Jornal PANROTAS 1267

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R$ 11,00 - Ano 25 - nº 1.267

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3 a 9 de maio de 2017

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LUXO TRANSFORMADOR

Já pensou viajar e não ter uma experiência? Ou não ser bem atendido? Não criar memórias para a vida? Uma viagem entediante e sem diversão? Claro que não. Tudo isso já virou default, obrigação para quem fornece produtos e serviços aos viajantes. O novo viajante de alto poder aquisitivo quer viagens que transformem: sua forma de pensar e agir, suas relações com as pessoas, o mundo e consigo mesmo, seus planos, suas opiniões e até seus gostos. Saiba quais as tendências para as Viagens de Luxo e conheça o Ama Viola, da Ama Waterways, em um super cruzeiro pelo Danúbio.

> Páginas 04 a 14

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Hiper Feirão de Viagens Flytour 2017 Check-IN

CAMPINAS

SANTOS 22 a 24 de setembro, Mendes Convention Center

6 a 8 de outubro, Expo Dom Pedro, ao lado do maior shopping center da América Latina

EXPECTATIVA DE PÚBLICO:

MARCAS EXPOSTAS:

80 mil pessoas,

250

nos dois eventos

NOVIDADE:

EXPECTATIVA DE VENDAS:

venda somente da parte aérea

35 mil viagens

Realização: Flytour Eventos Eventos realizados em 2016: 6.525 Funcionários Flytour Eventos: 120 Todas as vendas são feitas exclusivamente por meio de 400 agentes de viagens do ranking Flytour 2016

Editorial Circula com este Jornal PANROTAS a segunda edição de nosso Especial Seguro Viagem, cerca de um ano depois da entrada em vigor das novas normas para o setor. Quem saiu ganhando? Quais as alternativas no mercado? Como vender melhor? Boa leitura e ótimas vendas. ENTO

SUPLEM

L

ESPECIA

Jornal rante do Parte integmaio de 2017 de 03 a 09

LEIS, NOVAS ISCAL, NOVO F TOS COM U D O R P TURAS COBER OMPLETAS... MAIS C SMOS. E OS M N TES VIAJA

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S 1.267 PANROTA

Nº2 EDIÇÃO

agentes Como osar o novo m aproveit podem seguro viagem, do cenário ís e conseguire l, no Pa adiciona receita tos além de s mais satisfei s)? iro ido passage (e proteg os palavra, Com a tas ouvidos lis . cia pe es NROTAS pela PA

Veja mais nas páginas 16 e 17

> Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br

Saia do meio da multidão Já está claro que quem quer competir pela massa, no mercado de distribuição de viagens, precisa de muito dinheiro, capilaridade, relevância digital e bons preços. Já os que querem continuar generalistas, mas apostar em parte dessa massa, precisa apostar no olho no olho, nos preços justos, na expertise que só o contato humano, por ora, oferece, e, também, na relevância digital. Quem investiu em nichos (seja por atividade, idade do viajante, classe social, religião e por aí vai) precisa mais que nunca de parceiros comprometidos, produtos e serviços únicos e exclusivos, atendimento impecável, funcionários especialistas e... relevância digital. Se continuarmos a lista, a relevância digital continuará sendo cláusula pétrea na

fórmula do sucesso. Agora, ser relevante não é fácil e não se mede, ao contrário do que muitos acreditam, por quantidade. Um milhão de seguidores, mas quando ouviram mesmo o que você tagarelou naquele vídeo? Duzentos mil followers, mas que percentual saberia dizer o prato que você estava saboreando naquele almoço grátis (ou melhor, patrocinado)? Cem curtidas, mas quem leu o que você escreveu ali naquele textão? Hoje há um excesso de pessoas se mostrando em viagens e mostrando destinos e atrações durante essas viagens e fica difícil saber em quem acreditar, o que achar daquele vídeo simpático e caseiro, que tenta passar naturalidade, ou daquela dica endossada por uma empresa... Naturalidade, autenticidade, transparência e posicionamento profis-

sional (com uma dica, análise ou opinião que valide aquelas imagens) devem estar na base dessas postagens. Relevância de verdade e não apenas posts para cumprir um contrato, um acordo, um negócio nem sempre bom para todas as partes. Esteja na multidão, mas mostre seu DNA, sua personalidade, sua visão de mundo. Não para fãs ou seguidores, mas quem possa compartilhar daquela mesma opinião, usar de alguma forma seu conteúdo (mesmo que para descartar o que está sendo “vendido”, afinal, ter menos uma opção já é um alívio nos dias de hoje) e ver beleza e utilidade, informação e relevância, diante de um mar de obviedades e smartphones nada inteligentes. Esteja na multidão, mas saia dela. Não é fácil, mas apenas você sabe como fazer isso.

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PANROTAS — Versão digital das publicações da editora

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S

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UE Q A T DES

DO PORTAL

MEDIA PARTNER

> PANROTAS

20/4 a 26/4

1 Principais aeroportos do Brasil aderem à greve nessa sexta – em 26/4

2 Agências de viagens ainda são necessárias? Veja opinião – em 24/4

3 Veja fotos exclusivas do novo hotel de luxo Palácio Tangará – em 24/4

4 Agaxtur, CVC, Latam Travel e outras contratam; confira – em 25/4

5 Air France-KLM terá 3ª cidade no Brasil e 787 em SP – em 20/4

6 Descubra quem são os

10 Após Orlando, Latam confirma A350 para NY este ano – em 20/4

11 PANROTAS é parceiro oficial dos Hiper Feirão Flytour – em 26/4

12 Alitalia pode pedir concordata após equipe rejeitar resgate – em 25/4

13 Carcaças continuam ocupando aeroportos após leiloadas – em 24/4

14 Turismo de luxo reage e mostra

PARCERIA ESTRATÉGICA

ASSOCIAÇÕES

novidades; confira– em 24/4

15 Com nova internet, Qatar anuncia Lisboa e 11 destinos – em 24/4

donos dos parques Disney – em 20/4

7 Turismo de luxo: mais fotos da abertura da Travelweek – em 25/4

8 Agências do ABC pretendem criar associação independente – em 26/4

9 Aeronautas entram em greve devido à reforma trabalhista – em 24/4

PRESIDENTE José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br) CHIEF INTERNATIONAL OFFICER (CINO) Marianna C. Alcorta CHIEF EVENTS OFFICER (CEVO) Heloisa Prass CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa REDAÇÃO

CHIEF COMMUNICATION OFFICER (CCO) E EDITOR-CHEFE: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) EDITOR: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Coordenadores: Rafael Faustino e Rodrigo Vieira Reportagens: Ana Luiza Tieghi, Beatrice Teizen, Brunna Castro, Henrique Santiago, Karina Cedeño e Renato Machado Estagiários: Bruna Murback, Janize Viana e Leonardo Ramos Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Analista: Erica Venturim Marketing Digital: Sandra Gonçalves PRODUÇÃO Diagramação e tratamento de imagens: Erick Motta, Katia Alessandra e Pedro Moreno COMERCIAL Gerente comercial: Francisco Barbeiro Neto (kiko@panrotas.com.br) Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Tais Ballestero de Moura (tais@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde | São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasilia: Flavio Trombieri (new.cast@panrotas.com.br) | Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (sblara@seasoneventos.tur.br) | Tel: (21) 2529-2415/98873-2415 MARKETING DE DESTINOS Pires e Associados (jeanine@pireseassociados.com.br) ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)

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Viagens de luxo

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> Suzana Liskauskas (especial para o Jornal PANROTAS)

Deleite fluvial

ESTUDIOSO SOBRE O UNIVERSO DO LUXO, O ECONOMISTA E ESCRITOR FRANCÊS JEAN CAStarède (1934-2015) costumava dizer que luxo pode ser definido como tudo aquilo não essencial para sobrevivência, mas que provoca deleite aos que são sensíveis à graça. A definição de Castarède veste sob medida os passageiros que navegam pelo rio Danúbio a bordo do Ama Viola, um dos 17 navios que integram a frota da Ama Warterways (www.amawaterways.com) nos circuitos dos rios europeus, ao vislumbrar, numa ensolarada manhã do primeiro fim de semana da primavera, as ruínas do castelo Kuenringer, no topo da colina mais alta de Dürnstein, um vilarejo medieval conhecido como a pérola do vale do Wachau, na Áustria. A visão das ruínas do castelo Kuenringer onde o duque Leopoldo 5o da Áus-

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tria aprisionou o rei Ricardo 1o da Inglaterra, também conhecido como Ricardo Coração de Leão, entre 1192 e 1194, impressiona quem navega pelo Danúbio assim como todo vale de Wachau, famoso pela produção de damascos e vinhos brancos de excelência Rieslings e Grüner Veltliner. É impossível não se deixar hipnotizar pela delicada e medieval Dürstein, que ainda abriga outro tesouro da história austríaca, o mosteiro da torre azul, construído entre 1721 e 1725, um dos maiores símbolos da arquitetura barroca do país. Luxo maior ainda é desfrutar, em plena primavera, de um dos prazeres prediletos de quem frequenta essa região, pedalar por quase 40 quilômetros às margens do Danúbio por ciclovias que mesclam cenários medievais e vinhedos. Também está localizada no vale de Wachau, que abrange um complexo cul-

tural classificado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, a Abadia de Melk, um dos ícones da espiritualidade e cultura austríaca. O castelo de Melk foi construído em 996 pelo marquês Leopoldo 2o para servir como sua residência, mas em 1089 passou a ser propriedade dos monges beneditinos. Entre as construções da abadia, ressalta-se a beleza da imponente biblioteca — são 12 salas adornadas com talha em madeira e que acolhem cerca de 100 mil volumes, além de uma magnífica escada em espiral. Depois de percorrer as margens de Danúbio de bicicleta, andar pelas estreitas ruas de Dürnstein ou subir um rochedo para contemplar a Abadia de Melk, os passageiros do Ama Viola se despedem do vale do Wachau com uma degustação de vinhos em Weissenkirchen, cujo nome significa igreja branca. Não por

acaso a construção mais famosa do diminuto vilarejo austríaco às margens do Danúbio é uma catedral gótica, construída no século 14. Uma jornada plena de atividades para diferentes perfis de viajantes, convite para desfrutar a gastronomia local e um mergulho na história. Assim são os dias a bordo do Ama Viola, sob o roteiro Danúbio Romântico. E isso se repete nos diversos roteiros das embarcações da Ama Waterways: proximidade e integração com os destinos onde grandes navios não chegam; a facilidade de sair e voltar do barco; o luxo e o conforto a bordo; as atividades diferenciadas, evidenciando a cultura local; os passeios únicos e os melhores ângulos para se visitar um destino; o requinte e a tranquilidade para curtir o melhor da Europa (ou de outras localidades que a companhia opera).

