índice O que é que o Caribe tem?
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PRESIDENTE:
Como vender tanta diversidade 08
Novo produtos
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Classificando o Caribe
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Cultura e história
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Compras e navios
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José Guillermo Alcorta DIRETOR EXECUTIVO:
José Guilherme Alcorta DIRETORA INTERNACIONAL:
Marianna Alcorta DIRETORA DE MARKETING:
Heloísa Prasss DIRETOR TI:
Ricardo Jun Iti Tsugawa EDITOR-CHEFE:
Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br)
Mapa do Caribe
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República Dominicana
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Turks & Caicos
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Cuba
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Hotelaria
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Cruzeiros
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Mice
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Acessos
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EDITOR:
Renê Castro TEXTOS:
Maria Izabel Reigada DIAGRAMAÇÃO:
Graph-In Comunicação PRÉ-IMPRESSÃO:
Kátia Alessandra GERENTE DE PRODUÇÃO:
Newton dos Santos EXECUTIVOS DE CONTAS:
Helene Chalvire (helene@panrotas.com.br) Antonio Jorge Filho (jorge@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Ricardo Sídaras (rsidaras@panrotas.com.br) Tais Ballestero de Moura (tais@panrotas.com.br) Simone Lara (sblara@seasonsporttour.com)
Tel.: (11) 2764-4800 www.panrotas.com.br portalpanrotas
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De tão bonito, virou adjetivo. O mar do Caribe, esse pedaço do Oceano Atlântico entre as Américas do Norte e do Sul, repleto de ilhas e ilhotas, é dono de uma combinação de cores, temperaturas e paisagens que levam seu nome a ser utilizado como adjetivo na hora de falar sobre praias de beleza estonteante: “isso aqui parece o Caribe”, “cor do Caribe” ou até mesmo “nível Caribe”.
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Essa combinação vai muito além do cartão postal tipicamente caribenho. Ela ultrapassa as areias finas e brancas, o mar cristalino de águas calmas e mornas e o céu azul intenso na maioria dos dias do ano para mergulhar nessas mesmas águas e encontrar a segunda maior barreira de corais do planeta e diversidade ímpar de vida marinha escondida nos muitos naufrágios da região. Na superfície, o encontro das culturas oriundas da África, Espanha, França, Holanda e do Reino Unido.
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Destino dos sonhos de mergulhadores, o Caribe está também entre os preferidos para lua de mel – e casamentos. É ainda o local que concentra o maior número de cruzeiros marítimos do planeta, com 34% deles, e atrativos culturais tão diferentes entre si quanto a multiplicidade de idiomas falados naquelas ilhas. Coração das Américas, com destinos nos três subcontinentes – como Cancun, no México, na América do Norte, ou Los Roques, na Venezuela, na América do Sul –, o Caribe
também tem pulsar europeu. Tem territórios holandeses, como Aruba e St. Maarten; franceses, com a Martinica e St. Martin; britânicos, com as Ilhas Virgens e Turks & Caicos; e até mesmo dos Estados Unidos, com Porto Rico e as Ilhas Virgens Americanas, além de Key West, na Flórida. Entre os países independentes, há ainda a mistura entre a cultura dos colonizadores e as raízes africanas, como se vê na Jamaica e em Cuba, para citar alguns. Sendo assim, se seu passageiro já foi
ao Caribe, vale perguntar em “qual” Caribe ele esteve. E mostrar a diversidade que lá existe. O destino pode ser indicado para viagens com crianças, para lua de mel ou comemorações, para eventos e mesmo para quem viaja sozinho de férias. Mas é preciso conhecer bem cada ilha e recomendar os resorts ou hotéis mais adequados ao perfil do cliente, das opções econômicas ao luxo exclusivo procurado por celebridades internacionais. Em comum, sempre haverá o mar do Caribe.
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COMO VENDER TANTA
Entardecer em praia da República Dominicana, país que reúne opções para todos os perfis de turistas. Ao lado, fabricação manual de charutos e, à direita, Museu Amber, em Santo Domingo
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diversidade Há um Caribe “óbvio”, aquele de ilhas como Cuba e arquipélagos como as Bahamas ou as Ilhas Cayman, por exemplo, destinos rodeados pelo mar do Caribe. Mas há também um Caribe continental, que tem entre seus destinos mais conhecidos as praias mexicanas de Cancun. Esse Caribe Continental inclui a costa Atlântica dos países da América Central, com destaque para Belize, Costa Rica e Panamá. O mar do Caribe é tão amplo, que chega ainda ao sul dos Estados Unidos – e as Florida Keys são o melhor exemplo disso – e ao norte da América do Sul, banhando destinos como San Andrés e Providencia, na Colômbia, ou Los Roques, na Venezuela. Tudo é Caribe. Para o diretor da operadora Litoral Verde, Gilberto Hingel, embora o Caribe seja promovido como um destino único, ele é repleto de particularidades. “O que há de similar são as praias, com mar incrível e recifes de corais, mas, fora delas, cada destino tem particularidades e pontos de interesse específicos”, avalia. Para ele, há alguns destinos caribenhos que são completos, como Cancun e a Riviera Maya, no México, e a República Dominicana, com infraestrutura e atrativos para todos os perfis de passageiro. “Esses destinos trabalham muito bem o Turismo. Você consegue man-
dar uma família multigeracional para Cancun e a Riveira Maya e sabe que haverá atrativos para todos os membros”, conta. “Se estivermos falando de um casal que quer privacidade e romantismo, longe da movimentação de Cancun, ele tem isso também no Caribe mexicano, em Playa del Carmen, por exemplo, ou mesmo em resorts só para adultos, com espaços luxuosos ou mais econômicos, cabendo em diferentes bolsos.” Hingel não hesita em indicar esse Caribe mexicano, assim como Punta Cana, como viagens ideais para férias familiares. “Temos a facilidade de acesso, com voos diretos ou conexões rápidas e aeroportos próximos aos hotéis. Outro destino com essas facilidades é Aruba”, analisa. O diretor de Produtos da América do Sul e Caribe da Flytour Viagens, Marcelo Paolillo, concorda. Com mais de 15 anos de experiência e visitas aos destinos caribenhos, ele ressalta que o Caribe vai muito além de produtos sol e mar. “Há vários tipos de Caribe, por isso a região é um dos destinos internacionais que cresceram em vendas na operadora, apesar da redução de voos de algumas empresas”, explica. “A procura pelos destinos all inclusive puxou as vendas no primeiro semestre, especialmente para Punta Cana e Cancun, viagens pagas em reais e parceladas”, analisa.
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NOVOS
produtos
A resiliência dos destinos caribenhos é tanta que a Flytour Viagens lança neste semestre um produto inédito na região: circuitos pelo Caribe. “Serão viagens combinadas com circuitos de dois a três dias, que ainda estão sendo formatadas. A ideia é que o passageiro de uma semana já compre o circuito também no Brasil e, assim, sinta-se mais confortável para explorar melhor a região”, explica o diretor da Flytour Viagens. Outra novidade que a operadora começa a trabalhar são as viagens para casamento no Caribe. “Identificamos isso como uma tendência, com a pro-
cura crescendo pelos casamentos, onde os noivos viajam com alguns familiares, cerca de 20 pessoas, e realizam a cerimônia nos destinos caribenhos”, conta Paolillo. “Os hotéis do Caribe estão muito preparados para isso, montando toda a festa, preocupando-se com tudo, das fotos às lembrancinhas. Como a demanda tem crescido, estamos diversificando a oferta”, diz, destacando hotéis de Punta Cana, Cancun e Aruba entre as opções mais procuradas para casamentos brasileiros. Na operadora Litoral Verde, as vendas para o Caribe também aumentaram – e
continuam crescendo. “Até agora, o aumento é de 20% em relação ao ano passado. De modo geral, as vendas cresceram para os produtos all inclusive”, explica. “Quem pensa em viajar é o passageiro que não foi afetado diretamente pela crise. Mesmo assim, ele procura uma viagem que não tenha surpresas relacionadas a gastos no final. E o all inclusive se encaixa perfeitamente nisso”, diz, destacando as promoções das companhias aéreas e o parcelamento em dez vezes sem juros como determinantes na hora de fechar a compra.
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CLASSIFICANDO Embora o Caribe promova-se como um só destino – e a Organização de Turismo do Caribe, cujo estande pode ser visto em muitas das feiras internacionais do setor, é a responsável por isso –, os operadores brasileiros concordam que há mais diferenças que semelhanças entre seus países e territórios. “Eu sempre recomendo que se divida o Caribe na hora de vender. Você terá praias excelentes em qualquer destino, mas o que mais gostaria de fazer?”, questiona Paolillo. Gilberto Hingel, da Litoral Verde, destaca os destinos completos. “Cancun e a Riviera Maya, assim como Punta Cana, são os destinos mais fáceis de vender, porque são completos. Há opções para todas as gerações e hotelaria para todos os orçamentos”, resume. Para um passageiro mais exigente ou uma viagem de lua de mel, o diretor da Litoral Verde lembra que mais importante que a ilha caribenha escolhida é o tipo de hotel. “O hotel deve vir em primeiro lugar, priorizando os resorts especialistas nesse segmento, uma vez que o passageiro tem expectativas mais altas”, diz. “Em todos os destinos do Caribe há excelentes opções para esse perfil, mas eu destaco o The Royal Suites do Grand Palladium, por exemplo, o Sivory Punta Cana, a ala de adultos dos resorts Paradisus, marca de luxo da rede Melia, os hotéis Secret da AM Resorts, além de uma incontável variedade de hotéis butique”, lista.
