Jornal PANROTAS - Edição 2 - Novembro/1992

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Panrotas Editora Ltda Ano 1 - N2 2 3 de Novembro de 1992

PANROTAS

Periodicidade semanal

DIRIGIDO À INDÚSTRIA TURÍSTICA BRASILEIRA

COMO OBTER RECURSO EXTERNO O Departamento de Promoção Comercial do Itamaraty oferece aos empresários de turismo três maneiras de obter dinheiro estrangeiro.

O apoio da diplomacia, porém, não tem sido suficiente para atrair o empresário, que não acredita no governo. Se gundo funcionária do Itamaraty, esse descrédito é agrava do pela escassez dejecursos oficiais. Págs. 4 e 5. »• • 'V—-- • ;

.V";

ARRASTÃO As preocupações nos organismos oficiais de turismo com os efeitos do arrastão nas praias cariocas devem servir para que se mostre no exterior que o Brasil não é só o Rio. O Pantanal, a Amazônia, as cidades turísticas de Minas, o

Pampa Gaúcho, as Cataratas do Iguaçu,as festas folclóri cas e as praias do nordeste podem atrair o visitante estran geiro. Cabe aos organismos de turismo divulgá-los nos mercados estrangeiros.

6e7 Serviços — Uma conta bancária em moeda estrangeira no Brasil para receber pagamentos de turistas é o que vem fazendo, há três anos, o Banco Francês e Brasileiro (BFB). Recessão —

Com o turismo interno em banho-maria e o externo

aquecido e em crescimento, as agências de viagens estão aumentando a oferta de pacotes ao Exterior.

EMBRATUR Até o fechamento dessa edição, não havia em Brasília ne nhuma informação sobre o nome escolhido para presidir a

Embratur. As notícias eram as mesmas da semana passa da: se o escolhido fôr de São Paulo, será Caio Luiz de Carvalho, indicado pelo governador Fleury com apoio da Fiesp e da Associação Comercial. Se a indicação sair do

bolso do colete, será o jornalista Lúcio Neves, amigo pes soal do presidente Itamar. Lúcio queria ser o porta-voz, aceitava ser diretor da área de comunicação do Banco do Brasil, mas pode presidir a Embratur, como prêmio de consolação.

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Não saia de casa sem ele*®


Terça-feira, 3 de Novemvro de 1992

Página 2 JORNAL PANROTAS

COMENTÁRIOS

Efeitos sobre a renda

Os produtos e

Wilson Abrahão Rabahy

o consumo turístico realizados em diversas partes do mundo, cerca de 30% dos gastos dos viajantes são com alimentos. Isto sig nifica que, conforme estudos do WTTC (World Travei & Tourism Council), sendo o faturamento direto

Rodolfo Alberto Rizzotto A inclusão do Turismo no Minislério da Indústria e Comércio não altera o

quadro do setor, mas pode contribuir para a conscientização da relação en tre o Turismo e os demais segmentos

do setor turístico de US$ 3,5 trilhões,

pelo menos US$ 1 trilhão seria gasto com produtos provindos do setor pri

econômicos.

A atividade turística não pode nem

A importância do turismo numa economia depende, basicamente, de suas pré-condiçòes naturais e

pode enfocar o Turismo isoladamen

te. É preciso criar instrumentos que pemiitam quantificar e avaliar a pro fundidade das relações do Turismo com todos os segmentos econômicos. Na medida em que forem realizados estudos sérios sobre a interligação do Turismo com as demais atividades

Outro segmento intrinsecamente liga do ao Turismo é o da construção ci

econômicas, estaremos próximos de convencer a sociedade da importância do Turismo e receber do poder públi co a atenção necessária para o cresci

vil. Boa parte das construções da cos

mento acelerado do setor.

ta brasileira existe em função dos flu xos turísticos. A região de Camboriú,

Esses estudos deveriam ser prepara dos pelas associações de classe em convênio com as que representam a indústria, o comércio e a agricultura.

deve ser analisada separadamente, porque o consumo turístico é com posto de diversos produtos. O ar con dicionado, isoladamente um produto industrial, faz parte do produto turís tico hotel, inclusive diferenciando o valor da diária por esse conforto. O mesmo enfoque podemos encon

mário e da indústria alimentícia.

trar no comércio. Várias localidades

pulação residente em tomo de 60 mil

Naturalmente será necessário investir,

possuem comércio principalmente para atender turistas. Dois casos típi

habitantes, existe capacidade de aco modação para aproximadamente 350 mil pessoas, que é sua população re

mas os l)enefícios serão superiores aos eventuais gastos. Conseguiríamos

no litoral de Santa Catarina, é um

exemplo eloqüente. Ali, para uma po

cos são Búzios, no litoral fluminense, e Campos do Jordão, em São Paulo,

sidente nos meses de verão. Em razão

assim estabelecer o vínculo definitivo e formal do Turismo com os demais

do Turismo, portanto, a construção

setores produtivos. Dessa forma, o

fazem parte do produto turístico.

civil lá encontrou demanda adicional

mencionado Ministério da Indústria e

O elo entre o Turismo e os demais se

diversificada, seja na construção de hotéis, seja na de apartamentos de temporada, condomínios, sem falar em restaurantes, bares, lojas, casas noturnas. Em conseqüência, não se

onde os estabelecimentos comerciais

tores produtivos fica mais evidente analisando-se sua relação com os se tores agricola, pecuário e da indústria alimentícia, pois, segundo estudos

Comércio passaria a incluir de fato o Turismo.

Rodolfo Rizotto é economista, advo gado e empresário.

Política internacional e novas tendencias — A sua alta sensibilidade às tendên

Doris v.d. M. Ruschmann

cias econômicas, faz com que as polí ticas de Turismo devam ser monitora

Como política de Turismo, entendese a sistematização dos esforços dos órgãos públicos do setor, no sentido de determinar ações futuras para a atividade, visando a atingir objetivos específicos e tentando, com isso, ma ximizar os benefícios e minimizar os efeitos adversos dos fluxos turísticos

nas destinações. A determinação de políticas para o

vários fatores:

— Elas não podem ser extremamente detalhistas e devem ser formuladas

em niVel nacional e supranacional (ex.: países do Cone Sul); além disso, a coordenação entre as regiões deve

indiretos são decrescentes, a cada nova transação, tendendo a zero, e cuja velocidade está associada ao grau de integração da estrutura produtiva da região/país. De forma geral, o funcionamento dos mecanismos que geram os

apresenta importância diferente. Para os países desenvolvidos, pre ponderantemente emissores, o tu rismo é considerado uma ativida

de de consumo intemo e externo,

e embora importante do ponto de vista do produto, não é priorizado como setor estratégico em seus

planos de desenvolvimento. Os países com mvel intermediário de desenvolvimento, acentuadamen-

te receptores, ao contrário, reser vam ao turismo um papel desta cado em sua estratégia de desen volvimento, dado que se consti tui, na maioria deles, numa de suas atividades motrizes, interli gada com outros setores, impor tante geradora de emprego e divi sas.

A importância do turismo nas

diretos de um dado setor concor

rem para a geração de renda em várias outras etapas precedentes, pela solicitação de bens primá

gional equilibrado dentro do país.

substanciando então os chamados efeitos indiretos.

consultada ou devidamente interessa

na medida certa, os diversos aspectos relacionados ao desenvolvimento da

renda, no emprego, no balanço de pagamentos, no setor público, no desenvolvimento regional, na dis tribuição de renda, nos preços, no tipo de câmbio, na moeda e até em termos de relação de troca com outros países. Neste artigo será destacada a questão do impac to do turismo na renda nacional.

se duas estimativas do efeito mul

tiplicador, uma com taxa ligeira mente Superior a I e a outra de 2, 3. Para que as comparações in ternacionais sejam válidas, deve-

Empreendidas quase sempre em sepa rado, essas metas são extremamente

interdependentes e uma política turís

ticaid^ seráaquela quecontemplar, atividade turística.

rismo;

Para o futuro, no Turismo como em outras atividades, consideram-se três

c) os efeitos das ações sobre a econo

aspectos comovitaisparao desenvol

Turismo e renda nacional. Os

mia, sobre os valores sócio-culturais e ambientais das populações recepto

vimento (BTE, 1990): MONEY —

efeitos na produção e na renda

MEN — MARKETS (os 3 M).

— O dinheiro (money) deverá vir dos investimentos no setor e os "donos"

meio ambiente natural e sócio-cultu-

do capital (nações ou empresas) só se interessarão por uma atividade ou empreendimento se tiverem garantias

ral.

da sua lucratividade.

