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R$ 11,00 - Ano 24 - nº 1.215 27 de abril a 3 de maio de 2016
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ilita c a f que a r (p
Em terra, crise político-econômica, processo de impeachment, compasso de espera...
No mar, nova taxa pode inibir ainda mais a vinda de navios para o Brasil
> Páginas 04 a 07 e editorial
No ar, dinheiro arrecadado para investimentos em aviação volta para a União por... falta de uso
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27 de abril a 3 de maio 2016 JORNAL PANROTAS
Check-IN 81,7
milhões de viajantes
LEIA NESTA EDIÇÃO Páginas 08 a 11 25a edição do Encontro Ancoradouro reúne 600 profissionais
DEZ AEROPORTOS
NO MUNDO (com mais passageiros de/para os EUA)
Página 13 Accor avança em seus projetos de sustentabilidade
% Variação anual
1. Londres Heathrow (LHR)
14,8
2%
2. Toronto (YYZ) 3. Tóquio Narita (NRT) 4. Cancun (CUN) 5. Paris/de Gaulle (CDG) 6. Cidade do México (MEX) 7. Frankfurt (FRA) 8. Incheon/ Coreia do Sul (ICN) 9. Vancouver (YVR) 10. Amsterdã (AMS)
12,4 9,3 8,3 7 7 6,8
6% -1,3% 16,7% 6,1% 10,3% 2,1%
6
13,6%
5,2 4,9
8,1% 4,2%
Passageiros (milhões)
% Variação anual
1. Nova York (JFK)
30,4
7%
2. Miami (MIA) 3. Los Angeles (LAX) 4. Chicago (ORD) 5. Newark (EWR) 6. São Francisco (SFO) 7. Atlanta (ATL) 8. Houston (IAH) 9. Dallas-Ft Worth (DFW) 10. Washington Dulles (IAD)
21,3 20,8 12,1 12 11,2 11,2 10,7 7,9 7,2
4,6% 7,8% 0,50% -0,80% 9% 3% 7,8% 8,8% 0,2%
2015 Página 12 High Light abre filial de sua consolidadora em São Paulo
Passageiros (milhões)
2015
DEZ AEROPORTOS
AMERICANOS (com mais passageiros internacionais)
145
milhões de viajantes Fonte: International Trade Administration
E d i t o r i a l > Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br Páginas 14 e 15 O Gestor – Comitês da Alagev falam de tecnologia e papel das TMCs
Páginas 19 a 28 Caderno especial Visit Florida
Cadê o dinheiro que estava aqui? O brasileiro vai viajar mais ou menos depois do impeachment? E se não houver impedimento, o brasileiro vai viajar mais ou menos? Se houver novas eleições, o brasileiro vai viajar mais ou menos? E se o dólar cair drasticamente? E se o novo ministro da Fazenda for aquele conhecido ou aquele suspeito ou aquele cara de novo? E durante a Olimpíada? O brasileiro vai viajar mais ou menos? No primeiro trimestre do ano, viajamos mais ou menos? Mais? Menos? Ou mais ou menos? Vivemos, nós do Turismo, no mundo do mais ou menos. Somos afetados pelos cenários, mas nunca ouvidos pelos que causam os mesmos (mesmo que involuntariamente). Fazem leis que nos
impactam e só descobrem isso depois. Ou não fazem absolutamente nada pelo desenvolvimento do Turismo, mas acham formas de arrecadar mais e mais a nossas custas. As duas reportagens destacadas na primeira página desta edição são retrato disso. No Rio olímpico, em um Estado falido em que o ex-governador “sumiu, ninguém sabe, ninguém viu” e o prefeito faz brincadeira ao telefone contra os pobres, a solução é criar uma nova taxa para os cruzeiros. Se os navios já estavam desistindo do país, agora então... Na aviação, há uma arrecadação para um fundo que visa desenvolver a aviação. Visa. No ano passado, 60% da verba não foi
utilizada para esse fim e, assim, voltou à União. Nada de ficar de crédito para o ano seguinte. Mas o que significa “voltar para a União”. Mais um dinheiro que “ninguém sabe, ninguém viu”. E o brasileiro? Vai viajar mais ou menos este ano? Vamos perguntar de forma diferente então? Ao viajar mais (ou menos) ele vai criar empregos, gerar renda, levar desenvolvimento (ou não?). A indústria de Viagens e Turismo tem de mostrar que faz a diferença. E se gritar for preciso, gritaremos. Vazaremos alguns áudios. Alguns números superlativos. Os muitos empregos que queremos manter. E você? Está vendendo mais ou menos viagens este ano?
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27 de abril a 3 de maio 2016 JORNAL PANROTAS
Expediente PRESIDENTE José Guillermo Condomí Alcorta DIRETOR EXECUTIVO José Guilherme Condomí Alcorta DIRETORA INTERNACIONAL Marianna C. Alcorta DIRETORA DE MARKETING Heloísa Prass
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E U Q A DEST >
DIRETOR DE TI Ricardo Jun Iti Tsugawa
DO PORTAL
PANROTAS
14 a 20/4
1 Piloto da Etihad retorna para avós darem adeus a neto – em 14/04
2 Jovem viajante elege as 20 melhores
REDAÇÃO Editor-chefe: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) Editor: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Editor Rio de Janeiro: Diego Verticchio (diego@ panrotas.com.br) Coordenador: Danilo Alves Reportagens: Henrique Santiago, Rodrigo Vieira, Karina Cedeño, Rafael Faustino, Fernanda Cordeiro (estagiária) e Roberta Queiroz (estagiária) Fotógrafos: Emerson de Souza e Marluce Balbino MARKETING Assistente: Erica Venturim Marketing Digital: Sandra Gonçalves PRODUÇÃO Gerente de Produção: Newton dos Santos (newton@panrotas.com.br) Diagramação e tratamento de imagens: Kátia Alessandra, Pedro Moreno e Thalya Brito Projeto Gráfico: Graph-In Comunicações COMERCIAL Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Tais Ballestero de Moura (tais@panrotas.com.br) EXECUTIVO SÊNIOR DE RP Antonio Jorge Filho (jorge@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1761 – Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasilia: Flavio Trombieri (new.cast@panrotas.com.br) New Cast Publicidade Ltda SRTVS - QD 701 - BL. k - Sala 624 Ed. Embassy Tower - Cep: 70340-908 | Tel : (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (sblara@seasoneventos.tur.br) Season Turismo e Marketing e Esportes Ltda R. Gal. Severiano, 40/613 - Botafogo | Cep: 22290-040 - Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 2529-2415 / 8873-2415 ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner O Jornal PANROTAS é vendido somente por assinatura. Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Lis Gráfica e Editora Ltda. (Guarulhos/SP)
PARCEIRAS ESTRATÉGICAS
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ASSOCIAÇÕES
cidades do planeta – em 15/04
3 Delta corta taxas de emissão, inclusive no Brasil – em 14/04
4 Oito cidades submersas que são possíveis visitar – em 15/04
5 Tam Viagens, Ancoradouro e CVC
contratam; confira vagas – em 19/04
6 Tap anuncia fim das operações em Campinas (SP) – em 14/04
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11 Conheça as melhores vistas de piscinas de hotéis – em 15/04
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14 Eventos do trade: alguém convidou a educação? – em 18/04
15 Minnie conversa com menina surda na Disney; veja – em 14/04
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Aviação
27 de abril a 3 de maio de 2016 JORNAL PANROTAS
>> Maria Izabel Reigada, Brasília, especial para o Jornal PANROTAS
Recursos, e daí?
COMO UM COBERTOR CURTO, O ORÇAMENTO FEDERAL VIVE UM ESTICA-E-PUXA QUE DEIXA PELO caminho projetos inacabados e investimentos por realizar. É esse o cenário da aviação, que ganhou em 2011, com a criação da Secretaria de Aviação Civil (SAC), um fundo garantidor de recursos, o Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) — mas não consegue utilizá-lo. Em 2014, dos R$ 3,6 bilhões de recursos do fundo, somente 57% foram investidos na aviação. No ano passado, apesar da ampliação de recursos para pouco mais de R$ 4,8 bilhões, somente 40% foram utilizados pelo setor. O levantamento é do deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ), que apresentou emenda para que os recursos exclusivos da aviação sejam utilizados na... aviação. Pode parecer redundante, mas a emenda tenta assegurar que o dinheiro não empenhado naquele ano siga reservado a investimentos em aviação, em lugar de voltar aos cofres da União. “Tanto em 2014 quanto em 2015 verificamos que os gastos foram menores do que deveriam ter sido. Apesar dos recursos existirem, eles não foram usados em infraestrutura aeroportuária, embora essa seja sua finalidade”, conta Otávio Leite. Em março, o deputado apresentou emenda (à Medida Provisória 714) para que os recursos não possam ser devolvidos à União, “impedindo manobras contábeis que desvirtuem a finalidade da aplicação dos recursos”, como diz em sua justificativa oficial. O Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) foi criado em 2011 e transformado na lei número 12.648 um ano depois, determinando a utilização exclusiva pela aviação e esclarecendo sua composição, com recursos do Adicional sobre Tarifa Aeroportuária (Ataero), com uma parcela da tarifa de embarque internacional e, principalmente, com a receita das outorgas
Guilherme Ramalho (SAC)
Agência Brasil
Agência Brasil
Otávio Leite, deputado federal
Gustavo do Vale (Infraero)
dos aeroportos concessionados. “Embora as concessões tenham sido badaladas como bilhões, as outorgas não chegam de uma vez, elas se espalham ao longo dos anos”, explica o deputado, que preparou estudo mostrando que em 2016 os recursos do Fnac podem chegar a quase R$ 20 bilhões, com a concessão dos quatro aeroportos programadas para este ano.
