PANROTAS 1.362

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Edição nº 1.362 - Ano 27 | 6 a 12 de março de 2019 | www.panrotas.com.br

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VIAGENS CORPORATIVAS Tendências, novidades e desafios apresentados no Lacte 14, para guiar os players desse setor que movimenta R$ 67 bilhões no Brasil por ano

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Os segredos da longevidade, segundo a agência de viagens nipo-brasileira

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PRESIDENTE

José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br)

DIRETORA DE MARKETING E EVENTOS Heloisa Prass

CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa

REDAÇÃO (redacao@panrotas.com.br)

EDITOR-CHEFE E CHIEF COMMUNICATION OFFICER: Artur Luiz Andrade

(artur@panrotas.com.br) Coordenador de Redação: Rodrigo Vieira (rodrigo@panrotas.com.br) Coordenador Web: Danilo Alves (danilo@panrotas.com.br) Pancorp/Viagens Corporativas: Karina Cedeño Conteúdo para marcas: Thelma Lavagnoli Reportagem: Leonardo Ramos, Marcel Bueno, Marcos Martins, Isabella Tagliapietra (estagiária-SP) e Thalita Almeida (estagiária-RJ) Fotógrafos: Emerson de Souza, Filip Calixto (São Paulo) e Marluce Balbino (Rio de Janeiro) MARKETING Analista: Erica Venturim (erica@panrotas.com.br) PRODUÇÃO Aline Monteiro (aline@panrotas.com.br) Pedro Moreno (pedro@panrotas.com.br) COMERCIAL Gerente: Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Renato Sousa (rsousa@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Sônia Fonseca (sonia@panrotas.com.br) Big Data: Igor Vianna (igorvianna@panrotas.com.br) Jéssica Andrade (jessica@panrotas.com.br) Assistentes: Ítalo Henrique (italo@panrotas.com.br) Rafaela Aragão (rafaela@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasília: Flavio Trombieri (flavio@panrotas.com.br) Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (simone@panrotas.com.br) Tel: (21) 2529-2415/98873-2415 ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)

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Parceria Estratégica

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SEÇÕES

ÍNDICE nº 1.362 | 6 a 12 de março de 2019 | www.panrotas.com.br

06 Editorial

À frente e sob pressão

07 Check-in

Matcher, Club Latam e parques de Orlando

12 Infográfico

Franquias e a performance do Turismo

34 Memória

Quando a internet começou a incomodar

36 Diagnóstico

Os resultados da Abracorp em 2018

39 LGBTravel

De São Paulo a São Francisco

40 Ladevi

14 Tunibra 70 anos

42 Follow

24 Lacte 14

Notícias da Argentina Best Western Premier Maceió nas redes sociais

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A longevidade asiática

Lições, novidades e resultados do principal evento corporativo do Brasil

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Editorial

À FRENTE E SOB PRESSÃO

A

s viagens corporativas sustentam o Turismo brasileiro, já ouvimos dizer muito por aí. Afirmação imprecisa na sua totalidade, já que viajar envolve os mais diferentes modais e não apenas o aéreo, muito menos tão somente os hotéis corporativos, mas é inquestionável que está nesse segmento uma das forças da indústria de Viagens e Turismo. No Brasil e no mundo. Segundo pesquisa da Alagev com a Fecomercio-SP, o setor movimentou R$ 67,3 bilhões no ano passado (até novembro). As companhias aéreas têm boa parte de sua receita vinda de viajantes a negócios e sabem que tê-los fieis é muito importante. Mas sabemos que Turismo também é nicho, sazonalidade, altos e baixos. Portanto, colocar os ovos em uma só cesta nunca é o mais recomendado, ainda mais no Brasil. O segmento corporativo é sem dúvidas também o mais organizado e mais forte em diversos mercados. Tem governança, gestão, números, indicadores, tecnologia de ponta... é nele que começam as grandes transformações, testes, mudanças de paradigmas. Investimentos altos (em tecnologia, processos, administração...), sensibilidade aguçada para sentir a direção do vento (muitas vezes antes de o mesmo soprar) e mão de obra especializada e técnica são essenciais nessa parcela da indústria de Viagens e Turismo. E todo mundo dessa mesma indústria sai ganhando. Por isso é bom acompanhar de perto como os players de viagens corporativas se comportam, o que estão consumindo, quais suas deman-

das... Além de pagarem tíquete médio mais alto (por causa das características das viagens a trabalho, que muitas vezes não conseguem seguir as regras das promoções para os viajantes a lazer) e de servirem como uma base segura para muitas empresas e destinos, esses heavy users da indústria estão sempre abertos a mudar para melhor, trocar processos, testar novas tecnologias, voltar atrás, tornar a vida dos viajantes mais fácil, confortável, segura e produtiva. Nesta edição da revista PANROTAS trazemos as tendências e desafios das viagens e eventos corporativos apresentados durante o Lacte 14, principal evento para gestores de Viagens, TMCs e fornecedores desse setor. E também a história de uma agência de viagens corporativas que chega aos... 70 anos. A Tunibra. Uma empresa chegar aos 70 anos, no Brasil, no setor de agenciamento de viagens (que segundo os especialistas estava em extinção já na década de 1990) e ainda com várias gerações da mesma família convivendo é um desafio e tanto. Qual o segredo? Ricard Akagawa conta só para a revista PANROTAS. No ano em que comemoramos 45 anos de PANROTAS (incluindo 17 de Fórum PANROTAS, 19 de Portal PANROTAS e 27 anos de revista PANROTAS) sabemos reconhecer o valor de investir e acreditar no Turismo e vamos continuar valorizando todos os bons exemplos em nossas plataformas. Boa leitura e nos vemos nos dias 19 e 20, terça e quarta-feira, no Fórum PANROTAS, em São Paulo.n

Artur Luiz Andrade Editor-chefe e Chief Communication Officer da PANROTAS artur@panrotas.com.br

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Check-in

Eventos

+Lidas da semana Portal PANROTAS

Momento perfeito A Matcher vai colaborar com o aquecimento o Turismo do Brasil, principalmente do Nordeste. Essa é a visão do CEO do Beach Park, Murilo Pascoal. A empresa que ele dirige é estratégica na realização do evento, que acontece em 28 e 29 de maio no Centro de Convenções de Fortaleza. Isso porque os resorts do Beach Park serão os responsáveis pela hospedagem dos buyers internacionais, e no complexo ocorrerá a festa de encerramento. Em sua primeira edição, a Matcher colocará frente a frente, em reuniões individuais, compradores do Exterior com alguns dos principais fornecedores em atuação no Brasil. Pascoal também vê a Matcher como estratégica pelo cenário que vive o Turismo do Ceará. “No Beach Park, temos sentido uma melhora do turista estrangeiro com os novos voos da Gol e Air France-KLM, mas acreditamos que ainda há muito trabalho

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1 Avianca Colômbia suspende fusão com Avianca Brasil

2 Avianca Brasil terá gerente dedicado ao corporativo

3 Epcot ganhará uma 'Cidade

Interativa high tech' em renovação

4 Poderosos do Turismo

comparecem ao Lacte 14; veja as fotos

Murilo Pascoal, CEO do Beach Park, um dos anfitriões da Matcher

a ser feito para desenvolver os negócios”, explica Pascoal, que terá a oportunidade de fazer negócios com os cerca de 150 buyers previstos para o evento. Entre eles, argentinos, o mercado internacional de maior relevância para o Nordeste brasileiro. Saiba mais detalhes pelo www. travelmatcher.com.br ou entre em contato pelo e-mail oportunidade@ travelmatcher.com.br e (11) 995542426.n

5 Em alta, Orinter anuncia 5 reforços e segue contratando

6 Falece Bernd Hofmann, diretor de Operações da Accor SP

7 Gol e Azul lideram em volume de vendas na Abracorp

8 Gol lidera mercado doméstico em janeiro com 38,8% de share

9 Redação PANROTAS tem nova estrutura; conheça

10 Air Canada anuncia voo direto entre São Paulo e Montreal

Fonte: Portal PANROTAS

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+Lidas Aviação 1 Avianca Colômbia suspende fusão com Avianca Brasil

2 Gol lidera mercado doméstico

em janeiro com 38,8% de share

3 Air Canada anuncia voo direto entre São Paulo e Montreal

4 Japan Airlines pretende

alcançar 500 destinos até 2020

5 Após redução de ICMS, Latam

tem novos voos partindo de SP

6 Presidente do SNA comenta

processo de recuperação da Avianca

7 Kakinoff destaca benefícios do novo hub da Gol em Fortaleza

8 Escritório da Alitalia muda de

endereço em São Paulo; anote

9 Latam investirá US$ 750

milhões em melhorias na operação

10 Movimentação no GRU Airport cresce 11,2% em 2018

Fonte: Portal PANROTAS

Os principais parceiros de 2018 da Latam Airlines Brasil

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Aviação

Club Latam 2018

A partir deste ano, a tradicional premiação Club Latam, da Latam Airlines Brasil, está praticamente toda dedicada aos seus parceiros do setor de viagens corporativas. Volume de vendas, é claro, continua sendo fator primordial para entrar na concorrida lista, mas a companhia aérea adotou novos critérios para condecorar seus distribuidores. As cerca de 120 empresas que hoje formam o Club Latam são responsáveis praticamente pela totalidade das vendas corporativas da aérea, daí a mudança. Como resultado, apenas a Teresa Perez configurou como vencedora no lazer, ao lado de TMCs e consolidadoras. A intenção é reconhecer esses players de outras maneiras, como em eventos regionais, dada a pulverização e os diferentes portes de quem atua com viagens de férias. "Estamos pensando mais na gestão em conjunto com a agência. Utilizamos a ferramenta balance score para mensurar quem são nossos melhores parceiros. Embora não divulguemos quais são os critérios, posso garantir que são objetivos, e não subjetivos", aponta o diretor de Vendas, Marketing e E-commerce da Latam Airlines Brasil, Igor Miranda. "O prêmio é focado em gestão, mas é claro que os vencedores também figuram no ranking de vendas, caso contrário não são considerados grandes parceiros. O score está totalmente relacionado a vendas, mas o que queremos mostrar é que vai além disso, é sobre fidelidade e parceria."

