Edição nº 1.357 - Ano 27 | 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2019 | www.panrotas.com.br
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PRESIDENTE
José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br)
DIRETORA DE MARKETING E EVENTOS Heloisa Prass
CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa REDAÇÃO
CHIEF COMMUNICATION OFFICER (CCO) E EDITOR-CHEFE: Artur Luiz Andrade
(artur@panrotas.com.br) Coordenadores: Henrique Santiago, Raphael Silva e Rodrigo Vieira Reportagens: Danilo Alves, Karina Cedeño, Marcel Buono e Marcos Martins Estagiários: Bruno de Lima e Isabella Tagliapietra Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Analista: Erica Venturim (erica@panrotas.com.br) PRODUÇÃO Aline Monteiro (aline@panrotas.com.br) Pedro Moreno (pedro@panrotas.com.br) COMERCIAL Gerente: Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Renato Sousa (rsousa@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Sônia Fonseca (sonia@panrotas.com.br) Big Data: Igor Vianna (igorvianna@panrotas.com.br) Jéssica Andrade (jessica@panrotas.com.br) Assistentes: Ítalo Henrique (italo@panrotas.com.br) Rafaela Aragão (rafaela@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasília: Flavio Trombieri (flavio@panrotas.com.br) Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (simone@panrotas.com.br) Tel: (21) 2529-2415/98873-2415 ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)
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ÍNDICE
nº 1.357 | 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2019 | www.panrotas.com.br
SEÇÕES 05 Editorial
Põe a cara no sol
06 Check-in
A aviação brasileira em 2018
12 Infográfico
Turismo mundial em 2018
26 Diagnóstico
Proteja os dados da sua empresa
40 Memória
Quando não havia MTur
41 LGBTravel
De Gramado (RS) ao Japão
42 Follow
Wet’n Wild SP nas redes sociais
14 Tecnologia e Turismo
A evolução das ferramentas digitais na indústria
28 Emilia Romagna, uma outra Itália Gastronomia, automobilismo, esporte e arte
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Editorial
PÕE A CARA NO SOL
A
parentemente os bastidores de uma indústria são mais interessantes do que as versões oficiais ou do que a mídia consegue (ou quer) mostrar. Intrigas, puxadas de tapete, ataques de vaidade, ranços, birras, bipolaridades, fofocas, armações e conspirações fazem parte do imaginário quando nos perguntamos como os poderosos (e até os nem tanto) se comportam quando não há gravador ou máquina fotográfica por perto. Culpa, claro, de Hollywood, das novelas, das ficções diversas que precisam sempre de vilões para fazer as tramas andarem. O atual campeão de indicações ao Oscar, A Favorita, mostra as armações e confusões no palácio da rainha Anne, com direito a uma deliciosa disputa entre duas de suas assistentes (que muitas vezes acham que mandam mais que a própria monarca) e diversos outros integrantes da corte. Todos são vilões e agem em interesse próprio, nunca pensando nas consequências para o... povo. Povo? Eu hein. Na vida real, no nosso mundo corporativo, não precisamos de vilões. Não os queremos. Não devemos incentivá-los. Expor brigas e picuinhas, levantar disputas e inimizades, dividir nosso setor em dois, três ou mais, não é saudável. Lutamos há tanto tempo por reconhecimento, prestígio, continuidade de projetos, investimentos, relevância entre os decisores de Brasília, ambientes concorrenciais saudáveis... que qualquer faísca pode causar incêndios que trarão mais prejuízo que ganhos. Os players da indústria, no entanto, se acostumaram a uma posição pouco crítica em relação a si mesmos e aos demais integrantes do mercado. E isso também não é bom. Não queremos vilões liderando o Turismo, mas também não princesas da Disney, que cantam com passarinhos enquanto a corte trama sua
morte. Precisamos de vozes que instiguem, provoquem, façam pensar, questionem seus concorrentes ou o mercado em geral, que apoiem o governo mas também cobrando que ele faça seu papel... Que tenham opinião. É sim difícil se comprometer em um mundo tão exposto e raivoso, em que qualquer levantada de tom gera no mínimo olhares de reprovação. Sem falar nas retaliações. Mas é preciso também se fazer menos passivo em relação ao fluxo que o mercado toma muitas vezes. E ao colocar uma ideia, posição ou comentário crítico, pode-se acabar descobrindo que outros compartem da mesma opinião. Ou que alguns não pensavam sob esse ângulo e podem ser convencidos ou estimulados a mudar o rumo das coisas. A imprensa pode não ser a melhor vitrine para todos os conflitos, mas é nela que as ideias devem ser jogadas para que gerem reflexões e o debate de ideias, como fazemos, desde 2003 no Fórum PANROTAS, ou desde 1992 no Jornal PANROTAS/Revista PANROTAS. E para debater é preciso o confronto de ideias, modelos de negócios, pontos de vista. As redes sociais também não precisam ser o lugar em que gladiadores e bestas ferozes digladiam. Não se aceita mais um pedido de desculpas ou uma requisição para debater. Ou concorda comigo ou é contra mim. Ou veste minha camisa ou é bandido. Não pode ser assim. Ainda mais em uma indústria que precisa andar tanto ainda. Perder seguidores inativos faz parte do jogo, pois o que queremos é engajamento, crescimento sustentável, respeito e compartilhamento. E isso não se faz se escondendo, colocando lenha na fogueira pelas costas ou passando pano para quem quer que seja. Vem pro jogo. Põe a cara no sol. Todos temos a ganhar – juntos.n
Artur Luiz Andrade Editor-chefe e Chief Communication Officer da PANROTAS artur@panrotas.com.br 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2019 — PANROTAS
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Check-in +Lidas da semana Portal PANROTAS 1 Justiça derruba liminar e
mantém aviões na frota da Avianca
2 Latam Brasil cancela voos domésticos; veja rotas afetadas
3 Avianca Brasil tem atendimento exclusivo às agências; veja
4 Anac executa retirada de dez A320 da Avianca Brasil
5 Avianca apresenta números estáveis no mês da recuperação
6 Errata: Avianca Brasil sai do
inter; doméstico se mantém
7 Avianca Brasil apresentará programa de demissão voluntária
8 Diretora da American revela estratégias para o Brasil
9 CVC e Disney abrem loja
conceito em exposição do Mickey
10 Decolar freta mais de 100 voos internacionais ao Brasil
Fonte: Portal PANROTAS
Aviação
Aéreas nacionais
A Latam Brasil foi a maior transportadora do mercado aéreo brasileiro em 2018. A companhia contabilizou 34.096.841 passageiros pagos, sendo 28.490.281 nas operações domésticas e 5.606.560 no internacional. Os dados são da Abear. A Gol aparece logo atrás com 33.411.357 de passageiros, sendo 31.567.614 do doméstico (segmento em que lidera) e 1.843.743 do internacional. A Azul ficou em terceiro com 22.615.387 passageiros (21.377.731 no doméstico e 1.237.656 no inter). Já a Avianca, que passa por recuperação judicial, ficou em quarto com 12.260.473 passageiros (11.604.479 no doméstico e 655.994 no inter). Na soma das quatro companhias, foram transportados 102,4 milhões de passageiros em viagens domésticas e ao Exterior, alta de 4,44% na comparação com 2017. As companhias brasileiras respondem por cerca de 25% dos passageiros internacionais que embarcam no Brasil (o restante voa em empresas estrangeiras que operam no Brasil). Segundo a Abear, “o equilíbrio mostra a preocupação do setor de prover transporte na medida exata do apetite dos consumidores no momento. É medida de eficiência, indicada pelo fator de aproveitamento das operações, que tendeu
Acompanhe essas e outras notícias no
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à estabilidade em 2018, com ligeiro recuo de 0,18 ponto percentual para 81,41%.” NO DOMÉSTICO Em voos domésticos, as quatro grandes transportaram 93 milhões de viajantes (cada trecho voado é considerado um passageiro), mais de 3,5% de crescimento ante 2017. Em números absolutos, houve um crescimento de 3,2 milhões de viajantes em relação ao ano passado. Os anos de 2014 e 2015, nessa ordem, superaram o total de passageiros de 2018. Os recordes ficaram para a oferta consolidada anual (com 117,3 bilhões de ASK) e a demanda consolidada anual (com 95,5 bilhões de RPK). Esses índices são os maiores já registrados no mercado doméstico do Brasil, superando 2015, pontua a Abear.
