Jornal PANROTAS 1.310

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R$ 11,00 - Ano 26 - nº 1.310

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7 a 13 de março de 2018

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As mulheres são responsáveis por 70% das decisões de viagens nas famílias e compõem 54% do mercado de viajantes afluentes. Elas são a base operacional de muitos segmentos da indústria de Viagens. Elas são cobradas, discriminadas, assediadas e ainda ganham menos e ocupam bem menos cargos de liderança que os homens... Quando esse jogo vai ficar equilibrado? Conversamos com algumas profissionais de nosso setor para saber quais as perspectivas para o poder feminino no Turismo

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LEIA NESTA EDIÇÃO Páginas 05 a 07 Lacte 13 se reafirma como o principal evento do segmento corporativo Página 14 Flytour Viagens e MMTGapnet se unem para ser a segunda maior operadora do Brasil Páginas 16 e 17 Iberostar premia os principais parceiros no Estrellas 2018 Página 20 Está chegando a hora do Fórum PANROTAS, evento estratégico para o Turismo

Páginas 25 a 35 O melhor da Flórida para você turbinar suas vendas

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Check-IN Dados do Banco Central mostram que a variação de preço de uma casa de câmbio para outra pode chegar a 74%. Em dezembro de 2017, dado mais recente, a moeda de maior variação foi o peso argentino, com 74% de diferença, seguido do peso boliviano, com 53%, e do peso mexicano, com 52%.

Flutuação

MOEDAS COM MAIORES VARIAÇÕES

cambial Moeda

Peso argentino Peso boliviano 53% Peso mexicano 52% Peso colombiano 50%

MOEDAS MAIS CONHECIDAS

jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17

74%

Euro 29%

Dólar* 27%

Libra** 25%

Melhor (dez/17)

Pior (dez/17)

EUR

Euro

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11%

16%

12%

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29%

3,9539

5,0986

USD

Dólar*

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3,3325

4,2374

GPB

Libra**

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20%

17%

25%

4,5485

5,6716

* Dólar americano ** Libra esterlina

Editorial

Fonte: Meu Câmbio, com dados exclusivos com base no ranking VET do Banco Central (BC)

> Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br

Por que precisamos de mais mulheres líderes? Dia internacional da mulher. Mais uma vez o assunto é representatividade. E diversidade. Igualdade de direitos. Termos mulheres em cargos de liderança, nesse debate, é tão importante quanto elas receberem salários equivalentes aos homens nas mesmas funções, qualquer que seja o trabalho. Ainda hoje ouvimos de leigos a especialistas sobre onde deveria ser o “verdadeiro” lugar das mulheres, mas a realidade é que este lugar deve ser decidido por elas e para isso é preciso haver iguais oportunidades (na comparação com as oportunidades dadas aos homens). E cada particularidade de gênero deve ser encarada com naturalidade, objetividade e seriedade, não sendo impedimento para uma contratação. O impedimento é a habilidade ou a aptidão para o trabalho e mesmo assim, as oportunidades de ensino, desde a formação, devem ser iguais. Parece um discurso ultrapassado, mas vivemos sim em uma sociedade predominantemente machista, dominada por homens (em sua maioria brancos, ricos e heterossexuais, o que abre outras discussões), sob o ponto de vista deles e na qual os direitos das mulheres são ainda muito recentes (e pouco respeitados). Até outro dia elas somente podiam ser donas de casa, não podiam votar, trabalhar fora ou mesmo escolher com quem casar (menos ainda se separar)... e “outro dia” para alguns assuntos é cerca de um século e para outros décadas, quando os homens sempre puderam escolher e ditar regras há alguns milênios. Para outros casos, como os de violência e assédio, não

há outro dia, e assim uma realidade que o machismo insiste em preservar. Muita coisa mudou, avançou, mas ainda hoje vemos poucas, na realidade pouquíssimas mulheres em cargos de chefia, por exemplo. Basta olharmos para o Turismo, onde segmentos como aviação, consolidação, operadoras, redes hoteleiras, locadoras, entre tantos outros, são comandados por homens. Há discrepâncias salariais para a ocupação de mesmos cargos por homens e mulheres e menos oportunidades para as últimas, além de uma carga de preconceitos que são fruto tão somente do machismo da sociedade. Desde a questão da licença maternidade até pensamentos tortos sobre atributos físicos ou intelectuais. O que vemos atualmente em Hollywood, onde a imagem que temos é de mulheres poderosas, ricas, brancas e felizes, é um sinal de que pouca coisa mudou. Mulheres assediadas somente agora estão conseguindo ser ouvidas. Ou mesmo falar. Com a campanha #MeToo (eu também) estrelas escancaram que recebem menos que os homens ao protagonizarem filmes, que são assediadas sem cerimônia ou pedidos de desculpa e que sofrem de chantagem e abusos. Nas novelas brasileiras, quase sempre o primeiro nome nos créditos é masculino, mesmo com personagens femininos dominando as tramas. Entre diretores, mais predominância de homens. O que isso significa? Que o mundo está sendo dirigido e comandado pelo olhar masculino. E não vamos cair

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no erro de dizer que homens são brutos e incentivam a guerra e mulheres sensíveis e apaziguadoras. Esse é um discurso tão preconceituoso ou limitador quanto o que não dá oportunidades a todos. Oportunidades devem ser iguais para os gêneros diferentes, sabendo também que dentro de cada gênero as pessoas são diferentes e a adequação não estará no fato de ser homem ou, pior, no de não ser uma mulher. Precisamos de mais mulheres tendo as mesmas oportunidades, desde a formação, que os homens, porque o mundo é feito de homens e mulheres (e incluamos a variedade de gêneros que existem entre esses dois, uma outra discussão, que, apesar de intrinsicamente relacionada ao tema desse editorial, afeta outras questões). Precisamos de mais igualdade de gênero nos ambientes de trabalho, porque homens e mulheres (e todos os gêneros que estamos aprendendo a aceitar, conviver e respeitar) formam a diversidade do planeta em que habitamos. Não é uma invenção, não é forçar a barra, não é pena, não é discurso. É o início do fim de uma era. O começo da igualdade real. Vai demorar, vai doer, vai ter resistência e dúvida, mas não tem volta. Não dá mais para aceitar casos de assédio sexual em qualquer nível assim como o preconceito de achar que há cargos, funções e trabalhos específicos para as mulheres. Um lugar para elas, repleto de limitações. Quem defende essa segregação não entende a própria diversidade humana e se já trabalhou com pessoas, homens ou mulheres, nunca as observou de verdade. Versão responsiva — Acesse o Portal PANROTAS em seu dispositivo móvel PANROTAS — Versão digital das publicações da editora

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S

QUE A T S DE

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DO PORTAL

PANROTAS

MEDIA PARTNER

22 a 28/2

1 Flytour Viagens e MMTGapnet anunciam fusão – em 27/2

9 Airbnb pretende vender “de ponta a ponta” com aéreo – em 27/2

10 Convenção CVC 2018: chegou a

hora do hub em Dubai – em 28/2

2 Latam deixa de voar do RJ a 11 Transamerica Comandatuba Salvador, Recife e Fortaleza – em 22/2

3 TT detalha expectativas do Volta ao Mundo de Trem – em 22/2

4 Gol volta a servir bebidas não-alcoólicas gratuitamente – em 23/2

5 AA, NYC e Miami premiam

passa a ser all inclusive – em 27/2

12 Veja fotos do workshop da

MMTGapnet em SP – em 22/2

13 Veja fotos do evento que selou a

fusão de Flytour e MMT – em 27/2

14 Retomada: confira no JP os

novos voos internacionais – em 26/2

PARCERIA ESTRATÉGICA

ASSOCIAÇÕES

15 Veja os promovidos e contratados

da semana no Turismo – em 23/2

melhores operadores de 2017 – em 27/2

6 Azul inclui cerveja de graça em menu a bordo – em 26/2

7 Gol lança tarifa até 30% mais barata, mas com novas taxas – em 22/2

8 Dez razões para participar do Fórum PANROTAS 2018 – em 23/2

PRESIDENTE

José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br)

CHIEF EVENTS OFFICER (CEVO) Heloisa Prass

CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa

REDAÇÃO

CHIEF COMMUNICATION OFFICER (CCO) E EDITOR-CHEFE: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br)

EDITOR: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Coordenador: Rodrigo Vieira Projetos especiais: Eduarda Chagas Reportagens: Beatrice Teizen, Henrique Santiago, Janize Colaço, Karina Cedeño, Raphael Silva e Renato Machado Estagiários: Leonardo Ramos, Marcos Martins, Marina Marcondes (RJ) e Victor Fernandes Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Analista: Erica Venturim Assistente: Renata Cruz (suportemkt@panrotas.com.br) DIREÇÃO DE ARTE Diagramação e tratamento de imagens: Erick Motta, Pedro Moreno e William Martins COMERCIAL Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Ivie Furlan (ivie@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Big Data: Igor Vianna (igorvianna@panrotas.com.br) Jéssica Andrade (jessica@panrotas.com.br) Assistentes: Ítalo Henrique (italo@panrotas.com.br) Rafaela Aragão (rafaela@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde | São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasília: Flavio Trombieri (flavio@panrotas.com.br) | Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (simone@panrotas.com.br) | Tel: (21) 2529-2415/98873-2415 MARKETING DE DESTINOS Pires e Associados (jeanine@pireseassociados.com.br) ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)

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corporativo

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Eventos

> Beatrice Teizen, Karina Cedeño e Leonardo Ramos

Novos rumos para o setor O presidente da Alagev, agora até 2020, Rodrigo Cezar

O ENCERRAMENTO DO LACTE ESTE ANO FOI TÃO ESPERADO QUANTO SUA ABERTURA. ISSO PORQUE FORAM REVELADOS, NOS ÚLTIMOS INSTANTES DO EVENTO, OS NOMES DA NOVA DIRETORIA DA ASSOCIAÇÃO PARA O BIÊNIO 2018-2020.

A eleição de chapa única foi realizada no segundo dia, e ao final da contagem dos votos o cargo de presidente trouxe uma “reeleição”: Rodrigo Cezar, gestor de Viagens da Roche, que já liderava a as-

Conheça os membros do novo Conselho da Alagev:

>> Presidente: Rodrigo Cezar (Roche) >> Vice-presidente: Eduardo Murad (past president Alagev) >> Diretor financeiro: Raffaele Cecere (R1) >> Gestores eleitos: Ana Prado (Syngenta), Ana Panneitz (Pfizer), Larissa Licatti (IBM), Manuela Souza (Algar), Marcel Frigeira (IBM), Paula Frigo (Capgemini), Roberta Moreno (BMS) >> Fornecedores eleitos: Alexandre Pinto (Eventos Fly), Ana Luzia Masagão (Royal Palm), Gustavo Elbaum (CWT), Juliane Castiglione (Gol Linhas Aéreas), Mateus Passos (Tour House)

sociação desde a saída de Patrícia Thomas em 2017, continuará comandando a Alagev por mais dois anos, até 2020. Junto a ele, seguem nos cargos de vice-presidente e diretor financeiro Eduardo Murad Jr. e Raffaele Cecere, respectivamente. Um novo conselho também foi eleito (é uma eleição à parte da diretoria) e tomará posse em maio deste ano. Composto por 12 membros, ele envolve gestores e fornecedores de diferentes áreas, o que leva “diversidade de ideias para dentro da associação”, na opinião de Cezar. “A eleição dos novos conselheiros traz a mudança de quase todos os fornecedores e gestores em relação à gestão anterior e o maior benefício disso é a chegada de pessoas com outros entendimentos, ideias e demandas do mercado. Toda essa diversidade só comprova que a Alagev não é uma associação apenas de gestores, hoteleiros ou TMCs, mas de todo o trade”, afirma o presidente. A ideia para este ano é realizar mais workshops e eventos, trabalhando junto a hotéis e destinos na parte educacional. “Queremos entender quais são as expectativas dos associados para entregar o que realmente tem valor para eles e os mantenedores”, conta Cezar.

