Turismo unificado
CNC transforma Câmara em Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Ceturl para fortalecer atuação junto às Fecomercio m'
7?k\'ANROTAS
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A nova estrutura da Flytour
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Grou debate turismo em SSA nos 25 anos
ANROTAS Tendências & Tecnologia
Turismo de aventura ganha estudo da OMT
ii
Pretendemos
criar um novo capítulo nas relações entre os países. Esses 50 anos mostraram que o isolamento não funcionou, é tempo de outra atitude. Não podemos continuar atuando do mesmo modo e esperar uma resposta diferente ^
hotéis do Rio terão ocupação de 98% no réveillon. O mesmo índice do último ano, só que asora temos seis mil novos quartos na cidade. Embora seja o mesmo índice, temos um ganho de turistas^^
o Brasil é muito grande, porém, tem apenas dois quartos para cada mil habitantes. Em países maduros temos entre dez e 15 quartos. A nova classe média está entusiasmada com as viagens e não vai parar mais. Nosso desafío agora é encontrar mais parceiros paro continuar a desenvolver no País uma experiência em hotelaria mais moderna e de qualidade
E Ci j t O r I 3 I > Artur Andrade > arturBpanrotas.com.br
Bonadona, CEO da Accor Américas e Caribe
Assista ao editorial comentado na versão digital do JP
Sem mais'tapinhas nas costas
A diplomacia pode ser um grande trunfo, uma arte digna, uma grande ferramenta para se obterem avanços (vejam o caso da reaproximação his tórica entre Estados Unidos e Cuba). Mas na hora de disputar clientes, con quistar mercados, fazer seu negócio lucrar mais e cobrar dos governantes e fornecedores (de ética a transpa rência, de honestidade a qualidade), a diplomacia pode estar sendo usada apenas como cortina de fumaça. A venda direta é um bom exemplo disso. Todo fornecedor tem, com propriedade e condição inerente a seu negócio, uma boa estratégia para chegar diretamen te ao cliente. A internet, sim, facilitou isso e tornou uma exigência ao fornece dor estar mais perto e conhecer melhor quem compra seus produtos. Por outro lado, e isso os fornecedores não espe ravam, a internet propiciou o apareci mento de novos intermediários ou for necedores de tecnologia, o surgimento de gigantes do setor e uma maior trans parência ao consumidor, que ainda usa a rede para reverberar queixas, críticas e falhas de atendimento. Ou seja, a vida não é fácil no ambiente web. Os intermediários, distribuidores ou indutores de negócios aos fornecedo
res, depois do susto de perderem a maior parte do quinhão de vendas, fi cam indecisos entre a diplomacia ou a identificação de suas forças para bar ganhar com os fornecedores- o surgi mento da consolidação de empresas, da união de concorrentes é um passo que vai ser acelerado por necessida de, por exemplo.
O presidente da Abracorp, Edmar Buli, classificou os fornecedores como bipolares... Uma hora querem a intermedia ção, outra hora não querem tanto (ou não querem mais). Antes fosse... Hoje em dia, para sobreviver, vale a múlti pla personalidade. Mas o que poucos sabem é que esse artifício tem de va ler também do lado de quem vende ou distribui. Vestir vários chapéus hoje não é mais crime. E jogar com as armas do fornecedor também não.
Exemplificando: recentemente virou moda entre grandes redes hoteleiras dar benefícios como v^i-fi grátis para os clientes fieis(registrados nos respectivos programas de fidelidade) que compram diretamente no site dessas corporações. Ou seja, comprou em um intermediário, tem de pagar pelo serviço de internet ou pelo café da manhã. Até aí, nada de mais. Fidelizar é uma outra obrigação
dos tempos confusos... quer dizer, mo dernos. Mas na hora de fechar um grupo grande naquela rede ou de negociar um contrato corporativo vultoso, o outro lado (TMC, agência, gestor de Viagens, empresa de incentivo...) pode fazer o mesmo: ou meus clientes têm o acesso ao tal benefído ou vamos para a rede ao lado. Em grandes cidades ou empre sas aéreas com alta ocupação o serviço geralmente cai, pois há abundância de cliente. Vai um, vêm mil. O mesmo vale na hora de barganhar - oferta hote leira ou aérea hoje não é problema na maioria dos destinos. E a bipolaridade alardeada por Edmar Buli vale também para os mercados. Tempos difíceis se aproximam no País, com arrocho e es tagnação econômica. O que vai vigorar?
A diplomacia, que vai servir para manter velhas amizades, ambientes saudáveis de negociação e civilidade? Os tapinhas nas costas? Mas será que eles vão mesmo fazer seu negócio florescer e continuar evoluindo? Seja você vendedor, distri buidor, consolidador, repassador, con sultor, fornecedor, investidor... a hora é de ser transparente e colocar o chapéu conforme o tempo lá fora... Sonhos de Ano Novo? Talvez. Mas nossas ações vão dizer o que vai ficar.
11 a 17/12
1 Barkoczy explica nova estrutura da Flytour Viagens - em 11/12
2 Ctaíton Armelin deixa sociedade na FLytoure volta àCVC-em 11/12
3 Claiton fala de sua saída da Flytour e volta à CVC - em 11/12
6 Ana Maria Berto anuncia saída da MMTGapnet - em 11/12
5 Azul divulga imagens da executiva do A330; vejaem 16/12
6 Air New Zealand começa a voar para Am. do Sul em 2015-em 12/12
7 Além de Claiton Armelin, CVC contrata head para CCO -em 11/12
8 Ana Maria Berto envia carta aos agentes e ao trade - em 11/12
9 Nova novela da Globo terá cenas em Dubai; veja fotos -em 12/12
10 Universal dará almofada de minions em voo inaugural Azul-em 11/12
11 SAA anuncia plano urgente de reestruturação - em 15/12
12 Iam tira algumas classes de tarifas da Travelportem 11/12
13 Noite de gala marca os 50 anos da Rede Sofitel; fotos -em 12/12
U Airbus poderá interromper produção do A380 em 2018 -em 16/12
15 Passageiros podem fazer imigração para EUA no Canadá - em 12/12
Barack Obama, presidehW dos EUA,sobre a reaproximação com Cuba
Alfredo Lopes, presidente dá ABIHRJ e do Rio Convention & Visitors Sureau, sobre o excelente ano vivido pela hotelaria carioca em 2014
Roland
R\NRO'IAS
PUNIU DE Nonou
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Conectados tudo é possível
Hotelaria > Danilo Alves — Cidade do México (Méxicol
Premiaçâo latina
UM EVENTO COM O OBJETIVO DE RECONHECER E AGRADE CER SEUS MAIORES PARCEI ROS, ALIADOS ESTRATÉGICOS.
GRANDES CLIENTES E UM SE LETO GRUPO DE VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO.ASSIM O INTER CONTINENTAL HOTELS GROUP (IHG) definiu o Gala Latino-america na 20U. evento realizado no mês pas sado na capital mexicana que premiou o Portai PANROTAS e o Jornal PAN ROTAS, únicos veículos de comunica ção do Brasil a ganharem o reconhe cimento do IHG. A cerimônia ocorreu reuniu executivos de diferentes seg mentos no Crowne Plaza. O vice-presidente de Distribuição e Mercado Comercial para México, América Latina e Caribe do IHG, Ge rardo Murray. foi o anfitrião da noite, responsável pela entrega dos troféus aos premiados. "Estou feliz em ter vocês aqui para celebrar conosco o sucesso de 20U.Se fosse para resu mir essa cerimônia em uma palavra, ela seria reconhecimento. Foi um ano de muito trabalho e também de muitas conquistas, pois o IHG se con solidou como a maior rede hoteleira da América Latina", afirmou o execuitivo. "Foram dezenas de abertu ras de empreendimentos na região, que ajudaram a nos colocar no topo
da indústria de hospedagem nesses mercados".
O diretor de Vendas e Marketing para México e América Latina, Victor Gon zález, comemorou a presença do Brasil, representada pela PANROTAS Editora, na premiaçâo."0 País de vo cês é o principal mercado na Améri ca do Sul para o IHG. Hoje, contamos com 16 empreendimentos no Brasil, distribuídos em diversos Estados e marcas que compõem o grupo. Va
mos dobrar nossa presença em ter ritório brasileiro nos próximos dois anos", revelou. "Estamos felizes em comemorar o sucesso da empresa com todos vocês, que contribuíram muito para nosso crescimento. Te mos enorme orgulho de estar pre sente na América Latina, alvo de futuros investimentos da rede nos próximos anos", destacou a vice-pre sidente de Distribuição e Marketing América. Lara Hernandez.
