Edição nº 1.327 - Ano 26 | 4 a 10 de julho de 2018 | www.panrotas.com.br
R$ 11,00
Eles sabem tudo de
aviação Conheça Franciely Santos, da consolidadora CNT, e Bruno Yasumura, da Avianca Brasil, eleitos os Melhores Promotores de Vendas de São Paulo em consolidação e aviação, segundo votação promovida pela PANROTAS com profissionais de nossa indústria
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PRESIDENTE
José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO)
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José Guilherme Condomí Alcorta
SEÇÕES
CHIEF EVENTS OFFICER (CEVO)
04 Editorial
CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO)
06 Check-In
(guilherme@panrotas.com.br)
Heloisa Prass
Ricardo Jun Iti Tsugawa REDAÇÃO
CHIEF COMMUNICATION OFFICER (CCO) E EDITOR-CHEFE: Artur Luiz Andrade
(artur@panrotas.com.br) Coordenadores: Eduarda Chagas, Henrique Santiago e Rodrigo Vieira Reportagens: Beatrice Teizen, Janize Colaço, Karina Cedeño, Marcel Buono e Raphael Silva Estagiários: Felipe Lima, Leonardo Ramos, Marcos Martins e Marina Marcondes (RJ) Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Analista: Erica Venturim Assistente: Renata Cruz (suportemkt@panrotas.com.br) PRODUÇÃO Aline Monteiro (aline@panrotas.com.br), Pedro Moreno (pedro@panrotas.com.br) e William Martins (willian@panrotas.com.br) COMERCIAL Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Ivie Furlan (ivie@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br)
Accor transformará o Largo do Boticário
14 Infográfico
Ser ou não ser Iata?
28 Portas Abertas
Quem é quem na Hoteldo
34 Diagnóstico
Austrália deixa o Brasil e divide opinião do trade
42 Memória
Relembre a entrada do Rolls Royce Trent 7000 na aviação
47 LGBTravel
Reino Unido vê oportunidade na diversidade
Big Data: Igor Vianna (igorvianna@panrotas.com.br) Jéssica Andrade (jessica@panrotas.com.br)
48 Ladevi - Notícias da Argentina
Assistentes: Ítalo Henrique (italo@panrotas.com.br) Rafaela Aragão (rafaela@panrotas.com.br)
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FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasília: Flavio Trombieri (flavio@panrotas.com.br) Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (simone@panrotas.com.br) Tel: (21) 2529-2415/98873-2415 MARKETING DE DESTINOS Pires e Associados (jeanine@pireseassociados.com.br) ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)
Media Partner
ÍNDICE
A Tap Portugal nas redes sociais
16 Os melhores da aviação e consolidação
Ranking dos promotores mais votados de São Paulo
38 Tap Air Portugal faz últimos testes do A330-900neo 44 Lições da conferência da GBTA Brasil Associações
Parceria Estratégica
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Editorial
U
POR UM MUNDO MELHOR
m mundo melhor significa mais destinos recebendo turistas, mais fronteiras abertas, mais desejo de troca de experiências, mais hospitalidade, mais cordialidade, mais negócios para a indústria de Viagens e Turismo. E mais investimentos, mais empregos, mais desenvolvimento...como vimos na última edição da revista PANROTAS, dedicada às estatísticas do Turismo. Mas um mundo melhor também significa a liberdade e o respeito às diferenças. Com os casos de assédio e desrespeito a mulheres e profissionais de mídia na Copa da Rússia (pelo menos uma jornalista russa e outra brasileira), volta a discussão sobre o “politicamente correto e chato”, sobre o que era permitido (ou imposto aos mais fracos) antigamente e agora não é mais, sobre questões de idade e nível de endeusamento (Silvio Santos pode tudo?) e sobre “brincadeiras” que foram mal interpretadas. Na verdade, discussões sobre o que é certo nesse “novo” mundo. O mundo a caminho do respeito, da tolerância, do “não pode mais”. Das fronteiras realmente abertas. Da hospitalidade real. O caso das mulheres na Rússia é muito simples: só se colocar no lugar daquelas mulheres. Se o grupo da “b.. rosa” (o ideal seria explicitar o que foi dito para que todos se coloquem no lugar) estivesse em volta da mãe ou da filha de cada um deles, o grito seria uma brincadeira inocente? Se sua mãe, mulher ou filha estivesse em seu trabalho e um homem de repente tentasse beijá-la, sem consentimento... seria uma brincadeira? Ele não iria agredi-la fisicamente, matá-la, estuprá-la... ”apenas” um beijinho inocente. Tudo bem? Podemos entender que os mais velhos
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possam morrer preconceituosos e odiando gordos, negros e gays, para ficarmos em alguns exemplos. Foram criados assim, já estão olhando mais para o passado do que para o futuro... Mas precisam saber que, mesmo não concordando, não podem agir da mesma forma que antes, discriminar, agredir com palavras e piadas, com assédio em “tom de brincadeira”. Os próprios Silvios Santos também lutam para continuarem ativos, respeitados e úteis. Por que ele, do alto de seus quase 90 anos, continua dando expediente e apresentando programas de TV? Por que não vai curtir a vida como fazem todos os...velhinhos? Porque o mundo mudou e quem decide quando parar é o “novo” idoso. E nós respeitamos. Acolhemos. E só beijamos a face se eles deixarem, permitirem, pedirem. Já os jovens que pensam o mesmo precisam seguir as novas regras e leis, e se colocar no lugar do personagem das piadas ou das vítimas de pensamentos imperfeitos. E estarem prontos para arcar com as consequências. A “comediante” Roseanne Barr pôde fazer sua piada racista. Não foi presa. Não foi processada. Não foi assassinada. Mas perdeu emprego, prestígio, fama, amigos. A vergonha é livre, a penalidade não. Ela virá. Seja via lei, seja via sociedade. Se existem o dia da mulher, da consciência negra ou do orgulho gay, é menos para fazer festa e muito mais para protestar contra o preconceito e a exclusão, contra injustiças e assassinatos, contra a desigualdade existente entre brancos e negros, entre homens e mulheres, entre héteros e gays. É porque mulheres, gays e negros são assassinados em maior proporção que
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homens, héteros e brancos que precisa haver um dia para chamar atenção para essas ditas minorias, que não são minorias, e sim uma parcela subjugada da população, com benefícios a menos e perseguições a mais, entre tantas outras vítimas de preconceito ou da visão deturpada dos dominantes. Homens brancos e héteros também podem sofrer preconceito. Basta estarem em um lado “errado” da política, da sociedade (pobres? subempregados?), da torcida... Mas a história determinou que mulheres, negros e gays estão em maioria no time dos que foram deixados de lado e à margem, sem acesso a oportunidades e sendo vítimas de violência e discriminação. A história é implacável. Não se apagam séculos de escravidão, de opressão feminina ou de preconceito contra gays com apenas alguns anos de tentativas de liberdade. Por isso, sim, o mundo pode ficar mais
chato por um tempo. Pois haverá exageros, haverá compensações para acabar com a desigualdade, haverá debates extremados, mas o ponto de equilíbrio chegará e poderemos rir juntos e não um do outro. Novamente, a empatia pode resolver: e se fosse sua mãe, filha, irmã, mulher, marido, pai, filho? E se o jogo virasse e você fosse a nova vítima? E se você ajudar a transformar o planeta em um local para iguais, mesmo com tantas diferenças entre cada um de nós? Um local para diferentes, que no fundo são todos iguais. Quer brincar? Brinca em casa. E veja o que acontece. Com os outros, não é brincadeira não. E nem mimimi. E enquanto a situação (de desigualdade) não for superada, é preciso bater na tecla, e repetir, repetir, repetir... Até que, décadas à frente, tenhamos, e é preciso ter, esperança e perseverança, um mundo realmente melhor. Não estaremos aqui para ver. Mas quem estiver agradecerá.n
Artur Luiz Andrade Editor-chefe e Chief Communication Officer da PANROTAS artur@panrotas.com.br
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Check-in Hotelaria
Patrick Mendes, Ernani Freire e François Leclerc comandarão o projeto inédito da Accor no Rio de Janeiro
Escritório de arquitetura Ernani Freire & Associados vai transformar o Largo do Boticário em hotel da Accor, com a promessa de manter o estilo clássico dos casarões
OUSADIA NO RIO
A Accor Hotels tem a estratégia de adquirir marcas hoteleiras já posicionadas no mercado. Há dois anos, porém, a gigante francesa, líder entre as concorrentes de rede no Brasil, decidiu investir na criação de uma bandeira própria que atendesse à expectativa de um público jovem com uma proposta disruptiva. Assim nasceu a Jo & Joe, que desembarcará no Rio de Janeiro até setembro de 2020. O CEO da Accor para América do Sul, Patrick Mendes, anunciou a compra dos seis casarões que integram o Largo do Boticário, no bairro de Cosme Velho, onde será aberto o novo empreendimento da marca, o primeiro fora da Europa. “É um presente para o Rio e para o Brasil. Decidimos reabilitar um local histórico para criar um novo ponto turístico no Rio de Janeiro”, afirmou o CEO da Accor na região. A companhia pagou R$ 20 milhões pela compra das propriedades, e agora se prepara para investir mais 6
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Raphael Silva
R$ 30 milhões na revitalização dos casarões e construção do novo empreendimento. Tudo isso, porém, remontará a um projeto ousado a ganhar forma nos próximos meses. O CONCEITO O projeto, nomeado de Jo & Joe Open House, é visto pela Accor como um ponto de encontro para jovens cariocas e turistas. Ao longo dos seis mil metros quadrados de área do terreno, estarão presentes um grande bar, com capacidade para comportar cerca de 300 pessoas, além de três restaurantes e um bar de vida saudável, voltado ao público adepto desse estilo. Também contará com um espaço cultural e artístico, transporte à praia e a pontos de surfe, como Grumari e Prainha, sem contar a área para churrasco e até um barbeiro. Patrick Mendes destaca que o Open House será um ‘espaço de vida’, no qual o público se acostumará a visitar.
