EDITORA P ANROTAS ANO I - N9 3
10 A 16 DE NOVEMBRO DE 1992
PERIODICIDADE SEMANAL
DIRIGIDO ÀINDÚSTRIA TURÍSTICA BRASILEIRA
QUALIDADE,ATÔNICADOSANOS90 A afirmação é de Jaime de Falkas, coordenador de Projetos Especiais daAmerican Express A administradora de cartões de crédito trouxe para o Brasil um
programa de treinamento com conceitos
Oposição começa a
articulação Embora as eleições da ABAVSP só ocorram no segundo semestre do próximo ano, já começam a ser feitas as
articulações para a sucessão de Leonel Rossi. Mesmo sem
internacionais
nomes definidos, as especulações indicam que desta feita não haverá acordo entre as partes e
de qualidade que privilegia a
teremos mesmo dois candidatos.
vivência.
A situação admite a pos
Também para a
sibilidade de Leonel Rossi
vice-diretora do Ceatel
pleitear, por mais um ano, a presidência da Abav regional. Quanto à Abav nacional, há os
(Centro de
que interpretam que os novos es tatutos entraram em vigor quan do Tasso Gadzanis já exercia o
Estudos de
Administração
seu segundo mandado, o que lhe permitiria nova reeleição.
em Turismo
e Hotelaria), Adylles
ABAV/93 é menor espaço
Castello BrancOy
a prática é o grande trunfo de seus cursos. (Pág.4)
A partir de janeiro a ABAV começará a promover o XXI Congresso Brasileiro de Agências de Viagens nas feiras internacionais. Os interessados
em participar do encontro, mar cado para agosto (de 15 a 20), devem reservar seus espaços. Acontece que a área disponível para os estandes em Foz, é menor que a oferecida no Rio de
2 Empresários entregaram ao ministro
Janeiro.
José Eduardo de Andrade, da Indústria, Comércio e Turismo, documento contendo uma análise do
Quem deixar para a última hora poderá ficar sem lugar. A ABAV está sçjiçitaijdo a^ inv-»- - -f teressados que indiquem, no ato
brasileiro. A Abav e os
demais signatários do trabalho prometeram redigir um outro documento, de cunho didático, sobre a indústria turística.
da reserva, a metragem necessária, evitando problemas entre os expositores.
O cartao de emlbarciriuLe B a r a Tiagens
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mesmeciveis»
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Não saia de casa sem eleJ
Página 2 - JORNAL PANROTAS
Terça-feira, 10 a 16 de Novembro de 1992
COMENTÁRIOS
Embratur,
Ministro recebe documento Presidentes das principais entida des representantes da indústria tu rística resolveram antecipar-se aos
ram juntar-se à ação. Neste primei
ta de resultados políticos impor
ro contato com os comandantes do
tantes.
stftor, o Ministro Andrade Vieira
Considerando que o Brasil já rece
fatose acentuar suas preocupações
demonstrou estar informado sobre
beu em 1986 e 1987 dois milhões
ao Ministério da Indústria, Comér
seus principais problemas, através de colocações pertinentes. Em res posta, prometeu total apoio e trata mento profissional à atividade.
de turistas/ano e, por falta de ade quada promoção institucional e cuidados com a imagem do País no
cio e Turismo. Na quinta-feira pas sada, dia 29, o titular da pasta, José Eduardo de Andrade Vieira, reu niu-se com os presidentes da Abav, Tasso Gadzanis; José Otávio de Meira Lins, (Abih); Francisco José da Silva (Abla); Alexis Ataíde do Carmo (Abracei); Flávio Clemen te (AHT); Ottorino Bruno (Snea); Gerard Bourgaiseau (Varig), Síl vio Magalhães Barros (Funtur) e o jornalista Horácio Neves (Brasil-
turis). A comitiva chegou a Brasí lia com um documento que, de modo genérico, contém conside rações sobre a importância do se tor, suas necessidades e propostas
ociosidade de, no mínimo 40%.
indústria:
Isto representa uma descapitalização anual da ordem de US$1 bi lhão em divisas que deixaram de
res, com novas prioridades, e co meçará tudo outra vez. A falta de
Rio de Janeiro, 28 de outubro de
ingressar no Brasil e um custo so
continuidade administrativa tem
Especial para o Ministro Integra do documento entregue ao Ministro em seu primeiro contato oficial com entidades líderes da
1992
Excelentíssimo Senhor José Eduardo Vieira
D. D. Ministro da Indústria, Co mércio e Turismo Brasília
Senhor Ministro,
cessidade de tratar o turismo com
Num momento histórico, quando a população brasileira demonstra coesão e unidade em tomo do de
sejo coletivo de mudar, de crescer,
de resgatar a dignidade nacional, todos os segmentos da sociedade se sentem impelidos e comprome
Exterior este fluxo encolheu em
aproximadamente 700 mil turistas anuais, o setor apresenta uma ca pacidade instalada operando com
cial de centenas de milhares de
levado o Brasil ao atraso e talvez nenhum outro setor da economia
A oportunidades do momento, em que o Brasil é visto com admiração e respeito na comunidade interna cional, deve ser aproveitada com um investimento promocional do turismo brasileiro capaz de itiiciar de imediato o processo de reaquecimento na economia, inde
pendentemente da elevação dos m'veis de produção e consumo nacio nais e suas repercurssões na infla ção.
tidos a aderir e contribuir.
A simples recuperação da deman da perdida nos últimos quatro anos
A Indústria Turística Brasileira,
induzirá o setor a recrutar mão-de-
setor. "Não com o amadorismo do
consciente acima de tudo de sua
passado, que entregou a Embratur a um especialista em cerveja", des
responsabilidade social, deseja cristalizar suacontribuição ao pro
obra e investir na manutenção e modernização de seus equipamen tos e instalações, inviabilizadas pela retração do mercado, com
feriu sem reservas. O nome do
cesso de retomada do crescimento.
novo presidente da entidade ainda
Entendendo, no entanto, que esta contribuição somente se efetiva na medida em que haja um soma tório de esforços, de investimentos e uma perfeita coordenação nas ações do setor público e privado, as entidades representativas do segmento de Viagens e Turismo vêm colocar á disposição do País,
sabe se haverá uma secretaria es
pecífica. Seja qual for o formato estrutural, os visitantes de Andra
de Vieira propuseram trabalho afi nado, sintonizado entre o trade e o Governo.
Embasando a potência da indústria no Brasil, o presidente da Abav
como nos Estados Unidos, onde o
na pessoa do Excelentíssimo Se nhor Presidente da República, o seu extraordinário potencial e seu desejo de servir.
turismo é o primeiro no ranking
O maior desafio do novo governo
citou os resultados e tratamentos
dispensados por outros países,"
econômico. Demonstrou ainda
que, por sua própria versatilidade, o setor exige pouco ou "quase ne
nhum investimento" para prover resultados econômicos rápidos e satisfatórios. Mas para isto é ne cessário cuidar bem da matéria-
prima; o produto final, como a im-^ prensa internacional tem mostra do, está assustando os turistas.
