Jornal PANROTAS - Edição 887 - Novembro/2009

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artur@panrotas.com.br

Migração difici

Pareciaqueiaserbem fácil. A Tam chamou suas 18 maiores vendedoras nodomingo 15, na sede da empresa, efezuma apresenfação otimistasobrea migração desua plataforma tecnológica,agorasoboscuidadosdaAmadeus.Atransfe rênciadedadosnamadrugada havia sidoum sucesso (eisso ésim motivo asercomemorado),oprojeto foi executado emtemporecorde,houveenvolvimentodetodaa empresa. Tudocaminhavaparauminíciodeusodonovoportal(na segunda-feira,16)mais tranqüilo queoesperado. Não foi. Diversos problemasapareceram,oqueseconsideranormal emumprojeto dessa magnitude,eaTamfoiresolvendopor ordem de grandeza.

Na segunda-feira àtardeos grandes portaisjáestavamfun cionando,masaindahaviaproblemasem50%dasagências.

Na terça-feira, eram60%. Estava devagar, "mas caminhan do",comodefiniuumdosexecutivos.Oladopositivoéque, passadaessafasedetransição,a Tam prometeum portal maiságil,rápidoeseguro,comestabilidade(nasexta,13, porexemplo,umdiaantesdo início damigração,oportal antigo ficou foradoar)emais facilidades paraosagentesde viagens.

Não custalembraronúmerodo help desk,quea princípio ficamaisumasemanamontadoparaatenderasagências deviagens(prazoquepode-edeve-serestendido): (11) 3342-5405. E-mail: suporte.etam@tam.com.br.

Sucessão

• Ainda sobre a Tam, não há nada definido sobre o sucessor de David Baríoni Neto. Quem afirma éa presidente do Conselho da Tam, Maria Cláudia Amaro (foto). A empresa ea família Amaro ainda buscam no mercado um nome para presidir a Tam. "Estamos buscando soluções. O Líbano (Barroso, presidente em exercício] encabeçará alguns projetos muito importantes para o futuro do grupo, principalmente na área de fídeiizaçào, um movimento novo que estamos desenvolvendo", afirmou ela.

Operação em Nata

Natal (RN) ganhou uma nova operadora de turismo, a Foco Operadora, empresa pertencente a três profissionais que até recentemente atuavam na International Tours: Antônio Neto, Dioclécío Víctor e Rosângela Furtado. Ainda neste ano, a capital potiguar ganhará outra operadora, pertencente a um velho conhecido do mercado local: César Santos, ex-gerente da Tam na região e que durante alguns anos gerenciou bases da companhia em Santa Catarina, Comenta-se que a operadora Classe A, de João Pessoa (PB), dos irmãos gêmeos Bruno e Breno Mesquita, também abrirá uma filial em Natal. O mercado potiguar está mesmo tão aquecido assim?. •

o presidenteLíbanoBarrosofalaaos 18 agentese consolídadores; abaixo,com Klaus Kühnast ePaulo Castello Branco

Ligando as pontas

G Prestes a completar um ano de operações (em 15 de dezembro) eàs vésperas de estrear voos para Natal e Florianópolis, aAzulLinhas Aéreas ainda não fechou seu planejamento para 2010, quando novos destinos entrarão na malha. Mas, segundo o presidente Pedro Janot, uma das decisões é que a empresa começará a ligar as pontas operadas pela companhia. "Por exemplo, o passageiro podesairde Viracopos para Curitibae depois seguir para Salvador, sem passar novamente por Campinas", exemplificouele. Viracopos,aliás, continuará sendo oprincipalhubda companhia, ainda segundo Janot. Minihubs surgirão, mas Campinas continuará tendo destaque. "A chegada daAzul mudou a economia da região e, como havíamos dito, nós crescemos e nossas concorrentes também, ou seja, ajudamos a criar mercado enão roubamos mercado de ninguém. •

Bodas de ouro

• Carlos e Armando Vazquez prepararam uma festa emocionante para seus pais, Marísa e Jesus, que completaram bodas de ouro, 50 anos de casados.

A união foi renovada e entre os momentos emocionantes estavam um video com momentos da vida da família Vazquez, a entrada da neta Manuela, filha de Vazquez, da Esferatur, com as alianças, ea alegria de dona Marísa.

Afamília reunida, comos noivosao centro, e Leonor Bemhoefl, esposa de Carlinhos, com Cássio Oliveira e Adriana Cavalcanti

Ponto a ponto

• Faleceu na semana passada em São Paulo o diretor de Yield e PricingdaTam. Chiistian Molden. Aos 36 anos, de leucemia.

•A Embratur completou 43 anos de existência na semana passada. Hoje presidida por Jeanine Pires, cuida da promoção do Brasil no Exterior, e está inserida dentro da estrutura do MTur. Quase sete anos depois, a maioria concorda que foi uma decisão acertada. Falta mais verba. Mas isso é outra história.

O que sua cor fala?

A reportagem de capa desta edição do Jornal PANROTAS

podia simplesmente sera cobertura de um dos muitos eventos que acon teceram nos últimos dias. Podia ser uma entrevista com algum dos ilus tres líderes de nosso setor. Podia dar destaque aum dos grandes destinos nacionais e internacionais. Mas isso é o que todos vocês já esperam denós. Énossaobrigação.Etodos esses te mas, mesmo não ganhando destaque na capa, estão em nossas páginas todas as semanas, sempre buscando uma cobertura diferenciada, que in cluaalgomaisqueo discurso oficial - seja de politicos ou empresários.

Podíamos ainda ilustrar a capa com uma foto de cada um desses temas, para agradar a todos ea ninguém ao mesmo tempo.

Podíamos, na verdade, pensar nofe riado(a partir de 2010 nacional) de sexta-feira, 20, como mais um dia de folga apenas. Masao celebrarmos o dia da consciência negra nesta data, por que nào olharmos para dentro de nós mesmos, de nossa indústria e ver como eta lida com um tema tão evita do,tãopolêmico,tão necessário? Éissooqueosleitoresdo Jornal

PANROTAS e dos veículos da edi toraesperamdenós. Ângulos di-

EXPEDIENTE

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José QuIHermo Condoml Ucarta

IHRnOIU DE MAAKEIWe

Heloísa Prsss

DiRrDR ADMiNisnunvo

RicardoJun iti Tsugawa

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RtpOdItMt: Cláudio SchapochiUk, Renê ARonso át Castro. Alw Souia, Qabríel Gidréo (estagiário),< Fctipe Miemeyer (RJ)

FoUgrttM:EmersondeSouza« Hariuce Btlbino

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Oiiftiiniçlo: Juarez Estevan ePenha Campregher

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M*lfliprtialo: Eduardo A.Oliveira GrttCOl Craph-ln Comunicações

COMOICIAL 8«nMB Umliiiilnlln M V«nl*t: KarIna Kamogm lkarina6panratas.com.br)

bltslhrai: MarcosArruda (marcos@panrotas.com.br)

Priscflla Ponce (prísciilaSpanrotas.com.bi)

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Rogério dosSantos (rogeioOpanrotas.com.lK)

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ferentes, histórias que acrescentem, os lados bons e ruins do turismo.

Nossos leitores nos cobram eé isso que queremos de vocês, que nun ca nos deixem ficar acomodados.

"Vocês não vào fazer nada sobre os problemas da migração da Tam?", perguntou um, enquanto já nego ciávamos com a companhia aérea balanços diários sobre a migração.

Fomos atrás. Fomos o único veículo a fazer um manual sobre a migração, a estar na sede da empresa no dia da mudança, a acompanhar diaria mente a evolução da situação. Ea Tam, em respeito a nosso trabalho e acima de tudo a nossos leitores, nunca nos deixou sem respostas,

1.1/ 100% BRASILEIRA

sempre nos atendeu com a situação real. Não foram nossos lindos olhos ou nossa simpatia que fizeram aTam nos atender, e sim nossa seriedade, nossa busca por informações que auxiliassem as agências de viagens e, acima de tudo, o fato de termos leitores tão sérios, interessados e que nos cobram essa postura. A mesma tese vale para o espaço que abrimos no Portal PANROTAS para a discussão sobre a taxa D.ü. ea re negociação que algumas entidades estão fazendo com as empresas aé reas. Do discurso corajoso de Wílliam Périco,daAviesp, á articulação do presidente daAbav,CariosAlberto Ferreira, dos comentários no Portal PANROTAS,à palavra das compa nhias. a discussão está em nossas

páginas. Por quê? Porquesão assun tosquemovemnossaindústria.Por querespeitamosnossosleitores. Esperamos desta vez termos surpre endido a maioria de vocês trazendo á pauta a discussão sobre o precon ceito racial no turismo. O gancho foi o feriado da consciência negra. Não queremos dizerquesó este tipode preconceito é relevante (inclusiveo preconceito socialtalvezsejamui to mais forte e prejudicial em nosso País), queremos levantar uma ques tão que achamos importante e que diversos integrantes do trade também acharam. Houve, sim, quem fosse contra a pesquisa quefizemos(pes quisa sem caráter científico, apenas para teralgum parâmetro sobreoque pensa nosso leitor), quem pedisse remi

portagens sobre o preconceito contra deficientes físicos, homossexuais, po bres... E as idéias estão registradas. O tema é relevante e muito nos or gulha debatê-lo com vocês emnos sos veículos. Pois é isso que vocês esperam de nós. Do nosso iado, esperamos que vocês se engajem no debate (ea participa ção na pesquisa mostrou que estão dispostos) equenos ajudem com seus comentários, sugestões, críti cas e elogios. Aqui, não tem assunto proibido,nãotemnadaaservarrido para debaixo do tapete. É claro que às vezes alguns veem apenas o que seus olhos querem que seja visto. Quando pudermos, os ajudaremos a experimentar outros ângulos, outros pontos de vista, outras cores. «revi

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m JORNAL PANROTAS

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ARTUR LLII7 ANDRADE PI eALEXSOUZA

Caminhão, debates e polêmicas

Durante 2- Seminário, Aviesp e Ministério do Turismo lançaram o programa Viaje comAgente: William Péricocriticou aéreas, emfunçãoda D.U.. epesquisado MTur

ciação das Agências de iagens^dependentes do interior o Estado de São Paulo(Aviesp) realizou, dia16,no Royal Paim Plaza Resort, em Campinas, a segunda edição do Seminário Aviesp para Profissionais de Turismo. Aolongo do dia, os cerca de 500 profissionais presentes participaram de palestras e painéis sobre temas de interes sedo setor. Clm dos destaques foi o lançamento da campanha Viaje com Agente, parceria histórica entre o Ministério do Turismo ea entidade paulista, orçada em R$ 1,15 milhão. O discurso deWilliamPérico,pre sidente da Aviesp, porém, também repercutiu positivamente entre os agentes de viagens: ele exigiu mu danças na taxa D.ü. (hoje as em presas aéreas não cobram a taxa na venda pela Internet), uma pesquisa mais profunda por parte do MTur e que a união das entidades saia do discurso, pois, segundo ele, a futura força de negociação dos agentes de

viagens depende dessa integração de poderes das associações.

CAMINHÃO

Pouco antes da abertura oficial do evento, o ministro Luiz Barretto eo presidente WilliamPérico apresen taram o caminhão que será a base da campanha Viaje com Agente. O veículofoi especialmente adaptado e decorado para a ação, e, entre 20 de novembro e31de janeiro, percor rerá a capital, o interior eolitoral de São Paulo(veja quadro abaixo) com o objetivo de divulgar os destinos bra sileiros desole praia. O caminhão p>ossuÍ duas alas:naprimeiraopú blico encontra, em oito monitores in terativos, informações diversas sobre os destinos. Ma segunda, uma espécie de anfiteatro com 32 lugares, agentes de viagens dos municípios visitados serão treinados por meio de palestras, eo público poderá assistir aum video institucional desenvolvido peloMTur. "OinteriordeSãoPauloéo segundo

maior mercado emissor doPaís, per dendo apenas para a capital. O ca minhão contribuirá para movimentar a cadeia econômica do turismo em todo o Estado", disse o ministro. Para o secretário de Políticas de Turismo do MTur, Airton Pereira, o verão será marcado por uma disputa acirrada em função do dólar baixo, que favorece a ida ao Exterior. "Por isso temos esta ação, alémda campanha que já está noar nas TVse jornais de todo oPaís", explica o secretário. O diretor de Mar-

PROMOÇÃO DE FÉRIAS ASSIST-CARD

PARA QUALQUER DESTINO A ASSIST-CARD

keting doMTur, Márcio Nascimento, disse que haverá, também, distribui ção defolhetosem25 postos e pedá giosdasrodovias paulistas. Ominis tériogastouR$ 1,15 milhãona ação com a Aviesp e outros R$ 12 milhões na campanha publicitária de incentivo às viagens domésticas no verão.

PESQUISA

No discurso de abertura do Seminário, WilliamPérico comentou a pesquisa de hábitos de consumo dos brasileiros divulgada recentemente peloMTur,se gundo a qual 80% dos brasileiros não viajam via agentes de viagens ea maio ria paga avista."O resultado da pes quisa não mostra a realidade do nosso segmento, nem dá sua dimensão. Eu gostaria de pedir aoMinistériodoTuris mo que fizesse um novo levantamento, dessa vez com pessoas que utilizamos serviços dos agentes de viagens. As sim chegaríamos mais perto de nossa realidade", declarou Périco, tornando-

CIDADES

se assim o primeiro presidente deen tidade a questionar publicamente os resultados da enquete quenão separou os pesquisados por modal, valor gasto e outras caracteristicas que não podem ser colocadas no mesmo "perfil devia jante".OministroBarretto respondeu e prometeu uma nova pesquisa, mais profunda. Mas disse também que, de qualquer forma, o atual levantamento já indica caminhos e desafios. Também durante o discurso, Périco foi longamente aplaudido porexigirqueas companhias aéreas nacionais deixem de ter tarifas menores na intemet, sem ataxa D.Ü., que segundo eleestápre judicando não apenas financeiramente as agências de viagens, mas também a imagem das empresas juntoaoconsu midor(teiana página C3).

Com o fim do discurso tiveram inicio as cinco atividades programadas, que trataram de empreendedorismo, cria tividade, tecnologia, redes sociais, fi nanciamentos e projetos para 2010.

ik».'

O caminhão da campanha Viaje com Agente passará pelas seguintes cidades:

São Paulo - Parque do Ibirapuera -20a 22/11 (feriado)

São José dos Campos -27a 29/11 - Center Vale RibeirãoPreto-04a 06/12 -RibeirãoShopping r VSão José doRioPreto-11a 13/12 -RioPretoShopping "V Campinas -18a 22/12 -Iguatemi Campinas Presidente Prudente -08a 10/01 - Prudente Shopping

Bauru - 15 a 17/01 - Bauru Shopping

p»'' Sorocaba -22a 24/01 - Esplanada Shopping Santos -29a 31/01 - Shopping Praiamar

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Opresidenteda Aviesp, William Périco, o minisirü Luiz Barrettoeosecretário
úe Comércio. Indústria, Serviços e Turismo de Campinas, Sinval Dorigon

o TURISMO NOINTERIOR

vera@panrotas.com.br

D.U. em xeaue

William Péricopede àscompanhias aéreaspreços iguaisem todos os canais

O "cami^ão" deWilliamPéricona

%^rtura dó 2^ SeminárioAviesppara

Profissionais de Turismo estava reple to de reivindicações, cobranças e con teúdo saido do dia a dia atribulado de um agente de viagens do interior "Isso não é justo", disse em seu discurso referindo-se à diferença de tarifas entre o site das companhias aéreas (pois não cobram a D.ü.) e as agências de via gens. "Além de venderem mais bara to, as empresas aéreas estão trocando passagem aérea por feijão, arroz ega solina, através das milhas gastas em cartões de crédito. O agente devia gens gera receita em dinheiro para as companhias aéreas, somos parceiros. Do jeito que está, somos apenas quem vende mais caro", declarou. Há dois anos, quando assinou o acordo com a Tam para a taxa D.G.,a própria Abav, então presidida por João Mar tins, agente de viagens do Maranhão, reconhecia que não era o melhor acordo, mas o possível, pois as aéreas queriam implantar a comissão zero. O que a Abav não viu, talvez ignorando o crescimento em progressão geomé trica das vendas e do uso da intemet, foi que a brecha da não cobrança da

D.Cl. na venda direta na intemet aca baria sendo um diferencial contra as agências. Alguns chegam adizer que é melhor acabar com a D.ü. do que mantê-la criando uma diferença incô moda a favor dos sites das aéreas. O vice-presidente daAbav Macional, Juarez Cintra Filho, defende a Abav ediz que na época foio melhor acor do. Agora, porém, ele acha que jáhá

defasagem e por isso a Abav está re negociando com TameGol.As duas companhias teriam sugerido uma taxa de 5% nas vendas diretas em seus sites, a Abav quer 7%, mas mes mo assim ainda haveria uma diferen ça. A comissão zero (com incentivos variáveis) talvez não fosse melhor?

