R$ 11,00 - Ano 25 - nº 1.299
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13 a 19 de dezembro de 2017
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Fábio Oliveira, Flytour Franchising
Luciano Guimarães, da Rextur Advance, e Fábio Oliveira, da Flytour Franchising, mostram que a escola familiar do Turismo gerou profissionais que sabem construir novos e exitosos caminhos, sem negar as origens e sem medo do que vem por aí
Luciano Guimarães, Rextur Advance
> Páginas 04 a 10 e 18 e 19
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02 Editorial
13 a 19 de dezembro de 2017 JORNAL PANROTAS
> Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br
Filhos do dono
LEIA NESTA EDIÇÃO Páginas 12 a 14
Assembleia da Abracorp determina próximos passos da entidade
Páginas 16 e 17
Almundo quer dominar mercado de OTAs no Brasil
Página 20
Orinter deixa Esferatur para seguir voo solo
Páginas 25 e 32
Visit Caribe traz as principais novidades da região
Em primeiro lugar, vou me permitir mudar o tom desse tradicional Editorial da página 02 do Jornal PANROTAS, e vou escrever em primeira pessoa, pois recentemente vi de perto momentos e ações que me fizeram refletir sobre o tema proposto. Ser filho do dono, continuar sendo, mas ir além: criar seu próprio caminho, sem perder ou esconder as origens, evoluir, deixar sua pegada no Turismo brasileiro. A ideia me veio por causa do que vivenciei no Conflyshow 2017, em Orlando, quando vi a liderança de Fábio Oliveira, filho do super icônico e reverenciado Elói Oliveira, à frente da rede de franquias da Flytour. E olha a coincidência: quando retornei, outro “filho do dono no Turismo”, Luciano Guimarães, estava sendo indicado para ser o novo líder da Rextur Advance, empresa hoje do Grupo CVC, mas que é fruto da fusão da Advance com a consolidadora fundada por seu pai, a Rextur. Duas famílias icônicas, que são referência no setor, dois filhos não apenas enchendo os pais de orgulho, mas criando novos caminhos na indústria... Tinha que juntá-los nesse Editorial.
O Fábio Oliveira foi um dos primeiros que conheci no Grupo Flytour, quando me mudei para São Paulo no fim da década de 1990 e acompanhei sua carreira lá dentro. E a paixão pelo que fazia, além de sua educação e simpatia acima da média, sempre marcaram nossos encontros. Não importava o departamento e o projeto, ele me contava as coisas com brilho no olhar. Há três anos assumiu a Flytour Franchising e alguns franqueados dizem que foi um turning point na rede. O próprio pai, Elói, e o irmão, Christiano, reconhecem os desafios do cargo e tudo o que Fábio conquistou, com relacionamento (seu forte), mas também com processos, governança, busca do melhor para o negócio de cada franqueado. Uniu a atenção que o pai sempre deu a cada franqueado e empreendedor que apostou na marca Flytour, com o que é preciso ter nos dias de hoje: gestão, tecnologia, ousadia, inovação. E liderança, comprovada no evento de que participei e nos papos que tive com diversos participantes do Conflyshow. Ah sim, bom amigo, pai, filho, marido... Fabinho é unanimidade. Já com Luciano Guimarães, que
conheço mais ou menos há igual tempo, tenho um pouco mais de proximidade e consigo ver sua evolução nos aspectos profissional e pessoal e como se dedicou e se dedica a um negócio pelo qual é apaixonado e profundo entendedor. Não é fácil ser cobrado por ser filho de Elói ou Goiaci, mas nem para Fábio ou Luciano isso é um peso. Pelo contrário. Luciano consegue ter o relacionamento do pai e a frieza boa para os negócios de Marcelo Sanovicz. É no equilíbrio entre esses dois extremos que consegue se sobressair, além do fato de ser incansável, focado e determinado. Além de ansioso e direto. A paternidade deu não uma guinada, mas uma centrada em sua vida e não me surpreenderia se viessem mais filhos... (será, Dani?). Fábio e Luciano não são dois lados da mesma moeda, pois, apesar de terem muito em comum, são bem diferentes. Mas para quem se pergunta tanto pela nova geração do Turismo ou questiona se as empresas familiares geraram bons profissionais e não herdeiros, os dois são mais que esperança. Pura realidade. Será um prazer acompanhálos nos próximos passos.
Check-IN
LUCRO NAS ALTURAS
te Fon
: Iat
A receita total também deve aumentar: US$ 824 bilhões, índice
9,4%
maior que 2017, que tem número estimado em US$ 754 bilhões
As companhias aéreas terão aumento do lucro líquido em 2018, chegando a
US$ 38,4 bilhões Em 2017, a previsão é de US$ 34,5 bilhões.
a
Outro dado que deve ter incremento é o número de passageiros: 6%, alcançando os 4,3 bilhões (RPK), ante 4,1 bilhões deste ano
O volume de cargas transportadas passará de 59,9 milhões para
62,5 milhões de toneladas, acréscimo de 4,5%.
O lucro médio por partida de passageiro em 2018 deve ser de US$ 8,90, acima dos US$ 8,45 de 2017.
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DO PORTAL
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MEDIA PARTNER
PANROTAS
30/11 a 6/12
1 Orinter mantém sócios, mas se desvincula da Esferatur – em 04/12
10 Luxo: pesquisa mostra 15 destinos mais buscados para 2018 – em 05/12
2 Luciano Guimarães sucederá 11 Veja os promovidos e contratados Sanovicz no comando da RA – em 04/12
3 Veja fotos do almoço da
Esferatur para fornecedores – em 04/12
4 MTur e Iata se reúnem;
abertura ao capital externo em pauta – em 30/11
5 “Agentes estão acabando; só sobrevivem os conselheiros” – em 05/12
6 5 dicas para curtir Foz do
da semana no Turismo – em 01/12
12 Novos voos: Latam vai expandir
operação inter no Nordeste – em 05/12
13 Gol: voos para EUA deverão priorizar hubs fora de Rio-SP – em 01/12
14 Empresa oferece soluções de
intercâmbio para agências – em 06/12
PARCERIA ESTRATÉGICA
ASSOCIAÇÕES
15 Perto do Brasil, OTA Almundo
pretende ser “o futuro”; fotos – em 01/12
Iguaçu neste final de ano – em 01/12
7 Penúltimo dia do Conflyshow introduz open franchising – em 30/11
8 Accor passa a oferecer diárias de 3, 6 e 9 horas – em 04/12
9 Erro de sistema deixa 15 mil
voos da American sem pilotos – em 30/11
PRESIDENTE
José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br)
CHIEF EVENTS OFFICER (CEVO) Heloisa Prass
CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa
REDAÇÃO
CHIEF COMMUNICATION OFFICER (CCO) E EDITOR-CHEFE: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br)
EDITOR: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Coordenador: Rodrigo Vieira Projetos especiais: Eduarda Chagas Reportagens: Beatrice Teizen, Henrique Santiago, Karina Cedeño, Raphael Silva e Renato Machado Estagiários: Janize Viana, Leonardo Ramos, Marcos Martins, Marina Marcondes (RJ) e Victor Fernandes Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Analista: Erica Venturim Marketing Digital: Maíra Bocci (maira@panrotas.com.br) Assistente de Marketing: Renata Cruz (suportemkt@panrotas.com.br) DIREÇÃO DE ARTE Diagramação e tratamento de imagens: Erick Motta, Pedro Moreno e William Martins COMERCIAL Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Assistentes Comercial: Ítalo Henrique (italo@panrotas.com.br) Rafaela Aragão (rafaela@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde | São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasília: Flavio Trombieri (flavio@panrotas.com.br) | Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (simone@panrotas.com.br) | Tel: (21) 2529-2415/98873-2415 MARKETING DE DESTINOS Pires e Associados (jeanine@pireseassociados.com.br) ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)
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Fra n q u i a s d e Vi age n s e Tu r i s m o
> Artur Luiz Andrade — Orlando (Estados Unidos)
Ele quer a sua conversão
Fábio Oliveira, diretor da Flytour Franchising
PIONEIRA DO SEGMENTO DE FRANQUIAS EM NOSSA INDÚSTRIA, A FLYTOUR REUNIU SEUS FRANQUEADOS PARA A CONVENÇÃO ANUAL 2017, O CONFLYSHOW, QUE OCORREU NO FINAL DE NOVEMBRO, NA UNIVERSAL ORLANDO, NA FLÓRIDA. COM PATROCÍNIO DA UNIVERSAL
Orlando e American Airlines, que transportou todo o grupo, o Conflyshow mesclou a experiência no destino (tanto com momentos Mice, quanto com puro lazer em família) com trabalhos de reestruturação do modelo de negócios, além de análise de ações e metas, eleição de um novo conselho e momentos de troca profissional e emocional. Também houve a exposição de patrocinadores diversos, que apresentaram seus produtos e exclusividades para os franqueados Flytour, e também fizeram networking com o grupo, responsável por R$ 940 milhões em vendas, durante os cinco dias do evento. Ninguém saiu igual do Conflyshow 2017 e isso se deve à liderança do diretor geral da Flytour Franchising, Fábio Oliveira, um dos quatro filhos de Elói D´Ávila de Oliveira, fundador do Grupo Flytour. Fábio comandou o Conflyshow com segurança, expertise e emoção (característica que herdou do pai), não cansou de elogiar os ensinamentos e o exemplo do pai, Elói, da mãe Toni, e do irmão, Christiano, hoje CEO do grupo, mas acima de tudo demonstrou preocupação e cuidado com o negócio de cada um de seus franqueados. “Ele lembra muito o Elói de anos atrás, quando começamos a ser franqueados. Ele se preocupa, cuida, ouve, traz soluções, investe em tecnologia e ferramentas”, disse Herbert Kleinbrod, do Paraná, um dos franqueados mais antigos e um dos que mais produzem na rede. A opinião é compartilhada por Ricardo Urano, da Flytour
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de Mogi das Cruzes: “A chegada do Fábio foi um marco para a Flytour Franchising. Um divisor de águas e o grupo nunca esteve tão bem”. “Estamos na melhor fase de nossa rede”, confirmou, logo na abertura do evento, Verônica Fontanetti, membro do Confly e reeleita para um novo mandato ao final do evento. “O Fábio é muito bom de relacionamento e tem crescido cada vez mais no processual também. Fiquei positivamente surpreendido com o que ele conseguiu à frente da Flytour Franchising”, acrescentou ninguém menos que o próprio Elói Oliveira. Além de implantar mudanças na rede, como o conceito de open franchising, em que há mais colaboração entre os franqueados, incluindo abrindo números do balanço uns aos outros, Fábio Oliveira levou diversas novidades ao Conflyshow, como um novo site, repleto de funcionalidades – das reservas a peças de marketing que podem ser usadas de imediato, acordos com fornecedores e mais facilidades em processos internos, com a comunicação facilitadas por uma série de recursos. Com a casa arrumada, inclusive para o futuro, a Flytour Franchising quer agora converter agências de viagens corporativas (e também de lazer). “O nosso foco é em conversões de agências bem estruturadas, que vejam na Flytour uma forma de crescer mais rapidamente e melhor. Temos diversos cases de agências que já tinham boa produção, mas que dobraram ou triplicaram as vendas ao mudarem para nossa rede”, conta Fábio Oliveira. Mas por que ter ou migrar para uma franquia Flytour Travel Service? Listamos a seguir, 25 motivos, baseados no que foi apresentado no Conflyshow e em entrevista exclusiva com Fábio Oliveira.
