Jornal PANROTAS - Edição 44 - Agosto/1993

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Secretárío anuncia legislação inovadora o secretário nacional de Turismo e Serviços, Caio Luiz de Carvalho, anunciou que está tudo pronto para a redação de um anteprojeto da Lei Na cional de Turismo. Derinitiva e ino vadora, a lei deve alterar a posição do Brasil no ranking da Organização Mundial de Turismo. Pág.4

PANROTAS

A única saída para o Nordeste a curto prazo o ex-governador do Ceará Tasso Jereissati apontou o turismo como a única saída para o Nordeste. Ressal tou que. diante da seca que assola o seu Estado, só foi possível suportar a vida graças aos recursos conseguidos com o turismo. Pediu aos que traba lham na indústria turística apoio para a revisão constitucional. Pág. 5

Tasso pede ajuda para aprovar lei Ao abrir o congresso,o presidente da Abav/nacional, Tasso Gadzanis, traçou um painel da atividade no mundo e fez críticas à cobrança do IPMF, que prejudica sobremaneira o agente de viagem. Conclamou a todos a pedir ajuda aos parlamentares de seus estados. Pág. 2

Proposto combate à antiética da inflação Rubel Thomas. da Varig, e Nflton Volpi, da Associação Brasileira de Cartões de Crédito, pediram combate urgente à inflação, em pronunciamen to no seminário Ética de Turismo, realizado dentro do congresso. A in flação é uma das coisas mais anliéticas do país, disseram. Pág.6

Congresso aponta novos caminhos

"Serei o padrinho do turismo", afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, na abertura do XXI Congresso da Abav em Foz do Iguaçu, Prestigiado por autoridades brasileiras e de países vizinhos, além de dirigentes de associações internacionais do setor, o congresso dos agentes de viagem marcou a convergência de interesses oficiais e privados no desenvolvimento da indústria turística. "É a única com facilidades para a geração de empregos", disse o ministro da Fazenda ao destacar que é preciso mostrar melhor o Brasil, divulgar suas atrações e seus aspectos acolhedores, para que osfluxos turísticos aumentem, trazendo mais divisas. A reunião em Foz do Iguaçu deve trazer novos rumos para o turismo brasileiro,face à importância das medidas anunciadas e das teses propostas. Págs. 2 a 6 e 8.

QUANDO VOCE OFERECER

UMA VIAGEM A UM ASSOCIADO AMERICAN EXPRESS, LEMBRE-SE DE QUE O ÚNICO LIMITE QUE ELE TEM FICA A 12 MIL PÉS DE ALTURA.

Personagens do Congresso

Talvez a Abav não tenha conseguido realizar em toda sua história um congresso que reunisse autoridades e lideranças classistas como acaba de ocorrer no Paraná. A presença do ministro da Fazenda deu ao encontro um toque todo especial E que pela primeira vez houve um reconhecimento oficial da importância da atividade turística para a economia do país. Os discursos, as palestras e os seminários cuidaram de

mostrar o setor como um dos caminhos que certamente ajudarão o Brasil em sua política desenvolvimentista. O congresso de Foz do Iguaçu registrou o encerramento da administração Gadzanis, marcada por um trabalho profissional do mais alto nível, que certamente exigirá de seu sucessor esforço e dedicação para que a administração da entidade não sofra solução de continuidade.

Agências: faturamento anual supera US$ 9 bilhões

Regiões Média mensal de agências Faturamento

•NÃO TEM LIMITES DE OASTOS PREESTABELECIDOS.

•é SÓ OFERECER PACOTES TURÍSTICOS AÉREOS,MARÍTIMOS OU TERRESTRES, NACIONAIS E INTERNACIONAIS E DESEJAR BOA VIAGEM.

' y Fernando Henrique Cardoso Roberto Requiõo
Caio Luiz de Carvalho
Tasso Gadzanis Emerson Kapaz
Tasso Jereissati

DISSERAM

"Em momento de crise não sobra muito tempo para discutir quem é o responsável, mas é preciso agir. Quando numa empresa se gasta muito tempo com conjecturas sobre o que o Governo vaifazer, ou sobre os erros cometidos em Brasília, é sinal de que a situação não é tão grave, ou que ofim está próximo

(Rodolfo Alberto Rizzotto, economista e empresário)

"Para nós, a indústria de turismo é uma prioridade e nossos esforços pelo desenvolvimento dela, que é internacional, têm sido cada vez mais reconhecidos. A arrancada do turismo tem sido, desde a virada da década, o único avanço da abalada economia cubana e umafonte de divisão tão precisa quanto o açúcar, niquel e tabaco".

(Román Perdomo, diretor da Publicitur)

"Num país machucado, buscando caminhos para regastar tempo e valores perdidos, cada vez mais as pessoas vão enxergando a clara vocação e os imensos recursos naturais, históricos e culturais que Deus nos deu".

(Caio Luiz de Carvalho, Secretário de Turismo e Serviços)

"Nós brasileiros temos sempre oJulgamento de que as reuniões mantidas por grupos de trabalho não levam nunca a nenhum resultado. Eu mesmo, nas minhas empresas como nas associações de classe e entidades tenho sofrido essafrustração de assistir à criação de grupos de trabalho como uma rrutneira defugir à solução do problema

(José Eduardo de Andrade Vieira, Ministro da Indústria, Comércio e Turismo)

"O Banco do Brasil através de suas cinco mil agências no país, pretende realmente entrar no processo de financiar, de ajudar a montar a infra-estrutura turística adequada para o Brasil de modo a melhorar a qualidade e propularizar o produto".

(Alcir Calliari, presidente do Banco do Brasil)

"Quando houve a ameaça do Lula ganhar a eleição, eu estava negociando compra de aviões da Inglaterra. Recebi um telefonema de Londres. Ouvi que osfinanciamentos seriam aprovados mas que se desse Lula, não teria aviões porque o Brasil não iria pagar. Me vi, então, obrigado a me engajar numa campanha política para ter meus aviões

(Comandante Rolim, presidente da TAM)

A reformulação do IPMF na área do turismo foi solicitada pelo presidente Tasso Gadzanis, em documento encaminhado ao ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso. A distorção, segudo o dirigentes da Abav, atinge não só o associado mas todas as demais agências de micro e pequeno porte.

Editora Ltda. Registro Público: 116-75—Registro no INPI: 003776 — Inscrição Estadual: 109.336.892.116. Registro no CGC-MF: 46.375.531/0001-60 — ISSN (JniematlonaJ Standard Serial Number); 0102-3225. Classifi cação Tarifária Fisca];49.02.01.00. Matriz: Av. Jabaquara, 1761, São Paulo,04045-901, lei.(011) 584-0211, fax (011) 276-1602. Filial: Av. Rio Branco, 277, sala 1602, Rio de Janeiro,20040-009, lel.(021)2200249e2409443efax(021)2203741. REDAÇÃO

Editor: Joel Andrade Lóes -MTb 29736.

ÂBAV91

As empresas só conseguirão reduzir seus custos se adotarem política de controle fiscal em suas atividades diárias, com balanço mensalfeito por bom contador. A sugestão foifeita pelo professor Claudemir Galvani. da PUC/SP. Informaçõesfinanceiras são fundamentais numa política de redução de custos, concluiu.