Segundo Périco, do jeito que está as agências estão sendo prejudicadas

Périco: "dojeitoqueestá,somosapenasquemvendemais caro",sobrea diferença detarifasaéreasnoscanaisdevenda

em sua imagem, o que pode gerar a perda de confiança do consumidor. Aspróprias empresas aéreas assumiram, no debate queseseguiuno Seminário Aviesp,quehojeopassageirotrocade companhia poruma diferença deR$15. Asensibilidadeaopreço está àflorda pele. \ferdade também sejaditaqueas agências deviagensnão podem ficartão dependentes davenda aérea eque tam bém tân de colwarporseusserviços(dos passageiros)eporsuafidelidade(das companhiasaéreas,via irKentivos).

Ainda durante o debate no evento da Aviesp, sobrou para o representante daGol, Eduardo Bernardes, diretor de Vendas, resumir a posição das em presas aéreas. Bernardes afirmou que considera o modelo o mais adequado, mas reconhece que o formato hoje

não atende os pequenos agentes de viagens, principalmente. "Há interesse e disposição em rediscutir.Não vamos tratar do passado, pois o objetivo da D.ü. era valorizar o trabalho dos agen tes, mas queremos olhar para frente", declarou. Tanto ele quanto Pedro Janot, da Azul, sugeriram que a nego ciação seja feitano âmbito do Snea (o sindicato das empresas aéreas) com a Abav (pelas agências de viagens). O gerente regional de Vendas daTam, Fábio Faccio, confirmou que há nego ciação e que boas novidades virão. O Portal PANROTAS recebeu uma sé rie de comentários sobre o tema (ueja quadro na página 06),de agentes de viagens eatéde consumidores.

continua na página 06

Valter Patriani. presidenteda CVC eEduardoBernardes, diretorcomercialda Gol

24 a 30 de novembro de 2009

JORNAL PANROTAS

continuaçáo da página (S

DEPOIMENTOS

o TURISMO NOINTERIOR vera@panrotas.com.br

"tia verdade nào houue unanimidade no acordo. Alguns Estados foram e ainda sào contrários àD.Ü.. Porém, a ABAV-CN usou de sua influên ciae meteu goelã abaixo. Cobre a D.CJ. aos clientes quando acessarem a internet. Aí, estaremos em igualdade de condições", Joseoaldo Anísio, Arco-Irts Turismo (PB)

"O importante é igualar as tarifas para nào hauer deslealdade para com os agentes de ulagens, que fazem de tudo pra se manter viuos no mercado", Jefer Rodrigues, Focus Turismo (SC)

"Taxa D.CJ. do comprador éum absurdo; em compra nanet, mais ainda. Enquanto a internet barateia os preços dos produtos, os agentes querem ir na contra-mão??!", Álvaro Guras, consumidor

"Éa uítória do autoatendimento. Auiso a todos osagentesde viagens, acordem para a realidade", Ycarim Barbosa, ünloersídade Católica de Goiás

"Muitos dosnossos clientes consultamainternetenotamqueospreços$, são bem diferentes Até hoje não ut um sindicato, associação ou agência ^ quelutassepelos direitos de todos, esimoseu próprio. Ascompanhiasaé- p resLS sabem que as agências não são unidas", Moisés Propp, Turispropp ^

"Parabéns ao presidente Périco; vamos nos unir para retirara taxa D.CJ. dol agente dedeviagens,eficamosde igual para igual para todosos canais", \ ^ George Jesus, Transglobo Viagens

"Na verdade essa prática de preços menores via web já está acontecendo há umbom tempo, mas creio que devido à guerra tarifária em nosso setor.! com a grande exposição de promoções parao corxsumidor direto, équese\ sentiu mais", Luiz Chalmsohn, Transibérica Viagens

"O sr.Périco conquistou minha eterna admiração. Seu nome vai para o "Panteão dosHeróisdaTravessiaViagens", onde vaifazer companhia ao do presidente da Abav. sr. Amorim. Que me conste, só eles dois tiveram a coragem de bradar contra a prática tremendamente antiética das com panhias aéreas, sejam nacionais ou internacionais", Felipe Honigsberg, Trauessla Viagens

"Concordoqueomercadoélivre,porémnáo podemos ficar pewados l diante dessaconcorrênciadeslealepredatória", Júlio Liotti, Indústria' da Viagem

"Evidentequeas companhleis aéreas devem buscar meiospara favorecerei oconsumidor, e não intermediários, que caso sintam-se ameaçados com a | evolução, devem buscar outras formas para rentabilizar e reinventar ose- p tor.Vivaa democratização da internei'", Roberto Colbano, consumidor

"Quando passamos comataxadaagência,vemo questionamento: se \ eu comprar pela internet, pago mais barato, não é?". Alexandra Dias, Sapucaí Turismo

Foram algunsdos temas do2-Seminário Aviesppara Profissionais deTurismo

/inCOR/lDOURO

Asuaoperadorado interior de São Paulo.

Empreendedorismo tecnologia ecriatividade

A i^quência deatividadesdo 2^ min^o Aviesp, o teve presidente da Trip/^sé Mário Caprioli. Caprioli discorreu sobre características de gestão da Trip, traçou um panorama sobre o atual momento do setor aé reo no Brasil e revelou que a aérea, que cresce 80% ao ano, fechará 2009 com faturamento deR$ 480 milhões. Considerado uma das revelações da aviação brasileira, o empresário é de Campinas e se disse nervoso ao falar de sua trajetória para uma platéia co nhecida, que incluía opaiea irmã.

TECNOLOGIAECRIATIVIDADE

Com 30 anos recém completados no turismo, a diretora do Reserve e da Solid Viagens, Solange Vabo, mode rou o painel Criatividade em Gestão e Produtos de Turismo, que teve a participação de Ricardo Amaral, pre sidente da Abremar e diretor da Royal Caribbean noBrasil,e Rogério Drumond, diretor da Forma Turismo. So lange fez uma breve retrospectiva das últimas três décadas, lembrando de

itens como telex, fax e internet. "Ain ternet foia oportunidade de fazer com que as agências possam estar em qualquer parte do mundo", afirmou a diretora do Reserve. Segundo ela, questionada sobre os preços de seu sistema, hoje náo há mais agência de viagens pequena, e sim agências úni cas. "Só é pequeno quem quer".

O presidente da Abremar, por sua vez, falou rapidamente de sua tra jetória, focando a apresentação no tema criatividade. "A mensagem mais importante é que nós temos que ter atenção, dedicação e, tam bém, qualidade na dedicação", disse

de uma agência de viagens".

Comentários retirados do Portal PAtiROTAS • Painelreuniu representantes detodasasaéreas üomésticas com voos regulares

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PROJETOS E POLÊMICAS o painel As Empresas Aéreas eProje tos para o Interior de Sào Paulo trouxe polêmica, além dos projetos das com panhias aéreas para o futuro próximo. Por parte da Gol, que pretende termi nar 2010 com 111 aeronaves, a novi dade é que a empresa deverá operar em mais um destino do interior paulis tano próximo ano. O nome da cidade, entretanto, não foi revelado. AWebjet, que fecha 2009 com 20 aviões, tem a intenção de adquirir mais cinco ou sete em 2010. ATrip terá um acréscimo de oito a dez ae ronaves, ea Azul, de mais sete. Fá bio Faccio, da Tam, garantiu que a empresa tem o compromisso de re novar a frota doméstica em 2010. OceanAir e Passaredo não falaram em aumento de frota, mas, sim, no maior número de cidades atendidas. A Ocea nAir pretende atender mais umoudois municípios paulistas em 2010, quando receberá quatro A319 e terá muitas novidades, como a mudança de seu nome e marca. A Passaredo pensa em 2014. "Temos a intenção de oferecer ligações diretas, a partir deRibeirão Preto, para as dez principais cidadessede da Copa", revelou o presidente da companhia, José LuizFelicio.

TECNOLOGIA E FINANCIAMENTO

Na penúltima atividade do dia, o gerente de projetos da E-life, Gui lherme Rios, falou de como redes sociais como Twitter, Orkut e Facebook influenciam marcas e compras relacionadas a viagens. Por fim,o superintendente nacional de Clien tes Pessoa Física da Caixa, Milton Kruger, explicou o programa Crédito Caixa Turismo, que em nove meses de operação registrou 82 mil contra tações ao valor médio deRS 861. Na seqüência do evento, o Clube do Feijão Amigo, capitaneado por Michel Tuma Ness (presidente global) e Mauro Schwartzmann (Campinas), homenageou José Mário Caprioli, da Trip,e William Périco, reeleito presi dente da Aviesp para mais três anos (foi sua primeira eleição, já que ele assumiu a entidade após o faleci mento de José Carios Rocha Vieira).

Amaral, para quem "criatividade e inovação são os diferenciais

DIRETORIA DA AVIESP 2010/2012 FEIJÃO AMIGO

CONSELHO DELIBERATIVO

1)William J. Périco (Presidente da diretoria) - Wings TurismoRio Claro

2) Marcelo Matera (Vice)-ABC Turismo - Taubaté

3) Fernando Santos (Secretário Diretoria) - Conexão Brasil Turis mo - Ribeirão Preto

4) Rose Pinheiro (Tesoureira)Âmbar Turismo - Itu

5) Marcos Lucas (Pres. Conselho e Delegado PPB)- VencesturPresidente F*rudente

6) José Roberto Pitol (Secretário do Conselho) - Pitoltur - Santa Cruz do Rio Pardo

7) Sebastião Pereira (Conselho Deliberativo) - Discover ToursSão José do Rio Preto

8) Regina Jacinto (Conselho Deliberativo) - Asa Sul Turismo - Bauru

9) Orlando Santos (Conselho Deliberativo) - Orla TurismofO)SantosÁlvaro Soares (Conselho eliberativo) - Overseas Travei^orocaba

SI) Verônica Bueno (Conselho )ellberativo) -Viva Turismo\ogi Mirim

12) Gisa Voipe (ConselhoDeli berativo) - Travei Time-Aralatuba

3) Alexandra Caprioli (1^ (uplente) - Caprioli TurismoCampinas [4) Daniel Biancareli (2® suplen;)- Sonho Real - Americana í^5) Marcela Candioto (3® I... [)ayj.a's Turismoj^imeira

MG) Aldano Benetton Filho (4^ [ííguplente) - Monte Alegre Turis;;^o - Piracicaba

17) José Antonio Carvalho (5° juplente) - Freeport Turismolampinas

^8) Ricardo Anícetto(6° supieni)- Itatibatur - itatiba

CONSELHO FISCAL (Titulares)

) Armando Lopes - Armando iagens - Santos

) Shigeo Shimabukuro - Gross urismo - Tupá

) Sérgio Volpe -Travei Time3irigui (Suplentes) ,) Nelson Torres -Agência Tores - Piracicaba 2) João Ricardo Rampone - üiapuru Turismo - São Carios 3)Vanderli Barsanelli PuttiniSajotur - Jundiaí

William Périco.da Aviesp, Michel TumaNess,doClubedo Feijão Amigo, José Mário Caprioli, da Trip, e Mauro Schwartzmann, tambémdo Clube do Feijão
William PéricorecebeuhomenagemdoClube

Maurício Bernardíno e Juarez Cintra Pilho

EduardoNascimento.SinvaiDorigon,WelinglitonCordeiro,William Périco, Michel Tuma Nesse Rosivaldo lilipronti

Da í\lew Line, JulianaLuengo,BarbaraBardelii,a diretora comercial Marinês Brito, e Ricardo Café

william Périco com Evandro Corrêa, quefaráos treinamentos no CaminhãoAviesp/ MTur

Mana Tereza, AdrianaCarmim.SolangeVaboeAdriana Armelim

j Perico com o diretor de Marketing do MTur, Márcio Nascimento

Noemi Rios eJoãoLage, assessores dadeputada estadual Célia Leão

Afonso GomesLouro, daVisual,e José Roberto Trinca, da American Airlines

José Mário Caprioli,da Trip, Alexandra Caprioli e William Périco

Danilo Gonçalves, diretor da Aviesp,e Fernando Vernier, diretor de Turismo da Prefeitura de Campinas

Também votando na nova diretoria da Aviesp, Rosangela Santos, da Decola, de Presidente Prudente m

O secretario Sinvai Dorigon, e Jussara Haddad

Mauro Schwartzmann, da Costa Brava edoFeijão Amigo,com Isa Garbin, daAbav Nacional

Wilson Ramos e Celso Andrade. da Isis, com ClaudiaTraballi, daAviesp

e

Turismo

Paulo Nascimento, diretor de Vendas eTI daAzul,e Luís Timossi, da Teorema

O ministro Luiz Barretto cumprimenta a deputadaCélia Leão

Corrêa, da Travei Ace

Plínio Nascimento e Cleiton ; Feijó, da Nascimento Turismo

Michel TumaNess, Paschoal Fortunato,
Celio Jose Gerth, daPrisma Viagens, votandona eleição da Aviesp
Alexandra Caprioli (Grupo Caprioli), Vanderli Puttini (Sajotur, de Jundiai), Marcela Candioto (Dauras, de Limeira), e Daniel Biancareli (Sonho Real, deAmericana)
^^1 Juarez Cintra, da Ancoradouro Ricardo Amaral, da Royal Caribbean,
Eduardo Nascimento, da Nascimento
CelsoGuelfi, da GTA, e Evandro

romoção da Tunísia

Operadora paulistafaz jantarcomoobjetivode divulgarosatrativosdo destino

o destino é pouco conhecido no Brasil, me» segundo a especialista em Tunísfa, Helena Romano, o bra sileiro vai se surpreender com as belezas do destino. "Trata-se de um lindopaísda África banhado pelo Mediterrâneo, com muitos atrativos para o brasileiro, como o deserto, as ruínas romanas bem preservadas eo artesanato e, por isso, fizemos esse evento para divulgá-lo junto aos agentes de viagens", disse a diretora da Destino Tunísia, Helena Romano. A operadora, a Embaixada do pais

no Brasil ea Câmara de Comércio ÁrabeBrasileiraorganizaramnoiní

cio do mês um jantar no restauran te Tarsila, no hotel Intercontinental São Paulo, onde compareceram 100 agentes e convidados.

Sua ferramenta on-line para vender ARGENTINA

HELENA ROMANO EO EMBAIXADOR SEIFEOOINECHERIF

O jantar coincidiu com a comemora ção doDiada Mudança. A data ce lebra o começo do governo do atual presidente tunisiano, Zeine AlAbidine BinAli. Ele assumiu o governo em 7 de novembro de 1987.

Segundo Helena, a Destino Tunísia já levou mais de 120 passageiros do Brasil à Tunisia em um ano e meio.

"O aéreo fazemos com a Alitalia, a partir de conexão em Roma ouMilão para a capital tunisiana, Túnis, e temos pacotes de 11 dias",explicou."Parao réveillon,o grupo está praticamente fechado, e teremos saídas no camaval e em mais cinco datas em 2010", completou ela."No próximo ano va mos fazer outro evento para agentes

ALGUNS DESTINOS DOPAIS

Túnis: capital do país; a medina local é Patrimônio da Humanida de pela CJnesco

Cartago: cidade fundada pelos fenicios em 814 a.C. e depois con quistada pelos romanos, possui diversas ruínas eé portão de en trada para as herenças do Império

Romano

Kairouan: fundada no ano 800, tem diversas mesquitas e arte sãos que fazem, entre outros produ tos, um tapete utilizando o ponto de Gordes. Na culinária, destaque para os folheados de tâmaras

Sfax: segunda maior cidade, que possui uma medina cercada por dois quilômetros de muralhas

El Djem: láficao segundo maior em março", adiantou.

Segundo o embaixador da Tunisia no Brasil, Seifeddine Cherif, os dois paí ses devem assinar um acordo de inter câmbio e colaboração técnica na área turística. "Pode ser que seja assinado ainda este ano ou no início do próxi mo; estamos trabalhando bastante nisso", disse Cherif. Be contou que a Tunísia recebe oito milhões de turistas

coliseu do mundo - que data do ano 230 perdendo apenas para o de Roma

Tozeur: considerado um dos mais bonitos oásis do país

Ilhade DJerba; Quellela, cidade tí pica de produção artesanal depe ças de argila, sinagoga de Ghriba e Houmet Souk, a capital da ilha.

porano,a maior parte europeus. "Os brasileiros são poucos, cerca de 2,5 mil, três mil por ano, mas com possi bilidade desse número crescer muito mais", finalizouo diplomata.

SERVIÇO

Mais informações

• Sites: wvAv.destinotunisia.com.br e wv/w.tourismtunisia.com.

dos resorrs € horéis,

Seus olhos vão duvidar derudo.Dos safáris no deserto, das consrrucóes monumentais, dosresorts e hotéis,ondeanoircsempre revela umasurpresa. Mas basra piscarparavocê acreditar emrudoque Dubai oferece. íelaestáaoseu alcance.

