R$ 11,00 - Ano 25 - nº 1.261
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22 a 28 de março de 2017
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Diversidade de conteúdo, opiniões e participantes
15a edição do Fórum PANROTAS reúne mais de 1,3 mil líderes em dois dias pelo desenvolvimento do Turismo no Brasil
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02 LEIA NESTA EDIÇÃO Páginas 06 a 08, 12, 18, 20 e 28 Sala vip, palco, plateia e corredores: as fotos do 15o Fórum PANROTAS Página 10 Ministro do Turismo Marx Beltrão promete pacote de medidas para acabar com gargalos do setor
Página 13 Presidente da SP Turis, David Barioni falou como empreender em momentos de crise Páginas 14 e 15 Paulo Kakinoff e Claudia Sender apresentaram dados e apontaram carências da aviação nacional Página 26 Painel de aéreas internacionais levaram otimismo ao fórum
Páginas 30 e 31 Em convenção, Intermac comemora liderança no Rio de Janeiro e lança novos produtos Páginas 36 a 42 Especial Visit Florida traz todas as novidades do destino Com esta edição circula o Anuário de Viagens e Eventos Corporativos
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15o EDIÇÃO
FÓRUM PANROTAS 1.367
participantes de 104 cidades
São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador foram as cidades com mais participantes
Editorial
26,2 mil pessoas assistiram ao vivo no Facebook e
65 119,8 mil
perfis foram alcançados/ impactados
> Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br
Passos de formiga e sem vontade Não é fácil mudar. Não é fácil ver o novo como algo que possa somar e não apenas como uma ameaça, uma disrupção. O ser humano resiste a mudanças e as empresas, feitas por humanos, ficam entre mudar, inovar e segurar os avanços com todas as forças. Durante o Fórum PANROTAS 2017 ouvimos vários conselhos sobre mudanças empresariais. David Barioni, da São Paulo Turismo, recomendou mais foco nos negócios de cada empresa, deixando a inovação mais pra frente, para um momento mais propício. Valter Patriani recomendou a adesão a uma marca maior e mais forte, no caso a própria CVC. Blogueiros e agentes, hospedagem alternativa e hoteleiros, OTAs e outros canais de distribuição... em vez de apenas competir, a dica é observar o que um pode inspirar o outro. E saber quem é o seu cliente, como disseram Nate Huff e Nienke Bloem, é o grande primeiro passo para decidir onde investir. Renato Meirelles, do
Instituto Locomotiva, deu mais dicas: o topo da pirâmide do País é formado por uma variedade de perfis que não podem ser igualados pela renda. E 80% deles não entendem os jargões do Turismo. E gostariam de viajar. Então, para quem não quer inovar ou mudar, basta agir. E ir atrás de quem ainda não é atendido por qualquer um dos canais de distribuição. Não há, a princípio, um canal que elimine o outro. Pode diminuir sua clientela, mas estamos falando do Brasil, onde a maioria das pessoas ainda não viaja (ao menos com a frequência desejada). Pode ser que players desapareçam, mas não sem antes tentar e brigar por novos mercados. Pode ser que mais canais apareçam. De olho sempre no que o consumidor deseja e no que as novas tecnologias permitam. Canais novos ou antigos devem sim lutar por seu quinhão de mercado. Mas também olhar um ao outro, e ter a consciência
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palestrantes de Brasil, Estados Unidos, Europa, América do Sul e Ásia
de que todos são parte da mesma indústria. Diferenças à parte (que devem ser ajustadas, pelo mercado ou com a interferência das autoridades), o Turismo é um bem maior, pois da venda ao destino em si, há muitos players envolvidos e nem todos são impactados de forma negativa pelos disruptores. Novamente caímos na questão das regras, da fiscalização, de uma indústria mais ordenada. Estamos evoluindo, mas não tão rapidamente quanto as tecnologias e players disruptivos. Cabe aos empresários pressionar os políticos para que entremos em uma velocidade mais condizente com a realidade, e também aos mesmos empresários para se organizarem em uma voz mais uníssona e racional. Ficamos muito honrados e felizes com a participação dos mais de 1,3 mil líderes no Fórum PANROTAS 2017. Os tradicionais e os acelerados se encontraram e apontaram caminhos. Agora cabe escolher e agir.
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PANROTAS — Versão digital das publicações da editora
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PRESIDENTE José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br) CHIEF INTERNATIONAL OFFICER (CINO) Marianna C. Alcorta CHIEF EVENTS OFFICER (CEVO) Heloisa Prass CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa REDAÇÃO
CHIEF COMMUNICATION OFFICER (CCO) E EDITOR-CHEFE: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) EDITOR: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Coordenadores: Rafael Faustino e Rodrigo Vieira Reportagens: Ana Luiza Tieghi, Beatrice Teizen, Brunna Castro, Henrique Santiago, Karina Cedeño e Renato Machado
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E U Q A DEST
DO PORTAL
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9 a 15/3
1 MPF pede anulação das novas regras de bagagens – em 09/3
2 Sete paradas para uma volta ao mundo em hotéis exóticos – em 10/3
3 5 dicas para viajar como um multimilionário sem ser um – em 10/3
4 Gol lança tarifa econômica para quem não despachar – em 10/3
5 Azul garante dar desconto a clientes
sem bagagens; saiba – em 09/3
6 Cerveja artesanal quer lançar hotel dedicado à bebida – em 10/3
7 Aéreas dividem opinião sobre a retomada do setor em 2017 – em 13/3
8 Gol sugere Flórida e planeja toda frota com wi-fi em 2018 – em 14/3
9 Conheça os destinos mais em conta na baixa temporada – em 10/3
10 Clique e assista ao Fórum
PANROTAS ao vivo – em 13/3
11 Avianca contrata gerente exclusivo para CVC e Flytour – em 09/3
12 Fórum terá transmissão ao vivo pelo Facebook – em 10/3
13 Como a hotelaria deve trabalhar os canais de distribuição? – em 14/3
14 Avianca Brasil vai voar para os EUA, indica presidente – em 13/3
15 10 tendências que vão pautar o Turismo em 2017 – em 13/3
Estagiários: Bruna Murback, Janize Viana e Leonardo Ramos Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Analista: Erica Venturim Marketing Digital: Sandra Gonçalves PRODUÇÃO Gerente de Produção: Newton dos Santos (newton@panrotas.com.br) Diagramação e tratamento de imagens: Katia Alessandra, Pedro Moreno e Thalya Brito Projeto Gráfico: Graph-In Comunicações COMERCIAL Gerente Comercial: Francisco Barbeiro Neto (kiko@panrotas.com.br) Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Tais Ballestero de Moura (tais@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasilia: Flavio Trombieri (new.cast@panrotas.com.br) Tel : (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (sblara@seasoneventos.tur.br) Tel: (21) 2529-2415/8873-2415 MARKETING DE DESTINOS Pires e Associados (jeanine@pireseassociados.com.br) ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)
PARCERIAS ESTRATÉGICAS
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Eventos
Para todos, pelo Turismo
Guillermo Alcorta celebrou o sucesso de mais uma edição de Fórum PANROTAS
MOBILIDADE NAS GRANDES CIDADES OU OPORTUNIDADES EM MERCADOS SECUNDÁRIOS? Franquia ou OTA? Hotelaria ou marketing de destinos? Experiência do viajante ou investimento em startups? Aviação internacional? Aviação nacional? A palavra dos líderes ou dos pensadores de nossa indústria? Política ou política associativa? O palco da 15ª edição do Fórum PANROTAS – Tendências do Turismo teve tudo isso e muito mais. Para quem quisesse ter um overview completo do que está ocorrendo em diversos segmentos ou para selecionar o que queria ouvir e, entre um painel e outro de seu interesse, fazer networking com nada menos que 1.367 líderes e formadores de opinião da indústria de Viagens e Turismo. Os dois dias de evento estiveram cheios, na plateia e nos lounges de relacionamento. Cheio de gente interessada e qualificada, em um encontro inédito de gente que decide e que força o desenvolvimento do Turismo no Brasil. No palco, brasileiros e estrangeiros (dos Estados Unidos, Europa, Amé-
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rica do Sul e Ásia), debatedores e palestrantes, profissionais bem conhecidos do Turismo ou de fora da indústria, dando o seu máximo para engajar a plateia (e nem precisava, pois todos estavam ávidos por conhecimento e caminhos a serem escolhidos). Na plateia, profissionais em novos cargos e empresas, outros já velhos conhecidos, muitos presidentes, diretores e estudiosos (em todos os sentidos), em uma diversidade de cabeças pensantes difícil de ser obtida. “Ficamos muito orgulhosos de, no 15º Fórum PANROTAS, vermos que a qualidade de participantes e palestrantes continua sendo uma característica balizadora do evento”, disse o presidente da PANROTAS, Guillermo Alcorta, que em seu discurso de abertura citou cada um dos 30 patrocinadores e apoiadores do fórum, destacou a rede de profissionais que fazem o sucesso do encontro (em especial os participantes, que este ano bateram recorde de adesão em cada painel) e agradeceu o empenho dos funcionários da própria PANROTAS e da Ima-
Momento descontraído entre filho e pai: Guilherme Alcorta (CEO da PANROTAS), e Guillermo Alcorta, presidente. Na ocasião, Guilherme foi apresentado oficialmente como CEO da editora
ginadora, que co-organiza o evento desde a primeira edição. A volta ao Grand Hyatt São Paulo (onde foi realizada a primeira edição, em 2003) foi bastante elogiada por todos e a circulação entre o salão principal e os locais de networking e dos eventos sociais funcionou muito bem. Foi uma bela casa para um evento tão diverso e repleto de representantes de
todas as áreas da indústria de Viagens e Turismo. Com painéis e apresentações mais rápidas, os principais temas do setor estiveram no palco do evento, da regulamentação da economia compartilhada à retomada do Brasil. “Evitamos, desde o começo, dar espaço para discursos e promoção de produtos. Não é o local e o objetivo
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PA R CE R I A S
Na platéia, profissionais em novos cargos e empresas entre lideranças já há muito tempo conhecidas no Turismo
O FÓRUM PANROTAS 2017 OCORREU ENTRE 13 E 14 DE MARÇO, NO GRAND HYATT SÃO PAULO, EM UMA REALIZAÇÃO DA PANROTAS e co-organização da Imaginadora. O evento teve a aliança institucional da CNC Sesc Senac e patrocínio Accor Hotels, Air France-KLM, Bahiatursa, Best Western Hotels & Resorts, Beto Carrero World, Cep Transportes, CVC, Delta Air Lines, Elo, Esferatur, Gol Linhas Aéreas Inteligentes, GJP Hotels & Resorts, Grand Hyatt São Paulo e Rio de Janeiro, Grupo Trend, GTA - Global Travel Assistance, HRS - Hotel Global Solutions, Localiza,
México, Omnibees, R1 Soluções Audiovisuais, Reserve, Rio Galeão, Sabre, Sebrae, Tap Portugal, Tes Cenografia, Vice Versa Interpretação e Visit Orlando. A Tour House ofereceu a compensação de carbono, com plantio de 76 árvores nativas. A CVC, a Gol e a Tap são patrocinadores das 15 edições do evento, desde 2003. O evento teve transmissão ao vivo pelo Facebook da PANROTAS e as apresentações ainda podem ser assistidas pelo Portal PANROTAS (www.panrotas.com. br). Saiba mais no hotsite do evento: www.panrotas.com.br/forum.p
do fórum. Há locais e oportunidades para isso, mas no nosso evento queremos ter diferentes opiniões debatendo sobre tendências, sobre o que está afligindo e o que vai afligir cada segmento. É um encontro de ideias e macrotendências e os negócios vêm do relacionamento entre os participantes”, disse o CCO e editor-chefe da PANROTAS, Artur Luiz Andrade. “Sabemos que o networking também é muito importante e por isso damos bastante tempo para isso, além de colocar temas variados para que se possa escolher pular um ou outro assunto.” O presidente da PANROTAS, no segundo dia do evento, apresentou oficialmente o filho, José Guilherme Alcorta, como novo CEO da empresa. “Ele que está tocando a PANROTAS e hoje eu só faço o que gosto”, afirmou. Alcorta também homenageou as três empresas que apoiam o evento desde o começo, ininterruptamente: Tap, representada por Mário Carvalho, Gol, por Paulo Kakinoff e Eduardo Bernardes, e CVC, por Guilherme Paulus. Os demais patrocinadores da 15ª edição receberam troféus das mãos de Guillermo e Guilherme Alcorta, e da chief events officer, Heloisa Prass. A data e o local da 16ª edição do Fórum PANROTAS serão anunciados em breve. “Estamos avaliando algumas propostas, sempre tendo em mente a manutenção da qualidade do evento, visando ao bem estar dos participantes e a possibilidade de reunir as lideranças em um ambiente à altura”, finalizou Alcorta. O evento já ocorreu, além do Grand Hyatt São Paulo, no Unique, no WTC Events Center e no Centro Fecomercio de Eventos.p
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15º Fórum PANROTAS
1 Guillermo Alcorta, da PANROTAS, com Mario Carvalho, da Tap. Companhia aérea é uma das patrocinadoras de todas as 15 edições de Fórum PANROTAS 2 Ana Maria Berto, da Orinter Tour & Travel recebe brinde personalizado da Elo 3 Guilherme Paulus, da GJP e presidente do Conselho da CVC 4 Yann Gillet, do Grand Hyatt São Paulo 5 Karen Schmidt e Matt Teixeira, da Best Western, com Guilherme Alcorta, da PANROTAS 6 Alessandra Nagi, Bruno Oliveira, Marcelino Cruz, Carlinhos Moreira e Mara Olimpia, da bandeira de cartões Elo 7 Luis Paulo Luppa, do Grupo Trend, entre Guilherme Alcorta e Heloisa Prass, da PANROTAS 8 Guillermo Alcorta com algumas das principais lideranças do Turismo da Bahia: José Alves, secretário estadual de Turismo, Marcos Almeida, da Bahiatursa, e Benedito Braga, da Setur 9 Guillermo Alcorta, da PANROTAS, com Rogério Siqueira e Roberto Vertemati, do Beto Carrero World 10 Beto Santos e Carlos Vazquez, da Esferatur, atentos ao conteúdo do evento 11 Os sempre atentos Hebert Viana e Rafael Melo, da Localiza Rent a Car 12 Patrick Mendes, da Accor, entre Guillermo Alcorta e Heloisa Prass, da PANROTAS 13 Heloisa Prass com Matt Teixeira e Viviane Amadei, da Best Western 14 Luis Antonio Silva, do Sesc Nacional, Marcia Alves, da CNC, Roberta Barreto, do Sesc, Simone Lara, da PANROTAS, e Ana Paula Siqueira, da CNC 15 Rogério Siqueira, presidente do Beto Carrero World, entre a equipe do melhor parque temático da América Latina, segundo o Tripadvisor
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16 Alexandra Bueno e equipe do Grand Hyatt São Paulo recebem homenagem do presidente da PANROTAS, Guillermo Alcorta. Hotel foi palco do primeiro fórum, em 2003 17 Diana Pomar, do Turismo do México, entre Heloisa Prass e Guilherme Alcorta, da PANROTAS 18 Marcos Almeida, da Bahiatursa, e José Alves, secretário de Turismo da Bahia 19 Thais Medina, Cristiane Jayme, Marcus Campos e Ana Paula Kuba, todos do Grupo Trend 20 Marcos Almeida, da Bahiatursa, José Alves, secretário de Turismo da Bahia, Dilson Jatahy Fonseca, da ABIH Nacional, e Manoel Linhares, da FBHA 21 Carlos Vazquez, da Esferatur, com a esposa Leonor Bernhoeft, da LTN Brasil 22 Guillermo Alcorta homenageia Guilherme Paulus, da GJP e CVC
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23 Luiz Ambar e Ricardo Carreón, do Sabre, entre Heloisa Prass e Guilherme Alcorta, da PANROTAS. Carreón é o novo VP para América Latina do Sabre 24 Bruno Giovanni, do Rio Galeão 25 Luiz Ambar, Ricardo Carreón e Walter Saettone, do Sabre International 26 Jean-Marc Puchol, Adriana Cavalcanti, e Denis Ribeiro, da Air France-KLM 27 Gabriel López e Diana Pomar, do Turismo do México, com Patricia Lucena e Ana Paiva, do MSL Group Andreoli 28 Luis e Solange Vabo, do Reserve e da Solid, com Edmar Bull, da Abav Nacional e Copastur 29 CVC em peso no Fórum PANROTAS: Ricardo Kaiser, Claiton Armelin, Valter Patriani, Cristiano Placeres, Fabio Mader e Emerson Belan 30 Alexandre Sampaio, presidente do Cetur/CNC e da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) > Continua na pág. 08
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31 Luiz Ambar, do Sabre, com Carlos Vazquez, da Esferatur 32 Jane Terra, do Visit Orlando, entre Guilherme Alcorta e Heloisa Prass, da PANROTAS 33 Tania Nadolny, Alexandre Prates, Graziela Pinto, Luiz Teixeira, Rodrigo Sienra, Katia Vieira, Marcus Juste e Danillo Barbizan, da Delta Air Lines 34 Paulo Kakinoff, da Gol, falou ao público como a companhia atingiu a liderança de mercado no Brasil 35 Guillermo Alcorta, da PANROTAS, e Paulo Kakinoff, da Gol 36 Raul Monteiro, Gustavo Paulus e Cesar Nunes, da GJP 37 Eduardo Bernardes e Paulo Kakinoff, da Gol, foram homenageados no palco. Aérea é uma das únicas patrocinadoras desde a primeira edição do Fórum PANROTAS, em 2003 38 Uyara Assis, Mariana Sitta, Patrick Fehring e Maria Elisa Ferreira, do Rio Galeão 39 Fernando Cavalheiro e Dayse Taiar, da Cep Transportes 40 Eduardo Batista, Luis Ferrinho, Anele Raupp e Rodolfo Delphorno, todos da Omnibees 41 Rodrigo Caetano e Raffaele Cecere, da R1 Audiovisual e Tes Cenografia42 Sergio Leoneti, Rogério Esteves, Francinete Zerbetto, Agenor Bertoni, Celso Guelfi, Gelson Popazoglo, Anderson Marques e Paulo Queiroz, equipe da GTA no Fórum PANROTAS 43 O “designer celebridade” Marcelo Rosenbaum, convidado pela Accor, entre Paulo Mancio e Patrick Mendes, da rede hoteleira 44 Adriano Gomes, da CVC, com Kátia Bernini, da HRS 45 Celso Guelfi, da GTA 46 Marcelino Cruz, da bandeira de cartões Elo 47 Ana Clévia e Heleni Riginos, ambas do Sebrae Nacional 48 Paulo Henrique e Augusto Bezerra, da Localiza Rent a Car 49 Luciano Macagno, da Delta, com Guilherme Alcorta, da PANROTAS
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Política
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> Henrique Santiago
Agora vai?