"Poderíamos aproveitar a onda po sitiva derivada dos últimos aconte
é o reaquecimento da economia e o principal compromisso social do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo é a recuperação de em pregos. São exatamente nestas áreas que a indústria turística pode prestar sua mais significativa con tribuição. Viagens & Turismo são as ativida des que mais movimentam recur sos no mundo de hoje, cerca de US$ 3,5 trilhões/ano, liderando
cimentos políticos para melhorar nossa imagem no Exterior. Todo o governo deveria investir nisso",
também a oferta de empregos, sen do responsável por um em cada
disse Gadzanis.
mente. Esta liderança poderia se repetir no maior país tropical do planeta, num prazo bastante curto, paralelamente ao processo de res gate do poder aquisitivo interno. Isto é possível desde que o seg mento seja conduzido com profis
A comitiva demonstrou suas preo cupações, mas também ofereceu
total apoio ao Ministério. A Abav prometeu inclusive confeccionar de imediato um documento de cu
nho didático na linha do "o que as autoridades de governo e parla mentares devem saber sobre o Tu
rismo", a ser enviado a cerca de
2.000 pessoas. A Abih, Abla e
Snea gostaram da idéia e promete
quinze postos de trabalho mundial
sionalismo tanto nogovernoquan to na iniciativa privada. A comple xidade desta atividade exige co nhecimento técnicodo setor e pode proporcionar com rapide? a colhei
Possivelmente virão novos direto
empregos.
profissionalismo, a começar pela escolha de pessoas pertinentes ao
não foi divulgado e tampouco se
Rodolfo Alberto Rizzotto
A chegada do Governo Itamar Franco significa mudanças em toda a estrutura e, naturalmente, atingirá o Turismo, mudando os dirigentes da Embratur.
de incremento.
Cervejeiro — Os empresários fo ram objetivos em suas colocações ao Ministro, demonstrando preo cupação com a nomeação dos res ponsáveis pelo Turismo. O portavoz, Tasso Gadzanis, frisou a ne
tímidos resultados
desdobramentos imediatos na
construção civil, no comércio e na indústria.
Sem qualquer sombra de dúvidas, a promoção do turismo é o melhor investimento que o governo pode fazer no atual quadro econômico e social, produzindo não só benefí cios sociais diretos, mas assegu
tenha se ressentido tanto como o Turismo com as sucessivas mu
danças de administração. Antes mesmo que alguém assuma a Embratur, deve-se reavaliar a va lidade da existência da Embratur, antes empresa e agora Instituto
Brasileiro de Turismo, fato que não trouxe nada de significativo para o setor. A própria mudança para Brasília afastou-a da realida de turística e dividiu suas escassas
forças entre a sede na capital fede ral e sua origem no Rio de Janeiro. Será que o Turismo realmente pre cisa de um órgão, instituto, empre sa oficial do Turismo nacional? Ao
analisar os EUA, maior nação tu rística do mundo, parece que não. Lá, o setor privado comanda o Tu rismo, sem custo para o Estado e com agilidade que o setor público não oferece. Além disso, lá, por não serem dependentes das ações públicas, os empresários do setor
turístico não ficam inertes à espera da orientação e das decisões do governo.
São tímidos os resultados apresen tados pela Embratur, desde sua
fundação em 1966. No geral, os erros cometidos e a falta de conti
nuidade administrativa tomaram
seu balanço francamente negativo para o Turismo. A mudança para Brasília enfraqueceu ainda mais a Embratur, pela perda de parte de seus técnicos mais competentes, poucas vezes ouvidos, e que não aceitaram a ida para o Distrito Fe deral.
Na verdade, a confiabilidade na estatal do Turismo esvaiu-se. O
descrédito é geral. Verbas são fes tejadas e não chegam. Metas são estabelecidas e jamais atingidas. Sabemos que muitos repre sentantes do setor privado são a favor da estatal, iludidos pela espe rança de que o Estado é a solução. Neste novo momento da vida bra
sileira, chegou a hora de o setor turístico avaliar seriamente se
"vale a pena ver de novo" a novela Embratur. A mudança do elenco não compensa a pobreza do texto. A Embratur, como está, não serve mais ao Turismo. Quem sabe vale ria a pena, antes de qualquer no meação, que fosse realizado um fórum para discutir se a solução é mudar ou fechar a Embratur.
DEPARTAMENTO DE MARKETING
rando também o retomo fmanceiro
Diretor: Paulo K. I jcerda.
direto para os cofres públicos e promovendo a verdadeira distri buição de renda tão ambicionada pelos governantes, qual seja: trazer moeda forte dos 'países ricos e distribuí-la pelas mais diferentes re giões deste nosso magnífico e incomparável país-continente. Fica, portanto, registrado e forma lizado o comprotnisso e a intenção
Sssi-ítente: Ana Regina IJarrelo.
da Indústria Turística Brasileira de
estabelecer a parceria com o Go verno na construção de um amanhã melhor para todos os brasileiros. Associação Brasileira das Agên cias de Viagem Associação Brasileira da Indústria Hoteleira
Associação Brasileira dos Centros de Convenções e Feiras Associação Brasileira das Locado ras de Automóveis
DIRETOR DE CIRCULAÇÃO 1' l.rsiie Benveniste.
DEPARTAMENTO EXPEDIENTE Propriedade; PANROTAS Edilora Lida. Registro Público: 116-75 — Registro no INPI: 003776 — Inscrição Estadual: 109.336.S92.116. Registro no CCCMF: 46.375.5.^1/0001-60 —
ISSN (Interiialional Standard Serial Numbet):
Diretor: João Batista de Resende Miranda.
DEPARTAMENTO DE ASSINATURAS CheTe de
Assinaturas;
Valderez Wallner.
0102-3225. Classificação Tarifária Ftscal: A.«sis(enles; (Sáo Paulo) Alessandra I. da Silva e 49.02.01.00. Matriz: Av. Jabaquara, 1761, São (^ulo, Andréa Marques; (Rio de Janeiro) Nelice
04045-901, lei. (011) 275-0211. fa* (011) 276-1602. Figueiredo. riM: Av. Rio Branco, 277. sala 1602, 2004<K109.id. Chefe de Distribuição; João Lopes. (021) 22&0249 e 240-9«3 e fax (021) 220-3741.
REDAÇÃO Eiiitor: Joel Andrade Locs - MTb 29736, Etiitora assistente: Ana Maria Doiialo. Subeditor: Adilson José Mion.
Repórteres: (São Paulo) Adriana Esiher
Sorgenicht, Cleidc S. Pívollo; (Rio de Janeiro) Artur Luiz Andrade e Fabiola Bemfeilo.
Atendimento; SAO PAULO: Av. Jabaquara, 1761, 04045-901, tel. (011)275-0211, lelex(ll) 56693 e fax (011) 276-1602 e Caixa Postal 1561 — 01059-970. RIO DE JANEIRO: Av. Rio Branco. 277, sala 1602, 20040-009, telex 2133006 c fax
(021)220-3741.
DEPARTAMENTOCONTÁBIL . Contador; losé Roberto Massi.
Colaboradoes: Caio L. de Carvalho, Rodolfo Rizzodo, Doris v, d. M. Ruschmann, Wilson
DEPARTAMENTO DE ARTE Rabahy, Felipe Paiury, Adel Auada, Tasso Coordenação de Tráfego: Alice Isshiki clc
Gadzanis, Regina Piloscia. Rila Moraes. João Pedro Keze:ide e Ronei do N. Lacerda.
Diagramador e Arte Final; Juarez Estevan dos Futógrafos: João Bastos e Wallace Feiiosa. Santos, Ale&sandro Cassiilino e Cláudio Maicliin. Aisistcnle de Redação; RoGemary Cataldi Machado. Composição; Rogério de Syllos, Marcelo Begosso. Correspondentes: Aiilonio No/a (Alagoas), Lúcia Marilani Pistori e Andréa Schil. do Prado.
Helena Sá Barreto (Bahia), Mercedes Orquiza (Brasília). José Mário Pinio (Ceará), Enio Fonseca (Minas Gerais), Dayse Regina Ferreira (Paraná).
Associação Brasileira de Empre sas Organizadoras de Congressos Associação de Hotéis de Turismo Associação Brasileira de Operado ras de Turismo Receptivo Comissão Integrada de Turismo do
Conselheiro: J{>se Américo Marcondes de Carvalho.
