PANROTAS 1.317

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Edição nº 1.317 - Ano 26 | 25 de abril a 1 de maio de 2018 | www.panrotas.com.br

Quantos profissionais deixaram o Turismo, mas a indústria não saiu de seus corações? Reunimos quatro histórias que servem de inspiração para quem deseja retornar ou transformar a trajetória no Turismo.

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ÍNDICE

nº 1.317 | 25 de abril a 01 de maio de 2018 | www.panrotas.com.br

7 Check in

As notícias da semana

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Quatro histórias inspiradoras sobre como dar a volta por cima na carreira

22 Aviesp Expo

Evento reforça importância do interior paulista para a indústria

26 Intermac

Intermac renova com a QBE e almeja liderança nacional

38 Next

Temporada 2018 estreou em Curitiba e debateu distribuição, novas gerações e sacadas de vendas

44 Avianca Brasil

Companhia desembarca em Vitória em mais uma operação inédita

46 Espaço Alagev

Coluna debate satisfação do cliente x custo operacional e client review

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PRESIDENTE

José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br)

CHIEF EVENTS OFFICER (CEVO) Heloisa Prass

CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa REDAÇÃO

CHIEF COMMUNICATION OFFICER (CCO) E EDITOR-CHEFE: Artur Luiz Andrade

(artur@panrotas.com.br) EDITOR: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Coordenador: Rodrigo Vieira Projetos especiais: Eduarda Chagas Reportagens: Beatrice Teizen, Henrique Santiago, Janize Colaço, Karina Cedeño e Raphael Silva Estagiários: Leonardo Ramos, Marcos Martins, Marina Marcondes (RJ) e Victor Fernandes Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Analista: Erica Venturim Assistente: Renata Cruz (suportemkt@panrotas.com.br) CRIAÇÃO Direção de arte: Erick Motta (erick@panrotas.com.br), Assistentes de arte: Pedro Moreno (pedro@panrotas.com.br) e William Martins (willian@panrotas.com.br) COMERCIAL Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Ivie Furlan (ivie@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Big Data: Igor Vianna (igorvianna@panrotas.com.br) Jéssica Andrade (jessica@panrotas.com.br) Assistentes: Ítalo Henrique (italo@panrotas.com.br) Rafaela Aragão (rafaela@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasília: Flavio Trombieri (flavio@panrotas.com.br) Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (simone@panrotas.com.br) Tel: (21) 2529-2415/98873-2415 MARKETING DE DESTINOS Pires e Associados (jeanine@pireseassociados.com.br) ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)

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Editorial

O TURISMO ALÉM DO EMPREGO

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á algumas semanas, aqui na revista PANROTAS, destacamos como a Gol Linhas Aéreas criou um ambiente de inclusão, sem se preocupar com cotas, para que seus colaboradores pudessem não apenas ter um salário ao final do mês, mas também para que realizassem suas ambições pessoais e seus projetos de vida. Um pouco depois trouxemos oito perfis de profissionais que descobriram a realização pessoal e de carreira na atividade de agente de viagens, um segmento que muitos previram que iria desaparecer. Na semana passada, em Buenos Aires, durante o evento anual do WTTC, líderes de todo mundo debateram como a indústria de Viagens e Turismo lidava com essa questão: ir além do emprego. Turismo é desenvolvimento, inclusão e troca de conhecimento entre culturas diferentes, portanto, cuidar bem desse ativo tão importante, o ser humano, é peça-chave para o sucesso de nossa própria indústria. Um em cada cinco novos empregos gerados no ano passado veio de Viagens e Turismo. No mundo, a cada dez pessoas empregadas, uma trabalha nessa indústria. Daqui a menos de 20 anos a previsão é de que seja uma a cada nove. As novas gerações, as novas tecnologias e o novo Turismo quase obrigam nossa indústria a olhar cada colaborador além do emprego, além de um salário a ser pago no final do mês. O que é preciso então fazer para ter a sua empresa alinhada com esse novo cenário? Em primeiro lugar ouvir o colaborador. Não importando de que geração ele seja. Em segun-

do lugar, estar aberto para a disrupção; fazer o que antes não se fazia e até era proibido. Do trabalho em home office a levar animais de estimação ao escritório, das novas hierarquias à gestão mais participativa, a forma de empregar e de trabalhar está mudando. Já mudou. E a realização pessoal tem de estar alinhada com o projeto de vida do colaborador, a estratégia da empresa e os resultados entregues e cobrados. É mais fácil do que parece. No Brasil, o trabalho em casa, as atividades alternativas, e as novas funções e atribuições causam medo, preconceito e até pavor, mas podem ser solução. Mais de 330 milhões de profissionais trabalham na indústria de Viagens e Turismo. E isso só vai crescer. Mas para crescer bem é preciso ter colaboradores não apenas felizes e motivados, mas capazes, engajados e que representem a diversidade do mundo atual e dos clientes. A tecnologia será aliada e pode, sim, acabar com mais funções, devido à automatização. Não estaremos vivos para vermos as máquinas substituindo os homens 100%, se é que isso existirá. Mas estaremos vivos para presenciar uma era em que a criatividade humana, a colaboração efetiva e o novo trabalho, aquele que vai além dos números e do saldo bancário, ditarão as regras e comandarão as empresas de sucesso. Aos arrogantes e gananciosos, aos robóticos e insensíveis, só sobrará o lamento. E talvez o arrependimento do que poderia ter sido — e acabou sendo para outros.n

Artur Luiz Andrade Editor-chefe e Chief Communication Officer da PANROTAS artur@panrotas.com.br

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Check-in

Economia e Política O ministro do Turismo, Vinicius Lummertz

E-VISA PARA INDIANOS

Durante reunião do bloco G20, o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, propôs a ampliação do e-visa para países estratégicos. A bola da vez é a Índia, responsável por enviar, anualmente, cerca de 34 milhões de turistas ao mundo. Deste número, apenas 23 mil desembarcam no Brasil, por isso Lummertz se reuniu com o ministro do Turismo indiano, Alphons Joseph Kannanthanan, para apresentar as potencialidades do País e o interesse em receber mais turistas da India em território nacional. “Temos que reduzir a burocracia para atrair mais turistas. Hoje, se um brasileiro quiser visitar a Índia, já pode obter o visto de forma eletrônica, porém o inverso não funciona. Para o indiano visitar o Brasil, ele ainda precisa se deslocar até a Embaixada e solicitar o visto. O que queremos é eliminar essa barreira. Faremos o pleito ao Ministério de Relações Exteriores, para que esse processo eletrônico seja recíproco e, com isso, eliminaremos uma barreira para atração desses visitantes”, afirmou Lummertz.n

LEGALIZAÇÃO DOS JOGOS A legalização dos cassinos pode render R$ 30 bilhões aos cofres do Governo Federal, é o que estima o presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal, Magnho Santos de Souza. Durante o Fórum Gramado de Estudos Turísticos, realizado na última semana, o dirigente afirmou que R$ 20 bilhões viriam com a arrecadação de tributos e R$ 10 bilhões através das outorgas para a instalação dos cassinos. Souza argumentou que nunca, desde 1946, o Brasil esteve tão perto de liberar os cassinos, já que o projeto está avançando na Câmara dos De-

putados. Afirmou também que “o Estado não ganha com a proibição, tendo em vista que jogos ilegais como o do Bicho movimentam cerca de R$ 20 bilhões anuais no País. Somados aos R$ 14,1 bilhões das loterias gerenciadas pela Caixa, o total de apostas é de R$ 34,1 bilhões”. De acordo com o projeto em tramitação, hoje haveria espaço para cassinos somente em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, segundo o executivo, que defende a implantação de casa de jogos também em cidades turísticas e estâncias hidrominerais, em espaços menores e com diversos modalidades.n

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Aviação

LOW-COST NO CHILE

TOQUE DE CHEF

Segundo o jornal chileno El Mercurio, a Latam Airlines pode estar prestes a criar uma companhia de baixo custo. O periódico apurou que a aérea teria enviado em 23 e março uma carta de intenções à Direção Geral de Aeronáutica Civil do Chile, com a finalidade de criar uma nova empresa. Sem confirmar a informação, a Latam teria afirmado ao jornal que está sempre “avaliando alternativas para o desenvolvimento do transporte aéreo na região”. Além do país chileno, as informações indicam que a companhia poderia explorar a mesma possibilidade com outro sul-americano: a Argentina. Caso o plano seja concretizado, a companhia deverá concorrer diretamente no Chile com aéreas como Sky Airline e Jetmart.n

Os passageiros da Azul que voarem para a Europa ou para os Estados Unidos em maio poderão desfrutar de um novo cardápio da aérea brasileira. Assinado pela apresentadora de televisão e jornalista Ana Maria Braga, o menu estará disponível nas classes econômica e executiva nas aeronaves A330. A estrela estará no voo de estreia do cardápio, que acontece na rota para Lisboa, e apresentará os novos pratos aos clientes da companhia. Na classe Azul Business (executiva), os clientes poderão desfrutar três opções criadas por Ana Maria: uma Insalata de Rúcula com Azeite e Mel para a entrada, Saltimboca alla Romana como prato principal, e Torta de Paçoca para a sobremesa. Já na classe econômica, um Guisado de Carne com Cenoura será oferecido como prato principal.n

RESULTADO IMPORTANTE

A United Airlines anunciou na última semana os resultados financeiros obtidos durante o primeiro trimestre de 2018. Dentre os destaques, um lucro líquido de US$ 147 milhões. Antes dos impostos, o valor sobe para US$ 184 milhões. Além disso, a aérea ainda reportou um aumento de 3,4% ao ano na receita total consolidada por assento disponível (TRASM), e de 4,3% ao ano no custo unitário consolidado por assento disponível (CASM). n

Acompanhe essas e outras notícias no

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Mercado

TRIMESTRE POSITIVO

Após um 2017 recorde, com R$ 5,5 bilhões de faturamento e 11% de crescimento, o Grupo Flytour registrou alta de 15% no primeiro trimestre de 2018, na comparação com janeiro a março do ano anterior. As viagens e eventos corporativos foram o principal vetor para essa alta trimestral. Flytour Business Travel, Flytour Eventos e Flytour Franchising alcançaram, juntas, crescimento de 12,8% no período. Na consolidação, Flytour Gapnet e Chanteclair registraram evolução de 19,7%. Já as demais empresas do grupo, voltadas ao lazer, cresceram 10,5% nos três primeiros meses de 2018. “Fazem parte da nossa estratégia investimentos frequentes em inovação, na capacitação regular dos nossos profissionais e em maior eficiência das operações, o que se reflete diretamente na produtividade do grupo. Para 2018, investiremos mais R$ 32 milhões em tecnologia para seguirmos com a proposta de sermos uma empresa Human to Human (H2H), ouvindo, entendendo e superando as expectativas dos nossos clientes”, concluiu o CEO do grupo, Christiano Oliveira (foto).n

