Parte integrante da Revista PANROTAS | Edição 1.377 | www.panrotas.com.br
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Presidente: José Guillermo Condomí Alcorta Chief Executive Officer (CEO): José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br) Chief Events Officer (CEVO) Heloisa Prass Chief Technology Officer (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa Chief Communication Officer (CCO) e Editor-Chefe: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) Textos: Artur Luiz Andrade, Fabiola Bemfeito e Thelma Lavagnoli Projeto gráfico e diagramação Pedro Moreno (pedro@panrotas.com.br) Gerente comercial: Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Executivos de vendas: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) João Felipe Santana (joaosantana@panrotas.com.br) Renato Sousa (rsousa@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Sônia Fonseca (sonia@panrotas.com.br) Big data: Igor Vianna (igorvianna@panrotas.com.br) Jéssica Andrade (jessica@panrotas.com.br) Assistentes: Ítalo Henrique (italo@panrotas.com.br) Rafaela Aragão (rafaela@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde | São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasilia: Flavio Trombieri (new.cast@panrotas.com.br) Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (simone@panrotas.com.br) Tel: (21) 2529-2415/98873-2415 Estados Unidos Helene Chalvire (helene@panrotas.com.br) www.panrotas.com.br
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O MULTICANAL E O EMPODERAMENTO DO CONSUMIDOR O poder do consumidor só aumenta. E não há lugar melhor para testar isso e usufruir de benefícios high tech do que na Meca do consumo – os Estados Unidos. Grandes redes e marcas buscam cada vez mais estar em todas as telas e canais – o chamado omnichannel. A gigantesca Kohl’s anunciou que irá receber a partir de julho, em suas mais de mil lojas, devoluções de produtos Amazon. Uma revolução. O consumidor também já sabe que, se pedir pela web, do Brasil ou dos EUA, pode mandar entregar no hotel ou retirar a aquisição em uma loja física durante a viagem. E ainda pode deixar para testar o produto no estabelecimento, comparar preços e comprar onde mais lhe convier, no físico ou no on-line. Não à toa, muitas lojas que nasceram off-line fazem enorme esforço para superar a crise do varejo e equiparar seus preços aos da internet. Para isso, buscam uma logística e estratégia mais inteligente com análise das informações do Big Data e outras formas de renda. Uma delas é o aluguel de espaços para grandes marcas, como Apple e Samsung – caso de outra gigante, a Best Buy. O cliente, que pode testar tudo, só ganha. Ele também pode ter seus cupons de desconto na tela e receber notificações de promoções no seu smartphone só de passar perto de uma loja. Um sistema da Apple, o iBeacon, permite que isso seja feito, inclusive, de dentro do estabelecimento, com mensagens relacionadas à seção onde o cliente está. A Macy’s é usuária do iBeacon. A Walgreens observou que os clientes que compram nos três canais – loja, e-commerce e mobile –, gastam em média seis vezes mais que aqueles só da loja física. Mais informados, ficam mais seguros. Mais seguros, compram mais. Não à toa, as lojas cada vez mais estão em todas as telas e canais, físico e on-line, no celular, no tablet, no laptop ou PC. Nos EUA mais ainda. E o consumidor é o grande beneficiado. Para ele, é fácil saber se o produto que deseja possui alternativas
mais baratas. Ou sobre as facilidades e vantagens que um estabelecimento oferece. E ainda se um produto é bom ou não, já que acessa, durante as compras, opiniões de gente exatamente como ele nas resenhas. E vem muito mais por aí. A Amazon lançou no ano passado as lojas físicas Amazon Go. Com artigos – frescos ou não – para café da manhã, almoço e jantar, os empreendimentos oferecem sanduíches, bolos, snacks, cafés, sucos e outros produtos que você costuma ver em um mercado. Até aí nenhuma novidade que não se encontre em centenas de estabelecimentos express ou mesmo na Starbucks. Porém, o diferente é que você não precisa registrar absolutamente nada do que comprar. Depois que passar por uma espécie de sensor eletrônico que registra sua presença, um app em seu celular soma (ou desconta) cada artigo que pegar ou devolver. O smartphone pode ficar na sua bolsa ou bolso durante todo o tempo. Não faz a menor falta. Após a saída, você é cobrado do que de fato levou ao reaproximar o celular do sensor. E sai andando. Tudo imediato, sem filas. Aí é só conferir a fatura, que chega rapidinho no celular. Se quiser experimentar, há lojas em Chicago, NYC, Seattle e São Francisco. Já já você também vai poder experimentar virtualmente suas roupas em lojas físicas, vendoas no espelho com a ajuda do seu celular. Empresas indianas e russas estão desenvolvendo o produto, que logo deve ganhar as lojas pelo mundo. Novos tempos, onde o consumidor ganha mais opções – e poder. Esse guia vem para isso, para melhorar sua experiência e oportunidades. Para que o viajante tire o melhor proveito do seu dinheiro, da tecnologia e das compras. Afinal, não está fácil para ninguém e a economia brasileira demora a se reanimar. Mais do que nunca, é preciso planejamento e estratégia. Lista e orçamento. A gente fala disso tudo... Aproveite!
Fabíola Bemfeito especial para a PANROTAS
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de guerra
Fazer compras nos Estados Unidos, considerando a variedade de opções, bons preços e ofertas, requer uma estratégia quase de guerra. É preciso estudar o ambiente, mesmo que não o conheça, planejar, ser metódico, definir prioridades e até possíveis desvios. Organizar o tempo e prever cada batalha. E vencer. Para começar, faça uma lista. Com os seus objetos de desejo, os da família e as encomendas. E tente não fugir muito dela. Orçamento é ainda mais importante. Deixe um valor para as promoções e oportunidades de ocasião, mas tente desviar pouco do que limitou como budget da viagem. Se quer caprichar nas compras, informe-se sobre os períodos de liquidações nos Estados Unidos. Os ciclos de vendas são levados muito a sério por lá e as temporadas de promoção não falham. Se a viagem não for prioritariamente para compras, e você for brasileiro, certamente planeja fazê-las. Vale então, dependendo da disponibilidade, deixar pelo menos um dia para um encontro com shoppings e lojas. Mas fica a dica. Quanto menos tempo tiver, maior a necessidade de estratégia e planejamento. Para garantir que você faça melhor uso do tempo, das oportunidades e ofertas e não deixe nada do que precisa comprar para trás.
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PARA ONDE VOU? Porém, há muita coisa que precisa ser vista antes de decidir a sua viagem. Se as compras forem um forte componente dela, podem até ajudar a escolher a cidade dos Estados Unidos para a qual você vai. Onde as taxas são menores? Onde os hotéis são mais baratos? Onde estão os grandes outlets? Como me desloco pela cidade? O que pretendo fazer no meu tempo livre? Respostas para essas dúvidas, e onde elas se posicionam na sua escala de prioridades, influenciarão na escolha do destino. Vamos passar por vários temas para auxiliar na decisão. Para os agentes de viagens e operadores, sempre vale lembrar que as compras são um produto com grande potencial entre os brasileiros. Roteiros em que elas são as estrelas ou aqueles com um tempo exclusivamente dedicado para lojas e shoppings se transformam frequentemente em atrativo para seus passageiros. Ofereça atendimento diferenciado, não deixe que o cliente viva sozinho a diversão de fazer compras. Esteja ao lado dele durante toda a jornada, com dicas e serviços especiais, como atendimento vip, cupom de descontos e transporte até o mall.