Ministro Beltrão foi sabatinado por Adrian Ursilli, da MSC, Mena Mota, da Grou Turismo, e Afonso Louro, da Visual Turismo. Debate foi mediado por Artur Luiz Andrade, da PANROTAS
NOVO MINISTRO, VELHAS DEMANDAS. EM UM ANO QUE SEPAROU AS EDIÇÕES DO FÓRUM PANROTAS de 2016 e 2017, o Ministério do Turismo teve três nomes diferentes no comando da pasta: o investigado na Lava Jato Henrique Alves, o meteórico Alessandro Teixeira e o alagoano Marx Beltrão, há cinco meses no cargo. Como manda a tradição em todas edições, o ministro de Michel Temer fez do palco do fórum um palanque por alguns minutos. Em seu discurso de abertura, exaltou as nossas inúmeras belezas naturais e disse que o Brasil “cansou” de ser o país do futuro. Para rever o incômodo cenário de ser a nação do amanhã, o alagoano Beltrão pretende estar à frente de uma verdadeira renovação do setor. Aos mais de 1,3 mil participantes, o mandatário apresentou o Brasil Mais Turismo, um pacote de medidas que, segundo ele, conta com soluções técnicas para pôr fim a gargalos históricos da indústria. As medidas iniciais incluem o aumento da conectividade aérea com participação de 100% de capital estrangeiro; dispensar o visto de mercados estratégicos como Austrália, Canadá, China e Estados Unidos e, com isso, aumentar em 25% o fluxo de turistas desses países; implantar o documento de entrada eletrônico para chineses; reformular o modelo de atuação da Embratur para propiciar parcerias público-privadas; e, por fim, trabalhar com a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) a fim de diminuir o tempo de obtenção de seis anos para seis meses para empresas obterem permissão para construírem hotéis, resorts e marinas. A partir do desenho desse projeto, Beltrão quer que o Brasil passe de 6,6 milhões de estrangeiros para receber 12 milhões até 2022. As demais estimativas
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incluem incremento de receita de US$ 6 bilhões para US$ 19 bilhões, criação de mais de seis milhões de postos de trabalho e 40 milhões de brasileiros movimentando o turismo doméstico. “Para conseguirmos tirar ideias do papel é preciso resolver essas questões políticas. Temos trabalhado em conjunto com a Casa Civil e o Ministério do Planejamento. As propostas foram aprovadas por Temer e muito em breve serão colocadas em prática. Queremos lançar o pacote até mês que vem, pois essas medidas consertam miopias históricas em relação ao Turismo do Brasil. Conto com a ajuda de vocês”, disse, à plateia, sob aplausos.
TRADE QUER SABER
A indústria de cruzeiros talvez seja uma das mais afetadas nos últimos anos. Não apenas pela crise. Os motivos já são notórios: as despesas altas para empresas de cruzeiro atuarem, a burocracia e a infraestrutura deficitária dos portos impedem o crescimento saudável desse segmento. Presente no debate com o ministro, o diretor geral da MSC no País, Adrian Ursilli, relembrou que entre a temporada de 2010 e a atual, o Brasil perdeu 13 navios, mais de R$ 1 bilhão em receita e 20 mil empregos. O executivo questionou o ministro sobre as medidas a serem implantadas para retomar não só a confiança, como os investimentos de armadoras. De acordo com Beltrão, a segunda fase do programa Brasil Mais Turismo deve, a partir de junho, incluir os cruzeiros na pauta. “Estamos construindo com os ministérios da Fazenda e Indústria e Comércio uma legislação de transatlânticos, tributações de portos privados e federais”, adiantou ele. Ao se mostrar engajado com a causa, o ministrou afirmou que o porto de Maceió,
sua cidade natal, passará por uma reforma milionária para aprimorar a dragagem e os terminais de passageiros. “Maceió já chegou a receber 60 navios por temporada. Hoje em dia, são cerca de cinco a sete. É um prejuízo enorme para nós e outros destinos. A economia brasileira perde muito”, lamentou. Para trazer 12 milhões de turistas internacionais em cinco anos, além de cruzeiros, o ministério vê na reformulação da Embratur a resposta para dobrar o número de desembarques até 2022. Em 2016, o instituto teve à disposição um orçamento de US$ 18 milhões para divulgar o Brasil lá fora. “A exposição da Copa e Olimpíada acabou. Com esse novo modelo, Embratur será uma empresa de economia mista para fazer promoção internacional e captar investimentos. Os recursos da Embratur passarão ao ministério para fazer promoção em todo o Brasil”, sintetizou, recordando que a Argentina investiu US$ 60 milhões, enquanto Equador e Colômbia, injetaram US$ 100 milhões cada.
DESAFIOS
Uma das operadoras que mais investem no produto nacional, a Visual Turismo, de Afonso Louro, sentiu que o agravamento da crise econômica fez os brasileiros viajarem mais dentro do próprio território. Com um share de vendas de aproximadamente 60% no doméstico, uma das preocupações do empresário é justamente saber as ações da pasta para motivar o nosso turista a conhecer as belezas brasileiras em período de baixa temporada. De acordo com pesquisa do ministério, de cada dez brasileiros da classe média, seis moram em cidades do interior. Para o ministro, esta é uma oportunidade para companhias aéreas estrangeiras se instalarem aqui
e desenvolverem rotas que conectem o Brasil à América do Sul e demais continentes. Beltrão acredita que a falta de aeroportos regionais é o principal complicador e, novamente, mencionou o “quintal de casa” ao dizer que Alagoas terá três novos terminais em Arapiraca, Penedo e Maragogi. O financiamento de rodovias também mereceu destaque pois, segundo ele, cada vez mais os turistas têm viajado de ônibus e carro. Um tema mais espinhoso não poderia ficar de fora. Discussão frequente no Fórum PANROTAS, a economia compartilhada de empresas como Airbnb ainda incomoda os segmentos mais tradicionais do setor, como as entidades de classe da hotelaria. Em mais uma fala que resultou em aplausos, Beltrão se posicionou ao lado do trade ao defender a tributação de plataformas do tipo. “O governo ainda não tem uma decisão formada sobre a taxação do Airbnb e Uber. Defendemos a sua permanência, mas não é justo que possam concorrer com hotéis, pousadas e taxistas sem pagar impostos. Nós temos de defender as empresas brasileiras e aqueles que geram renda e emprego, e não o contrário.” A falta de continuidade de um ministro no cargo é encarada, desde a saída de Walfrido dos Mares Guia, que ficou quase quatro anos, como o principal percalço que impede o Turismo de ter mais representatividade em Brasília. Com tamanha vontade de fazer acontecer, resta apenas um questionamento, talvez a mesma velha pergunta feita nos últimos anos: será que Marx Beltrão vai ter tempo de fazer a tão esperada revolução na indústria? Afinal, ele já sinalizou que disputará um cargo público nas eleições de 2018. Para tal, teria de deixar o governo no começo do próximo ano.p
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Mercado
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> Renato Machado
Por um viajante feliz
SE A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA, É CERTO QUE OS MAIS DE 1,3 MIL PRESENTES NO FÓRUM PANROTAS saíram da palestra inaugural do evento enriquecidos e satisfeitos. A holandesa Nienke Bloem, consultora de experiência do consumidor, deu uma verdadeira aula no palco do Grand Hyatt São Paulo. O tema é recorrente nas discussões da indústria. No início deste ano, por exemplo, a Euromonitor International garantiu por meio de um estudo que “o consumidor está cada vez mais exigente”. Apresentada pelo diretor comercial do Beto Carrero World, Roberto Vertemati, a especialista trouxe ao Fórum PANROTAS sua vasta expertise com um bocado de animação. Nienke questionou: “quem me garante que se eu viajar com vocês nas próximas férias eu vou ser uma cliente feliz?”.
Te c n o l o g i a
A felicidade de um viajante, resultado direto de uma boa experiência, é o que move Nienke Bloem. Para ela, “uma boa experiência de consumidor não acontece por acidente”. “Você só pode personalizar um produto se você conhece seu consumidor”, iniciou. O ato de se aprofundar nos desejos e anseios do viajante é extremamente importante e, na visão de Nienke, está sendo feito de forma equivocada por muitos da indústria. “Vocês devem sair das salas de reuniões, você não conhece seu consumidor dentro de uma sala. Olhe seus consumidores e sua experiência”, provocou. A experiência positiva está intimamente ligada ao retorno financeiro, porém isso deve ocorrer de forma natural. “Temos que focar em fazer nosso consumidor feliz em gastar. Um viajante feliz é um viajante que gasta.”
Nienke Bloem apresentou uma pirâmide que descreve as formas mais efetivas de se alcançar o sucesso na experiência do consumidor. Ela deve ser efetiva (satisfazer as necessidades), fácil (consumidores são impacientes) e agradável (você me faz sorrir? Eu recebo um bom dia com sorriso?). Uma forma de se cercar do conhecimento sobre as experiências de seu público é por meio de avaliações. “Se você tiver 15% de retorno nos seus pedidos de avaliação, você está indo bem.” Com informações coletadas vem a fase da ação. “Boas experiências do consumidor são planejadas, organizadas e executadas diariamente”, afirmou Nienke que, em referência à pergunta que abriu sua palestra, desejou “ver mais mãos levantadas na próxima vez”. Em resposta ao sócio-fundador da Viajanet, Bob Rossato, a especialista afir-
Nienke Bloem
mou que vê o mercado migrando para uma abordagem mais focada no consumidor, mas que “as coisas têm andado muito devagar”. “Façam alguma coisa extra. O mais importante é ser proativo”, finalizou.p
> Ana Luiza Tieghi
Diversificar
para ser relevante A MÍDIA IMPRESSA DE VIAGEM AINDA É PERTINENTE, O NÚMERO DE TURISTAS QUE UTILIZAM GUIAS IMPRESSOS AUMENTOU NOS
últimos dois anos e a busca on-line por informações sobre viagens também está crescendo. É o que afirmou o vice-presidente sênior da Miles Partnership, Nate Huff, responsável pela estratégia digital de empresas de Turismo americanas, que ofereceu dicas sobre como otimizar a presença on-line de marcas do setor na palestra Comunicação digital 3.0 no 15º Fórum PANROTAS. Hoje, os usuários procuram informações em várias plataformas antes de comprar uma viagem, e é importante que as marcas estejam presentes em todas essas etapas. Huff apresentou uma pesquisa que mostra que o Brasil só perde para o México na porcentagem de pessoas que consultam agências ou operadoras de viagens na hora de escolher o destino das suas próximas férias. São 43,8% dos brasileiros, contra apenas menos de 10% dos americanos que fazem isso. Ao mesmo tempo, o País ocupa a segunda posição entre os que mais utilizam buscadores on-line para
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planejar sua viagem, o que aponta para a multiplicidade de fontes de informação que os brasileiros consultam. Os buscadores são cada vez mais importantes na hora de pesquisar sobre um destino e planejar uma viagem, mas eles estão mudando e as empresas precisam acompanhar essa evolução. Hoje, 40% das buscas no Google não levam a sites, porque o usuário encontra o que procura na própria página da busca. “Precisamos começar a dar respostas”, afirmou. Um caminho apontado é identificar as principais dúvidas que os usuários possuem sobre um produto ou destino e criar conteúdo específico para responder a essas questões. O Google reconhecer à esse conteúdo e, se tudo der certo, vai apresentá-lo em destaque na página da busca. É possível otimizar o código do site para deixar mais claro para a gigante de buscas o que está sendo oferecido. O Google é exemplo de outra tendência do mercado de Turismo: ele oferece tudo o que o viajante procura em apenas uma busca. Vídeos sobre o destino, informações sobre atrações e o valor das diárias em hotéis na região buscada aparecem com apenas um clique.
