Jornal PANROTAS 1258

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R$ 11,00 - Ano 25 - nº 1.258

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1 a 7 de março de 2017

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Deu Confiança Na semana em que anunciou sua filial independente na capital paulista (antes atuava em São Paulo em parceria com a Prime), a consolidadora Confiança sai como grande vitoriosa da premiação da Latam Airlines. Nos corredores do evento, foi quente a discussão sobre os novos entrantes do segmento de consolidação

> Páginas 08 a 10, Editorial e Surface

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Francisco Recabarren, Claudia Sender, Helvécio Garófalo (Confiança Turismo) e Igor Miranda

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ECONOMIAS EMERGENTES COM MAIOR OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO

Check-IN AMÉRICA LATINA

> A Euromonitor listou as cidades de economia emergente que mais têm espaço para crescer no mundo. O estudo projeta que, nos próximos 15 anos, tais cidades continuarão a alcançar os países desenvolvidos devido principalmente ao rápido crescimento econômico. São Paulo é a única cidade do Brasil. Vale ressaltar ainda o domínio da China na lista. A cifra que segue cada mercado representa a renda per capita local.

ORIENTE MÉDIO

Dubai (Emirados Árabes Unidos) – US$ 25.519 Manama (Bahrein) – US$ 15.167

Montevidéu (Uruguai) – US$ 12.779 Santiago (Chile) US$ 9.948 Buenos Aires (Argentina) US$ 9.759 São Paulo (Brasil) US$ 8.853 San José (Costa Rica) US$ 8.394

LEIA NESTA EDIÇÃO Páginas 04 e 05 Rede Meliá reúne unidades de luxo em evento no Rio Página 06 Iberostar e Uniworld falam dos projetos para o Brasil Páginas 14 e 15 Gol abre dianteira no market-share doméstico em 2017 Páginas 16 e 17 Accor aposta na retomada do Brasil e em novas marcas Páginas 18 a 20 O Gestor: conheça as novidades para o Lacte 12

Editorial

ÁSIAPACÍFICO

Ankara (Turquia) – US$ 9.572 Istambul (Turquia) – US$ 8.741 Varsóvia (Polônia) – US$ 8.580 Budapeste (Hungria) – US$ 7.994

Shenzhen (China) – US$ 12.112 Xangai (China) – US$ 11.173 Cantão (China) – US$ 10.365 Pequim (China) – US$ 9.891 Kuala Lampur (Malásia) – US$ 9.087 Tianjin (China) – US$ 7.570

> Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br

Em um mercado sem regras... ... todos acharão um motivo para reclamar. E não haverá vencedor nessas querelas opinativas. Na semana passada, durante a premiação do Club Latam, na capital paulista, uma das discussões nas rodas dos poderosos do Turismo envolvia o aparecimento de novas consolidadoras. Para alguns, esses players, que ainda não possuem contrato direto com companhias aéreas e emitem em outras consolidadoras, seriam “piratas do setor” ou “subconsolidadores”. Mas qual a regra que estipula, nesse caso, quem pode atuar? Na associação relativa a esse segmento, a Air Tkt, há apenas uma dezena de um total de cerca de 30 players no País. E ainda uma falta de rumo e ações concretas. Na associação das agências de viagens, não há uma discussão sobre canais de vendas e muitos, como os free lancers,

chegam a ser ignorados. Nas demais, o foco acaba sendo mesmo os eventos e as relações institucionais. A Lei Geral do Turismo... bem, a Lei Geral do Turismo existe, será reformulada com “senões” de todo o mercado, mas sem fiscalização, sem valer de fato. O Cadastur nem deve saber o que é uma consolidadora. O mercado não tem regras. Então é o mercado que regula. A companhia aérea que dá a condição, o agente de viagens que compra e o consolidador que oferece. Há questões delicadas envolvidas: interessa de onde o consolidador compra? As sociedades dessas empresas estão explícitas? Há riscos para quem vende ou compra? Se eu compro de um terceiro minha margem é maior que de quem compra direto (ou seja, estou recebendo mais incentivos ou

tenho custos menores)? Ou menor? É uma discussão que precisa ser não levantada, mas levada a sério, para que se criem regras claras para todos. Ou cada lado sempre terá a “sua razão” e os clientes se encontrarão cada vez mais em um fogo cruzado nada salutar. Ao Ministério do Turismo a dica: Viagens e Turismo não é apenas lazer e marketing de destinos. Às associações, o recado de sempre: a união de forças pode ajudar a definir regras claras e a profissionalizar o mercado. Ao agente de viagens, mais uma dica repetida: participe das associações e discussões políticas. Não fique à parte e faça sua voz ser ouvida, pois quem compra tem o direito de também entender as regras do jogo e ajudar a formatá-las. Por ora, sentimos informar, sem regras claras todos têm razão. E não.

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OUTRAS REGIÕES

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PANROTAS — Versão digital das publicações da editora

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PRESIDENTE José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br) CHIEF INTERNATIONAL OFFICER (CINO) Marianna C. Alcorta CHIEF EVENTS OFFICER (CEVO) Heloisa Prass CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa REDAÇÃO

CHIEF COMMUNICATION OFFICER (CCO) E EDITOR-CHEFE: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) EDITOR: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Coordenadores: Rafael Faustino e Rodrigo Vieira Reportagens: Beatrice Teizen, Brunna Castro, Henrique Santiago, Karina Cedeño, Pedro Sibahi e Renato Machado

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E U Q A DEST

DO PORTAL

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PANROTAS

16 a 22/2

1 Hotel 6 estrelas de São Paulo abre 230 vagas; confira – em 16/2

2 Ex-Gapnet abrem nova consolidadora em SP; conheça – em 16/2

3 Aérea terá Netflix e Spotify grátis em toda sua frota – em 21/2

4 Alípio Camanzano deixa a CVC/ Submarino Viagens – em 16/2

5 Gol reduzirá tarifa para passageiros sem bagagem – em 17/2

6 CVC lucra R$ 209 milhões em 2016 e mira mais aquisições – em 16/2

7 Retomada: AF-KLM, Delta e Gol anunciam mais oferta – em 20/2

8 Nascimento: Justiça desbloqueia bens da Viajar Barato – em 16/2

9 Gol inicia 2017 como líder do mercado doméstico – em 21/2

10 Na dúvida sobre o que fazer nos EUA? Locais dão dicas – em 17/2

11 Disney e Universal aumentam preços dos ingressos – em 20/2

12 Agaxtur, CVC e Corp Travel contratam; confira vagas – em 20/2

13 Confira fotos exclusivas da Convenção de Vendas da CVC – em 20/2

14 Turismo para adultos: veja o cruzeiro exclusivo para casais – em 21/2

15 Confiança leva prêmio máximo da Latam; confira – em 20/2

Estagiários: Bruna Murback, Janize Viana e Leonardo Ramos Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Analista: Erica Venturim Marketing Digital: Sandra Gonçalves PRODUÇÃO Gerente de Produção: Newton dos Santos (newton@panrotas.com.br) Diagramação e tratamento de imagens: Katia Alessandra, Pedro Moreno e Thalya Brito Projeto Gráfico: Graph-In Comunicações COMERCIAL Gerente Comercial: Francisco Barbeiro Neto (kiko@panrotas.com.br) Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Tais Ballestero de Moura (tais@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasilia: Flavio Trombieri (new.cast@panrotas.com.br) Tel : (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (sblara@seasoneventos.tur.br) Tel: (21) 2529-2415/8873-2415 MARKETING DE DESTINOS Pires e Associados (jeanine@pireseassociados.com.br) ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)

PARCERIAS ESTRATÉGICAS

MEDIA PARTNER

ASSOCIAÇÕES

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04 Hotelaria

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>> Brunna Castro

Estreia de luxo

no Rio de Janeiro Chiara Visconti, diretora de Vendas do ME by Meliá Madrid. E-mail: chiara. visconti@melia.com

Héctor Coronel, diretor de Vendas e Marketing do Meliá Madrid Princesa e do Meliá Galgos. E-mail: hector. coronel@melia.com

Fernando Gagliardi, diretor de Vendas da Meliá Hotels International Luiz Gustavo Baptista e Ana Silvia, gerentes de contas do Grand Meliá Nacional Rio de Janeiro. E-mails: luiz. gustavo@grandmelia.com.br e ana. silvia@grandmelia.com.br

