Jornal PANROTAS - Edição 4 - Novembro/1992

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EDITORA

PANROTAS ANOI-N24 17 a 24 DE NOVEMBRO DE 1992 PERIODICIDADE SEMANAL

dirigido à indústria turística brasileira

SÃO PAULO, ONDE TUDO PODE ACONTECER Governo e Convention Bureau laçam campanhas promocionais za interior. Mesmo com todas as

É como se fossem primas;têm in finitas semelhanças físicas e her

suas rugas, há quase duas déca das a cidade está entre as mais vi sitadas do mundo. A maior parte

daram coisas boas e ruins da con

dição de metrópoles. Nova York, porém, teve melhor sorte que

do sucesso vem dos efeitos pro

longadosdas famosas campanhas I Love New York e Big Apple,

São Paulo. Através de tratamen

tos intensivos de marketing e pu blicidade, a primeira, ao contrá rio da segunda, conseguiu ressal tar o que possui de melhor e dis farçar defeitos, a ponto de até

que CharlesGillett,ex-presiden te do São Paulo Convention &

Visitors Bureau de Nova York e

William Stem, vice-presidente da Loews Hotéis, detalharam a uma pequena platéia durante o work-shop São Paulo Show &

transformar muitos deles em

puro charme. Cidade poluída, com horizontes de arranha-céus,

Convention Business, dia 5, no

suja, cara, com problemas de con gestionamentos de veículos, de

auditório da Fiesp. O encontro foi promovido pela Fiesp, Secre taria de Esportes e Turismo Em-

superpopulação e com altos índi ces de criminalidade não é um

bratur e Convention & Visitors

produto turístico dos mais atraen tes. Quem se interessaria em pas sar férias num lugar assim? Mi

Utn doscartazes da campanha Sampa Key, desenvolvidapelaMcCann, Erickson.

lhares de turistas se interessam.

O governo e o empresariado novaiorquinos conseguiram, a lon go prazo, transformar um destino com tudo para ser rejeitado em

norte-americana.

Sm PAULO

um dos melhores exemplos do

que umaestratégiade marketing

ONVENTION ISJMRS

eficiente pode fazer por uma "mulher feia", mas cheia de bela-

5

(Mais sobre as campanhas promocionais na pág.4)

2 Na reunião com Andrade Vieira, a Abav se comprometeu a

O presidente da Varig disse em Fortalezfl^ na inauguração da linha que liga o Ceará aos Estados Unidos, "que esse vôo semanal seguramente será ampliado porque cs americanos não se

decepcionarão com Fortaleza

Bureau paulista para anunciar o lançamento em dezembro das campanhas "Sampa Key" e "Sào Paulo, Onde Tudo Pode Aconte cer", baseadas na experiência

Os

italianos estão também na

Discutindo a nova imagem de São Paulo: governador Fleury Filho,

programação dos novos grupos turísticos para o Ceará.

Abram Szayman (presidente de FCESP), Thomas Souto Corrêa(vicepresidente da Abril) e Tasso Gadzanis (presidente Abav-CN),

produzir um documento sobre a importância econômica do turismo no mundo e os benefícios que poderá trazer ao Brasil. Duas mil cópias do documento foram encaminhadas a organismos oficiais. Leia em o Turismo com novo alento.

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Página 2 - JORNAL PANROTAS

Terça-feira, 17 a 24 de Novembro de 1992

TRIBUNA LIVRE

XXXIV Congresso José Otávio de Meira Lins

Em relação ao Código de Ética

A realização de congressos nacio nais, em qualquer tipo de atividade profissional, produz sempre al guns resultados válidos para os que neles se envolvem: a troca de opi niões, o estreitamento de relações

devo acentuar que sua elaboração se orientou no sentido de promover a gradual desregulamentação da atividade. Isto é, o referido código não é uma peça solta, mas se insere em trabalho continuado que a Abih Nacional vem desenvolvendo,

pessoais e o intercâmbio de infor mações úteis. No caso do setor hoteleiro, temos introduzido, nos últimos anos, uma

para assegurar a crescente auto-re-

gulamentação do setor. A elabora ção, discussão, aprovação e vigên

cia de um Código de Ética para os

inovação com ampliados benefí

hotéis se encaminha, nessa dire

cios para a gestão hoteleira nacio

ção.É preciso queas empresas não

nal. Trata-se de, além da agenda social ~ que é indispensável para congregar e consolidar laços de

apenas formem, consciência de

sua reconhecida função produtiva e social, mas deliberem, elas pró

amizade entre as pessoas --, incluir

prias, sobre, seu desempenho. O

também uma pauta de temas técni

anteprojeto do Código está pronto e deverá ser institucionalizado pro-

cos que, debatidos e analisados,

discutidos e compilados em con clusões servem para orientar as empresas.

Com efeito, desde Porto Alegre, em 1985, passando por Vitória, em 1991, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis ~ Abih nacio

nal tem promovido seus congres sos dentro deste formato: uma

agenda social e uma pauta técnica. O procedimento tem alcançado objetivos importantes para o setor: incrementa o relacionamento entre

os associados e esclarece pontos significativos da gestão de hotéis no Brasil.

Éo que queremos atingir também,

ximamente, no âmbito do CONARTUR — Conselho Nacional

de Auto-regulamentação do Turis mo. O CONARTUR é outra enti

dade que se articula na perspectiva de desregulamentar o setor, redu

zindo a intervenção estatal sobre a hotelaria.

Quanto ao MERCOSUL, trata-se de um espaço de integração econô mica que abre imensas possibilida des comerciais ao nosso País.

A Abih Nacional tem participado ativamente de todas as ações, até agora deflagradas na esfera do MERCOSUL, relacionadas com o turismo e a hotelaria continentais.

hotelaria e o MERCOSUL ~ Mer

Ampla documentação e inúmeros projetos de cooperação institucio nal e comercial vêm sendo produ zidos para aproximar e integrar Brasil, Argentina, Paraguai e Uru guai, na área turística e hoteleira. Aspectos referentes a padroniza ção de procedimentos comerciais, troca de informações, oportunida des de negócios têm sido tratados nas reuniões até aqui verificadas

cado de Livre Comércio do Cone Sul.

entre aqueles países.

no 34- Congresso, de 8 a 12 de dezembro próximo, entre Recife e Rio de Janeiro, já que o Congresso se concretizará a bordo do navio

Funchal, em promoção inédita. Entre os assuntos que serão consi derados, há dois que julgo de espe cial relevância para a economia

brasileira: o Código de Ética da

O turismo com novo alento

Dados recentes da OMT revelam

mão-de-obra no turismo é três ve

zes mais rápido que no aludido segmento automotriz. Com a sobe ja vantagem para o Turismo, cabe questionar as razões de carência permanente de mão-de-obra quali ficada para o ramo.

tação do impedimento do presi dente Fernando Collor de Mello, o

do turismo.

País deu provas de respeito à de

Criar riqueza - Nossos objetivos, no entanto, são técnicos. Não polí ticos ou de politicagem. Queremos

mocracia e virou notícia no exte

rior sem que tivéssemos que nos envergonhar. O desfecho parcial do processo contra o presidente, que em outros países poderia ter um final violento, foi ilustrado pe

Tudo isso talvez, tenha uma raiz

cultural. Em um país em que todos nascem "pra ser doutor",seriamuito difícil encontrar pai ou mão que de seu rebento tivesse coragem de dizer orgulhosamente: "Este ou

esta será agente de viagens". É

mente as necessidades de agências

vida.

e da hotelaria. Como se só estes

Esse descaso generalizado traduzse em nosso país pela forma com que o Turismo é tratado pela auto

dois pólos compusessem o todo da atividade. Com um diploma de curso superior na mão, dificilmen te, um jovem imagina ter de submeter-se às agrurar do início de carreira Ademais, todos sonham -

o que é muito louvável --, em ter seu próprio negócio, o mais rápido possível. Sabemos, entretanto, que os caminhos do inferno estão pavi mentados de boas intenções.

Os cursos técnicos das escolas pú blicas não oferecem formação aca dêmica mais elaborada e têm obje tivo dirigido, geralmente para a

ridade constituída, salvo as honro

sas exceções de sempre. Ainda que anualmente se tenha notícia dos elevados valores em moeda forte

compõem o universo turístico tra

renda aos menos favorecidos. Nos sa estatal de turismo, lamentavel

mente, na maioria das vezes teve

presidentes indicados por critérios políticos e, por isso, não dava re sultados técnicos. Queremosjustamente o contrário: o novo presi dente deve reforçar a importância da Embratur — e assim a função política virá naturalmente, o que é

vens "cara-pintada" dançando no meio da rua e parlamentares com os mandatos preservados. Poucos dias depois, foi anunciada a elevação do turismo ao status de ministério, dividindo a pasta com

mesa, não para discutir questões conflitantes, como sempreaconte

Indústria e Comércio. Há anos es

menores serem deixadas de lado

inevitável.

perávamos tal reconhecimento que finalmente veio junto com várias mudanças. O empresário e senador

para que o desenvolvimento do tu

rismo possa ser priorizado. Fala

José Eduardo de Andrade Vieira

das daras boas-vindas ao novo mi

foi escolhido para o novo ministé rio e, no final de outubro, recebeu

Devemos aproveitar essa aparente boa vontade reinante, seja no go verno ou entre as entidades, para darmos um impulso definitivo ao

Na reunião com Andrade Vieira, a

desenvolvimento do turismo. Caso contrário continuaremos marcan

os representantes das entidades do setor para uma conversa franca e

Abav se comprometeu a produzir

do passo e discutindoquestões que

um documento sobre a importân

aberta sobre o que se espera do seu ministério. Surpreendentemente, esse primeiro contato foi mais gratificante que muitos outros que ti vemos, inclusive, com ex-presi

cia econômica do turismo no mun

deveriam estar claras há anos, como por exemplo o que o setor

do e os benefícios que poderá tra zer ao Brasil. Uma semana depois,

E importantíssimo nesse primeiro

dentes da Embratur.

