Jornal PANROTAS - Edição 41 - Agosto/1993

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PANROTAS EDITORA PANROTAS — ANO I — N« 41 — DE 03 A 09 DE AGOSTO DE 1993 — PERIODICIDADE SEMANAL

ABAVVifOZ

Tudo pronto para o Congresso Mudança

"Turismo: uma saída para a retomada do crescimento" é o tema do XXI Congresso Nacional dos Agentes de Viagens, de 15 a 19 de agosto em Foz do Iguaçu. O Congresso nas páginas 3 a 8.

Enganam-se os que acreditam na aparente calmaria em tomo da fórmula de comercialização do bi lhete aéreo. O Banco Central não

parou de trabalhar na esfera de sua influência para reverter os cri

térios. A qualquer momento, a passagem aérea poderá passar a ser vendida pelo dólar turismo.

Varig lança Consórcio de Viagens

Segurança

Num cios mais movimentados aconte

O novo diretor da Delegacia do Turismo do Rio de Janeiro,

cimentos do mercado de turismo dos últi

mos meses, aproximadamente 500 empresá rios e agentes de viagem lotaram o Salão Bandeirantes, do Hotel Hilton, para o lan çamento em São Paulo do Consórcio de Viagens Varig. "Estou muito otimista com esse produto. Vai ser uma alavanca para a nossa companhia e para as agências de

Daniel Bandeira de Mello, reve

lou que recebeu da Polícia Federal a promessa de ser avisado todas as vezes em que uma operação

que envolva turistas for progra

viagem", disse o presidente da Varig, Ru bel Thomas. O Consórcio de Viagens Va rig será comercializado exclusivamente pelas lojas da companhia e agências de viagem. O passageiro poderá adquirir planos de valores entre USS SOO a US$ 20 mil em

prazos de pagamentos mensais de 6, 12,18, 24 ou 36 meses.

mada pela PF. Ministro

Embora o ministro José Eduardo Andrade Vieira tenha

reiteradas vezes (em público e

Tasso: as conquistas da Abav e os planos para o futuro

para seus imediatos) definido as funções da Embratur e da Secre taria Nacional de Turismo e Ser

viços, a verdade é que o presiden te da Embratur, Lúcio de Almeida

Neves, amigo pessoal do presi dente Itamar, ouve mas faz o que quer. Esta situação, que o ministro se mostra impotente para resolver, tem gerado uma crise que beira o insustentável.

• "Quando recebemos a Abov, tivemos que usar dinheiro do boiso para pagar certos com promissos. iHoje, a entidade consegue viver foigadómente". •

"No Brasil, as coisas são muito díficeis, en

contramos cartórios, corporativismos..." • "Gostaria que meu sucessor tivesse o perfii de um continuador desse trabaliio que foi feito. Não gostaria de um sabe-tudo". • "A principai dificuidade que encontrei foi a

o presidente da Varig, Rubel Thomas, anuncia o consórcio

inércia das pessoas, a inércia da máquina, mes

QUANDO VOCÊ OFERECER

mo da Abav, politicamente faiando". • "Vou tirar umas férias. Vou viajar para a

UMA VIAGEM A UM ASSOCIADO

França, vou enclier a cara de vinho e de queijo. Mas vou cuidar de minhas empresas, meus ne

AMERICAN EXPRESS, LEMBRE-SE

DE QUE O ÚNICO LIMITE QUE ELE TEM FICA A 12 MIL PÉS DE ALTURA.

gócios". Entrevista exclusiva de Gadzanis nas páginas 3, 4 e 5

Candidatos à sucessão na Abav Nacional

"Precisamos sair das páginas sociais dos jornais para as de economia e negócios. Um de meus objetivos é transferir a sede da Abav para Brasília, ocu pando imóvel já adquirido na ci dade. No entanto, a associação não pode perder força no Rio e

"A entid^ precisa ser assumi da por uma equipe com respaldo e muita consistência. Acredito que a sede da Abav não deve sair de São

Paulo. Depois do fortalecimento da entidade, que ocupa lugar de desta que entre companhias aéreas e ho téis, a sede precisa deixar de ser

São Paulo. Por isso, é essencial

itinerante. Ele deve definir seus fun

o apoio das Abavs regionais. Mi nha chapa se chama 'Trabalho e Transparência', uma alusão à ad ministração de Tasso Gadzanis". (Cícero Lage, Abav/Minas)

cionários, seu gmpo de trabalho e não misturar política com adminis

tração. É preciso melhorar as condi ções de recepção nos portos". (Sérgio Nogueira, Abav/Rio)

"Pretendo profissionalizar não só o agente de viagem, mas a própria Abav. Gom um presidente 'tempo integral', ela dá um salto em qualidade. Esta é uma tendên cia que deve tomar corpo na Amé rica Latina. Na Colômbia, a asso

ciação dos agentes de viagem já é profissionalizada, tocada por um executivo pago. Estou há quatro anos na Abav/nacional e sempre me preocupei em relacioná-la com entidades do Exterior".

(David Rassi, Abav/Paraná)

•NAO TEM LIMITES DE GASTOS PREESTABELECIDOS.

•É SÓ OFERECER PACOTES TURÍSTICOS

CAN

AÉREOS, MARÍTIMOS OU TERRESTRES, NACIONAIS E INTERNACIONAIS E DESEJAR BOA VIAGEM. •COLOQUE O SELO AMERICAN EXPRESS

NA SUA AGÊNCIA.

A SUA MAIOR ATRAÇÃO TURÍSTICA.

Cards Welcome


Terça-feira, 03 a 09 de agostode 1993

Página! —JORNAL PANROTAS

DISSERAM "Para os que trabalham com ecoturismo, deve

haver oportunidade para rever atitudes e conceitos

diante da questão preservacionista. Está é uma das linhas mestras de

atenção do turismo ligado ao meio ambiente."

(Marcelo T. C. de Oliveira, consultor e professor do curso de Turismo do Senac)

"Depois da crise que atingiu a aviação comercial em 91,

provocada pela Guerra do Golfo e pelo agravamento da economia mundial, a

Lufthansa registrou uma recuperação tímida nas vendas no ano passado e já começa a ver uma luz no fim do túnel." (Norberto Jochmann, diretor da Lufthansa para o Brasil)

"A construção do terminal turístico rodoviário será concedida à iniciativa

privada, por meio de processo de licitação em terreno cedido pelo município. Em compensação, o

empresário poderá explorar os serviços por dez anos." (Dalmo Pessoa, vereador)

Foz; a política como pano de fundo JOEL ANDRADE LÓES Certamente, em nenhum dos ou tros congressos da Abav, o temário foi tão diversificado e o de partici pantes tão expressivo, como este de Foz do Iguaçu. No número de auto ridades convidadas, ele supera os an teriores e poderia ser visto de fato como internacional, pela situação geográfica da cidade-sede e a partici pação de ministros do Brasil, Para guai, Uruguai e Argentina, voltados para a integração do turismo no Mercosul. A despeito deste ou de outro enfoque que se queira fazer sob a ótica profissional, o aspecto político salta às vistas como o mais importan

resultados imediatos com

as novas tarifas da Ponte Aérea. Além da falta de promoção consistente, este

"Em todos os grandes destinos internacionais, os

operadores já perceberam

do os seus novos dirigentes, justa mente os que, no fínal de novembro, terão a difícil missão de eleger o su cessor de Tasso Gadzanis. Em Foz,

RODOLFO RIZZOTTO

Todo congresso é importante, e o de Foz do Iguaçu com particular des taque pelo momento de crise que o país atravessa cujas conseqüências afetam as três faces do triângulo tu rístico: o emissivo, responsável pela saída de brasileiros para o Exterior; o receptivo, que traz os estrangeiros ao Brasil e o doméstico, que engloba as viagens de brasileiros dentro do ter ritório nacional.

Até 1987, os setores receptivo, emissivo e doméstico viveram a fase

da bonança, com altos índices de crescimento. A partir de 1988, o qua dro mudou. Inicialmente, o receptivo soou o alarme com a queda de quase 15% na chegada de estrangeiros. Em 1990, o emissivo dava sinais de que formaram-se em triste realidade. O

turismo doméstico veio a reboque da crise econômica e, a cada dia, menos

brasileiros estão podendo viajar. Com a deterioração das rodovias, principal

Na maioria das vezes, medimos

nossos negócios baseados nos resul tados finais, sem nos apercebermos que o mesmo é formado por unidades autônomas (pessoas), que nem sem pre dão a sua opinião e que às vezes se sentem impotentes em questionar sobre a qualidade, padrão e o valor da prestação de serviços oferecidos. Dependendo do tamanho da organi zação, toma-se intransponível acessar em direção à mesma, a fim de apre sentar a reclamação, e o cliente, se

por esse e por uma série de outros fatores." (João Nagy, diretor da Walpax)

no seu meio familiar, no clube, no

supermercado e daí por diante, am pliando o grau de insatisfação junto a potenciais clientes, derrubando a imagem de eficiência e excelência du ramente construídos.

Nota-se que o trade turístico se preocupa em participar de debates se toriais, dando sugestões de tudo o que lhe é importante, necessário e vital à sua sobrevivência. Nas resoluções, em quase 100% dos casos, inexiste Editora assistente: Ana Maria Donato.

Subeditor: Adilson José Mion.

Repórteres; (São Paulo) Adriana Esther Sor-

genlchl, Cleide S. Pivotto; (Rio de Janeiro) Artur Luiz Andrade e Fabíola Bemfeito.

Colaboradores: Caio L. de Carvalho. Rodolfo Rizzolto, Doris M. Ruschmann, Wilson Ra-

003776

109.336.892.116. Registro no CGC-MF:

Urquiza (Brasília), José Mário Pinto (Ceará), Enio Fonseca (Minas Gerais), Dayse Regina

46.375.53l/000l-60 — ISSN (Iniemaiional

Ferreira (Paraná). Paulo Fernando Craveiro

Standard Seria] Number): 0102-3225. Ciassilí-

(Pernambuco), Antonio Roberto Rocha (Rio Grande do Norte) e Roberto Gailicchio (Rio

584^211. fax (011) 276-1602. Filiai: Av. Rio Branco, 277, sala 1602, iUo de Janeiro, 20040-(X)9.

lel. (021) 2200249 e 240-9443 c fax (021) 220-3741.

