Jornal PANROTAS 1272

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R$ 11,00 - Ano 25 - nº 1.272

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7 a 13 de junho de 2017

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ORLANDO EM NOVA ERA

Nossa reportagem viajou para a Flórida e voltou cheia de novidades. Na Universal, o aquático Volcano Bay e uma atração estrelada por Jimmy Fallon, o apresentador queridinho dos norte-americanos; na Disney, Pandora e sua floresta bioluminescente estão prontos para determinar um novo passo na história do parque de diversões mais famoso do mundo. No retorno ao Brasil, nossa certeza foi uma só: quem já visitou Orlando tem agora muitos motivos para voltar

> Páginas 06 a 09 e 18 a 26

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Voos de longa distância

7 a 13 de junho de 2017 JORNAL PANROTAS

Check-IN

Junho, julho e agosto (verão no Hemisfério Norte) deste ano apresentam alta de 6,4% nas reservas de voos longos

NO BRASIL:

+ 40,6% vs. 2016

NA LIDERANÇA: Estados Unidos + 8% Alemanha + 8% Reino Unido + 0,1% França + 5,4% Austrália + 6,3% Canadá + 2,6%

REGIÕES DE MAIOR CRESCIMENTO: América do Sul + 20%

PRINCIPAIS DESTINOS

Leste da Europa + 18,2% América do Norte + 7,6% Sudeste da Ásia + 6,3%

Estados Unidos – 3,5%

(embora tenha caído, o país segue como destino líder de procura em voos de longa distância)

Reino Unido + 18% Itália + 6,8% Espanha + 13% França + 7,3% Tailândia +3,2%

Estudo traçado pela consultoria Forward Keys, que analisa 16 milhões de reservas aéreas todos os dias. Foram analisadas reservas para junho, julho e agosto, em comparação com o mesmo período em 2016.

LEIA NESTA EDIÇÃO Páginas 04 e 05 Indaba mostra evolução da África do Sul no Turismo global

Página 13 Club Med apresenta espaço de luxo a agentes Página 16 Magda Nassar segue à frente da Braztoa Páginas 28 e 29 O Gestor debate cobrança de bagagens no corporativo S

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2017

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> Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br

Duelo (saudável) de titãs É impressionante vermos de perto e ao longo dos anos como caminha a indústria do Turismo em um destino como Orlando, que não apenas valoriza esse setor, e vive dele, mas também o integra com a comunidade e outros segmentos da economia. Para ficarmos no clássico exemplo dos parques temáticos, é revigorante assistirmos a como se reinventam, evoluem, reciclam e continuam criando gerações e mais gerações de fãs e frequentadores. Na mesma semana a Disney abriu Pandora, no Animal Kingdom, em parceria com ninguém menos que James Cameron e a Fox Films, e a Universal estreou seu novo parque aquático, o Volcano Bay. E ambas já anunciaram inaugurações que passam de 2020, com mais hotéis, mais atrações, mais terras para

conquistar e receber novos e velhos amigos. Fora esses projetos grandiosos, vemos um respeito ao bem servir, uma operação impecável que realiza um réveillon por dia em cada um dos parques, e uma aula diária de Turismo, Entretenimento, Fidelização, Storytelling, Hospitalidade...e por aí vai. Beyond the parks, não apenas os brasileiros, mas também os americanos e os próprios moradores de Orlando vão descobrindo que a cidade tem muito mais a oferecer e que isso é bom, soma com a oferta já existente. Uma gigantesca área, em Lake Nona, foi encampada (comprada mesmo) pelo fundo Tavistock, que fez um plano estratégico ousado para a região: transformá-la em um polo médico, de esportes e inovação para toda a costa

leste. Já há vários hospitais, muitos deles já com fama nacional, além do centro de tênis da USTA, com 100 quadras, e outros projetos em construção, como um resort, um centro de futebol e outros empreendimentos que estão sendo atraídos. Turismo médico, turismo esportivo, lazer, tecnologia, bem-estar... tudo isso soma-se aos parques e atrações, em uma guerra saudável em que todos saem ganhando. Turistas, governo, investidores e a comunidade. Cada abertura em um parque ou em uma região de Orlando é mais um motivo para alguém visitar (de novo) a cidade. Quem tem medo do crescimento não sabe seu lugar no mercado e no mundo. Não é o caso da capital do entretenimento nos Estados Unidos.

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Editorial

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PANROTAS — Versão digital das publicações da editora

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UE Q A T DES

DO PORTAL

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25/5 a 31/5

1 CVC compra outra fatia da Rextur Advance e fica com 84% - em 26/5

2 Em alto mar: empresas de cruzeiro buscam brasileiros – em 26/5

3 Nossa crítica de Pandora: Mundo de Avatar. Vale a pena? – em 26/5

4 British e Iberia taxarão emissões via GDSs; Brasil isento – em 26/5

5 No blog: “Turismo nunca será importante para SP” – em 30/5

6 Brand USA pode estar com

MEDIA PARTNER

10 Flytour Gapnet também anuncia saída da Air Tkt – em 26/5

11 Expedia tenta se aproximar dos agentes e crescer – em 25/5

12 Evento de vendas traz Richard Branson ao Brasil – em 26/5

13 45 anos CVC: dólar congelado, 2º pax grátis e mais – em 26/5

14 Luxo em alta: público brasileiro é um dos mais exigentes – em 30/5

PARCERIA ESTRATÉGICA

ASSOCIAÇÕES

15 Etihad recebe seu décimo e último A380; confira festa – em 26/5

seus dias contados – em 25/5

7 Esses são os novos donos da Torre do Terror; saiba mais – em 26/5

8 Beto Carrero comemora 2016 e prepara nova atração – em 30/5

9 Por potencial turístico, São Paulo cria sua Oktoberfest – em 26/5

PRESIDENTE José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br) CHIEF INTERNATIONAL OFFICER (CINO) Marianna C. Alcorta CHIEF EVENTS OFFICER (CEVO) Heloisa Prass CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa REDAÇÃO

CHIEF COMMUNICATION OFFICER (CCO) E EDITOR-CHEFE: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) EDITOR: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Coordenadores: Rafael Faustino e Rodrigo Vieira Reportagens: Ana Luiza Tieghi, Beatrice Teizen, Brunna Castro, Henrique Santiago, Karina Cedeño e Renato Machado Estagiários: Janize Viana e Leonardo Ramos Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Analista: Erica Venturim Marketing Digital: Sandra Gonçalves PRODUÇÃO Diagramação e tratamento de imagens: Erick Motta, Katia Alessandra e Pedro Moreno COMERCIAL Gerente comercial: Francisco Barbeiro Neto (kiko@panrotas.com.br) Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Tais Ballestero de Moura (tais@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde | São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasilia: Flavio Trombieri (new.cast@panrotas.com.br) | Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (simone@panrotas.com.br) | Tel: (21) 2529-2415/98873-2415 MARKETING DE DESTINOS Pires e Associados (jeanine@pireseassociados.com.br) ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)

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Eventos

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>> Carla Lencastre, Durban (África do Sul) - Especial para o Jornal PANROTAS

África

positiva

NÚMEROS POSITIVOS DO TURISMO NO CONTINENTE AFRICANO E OTIMISMO COM PERSPECTIVAS futuras marcaram a edição 2017 da Indaba, a mais importante feira da indústria de viagens da África. A África do Sul ultrapassou pela primeira vez a marca dos dez milhões de chegadas internacionais e planeja continuar crescendo com investimentos em novos produtos, além de safáris. No evento organizado pelo South African Tourism (SAT), realizado em maio, em Durban, foram apresentados ainda números recentes em relação à quantidade de visitantes brasileiros na África do Sul. A expectativa é de crescimento percentual contínuo ao longo deste ano. O número de turistas brasileiros na África do Sul teve um crescimento percentual importante em fevereiro deste ano (dado mais recente), em comparação com o mesmo mês em 2016. O aumento foi de 175,6%, com um total de 11.847 visitantes. O único mercado com crescimento percentual maior do que o do Brasil foi o Chile, com 221,1% e 1.798 visitantes. Tatiana Isler, que trabalha com a África do Sul desde 2004 e hoje é representante do SAT no Brasil, relaciona os itens que colaboraram para este novo índice. “O preço competitivo das novas tarifas aéreas; o poder de marketing da Latam, que agora voa para Joanesburgo; o fato de que a África do Sul é um lugar seguro, sem ataques terroristas; o sucesso do país nas mídias sociais, e, claro, o trabalho de divulgação e treinamento que fazemos há mais de uma década no Brasil, tudo isso contribuiu para a atual conjuntura favorável. A nossa expectativa é de um aumento no número de turistas brasileiros até outubro, quando se completa o ciclo de um ano de crescimento. Depois a perspectiva é estabilizar”.

Neto Buteri (YIlhabela Turismo), Marcelo Marques (SAT), Bruno Delfini (BWT Operadora), Paula Bilenky (Venturas Viagens), Carolina Pereira (TT Operadora) e Paulo Neto (Fábrica de Viagem), durante passeio no Shamwari Game Reserve

OPERADORES BRASILEIROS Seis representantes de operadoras brasileiras foram convidados pelo SAT e voltaram surpresos e satisfeitos com o que encontraram, principalmente em relação à diversidade de produtos, à infraestrutura hoteleira e ao turismo enogastronômico. Marcelo Marques, gerente de relacionamento com o trade do escritório da SAT no Brasil, avalia a participação na feira. “A maioria dos operadores brasileiros estava na África do Sul pela primeira vez. Eles ficaram muito impressionados com o destino. A viagem foi um sucesso.” Atualmente, os lugares mais procurados pelo turista brasileiro em sua primeira visita à África do Sul são o Parque

Nacional Kruger, para safáris, e a Cidade do Cabo. Tati Isler destaca que o país oferece muito mais: “Locais icônicos fazem parte do roteiro de uma primeira viagem. Mas uma vez na África do Sul, os brasileiros descobrem a ótima infraestrutura turística, a gastronomia e os bons vinhos, os safáris em outras regiões. E a maioria quer voltar. A África do Sul é um superproduto, com ótima relação custo-benefício para turistas de diferentes perfis. O maior problema era o preço alto das passagens aéreas da South African Airways. Mas isto mudou com a entrada da Latam na rota para Joanesburgo, ano passado. A Taag também tem oferecido boas tarifas para a Cidade do Cabo, via Luanda.”

DIFERENCIAIS

Entre as possibilidades de roteiros, o CEO da SAT, Sisa Ntshona, destaca programas de aventura, como bungee jumping, enoturismo e observação de estrelas. A ministra do Turismo, Tokozile Xasa, reforça: “temos produtos únicos e nos esforçamos para ter certeza que são excelentes. Além de atrair visitantes, geram empregos no país. Vamos continuar investindo em parcerias com a indústria de viagens e com outros países do continente africano”.

OPINIÃO

Sisa Ntshona, CEO do South African Tourism Board

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Beatriz Dantas, da Queensberry, foi uma das estreantes na África do Sul. Especializada em Europa, ela diz que a participação no evento foi fundamental, justamente para conhecer o que há além de safáris. “A Queensberry é pioneira em

trabalhar o continente africano como destino, e safáris já estão amplamente difundidos entre nossos clientes. O que mais me chamou a atenção foi o contraste de como experiências selvagens podem se aliar e alinhar perfeitamente com serviços e acomodações de luxo. Uma viagem para o continente africano é enriquecedora e inesquecível.” Além de participarem do evento em Durban, a maioria dos operadores brasileiros visitou a Cidade do Cabo e fez safári na Shamwari Game Reserve, no Cabo Oriental, alternativa ao concorrido Kruger. Na Reserva do Shamwari, assim como no Kruger, é possível ver os big five (leopardo, leão, elefante, rinoceronte e búfalo), objetivo maior de um safári. A reserva fica perto de Port Elizabeth, cidade que faz parte da turística Rota Jardim.

