Edição nº 1.348 - Ano 26 | 28 de novembro a 4 de dezembro de 2018 | www.panrotas.com.br
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No mês da consciência negra, o Brasil – e o Turismo, uma de suas principais indústrias – precisam rever que portas estão abrindo para a população negra, que ainda não é reconhecida e também não se vê representada dos dois lados do balcão
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PRESIDENTE
José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br)
DIRETORA DE MARKETING E EVENTOS Heloisa Prass
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(artur@panrotas.com.br) Coordenadores: Henrique Santiago, Raphael Silva e Rodrigo Vieira Reportagens: Karina Cedeño, Marcel Buono e Renato Machado Estagiários: Felipe Lima, Leonardo Ramos, Marcos Martins e Marina Marcondes (RJ) Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Analista: Erica Venturim (erica@panrotas.com.br) PRODUÇÃO Aline Monteiro (aline@panrotas.com.br) Pedro Moreno (pedro@panrotas.com.br) COMERCIAL Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Renato Sousa (rsousa@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Sônia Fonseca (sonia@panrotas.com.br) Big Data: Igor Vianna (igorvianna@panrotas.com.br) Jéssica Andrade (jessica@panrotas.com.br) Assistentes: Ítalo Henrique (italo@panrotas.com.br) Rafaela Aragão (rafaela@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasília: Flavio Trombieri (flavio@panrotas.com.br) Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (simone@panrotas.com.br) Tel: (21) 2529-2415/98873-2415 MARKETING DE DESTINOS Pires e Associados (jeanine@pireseassociados.com.br) ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)
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Parceria Estratégica
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ÍNDICE
nº 1.348 | 28 de novembro a 4 de dezembro de 2018 | www.panrotas.com.br
SEÇÕES 05 Editorial – Por maior abertura às minorias 08 Check-In
– Como o novo presidente da CNC vê o Turismo
12 Infográfico – 10 destinos internacionais para 2019 33 LGBTravel – Buenos Aires e Madri 40 Diagnóstico – Startups premiadas na Phocuswright Conference 43 Memória – Os países mais visitados há duas décadas 44 Ladevi – Notícias da Argentina 46 Follow – Teresa Perez Tours nas redes sociais
14 Reportagem especial Black Money no Turismo
26 MSC Cruzeiros
Yacht Club, o luxo a bordo
28 Melhores Promotores
Os campeões dos cruzeiros no Rio de Janeiro
34 Visit Orlando
Brazil Superfam Destination Orientation
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Editorial
O TURISMO PRECISA OLHAR PARA A DIVERSIDADE
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e gênero, de raça, de classe social, de religião... Simplesmente porque os turistas são diversos e com gostos, crenças, recursos e identificações diferentes e todos merecem o mesmo tratamento, respeito e atenção por parte daqueles que querem o seu... dinheiro, para sermos bem diretos. Já tratamos aqui na revista PANROTAS muitas vezes do tema. Já abordamos a mobilidade social e o Turismo, o papel das mulheres, o pink money e os diversos segmentos dessa indústria (e, dizem os especialistas, o futuro de muitos está exatamente em saber tratar e falar com essa segmentação). Já contamos exemplos como o da Gol Linhas Aéreas, que, para atender da melhor forma a diversidade de passageiros em seus voos, tem um programa (mais que isso, uma filosofia de inclusão em seu DNA) que abraça, cuida e orienta seus milhares de colaboradores. Há alguns anos também já publicamos uma reportagem de capa (ainda no formato de jornal) sobre a representatividade de negros em nossa indústria. O aumento dos profissionais negros em diversas posições do Turismo tem de andar juntamente com o crescimento do poder de consumo dos turistas, mas vemos que isso ainda segue em passos lentos. Sim, o capitalismo tem na meritocracia uma de suas principais veias, mas em uma economia ou nação baseada e construída na desigualdade, as oportunidades não são as mesmas para todos. Dessa forma, políticas sociais públicas são, sim, importantes, mas também a política de cada empresa. Pode ser que na hora de preencher uma vaga, um funcionário não capacitado para a mesma seja a melhor opção (a médio prazo) se com a oferta vier um curso preparatório, uma chance de aprender algo que a educação formal não lhe proporcionou.
Estimular oportunidades para as minorias (aos que menos têm acesso às oportunidades) é uma prática que engaja os colaboradores, aumenta a produtividade e ajuda a diminuir as desigualdades no País. E faz as empresas crescerem de forma mais sustentável e antenada com o que está ocorrendo em todo o mundo. A inclusão, o respeito à diversidade e as conquistas das minorias são avanços e tendências que não retrocederão. Com as desigualdades diminuindo (seja com políticas públicas ou iniciativas privadas ou mesmo pessoais), mais fortes ficam as nações e suas economias, suas indústrias e viajar continuará sendo um dos mais intensos apelos de consumo, seja para o pink, white, millennium ou black money. Para o Turismo saber o que oferecer aos mais diversos tipos de viajantes negros ou de outras comunidades, minorias ou representatividades, precisa, necessariamente, estar pronto do outro lado do balcão. Com um mix de lideranças que representa a sociedade em que vivemos, ou seja, seus consumidores. O comprador precisa saber que será bem recebido na empresa que vende os produtos e no destino da viagem; nos meios de transporte e nos serviços que consumirá. Para isso, além de ser respeitado e ter suas necessidades e características identificadas, é preciso ser entendido. E isso é muito mais fácil com a diversidade também do outro lado do balcão, em todos os níveis, com oportunidades e direitos iguais. Precisamos falar sobre isso. Nas nossas empresas, nas nossas famílias, nos nossos círculos de amizade. Aqui, na revista PANROTAS, continuaremos fazendo o mesmo. Pelo bem de nossa indústria, seus membros e seus clientes.n
Artur Luiz Andrade Editor-chefe e Chief Communication Officer da PANROTAS artur@panrotas.com.br
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Espaço Abracorp
QUE BRASIL É ESSE?
Gramado é a prova de que o Brasil é capaz de fazer Turismo de ponta, basta boa vontade
Antonio Carbone, diretor executivo da Abracorp – Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas
Voltando de um fim de semana em Gramado, me perguntei: que Brasil é este? A dúvida se impôs sob a ótica de quem viveu por muitos anos no Exterior e, após 12 anos, retornou à cidade de Gramado, na Serra Gaúcha. Mais do que surpreso, me dei conta de que lá existem características comuns com Aspen (EUA); Ghent (Bélgica) e Nyon (Suíça), a começar pela média elevada de falantes de outros idiomas. São cidades multiétnicas, multiculturais, limpas e seguras, que favorecem ciclistas e pedestres. A população local é respeitosa com os turistas que chegam o ano todo. E a maioria, do mercado doméstico. Urbanidade, delicadeza e polidez são marcas do acolhimento de Gramado. Qualidade do receptivo local inclui ótimos hotéis – de luxo a econômicos. Sob a gestão ativa e empreendedora da iniciativa privada, tudo conspira a favor do modelo vivo de desenvolvimento urbano ali implantado. A beleza arquitetônica, harmonizada
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com os encantos naturais do lugar, retrata respeito com o meio ambiente e compõe um cenário bom de morar e viver. Gastronomia excelente e diversificada é a tônica dos restaurantes e inclui deliciosos chocolates. A decoração de Natal amplifica a magia da estação. Notável perceber a cidade emoldurada pelo colorido dos jardins em flor. Na geometria criativa dos canteiros e do conjunto vivo fascinante, a marca inequívoca da competência e do comprometimento das autoridades públicas locais. Como cidadão e profissional da indústria de viagens, não hesito em compartilhar a certeza de que nós, brasileiros, somos capazes de fazer acontecer. Gramado, fundada em 1954, é um caso exemplar. A força da união é transformadora e possibilita multiplicar resultados com agilidade. Afinal, o que hoje é Aspen (fundada em 1879); Ghent (650) e Nyon (1292), a jovem Gramado também o é.n
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Check-in Economia e Política
+Lidas da semana Portal PANROTAS 1 Veja os promovidos e contratados da semana no Turismo
2 Avianca estreia seu maior voo
direto para Munique (Alemanha)
3 Ex-Argo e Flytour é novo diretor de Operações da Costa Brava
4 Novo presidente da CNC garante foco em educação e Turismo
5 Veja fotos da posse de Roberto Tadros no comando da CNC
José Roberto Tadros, novo presidente da CNC
6 Colocar viajante 'na linha' é maior desafio do corporativo
7 Disney dá mais detalhes sobre
Epcot e Star Wars nos parques
8 Aeroportos: transição digital está presente, mas não é fácil
9 Latam lança novo buscador com mapa dinâmico e preços ao vivo
10 Disney ganhará torre de 15
andares em Orlando; detalhes
Fonte: Portal PANROTAS
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CNC: Turismo e Educação O empresário amazonense José Roberto Tadros é o novo presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Após 24 votos favoráveis e quatro contrários, ele acaba de tomar posse para um mandato que se estende até novembro de 2022. À revista PANROTAS, Tadros, que está há 32 anos na CNC e há 51 no sistema (como associado ou dirigente regional), afirma que o grupo que compôs sua chapa (e agora sua diretoria) estava apoiando o ex-presidente Antonio de Oliveira Santos, caso ele quisesse se candidatar a mais um mandato. Como ele não quis, o grupo fechou em torno do nome de Tadros, da Fecomercio-AM e da diretoria da CNC, como primeiro vice-presidente. A família Tadros tem negócios na hotelaria, agenciamento de viagens e setor imobiliário no Amazonas e em outros Estados brasileiros. Ele já atuou em sindicatos regionais, já administrou o Sesc-AM e ocupou vários cargos na diretoria da CNC. O novo presidente prevê uma CNC em continuidade na extensão de sua presença no debate nacional, com propostas concretas para atuar de forma assertiva no fomento ao desenvolvimento do Brasil por meio do fortalecimento do comércio. “Vamos dar sequência ao projeto de modernização, permitindo
consolidar os avanços conquistados pela CNC e ampliar sua força e relevância”, disse o presidente eleito. Continuidade, modernização e foco em educação são algumas das palavras que balizarão a nova gestão. Para valorizar a experiência de líderes com mais de 30 anos de experiência na CNC, Tadros criará um conselho, que ainda não tem nome (poderá ser Consultivo ou Superior), com essas lideranças, como o próprio Antonio de Oliveira Santos. “O conselho deverá aconselhar o presidente baseado nos percalços que sofreram no cargo ao longo doa nos”, disse Tadros. O empresário, que também é escritor membro da Academia Amazonense de Letras, do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas e da Academia de Ciências, Artes e Letras do Amazonas reitera que todos os recursos da CNC são privados e que um dos maiores investimentos da confederação é em educação, o que será uma das bases de sua gestão. “Não podemos continuar com esse gap de sete anos entre a educação profissional do Brasil e a das nações desenvolvidas. Temos de incentivar a melhoria e a modernização da educação e também a criatividade de nosso povo, sempre tolhida”.