IPMF: Abav pede correção de distorção

Em documento encaminhado ao ministro da Fazenda, Fernando Hemique Cardoso, o presidente da Abav/Nacional, Tasso Gadza nis, solicita reformulação do IPMF na área do turismo. Diz Gadzanis: "Na condição de enti dade representativa de mais de 2.500 agências de viagens do pais, a Associação das Agências de Viagens(Abav)solicita ao mi nistro da Fazenda que seja corri gida a distorção econômica que derivará da aplicação do Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira gerado pela venda co missionada de passagens aéreas e

Economista

mostra como reduzir custos

As empresas só conseguirão reduzir seus custos se adotarem política de controle fiscal sobre suas atividades diárias, com ba lanço mensal feito por bom con tador. A sugestão, do professor da PUC/SP Claudemir Galvani, foi feita durante um dos seminários do congresso da Abav. Acrescen tou que informações financeiras são fundamentais numa política de redução de custos, sendo im possível projetar negócios futuros sem nível de reserva adequada para pagar funcionários.

Em abordagem técnica e prá tica, falou de planejamento tribu tário, transferência de custos fixos para custos variáveis, remunera ção e benefícios e terceirização. "Somente sobrevive quem progra ma seus custos", afirmou. Lucro presumido é o mais indicado para quem quer maior rentabilidade; para quem tem prejuízo, lucro real é o mais indicado (exige mais or ganização e pode gerar economia de impostos).

Galvani mostrou, por meio de gráficos, que grandes e médias empresas utilizam o benefício como forma de melhorar a quali dade dos salários. E, além da ter ceirização — por meio da qual se transferem riscos trabalhistas, ro tatividade e encargos sociais da empresa —,o economista sugeriu parceria de serviços para redução de custos, no caso de fax, telex e xerox. Despesas com estes servi ços têm sido divididas por várias empresas, o que reduz custos e aumenta rentabilidade.

Editora assistente: Ana Maria Donato. Subedilon Adilson José Mion. Repórteres: (São Paulo) Cleide S. Pivotto, Gabriel Rosado Galciae Marcelo Bezerra;(Rio de Janeiro) Artur Luiz Andrade e Fabíola Bemfeito. Revisor: Carlos Roberto de Carvalho Colaboradores:Caio L.de Carvalho,Rodolfo Rizzotto, Doris M. Ruschmann, Wilson Rabahy, Adel Auada,Tasso Gadzanis. Fotógrafos: João Bastos Assistente de Redação: Rosemary Cataldi Machado.

Correspondentes: Antonio Noya (Alagoas), Lúcia Helena Sá Barreto(Bahia), Mercedes Urquíza (Brasflia),José Mário Pinto(Ceará), Ênio

Fonseca(Minas Gerais), Dayse Regina Ferreira (Paraná), Paulo Fernando Craveiro (Pemarnbuco), Antonio Roberto Rocha(Rio Grande do Norte). Roberto Gailicchio(Rio Grande do Sul) e Nelci Teresinha Amhotd (Santa Catarina).

Conselheiro: José Américo Marcondes de Carvalho.

DEPARTAMENTO COMERCIAL

DiretfH^ LevingslcHie Sucasas.

de outros serviços prestados pelas agências de viagens".

A distorção — disse Tasso ainda no documento — atinge não só o associados da Abav, res ponsáveis por 80% do volume de vendas de viagens, mas todas as demais 4 mil agências de micro e pequeno porte existentes no país, "com efeitos perversos sobre suas atividades".

A Abav espera que o ministro acolha a reivindicação e determi ne a adoção de instrumento ade quado para corrigir a distorção, a qual, na prática, mais que decuplica a alíquota máxima do IPMF.

As agências, não sendo fornece doras dos preços dos serviços que comercializam, não têm nenhum tipo de mecanismo que lhes per mita reduzir o impacto econômico do tributo em suas atividades. Gadzanis encerra o documen to encaminhado ao ministro em Foz do Iguaçu pedindo rápida so lução para o problema, diante da proximidade da entrada em vigor do IPMF. Ademais, as agências devem pagar às transportadoras, já no início de setembro, o valor das passagens vendidas no decêndio precedente, que alcança, in clusive, vendas efetuadas antes do imcio da vigência do imposto.

PAN-NOTAS

Aluguel de

carros

A Credicard está com boas novidades para quem vai alugar carro nos EUA ou Canadá. Trata-se do Master Rental, um serviço em que o cliente, pagando a locação com o cartão Credicard MasterCard Gold, ganha isenção da taxa de seguro, que é coberta pela MasterCard Intemational. Em alguns modelos, isso significa uma redução em até 50% no valor da locação.

Sul da Bahia

Nesta baixa temporada, a Soletur dará continiüdade a seus fretamentos com a Tam para Porto S^uro, em pacotes que levam tembém a Prado, Alcobaça e Salvador. "A grande procura pelo sul da Balüa garantiu o fretamento. Porto S^uro foi o destino mais vendido no Brasil, tivemos saídas com fretamento da Tam até de Campinas e Ribeirão Preto", diz Mario Gino, promotor da Soletur (telefone 011 255-1322).

Recuperação

Acordo prevê saída lenta

e gradual da BBtur

o acordo entre a Associação Brasileira de Agências de Via gens e a BBtur Viagens e Turis mo Ltda., assinado após a cerimô nia de abertura do congresso, foi uma conquista da Abav/CN, após uma luta de muitos anos. A sub sidiária do Banco do Brasil, que surgiu na década de 80 com o objetivo de captar turistas estran geiros, acabou investindo no mer cado interno, concorrendo des lealmente (de acordo com os agentes de viagens) ao utilizar a influência e a estrutura do Banco do Brasil para atrair clientela. Considerando uma vitória espe cial, "já que não houve vencedo res nem vencidos", Gadzanis des tacou o empenho e dedicação de Caio Luiz de Carvalho, secretário

Gerente-geral/I^^tialRiodeJandro:Darlene Mello. Dir.de PromoçõesIntemacionBis:Tereza Lobo. Promotores:(São Paulo) Antonio Jorge Filho; (Rio de Janeiro)Nelice Figueiredo.

DEPARTAMENTO

ADMINISTRATIVO

Diretor: João Batista de Resende Mi randa. DEPARTAMENTO DE ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner. Assistentes: (São Pauto) Andréa Marques; Sandra Regina Oliveira e Silvia E. de Azevedo;(Rio de Janeiro) Armando Chaves e Márcio Ferreira. Chefe de Distribuição: João Lopes. Atendimento: São Paulo — Av. Jabaquara, 1761.04045-901.tel.(011)584-0211,telex(11) 56693 e fax (011)276-1602 e Caixa Postal i561 01059-970. Rio de Janeiro Av. Rio Branco, 277, sala 1602, 20040-009, telex 2i33006 e fax (021)220-3741.

de Turismo e Serviços do Minis tério do Turismo, a quem agrade ceu a "valiosa colaboração". Uma comissão formada por membros da Abav, do Banco do Brasil, da BBtur e do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo, vai acompanhar o anda mento da saída da BBtur do mer cado interno, que deverá ser lenta e gradual. Seus 199 funcionários em todo o território nacional se rão utilizados nos novos cami nhos da empresa, após treinamen to para a captação de turistas e de recursos que serão investidos para incrementar a indústria do turis mo no país. ■

A cobertura do congresso da Abav foi feita por Dayse Regina Ferreira (texto) e João Bastos (fotos).