Trazer dados estatísticos mais consolidados sobre o setor também está entre as prioridades. “As informações que temos são muito segmentadas e precisamos unir a força dos grupos regionais para trazer números mais expressivos”, salienta o presidente da Alagev. A ideia de integração também será levada aos comitês da associação, que mudam seu formato para o de comunidades. “A diferença é que antes as reuniões eram independentes e agora trabalharemos em rede para conectar todas as pessoas envolvidas”, explica Cezar. “Claro que haverá o momento só dos gestores e só dos fornecedores, mas quatro vezes ao ano reuniremos todos eles, com o intuito de trazer as melhores práticas para o mercado”, afirma. Ele salienta que a função dos gestores de viagens é cada vez mais importante para as empresas. “Mas a profissionalização desse mercado ainda é um gap no Brasil. É preciso ter pessoas capacitadas para realizar a gestão e não só a operação, afinal, quando a gestão é estratégica e dita quais caminhos a empresa deve seguir, ela vê os ganhos como resultado”. Parcerias com outras associações e grupos também estão na mira este ano. “É função nossa,

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Alagev: nova diretoria e conselho

além de trazer soluções de viagens, estar de olho no setor de eventos e investir em novas tecnologias e soluções”, pontua Cezar.

MAIS AMPLO E DIVERSIFICADO

Com mais de mil inscritos e sessões com 700 e 800 participantes, a 13ª edição do Lacte também abriu mais área para os expositores nas laterais do espaço de eventos do Grand Hyatt, em São Paulo. “Esse ano conseguimos trabalhar com mais temas e diversificá-los, com o objetivo de atender à demanda de informações necessárias ao nosso mercado, trazendo o máximo de aprendizado para dentro do Lacte. Confira a seguir como foram algumas das palestras realizadas nos dois dias de evento.

HOTELARIA E NETWORKING

O primeiro dia do Lacte teve início com um debate sobre as tendências que nortearão a hotelaria, cada vez mais atrelada às novas tecnologias, e foi dado destaque ao fato de que os hotéis precisam estar atentos aos formatos de ambiente que atenderão às expectativas dos hóspedes. “Uma das tendências é que os hotéis tenham quartos cada vez menores e grandes áreas comuns, favorecendo o networking entre as pessoas”, avaliou o sócio diretor da Forma & Conteúdo, Gustavo Syllos. “Embora muitos empreendimentos ainda não tenham condições de investir em novas tecnologias, o custo dessas plataformas está diminuindo e uma alternativa encontrada pelos estabelecimentos menores é investir em aplicativos”, completou Syllos. Outras tendências que nortearão a hotelaria, segundo ele, são o marketing de influência, a conexão entre hotel e comunidade, a existência cada vez mais frequente de hotéis com praças de alimentação, mais agressividade para reservas diretas, hotéis independentes mais relevantes para o corporativo e automação dos serviços realizados dentro dos empreendimentos.

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AUDITORIA E TRANSPARÊNCIA

Um processo de auditoria serve para auxiliar no aperfeiçoamento de procedimentos e soluções de problemas, além de servir para evitar questões de compliance. Entre a relação de uma TMC e o cliente, é importante para deixar claro entre as partes o objetivo e a abordagem durante as negociações, com a meta de ações para otimizar os gargalos e pontos de melhoria. “O auditor é alguém imparcial e independente, que olha as transações e representa os interesses de todos os envolvidos. No processo de uma agência de viagens corporativas com o cliente, ela serve como análise do cumprimento das cláusulas de contrato, ver se ambos os lados cumpriram as regras estabelecidas”, explica o sócio auditor da KPMG, Moacyr Piacenti. Algumas situações observadas na indústria de viagens e eventos corporativos podem ser o recebimento de fees efetuados baseados em métricas não monitoradas, compras de passagens efetuadas fora das regras impostas e falta de comunicação da política de viagens para os funcionários da empresa. “Em 2012 fizemos auditoria no processo de viagens, cujas contas estavam em torno de R$ 17 milhões. Recebemos uma não conformidade interna e fomos investigar. Aplicá-la nos ajudou na melhoria do processo e tivemos re-

torno financeiro. E, como cliente, conseguimos ter transparência na hora das contratações”, conta a coordenadora de Compras e Contratações da Engie, Milena Pamplona. Assim como é importante para o cliente, a auditoria é essencial para as TMCs também. No entanto, para que as melhores práticas sejam cumpridas, é crucial que os instrumentos – contratos, manuais etc. – sejam elaborados com clareza. “Nenhum auditor consegue realizar o trabalho, caso o documento não esteja bem escrito. Por isso, nessa indústria, ter um projeto construído por princípios e valores, seja do associado, cliente e fornecedor, é indispensável”, opina o presidente do Conselho de Administração da Abracorp, Rubens Schwartzmann. O processo de auditoria é um projeto como qualquer outro, onde a base do sucesso é o planejamento, a organização e a boa comunicação entre todas as partes. Com TMC e cliente se entendendo, as chances de o que foi estipulado darem certo são enormes. Se algo não sair como combinado, ela está aí para isso.

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

Ter um programa específico para gerenciamento de risco de viagens corporativas surge cada vez mais como necessidade entre os gestores de viagens. O crescente número de desastres naturais > Continua na pág. 06

Rubens Schwartzmann (Abracorp), Moacyr Piacenti (KPMG), Milena Pamplona (Engie) e Rodrigo Cezar (Alagev)

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SERVIÇOS AUXILIARES

Edmar Bull (Copastur), Jessica Fabbrini (Hyatt), Luiz Teixeira (Delta) e Rafael Arantes (Lemontech)

e ataques terroristas nos últimos anos tem não apenas atestado isso, mas levado o assunto aos debates da indústria. Durante palestra, três pilares principais foram destacados pela gerente regional de Segurança da International SOS, Débora Rocha, como essenciais para um programa ser capaz de contornar situações de emergência e, assim, proteger o viajante. O primeiro deles é o acesso à informação antes da viagem: ao saber os riscos que pode encontrar em um destino específico, o viajante pode compreendê-los melhor, se preparar para caso eles ocorram e até evitar atitudes que o coloque mais perto desses riscos O segundo é o aconselhamento e monitoramento durante a viagem: o gestor deve se manter atento às notícias locais para que, caso algo fora do comum aconteça, possa se comunicar rapidamente com os viajantes da região. Assim, os travel managers podem checar se ele está bem, se precisa de alguma assistência e ainda alertá-lo de possíveis emergências na região. O terceiro é a assistência em si: ter comunicação direta com suportes locais, seja de saúde ou segurança, possibilitando rápido auxílio aos viajantes em caso de contratempos. "Informar, educar e monitorar: esses são os três principais meios de minimizar os riscos – incluindo treinamentos para funcionários que possam ser expostos a diferentes riscos. O próprio viajante, assim, pode contornar a situação ao saber como lidar com ela", explicou Débora.

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MINI MEETINGS

Enquanto grandes eventos estão acontecendo nas redes hoteleiras, muitos deles, bem menores, são realizados em lugares alternativos, como um hospital ou um restaurante. São as chamadas mini meetings, que embora não exijam um orçamento alto, precisam de organização e auditoria constantes. “Em nossa empresa temos até uma equipe específica para esse tipo de evento e criamos um manual para que os funcionários saibam lidar com ele. Cem por cento das pequenas reuniões são conduzidas na Boehringer pela força de vendas de nossa empresa, sem nenhuma interação com marketing”, contou a gerente de Eventos da farmacêutica, Ana Cristina Lima. “É preciso atentar para o fato de que os contratos realizados para grandes eventos não podem ser aplicados às mini meetings. Falta ainda um entendimento novo sobre isso no mercado e as agências precisam saber como cobrá-lo”, reforçou o coordenador de Eventos da Pfizer, Erick Sagioma. O CEO da DMC Brazil, Helio Brito Junior, contou que, por se tratarem de fornecedores pequenos, o maior volume das transações acontece via depósito em banco na empresa. “Acredito que esse tipo de reunião é uma nova oportunidade para o Brasil, afinal, tudo sempre ficou para as grandes redes hoteleiras e é uma oportunidade para os pequenos empresários se desenvolverem. Lembrando, claro, que a organização e a entrega de um mini meeting deve ser feita com a mesma qualidade de um evento de grande porte”, finalizou Brito Junior.

Há algum tempo se discute sobre as ancillary fees das companhias aéreas. A venda de serviços adicionais veio para ficar e isso impacta a forma de análise do programa das aéreas e dos hotéis. Se antes a pergunta era qual a melhor tarifa, hoje se questiona o que esse valor inclui. Até então, o Brasil e a Venezuela eram os únicos países no mundo não regulamentados. “Precisamos tentar desmistificar o que é o ancillary. Na nossa rotina ele já está embutido em diferentes setores, seja no cabeleireiro, hotelaria ou ingresso do cinema, por exemplo. O ponto agora está em como os gestores de viagens e as TMCs farão a gestão deste custo, de acordo com o cliente”, opinou o head de Commercial Institutional Affairs da Delta, Luiz Teixeira. Para que esses serviços auxiliares possam ser medidos, é necessário que eles entrem na política de viagens. “Precisamos criar recursos e algoritmos que consolidem esses custos. É fundamental permitir que dentro de uma política seja possível separar uma despesa aérea de uma pessoal, por exemplo”, contou o vice-presidente da Lemontech, Rafael Arantes. Há uma série de fatores e desafios a serem implementados nas ferramentas do mercado. Segundo Arantes, ainda existem dúvidas sobre como e qual a melhor política para tratar as ancillaries. Se a quantidade de políticas possíveis para os auxiliares for analisada pontualmente, uma enorme cadeia de possibilidades será criada. O viajante pode ter feito a compra adicional pelo seu cartão pessoal e como será medido isso? Muitos pontos ainda precisam ser levados em conta e cada empresa trabalhará de uma forma. Na hotelaria também há diversas possibilidades. Taxas relacionadas a upgrade, resort fee , uso de open bar. “O ancillary tem impacto de até 30% na gestão do viajante corporativo e a questão da liberdade de quem viaja precisa ser levada em conta, é importante ouvir quem está viajando”, diz a diretora de Contas Estratégicas do Hyatt, Jessica Fabbrini. “Temos comitês dentro da Abracorp e da Abav e, cada vez que surge uma novidade, a gente vê como vamos prepará-la para os gestores, companhias aéreas e hotéis. Hoje acho que os travel managers precisam estar ligados às agências e aos fornecedores para desenvolver a quatro mãos, fazer essas conciliações e entregar o que precisa”, finalizou o sócio-proprietário da Copastur, Edmar Bull. p

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Flashes

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1 Augusto Bezerra, Glauco Zebral e Paulo Henrique Pires, da Localiza Hertz 2 Cacá Schwartzmann, da Costa Brava, e Leandro Costa, da Tour House 3 Cássio Takano, da Copa Airlines, com Juliana Yoshida e Bruna Duarte, do Marriott 4 Rosângela Gonçalves, da rede Transamérica, e Luis Ferrinho, da Omnibees 5 Eduardo Murad, da Alagev, Raffaele Cecere, da R1, Fernando Guinato, da Sab, e Paulo Salvador, da Omnibees 6 Emiliano Ganduglia e Gonzalo Romero, da Aerolíneas Argentinas, com Pablo Divita e Nahuel Alonso, da Bariloche Bureau 7 Gabrielli Pimentel, Laís Careche e Rafael Diogo, da Latam Airlines 8 Guillermo Alcorta, da PANROTAS, Luciane Leite, da WTM Latin America, e Rodrigo Cezar, da Alagev 9 Tarcísio Gargioni, da Avianca Brasil, com Heloisa Prass, da PANROTAS 10 Roberto Matsuzaka, da Visa, Ana Prado, da Syngenta, e Walter Teixeira, do Grupo TX 11 Seth Van Straten e Jean-Marc Pouchol, da Air France-KLM 12 Tatiane Ferreira, Vivi Amadei e Eva Ramirez, da Best Western 13 Wanderléa entre Rodrigo Cezar e Eduardo Murad, da Alagev, e Tarcísio Gargioni, da Avianca 14 Tathiana Campos, Lenita Lemos, Lina Santiago, José Roberto Trinca, Ana Paula Araújo e Fernando Magrin, todos da American Airlines 15 Equipe da HRS: Aline Bueno, Alexandre Oliveira, Cicily Robinson, Suzanne Neufang, Phelipe Farah e Kátia Bernini 16 Board da Alagev: Leda Bastos, Raffaele Cecere, Ana Prado, Eduardo Murad, Ana Panneitz, Rodrigo Cezar e Giovana Jannuzzelli

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> Janize Colaço

As mulheres na indústria NÃO HÁ ESPAÇO PARA MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO. AINDA QUE A FRASE OFENDA QUALQUER PESSOA DE BOM SENSO, ATÉ RELATIVAMENTE POUCOS ANOS ERA

parte da realidade. Em 1941, por exemplo, o Decreto de Lei de Getúlio Vargas instituía que às mulheres deveria ser dada uma educação que lhes tornassem “afeiçoadas ao casamento e desejosas da maternidade”. Após quase 80 anos, a situação feminina mudou — porém, ainda está longe do ideal. Afinal, foram séculos e séculos de uma cultura dominada e desenhada... por homens. Embora detenham um nível de escolaridade mais alto, maior tempo dedicado às responsabilidades domésticas e chefiem um número maior de famílias, as mulheres ainda sofrem com a desigualdade no trabalho, visto a cultura machista brasileira. De acordo com a última Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, o salário feminino ainda corresponde a 84% do masculino. Menos propensas a serem aceitas no ambiente corporativo, a rejeição de mulheres na liderança é também bastante preocupante no País. Reflexo do patriarcado, que ainda enxerga o homem como o provedor da casa (e das empresas), apenas 37% delas assumem posições de direção e gerência das organizações, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

MAIORIA NO SETOR, MINORIA NA LIDERANÇA Embora não haja dados oficiais do Ministério do Turismo ou do Trabalho que detalhem onde estão as nossas mulheres, no setor de serviços, aponta a Rais, a participação de homens e mulheres no mercado de trabalho formal é equilibrada — 48,8% feminina e 52,2% masculina. Entretanto, quem está inserido no cotidiano do setor turístico muito possivelmente nota que a massa operacional do setor seja majoritariamente feminina.