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José Roberto Tadros, presidente da CNC, e Alexandre Sampaio, que continua na presidência do Conselho de Turismo e Hospitalidade da CNC até 2022
CETUR No Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur), nada muda. Alexandre Sampaio, também presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, continua como presidente. A curiosidade é que Sampaio foi empossado no conselho, depois da saída de Oswaldo Trigueiros, pelo próprio Tadros, quando assumiu a presidência da CNC em um afastamento do ex-presidente Antonio Oliveira Santos. O Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da CNC é o braço operacional, de relacionamento institucional e político e de fomento aos debates na confederação. Por meio do Cetur, a CNC participou de mais de 20 eventos da indústria de Viagens e Turismo este ano, além de ter organizado uma série de debates no Rio de Janeiro, já pelo segundo ano. Tadros garante que o Turismo continuará sendo
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prioridade na CNC. “É um setor que não esgota reservas, não destrói recursos e é distributivo, um dos que mais distribuem riquezas entre setores diversos e entre segmentos diferentes da população.” Dos mais de mil sindicatos patronais que compõem a CNC, 144 são de Turismo e Hospitalidade, reunindo mais de 940 mil estabelecimentos de Hospitalidade e Alimentação fora do lar, entre outros setores. Desses sindicatos, 67 são associados via FBHA e outros 70 de Turismo e Hospitalidade via Fecomercios estaduais.n
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+Lidas Destinos 1 Disney dá mais detalhes sobre
Pegasus de olho em 2019
O final do ano chegou e o planejamento dos viajantes e, consequentemente, dos agentes de viagens já 2 Disney já prevê estreia de seu está em 2019. Antes que o ano acateleférico, o Disney Skyliner be, no entanto, o receptivo sediado 3 Com Lady Gaga, Warner Bros em Orlando Pegasus Transportation Studio Tour revela novas ainda tem muito a apresentar aos atrações seus passageiros. A vice-presidente 4 Mickey e Minnie terão novo da companhia, Claudia Menezes, coshow na Disneyland em 2019 menta que em dezembro “algumas 5 Warner Bros. World inaugura datas estão lotadas mas sempre simulador tecnológico do contamos com bloqueios para os Batman viajantes de última hora”. Claudia cita as decorações e eventos especiais de Natal como um Fonte: Portal PANROTAS forte atrativo para os viajantes brasileiros (leia mais na página 34). “Os eventos de final de ano estão em alta como o Disney Verry Merry Christmas, jogos do Orlando Magic, Balet Nut Cracker e as lindas decorações de Natal, não apenas nos parques mas em toda cidade formam a lista de atividades imperdíveis para o final do ano”, aposta. Para aqueles que pensam na próxima temporada, a Pegasus já se movimenta – principalJane Terra, representante mente de olho no turista do Visit Orlando no que visita Orlando pela Brasil, e Maria Camilla Alcorta, representante da segunda vez ou mais. Pegasus Transportation “Apostamos na diversiEpcot e Star Wars nos parques
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Claudia Menezes, vice-presidente da Pegasus Transportation
ficação dos produtos a construir roteiros fora do usual. Pôr do sol em passeio de ‘airboat’, restaurantes exclusivos, experiências esportivas, shows, eventos e atividades únicas são o grande diferencial que a Pegasus tem a oferecer em 2019”, cita a vice-presidente. No portfólio da companhia, atividades exclusivas cuidadosamente criadas com foco no mercado brasileiro. Dentre elas, Claudia Menezes destaca as suítes para o show do Rei Roberto Carlos, em março, e os vip tours em parques Disney. “Estamos prontos para a nova forma de vender os produtos Disney, nosso sistema está totalmente operacional e nosso pessoal treinado para responder a todas as perguntas”, reforça. A Pegasus hoje conta com mais 40 veículos, entre ônibus, microonibus, vans e sedans. São dois escritórios em Orlando, um em Miami e 120 funcionários. Por meio de sua representante no Brasil, Maria Camilla Alcorta, da Ideas 4 Brand, a Pegasus foi uma das patrocinadoras do estande da PANROTAS no último Festuris, em Gramado (RS).n
PANROTAS Editora portalpanrotas
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+Lidas Corporativo 1 Ex-Argo e Flytour é novo diretor de Operações da Costa Brava
2 Colocar viajante 'na linha' é maior desafio do corporativo
3 Aeroportos: transição digital está presente, mas não é fácil
4 Gol terá mais de mil voos extras com saída de São Paulo
5 Veja quais tendências do lazer têm inspirado o corporativo
6 Quais são as metas para o turismo de negócios em 2019
7 Veja os aeroportos com wi-fi mais seguro e inseguro dos EUA
8 Qatar anuncia chegada da QSuite hoje a São Paulo
9 Laghetto inaugura hotel em
Itapema, seu 1º em Santa Catarina
10 Fitur abre inscrições para evento voltado ao Mice
Fonte: PANROTAS Corporativo
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Pancorp
Visão europeia Após Ford, Lear, Kellogs e Cargill, o Connect Stories, projeto de Gol, Delta e Air France-KLM traz a visão europeia da gestão de viagens corporativas com a Merck KGaA. A companhia tem gastos de 211 milhões de euros por ano com viagens a negócios. São 18 mil viajantes por ano, 58% deles com viagens dentro da Europa (a empresa opera em todo o mundo, menos nos Estados Unidos e Canadá, onde o nome Merck é usado por outra companhia e a alemã atua com outras marcas). A gestora de Viagens Corporativas da Merck KGaA, Carolin Schindler, revela detalhes sobre a administração e operação de um departamento de cifras tão importantes desta gigante das áreas farmacêutica, de pesquisas e tecnologia para a saúde. Ela conta como equilibra as ofertas de empresas aéreas tradicionais com as low cost e ainda as opções ferroviárias e ro-
Artur Luiz Andrade, da PANROTAS, e Carolin Schindler, da Merck KGaA, fazem o quinto vídeo do Connect Stories, disponível no Portal PANROTAS
doviárias. Também aborda a segurança e o conforto dos viajantes, que vêm em primeiro lugar, tanto que a gestão de viagens busca mexer na quantidade de viagens necessárias e não na qualidade das mesmas. O vídeo completa aborda esses e muitos outros temas pertinentes sobre gestão de viagens corporativas. Acesse panrotas.com.br/connectstories e confira.
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Infográfico
Apostas internacionais para Fonte: Lonely Planet
2019 O famoso guia de viagens mundial Lonely Planet publicou as melhores cidades para viajar no ano que vem. É sempre um bom palpite para seu passageiro que quer deixar o Brasil e não está inspirado...
Copenhague Dinamarca
Repleta de arte, a Capital da Dinamarca tem em sua arquitetura um de seus pontos fortes. Além de contar com uma infraestrutura de transportes moderna e uma gastronomia de excelência. Google Maps
Shenzhen China
Uma das cidades mais inovadoras da China, Shenzhen é um modelo de cidade planejada e inteligente. Tem também tem uma vasta oferta culinária e de entretenimento, sendo palco para diversos festivais de música.