Aos viajantes, a hospedagem do Jo & Joe conta com um estilo que mescla as operações de um hostel com a hotelaria tradicional. Serão 350 camas e 70 quartos espelhados pelo local, sendo que o hóspede pode querer apenas um leito com baixíssimo custo em quartos compartilhados, ou uma acomodação individual. A proposta do novo empreendimento é definida pelo CEO da Accor na América do Sul como o “puro lifestyle”. Unindo isso a preços baixos, o Jo & Joe Open House do Rio de Janeiro acredita que atrairá tanto os jovens turistas quanto o próprio jovem carioca. A APOSTA Mesmo diante do complicado momento vivido pela hotelaria do Rio de Janeiro, a Accor investe milhões de reais no mercado carioca. Há pouco mais de um ano, a rede já havia confirmado uma reforma para transformar o antigo Sofitel Copacabana em um luxuoso e inédito Fairmont. Agora, foi a vez de revelar a vinda da Jo & Joe para estrear fora da Europa na cidade. “Depois de um período de crise, vimos São Paulo se reerguer e acreditamos que o próximo ano (2019) será a grande volta por cima do Rio de Janeiro”, concluiu Patrick Mendes.n
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Gente
NOVA EMPREITADA
Diana Prudencio (foto) abriu sua própria empresa no Rio de Janeiro, a Axis Travel & Business, cujo foco é o desenvolvimento e a promoção de operadoras externas no mercado fluminense e vizinhos. A companhia já abre com a representação da Signature Travel e da CT Operadora, ambas de São Paulo. Diana conta com a expertise de 30 anos de mercado. Sua última passagem foi pela Portfolio Travel, onde ficou nove anos. “Buscarei no mercado empresas que tenham um foco em excelência e qualidade, que sempre primei durante minha carreira profissional, a fim de trazer ao mercado do Rio de Janeiro, opções com excelente valor agregado”, afirma a empresária. Contatos: diana@axisbrands.com.br ou (21) 99996-7915.n
TOUR DE RESPEITO
Frank Belzer, Xiomara Wiley e Marcos Paes de Barros, da Universal, durante a visita da nova VP ao Brasil
A nova vice-presidente executiva de Vendas e Marketing da Universal Orlando, Xiomara Wiley, veio ao Brasil pela primeira vez desde que assumiu a posição. A executiva, que passou os últimos nove anos na Universal Hollywood, foi acompanhada do vice-presidente de Vendas, Frank Belzer, do vice-presidente de Vendas Internacionais, Marcos Paes de Barros, da diretora da Universal Orlando para a América Latina, Gabriella Cavalheiro, além do time de Vendas e Marketing da empresa no Brasil. A agenda teve reuniões individuais com alguns dos mais de 20 operadores com contrato com a Universal no mercado brasileiro. Segundo Xiomara, o brasileiro já adotou o mais novo parque, o Volcano Bay, por isso consome bastante o tíquete de três parques, válido por 14 dias e com preço de dois até dezembro, e também já é Top 3 na hotelaria do complexo, que conta com seis resorts.n
SEGUINDO A LINHA DE CASA NOVA
Após 12 anos na MMTGapnet, Mariana Azevedo (foto) é a nova gerente de Produtos Europa na CVC Corp. Ela volta a trabalhar com Sylvio Ferraz, com quem passou pouco mais de dois anos na exempresa, mas seu reporte direto é ao gerente sênior de Produtos Europa e Exóticos, Marcello Patelli. Quando MMTGapnet e Flytour Viagens se tornaram uma só empresa, ela tinha assumido como diretora de Operações Internacionais e de Grupos, mas, como o anúncio foi feito em fevereiro, ela ficou pouco mais de um mês na posição. Seu contato: marianaazevedo@cvc.com.brn 8
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Depois de sete anos na Atout France, onde atuou como adjunto de Promoção Comercial, André Raynaud deixa o órgão de promoção para abrir a Turismo Francês, agência de promoção especializada no país europeu para o trade latino-americano. Veja mais detalhes no http:// turismofrances.com/pt/. n
André Raynaud deixa o Atout France e abre empresa própria
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Consolidadoras Rafael Kother, diretor da Prime Consolidadora
UM ANO DEPOIS...
A Airtkt, única associação de consolidadores no Brasil, voltou a se queixar do que chama de “subconsolidadores”. O diretor executivo da entidade que representa dez empresas, Ralf Aasmann (abaixo), explica que são empresas de consolidação que, por não terem seu Iata ou não terem condições diretamente com as empresas aéreas, acabam comprando de outras consolidadoras para atender a seus clientes agentes de viagens. Aasmann não cita nome em sua carta enviada ao mercado, mas reforça que há um ano já alertava para a entrada de empresas que repassam bilhetes de terceiros. “Essa modalidade, aparentemente benéfica ao mercado, poderia criar diversos problemas ao agente de viagens em tarefas comuns, como remissão, reembolsos etc.” “Não existe fórmula mágica para o crescimento. Os grandes consolidadores cada vez mais buscam redução de custos com estruturas operacionais eficientes, e na contramão surgem os subconsolidadores querendo mostrar que são muito mais agressivos, contratando equipes por valores fora de mercado, acreditando que com isto o mercado reverteria seu fluxo.” n
Ralf Aasmann, diretor executivo da Air Tkt
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MUDANÇA DE PLANOS
O modelo de atuação da Prime Consolidadora em São Paulo mudou. Pouco mais de um ano após abrir uma base na capital paulista, a empresa do Rio Grande do Sul fecha o escritório para atuar em home office. Segundo o diretor Rafael Kother (à esquerda), o modelo de negócio da consolidadora passa por uma revisão, com foco nos mercados do Sul e do Rio de Janeiro. O mesmo acontece com as bases onde a Prime trabalhava no modelo de franquia, segundo Kother. Escritórios mesmo só permanecerão no Sul e no Rio de Janeiro. Em novembro do ano passado, a Prime anunciava expansão para 12 praças. “Nessas passaremos a adotar o mesmo modelo de São Paulo, com atendimento centralizado em Porto Alegre.” n Vitor Fleming, Luiz Ferreira, Ederley Santos, Emerson Camilo (Flytour Gapnet), Christiane Momose (British) e Larissa Kitahara
TORCIDA DE VENCEDORES
Os quatro agentes de viagens que mais venderam bilhetes das aéreas Iberia e British Airways com a Flytour Gapnet acompanharam a vitória do Brasil sobre a Sérvia na Copa do Mundo, na Rússia. Vitor Fleming, Luiz Ferreira, Ederley Santos e Larissa Kitahara viajaram a Moscou a convite da consolidadora após vencerem a promoção. A premiação foi entregue aos agentes que mais venderam por meio do Maisfly, e as vendas foram computadas do dia 25 de maio até o último dia 18 de junho. O CEO da Flytour Gapnet, Emerson Camilo, e Christiane Momose, da British, acompanharam os quatro agentes pessoalmente para uma experiência única em território russo.n
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Aviação
RUMO AO NORTE
A Avianca Brasil continua com o projeto de expansão de sua malha aérea no Brasil. Chegou a vez de Belém, seu primeiro destino no Norte do Brasil, que agora é conectado diretamente com São Paulo (GRU) e Brasília. Os voos inaugurais ocorreram nos dias 20 e 21 de junho. A companhia agora liga os passageiros de Belém a mais de 270 voos diários, sem contar os 1,3 mil destinos internacionais com a aliança Star Alliance. A companhia do vice-presidente Tarcísio Gargioni prevê cerca de dez mil passageiros por mês na soma das duas rotas, com equilíbrio para lazer e corporativo. “Belém é a capital do Norte brasileiro, com o maior mercado e onde se concentram importantes hubs. É um destino bem importante e de que não fazíamos parte”, destaca Gargioni. Serão dois voos diários sem escala para cada destino com um A320, com capacidade para até 162 passageiros. Ainda segundo Gargioni, a estratégia de expansão no doméstico elevou o status da Avianca Brasil. “Enquanto o País encarava intensos problemas econômicos, quando foram perdidos cerca de oito milhões de viagens, nós crescemos 60%”.n
Também de olho no internacional, mercado em que entrou há pouco tempo com um voo para Santiago, a Avianca Brasil inaugurou, em junho, um reforço de frequências justamente para a capital do Chile. Desde o dia 22, a companhia voa três vezes por semana ao destino, em conexão que inclui um horário ainda mais cedo em relação aos lançados anteriormente, dando a possibilidade de o passageiro embarcar ainda no início da manhã. A nova frequência tem saída marcada para as 6h15 de GRU e, no retorno, às 10h40 de Santiago. Outros destinos internacionais da Avianca Brasil são Nova York, Miami e Bogotá.n
O vice-presidente da Avianca Brasil, Tarcísio Gargioni, com o diretor de Serviço ao Cliente, Marcius Moreno, no voo de estreia GRU-BEL
MAIS SANTIAGO
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Aviação
CÉUS FINALMENTE ABERTOS
Finalmente saiu. O presidente Michel Temer assinou um decreto no qual promulgou o acordo de céus abertos entre Brasil e Estados Unidos. O embate entre o acordo, que torna ilimitado o número de voos entre ambos os destinos, era discutido há cerca de duas décadas. O compromisso, no entanto, foi firmado em 2011, durante as gestões de Dilma Rousseff e Barack Obama. Após anos na gaveta, a parceria internacional foi aprovada em março pelo Senado. A assinatura de ambos os presidentes (do Brasil e EUA) faz com que as alianças e negócios entre companhias aéreas brasileiras e estadunidenses se estreitem. n
DESPACHO SALGADO
Aéreas nacionais aumentaram a taxa de bagagem nas últimas semanas. O movimento começou com a Avianca Brasil, mas logo foi seguido por Azul e Gol. Avianca Brasil: aérea subiu em 30% a taxa de despacho. A partir de agora, nas rotas nacionais a adição de uma bagagem de até 23 quilos sairá pelo preço de R$ 40, R$ 10 a mais do que os R$ 30 cobrados anteriormente. A segunda sai por R$ 60, enquanto as demais custarão R$ 80 por peça. Já a taxa da inclusão de bagagens após o prazo de seis horas antes do horário do voo sobe de R$ 60 para R$ 80 na primeira peça. Na segunda, são cobrados R$ 120 e na terceira e nas demais, R$ 160. Azul: companhia aumenta as taxas para primeira bagagem na família tarifária Azul (a mais barata e que só inclui bagagem de mão), que será de R$ 60 no site da aérea e no call center em compra antecipada, e de R$ 80 no balcão. Anteriormente, os valores eram de R$ 40 e R$ 60, respectivamente. Na outra família tarifária, a Mais Azul, que inclui uma bagagem no valor, o segundo pertence sai pelos mesmos valores de R$ 60 no site da aérea, e R$ 80 no check-in. Gol: Na compra on-line antecipada para voos domésticos, a primeira bagagem sai pelo preço de R$ 50; a segunda custa R$ 70, e a partir da terceira são cobrados R$ 80 por peça. Antes, os valores eram R$ 30, R$ 50 e R$ 60, respectivamente. Quem for direto no balcão de check-in vai notar um aumento foi de R$ 40 em todas as bagagens. Para a primeira peça, os preços passam de R$ 60 para R$ 100; a segunda subiu de R$ 100 para R$ 140, e a terceira, que saia por R$ 120, custa agora R$ 160.n
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Pancorp
Os constantes investimentos em infraestrutura têm mostrado bons resultados à Lemontech, que viu seus negócios crescerem nos últimos meses. Neste período, a empresa registrou um aumento de 20% no número de agências licenciadas, sendo as mais recentes Vermare, Movere e a Make Travel. Os bons resultados se devem, entre outros fatores, ao posicionamento de mercado que a Lemontech vem adotando. “Além de nossas soluções tecnológicas, também oferecemos um braço de consultoria muito forte”, conta o vice-presidente da Lemontech, Rafael Arantes. “Os clientes são visitados por executivos de Contas, que mostram a eles indicadores de mercado e analisam se a política de viagens está dando resultados, ao mesmo tempo em que detectam os gargalos existentes”, comenta Arantes. A segurança da informação também é um dos temas relevantes para a empresa, que utiliza o Padrão de Segurança de Dados da Indústria de Cartões de Pagamentos (PCI DSS) para garantir a a privacidade e a confidencialidade de dados dos clientes. “Também temos integrações com soluções de virtual card number (VCN), que garantem uma operação segura e sustentável”, comenta o VP da Lemontech. Hoje a empresa soma 1,2 milhão de usuários de 1,22 mil empresas, atendidas por meio de 80 agências corporativas. FOCO EM NOVAS SOLUÇÕES Outra carta na manga da Lemontech são as novidades em suas soluções. Uma delas, a BI Lemontech, ganha versão 2.0 com o Lemon Insights. Isso significa a inclusão de novos recursos que visam facilitar ainda mais os processos de gestão de viagens, resultando em melhor usabilidade.
