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R$ 11,00 - Ano 23 - nº 1.208 9 a 15 de março de 2016
#SomosTodosTurismo
As lições deixadas pelo processo de lobby pela MP dos 6% de imposto e os próximos passos
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Check-IN
HOTELARIA LEIA NESTA EDIÇÃO Páginas 8 e 10
Turkish Airlines voando mais alto
MUNDIAL
DESTAQUES POSITIVOS (em ocupação média) Costa Rica: 73,9% (+3,9%) Japão: 74,1% (+0,3%) Bancoc: (Tailândia): 80,6% (+4,5%)
JANEIRO 2016 (COMPARAÇÃO COM JANEIRO 2015) Fonte: STR Global
DESTAQUES NEGATIVOS: Tunísia: 27,8% (-10%) Buenos Aires: 51,1% (-13,8%) Turquia: 47,6% (-6,2%)
Páginas 14 e 15
Tam premia as Agências de Elite 2015
AMÉRICAS (SUL + CENTRAL)
54,5% (-2,8%) US$ 95,34 (+10,7%) US$ 51,94 (+7,6%)
EUROPA
54,7% (+ 1,4%) € 100,52 (+1,5%) € 55,03 (+3%)
Aéreas poderão receber mais verbas estrangeiras
Página 18
Royal Palm tem nova unidade no interior de São Paulo
ÁSIA/PACÍFICO
66,1% (+3,5%) US$ 104,60 (+ 0,4%) US$ 69,15 (+4%)
Páginas 16 e 17 ORIENTE MÉDIO + ÁFRICA AM. NORTE
54% (-0,5%) US$ 115,98 (+3,1%) US$ 62,42 (+2,6%)
Ocupação média Diária média Receita média por quarto
70,3% (-3,8%) US$ 197,20 (-6,9%) US$ 138,60 (-10,4%)
De acordo com dados da STR Global, empresa de inteligência e informações sobre a indústria hoteleira, os números do setor referentes a janeiro mostraram que América do Sul e Central, África e Oriente Médio tiveram declínio na ocupação média, a Europa e a Ásia/Pacífico apresentaram taxas de crescimento, e os índices dos Estados Unidos mantiveram-se estáveis.
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Roberto Sanovicz de volta ao mercado, na Alatur JTB
Ex cep cio na lm en te ne sta ed içã o, lei a o ed ito ria l na pá gin a 06
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Expediente PRESIDENTE José Guillermo Condomí Alcorta DIRETOR EXECUTIVO José Guilherme Condomí Alcorta DIRETORA INTERNACIONAL Marianna C. Alcorta DIRETORA DE MARKETING Heloísa Prass
S
E U Q A DEST >
DIRETOR DE TI Ricardo Jun Iti Tsugawa
DO PORTAL
PANROTAS
25/02 a 03/03
1 Dilma Rousseff assina e IRRF cai de 25% para 6% – em 01/3
2 CVC contrata diretor da Decolar.com
REDAÇÃO Editor-chefe: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) Editor: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Editor Rio de Janeiro: Diego Verticchio (diego@ panrotas.com.br) Coordenadores: Danilo Alves e Paula Daidone Reportagens: Henrique Santiago, Rodrigo Vieira, Hugo Okada, Karina Cedeño, Luiza Gil (estagiária) e Roberta Queiroz (estagiária) Fotógrafos: Emerson de Souza e Marluce Balbino MARKETING Assistente: Erica Venturim Marketing Digital: Sandra Gonçalves PRODUÇÃO Gerente de Produção: Newton dos Santos (newton@panrotas.com.br) Diagramação e tratamento de imagens: Kátia Alessandra, Pedro Moreno, Rodrigo Mota e Thalya Brito Projeto Gráfico: Graph-In Comunicações COMERCIAL Executivos: Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Tais Ballestero de Moura (tais@panrotas.com.br) EXECUTIVO SÊNIOR DE RP Antonio Jorge Filho (jorge@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1761 – Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasilia: Flavio Trombieri (new.cast@panrotas.com.br) New Cast Publicidade Ltda SRTVS - QD 701 - BL. k - Sala 624 Ed. Embassy Tower - Cep: 70340-908 | Tel : (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (sblara@seasoneventos.tur.br) Season Turismo e Marketing e Esportes Ltda R. Gal. Severiano, 40/613 - Botafogo | Cep: 22290-040 - Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 2529-2415 / 8873-2415 ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner O Jornal PANROTAS é vendido somente por assinatura. Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Lis Gráfica e Editora Ltda. (Guarulhos/SP)
PARCEIRAS ESTRATÉGICAS
MEDIA PARTNER
LACTE 11 LATIN AMERICAN CORPORATE TRAVEL & Events E XPERIENCE
ASSOCIAÇÕES
para seu on-line – em 28/2
3 Vale a pena viajar para fora do Brasil em 2016? – em 26/2
4 Crise política atrasa assinatura da MP do IRRF – em 25/2
5 As 15 melhores cidades do mundo
para viver – em 26/2
6 Alatur JTB lança agência de viagens de incentivo – em 25/2
7 MP dos 6% está publicada no Diário Oficial – em 02/3
8 Agaxtur acusa empresa de fraude – em 01/3
9 Agentes frilas poderão usar Agaxtur para atender – em 01/3
10 Editorial: Caso IRRF ensina Turismo a fazer política – em 01/3
11 Route 66: conheça a histórica estrada americana – em 26/2
12 Universal: comprar ingressos no Brasil é mais vantajoso – em 01/3
13 Tam reduz Manaus-Miami e cancela Boa Vista e Fortaleza – em 25/2
14 Flytour comenta avanço de fusão e se reestrutura no Sul – em 01/3
15 “Estamos preparados para o futuro”, diz Sanovicz ao JP – em 20/1
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Mercado
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>> Artur Luiz Andrade
Torcida organizada
Marco Ferraz, da Clia Abremar, Magda Nassar, da Braztoa, e Edmar Bull, da Abav Nacional
ao Exterior para pagamento de serviços turísticos (majoritariamente relativos à parte terrestre ou marítima das viagens). E outros dois de lobby para que o benefício fosse estendido ou tornado permanente. Marco Ferraz começou esse trabalho como presidente da Braztoa e continuou quando assumiu a Clia Abremar, mas vale lembrar que, em 2009, as lideranças já haviam se mobilizado para aprovar a isenção, pois a lei dos 25% já estava aprovada. Com a proximidade do fim de 2015 (e a negativa de dois textos de isenção colocados em medidas provisórias votadas no Congresso), Magda Nassar, presidente da Braztoa, Edmar Bull, presidente da Abav Nacional, Guilherme Paulus, membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico da Presidência da República, Luiz Eduardo Falco, presidente da CVC, e outros players, como a Expedia, se juntaram a Ferraz, pois, isoladamente, nada seria conseguido. Na semana passada, depois de dois meses de agonia pública, a presidente Dilma Rousseff assinou uma medida provisória exclusiva, contendo texto que estabelece em 6% (6,38% quando
as lideranças. Momento de crise, de setores taxados ou reonerados, de governo sem caixa. “Sempre quisemos e lutamos pela alíquota zero. E essa vai continuar sendo a nossa luta. Mas o que foi possível negociar com o Ministério da Fazenda, que chegou a sugerir 15%, foi a equalização com o IOF da compra por cartão de crédito no Exterior”, disse a presidente da Braztoa. Já há, segundo ela, Ferraz e Bull, uma estratégia em busca do 0%, que já pode ser conseguido, por exemplo, em um dos 32 países que possuem acordo de bitributação com o Brasil. Nesse caso, a Receita Federal terá de preparar um parecer para que os trâmites burocráticos sigam seu curso. Muitos bancos, porém, já reconhecem esses acordos. Com os Estados Unidos, país com o qual não temos esse tipo de acordo, também há uma outra solução técnica e jurídica. Ou seja, as lideranças que sentaram à mesa com o governo queriam e querem o imposto zero, mas na negociação, demorada e tensa, de aprendizado para ambos os lados, o melhor resultado obtido foi a MP com os 6%, assinada pela presidente
Foto: Agência Brasil
FORAM CINCO ANOS DE ISEN- aplicado) a taxação para o Turismo. ÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA SO- Uma vitória moderada, mas condizenBRE A REMESSA DE DINHEIRO te com o momento do País, segundo
O ministro do Turismo, Henrique Alves, foi o interlocutor da indústria no Palácio do Planalto
da República, com aval do Ministério da Fazenda, Receita Federal e TCU. “Falamos com todas as esferas do governo, exceto a presidente, e as portas estão abertas para o Turismo. Temos de ter proximidade com o governo para defendermos nossas lutas”, afirma o presidente da Abav. Para Marco Ferraz, entrar na Justiça não foi uma alternativa considerada, pois há um parecer da Receita Fe-
deral, de cinco anos atrás, revisando o decreto 3.000, que trata do imposto de renda, e afirmando que as remessas ao Exterior não estão por ele isentas. “Seria uma luta cara, demorada e perdida. Imagine quanto as empresas teriam de pagar retroativo, quando a ação fosse perdida? Que responsabilidade as entidades teriam sobre seus associados?”, questiona.p
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Entrevista JORNAL PANROTAS — Por que não foi conseguida a alíquota zero? MARCO FERRAZ — Porque o momento do Brasil, de crise, ajuste fiscal e taxação de diversos setores, não permite. Infelizmente não conseguimos, tentamos colocar o texto da alíquota zero em duas MPs e na própria 693, que foi votada na semana passada, mas não passou. JP — 6% é uma vitória? MAGDA NASSAR — Sim. É preciso entender o passo a passo desse processo. Foram dois anos de trabalho, com o pleito sempre sendo o zero. Conseguimos alterar uma lei em pleno momento de crise. O imposto caiu de 33% para 6,38%. É uma vitória, uma batalha vencida, mas a guerra continua. JP —25% (ou 33%) era uma distorção? FERRAZ — Com certeza. E o governo entendeu isso. Abriu os olhos para o Turismo. Não foi um processo para principiantes, por isso a ajuda do ministro Henrique Alves foi fundamental. MAGDA — Foi uma vitória do ministro do Turismo, que, com sua experiência de 11 mandatos e seu engajamento, mostrou o caminho e nos acompanhou; e uma vitória das entidades sérias, que contaram com apoio de seus associados e mostraram que quem quer trabalhar com seriedade consegue. Ter essa voz única foi muito importante. As entidades estavam coesas. Esse é o caminho. BULL — No passado, se não estivéssemos juntos, teríamos desistido. JP — Fala-se que foram gastos cerca de R$ 2 milhões pelas entidades nesse lobby de dois anos. De quanto foi esse gasto afinal?
