EDITORIAL_CONSELHO
Os Associados decidiram, entre os dias 18 e 24 de maio, sobre a manutenção das eleições programadas em 2021, em 13 de junho próximo para renovação de 1/3 do Conselho Deliberativo(40 Conselheiros) e, em setembro, para escolha da nova Diretoria Executiva, que administrará o Clube no triênio 2022 a 2024.
1370 (um mil trezentos e setenta) associados, equivalentes a 28,48% do total apto a votar, se manifestou. 759 (setecentos e cinquenta e nove), representando 56,56% dos votos válidos foram contrários ao adiamento das eleições e 583 (quinhentos e oitenta e três), representando 43,44% votaram pelo adiamento. São números que ensinam às duas correntes de pensamentos que sempre existem dois lados a serem ponderados e respeitados. O Paineiras mais uma vez deu um exemplo de democracia e gestão participativa ao ouvir o Associado sobre um tema de suma importância, que se fazia necessário no atual momento de pandemia por que passamos, em especial com as últimas notícias de uma provável 3ª onda da doença, sendo do sócio o poder de decisão sobre assunto essencialmente de seu interesse e entendimento, conforme previsto no Estatuto Social. O Conselho Deliberativo cumpriu, assim, seu papel de agente político, motivador e propulsor de debates, deliberando sobre qualquer assunto de interesse social para o qual tenha sido convocado. Como Presidente do Conselho Deliberativo me tranquilizo e orgulho com a decisão tomada pelo Plenário do Conselho e pelos Associados, por entender que, não tivéssemos tomado tal medida, estaríamos, mais que nos silenciando, nos acovardando sobre uma discussão que é motivo de preocupação de todos, pelo seu caráter de ineditismo, aflições, incertezas e inseguranças.
Não me preocupa a ação tomada, mas sim a omissão que nada acrescenta. Não escapamos da responsabilidade do amanhã, esquivando-se dela hoje. “Muitas vezes erra não apenas quem faz, mas também quem deixa de fazer alguma coisa” (Marco Aurélio). Decisão tomada, cabe agora aos responsáveis pelo processo eleitoral (Diretoria Executiva e Comissão Eleitoral) adotar, como já o estão fazendo, todas as medidas necessárias à realização das eleições, garantindo a segurança dos Associados, Funcionários, Colaboradores e Dirigentes diretamente envolvidos com o processo, assim como, na medida do possível, assegurando a equidade e oportunidade para todos os Candidatos divulgarem suas propostas para o Clube, dentro das tantas limitações que se apresentam. Não tenho dúvidas que o melhor está sendo feito e que, a Assembleia Geral Extraordinária efetuada no sistema misto, presencial e não presencial, serviu também como excelente laboratório para as próximas eleições, mostrandonos o que funcionou bem e aquilo que deverá ser aprimorado, uma vez que, mesmo com o esperado e desejado final da pandemia,