O vice-presidente sênior da Miles Partnership, Nate Huff
O palestrante indicou que hoje o viajante não quer mais pesquisar em diferentes serviços, mas utilizar apenas um que resolva tudo. Por isso, as empresas devem estar presentes em todas as etapas da busca por um destino e da compra da viagem. Outro exemplo citado foi a rede hoteleira Marriott, que investiu em tecnologia de realidade virtual para divulgar os destinos em que está presente. O vice-presidente da Miles Partnership também se mostrou preocupado sobre a velocidade de conexão da internet no Brasil, que ainda é apenas um quarto da americana. “Mais da metade dos consumidores vai abandonar um site se ele demorar muito tempo para carregar”, afirmou. A saída é trabalhar para deixar os sites leves e eficientes.p
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Edmar Bull, da Abav Nacional, Guillermo Alcorta, da PANROTAS, Anita Pires, da Pires e Associados, Alberto Sánches, do Ladevi Ediciones, e Wagner Ferreira, da Academia Brasileira de Turismo e Eventos 2 Entrada da sala vip 3 Gisele Abrahão, da Global Vision Access 4 Anthony Mota, Cibele Narazaki, Lucimar Reis e Alex Savic, todos da United 5 Murilo Cézar, apresentador desta 15ª edição 6 Valter Patriani, da CVC, Felipe Carreras, secretário de Turismo de Pernambuco, e Guilherme Paulus, da GJP 7 Eduardo Zorzanello e Marta Rossi, do Festuris 8 Marcelo Alves, da Riotur 9 Heber Garrido, do Transamérica, Claudia Sender, da Latam, e Marcelo Cohen, da Belvitur 10 Marcelo Bicudo, da All Points, Rosangela Gonçalves, da Rede Windsor Hotéis, e Greetje de Haan, nova contratada da All Points 11 Jane Terra, do Visit Orlando, com Guillermo Alcorta 12 Ricardo Roman, da Interamerican, Goiaci Guimarães, da Rextur Advance, e Guillermo Nardi, da Pluralis Travel 13 Ricardo Sidaras, da PANROTAS, Manuela Gantous, da Salsa TSC, e Rud Ribeiro, da Latam Airlines 14 Ana Maria Donato, da Imaginadora 15 Guilherme Alcorta, Flávio de Sica, Paula Monasque, Kiko Neto, Tais Ballestero, Simone Lara, Ricardo Sidaras e Priscilla Ponce, equipe comercial da PANROTAS
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Mercado
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> Ana Luiza Tieghi
Como empreender na crise
PARA O PRESIDENTE DA SP TURIS, DAVID BARIONI, O MELHOR QUE OS EM-
preendedores podem fazer em tempos de adversidade é olhar para a própria empresa e não se deixar levar pela euforia de inovar a todo instante. “Olhar para coisas novas e disruptivas é importante, mas mais ainda é olhar para a própria empresa”, disse no talk show Empreendedorismo: Oportunidades em Tempos de Adversidade, coordenado pelo fundador e presidente do Reserve e da Solid, Luis Vabo, no 15º Fórum PANROTAS. Barioni já foi presidente executivo da Tam e passou por 19 companhias, como a Vasp e a Gol, já tendo presidido a Apex. O também comandante deu a dica: olhe para o cliente do seu setor que ainda não é seu, veja o que ele está fazendo e quais são suas necessidades. Aliar essa prática ao corte de custos é a forma mais eficaz de enfrentar momento difíceis, muito mais do que investir em inovação. Perguntado por Vabo sobre como manter um time focado e motivado em tempos de crise, Barioni afirmou que o líder precisa ser o exemplo para todos. “Quando se acredita no que faz e dá o exemplo, fica fácil liderar uma equipe”. David Barioni afirmou que os empreendedores não podem esperar que o município, o Estado ou o governo federal entreguem tudo o que eles precisam. “Uma cidade só é boa para o turista se for boa para quem mora nela”, disse. Tudo isso, claro, sempre entregando resultados. Outra saída para empreender em tempos de adversidade é apostar em franquias, tema abordado em painel anterior no fórum. “Sendo pequeno, crescer ao lado de uma grande árvore é mais fácil do que tentar o mundo sozinho”, afirmou. "Elas possuem tecnologia e know-how para oferecer".p
AÇÕES EM
S Ã O PA U LO
BARIONI GARANTIU ESTAR FELIZ EM TRABALHAR COM O PREFEITO JOÃO DORIA, SEU AMIGO HÁ MAIS DE 20 ANOS. “TUDO O QUE SE FALA DO DORIA É VERDADE, ELE É UM
empreendedor serial que nunca descansa”. O presidente da SP Turis destacou as medidas de zeladoria do programa Cidade Linda da prefeitura como forma de melhorar a cidade para moradores e turistas. Além disso, há um plano estratégico para o Turismo de São Paulo, que passa pela privatização do Anhembi e do Autódromo de Interlagos. Barioni comentou ainda que a SP Turis está trabalhando em “cerca de 15” pacotes de São Paulo como destino,
que sejam vendáveis em todo o País, e que em breve entrarão em contato com as entidades do Turismo para divulgá-los. “Também temos três novidades espetaculares para São Paulo, eventos e atrações que poucas cidades no mundo possuem”, adiantou, sem dar mais detalhes. Segundo David Barioni, 60% das pessoas que visitam a capital paulista são do próprio Estado e viajam de carro. “Isso é bom, porque barateia e fideliza o visitante”, disse. "Pela facilidade de viajar de carro e a curta distância, os turistas podem voltar com frequência e aproveitar serviços distintos da cidade, como teatros, restaurantes e eventos.p
Luis Vabo, presidente do Reserve e Solid, e David Barioni Neto, presidente da SP Turis, em palestra no 15º Fórum PANROTAS
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Distribuição
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> Karina Cedeño
Blogueiros
ou agentes de viagens?
Marcelo Cohen (Belvitur), Marcio Cimatti (blog A Janela Laranja), Lalá Rebelo (blog Lalarebelo.com), Andreza Trivillin (blog Andreza Dica e Indica), Martin Frankenberg (Matueté) e Marjori Schroeder, (Sea World/Imaginadora)
OS BLOGUEIROS DE TURISMO HOJE PODEM SER CONSIDERADOS UMA AMEAÇA AOS AGENtes de viagens? Ou, pelo lado "copo cheio"são uma oportunidade para que eles complementem suas vendas? O assunto foi a debate no Fórum PANROTAS e contou com a participação do fundador e editor do blog A Janela Laranja, Marcio Cimatti, da autora do blog Lalarebelo.com,
Aviação
Lalá Rebelo, do diretor executivo da Matueté, Martin Frankenberg, do diretor da Belvitur Viagens, Marcelo Cohen, da editora e fundadora do blog Andreza Dica e Indica, Andreza Trivillin, e da gerente de Relações Públicas do Sea World Parks & Entertainment/Imaginadora, Marjori Schroeder, que atuou como provocadora no debate. De acordo com Lalá, os blogs estimu-
lam o leitor a viajar e a procurar uma agência de viagens, opinião reforçada por Cimatti, que acredita que o leitor do blog acaba virando cliente das agências, sendo, por isso, ambas as atividades complementares. Porém, ele é a favor de que blogueiros e agentes de viagens tenham formas distintas de se comunicar: enquanto aos blogueiros cabe permear os textos com emoções e impressões pessoais,
os agentes de viagens devem fornecer as informações de forma mais técnica, sem incluir muito os seus sentimentos a respeito do destino. Essa opinião foi refutada por Frankenberg, para o qual os bons agentes de viagens são aqueles que dão a seus clientes uma explicação mais pessoal sobre os destinos, assim como os blogueiros, passando assim mais autenticidade em suas vendas.p
> Henrique Santiago
Retomada em dois anos O ANO DE 2016 FOI POSITIVO PARA A GOL, MESMO COM 12 MESES CONSECUTIVOS DE RETRAÇÃO NA DEMANDA. APESAR DOS PESARES, A COMPANHIA AÉREA FECHOU DEZEMBRO COM RECEITA DE quase R$ 10 bilhões, um fato para ser ainda mais comemorado com 15% menos aeronaves na frota. Com esse panorama, o presidente da empresa, Paulo Kakinoff, quis compartilhar sua visão simples e direta de como serão os próximos meses para a aviação comercial brasileira. “Acreditamos que o tamanho da indústria será similar a 2016 no primeiro semestre e crescerá a partir do segundo”, resumiu ele. Ao caminhar de um lado para o outro no palco do fórum, o executivo ainda apresentou a visão de um setor fragilizado pelo penoso impacto político-econômico do Brasil. Para a Gol dar a volta por cima foi necessário refletir sobre o momento do País e traçar um planejamento que adequasse a demanda e oferta existentes. Isso refletiu em menos voos nacionais e internacionais, bem como na redução da malha. Em todo esse tempo tormentoso, Kakinoff assegurou o compromisso da transportadora em aperfeiçoar sua marca e seu serviço com o lançamento da nova identidade visual, reconfiguração de aeronaves e, tão importante quanto, o wi-fi a bordo, considerado a “menina dos olhos” para aumentar a receita de ancillaries. A liderança no share doméstico, alcançada com certa folga em janeiro – cerca de quatro milhões de passageiros ante 3,6 milhões da Latam Airlines Brasil, é motivo de satisfação própria, mas o presidente ainda vê a recuperação da aviação um pouco distante. “O impacto causado pela recessão levará um bom tempo para nos permitir a voltar a outros patamares. Essa recuperação será relativamente lenta, mas podemos ter surpresas, sim”, alertou. “A boa notícia é que não acreditamos que haverá necessidade de reduções significativas nos próximos dois anos”, complementou o profissional.
INTERNET É A CHAVE
Defensora da cobrança das bagagens, iniciativa da Anac barrada pela Justiça (decisão que o presidente avaliou como "anacronismo"), a Gol encontrou no wi-fi a oportunidade de vender mais serviços a bordos. Atualmente gratuita, Kakinoff anunciou que a facilidade será cobrada a partir de maio deste ano, mas o valor ainda não foi definido. São 17 aeronaves equipadas com de internet de alta velocidade. Com a promessa de
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O presidente da Gol, Paulo Kakinoff. ''Nada no capitalismo é tão importante quanto a livre concorrência"
instalar wi-fi em um jato por semana, a transportadora pretende encerrar o ano com 70 aviões preparados para voar a com a tecnologia. O executivo garantiu, ainda, a frota toda abastecida com o produto até outubro de 2018.
DIRETO PARA OS EUA?
Para os próximos anos, a Gol guarda, ao menos é o que diz nas entrelinhas, expectativas de retomar a criação de novas rotas. Com a chegada do primeiro de 120 Boeing 737 Max, Paulo Kakinoff destacou a eficiência do modelo em voar sem escalas para qualquer destino nas Américas do Sul e Central, do Caribe, com ênfase à América do Norte e ao Sul dos Estados Unidos. Apenas ao destacar a capacidade do avião, o executivo informou que o B737-Max tem a competência de realizar um serviço direto do Brasil até a Flórida. Orlando? Miami? Fort Lauderdale? É preciso aguardar para saber qual vai ser o próximo grande passo da Gol. Nada oficial por ora.p
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> Brunna Castro e Izabel Reigada (especial para o Jornal PORTAL)
Mais competitividade
TRAZER MAIS COMPETITIVIDADE PARA O PAÍS PARA CONQUISTAR A RETOMADA DOS INVESTIMENTOS. Para a presidente da Latam Airlines no Brasil, Claudia Sender, que participou do 15º Fórum PANROTAS, esse é o caminho para que o Brasil possa vislumbrar a retomada dos setores econômicos neste ano, cenário no qual a aviação se inclui. “Para o setor voltar a crescer, o País precisa se adequar às práticas mundiais”, afirmou ela, destacando, nesse sentido, itens como a precificação do combustível, a tributação e as leis e regulamentações trabalhistas e da esfera do consumidor. “Nossa indústria é muito regulada e muito burocratizada”, afirmou Claudia. A presidente da Latam Brasil analisou no evento que é preciso eliminar
Claudia Sender, presidente da Latam Airlines
os gargalos de infraestrutura e os entraves gerados pela burocracia excessiva – o que deve garantir uma gestão mais eficiente com menos custos para o governo e para as empresas, além de mais facilidade para o cidadão. Segundo Claudia, a Latam está se preparando para ser mais competitiva a curto prazo e mais sustentável a longo prazo. A aérea busca por mais passageiros, menores tarifas e maior eficiência. Além disso, a companhia projeta reduzir em até 20% as tarifas mais baratas para voos domésticos até 2020. A demanda dos consumidores, conforme destacou a presidente da Latam, tem sido por mais opções de escolha e maior conectividade. Tratam-se de novas necessidades, em que o passageiro está disposto a pagar só pelo serviço que ele irá utilizar, seja bagagem, comida a bordo ou seleção de assentos. “Nesse cenário, acreditando que existe uma demanda reprimida enorme em nosso País, estamos mudando a forma como atuamos em todos os mercados domésticos nos quais a Latam está presente”, disse Claudia. A intenção da companhia é dobrar “mais uma vez” os números da aviação no Brasil. A executiva avalia ainda que existe um caminho para a retomada econômica ainda em 2017, mas muitos desafios importantes ainda devem ser enfrentados, principalmente no âmbito político. “O Brasil tem vocação natural para o Turismo, é preciso tratá-lo como política pública. A recessão dos últimos anos é profunda, mas dá oportunidade para a renovação. Que sobrevivam as melhores empresas e vamos sair mais fortes desse cenário”, completou.p
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E N T R E V I S TA A PRESIDENTE DA LATAM AIRLINES NO BRASIL, CLÁUDIA SENDER, FALOU AO JORNAL PANROTAS SOBRE AS PERSPECTIVAS PARA ESTE ANO SEM
muito otimismo. Para ela, as consequências da Operação Lava-Jato, de combate à corrupção, terão efeitos políticos difíceis de prever – e possíveis consequências econômicas. Abaixo, a entrevista da executiva, no primeiro dia do evento, véspera da data em que teria iniciado a autorização de cobrança pelo despacho de bagagens. Jornal PANROTAS — Qual será a política adotada pela Latam em relação a bagagens a partir de amanhã (14/3)? CLAUDIA SENDER — A Latam não vai cobrar nos voos domésticos pela primeira bagagem despachada, desde que contenha até 23 quilos. No caso do despacho de uma segunda peça de bagagem ou do excesso de peso na primeira, haverá a cobrança. (Nota da redação: com a decisão da 22ª Vara Cível de São Paulo suspendendo o artigo 13 e o parágrafo 2º do artigo 14 da Resolução 400 da Anac, a Latam Airlines Brasil manteve inalterada a política de bagagens, com exceção da bagagem de mão, que passou de cinco para dez quilos permitidos). JP — Quais serão os primeiros passos do acor-
do entre a Latam e o grupo IAG, integrado pela Iberia e British Airways, agora que o Conselho de Administração de Defesa Econômica (Cade) autorizou a parceria? CLAUDIA — O JBA, que significa joint business agreement, não é algo novo no mundo, embora a América do Sul fosse o único continente a não contar com um acordo desse tipo entre empresas aéreas. Agora nós começaremos a fazer malhas juntas. O novo planejamento de malha conjunto vai ampliar o leque de conexão para brasileiros e sul-americanos e também para o fluxo contrário, da Europa para cá. O JBA tem exigências, como a criação de novas rotas entre Brasil e Europa, o que será positivo especialmente para o passageiro, já que estamos falando e aumento de conectividade. Deveremos levar 12 meses para ter o início da implementação do acordo. JP — No ano passado, o Congresso debateu o aumento de capital estrangeiro nas companhias aéreas, hoje em 20%. O que a Latam defende como melhor modelo? CLAUDIA — Defendemos a revisão do limite de 20% e o aporte de capital é sempre bem-vindo, como tivemos agora com a Qatar, após a autorização do Cade.p
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Hotelaria
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> Beatrice Teizen
Há mercado para todos
Artur Luiz Andrade, da PANROTAS, Alexandre Sampaio, da FBHA, Dilson Jatahy Fonseca Junior, da ABIH, Luigi Rotunno, da ABR, e Manuel Gama, do FOHB
EM UM PAINEL SOBRE O FUTURO E AS TENDÊNCIAS DA HOTELARIA, REALIZADO NO SEGUNDO dia do 15o Fórum PANROTAS, líderes do setor discutiram a situação atual do mercado e, principalmente, quais são os impactos que as hospedagens alternativas, como o Airbnb, podem causar na indústria. A grande questão é a regulamentação na parte organizacional, que precisa ser trabalhada no Congresso, de acordo com o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio. “Há muito o que ser tratado, como as questões que envolvem segurança e os impostos que o Airbnb deveria pagar. O modus operandi do sistema desta alternativa tem de ser enquadrado”, explica. Na semana anterior, Sampaio, jun-
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to a outros representantes, levaram um documento ao ministro do Turismo, Marx Beltrão, para pedir um posicionamento da regularização da plataforma na Lei Geral do Turismo. “O que nós precisamos é de uma equivalência tributária. Não somos contra este perfil, mas os hotéis têm uma carga de tributos de 35% a 40%. Não é justo que essas plataformas sigam crescendo sem nenhuma taxação. É necessário que a concorrência com a hotelaria seja leal”, diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Dilson Jatahy Fonseca Junior. Até mesmo os hotéis corporativos acabam sendo afetados. “Estamos sentindo essa concorrência, principalmente em grandes capitais,
como Rio de Janeiro e São Paulo, e os hotéis têm perdido hospedes corporativos também. O Fohb emprega cerca de 180 mil pessoas, direta e indiretamente, correspondendo a 20% da hotelaria total, e geramos R$ 2,8 bilhões em impostos por ano”, afirma o presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), Manuel Gama. O modelo menos afetado por este tipo de concorrência são os resorts. “Por enquanto não está nos abalando tanto, mas o impacto na cadeia do Turismo – operadoras e agentes de viagens, por exemplo – preocupa”, pondera o presidente da Associação Brasileira de Resorts (ABR), Luigi Rotunno. Para ele, o Airbnb não garante a segurança e o bem-estar do hóspede e o mercado precisa ser tutelado.