AS PRINCIPAIS PARCEIRAS DA LATAM BRASIL EM 2018 CONSOLIDADORAS* 1º lugar: Rextur Advance 2º: Confiança *A LTS também foi condecorada pelos resultados de 2018, mas a consolidadora encerrou suas atividades em dezembro e não levou representantes AGÊNCIAS CORPORATIVAS Grupo A 1º lugar: BCD Travel 2º: Belvitur 3º Maringá Grupo B 1º lugar: Hostway Travel 2º: Congonhas Travel Grupo C 1º lugar: SLC Serviços Aeroportuários Grupo D 1º lugar: Maiorca Turismo AGÊNCIAS DE LAZER 1º lugar: Teresa Perez Tours

FOCO NO CORPORATIVO Não é de agora que a Latam está manifestando interesse nos distribuidores do mercado corporativo. No segundo semestre do ano passado, a companhia aérea deu início a um comitê com tomadores de decisão, grande parte deles premiada no Club Latam, para discutir horizontalmente as melhores práticas e reunir esforços de como evoluir para além de produto – US$ 400 milhões vão ser investidos no retrofit de toda sua frota, reforma que começará a ser entregue neste ano. Para Igor Miranda, esses grupos provam que as coisas devem melhorar em 2019 – em 2018 a companhia disputou com a Azul pelo segundo lugar no ranking da Abracorp (veja na página 36). O mais recente desses encontros, aliás, aconteceu em fevereiro e contou não só com a presença do CEO

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da Latam Brasil, Jerome Cadier, como também do CEO do Grupo Latam, o chileno Enrique Cueto. "Esses comitês são amplos, com vários aspectos, e o mais efetivo de tudo isso é que não levamos apenas a equipe comercial, mas também o operacional, o departamento de Malhas, de Produtos, entre outros membros do staff", afirma Cadier. "Quando você ouve diretamente o distribuidor, as coisas são diferentes. Essa troca de informações está sendo extremamente positiva e mostra comprometimento com o mercado." Durante o Lacte14 (leia mais na página 24) Cadier também anunciou uma cifra de milhões de dólares na operação, mais precisamente US$ 750 milhões, dos quais US$ 400 milhões serão direcionados à remodelação e de US$ 350 milhões para trazer a Multiplus para dentro do grupo. Jerome Cadier teve a coragem de admitir frente a frente com seus principais parceiros que a Latam está pelo menos três anos atrasada em relação a seu produto, mas garante que a prometida reforma de frota recuperará o tempo perdido. Amadurecimento dos joint business agreements com American Airlines e British/Iberia, redução do ICMS sobre querosene de aviação em São Paulo e a sugerida recuperação econômica do Brasil fazem o CEO acreditar em um 2019 positivo.n

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Jerome Cadier e Igor Miranda, CEO e diretor comercial prometendo um 2019 de alta performance no corporativo

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+Lidas Destinos 1 Epcot ganhará uma 'Cidade Interativa high tech' em renovação

2 Nova atração de Harry Potter,

na Universal, abre no dia 13/6

3 Conheça Marais, o bairro mais LGBT de Paris

4 Seychelles mira em famílias brasileiras para diversificar

5 Praia de Noronha (PE) é a

melhor do mundo; veja ranking

Fonte: Portal PANROTAS

Projeção da nova entrada do Epcot

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Destinos

Orlando incansável Os dois maiores concorrentes entre os complexos de resorts e parques temáticos de Orlando, na Flórida, Estados Unidos, anunciaram novos atrativos para continuar quebrando recordes de visitantes no destino. “O novo Epcot”, na Disney, está prometido para 2021, enquanto, na Universal, foram revelados detalhes da nova montanha-russa do Harry Potter. NA UNIVERSAL, HARRY POTTER A nova montanha-russa do Harry Potter, prestes a ser aberta na área de Hogsmeade, no Islands of Adventure, será na Floresta Proibida e levará os passageiros para um voo na motocicleta mágica do Hagrid, um dos melhores amigos do menino bruxo no universo de Hogwarts. A Universal Orlando revelou, além da data de abertura – 13 de junho de 2019 – o nome oficial da atração: Hagrid's Magical Creatures Motorbike Adventure (em português, Aventura de Moto com as Criaturas Mágicas do Hagrid). A atração toma o lugar da Dragon Challenge, anteriormente chamada Dueling Dragons, montanha-russa existente desde a abertura do parque da Universal e fechada em 2017 para a ampliação do espaço dedicado ao menino bruxo. A atração toma o lugar da Dragon Challenge, anteriormente chamada Dueling Dragons, montanha-russa existente desde a abertura do parque da Universal e fechada em 2017 para a ampliação do espaço dedicado a Harry Potter. NA DISNEY, O NOVO EPCOT Um dos quatro principais parques do Walt Disney World, em Orlando, o Epcot continua seu projeto de renovação. Após as atrações do Ratatouille e de A Bela e a Fera, o parque anuncia um pavilhão de jogos interativos para crianças, uma nova entrada principal e ainda um Experience Center. A abertura está marcada para 2021, junto com a comemoração do 50º aniversário do Walt Disney World Resort Ainda sem nome, o pavilhão será a principal novidade e contará com uma espécie de 'cidade de inovação, interativa e imersiva', com uma série de atrações lúdicas, de tecnologia avançada e experiências interativas, com personagens antigos e novos da Disney. “Algo diferente de tudo que já foi visto antes", segundo o comunicado. "Este novo e inovador pavilhão está além de qualquer coisa que já criamos, e é totalmente exclusivo do Epcot", comentou o executivo do portfólio da Walt Disney Imagineering, Zach Riddley. “Construído com base no poder do jogo, ele introduz uma 'cidade' imersiva e interativa, onde você pode explorar, criar e interagir com alguns dos seus personagens favoritos da Disney", acrescentou. Já o chamado Experience Center terá exposições interativas com visualizações de projetos previstos para o parque da Disney em seu período de transformação. O espaço será localizado no Pavilhão de Eventos Odyssey. A transformação do Epcot segue a renovação do Animal Kingdom, marcada pela abertura do Pandora: Mundo de Avatar, e do Hollywood Studios, que estreou no ano passado a área Toy Story Land e este ano terá área de Star Wars.n

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PATROCINADO

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA WTM LATIN AMERICA 2019 A WTM Latin America 2019 abre as inscrições para o credenciamento de sua 7ª edição, que acontece em São Paulo, entre os dias 2 e 4 de abril, no Expo Center Norte. O credenciamento desta edição vem integrado às mídias sociais e torna o registro do visitante mais rápido e ágil. O principal evento mundial para a indústria de turismo e viagens da América Latina inaugura a agenda do setor e traz para a capital paulista 600 expositores representando cerca de 50 países e média de 12 mil profissionais da indústria de turismo da América Latina e do mundo. Entre as novidades dessa edição, está a nova identidade do programa de agentes de viagens, desenvolvido em parceria com a Interamerican Network. Intitulado “Agente na Estrada”, o programa oferece um aplicativo mobile interativo, que pontua e premia o agente de viagens por intermédio de uma competição saudável e divertida, além de trazer mais interação entre os cerca de 700 agentes de viagens – vindos de todos os Estados brasileiros –, e as operadoras expositoras no evento.

