R$ 11,00 - Ano 24 - nยบ 1.219 25 a 31 de maio de 2016
www.panrotas.com.br
NO SUL
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Agentes de viagens e operadores de Porto Alegre e Caxias do Sul (RS) receberam palestrantes e toda a equipe do PANROTAS Next para debater tecnologia, a mudanรงa no comportamento do consumidor e como melhorar as vendas > Pรกginas 04 a 11
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25 a 31 de maio de 2016 JORNAL PANROTAS
Check-IN LEIA NESTA EDIÇÃO Páginas 12 a 14 Indaba 2016 devolve ânimo a operadores na África do Sul
69%
64% garantem ter feito negócios melhores por meio dos agentes
Quase metade dos consumidores entrevistados
Páginas 14 e 15 Rextur Advance ocupa prédio inteiro em Santo André (SP) Páginas 18 a 23 Conheça as pratas da casa nos 44 anos da CVC
47%
dos consumidores pesquisados apontaram que os agentes de viagens reduzem tempo no planejamento e nas reservas
63%
dos entrevistados apontaram que comprar por meio dos agentes garantiu uma experiência de viagem acima do esperado
reservou por meio de fornecedores on-line, seguidos por 25% que usaram OTAs, e 23% que reservaram com os agentes (mais alto share registrado nos últimos três anos)
50% Cerca de
POR QUE COMPRAR COM OS AGENTES? Estudo da American Society of Travel Agents (Asta), o equivalente à Abav nos Estados Unidos, aponta que o agente de viagens do país tem sido responsável por uma economia média de US$ 452 por viagem para os consumidores, além de quatro horas de planejamento.
66%
dos consumidores pesquisados apontaram que os agentes de viagens reduzem tempo no planejamento e nas reservas dos que não compraram via agentes nos últimos 12 meses disseram que comprariam suas viagens por esses profissionais se soubesse que eles gerariam mais economia e agilidade
E d i t o r i a l > Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br
Você é pop? Página 25 Coluna Abracorp, com Rubens Schwartzmann
Página 27 Grupo TX realiza pesquisa sobre meios de pagamento
Páginas 30 e 31 O Gestor, da Alagev, traz entrevista com a nova presidente, Patrícia Thomas
O que você precisa realmente saber? O Google responde tudo para você? É impossível acompanhar as redes sociais com tanta futilidade e celebridades vazias? Não há negócios para você ali? Tudo isso te dá muita ansiedade, então é melhor fechar os olhos? Se você escolheu se especializar, as principais dicas são: sempre se atualizar e analisar constantemente o risco de colocar todos os ovos em uma só cesta, buscando ter um plano B (e até um C) para qualquer eventualidade. Se você não tem muita escolha e está aberto a qualquer negócio, sim, o Google vai te ajudar, mas também ter acesso a profissionais experientes que tornarão seu trabalho mais fácil na hora de um pedido cujo tema você não domina. Mas ,em ambos os casos, a curiosidade e a leitura diária de todas as seções do jornal, do site ou das redes sociais são quase que obrigações nos dias de hoje. Claro, você continuará se aprofundando nos temas de que mais gosta ou que tenham mais afinidade com seu trabalho, mas é preciso, sim,
passar os olhos nos principais assuntos do dia, saber quem são os ícones pop do momento, ter ciência dos grandes eventos que ocorrem no planeta... ou seja, se informar. Estar sempre antenado com o que ocorre na sua cidade e no mundo, para não ser pego de surpresa com situações que poderiam ser evitadas se você tivesse lido sobre o último filme da Marvel ou a conferência de líderes em Paris, sobre a Flip deste ano ou os 400 anos da morte de... de quem mesmo? Shakespeare ou Cervantes? Pois é: os dois. Você pode não ser fã de Harry Potter ou das Kardashian, de Mozart ou do Aerosmith, de Trump ou Hilary, do Capitão América ou do Ben Affleck, mas tem que saber de quem seu cliente está falando. Tem de saber onde há guerra ou houve terremoto, por onde anda o zika vírus e a quanto está o dólar em todo o mundo. E o barril do petróleo? E o musical da Gloria Stefan? É em Londres ou Nova York? A nova turnê da Beyonce passará por que cidades? Que times de futebol brasileiros ainda estão na Libertadores? E essa nova Copa América comemorativa? E a
Olimpíada do Rio? Quando é mesmo? Louvre só tem em Paris e Guggenheim só em Nova York? É muita coisa? Sim. É divertido? Pode ser. É necessário? Seu cliente irá dizer. Há os que querem ir ao novo festival de música no deserto ou os que são fieis à Opera. De Sidney ou Paris? Está com saudade das notícias lidas somente no dia seguinte? Do mundo sem internet e telefone celular? Dos famosos que duravam mais que 15 minutos? Desapega. Informação hoje é algo que precisa ser absorvido muito rapidamente e por isso seu processador tem que saber selecionar e onde buscar, relacionar e não deixar o cliente falando sozinho. Com a ajuda do Google, claro, mas com sua inteligência e expertise sempre à frente. Com sua sensibilidade. Curiosidade. E olho no olho. Quem souber organizar tudo isso e cruzar dados e informações na hora certa (com a ajuda da tecnologia, claro) sai muito na frente. E não passa vergonha na frente dos millennials e afins. May the force be with you...
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Expediente PRESIDENTE José Guillermo Condomí Alcorta DIRETOR EXECUTIVO José Guilherme Condomí Alcorta DIRETORA INTERNACIONAL Marianna C. Alcorta DIRETORA DE MARKETING Heloísa Prass
S
E U Q A DEST >
DIRETOR DE TI Ricardo Jun Iti Tsugawa
DO PORTAL
PANROTAS
12 a 18/5
1 Gol inicia instalação de wi-fi em aeronaves; saiba mais – em 16/5
2 Agentes geram economia de tempo e
REDAÇÃO Editor-chefe: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) Editor: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Editor Rio de Janeiro: Diego Verticchio (diego@ panrotas.com.br)
dinheiro, diz estudo – em 16/5
3 Depois de 4 anos, Gol lucra R$ 757 milhões no 1T16 – em 12/5
Coordenador: Danilo Alves Reportagens: Henrique Santiago, Rodrigo Vieira, Karina Cedeño, Rafael Faustino, Renato Machado, Fernanda Cordeiro (estagiária) e Roberta Queiroz (estagiária) Fotógrafos: Emerson de Souza e Marluce Balbino MARKETING Assistente: Erica Venturim Marketing Digital: Sandra Gonçalves PRODUÇÃO Gerente de Produção: Newton dos Santos (newton@panrotas.com.br) Diagramação e tratamento de imagens: Kátia Alessandra, Pedro Moreno e Thalya Brito Projeto Gráfico: Graph-In Comunicações COMERCIAL Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Tais Ballestero de Moura (tais@panrotas.com.br) EXECUTIVO SÊNIOR DE RP Antonio Jorge Filho (jorge@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1761 – Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasilia: Flavio Trombieri (new.cast@panrotas.com.br) New Cast Publicidade Ltda SRTVS - QD 701 - BL. k - Sala 624 Ed. Embassy Tower - Cep: 70340-908 | Tel : (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (sblara@seasoneventos.tur.br) Season Turismo e Marketing e Esportes Ltda R. Gal. Severiano, 40/613 - Botafogo | Cep: 22290-040 - Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 2529-2415 / 8873-2415 ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner O Jornal PANROTAS é vendido somente por assinatura. Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Lis Gráfica e Editora Ltda. (Guarulhos/SP)
PARCEIRAS ESTRATÉGICAS
MEDIA PARTNER
LACTE 11 LATIN AMERICAN CORPORATE TRAVEL & Events E XPERIENCE
ASSOCIAÇÕES
4 Alves: cassinos serão “nova CPMF” para o País – em 17/5
5 Rextur Advance ocupa prédio inteiro
em Santo André – em 16/5
6 Veja 10 dos melhores destinos para quem viaja sozinho – em 13/5
7 Conheça oito dos melhores destinos para chocólatras – em 13/5
8 Nova área do Disney Springs é inaugurada; veja fotos – em 16/5
9 Alatur, CVC e Rextur Advance abrem vagas; confira – em 18/5
10 Líderes do trade opinam sobre
saída de Dilma – em 12/5
11 Oito viagens e passeios para quem ama animais – em 13/5
12 Avião da Embraer ganha pintura em 3D de Star Wars – em 18/5
13 Azul libera modo avião durante todo o voo – em 13/5
14 Conheça o quarto submerso em resort paradisíaco – em 18/5
15 Acesso ao Cristo Redentor só com hora marcada; entenda – em 18/5
04 Eventos
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> Renato Machado
Next 2016
começa pelo Sul
Debate juntou German Carmona (Air France-KLM), Lucas Foster (Project Hub), Artur Andrade (PANROTAS) e Erik Sadao
DERIVADO DO FÓRUM PANROTAS – TENDÊNCIAS DO TURISMO, QUE OCORRE ANUALMENTE EM SÃO PAULO, O PANROTAS NEXT surgiu em 2015 com a proposta de regionalizar a discussão sobre o mercado de Turismo e alcançar um público carente de eventos que realmente discutam a atuação cotidiana no segmento. A meta é dar dicas práticas, mostrar como novas ferramentas e tendências são usadas, levar soluções baseadas nas discussões geradas tanto pelo fórum quanto por todo o conhecimento concentrado pela PANROTAS em suas publicações e eventos. No ano passado, Recife, Belo Horizonte e Rio de Janeiro foram as capitais estaduais por onde o PANROTAS Next passou. A temporada 2016 foi aberta na semana passada, no Rio Grande do Sul, e, além da capital Porto Alegre, no Hotel Plaza São Rafael, contou com evento na cidade de Caxias do Sul, no Blue Tree Towers. Viabilizado pela parceria com a CNC e a FBHA e com a Abav-RS, Brocker Turismo e a hotelaria lo-
cal, o evento foi apresentado pelo editor-chefe da PANROTAS, Artur Luiz Andrade, e buscou levar ao público informações sobre o mercado do Turismo, desmistificando alguns mitos relacionados à tecnologia no segmento e enfatizando a necessidade de acompanhar as mudanças de comportamento do consumidor desse mundo tecnológico e veloz. O psicólogo e fundador do Project Hub (rede para empreendedores da economia criativa), Lucas Foster, foi o primeiro palestrante a subir ao palco do Next. Abordando as novas possibilidades de relação proporcionadas pela tecnologia, Foster deixou claro que “as pessoas estão no comando das iniciativas. Elas não querem mais comprar produtos, e sim experiências”. Este foi um ponto bastante explorado durante todo o evento. O diretor de Planejamento e Atendimento da operadora Teresa Perez Tours, Erik Sadao, afirmou que “o relacionamento está se tornando o verdadeiro luxo”. Entra, então, o papel do agente de viagens, se especializando e filtrando informações para
"As pessoas estão no comando das iniciativas", Lucas Foster, fundador do Project Hub
Erik Sadao, da Teresa Perez Tours, disse que "o relacionamento está se > Continua na pág. 06 tornando o verdadeiro luxo"
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seu cliente. “O Turismo está ligado ao relacionamento de confiança”, diz Sadao. “Em um mundo com excesso de conteúdo, as pessoas precisam de curadoria. Os agentes de viagens é quem vão fazer essa curadoria”, explica o executivo. Tanto Sadao quanto Foster aproveitaram a oportunidade para dar dicas sobre aplicativos que podem auxiliar a vida do profissional do Turismo (confira na página 09).