Oscar Habash Mowbray, diretor comercial e de Marketing do Grand Meliá Resort Don Pepe, na Espanha. E-mail: oscar.habash@melia.com

Nelly Divisato, senior leisure sales & Meliá Pro manager para França e Suíça da Meliá Hotels International. E-mail: nelly.divisato@melia.com

Elisenda León, diretora de Vendas do The Level at Meliá Barcelona Sky, Meliá Barcelona Sky e Meliá Barcelona Sarrià. E-mail: elisenda.leon@melia.com

María Luz Marin, diretora de Vendas para Espanha da Meliá Hotels International. E-mail: mari.luz. marin@melia.com

Natalie Goltz, gerente de contas para Mice na Alemanha, Áustria e Suíça da Meliá Hotels International. E-mail: natalie. goltz@melia.com

Maria Yacoub, gerente de contas global de Mice para Reino Unido, Irlanda e Escandinávia da Meliá Hotels International. E-mail: maria. yacoub@melia. com Chiara Della Torre, diretora de Vendas do ME Milan Il Duca, em Milão. E-mail: chiara.dellatorre@melia.com

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Carla Ferreira, diretora de Marketing e Vendas para Portugal da Meliá Hotels International. E-mail: carla.ferreira@ melia.com

A MELIÁ HOTELS INTERNATIONAL REUNIU, NO DIA 9, HOTELEIROS DE DIVERSAS PARTES do mundo no primeiro MHI Luxury Forum promovido no País. Organizado pela rede em destinos internacionais, o evento aproveitou o gancho da recente inauguração do Grand Meliá Nacional Rio para estrear no Brasil justamente no novo hotel carioca. Para promover um intercâmbio entre diversos mercados, o encontro contou com a presença de 65 buyers selecionados, entre agências de viagens e operadoras. "Contamos com a presença dos principais hotéis de luxo da companhia, com foco na Europa. São 11 diretores de vendas que representam mais de 25 hotéis", explicou o diretor de Vendas da Meliá Hotels International, Fernando Gagliardi, durante o evento, realizado em parceria com a Avianca e com a operadora Passion Brazil. Diretores de hotéis em diversos locais do mundo apresentaram novidades da rede Meliá, como o Tryp Lisboa Caparica, que está com soft opening programado para 1º de abril deste ano e inauguração oficial para maio. A expectativa da companhia, de acordo com Gagliardi, é de que haja recuperação econômica neste ano e, consequentemente, bons resultados para a rede no País. A estimativa é de que a Meliá Hotels cresça até 15% em faturamento no Brasil em 2017, sem contar os resultados do novo hotel do Rio de Janeiro.p

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GR A ND MELI Á

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NACIONAL RIO

O ANTIGO HOTEL NACIONAL FOI REINAUGURADO COM CARA E ADMINISTRAÇÃO

novas no Rio de Janeiro. Em dezembro do ano passado, o agora Gran Meliá Nacional Rio abriu as portas após receber um investimento total de R$ 430 milhões em revitalização. Com as alterações, o interior do imóvel projetado por Oscar Niemeyer foi redesenhado e agora abriga 13 modelos de quartos e suítes distribuídos em 33 andares. A fachada do empreendimento, no entanto, foi mantida. O hotel, aberto inicialmente em 1972, está localizado no bairro de São Conrado e conta com 413 quartos, dois restaurantes e jardins desenhados por Burle Marx, além de facilidades de lazer e bem-estar. Ainda este ano, os hóspedes poderão usufruir também do Red Level, um hotel butique dentro da própria hospedagem que dá acesso a espaços exclusivos.

MAIS INFORMAÇÕES Endereço: Av. Niemeyer, 769 - São Conrado, Rio de Janeiro - RJ, 22450-221 Telefone: (21) 3094-4900 www.melia.com/pt/hoteis/ brasil/rio-de-janeiro/granmelia-nacional-rio-dejaneiro

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06 Hotelaria

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>> Rodrigo Vieira

Rio no radar A REDE IBEROSTAR ESTÁ DE OLHO NO RIO DE JANEIRO. O DIRETOR GERAL DO GRUPO HOTE-

leiro para as Américas, Enric Noguer, esteve no Brasil, ao lado do diretor no País, Orlando Giglio, e garante que a Cidade Maravilhosa está no radar para novos hotéis da marca, embora não dê uma previsão completa de quando isso pode ocorrer. Também há interesse da empresa em aberturas no Nordeste para além do já anunciado Iberostar Magia Maceió, localizado na Praia de Ipioca. “Quando se trata de Brasil, estamos sempre olhando novas oportunidades, pois temos muito a crescer no País. Ainda não temos nada que possa ser anunciado, mas temos prioridade em relação ao Rio de Janeiro, que seria um sonho se tornando realidade, e ao Nordeste, pois são destinos com forte apelo de lazer e que de quebra têm potencial para corporativo. Esse é exatamente o estilo de destino que buscamos, mas ainda está sendo estudado, portanto, não há nada fechado”, despistou No-

Cruzeiros marítimos

guer. “O importante é localização. Estar bem localizado é fundamental na estratégia global da Iberostar.” Dessa maneira, quando questionado sobre a possível localização do hotel carioca, Enric Noguer mencionou a Zona Sul como prioridade. “Copacabana, Ipanema, Leblon...”, exemplificou, sem revelar se sua empresa entraria como administradora de um imóvel já existente ou se empreenderia um novo projeto.

IBEROSTAR EM MACEIÓ

Em relação à abertura do resort de luxo em Maceió, Noguer e Orlando Giglio mencionaram que o projeto segue em aprovação junto ao governo de Alagoas. “Foi aprovada a construção de um resort com a bandeira Iberostar na capital alagoana, isto é, a rede de resorts operará um novo empreendimento que será de propriedade da empresa imobiliária Havengrid

Enric Noguer, diretor da Iberostar Americas, e Orlando Giglio, diretor da rede Iberostar no Brasil

do Brasil”, esclareceu Giglio. “Tudo corria bem, mas o projeto aprovado foi muito modificado, então o governo resolver rever o processo. A Iberostar vai apenas administrar a porção hoteleira da propriedade, portanto, temos de esperar a conclusão das obras.” O Iberostar Magia Maceió será allinclusive e terá uma área de 90 mil metros quadrados, 226 quartos e 18 suítes, além de dois mil metros quadrados de piscinas, bar, spa, acade-

mia, centro médico, restaurantes e quatro salas de convenção.

BALANÇO

O diretor Brasil, Orlando Giglio, comemorou um 2016 acima das expectativas para a Iberostar. “O cenário árduo apontava que seria um ano difícil de superar, mas crescemos 10% em relação a 2015. Foi um ótimo desempenho considerando o momento econômico e político pelo qual o País ainda passa.”p

>> Rodrigo Vieira

Do luxo aos jovens

O PRESIDENTE DA THE TRAVEL CORPORATION, RICHARD LAUNDER, ESTEVE NO BRASIL em fevereiro para fortalecer os laços comerciais com nosso trade e apresentar novos produtos. O grupo, cuja marca mais famosa no País é a Uniworld, de cruzeiros de luxo, ainda trabalha o receptivo especializado em roteiros para jovens Contiki, a companhia de tour rodoviário na Europa Busabout e a Red Carnation, portfólio de hotéis cinco estrelas também no Velho Continente. A grande aposta apresentada durante esta passagem é um produto que tanto Launder quanto a diretora comercial da empresa no Brasil, Beatriz Camargo, apostam muito pelo seu ineditismo. Trata-se da nova linha U by Uniworld, exclusiva para cruzeiristas de 18 a 40 anos. Absolutamente tudo nos dois navios que farão os roteiros foi transformado pensando nessa faixa etária. No lugar dos bares tradicionais, os drinques da moda. No espaço onde ficava o piano, DJs. Em vez de excursões matinais, paradas noturnas para curtir o horário mais badalado das grandes cidades. As reservas para o produto U by Uniworld estão abertas a partir de março, mas os embarques estão marcados para o começo de 2018. Os roteiros percorrerão o rio Danúbio e destinos

