R$ 11,00 - Ano 25 - nº 1.265
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Governo federal envia ao Congresso projeto de lei para que aéreas nacionais tenham até 100% de capital estrangeiro
Azul movimenta R$ 2 bilhões com abertura de capital
19 a 25 de abril de 2017
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Reportagem especial mostra a trajetória de um voo do planejamento à operação
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AS FAVORITAS
DOS PASSAGEIROS
Como sempre baseado nas avaliações de seus usuários, o Tripadvisor definiu, pela primeira vez, as melhores companhias aéreas do mundo. O ranqueamento global lista as dez empresas favoritas dos passageiros, baseado em comentários deixados na plataforma entre fevereiro de 2016 e fevereiro de 2017. Destaque para a Azul Linhas Aéreas, a única sul-americana na lista e a melhor na categoria low cost.
Check-IN Confira abaixo a lista completa das dez melhores empresas aéreas do 2017 Travelers’ Choice Awards da Tripadvisor:
1 - Emirates Airline, Emirados Árabes Unidos 2 - Singapore Airlines, Singapura 3 - Azul Linhas Aéreas, Brasil 4 - JetBlue, Estados Unidos 5 - Air New Zealand, Nova Zelândia 6 - Korean Air, Coreia do Sul 7 - Japan Airlines, Japão 8 - Thai Smile, Tailândia 9 - Alaska Airlines, Estados Unidos 10 - Garuda Indonesia, Indonésia
LEIA NESTA EDIÇÃO Páginas 12 e 13 42a Tianguis Turístico mostra uma indústria levada a sério no México Páginas 14 e 15 De casa nova, Esferatur mostra como pretende chegar a R$ 2 bilhões em vendas Páginas 18 a 20 Portas Abertas: quem é quem na Visual Turismo Páginas 22 e 23 Campeões de venda de Costa Cruzeiros são protagonistas em famtur
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WTM Latin America 2017 Edição de cobertura
Editorial
> Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br
Ainda é pouco... Mas não deixa de ser louvável vermos o pacote de medidas que o Ministério do Turismo lançou, com o aval da Presidência da República, para incentivar a indústria de Viagens e Turismo. Se vai resolver, não sabemos ainda, mas já é um avanço vermos a implantação de vistos eletrônicos para quatro nacionalidades. Mas por que não para todos os visitantes? E teremos verba suficiente para promoção? A nova estrutura da Embratur, que vai virar agência, pode ser uma das respostas para a última pergunta. Um novo plano estratégico será montado, um conselho definirá e aprovará as ações da agência e haverá mais recursos. Mas a iniciativa privada terá voz ou como sempre terá de correr para apagar incên-
dios com copos d’água? A liberação dos investimentos estrangeiros nas companhias nacionais ajuda, mas, segundo o setor, não é suficiente. O custo Brasil, a precificação do querosene de aviação, a infraestrutura, a economia... ainda há muitos entraves. E a polêmica permissão para empresas estrangeiras (com capital investido no Brasil) operarem voos domésticos no País por enquanto é apenas isso: polêmica. Temos quatro empresas com bilhões em prejuízo nos últimos anos; mais players significará o quê? O pacote de medidas é cheio de boas ideias e intenções e uma segunda parte incluirá quem ficou de fora, como os cruzeiros marítimos. Mas em um País da política da descontinuidade e com a
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cúpula dessa mesma política comprometida com citações ou acusações na Lava Jato... haverá boa vontade e tempo para se discutir o Turismo? Se os parlamentares fossem espertos, sim, haveria. E muito. Incentivar o Turismo e dar mais um sopro na combalida economia e reconhecer um segmento que tem ministério, mas não tem prestígio. Do lado de cá, precisa esse Turismo se unir e falar em uma só voz com o governo. Fiscalizar, interagir, andar junto, propor e indicar erros e acertos sem medo, sem depender de verbas e ajudas eventuais, e sim do reconhecimento da força e da relevância dessa indústria. Que venham mais medidas pelo Turismo; que os frutos (oriundos delas) comecem a aparecer logo.
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PANROTAS — Versão digital das publicações da editora
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MARKETING Analista: Erica Venturim Marketing Digital: Sandra Gonçalves
PRESIDENTE José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br) CHIEF INTERNATIONAL OFFICER (CINO) Marianna C. Alcorta CHIEF EVENTS OFFICER (CEVO) Heloisa Prass CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa REDAÇÃO
CHIEF COMMUNICATION OFFICER (CCO) E EDITOR-CHEFE: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) EDITOR: Renê
Castro (rcastro@panrotas.com.br)
Coordenadores: Rafael Faustino e Rodrigo Vieira Reportagens: Ana Luiza Tieghi, Beatrice Teizen, Brunna Castro, Henrique Santiago, Karina Cedeño e Renato Machado Estagiários: Bruna Murback, Janize Viana e Leonardo Ramos Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ)
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PRODUÇÃO Diagramação e tratamento de imagens: Katia Alessandra, Pedro Moreno e Thalya Brito COMERCIAL Gerente comercial: Francisco Barbeiro Neto (kiko@panrotas.com.br) Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Tais Ballestero de Moura (tais@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde | São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasilia: Flavio Trombieri (new.cast@panrotas.com.br) | Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (sblara@seasoneventos.tur.br) | Tel: (21) 2529-2415/98873-2415 MARKETING DE DESTINOS Pires e Associados (jeanine@pireseassociados.com.br) ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)
PARCERIAS ESTRATÉGICAS
ASSOCIAÇÕES
S
E AQU T S E D
DO PORTAL
> PANROTAS
6/4 a 12/4
1 Startup AGR quer que cada viajante tenha sua OTA – em 10/4
2 Azul pretende lançar sua aérea uruguaia no 2º semestre – em 10/4
3 Congonhas ganhará megacomplexo de eventos; conheça – em 10/4
4 MTur promete visto eletrônico para 4 países este ano – em 11/4
5 Com R$ 2 bi movimentados, Azul lança ações na bolsa– em 11/4
6 Hotel de luxo de São Paulo recusa classificação 6 estrelas – em 7/4
7 Esferatur projeta R$ 2 bi em vendas este ano; entenda – em 10/4
8 Com brasileira, Tripadvisor anuncia top 10 da aviação – em 12/4
9 Nova Operadora promove “lado B” de GRU a agentes – em 11/4
10 Ferrari inaugura parque de diversões próximo a Barcelona – em 7/4
11 “Melhor academia do Brasil” abrirá em hotel de São Paulo – em 12/4
12 Terceiro dia de WTM continua movimentado; veja fotos – em 6/4
13 Gol vai operar nova rota RJ-Santiago a partir de julho – em 10/4
14 Confira as últimas fotos da 5ª WTM Latin America – em 6/4
15 Copastur está de casa nova; veja fotos do espaço em SP – em 10/4
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Estudo
de uma nova rota A CRIAÇÃO DE UMA NOVA ROTA DE AVIAÇÃO COMERCIAL É UM TRABALHO QUE ENVOLVE DIVERSAS ESFERAS DA INDÚStria, das aéreas a players de infraestrutura e distribuição. Em 2016, no entanto, o caminho inverso foi a regra. O setor no Brasil precisou se adaptar às sistemáticas baixas de demanda e as companhias reduziram sua oferta percentualmente em dois dígitos. Alterações que tiraram aeronaves do céu, seja com a diminuição de frequências de voos, seja na extinção completa de rotas. Com medidas como estas, as companhias aéreas puderam sobreviver ao ano e operar da forma mais sustentável disponível: baixando custos. Em fevereiro, o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, confirmou que a estratégia fora efetiva. O Brasil retrocedeu em número de passageiros (a meta de 200 milhões foi de 2020 para 2027), mas as companhias estão mais enxutas e preparadas para voltar a patamares mais ambiciosos e condizentes com o potencial do País, terceiro maior mercado aéreo doméstico do mundo. Com a disparidade entre oferta e demanda mais controlada, Sanovicz afirmou que “estamos cada vez mais próximos do zero [sobre as seguidas quedas], é realmente um pouso suave do mercado diante da economia”. O consultor técnico da entidade, Mauricio Emboaba, chegou a dizer que “a indústria tem mostrado maturidade no gerenciamento da oferta, adequando-a à demanda. Os números mostram que eles estão voando com aviões mais cheios, mesmo com a retração da oferta”.
PARCERIAS
O cenário economicamente enfraquecido segue, porém, o estudo sobre novas rotas não cessa. O gerente executivo de Planejamento de Malha da Gol, Eduardo Wakami, conta que o processo todo, de um levantamento inicial até a aprovação do voo pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), dura cerca de três a quatro meses. É um período de muito
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Terminal 3 do GRU (Aeroporto Internacional de Guarulhos)
estudo, que envolve análises demográficas e mercadológicas (levando em conta históricos da rota e custos e ganhos de trechos similares), além da busca por facilitadores/investidores (como governos ou empresas do Turismo). Um exemplo recente da Gol é o voo Rio-Santiago, previsto para julho. Ou seja, mesmo com a crise, as oportunidades não cessam e a Gol escolheu o Rio Galeão como seu principal hub no País. Mais de 50% da movimentação do aeroporto carioca é feito pela Gol, que também atraiu suas parceiras Delta (Rio-Nova York no final do ano) e Air France-KLM (que opera o 787 no Brasil somente no Galeão). “Explorar novas rotas pede mais parcerias”, opina Wakami. As possibilidades são muitas e, para um destino, a atração de novas rotas é um investimento que se traduz em resultados. É o que garante o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras. Consolidado com o “hub do Nordeste”, o Estado tem colocado em prática uma política
clara de expansão de sua conectividade aérea – saltando de 22 destinos diretos em 2014, para 34 em 2017. “Sempre procuramos identificar novas rotas a partir de pesquisas de intenção de voo, ranking de emissores e interesse por Pernambuco ou pelo Brasil.” O secretário afirma estar negociando com
todas as companhias, sem distinção. “Apostamos no setor aéreo e acertamos. O incremento no número de voos e a quantidade de combustível consumido no Estado nos fez aumentar a receita.” Prática comum na aviação brasileira, uma das armas dos Estados para atrair > Continua na pág. 06
Felipe Carreras, secretário de Turismo de Pernambuco
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voos foi baixar a arrecadação via impostos no combustível de aviação — item este que, segundo Eduardo Wakami, engloba de 38% a 40% dos custos operacionais de um voo. “Decidimos diminuir a alíquota do ICMS [do querosene], abrindo mão da receita, mas não tivemos nenhum prejuízo”, diz Carreras. “Pelo contrário, todo esse esforço é porque estamos vendo bons resultados, como aumento no fluxo de turistas, de embarque e desembarque de passageiros, de injeção na economia e de atividade turística como um todo.” Ou seja, a conta com a diminuição do ICMS já se pagou. “Pensa-se na viabilidade de trabalhar com o governo questões de incentivo, seja por meio de redução de taxas de combustível, acordo de isenção de taxas aeroportuárias por determinado tempo, divulgação de voo ou parcerias com indústrias”, cita Wakami. Com a aviação envolta em um ambiente de incertezas econômicas, arriscar na criação de novas rotas por conta própria é algo pouco provável. Por isso, além da já citada influência que o setor político pode exercer, há de se destacar a importância de parcerias com operadoras. As empresas enxergam o potencial de determinado destino e, aliadas a companhias aéreas, desenvolvem formas de desempenhar o máximo que uma rota pode entregar. “Basicamente, a operadora vê o potencial e a necessidade e então procura a companhia aérea”, conta o gerente executivo de Planejamento de Malha da Gol, citando o caso da CVC com a cidade de Bonito (MS). “O voo para Bonito tem cerca de dois anos e é case de sucesso. É recente, mas tem sido bastante explorado e depende muito do comportamento do consumidor”, explica. Utilizando sua rede de mais de 1,1 mil lojas franqueadas e 6,5 mil agências credenciadas, a CVC conseguiu tornar a cidade em um dos destinos de ecoturismo mais importantes do Brasil. “Enviamos mais de 12 mil passageiros para Bonito em 2016, operamos há mais de dez anos com fretamentos e estamos reestruturando as operações para duas frequências semanais de quatro e cinco dias”, comenta o diretor de Produtos Nacionais da CVC, Claiton Armelin. O executivo defende que a criação de novas rotas na malha aérea nacional é benéfica a todos. “Para nós, operadores, ajuda a diminuir o custo da viagem ao cliente final, facilita o acesso ao destino, e, por fim, movimenta a economia local que deverá estar preparada para atender o maior fluxo de turistas ao mesmo tempo que dá segurança para a operação das aéreas", diz Armelin. “Como a maior parte das frequências poderá contar com block-charters, o risco da operação diminui.”