o caribe
Mesmo em destinos em que o Turismo é considerado massificado, como a República Dominicana ou Cancun, há excelentes opções de luxo, segundo os operadores. Se a demanda for por exclusividade ou privacidade, destinos com acesso mais restrito podem agradar, no entanto. “Considerando exclusividade, os destinos que se destacam incluem Santa Lucia, Turks & Caicos, as Ilhas Cayman, as Ilhas Virgens e Saint Barth, por exemplo. São destinos procurados pelos ‘muito ricos’ de todo o mundo”, lembra o diretor da Litoral Verde. “Se o passageiro quer exclusividade, muitas vezes ele gosta da ideia de chegar em um aeroporto afastado, ter de pegar um barco para chegar ao hotel. Esse acesso restrito acaba garantindo privacidade”, explica. Para Paolillo, da Flytour Viagens, o luxo associado à exclusividade é fácil de se encontrar no Caribe, com exemplos nas Bahamas, Turks & Caicos e St. Barth. “Quem quer exclusividade vai preferir esses locais mais reservados, com hotelaria butique e mordomos. Ou alugam casas amplas, com um chef para preparar as refeições”, diz. “Esses clientes querem andar por ruas tranquilas, sem que ninguém os incomode, encontrando, por vezes, celebridades internacionais, que procuram esses destinos por causa
da privacidade.” Fã da história e cultura cubanas, o diretor da Flytour Viagens recomenda Cuba sem restrições para aqueles que procuram viagens com apelo cultural. “É a combinação ideal entre praias caribenhas e uma cultura mais enraizada, com contrastes e aliada à história”, defende. Para ele, Havana é imbatível em atrativos culturais, rivalizando apenas com a Riviera Maya quando a preferência do passageiro é pela história e arqueologia. “Os dois destinos são recomendáveis para quem quer atrativos culturais, assim como Barbados, que tem o diferencial da colonização britânica.”
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CULTURA E
Defensor de Cancun e da Riviera Maya como um destino completo, o diretor da Litoral Verde cita o Caribe mexicano como ideal em todos os segmentos turístico e para todos os perfis de passageiros. “A Riviera Maya é imbatível, com sítios arqueológicos como Tulum, Chitchen Itzá e outros”, lembra. “A República Dominicana tem também um bom produto histórico na capital Santo Domingo, a primeira cidade das Américas, ponto de chegada de Cristóvão Colombo ao continente e Patrimônio Histórico da Unesco”, lembra. Para quem quer combinar as praias a outros atrativos naturais, em busca de ecoturismo ou aventura, Gilberto Hin-
história
gel volta a citar o Caribe mexicano, desta vez destacando os parques, como X-Caret e Xel-Há, além das possibilidades de mergulho em Cozumel, e destaca a oferta de Aruba. “O Parque Nacional Arikok tem boa oferta, assim como Barbados e St. Maarten. Uma novidade que tem crescido é Tobago, mais voltado para quem quer contato com natureza extremamente preservada, quase intocada”, conta. Ecoturismo em um lado da ilha e alta gastronomia do outro. Essa é a oferta em St. Maarten/St. Martin. Enquanto o lado holandês (St. Maarten) tem boas opções para contato com a natureza, com os melhores pontos de mergulho, o lado francês esbanja gastronomia sofis-
ticada. “A gastronomia francesa com produtos caribenhos é fantástica. Para aqueles passageiros que consideram a gastronomia um dos destaques da viagem, não se deve indicar o resort all inclusive. Ele quer experimentar restaurantes, localizá-los e provar suas especialidades”, recomenda o diretor da Flytour Viagens. O diretor da Litoral Verde lembra, no entanto, que todos os destinos caribenhos têm excelentes restaurantes, alguns com estrelas Michelin. “O que varia é a quantidade de produtos sofisticados. Há muitas opções em destinos como Turks & Caicos, Ilhas Cayman e Saint Barth, por exemplo.”
COMPRAS E
navios
Se para alguns a gastronomia é ponto fundamental da viagem, para outros as compras têm esse papel. Voltar para casa sem algumas aquisições memoráveis pode ser quase como não fotografar o destino. Nesses casos, o diretor da Flytour Viagens lembra que as opções caribenhas são muitas. “St. Maarten, Aruba e Curaçao são excelentes opções por reunirem compras diversificadas, de aparelhos eletrônicos a roupas de grife, passando por joias e os tradicionais suvenires”, conta Paolillo. Pouco adepto dos cruzeiros pelo Caribe, o diretor da Litoral Verde acredita que a navegação com múltiplas escalas pode servir como uma espécie de “menu degustação” da região. “O passageiro tem contato superficial com o destino. Ainda assim, vejo que os cruzeiros têm um custo-benefício interessante para quem quer conhecer vários lugares de uma só vez”,
diz. “Muitas vezes, pode querer voltar para algum deles, mas acho que em alguns casos a experiência de embarque e desembarque, com pouco tempo no destino, pode até mesmo atrapalhar”, diz Gilberto Hingel. O que não tem prejudicado, segundo os operadores, é a suspensão de voos diretos para o Caribe, como a Latam, que cancelou Cancun, e a Gol, suspendendo Barbados. “O Caribe continua acessível, com excelentes opções com conexão com Avianca, Copa Airlines e Aeromexico. Quem procura ilhas mais exclusivas, sabe que o acesso precisa ser pelos Estados Unidos, mas já inclui muitas vezes uma permanência em algum destino de lá”, diz Paolillo. “Ainda temos os voos para Punta Cana, tanto da Gol quanto da Latam. E, junto com Cancun e a Riviera Maya, são os destinos que mais vendemos”, afirma o diretor da Litoral Verde.
Em Santo Domingo, opções são tão diversas como aprofundar-se na história local, em locais como o Museu de Armas, em antigo forte colonial; ou explorar lojas em shoppings como o Blue Mall
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Um Caribe
PARA CHAMAR DE SEU...
ALL INCLUSIVE LUXO CULTURA E HISTÓRIA GASTONOMIA COMPRAS VIAGENS ROMÂNTICAS ECOTURISMO/ AVENTURA MERGULHO GLS VIAJANTES EXPERIENTES
Cancun, Riviera Maya, Punta Cana, Jamaica Turks & Caicos, St. Barth, Bahamas Cuba, Cancun e Riviera Maya, Barbados, República Dominicana Saint Martin, Saint Barth, Martinica Aruba, Barbados, Curaçao, St. Maarten, Porto Rico Jamaica, Saint Martin, St. Maarten, Turks & Caicos, Barbados República Dominicana, Cancun e Riviera Maya, Santa Lucia, St. Maarten, Aruba Cozumel (México), Bonaire, Turks & Caicos, Cuba Curaçao, Porto Rico, Saint Barth e Saint Martin Turks & Caicos, Antigua e Barbuda, Trinidad & Tobago
O mar do Caribe em seus diversos tons de verde e azul em todos os citados acima, e muito mais.
18 ANTÍGUA E BARBUDA
www.visitantiguabarbuda.com Talvez um especialista em marketing é que tenha feito a divisão de praias em Antigua, mas o caso é que há 365 praias na ilha – uma para cada dia do ano. A capital é St. John, conhecida por suas lojas de frente para o mar. Barbuda é um santuário de pássaros e píeres para barcos de casais em viagens românticas.
ARUBA
www.br.aruba.com Ao norte da costa da Venezuela, Aruba é uma das porções caribenhas mais próximas da América do Sul. Tem 28 hotéis e é indicada como destino para quem quer combinar sol e praia com Turismo de compras até mesmo aventura, graças aos Parque Arikok, que ocupa cerca de 20% do território da ilha.
BAHAMAS
www.bahamas.com O arquipélago tem em Grand Bahama/ Nassau e Paradise Island as duas maiores ilhas, com o centro do entretenimento e da hotelaria. Mas há mais de 700 ilhas e ilhotas e o destino é um dos mais bem conectados do Caribe, com aviões, barcos ou ferry boats ligando as ilhas. O dólar das Bahamas tem paridade com o dos Estados Unidos, que é bem aceito pelo comércio.
BARBADOS
www.visitebarbados.com Em Barbados, a clássica sisudez anglo-saxã deu lugar ao “gingado” caribenho. Ex-colônia britânica, tem o inglês como idioma oficial, mas além dele e de preservadas construções em estilo vitoriano, não há muito do Reino Unido. O país é festivo, com sua capital, Bridgetown, cheia de cores.
COLÔMBIA
Cartagena e San Andrés Cartagena de Índias e o arquipélago de Rosário, a uma hora de lancha da cidade, são o Caribe colombiano com atrativos para todas as idades, diversidade de compras, hotelaria e restaurantes. Mas a Colômbia tem também aquele Caribe silencioso, de praias desertas. Basta pegar um voo para San Andrés, a 700 quilômetros da costa, para se ter uma boa imagem desse Caribe idílico. Quem quiser caminhar sem ver ninguém, vai subir novamente no avião e conhecer Providencia, a 90 quilômetros de San Andrés. Ali, só hotéis, restaurantes e comércios “butique”.
MAPA DO
Caribe
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CUBA
www.turismodecuba.info A maior ilha do Caribe está sob os holofotes desde a retomada das relações com os Estados Unidos, embora o Turismo não seja novidade em Cuba. O próprio embargo econômico virou, de certa forma, um de seus atrativos e turistas de todo o mundo caminham pelas ruas de Havana fotografando os efeitos do tempo nas construções. Colonial, o centro histórico de Havana é visita obrigatória mesmo para quem tem como destino o famoso balneário de Varadero ou algum dos românticos cayos, as ilhotas ao redor de toda a ilha. (Leia mais na página 30)
CURAÇAO
www.curacao.com No sul do Caribe, Curaçao está próxima à costa da Venezuela e orgulha-se de ter a maior pista em aeroporto de todo o Caribe, com 3.410 metros de comprimento e 60 metros de largura. Com isso, a ilha tem nas fáceis conexões um dos pontos altos, além de contar com mais de meio milhão de visitantes desembarcando nos cruzeiros marítimos de mais de 20 empresas.