Um ponto importante levantado por Rotunno foi que a Associação Brasileira de Resorts investe mais na promoção do Brasil no Exterior do que a Embratur, entidade responsável pela função. “Gastamos mais do que a entidade para atrair o visitante internacional e isso precisa ser urgentemente repensado”. Apesar da crise e dos problemas da hotelaria, 2016 foi o melhor ano para a ABR. Um recorde histórico de 63,5% em taxa de ocupação em resorts foi batido. O trabalho em conjunto das quatro entidades, junto ao Ministério do Turismo, é essencial para que o futuro do setor seja promissor. A regularização de outras frentes de negócio precisa ser feita para que as tradicionais não sejam prejudicadas. É possível, sim, haver sinergia entre elas, garantiram os quatro líderes.p
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Hospedagem
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> Renato Machado
Mais disruptivo do que eu?
OS DISRUPTORES ESTIVERAM NO FÓRUM PANROTAS EM 2017. O PALCO DO GRAND HYATT SÃO Paulo deu espaço para que a economia compartilhada dialogasse com os profissionais do Turismo e desse mostras do que eles, os inovadores, acreditam que seja o futuro da indústria de viagens. Uma das plataformas mais em voga nas discussões que envolvem a hotelaria, o Airbnb, foi representado neste fórum pelo seu diretor geral no Brasil, Leonardo Tristão. Amado e odiado por muitos, o Airbnb mostrou que, mesmo no trade, seus serviços estão sendo requisitados. Ao apontar a abrangência da plataforma, Tristão pediu que aqueles que já tivessem se hospedado com anfitriões da empresa se manifestassem. O resultado surpreendeu: mais da metade do auditório ergueu a mão — algo que não se repetiu quando a pergunta foi
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“quem recebe pessoas em casa?”. Tecla batida com insistência durante o fórum, a experiência do viajante dá mostras de que irá se solidificar no embate diante do conforto ou requinte de uma hospedagem convencional. Experiência esta que, segundo Leonardo Tristão, deve ser “pessoal, local, única, prática e econômica”. “Nós somos facilitadores para que a experiência seja gerada. Nós da Airbnb não geramos essas experiências, quem gera é o anfitrião.” Como a hotelaria tradicional já percebeu, agilidade deve ser uma constante na estratégia de atuação das marcas. Alcançar as propostas do Airbnb significa se manter atualizado, porém a plataforma on-line de hospedagem não vai aguardar parada. Lançada em novembro passado (e com expectativa de chegar ao Brasil no segundo semestre) o Trips é a representação
Leonardo Tristão, do Airbnb
dessa movimentação da marca. A proposta é tão simples quanto inovadora: um catálogo de experiências criadas e guiadas por locais com o intuito de promover atividades específicas (e incomuns) — como colher trufas na Itália ou fotografar estrelas em Los Angeles.
“Certamente vamos continuar empoderando as pessoas fazendo com que a comunidade esteja no centro da transformação e no centro da formação de experiências mágicas. A gente entendeu que podia trazer essa experiência para outros segmentos.”p
> Henrique Santiago
O problema é outro
QUANTO MAIS O TEMPO PASSA, MENOS FICA A IMPRESSÃO QUE AS AGÊNCIAS DE VIAGENS on-line (OTAs) são um problema para quem vende viagens tradicionalmente. Se há alguns anos colocar Decolar.com frente a frente com uma operadora como a Trend renderia, no mínimo, conversas acaloradas, as partes se entendem e até se posicionaram como parceiros no último debate do 15º Fórum PANROTAS. Com um tom de vendedor, o presidente do Grupo Trend, Luis Paulo Luppa, ganhou aplausos da plateia ao elogiar a importância do agente de viagens. Mas ao ser questionado sobre a eventual ameaça ou não de uma OTA, ele polemiza ao afirmar que o X da questão vem antes da distribuição. “Não existe arma ou armadilha. O problema é posicionamento. Hotel não é preço, é valor. Viagem não é preço, é valor. Temos que nos posicionar. O canal não interessa. O hotel é detentor da gestão de preços. É um absurdo a maneira que se vende hotel. Vendemse room nights com menos receita. Se o consumidor comandar, vai ser um problema”, criticou. Com a hotelaria carioca em baixa em decorrência da superoferta de hotéis pós-Copa e a Olimpíada, o alcance de divulgação do inventário de uma
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O painel, que teve como provocador Gustavo Syllos, da Costa do Sauípe, reuniu André Alves, da Decolar.com, Rosangela Gonçalves, do Windsor, Marcelo Bicudo, da Allpoints, e Luis Paulo Luppa, do Grupo Trend
rede em uma OTA é muito maior do que em seu próprio canal. Mas para a diretora comercial da Windsor Hotéis, Rosangela Gonçalves, antes mesmo de pensar em entregar seus quartos é necessário refletir sobre a relação com o cliente. “Temos de recuperar a etapa do processo de compra, a jornada da experiência. A falta de gestão de relacionamento com o cliente (CRM, em inglês) nos impede de tocar o consumidor”,
disse, acrescentando que seu modelo de negócio e as OTAs têm de sentir a dor do outro para, assim, buscarem o sucesso. Para o diretor da Decolar.com, André Alves, nem tudo é o que parece. A crise de 2016 também não poupou o e-commerce de viagens. A máxima de ir à agência física e fechar na internet, atinge seus negócios, pois, segundo ele, o cliente abre o site e compra com a companhia aérea.
O fato de se fazer presente nos mais diversos canais deixa uma agência on-line mais em evidência. E, para Alves, seu modelo permite apenas vender uma passagem, um hotel ou um pacote. “Eu não tenho o produto. Sou um canal que distribui os fornecedores. Eu queria muito ter o poder de gerir o cliente lá na recepção”, finalizou, em fala que encerrou o Fórum PANROTAS de 2017.p
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1 1 Magda Nassar, da Braztoa, Jane Terra, do Visit Orlando, Guillermo Alcorta, da PANROTAS, Natalia Pisoni, do Turismo da Argentina, e Monica Samia, da Braztoa
2 Ian Gillespie, da Avianca, com Flavia Zulzke e Orlando Mendes Neto, da Avianca Brasil 3 Bruna Duarte e Apoorva Gandhi, da Marriott International 4 Patricia Thomas e Viviânne Martins, da Academia de Viagens Corporativas, com Heber Garrido, da Transamérica 5 O designer Marcelo Rosenbaum, palestrante convidado pela Accor 6 Marianna Alcorta, da PANROTAS, com Jeanine Pires, da Pires & Associados 7 Erica Venturim, Sandra Gonçalves, Marianna Alcorta e Heloisa Prass, da PANROTAS 8 Ricardo Roman, da Interamerican, e João Roberto Sabino, da Abav Nacional 9 Cristiane Jayme, da Trend, e Silvia Fagundes, da Trade Tech 10 Fernando Slomp, da Avipam, Luis Paulo Luppa, da Trend, Peterson Prado e Humberto Batista, da Avipam, e Mario Antonio, da Trend 11 Tomás Ramos, da BHG 12 Enzo Avezum, do Turismo de Puerto Vallarta & Riviera Nayarit, Diana Pomar, do Turismo do México, e Jacqueline Ledo, da Copa Airlines 13 Priscilla Ponce, da PANROTAS, com Leonel Reyes e Carla Cecchele, do Hard Rock Hotels 14 Dilson Verçosa, da American Airlines, e Michael Nagy, do Rio CVB 15 Antony Couto e Neusvaldo Ferreira, do Ministério do Turismo, Adrian Ursilli, da MSC, Marx Beltrão, ministro do Turismo, Guillermo Alcorta, da PANROTAS, Mena Mota, da Grou Turismo, Afonso Louro, da Visual Turismo, e o deputado federal Otávio Leite
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1 Flavia Light, da Disney Destinations, Ana Gonzalez, do Experience Kissimmee, Guillermo Alcorta, da PANROTAS, e Claudia Menezes e Fernando Pereira, da Pegasus Transportation 2 Marcia Martinez e Daniel Almeida, da Latam Airlines 3 Victor Hugo, da CI, e Marcelo Sanovicz, da Rextur Advance 4 Ines Bellini, da Mendes Turismo, e Cássio Oliveira, da Ancoradouro 5 Luiz Carlos Costa, do Banco Bradesco, e Rodrigo Napoli, da Avianca Brasil 6 Adriane Brocker, da Brocker Turismo, e Paulo Porto, da Nova Gestão Hotelaria 7 Paula da Cunha, da R1 Audiovisual, e Simone Martins, da Tes Cenografi a 8 Carlos Schwartzmann, da Costa Brava, e André Pereira, da Nova Operadora 9 Ricardo Pompeu, da Nobile Hoteis, e Gustavo Luck, da Luck Receptivo 10 Pablo Monti, do Consulado da Argentina, Natalia Pisoni, do Turismo da Argentina, e Gonzalo Romero, da Aerolíneas Argentinas 11 Artur Maroja, da ABIH-PE, Mauro Vasconcelos, da ABIH-AL, e Regis Medeiros, do Fortaleza CVB 12 Melissa Mcinnis, Camille Richardson e Jussara Haddad, do Consulado dos EUA em São Paulo 13 Alexandre Castro, da Maringá, e Gladston Assis, da Central de Eventos 14 Renato Hagopian e Carolina Tavares, da Qatar Airways 15 Renata Righi, do La Torre Resort, Luigi Rotunno, do La Torre e ABR, e Cinthya Costa, também do La Torre, de Porto Seguro
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> Brunna Castro
O perfil do novo viajante
Renato Meirelles, sócio fundador do Instituto Locomotiva
Especial Visit Florida traz todas as novidades do destino
“É IMPOSSÍVEL ENTENDER O COMPORTAMENTO DE CONSUMO DO BRASILEIRO SEM ENTENDER A MONTANHA RUSSA DE MUDANÇAS DOS ÚLTIMOS ANOS.” COM tal análise, o sócio fundador do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, atualizou os dados e informações divulgados na edição de 2016 do Fórum PANROTAS a respeito do setor turístico no País e do perfil do viajante brasileiro. A apresentação, segundo ele, foi um convite para “olharmos o Brasil pela perspectiva dos brasileiros”. Para Meirelles, é preciso entender a demanda do consumidor, não a demanda do mercado. “Caso contrário, ficaremos como os carteiros que queriam fazer greve com o surgimento do e-mail”, ironizou ele. Em relação às novas tecnologias, Meirelles demonstrou otimismo. "Às vezes perdemos esforços tentando vender para quem não quer nos comprar, naqueles que menos precisam da gente. O mercado é imenso e as novas tecnologias são parceiras e não concorrentes", afirmou ele. O palestrante ainda destacou que a crise econômica “está empurrando um desafio para o Turismo”, que é tornar a categoria mais relevante do que “o lazer pelo lazer ou o supérfluo pelo supérfluo”. Em 2017, os brasileiros gastarão um total de R$ 60,3 bilhões com viagens, segundo análise do instituto. A partir do próximo ano, uma parceria entre a PANROTAS e o Instituto Locomotiva irá mensurar indicadores constantes a respeito do futuro do mercado de Turismo no Brasil.p
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Fonte: Instituto Locomotiva
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Eventos
22 a 28 de março de 2017 JORNAL PANROTAS
> Karina Cedeño
Do Rock in Rio para o Turismo
POR QUE OS INGRESSOS DO ROCK IN RIO ESTÃO SEMPRE ESGOTADOS? SERIA PELA QUAlidade do evento e das bandas que se apresentam no local? Sem dúvida. Mas também há, por trás dos bastidores da fama, muitas iniciativas voltadas a aprimorar a experiência do público, e são elas que podem fazer toda a diferença na realização de um bom evento. O tema foi trazido ao palco do Fórum PANROTAS pelo CEO do Rock in Rio, Luis Justo, que deu vários insights para os organizadores de eventos aprimorarem cada vez mais suas estratégias. O primeiro deles é saber qual é o seu modelo de negócios. “Às vezes isso pode parecer claro, mas é preciso investigar a fundo para identificar o perfil do seu cliente e a partir disso definir qual proposta de valor está sendo oferecida”, afirma Justo. Segundo ele, há duas formas de entregar esta proposta: por meio de canais de distribuição e do relacionamento com o cliente. Isso, claro, além de ter
Hotelaria
à disposição recursos-chave (matéria-prima) e os talentos necessários para desenvolvê-los. “Nem tudo o que a empresa precisa está dentro dela, e por isso é importante criar parcerias e alianças importantes com fornecedores e governos”, ressalta Justo. A proposta de valor do Rock in Rio é oferecer experiências inesquecíveis por meio da música e do entretenimento, e o CEO do evento procura fazer isso criando modelos de negócios disruptivos, dando enfoque principalmente à economia da experiência. “É preciso olhar para a experiência que o viajante tem durante sua jornada e saber como transformá-la por meio da geração de valor”, conta Justo. Como exemplo, ele cita o fato de que muitas vezes os turistas não vão a um destino apenas para ver os pontos turísticos. “Pode ser mais importante para eles conhecer a cultura e interagir com os moradores locais, vivenciando a experiência da cidade”, ressalta Luiz Justo. Por isso é importante, de acordo com ele, desenvolver uma obsessão pelo
Luis Justo, CEO do Rock in Rio
comportamento do cliente, fazendo pesquisas que revelem tais costumes. É bom levar em consideração, ainda, que a proposta de valor do viajante está mudando e hoje há outras demandas. “O turista não visita mais um destino para tirar fotos, e sim selfies, e já há até aplicativos especializados nisso, como o Pic Cities, de Londres, que mostra ao usuário os melhores lugares para fazer selfies na cidade”, conta o CEO do Rock in Rio. Para finalizar, ele cita as capacitações como um dos insights para promover
eventos melhores. “Temos 16 mil pessoas trabalhando em cada edição do Rock in Rio, e oferecemos grandes projetos de capacitação a elas, visando a atingir os melhores resultados no que diz respeito à satisfação do nosso público.” Não à toa o evento já reuniu bilhões de espectadores de mais de 200 países. A próxima edição no Brasil ocorre em setembro deste ano, fazendosua estreia no Parque Olímpico, e terá atrações como Maroon 5, Lady Gaga e Aerosmith.p
> Henrique Santiago
Foco na inovação
HOSPEDAR POR HOSPEDAR JÁ NÃO É MAIS INTERESSANTE PARA A ACCOR HOTELS. COM
cerca de 20 marcas distintas, a gigante da hotelaria francesa tem buscado entender o seu público, em especial os millennials. Esses jovens, geralmente classificados como “descolados”, buscam uma experiência diferente do comum, algo como o Airbnb. Por isso, a rede hoteleira criou, há cerca de um ano, um time de inovação chamado Innovation Lab. Quem pensa em um departamento com mais 50 funcionários está enganado. São apenas dez pessoas envolvidas no desenvolvimento de ideias que ultrapassam o limite da criatividade. E uma delas é o vice-presidente sênior Global do Innovation Lab, Frederic Fontaine. Segundo ele, é necessário testar, aprender, errar e recomeçar. E ao seguir essas quatro lições surgiu o Jo & Joe, um novo tipo de hospedagem baseado no modelo "poshtel", algo como hostels de luxo. Ao abrir as portas para "tripsters" (viajantes) e "townsters" (locais), essa
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Um dos responsáveis pela concepção do Jo & Joe, Frederic Fontaine
nova marca tem a finalidade de oferecer um lugar para viver, liberdade e a tão falada imersão na comunidade, segundo Fontaine. “Os millenniais são hiper viajantes. O que eles buscam? Preços. Por que ficam no Airbnb? Porque têm liberdade. Ele decide quan-
do dormir, o que quer fazer e com quem fazer. Em hotéis, nós dizemos quando tomar café, fazer check-in e check-out, enfim, tem de seguir a lei”, comentou ele, em uma ideia de total distanciamento desse conceito ultrapassado. Nos próximos anos, a Accor pre-
tende abrir 50 propriedades da Jo & Joe pelo mundo. As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro estão no mapa. Fontaine, inclusive, brincou ao sugerir que os esforços de trazer a marca para o Brasil só dependem do diretor executivo para a América do Sul, Patrick Mendes. p
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Mercado
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> Beatrice Teizen
Padronizar para ser
bem sucedido
Marcus Rizzo, da Rizzo Franchise, Fábio Oliveira, da Flytour Franchising, Matt Teixeira, da Best Western International, Valter Patriani, da CVC, e Artur Luiz Andrade, da PANROTAS
ABRIR FRANQUIAS NO TURISMO AINDA VALE A PENA? DE ACORDO COM O PRESIDENTE DA RIZZO Franchise e especialista em franchising, Marcus Rizzo, franquear continua sendo uma ótima oportunidade – que poderia ser melhor, se os vários níveis de intermediação fossem eliminados. Atualmente, são 3,2 mil franqueadores, sendo 79 empresas em Hotelaria e Turismo, divididas em hotéis, agências de viagens e de intercâmbio. Turismo e Hotelaria representam apenas 2,5% do total de franquias no País. O modelo está crescendo, gerando oportunidades e movimenta, no Turismo, segundo o consultor, R$ 2,4 bilhões ao ano em receita bruta (dado que não ficou claro, já que a CVC faturou R$ 5,5 bilhões em 2016). No ramo de hotéis, motéis e hospedarias são 36 franqueadores que compõem 482 unidades. Ao adotar um modelo de franquias formatado, o objetivo é aumentar a rentabilidade e ganhar escala. “O que mantém um franqueado muitos anos na operação é ele perceber que conseguirá alguns valores que jamais teria se estivesse fora dela”, explica o especialista.