MERCADOLOGIA
Antes de partir para as questões técni-
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cas e burocráticas da criação de uma nova rota, as companhias envolvidas no processo precisam se certificar de que há potencial mercadológico no novo voo. O Quality Service Index (QSI) faz esse papel na aviação. Wakami explica que o índice “considera nos estudos a curva de maturação da rota”. Funcionando como uma espécie de previsão da operação, o QSI analisa diversas variáveis, como companhia aérea, horários dos voos, modelo de aeronave, janelas de conexão, code shares e estímulo do tráfego. O resultado do estudo, explica a Iata em seu site oficial, “fornece uma análise dos diferentes itinerários feitos pelos passageiros no voo proposto, os tíquetes médios, o incremento ao tráfego aéreo e a receita da companhia”. Por isso, ganham pontos as rotas que “alimentam outros voos da empresa como um hub”, afirma Eduardo Wakami, que exemplifica: “se ligar o interior de São Paulo a Guarulhos e, com essa ligação permitir com que os passageiros tenham acesso a conexões de voos internacionais, pode-se trazer uma demanda maior, e isso constitui um potencial de receita”. Ao mesmo tempo, os aeroportos não deixam de manter atualizados seus estudos sobre o mercado. O gerente comercial de Negócios Aéreos do Ae-
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roporto de Guarulhos, João Pita, conta que “o GRU Airport estuda de forma sistemática e permanente o mercado — número de passageiros, tarifas médias, capacidade disponível, estratégia das companhias aéreas — e desenvolve um modelo de negócio que apresenta o potencial específico da rota para a companhia aérea”. “Fazemos um trabalho individualizado, porque a mesma rota operada por duas empresas diferentes tem características diferentes”, explica. Sob a ótica do aeroporto, Pita comenta que “a rota ideal é aquela que é sustentável e sustentada, que proporciona um aumento de acessibilidade e de nível de serviço para os passageiros”. “Quando uma empresa abre uma rota nova, por exemplo, para uma cidade dos Estados Unidos, ela está também criando mais opções para que passageiros do Brasil e da América do Sul cheguem a essa cidade. Esse fator de conectividade nos aeroportos é o ponto cada vez mais importante para o crescimento.” Pita cita este como o momento mais importante do processo. “É a parte da análise técnica e operacional, do estudo de viabilidade econômica da rota - que é o mais intenso e que demanda mais trabalho por parte do aeroporto e da empresa aérea”, diz. Depois, a parte de aprovação
de slots é algo processual que segue um padrão estabelecido internacionalmente”, explica. Já o Rio Galeão aposta em atrativos diversos para as empresas aéreas, como fez com a Gol e a Avianca, por exemplo. Infraestrutura, proximidade com o trade e diferenciais que outros aeroportos fazem parte da estratégia. O Rio Galeão, explica o diretor Bruno Giovanni dos Reis, tem um serviço de Cerimonial e Hospitalidade, que permite que o cliente seja recebido no estacionamento premium, passe em fila especial pelo raio-X e a Polícia Federal e ainda tenha acesso a uma das salas vips recém-inauguradas. “Podemos receber o cliente no estacionamento e em minutos deixá-lo dentro da aeronave”, explica o diretor. Segundo ele, o Rio Galeão tem investido em conforto e facilidades, serviço e diferenciais para atrair novas rotas e companhias. Há negociações a todo momento, mostrando que o Brasil entrou de vez na concorrência entre hubs e aeroportos. O fato de a Gol ter escolhido o Rio Galeão como hub, por exemplo, tirou voos de Brasília e Belo Horizonte. E faz parte do trabalho de Bruno Giovanni e sua equipe mostrar ao trade do Centro-Oeste, por exemplo, que para seu cliente conectar
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no Rio Galeão traz muitas facilidades, tanto para voos domésticos quanto internacionais (saiba mais em http://www.riogaleao. com/upgrade/).
O LADO TÉCNICO Checada a saúde financeira de uma rota, o processo chega enfim ao âmbito da Anac. “Nos casos de voos domésticos, são analisadas as disponibilidades da infraestrutura aeronáutica e da infraestrutura aeroportuária, sendo observadas suas limitações e também alguns requisitos de segurança nos aeroportos relacionados”, explica um porta-voz da Agência. O pedido de voos é enviado via Sintac (Sistema Integrado de Aviação Civil, plataforma aberta ao público) e analisado por cada membro consultivo competente, o que envolve a gerência de Operações de Serviços Aéreos da Anac (parecer sobre acordos bilaterais), a Infraero (parecer sobre infraestrutura dos aeroportos envolvidos) e o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) da Aeronáutica (parecer sobre disponibilidade de infraestrutura aeronáutica). Com uma análise estritamente técnica, fatores mercadológicos não entram no escopo do trabalho da Anac. Porém, alterações com caráter organizacional podem ser requisitadas. “O que ocorre algumas vezes em aeroportos com maior movimentação é que o administrador da infraestrutura aeroportuária ou da infraestrutura aeronáutica indiquem horários alternativos para pousos e decolagens”, informa a Anac. Concomitantemente, o aeroporto deve apresentar relatórios garantin-
João Pita, gerente Comercial de Negócios do Aéreo de Guarulhos
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do que sua infraestrutura é capaz de receber o voo. Nele, as análises envolvem a capacidade de movimentos de pista, do terminal de passageiros e dos pátios de aeronaves. “A sugestão de horários é essencial para a viabilidade da rota - os voos precisam ser ligados a um banco de conexão de forma a permitir aos passageiros fazer transferências. Leva-se em consideração se o aeroporto na outra ponta da rota está aberto no horário de chegada ou partida”, explica João Pita, do GRU Airport. A disponibilidade de slots, janelas de tempo para pouso ou decolagem em aeroportos, é requisito indispensável. Sem ele o processo junto à Anac não tem prosseguimento. Não cabe ao aeroporto “escolher” como irá utilizar seus slots, dando preferência a uma companhia ou destino, por exemplo. No entanto, explica Pita, “em caso de duas empresas pedirem o mesmo slot e só haver disponibilidade para uma delas, segue-se a regra em vigor no Brasil e que tem a privilegiar, no caso de Guarulhos, as maiores aeronaves”. “Dessa forma, a tendência é que o número de passageiros em cada movimento aumente, fazendo com que a utilização da capacidade do aeroporto seja feita de forma mais eficiente”, justifica.
PRESENTE E FUTURO Apesar de ser um trabalho constante, a busca por novas rotas não deve nortear as estratégias da Gol em 2017. Com a esperança de que a economia se recupere no segundo semestre, o gerente executivo de Planejamento de Malha da aérea, Eduardo Wakami, afirma que a intenção é retomar a oferta reduzida. Voos que passaram a ser quatro vezes por semana, podem voltar a ser diários." Segundo o gerente, o que a Gol enxer-
Eduardo Wakami, gerente de Planejamento da Gol
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ga para 2017 é que o crescimento está ligado à retomada de oferta. Ainda assim, a companhia segue receptível a parcerias: “em novos mercados, novos voos, não se pensa. Mas se uma operadora quiser trabalhar em conjunto…”, sugere. Um discurso em congruência com o potencial parceiro. Claiton Armelin afirma que “a CVC sempre está à procura de novos destinos e o apoio da companhia aérea é fundamental”. Segundo ele, a empresa tem interesse em “posicionar fretes para destinos que ainda não são atendidos por voos regulares ou onde existem poucas opções de voos como, por exemplo, Bonito, Caldas Novas (GO) e, até mesmo no passado, para Parnaíba, no Piauí, porta de entrada para a região dos Lençóis Maranhenses”. Do lado dos aeroportos, o gerente comercial de Negócios Aéreos do Aeroporto de Guarulhos, João Pita, também defende parcerias, mas entre os atores da indústria aérea e os destinos a serem explorados. “A promoção do mercado turístico é de importância central para o futuro do setor aéreo brasileiro e para o desenvolvimento da economia”, defende.
Claiton Armelin, CVC
Afirmando que os resultados atualmente performados pelo Turismo brasileiro estão aquém do potencial do País, Pita garante que “ser capaz de montar uma estratégia organizada entre todos os agentes que trabalham no mercado do Turismo é algo que procuramos e que vamos desenvolver nos próximos 12 a 24 meses”. “Internacionalmente, a participação de agências de Turismo no desenvolvimento de mercado aéreo e, concretamente, de novas rotas é habitual, o que promove a criação de postos de trabalho e o crescimento do PIB”, faz o paralelo. “Hoje ainda não existe essa sinergia de esforços entre o aeroporto e autoridades estaduais e municipais. Mas existe a vontade e o interesse de que isso aconteça em breve”, finaliza João Pita. Bruno Giovanni, do Rio Galeão, tem atuado com o Rio Convention & Visitors Bureau, em eventos internacionais e pelo Brasil, para estudar de perto as necessidades da demanda e ver oportunidades de novas rotas. Há uma negociação importante em andamento na Europa e outras pelo Brasil e o mundo. “As pessoas estranham às vezes quando nos veem em eventos e feiras. Temos uma atuação tanto com as aéreas, quanto com o trade e parceiros que não imaginavam que pudéssemos oferecer o que oferecemos”, explicou ele, durante um tour com o Jornal PANROTAS pelas novas áreas do Rio Galeão, que incluem quatro salas vips (a sala internacional da Gol é o novo modelo da companhia aérea e suas parceiras), um hotel por período na área de embarque, shopping com produtos cariocas, filial da Confeitaria Colombo, opções gastronômicas para todos os bolsos, estacionamento, welcome center para turistas no desembarque, quiosque de venda de ingressos para atrações e meios de transporte, sala vip com suítes por período na área antes do embarque e um spa (perto das salas vips e do hotel) que será aberto em breve. Um novo aeroporto para novas rotas que já estão chegando. > Continua na pág. 08
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Aeroporto RioGaleão
Nas nuvens
Veja voos recém-lançados:
• Avianca Brasil
— A aérea estreou em Foz do Iguaçu (PR) via São Paulo com um voo diário em 6 de março.
