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Mistérios milenares Nenhuma civilização ainda causa tanto fascínio quanto a egípcia. Como um povo tão antigo conseguiu erguer pirâmides gigantescas e perfeitas? Qual era a função delas? Que segredos guarda a linguagem dos hieroglifos? A ME leva você de volta à época dos faraós para encontrar essas respostas – e outros enigmas que a ciência não solucionou Diogo Antonio Rodriguez Alexandre Jubran design Ale Kalko Edição Marcel Nadale Texto

ilustra

Pirâmide-satélite Localizada ao sul da pirâmide de Quéfren, foi feita para armazenar objetos de adoração. Não sobreviveu ao tempo e hoje só sobraram suas fundações

PARAÍSO ARQUEOLÓGICO Construído 3 mil anos antes de Cristo, na margem oeste do rio Nilo, o complexo de Gizé homenageia os antepassados da nobreza. Veja como ele era no seu auge

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Pirâmide de Miquerinos É a menor das três pirâmides do complexo, com apenas 65 m de altura. Ali está enterrado o faraó Miquerinos, filho de Quéops, que reinou entre 18 e 28 anos. Ficou pronta em 2490 a.C.

Pirâmides das rainhas (CONJUNTO 1)

Templo do Vale de Quéfren

Estão ao sul da pirâmide de Miquerinos. Especula-se que foram feitas para abrigar as esposas dos faraós. Apesar do nome, apenas a que está no lado leste é uma pirâmide legítima, com as faces lisas. As outras são feitas de degraus

Ligado à pirâmide por uma plataforma, recebeu o corpo desse faraó antes de ele ser enviado ao seu destino final. Tinha a forma de um pátio cercado por 24 pilares organizados no eixo oeste-leste – segundo alguns historiadores, eles representavam as horas do dia

julho 2014


Mistérios milenares Nenhuma civilização ainda causa tanto fascínio quanto a egípcia. Como um povo tão antigo conseguiu erguer pirâmides gigantescas e perfeitas? Qual era a função delas? Que segredos guarda a linguagem dos hieroglifos? A ME leva você de volta à época dos faraós para encontrar essas respostas – e outros enigmas que a ciência não solucionou Diogo Antonio Rodriguez Alexandre Jubran design Ale Kalko Edição Marcel Nadale Texto

ilustra

Pirâmide-satélite Localizada ao sul da pirâmide de Quéfren, foi feita para armazenar objetos de adoração. Não sobreviveu ao tempo e hoje só sobraram suas fundações

PARAÍSO ARQUEOLÓGICO Construído 3 mil anos antes de Cristo, na margem oeste do rio Nilo, o complexo de Gizé homenageia os antepassados da nobreza. Veja como ele era no seu auge

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Pirâmide de Miquerinos É a menor das três pirâmides do complexo, com apenas 65 m de altura. Ali está enterrado o faraó Miquerinos, filho de Quéops, que reinou entre 18 e 28 anos. Ficou pronta em 2490 a.C.

Pirâmides das rainhas (CONJUNTO 1)

Templo do Vale de Quéfren

Estão ao sul da pirâmide de Miquerinos. Especula-se que foram feitas para abrigar as esposas dos faraós. Apesar do nome, apenas a que está no lado leste é uma pirâmide legítima, com as faces lisas. As outras são feitas de degraus

Ligado à pirâmide por uma plataforma, recebeu o corpo desse faraó antes de ele ser enviado ao seu destino final. Tinha a forma de um pátio cercado por 24 pilares organizados no eixo oeste-leste – segundo alguns historiadores, eles representavam as horas do dia

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Pirâmide de Quéfren Construída por outro filho de Quéops, foi terminada em 2530 a.C. É a segunda maior de Gizé, com 143,5 m de altura, mas parece ser a mais alta porque foi construída numa área elevada. Quéfren foi o quarto faraó da quarta dinastia e dizem que a esfinge tem suas feições