Convergência - Nesse meio tem po outra mudança significativa acontecia paralelamente e com a mesma importância: as entidades mais representativas do turismo

brasifeiro sentavam-se à mesma

ceu, mas para convergir em ponto

fundamental: é hora de questões

ram o mesmo idioma e foram uni nistro.

na última sexta-feira, o documento

já estava pronto, com duas mil có pias, e sendo encaminhado a todos os deputados federais, senadores,

governadores,presidentes deorga

poderia trazer de benefícios. momento que as entidades cum pram os compromissos assumidos

junto ao ministro e produzam do cumentos que possam subsidiar as ações que tiverem como objetivo o

nismos oficiais e demais autorida

fomento da atividade.

des. Em outra prova de união, en

Tasso Gadznis é presidente da As sociação Brasileira de Agênciasde Viagens - Abav. •

tidades como Abla, das locadoras de veículos, Abih, dos hotéis, e

MUDAR SEMPRE Por milhares de anos, os homens fazem mudanças das coisas; das cores, das ações,

dos gestos, das roupas, dos alimentos etc. A Rextur quer cumprimentar o Panrotas por mais esta mudança de comunicação ao trade turístico, que, assim como ela, muda seu cash, ampha seu número de telefones,

se une ao Credicard em prêmios aos agentes, freta aviões para os E.U.A., treina seus funcionários e tantas outras coisas. Só não mudamos nossa filosofía

de fidelidade a você agente de viagens.

movimentados pela indústria turís tica, isso parece não afetar muito a sensibilidade dos governantes, cuja cegueira só será curada no dia em que o Turismo sabidamente eleger um lídimo representante da

REXÜUR Turismo 258*2100

classe. Então, veremos, de verda

de, que o Turismo representa mui to mais que simples passatempo de "easy riders".

área hoteleira e de restaurantes.

Assim, praticamente, fecha-se o círculo e as outras atividades que

ver o setor produzindo riqueza, criando empregos e distribuindo

las grandesredes de televisão,jor nais e revistas, por imagens de jo

tam de arregimentar as sobras ou partem para as soluções internas, através da prática do "on the job training". A conseqüência é, quase sempre, uma perda sensível de qualidade de prestação de serviço.

como o fito de abastecer basica

centenas de bacharéis no mercado,

dades e parlamentares. Assim, da remos sustentação a uma ampla campanha de conscientização da classe política sobre a importância

provavelmente, nas últimas duas décadas. Em setembro, com a vo

visando a incrementar o turismo

apenas um estereótipo, mas verda deiro quanto ao Turismo, com se ele fosse apenas uma atividade passageira, cuja transitoriedade terminasse quando se obtivesse "algo mais sólido" para fazer na

As escolas superiores de Turismo derramam anualmente algumas

balhos com o mesmo tema e os encaminharão também às autori

turismo brasileiro passou por mo mentos maissignificativos do que,

A falta de mão-de-obra que um posto de trabalho na indús tria turística chega a custar uma quarta parte do valor de um similar na indústria automotriz, por exem plo. Por sua vez, o tempo de retor no (payback) do investimento em

SNEA, das companhias aéreas na cionais, garantiram que fai^o tra

Tasso Gadzanís

No curto período de um mês, entre 29 de setembro e 29 de outubro, o

Carlos Heckmann Ex-í*residente do São Paulo Convention Visitors Bureau.

QUISL GUiCRiS

Rep/BSÉfUaçòes

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JORNAL PANROTAS - Página 3

Terça-feira, 17 a 24 de Novembro de 1992

AVIAÇÃO

Nordeste: Vôos mais seguros Quando o ministro da Aeronáutica ligou, no último dia 19 de outubro, os terminais de computadores no. Aeroporto de Guararapes, Recife se transformou no coração nordes tino da defesa aérea e controle do

A Transportes Aéreos Marília — TAM — iniciou ontem vôos diá

rios de Belo Horizonte a Brasília

saindo do aeroporto de Pampulha em jatos Fokker 100, que substi tuem os turbohélices F-27, que co

semestre, segundo o presidente Rolim Adolfo Amaro, a empresa registrou um lucro de Cr$ 4 bilhõ es, e espera fechar o ano com uma receita estimada em 100 milhões de dólares.

briam a rota. A iniciativa da em

O vôo sai de Belo Horizonte, da

presa aérea visa sobretudo, aten

Pampulha, às 7 horas e chega a

der, políticos e empresários que

Brasília às Sh, retoma de Brasília

vão à capital do pais.

às 8h30 e chega a Belo Horizonte

O vôo inaugural saiu do aeroporto

às 9h40.

de Confins, por causa do máu tem po na Pampulha, e teve como con vidados especiais dirigentes da área de turismo em Minas, jorna

Compra - A TAM - Linha Aérea Regional, do comandante Rolim

listas e lideranças empresariais.

Adolto Amaro, não esconde de

Acompanhou o grupo o presidente

ninguém o interesse em crescer e

da Tam, Rolim Adolfo Amaro. Em entrevista a bordo do F-100, ele

abocanhar linhas da iminente mas

disse que a nova rota faz parte dos planos da empresa de buscar espe cialização no mercado para prestar melhores serviços aos passageiros. "Queremos dar ao usuário um tra

tamento quase individualizado, atendendo a todas as sus necessi

dades", afirmou.

Rolim Amaro infomiou que os in

sa falida da Vasp. "Já contratei 24 pilotos de de Boeing da Vasp. Se ela falir, vamos partilhar o merca do que ela atendia. Se ela se man tiver, vamos concorrer, como an tes", declarou Amaro.

Ele diz que acha difícil alguém se interessar pela Vasp: "Canhedo quer um valor muito alto para o passivo de US$ 1.2 bilhão". Wag

vestimentos na renovação da frota

ner Canhedo já anunciou que quer

da Tam foram da ordem de 420

receber US$ 243 milhões, para

milhões de dólares, com a incorpo ração de oito F-100, através de leasing com a empresa irlandesa

compensar US$ 200 milhões de

GPA. Para os seus vôos em outras

ção, em setembro de 1990.

cidades do interior, foram adquiri

Rolim Adolfo Amaro tem tanta

dos 40 turbohélices Caravan 208,

vontade de assumir a Vasp que já sabe até que rotas lhe seriam mais

ao custo de 60 milhões de dólares.

A Tam atua hoje em 52 cidades brasileiras e possui 5% do mercado

investimentos realizados e US$ 43

milhões pagos no ato da privatiza

interessantes: "Escolheria as do

nacional estimado em 17 milhões

Centro-Oeste, onde conhecemos o mercado por atuar há tempos na

de passageiros/ano. No primeiro

região". DEPARTAMENTO DE

MARKETING Diretor: Paulo K. Laoerda.

Assistcntc: Ana Regina Barreto.

ceu no mundo todo. O Ibura teve

de forma indireta. Os 22 mil me

então que passar por reformas e modificações, já dimensionado para o desenvolvimento da avia ção civil. Um novo terminal de passageiros foi construído, assim como um pátio de manobras para

tros quadrados de área construída do aeroporto geram mais de 50 mil

O futuro prevê também uma am pliação de mais 14 hectares, que estão sendo desapropriados pelo

reo brasileiro através de um con

Governo do Estado e serão desti

junto de oito complexos de radares

nados ao prolongamento de uma das pistas.

cobrindo o espaço continental e parte do espaço oceânico. Qualquer vôo realizado no Nor deste, a partir de agora, estará sen do observado, o que garante um padrão de segurança que coloca a região ao nível dos países do Pri meiro Mundo no setor. Embora

represente um grande avanço tec nológico, o sistema não é dos mais dispendiosos: seu valor é o mesmo de três aviões do tipo B 747 ou de três quilômetros de metrô subterrâ neo. O que é pouco diante do gran de número de aviões a serem bene

empregos, em todos o&setores.

Histórico — Foi para servir de apoio às Forças Aliadas no Nor deste que surgiu o Aeroporto dos Guararapes, na época da Segunda Mundial. A base mulitar, construí da pelos norte-americanos, dava prioridade às operações militares. As instalações civis eram muito rudimentar e serviam apenas para a movimentação comercial. Na época, o local era conhecido como Campos do Ibura e só passou a Guararapes por decreto govema-

mentãTem julho de 1948,promul gado oficialmente em 1953. O

ficiados pelo novo sistema e da

nome foi escolhido em homena

segurança proporcionada a todos os que sobrevoam a área.

gem às batalhas pernambucanas

O Cindacta III é constituído tam

bém de Estações Meteorológicas de Superfície Automatizadas, ins

Com o fim da guerra e a paz na Europa, o tráfego aéreo civil cres

além das 8 mil pesssoas que atuam

tráfego aéreo da região. Fabrica dos nos Estados Unidos, França e Brasil, os equipamentos do Cindacta in preservarão o espaço aé

funcionando ininterruptamente,

Fokker para Brasília

No aeroporto trabalham perma nentemente 2.500 funcionários,

contra o invasor holandês nos tem

pos do Brasil-Colônia, tendo por palco os Montes Guararapes, na lateral sudoeste do aeroporto.

as aeronaves. As obras tiveram iní

cio em 1950 e foram inauguradas oito anos depois, em janeiro de 1958. O primeiro pouso foi de um avião que transportava Juscelino Kubistchek, então presidente do Brasil, que desceu em Recife a bor do de um DC-3 da Real.