• Azul
— Mais dois voos foram adicionados pela Azul na ligação Campinas (SP)-Fort Lauderdale, na Flórida. Agora, além dos voos diários nesta rota, a Azul opera adicionais às segundas e sextas-feiras. — A companhia também converteu seus voos entre Campinas e Lisboa, Portugal, para diários. — A Azul iniciou, no dia 6 de março, as operações de Belo Horizonte a Buenos Aires, aeroporto de Ezeiza. Os voos começaram como diários, mas a frequência será aumentada para dois voos por dia a partir de julho. — Jericoacoara, no Ceará, também está recebendo voos da Azul quatro vezes por semana a partir de Recife. A operação inclui conexões a partir de São Paulo, Campinas (SP) e Belo Horizonte. — Desde 12 de abril, a companhia aérea presidida por Antonoaldo Neves voa diariamente a Mossoró (RN) a partir de Recife. — Carajás e Marabá, ambas no Pará, têm ligação direta da Azul desde 13 de março. — A Azul faz, desde 8 de fevereiro, voos triangulares entre Campinas (SP), Bonito e Corumbá, no Mato Grosso do Sul, com frequências diárias. — A aérea ainda incluiu uma sétima ligação diária entre Vitória e Belo Horizonte desde 15 de março. — O voo Belo Horizonte-Ilhéus voltou a ser diário em 15 de abril.
• Gol
— A Gol voa uma vez por semana de Belo Horizonte a Buenos Aires, aeroporto de Ezeiza, desde 5 de março. — Desde 4 de fevereiro, a Gol também opera Manaus-Buenos Aires, aeroporto de Ezeiza, todos os sábados.
• Latam
— Desde 27 de março, a Latam faz novos voos a partir de Confins, em Belo Horizonte: diários a Vitória, aos finais de semana a Salvador, além de Fortaleza aos sábados. — Em 26 de março, a Latam iniciou, aos finais de semana o voo São Paulo-Londrina (PR). No mesmo dia, a aérea iniciou Curitiba-Foz do Iguaçu (PR), também aos finais de semana. — Manaus-Fortaleza também é uma nova rota operada pela Latam aos finais de semana. — A Latam oferece seis frequências semanais de São Paulo (Congonhas) a Bauru, no interior paulista.
• Royal Air Maroc
— São Paulo passou a ter cinco voos diários semanais para Casablanca após a Royal Air Maroc adicionar uma frequência entre os destinos. O Rio de Janeiro também foi beneficiado com dois voos por semana. Um deles direto e outro com parada em São Paulo.
• Ethiopian
— Desde 31 de março a Ethiopian atua com uma nova frequência ligando São Paulo e Adis Abeba, na Etiópia. Agora o voo é feito quatro vezes por semana.
No radar Veja as novas rotas que vêm por aí: • Avianca Brasil • Latam — A partir de 23 de junho, a Avianca Brasil voará diariamente a Miami, nos Estados Unidos, saindo de São Paulo. — A companhia também fará a ligação São Paulo-Santiago, no Chile, a partir de julho. — A Avianca Brasil iniciará Rio de Janeiro-Foz do Iguaçu (PR) com voos diários a partir de 8 de maio. Na mesma data, São Paulo-Foz do Iguaçu (PR), que já ganhou uma rota diária este ano, ganhará incremento de outra frequência. — A partir de 15 de maio, a Avianca voará a Navegantes (SC) via São Paulo (GRU).
• Azul
— A Azul fará voos diretos a Bariloche, na Argentina, nesta temporada de inverno, saindo de São Paulo. — A companhia também contará com voos diretos e diários do Rio de Janeiro (Santos Dumont) para Recife durante todo mês de julho. O voo é inédito em sua história. — Operações sazonais para Fortaleza também estão no radar, com dois novos voos semanais, às segundas e sextas, que serão operados entre 8 de maio e 30 de junho. — Outra novidade da companhia é um voo extra de Campina Grande (PB) aos domingos para Recife, que será operado entre 4 de junho e 2 de julho. — Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e Santo Angelo (RS) estão no radar.
• Delta
— A companhia americana irá voar do Rio para Nova York no final do ano.
— A Latam é outra companhia que ligará São Paulo diretamente a Bariloche na temporada de neve. — A Latam iniciará em julho o voo aos finais de semana entre São Paulo e Joinville (SC). — A empresa trocou a operação Rio-NY por Rio-Orlando, começando em 2 de julho.
• Turkish
— A rota São Paulo-Istambul da Turkish Airlines, que hoje tem cinco frequências semanais, voltará a ser diária a partir de junho.
• KLM
— O voo entre Rio de Janeiro e Amsterdã voltará a ser diário a partir de 5 de novembro pela KLM. A companhia holandesa continua com um voo diário entre São Paulo e Amsterdã, onde sua parceira Air France terá dois voos diários para Paris na alta temporada (verão europeu). Dependendo do aproveitamento, essa oferta poderá ser esticada no final do ano.
• Taag
— A angolana Taag aumentará, a partir de 13 de maio, a frequência de voos na rota Luanda-São Paulo-Rio de Janeiro-Luanda, que passará a ter cinco partidas semanais.
• Qatar
— Ainda sem data definida, a Qatar Airways prevê para este ano o início de suas operações no Rio de Janeiro. Há possibilidade de conjugar Santiago com Rio, assim como a empresa faz com Buenos Aires e São Paulo.
• Gol
— A Gol terá quatro frequências semanais do Rio de Janeiro a Santiago, iniciando em 3 de julho.
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Aviação
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> Renato Machado
Azul
no mercado
Ao centro, o presidente da Azul, Antonoaldo Neves, comanda o simbólico toque da campainha
A AZUL LINHAS AÉREAS FLERTOU POR ANOS COM A ABERTURA DE SEU CAPITAL NA BOLSA de valores, mas foi em 2017 que a aérea promoveu um roadshow (série de apresentações para potenciais investidores). A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) teve de ser adiada por conta de um vazamento de informações, e na semana passada, a Azul comemorou sua estreia na Bovespa. Com ações a R$ 21 cada — no centro da faixa estimada pelos coorde-
nadores da IPO —, foram feitas duas ofertas. Na primária, que consiste em ações novas e tem como destino o caixa da empresa, a Azul arrecadou R$ 1,323 bilhão (63 milhões de ações). As ações secundárias, papéis detidos pelos sócios da companhia, renderam outros R$ 698 milhões (33,2 milhões de ações) – gerando uma movimentação total de R$ 2,02 bilhões (96 milhões de ações). Na sede da B3 (empresa criada da fusão entre BM&FBovespa e Cetip),
Antônio Américo e Antonoaldo Neves, da Azul, com Eduardo Sanovicz, da Abear, Fernando Pinto, da Tap, e José Mário Caprioli, da Azul
Fernando Pinto (Tap), Luiz Eduardo Falco (CVC), Antonoaldo Neves (Azul), José Mário Caprioli (Azul), Marcelo Sanovicz (Rextur Advance), Antônio Américo (Azul) e Marcos Balsamão (Abav-SP)
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durante a tradicional cerimônia do toque da campainha, o presidente da Azul, Antonoaldo Neves, se mostrou satisfeito. “Foi dentro do esperado. No prospecto constava isso”, comentou. “O momento correto foi agora e a abertura de capital não é o fim, a gente não chegou a lugar nenhum. Estamos simplesmente nos capitalizando para continuar a nossa história.” Com a promessa de que uma das prioridades será amortizar dívidas, Neves preferiu não detalhar onde será injetada a outra parte do montante. “Há sempre investimentos a serem feitos e isso consta em nosso prospecto. É muito difícil ‘granularizar’ isso de forma específica. Não tem uma área específica, não vou especular sobre o futuro”, pontuou. “O IPO é um meio, assim como a gente tem investimentos da United, da HNA, dos nossos fundadores, a empresa continua a mesma hoje. Nós continuamos tendo cerca de 850 voos por dia e quase 11 mil tripulantes, voando para os mesmos lugares, brigando para continuar a ser uma das melhores empresas do mundo.” Apesar do sucesso na injeção de capital, Antonoaldo Neves sabe que, com o atual cenário econômico, desafios surgirão. “O contexto é que a gente está em um ano de demanda difícil no Brasil, vocês têm visto os números da Abear e a gente tem inovado para conseguir fazer coisas diferentes”,
afirmou. “É difícil quantificar agora o salto que damos, a única coisa que tem dado salto é a minha posição de caixa e isso é público. Deixa a gente forte para enfrentar os desafios do dia a dia e poder entregar o que a gente se propõe”, completou o presidente. Presente na cerimônia, o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, disse que a atração de investidores é um sinal de que o mercado está crescendo apesar do cenário dramático do País. “É extremamente importante a abertura de capital para a empresa, pois muda completamente sua governança. É também importante para a indústria porque vê uma empresa indo ao mercado, se colocando à disposição da sociedade”, avaliou. Além da Bovespa, as ações da Azul também estarão ativas na bolsa de Nova York, onde estava seu fundador, David Neeleman. “Estamos fazendo dual listing, então, por natureza, tem a atração de investidores de ambos os lados, nacionais e internacionais. Foi dentro do esperado e estamos muito satisfeito com os resultados”, garantiu Neves. Em informe, a Azul comunica que as ações “conferem direito de voto restrito a algumas matérias, bem como certas vantagens”. O mesmo documento garante que os assuntos abertos a votação envolvem temas como “transformação, incorporação, fusão ou cisão da companhia”.p
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Política
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> Angélica Melo (especial para o Jornal PANROTAS) e Artur Luiz Andrade — Brasília
Passos adiante MTur/ Roberto Castro
Marx Beltrão, ministro do Turismo, durante lançamento do plano Brasil + Turismo, assina parceria com o Sebrae
O MINISTRO DO TURISMO, MARX BELTRÃO, HAVIA PROMETIDO, NO FÓRUM PANROTAS, UM PACOTE DE BOAS MEDIDAS PARA ESTImular a indústria de Viagens e Turismo no Brasil. Na semana passada, elas foram anunciadas oficialmente, dentro do programa Brasil + Turismo. Algumas entram em vigor de imediato, outras dependem da sensibilização do Congresso. As três principais medidas são a transformação da Embratur em agência; a implantação do visto eletrônico para visitantes de Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão; e a liberação para investimentos estrangeiros em até 100% nas companhias aéreas nacionais (empresas estrangeiras, desde que com investimento no Brasil, também poderiam operar voos no País). O objetivo do plano é tornar o País mais competitivo no mercado global de viagens internacionais. Há ainda a desburocratização de processos que envolvem a Lei Geral do Turismo (11.771/2008), melhor aproveitamento turístico das nossas orlas, investimento em capacitação para os prestadores de serviços do Turismo, atualização no mapa do Turismo brasileiro, dentre outras medidas, que precisam ser explicadas, especialmente em como entrarão em vigor. O ministro Marx Beltrão declarou que o programa é uma resposta do governo ao apelo da população brasileira sobre o melhor aproveitamento de nosso potencial turístico. "Chegou a hora do Brasil, em tempos de crise não vamos demandar recursos da União, mas as medidas vão fomentar um Turismo sustentável, que vai gerar emprego e renda", disse. A ideia do governo é que a partir do Brasil + Turismo, o cenário salte de 6,5 milhões de turistas estrangeiros no País por ano, para 12 milhões em 2022, e que a receita passe de US$ 6 bilhões anuais para US$ 19 bilhões. O ministro citou ainda algumas iniciativas que terão impacto positivo na área, como o fim da cobrança do Ecad nas músicas tocadas em quartos de hotel, a inclusão de albergues e hostels no conceito de hospedagem e o investimento nos portos brasileiros.