SOCIALIZANDO
Um dos exemplos trazidos para o PANROTAS Next foi o plano de ação criado pela KLM para as redes sociais. O diretor de Marketing e Comunicação da Air France-KLM no Brasil, German Carmona, apresentou detalhes do serviço que atualmente coleciona mais de dez mil perguntas práticas respondidas por semana. O uso das redes sociais nasceu por uma necessidade, “em um momento de caos, quando um vulcão na Islândia, aquele de nome impronunciável, fechou os aeroportos de toda a Europa”, explicou Carmona. Neste momento, conta, “a KLM percebeu que ali havia um canal rico a se desenvolver”. “Os agentes se assustam com toda essa tecnologia quando veem cases de gigantes como a KLM”, disse o presidente da Associação Bra-
João Augusto Machado, presidente da Abav-RS
Abdon Baretto Filho (ABIH-RS e Rede Plaza), Abrahão Finkelstein (Mercatur) e Carlos Vazquez (Esferatur), debateram sobre o atual cenário do Turismo gaúcho
sileira de Agências de Viagens do Rio Grande do Sul (Abav-RS), João Augusto Machado. “Mas aqui no PANROTAS Next eles também viram que as pequenas podem usufruir disso”, completa. Nos debates ficou claro que a tecnologia não vem para ocupar o espaço das pessoas, mas precisa saber ser usada e com transparência.
O diretor da Esferatur, Carlos Vazquez, durante debate com profissionais do Turismo
Uma KLM pode atender 24 horas por dia, sete dias da semana, mas o agente de viagens pequeno não. E desde que especifique isso a seus clientes, sem criar falsas expectativas, apostando na curadoria e no relacionamento, que são seus pontos fortes, sempre terá o cliente a seu lado. Lucas Foster citou cinco pontos
"Você deve pensar com cuidado na sua imagem de apresentação", sugeriu German Carmona, da Air France-KLM, sobre uso de redes sociais
fundamentais para que os profissionais desta nova era atinjam de forma plena as necessidades de seus clientes: saber utilizar o tempo, o espaço, a energia alocada, os sentidos tocados e as emoções a serem provocadas. “A sensibilidade, associada a um pouco de ousadia, pode dar a vocês o diferencial”, concluiu. p
Abrahão Finkelstein, da Mercatur Turismo, durante debate > Continua na pág. 08
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TURISMO REGIONAL OUTRO MOMENTO DE GRANDE VALOR PARA OS PRESENTES NO PANROTAS NEXT, TANTO EM CAXIAS DO SUL QUANTO EM PORTO ALEGRE, FOI O DEBATE sobre o atual cenário do Turismo local. Na capital gaúcha, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-RS), Abdon Baretto Filho, esteve no palco ao lado de Abrahão Finkelstein, diretor da Mercatur Turismo, e Carlos Vazquez, vice-presidente da consolidadora Esferatur. Já em Caxias do Sul, Finkelstein e Vazquez se uniram à gerente geral do Hotel Blue Tree Towers Caxias do Sul, Marjorie Gasperin. Finkelstein abriu a discussão afirmando que “agência de viagens não deve ser lugar onde se compram barbadas. O agente tem que procurar seu nicho, ser muito bom no que faz e buscar o público que quer seus serviços”. A atual situação econômica do País também esteve em pauta. Principalmente as consequências diretas causadas por ela. “O mercado não encolheu, o di-
Marjorie Gasperin, gerente geral do Hotel Blue Tree Towers, participou do debate final em Caxias do Sul
nheiro que encolheu”, iniciou Vazquez. “A redução de tarifas das empresas aéreas diz isso. Faz muita gente viajar, mas não gera receita”. Diante da imagem apresentada pelos palestrantes anteriores, com clientes cada vez mais independentes e com a enxurrada de informações disponíveis na rede, Baretto Filho seguiu caminho contrário e afirmou que,
Marjorie Gasperin, gerente geral do Hotel Blue Tree Towers, participou do debate final em Caxias do Sul" (Jhonatan Soares)
apesar deste cenário, não são os jovens desta e da próxima geração os que estão acumulando o dinheiro do mundo neste instante. “Os baby boomers [nascidos nas décadas de 1950 e 1960] querem serviço, eles não querem ficar buscando o mais barato”, afirmou.
ABAV NO RS
Em Caxias do Sul, o debate tomou outra direção e acabou focando na atuação da Abav fora dos grandes centros e na importância que entidades possuem para dar suporte ao agente local. Perguntados sobre quem era associado a Abav-RS, dos cerca de 30 agentes de viagens presentes, apenas dois se manifestaram. João Augusto Machado, que está na presidência da Abav-RS desde o final de 2015, explicou a situação dizendo que, no passado, a entidade deixou muito a desejar. “Eu também sou agente de viagens, igual a todos. Também acho que as entidades podem fazer mais”, disse. Ter representações regionais e cursos mais perto dos agentes do interior, por exemplo, foram dicas dadas ao presidente da Abav. Os agentes presentes não sabiam muito bem quais vantagens a associação à entidade lhes traria. Machado prometeu fazer um trabalho mais próximo aos profissionais de todo o Estado e criar cursos mais antenados com o atual momento do consumo de viagens no Brasil e no mundo. A troca de experiências e o debate aberto promoveram situações talvez improváveis não fosse um ambiente propício como o do evento. Como quando a diretora geral do Grupo Brocker Turismo, Adriane Brocker Boeira, questionou a falta da presença física da Abav-RS no Aeroporto Salgado Filho, como fora no passado. “Talvez haja uma demanda atual, diferente da do passado, que possa ser suprida com a união de todos nós”, disse. União, aliás, foi uma das palavras repetidas para o futuro das entidades e da indústria. Um dos pontos levantados pelos não-associados foi o valor da mensalidade, que João Machado afirmou ter baixado recentemente “para auxiliar as empresas de menor porte neste momento de crise”. Associada a entidades do segmento hoteleiro, Marjorie Gasperin, da rede Blue Tree, minimizou a questão dizendo que “as vantagens trazidas por se associar deveriam superar a questão do pagamento de uma mensalidade”.
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DICAS DE APPS
PA R A A GEN T E S Lucas Foster e Erik Sadao aproveitaram os debates sobre tecnologia para sugerir aplicativos capazes de aprimorar os serviços prestados pelos agentes de viagens. “Porque não enviar para o seu cliente a previsão meteorológica do dia? Ou mostrar direções em um mapa local, com o tempo que ele gastará de táxi?”, disse Foster. A atuação, segundo eles, será cada vez mais baseada pelo Whatsapp. German Carmona lembra, no entanto, que “em todas as redes que você abre ao público, você deve pensar com cuidado na sua imagem de apresentação”. Os palestrantes citaram a foto do perfil e o cuidado gramatical ao escrever mensagens como pontos cruciais para um bom serviço on-line. Confira os apps mais úteis para você incrementar seu serviço de apoio ao cliente: Localização “Around Me” – dicas de estabelecimentos próximos “Swarm” – localiza amigos nas proximidades “Waze” – trânsito e navegação Organização “TripIt” – organizador de viagens “World Mate” – notificações sobre voos e hotéis Dicas “Like a Local” – guia off-line com dicas locais “Tripadvisor” – rede com informações e reviews sobre pontos turísticos “Vivino” – catálogo com preços e opiniões sobre vinhos Informações “Scoop It” – curadoria de conteúdo “Climatempo” – meteorologia Social “Instagram” – rede social de fotografias “Whatsapp” – troca de mensagens
GESTÃO DE
C A R R EIR A S Daniel Ramirez (foto) , diretor presidente do Grupo Azevedo Ramirez, fechou a grade de palestras do PANROTAS Next com sua palestra sobre como amplificar habilidades e conhecimentos em cenários turbulentos. O executivo não hesitou em pedir a participação do público presente, com questionamentos e uma fala de otimismo. “Nós sempre queremos o progresso, mas as pessoas às vezes ficam acomodadas”, disse. Ramirez levou provocações aos profissionais, mostrando de forma interativa que “mesmo pequenas questões são capazes de criar conflitos”. Sair de posições acomodadas e valorizar o relacionamento humano foram dicas do palestrante.