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Para Rizzo, este mercado, dentro do Turismo, não possui padrão: é o segundo maior criador de marca. “Fora do Brasil, por exemplo, não é assim. Primeiro as redes cresceram padronizadas e ganharam escala. Quando o mercado saturou, criaram novas marcas”. Por isso, boa parte das franquias deste setor passa por uma crise de identidade. Em um painel realizado na 15ª edição do Fórum PANROTAS e mediado pelo editor-chefe e CCO da PANROTAS, Artur Luiz Andrade, três importantes líderes discutiram o tema. Cada um informou o valor necessário para investir, se este ramo vale a pena e como fazem para ser bem sucedidos. A CVC, há 45 anos no mercado, vai contra o indicativo dado por Rizzo, de que cada rede de agências tem, em média, 100 lojas – são 1,1 mil agências funcionando atualmente. O valor para abrir uma franquia é de R$ 100 mil e não são cobrados royalties. “O investimento será recuperado em cerca de dois anos e a média é que cada franqueado tenha pelo menos duas unidades. O franqueado faturará aproximadamente R$ 400 mil ao ano”, explica o vice-presidente de Produtos,
Vendas e Marketing, Valter Patriani. O índice de mortalidade da marca é baixo (de cinco lojas por ano) e ela está presente em 400 municípios. O objetivo é avançar para pelo menos mil. “Cada cidade tem um perfil de consumo e fazemos uma análise profunda para saber quais os melhores produtos para cada unidade“. As lojas da CVC representam quase 80% do faturamento da empresa, com cerca de R$ 4 bilhões em 2016. Já a Flytour Franchising é especializada no modelo corporativo. São 100 franquias, com um faturamento de R$ 1 bilhão por ano. Recentemente, começou a investir no mercado de lazer, com 20 agências até o momento. “O corporativo é bem diferente. É importante ganhar escala, mas também profissionalizar o agente de viagens, com foco no empresário“, pondera o diretor executivo, Fábio Oliveira. O investimento para abrir uma loja também é de cerca de R$ 100 mil. Como Rizzo apontou em seu discurso, é importante que a empresa tenha identidade e uma operação padrão com marca posicionada junto ao consumidor. Com 71 anos de existência, a Best Western International é um bom exemplo de
consolidação. O diretor de Vendas, Matt Teixeira, explica que todos os hotéis são operados independentemente. Mas, apesar de a rede não ser dona de nenhum, apenas da marca, há um modelo que precisa ser seguido. “Para abrir um hotel da BW, é necessário investir cerca de US$ 5 milhões. Recentemente, abrimos sete unidades no Rio de Janeiro, pois estávamos precisando de produtos naquele mercado. Queremos continuar focando em qualidade e manter o objetivo de crescer 200 hotéis por ano em todo o mundo”, afirma Teixeira. O surgimento de novas tecnologias – que diminuem a necessidade de contato pessoal – e a obrigadação de manter um bom atendimento ao cliente em cada uma das unidades franqueadas também são questões que precisam ser debatidas. Para Oliveira, é importante ter uma ferramenta produtiva para entender o perfil do cliente. Patriani foca em um departamento profissional bem treinado para oferecer uma boa prestação de serviço. “Ter uma franquia é saber atender pessoas, ser um suporte corporativo e estar preocupado com a rentabilidade dela”, finaliza Rizzo.p
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Economia
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> Karina Cedeño
Retomada gradativa
O PAINEL APRESENTADO PELO SABRE NO PRIMEIRO DIA DO FÓRUM TROUXE O ECONOMISTA chefe do Banco Safra, Carlos Kawall, que divulgou um estudo sobre as perspectivas econômicas para este ano, tanto em nível mundial quanto nacional. As projeções mostram que a recuperação do crescimento global do PIB deve continuar em ritmo moderado, com boas perspectivas para países como China, Estados Unidos e algumas regiões da Europa, onde o crescimento pode superar os 3%. Além disso, o cenário do Banco Central dos Estados Unidos mostra três altas da taxa básica de juros em 2017 e 2018, favorecendo a elevação do dólar nos mercados internacionais. As commodities também voltaram a apresentar uma performance mais positiva, tendo seus preços elevados, o que deverá favorecer moedas como o real. “No Brasil teremos uma supersafra agrícola, considerando que as exportações de soja devem gerar US$ 10 bilhões a mais do que o ano passado, o que servirá de contraponto para a eleva-
Mobilidade
ção do dólar, já que o real está protegido por esse cenário favorável nas exportações”, conta Kawall. A combinação de todos estes fatores deverá fazer com que a moeda norte-americana feche 2017 a R$ 3,30, leve alta sobre o patamar atual. Já no que se refere ao PIB nacional, que se retraiu nos últimos oito trimestres, a recuperação deverá ser lenta por conta da contração do crédito e do elevado desemprego. A queda no ano passado foi de 3,6%, e neste ano e em 2018 deverá crescer 0,2% e 2,5%, respectivamente. Atualmente a queda no consumo vem sendo a principal responsável pela retração na economia brasileira. “Esta crise pela qual o Brasil está passando fomos nós mesmos que geramos, e por mais que questões internacionais, como a gestão do presidente Donald Trump nos Estados Unidos ou as eleições na França, interfiram de alguma forma na economia brasileira, no final do ano os resultados que teremos dependerão daquilo que tivermos feito aqui dentro de nosso País para resolver a crise, que ela é um problema doméstico”, ressalta o
A jornalista especializada em economia e política, Joice Hasselmann, e o economista chefe do Banco Safra, Carlos Kawall
economista chefe do Banco Safra. A taxa de desemprego deverá atingir nível próximo a 14% este ano, para depois cair lentamente. No ano passado, foram cortados três milhões de postos formais de trabalho, e no último mês de janeiro foram fechadas 40,9 mil vagas. Porém, nem todas as notícias são ruins, e o País deverá continuar recebendo investimentos dos estrangeiros, os quais deverão ser favorecidos pela
agenda de privatizações do governo. Durante talk show com a jornalista especializada em economia e política, Joice Hasselmann, Kawall revelou que a recuperação da economia brasileira vai depender principalmente das reformas a serem implementadas no País, como a trabalhista e a da previdência, que se encontram em fase de aprovação pelo Congresso e podem contribuir para que a taxa Selic caia para menos de 8%.p
> Renato Machado
As faces do transporte TEMA DELICADO NA INDÚSTRIA DO TURISMO, O FÓRUM PANROTAS DESTINOU UM PAINEL somente para a discussão sobre as tendências da mobilidade e quais as grandes dificuldades deste mercado no País. Presente como provocadora no debate, a presidente da Abav-RJ, Teresa Cristina Fritsch, levantou a necessidade de um aprimoramento nas fiscalizações de empresas. “Um problema sério é quando a fiscalização acontece por três órgãos, federais, municipais e estaduais”, citou. O diretor da Triple M, do Rio, Marcelo Martins, concordou. “A gente precisa unificar isso numa única forma de fiscalizar”, afirmou. “Como exemplo tivemos a janela do período olímpico, quando todo mundo cooperou. Passa esse momento e os órgãos voltam com suas fiscalizações”, reclamou. Para locadoras, lidar com o transporte desregulamentado é uma das principais questões. O diretor de Marketing da Localiza Rent a Car, Herbert Viana, conta que o “poder público não
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faz nada para inibir piratas que estão nos saguões. É um desrespeito ao cliente em primeiro lugar e segundo à empresa, que paga impostos e paga para estar presente dentro do aeroporto. Infelizmente temos que conviver com essa situação”. “Algo confuso nesse modelo é qual a real fiscalização que ele deve ter”, relata o gerente para o Brasil da Cabify, Daniel Velazco-Bedoya. De acordo com o executivo, a empresa trabalha para criar uma regulamentação clara em nível municipal. "Não temos isso principalmente porque é um modelo de trabalho discutido de forma federal”.