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Richard Launder e Beatriz Camargo, da The Travel Corporation

como Amsterdã, Paris e Budapeste. Cada viagem comportará cerca de 150 passageiros. Ciente da importância de entregar experiências, a Uniworld está submetendo os navios River Baroness e River Ambassador a uma extensa renovação e mudanças de design que os adaptarão para as novas viagens U

by Uniworld, previstas para o começo de 2018. As embarcações terão visual contemporâneo em todas as áreas públicas e espaços abertos, além de oferecer mesas de refeições para grupos e um novo programa culinário, com mixologistas e DJs a bordo. “Além de encontrar e interagir com jo-

vens do mundo inteiro, o cruzeirista U by Uniworld passará, se assim quiser, por várias experiências distintas e que estão em alta, como participação na elaboração de algumas refeições que incluirão ingredientes locais, atividades radicais como salto de paraquedas e esportes aquáticos, visita à fábricas de cervejas locais, entre outros, e as festas a bordo são de realmente de quem entende de jovem”, garante o presidente da The Travel Corporation, Richard Launder. “Quase tudo muda na comparação com nossos navios tradicionais, incluindo a menor antecedência para reservas e a maneira de pagamento, com direito de incluir ou tirar produtos adicionais.” Outras novidades compartilhadas com o mercado brasileiro foram saídas em português garantida no produto Uniworld e mudança no modelo de embarque e desembarque dos circuitos Busabout. Além disso, Richard Launder e Beatriz Camargo demonstraram toda expectativa em relação ao novo navio, o S. S. Joie de Vivre, que será o primeiro Super Ship a navegar pelo rio Sena, em Paris. A madrinha da nova embarcação será a atriz Joan Collins, em cerimônia que ocorrerá em 27 de março. O e-mail da diretora comercial no Brasil é beatriz.camargo@travcorp.com.br.p

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07 A

g rti

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Zona de desconforto

Desembarque em Porto Seguro (BA)

Divulgação

O termo “acomodação”, na psicologia, sugere um mecanismo que permite a uma pessoa mudar suas estruturas cognitivas para incorporar novos conhecimentos. Portanto, é algo positivo. Já no mundo dos negócios, o peso da acomodação pode ser penoso e traiçoeiro. Acomodar-se significa abrir mão do grande mantra do mundo corporativo do século 21: a inovação. Acomodação se traduz em congelar investimentos, paralisar lançamentos, dar margem à concorrência e perder mercado. Em outras palavras, é um estágio para a falência. A despeito de crise institucional, incertezas políticas, baixa atividade econômica, queda nas vendas e câmbio desfavorável, o mercado brasileiro continua desafiando investidores e colocando à prova nossa criatividade de buscar alternativas para manter o negócio nos trilhos. Na indústria do Turismo, mercado que vivencio de perto durante as últimas décadas e que ainda me desafia a cada dia, isso não é diferente, já que o setor tem grande potencial para evoluir. Afinal, apesar de todas as adversidades possíveis, o brasileiro adora e continua interessado em viajar. De acordo com a pesquisa realizada pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) em 2016, em conjunto com o portal de educação financeira Meu Bolso Feliz, sete em cada dez sonhos de consumo dos brasileiros ainda não foram realizados. Dentre

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Renato Costa é sócio-diretor do Grupo Forma, detentor da Forma Turismo — uma das principais referências em viagens estudantis do Brasil, da Forma Family, Nova Operadora, Studee, TravelRun e Forma Conhecer

esses sonhos, estão as viagens nacionais e internacionais (35,5% do total citado). Ao tratar das dificuldades impostas a quem busca realizar um sonho de consumo, 89% dos entrevistados remeteram tal frustração ao valor do produto. A leitura sobre o que está ocorrendo no mercado é essencial nesse momento de volatilidade. Ainda há uma demanda reprimida, sedenta por

produtos que atendam suas necessidades e que se encaixem em seus bolsos. No turbulento ano de 2016, talvez o maior aprendizado para os empresários do setor de Turismo tenha sido enxergar esse público e criar mecanismos para favorecer a realização desses sonhos que, consequentemente, geram consumo. Voltando um pouco no tempo, ao distante ano de 1997, dois sócios e

eu fundamos o que hoje é a maior operadora de Turismo estudantil do País, iniciando a operação com viagens para Porto Seguro, na Bahia, cidade que se tornaria o destino favorito dos formandos. Em pouco tempo, atingimos a marca de dez mil passageiros embarcados para a cidade baiana. A leitura que fizemos naquele momento foi certeira: atender um público “desprezado”. Não existe receita de bolo para o sucesso, mas “não se acomodarás” é, com certeza, o primeiro mandamento. “Aproveitarás as oportunidades” talvez seja o segundo. Para 2017, a aposta é em produtos com preços mais acessíveis, voltados à classe C. Óbvio que as classes A e B continuarão a bordo, mas ampliar a oferta de produtos para captar uma fatia maior de mercado, sem diminuir a qualidade do serviço, é o beabá do crescimento sustentável. Sabemos que a zona de conforto é sedutora, porém, traiçoeira. É essencial que os empresários entendam a importância de desafiar seus limites, respeitando o mercado sempre. O que funciona hoje será obsoleto amanhã. Coragem, inteligência e audácia caminham juntas e o sucesso está diretamente ligado a esses fatores. Então, fuja da acomodação e se reinvente o mais depressa possível.p

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08 Mercado

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>> Karina Cedeño

Em tempos de crise, Confiança DIZER QUE “A CONFIANÇA VENCE EM TEMPOS DE CRISE” DEIXOU DE SER APENAS UMA FRASE motivacional para se tornar uma realidade literal durante a terceira edição do prêmio Agências de Elite do Club Latam, realizada no último dia 20 na capital paulista pela Latam Airlines. Isso porque quem levou o prêmio máximo por melhor resultado em vendas para a Latam Airlines em 2016, ano em que a crise econômica persistiu no Turismo, foi a consolidadora Confiança, de Cuiabá, do presidente Helvécio Garófalo. Além de faturar um cheque de um milhão de pontos Multiplus, a empresa (que já havia levado outros prêmios da Latam desde a época dos prêmios Top Tam), também conquistou o primeiro lugar na categoria Consolidadora, a mais disputada e uma das cinco contempladas pela premiação, sendo as outras Agência Corporativa, Operadora e Agência Estudantil, Grande Agência e OTA. Os primeiros colocados de cada categoria ganharam, além de uma viagem a Joanesburgo, um cheque com 100 mil pontos Multiplus e um curso online de MBA em Gestão de Negócios na Fundação Getúlio Vargas. Já os segundos e terceiros colocados foram contemplados com um curso on-line de capacitação e aperfeiçoamento em Gestão de Negócios, também na FGV. “Para chegarmos aos 20 milhões de passageiros que almejamos em 2020, é preciso que a indústria evolua por meio de qualificação, e apostar em treinamentos para os nossos parceiros é o melhor meio de contribuirmos para essa realidade”, ressaltou o vice-presidente de Negócios Domésticos da Latam Brasil, Francisco Recabarren. No palco do teatro do Instituto Tomie Ohtake, onde os premiados foram recebidos, a presidente da Latam Airlines Brasil, Claudia Sender, enfatizou o quanto esse reconhecimento é importante diante de tantos obstáculos impostos pela economia brasileira. “O Brasil começa a demonstrar um cenário mais positivo do que nos últimos 24 meses, embora ainda haja muitas questões que continuem sendo um entrave para a economia do País, como o sistema tributário, as leis e regulamentações, mas acreditamos muito no potencial do nosso mercado de viagens”, destacou Claudia. Como exemplo, ela citou dados recentes

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A consolidadora Confiança, de Helvécio Garófalo, destacou-se entre os primeiros colocados e venceu as categorias Melhor dos Melhores e Melhor Consolidadora

divulgados pela Abear, que mostram o País em décimo lugar em viagens por habitante, com 0,47 viagem por pessoa, enquanto a média mundial é de 0,28 viagem por habitante. “Há muito espaço para crescer ainda”, ressaltou Claudia. Desde seu lançamento, em dezembro de 2013, os proprietários das agências parceiras da Latam contam com a plataforma www.clublatam.com.br. Após efetuar o cadastro, é possível acessar todas as novidades e iniciativas das companhias e do Club Latam.

