PANROTAS 1.364 - Fórum PANROTAS 2019

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Edição nº 1.364 - Ano 27 | 20 a 26 de março de 2019 | R$ 11,00 | www.panrotas.com.br

RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DO TURISMO BRASILEIRO

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PRESIDENTE

ÍNDICE nº 1.364 | 20 a 26 de março de 2019 | www.panrotas.com.br

José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br)

DIRETORA DE MARKETING E EVENTOS Heloisa Prass

CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa

REDAÇÃO (redacao@panrotas.com.br)

EDITOR-CHEFE E CHIEF COMMUNICATION OFFICER: Artur Luiz Andrade

(artur@panrotas.com.br) Coordenador de Redação: Rodrigo Vieira (rodrigo@panrotas.com.br) Coordenador Web: Danilo Alves (danilo@panrotas.com.br) Pancorp/Viagens Corporativas: Karina Cedeño Conteúdo para marcas: Thelma Lavagnoli Reportagem: Leonardo Ramos, Marcel Bueno, Marcos Martins, Isabella Tagliapietra (estagiária-SP) e Thalita Almeida (estagiária-RJ) Fotógrafos: Emerson de Souza, Filip Calixto (São Paulo) e Marluce Balbino (Rio de Janeiro) MARKETING Analista: Erica Venturim (erica@panrotas.com.br) PRODUÇÃO Aline Monteiro (aline@panrotas.com.br) Pedro Moreno (pedro@panrotas.com.br) COMERCIAL Gerente: Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Renato Sousa (rsousa@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Sônia Fonseca (sonia@panrotas.com.br) Big Data: Igor Vianna (igorvianna@panrotas.com.br) Jéssica Andrade (jessica@panrotas.com.br)

SEÇÕES 10 Editorial

Momento de agradecer

12 A hora da verdade

As maiores distribuidoras do Brasil

32 Viagens corporativas

12 problemas (e soluções) para o viajante a trabalho

36 Gol, Delta e Air France-KLM Aliança que só se fortalece no Brasil

52 Portas Abertas

Quem é quem na R1 Audiovisual

62 Sabre

Muito além do GDS

66 Elo

A importância do Turismo para a empresa

72 Grupo Royal Palm

Hotel econômico conclui projeto de meio bilhão de reais

76 CNC

As pautas do Cetur neste novo momento do País

84 Maísa Silva

Assistentes: Ítalo Henrique (italo@panrotas.com.br) Rafaela Aragão (rafaela@panrotas.com.br)

As viagens da estrela do SBT e do Instagram

FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasília: Flavio Trombieri (flavio@panrotas.com.br) Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (simone@panrotas.com.br) Tel: (21) 2529-2415/98873-2415

Aquisição deixa rede mais forte no luxo

ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)

Quer ler a revista PANROTAS pelo celular? Manda um WhatsApp pra gente (11 95609-1507) ou use o QR Code ao lado. Media Partner

88 Best Western 108 Accor

Novo posicionamento global

120 Matcher

Tudo pronto para a estreia

122 MSC Cruzeiros

Entre conosco no Bellissima, novo navio

131 Visit Florida

Produtos para vender no Estado ensolarado Associações

Parceria Estratégica

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Editorial

#GRATIDÃO G ratidão é uma das palavras “da moda” das redes sociais. Mas queremos fazer como nossa querida Izabella Camargo, MC do Fórum PANROTAS 2019, e uma das que usam a hashtag com mais propriedade e pertinência, e agradecermos com leveza e embasamento. E já sabendo que se nos esquecermos de alguns nomes, esses saberão relevar nossa falta após nossos sinceros pedidos de desculpas. Fazer uma revista semanal, um fórum anual como este que que chega à 17ª edição e comemorar 45 anos de empresa, com a missão de bem informar o profissional de Turismo, requerem, além de foco, seriedade, muito trabalho e dedicação, também muitas parceiras, bons conselhos e investimentos. O fundador e presidente da PANROTAS, Guillermo Alcorta, é uma figura que, no trade, investe sempre no diálogo, no bom relacionamento, na ajuda mútua a parceiros e amigos, na troca de experiências. Aconselha. E ouve conselhos. Apoia. E é apoiado. Investe. E conta com diversas empresas que acreditam em seus projetos. Começando pelo Fórum PANROTAS, um evento que, como dissemos, chega à 17ª edição, com palestrantes que se dispõem a debater no palco e investir seu tempo para estarem junto da indústria. Obrigado a todos eles. A todos vocês. Este ano, há um recorde de marcas no patrocínio do evento. Elas ajudam a viabilizar o fórum e a manter o alto investimento em qualidade do encontro. CNC Sesc Senac, Accor Hotels, Aerolíneas Argentinas, Air Europa, Alitalia, Assist Card, AM Resorts,

Best Western Hotels & Resorts, Beto Carrero World, CVC, Elo, Fecomercio São Paulo, Gol, Delta e Air France-KLM, GTA Assist, Iberia/British, Iberostar, Localiza Hertz, Omnibees, Pegasus, R1 Audiovisual, Reserve, Royal Palm Hotels & Resorts, Sabre, Tes Cenografia, Villa Blue Tree, Visit Orlando, Wex, Wyndham Hotels & Resorts, Aviva, Cep Transportes, Pegasus Transportation, Tour House e Vice Versa estão no evento junto com a PANROTAS e, mais que isso, junto com todo o Turismo. Muito obrigado. Muitas dessas empresas estão nessa edição especial da revista PANROTAS, mostrando suas novidades e tendências, sempre com foco no desenvolvimento do setor, sempre buscando tornar o profissional de Turismo mais forte e competitivo. Mais bem preparado. A todos os que nos ajudam direta e indiretamente na organização, divulgação e concepção do evento, dentro e fora da PANROTAS, mais um obrigado muito especial. Às 38 empresas distribuidoras que sabem da importância de termos uma indústria forte, diversa e transparente e que nos enviaram seus números de vendas em 2018, também para essa edição da revista PANROTAS, nosso muito obrigado pela confiança. CVC Corp, Decolar.com, Grupo Flytour, Esferatur, Alatur JTB, CWT, Maringá Turismo, Kontik, Orinter, Casablanca, BB Turismo, Primetour, Teresa Perez, Costa Brava, Ancoradouro, Sky Team, Viajanet, Confiança, Sakuratur, PVT, Grupo BRT, BCD Travel, Copastur, Belvitur, High Light/AIT, Tour House, Avipam, Queensberry, Agaxtur, Transpac, Tyller, Master Turismo, Voetur, Expedia, Schultz, Rio Travel, Promotional e

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LTN Brasil fazem parte de nosso ranking de maiores vendedores de produtos e serviços de Turismo. Muito obrigado e parabéns pelas vendas. Também publicamos o ranking do relatório Smash, com foco em vendas de passagens aéreas internacionais e que traz ainda empresas mais empreendedoras. Nossa revista traz ainda diversos outros anunciantes, encarte de Fort Lauderdale, seção do Visit Florida, entrevistas exclusivas, artigos, uma série de ações que comprovam nossa credibilidade de 45 anos (essa é a única revista semanal da indústria – já há 27 anos) e a seriedade do Fórum PANROTAS. Movimentos e ações que geram eventos e produtos como esses envolvem muitas pessoas, de todos os níveis, empresas, de todos os seg-

mentos, e uma boa vontade única em prol do Turismo brasileiro e seus profissionais. Esforço que é recompensado, reconhecido e que precisa de união para dar certo. E de agradecimentos para que continue dando bons frutos. Muito obrigado. E mais eventos, ações, novidades e produtos para o Turismo do Brasil virão nesse ano de 45 anos da PANROTAS (aliás, estreamos nosso logo comemorativo na capa dessa edição – gostaram?). Tudo com parceiros de longa data ou novos apoiadores. Tudo com a qualidade dessas quase cinco décadas. Tudo para continuarmos lado a lado com o profissional de Turismo. A PANROTAS agradece e aplaude quem faz de verdade o Turismo brasileiro. Muito obrigado.n

Artur Luiz Andrade Editor-chefe e Chief Communication Officer da PANROTAS artur@panrotas.com.br

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AS

MAIORES DISTRI BUIDO

RAS Artur Luiz Andrade

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Pelos números divulgados até o momento por entidades como Abear e Abracorp, 2018 foi sim um ano de recuperação de vendas. E do otimismo do brasileiro. Ainda estamos distantes dos números de 2010, mas os 15,7% de crescimento nas vendas de viagens corporativas (pelas agências Abracorp) e 4,4% das aéreas nacionais mostram sinais claros de recuperação. Assim como nosso ranking anual dos maiores distribuidores da indústria de Viagens e Turismo. Tivemos baixas em relação ao ano passado (Prime Consolidadora, Intercontinental Consolidadora e LTS Consolidadora), mas também novas entrantes no ranking, como a Promotional, Teresa Perez e BB Turismo. Também houve a separação da Orinter da Esferatur, sendo que esta última ainda está com dados independentes da CVC Corp (a compra só foi oficializada pelo Cade em 2019). Um dos indicadores do setor, os números da CVC Corp são bem consistentes: R$ 13,5 bilhões em vendas, com 31% de crescimento (ou 11,7% contando as empresas argentinas) e lucro de R$ 318 milhões. A empresa comprou operadoras na Argentina e também a brasileira Esferatur, e, claro, continua com apetite para 2019. Se as vendas da Esferatur fossem transferidas 100% para a CVC Corp, o que geralmente não ocorre, pois há uma evasão natural de clientes, e se as empresas da holding não crescessem em 2019, o grupo alcançaria R$ 15,3 bilhões este ano, recorde absoluto e comparável, como em 2018, às companhias aéreas nacionais. Como o crescimento deve vir, assim como novas aquisições, falar em R$ 20 bilhões de vendas não é um absurdo, especialmente se o brasileiro voltar a viajar como se espera. TODOS CRESCEM Outro fator extremamente positivo é que, a despeito do crescimento extraordinário e da concentração de empresas sob o guarda-chuva da CVC Corp, as demais companhias do setor continuam crescendo, com raríssimas exceções, como podemos ver no ranking a seguir. No caso dos rankings baseados nos relatórios Smash/Boss, que contabilizam apenas a venda de empresas estrangeiras que operam no País, e parte da Latam Brasil, a queda nos números é normal, pois

2018 foi um ano de crise ainda para as viagens para o Exterior. E vale destacar, também, que mesmo os números estando menores em dólares, em reais, devido à cotação favorável à moeda americana, eles foram maiores, como mostram os números da Abracorp (+6,6% em reais na venda de bilhetes aéreos internacionais). No geral, as principais TMCs, operadoras e OTAs do País cresceram em 2018 e estão bastante otimistas com 2019. Demanda represada, volta das viagens a negócios, mais eventos corporativos, retomada da oferta cortada pelas aéreas durante a crise... São muitos os fatores que embasam esse otimismo. Mas como estamos no Brasil e ainda no início de um novo governo e com reformas importantes a serem implantadas, todo otimismo deve vir acompanhado de um plano B e muita cautela. A montanha-russa chamada Brasil está com o carrinho subindo o trilho, mas curvas e pequenas quedas podem aparecer a qualquer momento. AS LISTAS A seguir, o ranking dos maiores distribuidores por volume de vendas (lembrando que a maior parte desses valores vão para os fornecedores, ficando esses distribuidores com fees e comissões), com dados fornecidos pelas próprias empresas e na sequência os números do relatório Smash, que é produzido baseado nas vendas de empresas aéreas estrangeiras que operam no País, a pedido das próprias aéreas (parte da Latam Brasil está contabilizada). “Em um mundo cada vez mais guiado por dados e números, grandes empresas que não divulgam seus resultados são uma raridade. No mundo empresarial, clientes, fornecedores e a indústria em geral querem saber com quem fazem negócios e a quantas andam esses negócios. Por isso, mais uma vez agradecemos aos que colaboraram com nosso ranking. Reiteramos que repetimos o ranking do ano passado e que as empresas que quiserem aparecer nos próximos, por consideraram que seus volumes são representativos, devem nos enviar os dados por e-mail”, disse o editor-chefe e chief communication officer da PANROTAS, Artur Luiz Andrade. “Se você é uma empresa com mais de R$ 100 milhões em volume de vendas anual, envie seus dados pra gente”, conclui Andrade.

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1 Vendas em 2018: R$ 13,5 bilhões

Inclui CVC Operadora + Visual Operadora: R$ 7,39 bilhões Rextur Advance: R$ 3,5 bilhões Trend: R$ 1,1 bilhão Em 2017: R$ 10,2 bilhões

2 Decolar.com: entre R$ 7,2 bilhões e R$ 9 bilhões

Em 2017: entre R$ 5,6 bilhões e 7,2 bilhões Despegar.com na América Latina: R$ 18,8 bilhões em 2018

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CWT: R$ 1,2 bilhão

Aéreo: R$ 853,4 milhões Hotelaria: R$ 331,3 milhões Locação de veículos: R$ 17,7 milhões Em 2017: R$ 1,17 bilhão

7 Kontik: R$ 1,12 bilhão Em 2017: R$ 903 milhões

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3 Grupo Flytour: R$ 5,88 bilhões

Corporativo: R$ 2,76 bilhões Flytour Gapnet Consolidadora: R$ 2,3 bilhões Lazer: R$ 821,6 milhões Em 2017: R$ 5,6 bilhões

4 Esferatur: R$ 1,8 bilhão Em 2017: R$ 2,25 bilhões (Incluía Esferatur + Orinter)

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Alatur JTB: R$ 1,61 bilhão Em 2017: R$ 1,69 bilhão

Grupo Arbaitman/Maringá Turismo: R$ 1,1 bilhão

Inclui Maringá Turismo, Central de Eventos e Lemontech Em 2017: R$ 1,05 bilhão Meta para 2019: R$ 1,2 bilhão

9 Grupo Confiança: R$ 942 milhões

Inclui R$ 867,4 milhões da Confiança Consolidadora, e R$ 74,7 milhões da West Central Operadora Em 2017: R$ 733,5 milhões

10 Viajanet: R$ 930 milhões Em 2017: R$ 750 milhões

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Grupo Ancoradouro: R$ 825 milhões Em 2017: R$ 785 milhões Inclui consolidadora e operadora (Mondiale)

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Sky Team Consolidadora: R$ 786 milhões Em 2017: R$ 762,4 milhões

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Grupo Voetur: R$ 732 milhões

Inclui a TMC Voetur com R$ 542 milhões Em 2017: R$ 163 milhões

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Copastur: R$ 720,6 milhões Em 2017: R$ 504,8 milhões

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Belvitur: R$ 718 milhões

Em 2017: R$ 504 milhões A empresa assinala que o maior crescimento, de mais de 30%, se deu no lazer, com suas lojas e portais. Somente com a venda do seguro viagem próprio a Belvitur atingiu R$ 60 milhões

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Tour House: R$ 510 milhões

Em 2017: R$ 455,6 milhões Não inclui dados da emissão da Expedia (feita pela Tour House) e de outras empresas do grupo, como E-Trip e Feedback Turismo

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BCD Travel: R$ 636,8 milhões Em 2017: R$ 525,8 milhões

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High Light: R$ 467,6 milhões

Inclui R$ 31,8 milhões da operadora AIT Em 2017: R$ 485,4 milhões

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Sakuratur: R$ 623 milhões Em 2017: R$ 705,5 milhões

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Grupo BRT: R$ 604 milhões

Inclui R$ 478 milhões na consolidação e R$ 126 milhões na operadora (que por sua vez inclui a hotelaria vendida via portal da consolidadora) Em 2017: R$ 560 milhões

Avipam: R$ 444,5 milhões

Aéreo nacional: R$ 193,6 milhões Aéreo internacional: R$ 88,7 milhões Terrestre: R$ 159,6 milhões Rodoviário: R$ 2,5 milhões Em 2017: R$ 380,1 milhões

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Teresa Perez: R$ 430 milhões (estreia no ranking)

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PVT Consolidadora: R$ 540 milhões Em 2017: R$ 575 milhões Inclui operação da Picchioni Câmbio (R$ 292 milhões)

Queensberry: R$ 332,5 milhões Em 2017: R$ 305 milhões

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BB Turismo: R$ 318,4 milhões

Grupo Schultz: R$ 154,4 milhões

(estreia no ranking) Em 2017: R$ 293,9 milhões

26 Agaxtur: R$ 316 milhões

Em 2017: R$ 139 milhões Inclui Schultz Operadora, Vitalcard, Schultz Vistos, STZ, TZ Viagens e TZ Systems

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Em 2017: R$ 285 milhões

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Transpac: R$ 154 milhões (somente Boss/Smash)

Orinter: R$ 304 milhões

(estreia no ranking, separada da Esferatur)

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28 Tyller: R$ 220,4 milhões Em 2017: R$ 204,2 milhões

29

Promotional: R$ 150 milhões (estreia no ranking)

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Master Turismo: R$ 216,5 milhões Em 2017: R$ 201 milhões

30 Casablanca: R$ 213,5 milhões (estreia no ranking)

31

Expedia: R$ 136 milhões (somente Boss/Smash)

37 Rio Travel: R$ 126,8 milhões Em 2017: R$ 115,8 milhões

Primetour: R$ 210 milhões (estreia no ranking)

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32 Costa Brava Turismo: R$ 166,1 milhões (estreia no ranking)

LTN Brasil: R$ 84,4 milhões Em 2017: R$ 78 milhões

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considerações

Algumas empresas não atenderam ao nosso pedido de divulgação das vendas de 2018, por isso não constam desse ranking. Se sua empresa não está aqui e você acha que tem dados consideráveis para estar na lista, por favor mande um e-mail com seus dados para artur@panrotas. com.br, aos cuidados de Artur Luiz Andrade.

As estimativas, quando necessário, são baseadas em diversas fontes de mercado e, exceção às empresas com capital aberto, todos os dados foram enviados pelas próprias companhias, a pedido da revista PANROTAS. A cotação do dólar utilizada, quando necessário, foi de R$ 3,87.

AÉREO INTERNACIONAL Dados do relatório Smash/Boss, obtidos pela revista PANROTAS, mostram que os distribuidores venderam, em bilhetes aéreos internacionais, um total de US$ 3,5 bilhões, queda de 11,8% frente aos US$ 4 bilhões de 2017. Em reais, porém, segundo a cotação média do dólar em cada ano, 2017 chegou a R$ 12,76 bilhões em vendas, e 2018 a R$ 13,7 bilhões. O relatório Smash é produzido a pedido de empresas aéreas e considera apenas a venda indireta, ou seja, por agências de viagens, consolidadoras, OTAs e operadoras. A venda direta, que varia de 30% a 50% no

doméstico, dependendo da companhia aérea, e não passa dos 20% no internacional no geral, não está contemplada nesse relatório. O relatório ao qual a PANROTAS teve acesso divide a indústria em seis categorias: Consolidador, Corporativo, OTA, Operador, Agência e Outros. Na comparação ano a ano em dólares, as OTAs tiveram o melhor resultado de 2018, com queda de apenas 1,93%. Já as agências caíram 36%. Em volume, as consolidadoras seguem com cerca de 50% do volume, atendendo todos os nichos: agências corporativas, operadoras e até OTAs

CANAL

VENDAS (EM DÓLARES)

VARIAÇÃO

BILHETES

TARIFA MÉDIA (EM DÓLARES)

VARIAÇÃO

Consolidadoras

1,76 bilhão

-15%

2,27 milhões

759

-5,8%

TMCs

680 milhões

-8%

558,6 mil

1.214

-0,35%

OTAs

581 milhões

-1,93%

1,2 milhão

491

-7,4%

Operadoras

408 milhões

-2,18%

770,4 mil

530

-10%

Agências de viagens

148 milhões

-36%

191 mil

778

+3,7%

Total

3,5 bilhões

-11,8%

5 milhões

711

-6,5%

Fonte: Relatório de Produção Aérea Smash (somente empresas aéreas internacionais que operam no Brasil, e parte da Latam Airlines Brasil) *Não incluímos na tabela acima a categoria “outras empresas”

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Emissões da indústria por mês Janeiro: US$ 360 milhões Fevereiro: US$ 304 milhões Março: US$ 380 milhões Abril: US$ 330 milhões Maio: US$ 337 milhões Junho: US$ 270 milhões Julho: US$ 286 milhões Agosto: US$ 293 milhões Setembro: US$ 226 milhões Outubro: US$ 266 milhões Novembro: US$ 283 milhões Dezembro: US$ 202 milhões

Fonte: Relatório de Produção Aérea Smash (somente empresas aéreas internacionais que operam no Brasil, e parte da Latam Airlines Brasil)

ABRACORP: LATAM E AA LIDERAM As estatísticas da Abracorp são um indicador de como as vendas internacionais funcionaram no segmento de viagens corporativas. A Latam Airlines Brasil liderou o ranking entre as associadas Abracorp no internacional, com vendas de R$ 515 milhões, o que representa share de 17,7% e crescimento de 5,5% sobre 2017. No total, as 28 TMCs venderam R$ 2,8 bilhões em bilhetes internacionais, aumento de 6,6% sobre 2017. A segunda colocada está distante, com R$ 375 milhões em vendas e share de 12,9%, mas é uma parceira da Latam, a American Airlines, que em 2019 deve começar seu joint business agreement com a companhia brasileira. As vendas da AA cresceram 5% em 2018. Em número de passagens a Latam vendeu 142 mil bilhetes em 2018 para agências Abracorp (+27%) e a American 88,5 mil (estável com 2017). Diversas empresas apresentaram quedas em vendas, devido à crise econômica do País e muitas cresceram abaixo da média de 6,6%. Veja abaixo. Confira as demais companhias:

Air France-KLM: 54,3 mil bilhetes (+2,2%), R$ 273,7 milhões em vendas (+6%) e share de 9,4%. United Airlines: 42,4 mil bilhetes (+6,3%), R$ 256 milhões em vendas (+15,9%) e share de 8,8%. Lufthansa/Swiss: 31,8 mil bilhetes (-1%), R$ 223 milhões em vendas (+6,6%) e share de 7,7%. Delta Air Lines: 31,8 mil bilhetes (-9,5%), R$ 167,4 milhões em vendas (-4,2%) e share de 5,8%. British/Iberia (também parceira de AA e Latam): 31,6 mil bilhetes (+7,1%), R$ 147,1 milhões em vendas (+6,8%) e share de 5,1%.

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e mais Emirates: R$ 136,2 milhões (+10,2%) Tap: R$ 112 milhões (-11,5%) Copa Air Lines: R$ 84,6 milhões (-7,8%) Avianca: R$ 69 milhões (+24,4%) Aeromexico: R$ 60 milhões (-5,5%) Gol: R$ 57 milhões (+20,2%) Aerolíneas Argentinas: R$ 48,4 milhões (+4,2%) Demais empresas: R$ 286 milhões (+21%) Alitalia: R$ 45 milhões (+34%) Air Canada: R$ 38 milhões (+26,4%) Azul: R$ 22 milhões (+7,6%) SAA: R$ 17,8 milhões (+8,2%) Qatar: R$ 14 milhões (+2,5%)

Air Europa: R$ 8,6 milhões (+17,5%) Turkish: R$ 6 milhões (+73,4%) Qantas: R$ 3,1 milhões (-2,6%) Ethiopian: R$ 2,2 milhões (+41,3%) Air China: R$ 1,4 milhão (_21,6%) Singapore: R$ 947 mil (-2,4%) Korean: R$ 929 mil (+1,1%) Taag: R$ 809 mil (-17%) Boliviana: R$ 639 mil (+7,3%) Etihad: R$ 203 mil (-17,9%) TOTAL INTERNACIONAL: R$ 2,8 bilhões(+6,6%)

TMCs

Do total de US$ 678 milhões em vendas segundo o relatório Smash, a CWT levou a melhor e tomou a liderança nesse ranking específico da Flytour Business Travel. A Alatur JTB continua na terceira posição, mas com queda de mais de 25%. BCD Travel, Voetur, Copastur, Avipam, Tour House, Tunibra, Plantel e Costa Brava conseguiram aumento de vendas, no ano em que o internacional esteve em baixa no geral.

1. CWT: US$ 110,6 milhões (+3%). Tarifa média de US$ 1.329 2. Flytour Business Travel: US$ 104,5 milhões (-10%). Tarifa média de US$ 1.284 3. Alatur JTB: US$ 61 milhões (-26%). Tarifa média de US$ 1.349 4. BCD Travel: US$ 50 milhões (+5%). Tarifa média de US$ 1.334 5. Voetur: US$ 41 milhões (+191%). Tarifa média de US$ 1.357 6. Kontik: US$ 40 milhões (-5%). Tarifa média de US$ 1.071 7. Transpac: US$ 39 milhões (-44%). Tarifa média de US$ 878 8. Copastur: US$ 35 milhões (+41%). Tarifa média de US$ 1.395 9. Maringá: US$ 33 milhões (-13%). Tarifa média de US$ 1.280 10. Avipam: US$ 17,5 milhões (+1,5%). Tarifa média de US$ 1.238

11. Tour House: US$ 13,5 milhões (+30%). Tarifa média de US$ 1.060 12. Tunibra: US$ 13 milhões (+1%). Tarifa média de US$ 1.647 13. Rio Travel: US$ 9 milhões (-5%). Tarifa média de US$ 1.233 14. Promotional: US$ 8 milhões (-4%). Tarifa média de US$ 1.028 15. BB Turismo: US$ 7,2 milhões (-18%). Tarifa média de US$ 1.443 16. Plantel: US$ 6,2 milhões (+17%). Tarifa média de US$ 1.561 17. Costa Brava: US$ 6,1 milhões (+32%). Tarifa média de US$ 1.244 18. Quickly Travel: US$ 5,8 milhões (-4%). Tarifa média de US$ 2.018 19. ABC: US$ 5,5 milhões (-2,6%). Tarifa média de US$ 1.222 20. Belvitur: US$ 5,3 milhões (-27%). Tarifa média de US$ 924

Fonte: Relatório de Produção Aérea Smash (somente empresas aéreas internacionais que operam no Brasil, e parte da Latam Airlines Brasil)

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operadoras Sem surpresas na primeira colocação em produção aérea internacional. A CVC lidera com US$ 233 milhões em vendas (mais de 50% do total do relatório nessa categoria), estável com o ano anterior, e mais de US$ 200 milhões à frente da segunda colocada. Aqui sim uma surpresa: pela primeira vez o relatório Smash contabiliza as vendas do Smiles, que já é a segunda maior operadora do País em vendas no relatório, com US$ 20 milhões. Outra operadora “diferente” que aparece no Top 20 é a MSC Cruzeiros, que tem investido em pacotes com bilhete aéreo para vender 1. CVC: US$ 233 milhões (estável com 2017). 472 mil bilhetes vendidos 2. Smiles: US$ 20 milhões. 69 mil bilhetes vendidos 3. Abreutur: US$ 17 milhões (estável com 2017). 20,5 mil bilhetes vendidos. 4. Flytour MMT Viagens: US$ 13,8 milhões (-54%). 25 mil bilhetes vendidos. 5. Teresa Perez: US$ 12 milhões (+13%). 9,5 mil bilhetes vendidos. 6. Agaxtur: US$ 11 milhões (-8%). 14 mil bilhetes vendidos. 7. Orinter: US$ 10,5 milhões (-8%). 17,5 mil bilhetes vendidos. 8. Queensberry: US$ 7 milhões (-4%). 5,8 mil bilhetes vendidos. 9. Mondiale (Ancoradouro): US$ 6 milhões (+25%). 8 mil bilhetes vendidos. 10. FRT: US$ 4,4 milhões (estável com 2017). 9,6 mil bilhetes vendidos.

otas

às agências de viagens e é a 11ª no ranking Smash. Vale destacar que nem a Azul Viagens nem a Latam Travel, duas importantes redes de agências ligadas a empresas aéreas nacionais, divulgam seus números. A primeira já conta com 46 lojas pelo País e cresceu, segundo sua assessoria, 40% em vendas no ano passado. Já a Latam Travel possui 230 lojas na América Latina, a maior parte delas no Brasil. Vale destacar, ainda, que muitas operadoras emitem em consolidadoras, por isso esses números podem ser maiores.

