Jornal PANROTAS 1.283 by PANROTAS Editora

R$ 11,00 - Ano 25 - nº 1.283

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23 a 29 de agosto de 2017

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Rodrigo Cezar, da Roche, é o novo presidente da Alagev, e João Bueno, da ABR, assume o Conselho. Ter um gestor na cadeira mais alta da associação era um desejo da maioria dos associados. Ao assumir, Cezar prometeu horizontalizar, desburocratizar e agilizar a vida dos membros da entidade. Esta é a nova Alagev

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23 a 29 de agosto de 2017 JORNAL PANROTAS

BRASIL NOS ESTADOS UNIDOS

GASTOS DO BRASILEIRO NOS EUA

TURISTAS BRASILEIROS NOS EUA

2016 | US$ 10,97 bilhões

2016 | 1,69 milhão

CIDADES MAIS VISITADAS

2015 | US$ 13,71 bilhões

2015 | 2,21 milhões Variação

Os Estados Unidos divulgaram os números referentes a entradas de brasileiros no país em 2016. Valorização do agente de viagens, Orlando ultrapassando Miami e queda em emissão e gastos foram alguns dos destaques. Confira:

24%

• 2016

20%

Variação

1º Orlando | 598 mil (-30,14%) 2º Miami | 497 mil (-43,52%) 3º Nova York | 383 mil (-14,31%)*

FONTES DE INFORMAÇÃO PARA PLANEJAMENTO DA VIAGEM (MÚLTIPLA ESCOLHA)

• 2015

1º Companhias aéreas | 58% (-0,8 p.p.) 2º Recomendações pessoais | 43% (-1,9 p.p.)

1º Miami | 880 mil

3º Online Travel Agency | 33% (-2,1 p.p.)

2º Orlando | 856 mil

4º Escritórios de Turismo | 20% (-1 p.p.)

3º Nova York | 447 mil

5º Agente de Viagens | 17% (+0,9 p.p.)* *único item com crescimento no comparativo 15/16

*Os números oﬁciais da NYC & Company falam em mais de 800 mil brasileiros em 2016; a discrepância deve se referir a cidades como portão de entrada.

Fonte: Departamento de Comércio dos Estados Unidos

LEIA NESTA EDIÇÃO Página 04 e 05 Turismo de Lisboa vive seu auge e novos museus reforçam o momento Páginas 06 a 08 Next leva a Fortaleza debate sobre tecnologia, criatividade e relação com o cliente Páginas 10 a 12 Em famtur na Riviera Maya, Orinter e Sandos mostram como vender casamentos em viagens Página 14 a 16 Inspire-se com as pílulas de conhecimento transmitidas no 1º Gramado Summit Página 24 e 25 Latam e Azul reforçam o inter e Guimarães acumula áreas na Rextur Advance Páginas 27 a 32 Sandals, Oasis e Sandos mostram o que têm de melhor no Caribe

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Editorial

> Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br

Quando a política atrapalha o Turismo Quase sempre, diríamos. Cada novo ministro do Turismo desconstrói o que foi criado, idealizado, feito ou pensado pelo anterior e quando está quase engajado na causa da indústria... segue outro rumo, por vontade própria (por causa de planos políticos), por conta de crises de governo ou até por escândalos escabrosos. E praticamente volta-se à estaca zero. A falta de continuidade também se dá nas esferas estaduais e municipais, mas as brigas políticas, mais acirradas no País recentemente, acabam por afundar projetos direta ou indiretamente ligados ao Turismo. No Rio, com a alta cúpula dos últimos governos atolada até o pescoço em escândalos de desvio de verbas, com a polícia, universidades e outros setores sucateados, e a população insegura e insatisfeita, a política destruiu qualquer chance de se salvar algo positivo da Copa do Mundo ou da Olimpíada, outros eventos envolvidos em escândalos. No Nordeste, enquanto as verbas do MTur seguem em sua maioria para Alagoas, e para cidades sem vocação ou destaque no Turismo nacional, Estados como o Ceará

sofrem com a falta de apoio do governo federal. Há verbas já aprovadas de bancos internacionais, que dependem do desenrolar de uma assinatura do Senado e que estão paradas por causa de questões políticas. Enquanto o empresariado de Fortaleza resiste, investe e acredita nas promessas dos governantes, parte da cidade sucumbe ao descaso e à falta de verbas. Há um projeto ousado da prefeitura para revitalizar toda a orla, com a participação da iniciativa privada, mas sem a verba internacional, que precisa apenas de apoio dos senadores da terra, nada andará. Uma parte pequena da Beira Mar foi revitalizada com dinheiro do município, e dá ideia do que pode acontecer em uma das mais belas cidades do País. Na Bahia, depois de anos de desconstrução da política de Turismo de sucesso de Paulo Gaudenzi e cia. o Estado e o município ainda tentam achar o caminho de volta ao topo. Em Pernambuco, também há um novo recomeço. Até quando as políticas de Turismo viverão nessa montanha-russa? Por que os planos de Marketing

ou os planejamentos estratégicos de cinco, dez ou mais anos não são respeitados e cumpridos? Por que cada gestor que entra quer inventar a roda, deixar uma marca que não será longeva e duradoura, e sim apenas temporária e eleitoreira? Não faltam empresários dispostos a ajudar esses governantes, mas muitos já estão descrentes e apostam apenas em uma renovação total. Não faltam jovens políticos com o Turismo em seus planos. Mas falta um País sem corrupção e que olhe nossa indústria como plataforma para o desenvolvimento. A política, por enquanto, e incluindo as ações de todas as esferas do governo, mais atrapalhou que ajudou o Turismo brasileiro. Casos pontuais são e continuarão sendo casos pontuais. Enquanto isso, falta produto, falta qualidade, falta segurança, falta política de e para o Turismo. Uma pena, ainda mais em um momento em que o excesso de turistas é um debate em diversos destinos mundiais. No nosso caso, é a escassez – de turistas, recursos e políticas públicas inteligentes e de longo prazo. Que venha 2018.

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23 a 29 de agosto de 2017 JORNAL PANROTAS

UE Q A T DES

DO PORTAL

> PANROTAS

10/08 a 16/08

1 Após novo balanço positivo, Falco convida agências à rede – em 10/08

2 Gol inaugura seu novo centro de treinamento; veja fotos – em 14/08

3 Viajanet, Flytour, Rextur e outras contratam; veja vagas – em 14/08

4 Azul retoma BH-Orlando e anuncia Belém-Fort Lauderdale – em 11/08

5 Abreu vai abrir filial em Curitiba e tem vagas abertas – em 16/08

6 Veja os promovidos e

MEDIA PARTNER

10 O perfil do brasileiro que viajou para os EUA em 2016 – em 16/08

11 De casa nova, Travelport lançará mobile na Abav; fotos – em 11/08

12 Azul e Jet Blue firmam codeshare pretendido desde 2016 – em 15/08

13 Sandos e Orinter levam agentes para famtur em Cancun – em 10/08

14 Destinos internacionais superam nacionais em voos de SP – em 14/08

PARCERIA ESTRATÉGICA

ASSOCIAÇÕES

15 Concierge abre operadora especializada em tênis; veja – em 11/08

contratados da semana no Turismo – em 11/08

7 Latam terá SalvadorBuenos Aires sazonal e amplia SP-NY – em 11/08

8 Gol: 70% dos paxs escolhem tarifa sem despacho de mala – em 10/08

9 Catar tira exigência de visto de 80 países; Brasil na lista – em 10/08

PRESIDENTE José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br) CHIEF EVENTS OFFICER (CEVO) Heloisa Prass CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa REDAÇÃO

CHIEF COMMUNICATION OFFICER (CCO) E EDITOR-CHEFE: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) EDITOR: Renê

Castro (rcastro@panrotas.com.br)

Coordenadores: Rafael Faustino e Rodrigo Vieira Projetos especiais: Eduarda Chagas Reportagens: Beatrice Teizen, Brunna Castro, Henrique Santiago, Karina Cedeño, Raphael Silva e Renato Machado Estagiários: Janize Viana, Leonardo Ramos, Marcos Martins, Marina Marcondes (RJ) e Victor Fernandes Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Analista: Erica Venturim Marketing Digital: Sandra Gonçalves DIREÇÃO DE ARTE Diagramação e tratamento de imagens: Erick Motta, Pedro Moreno e William Martins COMERCIAL Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Tais Ballestero de Moura (tais@panrotas.com.br) Novos Negócios: Francisco Barbeiro Neto FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde | São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasilia: Flavio Trombieri (new.cast@panrotas.com.br) | Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (simone@panrotas.com.br) | Tel: (21) 2529-2415/98873-2415 MARKETING DE DESTINOS Pires e Associados (jeanine@pireseassociados.com.br) ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)

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04 Destinos

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>> Alex Souza – Especial para o Jornal PANROTAS

Lisboa de museus

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Fernando Guerra Cortesia EDP Fundation

aos visitantes e apresentar alternativas a atrativos já consagrados, como gastronomia, música típica e história. Em Belém, bairro conhecido pela torre e pelos famosos pastéis, são dois os equipamentos que vêm agradando a lisboetas e turistas: o Maat e o novo Museu Nacional dos Coches. O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia recebeu investimento de 20 milhões de euros (R$ 73,7 milhões) e abriu as portas em outubro de 2016, embora apenas a partir de março deste ano tenha se apresentado de forma completa, com todas as salas operacionais em atividade e um jardim ao redor. Um dos principais chamarizes é justamente a arquitetura futurista do prédio, em formato de onda, com a fachada que se lança em direção ao rio Tejo, composta por peças brancas de cerâmica que lembram escamas e refletem a luz do sol.