NOVOS TELEFONES

Equipe da Primetour comemora 30 anos da empresa com lançamento de programa

INCENTIVO AOS AGENTES

Com 30 anos recém-completados, a agência especializada em viagens e experiências de luxo Primetour acaba de lançar um programa para agências e consultores independentes, chamado Be Infinite by Primetour, que funcionará na prática como uma consolidadora. O objetivo é somar a estrutura da empresa ao bom relacionamento que os profissionais do modelo de 10

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trabalho já possuem com os seus clientes, gerando mais empreendedorismo. A lista de serviços do Be Infinite inclui suporte ao atendimento com especialistas, ferramentas de reservas e relatórios, treinamentos pela Prime Academia, business intelligence, além de tecnologia e marketing personalizados. O serviço funcionará de acordo com a necessidade do agente. Na pri-

A Trend Operadora alterou os telefones de contato para atendimento. A empresa conta agora com novos números para atendimento regional, institucional e central de relacionamento, este último destinado a agências que não são atendidas por executivos de Vendas da empresa. A Trend acrescenta que todas as ligações saem pelo custo de uma ligação local. Confira abaixo os novos números para contatar a operadora: Atendimento Regional: 4090-1688 Atendimento Institucional: 4090-1755 Atendimento Central de Relacionamento: 4090-1727 n

meira opção, o cliente pode entrar em contato direto com a Primetour, que realizará as cotações e repassará os valores, e o próprio profissional venderá aos seus clientes. A agência se coloca também à disposição para oferecer acesso aos fornecedores e montar os próprios produtos, mas é possível também optar por essas duas modalidades de negócio.n

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Gente

Em pé: Mark Campbell, Guilherme Martini, Marcelo Salomão e Igor Camaratta. Sentadas: Mariana Fiore, Cecília Camargo e Cristina Matsumoto

REESTRUTURAÇÃO

O departamento de Operações da Atlantica Hotels, que congrega as áreas de A&B, Suprimentos, Engenharia e Manutenção, Integridade de Produtos e Branding e Implantação, anunciou contratações importantes. O ex-Costa do Sauípe Mark Campbell agora é o diretor sênior do departamento, e passa a se reportar diretamente ao vice-presidente de Operações da rede, Guilherme Martini. Outro reforço é Cecilia Camargo, contratada como gerente divisional dedicada ao Norte, Nordeste e Distrito Federal. Cecília se junta ao diretor divisional de Operações (DDO), Igor Camaratta, responsável pelas regiões Sul e Centro-Oeste (exceto DF); a DDO para São Paulo capital, Baixada Santista e ABC Cristina Matsumoto; à também recém-promovida nesta reestruturação a DDO, Mariana Fiore, para interior de São Paulo; e a Marcelo Salomão que passa de diretor de Suporte à Implantação ao cargo de DDO, ficando responsável por Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.n

MUDANÇA DE VP

A Embraer anunciou que José Antonio de Almeida Filippo renunciou ao cargo de vice-presidente executivo financeiro e de Relações com Investidores da empresa. Em seu lugar assume interinamente Nelson Krahenbuhl Salgado (foto), que acumulará sua nova função com as atuais atribuições relacionadas às Relações Institucionais. O nome foi escolhido pela Conselho de Administração da fabricante de aviões. A transição de gestão será feita com o auxílio de Filippo, que, embora já tenha se ausentado do cargo, mantém ainda a posição de diretor estatutário (sem designação específica). O processo deve ser concluído até 11 de maio. n

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Hotelaria

HOTEL FLUTUANTE

O navio Queen Elizabeth 2 reabriu as portas como hotel flutuante em Dubai, nos Emirados Árabes. A embarcação de 13 deques foi remodelada pela PCFC Hotels e agora está ancorada permanentemente no Porto Rashid. O novo hotel está em fase de soft opening, recebendo convidados, mas será aberto ao público geral em outubro. Foram mantidos aspectos clássicos da decoração, combinados com equipamentos tecnológicos, incluindo um museu interativo que mostra o navio durante os anos 1960. Há cabines com espaço de 17 metros quadrados a suítes de 76 metros quadrados, divididas em 13 categorias.n

SUÍTE SUBAQUÁTICA

A experiência nas Maldivas promete ficar ainda melhor com a nova suíte do resort Conrad Maldives Rangali Island, onde até nove hóspedes poderão dormir em quartos totalmente submersos. A Muraka, como é chamada, tem uma área de quase 18 mil metros quadrados e dispõe de janelas semelhantes a aquários, com vistas de 180 graus da vida marinha e do recife de coral. O em12

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preendimento teve um custo de US$ 15 milhões e sua diária começa em US$ 50 mil. A nova área conta com dois quartos, dois banheiros, uma cozinha, bar, área de estar e aposentos de mordomo. O nível superior tem ainda um espaço exterior com dois deques e uma piscina de borda infinita. Os dois níveis são conectados com uma escada em espiral.n

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Pancorp

DESPEDIDA

O presidente do Conselho de Administração da Abracorp, Rubens Schwartzmann (foto), se despediu da entidade na última semana, após cumprir o biênio 2016-2018. O executivo afirmou que não tentará a reeleição para os próximos dois anos. Em nota, declara que é a hora de passar o bastão para o seu sucessor. O nome de seu substituto, porém, ainda não foi definido, mas a entidade das agências de viagens corporativas deverá realizar uma reunião nos próximos dias para anunciar seu novo comandante. O vice-presidente do conselho é Carlos Prado, diretor da Tour House. n

DICAS DE ADVOGADO

Viagens corporativas envolvem muitas particularidades. Além da política de viagens, que precisa ser clara para que o colaborador siga as melhores práticas, as leis e regras do mercado de trabalho também devem ser seguidas. Questões como hora extra e ajuda de custo, por exemplo, devem ser bem resolvidas entre empresa e funcionário. Para o advogado trabalhista Wagner Gusmão (foto), a adoção de banco de horas, por exemplo, pode ser aplicada em viagens, ou até mesmo um regime de compensação. Quanto a despesas em viagens a negócios, a Justiça do Trabalho determina que gastos com transporte, hospedagem e outros devem ser custeados pelo empregador. Seguro-saúde e despesas médicas durante o deslocamento ainda trazem dúvidas. Em caso de viagens internacionais, a companhia é obrigada a arcar com estes custos? Segundo o advogado, a CLT não é clara sobre esta hipótese. “No entanto, o seguro-saúde, muitas vezes, é exigido pelas normas do país de destino, portanto, entendemos que é de responsabilidade do empregador propiciar as condições para viabilizar que o serviço seja prestado”, explica.n

SEM CONTATO

Segundo um estudo recente da Egencia, metade dos 4,5 mil entrevistados de países como Austrália, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Suécia e Estados Unidos prefere evitar o contato com outras pessoas enquanto está viajando. “Não é que os executivos gostem de isolamento, mas eles adoram a conveniência. Viajantes a trabalho são pessoas ocupadas. Precisar falar com um ser humano para resolver um problema é mais uma questão que requer foco e esforço de seu tempo, que normalmente é curto”, afirma o diretor de Tecnologia da Egencia, Alex Kaluzny. Muito disso se vê também nos viajantes millennials. Outros levantamentos, como um da IBM, mostram que eles preferem interagir com chatbots e inteligência artificial do que um atendente de verdade. À medida em que a geração mais nova passa a viajar mais, os contatos serão cada vez mais frequentes on-line e via dispositivos móveis.n 25 de abril a 01 de maio de 2018 — PANROTAS

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Infográfico

Nos últimos dois anos, a Argentina adotou medidas como a isenção de IVA na hospedagem para estrangeiros e a facilitação da entrada de norte-americanos, e voltou a ser destaque no Turismo receptivo da América Latina. Agora, com o reaquecimento da economia e maior oferta de voos, o país vizinho também está em evidência no emissivo, ultrapassando o mercado brasileiro como o maior crescimento do outbound na região. A boa notícia é que o Brasil é justamente um dos destinos mais visados pelos argentinos.

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Carreiras

Leonardo Ramos

VOLTA POR

CIMA

Estar fora do mercado de trabalho é consequência de uma série de causas e opções: um período sabático, dedicação aos estudos ou a projetos particulares, saída forçada, experimentações em outras áreas, acidentes... Em uma indústria tão dinâmica como a do Turismo, carreiras vão e vêm. Nesse momento de evidente transformação da força de trabalho, da ascensão de herdeiros aos cargos máximos em negócios familiares e a inevitável profissionalização do mercado, com fusões e aquisições, os caminhos de muitas pessoas são modificados, ajustados ou até mesmo interrompidos. Entre histórias de garra e superação, neste especial também encontramos profissionais que, em meio a um universo de novos conceitos empresariais, mostraram-se gestores do próprio caminho. São pessoas que entenderam as nuances da vida e decidiram colocar de lado as lamentações para acordarem cedo em busca de novas oportunidades. Conheça a seguir essas histórias e inspire-se. A transformação pode ser uma saída mais que necessária em busca de uma nova perspectiva.

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Após sete anos (2009 a 2015) no cargo de diretor executivo da Associação Brasileira de Resorts (ABR), posição que já havia ocupado anteriormente (2007 e 2008), Ricardo Domingues colocou de lado o terno e gravata para colocar em prática algo que sempre sonhou. “Na época da minha saída [2015], eu queria ficar um pouco fora de São Paulo. Uma das coisas que sempre sonhei era morar na praia quando me aposentasse. Foi então que eu pensei: por que não ir antes?”, explicou o executivo. Florianópolis foi o destino escolhido e abraçado por Domingues. Um paulista que agora curte um novo lifestyle . Engana-se, porém, quem pensou que morar na praia e abandonar a rotina de reuniões era sinônimo de aposentadoria antecipada. De personalidade inquieta, Ricardo Domingues levou parte do senso de agitação para a capital catarinense. O resultado foram novos projetos, alguns pessoais e outros que adotou como como se fossem seus. Um deles é motivo de grande orgulho para o executivo: sua participação na associação Floripamanhã, entidade que tem como objetivo propor soluções para a cidade. “Eu atuava na área administrativa e, de certo modo, estava em um cargo conectado

ao Turismo, uma vez que um dos objetivos era apresentar Florianópolis para o resto do mundo”, contou. “Na época, o destino ganhava o título de cidade mundial da gastronomia. Cheguei até a participar de um evento em Seul pela ONG para apresentar um novo modelo de gestão, reposicionando a cidade no setor culinário”, revela ele, que atua também como coordenador do Conselho de Qualidade do hotel Jurerê Beach Village. Realizando este trabalho, Domingues descobriu que havia uma grande carência de empreendimentos gastronômicos no bairro de Jurerê. Foi a deixa para que o empresário, em 2016, inaugurasse o La Catarina Cevicheria, especializado em frutos do mar e ceviches. “A experiência adquirida no mercado não serve exclusivamente para se manter no mercado, mas também para sair dele quando desejar. Sempre há outras opções e, embora nosso setor seja por um lado pequeno, por outro ele é gigante, pois uma série de atividades se relacionam.” A vida seguiu dando voltas até que em janeiro deste ano, quase três anos longe de São Paulo, a ABR voltou a contatar Domingues, convidando-o para retornar ao antigo cargo. “Aceitei, mas com uma condição: que continuasse a viver em Florianópolis.” E assim foi: todas as semanas o executivo pega um voo para São Paulo para cuidar das demandas da associação e, aos finais de semana, pode ser encontrado na capital catarinense, administrando seu restaurante. O oportunismo da volta não fez Ricardo Domingues se esquecer de uma dificuldade que apenas

