Informação e cultura
toda semana! Edição 577 - Ano XI | de 5 a 11 de outubro de 2018 | distribuição gratuita para pessoas modernas
12 anos
O povo cansou! Como já sabemos, eleição só se define na contagem dos votos. Mas considerando as pautas nas mídias sociais ou as tendências apresentadas pelas pesquisas de intenção de votos, podemos afirmar que há uma polarização entre aqueles eleitores que são ideológicos a esquerda, e não mudam o seu voto de jeito nenhum, independente do que o seu candidato fizer e a outra parcela da população, que parece não acreditar mais em partidos ou nos políticos conhecidos e esperam mudanças reais. Representando o primeiro grupo temos Fernando Haddad, que tem como bandeira ser o representante de “Lula fora da cadeia”, no outro gru-
Eleições 2018
po, temos o fenômeno Jair Bolsonaro, que promete resgatar a ordem e a segurança. Se para alguns, Bolsonaro é uma surpresa, para mim parece uma escolha óbvia, considerando que o povo está cansado das mesmas promessas e ele é o único que enfatiza seu compromisso em resgatar valores como: honestidade, valorização da família, patriotismo; é contra a ideologia de gênero, o aborto e enfatiza sua luta para trazer de volta a sensação de segurança. Fica claro que, apesar dos marqueteiros, nenhum outro candidato conseguiu transmitir claramente essa intenção de mudança. Nos últimos dias a polarização aumentou em função do
medo da volta do PT ao poder. Muitos eleitores prometem praticar o voto útil já no primeiro turno, não querendo correr riscos de um segundo turno, principalmente pela desconfiança da possibilidade de fraude nas urnas eletrônicas. O resultado das urnas não sabemos, mas já ficou claro que as pessoas não suportam mais a crise econômica, o desemprego e a desordem generalizada. Nomes como Geraldo Alkmin e Ciro Gomes, nunca podem ser subestimados, mas são pouco prováveis. Resta esperar o resultado das urnas e torcer para que o eleito consiga atender a esses anseios. Boa votação a todos e que Deus nos ajude! Paulo Cesar Cardoso
SP é o segundo melhor destino do mundo para comer em food trucks, aponta pesquisa Um dos jeitos mais rápidos, simples e baratos de experimentar o sabor local durante uma viagem é se aventurando na comida de rua e nos food trucks. Segundo pesquisa da Booking.com, quase metade (46%) dos viajantes brasileiros está disposta a procurar mercados que ofereçam comida de rua e 45% querem ser mais aventureiros no tipo de comida que experimentam durante suas viagens em 2018. E não há como
negar: comida de rua e aventura andam lado a lado. Pensando nisso, a Booking.com mergulhou em suas milhões de avaliações de viajantes reais e selecionou os principais destinos para curtir essas experiências culinárias únicas. Quando o assunto é comida de rua no geral, o topo da lista fica com a cidade de Jeonju, na Coreia do Sul, seguido por outra cidade asiática, Hsinchu, em Taiwan. A medalha de bronze ficou
com Marrakesh, no Marrocos, com suas clássicas barraquinhas de comida na praça Jeema El Fna. Já quando o assunto é comida de rua limitada aos food trucks, um dos principais destinos listados pelas recomendações dos viajantes é São Paulo. A cidade paulistana fica atrás apenas da vanguardista Portland, nos Estados Unidos, e à frente de Seul, na Coreia do Sul. Para Helena Rizzo, chef do restau-
rante Maní, em São Paulo, a metrópole paulistana é uma referência na gastronomia, incluindo a feita nas ruas. A chef elege a feira de rua no bairro da Liberdade um dos lugares principais para comida de rua. "Aproveite para provar uns takoyakis, bolinhos de polvo feitos na hora e vendidos em barraquinhas", sugere. Além de comprar o alimento pronto, a chef incentiva também o passeio por feiras livres em ruas e pra-
ças para garantir ingredientes mais ricos e nutritivos. "Uma delas é a Feira de Orgânicos do Parque da Água Branca. É um exemplo vivo de comércio justo, que aproxima a população urbana do campo, e onde se pode escolher hortaliças bem cultivadas (sem uso de agrotóxicos), realmente sazonais (quando estão mais saborosas e saudáveis), sem edição (porque há variedades não encontradas no supermercado) e comprar da mão de quem os plantou", conclui.