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Motivos para ter uma franquia Flytour 1
A força da marca Flytour e a solidez de um grupo com 43 anos de atuação e líder em diversos segmentos. O Grupo Flytour deve fechar 2017 com mais de R$ 5,7 bilhões em vendas, com atuação em consolidação, operação, business travel, eventos, nichos e tecnologia. Para o presidente da Associação Brasileira de Franchising, Altino Cristofoletti Junior, a importância da marca é grande na decisão de se abrir uma franquia. “E a Flytour é uma marca que há anos mostra que sabe evoluir e entende bem o que é ser uma franqueadora. Não é qualquer um que pode ser franqueador”, disse ele ao Jornal PANROTAS. Para Cristofoletti, “Elói sempre soube fazer gestão de rede, o processo sempre foi colaborativo, e por isso as franquias Flytour são sucesso há quase 25 anos”.
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A Flytour Franchising há mais de 20 anos é membro da ABF e em 2005 foi eleita melhor empresa franqueadora do País. Segundo dados da ABF, o Brasil é o quarto maior mercado mundial em redes de franquias, com cerca de três mil marcas. Hotelaria e Turismo é um dos principais setores, com 3.254 lojas (dados do terceiro trimestre do ano) e crescimento de 6% no trimestre e 3% em relação a 2016.
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93% de satisfação dos franqueados em 2016, segundo Fábio Oliveira.
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A Flytour é a única franquia de Viagens e Turismo com foco no segmento de viagens corporativas (business travel). O segmento representa 90% das vendas totais de R$ 940 milhões. Enquanto a maioria dos concorrentes foca no lazer e lojas em shopping, a franquia da Flytour é especializada em business travel, com ferramentas e consultorias para esse segmento. Vale lembrar que o Grupo Flytour é dono da maior TMC do País, a Flytour Business Travel, com faturamento anual de R$ 2,8 bilhões.
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A Flytour Franchising também tem unidades em shoppings, mais voltadas ao Lazer, e departamentos de Lazer dentro das unidades corporativas, para atender as viagens pessoais dos clientes que viajam a negócios e o próprio bleisure , bastante comum atualmente, unindo viagens a trabalho com espaço para lazer.
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“Estimulamos as franqueadas a ter um mix de produtos: corporativo, eventos, lazer, câmbio, intercâmbio, e oferecemos um marketplace completo de produtos em todos esses segmentos”, explica Fábio Oliveira. Ou seja, no travel hub criado pela Flytour, os franqueados encontram todos esses produtos, podendo diversificar, atender à demanda de clientes diferentes e ter acesso a tarifas competitivas.
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A Flytour Franchising tem acordos especiais com as empresas do grupo, mas também com outros fornecedores. O franqueado pode comprar de qualquer fornecedor, ao contrário de outras franquias, como CVC ou Latam Travel, que exigem exclusividade de compra na franqueadora.
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A maioria dos franqueados tem mais de dez anos de atuação, e alguns estão desde o início na Flytour. Segundo Fábio Oliveira, o índice de desistência é um dos mais baixos do mercado.
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A atenção e o cuidado com os franqueados são personalizados e olho no olho, com dedicação de Fábio Oliveira e seu time. A rede no passado não investiu no crescimento de unidades (a média é de 100 lojas), mas o faturamento cresce ano a ano, o que mostra o foco nos negócios de cada dono.
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Oferece ferramentas e estrutura únicas no mercado para que agências já estabelecidas possam se tornar mais competitivas, crescer mais rapidamente e com qualidade.
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Equipe comercial com seis integrantes para orientar e ajudar a prospectar negócios, implementações e manutenção de contas. Um reforço para as equipes comerciais próprias das agências.
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Consultoria financeira.
Back-office Wintour, com treinamento e implantação.
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Conselho de Franqueados para maior proximidade com a direção do Grupo e agilidade de decisões e resolução de problemas. O novo Confly – Conselho de Franqueados Flytour, eleito no evento de Orlando, é formado por Clecio Costa, de Recife, Lorena Avila, de Montenegro (RS), Marcelo Micucci, de Belém, Marinês Botter, de São Paulo, Veronica Fontanetti, do Rio de Janeiro, Wander Faria, de Cotia (SP), Roger Santos, da Flytour Business Travel, e Fábio Oliveira.
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Mais de 400 módulos de treinamento, com atualizações constantes.
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Início do conceito de open franchising, algo ainda inédito em franquias no Brasil. O objetivo é incentivar a colaboração entre os funcionários da franquia, e entre os franqueados, que poderão aprender com a experiências e os cases de sucesso do outro, complementar suas estratégias e até acompanhar os números dos demais franqueados, para terem um comparativo mais realista em relação a seus próprios resultados. As decisões são da franqueadora, mas sempre com base no diálogo, em análises e modelos testados no Brasil e no Exterior.
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Para 2018 está prevista a criação de fóruns on-line coordenados pelos próprios franqueados, para motivar ainda mais a troca de experiências.
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Novo site B2C, com todas as informações do travel hub do Grupo Flytour e de outras fontes negociadas pela Flytour. Inclui a nova plataforma de marketing.
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Lançamento de uma ferramenta de account review para o corporativo.
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Análise mensal de resultados, por unidade, com foco em gestão, para que o franqueado saiba todos os seus números, market share, gastos...
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Raio-X mensal de cada unidade.
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Consultoria em produtos, área que agora conta com uma gerente exclusiva para a rede, Ana Helena Camargo.
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Consultoria em Comunicação e Marketing, incluindo peças prontas e personalizáveis para canais off e on-line.
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Foco em cinco pilares: ferramentas, produtos/negociação, marketing/ comunicação, treinamento e troca de conhecimento entre os franqueados.
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Motivo bônus: a realização do Confly, com momentos de aprendizado, troca, diversão e crescimento profissional. A convenção de 2018 será em Punta Cana, na República Dominicana. A de Orlando contou com patrocínio da Universal Orlando, American Airlines, Unidas, Movida, Localiza Hertz, GTA, Amadeus, Travel Ace, Wex, Celebration Tours, Confidence/Travelex, Accor Hotels, Atlantica Hotels, Flytour Viagens, MMTGapnet, BritishAirways/Iberia e Mobility.p
Consultoria operacional. > Continua na pág. 06
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O GRUPO FLYTOUR
Diretores do Grupo Flytour
O CEO DO GRUPO FLYTOUR, CHRISTIANO OLIVEIRA, ESTEVE NO CONFLYSHOW 2017 E FOI UM DOS PALESTRANTES DO EVENTO NA Universal Orlando. Oliveira destacou os bons resultados do grupo este ano, além de todas as mudanças e investimentos que deixam as unidades de negócios prontas para a transformação e posicionamento que o novo momento do País (e do mercado) pede. “O Grupo Flytour está mais ágil e estruturado, unindo a velocidade e flexibilidade de uma startup a uma estrutura sólida, capaz de dar suporte a todas as nossas unidades de negócios”, analisa ele. O grupo deve fechar 2017 com mais de R$ 5,7 bilhões em vendas, acima do orçamento previsto, e com crescimento de 19,3%. É o maior grupo privado de Turismo do País e também da América Latina, já que seu maior concorrente, o Grupo CVC, tem ações pulverizadas em bolsa. "Queremos continuar sendo um dos maiores e melhores não apenas do Brasil, mas da região e por que não do mundo", cravou o CEO da empresa. Em receita o incremento será similar, na casa dos 19%. O faturamento é R$ 826 milhões maior que o de 2016, o equivalente, na média, a dois meses do ano passado. Já as despesas cresceram, até agora, apenas 2,1%, o que gerou um aumento de produtividade de 28,8%.
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SEGMENTOS
As vendas para o segmento corporativo cresceram, de janeiro a outubro, 16%, incluindo a TMC Flytour Business Travel, hoje a maior unidade do grupo, com cerca de R$ 2,8 bilhões em vendas, e também a produção corporativa das franquias e da consolidadora Flytour Gapnet. Os custos e despesas no corporativo caíram 6%, fruto de sinergias entre as empresas do grupo. “O EBITDA acumulado no ano já está R$ 33,9 milhões maior que no ano passado e estamos crescendo, em todas as unidades, acima do mercado”, afirmou o CEO do Grupo Flytour. No Lazer, o crescimento de vendas nos dez primeiros meses do ano foi de 34,6% e a receita aumentou 34%, com os custos subindo 10,4%. Foi no Lazer que a Flytour fez sua mais recente mudança, considerada um último ajuste, ou alinhamento, ainda por conta da fusão com a Gapnet. Em novembro, anunciou a saída do sócio Arnaldo Franken, fundador da operadora, e um pouco antes a de seu então presidente, Sylvio Ferraz. “Foram evoluções naturais e a Flytour queria ter 100% de controle sobre a marca MMTGapnet, que continua operando de forma independente e que em breve terá um novo presidente. Como o Arnaldo já queria também seguir e continuar com a Globalis, tudo foi feito de forma tranquila”, explicou Oliveira. De acordo com Oliveira, a MMTGapnet tem função importante no grupo,
Christiano Oliveira, CEO do Grupo Flytour
com uma marca forte com foco no internacional e no desenvolvimento de produtos sob medida para as agências de viagens que atende. “É uma marca diferenciada, que tem valores muito claros, e era estratégico termos 100% do controle”. Ainda segundo Oliveira, o time da MMTGapnet continua o mesmo e tocando os projetos normalmente. Rui Alves, vice-presidente do Grupo Flytour, está interinamente como presidente, mas um novo comando deverá ser anunciado em breve. Há a possibilidade (forte) de Michael Barkoczy acumular as duas operadoras do grupo, com apoio de reforços que seriam trazidos. As duas operadoras têm movimentação de mais de R$ 700 milhões ao ano. Outras unidades do Grupo Flytour também tiveram crescimentos expressivos de janeiro a outubro de 2017: os eventos cresceram 29,1% e as vendas das franquias 22%. Inovação, tecnologia (R$ 31 milhões investidos em 2017, em uma transformação digital de todo o grupo), pes-
soas e produtos são os pilares do Grupo Flytour, que deve continuar sua atuação nas modalidades B2B, B2B2C ou B2B2B, segundo seu CEO. Não há intenção de abrir uma OTA e concorrer com as agências de viagens, seus maiores distribuidores, por exemplo. “Queremos empoderar os agentes de viagens, para que superem a expectativa de seus viajantes. Seja no corporativo, no lazer ou no bleisure”, diz Christiano Oliveira. “O agente precisa entender e conhecer cada vez mais o cliente. Nossos investimentos, como no CRM da Microsoft, são para que cada vez mais eles conheçam esses viajantes”. Sobre a consolidação do mercado, Oliveira afirma acompanhar as movimentações, não apenas no Turismo, e que é um caminho sem volta, até pela necessidade de perenização do segmento. “Nós continuaremos focados em sermos não apenas maiores, mas sim os melhores, e com a distribuição por meio da indústria”.p
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DESTINO COMPLETO “A MÁGICA DE ENCANTAR” FOI O TEMA DO CONFLYSHOW 2017 E A UNIVERSAL ORLANDO, QUE RECEBEU OS CERCA DE 300 PARTICIPANtes do evento, seguiu à risca a temática e encantou e surpreendeu a todos. Mesclando as opções de lazer, seu core business, e Mice, mostrou aos franqueados Flytour e aos convidados do evento como nos parques Islands of Adventure, Universal Studios e Volcano Bay as famílias se divertem juntas e de forma bastante livre (e com a ajuda de tecnologia e facilidades paras as filas e refeições). E também como os eventos e viagens de incentivo podem usufruir desse ambiente repleto de momentos mágicos e únicos, mesclando trabalho e emoção. O chief strategy officer da Universal, Bill Hayden, o vice-presidente global de Vendas, Frank Belzer, o vice-presidente de Vendas para a América Latina, Marcos Paes de Barros, e o time do Brasil (Grabriella Cavalheiro, Pedro Davoli Neto e Juliana Mesanelli) foram os anfitriões do evento, e alguns deles também fizeram apresentações pertinentes com o tema do evento (como encantar o cliente) e como a Universal Orlando pode ajudá-los. Uma das mensagens da Universal Orlando é que há uma clara diferença entre o que oferece e o que seus concorrentes, especialmente a Disney, apresenta aos visitantes. Segundo Hayden, o objetivo é ser o motivo principal da visita de milhões de turistas a Orlando, deixando os concorrentes como segunda opção. Para isso, a Universal Orlando tem investido em ser um destino completo. Já conta com três parques, cinco resorts (e mais três a caminho, sendo um em 2018, o Aventura) e Citywalk, centro de entretenimento e gastronomia. A autenticidade das atrações, com personagens e temas que os novos consumidores querem ver e experimentar (de Harry Potter a Velozes e Furiosos, grande abertura de 2018), a liberdade para se divertir (sem o estresse de uma agenda pré-definida e horários a cumprir), o frescor, a contemporaneidade, a eficiência, o respeito à individualidade e a aposta no não convencional e até no que é mais ousado, são alguns dos atributos que a Universal Orlando quer ter ligados a sua marca.