A era do jato no imcio dos anos 60, a maior autonomia de vôo das

grandes aeronaves e novas rotas tomaram o aeroporto de Recife desnecessário para pousos técni cos de vôos internacionais. Foi

tudo caindo no esquecimento. Até que a Panair do Brasil restabeleceu o tráfego aéreo internacional atra vés do Vôo da Amizade, entre Re cife e Lisboa, em 1966. A TAP foi a primeira empresa estrangeira a reiniciar operações internacionais em 1967, a partir do aeroporto de Recife, repetindo a mesma rota daPanair.

taladas em aeródromo com Siste

ma de Pouso de Precisão, que per mitem a anotação imediata das ve locidades do vento, visibilidade da

pista, altura das nuvens, pressão atmosférica e temperatura local. O projeto une Força Aérea e Aviação Civil, e o inicio dos serviços do Cindacta III coloca o Brasil no

mundo moderno, compatibilizan do exigências militares e necessi dades básicas de segurança nos vôos domésticos.

Taba liga Minas ao Norte A Transportes Aéreos Regionais

dente da Comissão de Turismo da

da Bacia Amazônica — Taba —

Federação das Indústrias de Mi nas, Daltro Nogueira, o assessor do DAC, Antônio Carlos da Rosa, o assessor de gerente-geral do

que já centralizou as suas ativida des na capital mineira, acaba de inaugurar a linha Belo HorizonteBrasília-Carajás-Belém, atenden do às reivindicações de executi vos, empresários, políticos, turis tas e funcionários da Vale do Rio

Grande Movimento — Para se ter

uma idéia dos benefícios do Cin dacta III basta ver os números: em

1991 o Aeroporto Internacional de Guararapes foi utilizado por mais de 1 milhão e 500 mil passageiros. A pista (três mil lineares) serviu para o pouso e decolagem de todos os tipos de aeronaves, desde monomotores até os novíssimos

B-757-400. Foram 46.200 pousos

Doce que têm assuntos a tratar na quelas regiões do país. O vôo para Brasília é diário, de

CVRD em Brasília, Valdemar

Costa, e o superintendente geral da empresa, Marconi Viana, além de outras autoridades. Acompanha ram os convidados na viagem o diretor-regional da Taba para a Re gião Sudeste, Alexandre Gibson, e

segunda a sexta-feira, decolando do Aeroporto de Pampulha às 8

a assessora de imprensa para Belo

horas da manhã e retomando às 18

que a Taba está utilizando na nova

Horizonte, Elaine Reis. Os aviões

horas, num avião Dash 8. Já para

rota são dos Dash 8, série 300-A,

Carajás e Belém, os vôos seguem de Brasília ás segundas, quartas e sextas, saindo da capital brasileira

turbohélices de última geração, fa

e decolagens, que os técnicos de

às 9 horas e retomando de Belém nesses mesmos dias às 12 horas.

nominam de "movimentos". No

O vôo inaugural dessa nova rota da

mesmo período passaram pelo Guararapescerca de 23 milhões de quilos de carga.

listas de turismo, o presidente da

Taba teve como convidados jorna

Abav/MG, Cícero I^ge, o presi

bricados no Canadá. Uma tecnolo

gia que eleiminou quase totalmen te os ruidos, com muito conforto interno e capacidade para .50 pas sageiros. Dentro das metas de expansão da Taba estão previstos vôos regulares para diversas regiõs de Minas.

DIRETOR DECIRCULAÇÃO

NOTAS

D. Leslie Benvenisie.

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

EXPEDIENTE

Diretor: João Batista de Resende Miranda.

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RcgUtro Público: 116-7S — Registro no INPI: 003776 — Inscrição Estadual: 109.336.892.116.

DEPARTAMENTO DE

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ASSINATURAS

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Assistentes: (São Paulo) Alessandra I. da Silva e

49.02.01.00. Matriz: Av. Jabaquata, 1761, São I^ulo, 04045-901, tcl. (011) 275-0211, fax (011) 276-1602.

Andréa Marques; (Rio de Janeiro) Nelice Figueiredo.

FiSab Av. Rio Oanco, 277, sala 1602, 2004(V009, tel.

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0102-3225. ClassiGcatão

Tarifária

REDAÇÃO Editor Joel Andrade Loes - MTb 29736. Editora assistente: Ana Maria Oonato.

Subedilor: Adilson José Mion.

Repórteres: (São Paulo) Adriana Esther

SorgenichI, Cleide S. Pivotto; (Rio de Janeiro) Artur Luiz Andrade e Fsbiols Bemfeito.

Colaboradoes: Caio L. de Carvalho, Rodolfo

fax (011) 276-1602 e Caixa Postal 1561 — 01059-970. RIO DE JANEIRO: Av. Rio Branco, 277, sala 1602, 20040-009, lelex 2133006 e fax (021)220-3741.

DEPARTAMENTO CONTÁBIL Contador: José Roberto Massi.

Rizzotto, Doris v. d. M. Ruschmann, Wilson

DEPARTAMENTO DE ARTE

Rabahy, Felipe Patury, Adel Auada, Tasso

Coordenação de Tráfego: Alice Isshiki de

Gadzanis, Regina Pitoscia, Rita Moraes, João Pedro

Rezende e Ronei do N. Lacerda.

do Prado.

Díagramador e Arte Final: Juarez Estevaii dos

Fotógrafos: João Bastos e Wallace Feitosa.

Santos. Alessandro Cassuliiio e Cláudio Maicliin.

Assistente de Redação: Rcsemary Madiado. Correspondentes: Antonio Noya (Alagoas), Lúcia Helena Sá Baireto (Bahia), Mercedes Urquiza

Composição: Rogério de Syllos, Marcelo Begosso,

(Brasília), José Mário Pinto (Ceará), Ênio Fonseca

Marilani Pistori e Andréa Schil.

PRODUÇÃO GRÁFICA

Presidente da Accor o presidente do grupo francês Accor, Paulo Dubrule, deve

inaugurar amanhã em Campi nas, interior paulista, a sede própria da Academia-Universidade de Serviços, feita em conjunto com o Grupo Ticket de Serviços e NHT-Hotelaria e Turismo. O projeto, o línico do gênero no país, segue o modelo de empresas norte-americanas, como Disney e MacDonald*s, que fizeram universidades para formar seus próprios funcioná rios. Mesmo sem instalações

Grupo Accor e as 11 da NHT. A Academia tem 2 mil m2 de

área construída, compostos por 12 salas de aulas, auditório,

Se depender do próximo pre

áreas de lazer e restaurantes.

feito de Ouro Preto (MG), Tu

Telefone em baixa o telefone está perdendo cam po para os terminais de compu tador no campo das reservas hoteleiras. De acordo com pes quisa feita com 611 chefes de departamento, sob encomenda da Uttel Intemational, gigan tesca organização de marke ting e reservas hoteleiras, 59% dos agentes de viagetis ameri canos preferem fazer blo queios eletronicamente e 38% optam pelo desprestigiado apa

(Minas Gerais), Dayse Regina Ferreira (Paraná).

Coordenador: Newton dos Santos. Fotolito:

Paulo Fernando Craveiro (Pernambuco), Antonio Roberto Rocha (Rio Grande do Norte) e Roberto

* O acabamento e a impressão do Jornal Panrdas é da

exclusivas, a versão brasileira

Gallicchio (Rio Grande do Sul).

Lis Gráfica e Editora Ltda. (R. Visconde de Pamaiba,

vem funcionando desde janei

relho. Os 3 % restantes se mos

Conselheiro: José Américo Marcondes de Carvalho.

2753, Sio Paulo. SP).

ro em dois andares do Novotel

traram indecisos em suas pre

de Campinas; já realizaou 45 programas diferentes para

ferências. Outro dado curioso:

mais de mil executivos sobre a

ne, 68% deles revelam que

Ticket e todas as 40 marcas do

também usam temünais.

DEPARTAMENTO COMERCIAL Diretor: Levingslone Sucasas.

Cândido Januário.

PUBLICAÇÃO SEMANAL

Gerente Geral/filial Rio de'Janeiro: Darlene Mello.

Dir. de Promoções Internacionais: Tereza Lobo.

Prvmolorts: (São Paulo) Antonio Jorge Filho; Paulo Loes; (Rio de Janeiro) Elivania da Costa Azevedo.

Price Hhterhouse Tiragem:9000 exemplares.

Ouro Preto

dos 38% se utilizam do telefo

rismo deverá ser uma mina

muito bem explorada. O eleito Ângelo Oswaldo de Araújo Santos disse que o setor "pode ser a redenção da economia da cidade, às voltas com proble mas de desemprego e emprobrecimento". Para começar, já propôs que os preocupantes ín dices de desemprego -a maior indústria local, Alcan, do ramo de alumínio despediu mais de mil pessoas- podem ser rebati dos com o crescimento de tra balho no Turismo. Definiu

também que partirá para repa ros e conservação do patrimô nio histórico sem esquecer do conforto da população, que terá novos bairros já que a His tória não pode ser despejada.


Terça-feira, 17 a 24 de Nov^bro de 1992

Página 4 - JORNAL PANROTAS

CAPA

SAO PAULO, ONDE TUDO PODE ACONTECER Ana Maria Donato

Apenas para explicar como São Paulo pretende atrair turistas, foi convidado utn time de primeiro escalão, que teve performance irretocável; as palestras foram in teressantes

e

de

paulistas do I Love New York e Big Apple. Em março deste ano lançou desafio para que o São Paulo Convention Bureau criasse produtose fmais de semana,aproveitando as caravanasque chegam no período para fazer compras e assistir a espetáculos. De sua parte, Fleury, além da boa vontade, disse que vai contribuir na captação de

excelente

recursos e melhoria da infra-estrutura (observe no box a seguir).

qualidade. A prefeita Luiza Erundina participou da solenidade de abertura, quando ressaltou a vocação da cidade para o turismo receptivo, revelada em grandes

Conseguiu aplausos quando chamou de monumento do descaso ao turismo paulista a construção inacabada ao lado do Centro de Convenções do Anhembi.