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HOTÉIS X COMPRAS Se as compras são um forte componente nos seus planos de viagem e você ainda não tem, necessariamente, um destino definido, precisa lembrar que passagem aérea e hospedagem representam dois dos maiores custos. E quando as passagens para alguns dos principais destinos norte-americanos têm preços parecidos, o que não é raro
acontecer, a tarifa dos hotéis e os valores de deslocamentos podem ajudar a decidir. Vale considerar, por exemplo, que Orlando ou Las Vegas, que têm hotéis com tarifas bastante em conta, podem ser vantagem sobre Nova York, onde a hospedagem, de um modo geral, costuma ser mais cara. Por outro lado, se você não gosta de dirigir ou não pretende alugar
um carro, Nova York sobe na escala de opções, pela facilidade do transporte público representada principalmente pelo metrô – ou por uma boa caminhada. Se for fã de musicais, nem se fala. Uma ótima chance de enriquecer culturalmente a viagem de compras. Mas, não se esqueça, tudo dentro do orçamento. Já a passagem para Las Vegas costuma ser mais cara que para Miami. Então, os atrativos locais, entre eles sete diferentes shows do Cirque du Soleil e alguns dos melhores hotéis e restaurantes do mundo, vão contar na decisão. Em Orlando, Kissimmee e Tampa Bay, na Flórida Central, uma visitinha aos parques temáticps da Disney, Universal e Sea World pode pesar na escolha. E sempre dá para fazer ótimas comprinhas nas lojinhas temáticas das atrações. Além disso, essas cidades têm hotelaria bastante em conta, incluindo casas de aluguel. Em Miami, no sul do Estado, além das frequentes promoções de passagens, voos diretos e hotelaria competitiva, as vidas noturna e cultural são um apelo, já que a praia pode ficar prejudicada pelas idas aos shoppings. Mas também depende de quanto tempo tiver para a viagem. Outra opção divertida pode ser juntar um grupo de amigos para as compras e criar condições mais em conta para todos, dividindo o aluguel de uma casa e de uma van. Há muitas opções de casas grandes de condomínio em várias cidades norte-americanas. Na Flórida Central, região de Orlando, Tampa e Kissimmee, elas são cada vez mais procuradas.
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O recurso Mapas Internos do Apple Maps fornece indicações detalhadas dentro de aeroportos e shopping centers
O CONFORTO DO CARRO – E DO PORTA-MALAS O meio de transporte dominante nas grandes cidades norte-americanas, com raras exceções, é mesmo o carro. As principais rodovias são largas, com asfalto impecável e bem sinalizadas. E, como se sabe, os automóveis por lá costumam ser grandes. Em consequência, ao contrário das grandes metrópoles europeias, não há muita estrutura para o deslocamento por metrô – há exceções como Nova York, por exemplo. Por isso, se você se sente confortável dirigindo nos EUA, essa é uma alternativa e tanto a ser considerada para uma viagem de compras. Pela facilidade de ir onde quiser a partir da porta do seu hotel, a hora que quiser (inclusive de madrugada, há muita coisa aberta 24 horas por lá). E, mais ainda, pelo conforto de poder guardar as compras no porta-malas, em vez de ficar carregando por largos períodos. Afinal, os shoppings são enormes, as ruas têm muitas lojas para serem vistas, o que é sinônimo de longos trajetos. Com peso, certamente complica.
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Se optar pelo carro, leve mais alguns itens em consideração além do preço e do conforto. Pense nas compras que pretende fazer e alugue um com porta-malas compatível. Também leve em conta que o porta-malas deve ser de um modelo que não deixe as compras expostas quando o carro está estacionado, por questões de segurança. Estacionamentos cobertos e valets são boas opções. Fuja também daqueles hotéis que têm estacionamento na rua, sem segurança. E mais: quando for estacionar em um shopping ou outlet, guarde bem onde deixou o carro. É um terror perder o veículo e ficar andando, cansado, por aqueles estacionamentos enormes. Especialmente se estiver carregando peso. Tente também estacionar próximo à entrada das lojas, para o caso de ter de ir ao carro mais de uma vez para se livrar dos embrulhos. E não se esqueça de ficar abaixo da velocidade limite das estradas, frequentemente usadas para se chegar a shoppings e outlets. As placas de sinalização estão sempre visíveis – o GPS ou app também avisa.
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Reprodução da nova expansão do Shopping Westfield Valley Fair, em Santa Clara, na Califórnia
SE NÃO PRETENDE MESMO DIRIGIR Mas, se não pretende dirigir, buscar hotéis próximos dos principais pontos de compras também pode funcionar. Há, inclusive, shoppings com hotéis em seu complexo, como é o caso do Flórida Mall (com um Best Western anexo), em Orlando, e do Mall of America, o maior shopping center do mundo, localizado em Minneapolis, no Estado de Minnesota (recomendamos o Radisson Blu). Também é comum encontrar, nos sites dos shoppings e outlets, hotéis parceiros perto dos empreendimentos (e que incluem transfers). Se a cidade possuir um bom sistema de transporte público, opte por hotéis próximos às principais estações. Caso contrário, usar Uber e táxi, em dólar, para vencer grandes distâncias, pode encarecer a viagem. Especialmente se tudo for longe na cidade, o que é comum nos EUA. Os outlets, por exemplo, nunca ficam no centro, sempre em seus arredores, normalmente em um subúrbio ou cidade próxima aos grandes destinos. Leve mais alguns pontos em consideração se você não pretende dirigir durante a viagem. Vale se informar sobre os shuttles oferecidos por vários shoppings. Às vezes eles levam até alguns hotéis, às vezes até a um ponto de referência na cidade, como estações de metrô, aeroportos, praças etc. Na cidade de Aventura, ao lado de Miami, na Flórida, por exemplo, onde está o terceiro maior shopping dos Estados Unidos, o Aventura Mall. E há shuttles gratuitos, oferecidos pela autoridade municipal, que fazem diversas rotas, inclusive passando por hotéis. POR OUTRO LADO... ...se sua viagem não for de compras e você não precisar de carro, mas dirige tranquilamente pelos EUA, pode tentar, em sua organização, deixar um ou dois dias reservado para elas, o que é bem aconselhável. Nesse caso, pode ser interessante alugar um carro apenas nesses dias. Faça as contas, considere as facilidades e pense nisso. Outra opção é alugar um carro ou van com motorista. Isso pode ser feito ainda no Brasil.
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Passagem aérea
Está pensando em uma viagem para compras? Planeje-se com antecedência. Assim, você conseguirá passagens aéreas em melhores condições, por ter opção de escolher as datas. Quer aproveitar a Black Friday, a maior liquidação, geral, norte-americana? Melhor ainda se pensar nisso alguns meses antes da quarta sexta-feira de novembro. Também é uma boa oportunidade para a compra de dólares aos poucos e o planejamento financeiro. Veja as opções de destinos diretos a partir do Brasil (São Paulo -Guarulhos ou Viracopos). • American (Dallas, Los Angeles, Miami, Nova York) • Azul (Fort Lauderdale, Miami, Orlando) • Delta (Atlanta, Nova York) • Gol (Miami, Orlando, partindo de Brasília e Fortaleza) • Latam (Boston, Miami, Nova York, Orlando) • United (Chicago, Houston, Nova York/Newark, Washington, DC) Aerolineas Argentinas, Aeromexico, Copa Airlines, a boliviana Boa, entre outros, também oferecem opções, às vezes mais em conta. Porém, com escalas nos respectivos países das companhias. Além disso, todas as aéreas com voos diretos têm conexões rápidas e fáceis para os destinos preferidos dos brasileiros a partir dos aeroportos para os quais voam do Brasil.
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ORÇAMENTO Nunca vá sem um orçamento pré-definido para as compras. Calcule o quanto você pode gastar para não ser pego de surpresa na volta. A partir do valor definido, procure não cair muito na tentação de fugir dele. Se escolher levar dinheiro em espécie, cuidado com o apelo extra de usar o cartão de crédito. Isso pode complicar muito a sua vida na volta, quando chegar a fatura. Se optar pelo cartão, atenha-se também ao budget definido inicialmente. Em todos os casos, limite as fugas do orçamento a uma ou outra compra de ocasião e oportunidades. Fique ligado, porque a tentação é grande. Há promoções muito boas e produtos muito baratos em relação à venda no Brasil. E isso pode desviar o seu foco. Por isso, planejamento, lista de itens e orçamento são coisas que não podem faltar em sua viagem aos EUA, seja ela prioritariamente para compras ou não. DINHEIRO Não se arrisque em esperar o dólar baixar até a véspera da viagem. Com as incertezas na economia brasileira, não há nenhuma expectativa de que isso vá acontecer. Pelo contrário. Se for esperar, faça o que os especialistas recomendam: compre dólares aos poucos desde a certeza da viagem até a sua realização. Ou se você costuma viajar com frequência, pode transformar a compra de dólares em uma rotina, aproveitando eventuais baixas da moeda. O ideal é também ir para a viagem com mais de uma forma de pagamento para imprevistos. O dólar em espécie tem como vantagem o fato de não ter os 6,38% de IOF, de permitir ao viajante controlar mais o orçamento – você leva o total de dólares que pode gastar, se organiza para comprar o que precisa com o montante e quando voltar não tem dívidas. Uma desvantagem é que as lojas, 16 Miolo.indd 16
cada vez mais, olham desconfiadas para as notas de US$ 100. Mas aceitam. Segurança é também outro ponto sempre levantado quando o tema é andar com muito dinheiro na bolsa. Claro que os Estados Unidos não têm os problemas de segurança pública como os que vivemos no Brasil. Porém, vale ser prevenido e pensar nisso, com lugares alternativos para levar o dinheiro, além da carteira. Uma boa opção são aquelas bolsinhas ou pochetes coladas ao corpo, usadas embaixo da roupa. Também é recomendado o uso do cofre no hotel para evitar surpresas desagradáveis. Se a escolha for pelo dinheiro, o cartão de crédito fica como aquela alternativa para os extras ou promoção imperdível, lembrando que os gastos virão de uma vez na sua fatura – já que para estrangeiros nenhuma compra pode ser parcelada nos EUA.