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Divulgação/Ama Waterways

O luxo nesse roteiro do Ama Viola que o Jornal PANROTAS experimentou com exclusividade (em todos os sentidos) é se deixar levar pelas calmas águas do Danúbio, que nasce na Floresta Negra (Alemanha) e deságua no mar Negro. Considerado fronteira natural para dez países e o segundo mais longo rio da Europa, atrás apenas do Volga, com quase 2,9 quilômetros de extensão, o Danúbio faz parte ainda do Patrimônio Mundial da Unesco, desde o final da década de 1980, sob o título “Budapeste, com as margens do Danúbio, o bairro do Castelo de Buda e a avenida Andrássy”. Entre florestas, construções medievais e cidades barrocas, o Danúbio revela ainda impressionantes obras da engenharia moderna. Da Alemanha à Hungria, o Ama Viola percorre diversas eclusas, um espetáculo à parte. Na maioria dos trechos, a entrada nas eclusas aconte-

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ce durante a navegação noturna. Nas noites de primavera, mesmo que a temperatura ainda esteja mais baixa, vale a pena assistir à passagem pelas eclusas do deque do navio, onde o passageiro também tem mantas à disposição. A passagem demora cerca de meia hora, pela maioria das eclusas, e o nível da água cai cerca de 20 metros. No verão, a atividade é obrigatória. O roteiro do cruzeiro fluvial Danúbio Romântico, com duração de sete noites, parte de Vilshofen, a cerca de uma hora de Munique, na Alemanha, e termina em Budapeste, Hungria, com passagens por Passau, também na Alemanha; Linz, Weissenkirchen e Viena, na Áustria; e Bratislava, na Eslováquia. Entre todas as companhias que promovem cruzeiros fluviais no Danúbio, a Ama Waterways é a única que possui um porto exclusivo, localizado em Vilshofen.

LUXO NOVO EM FOLHA

O navio desse roteiro, o Ama Viola, construído em 2016, tem capacidade para 158 passageiros e possui quatro magníficas suítes, com cerca de 32 metros quadrados, um cenário perfeito para casais em lua de mel. Diferentemente das demais cabines, as suítes do Ama Viola são as únicas equipadas com banheira, um irresistível convite a um banho de espuma com sais de banho especialmente reservados entre as amenidades exclusivas para essas acomodações. Os passageiros que optarem pelas suítes também têm à disposição um notebook e mimos gastronômicos, como bombons, e outras surpresas no frigobar, além de uma farta cesta de frutas, trocada diariamente. A suíte ainda apresenta um painel móvel para a TV de tela

plana, conferindo mais privacidade para assistir à programação exclusiva na TV. Há uma seleção de filmes, inclusive com títulos recém-lançados, séries, noticiários e música para todos os gostos. Mas é praticamente impossível reservar um tempo para assistir à TV na cabine (seja ela suíte ou não) diante de tantas opções, em terra ou a bordo. O Ama Viola é equipado com um deque com piscina e pista para corrida. Nele também acontecem atividades como aulas de yoga e brunchs com comidas típicas da região por onde se navega. A gastronomia é outra atração do navio. Na penúltima noite do cruzeiro, toda a tripulação é apresentada aos passageiros, e os mais ovacionados são os responsáveis pelos setores de patisserie e boulangerie, onde são feitos doces, pães, bolos e outras delícias finas servidas na viagem. > Continua na pág. 06

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Os chefs a bordo negociam diariamente os produtos nas cidades em que o navio é ancorado. Em alguns casos, como nos jantares do Chef´s Table — restaurante mais privativo e que exige préreserva, onde os passageiros podem apreciar um menu degustação criado exclusivamente para este ambiente —, a adega tem vinhos criados exclusivamente para o Ama Viola. Como as diárias incluem as três principais refeições do dia (café da manhã, almoço e jantar), além de snacks e cafeteria, fazer visitas diárias à pista de corrida do deque, aproveitar a programação do lounge para dançar durante a madrugada, usar as bicicletas disponíveis para passeios guiados ou independentes, optar por passeios que incluem longas caminhadas ou subidas a castelos e mosteiros são fortemente recomendáveis para quem deseja regressar sem alteração na numeração das roupas. Diferentemente de um cruzeiro marítimo, os roteiros fluviais são perfeitos para quem é sensível a balanços e trepidações. Na maior parte do tempo, a navegação é noturna, e, mesmo para quem acorda cedo, o deslocamento é tão suave, que, muitas vezes, os passageiros não se percebem em um navio. A impressão é de que se está em um quarto de hotel, que oferece a cada dia uma nova paisagem.

SERVIÇO

A tripulação é uma atração à parte. Sempre gentis e atentos, eles acabam decorando o nome dos passageiros e suas características principais. Essa delicada percepção confere ao viajante uma sensação confortável de exclusividade e aconchego, sobretudo, nas refeições. No meio do roteiro, não se espante se o garçom oferecer uma sugestão de vinho, detalhando sua casta predileta ou enaltecer o suco de uma fruta típica. Quando a sobremesa é imperdível, como um espetacular suflê de chocolate amargo, a equipe do restaurante também não vai deixá–lo passar incólume por essa experiência gastronômica e, ao mesmo tempo, desafio à boa forma. No café da manhã, você poderá ser surpreendido com o “happy cappuccino”, adornado com um “smile” ou com waffles fantasticamente leves e saborosos. E se o prato principal for uma recomendação do chef, a equipe do restaurante não vai aceitar um “não”. Pelo

Show de luzes: Parlamento de Budapeste

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06 menos, todos no salão vão se esforçar muito até que você diga “sim” para a magnífica sugestão da noite. Difícil mesmo será se dividir entre tantas opções de gastronomia, atividades e passeios. Diariamente, o navio oferece duas ou mais opções de passeios turísticos com guias locais que falam inglês, espanhol e até português. As informações sobre os passeios e os destinos são divulgadas diariamente em informativos impressos e também alertadas pela tripulação, principalmente pelo diretor de Cruzeiros e sua equipe. É preciso estar atento, porque a maioria das atividades turísticas em terra está incluída no preço do pacote, mas existem opcionais, como o oferecido em Viena, o concerto Strauss & Mozart, no palacete Kursalon Wien. O preço, em torno de US$ 70 por pessoa, vale cada dólar pago pela qualidade dos artistas e pela excelente acústica. A programação inclui apresentação de orquestra, árias de ópera e balé. O cruzeiro fluvial é perfeito para os viajantes que já passaram pelos roteiros turísticos mais famosos da Europa. Apesar de o Danúbio Romântico parar em Viena e Budapeste, o charme do cruzeiro é revelar destinos pouco conhecidos e que dificilmente se incluiriam em um roteiro terrestre tradicional. Um bom exemplo é Passau, na Alemanha, conhecida como cidade dos três rios. Além do Danúbio, é banhada pelo Inn e pelo Ilz. A pequena cidade também é famosa pela excelência de sua universidade. Passau tem cerca de 50 mil habitantes, sendo mais de 20% estudantes, é considerada uma das mais belas paisagens da Bavária e é o local onde o Inn, com as águas transparentes e geladas dos Alpes, deságua no Danúbio. Na Áustria, o Ama Viola fica ancorado também em Linz, cidade economicamente importante para o país, que combina história e modernidade. Terceira cidade mais importante do país, com 200 mil habitantes, Linz está a 30 quilômetros da fronteira com a República Tcheca e tem um monumento imponente, em outro, construído em homenagem à Santíssima Trindade, erguido depois que a cidade passou por três episódios trágicos, guerra (1704), incêndio (1712) e a peste (1713). Linz também é um berço do conhecimento científico, onde cientistas como o matemático e astrônomo alemão Johannes Kepler lecionou. Entre

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O Chef´s Table é um privilégio para os sentidos, da decoração focada no design a menus memoráveis a bordo do Ama Viola