REDAÇÃO Editor: Joel Andrade Loes - MTb 29736.

sendo diferente. Nem mesmo a che

gada de turistas estrangeiros ao Nor deste está sendo capaz de recuperar pelo menos a corrente do receptivo. Os agentes de viagens reconhecem, salvo exceções, que a temporada de 1993 está sendo a pior da história recente do setor. A hotelaria vive si

tuação dramática. No Rio de Janeiro, a insolvência bate à porta de hotéis e

dicadas ao exercício da função. Há que se acrescentar o aspecto econô mico, pois Tasso praticamente ficou desligado das empresas em que atua. Pode ter suas falhas e com certeza as

terá. Pode ser que tenha deixado de contentar a este ou àquele agente, a este ou àquele grupo. Mas não se pode deixar de dizer que, na história da Abav Nacional, haverá um capítu lo dedicado a ele. seu comportamento à frente da associação, sua dedicação e trabalho.

PAN-NOTAS Propostas o secretário nacional de

turismo. Caio Luiz de Carvalho, vai levar uma série de novidades e

propostas do governo durante o 21o. Congresso da Abav, de 15 a 19, em Foz do Iguaçu (PR). Entre elas, a criação de uma política nacional de turismo, a integração de Estados e municípios para o desenvolvimento do setor e

uma participação mais

ampla da iniciativa privada.

Quem o substituirá? Joel Andrade Lóes é editor do JORNAL PANROTAS

Respondendo à tendência verificada nos últimos encontros do gênero no país, será um evento cada dia mais profissional, em que os participantes irão buscar resultados e não apenas o congraçamento e a atuação institucio nal.

A mentalidade do trabalho e não da festa irá dominar o evento. E uma

exigência dos novos tempos e uma tendência para o futuro. Espera-se maior participação dos congressistas

Feira

rios para que o tema principal do

das no receptivo. Nesse panorama de perspectivas nada favoráveis a médio prazo, o cha

evento (Turismo, uma saída para a retomada do crescimento) seja mais do que um título, como outros de congressos anteriores, mas que seja sua alma e que. como mensagem,

mado "trade" se reúne em Foz do

Iguaçu, uma das capitais do turismo receptivo sul-americano, espécie de coração do Mercosul, que tem gerado mais esperança que fatos concretos. Este Congresso da Abav é, portanto, o Congresso da crise. E como tal deverá refletir a mudança de compor tamento do empresariado do setor.

uma linha sequer em favor daqueles que fazem o sucesso das empresas: os consumidores. Os empresários e as empresas como um todo olham para dentro, se autodefendem e, quanto menos problemas, melhor. Embora não queira chegar a tan

to, na Nomega. o ombusdman é mi nistro de Estado. Cabe ser o articula-

dor, o intermediador entre cliente e

empresa e fazer com que ambos se entendam. Sua função não é a de ser pronto socorro dos desleixos e maze las empresariais. Ele recebe o proble ma. identifica o setor e devolve ao

mesmo, a fim de que seja sanada a falha. Dentro do parâmetro de que nenhuma empresa é organizada para ir contra o cliente, a sua instituciona

lização e a sua mediação passam a ser de vital importância à empresa como um todo. pois. trabalha-se eminente mente com pessoas a vida toda. Ninguém quer clientes insatisfei tos, mas a relutância em implantar tal função é enorme, pois abre-se aí um processo crítico e uma mudança pro

funda de cultura. Á implantação de tal canal de comunicação, a empresa ganha uma oportunidade ímpar para Dir. de Promoções Internacionais: Tereza Ixbo. Promotores: (São Paulo) Antonio Jorge Filho; (Rio de Janeiro) Nelice Figueiredo.

Pecturs foi nomeada

operadora oficial da feira pela Fellow Ranchers Association, de Dallas, Texas. Informações pelos tels. (034)235-4169 e 235-4710, fax (034)235-4127 e 261-2342.

perdure no correr dos tempos. Uma espécie de alerta permanente para o turismo e todos os que estão envol vidos nessa fascinente atividade. Rodolfo Alberto Rizzotio, empresário, economista e advogado

se aprimorar até mesmo em termos de lucros.

Endereço novo Dois pesos-pesados do turismo carioca estão de

casa nova. Ivaldo Silva (e

quem não conhece o Ivaldo no Rio?) está na Nova Brasília: (021) 220-6431/222-1966. E

Cláudia Marques (não menos conhecida) está na Contexto, estruturando o

setor de exportativo: (021) 531-2115/2989/1553. Boa

sorte para os dois em suas novas casas.

O cliente, hoje. não é só cliente. Ele é, antes de mais nada, cidadão. E

utopia dizer que o brasileiro não es braveja, é apático quanto a reclamar e coisas do gênero. O problema está no grau de resolutividade da própria reclamação. Ele se cansou de recla mar ao vento. Se sente e percebe que ao reclamar terá retomo, ele reclama. Esse mesmo cliente, atualmente, mune-se de um inslnimentaJ mortífe

ro e utiliza toda sua carga de fogo ao se sentir lesado, enganado, ludibria do: muda-se. abandona, pula para ou tro lado. E preciso ouvir, até mesmo

para poder crescer e bem. Como medida geral é preferível dar resolução ao pequeno problema o mais próximo de sua origem, do que permitir que esse problema aumente, criando outro problema que transcen de, descambando para o lado da emo-

cionalidade, que só trará prejuízo à imagemempresarial, tão difícil de ser conquistada junto ao mercado. Otávio Demasi é técnico em turismo.

DEPARTAMENTO CONTÁBIL Contador: José Roberto Massi.

Fernando de Noronha Carmem Sarpa, gerente de operações da Albartour do Brasil, tem boas novidades. Está com

pacotes exclusivos para o Hotel Esmeraldo do

Atlântico, o melhor de

Fen^ndo de Noronha, que conta com 24

apartamentos, totalmente redecorados recentemente.

Mais detalhes: (021) 259-3797.

Comemorando A jornalista decana do turismo Joana Palhares, fez aniversário em julho e comemorou durante uma semana inteira. O "Festival JP" teve eventos no

Barracuda, Trocadero,

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

Coordenação de Tráfego: Alice isshiki de Rezende e Ronei do N. Lacerda.

Diagramação e Arterfinal: Juarez Estevan dos Santos e Cláudio Maichin. Composição: Rogério de Syllos. Marcelo Begosso e Marilani

Miramar e contou com a

Diretor: João Batista de Resende Mi randa.

Assistentes:

(Sáo

Paulo)

Andréa

Marques; Sandra Regina Oliveira e Silvia E. de Azevedo; (Rio de Janeiro) Armando Chaves e Márcio Ferreira.

Chefe de Distribuição: João Lopes. Atendimento:

São

Paulo

DEPARTAMENTO DE ARTE

Pislori,

ASSINATURAS

~

Av.

Jabaquara, 1761, 04045-901, lel. (011) 584-0211. telex (II) 56693 e fax (011)

Conselheiro: José Américo Marcondes de Carvalho.

276-1602 e Caixa Postal 1561 ~ 01059970. Rio de Janeiro — Av. Rio Branco.

DEPARTAMENTO COMERCIAL

277, sala 1602. 20040-009. telex 2133006 e fax (021) 220-3741.

Gennte Genit/niial RudeJandro: Cfculene Mello.

será realizada em outubro. Subsidiária da TraveWtur, a

Caesar Park, Sol & Mar, Meridien, Hotel Glória e

Grande do Sul).

Direton Levingstone Sucasas.

(MG), já está credenciando as agências interessadas em participar da Feira de Daüas (State Fair of Texas), que

nas reuniões de trabalho, nos seminá

arrasa algumas agências especializa

Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner.

Lúcia Helena Sá Barreto (Bahia), Mercedes

Jat^uara. 1761, São Paulo. 04M5-901. tel. (011)

de vida. Lamentavelmente. 1993 não está

Machado.

Correspondentes: Anionio Noya (Alagoas),

cação Tarifária Fiscal: 49.02.0I.ÜO.Matriz: Av.

via de transporte utilizada pelo brasi

leiro, Viajar tomou-se quase um risco

DEPARTAMENTO DE

Registro Público: 116-75— Registro no INPI; Inscrição Estadual:

lho à frente da Abav Nacional. Pro

jetou-a internacionalmente, foi um participante ativo das reivindicações da classe junto às áreas governamen tais e brigou tenazmente para que o

bahy. Adel Auada. Tasso Gadzanis. Fotógrafos: João Bastos Assistente de Redação: Rosemary Cataldi EXPEDIENTE Propriedade: PANROTAS Editora Lida. —

mo, uma única coisa; substituir Tasso

de trabalho, de vôos, de reuniões de

O ministro ombusdman-tur OTÁVIO DEMASI

chateando, não reclamando para quem de direito, vai abrir a boca no local de trabalho, junto aos amigos,

alguns anos. O projeto de integração com São Paulo é extremamente importante

Gerais, Cícero Lage. Serão só eles? Nenhum deles? Um quarto candidato capaz de aglutinar forças? Certo mes

anos. Não há como mensurar as horas

O congresso da crise

que, para desenvolver o

o turismo interno.

do Paraná, David Rassi; de Minas

turismo fosse visto como importante segmento da economia do País. Além disso, dedicou tempo inte gral à Abav Nacional durante quatro

A Pecturs, de Uberlândia

mercado externo, é preciso primeiramente desenvolver E o Rio parece ter esquecido disso durante

fará do congresso uma grande reunião de estrategistas. Hoje, três nomes estão colocados para a apreciação do colégio eleitoral. Do Rio de Janeiro, Sérgio Nogueira;

impôs um ritmo muito forte de traba

emfunção do preço. Para o

secretário municipal de Turismo do Rio)

candidatos ou não. Costurar acordos

Menos de 60 dias após o evento, as Abavs regionais estarão escolhen

Rio, São Paulo é o mercado

(José Eduardo Guinle,

fendendo suas posições, Mas, acima das disputas estaduais, buscar uma solução nacional deve mexer com

Gadzanis será uma missão árdua. Ele

mercado estava retraído

mais próximo e o que responde com mais rapidez-"

tulantes estaduais trabalhando os seus

eleitores, vendendo suas idéias, de

te.

da e. em 1991 e 1992, os sinais trans

"Temos expectativas de

com certeza, estará a maioria dos pos

PRODUÇÃO GRÁFICA Coordenação: Newton dos Santos. Fotolilo: Cândido Januário.