Temos a sensação, desde sempre, de que há mais mulheres no Turismo. A massa operária, isto é, o atendimento, consultoria e hotelaria, entre outras funções, tem um peso predominantemente feminino. Agora, quando pensamos nas lideranças, sejam empresarias ou políticas, a realidade muda , pontua a presidente da Braztoa e vice-presidente da Abav Nacional, Magda Nassar.

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Sendo a primeira mulher a assumir ambas as funções, ela salienta que a chegada feminina a uma posição de liderança é sempre um desafio — antes, durante e depois. “Foi mais difícil no começo. E não encarei apenas uma resistência do merca- Claudia Sender, vice-presidente do e de outras lideranças, mas sênior de Clientes do Grupo Latam e presidente da aérea no Brasil também por parte de alguns associados. Afinal, nem todos acreditavam na competência de uma mulher na liderança de uma associação.” A descrença, contudo, deu lugar a uma satisfação que resultou na reeleição de Magda que, em suas próprias palavras, não tinha a intenção de pleitear um novo mandato. “Eu acredito que as próximas mulheres enfrentarão desaMagda Nassar, presidente da Braztoa fios um pouco menores que eu, e vice-presidente da Abav Nacional quando também assumirem a presidência de uma associação. Porém, apesar de eu ser a primeira, foi graças a mulheres que trilharam o caminho antes de mim, e ainda trilham, que de certa maneira me deram o espaço para chegar onde estou”, afirma. Dentre as figuras fortes da indústria, a fundadora e presidente da rede Blue Tree Hotels, Chieko Aoki, é constantemente lembrada por ter não apenas crescido dentro do setor, como também ser um exemplo do Ana Maria Berto, diretora geral da empreendedorismo nacional, Orinter Tour & Travel superando a ideia de que gênero não é plenamente capaz de empreender. Não é à toa que a empresária nipoé menor ante a presença masculina , reforça a -brasileira foi eleita pela Forbes a segunda Mulher presidente da Blue Tree Hotels, Chieki Aoki. Mais Poderosa do Brasil. Humilde por não se autodeclarar uma líder, visto que em suas palavras o sucesso obtido foi “graças ao A área do Turismo e Hotelaria tem um continapoio de outras mulheres e homens”, Chieko destaca gente significativo de mulheres, acredito que desa importância do pioneirismo feminino nas mais difede sempre. Porém, no início da minha carreira prorentes áreas. fissional havia pouquíssimas mulheres em papéis Segundo ela, uma vez que a mulher rompe uma barde liderança — e mesmo hoje esse número ainda

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reira e chega a uma posição até então predominantemente masculina, o caminho para as demais torna-se menos dificultoso.“Mas claro, com todas os desafios e cobranças, seja qual for o gênero do profissional”.

LUTANDO POR ESPAÇOS

Ir além do que aparentemente é imposto e ter força para comprar algumas lutas diárias também são valores destacados pela diretora geral da Orinter Tour & Travel, Ana Maria Berto.

É evidente o que acontece em todo o mercado de trabalho, e não unicamente no Turismo: os homens são mais bem remunerados e assumem melhores posições , a diretora da Orinter Tour & Travel, Ana Maria Berto

Para ela, a mulher, que é sobrecarregada com uma dupla jornada, ainda sofre com a rejeição por parte de gestores e mesmo colegas do sexo masculino. “Nós não somos menos capazes. Muito pelo contrário. As mulheres têm qualificações acadêmicas superiores e desempenham funções ditas masculinas tão bem quanto”, pontua Ana Maria. Contudo, o que muitas vezes tende a faltar é a tomada de iniciativa de parte delas. “Muitas vezes a própria mulher não se arrisca, sobretudo pela insegurança de não se sentirem capazes ou pelo medo da derrota. Sabemos que não é fácil, mas é preciso sempre se arris-

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car e dar um passo à frente — mesmo que ele seja o primeiro”, ressalta. E como todo segmento dentro do Turismo, os desafios femininos são diários. Na extinta Varig, a atual diretora geral da United no Brasil, Lucimar Reis, revela a dificuldade de conquistar uma posição unicamente pelo fato de ser mulher. “Havia uma divisão no departamento de Lazer e Corporativo. E, por ser considerada uma área mais ‘espinhosa’, o Corporativo era ocupado apenas por homens”, conta a diretora. Lucimar revela ainda que, apesar de apresentar todas as qualificações profissionais exigidas pela vaga, foi preciso muita insistência para conquistar uma posição dentro do departamento. Conquista, aliás, obtida somente na segunda candidatura.

Na primeira tentativa, mesmo ao passar em todas as entrevistas e dinâmicas, eu fui barrada. Pois, por ser mulher, eles acreditavam que eu me enquadraria unicamente no Lazer. Mas eu não desisti. Tentei por uma segunda vez e insisti. Acabei me tornando a primeira executiva de Contas Corporativas da companhia. , relembra a atual diretora geral da United no Brasil, sobre os tempos de Varig

Já na aérea estadunidense, Lucimar se deparou com outra situação — que desta vez não diminuiu a capacidade feminina. De acordo com ela, o departamento de manutenção recebia a candidatura de diversas mulheres, porém não havia um vestiário para o gênero. A solução foi bastante simples. “Deixar de contratá-las? Claro que não! O vestiário feminino foi construído e a United foi a primeira aérea no Brasil a ter um departamento de Manutenção também composto por mulheres. Hoje elas representam cerca de 20% do quadro de funcionários do departamento”, explica Lucimar.

PROFISSÃO MÃE

Lucimar Reis, diretora geral da United no Brasil

Chieko Aoki, fundadora e presidente da rede Blue Tree Hotels

Paula Menna Barreto Hall, gerente de Relações Públicas da Disney

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Seguindo com o que ainda é imposto como papel da mulher, é praticamente impossível que em algum momento da vida elas não se deparem com a seguinte pergunta: você tem filhos? O questionamento, todavia, pouco paira ou tem o mesmo impacto no universo masculino. A capacidade de engravidar, e não necessariamente o fato de querer ser mãe, aparentemente deixa a mulher a alguns passos de distância do homem, sobretudo no universo corporativo. Infelizmente, os números não são animadores. De acordo com uma pesquisa feita pelo New York Times, ao ingressarem no mercado de trabalho, homens e mulheres têm salários semelhantes. A situação torna-se destoante, contudo, quando a mulher está no final dos 20 e início dos 30 anos — idade considerada propícia à maternidade. Um estudo de Stanford, aliás, destaca que a mulher com filhos tem a chance de contratação 79% menor. Mais

específica à realidade brasileira, a Catho ainda demonstra que 28% das mulheres deixaram o emprego após a chegada dos filhos, versus 5% dos homens.

Temos muito para avançar ainda, porque a real emancipação feminina passa pela conscientização masculina também. Não adianta a mulher sair de casa se o homem não entrar. Para que a mulher se sinta à vontade de desempenhar seu papel fora do lar, um espaço tem de ser preenchido , afirma a vice-presidente sênior de Clientes do Grupo Latam e presidente da aérea no Brasil, Claudia Sender.

Na aviação, a Latam se orgulha de contar com a presença de aproximadamente 7,5 mil mulheres em seu quadro de funcionários, sendo que 40% dos executivos de nível gerencial são do sexo feminino. Segundo a executiva, as empresas que não reconhecem os gêneros de forma equitativa, com base na meritocracia, correm o sério risco de perder um ativo característico da liderança feminina, que é um perfil participativo e consultivo. Com uma presença predominante de mulheres e mães, desde as posições de liderança a funções operacionais, a operadora New Age compartilha de uma visão de que a maternidade traz benefícios para a mulher e profissional. “Quando mães, as mulheres começam também a prospectar melhores posições, uma vez que há o intuito de dar melhores condições para os filhos. É claro, o mesmo pode ser observado em homens quando se tornam pais”, pontua a diretora comercial, Carla Davidovich. Já para a gerente de Relações Públicas da Disney, Paula Menna Barreto Hall, é preciso superar todo um processo cultural que ainda destina o sexo feminino a um universo distante do mundo dos negócios.

Até a minha geração, nós mulheres fomos criadas com o pensamento de ‘servimos’ a nossa casa, enquanto o marido a iria prover. No início, priorizar a carreira era sempre motivo de críticas. Não que hoje ainda não seja assim, mas aos poucos mulheres e homens têm assimilado melhor isso , explica a gerente de RP da Disney, Paula Menna Barreto Hall.

Por outro lado, a executiva da Latam retoma o assunto e também traz à luz um outro ponto que vai além da maternidade. Claudia pontua que alguns mitos acerca da mulher ainda carecem de serem superados, como é o caso da “super-mulher”. “Há um tipo de exigência de que ela deve ser uma super-profissional, super-mãe, super-esposa e super-filha”, explica. No entanto, pelo menos no mundo corporativo, a executiva afirma que são qualificações mais genéricas, como competência, a disposição para o trabalho, a humildade e a capacidade de engajar, que tornam as mulheres melhores profissionais — e os homens também. > Continua na pág. 10

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RECONHECIMENTO DAS EMPRESAS COM QUADRO DE FUNCIONÁRIOS DE PRESENÇA MASSIVA DE MULHERES (CERCA DE 78% DA EQUIPE SÃO DO SEXO FEMININO), A NEW AGE SE MOSTRA AINDA MAIS FORA DA CURVA ante a realidade nacional: dentre as posições de chefia e liderança, as mulheres ocupam 82% dos cargos. Embora três mulheres encabecem a operadora, não há preferência pelo sexo feminino na hora de contratar. “O Turismo é feito por mulheres, pelo menos na base da pirâmide. Não é por acaso que recebemos uma maior candidatura feminina. Além disso, com maior nível de escolarização e especialidade, ao menos na nossa empresa, muitas vezes elas acabam sendo mais escolhidas. Porém a New Age não faz distinção de gênero, orientação sexual ou cor na hora da contratação. Lutamos por igualdade dentro e fora daqui”, explica Carla. Alguns defendem, no entanto, que os contratadores que não possuem esse hábito devem se obrigar (ou ser obrigados) a contratar mais mulheres, seja por forma de cota ou de abertura da mentalidade empresarial. Muitas empresas já adotam medidas que visam à igualdade de gênero, como é o caso da Accor Hotels. Desde 2012, o grupo francês investe no Women at Accor Generation (Waag), um programa montado pela matriz e que visa o empoderamento feminino na empresa. De acordo com a head of Procurement América do Sul, Gabriella Spinola, trabalhado de acordo com cada localidade e cultura em que o grupo e seu quadro de funcionários se encontram, o programa visa debater alguns estigmas que são associados às mulheres. “Além de desmistificar a ideia de que a mulher não consegue conciliar a carreira com a vida pessoal, nós também buscamos oferecer mentorias que qualifiquem as mulheres — e também com o apoio das nossas lideranças masculinas”, explica Gabriella. Para ela, é fundamental que o mercado entenda a importância de dar a devida visibilidade ao quadro feminino. “As empresas têm que se posicionar de maneira mais coesa. Se as lideranças não se posicionam, a mulher sozinha não consegue.” Embora uma tendência patriarcal ainda esteja inserida na cultura brasileira, o grupo francês acredita que algumas desconstruções podem ser feitas, mesmo que aos poucos. “No ano passado fizemos duas ótimas campanhas a fim de questionar certos preceitos. Primeiro no dia do trabalho, quando fizemos um concurso de fotos em que homens e mulheres apareciam desempenhando a mesma função. E na segunda, no dia dos pais, os nossos líderes, com seus filhos, fizeram um vídeo em que diziam que não ajudavam as esposas a criarem as crianças, mas sim compartilhavam equitativamente a tarefa de educá-los”, revelou. Otimista com o avanço da situação feminina, ainda que pequeno, Gabriella destaca que 56% do quadro de funcionários da empresa no País é composto por mulheres. Além disso, dentre

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Carla Davidovich, diretora comercial da New Age

os cargos de gerência e chefia, cerca de 51% são ocupados por mulheres. “Já em relação à América do Sul, até 2014 nós tínhamos apenas uma mulher em nosso Comitê de Direção para a região. Agora, temos três”, conta, referindo-se à vice-presidente sênior, Magda Kiehl, à presidente de Marketing, Roberta Vernaglia, e à vice-presidente de Comunicação e Responsabilidade Social, Antonietta Varlese.