Foto: foto Marcia Kuahara
MOTIVOS PARA COMEMORAR
O vice-presidente Lemontech, Rafael Arantes
“Quando se fala de BI é inevitável pensar em ferramentas complexas e com muitas informações, por isso nossa proposta é oferecer uma plataforma amigável, que facilite o uso dos recursos e forneça indicadores de mercado”, comenta o executivo. Outra solução é o Lemon Mobi, que oferece ao viajante corporativo a possibilidade de realizar todo o processo de via-
gem por meio de um dispositivo móvel. O desenvolvimento da plataforma está focado em atender e garantir que todas as políticas implantadas pelo gestor sejam respeitadas. “No Lemon Mobi é possível fazer a solicitação de viagens, o processo de prestação de contas, o gerenciamento do processo de aprovação, entre outras funcionalidades”, comenta Arantes. n
Acompanhe essas e outras notícias no
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Infográfico
A Associação Internacional de Empresas Aéreas (Iata) tem um novo diretor no Brasil, Dany Oliveira, ex-Delta e Embraer, que defendeu os benefícios que uma agência de viagens pode ter ao ser uma associada. Entretanto, há controvérsias... Número de agências Iata no Brasil
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Códigos representados:
(já chegou a 1,5 mil)
4,7 mil
Aéreas representadas globalmente:
280
(83% do tráfego global)
US$ 400 bilhões em vendas
Benefícios * listados pela Iata Melhor relacionamento comercial entre agentes de viagens e empresas aéreas Acesso a procedimentos padronizados para garantir negociações justas e uniformes em todas as transações Autorização para vender passagens em nome das aéreas e uso do logotipo “Agente Acreditado pela Iata” Cartão de identificação Iata/Iatan, com descontos em estabelecimentos da indústria Identificação única em toda a indústria global de viagens com o “Código Numérico Iata” Acesso ao BSP e BSPlink para uma interface de faturamento e pagamento entre o agente, empresas aéreas e fornecedores de transporte *
Fonte: IATA
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Futuros produtos e processos: NewGen ISS — liquidação mais rápida e segura para as aéreas e um custo de distribuição mais baixo para os agentes TIP — Transparency in Payments — iniciativa da indústria focada em fornecer às empresas aéreas maior transparência e controle na arrecadação de suas vendas por meio do canal de agência de viagens. NDC — New Distribution Capability (Nova Capacidade de Distribuição) — visa transformar a maneira como os produtos aéreos são vendidos, abordando as atuais limitações de distribuição como diferenciação de produtos, tempo de comercialização, acesso completo aos produtos das empresas aéreas e finalmente a experiência de compra transparente e amigavel para o passageiro.
Principais queixas do mercado* Direct Connect das aéreas nacionais com agências, operadoras e consolidadoras A existência das poderosas consolidadoras e sua linha de crédito, que oferecem negociações, ferramentas e parcelamento aos agentes Falta de diálogo com o agente Poucos benefícios para o preço pago Custo anual e mensal Regras inflexíveis para não se associarem à Iata *
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OS MELHORES VENDEDORES DE
SÃO PAULO A tradicional eleição dos Melhores Promotores de Vendas do Turismo voltou. A PANROTAS perguntou aos agentes de viagens e outros distribuidores quem são as principais referências que dia a dia promovem os produtos da indústria. A Grande São Paulo é o mercado de início desta primeira etapa. Mais de 2,5 mil votos foram contabilizados, e nesta primeira divulgação o recorte é aviação e consolidação. Aguarde, nas próximas edições revelaremos mais sobre operadoras, cartões de assistência, cruzeiros, hotelaria e locadoras de veículos. Parabéns aos mais votados, em especial a Bruno Yasumura, da Avianca Brasil, que foi o primeiro colocado tanto em nacional quanto internacional, e a Franciely Vidulic, da CNT Consolidadora, que foi a líder da consolidação, seguida por colegas de empresa. POR EMPRESA A CNT também levou o primeiro lugar na soma de todos os votos, isto é, o montante das empresas de todos os executivos no ranking. Em segundo lugar nesse ranking figura a Rextur Advance, seguida da Flytour Gapnet. Na aviação nacional, Avianca Brasil também ficou com a maior soma de votos, seguida por Gol e Latam, respectivamente. Na aviação internacional, Avianca liderou e foi seguida por Latam e Tap.
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Franciely Santos Vidulic
EMPRESA: CNT IDADE: 25 anos CARGO: Executiva de Contas TEMPO DE TURISMO: 6 anos OUTRAS EMPRESAS: começou no Turismo pela CNT QUALIDADES: veste a camisa da empresa e do cliente, oferece soluções práticas e transparência no atendimento INSPIRAÇÃO: André Khouri, diretor da CNT DESAFIOS: oscilação do mercado, queda do número de viagens e inadimplência DICAS: investir nos estudos, ter determinação e pensar que nada é impossível de alcançar METAS: superar-se cada vez mais na área de vendas, prospectar o máximo de clientes e crescer dentro da empresa O QUE BUSCA NA PANROTAS: eventos e mercado em geral
ASCENÇÃO PROFISSIONAL A profissional tem como maior virtude se entregar de corpo e alma a tudo que se propõe e, no mercado, destaca-se pela proximidade com os clientes, disponibilidade para resolver os problemas e sinceridade na comunicação. O importante para Franciely não é falar apenas o que o cliente deseja ouvir, mas sim o que ele precisa saber, gerando uma sensação de acolhimento e confiança mútua que resulta em fidelidade. Após recomendação de uma amiga, ela entrou na CNT como recepcionista. Ascendeu para vendas on-line e, durante uma Abav Expo, ganhou destaque na comercialização de produtos para então ser promovida ao comercial. Para Franciely, o céu é o limite e a executiva é grata por conhecer pessoas novas e realizar sonhos, algo que trouxe maturidade tanto profissional quanto pessoal na hora de enfrentar situações difíceis.
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CONSOLIDADORA
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EMPRESA: CNT IDADE: 28 anos CARGO: Executiva de Contas TEMPO DE TURISMO: 1 ano OUTRAS EMPRESAS: Huawei Brasil QUALIDADES: atenciosa, prestativa e presente no dia a dia dos parceiros INSPIRAÇÃO: André Khouri, da CNT DESAFIOS: instabilidade econômica e corte de condições das companhias aéreas, algo que gera novas campanhas de incentivo para minimizar os impactos DICAS: manter a calma, pois o Turismo muda a cada dia e não há prazo exato para aprender tudo do mercado METAS: aumentar o desempenho de vendas e superar as metas, acompanhando cada processo O QUE BUSCA NA PANROTAS: canal de aviação, novidades, hotelaria, terrestre e leitura de impresso
Beatriz De Stefano Shida
EMPRESA: Flytour Gapnet IDADE: 33 ANOS CARGO: Executivo de Contas TEMPO DE TURISMO: 16 anos OUTRAS EMPRESAS: Rextur Advance QUALIDADES: disponibilidade, retorno rápido e capacidade de solucionar problemas INSPIRAÇÃO: Emerson Camilo, CEO da Flytour Gapnet DESAFIOS: buscar novos clientes no mercado, moldar a comunicação com clientes já fidelizados a outras empresas e encontrar novas oportunidades de mostrar o seu trabalho DICAS: sempre jogar aberto, ser sincero e se mostrar disponível para ajudar METAS: conseguir cargo mais alto, de coordenador ou gerência O QUE BUSCA NA PANROTAS: noticiário na íntegra e leitura de impresso
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Rodrigo Fábio da Silva Rocha
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EMPRESA: Sakuratur IDADE: 45 anos CARGO: Executivo de Contas TEMPO DE TURISMO: 20 anos OUTRAS EMPRESAS: Expedition Operadora e Calcos QUALIDADES: comprometimento e amor pelo ofício INSPIRAÇÃO: Mirta Granovsky, da Vivaterra Viagens DESAFIOS: sempre se manter atualizado, também na parte tecnológica, para estar à frente e manter o círculo de clientes DICAS: empenhar-se não apenas em atendimento, mas também na atualização para os meios digitais, realizar a manutenção comercial estando em contato com o cliente e evitando longos espaços de datas sem contato com os parceiros METAS: continuar surpreendendo os clientes, além de oferecer e apresentar algo a mais do que é solicitado O QUE BUSCA NA PANROTAS: canal de aviação, dados sobre concorrentes e seção de empregos
Jonathas Mendroni
Rogério Dassan Verdi
EMPRESA: Ancoradouro IDADE: 45 anos CARGO: Executivo de Contas TEMPO DE TURISMO: 19 anos OUTRAS EMPRESAS: Travel Ace, Assist Card e Gapnet QUALIDADES: relacionamento com os clientes, prestatividade e agilidade INSPIRAÇÃO: Cássio Salles Oliveira, da Ancoradouro DESAFIOS: concorrência desigual, falta de profissionalismo em determinados setores e novas alternativas para solucionar problemas DICAS: ter paciência, inteligência, manter-se atualizado em relação ao mercado e não deixar que as dificuldades se tornem uma barreira METAS: sempre ter o melhor relacionamento possível com todos os segmentos do trade e aprender cada dia mais para receber desafios maiores dentro da empresa O QUE MAIS BUSCA NA PANROTAS: notícias de consolidação e novidades do mercado
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CATEGORIA
CONSOLIDADORA
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Sallyta Lopes
Márcia Benetti
EMPRESA: CNT IDADE: 30 anos CARGO: Supervisora comercial TEMPO DE TURISMO: 4 anos e meio OUTRAS EMPRESAS: CNT é a primeira experiência em Turismo (antes era recepcionista de eventos) QUALIDADES: agilidade, prestatividade e boa comunicação INSPIRAÇÃO: André Khouri, da CNT DESAFIOS: mercado agressivo e forte concorrência, algo que exige mais transparência DICAS: sempre ficar atento, aprender coisas novas, resolver todas as dúvidas e ser persistente METAS: está realizada profissionalmente e deseja permanecer na função O QUE BUSCA NA PANROTAS: notícias em geral