Apple Pay e Google Pay são duas alternativas na hora do pagamento
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CARTÃO DE CRÉDITO Você também pode gostar do conforto do cartão de crédito – nesse caso levar os dólares só para as emergências e pequenas compras. Essa é uma alternativa cada vez mais usada – hoje o cartão de cré-
dito é o meio de pagamento mais popular para compras dos brasileiros nos Estados Unidos. Não se esqueça também de sempre levar um documento com foto – vale o passaporte, a carteira de motorista ou mesmo o RG. Muitas lojas, na hora que você usa o cartão, pede para que você comprove sua identidade. Porém, além do IOF de 6,38%, lembre-se de que o fato de usar cartão não te livra de planejar o orçamento. Pelo contrário, ele se torna ainda mais necessário, porque é fácil perder a noção usando apenas o plástico. E não se esqueça, se optar pelo crédito, de fazer o aviso de viagem prévio junto ao banco. Uma vantagem do cartão é que a fatura usa o câmbio oficial. Ao comprar dólares em casas da câmbio, sempre há um ágio bem grande em relação à cotação oficial. PRÉ-PAGO Cartão de crédito e os chamados cartões pré-pagos, como o mais conhecido Visa Travel Money, possuem o mesmo IOF, de 6,38%. A vantagem no pré-pago é que você não tem fatura a pagar depois. E há o conforto e a segurança de não ter de andar com um maior montante de dinheiro. Se optar por esse modelo, lembre-se de se informar bem sobre os procedimentos em caso de perda ou roubo. E não se esqueça também da senha – inclusive de levá-la com você, em local discreto. Vale lembrar que o IOF é descontado na compra da moeda, ainda no Brasil. Então você já viaja sabendo direitinho quanto tem no cartão, sem se preocupar com os pagamentos na volta. Também não tem variação cambial se o dólar subir no meio da viagem – o que pode acontecer com o cartão de crédito, para o bem ou para o mal. Em ambos os casos, tanto no cartão de crédito, quando no pré-pago, é possível sacar dinheiro no Exterior. No caso do crédito, você pagará depois. No caso do pré-pago, ele é descontado imediatamente do valor que o usuário possui. Porém, costuma haver taxas para saque, então fique ligado nisso e tire de uma vez o montante que precisará usar.
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Lista, listinha, listão As listas podem ser de produtos que quer comprar, das encomendas que recebeu, mas também pode ser das lojas onde você quer ir. Muitas vezes, você sabe que quer trazer roupas e que gosta de calças da Tommy Hilfiger ou da Diesel, dos vestidos da Antropologie, do estilo da Fossil, das lingeries da Calvin Klein, mas não tem como adivinhar que produtos vai encontrar nas lojas, especialmente nos outlets, já que o que tem nos websites é diferente da oferta das pontas de estoque – e não dá para pedir on-line com os preços e promoções especiais dos outlets. Também há quem prefira a experiência de ver, pegar e experimentar. Então vale ter em mente o que quer comprar e em que lojas. Roupas, gadgets high techs, maquiagem, tênis, artigos para a casa, para os pets... Gosta de ir a farmácias, supermercados, lojas de departamentos, lojas de produtos a um dólar, de brinquedos? Vai casar? Estão grávidos? Nesse caso a listinha é indispensável. De qualquer forma, seja de produtos, de lojas ou de ambos, a lista nunca pode estar separada do seu orçamento. Ela deve te ajudar a permanecer nele. ÀS COMPRAS Feita a lista, decididos destino, passagem aérea, local de hos-
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pedagem, transporte e meio de pagamento, chegou a hora de planejar as compras propriamente ditas. São muitas as opções nos EUA, onde estão alguns dos maiores shopping centers e outlets do planeta, além de lojas de rua para todo tipo de desejo. Aliás essa é a primeira decisão. Vai a shoppings, prefere os outlets ou os dois? Em que lojas precisa ir que estão na rua? Onde estão os complexos que reúnem grandes lojas de departamento, além de farmácia, supermercados etc.? Algumas dicas para ajudar na decisão. Há shoppings nos Estados
Unidos que são verdadeiros centros de entretenimento. Nasceram como shopping, mas seguem uma tendência de ampliar suas atrações, necessidade determinada pela crise no varejo em função do aumento das compras on-line. As pessoas não necessariamente sairão mais de casa somente para fazer compras. Mas se tiverem outros atrativos, como já era o caso de restaurantes e cinemas, somados a shows e entretenimento em geral, sua capacidade de atrair aumenta muito e as pessoas unem as compras à diversão. Se houver experimentação de produtos, melhor
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ainda. Mas isso ainda é responsabilidade das lojas. O Mall of America, maior shopping dos Estados Unidos, tem brinquedos temáticos e high tech (de marcas como Nickelodeon e Lego, mais montanha russa e realidade virtual 5D), aquário, minicampo de golfe, jogos eletrônicos. E ainda eventos de música, shows de luzes, além de dezenas de restaurantes e cinemas. É um verdadeiro destino de viagem. O Aventura Mall, nos arredores de Miami, além de shuttle gratuito para os grandes hotéis da cidade de Aventura, também oferece tours
guiados por obras de arte expostas em suas áreas. Já o Florida Mall, muito conhecido de agentes e brasileiros que frequentam Orlando, também na Flórida, tem um hotel Best Western em sua propriedade, ligado diretamente ao shopping. Em Las Vegas, cada grande hotel da Strip tem um shopping para chamar de seu. E na parte alta de uma das mais conhecidas avenidas do mundo está um dos grandes shoppings da cidade, o Fashion Show Las Vegas. Dá para ir a pé se estiver na Strip ou em algum lugar ligado a ela por monorail. Fica próximo aos hotéis Wynn e Encore.
Outra coisa divertida em Las Vegas são as imensas lojas temáticas nascidas a partir de guloseimas, como M&M e Hershey’s Chocolate World. E ainda da Coca-Cola, na parte mais baixa da Strip, próxima ao MGM. Também se vai caminhando, a partir da Strip, para os complexos de lojas dos hotéis. Destaque para o Grand Canal Shoppes, no The Venetian; The Forum Shops, no Caesars Palace; e o The Shops at Crystals, no complexo City Center, onde está o Aria Resort. As marcas mais desejadas do mundo estão lá. E os preços são para os campeões dos cassinos. Só muito luxo. Mas lembre-se que o gigantismo de Las Vegas engana. As distâncias são bem grandes entre um hotel e seu vizinho. Então, vá disposto a caminhar. Em Miami, a equivalente de luxo da Strip de Las Vegas é a Lincoln Road e o Brickell City Centre. Mas Miami é o paraíso dos shoppings. Há diversos, assim como em Orlando. Aliás, um complexo de compras muito divertido – e mais recente – em Orlando que vale a visita é o Disney Springs, dentro do complexo Walt Disney World. Fica onde antes funcionava o Downtown Disney. Além da loja gigante e temática World of Disney, há lojas de grandes marcas internacionais, uma Coke Store de três andares com direito ao urso polar da Coca posando para fotos e até uma Uniqlo enorme, com vários pavimentos.