Marco Ferraz, presidente da Clia Abremar
Edmar Bull, presidente da Abav Nacional
FERRAZ — Preferimos não comentar esse número, mas foi um grande esforço. EDMAR BULL — O maior investimento foi nosso tempo, dedicado a viagens a Brasília, a reuniões e visitas para aprovar essa MP. MAGDA — Foi o maior investimento feito pelo Turismo por um pleito único. JP — A MP dá competitividade ao preço de agências e operadoras? Ficou uma imagem, com a divulgação dos 25%, de que era mais barato comprar na internet ou diretamente nos fornecedores internacionais. MAGDA — Ficou uma imagem que era mais caro comprar no Brasil. Hoje os preços são iguais ou menores em todos os canais. Mas nos agentes e nos operadores, agregamos assistência, consultoria, seguro, preço competi-
tivo, segurança, parcelamento... e o comprador ainda está protegido pelo Código de Defesa do Consumidor. Uma compra lá fora não tem isso. BULL — As operadoras e agências renegociaram com fornecedores para que o impacto dos 6% não fosse sentido no preço final dos pacotes e das viagens e o consumidor não vai sentir aumento. Em alguns casos está até mais barato. JP — Qual o caminho da MP agora? FERRAZ — Ela tramita por cerca de quatro meses e meio no Congresso, pode atrair emendas e necessita de nossa vigilância permanente. Geralmente uma MP tem seu caminho dificultado quando o setor envolvido faz lobby contra a medida, o que não é o caso. Nós apoiamos a MP, então não vemos problemas no seu trâmite. Mas precisamos acompanhar de perto.
Magda Nassar, presidente da Braztoa
JP — Com a MP assinada, quais os próximos pleitos em grupo? FERRAZ — Já estamos caminhando com a reivindicação para que o pagamento de ISS e Pis/Cofins seja proporcional a cada player, e não sobre o valor total do pacote, o que gera bitributação. Queremos acordos com as prefeituras, no caso do ISS, para pagar sobre os lucros e não sobre o todo. Também vamos atrás de um parecer da Receita Federal para colocar em prática os acordos, já assinados e reconhecidos, que o Brasil tem com 32 países, que impede a bitributação, como é o caso dos 6%. JP — Como fica a relação com o Ministério do Turismo? MAGDA — Temos que aproveitar essa nova relação. Vamos trabalhar mais próximos para vender o Brasil, por exemplo, e participar de discussões importantes, como as dos cassinos. Somos os grandes distribuidores do Turismo, temos de participar. FERRAZ — Queremos deixar um legado de relações institucionais entre as partes. Não é a Magda com o Henrique Alves, e sim a Braztoa com o MTur. É preciso uma visão linear do que foi feito e que haja continuidade independentemente das pessoas. JP — Quais os momentos mais difíceis? FERRAZ — Cada adiamento. MAGDA — As últimas semanas. BULL — Ouvir as críticas, muitas que nos machucam, e não poder explicar e nos defender, pois estávamos na mesa negociando. Não poder falar foi difícil. MAGDA — Mas pode ser que essa experiência mostre que nosso silêncio no futuro tenha maior entendimento de todos.p > Continua na pág. 06
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< Continuação da pág. 05
E d i t o r i a l >> Artur Luiz Andrade
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> artur@panrotas.com.br
Aprender e
entender
Um passo importante foi dado e o governo viu o Turismo como algo mais que ricos viajando de avião para gastar dólares no Exterior. Era nossa intenção dar essa notícia a todos vocês, mas como foi sofrido, demorado, polêmico e mal compreendido (por todas as partes). Porque ainda estamos aprendendo a fazer política como indústria unida e coesa. Porque ainda estamos aprendendo a trabalhar unidos. A votar, a cobrar, a participar democraticamente e nos ver representados. O governo federal entendeu e reconheceu a importância do Turismo como indústria geradora de emprego e renda, e assim fixou o imposto sobre remessas em 6%, no lugar da proposta inicial de 25% (absurda, diga-se), no final do ano passado. Consideramos uma conquista para todo o setor esse reconhecimento de que uma taxação de 25% inviabilizaria um importante segmento econômico e assim necessitou ser revista, baseando-se em dados concretos apresentados por entidades, empresários e figuras políticas, como o ministro Henrique Alves. O Turismo, com esse importante passo, mostrou que está sendo visto pelo governo com outros olhos. Há ainda muito o que mudar, com certeza. Mas tudo tem um começo e estamos no meio do caminho. Outras indústrias tão relevantes como a nossa começaram 2016 com novas taxações. Foi um aprendizado para os dois lados: o governo entendendo mais sobre nossa indústria e nós, do Turismo, destrinchando os processos políticos. Uma aproximação importante para o futuro. E olhar para o futuro é o que importa. Essa conquista não é apenas da Abav, da Braztoa e da Clia Abremar, e sim a soma de diversos fatores: o trabalho das associações, sérias e profissionais, em Brasília, com a contratação (ou seja, dinheiro grande investido) de consultoria jurídica e política; o respaldo político do Ministério do Turismo, com empenho e articulação pessoal do ministro Henrique Alves; as esta-
tísticas e o estudo apresentados pelas entidades citadas sobre o impacto desse imposto na nossa indústria; a disponibilidade e o voluntariado de empresários e executivos de grandes empresas do Turismo brasileiro; e também das manifestações e dúvidas de toda a indústria na imprensa (especialmente no Portal PANROTAS), nas redes sociais e nos contatos com as lideranças, mostrando que o que foi apresentado ao governo por Marco Ferraz, Magda Nassar e Edmar Bull (e companhia, com nomes de peso como Guilherme Paulus e Luiz Eduardo Falco, da CVC, também engajados) era e é um problema real de um relevante setor econômico. A insatisfação na internet foi a prova material do que estava nos relatórios, estudos e propostas do setor. Tudo isso somado - e não de forma separada - sensibilizou e convenceu o governo e quem ainda tinha alguma dúvida de nossa importância e contribuição para o desenvolvimento do País. O governo também olhou para o Turismo emissivo pela primeira vez como parte integrante da cadeia produtiva, e não como ameaça às viagens internas. O Turismo mais que nunca soube da importância de ter um ministro advogando a seu favor (o que é seu papel, mas nem sempre é assim, sabemos) e do poder da união, dos argumentos consistentes e do clamor de toda uma indústria geradora de empregos e benefícios à nação. Quais serão nossas demandas no futuro? Muitas, com certeza. Dos mais variados setores de atuação (o receptivo que o diga). Mas também é certo que demos um passo em direção a um reconhecimento que facilitará nossa interlocução com as diferentes esferas governamentais. O Turismo precisa de muito mais ainda para dar os saltos qualitativos de que necessitamos e ajudar o País a combater crises e demandas urgentes. O emissivo nacional e internacional e o receptivo andam de mãos dadas; as viagens corporativas, as de lazer e as de nichos; as empresas de todos
os tamanhos; os profissionais de vários segmentos (e com opiniões construtivas diferentes); as esferas governamentais constituídas para defender o Turismo e os milhões de empregados dessa indústria, todos unidos, cada vez mais se farão ouvir e respeitar pelos que nos desconhecem ou nos veem de forma equivocada. Celebremos essa conquista, sem esquecer que o trabalho e as lutas pelo Turismo e pelo crescimento de nossas empresas, entidades, profissionais e segmentos continuam. É algo que não pode parar. Ainda mais agora, depois desses dias incansáveis para muitos, angustiantes para outros, agitados para todos. Tudo isso sim, mas também com resultados recompensadores. Não hesitem em procurar as entidades a que vocês são associados para esclarecer suas dúvidas e sugerir outras lutas. E se você ainda não se associou a alguma, ache seu caminho. A internet pode ser democrática (e demoníaca), mas também é, muitas vezes, terra de ninguém, terra de anônimos. A organização é fundamental para se chegar às conquistas. Como especialistas em Turismo e como transmissores de notícias, de conhecimento, de conteúdo relevante, foi muito bom ver a preocupação e o empenho de todos os envolvidos, uma inquietação profissional e focada. As sugestões que nos chegaram das mais diversas formas, às entidades, ao governo e ao ministro Henrique Alves e às autoridades sensibilizaram a todos em relação a argumentos consistentes e embasados e que visavam tão somente continuar nosso trabalho (como indústria) e fortalecer o setor de Viagens e Turismo do Brasil. Somos integrantes de uma das maiores indústrias do mundo e que tem tudo para contribuir ainda mais com o desenvolvimento do País. Celebremos, com moderação, e continuemos o caminho pela profissionalização, por mais ética, por melhores condições para o Turismo e por um Brasil mais rico em oportunidades.