ESTADOS UNIDOS
Flórida Keys www.visitflorida.com O mar do Caribe é tão extenso que até os Estados Unidos têm uma pequena porção de seu território banhado por ele. São as Flórida Keys, conjunto de ilhas que se estende por quase 200 km, no extremo sul da Flórida. Conectadas por 42 pontes, essas ilhas têm entre seus principais atrativos, além de praias incríveis, a barreira de corais de Flórida Keys, a oito quilômetros da costa.
ILHAS CAYMAN
www.caymanislands.ky Há oito empresas aéreas dos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra atendendo as ilhas consideradas território ultramarino britânico. Grand Cayman é a principal ilha, com cerca de 50 mil habitantes e aproximadamente 115 voos por semana, sendo 42 deles ligações com Miami (apenas uma hora de voo).
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JAMAICA
www.visitjamaica.com Um dos principais destinos do Caribe para cruzeiros, com quatro portos, a Jamaica tem apostado em sua diversidade para atrair os mais de 3,5 milhões de turistas internacionais que a visitam anualmente. A geografia reúne mar e montanha a distâncias curtas, com hotéis especializados em todo perfil de passageiro – de famílias adeptas do all inclusive a casais em lua de mel. E fãs do reggae, claro.
MARTINICA
www.martinique.org O Caribe é tão diverso que até a Europa cabe nele. É o caso desse território ultramarino francês, parte da União Europeia, compreendido entre as ilhas de Dominica e Santa Lucia. São cerca de 500 mil habitantes em uma superfície que tem cerca de 70 quilômetros na parte mais longa e 30 quilômetros na mais larga. As praias mais populares estão no sul da ilha francesa, que tem na gastronomia um dos pontos altos.
MÉXICO
Cancun, Riviera Maya, Cozumel www.visitmexico.com Se há um trunfo neste destino é a possibilidade de se definir como “Caribe Mexicano”, aliando a natureza ímpar do mar do Caribe à cultura marcante do povo mexicano. Tudo em terras outrora povoadas pelos maias, permitindo visitar sítios arqueológicos de dia e curtir noites badaladas em danceterias icônicas, como a Coco Bongo. Entre Cancun e Playa del Carmen, resorts e hotéis de todas as categorias e para todos os perfis dificultam as escolhas dos passageiros e o trabalho dos agentes de viagens, que devem conhecer bem as marcas.
PORTO RICO
www.seepuertorico.com Continuação dos Estados Unidos, este Estado americano tem o dólar como moeda oficial e o inglês, junto ao espanhol, como idiomas. Portanto, brasileiros precisam do visto americano para entrar na ilha, que pode funcionar como um hub para viagens pelo Caribe. Afinal, San Juan, a capital, tem mais de 500 voos semanais para diferentes destinos dos Estados Unidos e mais de 100 voos diários a cerca de 20 destinos caribenhos.
REPÚBLICA DOMINICANA
www.godominicanrepublic.com www.republicadominicana.tur.br Com voos diretos do Brasil, a República Dominicana entrou no gosto do brasileiro, atraindo diferentes perfis de visitantes e propostas. De Punta Cana, já consolidada como destino, a Santo Domingo, capital com 3,5 milhões de habitantes e todas as facilidades das grandes metrópoles, o país oferece um pouco de tudo: praias desertas, fora dos grandes centros, montanhas e natureza, nas três cordilheiras que reúne, luxo e sofisticação, tanto nos meios de hospedagem quanto nas opções de compras etc. (Leia mais na página 22)
ST. BARTH (OU ST. BARTHÉLEMY)
SINT MAARTEN/ SAINT MARTIN
www.vacantionstmaarten.com www.stmartinisland.org Uma ilha só, de 88 quilômetros quadrados, dividida por dois países, França e Holanda. Desde 1648, quando os dois países assinaram o sugestivo Tratado da Concórdia, a ilha de St. Maarten/St. Martin passou a ser a menor porção de terra dividida entre duas nações. De um lado, o idioma é o holandês e a moeda, o dólar das Antilhas. Do outro, fala-se francês e o euro é a moeda oficial. Para o visitante, o melhor de tudo é poder explorar esse encontro das culturas europeias em pleno Caribe.
TURKS & CAICOS
www.saintbarth-tourisme.com Tudo é “butique” nesta ilha caribenha de 20 quilômetros quadrados. Dos hotéis aos restaurantes, concentrados em Gustavia, tudo é pequeno, acompanhando a escala da ilha. O tamanho vale também para a pista de pousos e decolagens do aeroporto, que pode receber aviões com máximo de 19 assentos. Exclusividade é outra palavra certa para definir o destino, cujo acesso deve ser feito por St. Maarten, em voo de dez minutos entre as ilhas.
SAINT LUCIA
www.stlucia.org Com um litoral bastante recortado, Saint Lucia tem aquele visual que os brasileiros do Sudeste conhecem bem: praias com montanhas verdes. Há rios e cachoeiras na ilha, garantindo a exuberância da vegetação. Para o “burburinho”, o endereço é a Castries Harbour, onde chegam cruzeiros e com boa parte dos hotéis, de butique a all inclusive, com três empreendimentos da rede Sandals na ilha.
www.turksandcaicos.com São mais de 40 ilhas e cayos, mas duas delas, Grand Turk e Providenciales, carinhosamente conhecida como Provo, reúnem o principal da infraestrutura turística. Em Provo está a hotelaria mais diversificada, com destaque para a presença de luxo na praia mais famosa do arquipélago, a Grace Bay Beach. Grand Turk é endereço do porto de cruzeiros, no qual desembarcaram, em 2014, quase um milhão de passageiros. (Leia mais na página 28)
VENEZUELA
Isla Margarita e Los Roques www.mintur.gob.ve Algumas empresas aéreas deixaram de voar para a Venezuela, diante do cenário de caos econômico e insegurança política. O país tem duas “versões” de Caribe: Isla Margarita, com edifícios e estrutura completa de cidade à beira-mar, e o arquipélago de Los Roques. Nesse conjunto de cerca de 50 ilhas a 170 quilômetros da costa da Venezuela, impera a simplicidade nas cerca de 30 pousadas.
OUTROS DESTINOS ANGUILA BELIZE COSTA RICA DOMINICA GRANADA GUADALUPE HAITI
ILHAS VIRGENS AMERICANAS ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS MONTESERRAT PANAMÁ SÃO CRISTÓVÃO E NÉVIS SÃO VICENTE E GRANADINAS TRINIDAD E TOBAGO
REPÚBLICA DOMINICANA
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Destino caribenho Segundo maior país do Caribe, atrás apenas de Cuba, a República Dominicana é superlativa: tem dez milhões de habitantes em seus quase 50 mil quilômetros quadrados, onde caberia cinco vezes Porto Rico ou quatro vezes a Jamaica. O país ainda reúne o maior número de apartamentos em hotéis do Caribe, com mais de 69 mil quartos, capital com 3,5 milhões de habitantes, sete aeroportos internacionais, 25 campos de golfe e recebeu, no ano passado, 6,3 milhões de visitantes internacionais – número superior ao do Brasil. Mas além de toda a infraestrutura que a República Dominicana esbanja, o país faz jus ao seu slogan de promoção turística: lo tiene todo, que, em português, foi adaptado a “tudo o que você sonha”. São 1,6 mil quilômetros de costa, com 400 quilômetros de praias de areias finas e águas tranquilas e mornas, a maior rede de cavernas em área urbana do mundo, em Santo Domingo, e três grandes cordilheiras, ainda pouco conhecidas pelos brasileiros. “O Turismo de Aventura tem crescido no país, porque a área de montanhas, com paisagens que lembram o sul do Brasil, abriga parques nacionais”, conta o diretor do Escritório de Turismo da República Dominicana no Brasil, René Contreras. A combinação de cenários naturais idílicos e infraestrutura diversificada, com áreas de luxo e exclusividade e opções mais econômicas e populares, não é a única razão para o sucesso dominicano no Turismo. “O povo dominicano é cordial, amistoso e tem prazer em receber os visitantes. Além disso, a cultura do nosso país e toda a história fazem com que possamos oferecer excelente oferta complementar. O visitante tem muito mais do que sol e praia na República Dominicana”, explica o executivo. Para ele, Santo Domingo é uma surpresa para qualquer visitante pouco informado. Além de contar com a oferta de produtos e serviços comum às metrópoles – afinal, são 3,5 milhões de habitantes –, a cidade tem um preservado centro histórico, do período colonial, uma vez que foi a primeira capital
espanhola na América Latina, ponto de desembarque de Cristóvão Colombo quando chegou às Américas. “Nossos visitantes podem escolher um resort all inclusive e passar todos os dias de frente para o mar, mas o agente de viagens deve informar as muitas opções que ele deixa de aproveitar, para não ter reclamações depois”, alerta Contreras. “Nossa oferta complementar ao sol e praia é muito ampla.”
REPÚBLICA DOMINICANA
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COMPLETO COM P RAS E N O VI DAD E S Considerada destino número um do Caribe quando o assunto é o golfe, a República Dominicana também vem ganhando espaço em outras áreas, especialmente no Turismo de Compras. Bairros de Santo Domingo têm apostado no comércio para os visitantes internacionais e reúnem hoje centenas de lojas de grandes marcas em suas áreas mais modernas. “Ao mesmo tempo que encontramos um preservado centro histórico em Santo Domingo, temos uma área moderna, com comércio cada vez mais competitivo”, analisa o diretor do Turismo da República Dominicana no Brasil. A apenas duas horas de Punta Cana – o mais popular destino turístico do país –, Santo Domingo pode ser uma excursão de apenas um dia ou incluir pernoite. A recomendação da permanência na capital dominicana vale para os turistas que querem realmente mais do que o sol e praia, explorando a rede de cavernas da cidade; visitando seus muitos museus; experimentando pratos típicos em restaurantes sofisticados; e, claro, garantindo novas aquisições nos bairros modernos do comércio de Santo Domingo. Há tempo inclusive para uma noite de pouco sono em alguma das muitas discotecas animadas pelo reggaeton, ritmo latino nascido no Caribe. Quem quiser distância da movimentação pode encontrar isso em Puntarena, a uma hora de Santo Domingo. A região começa a ser desenvolvida pelo mesmo grupo que idealizou Punta Cana, tendo obtido as autorizações do governo dominicano no ano passado. Outra área que começará a ser desenvolvida no país é a Baía de las Aguilas. Nesse caso, a opção será pelo Turismo de baixo impacto, uma vez que se trata de uma Parque Nacional classificado como Reserva da Biosfera. “Uma consultoria que trabalhou no desenvolvimento de produtos de ecoturismo na Costa Rica está auxiliando em todo o projeto, que tem o objetivo de criar produtos como os ecolodges”, antecipa René Contreras.