EMPRESA: PVT IDADE: 41 CARGO: Executiva de Contas TEMPO: 15 anos OUTRAS EMPRESAS: Rextur Advance, South African Airways e Esferatur QUALIDADES: persistência, bom humor e confiabilidade INSPIRAÇÃO: Cássio Salles Oliveira, da Ancoradouro DESAFIOS: crise econômica e menores preços on-line em sites das companhias aéreas, se comparados ao preço oferecido às consolidadoras DICAS: ter persistência e conquistar os clientes não apenas mantendo um bom relacionamento, mas criando amizades PRINCIPAIS METAS: continuar trabalhando e se renovando, de olho em novas oportunidades O QUE BUSCA NA PANROTAS: notícias em geral, corporativo e eventos
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CATEGORIA AVIAÇÃO NACIONAL
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Bruno Aparecido Yasumura
EMPRESA: Avianca Brasil IDADE: 32 anos CARGO: Executivo de Contas TEMPO DE TURISMO: 8 anos OUTRAS EMPRESAS: Tam QUALIDADES: simpatia, boa comunicação e amor pelo ofício INSPIRAÇÃO: Leandro Cássio e Rodrigo Napoli, da Avianca DESAFIOS: concorrência acirrada e imediatismo nas relações do cotidiano DICAS: acreditar no trabalho e se entregar ao ofício META: passar por coordenação e, depois, gerência comercial O QUE BUSCA NA PANROTAS: canal de aviação e notícias de mercado
EM DOSE DUPLA Ser campeão de duas categorias não é para qualquer um. O profissional entrou na aviação atuando pelo call-center da antiga Tam, na área de atendimento, e teve a oportunidade de se engajar e aprender sobre o setor. Depois mudou para a Avianca, como supervisor de call-center, e passou a ter mais contato com executivos e agências. Para alçar novos voos, ele criou um plano de carreira e conseguiu migrar para o comercial, tornandose uma pessoa mais analítica e ganhando mais habilidade para trabalhar com números, mercados, necessidades e ideais da empresa em que veste a camisa. Na sua trajetória, ele destaca Andrea Dessaune (ex-gerente), que foi essencial para que ele se tornasse um bom profissional hoje, além do apoio da família e amigos. 4 a 10 de julho de 2018 — PANROTAS
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EMPRESA: Gol Linhas Aéreas Inteligentes IDADE: 54 anos CARGO: Executiva comercial TEMPO DE TURISMO: 36 anos OUTRAS EMPRESAS: Varig QUALIDADES: simplicidade, simpatia e estar sempre com o cliente INSPIRAÇÃO: Eduardo Bernardes, da Gol, e Pedro Sorrentino, ex-Varig DESAFIOS: a dinâmica do mercado que, ao mesmo tempo, torna-se uma oportunidade de pensar em novas estratégicas e ter ainda mais determinação DICAS: perseverança, dedicação e amar o que faz METAS: continuar trabalhando na Gol O QUE BUSCA NA PANROTAS: canal de aviação e notícias de mercado
Lana Paganini dos Santos
EMPRESA: Avianca Brasil IDADE: 59 anos CARGO: Executiva de Contas TEMPO DE TURISMO: 40 anos OUTRAS EMPRESAS: Varig e Alitalia QUALIDADES: gosto de ajudar, é o meu papel, saber ouvir todos, tentar ajudá-los INSPIRAÇÃO: Pedro Sorrentino, exAvianca DESAFIOS: concorrência forte, saber lidar com os dias bons e ruins DICAS: fazer o que gosta, amar o que faz, gostar de desafios, procuro estar mais próxima, ser franca METAS: crescer junto com a Avianca, gosta do que faz O QUE BUSCA NA PANROTAS: eventos, aviação e notícias em geral
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Mirian Priscila (Priscila Temple)
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EMPRESA: Latam Airlines Brasil IDADE: 33 anos CARGO: Executivo de Contas TEMPO DE TURISMO: 5 anos OUTRAS EMPRESAS: TNG, CSU, Unibanco e BASF QUALIDADES: atencioso e dedicado INSPIRAÇÃO: Jerome Cadier, da Latam DESAFIOS: ser a “cara” da empresa nas agências, além de conhecer os clientes para auxiliá-los de forma eficiente, assertiva e rápida DICAS: ser responsável, humilde e se interessar em auxiliar o agente METAS: continuar se desenvolvendo na Latam para que, no futuro, esteja preparado para um cargo de gestão O QUE BUSCA NA PANROTAS: tendências do Turismo
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Marcus Vinicius Cardoso Moura
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Letícia Paganini dos Santos
EMPRESA: Avianca Brasil IDADE: 29 anos CARGO: Executiva de Contas TEMPO DE TURISMO: 10 anos OUTRAS EMPRESAS: começou na Avianca QUALIDADES: retorno rápido ao cliente, simpatia e objetividade INSPIRAÇÃO: Pedro Sorrentino, ex-Avianca DESAFIOS: concorrência forte e necessidade de comunicação com o mercado, algo que influencia campanhas de vendas e eventos DICAS: persistência, objetividade e ter mais contato físico com o cliente METAS: crescer dentro da empresa e adquirir mais experiência O QUE BUSCA NA PANROTAS: impresso e canal de aviação
Adriano Prado
EMPRESA: Avianca Brasil IDADE: 40 anos CARGO: Executivo de Contas TEMPO DE TURISMO: 20 anos EMPRESAS: American Airlines e Grupo Fitta QUALIDADES: Comprometimento, suporte e disponibilidade INSPIRAÇÃO: Rodrigo Napoli, da Avianca DESAFIOS: Conseguir novos negócios no interior de São Paulo, onde não há operação. Reverter isso em ações de venda e premiações DICAS: ouvir mais e falar menos, e ter comprometimento, fazer tudo com tesão METAS: crescimento pessoal e profissional O QUE BUSCA NA PANROTAS: canal de aviação e notícias em geral
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CATEGORIA AVIAÇÃO INTERNACIONAL EMPRESA: Avianca IDADE: 32 anos CARGO: Executivo de Contas TEMPO DE TURISMO: 8 anos OUTRAS EMPRESAS: Tam QUALIDADES: simpatia, boa comunicação e amor pelo ofício INSPIRAÇÃO: Leandro Cássio e Rodrigo Napoli, da Avianca DESAFIOS: concorrência acirrada e imediatismo nas relações do cotidiano DICAS: acreditar no trabalho e se entregar ao ofício META: passar por coordenação e, depois, gerência comercial O QUE BUSCA NA PANROTAS: canal de aviação e notícias de mercado
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Bruno Aparecido Yasumura
IDADE: 33 anos EMPRESA: Latam Airlines Brasil CARGO: Executivo de Contas TEMPO DE TURISMO: 5 anos OUTRAS EMPRESAS: TNG, CSU, Unibanco e Basf QUALIDADES: atencioso e dedicado INSPIRAÇÃO: Jerome Cadier, da Latam DESAFIOS: ser a “cara” da empresa nas agências, além de conhecer os clientes para auxiliá-los de forma eficiente, assertiva e rápida DICAS: ser responsável, humilde e se interessar em auxiliar o agente METAS: continuar se desenvolvendo na Latam para que, no futuro, esteja preparado para um cargo de gestão O QUE BUSCA NA PANROTAS: tendências do Turismo
Marcus Vinicius Cardoso Moura
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EMPRESA: Tap IDADE: 36 anos CARGO: Executiva de Contas TEMPO DE TURISMO: 19 anos OUTRAS EMPRESAS: Continental e Copa Airlines QUALIDADES: Comprometimento e empatia INSPIRAÇÃO: Luis Quaggio, da Tap DESAFIOS: disponibilidade em meio aos compromissos e habilidade para lidar com a série de mudanças da aviação DICAS: amar o que faz, tratar bem as pessoas e estar preparado às mudanças METAS: evoluir na sua função O QUE BUSCA NA PANROTAS: notícias em geral
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Renata Di Bernardo
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IDADE: 31 anos EMPRESA: Air France-KLM CARGO: Executivo de Contas TEMPO DE TURISMO: 13 anos OUTRAS EMPRESAS: Varig, Gol e Copa Airlines QUALIDADES: bom relacionamento interpessoal, presença física e dedicação INSPIRAÇÃO: Cássio Takano, da Copa Airlines DESAFIOS: forte concorrência, disputa com bons profissionais e instabilidade econômica DICAS: sempre dar retorno aos clientes, estudar muito e não desistir dos objetivos METAS: crescer, aprender e melhorar como executivo e subir no mercado de aviação a cargos de gerência geral ou diretoria O QUE BUSCA NA PANROTAS: notícias em geral, eventos, canal de aviação e mercado
Adriana Araújo Tolentino EMPRESA: Tap IDADE: 43 anos CARGO: Executiva de Contas TEMPO DE TURISMO: 21 anos OUTRAS EMPRESAS: Tam QUALIDADES: pensar no cliente em primeiro lugar, se colocar no lugar do outro, assertividade, facilidade de contato INSPIRAÇÃO: Luis Quaggio, da Tap DESAFIOS: tendência de automatização, dificuldade em prestar um atendimento tão rápido quanto as pessoas precisam, se comparado aos meios móveis, agilidade DICAS: pensar no lugar do outro, ser presente, proativo e nunca ficar na zona de conforto METAS: continuar crescendo na área comercial O QUE BUSCA NA PANROTAS: canal de aviação, corporativo, tendências de mercado e agências de viagens 4 a 10 de julho de 2018 — PANROTAS
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EMPRESA: Air France-KLM IDADE: 36 anos CARGO: Executivo de Contas TEMPO DE TURISMO: 19 anos EMPRESAS: American Airlines QUALIDADES: experiência no setor operacional, compreensivo, atencioso e acessível INSPIRAÇÃO: Adriana Cavalcanti, ex-Air France-KLM (que fez a transição do operacional para vendas) DESAFIOS: administrar o tempo e as prioridades que temos na função (SP e interior); tento me planejar ao máximo para o impacto do dinamismo não afetar muito (isso é o mais bacana) DICAS: me considero um iniciante, aprendo bastante, nunca podemos pensar que sabemos de tudo e gosto de observar os concorrentes que são amigos, respeito e admirar as qualidades, entregue às novidades, estar disposto e focado no cliente METAS: crescer em cada vez mais mercados O QUE BUSCA NA PANROTAS: canal de aviação e blogs
Anderson Salvá
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EMPRESA: Air Canada IDADE: 41 anos CARGO: Representante comercial TEMPO DE TURISMO: 26 anos OUTRAS EMPRESAS: Gol, Varig, Marriott e BB Tur QUALIDADES: comprometimento, prestatividade e receptividade INSPIRAÇÃO: Gleyson Ranyeri, da Air Canada DESAFIOS: compreender o dinamismo do mercado e lidar com novas tecnologias DICAS: persistência, comprometimento e acreditar no que se faz METAS: crescer pessoal e profissionalmente, e poder contribuir de alguma forma para os clientes O QUE BUSCA NA PANROTAS: notícias em geral e revista impressa
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Lana Paganini dos Santos
EMPRESA: Gol Linhas Aéreas Inteligentes IDADE: 54 anos CARGO: Executiva comercial TEMPO DE TURISMO: 36 anos OUTRAS EMPRESAS: Varig QUALIDADES: simplicidade, simpatia e estar sempre com o cliente INSPIRAÇÃO: Eduardo Bernardes, da Gol, e Pedro Sorrentino, ex-Varig DESAFIOS: a dinâmica do mercado que, ao mesmo tempo, torna-se uma oportunidade de pensar em novas estratégicas e ter ainda mais determinação DICAS: perseverança, dedicação e amar o que faz METAS: continuar trabalhando na Gol O QUE BUSCA NA PANROTAS: canal de aviação e notícias de mercado