* O acabamento e a impressão do Jornal Panrotas são da Lis Gráfica e Editora Ltda. (R. Visconde de Pamaíba, 2753, São Paulo. SP).

PUBLICAÇÃOSEMANAL Auditoria feita na primeira edição de 27 de ou tubro de 1992 pela

I» /VíV* Hhtfirhouse Tiragem: 9000 exemplares.

presença dos nomes mais quentes do turismo carioca. Todos foram dar um abraço em Joana, que ganhou inúmeros presentes e

respondeu sem perder a pose a quem lhe perguntava indiscretamente a idade: "a idade é a que a gente sente e não a que está nos documentos". É isso ai.


Terça-feira, 03 a 09 de agosto de 1993

JORNAL PANROTAS — Página 3

ABAV 1)'^ FOZ

PAN-NOTAS

Tasso: as conquistas da Abav e os planos para o futuro

Anote o endereço do GSA da American Airlines em

Florianópolis, SC, é: Al. Rio Branco, 404, 4- andar, sala 403, 88015-000. Tels. (0482) 24-1848/23-3822. Telex: 481.239. O lembrete

é de Tito Silveira, cissessor de imprensa da companhia aérea.

Aconchego Herbert Steiger, gerente geral do Grand Hotel Ca d'Oro — Rua Augusta, 129, São Paulo, SP —, criou um jeito gostoso para a happy hour no inverno. Música ao

MARCELO BEZERRA

Depois de algumas tentativas e uma promessa de que os telefo

seus planos para, a partir de no vembro, quando deixa a direção nacional da associação para cui

fácil achar um horário na agenda

dar de suas empresas e, ao que tudo indica, se lançar candidato do trade de turismo a deputado

deste brasileiro nascido em Ale

nes ficariam desligados, Tasso

o clássico "Fluxo e refluxo do

tráfico negreiro entre a Baía de

entre a política de turismo brasi leira e as potencialidades do país,

Todos os Santos e o Golfo do

e com a inexistência de uma ação

Benin".

eficaz pela melhoria da imagem

Filho de Ogum, Tasso tem a

do Brasil no Exterior, Tasso Gad

federal pelo PSDB. Antes, embar

determinação desse santo guerrei ro e aquela vaidade comum aos

xandria, no Egito, principalmente

ca para Paris em viagem de férias

orixás. É capaz de dizer que fez

xativamente que o Brasil "só fa

em vésperas de congresso da Abav. Valeu a espera. Durante

tudo o que esteve ao seu alcance

uma hora, Gadzanis falou ao

pela França para "encher a cara de vinho e de queijos". Empresário de sensibilidade

de com que critica o governador

PANROTAS JORNAL sobre sua

intelectual, Gadzanis é cônsul do

do Rio de Janeiro, Leonel Brizo-

gestão como presidente nacional da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), a situação do turismo brasileiro e

Benin e um expert, apaixonado,

la, e não poupa elogios ao gover

Gadzanis, 55 anos, falou. Não é

na Abav com a mesma sincerida

em cultura afro-brasileira, tendo

nador da Bahia, Antônio Carlos

traduzido algumas obras do antro pólogo Pierre Verger, dentre elas

Magalhães. Indignado com a disparidade

zanis não hesitou em afirmar ta

brica notícias ruins". Talvez ele

pressentisse que, 48 horas depois dessa entrevista, concedida na sede da Abav, centro de São Pau lo, o Brasil seria novamente notí cia no mundo, desta vez através

das imagens dramáticas do mas sacre da Candelária.

vivo, bar com lareira, aconchego, atendimento personalizado, estilo europeu de bem-reccber. E mate; estedonamento

coberto com manobrista e

segurança. Tudo isso a partir das 18 horas nos bares do Grand Hotel Cá

d'Oro. Em tempo: o segundo drinque é grátis.

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dezembro deste ano. Cada

dois passageiros adultos que viajam pela empresa têm direito a um carro

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No Hilton, o lançamento do congresso de Salvador Jornal Panrotas - O que re presentou para o Sr. assumir a direção da Abav e dirigi-la duran te todos estes anos? Tasso Gadzanis - O coroa-

mento de um trabalho começado na Abav de São Paulo que, sem dúvida, foi um reconhecimento

dos companheiros agentes de via gem de que alguma coisa linha sido feita nos tempos em que pas sei na Abav estadual. Quando se começa numa Abav estadual, des de que o presidente se dê por inteiro à associação, passe a res

pirar pelos poros da associação, ele tem vontade de dar vôos

Mercosul Aos poucos, vai se consolidando um projeto

maiores, mais altos, que só con segue fazer quando está na asso-

ciação-mater. Para mim foi o coroamento desse trabalho.

Mercosul. Durante

convenção da hotelaria nacional, junho, em Florianóix>lis (SC), empresários lançaram o nome daquela cidade para ser a "capital turística" do Mercosul. O ministro da

Indústria, Comércio e do Turismo, José Eduardo Vieira), discorrerá sobre o

tema no congresso da Abav, em Foz do Iguaçu (PR), agosto.

simplesmente, porque o trabalho inicial não aparece embora tenha sido muito importante para a con

solidação. Quando se inicia a construção de um edifício, comeÇa-se pelo alicerce e, depois que o prédio está pronto, ninguém vê os alicerces, mas alguém fez os alicerces. Tem que gastar o tempo do mandato fazendo algo que amanhã não vai aparecer. Quando recebi a Abav, este Irabalho já havia sido feito. E levamos ao

JP - Como o Sr. encontrou a Abav nacional? Tasso Gadzanis - Eu a en

contrei pronta para dar de uma certa maneira o pulo que deu porque o trabalho que os ex-pre sidentes fizeram foi de instalação da entidade, eu não diria de pioneirismo, mas de estruturação, de colocar o tijolinho sobre o tijolinho até construir a casa. Muitas

vezes funda-se uma associação e ela não tem expressão inicial ne nhuma; a passagem dos primeiros presidentes é vista como se eles

A foto de Tasso na Abav-SP maioridade e pode se auto-regulamentar, e isso já deveria ter sido feito antes. Houve a criação do

código de ética do agente de via gem, que fez com que o código de ética do hoteleiro e outros tam bém fossem criados. Uma outra

conquista que nós estamos já al cançando é a regulamentação do agente de viagem por parte do Congresso Nacional. Vamos ter uma lei votada pela Câmara dos Deputados que controla o agente

Quando recebemos a Abav, tive mos que usar dinheiro do bolso

de viagem, faltará apenas a apro vação pelo Senado mas como não é uma lei polêmica passa. Isso é muito importante porque os agen tes de viagem se queixam que as "donas manas da vida" estão por aí, que se abrem agências a torto e a direito, sem capital, Embratur, nada e ninguém consegue fazer nada. Não há uma legislação mas com essa lei saindo vai-se poder fechar agência irregular. A não ser que o poder público não quei

para pagar certos compromissos. Hoje a entidade consegue viver,

ele vai ter. Até novembro haverá

ponto em que está hoje. JP - E que pulo foi esse que a Abav deu na sua gestão? Quais foram as suas principais realiza ções à frente da Abav? Tasso Gadzanis - A primeira foi, definitivamente, a inde

pendência financeira da entidade.

comum para integrar o

turismo dos países do

não tivessem feito nada, pura e

Conseguimos, então, passar da dos relevantes para o agente e isso não existia. E

ainda uma

aproximação que nós nos propu semos a fazer na plataforma da última eleição: com os políticos. No último ano, nos dedicamos bem a isso, indo constantemente

a Brasília, e estamos conseguindo reverter a idéia de que o turismo é oba-oba. Conseguimos a cria ção da subcomissão de turismo na Comissão de Comércio Indústria

e Finanças da Câmara Federal e hoje temos 10 deputados que se ocupam de turismo dentro de uma comissão de economia. Já fize

mos a primeira gestão no Senado e tenho certeza que criaremos

ra fazê-lo, porque armas legais

uma subcomissão de turismo na

Comissão de Finanças do Senado. Isso faz com que o turismo entre na vida econômica e financeira da

nação. Estamos também preocu

pados com a questão de vistos para o país. Nenhum americano ou europeu quer emigrar para o

não diria nababescamente, mas

outras coisas como o seguro de

folgadamente, dentro do seu or çamento ano a ano. Não precisa mos pedir favores, empréstimos, absolutamente. A receita que a Abav tem hoje lhe dá possibilida de de viver um ano fiscal folga damente. O próximo presidente terá caixa para a administração durante um ano. Outra realização foi a criação do Conatur, o Con selho Nacional de Auto-regulamentação, porque o trade já tem

crédito. Somos um dos últimos

Brasil, ao contrário, o brasileiro é

países a criar o seguro de crédito

que quer emigrar para estes paí

do agente de viagem perante o seu fornecedor, principalmente a

companhia aérea. Outra coisa que para nós foi muito importante, a criação do informe bimestral Conjuntura Turística. Quando as sumimos a Abav encontramos

problemas graves de estatísticas. O agente de viagem precisa saber como vai o mercado, as vendas.

ses, então a concessão de vistos

para estrangeiros virem nos visi tar tem que ser rápida, sem fila, sem burocracia. E encontramos

por parte do Itamaraty uma boa vontade tremenda, coisa que an tigamente não acontecia. Hoje o pessoal jovem do Itamaraty co munga das mesmas idéias. ^

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Página 4 — JORNAL PANROTAS

Terça-feira, 03 a 09 de agosto de 1993

ABAV9]F0Z que eu gostaria que tivesse é o de

que quem virá atrás de mim tal

JP - O que o Sr.

um continuador desse trabalho

gostaria de ter feito e

que foi feito. Não gostaria que tivesse o perfil de um sabe-tudo, o que faz tudo e consegue tudo, porque isso é balela. Não pode

vez não consiga fazer a mesma coisa, se dedicar 24 horas por dia à Abav porque isso não é normal. Hoje em dia, a Abav já pode pres cindir da presença física e do sa crifício igual àquele que eu fiz. Ela está saneada, consegue viver

não fez ou não pôde fazer? Tasso Gadzanís - Eu sou um

sujeito que tem os pés no chão. Em sã consciência, não poderia dizer que o que eu me propus fazer não consegui fazer. Grandes e faraônicas realizações não são possíveis, mas pequenas, que no seu conjunto levem a um resulta do bom. No Brasil, as coisas são muito difíceis, encontramos cartó

rios, corporativismos... Acho que as pequenas coisas que nós nos propusemos a fazer nós fizemos.