PREMIAÇÃO GERA CAPACITAÇÃO

O Club Latam foi criado em 2014 e, desde então, já investiu quase R$ 1 milhão em capacitações de agentes de viagens, realizadas por meio do programa Agências de Elite. “Nosso objetivo é manter esse ritmo de investimentos, lembrando que no ano passado foram realizados mais de 600 cursos on-line com certificado, além de

25 workshops com capacitação presencial nas agências, um curso de inglês para dez colaboradores, que ficaram três semanas em Nova York (EUA), e um de espanhol no Chile para um grupo de 40 pessoas”, conta o diretor comercial da Latam Airlines Brasil, Igor Miranda. Desde 2014, mais de 200 gestores e colaboradores de agências já foram capacitados em universidades e outras instituições de ensino do Brasil e no Exterior. No que se refere ao número de bilhetes cadastrados, o Club Latam registrou 3,5 milhões no ano passado, que resultaram em mais de 25 milhões de pontos Multiplus distribuídos para seis mil colaboradores.

PASSAGEIRO AUTÔNOMO

De acordo com Igor Miranda, o novo modelo de segmentação das tarifas domésticas que a Latam implementará no Brasil e em toda a América Latina deverá dar maior poder ao passageiro.

"Por meio desse novo sistema, que já é uma tendência global, o passageiro poderá escolher o produto que deseja consumir e a experiência de seu interesse, adaptando-os de acordo com o seu perfil, o que demonstra também uma relação de transparência com o cliente, que sabe exatamente pelo que está pagando", destaca Miranda. Ainda que o cenário econômico do País já se mostre mais positivo, o momento ainda é de cautela para a aérea. "Ainda mantemos um olhar conservador em relação ao mercado e estamos avaliando o cenário macroeconômico, por isso não faremos grandes investimentos em malha neste momento. O que temos em vista é otimizar nossas operações e torná-las ainda mais eficientes", ressalta Miranda, lembrando que a aérea não abrirá mão dos investimentos em tecnologia. "Por meio deles podemos melhorar a experiência do cliente, seja no momento da compra, durante o voo ou no pós-venda", finaliza o diretor comercial da Latam Airlines Brasil.p

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C A MPE Õ ES AG Ê N CI A S D E ELI T E 2016

Vencedora da categoria Consolidadora: Confiança, representada por Helvécio Garófalo, ao lado de Francisco Recabarren, Claudia Sender e Igor Miranda

Vencedora da categoria Agência Corporativa: BCD Travel, representada por Paul Barry

Vencedor da categoria Operadora e Agência Estudantil: CVC, representada por Luiz Eduardo Falco e Valter Patriani

Vencedora da categoria Grande Agência: Decolando, representada por Levi Barbosa

Segundos lugares: Hostway, representada por Brunno Bernardes, Expedia, representada por Daniela Bertollini, CNT, representada por André Khouri, Trend, representada por Cristiane Jaime, e Lequipe, representada por Edmilson Romão

MELHOR DOS MELHORES Confiança Turismo OPERADORA E AGÊNCIA ESTUDANTIL 1o lugar: CVC 2o lugar: Trend Operadora 3o lugar: Kangaroo Tours

Vencedor da categoria OTA: Viajanet, representada por Bob Rossato (que ano passado levou o prêmio máximo)

Terceiros colocados: E-Destinos, representada por Larissa Kitahara, Kangaroo Tours, representada por Custódio Jr, Personalize Turismo, representada por Mauricio Guerra, High Light, representada por André Sanajoti, e Flytour Business Travel, representada por Débora Quaglio

AGÊNCIA CORPORATIVA 1o lugar: BCD Travel 2o lugar: Hostway 3o lugar: Flytour American Express Business Travel CONSOLIDADORA 1o lugar: Confiança Turismo 2o lugar: CNT 3o lugar: High Light

GRANDE AGÊNCIA 1o lugar: Decolando Turismo 2o lugar: Lequipe 3o lugar: Personalize Turismo OTA 1o lugar: Viajanet 2o lugar: Expedia 3o lugar: E-Destinosp > Continua na pág. 10

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Premiação Club Latam

< Continuação da pág. 09

1 Claudia Sender com Duda Vasconcellos, da Kontik, e Ivo Lins, Sylvio Ferraz, Rui Alves e Ubiratan da Motta, do Grupo Flytour 2 Rui Alves, vice-presidente do Grupo Flytour, entre Carla Davidovich e Marcelo Cusnir, da New Age 3 Carlos Vazquez, da Esferatur, e André Henry Khouri, da CNT e TC World 4 Bob Rossato, da Viajanet, André Alves, da Decolar.com, e Carlos Prado, da Tour House 5 Eby Piaskowy e Celso Oliveira, da Queensberry 6 Edmar Bull, da Copastur e Abav Nacional, Siderley Santos, da Maringá, e Francisco Leme, da Jet Stream 7 Gervásio Tanabe, da Abracorp, com Carol Alencar e Gisela Maranhão, da Casablanca 8 Marcia Martinez e Claudia Sender, da Latam Brasil, com Rubens Schwartzmann, da Costa Brava e Abracorp, Reifer Souza, da Alatur JTB, e Juarez Neto, da Ancoradouro

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15 9 Valter Patriani e Luiz Eduardo Falco, da CVC, com Francisco Recabarren, da Latam 10 Marcus e Marta Rossi, do Festuris Gramado, com Claudia Sender e Igor Miranda, da Latam Brasil 11 Igor Miranda, da Latam, entre Luiz Falco, da CVC, e Afonso Louro, da Visual 12 Eraldo Palmerini, da BRT, e Marcelo Sanovicz, da Rextur Advance 13 Igor Miranda, Claudia Sender e Francisco Recabarren 14 Carlos Prado, da Tour House, deixa sua mensagem para a Latam Brasil 15 André Alves, da Decolar, Carlos Vazquez, da Esferatur, Carlos Prado, da Tour House, Duda Vasconcellos, da Kontik, e Rubens Schwartzmann, da Costa Brava e Abracorp

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>> Artur Luiz Andrade

Algumas

questões

COM PRATICAMENTE TUDO PRONTO PARA O FÓRUM PANROTAS — TENDÊNCIAS DO TURISmo 2017, que ocorre nos dias 13 e 14 de março, no Grand Hyatt São Paulo, é grande a expectativa em relação à 15ª edição do evento. Toda a indústria estará representada, na plateia e no palco, e ajudará a destacar e definir o que vem por aí em termos de tendências, desafios e providências a serem tomadas nas empresas, carreiras e nas decisões políticas acerca de nossa indústria. Confira a seguir que perguntas queremos ver respondidas no evento durante as apresentações, debates e painéis da agenda, que está disponível no www.panrotas.com.br/forum. Como as empresas e destinos devem se adequar para estarem alinhadas com a expectativa do novo viajante? A holandadesa Nienke Bloem, guru sobre o tema experiência do viajante, trará os insights, mas o assunto também aparecerá na fala das empresas aéreas, de tecnologia e hotéis. O que vale mais para a experiência do viajante hoje? Que ele seja atendido como previsto ou que ele seja surpreendido? Rapidez ou personalização? Por que a definição do consumidor por faixa etária está sendo deixada de lado? (Alguém ainda aguenta afinal ouvir sobre os hábitos dos chatennials, ops, millennials?) Para onde olham nossas maiores companhias aéreas? Gol, Latam Airlines e Avianca Brasil estarão no evento com alguns de seus executivos top e mostrarão sua visão de futuro em relação a produtos, alianças, fidelização e a retomada do mercado brasileiro. Como o viajante, a lazer ou a negócios, está se sentindo nesse momento de construção de muros, decretos que proíbem viajantes de determinados países, Trump, Brexit e um olhar distorcido sobre o que é viajar e as questões mais sérias de migração devido a guerras e conflitos ao redor do mundo? Teremos vários momentos em que perguntaremos: as viagens correm risco de serem mais estressantes e cheias de limitação devido a essas questões políticas? Como a hotelaria conviverá com a hospedagem alternativa, não necessariamente vinda da economia compartilhada (mas também