Nordeste
Promotores: (São Paulo) Anionio Jorge Filho;
Sindicato Nacional das Empresas
ADMINISTRATIVO
PRODUÇÃO GRÁFICA Coordenador;
Newlon
dos
Santos.
Fotolito;
Paulo Feniajido Craveiro (Pernambuco), Aiitonio Cândido Januário.
Roberto Rocha (Rio Grande do Norte) e Roberto Gallicchio (Rio Grande do Sul).
DEPARTAMENTO COMERCIAL Diretor: Levingstone Sucasas. Gerente Geral/filiul Rio de Janeiro: Darlciie Mello. Dir. de Promoções Internacionais: Tereza Lobo.
* O acabamenlo e a impressão do Jornal Pann>ins e ib Lis GràTica e Edilora Lida. (R. ViscoruJe de Pamaiba, 2753. São Paulo, SP).
PUBLICAÇÃO SEMANAL Ih'ce lihlerhou.se
Paulo Locs; (Rio df Janeira) Elivaiiia da Costa .A7i'vcrii->.
Tir.1,21'11) 9000 ivii-iupliii-s
Aéreas
ARGENTINA
AEROU/VeAS ARGE/Vn/VAS
JORNAL PANROTAS - Página 3
Terça-feira, 10 a 16 de Novembro de 1992
EVENTOS
ANOTE Não muda A Embratur permanecerá em Brasília. A emenda Nelson
Carneiro, que determinava seu retomo para o Rio de Ja neiro, foi rejeitada pelo Con gresso que não levou em con sideração o parecer do rela tor, o deputado Francisco
IV ENCONTRO COMERCIAL BRAZTOA-COBRAT Duas versões - paulista e carioca e a adesão de uma entidade de peso como a Cobrat (Câmara dos Operadores Brasileiros de Turis mo) marcam as novidades do FV Encontro Comercial Braztoa-
Cobrat, programado para o mês de março de 1993. A primeira etapa do encontro será
Nesta fase não será obrigatória a presença dos operadores as sociados à Cobrat.
Já no Rio de Janeiro, o local esco lhido para a realização do encontro
foi a sede central do Jockey Club, nos dias 30 e 31 de março. O clube recentemente reformado oferece
amplos salões equipados com ar
Domelles.
no São Paulo Hilton Hotel, no
condicionado, restaurante com
Na mesma oportunidade, foi
serviço ã Ia carte, lanchonete e
"A união dasduas entidades para a realização deste evento, que já conquistou grande projeção, era uma questão de tempo", diz Nas cimento ao afirmar que até então o principal motivo da nãointegração do operador de produtos nacionais ao encontro anual era justamente a dificuldade de montar suas tarifas em março, imediatamente após a alta estação para as viagens domésticas.
a presença de fornecedores e foge da simples distribuição de foIheteria. "Este tipo de evento propicia a valorização do cliente", ressalta ao lembrar que agora os operadores nacionais passam a ser "sócios do evento".
Alguns associados da Cobrat acreditam que a união das en tidades resultará num maior com-
parecimento por parte dos agentes de viagens. Para Carlos Vieira, da Viagens Marsans, as modificações
criada a Secretaria Nacional
período de 24 a 26 de março, onde 74 estandes estarão expondo as
de Serviços, suprimindo o
últimas novidades do mercado.
Para a versão carioca estão sendo
termo Turismo que constava
Cerca de 150 agentes de viagens de diversas partes do Brasil serão convidados pela Braztoa (Brazilian Tour Operators' Association), que arcará com as despesas de passagens aéreas e hospedagens na capital paulista.
aguardados 1.200 agentes de viagens.
VALORIZAÇÃO
Segundo Eduardo Nascimento, presidente da Braztoa, o convite para a adesão da Cobrat aconteceu, com sucesso, em julho deste ano.
da Cobrat, o IV Encontro Comer cial da Braztoa representa uma
de turismo de primeira linha e quem ganha com isto são os agen tes de viagens e o mercado como
oportunidade única, pois dispensa
um todo", comemora. •
da proposta original.
Números Mais de 230 mil pessoas via jaram do Brasil para a Europa no primeiro semestre de
facilidades de estacionamento.
ampliam a importância do evento. "A partir de agora teremos reunidas num só local as empresas
Para Margarida Hessel, presidente
1992. Para os Estados Uni
dos, o número cresceu acima de 9%, chegando a 202.000. Da Europa para o Brasil, no mesmo período, vieram 241.600 visitantes, contra 214 mil dos Estados Unidos.
Dos países da América do Sul, a Argentina lidera. Para lá foram mais de 210 mil bra sileiros e de lá vieram em tor
no de 213 mil pessoas.
Fokker100 A TAM - Transportes Aé reos Regionais S.A., inicia hoje sua participação na Pon te Aérea ligando Congonhas a Santos Dumont com um
jato Fokker 100. A moderna e silenciosa aero
nave vai substituir os turboéli-
ces F-27 da Companhia.
Empregos No Japào, a indústria de via gens e turismo emprega mais gente que a automobilística, eletrônica, aço e têxtil juntas. Na Austrália, viagens e turis mo empregam mais que, jun tas, agricultura, eletrônica, aço e têxtil. Viagens e turis mo são o maior empregador de mão-de-obra na maioria
dos países, ou seja, uma em cada dezesseis pessoas empre gadas.
Encontro o 1® Congresso Internacional da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) será realizado em Lisboa nos
dias 11, 12 e 13 de março. Dois problemas importantes serão discutidos no encontro:
os reflexos da unificação eu ropéia, as possíveis restrições aos turistas brasileiros e a for
mação do Mercosul (Merca do Comum do Cone Sul), que será divulgado como destino único e terá um Airpass, mo delo de bilhete aéreo que será vendido somente no Exterior.
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A Braztoa participará, pela primeira vez de forma unida, do evento patrocinado pela Aviesp (Associação das Agências de Viagens do Inte rior do Estado de São Paulo), nos dias 27,28 e 29, no Cen tro de Convenções de Serra Negra. Dos 55 filiados, trinta
operadores estarão presentes.
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Página 4 - JORNAL PANROTAS
Terça-feira, 10 a 16 de Novembro de 1992
CAPA
QUALIDADE, A TÔNICA DOS ANOS 90 Brasileira de Agências de Viagens (Abav), será ministrado
Rita Moraes O desenvolvimento da atividade
turística passa necessariamente por investimentos em infra-estrutura e equipamento. Uma empresa, porém, também tem alma, personalidade. E isso quem faz são as pessoas que nela
o curso "Vender Criativamente
com Qualidade". Dez cursos constam do programa Juntos
Podemos, cada um com quinze horas, no máximo, e visam
sempre á melhoria dos serviços oferecidos. No universo turístico
trabalham. Profissionais
bem-preparados e motivados
nem mesmo os taxistas foram
fazem o sucesso de um
esquecidos. O curso "Qualidade: o Passageiro é Você", criado para a classe, tem sido muito bem aceito, principalmente nas Regiões Norte e Nordeste. O coordenador de projetos especiais da American Express ressalta que o sucesso do programa se dá pelo tipo de abordagem e estilo vivencial das aulas. Adaptados á realidade regional e profissional de cada grupo, os conceitos internacionais de qualidade são passados de forma efíciente e acessível para empresas, associações de classe, sindicatos
empreendimento. Compreendem a importância do bom desempenho de suas funções, tanto para a empresa quanto para
o desenvolvimento pessoal. Apesar da retórica já conhecida, o investimento na busca da
qualidade de serviços por meio do treinamento de pessoal ainda é bem tímido no Brasil. O
empresariado brasileiro reluta em
destinar recursos para o aperfeiçoamento de sua mão-de-obra. Por outro lado, as instituições de ensino ficam devendo muito no que diz respeito à parte prática dos
etc.