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Flashes
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Next Porto Alegre
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1 José Guilherme, da PANROTAS, Márcia Alves, da CNC, Ana Maria Donato, da Imaginadora, e Artur Andrade, da PANROTAS 2 José Cestari falou sobre a importância de taxistas para o Turismo local 3 German Carmona, da Air France-KLM, Erik Sadao, da Teresa Perez Tours, e Lucas Foster, do Project Hub, palestrantes do PANROTAS Next 4 Rose Martini e Adriana Sales, da High Light Viagens e Turismo 5 Tamar Finkelstein, da Mercatur, em debate no PANROTAS Next 6 Mariana Divan, da Mala de Pandora, participa do debate ao lado de José Guilherme Alcorta, da PANROTAS 7 Amanda Ramires, da Liga Eventos, e Daniel Muller, da DMC 8 Marcelo Chipaux, da VIP8 Turismo 9 Jussara Leite, da Personal Turismo, Elis Rodrigues, da Confiança Prime, Renata Jagnow, da Central de Viagens, e Ricardo Melo, da Afinity Seguros 10 João Machado, presidente da Abav-RS, e Paulo Queiroz, do Sindetur-RS 11 Roberto Rotter, diretor da Rede Plaza 12 Leticia Galperim e Dóris Alves, da Rede Plaza de Hotéis 13 Tais Ballestero e José Guilherme Alcorta, da PANROTAS, posam ao lado de Cláudia Hobre, da Rede Plaza de Hotéis
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Flashes Next Caxias do Sul
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Adriane Brocker, diretora geral do Grupo Brocker de Turismo, receptivo na Serra Gaúcha 2 Daniel Ramirez, diretor-presidente do Grupo Azevedo Ramirez, durante sua palestra 3 Caroline Zimmermann, da Milletour Viagens e Turismo 4 Anelise Lazzarotto, da Sky Team Consolidadora 5 Vander Lorenzi, da Uneworld 6 Marjorie Gasperin, da Blue Tree Towers, Abrahão Finkelstein, da Mercatur Turismo, João Machado, da Abav-RS, e Carlos Vazquez, da Esferatur 7 Anelise Lazzarotto, da Sky Team Consolidadora, e Clarete Bordin, da Liberty 8 Artur Andrade, PANROTAS, Lucas Foster, Project Hub, German Carmona, Air France-KLM, e Erik Sadao, Teresa Perez Tours 9 Marjorie Gasperin, gerente geral do Blue Tree Towers Caxias, e Juliana Leonhardt, gerente de Vendas do hotel 10 Sabrina Ferreira e Glademir Alessandrini, da Schultz
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12 Eventos
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> Diego Verticchio, África do Sul
Crescimento
consolidado
Delegação brasileira na Indaba 2016: Izabela Zanelatto (BRT), Roberto Rubacow (Kangaroo), Nathália Moura (CVC), Eileen Davies (New It), Marcelo Marques, Tati Isler e Monika Iuel (SAT), Mariana Santiago (Latam Travel), Bruna Basile (55 Destinos) e Gabriel Strobel (BWT)
SE A COPA DO MUNDO NO BRASIL DEIXOU A MARCA DOS 7 X 1 E NÃO ALAVANCOU O NÚMERO DE turistas por aqui, o evento na África do Sul, em 2010, gerou um resultado diferente para a terra de Nelson Mandela, que soube aproveitar bem um dos maiores acontecimento esportivos do planeta para tornar a África do Sul conhecida e desejada dos visitantes. O resultado é um número crescente em turistas estrangeiros registrados desde o ano do evento. A única queda foi em 2015 quando o continente africano, entre outros fatores, teve que lidar com o vírus ebola, gerando uma retração esperada. Ainda que não tenha sido registrado um caso sequer na África do Sul, o país sentiu o efeito do vírus. No último ano, foram 8,9 milhões de visitantes internacionais, 6,8% a menos do que registrado em 2014 quando chegou a receber 9,5 milhões. A meta dos dez milhões teve de ser adiada. Naquele ano, a África do Sul recebeu pouco mais do que três milhões a mais de visitantes do que o Brasil, que ainda luta para ultrapassar a marca das seis milhões de chegadas internacionais. Apesar da queda, o resultado foi celebrado na última edição da Indaba, principal feira de Turismo da África do Sul, realizada novamente na cidade de
Feira exclusiva para o trade, a Indaba é o maior evento do segmento na África do Sul
Durban, entre os dias 7 e 9 de maio. Na abertura do evento, o ministro do Turismo, Derek Hanekon, creditou a redução a dois fatores: a crise econômica que assola alguns dos principais emissores para o país e o caso do ebola. “O mundo esqueceu que a África tem 54 países e menos da metade teve algum caso de ebola registrado. Nós não tivemos problemas com o vírus, mas a atividade turística foi afetada sim”. Para mudar este cenário, o South African Tourism (SAT), escritório de Turis-
mo da África do Sul, convidou alguns dos principais operadores de Turismo para conhecerem as novidades do destino e da região. Durante três dias estes compradores tiveram a oportunidade de conversar com expositores de 18 diferentes países africanos, mas a grande maioria era da anfitriã África do Sul. Do Brasil, participaram sete operadores (55 Destinos, BRT, BWT, CVC, Latam Travel, New It e Kangaroo) convidados pelo escritório local, além da TGK e Queensberry, que estiveram no even-
Evolução do fluxo de visitantes internacionais na África do Sul Brasil Total
2009
2010
2011
2012
2013
2014
32.026 7.000.052
46.580 7.882.979
43.343 8.135.066
44.877 8.603.190
46.178 8.961.565
39.082 9.549.236
2015
30.000 8.900.000
Fonte: SAT
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to por conta própria. Os operadores foram recepcionados pelo gerente de Relacionamento com o Trade, Marcelo Marques, responsável no Brasil pelas capacitações e relacionamento junto às agências e operadoras de viagens. “Tentamos trazer um mix de profissionais. Trouxemos aqueles que mais vendem e que têm potencial para vender a África do Sul, vieram desde empresas já consolidadas no destino como as que estão começando a operar e todos aqui são decision makers, ou seja, chegarão em suas empresas e poderão formatar novos produtos”, garantiu Marques, que participou da sua terceira Indaba trabalhando para o destino. “Senti um comprometimento maior em vender o destino África. Os operadores brasileiros tiveram boas reuniões e creio que irão surgir novos e bons negócios não só para África do Sul como para outros destinos”, constatou Marques.
NOVOS PERFIS
Para manter o número de visitantes internacionais em constante crescimento, a África do Sul adotou uma estratégia que teve início em 2010, ainda no ano da Copa do Mundo, que foi entender quem era seu visitante, buscar um novo nicho de viajantes e promover o destino para diferentes públicos – algo que a Embratur vem tentando fazer desde o lançamento do Plano Aquarela, mas que não tem surtido grandes resultados. Para isso, o destino realiza anualmente reuniões com seus escritórios e bases regionais para entender melhor o público daquele país que visita a África do Sul. O Brasil já tem detalhada sua estratégia de ação para 2016, que inclui trabalhar, junto às operadoras e agências de viagens, quatro perfis diferentes de viajantes: young professionals (trabalhadores com idade entre 24 a 35 anos); casais (principalmente aqueles em luas de mel); sofisticated families (famílias com alto poder aquisitivo); e viajantes independentes (aqueles que viajam sozinhos e buscam opções mais baratas e/ou alternativas). Embora sejam quatro perfis diferentes existe um consenso entre eles: Cidade do Cabo e safári são, na grande maioria, o destino e a atividade mais buscados. “A África do Sul é um país extremamente diversificado e você consegue achar em um safári e na Cidade do Cabo características que completam todos os perfis que estamos trabalhando este ano”, afirmou Marcelo Marques. O objetivo é um só: aumentar o número de visitantes brasileiros na África do Sul. Entre os emissores internacionais, o Brasil foi responsável por enviar em 2015 cerca de 30 mil visitantes. Comparando com 2014, houve uma redução de 24%. Com a retração o Brasil deixa de ser um dos dez principais mercados internacionais de longa distância, mas segue sendo prioridade para o Escritório de Turismo da África do Sul. “Caiu o número de visitantes, mas os gastos cres-
ceram 50%. O Brasil tem enviado menos passageiros, mas aqueles que vieram estão gastando mais”, destacou a diretora de Mercados Internacionais doalém do Brasil, Monika Iuel pega carona no novo voo da Latam Brasil, a partir de outubro, ligando São Paulo a Joanesburgo, para aumentar a promoção do destino na América do Sul, com foco maior na Argentina e no Chile, onde a Latam tem forte presença. “Uma companhia local como a Latam voando para Joanesburgo trará mais confiança para os viajantes brasileiros, além de uma concorrência no preço do bilhete aéreo. Somado a isso tem o fato de a Latam estar presente em todo o Brasil e nas principais cidades sul-americanas, aumentando assim nossa visibilidade nestes destinos”. Dos operadores brasileiros, Monika Iuel ouviu que o valor das passagens aéreas vendidas pela South African Airways é, hoje, o principal motivo para a rejeição da África do Sul. A tarifa média entre as duas cidades está em US$ 749. A Latam, por sua vez, está vendendo o mesmo trecho por US$ 650. “A questão do preço é um grande desafio. A SAA sempre operou sozinha este destino e estipulou o preço mais cômodo. Com esta nova operação esperamos ter mais competitividade”, afirmou Monika, alertada pelos operadores que as passagens para destinos norte-americanos como Miami estão saindo pela metade do preço. “Esta competição irá fazer com que a SAA reduza os preços”, concluiu. Outro consenso entre os operadores é que a chegada da Latam pode “encorajar” passageiros de outros destinos a viajarem para África do Sul. Já o escritório da SAT aposta no número maior de passageiros da América do Sul, principalmente da Argentina, que dobrou o número de visitantes em 2015, comparando com 2014.
25 a 31 de maio de 2016 JORNAL PANROTAS
Tati Isler, do Escritório de Turismo da África do Sul no Brasil, com a diretora Monika Iuel, da SAT
Monika Iuel em reunião com operadores brasileiros
Izabella Zanelatto, da BRT Operadora
O QUE ELES FALARAM Dois dos principais produtos “consumidos” pelos viajantes brasileiros estiveram na agenda dos operadores que participaram da Indaba 2016. Antes da feira, os sete profissionais tiveram a experiência de participar de um safári em busca dos big five – leão, leopardo, elefante, rinoceronte e búfalo (que apesar da fama não são os mais difíceis de serem avistados). Depois, seguiram viagem para Durban, terceira maior cidade sul-africana e de lá conheceram a Cidade do Cabo. Com exceção de Eileen Davies, da New It, todos estiveram pela primeira vez na África do Sul. Os sete operadores convidados elogiaram o evento. Caçula entre as operadoras, a 55 Destinos, do Grupo Alatur JTB, foi representada pela gerente de Produtos, Bruna Basile, que elogiou o formato da feira. “As reuniões agendadas funcionaram muito bem e serviram para conhecer pessoalmente meu fornecedor local e prospectar novos negócios e melhorar os roteiros já
Gabriel Strobel, da BWT, com Ricardo Dias, da Akilanga DMC
existentes”, disse. Já para o gerente da BWT, Gabriel Strobel, a Indaba abriu as portas para que a operadora buscasse a expansão de novos produtos. “Hoje além da África do Sul vendemos Marrocos e Egito e agora vamos formatar roteiros para Uganda, Seychelles e Botsuana, por exemplo. A BWT tem uma boa parceria com a Latam e a South African Airways e acredito que consiga bons acordos para viabilizar estes novos produtos”, destacou.