VISTOS ELETRÔNICOS
O Ministério do Turismo propôs ao Ministério de Relações Exteriores a implantação do visto eletrônico para países estratégicos. Até o fim de 2017, a ideia é que a medida passe a valer para turistas de Estados Unidos,Canadá, Austrália e Japão, que são grandes emissores de turistas internacionais com alto poder aquisitivo. A concessão de vistos eletrônicos transforma todo o período de solicitação, pagamento de taxas, análise, concessão e emissão de visto num processo de apenas 48 horas. "Tudo pode ser feito via web ou por um aplicativo, sem burocracia", diz o MTur. Para a implantação do visto eletrônico, o Ministério das Relações Exteriores está tomando as medidas necessárias para assinatura dos acordos com os quatro países. O Itamaraty já está em processo de licitação para contratação do sistema.
CONECTIVIDADE AÉREA Alteração do Código Brasileiro de Aeronáutica para permitir a abertura de 100% do capital das empresas aéreas brasileiras ao investimento es-
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MTur/ Roberto Castro
trangeiro. "O objetivo é aumentar a competitividade, o número de voos e de turistas viajando dentro do País, além de ampliar a malha aérea regional para possibilitar o deslocamento de mais visitantes nacionais e internacionais", aponta Beltrão. Com o intuito de embasar o plano Brasil + Turismo, antes de seu anúncio o MTur realizou pesquisa no Congresso a respeito da receptividade dos parlamentares para aprovação do projeto que pedia a abertura de capital aos estrangeiros e obteve índice de aceitação de 73%. Foi anunciado no evento que o projeto seria viabilizado por meio de medida provisória, mas posteriormente a presidência entendeu que seria melhor um projeto de lei em regime de urgência. Ainda não foi instituído número para o PL nem data de votação.
EMBRATUR
Mudança da natureza jurídica de autarquia para Serviço Social Autônomo e do nome da instituição, que será alterado para Embratur — Agência Brasileira de Promoção do Turismo. "Com a alteração da natureza, a agência poderá atuar de forma mais competitiva no mercado turístico internacional; receber recursos privados para o desenvolvimento de projetos de interesses comuns, com reduzida burocracia; modernizar a gestão humana; e manter estrutura física e quadro de pessoal no Exterior". Para o financiamento da nova Embratur, será destinado um percentual da arrecadação bruta dos concursos de prognósticos e loterias federais e similares cuja realização esteja sujeita a autorização federal, deduzindo-se este valor do montante destinado aos prêmios. Além desses, podem constituir receitas da Embratur recursos trans-
regime de urgência, de 118 propostas de alterações na Lei Geral do Turismo. "O objetivo é adequar a legislação brasileira à dinâmica atual da atividade turística, com desburocratização dos processos e maior integração com a iniciativa privada", diz o MTur. O presidente Michel Temer já assinou a Lei Geral do Turismo e já enviou a medida ao Congresso. O ministro Beltrão voltou a reafirmar o compromisso firmado entre os líderes de Senado e Câmara com a Casa Civil para viabilidade e execução das medidas.
feridos de dotações consignadas nos Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. A ideia inicial de retirar recursos do Sebrae Nacional não vingou pelo visto. A diretora técnica do Sebrae Nacional, Heloísa Menezes, em entrevista ao Jornal PANROTAS, afirmou que o Sebrae vai aportar R$ 100 milhões ao longo de cinco anos por meio de um convênio de cooperação para contribuir com a atividade principal da Embratur: a promoção do Turismo brasileiro. Inicialmente a transformação da Embratur em agência seria via medida provisória, mas também se decidiu por projeto de lei em regime de urgência, para assim receber o aporte de R$ 100 milhões do Sebrae.
ÁREAS DA UNIÃO
Entrega ao Ministério do Turismo das áreas de domínio da União localizadas em locais com potencial para o desenvolvimento do Turismo, para fins de gestão, regularização e concessão.
LEI GERAL DO TURISMO
Envio ao Congresso Nacional, em MTur/ Roberto Castro
Marx Beltrão, ministro do Turismo, discursa durante evento
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QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Meta é a intensificação dos programas e parcerias para qualificação profissional de jovens e adultos para melhor atendimento aos turistas. São três iniciativas de qualificação dentro do Brasil + Turismo: a primeira, presencial e voltada para jovens do ensino médio (deznmil vagas através de parceria com o Ministério da Educação — MedioTec); a segunda, on-line, voltada aos profissionais da linha de frente ao atendimento ao turista; e a terceira iniciativa envolve qualificação internacional. O MTur irá selecionar 120 alunos de cursos técnicos e de graduação de instituições públicas e privadas para três meses de treinamento no Reino Unido.
MAPA DO TURISMO BRASILEIRO
Atualização a cada dois anos do mapa para que os municípios se organizem e que os recursos federais sejam direcionados para as regiões realmente vocacionadas ao Turismo. Na última atualização (2016), o País passou de 3.345 municípios turísticos (2013) para 2.175, em 291 regiões turísticas.
FORTALECIMENTO DOS ESTADOS
Repasse de R$ 5,4 milhões para os Órgãos Estaduais de Turismo, objetivando a estruturação das regiões do Mapa Brasileiro do Turismo. Os recursos serão destinados para elaboração de projetos executivos, planos de desenvolvimento integrado do Turismo Sustentável e de Marketing; entre outros.
FISCALIZAÇÃO
Intensificação da fiscalização do transporte turístico nas rodovias brasileiras, por meio de cooperação técnica com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A ideia é que o órgão utilize suas rotinas de fiscalização para verificar se os prestadores de transporte turístico estão devidamente cadastrados no Cadastur, do Ministério do Turismo.
PARQUES TEMÁTICOS
Adequação do conceito de parques temáticos dentro da Lei Geral do Turismo e nos decretos e portarias relacionados. Com a mudança, as receitas decorrentes da prestação de qualquer serviço do parque poderão ser abrangidas pelo regime de incidência cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.p
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Eventos
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> Brunna Castro — Acapulco (México)
Turismo levado
a sério
EM UM RETORNO À CIDADE ONDE FOI REALIZADA PELA PRIMEIRA VEZ, EM 1975, A TIANGUIS TURÍStico 2017 levou mais de dez mil participantes ao Expo Mundo Imperial, em Acapulco – número 6% maior do que o registrado no ano passado. A 42a edição do evento aconteceu entre os dias 27 e 30 de março e tomou conta de todo o município localizado no estado de Guerrero. Faixas e banners espalhados por toda cidade davam as boas-vindas aos visitantes de 88 países que participaram do evento. Tanto investimento em publicidade, característica marcante do Conselho de Promoção Turística do México (CPTM) ao vender seu produto pelo mundo, parece ter atingido as expectativas e dado bons resultados, uma vez que a Tianguis Turístico deste ano superou as metas estabelecidas pela organização. A feira mexicana contou com mais de 44 mil reuniões de negócios, 35% de alta ante 2016, 973 empresas, 37% de alta, e 1,6 mil compradores, crescimento de 29%, também em comparação com o ano passado. A importância do evento e do Turismo para o México já ficou clara na cerimônia de abertura do evento, que contou com a participação do presidente do país, Enrique Peña Nieto. Ele frisou que a meta do México é elevar o número total de turistas internacionais para 50 milhões. Nos últimos quatro anos, o número de visitantes estrangeiros em seu território teve alta de 50%, chegando a 35 milhões em 2016. O presidente ressaltou, no entanto, que será preciso um incremento na infraestrutura turística do país, como
Mais de dez mil pessoas participaram da 42a Tianguis Turístico
o aumento de 60% na oferta hoteleira, para que seja possível receber os tão esperados 50 milhões. No ano passado, o Turismo no México teve crescimento de 9%, enquanto a atividade cresceu 3,9% em nível global.
SUSTENTABILIDADE
Conselho de Promoção Turística do México
Além de apostar crescimento em diversos indicadores, a Tianguis Turístico também celebrou um novo marco em 2017: a primeira vez em que a feira foi 100% neutra em relação à emissão de carbono. Além disso, o evento incluiu um programa para minimizar o impacto ambiental e compensar as emissões de carbono com projetos de benefícios ambientais no Estado de Chiapas. O tema da sustentabilidade também esteve presente em treinamentos, espaços e palestras que abordaram o turismo sustentável. Um dos destaques foi uma discussão realizada entre a secretaria de Turismo do México e mais de 20 representantes de Estados, que anunciaram o compromisso de garantir que a indústria do Turismo preserve os recursos naturais do país.