ENCANTAMENTO

Paulo Neto, da Fábrica de Viagem, em Fortaleza, outro que visitou a África do Sul pela primeira vez, aprovou a escolha do Shamwari e está otimista. “Foi uma grata surpresa. Como a reserva fica fora das rotas mais percorridas, tivemos a sensação de fazer um safári exclusivo. Há diversas opções de hospedagem na região e me chamou a atenção o Eagles Crag Lodge, com suas cabanas espaçosas e luxuosas. O atendimento no Long Lee Manor, onde ficamos, foi fantástico. Todas as minhas expectativas foram superadas tanto quanto ao destino como em relação à organização e à variedade da Indaba. Muitos hotéis, lodges e receptivos apresentaram novidades que oferecemos em breve aos

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clientes. Nossa movimentação para o destino este ano deve crescer pelo menos 50% em comparação a 2016.” Neto Butery, da Ylha Bela Operadora, de Vitória, também destaca a diversidade na hospedagem. “Fiquei impressionado. Na Reserva do Shamwari há ótima estrutura para o turista com opções variadas de lodges, inclusive para famílias com crianças. Na Indaba, diversos game lodges me chamaram a atenção, todos preocupados com a preservação do meio ambiente. Fiquei surpreso com os fornecedores de outros países do continente e o alto nível de profissionalismo de todos. Na África do Sul, além dos safáris, outros pontos fortes são a região vinícola nos arredores da Cidade do Cabo e o baixo custo da alimentação.” Bruno Delfini, da BWT, de Curitiba, é mais um que ressalta a variedade de opções de hospedagem no país. “Encontrei diversas reservas e lodges que ainda não conhecia e tive boas conversas com redes hoteleiras dentro e fora da África do Sul. É importante destacar produtos além dos safáris, como a excelente gastronomia e os vinhos maravilhosos”. Na TT Operadora, em São Paulo, a procura por África do Sul é pequena e voltada para safáris na região do Kruger. Carolina Pereira voltou convencida de que a Reserva do Shamwari é uma alternativa. “A reserva tem os big five e hospedagem para diferentes turistas. Na feira, percebi que há muitas atividades oferecidas para aventureiros e para passageiros mais sofisticados, com ótima gastronomia e vinhos surpreendentes”. Única do grupo que já conhecia a África do Sul, Paula Bilensky, da Venturas, de São Paulo, esteve no país pela primeira vez em 2012. “Foi uma experiência fantástica, sempre vendemos bem o destino. Desta vez foi ainda mais enriquecedor. O Shamwari, por exemplo, é uma opção perfeita para quem fazer a Rota Jardim, porque fica perto de Port Elizabeth. Os lodges atendem perfis variados de viajantes, como o Riverdene, estruturado para receber famílias com crianças, e o Eagles Crag, para casais em busca de luxo e privacidade. O país não é caro para o que oferece e há muito espaço para seguir crescendo nos próximos anos.” Tati Isler acrescenta que o trabalho da SAT no Brasil deve continuar por pelo menos mais uma dé-

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cada. “Ainda falta informação para o consumidor final e há preconceitos a serem derrubados. Vamos investir muito em treinamento para agentes de viagem. No nosso road show, em setembro, já temos mais de 20 fornecedores confirmados. Está nos planos a curto prazo realizar eventos culturais para promover as artes plásticas e a música do país.”

NÚMEROS DO BRASIL

A quantidade de turistas brasileiros na África do Sul ainda é pequena, mas o país acaba de bater recorde importante no número de visitantes estrangeiros. Em 2016, a África do Sul registrou pela primeira vez mais de dez

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milhões de chegadas internacionais, um aumento percentual de 12,8%, em relação ao ano de 2015. Em 2016, o turismo internacional em todo o continente cresceu 8% e a África recebeu 58 milhões de visitantes, segundo a Organização Mundial do Turismo. A África do Sul, especificamente, vem registrando aumento crescente na quantidade de visitas desde 2010, quando sediou a Copa do Mundo. Desde então, a única exceção foi em 2015, por conta do vírus ebola. Não foi registrado caso de contaminação no país, mas o turismo caiu 6,8%. Ainda assim, naquele ano a África do Sul recebeu 8,9 milhões de visitantes estrangeiros. Como comparação, o Brasil patina em seis milhões de chegadas internacionais. Durante a feira, no centro de conven-

ções Inkosi Albert Luthuli (Durban ICC), foi anunciado que a Indaba continuará pelos próximos cinco anos em Durban, cidade no estado de KwaZulu Natal, na Costa Leste da África do Sul, às margens do Oceano Índico. Promovida há mais de três décadas, a Indaba 2017 reuniu mais de sete mil participantes, entre representantes de mais de mil empresas de 18 países africanos e de cerca de 1,5 mil operadoras nacionais e internacionais, além de quase 700 jornalistas. Nos três dias do evento foram realizadas mais de 20 mil reuniões de negócios, número 20% maior do que em 2016. p --- O Jornal PANROTAS viajou a convite do South African Tourism (SAT) e da South African Airways (SAA), com proteção GTA

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Pa rques t emát ico s

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Henrique Santiago — Orlando (Estados Unidos)

O melhor de três

mundos

O vulcão Krakatau é o ''coração'' do parque

DEZOITO ANOS. ESTE FOI O TEMPO QUE O UNIVERSAL ORLANDO RESORT LEVOU PARA LANÇAR

Há rafts que podem ser feitos tanto individualmente quanto em seis pessoas

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um novo parque temático. Desde a chegada do Universal Studios Florida, em 1990, e Islands of Adventure, em 1999, o megacomplexo ganhou atrações de peso nos últimos tempos, como Harry Potter, King Kong e Hulk, e uma oferta hoteleira significativa com cerca de cinco mil quartos. Mas a espera, enfim, valeu – e muito – a pena. O projeto de concepção do Volcano Bay, parque aquático e, ainda por cima, temático, levou três anos até ser inaugurado oficialmente no último dia 25. O atrativo substitui o Wet n’ Wild, que esteve aberto na região por mais de três décadas. O time de criação da Universal Orlando viajou o mundo para conhecer a história de povos da Polinésia, Nova Zelândia, do Havaí (Estados Unidos) e Ilha de Páscoa (Chile). E isso se reflete em toda a estrutura do terreno de mais de 110

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T Á N O P ULS O A TAPU TAPU É O INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA PENSADO NA COMODIDADE DOS VISITANTES. AO USAR A

pulseira portátil, é possível agendar o horário de ida a qualquer atração em qualquer um dos tokens distribuídos pelo parque. Após ser inserido na “fila virtual”, o cliente é avisado momentos antes de sua ida ao atrativo. Além disso, a pulseira é utilizada também no aluguel de armários, descartando a necessidade de o

visitante ter de lembrar o número do locker. Ainda é possível realizar compras pelo Volcano Bay por meio do serviço Tap Tu Pay e utilizar a facilidade Tap Tu Snap para sincronizar fotos interativas com a conta do usuário. Antes de entrar no parque, é necessário criar uma conta pelo aplicativo da Universal Orlando Resort ou pelo próprio site. Para mais informações, acesse www.universalorlando.com/volcanobay.p

mil quadrados, seja pelo desenvolvimento das atrações, dos restaurantes e das decorações distribuídas pela propriedade. Todo o cuidado com a entrega do novo produto não contou, infelizmente, com o apoio da natureza, que esteve “disposta” a ofuscar o lançamento. O Volcano Bay abriu um dia antes para a imprensa mundial sob garoa, céu nublado rajadas de vento e até mesmo ameaça de tornado. Mas nada que estragasse o espetáculo do paraíso tropical. O imponente vulcão Krakatau, com seus 61 metros de altura, se sobressaiu e deixou boquiaberto quem o via pela primeira vez. De manhã, ele funciona como uma enorme cachoeira, mas à noite “cospe” lava em um espetáculo com fogos. Os locais até brincam dizendo que o número de acidentes de carro nas estradas de Orlando irá aumentar porque os motoristas perdem a atenção ao olhar sua estrutura imponente. Em tradução literal, Volcano Bay significa “baía do vulcão”, mas a Universal Orlando foi além ao buscar um significado para justificar a escolha. De acordo com a lenda, o povo Waturi estava à procura de um novo lar e saiu em uma aventura seguindo os seus anseios e o coração. E eis que eles encontraram a tal ilha paradisíaca. Ao todo, o parque aquático tem 18 atrações, entre elas toboáguas, área infantil e até mesmo um rio sinuoso. O próprio Krakatau conta com três delas, como a Ko’okiri Blody Plunge e a Kala & Tai Nui Serpentine Body Slides, duas das quedas mais radicais do complexo. A única possível dificuldade dos visi> Continua na pág. 08

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< Continuação da pág. 07

O Krakatau tem 61 metros de altura e é inspirado em uma divindade

tantes vai ser decorar os nomes de cada uma delas. Nome de maior expressão da Universal Orlando no Brasil, o diretor sênior de Vendas para a América Latina, Marcos Paes de Barros, esteve presente na celebração. De acordo com ele, tanto o mercado quanto o consumidor, sobretudo as famílias, enxergam a consolidação da marca com os três atrativos. O executivo acredita que o Volcano Bay foi erguido sob a ideia de ser um parque democrático e para todos os gostos. “Esse parque foi pensado para agradar aqueles que não são necessariamente fãs de parques aquáticos. Do que eles não gostam? Filas longas? Eliminamos. Ter que carregar boias pelas escadas? Eliminamos. Comida ruim? Temos um menu todo especial. Falta de sombras e espaços para reO hotel Cabana Bay é visto ao fundo

EXPANSÃO DO

C A B A N A B AY QUATROCENTOS QUARTOS. EM CERCA DE UM ANO, O CABANA BAY BEACH RESORT, SEGUNDO HOTEL MAIS

novo da Universal – atrás apenas do Sapphire Falls –, ganhou duas novas torres anexas que se somaram aos 1,8 mil apartamentos já existentes, totalizando 2,2 mil. O diferencial das habitações recém-inauguradas está na vista para o Volcano Bay, que motivou o crescimento da oferta em hospedagem. Além disso, há 20 suítes que acomodam até oito pessoas, ou seja, um produto pensado especificamente para famílias e grupos de amigos. De acordo com Paes de Barros, o

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econômico Cabana Bay, por seu estilo retrô dos anos 1950 e 1960 em toda decoração, é unanimidade entre os brasileiros. “As reservas no mercado brasileiro para essas torres têm superado nossas expectativas. A resposta tem sido muito positiva”, afirmou. A primeira torre foi aberta em meados de abril e a segunda na semana seguinte à abertura do parque aquático. Diferente do Cabana Bay, inaugurado há quase três anos, a nova estrutura tem uma fachada contemporânea, com destaque para os prédios em vidro e detalhes em azul e branco.p

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laxar? Temos cabanas para alugar e um paisagismo exuberante com várias áreas de sombra”, declarou. Mas como o parque aquático irá trazer visitantes quando os Estados Unidos protagonizam a exclusão a turistas de todo mundo? Para a porta-voz da Universal Orlando, Alexandra Manrique, a abertura do complexo imersivo é grandiosa por si só. “Nós esperamos que isso tudo [cenário político] seja uma oportunidade para as famílias curtirem. Todo mundo quer tirar férias e esse parque é o local perfeito para isso.”