RECURSOS PARA 2016 As concessões dos quatro aeroportos que serão realizadas neste ano, em agosto, segundo cronograma da SAC, terão novidades. Entre elas, o pagamento de 25% à vista pela concessionária ganhadora, com o restante do valor dividido em parcelas fixas anuais. “Tentamos utilizar o máximo possível dos recursos do Fnac, mas o contingenciamento para fins das contas gerais do governo são parte do processo”, explica o secretário executivo da SAC, Guilherme Ramalho. Segundo ele, no ano passado, cerca de
R$ 2,5 bilhões dos recursos do fundo vieram das outorgas. “Fazemos um trabalho muito forte de convencimento da necessidade dos projetos para assegurar o uso dos recursos”, explica Ramalho. Segundo ele, estão previstas de dez a 15 obras da aviação regional, principal beneficiária dos recursos, neste ano. “A conclusão das obras no Aeroporto de Goiânia já está prevista e teremos entre as prioridades o subsídio da aviação regional na região da Amazônia”, conta. Para o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, que viu sua receita ser reduzida em mais de 50% com a concessão dos aeroportos de Guarulhos (SP), Confins (MG), Viracopos (SP), Brasília e Galeão (RJ), os recursos fazem falta. “Ainda assim, entendemos que embora esses recursos sejam de uso exclusivo do setor, eles fazem parte do tesouro da União, que vive uma situação não usual”, defende. “Entendemos a importância do superávit primário para o País. À medida que o tesouro se recuperar, essa situação conjectural será resolvida”, acredita. Para ele, no
AS EMPRESAS AS COMPANHIAS AÉREAS, QUE ASSIM COMO OS PASSAGEIROS SERIAM DIRETAMENTE BENEFICIADOS POR INVES-
timentos na aviação, acompanham os encaminhamentos dos recursos do Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac). Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), apesar da apresentação de “diversas alternativas previstas em lei” para a utilização do Fnac, a Abear consegue apenas acompanhar os dados disponibilizados pela SAC. A instabilidade política, nesse sentido, prejudica esse acompanhamento, diante das
entanto, ainda não será em 2016 que a aviação contará com os recursos plenos do Fnac. “É praticamente impossível que os investimentos neste ano sejam superiores aos de 2015”, diz. Em participação em evento sobre o setor na semana passada, o diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), Carlos Vuyk de Aquino, falou sobre a necessidade de investimentos. “O futuro chega rápido. Não podemos nos afetar pelos problemas do presente, porque a sociedade nos cobrará pelos investimentos não realizados na indústria aeroportuária e aeroespacial”, disse, referindo-se aos impactos da crise econômica e política na aviação. Segundo o deputado Otávio Leite, os encaminhamentos à MP 714 devem levar ao menos dois meses. “Vou trabalhar com o relator da MP para levar ao plenário para votação. É triste que precisemos de instrumentos legais par impedir manobras que afetam a aviação brasileira e ofendem o Turismo do País”, diz, referindo-se ao retorno dos recursos aos cofres públicos. “Esse é mais um exemplo do Brasil de ‘faz de conta’”, completa.p
A ÉR E A S
frequentes mudanças nos nomes dos interlocutores (na semana passada, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Mauro Lopes, foi exonerado – cerca de 20 dias após assumir o cargo). Para a Abear, os recursos poderiam ser aplicados na melhoria e expansão de aeroportos nos grandes centros, mas também na construção ou aprimoramento em polos secundários. “Tais recursos poderiam amparar a continuidade da trajetória de crescimento e democratização da aviação nacional”, defende a associação. “Na perspectiva mais direta
da previsão legal, poderia promover a atualização e expansão de aeroportos nos grandes centros, além da construção e aprimoramento de aeródromos em polos secundários”, diz a Abear, destacando que esses polos ainda poderiam ter papel estratégico na consolidação ou abertura de novos mercados. “Com mais e melhores aeroportos, além da possibilidade de operação por aeronaves de diversos modelos da frota nacional, poderia ensejar também uma evolução da eficiência do sistema como um todo”, defende.p
05
Cruzeiros marítimos
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27 de abril a 3 de maio de 2016 JORNAL PANROTAS
Diego Verticchio
Naufragando NAVEGAR EM MAR DE ALMIRANTE É SINÔNIMO DE CALMARIA, SEM ONDAS E SEM SUSTOS. NA atividade de cruzeiros marítimos no Brasil, encontrar um dia desses está cada vez mais difícil. Além de conviver com a falta de infraestrutura nos portos e os altos custos cobrados para este tipo de operação no País — o que fez o número de navios na costa brasileira despencar —, os cruzeiros terão de lidar com mais um problema nesta próxima temporada. Pelo menos para quem tem operação já marcada para o Rio de Janeiro, nossa cidade olímpica. Uma resolução publicada em 25 de setembro de 2015, pela Agência Nacional de Transportes Aquaviário (Antaq), vinculada à Secretaria de Portos da Presidência da República, a pedido da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), cria uma taxa adicional que será cobrada das armadoras que atracarem fora da área de arrendamento do Píer Mauá (que abriga até dois navios de grande porte) no valor de R$ 30,87 por passageiro que estiver embarcando ou desembarcando, e de R$ 22,45 por passageiro em trânsito. A resolução diz ainda que todos os tripulantes a bordo também têm de pagar uma taxa – algo inédito no mundo. A notícia foi vista de forma negativa pela Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Abremar), entidade que representa as principais armadoras que navegam pelo Brasil, e pela Associação Brasileira de Agências de Viagens do Rio de Janeiro (Abav-Rio). A notícia também pegou de surpresa o próprio Píer Mauá, que garante estar fazendo reuniões semanais com a Docas para tentar minimizar o impacto desta nova taxação. Para o presidente da Clia Abremar, Marco Ferraz, o Brasil já tem uma das mais altas taxas de cruzeiros no mundo e essa pode trazer sérios prejuízos ao setor, culminando até com a saída das companhias que ainda operam por aqui. “Essa taxa é só no Rio, que naturalmente vai sofrer mais do que outros portos”, resumiu. Ferraz, que esteve à frente das discussões para a redução do IRRF, também está na liderança do assunto em Brasília. Ele garante ter tido inúmeras reuniões com o secretário nacional dos Portos, Helder Barbalho, que se sensibilizou com a causa. “O ministro Barbalho está com ofícios em mãos e vai nos ajudar. A boa notícia é que entramos em uma faixa de desconto de 70% no valor que foi divulgado. Isso está definido, mas ainda pleiteamos que esta taxa não seja cobrada”. O desconto, citado por Ferraz, é na verdade um dispositivo que já existe na portaria e inclui um “abatimento” de até 70% para quem parar
fora da área do Píer Mauá desde que seja por excesso de navios atracados. Um dos dois portos privatizados no País, o Píer Mauá afirma que mais este tributo irá prejudicar o Turismo da cidade. “Perde todo mundo. Perde o Pier Mauá, o receptivo da Abav, o Sindario (Sindicato das Agências de Navegação Marítima e Atividades Afins do Estado do Rio de Janeiro). Todo mundo que está nesta cadeia sai perdendo”, lamenta o diretor operacional do Píer Mauá, Américo Rocha. Em sua avaliação, um novo problema está a caminho: haverá datas, como réveillon e carnaval, que mais de cinco navios ficarão atracados no Píer Mauá e boa parte chegará no mesmo dia. Quem terá preferência para atracar dentro da área limite? O Píer Mauá não tem essa resposta, e vai além: “o mais difícil é explicar ao armador se ele pagará ou não esta taxa. Quando ele faz o planejamento da temporada, ele calcula vir ao Rio umas 20 vezes, mas ele não saberá em quais paradas terá que pagar ou não esta taxa. Trata-se de uma cobrança que você não consegue calcular quando terá que pagar”, desabafa o diretor.
EM BUSCA DO ACORDO A Abav-RJ diz que os problemas relacionados a cruzeiros não começaram hoje. Em menos de cinco anos, a entidade teve que lidar com a falta de espaço para estacionar carros, vans e ônibus que parariam em frente ao píer para buscar passageiros em
trânsito e levá-los a excursões. “Sempre que se fala em Turismo nessa cidade aparece algo para prejudicar”, lamenta a presidente da entidade, Cristina Fritsch, da Carnaval Turismo. “Estamos tentando um acordo com a Docas e contamos com apoio das entidades regionais. Abeoc-RJ e Rio CVB já sinalizaram apoio à luta e cada entidade mandará um ofício à Docas e ao governo federal falando dos prejuízos que esta cobrança poderá trazer”, complementa a presidente. Um acordo também é a solução encontrada pela Clia Abremar e Píer Mauá. Américo Rocha garante ter a cada 15 dias reuniões sobre o tema com executivos da Docas. Marco Ferraz também tem tido encontros com representantes da CDRJ e da Secretaria Nacional de Portos. “Estamos buscando o acordo. Já conseguimos a promessa de redução para 70%, mas vamos buscar a taxa zero”, afirma Ferraz. “Em 2011 eram 20 navios no Rio de Janeiro, em 2016/2017 serão cinco. Entre os fatores que levaram à redução está o alto preço cobrado no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro. Cobrar mais este absurdo só prejudicará ainda mais o setor”, lamentou Cristina Fritsch. Américo Rocha compartilha da opinião e garante estar em contato com a Docas para eliminar, suspender ou mesmo reduzir a taxa. “Nesse momento em que as armadoras estão saindo do Brasil, essa cobrança é péssima. Ainda não tive notícia de armador que tenha mudado seu plano
por conta deste adicional. Este assunto preocupa muito e estamos tentando uma solução pacificadora”, desabafa. “Mas as armadoras têm culpa porque elas sempre reclamaram de infraestrutura, o governo federal ouviu e melhorou a qualidade dos portos, privatizando ou investindo. Cadê os navios? Agora é hora de quem foi cobrado cobrar. É hora de quem foi telhado de vidro virar estilingue”, disse. O Jornal PANROTAS tentou contato por com a Companhia Docas do Rio de Janeiro, mas até o fechamento desta edição não obteve retorno.