Vista aérea do Vale do Wachau, na Áustria

as construções modernas, destaca-se o Museu de Arte, que tem um vão central muito semelhante à arquitetura do Masp, em São Paulo. Os roteiros referentes à estada em Linz incluem Salzburg ou a segunda cidade mais visitada da República Tcheca, a medieval Cesky Krumlov, Patrimônio Mundial da Unesco. A cidade, cuja atração principal é o Castelo de Cesky Krumlov, é banhada pelo rio Moldava. Além dos atrativos arquitetônicos, tem várias joalherias com trabalhos em âmbar e pequenas confeitarias e lojas especializadas em chocolates. O doce mais famoso da região, também encontrado na Hungria, chama-se trdelník. Trata-se de um cone feito com uma massa semelhante ao bolinho de chuva, confeitado com canela e açúcar e recheado com uma pasta de chocolate e sorvete, se o cliente quiser. Na hora de pagar, é preciso atenção porque nem todos os estabelecimentos aceitam cartões, mas a maioria recebe euros e dá o troco na moeda da comunidade europeia. A penúltima parada do Ama Viola é na capital da Eslováquia, Bratislava, cujo ponto turístico mais famoso, o Castelo de Bratislava, é vislumbrado às margens do Danúbio. Em um lindo dia de sol, é praticamente obrigatória a su-

bida até o topo do castelo, que não foi construído para ser residência real, mas para proteger a região, disputada por diversos impérios. Do alto do Castelo de Bratislava, a vista é deslumbrante, e a cidade parece ainda mais bonita. Ao descer, não perca a chance de experimenta o sorvete mais famoso da Eslováquia, país que passou a compor a comunidade europeia em 2004 e há cinco anos adota o euro. Os sabores da sorveteria Luculus são disputados por turistas e moradores da capital eslovaca. É difícil escolher diante da diversidade de cores e sabores, a maioria deles à base de orgânicos e receitas veganas. Para deixar os passageiros do Ama Viola ainda mais nostálgicos das belíssimas paisagens reveladas pelo Danúbio, o cruzeiro termina na deslumbrante Budapeste. A chegada à capital húngara, por volta de nove horas da manhã, é imperdível. Suas pontes e as construções mais famosas, como as do bairro Castelo de Buda e o Parlamento, tiram o fôlego do turista, que fica ainda mais impressionado quando o Ama Viola brinda seus passageiros com um passeio noturno para contemplar o show de luzes que a cidade oferece quando cai a noite. Uma experiência e tanto, possível apenas em um cruzeiro fluvial.p

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OS ESPECIALISTAS

Rodrigo Borges, gerente comercial da Rhema

Gisela Nicotera, gerente operacional da Velle Representações

Ana Paula Abreu, diretora da Prime Operadora

Idalina Gonçalves, diretora da consolidadora MG Travel

Jorge Jatobá, sócio da operadora Pier Viagens

NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS, OS ROTEIROS DE CRUZEIROS FLUVIAIS GANHARAM destaque no radar de operadoras e agências de viagens, no Brasil, de Norte a Sul. Muitos representantes do trade, mais íntimos do produto marítimo, começaram a perceber um interesse maior pelos cruzeiros fluviais. É o caso da Rhema Operadora, fundada há 22 anos e especializada em cruzeiros marítimos e fluviais. Com sede em Recife, a Rhema atua em quatro áreas do Nordeste (PE, PB, AL e RN). Rodrigo Borges, gerente comercial da Rhema, que fez sua estreia em cruzeiros fluviais no roteiro Danúbio Romântico, em março, diz que houve uma mudança no mercado nos últimos anos e a procura pelo fluvial tem aumentado muito, principalmente desde outubro de 2016. “Há um interesse maior por parte de viajantes que procuram navios de menor porte e com serviços mais exclusivos. Vamos trabalhar cada vez mais esse produto, em que é possível esquecer a palavra navio. Trata-se de um hotel itinerante”, afirma. Do Sul, a Voucher Operadora de Turismo trabalha o produto fluvial há cerca de sete anos. “Mas a procura maior ocorreu nos últimos três anos, porque houve uma mudança na percepção do custo. Quando começamos a trabalhar com o produto, uma cabine externa custava em torno de US$ 5 mil, hoje esse valor caiu praticamente para metade”, explica José Moacir de Oliveira Jr., diretor da Voucher, que também estreou no segmento pelo Danúbio. Mas, segundo Oliveira Jr., ainda há muito que se explo> Continua na pág. 08

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O deque do Ama Viola é um convite para admirar fins de tarde e belíssimas paisagens às margens do Danúbi Na maior parte dos destinos, o navio é ancorado muito próximo ao centro, como em Passau

rar em termos de divulgação no Brasil. “É preciso ter uma sensibilidade maior para vender o produto, que não deve ser focado na embarcação, mas no tema do roteiro. O navio é um complemento (de luxo)”, completa. Gisela Nicotera, gerente operacional da Velle Representações, representante da Ama Waterways no Brasil, diz que, embora o preço da tarifa cheia fique em média em torno de US$ 4 mil, a Ama Waterways atualiza mensalmente cerca de 30 saídas com tarifas a partir de US$ 1,3 mil para cabines externas. Gisela explica que mesmo nas cabines mais sofisticadas, com varanda, é possível pagar entre US$ 1,7 mil e US$ 1,8 mil por pessoa. “Temos ainda as tarifas com 25% de desconto, que custam em torno de US$ 2,5 mil e outros tipos de promoção durante o ano, como a do segundo passageiro por cabine totalmente livre de tarifa. Se fizermos a conta dos custos de um roteiro terrestre, incluindo passeios e refeições, o cruzeiro fluvial é bem acessível. Os passageiros ainda têm, a bordo, acesso wi-fi free, bicicletas disponíveis para percursos terrestres e uma gastronomia de alta qualidade, com produtos locais exclusivos”, comenta Gisela. Segundo a gerente operacional da

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Velle, nos últimos três anos, os representantes do trade no Brasil e os passageiros brasileiros começaram a ter uma percepção mais abrangente do conceito do cruzeiro fluvial. “Percebo um conhecimento mais detalhado do produto, uma realidade muito diferente de 2008, quando começamos a trabalhar com a Ama Waterways. Naquela época, havia um grande desconhecimento e uma percepção equivocada de que era um produto de excessivo luxo e inadequado, por exemplo, para os mais jovens. Ficamos muito felizes em ver que nosso esforço para propagar o conceito do fluvial vem rendendo frutos”, detalha Gisela. De acordo com os dados da Velle, os roteiros do Danúbio e Reno ainda predominam no gosto do viajante brasileiro. Mas Gisela ressalta que os roteiros focados na gastronomia e nos circuitos de vinícolas, como os da região de Bordeaux, na França, também vêm despertando interesse no Brasil. Ana Paula Abreu, diretora da Prime Operadora, localizada em Salvador, reforça essa percepção. Ela explica que o brasileiro está descobrindo os roteiros de cruzeiros fluviais na Europa como uma melhor opção na rela-

ção custo/benefício. “O passageiro sai do Brasil sabendo exatamente o que vai gastar, porque está tudo incluído, desde as refeições aos passeios, além de não ter gastos com deslocamentos e desfrutar de todo um conforto de um hotel flutuante. Percebo um crescimento muito grande desse mercado, tanto que a própria Ama Waterways constrói dois navios em média a cada ano. Além de aumentar o número de roteiros”, conta Ana Paula.

MAIS JOVENS

A diretora da Prime Operadora também observa uma mudança no perfil do viajante. Segundo Ana Paula, que esteve a bordo do Ama Viola, os roteiros que antes despertavam mais a atenção de pessoas acima de 50 anos, agora chamam a atenção de casais de 40 anos, que apreciam gastronomia de qualidade. No mercado do Paraná, a percepção é a mesma. Idalina Gonçalves, diretora da consolidadora MG Travel, ressalta o incremento na procura pelo produto, cenário muito diferente de seis anos atrás. “As agências que compram o produto sempre repetem, e o índice de satisfação só aumenta. Os passageiros começam a perceber que estão a bordo

de um hotel flutuante sem despesas extras e, mesmo sendo um produto diferenciado, acabam percebendo uma economia”, diz Idalina, que já experimentou os roteiros Danúbio Romântico e sabores de Portugal, pelo rio Douro. Jorge Jatobá, sócio da operadora Pier Viagens, especializada em cruzeiros marítimos com atuação nos mercados do Distrito Federal e Goiás, diz que incluiu os cruzeiros fluviais no portfólio há um ano por perceber um aumento do interesse pelo produto nas demais regiões do País. “O foco do fluvial é a imersão mais no destino do que no equipamento em si. Os roteiros sem dúvida nenhuma são mais atraentes e remetem a locais de pouco acesso terrestre”, comenta.

INFORMAÇÕES Velle Representações Tel.: +55 11 3442-4553 ou 11 3285-4437 Localidades fora de São Paulo: 0300-777-44-35 Site: www.velle.tur.br

--- O Jornal PANROTAS viajou a convite da Velle Representações, com proteção da GTA

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Mercado

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> Rodrigo Vieira

O mapa do luxo

SE UM DIA O CONCEITO DE LUXO NO TURISMO FOI SIMPLES DE DEFINIR, ESSA ÉPOCA FICOU PARA

trás. Cada vez mais debatido e estudado, o termo é amplo e até nebuloso atualmente, de tanta distinção e multiplicidade de perfis dos viajantes de alto padrão. Fato é que o Turismo de luxo gera um interesse incessante por parte do mercado, pois esbanja resiliência e crescimento, mesmo em economias oscilantes. Em parceria com a International Luxury Travel Market (ILTM), o Skift traçou as principais tendências do mais sofisticado dos nichos do setor. Há diferentes significados conforme os perfis psicográficos, faixas etárias e estilos de vida emergindo de amplas fontes de mercado. Para adicionar uma dose ainda maior de complexidade, os valores do mundo moderno estão passando por uma mudança: Donald Trump, Brexit, terrorismo, economias incertas em mercados estratégicos, crise climática e a incessante digitalização de tudo estão

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1. AS VÁRIAS FACES DO VIAJANTE DE LUXO MODERNO Pergunte a dez pessoas de alto poder aquisitivo o que hospitalidade de luxo e viagens significam a eles atualmente e o resultado terá ao menos 20 respostas diferentes. São visões que dependem do contexto particular de cada um desses viajantes, a cidade onde vive, seu trabalho, seus objetivos pessoais, suas aspirações sobre o que é luxo e quem e o que eles querem