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Novi Sad Sérvia
É uma cidade jovem e de ambiente mediterrâneo. Detentora de uma zona de cultura alternativa, será Capital Europeia da Juventude em 2019.
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Miami
Katmandu
Entre as cidades mais populares do mundo, Miami pode ser a combinação perfeita de descanso com diversão.
Capital do Nepal, Katmandu se recupera do terremoto de 2015 e hoje volta ao seu ritmo habitual, com uma agitada vida urbana e seus cafés e restaurantes exóticos. Em março de 2019 a cidade acolherá os Jogos SulAsiáticos.
EUA
Nepal
Cidade do México México Uma das maiores metrópoles do mundo. Possui mais de 150 museus e uma arquitetura diversa, que mistura construções históricas e contemporâneas.
Seattle
ZADAR
Dakar
A cidade é um grande centro financeiro, comercial, industrial e turístico. Considerada elegante, ela é uma “cidade global”. É também uma cidade portuária e que possui bons museus e diversas propostas culturais.
Com mais de três mil anos de história, é recheada de atrações culturais e belezas naturais. O novo se equilibra com o antigo em um cenário que dá lugar para antigas ruínas e projetos inovadores.
Considerada como um novo foco turístico da África Ocidental, tem praias de beleza singular e um cenário que esbanja criatividade. É uma das quatro cidades históricas do Senegal.
eua
Senegal
Croácia
Mequinez Marrocos
Mequinez ainda não está entre as cidades mais conhecidas mundialmente, mas tem vários atrativos turísticos. É uma das maiores cidades do Marrocos e uma das mais importantes historicamente, para além disso ainda é 28 de novembro a 4 de dezembro de 2018 — PANROTAS
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Reportagem especial Renato Machado
A IMPORTÂNCIA DE ABRIR PORTAS Pretos e pardos representam mais da metade da população brasileira. Sua representatividade no mercado de trabalho, no entanto, quase sempre se limita a postos de entrada, raramente com posições hierarquicamente superiores nas empresas. Com uma população de mais de 114 milhões de pessoas no Brasil, é alarmante a dificuldade de indicar os negros que atuam em cargos de coordenação, gestão ou direção. O Turismo não passa incólume. Dentre as tantas esferas da sociedade que podemos mencionar, a economia é uma daquelas em que o negro não está nem de perto bem representado. Reflexo de mais de três séculos de escravidão e de 130 anos de liberdade supervisionada, este é um cenário que pode mudar, mas que exige engajamento da população como um todo – e isso não exclui a iniciativa privada. Um estudo realizado pelo Instituto Ethos, em 2015, reuniu o perfil social de 500 empresas brasileiras, de pequeno a grande porte. O levantamento mostra como a presença de negros é restrita em gerências (6,3%), quadros executivos (4,7%) e conselhos de administração (4,9%). Mais alarmante é a constatação de que as empresas pouco fazem para alterar este cenário. Questionadas sobre medidas de incentivo à participação de negros, mais de 80% responderam não possuir ação alguma neste sentido. “O setor privado é o mais antigo do Brasil, com início na empresa colonial”, lembra o ativista do Movimento
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Negro Uneafro-Brasil, Douglas Belchior. “Toda a riqueza destas corporações, grupos e famílias é fruto de um processo de exploração histórica dos trabalhadores. Pós-escravidão, a lógica se manteve: descendentes de escravocratas e corporações internacionais de origem colonial são as grandes proprietárias e o povo descendente de negros e indígenas continua sendo a mão de obra barata”, complementa. As tão debatidas ações inclusivas na esfera acadêmica surgiram, no início dos anos 2000, como muleta necessária para atenuar a dívida histórica que a sociedade brasileira possui para com a comunidade negra. Ao passo que a qualificação da mão de obra dessa população vai, paulatinamente ao longo da última década, se tornando realidade, surge então a pressão para que as empresas incorporem e valorizem os negros de seus quadros profissionais. “Quando não absorvemos o segmento majoritário da população em nossos espaços de sociabilidade, estamos, ao mesmo tempo, abrindo mão do potencial que esse grupo tem a nos oferecer”, destaca Belchior. “O Brasil perde muito economicamente por negar aos negros acesso a todos os lugares possíveis em nossa sociedade. Quanto mais diversa racialmente, mais rica e potente é a universidade, mais eficiente e sensível é o serviço público, mais criativas são as ciências.”
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PODER DE CONSUMO “Oferecer oportunidade é uma contribuição para o fim da desigualdade, e um bom jeito de ganhar dinheiro.” É dessa maneira que o diretor do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, defende ações que promovam tanto a inserção dos negros no mercado de trabalho quanto a valorização de seu poder de compra. Segundo dados do Locomotiva, a população negra brasileira movimenta, em renda própria, R$ 1,7 trilhão anuais – o que, sozinha, a colocaria como a 17ª maior nação em consumo do mundo. Destrinchado, o dado sobre acesso a bens e serviços evidencia o potencial: 46 milhões possuem plano de TV por assinatura e 28,7 milhões foram à academia no último mês, por exemplo.
COMO INSERIR No mesmo estudo, Meirelles dá indícios de como deveriam ser desenhadas as estratégias de atuação para que as empresas atraíssem ainda mais a população negra brasileira. Dentre os entrevistados, que se autodeclaram pretos ou pardos, 85% preferem marcas que promovam e apoiem iniciativas em prol de maior diversidade racial. Para 89%, preconceitos na comunicação não serão tolerados. E 96% não comprariam de marcas que de alguma forma não respeite a diversidade. “Vivemos tempos de reafirmação da identidade racial, do orgulho negro. Quanto menos a população se vir nos produtos e serviços, menos vão consumir”, aposta Douglas Belchior. “O setor privado deveria se atentar à
DISTRIBUIÇÃO DE FUNCIONÁRIOS POR COR OU RAÇA (%)
BRANCOS
NEGROS E PARDOS
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
95,1
4,9
QUADRO EXECUTIVO
94,2
4,7
GERÊNCIA
90,1
6,3
SUPERVISÃO
72,2
25,9
QUADRO FUNCIONAL
62,8
35,7
TRAINEES
41,3
58,2
ESTAGIÁRIOS
69,0
28,8
APRENDIZES
41,6
57,5
natureza pragmática de sua atividade. A diversidade, além de fazer bem à sociedade, é lucrativa. O problema é que o racismo cega e ‘emburrece’. Se não querem enfrentar o seu próprio racismo por uma questão humanitária, que o faça por questão de mercado”, defende. A análise feita pelo Locomotiva do consumo dessa parcela negra da população reforça o discurso do ativista. Ao mesmo tempo em que 86% têm orgulho de ser negro, apenas 6% se sentem adequadamente representados por propagandas de TV. Para 67%, a preferência é de marcas e empresas que tenham valores parecidos com os seus, com 81% afirmando gostar de produtos que melhorem sua autoestima. O publicitário e diretor executivo da agência de comunicação New Vegas, Ian Black, destaca o poder que o segmento de propaganda e marketing tem no impacto na sociedade e na criação dos nossos valores. “É algo muito mais complexo do que simplesmente ter pessoas pretas protagonizando comerciais e muito mais uma questão dos valores que essas marcas passam”, afirma. “A hora que trazemos a presença das pessoas negras, não só nos comerciais, mas dentro das agências e dentro dos clientes, é muito mais para se questionar a forma como as mensagens estão sendo passadas do que só uma questão de presença desses corpos nesses espaços.”
Fonte: Instituto Ethos – Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 maiores empresas do Brasil e suas ações afirmativas (2015)
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Quanto mais diversa racialmente, mais rica e potente é a universidade, mais eficiente e sensível é o serviço público, mais criativas são as ciências Douglas Belchior, ativista do Movimento Uneafro-Brasil
A presença de negros ou é inexistente ou é imperceptível [para brancos], a ponto dessa pessoa estar muito distante das questões de raça Ian Black, publicitário na New Vegas
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DIVISÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA POR CLASSE ECONÔMICA (%)
78
75
71 63
Instituto Locomotiva a partir do PNAD (2017)
56 44
37 29 22
CLASSE A
CLASSE B
CLASSE C NEGROS
GERAÇÃO DE RIQUEZA Se por um lado a população negra brasileira consome a cada ano um montante de R$ 1,7 trilhão, por outro o empreendedorismo dessa comunidade movimenta R$ 359 bilhões anualmente. Segundo o Instituto Locomotiva, são 14 milhões de empreendedores negros no País. A vontade em ter seu próprio negócio, de acordo com o estudo, é maior entre negros do que entre não negros. “Isso é um reflexo da noção de que o branco vai ganhar mais no mercado de trabalho”, explica Renato Meirelles, contrapondo com o empreendedorismo negro, que é “a porta de saída da desigualdade e talvez umas das melhores formas de geração de renda”. No Brasil, 29% das pessoas têm intenção de abrir um negócio próprio. Quando o recorte é a população negra, esse percentual cresce para 38%. É uma comunidade, complementa Meirelles, “que não 18 14.indd 18
CLASSE D
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CLASSE E
NÃO NEGROS
conseguiu encontrar no mercado formal de trabalho um meio de realizar seus sonhos”. Apesar do ímpeto, a realidade do negro no Brasil gera uma percepção de dificuldade já no início da empreitada. Para 57% dos empreendedores negros, as pessoas pretas ou pardas sofrem preconceito quando tentam abrir seu próprio negócio. Dentre os que conseguiram empreender, 82% não possuem CNPJ – quando que, para não negros, a taxa é de 60%. Levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizado pelo Sebrae em 2017, mostra que os negros formam o maior contingente de empreendedores de micro e pequeno portes no Brasil. Eles representam 38,8% dos pequenos negócios do País – enquanto 32,9% são de brancos. Essa parcela também é mais jovem, com 43% dos empreendedores negros com até 34 anos – contra 39% entre brancos.