Outra novidade na edição latino-americana é o programa Women in Travel (Mulheres no Turismo), que já acontece na WTM London, WTM Africa e ATM (Arabian Travel Market) e chega à edição da América Latina com o objetivo central de orientar profissionais mulheres que atuam no mercado investindo em suas carreiras e empreendendo, com conteúdo e mentoria personalizadas. O projeto é conduzido por Alessandra Alonso, fundadora da empresa social homônima. O programa de Turismo Corporativo também está com presença forte nesta edição, mais uma vez com a área exclusiva, porém ampliada, o que permite receber mais atividades dos parceiros do setor. O evento já conta com vários destinos nacionais e internacionais confirmados, além de seus parceiros do setor privado, meios de hospedagens, operadoras de turismo, companhias aéreas, locadoras de carro, entre outros setores. O credenciamento deve ser feito pelo site: bit.ly/wtm-inscrição n 6 a 12 março de 2019 — PANROTAS

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Infográfico

Hotelaria e Turismo, destaques nacionais

Segmento é o vice-campeão no setor de franquias entre 11 indústrias. Hotelaria e Turismo cresceram 12,3% em faturamento e 8,1% no número de lojas, atrás apenas de entretenimento e lazer, com 12,7% em receita e 6,9% em lojas. Promovidos pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), os dados são de 2018 na comparação com 2017. CVC, a oitava maior franqueadora do Brasil, é um dos destaques, somando 1.279 unidades no ano. Segmento Alimentação Casa e Construção Comunicação, Informática e Eletrônicos Entretenimento e Lazer Hotelaria e Turismo Limpeza e Conservação Moda Saúde, Beleza e Bem-Estar Serviços automotivos Serviços e outros negócios Serviços educacionais Total

% VAR 1TRI 2017 AO 1TRI 2018 AO % VAR FATURAMENTO UNIDADES 4TRI 2018 4TRI 2017

42.816 9.228 5.103 2.162 11.251 1.354 21.868 30.021 5.756 22.921 10.839

45.827 10.020 5.485 2.437 12.632 1.386 22.931 31.907 5.894 24.924 11.400

7,0% 8,6% 7,5% 12,7% 12,3% 2,4% 4,9% 6,3% 2,4% 8,7% 5,2%

5,9% 5,8% 4,1% 6,9% 8,1% 5,2% 7,6% 5,4% 0,6% 2,7% 6,5%

163.319

174.843

7,1%

5,2%

Segundo a ABF, o resultado positivo se deve ao reaquecimento do Turismo no mercado interno, principalmente no quarto trimestre do ano, e o uso intensivo de canais digitais. A associação ainda destaca Hotel 10 e Latam Travel.

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Posição

Empresa

Unidades

1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o

O Boticário AM PM Mini Market McDonald’s Cacau Show Subway Jet Oil Kumon CVC Brasil Wizard By Pearson BR Mania

3724 2493 2289 2232 2094 1772 1488 1279 1250 1231

Raio-X setor de franquias em 2018 Faturamento Unidades Marcas em operação no Brasil Empregos diretos

R$ 174,8 bilhões 153.704 2.877 1.299.145 Fonte: ABF

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Viagens corporativas Artur Luiz Andrade

COMO CHEGAR (BEM) AOS 14 14 a 22.indd 14

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Ricard Akagawa com os filhos Felipe e Henrique

Aos 70 anos de operações, a agência de viagens Tunibra, sediada em São Paulo e fundada em fevereiro de 1949 pelo imigrante japonês Takeharo Akagawa, celebra décadas de credibilidade e boa imagem no mercado, tendo passado por diversas fases do Brasil e do Turismo. E se adaptado bem a elas. Das viagens de avião com várias escalas entre o Brasil e o Japão e o trabalho manual, olho no olho, às mais novas tecnologias que chegam primeiro no segmento de viagens corporativas; das diversas crises à semi-estabilidade da economia brasileira; das muitas turbulências nas empresas aéreas brasileiras à atual fase, em que voltamos aos mais de 100 milhões de passageiros aéreos por ano... a empresa tem histórias para contar. Uma das pioneiras do agenciamento de viagens no Brasil, soube aproveitar oportunidades, recuar quando necessário e criar um processo sucessório dentro da própria família Akagwa. Ainda presidida por Ricard Akagawa, a Tunibra tem dois de seus filhos na linha de frente, Felipe e Henrique, o que para algumas empresas familiares de nossa indústria seria a salvação ou mesmo um luxo. Muitos tiveram de vender suas empresas (ou ainda tentam) porque não possuem sucessores à mão; outros não encontraram nos rebentos o brilho e a paixão necessárias para a continuidade do negócio, mas na Tunibra, com orgulho de ser familiar e seguir as tradições, sem se fechar ao novo, a terceira geração já está completamente integrada e no comando da empresa.O que permite que Ricard Akagawa se dedique a outras paixões, como colecionador de obras de arte, apreciador de esportes, entre outros hobbies e negócios. “Mas continuo vindo na empresa, chegando cedo, antes das sete da manhã. Saio depois do almoço, mas durante muito tempo trabalhei até as dez da noite, ou mesmo virando a noite”, ressalva ele. E qual o segredo para se chegar aos 70 (idade da empresa e do próprio Akagawa) em um mercado onde a descontinuidade e os problemas financeiros são as notícias mais comuns? Basta ver que, das fundadoras do Favecc, em 1994, contam-se nos dedos das mãos as que sobreviveram. Entre elas está a Tunibra.

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Ricard Akagawa e a foto dos pais, Takeharo e Kazuye

SEGREDOS DOS 70 O presidente da Tunibra elenca alguns dos ingredientes que fizeram a empresa chegar aos 70 anos. Trabalhar com seriedade, algo até óbvio na cultura e formação japonesa, é o primeiro item. Cumprir acordos e o que for prometido vem em seguida. E ser correto com os colaboradores. Ter idoneidade e foco também são dicas de Akagawa. “Nunca nos desvirtuamos do nosso objetivo de ser uma agência de viagens. São muitas as tentações de investir em outras áreas, mas nós temos os pés no chão, sabemos recuar em alguns momentos e não abrimos mão do serviço a nossos clientes, muitos dos quais representam diversas gerações das mesmas famílias que compram há décadas conosco”, conta. A Tunibra já foi líder em emissão de passagens aéreas no Brasil, no começo da década de 1980. “Realizamos um sonho que era do meu pai, sermos os maiores, mas também sabemos que manter os pés no chão e não estar sempre em evidência fazem parte da estratégia. E sempre fomos estáveis, seja vendendo mais ou menos. Nunca tivemos momentos de complicação financeira. Mesmo nos sus16 14 a 22.indd 16

tos, como no plano da Zélia (ex-ministra do governo Collor), conseguimos nos manter”, analisa. Um turnover baixo de funcionários comprova que a empresa também sabe investir na fidelidade dos colaboradores, que hoje somam 120, entre São Paulo e Foz do Iguaçu (PR), no Brasil, e Osaka e Nagoia, no Japão. Outro ponto importante: sempre se adaptar às mudanças impostas pelo mercado, pela tecnologia... A velocidade e a pressão são grandes atualmente, mas ele conta com os filhos e seu time para que a Tunibra esteja sempre atualizada e antenada com os principais lançamentos e tendências. Chegar cedo é outro lema que ele passou aos filhos. “O maestro tem de acompa-

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nhar todo o preparativo da orquestra e dar o ritmo. Por isso sempre cheguei cedo. E ainda chego”, diz. O COMEÇO Ao desembarcar no Brasil, em 1933, a família de Takeharo Akagawa trabalhou por cinco anos com fazenda no interior de São Paulo e em seguida sofreu com o início da segunda guerra, quando os japoneses de amigos viraram inimigos do Brasil. Foi uma época difícil, onde havia muito preconceito com os japoneses que estavam no País. A vontade de voltar e ajudar a reerguer o Japão, arruinado após a guerra, deu lugar a uma outra forma de colaborar: Akagawa abriu uma agência de viagens para facilitar a ida de japoneses para o país asiático e também o caminho inverso. Takeharo Akagawa fazia de tudo na agência, que tinha ele como único funcionário. Em 1949, ano da fundação, já estava casado há 12 meses com Kazuye, que havia chegado criança ao Brasil, em 1932. A Tunibra nasceu, portanto, focada no lazer e na colônia japonesa. Até hoje o movimento de turistas a passeio ou para visitar parentes é forte na loja da avenida da Liberdade, em São Paulo. O lazer responde por 40% do movimento, ficando as viagens corporativas com os demais 60%. Takeharo e Kazuye tiveram três filhos (duas meninas e um menino) e somente Ricard ingressou na Tunibra, começando na década de 1960 como office boy. Com a criação de Brasília, a Tunibra, que já era referência na colônia japonesa, viu crescer o número de consulta de empresas do Japão querendo dicas para se instalar no Brasil e também onde hospedar seus funcionários. Nasciam, assim, os departamentos de documentação e o corporativo da agência, que já tinha Iata no

começo da década de 1970 e havia se mudado para uma região nobre da capital paulista. “Quando eu entrei o corporativo já estava acontecendo na Tunibra”, disse Ricard Akagawa, que teve sua carteira assinada pela empresa em 1973. Ricard trabalhou diretamente com o pai até 1979, quando Takeharo sofreu um infarto e passou a direção da agência para ele. “Chamei a diretoria e disse que nada mudaria. Apenas daria continuidade à administração do meu pai, que pude ver ao vivo como era um bom chefe, com bom relacionamento no trade (a Tunibra foi fundadora da Abav, Sindetur, Skal), e dedicação ao trabalho”, conta Ricard. Takeharo, mesmo afastado da direção, continuou a ir à Tunibra diariamente, até os anos 2000. “Chegava às oito horas todos os dias, mas também viajava muito, chegando a passar de três a quatro meses fora”. ANOS 1970 E 1980 Foram as décadas de crescimento e de consolidação do prestígio da Tunibra. Ter sido pioneira também tem seus benefícios, já que a agência era referência quando o assunto era viagens para o Japão. Foi nos anos 1970 que a Tunibra teve fretamento semanal com a Jal, em parceria com outras agências, que não estão mais no mercado. Foi também nessa década que a Tunibra contratou Jungi Hira da concorrência e ampliou seu leque de clientes com empresas ocidentais. Hira está na empresa até hoje e é um de seus diretores. Nos anos 1980, com as viagens ficando mais curtas, o Brasil passou a ser interessante como destino para os japoneses. Assim, a Tunibra cresceu no receptivo também e abriu filial no Rio, fechada em 2018.