DEPARTAMENTO CONTÁBIL

Contador: José Roberto Massi.

DEPARTAMENTO DE ARTE

Coordenação de Tráfego: Alice Isshiki de Rezende e Ronei do N. Lacerda. Díagramação e Arte-flnal: Juarez Estevan dos Santos e Cláudio Maichin.Composição; Marcelo Begosso,Marilani Pistorí e Rogério de Sylios.

PRODUÇÃO GRÁFICA

Coordenação: Newton dos Santos. Fotolilo: Cândido Januário. • O acabamento e a impressão do JORNAL

PANROTAS são da Lis Gráfica e Editora Ltda. (R. Visconde de Pamaíba,2753,São Paulo.SP).

PUBLICAÇÃO SEMANAL Auditoria feita na primeira edição de 27 de ou tubro de 1992 pela

«Il^ice Hhterhouse

Tiragem: 9.000 exemplares.

A saúde financeira da Lufthansa parece estar em plena recuperação. Pelo menos é o que a empresa verificou nos cinco primeiros meses deste ano, com uma diminuição de 5% das despesas em relação ao mesmo período de 92. Traduzido em cifras, isto corresponde a uma economia de US$ 210 milhões. Nada mal.

Bons frutos

Paralelamente, a receita sofreu uma redução de 196, ou seja. US$ 44 milhões, o que significa ter havido uma diminuição ainda maior dos gastos. Este resultado animador é fruto da política de contenção de despesas da Lufthansa, aliada a um aumento da demanda de passagens em mais de 7% sem que houvesse, entretanto, crescimento de oferta.

Unicotel

o diretor comercial da Unicotel, Nelson Costa, anuncia a "Unicotel Gift Promotion", que se estende até 6 de dezembro de 93. Agentes de viagens, emissores e operadores de todo o Brasil podem participar. A cada 30 roomming-night confirmados em qualquer um dos 17 hotéis representados pela empresa, o agente recebe um cupom numerado, que lhe dá direito a concorrer a 3 valiosos prêmios e 17 fins de semanas nos hotas envolvidos na promoção. Detalhes pelos tels. (011) 257-3587 e 239-5006.

Tasso assina protocolo

PAN-NOTAS

Novo endereço

Syrlei Bighettí do Interstudies — Intemational Studies Office, departamento de estudos internacionais da Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro, informa seu novo endereço em São Paulo. Fica na Alameda Casa Branca, 1218, tel./fax (011) 853-0188. O escritório tem convênio com a Passport Idiomas, em São Paulo, e oferece desde cursos de idiomas a doutorados. O outro endereço paulista da Interstudies é Av. Brig. Faria Lima, 1882, q. 108. Mais informações pelo tel. (011) 212-0375. No Rio, Rua do Bispo, 83, 20261-060, tels. (021) 293-3112, ramais • 332/254, e (021) 293-3597.

Doral

Ana Torres, bastante conhecida do trade por suas passagens pela Pan Am e ünited, entre outras, é a nova representante dos hotéis Doral no Rio. A rede possui estabelecimentos em Miami e Nova York: Doral Inn, Doral Park, Doral Tuscany e Doral Court. Há ainda hotéis na área da Brodway, que são administrados pela rede, como o President e o Quality-ín. Os agentes e operadores interessados em conhecer todos os detalhes dos hotéis que oferecem atendimento de primeira, é só falar com a Ana: (021) 220-0918.

Encontro de agentes

Teresa Valente, diretora da Gold Tours, nos conta que devido ao sucesso e ao grande número de agentes que já confirmaram sua participação no VI Encontro Promodonal dos Agentes de Viagens deste ano, as irttcrições somente serão aceitas até o dia 30 de agosto. Em tempo: o encontro acontece em Recife, no final de setembro. Informações: (021) 221-7643.

Viajes Barceló

Anotem o endereço da operadora Viajes Barceló, de São Paulo: Rua Barão de Itapetininga, 221, 12®, CEP 01042-001, telefone (011) 231-5144, fax (011) 255-1352.

O Hino Nacional transformou-se em um concerto, quando a pianista Maria Henriqueta Duarte executou a Fantasia Triunfal sobre o Hino Nacional, que Gottschalk, compositor americano, ofereceu à Princesa Isabel na época do Império. Apanhada de surpresa a assistência ficou de pé. Nofinal aplaudiu muito.

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O governo pode fazer muita coisa, sobretudo não atrapalhar, disse Fernando Henrique Cardoso. O ministro afirmou que o Paraná já é parle de um Brasil que nós queremos. "É importante que nós tenhamos pedaços de nosso país que já possam ser percorridos por aqueles que nos visitam."

Ministros prestigiam congresso

O Salão Cataratas, no Hotel Bourbon,foi pequeno para abrigar os participantes do XXI Congres so Brasileiro de Agências de Via gens, pela primeira realizado em uma cidade do interior. Foz do Iguaçu. O ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, aplaudido de pé e recebido como um candidato ao governo fede ral, foi o grande destaque, divi dindo a mesa com o secretário nacional de Turismo e Serviços, Caio Luiz de Carvalho, o presi dente da Embratur, Lúcio Neves, o presidente do Banco do Brasil, Alcir Calliari, e o governador Roberto Requião, junto com José Afonso Jr., secretário esta dual de Turismo do Paraná.

Tasso Gadzanis, presidente da Abav-CN,e David Rassi, pre sidente da Abav-PR, junto com o prefeito de Foz, Dobrandino Gustavo da Silva, foram os an fitriões do maior evento do trade no Brasil.

A cerimônia de abertura do Congresso assistiram também Juan Cariaga, presidente da Co tai, José Villar Gomes, ministro do Turismo do Uruguai, César Adorno, presidente da Asatur, e Hugo Perez Monteiro, presiden te da FUAAV.

Rubel Thomas, da Varig, Ornar Fontana, da Transbrasil, e Wagner Canhedo, da Vasp, também fizeram parte da mesa, representando as três grandes companhias aéreas do país. O Hino Nacional, uma praxe de cerimônias oficiais, transfor mou-se em ura concerto, quan do a pianista Maria Henriqueta Duarte executou a Fantasia

Triunfal sobre o Hino Nacional, de Gottschalk, compositor ame ricano que esteve no Rio de Ja neiro na época do Império e ofereceu a peça musical à Prin cesa Isabel. Apanhada de sur presa, a assistência ficou de pé, esperando para cantar o hino. O que não foi muito confortável, já que a peça erudita é completa e longa. Somando-se ao atraso inicial superior a uma hora, não faltaram reações negativas na platéia de mais de mil e qui nhentas pessoas.

Entre as personalidades pre sentes destaque também para o ex-govemador do Paraná, Álvaro Dias, Paulo Gaudenzi, presidente da Bahiatursa, Lídice da Mata, prefeita de Salvador e senador Afonso Camargo.

Fernando Henrique: serei o

padrinho do Turismo

Afirmou estar com motivação redobrada em participar da ceri mônia de abertura do Congresso Abav pela vitalidade do Paraná. Estado que tem servido de exem plo de organização e entrosamento entre a ação pública e a priva da, demonstrando que o Brasil é viável. O ministro da Economia disse que o Paraná já é parte de um Brasil que nós queremos. "É importante que nós tenhamos pe daços de nosso país que já pos sam ser percorridos por aqueles que nos vêm visitar, com tranqüi lidade, serenidade, segurança e tendo o que ver".