BRASILEIROS
Enrique Peña Nieto, presidente do México
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O Brasil marcou presença durante a 42a edição da Tianguis Turístico. Um grupo de 14 operadores participou da feira, com uma agenda repleta de reuniões e eventos. Segundo a diretora do Conse-
lho de Promoção Turística do México no Brasil, Diana Pomar, a ideia foi aproveitar a maior vitrine de seus destinos no ano para mostrar aos profissionais brasileiros a diversidade e as opções que o país pode oferecer aos turistas. Para o gerente de Produtos e Operações da BWT Operadora, Bruno Delfini, a Tianguis Turístico é uma oportunidade de reforçar as parcerias da companhia no México — um dos três destinos mais vendidos pela empresa. "Viemos buscar as novidades e também firmar parcerias com empresas e entidades do governo", afirma o gerente. Tendo como foco o turismo de experiência, os destinos mais importantes para a operadora são Cancun, Riviera Maya, Nayarit, Los Cabos e Cidade do México. Para a responsável pelo departamento de Produtos e Operações da Queensbery, Cristiane Lago, a organização da feira e a qualidade dos fornecedores presentes mereceram elogios. "É uma oportunidade de conhecer muitas novidades", afirmou. Uma vez que os viajantes brasileiros contam com tempo e dinheiro necessários para estender uma viagem no México, segundo Diana, a estratégia da promoção do destino no País é ir além dos destinos mais tradicionais como Cancun e Riviera Maya, explorando as opções culturais do México. Os pilares da promoção do México no
Brasil, segundo a diretora do CPTM, são o Turismo de negócios, de luxo, de romance — com foco na realização de casamentos — e LGBT — que tem como base os modelos adotados por destinos como França, Nova York e São Paulo. O Brasil representa hoje o sétimo mercado de turistas para o México. Um total de 283 mil brasileiros visitaram o país em 2016. Para este ano, o CPTM espera que o número cresça 7%, chegando a 303 mil. "No primeiro trimestre de 2017, já registramos um aumento de 22% em relação ao número de turistas", afirma Diana.p --- O Jornal PANROTAS viajou a convite do Turismo do México, com proteção Vital Card
Diana Pomar, diretora do Conselho de Promoção Turística do México no Brasil
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Flashes
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42a Tianguis Turístico
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1 Ana Paula Simões, da TGK Turismo, e Heloisa Fernandes, da Agaxtur 2 Operadores brasileiros estiveram na Tianguis Turístico a convite do Conselho de Promoção Turística do México no Brasil 3 Patrícia Viana, da Viana Turismo, e Tiago Barbosa, da Flot 4 Taisa Silva, da CVC/Submarino Viagens, e Bruno Delfini, da BWT Operadora 5 Luiz Fernando Vieira, da Viajar Barato 6 Grupo reunido após uma das várias reuniões que fizeram parte da agenda na Tianguis Turístico 2017 7 Kelly Leão, da New Age, Saulo Reis Jr, da Schultz, e Cristiane Lago, da Queensbery 3
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Consolidadoras
Em
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> Artur Luiz Andrade
ótima fase
Os sócios da Esferatur na nova sede da empresa em São Paulo – Fábio da Luz (Rio de Janeiro), Carlos Vazquez (vice-presidente), Beto Santos (presidente), e Elza Breia e Eduardo Camargo (diretor e VP Campinas e Interior de São Paulo). Faltou o CFO, Sérgio Klock
A CASA NOVA EM SÃO PAULO É APENAS UMA DAS NOVIDADES QUE A ESFERATUR TEM PARA este ano. Aliás, até o nome da companhia deve mudar em 2017, de Esferatur Consolidação para Esfera Consolidação, como deseja o presidente Beto Santos. A meta anual também mudou, aliás, cresceu, como é de se esperar de uma das maiores empresas do segmento. A intenção é vender R$ 2 bilhões até dezembro. O primeiro trimestre do ano fechou com crescimento de incríveis 96% no internacional e 22% no nacional, mas esse ritmo será difícil de manter, pois janeiro a março de 2016 foi um período turbulento e irregular, o que desfavorece a comparação. “Aquele foi um trimestre atípico, com vendas comprometidas devido ao imposto pretendido pelo governo e pelo ápice da crise, mas estamos crescendo acima do mercado, que teve incremento de 60% no internacional nos três primeiros meses de 2017”, explicou Beto Santos, contente com as duas outras novidades: a nova sede da consolidadora, na capital paulista, e a promessa de que estará mais em São Paulo a partir de agora (até
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um apartamento próprio ele já está providenciando e vai se dividir entre Blumenau, Santa Catarina, onde está seu primeiro neto, e Miami). A nova sede da Esferatur em São Paulo ocupa espaço que já foi da Flytour (na rua da Consolação, 222, piso Intermediário — Edifício Zarvos) e onde Carlos Vazquez, vice-presidente da empresa, já trabalhou. Mas o local está completamente diferente, com novas entradas, nova divisão e muito espaço para crescer. Ainda faltam ser inaugurados uma sala de reuniões e um auditório para treinamentos dos agentes de viagens. As obras já começaram. Por enquanto, a Orinter, operadora que tem a Esferatur como sócia de 51% (além da Mixtour, Beto Santos, Ana Maria Berto e Roberto Sanches), fica no endereço do outro lado da rua da Consolação, onde tem um escritório relativamente novo. Os telefones da Esfera em São Paulo continuam os mesmos. Na semana passada, Beto Santos falou com exclusividade ao Jornal PANROTAS sobre o que vem por aí e o porquê de não ter aceito uma proposta de venda para seu maior concorrente.p
JORNAL PANROTAS — No final do ano, no almoço da Esferatur com fornecedores, você disse que só tem de prestar contas a parceiros, clientes e colaboradores, e não a um fundo de investimentos. Isso continua? E por que a Esferatur não aceitou a proposta de compra feita por um concorrente? BETO SANTOS — Vender para quê? Amamos o que fazemos e estamos vivendo uma fase de ouro. Nossos filhos trabalham na empresa. Meus dois filhos, Marco e Luis Gustavo, cuidam do Comercial e do Financeiro; o filho do Carlinhos, Rodrigo, cuida de TI... Só venderíamos para garantir o futuro deles e dos netos, mas repito: amamos o que fazemos, e já faço isso há 42 anos, e estamos em uma ótima fase. JP — Como explicar essas vendas tão altas em um país ainda em crise? SANTOS — Primeiro, porque não nos desesperamos no momento de crise. Começamos debaixo e sabemos trabalhar sob pressão. E pressão no nosso meio é todo dia. E quando as vendas retornam não nos acomoda-
mos. Estamos sempre melhorando processos, ouvindo nossos clientes e investindo nos nossos colaboradores. Durante a crise fechamos apenas duas bases, no Norte do Paraná, mas mantivemos os profissionais-chave. JP — Como foi essa experiência de transferir o atendimento do Norte do Paraná para Curitiba? SANTOS — Está sendo como prevíamos. As perdas iniciais estão sendo revertidas ou diluídas. O objetivo é melhorar a relação com as agências de viagens e elas estão percebendo isso. JP — O internacional continua sendo o carro-chefe da Esfera? SANTOS — Sim, 78% de nossas vendas são internacionais, o que significa que temos muito a crescer no nacional e nossos gerentes estão cientes desta meta. JP — E a Esfera vai investir em variedade de produtos como outras consolidadoras estão fazendo? SANTOS — Sim, mas de uma forma diferente. Todos os produtos que não são aéreo virão via Orin-
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ter. A Ana Maria Berto fez um trabalho excepcional no relançamento da operadora e agora já vamos começar um piloto para venda de carro nacional e internacional. O passo seguinte é o hotel. Tudo via Orinter, mas integrado com a conta dos agentes na Esfera. Vale destacar que a Orinter cresceu 100% em reais e 151% em dólares no primeiro trimestre do ano. Estamos muito felizes.
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Beto Santos, presidente da Esferatur: "Vamos lutar pela regulamentação da atividade da consolidação"
JP — O que significa a mudança de sede em São Paulo? SANTOS — Aprendi que a sede é nosso cartão de visitas e temos isso em Blumenau (SC) e Campinas (SP). São Paulo já estava pequena para colaboradores e para receber bem clientes e fornecedores. JP — Quais os desafios para este ano? SANTOS — A política do Brasil é o grande desafio. Espero que o Temer consiga terminar seu mandato e fazer as reformas necessárias, para, em 2019, começar um novo mandato, com novo presidente, de forma transparente. JP — Alguma previsão de novas bases este ano? SANTOS — Não. Temos 15 bases e 410 colaboradores e uma sinergia muito boa entre os sócios, que trazem sua expertise regional. Nossas experiências em Recife, onde temos a maior consolidadora do Nordeste, e Curitiba, onde crescemos 40% este ano, são provas de que a estrutura está indo bem. São Paulo também cresceu, graças a nossa postura e à vinda do Juca Lins. Agora vamos lutar pela regulamentação da atividade da consolidação. O governo precisa nos ver como consolidadores e não agentes de viagens. Também não alimentaremos as sub-consolidadoras que compram de outras consolidadoras para revender às agências. Temos responsabilidade com o mercado. Com certeza ganhamos menos, mas pagamos todos os impostos e somos transparentes com nossos clientes agentes de viagens.p
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A gê nc i as d e v i agen s
As
melhores
GRANDE PARTE DOS MELHORES FORNECEDORES DA INDÚSTRIA DE TURISMO DO BRASIL ELEGERAM AS MELHORES AGÊNCIAS DE VIAGENS DO PAÍS. MAIS PRECISAMENTE 63 EMPRESÁRIOS da elite do Turismo nacional responderam à Pesquisa PANROTAS Melhores Agências de Viagens do Brasil, que nesta segunda edição teve a inclusão das categorias Mice e se abriu para empresas fora do eixo Rio-São Paulo para dar mais diversidade geográfica e de áreas de atuação.
MELHOR AGÊNCIA DE VIAGENS CORPORATIVA (GRANDE PORTE)
Ana Paula Freitas de Oliveira, diretora executiva da Flytour Global Business Travel: “Aumentamos os investimentos em capacitação. Hoje, posso dizer que temos um grupo de consultores sênior. O mercado vê esse profissional mais como um atendente, mas quando se entende a necessidade, faz-se um atendimento com valor agregado”
1o Flytour Global Business Travel 2o lugar: Alatur JTB 3o lugar: CWT 4o lugar: Maringá 5o lugar: Kontik 6o lugar: BCD Travel
MELHOR AGÊNCIA DE VIAGENS CORPORATIVA (PEQUENO E MÉDIO PORTE)
Edmar Bull, presidente da Copastur: “Não sentimos a crise em 2016 e fomos uma das agências que mais cresceram no período. Investimos muito em capacitação e treinamentos de nossa equipe e também temos um comitê que cuida de gente e gestão e analisa o que os clientes pensam”
1o Copastur 2o lugar: Tunibra 3o lugar: Costa Brava
MELHOR AGÊNCIA DE VIAGENS MICE (GRANDE PORTE)
Eduardo Kina, CEO da Alatur JTB: “Investimento em novas tecnologias tornou-se um lugar comum e não é mais uma questão de escolha, já que todas as empresas estão fazendo isso. Nosso grande diferencial é o foco na experiência dos viajantes e de que forma ela pode ser atendida pelas novas tecnologias, visão que tem sido incorporada pelos consultores da empresa, os quais sempre passam por treinamentos”
MELHOR AGÊNCIA DE VIAGENS MICE (PEQUENO E MÉDIO PORTE)
Equipe Incentivare com a diretora executiva da empresa, Nilda Pappas, que afirma: “um dos grandes segredos do nosso sucesso é o fato de eu ter experiência em empresas multinacionais. Isso me dá conhecimento do outro lado do negócio. Eu conhecia as demandas, os relatórios, além de entender a linguagem e necessidades do que as companhias buscam”
1o Incentivare 2o lugar: Traveland 3o lugar: MM Eventos 4o lugar: Agaxtur 5o lugar: Copastur, Tour House e Case
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Luís Abrahão Neto, diretor de Novos Negócios e sócio da Top Service: “Nossa equipe é muito engajada e todo o processo é bem determinado e dividido entre as áreas. Temos diretores operacional, comercial, financeiro e de campo. Essa estrutura nos garante uma entrega com excelência”
1o Alatur JTB 1o Top Service 3o lugar: Flytour 4o lugar: Maringá 5o lugar: CWT
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MELHOR AGÊNCIA DE VIAGENS LAZER (GRANDE PORTE)
Emerson Belan, Valter Patriani e Rogério Mendes, da CVC. A empresa tem mais de 1,1 mil franquias responsáveis por 80% das vendas totais da operadora, sendo que em 2016 geraram uma renda de R$ 4,4 bilhões. A meta de novas unidades por ano é de 100 lojas.