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Diretoria nos 70 anos da Tunibra

Rio, São Paulo, Foz do Iguaçu, Belém, Manaus e Brasília eram os destinos procurados pelos japoneses. “O Brasil ainda era seguro e os japoneses gostavam de nos visitar”, analisa Akagawa, que se casou em 1986 com Angela, com quem teve três filhos: Felipe, hoje com 31 anos, Henrique, de 30, e Carolina, de 28 (única que não trabalha na Tunibra, pois se especializou em moda). ANOS 1990 Na década seguinte, foi a vez dos eventos esportivos entrarem no portfólio da Tunibra. “Nossa credibilidade e a seriedade no receptivo dos japoneses nos trouxeram grandes eventos, como o GP de Motovelocidade, a F-Indy, no Rio, e o Rally dos Sertões”, conta.

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Mas nessa década o modelo de negócios do corporativo também começava a mudar, com a diminuição de prazos de pagamento, início da cobrança por fees, chegada dos GDSs ao Brasil... E a Tunibra adaptou-se aos novos tempos. CRIAÇÃO DO FAVECC Aconteceu na Tunibra a reunião que foi precursora do antigo Favecc (hoje Abracorp, depois da fusão com a TMC Brasil). O então chamado Clube do Milhão, formado por nomes como Nelson Spielmann (BTI), Roberto Tinoco (Expansão), Danton Andrade (Califórnia) e Marcos Arbaitman (Maringá), se reuniu na Tunibra e, já ensaiando uma seriedade maior como grupo, contou com a ajuda de Goiaci Guimarães para a for-

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matação de uma nova entidade. A primeira reunião do Favecc ocorreria então na sede da Rextur, com mais alguns membros. “Vivemos em um segmento em que o dinheiro não é nosso. Qualquer deslize ou descuido começamos a achar que somos ricos e fugir do nosso foco. O Favecc ajudou a nos manter em nossa trilha e a crescer e nos adaptar aos novos tempos”, relembra Akagawa. DIRETORIA E FUTURO Com a empresa tocada pelo filho Filipe e os diretores Sandro Jodai, Akira Komiya, Roberto Taguchi, Midori Kakuda, Henrique Akagawa e Jungi Hira, Ricard tem se dedicado mais à paixão (e negócio) de colecionar obras de arte, mas não abre mão de ir todos os dias à Tunibra.

Para os próximos anos, espera que a empresa continue trabalhando com seriedade, sempre atenta à tecnologia e ao fluxo do negócio. “Por exemplo, soubemos ver quando era a hora de os eventos chegarem em nosso portfólio e hoje eles são muito importantes. Precisamos sempre estar atentos às oportunidades”, exemplifica. Seu sucessor na empresa, Felipe Akagawa faz questão de beber dessa experiência do pai, para aplicar às novidades tecnológicas que também acompanha. A troca de experiências para ele é fundamental, por isso também participa ativamente da Abracorp, Abav e Sindetur. Afinal, o pai e o avô estiveram na fundação dessas entidades e ajudaram a moldar o Turismo como conhecemos hoje.

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Tunibra 70 anos

Do Nacional: Tatiane Kohashikawa, Priscila Barroso, Paulo Roberto Segura e Nathalia de Oliveira

Rogério Rodrigues e Katia Uehara, do Comercial, Monica Midori Uehara, do sistema de gestão de viagem, e Elisa Kido

Do Internacional: Sueli Watanabe, Mayara Luna, Karina Caria e Maria Bernadete Midori Hoida

Vivianne Hariki e Pamela Kuwakino

Aparecida Tsutsumi, Dellius Rebotini, Judite Ferreira e Eliza Yamada

Helena Ueno, Hidetoshi Minoda, Elisa Kido, gerente de Vendas e Eduardo Kagohara

Carla Regueiro, Talita Julião, Sandro Jodai, Erica Andreatta, Regina Ishihara e Rodrigo Gerolla, de Eventos

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Tunibra 70 anos

Vahine Emy da Silva, Alana Oliveira, Celia Scarparo, Kiyoko Mizuta, Karla Ushimura e Alessandra Kunamitsu, de Documentação

Da Contabilidade, Bruno Camillo, Alife de Almeida e Genilson da Silva

Hiroko Shimabukuro, Fabio dos Santos e Maisa Vieira, de Lazer

Francisco Akiyama, Yasmin Maresi, Evandro Meyer, Marcio Rodrigues e Debora da Silva

Roberto Taguchi, controller

Marcelo Nagsawa, Gisele dos Santos, Fatima Hama e Talita Nascimento

Do RH, Marcio Silveira e Adilson Palota

Alexandre Guirão

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Tunibra 70 anos

Carlos da Silva, Tukasa Manda e Roberto Sato

Takahisa Tsutsumi, Ana Livia Shima e Camila Tana

Nicole Amazonas, gerente de Marketing

Sandro Jodai, Marina Motokubo, Cristina Hori e Eduardo Baba, do Receptivo

Ricard Akagawa com os filhos Henrique e Felipe

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EVENTOS E VIAGENS CORPORATIVAS

www.alagev.org | Edição 22 – 6 de março de 2019 Parte integrante da Revista PANROTAS

MANTENEDORES ALAGEV

Rodrigo Cezar e Eduardo Murad, presidente e diretor executivo da Alagev

10 LIÇÕES DO LACTE 14 Por Karina Cedeño e Leonardo Ramos

Mil pessoas, 50 temas e 100 palestrantes nos dias 25 e 26 para o Lacte 14

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Quem compareceu à 14ª edição do Lacte, realizada este ano no WTC Events Center (SP), notou um ambiente mais silencioso do que o habitual. Os cerca de mil participantes estavam com seus fones de ouvido conectados às palestras, absorvendo todo o conteúdo transmitido. Por trás de todo o silêncio, porém, as ideias inovadoras e os bons insights aprendidos já começavam a fazer barulho na mente dos participantes, enchendo-os de inspirações para lidarem com seus negócios no dia a dia. Entre mais de 50 temas e 100 palestrantes ao longo dos dias 25 e 26 de fevereiro, separamos dez aprendizados que o Lacte 14 nos trouxe:

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JÁ PASSOU DA HORA DE INCLUIR

Quando o assunto é acessibilidade, os aeroportos passam no teste, mas as companhias aéreas não. Estas últimas ainda não têm suas aeronaves adaptadas de forma adequada às necessidades dos cadeirantes, de acordo com Lais Souza, que palestrou durante o Lacte. É preciso repensar na configuração do espaço nos aviões e se o serviço de bordo está preparado para atender a tais necessidades. A ex-ginasta ficou tetraplégica após acidente em 2014, pouco antes de estrear na Olimpíada de inverno em esqui aéreo. Lais inspirou o público com sua história, lembrando os aprendizados e superações pelas quais passou e estimulando as pessoas a não desistir, não importa o tamanho das dificuldades.

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Lais Souza, ex-ginasta

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SEGURANÇA DE DADOS É RESPONSABILIDADE DE TODOS

APOSTE NAS PESQUISAS DE SATISFAÇÃO

São elas que ajudarão a nortear as atividades dos gestores de viagens e eventos e a forma como eles aperfeiçoarão suas políticas. As pesquisas de satisfação podem ser mais simples do que parecem: basta uma conversa com o viajante e ouvir seu feedback. Lembre-se também de dar dicas de como ele mesmo pode melhorar sua experiência, criando um canal de confiança entre ambos os lados. Por fim, uma prática de gestão que pode ser adotada e que agrada os viajantes: liberdade financeira e exclusão da necessidade de prestar contas. Claro que cada empresa trata suas políticas e canais de comunicação de maneiras diferentes, mas o quanto mais se aproximar disso, mais conveniente pode ser para o gestor.