Diagon Alley, no Universal Studios, foi o local da festa de encerramento
Marcos Paes de Barros, Gabriella Cavalheiro, Juliana Mesanelli e Pedro Davoli Neto
Bill Hayden, chief strategy officer da Universal
Para Frank Belzer, o foco das empresas deve ser na mudança pelas quais os consumidores passaram. Hoje eles possuem muita informação, mais até do que conseguem processar, e as agências de viagens e outras empresas só se diferenciam na relação com esse cliente mais poderoso (ou empoderado) se unirem e oferecerem ferramentas e tecnologia juntamente com relações autênticas. Na internet, segundo ele, não há relações autênticas, suporte pessoal, confiança... tudo o que as agências podem oferecer e gerar consumidores mega engajados e entusiastas de suas marcas e dos parceiros de uma viagem. “Balancear essas ferramentas com as relações autênticas é o segredo para bater as OTAs. Usem as ferramentas para medir o engajamento, Marcos Paes de Barros, Gabriella Cavalheiro, Frank Belzer e Pedro Davoli Neto
para uma série de outras funções, mas não se esqueçam das relações autênticas, do que vocês podem agregar que o mundo on-line (de venda de viagens) não pode”.
CONFLYSHOW
Para o Conflyshow a Universal Orlando preparou ações e eventos que exemplificaram esses conceitos acima: A hospedagem foi no mais novo resort do complexo, o Sapphire Falls, que fica perto dos resorts Cabana Bay e do Royal Pacific. O Sapphire Falls tem uma ampla área para eventos, e também divide um outro centro de convenções com o vizinho Royal Pacific. Para a abertura, foi organizado um luau no Royal Pacific, com a presença dos Minions. Tudo sem precisar pegar transporte. Quando foi necessário pegar ônibus, eles paravam bem perto da entrada do evento e deixavam os participantes na boca do parque ou das atrações. Ou seja, conveniência total. O transporte gratuito do complexo também foi usado pelos participantes e seus acompanhantes. No penúltimo dia do evento, depois de uma palestra sobre transformação, a Universal Orlando providenciou a visita dos Transformers, que tiraram fotos com todos e disseram falas que casavam com
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o tema da convenção. A festa de encerramento foi em um dos locais mais nobres do Universal Studios: Diagon Alley, o Beco Diagonal de uma das áreas de Harry Potter. A atração estava aberta exclusivamente para o grupo, e todo o serviço foi impecável. A Flytour Franchising e a Flytour Eventos ainda tiveram a ideia de fazer a festa temática: todos tiveram de comprar um chapéu divertido (com voucher oferecido pelas empresas) para entrar na festa. Além de falar das novidades dos parques para 2018 e os próximos anos, e do posicionamento da empresa, Frank Belzer e Bill Hayden, em suas apresentações, falaram bastante de como encantar o cliente, e como as agências de viagens podem superar os desafios do atual cenário de distribuição. Dicas valiosas de dois especialistas. Os acompanhantes dos franqueados ganharam ingressos para os parques da Universal Orlando, mas também quem ficou a maior parte do tempo na “sala de aula” pôde conhecer as atrações. Pelo menos duas tardes foram dedicadas para a diversão em família. Harry Potter, Jimmy Fallon, Kong: Skull Island, Transformers, Minions e os personagens da Marvel e dos Simpsons foram as atrações preferidas.p
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1 Eduardo Bispo, Barbara Picolo, Michael Barkoczy e Ary Xavier, da Flytour Viagens 2 Elói Oliveira, com o filho Fábio e os netos Sophia e Rafael 3 Emerson Camilo (Flytour Gapnet), Herbert Kleinbrod (franqueado Curitiba) e Pedro Davoli Neto (Universal Orlando) 4 Da Localiza, Augusto Bezerra, Glauco Zebral e Paulo Henrique Pires 5 Eloí Khouri Oliveira, da Eko Solutions, e José Roberto Trinca, da American Airlines 6 Da GTA Global Travel Assistance, Rogério Esteves, Celso Guelfi e Gelson Popazoglo 7 Claudio Tenorio, Marilene Mattioni, Rafaela Silva e Marcello Herszage, franqueados do Rio (Cinelândia) 8 Frank Belzer, VP da Universal Orlando, com Ana Helena Camargo, gerente de Produtos da Flytour Franchising, e Juliano Camargo, da FBT São Paulo 9 Ricardo Urano, de Mogi das Cruzes (SP), e Sandra Machado, de Indaiatuba (SP), e Hugo Machado, de Botucatu (SP) 10 Os Minions fizeram a festa da criançada em um dos momentos mágicos da Universal Orlando 11 Fábio Rossi, diretor da Flytour Eventos, com os filhos Ana Beatriz e Gabriel 12 Michael Barkoczy, da Flytouor Viagens, com Domingos e Guilherme Amorim, franqueados na capital paulista 13 Emerson Camilo, diretor da Flytour Gapnet, e Fábio Jorge, CFO do Grupo Flytour 14 Ana Helena Camargo e Fábio Oliveira 15 Fábio Oliveira (diretor Flytour Franchising), Fernando Campos (CIO do grupo) e Christiano Oliveira (CEO) 16 O astronauta Samuel Durrance, levado para uma palestra pelo Kennedy Space Center, Fábio Oliveira, Alessandra Antunes, diretora de Operações da Flytour Franchising, e Victor Manjarres, representante do KSC no Brasil 17 Da British/ Iberia, José Antonio Coimbra e Christiane Momose 18 O diretor de Marketing do Grupo Flytour, João Carlos Ayres, e o astronauta do Kennedy Space Center, Samuel Durrance
Flashes Conflyshow 2017
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AMERICAN AIRLINES E GRUPO FLYTOUR OS DEZ MAIORES VENDEDORES DE AMERICAN AIRLINES NO BRASIL RESPONDEM POR 34% DO TOTAL DE VENDAS DA AÉREA. O GRUPO Flytour tem 12,8% sozinho. Por causa dessa parceria, a companhia aérea que mais opera voos entre o Brasil e os Estados Unidos (11 por dia) foi a maior patrocinadora, ao lado da Universal Orlando, do Conflyshow 2017, a Convenção de Franqueados do Grupo Flytour. Os franqueados e demais convidados puderam conferir o serviço da AA, e quem voou de executiva ou primeira experimentou as novas salas vips em Guarulhos, Miami e Orlando, com diversos mimos para os clientes, como máquina de Coca-Cola, bufê, wi-fi, chuveiros e ambientes bem confortáveis e modernos, e ainda as poltronas do 777300, consideradas algumas das melhores da aviação mundial, bastante funcionais e ultraconfortáveis. A empresa esteve representada no evento pelo diretor São Paulo/Sul, José Roberto Trinca, e pelo executivo Eduardo Morais. “A relação da American com a Flytour é aquela que é boa para ambos os lados. É uma relação de longa data, que foi ainda mais intensificada depois da fusão da Flytour com a Gapnet”, disse Trinca, que elogiou especialmente o fundador da Flytour, Elói Oliveira, e o da Gapnet, Ivo Lins, também presentes no Confly. Em sua apresentação Trinca mostrou como a empresa está apostando no Brasil: tanto com a adição de voos a partir de dezembro, quanto com a construção de um hangar de US$ 100 milhões em Guarulhos, para a manutenção mais rápida de aeronaves. O contrato com a Infraero é de 40 anos e a abertura será em 2018. Os novos voos incluem a transformação do São Paulo-Miami em três diários, a partir de 17 de dezembro; São Paulo-Los Angeles diário a partir de 13/12; e dois voos por dia na rota Rio-Mia-
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mi, a partir de 17/12. O Rio, aliás, ganha uma operação três vezes por semana para Dallas, a partir do dia 16. p Eduardo Morais, Elói e Toni Oliveira, José Roberto Trinca, Ivo Lins e Fábio Oliveira > Continua na pág. 10
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1 Anderson Salvá, da Air France-KLM, Danilo Barbizan, da Delta Air Lines, Fabricio Jeronimo e Carina Tosello, da Gol, e Kátia Vieira, também da Delta 2 João Ayres (diretor de Marketing) e Ana Paula Oliveira (diretora da Flytour Business Travel) 3 Renata Frizon e Marilia Minozzo, da Flytour Nova Prata (RS) 4 Fábio e Elói Oliveira, com o presidente da ABF, Altino Cristofoletti Junior 5 Jamyl Jarrus, da Movida, com Fábio e Elói Oliveira 6 Os franqueados Ricardo Urano (Mogi das Cruzes) e Celso Alencar (Santo André), com Fábio e Christiano Oliveira 7 Washington Alves, da Flytour Gapnet, e Ubiratan da Mota, do Grupo Flytour 8 Isabel, Raul e Fabiana Barroso, da franquia de Fortaleza 9 Ana Paula Oliveira, diretora da FBT, com Harumi Burstin, hoje franqueada na região da avenida Paulista 10 Uma das atividades dentro do centro de convenções do Royal Pacific, na Universal Orlando 11 Parte do grupo que assistiu ao jogo do Orlando Magic contra o Oklahoma, na Amway Arena 12 Momento de transformação com os Transformers: Alessandra Antunes, Elói, Toni e Fábio Oliveira, Marcos Paes de Barros e Ana Paula e Christiano Oliveira 13 Emerson Camilo e o filho Ettore, na festa do chapéu, que encerrou o evento dentro de Diagon Alley, o Beco Diagonal 14 Amaury Linarde e Rose Pinheiro, franqueados Flytour 15 Roberto Areias, Veronica Fontanetti (franqueados no Rio) e Fábio Oliveira (com a pequena Sophia) 16 Premiados como “franquia do ano), Rogério Pereira e Celso Alencar, de Santo André (SP) 17 Daniel Oliveira, Ricardo Urano, Percy Blanco e Fábio Oliveira 18 Eduardo Morais e José Roberto Trinca, da American Airlines, com Ivo Lins, Elói Oliveira e Fábio Oliveira 19 Equipe da Flytour Franchising: Sérgio Santana, Alessandra Antunes, Andrea Silva, Monica Tavares, Thiago Fonseca, Karen Naka, Amanda Pimentel, Luara Zagnolo, Fábio Oliveira, Patricia Magno, Fernanda Cillo, Luis Tossi, Mike Minutentag, Aline silva e Marcio Cordeiro
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corporativo
www.pancorp.com.br
Entidades
> Renato Machado — Mendoza (Argentina)
Renovação e continuidade A TERRA DAS VINÍCOLAS ARGENTINAS FOI O LOCAL ESCOLHIDO PELA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE
Viagens Corporativas (Abracorp) para receber sua última reunião oficial de 2017. O fim de semana em Mendoza, aos pés do monte Aconcágua, não se restringiu apenas ao vinho, no entanto. As 26 TMCs associadas presentes estiveram juntas para debater os percalços do mercado corporativo e analisar as tendências da indústria atreladas ao desenvolvimento econômico do País. Além disso, o encontro também marcou a criação de um novo Estatuto e também do Código de Ética e Conduta, que deverão delinear as ações dos associados em seus cotidianos. Durante a programação, houve espaço para os patrocinadores do evento falarem da indústria e de suas estratégias para com o mercado corporativo. Apresentaram seus produtos e visões de mercado aos agentes o vice-presidente de Vendas e Marketing da Gol, Eduardo Bernardes, o diretor geral da Air France-KLM para América do Sul, Jean-Marc Pouchol, o diretor de Vendas da Delta Air Lines para o Brasil, Luiz Teixeira, e o diretor geral da aérea americana no Brasil, Fabio Camargo. A grande novidade apresentada pela Gol foi o anúncio de uma rotação entre as gerências responsáveis pelo segmento corporativo. Carolina Gaete assume a, até então inativa, gerência executiva de corporativo, com Renata Pestana na gerência de TMC e Agências de Governo e Anderson Wolff em Empresas.