Era "Fleuryana** - São estas as ações pró-Turismo lideradas pelo

eventos como o Grande Prêmio de

govemador:

Fórmula I (1991), Salão de Informática (setembro/92) e o Salão do Automóvel (outubro/92), que atraíram milhares de visitantes de municípios, estados e até países

* Reduziu a taxa de cobrança do ICMS sobre alimentação de 18 para 12%; reduziu base de cálculo para 70%. * Em breve deve anunciar criação de llnlia de crédito do Banespa para conservação e modernização da hotelaria. * Através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, estuda-se com a sociedade empresarial a construção de um novo complexo de exposição e congresso, próximo ã capital. O Estado doaria o terreno e o empresariado entraria com as obras.

vizinhos.

Em seguida, entraram em cena Gillett e Stem; o painel sobre a importância do turismo receptivo e

* Eletropaulo e Fórum Paulista de Desenvolvimento elaboram projeto para aumentar a carga de energia elétrica fornecida ao An hembi, ponto crítico durante os grandes eventos.

seus reflexos na economia foi bril

hantemente apresentado pelo govemador Luiz Antonio Fleury Filho. Todos os detalhes das cam

panhas foram expostos no painel de marketing, que, entre outros, teve participação de publicitários da McCann-Erickson (que desen volveram a idéia), dos titulares da Secretaria de Esportes e Turismo e Coordenadoria, do vice-presidente executivo da Editora Abril,

Thomas Souto Corrêa e do super intendente da TV Globo, Octavio

Florisbal (organizações envol vidas no projeto). A lamentar, na estória, é que pouca gente ouviu suas contribuições. O público útil (o que não fazia parte da organização e assistiu ao programa inteiro) era de cerca de 40 pessoas, entre jortialistas, empresários de turismo e representantes de com panhias aéreas. "Temos também que implantar a cultura do Turismo receptivo e conscientizar os próprios empresários que trabal ham com o produto", observou Caio Luís de Carvalho, coor denador do Turismo no Fórum de

Desenvolvimento Paulista, sobre a fraca audiência.

A fórmula - Entre 1966e 1970, os

hoteleiros e de modo geral os demais segmentos que viviam de turismo não podiam reclamar da quantidade de visitantes. Segundo registros do Convention Bureau de

Nova York, a ocupação média dos hotéis na época beirava os 73%. Não havia então nenhuma política massiva para divulgar a cidade em novos mercados ou manter os

invejáveis índices. Os aviões que pousavam cheios não indicavam necessidade de tratamentos

preventivos. A fartura de turistas

* Em novembro de 1991, assinou decreto criando o Sistema Paulista Govemador Luiz Antônio Fleury Filho

Exterior para promover o Estado. Receita paulista - A favor de São Paulo, que possui dotes tão

* Projeto Linha Verde*: lançado neste ano, pretende divulgar de

vibrantes quanto Nova York, temos uma barreira vencida: por aqui o governo diz estar consciente da importância do Turismo e disposto

maneira integrada o litoral de Angra dos Reis (RJ) até Santos (SP). Um pacote de produtos turísticos começa a ser criado. * Atéo fmalde 1993,pretende viabilizar hidroviade mil quilômetros.

a investir. Demonstrando conhecer o assunto, Fleury Filho disse que,

Uruguai e Argentina). * Ao lado da hidrovia, "que deve ser a estrada principal de integração da América do Sul", pretende-seconstruir hotéis e marinas, permitin do pontos de escala. * Ecoturismo: assinou protocolo com a Secretaria do Meio Ambiente e o SOS Mata Atlântica para criação de Centros de Pesquisas e

24 miihões/ano com locações.

* Captação derecursos dascampanlia Sampa Keye SãoPaulo, Onde

O entusiasmo do govemador foi a alavanca para a criação das versões

Tudo Pode Acontecer.

mitir os pontos fracos", relembra Charles William, na época presi dente da entidade. Os defeitos

foram derrotados pelo glamour também típicos das metrópoles. A indisfarçável violência e vários tipos de poluição ficaram à sombra do comércio rico e fascinante, agenda cultural espetacular, hotéis para todos os bolsos, acesso descomplicado por qualquer via, res taurantes com cardápios

intercontinentais, facilidades para convenções e outras verdades agradáveis. Mas não bastava con vencer os forasteiros das virtudes

da cidade, era preciso persuadir também seus próprios habitantes, para que se envolvessem na cam panha, tornando-se bons

anfitriões. Talvez este seja o segredo do sucesso da campanha lançada em 1971e batizada de Big Apple. A população e o empresariado atenderam ao apelo

"bottotis" Big Apple tomarem-se

surtos de criminalidade e a

moda e enfeitavam até mesmo a

desorganização urbana estraçalharam a imagem da cidade dentro e fora do país. Os reflexos foram rápidos, a ocupação dos hotéis despencou para menos de

lapelado prefeito. Com a conquis

quino partiu para o ataque, sem participação do governo e de braços dados com empresas ligadas a Turismo. "Não tínhamos apenas crimes e sujeira nas ruas para mostrar. Resolvemos destacar

os pontos fortes, sem deixar de ad-

A empreitada atingirá seisEstados (Goiás, MatoGrosso do Sul,Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e São Paulo) e três países (Paraguai,

quando criou o Fórum Paulista de Desenvolvimento, causou surpresa ao incluir o Turismo ao lado de 14 segmentos importantes para a economia do Estado. Através do cargo de secretário de segurança pública (administração Quércia) conheceu o potencial da cidade para o turismo de negócios e eventos e criou a Delegacia Especial de Atendimento ao Turista. Com dados da Associação Brasileira de Centros de Convenções e Feiras (Abraccef) reforçou que São Paulo sedia 36% dos eventos oficiais da entidade realizados no país inteiro. Os negócios com convenções têm gerado ocupação de 75,46% dos espaços para feiras e exposições e uma receita de US$

foi ilustrada por William Stem ao relembrar que nesses tempos dourados era possível encher 500 apartamentos do cinco estrelas Regency em apenas quatro horas. Os ventos começaram a mudar em 1970, quando, principalmente, os

60%. O Convention Bureau novaior-

de Promoção Internacional, que utiliza as bases do Banespa no

com entusiasmo. Cartazes estam

pavam as ruas, eram afixados em restaurantes, casas de shows,

hotéis e agências de viagens. Os

ta do novaiorquino, o Convention conseguiu milhares de voluntários

na promoção turística. Um reforço colossal e principalmente gratuito ao trabalhe da equipe oficial, que não passava de 50 pessoas. Para atrair visitantes de outros estados, o agente de viagens serviu de veículo multiplicador de

inforaiações. Em 1971, um grupo de 275 deles foram convidados, num mesmo fim de semana, a verem de perto as maravilhas que

propagava a campanha Big Apple. Este "famtour" ficou conhecido como "Fali for New York"

(apaixone-se por Nova York) e não custou um níquel ao Convention Bureau; todas as despesas foram pagas pelas empresas participantes do programa. No ano seguinte, a dose foi repetida. Segundo Charles William, o projeto Big Apple custou perto de US$ 4 milhões, gastos em material impresso, fotográfico e vídeos. Apesar de não revelar todos os números, aftrma que a campanha foi tremendo sucesso, que con tribuiu para a elevação da ocupação das companhias aéreas e hotéis, notada já no ano de seu

lançamento. "É difícilconvencer o mercado da necessidade de in iciativas como estas. Os reflexos

são lentos, mas duradouros".

Em 1978 foi a vez de o governo mostrar sua perfomance na promoção do Estado de Nova York, depois de anos de muita insistência do empresariado. In spirado pelo êxito da iniciativa municipal e pela valorização do dólar, partiu para um projeto mais abrangente e caro. Investiu por muito tempo cerca de US$ 10 milhões por ano, tirados só dos cofres públicos. A abertura do comércio aos domingos e feriados e pacotes promocionais de finais de semana foram as armas usadas

na campanha I Love New York, cujos resultados excepcionais

Recursos Naturais da Ilha do Cardoso.

* Até 1993 quer privatizar os hotéis e balneários de Serra Negra.

A cidade recebe perto de 25

ação a campanha promocional "Sampa Key. Aqui tudo acaba em Sampa", que oferece pacotes de

milhões de turistas/ano...

fins de semana com descontos de

...que gastam US$ 13 bilhões e

até 50% em companhias aéreas e hotéis de quatro a cinco estrelas, e

oferecer descontos de até 75 % e os hotéis de 60%. Era irresistível.

deixam outros US$ 515 tnilhões de tributos.

de 25 a 60% em restaurantes,

O Turismo responde por US$ 2,83

serviços de entretenimento e shoppings. As empresas interessadas na cooperativa ainda estão sendo con

bilhões em salários...

...e está em terceiro lugar na economia do estado; em segundo está o setor automobilístico e o

alimentício vem primeiro lugar.