Provavelmente gostaria que este projeto de lei de uma certa ma

neira possa dar armas para que as agências de viagem piratas não existam. Eu gostaria que já esti vesse em vigor. Mas essas coisas de lei...

mos ter um salvador da pátria. As frentes que nós abrimos são mui tas e, para se ter tempo de termi nar as frentes abertas, vai ser pre ciso trabalhar pra chuchu. Um perfil continuador, alguém com os pés no chão que, se conseguir terminar 50% do que está pelo

perfil no próximo presidente? Tasso Gadzanís - O perfil

BRAZÍUAN

TRAVEL Ak IRIStVI

Julho e agosto Oscar Simões Lopes, da Jet Set, no Rio de Janeiro, está com roteiros p)ara julho e agosto, tendo como

destinos a Europa e os

bem financeiramente, tem um

Estados Unidos. Parte

monte de projetos em andamento, então o presidente não precisa mais se dedicar 24 horas por dia, desde que ele se dedique o tempo

terrestre em Miami a partir de US$ 481 e aéreo a

US$ 650 por pessoa. TeJ;

normal já será suficiente. É difícil

(021) 242-4890 ou

caminho, maravilha.

encontrar empresário que se dê integralmente à associacão. Eu

507-1094.

JP - O Sr. acha que dirigir a Abav implica em muitas interfe rências na vida pessoal? Isso lhe

tive a felicidade de ter vários só

causou transtornos

inclusive

como empresário?

Tasso Gadzanís - Implica. Mas não causou transtornos por que, quando eu me propus a plei tear a presidência da Abav, me pus de acordo com meus sócios e

JP - Que Abav o Sr. deixa para o sucessor e qual deve ser o

PAN-NOTAS

a minha empresa sabia que duran te este tempo em não produziria para esta empresa porque dou

meu tempo integral para a Abav. Tenho consciência plena também

cios que tocam o barco. Eu não perdi, mas deixei de ganhar du rante este tempo um monte de dinheiro.

JP - O Sr. seria candidato à

reeleição outra vez? Tasso Gadzanís - Não. O re

gulamento permite, porque só co meça a vigorar o limite de apenas uma reeleição na próxima gestão. Mas não quero, porque sempre defendi que a permanência longa no cargo numa associação não é benéfica; tem que ter sangue novo, tanto que uma plataforma

O litoral brasileiro é único. m 50 anos, a Rede de Hotéis

* Othon não parou de crescer, aper feiçoar atendimento e serviços e se mo dernizar, sempre com a colaboração dos agentes de viagens. Graças a essa parce ria, hoje são 17hotéis presentes em toda a costa brasileira, com projeção interna cional. E claro que o que o turista procura

minha era mudar o regulamento e não iria contra aquilo que preguei. JP - O Sr. encontrou muitas

dificuldades, obstáculos, para di rigir a Abav?

Tasso Gadzanís - A principal dificuldade que se enfrenta é a

ticos têm o turismo ainda não como uma indústria mas como

ficuldade é que, quando você vai,

sol, tantaspraias e tantos Hotéis Othon? [ímm Reservas:

Ligue grátis Rio: 9(021) 233-6373 / (021) 800-6126. Ligoe gráüs São Paulo; 9(011) 255-7300/(011) 800-8990. Consulte seu agente de viagens.

México, 31/704, centro do Rio de Janeiro. O telefone

cional de Turismo?

de chegar dos Estados

Tasso Gadzanís - Eu a vejo como a parte legislativa do turis

Unidos. Visitou Atlanía,

sede da Delta Airlines, que

mo no Brasil e a Embratur como

representa no Brasil, e a

a parte executiva. Isso é muito

Flórida, para fazer umas componhas. Monique

importante, porque quem executa não pode perder tempo em legis lar; ou você legisla ou executa. Hoje em dia, com o Ministério e a Secretaria, você há de convir

comigo que ela pode perder três meses para fazer um convênio com um país, mas a Embratur não pode perder tempo com isso, tem que estar executando.

agora está preparando as

novidades para o Congresso da Abav. Até o final do

ano, o acordo Delta-Varig deverá estar a pleno vapor.

Comdex Fali Interessados em novidades sobre informática devem ficar de olho na Comdex

Fali 93, feira anual que acontece sempre em Las

Vegas (EUA). A próxima está marcada de 13 a 21

Tasso Gadzanís - No que diz respeito ao turismo como um

de novembro. Regina Antunes, da Trans World

de São Paulo avisa que já tem programações para o evento. Detalhes: (011) 232-6365.

tendo verbas suficientes, vão ter

que ficar na legislação, porque

Novo chão

nos atos não têm como.

A World Travei Turismo está de casa nova.

JP - Como o Sr. vê as pers pectivas desse congresso de Foz do Iguaçu? O Sr. acredita mesmo que o turismo seja uma saída para

Continua sediada na capital paulista, mas agora o

a retomada do crescimento?

escritório está localizado na

Rua 24 de Maio, n- 35 — 18® andar — cj. 1815. Anote os telefones: (011)

a porta está aberta, todo o mundo

Tasso Gadzanís - Não há dú

é lindo de morrer, mas eles não

pegam a coisa como indústria.

vida. Temos a capacidade insta

fax continua o mesmo,

lada, não há necessidade de in

Para mim, a maior dificuldade

(011) 221-1435.

vestimento nenhum. A hotelaria

sempre foi essa. Onde você vai,

primeiro tem que fazer a cabeça do cara, explicar que é uma in dústria que produz impostos, em pregos, bem-estar, para depois di zer o que quer. Gastamos duas vezes mais energia para conseguir uma coisa do que se fôssemos banqueiro ou empresários da in dústria de cimento.

no país, por exemplo, tem uma capacidade instalada com 40% de ociosidade. Mas é preciso de uma injeção para trazer os turistas para usarem isso. Retomada do cresci

mento quer dizer mais emprego. Mas nem a Secretaria nem a Em

bratur têm essa injeção. O con gresso, sendo em Foz do Iguaçu, cidade trinacional, acredito que definitivamente internacionaliza

JP - Como o Sr. avalia o tu

rismo brasileiro hoje? Esses sinais de recuperação do fluxo receptivo devem ser levados a sério?

Um sinal significativo é a CTI Nordeste. Pela primeira vez, nove Estados governados por diferentes partidos deixaram de lado suas desavenças políticas e se uniram pelo turismo. Taí o que a CTI tem feito pelo Nordeste, beneficiando

toda a região. Os governantes já

222-7087 e 223-9332. O

Paraguai A partir de agora quem quiser ir ao Paraguai para fazer suas "comprinhas" ou

para visitar as (Cataratas do Iguaçu, pode usufruir dos programas de três ou quatro dias oferecidos pela Transatlântica Turismo e a Rio-Sul. As saídas são

o evento.

diárias, do aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

JP - No congresso do ano passado, no Rio de Janeiro, o Sr.

(011) 258-2211.

teve um desentendimento com o

Tasso Gadzanís - Temos que convir que o trabalho que tem sido feito, por todo o trade, nos últimos anos mudou o turismo.

HOTÉIS

novo. Tome nota e marque uma visitinha com ela: Rua

Chegando

longe, porque nenhuma tem verba suficiente para trabalhar e, não

gostoso, bonito, mas não deixa de

United Airtours, nos conta que está em endereço

Moníque Coppoía acaba

turismo é muito bem-vindo, em

ser oba-oba na cabeça das pes soas. O público, dirigente e polí

Edilene Magalhães, da

reservado para a Secretaria Na

todo, ambas, tanto a Secretaria Nacional como a Embratur. estão

qualquer lugar que você vá, bata na porta, o turismo é um negócio

Anote

é o (021) 220-3397.

JP - Qual o papel que está

se acomoda e de uma certa ma neira enfrentei este obstáculo. O

Mas quem não gosta do conforto, efi

encontra tanto

ver, não dá a mínima.

JP - Quais seriam as princi pais diretrizes para o turismo bra sileiro que caberiam à Embratur?

em nosso ütoral são as belezas naturais.

Onde mais você

da tem Estados cujos governantes não pensam. O Estado de São Paulo não está nem aí pro turis mo, o próprio governo do Rio de Janeiro, portão de entrada... O Brizola, para o turismo, a meu

inércia das pessoas, a inércia da máquina, mesmo da Abav, politi camente falando, porque, em re gimes presidencialistas como o nosso, só quem aparece é o pre sidente; por conseguinte, o resto

passeio, alegria, luzes , lazer. Não como algo produtivo, que produ za para a sociedade. A maior di

ciência e classe dos Hotéis Othon?

não no turismo. Infelizmente ain

governador Leonel Brizola. O Sr. tem algum arrependimento ou

ressentimento com relação àquele episódio no Rio? Tasso Gadzanís - Não tenho nem tive ressentimento nem arre

pendimento. Continuo dizendo que o governador do Rio de Ja neiro não dá a mínima para o turismo. O Rio continua sendo o

portão de entrada e só lemos vis

estão mudando, as divergências

to paliativos, ações mesmo con

deles estão em outras, áreas mas

cretas não. ^

Detalhes e preços pelo tel.

