Jornal PANROTAS - Edição 1046 -Janeiro/2013

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R$ 11,00-Ano 20-n° 1.046 8 a 14 de janeiro de 2013

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Especial Carre

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Eles vendem milhares de apartamentos em hotéis de todo o mundo - aqui no Brasil. Conheça um pouco da trajetória dos profissionais que representam a hoteLaria internacional em nosso País

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S u r FA C

8a 14 de janeiro de2O13 JORNAL PANROTAS

A visitação às Cataratas do Iguaçu bateu recorce em 2012, ao alcançara meta de 1,5 milhão de turistas quatro dias antes de fechar o ano. Até 27 de dezembro,

artur@panrotas.com.br

1.501.330 pessoas visitaram o Parque Nacional do Iguaçu, 7,9% mais do que em 2011. O crescimento, segundo o chefe do local, Jorge Pegoraro, deveu-se ao trabalho integrado de todos os setores do turismo da cidade. Neste ano, ci parque terá novos atrativos para garantir mais opções a quem visitá-Lo. A reforma do Centro de Visitantes, em execução, e a implantação da cicLotrilha, que permitirá ao turista visitaras Cataratas de bicicleta, já estão confirmadas.

Com vclume de 1,2 milhão de passageiros embarcados em 2012, a The Trave[ Corporation quer acrescentar brasileiros a esse número. Com sedes em Londres .

e Los Angeles, a empresa chegou ao Brasil no ano

?411

passado, comandada pela diretora comercial Silvia Bizatto, mas prepara para o próximo mês sua apresentação oficial ao mercado. 'Temos 25 en:pree entre redes de hotéis, operadoras, receptivos e cruzeiros fluviais em nosso portfólio, mas varrccc concentrar nossa chegada ao Brasil em algurncc dessas empresas, dentro dc cc . brasileiro, contou a diretone. Proprietária das empresas lhe Travei. Corporation surgiu há 90 anos. Entre

2c

empresas que o grupo cestacará no Brasil estão: Uniworid, de cruzeiros fluviais, a Trafalgar, maior en:ce as empresas do grupo, especializada em circuitos pelo mundo, e a Insight e sua divisão, a Boutique Journeys, a primeira com circuitos mais "lentos", com mais tempo livre para os passageiros, e a segunda com hotelaria cinco estrelas.

A um ano e meio da Copa do Mundo de 2014 e a seis meses

Entre os diferenciais das empresas do grupo está

da Copa das Confederações, os preparativos do Brasil para

a operação completa em inglês. "A The Trave[

sediar as duas competições seguem em ritmo considerado

Corporation demorou um pouco para chegar ao Brasil

positivo pelo Ministério do Esporte. Segundo o órgão, 81% das

porque toda nossa operação é realizada em inglês.

obras programadas até o Mundial estão concluídos ou em

Há brasileiros que gostam da segurança da viagem

andamento, totalizando 102 projetos, que envolvem estádios,

em circuitos, em grupos, mas não querem viajar

portos, aeroportos e mobilidade urbara nas 12 cidades-sede

com outros brasileiros. Assim, aprimoram idiomas

da competição. Esses projetos constituem o primeiro ciclo de

e conhecem pessoas de outros tocais do mundo, que é parte importante da experiência das viagens",

planejamento para o evento de 2014 e estão estimados em R$ 23,6 bilhões, segundo o 40 Balanço de Ações para a Copa,

acrescenta. A empresa prepara seu lançamento oficial

feito pelo ministério em dezembro. Outros R$ 2,5 bilhões

no Brasil para 27 de fevereiro, quando o CEO do grupo,

serão gastos nas ações do segundo ciclo com os setores de

BrettToLLman, estará presente.

telecomunicações, turismo, segurança e defesa, energia e promoção, totalizando investimen:os de R$ 26,1 bilhões.

A Gol aumentou o pazo para a realização do check-in on-line. Por meio da internet e do celular [wap, Android e iPhone), os clientes podem fazer o check-in corri antecedência máxima de sete dias e mínima de 45 minutos antes dc horário de partida do voo. Pelos mesmos canais, agora é possível rea.izar também o cancelamento do check-in entre sete dias e 40 minutos antes do horário da decolagem. "Nosso objetivo é oferecer aos clientes serviços simples desde a compra da passagem até o desembarque. Essa é mais uma

A Royal Caribbean anunciou a

iniciativa que vai ao encontro de nosso

encomenda do terceiro navio da classe Oasis,

objetivo e está alinhada com uma de

com capacidade para 5,4 mil passageiros. O novo

nossas principais políticas de gestão,

navio deverá ser entregue em meados de 2016 e sua

a inteligência em nossos processos",

construção está a cargo do estaleiro STX France.

destaca o diretor de Aeropo r tos da Gol, André Lima

O ex-diretor de Ações Estratégicas e Comunicação da São Paulo Tudsmo, Luiz Sales, é o novo secretário-adjunto de Esportes, Lazer e Recreação da capital paulista. Ele já foi editor do Jorna! PANROTASe diretor ,

;

1

comercial da PAN ROTAS Editora.

Silvia Bizatto, em visita ao PAN ROTAS

nossa tecnologia.


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Bal4de janeiro de2ül3 JORNAL PANROTAS

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A operadora de receptivo Pegasus, da Flórida, com escritórios em Orlando e Miami, Lancou uma nova experiência para os visitantes da capital dos parques temáticos. O tour, com transfer de ida e volta e ingresso para o jogo, é para assistir

A United AirLines introduziu no último

a uma das partidas do Orlando Magir na Amway Arena em

dia 3 o Boeing 787 DreamLiner no voo

Orlando, considerada pela ESPN a melhor experiência em

diário entre o aeroporto internacionaL

uma arena esportiva nos Estados Unidos. Segundo CLáudia

de Los Angeles, nos Estados Unidos, e o aeroporto internacional de Tóquio!

Menezes, sócia da Pegasus, o transfer sai de três Locais bem

Narita, no Japão. Este é o primeiro serviço

conhecidos dos turistas, incluindo os brasileiros: o Florida

regular internacional da companhia

MaLL, o Hotiday Inn em frente a OLd Town e o Dave & Busters,

aérea norte-americana a ser operado

na região da InternationaL Drive. Precos a partir de US$ 55

pelo novo avião. O Dreamhner da United

e as operadoras e agências podem reservar para grupos e

está configurado para 36 Lugares na

adicionar ser-viços. A Pegasus também tem outra novidade

executiva, 70 na econômica pLus e 113 na

que atinge todos os tipos de passeies e transfers: wi-fi

econômica.

gratuito em todos os seus ônibus (são quase 301.

Expediente José Guiliermo Condomi Alcorta

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Marianna C. Aicorta

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Ricardo Jun Iti Tsugawa

REDAÇÃO Artur Luiz Andrade iartur@panrotas. com . br) Maria Izabel Reigada (izabei@panrotas.com . br) PC te-oss ster'.t,.: Aiex Souza (aieoMpanrotas.com.br ) Diego Verticchio Ed:ror P'- de - '- (diego@panrotas.com.br ) Claudio Schapochnik, Sépia Reis, Biaphra Galeno e Danilo Teixeira Alpes (estagiário) Fotog'-' Emerson de Souza e Mariuce Balbino \e'cosc Antonio Roberto Rocha (arrocha@sansnet.con.br ) Pa.ae Dayse Regina Ferreira (dayseferreira®uol.com , br) GERENTE DE PROJETOS ESPECIAIS Fabiota Bemfeito (labiola@panrotas.com.bn MARKETiNG Erica Venturim Sandra Gonçalves PRODUÇÃO Coorde: oco. Alice 1. Rezende (a)iceppanrotas.corn.br ) Gerente d- Newton dos Santos (newtsn@panrotas.com.br) Dogromoceo Penha Caropregher e Kátia Alessandra Trao'co. . Wagner Felip Projeto Gen Graph-ln Comunicações

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COMERCIAL Paula Monasque ipau)o@panrotas.com .bri Priscilla Ponce )prisci)lopanrotas.com.br ) Ricardo Sidaras irsrdaras@panrotas.com.bn Tais Bailestero de Moura itarsppanrotas.com .bri Natháiia Falcão (nathalia@paorotas.corn.br ) EXECUTIVO SÊNIOR DE RP Antonio Jorge Filho (jorge@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1761 - Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Te).: (11(2764-4800 (Tronco Chave) Fax:(11) 2276-1602 Oras: Ira Flavio Trombieri )new.cast@panrotas.com.br ( New Cast Publicidade Ltda SRTVS - QD 701- BL. 6-Sala 624 Ed. Embassy Tuwer - Cep: 70340-908 Te): (61) 3224-9565 Rio de Jero: Darlene Meus (darlene@vamosla.corn.br ) Te): (21) 3114-0802 18105-0520 Simone Lara )sblaralgseasonsporttour.com ) Season Turismo e Marketing e Esportes Ltda Rua Marquês de São Vicente, 1241507 bloco 03 Cep: 22451-040 - Rio de Janeiro/RJ Te); (21)2529-2413/8873-2415 ASSINATURAS Ce .e s

Valderez Wailoer

ivalderez@parrotas.com.lor)

O Jornal PANROTAS e vendido somente por assinatura. Para assinar, ligue no 11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotan.com.br Assreo ,o: R$468 Impressa na Lã Gráfica e Editora Ltda. (Gaaru)hos/SP(

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8 a 14 de jaralrode 2013 JORNAL PAN ROTAS

E d i t o r i a 1

Assista ao editorial, comentado na versão digital do JP

> Maria IzabeL Reigada > izabelídpanrotas.combr

Trabalho e dedicação para casa aquele relatório que exige

é um absLrdo trabalhar em finais de

atenção especiaL, porque gostaria de

semana ou no meio de m feriado; e

alertas que fazem alguns dos profissionais entrevistados no °ANROTAS Gen-

Lê-Lo sem pressa. Ou mesmo quando

que é um priviLégio raro poder viajar

te especial que o repórter Cláudio Schapochnik preparou e que você Lê nesta

dá uma olhadinha no e-mail profis-

pelo Brasil - ou pelo mundo - para

edição do Jorna l PANROTAS. O alerta, no entanto, não é exclusivo da hotelaria,

sionaL no meio do fim de semana de

conhecer hotéis e destinos. Muito di-

valendo para todos os segmentos de turismo . na aviação, nas agências de

descanso...

zem que o turismo é mesmo um vício,

viagens, nas operadoras, nos cruzeiros marítimos, na organização e realização

Para muitos, essa seria a definição

como confirmam alguns dos entrevis-

de eventos etc.

de workaho/ics, aquelas pessoas vi-

tados deste Especial Carreiras. Se for,

No turismo, os dias úteis não são contados de segunda a sexta-feira. O ho-

ciadas em trabalho. Para mim, cada

não deixa de ser um privilégio ser vi-

rário de funcionamento não está restrito ao horário comerciaL, ainda que

caso é um caso. Afinai,, não é tão ruim

ciado em algo "moraL, legal e que não

algumas portas estejam fechadas depois das 181h, 20h ou 22h. Dedicação é

trabalhar num fim de semana quando

engorda. Confira a história dos seis

fundamental em qualquer área de atuação na construção ce qualquer car-

o trabalho é uma visita de familiariza-

profissionais de hotelaria que mos-

reira bem sucedida. Mas, é na hora daquele pequeno sacrifício - ou nem tão

ção a um resort dos sonhos no Caribe,

tramos nesta edição e, diga você, se

pequeno assim, algumas vezes que mora a vocação. É quando o profissio-

por exemplo. Quem trabalha com tu-

puder, se há vício ou apenas muita de-

nal decide esticar o seu horário para concluí- um trabalho. Ou quando Leva

rismo, á deve ter ouvido de tudo: que

dicação. Boa Leitura

SE VOCÊ NÃO QUER TRABALHAR NOS FINAIS DE SEMANA E MUITO MENOS NOS FERIADOS, FUJA DA HOTELARIA. Esse é um dos primeiros

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v i a ç ã 'O

> Diego Verticchio

Menos atraso,

mais aborrecimento i

residente da Anão, Marcelo Guaranys, no porto do Galeão, no Rio, com o ministro chefe Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt

O FNAL DE ANO TROUXE ABORRECMENTOS RARA OS RASSAGEROS QUE IDE DIRÂM VIAJAR NO NATAL E RÉVEILLON, principaLmente aqueles que escolheram o Rio de Janeiro como destino de embarque ou desembarque. Antes do Natal, o Aeroporto Santos Dumont permaneceu quatro dias com ar-condicionado quebrado, causando mal estar para quem trafegava pelos saguões. Já no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), o problema foi um apagão de energia quatro dias antes da virada do ano. Nos dois casos, a Infraero assumiu a responsabilidade. 'A Infraero é a administradora do aeroporto e tudo que acontece dentro é nossa responsabilidade. Portanto, assumimos essa responsabilidade", afirmou o presidente Gustavo do Val e— Por conta dessas falhas, a Anac anunciou que aplicará multas à Infraero. O aviso foi dado pe.o presidente do órgão, Marcelo Guaranys, durante visita de inspeção focada no atendimento ao passageiro. Até o fechamento desta edição, a Anac ainda não havia estipulado o valor das penalidades, mas ela varia de R 35 mil a R$ 50 mil no Galeão. Mesmo com o "apagão' no Galeão, os atrasos nos 12 maiores aeroportos do País em

r, .

dezembro foram 20% menores do que no mesmo período do ano passado. Segundo o presidente da Anac, o índice de voos atra-

.

sados em dezembro chegou a 13%, dois pontos abaixo do que a Anac considera mite aceitável- para este período de festas. Em

passaram pelos aeroportos

b do Brasil cerca de 17,4 milhões de pesso-

. .. ..

as, um crescimento de 8/cem relação ao mesmo período de 20 11 .

,

.

O presidente dalnfrvero Gustavo ooVale

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8 a 14de janeiro de2O13 JORNAL PANROTAS

Política

Ano de recordes O MINISTRO DO TURISMO, GASTÃO VIEIRA, ENCER-

número de brasileiros que viajariam

ROU AS ATIVIDADES DO ANO PASSADO DIVULGANDO

pelo País chegasse aos 60 milhões,

:LS PROJECÕE.

superando o recorde histórico de

AP' nos indicadores do setor, mesmo com a re-

O ministro do Turismo, Gssão Vieira

PAN

dução de desembarques internacionais em novembro. A ex-

rarmos que, em 2013, com a Jornada

pectativa é de que, em 2012, o Brasil apresente os melhores

da Juventude e a Copa das Confede-

resultados de todos os tempos nos números relacionados ao

rações, iniciaremos uma maratona

turismo doméstico. Segundo análise do Departamento de Es-

de grandes eventos internacionais,

tudos e Pesquisas do MTur, o total de viagens internas reali-

as expectativas para o turismo são

zadas subirá de 190,8 milhões, -egistrado em 2011, para 197

extremamente animadoras', afir-

milhões em 2012. Até o final de dezembro, estimava-se que o

mou o ministro Gastão Vieira.

Notas

A Accor anunciou a mudança de bandeira de quatro hotéis, de um total de 14 unidades adquiridas com a compra do portfólio sul-americano da Hotelera Posadas, do México. O Caesar Business Santiago Centro, na capital do Chile, o Caesar Business Botafogo, no Rio de Janeiro, e o Caesar Business Lagoa dos Ingleses, em Minas Gerais, passarão a ser hotéis Mercure. Já o Caesar Park Buenos Aires, na Argentina, será um futuro

1

empreendimento MGatlery.

:

A Tam Viagens escolheu a cidade do Rio de Janeiro para instalar a sua 200 loja. A nova unidade fica em

primeira fase de ampliação que foi adotado o sistema de

maior rede de turismo do Brasil, tem 740 lojas no País.

A Travelport firmou parceria com a Transmundi Operadora, que passará a utilizar a solução Tripoint, da TFV, empresa parceria da Travelport, segundo a executiva de Vendas da Travelport, Renata GazoLa. O Tripoint é uma solução integral voltada ao gerenciamento de operadores turísticos, agências de viagens e outras empresas ligadas à atividade turística.

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da sua rede, iniciada desde

efeito de comparação, a CVC,

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Botafogo, na zona sul. Com

franquias, há dois anos. Para

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a abertura, está concluída a

,

58,9 milhões de 2011. Se conside-

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8 14 de Janeiro de 2013 JORNAL PANROTAS

> Diego Verticchio

Shangri^la m, fialência

e solidariedade ja

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Os 14 operadores que participaram da reunião convocada pelo presid3te da Absv-Rd, Georga iïvnes

NO DIA 27 DE DEZEMBRO, A. TRADICIONAL OPERADORA CARIOCA SHANGRI-LÁ VIAGENS E TURISMO, COM 24 ANOS DE ATUAÇÃO, SURPREENDEU O MERCADO DE TURIS-

Turismo (Braztoa), entidade à qual a

MO AO ANUNCIAR

clientes que compraram Shangri-Lá

O FIM O4

Shangri-lá pertencia, Marco Ferraz. O principal passo, no entanto, foi dado no último dia 3. George Irmes convidou as maiores operadoras do

ATIVIDADES, deixando cerca de

- vale Lembrar que todos os pacotes

mil passageiros que compraram

foram comercializados por meio de

pacotes até 20 de dezembro, quan-

agências de viagens. Quatorze opera-

do a operadora perdeu o registro

doras compareceram à reunião e se

na lata, à deriva. Monica OLivense,

mostraram dispostas a ajudar (leia

sócia-diretora da operadora, comu-

no Banco de Dados a lista das opera-

nicou o fechamento das atividades à

doras). "Foi uma reunião muito boa.

Abav-RJ um dia antes do comunica-

As operadoras que aceitaram este

do oficial feio ao mercado.

desafio entendem que o mais impor-

A fim de evitar um transtorno maior,

tante neste momento é o bem estar

o presidente da Abav-RJ, George Ir~

dos consumidores, declarou.

mês, reuniu sua diretoria e começou

As operadoras receberam uma lista,

uma força-tarefa para minimizar os

fornecida pela Shangri-lá, com os no-

efeitos do fechamento da operado-

mes e detalhes das viagens dos passa-

ra. Uma das primeiras atitudes foi

geiros que compraram pacotes. Todas

comunicar ao presidente da Asso-

vão trabalhar com custo zero, ou seja,

ciação Brasileira das Operadoras de

cobrar apenas o valor passado pelos

ORIENTAÇÃO ÀS AGÊNCIAS u

JORNAL R4t'RtJiA5 OUVIU

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Rio para ajudar no embarque dos

AOVOG-ADO DA ÂBÁV

NACIONAL

BLOGUEIRO DO PORTAL ~ROTAS, MARCELO OLIVEIRA. SEGUNDO ELE, .....

1

e'.

fornecedores (companhias aéreas, hotéis, ...). Caso alguma empresa tenha

O ex-sócio da Shangri-lá, Rjb•xrto B" s, ice-presidente da Abav-RJ, e o presidente George Irmes

um valcr abaixo do que os fornecedores estão cobrando, elas se comprometeram a cobrar o menor valor. A CVC, por

cobrado pela Shan:gri-lá.

exemplo, tem diversos fretamentos

Ninguém está aqui para ganhar

para Arraial D'Ajuda (BAI e os preços

dinheiro. Todo este esforço é para

são, geralmente, mais em conta", ga-

tentar diminuir os problemas cau-

ranhu Irmes. O próximo passo agora é

sados por conta de um repentino

convencer as empresas aéreas, a Iam

fechamento. E a união dessas ope-

principalmente - responsável pela

radoras mostra que somos um se-

maioria dos bilhetes comprados - a

tor sério, ético e, principalmente,

vender passagens com o mesmo preço

unido', concluiu Irmes.

.&S AGÊNC 1 AE FCR Pr""T.TT3T ............., 'No caso da Tia Augusta, por exemplo, algumas agências já tinham seus produtos vendidos pagos a fornecedores. As agências que comercializaram pacotes com a Shangri-lá devem, neste momento, checar com esses fornecedores se o serviço foi pago. Se tiver sdo pago, a viagem está garantida. Do contrário, a agência deve tentar uma negociação, mas é claro que vai haver um custo extra", disse.

OPERADORAS DO RIO QUE APÓIAM PASSAGEIROS DA SHANGRI-LÁ

O advogado conta que já há uma frente que defende a criação de um fundo

AlT

New It

garantidor para o setor de turismo, nos moldes do sistema que existe, e

B e ss i tu r

Time Brazil

CVC

Travei Expert

turismo e servirá de apoio para problemas como os da Shangri-lá e Tia Au-

Marsans

Trans m u n di

gusta, por exemplo.

MMTGapnet

Urbi et Orbi

Nascimento

Viagens Master

Navegantes

Visual Turismo

"funciona muito bem', em Portugal, Canadá e Austrália, por exemplo. De acordo com ele, trata-se de 'um fundo que ficará exclusivo a empresas de

Outra opção para prevenir eventuais problemas é a contratação, por parte das agências ou operadoras, de um seguro de responsabilidade civil individual, disponível nas principais seguradoras do Brasil.


8a l4de janeiro de2Ol3 JORNAL PANROTAS

Desfl nos

0n1'bus A PRU1ERÂ SEMANA DO ANO TEVE NOVWAÜES NO To TAL. COMEÇOU A CIRCULAR PELAS RUAS DA CIDADE QUE PROMOVE SIGHTSEEIN& PELA O4FTAL 1

panorâmico DE NÂ L PUS,

/

Por enquanto,

segundo um dos sócios do empreendimento, ALício Jr., da Mar Azul Passeios, o ônibus está em fase experimental, definindo o percurso definitivo. Segundo ele, nesta primeira fase, a saída do passeio é sempre às 14h, do Mercado de Ponta Negra, com retorno para o mesmo local, às 1 8h. A viagem custa R$ 50 e o ônibus tem 44 Lugares ao ar Livre, no primeiro andar. Já a parte inferior do Natal Bus será dedicada a ocasiões festivas. ALício Jr. comenta que está formatando um pôr do sol musical, com contemplação dc alto da Pedra do Rosário. O tour atual é panorâmico, com paradas no Forte dos Reis Magos e no Centro de Turismo, além do Iate Clube de Natal de terça a quinta-feira, quando há shows durante o pôr do sol, e no Aquário da Redinha, nos outros quatro dias da semana.

PAN

Notas

Os aeroportos de Buenos Aires, Ezeiza e Aeroparque, contam com 15 novos veículos para transporte de passageiros da AeroLíneas Argentinas e da Austral desde o mês passado. Os veículos foram apresentados pelo presidente da companhia aérea, Mariano Recalde. Dos 15 novos microônibus, dez ficam no Aeroparque e cinco em Ezeiza.

AfiLiaL CVC 9601 responsável pelo atendimento às agências muLtimarcas de GuaruLhos (SP) -, promoveu um evento para 150 agentes de viagens da região, no Buffet CeLebrity. O encontrou contou com banda ao vivo, Dis e comemoração por mais um ano de parceria. Na ocasião, a operadora premiou as agências top 10" de vendas ao Longo de todo o ano de 2012, em mais uma edição do Prêmio Destaque do Ano'.

