O Retrato 536

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Edição 536 - Ano XI | de 24 a 30 de novembro de 2017 | distribuição gratuita para pessoas modernas

Moda | pág. 03

Em Foco | pág. 04

Humor e dança no Centro Cultural Tatuapé

Imóveis | pág. 06

Negócio direto com construtoras demanda cuidados específicos

Claudia Martini

Teatro | pág. 03

Papo com o Diabo

Circuito Gourmet | pág. 07

Neste final de semana acontece o Festival de Bolos & Doces

Rafael Guirro

Fashion & Sky acontece no Jardim Anália Franco

Tatuapé, Mooca e região

Estoque de imóvel novo cai 21,5% em São Paulo AE

O respiro do mercado imobiliário nos últimos meses, com o aumento das vendas impulsionado pela queda dos juros, fez com que o estoque de imóveis novos na cidade de São Paulo caísse 21,5% em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2016. O dado é do Secovi-SP (entidade do setor) e mostra que no mês 19,2 mil unidades lançadas há até três anos ainda não tinham sido vendidas. O estoque é alto, mas em setembro de 2016 eram 24,4 mil. Desde maio, as incorporadoras têm conseguido reduzir o estoque de imóveis. Esse movimento alivia um dos principais desafios do setor desde o ano passado: vender as unidades que haviam sido lançadas na Cidade antes da crise e que ainda pesavam nas contas das incor-

poradoras. O presidente do SecoviSP, Flavio Amary, diz que as empresas têm se esforçado para não errar na mão no volume de lançamentos. "Pontualmente, em alguma região da Cidade, ainda pode existir um descasamento de oferta maior que a demanda. Na média, a gente percebe pelos números que o mercado tem sentido que já há mais espaço para voltar a lançar empreendimentos." Ainda há muita cautela nos lançamentos. O consumidor parece mais confiante para comprar um imóvel e as empresas se programam para atender a essa demanda, mas não querem correr o risco de ficar com mais imóveis encalhados, em um cenário de incertezas na política e de alto desemprego. Segundo dados da Embraesp, a capital paulista teve um total de 2.252 unidades

residenciais lançadas em setembro, 4% mais que um ano antes. "O que aconteceu foi que o aumento no número de lançamentos foi postergado por conta da crise e ocorreu principalmente a partir do segundo semestre. Como os Estados têm se recuperado em velocidades diferentes, a volta dos lançamentos e a queima dos estoques de imóveis também ocorrem em níveis distintos em cada lugar. São Paulo deve liderar esse movimento, enquanto no Rio de Janeiro a recuperação é mais lenta", diz a economista Priscila Trigo, do Bradesco. O presidente do Secovi-SP avalia que a demanda reprimida por imóveis deve fazer com que os preços voltem a subir. "Os preços estão estáveis há muito tempo. Ainda é cedo para afirmar quando vai começar o novo ciclo de valorização imobiliária, mas ele virá."


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