KLM A KLM, companhia de aviação holandesa, já dispõe de médico para seus passageiros em São Paulo.

Trata-se do cardiologista Thomas Muller-Caríoba, o mesmo médico que há 20 anos presta serviços para a Lufthansa. O consultório do Dr. Thomas

atende pelo telefone (011) 542-6577.


Terça-feira, 03 A 09 de agosto de 1993

JORNAL PANROTAS — Página 5

ABAVV^FOZ

PAN-NOTAS JP - O que o Sr. vai

Credicard e

fazer ao deixar a Abav?

Avipatn

Vai viajar de férias?

Fernando Slomp, diretor

da Avipam, teve esforço recompensado. Há duas semanas, sem saber de

nada foi ao café da manhã da Credicard no Grill One e

voltou para casa num Suzuki, no valor de US$

25 mil. É que a Avipam foi a agência que mais vendeu

Tasso Gadzanis -

Primeiro

vou tirar umas férias. Vou viajar para a França, vou encher a cara de vinho e de queijos. Mas vou cuidar de minhas empresas, meus negócios. Eu era um cara que de testava poh'tica, achava que quem se dedicava a assuntos associativos

estava perdendo tempo, mas passei a me interessar por motivos vários.

com os cartões da

Craiicard em todo o Brasil.

Lançada no Congresso da Abav do ano passado, a promoção "Embarque Credicard: aqui o turista vale ouro", teve como objetivo incentivar c»s vendas. Os operadores foram premiados com

barras de ouro e à Avipam, coube o carro importado.

JP - O Sr. é candidato?

acontece. Nas minhas úiiimas idas

aflore como uma das preocupa

e vindas a Brasília, neste último

ções dos políticos. Dentro disso surgiu a idéia de candidatura.

ano, principalmente, em que tive muitos contatos com deputados e senadores, cheguei à conclusão que, e volto a repetir aquilo que falei um pouquinho atrás: para o poder público, o turismo não exis te como indústria. Os parlamenta res não têm a mínima idéia de

como legislar em favor do turis mo, porque, para eles, não se trata de uma indústria. Cheguei à se guinte conclusão: saindo da Abav eu me proponho, no tempo vago que tiver, a trabalhar para que os políticos passem a ver o turismo como uma indústria. Como fazê-

Tasso Gadzanis - Candidato

JP - De 1 a 10. que nota o Sr. dá à sua gestão?

JP - O Sr. é cônsul da República do Benin. De onde vem essa sua

ligação com as coisas da África?

JP - o Sr. traduziu algumas obras de Pierre Verger... Tasso Gadzanis - Uma obra

que eu tive prazer e honra de traduzir, que é uma das obras má ximas dele, foi "Fluxo e refluxo

do tráfico negreiro entre a Baía Tasso Gadzanis - Cada um de

nós tem um hobby, joga sua cria tividade, seu tempo de lazer. Uns

de Todos os Santos e o Golfo do

Benin". Você sabe das coisas, hein?

colecionam borboletas, outros cai

xas de fósforo, latinhas de cerveja.

Eu canalizei meu interese extrapro-

- Luiz Sales (assessor de impren sa da Abav) - Ele é baiano...

fissional no afro-brasileiro.

a África em companhia de Pierre

Tasso Gadzanis - Não, não é

taforma. Vou tentar dentro do

Verger, e isso fez com que após vá

isso... Vou lhe explicar o que

PSDB fazer com que o turismo

rias idas ao Benineu fizesse amizades

JP - A deputado federal. No ano que vem o Sr. se lança candidato a deputado federal?

nhuma representação diplomática, fui nomeado cônsul, já que o Brasil tem ligações muito grandes com o Benin.

Tasso Gadzanis - 7.

lo? Bem, eu tenho um pendor poh'tico pelo PSDB. Inscrevi-me no partido e vou trabalhar dentro do PSDB para que o partido passe a falar de turismo, porque nenhum partido tem o turismo como pla

a quê?

com beninenses. Como não havia ne

Tive a felicidade de criar amizade

com Pierre Verger (antropólogo e fo tógrafo francês radicado na Bahia es pecialista em cultura afro-brasileira), tive a felicidade de traduzir alguma obras dele, de viajar várias vezes para

Tasso Gadzanis - Ôxente, você é baiano? {risos) • Marcelo Bezerra - Sou. Qual é o seu Orixá ?

- Tasso Gadzanis - Eu sou de

Ogum. •

- Marcelo Bezerra - Axé.

Dureuite o café da manhã, reservado apenêis à equipe da Credicard e imprensa, o único convidado especial, além de Slomp foi o presidente da Abav-RJ, Sérgio Nogueira.

Surpresa Para a equipe do cartão no Rio, com Cátia Brito, Sérgio Vale e José

Guimarães à frente, foi uma vitória que a agência ganhadora da campanha tenha sido do Rio, dando à cidade a chance de mostrar

o forte mercado que continua sendo. Slomp recebeu o carro das mãos

OFEREÇA A SEUS CLIENTES ESTES PACOTES DE VIAGENS.

de Ricardo Ferreira, vice presidente comercial da Credicard. Sandra di

Moise por pouco perdeu a

festa. É que a ponte aérea estava sem teto e qucise

não deu tempo de chegar. Mas acabou dando tudo

certo e ela ainda pode ver

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a entrega da chave e a

cara de surpresa do Slomp, que foi o último a saber...

Broadway o seu chente quer ingressos para assistir aos mais

concorridos espetáculos teatrais da Broadway e de Piccadily Circus, como Miss

Saigon, Les Miserables, The Phanton of the

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Terça-feira, 03 a 09 de agosto de 1993

Página 6 — JORNAL PANROTAS

ABAV9]F0Z

Seminários debaterão temas atuais citação de recursos ligados ao se

Pantanal (MS), do Amazonas, e

tor tuístico. Caio é, também, coor

para a Modernização da Rede Ho

denador do Grupo Temático Tu

teleira de Santa Catarina. Nestes

rismo, do Fórum Paulista de De

convênios está prevista a realiza ção de cursos, treinamentos e ações de reciclagem para os que

senvolvimento e integra, ainda, a

atuam na indústria do turismo,

Rórida (USA).

além de uma pesquisa pioneira junto a 1.507 agências de viagens. Alavanca para o Turismo — Advogado e especialista em Di Rubel Thomas, da Varíg, um dos debatedores Cleide S. Pivolto

O XXI Congresso da Abav traz, este ano, quatro palestras e três seminários enfocando temas bastante interessantes e aluais. O

programa tem início na segundafeira, dia 16, com as palestras "O que o Sabrae pode fazer pela Agência de Viagens"; "A força econômica do turismo no mun

nagement Association, USA; Fundação Getúlio Vargas, FGV, e ABEMD, Associação Brasileira das Empresas de Marketing Dire

o Desenvolvimento Turístico do

Comissão de Intercâmbio entre os

Grupos de São Paulo (Brasil) e Caminho da Moralidade —

tante discutido na teoria, mas nem

Políticas, Caio Luís de Carvalho, 42 anos. Secretário Nacional de

Turismo e Serviços, será o res ponsável pela palestra "O Merco

Áureo.

dor-geral do PNBE — Pensamen to Nacional de Bases Empresa riais. Kapaz afirma que dará uma abordagem mais ampla sobre o

mir Galvani, professor do Depar

Desenvolvimento Regional". Se gundo ele, a indústria do turismo brasileiro responde pela geração

Lins e Alfredo Rodrigues. No dia 18, Tasso Gadzanis, presidente da Abav/CN, será o expositor da pa lestra "Ser Agente abaviano me rece reconhecimento" e, em se

guida, a já tradicional "Tribuna livre do agente de viagens Abav". "Novas técnicas de utilização de mala direta", "Como implantar um programa de redução de cus tos em sua empresa" e "Marke ting — aprenda a vender seu pro

tamento

de

Claude-

Economia

da

PUC/SP, será o palestrante de "Como implantar um programa de redução de custos em sua em

do na filosofia dos sete P: Produ

to, Pacote, Pesquisa de mercado. Público alvo. Preço competitivo. Promoção e Performance. "Nesta

ordem, é possível se criar e 'amarrar' produtos que atendam os vários nichos de público, partindo-se para a segmentação", ex plica. Há dez anos no turismo, Lara

— sócio-presidente da Lew Lara Propeg —, é criador da Fundação

como 'receita de bolo', mas como

Nacional do Turismo, aluou

uma reflexão sobre a redução das despesas em função do aumento

como vice-presidente da Paulistur, diretor de marketing da Em-

da produtividade e de ações ad

bratur e do São Paulo Convention

ralidade, austeridade e coerência,

ministrativas corretas", define

Bureau. •

direta ou indiretamente ao setor.

tanto no setor público quanto pri

"E neste contexto, o Mercosul

vado.

Galvani. Para ele, as pequenas e médias empresas representam a maioria dos agentes de viagens

tingente de aproximadamente 2 milhões de trabalhadores ligados

como Tasso Gadzanis, Rubel Thomas, José Otávio de Meira

Receita de Bolo —

ting — aprenda a vender seu pro duto". Ele defende a tese de que, no Brasil, não se faz marketing de turismo e, sim, uma má pro paganda dos preços praticados. Segundo o empresário, todo o marketing do turismo está calca

presa". "Vamos falar sobre orien tações que não devem ser vistas

] ,6 bilhão, representando um con

sarial". Na seqüência, uma mesaredonda sobre "Relações éticas no turismo", reunirá nomes de peso

mento nas vendas e na rentabili

de Turismo — Luiz Lara, 30 anos. abordará o tema: "Marke

impeachment de Collor. Suas considerações partem da premissa de que, com a exigência da ética na política, o empresaria do tomou-se o segundo grande alvo da sociedade que pede mo

de uma receita de cerca de US$

sunto em pauta será "Ética empre

das novas técnicas, vamos apre sentar as possibilidades de incre dade das campanhas", explica

assunto, aliás, um tema enfocado

regional". Já na terça-feira, dia 17, o as

atenção do cliente e os sete pon tos fundamentais de uma criação serão alguns dos pontos discorri

trante Emerson Kapaz, coordena-

com maiores dimensões desde o

instrumento de desenvolvimento

melhor maneira de ter a

sempre lembrado na prática. O assunto será tratado pelo pales

sul e o Turismo: Instrumento de

do": e "O Mercosul e o turismo:

A

dos durante o seminário. "Através

"Ética Empresarial", um item bas

reito Administrativo e Ciências

to, entre outros.