BANCODEDADOS INDÚSTRIA DE CRUZEIROS NO BRASIL E NO MUNDO:
ll Em 2011, a oferta era de 20 navios
na costa brasileira, em 2016/2017 será de apenas cinco ll Ainda em 2011 foram transportados 793 mil passageiros. Nesta próxima temporada a expectativa é chegar a 132 mil ll Operar cruzeiros turísticos no Brasil custa entre 50% e 100% mais que em destinos de Europa e Estados Unidos ll Existem no mundo 24 milhões de cruzeiristas e a América do Sul recebe apenas 2,7% deste mercado. Austrália e Alasca recebem, cada, mais navios que o Brasil, por exemplo
> Continua na pág. 06
06
< Continuação da pág. 05
27 de abril a 3 de maio de 2016 JORNAL PANROTAS
ESTUDO CLIA ABREMAR FGV 2014/2015 A MOVIMENTAÇÃO ECONÔMICA TOTAL NO BRASIL (IMPACTOS DIRETOS, INDIRETOS E INDUZIDOS DAS ARMADORAS E DOS CRUZEI-
IMPACTO TOTAL DAS ARMADORAS NA ECONOMIA BRASILEIRA, por tipo de gasto
ristas e tripulantes) contabilizou R$ 2,142 bilhões em 2014/2015. Desse total, R$ 1,133 bilhão foi gerado pelos gastos das armadoras com combustíveis, taxas portuárias e impostos, compras de suprimentos, comissionamento de agências de viagens e operadoras de turismo, água e lixo, salários pagos, além de despesas com marketing e escritório, entre outros. Os gastos totais de cruzeiristas e tripulantes, nas cidades e portos de embarque/desembarque e de trânsito, foram de R$ 1,009 bilhão.
Temporada 2014/2015 (em milhões R$)
270
Alimentos e bebidas 159
Taxas portuárias e impostos 90
Comissionamento para operados e agências
IMPACTO ECONÔMICO TOTAL 2014/2015 e variação percentual em relação a 2013/2014
Marketing e outros gastos
40
Água e lixo
39
Salários pagos
36
Fontes: FGV/Clia Abremar Brasil
Resultados da Temporada 2014/2015 e Comparação com a Temporada 2013/2014
PASSAGEIROS E TRIPULANTES
Milhões R$ 2.500
499
Combustível
Resultado da temporada 2014/2015 e variação percentual em relação à temporada 2013/2014
-8,5%
Total
Armadores 2013/2014
R$ 1.009
R$ 1.098
R$ –
-8,1%
R$ 1.133
R$ 500
-8,8%
R$ 1.242
R$ 1.000
R$ 2.142
R$ 1.500
R$ 2.340
R$ 2.000
Cruzeiristas e
Comércio Varejista 2014|2015: R$ 309,1 MM 2013|2014: R$ 318,7 MM Variação: -3,0%
Transporte antes e/ou após a viagem 2014|2015: R$ 161,7 MM 2013|2014: R$ 175 MM Variação: -7,6%
Transporte durante a viagem 2014|2015: R$ 59,4 MM 2013|2014: R$ 62 MM Variação: -4,2%
Alimentos e bebidas 2014|2015: R$ 318,4 MM 2013|2014: R$ 359,9 MM Variação: -11,5%
Tripulantes
2014/2015
Passeios Turísticos 2014|2015: R$ 128 MM 2013|2014: R$ 144,1 MM Variação: -11,2%
Hospedagem antes ou após o cruzeiro 2014|2015: R$ 32,5 MM 2013|2014: R$ 38,2 MM Variação: -14,9%
NÚMERO DE NAVIOS 20 18 16 14 11 9 6
17 15 11
10 5*
2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2016/2017 *previsão Fontes: FGV/Clia Abremar Brasil
07
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O Q UE E LE S D IZ EM * O JORNAL PANROTAS OUVIU OS PRINCIPAIS NOMES DA INDÚSTRIA DE CRUZEIROS QUE ATUAM NO PAÍS, ENTRE EXECUTIVOS DE ARMADORAS E EMPRESAS REPRESENTANTES DE NAVIOS. TODOS SÃO
contra a taxação, alegando que o Brasil já é um dos países mais caros para se praticar esta atividade. “Eles (governo federal) não estão sendo inteligentes...Só aumentam o preço. Significa q não querem navios por aqui. E lá fora tem mercados com economia melhor, condições melhores de vendas e portos com muito mais infraestrutura”, desabafa o diretor da Costa Cruzeiros, Renê Herman, que na próxima temporada virá com dois navios, sendo um deles operando no Rio. p
“Lamentável. Está é uma maneira errada de arrecadar, mais dinheiro. Se o governo quer arrecadar tem que facilitar a entrada de turistas e não cobrar mais taxas. Para a Pier 1 não vai afetar muito, pois nossos navios vêm uma vez por ano, dessa forma o impacto é mínimo, mas é claro que uma notícia dessa é ruim como um todo. Se a armadora tiver que escolher entre Rio de Janeiro ou um destino similar, eles vão optar por um destino mais barato e com menos taxas”, afirmou o diretor da Pier 1, Thiago Vasconcelos, empresa que representa no Brasil as companhias de luxo Crystal Cruises, Seabourn, Seadream, Silversea e Uniworld
“Ainda não sabemos como vai impactar. Essa taxa vai contra o interesse turístico da cidade do Rio. Trata-se de uma cobrança que não se vê em outros lugares do mundo. Operar no Brasil é caro e nós temos essa fama e mais uma taxa torna inviável a operação. Claro que pode afetar a indústria, com a tendência de reduzir ainda mais o número de navios”, afirmou o diretor da Discover Cruises, Pablo Zabala, que representa a Princess Cruises, Cunard Line e Holland America Line “Mais uma medida para as companhias marítimas terem dificuldades em operar no Brasil. Ainda mais no Rio, que tem um porto importantíssimo como hub e trânsito. A Clia Abremar está tentando um acordo, mas nós teremos que pagar. Não há outra alternativa para parar no Rio. Às vezes temos que aceitar aquilo que nos impõem ou tiramos nossos navios do Brasil. Agora, um questionamento que faço é quem perde com isso? Nós que não somos, porque quando ficar inviável tiramos nossa operação daqui e levamos para China ou algum outro mercado. O governo não está sendo inteligente, não veio conversar conosco. Eles só aumentam o preço, ou seja, significa que não querem navios. E lá fora tem mercados com economia melhor, condições melhores de vendas e portos com muito mais infraestrutura”, afirmou Renê Herman, da Costa Cruzeiros, que este ano trará dois navios para a costa brasileira
“O Brasil é um dos países mais caros para se operarem cruzeiros, mesmo assim ainda há um interesse das companhias. A taxa do Rio é uma das mais caras do Brasil, mesmo o porto sendo privatizado. Estamos buscando reduzir esta taxa, mas tendo uma cobrança em um dos portos mais caros do País torna ainda mais difícil esta operação. A Secretaria Nacional dos Portos lançou um edital para privatizar os portos de Salvador e Recife. No edital, consta uma taxa de R$ 87, sendo que hoje esta mesma taxa custa R$ 19”, afirmou o presidente da Clia Abremar, Marco Ferraz
“A empresa vê as taxas já suficientemente altas e, aumentar ainda mais os custos de navegação no País poderá, sim, impactar negativamente esta atividade. A companhia teria que mexer nos preços das tarifas, o que, naturalmente, não é interessante. Embora local, essa nova taxa não compromete somente o Rio, mas a imagem do Brasil como destino de navegação. Já está provado que o alto custo de operação está provocando a saída de companhias do Brasil. O Rio de Janeiro é um porto importante, uma atração internacional e as taxas poderão, sim, comprometer o Rio assim como toda a navegação no Brasil”, lamenta a diretora da Norwegian Cruise Line (NCL), Estela Farina, que trará ao Brasil, pela primeira vez, o Norwegian Sun para o País “A taxa é absurda e indevida, e só faz aumentar a desistência ou exclusão do Rio e quiçá de demais portos brasileiros da rota das mais importantes companhias que navegam no hemisfério sul durante o verão. As agências de viagens devem estimular seus clientes a optarem pela compra de cruzeiros internacionais, porque há outros destinos atrativos no Brasil para o mercado internacional”, afirmou o diretor da Qualitours, Ilya Hirsch “O setor já vem sofrendo nos últimos anos pelo crescimento dos custos de taxas operacionais em todo o País. Estamos assistindo ao número de navios navegando pelo Brasil diminuir ano a ano. Uma tentativa em fazer com que a temporada tome força novamente e volte a ser significativa no País com certeza não é aumentando as taxas, isso só vai fazer com que se perca ainda mais espaço para outros mercados. É importante lembrar também que existem países que optam pelo caminho inverso e reduzem seus custos ou aumentam os benefícios para a atracação de navios de cruzeiro em suas costas, inclusive pagando por hóspedes desembarcados. Algumas ilhas do Caribe são exemplo de destinos que se apropriaram dessa estratégia com o objetivo de incentivar o turismo e comércio nas cidades portuárias e próximas ao destino”, afirmou o vice-presidente regional da Royal Caribbean, Ricardo Amaral “Quem paga sempre é o passageiro. A companhia não quer saber e coloca esta e qualquer outra taxa na conta do passageiro, e isso não deve ser diferente. É claro que isto afasta a atividade de cruzeiros no País. Vai afetar um pouco as vendas, já que o dólar está abaixando, mas vai afetar”, afirmou o diretor da Blue Sea Cruises, empresa que representa no País as companhias Silversea, Seabourn, entre outras e especializada em cruzeiros de luxo, Mario Trojman “Acredito que haja neste momento dois caminhos: ou as companhias vão diminuir ainda mais o número de operação no Rio ou vão jogar esses valores na tarifa de cada passageiro. Precisamos de uma resposta imediata e o momento político atrapalha essa agilidade. Infelizmente esta é a realidade do nosso setor e não tem para onde fugir. O argumento de todas as armadoras é que o Rio é um destino caro e mais essa taxa só contribui para este afastamento. A Abremar tem feito um trabalho político, conversado com o ministro, mas a cada momento as coisas em Brasília mudam e toda aquela conversa começa novamente do zero”, afirmou o gerente da Sealink Viagens e Turismo, Osmar Souza, um dos mais experientes agentes de viagens do Rio especializados em cruzeiros marítimos *O Jornal PANROTAS procurou a MSC Cruzeiros, armadora que trará maior número de navios esta temporada, mas até o fechamento desta edição a empresa não havia respondido às perguntas.