Única empresa com sede no Rio, a New It, que cada vez mais se especializa em destinos exóticos, mandou para a feira a gerente de Operações, Eileen Davies. Esta foi a terceira participação da executiva no evento, que esteve pela última vez há 16 anos. “Dentro dos destinos conhecidos como exóticos a África do Sul é bastante procurada e por conta desta demanda viemos para a feira, que se mostrou muito organizada e pro> Continua na pág. 14
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fissional. Ideal para fazer negócios e conhecer as novidades do país e do continente”, afirmou a executiva, que manteve conversas com fornecedores do Quênia e garantiu que o destino pode, em breve, fazer parte do portfólio de produtos da empresa carioca. Já a executiva de Marketing e Produtos da BRT Operadora, Izabela Zanelatto, destacou os agendamentos e o fato de a moeda local (o rand) ser mais fraca do que o real, tornando o destino um produto “barato” para brasileiros. Campeã de vendas entre as operadoras do Brasil para a África do Sul, a CVC destacou a procura dos brasileiros para destinos de experiência. Segundo a supervisora de Produtos Internacionais (Ásia, África, Oriente Médio e Oceania), Nathália Moura, a feira foi completa. “A estrutura do evento e a qualidade dos expositores foram muito boas e ajudaram a promover o potencial da África do Sul e dos outros destinos africanos”, disse, destacando as praias de Moçambique como um destino em potencial para os brasileiros. Já para a gerente de Produtos Internacionais da Latam Travel (nova marca da Tam Viagens), Mariana Santiago, a feira serviu para ajudar a promover o novo voo da companhia aérea. “Inclusive a Latam Travel já possui pacotes disponíveis para o destino e a feira foi uma excelente oportunidade para divulgarmos nossos diferenciais”, explicou. p --- O Jornal PANROTAS
viajou a convite da South African Tourism voando com a South African Airways e com proteção Intermac.
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Marcelo Marques, do Escritório de Turismo da África do Sul , fazendo negócios
Bruna Basile, da 55 Destinos, buscando novos contatos e parceiros na África do Sul
Mariana Santiago, da Latam Travel
Eileen Davies, da New It
Nathália Moura em mais uma reunião na Indaba
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Consolidadoras
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>> Artur Luiz Andrade
Cereja do bolo
André Freller (VP de TI), Marcelo Sanovicz (presidente), Mauro Levinbook (VP comercial), Paulo Zibull (CFO) e Luciano Guimarães (VP de Marketing e Operações). Diretoria na nova sede da Rextur Advance, em Santo André (SP)
DEPOIS DE PASSAR POR UM PROCESSO DE FUSÃO ENTRE DUAS DAS PRINCIPAIS CONSOLIDADOras aéreas do País e de ingressar em um dos maiores grupos de Turismo da América Latina, o Grupo CVC, a Rextur Advance viu seus níveis de governança e seus processos corporativos darem um salto de qualidade que, segundo o presidente da empresa, Marcelo Sanovicz, a diferencia da concorrência. Para atuar cada vez mais como grupo, aproveitando sinergias e mantendo a identidade de cada marca e empresa, a consolidadora mudou-se há poucos dias para sua nova sede, no bairro Jardim, em Santo André, no ABC paulista, a poucos metros do QG da CVC e da Submarino Viagens, também do conglomerado, e ainda na mesma rua que o fundador da CVC e hoje presidente da GJP Hotels, Guilherme Paulus. Um verdadeiro polo turístico se formou imediatamente entre as ruas das Figueiras e das Esmeraldas, chegando até o shopping Grand Plaza (onde fica a Submarino Viagens e o Centro de Controle Operacional da CVC), com direito a uma linha de vans, que fazem o shuttle entre as sedes e para a estação de trem local. Com 50 pontos de vendas pelo País, entre escritórios (16) e home offices, 600 funcionários e cerca de R$ 3 bilhões em vendas anuais, a consolidadora Rextur Advance ficou com um prédio inteiro na região, construído e desenhado de acordo com suas necessidades: da localização das copas e salas para pequenas reuniões em todos os andares, ao complexo de salas de reunião no topo do edi-
fício e facilidades como garagem, espaço para treinamentos e eventos, andar para a diretoria e cabines para ligações telefônicas que precisam de mais privacidade. São 12 andares somente para a Rextur Advance e o chamado CSC – Centro de Serviços Compartilhados, que atende as empresas do grupo. Um total de 350 funcionários ocupa o prédio: um andar somente de salas de reunião, muitas já patrocinadas, um para os vice-presidentes Mauro Levinbook (comercial), Paulo Zibull (CFO), André Freller (TI/Reserva Fácil) e Luciano Guimarães (Operações e Marketing) e o presidente Marcelo Sanovicz, um para o Reserva Fácil, quatro
para o atendimento e a área de vendas da Rextur Advance e cinco para o CSC, que reúne áreas como "contas a pagar", "contas a receber" e "prevenção à fraude", que unem funcionários vindos das quatro companhias e cuja integração, segundo Sanovicz, "se deu de forma exemplar".
PRONTA PARA A RETOMADA
"A Rextur Advance, depois da fusão, estava em um nível muito bom de governança e processos. Agora, depois do investimento da CVC e dessa mu-
dança de sede e da criação do CSC, estamos realmente muitos níveis acima (da concorrência) e preparados para a retomada do País que vem por aí", analisa o presidente da consolidadora. No dia a dia da empresa, o foco nos negócios e na produtividade está mais aguçado que nunca. "Nossos gerentes ou executivos chegam nas agências com seu laptop para resolver tudo o que for preciso imediatamente, de lá mesmo, sem espera. É uma nova forma de tornar as visitas mais objetivas e produtivas", diz o VP comercial, Mauro Levinbook.
VENDA DE CARRO
A diretora de Marketing, Renata Esteves, e a supervisora de Hotéis, Veronica Prada
As novidades em uma empresa desse porte não param e já há mudanças de escritórios previstas em outras bases, o lançamento do produto de aluguel de carros nacionais até o final do mês e atualizações do Reserva Fácil semanalmente. Sobre a mudança para Santo André, Luciano Guimarães, considerado o "prefeito" do novo prédio, diz que a aprovação é 100%. "Ganhamos em qualidade de vida, construímos os andares de acordo com nossas necessidades e criamos um ambiente bastante produtivo e estimulante", afirma, sem saudades do centro de São Paulo, onde a empresa ocupava andares diferentes e não conectados no antigo Edifício Itália. Em tempo: telefones e e-mails de atendimento da Rextur Advance continuam os mesmos.p > Continua na pág. 16
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Cleber Luciano, gerente de Atendimento Internacional, os supervisores Ivonete Santos e Gustavo Souza e o VP de Operações, Luciano Guimarães
Luciano Guimarães com a gerente de Suporte Comercial, Rose Terra, e o gerente de Vendas São Paulo, Fernando Lermi
Luiz "Luna" Nabor, gerente Norte e Nordeste, Karliana Leite, gerente São Paulo, e Marcela Braga, gerente Interior de São Paulo e Baixada Santista
Denis Moraes, Rafael Bispo, Wilson Teles, Marcos Loes e Marcelo Zogaib, do CSC
O VP André Freller e o diretor de TI, Flávio Ayra
Em um dos meeting boxes (presentes em cada andar), o gerente de Grupos, Marcelo Sacchitiello, a diretora de Mercado e Produtos, Roberta Simara, e a gerente de Mercado e Produto, Carin Portela
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> Renê Castro
Time olímpico PRESTES A COMPLETAR 44 ANOS, EM 28 DE MAIO, A CVC É HOJE UM NEGÓCIO DE R$ 5,2 BILHÕES EM VENDAS, COM O EMBARQUE DE QUASE QUATRO milhões de pessoas (dados de 2015). É a maior operadora das Américas e o termômetro para uma indústria que está sempre se equilibrando na conturbada balança econômica brasileira. É também um negócio que nasceu pequeno, em Santo André, no ABC paulista, com o objetivo de atender a classe operária da região com pacotes rodoviários de um dia. Sonho (do empresário Guilherme Paulus) e realidade em perfeita comunhão. Hoje, com mais de mil lojas exclusivas e 6,5 mil agências multimarcas em mais de 350 cidades, a CVC segue o plano de popularizar as viagens entre os brasileiros. Uma filosofia, aliás, que reflete nos principais colaboradores da empresa. E é por isso que, no aniversário daoperadora quem conta a história são eles. Cada um à sua maneira, com recortes que nem sempre tiveram espaço em discursos ou materiais institucionais, mas que fazem parte de uma trajetória vivida no dia a dia. Conheça a seguir algumas das muitas histórias que fizeram o império CVC. Às vezes pouco usuais, elas retratam a essência de uma marca que se tornou referência. Mas vamos mostrar como ela realmente é: cheia de caminhos tortuosos, com subidas, descidas, paradas e retomadas. E com muita paixão. Boa leitura!