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LEIA A MP 713
MEDIDA PROVISÓRIA No 713, DE 1o DE MARÇO DE 2016 ALTERA A LEI NO 12.249, DE 11 DE JUNHO DE 2010, PARA DISPOR SOBRE O
Imposto de Renda Retido na Fonte sobre a remessa de valores destinados à cobertura de gastos pessoais, no Exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviços, treinamento ou missões oficiais, e dá outras providências. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei: Art. 1º A Lei no 12.249, de 11 de junho de 2010, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art.60. Até 31 de dezembro de 2019, fica reduzida a 6% (seis por cento) a alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte incidente sobre os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no Exterior, destinados à cobertura de gastos pessoais, no Exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais, até o limite global de R$ 20 mil ao mês, nos termos, limites e condições estabelecidos pelo Poder Executivo. § 2º Salvo se atendidas as condições previstas no art. 26, a redução da alíquota prevista no caput não se aplica ao caso de beneficiário residente ou domiciliado em país ou dependência com tributação favorecida ou de pessoa física ou jurídica submetida a regime fiscal privilegiado, de que tratam os arts. 24 e 24-A da Lei no 9.430, de 1996. § 3º As operadoras e agências de viagem, na hipótese de cumprimento da ressalva constante do § 2º, sujeitam-se ao limite de R$ 10 mil ao mês por passageiro, obedecida a regulamentação do Poder Executivo
quanto a limites, quantidade de passageiros e condições para utilização da redução, conforme o tipo de gasto custeado. § 4º Para fins de cumprimento das condições para utilização da alíquota reduzida de que trata este artigo, as operadoras e agências de viagem deverão ser cadastradas no Ministério do Turismo e suas operações deverão ser realizadas por intermédio de instituição financeira domiciliada no País." (NR)
Art. 2º Não estão sujeitas à retenção na fonte do imposto sobre a renda: I - as remessas destinadas ao Exterior para fins educacionais, científicos ou culturais, inclusive para pagamento de taxas escolares, de taxas de inscrição em congressos, conclaves, seminários ou assemelhados e de taxas de exames de proficiência; e II - as remessas efetuadas por pessoas físicas residentes no País para cober-
tura de despesas médico-hospitalares com tratamento de saúde, no Exterior, do remetente ou de seus dependentes. Art. 3º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 1º de março de 2016; 195º da Independência e 128º da República. DILMA ROUSSEFF Nelson Barbosa"
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Aviação
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>> Rodrigo Vieira - Istambul (Turquia)
Rumo ao título A TURQUIA TEM CERCA DE 3% DE SEU TERRITÓRIO NO CONTINENTE EUROPEU, O RESTANTE TODO
na Ásia. Com escritório localizado em Istambul, a Turkish Airlines é uma companhia europeia que, de um tempo para cá, trabalha para deixar de ser “apenas mais uma”. E vem conseguindo. Embora concorra com nomes como Lufthansa, British Airways, Air France-KLM, Iberia, Swiss e outras, a Turkish foi considerada pela quinta vez consecutiva (2011-2015), “a melhor companhia aérea da Europa”, de acordo com a consultoria especializada em aviação internacional Skytrax, que também crava os turcos como os quartos colocados no ranking mundial, atrás de Qatar, Singapore e Cathay, respectivamente. O expressivo crescimento ocorreu nos últimos anos. Há menos de uma década, a Turkish ainda era considerada uma companhia regional, com dez milhões de passageiros por ano sendo transportados em cerca de 60 aeronaves. Foi em 2005 que começou a decolagem ao título de “companhia aérea quatro estrelas” e ao ingresso à Star Alliance, trunfos que a Turkish ostenta hoje. O ano marcou o novo posicionamento estratégico da empresa no âmbito internacional, quando foi parcialmente privatizada. Atualmente, 50,88% de suas ações são de capital aberto – as demais continuam a ser do Estado, que é seu proprietário desde a criação, em 1933. A abertura de capital foi contemporânea à promoção de Temel Kotil como CEO da Turkish. De lá para cá, os números da empresa vêm demonstrando resistência aos momentos de crise enfrentados pela economia ocidental, com agravantes na Europa. Entre janeiro e dezembro de 2015, a companhia transportou 61,2 milhões de pessoas. O número representa um incremento de 11,8% frente aos 54,8 milhões de 2014. Considerando que, a partir de seu principal hub, em Istambul, a empresa conecta aproximadamente 300 destinos pelo mundo, espera-se que o market-share de viagens originadas do Brasil e da Argentina continuem em crescimento, independentemente de períodos de crise que os sul-americanos tenham enfrentado. A empresa opera no Brasil desde 2009. “São apenas passageiras (essas crises). Para companhias aéreas, metas são pautadas no longo prazo e na Turkish não é diferente. Além disso, os brasileiros podem estar preocupados com o atual momento, mas
Temel Kotil, CEO da Turkish Airlines
para o mercado estrangeiro o País é totalmente viável. Daqui para frente a proposta é expandir pelo mundo e o Brasil faz parte deste plano estratégico. Acho muito pouco apenas um voo diário para um país tão repleto de oportunidades”, afirmou o CEO Temel Kotil ao Jornal PANROTAS. Ele foi além na entrevista e falou dos motivos da retirada da classe comfort da configuração do B777-300ER que opera a ligação São Paulo-Istambul, tão questionada por grande parte do trade brasileiro, e também sobre conflitos ao redor do mundo, crise, a estratégia de incentivar o mercado business e mais.
FRANCO CRESCIMENTO Apesar de ser antiga, a Turkish cresceu pouco no passado e passou a ter notoriedade a partir dos anos 2000. Para Kotil, foi a partir de 2003 que a companhia de fato começou a tirar vantagem de localização, o primeiro passo para uma longa jornada de expansão (que continua). O dirigente já fazia parte da equipe, mas como CEO ele assumiu apenas dois anos depois. De 2005 a 2015 a companhia registrou 333% de crescimento em passageiros, bem acima da média mundial, de 66%.
Metade Boeing, metade Airbus - Comandantes, co-pilotos e tripulantes passam por treinamentos rigorosos pelo menos uma vez por semestre obrigatoriamente na Turkish, no Centro de Treinamento da companhia em Istambul
“A localização de Istambul é perfeita e só a partir do começo da década passada começamos a tratar a cidade como um hub. Pensamos que poderíamos crescer e, a partir deste ponto, o número de destinos foi aumentando. Crescemos com números mais intensos do que qualquer outra transportadora aérea no mundo, passamos a voar para um grande número de novas cidades, como São Paulo”, afirmou. “É complicado fazer dinheiro no começo, mas se planejar e esperar um pouco, os resultados começam a aparecer. Companhias aéreas são (projetos) de longo prazo. Vivo dizendo isso.” Como exemplo, Kotil cita Lisboa, seu primeiro novo destino como CEO, em 2005. “Trata-se de um destino que está do outro lado da Europa se tomarmos Istambul como referência. Hoje voamos duas vezes por dia para a cidade portuguesa, em uma rota que só recentemente passou a ser lucrativa.” “O que quero dizer é que nossa matemática é pensada para o futuro. Estamos todos muito focados no objetivo de crescer e tem dado certo. Desde 2005, crescemos seis vezes mais em passageiros, de dez milhões para quase 62 milhões transportados”, compara, antes de entrar em dados
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CR IS E N O B R A SIL A SITUAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA NÃO CHEGA NO EXTERIOR E MENOS AINDA NA TURKISH, SEGUNDO
Uma das opções de entrada servidas no almoço da classe executiva para quem voa a partir de Istambul
financeiros. “No mesmo período fomos de US$ 2,3 bilhões para US$ 12 bilhões, e planejamos chegar em US$ 30 bilhões de faturamento até 2023, mesmo ano que pretendemos chegar a 120 milhões de passageiros transportados, para liderar o ranking mundial. O que queremos, nós conquistamos aqui na Turkish, e eu acredito.”
COMFORT CLASS
A retirada da classe comfort do B777300ER, que aconteceu na semana passada, mudou a configuração da aeronave de 246 assentos para 300 na econômica e de 28 para 49 na executiva, esta última sendo pivô da mudança. Isso porque a procura pela business da Turkish tem sido cada vez mais alta no mundo todo, segundo o CEO. Atrair o viajante corporativo é o que instiga a aérea nessa recombinação de aeronave. Por outro lado, a classe intermediária era considerada um sucesso na rota São Paulo-Istambul, muito procurada por passageiros com perfil corporativo e lazer. Kotil afirma que a proposta da Turkish é ter uma econômica ao nível das classes premium do mercado em geral, e ter uma business como as primeiras classes.