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E N Ã O E S Q U EÇ A  O

Fórum PANROTAS voltou ao Grand Hyatt São Paulo, onde estreou em 2003, na sua primeira edição  O evento ocorrerá na segunda e terça-feira. Vamos começar a semana debatendo o futuro do Turismo brasileiro.  A programação está intensa, mas há lounges e momentos para o relacionamento. Afinal, é um evento de networking de líderes e decision makers.  O trânsito na região da Berrini, onde fica o Grand Hyatt, é carregado pela manhã e à noite. Vá de táxi ou transporte

alternativo (lembrando que os táxis andam pela faixa exclusiva de ônibus). A Cep Transportes tem preços especiais de transfers dos aeroportos. E para não perder nada, pois deixamos debates quentes e produtivos para os períodos do fim da tarde, marque encontros, reuniões e happy hours ao final do evento. Depois das 20h o trânsito já estará bem melhor.  A Gol está com AD75 para os participantes de fora de São Paulo.  O Fórum PANROTAS 2017 tem a aliança institucional da CNC Sesc Senac e patrocínio

dela)? A briga por uma legislação igualitária é o principal caminho ou há mudanças que precisam ser feitas dentro das empresas hoteleiras? Afinal, o que quer o hóspede dos próximos anos? E o passageiro das grandes cidades? E o viajante aéreo? Como a disrupção está mudando empresas tradicionais e a indústria? Há papeis bem definidos no Turismo? Blogueiros são os novos agentes de viagens? Agentes de viagens podem aprender com os blogueiros? Um nada tem a ver com o outro? E no transporte terrestre? Uber, locação de veículos, transportadoras turísticas? O que escolher? É o ano da retomada? Essa será uma pergunta cuja resposta só sairá no final do evento, depois de analisarmos

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Accor Hotels, Air France-KLM, Bahiatursa, Best Western Hotels & Resorts, Beto Carrero World, Cep Transportes, CVC, Delta Air Lines, Elo, Esferatur, Gol Linhas Aéreas Inteligentes, GJP Hotels & Resorts, Grand Hyatt São Paulo e Rio de Janeiro, Grupo Trend, GTA - Global Travel Assistance, HRS - Hotel Global Solutions, Localiza, México, Omnibees, R1 Soluções Audiovisuais, Reserve, Rio Galeão, Sabre, Sebrae, Tes Cenografia, Vice Versa Interpretação e Visit Orlando.  Mais informações no www. panrotas.com.br/forum.p

cada painel, cada participação e cada conversa de bastidor. A globalização continua firme e forte ou estamos vendo uma onda (ou marola) de internalização de economias, políticas e até do fluxo de viagens? E as startups do ano passado? Se deram bem ou continuam lutando por um lugar ao sol? Canais de distribuição... Por que um canal pode ser herói ou vilão ao mesmo tempo? Ou alternar esse papel dependendo das crises e mudanças de mercado? Como distribuir bem os ovos em diversas cestas? Inovação, inspiração, inteligência... Quem irá nos surpreender e dar as melhores dicas e insights, com pontos de vistas novos e surpreendentes?p

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14 Aviação

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>> Renato Machado

Com o pé direito A GOL COMEÇOU O ANO NA LIDERANÇA ENTRE AS COMPANHIAS AÉREAS NACIONAIS, COM PARTIcipação de 38,8% em janeiro de 2017, transportando pouco mais de três milhões de passageiros no período. Os dados foram divulgados na semana passada pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Na segunda posição ficou a Latam, com 31,27% e 2,6 milhões de passageiros transportados. Azul teve 18,1% e dois milhões de passageiros, enquanto a Avianca Brasil deteve 11,83% do mercado, com 920 mil passageiros transportados. Vale lembrar que os últimos números da Abracorp divulgados também apontaram liderança da empresa presidida por Paulo Kakinoff (foto). Na aviação internacional, a demanda para as quatro companhias aéreas citadas cresceu 5,4% no período – e um aumento de 1,94% em oferta. No entanto, o consultor técnico da Abear, Mauricio Emboaba, ponderou. “O mercado internacional tem crescido? A resposta é não. Os números significam uma redução da oferta das empresas internacionais, que deixaram o País diante do cenário econômico. Com isso aumenta o market-share das empresas brasileiras, atingindo 27%.” A liderança no início de 2017 não é mero acaso. A Gol soube como se adaptar a um dos anos mais difíceis que a aviação brasileira enfrentou na história. Ataque ao corporativo, consolidação de parcerias e adaptação à realidade do mercado em termos de redução de malha foram os degraus mais significativos no caminho da aérea para chegar ao topo. Na verdade, a Gol amargou um prejuízo líquido de R$ 30,2 milhões no quarto trimestre de 2016. A baixa, porém, foi suficiente para deixar os rendimentos da aérea no negativo no acumulado do ano. A receita recorde de R$ 9,9 bilhões deu segurança para a Gol ter uma performance positiva, com lucro líquido de R$ 1,1 bilhão em 2016. “Embora tenha havido uma redução de 17% do número de assentos disponíveis para venda, a receita líquida do ano de 2016 bateu recorde, chegando a R$ 10 bilhões, um resultado possível graças à reestruturação da malha aérea realizada em maio de 2016”, defendeu a empresa em relatório. O citado encolhimento da malha aérea refletiu na frota da Gol que, no comparativo entre 2015 e 2016, fechou o ano 10% menor, com 117 aeronaves. Dessa forma, foi natural a queda de 16,1% no número de passageiros transportados. Em 2015, 38,8 milhões de pessoas voaram a bordo da empresa. No

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ano passado, foram 32,6 milhões. Dois itens operacionais ajudam a mostrar como a Gol conseguiu, ainda assim, manter o lucro ao final do período: uma taxa de ocupação de 77,5%, ligeiramente maior que no ano anterior (+ 0,3 p.p), e tarifa média 20,1% mais alta (R$ 265,20, em 2016, contra R$ 220,7, em 2015). Kakinoff comemorou os resultados. “Com foco no nosso modelo de negócios de baixo custo, enquanto continuamos a crescer, inovar e oferecer tarifas baixas, vamos criar valor para os nossos clientes, colaboradores e acionistas." Em complemento, o vice-presidente financeiro da aérea, Richard Lark, afirmou: “a liderança absoluta de custos é a chave para nossa proposta de valor e permitiu que nós oferecêssemos as melhores tarifas e serviços no mercado, mesmo no ambiente desafiador da indústria". Para seguir em crescimento, tecnologia é uma aposta clara, e até o fim de 2017 o passageiro de lazer, e principalmente o corporativo, desfrutarão de wi-fi a bordo de quase todos os equipamentos da frota. Entre 70 e 80 aeronaves ganharão a conexão sem fio até 2017, e até o fim do ano que vem 100% da frota será equipada com essa tecnologia. A manutenção de uma frota única de B737 (737-700, 737-800 e, a partir de 2018, 737-800 Max) facilita tais investimentos nas aeronaves, ao mesmo tempo que agiliza ajustes de oferta pontuais. A Gol ainda pontua que a expansão regional para a América do Sul e Caribe é outra das principais estratégias para o futuro próximo – o que, na prática, é explicado pelos novos 737-800 Max, com maior capacidade de voo e transporte de passageiros, a serem entregues em 2018 (cinco unidades) e 2019 (três unidades).

PREOCUPAÇÃO

Apesar de baixas cada vez menos intensas, a performance da aviação nacional segue caindo – mais precisamente, 18 meses em sequência se o dado analisado é a demanda. “Tenho uma preocupação com os resultados difíceis desta temporada em termos de números”, afirmou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. A preocupação do dirigente é válida, ainda mais quando os valores negativos de janeiro de 2017 surgem em comparação com o já ruim janeiro de 2016. “É uma queda sobre uma queda”, lamentou. A citada retração da demanda no primeiro mês do ano foi de 1,38%, acompanhada por um encolhimento de 2,74% na oferta.

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“A indústria tem mostrado maturidade no gerenciamento da oferta, adequando-o à demanda”, pondera Sanovicz, que exalta, por sua vez, o crescimento de 1,17 ponto percentual na ocupação das aeronaves — alcançando uma média de 84,36%, taxa similar à de mercados globais. “Os números mostram que eles estão voando com aviões mais cheios, mesmo com a retração da oferta.” Maurício Emboaba e Eduardo Sanovicz, da Abear

REGULAMENTAÇÃO

Próxima de entrar em vigor, em 14 de março, a resolução 400/2016 da Anac foi amparada pelo presidente da Abear: “estamos garantindo que esse é o instrumento mais eficaz para trazer mais passageiros a bordo.” Na defesa, Sanovicz cita um dos pontos de maior destaque da nova norma. Para ele, a cobrança da bagagem despachada será uma forma de fazer uma reparção aos viajantes que pagam pelo serviço e não o utilizam, ao mesmo tempo que baixa o valor médio do tíquete. “A nova regulamentação abre espaço para que as empresas possam fazer mais um conjunto de ofertas aos seus passageiros”, afirma. “Na prática, o que nós estamos falando? Vai surgir uma nova classe tarifária que hoje não existe.” “Essa classe tarifária é para aqueles passageiros, hoje em torno de 40% do total

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de embarques, que viajam sem bagagem e sofrem injustiça. Eles têm alguns reais lançados em seus bilhetes, pagando a conta de quem viaja com bagagem”, argumenta.