Ressaltando o imenso poten cial da indústria do turismo a ser viço do crescimento econômico, da difusão cultural e do aumento da oferta de empregos,FHC disse que não é fácil ser ministro da Fazenda no Brasil. Mas que acei tou a tarefa porque acredita no país e que o Brasil, até mesmo sem o apoio dos governos, reen controu o caminho do crescimen to. No primeiro semestre, houve um crescimento de 4% e os dados para o segundo semestre são ain da mais animadores. Exportamos uma produção interna do Chile por ano: 40 bilhões de dólares. E temos um produto interno bruto

de 450 bilhões de dólares. Fer nando Henrique diz que parte de nossas dívidas é gráfica: pesa só na consciência e na especulação. E que nada justifica a idéia de que o Estado está falidp e de que o risco Brasil é muito elevado. Pe dindo mais confiança do brasilei ro em si mesmo, FHC foi aplau dido também quando reafirmou a grande fratemidade latino-ameri cana e a ausência de conflitos internos ou externos. Sobre violência, ressaltou que admitir que ela existe é correto. Mas não é a violência localizada que barra o fluxo turístico: é o fato de não termos sido capazes de mostrar que o Brasil é também um país acolhedor, que constrói e tem atrações que não existem no mundo. O governo pode fazer muita coisa, sobretudo não atra palhar, disse FHC. Não é neces sário muitas leis. É preciso ação.

O Brasil já mudou, estamos en raizando democracia em um país que não tem prosperidade para seu povo. O país é industrializado e não mais agrário, temos compa nhias aéreas, estradas. Há integra ção. Falta mudar a política, para que haja a dimensão de suas res ponsabilidades. O Turismo, ativi dade econômica de primeira gran

deza no panorama mundial, já tem estrutura, não necessita in vestimentos. Falta ação na divul gação. E mais fácil gerar empre gos no Turismo do que na alta tecnologia, que, por sinal, aumen ta a produtividade, diminuindo empregos.

O setor de serviços, ao contrá rio, não desemprega. Emprega. FHC prometeu a Caio Luiz de Carvalho que será o padrinho do Turismo, afirmando que fazia a promessa não porque estivesse presente ao Congresso, mas esta va lá porque pensava assim, va lorizando todas as ações do setor.

Abertura do congresso: Caio Luiz de Carvalho, Fernando Henrique Cardoso, Roberto Requião e Tasso Gadzanis

No próximo ano teremos eleições para presidente, governador, senador, deputados federais e estaduais. E essencial, disse o secretário Caio Luiz de Carvalho, para o nosso futuro que nos mobilizemos e só aprovemos os canditados que demonstrarem sensibilidade para com o nosso segmento econômico.

A indústria turística estava se cansando de falar e sofrer sozinha e ninguém percebia sua importância.

Requião:

o Brasil reafirma a cada momento sua identidade

Já no início do discurso, o go vernador do Paraná chamou os agentes de viagens de agentes da civilização, promotores da solida riedade e contato com povos do mundo todo. Confiante no papel de todos na procura dos rumos certos para o Brasil, Requião de fendeu a tese de que o país pre cisa do esforço comum de prefei tos e governadores como os que o antecederam, deixando o Paraná em condições excepcionais de economia e desenvolvimento. "O Paraná, com menos de 3% do ter ritório nacional, é responsável pela produção de 27% dos grãos que o Brasil exporta", disse Re quião. Estado com raízes profun das no campo, o Paraná é hoje agroindustrial."O processo reces sivo que vivemos", afirmou o go vernador paranaense, "é funda mentalmente industrial". O pro cesso produtivo de um Estado agroindustrial é mais extenso no tempo, desde a semeadura até a

colheita e industrialização. O que faz com que a inflação chegue mais tarde. A produtividade de soja do Paraná bate a dos Estados Unidos e da Europa, e os setores industriais de ponta são importan tes."O Paraná tem a credibilidade do Brasil, porque o Brasil tem credibilidade e nós ainda não per cebemos. Investimos aqui hoje mais de um bilhão de dólares, de financiamentos externos do BIRD, do BID e de recursos do nosso Tesouro. Não temos ne nhum tostão não resolvido de dí vida externa ou interna".

Para confirmar, Requião disse que lançou 50 milhões de dólares na Europa, experimentalmente, em bônus do Banco do Estado do Paraná, esperando vendê-los em 60 dias. Foram todos vendidos em 24 horas. O Paraná é, para Re quião, uma mostra do que o Bra sil poderá ser. Em julho, o Estado faturou de receita do ICMS 43% a mais que em junho, o que mos tra o desenvolvimento da econo mia. Uma perspectiva nova se abre para o país, se for contida a inflação. Se o Paraná dá certo é porque o Brasil está dando certo em muitos lugares, onde há gente trabalhando com seriedade. "O Brasil reafirma a cada mo mento sua identidade como país", disse Requião.

Fazer um intercâmbio no exterior é a nova mania no turismo.

A Homestay, lidar nacional neste setor, está cadastrando agentes para representação em todo o país.

Seja um representante nosso em sua região e desfrute das vantagens desse novo mercado.

UGUC JÁ (011) 277-8920

ABAV^^

Para o governador Roberto Requião os agentes de viagem são agentes da civilização, promotores da solidariedade e contato dos povos do mundo todo. Confiante no papel de todos na procura dos rumos certos para o Brasil, Requião disse em seu discurso que o país precisa do e^orço comum de prefeitos e governadores como os que o antecederam, deixando o Paraná em condições excepcionais de economia e desenvolvimento.

Secretário anuncia anteprojeto

da Lei Nacional de Turismo

CcUo Carvalho, agora a Lei Nacional O discurso do secretário na cional de Turismo e Serviços, Caio Luiz de Carvalho, valorizou a atual geração de governadores e presidentes de órgãos oficiais de turismo do Nordeste, que mui to contribuiu para o ingresso do turismo na economia do Brasil. "Num país machucado, buscando caminhos urgentes para resgatar tempo e valores perdidos, cada vez mais as pessoas vão enxergar a clara vocação e os imensos re cursos naturais, históricos e cul turais que Deus nos deu. Isso sig nifica começar a reconhecer o po tencial da indústria turística na cional. Uma indústria que estava se cansando de falar e sofrer so zinha e ninguém perceber sua im portância econômica e social".

Prosseguindo, Caio abriu um pa rênteses para lembrar que no pró ximo ano teremos eleições para

presidente, govemador, senador, deputados federais e estaduais, mostrando que a indústria do tu rismo emprega mais de um mi lhão e meio de pessoas em todo o país. "É essencial para o nosso futuro que nos mobilizemos e só aprovemos os candidatos que de monstrarem sensibilidade para com o nosso segmento econômico". Para Caio Luiz de Carvalho, o fato de o turismo ter sido ele vado a "status ministerial" obri gou os demais segmentos econô micos e governamentais a consi derar melhor o que representa o nosso setor turístico. Afirmando que foram estabelecidos concei tos macros, como motivar os es tados e regiões a desenvolverem projetos integrados e criando pro dutos diversificados, lembrou que é preciso melhorar a infra-estru tura receptiva e os indicadores

econômicos do setor. No dia 9 de setembro, em Brasília, a Embratur dará início ao projeto de Se minários Regionais de Planeja mento Turistico Municipal. Para o futuro, cada município, para ser considerado de interesse turístico, terá que ter um órgão municipal de turismo, um conselho local com membros do setor privado e um fundo municipal de turismo. Engajamento de iniciativa priva da e ações interminisleriais, bem como o relacionamento com o Ministério de Relações Exterio res, Mercosul, agilização de vis tos no Exterior, convênios inter nacionais, projeto de implantação dos Comitês Visit Brasil e plane jamento (BNDES — linhas de crédito para o setor privado, mu dança das matrizes, Prodetur NE, Nordeste competitivo e Finep) e mais o Ministério da Aeronáutica (DACAnfraero), Fazenda (Recei ta Federal — Banco do Brasil e Banco Central.