08 Eventos
27 de abril a 3 de maio de 2016 JORNAL PANROTAS
> Henrique Santiago, de Atibaia (SP)
25 anos de encontros CHEGAR À 25ª EDIÇÃO DO ENCONTRO ANCORADOURO FOI MOTIVO DE FELICIDADE PARA A família Cintra e funcionários da consolidadora de Campinas (SP). Não apenas pela marca de um quarto de século, mas por ser um dos eventos remanescente feito por uma empresa da cadeia turística. Tal resultado é comemorado por Juarez Cintra e Juarez Cintra Neto, os dois executivos que comandam o Grupo Ancoradouro na presidência e vice-presidência (cargos que mudarão em agosto, como adiantado pelo Jornal PANROTAS). Para alcançar a marca de 25 eventos ininterruptos e mais de 650 participantes somente na edição de 2016, os empresários se prepararam com antecedência. “Os nossos planos de investimento já estavam baseados em um ano atípico. Nós sabíamos que 2013 e 2016 não seriam anos fáceis”, garantiu Neto, que comandou as 41 salas de trabalho, no Bourbon Atibaia (SP), e os eventos sociais, com 650 participantes, entre eles 400 agentes de viagens, selecionados um a um pela Ancoraoduro.
O trio que comanda a Ancoradouro: Cássio Oliveira, Juarez Cintra e Juarez Neto
“Em 2013, adotamos uma posição conservadora, pois tínhamos um feeling que os dois anos seguintes seriam difíceis. Então, 2016 tem sido excelente pelo nosso preparo. Investimos hoje no momento em que muitos tiram o pé. O tempo só provou que estávamos certos e digo que vamos sair da crise muito melhor do que entramos. Não é
que eu acho, já tenho certeza disso”, completou Cintra. Para fortalecer suas palavras, o empresário assinala que a Ancoradouro atualmente é a quarta maior consolidadora no Estado de São Paulo e está “muito próxima” da terceira. Com suas origens em Campinas (SP), a empresa prepara sua expansão para além do interior paulista.
PAULISTA “CAIPIRA”
A chegada de Cássio Oliveira à vice-presidência mostra que os Cintra acreditam em São Paulo. Ele estará baseado na capital, em um “velho conhecido” prédio, a ex-base da Rextur Advance no Edifício Itália, que foi comprada pelos campineiros após a empresa se mudar para Santo André (SP). O ex-presidente da Air Tkt, inclusive, já se sente em casa. “O diferencial da Ancoradouro é que a empresa não se preocupa de onde veio. Ela quer ser interiorana, será interiorana e vai ser assim. Mesmo que São Paulo ultrapasse [em vendas], nós vamos continuar interioranos. Queremos ser a principal consolidadora ‘caipira’ e customizada para o agente de viagens”, afirmou Oliveira. O compromisso de jamais deixar as raízes de lado mostra que, se por um lado as vendas gerais no interior – Campinas, Bauru, São José dos Campos e Ribeirão Preto respondem por 70% do total da Ancoradouro –, por outro, a empresa irá investir em demais bases. Além de São Paulo, os Cintra estudam a abertura de novos escritórios pelo Brasil a partir de 2017. Assim, mesmo estando no seu próprio quintal, a Ancoradouro pretende crescer no interior. Isso significa que nem um lado nem outro irá perder, pelo contrário. Atualmente, Cintra e companhia têm 60% de representatividade vendas na região, mas eles querem chegar a 80%. “Vamos retomar o que foi perdido. Com a chegada de outras empresas, o nosso crescimento não foi o que esperávamos. Digamos que a pizza foi dividida em mais fatias”, exemplificou, completando que a mudança de Roberto Garbin a diretor de Vendas interior de São Paulo será um dos diferenciais. Independente, o Grupo Ancoradouro segue caminhando sem olhar para trás. Neto descarta no momento qualquer tentativa de fusão, mas abre brecha ao estender a mão à possibilidade de ser o controlador em uma eventual sociedade com uma consolidadora. “Não precisamos fazer ou buscar fusões no momento. Mas se aparecer a oportunidade para administrar e ser a maior parte do bolo, teremos todo interesse”, finalizou. p > Continua na pág. 10
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expositores
A D ES P ED ID A
Juarez Cintra deixa a presidência com sensação de dever cumprido
CONCEBIDA COMO UMA SELEÇÃO NATURAL, A CHEGADA DE JUAREZ NETO À PRESIDÊNCIA DO GRUPO ANCORADOURO SE DARÁ EM 3 DE AGOSTO, DATA QUE COINCIDE COM O ANIVERSÁRIO DE 67
anos de seu pai. Ele brinca que a sucessão e ocupação do posto de conselheiro administrativo da empresa é como tirar um peso enorme das costas. “Tem de saber a hora de parar. Evidente que não vou parar trabalhar, mas não terei essa responsabilidade e nem vou me cobrar. Mas eu não quero tirar o peso e passar para o Ju [filho] ou Cássio. Minha fase passou e eu cheguei bem. Estou parando com o respeito dos funcionários, clientes e do trade. Tenho quem toque os negócios. Eu nunca pedi para ele trabalhar lá. Quando me dei conta, ele já era o presidente”, analisou, rindo. O futuro presidente do grupo campineiro sente o peso da substituição, mas não se intimida. “Não é das tarefas mais fáceis. É natural isso acontecer, só estou surpreso por se já neste ano. E eu não vou medir esforços para crescer”, destacou Juarez Cintra Neto. 2014”, prevê. p
AVIANCA BRASIL
Com a possibilidade de receber dois Airbus 320neo no segundo semestre, o vice-presidente da companhia aérea, Tarcisio Gargioni (foto), garantiu que não vai tirar um assento sequer. Sem a previsão de criar novos voos em 2016, o executivo comemora os números mais recentes. Cinco anos atrás, a margem de mercado da transportadora era de 2% e passou para quase 12% em março passado. p
Luisa Bernardino e Danielle Munno
E-FÁCIL PLUS
As funções 100% mobile, tanto para Android quanto para IOS, foram apresentadas no Encontro Ancoradouro. Por meio dela, o agente pode emitir passagem além do ambiente do escritório. Outra função agregada ao portal de reservas é o Mentor, no qual o agente de viagens receberá notificações em tempo real em todos os cancelamentos possíveis. p
LATAM
Fábio Camargo, da Latam
Com espaço interativo e já no clima da Olimpíada, a companhia aérea trouxe informações sobre os jogos e entregou os mascotes Vinicius e Tom para agentes de viagens. O gerente sênior nacional de Vendas da aérea, Fábio Camargo, revelou ao JP que a marca Latam estará presente na fuselagem de um avião já no evento esportivo. p
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Flashes
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Encontro Ancoradouro 2016
1 Juarez Cintra, Vera Marcelino e Silvia Cintra, da Ancoradouro 2 Andréa Gabel, do Visit St. Petersburg Clearwater 3 Marcelo Rolim e Diego Tancler, da Royal Caribbean, com agentes de viagens 4 Franklin Gomes, Fabio Marasca, Fernanda Palhares e Carolina Oricchio, da South African Airways 5 Felipe Timmerman, do Sea World 6 Jussara Santos, da Nanytur, e Luciane Oliveira, da Viaje com Classe 7 Sérgio Gagliardi, da Ancoradouro Cone Sul 8 Valéria Brock, da Home Travel Viagens, Paulo Henrique, da Shop Travel, e Andrea Ferrari, da BTS 9 Juliete Gomes, da Estylo Viagens, com Mônica e Cebolinha 10 Luis Quaggio, da Tap, entre Claudia Marinaro e Adriana Tolentino, também da Tap 11 Claudia Brasil e Carina Tosello, da Gol 12 Claudia Traballi, da Ancoradouro, com os minions da Universal Orlando 1 2
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12 Consolidadoras
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>> Artur Luiz Andrade
Sempre cabe mais um?