A entrada custa cinco euros (cerca de R$ 19), mas uma boa parte dos visitantes gosta mesmo é de ficar do lado de fora, a fim de fotografar o museu com o Tejo e a ponte 25 de Março ao fundo, ou para tirar uma selfie no amplo terraço, que o presidente da Fundação EDP – a responsável pelo equipamento –, António Mexia, chamou de “o novo miradouro (mirante) de Lisboa”. Britânica, a arquiteta que assina o projeto do Maat, Amanda Levete, também evidencia o mirante mencionado por Mexia. “O telhado é um mirante para o rio e permite também que nos voltemos de costas ao Tejo para apreciarmos a zona antiga de Lisboa (região dos bairros de Belém e Ajuda). É algo que muitas pessoas talvez nunca tenham experimentado, porque na zona ribeirinha não há miradouros”, disse ela ao jornal Observador. Internamente, o Maat é composto por quatro salas que apresentam sempre exposições e projetos caracterizados por inovação e contemporaneidade. Outra atração do complexo do Maat é

Fachada do Maat impressiona pela arquitetura futurista

Fernando Guerra Cortesia EDP Fundation

VIVENDO SEU MOMENTO MAIS PULSANTE NO TURISMO EM ANOS, LISBOA TRABALHA PARA OFERECER NOVIDADES DE PESO

Fernando Guerra Cortesia EDP Fundation

Maat visto de cima, com os visitantes fotografando e observando a paisagem no mirante

Rio Tejo em primeiro plano, Maat à direita, Central Tejo à esquerda e os bairros de Belém e Ajuda ao fundo

a Central do Tejo, também chamada de Museu da Eletricidade, a antiga termoelétrica responsável por abastecer Lisboa na primeira metade do século passado. Em tijolos aparentes que contrastam com a arquitetura contemporânea do Maat, a Central do Tejo abriga maquinário antigo em excelente estado de conservação e acervo de artistas portugueses e internacionais com centenas de obras.

MUSEU DOS COCHES Bem em frente ao Maat, do outro lado da rua, está o Museu Nacional do Coches, um ícone lisboeta inaugurado pela rainha D. Amélia em 1905 e visitado por 380 mil pessoas em 2016, o número mais expressivo entre todos os museus da Direção-Geral do Patrimônio Cultural de

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Francisco Nogueira Cortesia AL A

Interior do Maat

Portugal. Reabriu em 2015 após reformas, mas em maio deste ano foi novamente reinaugurado, pois só a partir de então a coleção completa, composta por carruagens e acessórios, passou a ser exposta como inicialmente previsto – no total são 78 carruagens construídas entre os séculos 16 e 19, 20 a mais do que as apresentadas ao público até o início da reforma. Se até então as carruagens estavam apenas expostas ao público, sem muita informação acerca de cada uma, agora elas estão acompanhadas de monitores interativos que inserem os visitantes no contexto histórico de cada peça. Outro elemento novo é a instalação sonora que reproduz músicas do século 18 e sons das carruagens em movimento. O Museu dos Coches é composto por dois edifícios com quatro pisos, com salas de exposição permanentes e temporárias, auditório e laboratório.

ONDE COMER

Ali perto, além dos restaurantes típicos da orla do Tejo e dos pastéis de Belém, vale destacar, no Cais do Sodré, o Time Out Market, com 24 restaurantes, oito bares e diversas lojas, com o que há de melhor na gastronomia de Lisboa, em um ambiente descontraído, comunitário e para todos os bolsos e gostos. Aberto em 2014, o mercado escolheu o melhor da cidade em diversas categorias (bife, sushi, hambúrguer etc.)

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Time Out Market oferece opções para todos os gostos

SERVIÇO e reuniu tudo sob um mesmo teto, incluindo vendedores de produtos diversos ligados à gastronomia. A orla do Tejo está mais dinâmica que nunca, e várias áreas, mesmo perto do centro da cidade, na Praça da República, foram revitalizadas e contam com restaurantes estrelados e opções de lazer e gastronomia para todos os gostos. À noite, também é grande a diversidade oferecida para quem quer aproveitar a madrugada lisboeta – há opções que vão do eletrônico a clubes LGBT, passando pelo fado, em todas as suas vertentes, do tradicional ao moderno. p

Maat Endereço: avenida Brasília, Central Tejo Funcionamento: de quarta a segunda, das 12h às 20h Preço: 5 euros (R$ 18) Site: www.maat.pt Museu Nacional dos Coches Endereço: avenida da Índia, 136, Belém Funcionamento: terça a domingo, das 10h às 18h Preço: de 6 euros (R$ 20) a 8 euros (R$ 29) Site: www.museudoscoches.pt Time Out Market Endereço: Mercado da Ribeira/

av. 24 de Julho Domingo a quarta: 10h à meia-noite Quinta a sábado: 10h às 2h Site: www.timeoutmarket.com

COMO CHEGAR

De ônibus: a partir da estação Cais do Sodré, pegar o 728 (Restelo) e descer no ponto Estação Fluvial Belém De trem: também a partir da estação Cais do Sodré, no sentido Cascais, são três estações até a de Belém, percorridas em menos de dez minutos De carro: cerca de cinco minutos em linha reta a partir da estação Cais do Sodré. No Cais do Sodré fica o Time Out Market. p

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06 Eventos

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>> Henrique Santiago - Fortaleza

O calor do debate EM UMA CIDADE ONDE FAZ SOL DE JANEIRO A JANEIRO, NÃO SURPREENDERIA QUE O CALOR DO FORTALEZENSE SE FIZESSE presente. Depois de passar por Goiânia, Brasília, Cuiabá, Curitiba e Campo Grande, o Next chegou a Fortaleza para inspirar o trade local sobre os anos que estão por vir. Cerca de 150 visitantes, entre agentes de viagens, operadores e hoteleiros, foram ao Gran Marquise Hotel para aprender conceitos de investimentos, relacionamento com os clientes e o futuro da indústria. Uma das principais conclusões: aqueles que se atualizarem e entenderem como o mercado está mutável e flexível não terão de enfrentar dias tenebrosos. Participativo, o público viu o fundador do Travel Tech Hub, Alexandre Cordeiro, abrir o evento. Ele desconstruiu para os profissionais a ideia de que inovação e tecnologia estão atreladas a altos investimentos em dinheiro. Mas para desenvolver sua empresa, seja ela de um, cinco ou 50 funcionários, é preciso estar cada vez mais atento às necessidades do cliente e disposto a resolver seus problemas. “A visão e a dor do usuário são importantes. É preciso entender as dores do usuário. Nós usamos a tecnologia para resolver problemas e criar um processo inovador. Onde há problemas, há potencial para inovar. E a inovação pode vir de qualquer lugar”, sintetizou.

PARE, OUÇA E FALE A rotina de um agente de viagens traz um caminhão de problemas que geram oportunidades, segundo Cordeiro. A perda de um voo, o overbooking ou o viajante sem reserva pode provocar estresse, mas é ali que está o “ouro” para o especialista, que enxerga a conveniência de oferecer assistência a quem mais precisa: o cliente.

Maria Camilla fotograda pelo seu irmão, o CEO da PANROTAS, Guilherme Alcorta

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Esse novo modus operandi ajuda a reter o passageiro ou até mesmo reconquistar quem comprava com o concorrente. “Para quem [cliente] não está contente, procure entender por que ele não comprou com vocês, agentes de viagens. Ouça o seu cliente mais ‘reclamão’. A resposta dele não pode trazer medo, ali está o ouro para vocês. A compra ou recompra sofre com esse impacto.” As falas de Cordeiro se alinham com as da sócia-diretora da Ideas4Brand, Maria Camilla Alcorta. Quem trabalha com viagens tem de criar um perfil de compra a fim de personalizar os gostos e as preferências dos viajantes, ou seja, deve-se cada vez mais fugir da venda pela venda. É aí que entra o uso de uma ferramenta que salva a negociação entre o consultor e o passageiro. A gestão do relacionamento com o cliente, ou simplesmente o CRM, da sigla customer relationship management, reúne um apanhado de informações sobre o potencial comprador de um pacote, como idade, época favorita para viajar, com quem vai etc. Isso vale ainda mais para o brasileiro, segundo ela um povo que adora ser “mimado”. “O brasileiro gosta de se sentir importante. É por isso que um atendimento próximo do cliente é um grande passo na hora da venda e, claro, também da fidelização", afirmou Maria Camilla. Essa atenção especial passa também pela oferta de produtos que estão de acordo com as preferências do cliente. Como exemplificou, fãs de esportes que se deslocam aos Estados Unidos têm grande chance de quererem assistir a um jogo de basquete da NBA ou a uma corrida de carros da Nascar. Em outras palavras, deve-se aplicar os conceitos de cross-selling e up-selling, ou seja, sugerir uma venda complementar e um produto melhor do que o buscado, algo premium por si só, respectivamente. Ao aplicá-los no dia a dia, o agente de viagens “estudado” pode ser mais certeiro e, claro, vender com um comis-

Alexandre Cordeiro abriu mais um Next

Edmar Bull, presidente da Abav Nacional, e o editor-chefe da PANROTAS, Artur Luiz Andrade

sionamento direcionado. “Você precisa mostrar o valor agregado. Não ofereça o hotel mais barato, o cruzeiro sem cabine com vista para o mar. É preciso encantar o cliente, e coisas simples muitas vezes se tornam especiais.” O Next Fortaleza ainda abriu espaço para a Agência do Futuro, ação iniciada no ano passado pela PANROTAS em conjunto com Amadeus e Rextur Advance. Por meio dela, discute-se, de maneira interativa, qual vai ser o futuro do agenciamento e como se preparar para o curto, médio ou longo prazo. Em poucas falas, o presidente da Abav Nacional, Edmar Bull, resumiu o papel da entidade de 53 anos na modernização dos seus mais três mil associados de todo o Brasil. Para ele, empresas como Decolar.com, Hotel Urbano ou Expedia vieram para somar e não para atrapalhar o mercado tradicional.