11. MSC Cruzeiros: US$ 4,3 milhões (+80%). 4,7 mil bilhetes vendidos. 12. New Age: US$ 4,1 milhões (-20%). 7 mil bilhetes vendidos. 13. Intercâmbio Operadora: US$ 3,8 milhões (+6%). 7,6 mil bilhetes vendidos 14. West Central: US$ 3,4 milhões (+220%). 4 mil bilhetes vendidos. 15. Visual: US$ 3,3 milhões (-34%). 5,2 mil bilhetes vendidos. 16. BRT: US$ 3 milhões (-8%). 4,4 mil bilhetes vendidos. 17. MGM: US$ 2,6 milhões (+3%). 4,4 mil bilhetes vendidos. 18. RCI: US$ 2,6 milhões (-31%). 4,7 mil bilhetes vendidos. 19. TGK: US$ 2,3 milhões (-15%). 2,8 mil bilhetes vendidos. 20. New It Club: US$ 2,3 milhões (-36%). 3,1 mil bilhetes vendidos.

Dos US$ 580 milhões em vendas internacionais em 2018, via OTAs, US$ 419 milhões vieram da Decolar.com, maior OTA e distribuidora de viagens da América Latina, com vendas de US$ 4,7 bilhões ao ano na região. O segundo lugar no Smash é da Viajanet, com US$ 61 milhões, e o terceiro fica com a Submarino Viagens, da CVC Corp, não acostumada a não liderar, com US$ 48 milhões. A OTA da CVC, porém, cresceu 21%, mais que as duas colocadas anteriores.

1. Decolar.com: US$ 419 milhões (estável com 2017). 825 mil bilhetes vendidos e tarifa média de US$ 508. 2. Viajanet: US$ 61 milhões (-23%). 142,2 mil bilhetes emitidos, com tarifa média de US$ 429. 3. Submarino Viagens: US$ 48 milhões (+21%). 108 mil bilhetes, com tarifa média de US$ 446. 4. Expedia (via Tour House): US$ 34 milhões (-30%). 68 mil bilhetes, com tarifa média de US$ 504.

5. Almundo: US$ 18 milhões (empresa começou a operar no Brasil em 2018). 38 mil bilhetes emitidos, com tarifa média de US$ 470. 6. Hurb: US$ 7,4 milhões (+57%). 15,5 mil bilhetes, e tarifa média de US$ 479. Fonte: Relatório de Produção Aérea Smash (somente empresas aéreas internacionais que operam no Brasil, e parte da Latam Airlines Brasil)

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consolidadoras Aqui mais que nunca o mercado vê os reflexos mais imediatos do dia a dia do mercado: concentração de empresas, clientes pouco fieis, aversão e fã clube aos gigantes, empresas fora do eixo Rio-SP com força crescente, players que fecharam as portas (como a Intercontinental, Prime e LTS)... O Turismo passa pela consolidação. A Rextur Advance, com R$ 3,5 bilhões em vendas, ganhará em 2019 a companhia da Esferatur, e somente nesse segmento a CVC Corp poderá chegar a R$ 5,5 bilhões, já contando com o crescimento da RA e com a evasão natural de parte dos clientes da Esferatur. Com isso a segunda colocação ficará com a Flytour Gapnet, seguida de empresas que ainda não conseguiram chegar a R$ 1 bilhão em vendas (o primeiro semestre de 2018 atrapalhou quem tinha planos nesse sentido), mas que lideram e incomodam em várias regiões do País. 1. Rextur Advance: US$ 428 milhões (-5%). 559 mil bilhetes emitidos. 2. Esferatur: US$ 309 milhões (-20%). 364 mil bilhetes. 3. Flytour Gapnet: US$ 219 milhões (-15%). 301 mil bilhetes. 4. Sakura: US$ 158 milhões (-31%). 262 mil bilhetes. 5. Sky Team: US$ 97 milhões (-12%). 130 mil bilhetes. 6. Ancoradouro: US$ 89 milhões (-19%). 116 mil bilhetes. 7. Confiança: US$ 77 milhões (estável em relação a 2017). 101 mil bilhetes. 8. High Light: US$ 69 milhões (-19%). 78 mil bilhetes emitidos. 9. PVT/Picchioni: US$ 53 milhões (-30%). 74,5 mil bilhetes. 10. BRT: US$ 46 milhões (-6%). 67 mil bilhetes. 11. Tyller: US$ 22 milhões (-5%). 25 mil bilhetes. 12. Frontur: US$ US$ 20 milhões (-9%). 25,8 mil bilhetes. 13. Intercontinental: US$ 17 milhões (-34%). 21 mil bilhetes. 14. LTS: US$ 15,7 milhões (-50%). 18 mil bilhetes. 15. TK Royal: US$ 12 milhões (+12%). 11,5 mil bilhetes. Fonte: Relatório de Produção Aérea Smash (somente empresas aéreas internacionais que operam no Brasil, e parte da Latam Airlines Brasil)

Consolidadoras por estado São Paulo: Rextur Advance, Sakura e Esferatur Rio de Janeiro: High Light, Rextur Advance e Flytour Gapnet Minas Gerais: PVT/Picchioni, Rextur Advance e Esferatur Paraná: Esferatur, BRT e Frontur Santa Catarina: Esferatur, Rextur Advance e Sky Team Rio Grande do Sul: Sky Team, Flytour Gapnet e Confiança Pernambuco: Esferatur, Rextur Advance e Sky Team Bahia: Sky Team, Flytour Gapnet e Rextur Advance Espírito Santo: Intercontinental, High Light e Rextur Advance Ceará: Rextur Advance, Flytour Gapnet e Esferatur Mato Grosso: Confiança e Flytour Gapnet Goiás: Rextur Advance, Esferatur e Flytour Gapnet Distrito Federal: Flytour Gapnet, Esferatur e Rextur Advance Rio Grande do Norte: BRT e Aerotur Amazonas: Rextur Advance, Flytour Gapnet e Sky Team Mato Grosso do Sul: Confiança, Esferatur e Flytour Gapnet Paraíba: Sky Team Fonte: Relatório de Produção Aérea Smash (somente empresas aéreas internacionais que operam no Brasil, e parte da Latam Airlines Brasil)

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AGÊNCIAS DE VIAGENS O relatório Smash ao qual a PANROTAS teve acesso lista 650 empresas na categoria agências de viagens. A primeira colocada, Princess Travel, também atua como consolidadora. Ela teve US$ 15 milhões em vendas internacionais, seguida da CI do Rio Grande do Sul (US$ 9,5 milhões), Hallelujah (US$ 5,6 milhões), CI São Paulo (US$ 5,2 milhões) e Egali Intercâmbio (US$ 4,7 milhões). Veja o ranking abaixo, lembrando que muitos estão na razão social das empresas (o que está registrado junto à Iata). 1. Princess Travel (SP): US$ 15 milhões 2. CI (RS): US$ 9,5 milhões 3. Hallelujah (SP): US$ 5,6 milhões 4. CI (SP): US$ 5,2 milhões 5. Egali Intercâmbio (RS): US$ 4,7 milhões 6. Sidon Turismo (SP): US$ 3,9 milhões 7. H Silveira (SP): US$ 3,8 milhões 8. Hexatur (SP): US$ 3,5 milhões 9. Kangaroo Tours (SP): US$ 3,3 milhões 10. ITS Consolidadora (RJ) : US$ 3 milhões 11. Viatrix (SP): US$ 2,2 milhões 12. Asia Online (SP): US$ 2 milhões 13. Monumento Viagens (SP): US$ 1,8 milhão 14. EF Viagens (SP): US$ 1,71 milhão 15. Numatur (SP): US$ 1,65 milhão 16. Pontestur (PE): US$ 1,62 milhão 17. STB (SP): US$ 1,6 milhão 18. Daher Turismo (PE): US$ 1,5 milhão 19. Tucunaré (AM): US$ 1,45 milhão 20. Guisa (SP): US$ 1,4 milhão Fonte: Relatório de Produção Aérea Smash (somente empresas aéreas internacionais que operam no Brasil, e parte da Latam Airlines Brasil)

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Viagens corporativas Danilo Alves

ELES QUEREM MUITO MAIS? Para entender um pouco mais sobre o universo dos passageiros frequentes (frequent flyers, em inglês), a Delta Air Lines e a consultoria de marca e inovação Brandwagon foram a campo para descobrir quais são as necessidades e os desejos desses clientes que “brilham” os olhos de qualquer companhia aérea. Afinal, em meio a tanta oferta de empresas, produtos e programas de relacionamento e fidelização, ter um passageiro frequente a bordo é algo que precisa ser reconhecido. O sócio-consultor da Brandwagon, Marcos Bedendo, liderou a pesquisa encomendada pela aérea norte-americana. O método do estudo foi o qualitativo, em que os entrevistadores vão conversando com as pessoas até que as situações (respostas) passam a se repetir. “Nesse tipo de estudo, o importante não é o volume total, é a repetição”, explicou. “Montamos uma metodologia específica para conseguirmos falar com clientes de diversas empresas, não apenas da Delta. Nosso público alvo foi basicamente formado por diretores, gestores de viagens e incluiu algumas visitas a campos – nesse caso, a bordo dos voos da Delta.” A preocupação que a companhia aérea deve ter com esse cliente também é muito peculiar. Segundo o diretor geral da Delta Air Lines no Brasil, Fábio Camargo, isto não significa que a empresa deve desmerecer ou ter menos preocupação com o cliente “não-frequente”. “Geralmente, os frequent flyers conhecem as ferramentas que estão à disposição deles, quem eles devem procurar no aeroporto para resolver problemas e o que fazer em caso de imprevistos”, avaliou. “Muitas vezes, esse cliente sabe mais do que a gente”, completou, em tom de brincadeira. Para Bedendo, a premissa dessa pesquisa foi detectar do que esse viajante

Fábio Camargo, diretor geral da Delta Air Lines

sente falta, com o que ele se preocupa, em qual demanda ele não tem o respaldo da companhia, entre outras. “Trouxemos um olhar mais crítico e mais profundo sobre os interesses e as dificuldades que esse público tem encontrado com as empresas”, comenta. Para ele, a mudança de comportamento em relação ao viajante de cinco, seis anos atrás é muito grande. Hoje esse viajante é muito mais pragmático e menos preocupado com mimos. Na opinião do consultor, o frequent flyer está cada dia mais prático e busca fatores que o auxiliem na jornada da sua viagem. “Ter uma boa conexão com a internet, facilidade em escalas, ter ambientes adequados para que ele possa realizar uma call enquanto ele espera o embarque do seu voo. São coisas simples, mas que no final fazer uma grande diferença na percepção do cliente”, opinou. Camargo corrobora com a visão de Bedendo, mas completa dizendo que a Delta está preparada para atender a todos os perfis. “Não podemos generalizar. Nós queremos atender o viajante que quer algo mais luxuoso, e aquele que precisa apenas de acesso à sala vip para responder alguns e-mails”, comentou.

Um claro exemplo da múltipla oferta de produtos, com o objetivo de agradar diversos perfis de clientes, está na conectividade a bordo. Desde outubro de 2017, passageiros da Delta Air Lines podem utilizar gratuitamente aplicativos de mensagens durante todo o voo – seja Whatsapp, Messenger ou iMessage. “Agora, se esse (ou outro) viajante desejar ter acesso à internet, consultar redes sociais e visualizar e responder e-mails, ele poderá adquirir um dos pacotes disponíveis a bordo”, afirma Camargo. Uma das conclusões encontradas na pesquisa, segundo Bedendo, é que os consumidores não têm acesso à gama completa de serviços oferecidos pela Delta. “Isso ficou claro e eles já estão trabalhado nisso. Teoricamente falando, quanto mais serviço for oferecido ao viajante, mais fidelizado ele estará naquela companhia. Muitos frequent flyers ficam próximos de uma companhia porque já estão acostumados com a rede de benefícios disponibilizados por ela”, apontou.

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Existe mais de um tipo de cliente que viaja a negócios Segundo Bedendo, não é só o executivo de uma multinacional que viaja a negócios. O estudo apontou que muitos médicos saem de suas cidades para participar de congressos em outros destinos, assim como acadêmicos, que percorrem distâncias para ministrar aulas ou se aventurar em algum curso, por exemplo. Uma viagem a trabalho é como uma corrida de obstáculos Para o viajante, qualquer etapa de sua jornada está suscetível a imprevistos. O trânsito até o aeroporto, principalmente nos grandes centros urbanos, o check-in e até a conexão são encarados com temor.

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Informação reduz angústia Viajar é um momento em que todos ficam ansiosos, até mesmo os viajantes frequentes. Se antecipar às suas necessidades de informação o ajudam a reduzir essa ansiedade e angústia.

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Comunique os serviços e benefícios oferecidos Regras de peso de bagagem, um novo processo de imigração, informações sobre o destino são todos muito apreciados por esse perfil de clientes. Porém, é preciso identificar o melhor momento para dar essas dicas.

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Benefícios de parceiros: avise aos clientes Muitos clientes, mesmo aqueles mais frequentes, ainda não sabem como utilizar o relacionamento com cartões de crédito e empresas de telefonia, por exemplo, junto à companhia aérea. Avisá-los é um diferencial que aumenta a satisfação com as viagens.

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Escala não é problema... ...problemas na escala, sim. Para o viajante frequente, previsibilidade é o fator chave. A sua preocupação com escala é o tempo que ela leva – e em alguns aeroportos isso pode ser muito rápido – e os problemas de bagagens, imigração e possíveis atrasos decorrentes da parada. Deixe o viajante sempre informado. Lembre-se, ele sabe de tudo o que está acontecendo.

O melhor preço pode não ser o menor preço Entenda o que acontece antes e depois da viagem com aquele cliente. Dependendo do viajante, ele pode achar interessante fazer um stopover no meio do trajeto, chegar alguns dias antes ou voltar alguns dias depois. Numa viagem de prospecção, um desvio pode fazer com que o viajante possa se encontrar com um potencial novo cliente.

Ter alguém “no comando” A ansiedade que ele tem é diminuída se ele souber que pode contar com alguém, nem que seja para desabafar no caso de um problema durante a viagem. Mas, além disso, ter um ponto de contato para ele pedir informações ou resolver problemas reduz a ansiedade e aumenta a satisfação.

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“Me tire desse bolo!” Viajantes frequentes conhecem melhor os procedimentos e tendem a ser mais ágeis nos processos da viagem. Tudo o que eles querem é que os tirem do “bolo” dos passageiros de Turismo e famílias, que demoram e se enrolam com os procedimentos. Trate-os diferentemente.

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Organização, planejamento e contingência Pela sua ansiedade e pressão por resultados, o cliente habitual sabe que sua viagem está bem planejada. Da saída de casa até o retorno é fundamental para ele se sentir confortável. Mostrar que há planos eficazes de contingência em casos de problemas é um diferencial.

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Milhas Como juntar e o que fazer com elas? Apesar de viajarem com muita frequência, muitos dos frequent flyers não sabem com profundidade as melhores estratégias para ganhar e utilizar bem suas milhas/pontos. Participa de alguma aliança de empresas aéreas? Mostre para ele. Ajudá-lo com isso aumenta sua satisfação.

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Viajantes são seres humanos A vontade de voltar para casa e reencontrar a família está sempre na mente do viajante frequente. Eles querem “presentear” a família por

Marcos Bedendo, da Brandwagon

suas ausências com viagens ou com lembranças. É preciso percebê-lo como uma pessoa que transcende a sua situação de “viajante”, e com isso, se conectar mais com ele. Tenha empatia.n

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Aviação

Danilo Alves

QUATRO EM UMA

Air France-KLM, Delta Air Lines e Gol são protagonistas de uma das alianças de maior sucesso da aviação comercial no mundo. Não só pelo know how que cada uma tem em seu mercado, mas porque, juntas, trabalham incansavelmente pela melhoria da experiência do cliente – seja ele voando no Brasil, nos Estados Unidos ou na Europa. A aliança permitiu uma internacionalização mais consciente da companhia brasileira, presidida por Paulo Kakinoff, a partir de aliados sólidos (que já eram parceiras desde os anos 2000, na época da criação da Skyteam), e em contrapartida, tornou a Delta e a Air France-KLM um pouco mais verde e amarelas – inclusive aumentando significativamente o número de viajantes do Brasil a bordo de seus respetivos aviões. Com 20 anos de serviço ininterrupto da Delta no Brasil, desde 2011 a parceria comercial com a Gol facilita a aquisição de passagens. Se uma empresa possui contrato de compra de bilhetes com a brasileira, ela vende também produtos da americana e vice-versa. O mesmo acontece com a Air France-KLM, que se aliou à Gol em fevereiro de 2014.

Fábio Camargo , diretor da Delta Air Lines, Jean-Marc Pouchol, da Air France-KLM, e Eduardo Bernardes, da Gol

“Se compararmos com dois anos atrás, o que temos feito no Brasil é algo surpreendente e único. Nós aprimoramos nossa aliança, melhoramos o nosso relacionamento e contratos com agências de viagens, operadoras e com o trade em geral. Hoje, a grande maioria das pessoas sabe que a nossa parceria vai muito além de uma simples venda de passagens”, disse o diretor da Air France-KLM, Jean-Marc Pouchol. “Isso facilita muito a gestão da empresa, que não precisa ficar negociando com diversas companhias. Ela faz com menos, pois, além da Gol, somamos ainda a Air France-KLM. Ou seja, é possível comprar quatro aéreas com apenas uma negociação”, explica o diretor da Delta para o Brasil, Fabio Camargo. Para o vice-presidente da Gol, Eduardo Bernardes, um fácil exemplo dessa sinergia está na política de participação das quatro empresas em grandes eventos – sejam eles direcionados ao trade ou ao público final. “Nos últimos três anos, nós unificamos nossa atuação nos eventos. Não agimos mais de forma separada. Quando estamos em um evento, nós dividimos o mesmo espaço, o mesmo ambiente e, em muitas vezes, a mesma mensagem”,

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Aeroporto Internacional de Fortaleza (Pinto Martins)

disse. “É certo que o trade conhece a relação entre as quatro companhias. Porém, ainda vemos oportunidade de crescimento na percepção do consumidor final”, completou. Nesse sentido, em 2018, por exemplo, a Gol fez um investimento em uma campanha publicitária onde as marcas das três parceiras foram trabalhadas. Isso, segundo Bernardes, acelerou o entendimento do consumidor final sobre a parceria, mas que o objetivo final é que 100% dos clientes da Gol vejam a Air France-KLM e a Delta Air Lines como parte de uma aliança estratégica que traz inúmeros benefícios. NÚMEROS E CONTRATOS UNIFICADOS Hoje, 25% dos passageiros da Air France-KLM (no Brasil) fazem conexão com a Gol. Há mais ou menos cinco anos esse índice era de 7%. Na Delta, a proporção é a mesma. Ou seja, 25% dos brasileiros que chegam ou saem do País com a norte-americana se conectam com a aérea brasileira. A

depender da sazonalidade, esse resultado chega a 30% em determinadas épocas do ano. Para os executivos, um dos pontos altos da consolidação da aliança é a integração de contratos corporativos, agências de viagens e operadoras. “Nós pegamos o portfólio de clientes corporativos da Gol e cruzamos com a Delta e com a Air France-KLM, em momentos diferentes porque as parcerias com cada uma delas foram feitas em épocas distintas. A partir daí, identificamos quais são os potenciais clientes em comum, o que chamamos de clientes acionáveis, e unificamos os contatos”, explicou Bernardes. Gol e Delta já estão com 100% dos contratos unificados para aqueles clientes que possuem demandas das duas empresas. Cerca de 85% dos acordos da Air France-KLM já estão integrados com a empresa brasileira, com previsão de chegar a sua totalidade até o final deste ano.

VOE BIZ No corporativo, uma das ações mais destacadas por Fábio Camargo e Jean-Marc, é o Voe Biz, programa de relacionamento da Gol para médias e pequenas empresas, que já nasceu integrado com as parceiras internacionais. O programa é independente das milhas acumuladas pelo passageiro. O canal de venda da passagem também não importa: a PME acumulará tendo comprado direta ou indiretamente com a Gol. Os cadastrados também terão acesso a tarifas menores, já que não têm volume para contratos exclusivos e diferenciados como as grandes empresas. “Essa é uma ação que beneficiou bastante a Air France-KLM, pois não tínhamos como estar tão presentes nestas empresas, principalmente nas PME´s fora do eixo Rio-São Paulo. Com o Voe Biz conseguimos ampliar nossa penetração em novos mercados e nichos e aumentar nossa rede de clientes acionáveis com a Gol”, afirmou o diretor da Air France-KLM.

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HUB EM FORTALEZA O hub na capital cearense nada mais é do que a flexibilização de um terceiro ponto de entrada da Air France-KLM no Brasil, que só foi possível graças à aliança com a Gol. A brasileira viu nessa oportunidade a chance de diminuir as distâncias e encurtar o tempo de viagens dos seus clientes que residem nas regiões Norte e Nordeste. “Quando, no passado, avaliamos nossa presença nestas regiões do Brasil, vimos que era praticamente nula. Com estudos e com o apoio da Gol, chegamos à conclusão que Fortaleza seria a melhor opção. Sem a ajuda da Gol, jamais teríamos conseguido lançar esse hub e muito menos ter a presença que temos hoje no Nordeste brasileiro”, aponta Jean-Marc. Em tempo: a partir de 2 abril de 2019, a Air France-KLM passará a operar diariamente no Aeroporto de Fortaleza, com três voos semanais para Paris e outras quatros frequências semanais para Amsterdã. Com a adição, o Grupo Air France-KLM passará a ter 45 voos semanais para o Brasil, totalizando mais de 1,3 milhão de assentos. Segundo Bernardes, além do fortalecimento das relações das empresas, o hub representa uma melhoria significativa do produto para o viajante que está no Norte ou Nordeste. “O encurtamento da distância, seja em voos nacionais ou internacionais, é muito grande. Há casos em que a redução em cada etapa é de oito horas. Imagina economizar 16 horas em uma viagem?”, pondera o vice-presidente da Gol. Apesar dos resultados estarem bastante satisfatórios, o executivo da Gol vê uma oportunidade muito grande em estimular que viajantes corporativos passem a utilizar o terminal cearense para suas viagens de negócios. “Estamos investindo fortemente na captura desses clientes. Nosso foco de trabalho está aí e não estamos medindo esforços para conquistá-los e embarcá-los em nossos voos”, garantiu Bernardes.

EXPERIÊNCIA ESTÁ NO DNA... DAS QUATRO Se tem outro benefício que a aliança com Delta Air Lines e Air France-KLM trouxe à Gol, é a melhoria do produto que a aérea brasileira passou a oferecer aos seus clientes. O próprio Eduardo Bernardes reconhece a importância das estrangeiras nesse quesito. “Nós somos muito gratos as nossas parceiras. Grande parte da movimentação que

fizemos em lançamentos e em melhorias de produtos e atendimento se deve ao benchmarking que tivemos com as três”, afirmou. “Nós aprendemos muito, com infinitas experiências e em todas encontramos as portas abertas para nos receber. Isso demonstra que a nossa aliança vai muito além do que simplesmente vender passagens uma da outra”. De acordo com Camargo, que re-

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As quatro aéreas estão investindo nos próximos meses em soluções e ferramentas que vão aprimorar a experiência do cliente

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conhece o progresso que a Gol deu nos últimos anos, evolução essa que levou a companhia ao topo do mercado doméstico, as quatro companhias trabalham e investem para que os passageiros da aliança tenham uma experiência com o mesmo nível de serviço de ponta a ponta da sua viagem. “Claro, na medida que investimos e lançamos ferramentas, encontramos novas oportunidades de aprimorar o nosso relacionamento”, destaca o executivo. Segundo ele, as aéreas têm mapeado frequentemente toda a jornada do passageiro para identificar onde há ruptura. Isto é, quais são os pequenos pontos que podem atrapalhar a experiência do viajante. “Já temos tudo em mãos e inseridos em planos de investimentos, que deverão ser apresen-

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Projeção do aeroporto de Fortaleza após a reforma, que deverá estar concluída em maio de 2020

tados ao mercado nos próximos meses”, adiantou o diretor da Delta Air Lines. A própria Delta Air Lines encontrou na tecnologia um meio de evitar, ou ao menos diminuir, as reclamações com extravio de bagagens. Batizado de RFID (identificação por rádio frequência, em inglês), a tecnologia utiliza ondas de rádio para captar dados armazenados em chips integrados à etiqueta das bagagens. “Hoje temos esse serviço em 360 aeroportos no mundo. O cliente consegue em tempo real, por meio do app Fly Delta, localizar o exato lugar em que sua bagagem se encontra. Quando um passageiro da Gol embarca em Florianópolis, por exemplo, e se conecta com a gente em Guarulhos (SP), nós instalamos o chip na etiqueta de bagagem da Gol. Assim, o cliente vai ter exatamente a mesma experiência que se tivesse embarcando em São Paulo com a Delta”, explicou o executivo.