Gabriella Spinola, head of Procurement América do Sul

TODAS POR UMA

As expectativas por parte de muitas profissionais para o avanço da igualdade são otimistas, porém o Fórum Econômico Mundial é bastante desanimador quanto ao Brasil. De acordo com ele, a igualdade ente gêneros no País deverá ser alcançada apenas no ano de 2112, o que significa uma distância de 94 anos. Obviamente, a estimativa pode mudar no decorrer dos anos — para menos ou, infelizmente, para mais tempo. “Se a gente conseguir, cada uma de nós, apoiar e dar suporte umas às outras, com certeza seriamos mais fortes e poderosas. É preciso haver mais coesão e parceria entre nós, mulheres, afinal, estamos todas fadadas aos mesmos julgamentos e desafios”, afirma a gerente de Relações Públicas da Disney, Paula Menna Barreto Hall. A mesma linha de raciocínio é seguida pela presidente da Braztoa. “É como um trabalho de formiguinha: a cada novo espaço conquistado pelas mulheres, o caminho se torna menos difícil. Em relação às associações, porém o mesmo pode ser aplicado para toda a indústria do Turismo, acredito que será gradativamente mais fácil para as mulheres assumirem papeis de liderança com o passar dos anos — mas isso não significa que não continuará a ser difícil”, sugere Magda. Já a executiva da Latam Claudia Sender destaca que a presença de mulheres na liderança — na primeira linha ou conselho — contribui para que empresas tenham uma performance acima de

suas concorrentes, onde a diversidade de gênero não existe. “No fundo, acredito que a diversidade traz valor e, se as empresas não reconhecerem a necessidade de pontos de vista diferentes, começarão a perder consumidores e espaço no mercado”, pondera. Indo além, a diretora comercial da New Age, Carla Davidovich, pontua o apoio tanto de mulheres quanto de homens é imprescindível não somente para o avanço no mercado de trabalho, como da sociedade em si. “Em todas as esferas, quando apoiadas, as pessoas se sentem mais confortáveis em deslanchar, independentemente do gênero. No topo da pirâmide [social, econômico e profissional], os homens sempre são incentivados também por mulheres. O contrário, todavia, não deveria ser tão dificultoso como ainda é.”

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>> Marcos Martins

Quem é quem na Mobility

O presidente da Mobility, Oswaldo Melantonio Filho, com o CEO da consolidadora de aluguel de automóveis, Oskar Kedor, na matriz da empresa, em São Paulo

PRÓXIMA DE COMPLETAR 18 ANOS, A MOBILITY SE ORGULHA DO FEITO DE TER LANÇADO UMA PLATAFORMA ATÉ ENTÃO INEXISTENTE NO BRASIL, COM CATÁLOGO DE LOCADORAS de veículos nacionais e internacionais, e compara as tarifas de cada uma em tempo real. Na lista de parceiros estão a Europcar, Alamo, Localiza Hertz e Movida. Em paralelo, a empresa disponibiliza um serviço para clientes de alta renda que buscam somente modelos de luxo como Ferrari e Mini Cooper, além do transporte executivo tradicional, motorhomes e motocicletas no catálogo. Com isso, agentes de viagens ganham facilidade no momento de vender os produtos que, geralmente, carregam muitos detalhes operacionais e regras de contrato consideradas difíceis de compreender em primeiro momento. A Mobility é, portanto, um hub de locadoras. “A Mobility nasceu a partir de uma representação da locadora alemã Sixt, que trouxemos em 1998 para o Brasil. Esse foi o período em que nos familiarizamos com o mercado e notamos que havia muitas locadoras ausentes no País, como a Hertz, que era representada apenas por uma operadora”, explica o sócio-fundador e CEO da empresa, Oskar Kedor, que tem como sócio Bernardo Feldberg, de contrato renovado estendeu sua participação por mais um ano. Ambos revelaram que trabalham na busca de novos investidores e aquisições. O escritório da companhia está localizado na Chácara Santo Antônio, em São Paulo, com uma equipe de 35 pessoas em setores comerciais, administrativos, Atendimento e Marketing. Interessante observar que a Mobility não possui representações em outros Estados porque considera que os seus clientes são maduros para fechar negócio sem o auxílio

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de terceirizados. O foco em 2018 é continuar investindo em tecnologia para acelerar os processos de locação e devolução, e capacitação da equipe. “Quem trabalha com tecnologia não trabalha mais com alfa, tudo é beta”, afirma Kedor, no sentido de tudo no segmento estar em constante evolução. “Nosso relacionamento é mais direto com os clientes e vários deles usam a Mobility e fazem concierge de cartão de crédito. A internacionalização ainda não é o nosso foco, mas será uma consequência”, completa.

ll 35 profissionais divididos em: Comercial, Administrativo, Atendimento e Marketing

CAPACITAÇÃO

ll Base: São Paulo (rua Verbo Divino, 1.661, 5

Um dos projetos para 2018 será o de levar agentes de viagens para o Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, com o objetivo de conhecer empresas de tecnologia e locadoras para descobrir qual será o modelo de negócio dos próximos anos. Essa campanha começa no final deste mês. O objetivo é conhecer o modelo de negócio do futuro. Ações como essa mostram inovação, algo pelo qual a empresa sempre foi conhecida, segundo o presidente Oswaldo Melantonio Filho. “Nossas principais conquistas no mercado são liderança e pioneirismo ao investir em inovações no segmento. Os resultados apareceram, nossas apostas se consolidaram, amadurecemos muito em tecnologia, incluindo um modelo de gestão com cockpits (cronômetros virtuais) que informam dados de mercados diários e semanais, localizados na base da empresa.”

NAS CONSOLIDADORAS Neste ano, o B2B seguirá como o modelo de negócios da Mobility e uma parceria com a empresa de soluções tecnológicas Wooba permite

ll Empresa: Mobility S/A ll Fundação: 28 de março de 2000 ll CEO: Oskar Kedor ll Presidente: Oswaldo Melantonio Filho

o

andar – Chácara Santo Antônio)

ll Principais parceiros: Alamo, Avis, Budget,

Dollar, Europcar, Hertz, Localiza Hertz, Movida, National, Sixt, Thrifty, Unidas, First Class, Elite Rent e Midway Car Rental

ll Projetos futuros: investimento em pesquisas de mercado, capacitação da equipe e melhoria de processos burocráticos no processo de locação de veículos

agora o acesso a outras consolidadoras, que podem distribuir o conteúdo da empresa, uma alternativa mais barata que desenvolvê-los por conta própria, segundo Kedor. “A forma como as pessoas se transportam vão mudar e estamos muito empenhados em mostrar que também estamos sintonizados com esse futuro para que daqui a dez anos a gente continue com os nossos serviços”, conclui Melantonio Filho. p

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Paula Caetano (CMO)

Alex Souza (CTO – gerente de Tecnologia), Oswaldo Melantonio Filho (presidente), Paula Caetano (CMO), Bernardo Feldberg (conselheiro), Oskar Kedor (CEO), Michelle Tonon (COO – diretora de Operações) e Jean Cruz (CFO – diretor administrativo e financeiro)

Oswaldo Melantonio Filho (presidente)

Oswaldo Melantonio Filho (presidente), com Bernardo Feldberg (consultor) e Oskar Kedor (CEO)

Oskar Kedor (CEO)

Equipe comercial e de Marketing: Anderson Lucena, Paula Caetano (CMO – gerente de Marketing), Júlia Arana e Rodrigo Soares

Talita Galeano, gerente de Reservas, Michelle Tonon, COO, e Larissa Reimberg, gerente de Reservas da Mobility S-Luxo

Administrativo e Financeiro: Jean Cruz (CFO), Caroline Passos e Daniel Costa

Departamento de Reservas: Michelle Tonon (COO), Rafaela Pereira, Kaique Fernandes, Nádia Kagohara e Talita Galeano

Departamento de Reservas: Vinicius Moraes, Elisângela Sousa, Michelle Tonon (COO), Dayane Leite, Talita Galeano e Ana Santos

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Michelle Tonon, COO – diretora de Operações, e Gabrielle Almodóvar, do departamento de Qualidade, com Cristiano Pereira e Larissa Reimberg, da Mobility S-Luxo

Equipe de Financeiro: Jean Cruz (CFO) com Manuela Monteiro, Reginaldo Acácio e Guilherme Antunes

Jean Cruz (CFO), entre Karina Costa e Maria Cristina Souza, de Recursos Humanos

Jean Cruz (CFO)

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14 Operadoras

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> Rodrigo Vieira

Nasce a vice-líder

Rui Alves e Christiano Oliveira, VP e CEO do Grupo Flytour, com Emerson Amaral e Michael Barkoczy, diretor estratégico de Vendas e presidente da Flytour MMT

A SEGUNDA POSIÇÃO NO RANKING DAS OPERADORAS DE TURISMO NO BRASIL AGORA É INCONTESTÁVEL. FRUTO DE FUSÃO ENTRE DUAS DAS

empresas mais famosas do País no ramo, Flytour Viagens e MMTGapnet, nasce a Flytour MMT, carregando o slogan Muito Mais Turismo e a meta de fechar 2018 acima dos R$ 700 milhões em vendas. Isso significa que o Grupo Flytour, que no ano passado faturou R$ 5,6 bilhões (crescimento de R$ 560 milhões versus 2016), agora tem uma só operadora de lazer. A ação já era esperada desde o negócio da companhia de Eloi de Oliveira (Flytour) com a de Ivo Lins e Rui Alves (Gapnet), em 2015, e voltou a ganhar força desde que Sylvio Ferraz foi para a CVC e Michael Barkoczy assumiu como presidente de ambas as marcas. Rui Alves acredita que a principal vantagem da fusão é sinergia, alinhamento operacional e unificação de produtos entre as empresas, já que a MMTGapnet tem no internacional 80% de suas vendas e a Flytour Viagens tem 60% de doméstico. Questionado pelo Jornal PANROTAS sobre os riscos de uma operadora gigante cair no desgosto das agências, o vice-presidente nega que o grupo esteja preocupado com isso. “Preservaremos o DNA de cada empresa setorizando atendimento. Isso vai evitar a queixa dos agentes sobre falta de prestação de serviço. Eles serão tratados tão bem ou melhor do que costumam ser na Flytour Viagens e na MMT”, afirma Alves. Dados do Grupo Flytour apontam que 65% dos agentes de viagens que com-