Passageiros pagos em 2018 (nacional + internacional) Fonte: Abear
1 – Latam Brasil: + de 34 milhões 2 – Gol: + de 33,4 milhões 3 – Azul: + de 22,6 milhões 4 – Avianca Brasil: + de 12,2 milhões
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Congonhas é um dos aeroportos administrados pela Infraero
+Lidas Aviação 1 Justiça derruba liminar e
mantém aviões na frota da Avianca
2 Latam Brasil cancela voos domésticos; veja rotas afetadas
3 Avianca Brasil tem
atendimento exclusivo às agências; veja
4 Anac executa retirada de dez A320 da Avianca Brasil
5 Avianca apresenta números estáveis no mês da recuperação
6 Errata: Avianca Brasil sai do
inter; doméstico se mantém
Infraero fechada A Infraero será fechada no governo de Jair Bolsonaro, segundo revelou o novo secretário de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, ao jornal Folha de S. Paulo. De acordo com ele, “uma parte dos funcionários” da estatal será transferida para a Nave, uma nova estatal anunciada em meados de 2018. “De acordo com as diretrizes macroeconômicas do governo de redução do Estado, a Infraero será extinta
após a concessão de todos os seus aeroportos”, declarou ele. As taxas de embarque de aeroporto da Infraero aumentarão em 5,3% em breve. Com o reajuste dos tetos, a tarifa máxima de embarque doméstico a ser paga pelos passageiros passará de R$ 31,27 para R$ 32,95, e a tarifa máxima de embarque internacional, por sua vez, passará de R$ 112,83 para R$ 115,82.n
Acordo coletivo
Na semana passada, a Avianca Brasil apresentou uma proposta de acordo coletivo de trabalho sobre um programa de licença não remunerada (LNR) e um programa de demissão voluntária (PDV). As duas propostas serão oferecidas exclusivamente para aeronautas, ou seja, comissários de bordo e tripulação técnica (comandantes e co-pilotos de aeronaves). A informação foi confirmada pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA). Ainda não se sabe quantos trabalhadores devem ser demitidos
7 Avianca Brasil apresentará
por conta da necessária readequação do tamanho da companhia, que deixará três destinos internacionais, Miami, Nova York e Santiago, em 31 de março. Também não há informação sobre quando os desligamentos deverão começar. A medida é encarada como um processo dentro da normalidade em empresas em recuperação judicial (não dá para ficar do tamanho atual se rotas serão cortadas e aviões devolvidos) e uma das mais importantes ações para a redução imediata de despesas.n
programa de demissão voluntária
8 Diretora da American revela estratégias para o Brasil
9 Decolar freta mais de 100
voos internacionais ao Brasil
10 Infraero será extinta por Jair Bolsonaro, garante secretário
Fonte: Portal PANROTAS
Readequação
A Latam Airlines cortou mais três voos domésticos de sua malha. O primeiro é a partir de 1º de fereveiro: do Rio de Janeiro (GIG) a São Luís. Depois, Recife perde duas ligações, a partir de 31 de março: tanto de São Paulo (CGH) quanto de Belo Horizonte. Mais cedo neste mês, a aérea também anunciou o encerramento de do voo Brasília-Ilhéus (BA). Para suprir a demanda ao destino nordestino, porém, foi anunciado um voo com saída de São Paulo, via Guarulhos.n
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Hotelaria
Os hotéis mais bem avaliados do Brasil Com base na análise de seus usuários, o Tripadvisor lança anualmente o prêmio Traveller’s Choice. Trata-se de uma lista dos empreendimentos mais bem avaliados. Na edição Brasil de 2019, destaque para os hotéis de serra. Gramado (RS) tem quatro entre os 25 hotéis que mais agradaram os usuários da plataforma, três deles no topo. Campos do Jordão (SP) também soma quatro. O campeão, Valle D’Incanto, também figurou na lista mundial, na 20ª posição. Uma das avaliações de usuário que mais bem ilustram o hotel, segundo o próprio Tripadvisor, é “além da arquitetura espetacular, a atenção dada pela equipe fez toda a diferença: de um simples bom dia ao chá entregue no quarto em um dia frio”. Confira a lista completa: 1. Valle D'Incanto Midscale Hotel – Gramado (RS) 2. Hotel Ritta Höppner – Gramado (RS) 3. Hotel Estalagem St Hubertus – Gramado (RS) 4. Hotel Le Renard – Campos do Jordão (SP) 5. Nomaa Hotel – Curitiba 6. Hotel Deville Prime Campo Grande – Campo Grande 7. Belmond Hotel das Cataratas – Foz do Iguaçu (PR)
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8. Santa Clara Eco Resort – Dourado (SP) 9. Best Western Premier Maceió – Maceió 10. Emiliano Hotel – São Paulo 11. Hotel Vila Inglesa – Campos do Jordão (SP) 12. Carballo Hotel e Spa – Campos do Jordão (SP) 13. Hotel Bangalôs da Serra – Gramado (RS) 14. Miramar Hotel by Windsor – Rio de Janeiro 15. Belmond Copacabana Palace – Rio de Janeiro 16. Four Points by Sheraton Curitiba – Curitiba 17. Emiliano Hotel – Rio de Janeiro 18. Hilton Barra Rio de Janeiro – Rio de Janeiro 19. Casas Brancas Boutique Hotel & Spa – Búzios (RJ) 20. Kembali Hotel – Porto de Galinhas (PE) 21 – Hotel Santa Teresa Rio MGallery by Sofitel – Rio de Janeiro 22 – Gran Odara Hotel – Cuiabá 23 – Hotel le Relais la Borie – Búzios (RJ) 24 – Campo Grande Hotel Campos do Jordão – Campos do Jordão (SP) 25 – Intercontinental São Paulo – São Paulo n
+Lidas Hotelaria 1 Veja a estrutura executiva da Accor Hotels na América do Sul
2 Tripadvisor revela os 25
melhores hotéis do Brasil
3 Com novas áreas de lazer,
Sauípe quer ser o resort do futuro
4 Natal terá '1º
empreendimento de alto luxo' do RN; conheça
5 Veja as novas áreas de lazer e entretenimento de Sauípe (BA)
6 Rio de Janeiro começa
2019 com 76% de ocupação hoteleira
7 Hilton apresenta sua
primeira suíte 100% vegana
8 Luxo e exclusividade no
novo Iberostar Cancún Star Prestige
9 Com executivo no Brasil,
Baglioni Hotels chegará às Maldivas
10 Accor inaugura Ibis Styles
com inspiração em pecado capital
Fonte: Portal PANROTAS
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Notícias do Fórum PANROTAS
Novo Brasil em discussão firmado o co-presidente da Ancar Ivanhoe Shopping Centers, Marcelo Carvalho. O Varejo on-line, off-line e híbrido: como outros setores transformaram a experiência de compra e como o Turismo pode se espelhar nessas experiências.
Conhecido como um dos maiores encontros de tomadores de decisão da indústria, o Fórum PANROTAS 2019 está incumbido de abordar o novo momento político e administrativo do Brasil com seus mais de mil participantes.
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O evento, que está marcado para 19 e 20 de março na Fecomércio-SP, visa responder às perguntas "O que os brasileiros esperam do novo governo e do novo momento do Brasil?" e "O que falta para o Turismo ser protagonista?".
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Já confirmados como palestrantes e painelistas para falar deste tema estão o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, e o diretor Brasil da Decolar.com, Alexandre Moshe.
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Para falar sobre oportunidades e bons exemplos de fora para o Turismo, está con-
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O Fórum PANROTAS é patrocinado por Accor Hotels, Aerolíneas Argentinas, Air Europa, Assist Card, AM Resorts, Best Western Hotels & Resorts, Beto Carrero World, Elo, Fecomercio São Paulo, GTA Assist, Iberostar, Localiza Hertz, Omnibees, Pegasus, R1 Audiovisual, Reserve, Royal Palm Hotels & Resorts, Sabre, Tes Cenografia, Villa Blue Tree, Visit Orlando, Wex, Wyndham Hotels & Resorts e apoio da Cep Transportes e Tour House.
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Site: forumpanrotas.com.br n
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+Lidas Corporativo 1 2018 registra 1,4 bilhão de chegadas internacionais