As campanhas - Dentro de al gumas semanas, paulistas e paulis-

tatadas e os descontos serão con

seguidos através do cartão Sampa Key, comercializado pelas agências de viagens. Junto com o cartão, o visitante receberá um guia turístico de bolso, bastante completo. A idéia não é nova. Em

duas

1985, a extinta Paulistur liderou

campanhas bem-humoradas, elegantes, criadas de graça pelo

iniciativa semelhante ao criar o

tanos

serão

alvo

de

Clube de Criação, fomiado por vários publicitários. A agência também pediu a fotógrafos, artis tas gráficos e pintores que bolas sem um símbolo para São Paulo. Os trabalhos serão expostos em lugares de grande circulação, como estações do metrô. "A população irá escolher a marca", explica Ana Longobardi, diretora da McCann-Erickson Publicidade

e presidente do Clube de Criação. Já estão prontos os projetos Sampa Key e São Paulo, Onde Tudo Pode Acontecer, que chegarão ao público dentro de algumas semanas, ficando em cartaz em todo tipo de mídia até março. "São dois projetos para uma

Cartão São Paulo que, apesar do sucesso, terminou em poucos meses.

Os turistas do Interior e também de outros estados serão alvo da cam

panha São Paulo, Onde Tudo Pode Acontecer, que mostra São Paulo como destino charmoso para pas sar férias. Utilizando os principais pontos críticos dos grandes centros, consegue revelar o charme da cidade. Aos problemas de congestionamento, uma respos ta verdadeira: "De dia tem engar rafamento, mas de noite a gente desengarrafa tudo" diz um dos car tazes que mostra gente bonita bebericando num balcão. Além da

mesma promoção", explica o

parte gráfica, um vídeo de 60 segundos sob o patrocínio do

ficaram conhecidos internacional

presidente do Consellio do SCVB,

Banco Real está sendo finalizado,

mente.

a

Roberto Gheler. Para atrair os

e será veiculado de graça pela

permanência do homem de negócios e atrair sua família, as companhias aéreas chegaram a

visitantes de outros municípios e aumentar a permanência do homem de negócios, entrará em

600 mil que pagam o lançamento da campanha institucional. •

Para

aumentar

Rede Globo até que capta dos US$


JORNAL PANROTAS - Página 5

Terça-feira, 17 a 24 de Novembro de 1992

NORDESTE

ANOTE

Ámex e parceiros Duas locadoras de automóveis

dos municípios cariocas de Cabo Frio, Búzios e Visconde de Mauá, além de 31 hotéis de

quatro e cinco estrelas são as empresas que compõem a asso ciação "O Rio é de Vocês" e que, em conjunto com a Ame-

rican Express, estão promo vendo desse mês até 21 de de

zembro uma campanha peta imagem do Rio de Janeiro. Ex clusiva aos associados do car

tão, ela oferece descontos de 50% sobre as tarifas nomiais nos finais de semana nas diá

rias de hotéis e na locação de

Varig promove Ceará no exterior Ao se reunir com empresários do setor turístico cearense, logo após o vôo inaugural Miami/Fortaleza, o diretor-presidente da Varig, Rubel Thomas. afirmou que pretende promover a capacidade turística do Ceará nos Estados Unidos. "Pre

tendo convidar os presidentes da United e da American Airlines

para uma visita ao Nordeste e, es

Todos foram recebidos pelo gover nador Ciro Gomes, com quem to maram um café da manhã tipica mente cearense: sucos tropicais, tapiocas, arroz-doce, macaxeira e frutos da época. Logo após, no aeroporto, participaram da coloca ção de uma placa alusiva ao pri meiro vôo entre o Ceará e os Esta dos Unidos.

pecialmente, a Fortaleza", disse Thomas. "Mandarei apanhá-los até em vôo especial, se necessá rio", ressaltando que o potencial da região precisa ser mais bem conhe cido pelos turistas estrangeiros. O vôo Miami/Fortaleza tinha,

além de Rubel Thomas, agentes de

viagens, empresários e jornalistas.

Pólo Turístico — Um dos desa

fios da Varig, segundo seu diretorpresidente, é a transformação do Nordeste em um grande pólo turís tico. Ele destacou a infra-estrutura

hoteleira de Fortaleza, a hospitali dade do povo, sua cultura e culiná-, ria, além das praias e "um sol que

brilha o ano todo". O vôo semanal,

para Thomas, seguramente será ampliado. "Os americanos com certeza vão gostar muito de Forta leza. E esse é apenas o iníco de um grande projeto que nós, da Varig, temos para o Ceará". O governador do Ceará, Ciro Go mes, informou que sua administra ção vem procurando tratar o turis mo da maneira mais profissional possível. Considerou o vôo inau gural Miami/Fortaleza um fato his tórico, para o qual foi desenvolvi da uma "estratégia de infra-estrutura", capaz de tomar Fortaleza uma cidade em condições de rece ber os mais exigentes visitantes.

ra garantir a geração de novos em pregos e oportunidades de negó cios.

Italianos — No encontro com o govemador, o italiano Humberto

Rottura, da Marbello Turismo, dis se ter investido mais de US$ 1 mi

lhão na Itália para divulgaro Ceará como destino turístico. Cerca de

200 italianos, que vieram a Forta leza em um avião fretado da Varig, estão, segundo Rottura, simples mente maravilhados com as praias e a temperatura da água (28®). Por quatro meses, a partir de 18 de dezembro, haverá um vôo semanal entre Milão e Fortaleza, com esca

Com o crescimento da atividade

la em Recife. O preço da tarifa, ida

turística, o governo cearense espe

e volta, é de mil dólares. •

veículos em todos os estabele

cimentos participantes, a quem apresentar o cartão American Express para o pagamento de despeáas.

Espírito Santo Por intermédio da política de crédito ao setor turístico adota

j>

do pelo Banco do Desenvolvi mento do Espírito Santo S/A, o Estado está se preparando para ganhar novo impulso nessa área. Nesse sentido, o sistema

Bandes/Geres, responsável por toda a estrutura hoteleira clas

sificada do Espírito Santo, dis põe de linhas de financiamen tos e incentivos fiscais para in vestidores, em qualquer parte

OIS

do Estado. As consultas deve

rão ser endereçadas à Gerência Operacional 1, em nome de Antonio Luiz Bofjaille, pelo tel. (027) 223-8333, ramais 2379 e 2329, ou via fax (027) 223-6307.

Vasp fica

Este sucesso

Nordestino é uma das melhores

criações da Kontik.

Salvador, Maceió, Recife, Natal, Fortaleza. Se o destino é Nordestino, conte com a Kontik. E quem quizer conhecer é só prestar atenção. São duas noites em hotéis da rede Othon,

duas passagens - ida e volta - pela Vasp,

Apesar de todos os problemas e especulações em tomo do as sunto Vasp, o brigadeiro Mário José Gandra, diretor do DAC,

e duas diárias em carro da Unidas

com quilometragem totalmente livre. Pagar é o de menos; é só usar o Cartão Sollo ou o American Express Card.

tem uma certeza. A empresa

presidida por Wagner Cai^edo

E o que é que a opção baiana tem?

não deverá fechar suas portas e nem sofrer uma intervenção fe deral. Segundo ele, esta última hipótese está descartada por que, todas as vezes que ocorre ram experiências desse tipo no Brasil, os resultados foram desastrosos". Quanto à hipó tese de a empresa sair do mer cado, Gandra disse que é míni ma e muito pouco provável. Na sua opinião, em primeiro lugar há que se ter muito cuida

Tem todos os dois, mais dois:

o Ondina Apart e o Ondina Praia Hotel. Se o destino é Nordestino

a única dúvida é qual a capital, já que, com quem, ninguém duvida: A Kontik Operadora Turística.

Para começar bem, o primeiro passo é consultar uma Central de Atendimento - Exclusivo às Agencieis de Viagens. É só escolher a mais conveniente.

do com a imensa de mão-de-

obra qualificada que o setor aé reo não teria condições de ab sorver. Em segundo lugar e

Mas aí já são outros passos.

São dois pra lá, e dois pra cá.

sem entrar em maiores deta

lhes, por achar que o assunto só diz respeito ao departamento de contabilidade da Vasp, Gan dra acredita que o empresário Wagner Canhedo encontre no seu patrimônio a verba neces sária para levantar a Vasp.

Salvador

Tcl (071) 241-4133 Fax (071) 241-4258 Tlx (71) 1935 Praça da Inglaterra, 2 1" andar - Comércio

São Paulo Tel (011) 259-7566

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KONTIK OPERADORA

TURÍSTICA

Recife

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Tcl Fax Tlx Av.

(021) 203-2181 (021) 253-4663 (21) 31222 Pres. Vargas, 309

5" andar - Centro

Quanto aos 22 aviões arresta

dos, o brigadeiro afirmou: "é só uma liminar; nada é definiti vo". Gandra destacou, ao final, que as linhas e serviços sob

responsabilidade da Vasp vêm sendo cumpridos.

FLY Cards

DRIVE

ComssaodÉTi^efno Integrado

HOTÉIS QTHQN


Terça-feira, 17 a 24 de Novembro de 1992

Página 6 - JORNAL PANROTAS

ECONOMIA/MERCADO

Turista reclama: falta informação Ao vender um pacote turístico, um agente de viagem precisa colocar na mao do turista mais do que as passagens ou a documentação que garanta as reservas de hotel ou de carro. Uma preocupação básica, entre os agentes de viagem, deve ria ser a de suprir o turista, princi palmente aquele em viagem ao Ex terior, com informações básicas sobre a legislação, desde a aquisi ção de dólares até as compras no

Exterior. É comum os turistas bus carem essas informações nas agên cias de viagem; e meiiscomum aindaénão serem atendidos, ou serem mal informados.