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EMPRESA: United Airlines IDADE: 49 anos CARGO: Gerente de Contas TEMPO DE TURISMO: 27 anos OUTRAS EMPRESAS: Aerolíneas Argentinas, Continental Airlines e Inter Representações (ex-GSA da Japan Airlines) QUALIDADES: empatia, capacidade de planejamento e disciplina INSPIRAÇÃO: Lucimar Reis, da United DESAFIOS: concorrência forte e sempre estar bem informado sobre as agências e parceiros METAS: crescer na empresa e evoluir no setor de aviação O QUE BUSCA NA PANROTAS: notícias em geral, aviação, agências e tendências
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Rosa Maria Mitiko Shida
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Portas Abertas
Leonardo Ramos
Márcio Nogueira, diretor nacional de Vendas da Hoteldo
QUEM É QUEM NA HOTELDO
De seu nascimento em uma conversa de bar na Argentina em 2000, início do boom da internet, a uma das maiores distribuidoras de Turismo para Brasil e América Latina: a Hoteldo fez um longo caminho para ser o que é hoje, uma das potências da distribuição hoteleira B2B, com presença em dez países - sete latinos (Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Colômbia, México e República Dominicana) e ainda Estados Unidos, Canadá e Espanha. A Hoteldo fez 18 anos de Brasil. Iniciou as atividades em 27 de junho de 2000, então com uma equipe de nove pessoas. Em 2011, ano da venda para o grupo Best Day, já contava com 160. “Então reduzimos a equipe”, explicou o hoje diretor nacional de Vendas da Hoteldo, Márcio Nogueira. “Call center, parte de sistemas, acompanhamento das viagens... Boa parte da empresa foi para Cancun, no México, onde fica a matriz da Best Day, enquanto em São Paulo ficaram os três departamentos que temos hoje: Administrativo/Financeiro, Vendas e Gerenciamento de Produtos Nacionais.” Desde então, o número de funcionários no Brasil gira em torno de 60 – hoje são 64, 46 internos e 18 respon28 28 a 30.indd 28
sáveis pelas vendas, atuando externamente. Nogueira, que atuou de 2003 a 2013 na Hoteldo, retornou em 2016 para assumir o mais alto cargo da empresa no País, após três anos de experiência como gerente regional de Vendas na rede Bourbon Hotéis & Resorts. De lá para cá, a curva é ascendente. A Hoteldo Brasil fechou 2017 com crescimento de 77% na receita na comparação com o ano anterior, com faturamento de R$ 140 milhões. Se já não fosse suficiente, no acumulado de 2018 até seu aniversário em 27 de junho, as vendas já tinham superado os R$ 130 milhões, alta de 91,4% contra o mesmo período de 2017, e a R$ 10 milhões de alcançar o resultado de todo o ano passado. Boa parte deste resultado, segundo Nogueira, devese ao seu crescimento no setor internacional desde a compra dos mexicanos. “Até 2012, ano seguinte da aquisição da Best Day, 70% das nossas receitas eram de produtos nacionais. Hoje, o share doméstico é de apenas 27%. Isso não significa que o volume dos hotéis brasileiros caiu, mas sim porque as vendas de viagens internacionais hoje têm um alcance muito maior, com a ajuda da força da Best Day”, resumiu o executivo.
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Equipe interna conta hoje com 46 funcionários
// Nome: Hoteldo Brasil // Mercado: Distribuidora B2B para operadoras e agências // Endereço: Avenida dos Autonomistas, 896 - Torre Santorini - 25° andar - CJ 2507 a 2512 - Osasco - SP // Diretores: Márcio Nogueira (Vendas), Marilsa Lopes (Financeiro) e Vitor Carbajal (Produtos Nacionais) // Fundação: 2000 // Número de funcionários: 64 — 46 internos, 18 de Vendas
Equipe de Produtos Nacionais: Aline Moreira, Marcia Martins, Jefferson Guerra, Priscila Silva e Cristiane Santo
// Departamentos: Escritório em São Paulo é dividido em três departamentos: Administrativo/ Financeiro, Vendas e de gerenciamento de produtos nacionais (serviços internacionais são responsabilidade da base da Best Day, em Cancún). // Diferencial: “Uma das nossas maiores vantagens é o fato de fazermos as negociações diretas e presenciais com nossos clientes, as agências e operadoras, e com nossos fornecedores. Essa verticalização permite uma maior facilidade na hora de alterar um serviço, um pacote, cancelar diárias, enfim, reduz ao máximo a burocracia para tomar decisões. Isso é importante também devido a uma paridade tarifária que vejo no futuro do segmento: parece que os preços das operadoras estão se encaminhando para cada vez mais ficarem próximos uns dos outros, e quando isso acontecer, a personalização de atendimento será o principal diferencial que uma empresa do ramo pode ter”, contou Márcio Nogueira. // Produtos mais vendidos no Brasil: Hotelaria no Brasil, hotelaria nos Estados Unidos e hotelaria no México, respectivamente. “No Caribe nosso produto mais forte é o receptivo, enquanto nos Estados Unidos ainda temos como um dos destaques de venda ingressos para parques temáticos de Orlando”, ressaltou o executivo, lembrando que a Hoteldo, desde ▶ 2017, é uma das operadoras Disney Select.
Equipe Financeira: Geice da Silva, Niane Souto, Steffany Araujo, Henrique Barreto, Fernanda Gama e Bruna Alves
Ainda da Equipe Financeira: Matheus Barbosa, Nathália dos Santos, Ana Patrícia Evangelista, Henrique Gonçalves, Joyce Souza, Natália Queiroz, Guilherme de Freitas, Fernanda Ferreira e Rafael Rodrigues
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▶ Cilene Souza, Recursos Humanos
// O que vem por aí: No ano são duas novidades maiores. O lançamento da ferramenta Accesa, um banco de imagens disponibilizado aos agentes de viagens para postagens e divulgações; e ainda o novo site da Hoteldo, com layout renovado e informações mais detalhadas dos hotéis que a empresa oferece. “Já está em fase de testes com algumas operadoras e agências selecionadas, e logo deve sair para todos os clientes”, contou Nogueira. // Abertura de capital: “Vai ser no Exterior, mas vamos abrir o capital da nossa empresa para a bolsa”, revelou o diretor de Vendas da Hoteldo, adiantando que isso deve acontecer, no máximo, até 2020.
Rafael Egídio, TI
// Desafios e sonhos: “Seguir com esse crescimento exponencial, e mesmo assim manter a qualidade do serviço. Cada ano que passa a receita está subindo, queremos assumir a vice-liderança na distribuição hoteleira no Brasil e ainda se tornar a maior distribuidora de produtos latinos para o resto do mundo, mas isso demanda mais pessoas, sem perder a qualidade”, traça Nogueira. // Aquisições? “A Best Day está estudando o mercado, pensando em aquisições que nos agreguem um diferencial em algum segmento, pode ser hoteleiro, receptivo... Mas um interesse que temos é entrar no setor aéreo no Brasil, o único que não atuamos, além do de cartões de assistência. Não sei como isso aconteceria, mas uma possibilidade é a compra de uma consolidadora, ou até por meio de parcerias com as aéreas”, revela o diretor.
Marilsa Lopes – Diretora Financeira
// O que precisa melhorar no Turismo? “Vejo dois pontos, um deles é a informalidade, que ainda prejudica muitos segmentos do Turismo. Em segundo é a falta de preparo de muitos profissionais: muitas empresas investem pouco na capacitação de seus funcionários, tem gente que chega aqui, com anos de mercado, e reclama que operadoras não se dedicam a atualizá-los. É o que tentamos fazer aqui, capacitar no sentido de manter a qualidade do serviço. Melhorar a oratória, apresentação para os clientes, e todo o processo de atendimento personalizado que queremos oferecer. Depende não só do funcionário, mas também de quem tem poder para investir em seu crescimento profissional”, encerra Nogueira.n
Andressa Berlingeri, XML para Operadoras; Jefferson Rocha, Suporte Comercial; e Luisa Continelli, coordenadora de Marketing
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PATROCINADO
Inaugurado em 1931 o The Empire State Building é um dos ícones da cidade de Nova York e atração que visitantes de todo o planeta não podem deixar de fora de seu roteiro no destino. Mais que um prédio, o ESB é um complexo de entretenimento com os observatórios nos andares 86 e 102, dois restaurantes (State Grill & Bar e o mexicano Tacombi), exposição com a história da construção e experiência de manhã até a madrugada, com muitas facilidades para grupos e os clientes de agências e operadoras. Um dos diferenciais para o trade é a presença de Patricia Niscior, vice-presidente de Vendas, que fala português e entende como funciona a mente do brasileiro. Não é à toa que o aplicativo do Empire State está em nove línguas, inclusive o português, e que o mercado brasileiro é prioritário. Afinal, somos Top 5 na Big Apple, com milhares de turistas por dia no destino. Os ingressos para grupos e parceiros podem ser comprados pelo e-mail sales@esbonyc.com, com Patricia ou Diego Camacho. Também há venda pela plataforma on-line, inclusive para o B2B: empirestatebuilding.com/sales. E nas bilheterias, já que o ESB funciona todos os dias do ano, das 8h às 2h (com horários especiais em feriados). Mas a compra antecipada no Brasil é uma forma de o agente de viagens atender melhor seu cliente e aumentar sua remuneração pela prestação de serviços de viagens. MANHÃ E NOITE Uma das facilidades é que o visitante pode ir de dia, tirar fotos da vista 360 graus, que inclui o Central Park, os rios East e Hudson, a Estátua da Liberdade e todo o skyline de Manhattan, e voltar de noite para ver as luzes da cidade do alto. Com o mesmo ingresso. Para grupos vip de no máximo sete pessoas, há a Experiência Premium: uma visita guiada de 90 minutos, com acesso prioritário a todos os observatórios, às exposições, como a Celebrity Walk e a Dare to Dream, e atendimento diferenciado. O Empire State também tem bilhetes limitados para quem quer ver o sol nascer do topo do observatório do 86º andar. É preciso reservar antes e o acesso é feito antes de o prédio abrir para os visitantes normais. Uma experiência incrível. INFORMAÇÕES empirestatebuilding.com sales@esbonyc.com.