O novo general manager da Turkish para o Brasil é Ozgur Boran, cujo principal foco é aquecer a classe business na rota SP-Istambul
“O 777 não é tão grande e a demanda para os voos com destino ao Brasil e à Argentina está cada vez maior. Após ele, temos o 747, mas que também não é grande o bastante para comportar a classe comfort”, justifica. “Nosso real objetivo com a retirada é ter uma maior business class fullflat (180 graus), conforme nossos padrões atuais. Vale lembrar que nosso serviço na executiva é igual ou superior ao de muitas primeiras classes pelo mundo. O resto das poltronas vai para a econômica, classe em que também vemos demanda. E eu prometo que temos um serviço muito diferenciado na econômica.” Ele finaliza com um discurso próximo ao do novo gerente geral para o Brasil, Ozgur Boran. “O corporativo está muito aquecido e com espaço de crescer ainda mais, principalmente aos países emergentes. Estamos de olho em nossa expansão com esse público, não só em relação a esses assentos, mas com pacotes diferenciados, descontos e comissões especiais para o segmento. O receptivo no Brasil também não pode ser desconsiderado, seja no lazer, seja no corporativo. O câmbio do País é bem favorável ao estrangeiro no momento”, conclui Kotil.
temel Kotil. “O Brasil tem praticamente todos os requisitos para que a Turkish prestigie a rota. É um País muito rico, com uma grande população, muitos recursos naturais. Está em um continente que nos interessa muito." “Não deixamos de estar atentos aos problemas econômicos do Brasil, mas estamos prontos para lidar com esse tipo de coisa, pois a própria Turquia já passou e ainda passa por turbulências econômicas. Nós acreditamos que são problemas temporários. Uma companhia aérea está acostumada a olhar adiante. Nosso plano é em longo prazo, portanto, nada de imediatismo e tampouco de sustos com a crise econômica. O Brasil definitivamente não é um problema para a Turkish.” Ele ainda compara a situação com a crise internacional de 2009 e à própria Turquia. “Ainda que com aquela grande crise no mundo
EXPANSÃO DE ROTAS A América Latina e a África devem ter mais voos da Turkish em um futuro próximo, segundo Temel Kotil. Ainda que seja uma companhia privada, a Turkish visa atender a demanda do governo turco e, se o Estado tem foco no hemisfério sul, principalmente na América Latina e África, a aérea deve criar e expandir as rotas para essas regiões. “Santiago, Bogotá e Caracas são lugares que nos interessam no continente sul-americano. Com isso, posso dizer que o novo lugar da Turkish é a América Latina, ainda que por enquanto nosso único voo direto de
Os comandantes da Turkish no Centro de Treinamento, que também é usado parcialmente por outras europeias, como Lufthansa e KLM
todo, o ano foi perfeito para a Turkish com crescimento de 18% no faturamento”, afirma. “As economias de Brasil e Turquia têm seus altos e baixos, mas temos de olhar o panorama geral e enxergar que estão em crescimento e que sem trabalho as coisas realmente não vão funcionar.” O CEO ainda mostra como a Turkish lida com destinos em crise. “Quando sente que há algum lugar enfraquecendo e vendendo menos em mercados locais, independentemente do motivo, não há problema. Estudamos e encontramos um incremento para esse mercado. Somos grandes o bastante para passar por cima da crise mantendo as rotas e voltar a colher frutos quando ela acabar”, relatou. "Na Rússia, por exemplo, voamos para dez cidades. Tínhamos seis voos diários para Moscou e, com a crise, cortamos apenas um, que por sinal voltará no verão. O mercado brasileiro é forte o bastante para que mantenhamos a rota. Não há chances de encerrarmos agora.”p
Istambul no continente seja São Paulo, com ligação para Buenos Aires”, planeja. “Panamá e Bogotá são destinos para os quais voaremos em cerca de dois meses. Santiago e Cidade do México também estão no radar.” Segundo ele, o único voo diário entre Brasil e Turquia está longe do potencial de negócios entre os países. "Nossa intenção com o Brasil é viajar pelo menos quatro vezes mais do que viajamos hoje, e, acredite, não é difícil encher as aeronaves. Há cada vez mais brasileiros voando para a Turquia a negócios e também a lazer. Os turcos amam o Brasil, amam o Rio de Janeiro, cidade para a qual pretendemos voar e que, novamente, não será difícil encher os voos.”p
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CONFLITOS E CONCORRÊNCIA
O lounge vip da Turkish em Istambul ocupa 5,9 mil metros quadrados em três andares e pode abrigar até dois mil passageiros por dia. Além da diversidade de refeições, o local conta com salas de relaxamento/massagem, quartos-suíte, chuveiros, sala de jogos para crianças, simulador de golfe, autorama e diversões eletrônicas. Ainda há cinema, jornais e, claro, internet ilimitada
O ORIENTE MÉDIO TEM SIDO ALVO DE ATAQUES TERRORISTAS DESDE O ANO PASSADO. SEGUNDO KOTIL, A ESTRATÉGIA da Turkish é bem concreta quanto a conflitos. Independentemente se a Turquia está envolvida ou não. “Nunca viajamos para essas regiões. Simples assim. Por exemplo, se parte da Ucrânia está tendo problemas agora, independentemente do motivo, nós vamos deixar de voar para lá. Na Síria, nós não voamos. Se o solo está ‘tremendo um pouco’, nós não transportamos passageiros para esses lugares. Envolver voos a esses países pode fazer da Turkish Airlines uma parte do conflito e é tudo o que queremos evitar.” Segundo Kotil, a companhia parou de voar para a Líbia e a Somália enquanto as coisas estavam perigosas. “Transportamos passageiros para onde há uma área segura de turismo, para onde seja útil levarmos passageiros. Levamos segurança muito a sério.”
ÁRABES
Acusadas pelas aéreas norte-americanas de receber subsídio de seus respectivos governos, o que acarre-
taria uma concorrência desleal, as companhias árabes têm tudo a ver com a Turkish Airlines, uma vez que disputam passageiros com destino ao Oriente Médio e em conexões. O Jornal PANROTAS perguntou ao dirigente turco como ser uma companhia lucrativa disputando mercado com Qatar (a primeira do ranking Skytrax), Emirates e Etihad. Tamel Kotil evitou citar o nome das árabes diretamente, mas explicou que a Turkish usa maneiras diferentes de ser lucrativa em relação à concorrência. Para ele, a receita é acreditar “no taco” da Turkish e em bater de frente exatamente com uma boa conexão, uma grande rede, além de um bom aeroporto e um serviço impecável. “A competição com as companhias de outros países é resolvida trabalhando internamente. Os passageiros são nossos chefes”, afirma. “O unit cost da Turkish Airlines pode chegar a 30% menos do que o de outras companhias aéreas na Europa. Isto não é porque oferecemos um mau serviço, pelo contrário, temos um serviço excelente, muito diferenciado e elogiado pelos passageiros frequentes. O fato é que por estar em crescimento,
No Centro de Treinamento em Istambul,a Turkish possui cerca de dez simuladores como esse de Boeing. Eles podem variar de US$ 120 milhões a US$ 140 milhões
Treinamento aquático também é indispensável
Em Istambul, a cozinha funciona 24 horas por dia, período em que atende cerca de 600 voos. Aproximadamente quatro mil funcionários estão envolvidos na logística de A&B no hub da Turkish
em plena expansão, nos asseguramos de que os gastos estão sob controle. Não precisamos cobrar mais para oferecer um bom serviço”, compara. Segundo ele, a competição real não é o custo, de fato. “Por que os passageiros escolhem uma determinada companhia? Não é por tarifa. Não é essa a concorrência da Turkish. Há passageiros por aí pagando 5%, 10% a mais em passagens pelo fato de apreciar o conforto de uma companhia.” “Ao contrário da maioria, não temos duty free a bordo. A principal razão para cortarmos isso é que não queremos nossos chefes de tripulação vendendo nada, pois a partir do momento que eles vendem algo, têm participação no lucro e deixa de ser um atendente para ser um vendedor. Não é nosso objetivo. Não queremos o dinheiro de venda. Nossa filosofia é ser uma transportadora humilde e forte. Não queremos dinheiro de duty free e nem de bagagens extras.”p --- O Jornal PANROTAS viajou a convite da Turkish Airlines, com proteção Travel Ace
BANCODEDADOS TURKISH EM NÚMEROS
ll US$ 12,2 bilhões – receita prevista
para 2016 ll 72,4 milhões – meta de passageiros para 2016 ll 57 mil – assentos oferecidos hoje ll 2,1% – Market-share em assento disponível por km (ASK) ll 333% – crescimento em passageiros de 2005 a 2015 ll 300 – número de aeronaves hoje, a 13ª maior frota do mundo ll 213 – aeronaves em encomenda ll 113 – países que atende no mundo, a maior quantidade de uma empresa ll 287 – destinos entre domésticos e internacionais, a quarta maior rede no mundo ll 7a colocada – ranking mundial de passageiros internacionais ll 10a colocada – ranking mundial de lucro operacional ll 60 escritórios – presença no mundo da Turkish ll 19 mil – número de funcionários em todo o mundo
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Consolidadoras
Movimento nacional A CONSOLIDAÇÃO AÉREA NO BRASIL ESTÁ PASSANDO POR ALGUMAS MOVIMENTAÇÕES ESTRATÉGICAS. AS EMPRESAS ESTÃO INVESTINDO EM novas praças, contratando funcionários da concorrência e renovando a forma de atuação com o intuito de driblar a crise e ganhar espaço no mercado. A começar pela Flytour Consolidadora, do Grupo Flytour Gapnet, que, em novembro passado, deu início a uma completa reestruturação operacional e comercial na filial de Porto Alegre. A empresa focou suas atividades "na busca por excelência no atendimento e maior sinergia com o mercado gaúcho", para isso, realizou diversas contratações. Segundo o CEO da Flytour Consolidadora, Emerson Camilo, a proposta da nova gestão tem como objetivo intensificar a presença no mercado local, um dos cinco maiores em vendas da empresa. “O Rio Grande do Sul sempre foi um dos mais importantes pontos de vendas da Flytour e temos um planejamento forte para a região em 2016”, comentou Camilo. Seguindo os mesmos passos, o Grupo Confiança também foca seus esforços no mercado do Sul. O presidente do grupo, Helvécio Garófalo, anunciou a ampliação da atuação no Rio Grande do Sul, onde buscou sócios locais para ajudar no desenvolvimento do projeto, que abrange a contratação de diversos funcionários da concorrência, incluindo Esferatur
Helvécio Garófalo, presidente do Grupo Confiança
Emerson Camilo, CEO da Flytour Consolidadora
e Flytour. Após 45 anos de atuação e com presença em 20 Estados, a cidade de São Paulo também entrou no radar da Confiança. Garófalo revelou que em abril a empresa chegará à capital paulista sob o comando de Gustavo Adams, ex-Flytour. “Achamos que é o momento certo e encontramos as pessoas certas, tanto no Sul como em São Paulo, que são duas sociedades separadas”, explicou ao Jornal PANROTAS, ainda sem revelar os detalhes das operações. A capital paulista também cederá espaço para outra consolidadora basear suas atividades. A carioca High Light, fundada em 1991, chega ao principal mercado emissor e consumidor do País ainda
este ano. A empresa já atuava em São Paulo através da representação de André Sanajotti, ex-Esferatur, e agora terá uma cede própria. A diretora da High Light, Wania Fasulo, não deu os detalhes da nova operação, mas revelou que a nova filial será inaugurada até abril.