NOVIDADES NO BRASIL
Durante a premiaçâo. Lara falou sobre os planos da empresa para o Brasil. Em desenvolvimento, já são nove empreendimentos confirma dos das marcas Holiday Inn e Holiday Inn Express até 2018. "Vemos no Brasil uma região em franca ex pansão. com muitas oportunidades e demandas. É o nosso principal mercado na América do Sul", disse a VP. Os hotéis em carteira são: Ho liday Inn Porto Maravilha (RJ), Ho liday Inn Express Porto Maravilha (RJ), Holiday Inn Natal Arena das Dunas, Holiday Inn Express Santa Bárbara D'Oeste, Holiday Inn Ex press Belém Nazaré, Holiday Inn Jundiaí (SP), Holiday Inn Goiânia, Holiday Inn Express Manaus e Ho liday Inn Express São Luís. Segun do ela. os empreendimentos estão sendo construídos por diferentes incorporadores. No caso dos ho téis do Rio de Janeiro e Jundiaí. a operação será do IHG. Os outros serão administrados em sistema de franquias,
Victor González, Lara Hernandez,Paula Casas e Gerardo Murray,todos do IHG
Danilo Alves,da PANROTAS.entre Israel Kreps, da Kreps
DeMaria Public Relations,e Gerardo Murray,do IHG
FOCO CORPORATIVO
TORNAR O INTERCONTINENTAL
PRESIDENTE CIDADE DO MÉXICO
CADA VEZ MAIS ATRAENTE PARA O PÚBLICO CORPORATIVO É O
PRINCIPAL OBJETIVO DO GEREN TE GERAL DO EMPREENDIMEN
TO, O COLOMBIANO GUILLERMO VALENCIA,HÁ SEIS ANOS NO IHG, sendo os três últimos à frente do princi pal hotel da rede na Cidade do México. Sua chegada ao Intercontinental Presi dente marcou o início de amplo retrofit, que já ultrapassou investimentos de US$ 40 milhões e incluiu a ampliação e remodelação das unidades habita cionais e da construção do seu mais recente restaurante, o Chapulín, espe cializado em gastronomia mexicana e inaugurado em julho. Segundo o ge rente, o segmento corporativo responde por 75% da receita do hotel. "Grupos e convenções correspondem a 20% de nossas diárias e os viajantes de lazer e férias são apenas 5%", disse. A grande presença do corporativo de ve-se, segundo Guillermo, à localização do empreendimento. ícone da hotelaria mexicana, o Intercontinental Presidente fica no bairro de Polanco, endereço de grandes empresas mexicanas e multi nacionais. "Temos um excelente business center, inaugurado há dois meses, além de seis salas de reuniões moder nas, equipadas com tecnologia de pon ta", disse. Os hóspedes são majoritariamente mexicanos, seguidos dos norte-ame ricanos, canadenses e europeus. "A América Latina é o mercado que mais tem crescido nos últimos meses, com destaque para a Colômbia e o Brasil. Mas ainda assim recebemos um nú mero pequeno para o potencial que a região tem. Apenas 8% dos hóspedes são da região", avalia o hoteleiro, que vê no Brasil grandes oportunidades de crescimento."Temos uma boa ma lha aérea ligando os dois países, com voos diretos ou com conexões rápi das. Talvez, o necessário seja investir mais em relações comerciais", opina.
Em 2015, o hotel passar por nova remodelação. "Vamos terminar as obras que já iniciamos e engatar ou tra em seguida. Temos planejada a construção de um novo restaurante, desta vez especializado em gastrono mia espanhola, e a remodelação do lobby, além dos outros restaurantes e da fachada do hotel", adiantou o ge rente, calculando que as mudanças representarão investimento de US$ 10 milhões. O Intercontinental Presi dente Cidade do México é de proprie dade do Grupo Presidente e respon sável por 60% da receita da empresa, que também administra o hotel e tem contrato exclusivo para a utilização da marca Intercontinental no país.
SITE INSPECTION
Com 700 apartamentos, distribuídos em 42 andares, o Presidente Inter continental Cidade do México está localizado em frente ao bosque de Chapultepec, uma das maiores reser vas ecológicas preservadas do país. Seus apartamentos estão divididos em: vista Polanco, vista parque, club.
o gerente geral do hotel, Guillermo Valencla
suíte júnior, master suíte, Royal suíte e suíte presidencial. A gastronomia do empreendimento é um dos principais diferenciais em relação aos seus con correntes. De especialidade, são eles: Au Pied de Cochon [gastronomia fran cesa), Alfredo Di Roma [italiana], Chapulín [mexicana], The Palm [carnes] e Zhen [chinesa]. Além disso, o Presidente Intercontinental Cidade do México oferece bares, centro de convenções, business center, lojas diversas, fitness center, spa e salão de beleza. Para reservas, o e-mail é mexico_reservaciones0grupopresidente.com.
JULIÁTOURS DE OLHO NOS BRASILEIROS
COM 84 ANOS DE OPERAÇÃO,SEDE EM BARCELONA E FILIAIS NO MÉXICO. ARGENTINA, TAILÂNDIA E ESTADOS UNIDOS, A OPERADORA JULIÁ TOURS APOSTARÁ NO BRASIL EM 2015. SEGUNDO O GERENTE DA EMPRESA NO MÉXICO, HUMBERTO ALCÂNTARA {FOTOi,a idéia é promover-se mais no País e es treitar relacionamento com agências de viagens e operadoras brasileiras. Segundo ele, a Juliá Tours México recebe quatro mil latino-americanos — destes, apenas 3% são de brasilei ros. Para reverter essa situação, Alcântara revelou também outras ações para se vender para o trade brasileiro. A primei ra delas é criar um produto mais adaptado ao passageiro do
Brasil. Isso inclui a contratação de guias turísticos com fluência em português, algo que não existe hoje. "Vamos oferecer algo bacana, procurando sempre a exclusividade e a qualida de nos serviços prestados", disse. Segundo Alcântara, a Juliá Tours é a operadora que mais envia mexicanos para o Brasil, cerca de 5,5 mil turistas por ano. Os destinos destes viajantes? Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu,Amazonas,Salvador e cruzeiros marítimos com saídas de Santos [SP]."A Copa do Mundo nos afetou bastante esse ano. Não enviamos menos passageiros, mas também não crescemos como gostaríamos. Na nossa opinião,2015 promete ser muito melhor", concluiu. A
Veja mais fotos na versão digital do JP
o quarto da sufte
José Clemente Orozco, uma das mais procuradas para reservas devipse celebridades
Vai e volta
A COPA DO MUNDO E AS ELEIÇÕES DO TAO FALADO ANO ATÍPICO JÁ HAVIAM PASSA DO. OS PRINCIPAIS EVENTOS E FEIRAS DO SETOR,IDEM. E QUANDO MUITOS ACHAVAM QUE NADA MAIS PODERIA ACONTECER DE MUITO RELEVANTE NO MERCADO DE TURIS MO, duas notícias anunciadas em 11 de dezembro pegaram o trade de supresa: as saídas de Ana Maria Berto e CLaiton Armelin da MMTGapnet e da Flytour Viagens, respectivamente.
Com 40 anos de turismo, parte deles vividos na ope radora Dimensão. Ana Maria estava há 12 anos na empresa de Arnaldo Franken. Ivo Lins e Rui Alves, de onde sai oficialmente no dia 31. Em carta enviada ao trade. Ana Maria ressaltou a qualidade da equipe que montou na MMTGapnet e agradeceu a parceria dos agentes de viagens: "Qualquer coisa que venha a declarar ou tentar externar, será aquém da grati dão que tenho e sempre terei a vocês, profissionais que se reinventam a cada temporada, que apostam no profissionalismo e que confiaram no nosso traba lho e produtos para atender seus passageiros".
O futuro de Ana Maria Berto é incerto e deve ser divulgado no início do ano. No Portal PANROTAS, leitores ventilaram a possibilidade de ela estar indo para a Flytour Viagens, que viu Claiton Armelin, um de seus sócios, retornar à CVC. "Saio como entrei na Flytour. com as portas abertas, acolhido pela Família Oliveira, pelo Elói, com o coração apertado por deixar uma grande equipe, liderada pelo querido Michael Barkoczy", disse Armelin. em entrevista ex-
clusiva ao Jornal PANROTAS. Segundo ele, os moti vos foram principalmente pessoais, pois ele estava muito ausente da família, das filhas pequenas e tra balhar em Santo André vai facilitar isso (ele mora no ABC).
