Edição nº 1.371 - Ano 27 | 8 a 14 de maio de 2019 | R$ 11,00 | www.panrotas.com.br
MÃES
QUE VIA JAM O dia das mães se aproxima e, no Turismo, é possível que muitas mamães comemorem a data longe de seus filhos. Afinal, viajar é parte da rotina de trabalho
Em 2008, Patricia Thomas, da Academia de Viagens Corporativas, e o filho Enrico, grávida dos gêmeos Isabela e Luca
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PRESIDENTE
José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br)
DIRETORA DE MARKETING E EVENTOS Heloisa Prass
CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa
REDAÇÃO (redacao@panrotas.com.br)
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ÍNDICE nº 1.371 | 8 a 14 de maio de 2019 | www.panrotas.com.br
SEÇÕES 06 Editorial
Os filhos vão na mala?
07 Check-in
Brasil volta ao topo em MIA, Azul sai da Abear
12 Infográfico
No aéreo, Europa está mais barata do que EUA
31 Memória
Em 1995, Rio Sul comprava Nordeste
40 Diagnóstico
O indesejado ranking das reclamações da Anac
42 LGBTravel
Asilo LGBTQ+ no Canadá
44 Follow
Las Vegas nas redes sociais
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14 Orinter
Sem abrir mão do agente
20 Visual
Usando o que a CVC Corp tem de melhor
26 Schultz
Quase 300 agentes em Alagoas
32 Maternidade e Turismo
Setor tem dificuldades (e recompensas) para as mamães
45 Visit Florida
Destaques do Estado que tem vocação para o Turismo
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Editorial
MÃES NO TURISMO. OS FILHOS VÃO NA MALA?
S
ondagem do IBGE revela que as mulheres dedicam 21,3 horas semanais a cuidar de pessoas e afazeres domésticos; entre os homens esse tempo cai para 10,9 horas semanais. A divisão das tarefas, como se vê, ainda é desfavorável às mulheres, que também têm aumentado sua participação como chefes das famílias no Brasil. Em 20 anos, o número de lares que têm uma mulher como chefe da família dobrou. E o share feminino na renda do País atingiu 40%. Mas chegar do trabalho e ‘continuar trabalhando’ ainda é prerrogativa feminina em nossa sociedade. A mudança está a caminho, e boa parte delas vem dos próprios homens, que já debatem temas como masculinidade tóxica, machismo cultural e bem-estar conjunto da família. Ser mãe e manter-se competitiva e ativa no mercado de trabalho é outro dos desafios por que passam diversas profissionais, seja porque não querem deixar nenhuma das duas funções de lado, seja porque ainda existe muito preconceito e má vontade em contratar mulheres e aceitar os diversos tempos da gravidez (alguns inclusos na lei, como a licença maternidade) ou da maternidade em si, seja por machismo da sociedade, ou também por um sentimento de culpa (que elas podem sentir) ao terem de abrir mão de
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um ou outro papel em determinados momentos. Mãe há pouco mais de um ano, já aos 40 e com sua carreira consolidada, a jornalista Maria Izabel Reigada tem muito mais propriedade para falar do tema, e por isso assina nossa reportagem de capa, mostrando como as mães que trabalham em nossa indústria lidaram e lidam com as mudanças que a chegada de um ou mais filhos acarreta. Izabel, hoje morando no Rio de Janeiro, consegue trabalhar de casa, mas dependendo da atividade isso fica impossível. Há quem tenha aberto mão da profissão. Tem quem conta com a ajuda equilibrada do marido. Quem cria os filhos sozinha. Quem não quer e não pode parar de trabalhar. Quem consegue priorizar os momentos de cada função. Quem se desespera. Quem respira fundo. Izabel ouviu mães de todas as idades e de diversos segmentos do Turismo, e traz, na semana em que se comemora o Dia das Mães, uma matéria com um olhar que, até dois anos atrás, ela mesma não tinha. O nascimento da filha Sofia transformou sua vida e trouxe mais essa questão que ela está sabendo resolver muito bem: trabalhar e criar uma criança, com a ajuda do marido, da família e de suas escolhas.n
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Check-in
+Lidas da semana Portal PANROTAS 1 Congresso veta cobrança e obriga aéreas retomarem franquia
2 Cláudia Sender (ex-presidente e atual vice) deixa Latam
3 Greve na Argentina: voos são cancelados; veja detalhes
4 Isenção de vistos precisa de
engajamento do trade; participe
5 Cade vê problemas no fim da cobrança de bagagens
6 Avianca Argentina encolhe
operação e preocupa sindicato
7 Mudança na regra de bagagem é um retrocesso, avalia Anac
8 Nova plataforma une agências de viagens a fornecedores; veja
9 Seja especialista em Escócia, Inglaterra e País de Gales
10 Gol tem receita líquida recorde de R$ 3,2 bi no 1T19
Mercado
Brasil volta ao topo em Miami
O Greater Miami Convention & Visitors Bureau (GMCVB) anunciou número recorde de turistas em 2018: foram 16,5 milhões de visitantes que dormiram pelo menos uma noite no destino, um crescimento de 3,5%. Os turistas de um dia (day trippers) totalizaram 6,8 milhões e assim a cidade da Flórida alcançou 23,2 milhões de visitantes, um recorde em sua história. Esses turistas representaram um impacto econômico de US$ 18 bilhões, liderados pelos estrangeiros, com 54% do total de gastos (e apenas 5,8 milhões em quantidade de turistas que passaram pelo menos uma noite em Miami). O Brasil voltou a ser o maior emissor de turistas para a cidade, com 462 mil, seguido de Colômbia e Argentina. O mercado brasileiro havia
perdido o posto durante a crise, mas em 2018 voltou ao topo. Brasil, Colômbia e Argentina responderam por 20% do total de pernoites em Miami e a América Latina por 45% do total (só a América do Sul respondeu por 35%, contra 31% da Europa). O mercado hoteleiro de Miami fechou 2018 com recorde de 15,6 milhões de pernoites vendidos, um dos 25 maiores mercados de hospitalidade dos Estados Unidos. TOP 5 MERCADOS INTERNACIONAIS Brasileiros: 462 mil (8% do total de visitantes) Colombianos: 422 mil Argentinos: 364 mil Canadenses: 357 mil Ingleses: 353 mil
Fonte: Portal PANROTAS
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+Lidas Aviação 1 Cláudia Sender (ex-presidente e atual vice) deixa Latam
2 Greve na Argentina: voos são cancelados; veja detalhes
3 Cade vê problemas no fim da cobrança de bagagens
4 Avianca Argentina encolhe
operação e preocupa sindicato
5 Mudança na regra de bagagem é um retrocesso, avalia Anac
6 Gol tem receita líquida recorde de R$ 3,2 bi no 1T19
7 Norwegian reúne trade em
capacitação no RIOgaleão; fotos
8 Latam terá 3 novas rotas
internacionais a partir de Brasília
9 Azul comunica saída da Abear e diz que quer independência
10 American prevê retorno do Boeing 737 Max para agosto
Fonte: Portal PANROTAS
Mais voos em BSB
Latam-Emirates Os passageiros da Emirates que viajam de e para o Brasil agora poderão se conectar com 17 cidades da rede doméstica da Latam. Os passageiros poderão realizar as conexões em São Paulo e no Rio de Janeiro para voos da Emirates com destino ao hub de Dubai, no Emirados Árabes, que atende mais de 150 destinos globais. São Paulo e Rio de Janeiro contam com voos diários da companhia com destino a seu hub em Dubai. Confira a lista de cidades do codeshare: DE/PARA SÃO PAULO (GRU) Belém (BEL) Belo Horizonte (CNF) Brasília (BSB) Campo Grande (CGR) Curitiba (CWB) Florianópolis (FLN) Fortaleza (FOR) Goiânia (GYN) Foz do Iguaçu (IGU) Londrina (LDB) Manaus (MAO) Porto Alegre (POA) Recife (REC)
Salvador (SSA) São Luiz (SLZ) Vitória (VIX) DE/PARA RIO DE JANEIRO (GIG) Belém (BEL) Brasília (BSB) Curitiba (CWB) Fortaleza (FOR) Goiânia (GYN) Foz do Iguaçu (IGU) Manaus (MAO) Natal (NAT) Vitória (VIX)
Dissociada
A Latam anunciou três novas rotas internacionais a partir de Brasília como contrapartida à redução do ICMS sobre o combustível de aviação instituída pelo Governo do Distrito Federal. A partir de outubro, a companhia aérea voará diretamente da capital do País para Santiago, no Chile, e nos meses seguintes para Lima, no Peru, e Assunção, no Paraguai. Em 15 de outubro: Brasília-Santiago, feita pelo A320 às terças, quintas e sábados. Em 14 de novembro: Brasília-Lima, também pelo A320, às segundas, quintas e sábados. A última rota a estrear será com ligação à capital do Paraguai, em dezembro. Porém, detalhes ainda não foram comunicados.n 8 7 a 10.indd 8
A Azul saiu da Abear. Na semana passada, a companhia, uma das fundadoras da Associação Brasileira de Empresas Aéreas, emitiu uma carta ao mercado. “Estamos animados com nosso futuro. Vamos seguir com nossos planos de desenvolver cada vez mais cidades, mercados e frota, estimulando o acesso ao transporte aéreo para que ainda mais brasileiros possam voar pelo Brasil e pelo mundo. Já somos um grupo com mais de 12 mil pessoas, temos o maior número de destinos e voos diários no País e temos um caminho de muito crescimento pela frente. Por isso, entendemos que nosso diálogo com a sociedade civil, autoridades, órgãos competentes e demais stakeholders deve ser feito diretamente pela companhia”, disse o presidente da Azul, John Rodgerson. A Abear, por sua vez, agradeceu a Azul “por ajudar no crescimento e consolidação da entidade no período em que a aviação comercial brasileira avançou como meio de transporte de massa conectando o País e promovendo o seu desenvolvimento social e econômico”. n
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Aviação
Claudia Sender se despede A ex-presidente da Latam Airlines Brasil (exTam) Claudia Sender, que atualmente atua como vice-presidente global da área de Clientes da empresa aérea sediada no Chile, deixará a companhia nas próximas três semanas, depois de cerca de oito anos de carreira na aviação. Cláudia ingressou na então Tam Linhas Aéreas em 2011 como vice-presidente de Vendas e Marketing; depois, em 2013, tornou-se CEO da companhia. Participou da transformação da empresa no País, que se fundiu à Lan e mudou de nome e marca, e desde 2017 é responsável pela área de Clientes da Latam Airlines em todo o mundo. Segundo apurou a PANROTAS, Claudia passa a semana no Chile, por conta do cargo, e decidiu diminuir o ritmo de viagens e tirar um ano sabático. Hoje a companhia no Brasil é comandada por Jerome Cadier, que sucedeu Claudia na presidência no País, e ainda não há substituto para a executiva no cargo de vice-presidente global. n
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Corporativo
+Lidas Pancorp 1 American prevê retorno do
Boeing 737 Max para agosto
O jogo do gasto inteligente
A Kontik lançou, na semana passada, o The Saving Game, apontada como a primeira plataforma de gamification desenvolvida por uma TMC no Brasil. Como o nome já diz, o objetivo da tecnologia é fazer, por meio de recompensas para os viajantes, com que as empresas obtenham savings em seus programas de viagens, além de engajar os funcionários a estarem em conformidade com a política. A plataforma funciona da seguinte maneira: ao utilizarem os canais apropriados e superarem as economias previstas para suas reservas (sejam elas de aéreo, hotel ou locação de veículos), os viajantes recebem pontos, que podem ser trocados por diversos produtos no site do The Saving Game. A pontuação também pode ser usada em upgrades
2 Como as marcas geram
confiança no seu público?