CONCORRÊNCIA
Mesmo com a movimentações de outras empresas no mercado gaúcho, a Flytour Consolidadora afirma que a reestruturação nada tem a ver com possíveis concorrências no Rio Grande do Sul. “Ela (a restruturação) já estava nos nossos planos, assim como outras filiais também estão,
Wania Fasulo, diretora da High Light
e visa a um novo modelo de negócio para melhorar a nossa atuação nessas praças. Essas mudanças não foram originadas a partir da saída de uma ou duas pessoas”, garantiu Emerson Camilo. Dentro desta reestruturação da Flytour, está prevista para março o lançamento de uma ferramenta on-line para os agentes de viagens de todo o Brasil. “Estamos em testes finais e certamente esta nova ferramenta será um dos diferenciais da Flytour para a consolidação no Brasil”, contou. “A ferramenta está em testes finais. O que eu posso adiantar é que ela trará mais mobilidade, flexibilidade e autonomia para os agentes e colaboradores da Flytour”, adiantou.p
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Aviação
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>> Artur Luiz Andrade e Paula Daidone
Elite do Turismo PALCO DE DIVERSOS CONCERTOS E ESPETÁCULOS DE ARTE, A SALA SÃO PAULO, NA CAPITAL paulista, recebeu no último dia de fevereiro (29) a premiação Agência de Elite, promovida pelo Grupo Latam. O evento faz parte do Club Latam, programa de relacionamento entre as aéreas do grupo e agências de viagens de todo o Brasil. A ocasião reunião representantes das 200 agências que apresentam os melhores resultados em vendas de tíquetes Latam e revelou os vencedores da campanha 2015. O prêmio máximo da noite ficou com a Viajanet, que arrematou um curso de três semanas em Nova York para dez colaboradores e uma viagem vip com acompanhante para Barcelona. A OTA também foi vencedora na categoria "Bases regionais", pela unidade de São Paulo. "Os prêmios mostram que nossa empresa, com apenas seis anos, não que tenha chegado lá, mas que está no caminho certo", comemorou um dos sócios e fundadores da empresa, Bob Rossato. Outro destaque foi a Litoral Verde Turismo, especializada em resorts, que ficou em terceiro lugar, dividindo o pódio com a CVC e a Decolar, que levaram a primeira e segunda posição, respectivamente na categoria "Melhores Operadoras, OTA e Estudantil". "Esse reconhecimento é importante porque tem alcance nacional, é dado pela principal empresa aérea do Brasil e coloca a Litoral Verde junto a gigantes do turismo brasileiro, como CVC e Decolar.com", comentou o diretor de Negócios, Gilberto Hingel. Por canal de vendas, as grandes vencedoras da noite foram a Ancoradouro, em Consolidadoras; Avipam, no Corporativo; Trend, em Grandes Agências e CVC em Operadoras/OTAs/Estudantis. Os prêmios foram entregues pelo diretor de Vendas Indiretas da Tam, Igor Miranda, que ressaltou a importância da campanha para o Grupo Latam. “Como todos sabem, a premiação da Agências de Elite é de extrema importância para nós e esperamos que cada vez mais este seja um evento marcante para todos os profissionais do trade, pois é nesta ocasião que reafirmarmos nosso compromisso em trabalhar sempre e cada vez mais próximos com as agências de viagens, além de homenagear e reconhecer os parceiros que trabalharam lado a lado conosco durante todo o ano”, ressaltou o diretor. A importância do relacionamento entre a companhia e as agências foi exaltado pelo vice-presidente Brasil, Francisco Recabarren. "Nossa parceria com vocês é estratégica. Não queremos construir
Francisco Recabarren, da Tam, Joan Romero, do Turismo da Catalunha, Igor Miranda, também da Tam, Bob Rossato, da Viajanet, e Fábio Camargo e Fernando Sztrajtman, ambos da Tam
o futuro apesar ou contra as agências e sim com elas. Ainda temos muito o que melhorar sempre, mantemos os pés na realidade, mas acreditamos no futuro e na parceria com todos vocês". De acordo com Miranda, o clube de relacionamento teve um crescimento de 13% no número de agências de viagens que participam da plataforma, totalizando 700 empresas do setor. Já no número de profissionais de viagens, o crescimento em 2015 foi ainda maior: 40%, o equivalente a seis mil agentes cadastrados, dos quais 80% são ativos na plataforma. “Esses dados mostram o engajamento do mercado com o Club Latam. Há um ganho dos dois lados.”
MUDANÇAS
A campanha Agências de Elite, que acontece anualmente, está passando por algumas mudanças, com ajustes no regulamento, critérios de avaliação e uma dinâmica de premiação mais simples e de fácil entendimento. Até a premiação deste ano, exis-
tiam dois mecanismos de avaliação: Agência Matriz e Agência por Base. A partir da campanha de 2016, em vigor desde janeiro, a classificação foi consolidada por canais de vendas. Com isso, a categoria regional (que analisa resultados de uma filial) deixará de existir. Segundo Miranda, essa decisão foi tomada após a empresa perceber que houve pouco entendimento por parte do mercado. “O objetivo de criar uma premiação base foi muito nobre. Queríamos dar capilaridade ao incentivo, mas isso gerou confusão no entendimento. Então, para simplificar, daremos uma única premiação para os grupos econômicos da agência matriz", explicou. Os canais também sofreram uma pequena mudança. As OTAs terão uma categoria só delas, separada das operadoras e estudantis. "Dessa forma, acreditamos que as agências serão avaliadas de maneira ainda mais segmentada, respeitando as especificidades de cada canal.” A premia-
ção Melhor dos Melhores também terá uma importante mudança na premiação: a primeira colocada de seu canal receberá um prêmio surpresa e mais de um milhão de pontos Multiplus.
CAPACITAÇÃO
Após um feedback positivo durante todo o ano de 2015, o investimento em capacitação será mantido, principalmente com instituições de renome, como a Fundação Getúlio Vargas, em uma parceria inédita. “Em 2015, levamos cinco agentes de viagens para um curso em Los Angeles, investimos em 80 bolsas de idiomas para agentes e cerca de 500 cursos on-line foram realizados em nossa plataforma de web-aula”, contabilizou Igor Miranda. Ainda segundo Miranda, o Club Latam está cada vez mais abrangente e terá novas campanhas ao longo deste ano, "os colaboradores serão recompensados com experiências incríveis além do próprio benefício dos pontos Multiplus (Club Elite)". p
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Flashes
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CONFIRA OS PREMIADOS DA CAMPANHA
Agências de E l i t e Ta m
AG Ê N CI A S D E E L I T E TA M 2 0 15
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AGÊNCIAS POR BASE 1 – Viajanet (SP) 2 – Ancoradouro (SP) 3 – Decolar (SP) 4 – High Light (RJ) 5 – Rextur Advance (Brasília)
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POR CANAIS MELHORES CONSOLIDADORAS 1 – Ancoradouro 2 – CNT 3 – Sakuratur 4 – Sky Team 5 – High Light Bluvic MELHORES CORPORATIVO 1 – Avipam 2 – BCD Travel 3 – Alatur JTB 4 – Flytour Business Travel 5 – Belvitur
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MELHORES GRANDES AGÊNCIAS 1 – Trend Fairs 2 – World Turismo 3 – Abalonne Turismo 4 – Transoceanic 5 – FRM Viagens
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MELHORES OPERADORAS/OTA/ ESTUDANTIL 1 – CVC 2 – Decolar 3 – Litoral Verde 4 – MMTGapnet 5 – Hotel Urbano
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Fonte: Tam
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1 O vice-presidente da CVC, Valter Patriani, entre Francisco Recabarren e Igor Miranda, da Tam 2 Luiz Eduardo Falco, da CVC, Afonso Louro, da Visual, Valter Patriani, da CVC, Fernando Dias, do Grupo Master, e Marcelo Sanovicz e Mauro Levinbook, da Rextur 3 Humberto Batista, da Avipam 4 Rud Ribeiro, Raffael Fappiano, Natalia Marques, Marcia Martinez, Karla Car valho, Laura Santos e Priscila Islar, equipe de Marketing da Tam 5 Francisco Recabarren, da Tam, e Joan Romero, do Turismo da Catalunha no Brasil 6 Marcos Leite, da Abalonne Turismo, Wagner Chaves, da Sakura Tur, Gilberto Hingel, diretor de Negócios da Litoral Verde, e Marcos Balsamão, da Alatur JTB 7 Michael Barkoczy, da Flytour Viagens, e Carla Davidovich e Marcelo Kusnir, da New Age 8 Bob Rossato, um dos sócios e fundadores da Viajanet 9 Wania Fasulo, da High Light, e Marcelo Cohen, da Belvitur 10 Mauro Levinbook, da Rextur Adavance, e André Khouri, da CNT e TC World 11 Juarez Neto, da Ancoradouro
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Aviação
Dinheiro de fora O ministro da Aviação, Guilherme Ramalho, e o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, durante coletiva de imprensa (foto divulgação: Elio Sales/SAC-PR
NO MESMO DIA EM QUE O TURISMO COMEMOROU A ASSINATURA DA MP QUE DERRUBOU O IRRF DE 25% PARA 6% PARA REMESSAS ao Exterior, a presidente Dilma Rousseff assinou a medida provisória 714, que aumenta de 20% para 49% a participação de capital estrangeiro nas companhias aéreas nacionais. A notícia agradou a aviação comercial, setor que acumulou prejuízos bilionários em 2015. Para o ministro, as mudanças contribuem para o ciclo de expansão do setor nos últimos anos. “Agora, qualquer empresa pode ter 49% de capital social votante numa companhia brasileira. Essa é uma medida que abre possibilidades de novas empresas aparecerem e operarem no País. Isso vai aumentar a competição no mercado interno e melhorar o resultado para o passageiro”, disse Ramalho. “Portanto, isso é bom tanto para as companhias brasileiras, que vão se capitalizar melhor, e para os passageiros.