Entre as ações que dirigem para um futuro melhor, o também presidente da Copastur elencou a liderança pela redução do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) e a revisão da Lei Geral do Turismo. “A ‘Abav Nova’ veio para ajudar o agente de viagens. A Abav está entregando agora o que no passado não enxergou”, analisou, sugerindo ao trade reflexão, foco e planejamento para serem profissionais melhores. Após rodar cinco capitais, o Next encerrará seu roadshow pelo Brasil no próximo dia 12 de setembro. Ribeirão Preto, no interior paulista, receberá o encontro, no Hotel Transamérica. O Next Fortaleza foi um evento realizado pela PANROTAS Editora e teve o patrocínio de Avianca, Cep Transportes, Gran Marquise Hotel, Iberostar Hotels & Resorts, Noruega, Rextur Advance e Transamérica Hospitality Group. p

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Flashes

N e x t Fo r t a l e z a

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1 Ernani Silva, da Ernanitur, Erick Vasconcelos, da Secretaria de Turismo de Fortaleza, Guillermo Alcorta, da PANROTAS, e Rodrigo Pereira, também da Secretaria de Turismo de Fortaleza 2 Artur Luiz Andrade, da PANROTAS, com Airton Cabral., da Secretaria de Turismo de Fortaleza, e Jackey Guimarães, da Costa Verde Turismo 3 Débora Prass, da PANROTAS, Gisele Abrahão e Mara Pessoa, ambas da GVA 4 Airton Cabral, da Secretaria de Turismo de Fortaleza, com Emília Morais e Francisco Emerson da Silva, da Avianca 5 Maria Camilla Alcorta, da Ideas4Brand, e Soraya Progênio, da Flytour 6 Helena Diogo, dos Hotéis e Turismo Diogo, e Barbara Redes, da Casablanca Turismo 7 Carlos Almada, da Rextur Advance, Leila Vieira e Vera Albino, e Tcheska Fernandes, da Grandes Viagens 8 Priscila Almeida, do Iberostar, e Manuela Souza, do Transamérica 9 Monalisa Sotero, da Chevalier Viagens, e Ítala Honorato, do Crocobeach Hotel 10 Airton Cabral, da Secretaria de Turismo de Fortaleza, com Edmar Bull, da Abav Nacional, e Arley Silva, da CVC 11 Guillermo Alcorta, da PANROTAS, e Nilson Freitas, do Gran Marquise Hotel 12 O trio da Casablanca Turismo composto por Camila Vasconcelos, Beatriz Pereira, e Izabel Lima 5

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08 Hotelaria

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>> Henrique Santiago - Fortaleza

A cara da cidade O GRAN MARQUISE HOTEL FAZ PARTE DA CENTENÁRIA HISTÓRIA DE FORTALEZA. EM QUASE 25 ANOS DE OPERAÇÃO, O HOTEL localizado estrategicamente e literalmente à beira-mar – inclusive na avenida e praia de mesmo nome – viu as transformações chegarem e mudarem por completo a forma de se hospedar em um empreendimento considerado icônico da cidade. Foram quase duas décadas atuando sob o nome de duas diferentes bandeiras, Caesar Park e Meliá, para depois ser vendido e administrado pela família de cearenses do Grupo Marquise, em 2010. Essa mudança de modelo coincidiu com a chegada do atual gerente geral da propriedade, o francês Philippe Godefroit. A extensa carreira do executivo está atrelada à história da hotelaria nacional. Ele desembarcou no Brasil em 1994 com a missão de ser um dos líderes da expansão da Accor Hotels, à época comandada por Roland de Bonadona, no País. Após presenciar um salto de menos de 20 empreendimentos para o que hoje é representado em mais de 200 construções das mais distintas bandeiras, o profissional aceitou o desafio de elevar a reputação do prédio que abriga 230 apartamentos e suítes. Para um hotel cinco estrelas que já hospedou nomes como Paul McCartney, Elton John e Bill Clinton, vender esse produto deve ser a tarefa mais fácil. Mas,

A fachada do cinco estrelas situado à beira-mar

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O gerente geral do Gran Marquise, Phillipe Godefroit

segundo Godefroit, não é nada disso. Administrar uma propriedade independente e com concorrência de peso por todos os lados deixa de ser tão automático quando parece. “O lado bom é que as decisões aqui são tomadas mais rapidamente, como investimentos e estratégia comercial. Não existe burocracia como nas grandes redes. Porém, o outro lado é que estamos sozinhos nesse grande oceano da hotelaria. Precisamos pensar muito bem em

como atingir uma estratégia de marketing eficiente”, exemplificou o francês radicado no Brasil. Desenvolver um negócio saudável nesse modelo requer parcerias. Por isso, Godefroit relata o quão importante é se aproximar de outros players. O inventário da propriedade está disponível da plataforma Fastbooking, da Accor, destinada a hotéis independentes. “Temos de estar abertos a novas tecnologias”, sintetizou ele, des-

tacando que o investimento em seu próprio canal traz seus êxitos. Voltado para o público corporativo, o Gran Marquise tem também um direcionado para o lazer. Além de estar localizado de frente para a praia, ganhou um spa L’Occitane após uma grande reforma, iniciada em 2010. Para Godefroit, trata-se do melhor espaço de relaxamento da marca do Ceará, quiçá no Nordeste. Mas com esse DNA de negócios, o hotel sofreu no primeiro semestre do ano com as baixas ocupações em decorrência do agravamento da crise econômica. A dificuldade de empresas realizarem eventos e congressos segurou os resultados nos últimos meses, mas mesmo assim a propriedade deve fechar agosto com 75% de ocupação. A diária média merece destaque: R$ 465, uma das mais competitivas da cidade, segundo o gerente geral. Ainda assim, a desaceleração econômica e o agravamento da crise política interromperam, ainda que momentaneamente, o planejamento de expansão nacional. Em 2014, o Gran Marquise pretendia levar sua marca para outras cidades do Nordeste, por meio da administração de outras propriedades região. Se esta ideia está fora do radar, resta olhar para o próprio quintal e ver onde melhorias podem ser feitas. Para 2018, o restaurante Mucuripe passará por uma revitalização. Entretanto, olhar além de Fortaleza parece ser animador nos próximos meses. “Quem sabe iniciemos o próximo ano com outras perspectivas”, finalizou o executivo.p

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10 Destinos

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>> Karina Cedeño - Cancun e Riviera Maya (México)

Wedding resorts CASAR EM UMA CERIMÔNIA REALIZADA POR UM XAMÃ MAIA E LOGO EM SEGUIDA MERGULHAR NO MAR AZUL DO CARIBE PODE parecer fora da realidade, mas é uma alternativa cada vez mais procurada em detrimento de tradicionais cerimônias, em igrejas e outros locais. A exótica experiência é oferecida no Sandos Caracol Eco Resort, em Playa del Carmen (México), e não é a única opção diferente disponibilizada pelos hotéis da rede Sandos na região. Os noivos também podem casar com vista panorâmica para a água azul turquesa do Caribe Mexicano, fazer um passeio em barco privativo em meio à natureza ou selar as bodas em um tranquilo jardim. E foi com o objetivo de conhecer todos estes diferenciais que um grupo de agentes de viagens embarcou rumo ao México, a convite da rede Sandos e da operadora Orinter, no início de agosto. A viagem de cinco dias teve como destino os hotéis da rede espanhola em Cancun e na Riviera Maya, onde os convidados puderam participar de cerimônias criadas especialmente para mostrar o potencial dos resorts e proporcionar uma experiência inesquecível aos noivos. “O Brasil já é o sexto mercado de casamentos para Cancun, precedido por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Colômbia e Argentina”, conta a diretora de Vendas da Sandos no Brasil, Eliane Raboni. A rede registrou aumento de 200% na procura de casamentos do ano passado para cá e lançou, em junho deste ano, um novo pacote de bodas totalmente grátis, opção para os que querem fazer uma celebração mais íntima em um hotel de luxo, sem que para isso tenham de investir muito. Wedding destinations e wedding resorts são tendências mundiais. "Os hotéis possuem três tipos diferentes de cerimônias e, de acordo com o

A executiva de Vendas da Orinter em Curitiba, Juliana Marinho

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total de apartamentos vendidos para os convidados, o casal pode conseguir descontos bastante significativos", relata Eliane. As tarifas mais flexíveis foram, inclusive, um dos fatores que tornaram a rede Sandos uma referência em casamentos para os brasileiros, sem contar o atendimento personalizado aos noivos.