O MERCADO EMISSIVO MAIS COBIÇADO DO PAÍS ACABA DE GANHAR ATUAÇÃO MAIS DIRETA DA CONSOLIDADORA HIGH LIGHT, DO Rio de Janeiro. A maior da Cidade Maravilhosa, com 25 anos de atividades, chega para concorrer com as grandes do País com sede na capital ou na Grande São Paulo (Rextur Advance, Esferatur e Flytour e Gapnet, que acabaram de se fundir). E ainda com a Ancoradouro, que acaba de anunciar ampliação de sua filial no centro de São Paulo. Tem espaço para todo mundo? Mesmo sabendo que em poucos dias será a vez do anúncio da chegada do grupo Confiança, de Cuiabá, em parceria com um ex-Flytour, Gustavo Adams? Wania Fasulo, diretora da High Light, e André Sanajoti, outro ex-Flytour (e Esferatur), garantem que sim. A High Light replica em São Paulo o modelo de sociedade regional que já funciona em Recife, com a Bluvic, depois de ter passado quase um ano testando a parceria com Sanajoti. Segundo Wania, as vendas de São Paulo, por meio do modelo de representação que era tocado por André, já ultrapassaram as de Pernambuco. Razão mais que fundamentada para a sociedade e abertura da filial. O escritório da High Light São Paulo tem dois andares no bairro da Pompéia,
Wania Fasulo e André Sanajoti com Jackson Brito, André Duarte, Dhiego Garcia, Luis Meira, Wesley Moreira, Marcio Jordão e Ronaldo Silva
e conta com dez funcionários: todos já trabalharam antes com Sanajoti na Esferatur ou na Flytour (metade nas duas). A localização geográfica, aliás, deixou de ser tabu. Antes, estavam todos no centro da cidade, mas hoje a tecnologia permite que a proximidade com os agentes se dê a partir de qualquer lugar. A High Light dispõe ainda de escritórios, além do Rio e de São Paulo, em Recife, Vitória, Londrina e Porto Alegre. Tem também um representante em Salvador, mas, segundo André Fulop, também diretor do grupo, a Bahia deve ganhar uma filial de fato em breve. O Nordeste aliás é foco no segundo semestre, para não deixar Pernambuco isolado por muito mais tempo.
PARCERIA
“Nós e o André trabalhamos de forma muito parecida e a parceria deu muito certo”, disse Wania. Essa forma, segundo eles, inclui o foco no relacionamento e no atendimento ao agente de viagens. “A tecnologia é ferramenta e nos ajuda a crescer, mas os agentes precisam da relação pessoal. Eu ligo para os clientes todos os dias, visito regularmente as agências. Sabíamos que tínhamos espaço para crescer. Já temos uma base de clientes bem solidificada e agora com a filial teremos mais estrutura e serviços”, avalia Sanajoti, comparando o serviço personalizado de quem ainda é pequeno na cidade com o atendimento padronizado das gigantes. É aí, no olho no olho, que ele espera crescer. A meta do grupo, que inclui a operadora AIT e tem 150 funcionários, é crescer 15% este ano. “Em 2015 empatamos com 2014 e as vendas de São Paulo ajudaram nesse resultado”, conta Wania Fasulo. Segundo ela, a Hight Light tem maioria das vendas no internacional, sendo que em São Paulo o corporativo se faz mais forte e no Rio as viagens de lazer. Sanajoti diz que as viagens de luxo também têm tido muita procura na capital paulista. Hoje, como outras consolidadoras, a High Light já vende em seu portal para os agentes hotelaria nacional (em fase de testes com algumas agências) e aluguel de veículos. Outros produtos virão, assim como novidades na área tecnológica (mais especificamente no portal de reservas).
COMPRA E VENDA
O novo projeto de expansão da High Light, afirma Wania Fasulo, é independente, mas “aberto a oportunidades”. O grupo acompanha a movimentação de fusões e aquisições, inclusive no Rio, mas por enquanto segue sozinho, mas com sociedades regionais. No ano passado a empresa recebeu uma proposta para ser vendida para uma grande consolidadora paulista, mas a negociação não foi para a frente, por discordância de valores.p
V A G A S A B E R TA S AINDA NA CAPITAL PAULISTA, A HIGH LIGHT JÁ CONTRATOU UM NOVO EMISSOR E ESTÁ BUSCANDO MAIS DOIS PROFISSIONAIS:
para atendimento nacional e para promoção de Vendas. Mais informações no (11) 3868-2330 ou andre.sanajoti@hlsaopaulo.tur.br. EQUIPE HIGH LIGHT SÃO PAULO: André Duarte (andre.duarte@hlsaopaulo.tur.br) Claudio Lopes (claudio.lopes@hlsaopaulo.tur.br) Dhiego Garcia (dhiego.garcia@hlsaopaulo.tur.br) Jackson Brito (jackson.brito@hlsaopaulo.tur.br) Luis Meira (luis.meira@hlsaopaulo.tur.br) Marcio Jordão (financeiro, marcio.jordao@hlsaopaulo.tur.br) Ronaldo Silva (ronaldo.silva@hlsaopaulo.tur.br) Wesley Moreira (wesley.moreira@hlsaopaulo.tur.br) p
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Sustentabilidade
27 de abril a 3 de maio de 2016 JORNAL PANROTAS
>> Karina Cedeño
Plantando diretrizes DESDE QUE LANÇOU O PROGRAMA PLANET 21, VOLTADO AO DESENVOLVIMENTO DE questões sustentáveis, a Accor Hotels vem plantando não apenas árvores, mas também ideias para que o Turismo sustentável crie raízes no cenário atual, em que a construção de prédios e a preservação do verde são ações divergentes. Iniciado há cinco anos, o programa já mostra bons resultados: o consumo de água nos hotéis da rede foi reduzido em aproximadamente 9%, o de energia em 5,3% e as emissões de carbono em 6,2%. Dos 21 objetivos inicialmente estabelecidos, um terço já foi concluído, e a meta agora é investir nas novas diretrizes do programa, que darão enfoque às construções e à área de Alimentos e Bebidas. Nos próximos cinco anos, o plano é reduzir em 30% o desperdício de comida e conduzir a administração sustentável do portfólio de propriedades, fazendo com que 100% dos empreendimentos reformados ou novos registrem baixa emissão de carbono. Pode parecer ambicioso, mas não para uma empresa que já plantou 4,5 milhões de árvores e outras 500 mil mudas em uma área de reflorestamento para o programa Plant for the Planet, na Serra da Canastra (MG), levando fauna e flora nativas a três bacias hidrográficas. “O Planet 21 nos traz bons resultados não só em nível ambiental, mas também no que se refere a novas parcerias, que nos ajudarão a criar
O VP global de Desenvolvimento Sustentável da Accor Hotels, Arnaud Herrmann
soluções para os próximos anos e a encontrar novos meios para promover o turismo sustentável”, afirma o vice-presidente global de Desenvolvimento Sustentável da Accor Hotels, Arnaud Herrmann. Para fornecer apoio efetivo aos hotéis à medida em que o novo plano é implementado, a rede também mudou o nome da Carta 21 (sistema de desenvolvimento sustentável interno para hoteleiros), para Planet 21 in Action, que terá metas mais ambiciosas e será mais e flexível, já passa a considerar as
especificidades locais e as realidades operacionais de cada empreendimento, permitindo aos hotéis que definam seus próprios planos de ação.
ALÉM DOS HOTÉIS
O alcance do programa vai muito além dos empreendimentos hoteleiros, e se estende também a comunidades locais, por meio de ações que envolvem a proteção à criança. No final do ano passado, por exemplo, todos os hotéis da rede estavam comprometidos em proteger as crianças de abusos.
E quando se fala em preservar o ambiente, este não é só externo: o local de trabalho também está envolvido, e a ideia é promover o bem-estar e a conscientização a hóspedes e funcionários. “Estamos criando uma nova maneira de nos relacionar com o cliente, sem contar que cada vez mais as pessoas estão preferindo trabalhar em hotéis que adotam práticas sustentáveis” afirma Herrmann. As novas diretrizes do Planet 21, também lançadas na França, seguirão agora para o continente asiático.p
O GESTOR
EVENTOS E VIAGENS CORPORATIVAS Edição 4 – 27 de abril a 3 de maio 2016
w w w. a l a g e v. o r g
Parte integrante do Jornal PANROTAS
MANTENEDORES ALAGEV
Mais tecnológicos EM 23 DE MARÇO, OS COMITÊS DE AGÊNCIAS DE VIAGENS CORPORATIVAS (CAC) E DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO (CTI) da Associação Latino-Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev) se reuniram para debater o futuro das TMCs e alinhar o relacionamento entre ambos. Em outras palavras, como a tecnologia pode auxiliar os pilares de fornecedor, empresa e cliente. Para a coordenadora do CAC e gerente comercial da LTN Brasil, Liliana Moreira, as TMCs comumente são questionadas para inovarem tecnologicamente. “Mas nós fizemos a contrapartida. Como a tecnologia evolui para que nós, agências corporativas, possamos prover solução para o mercado?”, ponderou a executiva. Como sugestão, Liliana utiliza exemplos como o Uber, que poderia estar integrado à ferramenta on-line de reservas (OBT) para que o viajante corporativo possa utilizar. Segundo ela, os aplicativos têm crescido vertiginosamente e transformado o dia a dia com maior rapidez. Outra sugestão apresentada por Liliana facilitaria e, por que não, diminuiria o estresse do viajante de negócios: a inclusão do door to door ao OBT. Como o nome sugere, a ferramenta integraria ao sistema e direcionaria para o cliente todos os caminhos de viagens feitos a partir da porta de sua casa até sua volta. Por exemplo, os apps de diversas empresas, como transporte, check-in de avião, hotel e serviços estariam reunidos em um só lugar. “Eu não posso, por exemplo, fazer um checkin da Tam no meu site. Mas ao juntar isso tudo temos um facilitador para o viajante”, opinou. E AS OTAs? Com questionamentos sobre a entrada de agências de viagens on-line (OTA) e a resistência do mercado para este modelo, o diretor da Benner e um dos coordenadores do CTI, Aaron Beyer, busca compreender melhor o papel de uma TMC na vida de um cliente. Segundo ele, uma empresa de tecnologia tem zero restrição para atender as mais diversas demandas. “Existem orçamento e prazo. Grandes soluções pedem grandes investimentos.” Ao elaborar uma ferramenta própria para uma agência, o coordenador da Alagev pontua que um OBT tem até 60% de funcionalidades utilizadas. Desta forma, a aderência aos 40% restantes permanece “intacta”. Convicto de que uma gestão de viagens de empresa não se faz sem uma TMC, Beyer acredita que as agências evoluíram em relação à última década. Mas é preciso mais. “Fora do eixo Rio-São Paulo, a visão é diferente. Ainda se trabalha com comissão, a taxa DU, enfim. É preciso parar de olhar para o fornecedor e ver o seu cliente”, sugeriu ele.