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MARCAS E PREÇO Contudo, se o viajante está atrás de bons preços constantes e não se preocupa com as coleções mais recentes de grandes marcas, uma boa pedida são os outlets. Eles têm produtos de coleções passadas e alguns concebidos apenas para os outlets. Todas as grandes cidades norte-americanas, incluindo os destinos preferidos dos brasileiros têm pelo menos um outlet em seus arredores. Mas eles dificilmente ficam em uma região central, isto é, não se pode ir a pé. Os outlets seguem um conceito bastante similar em todas as propriedades. Em geral são abertos (ar livre), possuem diversas “ruas”, grandes âncoras com lojas entre uma e outra, além de praça de alimentação ao centro e amplo estacionamento. Dentro estão marcas como Adidas, Nike, Polo Ralph Lauren, Tommy Hilfiger, Michael Kors, Kate Spade, Banana Republic, Gap, Forever 21, Armani, Hugo Boss, Calvin Klein, Burberry e muitas outras nesse estilo. As coleções, como se sabe, não são as mais novas e não há garantia de que irá encontrar um determinado produto. Mas há muita variedade e qualidade. A língua mais ouvida quando se está em um outlet é o português, sem medo de errar. Se optar por um desses e não tiver tempo a perder, parte daquela estratégia de guerra das compras precisa ser desenvolvida exatamente nesse planejamento da visita. Pode-se passar o dia no outlet, sair morto de cansaço sem ver todas as lojas. As distâncias são grandes. Então, antes de ir, baixe o app ou entre no site e veja todas as lojas. Escolha as marcas de sua preferência, onde deseja ir. E veja no mapa do app onde elas estão. Coloque em ordem de localização, para não perder tempo com deslocamentos. O ponto de partida pode ser uma das lojas âncora de sua preferência, onde pode parar o carro, o táxi ou o Uber para começar sua jornada. Se estiver sem carro – ou não quiser ficar indo até lá colocar as compras no porta-malas, uma boa opção é comprar uma mala de rodinhas – ou usar a sua, que já veio do Brasil. Assim, cansa
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menos e facilita para você olhar outros produtos sem estar cheio de sacolas nas mãos. Outra boa dica, que vale para todo o ciclo da viagem, e mais ainda para as compras, é usar sapatos confortáveis. Nada de estrear aquele calçado que você comprou, e ainda não conhece, justamente no dia de ir ao shopping. Opte por tênis e sapatilhas. Entre os outlets mais conhecidos estão o Orlando Premium Outlets (são dois, Vineland e International Drive); os Las Vegas Premium Outlets (também são
dois, North e South); o Sawgrass Mills, próximo a Fort Lauderdale, vizinha a Miami, um dos maiores shoppings dos EUA; o Dolphin Mall, em Miami; o Woodbury Common Outlets, em Central Valley, próximo a Nova York; o Las Americas Outlet, em San Diego; o Chicago Premium Outlet, em Chicago; o North Georgia Outlets, nos arredores de Atlanta; o Palm Beach Outlets, em The Palm Beaches; o Ontario Mills, a uma hora de Los Angeles, e o Citadel, mais próximo de LA.
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CUPONS DE DESCONTOS Saiba que os outlets têm sempre um Centro de Atendimento ao Cliente (Guest Services), que pode orientar sobre cupons de descontos (também disponíveis no app), promoções para turistas estrangeiros, ajudar com dúvidas sobre as lojas e dificuldades com o idioma. Também contam com tabela de conversão de tamanho para roupas e sapatos e podem até providenciar mapas físicos – se preferir, já que em geral estão no app. A rede Premium Outlets, do Grupo Simon, é a maior rede de shoppings outlets dos EUA. O Simon também possui vários shoppings tradicionais, como o The Shops at Crystal, em Las Vegas, ou o Del Amo, próximo a San Diego. A rede oferece cupons de desconto para seus frequentadores. Tanto nos outlets quanto nos shoppings – nem todos, mas é sempre bom checar. Isso pode ser feito diretamente do app da rede Simon, por exemplo. Entre para o Club Vip e acesse os descontos no mall escolhido. Porém, é preciso estar on-line. Se não tem um serviço de roaming ou um chip local, vale tirar, ainda no hotel, os prints dos descontos das lojas que pretende comprar. Ou então imprima fisicamente os cupons. Também dá para fazer pelo site, porém o processo é mais demorado. É preciso se cadastrar no Club Vip, escolher os malls e as marcas de sua preferência. Em seguida, são disponibilizados os cupons, que devem ser impressos. Organizar-se para duas idas ao outlet também pode funcionar, se houver tempo. Assim, você poderá experimentar as roupas compradas com calma, pensar em algo que deixou de comprar e mesmo fazer trocas antes de deixar o destino.
Saks Fifth Avenue
DEPARTAMENTOS E PROMOÇÃO PARA TURISTAS Outra ótima opção de compras são as lojas de departamentos, que costumam oferecer descontos para visitantes estrangeiros. Enormes, com filiais dentro dos shoppings, têm grande variedade de produtos – roupas, sapatos, bolsas, perfumes, presentes, artigos para o lar etc. Também possuem grandes seções dedicadas a produtos em ofertas. Antes de começar a empreitada, passe no Visitor Center e veja quais são as promoções para os turistas e as principais ofertas. Entre as lojas de departamentos mais procuradas dos EUA estão Bloomingdale’s, Macy’s, JC Penney, Neiman Marcus, Nordstrom e Saks Fifth Avenue. Mas també vale fuçar a Sears e a Dillard’s, presente no Florida Mall. Bloomingdale’s
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SHOPPINGS X OUTLETS Pode-se dizer, no entanto, que shoppings e outlets não competem entre si. Possuem produtos e ofertas diferentes. E como o comércio americano tem ciclos de compras muito definidos, é comum encontrar grandes promoções nos shoppings tradicionais, especialmente conforme vão se aproximando o fim das estações. Os preços vão caindo com o tempo até chegarem nas grandes liquidações, quando lojas fazem ofertas que podem chegar a 50% ou até 70% de desconto. Também é comum ver descontos para a compra da segunda ou terceira peça. As lojas sempre têm promoções, e as araras com as pechinchas do período ficam sempre no final das lojas. Portanto, se tiver tempo, passeie e se divirta. Vá a shoppings e outlets.
OS MAIORES SHOPPINGS DOS EUA 1. Mall of America – Bloomington, próximo a Minneapolis, Estado de Minnesota – Área: 450 mil m2 2. King of Prussia Mall – King of Prussia, próximo à Filadélfia, Estado da Pensilvânia – Área: 270 mil m2 3. Aventura Mall – Aventura, próximo a Miami, na Flórida – Área: 250 mil m2 4. South Coast Plaza – Costa Mesa, próximo a Los Angeles, na Califórnia – Área: 250 mil m2 5. Del Amo Fashion Center – Torrance, próximo a Los Angeles, sul da Califórnia – Área: 240 m2 6. Destiny USA – Syracuse, no Estado de Nova York – Área: 220 m2 7. The Galleria – Houston, no Texas – Área: 220 m2 8. Sawgrass Mills – Sunrise, próxima a Fort LaUderdale, na Flórida – Área: 220 m2 9. Roosevelt Field – Garden City, próximo a Nova York, em Nova York – Área: 210 m2 10. Woodfield Mall – Schaumburg, próximo a Chicago, Illinois – Área: 207 m2 Fonte: World Atlas, 2017
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LOJAS DE RUA As lojas de rua ainda mantêm seu charme em diversos destinos, mesmo que muita gente tenha migrado para os shoppings. Entre uma atração e outra, entre um teatro e um restaurante, uma galeria de arte e um museu, muitas vezes há lojas – e público. Em Nova York, a região da Times Square está sempre movimentada, assim como as tradicionais Madison Avenue e Quinta Avenida. Na região de Orlando, um belo passeio, com ótimas lojas, pode ser feito no Winter Park. Em Miami Beach, a Lincoln Road é parada imperdível. E ainda está pertinho da praia. A Rodeo Drive, em Los Angeles, e a Worth Avenue, em The Palm Beaches, valem a visita. Nem que seja para se sentar em um café e ver a moda mais recente passando diante dos seus olhos.