As políticas de Turismo geralmente buscam alcançar os seguintes objeti vos estratégicos (OECD — Organization for Economic Cooperation and Development):

— Os recursos humanos (men/wo-

— Estimular o crescimento econômi

co nacional;

men) bons e qualificados se interessa rão pela atividade se as condições de trabalho forem favoráveis e propor cionarem a perspectiva de ascensão profissional nas empresas. — Os mercados (markets) estão cada

vez mais exigentes e conscientizados do valor do seu tempo livre e do di nheiro gasto nas viagens turísticas. Por isso, uma destinação turística só

ressaltam-se de imediato, ao veri-

ficar-se a contribuição do turismo na formação do PNB. Mesmo para a categoria de países desen volvidos, essa atividade assume

te, alguns estudiosos têm apresen tado críticas sobre os exageros e a falta de cuidado com o uso e a in

dimensões, a maior parcela do

terpretação desses multiplicado res de renda.

no próprio território. No agrega

Ressalvadas as críticas e restriçõ

do, turismo intemo e externo, o

es, deve-se atentar que se trata de

consumo turístico desses países

um instrumento de análise e de

da OMT.

ral;

* A autora é bacharel em Turismo.

Para os países de mvel interme diário de desenvolvimento e em

mente receptores, o significado produtivo do turismo é ainda mais evidente. No entanto, o im

%(**)

Total

%

pacto do turismo internacional pode tião representar, para esses

países, o aparente significado itiicial se, para assegurar a receita proveniente do turismo externo,

38,10

NUR

1.967,6

15,99

1.863.623

16,16

JAHN

603,4

4,90

368.033

3,19

DER

597,0

4,85

765.000

6,63

ITS

577,2

4,69

751.472

6,51

HETZEL

329,4

2,68

248.527

2,15

AMEROPA

326,5

2,65

652.000

5,65

KREUTZER

306,0

2,49

241.000

2,09

295,2

2,40

303.906

2,63

1,54

244.000

2.11

190.0 lüiai uu iiicrcauu aieiiiau» íx

uc pui

nav»

s.

primeiros Operadores porvolume denegócio e número deviagens efetuadas. Fonte: EDITOR

não há dupla contagem, entre ou

seu consumo turístico é efetuada

ceber em troca do seu dinheiro.

3.006.500

se verificar se há semelhança nos métodos adotados e se a parcela dos gastos com importações re

grupo e, na maioria dos casos, quando o país apresenta razoáveis

— Promoção do país no Exterior; — Proteção do meio ambiente natu

28,33

gião, o Caribe, por exemplo,tem-

(quase 80%) pertencem a esse

quados ao que ele pagou e espera re

3.486,7

adotados. Para uma mesma re

tros condícíonantes. Recentemen

veis:

TUI

rismo são muito influenciadas pe los métodos e os pressupostos

sumidores do turismo mundial

representa de 5 a 10% de consu mo final privado, segundo dados

(Cifras em milhões)

As estimativas do efeito multipli cador na renda dos gastos do tu

querida foi descontada no resulta do líquido, além de se verificarse

bito dos órgãos diretamente responsá

Clientes

rios, intermediários ou finais de outros setores produtivos, con

uma importância produtiva bas tante expressiva, corroborada pelo fato de que os maiores con

se viabilizará se os benefícios do pro duto vendido ao turista forem ade

consideradas e desenvolvidas no âm

Marcos Alemães

li

des de recreação, comércio e uma série de outros ramos de produ ção de bens e serviços. Os gastos

a) o intenso envolvimento dos gover nos na definição de objetivos da polí tica de turismo, cuja implantação de pende, na grande maioria dos casos, da iniciativa privada — nem sempre

Vendas

oourc o

empresas de transporte, localida

destacando-se os seus efeitos na'

desenvolvimento, preponderante

ADAC

salários e rendas para diversos se tores envolvidos, de natureza bem diversificada, como os hotéis, res taurantes, agências de viagens,

em vários campos de atividade,

PRINCIPAIS OPERADORES A LEMÃES

nSCHER

ticos pode ser assim descrito: ini cia-se com os gastos efetuados pelos visitantes, os quais geram

— Promoção do desenvolvimento re

estrangeiras; — Criar empregos. Além destas, porém, outras metas são

Operadores

efeitos indiretos dos gastos turís

derar ainda:

— As políticas são intersetoriais por

nha Mercante, Indústria e Comércio etc.) e vários níveis da administração local — nas quais, atualmente, as questões ambientais têm absoluta prioridade;

gastos, dado que os seus efeitos

essas características, o turismo

economias nacionais é refletida

— Maximizar a entrada de moedas

ção das ações de vários ministérios (Transportes, Meio Ambiente, Mari

volvimento econômico.

Para cada tipo de país, segundo

— Proteção dos interesses dos turis

ser intensificada;

sua natureza e requerem a coordena

país - emissor/receptor, desenvol vido, em vias de desenvolvimento etc. — e em função de suas alter nativas, do papel reservado a esse setor em sua estratégia de desen

tas;

ras, que, se favorecem economica mente as destinações, podem provo car danos, geralmente irreparáveis, nos aspectos relacionados com o

vimento do turismo devem considerar

acessibilidade ao merca-do con

sumidor —, da característica do

Além desses fatores, é preciso consi

cionadas ao desenvolvimento do Tu

complexa, devido às incertezas do fu turo, que dificultam o planejamento de qualquer ação humana. No Turis mo, além dos fatores intemos que in fluenciam a atividade, é preciso con siderar as ações, externas às destina ções, que afetam sua evolução, favo rável ou não, através dos padrões comportamentais e de consumo da demanda. Por isso, segundo Becheri (1991), as políticas para o desenvol

tivo turístico, infra-estrutura urba na, equipamentos turísticos e

das e controladas constantemente;

da nas metas governamentais; b) a diversidade das atividades rela

Turismo constitui tarefa altamente

— Proteção da herança cultural; — Melhoria da qualidade de vida da população;

econômicas — existência do atra

de multiplicador foi desenvolvido a partir do multiplicador de invèstimentos da Teoria Geral de Keynes. O multiplicador depende da pro pensão marginal a consumit, da propensão a arrecadar e da pro pensão a importar, além do volu me dos gastos do turismo, e o im pacto desses gastos na renda é função da magnitude desse multi plicador e da importância relativa do turismo naquela particular economia. O multiplicador de pende, ainda, da continuidade dos

tiver de aumentar o gasto com importações requeridas pelo con sumidor estrangeiro ou se sua ex pansão provocar outros tipos de distorções em suas economias. Os efeitos do turismo na produ ção/renda não são apenas os dire tos, mas também os indiretos, que são avaliados, em geral, pelos multiplicadores de renda do turis mo intemo e externo. O conceito

apoio à formulação de políticas econômicas e assim deve ser en tendido e adotado. Para o caso

brasileiro, estudos realizados pela OMT, por M. Figuerola Palomo, estimam que o muhiplicador de renda dos gastos turísticos inter nos e extemos é da ordem de 1,8

(1988), ou seja, cada unidade mo netária dispendida pelo turista

tende a gerar um acréscimo de 1,8 unidades na renda nacional. Esses efeitos não ocorrem isola

damente, são acompanhados de outros impactos no sistema sõcioeconômico, no mvel de emprego,

no desenvolvimento regional, no saldo do balanço de pagamentos, entre outros, os quais deverão ser analisados em próximos artigos, b

* Wilson Abrahão Rabahy é autor do li

vroPlanejamentodo Turismo, Ed. Loyoln.


JORNAL PANROTAS Página 3

Terça-feira, 3 de Novemvro de 1992

TURISMO RODOVIÁRIO

Conforto e serviços de Iwrdo derrubam preconceito Rita Moraes A idéia de que o turismo rodoviá rio é opção para contas bancárias em baixa não passa de antigo pre

Marciano Gianerini aponta tam bém um mudança de comporta mento: "O público perdeu o pre conceito de viajar de ônibus ao

conceito. A conclusão decorre de

descobrir o conforto dos veículos

análises feitas por representantes de grandes empresas do setor. O mercado, principalmente no últi

e estabelecer, de forma informal, a relação custo/benefício". O perfil do turista rodoviário vem

mo ano, mostrou que esse seg

se diversificando nos últimos cin

mento tem crescido, apesar da re

co anos. Grupos formados prati camente por pessoas mais idosas e de menor poder aquisitivo tor naram-se mais heterogêneos. Hoje, jovens, idosos e crianças transitam em excursões por todo

cessão e dos reveses econômicos.

Mesmo a queda de preços das ta rifas aéreas não fez o turista rodo

viário típico mudar de opção. Empresas tradicionais deixaram de operar segmento tão trabalho so ao verem seu espaço disputado por concorrentes fortes como

o Brasil. Atraídos pelo interesse turístico e de lazer, passam por uma seleção econômica natural,

número possível de lugares numa viagem.

que os leva a escolher a mesma excursão e acabam por formar grupos afins.