MERCADO

CUUDIO SCHAPOCHNIK

streitas relações

Graças sobretudo aomovimentocrescentede turistas religiosos (evangélicos, católicos e judeus), Israel coloca Brasil entreospaíses prioritários napromoçãododestino,ao lado deEstados Unidos eRússia

iCiyotnuMi \ we Ia France^ "UUUV-

O Brasil é prioritário para o turismo de Israel. Não por causa dos atuais números - ainda menores do que vá rios outros países mas pela possi bilidade de crescimento nos próximos anos. "Desde que assumi o cargo de ministro, em abril passado, jáfizvi sitas a importantes mercados para o nosso país, como a Rússia e os Esta dos Unidos, e agora ao Brasil", dis se o titular do Ministério do Turismo israelense, Stas Misezhnikov, durante coletiva de imprensa realizada no úl timo dia 12 no hotel Renaissance Sáo Paulo. "Recebemos de 30 mil a 40 mil brasileiros por ano e temos certeza de que, com o marketing adequado, podemos aumentar bastante esse número", completou Misezhnikov. O dirigente integrou a comitiva do pre sidente daquele país, Shimon Peres, em visita oficial ao Brasil.

"O Brasil é importante para Israel em vários aspectos, eo turismo, sem dú vida, éo que tem maior potencial de crescimento", destacou Misezhnikov, que nasceu em Moscou, na Rússia, e depois imigrou para Israel. "Para ampliarmos o número de visitantes brasileiros para Israel, acreditamos que a melhor maneira é termos foco em alguns nichos, como o religioso, promovendo nosso país para grupos cristãos - evangélicos e católicos além da comunidade judaica."

lenses gostam muito dos brasileiros e os recebem de forma calorosa."

AVIAÇÃO E SEGURANÇA

Misezhnikov anunciou o quarto voo semanal da ElAl para Israel, com saída de São Paulo (QRÜ). Executi vos da aérea tinham programado o serviço para o segundo semestre de 2010. Misezhnikov disse ainda que gostaria que um desses voos da El Al fizesse escala em Manaus (AM).

Ele revelou que o ministério "tem in teresse em que uma aérea brasileira, como a Tam, voe para Israel. Há de manda para esse serviço".

Em relação à segurança interna isra elense, o ministro disse que o turismo é uma ferramenta para a paz. "Nada como uma experiência pessoal do visitante que, depois, torna-se um embaixador em seu país e promove

PAÍSES

o destino junto a seus familiares e amigos", disse. "Há muitas pessoas que conhecem Israel, infelizmente, pela televisão e, em geral, a imagem que se mostra é incorreta."

"Posso garantir que dentro de nos sas fronteiras, Israel é, sim, um país seguro. Garantimos a segurança dos turistas que nos visitam", enfatizou Misezhnikov. "Para isso, temos vários procedimentos que podem causar um certo desconforto, mas é necessário para garantir a segurança do país, da população e do próprio turista. E quando o visitante percebe isso, pas sa a nos ver com outros olhos."

Sobre esses procedimentos, como entrevistas na chegada e na saída do país, Misezhnikov disse que há um plano do governo para "tornálos mais suaves, onde o turista não se estresse".

ASSINAM COOPERAÇÃO TÉCNICA

o presidente Luiz Inácio

\Um réveillon tão exclusivo que você vaise sentir em Paris.

OSummerville Beach Resort vai trazer a cidade da luz até você. Em umasemana vamos homenagear o Ano Brasil-França, com uma programação cheia de atrações inspiradas na capital francesa. Asofisticação e elegância parisiense vão desembarcar no clima tropical de Muro Alto - Porto de Galinhas. Venha aproveitar você também.

Segundo o ministro, o papa Bento 16 é um grande "garoto propaganda" de Israel. "Depois da visita do papa em Israel, em maio passado, o número de brasileiros que nos visitaram au mentou em cerca de 30%."

No material distribuído no encontro com os jornalistas havia brochuras com opções de roteiros religiosos com a descrição minuciosa de luga res eo melhor - tudo em português. Também foram exibidas propagan das que são veiculadas em televi sões e rádios católicas e evangélicas no País. "Temos diversos produtos formatados que são comercializados por operadoras daqui."

O dirigente deixou claro, no entanto, que Israel tem muito mais a oferecer do que os lugares ligados às religiões judaica, cristã e muçulmana. "Hádiver sos nichos que os brasileiros vão ado rar, como a observação de pássaros, a experiência do deserto, o ciclismo, as vinícolas, o ecoturismo, o mergulho no Mar Vermelho e os spas àbeiradoMar Morto", exemplificou o ministro, em sua primeira visitaaoPaís. "Os israe

Lula da Silva cumprimenta

o presidente úe Israel, Shimon Peres

O presidente da República, Luiz Inácio

Lula da Silva, recebeu o presidente de Israel, Shimon Peres, e outras au toridades israelenses no Palácio do Itamaraty, em Brasília, no último dia 11. Durante a reunião, os líderes aproveitaram a oportunidade para assinar tratados de cooperação em áreas como o turismo. O mirústro do Turismo brasileiro, Luiz Barretto, participou do encontro. Barretto eo ministro do Turismo de Israel, Stas Misezhnikov, assinaram um acordo de cooperação com o objetivo de incentivar o intercâmbio de experiências e informações sobre as atrações turísticas dos países.

Além disso, será estabelecido um comitê conjunto com a finalidade de promover o turismo e encorajar visitas de operadores, agentes de viagens, representantes de instituições de ensino, além de promover treinamento profissional na área turística. "É umimportanteacordo,que trará benefícios para todas as atividades ligadas à atividade turística. Esperamos que tanto bra sileiros como israelenses possam conhecer as belezas e atrações que nossos países oferecem", disse Barretto. "O acordo que fechamos em Brasília é muito importante, pois permitirá desenvolvermos projetos em nível governamental", afirmou Misezhnikov, durante a coletiva na capital paulista. Em 2008, registrou-se a entrada de cerca de 31 mil brasileiros em Israel, aumento de55% em relação ao ano anterior. No mesmo ano, 38 mil israelenses estiveram no Brasil, o que representa um crescimento de quase 5% em relação a 2007.

Arie Sommer, Cleo Ickowicz, Stas Miseztinikov e Noaz Bar-NIr, nohotelRenaissance,nacapitalpaulista

Quempoderádizerum "Shalom" mais graciosodoque Maya Weiser, bailando na praia de Tel Aviv?

Um incomparável "Shalom" dearomase sabores reina no restaurante quea chefe Tamar B!y abriu em Jerusalém. Shalom!

Nos últimos anos,um fluxo de visitantes semprecedente veio encontrarem Israel uma terraemquecadapedraconta uma história milenare onde "Shalom"éasaudaçãopronta e sincera, voto de prosperidade e felicidade.

Dos importantes lugares da Terra Santa, tão cheios de significado, à sofisticada cidade de Tel Aviv, que celebra agora seu centenário, passando pelos maravilhosos jardins de Halfa, e finalmente na majestosa cidade de Jerusalém, os seusclientes viverão momentosde inigualável beleza einspiraçao, trazendo de volta 1001 histórias para contar.

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MINISTÉRIODOTURISMODEISRAEL

dias por semana parte do Aeroporto Internacional de Guarulhos, um moderno Boeing 777, da ompanha El Al, com destino a Tel Aviv. Pela voz de Shiri Versano, aeromoça da El Al, chega agora rBrasil um amigável "Shalom". Convide seus clientes a visitarem Israel.

EL7J//1L7M

www.elal.co.il

RENÊCASTRO H

Decidida e afiada

Apresidenteda Anac, Solange Vieira, impede novosvoosem Guarulhos (SP) eesperamudançasnaconcentraçãodemercadoexistentenodoméstico

C€SAR BUSIXESS

Cuidamos do bem-estar dos nossos hóspedes.

Ela fala sobre os problemas da aviação civil no Brasil de manei ra natural. Não mede esforços para mostrar ao setor que ainda há mui toa ser feito. Não foge da raia, mas prefere trabalhar em silêncio. Essa é a presidente da Anac, Solange Vieira (foto), que no último dia 12 foi con vidada pelo Centro Brasileiro Britâni co em São Paulo para ministrar uma palestra aos profissionais de turismo. Entre os vários assuntos abordados pela dirigente, a infraestrutura aero portuária de São Paulo foi um tema amplamente debatido -e criticado cabendo, inclusive, um anúncio im portante para o setor: o Aeroporto In ternacional de São Paulo (GRÜ) não poderá receber novos voos no ano que vem. O problema, porém, não é exclusivo do maior sítio aeroportuá rioda região, mas também dos aero portos de Congonhas, utilizado para voos domésticos, e Viracopos, em Campinas, no interior paulista.

"E imprescindível a construção do Terminal 3 em Guarulhos. Enquanto essa obra não for concretizada fica mos impossibilitados de liberar mais voos. Viracopos está indo para o mes

PAN NOTAS

TOPCO

mo caminho. Creio que até ofinal do ano a infraestrutura de lá também ficará saturada", afirmou a dirigente, completando que o grande problema éa relação demanda x infraestrutura. "Há uma concentração muito grande de passageiros em São Paulo, o que leva ao crescimento da oferta, mas, como não temos infraestrutura sufi ciente, as companhias não colocam mais voos e trabalham com os aviões na capacidade máxima, o que gera aumento de tarifa", explicou ela. A tendência, ainda segundo Solange, é que essa constatação fique ainda mais evidente em 2010.

DUOPÓLIO

Outro ponto abordado por Solange Vieira foi a atual divisão de mercado que existe no setor aéreo no Brasil. Não se pode negar que a competi ção entre as companhias é que define quem são as donas das maiores fatias dobolo, mas, para a Anac, a tendên cia é que o duopólio, hoje com Gol e Tam, esteja com os dias contados. "Temos aTam ocupando 44,6% do mercado eaGol com 41,7% (dados de outubro). Para se ter uma idéia.

Depois de mais de um ano de negociações, a Ibéria ea British Aírways anunciaram no último dia 12 sua fusão. Com isso, nasceu uma nova empresa holding, a TopCo, proprietária das duas aéreas, ejá terceiro grupo de aviação na Europa, com frota de 419 aeronaves, 205 destinos oferecidos, 61,5 milhões de passageiros transportados e mais de 1,7 mil voos diários. A integração completa deve ser concluída no próximo ano, embora as duas marcas, líderes em seus países, devam ser mantidas. O presidente da holding proprietária será o atual presidente da Ibéria, Ar^tonío Vázquez. O faturamento das empresas, no último exercício fiscal, foi de 15 bilhões de euros.

' VASP

A juíza da 14® Vara do Trabalho de São Paulo, Elisa Andreonni, julgou o pedido

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nos Estados ünidos, as três maiores companhias aéreas, juntas, ocupam cerca de 35% do total de share. Claro que não é essa a nossa proposta, mas creio que seja uma tendência. Em um futuro próximo, Tam eGol devem ocu par cerca de70%do setor", analisou a dirigente. Com isso, o caminho da Azul, Webjet, OceanAir, Trip, Passaredo e outras empresas deve ser menos tortuoso. Mas, para que isso ocorra, as ligações entre cidades devem ser mais eficientes. O primeiro alvo da agência é Pampulha (MG), que, no momento, está operando, basicamen te, com a aviação executiva.

"Estamos trabalhando judicialmente para viabilizar essa abertura. Já ob servamos os resultados dessa ação no Santos Dumont (RJ) e acredito que em Minas essa história se repe tirá", considerou ela. O imbróglio co meçou depois que o governo mineiro decidiu transferir praticamente todos os voos de Pampulha para Confins, onde são feitas também as operações internacionais. A briga da Anac ago raé convencer as autoridades que o aeroporto regional pode ser muito útil para a economia local.

de transferência da Fazenda Santa Luzia, em benefício dos trabalhadores da Vasp (aeronautas e aeroviários). A decisão deferiu a adjudicação da Fazenda Santa Luzia, avaliada em R$ 100 milhões, para os dois sindicatos co-autores (SNA e Saesp). Com isso, os trabalhadores já contam com bens que somados ultrapassam a quantia de R$ 500 milhões, considerando também a Fazenda Piratininga, avaliada em R$ 421 milhões (incluindo benfeitorias, maquinárío e semoventes). No entanto, esse valor não cobre toda a dívida trabalhista que ultrapassa R$1 bilhão.

MARSANS

Ricardo Cavalcanti éo novo gerente comercial da Marsans Viagens noRio de Janeiro, no lugar de Alex DIssat. Cavalcanti acumula a gerência de Franquias e Novos Projetos, onde já atuava.

OtávioLeite deputadofederal E-mail: turismo@otavioleite.com.br

E indiscutível que os cru zeiros marítimos estão cada vez mais populares no Brasil. Observamos nestas primeiras temporadas que o segmento ocupou um significativo espaço no mercado. Arigor,a chegada dos transatlânticos possibilitou a democratização do turismo e a acessibilidade a produtos de maior qualidade.

Entretanto, ao invés da or ganização estrutural e legal

PAN NOTAS

REPAGINADO

o site da Marriott International está de cara nova -e bem mais moderno e com um design apurado. A maior diferença do antigo site é, logona abertura, a existência de seis caixas com diferentes funções ea predominância da cor cinza em detrimento à cor vermelha da marca de hotéis e resorts com sede em Washington, nos Estados Unidos. Embaixo das caixas, o internauta pode nevegar por outros diversos serviços da rede, como o blog do chairman e CEO da Marriott International, Bill Marriott. Segundo oexecutivo,"no ano passado, o Marriott. com gerou maisUS$6 bilhões em receita bruta para a companhia". Confira as novidades no wviiw.marriott.com.

DATA MARCADA

o Teatro Colón, um dos fcones da cuitura argentina e de Buenos Aires, será reaberto em 25 de maiodata em que o país vizinho ceiebra o bicentenário da independência. A previsão de investimento total na obra chega perto dos US$ 100 milhões em valores de janeiro deste ano.

EM BARCELONA

A Rede Mandarin Oriental vai inaugurar no próximo dia 26 o Mandarin Oriental Barcelona. O novo hotel ficano Passeig de Gràcia, perto das Casa Batlló, de Gaudí, evai oferecer 98 apartamentos e suítes. O hotel tem ainda spa, fitness center, restaurante, lounge e bar e quatro salas de reunião para 18 pessoas cada. No

Brasil, a Mandarin Oriental é representada pela X-Mart Consultoria & Marketing. Mais informações sobre o hotel no site www.mandarinoriental.com/ barcelona.

do setor, estamos rumando perigosamente aum mercado desprovido de qualquer controle. A ausência de uma regulamen tação vem gerando uma concor rência "predatória" (?) não só entre os próprios cruzeiros, mas também com a rede hoteleira em terra—reclamações não fal tam. As viagens de navio, além de freqüentarem as páginas sociais e de turismo, também se alojaram no noticiário policiale de defesa do consumidor.

Outra questão importante se refere ao impacto ecológico causado pelos navios que an coram na nossa costa. Há ques tionamentos nesse aspecto sobre os danos que causam à flora e fauna marinha.

Todos nós queremos navios no nosso litoral. Trata-se de uma modalidade agradável e interes sante: um belo produto turístico com certeza. O que não se pode mais aceitar é conviver com uma

operação fluídaem regras edi fusa em limites. Urge o governo federal se posicionar sobre esta questão. Participação de mão de obra brasüeira, obrigatorie dade de equipe médica fluente em português, consumo de gêneros alimentícios e bebidas produzidas noBrasil são alguns elementos que necessitam de amparo legal.

Sobretudo, o grande de safio será estabelecer cota

obrigatória de cabines para estrangeiros nos cruzeiros da nossa costa, o que implica as companhias trabalharem para vender pacotes em outros países.

Sendo assim, aguardamos o pronunciamento do governo para que possamos tramitar no Congresso Nacional um projeto de lei que organize positivamente o setor. A hora é essa.

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Delta Eco Spa: relaxem um marco privilegiado

Foi inaugurado o Delta Eco Spa, único emseu tipo no Delta, a30 quilômetros de Buenos Aires

seis anos de trabalhos, abriu no começo do mês o Del>a, propriedade situada a 20 minutos da estação deTigre,no quilômetro seis dorio Carapachay, entre os rios Luján e Paraná de Ias Palmas. Da cidade de Buenos Aires, são apenas 31 quilômetros até o porto de Tigre.