AS RUAS DE COMPRAS MAIS LUXUOSAS DOS EUA 1. Upper 5th Avenue — Nova York 2. Rodeo Drive — Los Angeles 3. Union Square — San Francisco 4. North Michigan Avenue — Chicago 5. Lincoln Road — Miami 6. Penn Quarter — Washington, DC 7. Worth Avenue — Palm Beach 8. Newbury Street — Boston Fonte: Business Insider, 2018
5th Avenue
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Loja física da Best Buy
LOJAS QUE NÃO PODEM FALTAR Algumas lojas são necessárias em qualquer viagem para os Estados Unidos com um pouco de orçamento para compras. Entre elas estão grandes “lojas de tudo”, como a Target, que vende de produtos para casa a eletrônicos, passando por brinquedos e malas. Ou farmácias completas como a Wallgreens e a CVS, ótimas para cremes, maquiagens e vitaminas – em Nova York a marca da Walgreens mais comum é a Duane Reade. O Walmart também tem de tudo, ainda que com uma pegada mais supermercado. Muitos brasileiros adoram. Artigos de cama, mesa e banho podem ser encontrados na Bed, Bath and Beyond, que também vive lotada de brasileiros. Os eletrônicos com condições que costumam agradar brasileiros, americanos e outros povos estão na Best Buy, em várias cidades dos EUA, e B&H (em NYC). E também nas exclusivas Apple, Microsoft e Samsung. Artigos para pets na Petco ou na Petsmart e produtos a um dólar (ou muito baratos) na Dollar Tree – é possível achar algumas coisas muito práticas e em conta para festas, por exemplo. COMPLEXOS Um modelo que segue se mostrando bem-sucedido nos Estados Unidos são os que reúnem, em uma mesma região – rua, quarteirão, centro comercial – além de um shopping, uma grande loja de eletrônicos como a Best Buy, uma farmácia 24 horas estilo Walgreens ou CVS, e uma loja gigante de produtos variados, como Target ou Walmart. Alguns, maiores, ainda conseguem ter uma Ross ou similar, de pechinchas de marcas, ou uma Dolar Tree. O Florida Mall e o Mall at Millenia, em Orlando, são bons exemplos desse conceito, assim como o Aventura Mall, em Miami.
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NOVA YORK, A MACY’S E A CENTURY 21 Nova York tem a mais icônica das Macy’s, a mais tradicional loja de departamentos dos EUA. Ela está lá ocupando um quarteirão na rua 34 entre a Sexta e a Sétima avenidas. Em Nova York também estão algumas das maiores, e às vezes melhores, versões de lojas das grandes marcas, como a Apple da Quinta Avenida. E a varejista europeia de roupas com preços bem vantajosos Primark, que está em poucas cidades norte-americanas. Mas o paraíso da quantidade, qualidade e bons preços em NYC fica mesmo com a Century 21. A loja de departamentos, que reúne grandes marcas, de estilistas renomados, com preços com desconto, tem dois endereços em Manhattan. Uma fica colada no One World Trade Center, em Lower Manhattan. A outra fica na Broadway, próxima a rua 66, nos arredores do Lincoln Center. Há ainda uma opção em Staten Island, um dos destinos que cresce na preferência dos turistas que antes só visitavam Manhattan. Mas os “Floridamaníacos” podem se animar. Embora a Century 21 seja quase uma exclusividade no Norte dos Estados Unidos, há uma Century 21 em Fort Lauderdale. Onde? No Sawgrass Mills, claro.
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PONTAS DE ESTOQUE GIGANTES Ross, Marshalls e TJ Maxx são lojas conhecidas como pontas de estoque. São como lojas de departamentos, mas com tudo em oferta praticamente. Possuem seções diversas, de sapatos a roupas, passando por lingeries, bijuterias, malas, artigos para o lar, maquiagens. Mas tudo com desconto. Isso porque em seu modelo de negócios elas compram, de grandes marcas, as sobras de coleções que não foram vendidas. Também adquirem novidades, porém mais para atrair a clientela. As grandes vantagens estão nas coleções anteriores. De qualquer forma, como elas não devolvem aos fornecedores o que não venderam, itens de vários períodos são encontrados – e com preços muito em conta. É preciso garimpar em meio a algumas coisas estranhas e de gosto duvidoso. Mas dá para achar verdadeiras preciosidades com um pouco de paciência e tempo. De Michael Kors a Diesel, passando por Nike e Adidas. Há também algumas marcas menos conhecidas – ou menos populares. Os descontos podem até passar de 50%. 10 LOJAS DE ROUPAS COM BONS PREÇOS Quando você pesquisa lojas baratas para se comprar roupas nos Estados Unidos, algumas são constantes e recorrentes em todas as listas. Apontamos dez das preferidas aqui, que reúnem uma boa relação custo-benefício. Com muita variedade, diversos estilos, certo design e alguma qualidade. Então, quem busca boas ofertas, vale certificar de incluí-las entre os “must go”. Estão localizadas em praticamente todas as grandes cidades norte-americanas e nos destinos mais visitados pelos brasileiros. • Express • Forever 21 • Francesca’s • H&M • JC Crew • Nordstrom Rack • Old Navy • Uniqlo • Gap • Zara
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LOJAS 24 HORAS Uma boa dica, se o horário para compras está apertado, é aproveitar a noite (ou madrugada) para fazer compras em lojas que ficam abertas 24 horas. Isso é melhor, claro, quando se está de carro. Exemplos de lojas que ficam abertas a noite toda são diversas farmácias, como Walgreens, CVS ou Duane Reade. E supermercados como Walmart. Lojas completas como a Target – a versão Super Target, além de maior, com ainda mais variedade de produtos –, frequentemente fica aberta até meia-noite. Informe-se para o seu planejamento. OUTRA DICA... Se você é daqueles que gostar de levar chocolates, biscoitos e chicletes para familiares ou para a galera da firma após a viagem, lembre-se que nos supermercados eles costumam ser muito mais baratos e com mais opções. A CRISE DO VAREJO Cheque os endereços das lojas e localização antes de sair do Brasil, quando estiver fazendo seu planejamento, ou ainda do hotel. Isso porque o mercado de varejo norte-americano tem sentido muito os momentos turbulentos causados pelo crescimento das compras e das lojas on-line – e a explosão contínua da Amazon. E muitas marcas fecharam as portas ou diminuíram seu número de filiais físicas. É o caso, por exemplo, de um ícone como a Toys ’R’ Us, de brinquedos. Ou da Payless, tradicional loja de sapatos com preços baixos. Ou a Sports Authority, que já foi uma das maiores loja de produtos esportivos dos EUA. Então veja bem antes de se aventurar.
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Rockfeller Center
COMPRAS TEMÁTICAS E OS AEROPORTOS Outro hit para compras nos Estados Unidos são as lojas temáticas. Sempre que sair de um show, um musical, uma atração, vai encontrar uma lojinha com produtos para os fãs. Se quiser algo, não deixe de comprar na hora. Em geral, eles não são encontrados em outro lugar, são peças exclusivas para aquele musical ou show. O mesmo acontece quando sair das atrações nos parques. Quase todas têm a sua lojinha e dificilmente você terá chance de voltar para buscar. Há ainda lojas temáticas esportivas, como a NBA Store, que pode ser encontrada, entre outros, na Universal Citywalk; de entretenimento, como a HBO Shop – a de Nova York é bem popular –, frequentada pelos fãs da febre Game of Thrones; ou o Superhero Headquarters, em Disney Springs, com artigos de Os Vingadores. Para citar algumas das febres recentes. Também há lojas em museus e atrações turísticas, como o Rockfeller Center/Top of the Rock, o One World Trade Center, o Empire State, o MoMA e todos os similares. Os norte-americanos são craques nesse modelo de negócio. Outro lugar que tem boas lojas são os aeroportos dos grandes destinos dos Estados Unidos. Se precisar fazer compras de última hora, não esqueça de deixar um lugar na mala. Até porque os duty free entregam as compras na porta do avião. E se não tiver onde botar, pode ser confuso se acomodar.
NBA Store na Citywalk da Universal
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On-line o tempo todo
Ficar conectado pode ser bastante cômodo durante as compras. Para pesquisar preços, outras opções de lugares para as compras e ainda falar com os parentes e amigos por conta de eventuais encomendas e dúvidas, ali na loja a tempo de resolver. E o melhor, não precisa se preocupar e tirar prints de cupons de desconto, já que eles podem ser acessados na hora em seu celular. Então, se não tem um serviço de roaming, ou se o seu te cobra um absurdo, pode valer a pena comprar um chip local para colocá-lo no seu telefone. Isso ainda vai ajudar nos deslocamentos, se estiver de carro, para uso do Google Maps e Waze. Ou no pedido do Uber. Estar on-line nas viagens é cada vez mais fundamental. Uma dica para quem estiver de carro e não quiser gastar o roaming do celular é o serviço Travel Tab da locadora Alamo, que oferece suporte digital para turistas nos Estados Unidos. São duas versões: Adventurer e Roadster, em que se pode pode dispor de acesso WiFi 4G para até cinco dispositivos, navegação GPS ativada por voz, além de aplicativos para atrações locais. Veja se a Alamo do destino em que vai oferece o serviço. BAIXE APPS, SIGA REDES SOCIAIS A vantagem de baixar os apps das principais lojas não se limita apenas a cupons de descontos, se houver. Também é possível receber pushs com promoções – às vezes quando se passa perto de uma loja de uma marca ou rede específica. Entre outras. Siga também as lojas e marcas nas redes sociais tão logo decida pela viagem. Assim, ficará por dentro de produtos, lançamentos e outras facilidades. Além de entrar cada vez mais no clima da viagem, o que é bem divertido.