Opções — Para atender a essas

clientes.

necessidades culturais é que as

O turista rodoviário típico é aque le que, independentemente da

de serviços e as opções, oferecen do o máximo de conforto e guias

"E uma forma de conquistar a preferência daquele passageiro que hoje não pode fazer uma ex

idade e do poder aquisitivo, faz a opção de viajar por terra por con

bem-preparados. A disputa do

puder, amanhã, muito provavel

siderar a experiência mais rica. É

mercado gera a cada dia mais op ções para o público. A criação de

mente a fará com a CVC." Para atender a eficácia dessa e de ou

aquele que não tem só interesses consumistas e lúdicos, mas prin cipalmente históricos e sociais. Quer ver o povo, a terra e o maior

roteiros econômicos de fim de se

tras estratégias, a empresa tem

mana, operados por várias empre sas, é um bom exemplo. O produ to é tido pelo gerente de vendas

apresentado uma média mensal

da CVC, Fernando Augusto Pau lo, como parte de uma estratégia eficiente na conquista de novos

empresas aumentam a qualidade

cursão de uma semana, mas se

de seis mil passageiros no turismo rodoviário. •

CVC, Panorama, Soletur e Via

gens Costa, que acabaram por se especializar na atividade.

Uma boa prestação de serviço exige investimento fimie na for

mação de mão-de-obra, planeja mento e equipamento moderno. As empresas apresentam frota própria de ônibus, com excelentes

niveis de conforto e serviço de

TOWER AIR NO BRASIL

bordo, além de subJocar outro tanto. Guias especializados têm a

incumbência de integrar o grupo durante a viagem e tomar agradá vel a convivência dos viajantes quase 24 horas por dia. "Os guias são a alma de uma excursão",

afirma Marciano Gianerini Freire, da Soletur, empresa que tem mais de 50 guias e fez questão de darlhes treinamento próprio. Parte dessa equipe atua no Exterior, na

operação do Ônibus Brasileiro, um produto oferecido com suces

so na Europa, África, Austrália, EUA e Canadá.

Além do treinamento dos guias, o segmento exige dessas empresas

elaboração criteriosa dos progra mas. Permanência máxima na es

trada e nos pontos de interesse, integração total de cada elemento do grupo, escolha dos roteiros e dos hotéis são itens que precisam ser muito bem analisados, de for ma a aliar o interesse turístico ao

conforto de hotéis de alto nível, sem esquecer a flexibilidade de

A PARTIR DE DEZEMBRO, VOANDO SAO/MIA/SAO OU

horários, para que o passageiro não se sinta demasiado preso ao programa, nem entediado pela

LHA DO SEU PASSAGEIRO, VOCÊ PODE OPTAR PELO QUE

falta de atividade.

Quesitos — Aparecida Sircelj, da PanoraJTia, por exemplo, conside ra sete horas o tempo máximo que um passageiro pode permane cer na estrada, sem uma parada mais demorada e interessante.

Ressalta, também, que saber es colher o hotel é primordial. Não basta ser um estabelecimento de

alto nível. Os quesitos básicos são

bons preços, atendimento de pri meira, muita mordomia e pouca sofisticação, para que o viajante

SAO/MIA/MCO/SAO OU AINDA SAO/MCO/MIA/SAO, À ESCO MELHOR COMBINAR EM PREÇOS, DATAS, MARCAS ETC.

PRODUTO COMISSIONADO, SEM OBRIGAÇÃO DE COM PRAR O PACOTE TERRESTRE.

ALÉM DISSO, ESTE PRODUTO VEM ACOMPANHADO DE UMA DIMENSÃO ENORME DE QUALIDADE E SEGURANÇA, ALIADO A UMA FORTE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM ANOS DE FIDELIDADE AO AGENTE DE VIAGENS.

* SUJEITOÀ APROVAÇÃO GOVERNAMENTAL.

se sinta bem á vontade.

O crescimento e a manutenção desse segmento aponta a existên cia de um tipo específico de turis

DIMENSÃO

ta, que acabou recebendo mais

aliados com a recessão. Aqueles que descartavam esse tipo de via gem passaram, com a queda do poder aquisitivo, a fazê-las e des cobriram que a excursão não é só um meio de transporte e, sim, uma viagem de lazer com interes-. se turístico. E mais: que oferece a

chance de conhecer vários pontos de forma agradável e econômica, com segurança e conforto.

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RÊXCUR Turismo ~

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Terça-feira, 3 de Novemvro de 1992

Página 4 JORNAL PANROTAS

CAPA ABERTURA DE MERCADO

Empresários podem recorrer ao Itamaraty Felipe Patury moção Comercial também articu la a realização de seminários so

Os empresários do setor de turis mo não dependem apenas da Embratur e de seus próprios esforços

bre a cooperação empresarial en r.'(

para a divulgação do Brasil em países estrangeiros. Desde o final do governo do presidente José Samey, eles podem recorrer ao

Atualmente,

Ministério das Relações Exterio res para promover seus produtos, fazer contatos com empresas es trangeiras e até mesmo para cap

brasileira".

Convênios

ro, o fechamento de acordos no setor de turismo. Até agora, con

forme as informações da Divisão de Feiras e Turismo, foi fechado

apenas um acordo com a Itália, assinado pelo presidente Fernan do Collor em sua visita a Roma

em dezembro do ano passado. Mas estão sendo negociados o

rismo no PIB oscile na casa de

2,5% e chegue a 4.9% da pauta de exportações, apenas 0,16% dos investimentos estrangeiros no

teor de acordos com a Comunida

de Econômica Européia, a Coréia

do Sul, Portugal, Espanha, Bolí

Brasil foram destinados ao setor.

via e Chile. Ainda estão em fase de discussão acordos com a Costa

"Muitos empresários brasileiros não acreditam no serviço público e, ainda menos, no trabalho que o Itamaraty faz", lamenta Maria

Rica, Angola e Síria. Funcionários do Itamaraty res

ponsabilizam as antigas adminis trações da Embratur pelo fato de apenas um acordo ter sido assina

Cristina Brochado Costa, chefe da Divisão de Feiras e Turismo

o resultado se toma desestimulan-

te porque os pequenos e médios empresários, que o ministério quer atrair, não aproveitam os serviços de assessoria comercial.

Com essas restrições, não faz par te das atribuições do Itamaraty,

das informações, a Divisão de Feiras e Turismo se encarrega de

gem ao Rio de Janeiro do então responsável pelo Departamento de Comércio, Consumo e Turis mo da Catalunha. Jordi Pujol, foi

por exemplo, a formulação de di

abastecer os Setores de Promoção

retrizes ou de políticas públicas para o turismo. O Itamaraty tam bém não tem uma política de in

Comercial das embaixadas e con

centivos ao setor. Mesmo as pu

"As

blicações do ministério destina

uma ponte entre os dois lados",

das a vender a imagem do Brasil

destaca Maria Cristina. Segundo ela. cerca de 150 postos brasilei

e atrair investimentos foram desa

sulados, que, por sua vez. fazem contatos com o empresariado local. embaixadas

servem

como

apresentado o Plano Indutor de Investimento na Região dos La gos do Rio. Se o projeto vingar, nos próximos vinte anos deverá ser construído um complexo que inclui auto-estradas, hotéis, con

Novos parceiros - Mesmo assim,

tivadas por falta de recursos. Nes

ros detêm bancos de dados com

ao setor de turismo o Departa

se período, desapareceram as re

mento de Promoção Comercial oferece pelo menos três boas chances de obter dinheiro estran

vistas Comércio Exterior e Brasil — Comércio e Indústria, além do Boletim da Revista Comércio Ex

informações sobre as economias dos países onde estão estabeleci

geiro. Em primeiro lugar, os em presários podem fazer negócios

terior. "E antigamente tínhamos dinheiro para fazer tudo bem fei

mo brasileiro. Esse conhecimento

Moreira Franco, começaram a ser

é usado pelos diplomatas para

to", lembra Maria Cristina.

oferecer possibilidades de investi

feitas através da Agência de De senvolvimento do Rio (ADE-

leiras. Depois, podem usar a Divi

Balcão de negócios - Apesar da

são de Feiras e Turismo, em Brasí

o primeiro contato entre os inte ressados. Desde que haja disposi ção para fechar o negócio, o Ita maraty se encarrega de comuni car a Embratur para fazer a apro ximação entre os empresários.