Embarcando passageiros nos primórdios da CVC
A primeira unidade da CVC, em Santo André (ABC)
Sueli Ruotolo
PERSONAGEM 1:
A APAIXONADA
O QUE ERA PARA SER UM TRABALHO TEMPORÁRIO DE TRÊS MESES NO SETOR DE PRODUTOS RODOVIÁRIOS TORNOU-SE UMA CARREIRA DE 31 ANOS PARA SUELI RUOTOLO. UM CASAMENTO, MELHOR DIZENDO. DE 1985 até agora, muita coisa mudou na vida da profissional, inclusive sua área de atuação, já que hoje ocupa o cargo de gerente sênior de Produtos Aéreos (Nacional). “Eu tinha experiência no comércio atacadista de alimentos e não tinha planos de ficar na CVC porque o salário era baixo para temporários. Quando encerrou o acordo, me chamaram para ficar, então tive de renegociar (o salário)”, disparou ela. A mudança de setor demorou um ano, e foi marcada pelo início, digamos, clássico de se fazer as coisas, ou seja, com papel, caneta e muito suor. “Na verdade, a reserva era feita a lápis. Quando o cliente confirmava a compra, produzíamos uma versão com tinta de caneta. Como nossas operações eram relativamente pequenas naquela época, eu sabia tudo de cor. Não sei se posso dizer isso, mas acho que fui uma das raras profissionais do Turismo que não consultou muito o Guia PANROTAS”, brincou ela, aos risos, lembrando da função de emissora de bilhetes. A tarefa
era simples, o que motivou Sueli a buscar algo mais. Para isso, resolveu, por conta própria, aprender todas as etapas do setor. O resultado foi uma clara conquista de espaço, mesmo não sendo comandante da área. A promoção veio apenas quatro anos depois, quando seu gerente se desligou da operadora. O trabalho duro sempre rendeu ótimos resultados para Sueli – e muitas horas extras. A icônica compra de 100 mil lugares na finada Vasp foi um marco para a CVC e até hoje é lembrada com orgulho pela gerente. “Eu posso dizer que vivi épocas emblemáticas na CVC, como o período em que fretávamos 200 voos por semana. Era algo espetacular”, revelou. Hoje os tempos são outros, e a evolução da empresaproporciona manter cerca de mil fretamentos mês. “O fretamento sempre foi um ótimo negócio, porque os acordos valiam o risco da operação. Tínhamos operações semanais para todo o Brasil. A história é um pouco diferente hoje em dia. Agora, voos regulares podem ter valores igualmente interessantes aos fretados, portanto, a nossa estratégia também teve de ser alterada. De qualquer forma, ainda temos essa negociação como base para muitas ações.”
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MAIS LEMBRANÇAS No último 1º de abril, a funcionária comemorou 30 anos de casa, com direito a ligações especiais de Guilherme Paulus e Valter Patriani, companheiros de longa data. “Lembro que o Guilherme [Paulus] trazia lanches e doces para nós durante os plantões da alta temporada. Na volta para casa, o motorista da empresa fazia uma carreata e nos levava durante a noite ou madrugada. No dia seguinte, lá estava ele para nos buscar logo pela manhã. Era muito puxado, mas a gente adorava — até porque ganhávamos um salário extra no final do mês. O Guilherme Paulus fazia questão de chamar um por um, entregar o cheque e agradecer o empenho. Eu saía da sala toda sorridente”, recorda ela, com a clara sensação de que foi transportada para o passado em questão de instantes. A equipe, que antes era formada por seis pessoas, hoje foi parcialmente absorvida pelo Centro de Controle Operacional (CCO), restando ao antigo
departamento cuidar de questões comerciais e de negociação com as companhias aéreas. O crescimento da empresa fez com que a equipe de Sueli dobrasse de tamanho, com novas funções. “Hoje fazemos hoje algo mais estratégico, garantindo as negociações para que a área de produtos possa oferecer pacotes sem medo”, explica, antes de revelar: “a gente trabalhava muito mais antigamente. Nenhum processo era digitalizado. Nem computador tínhamos. Tudo era na base da confiança”. A dependência das companhias aéreas era maior e muito mais convidativa para as operadoras, lembra Sueli Ruotolo. A relação próxima possibilitava, inclusive, colocar, por exemplo, 90 clientes em um mesmo voo, operação que hoje não existe mais, assim como a tarifa operadora, extinta há poucos anos. Sinais dos tempos e das constantes mudanças de mercado. A parte mais difícil do trabalho da equipe hoje, relata ela, é lidar com as readequações de malha (leia-se diminuição) das empresas aéreas. Realocar o cliente sem alterar o cronograma previsto no pacote é sempre um desafio.
Sueli Ruotolo
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APOSENTADORIA
A escolha por um estilo de vida voltado à profissão não incomoda nem um pouco a gerente. Sempre de bom humor, Sueli não perde a oportunidade de brincar com as muitas situações de sua trajetória. Quando perguntada sobre a vida pessoal, não titubeia e diz que “casou com a CVC”. Talvez por isso tenha o hábito de analisar a mudança de postura da empresa e seus colaboradores ao passar dos anos. “Antigamente se vestia a camisa muito mais do que hoje, sem dúvida. Éramos muito unidos e ajudávamos um ao outro, não importava o setor.” A dedicação foi tanta que até os estudos ficaram de lado. “Meu diploma de bacharel em Turismo é de 2012. A CVC fez uma parceria com a Universidade Metodista, de São Bernardo do Campo, e muitos colaboradores foram para a sala de aula. Eu fui colega de classe do Claiton [Armelin, diretor geral de Produtos Nacionais] e de muitos outros executivos da velha guarda. Era uma turma praticamente só da CVC”, garantiu.
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O capítulo triste é, ironicamente, um dos momentos mais importantes da empresa: a venda para o fundo de investimentos norte-americano Carlyle, em 2010. Apreensão foi a palavra escolhida por Sueli para definir a transição. “Eu chorei muito, porque vi muitos amigos deixando a empresa. Eram pessoas experientes e muito competentes. A gestão que entrou valorizava os currículos, os executivos com perfil carreirista. Não acho isso errado, mas tivemos a sensação de que estávamos sendo abandonados. Quando o Valter Patriani voltou, e o [Luiz Eduardo] Falco entrou, foi um alívio muito grande.” Não demora muito para se perceber que os altos e baixos da carreira foram encarados com muito sentimento pela executiva. O fator “sentir-se em casa” foi sempre o grande motivador. “Eu já cheguei onde eu queria. Eu tenho 52 anos e pretendo me aposentar na CVC. Se deixarem, eu fico até envelhecer de vez. Eu não me vejo trabalhando em outro lugar.” p
PERSONAGEM 2:
A PROFESSORA ESPECIALIZADA EM ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS, ELA SONHAVA EM TRABALHAR COM DESENHO TÉCNICO PARA A INDÚSTRIA. APAIXONADA POR EDUCAÇÃO, CHEGOU ATÉ A FAZER
Rose Barili
um curso de história medieval na Itália. Parecia não satisfeita, então a vida continuou dando suas voltas e a profissão de guia de Turismo apresentou-se como solução em meio às incertezas. E foram as viagens que levaram Rose Barili ao encontro de Guilherme Paulus. Tudo começou em 1981, quando chegou à CVC para prestar serviços. Não demorou muito para ser convidada para substituir interinamente o gerente de Operações Rodoviárias. O prazo era curto, de apenas 45 dias, tempo que a empresa julgava suficiente para encontrar um profissional especializado. A contagem já está em 34 anos, e parece que não tem previsão de encerrar, se depender da empresa. Nem o magistrado, nem a história, muito menos a indústria. O lugar de Rose acabou sendo a mesa de um escritório de uma operadora de viagens. “De vez em quando tenho saudade de colocar guias novos em um ônibus e mostrar como se faz esse trabalho”, reconheceu, em uma fala carregada de memórias. Em 10 de junho deste ano, a profissional completa 64 anos. Experiência e maturidade para dar algumas lições. “Quem trabalha com Turismo acha que vai passar a vida viajando. Quem viaja é o turista. Temos de parar com essa ilusão. O que tem no Turismo é dedicação, por isso eu digo para os mais novos: ‘pega a sua bolsa, vai para o escritório, trabalha e se especializa’. É preciso conhecer o mundo para poder vendê-lo? Mentira. Se for assim, a pessoa tem de ter 150 anos pra começar a trabalhar na área, concorda?” Com uma equipe de 400 pessoas ao redor do globo, entre motoristas, assistentes e guias, Rose Barili conta com um time-base de seis pessoas na matriz da CVC, no ABC paulista, responsáveis por realizar operações de todos os formatos, estilos e tamanhos. Entre as lembranças que marcam a trajetória está um show do ex-Beatle Paul McCartney, realizado no Rio de Janeiro, na década de 1990, quando a CVC foi responsável por levar 73 ônibus ao Maracanã. A Cidade Maravilhosa, aliás, segue como grande destino para os viajantes rodoviários, segundo ela. “Em 1998, quando a Mangueira ganhou o carnaval do Rio, enviamos 112 ônibus de São Paulo para o Sambódromo. No auge da Festa do Peão de Barretos (interior paulista), fretávamos 30, 40 ônibus por final de semana. Oktoberfest, idem”, recorda.
21 A PROFISSÃO
O instinto de professora impera no dia a dia de Rose Barili. Em meio a uma série de ordens de serviços, prazos a cumprir e burocracias da posição, ela faz questão de não abandonar as raízes. Como são muitas, ajudamos você a relembrar, leitor: a de guia de Turismo. “Este profissional é mais do que um professor, é uma pessoa que tem de ser humilde, saber sorrir, servir e perceber o estilo do passageiro. O atendimento humano é essencial”, ensina. “Vou dar um exemplo: o passageiro de primeira viagem é inseguro, por isso precisa do guia; já o viajante experiente geralmente é mais velho, e passa para o guia a responsabilidade de ser a extensão de sua família. Isso inclui ser psicólogo, professor, garçom, enfermeiro, tradutor e qualquer outra função que for necessária durante a viagem. O único patrão é o cliente. Só ele. Tem de agradar a ele, não a mim ou ao meu chefe.” Ao revelar que os cruzeiros marítimos são o produto mais complicado de se trabalhar com o rodoviário, a gerente entrega que atendeu 250 mil passageiros nesta temporada. “O guia não tem folga, e, por consequência, eu também não. Eu tiro férias, mas não consigo desligar. Eu desativo o celular corporativo, e mesmo assim o pessoal me encontra, porque acabo passando o meu contato particular. Não adianta”, brinca
O DESEJO
Abertura de novos mercados. A resposta imediata de Rose Barili abre discussão
para o próprio posicionamento da CVC em não investir em algumas atividades tradicionais da capital paulista, como visitas ao Mercado Municipal, rua 25 de Março, Brás e shoppings. Os muitos espetáculos que São Paulo recebe também estão incluídos na lista de desejos da gerente. A justificativa, claro, vem acompanhada de exemplos práticos. “Este é um mercado dominado pela ´Dona Maria´, que reúne o pessoal da igreja ou do clube e acaba operando visitas informalmente. São grupos do interior do Estado que estão em busca de passeios na capital. Visite a região central da cidade aos sábados e você vai ver a imensidão de ônibus de excursões que estão estacionados. Hoje não temos essa expertise e nem a visão de que isso é lucrativo, mas eu acredito muito”, afirma ela, emendando que o rodoviário é um produto que exige muita atenção do agente de viagens, dada a complexidade e personalização da operação. Para se ter uma ideia, segundo Rose, há pacotes para o Nordeste de 14 dias que saem mais caros do que se fossem feitos com aéreo. A vivência é o atributo que justifica a tarifa menos competitiva. O mesmo acontece na Europa. “São produtos muito consumidos pela terceira idade, por isso exigem mais na hora da venda. A satisfação, por outro lado, é garantida. Não há quem não volte para casa transformado.”