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REPÚBLICA DOMINICANA
A CE S S O
Box Acesso
Eliana, acho que Com sete aeroportos internacionais, a República Dominicana tem em Punta Cana a estas Curiosidades entram apenas se maior concentração de passageiros, uma vez que o aeroporto respondeu emhouver 2015 espaço/necessidade! por 52% do tráfego. Em segundo lugar aparece o aeroporto de Santo Domingo, com Curiosidades 28%, seguido por Puerto Plata, com apenas 6,4%. De Miami, os voos têm uma hora e 50 minutos de duração, enquanto de Atlanta são duas horas e 50 minutos. Hoje, quatro companhias aéreas atendem bem aos brasileiros que desejam visitar o destino, segundo o diretor do Escritório de Turismo da República Dominicana no Brasil, René Contreras: Copa Airlines, Avianca, Gol e Latam. No caso das duas aéreas brasileiras, Punta Cana é o destino servido por voos que partem de São Paulo – e a Gol tem saídas também de Brasília. Com a Avianca, os brasileiros devem fazer conexão em Lima ou Bogotá, voando das duas cidades para Santo Domingo e Punta Cana. Com a conexão no Panamá, voando Copa Airlines, os destinos oferecidos são Santo Domingo, Punta Cana e também Santiago, a uma hora de Puerto Plata.
C U RI OS I DADE S n Há quatro portos que recebem cruzeiros internacionais na República Dominicana. O maior deles é o de La Romana, com 345 mil passageiros no ano passado, seguido pelo porto da capital Santo Domingo, com 85,7 mil passageiros. Os portos de Puerto Plata e Samaná recebem, ainda, cerca de 60 mil passageiros em cruzeiros cada um.
n Entre as redes hoteleiras presente no país estão a Accor, AM Resorts, Barceló, Crowne Plaza, Bahia Principe, Hard Rock Hotels, Hilton, Iberostar, JW Marriott, NH, Occidental, Palladium, Renaissance, Riu, Sheraton, Meliá e Westin, entre outras. n O espanhol é o idioma oficial e o peso dominicano é a moeda nacional, sendo que os cartões de crédito são amplamente aceitos no país.
TURKS & CAICOS
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Privacidade e Oito ilhas e cerca de 40 ilhotas formam o arquipélago de Turks & Caicos, possessão britânica que tem o inglês como idioma e utiliza o dólar americano como moeda. A menos de uma hora e meia de voo de Miami, o arquipélago é o destino ideal para quem procura “privacidade, tranquilidade e exclusividade”, como bem define o representante do Turismo de Turks & Caicos no Brasil, Maurício Vianna, da Net Hospitality. “Turks é muito associada ao luxo, mas é preciso ressaltar que, apesar das excelentes opções luxuosas do arquipélago, o que realmente o caracteriza é a privacidade. Estamos falando de uma população de 32 mil habitantes e de 80% de áreas desabitadas”, conta o executivo. Ou seja: praias desertas. As praias desertas estão inclusive em Providenciales, endereço do principal aeroporto internacional. Carinhosamente chamada de “Provo”, é lá que estão alguns dos principais hotéis, bem como a praia mais famosa de Turks & Caicos, a Grace Bay Beach. Se Provo tem o principal aeroporto, Grand Turk – a maior ilha – tem o porto de cruzeiros. Essa divisão permite que, apesar do pequeno tamanho do arquipélago, suas principais ilhas tenham características bastante diferenciadas em termos de Turismo. “Provo é a ilha mais luxuosa, com a praia mais sofisticada e mais de 100 restaurantes para os paladares mais exigentes. Grand Turk, com a mesma beleza natural, acaba atendendo um Turismo mais “massivo”, já que é o porto de desembarque dos passageiros dos cruzeiros, que passam apenas um dia na ilha”, explica Vianna, lembrando que 18 minutos de voo separam as duas ilhas.
TURKS & CAICOS
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EXCLUSIVIDADE
Acima, Village Spa Resort. À esquerda, o aeroporto, em Provo, com três voos diários de Miami: “Turks & Caicos podem ser uma escapada de fim de semana para quem viaja a Miami”, diz o diretor da Net Hospitality, Mauricio Vianna (abaixo), que representa o Turismo de Turks & Caicos no Brasil
A CE SSO F Á C IL Com três voos diários a partir de Miami, Turks & Caicos recebe cerca de 200 mil visitantes anualmente. O fácil acesso permite que o destino receba turistas em “escapadas”, seja para um fim de semana de mergulho em Grand Turk ou para uma comemoração romântica nos hotéis-butique de Provo. “Muitos dos brasileiros que viajam a Miami já descobriram isso. Podem passar uma parte das férias na Flórida e combinar dois ou três dias em Turks & Caicos”, sugere o representante do destino. Além dos voos de Miami, o arquipélago tem conexões diretas com Nova York, Atlanta, Fort Lauderdale, Dallas e Boston, entre outras cidades dos Estados Unidos, além das ligações com destinos caribenhos como Bahamas, Jamaica, República Dominicana e Porto Rico. Com cerca de quatro mil visitantes brasileiros no ano passado, Turks & Caicos já tem o Brasil como quarto principal emissor para as ilhas, atrás apenas do Canadá, Estados Unidos e Reino Unido. O interesse no mercado brasileiro é tanto que há quatro hotéis do arquipélago com representação no País (leia na página 28). “Estamos acompanhando de perto também as negociações do Escritório de Turismo de Turks & Caicos com a Copa Airlines. O início de voos da Copa para o arquipélago seria uma excelente notícia para o mercado brasileiro”, analisa Vianna.
TURKS & CAICOS
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AS
ilhas
Provo e Grand Turk são as maiores ilhas do arquipélago, e, embora sejam as mais populosas, palavras como multidão e congestionamento não são utilizadas por lá. Ainda assim, quem quiser colocar os pés em uma ilha sem nada e ninguém pode partir de uma das seis marinas de Provo em direção às ilhas de West Caicos, Middle Caicos ou East Caicos, por exemplo. Quando cansar da solidão, a dica é visitar Cockburn Town, a capital política do arquipélago, em Grand Turk. A vila tem arquitetura caribenha com edifícios dos séculos 18 e 19 em estilo vitoriano, construídos no período em que a extração de sal era a única fonte de renda do arquipélago. Se o visitante preferir o contato com a natureza além da combinação de mar exuberante e praias desertas, a recomendação é explorar algum dos cinco parques nacionais de North Caicos. Há balsas que saem de Provo em direção à ilha diariamente. Em Provo, no entanto, além de Grace Bay Beach, considerada a praia mais bonita do arquipélago, está também a fazenda de conchas, que o Turismo de Turks & Caicos promove como a única do tipo em todo o mundo. Vale conferir.
HOTÉIS
COM REPRESENTAÇÃO NO BRASIL
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COMO
CUBA
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A VEZ DE A maior ilha caribenha é o assunto do momento. Desde a retomada das negociações entre Cuba e os Estados Unidos, o país virou alvo dos principais investimentos que o Caribe deve receber – especialmente da indústria turística. Somente em apartamentos hoteleiros, o Ministério do Turismo de Cuba contabiliza 13,5 mil novos quartos até
CU
o final deste ano. Entre eles, os da primeira rede dos Estados Unidos a abrir no país nas últimas décadas, a Starwood Hotels & Resorts. Inaugurado em junho deste ano, o Four Points by Sheraton Havana tem 186 quartos, mas a rede prepara-se para a abertura do segundo hotel na capital cubana em novembro. Embora tenha sido a primeira, a Star
wood não é a única empresa dos Estados Unidos que já garantiu sua presença em Cuba. Em maio, a ilha recebeu o primeiro cruzeiro marítimo partindo dos Estados Unidos, quando a Carnival Cruises levou o navio Adonia, da Fathom, para lá. Hoje, o navio faz cruzeiros regulares de sete noites partindo de Miami e com escalas em Havana, Cienfuegos e Santiago de Cuba,
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BA com capacidade para 704 passageiros. Além disso, agora as questões econômicas vão ser o único impedimento para que os cubanos embarquem em cruzeiros, graças ao fim das restrições para entrada e saída em navios. Segundo o Ministério de Turismo de Cuba, no primeiro semestre deste ano foram recebidos 53,7 mil passageiros
em cruzeiros na ilha. Em números absolutos de turistas estrangeiros, Cuba já registrou em 2015 forte expansão, ao receber 3,5 milhões de visitantes, sendo 160 mil deles dos Estados Unidos. Nos primeiros seis meses deste ano, o MinTur registrou a visita de dois milhões de turistas estrangeiros, aumento de 11,9% em relação ao índice do primeiro semestre do ano passado. O transporte aéreo é o principal meio de acesso à ilha que, segundo a Organização de Turismo do Caribe (CTO), registrou o maior aumento de visitantes (via aérea) em todo o Caribe em 2015, crescendo 17,4% em relação ao ano anterior. A “invasão” das empresas aéreas dos Estados Unidos deve ser a próxima a começar. Em junho, o Departamento de Transporte dos Estados Unidos liberou voos para cidades
cubanas além de Havana. Já têm autorização empresas aéreas como a American Airlines, Delta, Southwest, Jetblue e Frontier. Em julho, foi a United que teve aprovada a autorização para voar de Newark (Nova York) e Houston regularmente para Havana. Mas a primeira a operar voos regulares entre os dois países deve ser mesmo a Jetblue, que anunciou o início da rota Fort Lauderdale-Santa Clara para 31 de agosto, com três frequências semanais. Em novembro, começam os voos diários da Jet blue entre Fort Lauderdale e Camaguei e entre seu hub na Flórida e Holguin. Antes dos voos diários, a American Airlines começa a voar para a ilha, a partir de Miami, já tendo anunciado para setembro as ligações para Cienfuegos e Holguin.