RETOMADA

A nova regulamentação, por si só, seria capaz de reaquecer a deman-

da pela aviação no Brasil, aposta Eduardo Sanovicz. Isso porque, apesar de em baixa, as taxas da indústria se aproximam da estabilização. “Estamos cada vez mais próximos do zero, é realmente um pouso suave do mercado diante da economia. Estamos vivendo um cenário econômico que parece tender à estabilização.”

Os números irão “tangenciando o zero mais para o meio do ano. Depois disso, esse zero sobe um bocadinho e a tendência é de retomada a partir do final do ano”, prevê. “Na temporada 2018, gostaria de estar aqui com um cenário de dados positivos. A tendência aponta para isso”, conclui.p

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16 Hotelaria

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>> Rafael Faustino

Mil e um estilos

DEZESSEIS MARCAS E SUBINDO. COM DIVERSAS AQUISIÇÕES E UM TRABALHO CRIATIVO INTERNO, A ACCOR HOTELS VEM APOSTANDO EM UMA DIVER-

Lideranças da Accor Hotels na América do Sul: acima, Abel Castro (Desenvolvimento de Novos Negócios), Paulo Mancio (Design e Implantação), Antonieta Varlese (Comunicação), Fernando Viriato de Medeiros (Talento e Cultura) e Philippe Trapp (Luxo e Upscale). Sentados, Patrick Mendes (CEO) e Roberta Vernaglia (Marketing)

sificação ainda maior de suas bandeiras e na constante remodelação de seus serviços: a hotelaria tradicional, engessada, dá lugar a um serviço centrado na experiência do cliente, mexendo até mesmo na composição física e no design dos hotéis. O número 16 ainda não inclui a recém-criada Jo&Joe, que estreia em breve na França, e casos pontuais como o Caesar Park operado pela Sofitel no Rio de Janeiro. Mas já dá conta, por exemplo, das marcas Raffles, Fairmont e Swissôtel, recém-adquiridas para complementar o portfólio de luxo da Accor – que, junto com os hotéis lifestyle, deverão ser o maior foco dos investimentos da companhia nos próximos anos. “O número de marcas em si não é um problema. O mais importante é que elas tenham uma identidade que as marque. A SO Sofitel tem apenas quatro hotéis no mundo todo, enquanto a Raffles tem 12. Acreditamos que é possível criar uma identidade forte mesmo com poucas unidades”, defendeu o CEO da Accor na América do Sul, Patrick Mendes. Ele conduziu o evento de divulgação dos resultados de 2016 da Accor e, junto com outras lideranças, comentou os principais insights da empresa para os próximos anos de atuação. Sobre a chegada ao Brasil das novas marcas de luxo, no entanto, a Accor é mais cautelosa. “Sabemos que, com 40 anos de Brasil, podemos ter a pretensão de orientar um pouco o mercado do País. E o Brasil ainda está um pouco na ‘infância’ do luxo. Queremos trazer essas novas marcas, sim, mas ainda estamos estudando a melhor forma”, avaliou Mendes. Algumas possibilidades, entretanto, já foram levantadas. São Paulo, maior cidade brasileira e que ainda não tem uma marca de luxo da empresa, é uma possibilidade óbvia. “Em São Paulo, só se quis construir prédios comerciais por um bom tempo, e hoje há uma super oferta nesse sentido. Com isso há a chance de alguns deles se transformarem em hotéis de luxo”, indicou o vice-presidente sênior de Desenvolvimento de Novos Negócios da Accor Hotels na América do Sul, Abel Castro. No caso do Rio, onde as novas bandeiras lifestyle Mama Shelter e MGallery by Sofitel foram inauguradas, o próximo passo será a reforma do Sofitel Copacabana, em maio, que levará mais de um ano. Segundo Patrick Mendes, ainda não foi definido como ele será reaberto, mas especula-se que poderá ser convertido em uma das novas bandeiras da rede francesa.

NOVO DESIGN

Fato é que o foco na experiência é a bola da vez na Accor, mesmo nas marcas já consolidadas. Novas soluções, como o fim do lobby tradicional, dando lugar a uma recepção integrada ao bar, espaços abertos a visitantes não-hóspedes e restaurantes de composição mais flexível são algumas das ideias que já estão sendo implementadas em novos e antigos hotéis. “Todo novo projeto da Accor, mesmo em cidades pequenas, deverá ter algo exclusivo, especial. Podemos desmontar um restaurante e fazer uma balada ou um evento mais descolado. O hóspede pode chegar ao hotel e tomar um café enquanto faz o check-in. Sabemos que o consumidor pede coisas novas”, explicou, no evento, o vice-presidente sênior de Design e Implantação da Accor na América do Sul, Paulo Manso. Um exemplo citado por praticamente todas as lideranças presentes na ocasião foi o do Ibis Styles na avenida Faria Lima, em São Paulo, que terá sua reforma concluída em março e ganhou um mural do renomado artista Eduardo Kobra convidado pela própria Accor no ano passado ao Fórum PANROTAS. “É

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Cozinha aberta, ambiente descolado: o Mama Shelter no Rio de Janeiro é um exemplo do novo conceito de lifestyle em que a Accor quer investir cada vez mais

o maior exemplo dessa marca, que une o econômico ao estilizado. Em diferentes escalas, podemos fazer isso em outras bandeiras”, sugere o vice-presidente executivo de Operação de Marcas Econômicas na América do Sul, Frank Pruvost.

DESTAQUES DO ANO

Embora haja planos ambiciosos no horizonte, a Accor teve de se contentar com um 2016 de desempenho negativo no Brasil, assim como a média do mercado hoteleiro em geral. A receita no País caiu 1,3% no ano passado, considerando os mesmos hotéis já em operação em 2015. Número que deixa bastante a desejar considerando o resultado na região das Américas (crescimento de 4,7%) e global (2,2%). Um cenário que, na análise de Patrick Mendes, não deverá se repetir em 2017. “Com a inflação controlada e os juros caindo, todos se animam mais a investir, e esperamos um 2017 de retomada”, concorda Abel Castro, repetindo um discurso bastante comum no Turismo atual. A melhor notícia ficou por conta da marca Adagio, de apart hotéis, que teve a maior taxa de ocupação da companhia em 2016, segundo Mendes. E é outro modelo que vem passando por reformulação em seu design, com expectativa de 25 novas aberturas no País até 2020. E, mesmo em um ano difícil, foram assinados mais nove contratos para hotéis no Brasil em 2016, o maior número em todo continente por parte da Accor, que opera no País 252 dos seus 289 hotéis sul-americanos. “Se o cenário continuar melhorando, como já observamos que melhorou no início deste ano, esperamos em breve voltar ao ritmo de 20 a 25 contratos assinados por ano”, destaca o VP de Desenvolvimento.

O mural de Eduardo Kobra no Ibis Styles em São Paulo. Mesmo as bandeiras econômicas da empresa passam por redefinições

FUTURO

Não são apenas as bandeiras hoteleiras da Accor que estão se diversificando. O próprio negócio já não se resume mais a um grupo hoteleiro. Um dos pontos destacados durante a coletiva foi o crescimento da Fastbooking – empresa de soluções digitais para hotéis independentes adquirida em 2016 que, na Accor, é responsável por trazer esses empreendimentos ao market place da empresa, o portal accorhotels. com e o app Accor Hotels. Já são 42 hotéis sul-americanos incluídos nesse modelo, incluindo o Ca'd'oro, reaberto em São Paulo, e as unidades Grande Hotel, do Senac. Além disso, o grupo vai dar, em breve, tratamento diferenciado à Hotel Invest, que passará a ser operada separadamente em julho e vai buscar investidores internacionais para compor o capital da empresa, responsável pela administração dos imóveis da Accor e de terceiros. Do total, 60% da posse ficará a investidores terceiros, com a Accor cuidando dos 40% restantes. Com isso, a companhia francesa espera ter ainda mais recursos para acelerar seus projetos de expansão futuros. Outro ponto são os serviços de aluguel de residências de luxo. Após seguidas aquisições, a Accor já lidera esse segmento, com marcas como Onefinestay, Travel Keys, Banyan Tree, Square Break e Oasis Collection – apenas a última tem unidades disponíveis no Brasil. Ao todo, a Accor Hotels disponibiliza mais de 4,5 mil hotéis e 2,5 mil residências em todo o mundo.p