Caio pediu atenção para o diagnóstico econômico da indús tria do turismo no Brasil e seus impactos na economia, que será entregue dentro de 60 dias pelo presidente mundial da World Tra vei and Tourism Council. Tudo está preparado para a elaboração de um anteprojeto da Lei Nacio nal de Turismo, definitiva e ino vadora.

Uma lei que, ele acredita, vai alterar nossa performance no ran king mundial da OMT. Encerran do seu discurso. Caio considerou histórica a presença do ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, dizendo; "Além do mi nistro mais importante deste país, é um dos maiores homens públi cos que temos, com sensibilidade também para se tomar padrinho de muitas de nossas lutas".

Reunião avaliará problemas do Mercosul

No im'cio de setembro vai ser realizada uma reunião entre os quatro países-membros do Mer cosul, quando serão feitas avalia ções sobre o andamento dos tra balhosjá projetados. Caio Luiz de Carvalho afirma que a questão da padronização da matriz hoteleira está bem desenvolvida e será co locada nessa próxima reunião, como resultado de dois meses de trabalho. Através da matriz, será feito o atendimento aos agentes de viagens dos quatro países. Caio destaca, ainda, o anda mento do Mercosul Air Pass e as ações conjuntas de venda da ima gem no Exterior, que também se rão discutidos.

Para o início de 1994, está prevista a realização do "Primeiro Encontro de Comercialização Tu rística do Mercosul", em Bariloche. Argentina. "Além de tudo isso", diz Caio, "estamos também interessados em projetos rodoviários — Mer cosul By Bus —, oferecendo a possibilidade de o turista fazer o

Mercosul de ônibus, em viagem rodoviária". Outras questões que vão sendo discutidas são, por exemplo, as relativas à regula mentação e isenção do IPI para os turistas dos países de fronteira que queiram vir ao Brasil, poden do comprar cupons de gasolina em suas cidades de origem. Além disso. Caio acredita que a idéia de se construir o pólo internacio nal em Foz do Iguaçu, projeto comum entre Paraguai, Argentina e, principalmente, Uruguai, deve ser amadurecida, para que não fi que só nas boas intenções. Per guntando sobre a que atribuiria o fato de o grande espaço reservado pela Abav ao Mercosul (mais de 600 m^) não ter sido comerciali zado, o secretário afirmou:"Pare ce que foi uma questãozinha po lítica de agentes de viagens ar gentinos que se sentiram boicota dos nos eventos. Esta parece ser a verdade. Agora, historinhas contam-se muitas outras, floridas. Acho que foi uma grande boba gem. Acho que foi uma grande

chance perdida de mostrar ama durecimento, essa de não aprovei tar o espaço que a Abav conce deu. Enfim, o grande problema do turismo é a gente conseguir administrar os egos. Isto vale para tudo: serve para o governo, serve para o particular também. Eu es pero que no Mercosul a gente consiga avançar". ■

Roberto Requião e Tasso Gadzanis
Caio Carvalho

Hoje, com grande orgulho, o Ceará pode continuar a viver, apesar da crise gerada por uma das mais sérias secas da história. Se não fosse o turismo em julho, não seria possível suportar a vida. A falta da atividade agrícola foi compensada pelo turismo. No Nordeste,futuramente, o turismo será uma alternativa para o flagelo da seca.

Há seis anos,foi realizado uma pesquisa no Ceará para verificar quais as alternativas para desenvolver atividades que pudessem dar resultado a curto prazo. O turismo apareceu em primeiro lugar, Para que fosse desenvolvido o setor, havia o grande problema da falta de linhas aéreas, dificultando ligações com outras regiões do Brasil.

Jereíssati aponta saída para o Nordeste

Entre 1930 e 1980, o Brasil foi o país que mais cresceu no mundo. A partir da década de 70, as taxas de crescimento foram baixando e distorcendo o país, afirmou Jereis sati. "A política clientelista faz da pobreza a sua razão de viver. O governo militar dos anos 60 e 80 gerou a incapacidade de criar lide ranças. O término dos partidos completou o quadro. O modelo econômico falido e ausência de li derança e de partidos geraram a situação atual."

De acordo com Jereissati, "são os sócios da inflação os interessa dos em manter a situação, recursos de 20 milhões de dólares são es quartejados para que políticos des tinem verbas para a construção de um chafariz, uma calçada, a uma fundação de interesse político da liderença, do deputado. Para acabar com a inflação, é preciso impedir que os burocratas possam manipu lar os recursos públicos".

A revisão constitucional é, na opinião de Jereissati. a oportuni

dade de ouro para colocar as di retrizes do país que todos querem. "Atualmente temos três brasis: um público, de govemo arcaico e inoperante, do poder falido e de sorganizado. Caldo de cultura propício para a inflação e a cor rupção. O segundo Brasil é o das empresas privadas, que vão rela tivamente bem. Conseguem so breviver com a inflação e ainda não tomaram consciência de que ela é letal. O terceiro Brasil é o dos marginalizados, sem condi

ções de chegar à sociedade dos bens de consumo. Só a passagem do primeiro para o segundo con seguirá resolver os problemas do terceiro Brasil", afirmou. Disse que os lobbies e as pres sões são muitas."Cada um é líder em sua comunidade, tem capaci dade de juntar a nação, informan do aos outros. O momento políti co interessa a todos. Todos os que trabalham com o turismo devem ser mobilizados para as reformas

A palestra de Jereissati foi um inflamado discurso político. Pe dindo desculpas ao presidente da Abav Nacional por fugir do assunto-tema, Tasso Jereissati afir mou que viajou a Foz do Iguaçu por acreditar na forma de ativida de econômica que é o turismo como sendo a única atividade ge radora de empregos, impostos e riquezas no Nordeste,com respos ta imediata. Há seis anos, foi rea lizada uma pesquisa no Ceará para verificar quais as altemativas para desenvolver atividades que pudessem dar resultado a curto prazo. O turismo apareceu em pri meiro lugar.

Para que fosse desenvolvido o setor, havia o grande problema da falta de linhas aéreas, dificultando ligações com outras regiões do Brasil e do Exterior. Sem vôos. não existia a possibilidade de in crementar o turismo. Jereissati partiu para o contato direto com as diretorias da Varig,convidando Rubel Thomas e Hélio Schmidi (na época presidente) para con versações. Foi um imcio duro. para ambas as partes. Mas deu frutos, como o vôo ligando o Cea rá e Miami e a linha iniciada em junho para a Itália, que já apre senta excelentes resultados.