3 Abracorp pede solidariedade das concorrentes com Avianca
4 Dois em três programas de
viagens sofrem violação de dados
5 Kontik reúne gestores para divulgar nova plataforma; fotos
6 Fraudes em cartões custam Fernando Vasconcellos e Wilson Silva, da Kontik
para as próximas viagens corporativas do funcionário. Além disso, a tecnologia permite que os gestores personalizam a forma como será feita a pontuação e também acompanhem, por meio de relatórios, o quanto foi gasto, a economia gerada e a pontuação de cada viajante. Mais informações: wilsonsilva@kontik.com.br ou relacionamento@kontik.com.br.
US$ 28 bilhões às empresas ao ano
7 Hóspedes pedem que hotéis
melhorem sua comunicação
8 Empresas devem investir
mais em marketing de vídeos mobile
9 Kontik lança programa de gamification para gerar savings
10 Flytour Franchising promove convenção de vendas em Atibaia
Fonte: PANCORP
GBTA muda estrutura
Vinicius Luz deixou o cargo de presidente da associação no Brasil
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O presidente da GBTA no Brasil, Vinicius Luz, deixou o cargo, considerando que o período de seu mandato estava próximo do fim e por conta de diversas demandas de sua função de gestor de viagens na Unilever. De acordo com o diretor regional da GBTA no Brasil, Wellington Costa, ainda não há um substituto definido para a função, escolha que deverá ser anunciada em breve.
A GBTA também anunciou na semana passada o afastamento de seu diretor executivo e operacional , Michael McCormick. Segundo apurado pela PANROTAS, o executivo foi destituído do cargo depois de dez anos na organização por questões internas. Em seu lugar, assume Scott Solombrino, que recentemente deixou o cargo de presidente e CEO da empresa Dav El/ Boston Coach Motorwork Transportation Network após 43 anos.n
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Infográfico
EUROPA MAIS BARATA QUE ESTADOS UNIDOS Levantamento feito pela PANROTAS com um grande consolidador mostra que as passagens do Brasil para a Europa estão bem mais baixas do que as para os Estados Unidos.
ECONÔMICA* US$ 580 para a Europa US$ 850 para os Estados Unidos
EXECUTIVA* US$ 2,4 mil para a Europa US$ 4,9 mil para os Estados Unidos
*tarifa média
**DESTINOS CONSULTADOS
Londres, Lisboa, Frankfurt, Roma, Paris, Madri, Amsterdã, Zurique, Nova York, Miami, Los Angeles, Dallas, Chicago, Washington e Houston
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PRINCIPAIS MOTIVOS
Corte da oferta para Estados Unidos e aumento para a Europa, além de mercado corporativo mais aquecido nas cidades americanas
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VOOS INTERNACIONAIS BRASIL (POR SEMANA) GRU Airport: 683 voos e 167,6 mil assentos
QUEDA NOS VOOS INTERNACIONAIS NO BRASIL
Share de 58,58% em voos e 62,3% em assentos
1.349 março de 2018
RIOgaleão: 197 voos e 44,9 mil assentos Share de 16,9% em voos e 16,71% em assentos Brasília: 47 voos e 9 mil assentos Porto Alegre: 43 voos e 6,7 mil assentos VCP Campinas: 33 voos e 8,3 mil assentos
1.166 em março de 2019 vs.
ASSENTOS
268.988 em março de 2019
vs. 297.999 em março de 2018
Fortaleza: 27 voos e 6,4 mil assentos Recife: 25 voos e 5,9 mil assentos Belo Horizonte: 25 voos e 5,1 mil assentos Salvador: 22 voos e 5 mil assentos Manaus: 14 voos e 1,7 mil assentos Belém: 13 voos e 2,3 mil assentos Florianópolis: 12 voos e 2,2 mil assentos Curitiba: 10 voos e 1,1 mil assentos Foz do Iguaçu tem cinco voos internacionais por semana, Porto Seguro e Natal três, Navegantes (SC) dois, Cabo Frio (RJ) e João Pessoa têm um.
BRAZILIAN OVERVIEW
Esses e outros dados são aperitivo do Brazilian Overview 2019/2020, que a PANROTAS está preparando para distribuir no IPW 2019. Além dos dados de voos, o material trará pesquisas, estatísticas e tendências da indústria de Viagens e Turismo do Brasil.
Fonte: PANROTAS e Anac
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Operadoras Danilo Alves – Los Cabos (México)
Jorge Souza, Giovanna Paulineli, Junior, Roberto Sanches, Ana Maria Berto, Mariana Bruscato e Vitor Santos, todos da Orinter
FECHADA COM O AGENTE Fidelidade aos agentes de viagens é algo que a Orinter Tour & Travel leva como premissa em qualquer uma de suas ações ou campanhas. O bom relacionamento com o trade, seja ele o agente de viagens ou fornecedor, é um dos ativos mais importantes dentro da cadeia produtiva do Turismo. E isso a Orinter tem de sobra. Desde que se tornou sócia e assumiu a direção da empresa, no início de 2015, Ana Maria Berto nunca negou a importância do agente na sustentabilidade da operadora. Mas em meio a tantas crises financeiras e de identidade, fusões e mudanças de posicionamento de outras operadoras do mercado quais são os planos da Orinter? A resposta, segundo ela: manter o agente de viagens como o único distribuidor dos seus produtos, sem lojas ou outros canais de atendimento ao público final. “Se nós estamos crescendo é porque os agentes de viagens encontraram na nossa empresa uma parceira de verdade”, dispara Ana Maria. Segundo ela, a operadora entendeu a necessidade do mercado e entrega o que o profissional busca de verdade. “Eles não querem pacotes prontos, produtos engessados ou aqueles que todas as empresas têm em suas prateleiras. O que eles precisam, e encontram na Orinter, é um atendimento sob medida, personalizado e de acordo com a demanda específica de cada cliente”, explica. 14 14 a 18.indd 14
Como não poderia ser diferente, o sócio Roberto Sanches corrobora com o discurso de transparência e relacionamento. Para ambos, algumas operadoras se perdem quando se divulgam parceira do agente de viagens ao mesmo tempo que vendem para o público final. “Se chegamos até aqui é porque sabemos e desempenhamos muito bem o nosso papel. A partir do momento em que passo a comercializar os meus produtos direto para o cliente, seja em loja física ou on-line, eu tiro a intermediação do agente e deixo de ser uma operadora”, afirma Ana Maria. “É preciso se posicionar dentro da cadeia de distribuição e saber o seu papel”, analisou Sanches, que descarta a possibilidade de a Orinter passar a vender para o público final. Na opinião de Ana Maria, a falta de foco está fragilizando as operadoras brasileiras. Em sua avaliação pessoal, o mercado está passando por uma grande vulnerabilidade, em que muitos não mantêm o foco. “Se eu pudesse dar algumas dicas a algumas operadoras, eu pediria para cada um buscar o seu canal, conhecer e saber trabalhar no seu diferencial, se especializar e montar uma equipe competente. A falta de qualquer um deles pode ser, e geralmente é, muito prejudicial para qualquer empresa.”
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ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A operadora não só entendeu o recado, como criou, em 2015, um departamento de especialistas. Atualmente, a área conta com experts em seis segmentos: exóticos, grupos, locação de veículos, cruzeiros, casamentos e aéreo. “Ele serve para que o agente de viagens busque mais detalhes sobre determinado produto ou destino, informações estas que ele não consegue na internet ou em qualquer outro meio de comunicação”, explicou Sanches. “Esses profissionais são capacitados e especializados de verda-
de. Abrimos as portas e os nossos telefones para que os agentes de viagens conversem com eles e concretizem suas vendas, surpreendendo seus clientes com informações especiais e uma entrega bem mais conectada a seus desejos e necessidades”, completa. E não é que a aposta tem dado resultado? Recentemente, duas funcionárias da Orinter – Giovanna Paulineli e Juliana Ribeiro – foram citadas e reconhecidas – na última edição da pesquisa Melhores do Turismo PANROTAS ELO.