O FUTURO
E para quem achou que Rose Barili está reduzindo a velocidade, pensando em encerrar as atividades, saiba que ela
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Rose Barili
ainda pensa em voltar a estudar. O curso? Astronomia. “Meu plano é trabalhar mais quatro anos e fazer a minha quinta faculdade. Eu não tenho planos de parar, porque é aí que você envelhece de fato. O que eu tenho hoje é experiência acumulada”, resume. A data da despedida, porém, só vai acontecer quando ela conseguir passar todas as atribuições para o futuro gerente da área. Rose ainda está em processo de análise do possível sucessor, por isso segue a todo o vapor na função. “O Turismo é uma cachaça boa, sabe? Os dois últimos anos foram muito ricos, de extrema relevância para a minha
trajetória profissional na CVC. Hoje faço parte de uma organização exemplar, com líderes em todas as áreas. Eu tenho agora monitores de desempenho por funcionário. Isso era impensável há alguns anos. Gosto da CVC porque aqui se vive do correto, não do jeitinho. Isso, para mim, é essencial. Não somos perfeitos, mas sabemos reconhecer nossos erros. O passageiro é muito importante, e eu fico extremamente satisfeita de poder levar cultura para quem já passou pelo período da escolaridade. O Brasil tem história, por mais que falem que não ou façam questão de distorcer”, encerra ela. p
O C AUB Ó I COM FALA MANSA E DIVERTIDA, SILVIO ROSSETTI COMANDA A PLANETA TURISMO, DE PEDREIRA, NO INTERIOR PAULISTA, COM IRREVERÊNCIA E, CLARO, MUITA
Silvio Rossetti
dedicação. O empresário afirma que, há 25 anos, quando foi procurado pela CVC, resolveu investir na marca por acreditar na filosofia. A linguagem simples e popular conquistou o hoje chamado “Caubói da CVC”. “Eu tinha outros parceiros na época com maior representatividade, como a Soletur, mas acreditei muito no Guilherme Paulus e no [Valter] Patriani. Temos algo em comum: estamos sempre no ataque”, explicou Rossetti, que hoje tem cinco lojas multimarcas e quatro franquias no chamado Circuito das Águas. O apelido surgiu não só por ter uma unidade em Jaguariúna, palco de rodeios, como também pelo fato de conseguir “laçar” clientes por onde passa. A estratégia do caubói é acordar cedo todos os dias e se relacionar com as pessoas,
seja na padaria, no supermercado ou no consultório médico. “Eu sou um cara que coloca a mão na massa. Para se ter uma ideia, minha empresa distribui 200 mil jornais por mês com anúncios de viagens. Quero estar perto do povo”, garante ele. Grupos para Disney e Europa são os campeões de vendas nas lojas administradas por Silvio Rossetti, mas não há restrição quanto a destinos. Pelo contrário: o empresário garante que aposta em tudo o que a CVC cria. “Eu vendo de tudo, mas não escondo que minha principal parceira é a CVC. Você não tem meio casamento, entende? Eu estou para valer com eles e vejo que minha escolha foi acertada. Todos os anos temos um slogan, e esse ano carregamos a frase ‘somos uma empresa feliz. Fazemos as pessoas felizes. A CVC é feliz', pelo menos é o que eu vejo. Eu achei a tampa da minha panela.”p
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PERSONAGEM 3:
O VENDEDOR Valter Patriani
A ESPERA POR VALTER PATRIANI É SEMPRE INTERESSANTE. EM UMA DAS SALAS DE REUNIÃO DA MATRIZ DA CVC, NO ABC PAULISTA, A REPORTAGEM DO JORNAL PANROTAS SE PREPARAVA QUANDO O EXECUTIVO ENTRA AGITADO, MAS COM O SORRISO QUE JÁ LHE é característico. Apresentar-se como Valter Patriani, mesmo já conhecendo a visita, é praticamente um jargão. Não demora muito para as frases de efeito surgirem. Ao saber que a pauta era sobre a fusão de sua própria história com a da CVC, ficou difícil fugir dos primeiros passos, do Fiat 147 amarelo zero quilômetro, das primeiras filiais, da “disputa” com o comércio varejista, do amigo Guilherme Paulus... A frase que marca o bate-papo, porém, é uma só: “eu nunca pensei que voltaria para a CVC”. Entre tantos relatos sobre negócios, talvez tenha sido a primeira vez que Patriani abre o jogo sobre que sentimentos carregava após a sua surpreendente saída da empresa, em 2012. Não pela entrada de Francisco da Rocha Campos (o Xiko), não pelo modo como o fundo Carlyle pensava a CVC. Era pela quebra de uma relação que parecia eterna. “Esse era um assunto encerrado na minha cabeça. Eu já tinha tirado a CVC da minha vida”, completou ele, sério. De 1º de junho de 1978 a 4 de dezembro de 2012, Patriani foi o grande personagem da empresa. Nos 17 meses que ficou afastado, abriu uma incorporadora imobiliária e seguiu em frente. A escolha nada óbvia não tinha necessariamente relação com o fato de que ainda estava sob contrato com a CVC - daqueles que impedem a criação de concorrência por determinado período; era uma questão de não enxergar no Turismo uma outra forma de atuar. “Não tinha e não tem jeito de eu trabalhar com uma outra operadora, por exemplo, fazer frente à CVC. Não faz o mínimo sentido para mim. Eu sei tudo sobre o Guilherme [Paulus], entende? Nossa relação é muito próxima”, continuou em sua justificativa ética e profissional. O lado B do período de adaptação ao Carlyle é assunto pouco comentado na CVC, até por respeito a tudo o que o grupo proporcionou à empresa, mas quem tem contato direto com os principais executivos sabe que a compra teve momentos complicados, algo que, inclusive, merece esquecimento internamente. A profissionalização, os processos, o controle. Tudo teve um preço. E ele, ao que tudo indica, já foi pago. “Tivemos uma fase diferente, sem alegria. Por um lado, a empresa ficou muito organizada, mas, pelo outro, pouco feliz. Faltava a essência. Se você não pensar no cliente e na venda, a empresa não existe. E foi aí que o (Luiz Eduardo) Falco chegou. Ele manteve o controle, mas trouxe a alegria”, explicou, reconhecendo que os dois primeiros anos da gestão Carlyle foram “muito bons”.
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NEGOCIAÇÃO
Convencer Patriani a abandonar a nova carreira exigiu perspicácia da cúpula da operadora. Com 300 funcionários, prédios em processo de entrega e obras a todo vapor, a Incorporadora Patriani precisava de seu comandante para seguir crescendo. E foi o que ele fez ao resistir às investidas da antiga casa. A negociação foi dura e durou um mês e meio, até que Falco deu o ultimato e usou a vigência do contrato do executivo ao seu favor. “Tive de tirar meu filho de outra área para cuidar da empresa. Quando eu peguei o elevador da CVC, porém, tive a sensação de que tinha voltado para casa. Foi algo único rever os amigos e receber todo aquele carinho. O dia foi de festa. Eu vou te dizer uma coisa: eu trabalho porque gosto, porque me faz feliz. A minha vida já está bem encaminhada, então é isso que me faz levantar”, confessa o terceiro funcionário da CVC. A construção civil, porém, não está fora dos planos. Com 58 anos, o vice-presidente de Marketing e Vendas sabe que não é eterno na indústria, mas garante que segue atuando enquanto estiver feliz e com saúde. “Eu ainda vou voltar para a construtora, mas esse tempo não está próximo. Eu sei que sou praticamente um personagem da CVC, por isso, o dia que eu sentir que não tenho mais essa energia, eu paro para não me decepcionar e não perder essa identidade”, decretou.