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pravam MMTGapnet não compravam Flytour Viagens, mesmo índice dos que compravam com a segunda e não trabalhavam com a primeira. "Isso demonstra oportunidade quando falamos nessa fusão. Além da distinção de produtos, há uma oportunidade enorme de clientes para poder trabalhar", avalia Barkoczy. A unificação das prateleiras é o que mais empolga os agentes de viagens e os próprios executivos envolvidos. Juntar o nacional da Flytour Viagens e o internacional da Select Disney MMTGapnet é um dos principais propósitos que levaram o Grupo Flytour a optar pela fusão, em movimento similar ao que ocorreu com os grupos por trás das operadoras. Porém, há mais a ser considerado. Os agentes fiéis à MMT demandam um portal melhor para agilizar as vendas pela operadora, coisa que Barkoczy garante que a Flytour Viagens tem. Em torno de dois meses, ambas as plataformas serão conjugadas. Esses mesmos profissionais vendedores de MMT vinham se queixando das tarifas do inter, justamente o produto forte da operadora, algo que, com maior volume e poder de negociação, é mais provável de acontecer. Já no sentido oposto, os agentes distribuidores de FTV irão se encantar com financiamento direto com as companhias aéreas dentro do portal e também com a chegada dos produtos Disney na plataforma on-line. “A Flytour MMT nasce como a operadora mais completa do Brasil em nível de serviços nacionais e inter-

Mariana Azevedo, Daniel Firmino, Barbara Picolo e Marcelo Paolillo

nacionais. Nossa meta é fechar o ano acima dos R$ 700 milhões em faturamento e, em 2020, atingir R$ 1 bilhão em vendas", crava Barkoczy. "Jamais abriremos mão do DNA de cada empresa. Somos uma operadora de vários CPFs, e não de um CNPJ. Se isso realmente acontecer, são cerca de 300 CPFs, a maioria concentrado na matriz, em São Paulo, e o restante espalhado pelo Brasil. A operadora está traçando um estudo de vendas e resultados em cada base territorial. Os mercados em que ambas as marcas possuem escritórios terão apenas um. Neste início, o logotipo da operadora será o de ambas as marcas lado a lado para familiarização do mercado.

HIPER FEIRÃO

Idealizado por Michael Barkoczy, o outlet de viagens B2C segue com o mesmo nome, Hiper Feirão de Viagens Flytour, mas serão incluídos todos os produtos dessa nova empresa. "A prateleira estará bem mais completa para negociarmos dentro do evento. Se já vínhamos fazendo algo expressivo, o mercado pode esperar

DIRETORIA Michael Barkoczy, presidente; Bárbara Picolo, diretora de Produtos Internacionais exceto Caribe e América do Sul (Estados Unidos, Canadá, Europa, Ásia, África e Oceania); Daniel Firmino, diretor de Produtos e Operações Nacionais; Emerson Amaral, diretor estratégico de Vendas; Marcelo Paolillo, diretor de Produtos América do Sul, Caribe, Cruzeiros e Locação de Carros; Mariana Azevedo, diretora de Operações Internacionais e de Grupos. Na gerência, Ary Xavier cuida do Estado de São Paulo e os três do Sul, enquanto Raphael Magalhães atende Estado do Rio de Janeiro e o restante do País.

um feirão ainda maior. Quem ganha é o agente de viagens participante." Nas últimas edições, em Campinas (SP) e Santos (SP), os pacotes nacionais superaram os internacionais: 60% e 40%, respectivamente.

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ESPAÇO WTM LATIN AMERICA

Tecnologia e a geração de negócios A INTERATIVIDADE E O ENGAJAMENTO CRIADOS PELA TECNOLOGIA TÊM SIDO CADA VEZ MAIS ESSENCIAIS PARA DAR

As startups estão aí para confirmar que é preciso olhar com atenção para este novo mercado, como iniciantes que ainda não têm recurso para investir em algumas frentes, mas que têm boas soluções, von-

Luciane Leite, diretora da WTM Latin America

tade e iniciativas que agregam valor ao negócio. E o Travel Tech Pavillion abre as portas para que esses sejam mais do que bem-vindos nesta edição. Inscreva-se em latinamerica.wtm.comp

amplitude aos objetivos de quem oferta um serviço ou produto e para quem busca novas alternativas. Neste cenário, é comum que surjam soluções atrativas, que entreguem uma conectividade mais assertiva e global estimulando a integração entre a cadeia que promove a geração de oferta e demanda. Com esse olhar mais abrangente na busca por novidade no mercado e a oportunidade na ampliação de geração de negócios, a WTM Latin America 2018, contará com o Travel Tech Pavillion, uma área inédita, dentro do já existente evento The Travel Tech Show, que possibilita a participação de startups de pequeno e médio portes que ainda não haviam tido a oportunidade de integrar um evento desta dimensão. O objetivo dessa iniciativa oferecida nesta sexta edição do evento é agregar e atender a necessidade do mercado do Turismo atual. O mundo está mais conectado e integrado, e a indústria segue a mesma tendência, buscando por opções e variedades de soluções tecnológicas. Por isso, a WTM Latin America está continuamente ofertando novidades e potencializando a conectividade. Gerações que trazem novas formas de consumir – com uma contínua mudança de hábitos frente às ofertas de destinos –, demandam novas tecnologias na promoção de destinos e produtos. Neste contexto, também é necessário ter consciência dos desafios do pequeno e do médio empreendedor, assim como saber de sua importância na engrenagem do Turismo.

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16 Hotelaria

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> Marcos Martins — Praia do Forte (BA)

Estrellas 2018 Divulgação

Vencedores comemoram após a cerimônia de reconhecimento Divulgação

A REDE DE HOTÉIS ESPANHOLA IBEROSTAR PREMIOU OS SEUS MAIORES VENDEDORES NO ESTRELLAS 2018, EVENTO QUE ACONTECEU NO IBEROSTAR PRAIA DO FORTE (BA) COM 120 PARTICIPAN-

tes. Foram 38 premiados em seis categorias, que juntos representam 75% das vendas do selo na América do Sul, continente cujos principais mercados são Brasil, Argentina e Uruguai. Houve também reconhecimento especial para alguns dos principais parceiros da rede. Anual, o evento aconteceu este ano entre os dias 23 e 25 de fevereiro. Os profissionais presentes tiveram ainda um coquetel para comemorar os dez anos do Iberostar Praia do Forte e, após a entrega de troféus, a cantora Alinne Rosa encerrou o Estrellas com chave de ouro e muito axé.

VENCEDORES

No topo de vendas do complexo baiano, que inclui os hotéis Iberostar Praia do Forte e Iberostar Bahia, se destacaram (em ordem alfabética): Azul Viagens, CVC, Flytour Viagens, FRT Operadora, Latam Travel, Litoral Verde, MMTGapnet, Trend, Turnet e Visual. Incluindo as operadoras sul-americanas de fora do Brasil, entram Abtour, All Seasons, Almundo, Consult House, Hiper Viajes, Jetmar, Julia Tours e Top Dest. As principais operadoras de receptivos foram Free Way, Infinitas, Journeys, Princípios e Tourmed. As principais OTAs no Brasil foram Booking.com, Decolar.com, Expedia, Hotel Urbano e Zarpo. Os principais vendedores do cruzeiro Iberostar Grand Amazon foram CVC, Litoral Verde, Viajar Barato, Visual e Viverde. No setor de eventos, as melhores foram Dagaz, Flytour - República (SP), MTravel, Top Service e Zum Brazil. Houve também um reconhecimento especial para os parceiros Grou Turismo, Nemo, Omnibees, Spa Collection, TAO Engenharia, TCH Turismo e Zum Brazil.

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Diretor da Iberostar para o Brasil, Orlando Giglio entregou os troféus do Estrellas 2018

Alinne Rosa canta sucessos do axé

MACEIÓ SEGUE NOS PLANOS

Após crescer 9% no Brasil, com 71% de alta nas vendas via agências de viagens on-line, e 20% globalmente, faturando 2,4 bilhões de euros em 2017, a Iberostar planeja o investimento de 700 milhões de euros até 2022 ao redor do mundo. O montante será convertido em reformas e modernização do portfólio, que passou a ser dividido em hotéis de cidade, hotéis de praia e hotéis com história, após o reposicionamento de marca. No ritmo atual, a rede ainda prevê fechar o primeiro trimestre com ocupação global em torno de 83%. Um dos objetivos da Iberostar é abrir um resort em Maceió, que já teve diversos projetos abortados, mas segue nos planos do grupo. “Estamos prontos e os profissionais da Iberostar já sabem exatamente como será o empreendimento. Por nossa vontade, já teríamos o hotel aberto e funcionando”, admite o diretor da Iberostar para o Brasil, Orlando Giglio. Outros destinos internacionais que devem receber novos hotéis em breve são Lima, no Peru, além de Curaçao e Aruba.

GRAND AMAZON EM REFORMA Um dos focos neste ano é o cruzeiro all-inclusive Grand Amazon, produto tratado com carinho pelo trade no Brasil, que oferece roteiros pelos rios Negro e Solimões e oferece programação de passeios como trilhas na selva, visita a tribo indígena, pesca de piranhas, encontro das águas e nado com o boto-cor-de-rosa. A embarcação, que tem saídas do Porto de Manaus, ficará em doca para reforma durante o verão amazônico, no período de 15 de outubro a 23 de dezembro, quando a água está em níveis mais baixos e há menos chuvas, algo que ajudará no ritmo das obras. “Neste ano, teremos uma docagem de dois meses. O navio ficará em doca seca para reformas no casco e estrutura interna, incluindo os móveis, que em grande parte são de madeira”, explica o diretor do navio, Winfried August. A ocupação média do Grand Amazon em 2017 foi de 51% e a maior parte das vendas foi realizada pela CVC. Desse percentual, 87% são brasileiros, seguidos por norte-americanos, argentinos e chilenos. Com a nova linha Buenos Aires-Manaus, que faz o trecho em cinco horas, aumentou bastante a presença de argentinos a bordo. “Teremos uma parada prolongada, que vai tirar o ritmo das reservas, mas o foco é deixar o navio perfeito para que em 2019 possamos atender toda a demanda”, reforça.

--- O Jornal PANROTAS viajou a convite da Iberostar

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Flashes

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1 Izabella Lessa e Lais Azevedo (Azul Viagens) 2 André Matos recebe pela MMTGapnet e Daniel Firmino pela Flytour Viagens 3 Wilson Marques e Fábio Timotheo (FRT Operadora) 4 Karen Vilefort e Livia Vogel (Latam Travel) 5 Evandro Gemelgo (Turnet Turismo) 6 Uillians Batista entre Heloana Giraldellar e Graziella Barretto (Booking.com) 7 Felippe Xavier (Decolar.com) 8 Raquel Lima (Expedia) 9 Rodrigo Gama e Flávia Braida (Hotel Urbano) 10 Ricardo Mauad (Flytour Global Business Travel) 11 Luiz Fernando Vieira (Viajar Barato) 12 Gilberto Hingel (Litoral Verde) 13 Fabrício Romero e Cristiano Placeres (CVC), com Mário Antônio (Trend Operadora), Renato Kido (Visual Turismo) e Marcela Sacramento (CVC), todos agora do CVC Corp, e todos premiados

E s t re l l a s 2 0 1 8

14 Karen Garcia (Zarpo)

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08h30

Segunda, 19 de março 14h20

Abertura do credenciamento e café de boas-vindas

Profissionalização na indústria de Viagens: o desafio de transformar empresas em ambientes de contínua mudança :: Eduardo Kina, CEO da Alatur JTB

oferece a abertura

09h50

Abertura e mensagem do presidente da PANROTAS, Guillermo Alcorta

10h20

Ética e combate à corrupção mudaram a forma como se faz negócios no Brasil? :: Deltan Dallagnol, procurador da República no Ministério Público Federal

10h50

11h15

11h55

Como o mundo digital e os Millennials combatem a corrupção :: Pedro Vilanova, operador Serenata de Amor