O evento de abertura do hotel-spa teve a presença de mais de 160 em presários, dirigentes de associações e funcionários do setor, entre eles o secretário de Turismo bonaerense, Ignacio Crotto, eo presidente da Federação Empresarial Hoteleira Gastronômica da República Argen tina (Fehgra), Oscar Ghezzi. Com a inauguração, o destino soma uma proposta de categoria, integrada ao meio ambiente e pensada para os

VSTADA PISCINA DA PROPRIEDADE turistas mais exigentes. Além disso, a região vem se posicionando como um florecente ponto de interesse,

TEMPODERELAXNOSPA

cenário de importantes desenvolvi mentos imobiliários e de expansão nos serviços das ilhas, incluindo a dragagem dos rios e melhoras na assistência médica e na coleta de resíduos, entre outros aspectos. "Acreditamos que Tigre merecia e merece estas instalações e este tipo de proposta", destacou o presidente da empresa proprietária do hotel, Raúl Feldman, no seu discurso inau gural. Ele prosseguiu: "É umdestino em que se está tudo por fazer e,fe lizmente, a Prefeitura de Tigre parece haver entendido que. ainda que não haja muitos votos nas ilhas, dada a escassa densidade populacional, há que se preocupar por elas. Turisticamente, estamos colocando à disposi ção do mercado um produto até hoje inexistente, no qual nos propusemos a buscar excelência nos serviços".

Antes de conhecer o prédio, Oscar Ghezzi destacou o valor da apos ta: "Para um lugar como o Delta é espetacular que exista este tipo de instalação. Trata-se de um grande esforço que é pionero na categoria para o tipo de estabelecimento. Isto me deixou maravilhado". Francis co Rodríguez Serrano, do Escritório para o Desenvolvimento do Delta e Ilhas Bonaerenses, sustentou que o mais importante é que o Delta Eco Spa não apenas "põe em valor otu rismo na região", se não que além disso "cria postos de trabalho para a comunidade".

CONFORTO E SERVIÇOS

o Delta Eco Spa se distingue por ser único no seu tipo no Delta, tanto por sua infraestrutura e categoria como pelo tipo de serviços que brinda.

Demandou investimento próximo de ÜS$ 6 milhões, foi concebido como uma instalação quatro estre las superior e todos seus ambientes se caracterizam pela decoração que combina sobriedade, estilo e calor. Construído em uma área de nove hectares, dispõe de16 aparta mentos standard, quatro supe riores e 23 cabanas totalmente equipadas e com cais privado. Entre suas facilidades se destacam as duas áreas de piscinas (uma co berta e climatizada, com uma jacuzzi para seis pessoas; e outra desco berta, onde se pode optar por uma piscina lúdica, uma de nado contra a corrente e uma jacuzzi), caminhos e passarelas para caminhadas, giná sio, serviço de internet, televisão por satélite e segurança permanente. Vale mencionar que a propriedade permanecerá aberta todo o ano e so mente admite hóspedes maiores de 16 anos não fumantes - ainda que seja permitido fumar nos deques e cais. Dois aspectos que se destacam são que o Delta Eco Spa possui trata mento de águas e que foio primeiro estabelecimento que se submeteu a uma audiência pública para analisar o impacto ambiental. As facilidades do estabelecimento se complemen tam com um spa com 12 gabinetes para massagens e tratamentos, dois restaurantes, bar da piscina e um salão para eventos com capacidade para 350 pessoas. Site: www.deltaecospa.com.

VILLA CARLOS PAZ -CORDOBA - ARGENTINA

PANROTAS.com,br

BELTA

A associação de agências especialidades em intercâmbio empossou nova diretoria. Maura deAraújo Leão (presidente) assu miu a Belta em 12/11, ao iado César Eden Bastos (vice-presidente), FredChiderolli Tiba (diretor financeiro), Vilma Gomes (diretora de Operações), Carios Robies (diretorde Relações Institucionais)eAna Beatriz Faulhaber (diretora de Projetos).

SEMANA EM NÚM3R0S

Noprimeirodia útil pós-migraçàodoe-Tam,a segunda-feira, 16, apenas50%dasagênciasconseguiamacessarosistema.Nodia seguinte oíndicesubiu para 60%-em 16/11

De acordo com levantamento da Anac, o Yield Tarifa em outubro foide R$ 312,20,maisalto que setembro (R$ 267,75). porém,maisbaixo que outubro de2008,quandoo valor médio cobradoeraR$ 427,14em 13/11

OÁSIS

Contagem regressiva paraa inauguração oficial do navio Oásis of frie Seas. Umgrupodemaisde 120 profissionais brasileiros estará abordo apartirdodia24eoPortal PANROTAS traráacoberturacompleta. No dia 19 o navio teve show da cantora Rihanna-em 13/11

IMAGENS DA SEMANI

AGollevou gestoresdeviagensdo TMG parauma reunião emMinasGerais,onde conheceram o Centrode Manutenção daaérea-em13/11 íWSf

De 12 a 18 de novembro

Gol recontiece que D.U. nãoatendea pequerxjs agentes-em 16/11

Confira mais fotos do bnjnch daTam com o frade-em 15/11

Anac quer Gol e Tam com, no máximo, 70%do mercado -em 12/11

Em 2010, GRU nãopoderáreceber novos voos-em 12/11

Gol eTamjá fizeram proposta à Abav sobre D.U. -em 16/11

Christian Moldan, diretorda Tam, faleceemSão Paulo-em 17/11

Tamrecebe 18 agêndas paracomemorarmigração-em 15/11

Veja fotos do encontro daTamcomagentesemSP-em 15/11

Tam pretende resolver problemas de migração aindahoje-em 16/11

Périco é ovacionado ao exigir que aéreas deixem de cobrar tarifa menor na intemet-em 16/11

BourbonAtibaiaSpa& Resort.
Atibaia (SP), contou

JORNAL PANROTAS

MERCADO

CLÁUDIO SCHAPQCHNIK H

Financiamento estendido

Operadora RXT Travei fecha acordo com Caixa e Simpleshop; pelo contrato, clientes das agências de viagens parceiras da operadora podem pagar pacotes internacionais de 12 a 24 meses com juros

Desde a semana passada, as agência de viagens parcerias daRXT Travei-a operadora do Grupo Rextur - podem oferecer aos clientes uma nova modalidade de financia mento. O pagamento pode ser feito de12 meses a24 meses com juros pré fixados de 2,89% ao mês. Essa forma é possível graças aum con trato assinado junto com a Caixa ea Simpleshop. correspondente master do banco estatal. "Estamos muito contentes com esse acordo e somos a primeira consolidadora do Pais a fechar um contrato desse tipo",co memorou o diretor Clement Balestra durante treinamento com represen tantes de cerca de20 agências, rea lizado no dia12na sede da Caixa, na capital paulista.

"E válido apenas para a compra de pacotes internacionais, com a van tagem de não ser engessado, pois o agente poderá montá-lo de acordo com as preferências do seu cliente", enfatizou Balestra. De acordo com o diretor, executivos daCaixa procura ram aRXT Travei. "Eles nos procu raram pela nossa solidez de 35 anos de mercado, e assinei o contrato no início de outubro", explicou. "Essa nova modalidade vai trazer uma sé riede benefícios aos nossos agentes parceiros, pois ele vai poder montar

a viagem do seu cliente, que vaipa gar nesse prazo bem estendido."

"Em relação ao comissionamento pago pela RXTTravei às agências de viagens, nada muda", destaca Balestra.

REGRAS DOCONTRATO

De acordo com Eduvaldo Chieppa, da Simpleshop, o valor do financia mento édeatéR$10milporCPF eé da Caixa, que também assume o risco. "Há uma expectativa de que nos próximos meses esse valor suba paraR$20mil",previuChieppa.

"Ehá carência deaté60dias para o pagamento da primeira parcela", explicou ele."Por exemplo, caso a viagem do consumidor custe R$15 mil,ele paga osR$5mil à vistaou no cartão e financia o restante." O consumidor pode acumular diver sos financiamentos - desde que cada um não seja superior aolimitedeR$ 10mil enfatizou Chieppa. "Outra vantagem: não há cobrança de taxa de administração de crédito, eo agente de viagens recebe o valor do pacote em três dias, diferentemente da administradora do cartão de cré dito, que repassa em 27, 30 dias."

Ousodo sistema da Simpleshop, que interliga a Caixa eaRXT Tra vei, ê via Internet e gratuito para a

agência de viagens. "Há. inclusive, um simulador onde o agente pode mostrar ao seu cliente quanto ele vai pagar", disse Chieppa. "Trata-se deum sistema extremamente ágil", completou Balestra. "Em até 20 mi nutos, após o agente nos enviar os documentos escaneados do cliente, aprovamos ou não o crédito, eo pro fissional imprime o boleto na hora."

Mais informações no site www.rxttravei.com.br.

o BRITÂNICO

Os gerentes das agências da Caixa Jaime Costa e Ângelo Andrade, respectivamente, do Arouche e Brás. ladeiam Clement Balestra (Grupo Rextur) e Eduvaldo Chieppa (Simpleshop)

\lascimento na Travei Explorer

Operadoraquer fidelizar agentes pormeiode canalquepriorize fornecedores próprios

A operadora MascimentoTurismo, érfl sua base no Rio de Janeiro, está trabalhando de forma mais efetiva para conquistar agentes de viagens para que passem a integrar a nova platafor ma tecnológica desenvolvida pela em presa Travei Explorer. A Nascimento comprou a licença do produto Webtour Premium e assim como outras opera doras do mercado que também fizeram essa negociação (casos da New Une, Marsans, AlT, MMTGapnet e, em bre ve,aRCA), poderá dis|x>nibílizar seus conteúdos de forma totalmente on-line em um ambiente de hospedagem da própria agência de viagens, que fará uso das ferramentas que a operadora utiliza para comercialização.

O Webtour Premium é uma variação do Webtour Start, que oferece ape nas o banco de dados das operado ras para a pesquisa de pacotes, mas não tem ferramentas on-line para a realização de cotações e buscas para as partes hoteleira e aérea, por exemplo. "O Webtour Premium é uma plataforma tecnológica apta a receber essas ferramentas tecnológi cas. Trata-se de um produto comple to para quem utiliza a internet como canal de vendas", explicou Ivanio Morales, da Travei Explorer. "Nela, o agente de viagens, além de acessar o banco de dados, tem um painel de controle para administração própria da venda", acrescentou.

Atualmente, mais de1,2mil agên cias de viagens estão vinculadas aos Master Partners (operadoras que também compraram a licença do produto). "Hojeo operador pode criar uma rede de agências devia gens fidelizadas a partir deste produ to", disse. As regras de comerciali zação e utilização do produto junto ás agências são feitas pelas próprias operadoras. No caso da Nascimento Rio, para marcar o lançamento da ferramenta, não será cobrada a taxa de adesão das 50 primeiras agências de viagens que optarem por desen volver o projeto com a operadora. Segundo a promotora de Vendas da Nascimento, Isabela Lins, o retomo dos agentes tem sido positivo no Rio de Janeiro eo mercado tem mos trado interesse pelo produto. "As agências percebem que precisam acompanhar o mercado e que afer ramenta oferece a oportunidade de elas terem acesso a uma tecnologia de ponta desenvolvida pelas próprias operadoras em suas negociações com clientes", explicou."Nosso obje tivoéfazer com que os clientes que compram diretamente na internet busquem o agente pelo próprio site da agência, que passará a oferecer, além do conteúdo, as ferramentas de consulta e controle de vendas de uma operadora", disse Isabela. De acordo com Ivanio, "o produto in sere o agente de viagens no proces so de vendas a partir do momento

em que a operadora disponibiliza ao cliente final toda essa tecnologia à qual muitas vezes ele não teria aces so, pelo custo elevado". "E, nesse caso, a operadora fornece essa tec nologia como forma de subsídio aos agentes de viagens", finalizou.

Ivanio Morales, daTravei Explorer, entreIsabela UnseAnaBeatriz Gusão, da Nascimento

JORNAL

DESTINOS

RENÊ CASTRO e ALEX SOUZA H

Madri preparasériede açõespara incentivar a ida de turistas ao destino

lais um destino interes so [J0tenciai do Brasil. Mas, ?ara isso, ^i^itreciso se aproximar do mercado. A primeira atitude dos es panhóis foi marcar eventos em São Paulo, principal mercado emissor de turistas do País, para aguçar a curiosidade dos profissionais. Além disso, um protocolo de intenções de cooperação mútua foi assinado, no dia 12, entre o presidente da São Paulo Turismo, Caio Luiz de Carva lho, eo delegado do governo espa nhol para as pastas de Economia e Empregos, Miguel Ângel Vilianueva.

Com isso, as cidades farão ações conjuntas de promoção, capacita rão agentes de viagens, apoiarão eventos e pensam até em elaborar pacotes entre as capitais.

Logo depois do anúncio foiavezde representantes do turismo madrilenho falarem aos agentes paulistas sobre todos os atrativos de uma das mais importantes capitais europeias. "Estamos conectados a 150 cidades por voos diretos. No Brasil, os pas sageiros têm acesso à Espanha por meio de quatro empresas (Ibéria, Air Europa, Tam e Iberworld). Somos a porta de entrada para a Europa", enalteceu Beatriz Ballesteros, da Es Madrid, órgão de promoção do desti-

Te quiero, São Paulo

Enrique Ruíz (Es Madri), Belén Gonzáiez (Turespaüa), Miguel Ángel

Economia e Empregos), Belarmino Iglesias

no.A executiva fez questão de exal tar a capacidade da cidade em reunir uma série de atrações em um raio de poucos quilômetros. "Somos a única cidade do mundo a ter seis Patrimô nios da Humanidade em um raio de distância que pode ser feito em uma hora de carro, sem falar nos cerca de cinco mil restaurantes, 140 teatros, mais de 33 mil bares, três grandes centros de convenções e 13 univer sidades", citou ela.

Navisãode Miguel Ángel Vilianue va, porém, há um fator que diferen cia Madri das outras cidades: seu povo. "A população madrilenha vale mais que belas paisagens e prédios históricos. Somos pessoas alegres, jovens, vibrantes e hospitaleiras", considerou ele.

Em setembro, foi registrada a entrada de cerca de 14 mil brasileiros em Madri.

NABUSCA POR EVENTOS

Finalizando a passagem da comiti va espanhola, o Escritório Espanhol de Turismo de São Paulo eo Madri Convention Bureau ofereceram um jantar no restaurante Figueira Ru baiyat, também na capital paulista. Entre os 40 convidados estiveram representantes de hotéis, compa nhias aéreas e agências corporativas paulistas, além de um seleto grupo de hoteleiros madrilenhos. O objeti vofoi apresentar a capital da Espa nha como destino para congressos, convenções, reuniões e viagens de incentivo. "São Paulo tem uma série de grandes e importantes empresas. E um mercado que nos interessa", afirmou o chefe do departamento Corporativo e de Incentivos do Ma dri Convention Bureau, Juan Carlos Beneyto.

Venha fazer negócios com as principais empresasdo trade turístico doEstadodo Rio deJaneiroqueestarão apresentando produtos e promoções para Natal. Réveillon e férias de 2010.

Agentes de viagem, operadores de turismo e representantes de empresas podem utilizar este anúncio * seucartãodevisitacomoconviteparaoevento.

Vilianueva (da Secretaria de
(Rubaiyat) e Manuel Fairén Sanz(cônsul geralda Espanha)
Cristo Redentor -umadas7 Maravilhas do Mundo Moderno, Obrigado Brasil!
Marisa Scorteccl (Flytour)
AllomaMorettl (Alatur)
Silvia
(Assobrav)
Consta ntlno Karacostas (Class Tour), Fiorella Simões (Vllla Magna) e Marcelo Moscheni (RitzMadrid)
Wanderley Olegario (Ibéria). Paula Marins(TiaAugusta) eRenataPiratininga (Travei Idea)
MiguelCastedoe
Ballesteros.

PESQUISA

"A edição de número 885 do Jornal

PANROTAS levanta questões sobre a pesquisa Hábitosde Consumo do Turista Brasileiro, encomendada pelo Ministério do Turismo ao Instituto Vox Populi. Sobre os questionamentos, o Ministério do Turismo esclarece:

A Organização Mundial de Turismo define o turista como "todo o uisitante temporário que permanece no locai visitado mais de24 horas".

A pesquisa abrange, portanto, todo o turista que se encaixa nesse conceito, sem considerar o meio de locomoção utilizado por ele: carro próprio, ônibus, avião entre outros. Com base nesse conceito, o Instituto Vox Populi entrevistou 2.514 pessoas para traçar um retrato do turista brasileiro. O levantamento revelou que 58,8% dos entrevistados viajaram pelo menos uma vez nos últimos dois anos, independentemente do meio de transporte utilizado -83%a mais do que o revelado pela pesquisa anterior, de 2007.

Dessa forma, considerar apenas o transporte aéreo como referência da intermediação das agências de viagem simplifica e pode distorcer a compreensão dos dados. Dos 1.478 entrevistados que viajaram nos últimos dois anos, 33,5% o fizeram de avião. São, portanto, 495 pessoas, sendo que 371 delas contrataram sua viagem por melo de agência de turismo. Assim, na amostra da pesquisa, 25% dos entrevistados que viajaram de avião não utilizaram agências, o que corresponde exatamente aos 25% de consumidores que, como afirma o PANROTAS, compram passagens aéreas sem a intermediação do agente.