A prática é o "calcanhar de Aquiles" de qualquer formando. E disso pode falar de cátedra o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) de São Paulo, com seu hotel-escola no município
cursos.
Segundo o gerente de Projetos Especiais da American Express do Brasil, Jaime A. Falkas, o
i
investimento em treinamento no
Brasil não chega a 1% do
faturamento das empresas. Essa a principal razão para a
paulistade Águas de São Pedro.
administradora de cartões de crédito trazer ao Brasil um
Vivenciar as funções é essencial, principalmente para a
projeto próprio de treinamento para os estabelecimentos conveniados. "Qualidade é a
contribuição da entidade não fica
mão-de-obra de base. Mas a
P
tônica dos anos 90", enfatiza Jaime Falkas, que coordena o
só nisso. De suas salas de aulas
não saem só arrumadeiras, garçons e cozinheiros, mas
programa Juntos Podemos em
também técnicos em turismo,
todo o País.
tecnólogos em hotelaria e pós-graduados em Planejamento Turístico e Administração
Introduzido primeiramente na República Dominicana e
PROGRAME-SE
desenvolvido também no
Hoteleira.
México, Argentina e Espanha,
O Centro de Estudos de
entre outros países, o programa chegou ao Brasil em 1988.
Administração em Turismo e Hotelaria (Ceatel) é uma instituição de nível superior, mantida pelo Senac do Estado, que prepara profissionais de todos os níveis para o turismo e principalmente para a hotelaria. São programas de graduação, pós-graduação, extensão, cursos técnicos e operacionais. Na Capital, o Ceatel tem restaurante e cozinha experimental para o treinamento do pessoal de base,
•
Cento e dez mil profissionais de vários segmentos já passaram pelo treinamento, que se baseia no conceito de qualidade. A
D
iniciativa resulta em
investimentos que ultrapassam US$ 1.500.000e, no próximo ano, beneficiará especialmente o trade turístico. Quatro cursos — "Qualidade: o Cliente é Você"; "Restaurante: Arte e Técnica";
Ainda neste mês, sob a
coordenação da Associação
Ou trabalhar na área de even
Hotelaria. Duração: 2 anos;
tos.
requisitos: 2- grau completo; q
D
ções: até 13/12. Técnica em Turismo. Dura
ção: 1 ano; requisitos: 2® grau completo e aprovação em exa me de seleção; inscrições: até 20/12.
n
Organização de Eventos, Congressos e Convenções. Duração: de 12/11 a 1/12, das 19 às 22hI5; requisitos: 2®
•
das 19 às 22 horas; destinado
a proprietários, gerentes e chefes de Hotéis e Restauran tes.
•
Chefia de Liderança (Hotela ria). Duração: de 16 a 19/11,
Planejamentoe Elaboração de Cardápios. Duração: de 23 a 27/11, das 19 às 22h30; desti nado a profissionais de restau
Cerimonial de Eventos. Dura
ção: de 2 a 4/12 (12 horas); requisitos: conclusão do curso de Organização de Eventos e experiência na área. Introdução á área de Alimen tos & Bebidas. Duração: dias 19,20,26 e 27/11 (30 horas); requisitos: ser nutricionista ou técnico em nutrição.
grado com a PUC/SP; inscri
"Eficácia e Liderança" — serão direcionados para a área, estabelecimentos hoteleiros.
Superior de Tecnologia em aprovação no vestibular inte
"Governança com Qualidade"; e
principalmente para os
256-5522):
grau completo e ser estudante de Turismo, Hotelaria, Mar keting, Propaganda, Adminis tração ou Relações Públicas.
Cursos do Senac-Ceatel (Av. Francisco Matarazzo, 249 , Perdizes, tels.: 263-1311 e
rantes responsáveis pelo pla nejamento de cardápios. Curso da American Express na Abav (Av. Vieira de Carva lho, 115, 8^ andar, te!.: 2230555).
Q
além de laboratório de
governança e recepção. Em
Águas de SãoPedro, o Grande
Vender criativamente com
Hotel São Pedro, um
Qualidade. Inscrições na Abav. Destinado aos agentes de viagens.
quatro-estrelas na categoria
lazer,funcionacomo um campus avançado para os alunos.
ESTADOS
UNIDOS ÃeROUMfAS ÃRCeMT/M^
A€ROUA/€AS jaRGEA/r/A/AS
JORNAL PANROTAS - Página 5
Terça-feira, 10 a 16 de Novembro de 1992
CAPA No hotel, enfrentando situações reais, é que os alunos dos cursos técnicos e superior fazem seus estágios. Lá também residem os alunos dos cursos gratuitos de chefe de cozinha, cozinheiro básico e assistente de maitre. As
instalações, próprias para os alunos, apresentam alojamento, refeitório, piscina, quadra de esportes, biblioteca e cinema. Sem pagar nada pelos cursos, os estudantes ainda contam com assistência médica. O Ceatel não oferece o
bacharelado, que fica por conta das faculdades de Turismo; em contrapartida, ministra o ensino técnico e prático. "A diferença do curso de tecnologia para o bacharelado é que o primeiro dá um enfoque maior à prática, analisa os aspectos teóricos aliando-os à vivência", explica a vice-diretora do Ceatel, Adylles
NOTAS Air Canada
gares turísticos da capital cearense e redondezas. A intenção é prepa
Desde o último dia 25 de outubro,
data em que foi oficializado o acor
rar, via imprensa, o espírito dos italianos que começam a chegar à
do comercial entre Air Canada e
Fortaleza em 1- de dezembro num
United Airlines, os passageiros das duas companhias passaram a con
vôo da Varig procedente de Milão, com escala em Recife. A progra mação da Marbello, de nove dias, vai até 31 de janeiro. Enquanto isto, estuda-se criação de vôo dire
tar com uma série de facilidades.
Entre elas, maior disponibilidade de rotas e de horários de vôos, par ticipação nos respectivos progra mas de milhagem, programas es peciais de terminal de carga con juntos, além de roteiros turísticos. Italianos em Fortaleza
Um grupo de 14 jornalistas italia nos, convidados pela Marbello Tu rismo, circulou pelos melhores lu
to entre Itália e Fortaleza.
Hyatt
Para o réveillon desse ano, o Hyatt
Regency Grand Cypress (Orlan do/Flórida) está prometendo uma noite simplesmente inesquecível, na mais pura tradição européia. Pela sétima vez, o hotel oferecerá
um espetáculo nos moldes da "extravaganza" vienense, em que o hóspede terá direito, entre outras maravilhas, a champatihe na che gada, serviço de carruagem até o salão principal no dia da festa e um jantar gourmet composto por cinco pratos austríacos. Tudo por US$ 200 por pessoa, (incluindo taxas e gorjetas).
roviários - cerca de mil - também
passaram a aceitar o cartão como forma de pagamento. A iniciativa está sendo divulgada por intermé dio de uma ampla campanha em jornais locais e no informativo da Amex.
Crescimento
O sucesso da estratégia promocio nal que vem sendo detonada no Quem pretende viajar de trem na exterior pela Bahiatursa já resulta
Trens alemães
Alemanha já pode comprar as pas sagens e pagá-las com o cartão American Express, que passa a ser aceito nas 155 maiores estações daquele país. Além disso, todas as agências de viagens alemãs licen ciadas para a venda de bilhetes fer
em bons frutos. Um deles é o cres
cimento de turistas no período de janeiro a julho deste ano, quando a movimentação ocorrida na cidade subiu em 95,4%, gerando ao esta do da Bahia uma receita de US$
46,9 milhões.