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BAGAGEM As empresas aéreas brasileiras e norte-americanas que operam voos para os Estados Unidos permitem ao passageiro que voa em classe econômica transportar, de um modo geral (pode haver restrições em algumas tarifas), tanto na ida quanto na volta, duas malas de 23 quilos cada. Bagagem adicional despachada custa em média US$ 150. Há tarifas maiores para bagagem acima do peso e no limite máximo de 45 quilos. Pode ser interessante levar, ou comprar, se estiver trazendo muita coisa, uma balança portátil para ter certeza de que não há excesso, já que o custo é muito alto. Há ainda autorização para uma bagagem de mão e um item pessoal, normalmente uma mochila ou bolsa.
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A bagagem de mão deverá ter no máximo dez quilos e dimensões de 56 centímetros de altura, 36 centímetros de largura e 23 centímetros de profundidade. A mala de mão é o lugar ideal para transportar itens sensíveis e, também, os artigos de maior valor. Mas lembre-se que objetos cortantes e líquidos acima de 100 ml têm de ser despachados. Se não tiver jeito e estiver com excesso, compre sua bagagem extra on-line com antecedência. As taxas costumam ser mais em conta. Na executiva, o peso das malas é de 32 quilos. USO PESSOAL, NÃO COMERCIAL Os norte-americanos não estão preocupados com o que você traz na bagagem quando deixa o país. Querem mais é que você compre e movimente sua
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economia. Porém, quando você chega no Brasil, a Receita Federal tem regras e alguns limites que você precisa cumprir se não quiser pagar impostos extras e sobrecarregar o orçamento. Está permitido trazer até US$ 500 em mercadorias de uso pessoal, além da compra de mais US$ 500 no freeshop brasileiro, que é bom para perfumes e bebidas. Portanto, guarde suas notas fiscais para eventual comprovação ao entrar no País. Vale esclarecer que produtos de uso pessoal, como laptops, celulares e máquinas fotográficas, podem ser trazidos. A preocupação dos fiscais da Receita é não encontrar mercadorias que configurem uso comercial, uma vez que as regras determinam que não se pode ter, por exemplo, mais de 20 unidades de um mesmo produto. Se ele custar abaixo de US$
10, pode-se entrar com 20 unidades, mas não mais que dez idênticos. Se forem produtos com valor acima de US$ 10, não se pode ter mais de três idênticos, respeitada a cota de isenção, de US$ 500. A exceção é para produtos pré-discriminados pela Receita, como bebidas (estão autorizados 12 litros trazidos de fora e 24 litros comprados no freeshop) e cigarros (dez maços comprados fora, 20 no freeshop). Porém, caso o viajante se dirija ao canal “Nada a Declarar” e esteja portando bens que deveriam ter sido declarados, a Receita Federal pode entender que houve perda da espontaneidade em recolher o imposto e punir o passageiro com multa de 50% sobre o valor excedente ao limite de isenção. De toda a bagagem tributável.
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TRIBUTAÇÃO DE BAGAGEM
ALÍQUOTA DE 50%
BAGAGEM TRIBUTÁVEL • Bens dentro do conceito de bagagem e dos limites quantitativos
X
• Bens adquiridos em Free Shop de saída do País ou em outros países, serão incluídos na cota
• Aplicada ao que exceder o limite da cota de isenção, de acordo com a via de transporte
= IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO Fonte: Site da Receita Federal
LÍQUIDOS NA VIAGEM DE IDA Mais uma coisa: se comprar bebida ou perfumes com mais de 100 ml no freeshop brasileiro e seu voo não for direto, isto é, com alguma conexão nos EUA, você terá de colocar tudo na mala para redespacho. Isso porque terá de passar novamente pela imigração americana e líquidos acima de 100 ml não são permitidos. TAXAS DE COMPRAS Nos Estados Unidos, o valor dos produtos expostos nas vitrines não é o valor final da mercadoria, mas sim os preços sem os impostos. As taxas só são cobradas no caixa, no momento do pagamento, e o valor final pode aumentar em quase 10%, dependendo do destino. As taxas variam por Estado. Alguns, como Nova York, não cobram taxas sobre roupas e sapatos – até US$ 110 (igual ou acima desse valor, a cobrança é normal). Outros, como o Texas, devolvem o imposto aos turistas na saída do país – mas isso requer tempo e paciência para o processo, que normalmente é feito no aeroporto, conta com certa burocracia e, também por isso, demanda tempo. Quatro Estados não têm taxas estaduais sobre produtos: Delaware, Montana, New Hampshire e Oregon. Os Estados com taxas mais baixas são o Alasca (1,43%), Havaí (4,41%), Wyoming (5,36%), Wisconsin (5,44%) e o Maine (5,50%). Os Estados 32 Miolo.indd 32
com os mais altos impostos sobre produtos são o Tennessee (9,47%), Louisiana (9,45%), Arkansas (9,43%), Washington (o Estado, não a cidade – 9,17%) e o Alabama (9,14%). Veja as taxas de alguns dos Estados mais visitados pelos brasileiros: • Califórnia – 8,5% • Colorado – 7,6% • Distrito de Columbia (DC) – 6% • Flórida – 7% • Georgia – 7,2% • Illinois – 8,7% • Massachusetts – 6,25% • Nevada – 8,1% • Nova York – 8,5% • Texas – 8,2% TROCAS Os norte-americanos são bem mais tolerantes que os estabelecimentos brasileiros. Lá, é possível fazer trocas por arrependimento e mesmo sem a nota fiscal. Em geral, o prazo é de 30 dias, o que dá e sobra para quem está em viagem. Mais um ponto para a locação de carro, pois o veículo facilita muito o deslocamento em uma situação como essa, de ter de voltar a um estabelecimento. Cuidado, porém, com as suas compras on-line, porque as trocas normalmente exigem o retorno da mercadoria pelo mesmo modal que ela chegou, os correios. Nesse caso, pode ser que até a mercadoria voltar, você não esteja mais nos Estados Unidos.
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COMPRAS ON-LINE Há um certo conforto e economia de tempo em fazer compras on-line a partir do Brasil – ou mesmo dos EUA se o seu período de permanência no país assim permitir. Aliás, isso tem sido tão comum que fez hotéis criarem uma logística especial para o manuseio de caixas e pedidos. Além disso, você garante acesso a uma maior variedade de produtos – que podem não estar disponíveis na loja física. Porém, caso opte por esse canal, alguns cuidados são recomendados: Faça a compra com antecedência e tenha um ou dois dias de prazo entre a previsão de entrega e a sua saída do hotel. Evite comprar em períodos em datas muito concorridas, pois o sistema pode atrasar as entregas. É o caso do Natal, Black Friday (Ação de Graças), Dia das Mães, Valentine’s Day (Dia dos Namorados) etc. Confira todas as especificações antes de fechar o pedido, já que a troca requer certo tempo, pois o produto deve ser
devolvido por correio. Veja modelo, voltagem, tamanho, cor etc. No caso de roupas e sapatos, o ideal é que você opte por modelos e tamanhos que já conhece e sabe que dão certo. Tentar algo novo on-line pode ser arriscado. Muitas lojas de roupas, praticamente todas as suas favoritas, vendem on-line. Compras internacionais, mesmo que feitas do Brasil, terão de ser feitas no cartão de crédito. Então, ele precisa estar liberado para compras internacionais. Também haverá incidência de IOF de 6,38%. Faça as contas. Cada vez mais hotéis cobram pelo manuseio e entrega de encomendas. Então, certifique-se de ver quanto será cobrado pelo seu hotel e avise aos amigos e parentes, no caso de encomendas, uma vez que eles podem ter de pagar esse adicional ao valor da compra. Depois, fique ligado e monitore a chegada do produto, mesmo à distância. Abra-o e confira tudo assim que o re-
ceber – se for necessário fazer alguma troca, é melhor com mais antecedência. Além disso, quanto menos volume as coisas ocuparem na sua mala de volta ao Brasil, melhor. Então livre-se das caixas. Vale a pena até levar (na bagagem despachada) ou comprar uma tesoura se tiver feito muitos pedidos. As embalagens são reforçadas. Em último caso, a faca do hotel pode ajudar. Lembre-se que há diferentes tempos de entrega. Você pode pagar um pouco mais por uma entrega expressa. O frete varia de acordo com a distância e o prazo escolhido. Faça as contas, veja se vale e, especialmente, se dá tempo. Caso você saia do hotel e sua mercadoria não chegue, o hotel pode devolvê-la, mas você precisa acertar tudo com o hotel e informar a loja para que ela cancele a compra e credite o valor no seu cartão. Você também pode comprar on-line e retirar na loja. Assim tem acesso a um estoque maior de produtos e não se arrisca com prazos.