através dos Setores de Promoção Comercial das embaixadas brasi

lia, para conseguir parceiros e abrir

espaço em feiras internacionais. Já

de Negócios. Nesse projeto, os

a terceira oportunidade ainda é

postos brasileiros no Exterior são

mais direta: montar joinl-ventiu es

abastecidos de informações de

com empresas estrangeiras usando o Itamaraty como intermediário nos primeiros diálogos. A diversidade de serviços ofereci dos não significa, contudo, que o

empresários brasileiros dispostos

ministério

de

capital para empresas estrangei

ação na área de turismo. Segundo

ras, também pode ser intermedia da pelos diplomatas. Hoje. o Balcão de Negócios conta com dezessete propostas na área de turismo, a maior parte delas de

liberdade

Maria Cristina Costa, a responsa

bilidade dos diplomatas e técni cos do ministério se restringe ao

apoio a órgãos do governo e da iniciativa privada na promoção do

dos, disquetes, folhetos e outros materiais de divulgação do turis

mento ou mesmo para promover

falta de recursos, o governo man teve em funcionamento o Balcão

tenha

Outra

ty é coordenar, pelo lado brasilei

por técnicos da área, é comprova da pelos indicadores publicados pelo Banco Central. Segundo eles, embora a participação do tu

dito é agravado pela escassez de recursos que a União atravessa. E

bilaterais -

atribuição do Departamento de Promoção Comercial do Itamara

destina

do com sua análise, esse descré

são

conhecimento maior da economia

dos ao turismo. Essa análise, feita

do Departamento de Promoção Comercial do Itamaraty. De acor

eventos

dades, que estimulam contatos frutíferos e permitem que empre sários estrangeiros tenham um

tar recursos externos. Atualmen

externos

esses

considerados pelo governo brasi leiro como "excelentes oportuni

te. o Itamaraty conta com o De partamento de Promoçüo Comer cial. incumbido, entre outras fun ções, de auxiliar o empresariado a ampliar seus mercados. O apoio da diplomacia, porém, n3o é suficiente para que os em presários usem o governo como intermediário na negociação de investimentos

tre países, com vistas à formação de joint ventures, identificação de oportunidades de investimentos e de transferência de tecnologia.

domínios, marinas e todo tipo de infra-estrutura necessária ao apro veitamento tun'stico da região. As negociações, que contaram

com o apoio do entüo governador

RIO) e do consórcio turístico ca talão montado para explorar o

projeto. O diálogo foi suspenso em 1991 com a mudança no go verno estadual, embora o lado es

panhol tenha feito pressões junto ao ministério para que as nego

ciações continuassem. O Rio so

a se associarem com estrangeiros

Região dos Lagos - Maria Cristi

mente voltou a demonstrar inte

para fazer investimentos no Bra sil. A via inversa, ou seja, brasi

na relata que um dos casos que está sendo acompanhado com in teresse pelo Departamento de

te ano.

leiros interessados em transferir

Promoção Comercial é a disposi ção de um grupo espanhol de montar um comploito turístico na Região dos Lagos no Rio de Ja neiro. Nesse caso. foi seguido o mecanismo tradicional para a in

resse no projeto no princípio des

Feiras e exposições - Seguindo o modelo usado para intermediar ne gócios entre empresários brasilei ros e estrangeiros, o Itamaraty se

responsabiliza pela participação nacional em feiras no Exterior. O

investimentos no País. Em todas,

versão de "alguns milhões de dó

ministério trata do espaço reserva

lares no País". Em 1988, foi contatado o consu

do ao Brasil, da organização e dos contatos com as empresas interes sadas em expor nas feiras. Nas feiras e exposições interna cionais, o Departamento de Pro

turismo nacional. Para isso, eles

o Itamaraty atua em conjunto

devem acompanhar através das

com a Embratur, que fornece da

embaixadas e consulados as ne

lado brasileiro na Catalunha, que

gociações de projetos brasileiros

dos a respeito das empresas e dos empreendimentos para os quais

no setor.

são solicitados recursos. De posse

lia. Em seguida, durante uma via

informou o ministério, em Brasí

do. Entre as oportunidades perdi das no passado está um acordo com o Chile, que esbarrou no de sinteresse do governo brasileiro em negociar com o governo Pinochet. "Não havia boa vontade",

julgam.

Segundo eles, as negociações do Brasil nessa área só começaram a

fluir com mais rapidez após a posse do atual presidente da Em bratur, Ronaldo do Monte Rosa.

Entretanto, tanto os funcionários

da Embratur, quanto os próprios técnicos do Itamaraty, duvidam dos resultados práticos desses acordos, principalmente para o

setor privado brasileiro. Na sua avaliação, o problema é que os textos se resumem a car-

tas-compromisso que reafirmam os laços de amizade entre os dois países. Não trazem, porém, ne nhuma vantagem aos turistas que

ingressam nos países que assinam o acordo e não manifestam nada

mais que a disposição de ambos os lados de incentivar o turismo. Os textos ainda deixam em aberto

o prazo da cooperação e da im plementação das medidas previs tas no acordo.

Apesar disso, em geral, fica defi nido, como no caso do documen

to assinado por Collor na Itália, que os dois países deverão favo recer investimentos recíprocos, sobretudo a formação de joini veníures para ampliar a infra-es trutura turística e aumentar o flu xo de visitantes. Também é pre-


JORNAL PANROTAS Página 5

Terça-feira, 3 de Novemvro de 1992

CAPA

Como usar os serviços do Itamaraty

visto Orepatriamento dos lucros e da possibilidade de investi mento, a concessão de ressarci

mento justo em caso de expopriação, o cadastramenio de poten ciais investidores no setor de tu

rismo e a organização de visitas e seminários para empresários. Promoção de investimento - O Departamento de Promoção Co mercial do Itamaraty conta ainda com o Projeto de Promoção de Investimentos e Transferência de

Tecnologia (Sipri). O projeto ob teve um financiamento de US$ 2

milhões do BID (Banco Interamericano de Investimento) e terá

ainda contrapartidas de igual va lor de oito instituições estaduais de promoção de investimentos. Atualmente, participam do Sipri:

Sipri - O empresário interessado em relacionar propostas de joiniveniures no Sipri, do Itamaraty, deve requisitar os formulários do projeto ao Ministério das Rela ções Exteriores, Departamento de Promoção Comercial, Divisão de Informação Comercial, Setor de Promoção de Investimentos, Sala

rior, basta procurar a Divisão de Feiras e Turismo, do Departa mento de Promoção Comercial do Itamaraty. O próprio ministé rio poderá encarregar-se de fazer

usado na seleção de negócios com empresas esu^geiras. Para

e Turismo, Setor de Publicações,

514, CEP 70170-900, Brasília.

o contato com seus postos, mas o

isso, a Divisão de Feiras e Turis

Sala 522. CEP 70170-900, Brasí

Distrito Federal. O Itamaraty dispõe

empresário poderá obter informa ções sobre os setores de promo ção comercial e incumbir-se do contato. O primeiro contato com o Itamaraty pode ser feito com

mo do Itamaraty elabora mensal mente um informativo que é dis tribuído a entidades empresariais.

lia, Distrito Federal. Informal

também de material sobre como

devem ser preenchidos os formu lários e sobre o roteiro de opera ções do Sipri.

Postos no Exterior - Para usar

Maria Cristina Brochado Costa e

os serviços dos setores de promo ção comercial das embaixadas e

Lúcia Laraia nos telefones (061) 211-6394, 211-6395, 211-6668,

consulados brasileiros no Exte

211-6421.

não constam das listas do minis tério devem contatar Mara Bote

lho Rodrigues nos telefones (061) 211-6885 e 211-6894 ou escrever

para Ministério das Relações Ex

O Balcão de Negócios - Pode ser

teriores, Departamento de Promo ção Comercial, Divisão de Feiras

As entidades interessadas em re

mente, os empresários podem ob ter as listas do Balcão de Negó cios sem a intermediação de enti

ceber o informativo e que ainda

dades de classe. I

Bahia, Pernambuco, Santa Catari

na, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Distri to Federal.

Segundo o coordenador do proje to. Fernando Souto, com o apoio do Sipri, em um ano, foram mon tadas três joiní ventures: duas na Bahia e uma em Santa Catarina.

Nesses acordos, ^o financiados o

treinamento de pessoal e a infraestrutura necessária à montagem da empresa, como a capacitação na área de informações. Fernando Souto sugere que as empresas in teressadas em viabilizar a partici pação estrangeira ou negócios no Exterior deveriam utilizar o pro grama para formar estagiários nas embaixadas brasileiras na área de comércio.

Atualmente, o projeto mais im portante negociado pelo Sipri na área de turismo é a construção de um complexo turístico no Rio de Janeiro, na região de Coroa Gran de. O projeto, chamado Itamirim Rcsort, está orçado cm USS 281 milhões. Outro projeto prevê a construção de um complexo turís tico em Porto Belo, em Santa Ca tarina, e necessita de um volume

de investimento que chega a USS 300 milhões. Ambos encabeçam a pauta de empreendimentos bra sileiros na área de turismo, nego ciados pelas embaixadas brasilei ras no Exterior.