O DESTINO DA VEZ
Um destino cheio de natureza, belezas naturais e ideal para promover o relacionamento com os clientes. Foi assim que Ana Maria Berto e Roberto Sanches descreveram a escolha de Los Cabos para sediar a terceira edição internacional do Top Seller, evento que já passou por Toronto, no Canadá, e Las Vegas, nos Estados Unidos, em 2017 e 2018, respectivamente. Los Cabos é composta principalmente de duas cidades, San Jose del Cabo e Cabo San Lucas, unidas por um corredor turístico de mais de 32 quilômetros, onde se encontram resorts e campos de golfe reconhecidos internacionalmente. San José del Cabo, o lado mais calmo de Los Cabos, conserva a história do povo mexicano, diversas galerias de arte e restaurantes, além de uma marina reconhecida internacionalmente,
em frente ao Mar de Córtes, com diversos pontos para a prática de surfe. Já Cabo de San Lucas abriga os mais luxuosos resorts, uma noite mais badalada e o principal ponto turístico da região: o Arco de São Lucas. Ao todo, Los Cabos conta com cerca de 17 mil unidades habitacionais e deverá ganhar mais quatro mil nos próximos quatro anos. O destino abriga sete hotéis Virtuoso e, desde o ano passado, possui um Centro de Convenções com capacidade simultânea para até seis mil pessoas. Sem contar que Los Cabos possui dez praias apropriadas para natação e experiências exclusivas, como o tour que leva os turistas para ouvir o canto das baleias. “A gente sabe que os clientes de vocês buscam experiências exclusivas. Aqui é o lugar ideal para esse tipo de viajante, pois aqui você encontra
Estados Unidos, México e Itália foram destinos internacionais mais vendidos pela Orinter. Peru, África do Sul e Emirados Árabes foram destaques do ano, ou seja, os que mais registraram aumento de demanda nos últimos 12 meses.
Ana Maria e Sanches posam com os representantes das agências destaques de 2018
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mar, deserto, montanha, consegue avistar baleias e tem sol em 350 dias do ano”, comentou Gisele Torrano, representante do destino no Brasil. O Top Seller 2018 mesclou atividades de pura adrenalina, como o tour de quadriciclo no deserto (sim, é possível fazer esse passeio no destino mexicano), de relacionamento, onde os mais de 90 convidados desfrutaram de um passeio de barco, e de relaxamento, com um tratamento de hidroterapia preparado especialmente para os participantes. Neste ano, o Top Sellers da Orinter recebeu 95 agentes de viagens de diversas regiões do Brasil. Compareceram profissionais do Ceará, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro. Destes, cerca de 20% participa do evento pela primeira vez. Isso, na opinião de Sanches, mostra a força e o potencial de crescimento que a Orinter tem. Os top Sellers e os outros vendedores foram responsáveis por uma alta de 34% apresentada pela Orinter, na comparação com o ano anterior. Pela primeira vez em todas as quatros edições do Top Seller, a Orinter homenageou os destaques do ano anterior. Isto é, aqueles que mais se destacaram em 2018. O reconhecimento não significa que eles mais venderam, e sim que registraram um excelente desempenho se comparado com os anos anteriores. Nesta categoria os premiados foram: Be Happy, de Caxias do Sul (RS), Biatur, de Santa Barbara D´Oeste (SP), Biofesra, Chancetour e DGG Viagens e Turismo, de São Paulo, G. Tour, de Itu (SP), Mania de Viagem, de Presidente Prudente (SP), Paristur, de Varginha (MG), PHD Turismo, de Porto Alegre, e Unibens, de São Luís.
BANCO DE DADOS ORINTER EM 2018 // 8 escritórios no Brasil // 162 funcionários // Mais de 2 mil agências atendidas // Seis departamentos especializados // 105 mil passageiros embarcados // 105 eventos realizados // 2.875 agentes de viagens capacitados // 28 cidades do Brasil // 17 famtrips (Los Cabos, Las Vegas, Punta Cana, Jamaica, Bariloche, Puerto Vallarta, Praia do Forte, Gramado e Aruba)
A revista PANROTAS viajou a convite da Orinter Tour & Travel
OS TOP SELLERS Adriana Medeiros Viagens Alandra Viagens Aloma Tour Anatur Aureatur Believe Tur Best Way Boulevard Viagens Conceito Viagens e Turismo Cosmos Turismo Dauras´s DLA Viagens e Turismo Duemondi Free Agência de Turismo
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Home Travel Ilhatur Blumenau Turismo Infinity Consultoria e Viagens La Nave Turismo LTN Turismo Mecatur Neilatur Viagens Pamplona Turismo Passadena Turismo Planeta Turismo Provence Destinos Sergio´s Sonho Real Star Turismo
Tao Turismo Terratur TM Travel Trajetus Turismo Trip Tim Turisforma Turismo.com TW Viagens Uberatur Turismo Via Norte Viagem Express Viaje com Classe Welcome Trips Wing´s
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Top Sellers Orinter 2018
Roberto Sanches e Mariana Bruscato, da Orinter, com Marisa Zamponi e Cristina Manfrino, da Palace Resorts, e Ana Maria Berto e Jorge Souza, da Orinter
Rodrigo Meca, da Meca Tur, Mariana Bruscato, da Orinter, e Diogénes Guerra, da DGG Viagens
Jorge Souza, da Orinter, com Eduardo Reyes e Sandra Castañeda, da Corporate Travel Alliance
Carlos Silva, da Trip Time, e Junior, da Orinter
Jorge Souza, da Orinter, e Cátia Frias, da American Airlines
O passeio de quadriciclo pelo deserto garantiu muita adrenalina e diversas histórias
O grupo posa durante o passeio de barco que levou os agentes para avistar baleias e nadar com tubarões
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Top Sellers Orinter 2018
Ingrid Levandoski, da Infinity Viagens
Amanda Arantes, da Mania de Viagem, Janaina Santolin, da Be Happy Travel, Lisiane Ludwig, da PHD Turismo, Milena Arantes, da Mania de Viagem, e Vera Riediger, da Free Turismo
Danilo Alves, da PANROTAS, entrega a placa de reconhecimento pelo terceiro lugar conquistado na pesquisa Melhores do Turismo PANROTAS ELO
Vitor Santos, da Orinter, entre Rocio Fonseca e Eliane Raboni, da rede Sandos
Ana Maria Berto e Jorge Souza, da Orinter
Guilherme Bastos, da Aurea Tur, Bruno Buzo, da Home Travel, Rodrigo Meca, da Meca Tur, e Tiago Abdul, da Welcome Trips
Roberto Roman, da Travel Ace, e Roberto Sanches, da Orinter
Gisele Torrano, representante do Turismo de Los Cabos no Brasil, casouse com Marcelo Salomão na última noite do evento
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Operadoras Filip Calixto – Belo Horizonte
SINERGIA.EXE
Edson Akabane, head de Vendas da Visual Turismo
Adquirida pela CVC Corp no final de 2017, a Visual Turismo segue trabalhando pela integração de sua operação com as demais empresas da holding. Com boa parte de suas vendas (cerca de 60%) realizadas de maneira customizada, a companhia, focada em distribuir seus produtos pelos agentes de viagens, encontrou na personalização a chave para enriquecer sua oferta e complementar, com ferramentas "da casa", sua cesta de produtos. O head de Vendas da companhia e um dos líderes do processo de integração entre plataformas, Edson Akabane, defende o movimento. "Com pouco mais de um ano já conseguimos absorver muitas ferramentas que a CVC Corp oferece em diversas áreas. Ainda temos outras oportunidades que serão disponibilizadas aos nossos clientes e colaboradores ao longo do ano", prevê. A sinergia citada pelo dirigente leva em consideração o tipo de vendas sob medida que a operadora faz e o leque de marcas controladas pela corporação. Estão na lista: CVC Lazer, Submarino Viagens, RexturAdvance, Experimento, Trend, Visual e Esferatur, além das argentinas Ola e Bibam. MATRIZ UNIFICADA Entretanto, mais do que a colocação de produtos do conglomerado na mesma prateleira, a política de integração tocada pela Visual compreende 20 20 a 24.indd 20
ações que preparam agências para a alta gama de produtos disponíveis em portfólio. "A integração das plataformas permite ao agente de viagens o acesso a uma ampla oferta de produtos e disponibilidade em tempo real, podendo consumir as melhores negociações e um inventário mais diversificado, agregando à receita do agente de viagem", acrescenta Akabane. Esses produtos são hotéis, aéreo, ingressos, locação de carros e outros. Portanto, a integração, além de aumentar a lucratividade do grupo, busca subsidiar toda a viagem com serviços que tenham a mesma matriz de atendimento. "Acreditamos que a utilização de novas ferramentas, aliada ao foco no atendimento de qualidade, formam uma solução completa para o agente de viagens", aponta o head de Vendas. CASAS NA FLÓRIDA Entre as mais recentes adições na lista da Visual estão a chegada da Vacation Homes Collection (VHC), que veio à CVC Corp por meio do Grupo Trend, e o aumento no número de locadoras de carros parceiras, dentro e fora do Brasil. No caso da VHC, a Visual incrementa as alternativas de hospedagem e apresenta como opção uma tendência entre os turistas internacionais. Com a nova oferta, os viajantes têm acesso a aproximadamente 700 casas e apartamentos
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localizadas em Miami, Orlando e Fort Lauderdale, nos Estados Unidos. Todos de alto padrão, os imóveis podem ser reservados por períodos mínimos de três noites e têm tamanhos variados – vão de um a 15 quartos. Para o CEO da VHC, Fábio Cardoso, a inclusão no portfólio Visual é benéfica de lado a lado. Favorece na difusão da modalidade de hospedagem e diversifica os produtos da operadora. "É um produto ainda em processo de afirmação para o viajante brasileiro, mas que tem tudo para crescer", opina. De acordo com Cardoso, além do fator privacidade, o aluguel de uma casa é vantajoso pelos serviços e assistências atrelados à reserva. Os clientes Vacation Homes Collection contam com atendimento telefônico em quatro idiomas (inglês, português, espanhol e mandarim) para qualquer eventualidade e equipe de manutenção e limpeza à disposição. LOCAÇÃO DE CARROS No segundo caso, das locadoras, a ideia é explorar melhor um serviço que já existia na carteira da operadora. Com a ampliação, a empresa passa a contar com uma oferta de 400 mil carros, disponíveis para locação imediata nas 11 bases de atuação. Passaram a trabalhar em conjunto com a Visual: Alamo, Avis, Europcar, Localiza, Movida e Unidas.