Liliana Moreira, da LTN
Eduardo Murad, da Alagev
Aoron Beyer, da Benner
O executivo aponta ainda que o ciclo da relação dos três pilares – fornecedor de tecnologia, agência corporativa e empresa – tende a melhorar com o tempo. “Nós trabalhamos para que eles [TMCs] possam prover as melhores soluções ao seu cliente”, filosofou. FUTURO E por falar em tempo, o presidente da Alagev, Eduardo Murad, acredita que as TMCS só irão melhorar a experiência do viajante. As empresas brasileiras necessitam integrar mais produtos ao seu OBT, que, segundo ele, respondem a mais de 60% de reservas de bilhetes aéreos, enquanto
a fatia restante se divide entre hotel, terrestre e demais serviços. Para ele, outro costume adotado lá fora que poderia facilmente fazer parte da rotina das agências corporativas é o gerenciamento end-toend. Por outro lado, Liliana acredita que as TMCs vão assumir nos próximos anos um papel cada vez maior de consultoria. Como acredita em um alto para uma empresa criar sua própria plataforma, a executiva acredita que o diferencial para o cliente será reunir dentro do OBT uma gama de aplicativos de diferentes fornecedores para o viajante. “Entregar soluções, fazer gestão e performance do que é comprado por eles é o nosso papel”, finalizou.
O GESTOR
EVENTOS E VIAGENS CORPORATIVAS
Divulgação
Liderança para todos
Em seus dois anos à frente da Alagev como diretor administrativo financeiro, Hélio Brito Jr., CEO da DMC Brazil e diretor geral da DMC Media, propôs uma grande mudança na gestão de despesas e receitas da associação. Inspirado no modelo de gestão de seus negócios, Brito Jr. trouxe para a associação um pouco da “liderança horizontal”, no qual são formados líderes no lugar de apenas empregados. Esta ideia não veio à toa. Como Brito Jr. explica, o mesmo foi colocado em prática na DMC Brazil, com workshops ministrados por consultores brasileiros e holandeses, que propõem transformar a atitude de um colaborador em líder, desde os cargos mais baixos aos mais expressivos. “Em vez de perguntar ao seu chefe ‘como eu resolvo esse problema?’, você é questionado: ‘como você faria?’. Este é o melhor jeito de lidar com as coisas”, explicou. “Meu legado na Alagev foi essa ideia de
CASES DE SUCESSO Liliana Moreira, da LTN Brasil e do CAC da Alagev, acompanhou de perto os dois dias do Lacte 11, em fevereiro. Um dos momentos marcantes para ela foi a apresentação de cases de sucesso. A analista da Riachuelo, Maira Troccoli, colocou a discussão em alta temperatura ao trazer à tona a gestão de viagens da varejista sem uma TMC. Tema espinhoso para o público corporativo, Liliana reprova este modelo de negócio. “Como especialista, eu acredito que você deve ficar com o seu core business e eu faço o meu trabalho. O que o cliente paga para uma TMC é [um valor] muito pequeno. Acredito que abrir uma estrutura própria é custoso”, destacou. Mesmo com toda a polêmica por trás, a profissional acredita que os painéis serviram para as empresas e os executivos repensarem sua forma de atuação. Ela sugere, no entanto, que na próxima edição o tempo das apresentações seja estendido. “Fica um gostinho de quero mais.”
desenvolver uma área a partir de pessoas”, completou. A partir disso, o executivo desenvolveu com os colaboradores da Alagev um plano de contas. Por meio deste, todos os gastos e as receitas foram colocados sob uma nova ótica, a fim de facilitar o entendimento nas reuniões do conselho e dar suporte à tomada de decisões. Na sequência, o grupo criou um plano de orçamento que trouxe perspectivas anuais. “A cada três meses a equipe tinha condições de tornar as decisões mais rápidas. Para uma associação, isso funciona muito bem, porque, além de dar transparência, o novo processo traz rapidez na tomada de decisão”, disse. A menos de duas semanas para deixar sua função, Hélio Brito Jr. confia que seu sucessor, Rafaelle Cecere, da R1, dê continuidade ao seu trabalho. “Espero que deem espaço para a equipe trabalhar engajada e autônoma”.
Hélio Brito Jr., da DMC Brazil
Sem cortes
Paulo Amorim, da Alagev, entre Aline Bueno, da HRS, e Ana Prado, da Syngenta, na WTM Latin America
A Alagev aproveitou o palco da WTM Latin America deste ano para repercutir uma pesquisa apresentada no Lacte 11, em fevereiro passado. O debate foi conduzido por Aline Bueno, da HRS, e Ana Prado, da Syngenta, e trouxe alguns dos principais números divulgados da pesquisa.Os resultados surpreendem. A prática de open booking é adotada por 21% dos entrevistados durante a sessão do evento. A falta de ferramentas para controle e o cumprimento de políticas foram os principais entraves, com 27,3% e 25%, respectivamente. Além das despesas tradicionais, o
que mais compõe o custo total de uma viagem são os gastos da agência de viagens, com 22,7% da fatia. Em um ano concebido como desafiador, os gestores apostam que o importante é gerenciar. “Nesse momento de crise é preciso saber que gestão de viagens não é só preço. Na negociação, diversos fatores podem e devem ser explorados, como market share, perfil da viagem, número de transações e mudança de políticas. Às vezes, a revisão do programa de viagens é muito mais vantajosa que o corte”, afirmou o gerente geral da Alagev, Paulo Amorim.
SurFACE
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27 de abril a 3 de maio de 2016 JORNAL PANROTAS
Grupo em frente à sala vip do Grupo Latam no Aeroporto de Guarulhos (SP): Marcia Martinez (Tam), Fabio e Flavia Camargo (Tam), Gabriela e Bob Rossato (Viajanet), Flavia e Juarez Cintra (Ancoradouro), Igor Miranda (Tam) e sua esposa Carla, Fernando Slomp (Avipam) e Patricia, André Khouri e Erika Gonçalves (Trend), e Fabio Mader (CVC) e sua esposa Fernanda Michelin
Club Latam em Barcelona
Sobre a WTM
Na matéria sobre a WTM Latin America publicada na página 4 da edição 1.213 do Jornal PANROTAS, houve um equívoco ao trocar a palavra “inbound” por “outbound”, o que mudou o sentido da declaração do diretor da feira, Lawrence Reinisch (foto). O que o profissional quis dizer foi: “Um passo importante para aumentar o retorno do investimento nacional na feira será aumentar a exposição das operadoras de inbound (receptivo). Este ano contamos com as Secretarias de Turismo de todos os Estados, que representam o setor público. Mas agora temos que atrair também o setor privado. Mais e mais o trabalho em termos de Brasil será atrair empresas para exporem junto às secretarias, para movimentar o inbound. Alguns estandes, como o do Rio de Janeiro e a Associação Brasileira de Resorts (ABR), tinham boa cooperação de empresas. A iniciativa privada é fundamental para a comercialização e a geração de negócios.”
Prêmio Orinter
A operadora Orinter Tour & Travel, do Grupo Esferatur e dirigida por Ana Maria Berto, realizou eventos de premiação de seus maiores vendedores do Sul do País. A região, onde estão três das seis bases da Orinter (Curitiba, Porto Alegre e Blumenau), representa 50% das vendas da operadora. “Criamos esse evento para agradecer e prestigiar as agências de viagens, nossos únicos clientes, e que foram fundamentais nesse primeiro ano da nova fase da Orinter, depois de sua fusão com a Mix Tour”, disse Ana Maria Berto. Segundo ela, a parceria constante e a fidelidade das agências precisam ser reconhecidas. As premiações de Campinas (SP) e da capital paulista ocorrerão no final do mês.
O Club Latam, plataforma de relacionamento com as agências parceiras do Grupo Latam, promoveu, de 5 a 12 de abril, uma viagem de premiação para Barcelona, na Espanha, com os cinco grandes vencedores da campanha de vendas de 2015. Os proprietários das agências que alcançaram a primeira colocação de cada canal de venda e da agência vencedora na categoria “Melhor dos Melhores” integraram o grupo da viagem juntamente com seus acompanhantes. No roteiro, houve visitas às principais obras de Gaudí, além de experiências exclusivas, como uma visita privativa ao famoso estádio Camp Nou, tour vip na Vinícola Torres e uma experiência gastronômica exclusiva no mercado municipal acompanhada de um chef. “Nossa proposta é reconhecer nossos parceiros com uma viagem de experiência em Barcelona, uma das mais novas rotas da companhia. Quisemos marcar este momento com um roteiro que surpreendesse até mesmo os que já conhecem o destino catalão”, disse Igor Miranda, diretor de Vendas Indiretas da Tam. Viajanet, Ancoradouro, Avipam, Trend e CVC foram as empresas contempladas.
Marcia Martinez (Tam), Mateo e Joan Romero (Agência de Turismo da Catalunha), no restaurante El Principal
Carmen em Santiago
Responsável por grandes Contas Corporativas da Iberia na América Latina desde 2014, Carmen Lage, que antes disso já havia sido a gerente de Vendas da companhia aérea espanhola no Brasil, é a nova country manager da Iberia no Chile, respondendo pela área comercial e gestão da companhia no país. Com experiência de mais de 25 anos na aviação, a carioca deixará São Paulo para morar em Santiago. A escolha de Carmen para assumir a empresa espanhola no Chile marca o momento de relançamento da Iberia no país. No mês passado, o presidente da empresa espanhola, Luis Gallego, apresentou o plano estratégico da aérea, sua nova imagem e as novas classes econômica e executiva. A empresa espanhola voa para o Chile desde 1961, oferecendo hoje um voo diário entre Santiago e Madri.