O gestor global de Viagens da Capgemini, Rafael Dessunti, e a responsável pelo setor de Viagens do grupo Ser Educacional, Danielle Almeida, em debate comandado por Giovana Jannuzzelli, da Alagev

Roberta Volpato (advogada), Priscila Bratefixe (advogada), Carlos Caetano (PCI), Fernanda Vicente (SAP) e Fernando Campos (Flytour) participaram de debate no Lacte

Engana-se quem ainda crê que a responsabilidade pela segurança de dados de uma empresa está nas mãos apenas da área de TI ou do departamento jurídico. Zelar pelo sigilo das informações é dever de todos os funcionários, e as empresas devem fazer um mapeamento de seu negócio, entendendo como cada funcionário é impactado e identificando os riscos no caso de vazamento de informações confidenciais. Esse é um tema de extrema responsabilidade vista a criação recente da Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD), um novo passo dado em relação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A agência será responsável por orientar sobre a adequação à lei e determinar diretrizes específicas para o tratamento de dados no Brasil; além disso, exercerá papel central para a implementação da lei, que é inspirada no Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (GDPR, da sigla em inglês), essa em vigor desde maio de 2018. No Brasil, a LGPD passa a valer a partir de agosto de 2020.

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QUEM NÃO SE REINVENTA, NÃO SOBREVIVE

Jerome Cadier, CEO da Latam Airlines no Brasil

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Há empresas, principalmente no setor aéreo, passando dificuldades e até desaparecendo ao longo dos últimos anos, e há uma explicação para isso. “Sabemos que para uma empresa se manter forte e longeva ela precisa se reinventar”, comentou o CEO da Latam no Brasil, Jerome Cadier, durante o evento. Com este objetivo, a companhia aérea está investindo US$ 750 milhões na melhoria de sua operação. Cadier expôs a situação ao público, mas sem deixar a mea-culpa. “Passamos momentos difíceis em 2017 com a crise e com nossos índices de pontualidade”, reconheceu. “Porém, no ano passado a Latam foi considerada a aérea mais pontual do mundo, revertendo positivamente esse cenário. Sabemos que nossa cabine não é tão competitiva como queremos, por isso investiremos maciçamente em sua remodelação”. Leia mais sobre o momento da aérea no corporativo no Brasil na página 08.

FERRAMENTAS PARA EVENTOS SÃO A BOLA DA VEZ

A grande quantidade de ferramentas voltadas a eventos que têm sido lançadas nos últimos anos não é um mero acaso. A maioria dos processos realizados nesse setor acontece off-line e os profissionais da área clamam por tecnologias que os ajudem a organizar tudo de forma ágil e transparente. Diversas plataformas foram lançadas no Lacte 14 com esse objetivo. Tour House, CWT e GJP foram empresas que lançaram novas plataformas tecnológicas no Lacte.

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O TEMPO DO VIAJANTE CORPORATIVO É VALIOSO

E não só os gestores devem pensar nisso, selecionando voos mais curtos e evitando conexões em muitos destinos. É também papel das companhias aéreas valorizar a qualidade de vida dos passageiros e investir em melhorias em suas operações. A Gol fez isso ao implantar seu novo hub em Fortaleza junto com a Air-France-KLM, reduzindo em duas a oito horas o tempo de deslocamento dos passageiros que vivem em regiões acima de Minas Gerais e viajam à Europa.

Paulo Kakinoff, presidente da Gol

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MENOS ESTRESSE = MAIS ECONOMIA

Reduzir as burocracias, os entraves e as restrições na política de viagem resulta em menos estresse para o viajante – o que, por sua vez, pode também gerar benefícios financeiros, afinal, com qualidade de vida o funcionário se torna mais produtivo. De acordo com o diretor geral da CWT no Brasil, Fernando Michellini, as empresas podem ter um aumento de 15% a 20% nos custos, dependendo de quanto estresse causam no viajante. A solução assim seria, literalmente, não ter uma “norma” para as viagens, mas sim um guia: ele reuniria as diretrizes para os colaboradores viajarem com certos limites, e o papel do gestor seria gerenciar “viagem a viagem, momento a momento, caso a caso”, resumiu o gerente de Recursos Humanos na Master Drilling, Paulo Daniel da Silva.

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Marcela Silva, da Roche, Paulo Daniel da Silva, da Master Drilling, Rafael Franke, da Philipp Morris, e Fernando Michellini, da CWT

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Não dá mais para tocar um negócio sem ouvir todas as partes envolvidas nele – e também as de fora dele. Os gestores devem ouvir os viajantes antes de criarem suas políticas de viagens. Os fornecedores devem ouvir os gestores para aprimorarem seus produtos e negociarem da melhor forma. E as empresas de tecnologia devem ouvir os fornecedores para facilitar os processos envolvidos no setor.

O GESTOR DEVE SABER SE EMPODERAR

E isso significa chegar aos executivos C-Level da empresa e mostrar o quanto o papel de gestor de viagens e eventos é importante dentro dela. Caso o travel manager tenha relatórios, gráficos e estatísticas com informações detalhadas sobre despesas e economias geradas no programa de viagens, será mais fácil comprovar o impacto que as viagens a negócios têm no desempenho da corporação. “A Alagev tem o papel de aumentar a confiança do gestor para que ele possa entregar resultados cada vez melhores. Seguindo essa premissa, a associação e o Lacte 14 têm o objetivo de compartilhar conhecimento, empoderar o gestor e aumentar a relevância deste profissional no mercado, ao mesmo tempo em que estimula as melhores práticas”, ressaltou o presidente da associação, Rodrigo Cezar.

OUVIR PARA PROGREDIR

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PARAR DE INSISTIR NOS ERROS

Muitas empresas não evoluem pelo seguinte fato: desatenção em relação às novas tecnologias que estão no mercado. Há diversas ferramentas disponíveis que podem resolver os problemas do dia a dia, basta as empresas começarem a enxergá-las. Para isso, devem se desapegar um pouco de seus padrões tradicionais e abrirem espaço para o novo. O fator cultural pode ser forte, mas as plataformas tecnológicas são mais.

Anote aí: A 14ª edição do Lacte mal acabou e a data da próxima já está definida. O evento acontecerá nos dias 17 e 18 de fevereiro de 2020. “E tudo será diferente desta edição. Já estamos pensando no formato do evento e para isso ouviremos a opinião dos participantes, conselheiros e patrocinadores da Alagev, enviando também pesquisas de opinião para sabermos o que devemos melhorar para a próxima edição”, comentou a gerente executiva da entidade, Giovana Jannuzzelli. Rodrigo Cezar, presidente da Alagev

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O VERDADEIRO MOTOR

Mariana Aldrigui (Fecomercio-SP) entre Rodrigo Cezar e Eduardo Murad (ambos da Alagev)

As viagens corporativas movimentaram R$ 67,3 bilhões de janeiro a novembro de 2018 no Brasil. Divulgados no Lacte 14, os números preliminares já são 0,4% maiores do que os registrados em todo o ano de 2017. Trata-se da Pesquisa Conjuntural de Viagens Corporativas (PCVC), novo nome para o Indicador de Viagens Corporativas (IVC, antes IEVC), conduzido em parceria entre a presidente do Conselho de Turismo da Fecomercio-SP, Mariana Aldrigui, e a Pesquisa Anual de Serviços (PAS) do IBGE. Este é o segundo ano consecutivo com variação positiva, porém, o nível de atividade atual está 13,3% abaixo do faturamento de 2014, que foi de R$ 77,7 bilhões, o melhor ano da série histórica, iniciada em 2011. Contudo, lentidão na recuperação não surpreende, de acordo com o diretorexecutivo da Alagev, Eduardo Murad. “O desempenho do primeiro semestre do ano foi negativo em 2,1%. E isso ocorreu, entre outros fatores, especialmente pela decepção dos empresários frente à inviabilidade da reforma da previdência e pela greve dos caminhoneiros

SE O CAMINHO ESTIVER LIVRE... E nenhuma greve de caminhoneiros ou situação similar acontecer, a expectativa é de que em 2019 a máquina das viagens corporativas cresça algo em torno de 4,2% no faturamento em relação ao ano passado, o que resultaria em R$ 70 bilhões até dezembro. O próximo passo da pesquisa é desmembrar o estudo por setores. “As viagens aéreas continuam sendo responsáveis pela maior fatia desse faturamento, com representatividade de 50%, enquanto os meios de hospedagem ficam com uma parcela de 20% a 30%, sem contar os outros segmentos”, comenta a presidente do Conselho de Turismo da Fecomercio-SP.

RECONHECIMENTO

MELHORES PROFISSIONAIS DO ANO

MELHORES COMUNIDADES (COMITÊS) DA ALAGEV

Executivos de diferentes posições, desde cargos de liderança como CEOs até gerentes de Marketing, Operações e Novos Negócios, foram considerados pela Alagev em premiação durante o evento. O reconhecimento é fruto do desempenho deles em 2018.

1º LUGAR Rute Camargo, gerente de Marketing e Novos Negócios da Costa Brava

TRABALHO + CONSISTENTE Logística de eventos

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ocorrida em maio passado. Já no segundo período do ano, o resultado foi positivo em 3%, puxado principalmente nos últimos três meses do ano, período em que foi registrado crescimento de 3,5%”, afirma Murad.