2 8 dicas para o viajante ser mais produtivo em um voo
3 Com novas áreas de lazer, 4 Dicas para os gestores
maximizarem resultados em eventos
5 Quais são as lacunas existentes entre viajantes e buyers?
6 Stabia TMC completa dez anos com foco em personalização
7 Hilton apresenta sua primeira suíte 100% vegana
8 Latam cancela voo direto entre Belo Horizonte e Recife
9 Reserve anuncia Petrobras como cliente de expense management
10 Hotéis inovam áreas comuns
para seduzir viajante corporativo
Fonte: PANROTAS Corporativo
Centro de convenções em Santos Santos (SP) substituirá o Mendes Convention Center. A prefeitura da cidade litorânea anunciou um novo centro de convenções para o bairro Ponta da Praia, com previsão de entrega em 2020. O espaço terá um total de 29 mil metros quadrados, 20 salas de eventos, auditório para mais de 4,5 mil pessoas, pavilhão de feiras e exposições climatizado, além de heliponto e 400 vagas de estacionamento cobertas. O valor estimado para o projeto Nova Ponta da Praia é de R$ 130 milhões (o centro de convenções é apenas um dos elementos). Segundo a prefeitura, o município
Divulgação
Sauípe quer ser o resort do futuro
Pancorp
Centro de convenções
não terá custos, já que é a maior parceria público-privada da cidade. O futuro centro contará com a estrutura viária e urbanística do bairro, novo Deque do Pescador, novo Mercado do Peixe e outras ações. Hoje principal referência de eventos na cidade, o Mendes se tornará um empreendimento comercial.n
Petrobras usa Reserve A Petrobras licenciou e contratou a implantação e operação do sistema Reserve Expense & Travel, que é desenvolvido e operado pela Reserve. No escopo do contrato, que engloba todos os Estados brasileiros e alguns países, estão incluídos um pacote de customizações, implantação descentralizada e treinamento de usuários multiplicadores. Para o presidente do Reserve, Luis Vabo, os investimentos em P&D e a taxa de aderência da plataforma da família de sistemas Reserve foram fatores que pesaram na escolha, permitindo controlar e reduzir todo tipo de despesa em suas operações. "Depois de minuciosa análise comparativa entre sistemas nacionais e estrangeiros, a Petrobras sele-
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cionou, em concorrência, uma solução 100% nacional", explicou o presidente do Reserve, Luís Vabo. "Nossa obstinação com a experiência do usuário e preços competitivos também foram diferenciais importantes para a decisão da empresa.” O COO do Reserve, Sidney Lima Filho, acredita que os 300 mil usuários da Petrobras (maior conta de viagens corporativas do Brasil) poderão ser um milhão um pouco mais à frente. “Nossa plataforma é robusta e escalável, compatível com massas de dados deste porte”, conclui. n
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Infográfico
META antecipada 2018 foi o ano de resultados mais fortes da década para o Turismo mundial, atrás apenas de 2010
1,4 bilhão de chegadas
internacionais: +6% em comparação com 2017 DOIS ANOS ANTES Em 2010, a OMT previu que a marca de turistas de internacionais seria alcançada somente em 2020. Foi atingida, portanto, com antecedência
1,4 bilhão
CHEGADAS INTERNACIONAIS POR REGIÃO EM 2018: Europa:
713 milhões
(+6%). A única região europeia que não cresceu foi a do Norte, devido ao enfraquecimento de chegadas no Reino Unido
Ásia-Pacífico:
343 milhões
(+6%) - Sudeste asiático teve o maior crescimento. Oceania teve aumento moderado
Américas:
217 milhões
(+3%) na soma das três regiões. América do Norte (+4%) e América do Sul (+3%) apresentaram crescimento, enquanto América Central e Caribe declinaram em 2% por impacto dos furacões Irma e Maria.
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EXPECTATIVAS: Previsão para 2019: crescimento de
No Brasil, espera-se recuperação das tarifas aéreas
histórico
Ao mesmo tempo, as incertezas relacionadas ao Brexit, tal como as tensões geopolíticas e impasses entre grandes nações podem causar uma demanda represada de investidores e viajantes.
3% a 4%, em linha com o índice A estabilidade no preço do combustível tende a baratear os tíquetes aéreos. Isso somado à conectividade que continua a melhorar em muitos destinos, facilitando a diversificação em mercados-chave. A OMT também aponta crescimento contínuo em mercados emergentes, especialmente Índia e Rússia, além de países árabes e asiáticos.
Viajar para mudar: a busca por opções saudáveis e viagens multigeracionais deve ser tendência consolidada em mercados emergentes em 2019
África:
67 milhões
(+7%), acelerada por um alto crescimento da região norte (+10%) Oriente Médio:
64 milhões (+10%) Oriente Médio e África foram as regiões de crescimento acima da média, enquanto Ásia-Pacífico e Europa cresceram em torno de 6%
Fonte: Organização Mundial do Turismo (OMT)
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Especial Tecnologia Marcos Martins
FUTURO PRESENTE A tecnologia é um dos setores que mais recebem investimentos no mundo, simplesmente porque permeia e é a base para diversos segmentos da economia. Não vivemos mais sem ela e buscamos nela a solução para muitos de nossos problemas. Na indústria de Viagens e Turismo não é diferente e o caminho para a inovação, melhoria de processos, mais proximidade com os clientes e aumento da competitividade passa por saber usar as ferramentas corretas e em que tecnologias investir. A tecnologia a favor. A tecnologia que entrega o que o cliente quer (e onde e como quer). A tecnologia que está próxima e en14 26 a 35.indd 14
riquece os relacionamentos e as experiências. A tecnologia que conecta. A tecnologia que não aparece. A tecnologia que nos deixa mais velozes. Qual a que queremos em nosso negócio? MOBILE É difícil falar de consumo e não mencionar o protagonismo dos aparelhos celulares, que hoje são quase uma parte do corpo de cada pessoa e essenciais pela praticidade e agilidade. Uma pesquisa da Travelport com 16 mil pessoas de 25 países revelou que o brasileiro é o terceiro mais dependente dos meios digitais ao planejar e realizar viagens. No
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RANKING DE DEPENDÊNCIA DIGITAL AO PLANEJAR E FAZER VIAGENS 1O
ÍNDIA
2O
INDONÉSIA
3O
BRASIL
4O
CHINA
5O
NIGÉRIA
6O
EMIRADOS ÁRABES
7O
TURQUIA
8O
ARÁBIA SAUDITA
9O
COLÔMBIA E MÉXICO
10O ÁFRICA DO SUL 11O
SINGAPURA
12O ARGENTINA 13O
COREIA DO SUL
14O HONG KONG 15O EUA FONTE: TRAVELPORT
entanto, boa parte dos consumidores ainda procuram um agente de viagens (ou consultor) para o fechamento da compra após a consulta de informações on-line, como forma de segurança. Além disso, há um desejo deles por novas tecnologias como buscadores por comando de voz, pagamentos eletrônicos e chaves digitais para quartos de hotel, por exemplo. O estudo revela que 82% dos consumidores do Brasil pesquisam e reservam suas viagens por um dispositivo móvel, sendo que 87% estariam dispostos a minimizar os tempos de espera diversos usando a biometria e 80% evitam hotéis que cobram pelo wi-fi.
ROBÔS Outro elemento importante é a inteligência artificial, que ganhará mais protagonismo e pode ser considerada o “novo agente de viagens”, de acordo com o 2019 Travel Trends and Expectations. Baseado no mercado norte-americano, o estudo conduzido pela Wex, em parceria com a Mastercard, aponta que a idade dos viajantes é um dos principais fatores que devem ser levados em consideração. Os viajantes mais velhos ainda preferem reservar diretamente com uma companhia aérea ou hotel, enquanto agências de viagens online são mais populares entre os
millennials. Ainda nessa lógica, os usuários mais jovens estão mais envolvidos com as novas tecnologias de viagens e relatam estar mais abertos a receber sugestões personalizadas digitalmente. Há um aumento também na popularidade dos bots de viagens, com 21% dos entrevistados afirmando que se sentiriam à vontade para reservar uma viagem por voz com Alexa ou Google Home, sendo que 23% concordam que um assistente digital melhoraria a experiência de reserva. Uma das empresas que já perceberam a necessidade de se adaptar à inteligência artificial foi a Accor Hotels. No final de 2018, a rede apre-
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sentou o Phil Welcome, seu robô concierge que está em desenvolvimento e já foi testado durante algumas semanas no hotel Pullman São Paulo Vila Olímpia, da capital paulista. Por comando de voz, ele já aprendeu mais de 300 interações e responde a perguntas sobre horários de funcionamento de espaços como restaurante e academia, serviços do hotel e atrações nos arredores. Com isso, em um futuro próximo os funcionários seriam liberados para funções mais complexas. No mesmo endereço, foi implementado o “quarto do futuro”, o #360Room, que tem cama giratória, TV de led de 65 polegadas, projetor e home theater, tudo ao clique de um tablet. A hotelaria, palco do atendimento e do serviço por natureza, usa cada vez mais a tecnologia para deixar o hóspede no controle, conectado, antenado e com liberdade para fazer o que quiser.
Robô Phil Welcome, da Accor Hotels
Celebrity Edge é um dos mais recentes navios a usar eficientemente a tecnologia para melhorar a experiência do viajante
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ALTO MAR As companhias de cruzeiros, historicamente, foram criticadas pelo uso menor de tecnologia em comparação com o setor de hotelaria, mas a realidade agora é outra. E essa ambição é consistente: usar a tecnologia para criar uma experiência melhor e mais personalizada, mesmo com os navios cada vez maiores, segundo estudo do Phocuswire. A implementação varia de uma linha para outra e marcas como MSC, Royal Caribbean, Celebrity Cruises, Costa Cruzeiros e NCL concentram investimentos em aplicativos e dispositivos. As ferramentas envolvem acesso às cabines, serviços de portaria, assistente pessoal digital, agendamento de informação, reservas, pagamento e sinalização. Além disso, as embarcações mais recentes têm adotado práticas sustentáveis para reduzir consumo de água e emitir menos gases poluentes. E turbinaram seus wi-fis. Quanto à distribuição, as reservas on-line representam apenas 20% da receita geral dos cruzeiros, índice dividido entre os sites das companhias e intermediários, mas isso não interfere no crescimento do mercado. De acordo com o estudo U.S. Cruise and Packaged Travel 2018, da Phocuswright, o segmento teve alta de 10% nos Estados Unidos no ano passado. A Cruise Lines International Association (Clia) estima que 30 milhões de pessoas deverão viajar de cruzeiro em 2019 – um aumento de 6% em relação aos 28,2 milhões de passageiros em 2018.