atinge quem está enxergando o mercado do lado de fora. “Se você faz um ano sabático e não quer se esforçar para manter os contatos, vai ser muito mais difícil voltar. As vagas simplesmente não chegam até você, e isso exige muito mais esforço para desbravar novas oportunidades”, continuou Domingues. A adaptação a um novo momento do mercado também foi motivo de ressalva. “Quando retornei à ABR, mesmo mantido um pé na consultoria hoteleira, notei que a diferença foi grande. O mercado de Turismo teve uma reviravolta, uma transformação nas tendências de consumo, principalmente quando se trata de millennials , que entraram de vez como fortes consumidores. Acompanhar essa mudança não é fácil e demanda tempo e paciência.” Ele afirma não ter encontrado grandes dificuldades para se adaptar, em especial pelos seguintes motivos: não chegou a estar 100% desligado do Turismo e por ter se preocupado em se atualizar. “A internet dá acesso a várias informações que podem te reciclar profissionalmente. Fiz um curso de dois meses em Nova York para saber as tendências internacionais. O que acontece lá, que é o centro do mercado de consumo, acaba se espalhando no mundo inteiro.” “Quem não busca reciclagem, fica atrasado no mercado. Voltei e tinha muita gente parada no tempo, que não tinha se atualizado dos novos processos e tecnologias, e que uma hora ou outr a não v ão cons eguir acompanhar a evolução da indústria, muito mais rápida que eles”, encerrou Ricardo Domingues.

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MEU ESCRITÓRIO É NA PRAIA

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O BOM FILHO A CASA TORNA Não há caminho certo, tampouco errado. As opções são muitas quando se está disponível para o mercado. Nuno Monteiro, formado em Turismo pela Anhembi Morumbi, é mais um dos exemplos de como alternativas inesperadas podem dar certo. Foram oito anos atuando no atendimento a agências - cinco de RXT (2004-2009) e três de Abreu (2009 -2012) -, antes de sair devido a “atritos gerente-

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funcionário”, como o próprio definiu. Neste momento, aconteceu a grande e difícil decisão de sua carreira: largar a indústria de Viagens e Turismo. “Cansei de procurar voos, falar com fornecedores, ficar na correria todos os dias. A saída da Abreu me rendeu um bom dinheiro, e usei ele para abrir um estacionamento.” Ao contrário dos que se ausentam do mercado, mas desejam retornar, Monteiro não buscou se atualizar, acompanhar as notícias, se inteirar das tendências, pelo contrário: a ideia de largar o Turismo envolveu tanto a vida profissional quanto a pessoal, e os assuntos que por quase uma década estiveram no seu dia a dia passaram a ficar em segundo plano. “Toquei o estacionamento de 2012 a 2015, quando quebrei meu pulso e ficou impossível continuar no negócio. Tive de deixar para meu irmão, que estava sem emprego. Foi quando passei a gerenciar o restaurante do meu pai”, contou. “Ele estava com 75 anos e a ideia era que eu tomasse conta do empreendimento dele para que ele finalmente pudesse se aposentar, mas qual a chance de ele largar o osso?”, brincou o exAbreu, que seguiu no restaurante até 2017. Por ironia do destino, a indústria de viagens decidiu não abandonar Monteiro, mesmo após a promessa de uma nova carreira. “Uma série de ex-clientes dos anos de operadoras vinha me consultar para fechar viagens. Eu passava todos os

contatos para o meu amigo de RXT Travel, Gustavo Pereira, que em 2011 tinha aberto uma agência própria, a Travel Home.” Foi em junho de 2016 que finalmente surgiu uma brecha para retornar ao Turismo, desta vez como sócio de uma agência. “O Gustavo me chamou para dividir a carga, para que ele também conseguisse viver melhor. Eu, de fato, não tinha grande interesse em voltar, mas confesso que vez ou outra eu tinha saudades de atuar naquilo que sou bom. Quando juntou uma boa oportunidade financeira com essa vontade oculta de voltar a praticar o meu ofício, foi difícil recusar.” A surpresa no caso de Monteiro é que mesmo sem se atualizar, acompanhar as tendências e se reciclar, sua volta não exigiu grandes adaptações. “Foi bem tranquilo, na verdade, principalmente porque hoje em dia os processos ficaram muito mais fáceis. Na época de Abreu e RXT Travel, para montar um pacote eu precisava mandar um e-mail para o fornecedor, aguardar o retorno, verificar o aéreo no Sabre… Hoje eu não preciso mais fazer essas coisas. Agora tem tudo pronto. A única dificuldade, na verdade, foi lidar diretamente com o público, porque, antes, eu só montava o esqueleto da viagem”, afirmou. Quando perguntado sobre a situação de quem está fora do mercado e que, por ventura, decidir abrir o próprio negócio, Monteiro faz a sua recomendação. “Hoje, a impressão que eu tenho é que as agências de nicho são a solução. A Travel Home, por exemplo, é focada no atendimento a DJs e casas noturnas. Eles sempre estão viajando, e encontrar uma agência que saiba servir com qualidade as particularidades que eles precisam acaba sendo motivo de fidelização”, comenta, antes de exemplificar: “dos cinco principais DJs do Brasil, posso dizer que três compram com a gente; das cinco agências grandes de DJs, quatro são nossas clientes, e, entre as casas noturnas, as cinco maiores nos procuram frequentemente”, celebra.

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PERSISTÊNCIA E HUMILDADE O caso de André Coutinho, ao menos no início desta reportagem, se diferenciava em dois pontos específicos: ele ainda estava fora do mercado — após nove anos de Maringá Turismo e outros 11 de Movida — e era seu desejo e intenção retornar ao mercado. “Minha saída foi fruto de uma reestruturação das bases regionais. Eu gerenciava os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, mas acabei saindo neste processo”, lembra o ex-Movida. Assim como no caso de Monteiro, André Coutinho recebeu uma quantia considerável pela rescisão contratual, e comemora o fato de nunca ter “passado por um grande sufoco”. “Quando saí, não tinha grande esperança de me recolocar rápido no mercado, ainda mais sabendo que no final do ano nada acontece. Então o caminho, no início, foi ter calma, não se desesperar e não aceitar qualquer coisa que aparecesse na frente. A ideia era esperar até achar a oportunidade e empresa certas.” Acompanhando a paciência de Coutinho estava a tensão involuntária, que insistia em atormentar dias menos ensolarados. “O dinheiro, embora generoso, era contado. Fiz os cálculos para saber quanto tempo eu conseguiria sobreviver sem emprego. O problema maior é não saber até quando você vai ficar nessa situação. Foi muito difícil. Eu nunca na minha vida tinha ficado mais de 15 dias sem ter me reposicionado entre uma empresa e outra, e agora já são quase seis meses”, lamentou. A ociosidade agravou a aflição. “Além da óbvia situação financeira, você percebe que estava acostumado com uma rotina de reuniões, tarefas, contatos. Ficar em casa depois de certo tempo

se torna frustrante. Você não pode sair, viajar, gastar dinheiro e, ao mesmo tempo, acaba não produzindo nada, pois não está trabalhando. É angustiante.” O mix de sentimentos controversos levou o profissional a ir atrás não só de trabalho, como também de manter os contatos. Na visão dele, sair do raio de visão da indústria só ajuda a fechar portas de reentrada. “No final do ano, comecei a fazer networking, mas nada muito forte. Conversei com bastante gente, tive promessas interessantes, coisas bem legais, mas que ainda iam levar um tempo para acontecer, então acabei adiando, involuntariamente, meu retorno ao mercado”, lembra André Coutinho. A história de André Coutinho, porém, acabou em final feliz. Antes do fechamento desta reportagem, o executivo recebeu a notícia de que havia sido contratado como novo gestor de Negócios da Unidas no Rio de Janeiro, um cargo considerado abaixo do que ocupava nos anos de Movida, mas que “jamais deveria ser motivo de vergonha”. “Uma dica interessante que cabe bem na situação que estou vivendo é que você nunca deve ter medo, receio ou vergonha de dar um passo para trás na carreira para enfrentar um novo desafio, principalmente se você está entrando em um lugar que te promete oportunidades de crescimento. Só porque já ocupei um cargo de gerente não significa que entrando em uma posição de menor influência vou me sentir menor por isso; pelo contrário: quem te contrata compra sua experiência, e aposta na sua ascensão profissional”, ponderou.  25 de abril a 01 de maio de 2018 — PANROTAS

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UMA VIDA DE SONHOS Manter contatos, se atualizar, participar de feiras e eventos, acompanhar as empresas e o surgimento de vagas. Tem vezes que nada disso funciona. Não é por isso, porém, que se deve jogar a toalha: a expertise adquirida no Turismo pode te abrir um imenso leque de oportunidades fora do mercado. Por que não encontrar outras ocupações, criar projetos pessoais, apostar em novos negócios... Tudo é possível. Para isso, basta sonhar. Este pode ser o resumo dos últimos anos do ex-presidente da Azul Linhas Aéreas, Pedro Janot. Para quem não acompanhou de perto o caso, Pedro Barcellos Janot Marinho foi o primeiro presidente da Azul, um dos responsáveis pela criação da empresa e consequente fusão com a Trip, momento em que as duas aéreas, juntas, passaram a representar 15% do share do mercado brasileiro em meados de 2012, quebrando o duopólio formado pela então Tam e Gol. A saída do dirigente, porém, não foi por opção própria, nem mesmo por uma estratégia da empresa, mas sim devido ao acidente que sofreu em novembro de 2011. Uma queda do cavalo causou uma lesão medular em Janot, com perda de todos os movimentos da clavícula para baixo. “Ter problemas de locomoção é algo muito sério. É muito difícil fazer qualquer coisa quando você não tem movimentos. Tudo que resta é a sua mente. Para se ter uma ideia, a primeira vez que comi com as mãos após o acidente foi em maio de 2017, mais de cinco anos depois do ocorrido. Fiz inúmeras sessões de fisioterapia e esforço físico e mental para chegar a este resultado mínimo”, recorda. Mesmo sem a capacidade de assumir tarefas físicas, Pedro Janot batalhou para se manter na presidência da Azul. Ficou até setembro de 2012, quase um ano após o acidente, quando decidiu, enfim, se ausentar e focar na recuperação. “Acho importante você sempre ter um tempo para cuidar de si. Em qualquer momento e situação, sempre se deve prezar pela qualidade de vida sobre a 20

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vida profissional.” Esse período de ausência e dedicação à saúde durou até 2014, ano em que terminou seu livro biográfico Maestro de Voo – Uma Vida de Desafios. O lançamento, nas palavras de Janot, foi um “divisor de águas”, algo que salvou sua vida. “Serviu como uma grande catapulta. Achava que a única coisa que restaria para mim seria ser palestrante, e normalmente quem quer fazer isso precisa ter algum livro publicado, alguma coisa do tipo, então eu fui atrás desse sonho”, revelou o empresário. Seja por competência ou sorte (ou os dois), o sucesso foi praticamente instantâneo. “Em um ano e meio eu já era um dos palestrantes mais procurados do País. Foram mais de 30 palestras realizadas naquela época”, contou, orgulhoso. Uma de suas frases, inclusive, definem bem sua sensação, remetendo à antiga prática de comandar uma vela: “é no vento mais desafiador que se revela o aprendizado de um velejador experiente”. O estímulo serviu ainda para Janot alçar outro voo: o de abrir sua própria consultoria de varejo, algo natural para quem tem no currículo uma passagem como CEO da Zara no momento da chegada da marca ao Brasil. A ousadia, porém, acabou se provando demais para sua condição física.