Grande Pirâmide É a principal construção de Gizé e túmulo de Quéops, segundo faraó da quarta dinastia, que reinou de 2551 a 2528 a.C. Tem 147 m de altura e foi a única das sete maravilhas da Antiguidade a sobreviver até os dias de hoje. Levou 20 anos para ficar pronta

Mar Mediterrâneo

Delta do Nilo

Gizé

Cairo

Baixo Egito

Pirâmides das rainhas (CONJUNTO 2) Não se sabe ao certo quais rainhas estavam aqui. Talvez a mãe de Quéops, já que alguns de seus pertences foram achados perto da construção mais ao norte

Esfinge Saiba mais sobre essa figura na página 22. Além dela, há também um templo logo ao lado, construído da mesma maneira: esculpido em rochas de calcário

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1. Para aplainar o terreno, os egípcios usaram um truque bem inteligente. Eles alagaram tudo e cavaram valas com a mesma profundidade no solo de calcário. Depois, drenaram a área, de modo que a água permanecesse só nos canais que haviam feito. Aí, era só guiar-se pelo nível de água na hora de cortar o “excesso” de solo

MARAVILHA DA ENGENHARIA Para erguerem seu maior símbolo há quase 5 mil anos, egípcios utilizaram milhares de pessoas – e técnicas até hoje pouco claras para a ciência

2.

A maioria dos blocos foram extraídos de uma pedreira a 300 m de distância. Historiadores especulam que os operários usavam instrumentos de cobre para fazer cortes nas partes mais superficiais da rocha de calcário. Em seguida, enfiavam cunhas de madeira e as molhavam. Ela se expandia e separava um bloco do resto da pedra

3. Mistério: as ferramentas de cobre não conseguiriam cindir o granito, um tipo de pedra também presente em vários lugares da pirâmide. Nesse caso, seria necessário que os egípcios tivessem desenvolvido instrumentos mais resistentes. Mas eles não foram encontrados nas escavações nem são mencionados em textos antigos...

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4.

E como os gigantescos paralelepípedos eram levados até o canteiro de obras? Uma teoria da Universidade de Amsterdã sugere que eles eram colocados individualmente sobre um trenó de madeira puxado por cordas. Para facilitar o deslizamento, a areia do trajeto era molhada, tornando a superfície mais firme


As quatro faces estão perfeitamente alinhadas com os pontos cardeais: norte, sul, leste, oeste

Obra faraônica 2 milhões de blocos com 2,5 toneladas cada um 20 anos de contrução

Entre 20 e 25 mil

5b. Outra opção: a rampa realizava um zigue-zague em uma das faces. Uma vantagem era que a plataforma poderia ter a mesma inclinação, facilitando o transporte dos blocos. Além disso, ela não precisava ser refeita a toda hora e duraria até o fim da trabalheira

trabalhadores

envolvidos

5c.

Uma variante propõe uma gigantesca rampa perpendicular a uma das faces, feita de cascalho e pedra. Mas ela teria que ser encompridada (ou, em alguns casos, até reconstruída) conforme o pico fosse ganhando altura

5d.

5a. Estudiosos divergem sobre como os blocos foram levados a cada camada do prédio. É possível que houvesse uma rampa em espiral, ao longo do perímetro. Para o arquiteto francês Jean Pierre Houdin, ela era interna: imagens de microgravimetria revelaram uma espiral de maior densidade nas paredes maciças da pirâmide

E se os egípcios já tivessem elaborado uma versão rudimentar do guindaste? Certamente evitaria passar 20 anos arrastando pedras! Ele seria parecido com um sistema de gangorras e alavancas. O contrapeso poderia ser feito com sacos de areia ou até com trabalhadores pendurados

5e. A teoria mais estranha é a do engenheiro inglês Chris Massey. Os egípcios teriam construído dutos desde o rio Nilo até cada nível da obra. Aí, amarraram os blocos a bexigas de animais cheias de ar e os flutuaram por esses canais. Isso facilitaria até o encaixe de cada peça no devido lugar julho 2014