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SETOR DE ATUAÇÃO DOS EMPREENDEDORES BRASILEIROS (%)
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COMÉRCIO
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CONSTRUÇÃO
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INDÚSTRIA
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AGRÍCOLA
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OUTROS
Institulo Locomotiva a partir do PNAD
NÃO NEGROS
REPRESENTATIVIDADE Mais do que acesso a rendas maiores e protagonismo no mercado de trabalho, o efeito proporcionado pela presença de referências negras extrapola o ambiente das empresas e influencia toda uma comunidade que aspira alcançar novos patamares. Esse é o poder da representatividade. Além disso, a presença negra em ambientes corporativos tem papel fundamental para uma melhor percepção da realidade do Brasil na parcela não negra da comunidade. Ian Black explica como a comunidade branca está acostumada com ambientes quase que exclusivamente brancos. Para o publicitário, “a presença das pessoas negras, na visão de brancos, ou é inexistente ou é imperceptível, a ponto dessa pessoa estar
muito distante das questões de raça, que entenda que ela é parte do problema e que ela precisa ser responsável ou assumir algum papel para mitigar esse problema”. Junto da representatividade negra na economia, há a necessidade de um movimento concomitante de reestruturação dos espaços – que seria construído também pela força dos pretos e pardos já atuantes. “Quando a gente fala muito de inclusão, o termo ‘inclusão’ é de certa forma ultra colonialista e opressor. Ele prevê que a pessoa vá entrar naquele espaço, vai ser absorvida por toda a cultura daquele espaço e que tudo o que ela é e tudo o que ela pensa vai ficar do lado de fora e não vai ser aproveitado”, conclui Ian Black. n
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NO TURISMO O extenso debate sobre a participação de profissionais negros em altos cargos no mercado de trabalho atinge, obviamente, o trade turístico. Elencar diretores e gestores do Turismo que se definem como negros ou pardos não é tarefa das mais simples. Reflexo do que ocorre na sociedade brasileira, a liderança do trade é, quase que em sua totalidade, formada por homens brancos. “Assim como no Brasil, o Turismo não é diferente em relação à questão negra”, opina a gerente de Produtos da Flytour MMT, Georgia Mariano. “Hoje no País nós temos mais de 53% da população parda ou negra, e nós não temos nem metade das pessoas dentro do Turismo com essa representatividade.” Na visão do diretor de Gestão de Fornecedores da Alatur JTB, Reifer de Souza Junior, uma das características do Turismo é a de abrir portas indistintamente para profissionais em início de carreira. “Mas quando você começa a perceber os degraus, não há tantos negros em cargos de gestão”, relata, pontuando que, “nas outras indústrias, acontece a mesma coisa”.
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O fator “representatividade” é um dos maiores ganhos para as empresas que os empregam e, em consequência, para a sociedade. “É muito importante mostrar aos novatos, às pessoas que estão ingressando no mercado, que esse é um meio que existem oportunidades, independentemente da cor da sua pele”, diz Georgia. “Cada vez que uma mulher negra cresce no cargo, ela move uma cadeia”, completa. Quem endossa esse discurso é a diretora de Vendas e Marketing do Transamerica Hospitality Group, Rosângela Gonçalves. Uma das principais referências da hotelaria nacional, a ex-Windsor cita o exemplo de “funcionários que me abordam e se sentem representados e orgulhosos por eu ser uma mulher, por não ser branca, e por estar em um cargo de direção”. Rosângela celebra justamente por notar “que acaba servindo de inspiração para que essas pessoas tenham seus sonhos e consigam realizá-los”. “Aqueles que estão ali e representam negros, pardos e minorias, acabam sendo os que inspiram quem está hoje começando ou no meio de uma carreira a buscar um aperfeiçoamento e a trabalhar para conquistar”, completa. “É preciso dar oportunidade. Se o cara é bom, deixa ele trabalhar.” Para o diretor da Alatur JTB, uma das maiores agências de viagens corporativas do Brasil, o profissional também deve se preparar. “Independente se é branco, preto, amarelo, ele tem de se preocupar com sua formação. Aí, mais cedo ou mais tarde, as oportunidades irão aparecer”, sugere Reifer de Souza, confessando ter sido “sortudo” por não sentir que sua cor tenha interferido em sua evolução profissional: “se houve pessoas que subiram mais rápido do que eu, era porque elas tinham habilidades que eu não tinha no momento”. Apesar da evidente necessidade de ser abordado, o tema ainda é sensível. A dificuldade em debater o assunto é grande e teve, aliás, reflexo na produção desta reportagem. Duas gigantes do Turismo, líderes em seus segmentos, que haviam se comprometido em dialogar com a revista PANROTAS, refugaram, deixando de lado a oportunidade de apresentar ao mercado as iniciativas que supostamente possuem para dirimir o evidente desequilíbrio em que o trade também está inserido. O VIAJANTE A outra ponta do Turismo, a do consumidor, também busca mudanças, de acordo com a visão dos profissionais do trade entrevistados. A noção de que falta representatividade não é exclusiva de empresas ou órgãos governamentais, ela abrange a sociedade de uma forma geral. Atuar em consonância com esse sentimento seria uma maneira de melhor lidar com uma enorme fatia do mercado e, em consequência, ainda aperfeiçoar resultados.
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Funcionários se sentem representados e orgulhosos por eu ser uma mulher, por não ser branca, e por estar em um cargo de direção Rosângela Gonçalves, diretora de Vendas e Marketing no THG
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Eu não vejo nenhuma empresa que tenha identificado o mercado negro como um nicho. É uma oportunidade subexplorada
Reifer de Souza Junior, diretor de Gestão de Fornecedores na Alatur JBT
Cada vez que uma mulher negra cresce em um cargo, ela move uma cadeia Georgia Mariano, gerente de Produtos na Flytour MMT
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Rosângela Gonçalves, do THG, comenta como a inserção da diversidade na estrutura profissional de uma empresa tende a refletir no serviço prestado ao consumidor final. “A naturalidade de receber um cliente independentemente do grupo ao qual ele pertença começa internamente. Quem tem um colega de outra raça ou outra religião, certamente começa a ver isso com naturalidade e passa a ter um atendimento que independe do cliente que esteja na frente do balcão”, relata. Olhar para o negro e para o potencial dessa comunidade, que no Brasil ultrapassa as 100 milhões de pessoas, é uma “oportunidade subexplorada”, na opinião de Reifer de Souza, da Alatur JTB. “Eu não vejo nenhuma empresa que tenha identificado o mercado negro como um nicho. Foca-se mais nas classes C e D, que obviamente é onde boa parte dessa população está inserida, mas não é focada na comunidade negra, como você tem em outras indústrias.” “Há muito o que crescer. Temos de descobrir os nichos”, defende a gerente da Flytour MMT, Georgia Mariano. “Cabe a nós pesquisarmos cada etnia, cada singularidade, para criar um produto em que a pessoa se sinta representada”, sugere, reforçando que é preciso enxergar “o negro como um cliente que compra, que tem o poder aquisitivo e que gosta de viajar como uma pessoa qualquer”. HÁ QUASE UMA DÉCADA Entrevistado em 2009 pela PANROTAS sobre preconceito no Turismo, Reifer de Souza Junior enxerga que nesse período houve evolução, “ainda que tímida”. “Não vejo que houve um trabalho pontual para a comunidade negra. Foi um trabalho geral para a sociedade e como a gente faz parte significativa da população, obviamente que acabamos crescendo junto”, completa. NOS ESTADOS UNIDOS Tanto em representatividade nas lideranças como na atenção ao consumidor final, os Estados Unidos se destacam pela maneira que lidam com a sua comunidade negra. Diferentemente do Brasil, que possui mais de 50% de pretos e pardos, naquele país 24 14.indd 24