OPERADORES CAPACITADOS Eliane destacou durante o famtur que as operadoras de viagens precisam investir mais na capacitação de seus funcionários para o setor de casamentos, reforçando assim a atuação junto aos agentes. “Muitas agências precisam do suporte do operador porque não dispõem de todas as informações sobre como fechar um pacote de casamento. Sendo assim, as operadoras precisam ter pessoas capacitadas especificamente para este setor, seja designando um funcionário da área de grupos para este fim ou contratando novos. A Orinter já percebeu isso ao criar uma área específica para casamentos”, comenta Eliane. O departamento de Casamentos da operadora dirigida por Ana Maria Berto foi criado há dois anos e atua por meio de duas profissionais dedicadas especificamente a este mercado: Juliana Ribeiro (juliana.ribeiro@orinter.com.br), que fica baseada em São Paulo, e Milena Cichon (milena.cichon@orinter.com. br), em Curitiba. De acordo com a executiva de Vendas da Orinter na capital paranaense, Juliana Marinho, a intenção é expandir o atendimento a outras cidades do Brasil conforme a demanda. "Os destinos mais procurados para casamentos continuam sendo o Caribe, com destaque para Cancun, Riviera Maya (ambos no México) e Punta

Jihad Mauad (Planeta Azul Turismo) ao fundo, seguido por Carla Pagini (In Brasil Eventos), Juliana Marinho (Orinter), Carolina Silva (Honey Moon Viagens), Verônica Takeute (Unimundo Intercâmbios), Francisco Medina (Naiade Viagens), Benjamin Rios (Sandos Caracol Eco Resort), Martina Mairhofer e Eliane Raboni (ambas da Sandos), em um dos locais destinados a casamentos do Sandos Caracol Eco Resort

O gerente de Vendas do Sandos Playacar Beach Resort, Sergio Rodrigues, e a diretora de Vendas da Sandos no Brasil, Eliane Raboni

Cana (República Dominicana), mas a operadora também oferece opções em outros destinos, como Las Vegas (EUA), Europa e outras localidades do mundo", conta Juliana. A Orinter vem promovendo diversos eventos e treinamentos relacionados ao produto casamento para os agentes de viagens, sem contar as visitas feitas pelos executivos de Contas da operadora. Mas ainda há alguns desafios a serem superados, já que o segmento de wedding destinations (casamentos em destinos turísticos) precisa de mais divulgação e entendimento por parte dos agentes, na opinião de Juliana. "Muitos deles não querem vender casamentos porque acham que terão de fazer todo o atendimento da noiva em

relação à parte cerimonial, sendo que isso é feito pelo hotel junto com a noiva. Ou seja, a função dos agentes será a de vender a viagem", explica a executiva de Vendas da Orinter em Curitiba. Do ano passado para cá, a operadora aumentou o volume de vendas de casamentos em viagens em quase 100%. "O produto já é um sucesso em nossa operadora e estamos cada vez mais ampliando nosso suporte aos agentes de viagens especializados, capacitando a equipe e criando meios que facilitem a comunicação entre os noivos e os cerimonialistas dos hotéis", destaca o diretor comercial e operacional da Orinter, Roberto Sanches. A Sandos também vem aprimorando suas ferramentas para os agentes de

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viagens e lançou recentemente a Sandos Smart Agents, que oferece tutoriais para treinamento com emissão do certificado Sandos Expert, acesso ao banco de imagens, contato on-line para esclarecimento de dúvidas e cadastramento dos pontos do benefício de recompensas. “Além dos pontos para ajudar os agentes a vender cada vez melhor nossos hotéis, criamos também o canal de acesso para ajudá-los a esclarecer as dúvidas no segmento de weddings. Entendemos o valor da venda realizada pelo agente de viagens e queremos facilitar a vida deles”, relata Eliane.

Sandos Caracol Eco Resort (Playa del Carmen)

Acima, Sandos Playacar Beach Resort (Playa del Carmen) Abaixo, Sandos Cancun Lifestyle

SAINDO DO COMUM

Durante o famtur no México os agentes convidados puderam conhecer os diferenciais oferecidos para casamentos nos resorts Sandos Cancun Lifestyle, em Cancun, e Sandos Caracol Eco Resort e Sandos Playacar Beach Resort (ambos em Playa del Carmen). Cada um deles oferece três tipos diferentes de cerimônias e possui diversos espaços internos e externos que fogem do comum quando o assunto é a experiência dos noivos. Confira a seguir quais são essas opções: Sandos Cancun Lifestyle (Cancun): Um dos espaços para casamentos do Sandos Cancun Lifestyle Resort está situado de frente para o mar do Caribe. O resort também oferece um salão modulável com capacidade para 500 pessoas e o terraço, com espaço para jantar privativo. Sandos Caracol Eco Resort (Playa del Carmen): Oferece cerimônias realizadas por um xamã maia que faz diversos rituais junto aos noivos, os quais mergulham em um cenote (espécie de piscina natural) para se purificarem. Há também a opção de cerimônia com vista para a praia e capacidade para até 100 pessoas. O terraço é outra opção oferecida pelo Sandos Caracol Eco Resort Sandos Playacar Beach Resort (Playa del Carmen): A cerimônia pode ser realizada na praia, em um jardim em frente ao mar ou em um jardim privado que comporta até 70 pessoas.p --- O Jornal PANROTAS viajou a convite da Sandos e da Orinter, com proteção GTA. > Continua na pág. 12

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Flashes

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Fa m t u r O r i n t e r / Sandos

Juliana Marinho (Orinter) e Verônica Takeute (Unimundo Intercâmbios) 2 Carolina Silva (Honey Moon Viagens) e Jihad Mauad (Planeta Azul Turismo) 3 Francisco Medina (Naiade Viagens) e Enrique Domingo (Sandos Cancun) 4 Equipe Sandos: Enrique Domingo, Martina Rodrigues, Carmen Liboria, Lorena Flores e Martina Mairhofer 5 Carla Pagini (In Brasil Eventos) e Verônica Takeute (Unimundo Intercâmbios) 6 Participantes reunidos no jantar do primeiro dia 7 Os agentes do famtur misturam-se às letras que formam o nome do destino caribenho 8 No Sandos Caracol Eco Resort os noivos nadam em um cenote após a cerimônia com um xamã maia 9 Jihad Mauad (Planeta Azul Turismo), Carolina Silva (Honey Moon Viagens), Carla Pagini (In Brasil Eventos), Verônica Takeute (Unimundo Intercâmbios), Juliana Marinho (Orinter) e Francisco Medina (Naiade Viagens) em mirante localizado em Islas Mujeres 10 A coordenadora de casamentos do Sandos Caracol Eco Resort, Kiani Pittius, e a assistente Anacaren Gonzalez 11 O grupo reunido próximo à praia de Tulum 12 Participantes reunidos em frente às ruínas maia de Tulum

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14 Te c n o l o g i a

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>> Henrique Santiago - Gramado (RS)

Salto para a inovação

COMO VOCÊ SE IMAGINA DAQUI A CINCO, DEZ, 20 ANOS? SE ESSA PERGUNTA PODE CAUSAR CERTA INCERTEZA NO ÂMBITO PESSOAL, para a indústria de trabalho são desenhadas há anos projeções quase que 100% certas por estudiosos. É difícil dizer que tudo se concretizará, pois se em 1960 se falava que conduziríamos carros voadores na virada do século 21 e isso, de fato, ainda não aconteceu, quem poderá assegurar que será possível se teletransportar de um lugar para outro? Ao se aplicar a teoria na indústria de viagens, com certeza muita coisa mudou nos últimos anos e seguirá nos próximos. Hoje, as empresas e os viajantes estão mais conectados e modernos, o celular deixou de ser um meio de ligações para se convergir em um aparelho de conversa por texto e uma câmera portátil para registrar fotos de destinos, a rapidez da informação faz com que pacotes sejam vendidos em poucos cliques. Quem olha para o passado com saudosismo, sem prestar atenção para o que está por vir, corre um sério risco de estar fadado ao esquecimento. O futuro está ligado à inovação e investimentos em tecnologia. Para fazer acontecer, jovens empreendedores e com gana de desenvolver um produto único iniciam startups que buscam preencher espaços deixados pelas empresas tradicionais. Se hoje é projetado que a população idosa mundial será de dois bilhões em 2050 – e sabe-se que a terceira idade usufrui a aposentadoria para viajar -, são os jovens de hoje e de amanhã que darão o start para oferecer soluções que facilitem a vida dos via-

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jantes em todo o mundo. Em buscar de trazer (algumas) respostas para os próximos anos, a Rossi & Zorzanello, empresa de eventos reconhecida pela realização do Festuris de Gramado (RS), organizou pela primeira vez o Gramado Summit, na Caza Wilfrido. O evento reuniu 72 startups dos mais diversos lugares do Brasil e de variados segmentos, como saúde, agropecuária, varejo e até mesmo o Turismo, que apresentaram seus programas a fim de conquistar investidores. Como agentes de viagens, operadores, hoteleiros, enfim, a cadeia produtiva pode se beneficiar de novos entrantes e de processos cada vez mais tecnológicos? Para fazer o negócio progredir, aquela tão conhecida fala de que não é preciso esvaziar o caixa e injetar milhões de reais em uma solução tecnológica se mostra cada vez mais real.

CONTEÚDO PARA O FACEBOOK As redes sociais, mais do que nunca, estão integradas na vida dos usuários e consumidores. E hoje ele está cada vez mais empoderado e com o poder de decisão de compra. A gerente geral de Marketing da Avianca Brasil, Flávia Zülzke, assinala que a criação de uma estratégia tem de ser bem alinhada antes de sair do papel. “Não dá para ser genial 24 horas por dia em redes sociais, mas um conteúdo bem elaborado pode ser uma ferramenta boa ou ruim, dependendo de como se

A gerente da Avianca, Flávia Zülzke

usa. Se o conteúdo foi visto por 100 mil pessoas, nem sempre a informação é positiva. Quanto mais abrangência tiver um conteúdo ruim, pior para a marca”, disse ela, garantindo que a companhia aérea tem um processo longo, porém ágil de aprovação. Vender viagens pelo Facebook com foco apenas em preço também é errado, segundo Flávia. Com a experiência de casa, ela sugere que os profissionais endereçam a entrega de seus posts para mostrar o seu produto, o seu diferencial em atendimento, qualidade, as novidades para, enfim, mostrar o quanto custa. “O conhecimento do destino e um pouquinho mais deles é o que falta. O que fazer, onde comer e onde ir todo mundo já faz. É trazer o diferencial de um ecoturismo que ninguém fez, de um parque que poucos conhecem, de um hotel butique design que ninguém visitou. Tem um

pouco mais do destino que poderia ser abordado e não é”, recomendou.