Ponto a ponto A Tap confirmou o fim de suas operações em Campinas, no interior paulista. Oficialmente, o último voo regular acontece no dia 3 de maio, mas a companhia optou por manter mais três frequências nos dias 21, 28 e 31 do mesmo mês. Já a Azul, parceira da Tap, inicia voos para a capital portuguesa, a partir de Viracopos, nos dias seguintes. Waldemir Júnior, Vivian Fritsch e Ana Maria Berto, todos da Orinter
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Delta aposta na Gol Com ações minoritárias em companhias de todo mundo, a Delta Air Lines viu seus investimentos na Gol acumularem perdas expressivas. De acordo com números do primeiro trimestre divulgados pela Delta Air Lines em seu balanço, a aérea norte-americana viu seu investimento de capital encolher US$ 25 milhões (cerca de R$ 90 milhões) com a empresa brasileira. Os números negativos se devem a duas razões: a crise política e econômica brasileira e a performance financeira da Gol. Ao todo, a Delta perdeu US$ 81 milhões (aproximadamente R$ 290 milhões) com outros investimentos em empresas globais. O presidente executivo da Delta, Ed Bastian, na vídeoconferência de apresentação dos resultados, reafirmou o compromisso de manter os investimentos nas parceiras. Somente na Gol, os norte-americanos têm 9,5% de participação acionária e garantiram, em 2015, um empréstimo de US$ 300 milhões em cinco anos. “O investimento não foi prejudicado pelo gerenciamento da Gol, que está executando medidas para maximizar sua eficiência operacional e de malha e controlar custos. Nós prevemos uma melhora no desempenho financeiro da Gol e no valor justo do nosso investimento”, atestou a companhia em comunicado. “Nós temos a vontade e a capacidade de manter nossos investimentos na Gol para permitir a recuperação de seu valor de mercado, que opera como uma extensão de nossa rede global. É um investimento estratégico para nós”, concluiu. Além da aérea brasileira, a Delta tem uma fatia de 4,1% na Aeromexico (que pode chegar a 49% e onde houve ganhos no trimestre), 3,5% na China Eastern (onde a Delta também teve perdas), 49% na Virgin Atlantic e mantém uma joint-venture com a Air France-KLM e Alitalia no tráfego para a Europa.
Mesmo com as perdas com seus parceiros estratégicos, os números dos três primeiros meses da Delta apontam a importância de US$ 1,5 bilhão de lucro presumido. No ano passado, o valor era de cerca de US$ 594 milhões. “Começamos o ano com um tremendo momento”, resumiu (e comemorou) Ed Bastian.p
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Visit Florida ...................................................... 20 Hertz Internacional ....................................... 22 Hollywood .......................................................... 23 Discover The Palm Beaches ..................... 24 Kissimmee ........................................................ 26 Sea World Parks ............................................. 27 St. Regis Bal Harbour................................... 28
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Destinos
Uma viagem completa
DE NORTE A SUL, A FLÓRIDA TRAZ ATRAÇÕES DE TODOS OS TIPOS QUE AGRADAM A QUALquer viajante. Verdadeira coleção de tesouros, tradição e cultura, o norte do Estado também é conhecido por sua atmosfera amistosa, opções culturais, de compras e abundância de atrações naturais. Um exemplo é o bairro histórico da cidade de Pensacola, repleto de galerias de arte vibrantes, restaurantes requintados e opções de compras. A rua Central Palafox foi recentemente apontada como uma das “Dez Melhores Ruas da América” pela American Planning Association. Também para compras, a cidade de Jacksonville possui o St. Johns Town Center, que conta agora com a primeira loja Nordstrom da região. Próximo ao litoral de Jacksonville Beach, o recém-reformado Beaches Museum & History Park capta os principais momentos históricos ao longo da região conhecida como Primeira Costa da Flórida. Já para os amantes da natureza, os parques estaduais da Flórida não são menos que impressionantes. É indispensável um mergulho nas águas cristalinas das antigas fontes naturais do parque estadual Wakulla Springs State Park, em Crawfordville, ou na fonte natural do Manatee Springs State Park, em Chiefland.
FLÓRIDA CENTRAL
Na Flórida Central, não há limite de idade para a diversão. Além dos mundialmente famosos parques temáticos em Orlando, há também cidades e vilarejos encantadores e inúmeras opções para divertir-se e explorar a natureza. O Busch Gardens, em Tampa, incrementou o nível de emoção que oferece com a atração de alta velocidade Falcon’s Fury, assim como o Aquatica, em Orlando, fez com seu novo toboágua, o Ihu’s Breakaway Falls. No Kennedy Space Center, próximo ao Cabo Canaveral, a exibição do novo asteróide interativo Great Balls of Fire e a atração Activity Adventures oferecem uma experiência que, além de divertida, é educativa. Em Daytona Beach, o Cici and Hyatt Brown Museum of Art exibe ampla coleção de obras de arte da Flórida. Conectada à trilha Withlacoochee State Trail, de cerca de 74 quilômetros, a Dunnellon Trail constitui uma razão inteiramente nova para os fãs de caminhadas e ciclismo apreciarem ainda mais a natureza. Curtir a vida ao ar livre também é fácil no Westgate River Ranch, onde o glamping (uma versão glamurosa do camping) inclui um concierge pessoal.
SUL
Do cenário cosmopolita da Costa Leste ao reluzente litoral da Costa Oeste, o sul
da Flórida é sinônimo de diversidade. O asfalto da cidade se confunde com a areia em Miami Beach, onde o histórico bairro Art Déco, em expansão, conta com mais de 800 estruturas históricas. Para caminhar e comer bem e sem pressa, o Hollywood Beach Boardwalk foi apontado recentemente pelo jornal USA Today como um dos dez melhores calçadões do país em opções gastronômicas. Naples também conquista prêmios por suas praias estelares e opções gastronômicas. Entre as dez me-
lhores praias da lista de 2014 do Dr. Beach está a Barefoot Beach. Já a revista Condé Nast Traveler apontou a cidade como uma das 20 melhores dos Estados Unidos para os amantes de boa culinária. Por fim, no extremo sul, as ilhas trazem os grandes tanques de peixes do Florida Keys Aquarium Encounters, em Marathon, os incríveis buracos de água, em Key West, e as fábricas de cerveja artesanal Key West Legal Rum Distillery e Bone Island Brewing Company.p
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Locadoras de veículos
Premiação de ouro
PROGRAMA DE PONTOS E RECOMPENSAS DA HERTZ PARA SEUS CLIENTES, O HERTZ GOLD PLUS REWARDS RECEBEU AS MAIORES HONRARIAS NA EDIÇÃO 2016 DO PRÊMIO Flyertalk Awards, que reconhece os melhores programas de fidelidade em Viagens e Turismo. A iniciativa da locadora de veículos foi nomeada como melhor programa de recompensas em diversas categorias e regiões do mundo, incluindo as Américas, Europa-África e Oriente Médio-Ásia-Oceania. Foi o quinto ano consecutivo de premiação da
empresa com a Flyertalk, comunidade on-line de discussão apenas sobre o setor. “Ficamos encantados e muito gratos por receber esse reconhecimento da influente comunidade da Flyertalk”, comentou o CMO da Hertz, Matt Jauchius, sobre o site que reúne 700 mil viajantes de todo o mundo. “Não é coincidência que a Hertz levou esse prêmio ano após ano desde que ele estreou, em 2012. Continuamos refinando e melhorando o nível do Gold Plus Rewards, enquanto escutamos o feedback dos clientes para nos assegurar de que esse é o melhor programa de recompensas da indústria de aluguel de carros”, completou. Disponível para os sócios Gold da Hertz, o programa concorreu com mais de 100 outros concorrentes, antes de se consagrar novamente como o mais aclamado na área em que a empresa atua. Outros prêmios foram dados nas áreas de viagem e hospedagem pelos membros da Flyertalk. O Hertz Gold Plus Rewards tem inscrição gratuita, e permite aos membros alcançar rapidamente vantagens da categoria elite. Além de ótimos carros, alguns benefícios conferidos pelo programa são: o Hertz Gold Choice, que dá aos clientes a tranquilidade de saber que o veículo estará pronto e esperando por ele no horário combinado; Mobile Gold Alerts, sistema de mensagens personalizadas que avisa no smartphone do cliente o carro que será utilizado e onde estará estacionado; e locações mais rápidas, para que os membros do programa possam pegar rapidamente os veículos em mais de 50 aeroportos, e em outros quatro mil lugares fazer as locações apenas mostrando a carteira de motorista. Além de tudo isso, os pontos do programa não têm data de expiração, e os prêmios, que podem ser locações diárias, semanais ou de final de semana, não sofrem blackout de datas. Para mais informações sobre o programa de fidelidade, basta visitar o site www.hertz.com.p
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A tranquilidade de Hollywood, FL ENTRE FORT LAUDERDALE E MIAMI ESTÁ HOLLYWOOD, UMA PRAIA CLÁSSICA DA FLÓRIDA que encanta visitantes desde 1920. A praia de Hollywood conta com um calçadão que se estende à beiramar por quase cinco quilômetros, citado como um dos melhores dos Estados Unidos pela revista Travel + Leisure e o jornal USA Today. Paraíso para os que gostam da brisa do mar no rosto enquanto praticam uma caminhada ou curtem um passeio de bicicleta, o trajeto possui diversos restaurantes e cafés ao longo do caminho. A proximidade do mar e o estilo de vida tranquilo fazem da praia de Hollywood um daqueles destinos que não se pode deixar de visitar.