OBRAS EM FORTALEZA Também pensando no bem-estar do viajante, Jean-Marc diz que está acompanhando de perto as reformas do Aeroporto Internacional Pinto Martins. A Fraport Brasil - Fortaleza, empresa que administra o terminal, está investindo R$ 1 bilhão nas obras das fases 1B e C, valor que contempla a contratação do consórcio, a compra de equipamentos, o desenvolvimento e a gestão do projeto, que deverá ser entregue em maio de 2020. “Como parte importante do processo de crescimento do aeroporto de Fortaleza, nós, da Air France-KLM queremos garantir que o produto seja de qualidade e que atenda as necessidades não apenas da nossa companhia, mas principalmente dos nossos clientes”, afirmou. A Gol também investiu, e não foi pouco. Segundo o vice-presidente da aérea, a empresa fez, no ano passado, um dos seus maiores investimentos – depois de motores e aeronaves – na área de atendimen-

to ao cliente. “Aprimoramos nossa ferramenta de check-in e bagagem, otimizando o tempo do agente de aeroporto e consequentemente reduzindo a espera do cliente em filas ou em procedimentos de aeroportos. Além disso, o novo sistema – que já está em funcionamento em três terminais e deverá estar em todas as bases operadas pela companhia até agosto deste ano – facilita o processo de atendimento dos clientes que fazem algum tipo de conexão entre doméstico e internacional. Esse é um investimento que beneficia a Gol, mas também vai ao encontro de promover melhores soluções aos viajantes que transportamos em comum” destacou Bernardes. Por fim, o vice-presidente sinalizou à reportagem da Revista PANROTAS que pretende tornar o sistema de vendas da Gol (o que inclui os produtos das parceiras) mais eficiente para o consumidor final, “assim como temos boas ferramentas disponíveis para o trade”.n

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Renzo Mello será o responsável pela nova diretoria da Gol

UNIFICANDO ÁREAS

A Gol anunciou a criação da diretoria de Canais e Vendas, que está sob o comando de Renzo Mello. O executivo, que está há 13 anos na Gol, responderá diretamente a Eduardo Bernardes. Na prática, a nova diretoria centralizará todas as áreas que geram receita para a empresa. Segundo Bernardes, a nova diretoria faz parte de uma reorganização na estrutura, iniciada há cerca de um mês. “Com essa nova estrutura, entendemos que essa posição fortalece ainda mais a gestão de todo o nosso processo de comercialização, incluindo vendas diretas e indiretas”, explica o vice-presidente. Renzo construiu sua carreira na Gol em áreas ligadas à gestão da receita e estratégia da precificação. “A grande novidade agora é que terei um contato maior com o trade e com os clientes da Gol. Meu principal desafio é ter uma visão mais transversal da comercialização de passagens em todos os canais da companhia, além de promover um alinhamento estratégico maior do que estávamos adotando anteriormente”, disse. “O Renzo tem um autoconhecimento dos canais de distribuição. Nós queremos aproveitar a experiência que ele tem em análises e trazer essa visão para o time comercial. Estamos satisfeitos com essa movimentação. O relacionamento com o trade seguirá bastante próximo. Continuaremos sendo a empresa aérea mais próxima e aquela que tem mais contato e disposição para discutir a evolução do relacionamento com os agentes de viagens e operadoras”, concluiu Bernardes.

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Entrevista

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NOVA DECOLAGEM O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, vem de uma primeira atuação como deputado federal (reeleito), é do Estado de Minas Gerais e ainda está conhecendo a fundo nossa indústria. Em entrevista à revista PANROTAS, ele fala de prioridades, desafios, metas e de números a serem buscados. PANROTAS — Com o ministério mantido pelo novo governo e o tema Turismo sendo citado pelo presidente Jair Bolsonaro em diversas ocasiões, são grandes as expectativas em relação aos resultados da pasta. Mas qual o orçamento do Ministério este ano e como ele será usado? MINISTRO MARCELO ÁLVARO — A dotação atual da Pasta é de cerca de R$ 869,3 milhões, considerando Embratur, recursos de programação, emendas parlamentares, entre outros. Além disto, temos o orçamento do Fungetur de R$ 166 milhões. Entre as metas prioritárias nesta gestão está a transformação da Embratur em Agência Brasileira

de Promoção do Turismo para divulgar o País como destino turístico internacionalmente. A iniciativa prevista no PL 7.425/2017, em tramitação no Congresso Nacional, dará mais agilidade e modernidade à gestão da autarquia, permitindo inclusive parcerias com a iniciativa privada para ações de promoção no Exterior. PANROTAS — Por que houve a necessidade de reformular e renomear as secretarias? MINISTRO — A reestruturação atende às necessidades deste novo cenário, que exige uma estrutura mais moderna e, neste caso, pensada para desburocratizar e facilitar os processos internos do ministério, dando agilidade na condução das políticas públicas de Turismo. Desta maneira, a estrutura do Ministério do Turismo está organizada da seguinte maneira: Gabinete do Ministro, Secretaria Executiva e três secretarias nacionais. A Secretaria Nacional de Estrutura-

ção do Turismo, responsável pela infraestrutura turística, mapeamento das regiões turísticas, ordenamento territorial, e atração de investimentos, gestão do Fungetur e do Prodetur Mais Turismo. Como novidade, a secretaria recebeu a responsabilidade de fomentar o empreendedorismo. A Secretaria Nacional de Desenvolvimento e Competividade do Turismo responde pelas áreas de promoção, eventos, produtos turísticos, Turismo responsável, regulação e qualificação do Turismo. Essa secretaria assume o lugar da antiga Secretaria Nacional de Qualificação de Promoção do Turismo. Como novidade, a criação da Secretaria Nacional de Integração Interinstitucional, que trará um ganho para as relações do MTur com outros ministérios, Congresso Nacional e órgãos parceiros. Cabe a ela a articulação de políticas e ações integradas, a definição de áreas especiais de interesse turístico, a concessão de áreas da união para

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PANROTAS — E como será a relação com os parlamentares? MINISTRO — O ministério tem feito esforços, inclusive com a publicação de cartilhas, para sensibilizar os parlamentares a direcionarem suas emendas para projetos estruturantes de desenvolvimento do Turismo. Como ex-integrante da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo, sei que os deputados e senadores são sensíveis à importância do nosso setor para o País. Vamos reforçar o trabalho no Congresso para avançarmos nas pautas prioritárias do Turismo como a reformulação da Lei Geral do Turismo e da modernização da Embratur. PANROTAS — O governo Bolsonaro passa em alguns momentos uma imagem bastante conservadora e muitas vezes as notícias chegam no Exterior de forma simplificada. Podemos recomendar o Brasil a todos os nichos de visitantes? MINISTRO — Criar condições de inclusão para todos os públicos no mercado do Turismo, fortalecendo a atividade como importante vetor para geração de emprego e renda, é uma das missões do Ministério do Turismo. Tanto que em maio do último ano o Ministério do Turismo, Embratur e a Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil assinaram um acordo de cooperação técnica, com o objetivo de promover e apoiar a comercialização do Brasil como destino gay-friendly nos mercados interno e externo. A iniciativa também visa sensibilizar os prestadores de serviços turísticos sobre o atendimento adequado a este público, que integra um dos segmentos que mais crescem no mundo. PANROTAS — A questão dos vistos é importante na meta dos 12 milhões de visitantes. Como esse assunto está encaminhado no governo? MINISTRO — Inicialmente, o foco é estabelecer isenção total para

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uso pelo setor, a promoção da segurança e a gestão integrada do patrimônio mundial cultural e natural no Brasil.

os quatro países que já se utilizam do visto eletrônico: Japão, Canadá, Estados Unidos e Austrália. Já entregamos uma proposta de decreto tratando do tema ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que está analisando o tema. PANROTAS — O Mercosul é prioridade na promoção e captação de visitantes internacionais? MINISTRO — Os países do Mercosul respondem por mais de 50% do contingente de turistas que visitam o Brasil anualmente, sendo que somente a Argentina contribuiu em 2017 com quase 40% do total do fluxo internacional. Sabemos também que os maiores fluxos turísticos ocorrem em uma mesma região, corroborando a importância desses países para o crescimento do mercado brasileiro. No entanto, temos entre nossas prioridades estabelecidas o aumento da conectividade aérea para consolidação dos mercados nos quais já atuamos com ações de promoção, como países da Europa e das Américas, como buscar novos públicos, a exemplo da Índia e da China, este último o maior emissor de turistas no mundo. PANROTAS — De que forma o governo pretende estimular mais in-

vestimentos de empresários brasileiros e estrangeiros em produtos turísticos no Brasil? MINISTRO — Temos trabalhado fortemente para a desburocratização do setor e atração de investimentos. Duas ações previstas são a modernização da Lei Geral do Turismo e a criação das Áreas Especiais de Interesse Turístico (AEITs). O modelo adotado pelo México, em Cancun, transformou o balneário em um sucesso econômico com seis milhões de visitantes por ano, que injetam US$ 12 bilhões na economia mexicana. No Projeto de Lei 129/2016 que trata do tema estão previstas facilidades para possíveis investidores, como isenção de impostos e contribuições, bem como o licenciamento ambiental simplificado. PANROTAS — Já tivemos, em gestões passadas, programas focados em municípios, regiões, clusters turísticos e até em destinos indutores... qual o programa que o MTur vai adotar para estar mais próximo e ajudar os destinos turísticos brasileiros? MINISTRO — O Programa de Regionalização do Turismo, que reforça a política de gestão compartilhada e descentralizada adotada pelo MTur é a nossa linha mestra. Nele, dispomos de uma ferramenta importantíssima para termos uma vi-

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são ampla do conjunto de destinos turísticos que é o Mapa do Turismo Brasileiro, que hoje congrega 3.285 municípios em 328 regiões turísticas. O mapa, que está sendo atualizado este ano com participação das secretarias de Turismo dos Estados, foi criado justamente para orientar a formulação das políticas públicas de Turismo e definir prioridades de investimentos nos destinos e tem cumprido bem esse papel. PANROTAS — Qual o papel do MTur no processo de melhoria da segurança nos destinos? MINISTRO — Segurança é um tema que impacta diretamente no Turismo, por isso propus um trabalho conjunto com o Ministério da Justiça para implementar no Brasil modelos que deram certo em outros países, a exemplo da Colômbia, que implantou equipamentos públicos em cidades carentes, como Bogotá e Medelin, para aumentar a percepção da presença do Estado. Considero ainda que o Plano Nacional de Segurança Turística, no qual o ministério trabalha no momento,

será o principal instrumento para trabalharmos em conjunto com nossos pares do governo federal e com Estados e municípios na busca de soluções para este problema.

PANROTAS — O Brasil ainda é dependente da imagem do Rio de Janeiro no Exterior? MINISTRO — Não dá para negar a importância do Rio de Janeiro como o mais destacado ícone do Turismo brasileiro. O Rio é o destino de lazer mais visitado do País pelo estrangeiro e ainda tem um inegável apelo junto ao turista nacional, uma espécie de sonho de consumo. No entanto, o Brasil, primeiro no mundo em recursos naturais e oitavo em atrativos culturais, segundo o Fórum Econômico Mundial, tem enorme potencial e temos observado, por exemplo, o crescimento da demanda por destinos de ecoturismo e natureza, segmento que já representa a segunda motivação de viagem do estrangeiro no Brasil, depois do sol e praia. PANROTAS — Como o senhor avalia a qualidade dos produtos turísticos brasileiros? O que precisa melhorar? MINISTRO — Em um país de dimensões continentais como o nosso, temos diversas realidades com destinos bem consolidados e outros ainda em fase de estruturação como nos mostra a categorização dos destinos (A, os mais desenvolvidos, e E, ainda incipientes) no Mapa do Turismo Brasileiro. O Ministério do Turismo tem feito um grande esforço para dotar os destinos de infraestrutura adequada para receber o turista – são mais de R$ 10 bilhões de investimentos em mais de quatro mil municípios;

na estruturação e ordenamento do Turismo e também na qualificação profissional. No entanto, sabemos que ainda temos muito o que fazer. PANROTAS — Como o senhor vê a competitividade entre as aéreas nacionais, o número de cidades atendidas pelo modal aéreo e a quantidade de portões de entrada internacionais? MINISTRO — Registramos importantes avanços em direção ao aumento de competitividade no País. Temos em análise no Congresso a medida provisória que abre as companhias nacionais para o capital estrangeiro, já temos empresas de baixo custo operando, regulamentamos os voos charters e recentemente o Estado de São Paulo anunciou a redução do ICMS do combustível de aviação, exemplo seguido por outros Estados. Trata-se de um conjunto de iniciativas que vão mexer com o mercado, ampliando a competitividade e resultando em benefício para consumidor diante da expectativa de aumento na oferta de rotas e voos e possibilidade de redução de tarifas. Estamos otimistas em relação a medidas do governo voltadas para a melhoria da infraestrutura de transportes em todos os modais, inclusive com o programa de concessão de aeroportos. PANROTAS — Qual sua posição sobre a atuação de empresas da economia compartilhada, como Uber, Airbnb? MINISTRO — A discussão sobre esse tema está na esfera do Congresso Nacional e esperamos que se chegue a um consenso que atenda ao interesse de todos os envolvidos. PANROTAS — Podemos confiar nos dados do Cadastur? Como se dá a fiscalização das empresas cadastradas? MINISTRO — Grande parte dos dados do Cadastur são migrados, por meio do Infoconv, da Receita Federal (dados das atividades desenvolvidas — CNAEs, dados de endereço, razão social, CPF, entre outros). As demais informações

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são auto declaratórias e verificadas pelas regionais em caso de inconsistências. No início de fevereiro, a Pasta atingiu a marca histórica de 80 mil cadastros no Cadastur. O número é resultado do trabalho de sensibilização, orientação e fiscalização iniciado pela equipe de fiscais do MTur em 2017, em parceria com órgãos estaduais de Turismo das 27 unidades da Federação. A ação de fiscalização do órgão começa muito antes da visita das esquipes. O órgão de Turismo local realiza um levantamento dos prestadores que devem estar cadastrados junto ao Ministério do Turismo e verificam os que estão irregulares. Com a listagem em mãos, os fiscais desembarcam no destino e se reúnem com os prestadores de serviço locais para explicar sobre a importância do Cadastur. n

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NÚMEROS DO CADASTUR (FEV 2019) Acampamento Turístico: 113 Agência de Turismo: 24.475 (distribuição por UF pode ser consultada em dados.turismo.gov.br) Casa de Espetáculos e Equipamento de Animação Turística: 63 Centro de convenções: 49 Empreendimento de Apoio ao Turismo Náutico ou à Pesca Desportiva: 76 Guia de Turismo: 23.099 Locadora de Veículos para Turistas: 1.037 Meio de Hospedagem: 11.509 Organizadora de Eventos: 3.280 Parque Aquático e Empreendimento de Lazer: 81 Parque Temático: 49 Prestador de Infraestrutura de Apoio para Eventos: 1.337 Prestador Especializado em Segmentos Turísticos: 1.662 Restaurante, Cafeteria, Bar e Similares: 2.701 Transportadora Turística: 11.780 Fonte: Ministério do Turismo

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Portas Abertas Leonardo Ramos

A diretoria completa do Grupo R1: Raffaele Cecere, presidente, no meio; Marcelo Chanoft, diretor da Tes Cenografia; Juan Pablo Vera, CEO do grupo, e Rodrigo Caetano, COO, à direita

QUEM É QUEM NO GRUPO R1 Quem entra hoje na sede de quatro andares do Grupo R1, em São Paulo, não imagina os pequenos ingredientes que deram origem, em 2004, à gigante de eventos de hoje: uma garagem, alguns equipamentos de áudio e vídeo e dois jovens primos, com pouco mais de 20 anos e dedicação de sobra. E 15 anos depois os números atestam o sucesso da empreitada, com faturamento de R$ 40 milhões em 2018 (aumento de 30%) e uma expectativa de chegar aos R$ 50 milhões em 2019. O “pulo do gato” que resultou na evolução da micro-empresa para uma das maiores provedoras de soluções para eventos do País foi a estratégia adotada desde seu início pelos seus fundadores, Raffaele Cecere e Rodrigo Caetano: abrir mão de luxos para promover o crescimento da R1. “Não pegávamos as ‘sobras’ para a gente. Reinvestimos, por muitos anos, todo o

excedente que tivemos em equipamentos e pessoal’, lembra Cecere, co-fundador e hoje presidente do Grupo R1. O resultado é um grupo com três empresas, 44 contratos fixos com hotéis, 35 clientes finais homologados (17 agências e o restante grandes empresas) e mais de 230 funcionários.

AQUISIÇÕES E SINERGIAS De 2016 para cá, a prática de converter o lucro em investimentos na R1 ganhou novos rumos. Primeiro com a aquisição da Tes Cenografia. A adição fez a empresa entrar em uma nova área de atuação: passou a cuidar de toda criação (e confecção) dos cenários dos eventos, ao invés de se limitar a prover apenas equipamentos. O segundo passo aconteceu com a abertura, no final do ano passado, da 42 Labs, criada pela própria R1 com uma proposta ainda mais ambiciosa: realizar toda a con-

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cepção do evento. Isso desde a criação de estratégias e experiências, como realidade virtual e aumentada – responsabilidade da nova 42 Labs –, passando pela cenografia do espaço (Tes) e, enfim, chegando no aluguel dos equipamentos (R1 Soluções Audiovisuais), ainda a base do faturamento do grupo (cerca de 70%, contra 30% da Tes). Para esse plano funcionar, porém, a sinergia das empresas é essencial. Do total de clientes da Tes Cenografia, por exemplo, 90% são também da R1 Soluções Audiovisuais – ou seja, o faturamento da segunda depende do sucesso da primeira.

Rodrigo Caetano e Raffaele Cecere, os primos que fundaram a R1 Soluções Audiovisuais em 2004

INTERNACIONALIZAÇÃO A grande novidade do final de 2018 foi a contratação de Juan Pablo de Vera, ex-Reed Exhibitions, que assumiu o cargo de CEO do grupo. A intenção com o uruguaio no comando é clara: internacionalizar a marca. Em um primeiro momento isso aconteceria dentro da América Latina, por meio de uma parceria – negociações para isso já estariam acontecendo, com a candidata mais provável sendo uma “grande empresa do segmento” com atuação na Argentina, Chile e Uruguai. O plano ao final de todo esse planejamento é ultrapassar a marca de R$ 300 milhões de faturamento anual em cinco anos. E se continuar no mesmo ritmo que vem desde seu nascimento, a meta, por difícil que pareça, pode ser uma tarefa fácil nas mãos dos primos Raffaele Cecere e Rodrigo Caetano aliadas à experiência de Juan Pablo de Vera.

Marcelo Chanoft, diretor da Tes Cenografia

Juan Pablo Vera, novo CEO do Grupo R1

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// Nome: Grupo R1 // Fundação: 2004 // Empresas: R1 Soluções Audiovisuais, Tes Cenografia e 42 Labs // Mercado: Elaboração de eventos, desde a criação, aplicação de tecnologia, cenografia e equipamentos // Diretores: Raffaele Cecere (presidente), Rodrigo Caetano (COO), Juan Pablo Vera (CEO) e Marcelo Chanoft (diretor da Tes Cenografia) // Número de funcionários: 230 somando as três empresas, sendo 50% externos, alocados em hotéis e outros empreendimentos // Venda anual (2018): R$ 40 milhões – 70% da R1, 30 % da Tes Cenografia // Expectativa: Chegou a R$ 50 milhões em 2019, e R$ 300 milhões em cinco anos // Principais clientes: Hoteleiros. Eles correspondem a “quase todos” os 44 contratos fixos do Grupo R1, e representam cerca de 80% do faturamento. Completam a lista agências e grandes corporações, como bancos, farmacêuticas e empresas de cosméticos. // Departamentos: O prédio principal, no bairro da Saúde, conta com os departamentos de Vendas, Marketing, Novos Negócios e Logística da R1, e com a equipe da 42 Labs; o segundo prédio, vizinho do primeiro, conta com departamento comercial e de confecção de cenografia. // Diferencial: “Ter todos os serviços para eventos em um só lugar. Quando um único grupo provê todos os passos da elaboração de um evento, a tarefa do cliente é totalmente simplificada”, aponta Cecere. // Destaque 2018: “A chegada de dez novos clientes fixos em momento de crise, que levou nosso faturamento a crescer 30% em 2018. Ironicamente, acho que a própria crise ajudou nisso: as empresas costumam fazer grandes mudanças apenas em momentos de necessidade, e enxergaram benefícios em trocar seus antigos prestadores pelos nossos serviços”, comemora Cecere. // O que vem por aí: “Internacionalização. Ainda não podemos revelar o nome da empresa, mas estamos prestes a fechar uma grande parceria para internacionalizar nossos serviços na América Latina, principalmente no Chile, Uruguai e Argentina. O plano é ter uma sinergia de clientes e soluções tecnológicas”, explica o presidente do grupo.n

Equipe da 42 Labs: Lucas Thompson, Alan Morais, Christian Kotsugo, Júnior Santana, Márcio Nunes e Mateus Alves

No meio, Renata Honorato, gerente comercial, e Paulo Amorim, gerente de Relacionamento e Marketing, entre Rubia Chaves, Samanta Ferreira e Jessica Beja, equipe de Atendimento Comercial

Lilian Cardoso, executiva comercial, Andréia Chiarato, gerente de Relacionamento com Hotéis, e Thamires Costa e Vivian Gomes, supervisoras de Relacionamento com Hotéis

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Na ponta esquerda, Rodrigo Caetano, COO do Grupo R1, e Marcelo Chanoft, diretor da Tes Cenografia, com toda a equipe Comercial e de Confecção da Tes.

Equipes de Financeiro, Marketing e RH - em pé: Carmem Martins, Daniele Marcondes, Rayane Santos, Luciana Salustriv (gerente financeiro), Kelly Alves e Sthela Camanho; sentadas: Juliana Cardoso, Ana Paula Melo e Camilla Vicentin

Equipe de parte técnica e logística: Evandro Pereira da Silva, Albert Ferreira, Luan Miguel, Ronaldo Barbosa e Cláudio Regazolli

Emilly Zumyara, Jessica Huang e Keyse Sales, responsáveis pelo atendimento de hotéis

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Opinião

MAIS, MENOS OU “MAIS OU MENOS”? “O setor que mais emprega no mundo”, a atividade que responde por “expressiva parcela do PIB”, a “indústria sem chaminés” e o “petróleo do século 21” são algumas das muitas frases que são repetidas quase que diariamente no Turismo, e que se proliferam como gremlins* molhados depois da meia noite. Algumas das afirmações podem até fazer sentido, especialmente em conversas informais, mas ao serem usadas como estruturas de discursos oficiais e análises setoriais ficam extremamente empobrecidas e corroboram com a visão generalista de que não se trata de uma área séria. Ainda que o uso frequente de jargões acadêmicos deixe os textos quase intragáveis, a grande vantagem de se valer do rigor metodológico para fazer análises setoriais está na imediata possibilidade de estabelecer comparações com outros setores da economia e também com a economia de outros países. Além disso, recorrer a fontes de dados de uso público, com séries históricas e que contemplem os principais elementos que caracterizam um dado país, Estado ou cidade, é fundamental para oferecer à sociedade informações reais e confiáveis. No Brasil, por inúmeras razões, os números do Turismo são usados de maneira alegórica. De um lado, há uma evidente (e desesperadora) ausência de conteúdos estatísticos, econômicos e financeiros na formação técnica e tecnológica. De outro, há também uma convicção coletiva de que o importante é ter números, quaisquer que sejam eles, desde que maiores que os anteriores, e especialmente maiores que os da “gestão anterior”. Para quem se interessa por números e os coleciona com intenções que vão além do acúmulo de informações, chega a ser enlouquecedor. Em textos de divulgação dos resultados de um even-

Prof. Dra. Mariana Aldrigui, pesquisadora na USP e presidente do Conselho de Turismo da Fecomercio-SP

to como o carnaval, por exemplo, dados de desembarques, vendas de ingressos, ocupação hoteleira e volume de pessoas em um dado atrativo são apresentados juntos e, curiosamente, não guardam nenhuma relação entre si. É a extrapolação pela extrapolação, no melhor exemplo da competição infantil que “o meu é maior que o seu”. Em 6 de março de 2019 a prefeitura de uma cidade famosa por seu carnaval de rua divulga, exultante, a cifra de cinco milhões de latinhas de alumínio coletadas durante os cinco dias de folia. Logo na sequência, a mesma prefeitura informa que foram registrados 3,9 milhões de foliões no mesmo período. Isso quer dizer que, ao longo de cinco dias, cada folião bebeu, no máximo e com exagero, duas latinhas de algum líquido – apenas. Um dos dados está errado, e é muito provável que o volume de foliões tenha sido superestimado. Praticamente 11 vezes o número de habitantes. O mesmo se passou com a análise do carnaval de uma

grande metrópole. Autoridades exageram os números, a ponto de afirmarem que estiveram pulando carnaval 12 milhões de pessoas, que é praticamente o mesmo número de pessoas que habita o Estado do Rio Grande do Sul, ou metade do estado de Minas Gerais. Números soltos, dançando em meio a fotos coloridas e afirmações exaltadas podem até parecer interessantes – mas é na comparação das grandezas e na percepção da importância relativa (social, econômica, eleitoral) que um setor se estabelece e conquista a atenção e o respeito necessários para se transformar em pautas de discussão. De fake news já basta o noticiário político.n *Gremlins são criaturas fictícias e maliciosas que apareceram num livro infantil escrito por Roald Dahl e publicado pela Walt Disney em 1942, e mais tarde, na década de 1980 acabou virando filme. O bichinho fofinho, quando em contato com a água depois da meia noite, explode em várias criaturas feias e maldosas.