“A conclusão que cheguei em 2016 foi que tinha chegado ao extremo do que meu corpo poderia aceitar. Se continuasse, ia acabar ‘matando o morto’”, brincou. Em 2017, ele então fechou a consultoria e seguiu com a vida de palestrante e outras ocupações menos exigentes, como o de consultor da CVC e das empresas Besni e Manola. “Tudo isso que eu contei é para explicar o seguinte: não há um fundo do poço tão profundo do qual não se pode sair”, garantiu, com a propriedade de quem chegou perto de desistir. “O retorno nunca vai ser igual. Claro que ter uma locomoção limitada é algo que prejudica demais, tanto as atividades da rotina quanto do trabalho. Isso não deixa, porém, de se assemelhar a alguém que parou de trabalhar e está fora do mercado. Assim como eu, essas pessoas terão dificuldades de adaptações, novos desafios para superar, tentações, motivos para desistir, mas o segredo é sempre sonhar. Enquanto houver sonhos na vida, haverá um futuro para você.” 

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DICAS DOS ESPECIALISTAS

“ “

Especificamente no Turismo, vejo uma oportunidade incrível [para os que estão fora do mercado]: esse ramo vem se profissionalizando e, mais importante que isso, vem sofisticando sua gestão de pessoas. Os processos seletivos vêm reconhecendo muito melhor os méritos dos candidatos, vendo os conhecimentos que eles adquiriram e como eles se atualizaram quando fora do mercado. Então é essencial que você corra atrás de capacitações para melhorar sua posição e experiência. Carla Gama, diretora de Gente e Gestão da CVC Corp

Quanto mais estruturado o processo seletivo for, maior a chance de o profissional encontrar uma vaga ou empresa com seu perfil. Às vezes, só pela necessidade de responder um teste o candidato tem preguiça e já desiste, mas devia ser o contrário: você precisa aproveitar as chances de mostrar que você tem a cara daquela empresa, com os conhecimentos e requisitos técnicos que ela requer. Marcel Lotufo, ex-headhunter e CEO da Kenoby

A verdade é que acontece um processo de ‘vitimização’ de muitos profissionais no Turismo, que falam que não conseguem retornar ao mercado. Muitos que reclamam disso nunca tentaram realmente investir em si mesmos. Um ciclo de desconhecimento muito forte é criado se você não se atualizar durante uma pausa mais longa na carreira. Gregorio Polaino, VP de Viagens Corporativas da Alatur JTB

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Eventos

Raphael Silva — Campinas (SP)

Fernando Santos, presidente da Aviesp

TRANSFORMAÇÃO

NO INTERIOR

No ano passado, o cancelamento da Expo Aviesp pegou o interior paulista de surpresa e deixou uma dúvida na cabeça dos membros da Associação das Agências de Viagens Independentes do Interior do Estado de São Paulo e do trade local: qual será o futuro dessa que é considerada uma das principais feiras do segmento na região? A questão foi abordada pelo presidente da Aviesp, Fernando Santos, ao destacar o retorno do evento em 2018. No último ano de sua administração à frente da associação, ele deu destaque à transformação da Expo como um legado a ser seguido pelo próximo mandatário. “Estamos passando por um momento de transição. Já tivemos feiras muito maiores do que essa, mas o que ouvi dos participantes é o fato de que ela está em um modelo produtivo. Quem está aqui, está fazendo negócio”, explicou Santos, ao falar do balanço positivo do evento, realizado em 22

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Campinas (SP). Mesmo com a feira deste ano tendo 34% menos pessoas presentes em relação à última edição – em 2016, foram cerca de 5,4 mil, enquanto este ano somou pouco mais de 3,7 mil – o resultado agradou os organizadores. O momento de transição citado pelo presidente foi mostrado já nesta 40ª edição, a começar pela ampliação do horário de funcionamento em três horas e a união da programação de expositores com as capacitações. O modelo que mistura treinamentos e negócios em um grande ambiente, diferente do que acontecia no passado, é visto com bons olhos. “Acreditamos ser o futuro. É claro que ainda carece de alguns ajustes, mas é como vemos a Expo daqui para frente”, analisou Santos. Segundo ele, as alterações renderam elogios de ambos os lados, tanto dos agentes de viagens quanto dos expositores. “É preciso entender que os tempos

mudaram. O mercado que era quase exclusivo dos agentes, hoje não é mais. Mas é importante lembrar que o cliente sempre estará ao lado de quem lhe proporcionar o melhor serviço.” A mudança de comportamento também pôde ser vista em boa parte dos 83 estandes. Em vez de estruturas grandiosas, equipes volumosas e distribuição de brindes, espaços enxutos com foco na prospecção e realização de negócios em grande escala. Essa já foi uma alteração prevista desde o princípio, quando a Aviesp ofereceu estandes menores afim de dar oportunidade a marcas estreantes no evento. A operadora Partenon é um exemplo. A empresa, original de Campo Grande e que soma uma filial em São Paulo, apostou na Expo Aviesp para estrear como expositora em feiras. “Detectamos uma oportunidade aqui no interior paulista por vermos um mercado não tão próximo a destinos

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Corte da fita reuniu dirigentes da associação e do trade nacional

Magda Nassar, presidente da Braztoa, e Fernando Santos, presidente da Aviesp

como Bonito e Pantanal, em que nós, no caso, somos especialistas”, afirmou o diretor Luis Fernando Mendes. Ele ainda exaltou o resultado positivo adquirido ao longo dos dois dias de feira e revelou que pretende retornar à região ainda neste ano, mas, desta vez, para expor na 22ª Feira Avirrp, que acontecerá em Ribeirão Preto, em agosto. UNIÃO EM PAUTA A Associação das Agências de Viagem de Ribeirão Preto e Região (Avirrp) e a Aviesp são as grandes protagonistas do associativismo no interior do Estado, mas há anos o assunto de união entre as duas entidades fica apenas na ideia. Após tempos difíceis para ambas — o cancelamento da Expo Aviesp em 2017 e a própria Avirrp admitindo que a última feira foi um pedido de socorro dos agentes —, a questão volta a ganhar força: por que não unir as feiras e criar um grande evento para o trade da região? “O que a gente nota é a grande dificuldade de unir os públicos. Cada feira tem uma característica única, que se perderia em caso de uma unificação”, afirmou Fernando Santos.

“Hoje, o mercado ainda não pede isso e não vejo pedindo a curto prazo”, concluiu ao falar sobre a possibilidade de unir Expo Aviesp à Feira Avirrp. Se a junção das feiras ainda é inviável, trabalhar em conjunto já é uma realidade para as duas entidades. Mudanças estatutárias realizadas na última convenção proporcionaram a chance de a Aviesp funcionar como uma congênere da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav Nacional). Essa união total, porém, ainda depende de mudanças no estatuto da própria Abav, que, segundo Fernando Santos, trabalha para confirmar as alterações necessárias para aproximar ainda mais as entidades. A Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), comandada pela presidente Magda Nassar, que também ocupa o cargo de vice-presidente da Abav Nacional, é outro exemplo dessa aproximação das associações. Na Expo Aviesp, 23 das 30 operadoras presentes eram associadas Braztoa, o que, de acordo com Magda, abre novas possibilidades para que os operadores ganhem espaço no interior.

PRÓXIMOS PASSOS Durante a 40ª Expo, Fernando Santos comunicou ao Conselho Administrativo da associação que não tentará uma reeleição na presidência ao fim do seu mandato, que termina neste ano. A ideia é projetar novas lideranças para trilhar o futuro da Aviesp a partir de 2019, em um trabalho conjunto que já começa a ser pensado agora, após o final da feira. “Três anos é um tempo suficiente para colocar as ideias em prática. A partir de agora, vamos trabalhar junto a um candidato para antecipar as decisões sobre a associação e, claro, à próxima edição da Expo”, afirmou o atual mandatário ao confirmar a realização da próxima edição da feira no próximo ano. O balanço da administração de Santos à frente da Aviesp também foi marcado por um período de transição. Em meio à crise econômica do Brasil, o presidente acredita ter ajudado a entidade a ir de um momento de baixa a uma curva ascendente, trabalho que, segundo ele, deve ser continuado em busca de uma maior estabilidade.n

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40ª Aviesp

Agenor Bertoni e Gelson Popazoglo (GTA)

Afonso Louro e Edson Nakani (Visual Turismo)

Ángela Martinez (Barceló Hotel) e Ana Maria Berto (Orinter)

Alexandra (Prefeitura de Campinas) e José Mario Caprioli (Holding Azul S.A.)