ção por mais um ano. Essa é uma informação importante para o tu rista porque torna mais seguro e econômica a sua aquisição de dó lares com a compra sendo feita em banco autorizado, evita-se o risco

de adquirir nolas falsas, e as-coláções do dólar turismo costumam ficar um pouco abaixo das pratica das no mercado paralelo. E essas regras valem até mesmo para via gens por via terrestre, para países que fazem fronteira com o Brasil. Por ocasião da entrega das passa gens e dos documentos de reservas

que passar disso, e não exceder US$ 500 (limite máximo), poderá ser levado para casa se o turista

brasileira, alem de Impostos sobre Produto Industrializado (alíquota

pagar um tributo de 350%, para bebidas alcoólicas, perfumes, co-

mercadoria (por falta de guia de importação) e multa de 100% do valor dos impostos devidos. Quando toda a família viaja junto, o agente de viagem deveria então explicar como funcionam esses li mites, para que ela possa tirar me

mésticos e produtos de toucador, e de 200%, para os demais produtos.

É preciso informar ao turista, ain da, as penalidades a que estará su jeito se não respeitar esses limites e for pego pelo fiscal: perde o pro duto ou paga um total equivalente ao imposto de importação do pro duto previsto na tarifa aduaneira

primeiro contato, checar se o turis

rior. É bom observar, aí, que há

ma de 3anos, para ^na Sul deSão

regras diferentes para retornos ao País por via aérea e por via terres

Paulo. Requisitos: curso de termi nal Varig, documentação, passa porte e vistos, noções de cálculos de tarifas internacionais, regula mentações, reservas de hotéis, lo cações, leasing. pacotes nacionais e internacionais, tarifas promocio nais domésticas, experiência em

ta sabe que tem direito à compra antecipada, de até US$ 4 mil, pelo câmbio turismo, em qualquer ban co ou corretora autorizados pelo Banco Central a operar uma cartei ra de câmbio turismo.

Esse direito é garantido í>ela Circu lar n'' 1.500, do Banco Central. A

compra pode ser feita, ou começar a ser feita, com prazo de até um ano antes da data do embarque, sem que para isso seja preciso apresen tar passaporte nem passagens aé

reas. Bastam apenas CIC e carteira de identidade. Depois, se o turista desistir da viagem, poderá reven der esses dólares à instituição fi nanceira onde fez a sua compra ou, se quiser, apenas renovar a opera

tre, fluvial ou lacustre, a serem ob

servadas pelos fiscais sempre que o turista cair na malha fma.

Qu^do retoma por via aérea, mes mo que de países limítrofes, o tu rista pode trazer compras no valor de até US$ 500, com isenção total de impostos. Compras equivalen tes a outras US$ 1.000 serão libe

alcoólicas, perfumes, cosméticos e produtos de toucador, e de 100%, para quaisquer outros produtos. Quando a volta se dá por via terres

Bel Air Viagens — Nacional e in ternacional, com experiência míni

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3741.

GERENTE GERAL

REPRESENTANTES

Atendente internacional

Operadora internacional — Para

Os parlamentares preocupados

de todas as outras atividades eco

criados 5,7 milhões de empregos

nômicas. A publicação vai longe, muito longe, e fala dos resultados do próximo século. Até 2(X)5, as vendas relativas a produtos turísti cos atingirão a cifra de US$ 9,7 trilhões, sempre em níveis mun

no setore, atualmente, um em cada

diais e o setor continuará a ser o

no setor,concorrendodeslealemn-

15 trabalhadores pertence ao Tu rismo. Exemplos intemacionais mostram que o potencial já tem tradição. "Na região do Caribe, por exemplo, uma em cada seis pes soas trabalha em empresas turísti cas." As previsões para o próximo

principal captador de impostos e

te com o mercado.

investir em Turismo porque, além de propiciar retomo rápido de in

desenvolvimento, como a brasilei

ra; permite ainda intercâmbio cul tural entre pessoas de várias partes

Acompanhada de várias outras en tidades, comprometeu-se a confec

domundo; temcomocaracterística

cionar um relatório mostrando a

natural a democracia na distribui

importancia do setor e seus possí veis benefícios para a economia

ção de renda, "já que beneficia des

ficarão gratos com os dados sobre a capacidade da máquina turística em gerar empregos. Sempre se gundo a WTTC, em 1990 foram

ano são ainda mais animadoras: a indústria deverá abrir mais 50% de

de empresas aéreas até os vende

oportunidades de trabalho, em m'vel mundial, pagando cerca de

dores de souvenirs"; traz melho

US$ 869 bilhões de salários.

rias sócio-econômicas," por gerar milhares de novos empregos, con tribuindo dessa maneira para fixa ção das pessoas em suas regiões de

Como captador de impostos e ta

mar a atenção dos governantes.

origem e aumentando sensivel mente a qualidade de vida local".

"Em 1990, de todos os impostos e taxas recolhidos de pessoas jurídi

xas, o Turismo também tem se mostrado eficiente e deverá cha

taxas, recolhendo US$ 800 bilhões

por ano de pessoas jurídicas e US$ 550 bilhões das físicas.

Devido à falta de estatísticas preci sas, os dados sobre o Turismo no

Brasil ficaram com conteúdo páli do. Diz, em resumo, que as seis mil agências de viagens vendem por ano cerca de US$ 2,5 bilhões so

mente de passagens aéreas nacio nais e intemacionais. O tráfego aé reo entre o Brasil e 33 países con tabiliza cerca de quatro milhões de passageiros/ano. Em 1991, mais de 1,3 milhão de turistas, segundo a Embratur, estiveram no país. Os números demonstram acrise de ima

Mundial de Turismo, Embratur e

cas. em nível mundial, 5,6% tive

gem que o Brasil enfrenta em nível

World Travei & Tourism Council.

ram origem no Turismo. Conside rando os encargos pagos através do empregos de US$ 118 milhões de pessoas, os cofres públicos fica

internacional e o descaso com que

indústrias do mundo, movimen tando mais de US$ 3 trilhões/ano e

Hotéis Continental — Rapazes ou moças com noções em coordena ção de eventos, experiência cm contatos externos junto a grandes empresas, para atuar em São Pau

com a recessão e custos sociais

Indústria, Comércio e Turismo,

Turismo", o presidente Tasso Gadzanis reforça em editorial que o setor figura entre as três maiores

ral). Tratar com Heloísa ou Telma,

American Travei—Nacional e in

de, no mínimo, 3 anos. Contato

José Eduardo de Andrade Vieira.

Na publicação, intitulada "O que

ros marítimos, experiência na área administrativa e bancária em ge

isenção é de apenas US$ 250. O

vestimento, é uma das melhores

as Autoridades de Governo e os Parlamentares devem saber sobre

servas aéreas nacionais, interna cionais, hotéis, locadoras, cruzei

tre, fluvial ou lacustre, o limite de

alternativas para economias em

do de estudos da Organização

Rosângela Dolis

Gametur Passagens e Turismo Ltda. — Experiência comprovada

28 de outubro esteve em Brasília,

gãos oficiais. O conteúdo c deriva

passam a ter direito a esses limites a partir dos 10 anos.

Vêneto Passagens e Turismo Ltda. — Para agência no Morumbi, com experiência comprovada em co mando de agência de turismo (re-

em visita oficial ao Ministro da

parlamentares, associações e ór

de aos filhos. Aí, têm direito a es

ses limites de compra todos os maiores de 14 anos, mesmo quan do viajam acompanhados de seus pais ou responsáveis. Quando via jam desacompanhadas, as crianças

tos de 200%, no caso de bebidas

documento

nacional. Quase duas semanas de pois, o documento de sete páginas já está sendo distribuído para um universo de duas mil pessoas, entre

Agente de viagens

radas. se o turista pagar um impos

Abav divulga A Abav-CN cumpriu a palavra de maneira mais que eficiente. No dia

no valor de US$ l.OOO, com isen-

essa soma dos limites não se esten

MERCADO

rios de uma agência de viagem já deveriam estar treinados para, no

tante antecedência. Os funcioná

lhor vantagem dessas regras. Por exemplo: o casal pode somar seus limites, e trazer um único produto

de holel c outras que estejam in

cluídas no pacote, o agente de via gem deveria informar ao turista as regras da alfândega brasileira. Isso evitará que ele acabe pagando im postos elevados para levar para casa produtos adquiridos no Exte

Geralmente, os turistas compram pacotes internacionais com bas

variada), multa de 30% do valor da

ção total. Ou então trazer um único. produto (um computador, por exemplo) no valor de até US$ 3.{X)0, pagando o imposto. Mas

Gráficos e

previsões Os quase dois mil leitores poderão apreciar ainda uma série de gráfi cos e previsões, que certamente devem contribuir para mostrar que

ram com mais US$ 182 bilhões.

Somente nos Estados Unidos, de

o Turismo tem sido tratado.

Idéias para se aproveitar

acordo com dados da Travei Indus-

try Association of América (uma espéc' super-Embratur), foram

interior de São Paulo e outros Es

tados brasileiros. Informações com sr. Luiz Francisco, pelo tel. (011) 284-0495.

mento devido, fato que não poderá mais se repetir. 2. Por ser uma atividade eminente

mente privada, não há justificativa para que órgãos oficiais, como bancos ou grandes estatais, atuem

3. A liberalização deve chegar ao Turismo. O excesso de leis ou por tarias, em vez de favorecer, tem

prejudicado o seu desenvolvimen to.

4. Que todos os organismos do go verno — ministérios, secretarias,

autarquias ou empresas —, quando em missão oficial no exterior,

apresentem o Brasil de maneira fa vorável. Com a criação de uma

nova imagem, o Turismo também sairá ganhando. 5. Que as embaixadas e os consu lados brasileiras funcionem como

divulgadores dos atrativos turísti cos brasileiros e atendam condignamente os interessados que a eles recorrerem em busca de informa ções.