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Tecnologia Rodrigo Vieira

Esteban Velasquez, vice-presidente do Sabre para América Latina

Elisa Carneiro, gerente geral do Sabre no Brasil

EXCELÊNCIA INEGOCIÁVEL

O Sabre é uma daquelas empresas que são referência no que fazem. Dificilmente algum profissional de Turismo do mundo todo não menciona seu nome quando questionado sobre uma companhia de tecnologia no setor. No Brasil, o Sabre é uma das líderes como provedora da plataforma de distribuição aérea GDS, mas a gerente geral da companhia no País, Elisa Carneiro, e o vice-presidente para América Latina, Esteban Velasquez, acreditam que as necessidades do agente de viagens são muito maiores, haja vista a competição cada vez mais ferrenha dos canais diretos e das vendas on-line. Aliás, o Sabre pretende atuar ao lado do agente de viagens não só em busca de muni-lo contra a concorrência, mas também para colocá-lo à altura de um viajante mais exigente, que mudou seu perfil de consumo. Marcas como Amazon, Netflix, Starbucks, dentre outras, têm grande influência no comportamento de compra do novo cliente. “Cada vez mais, as agências precisam gerar negócios atendendo às demandas dos

viajantes omnichannel (que usam múltiplos canais). As expectativas desses viajantes se transformaram e são pautadas em experiências fora do segmento de viagens”, justifica Velasquez. Uma das soluções que vão ao encontro deste perfil moderno de viajante é o Trip Case. “A ferramenta permite que as agências ofereçam aos seus viajantes acesso móvel 24x7 de seus planos de viagens, confere conveniência ao viajante, auto-atendimento, além de eficiência e alcance para as agências”, apresenta Elisa Carneiro. “Outra ferramenta que é novidade e está encantando as agências é o Trip Proposal. Ela oferece um ‘carrinho de compras’ nas soluções usadas pelos agentes, sejam elas criadas via APIs do Sabre ou diretamente no Sabre Red 360. Com ela, é possível economizar e ganhar eficiência, enviando propostas de viagem em minutos para um viajante que ainda está indeciso. Quando o cliente estiver finalmente pronto para comprar, o Trip Proposal economiza tempo, dando a opção de reservar uma oferta de viagem previamente definida.”

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Ferramentas para controle de qualidade, emissão automática de bilhetes, relatórios e rastreamento de viajantes, garantindo a sua segurança, são outras soluções do Sabre que vão além do GDS. NDC Assunto mais do que pertinente quanto o tema é distribuição de bilhetes aéreos, o New Distribution Capability (NDC), novo padrão de transmissão de dados da Iata, é mais uma das frentes de trabalho do Sabre, afinal, a busca por vendas inteligentes do conteúdo de companhias aéreas é uma realidade no Brasil, segundo a associação. “As dinâmicas do mercado estão levando à necessidade de novos recursos para essa venda e distribuição. Branded fares e serviços adicionais já são práticas no mercado brasileiro e com isso, a influência do NDC será grande aqui também”, afirma Elisa. Velasquez assegura que o Sabre está atuando fortemente em todo o processo de vendas e distribuição, indo muito além do padrão NDC. “O programa Beyond NDC garante um alinhamento com líderes da indústria comprometidos com a adoção do novo padrão, empenhados em influenciar a criação, design e plano de entrega das soluções do NDC. O programa conta com protagonistas de

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todo o ecossistema de viagens como Aerticket, American Airlines, Amex Global Business Travel, Amex Travel, BCD Travel, CWT, CTM, Delta, Finnair, Flight Centre Travel Group, Qantas, Singapore Airlines, Reed & Mackay, Travel and Transport, United...”, afirma o vice-presidente. “No Brasil, os protagonistas da indústria estão engajados nesse tema, mas há oportunidade para um entendimento ainda maior sobre os mitos e verdades e a atuação de cada player neste novo cenário.” REDE DE VIAGENS Os resultados do Sabre no mercado brasileiro agradam ambos os executivos. Embora a empresa não possa abrir o resultado segmentado, ela se garante líder no processamento de reservas feitas em GDSs. Em 2018, a companhia cresceu 7,5% em receita globalmente e, especificamente a unidade de Travel Network, de tecnologia para as agências de viagens, cresceu a faturou 10% mais neste ano versus 2017, com um crescimento de 6,4% no números de segmentos reservados no sistema Sabre. “No Brasil, em 2019, continuaremos focados no compromisso de auxiliar nossos clientes, sendo agências, desenvolvedores, aéreas, hotéis e locadoras a operarem com eficiência, e provendo um serviço de excelência”, concluiu Elisa Carneiro.n

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Meios de pagamento Thelma Lavagnoli

TURISMO, UM ALVO CERTO Que o Turismo é um forte segmento da economia, não é novidade, afinal recentemente foi divulgado que sua contribuição para o PIB brasileiro foi de US$ 152,5 bilhões, equivalente a 8,1% – dados são do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, na sigla em inglês), ao lado da Oxford Economics. Justamente por isso, só tem aumentado o interesse de empresas, que não são necessariamente do setor, em aproveitar a onda e se inserir cada vez mais nesta indústria bilionária. Mas é preciso expertise e planejamento para fazer isto de forma coerente e sustentável a longo prazo, como é o caso da a bandeira de cartões Elo. Com DNA 100% nacional, criada em 2011 por Bradesco, Banco do Brasil e Caixa, a empresa obteve seu código Iata há quatro anos e começou a desenvolver uma relação mais próxima com o universo de viagens, tanto na aceitação do cartão, quanto em relação aos benefícios para os usuários. No entanto, o ponto de virada foi há apenas um ano, quando houve a integração do cartão com os GDSs Sabre e Amadeus, que têm a grande parte das emissões via agências de viagens, consolidadoras e operadoras. De acordo com o diretor de Desenvolvimento de Negó-

Marcelo Marques, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Elo

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cios da Elo, Marcelo Marques, a relevância desta mudança é tremenda, mas isso foi só o começo, pois agora é hora de seguir conquistando novos campos. “Para nós, trabalhar ao lado dos GDSs e consolidadoras foi um divisor de águas muito positivo, pois passamos a ter presença garantida nas companhias aéreas nacionais e ampliamos a participação nas internacionais. O próximo passo, agora, é incentivar o uso do cartão Elo para a compra de passagens e, assim, consolidar nossa presença no segmento”, afirma. A Elo possui atualmente 125 milhões de cartões emitidos, está presente em mais de 190 países e territórios, além de ser aceita em mais de 7,5 milhões de estabelecimentos comerciais no Brasil. E é impossível não associar isto a sua crescente atuação frente ao mercado turístico. “O crescimento acelerado da nossa presença no crédito, modalidade com mais relevância para o mercado de Turismo, também colabora. Quando consideramos o segmento alta renda, para o qual temos produtos direcionados, essa presença no setor de viagens fica ainda mais relevante”, explica Marques. PRÓXIMOS PASSOS Para o diretor, é importante avaliar duas frentes na hora de planejar estratégias e expansão dos negócios na área de Turismo. Uma delas é acompanhar a percepção do usuário, do portador do cartão: é necessário estar próximo para identificar necessidades e, consequentemente, soluções para transformar o cartão Elo em um objeto de desejo. Em paralelo, a empresa entende uma mesma necessidade de trabalhar em conjunto com os demais atores do segmento de Turismo, como o mercado hoteleiro, para identificar formas de agregar mais valor à experiência também dos agentes.

BENEFÍCIOS Depois de todos os dados apresentados, não surpreende que a bandeira tenha avançado de forma significativa na oferta de benefícios para viajantes com o lançamento do cartão Elo Nanquim Diners Club, no fim de 2018. Ele proporciona aos clientes viajantes pontuação turbinada, pontos que nunca expiram e acúmulo diferenciado para compras realizadas no Exterior. Além disso, oferece aos portadores o serviço de traslado para aeroportos e o Chip de Viagem Internacional, com dados e voz, para serem usados em mais de 140 países e territórios. No âmbito de salas VIP, os clientes dos cartões Elo Nanquim Diners Club e seus acompanhantes têm acesso a dez visitas gratuitas em salas VIP de aeroportos no Brasil e no mundo por ano, mediante a apresentação do cartão no balcão de entrada. Além disso, sempre que comprarem as passagens aéreas internacionais com o cartão Elo Nanquim Diners Club, também poderão solicitar vouchers gratuitos às salas VIP do programa LoungeKey™ pelo site da Elo. Já no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o acesso à sala VIP Elo é gratuito e ilimitado com direito a um acompanhante, desde que o portador apresente o cartão Elo Nanquim Diners Club e o bilhete de embarque no balcão de entrada. Os cartões Elo Nanquim e Elo Grafite Empresarial também proporcionam acesso a salas VIP do programa LoungeKey em aeroportos do Brasil e do mundo, mediante comprovação de compra de passagem com o cartão Elo e solicitação de voucher de acesso. É importante ressaltar que a disponibilidade dos benefícios oferecidos pode variar de acordo com o emissor do cartão.n

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CONFIRA OS BENEFÍCIOS DE CADA CARTÃO ELO MAIS ›››› ELO Pontuação turbinada

Wifi no Brasil e no mundo Assistência residencial Assistência automóvel

GRAFITE ›››› ELO Pontuação turbinada

Wifi no Brasil e no mundo Seguro viagem Assistência residencial Seguro proteção de compra Seguro garantia estendida Acesso a salas VIP

NANQUIM ›››› ELO Pontuação turbinada

Chip de Viagem Internacional Wifi no Brasil e no mundo Seguro viagem Assistência residencial Seguro proteção de compra Seguro garantia estendida Acesso gratuito a salas VIP

NANQUIM DINERS CLUB ›››› ELO Pontuação turbinada Pontos que nunca expiram Pontuação diferenciada no Exterior Chip de Viagem Internacional Wifi no Brasil e no mundo Seguro viagem Assistência residencial Seguro proteção de compra Seguro garantia estendida Acesso gratuito a salas VIP Transfer aeroporto

A oferta de benefícios pode variar de acordo com o emissor do cartão. Saiba mais em: elo.com.br.

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Hotelaria

Rodrigo Vieira – Campinas (SP)

PARQUE TEMÁTICO MICE

Lobby do Hotel Contemporâneo: amplo e focado no autoatendimento

É como um parque de diversões para quem trabalha com viagens de eventos e incentivo. Há cerca de oito anos, quando o diretor executivo do Grupo Royal Palm, Antonio Dias, decidiu transformar o empreendimento localizado em Campinas (SP) no maior complexo integrado de hospedagem e eventos do Brasil, ele já tinha em mãos um grande ícone no setor: o Royal Palm Plaza, uma das referências nacionais em eventos, além de área de lazer de dar inveja a muitos resorts do País. Mas o filho de Armindo Dias queria mais. Ele identificou uma demanda não atendida pelo mercado: um centro de convenções de grande porte, com serviços completos e interligado a hotéis de diferentes categorias. Tijolo a tijolo o sonho foi sendo realizado para, em 2019, a última etapa ser entregue: o três estrelas Hotel Contemporâneo. É possível ver a satisfação nos olhos do empresário a cada

elogio feito por seus parceiros comerciais e amigos de longa data de Turismo. Depois de mais de R$ 500 milhões de investimento, ele diz sem rodeios que agora é dono do melhor centro integrado de hospedagem e eventos do Brasil. HOTEL CONTEMPORÂNEO Desenvolvido no conceito que o grupo chama de chic & basic, o Hotel Contemporâneo foi inaugurado em janeiro, já com ocupação máxima. Luxo no resort, quatro estrelas no Tower Anhanguera e, agora, um hotel econômico que entra no jogo para ser referência no Brasil dentro da categoria econômica. É nítido que o Contemporâneo vem para ser o mais funcional dos hotéis do grupo: seus 310 apartamentos padronizados em 20 metros quadrados têm camas separáveis em single ou twin, o lobby é amplo, para atender grandes grupos simultaneamente, o único restaurante e o

serviço de quarto são focados em dispositivos de autoatendimento, como máquinas de café e snacks localizados na entrada. No frigobar do quarto, apenas água. Isto é, um hotel dentro de serviços enxutos, modelo este que permite tarifas mais agressivas. O três estrelas também era o que faltava para o maior ballroom do Brasil, o Royal Palm Hall, atingir o nível desejado pelo Grupo Royal Palm. “O Contemporâneo é fundamental para o sucesso do Royal Palm Hall. Ele fortalece, também, o Plaza, que tem seu centro de convenções independente. Para o resort é muito importante ter o Contemporâneo justamente para os staffs dos eventos. Isso sem contar o Tower, que tem um centro de eventos para 400 pessoas e também necessita dessa estrutura auxiliar.” UM SÓ CANAL A grande vantagem competitiva do Grupo Royal Palm é ter apenas um interlocutor para tratar de hos-

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ESTRUTURA DO

Antonio Dias, diretor executivo do Grupo Royal Palm

ROYAL PALM

DEPOIS DA ENTREGA DO CONTEMPORÂNEO: MAIS DE 1.000 APARTAMENTOS • ROYAL PALM PLAZA RESORT – um dos mais tradicionais resorts brasileiros, com estrutura de lazer composta por diversas piscinas, quadras de tênis, ginásio, áreas infantis tematizadas, campo de futebol, quadras de tênis e completa programação de lazer, oito bares e restaurantes. São 5,4 mil metros quadrados de salas e foyers, sendo já uma das principais estruturas de eventos em hotéis no Brasil.

Salão Monumental, o maior ballroom do Brasil, localizado no Royal Palm Hall

pedagem e centro de eventos. Isto é, com apenas um executivo o cliente pode resolver em qual dos múltiplos espaços o evento ocorrerá e onde os participantes, staff, patrocinadores e congressistas dormirão. "Isso economiza muito tempo dos organizadores de eventos. Temos notado que é um modelo muito adequado e atrativo de negociação. É mais uma vantagem competitiva do Grupo Royal Palm", frisa a diretora geral da empresa, Sandra Neumann. Embora o complexo integrado de hospedagem e eventos esteja pronto, o Grupo Royal Palm ainda tem inaugurações prometidas. Em 2020 será a vez do Mall, uma galeria de lojas e conveniência para facilitar a vida dos participantes de eventos e, por que não, para

agradar o hóspede de lazer com umas comprinhas... Há ainda a previsão da construção de três torres de escritórios na vizinhança. AS CIFRAS POR TRÁS DO COMPLEXO Tirando o Royal Palm Plaza, que é de 1997, o investimento total no complexo de eventos e hotelaria foi de cerca de R$ 500 milhões, dos quais R$ 250 milhões foram destinados ao Centro de Convenções Royal Palm Hall. No valor total estão incluídos R$ 28 milhões nas obras de contrapartida, como viaduto, rotatória, pavimentações de ruas, alças de acesso, tubulações de água e esgoto, ciclovia e pontos de ônibus na região. A incorporadora parceira no projeto foi a OR Realizações Imobiliárias.n

• ROYAL PALM HALL – um Centro de Convenções multifuncional, com 44 mil metros quadrados de área construída; 51 espaços de eventos e 13,5 mil metros quadrados de salas e foyers. O principal destaque do Centro de Convenções é o seu ballroom (salão nobre): o maior do Brasil, com 4,5 mil metros quadrados de área, capacidade para até cinco mil pessoas em auditório, 3,5 mil em refeições ou nove mil em um show. • ROYAL PALM TOWER – Anhanguera – hotel da categoria upper-midscale (quatro estrelas superior), possui lobby bar, área de fitness, piscina na cobertura e o restaurante Amati. Tem também o segundo maior salão de eventos em hotel em Campinas (atrás apenas do Plaza) e está diretamente ligado ao Centro de Convenções. • HOTEL CONTEMPORÂNEO – Econômico, três estrelas, conceito chic and basic. Inaugurado este ano e ideal para comportar staff, estudantes e viajantes corporativos.n Fórum PANROTAS 2019

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Política

PAUTAS PRIORITÁRIAS

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) reuniu 25 entidades que representam segmentos da cadeia produtiva do Turismo, em Brasília, durante reunião do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur), em fevereiro, para debater projetos de lei prioritários para o setor. A Assessoria Legislativa (Apel) da confederação acompanha 337 proposições de interesse do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade. Destes, 101 projetos estão focados no desenvolvimento do Turismo; e os demais (236), em questões setoriais. Entre os temas das proposições setoriais os mais recorrentes são dos segmentos de alimentação, transportes, meios de hospedagem, entretenimento/ lazer e eventos. PROPOSIÇÕES DE MAIOR IMPACTO O assessor legislativo da CNC, Felipe Oliveira, apresentou os pleitos e posicionamentos do Turismo no Poder Legislativo. Mereceu destaque o Projeto de Lei (PL) nº 7.413/2017, que trata da modernização da Lei Geral do Turismo (LGT). O projeto será desarquivado automaticamente por

Parte da diretoria da CNC: Francisco Valdeci, o presidente José Roberto Tadros, Leandro Domingos e Luiz Gastão Bittencourt

ser de autoria do Poder Executivo. Para o presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), Orlando Souza, a hotelaria não foi devidamente contemplada na proposta de alteração da LGT, o que gera insegurança jurídica às empresas. “Dos pleitos que a hotelaria apresentou, apenas um foi aprovado, ficaram de fora questões técnicas do dia a dia e que deixam a hotelaria vulnerável, como diárias fragmentadas e políticas de cancelamento”, afirmou Souza. Outro destaque foi o Projeto de Lei nº 2.724/2015, que pretende abrir o mercado da aviação brasileira ao investimento estrangeiro, o que provavelmente permitirá ao País promover uma melhoria na malha aeroviária doméstica. Outro projeto que o setor de Turismo destaca é o 6.999/2017, que altera o artigo 10 da Lei nº 6.815 de 1980, conhecida como Estatuto do Estrangeiro, de modo a permitir que o Poder Executivo conceda dispensa unilateral de visto para turista. Mais uma demanda é a de classificar como atividade econômica exportadora o setor de Turismo receptivo, que está prevista no PL 1.375/2007.

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O NOVO CONGRESSO Número de Parlamentares/Percentual

Câmara dos Deputados Deputados reeleitos Ex-deputados

250/49%

1o mandato na CD 244/48%

19/4%

Senado Federal Número de Parlamentares/Percentual

8/15%

Senadores reeleitos Estraentes na política

21/39% 9/17%

Deputados federais Outros (govemadores; prefeitos; etc)

16/29%

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Segundo o diretor do Cetur-CNC, Alexandre Sampaio, a confederação, por meio do conselho, seguirá unificando as demandas empresariais para construir uma pauta positiva para o Turismo. “Teremos muito trabalho pela frente este ano. Precisamos nos unir cada vez mais, e nos tornar um setor verdadeiramente forte e coeso. Os empresários precisam conquistar maior participação nas decisões do poder público”, concluiu. DESTAQUES NA HOTELARIA Entre as demandas por segmentos, as entidades hoteleiras pedem o fim da cobrança de direitos autorais pela exibição de audiovisual nos quartos de hotéis, considerados locais de frequência individual e de uso exclusivo do hóspede pela Lei Geral do Turismo. Outras exigências apontadas são a flexibilização das diárias de 24 horas e segurança jurídica para questões ligadas ao dia a dia dos negócios, como a comercialização de diárias sob a forma de pacotes; regras de cancelamento de reservas de diárias; e garantia do recebimento do valor da diária cobrada. GOVERNABILIDADE Segundo Felipe Oliveira, as proposições devem sofrer alterações diante da renovação no Legislativo, que foi de 61%, pois, em todo o Brasil, 1.354 parlamentares tentaram a reeleição, mas só 825 tiveram êxito. A renovação na Câmara dos Deputados foi de 51% e, no Senado Federal, das 54 vagas dis-

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poníveis, apenas oito senadores renovaram os mandatos (85% de renovação). Para a Assessoria Legislativa (Apel) da CNC, entre os aspectos relevantes das eleições de 2018, é possível fazer uma análise da nova composição do Congresso com crescimento da direita, manutenção dos partidos de esquerda e queda dos partidos de centro. O cenário demonstra uma ampliação na perspectiva da governabilidade, o que permite a aprovação das pautas do governo, como as reformas da Previdência e tributária. “Podemos visualizar essa governabilidade a partir do espectro ideológico partidário. No novo Congresso, são 49% de parlamentares de apoio, 21% de parlamentares a serem convencidos pelo governo e 30% da oposição”, explicou o assessor da CNC. CNC E REPRESENTATIVIDADE A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é a entidade sindical que representa cerca de cinco milhões de empresas do comércio de bens e serviços, categorias que, juntas, respondem por um quarto do PIB brasileiro e geram mais de 22 milhões de empregos diretos e formais. A CNC trabalha de forma integrada com 34 federações patronais, 27 federações estaduais e sete federações nacionais, entre elas a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA). Compõem ainda o Sistema Comércio mil sindicatos – destes, 140 sindicatos são de Turismo e Hospitalidade. A CNC e as entidades filiadas atuam em defesa de uma legislação equilibrada, com tributações justas, menor burocracia e maior segurança jurídica para os negócios. A confederação atua no âmbito dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário na proposição de ações e no acompanhamento de decisões estratégicas. Uma dessas atuações se dá pelo acompanhamento de pautas legislativas que afetam os setores representados. A CNC realiza pesquisas nacionais, estudos técnicos e indicadores setoriais, acompanhando o ambiente de negócios, os governos e a sociedade.

Alexandre Sampaio, diretor de Assuntos de Turismo na CNC

A confederação administra também um dos maiores sistemas de desenvolvimento social do mundo – o Serviço Social do Comércio (Sesc), com atuação nas áreas de educação, saúde, cultura e lazer; e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), principal agente da educação profissional voltada para o setor do comércio de bens e serviços.n

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SOBRE O CETUR/CNC O Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da CNC reúne as principais entidades que representam a cadeia produtiva do Turismo brasileiro, com o objetivo de colaborar com a construção e consolidação de uma política pública que efetivamente promova o desenvolvimento do Turismo no País. 1. Abav – Associação Brasileira de Agências de Viagens 2. Abear – Associação Brasileira de Empresas Aéreas 3. Abeoc – Associação Brasileira de Empresas de Eventos 4. Abeta – Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura 5. ABIH Nacional – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis 6. Abla – Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis 7. Abottc – Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos e Culturais 8. ABR – Associação Brasileira de Resorts – Resorts Brasil 9. Abracorp – Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas 10. Abrasel Nacional – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes 11. Abrastur – Associação

Brasileira de Turismo Social 12. Abraturr – Associação Brasileira de Turismo Rural 13. Alagev – Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Coorporativas 14. ANR – Associação Nacional de Bares e Restaurantes 15. Anttur – Associação Nacional dos Transportadores de Turismo e Fretamento 16. Bito – Associação Brasileira de Turismo Receptivo Internacional 17. Brasil C&VB – Brasil Convention & Visitors Bureau 18. Braztoa– Associação Brasileira das Operadoras de Turismo 19. Clia Brasil – Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos 20. FNHRBS – Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares 21. Fohb – Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil 22. Sebrae Nacional – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas 23. Sindepat – Sistema Integrado de Parques Temáticos e Atrações Turísticas do Brasil 24. Ubrafe – União Brasileira dos Promotores de Feiras 25. Unedestinos – União Nacional dos Convention & Visitors Bureaux e Entidades de Destinos n

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Opinião

A REPRESENTAÇÃO

PATRONAL NO BRASIL

Alexandre Sampaio é presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA)

Vivemos uma etapa de ajuste e adaptação da sociedade brasileira aos novos tempos políticos, face à mudança do governo federal e à configuração de uma nova mentalidade de gestão dos bens públicos. São inegáveis os avanços por parte do eleitorado na participação e na compreensão da sua responsabilidade de cobrar eficiência e ética de seus representantes. Há ainda a nova realidade da comunicação virtual e das redes sociais, fenômenos que deflagram e propagam informações, negativas e positivas, em velocidade exponencial. E é exatamente neste contexto de transformação que surgiram cobranças por transparência e críticas à forma de arrecadação na folha de pagamento das empresas e no uso de recursos do sistema S. É elogiável buscar aprimoramento e soluções, principalmente em relação a certos desmandos, perpetrados por dirigentes não comprometidos com o mandato a que foram alçados por seus pares. Mas também precisa ficar claro: não podemos generalizar, precisamos separar o joio do trigo. Observar atentamente que são maiores os benefícios do que os problemas no sistema. Desde as alterações da reforma trabalhista que impuseram a busca de uma gestão eficiente por sindicatos patronais e laborais, moralizando o escandaloso aporte de vultosos recursos às centrais de trabalhadores, as representações sindicais do patronato tiveram também que se reinventar para sobreviver. Tudo indica que muitas, infelizmente, não conseguirão. Haverá fusões, incorporações de estruturas municipais ou intermunicipais a federações vincu-

ladas e mesmo devolução de áreas às entidades federativas. Convém não esquecer ainda que, mesmo que a CLT hoje incentive os chamados acordos salariais entre as empresas e seus colaboradores, a maior parte dos empreendedores em nosso País ainda é formada por micro e pequenos empresários, em grande parte sem condição de uma negociação equilibrada, não podendo, portanto, abrir mão de sua representação setorial. Neste universo, sobressai o modus operandi da CNC, que vislumbrou a inexorável mudança e começou a construir, faz mais de 25 anos, um patrimônio imobiliário, com valores advindos ainda da obrigatoriedade da contribuição sindical, que lhe permite ajudar as estruturas mais eficientes, a ser partícipe junto à base de empresários. A Confederação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, gestora dos recursos do seu Sistema S (Senac e Sesc nacionais), possui credibilidade para apresentar os melhores resultados de custo benefício nesta administração, pois há muito adotou gestão de eficiência nos seus próprios orçamentos e incentivo da mesma práxis às suas coligadas do Sicomércio, as conhecidas Fecomécios Estaduais. Tanto é que grande parte dos prefeitos reconhece a importância desses Senacs e Sescs em suas cidades, tanto na formação profissional quanto na parte do atendimento social, para ensino, saúde, terceira idade e lazer para grande parte da população. A cada nova gestão, o governo federal apresenta uma novidade de alteração dessa sistemática, mas o fato é que dificilmente se encontrará uma arquitetura melhor de controle dos montan-

tes arrecadados pelas empresas e gerenciados pelos próprios empresários. Propostas de melhorar a prestação de contas, apesar de auditorias de conselhos fiscais e do próprio TCU, podem ser discutidas, mas ideias de repassar para terceiros tal gerenciamento, serão fadadas ao fracasso, pois os objetivos não podem ser de lucro, e sim de manutenção, reinvestimento e expansão da rede de atendimento. Cabe ainda ressaltar que há muito a CNC, diferentemente de outras congêneres, não envereda na eleição de seus membros para cargos públicos, o que garante isenção para cobranças, críticas e sugestões objetivando que governo, legislativo e judiciário propiciem um ambiente em que floresça o empreendedorismo e o desenvolvimento da iniciativa privada. Outras entidades patronais se arvoram nos dias de hoje a assumir esses encargos, mas não têm expertise e vivência para tal empreitada, além de legalmente não poderem fazer convenções salariais com os trabalhadores. Como nos dias de hoje, todas precisam se manter com colaborações associativas e, estando o País ainda em crise econômica, torna-se natural um tom acima nas críticas, objetivando desconstruir uma organicidade majoritariamente viável representativa e idônea. A confederação cumpre seu papel em ajudar e propagar as melhores práticas para seus setores representados, no Turismo isto é inegável, desta forma vamos apoiar o que está dando certo, claro com sugestões e críticas válidas e construtivas, mas não propondo aventuras.n

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Entrevista

RAINHA DAS REDES SOCIAIS Há dez anos, o termo digital influencer estava longe de ser popular. Hoje, estes produtores de conteúdo estão no topo do plano de mídia e ações de comunicação de boa parte das empresas. O motivo? Eles conseguem engajar seu público de uma forma inédita até agora, como é o caso da criança prodígio da TV que tornou-se a adolescente mais seguida do mundo no Instagram, ultrapassando 20 milhões de followers, Maísa Silva. Uma das principais influenciadoras do Brasil, a também atriz e agora também apresentadora do SBT fala com a revista PANROTAS sobre uma carreira de dar inveja a muito artista experiente do País, a transição da televisão para a internet e, claro, sobre viagens... CARREIRA Maisa iniciou a sua trajetória artística no Programa Raul Gil e foi contratada pelo SBT para apresentar o Sábado Animado, com participações no Programa Silvio Santos. Logo depois migrou para o Bom Dia e Cia e deixou o programa para iniciar a carreira de atriz, interpretando a Valéria da novela Carrossel. Sua carreira como influenciadora deslanchou nos últimos anos e ela soma 37,9 milhões de seguidores em diferentes redes sociais, como Twitter e Instagram. Ela está à frente de nomes como Madonna, com aproxi-

madamente oito milhões a menos de followers no Instagram, e Millie Bobby Brown, a estrela americana de Stranger Things. REVISTA PANROTAS – Como é ser uma influenciadora digital e uma personalidade artística tão importante aos 16 anos? MAÍSA – É uma responsabilidade grande, mas eu gosto de fazer, adoro redes sociais e sou bem ativa. É compreensível a repercussão que eu tenho. PANROTAS – Como foi sua transição/integração da TV para o mundo digital? O que te incomoda mais no mundo das redes sociais? O que te agrada mais? MAÍSA – Na verdade, nunca tive uma transição, pois já cresci no mundo digital. A única coisa que aconteceu foi ter aberto minhas redes sociais, mas eu já usava bastante antes disso. O que mais me incomoda é que todo mundo tem uma opinião formada sobre todos os assuntos. Se você não concordar com aquilo ou se falar alguma coisa que as pessoas não gostam, elas não vão te perdoar nunca, e eu discordo muito disso, pois todo mundo erra, mas existe uma cobrança muito maior das pessoas públicas. É difícil você ver alguém, depois de se retratar ao ter cometido um erro,

voltar a ter o mesmo amor e apoio. A galera exclui muito rápido. Já o que mais me agrada é que a internet traz proximidade, é um veículo que você fala por si mesmo, pode se divulgar, expor sua opinião, desmentir alguma coisa. Tem que aprender a usar ao seu favor. PANROTAS – Qual sua memória mais antiga de viagens a lazer? MAÍSA – Minhas viagens à praia com a minha família, quando eu era pequena. Eu morava em São José dos Campos, no Vale da Paraíba (SP), e a gente acabava sempre indo para Caraguatatuba, Ubatuba. Ilhabela, São Sebastião por conta do trabalho do meu pai. Eu amava, pois sempre ficávamos em colônias de férias, uns hoteizinhos onde dava pra fazer amizade. Era muito legal.