De presidente para presidente: Guillermo Alcorta, da PANROTAS, e Michael Barkoczy, da Flytour MMT Caio Martins Franco (MTur) e Luciane Leite (WTM Latin America)

Débora Prass (Miami CVB) e José Guilherme Alcorta (PANROTAS)

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Diego Lopes, Valéria Fernandes, Alessandra Tortora e Carlos Antunes (Alitalia)

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Michael Moreale e Thiago Ginefra, da RCA Operadora

Ingrid Davidovich lançou o novo catálogo Américas & Caribe da New Age na Aviesp

Juliana Assumpção e Kelly Castange (Aviesp)

Karina Alvarez, Joaquim Domingos, Gilseli Nascimento e Cristiane Silveira (Azul)

Marco Aurelio Cavalcante, Phillip Machado, Jessica Morais, Juliana Luengo, Tiago Puntel e Fabio Cravo (Bedsonline)

Marcos Schroeder (Lusanova)

Rodrigo Ferreira e Rafael Silva (Schultz) com Clayton Araujo (Europamundo) e Rodrigo Rodrigues (Schultz)

Verônica Leardini e Gabriel Aparicio (April Brasil)

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Cartões de assistência Rodrigo Vieira

LIDERANÇA

Eduardo Aoki, da Intermac, entre Pedro Gutemberg e Peter Rebrin, da QBE, na sede da seguradora no Brasil

PALPÁVEL

A Intermac se orgulha em ser a líder do segmento de cartões de assistência do Rio de Janeiro, mas se contentar apenas com seu Estado de origem está sendo pouco para a empresa de Eduardo Aoki. A meta agora é subir ao topo do pódio no mercado nacional em médio prazo. Garra, união e organização são os principais atributos que fazem do sonho da empresa algo plausível, e esses adjetivos não são concedidos pelo próprio CEO. Quem elogia a Intermac dessa maneira é o CEO da QBE Seguros, Peter Rebrin. Na semana passada, ambas as companhias firmaram a renovação do contrato, em São Paulo, na sede brasileira da seguradora. Na ocasião, com alguns dos principais executivos da Intermac e da fornecedora, Aoki aproveitou para traçar metas para os próximos seis meses, de crescer 50% 26

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no faturamento, e para um futuro um pouco mais distante: trocar o grito de guerra de “campeã do Rio” para “campeã nacional”. Para o CEO da Intermac, os ventos sopram a favor da companhia, em um momento nunca antes tão propício, com transição de plataforma, renovação de portfólio, cobertura de pré-existência em todos os produtos, redução de suas tarifas, ferramentas de marketing e uma concorrência fragilizada. “Nunca tivemos uma oportunidade tão grande de assumir a liderança no Brasil. Chegou o momento de ser o número um do País. Tenho certeza que com a ajuda de vocês, de todas as praças e da QBE assumiremos a ponta em breve”, bradou o empresário. “Nossa união está sendo notada e admirada pelo nosso fornecedor. Aliás, o entrosamento com a QBE também é nítido, e prova

disso é que, entre quatro propostas de seguradoras que tivemos esse ano, resolvemos continuar com eles, com quem estamos há quase quatro anos. Isso demonstra comprometimento não só interno, mas com nosso principal parceiro. Enquanto alguns fortes players do setor trocam de seguradora de ano em ano, nós mantemos o compromisso, estreitando ainda mais os laços. A Intermac é completamente diferente desde que a QBE chegou.” “Posso dizer o mesmo. Mudamos bastante depois da parceria”, endossou Peter Rebrin. “Eles estão em um momento como nenhuma outra concorrente, pois crescem organizadamente, enquanto muitas outras não têm espaço para ampliar ou estão fragilizadas em seu comando. Fixaram-se com um fornecedor durante anos, e no caso temos o orgulho de

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Peter Rebrin, da QBE, entre Eduardo Alexandre, Zilmar Castro, Eduardo Aoki e Marcio Ferreira, da Intermac. Os funcionários ganharam viagens e jantar da QBE por “atitudes inovadoras”

ser essa empresa, mas vão além. A Intermac tem espírito de garra, de luta, da presença do CEO. Não é nenhum exagero almejar a liderança do Brasil”, completou o CEO da QBE no País. Contente com a sinergia entre o board de sua empresa e o da Intermac, o diretor da QBE Brasil, Pedro Gutemberg, também enxerga a parceira como uma líder em potencial. Ele ressalta que, em cerca de quatro meses, a fornecedora trará produtos inéditos e inovadores ao mercado, e que a companhia de Aoki certamente vai se beneficiar do novo portfólio. Cerca de 30% da receita da QBE no Brasil vêm do Turismo. “A Intermac achou a receita do sucesso. Tal como a QBE, a companhia sempre busca abastecer o distribuidor e o passageiro com as melhores ferramentas e procura sempre o melhor dos ambientes internos.” NOVA PLATAFORMA Na visão de Aoki, os agentes de viagens poderão confiar ainda mais na venda de Intermac a partir dessa semana, quando a nova plataforma de atendimento da empresa entra em vigor. Trata-se de um sistema exclusivo, com atendimento em português, multicanal, em que se pode usar desktop e app. “O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por 28

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semana, interligado com Whatsapp. Quem desenvolve é Nicolás Mammarella, profundo conhecedor do setor”, afirma. “Com isso, nossa rede de credenciados, de clínicas a médicos, fica muito acima da média.”

Thiago de Assis, gerente da base de Campinas, e os novos contratados da Intermac: Patricia Sanchez, no Vale do Paraíba, e Victor Alves, em Campinas

DO BRASIL RECÉM-CHEGADOS AO MUNDO A Intermac acaba de anunciar reforços em Campinas A Intermac aposta em e na região do Vale do Paraíba, no interior de São Pauexpandir a presença lo. Em Campinas, o quarto executivo é Victor Alves. Ele pelo Brasil e reforçar chega no momento em que a empresa está mudando bases estratégicas do centro para o chamado Alphaville Business. Entre já existentes, como o em contato no victor@macassistencia.com.br interior de São Paulo, Já no Vale do Paraíba, quem estreia é Patrícia Sanque agora ganhou chez: patricia.sanchez@macassistencia.com.br. seu quarto executivo em Campinas e uma representante em um mercado até então inalcançado, o Vale Fortaleza. “Isso é para mostrar que do Paraíba. “Mas tem mais. Na capital nosso foco está saindo do eixo Sul/ do Estado temos mais um executivo Sudeste não só em eventos, mas e no Rio abrimos processo seletivo”, também com negócios. A missão é assumir a liderança do País, e aos soma o CEO. A bandeira da Intermac também está poucos sair do território. “Já estamos sendo fincada em Belo Horizonte, com confirmados em três mercados nova base comercial, Campo Grande, latinos, com a QBE, para fazer a estreia Cuiabá, Recife, Salvador, Aracaju e internacional até julho”, prevê Aoki.n

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Eventos

Janize Colaço – Matinhos (PR)

À MODA PARANAENSE Em sua segunda edição, a Convenção BWT Operadora, em Matinhos (PR), reuniu cerca de 300 profissionais, de dez caravanas de todo o Brasil, na primeira semana de abril. Antes da série de treinamentos e capacitações, o evento foi marcado pelo trajeto de trem realizado na ferrovia Curitiba-Paranaguá, terminando em Morretes, até seguir para o seu destino final: o balneário de Caiobá, no litoral paranaense. "Foi uma programação puxada, com um dia de convenção de tirar o fôlego. Após a edição passada, fizemos uma pesquisa com os participantes e a maioria se mostrou mais disposta a encarar um único dia de evento e, por isso, optamos por encaixar o primeiro e terceiro dias compostos por uma programação mais voltada ao lazer dos convidados", pontuou o diretor comercial, Adonai Filho. 30

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Com tanto a ser passado aos agentes, a operadora realmente não tinha planos de deixar os profissionais ociosos, ainda que muitos tivessem ido à convenção diretamente da WTM Latin America. Ao todo foram 27 rodadas de negócios com fornecedores e parceiros, além de capacitações e palestras. A escolha da data de realização, aliás, deve-se justamente à feira que é realizada na capital paulista. “Visto que muitos dos nossos parceiros estão baseados no Exterior, ou em regiões mais afastadas, é mais cômodo para eles virem até o Sul quando já estão em São Paulo e poderem participar do nosso evento”, revela Adonai Filho. Para o ano que vem, o executivo pontua que embora ainda não tenha data e local confirmados, a terceira edição está certa para novamente ser feita próxima à WTM 2019.

PROGRAMAÇÃO RECHEADA O dia foi longo para quem participou da convenção. Tendo início às 9h do sábado (7), as rodadas de negócios, networking e capacitações se estenderam até às 19h10. Para dar conta de oferecer a mesma qualidade a todos os 220 agentes de viagens, os mesmos foram divididos em três equipes que alternavam entre as rodadas de negócios e as capacitações. O intuito, segundo o diretor comercial, era o de manter a dinâmica do evento, modelo apontado como um de seus diferenciais. “Não queremos que os convidados se sintam cansados do evento, que ele pareça repetitivo.” A aposta de formato agradou a maioria dos participantes. Pela primeira vez na convenção, Clóvis Rosa, da MM Turismo, pontua que a dinâmica adotada facilitou o contato com

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Adonai Filho, diretor comercial da BWT Operadora

Clóvis Rosa, agente de Viagens da MM Turismo

Cerca de 300 profissionais parceiros da BWT estiveram presentes

fornecedores. “As rodadas foram rápidas, porém cumpriram o seu papel de realizar o contato com fornecedores, que muitas vezes nós, agentes de viagens, nunca temos a oportunidade de conhecer pessoalmente. Esse ‘cara a cara’ é realmente um diferencial na hora de firmar um negócio”, afirma Rosa. Ainda segundo ele, entre uma rodada e outra, as capacitações também proporcionaram um “respiro”. “Foi um dia puxado, porém, além do networking, foi muito bom destinar outra parcela do tempo com os conteúdos que também são de relevância para nós”, afirma o agente de viagens. Pelo lado do fornecedor, quem esteve lá também se mostrou satisfeito com a dinâmica do evento. “A organização da BWT se preocupou com cada detalhe a ser apresentado durante a convenção.

É gratificante ver o reconhecimento da nossa parceria para com ela e também do espaço que nos foi destinado para poder falar tanto com os agentes de viagens quanto com outros fornecedores”, afirmou a coordenadora de Marketing da Secretaria de Turismo do Pará, Cláudia Guerreiro. NEGÓCIOS E RECONHECIMENTO Vale destacar que o evento também foi marcado pela entrega de troféus para os principias parceiros e consultores que foram destaques em vendas de 2017. Ao todo, foram 61 agentes premiados com o troféu da campanha #AgenteDeValor, criada em fevereiro de 2016 para o reconhecimento do elo distribuidor. Segundo Adonai Filho, além do bom desempenho, a premiação foi uma forma de mostrar a gratidão da

empresa com os envolvidos e fomentar que as parcerias continuem para os próximos anos. Além disso, de acordo com o diretor comercial, é esperado um resultado mais amplo na geração de negócios nas próximas edições — visto que até o número de participantes saltou, de 250 para 300 profissionais. “Após a realização da primeira edição, no ano passado, obtivemos também um aumento significativo nas vendas”, afirmou, revelando que depois dos meses subsequentes da convenção do ano passado, em relação a 2016, as vendas aumentaram em 80%. Dado o engajamento de todos os envolvidos, a expectativa é que este ano os resultados sejam tão satisfatórios quanto ou ainda mais. A PANROTAS viajou a convite da BWT Operadora.