NECESSIDADES
Picos de utilização do transporte, em geral, resultam em deficiências, mostrando que este é um gargalo a ser explorado. Velazco-Bedoya diz que entende que existe uma diferença entre consumo e necessidade da população. "Tanto empresas quanto governos que entendam que exista essa diferença podem trabalhar de forma conjunta e
Teresa Cristina Fritsch, presidente da Abav-RJ (à direita), com Hebert Viana, Daniel Velazco-Bedoya e Marcelo Martins
atacar as necessidades da população”. “Apesar do incentivo dos governos ao uso do transporte público durante grandes eventos – o que a gente concorda e acha importante –, o aluguel de carros se encaixa perfeitamente
para algum tipo de usuário”, comenta Viana. No mesmo sentido, o executivo da Cabify opina que “o transporte público consegue saciar até certo ponto, mas chega o momento em que é preciso de outras formas”.p
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Mercado
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> Karina Cedeño
A (multi)cultura do bem-receber LEVAR EM CONTA AS DIFERENÇAS CULTURAIS DE HÓSPEDES PODE SER HOJE UM DOS MAIS importantes fatores para que as redes hoteleiras consigam ter competitividade e sucesso em seus negócios. Essa foi a opinião defendida pelo vice-presidente de Assuntos Multiculturais da Marriott International, Apoorva Ghandi, no primeiro dia do Fórum PANROTAS. Segundo ele, hoje o multiculturalismo nas empresas vai muito além de receber clientes de diversas partes do mundo, e envolve também o ato de saber recebê-los, levando em conta suas diferenças culturais. “Estar apto a entender como as culturas dos outros países funcionam e aproveitar este fato para oferecer serviços personalizados nos hotéis pode ser o primeiro passo para fazer com que seu cliente se sinta mais acolhido e aumentar o volume de negócios”,
Seguros
comenta Ghandi. E se você ainda não pensou nisso, seu concorrente está pensando. Hoje já há muitos hotéis que oferecem menus adaptados para diferentes nacionalidades e atendentes que falem o idioma dos visitantes, sem contar estabelecimentos que levam em conta superstições de diferentes países, como o fato de colocar chineses em quartos com o número oito, já que na cultura deles o número é sinônimo de riqueza. Ghandi lembrou também que só a classe média indiana tem agora 400 milhões de potenciais consumidores. “São novos mercados para o Turismo e a indústria da hospitalidade precisa estar atenta às suas necessidades, costumes e desejos”, destacou o VP de Assuntos Multiculturais da Marriott International. Ele também falou sobre a aquisição da Starwood pelo grupo hoteleiro,
O VP de Assuntos Multiculturais da Marriott International, Apoorva Ghandi
trabalho que já está finalizado e que manterá a cultura da Marriott nos novos empreendimentos, os quais oferecerão opções para todos os tipos de hóspedes. E enquanto as regras impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fazem de tudo para bar-
rar a entrada de imigrantes em diversos países, Ghandi aposta na força do Turismo para quebrar barreiras geográficas e preconceitos, colocando lado a lado pessoas de diversas partes do mundo. “Quanto a isso, a Marriott está fazendo de tudo para facilitar o ato de viajar”, finalizou.p
> Brunna Castro
Estratégia digital de uma startup
VENDER SEGUROS PELA INTERNET. TAL IDEIA LEVOU O EXECUTIVO MARCELO BLAY A ABANDO-
nar uma trajetória em empresas de seguros para se aventurar no universo das startups. Em 2011, ele lançou a Minuto Seguros, cuja intenção era captar os consumidores do segmento no ambiente on-line quando “ninguém naquele momento tinha a proposta de venda de seguros na web”. As similaridades com a atividade da agência de viagens são muitas, mas poucos talvez tenham detectado isso na apresentação de Blay, no primeiro dia do Fórum PANROTAS. O questionamento a respeito da intenção do consumidor de comprar um produto como seguros de forma totalmente on-line fez com que Blay definisse o posicionamento da Minuto Seguros como uma empresa multicanal, e não necessariamente on-line. “Ao invés de querer que o cliente compre do jeito que desejamos, é preciso vender para o cliente da forma como ele está disposto a comprar”, afirmou Blay. Desse modo, além da plataforma online – o que inclui mobile e desktop
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Marcelo Blay, CEO da Minuto Seguros
–, a Minuto Seguros se desenvolveu para poder realizar atendimentos via chat, telefone, e-mail, redes sociais, entre outros canais. “Temos hoje mais de 200 colaboradores na área de Vendas preparados para atender o cliente”, explicou Blay. Por se tratar de um produto com linguajar técnico muitas vezes complicado, o fundador da startup identificou a necessidade de garantir o atendimento com pes-
soas. “Não é um produto barato, não é algo que se compra por impulso, o processo de compra leva pelo menos uma semana, então é necessário que exista um atendente para auxiliar o consumidor”, apontou ele. O restante da equipe se divide em 60 pessoas no Backoffice – responsável por acompanhamento de vistorias, sinistros etc – e mais de 100 pessoas em áreas como Marketing, TI, Inteli-
gência de Mercado e Jovens Aprendizes. “Montar uma empresa on-line é muito mais complexo do que simplesmente criar um site”, explicou Blay, destacando a importância da integração entre sistema financeiro-contábil, sistema operacional, motores de cálculo e produção de site. Para o fundador da Minuto Seguros, o sucesso da empresa, que conta hoje com parcerias de diversas seguradoras disponíveis no mercado, se deve ao acerto de entender que 75% dos brasileiros não contavam com um produto desse gênero. Como aprendizado da experiência de empreender com a Minuto Seguros, Blay destacou para os participantes do Fórum PANROTAS os seguintes tópicos: a venda não pode ser feita 100% on-line; a complexidade no desenvolvimento de sistemas; inflação nos custos de aquisição; carência de mão de obra qualificada disponível no mercado; dificuldade de diversificação, uma vez que o brasileiro é “mono produto em seguros”; atenção às reclamações e às fraudes; e, por fim, a importância da segurança digital.p
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Aviação
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> Brunna Castro
Perspectivas dos líderes
Alex Savic, diretor executivo para América Latina da United Airlines, Luciano Macagno, diretor geral da Delta Air Lines para o Brasil, Frederico Pedreira, presidente da Avianca Brasil, Marta Sánchez, country manager da Iberia e da British Airways no Brasil, e Artur Andrade, Chief Communication Officer e editor-chefe da PANROTAS Editora
AS COMPANHIAS AÉREAS INTERNACIONAIS DEMOSTRARAM OTIMISMO EM RELAÇÃO À ECONOMIA BRASILEIRA NESTE ano em um dos principais painéis do 15º Fórum PANROTAS. Líderes da United Airlines, da Delta Air Lines, da Avianca Brasil e da British Airways/Iberia apresentaram as perspectivas para seus negócios de acordo com os contextos nacional e internacional esperados para 2017. Para o diretor geral da Delta Air Lines no Brasil, Luciano Macagno, fevereiro deste ano foi o primeiro mês no qual o mercado brasileiro para os Estados Unidos alcançou o mesmo patamar de 2015. “O ganho tem tudo a ver com o que a indústria tem feito, que é a lição de casa. O crescimento de agora não tem tanto a ver com o Brasil ainda, mas com o que nós temos feito”, afirmou ele. Depois dos Jogos Olímpicos, que “mudaram a mentalidade do País”, a expectativa com nosso mercado é otimista por parte do diretor executivo para América Latina da United, Alex Savic. “Cres-
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ceremos facilmente em dois dígitos neste ano. Nunca perdemos o amor com a América Latina e com o Brasil e teremos muitas oportunidades no futuro para crescer”, apontou Savic. A British Airways/Iberia também aproveitou o painel para reafirmar seu compromisso com a América Latina. “Nós esperamos a confirmação da demanda para então definirmos se a oferta irá aumentar. Esperamos que a demanda se confirme como positiva. Temos um histórico de nos adaptarmos facilmente”, destacou a country manager da Iberia e da British no Brasil, Marta Sánchez. O presidente da Avianca Brasil, Frederico Pedreira, ressaltou que, mesmo em um ano complicado como 2016, a companhia registrou crescimento de dois dígitos. “2017 será melhor do que o ano passado, mas ainda não será o ano da virada. Vemos um apetite do passageiro pelos nossos produtos e temos espaço ainda para a nossa proposta de valor”, analisou Pedreira. Como novidades para este ano, o executivo destacou o recebimento do pri-
meiro A320neo da companhia e a inauguração da rota diária entre Foz do Iguaçu, no Paraná, e São Paulo, — a partir de maio a Avianca Brasil também ligará o Rio de Janeiro à cidade paranaense.
TRUMP
Em relação às incertezas geradas pela eleição de Donald Trump ao cargo de presidente dos Estados Unidos e pelas polêmicas políticas anunciadas por ele até hoje, os executivos se mostraram céticos. "Sabemos que tem muito barulho e desinformação, mas a realidade é que as coisas não mudaram muito em relação ao que eram com o Obama", afirmou Savic. "Estamos acostumados a lidar com variáveis externas o tempo todo e a política é uma delas. É só mais uma oportunidade e um desafio que temos de saber como trabalhar", destacou Macagno. Segundo o diretor geral da Delta Air Lines para o Brasil, o número de solicitações de visto para os Estados Unidos no País não tem apresentado queda até o momento.
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Nichos
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> Ana Luiza Tieghi
Design e raízes brasileiras O DESIGNER MARCELO RO- Queimada, estão designers que pensam sobre as SENBAUM FALOU NO SE- necessidades da comunidade e inventam novas GUNDO DIA DO 15º FÓRUM respostas. “Acredito que o design é uma ferramenPANROTAS sobre a importância de gerar visitas turísticas por meio da valorização das raízes brasileiras. Na palestra Design Essencial, Transformação com Alma Brasileira, ele lembrou as muitas etnias, culturas e religiões que compõem cada brasileiro, e que temos mais de 30 mil anos de histórias e conhecimentos adquiridos pelos índios, riqueza que não pode ser esquecida. Por meio do seu projeto “A Gente Transforma”, Rosenbaum promove o desenvolvimento econômico aliado à preservação da cultura local em cantos remotos do País, como na pequena cidade de Várzea Queimada, no sertão do Piauí. Com apenas 900 habitantes, descendentes de índios e escravos, os moradores de Várzea Queimada enfrentam o desafio de viver em uma área em processo de desertificação. “São pessoas esquecidas pelo resto do País, porque o sertão não tem o mesmo apelo da Amazônia”, afirmou. Rosenbaum, com apoio do Sebrae, acreditou que haveria potencial para o desenvolvimento de artesanato naquela cidade. Ele encontrou, na casa de uma senhora, uma cesta de palha trançada manualmente que ela considerava ser lixo, mas ele viu o valor que o objeto possuía. Hoje, sete anos depois, há uma associação de artesanato em Várzea Queimada, na qual as mulheres reproduzem o trabalho dos seus antepassados. “Virou Patrimônio Imaterial dos Saberes Nacionais pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).” As cestas produzidas pela associação foram apresentadas em Milão e no São Paulo Fashion Week, além de terem sido anunciadas em campanha com a modelo Carol Trentini. Como conta o designer, por causa do projeto, a cidade ficou conhecida e começou a receber turismo de base comunitária, de pessoas interessadas em conhecer a associação e como vivem os moradores locais. É o que Rosenbaum chama de “Turismo de peregrinação”, que tem como objetivo trocar experiências e conhecimentos. Entre os turistas de Várzea
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ta muito potente para fazer transformação”. E o plano de Rosenbaum é ir mais longe no desenvolvimento do potencial turístico desses “cantos do Brasil”. Segundo ele, é possível construir um hotel na Amazônia ou no sertão que também funcionasse como centro de práticas da medicina popular, o que atrairia pessoas do mundo todo em busca de tratamentos alternativos e refúgio do estresse dos grandes centros.p
O designer Marcelo Rosenbaum fala sobre seu projeto “A Gente Transforma” no 15º Fórum PANROTAS
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Flashes
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15º Fórum PANROTAS
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Eduardo Kina, da Alatur JTB, Heloisa e Frederico Levy, da Interpoint, e Fernando Dias, da Master Turismo 2 Christiano Oliveira e Ivo Lins, do Grupo Flytour 3 Anderson Wolff e Rogério Guerra, ambos da Gol 4 Fernão Loureiro, da Philips Brasil e blogueiro PANROTAS, e Liliana Moreira, da LTN Brasil 5 Rafael Kohter e Charles Cruz Silva, da Prime Consolidadora 6 Eduardo Loch, da Abav-SC, e Pedro Kempe, da Abav-PR 7 José Sales, da Setur-ES, e Klaus Kühnast, da Bekup Seguros 8 Aroldo Schultz, do Grupo Schultz, e Marvio Mansur, da Skyteam Consolidadora 9 Roberta Lage, da RC Lage, e Bruno Heleno, do Hotéis Othon 10 Marcelo Oste e Paula Miolaro, da CVC, com Claudio Borges, da Cia das Artes 11 Nelson de Oliveira, da CW T, e Diogo Assis, da Localiza 12 Regina Célia, Ana Carolina, Carla Baumann e Lícia Barros, da Bancorbras 13 Inês Melo, da Stanfer Turismo, e Valéria Soares, da Viaje Bem Mais 14 Raffaele Cecere, da R1, e Guillermo Alcorta, presidente da PANROTAS
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Te c n o l o g i a
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> Beatrice Teizen
Tudo em um único lugar OS METABUSCADORES – FERRAMENTAS QUE VIABILIZAM A COMPARAÇÃO DE PREÇOS DE
qualquer serviço ou produto de forma on-line – são para os consumidores que estão procurando o melhor custo benefício e precisam de algo rapidamente e com comodidade. Eles indexam milhões de informações baseadas na busca efetuada pelo usuário. A maior vantagem? Encontrar em um só lugar, no caso do Turismo, todos os sites, companhias aéreas, hospedagem e outros. Em um debate realizado na 15ª edição do Fórum PANROTAS, o vice-presidente do Kayak, Nicolas Scafuro, e o vice-presidente de Novos Negócios do Buscapé, Ricardo Gazetta, juntamente ao CEO da Omnibees, Luís Ferrinho, e o diretor do Anzol, Thiago Campos, falaram sobre este mercado e o que os usuários podem esperar destas plataformas. O Kayak, criado em 2004, foi pioneiro no segmento. “Não somos uma loja, não vendemos produtos. Nosso foco é ajudar o viajante a planejar e gerenciar a sua viagem”, conta Scafuro. Com uma receita anual de US$ 10,3 bilhões, o metabuscador mostra, por exemplo, para um voo específico, resultados de seis empresas diferentes,
Mercado
Luís Ferrinho, da Omnibees, Ricardo Gazetta, do Buscapé, Nicolas Scafuro, do Kayak, e Thiago Campos, do Anzol
cabendo, assim, ao consumidor fazer a escolha. A ferramenta está presente em mais de 40 países, 20 idiomas e é ligada diretamente aos sites dos parceiros. Por isso, tem a liberdade de executar alguns mecanismos, como mostrar o preço histórico de uma compra e dar previsão de valor da mesma no futuro. Em janeiro de 2015, havia 75 milhões de usuários. Hoje, são 81 milhões. O Buscapé, por sua vez, nasceu da necessidade da internet da descentralização e da busca do consumidor por um novo comportamento. “A visão de agregação era necessária em um mundo onde intermediação é algo
útil. Nosso produto é uma plataforma de soluções de consumo eletrônico, que visa empoderar esta compra”, explica o vice-presidente de Novos Negócios da empresa, Ricardo Gazetta. Nas relações de consumo, é essencial ter transparência e conhecimento daquilo que está sendo adquirido. O Buscapé é um gerador de tráfego, mas também um lugar onde compras são realizadas, e o objetivo é trazer conveniência e informação para esse momento. “Colocamos o comprador sempre na frente. E, neste período de transformações digitais, estamos investindo muito em tecnologia mobile, visando romper barreiras no modo de
consumir”, diz Gazetta. Ambos mecanismos são voltados para o B2C. O Kayak, por exemplo, não tem planos ainda para uma operação para empresas. O Buscapé também é essencialmente direcionado ao consumidor final. Com isso, a concorrência com outras plataformas, como Google e Amazon, já existe. “Temos ciência de que o Google competirá diretamente no nosso segmento e pela atenção do consumidor final”, comenta Scafuro. De acordo com Gazetta, “a Amazon conseguiu ser tão relevante quanto o site de pesquisas, nos EUA, e não me espantaria se ele entrasse forte no mercado de viagens. “p
> Brunna Castro
“Ser sexy” para fidelizar “A MELHOR ESTRATÉGIA DE FIDELIZAÇÃO É PRESTAR O MELHOR SERVIÇO.” A FRASE, PROFERIDA pelo presidente do sistema Reserve, Luis Vabo, na introdução do painel sobre fidelidade, poderia resumir a discussão ao seu final. Moderado pela gerente da Expedia Brasil, Daniela Bertollini, o painel contou com a presença de Alex Malfitani (Tudo Azul), Tarcisio Gargioni (Avianca Brasil), Flávio Gordiano (Le Club Accor Hotels), Ronald Domingues (Multiplus, ligado à Latam) e Carlos Mauad (Smiles, ligado à Gol). Cada vez mais robustos, os programas de fidelidade têm crescido em importância na estratégia de grandes promotores da indústria de viagens, como companhias aéreas e redes hoteleiras. Se destacar dentre os rivais é mais do que uma ânsia, é necessidade. O vice-presidente executivo da Avianca Brasil, Tarcisio Gargioni, brinca que é preciso “ser sexy”. “Todos nós, que temos um serviço a oferecer, seja transporte aéreo, hotel, destino, temos o compromisso de ser desejados. Se não formos desejados não conquistamos”, justifica.