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EVOLUÇÃO DA PLATAFORMA Com a proposta de redefinir a distribuição, a Amadeus, uma das líderes mundiais em tecnologia para a indústria de Aviação, Viagens e Turismo, lançará em breve no mercado o Live Travel Space, que começa a ser implementado ainda em 2019. O sistema reunirá conteúdo de aéreo, hospedagem, seguro, mobilidade, entre outros serviços, de diferentes fontes como os próprios GDSs, o NDC da Iata e diversas APIs. “O Live Travel Space é uma evolução do GDS para disponibilizar conteúdo de várias fontes. Queremos construir um espaço onde todos os players possam se conectar e colaborar entre si para atender às demandas do viajante moderno, que está cada vez mais empoderado e exige transparência em termos de preço e personalização. Isso vai facilitar o trabalho das empresas de Turismo, que terão várias fontes em um único web service, tendo muito mais conteúdo com menos esforço”, explica o country manager da Amadeus no Brasil, Paulo Rezende. Até março haverá o lançamento do programa piloto com o primeiro registro de venda no sistema, que hoje passa por testes na Europa. Ainda neste ano chega ao mercado, em nível global, a primeira versão da plataforma, de maneira limitada.
Paulo Rezende, da Amadeus
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MEIOS DE PAGAMENTOS O modo como os viajantes estão pagando os bens e serviços passa por uma revolução, tanto em número de opções quanto em complexidade. Apenas entre 2008 e 2016, foram criadas mais de cinco mil novas fintechs, empresas que utilizam novas tecnologias em serviços financeiros. Essas inovações incluem desde os pagamentos sem contato a moedas digitais, no mercado que já atraiu mais de US$ 60 bilhões em investimentos de capital de risco, segundo estudo da Amadeus em parceria com a PYMNTS. E uma das principais tendências são os cartões digitais, que prometem mais praticidade e maior segurança, de acordo com o CEO da Wex na América Latina, José Roberto Kracochansky. “A tecnologia precisamente em meios de pagamento é relativamente nova para o mercado de viagens, que tem assimilado muito bem os cartões virtuais, cujo crescimento tem sido na ordem de três dígitos. Existem empresas, inclusive, solicitando a substituição do cartão físico (plástico) pelo virtual, por conta da segurança oferecida pelo produto.” Os processos automáticos também são outro benefício para os gestores, de acordo com Kracochansky. “Os benefícios são enormes não só na segurança, mas também na economia de tempo gerada, visto que um gestor de viagens leva em média 40 horas por mês para concluir a conciliação das despesas. A prevenção a fraudes é outro ponto muito importante, porque o mercado de viagens é extremamente atraente.
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ARTIGO
8 TENDÊNCIAS DE VIAGEM PARA 2019 (use a tecnologia para chegar até elas) Por Gilles Trantoul, diretor de Canais de Viagens, Estratégia e Transformação da Amadeus 1. PERSONALIZAÇÃO: esta continua sendo uma prioridade para todas as áreas da indústria de viagens. Embora alguns players já tenham melhorado a experiência do cliente por meio de um investimento significativo em inteligência artificial e análises, é preciso uma aplicação em cada etapa da jornada. 2. AUMENTO DE CONTEÚDO RICO, INCLUINDO NDC: enquanto a indústria se move para abranger novas abordagens para padrões de merchandising e tecnologia, haverá o crescimento contínuo de conteúdos ricos. Este conteúdo virá de várias fontes, possivelmente sob diferentes modelos de negócio. 3. MAIOR COMPLEXIDADE AUMENTA A NECESSIDADE DE AGREGAÇÃO, PESQUISA E COMPARAÇÃO: os viajantes de hoje são consumidores inteligentes e conhecedores de tecnologia à procura de experiências únicas no clique de um botão. Agregar todo esse conteúdo será fundamental para garantir que os vendedores de viagens possam facilmente comparar e encontrar exatamente o que precisam para oferecer o nível de personalização que os viajantes agora exigem. 4. MAIOR COLABORAÇÃO EM TODA A INDÚSTRIA DE VIAGENS: na última década, desenvolvimentos em tecnologia transformaram a maneira como pesquisamos, reservamos e compartilhamos experiências de viagem. Para ficar à frente da curva e acompanhar as demandas e expectativas dos viajantes, a indústria deve colaborar. Em 2019 terá mais APIs abertos, parcerias mais ágeis e co-criação. 5. A ASCENSÃO DOS MILLENNIALS COMO VIAJANTES CORPORATIVOS: de acordo com as previsões do Boston Consulting Group, os millennials serão responsáveis por quase 50% dos gastos com viagens até 2020. Com isso, os pla-
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yers devem aprender como acomodar as necessidades (desses consumidores conectados e antenados) para aproveitar este lucro potencial. 6. POLÍTICAS DE VIAGEM SE TORNARÃO CADA VEZ MAIS UMA PRIORIDADE: enquanto os modelos de negócios tornam-se mais globais, as viagens corporativas continuarão a subir. De acordo com GBTA, as empresas deverão gastar US$ 1,7 trilhão até 2022 para enviar seus funcionários em viagens ao redor do mundo. Também crescerá a tendência de bleisure (negócios e lazer) e o bem-estar do viajante corporativo, incluindo saúde, felicidade e produtividade na estrada, será uma prioridade para os gestores de viagens. 7. PLAYERS IRÃO IMPLEMENTAR MAIS TECNOLOGIAS PARA COMPENSAR A DISRUPÇÃO POTENCIAL: a indústria de viagens continuará implementando uma gama de novas tecnologias para melhorar a eficiência e reduzir as disrupções. Avanços nas capacidades tecnológicas permitirão que aeroportos, companhias aéreas, hotéis e todos os outros players atendam as crescentes expectativas do viajante. Isso inclui também investimento em big data, automação de processos, internet das coisas, integração e tecnologias alternativas, mantendo foco na experiência de passageiros, tanto no chão quanto no ar. 8. A ASCENSÃO DAS CIDADES INTELIGENTES IMPULSIONARÁ AS VIAGENS E TURISMO: uma das tendências que melhor consolida a complexidade e a sofisticação do mundo do consumidor futuro é a ascensão das cidades inteligentes. O futuro das viagens será conduzido por jornadas multimodais e dados para oferecer experiências mais personalizadas. Quando feito com sucesso, isso permitirá as experiências de viagem imersivas e os serviços que os viajantes esperam no futuro.
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O QUE ESPERAR DA AVIAÇÃO? As companhias aéreas estão investindo pesado em novas tecnologias, que vão oferecer benefícios estratégicos e operacionais a curto e longo prazos. Entre os destaques, a lista inclui a Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial e o blockchain, utilizado em vários processos como identificação de passageiros e emissão de bilhetes. “Em 2017, poucas companhias aéreas estavam realizando iniciativas habilitadas pela IoT, mas em 2018 os investimentos foram mais claros. Agora, 31% usam IoT para monitorar combustíveis e motores, acima dos 18% do ano anterior. Esperamos que essa tendência de investimento continue em outras áreas, por exemplo, conectando forças de trabalho móveis”, comenta o gerente sênior de Soluções da Sita para a América Latina, Evandro Falaguasta, que fornece tecnologia para indústria da aviação. A inteligência artificial é observada como parte do “tecido para o futuro” do setor de transporte aéreo, desde sistemas de liberação de segurança e veículos autônomos à robótica para fornecer informações aos passageiros. De acordo com o Sita Air Transport Industry Insights, 84% das companhias aéreas estão planejando grandes programas de IA (inteligência artificial) ou P&D até 2021. Os aeroportos também estão investindo em IA, com 61% planejando um grande programa ou P&D (pesquisa e desenvolvimento) nos próximos três anos. “Inicialmente, as companhias aéreas e os aeroportos planejam investir em IA de maneiras diferentes. As companhias aéreas estão olhando para o potencial através de agentes virtuais e/ou chatbots, com 85% planejando usar a tecnologia até 2021.