O Grupo ALatur é a primeira TMC brasileira a se tornar desenvoLvedor autorizado de Red Apps, inovação tecnológica desenvoLvida pelo Sabre TraveL Network. O grupo brasileiro já desenvolveu o primeiro apLicativo, também chamado de Red App, criado pela equipe de desenvolvimento da própria ALatur e que será utilizado pelos gestores de viagens permitindo que o cliente informe seus dados apenas uma vez.

Equipamento utilizado em caàter experimental desde o inicio do ano


8 14 de Janeiro de 2013 JORNAL PÁNROTÁS

Cruzeiros marítimos

> Artur Luiz Andrade, Miami

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Veja mais fotos

À noite, o Solarium e urna ctirna opção para cescanse

na versão digital do iP

OS NAVIOS DA CLASSE SOLSTCE DA CELE6RTY CRUSES ECLPSE, EQUINOX, SILHOUETTE, SOLSTICE E REFLECTON, LANÇADO NO FINAL DE 2012) SÃO CONHECWOS POR ç:FERECEEM UM LUXO

Apesar de oferecer tantas experiên-

SEM OSTENTAÇÃO, pelos roteiros bem escolhidos e a gastronomia a bordo,

cias e novidades, o que causa frisson

além de particularidades como restaurantes onde a comida é tão importante

no Ceebrity RefLection é a novíssima

quanto o Lugar, cabines maiores e com boa variedade, um gramado de verdade

suíte com o mesmo nome do navio.

que agora ganhou um restaurante e programas dê arte que se manifestam de

É que ela traz um box com chuveiro,

diversas formas durante o cruzeiro (de cursos a exposições e recitais).

todo envidraçado, que avança para

conheceu, no começo de dezembro, o CeLebrity RefLection,

fora do navio. E que pode ficar opa-

que, por ser o quin:o e último da cLasse, traz todas as características de suces-

co, bloqueando a visão de fora para

so, com alguns api mora mentos. Trata-se de uma experiência que une o prazer

dentro (no caso de navegação perto

e a comodidade de se fazer um cruzeiro com a percepção de que não se está em

da costa). A suíte é a mais desejada

um navio, devido à qualidade das ofertas a bordo.

do RefLection e tem preços a partir de

O Jornal PANROTAS

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Banheiro da Refiection Suite, com ducha envidraçada ao fundo

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Ba 14 de janeiro de 2013 JORNAL PÁNROTAS

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Sala dajogos

US$ 2,5 mil por pessoa para um cruzeiro de sete noites. Ou seja, nada proibitivo e mais barato que icar em n hotel de Luxo o mesmo período. Da mais Luxuosa para a standard com varanda. Nessa última, o navio oferece mais espaço que nos outros da mesma classe, um banheiro grande para os padrões marítimos, com direito a box bem amplo, e entretenimento digital. Uma das novidades do CeLebrity Reftection foi a criação de uma nova classe de hospedagem: as cabines e suítes Aqua CLass, que seguem o nome do spa. Nessas suítes e cabines há amenidades como: prioridade no embarque e desembarque, programa de bem estar nas cabines, acesso ao Persan Gardens do spa Anua, kit de opa, jantar cortesia no restaurante RLu, um dos mais bonitos do navio, café da manhã cordinentaL no mesmo restaurante (demais hóspedes podem usá-lo, pagando um f ee, desde que haja disponibilidade) e cortesia de garrafa de égua e jarra de chá gelado. Na suíte, ainda há amenidades BuLgari e concierge no Aqua Opa, entra outros mimos extras. Além da PefLection Suite, das cabines e suítes Aqua CLass, das cabines com varanda ou vista para o oceano e das cabines para famílias, o navio oferece a Continua na pag 10

Game On


8a 1de Janeiro de 2013 JORNAL PANROTAS ' Continuação da pg 09

F.`.

Penthouse Suite, Royal Suite, Signature Suíte, Calebrity Suite, Sky Suites, Concierge Class e as cacines internas (apenas 10% do total).

GASTONOIVHA Sair para jantar ou jantar fora são expressões que casam perfeitamente com o Celebrity Reflecbon. Além de bonitos e diferentes, os restaurantes do navio inovam no atendimento e no cardápio. Duas novidades do Ref{ection são o Lawn CWb GriLI e o lhe Porch, ambos na área gramada do navio, conhecida como Lawn Club e onde é possível alugar as alcovas )The Alcovas), espaços reservados para se passar o dia e fazer refeições. Os chamados restaurantes de especia[idades do navio ficam todos em um mesmo deque (5), em uma belíssima área, que se assemelha a uma rua de restaurantes, decorada com obras de The Hideaway: para escapar e/ou relaxar

arte, uma característica dos navios Ce[ebrity e [evada ao extremo no Reflection. Murano, BIu, Osine, Tuscan Grille e

:

Michae's Club (um bar com menu de cervejas de todo o munc o] são destaques. No Osirie, que existe em outros

fr

1

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navios da Celebrity, o menu vem em

.'

um iPad e a comida é para ser dividida: a apresentação é em pequenas porções, de °orma criativa ou desconstruída, para que o cliente monte seu prato ou drinque. Experiência incrível. Todos os restaurantes de especialidades (o outro é o Lawn Club é Grili, al m do Bistrô as Five, uma es-

ami

4

4

Uma das ruas de compras

Biu, restaurante para quem está nas Suites Acua

paço para crepes e comidinhas rápi-

são alugadas. Também nessa área fc

das) cobram uma taxa à parte. Alguns

o Art Studio, que oferece aulas de

exigem reserva.

tura, desenho, culinária, entre outrr

pn

No The Hideaway e na Biblioteca,

DV,RSÃO

hóspedes podem 'se esconder" em

O Solarium é uma das áreas mais

poltronas e ambientes muito ccnfortá-

disputadas do navio, depois dos res-

veis. Aliás, quem gosta de decoração vai

taurantes. Trata-se de uma piscina

sair do cruzeiro querendo levar alguma

coberta, aquecida, com muitas es-

ideia do Reflection para sua casa.

preguiçadeiras e cabanas. O Celebri-

O navio também conta com ampla

ty Reflection é cheio de espaços de

coleção de obras de arte, tocas ca-

•• MIR

IiOL:. •

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Á

bom gosto, que permitem o relax e a

talogadas em um belo livro. Inclui

diversão. Sim, há uma bela piscina,

obras de brasileiros. Vale passar ho-

jacuzzis e áreas de sol a céu aberto.

ras apreciando algumas delas, como

Mas isso tem em todo navio e o que

a árvore no meio de hall dos elevado-

rantes, os bares, os shows do teatro, que mostram um Lado mais sofisticado da

diferencia o Reflection são os espaços

res, ou as instalações no deque dos

noite circense ou musical, e uma discoteca também são ótimas alte r nativas no

exclusivos.

restaurantes de especialidades.

navio, que ainda tem espaços exclusivos para crianças. Não é um navio-atração

Como o Game On, salão de jogos com

O cassino, um bar molecular, com re-

como o Oasis of lhe Seas, por exemplo, que tem até parada com personagens

mesas touch screen e jogos tradicio-

ceitas estranhas e curiosas, o Aqua

Molecular Bar: para os corajosos

nais de todos os tipos O Lawn C[ub,

Spa e seus tratamentos, a maga-aca-

infantis da Dreamworks, mas há um bom espaço para quem querv ajar com os : ilhos Jogos, vídeo-games, TVs, brinquedos e monitores cuidam do entreteni-

já citado, tem áreas 'públicas' sobre

demia com aparelhos modernos e au-

mento infantil. Mas diríamos ser um navio mais para casais e arrigcs.

o gramado e as cabanas (alcoves) que

las como pilates e TRX, os 12 restau-

COMP RAS EXCJS! VAS O Ce[ebnity Reflection tem duas áreas de shopping, uma delas que lembra uma rn/

rua clássica de compras de luxo, como em Los Angeles ou Paris. Naca grandioso como a Royal Peomenade, mas mais chique. Há Lojas excljsivas nara produros Bulgani e MichaeL Kors. Na loja de relógios, as melhores marcas do mundo. Há ainda duas lojas, uma feminina e outra masculina, com roupas de grife. E anda a tradicional Loja de bebidas e outra com artigos da Celebnity. O Internet Cafe do navio é tcdo em parceria com a Apple, inclusive o navio foi o primeiro posto martimo a ter autorização para vender prcdums da Apple, como

d

iPads e iPods. ..: Um espaço para eventos com capacidade para 220 pessoas, podendo ser subdividido em várias salas, é outro diferencial do navio, que assim, atrai também

1 Saia de eventos para 220 pessoas

o segmento Mice --

O Jornal PANROTAS viajou a convite do Ce'ebriry Cruises (escritório da Royal Caribbean Brasil), com proteção GTÁ


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8a 14de janeiro de 2013 JORNAL PANROTAS

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Lawn Club com as alcovas, que podem ser alugadas para passar o dia

ci fazer refeições

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Aula de

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JULfrLJ'J U

CELEBRITY REFLECTION Capacidade: 3.030 passageiros em ocupação dupla TripuLação: 1.255 Cabines: 1.523 Com varanda: 85% Com vista do oceano: 90% Cabines para até quatro pessoas: 434 Cabines conectantes: 268 Deques de passageiros: 13 Toneladas: 126 mi Comprimento: 319 metros Restaurantes: 12, sendo seis chamados "de especialidade", com pagamento de taxa extra Saídas de: Miami, Fort Lauderdae e San Juan, na temporada de Caribe, e Roma e Barcelona, no verão europeu Mais informações: www. cel,ebritycruises.com.br

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Piscina ao ar lire e placas para captação de energia solar

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8 a 14 de janeiro de 2013 JORNAL PANROTAS

PAN ROTAS, C O M B R rIAS

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A passagem de ano mais tradicional do País, no Rio de Janeiro, reuniu 2,3 milhões de pessoas na praia de Copacabana. Houve queima de fogos, de 16 minutos, e trilha sonora. Em São Paulo, na avenida Paulista, também houve show pirotécnico de 15

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1 1 t' 1 1 liÍllk'a

minutos e cerca de dois milhões de pessoas assistiram à cele-

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HORÁRIO DE

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voos i

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bração. Em 2.11

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interessado tem de se cadastrar.

FRAME DE T"- c -- N 5

E---

A cidade de Curitiba ganhou um novo, o

A Etihad Airways, de Abu Dhabi,

O Conselho de Ministros de Portugal

Parque de Imigração Japonesa - localiza-

nos Emirados Árabes Unidos,

decidiu vender ao grupo francês Vnci

do na entrada da capital paranaense para

quebrou o recorde de passagei-

a Aeroportos de Portugal [Ana), cujo

quem chega pelo aeroporto Afonso Pena,

ros transportados no ano pas-

maior ativo é o Aeroporto de Lisboa.

via avenida das Torres. Em 28/12

sado. Em 2/1

Em 28112

k11 WA

. .