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DEVOLUÇÃO FÍSICA DA AMAZON A rede Kohl’s anunciou recentemente que, a partir de julho, todas as suas lojas – são 1,15 mil em 48 Estados americanos – irão aceitar gratuitamente devolução de produtos dos clientes da Amazon. Eles nem precisarão ser devolvidos na caixa. A Kohl’s irá embalar os itens e enviar aos centros de devolução da Amazon em nome dos clientes, facilitando o processo de devolução, um dos calcanhares de Aquiles da gigante da internet. Com isso, a Kohl’s ajuda a resolver não só o problema da Amazon, mas também o seu, de perder clientes e movimento para o mundo on-line. O novo serviço vai direcionar tráfego de potenciais usuários para suas lojas, que podem aproveitar e fazer umas comprinhas. Estratégia multicanal inovadora de ambas as empresas. PARA AGENTES E OPERADORES Se você é agente de viagens ou operador, no Brasil ou nos Estados Unidos, há muitas dicas que pode dar a seus passageiros em roteiros de compras, seja com muito ou pouco tempo dedicado a elas. Antecipe-se a ele, entre sempre no site do empreendimento, veja que facilidades, ofertas ou cupons estão disponíveis para os visitantes. Oriente-os a sempre se dirigirem ao Visitor Center quando em uma loja de departamentos, shopping ou outlet. Há constantes promoções para turistas internacionais. Negocie atendimentos exclusivos para seus clientes, especialmente grupos. Há empreendimentos que oferecem até desfiles de suas coleções, entre outros mimos – depende de quanto os visitantes estão querendo desembolsar. Se o visitante ou grupo conta com um meio de transporte exclusivo, como van, micro-ônibus ou ônibus, disponibilize o veículo para que ele possa deixar suas aquisições durante o processo. Carregar peso é sempre um incômodo. Fazer compras, já cansa. Com peso então, cansa muito mais. A Simon (www.simon.com) é a proprietária da maior parte dos outlets e oferece diversas facilidades em suas propriedades e também no seu site, que tem versão em português. Outra que oferece vantagens aos compradores é a Shop America Tours (sho34 Miolo.indd 34
pamericatours.com/best-shopping), que une destinos, redes hoteleiras e shoppings em uma aliança voltada a ampliar e melhorar a experiência de compra. Em Los Angeles, o Citadel Outlets tem até sala vip para clientes especiais. RESUMINDO: 10 DICAS PARA SUAS COMPRAS 1. Organize-se desde o Brasil. E leve sapatos confortáveis. 2. Defina o orçamento. E não saia dele 3. Faça uma lista com os seus objetos de desejo e as encomendas. 4. Veja o que pode ser comprado com antecedência on-line para ser entregue no hotel. 5. Organize a visita, veja mapas, localizações das lojas dentro dos shoppings e outlets. E planeje o trajeto para não ficar perdido e cansado procurando essa ou aquela loja.
6. Alugar um carro facilita muito a vida. Além do conforto nos deslocamentos, é possível usar o porta-malas para ir guardando as compras e não ter que ficar carregando enquanto escolhe outros produtos. 7. Aproveite o tempo, visite as lojas abertas 24 horas, como farmácias e supermercados, à noite. 8. Baixe apps, siga os estabelecimentos nas redes e fique sabendo das promoções e novidades. 9. Veja os cupons de desconto dos shoppings e outlets e tenha-os em mãos quando for fazer compras. Também não se esqueça de ir ao Visitor Center de shoppings e lojas de departamentos para saber quais são os mimos para turistas estrangeiros e as principais promoções. 10. Lembre-se de que as araras de ofertas e liquidações, em geral, ficam nos fundos das lojas.
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ATENÇÃO ÀS MEDIDAS As medidas de roupas e calçados nos Estados Unidos variam conforme marcas e modelos. As calças, por exemplo, não são medidas apenas pela cintura, mas pela altura também. Por isso, sempre vale a pena pesquisar sobre conversões de medidas e experimentar os itens antes de comprar. Confira as principais medidas:
BRASIL
CALÇADOS INFANTIS – ESTADOS UNIDOS
18
3½
19
4
20 21
BLUSAS, VESTIDOS E MALHAS FEMININAS Brasil
Estados Unidos
5
36
2
6
38
4
22
7
40
6
23
7½
42
8
24
8½
44
10
25
9
46
12
26
10
27
11
48
14
28
11 ½
50
16
29
12 ½
TAMANHO GERAL DE ROUPAS
BRASIL
CALÇADOS FEMININO ESTADOS UNIDOS
CALÇADOS MASCULINO – ESTADOS UNIDOS
33
5
–
34
6
–
35
6½
–
36
7½
–
37
8½
–
38
9
–
39
9½
8
40
10
8½
41
10 ½
9½
42
11 ½
10 ½
43
11
44
12
45
13
46
13 ½ / 14
CALÇAS JEANS FEMININAS Brasil
Estados Unidos (número)
Estados Unidos (letra)
Cintura (polegadas)
Cintura (centímetros)
34
00
XS
23
60
36-38
0-2
XS
24,5 a 25,5
62,5 a 65
40-42
4-6
S
26,5 a 27,5
67,5 a 70
44-46
8-10
M
28,5 a 29,5
72,5 a 75
48-50
12-14
L
31 a 32,5
79 a 82,5
52
16
XL
34
86,5
54
18
1X
36
91,5
Brasil
Estados Unidos
PP
XS
P
S
M
M
G
L
GG
XL
GGG
XXL ou 2XL ROUPAS INFANTIS
Brasil
Estados Unidos
2
2-3
4
4-5
6
6-6x
8
7-8
10
10
12
12
14
14
16+
16+
TERNOS MASCULINOS Brasil
Estados Unidos
46
36
48
40
50
44
52
46
54
48
CALÇAS JEANS MASCULINAS Brasil
Estados Unidos
Cintura (polegadas)
Cintura (centímetros)
CAMISAS SOCIAIS MASCULINAS
38
28
28
71
Brasil
40
30
30
76
37
15
42
32
32
81
39
15 ½
44
34
34
86
40
16
46
36
36
91
41
16 ½
48
38
38
96
42
17
50
40
40
101
43
17 ½
52
42
42
106
44
18
Estados Unidos
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Parcerias para seus clientes
AventuraMall - Leonel Diaz
AVENTURA MALL: SEMPRE NOVO Entre os melhores shoppings centers dos Estados Unidos, o Aventura Mall é o destino certo para fazer compras em Miami. Ele compreende mais de 300 lojas, entre elas Apple, Adidas, H&M, Microsoft, Sephora, Topshop Topman, Cartier, Givenchy, Gucci e Louis Vuitton, que são sucesso entre os brasileiros. Além disso, reúne uma série de opções que elevam o Aventura Mall a um centro gastronômico no destino. São elas CVI.CHE 105, Pubbelly Sushi, Tap 42 Craft Beer Bar & Kitchen e Le Pain Quotidien. Também vale a pena apreciar as delícias italianas do Serafina ou provar os doces e sanduíches da Rosetta Bakery. Isso sem falar nas opções mais tradicionais da praça de alimentação: Shake Shack, Zuuk Mediterranean Kitchen, Luke’s Lobster, Poke 305 e muito mais. ARTE E CULTURA O local também tem um lado cultural forte com o programa Arts Aventura Mall que introduziu recentemente uma nova peça icônica em sua coleção contemporânea e digna de museu: a escultura LOVE de Robert Indiana, uma das figuras proeminentes da arte pop americana. Para reforçar esta vertente, recentemente o shopping ganhou também uma nova ala que traz mais experiências interativas e obras de arte. Um dos destaques do local é o Aventura Slide Tower, do artista alemão Carsten Höller. Com mais de 28 metros de altura, a obra não é apenas um marco imponente, mas é também um tobogã divertido e gratuito. A estrutura de bronze Gorillas in the Mist criada pelos The Haas Brothers e outro destaque. Para mais informações, acesse: aventuramall.com
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Enterprise Holdings - Alamo
DE CARRO PELOS ESTADOS UNIDOS COM A ALAMO Principal locadora de veículos para viajantes internacionais na América do Norte, a Alamo Rent a Car conta com 286 quiosques em cerca de 90 destinos dos Estados Unidos. Vale lembrar que alugar um veículo facilita muito a rotina de quem pretende fazer compras durantes as férias. Nada melhor que sair do outlet, cheio de sacolas, e colocar tudo no seu próprio carro. Sem estresse. Prático até mesmo se a ideia for prolongar a saída e ir jantar. Ou então programar uma road trip para vários destinos próximos com paradinhas estratégicas para compras e passeios. Para complementar, a Alamo tem uma grande seleção de automóveis, incluindo minivans, SUVs, automóveis grandes e médios, portanto é fácil encontrar a opção mais adequada para cada perfil de viajante. Sua frota soma quase dois milhões de carros de mais de 450 modelos diferentes. Parte da Enterprise Holdings, companhia que teve lucro de US$ 22,3 bilhões em 2017, a Alamo é representada no Brasil pela SMI, que trabalha há mais de 30 anos no mercado de Turismo. Para mais informações, acesse: alamo.com