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Yoo Hotels

desafiando o senso de estabilidade das pessoas ao redor do mundo. A partir desses tempos desiguais, há uma crescente demanda por experiências de viagem alinhadas com as três principais tendências que definem viagens de luxo em 2017 — atenção plena, simplicidade e transformação. De acordo com a consultoria Bain & Company, o mercado consumidor global de luxo cresceu 4% em 2016, alcançando aproximadamente US$ 1,06 trilhão em valor de vendas de varejo. A adaptação ao novo Turismo de Luxo nos dias atuais é a chave para construir uma marca apaixonante, seguindo e estimando os valores do consumidor. O amor a uma marca é algo poderoso e é capaz de criar uma intensa lealdade dos viajantes em vez das relações tradicionais dos mesmos. Tantos os hotéis independentes como os grandes grupos internacionais estão redefinindo e reinventando suas políticas, mais do que nunca, para estarem alinhados com os múltiplos desejos dos consumidores. Confira as principais tendências levantadas pelo estudo do Skift em parceria com a ILTM:

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conectar em quaisquer destinos. Baseadas nos cada vez mais sofisticados bancos de dados sobre perfil de consumidor, as marcas estão desenvolvendo estratégias voltadas ao engajamento do consumidor para conseguir satisfazê-lo e conquistar sua lealdade. Da mesma maneira, a hotelaria de alto padrão está alterando seu foco ao visar ao estilo de vida e as preferências pessoais de seus clientes em vez das tradicionais conotações do luxo. Hoje, o luxo é um conceito bem mais dependente do contexto de cada consumidor. Não é algo que se pode empurrar e definir à maneira da marca. Poucos anos atrás essa mentalidade bifurcada do luxo não era tão latente como hoje, e isso se deve à crescente digitalização dos negócios. Como consequência, o viajante quer transformar todas as memórias de seus dispositivos tecnológicos em experiências reais de viagens. Hoje essas redes definem, em larga escala, nossos estilos de

vida, valores e prioridades a um ponto de mudar nossas próprias identidades. “Você é quem seus amigos são”, aponta, com sinceridade, uma companhia de eletrônicos em seu slogan. Ou então “nós somos o que compartilhamos”, como aponta o fundador do Tumblr, Peter Vidani. Como os viajantes continuamente expandem suas conexões on-line, eles se inspiram cada vez mais e mais com novas possibilidades sobre o que uma viagem de luxo pode ser. Facebook, Instagram, Twitter e Snapchat representam, portanto, um mar de possibilidades e de influências para um viajante de luxo. Isso não apenas amplia as possibilidades de definir o conceito de viagens de luxo, mas também cria uma atmosfera competitiva: quem tem a viagem mais sublime, aventureira, inovadora, criativa, única? Com tantas oportunidades disponíveis no clique de um mouse, os viajantes de luxo estão confiando mais nas operadoras e agências de viagens para guiá-los individualmente e entregar experiências diferentes do que são vistas no universo on-line. Há uma crescente demanda para especialistas em viagem na etapa de “encontrar a coisa certa”, seja via inteligência artificial, seja com a interação entre humanos. “Frequentemente me perguntam sobre a definição de luxo, principalmente porque o luxo se tornou uma das palavras mais usadas nos dias de hoje”, afirma o CEO da Virtuoso, Matthew Upchurch. “Sinto que o luxo é ter alguém, uma pessoa de verdade, que te conheça o suficiente para antecipar suas necessidades, saber seus reais valores, e a partir daí entregar exatamente o que você deseja. Teoricamente é algo simples, mas é cada vez mais difícil de entregar.” Quando perguntados como as preferências por viagens evoluíram nos últimos três a cinco anos, 60,1% dos respondentes imersos no universo do luxo afirmaram que estão bem mais interessados em experiências que dão a eles novas perspectivas em relação aos seus cotidianos. Experimentar novas culinárias e explorar vizinhanças locais dos destinos para conhecer coisas únicas no mundo também foram respostas populares. O diretor da Travelweek by ILTM, Simon Mayle, concorda com a pesquisa realizada pelo Skift. Para ele, o viajante de luxo é geralmente uma pessoa estudada, bem resolvida financeiramente e com educação elevada. “Esse consumidor busca o autoconhecimento, seja por meio da fé, seja por meio de novas descobertas culturais e novas experiências. Por isso os destinos exóticos, únicos, estão mais em alta do que nunca.”

2. HOSPITALIDADE NA LIDERANÇA Sob uma perspectiva macroeconômica, o mercado consumidor de luxo seguiu saudável em 2016, crescendo 4% no geral, com o segmento de hospitalidade como o principal impulsor. A Bain & Company, no estudo “Luxury Goods Worldwide Market Study, Fall-Winter 2016” analisou os segmentos de produtos pessoais, carros, cruzeiros, móveis, gastronomia, bebidas, iates, jatos privados e artes, além de hospitalidade. “A média de crescimento dessas dez indústrias foi de 4% em 2016, para uma estimativa de US$ 1,06 trilhão em vendas no varejo. O melhor desempenho ficou com carros de luxo, hospitalidade, bebidas e alta gastronomia.” De acordo com o estu-

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do, o setor de hospitalidade contribuiu com US$ 183 bilhões nessa somatória, 4% de crescimento ante 2015. O de cruzeiros contribuiu com US$ 2 bilhões, alta de 5%. Entretanto, a hotelaria de alto padrão enfrenta desafios nesta era disruptiva, em que encontra dificuldades para atrair hóspedes com diferentes valores e gostos. Há bem menos padrões nos dias de hoje quando a proposta é identificar o que define luxo, principalmente nos mercados emergentes, onde há quatro diferentes gerações com alto poder aquisitivo. Há também a influência das redes sociais imperando sobre a percepção desses consumidores. Algumas coisas nunca mudarão na hotelaria de luxo. Cordialidade, alto padrão de serviço, gastronomia inspiradora, senso de exclusividade e qualquer ambiente físico que faça o coração bater vibrantemente, claro. Mas e então, o que mais? Outras definições de luxo estão morrendo. Grande parte dos hoteleiros ainda aponta que luxo é quase sempre uma

até pode ser verdade e continua a ser um pensamento interessante, mas de alguma maneira se tornou um clichê da relação marketing-cliente. É cômodo para as empresas de hospedagem se auto-proclamarem um produto de “experiência” em um tempo que todos os segmentos do mercado dizem o mesmo. ● Segundo, Disney e Carnival são vanguarda nas experiências personalizadas com as plataformas Magic Band e a Ocean Medallion, respectivamente.

questão de escolha. No entanto, o autor do The Experience Economy, Joe Pine, discorda. “Consumidores de alto padrão não querem escolhas. Eles querem o que eles querem.” A hotelaria de luxo também precisa dispensar, ou ao menos reavaliar, três outras ilusões sobre o que são viagens neste segmento: ● Primeiro, o eterno lugar-comum de que a demanda do consumidor de luxo na viagem saiu de “coisas” deslumbrantes para experiências deslumbrantes. Isso

Seguindo adiante, há três macrotendências ganhando corpo na hotelaria de luxo em 2017: simplicidade, transformação e relevância. Estão todas relacionadas com a emoção e são, portanto, fluidas. Mudam conforme os diferentes contextos, culturas e faixas etárias, e definem o luxo de uma nova maneira. Consumidores de alto padrão estão reavaliando como eles definem valor e significado em tempos em que especialmente Europa e América do Norte estão mais intolerantes e divididas. O medo do próximo é crescente, e as comunidades estão mais cautelosas. Viagens, é claro, são uma das melhores salvações desses princípios, e não é à toa que grande parte das marcas do segmento está se vendendo como plataforma multicultural e aberta. Relevância está relacionada com as pessoas não comprarem o que uma companhia vende, mas por que ela vende. O Turismo e a hospitalidade de luxo estão abertos para disrupção neste contexto, especialmente diante de tanta revolta política, econômica e social, combinada com um dia a dia ocupado e repleto de narrativas falsas. Honestidade e transparência significam confiança e credibilidade. A confiança é a nova moeda na viagem e a reputação é a nova pontuação de crédito, mas esse é apenas o começo. Os consumidores querem mais do que apenas confiar em uma marca hoteleira. Mais conscientes do que antes, eles querem alinhar-se com os pilares da marca, querem argumentar a favor de seus princípios. Simplicidade, uma tendência primária em viagens neste ano, está baseada no crescimento da demanda por transparência no cada vez mais complexo e partidário mundo em que vivemos, onde as opiniões estão divididas e os debates são cada vez mais ríspidos. Reservas em viagens também estão se tornando igualmente confusas e frustrantes com o fluxo semanal de novas ferramentas digitais de pesquisa, comentários e compras a todo momento da experiência de viagem. “Mais do que nunca, o grande luxo ainda está na habilidade de se livrar de todas essas ferramentas tecnológicas por um tempo”, explica a presidente da Nomadic Expeditions, Undraa Buyannemekh. “Em um mundo em que estamos constantemente dando atenção a e-mails, mensagens, ligações e outras disrupções, os viajantes de luxo estão buscando lugares onde possam se “desintoxicar” dessas

Sua utilização de wearables e a tecnologia de localização beacon são o que há de mais moderno em localização no setor. As grandes marcas de resorts allinclusive serão as próximas, copiando o movimento. Portanto, não é mais válido dizer que a indústria do Turismo de luxo prioriza a personalização quando as marcas convencionais e de massa estão liderando uma revolução nesse sentido. No momento, as grandes marcas têm escala o suficiente para arcar com os gastos necessários em tecnologia e entregar experiências em tempo real, o que eventualmente coloca o luxo um degrau abaixo em termos de modernidade. ● Terceiro, hotelaria de luxo não oferece uma experiência mais local ou autêntica do que qualquer outro segmento econômico do Turismo. Mídias sociais, Airbnb, conectividade e múltiplos outros fatores fazem os ávidos consumidores aprofundar suas experiências. Além disso, muitas vezes são os viajantes com menos da metade do orçamento dos de luxo que geralmente conseguem maior engajamento com o local.