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2a Convenção BWT

Clara Costa, da Martur, e Krys Denisiesky, da Delta Receptivo

Ana Paula Machado e Cláudia Guerreiro, ambas da Setur Pará

Dihone Ribeiro, da Marite Turismo, Lygiane Freire, Oceano Azul, Eduardo Silva, da Sala Vip, e Aline Aguiar, da Aufftour

Diana Pomar, do Turismo do México, reconheceu a parceria de Adonai Filho

Lisandro Vasconcelos, da BWT Operadora, junto com Maria Tereza Figueiredo, do Promperu Felipe Timerman, do Sea World/Imaginadora, e Victor Almeida, de agência homônima

Marileia Giordano, da Drive Way, Ana Paula Ferreira e Janaine Nunes, ambas da BWT Operadora, e Vivane Rocha, da Let’s Trip

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Thayanne Loureiro, Graziela Franco, ambas da Secretaria de Turismo de Matinhos, junto com Mira Andreguetto, da Adetur

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Memória

Henrique Santiago

ABAIXO DO MAR, ACIMA DO

ORÇAMENTO Se no início dos anos 1990 viajar em um cruzeiro era um feito para a elite, imagine, então, entrar em um submarino de lazer. Isso mesmo: conhecer o mundo subaquático já era uma realidade no início daquela década, como revelou a edição 52 do Jornal PANROTAS. Em outubro de 1993, o Brasil recebeu o anúncio da chegada do primeiro submarino turístico da América do Sul. Batizado de ST-100, o projeto

avaliado em US$ 1,5 milhão foi produzido em terras tupiniquins pela Consub Equipament Atrativo da Ilha dos Porcos, em Angra dos Reis (RJ), a embarcação, batizada de Argos, poderia realizar dois roteiros no entorno na própria ilha ou nas proximidades. O passeio já era uma experiência exclusiva por si só: apenas 16 passageiros embarcavam por vez com uma vista para lá de privilegiada.

A viagem, que tinha duração de 40 minutos debaixo da água, custava US$ 40 por pessoa. À época, o salário mínimo era de 12 mil cruzeiros – algo próximo de R$ 437 na conversão atual. É ou não é para poucos? Hoje, passeios semelhantes são encontrados no Caribe, como é o caso do Atlantis Adventures, em alguns destinos caribenhos como Aruba e Barbados. 

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Hotelaria

Henrique Santiago

NO TOPO DO PÓDIO Um dos principais grupos hoteleiros do mundo irá, de fato, estrear no Brasil. Não é errado dizer que o Wyndham Hotel Group investirá por aqui, mas com um novo modelo: o de administração de propriedades. Com uma atuação moldada até hoje em franquias, a gigante hoteleira norte-americana traçou um planejamento de crescimento em longo prazo. Atualmente com 44 hotéis no País, a empresa irá trabalhar para ser a líder nacional em dez anos, resultado já alcançado nos sul-americanos Argentina, Uruguai e Equador. Em entrevista à PANROTAS, o presidente e diretor geral para América Latina e Caribe, Alejandro Moreno, esmiuçou seu programa para a hotelaria nacional. A vontade de ser a número um por aqui será abastecida com um trabalho voltado à administração de empreendimentos de cadeias e independentes. Esse alinhamento estratégico passa também pela criação de uma equipe própria. Há pouco mais de seis meses, o Wyndham abriu seu primeiro escritório no Brasil. Loca34

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lizado no centro de São Paulo, o espaço abriga funcionários nas áreas de Vendas, Marketing e Operações, entre outros. Anteriormente, a base para a América Latina era em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Os anseios da rede logo se tornarão realidade. O executivo revelou a abertura de seu primeiro hotel administrado no Brasil. Será um resort em Gramado (RS), de 300 quartos, programado para novembro. Ainda segundo ele, o regime all inclusive não será implantado, mas seria levado em consideração ao entender o comportamento do hóspede. A empresa tem cinco marcas voltadas para resorts – Wyndham Grand, Wyndham, Dolce, Dazzler e Trademark - e uma delas será contemplada n Serra Gaúcha. Além de hotéis de lazer, o perfil corporativo também será atendido nessa futura empreitada. “Os resorts nos interessam muito, pois temos experiência nisso”, afirmou. “A propriedade não precisa ser igual, mas o nível de serviço precisa, sim. É aí que entramos com a

Alejandro Moreno, presidente e diretor geral regional da Wyndham

nossa marca.” O respeito pelo atendimento será transmitido também na decoração. Moreno assinala que a unidade de Gramado, assim como as demais que surgirão, apresentarão detalhes nos quartos, na recepção, nos restaurantes e afins, que valorizam a cultura local. “Essa cidade é como Orlando ou Cancun, fiel ao seu conceito e agregam conteúdos e se reinventam sempre. Não há outro destino no Brasil que faça isso”, elogiou. Daqui a dez anos, o brasileiro possivelmente estará acostumado com o nome Wyndham assim como está com concorrentes como Accor e Blue Tree. Além da região Sul, a companhia hoteleira olha de perto o consolidado mercado de São Paulo, o saturado Rio de Janeiro e os promissores de Fortaleza, Natal e Recife. Até lá, seu propósito é estar nas grandes cidades e nas consideradas secundárias, as descentralizadas e com população acima de 800 mil habitantes. n

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Diagnóstico

Rodrigo Vieira

SUSTENTÁVEL, ENGAJADO E LUCRATIVO Muitos operadores e agentes de viagens já estão compreendendo a necessidade de buscar uma especialização para sobreviver ao novo modelo de consumo, ditado principalmente pelos hábitos dos millennials, geração habituada às compras on-line e mais do que disposta a fugir dos modelos tradicionais de fazer turismo. Contudo, a maioria desses profissionais tem dificuldade na conversão de seu negócio. Falta coragem, estratégia e, muitas vezes, um bom nicho para seguir. Para quem está disposto a especializar seu modelo de negócio, mas esbarra na falta de um nicho de qualidade, viagens engajadas com o meio ambiente podem ser uma boa saída, como apontam duas pesquisas recentes, uma da OTA Booking.com e outra de um dos principais selos de luxo do setor, Virtuoso. Os brasileiros figuram em segundo lugar (21%) entre os consumidores mais dispostos a encarecer até 15% de seus pacotes desde que eles assegurem o menor impacto possível ao planeta, atrás apenas dos indianos (32%) e chineses (18%). Os dados são do Relatório de Viagens Sustentáveis do Booking.com, que aponta uma quantida36

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de jamais vista na busca de viajantes globais por viagens com esse propósito. Dos mais de 12 mil respondentes, 39% asseguraram buscar viagens “mais verdes” sempre ou quase sempre, o maior índice registrado pela OTA nos últimos três anos, quando começou a pesquisa. Por outro lado, 48% indicaram que nunca, raramente ou apenas algumas vezes se preocupam com o meio ambiente ao consumir viagens, algo que mostra o grande campo a percorrer nesse nicho. Já o Relatório de Luxo Virtuoso contrastou as gerações mais dispostas a colaborar com a natureza em suas viagens. De acordo com o estudo, os millennials, na faixa dos anos 1980 a meados da década de 1990, têm três vezes mais chances de buscar e apoiar empresas de viagens comprometidas com o Turismo sustentável quando comparada à geração X, da década de 1960 a 1980. Os baby boomers (1940 a 1964) vêm em seguida, com a geração Z, a mais nova do mercado consumidor, logo atrás. A Virtuoso nota que, de seus consumidores, mais de 80% tendem a reservar viagens que beneficiam as pessoas locais e ajudam a proteger o planeta. A estrategista

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Crédito: Jeremy Bishop no Unsplash

Principais motivações dos viajantes de luxo Virtuoso Redução de resíduos plásticos Práticas ecológicas

Fatores que inspiram viagens sustentáveis Paisagens 60% deslumbrantes

Proteção da vida selvagem

Reduzir impacto 54% ecológico no destino

Alimentação com mantimentos locais / dar suporte aos produtores locais

Impactar positivamente a população local

Apoio à comunidade Bem-estar anima Respeito a culturas diversas l Hospedagem em hotéis ecológicos Conservação de recifes de corais Proteção de lugares históricos Fonte: Virtuoso 2018 Luxe Report global de Turismo Sustentável da rede especializada em luxo, Costas Christ, afirma que a prática veio para ficar, e o mercado deve se adaptar a ela. “A questão não é mais se os viajantes se preocupam em ajudar a tornar o mundo um lugar melhor durante as férias, pois isso eles já fazem, como revela o Virtuoso 2018 Luxe Report. A verdadeira questão é como nós da indústria de viagens trabalhamos juntos para nos prepararmos para uma nova geração de viajantes que querem ter um impacto positivo nos lugares que visitam.” TUDO COMEÇA NA HOSPEDAGEM “Viagens sustentáveis” é um termo subjetivo com conotações diferentes na sociedade. Porém, para quase metade dos consumidores (46%), viajar ajudando o planeta é sinônimo de se acomodar em hotéis, pousadas ou similares que sejam eco-friendly. Dados da Booking.com. A OTA ainda perguntou as principais razões pelas quais os consumidores buscam esse modelo de viagem, e as respostas foram: reduzir o impacto no meio ambiente (40%), ter uma experiência local relevante

47%

Notar os impactos insustentáveis em 42% seus países de origem Sentimento de culpa sobre o impacto de suas férias ao meio ambiente

32%

Fonte: Sustainable Travel Report Booking.com

(34%) e sentir satisfação na escolha da acomodação (33%). Olhando mais adiante, mais de dois terços (68%) dos viajantes pretendem ficar em uma acomodação ecologicamente correta em 2018, acima dos 65% do ano passado e 62% em 2016. Além disso, a porcentagem de viajantes que não considera uma hospedagem sustentável caiu: 31% este ano contra 39% e 38% em 2017 e 2016. HÁ BARREIRAS Todavia, é claro que há fatores que impedem os turistas a realizar aventuras mais verdes, ainda que eles queiram. O principal desses obstáculos, como se pode imaginar, são os custos, com 42%, seguido por falta de informação sobre esse modelo de viagem, com 32%, tempo curto para viver roteiros eco-friendly , com 22%, falta de apelo dos destinos mais sustentáveis, com 22%, e por último, um nível de luxo e conforto abaixo do que o consumidor está acostumado, com 20%. 25 de abril a 01 de maio de 2018 — PANROTAS

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Eventos

Raphael Silva – Curitiba

PRÓXIMA PARADA:

José Guilherme Alcorta, CEO da PANROTAS

A nova temporada do Next, série de eventos itinerantes da PANROTAS, teve início com o pé direito, em Curitiba, na última semana. Após três anos de sucesso levando conteúdo valioso sobre Turismo a diversas cidades do Brasil, o evento reuniu mais de 90 participantes no Bourbon Curitiba Convention Hotel para uma sequência de palestras pensada exclusivamente em operadores e agentes de viagens. Temas como a batalha dos preços, comportamento de compra, tecnologia aliada ao agenciamento de viagens e o estudo exclusivo da PANROTAS, criado em parceria com a Edelman Brasil — 10 Tendências para Viagens e Turismo na América Latina —, foram abordados pelos palestrantes. CEO da PANROTAS, Guilherme Alcorta destacou o objetivo do Next durante a cerimônia de abertura oficial. “A ideia é levar o conteúdo do Fórum a diversas regiões do País em um formato de dis38