Claro que contou também o fato de ter trabalhado por 25 anos e de o convite vir "do velho e bom Patriani". como ele se refere ao vice-presidente Valter Patriani. que também saiu e voltou à operado ra. "Chego com gás, com o lacre aberto, como diz o Valter e estou muito feliz. Aprendi muito no lan çamento da Flytour Viagens, chorei muito quando anunciei minha decisão, deixo muitos amigos na
empresa, que tem um projeto vencedor. Só este ano. vai crescer 45%". Armelin volta para assumir a diretoria que é sua especialidade: Produtos Nacio nais. reportando-se a Valter Patriani. A de Produtos Internacionais está sob o comando de Adriano Go mes. que se mostrou um dos acertos recentes da CVC. Além dele. a CVC contratou também um novo head de Operações (CCG), Ricardo Pinheiro, que acumula mais de 20 anos de experiência nos seg mentos de bens de consumo e varejo em empresas como BR Foods (Brasil Foods) e Femsa, e assume o CCG no lugar de André Mesquita, que passará a comandar um novo projeto na CVC,em 2015. A
NOVA ESTRUTURA DA FLYTOUR
A SAÍDA DE CLAITON ARME
LIN DA FLYTOUR VIAGENS FOI PLANEJADA E DE COMUM
ACORDO COM A DIRETORIA DA FLYTOUR VIAGENS. "Dese nhamos tudo com calma. Claiton foi muito ético e não quis participar de nosso planejamento estratégico para 2015, mas me ajudou a deixar tudo estruturado com sua saída", disse o presidente Michael Barkoc zy. Segundo ele, os dois já vinham atuando mais na estratégia da ope radora, assim, o operacional está muito bem engrenado. Tanto que a operadora acusará crescimento de 45% este ano, ultrapassando a marca de 120 mil passageiros. De acordo com Michael Barkoczy,"a parceria com o Claiton rendeu real mente bons frutos neste período em que atuamos juntos, e, gostaria de desejar sucesso em seu novo desa fio profissional. Temos uma equipe qualificada e bem estruturada, que dará continuidade ao crescimento sustentável da Flytour Viagens". Com a saída de Armelin, novas di retorias foram anunciadas na FlytourViagens. Confira:
José Emerson Amaral, que está há 18 anos no Grupo Flytour e é diretor financeiro da operadora, assume a Diretoria Geral da Flytour Viagens. Daniel Firmino. que possui mais de 20 anos de experiência em turismo, grande parte atuando no mercado nacional, assume a posição de Dire tor de Produtos Nacionais. Com ele, Marcos Pessut, responderá pela Ge rência de Produtos Nacionais do Sul. Sudeste e Centro-Oeste.
Bárbara Picolo, com mais de 27 anos de experiência no mercado de turismo
e bastante respeitada e admirada no setor, assume a Diretoria de Produtos EUA. Canadá.África. Ásia, Gceania. Eu ropa e os Circuitos Europeus. Em sua diretoria. Juventino Netto será o geren te de Europa e Circuitos Europeus. E Marcelo Paolillo, outro com mais de 25 anos de experiência na indústria de turismo, assume a Diretoria de Produ tos para América do Sul. Caribe, Méxi co e de Cruzeiros. Assim como a Bár bara. está na Flytour Viagens desde o início de suas operações. Eloi D'Ávila de Gliveira. presidente do
Grupo Flytour. e Christiano Khouri de Oliveira,vice-presidente, parabenizam o desempenho dos seus executivos, principalmente pelos resultados al cançados neste ano."Estas movimen tações e reconhecimentos são fruto do excelente trabalho que vem sendo desempenhado por este time. não po deria ser diferente", declarou Chris tiano Gliveira. "Desejamos ao Claiton muito sucesso em seu novo desafio". Claiton já teve despedida calorosa na Flytour Viagens,e ganhou até uma sala com seu nome.a sala Armelin. A
Ana Maria Berto deixou a MMTGapnet e Claiton Armelin saiu da Flytour Viagens,retornando à CVC
Michael Barkoczy e os novos diretores; Emerson Amaral,Daniel Firmino, Barbara Picolo e Marcelo PaoUUo
No Brasil tem viagem o ano Inteiro a cada novo destino você vive
Ministério do Turismo orna experiencia inesquecive
PARTIU FÉRIAS. PARTIU AGORA. PARTIU BRASIL.
PAIS RICO Ê PAIS SEM POBREZA
Novo nome, novos trabalhos
ATUALMENTE, OITO MILHÕES DE PESSOAS TRABALHAM DE FORMA DIRETA PARA O DE SENVOLVIMENTO DA INDÚS TRIA DO TURISMO NO BRASIL, SEGUNDO DADOS DO MINIS TÉRIO DO TURISMO. O MTur aponta ainda que a entrada de di visas internacionais com turistas estrangeiros é maior do que a en trada de divisas com a indústria au tomotiva. Com base nesses dados e apostando no desenvolvimento do setor, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) está com uma nova estrutura para atender à crescente participação do Sistema CNC-SescSenac no desenvolvimento do setor de turismo e hospitalidade no País. A resolução de criação do Conselho Empresarial de Turismo e Hospita lidade (Cetur) foi assinada no início de dezembro pelo presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos. Com a mudança, o Cetur passa a absor ver três instituições: Astur, Câmara Empresarial de Turismo e Conse lho de Turismo, que caminhavam de forma conjunta, porém, sob "guarda-chuvas" diferentes. A nova entidade é presidida por Alexandre Sampaio, que preside a Federação Brasileira de Hospedagem e Ali mentação (FBHA) e que presidiu o Conselho de Turismo, além de ter coordenado a Câmara Empresarial de Turismo (CET) da entidade. A seu lado, Sampaio conta com
Eraldo Alves da Cruz, que passa a ocupar o cargo de secretário-executivo.
"A CNC promove a interseção entre comércio, serviços e turismo, e esse diálogo é fundamental para a indústria do turismo, que incorpora todas essas áreas. Com o Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade, queremos compatibilizar a atuação da Confederação com os desafios do turismo neste terceiro milênio", explica Sampaio.
MAIS INTERAÇÃO
Com a mudança, a idéia é que o Cetur passe a interagir mais com as re gionais da Fecomercio. Seguindo a nova proposta, Alexandre Sampaio con firmou que o objetivo é fazer a cada 15 dias reuniões por cidades e capitais brasileiras discutindo ações, sugerindo propostas e escutando idéias em
prol da cadeia do turismo. "A mu dança inclui uma dinâmica que hoje nós não temos. Nada impede que essas reuniões se tornem eventos, por exemplo. Nós temos um budget para eventos que podemos aplicar nessas situações. Acreditamos que esta mudança dará uma dimensão mais importante, mais realizadora", concluiu Sampaio.
Embora o Conselho de Turismo e Hospitalidade tenha sido criado em dezembro, as ações devem iniciar a partir de março, após o carnaval. A mudança foi oficialmente divulgada para as regionais da Fecomercio em 17 de dezembro. Na oportunidade, o ministro do Turismo. Vinicius Lages, acompanhou a reunião e elogiou a mudança. "Ao revigorar o conselho e ficar mais próxima das Fecomer cio, certamente a CNC caminha para nos ajudar ainda mais na política de agenda produtiva no turismo neste próximo ciclo", afirmou o ministro Vinícius Lages, ao discursar ao lado do presidente do Cetur. Alexandre Sampaio, do secretário-executivo da entidade, Eraldo Alves da Cruz, e do presidente da CNC. Antonio Oliveira Santos. "A mudança é sadia e bené fica", complementou.^
Alexandre Sampaio,Antonio Oliveira Santos, Vinicius Lages e Eraldo Alves da Cruz
Anita Pires, da Abeoc, Mareia Alves, da CNC,Simone Lara,da PANROTAS,Claudia Pessoa,da Anseditur e secretária de Turismo de Maceió, Heloísa Prass,da PANROTAS,e Viviânne Martins,da Academia de Viagens Corporativas
ÍNDICES DO TURISMO
NAQUELA QUE PODE TER
SIDO A ÚLTIMA VIAGEM OFI
CIAL COMO MINISTRO. JÁ
QUE A PRESIDENTE REE
LEITA AINDA NÃO DIVUL
GOU QUEM SERÁ O TITULAR DO MTUR EM SEU SEGUNDO
MANDATO. Vinícius Lages apresentou o resultado do índice de Competitividade do Turismo Nacional no mês passado, no Rio de Janeiro. Segundo o estudo, desenvolvido pela FGV para o MTur e Sebrae, o turismo brasileiro está mais com petitivo. Dos 65 destinos considerados indutores e analisados, a cidade de São Paulo é quem apre senta melhor desenvolvi mento turístico. Pela pri meira vez desde 2008 uma cidade conseguiu atingir mais de 80 pontos. "Cada cidade avaliada tem sua aptidão e isso estará disponível no site do Mi nistério e do Sebrae e os destinos poderão ver onde estão avançando. No geral, o estudo aponta para uma grande evolução nas capi tais e cidades do interior", afirmou Lages. A idéia, se gundo o ministro, é que as boas práticas se tornem re ferência para gestores dos municípios.