Gol lança autoatendimento para despacho de bagagens no Galeão (RJ)
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Enquanto isso, cerca de 79% dos aeroportos usam ou planejam usar IA para análise preditiva buscando eficiência operacional.” Já o blockchain ganha força para simplificar processos, como a redução da necessidade de várias verificações de identidade. Embora apenas uma em cada dez companhias aéreas tenha atualmente uma iniciativa blockchain, 59% já estão realizando programas piloto ou de pesquisa. EXPERIÊNCIA EM FOCO As viagens seguras e sem interrupções são fundamentais para o futuro do setor de transporte aéreo, de acordo com a Sita. As companhias e os aeroportos estão investindo em tecnologias que proporcionarão às organizações a vantagem competitiva necessária, visando melhorar a jornada do passageiro, do início ao fim. O Air Transport IT Insights revela também que 88% das companhias aéreas têm planos de investir em autoatendimento nos aeroportos até 2021. Além disso, cerca de 68% têm um grande programa implementado e 20% estão planejando projetos de pesquisa e desenvolvimento. O estudo ressalta também que 71% das companhias aéreas também possuem investimentos confidenciais para "soluções de gerenciamento de identidade biométrica". O mais comum deles é a verificação de identidade em tótens/quiosques de check-in de autoatendimento, usado por 41% dos aeroportos. No entanto, 74% têm planos para implantar a tecnologia nos próximos três anos. Os portões de auto embarque usando biometria e documentação de identificação, como passaportes, também se tornarão predominantes, já que 59% dos aeroportos e 63% das companhias aéreas planejam usá-lo. As companhias aéreas e os aeroportos do Brasil já têm identificado oportunidades para melhorar a experiência do passageiro, de acordo com Falaguasta. Esse processo acontece por meio de parcerias com especialistas em tecnologia, acelerando tanto a transformação quanto a inovação. “Já podemos ver resultados significativos em relação à bagagem, por exemplo. Nos últimos dez anos, o número de bagagens extraviadas caiu 70%. A Gol e a Latam já investiram em auto despacho de bagagem, reduzindo consideravelmente o tempo na fila, agora feito em 40 segundos.”
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100% DIGITAL No ano passado, a Localiza Hertz apostou em tecnologia inédita na América Latina com o Localiza Fast, que permite realizar toda a jornada de locação apenas pelo aplicativo de smartphone. Dessa maneira, o cliente pode sair da agência dirigindo e sem passar pelo balcão de atendimento, e a retirada do veículo acontece em menos de um minuto. A experiência começa pela reserva do carro, que pode ser efetuada em diversos canais, incluindo o aplicativo. Em seguida, o usuário faz o check-in e passa por uma etapa de autenticação via reconhecimento facial. Depois, a ferramenta aponta a localização exata do carro, com detalhes como número da vaga, placa do veículo e a foto do modelo escolhido. Quando o locatário chega até a vaga determinada, aparecerá na tela o botão “abrir o carro”, sendo que as chaves e o documento estarão no porta-luvas.
O Localiza Fast está disponível em São Paulo (Guarulhos e Congonhas), Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Belo Horizonte (Confins e Savassi) e nos aeroportos de Brasília, Porto Alegre, Recife, Salvador, Florianópolis e Goiânia. A empresa trabalha também com o Whatsapp Business Solution (0800-9792020) para atendimento e reservas, além de chatbot via Messenger do Facebook.
Tecnologia acelera locação de veículos
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EVENTOS CORPORATIVOS Os gestores de viagens começaram a desempenhar um papel cada vez maior na gestão de eventos. Além disso, os meeting planners entendem que realizar esses encontros com base em um propósito acaba resultando em uma relação positiva. A gerente sênior de Marketing da Cvent para a Europa, Judy Elvey, deu quatro dicas para maximizar as oportunidades de planejamento de eventos e fazer com que os participantes se envolvam. A tecnologia faz parte de todas elas, seja como ferramenta ou a base para se chegar ao resultado.
em todo o seu potencial, especialmente em eventos. Um aplicativo personalizado permitirá que gestores e organizadores interajam com seu público de maneira muito mais dinâmica – seja para apresentar conteúdo exclusivo, para facilitar o trabalho em rede ou para dar aos participantes uma maneira de interagir com os palestrantes e fazer perguntas. Pesquisas mostram que e-mails são lidos em 10% do tempo dos usuários, enquanto notificações via push em aplicativos móveis são lidas em 85% do tempo.
1. ENTENDA OS OBJETIVOS DO SEU EVENTO E SE ENVOLVA COM OS PARTICIPANTES Certifique-se de estabelecer os objetivos e as metas do evento junto às principais partes interessadas e faça muitas pesquisas para determinar o conteúdo e o formato preferidos dos participantes e do público-alvo. Essa pesquisa pode ser feita on-line, interagindo com os participantes em mídias sociais ou usando aplicativos para coletar dados antes, durante e depois do evento.
TRIO DE SERVIÇOS Ainda no segmento corporativo, a Tour House é um exemplo de como usar a tecnologia a favor do cliente e de processos inteligentes. A TMC baseia-se em três iniciativas que convergem com tecnologia. A primeira delas é o ITM Budget Control, ferramenta de controle orçamentário que funciona como “termômetro” para saber se os custos estão elevados ou equilibrados. O sistema Alexandre Motta, agrega os centros de custos da Tour House de todos os gastos com visão consolidada. “Quando implementamos o IBC no cliente, ele economiza de 10% a 15% dentro do orçamento previsto”, revela o diretor corporativo da Tour House, Alexandre Motta. Já o Ticket Tracking Tour House é um controle de bilhetes aéreos emitidos, incluindo informações de quantos foram utilizados para voo, reembolsados, entre outros dados. “Conseguimos comparar os fundos e pegar linhas de compras dos nossos clientes em relação aos preços das companhias aéreas. Mostramos quais seriam os melhores dias e faixas de horários para compra. Esse tipo de mudança pode trazer uma economia de até 30%.” No início de fevereiro, será aberta a utilização de chatbot para alguns clientes externos. Chamada de Thais (Tour House Artificial Inteligency System), a atendente vai interagir com o usuário reconfirmando voos e tirando dúvidas sobre destinos, procedimentos de aeroportos, ferramentas e políticas de viagens. A ferramenta estará disponível pelo site via texto, mas há estudos para liberar também o atendimento por comando de voz.n
2. SEJA MAIS ESTRATÉGICO QUANTO A AQUISIÇÕES E ORÇAMENTOS Abrace a tecnologia. Plataformas on-line de locação de espaços de eventos podem fazer uma enorme diferença para os gestores de viagens, ajudando-os a encontrar um local de forma rápida e eficiente. O uso de uma plataforma de gerenciamento que ajude a consolidar o orçamento garantirá que cada uma das partes envolvidas na organização permaneça dentro do orçamento e controle suas despesas. 3. MAXIMIZE AS OPORTUNIDADES DE NETWORKING Uma das principais razões pelas quais as pessoas participam de eventos é fazer networking com seus colegas, por isso é importante maximizar essa oportunidade. Aproveite o tempo para entender os perfis de seus participantes – o cargo, interesses profissionais etc. –, ajudando a conectar pessoas com interesses semelhantes. Ao planejar a agenda do evento, certifique-se de incluir atividades organizadas e tempo dedicado para os participantes se envolverem cara a cara. 4. USE APLICATIVOS MÓVEIS PARA IMPACTO E LONGEVIDADE Apesar de todos os grandes avanços com aplicativos móveis, essa tecnologia ainda não está sendo usada
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NOVOS ARES A TZ Systems, do Grupo Schultz, abriu novas possibilidades em 2018 ao começar a oferecer suas soluções tecnológicas para mais empresas. De início, houve uma atenção especial para as agências de viagens, por meio de serviços para vendas on-line. A agência faz a locação de site por mensalidade, da mesma maneira que uma conta de internet ou telefonia, por exemplo, e recebe ajuda na atualização, troca de banners e outros detalhes de operação. “Essa é uma necessidade que identificamos no mercado, pois algumas das empresas nem tinham e-mail corporativo. Dessa maneira, ajudamos com a padronização e profissionalização das agências”, explica o diretor de TI e Marketing Digital da TZ Systems, Fabiano Simm. “Nossa meta era atingir mil agências no ano passado, mas em ritmo acelerado com cerca de 700 empresas.”
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Fabiano Simm, da TZ Systems
O foco em 2019 serão as operadoras, que exigem tecnologia mais complexa, pela linha de produtos chamada Tour Operator Systems. “Queremos atingir o mercado significativo de operadoras em nível internacional.”
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FERRAMENTA DE APOIO Para ajudar as agências de viagens a bater de frente com as OTAs nas vendas on-line, a Yupptech tem disponibilizado uma série de possibilidades com o Portal da Agência, disponível também por aplicativo para Google Play e App Store. “É um site pré-moldado que a agência pode customizar à sua maneira e buscamos ferramentas para o máximo de conforto. A última novidade que lançamos foi a atualização com novos serviços além do aéreo”, pontua o head
de Marketing da CNT, Bruno Mancini. “Nos próximos meses, teremos uma grande atualização. O cliente quer agilidade, mas Bruno Mancini, da também segurança, e CNT/Yupptech a dica é se modernizar. O que planejamos hoje pode ser que em uma semana já se torne obsoleto”, pontua.