O AMIGO
A dose de nostalgia não poderia ficar de fora do bate-papo, e foi na figura do fundador Guilherme Paulus que ela se desenvolveu. Apresentado por um promotor da Varig, Patriani foi à casa do empresário para realizar sua entrevista de emprego. O cargo era para atuar como gerente de Vendas de Aéreo e Produtos Internacionais. Esqueça táticas, estratégias e outras teorias. Valter Patriani era o vendedor que buscava
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clientes porta a porta, no auge dos seus 20 anos. Já Paulus tinha estilo corporativo, e investia nas empresas para conquistar espaço. Em três meses de parceira, o vendedor comprou o seu Fiat 147 amarelo zero quilômetro. “Eu vendia viagens mais que pão quente naquela época. Eu tinha a experiência e ele a técnica de venda. Era uma dupla e tanto. Até hoje somos aqueles profissionais que colocam a barriga no balcão e escutam os clientes. Há 30 anos, nosso concorrente era o eletrodoméstico vendido nas Casas Bahia e na Jumbo Eletro”, recorda, citando também o surgimento do celular, grande oponente da operadora na década de 1990. Não entendeu? “Se a pessoa gasta muito dinheiro com o celular, ela deixa de viajar. E todo mundo queria um celular naquela época. Tivemos de nos desdobrar para seguir atraentes para o consumidor.” Guilherme Paulus sempre foi um empresário de visão, garante Patriani. E foi na inclusão social que estava o grande trunfo. “Pelo menos 20 milhões de brasileiros fizeram a primeira viagem conosco. Esse é o nosso maior mérito. Porto Seguro, Serra Gaúcha, Caldas Novas, Manaus. A classe média brasileira conquistou dignidade ao viajar.” Se tivesse de eleger a fórmula para o sucesso da CVC, o dirigente diria que foi “crescer na felicidade”. Ou seja, muito trabalho e sonhos que não tinham limites. “Sonhávamos em ser maiores que a Panorama, a Soletur. Hoje o sonho é diferente, em especial depois da chegada do Carlyle. Antes era tudo muito romântico”, reconhece. E os sonhos terminaram? Negativo. O próximo alvo da companhia, segundo Patriani, é ser maior que o grupo alemão Tui. “Combinamos que chegaríamos ao tamanho deles em 25 anos. A promessa foi feita em 2012, então ainda estamos no prazo”, finaliza Patriani, ajeitando a gravata antes de entrar na próxima reunião.p
A D E S B R AV A D O R A LOCALIZADA NO CENTRO DE LIMEIRA, NO INTERIOR DE SÃO PAULO, A DAURA´S TURISMO ATUA COMO AGÊNCIA MULTIMARCA CVC HÁ MAIS DE 25 ANOS. A BOA
relação com a operadora permitiu que a fundadora da empresa, Daura Pontes, conquistasse o direito de tornarse master franqueada da marca. Ao todo são quatro unidades, três no interior e uma na cidade de Andrada (MG). A filha de Daura, Marcela Candioto, revelou à reportagem que a agência foi a primeira a realizar um grupo rodoviário com a CVC no interior paulista, modalidade que até hoje segue forte no portfólio do negócio familiar. “Em 1992, a CVC abriu uma filial em Campinas e eles precisavam alavancar o rodoviário. Foi quando a Rose Barili nos procurou para realizar uma operação com destino ao Rio de Janeiro, para o desfile das campeãs do carnaval. Depois dessa experiência bem-sucedida, investimos forte nos fretamentos”, contou ela. Naquela época, a CVC já tinha como característica a venda parcelada em
até seis vezes sem juros. Foi então que a Daura´s Turismo resolveu apostar na ideia, mas com um pouco mais de ousadia. “Começamos a bancar parcelamentos em dez vezes, o que nos trouxe muitos clientes, com movimentação semanal, junto à CVC, de 300 pessoas. Brincamos internamente que foi a Daura´s que ensinou a CVC a parcelar”, comenta Marcela, revelando outra curiosidade: “soubemos recentemente que, há alguns anos, a CVC teve de fazer uma mudança no Sistur (atual Portal do Agente CVC) porque a ferramenta não comportava tantos passageiros de uma mesma agência. Esse caso ocorreu por conta da Daura´s, o que nos dá muito orgulho”. Marcela Candioto conheceu Valter Patriani com 18 anos. O “professor” trouxe a bagagem necessária para a empresária conquistar a confiança da matriz e tornar-se uma das principais parceiras no interior paulista. A recíproca se aplicou, a ponto das empresas “trocarem” funcionários com o passar dos anos. “Somos uma família.
Daura Pontes e Marcela Candioto
Já embarcamos mais de 30 mil pessoas com a CVC e não temos a menor preocupação com o serviço prestado pela empresa. Eles nos endossam em todas as decisões, e isso faz a diferença. Eles conseguem nos tratar com humanização, o que é fundamental”, finalizou Marcela, já planejando mais uma franquia na região até 2018.
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Cruzeiros marítimos
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> Rodrigo Vieira
Para o Caribe BRASILEIROS QUE PROCURAM O CARIBE ACABAM DE GANHAR DUAS OPÇÕES DE bloqueios exclusivos com a MSC Cruzeiros. A armadora divulgou na semana passada, em São Paulo, que terá voos com a Copa Airlines para Cuba e com a Gol para Martinica na próxima temporada, de dezembro deste ano a março de 2017. Aproveitando o acordo de assentos com a aérea panamenha em todos os domingos de dezembro a março, a MSC levará o navio Opera a Cuba pela segunda vez consecutiva. O transatlântico terá duas opções de itinerários. Serão dois pernoites na capital Havana, sendo que a primeira alternativa seguirá até Montego Bay (Jamaica) e amanhece o sexto dia em Georgetown (Ilhas Cayman). A última escala antes do retorno a terras cubanas será em Cozumel (México). A outra opção só se diferencia na primeira parada, em Ocho Rios (Jamaica). De acordo com a MSC, o sucesso do Opera como único transatlântico em Cuba no ano passado impulsionou o lançamento de uma segunda embarcação no país caribenho. A armadora resolveu, portanto, lançar o Armonia, irmão gêmeo do Opera nos mares cubanos. Para utilizar essa opção, os passageiros poderão adquirir o cruzeiro, a parte aérea e o transfer separadamente a partir de São Paulo, diferentemente do pacote comprado com a Copa, que é único. No pacote para Martinica, em voo fretado exclusivamente com a Gol, a MSC oferecerá a parte aérea, traslado, navegação, gratuidade para menores de 13 anos e atendimento em português. Serão voos exclusivos em todos os sábados de 10 de dezembro a 11 de março de 2017. Novamente, são dois itinerários a partir do porto de Fort de France. “Em uma das opções o navio zarpará de Martinica direto a Guadalupe, onde a MSC disponibiliza um passeio até a floresta tropical da ilha, com direito a trilha e a cachoeiras. O terceiro destino é Bridgetown (Barbados), outra linda cidade do Caribe. Para quem deseja curtir apenas o navio, opções não faltam, já que o Poesia inclui três piscinas e quatro jacuzzis, minigolfe, quadra poliesportiva e uma academia
Adrian Ursilli, diretor comercial da MSC
NOVA
C A MPA NH A NA MESMA OCASIÃO, NA CAPITAL PAULISTA, A MSC DIVULGOU UMA NOVA CAMPANHA DE MARKETING PARA AFIRMAR SUA META DE EXPANSÃO. COM INVESTIMENTOS NA ORDEM DOS 60 MILHÕES DE EUROS EM DIVULGAÇÃO, A INICIATIVA “NÃO É QUALQUER CRUZEIRO” FOI APRESENTADA A AGENTES DE VIAGENS E OPERADORES.
“O novo posicionamento possibilita uma nova visão de experiência e apresenta o encontro da elegância do Mediterrâneo com o profissionalismo, dedicação e atenção minuciosa aos detalhes, que são nossas características marcantes”, falou o diretor geral da MSC no Brasil, Roberto Fusaro. O crescimento da empresa se explica em mais navios à frota. A classe Fantasia terá quatro embarcações, sendo que as duas primeiras têm aproximadamente 2,3 mil cabines. Elas devem ser entregues em maio de 2017 e em 2019, ainda sem data prevista. A novidade mais recente é a entrega do Seaside para o próximo ano. Os últimos a chegar podem ser o World Class, com quatro unidades até 2016. p
Roberto Fusaro, diretor geral da MSC
com vista para o mar, além de 12 bares, um teatro, discoteca e o Aurea Spa”, explicou o diretor comercial e de Marketing da MSC”, Adrian Ursilli. Ainda segundo o executivo, a possibilidade de parcelar o pagamento dos pacotes, que variam de R$ 3,9 mil a R$ 4,9 mil, é mais um facilitador para o brasileiro. “É um enorme diferencial ao passageiro poder embarcar sabendo que não terá maiores surpresas de custos e ainda podendo pagar parceladamente em reais. Não só o transporte, mas passeios, restaurantes, pacotes de bebidas e até internet a bordo podem ser adquiridos antes mesmo de o passageiro deixar o Brasil.” p
Marcos Brogna, Marco Cardoso, Márcia Leite e Flávio Lambstain, da MSC
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Rubens Schwartzmann é presidente do Conselho de Administração da Abracorp
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Novo cenário, ânimo renovado Todas as forças vivas da sociedade brasileira organizada, comprometidas com o bom andamento de suas empresas, negócios, empreendimentos e afazeres produtivos, receberam com bons olhos e de bom grado a mudança no comando do País. São apenas alguns dias e tudo ainda é incipiente, mas já se nota um clima diferente e positivo. Voltamos a ter referências mínimas para recompor nossos planos e projetos. E, também, para a retomada da confiança – essencial sempre. A indústria do Turismo, onde se insere o segmento de agenciamento de viagens corporativas, em que atuamos, viu com positividade a recondução de Henrique Alves para o Ministério do Turismo. O trade já o conhece, manteve com ele interlocuções e tratativas das questões fundamentais do setor. E agora, sem precisar começar do zero, pode reatar o diálogo, reivindicar, apresentar propostas e contribuir para a consecução de políticas à altura do papel maiúsculo que cabe ao Turismo brasileiro na economia do País. No final de abril, a Abracorp divulgou, como de praxe, a pesquisa de vendas da movimentação turística das 30 empresas associadas, referente ao primeiro trimestre de 2016. Por um lado, pudemos constatar uma retração já esperada, da ordem de 12,1%, em comparação com o resultado medido no mesmo período de 2015. Sem entrar na análise pontual sobre o desempenho de cada segmento pesquisado, cuja fonte está disponível
no portal da Abracorp, podemos considerar que o recuo foi muito menos drástico do que aquele verificado em outros setores da economia. Se o resultado não foi desastroso, devemos creditar, em boa parte, ao empenho incansável das nossas associadas em modernizar suas empresas, investir em tecnologia, em qualificação de quadros e operar em regime de constante superação. Não tenho dúvida de que o reaquecimento do motor da economia vai impactar, no curto e médio prazo, no deslanche dos negócios das associadas Abracorp e do agenciamento de viagens como um todo. Com a nova ordem estabelecida, dirigentes e quadros técnicos retomam suas agendas, voltam a prospectar e a estabelecer encontros de negócios dentro e fora do País. E é disso que precisamos. Aproveito a oportunidade para publicar o link do Espaço Abracorp no Portal PANROTAS , onde vamos publicar, a partir de 23 de maio, as tabelas e os gráficos que detalham o desempenho das aéreas no plano doméstico e internacional; hotelaria, locação, seguros, meios de pagamento -entre outros serviços, para referenciar o mercado como um todo. E assim, balizados no desempenho do primeiro trimestre de 2016, poderemos canalizar esforços para materializar as nossas metas e objetivos. Acesse blog.panrotas.com.br/espacoabracorp.