O estudo avaliou a evolução dos destinos em 13 aspec tos que compõem a ativida de turística: infraestrutura geral, qualidade de acesso, serviços e equipamentos turísticos, atrativos, mar keting e a promoção do turismo, políticas públicas, cooperação regional, moni toramento, economia local, capacidade empresarial, aspectos sociais, ambien tais e culturais. As dez ci dades com o melhor nível de desenvolvimento turísti co foram: São Paulo — 82,5 pontos; Porto Alegre — 80; Belo Horizonte — 78,5; Rio de Janeiro — 78,5; Curiti ba — 77,9; Foz do Iguaçu — 76,9; Recife — 76; Brasí lia — 75,2; Salvador — 75 e Florianópolis — 74,2. Á
Viviânne Martins, Marco Ferraz, da CUa Abremar,e Claudia Pessoa,de Maceió
Antonio Henrique e Marcelo Calado, do Senac
CVC compra Rextur Advance
UMA DAS MAIS TRADICIONAIS CONSOLIDADORAS AÉREAS DA INDÚSTRIA TURÍSTICA, A REXTUR, E UMA DAS QUE MAIS CRESCERAM NA ÚLTIMA DÉCADA, TENDO SIDO PIONEIRA E INOVADORA NA CRIAÇÀO DE UM SISTEMA DE RESERVAS ÚNICO, A ADVANCE, AGORA PER TENCEM AO GRUPO CVC. Depois de quase um ano de negociações. Luiz Eduardo FaLco conseguiu fechar seu segundo grande negócio à frente da CVC (o primeiro foi o IPO, um ano atrás); comprou 51% do Grupo Rextur Advance (oficialmente Duoturj, incluindo as duas consolidadoras e o Reserva Fácil. A CVC. no fechamento do ne gócio. pagará R$ 228 milhões pelos 51% (a empresa foi avaliada em R$ 447 milhões). Haverá uma parcela ime diata de R$ 54 milhões e seis outras anuais, corrigidas, de R$ 29 milhões cada.
Com a compra, a CVC entra nos segmentos de business travei e consolidação aérea e movimentará anualmente mais de R$8 bilhões em venda de produtos e serviços tu rísticos (mais de R$ 3 bilhões da Rextur Advance e cerca de R$ 5 bilhões da própria CVC). Segundo comunicado da CVC. as empresas Rextur Ad vance e Reserva Fácil continuarão a operar de forma in dependente. sob o comando do diretor presidente Mar-
ceio Sanovicz. Ele e os principais diretores devem ficar na Rextur Advance por pelo menos seis anos. Estão previstas, ainda, opções de compra e venda às par tes para a aquisição dos 49% remanescentes. A opção de compra (call) será exercível pela CVC entre os anos de 2015 e 2017 e a opção de venda (put) está condicionada ao atingimento de de terminadas metas financeiras, sendo exercível nos anos de 2018. 2019 e 2021. A PRINCESA
PRINCESA LOUÇÃ É A TRADUÇÃO
DO QUE É O PARÁ.
SIGNIFICA PRINCESA GRACIOSA.
ELEGANTE E GENTIL
COMO É A NOSSA TERRA.
SEMPRE TÃO LINDA E HOSPITALEIRA,
SEMPRE DE BRAÇOS ABERTOS
PARA QUEM NOS VISITA.
Criada na convenção de 25 anos da Braztoa. a nova categoria de filiação à associação já ganhou seus primeiros membros: o Turismo da Nova Zelândia e Kissimmee. cidade da Flórida, nos EUA. A Braztoa se inspirou no modelo de associações de operadoras internacionais, como a European Tourism Association, que conta com mais de 700 membros,e a Ustoa. dos EUA.'A presença de associados convidados estimula a troca de informações e parcerias comerciais entre as operadoras Braztoa. explica a presidente da associação. Magda Nassar.
Marca hoteleira
A marca hoteleira do segmento econômico Red Roof Inn. dos Estados Unidos, desembarcou no Brasil — marcando a estreia fora daquele país. Por meio de um contrato exclusivo de master franquia com a brasileira Nobile Hotéis, a franqueadora Red Roof Franchising LCC irá desenvolver entre 35 e 40 hotéis tanto novas construções como conversões — ao longo dos proximos 25 anos. O contrato assinado em dezembro teve o suporte da BSH International. do consultor José Ernesto Marino Neto. A primeira unidade, uma conversão de hotel já existente, iniciará operações em 2015 em Brasília.
Nova data
Anunciada inicialmente para o final de abril, a BNTM 2015 tem nova data. A 24^ edição da principal feira de turismo do Nordeste não coincidirá mais com a realização da WTM Latin América, em São Paulo. A BNTM ocorre agora entre 6 e 10 de maio. Em 2015. o evento, realizado anualmente em diferentes cidades do Nordeste, será em Fortaleza, no Centro de Eventos do Ceará.
Luíz Eduardo Falco, presidente da CVC.e Marcelo Sanovicz e GoacI Guimarães,da Rextur Advance
Comemoração com debate
A GROU TURISMO ENCERROU 20U COMEMORANDO
SEUS 25 ANOS. A CERIMÔNIA OCORREU NO INÍCIO DE DEZEMBRO, EM SALVADOR, SEDE DA EMPRESA. A FUNDADORA DO RECEPTIVO, MENA MOTA, CON VIDOU O VICE-PRESIDENTE DA CVC, Valter Patriani, o secretário de Desenvolvimento. Cultura e Turismo da capital baiana, Guilherme Bellintani, o diretor executivo da Tam Via gens, Sylvio Ferraz Jr, e a diretora do Instituto Inspirare, Anna Penido. para um debate sobre o turismo na cidade e as práti cas cabíveis para incrementar o fluxo de turistas à região. Antes dos debates. Mena relembrou sua trajetória pessoal, que cruza com a da empresa."É uma noite muito especial para mim. Está no nosso DNA receber e encantar pessoas, e o fu turo do turismo na Bahia depende de cada um presente aqui". Patriani fez questão de reforçar a importância da Bahia para a CVC: "E o Estado mais importante do Brasil para o turismo; 25% do que produzimos vem para cá", garantiu. Ele atrela a alta adesão do público ao fato de ser um destino tido como sol e mar. "É a marca da Bahia", finalizou. O secretário Bellintani ponderou que, apesar do sol e do mar. Salvador tem outros atributos. "Nosso desafio é fazer com que o turista saiba dife renciar Salvador das outras cidades que ele visita na Bahia", reiterou. O diretor executivo da Tam Viagens, Sylvio Ferraz, fez meio campo."Concordo com Valter que o grande apelo do Nor deste é o sol e o mar. mas concordo com Guilherme que diz que as pessoas querem mais experiências nas viagens", disse.
i\ A \' co~ri'Z' ! '\i V lC::) I t o secretário de Desenvolvimento, Cultura e Turismo de Salva dor, Guilherme Bellintani, foi taxativo em relação ao investi mento da cidade na promoção do destino. "Não é que Salvador investe pouco em promoção, é que não investe nada", afir mou. A frase do secretário foi em resposta ao pedido comum de Valter Patriani e Sylvio Ferraz Jr. Ambos concordaram que a cidade deve investir mais na promoção dos atrativos para o restante do Brasil.