EM EXPANSÃO Após crescer 55% no ano passado, o ITA Seguro Viagem acaba de fechar uma parceria com o Wooba, fábrica de softwares que desenvolve tecnologia para empresas de Turismo. O acordo prevê uma integração entre os sistemas, o que facilitaria a construção de negócios com outras empresas do setor. O processo de aproximação começou quando o ITA se tornou parceiro da Voetur, empresa do Distrito Federal. “Como a Voetur utiliza o sistema Wooba, precisávamos fazer uma integração dos sistemas para que os negócios pudessem ser realizados de forma automática”, explica o
CEO do ITA Seguro Viagem, Agnaldo Abrahão. A expectativa agora é de um aumento no volume de negócios, já que o Wooba desenvolve soluções full-service para várias empresas como agências de lazer e corporativo, consolidadoras, operadoras, companhias Agnaldo Abrahão, do aéreas e OTAs. ITA Seguro Viagem
INVESTIMENTO NAS STARTUPS A Pro Reserve, empresa detentora dos direitos dos sistemas Reserve de gestão de despesas e viagens corporativas, passou a ter uma participação societária na My View. A startup é especializada na produção e gestão de imagens com Luís Vabo, do Reserve veículos aé-
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reos e subaquáticos não pilotados, os drones, com o objetivo de alavancar as operações e triplicar de tamanho. “Perceber as tendências que efetivamente impactarão a sociedade ou alguma indústria, em especial, é um árduo e prazeroso trabalho a que nos dedicamos. Por isso, lançamos agora em 2019 um programa de aceleração de startups, focado em empresas que demandam tecnologia de ponta em seus projetos de crescimento”, justifica o presidente do Reserve, Luís Vabo.
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Diagnóstico Rodrigo Vieira
PROTEÇÃO DE DADOS A Marriott vive maus bocados desde que, em novembro, sofreu invasão no banco de dados de reservas da Starwood, afetando cerca de 380 milhões de clientes. Na semana passada, o Google foi multado em 50 milhões de euros, acusado de falta de transparência no tratamento de dados pessoais na Europa. Sicred, Fiesp, Facebook, Banco Inter... Há evidências suficientes para o mercado abrir os olhos à proteção de dados de seus clientes, e pensar que a questão se restringe às grandes empresas pode custar caro aos pequenos e médios players, como agências de viagens e hotéis independentes. Eles também serão impactados. Com a criação recente da Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD), por meio de medida provisória assinada pelo ex-presidente Michel Temer em 28 de dezembro, um novo passo foi dado em relação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A agência será responsável por orientar sobre a adequação à lei e determinar diretrizes específicas para o tratamento de dados no Brasil; além disso, exercerá papel central para a implementação da lei, que é inspirada no Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (GDPR, da sigla em inglês), essa em vigor desde maio de 2018. AGORA É LEI No Brasil, a LGPD passa a valer a partir de agosto de 2020, e as empresas serão obrigadas a comunicar de forma clara sobre o tratamento de dados de clientes (da coleta ao armazenamento), esta26 26 e 27.indd 26
belecer medidas adequadas de se- ras da ANPD, o primeiro segredo gurança em seus bancos de dados é minimizar ao máximo a quantipara evitar vazamentos na internet dade de informações armazenada. ou uso irregular por terceiros e ter Eliminar dados inúteis de clientes um compliance sobre os proces- e trancar em uma só base tudo sos relativos a dados pessoais em o que de fato for necessário. “A seu controle. A LGPD estabelece a natureza humana é querer ter o obrigatoriedade de transparência maior volume de informações para na coleta e direcionamento deste trabalhar sempre, mesmo que os conteúdo, exigindo clara anuência detalhes sejam desnecessários. prévia do titular e ampliando a res- Mudar esse costume é fundamenponsabilidade sobre eventuais inci- tal para não cometer erros com a dentes como vazamentos ou roubo LGPD”, analisa Dilkin. “Uma conta de dados, com sanções que podem de banco é apenas um número se chegar a R$ 50 milhões. não estiver relacionada a um CPF Vale destacar que a regulamenta- ou nome. Ao cortar essa relação ção europeia (GDPR) impacta qual- de informações, a empresa dimiquer empresa que esteja vendendo nui seu escopo de atuação e sua serviço para a Europa, que tem a chance de correr riscos. O sisteobrigação de cuidar dos dados co- ma terá de fazer adaptações, ver letados do cidadão. “Empresas bra- como pode tratar as informações sileiras têm de se enquadrar caso e, principalmente, ter o consenofereçam serviço a pessoas ou timento das pessoas envolvidas, outras empresas europeias em al- dos funcionários aos clientes.” gum instante”, afirma o diretor da área Dado pessoal: números de Cyber Security da consultoria Kroll, capazes de levar a uma Dani Dilkin. “São pessoa. Por exemplo, quando poucas as indústrias e empresas que é possível relacionar dados não tratam de dados bancários a um nome ou CPF pessoais. Mesmo no B2B, mexe-se com Dado pessoal sensível: dados pessoais na aquele capaz de criar área de Recursos Humanos, com só- prática discriminatória a cios, com parceiros. alguém. Envolve questões A todo momento que dados são colhidos, financeiras, de religião, raça, a empresa está corpreferência sexual... rendo riscos.” COMO MINIMIZAR OS RISCOS Para fugir das gar-
Dado anonimizado: dados existentes, mas tratados corretamente
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POR ONDE COMEÇAR Outra adaptação fundamental será ter a figura do encarregado de proteção de dados, profissional dedicado aos trâmites que tangem a LGPD. Ele fará a prevenção, a administração e, caso haja violação na lei, terá de notificar os envolvidos e as autoridades. Empresas de pequeno e médio portes poderão terceirizar o serviço, como um consultor, enquanto às maiores o recomendável será ter um profissional em tempo integral dedicado ao serviço. “Cada empresa terá de achar seu formato, mas do ponto de vista legal essa figura será obrigatória. Alguém vai ter de responder pela proteção de dados”, afirma Dani Dilkin. “Até porque, quando houver vazamento de dados, a empresa vai ter de notificar o mercado e/ou a vítima da violação, uma retratação fiel dos danos causados, e esse encarregado será o responsável por tal medida”, completa o especialista, ainda recomendando que esse processo já pode e deve ser iniciado. “Um ano e meio para fazer adequações é pouco tempo. Empresas com ambiente e tratamento de dados mais complexos têm de começar imediatamente. No Turismo, é o caso de holdings como a CVC Corp e o Grupo Flytour, que têm vários modelos de negócio sob seu escopo, além de hotéis e companhias aéreas”, completa Dilkin. As agências de viagens on-line em um primeiro momento podem ser menos impactadas, pois já respondem pelo marco civil da internet, então já estão mais maduras ao se adaptar ao selvagem ambiente on-line. Segundo o especialista, esse profissional mapeará a diferença dos dados da empresa, separando o que é dado pessoal e dado pessoal sensível. Após essa etapa, analisar o processo de negócio, entender onde estão as informações e
para onde elas vão. A partir daí, filtrar os dados que são possíveis de anonimizar, isto é, tratar corretamente para que fiquem sob sigilo. AVIAÇÃO, HOTELARIA E GDSs Segundo o diretor de Cyber Security, a displicência com o gerenciamento de dados é capaz de quebrar uma empresa. Aviação, Hotelaria e os próprios fornecedores de tecnologia do Turismo são modelos de negócio com muita informação pessoal envolvida que, segundo o especialista, estão correndo sérios riscos. “São indústrias que me chamam atenção por ter uma maturidade baixa com relação à proteção de dados. Eles terão choque de realidade bem grande quando a lei passar a vigorar. Amadeus, Sabre, Travelport... esses players tratam dados de maneira muito aberta, não truncada, com armazenamento de dados desnecessários. Eles precisam de ajustes relevantes na forma como comercializam bilhetes e quartos”, afirma. “Nenhum modelo de negócio na prática deixará de existir, mas em um breve exercício de futurologia, eu diria que estão em xeque.” Também terão que rever seus modelos as empresas cuja receita é originada essencialmente pelos dados pessoais, como o Facebook. “Elas não terão essa facilidade. Pela intenção da lei, as ligações de telemarketing e oferta de serviços acabarão em breve. Aquela sensação de ‘como essa operadora tem meu telefone?’ tende a terminar.” n
Dani Dilkin, diretor de Cyber Security da Kroll
DICAS PRÁTICAS PARA SE PROTEGER DA LGPD 1 – Trabalhe com documentação de processos: desde orçamento à execução, toda contratação de profissionais e tecnologia tem de ser monitoradas e suportadas por processos sérios; 2 – Esforce-se: cerca de 80% do processo está associado às áreas jurídica e tecnológica, mas parte importante do negócio é ter um esforço da alta administração fazendo parte de todo processo, com contribuição direta dos tomadores de decisão da empresa; 3 – Não busque culpados: o momento é de construir alianças e fortalecer a missão de proteger os dados envolvidos na sua empresa. Se sua área de Tecnologia não estava sendo bem cuidada, basta dar atenção imediata a ela e ao encarregado de proteção de dados n
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Destinos Beatrice Teizen, especial para a PANROTAS – Emilia Romagna (Itália)
Emilia Romagna UMA OUTRA ITÁLIA
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Com pelo menos 20 regiões diferentes, a Itália é um dos países mais amados e visados pelos brasileiros. De 2016 para 2017, o número de visitantes do Brasil cresceu 23,5%, o segundo maior crescimento entre os 30 países que mais visitam a “bota”, ficando atrás apenas da Rússia. “Por ano, temos como meta um aumento de 10%, por isto, este foi um número bastante importante para nós. Graças a um trabalho que fazemos junto ao trade e à mídia, temos bons resultados. As regiões italianas quando veem uma informação dessa se inte-
ressam em se promover mais ainda para o nosso País porque veem o potencial”, afirma a diretora da Enit Brasil, Fernanda Longobardo. Foi pensando na divulgação de uma região um pouco desconhecida pelos brasileiros – a Emilia Romagna – que o turismo da Itália/Enit, em parceria com a Alitalia, APT Servizi e IF Imola Faenza, realizou famtur pelas cidades com oito presidentes da Abav (Abav Nacional, Rio de Janeiro, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Maranhão) no final do ano passado.