Tasso Jereissati afumou que promover novos encontros de ati vidades de turismo no Ceará está no programa de desenvolvimento. Hoje,com grande orgulho, o Cea rá pode continuar a viver, apesar da cnse gerada por uma das mais sérias secas da história. Se não fosse o turismo em julho, não se ria possível suportar a vida. A falta da atividade agrícola foi compensada pelo turismo. No Nordeste, futuramente, o turismo será uma alternativa para o flagelo da seca.

Dizendo que estava falando para os líderes de uma das ativi dades mais importantes no país e no mundo, deu ênfase à política, reforçando as palavras do minis tro Fernando Henrique Cardoso, na cerimônia de abertura e apon tou o caminho: "o governo tem que formar parceria com a socie dade civil". Como político e exgovemador de um dos estados tnais pobres do país, Tasso Jereis sati conhece a real situação brasi leira, as duas faces do problema: a primeira, negativa, do Brasil fa lido. A segunda, otimista, coloca nas mãos da sociedade a solução dos problemas mais importantes, apenas com vontade de agir.

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Tasso Jereissati

o Brasil é um país que, antes de mais nada, demostrou que tem um povo que é solidário nos momentos difíceis, um povo que consegue enfrentar, democraticamente, todos os seus problemas, e com maturidade política, que vem avançando nos últimos anos. Tem um clima extremamente favorável para o turismo, quase em plena estação e com uma riqueza natural que hoje é inigualável. A opinião é de Emerson Kapaz. Abav revela números do congresso

Foram 8.716 participantes: 2.620 congressistas, 196 acompa nhantes, 2.677 expositores, 2.920 convidados, 303 credenciais fun cionais. Em área de 8.180 n?e 157 estandes, 352 empresas expuseram seus produtos. Compareceram 1.117 sócios da Abav e 1.503 não associados. Quatrocentos e trinta jornalistas, inclusive do Exterior, foram convidados. Esses números, na avaliação de Tasso Gadzanis, revelam o crescimento dos con gressos da Abav ano a ano.

Dezoito empresas não tiveram espaço na feira e a área reservada ao Mercosul 600 m^ não Nafoto,integrantes da mesa que dirigiu o painelsobre ética foi comercializada. Por isso, o Encontro de Comercialização do Mercosul só deverá ocorrer em maio, em Bariloche.

O presidente da Abav/CN ma nifestou satisfação com o sucesso do Congresso de Foz do Iguaçu. Segundo ele, dos quatro congres sos que organizou, este foi o que não apresentou problema algum.

Estandes foram montados com fa cilidade, ninguém reclamou, o ní vel do público visitante superou as expectativas. Foram US$ 20 milhões de investimento, fora passagens, hotéis, alimentação. Investimento dessa ordem, a seu ver, revela uma indústria com alta expectativa de faturamento.

Perguntado sobre as perspec tivas para 1994, Tasso afirmou que o próximo ano vai ser dos vôos charters. Tendo já conquis tado o público consumidor, serão a saída para muitos agentes que poderão popularizar destinos e produtos sem prejuízo da qualida de dos serviços oferecidos.

Sebrae defende mais investimentos o diretor técnico do Sebrae Nacional, Roberto Viegas Reis, apresentou resultados de 12 meses de operação no setor turístico. O programa Pro Turismo Responsá vel, desenvolvido em Mato Gros so do Sul com apoio da Embratur, imprimiu 17 mil catálogo bilín gües para divulgação do Pantanal. Outros estados e prefeituras estão iniciando o programa,sendo espe rados resultados positivos em pouco tempo em todo o país.

Viegas Reis disse também que são necessários investimentos ur gentes para o desenvolvimento da indústria na área do turismo. E importante, ainda, o aprimora mento da gestão empresarial e modernização dos recursos huma nos. Pediu uma radiografia com pleta do setor, com informações exatas sobre o número que turistas que visitam o Brasil, quanto gas tam, e sugestões para a melhoria dos serviços."Sem informação disse — a economia não anda."

Sugeriu reciclagem de técni cas empresariais, difusão de infor mação especializada e injeção de mais recursos públicos, em cola boração com a iniciativa privada. Só com a melhoria na qualidade dos serviços será alcançado o for talecimento da indústria turística brasileira — acrescentou.

O presidente da Abav/Nacional Tasso Gadzanis afirmou que o próximo ano vai ser dos vôos charters. Tendo já conquistado o público consumidor, serão a saída para muitos agentes, que poderão popularizar destinos e produtos sem prejuízo da qualidade dos serviços oferecidos. A afirmação foi feita durante a entrevista coletiva que o presidente da Abav deu ao final do encontro de Foz do Iguaçu.

Empresários: urg

"Sabemos que não estamos 35% de inflação? Será

entregando o produto prometido ao portador do cartão, em função das dificuldades ocasionadas pela inflação. Mas sabemos também que a inflação é um combate que tem que ser combatido", reconhe ceu Nilton Volpi, presidente da Abeccs — Associação Brasileira de Cartões de Crédito em seu pronunciamento. A inflação, hoje, prejudica as relações variáveis, prejudica as relações comerciais, afeta as nossas relações e deve ser o alvo das nossas atenções".

Lembrando a fala do ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, Volpi admitiu algum valor na contabilização otimista do que já lá realizado. Mas co brou maior colaboração da socie dade. Com mudanças de postura. "Fazemos um jogo todo final de mês, nós que somos parte da eco nomia indexada: projetamos a in flação futura. Por que não modi-. ficar o esquema? Por que não modificar a regra de projetar 30,

ência contra a inflação

que zero é muito?" perguntou Nilton Vol pi, cujo pronunciamento foi feito no seminário Ética do Turismo. Rubel Thomas — Citando Emerson Kapaz, Rubel Thomas afirmou, também neste seminário, que uma das coisass antiéticas no nosso país é a inflação. A segun da, é a concentração de rendas.

"Realmente, a inflação trouxe al gumas dificuldades à indústria, que foi levada a praticar alguns procedimentos que não foram bem compreendidos", prosseguiu.

"A indústria atravessou nos últi mos três anos dificuldades imen sas, que todos conhecem. No sen tido prático, vou citar apenas duas situações para mostrar que as coi sas são mais complexas do que pensamos. Temos duas situações pela frente: uma do companheiro que vende os cartões de crédito, e outra, a não-aceitação dos car tões de crédito pelas companhias aéreas, por causa da inflação".

Dizendo que é necessário

cnar novso mecanismos para po der voltar a aceitar os cartões de crédito, Rubel Thomas lembrou também o IPMF, dizendo que mantém uma dupla posição como presidente do SNEA e como presidente da Varig. Como presidente do SNEA, Thomas conclamou os empresário para que tenham a compreensão de que, se a sociedade e os empre sários não ajudarem as autorida des a resolver o problema, no nosso país fica tudo muito difícil. Thomas entende que o agente de viagen é fiel depositário do dinheiro que recebe da empresa. Assim, a Varig passaria a arcar com o IMPF. Logo após prolon gado aplausos, o presidente da Varig ponderou que a Jurcaib, que representa as empresas aéreas estrangeiras, tem um acordo bila teral assinado, que afirma estarem as companhias do Exterior isentas de todo e qualquer imposto no país. As ações são complexas, disso Thomas, pedindo com

preensão e muita negociação, para chegar ao entendimento. Em termos de ética, o presi dente da Varig ressaltou todo o trabalho, consultas e reuniões que realizou com agentes de viagens e associações, antes do lançamen to do consórcio de viagens, que se encerra no dia 15 de setembro. Discutindo, desde o início do pro jeto, com todos os parceiros, a Varig considera que o novo pro duto vem ajudar a todos. De coi sas assim, positivas, é que Tho mas entende que o Brasil está precisando. Também considerou fundamental o lançamento, du rante o Congresso da Abav, da associação da Varig com o Ama deus, da maior importância para a distribuição do produto da em presa e de todos os parceiros, per mitindo que cada um mantenha uma transparência total, fazendo ligação direta com o sistema, fa cilitando a vida do agente de via gens e operadores, racionalizando a mão-de-obra.