Dencièncias - Na opinião dos técnicos do Itamaraty, uma das maiores deficiências do sistema

de promoção comercial do gover no no Exterior é a pouca partici pação do empnssariado brasileiro nesses projetos. Segundo eles, um exemplo disso é que, hoje, o de partamento tem 54 propostas de negócios estrangeiros paradas no Balcão de Negócios, enquanto apenas dezessete solicitações fo ram apresentadas por empresários nacionais. Além do desinteresse, os

empresários brasileiros não estão acostumados a recorrer ao governo

O ÚNICO RISCO QUE SUA AGENCIA CORRE ACEITANDO O AMERICAN EXPRESS® CARD.

ou a captar recursos extemos. Outro entrave à melhoria das re

Aceitando o cartão American Express Card na

lações comerciais é, segundo os técnicos, a queda dos recursos da União, que tomaram mais difíceis

venda de passagens, reservas de hotéis, locação de veículos e pacotes turísticos, você elimina

os investimentos no setor e a re

dução do pessoal especializado do Itamaraty, que, em sua maio ria, pertencia à Fundação Cabo

burocracia, diminui custos e - o que é

Frio, extinta em meio a denúncias

qualquer risco de crédito. A responsabilidade é

fundamental

de corrupção. Mesmo assim, Ma

Brasília e no Exterior.

fica

inteiramente

livre

de

nossa. American Express Card e American

ria Cristina Costa, da área de tu

rismo, acredita que o Itamaraty tem condições de gerir o setor em

-

AMERICAJ^

Express

Cards

Corporate,

a

maneira

mais

simples e eficaz de fazer bons negócios.

Não saía de casa sem ele.


Terça-feira, 3 de Novemvro de 1992

Página 6 JORNAL PANROTAS

ECONOMIA/MERCADO/EVENTOS

Feira atrai hoteleiros a Paris A 3^ edição da Equip'Hotel de Paris é o principal evento do setor turistico

OUTROS — No próximo ano, de 6 a 11 de março, a Bolsa Intemacional de

neste fim de ano. Será realizada de 17

Turismo — ITB Berlim — é um dos

a 23 de novembro na Porte de Ver-

principais eventos do trimestre. Espe cializada em turismo, prevê-se que terá cerca de 3.500 expositores, dos quais quase 3 mil não alemães. Os es-

sailles, Paris, em uma área de 130 mil metros quadrados, com 1.500 exposi tores.

Com a previsão de que será visitada por 130 mil profissionais do setor de todo o mundo, esta Equip'Hotel pre tende responder a todas as questões sobre renovação de material, melho rias nas condições de trabalho, novos serviços e aperfeiçoamento das per formances nas áreas de hotéis, restau rantes, cafés e refeitórios comunitá

tandes serão montados em área de 50

mil metros quadrados e devem ser vi sitados por um público aproximado de 150 mil pessoas. Estão anunciados, também, de 27 a 31 de janeiro, a Fitur (Feira Intema cional de Turismo) em Madri; de 6 a

8 de fevereiro, a Top Resa (Exibição

rios. Mostrará produtos de alimenta ção, bebidas, equipamentos de gran

de Agências de Viagem), Paris; em fevereiro, o Salão Internacional de Turismo, em Milão, Itália; de 19 a 21

des cozinhas, cafeterias e móveis e

de março, a Feira Internacional de

decorações destes ambientes. Numa das seções do evento, denomi nada "A Cozinha na Hora Européia",

Turismo, em Graz, Áustria. Em Paris, outubro, será a vez do Mit-

sar a importância da gastronomia e da

car (Salão Profissional para os Agen tes de Viagem e de Aluguéis de Veí culos; de 5 a 9 de novembro está pre

arte de bem-viver á moda francesa.

visto o Salão Internacional de Turis

Sete grandes grandes chefs europeus, membros da Associação Euro-Toques, presidida por PaxJ Bocuse, pre pararão receitas em contato direto com o público em um estande espe

mo e Hotelaria, em Milão. No mês de novembro, dois eventos: o WTM

os organizadores pretendem expres

(Mercado Mundial de Viagens), em Londres, e o BTF (Salão Profissional de Turismo) de Bruxelas, Bélgica.

cial.

MERCADO ATENDENTE NASCIMENTO TURISMO

Dois, internacionais, do sexo femini no, idade entre 25/30 anos, boa apa rência, comunicabilidade, desembara

ço. Experiência mínima de 3 anos com viagens internacionais, tanto parte aérea quanto terrestre. Tratar pelotel. (011)258-5722.

riência comprovada. Tratar pelo tel. (011)241-7743. VIP ASSESSORIA E RECURSOS HUMANOS PARA TURISMO

Bancos oferecem serviços a agentes de viagens Rosângela Dolís Quando o agente ou operador de viagem tem uma conta bancária em moeda estrangeira no Brasil para receber pagamentos de turis tas tudo fica mais seguro e fácil, para o agente e para o turista. A avaliação é de Carlos Vieira, dire tor regional da operadora Viagens Marsans, em São Paulo. A Mar-

liberou a abertura dessas contas,

tos todos lá fora".

Com essas contas, o agente de tu

sivas para o recebimento da parte

rismo tenta ampliar seus negó cios, já que pode facilitar os pa gamentos. "Isso sempre atrai mais clientes", lembra Vieira, da Mar

terrestre de pacotes turísticos e não podem ser movimentadas

pelo agente no Brasil. A opção é mais segura para o agente de turismo, explica Vieira, porque legaliza suas operações, e para o turista, porque este fica com um recibo em mãos que

co francês, franco suíço e libra es

cias em todo o Brasil, estão ante BFB.

TUCCITUR VIAGENS E TURIS MO LTDA.

los tels. (011) 288-5947/3782.

LTDA.

Com conhecimento em operações ro doviárias e pacotes aéreos. Tratar com Andréa, à Av. Brig. Luiz Anto nio, 1404, cj. 11, pelos tels. (011)

Nacional e intemacional, com expe riência na função. Tratar com Andréa, à Av. Brig. Luiz Antonio, 1404, cj. ll,tels. (011)288-5947/3782.

do de Depósitos de Serviços Tu PARA

TURISMO

PROMOTOR(A) AMERICAN TRAVEL VIAGENS E

MARINGÁ TURISMO LTDA.

TURISMO LTDA.

ternacionais e conJferência de faturas.

Tratar com Adolpho, pelo tel. (011) 255-5077.

EMISSOR(A) MARINGÁ TURISMO LTDA. Nacional e/ou intemacional, com ex

periência mínima de 2 anos, uso de terminais Varig, Vasp e Transbrasil, para trabalhar no Centro de São Pau lo, Osasco, Santo Amaro, São José

dos Campos, região do ABC, Piraci caba e Porto Alegre. Tratar com Reifer,pelotel. (011)255-5077. Internacional, com noções da língua japonesa, uso de terminal Varig e no ções de documentação para obtenção de visto junto ao consulado japonês. Tratar com Reifer, pelo tel. (011) 255-5077.

Com experiência comprovada de, no mínimo, 2 anos para contas correntes, para trabalhar em São Paulo. Tratar com srt- Silvanira, pelos tels. (011)

O agente precisa receber os recur sos de seus viajantes em moeda

A recessão tem cortado também o turismo de muitos bra

sileiros e, por tabela os negócios da agência de viagem. A falta de condições econômicas, decorren te do achatamento salarial, prati camente riscou da agenda de fé

nacional, converter esses recursos em moeda estrangeira, guardar a moeda estrangeira em segurança

a legislação permitir as contas bancárias em moeda estrangeira, ou os agentes titiham de apelar para vias ilegais para obter e re meter a moeda ou não faziam

essa operação. Tendo a conta bancária, o agente

Com bom nível cultural, para manu tenção de contas correntes. Tratar com Reifer, pelo tel. (011) 255-5077.

pode fazer essas remessas legal mente, transferindo para o banco

NASCIMENTO TURISMO

guardar e transferir esses recursos ao Exterior, para pagamento de hotéis, aluguel de veículos, in gressos para passeios, espetácu los, etc. Para Pedro Evangelista, diretor de operações, de câmbio do Bamerindus, banco que deve lançar esse serviço para os agen

Dois, do sexo nwisculino, idade entre

25/30 anos, boa aparência, eloqüên cia, experiência de 2 a 3 anos na área. Tratar pelo tel. (011) 258-5722. TARGET INTERNATIONAL TRA VEL SERVICE CORP.

Com experiência comprovada junto às agências de viagens. Boa aparên cia, mvel cultural. Marcar entrevista com Márcio, pelo tel. (021) 2404516.

TUCCITUR VIAGENS E TURIS MO LTDA.

NASCIMENTO TURISMO

Internacional e tarifeiro, ambos os se

7743.

xos, idade entre 25/30 anos, boa apa rência, desembaraço, experiência mí

VIP ASSESSORIA E RECURSOS

HUMANOS

nima de 5 anos em emissão e tarifas.

LTDA.

PARA TURISMO

Tratar pelo tel. (011) 258-5722.

Com experiência comprovada na área

TUCCITUR VIAGENS E TURIS

de turismo. Tratar com Andréa, á Av.

MO LTDA.

Brig. Luiz Antonio, 1404, cj. 11, tels.