ASSEMBLEIA GERAL
Durante a Assembleia Geral, mais de uma vez a relação com o cliente no mundo informatizado e concorrente foi tema da discussão. “Ele sempre vai exigir comprar pelo menor pre-
Reunião foi realizada no Hotel Intercontinental Mendoza
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Rubens Schwartzmann, presidente da Abracorp, entre Carlos Prado, vice-presidente, e Gervásio Tanabe, diretor executivo
ço possível, e nem sempre o menor preço possível é a melhor entrega”, ponderou o vice-presidente do Conselho de Administração da Abracorp, Carlos Prado (Tour House). “Nós associados temos que entregar consultoria. Essa é a proposta da Abracorp, nossos associados têm que entender muito bem cada cliente e sermos mais assertivos na entrega. A partir do momento em que o cliente percebe que a gente está agregando algo a ele, fica mais fácil. Não fica fácil, fica um pouco mais fácil.” “Nessa parte de menor preço, ou você agrega valor, ou você melhora os seus processos, automatiza, informatiza”, continua Prado. “Tem vários associados trabalhando forte nesse sentido e, com isso, vai aumentar a produtividade. Aumentando a produtividade, a tendência é que pode vir a diminuir o custo.”
A influência do cenário político-econômico do País na tomada de decisões e na delineação de estratégias para o próximo ano foi abordada em palestra pelo professor Miguel Noronha Feyo. Com reformas aprovadas, o especialista prevê retomada da economia e ainda arrisca uma previsão de três milhões de novos postos de trabalho no segmento de serviços. O presidente do Conselho de Administração, Rubens Schwartzmann (Costa Brava), concorda, mas faz ressalvas: “claro que tem eleições e Copa do Mundo, mas acho que tende a ser melhor, sim”. Carlos Prado conta que “a Abracorp cresceu mais porque o tombo que nós levamos, quando veio a retração foi muito grande, então a gente vai fechar esse ano bem. Em 2018 eu arrisco falar que a gente vai crescer uns 2,5% a 3%”.
“A única preocupação que a gente sempre tem é que com essa melhora os fornecedores saiam feito doido colocando oferta de voo para lá, oferta de voo para cá, e aí a gente começa a perder o pouquinho que nós conquistamos até agora. Eu acho que, pensando na sustentabilidade das empresas, a gente tem que ser muito prudente em tudo. A Abracorp não olha só o umbigo dela, a gente olha todo o setor, até em Turismo de lazer. Se tudo cresce, obviamente que a Abracorp e o corporativo também vão crescer”, conclui.
NOVO ESTATUTO
Um dos temas centrais, o novo estatuto da Abracorp foi votado e aprovado na reunião. “A primeira versão do estatuto foi construída por um comitê fundador da Abracorp há dez anos. Agora
Schwartzmann (Costa Brava) e Prado (Tour House), durante a Assembleia Geral
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3º TRIMESTRE CRESCE 10%
Após seis anos na cúpula da Abracorp, Schwartzmann descarta reeleição
o estatuto tinha algumas coisinhas que precisavam ser alteradas para se modernizar, se adaptar um pouco mais às boas práticas de governança que existem hoje em dia”, conta Schwartzmann. O documento foi criado por um comitê especial e, até a aprovação final pelos associados, passou pela análise do conselho de ética e do conselho de administração. “Toda decisão passou por um consenso. Foi bastante positiva a conclusão”, opina o presidente, que fala em “100% de unanimidade” na votação dos pontos. Dentre eles, mudança na entrada de novos associados “tornando o processo um pouco mais claro para quem está pleiteando”, diz Schwartzmann. Agora, desde o início, os requerentes passam pelo crivo dos próprios associados. “Antes, o conselho de ética fazia uma análise puramente baseada em coisas que eles iam atrás para procurar e dar subsídio para a tomada de decisão.” Em outro item, alteração no futuro político dos ex-presidentes da entidade – que até então, após o fim do mandato, entravam em um conselho consultivo e por lá ficavam. “Hoje, com essa aprovação, os ex-presidentes podem se candidatar ao cargo de conselho e à presidência”, explica Rubens. Na teoria, isso viabiliza hipotéticas candidaturas dos ex-presidentes Edmar Bull e Francisco Leme da Silva, por exemplo.
A ABRACORP TAMBÉM DIVULGOU OS NÚMEROS DO TERCEIRO TRIMESTRE DE 2017, REGISTRANDO CRESCIMENTO GERAL DE 10% NAS VENDAS. OS VALORES NO PERÍODO CHEGARAM AOS R$ 3 BILHÕES, ANTE R$ 2,7 BILHÕES DO MESMO PERÍODO DO ANO PASSADO. Houve crescimento substancial na indústria aérea, com nacional fechando em R$ 1,1 bilhão (alta de 13,4%) e internacional, R$ 979,2 milhões (20,2%). A hotelaria, por sua vez, caiu tanto no nacional (1,9%, com R$ 490 milhões), quanto no internacional (3,2%, com R$ 96,5 milhões). O último item do documento foi o de transportes terrestres. A locação nacional teve um recuo singelo de 0,1%, para R$ 41,9 milhões, enquanto a internacional cresceu 5,7%, para R$ 8,2 milhões. O destaque neste item foi a categoria transfers (nacional e inter), com alta de 74,6%, com R$ 9,8 milhões.
AÉREO
A Gol segue na liderança do segmento corporativo no doméstico. A companhia aérea deteve 32% do market share no
FATURAMENTO 3T17 ABRACORP (AÉREO DOMÉSTICO)
faturamento das agências associadas à Abracorp no terceiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período em 2016. De julho a setembro, foram R$ 381,6 milhões em vendas, alta de 21,8% para o terceiro trimestre de 2016. Foram mais de 622 mil bilhetes comercializados para os passageiros corporativos neste período, crescimento de 12,6% neste quesito. A briga entre Latam e Azul continua forte entre os associados Abracorp no doméstico. Isso porque a primeira vendeu mais bilhetes no terceiro trimestre, porém, com faturamento menor. Foram quase 559 mil passagens da Latam contra mais de 456 mil da Azul, mas com R$ 326,5 milhões de faturamento da Latam contra R$ 330,6 milhões da Azul. As rotas pulverizadas da companhia de David Neeleman são responsáveis por esta variação, já que a exclusividade em determinados destinos corporativos dá à Azul a regalia de aumentar seu tíquete médio. Por último, mas não menos importante, está a Avianca Brasil. Embora novamente esteja figurada na última
posição do ranking, a companhia cresceu mais de 52% tanto em número de passagens vendidas quanto em faturamento, na comparação com julho a setembro de 2016. Mais de 310,3 bilhetes que somaram R$ 144,1 milhões em faturamento nos três meses. A tarifa média subiu de R$ 598 para R$ 606 considerando todas as companhias. A Latam Airlines continua encabeçando o ranking de faturamento no segmento aéreo internacional na Abracorp. A companhia vendeu quase R$ 164 milhões em bilhetes para o Exterior ao passageiro corporativo no terceiro trimestre, o que representa 17% do total entre as associadas à entidade. Foram 49,8 mil passagens internacionais vendidas, alta de 35,5% em relação ao mesmo trimestre de 2016. A American Airlines figura em segundo lugar, com 12% da fatia e R$ 113,3 milhões vendidos. Air France-KLM é a terceira colocada. A europeia vendeu R$ 92,3 milhões, alta de 50,5% em relação ao mesmo período de 2016, e levou 9% do market share da Abracorp no trimestre. Lufthansa (8%) e United (7%) fecham o Top 5.
BILHETES EMITIDOS 3T17 ABRACORP
FATURAMENTO 3T17 ABRACORP (AÉREO INTERNACIONAL) 4Latam
4American Airlines
Demais 1%
Demais 1%
Gol 32%
Gol 32%
4Lufthansa 4United
Avianca Brasil 12%
Azul 28%
Latam 27%
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4Air France-KLM →
Avianca Brasil 16%
Latam 28%
4Delta
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→ 7%
→ 6%
4Tap →
6%
4British-Iberia →
Azul 23%
4Emirates → 4Avianca
5%
5%
→ 4%
4Copa Airlines 4Aeromexico
→ 4%
→ 2%
4Aerolíneas Argentinas
REELEIÇÃO
Próximo do fim do primeiro mandato do presidente Rubens Schwartzmann, a discussão sobre sua reeleição esteve em pauta – e o atual comandante vê no fim do primeiro biênio também o encerramento de um ciclo. “Eu já atuei por dois mandatos como vice-presidente do Edmar (Bull) e agora mais dois anos em um mandato como presidente do conselho, eu acho que tem outros associados que também podem contribuir, dar sequência a esse trabalho que a gente vem fazendo.” Com a sucessão em pauta a partir de janeiro, Schwartzmann crê que o momento é de dar sequência ao trabalho. “Se a gente conseguir fazer um processo de sucessão tranquilo, seguindo a mesma linha de pensamento, a gente garante um processo evolutivo da entidade”, defende.
→ 17%
4Alitalia 4Gol
MANDATO
Se de fato sair do Conselho de Administração em 2018, Rubens Schwartzmann deixa o cargo satisfei-
to com sua condução nos últimos meses, que enfatizou a participação dos associados e o reconhecimento do valor da entidade. De início, a assessoria da KPMG mostrou gargalos nos quais a Abracorp poderia melhorar. Schwartzmann cita o trabalho pelo empoderamento dos associados e a mudança no formato das reuniões. “A gente implantou a ‘Voz do Associado’, permitindo que proporcionássemos um tempo maior para nós, para discutir mercado, discutir situações importantes e relevantes para o desenvolvimento do setor.”
