PANROTAS EDITORA PANROTAS — ANO H — N® 69 — DE 15 A 21 DE FEVEREIRO DE 1994 — PERIODICIDADE SEMANAL
O secretário fíca Estava tudo pronto para a saída. As despedidas já haviam sido feitas, o relatório sobre o setor concluído e o substituto praticamente definido. De repente, tudo mudou. Depois de ter conversado com políticos de várias
tendências e por eles instado a tentar manter o secretário
Presidente da
Embratur quer mais
no cargo, o ministro da Indústria, Comércio e Turismo insistiu na permanência de Caio Luiz de Carvalho.
Na decisão ministerial, com certeza pesaram a indiscutível qualidade técnica e a representatividade do secretário nacional de Turismo junto ao trade. Foi uma longa conversa de gabinete. Os mais chegados ao secretário dizem que a sua mudança se deveu à
constatação da disposição de Élcio Álvares em ser '-'\4 ministro do Turismo, de querer um programa de trabalho muito objetivo, capaz de ser executado dentro do seu prazo administrativo — 10 meses — e, finalmente, de defender a municipalização da atividade. As possibilidades da Embratur vir a cumprir seu papel também devem ter sido consideradas. Acontece que agora, ela tem à frente FIávio Coelho, com quem o secretário mantém estreito relacionamento técnico, em quem deposita inteira confiança e de quem é amigo pessoal. Tudo capaz de fazer com que o Instituto Brasileiro de Turismo execute o que a Secretaria planejar, fato que nunca ocorreu desde quando o turismo foi alçado à condição de ministério. Hoje há uma equipe essencialmente profissional, liderada por um ministro com a disposição de primeiro falar em turismo. Melhor para todos. Principalmente para o setor. O EDITOR
cruzeiros marítimos O novo presidente da Embratur, FIávio
Coelho, tomou posse anunciando a disposição de fazer gestões junto à Marinha Mercante na tentattiva de contornar
a atual legislação sobre navegação de cabotagem que cria
dificuldades para o incremento dos
cruzeiros marítimos na costa brasileira.
pág, 3
ABIH/SP QUER NOUOS PROJETOS COM O SEBRAE A Associação Brasileira da In dústria de Hotéis — Abih/SP pre tende manter o programa de ações conjuntas desenvolvido com o Sebrae/SP no ano passado, quando foram realizados nove projetos. A idéia é dar prosseguimento a sete projetos iniciados também em 93 e criar outros três, voltados para o aprimoramento dos serviços hote leiros em São Paulo. A Abih já enviou proposta neste sentido por que pretende, durante 94, criar instrumentos para racionalização de custos, melhorar a qualidade dos serviços prestados e incre
A reunião dos presidentes Temas polêmicos marcaram a primeira reunião dos presidentes das Abavs estaduais e da nova diretoria do conselho nacional da entidade. Um
deles: descontos tarifários nas licitações. Pág. 3
Jurcaíb explica posição sobre cartão de crédito Aceitar ou não o pagamento de bilhetes por cartão de crédito
ficará a critério de cada empresa aérea, segundo decisão de Alfre do Rodrigues, presidente da Jurcaib — Junta de Representantes das Companhias Aéreas Interna cionais no Brasil. A decisão, co
municada em correspondência a Michel Tuma Ness, presidente da Fenactur, decorre de posição con flitante sobre a matéria adotada
pela federação — contrária — e a Abav/nacional, que é favorável.
• A carta enviada a Tuma Ness
foi motivada por solicitação feita pela Fenactur para que a Jurcaib reexaminasse a política das em presas aéreas de aceitar o paga
Reflexões sobre o turismo O secretário Caio Luiz de Carvalho
relaciona os pontos fundamentais para mexer nas questões estruturais do turismo. As reflexões do secretário na pág. 6.
mentar a demanda dos hotéis mé
o
acordo Abih/Sebrae deve
abranger uma série de atividades na principais cidades do estado, levando aos hoteleiros informa
ções para o desenvolvimento eco nômico de seus empreendimentos. Entre a propostas estão a raciona
lização de custos por meio de acordos comerciais com fornece
dores; promoção de seminários e cursos para treinamento de gerên
^SSISTAUCE
cias e chefias médias; levantamen to e análises sobre os sistemas de
informática para hotelaria; roda das gratuitas de consultoria técni
mento com cartão American Ex-
ca; encontros comerciais com
agentes de viagem; edição de um diretório de serviços e produção de três vídeos com destinos pau
aceitar ou não os cartões, afirma
Abrahão Filkelstein: "Abav poderia manter o mercado em níveis éticos mais adequados". Os paradoxos na pág. 2.
dios e pequenos — que compõem 95% do parque hoteleiro estadual — em relação a estes projetos.
press e Sollo. A Jurcaib, ao dei xar a critério de cada empresa que não pode marginalizar os segmentos favoráveis a esta for ma de comercialização. A corres pondência foi enviada com có pias para companhias aéreas.
Paradoxos da Abav
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listas.
A expectativa para este semes tre é contar com participação de 1.600 hoteleiros, gerentes e chefes de cerca de 400 hotéis.
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