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Fábio Cardoso, CEO da VHC
Flávio Ribeiro, gerente de Locação de Carros da CVC
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Primeira edição do Rooftop Visual, na suíte presidencial do Renaissance São Paulo
"Os aluguéis de carros representavam muito pouco no faturamento da empresa. Por isso decidimos reforçar essa oferta. A expectativa é de que, ao final deste ano, haja crescimento de dois dígitos no quesito", confia o gerente de Locação de Carros da CVC, Flávio Ribeiro. O executivo acrescenta que os novos acordos tornam o serviço mais completo com proteção ao veículo de terceiros em caso de colisão, condutor adicional e dias de utilização gratuitos de acordo com o tempo contratado. APROXIMAÇÃO Na intenção de mostrar a diversidade de produtos disponíveis, a Visual realiza algumas ações de aproximação com agências. As mais recentes aconteceram em São Paulo e Minas Gerais, dois dos principais mercados da companhia. Na capital paulista houve o lançamento da ação Rooftop Visual, que levou 20
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profissionais da cidade para conhecer atrações de uma das fornecedoras da operadora na Europa, a Special Tours. O encontro, contudo, foi o primeiro de uma série que deve ser mensal e levada a outras cidades, sempre com número reduzido de participantes, clima intimista e feito para capacitar. Em solo mineiro, onde a empresa tem 700 agências cadastradas, as ocasiões de aproximação costumam ser mais amplas. Depois de organizar um workshop para 300 agentes no início do mês, a operadora começou uma campanha combinada com a RexturAdvance. Nesse projeto, as duas marcas mapeiam e visitam agências por todo o Estado montando projetos com produtos combinados específicos para cada loja. As cidades mineiras vão servir de programa piloto e o projeto pode ser reverberado para o restante do País.n
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Workshop Visual Belo Horizonte
Carolina Rodrigues e Janete Rodrigues (Lumina Tours Viagens)
Abertura e primeiras palestras do evento aconteceram num grande salão com as presença dos 300 agentes convidados
Fernanda Lamounier (Vivaro Viagens e Eventos), Letícia Gonçalves (Embarque Imediato Turismo), Vivian Cortez (Viva Turismo) e Frederico Almeida (Pronto Eventos e Viagens)
Hugo Lagares e Edson Akabane (Visual Turismo)
Lúcia Teixeira (Agrotur) e Renata Bernardes (Infinity Tour)
Flávio Ribeiro (CVC) e Adenilton Borges (Avis Budget)
Eliane Raboni (Sandos), Adriana Machion (Meliá Hotels), Fernanda Beserra (Vitrine Global), Mari Magalhães (Oasis Hotels & Resorts), Angela Martinez (Rede Barceló), Daniel Rocha (AM Resorts) e Jéssica Bueno (Hard Rock Hotels)
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Workshop Visual Belo Horizonte
Além das salas de capacitação, o evento reuniu representações hoteleiras
Gladson Souza (Tropicalis Palms) e Aloísio Assis (Pratagy Beach Resort)
Luiz Fabiano Araújo Dias (Copa Airlines), Tania Nadolny (Delta) e André Velasque (RexturAdvance)
Ana Inês e Giselle Martins (Visual Turismo)
Ângela Maia e Fernanda Corrêa (Paratour Turismo)
Talita Braga (AMMP Turismo), Thalita Santos (Alta Estação Viagens), e Rayane Gomes, Ana Santos e Daniela Silva (Ageu Viagens)
Maria Camilla Alcorta (Carrani Tours) e Claudia Paixão (Tropical Turismo)
Adriano Lourenço (Solare Turismo), Vivian Ambrósio (Roteiros Tour), Gracielle Silva (Soul Trip Viagens) e Reynildo Corra (Solare Turismo)
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Operadoras
Marcel Buono - Maceió
SCHULTZ INVADE ALAGOAS
Mais de 250 agentes de viagens deixaram 121 cidades brasileiras com destino a Maceió, no começo de abril, para a 12ª Convenção Schultz. Além de colocar esse importante canal de vendas frente a frente com seus fornecedores parceiros, a Schultz deu aos participantes a oportunidade de conhecer o destino em plena ascensão, que é a capital alagoana, além das vizinhas Barra de São Miguel e Marechal Deodoro. O presidente do grupo, Aroldo Schultz, gostou do saldo de mais este evento, particularmente com a capacitação dos agentes sobre um modelo de vendas que ele vem há tanto tempo insistindo. “Colocar na cabeça do agente de viagens que o futuro está na venda de grupos. Essa foi uma das missões prioritárias nesta 12ª convenção, e foi cumprida.” Considerando todo o guarda-chuva formado por Schultz Operadora, TZ 26 26 a 30.indd 26
Viagens, Vital Card, Schultz Vistos Consulares, TZ Seguros e TZ Systems, o faturamento da empresa em 2018 foi de R$ 154 milhões, 11% a mais que o registrado no ano anterior. A operadora continua como a maior força do negócio da companhia, representando 52% do total, com a Vital Card aparecendo na segunda colocação, com 34%, e a Schultz Vistos na terceira, com 12% do faturamento. No total, 37,5 mil passageiros foram embarcados em 2018, enquanto no primeiro trimestre de 2019 já foram mais de 11 mil, superando R$ 40 milhões em receitas. “Trabalhamos para manter o equilíbrio entre todas as empresas do grupo e todas crescem de maneira saudável economicamente, mesmo com a instabilidade cambial que vivemos frequentemente. Agora, sabemos que temos que diminuir a nossa margem e ganhar no volume. E esse é um caminho que deve ser
seguido pelos agentes de viagens”, contou Schultz. “Em um cenário de concorrência on-line, temos que ser eficientes, com consciência de uma margem de lucro adequada. Eu creio que a comissão mais justa para os agentes é de 10%, e esse é um valor que só tende a diminuir daqui para frente. É preciso vender mais, ganhando menos, e o que dá lucro não é a venda só de hotel, por exemplo, mas de grupo. Nesse caso, quem vende pode até se dar ao luxo de conseguir 5% a mais”, completou. VITAL CARD Vice-campeã em receita do grupo, a Vital Card já emitiu mais de 55 mil seguros viagem em 2019 e, para seguir crescendo no mercado, aposta em duas tendências para os próximos anos: a flexibilização de comissões sobre vendas e o serviço de telemedicina. “Agora, é possível aumentar ou
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Vista de Barra de São Miguel a partir do hotel Gungaporanga
diminuir a comissão de maneira personalizada, com um teto máximo de 50%, de acordo com cada cliente. Essa possibilidade foi pensada e criada com o intuito de dar liberdade de receitas aos agentes de viagens e acirrar a concorrência com outras plataformas existentes”, contou o diretor comercial da Schultz, Luciano Bonfim. A outra novidade da seguradora é a chamada telemedicina, que fornece atendimento médico on-line para algumas situações consideradas mais básicas, agilizando o processo da consulta e a formalização de uma receita médica. Apesar da cobertura ainda não valer para viagens no Brasil, o processo será todo em português. “No momento, a telemedicina está disponível para todos os nossos planos que cobrem os Estados Unidos e a Europa. Queremos facilitar o atendimento para problemas mais simples de serem resolvidos, para que o viajante possa conseguir uma receita médica ágil. No Brasil, porém, há uma série de complexidades envolvidas em relação ao tema e não podemos oferecer o serviço
Aroldo Schultz, presidente da operadora, comandou convenção com agentes de viagens em Maceió
Luciano Bonfim, diretor comercial da Schultz responsável pela Vital Card
ainda”, explicou o executivo. “O seguro é uma compra obrigatória e todos têm que estar cientes disso: quem está planejando uma viagem e, principalmente, quem está vendendo. E uma prova de que as pessoas estão desenvolvendo essa consciência é que, mesmo com toda a instabilidade que o Brasil enfrenta, tivemos um crescimento de 30% em vendas no último ano.” EM SOLO EUROPEU Desde 2014, quando abriu escritório em Portugal, a Schultz vem conquistando cada vez mais território no país, sendo uma porta de entrada para toda a Europa. “Lançamos nosso primeiro roteiro low cost e escolhemos Portugal como destino, incluindo quatro noites em Lisboa e quatro noites em Porto, com conexão de trem entre as duas principais cidades portuguesas e hospedagens baseadas em hostels e outros hotéis mais em conta, sempre selecionados a dedo”, contou Aroldo Schultz. “A criação de roteiros low cost segue uma tendência do mercado e, apesar de estarmos considerando um público mais jovem para este produto, ele pode ser adquirido por qualquer faixa etária”, completou o presidente da operadora, que vive na capital portuguesa. Outra tendência percebida pela Schultz e que interessa aos brasileiros que pensam em explorar não só Portugal, como toda a Europa, e até fixar residência no continente, é a busca pelo passaporte europeu. Por isso, a empresa lançou uma área específica para auxiliar no processo de obtenção da cidadania portuguesa. “Agora, a Schultz Vistos oferece consultoria para quem quer ir atrás da história dos seus antepassados e buscar seu direito de cidadão português. Fornecemos nossos serviços considerando todas as etapas, desde o levantamento de informações iniciais e buscas por documentos antigos até a emissão e entrega do passaporte europeu”, explicou o presidente do grupo. PARCEIROS PRESENTES Representada por seu diretor co8 a 14 de maio de 2019 — PANROTAS
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mercial, Alejandro De La Osa, a Europamundo foi uma das parceiras da operadora curitibana presentes na 12ª Convenção Schultz, e reforçou os mais de 500 tours que a operadora de circuitos faz em português. “Estamos fazendo um trabalho muito grande para oferecer circuitos realizados inteiramente na língua portuguesa. Já temos mais de 500 opções de tours e cerca de 200 profissionais gabaritados no idioma para proporcionar essa comodidade aos nossos clientes brasileiros. Já temos dez mil saídas garantidas com guias que falam em português”, contou De La Osa, que garantiu 52 mil saídas até 2020. Além dos citados, outros patrocinadores que tiveram contato com os agentes de viagens presentes, seja por meio de palestras e apresentações, seja por meio da rodada de negócios que envolveu 28 mesas, foram: Air Europa, Air France-KLM, American Travelink, American Life Seguros, Amichi (Argentina), Carrusel (Peru), Chirak (Chile), Curaçao, Delta, Gol, Fort Lauderdale, Hard Rock Hotels, Polônia e Surland. Dentre as empresas hoteleiras que também participaram da convenção, estiveram: Jatiúca Hotel & Resort, Iloa Resort e Beach Club, Maceió Mar Hotel, Acqua Suítes, Hotéis Ponta Verde, Maceió Atlantic, San Marino Suíte Hotel, Brisa Tower Hotel e Suítes, Ritz, Soft Inn e MME Hotéis. ALAGOAS PREPARADA “Participar da Convenção Schultz foi muito importante, especialmente pela qualidade do público especializado para o qual tivemos a oportunidade de fazer a promoção do destino. Estamos trabalhando com o foco na permanência do turista na cidade, que tem excelente meios de hospedagens, gastronomia diversificada e boa oferta de artesanato”, disse a secretária de Turismo de Barra de São Miguel, a 30 minutos ao sul da capital alagoana, Cláudia Pessôa. “Nunca o destino havia abraçado uma iniciativa deste porte, envolvendo uma operadora tão renomada e os seus principais agentes de 28 26 a 30.indd 28
Time de fornecedores parceiros da Schultz presentes na convenção de Maceió
Milton Vasconcelos, presidente da ABIH-AL, e Cláudia Pessôa, secretária de Turismo de Barra de São Miguel
viagens. Temos história, cultura, gastronomia, natureza e uma das praias mais bonitas e conhecidas do Brasil, que é a Praia do Francês, com aproximadamente 1,8 mil leitos distribuídos em 45 meios de hospedagem. Estamos apostando muito no Turismo, qualificando e conscientizando a população e os empresários da importância em receber bem e prestar serviços de qualidade”, acrescentou a secretária de Turismo de Marechal Deodoro, terra-natal do primeiro presidente brasileiro, Leda Clemente. Todos os representantes dos destinos locais enfatizaram aos presentes o crescimento da conectividade do aeroporto de Maceió com o restante do Páis no último ano.n
Jair Galvão, secretário de Turismo de Maceió e presidente da Anseditur
AGÊNCIAS HOMENAGEADAS No último dia da convenção, oito agências de viagens ainda foram premiadas pela Schultz por seu desempenho em 2018: Aeroplus, Daletur, GNZ, Mont Blanc, Monte Alegre, Rodojet, Sonho Real e Tzion.n
A PANROTAS viajou a convite da Schultz.