Four Seasons Hotels & Resorts

3. MACROTENDÊNCIAS PARA 2017

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ferramentas por um tempo.” Para completar as três tendências emergentes do luxo em 2017, as viagens transformadoras são a evolução das viagens de experiência. Com base nos temas de relevância e simplicidade, as transformações estão relacionadas à jornada interna, que ganha corpo durante a experiência física de viagem. Elas são totalmente pessoais, e podem ser tão básicas ou tão sofisticadas como desejar o espírito e o

contexto do turista. Alguns hotéis podem não entregar uma experiência transformadora que radicalmente mude a mente e o corpo de seus hóspedes em uma escapada de fim de semana. Porém, eles podem certamente entregar plataformas on-line e off-line para ajudar os hóspedes com intenção de guiá-los neste progresso ao longo de suas jornadas pessoais rumo à auto-atualização. > Continua na pág. 12

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4. FIDELIDADE E LONGO PRAZO

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pelos moradores locais. Com tanta ênfase nas experiências nos últimos 15 anos, isso criou um market place que oferece todo tipo de experiências imagináveis que vai ao encontro de cada tipo de viajante e o grande volume desse tipo de produto pode ser encontrado facilmente na internet. Hoje é possível reservar uma aula de gastronomia na casa de um desconhecido do outro lado do mundo a partir do conforto do seu lar. Isso significa que as viagens de experiências estão se tornando uma commodity, em diversos níveis, e tudo o que se torna uma commodity está sujeito à disrupção.

melhantes, mas não iguais. Assim a rede refina cada uma de suas marcas de luxo, sua prioridade para 2017. A Accor também teve uma significante alta na inclusão de marcas de luxo em seu portfólio no ano passado quando adquiriu a Fairmont Raffles Hotels International (FRHI). Para o CEO da recém-criada Accor Hotels Luxury Brands, Chris Cahill, a prioridade é assegurar que as marcas de alto padrão mantenham suas identidades únicas em um campo cada vez mais crescente. “Estamos tentando evitar qualquer tipo de perda de identidade ou vazamento de marca em nosso inventário. É uma questão de estreitar o relacionamento com o consumidor. Isso está no centro de tudo, e não nos importamos se esses clientes são millennials ou baby boomers, pois não podemos assegurar se há muita diferença entre eles em termos de psicografia. É reconhecimento individual. Reconhecer não é empurrar um monte de coisa aos hóspedes. É saber quem eles são”, esclarece Cahill, ainda admitindo que as grandes redes hoteleiras precisam desenvolver em termos de treinamento e tecnologia para entregar essa personalização efetivamente. Por anos, houve certa confusão sobre o que diferenciava as duas marcas de luxo da Hilton Worldwide, Conrad e Waldorf Astoria – até 2015, quando a companhia desenvolveu novas histórias para essas marcas. Conrad foi posicionado como “Luxo Inteligente”, com ênfase nas auto-atualização por meio da exploração da cultura e povos locais para expandir suas percepções de mundo. Para entregá-lo, a Hilton criou a plataforma Conrad 1/3/5, que entrega sugestões de itinerário nas comunidades locais por uma, três e/ou cinco horas. Já o Waldorf Astoria se tornou o hotel das “experiências inesquecíveis”, para estadas centradas no hotel em propriedades de referência, destinada a clientes que querem se sentir "ricos em vida" ao invés de apenas ricos, embalados com uma grande variedade de passeios com curadoria exclusiva.

6. MAIOR SENTIDO DAS VIAGENS MULTIGERACIONAIS

5. DE ECONOMIA DE EXPERIÊNCIAS PARA ECONOMIA DE TRANSFORMAÇÃO Os millennials estão entre os primeiros a olhar para além dos destinos genéricos e viagens empacotadas. Para eles, a experiência de viagem requer uma pegada de exploração, descobrimento e atividade. Esse foco continua é cada vez mais crescente com a criação de plataformas como o Trips, do Airbnb, em que os clientes agora podem comprar viagens personalizadas criadas Divulgação

A razão fundamental para buscar a lealdade do consumidor é o reconhecimento de que cada cliente representa não apenas uma única venda, mas muitas outras vendas em potencial a longo de sua vida. Virtuoso e outros grupos de consultores de viagens lançaram programas de treinamento para seus membros construírem relações de longo prazo com seus clientes, visando às vendas futuras. Há um crescente foco construído em relações fiéis, pois as ferramentas de dados agora disponíveis têm uma visão muito mais holística dos padrões de seus consumidores. Hoteleiros de luxo estão focando mais na maneira que eles podem atingir altos níveis de fidelidade ao desenvolver melhores dados e estratégias de marketing para atingir consumidores de perfis específicos. A próxima evolução para a construção de lealdade para marcas é focar em engajamento de seus consumidores ao longo de toda jornada, com uma orquestração sofisticada de marketing, em que cada ponto está integrado em uma específica narrativa para o consumidor individual. Seguindo à compra da Starwood em 2016, a Marriott agora tem 30 marcas hoteleiras divididas em separados segmentos, incluindo oito no de luxo: The Ritz-Carlton, The Ritz-Carlton Reserve, St. Regis, The Luxury Collection, Bvlgari, W Hotels e Edition. Parte da motivação da Marriott por trás da fusão com a Marriott foi capturar os membros do programa de fidelidade SPG. A Marriott agora pode delinear cada marca de luxo mais efetivamente com mensagens mais variantes para engajar audiências mais definidas. Por exemplo, em vez do Ritz-Carlton, da Marriott, competir pelos mesmos clientes contra o St.Regis, da Starwood, como era antes da fusão, agora a Marriott pode simplesmente oferecer as duas marcas para clientes se-

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Para quem está procurando viagens de luxo em família, não há mais uma questão de encontrar um programa no qual as crianças se divertem em um espaço reservado enquanto os pais relaxam entre eles. Com cada vez menos tempo para curtir a família no dia a dia, hotéis e companhias de luxo estão ajudando os pais curtirem mais tempo com os filhos, e assim valorizarem o quão incrível é passar tempo juntos. Há uma crescente conscientização dos hotéis de luxo em família do valor de retomar um pouco da liberdade, independência e dos desafios que estão se esvaindo no período moderno da infância. As crianças anseiam pela liberdade de correr e decidir algumas coisas sem precisar perguntar para os pais, liberdade para se envolver com a cultura local de maneira segura e desejo de conseguir conquistar algo difícil. Por isso, as marcas estão estimulando a criatividade das crianças fora do ambiente escolar, enquanto outras marcas reconhecem que casais estão tendo filhos com uma idade mais avançada, e eles já tiveram tempo de experimentar as viagens de luxo. Agora com as crianças, eles estão mais propensos a abrir mão do estilo de vida luxuoso para curtir com os filhos; portanto, as propriedades estão expandindo as amenidades para crianças. Assim mamãe e papai podem obter alguns mimos que desejam.p

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LUXO NA AMÉRICA LATINA POR DIVERSOS MOTIVOS, COMO CLIMA, CULTURA, HISTÓRIA E POLÍTICA, A AMÉRICA LATINA é diferente do resto do mundo, e o consumidor de luxo se enquadra nesta máxima. É o que apontou o especialista em luxo na América Latina Carlos Ferreirinha na abertura da sétima edição da Travelweek São Paulo by ILTM, a principal feira de Turismo de alto padrão do continente. Ele apresentou nuances exclusivas a respeito do consumidor de luxo latino-americano e depositou uma dose de otimismo à seleta plateia ao dizer que, embora os fatores econômicos e políticos não tenham ajudado principalmente no último ano, este público não perdeu poder aquisitivo, e sim confiança. “As boas notícias estão resgatando a confiança do consumidor de luxo. O que ele tem não é falta de dinheiro, é falta de confiança. A América Latina nos últimos cinco anos não ficou pobre. Os milionários e bilionários ainda estão lá, só crescendo. Isso significa que não estamos perdendo o poder de consumo, e sim o entusiasmo de comprar. Estamos falando de uma região que necessita de autoestima.” Até 2009 o Brasil tinha números de milio-

nários acima de muitos países desenvolvidos no mundo, apontou Ferreirinha. “É preciso levar em conta que somos muito jovens perto de outras nações. Só o Brasil tem um terço dos novos milionários do mundo, aqueles até 35 anos, o que faz do País um dos maiores produtores de milionários no mundo. Não há notícia melhor em termos de consumo, poder de viagem, de compra. Isso é muito importante”, completou, ainda ressaltando o retorno da Argentina ao panorama do Turismo de luxo, o crescimento modesto mas contínuo do Chile e os destinos do momento na América Latina: Peru, Colômbia e México. Algumas reflexões apontadas pelo consultor de luxo Carlos Ferreirinha: ● A população com idade de trabalho na América Latina deve crescer em taxa moderada tanto em volume quanto em renda. Ela contribui com mais de 5% do consumo global atualmente e esse número deve crescer significativamente até 2030. ● A América Latina nunca fez parte da sociedade de consumo global ● A região sempre foi focada no consumo doméstico, principalmente em música, gastronomia e tempo com família e amigos