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PANROTAS – Como você decide suas viagens de férias? Quais seus destinos preferidos? MAÍSA - Eu só falo: estou afim de ir para este lugar e a gente esquematiza, mas sempre sou eu que agito. Se depender dos meus pais, eles só querem ir para o sítio. Amo viajar, mas não tenho destino preferido, eu quero conhecer o mundo. PANROTAS – Você já foi muito a Orlando. O que mais gosta de fazer por lá? MAÍSA – Eu não fui muito a Orlando, não, acho que umas quatro ou cinco vezes – já fui mais para outros lugares. O que eu mais gosto de fazer lá é ir para os parques temáticos. Eu adoro parque e lá tem os mais legais que já fui na minha vida.

PANROTAS – Que destinos quer conhecer nas próximas viagens? MAÍSA – Que pergunta difícil. Eu quero ir a Cancun, no México, e é provável que vá ainda este ano. Também penso em conhecer Mikonos, na Grécia; e Tailândia, para visitar umas ilhas. Ah, desejo muito ir para o Egito e para o Japão, acho que vai ser o lugar mais legal de todos. E pretendo ver a aurora boreal em algum momento da minha vida. PANROTAS – O que mais gosta nas viagens de avião? MAÍSA – Dormir e comer, porque é cansativo e chatinho ficar muito tempo presa. Coloco fone de ouvido ou protetor auricular, tapa olho e durmo.

PANROTAS – Como equilibrar as dicas que dá para seus seguidores com as coisas que eles realmente poderão consumir, no caso de viagens? MAÍSA – É o planejamento. Tenho seguidores de todos os públicos, então tento me comunicar com todo mundo à minha maneira. Quando você está fazendo uma viagem que é um pouquinho mais cara, as pessoas conseguem perceber pelo destino e pelo hotel, mas isso não impede de falar sobre o que está fazendo. Ser o mais verdadeira possível. Então eu dou as dicas, falo tudo que tem pra fazer, independente de estar fazendo ou não, e mostro a realidade. Se eu tiver algum perrengue, mesmo com uma coisa luxuosa ou simples, eu conto. Não escondo essas coisas, não.n Fórum PANROTAS 2019 85

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Tecnologia

PREVER O FUTURO, RENTABILIZAR O PRESENTE Viajar é uma necessidade, seja por lazer ou negócios. A cada minuto, milhares de pesquisas em busca de alojamento são realizadas por quem quer, ou precisa, viajar, e mesmo que as reservas não sejam realizadas, essas pesquisas geram informações extremamente valiosas para hotéis, operadoras de Turismo, TMCs, empresas, e muitos outros que até então não estavam sendo utilizadas. Para este ano, a Omnibees promete novas soluções com intuito de simplificar a distribuição e facilitar a vida de grande parte dos envolvidos na cadeia produtiva, como hoteleiros, operadoras, TMCs e as próprias empresas que demandam viagens. O HIQ Hotel Market Demand, por exemplo, é uma ferramenta que coleta, armazena e organiza bilhões de pesquisas no momento em que são realizadas, gerando milhares de Terabytes, e utilizando técnicas de Data Science, Machine Learning e Inteligência Artificial, e transforma dados em conhecimento sobre as tendências de demanda do mercado para auxiliar a tomada de decisão de clientes e parceiros de negócio da Omnibees. Outra solução, esta já realidade, lançada no final do ano passado pela Omnibees, é o Bee2Bee, que veio para simplificar o mercado da distribuição hoteleira entre todos os intervenientes na reserva de uma hospedagem, sejam eles OTAs, operadoras, TMCs, empresas, GDSs, e os atores principais, os hotéis e os seus hóspedes. Trata-se de um market place da Omnibees que conecta, descomplica e cria um ecossistema eficiente entre hotéis

Luís Ferrinho, CEO da Omnibees

e operadoras, TMC’s e empresas. Ele tem como objetivo otimizar os complexos processos operacionais que acabam por impedir que todo o potencial de produção do mercado seja aproveitado. Trata-se de um conjunto de soluções de tecnologia, distribuição e pagamentos que simplifica e aproxima os hotéis das operadoras, TMCs e empresas De acordo com o CEO da Omnibees, Luís Ferrinho, “uma das chaves dos Bee2Bee Hotel Buyer Solutions é ter uma proposta de valor não apenas para os hotéis, mas também para que os buyers (operadoras, TMCs e empresas) melhorem seus resultados tirando máximo de proveito dos mais de cinco hotéis que compõem a nossa base”. Ainda segundo o especialista, o mundo

da hotelaria está em constantes atualizações e a única saída é estar um passo à frente das demandas para que o sucesso seja garantido. “Trabalhar com informação do passado e do presente tornou-se ineficiente, e não traz qualquer retorno. Por exemplo, softwares de Business Intelligence que utilizam dados de reservas do passado, presente ou futuro que já existem dentro dos sistemas das organizações, atualmente já não são suficientes para se sobreviver no mercado”, aponta Ferrinho. “Por isso, precisamos utilizar tecnologia de ponta como Data Science, Machine Learning e Inteligência Artificial, que é essencial para vencer em um mercado altamente competitivo como o da distribuição hoteleira”, conclui o CEO da Omnibees. n

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Hotelaria

LUXO E RESIDÊNCIAS

David Kong, CEO da Best Western

A Best Western Hotels & Resorts agora é dona da marca global Worldhotels, que tem aproximadamente 300 hotéis e resorts em seu portfólio. A aquisição foi concluída no mês passado e tem como objetivo aprimorar a oferta da rede norte-americana, incluindo os segmentos de luxo e ultra luxo. “Há uma tremenda sinergia entre a Best Western e a Worldhotels. Ao unir forças nessa nova parceria, criaremos vantagens competitivas para ambas as empresas”, afirma o presidente e CEO da Best Western, David Kong. “Tenho o maior respeito pela Worldhotels e acredito em seu vasto potencial." Após o negócio, a promessa é manter a personalidade da Worldhotels, que passa a contar com apoio da Best Western no que envolve plataforma de comércio eletrônico, parcerias, programa de fidelidade, distribuição e suporte de vendas e marketing. "A Best Western é uma das maiores, mais respeitadas e confiáveis marcas de hotéis. À medida que unimos forças, o poder combinado de nossas marcas prepara o terreno para um futuro brilhante tanto para a Best Western quanto para a Worldhotels. Por meio de sua equipe de liderança sênior estabelecida e presença regional em cada mercado, a Best Western traz um novo nível de conhecimento, que, sem dúvida, ajudará a aumentar a marca Worldhotels nos principais mercados”, comemora o CEO da Worldhotels, Geoff Andrew.

MUDANÇAS A Best Western está em processo de transformação nos últimos anos e expandiu seu portfólio para 13 marcas dinâmicas, que alcançaram novos clientes em diferentes segmentos além de prêmios na indústria. A aquisição faz parte de um processo de crescimento e modernização da empresa. “Nos próximos meses, nosso foco será o de desbloquear o potencial da Worldhotels, melhorando a entrega de receita para seus hotéis e protegendo sua identidade independente. Acreditamos que nossa plataforma e mecanismos de receita beneficiarão a Worldhotels e atrairão muitos hotéis de qualidade com a intenção de se unir à marca. Estamos muito satisfeitos por Geoff Andrew continuar como CEO da Worldhotels”, continuou Kong. MARCA DUPLA Outra novidade é o lançamento da Best Western Plus Executive Residency, em Austin, no Texas. A propriedade recém-construída de marca dupla possui 39 quartos de residência executiva, que oferecem cozinhas equipadas e 47 quartos Best Western Plus. "Este hotel traz duas de nossas marcas reverenciadas sob o mesmo teto para oferecer aos viajantes o melhor em estadias curtas e prolongadas enquanto visitam a vibrante área de Austin”, ressalta David Kong.

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COM UM PARQUE NO QUINTAL Uma das cidades mais visitadas do mundo, Londres recebe cerca de 20 milhões de estrangeiros anualmente e, justamente por isso, sua oferta hoteleira é uma das mais amplas do planeta. Uma dessas opções disponíveis é o Best Western Mornington, situado na rua de cima do Hyde Park, o maior parque da capital britânica, inaugurado em 1637. A localização, por sinal, é um dos grandes pontos positivos do hotel de padrão quatro estrelas. Além de ter uma área arborizada de 140 hectares à sua porta, a propriedade também está a dois minutos, à pé, da estação de metrô Lancaster Gate. Ou seja, é possível se deslocar por toda a cidade com facilidade. “A localização é vital. Londres tem milhares de opções de hotéis, porém, muitos não possibilitam uma verdadeira experiência londrina. Estamos a poucos metros de Lancaster Gate e ainda temos fácil acesso às estações Paddington, Bayswater e Queensway, possibilitando até mesmo uma rápida conexão com a linha expressa que leva ao Aeroporto de Heathrow”, endossou o diretor do Mornington Hotel Group em Londres, Byron Wilson. Mesmo com a facilidade que o transporte público oferece, o Best Western Mornington também pode ser uma ótima opção para quem gosta de explorar a região à pé. Inserido em uma das áreas mais nobres da cidade, é possível caminhar com segurança em direção a diversos pontos de interesse da capital britânica. Em um raio de até cinco quilômetros a partir do hotel, estão locais como o Museu de História Natural, o Museu Britânico, o Palácio de Buckingham, o Palácio e a Abadia de Westminster, o Big Ben, o Royal Albert Hall, o Museu de Cera Madame Tussauds, a London Eye, a Galeria Nacional, o estádio Stamford Bridge, do Chelsea FC, e Piccadilly Circus. “Temos diversas opções hoteleiras à

Entrada do Hyde Park está a poucos metros do hotel

nossa volta, por isso, verificamos regularmente o que nossos concorrentes estão oferecendo para garantir o melhor custo-benefício da região”, explicou Wilson, que está no grupo desde 2012. BIBLIOTECA PARTICULAR Aberto em um prédio do início do século 19, o Best Western Mornington tem outro diferencial em relação a outros hotéis: uma biblioteca particular com um bar que fica aberto 24 horas por dia acoplado. “O bar da biblioteca é um grande trunfo nosso, pois oferece um lugar seguro e amigável para relaxar. Temos livros de todas as partes do mundo e muitos hóspedes aproveitam a oportunidade para ler obras clássicas ou outras mais difíceis de serem encontradas em qualquer lugar”, comentou Wilson. LAZER OU NEGÓCIOS Com cinco andares e 70 quartos de diferentes categorias, o hotel pode ser oferecido tanto para viajantes a negócios como para aqueles que estão na Inglaterra a lazer, sozinhos ou em família. De acordo com o diretor geral da propriedade, há interesse em adquirir o prédio vizinho para aumentar a oferta de acomodações nos próximos anos. “Estamos conversando com o conselho local, pois gostaríamos de expandir nossa propriedade ao prédio vizinho, que está desocupado e segue o mesmo estilo arquitetônico. No entanto, os atuais proprietários não parecem dispostos a vender o edifício”, revelou Wilson. “Atualmente, nossas reservas são divididas igualmente entre os hóspedes de lazer e os corporativos. Temos opções de quartos familiares e suítes duplex que podem acomodar até cinco pessoas, o que não é comum em Londres, sendo uma ótima pedida para quem viaja em família”, concluiu. n (Marcel Buono)

Biblioteca com bar foi iniciada pelos antigos donos do prédio

Edifício do Mornington data de meados de 1812

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Hotelaria

O diretor da Iberostar para o Brasil, Orlando Giglio (à direita), o diretor corporativo de Vendas do Grupo Iberostar, Finn Ackermann, e o COO do Grupo Iberostar, Aurelio Vázquez

MÉRITO DO TRADE O Brasil é uma das estrelas no ambicioso plano da Iberostar em nível mundial. A marca espanhola já tem empreendimentos que são referência no setor de hospitalidade e cruzeiro no País, e o otimismo é tanto que a meta é dobrar seu volume de negócios em 2019. No ano passado, a Iberostar, que tem no público corporativo e Mice uma das suas grandes frentes de negócios no País, cresceu 9% em nosso mercado na comparação com 2017. Em um ano complicado... Dos mais de 120 hotéis quatro e cinco estrelas espalhados por Europa, África e Américas, o Brasil figura com o Iberostar Praia do Forte e Iberostar Bahia, além do Grand Amazon, navio recém-reformado de cruzeiros fluviais na Amazônia. A estratégia, para atingir a ousada meta, é se aproximar ainda mais do trade local, uma vez que menos de 5% das vendas dos Iberostar brasileiros são feitas diretamente. “Vemos no Brasil uma grande oportunidade de expandir o potencial de nossa marca, e para isso temos apostado fortemente no trabalho das agências de viagens, que hoje são o nosso principal canal de vendas (95%)”, conta o COO do Grupo Iberostar, Aurelio Vázquez. A aproximação é estratégica, visto que, quanto mais se vende Iberostar no Brasil, mais seus hotéis de praia, urbanos e propriedades históricas internacionais ficam fáceis de vender. “Temos a oportunidade de aproveitar os clientes brasileiros da Iberostar e ‘exportá-los’ aos demais hotéis que temos pelo mundo. A presença de brasileiros nos resorts do Caribe e da Europa ainda é relativamente baixa e esse é mais um motivo para apostarmos no trabalho das agências, que impulsionarão esse desenvolvimento”, destaca o diretor corporativo de Vendas do Grupo Iberostar, Finn Ackermann. Portanto, mãos à obra. “Ao mesmo tempo em que treinamos os agentes, ouvimos o que eles pensam sobre o pro-

duto. Queremos ouvir o mercado. A conexão com nossos clientes é muito mais real e imediata por meio dos agentes, que têm a expertise de transmitir a eles os diferenciais dos hotéis Iberostar”, comentam os dois executivos. SEGMENTO MICE Toda e qualquer propriedade Iberostar no Brasil é estruturada e equipada para o segmento corporativo, garantem os dois executivos e Orlando Giglio, diretor da companhia no País e figura carimbada no trade. Mais um motivo para vender produtos internacionais. “Esse é um mercado-chave para a Iberostar no Brasil e as empresas do País têm uma relação muito boa com os espaços de eventos que oferecemos em Cancun (México), por exemplo”, conta o diretor corporativo de Vendas do Grupo Iberostar. Segundo ele, a Iberostar está criando uma estrutura para atender ao segmento Mice na América Latina. "Todos os nossos resorts no Caribe oferecem centros de convenções e temos um plano de renovar os espaços de eventos que disponibilizamos para oferecer uma melhor experiência”, destaca o executivo. Em relação à estrutura Mice no Brasil, o Centro de Convenções Castro Alves atende aos resorts Iberostar Bahia e Iberostar Praia do Forte e possui 19 salas adaptáveis a diferentes montagens, que acomodam até 2,3 mil pessoas no formato auditório. Com espaços de 37 a dois mil metros quadrados, o destino é ideal para eventos exclusivos e personalizados, como reuniões, palestras, coquetéis, casamentos e jantares de gala. Já o Grand Amazon é um navio-hotel com 74 cabines, todas com varanda privativas, televisão, ar condicionado e outros equipamentos. O navio ainda tem piscina e sala fitness. Embora mais voltado ao lazer, também é possível realizar pequenos eventos no Grand Amazon, principalmente quando se freta todo o navio. n

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Aviação

Rodrigo Vieira

BRASIL LEVADO A SÉRIO Conforme cresce a demanda de passageiros entre Brasil e Europa, a competição se torna cada vez mais forte entre as companhias aéreas que ligam o País ao Velho Continente. Novos players, incluindo low costs, estão seduzidos pela rota, mas companhias tradicionais como British Airways e Iberia apostam na confiança do passageiro corporativo, na conectividade de seus hubs em Londres e Madri e, claro, em produtos e serviços. “Em 2018 tivemos uma boa evolução das viagens para a Europa. A Iberia aumentou sua oferta para o Rio de Janeiro em 14%, e, nos voos para São Paulo, introduzimos uma nova cabine Turista Premium, que é intermediária entre a Business e Turista e cuja aceitação está sendo excelente, porque oferece maior conforto e serviços exclusivos por um preço razoável”, resumiu o country manager da companhia no Brasil, José Antonio Coimbra. “Grande parte da estratégia da Iberia está centrada nas rotas entre Europa e América Latina, sendo o Brasil um dos principais mercados. Possibilitamos através de conexões desses dois destinos, chegar a outros 12 destinos adicionais: Belém, Belo Horizonte, Brasilia, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Salvador e Vitória.” Veja as últimas novidades que reforçam o compromisso das aéreas do Grupo IAG no mercado brasileiro: RIO DE JANEIRO DIÁRIO De cinco para sete voos semanais. Em 2019, a Iberia voltará a voar diariamente da Cidade Maravilhosa a

Madri, aumentando em pelo menos 20 mil assentos a oferta nesta rota por ano. Vale lembrar o quão positiva é essa notícia para o Rio de Janeiro, que se abre ainda mais não só para os espanhóis, como também para turistas de mercados estratégicos como Alemanha, França e Itália. José Antonio Coimbra, country SÃO PAULO COM manager da British Iberia no Brasil MAIOR OFERTA A Iberia substituirá a aeronave que utiliza na rota diária São Portugal; Tel Aviv, em Israel; Roma Paulo-Madri. Antes com um A330- e Milão, na Itália; Paris, na França; 300, que conta com 292 assentos, o e ainda as cidades espanholas de trajeto será operado, a partir de outu- Barcelona, Sevilha, Bilbao, Valência bro, por um A340-600, com capacida- e Santiago de Compostela. de para 359 passageiros: 300 em econômica, 23 em econômica premium e OPÇÃO ECONÔMICA 36 na executiva. Desde 25 de junho do ano passado, a A alteração configura um aumento to- Iberia conta com uma nova estrutal de 22,9% na oferta semanal de as- tura tarifária em seus voos para o sentos: serão cerca de cinco mil, contra Brasil, o que permitiu à companhia os quase quatro mil disponíveis com o disponibilizar a Classe Turista, sem A330, um acréscimo de 938 assentos bagagem despachada, a mais ecopor semana, contando ida e volta. nômica da companhia.

HUB FORTE Menos de um terço dos passageiros que voam Iberia a partir de Guarulhos têm Madri como destino final. Mais de 70% deles utilizam a companhia como conexão para outros países na Europa, outras cidades na Espanha, além de norte da África, como Marrocos, e Oriente Médio. Destaque para Lisboa e Porto, em

WORLD TRAVELER PLUS Há pouco mais de um mês, a British Airways oferece um novo serviço de bordo para os clientes que viajarem em sua econômica premium, a World Traveler Plus. Como parte do investimento de 6,5 bilhões de euros anunciado no fim de 2018, a mudança trouxe novas amenidades, como por exemplo, colchas e travesseiros.n

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Cartões de assistência Leonardo Ramos

O country manager da Assist Card no Brasil, Alexandre Camargo

TECNOLOGIA E EXPANSÃO Tecnologia e expansão. De uma maneira ou de outra, esses são os dois termos principais que devem rondar os investimentos da Assist Card para 2019 após um 2018 marcado pelo crescimento no mercado on-line. No ano passado os canais eletrônicos representaram quase metade (42%) de todos os seguros vendidos, muito mais que os 28% de dois anos antes. E a expectativa é de que esse canal de venda continue subindo, mas sem descartar o canal das agências de viagens. “Além de termos um grande número de agências tradicionais migrando para a internet, temos um grande número de novas agências, corretoras e parceiros digitais nascendo diretamente na internet. No entanto acredito que as vendas off-line de seguro viagem ainda possuem seu espaço. Por exemplo, o mercado de estudantes: ao contratar um intercâmbio no Exterior, o seguro viagem normalmente está incluído no pacote e esta venda não é por internet”, afirma o country manager da Assist Card no Brasil, Alexandre Camargo.

A ASSIST CARD FECHOU 2018 COM CRESCIMENTO DE 21% SOBRE O ANO ANTERIOR, COM DESTAQUE PARA AS VENDAS ON-LINE

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EXPANSÃO Se na internet o alcance já está alto (e com a expectativa de crescer ainda mais), neste ano o foco deve ser a expansão territorial. De olho em uma ampliação das operações no CentroOeste, a Assist Card anunciou em fevereiro uma nova executiva de Vendas para Goiás e Distrito Federal, e garante que não para por aí. “Não só o Centro-Oeste como a região Norte também. Onde houver um bilhete aéreo internacional sendo emitido queremos emitir uma apólice Assist Card”, acrescenta Camargo. Vale o destaque também para as lojas da Assist Card no Aeroporto Internacional de Guarulhos, nos terminais 2 e 3. Trata-se de uma frente que a Assist Card tem levado com bastante minúcia. Os resultados com as lojas do principal aeroporto do Brasil têm aparecido, caso contrário a empresa não optaria por mais de um ambiente no mesmo equipamento. Esses pontos de atendimento servem não apenas para comercialização, mas também para apoio ao cliente. É o que confirma o country manager. “Uma boa parte dos problemas que podem ocorrer em uma viagem estão nos aeroportos. Embarques atrasados, voos cancelados, bagagens extraviadas etc. Como somos uma empresa que preza pela assistência ao passageiro, precisamos estar por perto quando ele

precisar do nosso apoio. Por isso temos lojas em praticamente todos os grandes aeroportos da América Latina”, justifica. “Ainda em 2019 queremos seguir crescendo com atendimento em aeroportos. Estamos olhando com bastante carinho para os novos hubs aéreos que estão sendo criados, do Sul ao Nordeste.”

TECNOLOGIA Agora que quase metade das vendas da Assist Card deve-se ao digital, nada mais justo do que a empresa investir em uma melhor experiência do cliente. Uma das primeiras novidades do ano no assunto – e que deve melhorar o atendimento ao consumidor final – foi a implementação da realidade aumentada no aplicativo da empresa de cartões de assistência. São dois os principais benefícios que o segurado terá com a nova tecnologia. A primeira é que o usuário poderá fazer consultas médicas literalmente pelo celular, por meio de videoconferência, nos países onde este tipo de serviço é regulamentado – o que pode ser muito útil para problemas mais leves, que não demandem uma ida ao hospital, ou até situações mais urgentes, em que é preciso uma consulta o mais rapidamente possível com um profissional. Com mais de 410 mil downloads, o app atualizado está disponível para os dispositivos IOS e Android, e pode ser usado também por quem não é cliente da empresa. A ferramenta faz parte de uma atualização mais abrangente do aplicativo da Assist Card. Com a mudança, o cliente também passou a poder visualizar reembolsos, os status das solicitações já realizadas e ainda pedir assistência caso perca sua bagagem, tudo pelo app renovado. “Quanto à inovação somos a única empresa a oferecer ‘autoatendimento’ e ‘telemedicina’. Imagina, por exemplo, um passageiro com uma crise de enxaqueca em Paris. Sem Assist Card, ele precisaria ligar para uma central de assistência e ser direcionado a um hospital. Depois precisaria passar pela triagem e aguardar para ser atendido. Isso levaria horas, sem falar no problema de comunicação para os viajantes que não falam francês. Com Assist Card basta baixar nosso aplicativo, ativar o Telemed e se consultar por videoAssist Card conferência com um clínico geral ou tem duas lojas no Aeroporto pediatra 24 horas por dia de qualquer de Guarulhos parte do mundo”, conclui Alexandre Camargo. n Fórum PANROTAS 2019 95

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Eventos

AIR EUROPA A TRABALHO Rodrigo Vieira

companhia emitem seus bilhetes em agências de viagens, corporativas ou a lazer. Os canais off-line representam 85% da venda de Air Europa no Brasil. "Nossa grande virtude no País é justamente a proximidade entre nossa equipe e o mercado”, aponta Imanol Pérez. "Somos um player cada vez mais forte na concorrência pela ligação Brasil-Europa. Nos posicionamos como uma companhia de rede, jamais competiremos com preço e sim com ligação e produto."

espanhola como destino final, conectando a um dos 16 destinos domésticos ou 20 destinos em Europa e África oferecidos a partir do hub. "O passageiro corporativo é nosso termômetro e ele está indicando que deu certo. Crescemos 7% na receita com cabine premium no Brasil em 2018", ressalta o diretor comercial, garantindo que cada vez mais TMCs e agências corporativas receberão visitas da equipe de Gonzalo Romero, e da gerente comercial Brasil, Claudia Shishido. Os voos da Air Europa envolvendo o Brasil obtiveram uma alta performance também nas classes business, que saíram com uma média de 77% de ocupação, número que deve ser maior este ano, conforme expectativa dos diretores. "Quando notamos o passageiro disposto a pagar mais pelo bilhete é que sentimos que o produto realmente está tocando, senão viveríamos à base de ofertas, o que não é o caso da Air Europa.” A partir do último trimestre do ano, serão incorporados à frota aérea três Boeing 787-9 com um novo design para a classe executiva. Os novos modelos trarão um número maior de assentos, passando de 30 para 32 posições. Outra novidade é a configuração 1-2-1, substituindo a 2-2-2 e dando acesso direto ao corredor para todos os clientes.