COMO USAR O CHATBOT DO TWITTER Engana-se quem pensa que Twitter é só para ler notícias rápidas e se descontrair com memes e celebridades. A rede social de 140 caracteres pode ser uma ferramenta aliada na hora de atender o seu cliente. É o caso da Gol, que implantou o check-in de voos por meio da funcionalidade de mensagens diretas do site. O investimento é voltado para empresas de grande porte, mas o diretor de Desenvolvimento de Negócios para o Twitter na

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América Latina, Daniel Carvalho, revela o interesse de chegar em players menores. Segundo pesquisa da empresa, 38% dos usuários utilizam a plataforma para opinar sobre marcas e 80% seguem uma conta e seus tweets. Em outras palavras, uma simples interação com seu cliente pode render um contato e, eventualmente, uma venda. Os chatbots, ou seja, o sistema de conversa de robôs automatizados, é indicada para quem tem interesse em comercializar seu produto ou simplesmente atender à demanda do consumidor. Ao exemplificar o interesse por um destino, Carvalho explica como a tecnologia pode ser uma intermediadora nesse contato on-line. “Em vez de provocar a ir até um site ou vários sites fazer a busca para coletar tudo aquilo que eu quero saber sobre hotéis, melhores atrações, eu ofereço esse chatbot, essa árvore de navegação que responde através desse formato. Aí, provavelmente no final, eu ia oferecer uma assistência, como ‘Quer que um agente nosso te ligue? Coloque aqui seu número que você vai receber uma ligação’”, compartilhou.

em carros, como trocar pneu, encher o tanque, entre outros. Para o executivo, o principal protagonista dessa mudança de mercado é o agente de viagens. Embora a CVC atue com o modelo de lojas físicas e fature bilhões de reais, ele acredita que a operadora necessita de uma renovação com certa urgência. “A indústria como um todo pode se beneficiar desse movimento de startups, criar programas de aceleração e trazer como direcionadores o histórico do viajante, seja a parte de oferecer soluções para uma hospedagem, so-

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Daniel Carvalho, diretor do Twitter

ACELERAR SUA EMPRESA Empresas que têm um bom tempo de atuação geralmente têm dificuldade de se reinventar. Para isso, startups surgem diariamente e possivelmente uma ou outra pode disponibilizar a solução tão procurada por um proprietário de uma agência de viagens, por exemplo. A Grow Plus é uma aceleradora de startups que, por meio do investimento nelas, auxilia também no incremento nos negócios de companhias mais tradicionais. Embora não tenha clientes do Turismo, o presidente Paulo Beck vê uma infinidade de melhorias no setor. Nos Estados Unidos temse o exemplo da Hertz, que investiu US$ 50 milhões em uma startup chamada Luxe, um valet que realiza serviços

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Guilherme de Bortoli, da Orgânica Digital

Paulo Beck, da Grow Plus

E COMO VENDER? Uma empresa que abre as portas hoje precisa ter uma estratégia projetada pelo menos por um ano. É o que pensa o diretor executivo da agência Orgânica Digital, Guilherme de Bortoli. Um levantamento da aceleradora Startup Farm mostra que 74% das startups brasileiras fecham em cinco anos de existência e 18% delas antes mesmo de completar dois anos. E como fazer com que isso não se reflita no Turismo? Em um segmento dominado por agências de viagens de pequeno porte, o profissional tem de estar aberto aos negócios digitais. Antes de iniciar uma empresa, é preciso saber o que você quer vender, como vender e a quem se destina. Outra dica é fazer o que é do seu conhecimento ou contratar funcionários ou se aproximar de sócios que saibam como exercer outras funções. “Tem de pensar e repensar e constantemente pensar em como o consumidor se comporta. A polaridade do controle sobre compra inverteu. Estava do lado do vendedor e passou para o lado do consumidor”. Ainda segundo ele, novos profissionais devem ter na ponta da língua o quanto de

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vendas está estimado, quais são as metas e o prazo para serem atingidas. “No final do mês a conta chega”, finalizou.

Guilherme Glitz, da Startse

REALIDADE VIRTUAL O Vale do Silício, nos Estados Unidos, abriga as maiores empresas do mundo. Muitas delas surgiram nos últimos 20 anos, como o Google, Facebook e Linkedin. A existência do agente de viagens nos próximos anos é questionada pelo sócio da plataforma Startse, Eduardo Glitz, que conecta startups brasileiros à “meca” da inovação e da tecnologia. Segundo ele, a low cost Jet Blue, de David Neeleman, instalou um escritório no Vale do Silício justamente para entender melhor a realidade virtual. A companhia aérea tem a concepção de que a aviação pode ser ameaçada por esse novo modelo de vendas, em que o consumidor está cada vez mais decidido a fazer sua viagem sozinho. “A desintermediação de viagens é um ponto importante. Eu dei uma volta ao mundo, fiquei 407 dias fora e não falei em nenhum momento com nenhuma agência de viagens. Mas em cima da curadoria, vão outros nichos que vão continuar

dando valor a esse serviço”, concluiu. Após três dias de evento, o Gramado Summit retornará ano que vem em agosto, com data a ser definida. A organização pretende levar o encontro para outras cidades do país já em 2018 em edições menores, com a intenção de adiantar a startups e investidores o que acontecerá na cidade da Serra Gaúcha.

STARTUPS PARA FICAR DE OLHO O Gramado Summit foi palco de startups que têm interesse em investidores para engrenar seus negócios. Algumas delas impactam exclusivamente o Turismo. Confira abaixo as propostas delas: E-Spotter: conecta espaço de eventos inusitados e produtores de eventos. Entre as localidades estão lavanderias, galerias de arte, áreas de coworking, entre outros. Até o momento, apenas São Paulo é contemplada.

Ingressos.com.br: é um marketplace que reúne ingressos para shows, peças de teatro, festivais, eventos, entre outros. O canal de vendas começou em Gramado, mas deve expandir os negócios para Foz do Iguaçu (PR), Rio de Janeiro, Fortaleza e Salvador. Onni: os fãs da vida noturna, como shows e festivais, têm à disposição o Onni. O aplicativo é um eliminador de filas de consumo por meio da compra de ingressos com bebidas e comidas. Após o pagamento, o usuário recebe um QR code que apresenta ao garçom no local do evento. Tripirt: oferece roteiros elaborados por usuários especializados em destinos. Com previsão de ser lançada até o fim deste ano, a ferramenta tem como principal objetivo zerar o tempo de busca do passageiro por lugares onde visitar, pontos turísticos e restaurantes, entre outros atrativos.p --- O Jornal PANROTAS viajou a convite do Gramado Summit

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corporativo

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Política

> Rodrigo Vieira e Beatrice Teizen

Em progresso DE GESTOR PARA GESTORES. É ASSIM QUE A ALAGEV PRETENDE SIMPLIFICAR, DESBUROCRATIZAR E AGILIZAR A VIDA DE SEUS ASSOCIADOS. NO COmeço do mês, o principal administrador das viagens da farmacêutica Roche no Brasil, Rodrigo Cezar, foi eleito presidente da entidade de 15 anos, criada como Gev, depois nomeada ABGev, e hoje a principal associação de Viagens e Eventos Corporativos do País. Cezar assume no lugar de Patricia Thomas, cuja renúncia pedida no fim de junho pegou muitos de surpresa. A ex-presidente alegou necessidade de se dedicar integralmente a sua empresa, o mesmo caminho seguido pela então presidente do Conselho (e uma das fundadoras), Viviânne Martins, ambas da Academia de Viagens Corporativas. Elas seguem apenas como associadas fundadoras, o que é previsto em estatuto. Para o lugar de Viviânne, assume o diretor executivo da ABR, João Bueno. Tanto ele, presidente do Conselho, como Rodrigo Cezar, exercem suas funções até abril de 2018, quando se encerra o biênio iniciado em 2016. “A partir daí, a única coisa que sabemos é que tudo vai mudar”, responde Cezar ao Jornal PANROTAS quando questionado sobre a possibilidade de se manter como presidente de maio em diante. “Não posso dizer como vai ser. Depende de como fizermos essa virada de chave na associação.” Com “virada de chave”, Cezar se refere a um novo momento que está por vir na Alagev. No pouco tempo que lhe é de responsabilidade, o

Rodrigo Cezar, da Roche, novo presidente da Alagev: “Empresas precisam de menos fazedores e mais planejadores de eventos e viagens”

presidente pretende “horizontalizar” ainda mais uma associação que, segundo Patricia Thomas, nunca foi verticalizada. “Hierarquias não fazem parte dos planos. Essa associação não será do Rodrigo, será de todos os gestores de viagens interessados em conduzir o setor adiante”, afirma o novo presidente. “Rodrigo estava no conselho há muito tempo e sabe que nossos associados são ativos, diferentemente de entidades que têm membros distantes. O associado da Alagev é presente, por isso sempre buscamos eliminar as hierarquias ao máximo”, complementa a antecessora, acima de tudo simbolizando uma

transição tranquila. Esse desejo de estruturar a Alagev horizontalmente, além de importante no sentido participativo, no senso de comunidade da entidade, também é estratégico por desafogar as funções de alguém que tem de dividir um tempo tão concorrido entre empresa e associação. O grande receio em se ter um gestor à frente da Alagev é a provável falta de tempo em realizar as funções, afinal se trata de um órgão representativo no que se propõe a fazer e que demanda de um presidente. A falta de liberdade para comandar também preocupa, haja vista as políticas restritivas da maioria das empresas em relação

a suas estratégias. Rodrigo Cezar admite que não pode abrir mão de sua carga horária na Roche, mas pretende estruturar a Alagev de tal maneira que a associação consiga caminhar sozinha e ele tenha de olhar a parte estratégica, "sem ter de colocar muito a mão na massa". “Vou seguir um compliance restritivo. Não será o compliance de uma associação, e sim de uma empresa. Não vou comprometer minha carga horária em função da associação, mas estou seguro que terei como conciliar tudo. Pretendo agilizar e desburocratizar a Alagev para acompanhar um mercado que tem exatamente essas identidades: agilidade e simplicidade nos processos. Ouvir o associado, os comitês, o conselho, estimular o diálogo...” Ainda em relação à Roche, ele crê que a empresa também vê com bons olhos sua ascensão à mais alta cadeira da Alagev. “Um melhor profissional para o mercado automaticamente leva coisas interessantes a sua empresa, por estar em dia com a realidade e as tendências do setor.”