Presidente da Abemtur — Asso

ciação Brasileira das Empresas

toma-se um instrumento a mais

Ferramenta de Vendas — A

para o incremento desta indústria no Brasil e, conseqüentemente, dos demais países membros", res

mala direta é hoje uma das mais importantes ferramentas de mar keting, desde que o processo seja

salta Caio.

desenvolvido de forma eficaz.

cretário discorrerá sobre vários

tópicos em desenvolvimento para a integração turística do Mercosul como a criação de um projeto ecoturístico para a região, e a Or ganização Internacional do Traba lho — OIT, que busca a homoge neização para a formação e capa

destaque algumas providências adotadas pelas empresas como,

por exemplo, a terceirização. Diretor da Metha Consultoria

Para tratar sobre o tema, a comis

Durante sua explanação, o se

associados à Abav, merecendo

são organizadora do Congresso convidou o publicitário e comuni-

Empresarial, em São Paulo, Clau-

•i

demir Galvani é economista com

cólogo Áureo de Oliveira, diretor

pós-graduação na PUC/SP, atua

comercial da PMD, no Rio de

como consultor da Câmara de Co

Janeiro. Graduado pela PUC/RJ

mércio e Indústria Brasil-Alema-

— Instituto de Administração e

nha/São Paulo, e da CEI.TD —

Gerência —, e expert em marke

Central de Especialistas e Instru

ting direto, Áureo, 46 anos, já

tores de Treinamento e Desenvol

participou de Congressos e Semi

vimento.

ticipa da mesa-redonda sobre Re-

O segredo dos sete P — O

nários da AMA — American Ma-

José Otávio de Meira Lins par

lações Éticas no Turismo.

O charíne europeu numa estação caliente.

duto", serão os seminários técni

tona assuntos de interesse do tra-

ACHAPELCO

de. Aqui, você tem uma prévia de

• Pacote semanal domingo a domango.

alguns dos encontros. Treinainento e Qualidade — In centivar a qualidade na pequena empresa é a filosofia do Sebrae

• Hotel Sol de los Andes C*****) com café da manhã. • Passe semanal para uso das pistas.

— Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Nes ta linha, o órgão estará presente no XXI Congresso Abav para apresentar aos participantes o que o Sebrae pode fazer pelas agên cias de viagens. Luís Augusto C. Pacheco, supervisor de área da entidade, destaca que serão sete os principais itens abordados du rante a palestra. Entre eles, estão

• Seguros.

cos deste Congresso, que como nos anos anteriores, visa trazer à

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Terça-feira, 03 a 09 de agosto de 1993

JORNAL PANROTAS - Página 7

ABAV^] FOZ

PAN-NOTAS Bahamas Nanei Silos, gerente de vendas da Sailaway, dá a dica. A partir de agosto e até dezembro, quem quiser navegar pelo Caribe a bordo do West Wild, da NCL, terá agora um motivo

A posição das Abavs regionais Levantamento mostra o pensamento das entidades estaduais de várias regiões do país. Revela, também, o que levam para um encontro no Paraná.

a mais. Os cruzeiros de três

ou quatro dias oferecem a seguinte promoção: o primeiro passageiro paga a

tarifa normal, o segundo apenas 50% e o terceiro e

quarto (todos na mesma cabine) viajam de graça. E mais: estes programas dão direito a duas ou três noites

de hospedagem gratuita em hotéis de Miami e/ou Orlando. O telefone da

Sailaway é (011) 259-4466.

Unificação o setor carioca da

Sérgio Nogueira, Rio

Amazonas Discursos prevalecem "Ao indicar o turismo como

David Rassi, Paraná

Afrânio Lages, Alagoas

Vera China, Rio Grande do Norte

Rio Grande do Sul

só que o trabalho está caminhan do muito lentamente. Até agora

Pinto, presidente da Abav do Ceará. Ressaltando que a próxima

Luta contra BBTur "Estou certo que qualquer uma das chapas que estão se de lineando prosseguirá na luta da

Paulo: a empresa aérea

uma das saídas para a retomada do crescimento do país, o tema central do congresso tenderá a despertar a consciência de setores da administração pública que ain

americana decidiu unificar

da não levam o turismo na sua

agentes de viagem e do turismo, especialmente na batalha contra a BBTur, que, de uma maneira imoral tanto prejudica a nossa

as equipes e manter aberto

devida conta, isto é, não o enca

classe", diz Pedro Chaves Barcel-

somente um escritório. Na chefia está o "controller"

ram com seriedade, como priori

los, presidente da Abav do Rio Grande do Sul sobre as eleições para a futura diretoria nacional da

administração financeira da American Airlines deixou o

sol de Copacabana para se juntar à equipe de São

Sérgio Ferretti, veterano de experiência internacional.

dade", diz Sinval Andrade Gon

çalves, presidente da Abav do Amazonas. Para ele, os discursos enaltecendo o turismo continuam

Boas idéias Comentário inteligente do diretor da Walpax, João Nagy, durante o vôo inaugural da Ponte Aérea com desconto nos finais de

prevalecendo em prejuízo de me didas concretas e objetivas. Sobre a próxima diretoria da Abav, a ser eleita na segunda quinzena de novembro, Sinval

atual diretoria em benefício dos

Abav.

Sobre a performance do turis mo gaúcho, Barcelos avalia que "foi bastante fraca". A expectati va, porém, é de resultados positi vos para a próxima temporada em virtude do trabalho que vem sen do desenvolvido pela Câmara de Turismo do Rio Grande do Sul

Prefeito César Maia.

Gonçalves diz esperar um plano de trabalho objetivo, calçado na realidade do dia-a-dia do agente de viagem, que execute as seguin

"O Rio tem, no que diz

tes metas: melhoria da remunera

o desenvolvimento do turismo no

respeito ao turismo, 50 problemas. Temos 52 semanas no ano, Réveillon e Carnaval. Pr«:isamos colocar no calendário mais

ção (comissionamento), amplia ção do prazo de pagamentos dos relatórios Copet para, pelo menos, 15 dias fora a quinzena, progra

Mercosul, Pedro Barcellos revela

semana. Que ganhou, inclusive, muitos elogios do

50 eventos que exerçam grande atração sobre o turista", sugere. O que, na verdade, não chega a ser muito para uma metrópole que conta com as atrações e a estrutura do Rio. Ponto para Maov- Que oferece

mais um pouco de reflexão às autoridades.

Overgargalhada O salão Bandeirantes, no Hilton, (SP) veio abaixo ao

final do lançamento do Consórcio de Viagens Varig. Um agente de viagem, ao microfone, quis saber da mesa como ficaria

a questão do "over" nas

mas de treinamento e fortaleci mento das Abavs estaduais.

Pará

Maior participação "A cada ano, minha expectati va é que o Congresso, não impor ta o seu tema, mostre ao Brasil os

niões de experiências vivenciadas possibilitam novos rumos, princi palmente para o fortalecimento da classe. Espero, igualmente, em ra zão do tema, que as autoridades nacionais, seja qual for a esfera de poder — federal, estadual ou municipal —, fiquem definitiva mente conscientizadas de que o

buição do turismo como veículo

falar na existência desse

nio Carlos de Saboya Júnior, pre

negócio de over".

sidente da Abav do Pará.

Não vem

SaboyaJúnior diz esperar que seja tão atuante quanto a atual que

Da próxima diretoria nacional,

da entidade. Não foi

Rio Grande do Norte Força e união "A avaliação para o turismo no Rio Grande do Norte é nota

10, pois, apesar das dificuldades que atravessamos, o governo do

Estado, juntamente com os pro

acumulador de divisas", diz Anto-

apresentado nenhum motivo.

companhias aéreas e as agências de viagem".

fissionais da área de turismo, está

Thomas: "Olha, há muito tanpo que eu não ouço

participação no Congresso

morar o relacionamento entre as

agentes de viagem cada vez mais

desenvolvimento econômico de um país não se fará sem a contri

Abav-CN cancelando sua

que a Abav-RS apresentará um trabalho com o objetivo de "apri

participativos. Afinal, a presença nas plenárias, os debates e as opi

vendas dos bilhetes pelo consórcio. Resposta do presidente da Varig, Rubel

o presidente da Travei Industry Association, Edward Book, enviou na semana passada fax à

com apoio dos órgãos oficiais. Ressaltando o significado do congresso em Foz do Iguaçu para

"chega em fim de mandato com grandes conquistas que devem ser reconhecidas por todos". Sobre o desempenho do turismo no Pará, em 1992, ele observa que "em razão da distância dos principais pólos emissores e do quadro nada alentador da economia nacional", o Estado recebeu um "pequeno número de turistas".

trabalhando para que a indústria do turismo seja a nossa grande fonte de renda", diz Vera Alice

de Paiva China, presidente da Abav do Rio Grande do Norte.