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E, se depender do Brasil, público não irá faltar. Embora os números de venda não sejam revelados, a Universal Orlando Resorts declara que as vendas antecipadas para os três parques, com destaque para o Volcano Bay, estão “muito animadoras”. Com o início do verão programado para 21 de junho nos Estados Unidos, vai ser difícil encontrar uma sombra sequer na sempre quente Flórida. p --- O Jornal PANROTAS viajou a convite da Universal Orlando Resort, com proteção GTA

Salva-vidas estão a postos em todas as atrações do parque

NOVA YORK EM

ORLANDO

IMAGINE SÓ REUNIR O APRESENTADOR DE UM DOS PROGRAMAS DE MAIOR AUDIÊN-

cia na TV norte-americana, a cidade que nunca para e uma aventura inesquecível que ultrapassa os limites da Terra. E, ainda por cima, você estará em Orlando. O parque Universal Studios Florida abriu em 6 de abril o simulador 3D Race Through New York Starring Jimmy Fallon. Como o próprio nome diz, a atração centraliza o apresentador de The Tonight Show, Jimmy Fallon, em uma corrida que se inicia nos estúdios da NBC, em Nova York, e passa por pontos turísticos reconhecidos em todo mundo, como a Times Square e o Empire State Building. De lá, ele leva os visitantes à Lua em uma viagem repleta de ação para, enfim, retornar à Terra. Com recursos tecnológicos de ponta, os visitantes vão se surpreender com os detalhes apresentados ao longo do percurso de cerca de quatro minutos. Aliás, repetir o simulador é uma tarefa necessária para “pegar” cada particularidade de Race Through New York. E a espera pela entrada não será dolorosa, pois a banda Ragtime Gals e a mascote Panda estarão lá para entreter a todos com música ao vivo e selfies.p

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Receptivos

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>> Artur Luiz Andrade — Orlando (Estados Unidos)

6 prêmios em 1 ano A PEGASUS TRANSPORTATION, DE FERNANDO PEREIRA E CLAUDIA MENEZES, ALÉM DE SER UMA DAS EMPRESAS DE TURISMO MAIS

Fernando Pereira, com Fernanda Vanetta e Claudia Menezes, e os prêmios recebidos em 2015/2016

conhecidas da Flórida, é também uma das mais premiadas: no último ano foram seis prêmios, variando desde empresa mais inovadora da região até uma em que tem de se ficar de olho (pelo futuro promissor). "Consideramos esses prêmios uma validação de nosso esforço constante para garantir segurança, qualidade, inovação e integridade aos nossos clientes", disse a vice-presidente Claudia Menezes, que está sempre buscando novos nichos, mercados e produtos para a clientela do Brasil, América Latina, Estados Unidos e Ásia. "Nossa empresa interpreta todas as conquistas como um desafio para melhorar cada vez mais nossas metas e métricas". "Depois de mais de uma década de dedicação ao serviço de qualidade e adaptação às necessidades do mercado e de cada cliente, somos humildes e agradecidos em sermos reconhecidos como um case de sucesso em todo o Estado", disse ela. Um dos prêmios mais importantes foi entregue pela Bright House Networks, que se baseou no software da Web Integrated Services (Wings) da Pegasus, nomeando a empresa "Innovator of the Year" em seu Prêmio Regional de Negócios 2016. O sistema Wings oferece aos viajantes uma conexão em tempo real com serviços de turismo e transporte para que os clientes possam monitorar ou modificar reservas de um dispositivo móvel. "Este software é um sonho para os operadores turísticos e satisfaz uma necessidade em toda a indústria", disse o presidente Fernando Pereira, eleito CEO do Ano pelo Orlando Business Journal de 2015. Para uma empresa que começou com "um homem e sua van ", Pereira se diz mais do que grato em ter o reconhecimento como um negócio bem sucedido e inovador da indústria.p --- O Jornal PANROTAS

viajou a convite da Disney World, voando United Airlines e com proteção GTA

Operações: Abel Veloso, Daniel Santana, Dirceu Melo, Marcelo Nascimento e Fernando Pereira

Doméstico: Amy Torrealba, Kathy Kalthenbach, Jimmy Mills e Michael Villanueva

Angela Espinosa, Miguel Maldonado, Silvana Monte Alegre, Fabio Silva, Assessandra Ueno e Fernanda Vanetta, de FIT e Tecnologia

Tricia Hanson, Kim Hristov, Claudia Menezes, Hector Martinez (que cuida de Esportes) e Rocco Arcuri, do Marketing

Internacional: Maureen Sole, Barbara Nieves, Claudia Menezes, também blogueira do Portal PANROTAS, com o Direto de Orlando, e Ana Duarte

BANCODEDADOS

ll Site: www.pegasusbus.com ll Representante no Brasil: Ideas 4 Brand ll Escritórios: Orlando, Miami, Fort Lauderdale e

Toronto, no Canadá, aberto há poucas semanas ll Share de vendas: 70% mercado doméstico americano e 30% mercado internacional ll Principais mercados internacionais: Brasil, Argentina e México, que sofreu uma queda após a eleição de Donald Trump. Brasil e Argentina seguem crescendo. O mercado brasileiro está 25% maior este ano e as pré-reservas para janeiro de 2018 mostram 30% de acréscimo sobre janeiro de 2017. ll Nichos: Esportes, programas educacionais, Mice, corporativo, lazer e transportes ll Contratos: Operadora Select Disney e acordos com Universal, Sea World, Legoland, Kennedy Space Center, entre outros. No KSC, há um programa de uma semana para adolescentes, um summer camp com foco em ciência. “Hoje os jovens querem viajar, mas agregar conteúdo”, diz Fernanda Vanetta, filha de Fernando e Claudia e que lidera os FITs e a área de Tecnologia da empresa. ll Frota: 40 veículos, entre vans e ônibus ll Funcionários: 25, chegando a 80 com motoristas e guias

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Hotelaria

7 a 13 de junho de 2017 JORNAL PANROTAS

>> Leonardo Ramos

Luxo no

Club Med

COM A PRESENÇA DE AGÊNCIAS DE VIAGENS VOLTADAS PARA O MERcado de luxo, empresários do eixo Rio-São Paulo ligados ao Turismo e ainda uma série de celebridades, o Club Med realizou, entre 26 e 28 de maio, uma festa prolongada no La Réserve, hotel butique lançado em dezembro do ano passado como um produto mais exclusivo e luxuoso no Village Rio das Pedras, na Costa Verde do Estado do Rio. Recebendo os cerca de 100 convidados, estiveram presentes o presidente da rede para a América Latina, Janyck Daudet, e o diretor comercial do Club Med Brasil, Marco Oliva. Na sexta-feira (26), um coquetel realizado em uma das coberturas do espaço La Réserve deu início ao evento. Durante a noite, Daudet e Oliva apresentaram o novo produto, que após o investimento de R$ 30 milhões, chega com categoria 5 tridentes e como primeiro da linha Exclusive Collection da rede no Brasil. Dando continuação ao evento, no sábado (27), os convidados tiveram o dia livre para curtir o Village, e, à noite, foi realizado um segundo coquetel, desta vez na piscina do empreendimento, seguido de um jantar no restaurante Jangada. Segundo o grupo, foram cerca de 15 agências, 15 empresários dos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, e celebridades como Bruno Rocha (conhecido pelo nome artístico Hugo Gloss), as modelos Carol Bittencourt e Leticia Birkheuer e a atriz Priscila Fantin.

grupo, o room service do café da manhã está incluído em todas as suítes, e um serviço de bar em torno da piscina prevê champagne todas as noites. Os hóspedes hotel têm ainda acesso a uma piscina exclusiva, concierge e recepção divididos do restante do complexo e serviço de spa in room.p

Janyck Dauded, presidente do Club Med na América Latina, e Marco Oliva, diretor comercial para o Brasil, entre as modelos Gianne Albertoni, Leticia Birkheuer e Priscila Fantin

O HOTEL

Dos 33 apartamentos do novo hotel butique, 27 são suítes de 70 metros quadrados, todas com um quarto, uma sala e um terraço voltado para o mar. Há ainda seis suítes Penthouse de 110 metros quadrados cada, que além de quarto e sala, possuem um terraço mobiliado com bar externo, uma hidromassagem e um closet separado do quarto. Outro destaque do La Réserve são seus serviços exclusivos: segundo o site do

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Receptivos

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>> Artur Luiz Andrade — Orlando (Estados Unidos)

Padrão

personalizado Intteli: Alessandra Dale e Débora Barros Operações: Mariana Debrassi, João Lucas, Maria Carvalho, José Tobal e Milena Roberts

Grupos: Ana Paula Thorstensen e Rômulo Debrassi

Contratos: Tenile Costa, Danielle Boukai, Giuliane Alckmim e Jessica Vieira

As sócias Fabiana e Manuela

CRIADA EM AGOSTO DE 2000 PELAS AMIGAS DE INFÂNCIA FABIANA TOURINHO E MANUELA Carvalho, a Kaluah Tour é reconhecida como uma operadora cuidadosa no receptivo em Orlando, nos Estados Unidos em geral e nas diversas operações que faz pelo mundo. “Temos no serviço nosso diferencial, por isso apostamos na personalização e no atendimento em todas as etapas da viagem, da recepção no aeroporto aos passeios, da hospedagem às visitas aos parques, no caso de Orlando”, conta Fabiana, que se envolve pessoalmente com cada detalhe das operações e dos eventos, uma de suas especialidades, com festas particulares e profissionais que estão na história do trade de Orlando – do seu próprio casamento na Disney às festas para os grupos de brasileiros, com a presença de atores globais. Baianas com experiências em estudar fora na adolescência, Fabiana e Manuela foram morar nos Estados Unidos quase ao mesmo tempo, mas por motivos diferentes. Enquanto Manuela estudava na costa oeste americana, Fabiana foi trainee da Espaço Turismo, de Salvador, levando grupos para Orlando na temporada (ou para a Disney, como se falava na época). Atuou também como coordenadora dos grupos e quando ia se mudar para São Francisco, para estudar, recebeu o convite de Ana Carla, filha da dona da Espaço, Aldalice Gedeon, para trabalhar no braço americano da empresa, a Space Tours.

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Contra a vontade do pai, Fabiana topou e ficou na empresa, onde Manuela também veio a trabalhar (e depois na MW), quando em 2000, com US$ 600 de investimento (e de novo a pressão do pai – “ou volta ou resolve a vida”), Fabiana, agora tendo Manuela como sócia, abriu a Kaluah Tour. “Sempre trabalhamos muito e apostamos na nossa garra. Enfretamos o 11 de setembro, quando tivemos de arrumar empregos para bancar a empresa, crise da Varig, crise dos vistos, gripe suína, crise do impeachment e sempre mantivemos os pés no chão”, conta Fabiana. Um exemplo? No ano passado estavam prontas para lançar uma nova empresa, mas decidiram recuar por conta do momento do Brasil e focar nas operações que eram carro-chefe da operadora. “Sabemos recuar quando é necessário e investir quando vemos oportunidades”, continua. Uma dessas oportunidades é a empresa Intteli, de aluguel e administração de casas em Orlando, que já conta com 42 no portfólio. “Apanhamos muito no começo desse negócio, trouxemos a Alessandra Dale para tocar essa parte dos aluguéis de casa e hoje esse nicho só cresce”, conta Fabiana. Segundo Alessandra, a ocupação das casas este ano está em 79%.