Nacional e intemacional, com expe

(011)288-5947/3782.

Correspondência para esta seção; PAÍÍROTAS EDITORA, Av. Jabaquara, 1761,04045-901, Tel. (011) 584-0211 — Telex (11) 56693, Fax (011) 276-1602, até a terça-feira de cada

ANO

OCUPAÇÃO MÉDIA

1987

80%

deste ano, a abertura dessas con

tas eqüivale a um processo de ter ceirização da empresa de turismo; serviços antes feitos internamen te, com estrutura própria, passam a ser executados por terceiros (o banco), fora da empresa. O turista, por sua vez, precisa providenciar moeda estrangeira para pagar a parte terrestre de sua viagem. Nesse sistema de depósi to bancário, ele escapa do risco de comprar moeda falsa, já que vai entregar cruzeiros ao banco, com recibo, para que este os transforme em moeda estrangeira e credite na conta do agente. Além disso, não terá de levar

consigo a moeda para pagar ser

da conta nesse contrato inicial. O

BFB não cobra taxa para efetuar os pagamentos do agente no Ex terior, mas repassa as tarifas co bradas pelo banqueiro intemacio nal, que variam de 20 a 50 dóla res por ordem de pagamento. A esses clientes, o BFB oferece trei

namento dos funcionários, para colocação do produto junto ao tu rista. E as agências que organi zam reuniões com seus grupos de viagem podem contar ainda com a presença de câmbio-turismo do banco, José Francisco da Silva, para dar "dicas" e esclarecer as dúvidas do grupo sobre moeda estrangeira.

rias ou de descanso as viagens de um segmento que alimentava o turismo interno, a classe B. São

pessoas que, na realidade estão enfrentando dupla dificuldade para materializar seu sonho. De

VARIAÇÃO

APTOS. OCUPADOS 1.572.420

1988

64%

•16%

1989

66%

*2%

1990

53%

-13%

1.042.000

1991

56%

-3%

1.090.000

52%

-4%

1.014.000

1992 Fonle: AlST • As»oc>açàode ílol«is

1.257,000

.

1.298.000

leTiiriaiio

PASSAGENS AÉRKAS INTERNACIONAIS VENDIDAS PORAGÊNCIAS DEVIAGEM USS MILHÕES

PERÍODO

o trabalho de receber, converter,

tes em nível nacional até o final

meses e o cliente fica isento da

COMÊ'ARAÇÃO DE OCUPAÇÃOMF.DIA HOTELEIRA A PARTI^ DE 1987ATE TOOJECAO PARA1992

beneficiário no Exterior. Antes de

814-2777/815-5052. MARINGÁ TURISMO LTDA.

De vendas, com experiência em agên cia, para contatos com empresas e clientes. Tratar pelo tel. (011) 241-

semana.

rísticos, "atende as necessidades do agente e do turista".

Condições — Para abrir a conta no BFB, o agente precisa ser pes soa jurídica com registro na Embratur e ter seu cadastro aprova do. O contrato inicial é por seis

Tom Morooka

até a data do pagamento e transfe rir essa moeda do Brasil para o

288-5947/3782.

AUXILIAR ADMINISTRATIVO

Com experiência no uso de micro computador, códigos de bilhetes in

de câmbio-turismo do banco,tam bém afirma que o serviço, batiza

rea.

Recessão afeta mercado de turismo

do. Atualmente, 18 mil consumi

José Francisco da Silva, gerente

LTDA.

cote foi contratado. O BFB abra contas em cinco moedas estran

geiras; dólar, marco alemão, fran

com experiência mínima de 1 ano na

HUMANOS PARA TURISMO

gamentos parcelados, indexados ã moeda estrangeira na qual o pa

moeda estrangeira para fazer es ses pagamentos, enquanto o turis ta pode pagar parceladamente a parte terrestre do pacote escolhi

função. Tratar com Andréa, à Av Brig. Luiz Antonio, 1404, cj. 11, pe

VIP ASSESSORIA E RECURSOS

sans. É que aí ele pode aceitarpa

comprova seus pagamentos em

cipando esses pagamentos no

HUMANOS

tarifa de abertura e manutenção

há três anos. As contas são exclu

LTDA.

VIP ASSESSORIA E RECURSOS

var ela mesma todo o dinlieiro

para pagar o curso, alojamento, refeições. Sem contar o risco de ter consigo quantias elevadas, ha via ainda a dificuldade de ela pro videnciar sozinha esses pagamen

Internacional, com experiência míni ma de 2 anos na função. Nacional,

OPERADORES

terlina. A partir deste mês, os agentes que operam com o banco podem receber parceladamente de seus clientes também a parte aé

sans é uma das 200 epresas que possuem conta bancária em moe da estrangeira no Banco Francês e Brasileiro (BFB), o primeiro a oferecer esse serviço ao segmento de turismo depois que o governo

dores, clientes de diversas agên

Nacional e intemacional, com expe riência em toda rotina de agência. Tratar pelo tel. (011) 241-7743.

viços no Exterior. Para Patrícia Guimarães, diretora da empresa Viatrix e Experimento, essa é uma das vantagens dessas contas; a Viatrix é especializada em cur sos no Exterior e, por essa razão, atende a um grande número de viajantes menores de idade. "Sem a conta bancária para os pais pa garam aqui as despesas dos filhos do Exterior, a criança tinlia de le

I» SEMESTRE/90

705.2

l'SEMESTRE/91

684.8

1= SEMESTRh/92*

643.0*

* Eslinudo Foole; DIGITUR

SISTEMAS MUNDIAIS DE RESERVAS Rceiáo

Companhia

Agências

Terminais

EUA

Sabre

14,000

69.000

ApoUo

11.500

Canadá

Worldspaii System One

8.500

44.000 38.000

7.120

30.000

Gemini Sabre

3.500 1.600

10.500 5.400

12.000

60.000 27.000

Fonte: US Travei VVeeldv. oul.91 Europa

Amadeus* Galiieu Sabre

Worldspan

n/a 2.600 3.500

n/a n/a

Fonle; empresas ciladas, nov.91

Ásia/Pacifico

Sabre

2.900

ApoUo

1.000 (incluindo 900 do Japáo)

Worldspan

1.600 (Sudeste Asiático)

Abaciis

Worldspan

1.500 (Japão)

InifLiu Galilcu

1.300(Auslràlia)

S.Cross*

n/a (Japáo)

JAL(Asse)*

Fonte: US Travei Weeklv, out.91 Resto do Mundo

GETS Sabre

2.000

Worldspan Sysleni One

1.300

Apollo

2.000 (750 América Latina e Cahbe) 1,200

800 (maioria América üitiiia c Caribe)

Fonle: US Travei Wcekl>, oul.91 e cifras «Ias empresas citadas, nov.91

10.000


JORNALPANROTAS Página?

Terça-feira, 3 de Novemvro de 1992

ECONOMIA/MERCADO publicidade de turismo dos jor um lado, estão espremidas pela falta de dinheiro e, de outro, pelo alto custo de passagens, tanto aé reas quanto rodoviárias, alem de

hospedagem nas viagens domésti cas.

Com o turismo nacional em mar

cha lenta, quase parando, as agên cias têm trabalhado com os negó cios voltados às viagens interna cionais, com um público-alvo de finido e em geral imune a crises econômicas, a classe A. Pelo me

ram a trabalhar juntas para, em grupo, lançar e oferecer produtos

cionais, para as regiões do Medi terrâneo e do Caribe, em que tam

uma viagem para a Europa por

com passagens e estadas em ho

bém o turista está sendo comtem-

US$ 800, menos da metade do que se desembolsava há dez anos, perto de US$ 1.800. Ou a deixar

téis mais baratos ao turista.

plado cpm boas promoções.

nais pode convidar o turista a

de lado uma viagem a Fortaleza e optar por Miami pelos mesmos US$ 500 de passagem aérea. Busca de saídas — Com o turis mo interno em banho-maria e o

zido turistas argentinos, cujo raio de passeio ultrapassou os limites de Estados do Sul e avançou so bre os Estados do Nordeste. Uma

região que também está atraindo

Além dos pacotes tradicionais de viagens a outros países, um outro filão, considerado promissor, tem atraído os agentes, pela grande

O desinteresse complusório pelas viagens nacionais não desestimula ainda outras agências que, para suprir a falta de turistas brasilei

depois que Rio de Janeiro passou

procura e rápida expansão. É o

ros, têm buscado viajantes em ou tros países. Muitas delas têm tra

com alto grau de insegurança. |

dos cruzeiros marítimos interna

cada vez mais os turistas euro

peus, principalmente os alemães, a ser considerada uma cidade

externo aquecido e em crescimen

to, as agências de viagens estão aumentando a oferta de pacotes

nos quanto à disposição de viajar.

ao Exterior. As regiões mais visa-

Ainda que, é certo, tenha havido alguma retração também nesse segmento. Mais que por faha de

dai continuam sendo os Estados

Unidos (Flórida, principalmente), Europa, Caribe. Mas há indicaçõ

INFLAÇÃO INPC

IGP

IGPM

IPC

ICV

ICVM

TR

MÊS

aBGE)

(FGV)

(FGV)

(FIPE)

(DIEESE)

(ORDJTON.)