No alto, Four Points by Sheraton Havana, ao lado navio Adonia e acima o avião da JetBlue
CUBA
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Brasileiros Para os turistas do Brasil, Cuba não chega a ser uma novidade. Operadoras têm destinos clássicos da ilha em sua prateleira há anos, com destaque para os resorts de Varadero e dos Cayos Largo e Coco, além da Ilha da Juventude. Porta de entrada, a capital Havana faz parte dos roteiros, que costumam destacar seus atrativos culturais e históricos. “Cuba é um dos meus destinos preferidos do Caribe, porque oferece tudo. As praias são lindas, tem história, cultura e excelentes meios de hospedagem”, conta o diretor de Produtos América do Sul e Caribe da Flytour Viagens, Marcelo Paolillo. Para ele, pode haver um aumento na procura pelo destino por conta da curiosidade em visitar a ilha antes que “mudanças” ocorram. “Com a abertura em relação aos Estados Unidos, já esperamos investimentos que levarão para Cuba atrativos semelhantes aos que podem ser encontrados em outros destinos do Caribe. Há visitantes que gostariam de conhecer a ilha antes das mudanças, talvez”, analisa. Em 2014, quando eram operados os voos diretos da Cubana de Aviación entre Havana e São Paulo – e havia pool de operadores vendendo o destino –, Cuba recebeu quase 30 mil brasileiros.
Centro histórico de Havana, em constante restauro
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Resort da rede jamaicana Sandals
O hotel ideal PARA CADA PASSAGEIRO Em poucos destinos a escolha do hotel ou resort de seu passageiro pode fazer tanta diferença na experiência da viagem quanto no Caribe. É claro que a acomodação é parte fundamental da proposta da viagem – imagine as mais românticas, como lua de mel ou comemorações –, mas ela pode ter diferentes pesos, segundo o destino visitado. Nas capitais europeias, por exemplo, há passageiros brasileiros que preferem a localização ao conforto, abrindo mão de um hotel moderno para ficar naquele mais antigo, no coração do centro histórico. Nos Estados Unidos, onde a prática de alugar carro é mais comum, a localização pode não ter tanto impacto quanto o tamanho dos apartamentos, já que muitas vezes sacolas de compras acabam fazendo parte da decoração.
Enquanto a localização do hotel é o mais importante em alguns destinos, o tamanho do apartamento em outros e as facilidades tecnológicas em mais alguns, no Caribe há algo que seu passageiro realmente espera encontrar: areias claras e finas ao alcance dos pés e vista para o mar azul da região da janela do apartamento. Mas, e se o orçamento for muito apertado? Pode valer a pena oferecer um hotel mais econômico, com menos serviços, mas com a sonhada vista de cartão postal. É claro que, assim como na escolha do destino da viagem, a acomodação passa pelo processo fundamental de descobrir o que o passageiro realmente deseja – e espera. Feita essa descoberta, o agente de viagens tem nas grandes redes hoteleiras seu prin-
cipal aliado, especialmente naquelas com representação no Brasil. Cada rede hoteleira sabe como ninguém “defender” seu lugar ao sol – ou à sombra, já que o sol é outra garantia das férias caribenhas. Para agradar aos múltiplos perfis de passageiros, muitas das redes apresentam marcas diferentes de hotéis, como a jamaicana Sandals & Beaches Resorts, que hospeda apenas maiores de 18 anos nos hotéis Sandals e criou os empreendimentos Beaches para famílias. Há ainda aquelas com resorts mais luxuo sos e mais em conta, como a espanhola Bahia Principe e suas categorias “Grand” e “Luxury”. E o Caribe é farto, ainda, em opções all inclusive em redes como a Iberostar e a Barceló... Mas será que é isso que seu passageiro procura?
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All-inclusive: SIM OU NÃO? Há resorts all inclusive em todo o Caribe. Segundo o diretor de Produtos América do Sul e Caribe da Flytour Viagens, Marcelo Paolillo, esses hotéis são responsáveis por boa parte do aumento das vendas de Caribe no primeiro semestre, apesar da crise econômica. “O passageiro que não foi diretamente afetado pela crise ainda quer viajar para fora do Brasil, mas vai procurar uma opção mais econômica e sem sustos”, avalia. “O all inclusive oferece isso. Ele paga aqui no Brasil toda a viagem, parcelando, e só terá gastos extras se quiser, mesmo viajando com crianças”, explica. Mas há diferentes tipos de resorts all inclusive e diferentes propostas em cada rede. Até mesmo a Hard Rock Hotels criou uma divisão all inclusive, oferecida em três de seus hotéis caribenhos: Cancun e Riviera Maya, no México, e Punta Cana, na República Dominicana. Mais do que uma opção “econômica”, a ideia é deixar o hóspede à vontade, para que ele realmente mergulhe no universo “rock star” que a rede propõe. Com todos os serviços de bebidas, refeições e boa parte dos atrativos incluídos, o hóspede faz o que quer, dando “férias” ao cartão de crédito.
Hard Rock Punta Cana
Uma opção diferenciada de all inclusive é a da rede Sandals Resorts, exclusiva para adutos. Como a rede define, seu all inclusive é “ilimitado, o tempo todo”. Inclui o serviço de mordomo e também a oferta de serviços e infraestrutura dos demais resorts do grupo. Assim, o hóspede de algum dos sete resorts Sandals da Jamaica, por exemplo,
Luxury Bahia Principe Runaway Jamaica
pode usar as instalações dos outros seis hotéis, além de contar também com mais dois resorts da marca Beaches. Juntas, as opções cobrem toda a Jamaica e reúnem mais de 50 restaurantes e 35 bares, além de 26 piscinas. “São os empreendimentos da Jamaica e das Bahamas que recebem mais hóspedes brasileiros”, conta a representante da rede no Brasil, Tatiana Florestano. “Vale ressaltar também que o Sandals em Barbados, inaugurado há dois anos, tem crescido muito na procura.” Quem também tem uma oferta consolidada de all inclusive é a rede espanhola Barceló, com vasta presença no Caribe, com destaque para Cancun e a Riviera Maya e a República Dominicana. Em Punta Cana, por exemplo, a rede oferece all inclusive no Barceló Bavaro Palace Deluxe, com serviços mais completos, e no Barceló Bavaro Beach, só para adultos. Na Riviera Maya, por outro lado, a oferta all inclusive está presente em resorts como o Barceló Maya Palace Deluxe, o Beach, o Caribe e o Colonial. “Acabam sendo os resorts mais procurados por brasileiros, tanto os do complexo Barceló Maya quanto os do Barceló Bavaro”, conta a diretora de Vendas da rede no Brasil, Angela Martinez.
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SÓ PARA adultos É cada vez mais comum a oferta de resorts voltados apenas para o público adulto. A ideia é dar aos casais mais privacidade e tranquilidade, longe da agitação das crianças e adolescentes. De modo geral, quase todos têm apelo mais romântico, sendo as melhores opções para viagens de comemoração ou lua de mel. Redes como a Sandals e a Bahia Principe têm hotéis exclusivos para adultos, enquanto outras trabalham com áreas específicas, como piscinas e restaurantes, ou villas separadas. “A procura pelos hotéis só para adultos têm crescido entre os brasileiros. No caso da Bahia Principe, alguns dos empreendimentos Luxury são exclusivos para esse mercado e como a diferença de tarifa não é grande, vimos aumentar a procura”, analisa Alessandra Savoia, da representação da rede no Brasil. Com presença em quatro países do Caribe, a Iberostar conta com empreendimentos exclusivos para adultos em cada um deles. São os hotéis Grand Collection, com ambiente mais tranquilo e serviços de qualidade superior. A gastronomia é outro ponto alto dos resorts que integram a seleção The Grand Collection, com destaque para o Iberostar Grand Hotel Bávaro, em Punta Cana. Enquanto outros resorts da rede na República Dominicana têm mais de 500 apartamentos, como o Hacienda Dominicus, em Bayahibe,
Vista aérea do Secrets Cancun
e o Costa Dorada, em Puerto Plata, o Grand Bávaro oferece 274 suítes, assegurando a tranquilidade que caracteriza os empreendimentos The Grand Collection. Com duas de suas seis marcas exclusivas para o público adulto, a AM Resorts tem aproximadamente 45 unidades no Caribe. É necessário utilizar o “aproximadamente”,
Iberostar Grand Hotel Bavaro
Em detalhe, o conforto na praia oferecido pelo Iberostar Grand Hotel Bavaro, em Punta Cana
porque a rede é a que tem mais inaugurações previstas ainda para este ano e até 2018. As marcas Secrets e Breathless são as que atendem apenas adultos, com diferenças bem marcadas. Enquanto a primeira é utilizada para os resorts clássicos, intimistas, com ambiente sereno e grande destaque para a atmosfera de romance, os hotéis da marca Breathless são voltados para o público jovem, solteiros ou casados, grupos de amigos, fãs de baladas e agito. Em resumo: relax e romance no primeiro e festas e entretenimento no segundo. E embora ambos sejam para adultos, nada pior do que colocar o casal com perfil para o Secrets no Breathless – ou vice-versa. Representada no Brasil pela Imaginadora, a AM Resorts tem visto o número de brasileiros em seus empreendimentos aumentar. Mas não é algum dos resorts da linha “só adultos” que lidera em número de brasileiros. Esse posto é do Sunscape Curaçao Resort, Spa & Casino que, segundo o gerente da AM Resorts no Brasil, Ney Neves, respondeu no ano passado por 53% das vendas do grupo por aqui. Único resort all inclusive de Curaçao, o Sunscape é a marca para famílias, amigos, casais e grupos, menos sofisticada que as outras, mas all inclusive como todas.