Castello Branco.
O estudo científico nas faculdades não habilita o
profissional a encontrar o seu espaço no mercado, por desconhecimento do lado
operacional. Desconcertante ou não para os formandos, o fato é que a sua absorção pelo mercado se dá inicialmente em funções operacionais. Ou seja, ninguém chega ao Z sem conhecer o
a
bê-a-bá. Também foi assim com a
assistente de turismo do Ceatel, Rosana Pereira Machado.
"Depois de formada, conheci os trâmites operacionais de uma companhia aérea; depois parti para as agências de viagens e fui preterida várias vezes, por não ter a experiência suficiente".
%^S:>ÕES
Hoje, Rosana coordena os cursos
técnicos de Turismo é categórica. "Fazemos questão de preparar os alunos para a realidade do mercado".
De licenciatura curta, o curso
superior de Tecnologia em Hotelaria prepara, em dois anos, o profissional para atuar em rüvel de gerência ou coordenação. Requisitos do candidato: 2° grau completo, aprovação em
Este sucesso
Nordestino é uma das melhores
criações da Kontik.
Salvador, Maceió, Recife, Natal, Fortaleza. Se o destino é Nordestino, conte com a Kontik. E quem quizer conhecer é só prestar atenção. São duas noites em hotéis da rede Othon,
duas passagens - ida e volta - pela Vasp,
vestibular unificado da Pontifícia
e duas diárias em carro da Unidas
Universidade Católica (PUC) de São Paulo e, no final do curso, estágio no Grande Hotel São Pedro e também numa empresa.
com quilometragem totalmente livre. Pagar é o de menos: é só usar
o Cartão Sollo ou o American Express Card.
O curso técnico em Turismo,
E o que e que a opção baiana tem?
também para quem tem o 2-
Tem todos os dois, mais dois;
grau, dura um ano e prepara para atuação em nível de supervisão.
o Ondina Apart e o Ondina Praia Hotel.
Mais de vinte outros cursos de
Se o destino é Nordestino
educação continuada reciclam profissionais de hotelaria,
a única dúvida é qual a capital, já que, com quem, ninguém duvida: A Kontik Operadora Turística.
turismo e restaurantes. Os cursos
técnico, superior e de reciclagem são fornecidos a preços de
Para começar bem, o primeiro passo é
mercado e subsidiam os básicos, que são gratuitos.
consultar uma Central de Atendimento
- Exclusivo às Agências de Viagens. É só escolher a mais conveniente.
Só neste ano, mais de 1.000
pessoas passaram pelos bancos do Ceatel e, além da boa
qualidade de ensino, ainda contam com o Multiemprego (tel. 221-9138), um departamento da instituição que funciona como uma bolsa de
empregos, onde muitas empresas encontram o profissional de que precisam. Segundo o coordenador do Departamento de Educação Continuada, Aristides Pacheco, quase 100% dos alunos
Mas aí já são outros passos.
São dois pra lá, e dois pra cá.
Praça da Inglaterra, 2
São Paulo Tel (011) 259-7566 Fax (011) 255-5205 Tlx (11) 22121 R. Marconi, 71
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1® andar - Centro
Salvador
Tel (071) 241-4133 Fax (071) 241-4258 TU (71) 1935
Recife
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TURÍSTICA
Tel (081) 465-4399 Fax (081) 465^524 Tlx (11) 2203 Av. Cons. Aguiar, 4777 Térreo - Boa Viagem
Rio de Janeiro Tel (021) 203-2181 Fax (021) 253-4663 Tbc (21) 31222 Av. Pres. Vargas, 309 5' andar - Centro
de cursos de base efetuados no
Grande Hotel São Pedro já saem de lá empregados. "O Senac não só forma e aperfeiçoa, mas também tem a preocupação de colocar o profissional no mercado", afirma.®
iif-
FLY Cards
DAfirE
CtvTKsaodéTirsmoKegtado
HOTÉIS
smism.
Terça-feira, 10 a 16 de Novembro de 1992
Página 6 - JORNAL PANROTAS
ECONOMIA/MERCADO
Cartão garante assistência no exterior Rosângela Dallís Aproxima-se uma das épocas de pico de vendas de cartões de segu ro de assistência internacional ao
viajante. De dezembro afevereiro, o período de férias ajuda a alavan car a venda desses cartões. E a crise econômica favorece esse
mercado: "No Exterior, os servi ços médicos, jurídicos etc., sao muito caros. Para não correr o risco
de ter de bancar mais esses gastos,
fônico do turista (se em português e a cobrar, por exemplo), os países em que os serviços estão dispom'veis, a relação de serviços disponí veis e as garantias oferecidas. O turista precisa de um cartão que lhe garanta assistência completa em todos os países que visitar. Comissões — Além de evitar fu
turos problemas entre o agente e o turista, esses cartões podem trazer resultados financeiros para a agên cia. A receita é incrementada pelas
comissões pagas pelas administra
toda a comissão, ou de transferir
doras desses cartões.
parte do seu ganlio para o turista,
As comissões de venda pagas por essas empresas, e que sao descon
na forma de desconto na venda do
como a Turist Card e Assist Card, até 30%, caso da Travei Ace, para seus planos normal e sênior vip e
cartão, o que pode resultar também no incremento da receita pelo maior volume de vendas. Algumas empresas, como a SOS, negociam comissões maiores para o agente no casos de vendas para grupos de
da Medicai Intemational Card.
turistas.
Com essa margem de comissão, o agente tem a opção ou de incre
O que o agente deve considerar é que quem vai colocar o produto junto ao turista é o funcionário. Por
tadas no acerto de contas, variam
de 15%, oferecida por empresas
mentar a sua receita, embolsando
isso, João Roquete, da Medicai In temational Card sugere que parte da comissão recebida pelo agente seja repassada para esses funcioná rios, como uma forma de incenti var as vendas.
Normalmente os agentes de via gem não ficam com a responsabi lidade de emitir cartão. Toda ven
da é comunicada à empresa admi nistradora do cartão, juntamente com os dados do turista necessá
rios ao preenchimento do voucher.
o brasileiro está recorrendo cada
MERCADO
vez mais a esses cartões", constata
Marilberto França, diretor comer cial da Assist-Card, uma das admi nistradoras de cartões de assistên cia internacional ativas no merca do.
O que é preciso mostrar ao turista é que, comparado ao custo total da sua viagem, os gastos para garantir assistência no Exterior são peque nos. Por algo entre 60 a 120 dóla res, ele pode viajar por um período de 30 dias, sem preocupar-se com despesas médicas, odontológicas, com advogados. Muitos desses cartões incluem ainda seguro de acidentes pessoais ou vida, ban cam as depesas com repatriação do turista por um problema de saúde ou de morte, prestam auxílio na localização de bagagem extravia
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responsabilidade do agente de via gem não acaba no momento em que ele vende o cartão. No caso de
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reembolsos e recebimentos das co
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não ter problemasdepois. É que a
berturas (seguro de acidentes pes soais e de vida), será o agente de viagem que fará a intermediação entre o turista e a administradora
do cartão. Além disso, se o turista precisou recorrer ao cartão no Ex
terior e não foi bem atendido, po derá ficar comprometida, aí tam bém, a agência de viagem que lhe vendeu aquele cartão. Um outro cuidado a tomar na hora
de escolher os cartões para seus clientes são as garantias ofereci
das: "Não adianta empurrar o car tão mais barato", diz Hanna, "se esse cartão proporcionar garantias muito restritas ou de baixo valor".