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12ª Convenção Schultz
Nelson Moreira, Alex Santos e Luciano Bonfim (Schultz)
Gerusa Pastuch (Europamundo) e Alessandra Moro (Schultz)
Rodrigo Rodrigues (Schultz) e Rafael Galan (Surland)
Fabiano Simm e Danilo Mezzalira (Schultz)
Tatiana Tavares (Embarque Brasil) e Maria Seschi (Schultz)
Luiza e Andrea Schultz (Schultz)
Amanda Sandalo (Monte Alegre Turismo), Aroldo Schultz (Schultz) e Daniele Cristofoleti (Mont Blanc)
Rodney Rocha (Schultz), Glademir Alessandrini, Marcio Tonetti (Aeroplus), Aroldo Schultz (Schultz) e Marcelo de Freitas (American Life Seguros)
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12ª Convenção Schultz
Parte da equipe da Schultz com a diretora Ana Santana à frente
Aroldo Schultz com Cauê Castro (Greater Fort Lauderdale)
Equipe do receptivo Transalagoas na Convenção Schultz
Pedro Shiray e Rafael Turra (Schultz)
Flavia Batista e Elisangela Machado (Schultz)
Natural de Maceió, humorista Ed Gama liderou apresentação sobre os principais atrativos turísticos de Alagoas
Victor Alvim (secretário de Turismo de Marechal Deodoro), Irênio Rocha (gerente comercial do Iloa Resort), Jair Galvão (secretário de Turismo de Maceió e presidente da Anseditur) e Milton Vasconcelos (presidente da ABIH-AL)
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Adriana dos Santos, Andrea Schultz e Gilson Oliveira (Schultz)
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Memória
Danilo Alves
PASSADO MISTURADO COM O PRESENTE Se atualmente estamos todos ansiosos para acompanhar o desfecho da recuperação judicial da Avianca Brasil (e saber quem vai adquirir os tão disputados slots da companhia em Congonhas), no passado tivemos grandes exemplos de empresas que compraram suas concorrentes com o objetivo de ganhar mercado ou simplesmente barrar o crescimento de outra companhia. Foi com essa última finalidade que, em janeiro de 1995, a Rio-Sul, do Grupo Varig, anunciava a compra da Nordeste Linhas Aéreas, detentora de 2,5% do mercado regional naquele ano, por US$ 7 milhões. Com a aquisição, a Rio-Sul passou a ter 37% do mercado das regionais (na época liderado pela Tam) ampliando significativamente suas operações na região Nordeste. Durante o evento em que foi anunciada a compra da Norteste, Fernando Pinto, até então presidente da Rio Sul, esclareceu que as duas empresas permaneceriam com administrações separadas. E assim
aconteceu, por muitos anos. Eram vários os projetos que os administradores tinham em mente para as duas companhias. A Rio-Sul, em 1995, já planejava a substituição dos noves Bandeirantes da Nordeste por Brasília e até aviões de maior porte. “Podemos até vir a utilizar um dos dois Boeings 737-500 que deveremos receber em março em rotas para o Nordeste”, disse o diretor comercial da Rio-Sul, Nilson Guilhem. Modernização da frota e a expansão pelo interior de outros Estados nordestinos também eram cogitados. Entre 1991 e 1994, a Rio-Sul só deu lucro. Em 1993, por exemplo, a empresa batia seu próprio recorde ao atingir US$ 10,7 milhões de lucro, numa receita de US$ 98 milhões. Em setembro de 2002, quando já pensavam em voar com Boeing 737-700, a crise da Varig impediu que a Rio-Sul alçasse voos ainda mais altos, obrigando a empresa regional a se fundir com a Varig e Nordeste.
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Gente
Maria Izabel Reigada, especial para a PANROTAS
Na Costa Rica, Ingrid Davidovich e o marido, Ronaldo, com os filhos Alan, André e Renan
Correndo o risco que as generalizações representam, é possível dizer que a volta ao trabalho é um dos períodos de maior ansiedade para as novas mamães. Independentemente da idade do bebê, da organização familiar e da estrutura montada para que os cuidados sejam assegurados na ausência da mãe, deixar o bebê para retomar a rotina de trabalho não é tarefa simples para a maioria das mães. Preocupações, medo, tristeza e até culpa são alguns dos sentimentos que rondam boa parte das mamães ao voltar ao trabalho. Para aquelas que trabalham no Turismo, a retomada da rotina inclui um “temor” adicional: as viagens. Se voltar ao trabalho já causa ansiedade, o que dizer dos primeiros dias separada do bebê
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por alguns milhares de quilômetros? A sócia-diretora da New Age Ingrid Davidovich não economizou nos quilômetros que a separaram de Alan, hoje com 22 anos, quando ele ainda tinha nove meses. “A primeira viagem sem ele foi para Hong Kong. Era um convite irrecusável, para um destino que eu sonhava conhecer”, conta, lembrando que pensou muito se iria mesmo viajar. “A viagem foi longa, via Canadá, e em um dos voos entrei em desespero, senti culpa, um certo arrependimento. Mas fui me acalmando, pensando em toda a estrutura montada para que o Alan estivesse seguro”, diz. “Aproveitei muito a viagem. Relaxei, apesar da preocupação estar ali, rondando.” Depois de Alan, vieram ainda André, hoje com 19 anos, e Renan, de 15.
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Débora Prass, com Marcelo e Beatriz
No Peru, Bruna conciliou viagem a trabalho com a presença dos filhos Eduardo e Carolina
Morando em Fortaleza quando teve Beatriz, de 21 anos, Débora Prass, hoje responsável pelo Miami CVB no Brasil, da Imaginadora, trabalhava em hotelaria. No berçário desde os sete meses, Beatriz tinha pouco mais de um ano quando Débora fez a primeira viagem sem a pequena. “Fui passar uma semana em São Paulo, para visitar clientes. Lembro que peguei o último voo no domingo, para passar o máximo de tempo com ela, e chorei muito no aeroporto”, conta. “Na segunda-feira, depois da última reunião, saí correndo com a cabeça em voltar para casa, quando lembrei que estava em São Paulo, longe da Bia e com tudo organizado”, diz. “Pensei que pela primeira vez em muito tempo podia ir ao cinema, por exemplo. A viagem a trabalho foi um verdadeiro ‘descanso’ da rotina de mãe”, diz. “Lembro que levei o único celular que o hotel tinha, naquela época, por ser da equipe de vendas. Não
fiz ligações, mas sentia o conforto de saber que poderia ser encontrada se acontecesse algo”, conta Débora, que além de Beatriz, é mãe de Marcelo, de 13 anos. BOA COMPANHIA Mãe de Eduardo, de 12 anos, e Carolina, de dez, a diretora do escritório global de Vendas da Marriott International no Brasil, Bruna Lima Duarte, já estava há dez anos na rede hoteleira quando nasceu o primeiro. “Tive de viajar assim que voltei ao trabalho. Eduardo tinha quatro meses e fui para Paris, uma viagem de três dias”, lembra. Para ela, aquela primeira viagem foi a mais “dolorida”, apesar de toda a estrutura de apoio. “Sempre tive a felicidade de contar com a família por perto, uma família acostumada a viagens, com muita gente do Turismo”, diz Bruna, casada com Sylvio Ferraz, da CVC Corp, com longa trajetória em operadoras. “As crianças aprendem muito com o meu trabalho e com a rotina de viagens. Vivenciam minhas experiências, acho enriquecedor para eles”, acrescenta Bruna, lembrando que já perdeu voo por não conseguir sair de casa por conta de imprevistos com as crianças. “Você vai correndo para o aeroporto, tenta embarcar no último momento, porém, nem sempre dá. Mas também já consegui levá-los em algumas viagens a trabalho”, diz. “Fomos juntos a Machu Picchu, no Peru, um grande aprendizado para eles”, lembra Bruna, que também recebeu a visita dos filhos enquanto trabalhava nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Se o assunto é levar os filhos em viagens, a diretora da Luck Receptivo, Ana Rosa Luck, é referência. Juliana Luck, hoje com 25 anos e trabalhando com a mãe e o pai, Gustavo Luck, fez sua primeira viagem aérea aos três meses, saindo de Recife para “participar” de sua primeira feira da Abav, em Foz do Iguaçu (PR).