Ela espera que o congresso de Foz seja "uma demonstração de força e união" e que a indústria de turismo brasileira "seja olhada com mais atenção pelos órgãos

oficiais competentes para que,

não existe nada de prático, por exemplo, com relação às frontei ras, ao livre trânsito entre os paí ses, embora esta seja uma coisa muito simples de ser colocada", analisa Sérgio Nogueira, presi

diretoria da Abav Nacional deve rá ter "a mesma seriedade e com

dente da Abav do Rio de Janeiro.

ne. "O crescimento acelerado na

Ele salienta que pesquisas feitas

procura de espaços na exposição assegura-nos que, brevemente, te remos nosso congresso no calen

recentemente pela Embratur e Instituto Gallup mostram que as

principais reclamações dos turis tas estrangeiros são relacionadas à esfera do poder público, ou seja, segurança, limpeza e sinalização. "A iniciativa privada, apesar de

Mudar imagem

"Aproveitaremos a oportuni dade para mais uma vez reivindi car que nossa Abav tome um lu gar significativo no trade turístico nacional, que seja reconhecida e fortalecida, para que tome a con fiança e o interesse das agências

"Fruto da falta de investimen

to governamental na divulgação do turismo nacional no Exterior, cada dia mais fica reduzido o flu

xo de turistas que demandam o

Brasil, mesmo porque o noticiário maciço é de imagem negativa no nosso país. Pelo alto grau de pro fissionalismo e pela qualidade das representações de órgãos de turismo e agentes do Exterior, o congresso de Foz por certo servi rá para diluir um pouco essa ima gem tão denegrida de nosso país", avalia Afrânio Lages, presidente da Abav de Alagoús. Ele espera que a próxima diretoria dê conti nuidade a esse "magnífico traba lho que vem sendo executado por Tasso Gadzanis e sua equipe, tor nando nossa entidade repeitada não apenas junto aos poderes pú blicos, mas principalmente junto

desde o ano passado o Maranhão vem atravessando um peri'odo de grandes investimentos e maior in teresse por parte da Maratur, o organismo oficial de turismo. "Temos como expectativa sobre o congresso de Foz a luta para que a nossa associação tenha um papel imperativo em relação ao trade turístico, para que cada vez mais agências não associadas re conheçam a necessidade de asso

a entidades internacionais de tu rismo".

Fonte de renda

Afrânio Lages ressalta que o

turismo em Alagoas teve um apo geu na temporada de janeiro e

fevereiro com a "invasão" maciça de argentinos. No entanto, verificou-se uma ligeira queda na tem porada de julho devido, segundo

do desenvolvimento do turismo

em nosso país". Entre as reivin dicações da Abav-RN, destaca-se

Ceará

"Considero o momento muito

oportuno para que se tente acele rar o processo de integração tu

rística do Brasil, Argentina, Uru guai e Paraguai. Há uma série de medidas que devem ser tomadas.

Maranhão Filiação necessária

ele, "à falta de investimento subs

Livre trânsito

diz Iramar Pinto.

Alagoas

tancial na divulgação do nosso produto turístico".

Rio de Janeiro

tico. Esperamos que Foz do Igua çu seja um grande palco para es tabelecer-se grandes negócios",

sua parte", afirma.

classe possam trabalhar em prol

possível, da aceitação de cartões de crédito pelas empresas aéreas para emissão de passagens.

dário de eventos do mundo turís

todas as dificuldades, tem feito a

juntos, governo e entidades de

a restabelecimento, o mais breve

petência da administração Tasso

Gadzanis", o presidente da Abav cearense lembra que o Brasil tem o congresso da Abav como vitri

Um grande palco "Tivemos um coroamento do

trabalho de nossos governantes, que deram ao Estado e capital condições de retomar à invejável posição de uma das cidades mais procuradas pelo turista brasileiro e agora estrangeiro. A Varig rep

ainda não associadas", adianta

Luzia Cardoso Dias, presidente da Abav do Maranhão. Para ela,

ciarem-se", diz Luzia Dias.

Pernambuco "Defender os direitos da clas

se, proporcionar caminhos que le vem à união, estimular a eficiên

cia e promover altos valores éti cos" devem ser os objetivos da próxima diretoria da Abav Nacio nal na opinião de Carlos Alberto de Moraes, presidente da Abav de Pemambuco. Para ele, é preciso que os agentes de viagem "traba lhem em uníssono, respeitando o código de ética e colaborando com as entidades governamentais para que o turismo passe a ser no Brasil, a exemplo de outros paí ses, a sua principal fonte de ren da".

Carlos Alberto de Moraes res

salta que, em Pernambuco, a Abav e Empetur têm trabalhado intensamente para o desenvolvi

mento do turismo, divulgando as

resentou uma parcela significati

ofertas turísticas, diferenciadas e

va nessa arrancada, com a im

atrativas, como também exercen do um trabalho de conscientiza

plantação de novos vôos, por acreditar em nossas potencialida

ção da população sobre o bom

des", afirma Iramar Veríssimo

atendimento ao turista.


Página 8 — JORNAL PANROTAS

Terça-feira, 03 a 09 de agosto de 1993

ABAV^^FOZ SUCESSÃO DE TASSO

Sérgio: sede fica em São Paulo A A crescente profissionalização profissionalização do

daspessoasqueNogueiraconsideraimpresdas pessoas que Nogueira considera impres

agente de viagens foi uma das principais

lutas de Sérgio Nogueiraduranteos quatro

cindível para o bom andamento da entidade, por exemplo, é a atual administradora da

anos em que permaneceu à frente da Abav-

Abav-CN, Isa Garbin.

RJ. Por sua atuação marcante nesta e em outras questões relevantes para a atividade, entre elas uma grande luta em prol do turis mo receptivo no Rio e no País, Nogueira acabou conquistando projeção em nível na cional, e depois de sediar com sucesso o último Congresso da Abav, em 92, desponta como um dos candidatos naturais à sucessão deTasso Gadzanis.

Porém, apesar de vir recebendo incen

tivos de muitos amigos e representantes do setor em vários Estados, ele diz que ainda falta muita coisa para que ele se considere candidato à Abav-CN em 93: "A entidade

precisa ser assumida por uma equipe, com respaldo e muita consistência. Não basta um

querer", esclarece. Porém, como principal mercado do

.País. Nogueira acredita que a sede da Abav-

CN nãodevasairde SãoPauio, mesmo que um candidato de outro Estado vença a elei ção. Segundo ele. com o fortalecimento da entidade, que hoje conquistou um lugar de destaque junto às companhias aéreas, ho téis, etc., ela deve deixar de ser itinerante. "A Abav-CN precisa defmir seus funcioná rios, seu grupo de trabalho e não deve mis turar poh'tica com administração". E uma

Ênfase ao Receptivo — Depois que começou a atuar à frente da Abav-RJ, No gueira passou a conhecer profundamente o setor de turismo receptivo, uma vez que sua

agência, a Bavaria Viagens e Turismo, lida exclusivamente com o turismo emissivo.

Porém, segundo Nogueira, o Rio, com sua vocação turística natural, precisa, ao lado de muitas outras cidades brasileiras, de uma

luta persistente e dirigida neste sentido. "O Rio é o principal portão de entrada do País, mas não é o único."

Foi por essas e outras que ele acabou se tomando um especialista nas condições em

que hoje se encontram os portos do País para a recepção de turistas: "Não adianta promo ver o Brasil lá fora como escala para navios de todo o mundo, se falta estrutura para receber o turista", argumenta. No setor de recursos humanos, a AbavRJ também se destacou durante a adminis

tração de Sérgio Nogueira. Os cursos de profissionalização e especialização foram fortalecidos. Tanto que sua sede está sendo ampliada, passando a contar com um segun do andar que ganha mais quatro salas para cursos e um auditório com capacidade para 100 pessoas.

Cícero: sede vai para Brasília Transferira sededa Abav-CNparaBra sília. utilizandoo imóvel patrimôniojá ad quirido na cidade pela entidade, é um dos principaisobjetivosde CíceroLage,que, há 10 anos na presidência da Abav-MG, seis deles também como vice-presidente da Abav-CN. estará se candidatando à suces

são de Tasso Gadzanis nas eleições de no vembro de 93.

Segundo Lage, a transferência da sede

Com sede em Brasília, a Abav não pode perder em força nos grandes centros, como São Paulo e Rio, segundo Lage. Por isso. pretende contar com o apoio de diretorias regionais da Abav-CN, comandadas por pessoas de bom trânsito no setor. Como exemplo, ele cita que gostaria muito de ter o apoio de "feras", como Tasso Gadzanis em São Páulo ou Sérgio Nogueira, no Rio. Uma pessoa de quem Lage diz não preten

para Brasília se faz extremamente necessá

der abrir mão é da administradora da Abav-

ria neste momento, em que é fundamental

CN, Isa Garbin, com quem gostaria de con tar para comandar o setor administrativo. Em Minas Gerais, sua administração foi marcada por muitas conquistas, entre elas: conseguiu reduzir o ISS pago pelas empresas de turismo de 5% para 2%, além de ter implantado delegacias regionais em vários pontos do Estado. Além disso, Lage cita o fortalecimento das agências durante sua gestão, seja ela grande ou pequena; o estreitamento das relações com as compa nhias aéreas e a Jurcaib, e que já conseguiu

uma aproximaçãocom o poder legislativo. "Precisamos sair das páginas sociais dos

jornais para as de economia e negócios", argumenta. Já está na hora de o turismo ser

reconhecido como a indústria importante

que é. E a seu ver, istosomenteserápossível através de um intenso trabalho em Brasília

que atente parlamentares, autoridades e go vernantes para a relevância do setor. O mais indicado para realizar com su cesso esta tarefa, diz Lage, seria o presiden te ao lado da diretoria da Abav-CN, que

deveriam se dedicar integralmente a esta tarefa. Para isto, sua idéia, caso assuma a

presidênciada Abavnacional,é a nomeação de uma diretoria executiva com experiência comprovada para coordenar a parte admi nistrativa da entidade, que poderia perma necerem Brasília ou nas sedes regionais que Lage também pretende implantar.

muitas linhas internacionais e nacionais

para Minas. Ele conquistou ainda um bom espaço com o consulado americano para as

agências-do Estado,que tinhammuitospro blemas devido ao grande número de minei ros que imigraram para os EUA no passado. Hoje, há um malote da Abav-MG direto para o consulado americano no Rio, que recebe uma atenção esp>ecial.