üma pesquisa pode oferecer diversos cortes, dependendo da necessidade de quem contraía o estudo. Neste caso, o objetivo do Ministério do Turismo era ter um retrato dos hábitos do brasileiro que consome turismo. E um dos resultados foi que 41,8% viajaram de carro, 33,5%, de avião e 23,8%, de ônibus.

Para efeito da pesquisa, o planejamento da viagem começa com a simples busca de informações sobre um destino. Quanto ã forma de pagamento, o grande número de turistas que paga suas viagens a vista não se utiliza necessariamente dos serviços dos agentes de viagens. As despesas de uma ida de carro de uma cidade do interior da Bahia ou de São Paulo ao litoral desses Estados, por exemplo, podem ser pagas a vista, diretamente â pousada, ao restaurante, ao posto de combustível. Exatamente como indicado na pesquisa.

As informações trazidas pelo levantamento podem e devem ser aprofundadas. Os resultados reoeíados indicam caminhos de diagnóstico sobre o setor que precisam ser explorados tanto por ageníes públicos quanto por privados. Além de um perfil do turista brasileiro, a pesquisa revela um grande aumento do número de pessoas dispostas a viajar. Há um mercado potencial crescente que deve ser o objeto de atenção redobrada de quem a lé.

Os números indicam também

que as modernas ferramentas de comunicação impactam profundamente o consumidor e devem ser tratadas pelos diversos segmentos de turismo não como ameaças, mas como instrumentos poderosos que estào à disposição para, inteligentemente utilizados, servir ã expansáo da atividade e dos negócios das empresas do setor.

A pesquisa está à disposição tanto dos governos estaduais e municipais quanto dos agentes privados que promovem a atividade turística no Brasil. Da parte do Ministério do Turismo, o estudo Já balizou a decisão de relançamento da campanha publicitária de estimulo ao turismo doméstico Se você é brasileiro está na hora de conhecer oBrasil. Que a pesquisa seja mais

carta do LEITOR

artur@panrotas.com.br

uma ferramenta de planejamento estratégico do turismo brasileiro nacional, visando unicamente sua melhoria e crescimento.

Assessoriã de Comunicação Social do MTur"

"Com relação ao resultado da pesquisa divulgada pelo MTur, os números são realmente Inacreditáveis. Ê verdade que muita gente, hoje, compra pela Internet, mas esse número

é infinitamente menor que o divulgado pelo MTur. Diria também que muitos dos que "viajam por conta própria" passam antes nas agências, fazem orçamentos, pegam dicas importantes e só depois, Já de posse dessas informações, compram pela Internet.

O número de orçamentos feitos pelas agências também é absurdamente superior ao de contratos fechados, ou seja, se cobrássemos por orçamentos, muito provavelmente abriríamos mão da D.CJ., mas em se tratando de Brasil, qual cliente aceitaria pagar por um orçamento? Isso sem contar aquelas pessoas que orçam Paris, Madri, Bariloche, Natal, Lençóis Maranhenses, Caldas

Novas, Bonito etc. e depois de tudo isso,ou alguém da família vai fazer uma cirugia de emergência ou resolveram viajar por conta própria. Alguns realmente pagam a vista, muitos outros somem de vista. Será que a solução depende apenas da especialização? Concordo plenamente com o Mauro Schwartzmann. Pergunto: existem cursos para clientes? Algumas sugestões de título: "Inclua uma agência na sua próxima viagem", "Escolhendo o destino certo", "Viagem programada com compra antecipada", "Orçando e comprando", "Pague o preço Justo. Inclusive pelo orçamento".

consultoria, assessoria &inteligenaa

Sebastião Rosa, Intercâmbio Turismo, Campo Grande (MS)"

JORNAL PANROTAS

24 a 30 de novembro de 2009

DESTINOS

Natal o ano inteiro

Com vontade política, tudo fica mais íácil. Éoquetem mostrado a prefeita 8e Matai, Micarla deSousa (PV), em penhada em transformar o turismo da capital potiguar. Críticos sempre existirão, mas em uma cidade onde o turismo pode mudar avidada popu lação e levar mais desenvolvimento, ainda mais dep>oisda escolha deMa tai como uma das sedes da Copa de 2014, Micarla mostra uma visão bas tante animadora para o turismo.

Em 2010, entrará em vigoro Plano de Desenvolvimento Turístico da cidade, críado pelo consultor Paulo Gaudenzi, com ênfase em um calendário de eventos especiais para os moradores e os turistas, durante todo o ano. A prefeita se antecipa ao plano ejá nes te final de ano. de 21 de novembro a6de janeiro, apresenta o Natal em Natal -o Matai do Brasil. Para divul gar essas novidades, ela esteve pes soalmente em São Paulo para visitas pontuais, incluindo um encontro na sede daPANROTAS com o presidente da editora, Guillermo Alcorta. O "Natal em Natal —O Natal do Bra sil" promete uma variedade de atra ções para todos os gostos, mesclando a tradição das festividades de fim de ano com a cultura pjotiguar,a natu rezada cidade ea hospitalidade do povo.ZecaZenner, que é potiguar e

Viva o Réveíllon no i Sofitel Cartagena. Um verdadeiro paraíso colombiano.

Marianna Alcorta, Guillermo Alcorta e Heloísa Prass,da PANROTAS. recebem a preteita de Natal. Mícarla de Souza, eo secretário de Comunicação da

que dirigiuoNatalLuz,de Gramado, foi contratado pela prefeitura, que está criando um Natal tropical, com muitas cores, roupas leves, shows animados, eventos grandiosos eaoarlivree mui tos elementos típicos do Nordeste na decoração, como jangadas egolfinhos no lugar de trenós e renas.

A estratégia será seguida em 2010, de acordo com o plano de Paulo Gaudenzi. Eventos o ano inteiro para conquistar tanto o público regional (Pernambuco, Paraíba e Ceará res pondem por25% dos turistas) quan too nacional (São Paulo tem 22% dos visitantes). O plano estratégico também mudou a slogan de Natal, antes conhecida como Cidade do Sol(o que é eterno e uma verdade

praticamente os 365 dias do ano) e agora como Cidade das Emoções, que dá maior abrangência e justiça a um destino que tem sol e praia, mas também dunas, gastronomia, mergulho, cultura rica, experiências únicas, passeios diferenciados, hote laria nova e variada, entretenimento, entre outras atividades. "Natal vem crescendo 11% ao ano em recebi mento de turistas, o que é bom, mas alguns concorrentes cresceram bem mais. Também nossa participação no turismo de eventos é mínima, apenas 2% de nosso total. Precisa mos mudar isso", disse a prefeita. A programação do Natal em Natal pode ser conferida no site www.natalemnatal.com.br. VIAGEM

fabioia@p3nrotas.com.br

Luxuosas, confortáveis, equi

padas, com varanda com vista para o jardim, o mar ou a piscina - são assim as suí tes. Maisdo que apenas grandes quartos, são perfeitas para cele bridades ou os mais abastados.

Mas também fazem sucesso nos hotéis freqüentados pelos execu tivos, onde acabam se transfor mando em verdadeiros escritórios.

E não édehoje que as suítes fa zem sucesso. Somerset Maugham escolhia o Mandarin Hotel quando visitavaHong Kong; Coco Chanel não abria mão de seu domicílio parisiense no RItz; Agatha Christie,a escritora inglesa do "quem matou quem", era cliente do Oíd Cataract, onde procurava inspira ção para suas intrigas egípcias.

Deleite-se em uma festa inspirada nos prazeres da Havana dos anos 40, apreciando o luar eo mar do Caribe.

CARTAOÊNA SANTA CLARA

informações e reservas: eventos.santaciara@sofltel.com wvt/w.paraisobaJoiaestrellas.com

Um mundo de perfeição e pa ciência acompanha cada gesto ou serviço. A fidelização de tais clientes exige um grau de defeitos próximo do zero. Até os hoteleiros independentes seguem os passos da hotelaria de luxo das cadeias internacionais rivalizando no aten dimento especial de chefes de Es tado, estrelas ou magnatas. Res ponder ao mais excêntrico dos pedidos é ordem.

Na verdade, tantos cuidados dão bons resultados financeiros. As

suítes são infinitamente mais ren táveis dos que os apartamentos padrão standard, mesmo levando em conta os gastos mais eleva dos. Os preços variam deum des tino a outro, e as melhores suítes têm tarifas que oscilam entre mi lhares de dólares ou euros, dando ao hotel um valor agregado em imagem.

COROAS E PRESIDENTES

Famílias reais e delegações pre sidenciais viajam sempre levando grupos de serviçais, normalmente de 15 a 20 pessoas. Os clientes do Oriente Médio normalmente tiram férias de verão na Europa e as personalidades do cinema levam consigo babás, cabeleireiros, pro fessores de ginástica, cozinheiros, ocupando às vezes mais de um andar do hotel. Os árabes exigem mais espaço, mas pedem poucos serviços, já que levam junto seus funcionários. Chegam a ocupar um andar inteiro no hotel d'Angleterre, em Genebra, durante os meses do verão. Ohotel disponibiliza um mordomo especialmente para o grupo e certos clientes chegam mesmo a modificar a decoração, a pintura das paredes ouo tapete do chão.

Éassimque viaja a família realda

Capital potiguarganha empenhoda prefeita Micarla deSousapara queo turismo localdê um grande salto

INICIATIVA PRIVADA

Recém-eleito presidente executivo do Natal Convention & Visitors Bureau, Qeorge Costa (foto), da Luck Viagens, falou ao Jornal PANROTAS sobre alguns de seus planos. "Não quero ter a pretensão de transformar o Natal CVBna principal entidade do turismo do Estado, pois acredito que as entidades associativas como Abav, ABIH, Abrasel, entre outras, são fundamentais para o desenvolvi mento da nossa atividade, pois elas convivem muito de perto com os problemas de cada segmento. Po rém, desejo queoNatalCVB consiga aglutinar os diversos players do nos so turismo em busca de negócios. E a única entidade com operfil de jun tar membros de diversos segmentos em busca de um objetivo único: me lhorar a ocupação hoteleira, tendo como conseqüência o aumento de receitas para todos", disse ele. Além do trabalho com as entida des, Costa acredita na parceria com o governo. "O Natal CVB não conseguirá, mesmo com todos os recursos que por ventura passemos a arrecadar, realizar um trabalho isolado. Portanto, o momento é de

AS SUITES

união de esforços."

A parte mais difícil será sensibili zar a hotelaria: "Vejo que setores da hotelaria ainda não dão a devi da importância ao trabalho que o Natal CVB realiza. O ponto chave nesta situação éo repasse das ta xas de turismo para o Natal CVB,já que existem hotéis que arrecadam e não repassam, e hotéis que não arrecadam. Por isso estamos ainda com sérias dificuldades financeiras nos apoios à captação de eventos e no apoio às promoções das secre tarias de Turismo. O hoteleiro tem que entender que esta éa melhor fórmula já encontrada eé aplicada exaustivamente no mundo todo".

Abaixo, teto do hotel Perugla, na Úmbría (Itália); àdireita,saladejantardo Atlantis, em Dubal

Jordânia, que realiza uma verda deira mudança a cada estada mais prolongada, escolhendo cores da decoração eotipo de flores. As suítes são assim, um lugar onde serviços e equipamentos são únicos. Por exemplo, no Prín cipe di Savoia, hotel luxuoso de Milão,a suíte presidencial tem uma piscina privativa; no Westin Excelsior de Roma, a sala de ci nema de La Cupola é destaque da suíte, dedicada às equipes que trabalham em filmes na cidade; e há também suítes que dispõem de caves particulares, com cerca de 800 garrafas de vintages. Os diplomatas exigem especialmente um serviço completo de seguran ça, quando elevadores privativos são indispensáveis.

ONDE ELES FICAM?

Milão e Paris são locais de encon tro dos profissionais da indústria de alta costura, Los Angeles dos que trabalham com cinema, Lon

dres, Tóquio, Pequim e Nov; York dos barões das finança globais. As cadeias estran geiras editam catálogos lu xuosos mostrando as suítes mais espetaculares. O grup( Dorchester de Londres, Be verly Hilis e Meurice de Pari comercializam juntos as 12" suítesdostrês hotéis como um^ entidade independente das outras unidades. Nada é bastante caro ou complicado para agradar aos hóspedes fiéis.A suíte Bulgarido Grand Hotel de Roma, projetada em colaboração com o célebre joalheiro, custou US$ 400 mil. Menos exagerados do que os en dereços tradicionais, os estabele cimentos mais modernos filiados às grandes cadeias internacionais fazem renovações menos dispen diosas. Le Méridien de Beverly HilIs, por exemplo, gastou de US$ 15 mila 50 mil para renovar cada uma das 45 suítes júnior A diferen ça de preço é que umas têm obras de arte originais, tecidos feitos em tear manual, elementos de deco ração tipo peça única. As outras ganharam litografias, móveis em série, decoração "mais básica".

Dayse Regina Ferreira (texto e fotos)

rmPHHA ii « fl n
prefeitura, Jean Valério

Fit: mais visitantes

Principal feira de turismo da Argentina reuniu 30 mil profissionais; 86,6% dos argentinos que viajaram parao Exterior já estiveram uma vez no Brasil

Internacional de Turismo

;a Latina - Fit - realizada is 14 e 17 últimos, em Buenos Aires, foi encerrada com nú mero recorde de visitantes, totalizan do 80 mil participantes. Entre eles, 50.527 foram público em geral e cer ca de 30 mil foram profissionais do trade, um crescimento de 4,58% em relação ao ano anterior. Além disso, houve a participação de 1.685 expo sitores (100 a menos que em 2008), resultando na redução da área ocu pada pelo evento em 12%. "Conside rando o contexto de crise econômica global, afeirafoi um sucesso", não duvidou em afirmar o presidente da Associação Argentina de Agências de Viagens e Turismo (Aaavyt), Ri cardo Roza.

O Brasil dividiu com o Clruguai um pavilhão completo, onde a Embratur construiu um gigantesco estande de 645 m^ divididos em cinco ilhas que receberam 44 expositores, entre Es tados, municípios, empresas de tu rismo e companhias aéreas. A temá tica do estande esteve focada no 50® aniversário de Brasília. O ministro do Turismo do Brasil, Luiz Barretto, participou dos dois primeiros dias do evento. Esteve presente também na cerimônia de abertura e recebeu - ao lada da presidente da Embratur, Jeanine Pires -a visita da ministra da Indústria e Comércio da Argentina, Débora Giorgi, do ministro da Cul tura de Buenos Aires, Hernán Lombardi, e do secretário de Turismo do país, Carios Enrique Meyer.

"AFitéo primeiro grande encontro internacional de turismo da Amé rica do Sul no qual o Brasil partici pa como sede confirmada da Copa Mundial de Futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, o que nos coloca como um dos principais destinos internacionais para a reali zação de grandes encontros", ressal tou Jeanine. "Mãoé por acaso que o Brasil éo sétimo destino do mundo em eventos internacionais, de acor do com o ranking da Internacional Congress & Convention Associatíon (Icca)", acrescentou a presidente da Embratur.

DESTINO PREFERENCIAL

o executivo do Escritório Brasilei ro de Turismo na América do Sul (EBT), João Carios Vasconcelos, fa-

0 secreláíio de Turismo doCeará,Bismarck Maia, apresidenteda Bahiatursa, Emília Silva, 8 opresidentedaEmpetur,JoséRicardoOiniz

OsecretáriodeTurismodaArgentinae coordenadorda Inprotur, CarlosEnriqueMeyer,a presidenteda Embratur, JeaninePires,eodiretor da Inprotur, Leonardo Boto

lou sobre a promoção do Brasil na Argentina. "Nossa intenção é que no início de 2010 possamos começar uma ativa campanha de divulgação do Brasil na Argentina, com ações em ônibus e metrôs, focando no con sumidor final. Queremos que nosso Pais entre na cabeça dos argenti nos", disse. "Além de sol e praia, os argentinos têm grande interesse na cultura e história do Brasil. E todos os Estados têm a capacidade de pro mover produtos de qualidade para conquistar ainda mais esse merca do", completou.

Quem também esteve na Fit 2009 foi o diretor de Mercados Internacionais da Embratur, José Luiz da Cunha, que participou de reunião do Comitê Visite Brasil na Embaixada do Bra sil na Argentina. O encontro teve o objetivo de analisar as estratégias de promoção da Embratur entre os as sociados do Comitê.

O Brasil é um dos destinos preferidos pelos argentinos. Entre os turistas argentinos que visitam outros paí ses, 86,6% já estiveram no Brasil ao menos uma vez. A estratégia da Em bratur é mostrar a diversidade que o Pais tem para oferecer, promovendo regiões não tradicionais por meio de campanhas publicitárias, relaciona mento permanente com a imprensa local e operadoras de turismo, entre outras ações. Hoje,há 170 voos se manais entre Brasil e Argentina, com oferta de 22.775 assentos.