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Painel contou com Alex Malfitani, do Tudo Azul, Tarcisio Gargioni, da Avianca Brasil, Flávio Giordano, do Le Club Accor, Ronald Domingues, da Multiplus, Carlos Mauad, do Smiles, e Daniela Bertollini, da Expedia
Isso significa que aprimorar produtos é uma das armas para manter a clientela em sua órbita – sempre com o auxílio das opiniões dos próprios consumidores. Diretor executivo do Tudo Azul, Alex Malfitani corroborou com a fala inicial de Vabo, dizendo que “tanto atrair quanto reter o cliente têm tudo a ver com experiência. Por isso o que mais funciona para a gente é escutá-lo. A gente gosta da reclamação, ela nos mostra o que estamos fazendo de
errado e onde podemos melhorar”. Ouvir para conhecer melhor e atingir de forma mais precisa seu público. Ronald Domingues, que na Multiplus atua como diretor financeiro e de Relações com Investidores, conta que inicialmente o programa viu em parcerias e na expansão do enfoque de atuação a saída para ser mais relevante: “mas não era só isso.” A Multiplus usou as ferramentas a seu dispor para conhecer melhor seu público
e “se antes impactava 100 pessoas com uma oferta, hoje só precisa impactar sete”. “Toda vez que a recompensa dada é adequada e toda vez que a recompensa é devidamente valorizada pela experiência, o cliente vai voltar a fazer aquilo que você quer que ele faça”, conta o diretor executivo Comercial da Smiles, Carlos Mauad. O executivo, no entanto, faz uma ressalva: “a parte de fidelização todos fazem bem. Já a parte de atração a gente deixa a desejar um pouco.” Algo que é explicitado pela chegada de novos perfis de consumidores - que ainda precisam ser completamente entendidos pelo mercado. “Os millennials estão vindo e é uma forma diferente de pensar”, pontua o executivo em Lealdade do programa Le Club Accor Hotels, Flávio Gordiano. “Há marcas atraentes para eles, mas outras vão ter que se adaptar. Queremos atender todos muito bem e respeitando suas diferenças. Opção ele vai ter, só não podemos pecar em dar um serviço totalmente diferente”, conclui.p
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Cartões de assistência
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> Brunna Castro
Comemoração COMEMORANDO 17 ANOS DE ATUAÇÃO NO MERCADO BRASILEIRO, A INTERMAC, JUNTO COM sua parceira, a QBE Seguradora, realizou no começo do mês um evento para mais de 220 agências de viagens no Rio de Janeiro. A empresa, além de apresentar os novos produtos que estão disponíveis no portfólio, aproveitou a ocasião para premiar os campeões de vendas no Rio de Janeiro e em Niterói (RJ), como uma forma de reconhecer a importância do mercado fluminense na receita da empresa. "Hoje temos 66% de market share no Rio de Janeiro. Por isso, resolvemos fazer o primeiro do ano aqui", destacou o presidente da Intermac, Eduardo Aoki, no evento realizado no Hotel Vila Galé, na Lapa. Segundo ele, a empresa conta hoje com 20 mil bilhetes emitidos no Rio de Janeiro por mais de 600 agências. As agências premiadas de Niterói foram 4 Cantos, Ânima Turismo e Poltrona Vip Turismo. No Rio de Janeiro, as campeãs de vendas da Intermac foram Casa Aliança, Cesamar, Flytour, ITS Corporate, Koglin Viagens, Kontik Franstur, Mar-tha Rio, Qualità Turismo, Travelplace, Urbi Orbi e VG Turismo. O portfólio da empresa, agora com produtos segmentados por destinos, foi remodelado com o objetivo de oferecer opções com coberturas adequadas de acordo com o país que o passageiro irá visitar. As novidades, segundo Aoki, incluem coberturas de 50 mil, 150 mil e 500 mil euros para Europa, ampliação das coberturas de pré-existência, produtos com 100% de pré-existência e upgrade em coberturas de gravidez, prática de esportes e roubos e furtos de equipamentos eletrônicos.
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carioca
Aoki revelou que a empresa conta com metas ambiciosas para este ano. “A expectativa é fechar 2017 com um crescimento de 40% em faturamento”, afirma o presidente. Em 2016, a Intermac registrou um resultado positivo, com alta de 30% em todo o País. “Este ano será melhor do que o ano passado. Nós apostamos em uma retomada do Turismo no Brasil”, aponta o presidente da Intermac. Aliás, nenhum ano para a Intermac foi tão bom como 2016, quando o setor foi vítima da pungente crise financeira sofrida pelo País econômica e politicamente. Quando faltavam mais de três meses para o fim do ano, a empresa de Eduardo Aoki apresentou, durante a 44ª Abav Expo, que 90% da meta de R$ 21 milhões já haviam sido atingidos. À época, Aoki apontava o crescimento em São Paulo como principal propulsor dos resultados. “Reestruturamos o escritório na capital paulista com contratações certeiras, e as vendas para o Estado cresceram 100% em 2016. Outra razão pelos bons resultados é o pioneirismo da Intermac nos termos da regulação da Susep. Enquanto a concorrência se reestruturava, nós já tínhamos tudo pronto. Isso gera muita confiança às mais de 1,4 mil agências de viagens parceiras”, sugeriu o líder da Intermac.p
Eduardo Aoki, presidente da Intermac
P R IN CIPA I S MUD A N Ç A S AS PRINCIPAIS MUDANÇAS NOS PRODUTOS DA INTERMAC ANUNCIADAS DURANTE A CONVENÇÃO FORAM: ● Um novo produto Europa, Embassy Plus, com cobertura de despesas médico-hospitalares de 150 mil euros; ● Um upgrade no produto para Estados Unidos e resto do mundo, Plano Gold, que aumentou as despesas médico-hospitalares de US$ 45 mil para US$ 50 mil ● Um novo produto nacional, Brasil Top, com aumento
de cobertura de despesas médico-hospitalares de R$ 10 mil para R$ 60 mil. “Além disso, temos novas coberturas exclusivas em alguns planos, como roubo ou furto qualificado de bens eletrônicos, concierge e perda de serviços contratados, como reembolso de aulas”, afirmou Eduardo Aoki. “Isso sem contar o aumento da cobertura de pré-existência em todos os planos.”p
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Flashes
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Intermac 17 anos
1 1 Agências premiadas pela Intermac no evento: 4 Cantos, Ânima Turismo e Poltrona Vip Turismo, de Niterói (RJ), e Casa Aliança, Cesamar, Flytour, ITS Corporate, Koglin Viagens, Kontik Franstur, Mar-tha Rio, Qualità Turismo, Travelplace, Urbi Orbi e VG Turismo 2 Eduardo Aoki, da Intermac, Alex Disat, da 4 Cantos, e Pedro Gonçalves, da Intermac 3 Eduardo Aoki e Reynaldo Magalhães, da Intermac, com Toni Saad, da Ânima Turismo 4 Carlos Dalboni, da Casa Aliança, ao lado de Eduardo Aoki e Carlos Costa 5 Carlos Costa e Eduardo Aoki, da Intermac, junto com Andressa Pinheiro, da Flytour 6 Carlos Costa, Martha e Cristina Krautz, da Mar-tha Rio, e Eduardo Aoki 7 Lara Matos, da Travelplace, com Carlos Costa e Eduardo Aoki 8 Reynaldo Magalhães e Eduardo Aoki, da Intermac, com Gelda Carvalho e Violeta Siqueira, da VG Turismo 9 Edimara Ribeiro e Felipe Linhares, da Marly Matos Turismo 10 Cesar Teixeira e Renato Belmont, da 10x Viagens, e Aluízio Sardenberg, da Onlinetur 11 Leonardo Torres e Vania Torres, da Turma da Vania 12 Harley Oliveira e Claudio Araújo, do Hotel Vila Galé 13 Carlos Costa e Eduardo Aoki, da Intermac, junto com Odemi Magalhães e a equipe da Urbi Orbi 14 Fátima Monteiro, da Lusanova Tours, e Paula Oliveira, da Intermac 15 Rosa Sodré e Sarai Jardim, da Descontor, com Reynaldo Magalhães, da Intermac 16 Marizita Gonzalez e Francisco Magalhães, da Nature, com Gilberto da Silva, da Giltur, ao centro 17 Bateria de escola de samba animou o coquetel do evento
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Guillermo Alcorta e o time PANROTAS
15 Anos ao lado do Turismo
Mais uma edição de sucesso do Fórum PANROTAS. De volta ao Grand Hyatt São Paulo, o evento recebeu mais de 1,3 mil líderes diretamente ligados com a evolução do Turismo no Brasil. A todos os leitores, os mais sinceros agradecimentos da equipe PANROTAS por fazerem desta 15ª edição mais uma etapa de muito sucesso e, claro, de um conteúdo inigualável no palco, reuniões, networking, negócios e consolidação de tendências.
Empate
As operadoras associadas a Braztoa tiveram faturamento de R$ 11,3 bilhões em 2016 e foram responsáveis pelo embarque de 5,12 milhões de passageiros. Os dados foram divulgados em primeira mão pela associação no 15º Fórum PANROTAS. Em 2015, os associados Braztoa haviam vendido R$ 11 bilhões. As viagens domésticas foram responsáveis por R$ 7,04 bilhões às operadoras. Os 4,16 milhões de passageiros que voaram internamente pelo Brasil geraram impacto econômico de R$ 10,6 bilhões em gastos. Mais detalhes serão revelados na WTM Latin America 2017.
O presidente da Carrani, Paolo Delfini, a diretora geral da operadora, Chiara Gigliotti e o responsável pela área de Comunicação e Tecnologia, Martín Tártara, (os três ao centro), junto a parte da equipe da Carrani Tours
Carrani Tours levará novos produtos à WTM
Monica Samia e Magda Nassar, da Braztoa
Em busca de mais
A Avianca Brasil indicou durante o 15º Fórum PANROTAS que pode iniciar sua internacionalização com voos aos Estados Unidos, além de ter demonstrado interesse em fazer de Belo Horizonte seu 25º destino nacional. “Acreditamos tanto no potencial da América Latina e Brasil quanto no potencial de mercado dos Estados Unidos, tanto que muito em breve a Avianca terá novidades para este mercado”, sugeriu o presidente Frederico Pedreira (foto), enquanto o vicepresidente, Tarcísio Gargioni, falou em “entrar na capital mineira com uma operação robusta, com mais de um voo diário.” Nenhum dos mandatários deu prazo para início das rotas.
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A operadora Carrani Tours, especializada em Itália, estará presente na WTM Latin America deste ano e levará para a feira diversas novidades. Entre elas, podese destacar os sete novos ônibus hop-on hop-off que a operadora oferece em Roma desde dezembro do ano passado, permitindo mostrar aos turistas um compilado das principais atrações da região. A empresa também acaba de renovar por dois anos sua parceria com os Museus Vaticanos, oferecendo aos passageiros a possibilidade de adquirir ingressos antecipados e ter acesso a áreas exclusivas dos atrativos. Isso sem contar os novos produtos da operadora para este ano, que trazem entre os destaques circuitos pelos lagos do Norte da Itália e pela Ligúria, além da excursão Gênova e Portofino. A Carrani também vem investindo em novas tecnologias, como servidores e sistemas de armazenamento em nuvem, que têm por objetivo tornar mais rápidas as operações realizadas pela web. Mais informações sobre a operadora podem ser encontradas no site www. carrani.com, por meio do telefone 39 0643 2181 ou do e-mail gigliotti.c@carrani.com.
Substituição rápida A Discover Cruises tem uma nova diretora de Vendas para substituir Deusa Rodrigues, contratada pouco mais de um mês atrás. Trata-se de Maria Clara Belluco Rompani, que tem passagens pelos hotéis Intercontinental Rio e Sheraton Barra na área de Treinamento, e posteriormente assumiu Vendas na Iberia e British Airways. Maria Clara é filha de Angela Belluco, hoje diretora de Vendas e Marketing na Sea Dream Yacht Club.
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Para vender Noruega
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O Turismo da Noruega disponibilizou uma nova ferramenta para facilitar o planejamento de uma viagem para o país. Produzido em parceria com a PANROTAS, o e-book Guia Prático da Noruega reúne descrições de cada região norueguesa, os principais passeios para fazer nas variadas estações do ano, as melhores formas de locomoção, dicas de hospedagem e mais. Baixe o e-book gratuitamente no endereço materiais.panrotas.com. br/ebook-noruega.
Ponto a ponto ● Ex-New Age e CVC, Guilherme
Campos é o novo gerente de Planejamento de Produtos da Flot Operadora. Europa é o produto principal da empresa, que também cresce em Sudeste Asiático e África. ● A consolidadora Confiança contratou Paulo Andrade, ex-Schultz, como novo executivo de Contas para Belo Horizonte. ● Com experiência de quase dez anos de Booking e quatro de Decolar, a holandesa Greetje de Haan é a nova Chief Operating Officer (COO) da Allpoints. ● O subsecretário estadual de Turismo do Rio de Janeiro, Luiz Carlos Velloso, foi preso na semana passada em um desdobramento da Operação Lava Jato. Ele foi exonerado do cargo.
RecifeOrlando
A Azul aumentará sua oferta entre Recife e Orlando em julho, mês considerado estratégico para a aérea por conta das férias escolares no Brasil e alta de verão nos Estados Unidos. Segundo a companhia, as operações já foram aprovadas pelas autoridades aeroportuárias e acontecerão às segundas e sextas-feiras, e entre 1º e 31 de julho. Atualmente, a Azul liga Recife e Orlando às quartas-feiras, e durante o período, foram acrescidas as quintas-feiras e domingos. A aeronave desta rota é o A330.
Parques temáticos são uma das principais atrações de Orlando
Reaberto
Após 47 dias fechado, o Hotel Sofitel Jequitimar, no Guarujá, litoral paulista, anunciou sua reabertura. Em 23 de janeiro deste ano, uma explosão na caldeira de gás deixou cerca de cinco pessoas feridas e destruiu parte da fachada do hotel.
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Busca por incentivo
A Pegasus Transportation e o Experience Kissimmee reuniram 16 empresas do mercado corporativo e Mice na última semana para mostrar que Orlando e Kissimmee são destinos interessantes para as empresas que estão buscando incentivos e infraestrutura de qualidade para a realização de eventos. A ideia da comitiva foi mostrar para o setor corporativo que é possível utilizar as regiões para estruturar ações dentro do budget (em especial em um ano de crise), com o diferencial de contar com profissionais locais altamente criativos e usufruindo de ótima infraestrutura. A presidente da Pegasus, Claudia Menezes, acredita que o aumento de capacidade de voos para Orlando (Latam trocou Rio-NY por Rio-Orlando e Avianca Brasil já revelou ter planos de voar para Orlando) seja a mola propulsora para disparar na preferência do público nacional.
Ricardo Gouveia, João Rodrigues e Luciano von Bloedau
Ana M. Gonzalez, do Experience Kissimmee, Maria Camilla, da Ideas 4 Brands, Fernando Pereira e Claudia Menezes, da Pegasus, e Ingrid Facchinette, da Ideas 4 Brands
Malai Manso reforçado
Para dar continuidade aos planos ambiciosos de crescimento do Malai Manso, resort aberto em agosto de 2016 na Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, o diretor executivo do empreendimento, João Francisco Rodrigues, anunciou alterações em sua equipe. O gerente comercial Luciano von Bloedau vai defender os interesses do Malai Manso em São Paulo, de onde o resort espera receber boa parte dos novos visitantes via agências e operadoras de viagens. Porém, a grande novidade é a contratação de um diretor comercial. Trata-se de Ricardo Gouveia, ex-HPlus. A estratégia de atuação de von Blodeau e direção de Gouveia passa por capacitações com operadoras de viagens, que já começaram há dois meses.
corporativo
www.pancorp.com.br
Best Western 71 anos
Rogério Guerra, Juliane Castiglione e Eduardo Bernardes, da Gol
Parceira de todos
A Gol lançou oficialmente, na semana passada, o Voebiz, seu programa de fidelidade para as pequenas e médias empresas. Segundo a aérea, o produto levou um pouco mais de um ano para ficar pronto. Com números expressivos, o mercado de voos das PMEs representa R$ 8,8 bilhões, com 313 mil empresas. Nele, 71% estão concentrados em 47 mil empresas que fazem quatro ou mais viagens por mês. “Queremos atender o cliente corporativo com diferenciais que os concorrentes não têm”, explicou o vice-presidente de Vendas e Marketing, Eduardo Bernardes, em evento na capital paulista. Para tornar-se um cliente Voebiz, é necessário apenas ser uma empresa de pequeno ou médio portes, com CNPJ ativo, e não ter, até o momento do cadastro, nenhum tipo de contrato corporativo com a Gol. “Nosso foco são companhias com faturamento de até R$ 500 mil ao ano, mas também atenderemos àquelas com uma receita maior”, concluiu o diretor de Vendas da Gol, Rogério Guerra.