2º LUGAR Matheus Passos, CEO da Tour House Eventos 3º LUGAR (EMPATADAS) Sandra Veloso, desenvolvimento de Novos Negócios da Imaginadora, Manuela Bernardes Nolli, diretora de Operações da T&E Consulting, Fabiane Escudeiro, executiva de Contas da Argo Solutions

APRESENTAÇÃO + CRIATIVA Agências de viagens corporativas TRABALHO + RELEVANTE Logística de eventos

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PELOS CORREDORES De novas soluções tecnológicas a contratações, confira algumas das novidades levadas por empresas participantes do evento da Alagev:

CWT

GJP

O diretor da CWT Meetings & Events para a América Latina, Gustavo Elbaum

A TMC internacional fez um lançamento nos dias de Lacte 14. Trata-se da CWT Easy Meetings, plataforma construída para agilizar e deixar os eventos mais rápidos. Segundo o diretor da CWT Meetings & Events, Gustavo Elbaum, a nova tecnologia otimiza o tempo de busca do usuário e possibilita a seleção e contratação de fornecedores, permitindo que o gestor crie seus eventos, cadastre seu pedido de hospedagem e salas a serem usadas e envie a solicitação na plataforma. Em menos de 24 horas, a empresa recebe pelo menos três cotações feitas especialmente para aquele evento. “As salas de eventos podem ser encontradas por geolocalização e a plataforma permite fazer contrapropostas. Sem contar que a tecnologia favorece a transparência nas negociações.” O banco de dados conta com mais de três mil espaços de eventos brasileiros.

Rodrigo Napoli, diretor de Vendas da GJP

A rede hoteleira de Guilherme Paulus usou o Lacte de maneira estratégica para mostrar que o Mice é sua grande aposta no ano. Lançou nova plataforma de eventos e anunciou a contratação de três executivos dedicados ao segmento. A ferramenta reúne em um mesmo site, o portfólio nacional de espaços para pequenas reuniões e encontros da GJP, ou até mesmo grandes feiras e congressos. Os buyers podem utilizar a plataforma para conhecer a estrutura e a capacidade dos espaços, conferir disponibilidade para eventos e ainda fazer cotações e reservas. Conheça: gjpeventos.com.br EQUIPE DOBRADA

Maíra Christofani, nova gerente de Contas Mice da GJP para São Paulo, entre Orlando Neto e Alex Rando, ambos gerentes de Contas Corporativas, também para a capital paulista

A equipe de Mice da GJP foi dobrada com a contratação de Maíra Christofani para gerente de Contas Mice São Paulo, além de Orlando Neto e Alex Rando, ambos gerentes de Contas Corporativas, também para a capital paulista. Eles ficarão dedicados especificamente aos negócios da GJP na metrópole, e se juntarão à equipe de corporativo já existente rede, que conta com Vanessa Esteves, Fernanda Oliveira e Renata Costard. 6 a 12 março de 2019 — PANROTAS

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R1 AUDIOVISUAL A R1 Soluções Audiovisuais está comemorando 15 anos de existência e para celebrar a data criou um selo especial, que estará em toda a comunicação da empresa. “Nesses 15 anos a R1 amadureceu muito e hoje não oferece apenas serviços audiovisuais, como também cenografia e diversos tipos de tecnologias. Hoje somos uma empresa de soluções completas para nossos clientes”, comenta o gerente de Relacionamento B2B da R1 Soluções Audiovisuais, Paulo Amorim. Rodrigo Caetano e Raffaele Cecere, ambos da R1

TOUR HOUSE

VISA

A Tour House lançou três ferramentas no Lacte. Uma delas é o chatbot Tour House Artificial Intelligency System (THAI’S), atendente virtual que interage com o usuário e responde dúvidas sobre reservas de bilhetes aéreos e hotéis, além de prestar ajuda em questões relacionadas a procedimentos em aeroportos, ferramentas e políticas de viagens. De acordo com o diretor corporativo da empresa, Alexandre Motta, a ferramenta de inteligência artificial interage com o viajante, o solicitante, o travel manager e os consultores da Tour House, “conhecendo a política de viagens de cada um e também dando dicas para viajar melhor e com mais economia”. O chatbot está conectado a outra tecnologia lançada pela empresa, o Ticket Tracking, que oferece uma gestão avançada dos bilhetes emitidos, antes e depois da emissão, além de fornecer orientações financeiras e sugestões para melhorar a política de viagem. Outra plataforma da Tour House que ganhou destaque no Lacte é o ITM Budget Control (IBC), utilizado para o controle orçamentário.

A diretora executiva de Produtos e Soluções da Visa, Maria Regina Botter

A companhia de soluções de pagamentos anunciou uma nova ferramenta para o pagamento de hotéis, por meio da qual o cartão da empresa é usado apenas no check out. “No momento do fechamento da conta, a Visa virtualiza o cartão utilizado, gerando outro número para a transação e o criptografando (a chama a tokenização). Esse processo passa por diversas camadas de validação, tornando-o mais seguro”, conta a diretora executiva de Produtos e Soluções da Visa, Maria Regina Botter.

O diretor corporativo da Tour House, Alexandre Motta

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Lacte 14

Giovana Jannuzzelli, gerente executiva da Alagev

Marcelo Chanoft, da Tes Cenografia, e Heloísa Prass, da PANROTAS

Heber Garrido, da Aviva, Guillermo Alcorta e José Guilherme Alcorta, da PANROTAS

Antonio Dias, Gabriela Borges, João Paulo Floriano e Gabriel Kohn, da equipe do Royal Palm Hotels & Resorts

Candela Wyngaard e Kevin Maguire, da GBTA

Walter Leite, Marcia Mutarelli, Thales Gennari e Natalia Teixeira da Silva, equipe da Wex

Luis Ferrinho, da Omnibees, e Rosangela Gonçalves, do grupo Transamerica

Tiago Varalli, Daniela Souza, Vanessa Yamada e Margarete Wagner, todos do Club Med

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Lacte 14

Paulo Kakinoff, Juliane Castiglione, Aline Vanni de Deus e Eduardo Bernardes, da Gol

Aline Bueno e Jeff Hillenmayer, ambos da HRS

Beatriz Miranda, Maira Pereira e Thiago Silva, jovens com Sindrome de Down recrutados para o evento, com Eduardo Murad e Rodrigo Cezar, da Alagev

Rodrigo Cezar, da Alagev, e Jerome Cadier, da Latam

Vinicius Luz, da Unilever

Claudia Shishido e Gonzalo Romero, da Air Europa

O grupo de gestores de viagens vindo da Argentina: Henrique Brasil da Silva e Emiliano Ganduglia, da Aerolíneas Argentinas, Maria Belen Herrera, da Manpower, Adrian Estevez, da Telefonica, Marina Galera, da Minas Santa Cruz, Valeria López, da Weatherford, Romina Laura Vera, da Arauco, Lilian Tedeschi, da Aerolíneas Argentina, Yamina Gisel Corvalan, da AFA, Ivan Cadahia e Javier Valdenegro, da Aerolíneas Argentinas

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Lacte 14

Edmar Mendoza, Edmar Bull e Ricardo Szpigel, da Copastur

Carlos Augusto Bezerra, Rodrigo Viana, Salina Figueredo, João dos Santos Costa e Mariana Nunes Alves formam a equipe Localiza

Adriana Cavalcanti e Luciane Leite, da WTM Latin America

Eduardo Bernardes e Renata Pestana, ambos da Gol, Luiz Henrique Teixeira e Taeli Klaumann, da Delta Air Lines, Dennis Doria Ribeiro, da Air France KLM, e Danillo Barbizan, da Delta

Fernando Sampaio, Carlos Prado, Alexandre Motta e Denis Babosa Neves, da Tour House

No centro, Nelson Oliveira, da CWT, ladeado por Eduardo Cordeiro e Carlos Nascimento, ambos da Collection Hotels

Evelin Gariboti, Fernando Cavalheiro e Dayse Taiar, todos da Cep Transportes

Nas pontas, Patrícia Thomas e Viviânne Martins, da Academia de Viagens, e, no centro, Paulo Daniel Silva, da Master Drilling Brasil

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Memória

Danilo Alves

TURISMO NO FOCO DO ON-LINE “O número de produtos e serviços de viagens reservados via internet crescerá consideravelmente nos próximos cinco anos”, segundo o relatório Travel & Interactive Technology: a Five Year Outlook, elaborado pela Travel Industry Association of America (TIA). A previsão, publicada em abril de 1998 no Jornal PANROTAS, se mostra bastante atual até os dias de hoje. O estudo, baseado em pesquisa com companhias e organizações de todos os segmentos da indústria de Turismo nos Estados Unidos, mostrou que os usuários da rede reservaram, em 1996, mais de US$ 276 milhões em viagens. Esse mesmo número triplicou no ano seguinte e os negócios on-line alcançaram a cifra de US$ 827 milhões.

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“Sem dúvida, a internet está revolucionando o modo de os consumidores planejarem e comprarem suas viagens”, disse o presidente da TIA naquela época, William Norman. Assim como os dias atuais, em 1996, as vendas on-line eram dominadas pelo setor aéreo, responsável por 90% do movimento. Há mais de 20 anos, as previsões já davam conta de que o setor aéreo seguiria na liderança dos negócios de Turismo feitos pela internet. A conclusão da Travel Industry Association of America afirmava que a competição entre os sites aumentaria a qualidade dos serviços, trazendo mais compradores para o mercado on-line, a partir momento em que as transações com cartões de crédito se tornariam mais seguras. 