A gastronomia de primeira linha, pequenas pousadas e os hotéis históricos dão ainda uma atmosfera familiar ao local, que contará com o novo Jimmy Buffett´s Margaritaville Hollywood Beach Resort no próximo verão americano. Durante o ano todo, diversas atrações pelo calçadão, centro histórico, Centro de Arte e Cultura de Hollywood e Artspark, no Young Circle, proporcionam entretenimento em família e atividades noturnas para diversos tipos de visitantes. No transporte, o serviço de bonde leva os turistas de um lado ao outro, oferecendo uma experiência completa. Já o Water Táxi (táxi aquático), com três paradas, garante uma vista única da costa do sul da Flórida.p
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Destinos
O shopping perfeito
QUE TAL OBTER DESCONTOS DE ATÉ 70% NAS MARCAS MAIS PROCURADAS EM TODO O MUNdo? No Palm Beach Outlets, único shopping de outlets do condado de Palm Beaches, estão mais de 100 lojas oferecendo preços mais que especiais a todos os turistas. Lojas de marcas como Nike, Guess, Levi’s, Tommy Hilfiger, Under Armour e outras tantas estão no local à disposição do público. E não é só a moda que está presente no Palm Beach Outlets. Lá também estão os chocolates deliciosos da Lindt Chocolate, e diversas outras opções culinárias. No Food Pavilion do shopping, há opções rápidas para os compradores apressados, e também menus completos. Algumas redes que estão ali são Red Robin Gourmet Burgers e B.J.’s Restaurant & Brewhouse. No shopping também estão os melhores produtos de beleza da Crabtree & Evelyn, Perfumania e Fragrance.
Além das joalherias mais procuradas, como Swarovski e Jared Vault. Para completar, estão disponíveis ainda mais lojas e descontos no Marketplace at the Outlets, bem próximo ao shopping center. Algumas lojas ali são Nordstrom Rack e T.J. Maxx. Ao visitar o Palm Beach Outlets, não deixe de pegar seu livro de presentes e descontos, para ter acesso a ainda mais benefícios nas centenas de lojas do empreendimento. Ele pode ser encontrado no setor de serviço ao consumidor (customer service).
HOTEL E SPA 5 ESTRELAS Os benefícios de estar em Palm Beaches vão bem além das compras. A região também é reconhecida por seus belos hotéis e instalações completas, inclusive com centros de tratamento de beleza e relaxamento.
A prova disso é que o reconhecido guia de viagens de luxo Forbes Travel Guide nomeou o hotel Eau Palm Beach Resort & Spa como hotel cinco estrelas para o ano de 2016. É a primeira vez que, além do hotel, que foi reconhecido pelo segundo ano consecutivo, o spa também é premiado com esse título pela Forbes como uma marca independente. São apenas 21 empreendimentos nos Estados Unidos que possuem esse reconhecimento tanto para o hotel quanto para o spa, e somente oito no caso de hotéis independentes, como o Eau. Assim, o Eau Spa passa a ser um dos únicos 47 do mundo com selo cinco estrelas da Forbes Travel Guide. Nada mais justo para o lugar, que traz um novo conceito em tratamento de beleza, mais relaxado, espontâneo e genuíno que o padrão habitual dos spas de luxo. Com quase quatro mil metros quadrados de espaço, o lugar está si-
tuado em uma praia privada com vista para jardins tropicais, recebendo hóspedes com taças de champagne e o melhor tratamento possível. Chegando lá, basta tirar os sapatos, botar roupas confortáveis e tirar as amarras do estressante mundo exterior. Longe do mainstream, o Eau Spa permite que cada um alugue sua própria cabana junto às charmosas praias de Palm Beaches. Depois, é só aproveitar a grande variedade de tratamentos de beleza com o toque especial do spa cinco estrelas. Experiências sensoriais são a principal marca deste local, que devolverá o turista como uma nova pessoa ao fim da estada. Os dias são sempre mais ensolarados e gostosos de aproveitar em Palm Beaches. E ainda mais relaxantes para os turistas que vão ao Eau Spa no destino. Confira mais detalhes e todos os atrativos no site http://eauspa.com.p
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Emoção nas águas ÁGUAS CRISTALINAS ESTÃO MAIS PER- turistas para relaxar, surfar TO DO QUE IMAGINAM OS VIAJANTES ou pescar nas praias de uma QUE VÃO A KISSIMMEE, NA FLÓRIDA. costa ou outra da península Na cidade, localizada na região central do Estado, ao lado de Orlando e dos parques temáticos, viagens curtas podem levar os
floridiana. Em apenas uma hora de carro é possível chegar ao oceano Atlântico, onde estão balneários mais agitados. Já para o lado oeste, 90 minutos de trajeto levam ao Golfo do México, onde corais e uma fauna marinha mais diversificada criam um ambiente mais relaxante no litoral. Já na própria cidade, diversos lagos também conferem uma atmosfera fresca e permitem a prática de esportes aquáticos. Com mais de sete mil hectares, o lago Tohopekaliga sedia competições de pesca e também é procurado por muitos amadores que estão fisgando seus primeiros peixes. Também na região, o Paddling Center, em Shingle Creek, permite praticar esportes, como caiaque e standup paddle em paisagens tranquilas, sob a sombra de árvores centenárias que habitam a região. Uma chance única de vivenciar a natureza como os primeiros norte-americanos faziam. Mas se a ideia é ter um pouco mais de adrenalina, os airboats promovem passeios mais agitados, que também permitem observar a fauna e a flora que compõem o ecossistema da Flórida. Para conferir conforto à estada dos turistas em Kissimmee, há mais de 50 mil vagas de hospedagem na cidade, entre resorts de primeira classe, hotéis populares, casas amplas e luxuosas para alugar (algumas temáticas), sítios de acampamento, vilas coletivas e outros tipos de acomodações. A partir desses endereços, é possível acessar rapidamente qualquer atração da Flórida central, como os conhecidos parques temáticos de Orlando, paisagens naturais e shoppings e outlets para compras. Para planejar viagens para Kissimmee, mais detalhes e informações estão disponíveis no endereço vivekissimmee. com.br
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Parques temáticos
Diversão e preservação REPLETO DE ATRAÇÕES AQUÁTICAS, O SEA WORLD ORLANDO INAUGUROU recentemente a Manatee Rehabilitation (foto), uma área onde os visitantes podem ver de perto as reabilitações dos peixes-boi resgatados. Esse é um trabalho que o Sea World realiza para preservar a espécie e salvar esses animais que estão em risco na vida selvagem. No espaço, os visitantes podem observar cuidados que são realizados com animais nas instalações do parque e ficam cara a cara com essas incríveis criaturas. O centro de resgate do Sea World Orlando conta com mais de 20 mil metros quadrados de área. O espaço destina 10% de toda sua renda a projetos de ajuda aos animais na vida selvagem. Já no Discovery Cove, também em Orlando, os visitantes que nadarem com peixes tropicais terão uma nova conexão com os oceanos. Ao fazer snorkeling no The Grand Reef ou participar do Seaventure, uma experiência de mergulho que utiliza escafandros, os visitantes apoiarão direta e indiretamente um programa de preservação que tem como objetivo proteger os arrecifes de todo mundo. O programa Rising Tide Conservation foi criado pelo Sea World para reproduzir e criar peixes marinhos tropicais em ambientes de aquários em vez de coletá-los na natureza, o que pode causar danos para os arrecifes. Ao aproveitar a área do The Grand Reef, todos os visitantes prestigiam o novo lar de centenas de peixes que foram criados em aquaculturas por meio dessa iniciativa. Além disso, quem adquirir o programa Seaventure ajuda diretamente o Rising Tide Conservation, já que o parque doará ao projeto 5% do valor.p
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Hotelaria
O melhor da Flórida O ST. REGIS BAL HARBOUR RESORT FOI RECONHECIDO PELA US NEWS & WORLD REPORT,
publicação norte-americana, como o melhor hotel na Flórida e Miami Beach. Com 227 acomodações, o resort da rede Starwood também foi inserido na premiação da revista como o 34º melhor dos Estados Unidos. Tudo isso com apenas quatro anos de existência, comemorados recentemente. “Ficamos muito satisfeitos com mais um reconhecimento ao nosso hotel, que reforça o nível de serviço e entretenimento que oferecemos”, comemorou o gerente geral do St. Regis Bal Harbour, Oliver Key. Segundo ele, receber esse prêmio na Flórida tem significado especial, já que o Estado recebe investimentos constantes em grandes hotéis e resorts. A metodologia da premiação combina análises de profissionais da indústria hoteleira com avaliações de hóspedes. A publicação ranqueou hotéis luxuosos, identificando os melhores nos Estados Unidos, México, Canadá e Ca-
ribe. Ao todo, são mais de 2,5 mil propriedades consideradas nesses destinos, e apenas os primeiros 10% mais bem classificados ganharam o selo Gold Badge de hotel de primeira linha.
NOVOS ESPAÇOS
Entre as novidades apresentadas recentemente ao público, a propriedade em Miami Beach abriu um novo Burger Bar com menu customizável. Dos hambúrgueres mais tradicionais aos no estilo “faça você mesmo”, o local oferece ainda cervejas artesanais para acompanhamento, em um espaço que estabelece um novo padrão para ambientes casuais em Bal Harbour. O chef Edison Mays comanda o restaurante. Para reservas e mais informações sobre o The St. Regis Bal Harbour, os interessados podem visitar o site oficial www.stregisbalharbour.com. Já os detalhes da premiação da US News & World Report podem ser encontrados no endereço travel.usnews.com/ Hotels.p