EDITORA PANROTAS — ANO III — N° 119 —DE 7 A 13 DE FEVEREIRO DE 1995 — PERIODICIDADE SEMANAL
Temporada
Pedidos de charters e vôos extras
Lucros não acompanham as vendas
Para tentar atender à demanda
de passageiros dos últimos meses, as companhias aéreas nacionais — Transbrasil, Varig e Vasp — têm lançado mão do recurso de pedir vôos extras e charters para os Esta dos Unidos. Segundo o ten.-cel. Valdir Padilha, chefe da Divisão de
Assuntos Internacionais do Depar tamento de Aviação Civil — Dac, de dezembro a fevereiro, as empre sas pediram ao Dac 30 vôos não regulares (27 da Varig e três da Vasp) e sete saídas extras (três a Varig e dois para as demais). E grande, também, o número de charters de empresas americanas que vêm ao Brasil apanhar brasi leiros para Miami e Orlando. "Os vôos extras e os charters são utiliza
dos quase que integralmente para transportar os brasileiros", diz o cel. Padilha. "Os americanos que visitam o País preferem as compa nhias regulares americanas e bra
Que
Aviação regional Helisul e Tavaj são as mais jovens companhias aéreas regio nais. A primeira, mais conhecida
pelos vôos panorâmicos de heli cópteros em Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro, serve cidades do interior do Paraná, além de
Blumenau (SC) e São Paulo. A
Tavaj atuou durante 20 anos como táxi aéreo e agora pousa em 12 cidades da região Norte
a
rota Rio
Manaus.
podem
está
se
decepcionar",
alerta Raimundo Pessoa, da
agência Travelling, do Rio
Branco—
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nos
contratos com o Exterior e
comprando um Brasília e um Fokker 27 e planeja fazer, em breve,
vendas
primeiros meses de 1995 serão melhores que no mesmo período de 1994 ninguém duvida. No entan to, alguns empresários estão cautelosos com relação ao resultado fmal da tempora.da. "Muitas empresas estão exagerando nos bloqueios e
tem novas empresas
com aviões Bandeirante —
as
José Reginaldo Bastos, da Tavaj no RJ.
de Janeiro. A preocupação tem fundamento. As agên cias não estariam levando
Missão da Flórida em São Paulo
em conta o
aumento das
despesas causadas pela própria necessidade de atender mais clientes e pela desvalorização do dólar frente ao real. Além disso, a
partir de outubro de 1993, houve uma redução signi ficativa — entre 20% e 40%
—_ nas comissões pagas pelas vendas de passagens aéreas, segmento vital para muitas empresas. Conju gando as perdas e o aumen to da despesa, o balanço da primeira temporada do real
pode não refletir todo o aquecimento verificado nas vendas. Página 4
sileiras." O acordo bilateral entre o
Brasil e os EUA prevê a realização de 200 vôos não-regulares para cada país. Depois que a temporada terminar, o cel. Padilha acredita que o bom movimento permanecerá, acontecendo apenas uma queda normal de mudança de estação. Demanda — A movimentação na área intemacional também está
O secretário de Comércio do
seau, está em São Paulo em mis
reiro. participando de encontros com
autoridades
americanas e empresários de vá rios setores, inclusive turismo.
Na manhã de terça-feira, 7, tem um encontro com a Diretoria da
rotas. Uma das metas do novo dire
Exterior". Para isso, o Dac vem desenvolvendo diversos estudos de
demanda e negociando novos acor dos bilaterais, como no caso de
Israel. As negociações entre os dois governos já começaram e a Transbrasil
mostrou-se
bastante
interessada em operar para TelAviv, via Viena. Um acordo bilateral com a Costa Rica também deverá entrar
em vigor este ano — a Lacsa, com panhia costa-riquenha, já voa para
o Brasil, por um acordo comercia! mantido com a Varig. Para os Esta dos Unidos, no lugar de novas fre qüências, as companhias têm prefe rido esperar mais um pouco para analisar a situação econômica do País.
radoras Braztoa/Cobrat. A
mis
são tem a participação de William Stevens
III,
subsecretário
de
Estado da Flórida, Mary de Long. diretora de Marketing da Fahlgren Benito, e Margareth Castro Vieira, diretora de Marketing para o Brasil da Divisão de Turismo da Flórida.
nais. "Nos reuniremos essa se
Charleii Üusstau, sviTctúriu da Flúrida.
mana com o presidente da Jurcaib, Alfredo Rodrigues, que tem nos apoiado nesse projeto, para que todas as companhias que integram o novo sistema
fechem nova parceria com os agentes", disse Sérgio Nogueira, presidente da Abav Nacional. Nogueira espera que até 15 de fevereiro toda a campanha de divulgação do novo sistema, bem como uma possível viabi lização da versão em disquete, estejam prontos. Luiz Âmbar, coordenador da comissão de
reengenharia da associação das agências, avisa que, depois do Carnaval, haverá a primeira reunião com as companhias para a discussão sobre o fim do envio
de faturas às agências. O objeti vo é que, se aprovada, a medida entre em vigor em Julho.
TYiristas mineiros "abram os olhos" O pior que pode acontecer a um turista é optar justamente pelo programa errado. Para alertar a população sobre os riscos
de
embarcar
nas
chamadas "excursões piratas", a Abav/MG — Associação Brasileira das Agências de Viagens de Minas Gerais relançou a campanha "Abra os Olhos". Segundo o presidente da
entidade,
José
Menezes
Lourenço. no ano passado, pela campanha, foram apreendidos 82 ônibus no Carnaval e outros 39 na Semana Santa. Todos os veículos barrados não ofereci
am as condições de segurança necessárias para tráfego nas estradas. José Menezes pre tende orientar os viajantes a uti lizarem somente os serviços das empresas autorizadas pela Embratur. Para ele, a estabiliza
ção do real, aliada ao período de férias e Carnaval, tende a
aumentar ainda mais a prolife Cel. Padilha: charters levam brasileiros.
mulário unificado para prestação de contas das agências de via gens às companhias aéreas. O relatório padronizado já está pronto e segue o modelo do BSP. As companhias nacionais e regionais já assinaram o acordo para a unificação. Só falta acer tar alguns detalhes com determi nadas companhias internacio
brasileiras e
Associação Brasileira de Ope
sentam a bandeira brasileira no
Deverá começar em 1° de março a utilização do novo for
são oficial até o dia 9 de feve
aumentanto o interesse por novas tor geral do Dac, ten.-brig. João Felipe Sampaio de Lacerda Jr., é a "expansão das empresas que repre
Relatórios: unificação em março
Estado da Flórida, Charles Dus-
ração de excursões de autô nomos. Como resultado, os tu
ristas têm serviços de má quali dade, possibilidade de aci dentes nas estradas e falta de conforto. Defesa do direito —
SEUS CUENTES,VAO ENCONTRAR BÚZIOS NO MARINA.
Para
esta campanha, a Abav/MG atua junto com a Polícia Rodoviária Federal, o Dner, o
Der e outros órgãos de turismo. Cícero Lage, coordenador da campanha "Abra os Olhos" e vice-presidente da associação, ressalta que as empresas legal mente instaladas pagam seus impostos e geram empregos. "A intenção é defender o direi to de quem trabalha sério na área e a segurança de quem viaja", afirma e orienta aos pas sageiros que, caso percebam irregularidades ou se sintam lesados, que procurem a Polícia Rodoviária Federal, que está orientada para fazer as apreen sões dos veículos irregulares.
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I desfrutar as belas praias e a agitação de Búzios, os seus clientes ainda vão ter: «Quadras de Tênis
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