Quanto maior a competição, melhor o resultado para o passageiro", avaliou. O ministro ressaltou que a medida é válida apenas para empresas brasileiras, criadas no País e que cumprem as regras estabelecidas pela Anac. Agora, a medida provisória será apreciada pelo Congresso Nacional.
POSIÇÃO OFICIAL
A Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) apoiou a elevação da participação de capital estrangeiro em companhias nacionais e disse que, para as associadas, toda a medida que alinha a aviação comercial brasileira com o mercado internacional é bem-vinda. “Essa iniciativa, somada às demais que estão em pauta na Secretaria de Aviação Civil e Anac, é positiva na medida em que amplia o ambiente para uma aviação com custos mais baixos”, afirmou o presidente da associação, Eduardo Sanovicz. Já o Sindicato Nacional dos Aeronautas vê com preocupação a assinatura e edi-
Eduardo Sanovicz, presidente da Abear
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PARA TAM, HÁ OUTRAS
P R I O R ID A D ES A PRESIDENTE DA TAM, CLAUDIA SENDER, DISSE AO JORNAL PANROTAS, QUE A DECISÃO DE AUMENTAR O CAPITAL ESTRANGEIRO VOTANTE NAS
aéreas nacionais para 49% é positiva, mas que para a Tam não muda muito. “Estamos satisfeitos com nossa estrutura”. Segundo ela, porém, os problemas estruturais da aviação brasileira não serão resolvidos com um aporte de dinheiro estrangeiro nas empresas aéreas. “Isso pode ser algo paliativo, mas não resolve problemas como a superoneração do setor, por exemplo. Temos o segundo combustível mais caro do mundo. Também não resolve o
ção de medida provisória. Apesar de defender a injeção de recursos nas empresas aéreas, o SNA entende como urgente a colocação de ressalvas para que o reflexo desta abertura não faça com que os empregos nestas companhias, especialmente os de pilotos e comissários de voo, migrem do Brasil para outros países. Segundo comunicado do sindicato, “o efeito da abertura irrestrita de capital, aliado a outras questões como acordos bilaterais, fusão de empresas e intercâmbio de direitos de tráfego aéreo e privilégios operacionais entre países, pode ser catastrófico não só para a manutenção dos empregos de brasileiros, mas para a aviação como setor estratégico e até mesmo para a soberania nacional”. Vale ressaltar que as quatro aéreas nacionais já possuem alianças com empresas internacionais, incluindo investimento financeiro de fora: a Azul com a United e com o grupo chinês HNA; a Gol com a Delta Air Lines e a Air France-KLM; a Tam formando a Latam com a Lan; e a Avianca com a Avianca Internacional/Grupo Sinergy.
100% ESTRANGEIRO O diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, lembrou que a MP também permite outro tipo de negócio. A medida abre a possibilidade de negociação de acordos de reciprocidade que permitam que empresas estrangeiras tenham até 100% do capital de uma aérea brasileira, desde que uma companhia brasileira possa também adquirir 100% de uma aérea naquele País. "A MP abriu essa possibilidade, mas só agora poderemos começar a negociar esse tipo de acordo", explicou o diretor da Anac.p
aumento de custos com a concessão de aeroportos, pois houve uma inflação de 300% nos serviços não regulados pelo governo, como aluguel de salas vips, check-in e o pipeline de combustível”, explicou a executiva. A aviação, segundo ela, trabalha com uma volatilidade muito grande (ciclos em que um segmento acaba se alternando a outro em vendas fortes, e que podem gerar o fim de algumas empresas) e com capital intensivo. Isso mundialmente. Os fatores citados no Brasil fazem com que a rentabilidade e a produtividade das empresas estejam sendo desafiadas a todo instante.p
Claudia Sender, presidente da Tam
18 Hotelaria
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>> Karina Cedeño
Aposta no interior O INTERIOR DE SÃO PAULO TEM SE MOSTRADO UM MERCADO MUITO PROMISSOR PARA NOVOS EMPREENDIMENTOS, e este é um dos fatores que levaram o Grupo Royal Palm Hotels & Resorts a investir R$ 90 milhões no novo Royal Palm Tower Indaiatuba, na cidade do interior paulista. A economia de Indaiatuba movimenta R$ 7 bilhões ao ano e nas últimas duas décadas a cidade saltou da 142ª para a 66ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), sem contar que tem sido escolha de diversas grandes multinacionais em função de vantagens logísticas e incentivos fiscais, ou seja, motivos mais do que suficientes para receber um novo hotel. Mas há, ainda, uma razão adicional para a escolha. “Notamos uma carência muito grande de hotéis nesta região: Indaiatuba tem apenas 532 quartos, e há necessidade de um empreendimento desta categoria”, ressalta o diretor executivo da Royal Palm Hotels & Resorts, Antonio Dias. Com 190 quartos, sendo 142 apartamentos standard, 38 de luxo e dez suítes, o novo empreendimento será o maior upper midd-
le scale da região e terá localização estratégica, próxima do aeroporto de Viracopos (Campinas). Direcionado ao público executivo, o Royal Palm Tower Indaiatuba conta com área fitness e academia na cobertura, além de sauna, piscina de hidromassagem e um restaurante com capacidade para 160 pessoas. As suítes oferecem máquina de café com cápsulas, caixa de som bluetooth e banheira de hidromassagem separada do box. Para que os hóspedes tenham mais opções de entretenimento nas proximidades, será realizada uma reforma na alameda que circunda o empreendimento, com o objetivo de transformá-la em um boulevard, ligando o hotel ao Polo Shopping Indaiatuba. “Mas o grande destaque fica por conta do salão de eventos, que disponibiliza 542 metros quadrados com salas moduláveis, que podem ser ajustadas de acordo com as necessidades do evento, sem contar outras seis suítes projetadas para serem configuradas como salas de apoio. Tal flexibilidade se aplica, também, aos quartos, que podem ser configurados com duas camas de solteiro ou uma de casal king size”, re-
Área externa do hotel
lata Dias. E os diferenciais se estendem também ao modelo de negócios. "Tanto a Royal Palm Hotels & Resorts como a Cariba Empreendimentos (responsável pelo hotel) são investidoras e permanecerão no empreendimento após a inauguração oficial, que acontece em 3 de outubro deste ano”, afirma o fundador da Cariba Empreendimentos, Franklin Gindler.
A empresa, juntamente com o Grupo Royal Palm Hotels & Resorts, realizou a abertura comercial do hotel no último dia 2, disponibilizando-o para reservas antecipadas. O evento contou com a presença de diversos investidores e também do economista Ricardo Amorim, que ministrou palestra com temas relacionados ao mercado de turismo.p
Detalhe do quarto standard
O fundador da Cariba Empreendimentos, Franklin Gindler, o economista Ricardo Amorim, o diretor executivo da Royal Palm Hotels & Resorts, Antonio Dias, e o diretor de Operações da Cariba Empreendimentos, Rui Scaranari
19 Gente
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Renê Castro
Recomeço
Roberto Sanovicz com Paloma Garcia, Bruna Basile e Fernanda Almeida
ENCERRAR AS ATIVIDADES DE UMA EMPRESA, EM QUALQUER QUE SEJA O SEGMENTO, NUNCA É UMA DECISÃO FÁCIL DE SER TOMADA. ACERTOS DE CONTAS, pendências com clientes e colaboradores, retirada da marca do mercado e o eterno peso de ter no currículo o insucesso de um projeto pessoal. Tudo isso, porém, é arquivo morto para Roberto Sanovicz. Após o fechamento da ADV Operadora, no mercado desde 1998, o empresário passou o segundo semestre de 2015 em silêncio. Ao ser questionado sobre o futuro, mistério e um discurso incerto. Deixar o Turismo chegou a ser cogitado, mas um convite impediu o acaso de atuar. “As coisas, na verdade, aconteceram rápido. Uma semana após o anúncio da ADV eu fui convidado para falar com a Alatur JTB. O projeto que me apresentaram foi muito interessante e resolvi aceitar o desafio”, comentou ele, que se manteve em silêncio durante quase seis meses. As atividades na nova casa, porém, iniciaram em 3 de novembro. Contatos com fornecedores e agências de viagens próximas foram a tônica do dia a dia do projeto. Isso porque a estruturação da equipe aconteceu também em alta velocidade, com a chegada, de uma só vez, de Paloma Garcia, para a gerência de Operações, e Bruna Basile, para a gerência de Produtos. Com o auxílio de mais alguns colaboradores, Sanovicz começou a montar o portfólio inicial da operadora. O lançamento da nova empresa ocorre dia 17. O nome, porém, ainda não estava confirmado até o fechamento desta edição. “Vamos atender agências de viagens de todo o Brasil e também a demanda interna da Alatur JTB. Não há segredo neste sentido. O portfólio inicial conta com produtos
de Américas (Sul, Norte e Central), Ásia, Europa e Caribe. Já temos um planejamento para os próximos três anos e a ideia é crescer conforme a procura. Não há restrições quanto a isso”, revelou Sanovicz, no cargo de gerente geral. Em janeiro, Fernanda Almeida juntou-se à equipe e comanda o Marketing.