NOVA REALIDADE Brinde ao novo presidente. Reunião para anunciar Rodrigo Cezar conectou mantenedores e conselheiros. Na foto: Eduardo Murad, da HRS, João Bueno, Rodrigo Cezar, Viviânne Martins e Patricia Thomas, da Academia de Viagens Corporativas, Jessica Fabbrini, do Hyatt, Ana Luísa Prado, da Syngenta, Ana Luiza Masagão, do Royal Palm, e Giovana Jannuzzelli, manager da Alagev

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O associado pode esperar uma Alagev olhando bem à frente. Rodrigo Cezar garante que trabalhará para direcionar a entidade a uma nova

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realidade vigente no mercado. Eventos e viagens corporativos mudaram, e acompanhar a nova realidade é fundamental. "Quando falo de mudança, é relacionada ao papel dos gestores, e o quanto esses profissionais precisam se relacionar, independentemente do formato de diálogo. A ideia é valorizar cada vez mais o papel do gestor e a importância de ter esses profissionais dentro de uma corporação." O presidente da Alagev se posiciona estritamente contra o improviso de cargos em viagens e eventos. “Precisamos de profissionais da área, e não de pessoas cuidando desse setor de forma transitória. Não podemos cobrir lacunas de uma posição de eventos com uma pessoa que fez uma reunião específica e já se considera especialista no assunto”, aponta. “Hoje, muito mais do que executores, precisamos de planejadores, de quem pensa mais amplamente do que o evento e a viagem em si. Mais do que simplesmente entregar, é essencial ter profissionais que consigam ir além e fazer uma gestão efetiva. Só profissionais capacitados, especialistas mesmo, chegam para seu comitê executivo e mostram um balanço entre os gaps e o que deu certo, uma gestão de números, onde a empresa pode ser mais eficiente. Muitas empresas seguem sem nem saber o quanto estão gastando com viagens e eventos, e nem sequer fazem ideia do quanto poderiam economizar com uma gestão bem feita.” A Alagev acredita que as áreas de eventos e viagens estarão cada vez mais integradas, como uma coisa única, pois embora a linguagem e o produto sejam diferentes, os players são os mesmos. “Não faz sentido ficar separando as cadeiras para conversar

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COMITÊS OUTRA QUESTÃO É A DOS COMITÊS. ELES SEMPRE FORAM A ESPINHA DORSAL da associação e muito bem vistos pelos profissionais do mercado. No entanto, João Bueno questiona se o modelo adotado hoje, no qual cada grupo se reúne isoladamente, é o mais adequado. “Atualmente tudo é um conjunto. As reuniões são ótimas para networking e benchmarking e

com os mesmos fornecedores”, conclui Cezar. O presidente tem 20 anos de Turismo, dos quais 15 dedicados ao corporativo. Diz-se muito motivado por poder retribuir a uma associação que já deu muito a sua história profissional. Parcerias com outras associações e “órgãos fundamentais” devem ser mais vistas em sua gestão.

LACTE

Se o principal evento de viagens corporativas do País for passar por alguma transformação, ela ainda não foi planejada (ou revelada). O que se sabe é que continuará sendo organizado pela Academia de Viagens Corporativas com o auxílio de uma gestora de Eventos já contratada pela Alagev, em treinamento. “Passo a passo construiremos o Lacte 13”, afirma Viviânne Martins.

devem continuar, mas, com organização, pode ser possível reunir todos. Assim, mais ideias ainda podem surgir." Hoje a Alagev é do mercado, dos fornecedores e gestores de viagens. Com muito trabalho pela frente, a associação criará um reforço, pensando nos travel managers e nas facilidades de ferramentas que eles possam usar e discutir, além de focar no setor de maneira geral.p

“O Lacte está consolidado como um dos mais importantes eventos do calendário do Turismo brasileiro. Todos os membros serão consultados a respeito do evento, e com o retorno deles posso pensar em alguma mudança. Embora tenha minhas visões e coisas que eu imagino para o evento, sou apenas o representante de uma associação de centenas de participantes”, completa Rodrigo Cezar.

NOVA SEDE

Antes instalada no escritório da Academia de Viagens Corporativas, a sede da Alagev ainda não está definida agora que a associação não tem mais a liderança de Patricia e Viviânne. Está em busca uma nova casa.

VICE-PRESIDENTE

“Em construção”, brinca Viviânne. É possível, inclusive, que o estatuto da Alagev elimine a necessidade de tal posição. "Quanto mais cargos temos, mais dificultamos o processo. Para Cezar, se a ideia é horizontalizar, pode-se começar por aí. O último vice-presidente foi Walter Teixeira, do Grupo TX, que deixou a associação quando Patricia e Viviânne renunciaram a seus cargos. Ele alegou o mesmo motivo das colegas. A Alagev ainda conta com a gerente Giovana Jannuzzelli, ex-CWT e Flytour. Segundo Patrícia Thomas, “a entidade é sólida financeiramente e em termos de equipe”.

ESTATUTO João Bueno, da ABR, novo presidente do Conselho da Alagev

Raffaele Cecere (R1 Solutions) diretor administrativo-financeiro

Pode ser que haja mudanças. A assessoria jurídica está sendo realizada e “passo a passo” o estatuto da Alagev será revisado.

Agências de Viagens Corporativas – CAC Aviação – CA Executivos de Viagens – CE30 Gestores de Eventos – CEV Hotelaria – CH Incentivos – CIN Logística para Eventos – CLE Tecnologia e Inovação – CTI

CONSELHO

O diretor executivo da ABR, João Bueno, é o novo presidente do Conselho da Alagev, que conta com dez cadeiras e não sofrerá alterações até o final da gestão, em abril de 2018. Para ele, o momento é de disruptura. “A Alagev começou paralelamente com o avanço tecnológico. Temos todo o legado da associação construído pelas fundadoras, mas isso foi em um período em que a tecnologia não tinha todo esse impacto nas relações. Agora, precisamos focar nisso”, conta. É nesta linha que um dos desafios da nova gestão da entidade será investir em conteúdo que possa ser disponibilizado on-line. “Somos uma associação nacional, não podemos focar apenas em ações em São Paulo e Rio de Janeiro. Por isso precisamos criar esses materiais e colocá-los à disposição para todos com a mesma eficácia.” A nova Alagev pretende também contratar uma consultoria para auxiliar na organização de ideias, processo de disruptura e entrega de um produto que o mercado espera, “que é uma associação preparada para o novo momento que já acontece a todo vapor”, diz Bueno.

BANCODEDADOS ll Associados – 370 ll Empresas associadas ll Mantenedores

– 189

Aerolíneas Argentinas Best Western Gol HRS Omnibees R1 Solutions

DIRETORIA EXECUTIVA

ll Rodrigo Cezar (Roche)

–

diretor presidente

ll Raffaele Cecere (R1 Solutions) diretor administrativo-financeiro > Continua na pág. 20

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corporativo

www.pancorp.com.br

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Toda associação passa, e deve passar, por transformações. Creio que o mercado de viagens e eventos corporativos vai se desenvolver muito conforme o novo presidente, junto com o conselho, trabalhe pelo setor. Mudanças que agregam valor para uma associação são sempre muito bem-vindas, e é o que esse novo momento representa. Quanto ao Lacte, estamos falando de um referencial no mercado, que vem crescendo ano a ano em qualidade e representatividade por meio de suas inovações e relevância do conteúdo para o mercado.

CONSELHEIROS Presidente: João Bueno (ABR) Ana Panneitz (Pfizer) Ana Masagão (Royal Palm Plaza) Ana Prado (Syngenta) Eduardo Murad Jr. (HRS) Jessica Fabbrini (Hyatt) Marcel Frigeira (IBM) Matt Teixeira (Best Western)

Matt Teixeira (Best Western), conselheiro e mantenedor

Paula Braga (Atento Brasil) Paulo Daniel Silva

Com Rodrigo Cezar, a associação deverá manter seu caminho, fomentando o desenvolvimento do mercado de eventos e viagens corporativas. O papel do presidente e do conselho é de assegurar que essa missão seja cumprida, o que tem sido feito. Embora seja muito positivo termos um gestor que está na ativa na presidência da associação, e de estarmos muito confiantes de que o Rodrigo Cezar cumprirá um mandato de muito êxito, não podemos nos esquecer de que os presidentes anteriores foram experientes gestores, função em que atuaram por muito tempo antes de suas atuais posições profissionais. Jessica Fabbrini (Hyatt), conselheira

A expectativa é que o board , incluindo o presidente e seus conselheiros, independentemente de suas posições no mercado, continuem realizado um bom trabalho e contribuindo com o desenvolvimento da gestão de viagens corporativas. A Alagev tem de acompanhar as tendências globais e continuar evoluindo como associação. Tenho certeza de que o Rodrigo, com apoio do conselho, alcançará esses objetivos com as medidas que tomar. Em relação ao Lacte, a Alagev continuará trabalhando para entregar o evento com conteúdo muito relevante ao mercado, como já vem fazendo nos últimos anos. Paula Braga (Atento Brasil), conselheira