se definem como pretos e afro americanos somente 13% da população, de acordo com o Censo 2010. A atuação de entidades de mercado em prol da inserção ou da valorização da comunidade negra na sociedade norte-americana é um dos pontos a serem desenvolvidos no Brasil. Um case neste sentido é o Black Travel Movement, iniciativa criada pelo americano Reggie Cummings. A “comunidade de amigos e familiares”, como se define o grupo, é um movimento que promove e exalta afro americanos em viagens. O portal on-line do BTM é composto por diversos artigos focados em relatos, experiências e dicas voltadas especificamente para a comunidade negra norte-americana. Uma das esferas de atuação mais produtivas do Black Travel Movement é sua comunidade no Facebook. O grupo incentiva que os usuários compartilhem fotos, vídeos e rela-
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tos de suas últimas experiências. Na rede social, o BTM tem mais de 360 mil membros. A intenção de trabalhar exclusivamente os negros do trade norte-americano resultou na criação de uma publicação própria para a comunidade, a Black Meetings & Tourism. Fundada em 1994, a revista bimestral traz artigos “para e sobre o mercado de eventos, viagens de lazer, grupos e incentivos que movimenta mais de US$ 40 bilhões”. “Como uma empresa de publicação dirigida por negros, nós nos dedicamos a servir e apoiar o segmento de viagens afro americanas, assim como criar oportunidades para todos os negócios, fornecedores e afiliados que buscam alcançar esse mercado emergente”, se define a revista. A edição de agosto da Black Meetings & Tourism traz em sua capa um rosto conhecido do trade brasileiro. Nela está o presidente e CEO do Visit Florida, Ken Lawson, relatando os desafios e objetivos de seu mandato à frente de um dos mais importantes Conventions & Visitors Bureaus dos Estados Unidos. n
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MSC YACHT CLUB: UM IATE PARA CHAMAR DE SEU Para os hóspedes que buscam por uma experiência exclusiva, o MSC Yacht Club é a opção ideal a bordo do novo MSC Seaview. O navio que é a principal novidade da MSC Cruzeiros para o Brasil nesta temporada traz uma área privilegiada com luxuosas suítes, serviços diferenciados e instalações privativas dedicadas aos viajantes que optam por navegar nesta experiência especial. Descubra um iate dentro do navio. Com ambientes sofisticados, serviço de mordomo e recepção concierge 24 horas, o MSC Yacht Club oferece exatamente o tipo de experiência de primeira classe que os viajantes mais 26 26 e 27.indd 26
exigentes esperam. De espaços exclusivos como o Top Sail Lounge a restaurante, piscina e solário, todos os fatores compõem essa viagem luxuosa. SERVIÇOS EXCLUSIVOS No MSC Yacht Club, os viajantes têm um tratamento diferenciado desde o momento de sua chegada, com check-in exclusivo e prioritário. Um mordomo, sempre disponível a qualquer hora do dia ou da noite, o acompanhará à suíte, onde terá à disposição um minibar completo de cortesia. Ao longo do trajeto, ainda será apresentado à recepção
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PATROCINADO
concierge, disponível durante as 24 horas do dia. E que tal mergulhar nas águas tranquilas de uma piscina privativa, relaxando em um solário, apreciando bebidas premium e refeições gourmet? O MSC Yacht Club proporciona tudo isso, além de toda a infraestrutura e entretenimento do restante do navio. SUÍTES DESLUMBRANTES As luxuosas acomodações do MSC Yacht Club, localizadas em uma área privilegiada do navio – a proa – oferecem um conforto inigualável a bordo do MSC Seaview, graças à meticulosa atenção aos mínimos detalhes. Os colchões Myform Memory junto a um menu de travesseiros Dorelan, roupa de cama e roupões de banho feitos de algodão egípcio, banheiros com mármore e bebidas all-inclusive em todos os restaurantes e bares do navio são apenas alguns dos benefícios ao hóspede que viaja nesta parte do navio, mas não para por aí. Que tal um quarto com sua própria banheira privativa de hidromassagem na varanda? A suíte Royal te oferece essa regalia.
LUXO RELAXANTE O hóspede do MSC Yacht Club tem acesso ao MSC Aurea Spa, um paraíso de tranquilidade e conforto. Com seu interior luxuoso de pedra natural, madeira nobre e ricos mosaicos, é o ambiente perfeito para restaurar o equilíbrio natural da mente e do corpo. O viajante ainda desfruta de inúmeros benefícios, como o uso da área termal e de um espaço ideal para receber qualquer um dos diversos tratamentos e massagens disponíveis no catálogo desse spa balinês de primeiro mundo. DESTINOS No Brasil, além do MSC Seaview, o MSC Fantasia também oferece o luxo e a sofisticação do MSC Yacht Club. Pelo mundo, os hóspedes encontram o MSC Yacht Club no Caribe, nos Estados Unidos, na Europa, nos Emirados Árabes Unidos, na Índia, na China e no Japão.n 28 de novembro a 4 de dezembro de 2018 — PANROTAS
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OS MELHORES PROMOTORES DO RIO DE JANEIRO
CRUZEIROS Marina Marcondes e Rodrigo Vieira
Equipe MSC - Jaqueline Messina, Natália Marques e Paula Sperle. Armadora emplacou três profissionais no top 6
Um dos produtos de maior crescimento e potencial no Turismo do Brasil. É assim que os melhores promotores de vendas de cruzeiros do Rio de Janeiro enxergam o setor. E a responsabilidade desses executivos nesta pujança dos cruzeiros é fundamental. Isso porque os agentes de viagens são responsáveis por 75% do total de vendas deste tipo de produto no País, segundo a Clia Brasil. Tal dependência é extremamente positiva aos agentes, mas nem por isso cômoda: a indústria de cruzeiros apresenta rápidas transformações. Em 2018, por exemplo, as principais armaoras do mundo lançaram novos gigantes aos mares e rios, e os vendedores necessitam estar atentos às novidades para ganhar o cliente e fidelizá-los. Se a especialização dos agentes é considerada obrigação, é papel dos promotores de vendas das armadoras disseminarem esse conhecimento por aí. A PANROTAS perguntou aos leitores quem são os melhores profissionais das armadoras que desempenham esse papel. Quase 50 nomes foram mencionados entre os mais de 650 votos computados. Como algumas armadoras têm mais executivos de Contas do que outras, também separamos os votos por equipe, independentemente do profissional. Confira: POR EQUIPE
1 – MSC Cruzeiros
3 - Costa Cruzeiros
2 - R11 Travel
4 – Norwegian (NCL)
(Royal Caribbean,
5 – Discover Cruises
Pullmantur, Celebrity e Azamara)
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1O PAULA SPERLE
EMPRESA: MSC Cruzeiros IDADE: 37 anos CARGO: Executiva da Contas TEMPO DE TURISMO: 16 anos TEMPO DE EMPRESA: 16 anos QUALIDADES PROFISSIONAIS: Dedicação e empatia com os clientes INSPIRAÇÃO: Mario Sergio Cortella, filósofo e palestrante COMO VÊ O SETOR: Em crescimento e evolução constante no Brasil PRODUTOS MAIS BUSCADOS: Cruzeiros nacionais e Mediterrâneo VENDAS PARA O MSC SEAVIEW: Muito boas. O Seaview está sendo a estrela da temporada. Tem design inovador e tecnologia de ponta. Seus atrativos destacam este produto ante a concorrência E OS OUTROS NAVIOS QUE NAVEGARÃO AQUI, POESIA, ORCHESTRA E FANTASIA: As vendas estão boas. O Poesia sai de Santos para Buenos Aires, com escalas em Punta del Este e Montevidéu, o Orchestra é dedicado ao mercado argentino e trará latinos ao Brasil. Já o Fantasia embarca no Rio com roteiros para o Nordeste, vai ao Prata com pernoite em Buenos Aires, oferece minicruzeiros e ainda conta com o Yacht Club, produto de luxo da companhia DESEMPENHO DO CORPORATIVO: Está crescendo. É um mercado que busca maneiras diferentes de comemorar, e os cruzeiros são boa alternativa MAIORES DESAFIOS DO SETOR: Precisamos de maiores investimentos para a promoção dos destinos nacionais. Necessitamos reduzir a burocracia e os impostos e aumentar infraestrutura O QUE BUSCA NA PANROTAS: Informações quentes e confiáveis que podem auxiliar no desenvolvimento da minha companhia
PRATA DA CASA Na MSC há 16 anos, Paula Maciel Sperle passou por diversos departamentos antes de assumir o cargo de executiva de Contas. Desde seu ingresso, a executiva buscou compreender a fundo os produtos da empresa e de que forma deveriam ser expostos ao público. Mesmo com tantos anos de casa, Paula ainda busca aprender e aprimorar sua estratégia, acompanhando as tendências e movimentações do segmento.