Painel: Negócios Em 2018 O que muda para o Corporativo? Debate sobre melhores práticas em gestão de Viagens Corporativas. Parceria PANROTAS, Gol, Delta e AirFrance-KLM :: Fabio Camargo, diretor geral da Delta no Brasil :: Marcel Frigeira, gestor de viagens da IBM para América Latina :: Ronaldo A. Linares, gestor de Viagens e Eventos da Accenture para a América Latina

apresenta a palestra

14h40

A rota para os negócios digitais :: Claudio Soutto, sócio da KPMG Brasil

15h00

Painel: Negócios em 2018 Onde as empresas irão buscar novos negócios? :: Antonio Dias, diretor executivo da rede Royal Palm Hotels & Resorts :: Charlie Cracknell, diretor Senior da Reed Travel Exhibitions :: Luis Paulo Luppa, CEO do Grupo Trend :: Paulo Frias, diretor de Vendas AccorHotels América do Sul

15h30

COFFEE BREAK apresenta a palestra

16h10

PAINEL: NEGÓCIOS EM 2018 As estratégias e oportunidades em um novo cenário com corporações gigantes :: Ana Maria Berto, sócia-diretora geral da Orinter Tour & Travel :: Arnaldo Franken, sócio da ADturismo e Casa do Agente :: Cynthia Rodrigues, diretora da Interep :: Juarez Cintra Neto, presidente do Grupo Ancoradouro

16h45

Painel: Negócios Em 2018 Cabem mais OTAs? :: Bob Rossato, sócio-fundador do ViajaNet :: Jackson Fernando de Andrade, diretor executivo e sócio fundador da Wooba :: Luciano Barretto, country manager da Almundo Brasil :: Scott Crawford, vice-presidente de Gerenciamento de Produtos da Brand Expedia Group

17h20

ENCERRAMENTO

Mobile e a venda de viagens :: Pedro Reiss, CEO da Wunderman Brasil

12h20

ALMOÇO

13h35

Os desafios de liderar um mega grupo durante o processo sucessório :: Christiano Oliveira, presidente do Grupo Flytour

ALIANÇA INSTITUCIONAL PATROCÍNIO PREMIUM

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PATROCÍNIO GOLD

01/03/2018 19:08:15


ÚLTIMO LOTE: R$ 1.200 (até 15 de março)*

SÃO PAULO *

08h30

Abertura do credenciamento e café de boas-vindas

08h30

Boas-vindas PANROTAS

Terça, 20 de março 12h40

14h05 apresenta a palestra

10h00

Como vender experiências de viagens para a geração Millennial :: Richard Launder, presidente da The Travel Corporation EUA (grupo proprietário do Contiki)

ALMOÇO

Painel: Negócios em 2018 Para onde vai a distribuição? :: Bruno Lasansky, diretor geral da Divisão de Aluguel de Carros da Localiza :: Eduardo Bernardes, vice-presidente comercial e de Marketing da Gol Linhas Aéreas :: Luis Ferrinho, CEO na Omnibees :: Magda Nassar, presidente do Conselho de Administração da Braztoa

apresenta a palestra

10h35

Estamos às cegas? O que podemos esperar do panorama econômico para 2018 :: Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco

apresenta a palestra

14h40

Keynote Speaker (a confirmar)

15h15

PAINEL: NEGÓCIOS EM 2018 As dores e as delícias de ser uma empresa de Turismo de capital aberto :: Luiz Eduardo Falco, CEO da CVC Corp :: Paulo Padula, acting country manager da Decolar :: Roberto Mendes, diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Localiza

15h50

Pesquisa EXCLUSIVA sobre tendências em viagens na América Latina Parceria PANROTAS e Edelman Brasil :: Camila Anauate, líder do núcleo de Turismo e Serviços na Edelman :: Eduardo Fleury, country manager do Kayak no Brasil :: Marina Gouvêa de Souza, CEO da Primetour-Primetravel :: Nina Giglio, Marketing da WGSN

apresenta a palestra

11h05

A inteligência artificial na seleção e motivação de talentos e equipes – Watson (IBM) :: Christiane Berlinck, líder de Recursos humanos da IBM Brasil

apresenta a palestra

11h30

O futuro do trabalho e a inovação :: Tiago Mattos, futurista, empreendedor e educador

12h00

Inteligência Artificial e a aplicação no Turismo :: Philip Likens, diretor do Sabre Labs

12h25

Comentários finais e conclusões :: Lígia Zotini

16h15

Você acredita no Brasil do amanhã? :: Fernando Gabeira :: William Waack

16h45

NETWORKING COFFEE

17h25

ENCERRAMENTO *Os horários, conteúdos e palestrantes poderão ser alterados sem aviso prévio.

PATROCÍNIO SILVER

CENOGRAFIA

GASTRONOMIA

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APOIO INSTITUCIONAL

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7 a 13 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

F ó r u m P A N R O T A S 2 0 1 8 > Artur Luiz Andrade e Eduarda Chagas

Tudo pronto FALTA POUCO PARA O FÓRUM PANROTAS OCUPAR POR DOIS DIAS O CENTRO FECOMÉRCIO DE EVENTOS, EM SÃO PAULO. EM SUA 16ª EDIÇÃO, UM DOS MAIS ESTRA-

tégicos eventos para o Turismo do Brasil será realizado nos dias 19 e 20 de março. O Fórum PANROTAS irá traçar um panorama do Turismo e apontar tendências. Este ano, o objetivo principal do evento é responder à pergunta “Como fazer negócios em 2018?”. “Depois de um período bem difícil, o Brasil mostra sinais de recuperação e otimismo e queremos apresentar nessa edição do fórum as oportunidades de negócios, de crescimento, de inovação para toda a indústria”, diz o presidente da PANROTAS, José Guillermo Alcorta. “O fórum sempre foi um retrato do momento da indústria e do País, mas também procura estar à frente e levar as tendências, análises de especialistas e estudos que fazem de Viagens e Turismo uma indústria tão estratégica para o Brasil.”

PALESTRAS

Importantes lideranças da indústria são palestrantes do fórum. O presidente da The Travel Corporation EUA, Richard Launder, dará dicas para vender experiências de viagens para a geração millennial. Já o presidente do Grupo Flytour, Christiano Oliveira, falará sobre os desafios de liderar um grupo durante o processo sucessório. O CEO da Alatur JTB, Eduardo Kina, tratará da profissionalização na Indústria de viagens. Os temas mais relevantes que impactam o setor também serão contemplados. Participantes poderão assistir a palestras sobre política, economia, novas tecnologias e inclusão. O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do caso Lava Jato em Curitiba, falará sobre ética e combate à corrupção. O especialista Pedro Vilanova contribui para a discussão ao falar sobre o uso de tecnologia como ferramenta para transformar a política. Após um biênio de instabilidade econômica, estamos em retomada? Como será o cenário após as eleições? O economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato, traz algumas alternativas na palestra Estamos às cegas? O que podemos esperar do panorama econômico. O fórum vem ainda repleto de conteúdo sobre novas tecnologias e aplicações no Turismo. Para falar especificamente sobre os usos da inteligência artificial, estão confirmados o diretor do Sabre Labs, Philip Likens, e a líder de Recursos Humanos da IBM Brasil, Christiane Berlinck, que tratará do Watson. O CEO da Wunderman Brasil, Pedro Reiss, trata de mobile e a venda de viagens. Já o executivo Claudio Soutto, sócio da KPMG Brasil, vai abordar as práticas que diferenciam os líderes digitais das demais organizações. O futuro do trabalho também terá destaque na palestra do em-

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O presidente da PANROTAS, Guillermo Alcorta, discursa para auditório lotado na edição 2017 do evento

preendedor e educador Tiago Mattos. Diversidade e inclusão também serão abordadas. O educador e sócio-diretor da empresa Txai Consultoria e Educação, Reinaldo Bulgarelli, se une à doutora em teoria literária Amara Moira para tratar do assunto na palestra Diversos Somos Todos – valorização, promoção e gestão da diversidade nas organizações.

PAINÉIS

Onde as empresas irão buscar novos negócios? Quais são as estratégias e oportunidades em um novo cenário com corporações gigantes? Como está o setor de distribuição? Cabem mais OTAs? E o corporativo? O que os gestores de Viagens esperam de 2018? Essas são algumas perguntas que nortearam a construção de uma série de painéis. Debates com alguns dos principais nomes do Turismo vão tratar de diferentes segmentos da indústria. A mediação será do editor-chefe da PANROTAS, Artur Luiz Andrade.

PESQUISA

No fórum também será apresentado o resultado da pesquisa Tendências do Turismo na América Latina em 2018, desenvolvida pela Edelman em parceria com a PANROTAS. O estudo trará dez macrotendências de comportamento do consumidor, que devem ajudar a guiar o profissional do Turismo. “São tendências que se somam aos pilares do setor e que apontam para novos com-

O Fórum PANROTAS 2018 conta com aliança institucional da CNC Sesc Senac, patrocínio de Accor Hotels, Aerolíneas Argentinas, AMResorts, Argo Solutions, Best Western Hotels & Resorts, Beto Carrero World, CVC, Elo, Esferatur Consolidação, Fecomércio São Paulo, Gol Linhas Aéreas, Delta Air Lines e Air France-KLM, GTA Assist, Localiza Hertz, Mato Grosso do Sul, Omnibees, R1 Soluções Audiovisuais, Reserve, Rio CVB, Royal Palm Hotels & Resorts, Sabre, Sebrae Nacional, Tes Cenografia, Villa Blue Tree, Visit Orlando e apoio da CEP Transportes, Tour House e Vice Versa Tradução Simultânea.

portamentos no consumo de viagem na América Latina. A partir desses insights, as empresas saberão em que investir e como se comportar nos próximos meses e anos, tendo sempre em mente que a proximidade e conhecimento do cliente é um grande diferencial do profissional, mesmo em relação à inteligência artificial usada pelos sites”, diz o CCO e editor-chefe da PANROTAS, Artur Luiz Andrade. Em 2017, mais de 1,1 mil pessoas participaram do Fórum, sendo que 72% ocupavam cargos de decisão, como gerentes, diretores, vice-presidentes e presidentes. No total, 578 empresas de todos os segmentos do Turismo estiveram presentes. As inscrições seguem abertas no site oficial do evento (fórum.panrotas.com.br), no valor de R$ 1,2 mil até o dia 15 de março. No dia, o custo será de R$ 1.560 (sujeito a disponibilidade no local).

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Destinos

Mais estrangeiros em Buenos Aires

Capital argentina comemora melhor resultado em dez anos no receptivo internacional

NOS PRIMEIROS 11 MESES DE 2017, A CAPITAL ARGENTINA RECEBEU 1,74 MILHÃO DE VISITANTES ESTRANGEIROS PELOS AEROPORTOS EZEIZA E AEROPARQUE, O QUE

representa um aumento de 4,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Revelado pela Direção de Inteligência de Mercado do Ente de Turismo de Buenos Aires, o resultado é o melhor desde 2007. O órgão portenho ficou satisfeito também com os dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), que ressaltaram que a cidade de Buenos Aires alcançou em novembro 16 meses seguidos de crescimento na chegada de visitantes internacionais. A ocupação hoteleira acompanhou os números

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positivos do receptivo. Durante novembro, 266.461 turistas se hospedaram em hotéis. O número para o período entre janeiro e novembro também foi o melhor desde 2007.

DISTINÇÃO

A Organização Mundial de Turismo entregou o segundo prêmio ao Mi BArrio, uma pesquisa multidisciplinar da entidade de Turismo da cidade. A iniciativa foi vencedora nos Prêmios à Excelência e Inovação no Turismo, na categoria Inovação em Políticas Públicas e Governança. O resultado foi divulgado na Fitur 2018, em Madri. Mi BArrio buscou aprofundar a identidade dos distritos com base na opinião de seus vizinhos. “O Turismo é um encontro de culturas e "Mi BAr-

rio" permite ao vizinho promover novas propostas para o visitante. Queremos ser um destino autêntico e fazer com que sintam como são os portenhos, porque esse é o nosso valor agregado, já que essa experiência não está em nenhuma outra parte do mundo”, explicou Gonzalo Robredo, que recebeu o prêmio. A pesquisa foi feita em 20 bairros, dentre os quais se sobressai o caso de Mataderos. Após a investigação, o Mercado Nacional da Fazenda mudou de endereço e surgiu a proposta de criar um "circuito crioulo" na área. Outros efeitos foram a extensão da rota de ônibus turístico para chegar a Palermo e a inclusão do Parque Patricios em um circuito de estádios de futebol.p

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7 a 13 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

SurFACE Rumo ao bilhão A agência de viagens on-line Viajanet comemora crescimento de 30% no faturamento de 2017 comparado com o de 2016 9total de R$ 750 milhões). Para este ano, a meta do sócio-fundador da OTA, Bob Rossato (foto), é alcançar R$ 1 bilhão em vendas. Um dos vetores da empresa para chegar até seu objetivo é aprimorar a plataforma de venda de pacotes — estratégia que teve início no ano passado, quando a Viajanet criou um novo fluxo em seu site. O modelo permite ao usuário em uma única busca a compra de passagens e hospedagens. “A grande vantagem

está no preço”, pontua Rossato. 