DaSPTurismo, Luctana Canto, eovice-presidente,TassoGadzanis
O ministro do Turismo, LuizBarretto,ea esposa, LúciaBarretto
Guillermo Ohem, diretorpara América Latina do Conselho de Promoção Turística do México, com Cecfiia Diez e Alejandro Rojas, da Rta 2010{Feira Internacional de Turismo das Américas)

JORNAL PANROTAS

PORTAS /^ERTAS

NOMEDAEMPRESA:Transline Viagens e Turismo Ltda

TIPO: agência de viagens

ENDEREÇO:ruaPeixotoGomide,996,Cj.340, São Paulo-SP, tel. (11) 3289-1066 efax (11) 3191 -0606

FUNDAÇÃO: 7dejaneirode 1987

FUNCIONÁRIOS: dez

PRODUTOSQUEMAISVENDE: passagens aéreas, hotéis, cruzeiros marítimos, feiras e eventos

PERFIL DE CLIENTES: corporativo e lazer

FERRAMENTA DE TRABALHO INDISPENSÁVEL: internei

PROMOTORES QUE GOSTA DE RECEBER: Gilberto Costa daSilva,o"Giba"(TraveiAce). Lourdes Machado (Queensberry Viagens) e Eliseu Paulino (VivaTerra)

EMPRESA QUE GOSTARIA DE RECEBER VISITA: de companhias aéreas, operadores e consolidadores com boas promoções

EVENTO DOTRADE QUENÃO PERDE: Encontro Comercial Braztoa, FeiradaAbav, ITB BerlineLondonLuxuryTraveiFair

NICHO QUEESTÁCRESCENDO: luxo, incentivoe eventos

SEGMENTO QUE ESTÁ EM BAIXA: hásegmentosnão trabalhados

MERCADOQUEQUER DESCOBRIR: viagens específicas de origem étnica

DESAFIOSDE UM AGENTEDEVIAGENS: acompanhar as tendências e se adequar às mudanças do cenário econômico

VIAGEM QUERECOMENDANOBRASIL:praia dos Carneiros (PE)

NO EXTERIOR: Vietnã, Turquia, Israel e Jordânia

OLADORUIMDO TURISMO: baixa valorização do profissional

OBOMDO SETOR: explorar oladolúdico da vida

CURIOSIDADES: durante o Ramadã, em Dubai, não se alimenta em lugares públicos durante odia.Muitos muçulmanos podem se incomodar caso vejam uma pessoa desrespeitando esse procedimento religioso:por isso que sempre pedimos ao passageiro respeitar a cultura local

HISTÓRIA INESQUECÍVEL (contadaporSamy Szachnowicz): a convite da Copa Airlines para Cidade do Panamá e Havana (Cuba), estendi minha viagem aCayoLargoeVaradero.Ao chegar em Havana, de Cayo Largo,o responsável pelo transfer para Varadero solicitoua gentileza de buscar sua mulher em casa para celebrar naquela localidade (então restrita aos cubanos) seu aniversário de casamento. Autorizeie eles comemoraram a importante data

Quem é quem na Transline(SP)

Nove anos antes de fundar a Transline, a diretora geral Sara Szachnowicz iniciou seu trabalho na indústria do turismo. Com 31 anos de atividades no setor, a profissional lidera a agência. "É uma agência familiar de médio porte, que vende muitos grupos", define Sara, que trabalha com os filhosCyntiaeSamy

A úiretora geral
Sara Szachnowicz

AGENDA

novembro de 2009

Workshop Turismo Áustria

Local: Bar des Arts, São Paulo

Informações: (11) 3044-9944

Evento Turismo Áustria

Local: Mercado Municipal, São Paulo Só para convidados

4- Encontro da Hoteiaria Mineira

Local: Minascentro, Belo Horizonte Informações: www.abihmg.com.br

CBratur 2009

Local: Congresso Macional, Brasília Só para convidados

NOTAS

BONÜS

Os clientes da Azul, de David Neeleman, que comprarem passagens deidaevoltaaté

dia30ganhambônusdeR$

200 para ser usado na compra de bilhetes de março a junho de 2010. Para saber mais e desfrutar do benefício, basta se cadastrar no site da promoção: www.voeazul.com.br/ganhe200.

O bônus de R$ 200 será concedido na forma de voucher e pode ser usado integralmente para a compra deum bilhete ou complementar ovalora ser pago. .As passagens aéreas podem sei compradas pelo site da empresa wvw.voeazul.com.br, na central de atendimento pelo tel. 3003-2985 ou nas agências de viagens.

AMPLIAÇÃO

A partir de 1° de dezembro, a Gol aumentará a freqüência dos voos que ligam Salvador (BA) a Aracaju (SE), para melhor atender a demanda gerada no período da alta temporada. Coma mudança, a operação, realizada com aeronaves Boeing í 737-800 Next Generation, passará a ser diária. OvooG31806, direto, partirá de Salvador às 12h20, chegando em Aracaju às 13h10. No sentido contrário (voo G3-1807), a aeronave sairá da capital sergipana às 13h40, com chegada prevista a Salvador às14h20.

PORTAL

"OE-HTL está nâo apenas de cara nova, mas com diversas facilidades para os agentes de viagens", diz Jefferson Rocha, do Marketing da empresapropriedade das operadoras LuxtraveleVisual. "Agora temos mais espaços para hotéise destinos, olayout está mais inovador ea busca de hotéis está maisfácil,já que o campo ficou mais visível", descreve Rocha. "Os agentes podem agora assinar a nossa newsletter no portal e saber de todas as nossas novidades no rodapé do site", completa o profissional. Confira no www.e-htl.com.br.

25 Workshop Turismo Áustria

Local: Caesar Park Ipanema, Riode Janeiro

Informações: (11) 3044-9944

26 Evento Turismo Áustria

Local: Casa da Suíça, Rio de Janeiro Só para convidados dezembro de 2009

1'a3 EIBTIVI

Locai: Barcelona, Espanha Informações: www.eibtm.com

PdZ The Luxury Travei Expo

Local:LasVegas, Estados (Jnidos Informações: www.luxurytravelexpowest.com

3 Lançamento dodia nacional dapessoa com deficiência emparqueseatrações turísticas ^ Local:HopiHari, São Paulo Informações: www.sindepat.com.br i

3 Treinamento da Tales Tour sobre África do Sul

Local: Auditório GTA, Sâo Paulo Informações: (11) 2821 -8800 ou mariarosa@takstour.com.br

nova publicação

24 a 30 novembro de 2009 JORNAL

8a 10 Ustoa Local: Alberta, Canadá Informações: www.ustoa.com

10 Treinamento do Chile para profissionais de turismo

Local: Hotel Pestana São Paulo, São Paulo Informações: (11) 2247 3948

janeirode2010

13a17BolsadeTurismodeLisboa (BTL)

Local: Lisboa, Portugal Informações: www.fil-btl.com

20a 24 Fítur20ia

Local: Madri, Espanha Informações: www.ifema.es

24 a 26 Florida Huddie

Local:St. Petersburg, Estados tinidos Informações: www.floridahuddle.com

25a27 LondonAsia Expo 2010

Local: Londres, Inglaterra Informações: www.londonasiaexpo.com

-

Rua Pamplona, 1873Jardins

Global Toam Aeroporto Intemacional de Guarulhc»

Global Team Aeroporto de Cortgwihas Restaurante Flilipa Rua Joaquim Antunes. 260Jardim

Jardim Paulista

•Ri Happy - Iguatemi Av. Brig. FariaLima.2.232Jd. Paulistano

•RI Happy - Vila Lobos Av. das Nações Unidas. n° 4.777-Lapa

ESPECIAL CONSCIÊNCIA NEGRA

MARIAIZA8EL REIGADA

Profissionais dosetor acreditam que preconceito contranegrosexistetambémnoturismo,masem menorescalaquena sociedade, de modo geral

iquem nunca sofreu, reconhece a 'exi^nciMEmbora sejamos um pais multirra cial- qu«hclüsive utilizaisso como bandeira entre os atrativos turísticos promovidos mundo afora ainda há preconceito racial no Brasil. Disseminado na sociedade, ele aparece em diferentes setores da economia, da produção industrial aos serviços. Pode ser menor em al guns segmentos - caso da cultura e dos espor tes, por exemplo - mas está presente em todos eles, com suas nocivas manifestações; inclu sive no turismo. Na semana em que se come mora oDiada Consciência Megra, ações espa lhadaspeloBrasil celebraram aculturanegra. Natural,emumpaíscom49%de população negra, segundo oInstitutode Pesquisa Econô mica Aplicada (Ipea), em dados de 2005. Se são metade da população brasileira, porque os negros são minoria quando se observam os quadros de gerentes e diretores das empresas?

E no turismo, acontece o mesmo?

Na equipe do Ministério do Turismo desde 2004, ahoje coordenadora geralde Eventos e Apoio à Comercialização doMTur, Jurema Monteiro, começou sua carreira na iniciativa privada. Deixou cargo de gerente na operadora New Age para juntar-se à equipe ministerial.

Natural de Ribeirão Preto, Jurema é uma das poucas negras entre os quadros de coordena dores, gerentes e diretores do Ministério do Tu rismo. "Sou filha depai negro e mãe mulata e acredito que por ter nascido dentro da classe média brasileira, me livreide sofrer preconcei tos na própria pele", conta Jurema. Filho de escravos, o avô paterno de Jurema nasceu li vre, beneficiado pela Lei do Ventre Livre, assi nada17anosantesda Lei Áurea, queem1888 proibiu a escravidão no Brasil. "Meupaijá teve oportunidade de estudar, o que também me colocou em uma condição econômica favorável. Além disso, escolhi um mercado conhecido porsua pluralidade para trabalhar", analisa Jurema. Para ela, a diferen ça de oportunidades entre negros e brancosexplicação para oreduzido número de negros em altos cargos do setor privado, especialmen te - está atrelada ao desenvolvimento histórico eà marginalização vivenciada pelos negros

logo após a abolição. "Não houve nenhuma preocupação com a inclusão deles na socie dade, porisso, acredito queainda estejamos vivendoosreflexosdaqueleabandono.Éuma herança histórica", considera. O preconceito em relação aos negros noBra silé histórico, segundo o diretor comercial da Maringá Turismo, Reifer de Souza Júnior, outro negro que ocupa importante cargo no setor tu rístico."Porisso acredito que é uma questão de tempo para que o racismo deixe de existir. Muito tempo. Li esses dias que agora é que o negro começa a dar valor para sua negritude, inclusive", diz. Há 30 anos no mercado turísti co,Reifer ressalta que nunca foi vítima dedis criminação. "Isso não existe na Maringá, tanto que meu antecessor também era negro. Além

Emprego entre 10 e15anosMaisde60anos

Turismo

disso, há vários gerentes negros trabalhando na empresa", acrescenta. Para ele, no entanto, o preconceito existente na sociedade estende-se ao turísmo. "Nosso se tor não está livre dos preconceitos, mas acre dito que talvez seja um dos segmentos onde há mais oportunidades para negros. Vejo mais cargos de chefia ocupados por negros no tu rismo do que em outros setores econômicos", aponta. A existência de múltiplos cargos a se rem galgados até os níveis gerenciais e de di retoria são, para o diretor comercial da Marin gá, a explicação para a maior presença negra nesse setor.

Gerente do Núcleo de Negócios da Tam, Cé sar Faria é um dos poucos gerentes negros da empresa aérea. Há nove anos na companhia.

Faria trabalha há 20 anos no turismo e afirma que nunca sofreu discriminação. "Mas sei <?ue existe preconceito, embora nunca tenha vivenciado alguma situação. Acredito muito no pro fissionalismo. Sou respeitado como profissio nal, se não fosse assim, não podería ocupar um cargo de gestão. E isso independe de cores e raça", diz, referindo-se ao respeito profissional. Para ele, no entanto, há menos oportunidades para negros que para brancos. "Isso é um re flexo da sociedade. Há menos oportunidades no turismo, também, como na sociedade em gerai", pontua.

NO TURISMO,

NÃO

Entre os brancos, menos gente acredita que ainda exista preconceito contra negros. Foi

JUREMA MONTE RO
PRISCILA NUNES

preconceito

FRASES

11 Sou filhã depai negro e mãe mulata e acredito que por ter nascido dentro da classe média brasileira, me livrei de sofrer preconceitos na própria pele 11 Jurema Monteiro

11 Nosso setor não está livre dos preconceitos, mas acredito que talvez seja um dos segmentos onde há mais oportunidades para negros. Vejo mais cargos de chefia ocupados por negros no turismo do que em outros setores econômicos \| Reifer de Souza Júnior

"sso oque afirmaram alguns dosleitoresda PAnroTAS, em pesquisa enviada por e-mail. Além das 798 respostas, muitos leitores envia ram suas histórias e opiniões (leia na página ao lado). Especialista em cultura afro, com ênfa se nas religiões, o vice-presidente da SP Turis, Tasso Qadzanis, ex-presidente daAbavNacio nal, acredita que não existe discriminação no turismo, mercado no qual o negro encontra espaço para crescer. "Talvez essa ausência de discriminação venha, inclusive, camuflada. Não se esqueça que as agências de viagens trabalham fundamentalmente com telefone e e-mail", observa. "Esses instrumentos de tra balho acabam com qualquer possibilidade de discriminação. Quantas vezes vemos alguém, em eventos, apresentando-se a um profissional que descobre já conhecer de muitas conversas telefônicas?", questiona.

Para o diretor financeiro da Abav Nacional, Salvador Saiadino, casos de preconceito notu rismo são exceções. "Trabalho há 30 anos no turismo e nunca vi nenhum caso de discrimi nação contra negros, seja no Brasil ou dentro do turismo", diz. "Até porque o Brasil é um pais afrodescendente, onde não caberiam discrimi nações contra negros. No turismo, trabalhamos com funções específicas, que devem ser cum

pridas.Énaturalquecadaumdesempenhosua função e que haja promoções para os que mais bem as desempenham", completa. Do depar tamento operacional da Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (Braztoa), Prisci la Nunes também não se lembra de ter sofri do qualquer caso de preconceito. No entanto, acha que ele está presente na sociedade. "Não saberia explicar por que, mas o racismo que vemos na sociedade não aparece na mesma in tensidade no setor turístico. Talvez seja alguma característica própria de quem trabalha nesse segmento", analisa.

REFLEXOS DA SOCIEDADE

Não há como se analisar o papel dos negros no turismo desvinculado da sociedade em que vivemos. Pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo em 2003 mostrou que 87% dos brasileiros acreditavam existir racismo no País. Desses, no entanto, apenas 4% assumiam-se racistas (o que, no Brasil, é crime). Historica mente, o Brasil foio principal destinatário de escravos africanos entre os séculos 16 e 19, além de ter sido o último país das Américas a abolir a escravidão. A pesquisa da Fundação Abramo mostra que dois terços dos pobres bra sileiros eram negros em 2003. No mercado de

trabalho, a mesma pesquisa indica que negros ganham a metade do salário de brancos, em razão dos cargos ocupados. A determinação de quem ocupa qual cargo, segundo o estudo, é conseqüência donível educacional. Visíveis em índices de educação, inserção no mercado de trabalho e renda, entre outros as pectos, a brecha que separa brancos e negros no Brasil foi uma das razões para a criação da Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Seppir), em 2003, vincu lada à Presidência da República. Com status de ministério, a Seppir engloba problemas de igualdade racial em geral - como a questão in dígena e imigrantes -, não apenas o papel de afrodescendentes.

Neste ano, foi apresentado o Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial, com os objeti vos e as metas para superar injustiças raciais existentes no País. Para desenvolvê-lo, foram utilizados indicadores do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE), de 2007, que en tre outros índices mostra a presença de 73% de negros e pardos entre os mais pobres do Bra sil (os 10% mais pobres), ede85% de brancos entre os mais ricos (o universo dos 1% mais ricos).