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Perdeu o chapéu

O CAFOFO FINAL DO FARAÓ A Grande Pirâmide foi o túmulo final de Quéops. Mas você não precisa morrer para conhecê-la por dentro

Escrito nas estrelas A altura atual é 138,8 m

Em duas faces opostas (sul e norte) da pirâmide estão dois canais de ventilação. Mas múmias não precisam respirar, certo? Bom, a alma delas precisa. Esses dois túneis serviam para orientar o espírito de Quéops quando chegasse a hora de ascender às estrelas. Um estava alinhado com as estrelas polares e o outro com a constelação de Órion

A Grande Pirâmide contém mais corredores e poços que as outras. Alguns são tão estreitos que foram estudados só com câmeras robóticas

Especula-se que, no topo, havia uma “minipirâmide”, provavelmente de ouro ou algum outro material nobre. Chamada “pyramidion”, ela era decorada com desenhos religiosos, como forma de adoração aos deuses que cuidavam da vida e da morte

Quarto do líder Localizada quase no centro da edificação, a Câmara Real continha a múmia e os tesouros de Quéops – todos roubados ao longo do século 20. Só o sarcófago permaneceu, porque é maior do que a entrada da câmara (veja-a ampliada à direita, no alto)

Garagem de navios Há cinco fossos para barcos. Isso mesmo: barcos! Um deles estava quase totalmente conservado quando foi encontrado em 1954 pelo arqueólogo egípcio Kamal el Mallakh. Ele tinha 43,3 m de comprimento e serviu para trazer o corpo de Quéops até ali. Foi desmontado cuidadosamente e remontado no museu que fica ao pé da Grande Pirâmide

Câmara Real

Cadê a patroa? canal de ventilação

canal de ventilação

Grande Galeria Câmara da Rainha

poço câmara subterrânea

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Antes da Câmara Real existe outro “quarto”. No início das explorações arqueológicas, supôs-se que ele era reservado à esposa do faraó. Por isso, foi batizado de Câmara da Rainha. Mas não há indícios de que alguma soberana tenha sido sepultada ali. O mais provável é que abrigasse uma estátua de Quéops


Pichação das antigas O teto da Câmara Real é uma grande sacada da engenharia. Blocos de granito de quase 40 toneladas compõem cinco “câmaras de alívio”. Elas dispersam o peso colossal acima delas, evitando o desabamento da estrutura. Nesses blocos foram encontradas inscrições com nomes do faraó e dos trabalhadores que ajudaram a erguer a obra

Caminho bloqueado O principal corredor interno, com 46,7 m de comprimento, é chamado de Grande Galeria. Ela é até espaçosa: tem 2,1 m de largura. Aqui, foram encontradas três lajes de granito que impediam o avanço de invasores ou ladrões

Os barcos foram guardados porque os faraós eram enterrados com seus bens para usá-los no pós-vida

templo mortuário

corredor da procissão real do enterro

Antessala da morte

Elevador de serviço

Até “porão” a pirâmide tem. A câmara subterrânea estava ligada por um poço à Grande Galeria, mas nunca foi usada ou sequer terminada. Por isso, os arqueólogos não têm certeza sobre seu propósito. A melhor especulação é que seria o ambiente para o enterro do faraó

Esse poço era uma rota alternativa para os trabalhadores e sacerdotes escaparem da tumba. Eles seguiam até a câmara subterrânea e depois subiam à superfície por outra saída. Após os trabalhos, essa saída foi selada com lajes de granito

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DECIFRA-ME OU TE DEVORO Ainda não se sabe quem foi retratado na Esfinge Tesouro enterrado A hipótese mais aceita é que ela represente o deus Ruti, guardião do mundo inferior. Mas a inspiração para o rosto teria sido Quéfren, que ordenou sua construção. Até pouco tempo atrás, não se conhecia o corpo da criatura – ele só foi desenterrado em 1930, pelo arqueólogo egípcio Selim Hassan (1887-1961)

passado

presente

Que carnaval! Uma escavação arqueológica perto da estátua no início do século 19 encontrou uma barba e um adereço em forma de naja, que provavelmente adornavam sua cabeça. Traços de pigmento vermelho na face e amarelo e azul no corpo indicam que ela era bem colorida quando ficou pronta