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cussão mais interativo. Queremos dar um foco mais regional, chegar a vocês com uma proximidade maior”, afirmou. A BATALHA DOS PREÇOS O crescimento dos negócios e-commerce tem diminuído nos últimos meses, fato que levou o diretor de Marketing e Distribuição da Slaviero Hotéis, Gustavo Syllos, a falar da chance que os agentes e operadores têm de se fortalecer no mercado. O executivo aproveitou para exemplificar o acordo de paridade tarifária criado pela rede hoteleira para explicar essa abertura de possibilidade ao profissional. Algumas OTAs, por exemplo, criam taxas inexistentes a serem aplicadas ao fim da reserva para atrair o viajante com valores abaixo da tabela estipulada e causa, ao agente, a famosa pergunta do cliente: “por que esse site tem um preço mais barato?”. “É importante que o profissional apro-

funde seu conhecimento de mercado para entender o processo de distribuição e ampliar sua credibilidade na hora de oferecer o serviço”, reforçou o diretor. Segundo ele, estar por dentro de toda a operação garante ao agente um maior poder de resposta a questionamentos como o citado acima. TECNOLOGIA COMO ALIADA A presença de metabuscadores já não é novidade no Turismo, e o country manager do Kayak, Eduardo Fleury, ministrou sua palestra justamente voltada para a utilização dessa ferramenta como uma facilidade ao agente. Segundo ele, porém, há uma necessidade geral de entendimento entre a função do agenciamento de viagens e o do serviço de buscas. “A ideia de que a internet veio para ser um concorrente já não cabe mais. É preciso entender que se não acrescentar valor, vira um custo”, afirmou Fleury.

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Camila Anauate comandou o debate sobre o estudo exclusivo da PANROTAS com a Edelman Brasil

O executivo apresentou dados como a antecedência média de compra dos viajantes para o embarque. Passagens aéreas são adquiridas, em média, 47 dias antes do voo, enquanto as vendas de hotel e a locação de carros acontecem entre 30 e 37 dias, respectivamente, antes da viagem. A boa interpretação de números como estes, de acordo com Fleury, se torna uma grande aliada para o profissional. IMPORTÂNCIA DE GERAÇÕES O estudo de tendências no Turismo para América Latina foi o foco da última palestra do Next em Curitiba. Após ser apresentado durante o Fórum, em março, o

Fleury; Internet não é mais só uma concorrente

material será foco de debate nos eventos da série em todo o País sob o comando da líder do núcleo de Turismo e Serviços da Edelman Brasil, Camila Anauate. Ela contou com a presença de Guilherme Alcorta, Syllos e Fleury para discutir alguns pontos da pesquisa. O mais comentado pelos palestrantes foi o conceito de Viagens Multigeracionais, que fala da importância que cada geração tem para o mercado de viagens. Enquanto os baby boomers são os grandes protagonistas como viajantes, a geração X é a que mais soma concentração de renda. Os millennials, por sua vez, representam a

Syllos; Ter conhecimento dos processos de mercado aumenta a força do discurso do agente

maior quantidade de pessoas viajando. Já a geração Z começa a impactar o Turismo. “Esse público, de até 18 anos de idade, já influencia amplamente as viagens familiares e logo começarão a viajar por si próprios. Temos que ficar de olho neles”, opinou o diretor da Slaviero. O Next Curitiba é um evento realizado pela PANROTAS Editora, com o patrocínio de Bourbon Curitiba, Aeroporto Rio Galeão, Avianca, Rextur Advance e Beto Carrero World e apoio CEP Transportes.

Palestrantes, patrocinadores e o CEO da PANROTAS, Guilherme Alcorta

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Next Curitiba

Amanda Santiago (Quanto Custa Viajar), Michhelle de Cerjat, Luiz Filho e Kesia Fernandes (Rentcarscom)

Amanda Erbert (Universidade de São Paulo) e Gisele Santos (BC Viagens)

Andrea Okada (DPR Turismo) e Cléo Santos (Vip Tur)

Ana Elena e Carla Carboni (Vega It)

Caio Bobbato (Rextur Advance), Wellington Melo (Avianca), Haline Paniagua (Bourbon Curitiba) e Bruno dos Reis (Rio Galeão)

Cristiane Erthal e Jean Tossin (Domus Viagens)

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Celso Takahashi (Lex Turismo e Intercâmbio) e Juliana Carolino (Athos Operadora)

Daniel Lammel (Supervia Viagem e Turismo) e Jaelcio França (Azul Viagens)

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Haydee Marques (Hotelaria & Gastronomia) e Mariana Rocha (GR Turismo & Viagens)

Luciana Chiah e Rafael Vicentim (Ged Travel)

Marcos Scheffel (Xmondo) e Tales Demarchi (Alma Livre Viagens)

Mônica Martins, Mônica Vernizi e Fernanda Finger (Magic Blue Turismo)

Renê Amorim (PANROTAS) e Antonio Azevedo (Abav-PR) Sérgio Michels (Moov Corporativa), Caroline Juliani (BWT Operadora) e Augusto Alcântara (BB Turismo)

Viviane Lima (Super Indico Viagens), Bruna Andonini (Golden Tour) e Andréia Arriello (Idealize Viagens e Turismo)

Viviane Rocha (Let’s Trip Turismo) e Blaue Santos (Rextur Advance)

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Divulgação

LBGTravel

Marcos Martins

Experiência em Gramado (RS) será inspirada em eventos da cidade norteamericana

A partir da segunda quinzena de maio, a comunidade gay poderá se casar em cerimônia com o clima de Las Vegas sem sair do Brasil. A atração Casamento dos Sonhos, em Gramado (RS), promoverá a união de apaixonados em um espaço de 600 metros quadrados com jardim, duas capelas e carruagem. Serão disponibilizados mais de três mil modelos de alianças e 100 figurinos que incluirão os temas medieval, romântico tradicional, hippie, décadas de 1950 e 1960, além de filmes clássicos. “Todos terão direito de celebrar o amor e o público LGBT precisa saber que terá um lugar com igualdade e muito respeito. Estamos buscando um mundo melhor e, para isso, precisamos colocar em prática, todos os dias, o respeito e a tolerância”, afirma o gerente comercial do Dreams Entertainment Group, Elodir Correa, que é um dos responsáveis pelo projeto. Além do casamento “de brincadeira”, os casais poderão realizar uma cerimônia com juiz de paz. Na lista de experiências, os noivos podem ser buscados no hotel de limusine ou Ferrari pilotada por um ator representando Elvis Presley. O espaço temático funcionará diariamente, das 9h às 21h, com capacidade para realizar 80 a 100 casamentos por dia, em alta temporada. Os pacotes estarão à venda em agências de viagens e outros pontos na cidade gaúcha.n

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Divulgação

CASAMENTO DIVERTIDO

Sandra Doig, da Promperú

MENTE ABERTA

O Peru investirá pesado no Turismo para receber melhor os viajantes da comunidade LGBT, uma proposta que surgiu em 2017. A Promperú, entidade responsável pela promoção turística do país, revelou à PANROTAS suas estratégias a curto e médio prazos no nicho, que serão baseadas em atividades de prospecção e relacionamento com o trade brasileiro. “Começamos um trabalho para que o Peru seja conhecido como um destino simpatizante para o segmento LGBT do Brasil, marcando presença em eventos internacionais organizados ou apoiados pela International Gay & Lesbian Travel Association (IGLTA) para mostrar os nossos principais atrativos. O país é naturalmente hospitaleiro e de gente muito calorosa”, explica a subdiretora de Promoção do Turismo Receptivo da Promperú, Sandra Doig. A campanha neste ano terá três carros-chefes: destinos de sol e praia; escapadas de fim de semana e natureza. Na primeira categoria, as dicas serão Tumbes e Piura, que oferecem atividades como o nado com tartarugas e passeios a cavalo. A segunda opção vai reforçar as cidades cosmopolitas de Lima, Arequipa e Cusco. Por último, ganham destaque as regiões amazônicas de Iquitos e Madre de Dios, que misturam o contato com a natureza e experiências de luxo.n

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Aviação

Beatrice Teizen — Vitória divulgação Avianca

AVIANCA

Marcius Moreno, Tarcísio Gargioni e Rodrigo Napoli, da Avianca Brasil, cortam a fita para a inauguração

COMEMORA VITÓRIA serviço. Essas duas ligações que estamos fazendo com São Paulo permitirão ligar Vitória com 300 outros voos por dia para 29 destinos e três internacionais – Nova York, Miami e Santiago. O voo inaugural veio lotado e nossa expectativa de ocupação é acima de 80% nesse período de adaptação”, contou o vice-presidente Comercial de Marketing e Cargas, Tarcísio Gargioni, que sempre gostou de afirmar que em suas estratégias, nunca chega para operar parcialmente, sempre em serviços completos. REFORMA COLABOROU Voar para a capital do Espírito Santo já estava nos planos, mas, segundo Gargioni, o problema estava nas estruturas do local. “É uma das principais capitais brasileiras e seria impossível não tê-la na nossa malha aérea. Não viemos antes por conta da dificuldade

de infraestrutura, mas hoje o aeroporto reformado comporta inclusive expansão.” Prestes a se despedir do cargo e ganhar uma cadeira no Conselho de Administração da Avianca Brasil, Gargioni afirmou, no começo do ano, em entrevista à PANROTAS, que um dos maiores desafios da nova geração de mandatários na aviação será justamente a infraestrutura aeroportuária, desde o acesso às instalações em si. Em seus últimos meses de posse, está aí mais uma evidência desses desafios. Outra dificuldade apontada pelo vicepresidente foram os horários dos voos. “Foi um desafio encaixá-los adequadamente à nossa malha aérea. Precisávamos encontrar os melhores slots em São Paulo. E este foi o melhor momento para isso”, comentou. Por enquanto não há planos de aumento da frequência para Vitória. Segundo

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A Avianca Brasil agora opera na cidade de Vitória. O voo inaugural da companhia para a capital capixaba partiu de Guarulhos no dia 16 de abril, às 8h10, e desembarcou aproximadamente às 9h35. Sob chuva, a aeronave A320, configurada para 162 passageiros, foi recebida no aeroporto pelo Corpo de Bombeiros e o tradicional batismo de jatos d’água. São duas operações diárias, pensadas estrategicamente nas conexões a serem feitas com os voos internacionais de São Paulo. De numeração 6131 e 6333, as novas operações partirão de Vitória às 10h05, chegando em Guarulhos às 11h40, e 19h45, aterrissando em São Paulo às 21h15. No sentido inverso, os voos 6130 e 6132 decolarão da capital paulista às 8h10 e 17h35, chegando às 9h40 e 19h10, respectivamente. “Estamos muito felizes com o novo

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Presente no voo inaugural, Tarcísio Gargioni agradeceu a presença dos passageiros no voo para Vitória divulgação Avianca