Gastos elevados

Em janeiro deste ano, os gastos de brasileiros em viagens ao Exterior chegaram a US$ 2 bilhões. Esse foi o maior resultado desde janeiro de 2015, quando o índice chegou a US$ 2,2 bilhões. Os dados são do Banco Central. Já as receitas de estrangeiros no Brasil ficaram em US$ 779 milhões no mês passado. Com esses resultados, houve déficit na conta de viagens, de US$ 1,2 bilhão, em janeiro. Nos dados preliminares de fevereiro, até o dia 22, a conta de viagens ficou negativa em US$ 649 milhões, com despesas de brasileiros no Exterior em US$ 1 bilhão e receitas dos estrangeiros em US$ 491 milhões.

Francisco Calvo prepara saída da HPlus

Processo transitório

Os sócios-fundadores e diretores da HPlus Hotelaria, Ana Paula Faure e Otto Sarkis, estarão à frente da empresa nos próximos meses para intermediar a transição de gestão para o novo CEO, que substituirá Francisco Calvo. A nova contratação está prevista para ocorrer entre os meses de abril e maio. Para Sarkis, a experiência de Francisco Calvo somou fortemente para o desenvolvimento sustentável e o crescimento estratégico da companhia. “Foi um grande prazer poder contar com a experiência e dedicação diária de Calvo para os resultados da empresa”, concluiu.

Ponto a ponto

José Roberto Trinca e Catia Frias, da American Airlines, Ana Maria Donato, da Imaginadora/Miami CVB, Danielle Roman, da Interamerican/NYC & Company, e Guillermo Alcorta, da PANROTAS, durante o evento de premiação

Campanha conjunta

AIT Operadora, CVC e RCI Travel foram as operadoras premiadas por American Airlines, Miami e Nova York pelos resultados apresentados em 2017 na campanha de stopover da aérea nesses dois destinos, lançada em setembro. A companhia dirigida no Brasil por José Roberto Trinca obteve “resultados satisfatórios” com a campanha e aproveitou para cravar todo otimismo com a retomada que o mercado tem apresentado. "Nenhuma empresa investe em um país em que não veja um futuro promissor", salienta Trinca, ainda adiantando que há planos de novos voos, embora nada confirmado.

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Cristina Nersessian, ex-Hilton e Starwood, abriu a empresa de representação Hub 2 World ao lado de Eduardo Bittencourt. A rede hoteleira asiática Shangri-La é o primeiro cliente. Planet Hollywood, que já tem resort em Las Vegas e na Índia, abrirá este ano dois all inclusive no Caribe: Costa Rica e Cancun. O Transamerica Resort Comandatuba, na Bahia, passa a ter sistema de alimentação all inclusive a partir de abril. 

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7 a 13 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

corporativo

www.pancorp.com.br

Dados aprofundados

Viviânne Martins, Bernardo Barros e Patricia Thomas, da Academia de Viagens Corporativas, e Greeley Koch, CEO da Acte

A Academia de Viagens Corporativas, de Viviânne Martins e Patricia Thomas, está aprofundando sua parceria com a entidade internacional Associação de Executivos de Viagens Corporativas (Acte) e expandindo seu programa educacional para este segmento na América Latina. Os participantes terão a oportunidade de atuar na elaboração de pesquisas, com direito a produtos digitais e realização de webinars combinados com cursos presenciais em formato inédito na região. A possibilidade de ter mais pesquisas aprofundadas sobre este segmento no Brasil e na América Latina empolga os gestores e as TMCs. O anúncio é feito ao mesmo tempo em que Bernardo Barros volta à empresa brasileira, como CMO e novo sócio. Na semana passada, o diretor executivo da Acte, Greeley Koch, esteve em São Paulo para selar o acordo e participar do Lacte. 

Air France-KLM tem novo diretor comercial

O diretor geral da Air France-KLM para América do Sul, Jean-Marc Pouchol, trabalha, desde janeiro, ao lado de um novo profissional. No lugar Seth van Straten, novo diretor até então ocupado por Wouter Vermeulen agora comercial da Air France-KLM está Seth van Straten, ex-diretor de Precificação para América do Sul, com JeanMarc Pouchol, diretor geral da e Gerenciamento de Receita da aérea em Paris. aérea para a mesma região Nos cerca de três meses de Brasil, ele já notou que “para as pessoas na América Latina as relações são muito importantes. Por isso, ao fazermos negócios por aqui, precisamos focar nisso. Devemos ter certeza que estamos nos conectando com nossos clientes e parceiros”. O Nordeste entra como um dos principais focos do diretor comercial. “Era uma região até então não muito explorada por nós”, reconhece o executivo do grupo que, em 2018, esteará um novo hub em Fortaleza, com voos da capital cearense rumo a Amsterdã (KLM) e Paris (Joon-AF). “O trabalho é de conhecer a região e conectar com as agências de lá. Está sendo ótimo, uma boa oportunidade para ambos os lados”, finaliza.

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Gustavo Syllos na Slaviero

Gustavo Syllos é o novo diretor de Marketing e Distribuição da Slaviero Hotéis. Ex-CMO da Costa do Sauípe, Gustavo Syllos o executivo segue como em palestra no Lacte 13 sócio-diretor na consultoria hoteleira Forma e Conteúdo, mas atuará paralelamente no projeto de fazer o "turnaround digital" da rede paranaense. Ele esclarece que não substituirá o diretor de Vendas e Marketing da rede, Paulo Brazil. O papel de Syllos será fazer todo o reposicionamento de marca e transformação digital da Slaviero. A rede tem mais de 35 anos e atende viajantes de lazer ou de negócios. Começou em Curitiba, mas hoje está presente em 20 cidades e nove Estados brasileiros, somando quase 40 empreendimentos.

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7 a 13 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

PATROCINADO

Ar livre no nordeste da Flórida

Fãs de esporte ao ar livre encontram várias opções na Flórida

Surfistas e praticantes de stand-up paddle visitam frequentemente a região

PARA OS ENTUSIASTAS DE ATIVIDADES AO AR LIVRE, A LISTA DE LUGARES A SEREM DESCOBERTOS NO NORDESTE DA FLÓRIDA É INFINITA. APELIDADA DE PRIMEIRA

Costa da Flórida, porque foi onde primeiramente os europeus se instalaram, a região tem desde praias atlânticas primitivas a sinuosas e únicas trilhas de bicicleta. Confira algumas opções:

Pedalada: Hanna Park

Mais de 30 quilômetros de trilhas de bicicleta no Kathryn Abbey Hanna Park, mais conhecido como "Hanna Park", fazem da cidade de Jacksonville uma parada imperdível para ciclistas de todos os níveis de habilidade. Com nomes como Tornado Alley, Grunt e Misery, as trilhas off-road prometem uma pedalada incrível. Ciclistas novatos se sentirão confortáveis nos caminhos Back 40 e Long Trail. Os dois quilômetros de praia intocada do local também valem a visita. O ponto conhecido como The Poles atrai surfistas e praticantes de stand-up paddle.

Caminhada: Reserva Ecológica e Histórica Timucuan e Theodore Roosevelt Area

Como o nome sugere, a Reserva Ecológica e Histórica Timucuan é uma combinação da cultura e história da Flórida e de vastas áreas das terras selvagens do Estado — mais de 180 quilômetros deles. A reserva em Jacksonville é dividida em diversas seções, incluindo a Theodore Roosevelt Area, que conta com mais de dois quilômetros e é lar

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Jacksonville e St. Augustine têm praias de diferentes estilos

de uma vida selvagem abundante. A Theodore Roosevelt Area inclui diversas trilhas de caminhadas curtas e fáceis: Willie Browne Trail, Spanish Pond Trail, Timucuan Trail e Hammock Trail. As melhores épocas para visitar são no outono, inverno e primavera.

Pedalada: parque estadual Fort Clinch

ch, é um bom ponto de partida. De bicicleta, a pé ou até a cavalo, é possível percorrer 16 quilômetros de trilhas naturais. De caiaque, os visitantes podem explorar o lago Guana, também conhecido como lago Ponte Vedra. Tours guiados de remo estão disponíveis para as áreas ao redor pelo Ripple Effect Ecotours, em St. Augustine.

A praia, o forte histórico, os jardins e as trilhas arborizadas são atrativos do Fort Clinch State Park. Ciclistas podem optar por uma estrada fácil de cinco quilômetros sobre a sombra dos carvalhos pelo parque, ou ir off-road em uma trilha multiuso de dez quilômetros, que é recomendada para atletas com nível de habilidade intermediário, ou maior. Uma aventura de duas rodas ao longo da praia também é uma boa alternativa. Uma dica é escolher uma bicicleta no estilo beach cruiser , que pode ser alugada no centro de visitantes.

Observe a vida selvagem: parque estadual Fort Mose Historic

Caminhada, pedalada e remo: Reserva de Pesquisa Estuária Nacional Guana Tolomato Matanzas

Nenhuma viagem para o nordeste da Flórida estaria completa sem visitar as suas famosas praias. Conhecida como uma ilha de luxo e um destino de golfe, a, Amelia Island é o lar de 20 quilômetros de praias primitivas e muita vida selvagem. O remo é uma atividade popular nas praias dessa ilha, que faz parte da cadeia Sea Island das ilhas de barreira. A Fernandina Beach também é uma excelente opção para um dia em família. Para mais informações sobre o destino, acesse www.visitflorida.com p

Conhecida como Reserva GTM, o local de 295 quilômetros quadrados no sul de Jacksonville inclui muitas propriedades e é perfeito para aqueles que querem se afastar de tudo. Suas terras altas, dunas, oceanos abertos, lagos e rios fazem do remo e da caminhada por lá uma experiência inesquecível. Para começar a explorar essa área, o Environmental Education Center, em Ponte Vedra Bea-

Rica em história, o Fort Mose de St. Augustine é conhecido por suas origens como o primeiro assentamento com liberdade aos negros no país. Mas amantes da natureza também o conhecem por sua vida selvagem, especialmente pelos pássaros. Animais de diversas espécies, inclusive algumas em extinção, também podem ser avistados no local.

Acerte a praia: Jacksonville e St. Augustine

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7 a 13 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

PATROCINADO

Destinos

Praia e cultura em St. Petersburg/Clearwater

ST. PETERSBURG/CLEARWATER OFERECE DIVERSAS POSSIBILIDADES AOS VISITANTES, DE PREMIADAS PRAIAS A PARQUES TEMÁTICOS. UMA DESLUMBRANTE

variedade de museus, galerias e artes cênicas também faz da região um polo cultural importante da costa da Flórida. Fique por dentro de alguns destaques do destino para planejar viagens incríveis para o Estado norte-americano, um dos mais procurados por turistas brasileiros.

O MUSEU DALÍ

Mundialmente conhecido, o Museu Dalí abriga a mais ampla coleção de quadros do artista Salvador Dalí fora da Europa. Situado em um prédio espetacular à beira-mar de St. Petersburg, este museu icônico é o ponto de partida perfeito para explorar o restante da cidade. O Museu Dalí abriga mais de duas mil obras de arte em 1.858 metros quadrados de galerias, incluindo pinturas a óleo, aquarelas, desenhos, esculturas e outros objetos. Das 18 obras-primas que Dalí produziu, oito estão em exposição no museu de St. Petersburg, como por exemplo o quadro A Desintegração da Persistência da Memória, O Toureiro Alucinógeno e A Descoberta da América por Cristóvão Colombo. O museu também conta com exibições contempo-

râneas de outros artistas ligados a Dalí e ao surrealismo e recebe uma variedade de eventos especiais e programas educativos. Aliás o museu oferece às crianças uma introdução divertida às belas artes.