Ao todo são dez colaboradores que, segundo o CEO da Alatur JTB, Eduardo Kina, serão os responsáveis por oferecer produtos customizados de lazer ao mercado. A opinião é compartilhada pelo diretor da Unidade de Viagens a Lazer da Alatur JTB, Nelson de Oliveira, resumindo a criação como “senso de oportunidade”.
SERVIÇO End.: Edifício Itália, 9º andar (av. Ipiranga, 344, Centro – São Paulo) Tel.: (11) 3469-0755 E-mail: roberto.sanovicz@alatur.com
20 Operadoras
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>> Artur Luiz Andrade
Frilas e franquias A OPERADORA AGAXTUR, ANALISANDO OS ACONTECIMENTOS DO MERCADO NOS ÚLTImos meses (fechamento de agências, migração para o home-office e importância da personalização na venda da consultoria turística) decidiu investir na parceria com o que chama de agentes de viagens independentes. Assim, a empresa presidida por Aldo Leone Filho está abrindo a estrutura de sua sede na avenida Europa, na capital paulista, e de todas as suas 14 lojas (nos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro) para os profissionais free lancers (ou frilas). Os free lancers são profissionais que já tiveram suas empresas e hoje são home-office ou que estiveram empregados em agências e seguiram o caminho independente. Mantêm uma carteira de clientes fieis e alta especialização em alguns casos. Levá-los para uma estrutura organizada é, segundo Leone Filho, bom para os dois lados.
O Lounge do Agente da Agaxtur, nome oficial do projeto, tem um espaço na sede da empresa, no mesmo andar que todo o atendimento e operações para agências. Ou seja, isso facilita quando houver dúvidas sobre produtos, pagamento ou o operacional, por exemplo. Também dá rapidez à venda do consultor. O agente de viagens Egídio Verza está coordenando isso para a Agaxtur e os agentes também poderão receber seus clientes nas lojas da empresa em shoppings de São Paulo e Rio. No Lounge do Agente há computadores e mesas para os free lancers. “Não vamos apenas oferecer um espaço exclusivo na Agaxtur para este profissional. Aqui no lounge ele terá acesso ao sistema on-line de reservas e a possibilidade de participar dos treinamentos de vendas e de produtos”, destaca Aldo Leone Filho, creditando a ideia à irmã, Andrea Leone, vice da operadora.
INFORMAÇÕES lounge@agaxtur.com.br.
Aldo Leone Filho, presidente da Agaxtur, junto com diretores e gerentes da operadora
NOVAS LOJAS
Além dessa parceria com agentes independentes de forma organizada, a Agaxtur está também turbinando seu projeto de franquias. Hoje a empresa tem 14 lojas, sendo seis franquias e oito próprias. Segundo a gerente de Franquias e Expansão, Débora Izzo,
ex-Flytour, a previsão é abrir duas novas unidades nos próximos dias (nos shoppings Parque Maia, em Guarulhos, São Paulo, e Anália Franco, na zona leste da capital paulista). Outras 20 franquias serão abertas no segundo semestre deste ano, incluindo conversões (agências multimarcas ou com outras franquias que mudarão para Agaxtur). Hoje apenas no Rio e em São Paulo, a Agaxtur deverá ter lojas em todo o País. Das lojas atuais, as que mais vendem são as dos shoppings Eldorado e Cidade Jardim, em São Paulo. Segundo Aldo Leone Filho, 50% das vendas da empresa são diretamente ao consumidor e outros 50% via agências de viagens. Leandro Reis, gerente de Qualidade, é quem cuida do treinamento das lojas novas; já Aline Siqueira e Carlos Braga ficam com o atendimento às agências de viagens.
CRISE
As medidas acima visam, obviamente, combater o momento de crise com ação e criatividade. Aldo Leone Filho destaca, ainda, a recente parceria com a empresa de intercâmbio 2 Be Study e o fato de a operadora ter escritórios próprios em Portugal, Miami, Santiago e Buenos Aires. Atualmente, o setor mais aquecido em vendas na Agaxtur é o de incentivos, que responde por até 30% do faturamento da operadora. Já sobre os rumores da chegada de um novo investidor na empresa, Leone Filho nega. “Não tem nada disso. Mas estamos, dentro de um projeto que já existe, preparando a empresa para estar três vezes maior em três anos. Aí sim estaremos prontos (para a chegada de um investidor)”, finaliza.p
Eventos
Rali em Salta PELO TERCEIRO ANO CONSECUTIVO, A PROVÍNCIA DE SALTA FOI
escolhida como cenário para o rali Trophée Roses des Andes, competição exclusivamente feminina e que acontece de 10 a 20 de abril de 2016, com apoio do Ministério do Turismo da Argentina e o Ministério da Cultura e Truísmo de Salta. Atualmente, os representantes estão trabalhando nos detalhes do percurso e estudam inclui a vizinha Jujuy. Para avançar com a organização, o ministro da Cultura e Turismo de Salta, Mariano Ovejero, o ministro de Turismo da Argentina, Gustavo Santos e o diretor da empresa organizadora Desert
Tours, Jean-Jacques Rey, se reuniram em Madri, durante a Fitur. Ovejero se comprometeu levar a proposta a seu par da província de Jujuy, para que a região também faça parte do rali e possa converter o evento em uma competição regional. Os organizadores destacaram que em edições anteriores, Salta impactou as participantes com suas paisagens. Mas o que mais chamou a atenção foi a forma com que foram recebidas e a hospitalidade. “Por tudo isso, o rali é uma competição esportiva que chegou para ficar em Salta”, expressou o diretor da Desert Tours. Informações: www.turismosalta.gov.ar. p
As paisagens saltenhas inspiraram as competidoras
Hotelaria
Preparação para a neve
O resort se prepara para receber um “inverno branco” operando plenamente
O HOTEL DE LUXO MAIS EMBLEMÁTICO DE BARILOCHE, O LLAO Llao Hotel & Resort, Golf-Spa, lançou uma promoção especial para a temporada de inverno, que oferece 50% de desconto nas tarifas nas acomodações studio e suíte na recém-inaugurada Ala Moreno. Como requisito, as estadas devem ter o mínimo de três noites, e não são válidas para os finais de semana. Os hóspedes contam com um serviço gratuito de traslado com várias frequências ao dia para desfrutar do esqui e das atrações de Cerro Catedral. Na base da montanha, no exclusivo Refugio Llao Llao, os “esqui concierges” auxiliam os hóspedes na compra de passes, contratações de aulas de esqui e snowboard e aluguel de equipamentos e roupas, evitando demora e com a vantagem de poder incluir os gastos na conta do quarto. O espaço dispõe também de snack bar, guarda-volumes e um ambiente com calefação para descanso. Todas as diá-
rias incluem café da manhã, livre acesso ao Health Club & Fitness Center e atividades recreativas e ingressos para o Nahuelito's Club, com lanche para menores de 12 anos – o Plan Familiar oferecerá importantes descontos para os apartamentos ocupados por crianças de até 12 anos. Vale ressaltar que o Health Club & Fitness Center dispõe de piscina climatizada in-out de borda infinita, que permite desfrutar da incrível vistas das montanhas e dos lagos, jacuzzi, sauna e sala ginástica e musculação. A grade de atividades diárias do resort conta com aulas de pintura, ioga, alongamento, spinning, arco e flecha, caminhadas para diferentes níveis e mountain bike. Membro do prestigiado grupo The Leading Hotels of the World, o Llao Llao possui 162 quartos na ala Bustillo e 23 no Moreno; dois restaurantes (Café Patagônia e Los Césares Grill & Pasta); e três bares. Informações: www.llaollao.com. p
SurFACE
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Ingresso no Brasil
A primeira capacitação da Universal Orlando Resort no Brasil neste ano trouxe uma mensagem positiva aos agentes de viagens. Conduzido pelo executivo de Desenvolvimento de Negócios da empresa, Renato Gonçalves, o treinamento Universal and U discutiu a compra antecipada de ingressos aos parques do complexo. “O cliente que comprar lá fora precisa saber que ele vai pagar um preço US$ 20 mais caro, sujeito à cotação do dólar no fechamento da fatura do cartão, pagamento à vista e atendimento em inglês. Comprando aqui, com vocês agentes de viagens e operadoras, esses mesmos clientes poderão parcelar seus ingressos por um valor mais baixo”, explicou.