CLASSE BUSINESS O passageiro corporativo é o principal responsável pela média de 90% de ocupação registrada em 2018 pela Air Europa. É nele que está o maior foco da companhia. A troca do A330 pelo B787 Dreamliner, em março, impactou imediatamente em demanda dos viajantes a trabalho. Os diferenciais apresentados com o upgrade incluem uma aeronave mais rápida, silenciosa, com assentos full flat, wi-fi e streaming, e a conexão em Madri. Mais de 70% dos brasileiros que voam de Air Europa não têm a capital

RECIFE E SALVADOR A partir de 4 de maio, Recife ganhará uma terceira frequência semanal da Air Europa. "A expansão da operação faz parte da estratégia de crescimento da companhia, que registra bons índices de ocupação na praça de Recife", afirma Gonzalo Romero. Com o terceiro voo partindo de Recife, a Air Europa passa a operar no Brasil com 13 frequências, sendo: sete em São Paulo, três em Salvador, às terças, quintas-feiras e sábados; e três em Recife, às segundas, sextas-feiras e sábados.n

Juan López, diretor de Receitas e Precificação, Imanol Pérez, diretor comercial, Claudia Shishido, gerente comercial Brasil, e Gonzalo Romero, gerente geral Brasil, todos da Air Europa

O passageiro que viaja a negócios é o grande foco da Air Europa no Brasil. A companhia espanhola busca dar cada vez mais motivos para que este público a eleja em viagens a Madri e demais cidades europeias. Gonzalo Romero, recém-nomeado country manager da aérea no mercado brasileiro, é só um dos motivos que comprovam a atenção e a importância do País para a Air Europa: a partir de maio, uma terceira frequência semanal será adicionada em Pernambuco, os voos diários de São Paulo a Madri serão operados com o B787-9 Dreamliner, a mesma aeronave que a partir do fim do ano terá uma renovação completa de sua classe business. Recentemente, o Brasil recebeu a visita do diretor comercial da Air Europa, Imanol Pérez, e do diretor de Receitas e Precificação Juan López. Eles vieram justamente para reiterar a estima da companhia aérea com esse que é um de seus cinco maiores mercados internacionais e deixaram um recado claro em relação à importância dos canais indiretos em suas vendas. Mais de 85% das 300 mil pessoas que viajam anualmente na ligação Brasil-Europa com a 96 Fórum PANROTAS 2019

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RUMO AOS 4 MILHÕES

Parques temáticos

De 2015 até aqui, o Beto Carrero World deu um salto de qualidade, estabeleceu parcerias internacionais e um novo parâmetro de envolvimento de pessoas. Em 2018, no seu 26º ano, o parque temático catarinense bateu recorde com quase 2,2 milhões de visitantes. O presidente do complexo, Rogério Siqueira, se tornou figura reconhecida no trade, seja na execução, no planejamento ou nas articulações que levam sua assinatura. REVISTA PANROTAS – Ao longo dos anos o Beto Carrero World vem batendo recordes de público. Ao que o senhor credita o sucesso deste crescimento? ROGÉRIO SIQUEIRA – Começamos a explorar o mercado nacional e latino-americano como potencial incremento de venda e, com isso, a gente começou a desenvolver nos últimos quatro anos a expansão da marca para outros Estados, outras regiões, outros países. O trabalho em torno desse processo foi programar o resultado. Passamos a programar as vendas e buscar potenciais locais ainda disponíveis. Hoje já não temos mais sazonalidade, o que temos é o período de férias escolares e o restante do ano. PANROTAS – No ano passado, o empreendimento cresceu 24% e tinha como meta triplicar o número de público em sete anos. Neste primeiro ano do plano de ação, as metas apontam para o resultado esperado? SIQUEIRA – Esse plano de ação prevê um crescimento importante no período de 2016 a 2021, que deve propagar nosso público para algo entre três milhões e quatro milhões de pessoas. Para isso, focamos ações de divulgação e busca comercial em áreas onde não havia registro de crise no País, como nas regiões de agronegócio. Tivemos incremento de canais de ofertas de serviços de viagem que impactaram muito no

Rogério Siqueira, diretor presidente do Beto Carrero World

nosso negócio. Junto a isso, fizemos ação de vendas coordenadas com as operadoras e companhias aéreas que garantiram ao Beto Carrero World um crescimento na casa de dois dígitos. As métricas já nos mostram que haverá mais crescimento até 2021. PANROTAS – A que o senhor atribui esse crescimento? SIQUEIRA – A partir do momento que estabelecemos as alianças estratégicas com Dream Works e a Hot Wheels, nós ocupamos um espaço em relação às oportunidades e ofertas de passeios a parques temáticos. Somos uma opção de altíssimo nível comparado aos parques temáticos dos Estados Unidos. Já durante estes últimos quatro anos estamos sendo reconhecidos, não ape-

nas na América Latina, mas em todo o mundo. Estamos entre os dez maiores parques do planeta e, evidentemente com as dificuldades que enfrentamos relacionadas à questão política e econômica, estamos bem. PANROTAS – Como o Beto Carrero World utiliza tecnologia para se desenvolver? SIQUEIRA – Lançamos um novo site, com uma forma nova de comunicar com o público, muito mais leve, divertida, agradável, com mais informação sobre o que é a nossa estrutura. Junto, temos agência de viagens interna que vai disponibilizar nesta nova plataforma pacotes diferenciados. Utilizaremos as nossas redes sociais mais atualizadas, com conteúdo mais relevante. n

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Meios de pagamento

REVOLUÇÃO NAS VIAGENS CORPORATIVAS José Roberto Kracochansky, CEO da Wex

Com movimentação anual superior a US$ 60 bilhões, a Wex é uma das líderes globais em pagamentos corporativos. Presente em 11 países e com mais de 30 anos de atuação, a empresa possui larga experiencia em soluções para a indústria de viagem e acompanha as principais tendências de inovação e digitalização do mercado. Embora para muitos a tecnologia em pagamentos ainda seja novidade, seus benefícios são reais e consolidados: rapidez, segurança e maior controle na operação são alguns deles. O CEO da WEX na América Latina, José Roberto Kracochansky, destaca a economia de tempo trazida

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pela automação de processos, lembrando que um gestor leva em média 40 horas por mês para concluir a conciliação das despesas. A companhia tem em seu portfólio a solução de Virtual Payments que realiza a geração automática de cartões virtuais de uso único, por meio da integração com os principais OBTs do mercado. O cartão conta com diversas funcionalidades, como pagamentos de passagens aéreas, hospedagens, reservas de carro, entre outros. Também é possível adequar os ciclos de compra e prazos de pagamento de acordo com as particularidades de cada situação, resultando em benefício direto ao fluxo de caixa. SEGURANÇA E PREVENÇÃO O mercado de eventos e viagens corporativas está em constante crescimento e o uso de tecnologias de ponta torna-se ainda mais essencial. Para a Wex, a transformação digital contribui principalmente para a reconciliação das despesas de viagens corporativas. Por meio da integração com a política estabelecida por cada uma das empresas, diversos controles podem ser usados, auxiliando na prevenção de fraudes. Cartões com vigência determinada e limite associado à compra praticamente zeram o risco de fraudes, de acordo com o CEO da Wex. A

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companhia possui a certificação internacional PCI-DSS, focada na proteção dos dados financeiros em transações realizadas com cartões de crédito, o que a coloca dentro dos padrões estabelecidos globalmente, ao manusear os dados sensíveis dos clientes. “Somos credenciados para lidar de forma segura com informações como nome, número, validade e CVC (Código de Verificação do Cartão) do portador de um cartão de crédito”, explica Kracochansky. Além disso, a Wex disponibiliza VCNs (Virtual Card Number) com número de cartão de crédito por compra, limite e vigência customizados, e aceitação limitada aos fornecedores. O que permite ao gestor um controle mais amplo das despesas, com maior segurança na operação. “A integração entre sistemas e o aprimoramento constante de plataformas e ferramentas estão sempre no radar de qualquer gestor que queira otimizar sua rotina”, comenta o executivo. “Atualmente temos diversas tecnologias ao nosso alcance, incluindo inovações como Machine Learning e IOT (Internet das Coisas). O segredo é saber utilizá-las de modo seguro e personalizado para o perfil de sua empresa, contribuindo efetivamente para a transformação e evolução do mercado”, finaliza.n

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Opinião

Luís Vabo é co-fundador e presidente do Reserve e da Solid, sócio das startups MyView e Ligaí, VP da Abracorp e da Abav Nacional, entusiasta da inovação, do empreendedorismo e da alta performance

SOBRE TURISMO, EMPREENDEDORISMO E STARTUPS Acompanho e atuo no mercado de Viagens e Turismo há mais de 20 anos, tempo suficiente para ter testemunhado a trajetória de muitas empresas e ter desenvolvido algum faro para identificar as características que fazem uma nova empresa ser bem-sucedida. Ao criar o programa Reserve de aceleração de startups, nos inspiramos nas sete dicas para empreender no Brasil, formuladas pelo Empreendedor Endeavor e professor de Empreendedorismo da PUC-Rio e Insper-SP, Luís Vabo Jr:

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ENCONTRE UM(A) SÓCIO(A) QUE TE COMPLEMENTE Existem três atividades fundamentais na vida do empreendedor: vender, entregar o produto, cuidar da gestão e finanças. Nenhum ser humano no mundo é capaz de fazer bem as três coisas! Você precisa encontrar um(a) sócio(a) que te complemente!

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FEITO É MELHOR DO QUE PERFEITO Não perca tempo com planejamentos longos. Devore os livros das metodologias de modelagem rápida como Lean Startup, Customer Development, Canvas, Lean Canvas, Value Proposition Design, Design Thinking. Construa protótipos e produtos mínimos viáveis que possam te ajudar a validar as hipóteses. Saia do prédio, vá para a rua, coloque a mão na massa e repita o processo até que o negócio comece a ganhar tração. Se tiver que pivotar, pivote. Se tiver que falhar, falhe rápido e toque o barco. Se você não cometer erros, é porque está indo devagar demais.

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FALE SUA IDEIA PARA DUAS PESSOAS: “DEUS E O MUNDO!” Esqueça o mito de que “alguém irá roubar sua ideia”. Quanto mais você falar da sua ideia mais vai ser bombar-

deado, mais vai enxergar os pontos fracos e mais irá aproveitar os feedbacks para melhorar seu produto e o modelo de negócio. Eventualmente você será copiado por alguém, mas isso será um sinal de sucesso, pois você estará mil feedbacks à frente do seu copycat. Pratique religiosamente seu pitch até tê-lo na ponta da língua. Treine em frente ao espelho, com amigos e familiares. Explique seu negócio para seu primo de oito anos de idade, pois se ele entender, qualquer um também conseguirá. Isso irá te ajudar a aproveitar as oportunidades que surgirão.

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VALIDOU SUA IDEIA? AGORA, GASTE SOLA DE SAPATO Vá a todos os eventos, encontros, congressos, feiras, adicione e seja adicionado por todos no Linkedin, tente chegar no tomador de decisão. Seu objetivo agora é conseguir o máximo de clientes e validar o modelo operacional. Sua meta nesta fase é ter um problema que todo empreendedor gostaria de ter: “vender tanto e não saber como entregar”.

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PROCURANDO INVESTIDORES, ACELERADORAS OU INCUBADORAS? O menos importante é o dinheiro! Quando você for procurar um investidor (anjo, seed money, venture capital...), uma aceleradora ou uma incubadora pense se eles agregarão mentoria, networking e sinergia. E, principalmente, se você se identifica com as pessoas que estão sentadas do outro lado da mesa, pois em breve estarão sentadas do mesmo lado que você. Por fim, virão os aspectos econômicos do deal.

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CONSTRUA UMA CULTURA ORGANIZACIONAL Você seguiu o checklist: identificou

um problema claro de um mercado grande, criou uma proposta de valor diferenciada a partir de um produto inovador, bolou um modelo de negócios escalável, modelo operacional rodando, clientes sendo conquistados e retidos, processos melhorando continuamente, equipe contratada e se desenvolvendo... O próximo passo é crescer de forma acelerada, porém sustentável, protegendo-se dos copycats que não tardarão a chegar. E qual é o segredo para isso? Construir uma empresa baseada em valores, contratar pessoas melhores do que você e perseguir diariamente um propósito e um sonho grande. Você será copiado em preço, produto, posicionamento, modelo de negócios etc, mas sua cultura organizacional jamais será copiada!

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ACREDITE, ACREDITE, ACREDITE, PERSISTA, NÃO DESISTA Você está empreendendo no Brasil. Não vou te enganar. Durante seu caminho, você irá encontrar burocracia, pouco acesso a crédito, antiquada legislação trabalhista, concorrência desleal, gargalos de infraestrutura, falta de profissionais qualificados, pouca educação empreendedora. Apesar disto, não há motivo para pessimismo, temos que acreditar no Brasil e sonhar em construir um país de empreendedores, que são agentes efetivos de mudança em nossa sociedade! Lembre-se que “mais importantes do que suas qualidades ou habilidades, o que determina realmente quem você é, são as suas escolhas”. Em tempo: para nos contatar sobre o Programa Reserve de Aceleração de Startups, envie email para: watc@reserve.com.brn

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Receptivo internacional Rodrigo Vieira

HISTÓRIA SOB MEDIDA

25 anos de Pegasus: à esquerda, Fernando Pereira e Claudia Menezes, no tempo do celular tijolão e, à direita, o casal com a filha Fernanda Vanetta, CFO da companhia

“A primeira vez que eu fui buscar passageiros, os outros estavam lá de calção de futebol, meia e aquela camisa polo ‘bonitinha’ com a barriga de fora. Era assim que o pessoal recebia os clientes”, relembra, com uma dose de ironia o presidente da Pegasus, Fernando Pereira. O episódio, ocorrido em 1994, quando Pereira decidiu desbravar o ramo do transporte de passageiros de Orlando, foi a mostra ao mercado de que uma nova forma de atuar chegava para buscar seu próprio espaço. O presidente da companhia, que hoje tem três escritórios na Flórida (Orlando, Fort Lauderdale e Miami) e expande suas operações para Estados vizinhos, manteve suas convicções – e seu traje. “Eu ouvia todo dia: ‘tira essa camisa. Você está na Flórida, isso aqui é Sunshine State, ninguém te falou?’” Pois 25 anos se passaram, e Fernando Pereira hoje mostra que uniforme não ganha jogo. Sucesso profissional se conquista com trabalho, boas estratégias e, claro, com parceiros de confiança. Claudia Menezes, esposa e vice-presidente, tem o entrosamento perfeito. Os dois foram os protagonistas em transformar uma empresa que começou com um “faz-tudo”, com uma única van pilotada pelo próprio Fernando, também atendente de telefone, pagador de contas, e hoje se transformou na maior frota de ônibus de 61 assentos da Flórida. Mais de 100 funcionários, 40 veículos entre grandes, médios, pequenos, todos

próprios, com wi-fi, manutenção feita internamente, fazem a Pegasus andar sozinha em seu modelo de negócio. A operadora de receptivo tem concorrentes por segmento, uns em incoming, uns em transporte, mas ninguém com tamanha inteligência em destino. GO PEGASUS A Pegasus comemora os 25 anos com um novo posicionamento de mercado. Deixa de ser apenas Pegasus Transportation para se tornar GoPegasus. com. Nesta plataforma serão encontradas a própria Pegasus Transportation, com charters em ônibus e vans, negócio que segue sendo o líder em receita. Em seguida, a expertise em Mice e grupos, só possível devido à frota própria, “em que continuamos muito atuantes”, como aponta Claudia Menezes. “Por fim, a Pegasus Sports, que, além da corrida Run Disney, atuamos com esporte amador, não só na venda de produtos, mas na organização de torneios. Isso sem contar a parceria com os times de basquete e futebol Orlando Magic e Orlando City, respectivamente, entre outros programas que envolvem aulas para jovens e vôlei amador”. FIT Claudia Menezes e Fernando Pereira também lançaram o Pegasus Market Place voltado ao FIT. “Um portal completo, com todos os produtos da Flórida e dos Estados Unidos, dedicado a reserva

de produtos para o passageiro individual. Toda tecnologia é própria, desenvolvida por nossa equipe e disponível em português, espanhol, inglês e mandarim”, aponta a vice-presidente. Mandarim, sim, porque a Pegasus busca outros mercados, além do sul-americano, região em que é especialista. O Brasil é o principal cliente internacional da Pegasus, seguido de Argentina, Colômbia e América Central. A China ainda não é um mercado maduro em Orlando, mas a Pegasus entende que o maior mercado emissor do mundo não pode ser deixado de lado, e começa, ano a ano, encher seus ônibus com mais clientes chineses. O casal, ou melhor, a família Pegasus, já que Fernanda Vanetta, filha do casal, é CFO e faz parte da empresa desde que se conhece por gente, está pronta para os próximos 25 anos. “Crescemos com Orlando, vimos a cidade florescer, estávamos na abertura do Disney's Animal Kingdom, da Orlando Arena, do Dr. Phillips Center for the Performing Arts, da área de Harry Potter na Universal Orlando... isso é muito importante para nós. Quando fizemos 20 anos, nossa mensagem foi ‘muito obrigado’, mas hoje, nos 25, é que não estamos aqui para vender um produto, e sim para ser seu parceiro na cidade, para descobrir, melhorar o negócio, oferecer o produto que você quer”, finaliza Claudia n

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Cartões de assistência Rodrigo Vieira

VENDA SEGURA Em time que está ganhando se mexe, sim, desde que as mudanças estejam alinhadas com a filosofia inicialmente proposta, o DNA responsável pelos bons resultados. Desde que diagnosticou, há mais de dez anos, o quanto a abordagem dos agentes de viagens na venda de seus produtos estava desperdiçando oportunidades, a Global Travel Assistance, GTA, investiu tempo e recursos em uma série de eventos durante o ano para alinhar este que é seu único canal de vendas. No ano passado, 9,7 mil agentes foram treinados, 200 acima da meta. A cada ano esse volume de profissionais sobe, e em 2019 o objetivo é educar dez mil agentes de viagens. Para o presidente da empresa, Celso Guelfi, o agente de viagens, por ser um consultor, precisa se aprofundar nos assuntos e não ficar só no superficial. “Vemos muitos agentes reclamarem por perderem seus clientes para a concorrência, mas todos precisamos saber que o cliente fecha seus pacotes com quem ele sente mais segurança, com que pode contribuir com novas informações, com quem deu dicas. Em resumo, o agente de viagens tem que ser um expert para se destacar”, aconselha. COBERTURA AMPLIADA A GTA é uma empresa que se mostra sempre em busca de atualizar sua prateleira para facilitar a venda e renovar a cobertura de seus planos. Há menos de um mês uma dessas mudanças foi anunciada. Celso Guelfi e o diretor comercial Gelson Popazoglo reuniram o board da empresa para anunciar o upgrade na cobertura médica de todos os planos. Desde 1º de março, o valor da cobertura foi ampliado em até 25%, de acordo com cada produto. Todos eles, vale lembrar, foram formatados para aten-

Celso Guelfi, presidente da GTA

der doenças pré-existentes. Os planos proporcionam vantagens como assistência médica por acidente e por enfermidade, para doenças pré-existentes, assistência odontológica e farmacêutica, além de seguro bagagem e cobertura em caso de cancelamento de viagem. Essa última, aliás, uma das maiores vantagens do produto GTA. Mais de 30 motivos são cobertos caso o passageiro não possa viajar no período adquirido. Os cartões GTA abrangem perda de emprego, repetência escolar de filhos, mudança ou cancelamento de férias, óbito, doença ou falecimento de parentes de primeiro grau, entre tantos outros. O plano Euromax, carro-chefe da empresa, oferecia 55 mil euros de cobertura médica e, agora, passa a contar com 60 mil euros de cobertura mínima. “Vamos muito além do valor de 30 mil euros estipulado pelo Tratado de Schengen. Se viajar com um seguro já é um alívio, ter uma proteção ainda mais robusta pode salvar o viajante em diversas situações impossíveis de prever em uma viagem”, finaliza.

BANCO DE DADOS GTA || Site: www gtaassist.com.br || Tempo de mercado: 8 anos || Seguradora por trás da operação: Sancor Seguros || Funcionários no Brasil: 160 || Filiais: Aracaju, Brasília, Curitiba, João Pessoa, Rio de Janeiro, Teresina, Bauru (SP), Campinas (SP), Florianópolis, Londrina (PR), Porto Alegre, Salvador, Uberlândia (MG), Belo Horizonte, Campo Grande, Fortaleza, Macapá, Recife, Santos (SP), Vale do Paraíba (SP), Belém, Cuiabá, Goiânia, Palmas, Ribeirão Preto (SP), São José do Rio Preto (SP) e Vitória.

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Hotelaria

Marcos Martins – Berlim (Alemanha)

DE CARA NOVA

Equipe da Accor na América do Sul: em pé, Abel Castro, Philippe Trapp, André Sena, Patrick Mendes, Fernando Viriato, Paulo Mancio e Olivier Hick. Sentados: Mauro Rial, Roberta Vernaglia e Antonietta Varlese

A Accor passa por um momento de renovação, que tem como base a nova linguagem visual, sem a palavra Hotels, para reforçar o status premium do portfólio. Além disso, o grupo transformou o programa de fidelidade Le Club em All (Accor Live Limitless), que passa a ter foco em lifestyle e atrativos além da hospedagem. No projeto gráfico atualizado, as duas marcas distintas Accor e All utilizam o mesmo monograma "A" junto com o formato do ganso Bernache, que é o emblema histórico do grupo. O objetivo do reposicionamento é fortalecer a visibilidade da marca e melhorar a eficiência dos canais de distribuição, de maneira que o grupo possua mais diferenciais de mercado. "Essas mudanças foram realizadas para mostrar quem somos e continuar expandindo o dividendo de lucro da rede. Queremos aumen-

tar a nossa presença globalmente, inclusive nos mercados em que já somos líderes", afirma o CEO da Accor, Sébastien Bazin. A nova estratégia baseia-se nos pilares de engajamento de hóspede, por meio de awareness (percepção do cliente sobre as ações da empresa) e personalização da experiência, com o apoio de parcerias importantes. PROGRAMA DE FIDELIDADE Para aumentar o número de experiências, o All já fechou parcerias com a multinacional AEG para disponibilizar ingressos em atrações de esportes e entretenimento, e a IMG, na área de master classes de gastronomia e festivais Taste que, entre as edições globais, inclui São Paulo no mapa. Além disso, há um acordo com o clube de futebol Paris Saint-Germain, da França, que terá estampado em seu uniforme o logo do programa

de fidelidade a partir da próxima temporada. O modelo de pontos do programa ficará com a seguinte divisão de categorias: classic (pontuação livre), silver (dez noites/dois mil pontos), gold (30 noites/sete mil pontos), platinum (60 noites/14 mil pontos) e as novas diamond (a partir de 26 mil pontos) e black, um nível que é oferecido somente via convite e que, segundo a Accor, tem o melhor nível de recompensas. A implementação do All deve ser concluída até o final do segundo semestre. NOVAS MARCAS Entre as novidades do portfólio, a Accor lançou a Tribe, nova marca para o segmento midscale, com foco nos viajantes regulares, que buscam experiência de hotel a preços mais acessíveis. O conceito é baseado em design inteligente e

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Chief brand officer da Accor, Steven Taylor

Chief digital officer do grupo, Maud Bailly

CEO da Accor, Sébastien Bazin

agendadas para 2022 na Europa e Ásia-Pacífico, totalizando mais de 1,7 mil quartos. Outro anúncio recente é a nova marca de luxo The House of Originals, desenvolvida em parceria com o SBE Entertainment Group, após a Accor realizar a aquisição de 50% da empresa. Estão em desenvolvimento cinco novos hotéis e há negociações em andamento nos Estados Unidos e Europa. RESULTADOS DE 2018 O grupo Accor teve receita consolidada de 3,6 bilhões de euros no ano passado, um aumento de 16,9% em relação a 2017, e o mercado sul-americano teve participação neste resultado positivo. De acordo com o CEO para a América do Sul, Patrick Mendes, o objetivo é chegar a 500 hotéis em operação e a 150 em construção até 2022 na região.