Foto: Barbara Vecchio
Bolonha, a capital da região de Emilia Romagna, recebeu a visita de um famtur brasileiro. Destino é visto como alternativa aos consolidados Roma, Veneza e Milão
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De 2016 para 2017, o número de viajantes brasileiros para a Itália cresceu 23,5%, o segundo maior crescimento entre os 30 países que mais visitam, ficando atrás apenas da Rússia.
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“Essa parceria com a Abav foi fundamental. Por meio dos dirigentes, todos os associados terão conhecimento sobre esse território. Uma rede de informação poderá se espalhar, ainda mais no Norte e Nordeste, que são mercados muito importantes. Queremos conversar, saber o que precisam, quais são as dificuldades, dar conselhos e informações, trocar um cartão de visitas e mostrar que estamos à disposição.” EMILIA ROMAGNA É natural que algumas cidades sejam mais visitadas do que outras. Roma, Veneza e Milão costumam estar sempre no roteiro do viajante brasileiro. Regiões alternativas são ideais para turistas mais viajados e, por que não, uma boa opção aos mais populares. “Oferecer apenas as cidades de Modena e Bolonha pode trazer um estranhamento para o cliente. O ideal seria fazer um programa de no mínimo dez dias para pegar Roma, que é o aeroporto de entrada, e continuar a
viagem para a Emilia Romagna”, avalia o presidente da Abav Nacional, Geraldo Rocha. “A região de Emilia Romagna é algo novo e interessante. Agora temos mais um produto na prateleira para oferecer aos nossos passageiros”, diz. Além de arte, história, cultura e gastronomia, a Emilia Romagna é a terra do design, do made in Italy, de aquilo que muitos sonham em ter como bem de consumo – como os carros da Ferrari, Lamborghini e Maserati –, além de ser o local de nascimento do vinho lambrusco, do vinagre balsâmico, do prosciutto di Parma (presunto de Parma) e do parmigiano reggiano (queijo parmesão). “São produtos exportados hoje para o mundo inteiro, que todos apreciam, e na Emilia Romagna é possível conhecer e visitar onde são fabricados. Apesar de vários destinos da Itália oferecerem tudo, nesta região você consegue fazer tudo em uma só viagem”, explica Fernanda. O trabalho da Enit é divulgar todo
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Fernanda Longobardo, diretora da Enit Brasil
o território italiano, mas a Emilia Romagna é atualmente uma região muito interessada em se promover no Brasil. O APT Servizi, escritório de Turismo de lá, sabe do potencial do turista brasileiro. Então, eles participam das feiras no País e or-
ganizam famturs. De acordo com Fernanda, a informação é um dos principais instrumentos para vender este produto. É preciso informar, contar o que foi visto e o que pode ser feito. A partir disso, as coisas fluem automatica-
mente e daí é possível falar sobre pacotes, viagens individuais e em grupo. “Mais importante ainda é a formação in loco. Os presidentes neste famtur ficaram surpresos com tudo que viram. Vivenciar tudo que se
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reuniu durante essa semana causou uma formação da região em todos os sentidos”, explica. E não adianta apenas ler e assistir a vídeos sobre o destino. É preciso realmente conhecê-lo. “Presenciando e vivenciando, você consegue vender o destino com detalhes, vender com o seu discurso. Por isso esta viagem foi tão importante. Conseguiremos mostrar o conhecimento da região e o passageiro ficará sereno, seguro e confiante. E aí é só aguardar o feedback quando ele voltar”, afirma Geraldo Rocha.
O famoso prosciutto di Parma
Emilia Romagna tem seis pistas de corridas internacionais, seis centros de treinamento especializados, sete fabricantes, 11 museus com exibições, 19 coleções e 188 equipes esportivas.
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ENOGASTRONOMIA A enogastronomia – comidas e vinhos – é um ponto forte de Emilia Romagna. O local tem como destaque os queijos, salames, mortadelas, presuntos, linguiças, azeites, vinagres e vinhos. Lá estão as empresas familiares produtoras, que passaram de geração para geração. Na cidade de Ímola está o San Domenico. Inaugurado em 1970, o restaurante possui duas estrelas Michelin e é o único no mundo a nunca ter perdido nenhuma das certificações. O local abriga também a adega mais valiosa da Itália, com conhaques do ano 1800 e milhares de bebidas à venda.
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TERRA DOS MOTORES A região abriga o Autódromo de Ímola – local do acidente fatal de Ayrton Senna – fábricas da Lamborghini, Pagani, Maserati e das motocicletas Ducati, além dos museus da Ferrari e exposições sobre o tema. Para quem é fã de carros, motores e design automobilístico, as cidades de Parma, Modena, Bolonha e a área de Romagna precisam estar no roteiro. Ver de perto automóveis e pistas que fizeram história são alguns dos programas que a região oferece. Chamado de Motor Valley, o circuito de atrações conta com seis pistas de corridas internacionais, seis centros de treinamento especializados, sete grandes fabricantes, 11 museus com exposições, 19 coleções e 188 equipes esportivas.