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2O NATÁLIA MARQUES
EMPRESA: MSC Cruzeiros IDADE: 37 anos CARGO: Executiva da Contas TEMPO DE TURISMO: 15 anos TEMPO DE EMPRESA: 4 anos OUTRAS EMPRESAS: Agências de viagens QUALIDADES PROFISSIONAIS: Dedicação e determinação em atender expectativas do cliente INSPIRAÇÃO: Walt Disney COMO VÊ O SETOR: Crescendo, de maneira inovadora, com ênfase em tecnologia. Muitas ofertas estão aparecendo PRODUTOS MAIS BUSCADOS: Verdadeiras experiências em alto mar, principalmente pela América do Sul, Caribe e Mediterrâneo VENDAS PARA O MSC SEAVIEW: Ótimas. O mercado recebeu positivamente. A procura aumentou, acredito que o conjunto de novidades atraiu o público VENDAS AO CORPORATIVO: Este nicho cresceu bastante nos últimos tempos. Vemos uma oportunidade grande. MAIORES DESAFIOS DO SETOR: Acredito que os altos impostos e a precária infraestrutura portuária dificultam o desenvolvimento do setor O QUE BUSCA NA PANROTAS: Informação de qualidade e segura
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3O PABLO VILASECA CALLE EMPRESA: R11 Travel (Royal Caribbean, Pullmantur, Celebrity e Azamara) IDADE: 40 anos CARGO: Executivo de Contas TEMPO DE TURISMO: 12 anos TEMPO NA EMPRESA: 2 anos OUTRAS EMPRESAS: MSC Cruzeiros QUALIDADES PROFISSIONAIS: Acredito que a minha postura séria trouxe bons frutos para a empresa e isso foi percebido pelos meus companheiros INSPIRAÇÃO: Ted Gonçalves e Alexander Haim, da R11 Travel COMO VÊ O SETOR: A crise realmente abalou o País, mas acredito que tudo vá melhorar nos próximos anos, então as vendas voltarão a crescer PRODUTOS MAIS BUSCADOS: Os brasileiros amam o Caribe. Eles são o segundo maior público em nossos navios na região, que tem Oasis, Allure, Harmony e Symphony of the Seas QUANTO SUAS VENDAS AUMENTARIAM SE A ROYAL CARIBBEAN TIVESSE NAVIOS NA NOSSA COSTA: Teria um aumento significativo. A facilidade de embarque poderia atrair muito mais o púbico. Não há nada confirmado, mas a expectativa é de que a Royal Caribbean volte a trazer nos próximos anos. O QUE BUSCA NA PANROTAS: Tendências e movimentações do Turismo
4O MÁRCIA GALVÃO
EMPRESA: NCL IDADE: 55 anos CARGO: Gerente de Desenvolvimento de Negócios TEMPO DE TURISMO: 25 anos TEMPO NA EMPRESA: quase 2 anos OUTRAS EMPRESAS: British Airways e Emirates QUALIDADES PROFISSIONAIS: Humildade e disposição para atender o cliente. Ir até o fim para resolver os problemas, o que gera confiança e empatia. Além disso, a experiência tanto em operações como em vendas dá uma visão plena dos negócios INSPIRAÇÃO: Estela Farina e André Mercanti. Eles sabem muito de cruzeiros e fazem a NCL ser relevante no País COMO VÊ O SETOR: Tem muito a crescer, pois é um setor que dá oportunidade para agregar valor, trazer soluções. O brasileiro ainda não navega no nível dos turistas de fora, como o norte-americano. Só de ter esse espaço dá muita motivação para começar. Cruzeiro na NCL é viagem completa. PRODUTOS MAIS BUSCADOS: Europa e Caribe são os dois carros-chefes, mas Alasca e Ásia crescem muito O QUANTO SUAS VENDAS AUMENTARIAM SE A NCL TIVESSE NAVIOS NA NOSSA COSTA: Aumentariam muito. No mínimo dobrariam. Um navio na nossa costa consolida a marca. Não é apenas uma questão de facilidade na logística, no embarque, mas também de consolidação de marca. VENDAS AO CORPORATIVO: Fui contratada pela NCL para dar foco em incentivo, desenvolver o mercado corporativo, o que está acontecendo. MAIORES DESAFIOS DO SETOR: É o conceito de fazer cruzeiros. Muitas pessoas acham que vão enjoar, não têm noção do tamanho de um navio, da vasta oferta, da facilidade que é fazer um cruzeiro. O desafio é conscientizar o consumidor a respeito da facilidade e da oferta de um cruzeiro METAS PROFISSIONAIS: Consolidar a marca NCL no Brasil e ver o segmento de cruzeiros crescer como hábito do consumidor O QUE BUSCA NA PANROTAS: Novas ferramentas e informações sobre o mercado
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5O VINICIUS FREITAS RIBEIRO
EMPRESA: Costa Cruzeiros IDADE: 39 anos CARGO: Gerente de Contas Sênior TEMPO DE TURISMO: 24 anos TEMPO NA EMPRESA: 10 anos OUTRAS EMPRESAS: Hotel do Frade e Atlantica Hotels QUALIDADES PROFISSIONAIS: Atenção às solicitações das agências e operadoras parceiras, entregando as respostas com a maior agilidade possível INSPIRAÇÃO: Alex Calabria, da Costa Cruzeiros, além de Deyne Dantas e Carlos Fraga, ex-colegas na empresa COMO VÊ O SETOR: Sempre foi um setor promissor, tanto para as empresas, quanto para o trade e o público PRODUTOS MAIS BUSCADOS: América do Sul, Mediterrâneo e Caribe IMPACTO DE FAVOLOSA E FASCINOSA, QUE NAVEGAM NO BRASIL: Nas últimas duas temporadas temos aumentado nossa presença no País com a ampliação da oferta de leitos. Temos tarifas atrativas e vantagens de parcelamento em cartão de até dez vezes sem juros em reais
6O JAQUELINE MESSINA
EMPRESA: MSC Cruzeiros IDADE: 46 anos CARGO: Coordenadora Comercial TEMPO DE TURISMO: 29 anos TEMPO DE EMPRESA: 15 anos OUTRAS EMPRESAS: Pier 1, Discover, Tam Linhas Aéreas (hoje Latam Airlines) e Interep QUALIDADES PROFISSIONAIS: Compreensão do cliente, comprometimento e dedicação INSPIRAÇÃO: Roberto Shinyashiki, psiquiatra, empresário, escritor e palestrante COMO VÊ O SETOR: Em franca expansão, gerando oportunidades de empregos ao setor e oportunidade de viagens e novas experiências ao consumidor. PRODUTOS MAIS BUSCADOS: Brasil e Europa COMO ESTÃO AS VENDAS PARA O MSC SEAVIEW: Excelentes. É a grande estrela da temporada e representa a combinação perfeita de inovação, requinte e tecnologia MAIORES DESAFIOS DO SETOR: Investimentos, reformas e mais segurança O QUE BUSCA NA PANROTAS: Tendências do mercado, novidades do segmento marítimo e eventos de fontes segura.
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LGBTravel Marcos Martins
PARADA ARGENTINA Divulgação/ Marcha del Orgullo LGBTIQ de Buenos Aires
Em 17 de novembro aconteceu a 27ª edição da Parada do Orgulho LGBTI+ de Buenos Aires, considerada a mais importante da Argentina. O evento reuniu 410 mil pessoas em marcha pela Avenida de Mayo. A estimativa de turistas na parada é de 12%, tendo como principais países Uruguai, Chile, Bolívia, Brasil, Paraguai, Peru, Colômbia, Espanha e Estados Unidos. “Todos os anos a programação de eventos da semana e mês da diversidade estão se expandindo na Argentina com participação maciça de artistas e público da comunidade. Comemoramos as atividades que geram mais interesse do ponto de vista da atividade turística e empregos para a indústria”, afirma o presidente da Câmara de Comércio Gay Lésbica Argentina (CCGLAR), Pablo de Luca.n
Evento reuniu mais de 400 mil pessoas em Buenos Aires
CIDADE ALEGRE
Madri, na Espanha, é bastante conhecida como destino gay-friendly e tem programação é recheada o ano inteiro. A lista inclui eventos temáticos, além da Madrid Pride, como o Dcode Festival, com shows de música, o festival internacional de cinema LGBT Les Gai Cine Mad e a Mad Bear, voltada para os ursos, que neste ano acontece de 4 a 10 de dezembro. “O Brasil se tornou um mercado importante com quase meio milhão de turistas enviados por ano à Espanha e Madri é primordial, sendo um dos melhores destinos para o público LGBTI+ na Europa. O segmento precisa de lugares receptivos e temos qualidades particulares como as atrações culturais, gastronômicas e a alegria de viver”, explica o cônsul geral da Espanha em São Paulo, Ángel Vázquez Díaz de Tuesta.n Cônsul geral da Espanha em São Paulo, Ángel Vázquez Díaz de Tuesta
• Florianópolis ganhou um curso gratuito de defesa pessoal para LGBTs na sede da Associação em Defesa dos Direitos Humanos (ADEH) • A International Gay & Lesbian Travel Association (IGLTA) tem como novo parceiro global o Visit Dallas, dos Estados Unidos • A chef Paola Carosella começou a distribuir em sua rede de empanadas La Guapa, em São Paulo, um material sobre diversidade.n
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Destinos Karina Cedeño – Orlando (EUA)
INTENSIVÃO EM ORLANDO
Os participantes reunidos após o treinamento no Walt Disney World
VISITAÇÃO EM ORLANDO Orlando recebeu no ano passado 72 milhões de visitantes, dos quais 826 mil são brasileiros. É o primeiro destino americano a passar a marca de 70 milhões de visitantes, superando os 68 milhões recebidos em 2016.