Diego Camacho e Patricia Niscior, o Empire State Building em português para o trade brasileiro
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Diagnóstico Leonardo Ramos
AINDA MAIS LONGE
Já não bastasse ficar do outro lado do mundo, a Austrália agora está mais distante do Brasil. Do Turismo brasileiro. Desde o primeiro dia de julho, o órgão de representação Tourism Australia deixou o País, onde esteve por quase sete anos, cinco com a Interamerican Network e, desde agosto de 2016, com Craig Bavinton, ex-proprietário da operadora Kangaroo. É o segundo grande destino a fechar as portas no Brasil em um curto período de tempo. O Canadá encerrou suas atividades em dezembro do ano passado, seis meses antes da decisão da Austrália de seguir o mesmo caminho. Em comum, o fato de ambos desistirem do País logo após apresentarem crescimento: na comparação com o mesmo período de 2016, o número de brasileiros em terras canadenses subiu quase 19% de janeiro a novembro de 2017, enquanto na Austrália a alta foi de mais de 18% no ano inteiro, quando 56 mil cruzaram o planeta para visitar o país da Oceania. Acontece que, em termos práticos, o Brasil disputa com outros gigantes do cenário global, e por mais que seja uma potência no emissivo na América do Sul, não é páreo para outros mercados. “Ainda somos considerados ‘pequenos’ se comparar com China, com 1,3 milhão de visitantes anuais, Índia, com um milhão, e Estados Unidos, com 800 mil”, desabafou Bavinton. “Foi uma decisão estratégica, e não pela falta de um retorno de investimento, que vinha alto na América do Sul, mas para migrar a verba para esses países com maior emissão de turistas, uma priorização por tamanho de mercado. Não estavam vendo o Brasil como um desses locais, então, nos cortaram”, resumiu o agora ex-diretor da Tourism Australia para o continente sul-americano, que está à procura de novos desafios no trade brasileiro.
Craig Bavinton, ex-diretor da Tourism Australia para América do Sul
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E AGORA? O problema é o vácuo que fica. A Austrália é carro-chefe para al-
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Alex Wong /Unsplash
gumas das grandes operadoras do Brasil. É um destino de luxo, intercâmbio, exótico, entre outros nichos. Capacitações, promoção de novos destinos, informações mais diretas, rápidas... Boa parte disso será reduzida com a saída da entidade. Quem perde são agentes, com menor acesso às novidades do destino, e operadoras, que ficarão responsáveis, quase que sozinhas, por promover o destino no Brasil. Bavinton lembra que não deixa o mercado de mãos abanando. O órgão montou um link com contatos locais da Austrália para facilitar as vendas, e ressaltou também a importância do Aussie Specialist, “curso on-line que ajuda muito como uma ferramenta para conhecer os destinos australianos”. O fato de o Brasil estar na quarta colocação no mundo todo entre turistas que mais gastam na Austrália, deixando em torno de 8,4 mil dólares australianos por pessoa em uma viagem, também é motivo de destaque. No final das contas, porém, quem precisará pôr em prática tal promoção do destino são as grandes empresas de distribuição brasileiras. “Pode ser campanha de marketing, famtours, capacitações com parceiras australianas... As operadoras vão precisar usar mais a cabeça para fazer essa ascensão continuar” finalizou Craig Bavinton. DESFALQUE Por mais que existam meios de contornar a situação, a ausência já é sentida. Sem a divulgação da entidade de representação, uma alternativa que vem sendo citada é a busca pelos órgãos regionais australianos — o que não é visto com bons olhos por todas elas. Uma das operadoras com mais representatividade no destino, a Queensberry ainda não digeriu a despedida. A diretora de Marketing, Eby Piaskowy, revela que, ao perguntar durante a fei-
ra ATE 2018 (Australian Tourism Exchange) que alternativa teria, representantes do Turismo australiano aconselharam-na a buscar cada cidade ou Estado. “Mas isso não funciona com a gente, pois vendemos programas de Austrália como um todo. Queremos falar do país, não só de Perth, Melbourne, Sydney...”, reclamou Eby, lembrando que entre 15% e 20% das vendas da empresa são para o país da Oceania. “A gente se sente meio a pé agora, porque se entrar em contato com um órgão de Turismo de lá eles não conhecem o público brasileiro como Craig [Bavinton] conhece. Vão usar a experiência com o mercado internacional na hora de indicar destinos, mas são gostos diferentes do nosso turista.” Uma das maneiras de as operadoras continuarem com o crescimento e ocuparem o “vácuo” deixado pelo Tourism Australia é exatamente expandir as capacitações e conteúdos oferecidos aos agentes. Isso, porém, tem um custo, e a principal candidata para dividir tal responsabilidade é um segmento que depende tanto quanto, se não mais, de levar turistas para o país da Oceania: as companhias aéreas. A Kangaroo Tours, por exemplo, promove nesta semana (4 de julho) um workshop para agentes de viagens em parceria com a Air New Zealand, que vende Austrália via conexão em Buenos Aires, e com a Latinos Down Under, operadora especializada em vender o destino para o público latino-americano. Serão 17 produtos australianos, entre destinos, hotéis e operadores. Já a Agaxtur tem uma reunião marcada com a Qantas, que voa de Santiago para a Austrália, para combinar promoção conjunta no País. “Para suprir a falta do Tourism Australia as empresas interessadas, especialmente as aéreas, devem se juntar para promover o destino, deixando que nós operadores sejamos responsáveis pelo conteúdo técnico das vendas, para quem vender, como 4 a 10 de julho de 2018 — PANROTAS
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EO INTERCÂMBIO?
Thiago Cuencas, diretor geral da Viagens & Cia
Jordana Felipe, responsável pelo departamento de Luxo da Agaxtur
Dinah Carvalho, gerente de Marketing da Kangaroo Tours
Tiago Barbosa, diretor da Flot Viagens
vender...”, argumentou o diretor geral da Viagem & Cia, Thiago Cuencas, que vê a Austrália se tornar “refém” de mercados como o chinês e o estadunidense ao se ausentar dos emissores menores. “Acho que assim, de certa forma, conseguimos suprir a falta do Craig no Brasil.” DIRETO COM O FORNECEDOR Enquanto algumas se preocupam, uma série de operadoras veem com otimismo o futuro australiano, mesmo na ausência de Craig Bavinton. Para a gerente de Marketing da Kangaroo Tours, Dinah Carvalho, a saída “não faz tanta diferença” pelo destino ser conhecido de longa data da operadora — até 2016 a empresa era a maior vendedora de Austrália no Brasil, e hoje tem no país da Oceania 30% do seu share de vendas. A saída da representação é contornável, segundo Dinah, por uma maior especialização das operadoras, algo que a Kangaroo já possui: saber peneirar as opções australianas para seu nicho de mercado, desde algo amplo como os brasileiros em geral até uma demanda mais segmentada, como viajantes de luxo, aventura ou natureza. 36 34 a 36.indd 36
Sergio Tamada, coordenador de Marketing da Teresa Perez
“É o papel que o Craig fazia, essa ligação mais forte com o que o brasileiro quer. Agora, cada operadora terá de saber como fazê-lo.” As operações em si são menos prejudicadas, já que o papel do Tourism Australia não é vender, mas divulgar o destino. O diretor da Flot Viagens, Tiago Barbosa, e a responsável pelo departamento de Luxo da Agaxtur, Jordana Felipe, defendem que basta manter (ou fazer mais) contatos com os destinos locais e os fornecedores, como hotéis, aéreas e receptivos, que as atividades não serão afetadas. O uso desses contatos para continuar atualizado sobre Austrália (e utilizar tais parceiras para ajudar na divulgação) também é visto como essencial para continuar a vender o país. “Craig funcionava como intermediário disso tudo, mas para quem já conhece é só manter o canal aberto, seja com o Turismo regional ou com operadores locais, de preferência especializados em latino-americanos”, comentou Jordana, da Agaxtur. O suporte on-line do Aussie Specialist serve como complemento para a expertise e contatos que as operadoras devem
É o que menos sofre. A Experimento, ao ser consultada, alegou que não mantinha contato com o Tourism Australia, e atuava por meio dos órgãos de educação australianos. A CI Intercâmbio preferiu não comentar. Apenas o diretor de Vendas da STB, Rui Pimenta, opinou sobre o impacto da saída da entidade, e deixou claro que o setor não deve ser prejudicado. “Nós temos na nossa equipe um know-how e expertise de quem viveu lá, é especializado em Austrália e no estilo de vida no País. Eles nunca visitaram uma loja nossa para capacitar, até porque é outro segmento, nossos próprios especialistas treinam a equipe”, encerrou Pimenta.