Tasso quer apoio para aprovar lei

Em seu pronunciamento na abertura do congresso, o presi dente da Abav/Nacional, Tasso Gadzanis, lembrou que em 1992 a associação comemora 40 anos de fundação, estando feliz por po der compartilhar com todos estes momentos importantes. No início — disse — eram apenas 15 agên cias, no Rio de Janeiro. "Hoje somos mais de 2.500 e estamos em todo o país. Nestas quatro décadas, milhares de profissionais ajudaram a Abav a crescer, colo cando-se como uma das mais re presentativas entidades do turis mo brasileiro." A seguir, uma condensação do pronunciamento de Gadzanis:

"Senhores, sob o tema central "Turismo: Uma Saída Para a Re tomada do Crescimento" estare mos reunidos durante cinco dias. Trata-se do nosso primeiro con gresso no governo Itamar Franco, que com extrema felicidade e por acreditar na nossa indústria deu ao turismo o status de ministério. Por motivos alheios a sua vontade e por estar representando o país no Exterior em missão importan te, o ministro José Eduardo de

Andrade Vieira não comparece hoje ao nosso evento, mas isso não nos impede de agradecer-lhe o apoio que tem dado a todo o setor. Apesar de sua ausência sen tida, estamos honrados com a pre sença do Sr. Ministro de Estado, Fernando Henrique Cardoso, que, mesmo em meio aos problemas de sua Pasta, reconheceu a impor tância do nosso segmento deslo cando-se até Foz do Iguaçu. Acredite, senhor ministro, os agentes de viagens estão felizes com sua presença, prontos, tenho certeza, a ajudá-lo nas decisões adotadas por seu ministério para juntos derrubarmos a inflação, principal inimiga do setor."

"A alguns quilômetros de Brasília, centro do poder federal, na cidade satélite de Ceilândia, exite uma empresa que divulga, entre seus produtos, frangos aba tidos, suínos e derivados, queijos, frios em geral e... passagens aé reas. Infelizmente, as autoridades competentes informam que não existem meios de coibir esse tipo de, digamos, prestação de servi ços eclética. A Abav, sabendo da preocupação de seus associados e contando com a valiosa colabora ção do deputado Jackson Pereira,

autor do projeto, e do deputado Gonzaga Mota, autor do substitu tivo, conseguiu levar em votação terminátiva na Câmara dos Depu tados a Lei 2.417 que, finalmente, dará ao poder competente possi bilidade de até fechar as agências de viagens que estiverem em de sacordo com a lei. Conclamamos você agente de viagens, para que nas próximas semanas possamos ter esta lei definitivamente apro vada também no Senado, com a ajuda dos representantes de cada estado naquela Casa."

"Hoje, temos o prazer de ter entre nós como convidado da Abav o presidente do Banco do Brasil, senhor Alcir Calliari. Den tro de alguns momentos, em nos so congresso, assinaremos um protocolo que dará início a uma nova era, em que o Banco do Brasil retomará à sua função precípua de fomento do desenvolvi mento social do país."

"A BBTur Viagens e Turismo entrará em estágio de contínua e gradual redução de suas ativida des no segmento de emissão do méstica até a sua retirada total do mercado, dedicando-se única e exclusivamente à captação de tu ristas estrangeiros e recursos para

investimentos na indústria turísti ca do Brasil."

"Devemos reconhecer que che gar a este resultado teria sido por demais moroso, ou sequer teria acontecido, não fosse o empenho e a dedicação do amigo de todos nós. Caio Luiz de Carvalho, secretário de Turismo e Serviços do Ministé rio do Turismo, a quem agradece mos a valiosa colaboração."

Tasso Gadzanis

PAN-NOTAS

Cursos

A diretoria de cursos da Abav/SP está finalizando sua programação para o 2® semestre. Entre os vários trdnamentos a serem realizados na sede da Associação, está o "Aprenda a vender cursos", ministrado pelo casal Norma e Paulo Polinemo, da Interlang. O curso acontece em setembro e se repete em outubro e novembro. Informações pelo tel. (011) 223-0555.

Top model

Viagens Barceió, Ha Augusta Turismo, Caesar Park e Varig estarão apoiando o concurso The Look of The Year, promovido anualmente pela Elite Model, de John Casablancas, que este ano acontece no dia 1- de setembro, no Palace, em São Paulo. No dia 11 do mesmo mês será realizado em Miami a grande final, com a participação da brasileira selecionada dez dias antes.

No comando

Dante Pereira Cardoso é o novo gerente do Departamento Américas e Caribe da Expressway Tours, em São Paulo. Sob o comando de Dante. a intenção de Leonardo Coutínho, diretor da operadora, é incrementar o crescimento deste departamento, que deverá operar, em breve, também o Extremo Oriente.

System One

A tecnologia e a informática estão tomando cada vez mais fácil a profissião de agente de viagens: desde agosto, estó à (isposição do trade o avançado System One, que faz reservas computadorizadas em mais de 340 comparrfiias aéreas, numerosos hotéis e locadoras de carros no mundo todo. O serviço é gratuito: basta ligar, em São Paulo, para a Central de Reservas Wider, tels. (011) 256-5658 e 255-7723, das 9 às 18 horas; no Rio de Janeiro, td. (021) 531-2638, das 9 ás 22 horas.

Mudança

A informação é de Alexandre Brunelli. Agora é Wagonlit Travei do Brasil o nome da ex-Wagon-lits Operadora de Turismo. E o endereço também mudou. Do antigo escritório no centro da cidade, passou para a Av. Paulista, 2313, 7® andar, São Paulo, SP. Tel. (011) 883-7855 e fax (011) 8524965.