(BANCO

OUT/91

21.08

25,85

22,63

25,17

20,76

23.12

26,48

25,76

25,62

25,39

25,76

24,51

30.52

24.15

22,14

23,63

23,25

23,64

25.02

28,42

25,48

CENTRAL)

dinheiro, pela insegurança com a

es de que para a próxima tempo

NOV

instabilidade pohtico-econômica. Mas as viagens turísticas compõ em o padrão de vida dessas pes soas, sempre com indisfarçável preferência pelas viagens ao Ex terior. Essa predisposição é algo que não poderia ser deixado de lado, num período de vacas ma

rada a preferência dos brasileiros deverá deslocar-se para Cancun,

DEZ

A sobrevivência, num mercado em que o universo de clientes en colheu com a recessão, tem leva

gras internamente. Se isso fosse

concorrentes entre si, elas passa-

no México.

do também a uma mudança de postura das operadoras. Embora

19,77

JAN/92

25.92

26,84

23,56

25,89

29,38

26.43

FEV

24,48

24,79

27,86

21.57

21,86

21.58

25,61

MAR

21,62

20,70

21.39

21.74

24,50

21,58

24.27

ABR

20,84

18,54

19.94

22,73

19,75

21,15

21.08

MAI

24,50

22.45

20.43

22,53

22,35

22,30

19.81

JUN

20,85

21,42

23,61

22,45

22,03

22.10

21,05

23.69

JUL

22,08

21,69

21,84

21.10

23.57

21,12

p>ouco, esses turistas encontrariam

AGO

22.38

25,54

24,63

23.16

21.02

22,76

23.22

uma motivação adicional, o custo

SEI

23.98

27,37

25,27

24.41

22,96

23.46

25.38

Acumulado 6 meses

236,77

242,94

239,63

241,68

228,76

232,10

235,56

Acumulado

1.120,60

1.166,53

1.140,47

1.131,47

1.111,72

1.089,46

1.277,81

542,00

555,18

551,34

536,61

545,32

520,64

557,26

bem mais baixo comparado ao de um turismo doméstico. A compe tição entre as companhias aéreas estrangeiras levou a uma ampla flexibilização de tarifas. Uma passada de olhos pelas páginas de

TRD DIA

T.\XA

FATOR

DIARIA

ACUM. OUT.

01

1.098962

1,00000000

02

1.098962

1,01098962

Acumulado em 92

1,02210001

03

1,02210001

04

UFIR

12 meses

05

1.098962

1,02210001

ALUGUEL

UnR/OUT

CrS 3.867,16

06

1.098962

1,03333250

DL\

(CrS)

07

1.089500

1.04468843

25/09

3.734,72

08

1,084468

1.05607031

MÊS DE

ANUAL

28/09

3.774,03

09

1.073721

1,06752306

REAJUSTE

(%)

(%)

29/09

3.813,74

10

1,07898528

AGO

911,65

252,69

30/09

3.840,36

01/10

3.8157,16

SET

1.135,63

259,91

OUT

1.139,81

247,24

02/10

3.905,97

05/10

3.946,24

0^10

3.986,92

07/10

4.028,02

1,07898528

11 12

13

1.073721

1.07898528

1.5

1.059437

1,10212448

1.059437

1,11380080

4.069,54

09/10

4.111,50

17

13/10

4.155,00

18

14/10

4.198,96

19

15/10

4.243,39

20

4.288,28

19/10

4.335,23

20/10

4.382,69

21/10

4.430,68

22/10

4.479,19

SEMESTRAL

14

08/10

16/10

1,07898528

RESIDENCIAL ISN/IPCA

MÊS DE

ANUAL

SEM.

(%)

(%)

QUADR. (%)

TRIMES.

REAJUSTE

(%)

(%)

1,12560081

AGO

968,67

230,03

123,00

81,70

48,29

1.059437

1,12560081

SET

1.050,30

234,35

123,78

82,63

49,15

1.059437

1.13752585

OUT

1.131,47

241,68

127,21

85,55

53,22

1,14957722

QUADR.

TRIMES.

BIMES.

80,93

47,76

1,12560081

21

1.059437

22

1.059437

1,16175627

23

1.059437

1,17406434

24

1.18650282

25

23/10

4.528,23

26/10

4.574,75

27/10

4.621,75

28

28/10

4.669,23

29

29/10

4 717.19

30

26/27

COMERCIAL IPC - FIPE

1.059437 —

BIMES.

COMERCIAL IGP - FGV MÉS DE

ANUAL

SEM.

REAJUSTE

1.18650282

1,19907307

AGO

962,87

223,04

114,47

1,21177649

SET

1.055,36

224,98

127,14

85,49

52,77

1,22461450

OUT

1.166.53

242,94

136,26

94,58

59,90

1.23758852

COMERCIAL IGPM - FGV DEPARTAMENTO DE MARKETING

PANROTAS

Diretor: Paulo K. Lacerda.

Assistente: Ana Regina Barreto.

DIRETORDECIRCULAÇÃO D. Leslie Benvenisle.

EXPEDIENTE Propriedade: PANROTAS Editora Lida.

Registro Público: 116-75 — Registro no INPI: 003776 — Inscrifão Elsladual: 109.336.892.116.

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

Editor: Joel Andrade Loes - MTb 29736.

ASSINATURAS

Assistentes: (São Paulo) Alessandra I. da Silva e

Andréa Marques. (Rio de Janeiro) Nelice Figueiredo.

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277, sala 1602, 20040-009, telex 2133006 e fax

Repórteres: (São Paulo) Adriana Eslher (021)220-3741. Aitai Luiz Andrade e Fabíola Becofeilo.

Colaboradoes: Caio L. de Carvalho, Rodolfo Riziollo, Doris v. d. M. Ruscbmann. Wilson

DEPARTAMENTO CONTÁBIL Contador: José Roberto Massi.

DEPARTAMENTO DE ARTE

Rabahy, Felipe Paiury, Adel Auada, Tasso Gadzanis, Regina Pitoscia, Rita Moraes, João Pedro Coordenação de Tráfego: Alice Isshiki de do Prado.

Fotógrafos: João Bastos e Wallace Feilosa.

Assistentede Redação: RasemaryPaiuMi Madiado.

Correspondentes: Antcmio Noya (Alagoas), Lúcia

Helena Sá Barreto (Bahia), Mercedes Urquiza (Brasília), José Mário Pinto (Ceará), Ênio Fonseca (Minas Gerais), Dayse Regina Ferreira (Paraná), Paulo Fernando Craveiro (Pernambuco), Antonio

Rezende e Ronei do N. Lacerda.

Diagraniador e Arte Final: Juarez Estevan dos Santos, Alessandro Cassulino e Cláudio Maichin.

Composição: Rogériode Syllos, MarceloBegosso, Marilani Pistori e Andréa Schil.

PRODUÇÃO GRÁFICA Coordenador: Newton dos Santos. Fotolito: Cândido Januário.

Roberto Rocha (Rio Grande do Norte) e Roberto * O acabunenlo e t impressão do Jornal Panrotas e da

Gallicchio (Rio Grande do Sul).

Conselheiro: José Américo Marcondes de C^arvalho.

DEPARTAMENTO COMERCIAL Diretor Levingslone Sucasas.

QUADR.

TRIMES.

BIMES.

AGO

952,43

237,64

117,54

81.38

50,61

SET

1.038,08

229.12

126.05

87,70

51,85

OUT

1.140,47

239,63

135,13

90,22

56,12

RECOLHIMENTO AO INSS / NOV CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: AUTÔNOMOS, ECLESIÁSTICOS, EMPREGADORES. TEMPODEnLIAÇÃO BASE DE CÁLCULO ALÍQUOTA TOTAL A ATÉ 01 ANO

Lis Gráfica e Editon Lida. (R. Visconde de Pamaiba. 2753, São Paulo, SP).

10

MAIS DE 01 A 02 ANOS

956.172,64

10

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MAIS DE 02 A 03 ANOS

1.434.259,00

10

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PUBLICAÇÃO SEMANAL

Promotores: (São Paulo) Antonio Jorge Filho; Paulo Loes; (Rio de Janeiro) Elivania da Costa Azevedo.