O antigo edifício ocupado pelo

A CVC é a apoiadora cul-

banco Banesto, na Porta do Sol,

tural do espetáculo Rock

no coração de Madri, será o pri-

in Rio - O Musical, em

meiro hotel da rede Four Sea-

cartaz no Rio de Janeiro.

sons na Espanha Em 27112

Em 2/1

FÍRAS INTERNACIONAIS

A Fuji Dream Airlines [FDA], do Japão, assinou contrato para a compra de dois jatos Embraer 175. Em 28/12 --

20 a 26/12 Tradicional operadora do Rio encerra atividades - em 27112 São Paulo promete a maior balada

r- •-:..):;

do mundo na Paulista - em 31112 -'

-

---

Advogado orienta agências que -. -

compraram Shangri-lá - em 27/12 Bessitur e AlT ajudarão paxs Shangri-lá - em 27/12 000gle faz ranking de assuntos mais

As empresas interessadas em explorar a visitação em embarcações comerciais e particulares no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no litoral da Bahia, devem atentar para as novas regras. Em 28112

pesquisados em 2012— em 27112 Alexandra Caprioli assume Turismo de Campinas - em 28/12 Para Braztoa, fechamentos "foram fora da curva" - em 27112 Shangri-lá: Abav-RJ pede preços de custo à Braztoa - em 27112 Veja fotos do réveillon na av. Paulista, em São Paulo - em 211

Nova York recebe MTur prevê

de visitantes em 2012 - em 211 estrangeiros em evento religioso - em 28/12

La Torre Resort [BA) recebe

Proteste orienta consumidores no caso da Shangni-Lá - em 27112

hóspedes em 2012 - em 27112

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8a 14 de janeiro de 2013 JORNAL PANROTAS

SÃO PAULO

O TUR

1TERIOR

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Novo comando e

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nova diretora de Turismo de Campinas, dentro da pasta de Desenvolvimento Econômico e Turismo,

capitaneada por Samuel RossiLho. O prefeito eleito Jonas Donizette, que já foi presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, sinaliza, assim, que o segmento terá posição estratégica dentro de sua gestão. É a segunda vez que a empresária assume função do setor público. Em 2011, ela foi a presidente do Cenic-Trade Point - Centro e Negócios e Informações de Campinas.

Alexandra Caprioli e o novo prefeito de Campinas, Jons Donizete

PAN Notas Considerado LocaL histórico e de importância internacional, o Parque da Rocha Moutonnée, em Salto, no interior pauLista, foi inaugurado no último dia 26 após revitaLização financiada com recursos do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias (Dade), órgão vinculado á Secretaria Estadual de Turismo. A reforma, orçada em R$ 1,8 milhão, não interferiu na característica histórica e pitoresca do Lugar, um granito róseo de idade estimada cientificamente em 500 milhões de anos. A inauguração contou com a presença do secretário de Turismo, Cláudio VaLverde, e do governador Geratdo Atckmin.

Até 17 de fevereiro, os turistas na Baixada Santista poderão visitar nove municípios da costa, de Bertioga a Peruíbe, pagando apenas R$ 10. Com uma única passagem - em forma de cartão eletrônico - o visitante poderá usar, por 24 horas, quantas vezes quiser, os ônibus do Roda SP, projeto da Secretaria de Turismo do Estado. São 32 pontos espalhados por toda a rota das nove cidades. As Linhas passam por Peruíbe, ltanhaém, Mongaguá, Praia Grande, Santos, Cubatão, São Vicente, Guarujá e Bertioga. Os trajetos são divididos por temas: Calor no Coração, Bem Receber, Navegantes e Caminhos do Mar.


Política

Ações do Inprot r NO MÊS PASSADO BARCELONA RECEBEU A 25 a EDIÇÃO DA FEIRA EIBTM, UMA DAS MAIS IMPORTANTES DO SEGMENTO MICE, ONDE FORAM REALIZADOS 15 MIL REUNIÕES ENTRE DESTINOS E OPERADORES TURÍSTICOS DO MUNDO TODO. A delegação argentina, Liderada

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nise'

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njver

pela Coordenação de Turismo de Reuniões do Inprotur, contou com representantes de organismos oficiais de turismo e bureaux de congressos e convenções de dez destinos argentinos. O setor privado, coordenado pela Câmara Argentina de Turismo, também esteve presente, com a participção de 21 empresas, entre elas operadoras, casas de tango, DMCs e hotéis. O Inprotur destacou a visibibdade do estande argentino, no corredor principal. Pelo quarto ano corsecutivo. o Logo da Marca País e o site www.argentina.traveL estiveram presentes nos coidões dos crachás Levados por todos os expositores e visitantes da feira. OeOegação argentina nojeetar te ga em Washing(or.

O Inprotur participou também do jantar de gata da Câmara de Comércio Gay Lésbica dos Estados Unidos, que reuniu em Washington mais de 800 empresários,

Argentina são bastiões que mostramos

ganizou uma jorrada para mais de 400

Líderes, membros do Congresso e dirqentes da comunidade LGBT do mundo

ao mundo.

representantes do mundo do vinho e do

todo. O secretário executivo do Inprotur, Leonardo Boto, Liderou a delegação ar-

Para completar, Brasília foi o desti-

turismo. A ação ncluiu um workshop,

gentina. 'Mais uma vez a Argentina foí o único país convidado de toda a região

no escolhido para apresentar a oferta

seguido de coquetel temático argenti-

para promover suas experiências turísticas no evento corporativo do segmento

turística que propõe a Argentina Gour-

no e um show de tango. A apresenta-

LGBT mais importante dos Estados Unidos - , disse. "Não é casualidade que 90%

met O Inpnotur, junto com Wines of

ção teve representantes da Secretaria

dos turistas desse segmento declarem sentir-se muito confortáveis cuando vi-

Argentina, a Secretaria de CuLtura e a

de Turismo de Mendoza, de adegas e

sitam nosso país. A abertura e o respeito pelos direitos humanos que temos na

Embaixada Nacional em BrasíLia, ar-

de empresas do setor.

Aviação

Renovação de frota negócios quinquenal continua e estamos

nectividade com províncias esquecidas

na, Juan Manuel Abal Medina, reforçou: "A

fazendo planos para os cinco anos se-

por aqueles que pensam apenas na

gestão da Aerolineas nos últimos anos tem

guintes", disse o presidente da AaroLíneas

rentabilidade", acrescentou o execut vo.

sido brilhante, moderna, eficiente e sólida,

Argentinas, Mariano Recalde, em cerimô-

"Nossa frota passou da idade média de

transformando uma companhia que estava

um Boeing 737-800 e um Airbus 340-300,

nia diante dos aviões estacionados.

20 anos para um ano e meio, no caso da

praticamente desaparecida, em falência,

símbolos da frota da Aerolíneas Argenti-

"O pessoal está contente e motivado,

Austral. Estamos fechando 2012 trans-

na empresa moderna que volta a ser um

nas e Austral Linhas Aéreas, integradas

continuamos não apenas melhorando

portando um milhão a mais de pas-

orgulho para todos. Sabemos o significado

por 20, 26 e 11 unidades de cada, respecti-

a regularidade e a pontualidade, mas

sageiros que no ano passado. Não há

da empresa para todos os argentinos, não

vamente. "Já cumprimos 78% da incorpo-

também aumentando a oferta de voos,

antecedentes na indústria de uma reno-

estamos falando apenas de uma unidade

ração da frota prevista para os primeiros

uma vez que os novos aviões voam o do-

vação completa da frota em tão pouco

de negócios, falamos de unia companhia

cinco anos de gestão, embora estejamos

bro de horas do que tínhamos na frota

tempo", continuou, em seu discurso.

que gera desenvolvimento em todo o país e

completando o terceiro deles. O plano de

anterior. Isso permite a melhora da co-

O chefe de gabinete do governo da Argen:i-

que nos une a todos', disse.

OS TRÊS AVIÕES ESTAVAM NA PLATAFORMA DO NOVO TERMINAL C DO AEROPORTO DE EZEIZAJ EM BUENOS AIRES. Um Embraer 190,

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Bruna Lima Duarte, Marriott International

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UNI, Simone -le,FHG

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A trajetória de seis experientes profissionais da hotelaria, que têm a função de vender hotéis do mundo inteiro aqui no Brasi

1 Cristina Nersessian, Starwood

Sandra Roscito, Worldhoteis

João Annibale, The Leading Hoteis of the World

Marcos Meilo, IHG

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Ba 14 de janeiro de 2013 PANROTAS GENTE

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Claudio Schapochnk

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MUITA GENTE DIZ QUE QUANDO 'O MOSQUITO DO TURISMO" PICA UMA PESSOA, ELA JAMAIS SAI DO TURISMO. A famosa frase

dos aeroportos e me apaixonei pela

não se aplica à simpática e dinâmica diretora do Escritório Global de Vendas

hotelaria, sobretudo pelo espírito de

da Marriott International no Brasil, Bruna Lima Duarte. O mundo das viagens e

servir que é o centro dessa área."

da hotelaria é parte de sua vida desde o berço. Bruna é neta de um dos ícones

O domínio do idioma inglês - condição

do turismo nacional, Hélio Lima Duarte. Foi também no turismo que conheceu

sine qua non para quem quer traba-

seu marido, Syivio Ferraz Júnior, diretor da Tam Viagens. Aliás, são esses dois

lhar e crescer na hotelaria - também

homens que ela diz admirar bastante.

foi levado a sério pela profissional.

"Tive o privilégio de, desde criança, viajar bastante e sou neta do Hélio Lima

Além de estudar no Rio, ela também

Duarte, que hoje tem 86 anos e foi um dos fundadores da Soletur", afirma Bru-

fez intercâmbio nos Estados Unidos.

na, em sua sala no escritório da Marriott, no hotel Renaissance, em São Pauto.

"Fui para uma cidade em Idaho, um

"Já nasci com o sangue no turismo", define.

estado do Meio-Oeste, que faz fron-

Mas a hotelaria apareceu na vida dessa carioca da gema, nascida e criada em

teira ao norte com o Canadá." Ainda

Ipanema (zona sul do Rio de Janeiro) como uma opção - e ela a agarrou e não

no Rio, Bruna passou no vestibular

a largou mais. "Gostava de vendas e do servir", recorda. "Quando comentei

para o curso de turismo na Faculdade

que queria trabalhar em hotelaria, meu querido avô disse que iria para uma

da Cidade, mas não chegou a concluí-

gaiola cinco estrelas", lembra Bruna. "Nas viagens com minha família, ado-

-lo. Quando se mudou para São Pau-

rava e prestava atenção na agitação


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8a 14 de jamro de 2013 PANROTAS GENTE

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Da esquerda para a direita, Bruna, quando assumu o Escritório de Vendas Globais da Marriott; ela, em uma feira internacional, ao lado do então presidente da Embratur (hoje, da Abear), Eduardo Sanovicz, em Londres, em 2000; e ao lado do presidente e CEO da Marriott, BilI Marriott, em visita ao hotel Renaissance São Paulo

lo, em 1996, ela se transferiu para a

oportunidade futura no Brasil. Eu disse que sim e fui até Miami para uma en-

e treinamentos para agentes de via-

Faculdades Hebraico Brasileira Renas-

trevista. Queriam uma profissional para fazer as vendas dos hotéis nos outros

gens e operadores, reuniões na sede

cença, onde estudou e se graduou em

países e planejavam abrir um escritório em São Paulo. Eu topei e fui aprovada",

da Marriott... Faz parte do meu tra-

hotelaria.

recorda ela, com alegria. Antes de a Marriott chegar com escritório próprio por

balho. Amo o que faço e visto com

Antes de ir para a capital paulista,

aqui, a marca era representada por Cynthia Rodrigues, da Interep.

orgulho a camisa da Marriott."