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4Demais
Seu vice-presidente, Carlos Prado, afirma que “a nossa diretoria executiva está bem alinhada de que a função deles é zelar pelo excelente funcionamento da nossa associação, independentemente de qual presidente, qual pessoa ou qual personalidade esteja na cadeira de presidente de conselho”. Entre os associados, Prado é um dos favoritos para liderar a chapa de sucessão.
→ 2%
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A importância dos resultados da Abracorp perante o mercado também obrigou o conselho a trabalhar em prol de um “olhar mais crítico”. A consequência foi a criação do BI Abracorp e, agora, a formalização de que este será o modelo de divulgação dos números da entidade. “A gente deve concluir esse projeto provavelmente entre janeiro e fevereiro, e fazer a divulgação de resultado do exercício já pelo BI”, adianta Schwartzmann, dizendo que todas as agências deverão se enquadrar ao formato.p
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Flashes
1 Rubens Schwartzmann, da Costa Brava, e Guillermo Alcorta, da PANROTAS 2 A Abracorp de Daiana Moreira, Rubens Schwartzmann, Gervásio Tanabe e Michelle Brito 3 Guillermo Alcorta, da PANROTAS, e Eduardo Bernardes, da Gol 4 Renata Pestana, Anderson Wolff e Carolina Gaete, do corporativo da Gol 5 Luiz Teixeira, diretor de Vendas da Delta para o Brasil 6 Jean-Marc Pouchol, diretor geral da AF-KLM para América do Sul 7 Fernando Dias (Master Turismo), Décio Slomp (Avipam) e Gervásio Tanabe (Abracorp) durante a degustação 8 Jungi e Maria Hira (Tunibra), Luis e Solange Vabo (Solid), Teresa Romeiro e Luiz Strauss (Promotional) 9 Luciana Martins e Humberto Cançado, da Voetur 10 A pequena Natalia Krauspenhar entre os pais Luciane Krauspenhar e Marcos Fernando, da B2B Reservas 11 Henrique Sergio e Vânia Abreu, da Casablanca 12 A selfie do casal Vinicius Gonçalves e Bianca Fróes, da BB Turismo 13 Ao centro, Marcos Fernando, da B2B Reservas, entrega a Rubens Schwartzmann e Gervásio Tanabe o Prêmio Aliança 2017 14 Ronaldo Waltrick, da Maiorca, e Afrânio Lages Filho, da Aeroturismo 15 Eduardo Vasconcelos Neto, da Kontik, Francisco Leme, da Jet Stream, e Amauri Caldeira, da Sobratur 16 Reunião da Abracorp em passeio pela Bodega Zuccardi 17 Humberto
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Cançado, da Voetur, e Humberto da Silva, da Primus Turismo
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16 A gê nc i as d e v i agen s
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> Maria Eduarda Chagas — Buenos Aires (Argentina)
Mais que uma OTA
Equipe da Almundo em evento realizado no rooftop de seu escritório em Buenos Aires
ECONOMIA COMPARTILHADA, REDES SOCIAIS, MOBILE, PERSONALIZAÇÃO, OMNICHANNEL: OS CONCEITOS
fluem pelas falas de executivos da Almundo com naturalidade. Segunda maior empresa de Turismo da Argentina, a OTA chega ao Brasil no ano que vem com planos ambiciosos e pretensão de ser pioneira no que se refere ao futuro das viagens. O DNA jovem da companhia pode ser percebido já no escritório. Na região central de Buenos Aires, a sede da agência de viagens on-line fica em um prédio de coworking. No topo, um descontraído ambiente comum oferece vista panorâmica da capital argentina. “É ótimo, não precisamos nos preocupar com nada da administração do prédio, o wi-fi funciona”, brincou o CEO da Almundo, Juan Pablo Lafosse, em uma reunião com um seleto grupo de parceiros brasileiros no local. No cargo desde 2013, Lafosse assumiu com o objetivo de promover a ex-
pansão internacional da empresa. Em 2015, a Almundo chegou ao México e à Colômbia. Ano que vem é a vez do Brasil. O plano é estar também em países da América do Norte, Europa e Ásia nos próximos anos. No Brasil, a Almundo chega oficialmente no final de fevereiro, presidida por Luciano Barreto, um dos fundadores da B2W Viagens, a Submarino Viagens. A ideia é começar com alguns testes e entrar mais agressivamente no mercado no final de março. Com o desafio de competir com alguns players já bem estabelecidos no País, entre elas a Decolar.com, que também tem sede na Argentina, a Almundo pretende lançar campanhas de grande impacto em mídias tradicionais e digitais e deseja ter retorno em três fases específicas da estratégia de marketing: aquisição de clientes, conversão e fidelização. “A Almundo vem com um plano bastante ambicioso e agressivo, de lançamento e crescimento no mercado brasileiro”, afirma Barreto. Em 2018, a
HIST Ó R I C O
Presentes em todas as lojas físicas da Almundo, óculos de realidade virtual podiam ser testados pelos convidados do evento
FUNDADA EM 1992 COMO ASATEJ VIAJES, A EMPRESA É HOJE UM DOS MAIORES PLAYERS DA ARGENTINA. EM 2011, FOI COMPRADA PELO GRUPO IBEROSTAR E, EM 2014, FOI REBATIZADA COMO ALMUNDO.
Com operações no México, na Colômbia e agora no Brasil, a OTA conta atualmente com cerca de mil funcionáriempresa pretende ter um retorno de US$ 45 milhões, em seus nove meses de operação. Já em 2019, a expectativa sobe para US$ 150 milhões.
Coworking onde funciona a Almundo na Argentina
UNINDO CONSUMIDORES A ESPECIALISTAS
Para alcançar essas metas, a OTA tem apostado em inovação, tecnologia e flerta com a economia compartilhada. Recentemente, a empresa contratou a ex-diretora de Marketing do Uber na América Latina, Sofía Ramirez, que as-
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os e faturamento em torno de US$ 500 milhões. Em 2017, foram 40% de crescimento. A projeção para 2018 é de mais 50%. Na Argentina, a Almundo tem mais de 60 pontos de venda físicos. No México, são 3 e na Colômbia, 1. No Brasil, a princípio, a operação será inteiramente online, com site, aplicativo e call center. sume como chief growth officer (CGO). “Muita da diferenciação que a Almundo vai trazer para o mercado brasileiro passa pelo entendimento de que hoje o mundo e as interações das pessoas estão sendo cada vez mais colaborativas”, diz Barreto. Alguns projetos da empresa foram apresentados em um evento realizado no último dia 30, em Buenos Aires, para colaboradores. A proposta da Almundo é tornar-se mais do que simplesmente uma OTA, mas uma plataforma colaborativa, que faça parte de toda as etapas de uma viagem. "Hoje, organizar uma viagem é um proces-
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so fragmentado e complexo", afirmou o CEO da empresa, Juan Pablo Lafosse. "Vamos unir o melhor da tecnologia ao melhor das pessoas”. Para Lafosse, o grande desafio para o ano que se aproxima é reunir nessa ferramenta representantes de todos os segmentos da indústria. A principal ideia da Almundo é justamente conectar os consumidores aos especialistas mais compatíveis com os interesses dos clientes. Em seu site argentino, a empresa já reúne um time de pessoas - chamados pela empresa de Expertos - que devem ajudar em todas as etapas de uma viagem, desde o planejamento até o momento de compra, pós-venda e até mesmo durante a estada. A proposta é que o consumidor encontre especialistas em destinos, produtos e experiências – que podem ser agentes de viagens ou interessados que tenham um conhecimento sólido sobre o local desejado. O contato entre os clientes e especialistas é feito pela plataforma, por chat, ligação ou vídeo chamada. Aos especialistas, é garantida uma porcentagem de cada venda. “A gente já passou pela fase de disponibilizar tecnologia para os consumidores. Acho que agora a gente está em uma fase de humanizar cada vez mais essa interação, trazendo a tecnologia para isso”, complementa Barreto. De acordo com Lafosse, a empresa busca perfis bem variados para a função. Atualmente, há cerca de 500 Expertos cadastrados na plataforma argentina, todos buscados ativamente pela Almundo. A projeção é concluir o ano que vem com dez mil pessoas nessa base de dados. No Brasil, a Almundo já chega com o projeto a todo vapor. Para tornar-se Experto, será preciso realizar um cadastro e depois passar por entrevistas e treinamentos. Com o tempo, a proposta é que a qualidade dos profissionais cadastrados na ferramenta seja garantida pela própria comunidade, que avalia o atendimento recebido. Todas as avaliações, comentários e ranking ficam na plataforma. Com ares de rede social, a ferramenta permite ainda que cada usuário favorite os produtos que mais o interessam e interaja com amigos e com os especialistas. Para Lafosse, a plataforma deve ajudar a promover a fidelização do cliente, que idealmente encontrará
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Juan Pablo Lafosse apresentou as novidades para parceiros
conteúdo diverso e soluções em um só local. “O modelo de investir em marketing e conquistar o cliente faliu. É vital ter fidelização a longo prazo”, diz. Além disso, um marketplace reunirá fornecedores locais, com produtos menos
tradicionais. A Almundo está focada ainda em se aprofundar mais nos produtos que seguem as tendências de economia compartilhada, como é o caso do Viz Eat, que conecta turistas a cozinheiros locais. “Mais do que vender produtos e serviços,
Luciano Barreto e Juan Pablo Lafosse na sede da Almundo
a Almundo quer vender experiências e ser reconhecida por ser a empresa que oferece as melhores experiências do mercado”, explica Barreto.p
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Consolidadoras
> Artur Luiz Andrade
O sucessor
Luciano Guimarães
LUCIANO GUIMARÃES, NÃO FOSSE A FUSÃO DA REXTUR COM A ADVANCE, PODERIA MUITO BEM ESTAR ASSUMIN-
do a presidência da primeira, sucedendo seu pai, Goiaci, um dos pioneiros de nossa indústria e referência em diversas áreas no Turismo. Mas não apenas a Rextur e a Advance se fundiram como a Rextur Advance hoje é 100% do Grupo CVC, o maior de Viagens e Turismo da América Latina. A consolidadora, com cerca de R$ 3,2 bilhões de receita prevista para este ano, é a maior da região e conta com cerca de 600 funcionários em todo o País. Pois Luciano Guimarães, o Luti, como é conhecido no mercado, acaba de ser indicado para ser o novo presidente da consolidadora, sucedendo Marcelo Sanovicz, atual líder do negócio, e que assim termina a reestruturação da empresa para que seja tocada por uma nova geração, mais jovem, mais moderna, com outros objetivos. A meta de Goiaci e Marcelo, depois da fusão, foi mais que alcançada, e a venda antes do tempo dos 100% da empresa à CVC prova que tudo
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correu melhor que o planejado. Planejamento, aliás, foi chave nesse negócio, que o próprio Grupo CVC usa como referência para outros possíveis comprados (e mais deles virão nos próximos dias, entre eles uma consolidadora, uma operadora e uma TMC). Assumir o negócio com quem tanta intimidade nesse momento (dentro de um conglomerado bilionário, com processos novos e análises a que a antiga consolidação não se submetia) é um grande feito, e igual desafio. “Estou muito feliz e honrado em ter sido escolhido pelo Marcelo, Falco (Luiz Eduardo, CEO do Grupo CVC) e pelo grupo, para dar continuidade à trajetória da Rextur Advance, que começou no outro século, com o Marcelo, na Advance, e o meu pai, na Rextur, atravessou diversos momentos e chega a 2017 com um grau de governança e profissionalismo jamais vistos em nossa indústria”, diz Luciano Guimarães, que tem 40 anos, é casado com Daniella Favoretto e tem três filhos, Leo, Pedro e Rafael. “Ter o Marcelo presente nessa transição também será mui-
to importante e me dá mais tranquilidade e segurança”, afirma. Sanovicz destaca que Luti foi escolhido por essa experiência no segmento de consolidação, e também pela sua adaptação a essa nova governança. Ele se diz muito satisfeito em ter feito a transição completa das equipes (de Vendas a Produtos, do Financeiro ao Marketing, tudo está estruturado) e lembra que ainda fica durante 2018 para essa transição com Luciano Guimarães, que oficialmente assume a Rextur Advance em 1º de janeiro de 2019. Marcelo Sanovicz diz que ficará à disposição do Grupo CVC para atuar em comitês, como o de Estratégia, do qual faz parte, e conselhos, e prefere falar de seus planos e de sua saída mais para frente. A hora agora é de mostrar que a empresa, de forma transparente, se preparou para a nova geração de líderes, e está pronta para se perpetuar dentro do maior grupo de Viagens e Turismo da América Latina. “Dessa forma, eu saio da gestão diária com a confiança de que todas as etapas foram cumpridas, desde a venda até
essa transição de pessoas, e que esta nova equipe tem muita competência para essa nova fase”.