PRAIAS

Com 56 quilômetros de areia branca, a região tem diversas praias que agradam a diferentes perfis. Pesca e dezenas de esportes náuticos e passeios ecológicos são as atividades mais populares ao longo da costa. Eleita a praia número um dos Estados Unidos pelo Tripadvisor, a St Pete Beach tem um clima descontraído e opções de esportes. É possível, por exemplo, voar sobre a água em um parasail, ou aproveitar o paddleboarding no Golfo do México. Já a bela Clearwater Beach foi votada a melhor cidade de praia da Flórida pelos leitores do USA Today. Além da praia em si, o calçadão, conhecido como Pier 60, atrai visitantes e é um ótimo local para caminhar e para aproveitar o pôr do sol. Para as famílias, Fort De Soto é uma ótima alternativa, com diversas atividades para as crianças. Mais do que uma praia, o local é um parque municipal e abrange cinco ilhas no Golfo do México e na Baía de Tampa. É possível alugar uma canoa, um caiaque ou uma bicicleta para explorar as trilhas do parque; pescar em um píer; visitar o forte histórico; ou sim-

plesmente relaxar na praia. Em busca de refúgio? As melhores dicas para relaxar são a Honeymoon Island e Ilha Caladesi - praias menos exploradas e que permitem mais contato com a natureza.

CENTRO DE ST. PETERSBURG

Com 11 quilômetros de parques à beira-mar belamente preservados, o centro da cidade, propício para pedestres, ganhou mais vida nos anos recentes. Brilhantes arranha-céus e restaurantes marcam a costa. A Beach Drive e a Central Avenue, por exemplo, possuem vários restaurantes e cafés, muitos deles com jantar ao ar livre. À noite, a região ganha mais agito. Os bares e restaurantes ficam cheios e, toda primeira sexta-feira do mês, a cidade é palco de uma grande festa de rua ao longo da Central Avenue, que fica repleta de jazz ao vivo, comida, bebida e dança. A cidade também é palco de muitos eventos ao ar livre, incluindo o Grande Prêmio de St. Petersburg, o Festival de Artes Mainsail (Mainsail Art Show), os desfiles do Festival of States e Gala sob as Estrelas (Gala Under the Stars). Mais informações e dicas sobre o destino podem ser vistas no site oficial: www.visitstpeteclearwater.com p

Ilha Caladesi é a opção ideal para quem deseja estar longe de agito

Museu Dalí tem acervo de mais de 2 mil obras

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Clearwater Beach já foi apontada como a melhor praia dos EUA

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30 Hotelaria

7 a 13 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

PATROCINADO

Retiro à beira-mar em Miami

NA EXCLUSIVA SUNNY ISLES BEACH, O TRUMP INTERNATIONAL BEACH RESORT MIAMI OFERECE UM CENÁRIO À BEIRAMAR DESLUMBRANTE PARA QUE OS

hóspedes aproveitem a luxuosa atmosfera da costa do sul da Flórida. A localização é ideal para quem deseja relaxar na praia, apreciar a mundialmente famosa South Beach, e também conhecer a vibrante Little Havana, Bal Harbour e Fort Lauderdale. Refinado e descontraído, o local conquistou quatro estrelas no Forbes Travel Guide e tem quartos decorados de forma elegante, uma coleção de restaurantes, piscina com vista para o oceano, spa e centro de fitness com serviço completo, programa infantil gratuito e espaço para eventos.

ACOMODAÇÕES

No resort, os hóspedes desfrutam de acomodações espaçosas e elegantes, com vistas do Oceano Atlântico. Os 360 quartos e suítes do hotel dispõem de serviço de quarto 24 horas, limpeza diária, TV LED de 46 polegadas, wi-fi e estação de acoplamento ihome.

Perfeitas para as famílias, as suítes de um e dois quartos têm todas as vantagens de uma casa, como cozinhas totalmente equipadas e espaços de sala de estar.

GASTRONOMIA

A filosofia culinária do resort se baseia em pratos frescos e criativos. A equipe se concentra no uso de produtos produzidos localmente para criar menus confiáveis e incrivelmente originais para todos os quatro restaurantes da propriedade. O Neomi's, por exemplo, fica aberto para café da manhã e jantar e permite que os visitantes façam refeições dentro do restaurante ou no terraço. Já o Gili’s Beach Club tem um menu inspirado na culinária mediterrânea e é ideal para quem quer almoçar na praia, com os pés na areia. Para uns bons drinques, o Gili's Pool Bar é a boa pedida, com 12 tipos diferentes de piña colada, além de saladas, sanduíches e petiscos.

PARA AS CRIANÇAS

Dias inesquecíveis de diversão na praia esperam os hóspedes mais jovens do hotel no Planet Kids. O programa de crianças de cortesia é supervisionado e oferece atividades diárias e aprendizado prático sobre a Flórida.

Piscina, spa e academia são alguns dos diferenciais do resort

ATIVIDADES

Para os adeptos de esportes aquáticos, o resort também é uma ótima opção. Bem em frente ao estabelecimento, os hóspedes podem praticar atividades como bodysurf, jet ski, snorkeling, caiaque e stand up paddle. Já quem deseja relaxar ainda mais pode recorrer ao recém-reformado Aquanox Spa, que oferece tratamentos holísticos. Com especialistas treinados, os serviços incluem massagens, tratamentos faciais e para o corpo e melhorias, assim como programas individualizados de Spa para uma experiência de bem-estar única em Miami. A academia de ginástica com 130 metros quadrados oferece, sem custos, pesos, equipamentos cardiológicos de primeira linha e máquinas LifeFitness, além de acesso à sauna a vapor de eucalipto do vestiário, duchas e sauna Finlandesa. Localização e excelência de serviços fazem do Trump International Beach Resort Miami uma ótima alternativa para quem deseja visitar a Flórida. Não à toa, o local recebeu o Prêmio Reader's Choice 2016 da Condé Nast Traveler, como hotel de melhor classificação ao longo da costa atlântica da Flórida. Para mais informações, acesse www.trumpmiami.comp De frente à praia, hotel possui 360 quartos

Gastronomia do resort dá preferência a produtos locais

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7 a 13 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

PATROCINADO

Hotelaria

Loews Miami Beach Hotel: diversão em família

Hóspedes podem optar por experiência de luxo ao lado da piscina

COMBINANDO LUXO E A SERENIDADE QUE SÓ UMA BOA PRAIA PROPORCIONA, O LOEWS MIAMI BEACH HOTEL FOI RECÉM-REFORMADO PARA OFERECER

ainda mais conforto aos hóspedes. Com 790 quartos, incluindo 52 suítes e duas suítes presidenciais, a localização é ideal para quem deseja aproveitar South Beach. No coração do vibrante distrito Art Deco de South Beach, a poucos passos da Lincoln Road e da famosa Ocean Drive, o quatro estrelas fica perto de renomados restaurantes, lojas e opções de entretenimento. As famílias podem explorar uma variedade de museus, centros culturais, praias de areia branca, shows de música ao vivo, belos parques e experimentar o estilo de vida de Miami Beach e South Beach. Um dos destaques do estabelecimento é a deslumbrante piscina, aquecida durante todo o ano e com serviço de concierge. Hóspedes podem adquirir

ainda uma divertida variedade de brinquedos aquáticos e acessórios de praia. Ainda para as crianças, o SoBe Kids Camp promete deixar os pequenos entretidos com jogos e brincadeiras educativas. Outra opção interessante para as famílias que buscam mais conforto é uma experiência de luxo exclusiva do hotel, chamada SOAK. Ao lado da piscina, oito cabanas inspiradas em St. Tropez (França) apresentam solários na cobertura, ar-condicionado, mobília elegante, serviço de concierge pessoal e outras conveniências vip.

COZINHA REFINADA

Vai comer no hotel? O Loews Miami Beach conta com cinco opções de restaurantes e bares para os hóspedes. Cozinha global com sabores latinos, pratos de frutos do mar clássicos, petiscos à beira da piscina, coquetéis artesanais, cervejas locais, sorvetes frescos e

Hotel conta com cinco opções de restaurantes e bares

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café torrado localmente são destaques. O Preston's Market é o ideal para o café da manhã. Para um gosto da Big Apple em South Beach, o Lure Fishbar, traz seu conceito de frutos do mar do bairro SoHo do centro de Nova York, com o chef/sócio Josh Capon. No saguão do Loews Miami Beach Hotel o Bar Collins propõe assentos confortáveis e petiscos. Lá é o lugar ideal para assistir a um jogo ou compartilhar pizzas caseiras feitas em forno de pedra. Todos os restaurantes do Loews Miami Beach Hotel têm ainda menus especialmente concebidos para as crianças. Enquanto esperam pela comida, elas têm opções de entretenimento como lápis de cor, que podem usar para colorir os jogos americanos da mesa, além de brinquedos interativos. Assim, a gastronomia do hotel agrada aos paladares infantis e torna as refeições ainda mais divertidas. Para mais informações, acesse loewshotels. com/miami. p

Cada um dos 790 quartos e suítes do hotel foi reformado

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7 a 13 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

PATROCINADO

Parques temáticos

Novidades no Disney's Hollywood Studios TOY STORY LAND SERÁ INAUGURADA NO DISNEY’S HOLLYWOOD STUDIOS NO DIA 30 DE JUNHO COM UM MUNDO CHEIO DE BRINQUEDOS E DIVERSÃO INSPIRADA NOS FILMES DA SÉRIE DISNEY-PIXAR.

Os visitantes vão ficar do tamanho

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de seus brinquedos preferidos com Woody, Jessie, Buzz, Slinky Dog e outros personagens do quintal de Andy na nova área de Toy Story Land. A expansão de 44 mil metros quadrados apresenta duas atrações inéditas: uma montanha-russa para toda a família, a Slinky Dog Dash, e o Alien Swirling Saucers, comandado pelos simpáticos alienígenas verdes. A área fica completa com a atração já existente Toy Story Mania e o Woody’s Lunch Box, novo restaurante para bebidas refrescantes e lanches rápidos. O ano de 2019 será marcante com a inauguração de Star Wars: Galaxy’s Edge também no Disney’s Hollywood Studios. Em um espaço de 56 mil metros quadrados. os fãs da saga vão conhecer duas novas atrações que exploram todos os sentidos. Em uma delas, o visitante vai ser colocado no meio de uma batalha entre a Primeira Ordem e a Resistência. Na outra, a emoção de poder pilotar a Millennium Falcon, nave espacial mais famosa da Galáxia. Dessa expansão, também fazem parte uma loja com produtos exclusivos e a chance de encontrar alguns personagens como o querido Chewbacca e o adorável BB-8. Outra novidade é a primeira atração do Mickey e da Minnie no Disney’s Hollywood Studios. Inspirada no mundo dos antigos desenhos animados, o visitante poderá viver uma experiência multidimensional na Mickey & Minnie's Runaway Railway. p

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7 a 13 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

PATROCINADO

Locadoras de veículos

Atração pela estrada LONGE DOS TRADICIONAIS PASSEIOS PELOS PARQUES TEMÁTICOS DE ORLANDO, AS ROADTRIPS SURGEM COMO TENDÊNCIA PARA ATEN-

der ao desejo dos viajantes em busca de passeios pelas famosas autoestradas dos Estados Unidos. De Miami a Tallahassee, a Flórida conta com rotas beirando belas praias, o que inclui o arquipélago Florida Keys, além de pequenas e charmosas cidades, como Mount Dora, e até o parque ecológico Ocala National Forest. A rota County Road 905, que liga South Beach, em Miami, a Key West, é um exemplo de tour tropical oferecido no destino. Percorrendo a estrada, é possível chegar ao parque de recifes John Pennekamp Coral Reef State Park, o primeiro subaquático do país. Mergulho, snorkeling e passeios de caiaque completam a gama de atividades, que podem terminar com um almoço no restaurante-píer Lorelei, de onde o pôr do sol se torna uma atração à parte. De Apalachicola a Tallahassee, a Highway 98 abraça o Golfo do México, invade a floresta nacional e garante atividades ecológicas no parque natural T-n-T Hide-a-Way. Que tal, ainda, dirigir de Daytona Beach a Mount Dora, pela Highway 40, aproveitando os belos visuais proporcionados pela natureza entre o litoral e o interior da Flórida? Essas são apenas algumas das alternativas de passeios incríveis pelas autoestradas do Estado norte-americano. Vale a pena estudar os trajetos, pegar o carro e seguir viagem. p

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