Bruna trocou o Rio de Janeiro pela

E o Escritório de Vendas Globais foi aberto tendo à frente Bruna e Cynthia

Além de vender as unidades da Mar-

Bahia: ela foi trabalhar no Club Med

Ito, que depois deixou a empresa. "Éramos apenas nós duas e foi um trabalho

riott pelo mundo, destaca Bruna, "é

Itaparica, situado na ilha de Itapari-

do zero, começamos tudo! Eu me apaixonei por esse novo desafio", recorda.

importante conhecer e ouvir os clien-

ca, na Baía de Todos os Santos. Lá,

Assim começou mais uma fase de viagens, desta vez as profissionais - "que

tes da rede: os agentes de viagens e

no primeiro village da rede francesa

continua até hoje", frisa Bruna. "Feiras no Brasil e no Exterior, seminários

os operadoras". Nesse sentido, ela

no Brasil, a profissional atuou na re-

destaca a criação do programa "Ho-

cepção e na área de Eventos. Depois

tel Excellence", voltado à formação

trabalho em São Paulo e foi atrás. Era

IYI tmi mi IJÁ1III!

para trabalhar no hotel Renaissance,

BRUNA LIMA DUARTE FERRAZ

voltou para a capital fluminense e ficou sabendo de uma oportunidade de

cujas obras estavam sendo finalizadas no edifício na alemeda Santos, na região dos Jardins (zona sul da cidade). À época, essa bandeira hoteleira pertencia a um outro grupo que a Marriott viria a comprar anos depois. "Entrei no hotel no início de 1997, portanto antes da abertura oficial, e trabalhava na área de Eventos. Era uma delícia, um setor dinâmico, sem rotina. E participei da abertura do

dos agentes das marcas da Marriott. "É ótimo, e já formamos muitos agentes; ações como essa, no decorrer dos anos, foram fundamentais para que essas bandeiras hoteleiras ficassem

Idade: 38 anos

mais conhecidas por aqui", analisa.

Família: marido Sylvio Ferraz Júnior e os filhos Eduardo, de 5

"Isso demonstra ainda o investimento

anos, e Carolina, de 4 anos

da empresa no País."

Cidade natal: Rio de Janeiro

Outro fator de orgulho de Bruna à

Idiomas: inglês, espanhol e francês

frente do escritório é com quem está, pois elogia quem faz parte, e já

Formação acadêmica: hotelaria, pela Faculdades Hebraico

passou por lá. "Teve gente que come-

Brasileira Renascença (São Paulo)

çou como estagiário aqui e hoje está

Quando e onde começou na hotelaria: estagiária no então hotel

outras empresas. De fato, a Marriott

Intercontinental Rio de Janeiro

hotel, que se tornou um ícone da cidade. Foi um orgulho para mim." "Minha mãe disse que passei da canga para o

tai/leur", recorda, comparando

em outras áreas da Marriott ou em

Trajetória profissional: Club Med Itaparica, como recepcionista e depois na área de Eventos. Abriu o Renaissance São Paulo Hotel, em 1997, como gerente de Eventos e depois gerente de Vendas

incentiva o crescimento dos colaboradores." E em casa, como ficam as viagens junto ao marido e aos filhos? "O Sylvio é

a canga na praia, nos momentos de la-

da unidade. Em 2000, vendia os hotéis do Brasil da Marriott para

uma pessoa maravilhosa e, como vem

zer, à roupa exigida na vida profissio-

o mercado internacional e, em 2001, abriu o Escritório Global de

do turismo também, ele entende e me

nal na metrópole paulistana.

Vendas da Marriott International no País. Hoje, como diretora de

apoia. O desafio agora são as crianças.

Nessa época de Eventos no Renais-

Vendas Internacionais, vende os mais de 3,7 mil hotéis da rede

Preciso equilibrar mais as duas vidas:

sance, Bruna teve como chefe uma hoteleira experiente e da qual guarda boas recordações: Vera Campacci,

a profissional e a pessoal", afirma. "E

Contribuição da hotelaria nas vidas pessoal e profissional-

em casa é proibido falar de turismo e

muitas viagens, participação nas maiores feiras do mundo,

hotelaria."

que trabalhou em vários hotéis e re-

aprendizado com toda a cultura Marriott e o espírito de servir, e no

des e hoje está na Maringá Turismo.

lado pessoal, ter conhecido o meu marido'

"A Vera foi uma ótima chefe, aprendi muito com ela." Da área de Eventos, Bruna foi transferida para a área de Vendas. "Naquela época, vendia não apenas o Renaissance, mas os então dois hotéis da Costa do Sauípe, na Bahia, e o JW Marriott, no Rio de Janeiro, aqui no Brasil e no Exterior também. Aí, na rede, me perguntaram se gostava de vendas internacionais, pois havia uma

Nesses 16 anos de Marriott, Bruna afirma ter visitado e se hospedado em mais de 100 hotéis pelo Brasil e

Preferências gastronômicas: comida japonesa

pelo mundo - a rede, que nasceu em

Destinos preferidos: Rio de Janeiro, Bahia e Paris

Washington D.C., nos Estados Unidos, Hobbies: tempo com a família, esportes ao ar livre, praia, andar de bicicleta com os filhos e viajar em família

tem mais de 3,5 mil hotéis no diretório atualmente sob várias marcas. Se são 16 anos de Marriott, são 16

Pessoas que admira: o avô, Hélio Lima Duarte, e o marido

anos também de vivência em São Pau-

Você por você mesmo: ter alegria de viver

lo. "No início senti falta da praia, mas Dicas para quem quer seguir carreira no setor: ter muita

depois fui me acostumando e hoje

dedicação, aprender idiomas e ser profissional sempre.

destaco a infraestrutura e os serviços

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da cidade", finaliza.


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8a14de janeiro de2O13 PANROTAS GENTE

A IMPO[ tância da humildade 1-1-1

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ELA FEZ LETRAS (PORTUGUÊS-INGLÊS) E QUERIA SER COMISSÁRIA DE BORDO PARA, ALIADO AO TRABALHO, PODER CONHECER MUITOS PAÍSES E MUITAS CULTURAS. Mas as oportunidades da vida levaram a profissional a um caminho semelhante e, também por isso, assegura ser "muito feliz e realizada profissionalmente e pessoalmente". Ela usa a Língua inglesa no dia a dia há quase 30 anos na venda de hotelaria internacional no Brasil e viaja bastante de avião, mas como passageira. Trata-se da diretora do escritório de Vendas da Starwood no Brasil, Cristina Ricchetti Nersessian. A empresa é dona, administra ou franquia mais de mil hotéis e resorts em todo o mundo, incluindo Brasil, que operam sob nove marcas: Sheraton, W, Le Méridien, The Luxury Collection, Aloft, Element, Westin, Four Points e St. Regis." "Tinha 22 anos e acabado de me formar em letras no Mackenzie e disse ao meu pai que queria trabalhar. Ele, que é arquiteto e muito bem relacionado, soube de uma vaga na área de Reservas Internacionais na Hertz e eu fui fazer uma entrevista", explica Cristina, "com um detalhe: ele foi junto! Sabe como é pai itaLiano..." Aprovada, ela trabalhou um ano e meio na locadora. Depois trabalhou o mesmo período na Avis. "Aí o José Grossman, da GSA Tours, que representava a National, me chamou para trabalhar com ele e aceitei", recorda a profissional, que


O

8a 14 de janeiro de 2013 PANROTAS GENTE

Veja mais fotos na versão digital do JP

3ANCODEDADOS CRISTINA RICCHETTI NERSESSIAN Família: Nubar Nersessian Filho, de 54 anos, marido, e o filho Bruno Ricchetti Nersessian, de 22 anos Cidade natal: São Paulo Idiomas: inglês, espanhol, italiano e noções de francês Formação acadêmica: letras - licenciatura e bacharelado na Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP) O diretor de Vendas dos escritórios globais da América Latina da Starwood, Pablo Canal, e Cristina Nersessian

Quando e onde começou na hotelaria: em 1985 na GSA Representações, que detinha a Hilton HoteIs Coorporation, dos Estados Unidos, no Brasil

iniciou um longo período profissional ao lado de Grossman. "Poucos meses depois, ele me transferiu para outra empresa na época representada pela GSA: a Hilton HoteIs Corporation", lembra. À época, ao contrário de anos atrás quando

Contribuição da hotelaria nas vidas pessoal e profissional: crescimento e conhecimento do mercado internacional; expansão de

foi constituída a Hilton Worldwide, a rede era dividida em duas: a Hilton Inter-

negócios do Brasil para o Exterior; e aumento na receita para o Brasil e

national, com sede no Reino Unido, e a Hilton HoteIs Corporation, com matriz

Exterior

nos Estados Unidos.

Preferências gastronômicas: massas e bomba de chocolate

Cristina trabalhou ao todo 12 anos na GSATours e considera Grossman um mentor na sua carreira. "Eu o admiro muito, aprendi bastante com ele, uma pessoa

II Cidades preferidas: São Sebastião (SP), São Lourenço (MO) e Rio

muito exigente. Ele brigava se chegava atrasada, depois das 9h." Com a perda

de Janeiro, no Brasil; e Itália em geral (claro, sou italiana); Chicago

da representação da Hilton HoteIs Corporation, já que a própria rede iria abrir

(Estados Unidos) e Buenos Aires (Argentina), no Exterior

estrutura própria no País, em São Paulo, ela deixou a GSA Tours e foi trabalhar

Hobbies: jogar videogame, ler e sair para jantar em lugares diferentes

na rede. O escritório de Vendas ficava no Hilton São Paulo, então icônico hotel do centro

Pessoas que admira: José Grossman; Steve Jobs, por seu espírito

paulistano, localizado na avenida Ipiranga. Foi neste lugar que este repórter

empreendedor, arrojado e revolucionário, e Luiza Helena Trajano,

conheceu Cristina, no início da década passada, apresentado pelo atual exe-

do Magazine Luiza, por ter mostrado que dedicação, perseverança e

cutivo sênior de Relações Públicas da PÂNROTAS, Antônio Jorge Filho, que o

espírito de equipe trazem o sucesso de vendas e de competitividade para

acompanhava na ocasião. "Trabalhei quatro anos na Hilton e pedi demissão.

qualquer empresa

Achei que era hora de mudar."

Você por você mesmo: sou uma pessoa simples, porém determinada,

APRENDER E ENSINAR

não aceito derrotas e sou movida por desafios. Aprendi em minha

Cristina recorda que "acreditava que ficaria alguns meses desempregada". Que

trajetória que a chave que abre todas as portas é a chave da humildade

nada! O então gerente geral do Sheraton Mofarrej Hotel, também em São Paulo

e que não é vergonha nenhuma não saber tudo, mas, sim, não querer

(hoje Tivoli São Paulo Mofarrej), José Pinto, a chamou para conversar. "Fui,

aprender... Apredemos diariamente e é isto que nos mantém competitivos

conversei, acertamos e já se passaram 11 anos. O escritório de Vendas da Starwood começou comigo e mais duas pessoas; hoje somos dez no total", recorda ela, que começou como gerente de Vendas. Cristina acredita que o retorno rápido ao mercado, "uma semana depois de sair da Hilton", se deve à postura adquirida ao longo do tempo. "Aprendi em

neste mercado. Não podemos pensar que a forma de trabalhar hoje é a mesma de alguns anos atrás... Tudo muda e devemos estar preparados sempre para as contantes mudanças para atingir o sucesso Uma dica para quem quer seguir carreira no setor: antes de qualquer

minha trajetória que a chave que abre todas as portas é a chave da humildade

coisa, que a pessoa entenda que hotelaria quer dizer hospitalidade, em

e que não é vergonha nenhuma não saber tudo, mas, sim, não querer aprender.

todos os sentidos Atender bem, ter carisma, conhecimento, humildade

A escada é a mesma para subir e cair." "Jamais falei ou falo mal dos concorrentes da Hilton, ria época, ou da Starwood para um cliente. E digo isso para minha equipe também, pois é feio e desele-

e cultura geral ajudam a quem quer trabalhar neste incrível mundo da hotelaria, especialmente em vendas.

gante. Acredito que há mercado para todos, mas se é preço que vai definir a reserva ou não, perco o negócio." Além desses mandamentos, Cristina é da escola onde o relacionamento é im-

\!

portante também para fazer bons negócios. "O contato e o saber ouvir o cliente que compra hotel, seja no Exterior seja no Brasil, é fundamental e assim fui galgando posições, conquistando a confiança dos agentes de viagens, mas sempre com ética e transparência. Passo isso para minha equipe e as consequentes quebras de meta ano após ano aqui no escritório são fruto dessas iniciativas." "Hoje está difícil vender", resume Cristina, que enfatiza: "gosto de ensinar, mas sou muito exigente". "Antes desse avanço tecnológico, as vendas caíam como um paraquedas. Hoje os agentes têm muito mais canais de distribuição: o nosso site, onde eles podem fazer visitas virtuais, ver o que há na redondeza

s.

e muitas outras informações; as OTA5; os brockers de hotelaria etc", compara ela. "Mas, se apesar disso tudo, o agente nos liga ou nos pede uma visita, é

1.•

porque fazemos um bom trabalho e esse profissional confia na gente. Mantenho clientes desde minha época da GSA!" Ainda que trabalhe com vendas internacionais desde o início de sua carreira,

=

a partir de 2002 o escritório da Starwood passou a vender também as unidades localizadas no Brasil. "Antes tínhamos poucos hotéis e hoje, com a assinatura de novos contratos, como os Sheraton de Salvador e Vitória, por exemplo, nossa rede está ganhando mais corpo por aqui e isso é ótimo." E tem mais, segundo ela. "A tecnologia hoje é maravilhosa e necessária mas, por outro lado, endureceu as relações pessoais. Por isso bato a tecla com meu pessoal: relacionamento é tudo", finaliza. i

2 No estande da Starwood, na Feira da Abnv em Recife (2002): Paulo Senise, Angela Serra, Cristina Nersessian e demais colaboradoras da rede

1


8 e 14 de janeiro de 2013 PANROTAS GENTE

O tradutor de mundos ri!