CIRURGIA PLÁSTICA Duas teorias tentam explicar a destruição do nariz

Um só deus

O historiador Al-Maqrizi relata que o monumento teria sido detonado em 1378 por um fanático muçulmano. O ato seria uma represália aos camponeses locais, que faziam oferendas à Esfinge, desafiando os preceitos monoteístas do islamismo

Puro recalque

Outra teoria diz que, em 1798, Napoleão Bonaparte teria ordenado um tiro de canhão contra a obra, por não aceitar a representação de um negro como imperador. Mas desenhos de 1757 do explorador Frederic Louis Norden já mostravam a Esfinge sem a napa

Escultura gigante Diferentemente das pirâmides, formadas por blocos, a Esfinge foi esculpida em uma rocha calcária. Munidos de martelos de cobre e pedra, estima-se que os trabalhadores levaram três anos para concluir a obra. Do mesmo local foram retiradas as pedras usadas no Templo da Esfinge, perto dali 22

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imagem Jeancaffou/Wikimedia


Quer que eu desenhe? Grafar os hieroglifos era uma forma de arte. Conheça alguns deles No Egito clássico (entre 2575 a.C. e 1630 a.C.), havia cerca de 700 hieroglifos diferentes usados para a comunicação. Era uma língua complexa: cada um deles podia ser entendido como uma imagem, um som e um símbolo. Geralmente, apareciam em monumentos públicos e paredes de templos (indicando quem estava numa tumba, por exemplo), cumprindo também uma função decorativa. No dia a dia, os egípcios usavam tipos mais simples de escrita, como a hierática.

SOM “A” SÍMBOLO Um urubu egípcio, ligado a cemitérios e campos de batalha

SOM “I” SÍMBOLO Um junco, planta usada para confeccionar flechas e apetrechos usados na escrita

SOM “E” SÍMBOLO Um braço, imagem que remetia a poder na cultura egípcia

SOM “P” SÍMBOLO O quadrado indica lugar para se sentar, como um trono. Está associado à nobreza

SOM “U” SÍMBOLO Filhote de codorna. Indicava plural e também tempo cronológico

SOM “RR” SÍMBOLO Parece uma espiral, mas é uma casa. Um dos muitos hieroglifos com som de “RR”

SOM “N” SÍMBOLO Representa ondulações na água e está ligado ao conceito de transcendência

SOM “Q” SÍMBOLO Um morro, usado em palavras como “alto”, “pico”, “elevação” ou “exaltado”

SOM “G” SÍMBOLO Uma jarra de vinho, bebida muito apreciada pelos egípcios

SOM “F” SÍMBOLO Uma víbora de chifres, comum no deserto. Geralmente usado com verbos

SOM “DJ” SÍMBOLO Uma cobra, animal que provocava medo na população local, mas era respeitado

SOM “D” SÍMBOLO Representa uma mão humana e era usado com o significado de ação ou atividade

SOM “T” SÍMBOLO Representa um dos alimentos mais comuns na época: um pãozinho assado

SOM “SH” SÍMBOLO Isso é uma piscina. Num país basicamente desértico, era um sinal inegável de riqueza

SOM “B” SÍMBOLO Essa perna era um dos 63 símbolos que representavam o corpo humano

SOM “M” SÍMBOLO Coruja sem face, uma letra comum no “alfabeto” dos hieroglifos

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CONSPIRAÇÕES FARAÔNICAS Não faltam teorias malucas, estimuladas por relíquias e evidências inexplicáveis

ELES ERAM BROTHERS DOS ALIENS! Presente dos céus A “Teoria dos Aliens Antigos” (ou dos “Antigos Astronautas”) prega que ETs visitaram a Terra nos primórdios da humanidade. Adorados como deuses, eles teriam nos concedido tecnologias avançadas, como as que ergueram as pirâmides. O alinhamento dessas obras com certas estrelas comprovaria que tinham funções “extras”, como um mapa espacial

O mérito é todo nosso Ainda não há nenhuma evidência aceita pela comunidade científica que comprove a Teoria dos Aliens Antigos. Pelo contrário – há várias que a derrubam. Apesar de sua sofisticação, historiadores acreditam que as pirâmides de Gizé estavam dentro das possibilidades da engenharia, da astronomia e da força de trabalho à disposição dessa civilização

ELES DOMINAVAM A ELETRICIDADE!