11 Sei que existe preconceito, embora nunca tenha vivenciado alguma situação. Acredito muito no profissionalismo. Sou respeitado como profissional, se nào fosse assim, não poderia ocupar um cargo de gestão. E isso independe de cores e raça 11 César Faria

11 Tinha uma entrevista marcada em uma prefeitura de um dos municípios da Grande São Paulo e, quando me apresentei para fazer a entrevista, a pessoa que me esperava perguntou se eu era de fato Jornalista, dizendo 'Vocêéa Jornalista? Uma negra'. Me senti muito mal \\ Juliana Albino

Jornalista e uma das responsáveis pelas noticias veiculadas no site HotelierNews, Juliana Albino {(oto),é uma das poucas repórteres negras no setor. Há cinco meses no site. Juliana já trabalhava no turismo anteriormente e, embora já tenha vivenciado situações de preconceito, elas não ocorreram dentro do turismo. "Mesmo assim, acredito que quando se trata de preconceito não há diferença entre a sociedade em geral eumou outro segmento", diz. "Tinha uma entrevista marcada em uma prefeitura de um dos municípios da Grande São Paulo e, quando me apresentei para fazer a entrevista, a pessoa que me esperava perguntou se eu era

de fato jornalista, dizendo "Você éa jornalista? CJma negra'. Me senti muito mal", conta a repórter. Segundo Juliana, a situação foi constrangedora, umavez que as pessoas presentes também se sentiram ofendidas pelo profissional que seria entrevistado. "Houve todo um esforço para contornar a situação, que acabou por piorar ainda mais", desabafa. Noiva de um descendente de orientais, Juliana diz que observa nas ruas olhares de curiosidade, "no mínimo". "Na verdade, alguns são de reprovação mesmo. E muitas vezes isso acontece também em algum evento de turismo que freqüento", completou.

REIFER DE SOUZA JR.

gua sociedade

^aráter científico,a PANROTAS realizou pesquisa comseusleitores kr a opinião deles sobre o preconceito racial no turismo. Ao todo, ssionais responderam à pesquisa de cinco questões enviada poremail para cerca de três mil leitores das publicações PANROTAS. Além das perguntas com alternativas, a pesquisa convidava os profissionais de turismo a enviarem para a redação daPANROTAS suas histórias e opiniões (leia de poimentos nas páginas 27 e28).

Questionados sobreaexistênciadepreconceitoracialnosetor,49%dosque responderam à pesquisa defenderam que o preconceito existe, exatamente na mesma proporção em que aparece na sociedade. Para 25% dos entrevistados, no entanto, esse preconceito é menor no setor turístico, em relação a outros segmentos. Alguns dos profissionais entrevistados pela reportagem, concor dam. "O turismo não élivrede preconceito, mas ele aparece em escala me nor", dizo diretor comercial da Maringá Turismo, Reiferde Souza Júnior. Do departamento de Operações da Braztoa, Priscila Nunes concorda. "Não sa-

Você acredita queexista preconceito racialno turismo?

• Sim, iguala sociedade em gerai

Não

Sim,menor Que a sociedade em gml

•Sim,maiorquea sociedade em geral

Vocêénegro?

Se você é negro, já vivenciou alguma situação de preconceito racial em seu trabalho ouno dia a dia do turismo?

• Sim Não

•Nãosounegroe mmcavi situações de preconceito no turismo

Hão sou negro, masjavi srtuaçSes de preconceito no turismo

Pesquisaenviadapela PANROTAS pore-maii teve798participantesdetodoo Brasil

beria explicar por que, mas acredito, que o turismo tenha menos preconceito. Conheço negros que trabalham no setor e nunca sofreram discriminação." Das 798 pessoas que responderam ã pesquisa, apenas 9% disseram-se negros, ou seja, 75 entrevistados. Entre estes, 42 afirmaram já terem so frido preconceito no turismo, o que, no universo completo da pesquisa, no entanto, representa apenas 5% dos participantes. O dado. no entanto, foi comprometido, uma vez que apenas 75 pessoas assumiram-se negras na pergunta 2, mas 145 responderam como se fossem negros à terceira pergunta (veja na tabela 3). A quarta pergunta da pesquisa dizia respeito à participação negra no mercado de trabalho turístico. Entre os entrevis tados, 72% disseram haver funcionários negros nas empresas em que atu am. Em relação às oportunidades de trabalho e crescimento profissional no setor, 62% dos entrevistados afirmaram que háas mesmas condições, enquanto 38% manifestaram-se dizendo que negros não têm as mesmas oportunidades que outras raças no turismo, em total de 300 pessoas.

Pesquisa PANROTAS: preconceito e turismo

Tem colegas negros trabalhando na sua empresa?

Você acredita queo negros têmas mesmas oportunidades de crescimento profissionalnoturismoqueoutrasraças?

Sim Nâo

MTur realiza mapeamento para identificar destinos eprodutosétnicosno Brasil

ESPECIAL CONSCIÊNCIA NEGRA

REIGADA

Turismo étnico ganha associaçã

em que se comemora oDiada Cons^mcia Negra, o turismo brasileiro ganhou uma Ava entidade. Trata-se da Associação Brasileira deTurismoÉtnico (ABTE), que reali zou seu 1 ® Encontro Técnico de Turismo Étnico em Quissamã, no Rio de Janeiro, no último dia 18. O evento, que reuniu os profissionais que já trabalham com o segmento, teve o apoio do Ministério do Turismo ea participação da As sociação Nacional de Turismo Afro-Brasileiro (Antab), uma das vertentes do turismo étnico. "O Ministério do Turismo enxerga no turismo cultural diferentes nichos, ou desdobramentos, trabalhados como segmentos", conta a coorde nadora geralde Segmentação doMTur, Sáskia

Lima. "Dentro do turismo cultural, trabalhamos o cívico, o esotérico, o mistico-religioso eo ét nico. Nele, a etnia afro está incluída", explica Sáskia.

Segundo a coordenadora doMTur, um mapea mento dos produtos e destinos étnicosexisten tes no Brasil está sendo realizado. Resultados preliminares foram apresentados no encontro da semana passada, mas o mapeamento só deve ser concluído nofinaldo ano. "O próprio conceito de turismo étnico é um pouco novo, por isso entendemos a dificuldade dos Estados em identificarem seus destinos e possíveis pro dutos", conta Sáskia. Alguns deles, no entanto, já trabalham otema.Éocasoda Bahia. "Acreditamos que o turismo étnico éa melhor tradução da cultura baiana, por isso já traba lhamos esse segmento. Afinal,a Bahia tem 80% de sua população composta por afrodescendentes", conta a presidente da Bahiatursa, Emília Silva. Para ela, o Estado éo destino que mais bem preserva as tradições gastronômicas, religiosas, artísticas e culturais dos descenden tes africanos. "Na Bahia essas tradições fo ram extremamente bem preservadas, por isso devemos possibilitar que as pessoas venham conhecê-las", conta. Os produtos, no entanto, ainda estão em formatação, mas a presidente da Bahiatursa garante que "a melhor matériaprima" está lá."E alguns produtos já começam as ser comercializados, como os Blocos Afros ea festa da Irmandade da Boa Morte, em Ca choeira", completa.

AcimablocoFilhosdeGandhy,no carnavaldeSalvaddor,aoladoEmilia Silva, presidentedaBahiatursa

NA PRATELEIRA

Quem já tem produtos éa Reality Tour,de Tremembé, em São Paulo. Criada há seis anos, a agência de viagens de Solange Barbosa especializou-se no turismo étnico, com ênfase na descendência afro. "Em 2006 criamos a Rota da Liberdade, por causa da Lei 10.639/03, que torna obrigatória a inclusão da disciplina

História e Cultura Afro-Brasileira na rede de ensino. Nosso foco inicial era o educacional, mas vimos que havia interesse do mercado em geral", conta Soiange. Segundo ela, até o início de 2008 a deman da foi pequena, embora diversificada. Desde o ano passado, no entanto, mais de mil pessoas já procuraram os 12 roteiros que integram a programação daRotada Liberdade, oito deles de cunho cultural e quatro com ênfase notu rismo de aventura. "Percebemos a existência de uma demanda centrada no afrodescendente, que deseja conhecer um pouco mais sobre suas origens, mas que vai muito além desse público", ressalta. Segundo Solange, existem várias pessoas trabalhando com recortes ét nicos dentro do turismo cultural no Pais. "O problema é que esse trabalho tem sido feitode forma independente, sem que esses profissio nais conversem. Agora, com a Associação de TurismoÉtnico,nossoobjetivoéjustamente ter um espaço fixo de debates."

Depoimentos enviadospelos participantes

"SaindodeFortalezapelaTapcomum grupo para Europa,assistiaumacenatamentáuel. Nomesmohorário estauam embarcando tambémos passageiros da TACV- Cabo Verde Air Lines. Quando estávamos passando pelafiscalizaçãode bagagem demão, hauia naminha frenteduasmulheresnegrasdo uoo da TACV. O funcionário, praticamente,virouasacolade mãodaprimeirae. encontrando cosméticos(emcremeeliquido),informouqueeraproibido e jogou emumdepósito.A segunda mulher,talvez mais informada, reclamou dizendo que as embalagens estavamdentrodo padrão permitido.Eleentãodissequeosmesmosdeveriam estáem sacos plásticos "padrão". "Onde encontro isso?",ela perguntou. "No andar térreo deve ter loja quevenda."Elasaiu furiosa dafilaefoi procurar atalembalagem. Fiqueiatenta,poiseutambémlevavacosméticoseestavamemuma boba transparente enão emsaco"plástico padrãoAo verificarminha bagagem, alertou para umvidrocomlíquido. Iacomeçara argumentar queera medicamento eprecisariadelenovoo.Paraminhasurpresa, tiroudedebaixodobalcãoum pacote cheiodesacosplásticos"embalagem padrão" eembalou o meu vidro.E assim fezcomos outros passageiros donosso grupo, todos brancos. Fomos beneficiados,masmesenticonstrangida,diantedetratamentotãodesigual."

Especialista em cultura afro, o vice-presidente daSP Turis, Tasso Gadzanis, ex-presidente da Abav Nacional, o turismo étnico, especialmen te o afrodescendente, ainda é muito incipien te no Brasil. "A Bahia éo único Estado que já desenvolve algo nessa direção. Participou re centemente de uma feira, nos Estados Unidos, onde promoveu sua cultura, mas foi uma ação isolada, com resultados imediatos e sem conti nuidade", pondera. Para Gadzanis, o Brasil está desperdiçando oportunidades, uma vez que já existe demanda para os produtos ainda inexis tentes. "Há um mercado grande, sobretudo de europeus, que viaja em busca desse produto relacionado á cultura afro. Vejo muito interesse de espanhóis e franceses, por exemplo", diz.

"Eue meus colegasdecurso estávamos cotizandopreços,guias, hospedagem, enfimtodosos itens necessários para que pudéssemos ser avaliados enquanto viagem técnica para aquisição da credencial de guia de turismojunto ao MTur. O melhor roteiro custo/beneficio foi F^os deCaldas (MG). Entretanto,a cidade solicitaacontrataçãoobrigatóriadeumguiadeturismoreceptivo para grupos. Nesses termos, meus colegas eeu (que trabalhamos em agência de turismo), nos comprometemos em encontrar receptivos(...).Porfim, acabamos fazendoumcitytourcomos chamados "Ajudantes deTurismo",quesão guias em treinamento nâo<redenciados. Nosso guia foi, então, um homem negro,de aparência e linguagem humildes. Entretanto, seu conhecimento e infbrrrmções foramincrivelmente detalhados, alémdos brindes que elefez questão de conseguir para o grupo. Depois da viagem, essa agência de receptivo veio tirar satisfação sobre a "nãocompra de seus serviços" e disse quehauiaficado sabendo que nósfizemoso passeio comum "negro, semi-analfabeto que nemé guia deturismodo MTur", nacitaçãotiradadeum e-mail que esta agente meenviou.Enfim, acho tristeque pessoas doturismo, que têm por obrigatoriedade ser neutros e atender atodosdeformaigual,façamessetipodecomentário.Esperoque haja mais oportunidades para compartilhar experiênciase agradeço desdejá." Flaoio Mian, FlySky Viagens, Amparo (SP) Continua nd página 28

TASSO GADZANIS, ESPECIALISTA EM CULTURA AFRO
PROCISSÃO DA IRMANDADE DA BOA MORTE, EM CACHOEIRA, NA BAHIA

24 a 30 de novembro de 2009

JORNAL PANROTAS

1Continuação da página 27

"No turismo, pela sua própria essência multicultural, socioeconômica, racial, política e meio ambiental, nào cat>e qualquer tipo de preconceito. A atividade proporciona uma diversidadeincrívelquedeve se| enaltecida, ao invés de tolhida ou discriminada. Sim, ainda há pessoas que nào entendem o turismo em sua plenitude e perdem a oportunidade de utilizá-lo como instrumento de inclusão, Justiça e crescimento sustentável do setor e da própria economia. No entanto, não conseguirão deter a miscigenação ea força que vâo exatamente no sentido contráriol ao segregacionismo

Atenda Freitas de Oliveira, Gol, São Paulo

"Sou mulato e me cor\sidero negro no Brasil -e meio que no mundo. I^a minhaopinião,'escapoudebranco(nadireçãoda África) épreto'. F^r isso sou negro! Tenho45 anos. Estudei Letras (Português/Alemão) e comecei a trabalhar em uma empresa de turismo receptivo especializada em receber alemães aos 21 anos. Estava ainda na universidade e encarei o convite como uma boa oportunidade para fazerum "dinheirinho" em época de férias. Aceitei o trabalho como office-boy, e logo fui promovido para o departamento receptivo. Na época eu já falava inglês e alemão, e isto me ajudou muito, em função do nicho de mercado no qual a empresa trabalhava. O interessante é que ofatode ser negro também me ajudou com minha próxima "promoção". O gerente da empresa em que eu trabalhava, um alemão, montou sua própria empresa de turismo receptivo no Brasil e tinha uma representação desta empresa na Alemanha. Ele achava, em parte com razão, que eu com minha aparência "exótica" seria um ótimo representante (vendedor) do produto Breisil para os alemães. Ali começou minha carreira internacional (...) Posso dizer que em minha carreira profissional o fato de ser negro, antes de mais nada, provavelmente me ajudou. Nào sei se teria tido a mesma oportunidade caso tivesse uma aparência menos exótica e mais europeia. Na concepção dos alemães, eu (como negro, mulato) representava o que seria, em seu imaginário, a aparência de um tipico brasileiro (...)" Carlos Siloa, OPCO Tours & Eoents, Rio de Janeiro

FÓRUM PANROTAS

TENDENCIAS DO TURISMO 2010

São Paulo - 15 e 16 de marco

^'Presenciei, certavez,emumhotel que trabalhei, como gerente deVendas, ^ma Situação de preconceito contra um negro. Estava almoçando com um ^liente importante no restaurante do hotel, quando percebi que um casal (i /francos) acenavaparaumgarçom,decorbranca(queestavaumpouco ' ^istante da mesa dos mesmosj, para serem atendidos. Amenos de dois J^etros, se encontrava um garçom negro, que, ao visualizar osacenos do ^asai se aproximou da mesa. Entretanto, o casal não aceitou o atendimento :^ntinuou a acenar para o outro garçom. Nào sei se eles conheciam o ^^ranco. Acho que não. A cena pareceu-me depuro preconceito. Tive uma jrUade muito grande de tomar uma atitude, mas infelizmente a ocastáo Iera propicia, pois estava com um cliente importante para ohotel.Me VMler Braga,

"Meu nome é Stefano Andretta, tenho 55 anos, sou italiano e moro em Roma/Itália. Fui Varig na Itália durante 31 anos (entrei no 1975) ea escola Varig, que teve inúmeros cursos no Brasil enoExterior, me ensinou que nào conta a cor da pele, mas sim o valor da pessoa. Muitos chefes da Varig no Brasil eno mundo eram negros ou mulatos, mas também "chineses" ou"índios",o que nunca modificou nem alterou a imagem que eu tinha da pessoa. Lembro de um diretor da contabilidade de SSA no ano 1979nào posso esquecer pois foio ano da minha tua de mel - bem negro que se colocou a minha disposição (na época eu tinha só quatro anos de casa eera um simples funciormrio da reservas). Ele convidou a mim e minha esposa (ela também Varig) para sua casa, me apresentou sua família, nos convidou para vários almoços eJantares. Outro funcionário da época era também negro e se ofereceu para nos levar para passear em Salvador para mostrar as belezas baianas. (...) Para mim foram as primeiras experiências de contato com negros, mas ainda hoje tenho estes velhos amigos no meu coração (...).Eu nunca vi atos racistas no Brasil. Claro que escutei piadas sobre baianos negros ou sobre mulatos, assim como sobre os portugueses ou nordestinos, mas sempre sorrindo. Eu continuo dizendo para amigos e conhecidos que o Brasil éo lugar onde a mbtura de raças deu os melhores resultados."