O trabalho que vinha sendo feito na Alagev pelos presidentes anteriores já era de extrema qualidade. As expectativas agora são desenvolver o mercado de eventos e viagens corporativas no Brasil, aprimorando algumas práticas e trazendo novos conteúdos. Como em toda empresa, a evolução é algo em que precisamos trabalhar constantemente. É assim que manteremos a relevância que a Alagev tem no mercado, contribuindo cada vez mais para seu desenvolvimento. Esse é um ótimo momento para o Rodrigo, junto com o conselho, e de acordo com o estatuto, rever oportunidades e fazer as melhorias necessárias para essa evolução. Estamos todos engajados e temos certeza de que isso irá acontecer. Isso sem falar no Lacte, que a cada ano só melhora e se distancia como o evento mais importante da indústria. Ana Luiza Masagão (Royal Palm Plaza), conselheira

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5 DICAS PARA APROVEITAR A Expositores:

ABAV EXPO 2017 E AUMENTAR SEU CONHECIMENTO TÉCNICO

As empresas expositoras de uma feira podem sim aproveitar a participação no evento para reciclar suas práticas e gerar mais conhecimento para seu time. E, com certeza, a maior e mais importante feira de negócios do Turismo no Brasil, a 45ª Abav Expo Internacional de Turismo & 48º Encontro Comercial Braztoa, trará ambientes estruturados para capacitação de profissionais do setor do Turismo. Confira abaixo quais são esses espaços e como aproveitar esses momentos para melhorar a sua performance:

1.PLANEJAMENTO Com antecedência, conheça a área da feira dedicada ao conhecimento, onde ocorrerá o Congresso Abav de Turismo com uma programação intensa de palestras, painéis e mesas redondas. Busque o máximo de informações sobre as palestras e os palestrantes e, então, programe a participação de sua equipe

Processo concorrencial, por meio do estabelecimento de critérios padronizados para a definição e escolha dos fornecedores, apresenta complicadores no ambiente das TMCs Abracorp

Gervasio Tanabe é diretor executivo da Abracorp no ambiente das TMCs Abracorp

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comercial, criando um revezamento entre o estande e as apresentações de interesse. Caso a equipe esteja enxuta, convide outras áreas de sua empresa como Marketing, por exemplo, para participar das atividades desses espaços.

2.ESPAÇOS DE CAPACITAÇÃO NA ABAV EXPO 2017 Esse ano, as apresentações na Vila do Saber – Congresso Abav de Turismo (www.abavexpo.com. br/programacao) continuarão divididas em quatro eixos: Gestão, Inovação, Segmentação e Tecnologia. O espaço terá, ainda, duas novas áreas exclusivas destinadas a mesas redondas e assuntos ligados a produtos e destinos. A feira também contará com um espaço de capacitação na Ilha Corporativa Abracorp, com uma programação de palestras dedicadas à gestão de viagens corporativas.

3.CONHECENDO OUTROS ESTANDES DA FEIRA Programe-se para, em algum momento da feira, dar uma volta e conhecer outros estandes e empresas participantes do evento. Esse grande benchmarking te possibilitará conhecer outras práticas do setor – empresas concorrentes ou não –, além de estimular a sua criatividade para inovar nos processos da sua empresa. Você poderá ter importantes insights a partir de uma ação de marketing realizada por algum expositor, até em soluções tecnológicas inspiradoras e aplicáveis ao seu negócio. 4.NETWORKING Aproveite os momentos que antecedem ou sucedem as palestras para fazer networking com as pessoas que, possivelmente, tenham interesses semelhantes aos seus ou com representantes de empresas do mesmo ramo

de negócios que o seu. Tente também trocar cartões ou informações do QR code (credencial) com as pessoas que estão sentadas ao seu redor. Importante: nesses momentos não se prenda tanto a fechar negócios, mas sim em trocar experiências e conhecer práticas de outras empresas. Priorize o conhecimento!

5. DÊ CONTINUIDADE AO

NETWORKING NO PÓS-EVENTO: Tente colocar em prática tudo o que aprendeu nesses espaços e encontros no seu dia a dia profissional. Procure aplicar as estratégias aprendidas, pense em cases de sucesso que você conheceu e na forma com que eles podem te ajudar a ter boas ideias e, por fim, não deixe de distribuir as informações e conhecimentos com seus colegas de trabalho e pessoas que compartilham dos mesmos interesses!p

A realidade de uma Request For Proposal – Solicitação de Proposta A RFP é o convite enviado a um grupo de fornecedores para apresentarem propostas de venda de produtos ou serviços. Um processo de aquisição envolvendo vários fornecedores aumenta a capacidade de negociação e o poder de compra das empresas. O documento deve conter o maior número de informações possível para que os fornecedores usem sua criatividade para oferecer a melhor solução para a empresa. Desta forma, a elaboração de uma RFP é importante para garantir a eficiência do processo de aquisição. Deve seguir uma metodologia e linguagem comum ao gerenciamento de projetos, utilizando técnicas e análise de requisitos. Em tese, uma RPF é isso. Agora, indo para o ambiente das viagens corporativas, no caso específico da escolha de uma TMC, desde que a gestão de contratos de agências de viagens passou para o comando das mesas de compras das organizações, esse processo vem se deteriorando a cada dia que passa, pois o parâmetro quase exclusivo de decisão (ou de desclassificação) é preço. Como esperar que uma TMC ofereça serviços de consultoria de viagens quando o cliente só tem olhos para o preço da transação? Sabe-se que fazer gestão de viagens corporativas não é simplesmente gerir a maior ou menor taxa de transação. É preciso ponderar que as viagens não são simples commodities. E isso fica evidenciado quando analisamos o que se passa no ambiente das branded fares e das já famosas receitas auxiliares. A rigor, há mais de uma década a decisão de compras não está mais na gestão de viagens das empresas e agora caminha em dois ambientes: nas empresas mais disruptivas, nas mãos do viajante; e naquelas empresas mais robustas,

nas mãos das áreas de procurement. E, de novo, preço da transação é, talvez, o indicador de decisão. É comum que empresas iniciem seus processos de RFP convidando de cinco, dez ou 20 fornecedores ou até mais, para os quais enviam extensos e complexos documentos e planilhas eletrônicas a serem preenchidas, off-line ou on-line, tanto faz, pois o final será o mesmo, foco no preço oferecido. Os processos são tão complexos que algumas delas até os terceirizam. Recentemente, durante a convenção do GBTA, em São Paulo, alguns pontos desse tema foram debatidos: • Se as propostas técnicas e/ou comercial dos modelos atuais conseguem, de fato, avaliar o nível dos proponentes; • Se uma RPF não deveria ter, em seu escopo, itens como perfil de viajante e necessidades de áreas específicas para que as propostas tivessem uma melhor assertividade; • Se além das simples planilhas eletrônicas com O&D, outras variáveis intangíveis não deveriam ser contempladas; • Se as empresas não poderiam, além dos dados históricos, agregar suas expectativas futuras, para que pudessem oferecer, também, melhor perspectiva de análise para os proponentes; • Até que ponto valores éticos e princípios pesam numa RFP? São bons questionamentos apresentados para que as RFP´s não se tornem simples documentos preenchidos eletronicamente por um chatbox padrão.

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23 Operadoras

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> Artur Luiz Andrade

Especializar e fidelizar A TRADE TOURS, DE NICANOR ABREU, E QUE GANHOU RECENTEMENTE A PARCERIA DE MAGDA NASSAR E SIlvia Fagundes, sempre teve sua imagem (de especialista) ligada a Orlando, na Flórida, especialmente os parques Disney, para quem desenvolveu tecnologia direct connect pioneira no Brasil. E nesse ponto está outra expertise da empresa, que muitos desconhecem: tecnologia de ponta e personalizada para o Turismo, que acabou originando a Trade Tech, tocada por Silvia. Com a chegada de Magda, e sua marca Soft Trips, e de Silvia, a Trade Tours está passando por uma grande reformulação: além de continuar especializada em Orlando e seus parques temáticos (também tem contratos com Universal e Sea World), a empresa está ampliando o leque de produtos e também oferecendo essa tecnologia para agentes de viagens e operadores. Para os agentes, e também para o público final, o primeiro passo é lançar uma série de sites especializados em produtos como carros, ingressos e circuitos. O profissional de viagens pode utilizar esse conteúdo exclusivo e com facilidades tecnológicas de duas maneiras: como usuário, para fazer as reservas de seu cliente, ou acessando o API diretamente, como um white label, e o passageiro faz a compra no site da agência. “A tecnologia da Trade Tours sempre foi própria e acabou sendo natural a criação da Trade Tech, ainda mais depois de termos sido os primeiros a desenhar o direct connect para a Disney no Brasil”, explica Nicanor Abreu. Além desses novos sites e APIs para as agências, a Trade Tech também presta consultoria e assistência tecnológica para outras operadoras, fazendo o trabalho, nas palavras de Silvia, de unificar o quebra-cabeças de plataformas tecnológicas das empresas de Turismo. “Ajudamos a definir a plataforma mais adequada e unificamos tudo. Assim, com apenas um login, tem-se acesso a todos os produtos”, explica a executiva. Hoje é muito comum que uma operadora tenha diversas plataformas tecnológicas, trazendo produtos diferentes e a Trade Tech “arruma a casa” para a empresa e facilita a integração dos produtos em um só ambiente. A Trade Tech tem uma equipe na capital paulista e outras quatro pelo Brasil, sob o comando de Silvia.