Carlos Ferreirinha, especialista em Luxo na América Látina

● Há tradicionalmente um problema com autoestima entre os latinos, tal como um enfraquecido orgulho da cultura local ● As novelas demonstram bem como são os latinos: passionais e que exigem atenção ● O mundo sempre associou a região com pobreza, crises econômicas e sociais e violência ● América Latina tem população muito jovem, o que resulta em vários fatores, entre eles o direcionamento digital (cul-

tura de redes sociais latente), demanda por educação em consumo, música, diversão, esbanjamento, entre outros ● O Brasil desfrutou de um dramático crescimento no poder de consumo na última década. Porém, o País foi último do mundo a abolir a escravidão, o que resultou em uma sociedade altamente “mimada” e muito diversificada. Os brasileiros apreciam contato olho no olho e estão sempre atrasados.p (Leia na próxima edição, a cobertura do Travelweek São Paulo by ILTM) > Continua na pág. 14

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Flashes TRAVELWEEK 2017 ABERTURA

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1 Simon Mayle, diretor da Travelweek by ILTM, que em 2018 será ILTM Latim America 2 Bernardo Cardoso, do Turismo de Portugal, e Simon Mayle, da Travelweek by ILTM 3 Carla Cecchele, do Nobu Eden Roc Hotel Miami, e Cristina Colin, do Unico 20º87º Hotel Riviera Maya 4 Alicia Perez, Renato Hagopian e Carolina Tavares, todos da Qatar Airways 5 Lia Delmonte, do Tivoli Praia do Forte, e Nicholas Davis, do The Leading Hotels of the World 6 Juan Pedriel, da BOP — Best of South America, e Fernando Amer, do Turismo de Buenos Aires 7 Flavia Silva e Juliana Baraldi, do Visit California 8 Clara Irigoyen Sanchez, do Turismo da Espanha, Tais Ballestero, da PANROTAS, e Carolina Sanovicz, do Turismo da Catalunha 9 Cristiane Jayme, da Trend, e Silvia Fagundes, da Trade Tech 10 Adriana Tolentino, Claudia Marinaro e Luis Quaggio, da Tap, com Patricia Schubert e Daniela Santos, da Emirates 11 Annette Kishon-Pines, do Belmond, e Simon Mayle, da Travelweek by ILTM 12 Maria Helena Santana, do Tivoli Moffarej, Stefano Parziale, do Gran Meliá Nacional Rio, e Milena Freire, do Minor Hotel

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15 Pa rques t emát ico s

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> Brunna Castro

O Mundo de Pandora EM CONTINUIDADE AO PLANO DE REFORÇAR TREINAMENTOS COM OPERADORES PARCEIros no Brasil, a Disney realizou no último dia 27 um evento de capacitação para agentes de viagens em São Paulo sobre a maior expansão da história do Animal Kingdom: Pandora — O Mundo de Avatar. Com abertura programada para 27 de maio, Pandora será uma ampliação do Animal Kingdom, um dos quatro parques temáticos da Disney World em Orlando, na Flórida. De acordo com a gerente de Treinamento do Walt Disney World, Gabriela Delai, a inauguração, muito mais do que uma nova atração, será uma nova parte do parque. "Pandora terá duas atrações, restaurante próprio com comidas temáticas e uma área de compras exclusiva com produtos que só serão encontrados lá", explica. Com 48 mil metros quadrados de área, Pandora terá uma atração mais radical, que exigirá que o visitante tenha no mínimo 1,1 metro de altura para participar. A segunda atração, chamada Na’vi River Journey, oferecerá aos participantes um passeio de barco pelos rios que permeiam as florestas luminescentes de Pandora e não terá restrições para a entrada. As novidades de Pandora incluirão um restaurante que, segundo Gabriela, será de serviço rápido, sem a necessidade de reservas e com a facilidade de realizar os pedidos por um aplicativo. Conforme aconselha Gabriela, o visitante pode utilizar o sistema de agendamento para as atrações do local, que deve ser explorado em duas a quatro horas e será acessado a pé através de uma ponte a partir da área central do Animal Kingdom. Avatar, lançado em 2009, é o filme de maior sucesso de bilheteria da história do cinema, com um total de US$ 2,8 bilhões em receita global. A par-

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tir de 2020, a saga ganhará quatro continuações, também dirigidas por James Cameron, que trabalhou com a Disney na criação da nova área temática do parque em Orlando.p

Angel Sarria, Luiz Araujo, Gabriela Delai e Flávia Light, da Disney, com Minnie e Mickey Mouse

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Eventos

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> Artur Luiz Andrade

PANROTAS no

Feirão Fly tour

PANROTAS é a mais nova parceira do Hiper Feirão de Viagens Flytour. Na sede da Flytour na Barra Funda, Artur Luiz Andrade, CCO e editor-chefe da PANROTAS, Fernando Ciavolella, da Flytour Eventos e gerente do Hiper Feirão, Fábio Rossi, presidente da Flytour Eventos, Rui Alves, vicepresidente do grupo, Michael Barkoczy, presidente da Flytour Viagens, Christiano Oliveira, CEO do Grupo Flytour, Ivo Lins, vice-presidente do grupo, José Guilherme Alcorta, CEO da PANROTAS, e Ricardo Sidaras, executivo de Vendas da PANROTAS, com o time Flytour Viagens ao fundo

O GRUPO FLYTOUR E A PANROTAS ESTARÃO JUNTOS NAS DUAS EDIÇÕES DO HIPER FEIRÃO DE Viagens Flytour de 2017: de 22 a 24 de setembro em Santos (SP), e de 6 a 8 de outubro em Campinas (SP). A PANROTAS será media partner oficial do evento (com exclusividade para os veículos especializados do trade), que chega a sua terceira edição em Santos e estreia em Campinas. “Produziremos as duas revistas para os visitantes do Hiper Feirão, estimados em 80 mil na soma das duas cidades. Traremos dicas bem práticas sobre viagens no Brasil e no mundo, matérias para que o consumidor entenda melhor a indústria de Viagens e Turismo e, acima de tudo, reportagens para inspirar as viagens de quem entrar nesses eventos tão bacanas produzidos pela Flytour”, diz o CCO e editor-chefe da PANROTAS, Artur Luiz Andrade. O acordo foi assinado entre o presidente da Flytour Viagens, Michael Barkoczy, o presidente da Flytour Eventos, Fábio Rossi, e o CEO da PANROTAS, José Guilherme Alcorta, e inclui também um pacote de divulgação dos dois eventos na indústria, colaboração em ações dentro das feiras e outras sinergias que em breve serão anunciadas. “O Hiper Feirão de Viagens Flytour é um evento que reúne toda a cadeia do Turismo, desde quem produz até quem comercializa e ainda quem consome. Estarmos juntos desse projeto,

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que vimos nascer bem de perto, em 2015, está alinhado com a estratégia da PANROTAS que é de ajudar a fortalecer e desenvolver toda a indústria”, disse Guilherme Alcorta. No modelo do evento criado pela Flytour Viagens e pela Flytour Eventos, ambas empresas do Grupo Flytour, os consumidores são convidados a visitar a feira, que é gratuita e que conta com estandes de fornecedores, atrações de destinos e parques temáticos, áreas para as famílias e crianças, e descontos de até 50% nas viagens. “Na hora de comprar a viagem, para aproveitar as promoções exclusivas levadas ao Hiper Feirão, esse cliente é atendido por agentes de viagens designados pela Flytour, de acordo com o ranking de vendas com a empresa em 2016”, explica Barkoczy. Ou seja, a Flytour não coloca seus vendedores para fechar as vendas, nem os fornecedores fecham diretamente com o cliente final. “Todos os vendedores na feira, mesmo dentro dos estandes maiores de fornecedores, fazem parte dos cerca de 400 agentes de viagens classificados em nosso ranking, e que estarão nas duas cidades”, continua Barkoczy.

CRESCIMENTO

Toda a concepção do evento, além da organização e das fases pré e pós-feira , vem da Flytour Eventos, que hoje conta com 120 funcionários. “Este ano assumimos a liderança do mercado e

Michael Barkoczy, presidente da Flytour Viagens, João Carlos Ayres, diretor de Marketing do Grupo Flytour, e Fábio Rossi, presidente da Flytour Eventos

somos a maior empresa de eventos do País”, garante Fábio Rossi, que revela um número impressionante. No ano passado, a Flytour Eventos organizou 6.525 eventos. A empresa está baseada na nova sede do Grupo Flytour, na Barra Funda, em São Paulo (a sede corporativa continua em Alphaville). Com cinco anos de mercado, a Flytour Viagens também comemora bons resultados de vendas juntos aos agentes de viagens, com a consolidação da empresa em destinos como o Nordeste, a Serra Gaúcha, o Beto Carrero World, América do Sul, Caribe, Flórida e Estados Unidos em geral e na Europa, com os circuitos. “Todos os nossos parceiros levarão promoções que só poderão ser aproveitadas durante o Hiper Feirão. É uma grande oportunidade para o consumidor aproveitar e viajar no final do ano e nas férias de verão.