MUDANÇA
Há cerca de três meses, Marcelo Sanovicz já havia anunciado outras mudanças na Rextur Advance, de olho já nessa próxima onda para a companhia: Flávio Ayra substitui André Freller, fundador do Reserva Fácil, em TI; Flávio Marques irá comandar a área de Vendas no lugar de Mauro Levinbook, que deixa a empresa este mês; e outras diretorias ganharam ajustes, como a de Leonardo Mignani (Vendas regionais), Roberta Simara (Produtos e Relação com o Mercado) e Renata Esteves (Marketing). Paulo Zibull já havia sido contratado como CFO depois da venda para a CVC e Wilson Telles já cuidava do Administrativo e Financeiro. A Rextur Advance também criou centrais de atendimento pelo País, fechou algumas bases, mantendo os profissionais de relação com os agentes de viagens em formato home-office, e lançou novos produtos em sua plataforma, como carro e hotelaria. p
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NASCIDO NA CONSOLIDAÇÃO FILHO CAÇULA DE GOIACI E ROSETTE GUIMARÃES, CASADO, TRÊS FILHOS, LUCIANO GUIMARÃES TRABALHA EM CONSOLIDAÇÃO DESDE os 16 anos, tendo passado por diversos departamentos na Rextur (office-boy, Vendas, Promoção), até se consagrar como diretor de Marketing e Operações, funções que continuou a exercer na Rextur Advance independente e quando passou a ser parte do Grupo CVC. Hoje vice-presidente de Operações, TI e Marketing da Rextur Advance, tornou-se também acionista da CVC com a venda de 100% da consolidadora (assim como seu pai e os demais sócios). O peso de suceder grandes nomes do setor, como o próprio pai, Goiaci, e Marcelo Sanovicz, é amenizado pela convivência com ambos por muitos anos, em uma relação de amizade, respeito, admiração e muito profissionalismo. Não são poucos os que podem atestar que ele nunca atuou como “filho do dono”, no que a expressão tem de pior. Apesar de sempre ter sido... filho do dono. Foi Luciano Guimarães que levou para o pai a ideia de aproximação com a Advance, primeiro via Reserva Fácil e depois com a fusão, e ele acompanhou de perto todos os processos da RA desde então. Como se vê, não caiu no cargo de paraquedas. Nem por indicação, já que o Grupo CVC atualmente tem um nível de governança a que o Turismo não está acostumado.
Marcelo Sanovicz e Luciano Guimarães
Apaixonado por motos, tecnologia, games e viagens, também se dedica aos três filhos, seja levando para atividades diversas, seja assistindo ao Masterchef , da Band, toda terça-feira. “Quando comecei na Rextur, em 1993, aos 16 anos, o Turismo e o mundo eram diferentes, analógicos e baseados em processos manuais e no relacionamento. Hoje, tecnológico e analítico, o mundo do Turismo ainda tem no relacio-
namento um de seus pilares, mas não apenas ele. Paralelamente ao aprendizado, por todos os departamentos pelos quais passei na Rextur e na Rextur Advance, sempre busquei a melhoria de processos e de relacionamento com clientes e fornecedores, além da valorização dos colaboradores, muitos dos quais estão há décadas na empresa”, disse ele em recente entrevista ao Jornal PANROTAS . Um dos Mais Poderosos do Turismo
por algumas vezes na lista preparada pela PANROTAS, Luciano Guimarães podia ter escolhido seguir outros caminhos nesse momento de sua carreira, mas pesou o comprometimento com o negócio da consolidação, uma de suas paixões, com colaboradores antigos, com o legado deixado pelo pai, e com o novo modelo que o Grupo CVC traz ao mercado. 2018 será de muitas transformações no Turismo, e com certeza Luti estará à frente de muitas delas.
Novo time gerencial da Rextur Advance: Paulo Zibull (CFO), Leonardo Mignani (Vendas regionais), Roberta Simara (Relacionamento com o Mercado), Wilson Telles (financeiro), Marcelo Sanovicz (CEO até dezembro de 2018), Mauro Levinbook (que deixa a empresa este mês), Flávio Marques (diretor comercial a partir de janeiro de 2018), Luciano Guimarães (que assume o comando em janeiro de 2019), Renata Esteves (diretora de Marketing) e Flavio Ayra (diretor de TI)
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20 Operadoras
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> Artur Luiz Andrade
Novos rumos A OPERADORA ORINTER TOUR & TRAVEL NÃO FARÁ MAIS PARTE DO GRUPO ESFERATUR A PARTIR DE JANEIRO DE 2018. O QUE ISSO SIGNIFICA?
Os bons resultados da equipe liderada por Ana Maria Berto e Roberto Sanches, mas também planos estratégicos que Roberto Santos tem para sua Esferatur. Há muitas especulações no mercado, conversas em andamento, mas por enquanto certo mesmo é que a consolidadora vai fechar 2017 com meta batida de mais de R$ 2 bilhões em vendas (veja box). A operadora Orinter continuará tendo como sócios Roberto Santos e Elza Breia, da Esferatur, além de Ana Maria Berto e Roberto Sanches, mas não terá mais a consolidadora como acionista. “Seremos totalmente independentes”, disse Ana Maria Berto ao Jornal PANROTAS. “Agradecemos imensamente a acolhida da Esferatur. Foi importante nesse início termos esse respaldo. Continuaremos a parceria, mas agora como empresa independente. Não esqueceremos nunca nossas raízes”, afirmou. A Orinter tem o atual modelo há cer-
Novos sócios da Orinter: Roberto Santos, Elza Breia, Ana Maria Berto e Roberto Sanches
ca de três anos (fruto da fusão com a Mix Operadora, de Campinas, e da chegada de Ana Maria e Sanches) e tem crescido em participação de mercado e visibilidade. “Crescemos 63% no ano passado, temos 130 funcionários e oito bases”, revelou Ana Maria. Além de lucro e patrimônio líquido positivo. Ou seja, é hora
de se tornar independente. Para 2018, a operadora quer abrir duas novas bases, em Belo Horizonte e Goiânia, e lançará o Clube Orinter, programa de fidelidade para os agentes de viagens, que acumularão OTTs. O programa terá até um mascote, o Otto. Hoje a Orinter tem 25% de suas ven-
Dois bi DURANTE ALMOÇO DE FINAL DE ANO PARA FORNECEDORES, NA CAPITAL PAULISTA, O PRESIDENTE DA ESFERATUR, ROBER-
to Santos, anunciou que, de janeiro a novembro, as vendas em reais já subiram 38%, com 42,5% no internacional e 11,5% no doméstico (as vendas domésticas representam 27% do total da consolidadora). “Foi um ano que começou andando de lado, mas conseguimos reverter o quadro. Investimos em tecnologia, recursos humanos, transformamos três bases (Londrina, Maringá e Campo Grande) em home office e reforçamos nossos laços com os agentes de viagens. E conseguimos superar a marca que queríamos, de R$ 2 bilhões em vendas.” A Esferatur completou dez anos em São Paulo com a mudança para uma sede maior. O mercado paulista é o maior para a empresa, mas Beto Santos diz que a Esferatur não depende de São Paulo para ser grande, pois os mercados do Sul e do Interior de São Paulo vêm
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das para a América do Norte, 24% para a Europa, 18% para o Caribe, 13% para destinos exóticos e 10% para Brasil e América do Sul. A meta é diversificar cada vez mais o portfólio. “Não imaginava que a Ana Maria iria conseguir esses resultados em tão pouco tempo. Estamos muito satisfeitos”, resumiu Beto Santos. p
Os sócios da Esferatur: Eduardo Camargo, Carlos Vazquez, Elza Breia, Roberto Santos, Fábio da Luz e Sérgio Klock
logo atrás da capital paulista em vendas, e com ótima representatividade. O vice-presidente da Esferatur, Carlos Vazquez, também agradeceu aos parceiros presentes no almoço pelos resultados de 2017 e pretende um 2018 pelo menos 20% maior que este ano. “Se os políticos colaborarem e deixarem os brasileiros trabalharem, tudo dará certo”, acrescentou Beto Santos. E sobre vender a empresa, uma tendência no Turismo nos últimos anos? “Eu e o Carlinhos sempre dizíamos que ninguém nos procurava para nos comprar ou conversar. Nos últimos dois anos, porém, temos sido sim procurados por fundos nacionais e estrangeiros, por empresários de dentro e fora do ramo. Mas sem usar de sentimentalismo, que não é nossa linha, temos números auditados, um CFO exigente e criterioso e sabemos de nosso potencial”. Ou seja, de acordo com Beto ainda não apareceu uma proposta condizente com esses números. p
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ESPAÇO ABRACORP 21
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SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PEDE ATITUDE. E INVESTIMENTO
Recentemente, hackers invadiram os arquivos do Uber e copiaram os dados de 57 milhões de usuários. Pesquisa da Serasa indica que, a cada 16 segundos, há uma tentativa de fraude no Brasil. Exemplos mostram a relevância crescente da segurança da informação no ambiente das viagens. No início do ano, a Iata anunciou que a partir de março/2017 todas as agências de viagens deveriam estar em conformidade com o PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standards). O prazo foi postergado por um ano e, enquanto isso, a Abracorp tem se movimentado no sentido de auxiliar e orientar-se melhor a respeito da certificação. A Abracorp e seus associados entendem que essa certificação, embora custosa, é importante e necessária para que as transações com cartão de crédito possam ser realizadas com o menor risco possível. Falamos de fraudes e ataques cibernéticos que atingem as agências e seus clientes. A certificação implica, também, em mudanças culturais do fornecedor, das agências e também do cliente. Para fomentar a cultura e a importância dessa certificação, o Payment Card Industry Security Standards Council (PCI SSC) acaba de anunciar a formação do Conselho Consultivo Regional do Brasil. Os Conselhos Consultivos Regionais atuam como conselheiros do PCI SSC em questões de segurança de dados de pagamento em áreas geográficas e mercados específicos. Eles representam as organizações participantes do PCI SSC e as partes interessadas do setor em regiões onde é necessário ampliar as informações e o envolvimento. Objetivo: promover a adoção ampla dos padrões de segurança PCI e melhorar a segurança de pagamentos. Para um melhor entendimento, conversamos com o diretor regional do PCI no Brasil, Carlos Caetano. A seguir, os esclarecimentos.