ECONOMIA

PAÍS CÂMBIO PAÍS CÂMBIO

AFRICA DO SUL 3,35 Rends HONG KONG 7,73 Dólares ALEMANHA 1,68 Marco ÍNDIA 31,26 Rúpias

AUSTRÁLIA 1,49 Dólares INGLATERRA 0,67 Libras

ÁUSTRIA 11,85 Xellns

BÉLGICA 35,93 Francos

ISRAEL 2,79 Shekel

ITÁLIA 1.604,7 Liras

CANADÁ 1,31 Dólares JAPÃO 101,98 Ienes

DINAMARCA 6,96 Coroas

MARROCOS 9,31 Dirãs

EGITO 3,32 Libras MÉXICO 3,15 Pesos

ESPANHA 139,58 Pesetas

PORTUGAL 175,61 Escudos

FINLÂNDIA 5,95 Marcos QUÊNIA 63,72 Xeiins

FRANÇA 5,94 Francos

8,05 Coroas

GRÉCIA 236,59 Dracmas SUÍÇA 1,49 Francos

HOLANDA 1,89 Florins TURQUIA 11.349 Liras

Fonte: Banco Europeu para a América Latina — Pesquisa feita em 18/08/93

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Terceira Idade. Maiores de 50 anos podem participar do cur so de Inglês que a Interlang e a Anglo Continental promovem em Boumemouth, Inglaterra. Dura ção: duas, três ou quatro semanas. Preço: a partir de US$ 863,00. Turmas: 13 e 27 de setembro. O programa inclui: 20 aulas sema nais do idioma (níveis iniciante a avançado); excursões a Londres, Hampton Court, Kew Gardens, Stonehenge, Dorset, Plymouth, Castelo de Corfu, Swanage, Winchester, Catedral de Poole; con certos, cinema, pub, chá com in gleses e acomodação em casa in glesa com meia-pensào. Infor mações: tel.(i)ll) 257-7666,com Rose,ou fax(OM)258-7693. ■

Pernambuco tem feito um trabalho de divulgação de seu destino. O coroamento deste trabalho vai ser o congresso da Abav no próximo ano. "Esperamos pelo menos o dobro de participantes do congresso de Foz", a afirmação é de José Tavares Correia, presidente da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur). A capital pernambucana é um ponto convergente não só das cidades do Nordeste, mas do Brasil como um todo.

Para o congresso da Abav, o grande número de pessoas esperadas como participantes deverá encontrar Pernambuco preparado para receber os visitantes com várias opções de passeios, sejam eles no turismo de lazer, náutico, ecológico ou do próprio turismo de aventura. Dentro desta diversidade de produtos, diz o presidente da Empetur: "tenho certeza de que muitas pessoas virão para o congresso".

Congresso volta ao Nordeste

José Tavares Correia, presi dente da Empetur — Empresa de Turismo de Pernambuco — já ar regaçou as mangas para provar ao Brasil e ao mundo que "Pernam buco Tem Clima", recebendo vôos diretos de Miami, Bruxelas, Frankfurt, Nüremberg, Paris, Roma, Milão, Madrid, Barcelona, Lisboa, Porto e Buenos Aires. Para o presidente da Empetur, Pernambuco já tem infra-estrutu ra consolidada. "Estamos somen

te recuperando o pavilhão de fei ras do Centro de Convenções e todo o Teatro Guararapes, que tem capacidade para 2.405 luga res. Além disso, estamos recupe rando toda a rede elétrica e hi dráulica do Centro de Conven ções. Pernambuco tem feito um trabalho de divulgação de seu destino. O coroamento deste tra balho vai ser o Congresso da Abav no próximo ano". Ele espe ra pelo menos o dobro de partici

pantes do congresso em Foz. Um dos motivos para o otimismo, diz Correia, é a facilidade da malha aérea, maior do que a de Foz, e a própria localização da cidade de Recife. A capital pernambucana é um ponto convergente não só das cidades do Nordeste, mas do Brasil como um todo. É um portão de entrada. Quanto aos comentários sobre o espaço para a feira de turismo. Correia é categórico: "A opinião é errônea porque as pessoas não

foram ao local, não conhecem a estrutura. O Tasso Gadzanis este ve visitando o Centro de Conven ções, verificou o que existe. Deve estar havendo algum en gano nas opiniões contrárias: o Centro de Convenções de Per nambuco é o terceiro centro de convenções na América Latina". Para o presidente da Empetur, quem emitiu as opiniões contrá rias deve ter descido em um Es tado errado.

SERVIÇOS:RETENÇÃO

DO CLIENTE E LUCRATIVIDADE

Dr.Christopher W.I.. Hart

Dia 1 de setembro de 1993

Programa:

^ O Efeito da Retenção de Clientes no Lucro das Empresas

^ Qualidade, Retenção e o "Gap" da Administração da Credibilidade

^ O Compromisso de sua Empresa na Satisfação de seus Clientes

% O Processo Contínuo

^ O Conceito do 'Rreakthrough"

^ Recuperação

^ Garantias Extraordinárias

^ Retenção de Funcionários

HORÁRIO:

8:00h - recepção

12:30h - encerramento

INFORMAÇÕES

LOCAL: Hotel Caesar Park

Dr.Christopher Hart

Presidente da TQM Group Ltd., uma empresa de consultoria voltada para o planejamento e implantação da qualidade de serviços e de satisfação dos clientes, tendo como objetivo a rentabilidade da empresa. Dr. Hart leciona Marketing,PlanejamentoEstratégico,Qualidade e Gerenciamento Operacional em Harvard e Cornell, além de ter escrito diversos livros e artigos.

PREÇO:

US$ 175.00 - sócios da Câmara

US$ 275.00 - não-sócios

Sobre novos projetos. Correia disse que Pernambuco tem feito uma ação mais estruturadora. "Não estamos preocupados com curto prazo. Estamos preocupados com longo prazo. Estamos traba lhando em função disso para dei xar o turismo consolidado, seja com projetos do tipo Costa Dou rada, a criação do Fundo do In cremento do Turismo do Estado de Pernambuco, Funtep, que é um fundo de commodites. Vamos tra balhar com o turismo através da venda dessas commodites. Vamos promover assim o turismo per nambucano".

Estão previstas também ações de base. como treinamentos em escolas. Polícia Militar, motorista de táxi, com vistas ao turismo. São trabalhos para resultados da qui alguns anos.

Para o congresso da Abav, o grande número de pessoas espe radas como participantes deverá encontrar Pernambuco preparado para receber os visitantes com vá rias opções de passeios, sejam êles no turismo de lazer, náutico, ecológico ou do próprio turismo de aventura. "Dentro desta diver sidade de produtos, diz Correia, esperamos que. cada vez mais, os novos produtos sejam consolida dos. Tenho certeza de que muitas das pessoas que virão para o con gresso não conhecem toda a po tencialidade do estado e, ao co nhecer, terão condições de vender o produto, ao expressar o que vi ram e sentiram. Porque Pernam buco, acima de tudo. tem clima". Além dos pólos de atração nas praias, há novos empreendimen tos surgindo no litoral, como Intermares. Há o projeto da Costa Dourada cujo tempo de matura ção vai levar ainda muitos anos. Diz Correia: "Não se espere que fique pronto agora. Mas tenho certeza que os primeiros hotéis,já planejados, irão suportar um fluxo de turistas adequado".

Não há nada sendo feito espe cificamente para a Abav, diz o presidente da Empetur. "Não po demos trabalhar direcionados para o congresso. Temos que tra balhar com um ano de eventos, um ano todo. Temos em 94 vários eventos no gerai e três eventos do turismo: a Bolsa de Turismo, o Congresso de Bacharéis de Turis mo e a Abav". Para consolidar ainda mais o Estado como desti no, estão criando parques temáti cos. como o PlayCenter, que está surgindo agora e outros parques de água já planejados. A política do governo tem sido de criar in centivos e condições para que os empresários possam investir e ti rar lucro a médio e a longo prazo. As ações necessárias e urgentes, como sinalização, segurança, lim peza urbana e treinamento Já es tão sendo desenvolvidas.

Pernambuco, que participou do bonito estande da CTI Nordes te. já recebe 30% de seu fluxo de turistas do Exterior. O objetivo é chegar a 50% até o fmal de 94 Para outubro, a Varig inicia vôos entre Recife e Santiago do Chile abrindo novo mercado para suas atrações. ■

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