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Grand Palladium, em Punta Cana
“QUERIDINHOS” DOS O sucesso de vendas do Sunscape Curaçao no Brasil é novidade, uma vez que a maioria das redes com presença diversificada no Caribe acaba hospedando mais brasileiros nos resorts do México e da República Dominicana – que também são apontados pelos operadores como os destinos mais procurados. Para o Palladium Hotel Group, que soma 12 empreendimentos espalhados pela Riviera Maya, Jamaica e República Dominicana, é o Grand Palladium Punta Cana Resort & Spa que mais recebe brasileiros. “O preço acessível das passagens, o parcelamento facilitado e as ótimas praias e infraestrutura fazem muito sucesso entre os brasileiros”, disse o porta-voz da rede, em nota. Fica também em Punta Cana o resort mais procurado por brasileiros na rede Bahia Principe. Segundo a representante no Brasil, Alessandra Savoia, todos os hotéis do complexo Bavaro, como o Grand Bahia Principe Bavaro, o Punta Cana e o Turquesa, lideram o ranking de hóspedes daqui. “Os voos diretos ajudam muito e esses resorts já estão muito bem posicionados entre os produtos das operadoras brasileiras”, analisa Alessandra. É o caso da também espanhola Iberostar, que
brasileiros Bahia Principe Bavaro Punta Cana, na República Dominicana
Iberostar Hacienda Dominicus
tem presença na Jamaica, Cuba, República Dominicana e México, mas hospeda mais brasileiros no Iberostar Cancun e nos resorts Iberostar Dominicana e Iberostar Punta Cana, ambos no mais famoso balneário dominicano. “Os brasileiros já têm muita familiaridade com esses destinos, tanto o México quanto a República Dominicana”, analisa o diretor de Marketing da rede para Cone Sul e República Dominicana, Yoanki Nieves. Sem presença na República Dominicana, a Sandals Resorts está mais ramificada pelo Caribe, com endereços em St Lucia e Antigua, por exemplo, além da forte participação na Jamaica. “As ilhas que os brasileiros mais procuram são Jamaica e Bahamas, e um dos motivos é o fato de termos mais opções de companhias aéreas”, conta a representante no Brasil, Tatiana Florestano. “Outro resort entre os que mais vendemos para os brasileiros é o Beaches Turks & Caicos”, inclui.
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AM RESORTS É a rede líder em expansão no Caribe no momento. No início do ano, havia 11 inaugurações previstas até dezembro. Embora tenha resorts fora da região – como os empreendimentos da Costa Rica e do México, no Pacífcio –, é no Caribe que se concentram as aberturas deste ano. Em outubro, será inaugurado o Dreams Dominicius, em La Romana, na República Dominicana. Novembro está repleto de aberturas, com o Secrets Cap Cana e o Now Onyx, também na República Dominicana, além do Dreams Playa Mujeres, em Cancun. Em dezembro, mais inaugurações. Na República Dominicana, serão abertos o Sunscape Bavaro e o Sunscape Dominican Beach, em Punta Cana, enquanto a Jamaica ganha os resorts Breathless Montego Bay e Zoetry Montego Bay – este último da linha mais luxuosa, uma espécie de “resort-butique” com serviços completos e mimos como amenidades Bulgari. Até 2018, mais resorts da rede, que quer finalizar o ano com 57 empreendimentos e 24 mil acomodações.
BAHIA PRINCIPE HOTELS & RESORTS Rede espanhola do Grupo Piñero, a Bahia Principe reúne 20 hotéis no Caribe em duas marcas: Grand e Luxury. Ambas são all inclusive e alguns dos empreendimentos Luxury são apenas para maiores de 18 anos. Ainda neste ano, o grupo inaugura o Luxury Bahia Principe Fantasia, previsto para novembro. Será o nono resort da rede em Punta Cana, acrescentando 512 quartos à oferta, que já soma quatro mil apartamentos. Além de cinco restaurantes e seis bares, spa, discoteca e piscinas, o hotel terá parque aquático infantil e será voltado para famílias. “Com isso, o Luxury Bahia Principe Esmeralda, que hoje é para famílias, aceitará apenas maiores de 18 anos”, explica Alessandra Savoia, do departamento comercial da rede Bahia Principe no Brasil. Com apenas essa abertura em pauta, a rede tem dois recém-inaugurados resorts no portfólio. Em Samana, também na República Dominicana, foi aberto em dezembro o Luxury Bahia Principe Samana, exclusivo para adultos, assim como o Luxury Bahia Principe Runaway Bay, na Jamaica, que ampliou em 525 apartamentos a oferta da rede nessa ilha, onde já funcionava o Grand Bahia Principe Jamaica, com 850 quartos, também em Runaway Bay.
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BARCELÓ A recente ampliação dos espaços de convenções do Barceló Maya Beach Resort, na Riviera Maya, já deu resultados positivos para o grupo, que ganhou o prêmio Smart Meeting´s 2016 na categoria “melhor centro de convenções”. Mas os 58 mil metros quadrados e mais de 35 salas de reuniões do Barceló Maya Beach dividiram o prêmio com outro resort da rede espanhola, também no Caribe: o Barceló Bávaro Beach Resort, na República Dominicana. “Considerando a grande quantidade de hotéis com excelentes centros de convenções, é uma honra que nossos complexos tenham sido premiados pela revista Smart Meeting”, manifestou a rede, em nota. Sem divulgar projetos de futuros empreendimentos na região, a Barceló Hotels mantém a promoção que tem levado muitos hóspedes a escolherem o complexo da Riviera Maya: hospedar-se em um hotel e usufruir da infraestrutura dos quatro empreendimentos Barceló no destino: Maya Beach, Maya Caribe, Maya Colonial e Maya Tropical.
BEST WESTERN HOTELS & RESORTS O primeiro hotel da Best Western Hotels & Resorts na América do Norte a ganhar a soft brand “Premier Collection” fica no Caribe. É que no ano passado o Copamarina Beach, Resort & Spa, em Puerto Rico, ingressou na Premier Collection, após passar por reforma orçada em R$ 1,6 milhão. O resultado permitiu que o resort fosse o primeiro a ingressar na marca de luxo da Best Western, que reúne hotéis selecionados pela alta qualidade que oferecem. Primeiro, mas não o único. “Acreditamos que a República Dominicana e o Caribe em geral são especialmente interessantes para a marca Best Western Premier Collection”, diz a diretora de Comunicação da rede, Kelly Dalton. Aprovados, já há dois empreendimentos que a rede apresenta em breve: o Best Western Premium em Antigua e o Best Western Premier Collection Chaquacabana, em Trinidad & Tobago. O resort de Trinidad fica nos arredores da capital da ilha, Port of Spain, e além de um campo de golfe tropical, de 18 buracos, está na baía mais procurada para mergulhos do país. Spa completo e mimos como ioga de frente para o mar estão na oferta do próximo BW no Caribe. “Estamos vendo oportunidades em Porto Rico, Jamaica e na República Dominicana”, antecipa ainda a diretora de Comunicação. Hoje, a rede tem além do Best Western Premier Collection Copamarina e do BW Plus, em Puerto Rico, o BW Premier em Porto Príncipe, no Haiti, e o BW Core, nas Bahamas.
HARD ROCK HOTEL ALL INCLUSIVE Com três de seus quatro resorts all inclusive no Caribe – Punta Cana, Cancun e Riviera Maya, uma vez que o quarto hotel fica no Pacífico Mexicano –, a Hark Rock Hotels tem duas aberturas programadas para 2018, dentro da linha all inclusive. Ambos no México, um deles tem a Baja Califórnia, em Los Cabos, como destino, enquanto o outro estará na Riviera Maya. O Hark Rock Hotel Riviera Cancun está sendo construído em área a cerca de 15 minutos do Aeroporto de Cancun e terá 1,8 mil apartamentos de frente para o mar. Serão ainda seis restaurantes, da gastronomia francesa à típica cozinha mexicana, cinco bares e uma série de áreas de entretenimento, com forte aposta pelas viagens de famílias multigeracionais. Assim, o resort reunirá entretenimento para crianças pequenas, atrações para adolescentes e espaços exclusivos para adultos.
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IBEROSTAR Novos hotéis, por enquanto, devem ser anunciados somente em Cuba. Mas a Iberostar tem novidades em Punta Cana, onde estão alguns dos resorts que mais recebem brasileiros da rede. O Complexo Punta Cana, que reúne os hotéis Bávaro, Dominicana e Punta Cana, todos all inclusive e com a possibilidade de hóspedes de um desfrutarem da infraestrutura e serviços dos demais, ganhou novo spa. O New Luxury Spa tem 21 salas de massagem, banho turco, hidromassagem e sauna. Também foi aberto o Star Fit & Fun, com aulas de pilates, ioga, zumba e atividades orientadas por profissionais.