sultivo Regional orientará as partes interessadas brasileiras na comunicação com o PCI SSC. E esperamos que as empresas eleitas compartilhem seus conhecimentos, desafios e conselhos relacionados ao Brasil. ABRACORP — Quais são os desafios específicos que o Conselho Consultivo Regional poderia ajudar a enfrentar? CAETANO — Como um mercado EMV maduro, o Brasil vem lutando há alguns anos contra a fraude no canal cartão não presente, já que hoje representa mais de 90% da fraude total. Os fraudadores no Brasil se mostram mais e mais inteligentes, o que indica que as empresas brasileiras devem se empenhar em decidir suas estratégias de segurança e prevenção de risco. Adicionalmente, de acordo com o Team-Cymru, o Brasil ocupa o segundo lugar no mundo com tráfego de atividades maliciosas na internet. Esperamos que o Conselho Consultivo Regional contribua e forneça recomendações sobre como tornar mais seguros os dados de pagamento contra os tipos de ataques e ameaças
Gervasio Tanabe é diretor executivo da Abracorp
que estão ocorrendo no Brasil, de modo a beneficiar também outras regiões ao redor do mundo. ABRACORP — Por que as empresas no Brasil devem se envolver nessa iniciativa? CAETANO — Nos meus mais de 12 anos dedicados exclusivamente à segurança de pagamentos com cartão, esta é a primeira vez que vejo uma oportunidade para as empresas brasileiras fornecerem conselhos e apoio direto a uma organização de padrões globais, como um Conselheiro Regional. Todos esses anos, confiamos em empresas ou representantes específicos para divulgar nossa mensagem. Agora as organizações no Brasil podem mostrar ao mercado que elas realmente se importam com a segurança dos dados de pagamentos. As empresas que atuarem no primeiro Conselho Consultivo Regional serão os primeiros embaixadores da indústria/segmentos, nesta matéria. ABRACORP — O que você espera que venha do Conselho Consulti-
vo Regional do Brasil? CAETANO — Espero o apoio expressivo das empresas que servirão no Conselho, fornecendo feedback e conteúdos substanciais ao PCI SSC. As empresas brasileiras têm muito a contribuir com a segurança global de pagamentos. Então, espero ver cada uma delas aproveitar esta oportunidade e ajudar o PCI SSC a tornar os pagamentos mais seguros. ABRACORP — Como uma entidade do nível da Abracorp pode contribuir no segmento de viagens? CAETANO — A Abracorp, importante associação das agências de viagens corporativas, pode contribuir muito trazendo os feedbacks da indústria de viagens para as discussões que serão realizadas nas reuniões do Conselho Consultivo Regional do Brasil. Também ajudará a estimular as agências para uma maior proximidade com o PCI SSC e a entender como podemos melhorar este mercado no Brasil. Isso inclui os nossos treinamentos e o Fórum da América Latina.p
ABRACORP — Por que o Conselho Consultivo Regional do Brasil é importante para o trabalho que o PCI SSC realiza, atualmente, no Brasil? CARLOS CAETANO — O PCI SSC vem trabalhando incansavelmente, desde agosto de 2016, para aumentar a conscientização sobre os padrões de segurança que adota e apoiar sua adoção no Brasil. Tratou-se de uma comunicação unidirecional do PCI SSC, com informações aos participantes brasileiros. O Conselho Con-
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SurFACE
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Latam no Nordeste
A Latam Airlines anunciou que irá operar novos voos internacionais no Nordeste, com rotas rumo destinos sul-americanos e na América do Norte a partir de Fortaleza, Salvador e Recife. A capital do Ceará será a cidade com o maior número de investimentos, passando a contar com uma nova rota para Orlando e aumento das operações para Miami. O lançamento do voo Salvador-Miami e a transformação da operação Salvador-Buenos Aires, atualmente temporária, em regular, também estão presentes nos planos. A companhia ainda planeja ampliar as operações nas rotas Recife-Miami e Recife-Buenos Aires. "O Nordeste brasileiro ocupa posição estratégica na expansão da nossa malha aérea global, muito além de ser apenas um simples ponto de conexão com parceiros do Exterior", exaltou o CEO da Latam Airlines Brasil, Jerome Cadier. Os voos dependem ainda de aprovação governamental.
Elói de Oliveira, presidente do Conselho do Grupo Flytour, Michael Barkoczy, presidente da Flytour Viagens, e sua diretora de Produtos, Bárbara Picolo
Equipe reforçada
Para 2018, a Flytour Viagens anunciou que terá mais funcionários para apoiar os franqueados Flytour e as agências multimarcas: serão seis coordenadores regionais (um para cada região, um para São Paulo Capital e outro para o Interior de São Paulo), 33 executivos de Contas (hoje são 21), 27 atendentes em São Paulo, nove em Belo Horizonte, cinco em Campinas e cinco em Porto Alegre. “Estamos cada vez mais nacionais”, disse Barkoczy. A operadora Flytour Viagens vai fechar 2017 com a marca de mais de 20 mil passageiros para Orlando, na Flórida. O presidente da operadora, Michael Barkoczy, disse que a empresa já bateu as metas do ano e apresentou, no Conflyshow 2017, em Orlando, sua primeira van adesivada na cidade. “É a marca da Flytour crescendo e sendo mostrada no principal destino dos brasileiros nos Estados Unidos”, afirmou.
Jay Jones, Esteban Velasquez, Elisa Carneiro e Luiz Ambar
Despedida
Como anunciado pelo Jornal e Portal PANROTAS, Luiz Ambar deixou o Sabre depois de quase 20 anos, período em que conseguiu mais que dobrar o market share do GDS no Brasil e nos países que comandou. Para celebrar um novo momento em sua carreira, que ele promete divulgar em breve, Ambar recebeu amigos e clientes, para um jantar, em São Paulo, ao lado de sua sucessora, Elisa Carneiro, do agora ex-chefe, Jay Jones, CCO global do Sabre, e do novo VP para a América Latina, Esteban Velasquez, venezuelano que já trabalhou no Sabre e que está baseado no Uruguai. Ambar agradeceu aos amigos e colaboradores que passaram pelo Sabre e que hoje estão na empresa, no Brasil e no mundo, ou que já deixaram o setor. Também agradeceu à parceria de Jay Jones e ressaltou as qualidades de sua sucessora. Aos clientes presentes também agradeceu pelos negócios e pela amizade ao longo de quase duas décadas, ou mais, contando que muitos o conheceram quando ele dirigia a Belair, nas décadas de 1980 e 1990.
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Azul e Turkish
Os clientes da Turkish que chegam ao Brasil pelo aeroporto de Guarulhos já podem se conectar a outros 14 destinos nacionais. Isso ocorre devido ao acordo de compartilhamento de voos assinado com a Azul. Com a parceria, a aérea brasileira e seus clientes também se beneficiarão da conectividade da empresa turca por toda a Europa e Ásia. “Esse acordo com a Turkish Airlines será muito importante para fortalecer nossa presença internacional, especialmente para os clientes que voam da Europa e da Ásia para o Brasil. Agora, eles poderão aproveitar a conveniência de comprar suas passagens e emitir seus cartões de embarques de uma só vez, além de experimentar o excelente serviço da Azul nos voos pelo nosso país”, comenta a vice-presidente de Receitas da aérea brasileira, Abhi Shah. Inicialmente, os clientes da aérea turca que deixarem Istambul com destino a São Paulo poderão usufruir das operações da Azul para 14 destinos, entre eles Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Florianópolis, Ilhéus (BA), Porto Seguro (BA) e Foz do Iguaçu (PR).
Ponto a ponto A April anunciou que passará a oferecer 100% de cobertura para despesas médicas em casos de doenças preexistentes. O serviço será oferecido nos planos Diamante, Ônix, Prime, Mundial, Total, Personal, Europa Vip, Europa Max e Europa Smart, exclusivamente para a modalidade dia. A estreia da rede de luxo Rosewood em São Paulo está um pouco mais distante. A rede hoteleira garante que vai acontecer, mas não mais em 2018, como era previsto. Ficou para 2019, com o mesmo projeto.
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corporativo
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Kart corporativo
Unir oportunidades de relacionamento e negócios entre clientes, fornecedores e colaboradores com o esporte como cenário foi o intuito do primeiro Campeonato de Kart Kontik Viagens, realizado no Kartódromo Internacional Aldeia da Serra, em São Paulo. “A grande importância desse evento foi poder se conectar com os nossos clientes pessoalmente, trazer esse lado humano, que é um dos valores de nossa empresa”, disse o sócio da Kontik Viagens, Fernando Vasconcellos. “A corrida atingiu seu objetivo com sucesso e a Kontik conseguiu realizar mais uma ação do Kontik BYS – By Your Side, com foco em travel managers. Sempre trabalhamos temas educativos, de inovação e interesse aos participantes, mas também fazemos ações como esta para os gestores e seus acompanhantes aproveitarem”, finalizou Wilson Silva. O campeonato contou com o apoio da United Airlines, Unidas, Travel Ace, Portal San e BHG Hotels e, para 2018, a TMC já está com a agenda do Programa Kontik BYS fechada, em fase de definição dos fornecedores.
Nando Vasconcellos, Robson Alves, Lana Takuma, Renata Souza, Raquel Monteiro, Daniela Coelho e Wilson Silva, da Kontik
Horas no hotel
De olho no mercado de hóspedes que precisam ficar em hotéis por pouco tempo, a Accor Hotels criou pacotes para três, seis ou nove horas de permanência, entre 9h e 21h, em todas as unidades da rede. Tarifas para três horas de permanência podem ser adquiridas por R$ 69 em hotéis Ibis Budget, de R$ 89 nos Ibis e Ibis Styles, de R$ 109 na rede Mercure, Novotel, Adagio Apart Hotel e Mama Shelter, e de R$ 180 nos hotéis Pullman e Grand Mercure. A promoção é válida somente para os canais diretos e também está disponível no Chile, Colômbia, Argentina e Peru. Os valores podem sofrer variações, por hotel de acordo com a procura, sujeitos à disponibilidade.
O PRESENTE PERFEITO… UM CRUZEIRO DISNEY
CanadáEstados Unidos
A Delta Air Lines anunciou parceria de joint venture com a aérea canadense Westjet, com o objetivo de ampliar as operações de ambas entre Estados Unidos e Canadá. As companhias assinaram memorando de entendimento formalizando o acordo, ainda sujeito à aprovação de autoridades reguladoras de ambos os países e do conselho administrativo tanto da Delta quanto da Westjet. Entre os objetivos práticos visados estão o lançamento de novos voos sem escalas entre os dois países, o compartilhamento de rotas por codeshare, e ainda uma adequação no cronograma de horários de ambas as aéreas que as tornem coordenadas, de modo que conexões sejam viáveis entre trajetos de ambas as companhias. Um aumento de benefícios dos programas de fidelidade e o compartilhamento de instalações aeroportuárias também são previstos, segundo comunicado da Delta.
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Santo Domingo: destino cultural para famílias Palácio Nacional, sede do governo da República Dominicana
SANTO DOMINGO SE CONSOLIDA, ANO APÓS ANO, COMO DESTINO CULTURAL POR EXCELÊNCIA, NÃO APENAS NA
República Dominicana, mas em toda a região do Caribe. A cidade oferece várias atividades para aproveitar em família, apropriadas para todos os gostos, idades e orçamentos. “A República Dominicana é um destino com uma oferta cultural singular por ser o lar da primeira cidade da América e o cenário de incríveis expressões culturais enraizadas em nossa particularidade”, diz a assessora de Marketing do Ministério do Turismo da República Dominicana, Magaly Toribio. “A cidade capital, Santo Domingo, é uma das mais procuradas para se aprofundar nesse mundo mágico de história e cultura, e o cenário perfeito para aproveitar as mais variadas opções em família”. Um passeio clássico é a visita aos museus, muitos dos quais oferecem atividades para toda a família, como obras de teatro, workshops, concertos e exposições especiais. Passeios de trem, espaços interativos, parques e praças em diversos pontos da cidade complementam uma oferta única.