Hoje são operados 375 hotéis (que somam 60 mil quartos), sendo 308 no Brasil (50 mil quartos) e 119 hotéis no pipeline. Globalmente, no ano passado, foram abertos 300 hotéis, sendo 52 unidades na América do Sul, o segundo maior crescimento em nível mundial, atrás apenas da Ásia. Também foram assinados 45 novos contratos, sendo 23 apenas em território brasileiro. E o País ajudou a América do Sul a se recuperar em 2018 por conta da retomada da atividade econômica. A receita por quarto disponível (Revpar) da região cresceu 12,3% e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) teve alta de 22,8%, se comparados ao ano anterior. HARMONIA DE PORTFÓLIO Com o investimento em novas marcas, que são direcionadas a vários perfis de clientes, o desafio

da empresa é evitar problemas de integração. No entanto, a equipe trabalha pesado neste sentido, é o que explica a chief digital officer da Accor, Maud Bailly. "Quando cheguei na empresa falei para o CEO, Sébastien Bazin, que aquisição não significa integração. Você pode comprar uma marca, mas ela pode não se integrar completamente ao seu ecossistema de hospitalidade, e uma das principais missões do nosso time é fazer essa integração", afirma. "As pessoas querem ter várias opções porque viajam em diversos momentos, seja por lazer ou negócios, sozinhas ou acompanhadas, e depende do humor. Ao mesmo tempo que a Accor possui marcas tão diferentes, elas são complementares dentro do espectro."n A PANROTAS viajou a convite da Accor, com proteção GTA Fórum PANROTAS 2019 109

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Aviação

PONTUAL E Rodrigo Vieira

ESTRATÉGICA

Os passageiros da Aerolíneas Argentinas estão mais satisfeitos em voar com a aérea, e esse é o tipo de indicador que parece dar à companhia de 61 anos ainda mais gás para fazer bonito em 2019. O NPS (Net Promoted Score) da aérea subiu sete pontos em 2018 na comparação com o ano anterior, alcançando 39%, com destaque para agosto, em que a Aerolíneas alcançou 47%, um recorde histórico desde que adotou o medidor. A pontualidade alcançada em 2018 é um dos principais impulsionadores deste crescimento, na avaliação da Aerolíneas. No período, a companhia alcançou 87% de média, com 13 milhões de passageiros transportados. Em várias oportunidades, a companhia liderou os rankings regionais de pontualidade da Flight Stats, em alguns meses entre os três primeiros do mundo, diga-

-se. Em agosto, recorde também para a pontualidade: 91% dos voos saindo no horário previsto. Comemoração de recorde também no número de passageiros domésticos. Os hubs de Córdoba e Rosário parecem estar dando os frutos que a companhia plantou lá atrás. Mais de 9,8 milhões de passageiros voaram de Aerolíneas dentro das fronteiras argentinas, superando a marca de 9,5 milhões de 2017. Na América Latina, mais de 2,4 milhões e, o restante dos 13 milhões voaram a Roma, Madri, Miami e Nova York. A empresa salienta que seus sete principais objetivos são: aumentar a receita; tornar a frota mais eficiente; ganhar competitividade em custos; incrementar a eficiência de capital humano; melhorar a competitividade comercial; melhorar a experiência de viagem; e evoluir para ser uma empresa digital.

TECNOLOGIA E 737 MAX Um passo importante foi dado pela Aerolíneas na busca por esse último item. Em busca de se modernizar, a transportadora desembolsou US$ 30 milhões no ano passado dedicados aos sistemas de informática, avançando em sua digitalização. O foco está em segurança operacional e serviço aos passageiros. Ainda em 2018, a companhia recebeu uma encomenda de quatro B737 Max8, totalizando cinco aeronaves do modelo em sua frota (a primeira chegou em dezembro do ano anterior, e fez sua estreia com voo em São Paulo). NO BRASIL Por falar em São Paulo, os planos da Aerolíneas para o Brasil estão cada vez mais encorpados e as perspectivas são as mais otimistas possíveis. Nem

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poderia ser diferente, afinal, o País é o principal mercado internacional da aérea. Além do mais, o Brasil tem na Argentina seu maior emissor estrangeiro, tal como os brasileiros são os turistas internacionais que mais visitam o vizinho. Diógenes Toloni assumiu como diretor para o Brasil há cerca de quatro meses e ele é quem garante foco estratégico em nosso mercado. “São 95 frequências semanais entre Brasil e Argentina, o que nos torna a segunda companhia internacional com maior volume operacional no País. Voamos a São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Curitiba, Porto Alegre, Porto Seguro e Salvador, mas isso por ora...”, sugeriu. Quando os B737 Max-8 começaram a chegar, a companhia já havia demonstrado interesse em voar regularmente a Natal e Recife, devido à autonomia da aeronave. O diretor também fala em trabalho estreito com o mercado brasileiro. Aproximadamente 80% das vendas de Aerolíneas Argentinas são feitas via canais indiretos. “O trade é extremamente importante e não existe política de curto ou médio prazos que fuja dos canais indiretos. Estamos e queremos estar ainda mais próximos de agências pequenas, consolidadoras, operadoras, agências on-line, corporativo e Mice.” Entusiasta da Argentina como destino, Toloni, que já esteve nove vezes em Mendoza, faz questão de levar o brasileiro a conhecer o país para além de Buenos Aires, uma vez que 75% dos nossos passageiros voam com a Aerolíneas a lazer. “Neuquén, Salta, Jujuy, Calafate, Bariloche, entre tantos outros destinos deste país tão plural e diverso, têm muito a atrair o brasileiro. “Queremos explorar melhor essa diversidade da Argentina, mostrando cada vez mais aos brasileiros que o Turismo do país vai muito além de sua capital. Nossos cerca de 90 voos semanais chegam facilmente a 120 na alta temporada, e recentemente ampliamos nossa oferta entre Rio e Rosário.”

Diógenes Toloni, diretor da Aerolíneas Argentinas para o Brasil

CONCORRÊNCIA DE BAIXO CUSTO Em relação ao início de operações de low costs no Brasil e na Argentina, que vêm ganhando força nos últimos tempos e promete só se inten-

BANCO DE DADOS AEROLÍNEAS ARGENTINAS || 13 milhões de passageiros transportados em 2018 || 87% de pontualidade média no ano || 7% de crescimento na satisfação do passageiro || Brasil é o principal mercado internacional: São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Curitiba, Porto Alegre, Porto Seguro e Salvador são os destinos operadosn

sificar daqui para frente, Toloni se mostrou confiante quanto à disputa por clientes no futuro. “A entrada de companhias aéreas de baixo custo nos mercados brasileiro e argentino faz parte de uma evolução natural do mercado. Para ser competitivo é preciso se adaptar às mudanças do mundo e nós estamos preparados para novas realidades. A concorrência nos faz ficar mais criativos.” NOVA REGRA TARIFÁRIA É o que Diogenes Toloni chama de “adaptação natural ao mercado”. Com adaptações, as regras do doméstico foram aplicadas também aos voos internacionais. Agora são cinco famílias tarifárias, da Promo, a mais barata, até a cabine premium Club Economy. Agora é possível voar sem bagagem despachada e pagar menos pelo bilhete, o que deixa a aérea mais competitiva, acredita Toloni. “E com a mudança do Brasil para Ezeiza, o brasileiro terá, na chegada e na saída, a retroalimentação de hubs para que se maximize a conexão em Buenos Aires, inclusive atraindo esse passageiro para conectar um voo de Europa e Estados Unidos via Argentina.” n

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Ana Zambelli, chef responsável pela criação do Noah Banqueteria e Noah Gastronomia

Eventos

Noah busca entregar experiências com releituras de pratos tradicionais

DENTRO E FORA DO VILLA BLUE TREE Na Noah Banqueteria, todo dia é dia de se superar e de surpreender cada cliente com ofertas personalizadas. Essa é a filosofia da empresa do Grupo Chieko Aoki, “proporcionar a melhor, mais marcante e inesquecível experiência em cada contato, gastronomia e evento”. Seja para inspirar profissionais, fazer uma pequena reunião ou comemorar aquela data especial, a Noah Banqueteria garante que tem sempre uma maneira de entregar momentos inesquecíveis. “Com serviços diferenciados, você terá todo o suporte necessário para criar cardápios e momentos para workshop, palestras, convenções, confraternizações, casamentos e muito mais. O importante é ter conhecimento de que a equipe Noah Banqueteria poderá ajudar a encontrar o seu mundo de possibilidades”, afirma a presidente do grupo, Chieko Aoki. Para este ano, a Noah Banqueteria junto ao Villa Blue Tree, também do grupo Chieko Aoki, traz uma nova forma de apresentar o espaço. Um tour 360° que está disponível para que as pessoas possam iniciar a experiência antes

mesmo de chegar ao espaço e provar a sua gastronomia. E, em sintonia nesta onda tecnológica e inovadora, também será entregue a base da gastronomia Sous-Vide (cocção sob vácuo) e Cook Chill, junto à alquimia de sabores realizada. “O Noah é pioneiro e a única empresa de gastronomia no Brasil a utilizar as tecnologias para produção em grandes volumes. Com a utilização dessas tecnologias estão assegurados o sabor e consistência perfeitos, pois os produtos já saem prontos da cozinha central. O Noah consegue viabilizar eventos mesmo sem grandes estruturas de cozinha, maior versatilidade, do que qualquer concorrente, no atendimento de variações inesperadas de convidado, altíssimo padrão de segurança alimentar”, aponta a chef Ana Zambelli, responsável pela criação do cardápio da Noah Banqueteria e Noah Gastronomia, restaurante presente em algumas das unidades Blue Tree. O Noah também reforça a importância da presença constante de nutricionistas, responsáveis por homologar, garantir o padrão, pro-

cedência e segurança alimentar, além dos processos internos durante a execução de cada projeto “Temos sempre um nutricionista que monitora e enviam amostras de produtos para análise em laboratório, assim como monitoram a higienização de quem manipula os alimentos e utensílios utilizados. Como procedimento de qualidade, a Noah Banqueteria que fica localizada dentro do espaço de eventos Villa Blue Tree, passa por auditorias de qualidade semanais e uma auditoria mensal”, acrescenta a chef. A Noah Banqueteria já foi contratada para eventos de grande porte como Camarote vip Fórmula 1, Congresso Nacional de Recursos Humanos, Lounge Vip Caras – Torneio Internacional de Tênis Campos do Jordão, Ilha de Caras – Angra dos Reis, casamentos como o do jogador Denilson e a atriz Luciele di Camargo, aniversário do filho de Neymar, festa de comemoração das duas finais do programa Aprendiz, lançamento de coleção Swarovski, Copa do Mundo Fifa, entre outros. Isso mostra que a empresa é capaz de realizar eventos não só no próprio espaço do Villa Blue Tree, mas também em outros como Transamerica Expo Center, Centro de Exposições Imigrantes, Expo Center Norte, Espaço de Eventos Hakka, Casa das Caldeiras, Espaço São Paulo, Fecomercio-SP entre outros. “A Noah Banqueteria, diante do mercado atual, entende que seus clientes, assim como todo nosso grupo, gostam de optar pelo simples e diferenciado, dando assim a possibilidade de vivenciar experiências incríveis, com releituras de pratos tradicionais que alimentam a alma e o coração”, conclui Ana Zambelli. n

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Hotelaria

PLANO ACELERADO

A Wyndham Hotels & Resorts é líder no segmento hoteleiro, presente em mais de 80 países, com 9,2 mil hotéis e resorts e aproximadamente 810 mil quartos, em um portfólio de 20 marcas de hotéis, projetadas para oferecer uma ampla gama de oportunidades para seus franqueados, desenvolvedores e parceiros. A rede vem trabalhando com flexibilidade e focada em um crescimento inteligente, tanto para franqueados como na elevação da experiência dos viajantes. Para o Wyndham os hotéis deixaram de ser um modelo de hospedagem para uma parte da elite, e a companhia trabalha para democratizar o meio e para que os

hóspedes desfrutem de melhor preço e melhor experiência, por isso apresenta gama de marcas tão extensa, podendo atender diversos níveis de categoria para qualquer viajante, principalmente neste momento em que as pessoas buscam por experiências e as viagens estão no topo da lista. PROGRAMA DE FIDELIDADE Outro fator importante para a marca é o sufixo “by Wyndham”, que se incorporou a todas as marcas do portfólio. Este endosso deve ajudar os clientes a reconhecer a marca de cada hotel e poder associá-la ao Wyndham Rewards, seu programa de fidelidade, que conta com aproximada-

mente 61 milhões de membros e que, recentemente, foi expandido como uma maneira mais rápida de ganhar diárias, novos lugares para se hospedar e mais maneiras de ganhar e resgatar pontos. NO BRASIL Em se tratando de mercado brasileiro, a empresa vem trabalhando fortemente sob um plano de expansão, liderado pelo presidente e diretor geral da América Latina e Caribe, Alejandro Moreno, que acredita que “o Brasil é um dos principais players a serem desenvolvidos pela Wyndham, tendo em vista o potencial turístico e de negócios que há no País”. A Wyndham Hotels & Resorts

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Alejandro Moreno, presidente e diretor geral da Wyndham para América Latina e Caribe

já possui seis de suas marcas presentes no Brasil, sendo elas: Wyndham, Wyndham Garden, Super 8, Days Inn, Ramada e Ramada Encore, e pretende continuar crescendo na América Latina e Caribe e em especial em países como Brasil, México e Argentina. Janeiro de 2019 foi marcado pela abertura do primeiro hotel gerenciado pela marca no Brasil, o Wyndham Gramado Termas Resort & Spa, em Gramado, na Serra Gaúcha. Mesmo tendo um know-how de 15 anos na região em gerenciamento de hotéis, este é o primeiro hotel que a marca opera no País. A empresa considera um marco importante ter um hotel de grande porte,

com uma das principais marcas do portfólio sob gestão da companhia. Outra conquista para a empresa que ocorreu no final de 2018 foi a entrada do Wyndham Rio de Janeiro Barra para o portfólio de hotéis da companhia, um hotel na capital fluminense, com localização privilegiada para os turistas brasileiros e estrangeiros. Com estes dois novos empreendimentos a rede soma 34 hotéis abertos no País, número que deve crescer em 2019 gradativamente, visto que a companhia já inicia o ano com 17 novos contratos assinados na região da América Latina e Caribe, sendo alguns deles no Brasil. n

WYNDHAM POSSUI 6 MARCAS EM ATUAÇÃO NO BRASIL: WYNDHAM, WYNDHAM GARDEN, SUPER 8, DAYS INN, RAMADA E RAMADA ENCORE Fórum PANROTAS 2019 117

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Locadoras Rodrigo Vieira

DOMÍNIO JUSTIFICADO

A maioria dos viajantes corporativos brasileiros está optando pela Localiza Hertz no momento de alugar um carro no País. Mais da metade das vendas de locação de veículos em nosso território pelas principais agências de viagens do segmento é realizada com a marca. Dos R$ 142,6 milhões somados pelas 28 associadas Abracorp em 2018 em locação doméstica, 56,7%, ou R$ 79,5 milhões, foram com a Localiza Hertz. A empresa ainda teve crescimento de 31,2% sobre 2017, e está neste ritmo há dez anos, sempre com mais de 50% das vendas das principais TMCs nacionais. Todo esse domínio não acontece por acaso. O crescimento da frota de aluguel de carro da Localiza Hertz em 2018 foi de 39% na comparação com o ano anterior, chegando a quase 250 mil unidades. O diretor de Vendas da locadora, Paulo Henrique Pires, diz que o trabalho de sua equipe com o trade é cada vez mais eficiente e abrangente. Para ele, esse é um momento oportuno para o surgimento de todos esses resultados, pois o futuro reserva um crescimento significante para o setor ao passo que o brasileiro se conscientiza da conveniência em alugar veículos e que a participação do trade aumenta no setor. “Nos Estados Unidos, agências de viagens são responsáveis por 10% a 12% do setor de rent a car, enquanto no Brasil esse índice acaba de chegar a 2%. Temos feito trabalho muito forte tanto com as TMCs quanto com as agências de lazer, por meio de agências e operadoras, e estamos muito felizes com o desempenho da Localiza em um 2018 tão difícil para o Brasil”, avalia Paulo Henrique Pires. Segundo ele, a Localiza Hertz tem plena consciência na diferença de perfil entre viajante corporativo e a lazer e sabe trabalhar cada canal com a habilidade de uma empresa de 45 anos. Ao corporativo, mostrar a liberdade que um carro proporciona em determinados perfis de

Paulo Henrique Pires, diretor de Vendas da Localiza Hertz

viagem é essencial. Reduzir seu tempo de espera, dar autonomia, ampliar o leque de modelos automotivos ao viajante a trabalho também é de suma importância. “Com o agente e operador de lazer a relação é institucional, é pensar a marca”, aponta Pires. “No caso do corporativo, é o corpo a corpo do time de vendas, ali junto, cobrindo oportunidades. Temos conversado muito com as TMCs sobre como aumentar a produtividade dos viajantes corporativos e ao mesmo tempo trabalhar inteligentemente com o orçamento à mesa. O grosso do negócio de uma agência corporativa não pode ser apenas passagem e hotel. Temos mostrado que o rent a car é uma ótima alternativa de viagem, temos dado instrução de que em gran-

de parte das vezes alugar um carro é a melhor opção. Cotem, avaliem, não façam reservas sem antes avaliar outras opções.” Em relação à autonomia, o Localiza Fast ampliou seu alcance em 2018. O aplicativo com o qual o cliente abre o carro pelo celular e sai da agência com o veículo, sem passar pelo balcão de atendimento, agora está em 12 das principais lojas da empresa no Brasil, e deve continuar crescendo. Mas não só a experiência de locação, como toda compra também pode ser 100% digital. Isso significa que as empresas hoje podem alugar um carro por meio do OBT, chegar até o aeroporto e abrir o contrato e o carro pelo smartphone. “Feito isso, a fatura é enviada para o agente de viagens”, completa Pires. n

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Eventos

UM EVENTO À ALTURA Nos dias 28 e 29 de maio, o Brasil será destaque entre operadores internacionais de mais de 20 países. Isso porque na data será realizada a primeira edição do Matcher – Travel Business Opportunities, uma ação promocional com o objetivo de atrair mais viajantes para o nosso País. A dinâmica do evento contempla suppliers e buyers se relacionando inicialmente de forma digital, pela ferramenta de "match making", e, em maio, realizando reuniões presenciais agendadas de acordo com interesses de negócios previamente identificados, em Fortaleza, novo hub aéreo e portão de entrada de estrangeiros no Brasil. “O Matcher busca inovar na promoção do nosso País no Exterior, trazendo relevância, qualidade e efetividade no relacionamento entre representantes de produtos dos mais diversos segmentos de Turismo brasileiros e buyers”, afirma Ana Maria Donato, diretora do evento. Para tanto, está sendo realizada uma curadoria rigorosa na seleção dos compradores estrangeiros, que podem ser divididos em três tipos: os que já trabalham com o mercado brasileiro; os que vendem muito pouco Brasil, uma vez que antigamente não havia tantas opções aéreas diretas como agora; e os que ainda não vendem o País. CONTRATO FECHADO Até o momento já são mais de 80 os operadores internacionais, dos 120 esperados, confirmados para o evento, de países como Alemanha, Argentina, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Paraguai, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Ucrânia e Uruguai. “Apenas da Argentina serão quase 20 os operadores participantes. Além de Buenos Aires, estamos investindo

Jeanine Pires, Guillermo Alcorta e Ana Maria Donato, diretores do Matcher

também em Córdoba, Mendoza e Rosário, que recentemente ampliaram a conectividade direta com o Brasil, incluindo destinos como Fortaleza, Salvador, Vitória, Brasília, Porto Alegre, Recife e Florianópolis”, explica Jeanine Pires, sócia-diretora do Matcher, completando que o país é responsável por cerca de 30% dos estrangeiros que desembarcam por aqui. Para o diretor América e Caribe da Tui, Germán Ballesteros, “o Matcher é necessário para a aproximação do Brasil com o mercado espanhol, uma vez que durante o encontro podemos conhecer melhor o destino e negociar novos produtos e mais atrativos”. FORNECEDORES Dentre os participantes já confirmados encontram-se algumas das mais importantes redes hoteleiras que operam no Brasil, como Accor, Bourbon, Mar-

riott e Vila Galé. Além disso, o Matcher firmou parcerias com a Brazilian Luxury Travel Association (BLTA), que conta com 36 membros, sendo 32 hotéis e quatro operadoras, entrando para o seu cronograma de eventos, e com a Associação Brasileira de Resorts (ABR), da qual 13 membros já estão inscritos, como é o caso do Iberostar Bahia (Praia do Forte - BA), Nannai Resort & Spa (Porto de Galinhas - PE) e Royal Palm Plaza (Campinas - SP) O Matcher conta com a Gol, Air France e KLM como patrocinadoras, Beach Park e Nettour como parceiros e Brazilian Luxury Travel Association (BLTA), Secretaria de Turismo do Ceará, Unedestinos e Associação Brasileira de Resorts (ABR) como apoiadoras. Mais informações: www.travelmatcher.com.br ou oportunidade@travelmatcher.com.brn

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Cruzeiros

Marcel Buono - Saint-Nazaire (França)

BELO E INOVADOR Divulgação

MSC Bellissima iniciou seus cruzeiros no início do mês

Após 27 meses da sua cerimônia de corte de placa, o 16º navio da MSC Cruzeiros está pronto e já navega pelas águas do continente europeu. Com 315 metros de comprimento e 65 metros de altura, o MSC Bellissima tem capacidade para levar até 5,6 mil pessoas, sendo o maior em operação pela companhia, ao lado do MSC Meraviglia, seu irmão gêmeo, que saiu do estaleiro para os mares em junho de 2017. A nova embarcação da armadora sediada na Suíça é a segunda da classe Meraviglia e a quarta a ser entregue desde 2017, sendo parte de um plano de investimento massivo de US$ 15 bilhões que incorporará mais três navios à frota até 2021 e outros dez até 2027. Os próximos da lista de encomendas

da empresa são o MSC Grandiosa e o MSC Virtuosa, que estrearão a classe Meraviglia-Plus nos próximos dois anos. POR ONDE NAVEGARÁ? O navio zarpou para Gênova, na Itália, no dia 4 de março, para iniciar seus primeiros itinerários, de sete a 13 noites, pelo mar Mediterrâneo, incluindo Nápoles e Messina, ainda em território italiano; Valeta, em Malta; Barcelona, na Espanha; e Marselha, na França. “O Bellissima inicia sua operação com um roteiro clássico que tem muito apelo com o público brasileiro", comentou o diretor comercial e Revenue da MSC no Brasil, Ignacio Hidalgo. A partir de novembro, o MSC Bellissi-

ma começa sua jornada em direção ao Oriente, atravessando o Canal de Suez para atracar em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em uma viagem de 17 noites. Na Península Arábica, serão cruzeiros de oito a dez noites, com direito a opções de estada no famoso Hotel Atlantis, localizado na grande ilha artificial em formato de palmeira do emirado. “Independentemente da região do planeta que navegamos, nossa política de preços e benefícios é muito clara: quem compra de maneira antecipada consegue as melhores condições. Temos a possibilidade de um segundo passageiro grátis ou upgrades de cabines internas para opções externas ou com varanda. Estamos oferecendo condições muito competitivas para que

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algum restaurante específico, o spa, as piscinas, e todas as atrações que o Bellissima oferece”, explicou o diretor de Inovação e Novos Negócios da MSC, Luca Pronzati.

Vista do deque da piscina externa do MSC Bellissima à noite

os agentes de viagens consigam fazer crescer seus negócios. Inclusive, temos uma parceria com a Emirates para pacotes que visam aos embarques em Dubai”, contou Hidalgo. Já a partir de 2020, a base do novo navio da MSC será Xangai, na China, evidenciando a importância desse gigantesco mercado para a empresa nos próximos anos. Mas, e quanto ao litoral brasileiro? Quando contará com a novíssima embarcação? “Até agora, todos os navios da MSC navegaram no Brasil. Por que não acreditar que o Bellissima também estará no País nas temporadas dos próximos anos? Para esta temporada, temos quatro navios dedicados à costa brasileira, com 117 mil cabines para os agentes de viagens comercializarem. Dos nossos 16 navios, cinco estão na América do Sul, o que mostra a importância do continente para a MSC. O Brasil é um

mercado estratégico e, à medida que o País se estabiliza economicamente, acreditamos ainda mais no seu potencial, redobrando nossas apostas”, completou o executivo. INOVAÇÃO E TECNOLOGIA Com o Bellissima, a MSC entrou oficialmente na era da Inteligência Artificial. A bordo do navio está a primeira assistente virtual do mundo desenvolvida para auxiliar hóspedes em cruzeiros. Trata-se de Zoe, um pequeno aparelho disponível em todas as cabines, capaz de se comunicar em sete línguas, incluindo a portuguesa. “As dúvidas mais comuns que queremos solucionar com agilidade são aquelas que começam com ‘onde fica?’. Com a Zoe, os passageiros não precisarão se deslocar à recepção ou procurar por um membro de tripulação para saber onde, por exemplo, fica

PARA TODOS OS GOSTOS E IDADES O CEO da MSC Cruzeiros, Gianni Onorato, afirmou que, além dos avanços tecnológicos, os outros dois principais pilares da empresa são entretenimento e gastronomia. Deste modo, o mais novo integrante da frota foi construído para abrigar mais de 200 atividades por semana para adultos e sete espaços infantis que totalizam 700 metros quadrados de área. Ao todo, o Bellissima terá 40 horas de música ao vivo por dia, incluindo seis shows ao estilo Broadway no seu teatro com capacidade para cerca de mil espectadores. Entre os destaques está o Cirque du Soleil, que estreou nos cruzeiros da MSC a bordo do Meraviglia. Desta vez, serão dois espetáculos originais promovidos pelo circo canadense: Syma e Varélia, que serão apresentados no Carousel Lounge, espaço com assentos para pouco mais de 400 pessoas. Com 450 mil metros quadrados de área de deque e 19 andares, o MSC Bellissima também oferece cassino, pub inglês, quadra poliesportiva, pistas de dança, simuladores de Fórmula 1, cinema XD imersivo, vídeo games, piscinas internas e externas, além de um parque aquático localizado no deque superior do navio e seis escadas de cristais Swarovski distribuídas pelo seu interior. VARIADO E ESTRELADO Uma vez que a gastronomia é considerada uma das bases dos novos navios da MSC, o Bellissima conta com 12 opções de restaurantes de diferentes especialidades, e uma das principais apostas da empresa é o Hola! Tapas Bar, comandado pelo renomado chef espanhol Ramón Freixa, dono de duas estrelas Michelin. Entre entradas, pratos principais e os famosos aperitivos conhecidos como tapas, se destacam os embutidos, os bolinhos (croquetes) recheados de diversos sabores, os pães, as azeitonas e os azeites. Mas a marca registrada do restaurante é o jamón (presunto, em espanhol) que, segundo o estrelado chef, “é o melhor do mundo”. Fórum PANROTAS 2019 123

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Outros restaurantes de destaque são o L’Atelier Bistrot, especializado em gastronomia francesa; o Butcher’s Cut, para os amantes de carnes; o Kaito Teppanyaki, com sushi bar e show cooking; além de um menu desenvolvido pelo chef alemão Harald Wohlfahrt, dono de três estrelas Michelin, exclusivo para hóspedes do MSC Yacht Club, o clube privado mais glamouroso do navio. As sobremesas também receberam atenção especial no Bellissima. Considerado um dos melhores confeiteiros do mundo, o francês Jean-Philippe Maury comanda dois atrativos a bordo: um voltado para chocolates e cafés e outro especializado em sorvetes e crepes. Além das mais de 90 opções já disponíveis no balcão, a chocolateria também se destaca pela personalização de chocolates. Por meio de um sistema eletrônico, cada pessoa pode escolher qual tipo de barra quer e adicionar até cinco ingredientes em cada uma. A partir do pedido, a produção individual começa a bordo e "ao vivo". Os principais restaurantes e lojas estão localizados ao longo da imensa promenade interna em estilo mediterrâneo do navio. Chamada de Galleria Bellissima, ela conta com um teto de 80 metros de extensão forrado por luzes Led que propiciam verdadeiros espetáculos de cores que se alternam ao decorrer de cada dia. RELAXAR É PRECISO Com tanta opção de entretenimento a bordo, a MSC também investiu pesado no relaxamento dos seus clientes. Com mais de mil metros quadrados de área, o MSC Aurea Spa, desenvolvido em estilo balinês, oferece 20 tratamentos corporais, 36 tratamentos faciais, 21 tipos de massagens, 27 tratamentos Med-spa e uma área termal com diversos banhos quentes e frios. O complexo ainda conta com o salão de cabeleireiros Jean Louis David, uma barbearia, mais de 20 serviços de beleza, incluindo manicure e pedicure, além de uma loja de cosméticos de alta qualidade. Já para aqueles que não conseguem deixar os exercícios físicos de lado nem mesmo durante as férias, uma academia com 570 metros quadrados de área e repleta de aparelhos modernos foi montada dentro do navio. Nela, é possível participar de sessões de treinos personalizados e aulas organizadas por professores que estão sempre disponíveis para auxiliar os hóspedes.