PALLADIUM HOTEL GROUP No Caribe, o grupo espanhol atua com as marcas Grand Palladium, conhecida dos brasileiros por contar também com um resort na Bahia; The Royal Suites e Fiesta. Até o final deste ano, o Grand Palladium Palace Resort & Casino, em Punta Cana, terá recebido investimentos de mais de 13 milhões de euros em remodelações, enquanto o Grand Palladium Lady Hamilton, em Montego Bay, na Jamaica, tem orçamento de 18 milhões de euros em sua modernização, que também deve ser concluída neste ano. Mas é no México que a rede fará seu maior investimento no Caribe. O grupo projeta a construção de novo complexo na Zona Hoteleira de Cancun, com inspiração no Ushuaia Beach Hotel de Ibiza, na Espanha, onde fica a sede do grupo. Os investimentos somam 160 milhões de euros e a abertura do complexo está programada para até o início de 2018. Ainda em Cancun, o grupo já tem planos para outro projeto, ainda maior, com quatro resorts, sendo dois The Royal Suites e dois Grand Palladium. O total de apartamentos chega a 3.150 e o investimento passa de 500 milhões de euros.
SANDALS RESORTS Uma das novidades mais aguardadas está prestes a ser inaugurada – e já acumula reservas, inclusive de brasileiros. Trata-se dos bangalôs sobre as águas, no melhor estilo “Taiti”, que a rede Sandals vai introduzir no Sandals Royal Caribbean, em Montego Bay, na Jamaica. “Apesar do momento difícil em que o Brasil se encontra, a procura por essas acomodações está bem intensa”, conta a representante da rede jamaicana no País, Tatiana Florestano.
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CRUZEIROS
Cruzeiros: LÍDER E EM EXPANSÃO
CRUZEIROS Alguns especialistas em cruzeiros marítimos defendem a tendência de navios cada vez maiores e mais completos transformando-se no próprio destino da viagem, alheios aos roteiros. Para outros, no entanto, os itinerários e suas escalas sempre serão a preferência. Quem lidera hoje o ranking de destino favorito é o Caribe, no roteiro de quase 34% dos 23,2 milhões de passageiros que embarcaram em cruzeiros no ano passado. As estatísticas são da Cruise Lines International Association (Clia), que reúne 62 empresas de cruzeiros e que aponta os Estados Unidos como o principal emissor de passageiros, com 11,2 milhões de passageiros no ano passado. A proximidade com o principal emissor ajuda a indústria de cruzeiros caribenha, sem dúvida. Mas os mais de 24 destinos com portos de cruzeiros na região, também... Alguns deles, como a Jamaica, reúnem múltiplos portos. A relevância do setor aparece em ações como a adoção de uma marca para promover os quatro portos jamaicanos administrado pela Autoridade Portuária, a Cruise Jamaica. Em 2014, o país recebeu 1,4 milhão de cruzeiristas, número que o colocou apenas na sexta posição entre os destinos caribenhos com mais passageiros em cruzeiros (confira ao lado). No ano passado, a Jamaica viu crescer 10% o número de passageiros em cruzeiros, em relação a 2014. Em aumento de cruzeiristas, quem liderou o ranking de crescimento em 2015 foram as Ilhas Virgens Britânicas, com mais de 40%. Em primeiro lugar em números absolutos, no entanto, estão as Bahamas, com suas praias com infraestrutura completa, cheias de clubes para os passageiros de algumas horas, luxuosas opções de compras e múltiplas possibilidades gastronômicas. Nas muitas ilhas, há grande quantidade de portos, cada um deles com experiências únicas aos passageiros, fazendo com que as Bahamas estejam nos itinerários de quase todas as empresas de cruzeiros, como a Carnival Cruises, a Costa Cruzeiros, a Royal Caribbean, a NCL e a Celebration Cruise Line, que oferece cruzeiros para as Bahamas de apenas duas noites a partir do sul da Flórida.
TERMINAIS
modernos
Entre os cinco primeiros colocados entre os destinos que mais recebem passageiros em cruzeiros – e esses cinco respondem por 56% do market-share de cruzeiristas na região –, as Ilhas Cayman ocupam a quarta colocação. Em Grand Cayman, até quatro grandes navios podem atracar simultaneamente no píer, mas se houver mais embarcações, elas podem ocupar posições remotas na baía. Há três terminais de cruzeiros que levam os passageiros em ferries até a cidade, em trajeto de cinco minutos uma vez embarcados. Em St. Maarten, o quinto na lista dos destinos mais visitados por cruzeiristas, o A.C. Wathey Pier está entre os dez portos mais modernos do mundo. Segundo as estatísticas de 2014, 1,5 milhão de passageiros puderam experimentar os avanços tecnológicos e os confortos do terminal, que já passa por expansão. Os números da indústria de cruzeiros justificam investimentos mesmo dos destinos que não lideram o ranking, como Curaçao. Há dois meses, a Autoridade Portuária de Curaçao (CPA) anunciou o financiamento para a construção de um segundo “mega píer” na ilha. A parceria é com a Algemeen Pensioenfonds van Curaçao e envolve investimentos de US$ 42,6 milhões, sendo que a obra deve ser concluída até o quarto trimestre do próximo ano. Terminais modernos, lojas sofisticadas, complexos de entretenimento... Alguns passageiros talvez nem cheguem a ter tempo de aproveitar um pouquinho do mar do Caribe.
RANKING DE DESTINOS QUE MAIS RECEBEM PASSAGEIROS EM CRUZEIROS
CARIBE – 2014*
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
BAHAMAS
3.867.574
COZUMEL (MÉXICO)
3.404.858
ILHAS VIRGENS AMERICANAS 2.083.890 ILHAS CAYMAN
1.609.555
ST. MAARTEN
1.543.572
JAMAICA
1.423.979
PORTO RICO
1.154.078
TURKS & CAICOS
971.838
BELIZE
968.131
HAITI
662.403
*(Fonte: Caribbean Tourism Organization)
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DE GRANDES
convenções
Check list é uma das palavras mais utilizadas por organizadores e profissionais que trabalham com eventos. Seja um congresso para mil participantes, uma viagem de incentivo para 100 profissionais ou um mini casamento para 40 convidados, todos têm em comum uma primeira lista de requisitos que devem ser preenchidos para a escolha do endereço do evento. Segurança, investimento, especialmente em tempos de orçamentos apertados, acesso, espaços para reuniões/cerimônias e as acomodações são os itens básicos dessa lista. E é nela que a Organização de Turismo do Caribe (CTO, na sigla em inglês) apoia-se para garantir que não há lugar como o Caribe para realizar um evento – ou uma viagem de incentivos.
Sala de reuniões do resort Atlantis, nas Bahamas
É claro que a opinião dos dirigentes da CTO não pode ser considerada “acima de qualquer suspeita”, já que a organização trabalha na divulgação do Turismo na região. Mas olhando de perto para esse primeiro check list, o organizador de eventos vai perceber que o destino tem tudo para atender os mais exigentes profissionais. Para os organizadores do Brasil, um destino mais “natural” poderia ser Punta Cana, na República Dominicana, graças aos voos diretos. Ainda assim, os operadores brasileiros garantem que
voar com uma conexão para o Caribe não é um problema – e que a região continua bem conectada com o Brasil, apesar do cancelamento dos voos da Latam para Cancun e da Gol para Barbados, recentemente. Acessíveis, os destinos estão entre os mais seguros, livres de violência urbana ou atentados. Há um ambiente de paz natural e tranquilidade comum às ilhas caribenhas, responsabilidade, talvez, da imersão em tanto azul, no céu e mar. No quesito investimento, o Caribe começa a mostrar suas di-
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A SOFISTICADOS
casamentos
ferenças. O acesso a locais mais exclusivos pode encarecer a viagem de incentivos, por exemplo, assim como a exigência de visto – caso de Porto Rico. Em relação aos espaços e à hotelaria, no entanto, imperam a diversidade. Há centros de convenções enormes, como o de San Juan, em Porto Rico, ou de Cancun, no México, e uma infinidade de salões em hotéis. Para hospedar os participantes, a região é farta em resorts com mais de 700 ou 800 apartamentos – e há ainda os mega-empreendimentos, com mais de mil quartos.
Montagem de sala no Bahia Principe Bávaro Punta Cana, na República Dominicana
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Os maiores Entre os espaços, o Puerto Rico Convention Center é o grande destaque do Caribe em tamanho, com mais de 55 mil metros quadradados, ballroom de 3,6 mil metros quadradados e área de exposições com 14 mil metros quadradados, além de outros mais de mil m² de espaços ao ar livre. Em Cancun, o International Convention Center tem a localização central como ponto alto, bem no coração da Zona Hoteleira, e áreas para exposições, congressos e salões que podem ser divididos em até 36 salas. O aeroporto está a 15 minutos do centro e o destino soma 34 mil quartos em hotéis, muitos deles com áreas para eventos, alcançando 154 mil metros quadradados em espaços. Em favor de Cancun há um pouco de tudo. Da variedade de empresas aéreas que atendem o destino ao sem-fim de atrativos culturais, passeios e atividades para pré e pós-tours. A Riviera Maya, servida pelo mesmo aeroporto, tem alguns dos endereços mais sofisticados em resorts com espaços para congressos e convenções, como o Complexo Mayakoba, com os luxuosos hotéis Rosewood e Fairmont. Ali estão também dois dos resorts all inclusive da Hard Rock Hotels – o Cancun e o Riviera Maya. Neles, os organizadores de eventos encontram espaços, apartamentos e equipamentos como solicitarem, com o all inclusive como diferença. O apelo é tão forte que a rede criou site para orçamentos apenas para eventos, o All Inclusive Collection Meetings, acessado no www.aicmeeting.com. No resort da Riviera Maya, por exemplo, há quatro salões principais somando 8,1 mil metros quadradados, podendo ser divididos em até 38 espaços. O Epic, maior salão, responde por três mil metros quadradados. Fora do México, a Hard Rock Hotels tem outra unidade all inclusive em Punta Cana, na República Dominicana. O país é outro dos destinos que apostam no segmento Mice. “Temos o maior número de quartos do Cari-
Centro de Convenções de Porto Rico
be e excelentes conexões aéreas, tanto com os Estados Unidos quanto com a América do Sul e com outros destinos do próprio Caribe”, conta o diretor do Escritório de Turismo do país no Brasil, René Contreras. Além da oferta de 69 mil apartamentos, ele destaca os 25 campos de golfe e os sete aeroportos como atrativos para os organizadores de eventos. Se a conexão nos Estados Unidos não for problema na organização do evento, congressos e convenções de grande porte também encontram lugar nas Bahamas, servida por infinidade de voos diários dos principais aeroportos dos Estados Unidos. O destaque é o gigante Atlantis, em Nassau Paradise Island, com capacidade para até quatro mil participantes no Salão Imperial, além de mais de 30 salas independentes para eventos – com opção de pacotes all inclusive.