Stefano Andretta (ex-Varig)

"Situação 1:Eu trabalhava numa empresa de turismo-' Certo dia sumiu um cheque pré-datado dadopor uma cliente^ como parte de pagamento de um pacote turístico. Enquanto todos estávamos empenhados. busca pelo cheque, enlre papéis e móveis, umclientedaempresa\ foi nos visitar para efetuar uma reserva. Observando a tensão noí' nossos rostos, ele perguntou o qu& estava acontecendo. Explicamos sobre o sumiço do cheque. Ele, sem pestanejar ou perguntar por mais detalhes, disparou: "Foi fulano' quem pegou." Surpreso com a firmeza da afirmação, que soou incontestável, eu perguntei comoele podia afirmar isso com tanta certeza, eo que ele sabia para poder embasar essa afirmação. Eele, sério e impassível, apenas respondeu: "Simples, olhe acordele!" Situação 2: Ainda trabalhando numa empresa de turismo, atendia um cliente internacional programando uma viagem a J^rlando. Em certo ponto da -i^nversa, assimquehaviame is0ito que gostaria dese hospedar tpenas em hotéis de categoria conômica, ele fez uma ressalva: não me coloque em nenhum 'oujard Johnson." Perguntei por ue e ele me respondeu: "Porque piscinas dos Howard Johnson recem uma feijoada. Só vai '^preto'para essarede." iiaroldo Aloes Júnior MARQUE NA

ESPECIAL CONSCIÊNCIA NEGRA

Como uma Copa do Mundo de Futebol pode ajudar a esquecer o racismo

tde décadas de submissão le de segregação racial, a Sul convive hoje com um momento de aparente tranqüilida de, onde brancos e negros dividem o mesmo espaço em harmonia. O país, aliás, é agora também reduto de outras comunidades, como indiana, portuguesa, holandesa ede tantas outras que por lá encontraram belas paisagens e oportunidades de vida. Mo vocabulário de um país que abri ga]1línguas oficiais, apalavraque mais bem defineo estado de espírito da população é uma só; êxtase. Tudo por conta da realização da próxima Copa do Mundo de Futebol, em 2010. O torneio pode ser uma oportunidade ^^'•ra de mudar paradigmas sobre a regiãc e criar novos conceitos. Claro quehá desafios a serem superados, como a taxa de desemprego, hoje superior a40%da população econo micamente ativa, os índices de as sassinatose a proliferaçãodovírus daaids (HIV), responsável poruma emcadatrêsmortesnaregião.Nas ruas, o orgulho de ser sul-africano divideespaçocomatitudesquenos fazem relembraro Apartheid. Depois daascensãodosnegrosaopoder público,medidassãocriadaspara esconder todas as lembranças deum comando queos segregou ediscri minouno passado. (Jm exemplo éa proposta de mudança de nomes de cidades como Johanesburgo, Cidade doCabo,RusterburgoePretória,que podem dar lugara nomenclaturas tri

bais, uma tentativa de reviver a cultu ra de antepassados. Outro fato bastante intrigante diz respeito ás pessoas que ocupam cargos políticosnaÁfricadoSul.A nova legislação permite apenas que pessoas depele escura atuem nogo verno. Nas empresas, por outro lado, a cena é totalmente inversa, um fru totalvezda desigualdade socialque atinge centenas de milhares de ha bitantes. Eprovadequea desigual dadenãoseresolvenamarra,pois é mais complexa, é histórica, tem raízes profundas. Enquanto isso, do lado de fora dos arranha-céus, estáopovo,aindago zando de uma sensação de liberdade recém-reconquistada. Quinze anos se passaram dofimdo regime segregacionista eas prioridades agora são outras. Sedeumlado pessoas torcem

para um dia ter água corrente e eletri cidade nos inúmeros guetos das cida des, grandes centros são expandidos, a infraestrutura aeroportuária e portu ária são trabalhadas e os serviços são melhorados. Tudo para receber bem os mais de 500 mil turistas que presti giarão o mundial de futebol. Mas vale lembrar que não é qualquer evento. EumaCopadoMundo,umadisputa entre nações carregada de mística e expectativa. Eo remédio que fjode amenizar a ferida do preconceito e dara oportunidade de recomeço que tantas pessoas precisam.

O PAÍS JÁ GANHOU

ACOPADOMUNDOEO RACISMO NA ÁFRICA DO SUL

Futebol

o esporte dos negros - Rugby éo que movimenta os brancos

•Os ingressos são considerados caros e inacessíveis à população iiegra, daíos problemas de público na Copa das Confederações, realizada este ano

•AinserçãodonegronaCopadoMundoestásendogarantidaem ©núncios, eventospúblicos, participação dogoverno.Eleterá espaço assegurado nos estádios?

PNogoverno, mandam osnegros;nainiciativaprivada,osbrancos.A Junçãodosdoisgrupostornaoeventopossível(ouo inviabiliza)

Um dos cartazes da campanhadoTurismoda África do Sul. promovendo ocampeonato

Quando as portas dos estádios forem abertas, as arenas ficarão lotadas e equipes competirão entre siporum bemmaiorqueaprópriataçado mundo. Conquistar um torneio como esse éa auto-afirmação deumpaís. Nocasoda África doSul,osonhode vencer o mundial seriaa cereja deum boloque está quase pronto,faltam apenas detalhes. Mesmo sem em polgar. a seleção nacional, conhecida como BafanaBafana,já sente oque é representar uma nação composta por mais de70%de negros. Aforça africana está na ponta da chuteira de 11 homens,queentrarãoem campos que nem eles mesmos conhecem. Tudoénovo. Principalmente ofuturo. Por outro lado, se o fracasso dentro de campo forinevitável,ficaa espe rança ea responsabilidade de manter tudooquefoiconstruído.(Jmlugar comoa África doSulfoiabençoado pelanatureza,argumentomaisque convincente para incentivar uma via gem de qualquer pessoa. E essa éa expectativa. Ea deixa para uma nova fase reinar no continente africano.

O Jornal PANROTAS viajoua convite doGrupo Águia

•Aospoucos,oracismonopaisparececaminharparaoqueexisteno Brasil, principalmente, opreconceitosocial(maiorqueoa discriminação porraça).Masaindaháescolassócombrancoseoutrassócomnegros

•Noshotéis,poucosnegrossãogerentes,diretoresoutêmcargodechefia. Masno atendimento, alimentosebebidase governança sãoamaioria

•O público daCopaévariadoedetodasasraças.Seráum desafio, pois opaisrecebemuitobemosturistas,masdestavezapaixãodecadaum porsuaseleçãomudaráosperfisdovisitanteeumabrigadescambarpara aquestão racial nãoétão difícil. É grande a expectativa em relação ao policiamentoe á segurança.Comoossul-africanosreagirão á provável derrota de sua seleção?

• Assim como o Brasil, a África do Sul enfrentará a imagem de um país comfocosdeviolência,muitosligadosá questão racial.Provavelmente issonãoafugentaráturistasetorcedores,masosaltonaquantidadede visitantes será grande eopaístemdeestar pronto para, depois da Copa, acostumar-se a outra realidade na quantidade e qualidade dos visitantes H ACopaseráumaoportunidadededivulgaçãoda cultura, dosatrativos, dopovo.Amídiamundial dará espaço para isso?

• Os grandes patrocinadores mundiais (incluindo a brasileira Brahma ea árabe Emirates) ajudarãoouatrapalharãonaconsolidaçãodeumevento africano? Éo diferencial queos organizadores querem passar, masem um evento global como este,acorlocal pode ser ofuscada senão houver

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Edição 17 -24a30denovembrode2009

Perfil do novo viajante

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OAmadeus constatou ache

gada deumnovo viajante de lazer no cenário inter nacional. Por meio de uma pesquisa encomendada pela empresa de tec nologia, esse novoturistaé chamado de Viajante Amador-Especialista. Trata-se daquela pessoa que tem acesso a mais informações e que combina o uso das inovações tec nológicasparao enriquecimento de sua experiência de viagem. Apesar de estar super conectado àInternet, esse viajante não deixa deladoa agência deviagens.E, segundo o es tudo,oBrasil aparece com destaque como mercado em ascensão.

A pesquisa, que trazoperfil desse consumidor, foi apresentada na se mana passada (dia17),em Miami, nos Estados Unidos. "Neste docu mento descrevemos três grandes tendências que influenciam o merca dode viagens atualmente - clientes com cada vez mais conhecimento, o processo de viagem cada vez mais tecnológico eo crescimento de 'viagens denicho'", explica o vice-presidente deMarketingeDis tribuiçãodoAmadeus, lan Wheeler, na introdução do estudo.

A crise mundial teve um compo nente importante na concepção e realização dessa pesquisa. "Da mesma maneira que os incêndios florestais formam uma parte impor tante do processo de regeneração, acreditamos que a recessão atual abrirá caminhos para um impulso deinovaçõesno setor deviagens", justificaWheeler. Foram entrevistados 30 executivos e

líderes do-setor de viagens em uma enquete com 2.719 profissionaisde viagens nomundointeiro sobre as principais tendências do mercado. Desse total, 11% é originário da América Latinae 52% agente de viagens.

"Uma das conclusões desse estudo é que aInternet,maisumavez,não é uma concorrente dos agentes de viagens",dizogerentede Marketing do Amadeus Brasil. André Fróes. Segundo o estudo, '75% dos entre vistados acreditam que as reservas on-line não substituirão totalmente o mundo off-line, principalmente nas localidades emergentes, uma vez que a interação pessoal eo bom atendimento são considera dos pontos cruciais, reforçando o posicionamento das agências de viagens tradicionais". Fróes reforça:

Até que ponto você concorda com as afirmações seguintes? (Entrevistas de especialistas: Bas€; 29-todos- responderam)

OconteMognadoporuHiirk» aindavil ^ bcnêndar as vtagensde negócios

íder e * o ^fBnte de ^ ^ Marketing do Amadeus, André Fróes

dos nossos especialistas espera uma mudança similar significativa noníveldeserviçoqueosviajantes exigirãonospróximos dez anos. Isto éparcialmenteumafunçãodacorri dado serviço ao consumidor naqual as empresas de viagens competem para oferecer ummelhor atendimen to ao consumidor, o que por sua vez gera umamaior expectativa porparte dos clientes.'O desafio é que quanto mais se dá ao consumidor, mais ele quer',dizPaul Ellertiyda easyCruise. Uma parte menor - mas ainda sig nificativa - dos nossos especialistas estima que os viajantes necessitem cada vez menos de auxílioprofissio nal no futuro",dizo estudo.

"as empresas têmde estar nas redes sociais, têm de interagir cada vez mais com esse novo viajante". "Durante os próximos dez anos, metade dos nossos especialistas espera veruma'grandemudança'no nível de conhecimento dos viajantes sobre suas opções deviagens.A conclusão paraissoéque metade

NICHOS QUE MAIS CRESCEM A internet, segundo o estudo, conti nua sendo uma ferramenta indispen sávelpara quem trabalha e busca oportunidades denovos negódos ou uma rentabilidade maior - mas con> critérios baseados emnichos *As empresasüe viagens encontrarão cada vez mais oportunidades em ->

Tecnologia móvel éo caminho

O novo viajante, que adora tecnologia, aposta cada vez mais no uso de ferramentas móveis. Elequertera informação, literalmente, na mão. "Emum relatório demarçode2009,a PhoCusWright dizqueatecno logia móvel é'a próxima plataforma para viagens'. Hoje, o site da Appie lista cercade3,7 mil aplicativos de viagens parao iPhone", diz o estudo. "Henry Haríeveldt, da Forrester Research, aponta quea ligação entre ainternetmóveleo conteúdo gerado porusuários será extremamente importante. A viagem é um tipo de negócio que atrai a geração de conteúdo de usuários eo compartilhamento de idéias, opiniõese sugestões. Um grande fator por detrásdisso tudo seráo crescimento ea evolução dos aparelhos móveis quetêm um foco maior em dados doqueemchamadasde voz, Isso viabilizará trocasdemensagens entre grupos epessoas que podem ser escritas, faladas, por SMS ou qualquer outro dado, e juntamente, haverá o surgimento de novos tipos de sites."

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03-24a30de novembro de2009

oportunidades em nichos, tanto na venda de serviços personalizados, como na oferta de promoções ser viços adicionais. Novos destinos estão na pauta de viagens: 86% dos entrevistados acreditam que haverá mudanças -de menor a maior grau na escolha dos destinos, levando em consideração um maior apelo dos lugares exóticos, por conta da confiabilidade e melhor acesso às informações a respeito dessas localidades", afirma o estudo. "O viajante amador-especialista é mais ousado ao escolher novos destinos. AÁfricaea Ásia estão mais acessí veis e populares que nunca." "E quais serão esses nichos? Em bora as viagens em família sejam conhecidas por oferecerem a maior oportunidade de negócios -e não são exatamente um nicho - nossos especialistas enxergaram oportuni dades nos seguintes grupos: viagens de aventura (83%),viagens religiosas (55%)e casamentos (45%)."

NOVA GEOGRAFIA

"Com mais pessoas fazendo via gens mais longas e mais ousadas, com o crescente número de via jantes de economias emergentes e comoforte impacto da internet, o mercado cada vez mais ultrapassa fronteiras geográficas", conta o es tudo. "Neste contexto, os consumi dores precisarão ser segmentados de maneira diferentes. Mais de 80% da nossa equipe de especialistas aceita essa proposta ea maioria concorda plenamente."

Qualdas opções seguintes você acha que terá o maior impacto na maneira que a próxima geração pesquisa efaz reservas?

(Enqueteon-line:Base: 2719)

É nesse momentoqueoestudo

cita o crescimento da demanda de turistas vindos de países emergen tes, como os do Bric - Brasil, China, índiaeRússia."Essespaíses-a partir de uma melhor situação econômica de seus habitantes - en viarão mais turistas para os outros destinos. As grandes empresas de

PANROTAS

viagens deverão especializar-se mais nas culturas e nos gostos de brasileiros e chineses, por exem plo, além dos norte-americanos e europeus - tradicionais mercados emissores", afirma o estudo. A pesquisa completa pode ser vista e baixada, gratuitamente, no site www.br.amadeus.com.

Você acha que as reservas de viagem atingirão 100% no mundo on-line?

Nio, esta

(Enquete on-line: Base:2.731- todos responderam)

Como você classificaria a oportunidade de negócios em cada uma das áreas seguintes?

Grande oportunidade Alguma epetuntdade Oportunidade Nmitada NenlMnaapertiiflUBde HUeut

(Ernrevistas com especialistas: 18- todas ag£ncí3S de viagen)

I Ferramentas de visualização (ex: Second Ufe)

I Avaliações de usuários

Aparelhos de celular

Redes sociais

H Compartilhamento de vídeos (ex: YouTube)

Pensando nofuturo,comoo comportamento do consumidor mudará durante ospróximos10anosemcadauma dasopções seguintes?

Mais conhecimento sobreopções

Mais exigência quanto aoserviço Menospredisposiçãoparabuscarajudaprofissionaloffline

(Entrevistas deespecialistas:Base:28 -todos- responderam)

Se você virum jacaré voando, não é sua imaginação. Foia nossa.

D futurólogo Ray Kurzwei! foi ouvido pela pesquisa e traça aqui um

nteressante sobre viagem virtual e física. "A tecnologia de ponta em viagens jarantiria todos os benefícios da viagem sem deixar o conforto de sua casa )U escritório. Kurzwei! prevê que dentro de alguns poucos anos, a realida^*^ /irtuat em terceira dimensão embutida em óculos e lentes de contato pérá-, jtilizada rotineiramente comoasmais importantes interfaces de comuriicaçãQ^' í arealidadevirtualemalta resolução etodososmovimentos das mãos ftirâO'; :om queas pessoas possamfazervirtualmentequalquercoisacomqualquer ressoa independentemente da proximidade física.Eocrescimentodas fer•amentas de visualização ea realidade virtual podem alterar por completo 5 conceito de viagem."

Os viajantes podem terasensaçãodeestaremviajando enquanto fazem suas sscolhas eenquanto viajam "virtualmente" (por videoconferência, reunião lolográfica etc)seuspadrõesde viagem podem mudar completamente. A ecnologiado momento éa TelePresence. LançadapelaCiscohátrêsanos, 1 TelePresence é basicamente um sistema de videoconferência em alta esolução.Aindaéutilizadaemgrandeparteporgrandes empresas porque ã uma tecnologia cara.Éclaroqueestanãoéumarazãopara deixá-la de ado; quanto mais pessoasa utilizarem, mais ocustocairá.Aquestãoé, seráqueelavai substituir asviagensdenegócios?A Starwood ea Marriott acliam quenão:ambasanunciaramque viabilizarão serviçosdeTelePres3nce em seus tiotéis. O mercado alvo são as empresas menores, que não êmcondiçõesdeteratecnologiaTelePresence,masgostamdaexperiência /irtual queelaoferece.AUS$500porhoraoserviçotambémnãoé barato. Tias émuitomaisem conta queviajardeaviãodeNova Yori< aLondres, 3or exemplo.Parece improvável quea TelePresence substituaaviagemde legócios porcompleto;muitomenosasfériasno Exterior. Desdeainvenção áo telégrafo,tecnologiasdecomunicaçãotendemaandardemãos dadas :om o crescimento globalde viagens, gerado dentre outros fatores por conta ja tecnologiadotransporte,ainternacionalização seguida daglobalização jos negóciose,simplesmente,dodesejode se distanciardarotina. Afinai, aindaémuitobomviajar." , ; : ,

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