BRASIL VOLTANDO A expectativa é de que 2017 seja 35% melhor em vendas em relação a 2016,

com o movimento do Brasil voltando aos poucos. Cerca de 90% dos passageiros da Kaluah vêm do mercado brasileiro (60% de São Paulo), mas a empresa está expandindo atuações, com clientes já no México, Colômbia, Portugal e nos Emirados Árabes. A diversificação de produtos, sempre com a atenção personalizada da equipe de cerca de 20 funcionários, também já é realidade: lazer, incentivo, eventos, corporativo, esportes... e mais uma novidade que está na manga, e que não é ainda aquela empresa que seria aberta no ano passado. “Também fazemos roteiros e levamos grupos para o mundo inteiro, não apenas Orlando e não apenas Estados Unidos. Como os clientes fidelizam com a gente, acabam nos pedindo programas em destinos como Austrália, Alemanha, Dubai... Vamos atrás e montamos sob medida para eles”, afirma Fabiana, que tem um casal de filhos e está no segundo casamento. A sócia Manuela tem duas filhas. “Tem clientes, como a Happy Tour, da Suzana Mamede, a Star Tours, de Belém, e as tias Zirinha, Penha e Eliane, que estão com a gente desde o início. Já conhecem nosso trabalho e vice versa”. Fabiana lembra, aliás, de histórias curiosas com a Star Tours. “Como o fretamento deles sai de madrugada, no começo éramos poucos funcionários e, com o 11 de setembro, tive de mandar embora duas pessoas. Para não perder o horário do voo, eu

Alexandre Barbosa e Amanda Silva, do Departamento de Contabilidade

estacionava meu carro no local onde o ônibus chegaria e dormia ali mesmo. Não tinha erro”, relembra, com um sorriso de conquista nos lábios. Na época as duas ainda faziam turno duplo para pagar as contas da empresa (ela na Ralph Lauren, no estoque, e a sócia na Macy’s). Hoje, a Kaluah é empresa Select Disney, tem contratos com Universal, Sea World e atrações de Orlando e atende clientes do porte da BRT, Bancorbrás, Visual, AIT, EZ Link, New Age, MGM, Interep, Orinter, E-HTL, Best Buy Hotels, Travel Partner Brasil e Europlus. Além das tias e dos clientes fieis desde 2000. Para encerrar a entrevista ao Jornal PANROTAS, na sede da empresa, em Orlando, Fabiana destaca que continuará vendendo atendimento e não preço e conta com tecnologia e treinamentos para seus parceiros no Brasil. Seu famtour-escola, já no oitavo ano, leva cerca de 30 agentes de viagens à Flórida para uma capacitação completa de Orlando e região. “Orlando tem muito a ser descoberto pelos brasileiros, e vamos investir cada vez mais nesse treinamento dos agentes.”p

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16 Operadoras

>> Renato Machado

Não queria, NÃO FORAM POUCAS AS VEZES QUE MAGDA NASSAR ANUNCIOU AO TRADE a vontade de encerrar sua presidência do Conselho Administrativo da Braztoa ao final do primeiro mandato. Este período terminou e, após assembleia geral na última semana, foi definido que aquelo anseio inicial da dirigente não seria seguido. Com chapa única e vitória por aclamação, Magda Nassar e seus conselheiros seguem à frente da entidade para o biênio 2017/19. Ao lado de Frederico Levy (Interpoint) e Roberto Nedelciu (Raidho), Magda afirmou que “a decisão foi tomada a três, quando a gente entendeu que

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conseguiria manter o mesmo nível de trabalho”. Levy, aliás, se torna vice-presidente da Braztoa, em uma mudança que aboliu diretorias do quadro da entidade. “Decidi continuar quando vários associados começaram a ligar e a pedir. Fiquei realmente muito lisonjeada. Por ser uma mulher, perante dúvidas e comentários - mais até do que se fosse um homem”, afirmou. Ainda sem anunciar quem coordenará os conselhos Fiscal e de Administração e Ética, a chapa para o próximo biênio também conta com os conselheiros Roberto Silva (Sanchat Tour), José Zuquim (Ambiental Viagens) e o já citado Roberto

mas ficou

Nedelciu. Mais do que seguir no comando da entidade, Magda desejava uma mudança no estatuto que oficializasse a contratação de um profissional para a presidência – algo que não aconteceu, apesar da atuação da CEO Monica Samia, que cumpre esta função no momento. “Não temos pressa [para alterar o estatuto]”, disse. “Pensamos até em fazer isso, o texto está até pronto”, porém a ideia foi abortada diante de questionamentos de associados na última assembleia. O intuito de sua gestão é “profissionalizar a entidade cada vez mais”. Para a presidente do Conselho, “é importante que como empresários

Magda Nassar, reeleita para a presidência do Conselho Administrativo da Braztoa

que são, [os associados], não tenham funções executivas”. Mas ela reforça que a profissionalização da Braztoa não passa pelo afastamento do associado. “A sensibilidade do operador é fundamental, ele sempre estará presente. Mas é importante que não tenhamos papéis de execução.” p

Destinos

Campeões de Porto de Galinhas Ao todo, 51 empresas foram reconhecidas pelo destino como os principais vendedores

OPERADOR NACIONAL: Azul Viagens, CVC, Flytour, FRT, Latam Travel, Litoral Verde, MGM, MMTGapnet, Master Operadora, New It, Turnet, Trend, Urbi et Orbi, Visual e West Central; BROKERS: Abreu Online, GTA, Hotelbeds e Tourico; OTAS: Booking, Decolar, Expedia, Hoteldo e Hotel Urbano; CLUBE DE TURISMO: Bancorbrás;

UM FINAL DE SEMANA DE FESTA AGITOU PORTO DE GALINHAS (PE) NO FIM DE MAIO. MAIS DE 300 convidados participaram da cerimônia de premiação dos principais vendedores do destino. O evento foi organizado pelo Convention & Visitors Bureau do balneário pernambucano. Ao todo foram mais de 50 empresas nacionais e internacionais reconhecidas na noite que reuniu aproximadamente 300 pessoas no Hotel Armação. Houve tam-

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bém homenagens a companhias aéreas. Entre as autoridades, o secretário de Turismo de Pernambuco, Felipe Carreras, e gestores municipais marcaram presença no evento. O cantor Lenine ditou o ritmo da festa, que ainda contou com a presença do presidente do Conselho da CVC e da GJP, Guilherme Paulus. A premiação fez parte da ação Sou Porto de Galinhas, que propôs visitas diferenciadas a pontos exclusivos da região, como Maracaípe, e uma ofici-

na gastronômica com dicas de pratos, harmonizações e também degustação. “Foi uma oportunidade de nos relacionarmos e vivenciarmos momentos de descontração, além de envolver os participantes em uma experiência sensorial pelos atrativos do destino”, avaliou o presidente do Conselho do Porto de Galinhas Convention & Visitors Bureau, Otaviano Maroja. Confira os campeões de venda de Porto de Galinhas em 2016:

COMPANHIAS AÉREAS HOMENAGEADAS: Azul, Gol e Tap; OPERADOR UNCOMING: Journeys, Infinitas, Tourmed, Itaparica, Principios, Free Way, Blumar, Del Bianco e Tourplans; OPERADOR INTERNACIONAL: All Seasons, Top Dest, Tip Group (Argentina), Julia, Hiper Viajes, Abtour, Solferias, Exotico, Abreu, Jetmar, Ola, Tip Group(Uruguai), Delfos, Mediterranea, Juan Tosseli, Planet e Aero La Plata.p

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Pa rques t emát ico s

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Artur Luiz Andrade — Walt Disney World (Orlando — Estados Unidos)

Azul Pandora INAUGURADO EM 1998, O DISNEY'S ANIMAL KINGDOM, UM DOS QUATRO PARQUES TEMÁTIcos de Walt Disney World, em Orlando, na Flórida, passou por uma revolução que culminou com a extensão de seu horário de funcionamento (antes fechava antes de anoitecer) e com a abertura, em 27 de maio, de Pandora: The World of Avatar (Pandora: o Mundo de Avatar), uma nova terra, com 48 mil metros quadrados, baseada no filme de maior sucesso de bilheteria da história do cinema, Avatar, de James Cameron. Ele e sua equipe participaram do conceito das atrações do Animal Kingdom, ao mesmo tempo em que preparam quatro continuações para seu filme, a partir de 2020. O Mundo de Pandora recria cenários famosos do filme, como a floresta bioluminescente (onde as plantas brilham e ganham mais vida) e as montanhas flutuantes, que formam um ícone desde já único e histórico nos parques temáticos de Orlando. O CEO e chairman da Disney Company, Bob Iger, seu principal engenheiro de imaginação da Disney, o imagineering Joe Rohde, James Cameron e atores de Avatar, como Sigourney Weaver, Sam Worthington e Zoe Saldana, estiveram na abertura de Pandora, no Animal Kingdom, e celebraram a realização de um sonho, nas palavras do cineasta. Segundo Iger e o próprio James Cameron, criador também de Titanic, Aliens, True Lies e Exterminador do Futuro, entre outros, tanto o Animal Kingdom quanto Avatar têm a mesma preocupação com a natureza,

sua conservação e a integração dos homens com o meio ambiente. "Tive um sonho aos 19 anos sobre uma floresta bioluminescente, fiz alguns desenhos na época e hoje ela é real aqui na Disney", disse Cameron. "Jim poderia ser um imagineering tranquilamente. Quem dera fosse um dos nossos", brincou Bob Iger.

DE GENTE GRANDE

Com custo estimado entre US$ 500 milhões e US$ 700 milhões, Pandora destoa do mundo Disney por não oferecer a magia da conexão com personagens. É na tecnologia e na imersão em um mundo novo, repleto de aventura e exotismo, onde reside a força de Pandora. A mais alta tecnologia de simuladores 3D da indústria veio das mentes criativas de três gigantes do entretenimento: a Disney, James Cameron e sua Lightstorm, e a Fox Films, produtora e distribuidora dos filmes Avatar. Pandora é para fãs de Disney, fãs do mundo de James Cameron, fãs de cinema, fãs de parques temáticos, plantas exóticas, mundos diferentes, atrações radicais ou contemplativas, experiências sensoriais fora da rotina. E significa o fim da reviravolta no Animal Kingdom. Com o anúncio da parceria com James Cameron para levar Pandora para o Animal Kingdom e o aumento da concorrência na cidade, a Disney decidiu dar uma guinada na rotina do parque, transformando-o em parque de dia inteiro. Para isso, Pandora ficaria aberta até mais tarde e, à noite, seria

uma atração à parte, com a floresta bioluminescente do filme brilhando no escuro assim que o sol sumir. E também outras atrações foram criadas, fora de Pandora, para que todo o parque passasse a funcionar de noite: o safári ganhou versão com animais de hábitos noturnos; a área da Ásia agora tem um anfiteatro a céu aberto para que todos assistam ao show de luzes e projeções na água River of Lights (de noite, claro); há shows nas ruas do parque com ênfase nas cores e luzes; a Árvore da Vida, símbolo do Animal Kingdom, apresenta um show em diversos horários ao cair da noite, em que os animais esculpidos em seu tronco ganham vida (chama-se Awekenings); e todas as atrações ganharam horário estendido.