Conforme orientação da Associa ção Brasileira dos Agentes de Via gens (Abav), em uma das edições de O Agente "o agente de viagem deve ter o máximo de conhecimen
to sobre os produtos", para poder oferecê-los e explicá-los viajantes. O melhor aqui é comparar todos os planos disponíveis, observando as garantias oferecidas em cada um, as nonnas para o atendimento tele
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Desenvolvimento e
distribuição de renda Wilson Abrahão Rabahy Os últimos acontecimentos provo cando total insegurança na popula ção e turistas, os chamados "arras tões", verificados neste final de mês de outubro no Rio de Janeiro,
com riscos de alastramento para outras áreas, ressaltam problemas que não são recentes, mas que não têm sido devidamente equaciona dos; os problemas decorrentes das desigualdades sociais e a conse qüente marginalidade de parcelas significativas da população, agra vados pelo quadro recessivo e de desemprego em que vive o País. A questão é complexa e envolve a reformulação dos valores culturais da sociedade, de modo que educa ção e saúde constituam suas prio ridades básicas.
A solução desses problemas é de longo prazo. E quando o problema se manifesta, além de prejudicar a imagem do País e do turismo, de monstra que a atividade turística não prescinde de ações conjuntas e integradas com outros setores do sistema sócio-econômico. No en
tanto, ainda que subsidiária e mar ginalmente, o turismo pode contri buir para a redução das disparida des regionais e das desigualdades
condições básicas: pré-condiçÕes para a instalação de algumas ativi
dades motrizes, proximidade de mercado, disponibilidade de infraestrutura social básica e a determi
nação estratégica de desenvolvi mento daquela região e dos setores selecionados.
O turismo, constituindo-se numa
atividade produtiva e geradora de emprego, inclui-se entre os setores que poderiam ser entendidos como motrizes para certas regiões, res peitadas as pré-condiçÕessalienta das. Essa atividade apresenta a vantagem de se caracterizar como um "produto" a ser consumido pre ferencialmente em regiões menos desenvolvidas, muito embora ain da seja relevante o turismo nos grandes centros urbanos, especial mente o turismo de negócios. En tre outras motivações, constitui-se numa atividade de comper^sação ao cotidiano das grandes cidades rotina de trabalho, meio artificial, ausência de contato com a nature
za, altos níveis de poluição etc. por isso é realizado preponderan temente em regiões menos desen volvidas industrialmente, embora
com disponibilidade de infra-es trutura e serviços sociais básicos.
de renda.
Dentro do contexto de minimiza-
A importância do turismo no de senvolvimento regional apresenta as mesmas perspectivas favoráveis que outra atividade econômica di nâmica, desde que disponha de condições para desempenhar o pa pel de setor motriz de crescimento numa dada realidade regional. Neste contexto, e associada a esta questão, são ressaltadas também as possibilidades de o turismo contri buir para uma melhor distribuição
ção das desigualdades regionais e objetivando reduzir os riscos com problemas de segurança com os grandes centros, recomenda-se que se busquem novas destinações turísticas, em localidades menos adensadas e com maior equilíbrio social.
mente, era possível obter-se um crescimento regional mais equili brado. A evolução dos fatos reve lou que, apesar de possível, isso só
Quando esse movimento de busca de destinações alternativas se pro cessa, verifica-se uma transferên cia de benefícios de uma região mais rica para uma região mais pobre, contribuindo para um me lhor equilíbrio entre as regiões, melhorando as condições de vida da população daquelas regiões mais atrasadas - pelos avançc» em infra-estrutura e serviço propicia do pelo turismo -, e estimulando o surgimento e o crescimento de ou tras atividades, graças aos investi
se verificava subordinado a outras
mentos iniciais do setor turístico !
de renda.
EQUILÍBRIO - As primeiras ten tativas para a formulação de teoria regional de crescimento sustenta vam que, através dos "pólos de crescimento" instalados artificial
EUROPA
AEROLiA/EAS AROBA/riA/AS
JORNAL PANROTAS - Página 7
Terça-feira, 10 a 16 de Novembro de 1992
ECONOMIA/MERCADO
Sorteio controla compra de dólar Tom Morooka O mercado de dólar flutuante foi
criado para, entre outras coisas, abastecer de dólares quem viaja ao Exterior. Sua criação, no fmal de 1989 — embora só tenha iniciado
as operações em fevereiro de 1990 —, contemplou os turistas, do pon to de vista financeiro, com uma
vantagem e iima desvantagem. A vantagem foi a ampliação do limite de compra, de mil para qua
tro mil dólares, para cada viajante, incluídas as crianças. A desvanta gem é que a aquisição de moeda estrangeira passou a ser feita obri gatoriamente no mercado de dólar flutuante, onde os preços estão mais próximos dos do câmbio ne gro do que das cotações do câmbio comercial, que sucedeu ao câmbio
guida e apropriar a diferença de
sou a ter, em tese, sua caminhada
Para evitar uma eventual encrenca,
e permanecer de posse dos dólares.
cotações.
rastreada para saber se a prometida viagem foi ou não realizada na data
o turista que não viajar na data prevista pode ainda simplesmente remarcar a viagem para nova data
Essa providência, pode ser twiada no próprio banco onde foram ad quiridos os dólares. •
MERCADO DE OURO
TRD
Ainda assim, para cercar e inibir movimentos desse tipo, o Banco Central definiu algumas regras para manter certo controle sobre os negócios nesse mercado. A princi pal delas é o suposto acompanha mento das compras e a checagem de dados para conferir, principal mente, se o turista viajou na data prevista, anotada no documento de compra emitido pela instituição que vendeu os dólares e registra no Banco Central.
A cristalina dificuldade operacio nal para o acompanhamento indi vidual de cada cliente levou, po rém, o Banco Central a optar pelo
controle por amostragem. Pelo cri
oficial também em fevereiro de 1990.
tério de sorteio, apenas uma mi núscula parcela do universo de compradores de dólar-turismo pas
marcada.
Se for flagrado depois do prazo, sem que tenha viajado, o turista em questão fica obrigado a revender o lote de dólares pela cotação do dó lar flutuante do dia. Mais que isso, pelo preço de compra da institui ção, menor do que a de venda, cobrada para repassar os dólares ao
COTAÇAO
VARIAÇÃO SEMANA 6.86 %
O risco de ser apanhado pela malha do Banco Central parece imprová vel. A promessa de fazer a varre dura continua de pé, mas o Banco
dó dólar oficial guardava grande distância do câmbio paralelo, pK>r exemplo. Essa condição, por si só, certamen te serviria como freio às compras especulativas por "falsos" turistas, que poderiam ser tentados a adqui rir dólares para revendê-los em se
VENDA
Cr$ 8.396,40
SEMANA
MÊS
ANO
4^1%
694,14%
4.51%
COMPRA
Cr$_8.900
VARL\ÇÀO
SEMANA
MÊS
ANO
VENDA
6,38%
6,38%
692,95%
6.86%
678.57
1,04468843 1.05607031
09
1.073721
1.06752306
COMPRA
VENDA
CrS 8.980
VARIAÇÀO
SEMANA
MÊS
ANO
VENDA
6,02%
6,02%
701,79%
J>7,10DOLAKESPORONÇAT*OY
1.07898528
11
ÜFIR
12
UFIR
CrS 3.867.16
DIA
(CrS)
02/10
3.905,97
05/10
3.94e*,24
0^10
3.986,92
1.073721
1.07898528
15
1.059437
1.10212448
16
1.059437
1.11380080
14
1,12560081
17
1,12560081
18
08/10
4.069^
09/10
4.111.50
19
1.059437
1.12560081
13/10
4.155,00
20
1.059437
1.13752585
14/10
4.198,96
21
1,059437
1.14957722
15/10
4.243.39
22
1.059437
1.16175627
1^10
4.288,28
23
1,059437
1,17406434
19/10
4.335.23
24
20^10
4.382,69
21/10
4.430,68
22/10
4.479,19
23/10
4.528,23
CÂMBIO
1,18650282
25
26/27
Rends
TEMPO DEFILIAÇÃO
ALEMANHA
1.58
Marco
ATÉ 01 ANO
AUSTRÁLIA ÁUSTRIA
0.69
Dólares
11.12
28
1.21177649
1,22461450
2^10
4.574,75
29
27/10
4.621,75
30
28/10
4.669,23
29/10
4.717,19
03/11
4.852,51
1,23758852 FATOR ACUM.