1o CVC 2o lugar: Flytour Viagens 3o lugar: Visual Turismo 4o lugar: Agaxtur
MELHOR AGÊNCIA DE VIAGENS FORA DO EIXO RIO/ SP (PEQUENO E MÉDIO PORTE)
Marcelo Cohen, diretor da Belvitur: “Queremos ser pioneiros no Turismo com a criação de uma aceleradora de startups. O objetivo é ter um lançamento ainda em 2017. Vamos investir nas que envolvam meios de pagamentos, sistemas antifraude, software de tracking de bagagem, soluções de atendimento on-line e off-line, inteligência em tarifas aéreas, entre outras funções”. Na foto ele está entre Guilherme e Guillermo Alcorta, da PANROTAS
1o Belvitur 2o lugar: BTM BHZ, Casablanca FOR e Master BHZ 5o lugar: OP Turismo POA 6o lugar: Porto Brasil POA, Luck Viagens REC e Skyteam POA
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MELHOR AGÊNCIA DE VIAGENS LAZER (PEQUENO E MÉDIO PORTE)
Tomas Perez, presidente da Teresa Perez Tours: “Nós privilegiamos o contato humano, seja entre a equipe, com os fornecedores e parceiros e, principalmente com os clientes. Utilizamos todas as tecnologias para nos aproximar dos nossos clientes, não para criar uma distância maior entre nós”
1o Teresa Perez 2o lugar: Primetour 3o lugar: Turnet
MELHOR AGÊNCIA DE VIAGENS FORA DO EIXO RIO/SP (GRANDE PORTE)
Ana Paula Freitas de Oliveira, diretora executiva da Flytour Global Business Travel, comemora a vitória dupla: “Estamos presentes em todo o Brasil, com destaque a Belo Horizonte, Brasília, Norte e Nordeste, sendo que nessas duas últimas regiões há uma carência de bom serviço. Hoje não existe mais uma segregação regional"
1o Grupo Flytour
O JÚRI Os 63 responsáveis por eleger as melhores agências do Brasil foram: 1 Alex Bonareti - Beto Carrero World 2 Ana Luiza Masagão - Royal Palm Hotels & Resorts 3 Ana Paula Barbedo - American Airlines 4 Anele Raupp - Omnibees 5 Angela Figueiredo Lopez - Rede Bourbon de Hotéis 6 Antônio Américo - Azul Linhas Aéreas Brasileiras 7 Antônio Dias - Royal Palm Hotels & Resorts 8 Berta van Der - Tap Portugal 9 Carlos Nascimento - Collection Hotels & Resorts 10 Carolina Tavares - Qatar Airways 11 Cesar Floreste - ANA - All Nippon Airways 12 Cesar Ricardo Martins - Araucária Park Hotel 13 Claudia Shishido - Avianca 14 Cristiane Lima - Avianca Brasil 15 Danillo Barbizan - Delta Air Lines 16 Denis Ribeiro - Air France-KLM 17 Dilson Verçosa Jr - American Airlines 18 Douglas Lima - Tap Portugal 19 Eliane Raboni - Sandos Hotels & Resorts 20 Elisa Carneiro - Sabre Travel Network 21 Franklin Gomes - South African Airways 22 Gisele Ruiz - Sheraton São Paulo WTC Hotel 23 Gisele Torrano - Meliá Hotels 24 Gonzalo Romero - Aerolíneas Argentinas 25 Guilherme dal Secco - United Airlines 26 Gustavo Syllos - Costa do Sauípe 27 Heber Garrido - Transamérica Hospitality Group 28 Ian Gillespie - Avianca Holdings 29 Iara Vachiaveo - Hertz International - SG Viagens 30 Jacqueline Miranda Ledo - Copa Airlines 31 Jeferson Munhoz - Bourbon Hotéis & Resorts
32 José Roberto Trinca - American Airlines 33 Juliana Ponzio - Marriott Executive Apartments São Paulo 34 Karina Fioranelli - Sabre Travel Network 35 Klaus Kühnast - Bekup Corretora de Seguros 36 Luciano Macagno - Delta Air Lines 37 Luigi Rotunno - La Torre Resort 38 Luis Carlos Vargas - Travelport 39 Marcelo Tanque - Sabre Internacional 40 Maria Helena Santana - Tivoli Ecoresort Praia do Forte 41 Nadia Kardouss - Copa Airlines 42 Orlando Giglio - Iberostar & Hotel Resorts 43 Otaviano Maroja - Porto de Galinhas CVB 44 Paulo Chequetti – Unidas Locadora 45 Paulo Henrique Pires - Localiza Rent a Car 46 Renata Righi - La Torre Resort 47 Renato Hagopian - Qatar Airways 48 Ricardo do Amaral - Lufthansa & Swiss Air 49 Ricardo Jimenez - Gol Linhas Aéreas 50 Ricardo Luiz Peixoto - Portobello Resort & Safari 51 Roberto Roman - Travel Ace 52 Roberto Vertemati - Beto Carrero World 53 Rodrigo Napoli - Avianca Brasil 54 Rosangela Gonçalves - Windsor Hotéis 55 Rubens Augusto Régis - Costão do Santinho 56 Sandra Roscito - Worldhotels 57 Sérgio Gomes Pinto de Souza - Casa Grande Hotel Resort & Spa 58 Sérgio Rego - Gol Linhas Aéreas 59 Simone Mariote - Preferred Hotels & Resorts 60 Susana Villanueva - Grand Oca Maragogi Resort 61 Valci Souza - Avianca Internacional 62 Vitor Shida - Tap Portugal 63 Viviane Amadei - Best Western Hotels & Resorts
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>> Brunna Castro
Quem é quem na
Visual Turismo
Afonso Louro, diretor da Visual Turismo
“A NOSSA MAIOR PREOCUPAÇÃO É A SATISFAÇÃO DO CLIENTE. QUANDO EU CRIEI A VISUAL, O LEMA FOI: ANTES DO resultado, tem de se priorizar a satisfação do consumidor. É isso que nós perseguimos até hoje.” O compromisso com o consumidor — seja o agente de viagens ou o cliente final — é um dos valores que constituem a Visual Turismo, de acordo com o diretor da operadora, Afonso Louro. Com 31 anos de atuação, a operadora tem como seus principais mercados São Paulo (matriz) e Minas Gerais – que, juntos, representam cerca de 55% do negócio. Por conta da incerteza no âmbito econômico e político do País, os planos da Visual Turismo em 2017 seguem em aberto. “Temos projetos de aberturas de outras filiais, uma
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na região Norte e outra no Nordeste, mas estamos aguardando uma solução política”, afirma Louro. Enquanto tal expansão não se consolida, a estratégia da operadora tem sido o investimento em produtos como ecoturismo nacional, hotelaria de luxo, pousadas e hotéis de charme e casas de aluguel com serviços de hotelaria. “A ideia é, com tais produtos mais elaborados, oferecer algo que o cliente não encontra na internet, o que permite fugir um pouco dessa concorrência”, explica o diretor. No ano passado, o ecoturismo registrou um crescimento de 35% na operadora, com destaque para Fernando de Noronha (PE) e Lençóis Maranhenses. Em relação à situação atual do País, Louro destaca um aprendizado.
“Uma coisa que aprendi ao longo desses anos é manter o segmento do Turismo doméstico forte, o que é uma política nossa e sempre nos ajudou. As grandes crises afetaram muito mais o turismo internacional do que o doméstico”, aponta, reforçando o porquê de o carro-chefe da Visual Turismo ser o mercado doméstico. Segundo ele, o primeiro trimestre de 2017 já deu um início de recuperação, com uma reação do mercado. “Nós estamos perto de 8,7% de aumento em relação ao ano passado. Consideramos, portanto, que vamos conseguir atingir a meta de 10% de crescimento no ano, uma vez que historicamente temos 40% da nossa oferta no primeiro semestre e 60% no segundo”, explica o diretor. p
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ll Nome: Visual Turismo ll Tipo: Operadora ll Diretor: Afonso Louro,
responsável pelas respostas
ll Endereço: Avenida Ipiranga,
104, 10o e 12o andar – Centro, São Paulo-SP, 01046-010 Executivos de Contas: Eduardo Barbosa, Rebeca Nunes, Thiago Benatti, Leandro Roberto e Gilca Scoralick
ll Filiais:
Equipe de Aéreo: Rose Ramos, Sergio Morais, Lidia de Paula e Maurício Almeida
Santo André – (11) 4901-7900 Campinas (SP) – (19) 3231-5656 Ribeirão Preto (SP) – (16) 3101-9999 Porto Alegre – (51) 3092-4030 Curitiba – (41) 3051-2000 Belo Horizonte – (31) 3524 4200 Brasília – (61) 2109-6969 Goiânia – (62) 3086-2444 Campo Grande – (67) 3043-9400 Rio de Janeiro – (21) 3178-6200 Salvador – (71) 3045-5800
ll Número de funcionários: cerca de 310, somando a matriz e as onze filiais.
ll Agências de viagens parceiras:
13 mil cadastradas, sendo que 7,5 mil realizam vendas com alguma regularidade. > Continua na pág. 20
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Gabriela Ruiz, do SAC
Operações Nacionais: Luiz Paulo, Marlene Oliveira, Renato Domingos, Vanderlei Colaniri e Ivete Monteiro
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< Continuação da pág. 19
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ll Produtos mais
vendidos: o carro-chefe da Visual Turismo é o mercado doméstico. Entre 65% e 68% do negócio é representado pelo Turismo nacional. Em relação aos destinos, o Nordeste representa 80% do volume de vendas da companhia. Os produtos distribuídos unicamente através dos agentes de viagens, uma vez que a companhia não prospecta negócios diretos.
ll Outros produtos:
em março deste ano, o mercado internacional representou 27% dos negócios da Visual Turismo, com destaque para Estados Unidos (principalmente Flórida), América do Sul, Caribe e Europa.
Vendas Nacional e Internacional Na frente: Livia Izar, Everton Zanqui, Adriane Petri, Paulo Ruel e Natali Soares
Atrás: Andrea Licastro, Tatiana Ribeiro, Ana Rosa Menezes, Gilberto Nascimento, Fernando Palacio, Rodrigo Barros, Monise Parolim, Daniel de Girolamo, Mara Ruiz, Daniele Ferreira e Rogerio Louro
ll Perfil dos clientes:
93% lazer e 7% corporativo, este último sendo composto por grupos trazidos pelas agências de viagens em premiações e incentivos.
Comercial: Renato Kido, Patricia Pacheco, Milena Ferreira, Elisangela Silva, Debora Marques, Jorge Rodrigues, Harumi Nomura, Caroline Maron, Gabriela Santana e Bianca Fernandes
Grupos Internacional: Luciana Ueda, Silvia Ribeiro, Henrique Cassone, Itala Silva, Marlene Garrido, Liliane Jacob, Camila Firmo, Fabiola Antignani e Renato Alves
ll Meta de faturamento
para 2017: crescimento de 10% em relação ao registrado no ano passado.
ll Momento mais
difícil: a Visual Turismo completa 31 anos em 2017, então tivemos muitos momentos difíceis. Eu tenho 52 anos de trabalho nessa atividade. Até julguei que já tivesse passado por todos os modelos de crise, mas esse que estamos vivendo agora é diferente, tem uma questão política que vem se arrastando por muito tempo. Essa crise é uma das piores por conta da duração, dessa questão política que está demorando muito para se resolver. Acho que isso está ajudando a impactar negativamente a economia. Mas o que eu observei ao longo desses momentos de crise é que o Brasil tem uma força de recuperação brutal e é nisso que eu confio muito.