O MUNDO DE PANDORA Integração com a natureza, respeito à diversidade, preservação do meio ambiente, comportamentos pacifistas, suporte à vida animal selvagem... As mensagens do Animal Kingdom e do filme Avatar (na concepção de seu criador, o oscarizado James Cameron) são coincidentes. Por isso, tanto Bob Iger, CEO e chairman da Disney Company, quanto Cameron disseram que essa era a parceira perfeita. E o resultado ficou bem próximo do que eles queriam: experiências imersivas com alta tecnologia, emoção, natureza e storytelling. O Animal Kingdom reproduz áreas reais do planeta Terra, com plantas e animais oriundos delas. Pandora é tratada como mais uma área

real, apesar de distante. Não há um pórtico ou portal com Welcome to Pandora. As placas são discretas, apenas indicando a direção. Uma referência é o restaurante Tiffins, recém-aberto e que fica na extremidade da ponte que dá acesso a Pandora. A discrição da entrada faz contraponto ao se avistarem as famosas montanhas flutuantes, que são o ícone de Pandora e uma obra de arquitetura e imaginação que tomou boa parte do tempo dos imagineers da Disney em cinco anos de projeto. Elas podem ser vistas de longe, mas é de perto que mais impressionam. Já na travessia da ponte podemos ver plantas típicas de Pandora, o chão já com a tinta para brilhar à noite e alguma interações: ao passar a mão em uma das plantas gigantes, ela solta jatos de água, que os moradores de Pandora dirão ser pólen. Mas avise a seu cliente: Pandora não é um parque temático. É uma área dentro de um parque temático. Portanto, não é tão grande como um parque: tem duas atrações, um ícone central (as Montanhas Flutuantes, que ocupam um grande pedaço de Pandora e incluem cachoeiras, tambores e pequenas pontes ao seu redor), um restaurante (Satu'li Canteen), um bar, o Pongu Pongu, uma loja (depois da atração Flight of Passage) e um quiosque para quem quiser uma pintura (azul) dos Na'vi. Um espaço grande para uma terra de um parque, mas pequeno para quem chegar imaginando ser um parque temático de Avatar (não é). > Continua na pág. 20 Pandora - O Mundo de Avatar no Animal Kingdom da Disney durante a noite

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Um dos destaques da atração são os Na'vis em tamanho real Sigourney Weaver Os simuladores de Flight of Passage

AS ATRAÇÕES

São duas as atrações propriamente ditas de Pandora: o simulador Avatar Flight of Passage e o passeio por um rio, em meio à floresta bioluminescente, Na'vi River Journey. Em ambas há Na'vis em tamanho real e os cast members (funcionários Disney) saúdam os visitantes na língua local dos Na'vi. A diferença é que o simulador tem limite de altura (1,1 metro) e muita adrenalina, e o passeio pelo rio é para todas as idades e gostos (além de um momento de descanso e contemplação). AVATAR FLIGHT OF PASSAGE — Há

duas filas: a do Fast Pass e a normal. Para fazer o sobrevoo, os humanos passam por um rito de passagem Na’vi, como no filme, quando os moradores de Pandora encontram seu banshee de “estimação” e que será seu para toda a vida. O pré-show da atração é um dos melhores. Cada grupo é levado para uma sala para 16 tripulantes e depois esses 16 são divididos em salas para oito. Há quatro andares em frente a uma tela Imax, com uso de óculos 3D. Ao entrar na sala de simulação, todos deixam seus pertences em estandes ao fundo e montam espécies de motos futuristas (como as do filme Tron). A ideia é que todos fiquem inclinados para frente, apoiados nos veículos e presos por suportes nas costas e pernas. A

partir daí a experiência é similar à do Soarin (várias estruturas em frente a uma tela gigante), mas com muito mais tecnologia nos veículos (pode-se sentir a respiração dos banshees no apoio entre as pernas), mais imersão (dos cheiros de Pandora à qualidade da projeção) e mais tecnologia para se sentir quedas, curvas bruscas e rasantes no solo de Pandora. A atração dura quatro minutos e meio, uma das mais longas da Disney. NA'VI RIVER JOURNEY — Aqui, a história é bem simples, mas não menos impactante. Entra-se em um barco, para oito pessoas, sem necessidade de cinto de segurança, e percorre-se um pequeno trecho de um rio sagrado de Pandora à noite, em meio à floresta bioluminescente. Projeções mostram alguns animais se movendo, algumas plantas estão penduradas no teto e em movimento e depois da última curva começamos a ouvir um canto, que descobrimos ser de uma xamã Na'vi, que está sentada e fazendo seu ritual. Parece que estamos diante de um personagem real do filme Avatar, tanto pelo tamanho e expressões, como pelos movimentos, mostrando um avanço dos animatrônicos Disney impressionante.

EM RESUMO

Pandora vale pelo Flight of Passage e pela ambientação bioluminescente, além das Montanhas Flutuantes. São as três atrações imperdíveis e que têm de estar na lista de quem visita Orlando, de quem é fã de Avatar ou de quem gosta de parques temáticos. Pandora é um avanço tecnológico e de ambientação. Mas como estamos falando de Disney (ou seja, magia), falta a conexão emocional com personagens. É uma inovação para o Mundo Disney. Mesmo em Star Wars ou nas histórias Marvel (essas presentes em outros parques Disney fora de Orlando) são os personagens com quem nos conectamos emocionalmente, de Mickey a Kylo Ren, de Elsa e Anna a Jack Sparrow, de Pateta a Cinderella, de Darth Vader ao Capitão América, de Gamora à Princesa Leia. Não à toa, foi Sigourney Weaver quem mais enlouqueceu os jornalistas que estavam na abertura de Pandora. Talvez mais por Ripley, de Alien, do que por Avatar, mas é a conexão pessoal que falta a Pandora. Nada que tire o brilho da nova área do Disney's Animal Kingdom, mas a razão pela qual não vai levar o A+ cobiçado por todos. Fica com um A, mas com louvor. O Flight of Passage, porém, já entrou para a história e é inclassificável, até que outra tecnologia chegue, pelas mãos de Cameron, da Disney ou de seus concorrentes. Quem se dá bem com tudo isso? Nós, que amamos parques temáticos, cinemas, viagens... e boas histórias para contar.p --- O Jornal PANROTAS

viajou a convite de Walt Disney World, com hospedagem no Animal Kingdom Lodge, voando na classe Polaris da United Airlines e com proteção da GTA

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CUR IOSID A DES 1.371 tonelada de vergalhão foram usadas na construção de Pandora – The World of Avatar, o equivalente ao peso de aproximadamente 211 elefantes. 2. O peso do aço estrutural usado para erguer Pandora – The World of Avatar é equivalente a 3.337 rinocerontes brancos machos . 3. São de alguns dos animais residentes no Disney’s Animal Kingdom os rugidos, guinchos e outros sons de Pandora. 4. As montanhas de Pandora pesam cerca de 1,5 tonelada, mais ou menos o peso de 1.773 girafas fêmeas. 5. Pandora – The World of Avatar apresenta mais de 300 caixas de som e mais de 250 canais de áudio para circular centenas de faixas ao longo do dia. O que significa que Pandora raramente vai soar a mesma. 6. Para instalar as árvores de Pandora foram necessárias oito gruas e um total de 29 dias de trabalho. A construção das atrações levou três anos. 7. O peso da tela e dos mecanismos de suporte do Flight of Passage equivale a aproximadamente 28 rinocerontes brancos fêmeas. As quatro telas combinadas equivalem a 112 rinocerontes brancos fêmeas. 8. Foram necessárias 1.546 pilastras para construir Pandora – The World of Avatar. Com um comprimento médio individual de 16 metros, o conjunto equivale a sete vezes os percursos de caminhada do Disney’s Animal Kingdom. 9. The Drum Circle (tambores sob as montanhas flutuantes) combina tecnologias de todas as gerações para criar um dos mais ambiciosos exemplos de MIDI (Musical Instrument Digital Interface) ao ar livre, uma instalação permanente de reprodução de áudio. A espinha dorsal do sistema, que permite o direcionamento de som e luz em uma área tão ampla, é o primeiro do tipo a ser instalado num parque Disney. 10. A equipe de imagineers visitou o Parque Nacional de Zhangjiajie, na China, como inspiração para criar as montanhas flutuantes de Pandora. As cachoeiras da fonte central foram inspiradas nas cascatas do Parque Nacional Plitvice, na Croácia. 11. O luxuoso verde desta área foi inspirado nas florestas do Havaí. 12. Totens Na’vi e outros itens culturais são encontrados por toda a área, funcionando como letreiros para as atrações principais e como lembretes que estamos visitando uma região

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Na’vi. Esses totens foram confeccionados a mão por tradicionais artesãos de Jacarta, na Indonésia. 13. Apesar de a maioria da flora e da fauna da atração Na’vi River Journey ser inspirada no filme “Avatar”, há também várias espécies criadas especificamente para a atração, incluindo shimmyphytes, borboletas de Pandora e outras plantas. 14. Com 258 tipos, há mais variedade de plantas em Pandora do que espécies de animais residentes no Disney’s Animal Kingdom. 15. Um time de mais de 60 artesãos dos Estados Unidos, do Peru, da França, de Portugal, do Japão e da Irlanda contribuíram para recriar o paisagismo das montanhas flutuantes.

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Montanhas flutuantes

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O QUE PAND OR A P ODE SIGNIFICA R PA R A A S SUA S V END A S ? Divulgação Disney Enterprises

Pandora - The World of Avatar é apenas a cereja do bolo (ou ponta do iceberg, sem trocadilhos com outro blockbuster de James Cameron) do que a Disney preparou para o Animal Kingdom. Com Pandora, os shows noturnos e as atrações desenhadas para serem aproveitadas à noite (como o safári), o parque passou a ser um passeio de dia inteiro. Ou seja, seu passageiro vai ter que ficar um dia a mais ou escolher o que cortar do itinerário.

Seu cliente que tinha resistência à Disney por ser focada apenas na magia e em personagens fofos agora pode explorar uma terra baseada inteiramente em um filme de ficção, com atrações altamente tecnológicas e a representação de um novo mundo. Nem Mickey entra em Pandora. Somente criaturas azuis (e grandes – sorry, Smurfs). Seu passageiro precisa cada vez mais de um ingresso de múltiplos dias. Na Disney, quanto

mais dias no ingresso, mais barato ele fica por dia. O complexo tem quatro parques temáticos e dois aquáticos. Para o Magic Kingdom e agora para o Animal Kingdom, repleto de novidades, um dia é pouco. Assim, um combo de seis dias é o ideal para repetir atrações e fazer tudo com calma. Pagando um pouco mais, consegue-se um ingresso com a função hopper – o visitante pode ir a mais de um parque no mesmo dia (por exemplo, passar a

A quinta lua do gigante planeta gasoso Polyphemus, que orbita Alpha Centauri A, no sistema estelar de Alpha Centauri... Ou seja, está longe, bem longe da Terra. Pandora é onde se passa também o filme Avatar, primeiro de cinco, dirigido por James Cameron e que conquistou o mundo por seu aparato tecnológico, levando o espectador para dentro da aventura. Era obrigatório ver o filme em 3D (e tela Imax) e as quatro continuações são aguardadas mais por sabermos onde Cameron nos levará com sua técnica do que pela história em si. Pandora, por fim, é uma terra, dentro do Animal Kingdom, o parque mais novo (e lá se vão 19 anos) de Walt Disney World, em Orlando, na Flórida. Assim, como o parque tem a terra dedicada à Ásia, outra à África e outra em torno da Árvore da Vida, agora Pandora tem seu lugar. A Disney trata Pandora como um local real, portanto, há atores que se passam por moradores; bió-