FIDELIZAÇÃO

Para os diretores da Trade Tours e Trade Tech, as OTAs têm usuários e não clientes. “Elas não têm eficiência em serviço e embutem muitas taxas. Já os agentes, com essas ferramentas e toda sua expertise, têm como fidelizar os

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Silvia Fagundes, Nicanor Abreu e Magda Nassar

clientes, incluindo o mundo on-line em sua oferta. É isso que queremos oferecer a eles”, continua Silvia Fagundes. Ou seja, o objetivo é ajudar o agente não apenas a vender, mas também a fidelizar o cliente. “Com os nossos APIs, as agências podem escolher vender diretamente em seus sites só hotéis, ou ingressos, ou carros, ou ter tudo isso”, complementa Nicanor Abreu. O lançamento de todo esse conjunto de serviços e sites da Trade Tours e Trade Tech será na Abav Expo, no final de setembro, mas as agências interessadas já podem enviar mensagens para os executivos do grupo, especialmente via Facebook, no grupo ViajarComAgente, que a Trade administra e que já conta com cerca de 2,1 mil agentes de viagens participantes. Além do conteúdo de ingressos e hotéis já existente na Trade Tours, haverá o lançamento dos sites reservecar. com.br, já em funcionamento, com dez locadoras globais e 20 pequenas, seusingressos.com.br, com ingressos de parques, shows, campeonatos esportivos, entre outros, além dos sites de circuitos (mundobus) e trens (mundotrain). Todos terão o lado B2C e também podem ser usados pelas agências de viagens. Por falar em consumidor final, o grupo está investindo em conversão de agências de viagens com o nome de Soft Trips (a antiga empresa de Magda era Soft Travel) e já há cinco no mercado, especialmente em shoppings em São Paulo. “Nossa preocupação é termos diferenciais e modelos não tradicionais, que beneficiem também os agentes de viagens. A marca Trade Tours é 100% B2B e temos esses outros projetos que permitem que atinjamos o público, com os sites e as lojas”, finaliza Magda Nassar.

Time da Trade Tours, operadora que continua com foco B2B e que está diversificando produtos: Orlando, que representava 80% das vendas, já é 50%

Silvia Fagundes e equipe da Trade Tech que fica em São Paulo (há outras quatro equipes fora da capital paulista): Ewerton Portella, Rafael Medici, Victor Lepiscopo e Wilton Ferreira

GRUPO NO FACEBOOK Magda Nassar explica que no grupo administrado pela Trade Tours no Facebook (ViajarComAgente), os diretores da operadora enviam diariamente dicas, modelos de e-mail marketing e mensagens que os agentes podem reenviar para seus clientes com seus logos e como se o conteúdo fosse da própria agência, pois o nome da Trade não aparece. Para entrar no grupo, é preciso aprovação dos administradores. “Muitas agências não têm equipe de marketing ou tempo para produzir essas peças. Quem participa desse grupo pode usar as (peças) que produzimos e personalizar com o logo de sua empresa”, exemplifica. Os agentes interessados em entrar no grupo devem pedir solicitação aos administradores. E quem já está lá e quer saber mais sobre os sites, APIs ou produtos tecnológicos da Trade Tech, é só enviar uma mensagem. Mais informações também pelo e-mail: trade@tradetours.com.br. p

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SurFACE

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Executivos de Vendas

Novos executivos de Vendas reforçam o Grupo Trend nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste. Em Fortaleza, Tatiana Capistrano, ex-Quality Hotel Fortaleza, assume. Em Joinville (SC), Antônio Marcos Roldão, com uma década de Turismo, é o contratado. Na capital do Rio Grande do Sul o nome da vez é Roberto Lazzarotto, que tem passagens por CWT, CVC, Copa e Gapnet. Já em São Paulo são dois reforços: Arley Santana Silva, que passou por B2W e Nascimento, além de Daniel Lopes. Daniel Lopes e Arley Santana, dois reforços da Trend em São Paulo

Guimarães acumula TI

O vice-presidente de TI da Rextur Advance, André Freller, está deixando seu cargo rumo ao Comitê de Tecnologia do Grupo CVC e, com isso, toda área de Tecnologia da consolidadora passa para o comando do já vice-presidente de Operações e Marketing da empresa, Luciano Guimarães (foto). Freller é um dos criadores do sistema Reserva Fácil, ainda como fornecedor da Advance, depois sócio-diretor e enfim vice-presidente de TI da Rextur Advance. A mudança ocorrerá em 1º de setembro, quando ele passa a integrar o comitê, que, segundo comunicado, é responsável pelo planejamento, estratégia e desenvolvimento de TI do Grupo CVC. “Mesmo no comitê, Freller continuará próximo da equipe do Reserva Fácil, prestando consultoria periodicamente e acompanhando a evolução da nossa plataforma”, diz o presidente da consolidadora, Marcelo Sanovicz. O jovem executivo Flavio Ayra continua como diretor de TI, e estará à frente dos projetos de desenvolvimento do Reserva Fácil e do conteúdo aéreo do Grupo CVC.

Latam para NYC

A Latam Airlines amplia seu volume de voos entre São Paulo e Nova York (JFK), de frequência diária para dez semanais, a partir de 15 de dezembro. No início, os dias que contarão com dois serviços serão terça e sexta-feira. Depois, em abril de 2018, esses voos mudam de dia e é acrescentado um terceiro extra, totalizando as dez ligações. Os voos ocorrerão às segundas e quintas-feiras e aos sábados, com saídas de São Paulo à 0h15 e de Nova York às 21h15. Outra novidade é um novo voo sazonal para Buenos Aires (EZE) a partir de Salvador, que funcionará entre 4 de janeiro e 12 de fevereiro de 2018, decolando da Bahia às 23h30 das quintas e sextas-feiras e sábados e domingos.

Azul no inter

A Azul retoma o voo de Belo Horizonte a Orlando em 3 de dezembro e, de quebra, estreia Belém-Fort Lauderdale uma semana depois. Na alta temporada, ambas as rotas terão quatro voos semanais. Depois, a capital mineira perde uma frequência. Os trajetos ainda precisam ser aprovados pelas autoridades regulatórias, e, com isso ocorrendo, elevarão a 34 o número de voos semanais da Azul para os Estados Unidos. O voo de BH sai com o A330 às 23h55 todas as segundas, quartas e sextasfeiras e domingos (na baixa, a segunda-feira sai do programa) e chega às 6h. No retorno, OrlandoBH está marcado para as 8h15, com chegada às 19h45. O voo de Belém decola com o A320neo às 13h15 e pousa às 17h30 e, na volta, sai dos Estados Unidos às 22h15 e chega às 5h10 no Pará. Horários locais. 

Ponto a ponto • A Ethiopian Airlines tira as escalas em Lomé, no Togo, e voará direto de São Paulo a Adis Abeba, seu hub, na Etiópia, a partir de 17 de setembro. • Agaxtur se reestrutura em Santos (SP): Leandro Valentini, executivo de Contas, agora é o responsável pelo Comercial, e Luciana Gonçalves assume o atendimento das agências. • Regina Vianna, ex-Estanplaza, Atlantica e BHG, assume como business manager da espanhola Hotels Quality no Brasil.

Abreu em Curitiba

Até o fim de outubro o mercado curitibano estará mais perto da Abreu. A operadora terá uma base na capital paranaense e já definiu que a ex-E-HTL e Maktour Mabel Krefta (foto) será a gerente de Filial. E há vagas: segundo o diretor Ronnie Correa, as entrevistas começarão em setembro para compor a equipe local.

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A Litoral Verde contratou o ex-Visual Ricardo Delfin para gerente de Contas Rio de Janeiro.

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corporativo

www.pancorp.com.br

CWT e SAP Concur

A CWT é a nova parceira da SAP Concur, que chegou ao Brasil há menos de seis meses. A intenção é facilitar as reservas aéreas e de hotéis da agência corporativa. Ambas as empresas são globais, e já existe a relação entre elas em outros mercados. Segundo o diretor de Global Supplier Management da CWT, Nelson de Oliveira, a empresa busca sempre oferecer os melhores serviços a seus clientes, e a novidade também terá uma grande contribuição. A desenvolvedora de Negócios da Concur, Aline Bueno, crê que, "com a plataforma, a experiência do usuário será a melhor possível quando realizar reservas e reembolso de despesas. Todos os recibos fotografados vão automaticamente para o relatório e tudo pode ser feito remotamente, via aplicativo, tanto do lado do funcionário, quanto do gestor”. A SAP Concur também tem uma relação próxima com a Avipam.

Nelson de Oliveira, da CWT, e Aline Bueno, da SAP Concur

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Azul e Jet Blue

Enfim o acordo de codeshare entre Azul Linhas Aéreas e Jet Blue saiu. As duas companhias aéreas fundadas por David Neeleman, que possuíam um acerto de interline desde agosto de 2015, anunciam o compartilhamento de voos. Passageiros da aérea brasileira poderão fazer conexões nos Estados Unidos por meio dos aeroportos de Fort Lauderdale e Orlando, encontrando o código da Azul em voos da Jet Blue a partir desses terminais. Diferentemente das outras tentativas, o acordo dessa vez passou pelos trâmites e a venda das passagens já se iniciou nos canais de vendas da aérea brasileira. O serviço de itinerários que contam com voos das duas aéreas é unificado, desde a reserva e emissão dos bilhetes até o despacho das bagagens, que seguem diretamente ao destino final. Voos da empresa norte-americana terão o código "AD", sinalizando o acordo com a Azul. A lista de destinos domésticos operados pela Jet Blue em codeshare com a Azul é: desde Fort Lauderdale para Albany, Austin, Bradley, Boston, Charleston, Detroit, Jacksonville, Nova York (JFK), Las Vegas, Worcester, Filadélfia, Pittsburgh, Waewick, Morrisville, Richmond, Stewart. Desde Orlando: Bradley, Boston, Nova York (JFK), San Juan e Syracuse.

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