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“Eu ainda amamentava, então levei a Juliana e a babá. Passava a manhã com ela, as tardes na feira e, à noite, ia sempre para algumas das festas, com o coração dividido por deixá-la com a babá”, lembra. “Voltava correndo por conta dos horários de amamentar.” Antes mesmo de sua “participação” na feira da Abav, Juliana já ia para a agência da Luck, no Aeroporto de Recife, onde a mãe trabalhava no operacional. “Levava a babá e me dividia entre o trabalho e os cuidados com ela. Juliana tinha 15 dias quando começou a ir para agência”, conta. “O retorno que damos em qualidade de vida para nossos filhos quando fazemos o que queremos, de forma feliz, é muito melhor”, defende Ana Rosa. REDE DE APOIO Ter uma excelente estrutura de apoio é fundamental para quem vai encarar a volta ao trabalho e às viagens. Idealizadora do Festival de Turismo de Gramado, Marta Rossi trabalhava no Hotel Serrano, na mesma cidade, quando teve Marcus, há 31 anos. “Tinha a sorte de morar em uma cidade pequena e pude contratar uma babá. Mas não tínhamos as facilidades tecnológicas de hoje, com câmeras para observar o que acontece ou todos esses meios de comunicação para usar nas viagens”, lembra. “Eu confiava na babá, rezando para que ela realmente fosse uma boa pessoa.” Culpas e cobranças foram companheiras de Marta em muitas das viagens que realizou enquanto Marcus crescia. “Todos os afastamentos foram muito dolorosos, mas fiz uma escolha porque queria conquistar sucesso profissional”, conta. “Não tinha escolas em período integral, como vejo agora, mas tive uma boa estrutura de apoio, embora não tão completa como a que as meninas têm agora”, diz, referindo-se às netas de cinco e dois anos, filhas de Marcus, hoje ao lado da mãe na Rossi e Zorzanello Feiras e Empreendimentos. Quem também sentiu “culpa” ao voltar a trabalhar é a presidente da Braztoa e VP da Abav Nacional, Magda Nassar. À frente da Soft Travel quando nasceu Leonardo, há 19 anos, Magda havia se preparado para um 34 32 a 38.indd 34
Da Luck Receptivo: Ana Rosa Luck e Juliana Luck, hoje com 25 anos e trabalhando com os pais na agência
Juliana Luck, trabalha com os pais na Luck Receptivo
Em Congresso da Abrasel, na Bahia, o menino Marcus Vinícius, com a mãe, Marta Rossi, a sócia Silvia Zorzanello e a diretora do hotel Serra Azul, Gines Períneo
Magda Nassar com Leo: “nunca viajei de férias sem o meu filho”
ano sabático, dedicado exclusivamente a cuidar do bebê. Foram apenas dois meses. “Me sentia muito entediada, porque não tínhamos as mesmas condições de trabalho home office de hoje. Eu ficava em casa com ele, um bebê muito tranquilo, que dormia várias horas do dia”, lembra. “Voltei ao escritório dois meses depois, mas me sentia péssi-
ma lá. Sentia culpa por não estar com ele. Ainda assim, voltei a trabalhar, mas abri mão das viagens naquele ano”, conta. Quando Leo completou dez meses, foi para o berçário. Com a babá. “Fiz questão de que a babá estivesse com ele lá dentro. Até briguei na escola, mas consegui que os dois ficassem”, diz Magda, definindo-se como uma “mãe intensa”.
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ORGANIZAÇÃO Diretora da Academia de Viagens Corporativas, Patricia Thomas estava à frente da gestão de Viagens da Cargill há 15 anos, quando nasceu Enrico. Mãe também dos gêmeos Isabela e Luca, de 11 anos, ela garante não ter sentido culpa ou medo ao retomar a rotina do trabalho. “Nas duas gestações, voltei a trabalhar após o fim da licença-maternidade, de quatro meses. Me planejei muito para ter filhos e seguir minha carreira profissional”, diz. “Desde os quatro meses as crianças foram para berçários em período integral e sempre organizei minha agenda profissional com a do meu marido, que também tem viagens a trabalho, para que um dos dois estivesse presente”, conta, lembrando que o filho mais velho, ainda bebê, chegou a participar de alguma reunião do Comitê da Alagev, instalado em seu bebê-conforto. “Mas acho que sou uma mãe um pouco fora da curva”, diz. “Acredito em criá-los com independência e fiquei feliz sempre que voltei ao trabalho. Uma vida profissional saudável torna a vida dos meus filhos melhor, além de contarem com um pai excelente e terem a escola em período integral como rotina”, acrescenta. Ainda assim, Patricia conta já ter feito lição de casa com os filhos por Skype e deu entrevista para trabalho escolar pelo Facetime. “A organização também não é sempre impecável. Já usei CD de música de bebê para exercício de relaxamento em workshop porque esqueci o CD com as músicas específicas em casa.” Para Débora Prass, que além de Beatriz é mãe de Marcelo, de 13 anos, a rede de apoios deve incluir outras mães. “Já pedi muita ajuda para mães de amigos da escola do meu filho por causa de viagens”, conta Débora. No caso da vice-presidente de Vendas do Preferred Hotels & Resorts, Simone Mariote, é a própria mãe a primeira a socorrê-la, quando precisa de reforços com Pietro, de dez anos, e Lucca, de oito. “Eles têm apenas um ano e quatro meses de diferença. A babá não dava conta, quando eram pequenos, e minha mãe se mudava para minha casa quando eu viajava”, lembra.
Patricia Thomas, da Academia de Viagens Corporativas, com os filhos Enrico, Isabela e Luca
O casal Simone e Agnaldo, com os meninos Pietro e Lucca
Simone conta que, nas duas gestações, voltou a trabalhar quando os meninos tinham quatro meses. Fez algumas viagens bate-e-volta no início, mas, quando Pietro tinha seis meses, precisou ficar sete dias em Buenos Aires. “Não pensei duas vezes. Aproveitei milhas e comprei uma passagem para minha mãe, que viajou comigo. Assim levei o Pietro também, que ainda mamava”. Simone lembra que enquanto tinha a agenda de reuniões, a mãe passeava com o bebê no shopping em frente ao hotel. “Foi uma loucura, mas valeu a pena. Depois das reuniões, estava livre para ficar com eles.” 8 a 14 de maio de 2019 — PANROTAS
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AFASTAMENTO Reduzir o número de viagens ou mesmo deixar de fazê-las, no primeiro ano do bebê, foi opção de muitas das mamães entrevistadas. Para a proprietária da LTN Brasil, Leonor Bernhoeft, essa também seria a primeira opção quando teve Manuela, há 15 anos. Uma semana após o nascimento de Manu, no entanto, o diagnóstico de síndrome de Down fez Leonor mergulhar em um mundo de busca por informações e conhecimento sobre a síndrome, enquanto aprendia, também, a ser mãe. “O positivo do diagnóstico me levou para um mundo novo e fiz a opção por deixar de trabalhar. Apesar de toda a situação de apoio da família e dos amigos, vi que era necessário ficar com ela naquele momento”, diz. “Ela precisava de muita dedicação.” Leonor lembra que foram dois anos afastada do trabalho. “Isso me permitiu amamentar a Manu até um ano e dois meses. Pude introduzir a alimentação dela de modo que a linguinha não ficasse para fora, pude acompanhar cada progresso no balbuciar, para correções na fala”, lembra. “Só estando ao lado dela eu poderia acompanhar cada evolução. Quando a Manu completou um ano e sete meses, começou a caminhar e vi que poderia ir para a escola.” Foi então que a diretora da LTN, casada com Carlos Vazquez, com mais de 40 anos de trajetória no Turismo, decidiu conciliar os progressos de Manuela com a sua volta ao trabalho. “Acho que voltei a trabalhar no momento certo, depois de dois anos em que os estímulos eram fundamentais para o desenvolvimento da Manu. E hoje podemos ver os resultados. A Manu está no nono ano em uma escola regular, que tem um ótimo projeto de inclusão”, diz, orgulhosa, Leonor.
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Leonor e Manu Vazquez no aniversário de 15 anos da filha
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Sobreviventes da primeira infância dos bebês, boa parte das mamães que viajam a trabalho entram em uma segunda etapa: a cobrança dos filhos. Ainda pequenas, de três ou quatro anos, quando a compreensão sobre a rotina de trabalho é mais limitada, um pouco maiores ou mesmo na adolescência, muitas crianças podem cobrar das mães mais tempo em casa. “A Manu teve uma fase mais exigente, de cobrança da minha presença, quando tinha uns dez anos”, conta Leonor Bernhoeft, da LTN. “Abri mão de algumas viagens, especialmente quando iria acompanhar meu marido, para que Manu não sentisse a falta de nós dois”, lembra. Mãe da Beatriz e do Marcelo, Débora Prass (Miami CVB/ Imaginadora), conta que não teve problemas em relação a cobranças com as crianças, mas que Marcelo sempre sentiu mais saudades. “Ele se queixava um pouco da frequência das viagens, mas acho que isso ajuda na relação com as crianças. Gosto de fazer meu trabalho e é importante que os filhos nos vejam felizes”, defende. “De novo, mamãe? Você não pode ficar mais um pouquinho?”, conta Marta Rossi (Festuris) sobre os pedidos de Marcus. “Era de cortar o coração quando ele me pedia para ficar e houve uma fase em que era muito difícil fazê-lo entender que aquele era meu trabalho”, lembra a empresária. Hoje avó de duas meninas, de cinco e dois
anos, Marta diz reviver essa situação em alguns momentos. “Ainda outro dia ouvi da minha neta a mesma frase: ‘você vai viajar de novo, vovó?’. Foi impossível não relembrar o que vivi com o Marcus pequeno”, emociona-se. Para Magda Nassar (Braztoa), a relação de transparência com o filho, desde muito cedo, pode ter ajudado a evitar cobranças. “Com três anos o Leo já estava em escola integral, bilíngue, com muito lazer na parte da tarde. Ele não me fazia cobranças em relação às viagens”, diz. “Desde muito cedo criei uma estrutura para que a vida dele seguisse sem a minha presença. E acho que o fato de nunca ter viajado a lazer sem ele, por exemplo, além de priorizar os eventos dele na minha agenda, ajudaram a evitar cobranças.” Ingrid Davidovich também não teve problemas com cobranças. “Houve algumas, claro, mas muito pontuais, nunca foram um problema. Lembro que levei as crianças em uma viagem para a feira da Aviesp, em Águas de Lindoia (SP), uma vez. Só tinha o Alan e o André. Foi uma jornada dupla para mim, mas eles puderam perceber o que eu fazia quando tinha de viajar. Acho que aquela experiência ajudou bastante”, lembra. “É claro que sempre trouxe presentinhos para casa, quando voltava das viagens internacionais”, acrescenta.