'Vocêsjá têm um ícone aqui. que é o carnaval da Bahia, mas é importante lembrar as pessoas que famílias são bem-vindas e que um casal mais velho pode passear pela orla e tomar um sorvete sem ter que saber dançar axé",sugeriu Patriani."e se não souberem podem aprender a dançar aqui", brincou. Para Ferraz, a maior urgência reside na prestação de serviços. "A cidade precisa criar uma cultura de bom atendimento e mon-
tar produtos novos. Assim, deve atrair novos turistas e os recorrentes", previu. O secretário atrela as queixas no atendimen to local a uma falha no sistema educacional nacional. Bellintani mostrou que a cidade do axé também não tem interesse em perder este título, e sim em ampliá-lo. "Vamos in
vestir em promoção para que voltem a falar bem de Salvador, uma cidade que melhorou muito e sempre será a cidade do axé, mas agora vai muito além", pontuou. A
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Elisa, Marcuse Mena Mota. da Grou Turismo
— O Jornal PANROTAS
viajou a convite da Crou Turismo
Sylvio Ferraz, da Tam Viagens, Anna Penido, do Instituto Inspirare, Valter Patriani,da CVC. Guilherme Bellintani, da Secretaria de Desenvolvimento. :^ultura e Turismo de Salvador
Retomada
o ENFRAQUECIMENTO E A RE TOMADA DA ABEOC NOS ÚLTI MOS ANOS PODEM SER VISTOS
SOB A PERSPECTIVA DA EVEN TOS BRASIL, O PRINCIPAL EN CONTRO DA ENTIDADE, REA LIZADO EM DEZEMBRO APÓS HIATO DE SETE ANOS. "O desa parecimento do evento, que era anual e feito em parceria com outras asso ciações, ocorreu em um período de fragilização da Abeoc", explica Anita Pires, que entrega este ano a presi dência da entidade a Ana Bittencourt, de Santa Catarina.
A partir de 2007, prossegue Anita, a associação perdeu a capacidade de promover o evento e passou a ter ou tra prioridade:se reorganizar. A Abeoc então mudou seu estatuto, criou uma nova estratégia e implementou um programa de qualidade sustenta do por três pilares: qualificação das empresas organizadoras de eventos, preparação para certificação e desen volvimento de estudos. "Nosso último trabalho era de 2002. Hoje temos pes quisas que mostram a dimensão eco nômica do setor, que cresceu e gerou riquezas", afirma Anita."Também de senvolvemos manuais de autorregulação para um mercado que não tinha qualquer regulação."
Foi após a implementação destes processos que a Abeoc entendeu que poderia retomara Eventos Brasil, que este ano ocorreu ao longo de dois dias e foi composto por palestras e fei ra para a apresentação de produtos e serviços voltados ao segmento. A Eventos Brasil 2014 marcou também a mudança na presidência da entida de. Como principais legados de seu mandato, Anita Pires citou a profis sionalização da Abeoc ("temos uma entidade fortalecida, respeitada e pro fissionalizada"), a construção de par cerias com outras entidades do setor e a realização de pesquisas. "Nós ví nhamos caminhando e decidindo pelo feeíing, pois não havia dados para nos ajudar a decidir onde deveria haver novos investimentos, como contratar a mão de obra... Agora temos,e assim fica muito mais fácil trabalhar."
NOVA GESTÃO
Sobre os rumos do setor e da entida de, a nova presidente afirma que, den tro do planejamento estratégico, está a possibilidade de organizadores de eventos brasileiros promoverem par cerias com congêneres internacionais. "As empresas estrangeiras chegaram ao Brasil e outras mais virão. Isso é oportunidade para construirmos em-
TENDÊNCIAS
PARA
O SETOR
UMA DAS PALESTRAS DA EVEN
TOS BRASIL FOI MINISTRADA PELO EX-PRESIDENTE DA INTERNATIONAL ASSOCIATION OF PROFESSIONAL CONGRESS ORGANISERS (lAPCOl, GONZALO CONSTANZO, OUE TEVE A MIS SÃO DE FALAR SOBRE O FUTURO DOS EVENTOS. Entre os destaques, de acordo com ele, está o aumento da utilização da tecnologia na realização de congressos e reuniões. O dirigente sublinhou que cresce a tendência de encontros híbridos, ou seja, que mes clam o presencial e o formato de teleconferência."Antigamente, quando co meçou a se falar em teleconferências, havia certo pânico de que elas substi tuíssem os congressos. Mas em pouco tempo vimos que não é bem assim." Os modos de interação entre congres sistas e participantes também já es tão requerendo uso mais intenso da tecnologia. Constanzo pontuou que já não há mais a necessidade de o públi-
Gonzalo Constanzo,observado por Jeanine Pires, que participou da apresentação
presas mas fortes, que buscam o co nhecimento trazido pelas companhias de fora", pontua Ana Bittencourt."Nos so mercado tem de apreender que a conversa coletiva deve ser o rumo da prosa. Não se deve temer a vinda das empresas internacionais. Tínhamos um mercado muito confortável, por conta disso pulverizado".
Outro plano da nova gestão é fazer com que a Abeoc tenha represen tantes em Estados onde não possui seccionais atualmente. "Vamos fazer uma pesquisa intensa junto ao trade para que isso aconteça", disse Ana, acrescentando que espera terminar seu mandato com a Abeoc abrangen do todo o País. ^
EMOÇÃO NOS EVENTOS
CO ter de levantara mão para fazer um comentário ou pergunta — aqui no evento, por exemplo, as questões devem ser feitas via Whatsapp.
O ex-presidente da lAPCO destacou o crescimento da impor tância dos centros de convenções para a captação do evento. Em breve, ele prevê, a concorrência não será apenas de cidade para cidade, mas de centro de convenções para centro de con venções."Na Espanha, todas as cidades, inclusive as pequenas, querem ter um centro de convenções, que têm de ser flexíveis, multifuncionais, atender a congressos e, no verão, pode ser utilizado para concertos, shows. atividades para crianças." De acordo com ele, cidades de menor porte, na comparação com as capitais, vão ganhando relevância na captação de eventos,
OUTRA PALESTRA DE DESTAQUE DA EVENTOS BRASIL FOI MINISTRADA PELO DIRETOR ARTÍSTI CO MAURÍCIO TAVARES, QUE TEM NO CURRÍCULO EVENTOS-COLOSSO COMG O PRIMEIRO ROCK IN RIO E, TAMBÉM, A FiMAL OA COPA 00 MUNDO NO MARACANÃ. Uma das principais dicas dada por ele aos organizadores de eventos presentes é tra balharem pela emoção,"pois ela gera memória". Ele explicou citando o exemplo de um grande nú mero de eventos corporativos que, inicialmente, tratam de temas como planos, metas e resulta dos e depois colocam em cena o show de algum artista. "O que eu tenho defendido é que nesses casos pensemos na criação de um espetáculo único. Em criar situações que ajudem a vender o peixe que a empresa quer vender, mas impactando e emocionando, pois é a emo ção que gera memória."
u
o diretor artístico Maurício Tavares
Eventos ^ Alex Souza
Ana Bittencourt, presidente da Abeoc,e Anita Pires, ex-presidente
SAO PAULO
o TURISMO NO INTERIOR ^ redacaofipanrotas.com.br
Hotelaria
Hyatt em Sorocaba
A HYATT HOTELS E O FSA
GROUP S.A. ANUNCIARAM
O DESENVOLVIMENTO DE UM HOTEL EM SOROCABA ISP)
E OUTRO EM MACAÉ (RJ). Os empreendimentos são parte de um acordo de desenvolvimento entre afiliados Hyatt e o Gru po FSA para desenvolver nove hotéis Hyatt Place no Brasil. O primeiro hotel resultado deste acordo, o Hyatt Place São José do Rio Preto, foi anunciado em abril de 20U e sua inaugura ção está prevista para meados de 2016.
Em Sorocaba, o Hyatt Place So rocaba será um componente do projeto conhecido como Iguatemi Esplanada, de propriedade da iguatemi Empresa de Sho pping Centers S.A. O Iguatemi Esplanada planeja acrescentar duas torres de escritórios e um componente residencial de luxo em fases ao longo dos próximos anos. O Hyatt Place, com 176 suítes, apresentará um lobby lounge e restaurante, um centro de fitness e, aproximadamente. 200 m^ de espaços para even tos. Em Macaé, o Hyatt Place Macaé ficará localizado à beira da praia, no bairro de Cavalei ros. Terá 142 suítes e 160 m^ de espaços para eventos.