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logos e botânicos que explicam a fauna e a flora local; e nada de música ambiente (apenas os sons da natureza, muitos gravados com os animais do Animal Kingdom) ou personagens Disney. Pandora, no Animal Kingdom, tem 48 mil metros quadrados (boa parte dedicada às atrações), incluindo uma ponte que dá acesso à terra, duas atrações, quiosques de pintura ou venda de bebida (Pongu Pongu), um restaurante (Satu’li Canteen), muita vegetação exótica, que brilha à noite, e, no centro de tudo, as Montanhas Flutuantes, com queda d’água e diversos ângulos para fotos e contemplação. Sob elas, tambores que fazem eco a cada toque. Pandora é a maior expansão da história do Disney’s Animal Kingdom, que passa a ser um parque de dia inteiro, e não mais fechando ao anoitecer, como há até dois anos atrás. Além de Pandora, há outros shows e atrações noturnos. > Continua na pág. 24

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Pandora é

manhã no Magic Kingdom, ir à tarde ao Hollywood Studios e voltar à noite para o show de fogos). Sem a facilidade hopper, o cliente só entra e sai do mesmo parque no mesmo dia. Os planos de refeição da Disney estão cada vez mais práticos e flexíveis, e acabam de ganhar mais uma opção, o Satu’li Canteen, dentro de Pandora, com duas novidades: pedidos pelo aplicativo e opções de comida mais saudáveis (como arroz integral e carnes grelhadas) e/ou criativas (cheese cake com cara e cores de Pandora, hambúrguer dentro de uma massinha japonesa...). Mais uma oportunidade de vendas. Orlando de novo? Vai perguntar o pai da família. Mas pode ser que até ele queira visitar Pandora e ver de perto as inovações da Disney e de James Cameron, sabendo que mais quatro filmes vêm por aí. E que nos parques ao lado tem Frozen, Star Wars, Mickey e cia. Para satisfazer a todos os gostos. Orlando de novo? Sim, a cidade não para de abrir novidades.

Moradora de Pandora

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Pandora não é

Um parque temático de Avatar. Ela fica dentro de um parque real, o Animal Kingdom. Pandora também não é a reprodução da história do filme. A Pandora da Disney se passa uma geração depois da que vimos no cinema: não há guerras e os Na’vi convivem em harmonia com os humanos, a quem convidam para conhecer sua terra. Algumas cenas das atrações e dos cenários são exclusivos da Disney; outros aparecerão nas continuações. James Cameron já disse que um dos filmes se passará no fundo do mar de Pandora ou de luas vizinhas, e a cena mais impressionante da atração Flight of Passage se passa exatamente no mar. Pandora não é apenas para quem assistiu ao filme, pois as atrações são bastante simples em sua mensagem: a beleza da natureza, os moradores em harmonia com ela e entre si e a aventura de

Bob Iger, chairman e CEO da Walt Disney Company, e o cineasta James Cameron, durante a inauguração de Pandora

percorrer tudo isso em um voo de banshee ou num barco sobre um calmo rio. Quem não viu o filme, aproveita do mesmo jeito. Pandora também não é uma terra chata, com mensagens politicamente corretas decla-

tas. Se não quiser interagir com os personagens/atores, basta dizer I don’t speak Na’vi e seguir adiante. Mas as crianças vão gostar de conhecer os seres em detalhes e até compará-los com animais da Terra.

madas por habitantes contratados. Tudo é muito bonito, bem cuidado, organizado e dentro de um contexto. O visitante vai se sentir dentro de um mundo novo. E o visual e as atrações passarão as mensagens corre-

DICAS PA R A A PROV EITA R PAND OR A

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Início de nova atração, ainda mais uma terra baseada no filme de maior bilheteria mundial do cinema recente, é sempre concorrido. As filas na semana de abertura passavam das três horas para a atração Flight of Passage (o simulador do voo de banshee). A dica é: usar o Fast Pass, que pode ser agendado com antecedência pelo app My Disney Experience. Use também as Extra Magic Hours, horas em que o parque fica aberto, de manhã ou à noite, apenas para quem está hospedado em um dos 27 hotéis dentro da Disney. Até 4 de julho aproveite as Extra Extra Magic Hours, quando o Animal Kingdom fechará às 23h para os cidadãos comuns e à 1h da manhã para os hóspedes dos hotéis Disney. O ideal é fazer as atrações Na’vi River Journey e Avatar Flight of Passage mais de uma vez. A primeira, pela riqueza de detalhes e pelo clima psicodélico das plantas bioluminescentes. A segunda, por causa da estrutura da atração. Ao entrar para o voo, o visitante é direcionado a uma das salas para o link com o Na’vi, que permitirá a aventura. Mas cada sala está em um andar e em uma posi-

Magic Bands, pulseiras que servem de chave e cartão de crédito e que são entregues a cada hóspede

ção diferente em frente a uma megatela Imax. Vale tentar fazer pelo menos quatro vezes, em quatro andares e posições diferentes. Mais no alto, mais à esquerda, mais ao centro... Faz toda a diferença. A imersão parece ser maior no centro, mas do alto os mergulhos são mais radicais. Na parte de baixo, os detalhes da floresta impressionam mais e à esquerda ou à direita vê-se imagens que escaparam de outras vezes. Sim, é preciso ir de dia, para se deslumbrar com as Montanhas Flutuantes e todo o esplendor de Pandora, e tam-

bém à noite, quando as plantas brilham no escuro e o clima muda completamente. Não dissemos que o parque agora é de dia inteiro? Pandora torna isso mais obrigatório ainda. Ficar em hotel Disney é vantajoso por vários motivos: horas mágicas extras nos parques, só para hóspedes; transporte gratuito entre os parques e hotéis; Magic Bands, pulseiras que servem de chave e cartão de crédito e que são entregues a cada hóspede; reservas prioritárias em restaurantes... Ficar perto do Animal Kingdom pode economizar tem-

po na hora de visitar Pandora de dia e à noite. Do Animal Kingdom Lodge, de luxo, ao Art of Animation, econômico e com suítes para famílias, há ótimas opções. Na Flight of Passage use, sim, o Fast Pass, mas se a fila permitir (ou seja, não estiver muito longa), faça o percurso “normal”, pois somente nela passa-se pelo laboratório onde há um Na’vi em tamanho real, dentro de uma cápsula. Há também outros cenários que pelo Fast Pass não são vistos. No Pongu Pongu, bar em frente ao restaurante, há drinques sem álcool, bastante coloridos, mas outros alcóolicos, incluindo cervejas especiais, que são servidas somente ali. O artigo mais vendido é o banshee de estimação, com movimentos e tudo mais (custa US$ 50), mas as roupas femininas são bem bonitas na loja depois da atração Flight of Passage. Se quiser entrar de cabeça na brincadeira, vá sabendo algumas palavras Na’vi: kaltxì é hello ("oi"); oeru syaw quer dizer "meu nome é"; irayo significa "obrigado"; oel ngati kameie traz a frase símbolo do filme: "eu vejo você"; rutxe é "por favor"; e sivako é o grito de guerra na atração Flight of Passage.

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VEM MAIS NOVIDADES

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OS PARQUES TEMÁTICOS DE ORLANDO ESTÃO SEMPRE PASSANDO POR RENOVAÇÕES. COM os quatro parques da Disney World não é diferente. Há dois anos, foi completada a maior ampliação do Magic Kingdom, o primeiro parque do complexo, onde está o Castelo da Cinderela e atrações como Space Mountain e Piratas do Caribe. Com a New Fantasyland (nova Fantasyland, uma das terras do parque), o MK ganhou mais castelos, mais encontros com princesas, mais magia. A última fase de inaugurações foi marcada pelo montanha-russa dos Sete Anões. Mas o parque não ficou parado desde então e há poucas semanas inaugurou Happily Ever After (foto acima), novo show noturno de fogos e projeções, que substituiu Wishes, que já estava em cartaz havia dez anos. O show continua emocionando com as canções de desenhos e filmes de sucesso e com o adendo das projeções no castelo, inauguradas há dois anos. Vinte e cinco desenhos e histórias são lembrados e, na sequência, quem foi esquecido tem chance de brilhar no show de projeções Once Upon a Time. Ou seja, um grand finale duplo para o parque símbolo da Disney. Já o Animal Kingdom termina agora sua expansão, com a abertura de Pandora e dos novos shows e atrações noturnos. O Kilimanjaro Safari noturno, o show de luzes sobre o lago, River of Lights, e o despertar dos animais na Árvore da Vida são algumas novidades, que incluem mais atrações > Continua na pág. 26

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Kilimanjaro Safari, no Animal Kingdom at Night

Toy Story Land está chegando ao Disney’s Hollywood Studios

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Star Wars

Frozen Ever After, no Norway Pavilion, em Epcot

ao vivo nas ruas do parque. No Disney’s Hollywood Studios, antigo Disney-MGM, as mudanças vêm aos poucos. Star Wars e Frozen já dominam vários espaços, com destaque para o show sing-a-long (cante junto) das princesas Anna e Elsa, e para três atrações com Star Wars: Star Tours, um simulador que ganhou upgrade há alguns anos; o show noturno de fogos tematizado com Star Wars e projeção na réplica do Teatro Chinês; e a festa de sobremesas, com ingresso à parte e direito a área vip para ver o show, exposição de objetos dos filmes e encontro exclusivo com Kylo Ren, Chewbacca e BB-8. Basta? Não. Em 2019, o parque ganhará uma terra inteira para Star Wars. E já em 2018, uma terra só para Toy Story. A Disney não comprou a Lucasfilm e a Pixar à toa, não é mesmo? Com as mudanças, o próprio parque mudará de nome, mas isso ainda é segredo de Estado. Em Epcot, uma novidade recente é a atração de Frozen no pavilhão da Noruega. Sucesso total, mas o parque é um dos que mais precisam de novidades. O que será que vem por aí? Aguardemos. Na área hoteleira, depois da abertura do Art of Animation e do Four Seasons, e das villas no Polynesian e no Animal Kingdom Lodge, a Disney anunciou mais 500 apartamentos e a reformulação da área pública do Coronado Springs, mantendo sua temática com a herança espanhola. Alguém mencionou ingresso de 14 noites?p

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O GESTOR

EVENTOS E VIAGENS CORPORATIVAS Edição 15 – 7 a 13 de maio de 2017

w w w. a l a g e v. o r g

Parte integrante do Jornal PANROTAS

MANTENEDORES ALAGEV

A polêmica cobrança

de bagagens

A cobrança de bagagens também afetará as empresas e viajantes corporativos

Daniel Iacomini, comprador de Viagens Globais da BRF

HÁ ALGUNS MESES O TEMA COBRANÇA EXTRA PELO DESPACHO DE BAGAGENS NOS VOOS DO PAÍS VEM TOMANDO ESPAÇO E CRIANDO DÚVIDAS em toda a indústria turística – tanto para quem viaja quanto para quem trabalha no setor. A norma, criada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), passou por uma série de liminares e suspensões durante o período, mas acabou sendo aprovada. Diante disso, as companhias aéreas no Brasil precisaram definir quais seriam seus critérios de cobrança. Gol, Latam e Azul estipularam o preço de R$ 30 para a primeira mala, pesando até 23 quilos. A Avianca, até o momento, segue sem co-

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brar, mas pode começar a adotar a medida a partir de agosto. Muito se fala sobre o impacto que a regra causará em quem viaja a lazer, mas como fica a questão para os viajantes corporativos? Em viagens curtas, principalmente no País, é comum que os colaboradores carreguem apenas uma bagagem de mão. Porém, em deslocamentos mais longas e internacionais, muitas vezes mais de uma mala é necessária. De acordo com o gestor de viagens da IBM para América Latina, Marcel Frigeira, as empresas que enviam seus funcionários serão bastante afetadas, principalmente as que têm uma política de escolha de menor tarifa. “Haverá um aumento no número

de viajantes declinando a passagem mais barata, pois ele precisará fazer o despacho e ela não dará essa opção”. Para que isso não aconteça, algumas medidas estão sendo pensadas. Uma delas é que as on-line booking tools (OBT) criem uma alternativa na qual seja possível selecionar se haverá envio de malas ou não. Com essa checkbox, apareceriam apenas as tarifas relacionadas à preferência de cada viajante (se ele fará despacho ou não), economizando tempo do gestor ou agência de resolver problemas no pós-compra. Para o comprador de Viagens Globais da BRF, Daniel Iacomini, ainda há uma série de dificuldades que o mercado enfrenta

em termos de tecnologia e adaptabilidade das OBTs. “Nenhuma das ferramentas, até o momento, está 100% pronta para retratar este novo tipo de tarifa”, afirma. As alternativas já foram discutidas, mas a implementação delas é algo mais difícil de acontecer.