CULTURA EM TODA A CIDADE A Praça da Cultura Juan Pablo Duarte é uma parada recomendada para toda a família porque une a história e a arte da República Dominicana a um grande espaço para recreação. O Museu de Arte Moderna (MAM) é o lugar indicado para encontrar artistas dominicanos e internacionais que expõem suas obras. Além das expo-
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sições, há também palestras, conferências e workshops, incluindo um de criatividade infantil. Já no Museu do Homem Dominicano, crianças e adultos podem ver peças dos primeiros moradores da ilha, seus trajes, artefatos e mais do dia a dia daquela época. Perto da Praça da Cultura está o Palácio de Belas Artes, um imponente edifício rodeado por jardins que abriga todas as escolas nacionais que ensinam disciplinas artísticas. O local é perfeito para conferir apresentações musicais, obras de teatro e exposições. Outro ponto interessante é o Palácio Nacional, sede do governo, que pode ser visitado (é preciso agendar com 15 dias úteis de antecedência). Atender a todos os interesses da família é um grande desafio durante uma viagem. A zona do polígono central de Santo Domingo é uma ótima opção para isso, por suas numerosas opções: centros comerciais, cinemas, bares, clubes, bons restaurantes de culinária tradicional e criativos food trucks atraem os visitantes.
ZONA HISTÓRICA
A Cidade Colonial mistura de forma única o passado e o presente e é um dos lugares preferidos para se visitar em família. Ali há vários museus, espaços abertos e atividades para as crianças que garantem um dia de muita ação e diversão. Uma ideia interessante é percorrer as ruas mais emblemáticas e pontos turísticos da Cidade Colonial a bordo do simpático trem Chu Chu. Para as crianças, um passeio imper-
O imponente Palacio de Bellas Artes de Santo Domingo
A Cidade Colonial é uma boa forma de conhecer a história da região
dível é o Museu Infantil Trampolín, um projeto educativo e cultural criado especialmente para elas. Ele oferece oito salas temáticas interativas e modernas onde as crianças aprendem sobre energia, cuidados com o meio ambiente, os mistérios do universo, o corpo humano e outros. Construído entre 1511 e 1514, o Museu Alcázar de Colón é uma verdadeira viagem no tempo, que convida a conhecer, de forma muito dinâmica, como se vivia na época colonial. O Museu Memorial da Resistência Dominicana, por sua vez, oferece atividades para toda a
família, como oficinas de contos, encontros musicais e de performance, que destacam os fatos, valores e heróis das lutas pela democracia contra as ditaduras do país. Para aproveitar o ar livre, o pitoresco Parque Colón e a grande Praça España são opções excelentes. Eles oferecem lugar para descansar e estão rodeados por restaurantes, bares e edifícios coloniais. Santo Domingo é uma verdadeira joia cultural para aproveitar em família, com circuitos culturais pensados para todos.
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Encantos que falam por si mesmos
Sandals Resorts oferecem luxuosas acomodações para casais
UMA INESQUECÍVEL VIAGEM A DOIS PELO FASCINANTE CARIBE, TOTALMENTE EXCLUSIVO, É SÓ O PREÂMBULO DA EXPE-
riência que o Sandals oferece: os melhores resorts All Inclusive. Se é certo que qualquer lugar é bom para o romance e o amor, também é verdade que há locais que conferem uma magia especial a essa conexão que se tem com outra pessoa. Com suas charmosas praias azul-turquesa, o Caribe é a melhor opção para esse momento. Nesse destino se encontram os Sandals Resorts, um exclusivo centro turístico de grande prestígio emnível internacional, tanto por suas inspiradoras paisagens como por seu sistema Luxury IncludedTM, que permite desfrutar plenamente de suas instalações para receber atenção especializada, com um serviço acolhedor e profissional para brindar uma estadia memorável.
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CASAMENTO, LUA DE MEL OU FÉRIAS ROMÂNTICAS Nenhum outro lugar se dedica tanto a seus casais apaixonados ao colocar à disposição os melhores pa-
Rede está preparada para receber destination weddings
Habitações têm vistas espetaculares e atendimento exclusivo
cotes, pensando em cada detalhe para a celebração desse momento tão especial, com profissionais que cumprem todas as expectativas dos noivos e seus convidados. Além disso, é um lugar espetacular para descansar, relaxar, realizar es-
portes terrestres e aquáticos, praticar golfe ou mergulho e degustar uma extensa variedade de até 17 restaurantes temáticos por resort. Tudo isso em conjunto fará de cada estadia uma experiência única. www.sandals.com.br
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Palladium aumenta presença no Caribe É NO AEROPORTO DE CANCUN, NA PENÍNSULA DE YUCATÁN, NO MÉXICO, QUE POUSAM PARTE DOS AVIÕES USADOS
por brasileiros que viajam para o Caribe. Para nós, brasileiros, é automático: falamos em Caribe, pensamos em Cancun, com mais de 20 quilômetros de praias pintadas pelo azul turquesa de seu mar. Mas o Caribe é mais do que isso. Perto dali está a Riveira Maya, com mais de 100 quilômetros de praia. Um pouco distante está Punta Cana, com aeroporto internacional próprio e onde o oceano Atlântico encontra o Caribe. Tudo isso regado a aventura, entretenimento e muita história. Quer mais? Adicione a empolgação do ritmo caribenho, margaritas e uma infraestrutura hoteleira all inclusive. Pronto. Você tem a receita de sucesso de um destino que recebe, anualmente, milhões de turistas brasileiros. É em meio a este cenário paradisíaco que o Palladium Hotel Group instalou parte de seus empreendimentos – 13 resorts e hotéis de luxo.
ABERTURA EM 2017
Novidade na região em 2017 é o TRS Yucatan Hotel, resort de luxo cinco estrelas que acaba de ser renovado e inaugurado. As renovações incluíram 454 suítes. Mais espaçosas e confortáveis, algumas delas contam com piscinas privativas, individuais e duplas. Além disso, o hotel dispõe de uma ampla gama de serviços, como menu de travesseiros, TV de tela plana, wi-fi, cofre, room service 24 horas por dia e um minibar completo, que é recarregado diariamente. Dentre as opções de entretenimento, vale destaque para a Infinity Helios Pool, uma impressionante piscina multinível, onde a água se funde com o horizonte do Caribe. Outro diferencial é a piscina de água salgada Las Rocas, com solário adaptado com espreguiçadeiras, cadeiras de praia ou espreguiçadeiras e camas balinesas. Para aqueles que preferem esportes, há possibilidades na praia e na piscina. Além disso, os hóspedes do TRS Yucatan Hotel têm a seu dispor o Zentropia Palladium Spa & Wellness Center, com acesso exclusivo e gratuito. Esse é o melhor lugar para ter uma experiência de paz e de relaxamento. O espaço oferece uma variada seleção de tratamentos faciais
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Grand Palladium Costa Mujeres Resort & Spa será inaugurado em 2018
e corporais, com as técnicas mais avançadas e os tratamentos mais modernos.
OUTROS RESORTS PALLADIUM NO CARIBE
INAUGURAÇÃO EM 2018, NA PRAIA DE COSTA MUJERES A nova aquisição do Palladium Hotel Group ao seu portfólio de acomodações luxuosas trará um novo conceito de hotelaria ao nordeste da Península do México, no Yucatán. Com inauguração em 2018, o projeto contempla um empreendimento familiar, o Grand Palladium Costa Mujeres Resort & Spa, e o TRS Coral Hotel, exclusivo para adultos. O Grand Palladium Costa Mujeres Resort & Spa terá 673 quartos e todos os serviços de luxo e instalações cinco estrelas encontrados nas demais propriedades do Grand Palladium. Um sistema exclusivo de canais permitirá aos hóspedes acessarem todos os pontos do resort de barco. Cada quarto possui uma varanda ou terraço com vistas para as paisagens do resort ou para o mar. Alguns quartos incluirão recursos premium, como acesso direto a piscinas ou hidromassagens em suas varandas privativas. As instalações do empreendimento também incluem nove restaurantes à la carte tematizados em gastronomias regionais, quatro piscinas (uma exclusiva para crianças), bem como um centro de convenções de 1.520 metros quadrados, com capacidade para 1.380 pessoas. O resort também oferecerá uma variedade de experiências como snorkel, mergulho, ioga e pilates, shows de música ao vivo nos terraços, serviço vip especial para famílias e terapias na área
Zentropia Palladium Spa & Wellness Center - a marca de spa da rede. Já o TRS Coral Hotel, de 473 quartos, representará a marca dos produtos exclusivos para adultos do Grupo, bem como o reforço e a introdução de sua nova ideologia do sistema all inclusive,
o Infinite Indulgence, conceito que permite a liberdade de escolha do hóspede solicitar tudo o que deseja, com consumo sem limites durante sua estada. O resort está localizado a apenas 28 quilômetros do Aeroporto Internacional de Cancun.
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Sandos Cancun Lifestyle Resort se consolida no mercado brasileiro Em comemoração aos bons resultados de 2017, a diretora de Vendas no Brasil da Rede Sandos Hotels & Resorts, Eliane Raboni, escreve a carta abaixo aos leitores do Jornal PANROTAS:
A REDE SANDOS TEM UM GRANDE ORGULHO EM ACOMPANHAR O CRESCIMENTO DA OCUPAÇÃO DO HOTEL DE CANCUN.
mos dizer com alegria que Sandos Cancun já é uma referência para casamentos de brasileiros. Encerramos o ano de 2017 com muita alegria pelos resultados no Brasil e já pensando em um crescimento maior ainda para 2018.
Orgulho maior ainda é vermos os brasileiros chegando cada vez mais ao nosso hotel. Tivemos este ano um aumento de mais de 38% de hóspedes brasileiros em comparação a 2016. Esse crescimento é devido ao trabalho de divulgação e parceria entre Sandos, operadoras de viagens e agências de viagens. É claro que, aliado a isso, há também o dedicado trabalho de nossa equipe de operação interna, que oferece cada vez mais serviços especializados para o mercado brasileiro. Os brasileiros gostam de personalização e por isto tratamos com muito carinho cada pedido, desde a reserva até o check-out do hóspede. As agências e operadoras já sabem que sempre serão atendidos seus pedidos especiais como check-in vip ou amenidades extras para celebrar datas específicas, como aniversários e pedidos de casamento. Aliás, um mimo que faz muito sucesso é a possibilidade de escrever na areia o nome dos hóspedes para uma foto de recordação, além de muitos outros momentos especiais. Agregado a isso temos também o fato de que nosso hotel está muito bem localizado, em excelente área de praia. É um hotel pequeno (214 quartos) e, por isto, exclusivo; possui um serviço de praia rápido e eficiente, além das nossas famosas camas balinesas, mas vale recordar o fato impactante de nosso all inclusive ser à la carte. Cinco restaurantes exclusivos e nossos famosos bares fazem da hospedagem dos brasileiros momentos de pura magia. Nossos números aumentaram nas reservas individuais tanto quanto nas reservas de grupos e casamentos. Inclusive, pode-
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