PRIMEIRA VEZ Prestes a comemorar seu primeiro dia das mães, Giovana Maschietto, especialista de Marketing e Comunicação B2B da Delta Air Lines no Brasil, volta ao trabalho no final deste mês. Paola, de seis meses, irá para a casa dos avós maternos enquanto Giovana trabalha. “Tenho a sorte de morar a menos de um quilômetro da casa dos meus pais, que estão animados oferecendo esse apoio”, conta Giovana. “Ainda assim, estou muito ansiosa com a volta ao trabalho e já venho me preparando psicologicamente para me afastar por períodos mais longos da bebê.” Precavida, Giovana tem nos pais a primeira solução, mas trabalha com um “plano B”. “Visitei cinco escolinhas próximas a minha casa e gostei muito de uma delas, então isso também pode funcionar, é uma segunda opção.” Para as viagens, rotineiras no trabalho de Giovana, também já há solução: “pretendo levar meu marido ou minha mãe, se possível, nas viagens. Assim, a Paola vem junto”, diz, aliviada. Há 15 anos na Delta, Giovana conta que pela primeira vez deixou de participar da conferência global de vendas da companhia aérea. “Poderia ter ido, embora estivesse no período de licença, mas optei por ficar. Pensei muito, foi uma grande dúvida, mas a viagem coincidiu com a introdução alimentar da Paola, então achei importante estar presente nesse momento”, diz. “Amadureci muito ao me tornar mãe. Hoje estou mais forte, mais prática. Tenho aproveitado muito o tempo com a Paola e estou tranquila em voltar a trabalhar, apesar da ansiedade, porque ela sempre foi um bebê tranquilo, que chora apenas quando tem fome ou dor. Essa característica me conforta”, completa. Giovana Maschietto, da Delta, com pequena Paola
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OPORTUNIDADE
Miriam Vargas e Luciano Santos, na Clube de Viagens Moms
Com sede em Niterói (RJ), a Clube de Viagens Moms é uma agência de viagens relativamente nova, que completa seu quinto aniversário no próximo ano. Fundada por Miriam Vargas, a agência nasceu a partir do sucesso de um grupo no Facebook criado por Miriam em 2012. O objetivo era compartilhar as experiências de viajar com os filhos. Deu tão certo que o grupo, fechado, hoje reúne 52 mil mães. A agência segue o mesmo caminho e o marido de Miriam, Luciano Santos, deixou a multinacional em que trabalhava para juntar-se à experiência de empreender. Com 18 funcionários e prestes a abrir escritório em Orlando, nos Estados Unidos, o trabalho do casal mostra muito fôlego. “Acredito que por não ter experiência no Turismo, consegui criar algo fora da caixa”, conta Miriam, que decidiu apostar no setor depois de tornar-se mãe. “Como gerente de Marketing, realizava algumas viagens, especialmente em eventos, então conhecia um pouco da estrutura dos hotéis. Fora isso, só conhecia o Turismo como passageira”, diz. Quando engravidou de Gabriela, hoje com dez anos, Miriam planejava deixar o emprego e, depois de algum tempo, empreender em alguma área. “Sempre amei viajar e, quando tive as crianças, passei a levá-las nas viagens a trabalho do meu ma-
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rido. Sentia falta de informações sobre viajar com bebês. Eu precisava da visão das mães e não encontrava.” Dessa experiência, surgiu o grupo no Facebook, no ano em que nascia Bernardo, hoje com sete anos. “Eu compartilhava no grupo todas as viagens que fazíamos, como hobby. Começaram a me pedir para organizar grupos e percebi que poderia ter tarifas melhores fazendo isso. Acompanhei todos os grupos com minha família”, conta, listando os resorts Le Canton, em Teresópolis, e Portobello, em Mangaratiba, ambos no Rio, como dois dos empreendimentos que mais receberam seus grupos. “A partir dessas experiências, decidi pela abertura da agência”, resume. “Acho que muitas mães pensam em deixar o emprego quando engravidam. Eu queria ter meu próprio negócio para ter flexibilidade de horários”, lembra, destacando que conseguiu levar os filhos, ainda pequenos, em muitas viagens. “Hoje, como agente de viagens, trabalho o dobro do que trabalhava, mas encontrei essa flexibilidade, tomando muito cuidado com as agendas das crianças e os eventos importantes para eles. Mas percebi que é uma ilusão querer empreender para ter mais tempo para os filhos.”n
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Diagnóstico
Marcel Buono
Aeroporto de Brasília é um dos mais movimentados do Brasil
RANKING INDIGESTO
REGIONAIS Quando consideradas companhias aéreas menores, com operações bem mais enxutas, a pior proporção ficou com a Passaredo, com 53,7 reclamações a cada 100 mil pessoas transportadas, enquanto a Map foi a melhor, com índice de apenas 16,7. OS VILÕES Entre os principais motivos das reclamações, estão: valores e regras de contrato, oferta e compra, execução do voo, alteração pela empresa aérea, transporte de bagagem e alteração pelo passageiro. Cada tema registrou entre 11,18% e 14,8% do total das insatisfações. 40
Divulgação Jua Pita
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou os números relacionados às reclamações de consumidores sobre companhias aéreas brasileiras ao longo de 2018 e, de acordo com os dados contabilizados pela plataforma Consumidor.Gov.Br, a Latam Airlines encabeçou a lista tanto na quantidade total de queixas como na proporção por passageiros transportados. Com quase 35 milhões de passageiros pagos no último ano, a empresa recebeu 12,6 mil reclamações, em uma proporção de 37 insatisfações a cada 100 mil pessoas. Em termos de quantidade, a Gol apareceu na segunda colocação, com quase seis mil queixas. Porém, na proporção, a vice-liderança ficou com a Avianca Brasil, tendo 20,8 reclamações a cada 100 mil clientes. Ciente do impacto que esta liderança indigesta causa entre o mercado e os consumidores, a Latam aponta que já toma as medidas necessárias para reverter o problema. “A Latam Airlines Brasil está empenhada em reduzir de forma substancial o número de reclamações. Uma das frentes de ação foi a formação de uma equipe multidisciplinar com dedicação exclusiva de profissionais de diversas áreas para atuar na causa raiz dos problemas, considerando todo o ciclo de contato do cliente com a empresa”, comunicou a aérea, por meio de nota. “A Latam também tem fortalecido a capacitação de seus colaboradores para que possam atender e manter sempre o mesmo padrão de excelência, empenhada em prestar o melhor serviço aos seus clientes, cumprindo todas as exigências de atendimento, conforme a legislação vigente.”
TEMPO DE RESPOSTA A pesquisa também analisou o tempo que as companhias aéreas levaram para responder aos seus consumidores. Na média geral, os clientes esperaram seis dias por um retorno, com a Avianca sendo a mais demorada (8,7 dias) e a Azul a mais ágil (2,8 dias). Já quando o índice de solução foi levado em consideração, a melhor foi a Map, com 80%, enquanto a Passaredo foi a pior, com 54,5% dos casos resolvidos.n Confira a seguir os rankings divulgados pela Anac:
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EMPRESA
RECLAMAÇÕES
PASSAGEIROS PAGOS
Latam
12.629
34.114.936
37
Gol
5.855
33.394.299
17,5
Azul
3.946
22.557.925
17,5
Avianca
2.546
12.260.473
24,4
Passaredo
222
413.219
53,7
Map
15
90.047
16,7
RECLAMAÇÕES POR 100 MIL PAX
DISTRIBUIÇÃO DAS RECLAMAÇÕES POR TEMA Reclamações contra valores e regras de contrato
14,80%
Oferta e compra
14,23%
Execução do voo
14,14%
Alteração pela empresa aérea
12,74%
Transporte de bagagem
11,45%
Alteração pelo passageiro
11,18%
Outros
7,35%
Check-in e embarque
6,56%
Reembolso
6,48%
Assistência ao PNAE
1,09%
EMPRESA
TEMPO MÉDIO DE RESPOSTA (DIAS)
ÍNDICE DE SOLUÇÃO
Azul
2,8
77,1%
Map
3,3
80%
Gol
5,7
72%
Passaredo
6,2
54,5%
Latam
6,4
74,1%
Avianca
8,7
72,9%
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LGBTravel Marcos Martins
O Oakland Museum (OMCA), da Califórnia, abriu uma exposição que conta histórias sobre as comunidades LGBTQ+ da região norte-americana. Chamada Queer California: Untold Stories, a atração cultural fica disponível até 11 de agosto no Great Hall do OMCA. São abordados exemMuseu dos Estados Unidos aborda a plos de ativismo sodiversidade cial, obras de arte contemporâneas, materiais históricos, artefatos mais raros, fantasias, documentos, fotografias, filmes e vídeos. A exposição alinha marcos importantes com histórias não contadas, concentrando-se na diversidade de identidades queer, direitos civis e resistência à opressão. “Muitas comunidades marginalizadas sentem que as ameaças aos seus direitos básicos estão em ascensão. Esta exposição é necessária agora mais do que nunca, não apenas para compartilhar mensagens de esperança e mudança, mas também para fornecer uma compreensão mais profunda das histórias menos conhecidas de comunidades LGBTQ+ na Califórnia”, explica a curadora da exposição, Christina Linden.n
Divulgação/ Odell Hussey Photography
EXPOSIÇÃO NA CALIFÓRNIA
A Asylum Connect, organização sem fins lucrativos que fornece aplicativo para asilo LGBTQ+, acaba de ser lançada no Canadá. Milhares de pessoas da comunidade estão buscando asilo no país e a taxa de aceitação dos pedidos é a mais alta em 27 anos. Com a expansão, os requerentes de asilo LGBTQ+ poderão agora procurar serviços e locais verificados em todas as províncias do Canadá e receber guias jurídicos traduzidos sobre o processo. O aplicativo da Asylum Connect foi lançado em 2016, nos Estados Unidos, e ajudou mais de dez mil usuários únicos a se conectarem com serviços e espaços confiáveis.n 42
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• A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu uma decisão que permitia terapias de “cura gay” • O aplicativo Grindr e a drag queen Pabllo Vittar fecharam uma parceria para criação de conteúdo exclusivo n
Sandro Schuh/Unsplash
ASILO EXPANDIDO
• A HBO anunciou a produção de uma série nacional sobre diversidade, com o título provisório de “Todxs”
Aplicativo da Asylum Connect estreia no Canadá
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LAS VEGAS Thelma Lavagnoli
Destinos globais encontram alguns obstáculos na hora de criar seus perfis nas redes sociais. O que é melhor: ter apenas um em inglês para todos os mercados ou pensar em estratégias direcionadas? Geralmente a segunda alternativa é mais eficaz, especialmente no mercado B2C brasileiro. Levando isso em consideração, a cidade americana de Las Vegas decidiu ter um perfil exclusivo para o Brasil no Facebook ; já no Instagram, onde o foco são as fotos aspiracionais, ainda trabalha de maneira generalizada.