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-

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e -

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B

JOÃO ANNIBALE NÃO VEIO DA HOTELARIA E JAMAIS IMAGINOU dnco estrelas, "muitos executivos das QUE SERIA UM DIA PROFISSIONAL DO SETOR. Á formação de Ánnibale, empresas para as quais vendia os prono entanto, o ajudou a desempenhar - e muito - as responsabilidades de CEO gramas de qualidade eram hóspedes da The Leading Hoteis of the World no Brasil: tradutor e intérprete e admi- de hotéis de luxo e eu mesmo também

A

nistração de empresas, com especialização em gestão financeira e comércio me hospedava, a trabalho". Ele temexterior, e MBA na Califórnia, nos Estados Unidos. E já se passaram 16 anos bira ainda que, "desde garoto, viajava na empresa. Entre outros resultados, ele e sua equipe conseguiram tornar a bastante com a família'.

L E

Leading bastante conhecida e tirar o Brasil de uma posição entre "os lanter- Mas foi durante o exercício da proninhas", como ele frisa, para o terceiro maior da companhia - logo atrás de fissão de tradutor e intérprete que Reino Unidos e Estados Unidos.

Annibale recebeu aquele empurrão.

Parece que Annibale e Leading nasceram um para o outro. Por quê? Porque ele "Cheguei a trabalhar como intérpretrabalhava em uma empresa onde vendia programas de qualidade total como te e fazia tradução simultânea, uma ISO 9.000 e ISO 9.001. E a Leading é uma companhia que associa ao diretório tarefa difícil. Na última empresa do hotéis independentes de luxo com base no cumpremento de um extenso número setor, também atuava como consultor. de normas... de qualidade. hoje são cerca de 430 unidades em todo o mundo, AÍ um senhor, que não me lembro do incluindo o Brasil. "Aprendi muito sobre processo de qualidade e isso, com cer-

nome, disse que e tinha boas ideias,

teza, me ajudou na Leading."

que era uma pessoa brilhante e que ti-

Annibale recorda que, ainda sem saber que iria trabalhar com o mundo dos nha de deixar de ser um 'papagaio de


C

8a 14 de janeiro de 2013 PANROTAS GENTE

luxo'. E você, sabe, as palavras têm poder." Anos depois dessa conversa, dos novos estudos e da experiência com a qualidade, a vida o levou "onde estou hoje". "E o que faço na Leading é traduzir os mundos para que todos ganhem", filosofa, se referindo à própria empresa, aos hotéis associados, aos hóspedes e aos agentes de viagens. "Os agentes são nossos aliados", destaca. E o que ele pensa do luxo? "O luxo me atrai muito, mas não aquele luxo fugaz e nem aquele que custa mais, mas o luxo que encanta. E a Leading é uma marca de luxo que encanta." E como Annibale chegou à empresa hoteleira? Um cliente da época do programa de qualidade total o informou de que havia um processo de seleção. E ele foi à luta. E, na época, quem liderava o escritório era o saudoso Sérgio Padilha, que morreu vítima de câncer em novembro de 2001. E é para Padilha que Annibate guarda uma lembrança mais do que especial.

Annibale conhece mais de 430 hotéis - associados atuais e que já integraram a Leading

"O Sérgio Padilha foi a pessoa mais importante na minha trajetória na Leading, porque apesar da consultoria

velaram-se vitoriosas no decorrer dos

quer trabalhar no setor. "Pergunte-

chances dentro de um curto tempo.

de RH ter me apontado como o segun-

anos. Mas, no início, ele lembra, era

-se se está pronto para servir, servir,

Se na terceira reinspeção for repro-

do lugar e escolher o candidato núme-

complicado. "Viajava por todo o País,

e servir. Se isso não trouxer orgulho,

vado, é cortado da coleção e perde a

ro um, ele confiou em seu taco e me

ia de agência em agência deixando

satisfação e realização, recomendo

certificação que a Leading confere há

escolheu. Se fosse depender de RH,

um exemplar do diretório da Leading

procurar outra indústria."

85 anos aos melhores hotéis do mun-

eu não estaria aqui. Aliás, nunca pas-

em cada uma e muitas não sabiam o

Em relação a conhecer in toco os ho-

do, daí o nome em inglês, 'A Member

sei em uma dinâmica de grupo. Meu

que era a empresa."

téis da rede, o que ele tem a dizer.

ofThe Leading HoteIs of the World".

perfil sempre foi visto como insucesso

Adepto da máxima de "que ninguém

Conheceu quantos? "Pedi um tempo

Mas Annibale dá os números. "Sendo

para os profissionais de RH. Além dis-

faz nada sozinho", o profissional diz

para contar, mas não consegui levan-

assim, eu conheci mais que 430 ho-

so, tive a oportunidade de aprender

que "dedica ao 'exército' atual e ao

tar o número exato. Hoje na Leading

téis nesses 16 anos, mas ainda não

muito com ele, tanto no lado profis-

que já deixou a empresa, gente que

há mais de 430 hotéis, mas como a

conheço os atuais 430, até porque al-

sional quanto no lado humano. E sin-

começou como estagiário e hoje são

Leading é estar e não simplesmente

guns novos (e maravilhosos) passaram

to-me privilegiado por ter conseguido

diretores" o sucesso alcançado pela

ser - a reinspeção secreta ocorre a

a fazer parte da nova coleção. Estou

retribuir sua importantíssima parte

Leading no Brasil.

cada ano, e quando um hotel mem-

louco para conhecê-los, daí eu viajar

em minha vida, porque quando ado-

E Annibale dá a receita para quem

bro cai de padrão lhe são dadas duas

tanto", finaliza o profissional.

entou e veio a perder a dura batalha contra o câncer, eu pude continuar fazendo seu trabalho por todo o tempo enquanto esteve no hospital e o mantinha tranquilo. Assim como eu, ele também amava a Leading." Em relação à venda das diárias dos hotéis da Leading, Annibale implantou uma série de estratégias que re-

[(III] 11Á111111. JOÃO ANNIBALE Cidade natal: Conchas [SP)

fi Preferências gastronômicas: ovo pochê, doce de

Idiomas: inglês, italiano, francês e espanhol

cidra, Spritz e tudo que não contenha glúten nem lactose

Formação acadêmica: tradutor e intérprete -

Cidades preferidas: Bonito (MS), Paraty(RJ) e Bento

Faculdade Ibero Americana, São Paulo (SPJ; bacharel

20 15

em business administration, San Diego State University,

Gonçalves (RS), no Brasil; e Sydney, Cidade do Cabo e

San Diego (Estados Unidos); e MBA com especialização

Bancoc, no Exterior

em administração financeira e comércio internacional,

Hobbies: genealogia, história e orquídeas

National University, San Diego

Pessoas que admira: João Dona Júnior, Marcos

Quando e onde começou na hotelaria: 1997

Arbaitman e s/rRocco Forte

Trajetória profissional: Philip Crosby Quatity

Você por você mesmo: luxo é estar com pessoas

Consulting, West PaIm Beach, Flórida (EUA); Alexander

que amamos; nada é tão difícil quanto parece; e

Proudfoot Consulting, Brasil e EUA; e lhe Leading HoteIs sempre estou com fome of the World, Brasil a,

Contribuição da hotelaria nas vidas pessoal e

11 Uma dica para quem quer seguir carreira no setor:

profissional: "honra em servir e transformar em

se você não sente orgulho nem satisfação em servir,

realidade sonhos de clientes e amigos; agradecer pelas

"A Loading e uma marca de luxo que encanta", define Annibale

mude de carreira; para horários fixos, de segunda a

sexta-feira, mude de carreira; e se você tem paixão

críticas que chegam a mim porque são oportunidades

por viagens, eventos, pessoas, diversidade e desafios

de melhoria; e compreensão de que nunca se sabe o

inusitados, nunca desista. Porque se sair dessa

suficiente e há muito o que aprender ainda!"

indústria, vai querer voltar!

A


8 a 14 de janeiro de 203 PÂNROTAS GENTE

Embaixador da hospitalidade o

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y

Â^Á-

1

Veja mais fotos na versão digital do JP

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L

FORMADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS COM ESPECIALIZAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR, PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, O BELOHORIZONTINO MARCOSMELLO, fiel às origens minei-

Comecei como assistente do gerente

ras - simpatia e bom papo sempre presentes -, também queria ser diplomata

sua entrada na hotelaria.

e quase iniciou o curso no nstituto Rio Branco - instituição que prepara os pro-

Na sua carreira no Rio Palace, ele co-

fissionais para trabalharem no Itamaraty. No entanto, se o Brasil "perdeu" um

nheceu muitas personalidades e artistas

diplomata, a hotelaria ganhou um verdadeiro embaixador da hospitalidade.

- brasileiros e estrangeiros. E o destino

MeLio começou sua carreira na Embratur, na Gerência de Análise Econômica, à

e sua vocação passaram a encaminhá-

geral, o austríaco Hans Oppacher, e guest relations", recorda Mello sobre

época na praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro. "Nosso trabalho era analisar

-lo para a área de Vendas. "O diretor

os pedidos de financiamento de hotéis por parte das empresas e, por isso, conhe-

de Vendas e Marketing do hotel, Marco

ci muitos empresários e hoteleiros", recorda ele, que nomeia dois nomes de gi-

Aurélio Paes de Barros, me convocou

gantes da hotelaria: oudeu argentino-brasileiro José Tjurs (1901-1977), da Rece

para vender o hotel na África do Sul e

Horsa, e o pernambucano Álvaro Bezerra de Mello (1931-2010), da Rede Othon.

lá fui eu. Na volta, o gerente geral, Phi-

E foi em um desses atendimentos, nos anos 1970, que Mello conheceu Sérgio Rego

hp Carruthers, me chamou para fazer

Monteiro, diretor do Grupo Veplan - grande empresa do mercado imobiliário que

visitas e coquetéis em São Paulo. Sei

estudava à época entrar para o setor hoteleiro. "Ele e outros executivos do grupo

que foi tão produtivo que o Carruthers

acharam que eu tinha um perfil para trabalhar com hotelaria."

me disse que tinha o perfil para montar

De fato, o grupo entrou no segmento e construiu o Rio Palace (atual Sofitel), na

e liderar o escritório de vendas do Rio

praia de Copacabana, no Rio ce Janeiro. "Era o hotel mais chique da cidade.