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Diagnóstico

PASSA A RÉGUA Rodrigo Vieira

Carlos Prado, presidente da Abracorp e da Tour House

A Abracorp arrancou os parabéns do presidente de seu conselho, Carlos Prado, pelo desempenho apresentado em 2018. As 28 empresas que compõem a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas ultrapassaram os 8% de crescimento previstos inicialmente para romper os dois dígitos e crescer 15% na comparação com 2017. Total de R$ 10,3 bilhões na soma dos oito segmentos da entidade (ou 15, se divididos em nacional e internacional). Fator decisivo na movimentação de viagens a trabalho, a economia brasileira apresentou recuperação no ano passado, mas em ritmo tímido, não suficiente para essa guinada. A Abracorp fez sua perspectiva com base em um PIB crescente em 2,5%. Porém se o indicativo cresceu 1,1%, como a associação quase dobrou a meta? “O que ocorreu foi a elevação do tíquete médio e, com isso, obviamente houve incremento no valor monetário. Estamos contentes com essa melhora no desempenho. Foi melhor do que imaginávamos. Não fosse pelo impacto real da greve dos caminhoneiros e pela constatação de que a reforma da previdência não passaria, teríamos resultados superiores”, reflete Carlos Prado.

“Tanto é que 2019 já se inicia com fator de ocupação em 85%, o que é formidável, pois mostra demanda aquecida e, posso imaginar, que a oferta é permanente.” Para o também comandante da Tour House, todas as TMCs que hoje estão consolidadas após tempestades em cima de tempestades, podem ser consideradas “super-heróis”. Ele alerta, porém, que apesar das melhoras o cenário do País segue exigindo cautela e inteligência de onde investir recursos. “O Turismo tomou um tombo na crise e a orientação da Abracorp foi que as associadas ouvissem fornecedores e clientes sobre como investir inteligentemente em tecnologia e boas práticas para os dois lados do negócio. Seguimos em época difíceis no cenário macro, mas nossas agências estão em boa fase, vendo mais confiança no mercado, colhendo avanços em compliance, governança, transparência, equidade, responsabilidade...”, afirmou Prado. “Todas têm seu valor e são super-heróis pela sobrevida e competência com que conduziram o barco durante a tempestade. Talvez não sejamos fortes o suficiente para colocar o Turismo em outro patamar, mas não paramos por aí e desejamos cada vez mais abraçar toda a cadeia produtiva.”

O QUE OCORREU FOI A ELEVAÇÃO DO TÍQUETE MÉDIO

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NÚMEROS 2018 O maior share ficou com o aéreo nacional, com 39% ou R$ 4 bilhões em vendas, o que representa 15,4% de aumento. Em seguida veio o aéreo internacional, com 27,3% de share e R$ 2,8 bilhões em vendas. O incremento sobre 2017 foi mais modesto e ficou em 6,6%.

28 ASSOCIADAS ABRACORP Alatur JTB, Avipam, BB Turismo, BCD Travel, Belvitur, CWT, Casablanca, Copastur, Costa Brava, Flytour, Hostway, Jet Stream, Kontik, Luck, Magic Tour, Maiorca, Maringá, Master, Primus, Promotional, Rio Travel, Sobratur, Solid, Tivolitur, Tour House, Tunibra, Tristar e Voetur

O QUE ESPERAR DE 2019 Outra vez, se olhar cruamente a previsão de crescimento do PIB, a Abracorp trabalha com meta de 8% de alta em 2019, mas o presidente tem o otimismo de ficar entre 10% e 20%. Obviamente que nem tudo depende apenas das TMCs. “Na hotelaria, as redes ainda têm elástico para aumentar bastante. Minha preocupação é que com o aumento da demanda a tarifa média suba muito, mas a oferta não acompanhe. Tememos que o reajuste venha por questões de oferta”, precavê. “O que mais interessa é o crescimento de room nights e bilhetes comprados. Claro que o faturamento vale, mas o volume mostra que mais empresas estão fazendo negócios. Mais do que aumentar o valor de um bilhete aéreo, ficamos otimistas com a movimentação de empresários, pois isso enriquece a economia como um todo.” MAIS CONSULTORIA Em relação aos distribuidores de viagens corporativas, sejam associadas

Abracorp ou travel managers, ele afirma que a sobrevivência desses players dependerá de prestação de serviço, tal como as agências de lazer. “Uma agência de viagens on-line jamais conseguirá entregar o que uma associada Abracorp tem, mas isso depende da consultoria prestada pela TMC ou pelo travel manager”, afirma. “Imagine um evento com 30, 40 fornecedores. A venda direta jamais consegue entregar algo neste porte. Há um mar de oportunidades para trabalharmos”, conclui Prado, afirmando que a horizontalidade e transparência entre TMC e cliente final é fundamental para que não haja brechas no meio do caminho. Para concluir as previsões acerca de 2019, ele passa um recado. “Nós, da cadeia privada, ao invés de ficarmos olhando o próprio umbigo, temos de pensar em como fazer o Turismo ser ainda mais relevante para um País complexo como o nosso, de altos custos. Vamos deixar de ser micro para ser macro, aí sim levamos o Turismo para outra esfera, seja receptivo, evento, lazer...”

A hotelaria nacional é o único outro segmento com dois dígitos de share na Abracorp, o que mostra a dependência do modal aéreo ainda nos números da entidade. A venda de hotéis no Brasil totalizou R$ 1,7 bilhão, com aumento de 24,2%, maior do que nos dois segmentos de aéreo. Já a hotelaria internacional cresceu apenas 7%, chegando a R$ 538 milhões em vendas (e share de 5,2%). AVIAÇÃO NACIONAL A Gol liderou em vendas, com 32,9% de share e R$ 1,3 bilhão de receita (+20,29%). Já a Azul ficou em segundo lugar, com R$ 1,24 bilhão em vendas, 31% de share e crescimento de 22,6%. A Latam Brasil, que definiu como uma de suas prioridades a recuperação do mercado corporativo, projeto iniciado em 2018 com a criação de comitês de clientes e distribuidores (veja na página 8), ficou com 26,2% de share, com R$ 1 bilhão em vendas, crescimento de apenas 5,5% sobre 2017: terceiro lugar no faturamento. Em número de bilhetes vendidos, a Latam pula para a segunda posição, com 27,3% de share, venda de 1,6 milhão de passagens, mas queda de 2,7% sobre 2017. A Gol lidera com quase dois milhões de bilhetes vendidos (+11,4%) e market-share de 33,7%. E a Azul fica em terceiro, com 26,4% de participação, 1,56 milhão de passagens vendidas e crescimento de 7,4%. A Avianca Brasil fica em quarto lugar nos dois quesitos. Vendeu 706 mil bilhetes (queda de 2,6%) e R$ 377 milhões (+9,4%). A Passaredo vendeu R$ 13 milhões (-25%) e a Map R$ 10 milhões (+15,6%). “A Gol fez sua lição de casa desde que começou a ouvir o mercado. Está antenada na área de Produtos e Tecnologia. Esses resultados são merecidos e não 6 a 12 março de 2019 — PANROTAS

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Hotelaria nacional

Hotéis independentes: R$ 705 milhões (+27,7%) Accor: R$ 213,5 milhões (+44,3%) Atlantica: R$ 109,4 milhões (+24,8%) Outras redes: R$ 71 milhões (+14%) Blue Tree: R$ 48,4 milhões (+60%) Meliá: R$ 40,5 milhões (+41%) Intercity: R$ 36 milhões (+25,6%) Windsor: R$ 29 milhões (+40%) Bourbon: R$ 23,8 milhões (+29%) Transamerica: R$ 21,6 milhões (+22,5%) BHG: R$ 17 milhões (-28,3%) IHG: R$ 15,6 milhões (+40,4%) Estanplaza: R$ 14,1 milhões (+26,1%) Slaviero: R$ 13,4 milhões (+13,9%) Hilton: R$ 9,2 milhões (+44,7%) TOTAL VENDAS NACIONAIS — R$ 1,7 bilhão (+24,2%)

Diárias médias

A diária média de um room night nacional subiu de R$ 196 em 2017 para R$ 214 em 2018 (+9%), segundo dados da Abracorp. Hilton: R$ 502 Meliá: R$ 381 Estanplaza: R$ 350 Windsor: R$ 311 Blue Tree: R$ 302 Transamerica: R$ 283 Bourbon: R$ 275 IHG: R$ 253 Accor: R$ 236 Atlantica: R$ 234 Intercity: R$ 203 BHG: R$ 202 Slaviero: R$ 186

Confira os demais segmentos:

Locação nacional Vendas de R$ 142,6 milhões (share de 1,3% aumento de 18,3%) Locação internacional Vendas de R$ 25,3 milhões (23,9% de aumento) Transfer nacional Vendas de R$ 23,3 milhões (+68%) Transfer internacional R$ 13,4 milhões (-18,8%) Seguro viagem nacional R$ 37,9 milhões (+477%, maior crescimento entre os segmentos) Seguro viagem internacional R$ 3,4 milhões (+0,1%) Cruzeiro nacional R$ 4,6 milhões (+63,8%) Cruzeiro internacional R$ 698 mil (+53,3%) Pacotes nacionais R$ 94,5 milhões (+42,6%) Pacotes internacionais R$ 13,4 milhões (+2,1%) Demais serviços R$ 873 milhões (+17%) TOTAL VENDAS — R$ 10,3 bilhões (+15,7%) 38 36.indd 38

foram conquistados da noite para o dia”, avalia Prado. “A Azul, além de deter rotas exclusivas, também conta com excelente serviço. Estratégia bem-sucedida.” Em relação às concorrentes de caso mais crítico, Prado afirma que acredita na reestruturação da Avianca Brasil e que a Latam voltou ao caminho certo após grande fusão com a Lan, que provavelmente acarreta em mudança de cultura interna. “Eles estão vendo que o corporativo é prioritário e estão no caminho certo, com renovação de cabines e os novos comitês.” AVIAÇÃO INTERNACIONAL Se no nacional a Latam Airlines Brasil fica em terceiro e segundo lugares (em vendas e número de bilhetes, respectivamente), no internacional a liderança da empresa presidida por Jerome Cadier é incontestável. Vendas de R$ 515 milhões, o que representa share de 17,7% e crescimento de 5,5% sobre 2017. A segunda colocada está distante, com R$ 375 milhões em vendas e share de 12,9%, mas a boa notícia é que se trata de uma parceira da Latam, a American Airlines, que em 2019 deve começar seu joint business agreement com a companhia brasileira. As vendas da AA cresceram 5% em 2018. Em número de bilhetes a Latam vendeu 142 mil em 2018 para agências Abracorp (+27%) e a American 88,5 mil (estável com 2017). Diversas empresas apresentaram quedas em vendas, devido à crise econômica do País e muitas cresceram abaixo da média de 6,6%. HOTELARIA Com 15,6% de share, a Accor é a marca mais vendida na hotelaria nacional pelos membros da Abracorp. Os dados são de 2018, quando as 28 associadas venderam R$ 1,7 bilhão em room nights domésticos (+24,2% sobre 2017). Mas os hotéis independentes ainda representam 45% do total vendido, um dos grandes desafios de tecnologia, gestão e comercialização de nosso setor. HOTELARIA INTERNACIONAL Em diárias internacionais, a Accor lidera com R$ 38,6 milhões, seguida de Hilton (R$ 29 milhões), IHG (R$ 25,2 milhões), Atlantica (R$ 16,4 milhões), Hyatt (R$ 13,5 milhões) e Meliá (R$ 3,4 milhões). Outras marcas e hotéis independentes somam R$ 412 milhões. As vendas totais de diárias internacionais foram de R$ 539 milhões (+7%). n

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NOVO COORDENADOR

Divulgação

Marcelo Gallego assume cargo em São Paulo

A Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo anunciou o advogado Marcelo Gallego como novo coordenador. Ele é presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da OAB de Jabaquara. Além disso, participou da criação do selo Empresa Amiga da Diversidade, que reconhece ações em benefício da população LGBTI, principalmente os grupos que garantem ambiente de trabalho seguro e empregabilidade trans. Gallego atuou como assessor na Coordenação de Políticas para LGBTI de São Paulo, onde foi coautor do decreto que 58.227, que estabelece o Dia da Visibilidade Trans no município, e o novo decreto que possibilita a inclusão do nome social em documentos como o Cadastro de Contribuintes Mobiliários (CCM). Este último decreto determina também que todos os órgãos da prefeitura respeitem o nome social e estende de forma facultativa as regras para as empresas da cidade.n

LGBTravel Marcos Martins

• A ex-tenista Martina Navratilova foi excluída do conselho da ONG LGBT Athlete Ally após um comentário considerado transfóbico • Luca Guadagnino, diretor do filme Me Chame pelo seu Nome, ficará responsável por nova série da HBO com temática LGBT • A ministra Damares Alves disse que o Brasil se compromete com “os mais altos padrões de direitos humanos” em evento da ONU na Suíçan

EVENTO DA DIVERSIDADE Changyu Hu/ Unsplash

O Connect Thrive Summit, conferência global com foco no desenvolvimento da comunidade LGBTQ por meio das viagens, esportes e entretenimento, acontecerá de 3 a 5 de outubro no Parc 55, em São Francisco, nos Estados Unidos. O apresentador Anderson Cooper, da CNN, lidera a programação, que reunirá personalidades das áreas de negócios, esportes, marketing e política, incluindo os atletas olímpicos Brian Boitano e Brooke Crain. Para o Turismo, as reuniões pré-agendadas vão facilitar o contato entre representantes de destinos, resorts, hotéis, atrações, operadores e agentes de viagens. “Depois de muitas conversas com líderes ficou claro que há uma grande oportunidade de ajudá-los a se conectar com pessoas, produtos, serviços e ideias para expandir seus negócios e construir suas comunidades”, afirma o presidente da Connect Travel, Will Seccombe.n

Connect Travel realizará evento em São Francisco

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CRUZEIROS EM ALTA NA ARGENTINA Buenos Aires já tem boas novas para a temporada de cruzeiros 2019/2020, que deve começar em meados de outubro deste ano. Com a chegada do MSC Sinfonia às águas portenhas, a armadora italiana terá cinco navios na América do Sul, o que representa aumento de 20% na oferta de roteiros. É preciso somar ainda a passagem de uma sexta embarcação pela Argentina, o MSC Magnifica. Ele visitará o porto da capital, além de Puerto Madryn e Ushuaia, no segundo MSC World Cruise 2020 Nesta boa sintonia, durante um encontro a bordo do MSC Poesia, o diretor geral da MSC Cruzeiros na Argentina, Javier Massignani, destacou que “na América do Sul, a companhia marítima está posicionada como a líder do mercado. Esta conquista é resultado de nosso trabalho em equipe com os agentes de viagens e o compromisso com nosso hóspede. Nos últimos anos, iniciamos um processo de investimento sem precedentes na indústria, no valor de 13,6 bilhões de euros para construir 17 navios que irão expandir nossa frota a 29 barcos ultramodernos em 2027.” E ele ainda complementou que “a ocupação de nossos navios tem crescido em 800% desde 2003 e passamos de 127 mil hóspedes por ano a 2,4 milhões em 2018. Aspiramos chegar a 5,5 milhões de

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hóspedes em 2027.” Neste evento também esteve presente o interventor do Porto de Buenos Aires, Gonzalo Mórtola, que posteriormente comentou sobre o momento do mercado de cruzeiros na capital argentina. “Considero fundamental a grande equipe que formamos junto com o setor privado, porque nós do Estado somos facilitadores dos setores privados, com um só objetivo: o impacto na nossa cidade, nossos comércios e a maior chegada de turistas. Nada do que fizemos na indústria de cruzeiros teria sido possível sem o setor privado. E, claro, sem deixar que nos contassem sobre as problemáticas que tinham, as quais escutamos e nos encarregamos de ajudar. Hoje vemos os resultados e o melhor é seguir apostando em uma política pública de cruzeiros.” Cabe pontuar que o MSC Sinfonia foi um dos três barcos que fizeram parte do Programa Renascimento, que demandou investimento de 200 milhões de euros, quando foram criadas novas cabines com varandas, houve ampliação de restaurantes e espaços comuns para garantir aos hóspedes uma vida a bordo melhor e mais confortável. Este navio realizará 13 paradas de dezembro a março, com itinerários de sete noites entre Buenos Aires e o sul do Brasil.n

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MSC Sinfonia, renovado com investimento de 200 milhĂľes de euros

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BEST WESTERN PREMIER MACEIÓ Marcos Martins

O hotel Best Western Premier Maceió, de Alagoas, é um exemplo positivo de como interagir com o público nas redes sociais. O empreendimento se destaca utilizando os seus perfis independentes no Facebook e Instagram, de maneira ativa com atualizações quase em frequência diária, apesar do engajamento mais baixo. Esses perfis divulgam exclusivamente os atrativos do hotel, localizado na Praia de Pajuçara, sem ligação com as outras contas oficiais do grupo Best Western.

As publicações no Instagram são, em maioria, banners de promoções, frases em datas comemorativas (como o Dia da Mulher), e repostagens de fotos de pessoas que visitaram o hotel. Geralmente, as fotos que mostram ambientes em ângulos atrativos e pessoas se divertindo geram o maior número de curtidas.

Apesar de ter uma frequência equilibrada de postagens, o hotel raramente consegue ultrapassar os 100 likes. O principal desafio, neste sentido, é aumentar o engajamento e produzir conteúdo que chame mais atenção dos usuários no Facebook.

Além de falar da própria estrutura, o Best Western Premier Maceió também divulga as belezas da capital alagoana. Essa é uma maneira inteligente de incentivar os turistas a conhecer o destino e também os ajuda a montar o seu roteiro na cidade. 42 42.indd 42

Facebook: Instagram: @bwpremiermaceio @bwpremiermaceio 17.407 curtidas na página 20,5 mil seguidores

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