Serão dois novos navios na frota da armadora
Frota maior
A Disney Cruise Line, armadora da Walt Disney Company, anunciou a aquisição de dois novos navios à sua frota. A companhia assinou um memorando de entendimento com o estaleiro Meyer Werft, na Alemanha. As duas novas embarcações estão previstas para serem finalizadas em 2021 e 2023. Os detalhes da construção, nomes do navio e atrações serão revelados em breve pela empresa. Os cruzeiros Disney Magic, Disney Wonder, Disney Dream e Disney Fantasy já atravessam os mares de todo mundo.
Pedro Davoli Neto, Gabriella Cavalheiro, Marcela Nogueira, Ana Paula Oliveira, Renato Gonçalves, Fábio Mauro e Juliana Mesanelli
Degrau acima
Com mais de três décadas de hotelaria e passagens pelo Hilton e Starwood, Cristina Nersessian foi promovida na rede Starwood Hotels & Resorts. Ela assumiu o cargo de diretora de Vendas para América Latina. Antes responsável apenas pelo mercado brasileiro, a executiva irá comandar cerca de 30 funcionários nos escritórios de Buenos Aires (Argentina), Cidade do México (México) e Bogotá (Colômbia), sendo que este último tem previsão de ser inaugurado em junho. Cristina se reportará diretamente ao vice-presidente de Vendas para América Latina, Alan Duggan.
Gerentes da Copa Brasil: Jacqueline Ledo, Diógenes Toloni, Gustavo Esusy e Nádia Kardouss
Despedida
O gerente geral Brasil da Copa Airlines, Diógenes Toloni, anunciou, com exclusividade ao Jornal PANROTAS, sua saída da companhia no dia 18 de março. Dentre as conquistas de Toloni na aérea estão a profissionalização dos funcionários, melhor atendimento ao trade e a abertura de “novas portas” no mercado. Diógenes adiantou que não se afastará da indústria e que no dia 21 de março assumirá um novo desafio. “Não posso adiantar ainda. Eu continuarei no Turismo, mas em outro setor”, concluiu.
Reforço on-line
Cristina Nersessian
Depois de quase nove anos à frente da Decolar.com como diretor-geral, Alípio Camanzano (foto) foi contratado pelo Grupo CVC para ser diretor-presidente da Submarino Viagens, OTA que pertence à companhia. Camanzano, que teve passagens pelas empresas Tia Augusta e Dimensão Turismo, reforçou sua equipe na CVC mais três executivos Herbert Camilo (gerente de Operações), Samantha Hebling (gerente de Produtos e Vendas) e Marcio Santos (diretor de TI), todos ex-Decolar. O e-commerce do Grupo CVC faturou R$ 770 milhões no ano passado.
Redução
A Tap irá reduzir as 77 frequências semanais no Brasil para 66, segundo informações do Presstur. O diretor de Vendas da transportadora, Carlos Paneiro, revela que, assim como outras empresas fizeram, é necessário adaptar a oferta à procura. Um dos recentes cancelamentos da portuguesa foi a rota que liga Manaus a Lisboa. Embora invista na promoção do Brasil na Europa, a Tap acredita que o público final demora a ter a percepção de que o País, com a moeda desvalorizada, está mais barato. Paneiro aponta, ainda, que o zika vírus é um dos fatores prejudiciais para aumentar o fluxo de portugueses e europeus ao mercado brasileiro.
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Mudança de planejamento A partir de abril, a rota São Paulo (GRU)-Washington (IAD), operada pela United Airlines, deixará de ser diária. Com a mudança, os voos passam a ser operados cinco vezes na semana. A princípio, a redução acontece de 4 de abril até 29 de outubro, mas pode ser postergada. Já a American Airlines tem planejado sua operação para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Miami e Nova York ganharão uma segunda frequência cada, aumentando o
número de voos entre a capital fluminense e as cidades norte-americanas. A ligação para Miami será operada às terças, quintas e domingos. No sentido inverso a aeronave decola de Miami às segundas, quartas e sábados. Esta nova frequência será operada de 4 de junho a 20 de agosto. A operação para a Big Apple será diurna e, no entanto, acontecerá em datas pontuais: de 2 a 4 de agosto e 20 a 23 de agosto.
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Novo nome
O programa de fidelidade da Tam passa a ter novo nome: Latam Fidelidade. As categorias também terão novas nomenclaturas. O Branco será Latam; o Gold substitui o Azul e Platinum é o novo Vermelho; o Black e o Black Signature são as novas denominações do Vermelho Plus e do Black, respectivamente. Além da mudança de nome, o Latam Fidelidade vem com algumas novidades. Os clientes Black Signature, por exemplo, poderão solicitar upgrade cortesia de cabine para seus acompanhantes, da classe econômica para a premium, sem custo adicional. Outra facilidade
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é que o acesso ao programa será feito através do número de CPF do cliente. As novas categorias serão válidas a partir de 1º de abril e os novos cartões serão entregues aos clientes durante todo o mês de março. Assim como a Tam, a Lan também teve o nome de seu programa de afiliados alterado, que agora passa a ser Latam Pass.
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Hóspedes viram rockstars
INFORME PUBLICITÁRIO
Guitarras e outros equipamentos musicais estão à disposição dos hóspedes nos Hard Rock Hotels All Inclusive
Cada vez mais, a música é uma companheira íntima de quem viaja, seja para relaxar ou se divertir. Depois dos CDs e dos MP3, os serviços por streaming na internet deixaram ainda mais fácil para o turista transportar seus acervos musicais, ficando sempre próximos de seus artistas favoritos. E, além de quem escuta a música, também podem ganhar com isso os hotéis que apostam no apelo musical para entreter e oferecer uma experiência personalizada e única aos seus hóspedes. É o que faz a rede Hard Rock Hotels, há muito tempo com seu nome naturalmente ligado ao rock n’ roll, mas recentemente com ainda mais atrativos para quem procura uma experiência ao mesmo tempo turística e musical. Nos quatro hotéis da All Inclusive Collection da marca – resorts premium com tudo incluído localizados em Nuevo Vallarta, Cancun e Riviera Maya (México) e Punta Cana (República Dominicana) —, a relação com a música vai além dos fones de ouvido: instrumentos musicais e uma estrutura de gravação e apresentação estão ao alcance dos hóspedes, que se tornam verdadeiros rockstars nas dependências dos hotéis. Um menu de 20 guitarras Fender é oferecido para os viajantes testarem, treinarem e melhorarem suas habilidades musicais, ou simplesmente relaxarem no hotel. Modelos stratocaster e telecaster imortalizados por lendas como Jimi Hendrix e Eric Clapton são acompanhados por pedais de efeitos e amplificadores de primeira linha. E, para os iniciantes, instrutores, vídeo-aulas e uma lista
de sites com lições sobre o instrumento estão à disposição dos que precisam aprender um pouco mais.
ONDE OS MÚSICOS SE ENCONTRAM
Mas não são só os guitarristas que se divertem. Nos hotéis em Cancun e Riviera Maya, o Music Lab traz uma experiência completa para bandas inteiras. Grupos com até sete pessoas podem ser formados, aproveitando bateria, baixo e microfones que são disponibilizados. Lições, ensaios e testes de som mostram aos clientes a rotina de uma banda de rock antes do espetáculo. Os músicos ainda podem utilizar o Rock Tube para gravar um vídeo clipe, recebendo depois uma cópia do material, e participar do processo de gravação e mixagem no Studio Time. Outra atração são as playlists oferecidas aos clientes com curadoria exclusiva de um dos funcionários do hotel. Ao fazer o check-in em uma das unidades, os hóspedes recebem junto com a chave do quarto um login e uma senha para baixar as listas de reprodução. No Hard Rock Hotel & Casino em Punta Cana, por exemplo, estão disponíveis as listas Players, City e Resort, trazendo diferentes facetas da identidade musical da marca, seja um clássico do rock ou uma novidade underground da música internacional. A lista de canções disponibilizadas pode ser conferida no site music.hardrockhotels.com. Todos esses recursos e serviços são oferecidos sem custos adicionais aos clientes dos pacotes all inclusive. Em alguns casos, apenas um cartão de crédito é solicitado como garantia pelo uso dos equipamentos.
Ambientes e decoração dos hotéis fazem tributos às lendas do rock
EXPERIÊNCIA COMPLETA
Independentemente das habilidades musicais dos hóspedes, a ambientação nos hotéis e resorts Hard Rock já faz com que eles se sintam verdadeiras estrelas. Em Punta Cana, até mesmo o tratamento de beleza tem uma rotina musical. Com o Rhythm and Motion — o primeiro menu de spa do mundo focado em massagens musicais —, uma lista de reprodução cuidadosamente selecionada é combinada com vibrações, pressões e outras técnicas que geram uma experiência sensorial diferente de qualquer outra. E, em todas as unidades all inclusive, outros bares e ambientes trazem música à rotina dos viajantes, inclusive com apresentações ao vivo. Com tantos atrativos musicais, não poderiam faltar shows de alto escalão nos hotéis
Hard Rock. Espetáculos de grandes artistas ocorrem constantemente, e o próximo já tem data marcada: no dia 23 de abril, a premiada cantora inglesa Joss Stone se apresenta no Hotel & Casino de Punta Cana para públicos de todas as idades. O evento ocorre no teatro See the Show e tem os ingressos disponíveis no próprio hotel, a partir de US$ 30. Diante de todos esses atrativos, quem vive a música intensamente dentro e fora de casa dificilmente encontrará maior identificação em outro lugar. Mais informações sobre os hotéis Hard Rock All Inclusive Collection estão em nosso hotsite: www.panrotas.com.br/hrh