NO BRASIL
A Hyatt é, atualmente, repre sentada no Brasil pelo Grand Hyatt São Paulo, um Luxuoso hotel de 466 suítes e serviços completos. Além dele, está em construção o Grand Hyatt Rio de Janeiro, com 436 suítes, que tem lançamento previsto para o final de 2015, na Barra da Tijuca. Em setembro de 2014, a Hyatt anunciou o primeiro Park Hyatt no Brasil, o Park Hyatt Foz do Iguaçu, com inaugu ração prevista para 2017. Em abril de 2014. o Hyatt Place São José do Rio Preto foi o primeiro hotel Hyatt Place a ser anun ciado. Á
Fachada padrão da bandeira Hyatt Place
Melhor ano em vendas
Timerman, Marjori Schroeder, Gabriela Sgavioli, Ana Maria Donato, Juliana Bordín, Maurício Alexandre e Martin Diniz
O time do Sea World no Brasil encerrou 20U com confraternizações no Rio e em São Paulo, na mesma semana de dezembro. O objetivo foi reunir operadores e agradecer pelos resultados alcançados em 2014, considerado o melhor ano em vendas para os parques Sea World, Busch Gardens. Aquatica e Discovery Cove, entre outros, no Brasil. Quem afirma isso é o diretor de Vendas do grupo por aqui, Maurício Alexandre: "Temos uma política de não revelar números, mas crescemos dois dígitos nas vendas em relação a 2013", afirmou o executivo. Em São Paulo, o almoço foi no restaurante Pobre Juan, no Pacaembu. Ana Maria Donato. diretora da Imaginadora, representante dos parques no Brasil, recebeu os convidados ao lado da equipe do Sea World. Á
Novos contratos
A Slaviero Hotéis assinou dois novos contratos de administração. "Um em Itapema ISC) e um em Campinas (SP)", conta o diretorde Vendas e Marketing da rede, Paulo Brazil Mazzeo Neto. Localizado no litoral catarinense, o hotel em Itapema vai ganhara bandeira Concept da rede. "Terá 143 apartamentos e deve ser inaugurado no primeiro semestre de 2016", adianta Mazzeo Neto. "Por estar no litoral, acreditamos que 80% do movimento será de hóspedes a lazer", estima.
O segundo contrato foi fechado para uma unidade no centro de Campinas."Também será um novo hotel, com 82 quartos, que deve estar concluído e operando em 2017." Mazzeo Neto revelou ainda que a rede também negocia mais um contrato de administração em São Paulo,sem dar detalhes. Á
31 de dezembro
Multo a comemorar
O atípico ano de 2014, com Copa. eleições, estagnação econômica e preocupação com a oscilação do dólar, foi de crescimento para o Grupo Esferatur, que, no mês passado, estimava faturar R$ 1,67 bilhão no ano."Crescemos cerca de 5% em dólar e abrimos três novas bases, Fortaleza, Campo Grande e Belo Horizonte, cujos frutos já começam a aparecer, mas que devem despontar mesmo em 2015, outro ano que será difícil, mas cheio de oportunidades", disse o presidente do grupo, Roberto Santos, que,ao lado dos sócios Carlos Vazquez, Eduardo Camargo,Sérgio Klock e Fábio da Luz, recebeu diretores de companhias aéreas e fornecedores para o sétimo almoço anual de fim de ano da Esferatur, em dezembro. O evento ocorreu na casa de shows Terra da Garoa, no centro de São Paulo, com direito a uma exibição do show Sampa, que é apresentado de quinta-feira a sábado e que faz um passeio musical pela capital paulista e o Brasil. À>
A gerente de Relacionamento
Abracorp da Slaviero Hotéis, Lúcia Mello, e o diretor de Vendas e Marketing da rede, Paulo Brazil Mazzeo Neto
Impacto do dólar
A Sanchat Tour promoveu no início de dezembro a sexta edição do Caribeando, festa em agradecimento aos parceiros e agentes, em São Paulo. Foram cerca de 800 profissionais, que participaram ainda de capacitação com os expositores parceiros da operadora. O diretor da Sanchat, Roberto Silva, disse que 2014 foi um ano difícil, com queda de 10% na rentabilidade da empresa."Esse desempenho foi resposta do câmbio - vendemos, em agosto e setembro, carnaval com o dólar a 2,20, e agora estamos pagando o dólar bem mais alto", analisou. Cuba representa 30% das vendas da operadora, que começou a vender EUA em 2014. Á
Beto Santos e Carlos Vazquez,da Esfeartur,com
Toblas da Vai Vai, o principal cantor do show
P»nto a pont#
•A Tam iniciou em 18 de dezembro a venda de passagens para Toronto, no Canadá, e para a nova rota direta entre Brasília e Orlando.
•Em 17 de dezembro, os presidentes dos EUA, Barack Obama, e de Cuba, Raul Castro, anunciaram aproximação para o restabelecimento das relações diplomáticas. Obama chegou a falar na abertura de embaixada dos EUA em Havana.
• Las Vegas atingiu em 2014 uma marca histórica, ao ultrapassar pela primeira vez os 40 milhões de visitantes, duas semanas antes do final do ano.
•A Avianca recebeu em dezembro seu primeiro Boeing 787 Dreamüner, para 250 passageiros, sendo 28 assentos na classe executiva. Á
Felipe
50 anos
Ao Longo de 20U, uma série de comemorações foram realizadas para marcar os 50 anos da Rede Sofitel no mundo. A conclusão das celebrações ocorreu no Sofitel Copacabana, que recebeu os principais executivos e parceiros do grupo em noite de gala. As atrizes Maríana Ximenes e Gíovanna Lancellotti foram as mestres de cerimônia e comandaram o brinde em celebração às bodas de ouro. ao lado do CEO para América Latina da Accor, Roland Bonadona, e do diretor da Accor para América do Sul, Patrick Mendes. "Celebrar esta data tem um apelo ainda mais especial para mim. Eu cheguei ao Brasil em 1990 para desenvolver a marca Sofitel. Em 1996 inauguramos esse hotel (Sofitel Copacabana) e eu assinei o contrato. Depois passamos administrar outros empreendimentos da marca e em 20U compramos definitivamente este hotel, e novamente eu assinei o contrato. Tenho muito orgulho de celebrar essa data", afirmou, emocionado, Bonadona.
De olho no diário
Em 12 de dezembro, o pouso do Boeing 767-300ER no Aeroporto do Galeão marcou o início das operações da Air Canada no Rio de Janeiro. A rota Toronto-Rio de Janeiro é operada três vezes por semana, mas a companhia já fala em torna-la diária. "Até fevereiro a média de ocupação está em torno de 90%, considerada alta para uma nova operação. Já o voo ligando São Paulo a Toronto tem ocupação girando entre 80% a 90%". contou o diretor de Vendas Global da Air Canada, Virgílio Russi. Embora tenha dez voos semanais diretos ligando São Paulo e Rio de Janeiro a Toronto, a Air Canada sabe da força do destino
Estados Unidos para o mercado brasileiro. Por isso tem reforçado junto aos agentes de viagens que Toronto pode ser uma opção onde é possível fazer a imigração norteamericana e, de lá, voar para um dos 52 destinos operados pela companhia dentro dos Estados Unidos. A
VENDA ALEGRIA, VOCE PODE GANHAR UMA CASA!
Atenção à América do Sul
Embora ainda não soubesse se continuaria no cargo, o presidente da Embratur, Vicente Neto, deu entrevista à PANROTAS em meados de dezembro antecipando detalhes do planejamento estratégico para 2015. A principal estratégia será dar atenção ainda maior à América do Sul e adotar o "modelo europeu" de promoção, que prioriza mercados vizinhos. No entanto, ele fez ressalva lembrando que a geografia europeia favorece viagens internas, diferente da América do Sul. Assim, a Embratur retoma em 2015 o programa Goal to Brasil, tendo como viés os Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016 e foco maior na América do Sul. 0 instituto também reforçará os Comitês Visit Brasil, grupos articulados entre o próprio instituto e embaixadas brasileiras. O modelo adotado no Peru, que funciona em parceria com o trade local, tem gerado bons resultados e deve ser replicado em outros mercados, A SORTE PODE ESTAR AO SEU LADO OU NA SUA
CASA+CARRO
Uma moto e um carro Okm já foram sorteados no Universo Premiado PuUmantur Agora é a hora de concorrer a uma casa novinha! Quanto mais vendas você cadas trar no site da campanha, maior será sua chance de ganhar. Não perca tempo! O sorteio acontecerá em fevereiro de 2015. Boa sorte.