Ramón Freixa comanda o Hola! Tapas Bar

75%

Com mais de 2,2 mil cabines, sendo 1,4 mil delas com varandas, o MSC Bellissima se orgulha de ter 75% das suas opções de hospedagens com vista para o mar. Ao todo, são 14 tipos de cabines disponíveis para negócios, desde os studios internos mais voltados para viajantes desacompanhados até as luxuosas suítes do MSC Yacht Club, que podem ser encontradas em diferentes modalidades, cada uma com mais requintes que a anterior. Sob o conceito de “um iate dentro de um navio”, o MSC Yacht Club disponibiliza serviço de mordomo 24 horas por dia,

DAS CABINES PARA O MAR restaurantes, bares, lounges e áreas externas exclusivas para quem quer nadar ou se bronzear com mais privacidade. Ao todo, são 95 suítes localizadas mais à proa da embarcação, sendo que a versão mais em conta pode ser reservada por um valor apenas 30% superior ao de uma cabine com varanda comum. Outro destaque do Bellissima são as cabines elaboradas especialmente para famílias e grandes grupos de amigos. Ao todo, 175 delas podem ser convertidas para que, interligadas por portas, acomodem até dez hóspedes.n

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Spa do MSC Bellissima oferece dezenas de tratamentos

Opções de cabines do novo MSC Bellissima

BRASILEIROS A BORDO Um dos mercados mais importantes para a MSC, o Brasil não poderia ficar fora da inauguração do MSC Bellissima. Por isso, agentes de viagens e operadores brasileiros embarcaram no novíssimo navio da companhia, onde conheceram de pertinho tudo o que já pode ser oferecido aos turistas do País. Representantes da Abreu, Agaxtur, Alliance, Believe Tur, Central Marítima Brasil, CVC Corp, Dreamlines, Ematur, Home Travel, Landscape Best Trips, Tessatour, TW e Uneworld estiveram a bordo da viagem inaugural da embarcação. Veja o que eles acharam da experiência:

Kaito Teppanyaki tem sushi bar e show cooking

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KLEBER DA SILVA Gerente de Cruzeiros da Abreutur “A quantidade de espaços dedicados ao entretenimento me impressionou, permitindo que crianças, jovens e adultos se divirtam em grupos da mesma idade ou até mesmo em conjunto, como assistindo a um espetáculo do Cirque du Soleil. A modernidade e a tecnologia também me impressionaram bastante, como a assistente de cabine Zoe, que é bem legal. Mas a grande sacada mesmo é o aplicativo MSC for Me, no qual o cliente pode acompanhar o dia a dia do navio sem perder nada. É um navio que atende a todos os públicos e, até o momento, vendemos dez cabines para brasileiros. Agora, vamos incluí-lo em nossas campanhas e colocá-lo em destaque nas nossas lojas de shoppings. Acredito que em um espaço curto de tempo conseguiremos contribuir mais com as vendas, pois conseguimos montar pacotes com aéreo, terrestre e cruzeiro com valores bastante competitivos”.

Fabian Saraiva, da Uneworld

FABIAN SARAIVA Diretor financeiro e comercial da Uneworld “A MSC é a terceira maior marca em nosso portfólio de cruzeiros, mas isso se deve ao fato de que começamos a vender seus produtos apenas em dezembro de 2018. O Bellissima é um navio com espaços amplos, boa diversidade de lazer, um mix muito bom de restaurantes e atrações diferenciadas, como o promenade e as áreas infanto-juvenis. A variedade em relação aos tipos de cabine também surpreende, assim como a tecnologia a bordo. Analisando as rotas, vamos trabalhar muito forte o Oriente Médio (Dubai e Abu Dhabi) como destino nas modalidades air & sea, ou só cabine. A qualidade do navio,e as tarifas ofertadas farão do produto um sucesso. Acreditamos que o público preferencial será formado por grupos de casais e pessoas na faixa etária de 40 anos para cima”.

Kleber da Silva, da Abreutur

Gilmar Villain, diretor da TW, com sua esposa, Rose Villain

GILMAR VILLAIN Diretor da TW Viagens e Turismo “É um navio moderno, elegante e de fácil trânsito internamente, possibilitando que o passageiro se localize facilmente dentro dele. É um projeto ousado pelo tamanho e com uma infinidade de opções de entretenimento, bares e restaurantes. Já as suítes do MSC Yacht Club são feitas para os cruzeiristas mais exigentes. Os brasileiros estão cada vez mais buscando a inclusão de cruzeiros em suas viagens e a MSC tem uma grande oferta pelo mundo. Agora, com a introdução do Bellissima, teremos ainda mais oportunidades com roteiros que irão motivar os clientes e aumentar nossas vendas. No momento, temos algumas prospecções para o Bellissima e grupos já fechados para o Meraviglia, que é da mesma classe.

Patrícia e Aldo Leone, da Agaxtur

ALDO LEONE CEO da Agaxtur “Para mim, o MSC Bellissima está aprovado para o mercado brasileiro. A MSC quebrou mais uma barreira ao criar uma classe de navios mais sofisticada que a do Seaview, que já é um sucesso entre brasileiros. O novo navio se destaca pela beleza, tamanho e qualidade de serviço, assim como a quantidade de atividades internas. As rotas disponíveis são muito bonitas e acredito que os itinerários que envolvem Dubai serão os mais atrativos para o público brasileiro. É juntar a fome com a vontade de comer. Por isso, quero levar mil brasileiros para o Bellissima no seu primeiro ano de operação.” n A PANROTAS viajou a convite da MSC Cruzeiros, com proteção Intermac

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Mobilidade

Marcos Martins

FOCO NO DIGITAL A Cep Transportes investirá bastante em tecnologia e a meta é transferir todas as vendas para o canal digital, segundo o presidente da empresa, Fernando Cavalheiro. No ano passado, a matriz de São Paulo, mercado mais competitivo, cresceu 2%, e as filiais do Brasil inteiro tiveram alta de 38%. “Estamos trabalhando muito com o digital e o objetivo é que 100% dos nossos clientes comprem pelo sistema on-line. Existe um mito de que a compra pela internet sai mais cara e estamos fazendo o inverso, pois o algoritmo que utilizamos nos permite um equilíbrio para precificação justa e correta. Desta maneira, é possível que o cliente compre on-line com os mesmos atrativos que os outros canais. Recebemos, em média, 50 cotações por dia, o que resulta em mais ou menos 12 mil cotações por ano, considerando os dias úteis”, afirma Cavalheiro. META DE 100 FRANQUIAS Com a promessa de se reinventar em 2019, a Cep terá como um dos focos a melhoria e eficácia de cada etapa das atividades e processos de todos os setores envolvidos na cadeia de transportes, entendendo as necessidades dos clientes. O novo momento da empresa já começou com a abertura de mais franquias, que hoje somam 20 (a meta é chegar a 100 até o final de 2020 no Brasil), e a inauguração da primeira loja dentro de aeroportos, em Curitiba. A Cep aguarda por definições burocráticas e políticas para abrir suas desejadas lojas nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, além de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo. Haverá também a ampliação da presença em feiras e eventos do Turismo, incluindo o Fórum PANROTAS. “Neste

Fernando Cavalheiro, presidente da Cep Transportes: metas arrojadas para 2019

Última edição da convenção anual da Cep Transportes

ano teremos roadshows e treinamentos em todas as unidades franqueadas, além de focar na melhoria de ferramentas com investimentos e aumento da frota”, destaca o presidente. Neste ano, a Cep Transportes e a Inteegra Mice fecharam um acordo para a distribuição de conteúdo on-line de transfer de carros, vans e micro-ônibus em todo Brasil. A novidade, segundo Cavalheiro, proporciona ao gestor de eventos uma precificação rápida e eficiente, com total transparência. “Os clientes da Inteegra podem consumir os nossos produtos na plataforma, incluindo a consulta de preços e reservas.”

CONVENÇÃO CEP Franqueados, funcionários, parceiros e clientes participaram da convenção anual da Cep Transportes no final de novembro de 2018. E Cavalheiro reconhece que o trabalho dos franqueados tem sido fundamental para o crescimento e a expansão da empresa em todo o País. “Anualmente, durante as convenções, premiamos aqueles que se destacaram e, em 2018, os contemplados foram Raoni Silva, da Cep ABCD (Melhor Vendedor), Adilson Brandão, da Cep Curitiba (Inovação), e Adriano Romano, da Cep Belo Horizonte (Foco Comercial)”, explica.n

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WTM LATIN AMERICA 2019 APRESENTA TRAVEL FORWARD A WTM Latin America, principal evento global para o setor de viagens na América Latina, que acontece entre os dias 2 e 4 de abril no Expo Center Norte, em São Paulo, apresentará no primeiro dia, terça-feira, 2 de abril, o evento de tecnologia de viagens e hospitalidade de última geração, Travel Forward. Após o lançamento bem-sucedido do Travel Forward na WTM London 2018, o evento chega na América Latina trazendo conferências e seminários sobre o futuro da tecnologia no setor de viagens e hospitalidade. Especialistas em tecnologia do mundo todo se reunirão para um dia inteiro de palestras sobre o tema: “Como as tecnologias digitais podem transformar a América Latina em um destino de experiência para viajantes e turistas?”. A série de seminários fornecerá orientação estratégica e prática projetada para auxiliar os participantes a entenderem a próxima geração de tecnologia; além de discutir as previsões no setor. Outras discussões incluirão se a inteligência artificial ou o uso do celular permanecerão no futuro, as novas capacidades de distribuição e o omnichannel em comparação com o gerenciamento de conteúdo do produto. O lançamento da Travel Forward durante a WTM London 2018, excedeu as expectativas ao receber 7 mil participantes. Com a presença dos gigantes do setor de viagens e tecnologia, como Google Cloud, Facebook for Work, Expedia’s Media Solutions, Air France e o booking.com ,que compartilham suas opiniões sobre o setor, não há dúvidas de que a Travel Forward será um sucesso em todo o portfólio WTM.

Richard Gayle, gerente de eventos da Travel Forward, disse: “Estamos entusiasmados em apresentar o Travel Forward à WTM Latin America 2019. No momento, estamos finalizando a lista de palestrantes líderes do setor e podemos garantir que os visitantes ficarão satisfeitos com o calibre do conteúdo”. Luciane Leite, diretora da WTM Latin America, adiciona: “A tecnologia volta aos pavilhões. E com força total. O Travel Forward, que trazemos ao Brasil pela primeira vez, será totalmente dedicado a conferências e seminários sobre o futuro da tecnologia no setor de viagens e hospitalidade, ditando as tendências do setor. É o momento quando especialistas em tecnologia, do mundo todo, se reúnem para um dia inteiro de palestras que serão embaladas pelo questionamento sobre “Como as tecnologias digitais podem transformar a América Latina em um destino de experiência para viajantes e turistas?”, finaliza Luciane. O Travel Forward Theatre receberá as conferências das 13h às 18h na terça-feira, 2 de abril. Para mais informações, acesse: latinamerica.wtm.com

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132. Entrevista com a presidente do Visit Florida 134. Dicas para relaxar na Flรณrida 136. Compras e arte no Aventura Mall, em Miami 138. Trump International Beach Resort Miami Fรณrum PANROTAS 2019 131

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Entrevista Marcel Buono – Flórida, EUA

UM ESTADO

PARA LIDERAR

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Dana Young, nova CEO do Visit Florida

A virada do ano marcou algumas mudanças estruturais nos Estados Unidos, e uma delas colocou a ex-senadora Dana Young como nova CEO e presidente do Visit Florida. E menos de 48 horas após ser anunciada como a primeira mulher a assumir o cargo máximo da organização, ela viajou a Daytona Beach para se apresentar oficialmente aos jornalistas presentes no Florida Huddle 2019. Durante um rápido bate-papo realizado no Hard Rock Hotel, a líder recém-eleita deixou claro que mercados fortes para o Estado, como o brasileiro, continuarão recebendo a atenção que merecem, uma vez que a economia local tem no Turismo uma das suas principais fontes de renda. “Há um velho ditado por aqui que diz que devemos fazer novos amigos, mas sempre preservar os mais antigos, pois alguns são como prata e outros são como ouro. O novo governador sabe do papel vital do Turismo nas receitas do Estado e, consequentemente, na prosperidade de todos que vivem aqui”, disse Dana Young. O Turismo é considerado o setor mais importante da economia estadual, sendo responsável por receitas que ultrapassam os US$ 110 bilhões por ano, deixadas pelos visitantes. Cerca de 1,5 milhão de pessoas trabalham com a atividade e, de acordo com relatórios oficiais, cada dólar investido pelo Estado no Visit Florida pode gerar US$ 2,15 em receitas tributárias. “Atualmente, o setor é responsável por cerca de um terço do que é arrecadado, portanto, é muito fácil perceber a importância de uma organização como a nossa para a economia da região, assim como a dos nossos parceiros mais fieis, como os brasileiros”, completou a nova líder do Visit Florida. POLÍTICA, MARKETING E TURISMO Com 54 anos, Dana Young nasceu na capital do Estado, Tallahassee, e tem formação acadêmica em Direito pelas Universidades da Flórida e da Virgínia. Nos últimos anos, representou o Partido Republicano dos Estados Unidos tanto na Câmara como no Senado, tendo sido deputada entre 2010 e 2016 e senadora entre 2016 e 2018.

“Eu não sou uma profissional do Marketing, nem da propaganda, e deixei isso bem claro antes de assumir este novo cargo. Temos uma equipe repleta de experts que sabem exatamente o que precisa ser feito para promover a Flórida mundo afora. O que eles menos precisam agora é de alguém falando sobre como atuar no mercado. O que a organização precisa é de uma líder forte que saiba interagir principalmente com o público e com a mídia”, explicou Dana. FOCO AMBIENTAL De acordo com a nova presidente do Visit Florida, o meio-ambiente será um dos principais focos não só da sua gestão como também na do recém-eleito governador da Flórida, Ron DeSantis. Segundo ela, que recentemente atuou contra a prática do fracking na região, o novo líder estadual já assinou um compromisso de dedicar US$ 2,5 bilhões em ações de proteção ambiental nos próximos quatro anos. ORÇAMENTO “Quanto ao Visit Florida, o orçamento não deve sofrer alterações, ou seja, continuaremos com cerca de US$ 76 milhões por ano para trabalhar da melhor maneira possível. Ainda não temos todos os números fechados em relação a 2018, mas a expectativa é registrar crescimento no setor de Turismo pelo sétimo ano consecutivo, estabelecendo novos recordes”, continuou. Segundo Dana, apesar de o trabalho de promoção do Estado já ser muito bem executado, há a necessidade de desenvolver melhor outros produtos que ainda não são tão conhecidos internacionalmente. Com mais de 170 mil quilômetros quadrados e 21 milhões de habitantes, apenas a Flórida é banhada pelo Oceano Atlântico tanto pelo Leste como pelo Oeste nos Estados Unidos. “Temos que botar a mão na massa e fazer um trabalho melhor em relação a todos os atrativos que oferecemos no Estado. Sinceramente, temos opções para todos os gostos, desde pequenas cidades inseridas em contextos históricos, com mercados de antiguidades, obras e galerias de arte, até grandes cidades e parques naturais ou temáticos. Nossa diversidade é incrível e é possível fazer viagens tanto gastando muito pouco como abrindo a carteira sem medo de ser feliz. Gostamos de poder oferecer todas essas possibilidades”, completou.n Fórum PANROTAS 2019 133

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FÉRIAS RELAXANTES NA FLÓRIDA Viajar para a Flórida é certeza de férias cheias de emoção em meio a parques e tantas outras atrações, mas o Estado americano também tem uma faceta voltada a momentos de tranquilidade. Com objetivo de apresentar um pouco dessa realidade, o Visit Florida chamou a blogueira local, Kara Franker, para sugerir oito atividades relaxantes no destino. 1. APROVEITE O SOL Situado à beira-mar com praia de areias finas, o luxuoso W Fort Lauderdale Hotel oferece aulas de ioga com vista para as ondas do mar sob o céu azul do sul da Flórida. Instrutores certificados dão aulas em frente à praia toda sexta-feira, sábado e domingo pela manhã. 2. JOGUE GOLFE Jogue golfe em grande estilo no campo de golfe Hammock Bay do hotel Marco Island Marriott, projetado para proporcionar um agradável desafio para jogadores de todos os níveis. Visite também a praia de quase cinco quilômetros do resort, duas piscinas e ótimos restaurantes para completar um dia relaxante. 3. FAÇA UM PIQUENIQUE O serviço Beach Butler do Hotel Zamora pode providenciar ótimos piqueniques, seja em frente à piscina ou na praia. Tem cesto recheado com comidinhas do restaurante de influência espanhola, o Castile. Há também a opção Butler Sunset Basket, que inclui queijos e charcutaria do mediterrâneo, biscoitos sortidos, morangos ao chocolate e vinho ou champanhe. 4. APROVEITE UM DIA NO SPA Experimente o tratamento Island Mojito Body Scrub no The Resort at Longboat Key Club. Você será envolvido por uma intoxicante mistura de hortelã, suco de limão fresco, açúcar e sal com uma pitada de rum, além de uma genero-

sa camada de óleo de coco. Para completar a sessão, um Mojito é servido na recém-renovada sala de relaxamento. 5. FAÇA UMA PAUSA PARA O CAFÉ Às 15h05, dirija-se ao Marriott Stanton South Beach para um cafezinho de cortesia e admire a vista enquanto isso. Como os residentes de Miami têm o hábito de tomar um cafezinho às 15h05, o hotel convida os hóspedes a manter a tradição e desfrutar o “sabor” da vida local. 6. RELAXE EM UMA REDE Relaxe em uma rede no Jupiter Beach Resort & Spa enquanto desfruta de um coquetel Cucumber Breeze. Você terá à sua disposição cerca de 300 metros do litoral Atlântico, então convide um amigo para balançar lado a lado em uma rede e entender por que esta é uma das cidades à beira-mar mais felizes dos Estados Unidos. 7. OBSERVE O POR-DO-SOL Curta o entardecer sentado ao redor do gigantesco braseiro do Sandpearl Resort, instalado na agradável Clearwater Beach. Procurando algo mais aconchegante? Alugue um braseiro privativo e um kit “faça você mesmo” de s’mores (marshmallows) e sinta-se dentro de um filme americano. Para completar o clima, assim que o sol se põe no Golfo, você ouve o toque do histórico Sunset Bell. O sino histórico indica que o dia acabou… a noite, no entanto, está só começando. 8. JANTAR COM VISTA Para o jantar, a sugestão é o restaurante Sea Level do Fort Lauderdale Marriott Harbor Beach Resort & Spa. Ele oferece ambiente descontraído, onde você pode desfrutar de um menu criativo enquanto aprecia a vista panorâmica do Oceano Atlântico. Saboreie o famoso Caribbean Jerk Chicken Sandwich e prove a refrescante sangria de vinho branco ao som das ondas e com a cálida brisa do mar acariciando a pele.

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COMPRAS E ARTE EM MIAMI Entre os melhores shoppings dos Estados Unidos, o Aventura Mall é o destino certo para fazer compras em Miami. São mais de 50 restaurantes e 300 lojas queridinhas dos viajantes em um só lugar, a começar pela Apple, Adidas, H&M, Microsoft, Sephora, Topshop Topman e Zara. Há também uma série de butiques de luxo, como Burberry, Cartier, Givenchy, Gucci e Louis Vuitton, que oferecem produtos a preços mais atrativos que no Brasil. E o centro de compras acaba de anunciar a chegada de quatro novas marcas para expandir seu portfólio de lojas: SCHUTZ Icônica marca brasileira de sapatos. Desde seu lançamento em 1995, tornou-se referência em calçados sofisticado com detalhes ousados. Ela está localizada perto da Bloomingdale’s e Apple. MORPHE Uma infinidade de pincéis, paletas de sombras bem pigmentadas, iluminadores… Fundada em Los Angeles em 2008, a marca ficou conhecida por oferecer maquiagem profissional e acessórios de beleza de qualidade a preços atrativos. A loja também é vizinha da Bloomingdale’s. CLUB MONACO Com uma loja perto da Macy’s, a marca canadense nasceu em 1985 e ganhou o mundo com acessórios e roupas básicas e atemporais para homens e mulheres. Os preços são convidativos pela qualidade do tecido e corte das peças. MAJE Pertinho da Bloomingdale’s, a marca parisiense celebra a feminilidade e a modernidade por meio de peças autênticas e

QUASE UM MUSEU O programa Arts Aventura Mall introduziu recentemente uma nova peça icônica em sua coleção contemporânea e digna de museu: a escultura LOVE, de Robert Indiana, uma das figuras proeminentes da arte pop americana. A obra e arte pop vermelha, azul e verde tem dois metros e meio de altura, foi concebida em 1966 e executada em 1998. Ela ficará em exposição permanente ao lado das butiques Cartier e Fendi. A coleção de arte do centro de compras inclui ainda mais de 20 peças contemporâneas. Entre elas, a Aventura Slide Tower, uma estrutura espiral de cerca de 28 metros de altura de Carsten Höller, que atua como um marco imponente e um escorregador emocionante; Gorillas in the Mist, uma fonte ao ar livre caprichosa criada pelos irmãos Haas; Eye Benches, de Louise Bourgeois; Moonrise, East, de Ugo Rondinone, e Florida’s Soul de Jaume Plensa. Para obter mais informações sobre o Arts Aventura Mall, visite www.aventuramall.com/arts  cheias de detalhes. São roupas, bolsas e acessórios tanto para o dia a dia, quanto para momentos mais elegantes à noite. Lá, há desde jaquetas de couro até charmosos vestidos pretos e saias boho. Aberto de segunda-feira a sábado, das 10h às 21h30; e domingo, das 12h às 20h.

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TRUMP INTERNATIONAL BEACH RESORT MIAMI Um elegante refúgio em frente à praia, o Trump International Beach Resort Miami combina estilo, conforto, serviços sofisticados e exclusivos para uma experiência de viagem que ficará na memória. O quatro estrelas tem amenities e atividades para todas as idades e, assim, consolida-se como uma alternativa bem convidativa para férias em família. CRIANÇAS EM FOCO Um dos destaques da propriedade para os pequenos é o Planet Kids, uma série de atividades diárias para entreter crianças de quatro a 12 anos. Tem jogos na piscina, brincadeiras na praia, aulas de artesanato e muito mais. ATIVIDADES AO AR LIVRE Adolescentes e adultos têm a praia em frente ao hotel à disposição para a prática de esportes aquáticos como snorkel, caiaque e stand up paddle. Dá para passar boas horinhas por lá, antes ou depois, de curtir as piscinas do resort. Quem quiser uma experiência mais exclusiva, pode ainda reservar um cabana com ar condicionado, espreguiçadeiras, televisão e refrigerador para até quatro pessoas.

HORA DE RELAXAR Com as massagens e os tratamentos corporais e faciais do Aquanox Spa & Fitness Center, os visitantes recarregam suas energias por meio de procedimentos feitos com produtos tipicamente locais. Da cana de açúcar ao key lime (lima). Há ainda saunas e um Fitness Center 24 horas, que oferece equipamentos top de linha para exercícios de cardio. COMPRAS Adora sair para fazer compras e passear? Este é o destino certo, afinal o Trump International Beach Resort está localizado em Sunny Isles, ao norte de Miami. Na prática, a propriedade fica perto de South Beach, Little Havana e Bal Harbour, com rica vida cultural. Ele também fica a poucos minutos do shopping center Aventura Mall. GASTRONOMIA O time de culinária está focado em usar produtos locais para criar menus originais e saborosos de café da manhã, almoço e jantar. A propriedade reúne quatro restaurantes com perfis bem distintos, do charmoso Gili’s Beach Club à beira-mar, com vista para o

oceano, ao sofisticado Neomi’s. O staff também está à disposição para servir comidinhas e drinques para os hóspedes que estejam curtindo a praia ou a área da piscina. ATENDIMENTO ESPECIAL Seja um jantar comemorativo, um dia no spa ou um roteiro de compras exclusivo. Sonhe como seria um dia perfeito em Miami e o concierge do Trump International Beach Resort fará de tudo para torná-lo realidade. NA PALMA DA MÃO Faça o download do novo Go Hotel Life App para ter acesso a informações gerais da propriedade a partir do seu celular, além de poder contatar o staff com apenas um clique. ACOMODAÇÕES São 360 acomodações, entre guest rooms e suites, com varanda para ficar de boa e curtir a brisa da praia. Da junior suite às categorias superiores, há máquinas de lavar e secar. Já as suítes de um ou dois quartos contam ainda com uma cozinha completamente equipada.  SAIBA MAIS EM: trumpmiami.com

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