Tania Tucciarelli, Erica Ramos e Luzia da Silva, da recepção
Marketing: Amanda Andrade, Eliseu Thomae e Stela Naomi
Copa: Maria Silva, Eva Almeida e Cristiana Santos
Financeiro: Ana Paula Lensi, Rogerio Augustinho e Arquimedes Lopes
Cleusimar Oliveira, José Milton Lírio e Geisa Silva, da equipe de RH
José Dias, Guilherme Cunha, Robson Teixeira e Alisson Pereira, do departamento de TI
Erickson Santana, Jessica Souza, Cristiane Teles, Silvio Sena Jr. e Solange Melo, da Tesouraria
ll Uma iniciativa da
empresa: a cada dois anos, todos os receptivos contratados de Norte a Sul do País passam por uma reciclagem. A capacitação com motoristas e guias busca trazer esse pessoal para o comprometimento com a qualidade do produto, mostrando a importância desse trabalho para o sucesso ou o fracasso de uma viagem. Equipe de Contas a Pagar: Priscila Sgavioli, Donizete Gonçalves, Debora Nascimento, Marcio Moreira, Giovanna Fernandes e Agnaldo Santos
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Marítimo: Thaynara Souza, Nathalia Soares, Claudia Gonçalves e Fernanda de Paula
Administrativo: Ricardo Presto, Alexandra Dias, Karina Jesus, Marian Silva, Claudineia Gonçalves e Waldemar Rodrigues Jr
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Cruzeiros marítimos
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> Janize Colaço – Savona (Itália)
Protagonistas
Campeões brasileiros de vendas da Costa Cruzeiros em 2016
A COSTA CRUZEIROS REPETIU SUA CLÁSSICA ESTRATÉGIA PARA ESTREITAR OS LAÇOS COM parceiros e incentivar bons desempenhos: uma premiação anual aos melhores vendedores do mundo a bordo de um de seus navios. Em sua 24a edição, o Protagonisti del Mare de 2017 aconteceu no Costa Pacifica, e reuniu mais de 1,6 mil agentes de todo o mundo entre 2 e 5 de abril. E tem brasileiro na lista. “Nossos parceiros são um ativo estratégico e de grande valor, e queremos continuar a crescer e nos renovar com eles”, destacou o presidente da armadora, Neil Palomba. “Nós ouvimos suas sugestões e muitas das inovações que introduzimos nos últimos anos para fazer o nosso cruzeiro ainda mais único e inesquecível são fruto de um diálogo contínuo com os esses parceiros.” Ainda segundo o executivo, o evento também contribui para o fortalecimento da marca nos mais diferentes países de atuação. Somente para a
América do Sul, por exemplo, a armadora fez um ranqueamento em oito categorias. A partir dos resultados de vendas, todos os premiados foram empresas do trade brasileiro. Ao Jornal PANROTAS, o diretor de Marketing e Vendas para América do Sul, Dario Rustico, ressaltou a importância e o espaço para crescer que os mercados brasileiro e sul-americano têm na visão da companhia marítima. “O continente tem a oportunidade de desenvolver um mercado muito mais estratégico do que o atual”, afirmou Rustico. Segundo ele, o que falta para fomentar ainda mais o setor é o desenvolvimento de infraestrutura e a redução de custos operacionais. Apesar disso, Rustico não tira os méritos dos profissionais que atuam no mercado sul-americano, e ainda destaca a importância da premiação. “O evento é uma forma de reconhecer e condecorar as empresas e profissionais parceiros e os resultados obtidos, e o Brasil é o nosso
CATEGORIA Over the Top América do Sul Over the Top São Paulo / Brasil Melhor Parceiro Brasil Melhor Parceiro do Estado de São Paulo Melhor Parceiro Santos (SP) Melhor OTA Brasil Melhor OTA Regional Melhor em vendas de eventos
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principal mercado no continente. É preciso agradecer à dedicação de nossos parceiros brasileiros”, argumenta.
PREMIADOS BRASILEIROS Em oito categorias diferentes, empresas tradicionais e jovens tiveram os méritos do último ano reconhecidos pela Costa em diferentes categorias – além das chamadas “Over the Top”, que tiveram desempenhos excepcionais, conforme destaca a Costa Cruzeiros.
ITALY’S FINEST E INOVAÇÕES No rol dos premiados com uma das melhores vendas em 2016, o diretor de Vendas da Agaxtur, Roberto Simon Adler, afirma que não há dificuldades em vender os produtos da companhia marítima italiana, pelo menos no Brasil. “Há muitos anos deixou de ser um desafio. Hoje
PARCEIRO CVC Agaxtur VCP Turismo Visual Turismo Mendes Turismo Viajar Barato Dreamlines Brasil Flytour Viagens
já é uma tradição”, argumenta. A tradição, aliás, é uma das principais características da companhia marítima, que embora invista em constantes inovações, não deixa de lado o Italy’s Finest, a maneira italiana de servir. “O público sul-americano é um dos que mais aprecia essa identidade da companhia”, destacou o vice-presidente de Experiência ao Cliente e Receitas, Giuseppe Carino. “O cruzeirista sul-americano, principalmente o brasileiro, tem uma relação mais próxima com os navios Costa, e por isso disponibilizamos opções como o Fascinosa e o Favolosa para eles, com inúmeras opções de serviço e entretenimento a bordo”, afirma.
PLANOS
Segundo o diretor de Marketing e Vendas para América do Sul, Dario Rustico, a combinação entre premiação e famtur em viagem no Mediterrâneo, que passou por destinos como Savona, Marselha e Barcelona, não foi uma decisão sem planejamento. A armadora, segundo Rustico, estuda meios para triplicar as vendas internacionais para a região até 2026. “Nossas ações hoje têm em vista resultados futuros”, explicou. Além de estudos e levantamentos que apontem para o crescimento dos cruzeiros, a marca também aposta em novos programas de qualificação aos agentes e empresas parceiras – que são os principais meios de chegar ao público final.p --- O Jornal PANROTAS viajou a convite da Costa Cruzeiros, com proteção GTA
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Flashes
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Protagonisti del Mare
1 Roberto Simon Adler, da Agaxtur, recebeu o prêmio de “Over the Top São Paulo” 2 RGiuseppe Carino, da Costa Cruzeiros 3 Dario Rustico, da Costa Cruzeiros 4 Caroline Carazai Passos, Dario Rustico e Cintia Peloso, todos da Costa Cruzeiros 5 Marcelo Paolillo, da Flytour Viagens, Joice Basile e Elisangela Silva, da Dreamlines Brasil 6 Neil Palumba, da Costas Cruzeiros 7 Nobert Stiekema e Neil Palomba, da Costa Cruzeiros 8 O Protagonisti del Mare ainda destacou a atuação excepcional de alguns parceiros, sob a categoria “Over the Top” 9 Norbert Stiekema e Dario Rustico, da Costa Cruzeiros, com Inês Bellini, da Mendes Tur 10 Alceu Figueira, da VCP Turismo, ladeado por Norbert Stiekema e Dario Rustico, da Costa Cruzeiros 11 Edelza Enne, da Viajar Barato, Norbert Stiekema, da Costa Cruzeiros, Luiz Fernando Vieira, da Viajar Barato, e Dario Rustico, da Costa Cruzeiros 12 Cláudia Gonçalves, da Visual Turismo, Inês Bellini, da Mendes Tur, e Alceu Figueira, da VCP Turismo com a equipe da Costa Cruzeiros 13 Marcelo Paolillo, da Flytour, Luiz Fernando Vieira e Edelza Ennes, da Viajar Barato, e Elizangela Silva, da Dreamlines 14 Orlando Palhares, da CVC, Over the top América do Sul
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Luiz Eduardo Falco, presidente da CVC
Em expansão
A última semana foi movimentada para a Azul. Após estrear na Bolsa de Valores, aumentaram os rumores que a empresa brasileira deve iniciar suas operações no Uruguai no segundo semestre. A imprensa local tem noticiado a chegada da instalação da Azul Uruguay, possível nome da aérea no país vizinho. De acordo com o jornal El Observador, o grupo brasileiro iniciou o trâmite formal com a Direção Nacional de Aviação Civil e Infraestrutura Aeronáutica (Dinacia) para a criação da empresa. Os voos devem contemplar a conexão entre Montevidéu e o Brasil, por meio de São Paulo e Porto Alegre, bem como Buenos Aires.
Rio-Santiago
A Gol vai operar uma nova rota em sua malha internacional. A partir de 3 de julho, a aérea vai lançar o voo entre Rio de Janeiro e Santiago, capital do Chile. Serão quatro frequências semanais, que vão completar as duas operações diárias a partir de São Paulo. Com a adição do Chile, a Gol chega a cinco destinos internacionais voados desde a capital fluminense. No primeiro mês de operação, os voos partirão à noite, mas a partir de agosto serão passados para a manhã, informou a transportadora. O serviço será realizado com o equipamento Boeing 737-800, com capacidade para 170 passageiros.
Nova solução
A consolidadora Flytour Gapnet, juntamente com a operadora Flytour Viagens, fechou parceria com a empresa de desenvolvimento de sites para Turismo Tursites para oferecer endereços eletrônicos às agências parceiras, em modelo white label. Por uma mensalidade de R$ 150, as agências podem escolher entre dois layouts de sites, um focado em lazer e outro no público corporativo, e terão à disposição os pacotes, hotelaria e serviços oferecidos pela Flytour Viagens, assim como o motor de busca de passagens aéreas da Flytour Gapnet. Os sites serão abastecidos com conteúdo da consolidadora, como uma seção de notícias sobre Turismo e novas promoções, além de terem publicação de banners e disparador de e-mails de marketing, entre outros benefícios.
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Trimestre recordista
A CVC iniciou o ano com números expressivos em vendas. Segundo balanço de dados operacionais do primeiro trimestre deste ano, o segmento de Lazer registrou performance de R$ 554 milhões, um recorde histórico da empresa para o período, que superou os R$ 538 milhões de 2016. As reservas confirmadas da operadora chegaram a R$ 1,486 bilhão, alta de 15,2% em comparação com o primeiro trimestre de 2016. Já as reservas confirmadas do Grupo CVC totalizaram R$ 2,346 bilhões nos três primeiros meses deste ano (+11,9%). Neste mesmo período, as reservas embarcadas tiveram incremento de 6,7%, enquanto o número de passageiros embarcados cresceu 7,6%.
Dos Emirados para a Itália
A Alitalia tem um novo diretor comercial do Brasil. Trata-se de Carlos Antunes (foto), que integrava o time da Etihad Airways desde 2016. Com o fim das operações da aérea árabe no País, o executivo foi transferido para a transportadora italiana, que vendeu 49% do capital da empresa para o Grupo Etihad. Em seu currículo, ele acumula experiências na Tap, Star Alliance e Air Seychelles. “Estou absolutamente entusiasmado por estar de volta ao Brasil para trabalhar em uma das marcas mais reconhecidas e icônicas da indústria, a principal companhia aérea italiana. Já estamos trabalhando em estreita colaboração com os parceiros comerciais para continuarmos construindo o sucesso e o desenvolvimento do ‘Made in Italy’ no Brasil”, destacou Antunes.
Ponto a ponto ● A Trend reforçou o atendimento a agências de viagens do Paraná. O executivo de Vendas Rafael Galeto atenderá os profissionais de Curitiba e Região. ● Nayana Amaro é a nova gerente de Experiência Receitas e Distribuição do Grupo Rio Quente, que também contratou Daniela Rocco como a nova gerente de Experiência Vendas Nacional e Flávia Possani para gerente de Experiência Marketing. ● Adriano Mellenberg não é mais gerente geral da Taks Tour Operadora, empresa com sede em Guarulhos (SP), onde trabalhou por 12 anos. Ele agora busca outras oportunidades.