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Casamentos O diretor de Produtos América Central e Caribe da Flytour Viagens, Marcelo Paolillo, conta que a procura por casamentos nos resorts do Caribe tem registrado expressivo crescimento. Para ele, a competitividade dos produtos, na comparação com as festas de casamentos realizadas nas principais capitais brasileiras, é o grande atrativo. “É uma prática comum nos Estados Unidos e no Canadá e está sendo assimilada aqui no Brasil. Os grandes hotéis do Caribe montam absolutamente tudo para a festa de casamento e os noivos levam os convidados mais próximos, os familiares, sem preocupações”, explica. Embora Cancun e Punta Cana estejam entre os mais procurados na operadora, a Jamaica é um dos destinos caribenhos com mais tradição no tema. Com exigências simples e custo econômico – casar na Jamaica sai por cerca de US$ 95, enquanto em Turks & Caicos a documentação e cerimonialista podem custar US$ 400 – o destino conquistou espaço entre os mais procurados para casamentos. Além das facilidades, é jamaicana também a rede Sandals, que oferece cerimônias e casamentos gratuitos, segundo o número de quartos reservados, sendo que o casal pode ganhar, inclusive, as diárias da lua de mel. Para eliminar qualquer preocupação dos noivos, a rede trabalha com profissionais como os love guides, responsáveis por todos os detalhes da festa, concluída no melhor estilo happy end.
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Caribe Se o seu passageiro não quer conhecer o Caribe a bordo de um dos muitos navios que realizam cruzeiros pela região, o acesso até o destino desejado é um ponto fundamental. Entre os destinos caribenhos, há os muito conectados, os bem servidos por voos e aqueles que mal contam com aeroporto. É preciso tomar muito cuidado com os aeroportos internacionais, uma vez que no Caribe quase todos são, já que parte das ilhas são nações independentes. Apesar de “internacionais”, muitos desses aeroportos têm pistas de pouso e decolagem pequenas, para aviões de até 20 passageiros. Outras, simplesmente não têm aeroportos e o acesso é feito em barcos e lanchas a partir de ilhas vizinhas, onde pousam as aeronaves. Dos Estados Unidos, há uma dezena de cidades com voos para diferentes ilhas caribenhas. Entre as mais conectadas estão as Bahamas, com voos da Delta, American Airlines, United, Jetblue e Bahamas Air ligando ilhas como Harbour Island, Abaco, Exuma e Eleuthera a Atlanta, Miami, Fort Lauderdale, Orlando, Nova York, Chicago e Dallas, entre outras. De Nassau, a capital do arquipélago,
há voos diários para Miami com duração de 45 minutos. Com a Intercaribbean, as Bahamas conectam-se a destinos da República Dominicana, Porto Rico, Jamaica, Cuba e Turks & Caicos, entre outros. Há ainda ligações com a Europa e o Canadá. Outro dos destinos “superconectados” do Caribe é Porto Rico. Somente com os Estados Unidos, são 588 voos por semana, segundo a Autoridade de Turismo de Puerto Rico. A ilha pode funcionar, inclusive, como hub para outros destinos do Caribe, conectada por voos a cerca de 20 destinos caribenhos: são mais de 100 voos diários pela região. Nessa lista de voos fartos, entram ainda as Ilhas Cayman e Cancun – a primeira, servida por voos de oito companhias aéreas dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. Cancun, por sua vez, além das excelentes conexões com os Estados Unidos e a Europa, tem voos diretos também para o Panamá, com a Copa Airlines, Bogotá, com a Avianca, e o Chile, com a Latam (leia no box da página 50), que até o início de agosto oferecia uma frequência semanal entre São Paulo e Cancun.
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Conectado COM A AMÉRICA DO SUL Com vasta oferta de voos dos Estados Unidos, a República Dominica tem boa conectividade também com a América do Sul. Há seis principais aeroportos no país, sendo que o de Punta Cana, seu balneário mais famoso, concentra 52% do tráfego. Em segundo lugar aparece o Aeroporto de Santo Domingo, com 28%. Para Miami, o tempo de voo é de uma hora e 50 minutos, enquanto para Atlanta chega a duas horas e cinquenta minutos. Mas os brasileiros não precisam chegar aos Estados Unidos para conhecer a República Dominicana. Além dos voos da Avianca, Latam e Copa Airlines, há voos diretos da Gol, a partir de Brasília (leia na página 50). Cuba, apesar do fim dos voos da Cubana de Aviación para São Paulo, é outro destino com boas opções. É servido pela Copa Airlines, via Panamá, pela Aeroméxico, via Cidade do
México, pela Avianca, via Bogotá, e pela Latam, de Santiago do Chile. Além de Havana, a Copa Airlines voa também para Santa Clara e, em junho, iniciou voos para Holguín. Via Panamá, a Copa Airlines liga ainda as cidades brasileiras de Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo a Belize, Aruba, Nassau, nas Bahamas, e Curaçao, além de Cancun. Se o passageiro quiser fazer conexão em Bogotá, com a Avianca, pode voar de lá para Cartegana, o Caribe colombiano, Aruba, Cancun, Panamá, Curaçao, Havana, Punta Cana e Santo Domingo, na República Dominicana, San Juan, em Porto Rico, e Barbados. Se a conexão da Avianca for em Lima, no Peru, os voos partem para Punta Cana e Havana. Voando com a Aeromexico, de São Paulo ou Rio de Janeiro, há voos para Cancun
com escala na Cidade do México. A capital mexicana pode ser a conexão também para quem quer chegar a Havana ou a Santo Domingo com a Aeromexico. Há passageiros que não se incomodam com longas viagens – e conexões – para chegar a destinos realmente exclusivos. Para esses, os Estados Unidos oferecem a maior parte das conexões para o Caribe, de onde o passageiro pode seguir viagem em aeronaves menores ou barcos até a porta de seu hotel. Na pista de pouso de St. Barth, por exemplo, aterrissam apenas aeronaves para até 20 passageiros, que partem de St. Maarten, por exemplo. A dificuldade no acesso, que para muitos pode ser um “problema” do destino, para outros é a garantia de exclusividade e privacidade. Mas é preciso saber exatamente o que o seu passageiro deseja.
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O cenário de encolhimento da demanda aérea doméstica e internacional no País, segundo apurado pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), é a principal justificativa das empresas aéreas para mudanças nas malhas. Segundo a Abear, no primeiro semestre do ano, a demanda doméstica encolheu 6,6% e a internacional, 0,3%. Em agosto, a Gol suspende o voo direto semanal que opera a partir de São Paulo para Barbados, em parceria com o Turismo de Barbados. Com extensão para Tobago, a suspensão do voo é parte do ajuste anunciado pela empresa de redução de entre 15% e 18% no número de decolagens neste ano, adequando a malha à atual demanda. “A companhia aérea tem feito algumas decisões difíceis nos últimos meses, incluindo a redução de frequências para vários de seus principais destinos. Apesar do difícil cenário político-econômico brasileiro, a Gol acredita no potencial do mercado de Barbados”, explicou o diretor comercial da companhia aérea, Eduardo Bernardes Neto, em entrevista ao Portal PANROTAS. A relação entre a empresa aérea e o destino começou em 2010. Desde então, 26.766 passageiros embarcaram nos voos da Gol para a ilha caribenha. No ano passado, foram 4.080 viajantes do Brasil, número inferior aos 5.573 de 2014, de resultado recorde. “A frota padronizada de aeronaves Boeing 737 permite que a Gol trabalhe sua malha de forma flexível e dinâmica, alocando suas aeronaves nos diferentes trechos operados pela empresa, sejam eles de curta ou longa distância e de acordo com a necessidade”, justificou a companhia em nota. Hoje a Gol opera dez frequências semanais para Punta Cana, na República Dominicana, com voos decolando de Guarulhos, em São Paulo. Embora afirme estar atenta a novas possibilidades no Caribe, a empresa garante que não tem previsão de novos voos para a região. Cuba, por exemplo, continua no radar.
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A Latam Airlines também retira, em agosto, o voo semanal que opera entre São Paulo e Cancun. Realizado aos sábados com o Boeing 767, o voo foi cancelado no início do mês. Em nota, a empresa informou que segue como alternativa aos passageiros os voos para Cancun via Bogotá, na rota São Paulo-Cancun. De Bogotá, a empresa lançou em dezembro também os voos para Punta Cana, com quatro frequências por semana no A320. Na ocasião, a expectativa da empresa era aumentar em 20% o número de passageiros transportados da América do Sul para o Caribe – algo em torno de 500 mil, entre Lan e Tam. Hoje, Punta Cana, na República Dominicana, é o único destino servido sem conexões pela Latam Airlines a partir do Brasil. São três frequências semanais de Brasília, operadas às quartas-feiras, sábados e domingos, com o Airbus 319. Com conexão em Lima, no Peru, os brasileiros têm opções diárias de voos para Havana e também Cancun, além de mais uma opção para Punta Cana. De Santiago do Chile, a Latam tem voos também para Havana, Cancun e Punta Cana, além de acrescentar à oferta Cartagena de Índias e San Andrés, na Colômbia, e Aruba.