Q 0116 dírá O SOVemO J

O secretário nacional de Tu

rismo, Caio Luiz de Carvalho,

adianta neste depoimento os te mas e propostas que o governo

levará ao plenário do XXI. Con gresso Brasileiro de Agências de Viagens, em Foz do Iguaçu (PR), de 15 a 19. Ela fala em munici-

palização e regionalização do tu rismo, participação do empresa riado, ação interministeríal e cria ção de uma política nacional de turismo. A seguir, o depoimento do secretário:

"a Câmara Setorial de Turis mo, constituída por 60 entidades patronais e de empregados, entre gou dia 3 mais de 100 propostas do setor privado à Secretaria de Turismo e Serviços (SETS). Es sas propostas incluem a criação de instrumentos para capacitar a mão-de-obra, a regulamentação dos cruzeiros marítimos, captação e geração de eventos, melhoria da infra-estrutura, controle de fluxos

internacionais e planejamento es tratégico de marketing. O minis

1

mais madurase mais positivasquandoolha mos para nós mesmos", afirma em relação a este projeto. Ele tende que umaentidade que viva da dedicação excolusiva de um presi dente precisa reunir seus esquemas. Com um presidente ' tempo integral', ela dá um salto de qualidade; quando não tem, pára. Por isso, assinale, é fundamental que a Abav seja profissionalizada. Rassi observa que, na América Latina, a associação dos agentes de viagem da Co

lômbiajá é uma entidade profissionalizada. Tem um executivo pago para exercera pre sidência. A cabeça pensante, de acordo com o candidato paranaense, pode ficar a cargo da diretoria, assim como o desenvolvimento

político das idéias da Abav. O executivo pago a tocará administrativamente. Isto é o que já se faz na TIA, afirma. O

aspecto romântico do presidente da Abav obrigado a fazer tudo está superado. "Eu acredito que precisamos avançar, progredir neste sentido", assinala. Por esta razão, quer

chamar os companheiros para uma respon sabilidade, dividir m&is os encargos, para não ficar tudo nas costas do presidente. Ele entrou na política da Abav nacional em 1989. Até então, nunca havia participa

do, mas por falta de entrosamento — garan te — se viu compelido a assumir. Foi con vidado por Tasso Gadzanis quando este sou be que ia assumir a Abav/Paraná. "Foi em 89 e fomos reeleitos em 91. Fiquei dois períodos como presidente da Abav/Paraná, um período como secretário da Abav/nacional e um outro como vice-presidente." Nestes quatro anos na entidade nacio nal, sua preocupação foi reconduzir a Abav ao seu relacionamento com as entidades no

Exterior e com os organismos diretamente ligados à indústria do turismo. Este processo desenvolvido nas entidades internacionais

culminou agora com a eleição de um brasi leiro, Pedro Chaves Barcelos, para vice-presidente da Cotai. "Isto é efetivamente — diz

Rassi—uma integração Abav-Cotal. E com a Fuaav, nós vamos entregar agora, no con gresso de Foz, as primeiras carteiras do con vênio lata-Fuaav-Aba, internacionais".

Ao mesmo tempo, refere-se a convênios na área de automação feitos também com a

Funav. E com a Travei Industiy of América — TTA — está aproveitando contatos com esta entidade para absorver experiências acumula das ao longodosúltimos10anos,voltadaspara o profissionalismoda indú^a de turismo nor te-americano, além de ligações com as grandes feir^ internacionais. "Em todas—afirma Ras

si — temos buscado um pouco de experiência para melhcxar as nossascoisas."

Ministério. Além disso, temos al

Mundial de Turismo (OMT). O

guns pontos para desenvolver, se não entra e sai governo e vamos continuar nos queixando que não existe apoio para o turismo e en gajamento da iniciativa privada. Regiões turísticas — A Se

Ministério e a Secretaria, por in termédio da Embratur, vão orga nizar seminários regionais e mu

nicipais de planejamento turísti co, para conscientizar os prefei tos, vereadores e a comunidade

cretaria Nacional de Turismo

sobre a importância de receber

de Vieira, seguirá essas propostas

adotou a estratégia de aglutinar os Estados e municípios em regiões,

bem o visitante e montar uma infra-estrutura. Serão distribuídos

para criar as diretrizes de uma política nacional de turismo.

usando como instrumento as co

missões integradas de turismo.

vídeos, feitos em conjunto com o Senac, mostrando o papel do tu rismo na economia municipal. Existem 740 municípios de inte resse turístico no país. Mas pre cisamos do apoio do legislativo, nas três esferas, para aprovação das leis e do orçamento. Ou con seguiremos sensibilizar os parla

tro da Indústria, do Comércio e do Turismo, José Eduardo Andra

O ministro pretende, até se tembro, apresentar um anteproje to de lei que tenha o aval da sociedade. A lei vai prever tam bém fonte de receitas próprias para o Instituto Brasileiro de Tu

Dessa forma, vamos trabalhar com a STI Nordeste, a STI Sul, Sudeste (reativada há um mês e meio), Centro-Oeste (sendo reati

rismo (Embratur) e um fundo de

tas — estamos segmentando a ação de marketing para criar pro

vada). Outro ponto é o ecoturismo: Amazônia, Pantanal, Catara

marketing, com verbas para a promoção do Brasil no Exterior. Cito a lei Zico, que fez a Secre taria Nacional de Desportos au mentar o orçamento de dois para 25 bilhões de cruzeiros. No go verno anterior, o orçamento do turismo foi simplesmente ridícu lo. A política nacional de turismo é hoje o objetivo maior dentro do

Rassi: profissionalismo é meta Profissionalizar o agente de viagens e a própria Abav é a meta principal de David Rassi, do Paraná, como presidente da asso ciação. "O que precisamos é ter atitudes

Caio Luiz de Carvalho

dutos difeienciados do Brasil. E

mentares, ou teremos sempre um

turismo capenga. É nossa inten

induzir as regiões a organizar projetos integrados, como o Prodetiu^ do Nordeste, que é um pro duto de ação para desenvolver o

ção também promover ações in-

turismo.

ministros: será mais fácil, por exemplo, agilizar a questão dos vistos para estrangeiros no Minis

Temos o projeto de municipalização do turismo, tese defendida atualmente pela Organização

terminisleriais e intersetoriais.

Com o Ministério, podemos sen tar no mesmo nível com os outros

tério das Relações Exteriores."

Expositores gastam US$ 3 milhões ANA MARIA DONATO

Será só dela uma área de 1.100 m2, onde as

mum do Cone Sul. Mas os 600 m2 destina

Desde meados de julho, não há mais estandes à venda para a Exposição de Tu rismo de 1993, que acontece de 16 a 18 de agosto no Centro de Convenções de Foz do Iguaçu (PR). De 15 mil m2, cerca de 8.500 foram comercializados para mais de 250 empresas, que estarão acomodadas em 150

atrações dos nove estados estarão repre sentadas numa espécie de aldeia. O projeto chama-se Noite Nordestina, que através de cenários caprichados transportará o visitan te à sensações do dia e da noite. Não faltarão bares, bebidas e comidas típicas da região. Além das atraçõoes, a ala nordestina terá um batalhão de empresários prontos para negócios. O Rio de Janeiro não ficará passivo na

dos para essa finalidade serão transforma dos em departamentos de recepção e admi nistração do evento. "O projeto, que reuni

estandes. ^ alguns casos, por detrás de uma única reserva podem estar vários ou tros expositores, não discriminadas na lista geral. Como é o caso da área comprada pela Conex, empresa dos Estados Unidos, res ponsável pela vinda de 104 expositores da quele país. A Abav-CN calcula que em folheteriaespecíficae decoraçãoo eventoccxisumirá investimentos de cerca de US$ 3 milhões.

Sales.

Centro de convenções — A Nakano

disputapor atenção.A Turisrio mostraráas atrações de 11 cidades em 500 m2, abran gendo a Região dos Lagos, Costa Verde e

& Nalcano, empresa especializada em mon

Serra. Pelé será o convidado especial do

sição de Foz. Segundo seu diretor, Mituro

órgão estadual, para divulgação do Museu Pelé, a ser inaugurado em setembro, no

Nakano, o Centro de Convenções local nas ceu com alguns problemas estruturais. O Pavilhão tem três pisos, ligados por

A maioria dos que não conseguiram um lugar em Foz são hotéis e locadoras. Tati

Morro da Urca.

Gaivão, que trabalha na comercialização da exposição na Abav/CN, informa que a feira não terá grandes baixas por falta de lugar. Contará com todas as companhias aéreas na cionais — com exceção da regional Taba —

ção, outrosbuscamretomosendodiscretos.

as norte-americanas American Airlines e

nho e decoração padronizados. A idéia é não inibir o acesso e tomar as negociações mais práticas possíveis. A American Airli

United, empresas marítimas, hotéis, as prin cipais operadoras de vários estados. Secreta rias de Turismo, locadoras, parques etc. "Apenas 20% participam pela primeira vez". Grandes produções — O destaque, porém, promete ser da comissão nordestina.

ria cerca de 100 mesas para operadores do Mercosul (Brasil, Uruguai, Argentina e Pa raguai). foi cancelado por falta de partici pantes. Não houve jnMnMse". (ntorma o assessor de imprensa da Abav-CN, Luis

Enquanto alguns apostam na ostenta

È ocasodas 104 empresas vindas dosEsta dos Unidos. Todas, incluindo a United Air

lines, estarão numa ilha, denominada Amé rica Trade Center. com estandes de tama

nes não ficará dentro deste espaço. Falta de interesse — Pela proximida

de com Argentina e Paraguai, esperava-se afluência de expositores do Mercado Co

tagem de feiras, é responsável pela produ ção de cerca de 70% dos estandes da expo

rampas e pequenos lances de escadas. Quem se instalar no primeiro andar não terá problemas com a altura do pé direito (cerca de 8.5 metros), podendo abusar dos projetos de estande sem preocupações em bater no teto. Já nos segundo e terceiro pisos, a altura de cada um é de 4.5m, o que dificulta ma nobras de material de grande porte. "Venti lação só natural", ressalta Nakano ao apon tar que não existe ar-condicionado no Cen tro de 15 mil m2 de área coberta. O prédio dista seis quilômetros do Hotel Bourbon,

ondeacontecerão as plenárias. •

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