Mesmo debaixo de chuva, Avianca Brasil foi recebida com jatos d’água em Vitória

Gargioni, o que determina a expansão da companhia é a demanda e, ao longo do tempo, a Avianca Brasil identificará qual será ela para, quem sabe, definir quanto e como aumentará. O presidente da aérea, Frederico Pedreira, não esteve no voo inaugural, mas expressou todo orgulho em estrear mais um destino nacional. “É com muito orgulho que abrimos Vitória como novo destino, mais um passo importante em nosso plano de crescimento. Abrir uma base nunca é fácil, por isso quero parabenizar a todos que direta e indiretamente participaram dessa conquista.” PLANOS DE EXPANSÃO Nos últimos meses, a Avianca Brasil tem evidenciado sua estratégia de 44

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crescimento. Lançada em junho de 2017, a primeira rota São Paulo-Miami atende tanto viajantes de lazer quanto corporativos. À época do lançamento, muitos perguntavam se a companhia havia acertado na escolha de um destino tão consolidado e ofertado em nosso mercado. A resposta foi dada com o anúncio de que, a partir de novembro, a ligação ganhará uma segunda frequência diária. Outro voo internacional reforçado será Santiago. A partir de 22 de junho, na carona da alta de inverno no lazer, a companhia passa a operar o terceiro voo diário para a capital chilena. Esta rota foi inaugurada em agosto do ano passado e é realizada em duas aeronaves: A330-200 e A320. A aérea também lançou em dezembro

sua operação para Nova York, realizada em aviões A330-200. Segundo o presidente Frederico Pedreira, a estratégia de atuar em rotas com alta demanda tem surtido efeito, destacando a companhia por oferecer um serviço superior sem necessariamente atuar com tarifas mais altas. NOVOS VOOS Com crescimento de 9,5% na oferta e 11,6% na demanda em fevereiro, a Avianca Brasil estreará ainda, em 20 de junho, quatro voos para Belém, com saídas de São Paulo e Brasília. Serão duas operações diárias em cada local de partida. Também serão incluídas novas frequências em Maceió, Recife, Fortaleza e Salvador em breve.n

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Novo voo para Vitória

Gerson Alves, da CVC, Danúbia Chaves, da Empório do Turismo, e Tennessee Marx, da Flytour

Guilherme Machado, da Ancoradouro, Estevam Gouvêa, da Maringá Turismo, e Marcelo Figueiredo, da Avianca Brasil

João Carlos Bravo de Oliveira, da R Sul Turismo, Samuel Zatta, da JMG, e Kiko Paiva, da Vixtur

Lucas Paci, da Tyller, Edmar Bull, da Copastur, e Rodrigo Napoli, da Avianca Brasil

Luciana Stange, da High Light, com Augusto Prudente e Gilmara Zucolotto, da Intercontinental Tarcísio Gargioni chamou a equipe Avianca ao palco para agradecer pelo trabalho

Neto Buteri, da Ylha Bela, e Leandro Costa, da Esferatur

Ronaldo Wernesback, da Allianza Tour, com Roberto Pires, da Ylha Bela

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MANTENEDORES ALAGEV

EVENTOS E VIAGENS CORPORATIVAS www.alagev.org | Edição 23 – 25 de abril de 2018 Parte integrante da revista PANROTAS

SEM DEIXAR

BRECHAS

Considerado um dos principais eventos destinados ao mercado de viagens e eventos corporativos, o Lacte, cuja 13ª edição foi realizada em fevereiro, lançou a Super Sessão Educacional, em que 34 mesas discutiram 34 temas diferentes do setor. Dentre elas, sete — lideradas por agências associadas Alagev e participantes da Comunidade de Agências de Viagens Corporativas — abordaram assuntos relacionados a TMCs e pertinentes ao dia a dia desta indústria (para mais informações: contato@alagev.org). Como inovar em deslocamentos a trabalho, como engajar o viajante millennial, como o gestor pode se comunicar efetivamente com seu colaborador, 46

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como equilibrar a satisfação de quem viaja com a meta de economia da empresa, o que faz a diferença no client review e qual a expectativa do travel manager e da TMC em relação ao CR foram as questões tratadas pelos mediadores e participantes associados. Muito em alta atualmente está a satisfação do viajante e sua experiência quanto ao deslocamento que realiza pelo trabalho. Mas como fazer com que ele seja um funcionário feliz, que viaje satisfeito e que faça bons negócios, sem deixar de lado a preocupação da redução de custos da empresa? “Durante a discussão nas mesas, percebemos que havia muitos problemas de insatisfação. Eles eram também relacio-

Beatrice Teizen

nados à tecnologia. Uma empresa, por exemplo, não conseguia utilizá-la, pois o viajante não queria usar seu plano de dados para pedir um Uber, por exemplo. E isso dificulta um pouco na qualidade”, explicou o diretor administrativo da Ship Turismo, Danilo Aggio, em sua mesa sobre satisfação vs. gastos. Segundo Aggio, o principal é o viajante participar da política da empresa, envolver-se com as regras. No momento de criar este documento, a companhia precisa ouvir seu funcionário, ver suas necessidades e problemas. “E, inclusive, a satisfação está prevalecendo mais do que o custo.” Outra questão abordada foi a de escolhas mais caras por parte do colabora-

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A primeira Super Sessão Educacional contou com 34 mesas de moderadores e participantes

Danilo Aggio, da Ship Turismo, e Patrick Tytgadt, da Uniglobe Travel

dor, mas mais convenientes, como um hotel mais próximo dos compromissos, mas com uma tarifa mais alta do que o permitido na política. Neste caso, o que importa mais? “Um gestor comentou que muitos viajantes gostam de escolher o hotel pela localização. Caso a tarifa do mesmo seja 20% mais alta que a do concorrente, eles o optam mesmo assim. Acordar mais tarde, não pegar transfer, entre outros fatores fazem toda a diferença”, elencou o diretor da Ship. É importante lembrar que o cliente corporativo não está fazendo turismo de lazer e, sim, resolvendo questões empresariais que já demandam uma quantidade significativa de estresse e atenção. Por isso é necessário focar o máximo possível na conveniência, praticidade e conforto de sua viagem. Assim como a satisfação de quem viaja é fundamental, ter todos os seus dados e os da empresa é crucial para ter uma visão inteligente do negócio. “O client review é um conjunto de indicadores que permite tanto o cliente quanto a TMC enxergarem esse ponto. Ele possui todas as informações de quanto

gastou, mostra savings, o que está dentro da política, entre outros”, contou o presidente regional da Uniglobe Travel, Patrick Tytgadt, em sua rodada sobre o assunto. O client review – mais trabalhoso e feito manualmente – ainda é muito utilizado, mas ferramentas de business intelligence, mais acessíveis, estão em alta. “Quem não possui está perdendo negócios, por isso muitas empresas estão adotando. A implantação é complicada, mas, uma vez feita, acabou.” A dúvida ainda que pairou sobre esse tema durante a sessão foi se é possível usar toda a inteligência obtida por meio do client review para uma aplicação total no programa de viagens. A conclusão que se chegou na mesa foi negativa. “Chegamos a este resultado, pois não há um mundo ideal que funciona para todos, a não ser que haja uma política específica por departamento. Em grandes corporações, cada área é um mundo diferente e só seria possível aplicá-la caso houvessem regras diferenciadas para cada setor da empresa”, finalizou Tytgadt.n

AGÊNCIAS ASSOCIADAS ALAGEV:

- Alatur JTB - Avipam - BCD Travel - Casablanca Turismo e Viagens - Copastur - Costa Brava Turismo - Carlson Wagonlit Travel - Hostway Viagens e Turismo - In Brasil Turismo - Kontik Viagens - L’Alianxa Travel Network – LTN BRASIL - Maringá Passagens e Turismo - Primetour - Quickly Travel Viagens e Turismo - Ship Turismo - Tivolitur Soluções em Viagens - Tour House - Trade Turismo - Tripservice - Uniglobe Travel

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Quem é o dono?

Renê Castro

CVC CORP

Em 2010, o fundador da CVC, Guilherme Paulus, tomou um passo corajoso ao anunciar a venda de 63,6% de sua empresa para o grupo de p r i va t e e q u i t y C a r l y l e . N a é p o c a , o v a l o r d a compra surpreendeu a todos: R$ 700 milhões. Nos anos seguintes, muita coisa aconteceu, de compras importantes, como a da Rextur Advance e Tr e n d , a s a í d a s e m b a r a ç o s a s , e m e s p e c i a l a d e Va l t e r P a t r i a n i , q u e p o u c o tempo depois voltou ao dia a dia da empresa em um retorno considerado triunfal.

Em 2015, iniciaram os boatos de que o Carlyle estaria negociando a venda do controle da CVC. Na época, o principal interessado seria o programa de fidelidade Smiles, que estaria disposto a pagar R$ 1,75 bilhão por quase 70% da empresa. Desde então, o grupo de investimentos decidiu não ser mais protagonista da gigante, vendendo a maioria de suas ações na bolsa e pulverizando o controle da empresa. Guilherme Paulus, também fundador da GJP, segue sendo o maior acionista da companhia. Hoje, a CVC Corp é composta da seguinte forma:

A CVC Corp controla as empresas CVC Brasil, Rextur Advance, Trend, Experimento Intercâmbio, Submarino Viagens e Visual Turismo. As unidades de negócios, juntas, movimentam mais de R$ 10 bilhões em vendas anualmente.

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Follow

AVIANCA BRASIL Raphael Silva

Na semana que marcou o início da operação entre Guarulhos e Vitória pela Avianca Brasil, o Follow analisou a contagem regressiva feita pela companhia aérea nas redes sociais. Facebook e Instagram foram os canais escolhidos pela marca para uma sequência de postagens que antecederam o voo inaugural.

SUCESSO NO INSTA

A postagem que comemorou o voo inaugural de GRU para VIX totalizou mais de 4,4 mil interações no Instagram e 334 no Facebook, incluindo 18 compartilhamentos da foto.

EM TEMPO REAL

A Avianca Brasil ainda aproveitou o recurso de vídeo ao vivo do FB para mostrar a clássica cerimônia de batismo da aeronave no aeroporto de Vitória e obteve bons resultados. O vídeo teve mais de 20 mil visualizações, além de 1,7 mil interações, 166 compartilhamentos e respostas em tempo real da equipe de social media da empresa.

FACEBOOK @AviancaBrasil Seguidores: 1.647.727 curtidas na página 50

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RESULTADOS DA LIVE 20 mil visualizações 1,7 mil interações 166 compartilhamentos

INSTAGRAM @AviancaBrasil Seguidores: 265 mil seguidores

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Edição nº 1.317 - Ano 26 | 25 de abril a 1 de maio de 2018 | www.panrotas.com.br

Quantos profissionais deixaram o Turismo, mas a indústria não saiu de seus corações? Reunimos quatro histórias que servem de inspiração para quem deseja retornar ou transformar a trajetória no Turismo.

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