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Fernando Chabert, presidente da Rede Othon, e GuiUermo Alcorta, da PANROTAS
Roland Bonadona, da Rede Accor. Bríce Roquefeurl, cônsul da França, Janyck Daudet, do Club Med, e Patrick Mendes, da Rede Accor
Glancarlo Takegawa e Virgilio Russi, diretores da Air Canada, e Luiz Rocha, presidente da Rio Galeão
PANROTAS tendências e tecnologia
Edição 79 - 31 de dezembro de 2014 a 6 de janeiro de 2015
Mercado ^ Maria Izabel Relgada
hora da
Marginalizado dentro da indústria do turismo no passado, quando era visto como um segmento carente de profissionalismo e procurado por consumidores pouco exigen tes, o turismo de aventura pode ainda não ser o centro das aten ções — e talvez nunca seja. Já que definitivamente não é uma opor tunidade para o turismo massivo mas também não é mais um pequeno nicho de mercado. São os números do turismo de aventura, que cresce exponencialmente e já movimenta US$ 263 bilhões anual mente, que provam isso.
Capa do estudo elaborado pela OMT e Adventure Travei Trade Association
No ano passado, o programa de membros afilia dos da Organização Mundial do Turismo (GMT), que inclui a Adventure Travei Trade Association (Atta), elaborou um dos mais completos estudos sobre turismo de aventura, diante do crescimen to de dois dígitos verificado pelo segmento nos últimos anos e pelos US$ 263 bilhões movimen tados anualmente por esse mercado - em 2010 esse volume era de US$ 89 bilhões. O Global Report on Adventure Travei mostra o cenário atual do turismo de aventura e apresenta algumas de suas tendências. Mais que isso, a GMT, por meio das palavras de seu secretário geral, Taleb Rifai, defende o segmento como o que mais bem in corpora os valores procurado pela organização: "um turismo que respeite características cultu rais, cenários naturais e capaz de proteger os mais vulneráveis."
Mas, o que você classifica exatamente como tu rismo de aventura? A Atta tem uma definição
bem específica, que pode ajudar aquele opera dor ou agente de viagens na hora de classificar seus roteiros e pacotes. Para a associação, tu rismo de aventura é uma viagem que inclua ao menos dois de três elementos: atividade física, cenários naturais e imersão cultural. Quando as três características estão reunidas na mesma viagem, a Atta considera a experiência como a mais profunda em termos de turismo de aven tura, citando como exemplo a Trilha Inca para Machu Picchu, no Peru.
Entendido o que exatamente pode ser conside rado turismo de aventura, esqueça a imagem de um jovem com uma mochila nas costas, barraca e panelas penduradas ao redor. Não que eles não existam, há deles entre os aventureiros, mas o estudo elaborado pela GMT e pela Atta mostra que o turista de aventura está disposto a gastar mais, se necessário, por experiências autênticas - e com algum conforto. Segundo o
estudo, cada passageiro gasta, em média, US$ 3 mil por uma viagem com duração de oito diase o informativo destaca que o custo da viagem varia muito segundo não apenas a distância e o nível de conforto solicitado pelo passageiro, afinal, pode haver luxo no turismo de aventura, mas também de acordo com nível de atividades que serão realizadas, como raftings, trekkings, mergulhos, exploração de cavernas, escaladas em rocha ou gelo etc.
De 2013, o Adventure Tourism Market Study, que serviu como base para desenhar o perfil do consumidor do turismo de aventura na pesquisa da GMT, mostra que 57% dos consumidores são do gênero masculino e 43% do feminino. Uma nova pesquisa realizada em 2014, considerando os passageiros que embarcaram em viagens de aventuras compradas via operadoras, mostrou, no entanto, predominância feminina no segmen to, com 53% de viajantes mulheres.
-> Continua na pág.03
A A BETA
EMBORA O BRASIL NÃO APARE ÇA ENTRE 05 DESTINOS MEN CIONADOS NA PESQUISA DA OMT ENTRE AQUELES QUE PRIORIZAM O TURISMO DE AVENTURA, NO CASO O MÉXICO, A COSTA RICA E O CANADÁ, ENTRE ALGUNS DOS CITADOS, a Associação Brasileira de Turismo de Aventura e Ecoturismo (Abeta) ganhou destaque no estudo. Ela é reconhecida pelo trabalho de certificação de seus associados no Brasil, bem como por representar os interesses do segmento. "A Abeta trabalha na utilização do turismo de aventura como ferramenta para tornar co munidades sustentáveis e desen volver destinos", diz o texto, que faz referência, ainda, ao trabalho de associações como a Tour and Safari Association. entidade pri vada que trabalha no desenvolvi mento do turismo da Namíbia, e a Aventure Ecotourisme Quebec, da província canadense de Quebec. {Leia, na página 04. artigo do dire tor da Abeta, Douglas Simões]. Á
OS AVENTUREIROS
As viagens preferidas por esses aventureiros - no melhor sentido da pala vra - são internacionais, com 71% desses passageiros possuindo passapor tes válidos. São turistas já não tão solitários quanto pode-se imaginar: 21% deles viajam com amigos, 37% com esposa, marido ou um companheiro, e 30% com toda a família, incluindo crianças. O mais importante para eles na escolha da viagem, segundo a pesquisa, é encontrar áreas de grande beleza natural, seguido pelas atividades disponíveis para serem realiza das nesses ambientes e pelo clima. O estudo aponta ainda que no caso de turistas em geral, ter amigos ou parentes no destino que será visitado é a principal razão ao escolher a viagem. Em comparação aos turistas tradicionais, os passageiros que procuram o turismo de aventura são mais voltados à utilização de serviços profissionais, como guias de turismo, operadoras e receptivos, embora 56% dos turistas de aventura ainda organizem as viagens de forma independente - sendo isso um atrativo para uma parte deles, O estudo mostra pesquisa da Atta realizada em 2013, quando questionou turistas aventureiros sobre como ha
via sido preparada a última viagem desse segmento que realizaram. 25% visitaram agentes de viagens, 17% reservaram através de agentes e ou tros 17% recorreram a operadores. Pesquisas on-line foram realizadas por 69% desses pasageiros, enquanto 64% consultaram famílias e amigos e 28% assistiram a algum programa so bre o destino que visitariam. Embora recorram a serviços pro fissionais, os turistas de aventura também mostram interesse pelo fim da intermediação na aquisição da viagem. O estudo mostra como ten dência, Inclusive, a desintermedia-
ção, uma vez que o viajante tende a contratar serviços no local, dire tamente na agência de receptivo, sem procurar antes um operador ou agente de viagens. Nos Estados Unidos, esse número chegou a 71% dos adeptos ao turismo de aventura em estudo de 2013 realizado pela Atta. "Mas a tendência de desintermediação é mais proeminente nos mercados maduros de turismo de aventura, embora possa provocar mudanças na cadeia produtiva do turismo em países em desenvolvi mento nas próximas décadas", aler ta o estudo da OMT. Á
ALGUMAS QUESTÕES LEVANTADAS NO ESTUDO DO TURISMO DE AVENTURA
o turismo de aventura possibilita que os destinos turísticos sejam explorados para além de seus cartões-postais. O exem plo utilizado no estudo é o da cidade do Rio de Janeiro. Embora as praias, o Cristo Redentor e o Sambódromo sejam alguns dos pontos mais visitados pelos turistas, os praticantes de aventura percorrem trilhas da Floresta da Tijuca, por exemplo.
Segundo a pesquisa "The Adventure Pulse", citada no estu do da OMT, os turistas de aventura manifestam mais interesse que outros visitantes por destinos que tenham sido afetados por crises políticas ou catástrofes naturais, como o Haiti, Ruanda e o Japão. "A Atta identificou entre seus operadores a elabora ção de roteiros de viagens para destinos em recuperação após problemas políticos ou desastres naturais, tornando esses des tinos acessíveis aos viajantes que procuram experiências 'fora do caminho' do turismo convencional", diz o texto.