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Patrick Mendes, Roberta Vernaglia e Abel Castro na coletiva da Accor Hotels em São Paulo

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O GESTOR

EVENTOS E VIAGENS CORPORATIVAS Edição 12 – 1 a 7 de março de 2017

w w w. a l a g e v. o r g

Parte integrante do Jornal PANROTAS

MANTENEDORES ALAGEV

Maior e melhor

A presidente da Alagev, Patricia Thomas

MAIS BEM DISTRIBUÍDO, CHEIO DE NOVIDADES E COM ESPAÇO PARA UM NOVO TIPO DE PÚBLICO. ASSIM SERÁ O LACTE DESTE ANO, OU A 12ª EDIÇÃO DO PRINCIPAL EVENTO DE VIAGENS CORPORATIVAS DO PAÍS, QUE ACONTECE DE 22 A 24 DE MARÇO NO GRAND HYATT, EM SÃO PAULO. O bom observador já deve ter identificado uma novidade nas linhas anteriores: de dois dias o evento passa a ser realizado em três. Outra mudança será o espaço destinado aos estandes, antes concentrados em um só ambiente. Agora eles ficarão localizados em uma arena, onde estarão mais bem distribuídos e facilitarão a circulação dos visitantes, tornando o ambiente mais interativo. “O evento este ano tem um novo desenho, inspirado nas tendências internacionais, e contratamos a curadoria da Viviânne Martins”, conta a presidente da Alagev, Patricia Thomas, com elogios ao trabalho da diretora da Academia de Viagens Corporativas. E as mudanças não param por aí. “Também aumentamos o tempo do Networking Expo para 45 minutos e o número de sessões educacionais, que passou de 12 para 20, ampliando a oportunidade de conhecimento dos participantes”, completa.

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Os temas a serem abordados por estas sessões serão baseados em quatro pilares: desenvolvimento profissional e wellness, gestão de viagens, tendências tecnológicas e Mice. “Este último é a grande novidade do Lacte de 2017, e terá uma sala exclusiva para debater temas especificamente voltados a eventos, como precificação, viagens de incentivo e o futuro dos eventos corporativos, criando espaço para um público diferente e atraindo mais meeting planners”, comenta a presidente da Alagev. Haverá, ainda, uma sessão exclusiva para clientes que acontece na quarta-feira (22/03), primeiro dia do

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EVENTOS E VIAGENS CORPORATIVAS

evento. Cada gestor poderá convidar um viajante e um stakeholder de sua empresa para participar, e durante a sessão serão debatidos temas como a importância de levar em conta o olhar do consumidor, as tendências de comportamento do viajante, os diferentes canais de compra, entre outros. Outros tópicos debatidos durante o Lacte deste ano envolvem sustentabilidade e práticas de bem-estar nas empresas, em alta no mercado atualmente, além de questões voltadas a meios de pagamento, gerenciamento de fraudes, transparência em negociações e transações comerciais. Entre muitos outros temas, o Lacte terá ainda debates sobre o perfil da área de compras, cada vez mais mergulhada na gestão viagens. Haverá, ainda, um painel com os mantenedores da Alagev sobre o mercado e seus respectivos segmentos de atuação. Para este ano, são esperadas de 800 a mil inscrições no evento.

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Arena Whats’Up reuniu a elite das viagens corporativas do Brasil para discutir temas quentes em 2016

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O GESTOR

EVENTOS E VIAGENS CORPORATIVAS

Seja um voluntário do Lacte 2017

Na palma da mão

Assim como acontece em eventos internacionais organizados por outras associações, a Alagev abriu inscrições para trabalho no Lacte 12. Os interessados em ser voluntários não precisam ser associados, nem ter experiência em eventos. Basta enviar currículo para contato@alagev.org e contar em um parágrafo de no máximo quatro linhas o porquê de querer ser voluntário no Lacte 2017. O prazo para envio da mensagem vai até 03/03/17. Com o objetivo de estreitar o relacionamento entre os associados, facilitando a conexão por meio de um dispositivo móvel, a Alagev anuncia seu novo aplicativo, disponível na Apple Store e Google Play a partir de março. Além de uma plataforma para acesso e discussão dos temas mais relevantes do momento, o aplicativo possibilitará acompanhar os trabalhos dos comitês da associação e facilitar o contato com os representantes das empresas associadas.

O peso das bagagens

Voluntários para o Lacte 12 não precisam ter experiência em evento

Novos associados na Alagev Em fase de expansão, a Alagev aproveita para dar as boas-vindas a seus novos associados de 2017. Entre os clientes estão Ache Laboratórios, Stoller do Brasil e West Rock. Master Turismo e Kontik unem-se às TMCs associadas, enquanto Enotel Convention & Spa Porto de Galinhas e Norwegian Cruise Line ingressam nos segmentos de hotelaria e cruzeiros marítimos, respectivamente. Para saber como se associar acesse www.alagev.org ou envie e-mail para contato@alagev.org.

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As novas regras da Anac relacionadas à franquia de bagagens, aprovadas em 13/12/16 e com previsão de implementação em 14/03/17, estão agitando as discussões no Comitê de Tecnologia da Alagev, o CTI. As novidades impactarão diretamente a gestão das viagens corporativas, não só em relação às políticas, que deverão ser revisadas pelas empresas, mas também por conta das despesas do viajante, que poderão aumentar com a cobrança dos novos serviços. Ainda sem customizações para compra antecipada da franquia de bagagem, os OBTs , sistemas de back-office e meios de pagamento estão preocupados com os altos custos de desenvolvimento que essa decisão acarretará. Se por um lado as novas regras tendem a gerar uma redução nos preços das passagens, o aumento dos custos tecnológicos parece ser inevitável.

Novos rumos na distribuição hoteleira Um dos assuntos que prometem esquentar o mercado de viagens corporativas em 2017 e está sendo debatido pelo Comitê de Hotelaria da Alagev é a pluralidade dos canais de distribuição. A chegada de novos players no mercado está alterando a forma de negociação entre os stakeholders. Cliente, hotel e TMCs deverão revisitar seus modelos considerando essa nova realidade e entender o impacto na gestão estratégica das viagens (nas finanças e na estrutura das empresas) que interferirão na sustentabilidade desta cadeia de negócios. Por conta disso, o CH está desenvolvendo um manual de boas práticas sobre o tema.

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Aviação

Sinal verde DESDE O DIA 10 DE FEVEREIRO, A ADMINISTRAÇÃO FEDERAL DE RECEITAS PÚBLICAS DA ARGEN-

tina (Afip) começou a implementar no Aeroporto de Ezeiza mudanças nos controles de entrada no país, que serão estendidos a todos os outros aeroportos internacionais. A partir de modificações no Regime Geral de Bagagens, o órgão garantiu que a atenção ao passageiro será agilizada, simplificando as formalidades e requisitos exigidos ao se realizar os trâmites aduaneiros. O novo procedimento começa assim que o passageiro retira sua bagagem da esteira e consiste basicamente no uso do semáforo, que esteve vigente até 2010, em dois passos. Primeiro, o

passageiro deve completar a Declaração de Aduanas, formulário que é entregue pela companhia aérea antes do pouso e vale para uma família inteira. Em seguida, os passageiros devem se dirigir aos corredores identificados com No tiene para declarar ou Tiene para declarar. Quem optar pela primeira opção, aperta o botão e se a luz verde acender, pode seguir tranquilamente. No caso de luz vermelha, o passageiro deverá submeter sua bagagem a uma revista não invasiva, via scanner, para verificar se os itens carregados correspondem com o formulário. Quem optar pelo corredor Tiene para declarar, passará pelo serviço aduaneiro,

Semáforo deve agilizar trâmite aduaneiro em aeroportos internacionais na Argentina

que realizará comprovação da bagagem e cobrará os valores correspondentes. No caso de não existir diferença entre o

valor declarado e o valor averiguado, o passageiro poderá concluir o trâmite em poucos minutos.p

Mercado

Termômetro do Turismo DE ACORDO COM O TERMÔMETRO DO TURISMO, ELABORADO PELA ESCOLA DE ECONOMIA e Negócios da Universidade de San Martín, na Argentina, 38% dos atores no mercado de Turismo no país vizinho esperam um começo de ano melhor que o primeiro trimestre de 2016 e 9% acreditam que o contexto será muito melhor que no ano passado. Para essa pesquisa foram entrevistadas cerca de 100 pessoas, entre profissionais e experts dos setores