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corporativo
www.pancorp.com.br
CWT na Hotelaria A Carlson Wagonlit Travel criou recentemente o programa Hotels 3.0, específico para hotelaria. A plataforma de distribuição de hotéis é basicamente uma nova empresa dentro da CWT, e seus objetivos principais são: apresentar um conteúdo maior e mais universal para os fornecedores; e melhorar a experiência do cliente. A principal característica do novo programa é usar seu hub central, repleto de ferramentas tecnológicas, para conectar e otimizar todas as fontes de conteúdo, preferências e informações sobre a política de viagens de cada cliente e distribuir por um canal eficiente. O intuito é fazer o app CWT To Go ser o melhor do segmento em reserva. Nele, o viajante corporativo pode encontrar colegas da mesma empresa nas proximidades e conversar via chat com consultores, entre outras funções. “Estamos muito focados no cliente e em sua experiência e, atualmente, a área mais importante é a tecnologia”, conta a gerente de Hotéis para América Latina da CWT, Carolina Castillo. A gerente de Hotéis para América Latina da CWT, Carolina Castillo
Mice CGH
O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ganhará um novo complexo de eventos, que já recebeu aprovação da Infraero e será chamado Congonhas Showcase. O espaço será apto a receber feiras, shows, exposições, congressos, entre outros, e a concepção do projeto abrange os passageiros do aeroporto e o público geral, tornando-se, de acordo com as expectativas, um “marco do entretenimento” para a cidade. De grandes proporções, o complexo será instalado na praça externa do aeroporto, onde funcionava o icônico Café do Aeroporto.
Laura Castagnini
Klaus Ziller
Sob nova gerência A Hilton anunciou a contratação de dois gerentes gerais em unidades do Rio de Janeiro. Laura Castagnini assumiu o cargo no Hilton Rio de Janeiro Copacabana, enquanto o Hilton Barra Rio de Janeiro estará sob o comando de Klaus Zille.
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Hotelaria
Um mundo
O resort é composto de verdadeiros castelos de diversões
mágico O LUXURY BAHIA PRINCIPE FANTASIA DON PABLO COLLECTION, EM PUNTA CANA (REPÚBLICA DOMInicana), é um novo paraíso em meio aos incríveis cenários do Caribe, recriando um mundo de sonho e fantasia onde crianças, adolescentes e adultos podem desfrutar de férias mágicas cheias de sorrisos, surpresas, entretenimento, emoção e pura felicidade. Em meio a suas exclusivas instalações, há três castelos: o castelo central, localizado no centro da piscina, que no pátio interno abriga o bar sushi Kokoro; o Restaurante Jardim Circus, inspirado em um circo; e o Kids Club, um espaço projetado para os pequenos da casa, entretidos com atividades como oficinas de roupas, artesanato, culinária, expedições, entre outras, enquanto os pais desfrutam de outras áreas do hotel. A estrutura do resort se divide em 512 suítes com capacidade máxima de dois adultos e três crianças, academia, parque aquático, um teens club com cinema e pista de dança, cinco restaurantes e seis bares. Tudo isso acompanhado de diversas atividades de entretenimento preparadas pela equipe do Bahia Principe, wi-fi grátis em todas as áreas e várias opções de compras.
O Luxury Bahia Principe Fantasia Don Pablo Collection atende aos padrões de qualidade e serviço que caracterizam os hotéis Luxury Bahia Principe, e oferece uma experiência all inclusive realmente completa, que permite ainda o acesso a outras instalações e serviços de outros do resort Bahia Principe Bavaro Resort, também na República Dominicana.
DIVERSÃO PARA TODOS O destaque do Luxury Bahia Principe Fantasia Don Pablo Collection Hotel é definitivamente o lazer projetado para todos os membros da família. A experiência começa já no check-in. No teen club, também há videogames, mesas de bilhar, mesa de pebolim e ping pong. Enquanto isso, os adultos podem aproveitar as piscinas, parques, bares e lojas do resort. O hotel também dispõe de uma variedade gastronômica com a marca registrada de qualidade Bahia Príncipe. As opções incluem restaurante gourmet, um italiano, um restaurante de grelhados e um buffet internacional além de bar de praia com snacks e um o sushi-bar.
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Hotelaria
Cenário perfeito
para o amor
É VERDADE QUE NÃO EXISTE LUGAR RUIM PARA VIVER UM GRANDE AMOR. MAS NÃO SE PODE NEGAR QUE alguns locais são muito mais propícios que outros para o romance, contando com uma magia especial que deixa ainda mais intensa a conexão entre um casal. Se a ideia é ter uma ocasião inesquecível, o ambiente precisa ser também especial. Com suas lindas praias azul turquesa, o Caribe é a melhor opção para esses momentos idílicos. E é precisamente nos encantadores cenários das ilhas caribenhas que se encontram os Sandals Resorts, exclusivos centros turísticos de grande prestígio internacional – seja pelas suas paisagens inspiradoras ou pelo seu sistema Luxury Included, que permite aos hóspedes
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desfrutarem plenamente das instalações com atenção especial por parte da equipe. Um serviço cálido e profissional que combina com uma estada memorável em casal. Durante anos os Sandals Resorts, com 15 propriedades em destinos como Jamaica, St. Lucia, Bahamas, Antigua & Barbuda, Barbados e Granada, se destacaram como a alternativa turística mais importante da região. Foram 20 prêmios consecutivos no World Travel Awards entre os melhores resorts all inclusive do mundo. Quartos e suítes com as mais espetaculares vistas do Caribe, assim como exóticos jardins tropicais e amenidades surpreendentes, são alguns dos elementos que contribuem para esse status. As possibilidades são várias. Para casamentos, por exem-
plo, há pacotes com habitações gratuitas dependendo do número de reservas. E, para todos os casais, estão inclusos benefícios como wedding planner pessoal, ajuda com a documentação, acompanhamento musical, recepção para até seis convidados, massagem para o noivo e manicure para a noiva, decoração no quarto do casal e muito mais. Outros mimos podem ser incluídos, como festas maiores, passeios de barco para o grupo e tratamentos de beleza, entre outros. Nenhum outro lugar se dedica tanto aos casais apaixonados, e os Sandals Resorts disponibilizam a eles seus melhores pacotes, pensando em cada detalhe para a celebração de seus momentos especiais. Experts que conhecem a necessidade de namo-
rados, noivos e casados, bem como de seus convidados, estão prontos para cumprir com todas expectativas, incluindo todo o melhor para favorecer um ambiente puramente romântico. E, é claro, as qualidades vão além das vantagens para casais. Os resorts também são ideais para descansar e relaxar, praticar esportes terrestres e aquáticos, seja uma partida de golfe ou um mergulho nas águas com diversa fauna marinha. Sem falar da extensa variedade de até 17 restaurantes gourmet temáticos nos resorts, que, em conjunto, dão as melhores opções possíveis para alimentação e ajudam a fazer de cada estada uma experiência única. Para conhecer mais, acesse www.sandals.es.
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Hotelaria
Luxo na Jamaica Os resorts Iberostar oferecem as melhores vistas da praia de Montego Bay
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UM DOS DESTINOS MAIS ATRATIVOS DO CARIBE, COM RIQUEZA NATURAL, cultural e musical. No norte da ilha da Jamaica, Montego Bay emana energia tropical, com seu mar turquesa, praias encantadoras e o toque especial do ritmo mais popular do país: o reggae. E, para que o viajante tenha uma experiência única no destino, a Iberostar Hotels & Resorts oferece a comodidade e a variedade de seus estabelecimentos. São várias opções neste destino, que recebe voos da Copa Airlines três vezes por semana a partir da Cidade do Panamá. Os viajantes podem escolher entre o luxo colonial do Iberostar Grand Hotel Rose Hall, apenas para adultos; a elegância tropical do Iberostar Rose Hall Suites, categoria Premium gold; e o oásis de diversão para a família Iberostar Rose Hall Beach. Em qualquer um dos hotéis, o hóspede encontra praias paradisíacas e gastronomia sem paralelos na região. A Iberostar sabe da importância de diversificar a oferta de produtos e serviços personalizados que agreguem verdadeiramente valor à experiência do hóspede. E, em Montego Bay, os visitantes podem usar seu tempo para relaxar e se divertir, enquanto a rede cuida do resto. Em um dos destinos mais sonhados de todo o Caribe, no berço da reggae music, os viajantes vivem como verdadeiras estrelas junto ao mar e à variedade natural jamaicana. As opções de entretenimento nas cercanias também são numerosas e sedutoras. A cidade de Ocho Ríos, na costa norte da Jamaica, está a duas horas de Montego Bay, e tem nas cataratas de Dunn’s River e no parque temático Dolphin Cove, onde se pode nadar com golfinhos, suas principais atrações. Isso além do mausoléu de Bob Marley, ícone cultural jamaicano e do reggae. Jé em Negril, um pequeno povoado a uma hora e meia de Montego Bay, há a vida noturna mais agitada da região. Mesmo em um pequeno território, a quantidade de bares e restaurantes impressiona, e a diversão é complementada pelo Faro de Negril e o Royal Palm, um bosque com impressionante biodiversidade que pode ser percorrido a pé ou a cavalo. Aproveite as várias opções disponíveis e curta o melhor de Montego Bay e da Jamaica com a Iberostar Hotels & Resorts.p
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Hotelaria
Novo conceito em Cancun A REDE SANDOS, MANTENDO O FOCO NO BEMESTAR DOS HÓSPEDES, não poderia deixar de lado o compromisso com a inovação dos seus resorts. Neste último ano a rede dedicou muito investimento e atenção especial ao hotel de Cancun, agora chamado de Sandos Cancun Lifestyle Resort. Várias alterações foram realizadas para torná-lo ainda mais encantador. Uma das principais novidades foi a recente inauguração do requintado Frattinis, restaurante italiano gourmet que dá mais um toque gastronômico de alta qualidade ao hotel. Isso porque o Sandos Cancun já possui outros restaurantes, todos à la carte, que compõem a Experiência Gourmet Total do resort. Outro dos bons exemplos é o restaurante St. Trop. Ele foi totalmente renovado e agora oferece, à beira da praia, uma vista deslumbrante do mar azul-turquesa de Cancun, e com o conforto de um ambiente fechado e climatizado. O estabelecimento oferece um serviço à la carte de snacks com um toque da culinária mexicana e, além disso, um delicioso forno a lenha para o preparo de pizzas. Também próximo à água – neste caso, da piscina – está o Bar Two, um moderno pool side bar onde os hóspedes ganharam mais agilidade no serviço de drinks variados, além de um ambiente descolado.
Lifestyle Resort, o hotel da rede mais procurado por brasileiros, se mantém no patamar de quatro diamantes com toda sua qualidade luxuosa. E agrega, agora, um novo conceito de entretenimento, com gastronomia, música, moda e cultura.p
O novo restaurante Frattinis, com conforto e uma bela vista do mar caribenho
FESTAS
Com seu novo conceito, o hotel agora oferece aos hóspedes uma experiência musical diferente a cada dia da semana, na área das três piscinas de borda infinita. As festas são embaladas por DJ's e também música ao vivo. O melhor fica guardado para os sábados, dia perfeito para desfrutar do The Rhythm Experience no Sandos Cancun. Nesses dias, são organizadas festas temáticas, como bailes de máscaras, vintage pinup e marinheiros. E, mesmo com todas essas mudanças, o Sandos Cancun
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