Palace em São Paulo", lembra ele, em


o:

8a1deJanernode2O13 PANROTAS GENTE

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Neo,, 6 P ao lono e todo trajeto. o primei4Ctasse firma o alto oe&ão.

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\ Nà

1 Marcos Mello (à dir.)e os músicos da banda britânica Queen, que se apresentou no primeiro Rock in Rio, observam Fred Mercury assinar o Livro de Ouro do hotel Rio Palace, em 1985

Mello como modelo na primeira classe do Boeing 747, em uma revista da Japan Air Lines Mello (à esq.) vã o músico norte-americano Barry White assinar o Livro de Ouro do Rio Palace

Ele é chef de cozinha e trabalha em um

Como guest relations no Rio Palace,

sul de São Paulo) , com a mesa cheia de

restaurante na cidade de Lavaur, perto

Mello atravessou uma época de muito

fotos de sua carreira.

de Toulouse, no sul da França.

glamour. "Em 1981, o Frank Sinatra

seu escritório na alameda Santos (zona

À frente do IHG Sales Representative,

se hospedou conosco, quando ele fez

RIO XSÃO PAULO

Mello e sua equipe vendem os mais de

aquele show no Maracanã. Anos de-

Nesse meio tempo, Mello, que sempre

4,4 mil hotéis das várias marcas do gru-

pois, em 1985, o empresário Roberto

teve bom relacionamento com a con-

po no mercado brasileiro. "Já visitei ou

Mediria, da Artplan, fechou com o Rio

corrência, foi convidado a ser o diretor

me hospedei em mais de 150 hotéis do

Palace: todos os grupos que se apre-

do escritório regional de Vendas do In-

grupo. Essa experiência é importante."

sentariam no Rock in Rio ficaram com

tercontinental Hoteis Group (IHG), que

E, ao contrário do possível pensamen-

a gente", recorda.

iria inaugurar o hotel Intercontinental

to de muitos, organizar famturs não é

Para quem quer seguir carreira na ho-

São Pauto, em 1996. "Não sou preocu-

apenas levar agentes de viagens e ope-

telaria, Mello dá algumas dicas. "A pro-

pado com títulos. Dinheiro é bom, mas

radores aos hotéis. "Faço a persona-

fissão é um sacerdócio, o interessado

não é tudo. E aceitei o convite. Traba-

lização dos grupos. E o que é isso? Os

tem de gostar de gente, ter sentimento

lhei na pré-abertura do Inter e depois

profissionais que nos recebem em seus

de equipe e saber negociar conflitos",

assumi fuil time o escritório, onde es-

hotéis sabem quem somos nós. O hote-

ele lista algumas. "Toda pessoa difícil é

tou há quase 20 anos. Já vivo e traba-

leiro precisa saber quem vende o hotel.

carente e já negociei com muitas des-

lho há 23 anos na cidade."

Isso é fundamental."

sas pessoas, e os resultados finais fo-

MeUo diz que a saída do Rio foi difícil.

E na hora da reserva, no escritório do

ram ótimos."

"Gosto muito de pessoas e sofro mui-

IHG, Mello fala da importância do bom

E se Marcos Mello não fosse hoteleiro

to nas mudanças. AAnita Bernstein, na

atendimento. "Faço cada reserva como

nem diplomata, possivelmente seria

época relações públicas do hotel She-

se fosse para mim. Se quero tudo cor-

modelo. Sim, modelo! Em paralelo à

raton, em São Conrado, organizou um

reto, quero que seja dessa forma tam-

carreira de hoteleiro, ele, que sempre

jantar com muitos amigos em um res-

bém para o meu cliente."

andou "na estica", fez propaganda

taurante em Ipanema. Foi lindo."

No decorrer da conversa, Mello dispa-

para a Japan Air Lines e para a revis-

E também foi complicada a adaptação

ra pílulas da sabedoria mineira. "Eu

ta Claudia e lançamentos de moda,

dele na capital paulista. "Não conhecia,

conjugo bem o verbo ser; o mineiro

como da sunga da marca Poesi. "Tam-

não entendia São Paulo. Olha só: deixei

é muito feliz; e o chique é ser sim-

bém fiz coral, sempre cantei", diz ele

meu carro dois anos na garagem! Hoje

ples", filosofa. Um aspecto chique de

ao repórter da PANROTÂS, que nunca

eu e minha esposa, Germaine Jacqueli-

sua vida, ainda mais quando se mora

o presenciou cantando. Mas, se ele

ne, que é francesa, adoramos a cidade",

em São Paulo, é que ele vai a pé de

canta como hoteleiro de sucesso que

afirma ele, que é fluente em inglês e

sua casa para o trabalho e vice-versa.

é, o País também perdeu um grande

francês. O casal tem um filho, o Laurent.

Chique mesmo, não é?

intérprete.

A atriz Cheryl Ladd, a Kris Monroe de As Panteras, nas décadas de 197001980, assina o livro ao lado de Mello

Mello e a cantora alemã Nina Hagen, que se apresentou no primeiro Rock in Rio, em 1985, autografa o livro do Rio Palace

11!flhI,]I] TiiI,I MARCOS DE LIMA BARBOSA MELLO

II Idade: 65 anos II Cidade: Belo Horizonte fi Família: Germaine Jacqueline Dhainaut Barbosa Mello, esposa francesa, de 64 anos; e Laurent Eugene Baur, filho francês, 40 anos

e São Paulo, no Brasil; Paris, Istambul, Berlim e

etc. No setor comercial, a palavra chave para

Buenos Aires

o vendedor de sucesso é passar credibilidade.

fi Hobbies: viagens, música e gente Pessoas que você admira: a ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça, Eliana Calmon,

Por ser um meio termo entre o sacerdócio e a diplomacia, é imprescindivel muita paciência, escutar muito e falar pouco", diz

Idiomas: francês, inglês e espanhol

e o presidente do Supremo Tribunal Federal,

O

Contribuição da hotelaria nas vidas pessoal

Formação acadêmica: ciências econômicas -

Joaquim Barbosa

e profissional: grandes amizades que se

Você por você mesmo: simples, ('o chique é

fortalecem com o tempo, como se fosse uma

Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG

ser simples"), amigo, espontâneo/transparente e

grande família e equipe; adquirir capacidade

II Quando e onde começou a trabalhar no

obstinado

de administrar as rápidas mudanças do dia

especialização na área de comércio exterior, na

turismo: Embratur, 1972

Uma dica para quem quer seguir carreira

a dia por envolver pessoas e serviços de

no setor: antes de mais nada, é imprescindível

terceiros. É um aprendizado constante, sem

pardo, praticamente todos os doces, vinho tinto e

gostar realmente do que se faz, gostar de

rotina. Experiência no trato com os clientes e

licor Fra Angélico

pessoas, estar aberto a mudanças, ser flexível,

poder, cada vez mais, entender e atender suas

Ii Cidades preferidas: Rio de Janeiro, Fortaleza

estar sempre disponível, gerenciar conflitos

necessidades,

V

Preferências gastronômicas: frango ao molho


8 14 de janeiro de 2013 PANROTAS GENTE

s vil

Conquista da confiança II

-'1 ii vi

II 1 .1

c 1 T

QUANDO A GENTE TRABALHA COM ÉTICA E TRANSPARÊNCIA, A CONQUISTA DE CONFIANÇA VEM NATURALMENTE E ESSE É UM DOS MAIORES PATRIMÔNIOS QUE UMA PESSOA DA ÁREA DE VENDAS PODE TER, SEJA NA EMPRESA QUE TRABALHA SEJA COM OS AGENTES DE VIAGENS." A afirmação é da gerente sênior de Vendas da

ge Eldorado Atibaia (SP). "Depois fui para

Worldhotets no Brasil, Sandra Roscito, que trabalha na hotelaria desde 1996 e

ser contratada, mas renovaram meu está-

comercializa hotéis do Exterior desde 1998.

gio por mais um ano."

Sandra cursava o segundo ano de administração de empresas, em São Paulo,

Com a saída de Luppi e outros profissio-

a área de Grupos e Eventos. Nessa época aprendi muito sobre a cultura judaica essa comunidade fazia muitas festas no hotel. Depois de um ano, pensei que iria

quando foi atrás de uma vaga de estágio no então Hotel Eldorado Higienópolis,

nais do hotel e a não efetivação da pro-

na área central da capital paulista. "Fui estagiária do Sérgio Luppi - há muitos

fissional, Sandra resolveu sair também.

anos na Meliá Hoteis International -, na época diretor de Departamento de

"Soube de uma vaga na área de Reservas

Vendas, e fazia muitas coisas, como marcar visitas, fazer follow up etc. E até

na então SRS, cujo escritório funcionava

trabalhava com telex!", recorda. "Na época a TV Globo, cuja sede ficava no

no Hotel Transamérica São Paulo", lembra

bairro vizinho de Santa Cecilia, era um dos grandes clientes."

ela. Na época Jo Achim Liebert e Carlos

O hotel em que Sandra iniciou sua carreira pertencia à Companhia Eldorado de

TrocoU trabalhavam na empresa alemã.

Hotéis, do Gripo Arão Sahm. Depois de constituir uma rede décadas atrás, a

"Por causa do meu fraco inglês na época,

empresa vendeu quase todos os hotéis e permanece com apenas um, o ViRa-

perdi a vaga para outra pessoa. Mas essa


8 14 de janeiro de 2013 PANROTAS GENTE

pessoa deixou a SRS seis meses depois e fui chamada para outra entrevista, O

como na vida, você tem de ser honesta, sempre. Por isso que até hoje tenho

Liebert gostou de mim, mas reclamou de meu inglês. 'Você tem de melhorar

como amigos clientes que atendi lá atrás, no início da carreira."

muito bem em três meses', ele me intimou. Sei que estudei muito e consegui ser efetivada."

Mas esse começo não foi fácil. "Os agentes me perguntavam o que faz a SRS,

Nesse meio tempo, a SRS deixou as instalações do hotel paulistano para um

casos que hoje seriam motivos de chacota. "Os agentes acabavam de reservar co-

é uma rede, é o quê?", recorda ela. E ela conta que mais de uma vez ocorreram

escritório próprio. "Mas o Liebert nos deixou, e eu e o Trocoli choramos quando

migo, que informava que estava tudo ok. E o que eles faziam? Ligavam para o hotel

ele saiu da empresa. Tinha uma empatia muito grande com ele, pois foi um

para saber se a reserva está certa mesmo. Isso é coisa do passado, pois a tecnologia evoluiu demais", lembra ela.

grande e humano chefe", elogia o atual diretor do Club Transatlântico, tradicional instituição da colônia alemã em São Paulo.

Na sua carreira na Worldhotels, nem tudo foram flores. Quando o calI center do Brasil foi transferido para Orlando, nos Estados Unidos, de 2009 para 2010, San-

PROMOÇÃO

dra e a outra profissional da área de Reservas, Raquel Francesquini - hoje na

Com a saída de Liebert, Trocoli assumiu a direção do escritório, e Sandra foi

Leading Hoteis -, foram demitidas. "Naquele momento recebi apoio de muitos

promovida a gerente de Reservas. "E quando ele saía de férias, assumia tudo e

profissionais, aos quais sou grata até hoje, com propostas de emprego da Simo-

aprendi muito sobre leis, câmbio, burocracia e outros setores. Isso me ajudou

ne Mariote, do Preferred Hotel Group, e do Marcos Mello, do Intercontinental

muito e é uma das vantagens de se trabalhar em uma grande empresa com es-

Hoteis Group, entre outros. Não aceitei, mas a solidariedade deles foi enorme. Não dá para esquecer."

trutura enxuta. Você tem de fazer de tudo. E aí a empresa viu que podia confiar em mim também."