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Chocante!

Roda mágica

Para o engenheiro inglês Christopher Dunn, a Grande Pirâmide de Gizé era, na verdade, uma enorme usina de eletricidade. O corte das pedras que compõem a edificação é tão preciso que só poderia ser feito com ferramentas elétricas. E realmente há gravuras no templo de Dendera que retratam egípcios segurando algo parecido com uma lâmpada gigante!

Em 1936, foi descoberto um disco de 61 cm de diâmetro, perfeitamente redondo, com três “gomos”, no delta do rio Nilo. O formato lembra o de uma turbina de usina de energia. Até hoje, ninguém conseguiu definir para que ele servia. E o mais estranho: ele teria sido feito em 3000 a.C., cerca de 1.500 anos antes da introdução da roda no Egito!

imagens Reprodução e Wikimedia FONTES Livros History: The Definitive Visual Guide, vários autores, How It Works: Book of Incredible History, vários autores, As Grandes Maravilhas do Mundo, de Russell Ash e Richard Bonson; e sites PBS Nova, Smithsonian Magazine, BBC History, iO9.com, LiveScience, Discovery, NBC News, National Geographic, Harvard Gazette, archeology.org, Derby Telegraph, Brooklyn Museum, Britannica, Huffington Post, The Telegraph, ScienceDaily, Archeology Magazine e History Channel


ELES SABIAM VOAR! Rolezinho no deserto

É um pássaro? É um avião?

Um conjunto de hieroglifos em um templo em Abidos supostamente representa um helicóptero, um avião e outras tecnologias modernas. Historiadores alegam que, na verdade, os entalhes foram reaproveitados, mudando com o tempo e ganhando outro visual. Além disso, pode ser um caso de pareidolia, fenômeno pelo qual “enxergamos” no símbolo aquilo que o inconsciente quer ver

Em 1898, numa tumba em Saqqara, foi encontrada uma réplica de 15 cm, em madeira, de um avião. Desde então, versões em proporção maior têm sido testadas em túneis de vento A teoria mais para descobrir se os egípcios aceita é a de que conheciam os princípios do a relíquia apenas voo. Dois especialistas represente um falcão, garantem que sim: o físico ave comum na e arqueólogo Khalil Messiha mitologia egípcia e o expert em aerodinâmica Simon Sanderson

ELES ERAM AMALDIÇOADOS! Não perturbe os mortos

No Museu de Manchester, na Inglaterra, a estátua Neb-Senu foi filmada girando sozinha. Veja em bit.ly/estatuamaldita

Mais de 20 membros da equipe que descobriu a tumba do faraó Tutancâmon, em 1923, morreram de maneira trágica nos anos seguintes. Teve até suicídio, mas a maioria apresentava sintomas de uma estranha doença. A melhor explicação, até agora, é a de que a tumba havia preservado o microrganismo Bacillus anthracis ou o fungo letal Aspergillus niger Investigações concluíram que o movimento era causado pela vibração do tráfego na rua e dos visitantes e pela base abaulada da estátua

morte encomendada A maldição pode ter sido desencadeada pelas circunstâncias da morte de Tutancâmon. Alguns historiadores acreditam que ele foi vítima de uma conspiração. Radiografias da múmia apontaram um coágulo na nuca, que seria indício de uma pancada enquanto ele dormia. Outra teoria, porém, sugere que sua morte foi causada por uma infecção generalizada após uma fratura no fêmur esquerdo


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