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Política 0
07 de março de 2013 • 20h46
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Anarkia Boladona, uma grafiteira em defesa dos direitos da mulher
P
intada em uma parece, perto da Secretaria de Políticas para as Mulheres, no centro do Rio, a face colorida de uma mulher de lábios carnudos e lágrimas de sangue atrai o olhar: nos cabelos, aparece a palavra, "Denuncie!".
"Todos os dias, muitas mulheres morrem vítimas da violência doméstica no mundo", relata à AFP a grafiteira feminista Anarkia Boladona, autora da obra. Aos 31 anos, ela já perdeu a conta de quanto graffitis de cores fortes pintou pelo mundo, mas todos "buscam conscientizar as mulheres de que não são propriedade do homem", conta ela, que em 2010 criou a rede "Nami", de artistas feministas urbanos. "Usamos a arte como uma arma pacífica e um instrumento de transformação cultural na luta contra o machismo", diz a jovem, de olhos expressivos e cabelos longos. Nascida e criada no bairro da Penha, subúrbio carioca, Boladona, cujo nome de batismo é Panmela Castro,