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Parabéns à Best Western Hotels & Resorts, que comemorou 71 anos de história na hotelaria mundial. A equipe Brasil da rede, liderada pelo diretor regional, Matt Teixeira, e pelas gerentes locais Karen Schmidt e Viviane Amadei, reuniu, na semana passada, clientes e parceiros para celebrar as mais de sete décadas. A rede vive um momento especial internacionalmente, colhendo fruto de investimentos em tecnologia, principalmente com a plataforma white label Sure Stay, cujo catálogo teve mais de 100 hotéis acrescentados recentemente. Além disso, as marcas-irmãs Vib e Glo aos poucos começam dar as caras pelo mundo: uma é butique para mercados primários, outra é funcional e tecnológico para mercados secundários.
Karen Schmidt, Matt Teixeira e Viviane Amadei, da Best Western
Vendido aos donos da Hilton
O hotel Windsor Atlântica, um dos carros-chefe do grupo Windsor, localizado na Praia de Copacabana (Rio) e que funcionou por anos como Le Meridien, foi vendido para o fundo de investimentos Blackstone, dono da rede Hilton. A Windsor não informou o valor da transação e nem que bandeira irá ocupar o lugar do Windsor Atlântica, mas o mercado fala na própria Hilton, que disse ao Portal PANROTAS ter muito interesse no Brasil, mas não para comprar e sim administrar hotéis. A Windsor continua com 15 hotéis no seu portfólio, sendo 13 no Rio de Janeiro, com mais de 3,4 mil quartos (os outros dois são em Brasília). “Continuamos bem posicionados na cidade, com a Barra consolidada, especialmente no segmento Mice, onde somos líderes”, disse a diretora comercial, Rosângela Gonçalves. O grupo ainda é dono do prédio Serrador, no centro da cidade, e espera abrir mais três empreendimentos por lá: o Windsor Arpoador, entre Copacabana e Ipanema, o Tower, na Barra, e o Califórnia, ex-Othon, em Copacabana. Novos produtos e hotéis em São Paulo estão nos planos da rede, que não vê a venda de mais ativos no curto prazo.
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Jornal PANROTAS — Edição 1.261
The Palm Beaches ......................................... 36 Loews Miami Beach Hotel .......................... 38 Visit Florida ...................................................... 40 Visit Tampa Bay ............................................... 42
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Destinos
A eclética
Palm Beaches
Opções para comer não faltam em Palm Beaches, que passou por uma grande renovação na gastronomia
LONGAS E TRANQUILAS FAIXAS DE AREIA. ÁGUA CRISTALINA E DESPOLUÍDA. AS PRAIAS DE Palm Beaches podem evocar locais imaculados repletos das características árvores locais, e o melhor de tudo é que, uma vez no destino, você encontra também um lugar de rica história, arte ousada e uma interessante cena de entretenimento. Um perfeito equilíbrio entre respeito à natureza, hospitalidade genuína e uma inigualável experiência de compras.
Se você procura praias de luxo, resorts com spas ou uma partida de golfe, é o destino indicado. Se quer uma refeição contemporânea em um hotel urbano rodeado de vida noturna, também. Palm Beaches viu recentemente uma grande ascensão de restaurantes variados com chefs premiados e complementados por mais de uma dúzia de cervejarias locais com o genuíno gosto da bebida artesanal. É, também, o destino para uma verdadeira terapia de compras. Marcas
consagradas internacionalmente e butiques sob medida se misturam em shoppings repletos de opções, além de outros espaços abertos. É possível também economizar e aproveitar boas ofertas em outlets ecléticos. Na Palm Beach’s Worth Avenue, há opções para todos, e particularmente opções especiais para quem quer ficar na moda do vestuário. A apenas uma hora ao norte de Miami e duas ao sul de Orlando, Palm Beaches pode ser inserida em qualquer roteiro
Dificilmente haverá um destino mais indicado para acompanhar uma partida de polo do que Palm Beaches
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que aproveite o melhor da Flórida, estando facilmente acessível de três aeroportos internacionais – incluindo o de Fort Lauderdale. É onde seus clientes irão brilhar e de onde irão voltar já pensando no retorno ao destino. Acesse OlaPalmBeach.com e conheça mais.
TERRA DO POLO
O polo está intimamente ligado à elite, sendo conhecido como o “Esporte dos Reis”. Como não lembrar de atletas e seus cavalos no primeiro galope rumo à bola, jogada que ficou conhecida por aparecer no filme Pretty Woman (Uma Linda Mulher), com Julia Roberts? Na Flórida, Palm Beaches é a morada destes torneios. Anualmente, o International Polo Club of Palm Beach, localizado em Wellington, recebe os melhores jogadores do mundo e suas montarias, em campeonatos com o Piaget USPA Gold Cup e o U.S. Open Polo Championship. São 16 semanas voltadas exclusivamente para a prática do esporte. Com partidas abertas ao público, a atmosfera do evento também conta com o atrativo dos campeonatos. Os ingressos para os jogos de domingo custam a partir de US$ 10 (admissão geral) e vão até US$ 120 (camarotes). O valor para o famoso brunch de domingo no The Pavilion varia conforme o mês. É recomendável comprar ingressos e fazer reservas, que estão disponíveis para compra on-line no site InternationalPoloClub.com.p
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Hotelaria
Hotel renovado
UM ÍCONE DE SOUTH BEACH, E AGORA REINVENTADO. QUEM VAI À FLÓRIDA PODE APROVEItar uma experiência de elevado conforto e um estilo sofisticado no redesenhado Loews Miami Beach Hotel. Localizado no coração do vibrante distrito Art Deco, o resort de frente para o mar completou recentemente uma renovação de US$ 50 milhões. Os visitantes são recebidos agora em uma nova experiência de lobby, para depois ter acesso a um dos 790 quartos de luxo e ao deque de piscina com vista para o oceano e acesso direto à praia. Ao estilo de St. Tropez, o Soak Cabanas e Daybeds tem novas cabines para adultos perfeitas para relaxar, somando-se ao South Beach spa e mais. Quatro novos restaurantes e lounges estão presentes. São eles: o Prestons’ Market, Miami Joe Coffee Co., Bar Collins and Nautilus e o premiado Lure Fishbar. Todos oferecendo um gosto autêntico do destino por meio do Flavor Miami – grupo que promove uma jornada de alimentação e bebidas com curadoria local, unindo os melhores destaques da culinária de Miami e integrando suas ofertas com uma confortável experiência dentro do hotel. Seja dentro do quarto, na piscina ou jantando ao ar livre, os hóspedes podem se
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Loews Miami Beach: quartos estilosos e uma bela vista para a praia
acomodar e saborear, aos poucos, sua jornada no bairro único e cheio de cultura de Miami, sem mesmo deixar o hotel.
EVENTOS
Não é só pela hospedagem tradicional de lazer. Cha, espaço para eventos do Loews Miami Beach, também deixa uma impressão marcante nos visitantes: uma área inspiradora para reuniões e eventos com mais de 600 metros quadrados, também recentemente renovada e desenhada com ambientes que agrupam desde dez até 2,7 mil pessoas. As empresas têm à disposição um
verdadeiro cardápio de opções para tornar a ocasião perfeita. Escolhendo, por exemplo, entre cores e temas visuais, decoração e acessórios para as mesas, entre outros itens que podem tornar o evento com temas específicos ou apto a qualquer tipo de público. No Fedex Business Center e nos quartos do hotel, os viajantes corporativos encontram tecnologia de ponta e internet de qualidade que atende a todas as necessidades. Sem falar da localização estratégica: o hotel está a apenas 20 minutos de carro do aeroporto internacional de Miami e a 35 do terminal de Fort Lauderdale.
FAMÍLIAS
As novidades do Loewls Miami Beach também incluem atrações familiares: um novo Kids Club renovou as instalações infantis do hotel, que foi nomeado pela Parents Magazine como um dos dez melhores resorts de praia para famílias. Um “kids closet” está disponível para os hóspedes com brinquedos, cobertores infantis, jogos e outros itens que os pais possam esquecer em suas casas. Completam a experiência familiar um spa com fitness center e diversas butiques para compras no shopping Splash and Splish.
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Destinos
Flórida:
lar dos cavalos QUANDO SE FALA EM FLÓRIDA, A GENTE PENSA LOGO EM LINDAS PRAIAS E PALMEIRAS ao vento. Mas o "Estado Ensolarado" tem muito mais coisas para se ver – e muitas delas o viajante pode explorar cavalgando. Das ladeiras suaves em florestas recônditas aos pântanos e às pitorescas margens de rios onde abunda a vida silvestre, há trilhas especiais para andar de cavalo e explorar a paisagem. A verdade é que, na Flórida, há atividades equestres por toda parte. Se você adora cavalos mas prefere ser apenas um espectador, visite uma fazenda de treinamento de puros-sangues, assista a uma partida de polo internacional ou a um campeonato de rodeio. Caso prefira que outra pessoa tome as rédeas, opte por explorar a Flórida histórica em uma carruagem puxada por cavalos. E se quiser sentir a mais perfeita atmosfera da Flórida com um toque equino, sele um cavalo e vá curtir uma daquelas lindas praias para apreciar as palmeiras balouçantes e a beleza do cenário. Isso não é algo que se possa fazer todo dia. Locais que alugam cavalos em áreas naturais estão disponíveis no site da The Florida Fish and Wildlife Conservation Commission. Uma lista de trilhas especiais para andar de cavalo foi elaborada pela Secretaria Estadual de Agricultura e Serviços ao Consumidor, e você pode conferir os principais destaques abaixo:
TALLAHASSEE
Para ver um pouco da elegância do Velho Mundo em um evento equestre que ganha destaque nos EUA, confira o Red Hills International Horse Trials. Realizado todo mês de março nas suaves ladeiras do parque Elinor Klapp-Phipps Park de Tallahassee, o evento Trials atrai cerca de 20 mil espectadores e alguns dos maiores e melhores cavaleiros e cavalos do mundo. Traga um cobertor e cadeiras e acomode-se para viver um dia que mostra os desafios mais difíceis do hipismo, incluindo cross-country, salto e adestramento.
PENSACOLA
Para oferecer uma diversão simples, o Escambia County Equestrian Center, localizado na área
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Andar de cavalo na beira do mar: uma forma diferente de curtir as praias da Flórida
de Pensacola Bay, apresenta uma série de eventos especiais para famílias quase todo final de semana. Espalhado ao longo de cerca de 61 hectares, o local possui uma arena coberta para shows de cavalos e apresenta eventos de hipismo ao estilo inglês e do oeste. Também há shows de cães, rodeios, festivais de música e corridas cross-country para oferecer muito mais diversão, e você pode assistir à maioria dos shows gratuitamente.
FORT LAUDERDALE/MIAMI
Quem poderia imaginar que o glamoroso sul da Flórida possuísse um toque do antigo Oeste? A verdade é que, nesses lugares, há inúmeros haras e locais que ministram aulas de equitação, com trilhas para andar a cavalo e acampamentos equestres de verão para as crianças. Por um momento, deixe de lado o cenário de South Beach e suba na sela nas fazendas American Horse Trails, Bar-B-Ranch, White Star Farms ou Ascot Farm para uma cavalgada tranquila com um toque tropical. Se você tem espírito de caubói, confira o Davie Pro Rodeo, na pitoresca cidade de Davie, que tem toda a atmosfera dos filmes de faroeste.p
ST. AUGUSTINE
Com a Country Carriages, você se sentirá como se estivesse vivendo no passado em um relaxante passeio em carruagem na cidade mais antiga da nação. Ouça as histórias sobre o assentamento espanhol do Novo Mundo em 1565 enquanto percorre estreitas ruelas ladeadas por tijolos vermelhos ao passar por locais históricos. Dê um romântico passeio em charrete para dois ou reúna amigos e familiares para uma excursão em grupo para até 12 pessoas.
Carruagens levam o turista de volta ao passado em St. Augustine
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Destinos
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Um destino completo
Uma das inúmeras belas vistas de Tampa Bay
DIVERSÃO PARA TODOS OS GOSTOS. COMO JÁ É TRADICIONAL, TAMBA BAY ESTÁ ABERTA AOS visitantes de todo o mundo oferecendo parques, opções de relaxamento, turismo histórico e cultural e, claro, compras. Na borda do Golfo da Flórida, os turistas encontram um destino completo para todas as ocasiões. Montanhas-russas das mais emocionantes de todo o mundo estão no Busch Gardens Tampa Bay. Mergulhe de incríveis alturas a mais de 90 quilômetros por hora na Falcon Fury, experimente a sensação de peso zero na Kumba e aproveite ainda outra dúzia de passeios alucinantes sobre trilhos neste que é um dos principais passeios a se fazer em toda a Flórida. As famílias encontram outra grande atração no Zoológico Lowry Park. Alimentar girafas e ficar frente a frente com tartarugas gigantes são apenas algumas das possibilidades no espaço de mais de 200 mil metros quadrados repleto de vida selvagem. Mais variedade da vida animal pode ser encontrada no Aquário da Flórida. Tubarões, crocodilos, pinguins e outras espécies podem ser vistas em seu habitat, e os visitantes podem, além de vê-las de perto, aprender sobre a fauna marinha com programas interativos, como o Dive With the Sharks, Shark Swim e Swim with the Fishes. Ainda é possível ter uma experiência imersiva em um passeio com um catamarã no Wild Dolphin Tour, além de conferir a nova área de brincadeiras aquáticas, The Splash Pad.
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COMPRAS
Brasileiros amam comprar e, em Tampa Bay, também se encontra opções de nível internacional para voltar de sacolas cheias. As maiores marcas globais, assim como grifes emergentes e alternativas estão nos shoppings International Plaza e Westshore Plaza. Todas as faixas de preço estão presentes, tornando os locais atrativos para os mais gastadores e também os compradores eventuais. Boas promoções também podem ser encontradas no Tampa Premium Outlets. São mais de 110 marcas e outlets reunidos em um amplo espaço.
PASSEIE E APRENDA
O turismo histórico é outro destaque de Tampa. Há no local uma rica histórica cubano-americana, que deixa traços característicos da ilha caribenha na cidade. Para os fãs de charutos, há fábricas locais fundadas por cubanos no bairro de Ybor City, que por essa tradição acabou batizado informalmente de Cigar City. O local, inclusive, é também um movimentado polo de vida noturna, com boates e shows ao vivo em curso constantemente. Outro bom local para um bom social é o extenso calçadão de Tampa. São quatro quilômetros de espaço reservado a pedestres e ciclistas que liga parques, museus e restaurantes por meio de agradáveis passeios. Por ali se chega ao distrito de convenções, onde há espaço para eventos, ao mu-
Montanhas-russas são um dos carros-chefes do Busch Gardens, outro cartão postal de Tampa Bay
seu Glazier e ao Pirate Water Taxi, um divertido meio de transporte pela
água com 14 paradas em áreas movimentadas da costa.p
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