Quem vai ao Hiper Feirão também aproveita as atrações que levamos, com personagens e shows, as opções de gastronomia e ainda colabora com nossos projetos sociais levando alimentos que são trocados por copos da Universal Orlando”, diz Fernando Ciavolella, também da Flytour Eventos e gerente do Hiper Feirão. Todos os 80 mil participantes receberão, na entrada de cada Hiper Feirão, uma sacola com a revista produzida pela PANROTAS, direcionada ao público final, e também uma pulseira de identificação para os eventos, que são gratuitos. “A parceria com a PANROTAS com certeza dará mais visibilidade e abrangência aos eventos. Estamos muito felizes com esse acordo. O Artur (Andrade) acompanhou o projeto desde seu nascimento e vai ser bom trabalharmos juntos”, finaliza Barkoczy.p

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O E V E N TO IDEIA OUSADA QUE GEROU POLÊMICA NO COMEÇO (“E OS AGENTES DE VIAGENS?”, PERGUNTARAM ALGUNS), O HIPER FEIRÃO DE VIAGENS

Flytour caiu no gosto do público e dos agentes, já que 400 deles ficam a postos no evento para as compras dos clientes finais. A feira traz uma nova fórmula para vender viagens, oferecendo descontos de até 50% para a compra na hora, durante o evento; além de envolver fornecedores, com estandes atraentes e repletos de promoções e novidades; autoridades locais; parceiros de fora do Turismo (afinal, serão 80 mil pessoas nos dois eventos); e os 400 agentes de viagens selecionados pela Flytour, de acordo com o ranking de vendas 2016. No ano passado, em Santos, dos 27,6 mil visitantes, 12,5 mil compraram viagens no evento (40%). Fora os que foram impactados e inspirados pelo que foi exposto na feira (por 250 marcas) e acabaram viajando posteriormente. Para este ano, são esperadas de 30 a 35 mil pessoas em Santos e de 45 a 50 mil em Campinas, que está em uma região de quatro milhões de habitantes. A estimativa é de 35 mil viagens vendidas nos dois Hiper Feirões. Este ano, já há dez companhias aéreas fechadas com o evento e elas poderão vender

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SERVIÇO Hiper Feirão de Viagens Flytour SANTOS (terceira edição): 22 a 24 de setembro, no Mendes Convention Center

bilhete aéreo pela primeira vez em seus estandes. “Mas cada um desse estandes terá uma bancada de agentes de viagens selecionados pela Flytour. Nosso evento é para o agente de viagens. Envolvemos toda a cadeia produtiva, mostrando o papel e a importância de cada um. Os benefícios para o público final são, assim, ainda maiores: compram viagens com descontos, visitam um evento profissional com sua família, cheio de atrativos e em um ambiente agradável, são assessorados por especialistas dos expositores e pela consultoria das agências de viagens, participam de sorteios, assistem a shows exclusivos e ainda ajudam instituições, ao levarem alimentos que são trocados por um super brinde da Universal Orlando. Essa é a força e a beleza do Turismo”, finaliza o presidente da Flytour Viagens. 

CAMPINAS (primeira edição): 6 a 8 de outubro, no Expo Dom Pedro Para expor no evento, entre em contato com o gerente do Hiper Feirão, Fernando Ciavolella, pelo fernando.ciavolella@flytour.com.br. Para anunciar nas revistas da PANROTAS para o Hiper Feirão, envie e-mail para comercial@ panrotas.com.br. Para o conteúdo das publicações, fale com Artur Andrade no artur@panrotas.com.br. Mais informações: www.hiperfeiraoflytour.com.br.

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corporativo

www.pancorp.com.br

Eventos

Setor

aquecido O SEGMENTO DE TURISMO, EVENTOS E HOSPEDAGENS GERA PARA O BRASIL, ANUALMENTE, UM FATURAMENTO DE R$ 700 bilhões — o que corresponde a 13,6% do PIB — e é hoje o segundo mais importante para o País, atrás apenas do agronegócio. As informações foram divulgadas durante a quinta edição do Fórum Eventos, que aconteceu em 24 e 25 de abril no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. “O setor de eventos costumava ter um crescimento médio anual de 14% entre 2001 e 2013, mas nos últimos anos esse número tornou-se mais baixo por conta da crise econômica do País. Para 2017 esperamos uma alta de 5% em relação ao ano anterior”, conta o diretor do Fórum Eventos, Sergio Junqueira. O evento deste ano trouxe palestrantes internacionais de destinos como Estados Unidos, Canadá e Europa, que puderam transmitir aos participantes um pouco de sua expertise na hora de organizar eventos. Um exemplo pôde ser conferido no painel que contou com a participação do diretor executivo da Ottawa 2017, Guy Laflamme, que mostrou como estão sendo organizadas as celebrações dos 150 anos da independência do Canadá,

O presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo, Waldner Bernardo

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Painel com o presidente da Creative Travel, Rajeev Kohli, o diretor do Fórum Eventos, Sergio Junqueira, o diretor executivo da Ottawa 2017, Guy Laflamme, o secretário de Turismo do Espírito Santo, José Sales, e o presidente da Playcorp, Fernando Elimelek, participam de debate

comemorados em 2017. O país preparou 200 eventos para serem realizados ao longo do ano em sua capital, aproveitando pontos turísticos da cidade, como a ponte Alexandra, onde será realizado um piquenique no dia 2 de junho, a rua em frente ao Parlamento, que sediou um jantar com pratos dos 20 chefs mais renomados do país, e até os túneis do metrô, onde os visitantes poderão participar de experiências multimídia.

“Nestes 12 meses de eventos e comemorações, pretendemos atrair mais de 1,7 milhão de visitantes adicionais a Ottawa, os quais gerarão um impacto econômico de US$ 320 milhões, sem contar os novos empregos criados”, conta Laflamme. A ideia é, segundo ele, que os visitantes experimentem Ottawa de uma maneira que nunca vivenciaram antes. Junqueira aproveitou a ocasião para lembrar que daqui a cinco

A secretária de Turismo, Esporte e Lazer do Recife, Ana Paula Vilaça

anos o Brasil comemorará os 200 anos de sua independência, data que poderá tomar como inspiração estes eventos criados no Canadá. “Assim como obtivemos bastante sucesso nas celebrações dos Jogos Olímpicos, no ano passado, poderemos fazer outro megaevento com a mesma qualidade. Fica o desafio aos governantes e iniciativa privada, para que comecem a trabalhar nisso desde já", destaca Junqueira. E por que não estender os benefícios gerados aos visitantes e ao destino para além do término do evento? Essa foi a proposta feita pelo presidente da Creative Travel, Rajeev Kohli. “Os espaços criados para os eventos não podem terminar com eles, e de alguma forma precisam ser aproveitados pela cidade e seus moradores. É fácil construir arenas lindas e parques em um destino, mas é preciso pensar de que forma o setor privado pode aproveitar esses espaços depois, agregando valor à indústria”, ponderou Kohli. Segundo ele, o Brasil é um mercado interessante para grupos de incentivo que gostam de assistir a festivais e participar de megae-

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1 - Vitor Ditommaso (BRF) e Fernando Cavalheiro (CEP Transportes) 2 - Ana Cintra (Centro de Convenções Rebouças)

ventos esportivos. “São oportunidades ímpares para vender o mercado local a nível global, sem contar que os patrocinadores do evento também ganham exposição”, conclui o indiano. A tecnologia foi outro tema de destaque no Fórum Eventos, que pela primeira vez contou com um Hackathon, composto por 50 especialistas da área de TI que trabalharam na criação de ferramentas destinadas a melhorar a performance dos eventos. Os participantes também puderam vivenciar na pele o uso das tecnologias durante as palestras, momento em que enviavam, por meio do aplicativo do Fórum Eventos, perguntas e sugestões aos palestrantes, as quais apareciam nos telões do palco e eram respondidas em tempo real. No final do evento, restou um espaço de cadeiras vazias, mas mentes cheias com a consciência de que o setor que gera 15 milhões de empregos para o Brasil deve ser constantemente aquecido com inovações, tecnologia de ponta e boa vontade dos governantes. p

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O GESTOR

EVENTOS E VIAGENS CORPORATIVAS Edição 14 – 3 a 9 de maio de 2017

w w w. a l a g e v. o r g

Parte integrante do Jornal PANROTAS

MANTENEDORES ALAGEV

Alagev no Acte Divulgação/Alagev

A ASSOCIATION OF CORPORATE TRAVEL EXECUTIVES (ACTE) REALIZOU EM NOVA YORK, NOS ESTADOS UNIDOS, DE 22 A 24 abril, sua conferência global, com a presença de cerca de mil inscritos, entre empresas compradoras e fornecedores de viagens corporativas. Tendo como foco o viajante corporativo, que cada vez é mais ouvido pelos gestores de Viagens e seus fornecedores, a conferência trouxe vários temas de interesse, que foram debatidos de forma inovadora na programação. O encontro teve início no domingo (23), com uma palestra do fundador e curador de tendências da The Non-Obvious Company, Rohit Bhargava, que levou ideias revolucionárias para o setor. Na sequência foi a vez do dinamarquês e guru em tecnologia, Johnny Thorsen, quebrar paradigmas com uma visão inovadora dos programas que estão impactando o trabalho do gestor de Viagens. Na sua introdução ao tema “Visão de Futuro das Viagens Corporativas”, também debatido no plenário por outros quatro profissionais, Thorsen lançou seu olhar sobre o futuro dos meios de pagamentos em viagens, que atualmente tende para o amadurecimento e crescimento dos cartões virtuais de uso único, mas também lançou desafios para a plateia sobre o impacto das novas soluções bitcoin e blockchain, que devem revolucionar ainda mais os pagamentos de viagens. Os cartões virtuais para pagamento de viagens foram, inclusive, um dos temas mais procurados nos dois dias seguintes, sendo detalhados em três sessões educacionais específicas (lembrando que o evento mescla a parte educacional, normalmente para grupos menores interessados em assuntos específicos, com sessões gerais, de interesse de todos). “Os Virtual Card Numbers (VCNs) ten-

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José Roberto Trinca e Alexandre Cavalcanti (ambos da American Airlines), Gustavo Bernhoeft (LTN Brasil), Viviânne Martins (Academia de Viagens e Alagev), e Walter Teixeira (Grupo TX e Alagev)

dem a reduzir as possíveis fraudes nos pagamentos de viagens, mas no pagamento de hospedagens necessitam de um processo especifico, com a geração do número do cartão de uso único, atrelado a informações de reservas” explica o vice presidente da Alagev e especialista no assunto, Walter Teixeira, um dos participantes do evento em Nova York. “Para funcionar a contento, a reserva deve estar integrada à geração do cartão especifico para aquela hospedagem, e ainda há muitas reservas de hotéis que são operadas de forma manual”, complementa Teixeira. A tradicional President Party, da programação oficial, aconteceu no domingo (23), quando os dez brasileiros participantes puderam apreciar um belo fim de tarde e reforçar o relacionamento com os líderes de viagens

corporativas de todo o mundo. Um dos destaques das sessões gerais teve como tema “Torne-se o CEO de seu programa de viagens”. O escritor e ex-presidente da American Express, Steve Goldstein, trouxe conceitos simples e eficazes para os gestores de viagens melhorem sua performance. “Os cinco princípios trazidos por Goldstein são muito claros e realmente podem fazer a diferença para um bom programa de viagens”, sugere o gestor de Viagens e também conselheiro da Alagev, Paulo Daniel.