ter, aponta o coordenador de Marketing da Teresa Perez, Sergio Tamada. “A gente já tem um acesso bem próximo com os órgãos de Turismo regionais do país, então o que muda mesmo é para quem quer entrar agora no mercado australiano. O curso é um primeiro passo, é bem completo”, contou Tamada. Talvez a dificuldade mesmo esteja nas operadoras que não cultivaram contatos australianos ao longo dos sete anos de representação. Talvez se aventurar na imensa quantidade de opções na Austrália, sem um expert como Craig Bavinton fazendo a intermediação, seja o verdadeiro desafio para quem ainda não está maduro no mercado australiano — a dica de Tiago Barbosa, da Flot, é participar de feiras como a ATE para fazer bons contatos no país. Certo é que ninguém ganha com a despedida australiana no País, mas os meios para continuar a ascensão estão aí para serem explorados. Depende de cada empresa “usar a cabeça”, como categorizou Bavinton: valer-se de parcerias para divulgação, conseguir peneirar o que é o certeiro para o gosto brasileiro e seguir crescendo (e vendendo).n
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Aviação Raphael Silva- Lisboa
ENTREGA
EMBLEMÁTICA
A última década não foi nada fácil para a Tap Air Portugal. De 2009 a 2015, a companhia aérea colecionou prejuízos milionários e terminou no lote de privatizações do governo de Portugal, em um movimento que recolocou a empresa em um caminho ascendente. O número de passageiros transportados anualmente, que antes da privatização era próximo aos dez milhões, hoje já supera a marca dos 14 milhões, além do fato de a ocupação ter crescido e mais de mil colaboradores terem sido contratados. Tudo isso mostra um novo momento da Tap, refletido, também, na escolha da aérea para receber o primeiro Airbus 38 38 a 41.indd 38
330-900neo do mundo. Prevista para entrar em operação em outubro, a nova aeronave da Tap passa pelos últimos testes junto à montadora francesa, e a PANROTAS foi até Lisboa acompanhar o voo de avaliação rumo a São Paulo. A operação foi comandada pela Airbus, que contou com engenheiros e especialistas a bordo, e teve tripulantes da Tap para simular uma operação e colocar em prática tudo o que o novo equipamento tem à disposição. “Esse avião é o símbolo de uma nova era na Tap. Trabalhamos junto à Airbus para ter um produto que garanta a melhor experiência aos passageiros. Esse avião mostra a
renovação da companhia”, afirmou o diretor de Vendas e Marketing de Produtos da aérea, Joel Fragata. Segundo ele, mais 13 unidades do A330neo, além de outras 39 outras aeronaves da montadora europeia, serão entregues à aérea até 2025 em um projeto de expansão de operações e renovação de frota. O AVIÃO Um dos principais modelos da aviação comercial atualmente, o A330 evolui com a chegada do Neo – New Engine Option, em inglês. Os novos motores Rolls-Royce Trent 7000 permitem voos mais longos e uma maior eficiência à aérea. A economia de combustível
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aumenta o interesse das companhias aéreas no produto.”
chega a 14% por assento, em relação aos seus antecessores, e o alcance é cerca de 740 quilômetros maior, possibilitando, por exemplo, voos diretos de Lisboa à Costa Oeste dos Estados Unidos. “São destinos que ainda não conseguíamos atender sem escalas. A partir de agora, conseguiremos e, assim, vamos aumentar nossa presença no país”, explicou Fragata. Por dentro do novo A330neo da Tap, os 298 assentos – 30 a mais do que os aviões anteriores – são divididos em três classes. Os 158 passageiros que viajam na econômica têm direito a sistema de entretenimento individual com tela de 12 polegadas e espaço entre as poltronas de 31 polegadas. Já nos 96 assentos da classe intermediária – chamada, experimentalmente, de Economy Extra – essa distância é três polegadas maior, sendo que a poltrona ainda reclina até sete polegadas, duas a mais em relação às da econômica. A classe executiva, por sua vez, soma 34 poltronas com reclinação de até 180 graus e oferece uma
experiência gastronômica do café da manhã ao jantar. Além disso, ainda estão disponíveis sistemas de entretenimento em tela de 16 polegadas e amenidades únicas aos passageiros que consomem a categoria mais premium da aérea. Em todas as classes há tomadas e portas USB individuais prontas para carregarem aparelhos eletrônicos, como smartphones, tablets e notebooks. Até o momento, a Airbus já soma 240 pedidos para o novo A330900neo. De acordo com o diretor de Marketing do Programa A330 da Airbus, Thomas Burger, a tendência é de que esse número cresça, uma vez que é vista como uma aeronave polivalente. “Ela pode voar muito bem percursos mais longos, mas também pode ser uma boa opção para rotas mais curtas. Essa variedade de possibilidades
A CABINE Um dos principais destaques do novo A330-900neo é a cabine de passageiros: a Air Space. Sem dúvidas uma das mudanças mais elogiadas pela Tap – e reconhecida pela Airbus –, o novo espaço soma diversos benefícios a quem viaja nele. A ambientação em led com uma imensa variação de cor propõe uma experiência mais cômoda à visão do passageiro, além de possibilitar, também, uma maior identificação de marca. Da decolagem ao pouso, passando pelo período do jantar, pernoite e até o pouso, o voo da Tap contou com diversas iluminações diferentes, tendo o verde e o vermelho sempre como base. “Fizemos um ótimo trabalho na cabine dos novos A350. Depois disso, começamos a colher feedbacks sobre o que os viajantes e as aéreas estavam achando do novo equipamento e, a partir daí, desenvolvemos a Air Space”, explicou o gerente de Marketing para Clientes do Programa A330 da Airbus, Crawford Hamilton. O estilo das poltronas, produzidas pela renomada Recaro, foram um capítulo à parte na montagem da nova aeronave. A base cinza dos assentos foi detalhada especificamente para não ser modificada pela ambientação colorida dos leds da cabine, assim como os detalhes vermelhos – na Economy Extra – e t Poltronas da econômica têm detalhes em verde e formação 2-4-2
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5 polegadas
7 polegadas
Na econômica, a poltrona reclina 5 polegadas
verdes – na econômica. A formação 2-4-2 dos assentos, segundo Fragata, é padrão da Airbus e vem para atender às demandas de viagens em família, com quatro assentos disponíveis no meio, mas também para quem viaja em dupla ou casal, com a possibilidade de sentar-se junto nos cantos da cabine. O MERCADO Não à toa a Tap olha para o Brasil com carinho mesmo em momentos de crise em nosso mercado. De acordo com o gerente de Vendas da aérea para o País, Luis Quaggio, quase 40% dos negócios globais da companhia são representados pelos brasileiros. “São os nossos principais clientes internacionais e a tendência se mostra em forte crescente”, afirmou. Em 2017, a empresa transportou 14,2 milhões de passageiros, número 21,7% maior em relação ao ano anterior. Destes, 1,6 milhão foram brasileiros, seguindo as margens do aumento de 14% nas rotas envolvendo o País. Tudo isso, segundo Quaggio, mostra o quanto o Brasil é importante para os números da Tap, que também exalta o agente de viagens. “Hoje, 80% das vendas da Tap [no Brasil] passam pelas mãos dos agentes de viagens. Eles são o nosso principal canal de distribuição, sem dúvidas. Se queremos continuar crescendo, dependemos, e muito, do trabalho deles”, concluiu o gerente. n 40 38 a 41.indd 40
Já na intermediária, reclina até 7 polegadas
12 polegadas
Tanto econômica quanto intermediária têm telas de entretenimento com 12 polegadas
Economy Extra proporciona 34 polegadas entre uma fileira de poltrona e outra
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Por dentro do A330 neo Banheiros têm iluminação especial
Na executiva, assentos com reclinação de até 180 graus, telas de entretenimento com 16 polegadas e serviço exclusivo
Sigla ‘neo’ significa a nova opção de motor (New Engine Option)
Encosto de cabeça tem três posições diferentes
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Memória
Raphael Silva
REFERÊNCIA ROLLS ROYCE A principal novidade do novo Airbus 330-900neo, que terá a primeira unidade entregue à Tap Air Portugal ainda neste ano (leia na página 38), é a inclusão dos econômicos motores Rolls-Royce Trent 7000. Há exatos 25 anos, porém, os reatores Trent já eram notícia no Jornal PANROTAS. Na edição de número 36, veiculada na primeira semana de julho de 1993, noticiávamos a inédita opção da Boeing pelos primeiros motores Trent, que seriam utilizados na fabricação dos B777. À época, os motores, apresentados no Show Aéreo de Paris, na França, mostravam que as aeronaves 42 42.indd 42
teriam uma autonomia de aproximadamente 12 mil quilômetros. O Trent também era apontado como principal nome para equipar os Airbus 330. Uma semana depois, durante o Salão Le Bourget, a Airbus começava a mostrar seu novo projeto principal: o A319. Mais conforto aos passageiros e um alcance de voo maior eram os pontos exaltados pela fabricante europeia ao falar do avião. A margem de comercialização era cotada para cerca de 400 aeronaves e a expectativa de investimento era de US$ 275 milhões para construir o novo equipamento, que teria capacidade para 130 passageiros.
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Eventos Karina Cedeño Wellington Costa (GBTA), Vinicius Luz (Unilever/GBTA) e Kevin Maguire (GBTA)
GBTA TRAZ VERDADES
O Palácio Tangará, em São Paulo, sediou, no último dia 11, mais uma edição da Convenção GBTA na América Latina. Trazendo a tecnologia em muitos de seus debates, o evento contou com a participação de startups e de executivos da aviação, além de gestores de viagens, fornecedores e outros profissionais do setor de viagens corporativas. Logo de início, o evento trouxe à tona duras verdades sobre o setor, ainda atrasado em diversas questões, mas a caminho das modernizações em muitos aspectos. Confira a seguir sete lições que podem ser extraídas dos debates realizados durante o evento: 1. O MERCADO MICE AINDA “ENGATINHA” EM TECNOLOGIAS O uso de tecnologias no segmento Mice é um grande desafio, principalmente no que se refere à entrega de dados. “Isso porque muitas empresas ainda não sabem como traduzir e utilizar os dados que possuem de forma eficiente para tomarem decisões”, comenta o diretor de Vendas da Even3, Marco Aurélio. Neste contexto, a parceria entre empresas e startups para facilitar a leitura desses dados seria uma boa alternativa, mas antes é preciso superar a resistência que há por parte das empresas mais tradicionais em firmar parcerias com startups. 2. O BRASIL QUER NOVAS TECNOLOGIAS, MAS OFERECE ENTRAVES Há abertura e vontade para a adoção de novas tecnologias no Brasil, mas o País ainda oferece alguns entraves que desfavorecem essa adoção de forma eficiente. Alguns exemplos são as cargas tributárias e as questões de segurança impostas para a implementação de 44 44 a 46.indd 44
produtos e serviços de fora, fatores que, evidentemente, acabam gerando atraso na atualização das tecnologias. “O estrangeiro adota coisa novas com mais velocidade e facilidade do que nós, o que significa que quando as empresas as adotam, já não são tão novas e precisam ser atualizadas novamente”, comenta o diretor da Uber para a América Latina, Philip Chaves . 3. O MINDSET DOS GESTORES DE VIAGENS ESTÁ MUDANDO Os gestores estão quebrando paradigmas e se mostram mais abertos a mudanças em suas políticas, sabendo que elas podem gerar oportunidades nas empresas em que atuam. Enxergar a relação com os fornecedores como uma parceria é um dos sinais de evolução dessa mentalidade. “É preciso que ambos os lados troquem ideias e identifiquem oportunidades. Ao enxergarem essa relação como uma parceria e alinharem suas expectativas à dos fornecedores, os travel managers geram melho-
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Caio Artoni (Smartrips), Rogério Miranda (Inteegra) e Marco Aurélio (Even3)
res resultados”, comenta o diretor da Cep Transportes, Fernando Cavalheiro. 4. BIOMETRIA EM AEROPORTOS É A APOSTA QUE DEU CERTO Recente estudo da Sita mostra que, até 2020, 51% dos aeroportos pretendem instalar totens que permitirão ao passageiro fazer seu próprio embarque por meio de identificação biométrica, poupando tempo e estresse. “Isso sem contar que 63% dos viajantes querem informações em tempo real sobre suas viagens nos dispositivos móveis e 68% preferem etiquetar sua própria bagagem”, comenta o vice-presidente de Vendas da United Airlines, Jake Cefolia. 5. AÉREAS CADA VEZ MAIS ENGAJADAS COM A SATISFAÇÃO DOS PASSAGEIROS As nove maiores companhias aéreas dos Estados Unidos investiram, em 2017, US$ 20 bilhões em melhorias de serviços, o que significa que a preocupação com as necessidades do cliente é crescente. “Antes a prioridade era aumentar os lucros e a força de trabalho nas companhias aéreas. Hoje é a experiência do viajante que está no foco, e melhorar os serviços oferecidos a ele não só resultará em benefícios para os passageiros, como também para as aéreas, que terão mais facilidade de fidelizar clientes que se sentem valorizados”, comenta Cefolia.