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público, privado e acadêmico. Entre aqueles que confiam em uma melhora das condições, os principais argumentos são o aumento da demanda por férias e certas medidas governamentais, como a devolução do IVA (imposto sobre valor agregado, equivalente ao ICMS) da hotelaria aos estrangeiros, além do aumento da conectividade. Por outro lado, três em cada dez afirmam que haverá uma piora das condições de negócios e 23% consideram

que não haverá mudanças. O Índice de Confiança do setor, que está em 111 em uma escala de zero a 200, mostra uma leve queda das expectativas em comparação ao ano passado, quando o valor era de 116. No ano passado, 16% dos entrevistados esperavam que 2017 fosse pior que 2016. Uma característica de todos os termômetros da Universidade de San Martín é que ao longo do ano passado as expectativas prévias sempre foram maiores que as avaliações posteriores

de cada trimestre. No último trimestre de 2016 essa decepção também foi notada. Para 29% dos consultados, o fechamento de 2016 foi pior que o final de 2015, enquanto 5% considerou muito pior, e a maioria (35%) considerou que não houve mudanças. Para 31% dos entrevistados houve melhoria no período. Entre as razões apontadas para a piora do último ano estiveram o consumo moderado, afetado pela incerteza econômica, e os custos que continuaram altos.p

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SurFACE

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Compras em Miami

Resultado de um investimento de US$ 1,05 bilhão, o Brickell City Centre (BCC) acaba de ser inaugurado em Miami. O empreendimento está localizado no centro de Brickwell e conta com lojas de luxo, além de restaurantes, estacionamento subterrâneo, edifícios comerciais, duas torres residenciais e um hotel. Por estar localizado no centro, o BCC é de fácil acesso, e foi projetado para se integrar com os centros de transporte de Miami. O edifício conta com lojas como Hugo Boss, Pandora, Vilebrequin, Victoria's Secret, Sephora, Armani, Zara, Agent Provocateur, Diptyque, Coach, AT&T, Saks, só para mencionar algumas das preferidas pelos brasileiros.

Aéreo da MSC

A MSC Cruzeiros, dando prosseguimento a uma reestruturação iniciada em 2015, reorganizou e ampliou seu Departamento Aéreo. Os serviços de aéreo e seguro viagem ficarão sob a supervisão de Danilo Coelho, que acaba de ingressar na companhia, integrando a equipe de Marco Cardoso, responsável pelo Departamento de Serviços, que inclui, além do Aéreo, a gestão do Contact Center.

Praticamente em casa

A parceria entre Air France-KLM com a Gol gerou uma “mudança interna” no quadro de executivos das companhias. Gerente de Marketing da aérea europeia, German Carmona começa dia 13 de março na Gol, sob o mesmo cargo. Carmona cuidará de estratégia de marca, redes sociais, patrocínio e publicidade. O Marketing da Gol promete muitas novidades de ações B2B e B2C este ano e o novo contratado já faz parte do que Mauricio Parise, diretor da área, promete mostrar a partir de março.

Rescisão amigável

Rafael Kother, sócio da Prime, com Marcela Andreta e João Paulo Stelczyk

Fundada em abril do ano passado, a Prime Consolidadora, de Rafael Kother, também diretor da Flycard, encerra em março sua parceria com a Confiança, consolidadora onde emitia a maior parte de seus bilhetes. “Decidimos em comum acordo seguir caminhos independentes. Esse era nosso objetivo desde o início”, afirmou Kother. Helvécio Garófalo, da Confiança, confirma o fim amigável com a empresa gaúcha e a divisão que foi feita com o fim da sociedade: a Confiança fica com a filial São Paulo, tocada por Gustavo Adam e Vanessa Ribeiro (ambos ex-Flytour) e a Prime fica com Porto Alegre, onde tem colaboradores e sócios ex-Skyteam, Flytour e Esferatur, e Rio de Janeiro, onde está André Dentzen, ex-Flytour. A Prime também vai abrir nova filial em São Paulo e outra em Belo Horizonte. Segundo Kother, a intenção é fazer emissão própria, mas, como isso demora, a empresa já fechou parceria com a mineira Americantur, sediada em BH.

Diversão mais cara

Os principais parques temáticos norte-americanos anunciaram aumento nos ingressos para este ano. A Disney encareceu a entrada para o Magic Kingdom, em Orlando, em US$ 2 na baixa temporada, agora firmada em US$ 107, além subir em US$ 5 o ingresso da média temporada, para US$ 115. O valor da alta se manteve nos mesmos US$124. Epcot, Animal Kindgom e Disney Hollywood Studios também tiveram acréscimo nos valores, firmados em: US$ 99 para baixa, US$ 107 para média e US$ 119 para a alta. O mesmo caminho seguiram os parques da Califórnia: Disneyland e Disney California sairão a US$ 97 na baixa, US$ 110 na média e US$ 124 na alta. O Universal Orlando também subiu seus preços. A entrada única para o Universal Studios subiu de US$ 105 para US$ 110. A categoria park-to-park, que permite a entrada no Universal e no Islands of Adventure, aumentou US$ 10, agora a US$ 165. Os aumentos em ingressos únicos tornam as opções de pacotes cada vez mais atraentes. No tíquete de cinco dias para a Universal, os descontos chegam a US$ 59.

Ponto a ponto ● Rodrigo Bicudo é o novo promotor de Vendas da CVC para atender agências da região paulista do Vale do Paraíba. O executivo atende no bicudo.9500@cvc.com.br ● Todos os assuntos sobre o Brasil no Kayak são agora de responsabilidade do novo country manager no País, Eduardo Fleury, que se reporta ao VP América Latina, Nicolas Scafuro ● O Malai Manso, novo resort de Mato Grosso, anunciou Marcio Delgado como novo gerente operacional e Tassiana Primo como governanta executiva do empreendimento. Eles integrarão a equipe do diretor executivo do Malai, João Francisco Rodrigues.

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1 a 7 de março de 2017 JORNAL PANROTAS

corporativo

www.pancorp.com.br

Operações da Atlantica

O gerente geral do Radisson Porto Alegre, Igor Camaratta (foto), agora é gerente regional de Vendas da Atlantica Hotels, e ficará baeado no escritório corporativo da marca, em Barueri (SP). Em 2016, Camaratta foi destaque na Atlantica Hotels – tanto é que recebeu há duas semanas o President’s Award, premiação da rede. Camaratta, há 12 anos na Atlantica, começou como controller do Comfort Porto Alegre, passou por Quality Hotel Fortaleza, Radisson Vila Olímpia e estava à frente do Radisson Porto Alegre há cerca de dois anos. Ele irá se reportar ao diretor sênior de Operações, Elias Rodrigues.p

Caras novas

Nova marca e novo sócio. A LTN Brasil, de Leonor Berhoeft, durante sua convenção anual, apresentou duas novidades para 2017. A principal delas é a chegada de Gustavo Bernhoeft como sócio da empresa. Irmão da diretora geral, ele foi responsável pela implementação da marca de óculos Chilli Beans nos Estados Unidos e teve 14 anos de São Paulo Fashion Week. Outra novidade apresentada aos 70 colaboradores da LTN Brasil foi a nova logomarca da empresa, que se define como de consultoria, tecnologia e gestão de viagens. Reconhecida no corporativo a LTN é unidade brasileira da rede latino-americana L’Alianxa.p

Basic economy

Seguindo a tendência da aviação internacional, a United Airlines lançou sua tarifa mais baixa para voos domésticos nos Estados Unidos. Trata-se da Basic Economy, que trabalhará com a venda do bilhete simples e opção de vendas de auxiliares. Segundo a United, serão oferecidos praticamente os mesmos serviços da econômica, com direito a bebida, comida, wifi e entretenimento. Entretanto, haverá cobrança adicional para despachar bagagem, a mala de mão tem de caber no compartimento embaixo da poltrona e os passageiros não poderão marcar assentos, além de embarcarem no último grupo. Nesse início, a United implementa a novidade nas viagens de e para St. Paul, em Mineápolis, envolvendo os aeroportos de Chicago O'Hare, Denver, Houston Bush International, Los Angeles, New York/ Newark, São Francisco e Washington Dulles. p

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