Nesse meio tempo, TrocoU deixou a Worldhotels. "E o meu antigo chefe, o Oscar

Entre 2005 e 2010, Sandra passou a ter contato mais próximo com hoteleiros e

Gómez, de Buenos Aires, me ligou querendo que eu voltasse para a companhia,

agentes de viagens. "Da parte dos hoteleiros, duas me falavam sempre em tom

me disse que ele e a empresa também confiavam em mim. Ao final, aceitei a

de profecia: 'um dia o seu País vai ser grande' ou algo do tipo, se referindo à

proposta e tive um grande desafio: reconquistar a confiança do mercado, pois

economia", ela diz se referindo a Marcia James, do The Kimberly, de Nova York;

os agentes achavam que, com a ida da central de reservas para os Estados Uni-

e Jennifer Boccara, do Hôtel de Sers, de Paris. E, como dizem, as palavras têm

dos, a empresa iria fechar por aqui. As vendas tinham caído muito, mas, com

poder, muito poder. "Hoje o mercado brasileiro só perde para o norte-america-

bastante trabalho, as reservas foram se recuperando."

no no Sers e é o quarto ou o quinto no Kimberly", garante Sandra. "O brasileiro

Ao comparar sua carreira hoje com a do início na Worldhotels, há 15 anos, cons-

nos hotéis da Wor[dhotels, de um modo geral, consome muitos extras."

tata: "agora o momento é do Brasil e o mercado daqui é muito paparicado". A

Em relação aos agentes, ela conta que o contato começou via telefone. "Con-

rede reúne mais de 500 hotéis em todo o mundo sendo que ela conhece mais

versa vai, vendas vêm, a gente começa a conhecer mais a agência e até a vida

de 40. No Brasil, há cinco membros: o Hotel Transamérica São Paulo e quatro

pessoal do profissional e, com o tempo, você ganha a atenção dele", diz. "Pre-

Othon: Leme e Othon Palace, no Rio de Janeiro; Bahia Othon Palace, em Salvador; e o Belo Horizonte Othon Palace.

firo perder, às vezes, uma venda, mas não perder o cliente. E, com eles, assim

4

SANDRA ROSCITO O Idade: 34 anos Estado civil: solteira Cidade natal: São Paulo Idiomas: inglês e alemão Formação acadêmica: administração de empresas pela FMU e pós graduada em Marketing de Serviços pela Faap Quando e onde começou na hotelaria: em 1996, no extinto Hotel

O proprietário do Cova Hotel, de São Francisco (Estados Unidos), Simon Siri, e Sandra Roscito durante a Feira da Abav, em 2011

Eldorado Higienópolis Trajetória profissional: de 1998 até hoje na Worldhotels

-

[antigamente SRS, depois SRS-Worldhotels e atualmente World hoteIs) Contribuição da hotelaria nas vidas pessoal e profissional: o

0

intercâmbio cultural é imenso, o aprendizado sobre outras culturas, tradições, me ajuda a focar melhor no serviço que é oferecido ao cliente; aprendemos a servir - isso se torna tão automático que aplicamos na vida pessoal e profissional; e na hotelaria a vida pessoal e profissional se misturam, vários clientes e hoteleiros se tornam amigos, virando uma grande família e a ideia é que tudo se multiplique

Durante o Transamérica Training, Sandra participa da entrega da placa da Worldhotels ao Transamérica São Paulo, no retorno do hotel à rede

Preferências gastronômicas: pastel, quindim e martini Veja mais fotos na versão digital do JP

Cidades preferidas: São Paulo, Rio de Janeiro e Gramado, no

-

Brasil; e Sintra, Paris e Barcelona, no Exterior Hobbies: ler, viajar e dedicar meu tempo livre aos meus animais de estimação

'AC -

1,11

Pessoas que admira: J0 Achim Liebert, Simone Mariote e Reifer Souza Júnior (Maringá Turismo) Você por você mesmo: acho melhor perguntar para os meus

J

amigos Uma dica para quem quer seguir carreira no setor: a hospitalidade requer dedicação. Se quiser ter sábado, domingo e feriado livre, reavalie! Mas se quiser servir e ver a felicidade dos outros se realizando, acredite que estará no caminho certo.

'Al

Sandra (á dir.) em momento de passeio com hote!. o brasileiros por Londres logo após conferência da WorldOoel


PÁNROTÂS GENTE

Criando raízes s 1 Fi!i] 111

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QUEM COMEÇA NA HOTELARIA, PODE ATÉ SAIR, MAS ACABA VOLTANDO PARA O SETOR E, MUITAS VEZES, CRIA RAÍZES. Essa é a

outros são amigos para toda a vida.

história da diretora de Vendas América Latina do Preferred Hotel Group (PHG),

e a Annie, que foram minhas chefes e

com sede nos Estados Unidos, Simone Mariote. Ela começcu na hotelaria, fez o

mentoras."

curso de direito e foi aprovada no exame da OAB. "Trabalhei corno advogada em

Quando voltou à hotelaria, Simone foi

um escritório especializado em causas amiliares e 'aguentei' um ano", conta.

para a Decolar.com "quando a empre-

A história de Simone na hotelaria já começou na área de Vendas. Aos 18 anos

sa tinha apenas três meses no Brasil"

ela entrou na UtelI, na área de Reservas. "Conheci muita gente e outras áreas,

e para a Rumbo. "Nessa época, o PHG,

viajei muito e aperfeiçoei o meu inglês", recorda. Ao mesmo tempo ela fazia o

que se chamava na época lndecorp,

curso de direito.

comprou a Summit da Utell. Queria

"Fiquei na Utell até os 23 anos, quando sai para trabalhar como advogada."

voltar para a Summit, fui entrevistada

"Esses cinco anos de Uteli", destaca ela, "foram uma grande escota, aprendi

e admitida em 15 de julho de 2002",

Inclusive aprendi muito com a Mitene

mais que em uma faculdade. O melhor de tudo foram as amizades que fiz." A

recorda ela. "Comecei como gerente

profissional cita alguns nomes, bem conhecidos no trade, sobretLdo do setor

sênior de Vendas América do Sul e fui

hoteleiro, de pessoas com quem trabalhou junto na Utell: Annie Mcrrissey e Ri-

sendo promovida, pois o PHG investe

cardo BIuvol, ambos na Atlantica Hoteis International; Milene Amorim, Marcelo

e dá chance do seu colaborador alcan-

Bicudo e Karina Borges - esta última permanece na empresa. "Eles e muitos

çar novas posições."


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8a 14 de janeiro de 2013 PANROTAS GENTE

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Simone (a loira d- pe. foto) com a equipe de de vendas em Nova Yor. com pessoas vindas de vária

reunião global -

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Durante um ramUr ao Peru (Lima Cusco e Machu Fcchu), Simonejantou com os gerentes dos hotéis Delfines Hotel & Casino e Libertador, no restaurante La Rosa Nautica, na capital peruana

No ano seguinte, em 2003, Simone casou-se. "O meu marido, o Agnaldo, não é da área, é engenheiro, mas trabalha em uma grande multinacional da área de resseguros", conta. "Passados nove anos, posso assegurar que ele conhece tudo

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SIMONE MARIOTE

de hotelaria e eu, tudo de resseguros", completa.

Idade: 36 anos

"Quando trabalhava no escritório de advocacia, tinha de resolver os problemas

Família: Agnaldo Maniote, marido, 45 anos; Píetro Mariote, 3 anos;

dos outros; na hoteLaria, trabalho com o sonho das pessoas. Quando tive a opor-

e Lucca Mariote, 2 anos

tunidade de voltar à hotelaria, não pensei duas vezes. O relacionamento com os Cidade natal: São Paulo

donos de agências de viagens e os próprios hoteleiros é muito interessante. E o que me cativou e cativa ainda é o aprendizado: a gente lida com outras culturas,

Idiomas: português, inglês e espanhol

com outras formas de pensar. A hotelaria entrou no meu sangue e não sai mais." Ela exemplifica com dois hoteleiros. "Conversar com pessoas como os senhores John Ueberroth, chairman do hoard e CEO do PHG, e Armindo Dias, dono da Royal Pa[m Hotéis a Resorts, é ótimo, a gente sempre aprende." Nesses mais de 15 anos de trabalho vendendo hotéis do mundo inteiro para o mercado brasileiro, Simone acumula alguns mandamentos. "O cliente jamais pode ficar na mão, ele tem de ser muito bem atendido. Daí, desse ponto, você o fideliza, cria relacionamento e conquista a confiança", destaca a profissional. E com um agente de viagens, em especial, esse relacionamento acabou na igreja. "O Salvador Lembo,

Formação acadêmica: direito pela Unip e MBA em Vendas e Marketing pela Fundação Getúlio Vargas J

Quando e onde começou na hotelaria: Utell como agente de

reservas em 1995 Trajetória profissional: UtelI, Decolar, Rumbo (Submarino Viagens) e Preferred Hotel Group Contribuição da hoteLaria nas vidas pessoal e profissional:

dono da Salvador Lembo Turismo, foi um dos meus padrinhos de casamento."

"Conheci lugares incríveis, pessoas maravilhosas e fui

Para quem deseja seguir carreira na área de Vendas na hotelaria, Simone diz

completamente contaminada pelas coisas boas da vida, tais como

que "inglês e espanhol fluentes são necessários, sem eles não se chega a ne-

viajar, hospedar-me em bons hotéis e apreciar um bom vinho.

nhum lugar; dedicação; e correr atrás, não se pode acomodar". Em dez anos de casa e três promoções no currículo, Simone coloca para si mesma alguns desafios. Como o de fazer o PHG mais conhecido e reconhecido no Brasil

Aprendi a valorizar o bom serviço, mas principalmente as pessoas por trás do bom serviço e sei que um bom hotel só pode funcionar bem

e na América Latina. "O mercado precisa conhecer mais e melhor todas as nos-

se tiver funcionários felizes e realizados, e isso eu trouxe para minha

sas marcas", afirma. O PHG soma hoje cerca de 850 hotéis em todo o mundo,

vida pessoal e procuro passar para os meus filhos, só podemos ser

inclusive no Brasil, divididos nas seguintes bandeiras: Preferred HoteIs & Resorts,

felizes se fizermos aquilo que gostamos, a consequência natural é o

Summit HoteIs & Resorts, Preferred Boutique, Sterling HoteIs, Historic HoteIs of

reconhecimento profissional."

America, Preferred Residences e Summit Serviced Residences.

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Preferências gastronômicas: salgado - a lasanha da minha mãe (irresistível); doce - brigadeiro tradicional (não resisto) e bebida - um bom vinho

Simone (de blusa rosa) na equipe que começou o Decolar.com no Brasil

Cidades preferidas: Brasil: Fernando de Noronha, Jericoacoara e Gramado; Exterior: Londres, Florença e Nova York Hobbies: ler, viajar e praticar pilates Pessoas que admira: minha mãe, meu pai e meu marido Você por você mesma: Sou uma pessoa de poucas ambições e, graças a Deus, hoje aos 36 anos me sinto realizada. Tenho um marido maravilhoso e dois filhos incríveis que são a razão da minha vida. Tenho amigos verdadeiros e o emprego que sempre sonhei. Não cesso de agradecer a Deus por tudo o que tenho e espero seguir sempre com simplicidade e muito trabalho." Uma dica para quem quer seguir carreira no setor: aprenda línguas! Inglês e espanhol são básicos, mas vá além e saia na frente. Saiba o que você quer, só assim você chegará lá e respeite seu cliente e entregue sempre o que prometeu.


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