TAXA DIA
DIÁRIA
NOV.
NOV.
1,101702
1.101702
4.904,98
4
05/11
4,905,02
5
1,088152
1.02215542
06/11
5.011.64
6
1.088152
1,03327802
10
95.617,26
10
143.425,90
MAIS DE 03 A 04 ANOS
1.912.345,31
20
382.469,06
MAIS DE 04 A 06 ANOS
2.390.431,66
20
478.086,33
MAIS DE 06 A 09 ANOS
2.868.518,02
20
573.703,60
MAIS DE 09 A 12 ANOS
3.346.604,30
20
669.320,86
MAIS DE 12 A 17 ANOS
3.824.690,66
20
764.938,13
MAIS DE 17 A 22 ANOS
4.302.776,97
20
860.555,39
Dracmas
MAIS DE 22 ANOS
4.780.863,30
20
956.172,66
Francos Dólares
DINAMARCA
6.05
Coroas
FINLÂNDIA FRANCA
Libras
113.26
Pesetas
4.96
Marcos
5.34
GRÉCIA
198.42
52.218,69
956.172,64
1.24
3.29
TOTAL A PAGAR
10
1.434.259,00
32,52
EGITO
ALÍQUOTA
MAIS DE 01 A 02 ANOS
BÉLGICA
ESPANHA
BASE DE CÁLCULO (CrS) 522.186,94
MAIS DE 02 A 03 ANOS
Xelins
CANADÁ
Francos
HOLANDA
1.77
Florins
EMPREGADO — EMPREGADO DOMÉSTICO — TRABALHADOR AVULSO
HONG KONG
7.71
Dólares
SALÁRIO DECONTRIBUIÇÃO (CrS)
28.19
Rúpias
ATÉ 1.434.259,00
ÍNDIA
ALÍQUOTA(%) 8
INGLATERRA
1,53
Libras
DE 1.434.259,01 A 2.390.431,66
9
ISRAEL
2,49
Shekel
DE 2.390.431,66 A 4.780.863,30
10
EMPREGADOR
12
1.351,3
JAPÀO
122.71
MARROCOS
8.31 3.116,8
PORTUGAL
140,73
SUÉCIA SUÍÇA
5.93 1.41
TUROUIA
1.19907307
1.059437
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: AUTONOMOS, ECLESU^STICOS, EMPREGADORES.
2.97
MÉXICO
1,18650282
—
RECOLHIMENTO AO INSS / NOV
ÁFRICA DO SUL
ITÁLIA
1,07898528
—
13
4.028,02
07/10
04/11
DÓLAR
1,07898528
10
Cr$ 9.000
VENDA
06/11 (FECHA) Cr$_8.690
PAÍS
1,03333250
LONDRES
PAPEL
TURISMO
1,098962
1.084468
06/11 (FECHA)
PARAI.FfO
06
1,089500
Central subitamente não tem con
VARIAÇÀO VENDA
ANO
08
dições de fazer esse aompanhamento, seja pelo grande volume de operações fechadas nesse merca do, seja pela complexidade e falta de estrutura e condições para isso.
COMPRA
OUT.
MÉ5
cliente.
06/11 (FECHA) Cr$ 8.396,30
ACUM.
OUT.
07
MERCADO DE DÓLAR COMERCIAL
FATOR
NOVAYORK JJJ.^ODOLARESPOaONÇA TROYOl.lOt»)
lévar ao Exterior um volume de
moeda mais compatível com suas tiecessidades, ainda que bancando também um custo mais alto para sua aquisição — se comparada á situação anterior, em que o preço
TAXA
DIÁRIA
SÀOPAULO- BM&F- FECHAMENTO Q$ 98.lOyjO
Em temios práticos, a mudança
abriu a possibilidade de o turista
DIA
7.903.2
Liras Ienes Dirâs
OBS.: PAGAMENTO FEITONOPRIMEIRO DIAÚTIL DOMÊS NÃO TÊMCORREÇÃO. DEPOIS HA CORREÇÃO PELA UHR.
Pesos
VENCIMENTO EM NOVEMBRO: DIA 23. PESSOAS FÍSICAS.
Escudos
\ÇÃO
INFL.
Coroas Francos
Liras
MÊS
INPC
IGP
IGPM
EPC
ICV
ICVM
TR
(IBGE)
(FGV)
(FGV)
(FIPE)
(DIEESE)
(ORDiCON.)
(BANCO CENiRAL)
Fonte; Banco Europeu para a América Latim Pesquisa feita cm 06/11/92
NOV
26,48
25,76
25,62
25,39
25,76
24,51
30,52
DEZ
24.15
22,14
23.63
23.25
23.64
25,02
28,42
JAN/92
25.92
26,84
23,56
25,89
29.38
26.43
25,48
FEV
24,48
24,79
27,86
21,57
21,86
21.58
25,61
MAR
21.62
20.70
21.39
21,74
24,50
21.58
24.27
REPOSIÇÃO QUADRIMESTRAL: 134,9430%
ABR
20,84
18.54
19,94
22,73
19.75
21,15
21.08
PARA CATEGORIAS COM DATA - BASE EM MARÇO, JULHO E NOVEMBRO
MAI
24,50
22.45
20,43
22,53
22.35
22,30
19.81
JUN
20.85
21.42
23,61
22,45
22,03
22,10
21.05
SALÁRIO REAJUSTE EM NOVEMBRO
ANTECIPAÇÃO BIMESTRAL: 30% PARA CATEGORIA COM DATA - BASE EM JANEIRO, MAIO E SETEMBRO
SALÁRIO MÍNIMO MÊS JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO
CrS 230.000,00 230.000,00 230.000,00 522.186,94
MÊS
crt
OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
522,186,94 522.186,94 522-186,94
JUL
22,08
21,69
21.84
21,10
23,57
21,12
23.69
AGO
22.38
25.54
24,63
23,16
21,02
22,76
23,22
SET
23.98
27.37
25,27
24.41
22,96
23,46
25.38
OUT
OUTROS IMPOSTOS UFMESP
- UNIDADE HSCALDO MUNICÍPIO - ANUAL Cr$ 31.871,00
UFMESP
- TRIMESTRAL-Cr$ 200.992,00
UFMESP
- NOVEMBRO - Cr$ 250.054.00
26.76
Acumulado 6 meses
236,77
242,94
239,63
241,68
228,76
232,10
235,56
Acumulado 12 meses
1.120,60
1.166,53
1.140,47
1.131,47
1.111,72
1.089,46
1.277,81
Acumulado
542,00
555,18
551,34
536,61
545,32
520,64
557,26
em 92
Terça-feira, 10 a 16 de Novembro de 1992
Página 8 - JORNAL PANROTAS
PESQUISA
Receptivo: Abav encerra fórum Pesquisa da Embratur constata deterioração da imagem brasileira entre turistas estrangeiros. Eles se queixam da limpeza urbana, dafalta de segurança e da precariedade da informação turística, entre os aspectos que consideram negativos do Brasil.