No Facebook, posts com perguntas estimulam o seguidor a responder e, assim, interagir com a página e outros usuários. O intervalo entre uma publicação e outra não passa de uma semana.
Sugestões de passeios costumam gerar curiosidade e interação. Neste caso, há ainda link que leva para o site do destino também em português.
Para estreitar a relação com os seguidores do Instagram, Vegas faz reposts de fotos tiradas no destino. É possível encontrar curtidas de brasileiros, mas quase nenhum comentário em português.
@VegasBrasil Facebook 2.685.340 curtidas @Vegas Instagram 628 mil seguidores
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Nos stories, Vegas costuma ter fotos trabalhadas e, às vezes, responder dúvidas dos usuários.
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46. Hora de curtir as praias da Treasure Coast 48. Compras em St. Petersburg/Clearwater 50. Programa de fidelidade da Hertz ganha mais um prêmio
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PATROCINADO
PRAIAS DA TREASURE COAST Neste pedacinho da costa da Flórida estão parques estaduais e nacionais protegidos, além de algumas das praias mais belas do Estado. Elas oferecem uma ampla variedade de atividades e a área tem vários naufrágios, oferecendo a oportunidade perfeita para prática de snorkel e mergulho. Um dos destaques da Treasure Coast é o Sebastian Inlet State Park com ótimos ponto para surfe ao longo de quase cinco quilômetros banhados pelo Atlântico. Também é um lugar para fazer piqueniques, nadar, curtir passeios de barco, fazer mergulho com snorkel ou com cilindro e até acampar. A seguir, outros pontos de interesse que também merecem entrar no roteiro pela região:
PRAIAS DE VERO BEACH PARA FUGIR DA AGITAÇÃO DA CIDADE • Wabasso Beach Park conta com praias amplas e tranquilas, perfeitas para nadar, em meio a alguns resorts ideais para famílias. • Parque de praia tradicional, o Golden Sands Beach Park tem salva-vidas, churrasqueiras, áreas para piquenique e vestiários. É um bom lugar para mergulho com snorkel ou com cilindro. • Com mais de oito acres de frente para o mar, Jaycee Park é perfeito para reunir a família. Conta com playground, restaurante, calçadão panorâmico, grande área para piquenique e uma zona reservada para nadar. • O Humiston Beach Park está situado no coração do bairro de compras da ilha de Vero Beach. Ao longo do ano, é o centro de festivais de artes e artesanatos. • A bela ilha-barreira chamada Hutchinson Island conta com quase 35 quilômetros de praias intocadas, incluindo Fort Pierce e Port St. Lucie. Quem curte mergulho ainda tem vários pontos de naufrágios para explorar. Dica: Humiston Beach Park e o Jaycee Park são as únicas áreas de Vero Beach que oferecem cadeiras de rodas na praia
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PRAIAS DE FORT PIERCE E SUAS BELAS VISTAS • Pepper Park é mais conhecido pelo naufrágio do navio espanhol Urca de Lima no século 18, cujos destroços estão a menos de 200 metros da costa. É uma boa área para fazer snorkel e mergulhar. Lá também há quadras de tênis e vôlei, zonas para piquenique e um calçadão. • Fort Pierce Inlet State Park/North Jetty Park é uma floresta à beira-mar com vista para dunas de areia e as águas do oceano Atlântico. • O South Beach Boardwalk é um calçadão panorâmico no topo de dunas de areia de onde é possível admirar o oceano. Tem pavilhões elevados para piquenique, bem como chuveiros e banheiros. PRAIAS DO CONDADO DE MARTIN COM NATUREZA ABUNDANTE • Residentes e visitantes buscam as praias de Jensen Beach para relaxar, fazer piquenique ou disputar uma partida de vôlei. • Stuart Beach é uma praia à beira do oceano Atlântico com calçadão de mais de 70 metros. Há ainda quadras de vôlei e basquete, playground e o Elliott Museum, museu de arte e tecnologia. • Bathtub Reef Beach é uma praia inexplorada de quase 400 metros com um recife raso no mar, ótimo para mergulho com snorkel e autônomo. • A St. Lucie Inlet State Preserve fica no extremo norte de Jupiter Island e o parque tem quatro quilômetros de praia acessível somente por barco. Nele, também rola explorar riachos cercados por manguezais. • O Hobe Sound National Wildlife Refuge conta com aproximadamente seis quilômetros de praia. Em alguns trechos, na primavera ou no verão, é possível ver ninhos de tartarugas.n
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COMPRAS EM ST. PETERSBURG/ CLEARWATER É quase missão impossível um brasileiro ir para os Estados Unidos e não separar, ao menos, um dia para compras. E, além de ter belas praias, muita cultura e vida noturna agitada, St. Petersburg/ Clearwater também se sai bem no segmento compras. Nesta região da Flórida, existem desde e outlets e shoppings de grifes a várias lojas charmosas para comprar uma lembrancinha - é uma delícia voltar para casa com algo que lembre o lugar visitado. Assim, as compras também são uma parte importante da viagem. •
Considerado o centro comercial mais famoso da Costa Oeste da Flórida, o International Plaza and Bay Street está localizado nas proximidades do Aeroporto de Tampa. Abriga três lojas de departamentos e mais de 200 lojas de grife, como Armani Exchange, Hugo Boss, Gucci, Louis Vuitton, Michael Kors e Tiffany & Co. 48
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Em St. Petersburg, o Tyrone Square Mall reúne 170 lojas de marcas adoradas pelos brasileiros, entre elas Disney Store, H&M e MAC. Com a mesma vibe, já em Clearwater, o Westfield Countryside é local de outras lojas populares como Forever 21, GAP e Victoria ́s Secret. O Ellenton Premium Outlets, em Ellenton, oferece descontos que vão de 25% a 65%. São 130 lojas de marcas como Calvin Klein, Banana Republic, Lacoste, Nike, Adidas, Coach, Tommy Hilfiger e Polo Ralph Lauren. Por toda St. Petersburg/Clearwater, há lojas cheias de charme que vendem muito mais que suvenires. No Grand Central District de St. Pete, existem várias alternativas para quem curte objetos antigos e vintage. Outros lugares para levar em conta são a histórica 8ª Avenida de Pass-a-Grille, a meca turística de John’s Pass, em Madeira Beach, e Main Street, em Dunedin.n
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PRÊMIO CERTO: HERTZ GOLD PLUS REWARDS Pelo oitavo ano consecutivo, o Hertz Gold Plus Rewards ganhou o FlyerTalk Awards 2019 como melhor programa de fidelidade de uma locadora de veículos por Américas, Europa, África, Oriente Médio, Ásia e Oceania. O mais bacana é que o prêmio é decidido a partir do voto de usuários da comunidade online FlyerTalk com 700 mil viajantes frequentes, ou seja, quem de fato usa o serviço. Eles se unem para compartilhar experiências dos programas de fidelidade relacionados a viagens, tantos os de linhas aéreas, quanto hotéis e carros. E, uma vez por ano, votam para eleger os melhores nas categorias Fly, Stay e Drive. “Estamos honrados em ver o programa Hertz Gold Plus Rewards ser continuamente reconhecido pela comunidade do FlyerTalk como o programa de fidelidade número um em todo o mundo”, disse o vice-presidente sênior da Hertz, Jayesh Patel. Mas a empresa não se acomoda e, por isso, segue empenhada em melhorar toda a experiência do cliente na hora de encontrar o carro ideal para seu roteiro. FUNCIONAMENTO De forma rápida e segura, os membros do Hertz Gold Plus Rewards podem reservar um carro pelo 50
site Hertz.com ou no aplicativo móvel Hertz, pular a fila, escolher entre uma variedade de veículos e desfrutar de check-out e devolução mais rápidos. Confira alguns destes benefícios: Hertz Fast Lane powered by CLEAR®: a partir de biometria facial, o processo de locação ficou bem mais simples e rápido - nem precisa mostrar a carteira de motorista. Por enquanto, está disponível apenas no Aeroporto de Atlanta, mas deve chegar a outros locais ainda este ano. Acesso a experiências exclusivas: Além de ganhar pontos, locações gratuitas ou recompensas em programas de hotéis e companhias aéreas parceiras, os associados ainda podem conquistar ofertas de viagens exclusivas na plataforma de leilões on-line, Hertz Rewards. Acúmulo de pontos: Ao alcançar o status elite, os usuários podem receber bônus e upgrades gratuitos para veículos premium. Os associados com 12 ou mais aluguéis por ano podem ganhar o status Hertz Five Star® e um bônus de 25%. Já o status Hertz President’s Circle® pode ser obtido com 20 ou mais aluguéis por ano, com um bônus de 50%. Saiba mais em: Hertz.com/goldplusrewards n
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