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Foi a estreia de muitos agentes de viagens em Walt Disney World, Universal e Sea World. Era como um sonho. Outros não visitavam Orlando há mais de três anos, um período em que muita coisa muda para o destino mundialmente famoso. Mas as surpresas foram apenas uma das sensações no super famtur promovido pelo Visit Orlando de 3 a 11 de novembro. Mais do que um treinamento intensivo, o Brazil Superfam Destination Orientation foi uma verdadeira imersão nos produtos do destino, com direito a certificado de especialista. Os 34 agentes de viagens e operadores convidados aprenderam na teoria e na prática - por meio dos treinamentos e das vivências que tiveram nas atrações do destino - como vendê-lo melhor. Durante nove dias, eles tiveram a oportunidade de conhecer a fundo os complexos de parques e resorts e muitas outras atrações. Ao todo, 23 empresas participaram este ano, incluindo grandes operadoras e agências de várias regiões brasileiras.
“O superfam deste ano reúne estreantes no destino, além de profissionais que não vinham há anos. Em comparação com 2017, temos uma maior quantidade de empresas participando, com menos funcionários da mesma empresa. Sem contar que nesta edição o destino traz muitas novidades”, conta o diretor de Vendas do Visit Orlando na América Latina, Patrick Yvars. ESTAR EM CASA Uma destas novidades é a experiência de os participantes ficarem hospedados em casas, uma opção alternativa ao tradicional, além de ser mais em conta em muitos casos. Agentes e operadores ficaram hospedados nas casas compartilhadas do Balmoral Resort e do Magic Village. “Isso mostra que Orlando oferece uma grande variedade de meios de hospedagem além dos hotéis. As casas já fazem parte do portfólio dos produtos dos operadores e atendem à demanda dos viajantes que buscam novas experiências”, comenta Yvars.
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OLHAR ALTERNATIVO Liderando os treinamentos do superfam, Yvars sugeriu aos agentes de viagens que se coloquem no lugar do passageiro e sejam curiosos. “Por mais que já conheçam o destino, sempre o observem com um segundo olhar. Quantas vezes não assistimos ao mesmo filme várias vezes e percebemos coisas diferentes?”, comparou, destacando que o agente deve ser o psicólogo do passageiro, compreendendo suas necessidades e seu perfil. O alerta também foi para que os agentes não guiem suas vendas pelas opções mais baratas, pois “o que é caro em sua concepção pode não ser para o passageiro”, e também saibam atender ao perfil do viajante que já foi várias vezes a Orlando e busca coisas novas. NA PRÁTICA Orientações anotadas, era hora de visitar os principais parques de Orlando. O primeiro deles foi o Legoland, voltado a crianças de dois a 12 anos, mas com atrações que também garantem a diversão dos adultos, como a nova montanha-russa com óculos de realidade virtual e a exposição de réplicas de cidades dos Estados Unidos, como Las Vegas, Nova York e Washington, todas construídas com pecinhas de Lego. Depois, foi a vez de os participantes andarem nas montanhas-russas mais radicais do Sea World Parks & Entertainment, com um tempo para fazerem um safári no Busch Gardens e nadarem com golfinhos no Discovery Cove. Nos parques da Universal, eles participaram de treinamentos e puderam experimentar todos os simuladores possíveis, além de embarcaram no trem do Harry Potter no Universal Studios com destino à escola de bruxaria e magia de Hogwarts. Um dos pontos altos da viagem sem dúvida foi o jogo de basquete entre Orlando Magic e Cleveland, ao qual os participantes puderam assistir das primeiras fileiras do ginásio Amway Center. A emoção foi garantida. Os brasileiros já lideram as vendas dos ingressos para os jogos do Orlando Magic, seguidos por visitantes do Reino Unido e do Canadá, de acordo com a diretora de Turismo e Vendas para Grupos do Turismo do Orlando Magic, Haley Meier. Toda essa emoção proporcionada pelo jogo de basquete e pelos parques visitados seriam coroadas com um gran finale: a visita ao Walt Disney World Resort, onde os agentes e operadores participaram de um treinamento e puderam tirar todas as suas dúvidas referentes ao novo modelo de venda dos ingressos da Disney. “As capacitações continuam sendo o nosso foco,
Patrick Yvars, Mara Roth e Andre Almeida, todos do Visit Orlando
Grande parte do grupo se hospedou nas casas compartilhadas do Balmoral Resort
O grupo reunido no Amway Center, onde assistiram ao jogo de basquete entre Orlando Magic e Cleveland
porque a Disney Destinations sempre tem muitas novidades que podem soar complexas, mesmo que conhecidas. Sem falar que os visitantes brasileiros preferem comprar nossos produtos com os agentes de viagens”, comenta a gerente de Comunicações do Walt Disney World, Paula Hall. Ao final da capacitação, os participantes receberam um certificado e a ilustre visita do Mickey, que posou para fotos diante de muitos semblantes emocionados.n
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Brazil Superfam Destination Orientation
Leandro Roberto (Visual Turismo) e Izabella Miranda (Virazom Viagens) Equipe Disney Deborah Baldin, Paula Hall, Gabriela Delai, Cinthia Douglas, Bárbara Rumennik, Leo Leite e Ana Mc Carthy
Janaina Marinho (Agência Globotour), Ana Paula Vianna (New It Club), Alessandra Custodio, Luana Novais e Débora Almeida (todas da Latam Travel)
Jonas da Silva (Azul Viagens), Camila Correa (Magic Blue Turismo) e Roberta Vieira (Orinter)
Juliana Mesanelli (Universal)
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Luana Borges, Vinicius Barros, Ana Paula Severino, Amanda Lima e Jeferson Carvalho (Flytour MMT)
Marcio Nogueira (Hoteldo), Guilherme Portero (RCA Turismo), Fabio Martins (Nice Via Apia Turismo) e Eduardo Porcino (Mondiale Ancoradouro)
Maria Claudia Oliveira, Adriana Meireles (ambas da Lafuente Turismo), Alessandra Pereira (Latam Travel) e Gizzelia Ramos (Sunline Viagens e Turismo)
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Brazil Superfam Destination Orientation
Os participantes em frente ao Magic Village
Martim Diniz (Sea World)
Os participantes em frente à famosa bola da Universal
Parceiros do Visit Orlando que participaram do workshop
Patrick Yvars e Andre Almeida (ambos do Visit Orlando)
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Ralyson Soares (Agência Aerotur), Valquiria Schincariol (Aton Turismo) e Willian Costa (Agaxtur)
Regina Santos (Trade Tours), Samila Santos (Optur) e Juliana Fiuza (RCA Turismo)
Os participantes reunidos na entrada do Sea World
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Diagnóstico Raphael Silva – Los Angeles (EUA)
O FUTURO É AGORA Quartos modulares de hotel para hospedar viajantes dentro de aeroportos ou em pontos turísticos, um protótipo de banco exclusivo para agentes de viagens e até um ‘passaporte mobile’... Se o que todos esperam do Turismo é um setor inteligente e futurista, o Phocuswright Conference 2018, em Los Angeles, deu um bom aperitivo do que já está à mesa e do que vem por aí. A cidade californiana foi o lar de inovações tecnológicas voltadas à indústria na semana passada. Empresas e startups globais puderam apresentar cases disruptivos visando o futuro do setor, e as melhores ainda foram premiadas.