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O GESTOR

EVENTOS E VIAGENS CORPORATIVAS

Outra questão é o processo operacional dessa norma, ainda segundo Iacomini. “Por enquanto, não sabemos como será a forma de cobrança, a avaliação das malas, quais entraves, se isso pode gerar no momento de check-in ou embarque, entre outras dúvidas. Haverá uma balança em cada ponto do aeroporto para pesar as malas de mão?”, questiona. A medição das bagagens precisa ser algo simples e que não atrapalhe o fluxo de embarque. Com isso, o método de verificação do tamanho e peso da mala, por exemplo, não pode ser aleatório e nem discricionário. “Um padrão deve ser estabelecido e estar claro a todos para que a experiência no aeroporto não seja ainda mais desconfortável.” Quanto ao gerenciamento de despesas, cada empresa tem sua característica. Para as que utilizam cartão de crédito corporativo, quanto está se gastando será mais fácil de medir. “Se o viajante compra o despacho no momento do check-in, conseguiremos rastrear. As que faturam poderão ter um problema adicional”, explica Frigeira. O comprador da BRF acredita que apresentar este gasto na prestação de contas não será um problema, mas, sim, apenas um item a mais para apresentar. “Vamos aguardar, ver a necessidade de cada viajante e ajustar a política, se for o caso. Essa medida não causará nenhum transtorno ao colaborador, pois a reforçamos internamente e eles acabarão se adaptando”, finaliza.

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O gestor de viagens da IBM para América Latina, Marcel Frigeira, no Lacte 12 deste ano

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Divulgação

SurFACE

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Promovidos

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O atual gerente geral da Travelport para o Brasil, Luis Carlos Vargas, agora responde como vice-presidente interino e gerente geral da companhia para América Latina. Ele preenche o cargo deixado por Erika Moore, que foi de diretora regional para América Latina e Caribe a vice-presidente e gerente geral para os Estados Unidos. Vargas tem mais de 25 anos de experiência no Turismo, tendo atuado na liderança de grandes empresas como Iata, Taca Airlines, Qantas, British, Iberia e Varig. Erika assume a responsabilidade de gerenciar as relações com os clientes da companhia, além de direcionar o crescimento dos negócios nos Estados Unidos.

Ele pode voltar

Divulgação

O ex-proprietário da Virgin America, Richard Branson, que esteve no Brasil na última semana para palestrar no Vtex Day, em São Paulo, revelou o desejo de lançar uma nova companhia aérea norteamericana. A venda da Virgin para a Alaska Airlines foi concretizada em dezembro do ano passado por US$ 2,6 bilhões, e a Alaska Airlines anunciou recentemente que rá retirar a marca Virgin em 2019, o que gerou descontentamento para Branson. No último dia 19, ele observou que a Alaska Airlines deve continuar pagando royalties em nome da Virgin, a menos que ele decida abrir outra companhia aérea. Perguntado diretamente se ele planejava lançar uma sucessora para a Virgin America nos Estados Unidos, Branson respondeu que considera a possibilidade.

Contratado

A Atlantica Hotels tem um novo nome para o cargo de para o cargo de gerente de Desenvolvimento: Gabriel Albuquerque. O profissional passa a fazer dupla com Henrique Martins, outro gerente do departamento. Albuquerque, que é graduado em Engenharia Civil e tem MBA em Fusões e Aquisições, tem experiência como executivo de fusões e aquisições com foco em geração de oportunidades e desenvolvimento de novos negócios.

Despedida do Brasil

Junho começou diferente para Cibele Narazaki, da United Airlines. A executiva aceitou proposta da companhia e vai morar em Chicago após ser promovida de gerente regional de Negócios no País à posição de gerente de Estratégias e Vendas para América Latina. "Buscava uma oportunidade como essa há anos e estou muito feliz com essa conquista", comunicou em agradecimento aos parceiros do trade brasileiro. "O Brasil é o principal mercado da United na América Latina, e terei a missão de traçar estratégias de acordos comerciais e implementação de incentivo às agências." Cibele vai se reportar ao compatriota Fabiano Ferreira, que também trabalhou na United Brasil e foi chamado para atuar em Chicago.

Responsável por aéreas

A Aviareps anunciou a contratação de Nádia Kardouss, que será gerente de Vendas, responsável pelas aéreas que a empresa representa no País. Nádia tem 20 anos de experiência no setor de aviação, tendo passado pelas companhias Swissair, Swiss, Lufthansa, US Airways e Copa. “Gerenciar companhias aéreas com diferentes características e de diversas regiões será um novo desafio” comentou. “Nossa empresa cresceu muito nos últimos anos e precisamos de mais profissionais experientes para agregar no gerenciamento dos nossos clientes e no planejamento estratégico”, disse o gerente geral da Aviareps no Brasil, Marcelo Kaiser.

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Ponto a ponto ● O Grupo CVC comprou mais 33% da Rextur Advance e agora detém 84% da empresa. ● O Turismo de Mônaco lançou a cerveja Principado no Brasil, em parceria com a cervejaria Nacional. ● Roberta Tanus é a nova gestora de Marketing da Turnet Turismo (SP). 

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corporativo

www.pancorp.com.br

Feitas para dormir

É comum encontrar em aeroportos pelo mundo alguns passageiros dormindo em simples cadeiras ou até mesmo pelo chão dos terminais. Para oferecer melhor conforto aos usuários, o aeroporto Dubai International agora disponibiliza cabines de repouso no lounge Sleep 'n' Fly, no Terminal 3. São 20 "iglus" de medida 200 centímetros x 74 centímetros e sete cabines Yawn com camas duplas. Esses espaços também podem ser usados como escritórios privados. Após o tempo de descanso pré-determinado, os funcionários do lounge acordam o passageiro com uma toalha quente ou gelada, dependendo da preferência. O lounge Sleep 'n' Fly também

disponibiliza amenidades como kits de barbear e serviço de engraxate. As cabines Yawn têm ar condicionado e são à prova de ruído. A novidade está localizada no portão A1 e disponibiliza reservas para sonecas de uma hora ou uma noite inteira de longo repouso. No site do Sleep 'n' Fly é possível reservar seu momento de descanso. Os iglus têm preço variado de US$ 17 a US$ 130, dependendo do tempo e do período do dia. As cabines Yawn, de US$ 60 a US$ 271. Embora a área do lounge seja dedicada a voos da Emirates e da Qantas, os passageiros de todas as companhias podem descansar no local. Confira os detalhes no site sleep-n-fly.com.p

Nova plataforma

Encontrar o local ideal para um evento pode ser uma das tarefas mais difíceis e demoradas para os organizadores, ainda mais se eles estão em busca de um espaço diferenciado, que surpreenda os participantes. Enquanto isso, muitos proprietários de cafés, hostels e até barbearias tentam promover seus espaços para eventos sociais e principalmente corporativos. Por que então não juntar os dois lados e trazer rentabilidade a ambos? É essa a proposta da e-Spotter, plataforma online que apresenta por meio de um buscador com filtros uma seleção de espaços de acordo com a necessidade específica de cada organizador, prometendo atender às demandas mais complexas. Tendo essa seleção listada na tela do computador ou em qualquer outro dispositivo móvel, com fotos e informações técnicas, basta o usuário clicar no botão de interesse. Uma notificação é enviada ao responsável do espaço, que entrará em contato diretamente com o interessado. Lembrando que a seleção dos espaços que estão na e-Spotter é feita minuciosamente por profissionais especializados na indústria de eventos e atualizados com as demandas atuais do setor. Para obter mais informações sobre a plataforma, acesse e-spotter.com.p

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Aviação

Em expansão, Aerolíneas recebe novo

B737-800

COMO PARTE DE UM AMBICIOSO PROJETO DE RENOVAÇÃO DE FROTA, A AEROLÍNEAS ARGENTINAS RECEBEU DIRETO DA fábrica um Boeing 737-800 que leva a companhia a 42 aeronaves deste tipo, entre as versões 700 e 800 destinadas a operar voos domésticos e regionais. A nova aeronave tem configuração de 170 assentos, oito na classe club economy e 162 em econômica, e dará à companhia a oportunidade de cobrir a crescente oferta de serviços, abrir novos destinos, como os corredores federais e o hub recém-inaugurado em Córdoba. "A programação de inverno da Aerolíneas oferece uma abundante oferta, e esse acréscimo à nossa frota permitirá cumprir com as expectativas que temos para os próximos meses, já que somamos 170 praças a mais por voo", afirmou o diretor comercial da empresa, Diego García. Em outra face do marco de renovação e ampliação de sua frota, a principal companhia aérea argentina começará a receber, entre novembro e dezembro, os novos B737-Max 8. A Aerolíneas será a primeira na América Latina a usar o equipamento. A frota de fuselagem estreita da Aerolíneas se completa com 26 Embraer 190 da Austral Líneas Aéreas, totalizando assim 68 aeronaves mais jovens do que seis anos. A frota total da Aerolíneas e da Austral totaliza 84 unidades. p

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Visit Florida

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The Palm Beaches

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Loews Miami Beach

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Thrifty Rent Car

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Florida Bay, Everglades National Park, Florida

Jornal PANROTAS — Edição 1.272

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Destinos

Curtindo a noite

O Lilt, no hotel Epic de Miami, é um local propício para encontros em casal ou amigos

SUA INTENÇÃO É CURTIR UMA NOITE DIVERTIDA? ENTÃO VÁ ATÉ UMA DAS CIDADES DA FLÓrida onde você encontra inúmeras opções em termos de vida noturna. Em todas as regiões floridenses há opções para dançar, se divertir e tomar ótimos drinques para curtir uma verdadeira experiência boêmia nos Estados Unidos. Em Jacksonville, norte do Estado, a região central conhecida como The Core tem o melhor da música caribenha e elementos tradicionais norteamericanos. E não é só pela música: é possível jogar pingue-pongue em um bar retrô e até montar num touro mecânico ouvindo ao fundo — e ao

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vivo — o som da música country dos Estados Unidos. Tendo como limite as ruas Adams, Clay e Market, além do mercado Jacksonville Landing no St. Johns River, o The Core é o ponto de encontro imperdível para quem deseja curtir a vida noturna. São pelo menos 18 bares, casas noturnas e restaurantes abertos de madrugada, restando apenas escolher a opção que tenha a cara do viajante. Em Orlando, depois de um dia cheio nos parques temáticos, uma noite em Church Street e arredores pode ser tudo que um turista precisa. A região constitui o ponto de encontro central da vida noturna na cidade, com inúmeros bares, boates, res-

taurantes e grandes festas de rua. Um local histórico na West Church Street, número 33, abriga três bares separados. Curta um drinque congelado no Chillers (primeiro andar), um chope no Big Belly Brewery (segundo) e uma vista incrível do horizonte de Orlando no Latitudes, ao ar livre (no terraço). Outra opção é o Wall Street Plaza, que cobra couvert único por oito bares diferentes (do clube de dança Slingapours ao The Monkey Bar, especializado no preparo de martinis), além de festas ao ar livre com blocos e música ao vivo.