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Prüv UãteHiouse

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52.218,69

MAIS DE 03 A 04 ANOS

1.912.345,31

20

MAIS DE 04 A 06 ANOS

2.390.431,66

20

478.086,33

MAIS DE 06 A 09 ANOS

2.868.518,02

20

573.703,60

MAIS DE 09 A 12 ANOS

3.346.604,30

20

669.320,86

MAIS DE 12 A 17 ANOS

3.824.690,66

20

764.938,13

MAIS DE 17 A 22 ANOS

4.302.776,97

20

860.555.39

MAIS DE 22 ANOS

4.780,863,30

20

956.172.66

EMPREGADO — EMPREGADO DOMÉSTICO — TRABALHADOR AVULSO

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (CrS)

ALÍQUOTA (%)

ATE 1.434.259,00

8

DE 1.434.259,01 A 2.390.431.66

9

DE 2.390.431,66 A 4.780.863,30

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EMPREGADOR

12

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I>ir. de Promotòes Internacionais: Tercza Lobo.

PAGAR

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Editora assistente: Ana Maria Donato.

Sorgenichi, Cleide S. Pivotio; (Rio de Janeiro)

SEM.

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REDAÇÃO

ANUAL

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Terça-feira, 3 de Novemvro de 1992

Página 8 JORNAL PANROTAS

PACOTES-93

A Copa começa em Chicago e termina em Los Angeles Luiz Carlos Ramos e Orlando de Almeida

As principais operadoras interna cionais e agências de viagens do Brasil estarão oferecendo, durante todo o próximo ano, os pacotes

de um novo produto turístico dos Estados Unidos; a Copa do Mun do de Futebol de 1994. O público norte-americano, que se interes sou por Pelé na década de 70, nào

São Francisco, bastante agradá vel, contribui para o romantismo das ruas e das praias. O Bairro Chinês está entre seus apelos tu

puta das eliminatórias, que come çaram este ano.

O sorteio para definição dos seis grupos do Mundial será realizado

rísticos;

em dezembro de 1993, nos Esta,dos Unidos. Antes, porém, os pa

Detroit. A

cotes turísticos para torcedores brasileiros — incluindo passagem aérea, hospedagem e ingressos —

Unidos, quase na fronteira com o Canadá, vai usar o únicos estádio coberto da Copa, o Pontiac Silverdome, situado ao lado da fá

poderão ser comercializados pe las agências de turismo. Acreditase que já no começo do próximo

brica da General Motors. Outro

grande estádio coberto, o Superdome, de Nova Orleans, ficou fora do Mundial; Boston. Situada na região Nor deste, Boston, metrópole do Esta do de MassacViussets, é caracteri zada pela influência inglesa e ir

consolidou seu entusiasmo pelo

ano, o trade turístico estará se

fijtebol e continua dando priorida de ao beisebol e ao basquete. Mas a Copa mexe com a paixão de cem países, entre os quais o Bra sil. E, desta vez, os brasileiros sa bem que, numa só viagem aos Es tados Unidos, poderão experi mentar o prazer por três ativida des: torcer por sua seleção, visitar muitas atrações turísticas e co nhecer verdadeiros paraísos de

movimentando em tomo da Copa.

tiizado e com excelente infra-es-

Leste, a São Francisco, na costa

compras.

trutura de estádios, hotéis, comu nicação e transportes, além de

Oeste, são 5.033 quilômetros de

atrações paralelas para os visitan tes estrangeiros. Cada uma das nova cidades escolhidas para inte grar os seis grupos da Copa conta

Uma das poucas distâncias curtas é a que separa Nova York de Washington: 381 quilômetros. A época para a qual está progra mada a Copa, junho e julho, é ge

A Federação Internacional de Fu tebol (Fifa), com sede em Zuri que, na Suíça, e a Comissão Or ganizadora da Copa do Mundo anunciaram, em 20 de outubro, em Nova York, os locais e datas dos 52 jogos pelo tomeio, que co meça em 17 de junho de 1994,. em Chicago, e termina em 17 de julho, em Los Angeles. Além des sas duas cidades, outras sete re giões metropolitanas dos Estados Unidos terão jogos da Copa; Nova York, Washington, São Francisco, Boston, Dallas, Detroit e Orlando.

Por enquanto, não se sabe onde o Brasil vai jogar. Na verdade, só a Alemanha, campeã mundial de 1990 e automaticamente inscrita

no tomeio de 1994, já sabe o lo cal de sua estréia: Chicago, no jogo de abertura da Copa, como cabeça do Grupo C. Os Estados Unidos, como organizadores do campeonato, também têm partici pação assegurada, mas as outras 22 vagas do Mundial serão defi nidas nos próximos meses, na dis

Atrações — Em seus 62 anos de história, a Copa do Mundo já foi

realizada em países de grande po tencial turístico, como Itália,

França, Brasil, Alemanha, Espa

landesa de seus edifícios. Conta

nha e México. Os Estados Unidos

não possuem tradição no futebol, mas estão em condições de apre sentar um camp>eonato bem orga-

com excelentes recursos. Uma curiosidade; oito dessas re

cidade dos automó

veis, situada no norte dos Estados

com locais históricos, ligados à

luta pela independência dos Esta Los Angeles, a segunda cidade dos Estados Unidos

rodovias ou seis horas de vôo.

dos Unidos. Está unida a Nova

zado duas Olimpíadas (1932 e 1984), a Disneylândia e várias

outras atrações. Seu estádio, o da final da Copa, será o Rose Bowl, hoje em dia usado para grandes jogos de futebol americano, e não

York por moderna ferrovia e por uma ponte aérea; Dallas. A rica metrópole texana conta com o maior aeroporto do mundo, situado perto de Fort

o Memorial Coliseum, que foi lo

Worth. O luxo caracteriza seus edifícios comerciais e seus hotéis.

cal das cerimônias de abertura e

Entre as atrações da região, estão

ralmente de forte calor em todos os 50 estados norte-americanos,

de encerramento da Olimpía

movimentados centros de lazer;

da/84;

mas os hotéis possuem ar condi

Chicago. Conquistou o direito de ver o jogo de abertura da Copa, o

grande parte em conseqüência de sua maior atração, a Disneyworld. Pela ordem, as populações são:

das maiores e mais atraentes cida

Field, fica ao lado do gigantesco

des do mundo. Manhattan possui

Nova York, 18,5 milhões de habi

Metropolitan, excelentes restau rantes, imensa rede de metrô, bons hotéis, os teatros da Broad-

Lago Michigan, perto de bonitas paisagens e de imensos edifícios. O prédio mais alto do mundo, o

Washington. Capital dos Estados Unidos, vai usar o Estádio Robert Kennedy. Conta com excelentes museus, como o da Aeronáutica e do Espaço, a National Gallery e edifícios ligados à administração e à política do país, como o Capi tólio, além dos monumentos a Abraham Lincoln, George Was hington (obelisco), Thomas Jef-

da Sears, de 110 andares, 443 me

ferson e Heróis do Vietnã;

tros, fica em Chicago. Tempo de. "gangster" é passado. Hoje em. dia, Chicago tem seu nome Ugado

Orlando. Muito visitado pelos brasileiros, a cidade de Orlando, na Flórida, é caracterizada pela Disneyworld e conta com exce lente rede de hotéis. Fica perto de várias outras atrações, como o Centro Espacial Kennedy, e Miami, com seus shoppings e suas praias, além dos portos de Miami e de Fort Lauderdale que permi tem cruzeiros curtos pelo Caribe.®

giões metropolitanas estão entre as dez maiores do país, enquanto Orlando, na Flórida, aparece só em 33- lugar, mas como uma das cidades de índice mais elevado de

crescimento nos últimos anos, em

tantes; Los Angeles, 15,5; Chica go, 8,5; São Francisco, 6,5; De troit, 4,8; Boston, 4,3; Dallas, 4,1; Washington, 3,9 milhões; Orlan do, 1,2 milhão. Essas cidades estão espalhadas por quase todas as regiões do pais, de costa a costa. Com isso,

cionado.

A seguir, um breve resumo das cidades da Copa: Nova York. A Big Apple é uma

maravilhosos museus, como o

way. O Giants Stadium, escolhido para a Copa, fica em sua região metropolitana, na cidade de Nova Jersey. Foi lá que Pelé se despe diu do futebol, pelo New York

da Alemanha contra um time a ser conhecido em dezembro de

1993. Seu estádio, o Soldier

às grandes atividades econômi

Cosmos, em 1977;

cas. O Aeroporto Intemacional 0'Hare, que fica em sua região metropolitana, é o mais movi

os torcedores interessados em ver

Los Angeles. A segunda maior

mentado do mundo;

muitos jogos nos próprios locais terão de fazer longas viagens. Um exemplo; de Boston, na costa

cidade norte-americana possui carisma: os estúdios de Holly-

São Francisco. A terra dos bondinhos é uma das mais atraentes dos Estados Unidos. O clime de

wood, a tradição de ter organi

Queen Elizabeth 2. Um Produto À Prova De Crises. Finalmente você vai poder vender um produto à prova de crises. O Queen Elizabeth 2 não é apenas o navio mais luxuoso do mundo, ele é um mito,

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