Um dos carros de Fórmula 1 da Ferrari
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ARTE LOCAL Faenza é muito conhecida por sua tradicional produção de cerâmicas desde o século 12. A argila – uma das matérias primas – é facilmente encontrada nas colinas próximas. Lá está a Ceramica Gatti 1928, a mais antiga do local, fabricando e vendendo suas próprias peças, além de artigos feitos em colaborações com artistas locais e internacionais. Além das lojas e fábricas, há também o Mic – Museo Internazionale delle Ceramiche. O museu, fundado em 1908 no local que antes era um antigo monastério beneditino nos anos 1400, hoje abriga milhares de peças de cerâmica de diversas épocas e culturas, além de mostras especiais, como a dos astecas, maias e incas.n A PANROTAS viajou a convite da Enit Brasil com proteção Vital Card
Pratos de cerâmica da Ceramica Gatti 1928
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O QUE DIZEM OS
presidentes
Os dirigentes das Abavs Nacional, Rio de Janeiro e de mais seis Estados do Norte e Nordeste puderam conhecer de perto o que a região oferece. Com isso, os argumentos para vender o destino são fortalecidos e as agências de viagens associadas receberão detalhes e informações de quem vivenciou cada experiência. Cristina Fritsch (Abav Rio de Janeiro): “Brasileiro é apaixonado por máquina e automobilismo e aqui tem uma quantidade grande de fábricas de carros famosas que certamente serão atrativos para o nosso público. É uma região com forte potencial para venda. O
próximo passo agora é fazer um estudo maior, em termos de data no Brasil e na Itália também, para combinar com um período de baixa estação e termos boas tarifas na hotelaria. O mais importante é os presidentes enviarem informações a seus associados de tudo que vimos, todos os contatos que tivemos, para que eles comecem a preparar os seus roteiros.” Jansen Santos (Abav Maranhão): “É um destino bastante interessante, não é um Turismo comum. Acho que no Brasil tem esse potencial de cliente e basta nós, presidentes das Abavs, reunirmos nossos associados e passar todas as in-
formações que adquirimos por lá. É um novo nicho, uma nova experiência e as agências de viagens associadas precisam de roteiros novos, pois eles estão batidos, com muita gente voltando para o mesmo lugar por falta de alternativa.” Jorge Leite (Abav Piauí): “Por toda a questão gastronômica, de vinhos e automobilismo, é um roteiro muito atraente. O brasileiro é um apaixonado por carros, adora corrida, e esse é um dos maiores atrativos para os nossos passageiros. Marcos Freitas (Abav Pernambuco): “Com certeza o automobilismo será um atrativo fortíssimo. Outro fator é a gastronomia
Presidentes de Abavs estaduais e da Abav Nacional compuseram o grupo no famtur realizado pela Enit. Na foto, visitam o Madonne Caseificio, que produz o parmigiano reggiano
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e a cultura europeia no geral também tem um peso muito grande. Sem contar a segurança da Itália, um país neutro, que facilitará as vendas. É um produto fácil e só é preciso que melhore um pouco a situação financeira do Brasil para que tenhamos mais sucesso nas vendas. João Avila (Abav Sergipe): “Esse produto não é conhecido pelo brasileiro. Pode ser trabalhado de forma exclusiva, para um público seleto que gosta de gastronomia, de vinho e que seja apaixonado pelas principais marcas de motores e carros. Mas não se pode vir à Itália e não ir a Roma, tentar ver o papa no Vaticano, por isso você precisa juntar com
destinos mais conhecidos. A venda vai depender da capacidade criativa do agente de viagens. O profissional hoje procura por produtos próprios e novos para que ele se diferencie dos demais e está será uma nova opção.” Bruno Mesquita (Abav Paraíba): “Diferentemente das outras regiões na Itália, Emilia Romagna tem um Turismo mais familiar. Percebemos um italiano mais acolhedor, que nos recebe na sua casa e que interage conosco. Me surpreendi com o destino, acho totalmente diferente das grandes capitais. Estamos pretendendo montar um pacote único, entre os presidentes das Abavs que vieram, e divulgar no Bra-
sil, incluindo, claro, uma oura cidade, como Roma ou Milão. A viagem não foi um trabalho pontual, pretendemos perpetuá-lo e divulgar não só a região, como o país inteiro, e tentar aumentar o fluxo de brasileiros.” Afrânio Lages (Abav Alagoas): “É um destino desconhecido, mas é perfeitamente vendável. É preciso também estar atento a alguns detalhes, como hospedar-se em um hotel central, perto de comércios, e visitar lojas, caso venha acompanhado de esposa, por exemplo. Além disso, é necessário colocar Roma indispensavelmente. Com dez dias fracionados entre Emilia Romagna, Nápoles, Veneza e Florença, é possível vender a Itália como um todo.” n
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Famtur Enit Afrânio Lages, da Abav Alagoas, com João Avila, da Abav Sergipe
Bruno Mesquita, da Abav Paraíba, e Geraldo Rocha, da Abav Nacional, assinando a bandeira para Ayrton Senna
Bruno Mesquita, da Abav Paraíba, e Jorge Leite, da Abav Piauí
Cristina Fritsch (Abav Rio de Janeiro) e Jorge Leite (Abav Piauí) brindando na Cantina Gavioli
Cristina Fritsch, da Abav Rio de Janeiro, o chef Massimiliano Mascia, do San Domenico, e Erik Lanzoni, do IF Imola Faenza
Elisa Mazzini, do IF Imola Faenza, e Silvia Mazza, do APT Servizi
Italo Pedroni, herdeiro da tradicional Acetaia Pedroni, recebeu o grupo
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Famtur Enit João Avila, da Abav Sergipe, e Jansen Santos, da Abav Maranhão
Jansen Santos, da Abav Maranhão, com Bruno Mesquita, da Abav Paraíba
Marcos Freitas (Abav Pernambuco), Cristina Fritsch (Abav Rio de Janeiro) e Geraldo Rocha (Abav Nacional) na oficina de gelato
Marcos Freitas, da Abav Pernambuco, ajudando na produção de massa artesanal
Marcos Freitas (Abav Pernambuco), Geraldo Rocha (Abav Nacional) e Fernanda Longobardo (Enit Brasil)
Museu da Ferrari tem diversos carros expostos, além de imagens e histórias da marca
O grupo assinou a bandeira do Brasil e pendurou no local em homenagem a Senna no Autódromo de Ímola
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Memória
Henrique Santiago
O X DA QUESTÃO Atrasado? Promissor? Desencorajador? O ex-secretário Nacional de Turismo, Caio Luiz de Carvalho, revelou ao Jornal PANROTAS seus pensamentos sobre a indústria de viagens no Brasil. Quando não havia ministério do Turismo, o profissional destacou o progresso alcançado até aquele ano de 1994, sob a gestão dividida com Indústria e Comércio no MICT, mas salientou um discurso já conhecido de quem atua no setor. “Se olhamos para dez anos atrás, sem dúvida veremos que evoluímos muito, ainda que devamos reconhecer nossa ridícula performance em conseguir captar fluxos turísticos internacionais”, destacou, apontando o modesto 45º lugar no ranking de países mais visitados do mundo da Organização Mundial do Turismo (OMT) (hoje somos 29).
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Para andar pra frente, Carvalho abraçou os cinco pontos traçados pela Secretaria Nacional de Turismo e Serviços: engajamento da iniciativa privada em tomar decisões; segmentar ações de marketing nas regiões brasileiras; melhorar serviços e infraestrutura receptiva; construir uma estrutura política e ministerial de liderança; e conscientização da classe política e empresarial sobre a importância do Turismo para o País. O mandatário criticou a presença de pessoas sem especialização na ocupação de cargos na extinta secretaria. “Espero que um dia se torne realidade é a necessidade de não mais deixarmos que paraquedistas e pessoas sem vínculo com o nosso segmento venham a ocupar cargos públicos ligados à área”, finalizou.
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LGBTravel Marcos Martins
EVENTO NO SUL
Gramado, na Serra Gaúcha, tem investido forte para receber mais turistas do segmento. Na programação de 2019, já foi confirmado o Encontro Gramado LGBT, de 6 a 8 de junho. Os dois primeiros dias serão focados na oferta de conteúdo com palestras de personalidades e artistas, sendo que as atrações serão anunciadas nas próximas semanas. Já nos dias 8 e 9, o Ginásio Perinão será palco das disputas esportivas entre equipes do Brasil e Exterior na segunda edição da Copa Internacional de Futsal Gramado LGBT. A meta é receber 12 times para os jogos – quatro a mais do que a edição do ano passado.n Diretor de Esportes Gustavo Schneider com o organizador do evento, Flávio Prestes, e o secretário de Esportes de Gramado, Jacó Schaumloeffel
GUIAS DE JAPÃO
Hiromi Thetreau e Shintaro Koizumi, da Out Asia Travel, com Rangel Vilas Boas, do Sonder
• O Oscar 2019 é a edição mais inclusiva da história para tramas e personagens LGBTQ, segundo a organização de análise de mídia GLAAD • A Pride Fort Lauderdale, dos Estados Unidos, está confir-
mada e acontecerá entre os dias 21 e 24 de fevereiro com shows e parada
O aplicativo de dicas de viagens e eventos Sonder acaba de lançar guias especiais do Japão sobre os destinos de Tóquio, Osaka, Tohoku e Okinawa. “A criação dos guias foi uma jornada de conhecimento e de buscas de múltiplos olhares para o país e a cultura LGBT local”, explica o chairman do Sonder, Rangel Vilas Boas. “Desde a viagem que fizemos até as conversas com o time da operadora gay-friendly Out Asia Travel, nossa intenção sempre foi trazer um material que auxilie o usuário a conhecer as várias combinações e roteiros que a Terra do Sol Nascente oferece”, ressalta. O aplicativo já conta com 16 guias, sendo que em fevereiro haverá o lançamento de material sobre Mônaco e, em março, da Noruega.n
• Os médicos israelenses agora são proibidos de realizar terapias de “cura gay” sob risco de expulsão da Associação Médica de Israel (IMA) n
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WET’N WILD SP Raphael Silva
O parque aquático Wet’n Wild, em Itupeva (SP), investiu forte nas redes sociais como grande chamariz para conquistar visitantes ao longo deste verão. Uma comunicação jovial e constante, com direito a eventos temáticos e interação com os seguidores, mostra que uma estratégia de comunicação que visa ao público jovem precisa conversar ‘na mesma língua’ que os possíveis clientes para buscar resultado.
Apresentar novidades e estar sempre divulgando as atrações são ações necessárias para os parques, e no Wet’n Wild SP não é diferente. O que diferencia a atuação da marca nas redes sociais é o tom jovem nas postagens, como, por exemplo, esses dois posts no perfil do Facebook, incentivando a interação. A promoção de eventos temáticos é outra estratégia do parque nas redes sociais. Ao criar e divulgá-los no Facebook, o possível visitante tem acesso direto ao link para compra de ingressos, além de demonstrar o interesse e convidar os amigos para o evento.
ID: @wetnwildsaopaulo Facebook: 413.784 curtidas ID: @wetnwoldsp Instagram: 97,7 mil seguidores 42 42.indd 42
Diferentemente da maioria das marcas do Turismo, o Wet’n Wild São Paulo não repete o conteúdo nas duas redes sociais em que mais investe. No Instagram, as fotos bem produzidas, feitas pela própria equipe do parque ou pelos visitantes, ganham espaço na página e chamam a atenção do público.
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