6. Que sejam priorizados no gover no, em todos os níveis, os investi

Antes do artigo do ex-ministro Antonio Delfim Netto, a Abav-CN endereça sele sugestões que consi dera práticas e objetivas para a me

mentos em educação, segurança e transportes, de maneira a melhorar a qualidade de vida do povo brasi

respondendo por um em cada 15 empregos disponíveis. Sua impor tância ganhou capítulo a parte, onde se aponta que, no mundo

Turismo não deve ser tratado com

arrec.

descaso. Constatações da World Travei & Tourism Council regis

deUS:. \5 bilhões. O documento da Abav-CN ainda

tram que, até 1993, a indústria tu

todo, são feitas anualmente cerca

rística terá crescido em média de

destaca as projeções mundiais, afirmando que no próximo ano o

de 450 milhões de viagens interna cionais, gerando perto de US$ 3 trilhões (sendo US$ 251 bilhões de impostos) e mais de 118 milhões de empregos. Estes dados foram colhidos do comportamento de

23% mais rápido que os outros se tores. Se considerarmos que em

Turismo deverá movimentar US$ 3,5 trilhões. No mesmo ano, o setor

deve ser visto como uma indústria

1990 o setor movimentou US$ 2.9

dará empregopára 127 milhõesde

e tratado como tal — com serieda

US$ 303 bilhões, que correspon

de que merece como setor gerador de milhares de empregos. Durante muitos anos, os cargos relaciona dos ao governo no setor foram ocu

Turismo voltará a crescer no Brasil e o setor otimizará a estrutura ins

derão a 5,7% de toda a arrecadação

pados por pessoas sem o conheci

talada. •

1990.

Diz o documento que vale a pena

js no mesmo ano cerca

trilhões, em 1993 o valor deverá

pessoas, com total de salários de

alcançar os US$3,5 trilhões, sendo

US$ 869 bilhões. Os cofi'es públi

que US$ 2,2 trilhões derivados de viagens de lazer e cerca de US$ 1,2 trilhão em viagens de negócios.

cos sairão lucrando ao receberem

lhoria e desenvolvimento do Turis mo. São elas:

leiro.

7. Por fim, não serão necessários investimentos diretos na infra-es-

1. Em primeiro lugar, o Turismo

trutura turística, uma vez que hoje operamos com pelo menos 40% de ociosidade, seja na rede hoteleira ou no transporte aéreo. Sendo ado tadas as mediadas relacionadas, o


JORNAL PANROTAS - Página 7

Terça-feira, 17a 24 de Novembro de 1992

ECONOMIA/MERCADO

COTAÇAO

105 500

DIA

VARIAÇÃO SEMANA

MÊS

7.54%

ANO

14,92»

737JO»

13

FATOR

SAOPAULO

ACUM.

IBOVESPA N08955 PC»ÍTOS EM 13/11/1992

CUT.

1,073721

1,07898528

14

NOVA YORK 335.70 UOLARES PORONÇA TUOY (33S,JOaR)

15

1.059437

1.10212448

LONDRES

16

1.059437

1.11380080

334.10 CXlLAREiHORONÇA-TROY

17

l FIK CrS 3.867,16

unR DIA

(CrS)

13/10

4.155.00

14/10

4.198.96

15/10

4.243,39

1^10

4.288,28

19A0

4.335,23

20/10

4.382,69

19

1.059437

1.12560081

1.059437

1,13752585

1.059437

1.14957722

22

1.059437

1,16175627

23

1,059437

1,17406434

21

24

4.430,68

22/10

4.479.19

29

23/10

4.528.23

30

26/10

4J74,75

27/10

4.621.75

28/10

4.669,23

29/10

4.717,19

04/11

4.904,98

05/11

4.905,02

06/11

5.011.64

09/11

5.065,83

10/11

5.120.61

11/11

5.175.98

12/11

5.231.96

1.059437 —

2234%

ICVM

TR

(ORD£CON.)

(BANCO

NOV

26.48

25.76

25^62

25,39

25.76

24.51

1,18650282

DEZ

24.15

22.14

23.63

23.25

23.64

25.02

28.42

1.19907307

JAN/92

25.92

26,84

23,56

25,89

29,38

26,43

25,48

1.21177649

FEV

24,48

24.79

27,86

21,57

21,86

21,58

25,61

1.22461450

MAR

21.62

20.70

21.39

21,74

24.50

21.58

24,27

1.23758852

ABR

20,84

18,54

19.94

22.73

19,75

21,15

21,08

22,53

22,35

22.30

19,81

21,05

20.43

22,45

24,50

MAI

30.52

JUN

20,85

21,42

23,61

22,45

22,03

22.10

JUL

22,08

21,69

21,84

21,10

23,57

21.12

23,69

1.02215542

AGO

22,38

25,54

24,63

23.16

21.02

22.76

23,22

1.03327802

SET

23.98

27,37

25,27

24.41

22.96

23.46

26.07

24,94

26.76

26,46

24,28

251,35

261,46

258,95

252,06

241,20

232,10

256,69

Acumulado 12 meses

1.170,90

1.157,37

1.182,25

1.144,16

1.147,04

1.089.46

1.201,53

Acumulado

542,00

555.18

551,34

536,61

545,32

520,64

557,26

1.044.52166 1,055.78130

Acumulado

11

1,066.317

1,06716232

12

1.041.161

1.07854165

13

1,033.652

1.08977100 1,010103544 1.11241632

1,033.652

IGPM

CENTRAL)

1.077.971

17

522.186.94

ICV

1.077.971

5.345.72

230.000,00 230.000.00 522.186,94

(DIEESE)

10

16/11

522.186,94 522.186,94

IPC

9

16

OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

INFLAÇAO

OUT

5.288,53

230.000,00

(HPE)

1.101702

13/n

Cr$

JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO

(FGV)

NOV.

1,033.652

Cr$

MÊS

MÊS

(FGV)

NOV.

1,088152

6

&$ 1»

INPC

FATOR ACUM.

1.088152

5

PARA CATEGORIAS COM DATA - BASE EM MARÇO. JULHO E NOVEMBRO

-5410!%

SAI.XRKJMIMMO

AÇÁO MAIS NKOOOADA :TeWiras COTAÇÃO FECHAMENTO EM13/11 K» LOTE DEMIL AÇÕES VARL\ÇAO Sl-MANA

REPOSIÇÃOQUADRIMESTRAL: 134,9430%

ANO

15^3%

(IBGE)

DIÁRIA 1,101702

4

MÈS

MÊS

TAXA DIA

4.852.51

03/11

26/27

VARIAÇÃO SEMANA

IGP

1,18650282

25

ANTECIPAÇÃO BIMESTRAL: 30% PARA CATEGORIA COM DATA - BASE EM JANEIRO, MAIO E SETEMBRO

1.12560081

20

28

21/10

1.12560081

18

REAJUSTE EM NOVEMBRO

TAXA

DIÁRU CUT.

SÁO PAULO - DM&F - FEa[AMFKroQÍ98.1(I),a>

SM \RU)

BOLSAS

IKl)

MERCADO DE OURO

25,38 23.29

6 meses

em 92

Ul COI.IIlMI.VrO U)l\s>

NOV

CONTRIBUINTEINDIVIDUAL: AUTÔNOMOS, ECLESIÁSTICOS,EMPREGADORES. TOTAL A ALÍQUOTA BASE DE CÁLCULO TEMPO DEFILIAÇÃO

orrRDsiMPovios

ATÉ 01 ANO

(Cr$) 522.186,94

10

PAGAR

52.218,69

UFESP

- UNIDADE FISCAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Ci5 41.447,7

UFMESP

-UNIDADE FISCAL DO MUNICÍPIO-ANUAL CrS 31.871.00

MAIS DE 01 A 02 ANOS

956.172,64

10

95.617,26

UFMESP UFMESP

- TRIMESTRAL - Cr$ 200.992,00 - NOVEMBRO-Cr$ 250.054,00

MAIS DE 02 A 03 ANOS

1.434.259,00

10

143.425,90

MAIS DE 03 A 04 ANOS

1.912.345,31

20

382.469,06

MAIS DE 04 A 06 ANOS

2.390.431,66

20

478.086,33

MAIS DE 06 A 09 ANOS

2.868.518,02

20

573.703,60

MAIS DE 09 A 12 ANOS

3.346.604.30

20

669.320,86

MAIS DE 12 A 17 ANOS

3.824.690,66

20

764.938,13

MAIS DE 17 A 22 ANOS

4.302.776,97

20

860.555,39

20

956.172,66

MERCADO DE DÓLAR COMPRA

13/11 (FECHA) CrS 8.872,20

VENDA

CrS 8.872,30

VARIAÇÃO

SEMANA

MÊS

ANO

10.43%

739,15%

COMERCIAL

5,67%

VENDA

13/11 (FECHA)

PARALELO

4.780.863,30

MAIS DE 22 ANOS

EMPREGADO — EMPREGADO DOMÉSTICO —TRABALHADOR AVULSO

ALÍQUOTA (%)

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (Cr$)

PAPEL

COMPRA

CrS 9.800

VENDA

CrS 9.920

ATÉ 1.434.259.00

8

VARIAÇÃO

SEMANA

MÊS

ANO

9

VENDA

10.22%

17.26%

774,01%

DE 1.434.259.01 A 2.390.431,66 DE 2.390.431,66 A 4.780.863,30

10

TURISMO

EMPREGADOR

12

COMPRA

13/11 (FECHA) Cr$_9.400

VENDA

VARIAÇÃO

SEMANA

MÊS

ANO

VENDA

9,13%

15,70%

775,00%

CrS 9.800

OBS.: PAGAMENTO FETrO NO PRIMEIRO DIA ÚTIL DO MÊS NAO TÊMCORREÇÃO. DEPOIS HA CORREÇÃO PELA UFIR. VENCIMENTO EM NOVEMBRO: DIA 23. PESSOAS FÍSICAS. .\i n;[ LI.