Está terminando hoje em Maceió, Alagoas, o 2- Fórum Abav de Tu rismo Receptivo, iniciado ontem e organizado pela Abav, a fim de discutir e buscar soluções para os problemas do setor. Nos últimos anos, houve sensível queda no nú mero de turistas estrangeiros que vêm ao Brasil, além de diminuição nas viagetis domésticas. A queda já tinha sido verificada pela Em
tres situados em Corumbá, Sant'Ana do Livramento, Uru-
bratur — Instituto Brasileiro de
tante na decisão de vir ao Brasil —
Turismo —, em pesquisa sobre tu rismo etnissivo e receptivo inter nacional realizada em 1990.
A pesquisa traçou também o perfil
básico do turista estrangeiro que visita o País, trabalhando em cima
dos seguintes aspectos: motivo da viagem, forma de organização da viagem, fator decisório da visita, meio de comunicação que influen ciar a visita, cidades visitadas, pro fissões, pennanência, intenção de voltar, meio de hospedagem utili zado e qualificação dos atrativos, tais como infra-estrutura urbana e turística.
Foram feitas 5.234 entrevistas, sempre no momento em que o tu rista deixava o País e com base em
um questionário impresso em seis idiomas: inglês, espanhol, francês, alemão, italiano e português. Os locais das entrevistas foram os
aeroportos de São Paulo, Rio, Por to Alegre, Foz do Iguaçu, Manaus
.e Recife e, ainda, os portões terres
guaiana e Santa Vitória do Palmar (ChuQ.
Atrações Turísticas — Pesquisas semelhantes foram feitas pela Em bratur em 1987 e 1988; seus resul
tados, quanto aos aspectos básicos da viagem ao Brasil, não se altera ram nas três, mas o item atrações turísticas — sempre o mais impor
caiu um pouco em 1990, passando de 77,7%, em 1988, para 74,5%. Os demais aspectos que trazem o turista ao Brasil são negócios (18,1% em 1988 e 18,8% em 1990); congressos/convenções
(3,2% e 3,7%); e outros (1% e3%). A maioria se declarou não influen
ciada por algum meio de comuni cação quanto à decisão de vir. En tre os que admitiram alguma in fluência, as revistas ficaram com
16% na pesquisa de 1990; televi são, com 15,4%; jornais, com 4,8%; cinema, com 0,9%, e rádio, com 0,8%. O Rio de Janeiro tem
sido o principal pólo receptor, mas esta liderança vem sofrendo fortes abalos: em 1987, a cidade foi visi
tada por 66,4% dos que estiveram no Brasil, índice que em 1988 e 1990 caiu, respectivamente, para 50 e 51 %. Depois do Rio, com base nos resultados da pesquisa de 1990, seguem-se São Paulo, com 29,3%; Foz do Iguaçu, 14%; Flo rianópolis, 9,7%; Camboriú, 9,4%;
Porto Alegre, 8,8% e Salvador, 7,8%. Os turistas que responderam ao questionário já tinham estado no Brasil antes, em grande maioria: 60,6%. E 86,9% declararam inten ção de voltar; 3,5% declararam
que nunca mais voltariam e 9,6%
a ser o seguinte: 60,59 dólares em 1987; 68,05 em 1988 e 95,73 dóiares em 1990. Na relação gasto com hotel/gasto total, os resultados são
PESQUISA SOBRE O TURISMO RECEPTIVO SÍNTESE-1990
se disseram indecisos, sem saber se voltariam ou não.
A pesquisa de 1990 revelou dete rioração da imagem do Brasil, em relação às anteriores. Dos insatis feitos, 28,8% acharam ruim a lim peza urbana; 29,4%, a segurança pública; 25,2%, a sinalização turís tica; 16,8%, os táxis: 15,1%, o transporte urbano; 15%, os guias turísticos e 12,3%, a informação turística. Fica claro, portanto, que é fundamental a recuperação da
TWismo
74^%
Ncgócics CwgiesscVCanvençào
18,8% 3,796
Outros
Of^ganizada por agência
30,1%
Não oganizada per agência
69,9%
Atrativos T\iristicc6
76,5%
Inf.Airago^F^rcntes
16,7%
QstodaViagon
1,9%
Oisnx
4,9%
O QXJE INFl-UESaOUADECISÃO
Rádio
Os Gastos — Os turistas têm gasto cada vez mais em sua permanência no Brasil, o que pode ser conse qüência das políticas cambial e de preços cobrados no setor. Em 1987, o gasto médio diário de um turista foi de 52,20 dólares; em 1988 essa quantia elevou-se para 56,27 dólares e, em 1990, para 72,24 dólares. Três de cada quatro turistas hospedam-se em hotel e, quando se considera esta variável, o gasto médio per capita/dia passa
16,0% 15,4% 4,8% 0,9% 0,8%
Nenlunmnodeccanuntca(áo
62,1%
GACTO MÉDIOPERCAPTTA DIA USS 72,24 GASTO MÉDIO PER CAPITA DIA (Dos hó^xdalos em hotéis)
USS95,73
GASTO MÉDIO PER CAPITA DIA
US$42,24
RENDA MEDIA ANUAL
(Renda tndi>idual)
USS 34.980,00
TURISTAS CUJA VISITA AO BRASIL
Não eraa primeiia
60,6%
Eraafíimaia
39,4%
TURfiíTASQUE
FVetendiamvobaraoQ^ ^6o pRiaidiam voltarao ftasQ ... Estavamindecisosquaito a isto ...
8tS,9% 3,5% 9,6%
MEIO DE HOSPEDAGEM UmiZADO
CIDADES MAIS VISITADAS
Hotel
Rio de Janeíio São I^ulo
51,1% 29,3%
Casa de Airágo^F^ienlcs
Foz do Iguaçu Florianópcüs
14,0% 9,7%
OtBos
Apaitamatto de Aluguel.
Camboríú RwtoAlegie
9,4% 8,8%
Salvak* Manaus Recife
7,8% 5,8% 5,4%
A lindeza pública
BrasAia Curitiba
43% 33%
O transportelateno
BelcHciizcnte
3,0%
PROFISSÕES Conaciante
11,8%
Engaiheno
10,0%
I^afesscr Estudante Aclministiadar Médico
4,1%
I4,46dift9
(Somerteocni hotel)
FATOR DECISÓRIO DA VISrTA
infra-estrutura urbana e turística,
,
nXMANÊNCIA MEDIA
3,0%
FORMA DEORGANIZAÇÃO DAVIAGEM
além de melhorias no ambiente so
advindas do turísmo não se esfarelem de vez.
Advc^ado
MOTIVO DA VIAGEM
Revista Televisão Jcmal GiKzna
cial brasileiro, para que as divisas
osseguintes: em 1987,ogastocom hotel representava 38% da despesa total; em 1988, esse percentual elevou-se a 41 e, em 1990, a 44.
6,0% 5,8% 4,6% 43%
75,6% 18,2% 43% 1,9%
TURISFAS ACHARAM RUIM
A segurançapública A sinaliza^ tuRstica táxis
A infcDiiação turisdca As conuncaçòes Os guias tinsticts Osaercpotcs O comercio As diversões notunas Ahotdaria Os atiativcs turísticos
Os restaurantes
29,4% 28,8% 25,2% 16,8% 15,1% 15,0% 13,5% 123% 6,1%
6,1% 4,9%
2.8% 2,3% 1.7%
N' turistas entrevistaclos: 5.234
FONTE: EMBRATUR
AUSTRALIA âEROUNeAS AnGBNTtNaS
i ARGEA/HA/AS