MAIS OPÇÕES

As alternativas são inúmeras. Em Tampa, pouco a oeste de Orlando, há o Centro Ybor, um local com lojas, restaurantes e entretenimento onde há também um clube de comédia e um cinema dotado de uma seção reservada somente a adultos, com bar completo. Quase na fronteira com o Alabama, Pensacola tem no Seville Quarter sete bares e clubes individuais e, por um único couvert, se pode ir a todos eles. As atrações incluem um duelo de pianos no Rosie O’Grady’s Good Time Emporium (primeiro bar a ser inaugurado, em 1967) até momentos de descontração ao ar livre no End O’ the Alley Bar e uma visita ao Seville Quarter Courtyard, de estilo vitoriano e com lindos lampeões a gás, para ouvir música ao vivo. No coração de St. Petersburg, o Jannus Live reserva algumas das

melhores experiências de música ao ar livre. À sua volta, clubes de jazz, bares de vinhos e clubes de dança, todos localizados a poucos passos uns dos outros, tornam a região central da cidade um local de intenso agito noturno. De lá, dê uma curta caminhada até a Beach Drive, à beira do mar, onde restaurantes e bares sofisticados, tais como o Cassis American Brasserie, se misturam a museus e galerias de arte.

PARA ENCONTROS Claro que Miami não ficaria de fora da lista. E lá está um dos lugares mais indicados em toda a Flórida para um bom encontro a dois. O Lilt, no Hotel Epic, é um local excelente para se tomar um drinque, comer algo leve, ouvir música e curtir o ambiente. O espaço é grande, porém íntimo, com mesas colocadas lateralmente para que os casais possam apreciar o ambiente, mas também conversar. Localizado na Biscayne Boulevard, o Lilt tem, além da música íntima propícia para um encontro romântico, uma grande seleção de drinques que tornam a ocasião mais especial. O coquetel Death in the Afternoon, que leva absinto e champagne — e era o preferido de Ernest Hemingway —, é um dos mais pedidos, assim como o negroni local faz muito sucesso.p

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Destinos

Destino cheio

de história

O Farol de Jupiter, construção histórica na parte norte de Palm Beaches

VOCÊ SABIA QUE OS ICÔNICOS COQUEIROS DE PALM BEACHES CHEGARAM À REGIÃO por causa de um naufrágio? Ou que o Farol de Jupiter teve ligação direta para a vitória dos Estados do Norte durante a Guerra Civil Americana? Pois é. Aprender a história de Palm Beaches é divertido e enriquecedor para toda a família. E aqui estão alguns marcos históricos que irão apresentá-lo ao passado do destino de forma dinâmica: A cidade de Boca Raton orgulha-se de seu antigo City Hall, um edifício be-

lamente projetado que foi convertido no Museu de História local. O prédio remonta a 1926 e mantém o elegante estilo mediterrâneo da época da inauguração. Dentro, estão exposições que mostram peças icônicas na história de Boca Raton, incluindo os primeiros computadores IBM utilizados no local e projetos do arquiteto-celebridade Addison Mizner. Para as crianças, há “caça ao tesouro” no processo de aprendizado, e elas ainda aproveitarão a visita à estação de trem de 1930. A uma curta distância de Boca Raton

está Delray Beach, uma cidade que respira história e mostra abertamente os pioneiros que a fundaram. A primeira evidência de assentamento remonta a 1841, quatro anos antes da Flórida se tornar de fato um Estado. E o maior ícone dessa história é a Cottage Cason House, lar de exposições permanentes sobre a população originária da região. Cuidadosamente preservada, a casa data de 1924, e agrada não só pelo mobiliário histórico, mas também pelo entorno muito bem cuidado ao ar livre.

MUSEUS SEM FIM

A entrada do Museu Whitehall/Henry Morrison Flager

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Outro marco da região, este na praia central de Palm Beach, o Museu Whitehall/Henry Morrison Flager foi originalmente construído como um presente de casamento para Henry Morrison Flager, respeitado empresário estadunidense que fundou a Standard Oil. A mansão construída em 1902 tem nada menos que 75 quartos e ficou conhecida como Whitehall. Hoje, está aberta ao público como museu, promovendo visitas guiadas e exposições que dão uma amostra da chamada “era dourada” dos Estados Unidos no século 19, eternizada nos romances de Mark Twain. Lá se aprende, por exemplo, sobre o naufrágio do navio espanhol Providencia em 1878. O navio transportava 20 mil cocos quando enca-

lhou em Palm Beach, e a carga perdida em terra deu ao local sua primeira geração das árvores que hoje caracterizam o destino. Outro interessante museu é o de Lake Worth, localizado no prédio anexo ao City Hall. O local preserva a história e a cultura dessa região com uma coleção de fotografias, livros e documentos históricos. Monitores mostram como pioneiros viveram e vestiam no final dos anos 1800, uma época em que o ar-condicionado e controle de insetos eram inexistentes. Grupos étnicos locais contribuem com exposições culturais, mostrando o passado multicultural de Lake Worth.

ÍCONE HISTÓRICO Mas nem só de museus é feita a história de Palm Beaches. No extremo norte, Jupiter guarda em seu vermelho e inconfundível farol a peça histórica mais importante do local. A construção data de 1853, quando o tenente do exército George Meade elegeu o local para estabelecer uma base de observação. Pouco depois, o mesmo Meade comandou a vitória do Norte sobre o Sul na histórica batalha de Gettysburg, decisiva para o rumo definitivo da Guerra Civil Americana. Tome fôlego para subir os 105 degraus até o topo do farol e seja recompensado com a vista que se apresenta lá de cima.p

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Hotelaria

Hospedagem

completa

De frente para o mar, a piscina é o grande ponto de encontro no Loews

COMBINANDO O LUXO MODERNO COM A SERENIDADE DE UMA HOSPEDAGEM DE FRENTE PARA o mar, o recentemente renovado hotel Loews Miami Beach oferece para as famílias brasileiras o melhor desses dois mundos. Ou seja, o sabor de South Beach em uma atmosfera elegante e confortável. Com 790 estilosos quartos, incluindo 52 suítes e duas suítes presidenciais de tirar o fôlego, o Loews Miami Beach oferece o conforto e o espaço necessário para fazer com que familiares se sintam em casa. A linha de palmeiras na entrada abre caminho para uma piscina aquecida com uma vista impressionante para a praia, trazendo o conforto de serviços como concierge especial na área e uma butique Splish, além de um acervo completo de acessórios aquáticos e de praia. Entre um mergulho e outro, os pais podem petiscar as porções do menu mediterrâneo do restaurante Nautilus. Paralelamente, as crianças encontram um espaço com brincadeiras e podem aprender a fazer castelos de área no Sobe Kids Camp. Para aqueles que buscam maior ex-

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clusividade, as Soak Cabanas são o ideal: oito estruturas completas, com deque no piso superior, controle de temperatura, concierge pessoal, amenidades diversas e mais. Uma dose extra de conforto para férias em família ao melhor estilo europeu.

REGIÃO PRIVILEGIADA Além da estrutura do hotel em si, os arredores também fazem do Loews Miami Beach a opção ideal para as famílias. Alocado no coração do distrito Art Deco de South Beach, a poucos passos da sofisticada Lincoln Road e da Ocean Drive, o hotel quatro-estrelas oferece fácil acesso a restaurantes de classe internacional, além de shoppings e entretenimento. À distância de uma pequena caminhada ou trajeto de táxi, os visitantes encontram uma variedade e museus, centros culturais, música ao vivo, parques de diversões e muito mais. Tudo parte de uma cultura que torna Miami e a região de South Beach um local para ver e ser visto. Mas quem decidir ficar no hotel também se diverte. O Loews disponibiliza

aos hóspedes cinco ótimas opções de restaurantes e bares: o Miami Joe’s, Bar Collins e Preston’s Market são algumas delas. Crianças e adolescentes encontram pratos amigáveis em qualquer um deles, incluindo menus criados especialmente para eles. Para um verdadeiro gosto da Big Apple na tropical South Beach, o Lure Fishbar traz à Flórida o melhor da cultura de

frutos do mar do Soho de Nova York. Exemplares de todos os tipos são encontrados, além de sushis de todos os tipos e um menu de entradas e aperitivos com os pratos preferidos dos surfistas de Miami. Para mais informações sobre o hotel e planejamento de suas próximas férias em família, consulte o endereço loewshotels.com/Miami.p

Há diversas opções de diversão para as crianças também

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Loc a do ras d e veícu l o s

Programa de fidelidade premiado O PROGRAMA DE FIDELIDADE DA LOCADORA DE VEÍCULOS HERTZ, O GOLD Plus Rewards, teve reconhecidas suas vantagens ao receber o prêmio FlyerTalk Awards. A iniciativa foi considerada pelo sexto ano consecutivo o melhor programa de recompensas na categoria Drive em cada região geográfica do mundo – Américas, Europa/África e Oriente Médio/Ásia/Oceania. A Hertz também ganhou um prêmio de “benefício notável” pela sua modalidade de elite, Five Star and President’s Circle Gold Plus. “Estamos honrados pelo reconhecimento top máximo no Flyer Talk Awards," comentou a presidente e CEO da Hertz, Kathryn Marinello. "A Comunidade Flyer Talk representa muitos dos nossos clientes fiéis, e agradecemos por escolherem nosso programa como o melhor de nosso segmento em todos os anos desde que o prêmio estreou, em 2012”, lembrou. Os prêmios FlyerTalk são realizados anualmente pela votação de membros da comunidade on-line que leva esse nome, com mais de 675 mil viajantes frequentes. Eles são dedicados à descoberta e compartilhamento de informações sobre companhias aéreas, hotéis e carros alugados. Ou seja, sabem do que falam, o que valoriza ainda mais a premiação da Hertz. O Hertz Gold Plus Rewards é gratuito e oferece uma variedade de benefícios exclusivos, entre eles a possibilidade resgatar os pontos em dias de locação, ou trocá-los para outros programas de recompensas de companhias parceiras. Benefícios adicionais incluem, ainda, o aluguel expresso, em que o motorista apenas mostra sua carteira de motorista na loja da Hertz e já tem acesso às chaves; status elite, que permite aos membros alcançarem novas modalidades no Five Star and President’s Circle Gold Plus, para receber ainda mais oportunidades de bônus;

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alertas personalizados por e-mail ou SMS com informações atualizadas sobre a locação; e a seleção de veículos que querem conduzir. Por fim, com a Ultimate Choice, os clientes podem escolher o carro que se en-

caixa melhor em seu estilo de direção, selecionando qualquer veículo dentro de sua zona geográfica, com base no seu status no programa de fidelidade e classe de carro que eles reservavam. Os clientes Gold Plus Rewards têm acesso

a lotes exclusivos de veículos nessa escolha, que está disponível em mais de 20 aeroportos com lojas da Hertz, e mais locais serão acrescentados em breve. Para obter mais informações, visite www.hertz.com.p

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