CEO do Sleepbox, Mikhail Krymov, recebeu o prêmio de US$ 100 mil pela empresa
SLEEPBOX 1º lugar no Prêmio de Inovação para o Turismo na categoria empresa emergente A proposta da Sleepbox é adicionar um padrão completamente novo para o mercado global de hospedagem. Com quartos modulares, a empresa pretende proporcionar um serviço de acomodação que sirva aos viajantes em seus diferentes aspectos e momentos, e até por isso prepara dois modelos de negócio distintos: para aeroportos e para cidades. Para cidades, o objetivo é democratizar os preços nas regiões turísticas onde as acomodações têm preços elevados. Quartos modulares em pontos próximos à Torre Eiffel, em Paris, para que diferentes tipos de turistas possam passar uma noite com vista para o monumento histórico é um dos exemplos mencionados pelo CEO da Sleepbox, Peter Chambers. Já nos aeroportos, acomodar os viajantes que passam horas sentados no chão ou em 40 40 a 42.indd 40
cadeiras dos terminais é o grande atrativo. Especialmente para os passageiros que esperam por uma conexão, os quartos da Sleepbox servirão como ponto de descanso, com internet, banheiro e uma cama a valores cobrados por hora. Ganhador do principal prêmio do Summit, a Sleepbox aproveitou a oportunidade para confirmar a inauguração de seu primeiro empreendimento, no aeroporto Dulles International, em Washington D.C. com preços próximos a US$ 20 por hora. www.sleepbox.com Peter Chambers, cofundador e COO, ao lado de Mikhail Krymov, cofundador e CEO
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CONNEX PAY
1º lugar no Prêmio de Inovação para o Turismo na categoria startup A solução de pagamentos on-line oferecida pela Connex Pay pode incomodar grandes empresas do setor financeiro. Isso porque a jovem startup, fundada em 2017, promete ser o ‘banco do agente de viagens’, com direito a cartão de crédito ilimitado, taxas menores e um sistema anti-fraude para garantir uma operação segura. Ao utilizar os serviços da Connex Pay, o agente recebe os pagamentos com maior agilidade e pode repassá-los ao fornecedor – operadores, hoteleiros e etc... – rapidamente. Com a linha de crédito ilimitada, ele passa a contar com uma solução para que não dependa exclusivamente do pagamento do cliente para arcar com os custos do fornecedor, além de ter garantida a segurança contra fraudes, uma das maiores dores da cabeça da indústria atualmente. www.connexpay.com
O fundador do Connex Pay, Bob Kaufman
AIRSIDE MOBILE
2º lugar no Prêmio de Inovação para o Turismo na categoria startup A Airside Mobile criou um modelo de ‘passaporte mobile’ para facilitar a vida dos viajantes e das autoridades. O projeto Proof busca proporcionar, no smartphone de cada indivíduo, um serviço que possa ser seguro o bastante para agregar o passaporte e informações cruciais de uma viagem. Com ele, por exemplo, o turista poderia fazer desde o embarque na companhia aérea até confirmar a locação de um carro ou fazer o check-in em um hotel. Pela segurança dos dados e a eficiência necessárias ao substituir um documento essencial como é o passaporte, o Proof ainda está sendo desenvolvido para atingir seu objetivo. A regulação junto às autoridades de fronteira nos países também é outra barreira encontrada pelo projeto fora dos Estados Unidos, país que já integra parte da tecnologia. www.airsidemobile.com
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BAARB
Prêmio por inovação em Inteligência Artificial Uma das empresas premiadas durante o Summit da Phocuswright Conference, a Baarb investiu na criação de uma plataforma de busca baseada em inteligência artificial e que promete relacionar mais de cinco milhões de palavras para entregar a melhor oferta de hotel ao viajante. Mas não, não se trata do Google. O Baarb quer ir além dos padrões de busca usando e focar na hotelaria para não ser ‘engolida’ pela gigante das buscas on-line. O avançado sistema de machine learning integrado a uma IA que é trabalhada exclusivamente para o modelo de venda de hotéis é o grande trunfo do Baarb, segundo a co-fundadora e CEO da empresa, Barbara Parshall. Um dos exemplos utilizados para mostrar a complexidade das buscas é a frase específica: ‘um resort para a família com café da manhã incluso e perto da praia’. Nesse caso, o IA do Baarb trabalha de maneira a excluir as alternativas que não se encaixam no pedido do usuário. www.baarb.com
TRIPSTACK
Se o interlining tradicional se baseia em vender bilhetes de diferentes companhias aéreas que já têm um acordo operacional (codeshare, por exemplo) para alcançar um destino específico com o melhor custo benefício e uma logística facilitada, a Tripstack vai além. Baseada no conceito de interlining virtual, a empresa ‘cria’ rotas aéreas com voos de aéreas low-cost pelo menor preço possível. Em vez de voar diretamente de Los Angeles a Paris via American Airlines, por exemplo, o passageiro tem a opção de viajar até Nova York a bordo de um voo da Spirit e, então, voar até Paris pela Level, o que lhe economizaria algumas centenas de dólares mesmo que as empresas não tenham um acordo oficial. www.tripstack.com
Barbara Parshall, CEO do Baarb
SAFETRAVEL RX
O serviço da Safetravel RX visa garantir a segurança do viajante por meio de um aplicativo que contém toda a informação médica, do tipo sanguíneo às possíveis alergias, pronta para ser provida às autoridades no caso de um atendimento. Além disso, a plataforma ainda conta com um botão de emergência, que liga imediatamente para o atendimento local, seja o 911 dos Estados Unidos, o 192 para o Brasil ou outro número de telefone emergencial para o local onde o turista estiver. Um mapa interativo de farmácias e um guia com médicos especializados, além de um serviço de atendimento 24 horas, complementam o Safetravel RX, que mira parcerias com cartões de assistência pelo mundo. www.safetravelrx.com
Ron DiLeo, CEO do Safetravel RX
ALL SEATED
O segmento de eventos também contou com novidades importantes durante o Summit. Com uma facilidade cada vez maior de acesso à realidade virtual, o All Seated oferece uma solução que ‘transporta’ o organizador do evento para dentro do local antes mesmo de ele ser preparado. Um modelo 3D é montado em escala conforme a demanda do cliente e visto por óculos VR (Virtual Reality, em inglês). Nesse “espaço virtual”, é possível ter uma noção realista da montagem e realizar mudanças em detalhes, seja no tamanho das telas de apresentação ou no modelo e disposição das mesas e cadeiras para os participantes. www.allseated.com A PANROTAS viajou a convite do Phocuswright, com proteção GTA. n
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Memória
Henrique Santiago
OS MAIS VISITADOS HÁ 20 ANOS A indústria de Viagens e Turismo cresce a passos largos e não é de hoje. Em 1995, foram 567 milhões de turistas internacionais, número que representa um aumento de 3,8% em relação ao ano anterior, segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT). Ainda que a movimentação fosse significativa, e os gastos tenham totalizado US$ 372 bilhões (sem incluir a parte aérea), a alta foi menor do que a calculada em 1994 vs. 1993, de 5,4%. Em relação ao número de visitação, a França despontou com larga vantagem na primeira posição, com 60,5 milhões de chegadas internacionais (-1,19%). A
Espanha ultrapassou os Estados Unidos, com 45,1 milhões de turistas estrangeiros (+4,38%) vs. 44,7 milhões (-1,70%). Mereceram destaque naquele ano China e México. Esses dois receberam, respectivamente, 23,3 milhões (+10,91%) e 19,8 milhões (+16,11%) de visitantes estrangeiros. Em relação a gastos internacionais, os Estados Unidos reinaram soberanos, com US$ 58,3 milhões, embora com baixa de 3,37% em relação ao ano anterior. Itália, Espanha, Reino Unido e China acumularam incrementos de dois dígitos neste quesito, concluiu a OMT.
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PATAGÔNIA PANORÂMICA O Grupo Dap, empresa de gestão de Dap Helicópteros no Chile e Argentina, deu início à operação de voos panorâmicos no Sul da Patagônia. Alguns pontos turísticos locais, como o parque nacional Torres del Paine e El Calafate, passam a contar com os voos, que oferecem uma experiência aérea única, descobrindo a neve, os vales, rios e lugares escondidos entre as majestosas montanhas argentinas. Vale ressaltar que o voo não é invasivo ao meio ambiente, pois não ultrapassa os limites do território dos respectivos Parques Nacionais. A principal vantagem deste produto é a economia de tempo para o passageiro, que, em 15 minutos, é levado de um ponto ao outro. No caso de Magallanes, no Chile, as bases estão localizadas nas cidades de Punta Arenas, Rio Serrano e Puerto Williams, na Ilha Navarino. Do lado argentino da Patagônia, uma base operacional acaba de ser inaugurada em Punta Bandera, a 45 quilômetros de distância da cidade de El Calafate.
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Além dos voos panorâmicos, o Dap também realiza outros serviços, como voos de resgate para emergências, uma tarefa importante principalmente para uma área com acessos mais limitados. Os voos internacionais entre El Calafate e Puerto Natales, em uma jornada aérea de cerca de uma hora, também permitem transitar mais rápido e desfrutar de belas vistas aéreas dos destinos. Mais informações podem ser encontradas no site: www.dap.cl n
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TERESA PEREZ TOURS Marcel Buono
Especializada em roteiros personalizados e viagens de luxo, a Teresa Perez Tours investe em diferentes frentes digitais para alcançar seu público para além de Facebook, Instagram e Twitter. Plataformas como o Youtube e o Spotify também são utilizadas, com vídeos sobre os destinos comercializados e playslists musicais temáticas, respectivamente. Apesar de diversificar sua atuação nas redes sociais, o conteúdo não dispõe de grande variedade, sendo normalmente replicado nas diferentes frentes.
A página no Facebook conta com publicações praticamente focadas nos destinos vendidos pela agência. Normalmente, posts com dicas sobre lugares e roteiros são feitos como chamadas para o site. Apesar da frequência de atualizações, o engajamento obtido é baixo, dificilmente passando de poucas dezenas de curtidas, comentários e compartilhamentos.
É no Instagram que a Teresa Perez Tours tem seus melhores resultados. As publicações seguem a mesma linha do Facebook, mas atingem um público muito maior, possibilitando interações entre a empresa e clientes que, em caso de dúvidas, são contatados por um consultor da agência de viagens. Hotéis parceiros também costumam ser destacados nos posts.
ID: @tpt teresapereztours Facebook: 10.289 curtidas ID: @teresapereztours Instagram: 35,3 mil seguidores Twitter: 788 seguidores 46 46.indd 46
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4 a 10 de julho de 2018 — PANROTAS
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