6. ATENÇÃO REDOBRADA PARA A GERAÇÃO MILLENNIAL Esses viajantes questionadores e muitas vezes insatisfeitos com as políticas de viagens de suas empresas serão o futuro das corporações, portanto, atenção redobrada a eles. Pesquisa feita pela GBTA em parceria com a Hilton mostrou que, até 2030, 75% da força de trabalho será composta por millennials. “O estudo revela que 72% dos millennials querem viajar e conhecer outras culturas, e o bleisure está entre os seus hábitos durante as viagens corporativas”, comenta a sócia-diretora da Mapie, Trícia Neves. 7. SABER UTILIZAR O BUSINESS INTELLIGENCE (BI) É FUNDAMENTAL A utilização correta do produto de business intelligence (BI) nas empresas é um fator fundamental para o sucesso das mesmas, já que pode propiciar tomadas de decisão muito mais assertivas. “Sem o BI as decisões são muito mais baseadas em feelings do que em dados concretos”, afirma a gestora de Viagens do Bradesco, Elisa Mussolino. E nem sempre é necessário já partir para o uso de sistemas avançados de BI. Começar por ferramentas básicas do dia a dia, como tabelas dinâmicas do Excel, já é um grande passo para elaborar de um ▶ BI eficiente. n 4 a 10 de julho de 2018 — PANROTAS
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GBTA 2018 – São Paulo t
Gloria Cuarezma (Delta Air Lines) e Marina Shimada (Honda)
Evelin Garibotti, Fernando Cavalheiro e Dayse Taiar (todos da Cep Transportes)
Roger Santos e Fabio de Oliveira (ambos da Flytour Business Travel)
Leila Valente (Latam Airlines), Tiago Grandizoli (British Airways e Iberia) e Ana Paula Araujo (American Airlines) Marcos Santanna (Consulado dos Estados Unidos), Maria Mattiuzzo (Ericsson) e Fernando Sampaio (Tour House)
Gabriel Lopez e Diana Pomar (ambos do Turismo do México) André Blanes e Rafael Perea (ambos da Kontik Viagens)
Luiz Costa (TMG) e Peterson Prado (Avipam)
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Kevin Maguire (GBTA), Jake Cefolia, Lucimar Reis, Jacqueline Conrado, Tatiana Arantes e Tulio Tsuru (todos da United)
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LGBTravel Rodrigo Vieira
MENSAGEM POSITIVA
a diversidade de destinos britânicos gay-friendly. Além de Londres, a lista inclui Brighton, que fica a menos de uma hora de trem de Londres com a maior Parada Gay do Reino Unido, e Manchester, que possui o distrito gay chamado Canal Street. Em paralelo, haverá os roteiros clássicos e românticos de Windsor, Oxford, Cambridge, Bath, Liverpool e York. Na Escócia, o foco maior ficará com Edimburgo e Glasgow. Divulgação VisitBritain
O amor é grande, e as oportunidades do Turismo LGBT também. O Reino Unido está cada vez mais empenhado em passar essa mensagem aos brasileiros com a campanha Love is Great, que acontece desde 2013 no País, mas está sendo reforçada com ações recém-anunciadas. O Visit Britain, dirigido em nosso mercado por Malcom Griffiths, levará a marca às paradas LGBT de quatro capitais brasileiras, e promete apoiar iniciativas voltadas a inclusão deste público no mercado de trabalho e no esporte. Já nas paradas de Belo Horizonte, Recife e Rio de Janeiro neste ano, e na maior do mundo, em São Paulo, no ano que vem, o governo britânico celebrará os direitos de pessoas homossexuais, bissexuais, transexuais, transgênero e intersexo. No âmbito esportivo, o Visit Britain apoia a 3ª Champions Ligay, que será realizada em novembro deste ano em São Paulo, além de outras ações pontuais em outras esferas. “Estamos comprometidos com a não discriminação por qualquer motivo, seja nos locais de trabalho ou nos espaços de lazer. Queremos promover e proteger, junto aos nossos parceiros, os direitos das pessoas LGBTI, celebrar a diversidade e dar apoio à sociedade pró-direitos humanos no Brasil, refletindo os valores atuais do povo britânico”, enfatiza o embaixador do Reino Unido no Brasil, Vijay Rangarajan. O Visit Britain realizou uma pesquisa no ano passado para decidir as suas ações enquanto órgão de Turismo para colaborar com o nicho LGBT. “Estamos planejando treinamentos para capacitar os agentes de viagens sobre os destinos do Reino Unido que são receptivos à comunidade gay”, afirma o diretor no Brasil, Malcom Griffiths, prometendo novidades. ”Percebemos uma falta de conhecimento de produto e, neste ano, nosso foco será em capacitações junto a operadoras e realização de eventos com fornecedores britânicos.” Entre as informações que serão passadas ao trade, estará
Malcom Griffiths, diretor do Visit Britain no Brasil. Órgão promete capacitar o trade brasileiro a respeito de ações LGBT no destino
Festa de rua durante a parada de Brighton
REDES SOCIAIS As redes sociais da Embaixada Britânica e Consulados Britânicos pelo Brasil (@UKinBrazil), em parceria com as redes sociais do Visit Britain, iniciaram na semana passada a campanha “Trabalhe com orgulho, viaje com prazer, #LoveGreatBritain”. Segundo o Visit Britain, o propósito é informar sobre iniciativas do governo britânico voltadas a trabalhadores no Reino Unido e para divulgar sua oferta turística para turistas brasileiros em busca de atrações para o público LGBT.n 4 a 10 de julho de 2018 — PANROTAS
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OBSERVAÇÃO DE BALEIAS
EM PUERTO MADRYN Mal havia começado maio, os guardas florestais da reserva natural de El Doradillo avistaram duas baleias, da espécie franca-austral. Dessa vez, os animais apareceram na área das praias de Las Canteras, a cerca de 15 quilômetros do centro da cidade de Puerto Madryn. Na região, é comum observar os animais enquanto se caminha na orla, mas ver as baleias a partir de uma embarcação é uma experiência única, para recordar por toda a vida. Assim, é possível ver os animais mais de perto, em seu habitat natural. De Pirámides, único povoado situado dentro da reserva natural Península Valdés, saem as embarcações com uma tripulação especializada, com guias com muito conhecimento no campo, especialistas em avistar baleias à distância. As excursões duram uma hora e meia aproximadamente e podem ser feitas durante o dia ou ao pôr do sol. A caminho da Península, recomenda-se ainda visitar o Centro de Interpretação Istmo Ameghino, onde há informações educativas sobre a flora e a fauna da área, ilustrações e até uma réplica em escala de uma baleia.
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CICLO DE VIDA Nesta época do ano, as baleias ingressam nos golfos Nuevo e San José em busca de águas calmas para cumprir o seu ciclo reprodutivo. Esse processo acontece aos poucos, depois dos animais passarem uma temporada ou duas se alimentando de krill nas águas frias do Hemisfério Sul. As baleias não vivem em grupo, então cada fêmea, sozinha, fica nas áreas mais calmas para dar à luz e criar seu filhote. De qualquer forma, os machos tentam ficar por perto para copular. É por isso que, até a chegada de todos, pode acontecer que os animais sejam vistos em um dia e, depois, passem algum período sem ser notados. Por sua vez, El Doradillo é um “berçário” a poucos quilômetros de Madryn, já que neste lugar a maioria das mães se reúne para dar à luz e amamentar seus filhotes. El Doradillo é um paraíso de mar e fauna, com praias muito extensas, onde os visitantes podem encontrar esses impressionantes cetáceos a poucos metros de distância. A praia de Las Canteras, uma das praias da região, possui águas muito profundas e calmas, características ideais para que as mães cuidem e amamentem seus recém-nascidos, enquanto descansam de uma migração extenuante que as traz de águas do sul.n
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As baleias pode ser vista em El Doradillo
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TAP Raphael Silva
Como você já viu nas páginas anteriores (leia na 38), a Tap Air Portugal será a primeira do mundo a receber o novo Airbus 330-900neo. E aproveitou para comemorar o fato nas redes sociais. Lá, além das congratulações pela conquista, a aérea também foi cobrada por melhores serviços.
A seguidora Maria foi uma das pessoas que mais elogiaram a Tap na postagem de comemoração dos últimos testes do novo avião.
Antes dos voos de teste, a companhia já havia divulgado imagens dos bastidores da preparação do novo A330neo.
Augusto aproveitou para cobrar a aérea de uma situação envolvendo assentos. Diferente do que acontece normalmente, a empresa resolveu tudo publicamente já nos comentários. Ponto para a Tap.
No Instagram, Roberta e Vania pediram à Tap que o novo avião substitua os equipamentos que atuam nas rotas de Portugal ao Brasil.
PERFIL Facebook:@TapBrasil 1.258.502 curtidas na página 50 50.indd 50
Instagram: @TapAirPortugal 239 mil seguidores
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