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Eden Roc - Main Pool Sunset
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EDEN ROC MIAMI BEACH Um destino que tem tudo, compras, praia, vida noturna, esportes e diversas atrações da cidade, Miami sempre foi o favorito dos brasileiros. O Eden Roc Miami Beach fica em meio a esse maravilhoso cenário, a somente 22 minutos do Aeroporto Internacional de Miami, oferecendo uma experiência de hospitalidade definida por uma atmosfera vibrante no maior estilo de vida da praia cosmopolita. O hotel tem 415 quartos, todos com vista para o mar mais deslumbrante do Estado da Flórida. Todas as suítes são espaçosas e têm uma ampla varanda, criando uma atmosfera calma à beira-mar. No Eden Roc Miami Beach é possível unir a baladação, cuidado e relaxamento com o Centro de Fitness Esencia, Esencia Beauty e o Spa Escencia. O hotel se completa com a ceia gastronômica com um exclusivo cardápio pelo Eden Roc Miami Beach e pelo chef executivo do Nobu, Thomas Buckley, que evoca o verdadeiro sabor de Miami. facebook.com/edenrocmiami Instagram @edenrocmiamibeach. Para mais informações e reservas infolatam@rcdhotels.com ou visite o site edenrocmiamibeach.com
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Experience Kissimee
KISSIMMEE, O PARAÍSO DAS CASAS DE ALUGUEL Com alguns dos principais parques temáticos do mundo, a região de Orlando bateu recorde visitantes em 2018: ela recebeu mais de 75 milhões de turistas. E boa parte deles, hora ou outra, passou pela cidade vizinha de Kissimmee. A apenas 25 minutos do Aeroporto Internacional de Orlando, ela se destaca pela casas de aluguel em meio àqueles condomínios perfeitinhos – e o Brasil é o seu principal mercado da América Latina. Por outro lado, há mais coisas para ver e fazer na cidade: passeios com foco em natureza, como andar de caiaque ou sair para observar jacarés; bons restaurantes; além de, obviamente, shopping centers e outlets a poucos minutos de distância. Dica: as charmosas ruas da região de Celebration têm uma seleção de lojas e butiques tradicionais, para quem busca peças mais exclusivas. A proximidade com os parques temáticos da região é outra facilidade de Kissimmee. O Walt Disney World e o Universal Orlando Resort, ambos com áreas de entretenimento e muitas lojas interessantes, e SeaWorld são alguns deles. Depois das compras e montanhas-russas, o turista volta para casa e sente o gostinho do sonho americano! Para mais informações, acesse: experiencekissimmee.com
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Simon Orlando Outlet
SIMON MALLS DESTINO CERTO PARA COMPRAS Turistas que pretendem fazer compras nos Estados Unidos provavelmente vão se deparar com algum estabelecimento do Simon Malls. Afinal, são mais de 200 propriedades espalhadas pelo país, entre outlets, shoppings e centros comerciais de luxo. Texas, Nova York, Flórida, Califórnia e muitos outros Estados reúnem opções de compras para quase todos os itinerários, orçamentos e estilos. Na Flórida, o Dadeland Mall é um dos principais shoppings de Miami com uma das maiores Macy’s do Estado, bem como Saks Fifth Avenue e Nordstrom. O local conta com mais de 185 lojas e restaurantes. Quer bons preços? O Orlando International Premium Outlets é o maior outlet da Flórida e recebe mais de 17 milhões de visitantes anualmente. A cinco minutos do Universal Orlando Resort, o local conta com mais de 180 lojas, incluindo Adidas, Calvin Klein, Karl Lagerfeld, Polo Ralph Lauren, Tommy Hilfiger e Guess. Há ainda 20 opções gastronômicas. No mesmo segmento, o Orlando Vineland Premium Outlets é outra alternativa com 160 lojas e descontos que vão de 25% a 65%. Todas as propriedades contam com serviços e conveniências para os visitantes como centro de atendimento ao cliente, tabela internacional de conversão de tamanhos e atendentes que falam vários idiomas. A Simon é representada no Brasil pela Interamerican Network. Para mais informações, acesse: simon.com
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COMPRAS E DIVERSÃO EM TAMPA BAY Destino com cenário turístico em desenvolvimento, Tampa Bay, na Costa Oeste da Flórida, a cerca de uma hora de Orlando, atrai por sua vida ao ar livre, cultura e atividades para as crianças. Com a expectativa de receber de 200 mil a 300 mil brasileiros em 2019, o destino prevê mais de dois mil novos quartos hoteleiros nos próximos três anos para atender o aumento da demanda. Um dos seus grandes atrativos é o parque temático Busch Gardens Tampa, famoso pelas atrações radicais e a recém-inaugurada montanha-russa Tigris. Além disso, a cidade reúne várias possibilidades para compras. Em busca de bons preços, a principal opção é o Tampa Premium Outlets. A apenas 30 minutos do Busch Gardens, o local tem 110 lojas de grandes marcas, a preços mais competitivos. Calvin Klein, Michael Kors, Polo Ralph Lauren e Tommy Hilfiger são alguns exemplos. Já o Hyde Park Village, no histórico distrito de Hyde Park, também merece um visita. Ao ar livre, o espaço tem lojas nacionais e locais, além de um cinema de luxo e outros serviços. Já no Tampa’s WestShore District, região turística com vários hotéis, ficam dois importantes shoppings de Tampa: International Plaza and Bay Street e WestShore Plaza. Ambos contam com lojas de algumas das principais marcas do mundo. Para mais informações, acesse: visittampabay.com
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Mall at Millenia
ROTEIROS DE COMPRAS DA TREND VIAGENS Compras nos Estados Unidos são uma das principais pedidas dos turistas, por isso a TREND VIAGENS busca indicar as melhores opções para a atividade. A empresa oferece roteiros voltados para aqueles que desembarcam em busca de preços atrativos e produtos de qualidade. Alternativas não faltam para os que se hospedam em Kissimmee ou Orlando. Com passeios a partir de dez vezes de US$ 14 por pessoa, por lá é possível percorrer os Premium Outlets (Vineland e International Drive), Mall at Millenia, Florida Mall, Lake Buena Vista Factory, Walmart, Target e Best Buy, queridinhos também de youtubers, blogueiros e fashionistas. Em Miami, a partir de dez de US$ 20 por pessoa o viajante participa de tours de compras que podem incluir no itinerário o Aventura Mall, The Falls, Dadeland Mall, Bal Harbour e Bay Side. O destino oferece, ainda, um diferencial: o passageiro pode aproveitar o serviço privativo porta a porta, isto é, o transfer do hotel a um dos shopping centers escolhidos. Já para quem está em Nova York, uma viagem de uma hora até a Woodbury Common promete superar todas as expectativas. Grifes famosas a preços de atacado e superpromoções poderão ser facilmente encontradas durante uma excursão de sete horas neste local. É parada obrigatória para os fãs de bons negócios. Os valores individuais para embarcar nessa experiência começam em dez de US$ 6, com retorno marcado para o final da tarde. Para mais informações, acesse: www.trendviagens.com.br
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