DÓLAR PAÍS

Kl

\

CÂMBIO

MÊS DE

ANUAL

ÁFRICA DO SUL

2,97

Rends

REAJUSTE

(%)

(%)

ALEMANHA

1,57

Marco

SET

1.135,63

259,91

0,69

Dólares

OUT

1.139,81

247,24

NOV

1.189,90

246,16

AUSTRÁLIA ÁUSTRIA BÉLGICA CANADÁ

11,21

Xelins

32,47

Francos

1,26

Dólares

DINAMARCA

8,70

Coroas

EGITO

3,29

Libras

ESPANHA

FINLÂNDIA FRANÇA

GRÉCIA HOLANDA HONG KONG

ÍNDIA

112,96 Pesetas 4,99 5,35 1,77

< n\ii m

i\i.

MÊS DE

ANUAL

SEM.

BIMES.

(%)

(%)

QUADR. (%)

TRIMES.

REAJUSTE

(%)

(%)

SET

1.050,30

234,35

123,78

82,63

49,15

OUT

1.131,47

241,68

127,21

85,55

53,22

NOV

1.144,16

282,06

137,65

93.77

57,33

MÊS DE

ANUAL

SEM.

QUADR.

TRIMES.

BIMES.

Marcos Francos

198,42 Dracmas

7.7Í 28.19

SEMESTRAL

Florins Dólares

Rúpias

REAJUSTE

INGLATERRA

1,52

Libras

ISRAEL

2,49

Shekel

SET

1.055,36

224,98

127.14

85.49

52,77

ITÁLIA

1.354,60

Liras

OUT

1.166,53

242.94

136.26

94,58

59,90

123,79

Ienes

NOV

1.182.25

258,95

141.12

97,90

58,70

JAPÃO MARROCOS

MÉXICO PORTUGAL

SUÉCIA

SUÍÇA TURQUIA

Fonte: Banco Europeu para a América Latina

Pesquisafeita em 12/11/92

8,31

Dirâs

3.106,89

Pesos

140,68 5,96 1,43 7.903,2

I^O.MLRCIVI

Escudos

MÊS DE

Coroas

REAJUSTE

Francos Liras

ANUAL

SEM.

QUADR.

TRIMES.

BIMES.

SET

1.038,08

229.12

126,05

87,70

51,85

OUT

1.140,47

239,63

135,13

90,22

56,12

141,12

97,90

58.79

NOV

1.182,25

258.95


Página 8 - JORNAL PANROTAS

Terça-feira, 17 a 24 de Novembro de 1992

EVENTO

Crise,pre i:tí

maior da Abav

4 iW^êi

Investir maciçamente no Turismo,

gentinos, que preferiram oNordeste. Mas, de forma global, perdeu o

vendo-o como uma indústria lucra

tiva, e recuperar a imagem do Bra

turismo brasileiro. José Otávio

sil no exterior sSo duas iniciativas

acredita que o setor está-se cons cientizando para a necessidade de

que, na opinião do presidente na

cionalda Abav—Associação Bra sileira de Agências de Viagens —

uma política de trabalho que inte gre Govemo e o trade turístico. Só

Tasso Gadzanis, devem ser toma

assim o turismo vai crescer e tam

das rapidamente pelo Governo. Ele acredita que a partir daí o turis mo no país será uma das principais fontes de renda e de desenvolvi mento, como vem acontecendo em

vários países do mundo e, ainda recentemente, em alguns da Amé rica Latina.

Tasso Gadzanis participou, em Maceió, durante os dias 9 e 10 de novembro, do 2- Fórum Abav de

Turismo Receptivo. Segundo ele, o evento o surpreendeu pelo nível dos debates, considerados de alta

qualidade, e pela discussão de te mas bastantes atuais e pertinentes

Phillip Carruthers

Peter Sehwab

solução é investir no turista estran geiro mas o últimos acontecimen

alguém do meio turístico, que te

Para o presidente/Nacional da Abih — Associação Brasileira da

nha vivência e possa ser mais sen sível aos problemas do turismo

de Meira Lins. a grande esperança

brasileiro. As iniciativas têm sido

da hotelaria brasileira é o Cone

tos no Rio de Janeiro, no que diz respeitoà violência,prejudicaram o país todo, embora violência exis

ao momento do turismo brasileiro.

ta em todos os grandes centros.

O presidente da Abav vê com bas

Atualmente, o setor vive em ex pectativa. O Governo deve anun

tante preocupação a crise econô mica no país. A falta de dinheiro toma inviável o turismo interno. A

ciar o nomedo novopresidente da Embratur e, para os empresários do

Marketing

Buenos Aires

A Falkenburg & Heckmann,

Inaugurado no último dia 28 de outubro, o Caesar Park de Buenos

empresa com sede em Nova

York, que representa hotéis e destinos brasileiros nos Esta

Aires, na Argentina é o primeiro estabelecimento pertencente à ca

dos Unidos, está em conversa ção com a Secretaria de Turis

deia internacional Westin Hotel & Resorts fora do Brasil. Localizado

mo do Amazonas para tocar projeto de marketing dirigido a

no tradicional bairro da Recoleta,

norte-americanos. A iniciativa

seria complemento dos traba

lhosque vêm sendo feitos pela Empresa Amazonense de Tu rismo no mesmo mercado. Se

gundo do diretor da empresa, RobertFalkenburg, as expecta

o 79- hotel da rede é resultado de um investimento de US$ 40 milhõ^

es, contando com 152 apartamen tos de luxo, janelas de cristal du plo, banheiros revestidos com mármore de Cíirrara, além de in

fra-estrutura completa para con venções, com salões de capacidade para até quinhentas pessoas e busi-

tivas positivas estão baseadas no sucesso de seu cliente, o

ness center. As diárias variam de

hotel Ariaú Jungle Tower, às

no Brasilpodemser feitaspelo tel.

margens do rio Ariaú, Manaus.

0800-15-0500.

US$ 250 a US$ 1800 e as reservas

Amadeo Maíera.

setor,o importanteé que se escolha

somente da área privada, como por

Indústria de Hotéis —, José Otávio

Sul. Ele acha também que os re

exemplo a chegada dos argentinos ao país, principalmente ao Nordes

cia no Rio de Janeiro afugentaram

te.

os turistas, principalmente os ar

centes acontecimentos de violên

bém a economia do país. O presidente da Abav/AIagoas, Afrânio Lages Filho, acha que o 2® Fórum Abav de Turismo Recepti vo teve importância fundamental para o turismo alagoano. "Para Alagoas foi importante porque unimos aqui todo o pessoal que vende o Brasil e que pode conhecer melhor o nosso potencial turí^stico", declarou Lages. Ele acredita que a criação de uma entidade na cional, envolvendo todos os seto res que trabalham com o turismo,

vai ser muito importante. Nesse momento a linguagem do empre sariado que vive do turismo é de união nacional para que o setor cresça, profíssionalize-se cada vez mais e gere os dividendos que seu potencial de indústria permite.

MINAS: TURISMO DENEGOCIOS Seis estrelas o primeiro seis estrelas do mundo. E assim que está sendo chamado o hotel The Palace,

Os dois candidatos a prefeito de Belo Horizonte que disputaram o

à população. Ele quer viabilizar a rede hoteleira para os finais de se

segundo turno dia 15, Maurício Campos, do PL, e Patrus Ananias,

atrações que estimulem o turista a

mana, com o desenvolvimento das

localizado em Sun City, na

do PT, dedicaramboa partede seus

África do Sul. O novo projeto

programas de trabalho ao setor de

ficarnacidade,porentenderque os hotéis só têm a sua ocupaçãomá

da Sun International, a ser inaugurado neste mês, custou

turismo. Prometeram medidas

xima de segunda a sexta.

US$ 260 milhõese possui 350 apartamentos de categoria super-luxo. Ao largo do hotel en contra-se a Lost City, um dos

para melhoreas a infra-estrutura do turismo da capital mineira, com

ênfase ao turismo de negócios, na qual Belo Horizonte tem um bom potencial, e ao turismo ecológico. Patrus Ananias, também vereador

maiores e mais exóticos par

na Câmara Municipal de Belo Ho rizonte, disse que o turismo é parte prioritária na estratégia do desen

ques aquáticos já criados, com uma área de 26 hectares, floresta com7.000árvorese umapiscina com 600 metros quadrados, en tre outras atrações. The Palace está sendo representado no Brasil pela operadora Queensberry.

Promete investir no turismo ecoló

gico (trilhas, restaurantes típicos e fazendas) e turismo ferroviário, como a Maria Fumaça para a Cida de Histórica de Sabará, e criar atra tivos para os que estão a caminho das cidadeshistóricas,grutas e es tâncias hidrominerais. O turismo

denegócios, comfeiras e congres

volvimento, não só pelos efeitos econômicos como gerador de re ceita e criador de empregos, mas

sos, vai ter estímulos na adminis

também como instrumento políü-

convênios com órgãos públicos e

co e de promoção social e cultural, propKsrcionando qualidade de vida

empresas privadas para a viabiliza ção de projetos turísticos. •

tração de Patrus. Quer também

Queen Elízabeth 2. Um Produto À Prova De Crises. Finalmente você vai poder vender um produto à prova de crises. O Queen Elizabeth 2 não é apenas o navio mais luxuoso do mundo, ele é um mito, uma tradição, uma experiência inesquecível para quem viaja e uma grande oportunidade de bons negócios para quem vende.

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