POR UMA PERFORMANCE MELHOR Um dos destaques das sessões gerais

teve como tema “Torne-se o CEO de seu programa de viagens”. O escritor e ex-presidente da American Express, Steve Goldstein, apresentou conceitos simples e eficazes para os gestores de viagens melhorem sua performance. “Os cinco princípios trazidos por Goldstein são muito claros e realmente podem fazer a diferença para um bom programa de viagens”, sugere o conselheiro da Alagev, Paulo Daniel. Brasil e América Latina foram bem representados durante a sessão “Asked for advice: managing business travel in Brazil and Latam”, onde foram facilitadoras a presidente da Alagev, Patricia Thomas, a diretora da Academia de Viagens, Viviânne Martins, e a gestora de Viagens da Roche, Marcela Silva. “A nova visão do Acte sobre os pilares

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O GESTOR

EVENTOS E VIAGENS CORPORATIVAS

Divulgação/Alagev

A gestora de Viagens da Roche, Marcela Silva, entre Viviânne Martins e Patricia Thomas (ambas da Academia de Viagens e da Alagev) Divulgação/Alagev

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Divulgação/Alagev

do programa de viagens e como o trabalho em torno disso colaborará para a transformação do travel manager em CEO é muito interessante. Nossa parceria é muito importante, ficamos felizes em ter uma delegação nesse evento, com patrocínio da American Airlines, e esperamos ter um grupo maior em 2018”, comenta a presidente da Alagev, Patrícia Thomas. Durante todo o evento os participantes eram convidados a fazer pesquisas rápidas sobre os diversos temas, ou perguntas e avaliações por meio do aplicativo da Acte. No final, os participantes votaram o local do evento para 2018, que novamente será Nova York, em data a ser definida. O presidente do Acte, Kurt Knackstedt, convidou todos para participarem de três programas específicos que acontecerão este ano nos Estados Unidos, chamados de Intellicon. Um deles será sobre Meios de Pagamentos, no Silicon Valley (Califórnia), entre 7 e 8 de junho; outro sobre Dados e Informações, ainda sem data, e o último sobre Traveller Centricity, em Washington DC, nos dias 15 e 16 de novembro.

O diretor executivo do Acte, Greeley Koch, explica detalhes do white paper feito com o apoio da American Express Marcela Silva (Roche), Paulo Daniel (Alagev) Gustavo Bernhoeft (LTN) e Patricia Thomas (Academia de Viagens e Alagev)

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SurFACE

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Thais Medina em visita à sede da PANROTAS

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Thais Medina não faz mais parte do Grupo Trend. Ela chegou à empresa em outubro de 2014 para assumir a área de Marketing Estratégico. Posteriormente, chegou à gerência de Marketing e, mais recentemente, acumulou também Relações com o Mercado. Ela agradeceu pela parceria e empenho da equipe e ao presidente da Trend, Luis Paulo Luppa. Thais, que já passou pela Blue Tree e pela PANROTAS Editora, se dedicará integralmente a lecionar aulas como professora de pósgraduação em Marketing, Estratégia e Gestão e Operações. Seus contatos: thaisnmedina@gmail.com ou (11) 98165-2877.

Lisboa e mais 11

A Qatar estreará em 12 destinos internacionais a partir de seu hub, em Doha, em 2018. Destaque para Lisboa, em Portugal, e São Francisco, nos Estados Unidos. Completam a lista Cardiff, no País de Gales; Utapao, na Tailândia; Chittagong, em Bangladesh; Mykonos, na Grécia; Málaga, na Espanha; Accra, em Gana; Abidjan, na Costa do Marfim; Praga, na República Tcheca; Kiev, na Ucrânia; e Mombaça, no Quênia. Outra novidade da aérea árabe é um novo serviço de banda larga em alta velocidade, em parceria com a operadora de satélites Inmarsat, que a partir do meio deste ano estará em todos os B777s e A350s. Ainda em 2017, a empresa iniciará a ligação Santiago-Rio-Doha.

Insatisfação no ABC

As agências ABCFly, BBL Turismo, Facility Turismo, Lótus Travel e Stella Barros, de Santo André (SP), e DR Turismo, de Ribeirão Pires (SP), se reuniram na semana passada para o início do que pode ser uma associação, a exemplo do que se iniciou na Baixada Santista, em 2015, com o grupo hoje chamado de Unav. Desde pormenores que atrapalham a rotina do agente, como recebimento de voucher errado, até questões mais amplas, como a concorrência desleal do operador que vende direto, as melhores condições a franqueados, a distância no relacionamento com as companhias aéreas e os produtos disponibilizados online pelas operadoras, sem distribuição às agências, poderiam ser solucionados com esse tipo de ação, segundo um dos idealizadores do grupo, Paulo Tinoco, da Lótus Travel. Nenhuma das agências envolvidas é associada Abav. “Não sentimos aproximação da entidade, não sentimos que valha a pena”, justificou Tinoco.

A Shop Hotel, empresa do Grupo Trend, anunciou, na semana passada, Fernando Gimenez (foto) como seu novo gerente geral. Ele é formado em Marketing e tem quatro especializações (Direção de Vendas, Planejamento Comercial, Inteligência Competitiva e Gestão Estratégica Competitiva), além de mestrado em Inteligência de Mercado. Contato: (11) 3123-8555 (ramal 1266).

Gol terá maior oferta de voos partindo de Brasília A Gol anunciou que terá mais voos para Porto Alegre, Recife e Belo Horizonte partindo de Brasília. Com saídas previstas para 4 de maio, a companhia aumenta a oferta para as capitais gaúcha e pernambucana para três serviços diários. A capital mineira, por sua vez, acrescenta a quarta opção diária com saída da capital federal. No Distrito Federal, a Gol disponibiliza voos diretos para 28 destinos domésticos. Ao todo, são 790 decolagens semanais.

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Despedida 2

Divulgação Trend Operadora

Gerência Shop Hotel

Na despedida de David Scowsill como CEO do WTTC, o secretário-geral da OMT, Taleb Rifai, entrega um retrato para que o parceiro não esqueça da amizade que cultivou nos últimos anos

Após seis anos como CEO do WTTC, David Scowsill anunciou durante a conferência anual da entidade, na semana passada em Bangcoc, Tailândia, que está deixando o cargo. “É hora de seguir em frente”, resumiu ele, diante dos cerca de mil profissionais que conferiram o primeiro dia do evento na capital tailandesa. O dirigente deixa o posto vago a partir de junho, quando o conselho da entidade deve decidir sobre o substituto. Até o fechamento desta edição, nenhum nome foi confirmado. O Jornal PANROTAS acompanhou a conferência anual da entidade e trará a cobertura na próxima edição.

Ponto a ponto l A feira de luxo Travelweek São Paulo by ILTM terá outro nome a partir do ano que vem: ILTM Latin America, e segue o padrão do portfólio de luxo da Reed Travel Exhibitions, que tem ILTM Cannes, ILTM Americas, no México, ILTM Africa, ILTM Japan, entre outros. l A Localiza, no primeiro trimestre deste ano, obteve um lucro de R$ 120,3 milhões, cerca de 15% de crescimento em relação ao mesmo período do ano passado. l Daniel Guijarro não faz mais parte da diretoria comercial da Hotelaria Brasil, onde ficou durante um ano. A empresa é uma das administradoras dos hotéis Best Western no País.

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3 a 9 maio de 2017 JORNAL PANROTAS

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www.pancorp.com.br

Latam com Sabre em 2018

O Grupo Latam passará a usar o sistema Sabre na gestão de suas reservas a partir do primeiro semestre do ano que vem. A integração completa dos sistemas unificará os processos de vendas, embarque e check-in em todos os mercados onde a aérea atua, e o processo de migração de dados para a nova plataforma tecnológica (hoje a Latam Brasil usa Amadeus) deverá acontecer em fases, para que não interfira na experiência dos passageiros. Ao longo dos próximos meses, serão feitos os últimos ajustes necessários, além das fases de instalação do sistema e treinamentos para agentes de viagens e funcionários da Latam. 

Azul terá voos para Barra do Garças (MT)

A partir de 5 de junho, a Azul dará início às operações entre Barra do Garças, no Mato Grosso, e a capital de Goiás. Serão três voos semanais realizados às segundas, quartas e sextas-feiras. Atualmente, a aérea liga Barra do Garças e Cuiabá, voo que também passará a três frequências semanais a partir da mesma data. A nova rota ainda aguarda pela aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e, somente após o aval do órgão, terá passagens colocadas à venda. 

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Grandes expectativas Mice

A rede Windsor anunciou na semana passada seu novo gerente de Vendas, Eventos, Congressos e Convenções para o segmento Mice. Ricardo Crispim ( foto) possui mais de 20 anos de experiência e já ocupou cargos de liderança em empresas multinacionais e nacionais na área de brand experience e indústria hoteleira e turística no Brasil. Para a rede de hotéis, a contratação do executivo veio em um momento importante, de grandes expectativas para o aumento de eventos e feiras com o novo complexo Windsor Convention & Expo Center, na Barra da Tijuca. 

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