Y Sobre riscos — presente em qualquer viagem, mas po tencializados no turismo de aventura — a filial espanhola da Marsh, do ramo de seguradoras, destaca cinco recomendações para agências e operadoras que trabalham com o segmento: desenvolver um mapa de riscos por atividade; informar e edu car os participantes sobre cada atividades antes da sua realiza ção; controle sobre as condições dos participantes, bem como sobre o equipamento utilizado e monitoramento do clima; de senvolver protocolos de segurança e procedimentos em caso de acidentes e emergências; e adquirir um seguro individual e de responsabilidade.
A infraestrutura necessária para de senvolver o turismo de aventura é menor do que para o turismo tradicional. Para os destinos de aventura, não são necessárias rodovias pavimentadas e grandes aeropor tos, por exemplo,fazendo do nicho uma ex celente oportunidade para economias em desenvolvimento.
Turistas de aventura tornam-se de fensores dos destinos que visitam, após interagir com comunidades locais e a na tureza. O incremento de um turismo de aventura responsável ajudaria os próprios destinos e operadores locais a adotarem mudanças em ações e atitudes de olho na preservação.
Y^Trinta e quatro modalidades de tu rismo de aventura são listadas no estudo e classificadas como 'leves', 'pesadas' e 'outras' pela Atta. Em 'outras' aparecem experiências freqüentemente oferecidas pelas operadoras de turismo de aventura, como o aprendizado de um idioma ou mes mo cruzeiros — desde que sejam realiza dos em destinos com forte vocação "aven tureira". Entre as atividades consideradas 'leves' estão surfe, mergulho, expedições arqueológicas e ecoturismo.'Pesadas' são consideradas as atividades como monta nhismo, trekking e espeleologia.
Y Uma pesquisa utilizada no estudo, feita pela WYSE Travei Confederation, lista os dez destinos mais desejados por jovens aventureiros. O ranking é lidera do pelos Estados Unidos, seguido pelo Canadá e pela Austrália. Ainda no "top ten" aparecem França, Reino Unido, Nova Zelândia, Itália, Espanha, Tailândia e Argentina, nessa ordem.
PURE
NEWZEALAND
Alguns destinos apostam tan to na aventura que incorporaram às suas marcas esse segmento. É o caso da Nova Zelândia que, gra ças às suas montanhas, praias e natureza preservada, promove-se como "100% Pure New Zealand". Na Groelândia, o turismo aposta na promoção da divulgação a áreas pouco visitadas, extremante pre servadas, com a marca "Groelân dia, seja um pioneiro". Outro exem plo é o da Noruega, com a marca "Powered by Nature".
Nova Zelândia promove-se como destino de natureza e aventura
Rio visto do alto da pedra da Gávea; trilhas levam turistas de aventura para além dos cartões postais
Mergulho é uma das atividades do turismo de aventura
DESAFIOS PARA O SEGMENTO
O ESTUDO DEDICA TODO UM CA PÍTULO A APRESENTAR OS OBS TÁCULOS PARA O CRESCIMENTO
DO TURISMO DE AVENTURA. En tre os desafios apresentados, a capa cidade de carga, a fragilidade do meio ambiente e as mudanças climáticas são destacados. Em relação à capaci dade de carga, a pesquisa alerta para cuidados que levem em consideração o aumento de consumo, produção de lixo e congestionamento de tráfego que a chegada de visitantes acarreta. Essa preocupação é especialmen te grave em destinos naturais, como destaca o estudo. "O turismo de aven tura geralmente ocorre perto ou em
cenários naturais. Desse modo, são freqüentemente frágeis e precisam ser protegidos de turismo massivo", diz o texto, que alerta para a atenção com o aumento de turistas que, em bora estimule a geração de renda no Local, aumenta também a necessida de de investimentos para preservá-lo. Em relação às mudanças climáticas, o estudo aponta que destinos turís ticos como os parques da Flórida ou as cidades de Las Vegas e Dubai, por exemplo, são atrações construídas, inteiramente artificiais e. portanto, de grande impacto. Por outro lado. nos destinos de aventura por excelência, a atração é.justamente, o mínimo im
pacto humano sobre esses cenários. A profissionalização do segmento tam bém é apontada como um desafio, uma vez que a demanda está crescendo mais rapidamente que a formação de mão de obra capacitada. "O sucesso do turismo de aventura depende de quão bem se rão criadas,implementadas e monitora das padronizações de segurança, quali dade. profissionalismo, sustentabilidade e conservação ambiental", diz o estudo. "O turismo de aventura é o que o turis mo deveria ser hoje em dia e, definitiva mente,como deve ser no futuro", disse o secretário geral da OMT,Taleb Rifai, em participação na conferência da Atta de 2012, na Suíça. Á
Conquistas e trabalho
pela frente
Sobram motivos para o Brasil transfor mar o ecoturismo e o turismo de aven tura em um grande vetor de desenvol vimento econômico. De norte a sul e de leste a oeste, a matéria-prima para isso é vasta: nos mais de oito milhões de metros quadrados e nos 26 Estados da Federação temos uma infinidade de biomas, paisagens e destinos pratica mente prontos para serem visitados por brasileiros e estrangeiros anualmente. Então, o que está faltando?
Douglas Simões
é diretor de Articulação da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta)
• Falta uma estratégia de divulgação de médio prazo construída em parceria entre governo federal, Estados, muni cípios e iniciativa privada, com o obje tivo de otimizar esforços;
• Falta investimento urgente, seja pú blico ou privado (através de PPPs), em nossas Unidades de Conservação. Hoje elas são encaradas como um "proble ma", pois existe uma dificuldade em fazê-las gerar receita. Entretanto,
muitos países como Costa Rica, Nova Zelândia e Estados Unidos nos dão exemplo de como colocá-las em posi ção de destaque nos relatórios econô micos.
No entanto muito já foi feito dentro do Brasil - e os resultados aparecem:
• nossas normas técnicas para o tu rismo de aventura são reconhecidas mundialmente e recentemente foram usadas como base para as primeiras normas internacionais ISO (ISO ABNT NBR números 21101 e 12203;
• diversas empresas brasileiras foram premiadas nos últimos anos em premiações da WTM em nível mundial;
• no ano de 2014, o segmento teve o privilégio de receber o ministro do Tu rismo, Vinícius Lages, em pelos menos duas atividades: flutuação em Bonito•MG e rafting em Três Coroas-RS. Toda esta expertise, entretanto, ainda é pouco aproveitada comercialmente.
O que falta ao Brasil é criar, institucionalmente, o ambiente certo para que cada vez mais turistas de todo o mun do venham aproveitar a vida ao ar livre em nossas terras.
Um exemplo é o recém-publicado Relatórío Global de Turismo de Aventura, desenvolvido pela Organização Mundial do Turismo (OMT). Por um lado, o Bra sil tem a Abeta citada como referência institucional em nível mundial; por ou tro lado, o País não aparece na lista dos destinos mais populares pelo público jovem, ficando atrás inclusive da nossa vizinha Argentina.
Este mesmo relatório apontou que o turismo é um dos setores que mais crescem em todo o mundo - e que o turismo de aventura é um dos segmen tos que crescem mais rapidamente. Queremos que o Brasil possa aproveitar esse incrível potencial que temos por aqui, se tornando o maior destino de ecoturismo e turismo de aventura do mundo e aproveitando os mais de um bilhão de turistas internacionais que viajaram em 2013. Mas isso será impos sível se o poder público não estiver ao nosso lado.
A tendência é de que o setor continue crescendo, que novas oportunidades apareçam e trabalhamos para que o Brasil possa ter um papel importante neste cenário em nível mundial. Como mostra o estudo da OMT, temos consci ência de que turismo de aventura pode trazer inúmeros aspectos positivos ao nosso País, inclusive financeiramente para quem atua na área. Mas para isso precisamos estar juntos: entidades, empresas e poder público.
Ainda me lembro da satisfação que senti quando apareci, pela primeira vez nas páginas destejornal de tanto prestígio no turismo nacional Parabéns, PANROTAS,pelos 40 anos de grandes serviços prestados na geração de conteúdo e na cobertura do mundo do turismo.
lE muito bom poder contar com um dos mais importantes veículos do turismo brasileiro. Sempre caminhando com o mercado e informando osprofissionais do turismo sobre tudo que acontece em toda a cadeia produtiva do setor, com eficiência e rapidez incomparáveis.
Parabéns,PANROTAS,pelos 40 anos de história e excelência.
Ricardo A. Roman, presidente da Interamerican Network
Danieile Roman, vice-presidente da Interamerican Network