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INFORME PUBLICITÁRIO
Hotelaria
Volta ao mundo na cozinha ESTRELAS DA MÚSICA EXIGEM O MELHOR TRATAMENTO POSSÍVEL EM SUAS VIAGENS, CERTO? E isso inclui, certamente, gastronomia de primeira linha. É por isso que os resorts da Hard Rock Hotel All Inclusive Collection, rede all inclusive da famosa marca rock n’ roll, fazem questão de ter nos seus restaurantes uma das maiores bandeiras em sua proposta de tratar os hóspedes como verdadeiras estrelas do rock. Quando chegam a um dos resorts do grupo – em Nuevo Vallarta, Cancún e na Riviera Maya, no México, ou em Punta Cana, na República Dominicana —, os visitantes ganham acesso imediato a todos os restaurantes do local, sem limite para a quantidade ou necessidade de reserva prévia. É tudo incluso mesmo, e opções não faltam: são nove restaurantes em Punta Cana e na Riviera Maya, e seis em Cancún e Vallarta. Algumas opções gastronômicas são marcas registradas de toda a rede, fazendo-se presentes em todos os hotéis. Outras são exclusivas de alguma das propriedades. Para os amantes da culinária oriental, o Zen é nada menos que um deleite. Unindo cozinhas japonesa, chinesa e tailandesa, o restaurante traz um ambiente reservado ideal para uma ocasião romântica ou uma importante conversa de negócios. Você vai ver os chefs preparando os pratos na sua frente, dando água na boca antes mesmo de comer. Não à toa, o Zen está nas quatro propriedades all inclusive, sempre muito procurado. Da mesma forma, o Ciao está em todos os resorts all inclusive, com suas massas irresistíveis. Instigantes entradas com os melhores azeites, e os típicos pratos da Itália estão ali em um agradável clima. Não se surpreenda se, em meio à refeição, um caloroso “parabéns pra você” – na versão em espanhol, é
O melhor da cozinha oriental está no Zen, que combina culinária japonesa, chinesa e tailandesa
claro – começar a ecoar pelo salão, feito de surpresa pela equipe do restaurante para o aniversariante do dia. Deu saudade de casa? No Ipanema, você volta ao Brasil por algumas horas em um autêntico rodízio de carnes. Com áreas abertas e uma decoração que te fará lembrar de várias regiões brasileiras, esse restaurante é outro que está em todas as unidades Hard Rock Hotels All Inclusive. Essa lista é completada pelo The Market, um autêntico bufê internacional, que atende paladares dos mais exigentes. Lá, a organização é a marca da casa, com alimentos veganos e sem glúten sinalizados, e seções especiais, como uma montagem de bruscheta ao gosto do hóspede
OPÇÕES ESPECIAIS Há, ainda, os restaurantes que só podem ser encontrados em um ou
Vários dos restaurantes nos Hard Rock Hotels All inclusive trazem bufês internacionais na hora do almoço
alguns dos hotéis, o que os torna ainda mais especiais. É o caso do Le Petit Cochon, que traz o melhor da culinária francesa para os hóspedes da Riviera Maya, reforçado por um toque rústico mexicano. Já em Vallarta, uma vez por semana é aberto o mercado de peixes. O hotel os compra dos pescadores locais e convida os hóspedes para ter a experiência de ver como são preparados os alimentos, além de desfrutar de deliciosos pescados frescos E é claro que a cozinha tradicional mexicana não fica de fora. É no Frida, que alterna seu funcionamento entre bufê de petiscos no almoço e jantares completos, que se encontram os maravilhosos temperos locais. Ele está nas três unidades mexicanas da All Inclusive Collection. Enquanto isso, em Punta Cana se encontra o Isla, uma atração tipicamente caribenha que, após um curto período fechado, estará reabrindo nas próximas semanas com ainda mais sabor nos peixes, frutos do mar e demais pratos que trazem o autêntico clima das ilhas centro-americanas. E é claro que, com o clima de diversão sempre presente nos Hard Rock Hotel, muitos preferem refeições mais rápidas e leves. Por isso há também os restaurantes à beira da piscina, preparando soluções expressas – mas nem por isso menos deliciosas — para matar a fome dos visitantes. No Pizzeto, por exemplo, pizzas de variados sabores vão direto do forno a lenha para o balcão, divididas em pequenos pedaços para os hóspedes pegarem entre um mergulho e outro. Não importa sua preferência, cozinha preferida ou desejo inesperado, nos ho-
téis Hard Rock All Inclusive, rock stars não passam vontade. Confira também os bares e outros lugares para petiscar que cada hotel oferece. Quando fizer o check-in leia na sua folha de boas-vindas os horários de funcionamento de cada um dos restaurantes, além dos eventos e degustações especiais que acontecem ocasionalmente.
OSRESTAURANTES ll Zen – Cozinha oriental: todos os
hotéis ll Ipanema – Rodízio brasileiro: todos os hotéis ll Ciao – cozinha italiana: todos os hotéis ll The Market – bufê mediterrâneo: todos os hotéis ll Frida – cozinha mexicana: Vallarta, Cancún e Riviera Maya ll Los Gallos – cozinha mexicana com aves: Riviera Maya e Punta Cana ll Toro – steak house: Riviera Maya e Punta Cana ll Le Petit Cochon – cozinha francesa: Riviera Maya ll Café Med – cozinha libanesa: Riviera Maya ll Pizzeto – pizza: Vallarta, Cancún e Punta Cana ll Isla – cozinha caribenha: Punta Cana
Mais informações sobre os hotéis Hard Rock All Inclusive Collection estão em nosso hotsite:
www.panrotas.com.br/hrhr
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Viage n s c o rp o rat iva s
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> Artur Luiz Andrade
Como pagar? O GRUPO TX, ESPECIALIZADO EM TECNOLOGIA PARA O SETOR DE VIAGENS CORPORATIVAS, INCLUINDO FERRAMENTAS DE meios de pagamento, realizou uma pesquisa com empresas de vários segmentos para identificar que entraves e avanços há no ato de pagar pelos serviços utilizados. A pesquisa teve 92 respostas e inclui avaliações como a adoção bastante alta do cartão corporativo no pagamento de passagens aéreas, a existência de barreiras na hotelaria para se chegar a esse nível de adesão e a tendência de se ter em um único relatório a documentação digitalizada da viagem (nada de ficar com inúmeros comprovantes em diversos meios). Segundo o presidente do Grupo TX, Walter Teixeira, a aviação saiu na frente na questão do pagamento com cartão corporativo, devido a três fatores principalmente: os investimentos consistentes e vultosos dos bancos na melhoria de informações gerenciais; a pouca quantidade de fornecedores (o segmento aéreo nacional é altamente concentrado, com apenas quatro players principais) e o foco nas agências de viagens (TMCs) como importante canal de distribuição e de convencimento dos clientes. “Para que o pagamento de hotéis atinja este mesmo cenário, algumas barreiras devem ser ultrapassadas e as boas práticas potencializadas”, recomenda Teixeira. De acordo com a pesquisa do Grupo TX, 66% dos respondentes pagam as despesas hoteleiras via faturamento com as TMCs, modalidade seguida pelo cartão de crédito físico (20%), cartão virtual (7%) e outros, como reembolso do funcionário (também 7%). O não pagamento da fatura devido a erros ou despesas não reconhecidas/autorizadas é o principal motivo das empresas para a baixa adesão do cartão corporativo (38%). Já 24% dizem não confiar em entregar o cartão a todos os viajantes. O último dado do IEVC, produzido pela Alagev, aponta para um volume de aproximadamente R$ 13 bilhões gastos com hospedagens corporativas em 2015. Já a Abracorp pontua que apenas 25% deste volume é pago com cartão corporativo. Esta pesquisa, atrelada à dinâmica do mercado, corrobora para “a enorme oportunidade existente, não só para os bancos, mas para outros players que queiram obter uma fatia deste grande volume”.
Razões para NÃO OPERAR com cartões corporativos para pagamentos de hotéis
Razões para o uso de cartões corporativos para pagamentos de hotéis (VIRTUAL OU PLÁSTICO)
Fonte: Grupo TX
PRESTANDO CONTAS No caso dos relatórios a falta de um Utiliza um sistema de Se sua resposta foi produto que considere todas as peprestação de contas? "não", como é feita? culiaridades da cadeia produtiva e a crise econômica são, segundo a pesquisa, entraves para a adesão maior das empresas. A pesquisa revela ainda que um terço dos respondentes não utiliza qualquer ferramenta de prestação de contas, contribuindo em custos operacionais desnecessários e um provável descontrole. “Observa-se também tendência de adoção de um OBT (on-line booking tool) como ferramenta para a pesquisa e compra de viagens, conforme inforProblemas que gostaria de mam 65% dos respondentes. Contudo, resolver na gestão de viagens apesar desta tendência, muitos ainda utilizam outros colaboradores, em especial as secretárias, para efetivarem Sinto falta de informações mais suas reservas, o que denota uma opordetalhadas das despesas tunidade de melhoria importante”, analisa Teixeira. Não tenho como controlar os gastos por centro “Finalmente, a pesquisa demonstra de custo e projeto em uma única ferramenta que boa parte das empresas carece de As cobranças são feitas em datas que informações consistentes, motivo pelo atrapalham o fluxo de pagamento da empresa qual a figura de um gestor de viagens Eliminar funcionários para controlar a ‘antenado’ com as boas práticas se faz fatura da TMC necessária para a administração mais eficaz dessas despesas, uma vez que as ferramentas utilizadas pela cadeia Fonte: Grupo TX produtiva do setor ainda possuem pouca integração entre si”. p
SurFACE
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O Fenômeno em entrevista coletiva no lançamento do programa
R9 na CVC
A CVC dará a crianças e adolescentes brasileiros a oportunidade de viajar para Orlando, nos Estados Unidos, para alinhar o aprendizado da língua inglesa com atividades extracurriculares e aulas de futebol na Ronaldo Academy, escolinha do craque brasileiro pentacampeão mundial. Em parceria com a IE – Intercâmbio no Exterior, a operadora anunciou que venderá o projeto Phenomenal Soccer Camp em seus 7,5 mil pontos de venda no País, entre lojas franqueadas e credenciadas. Destinado a meninos e meninas de 12 a 17 anos, o programa de duas semanas une educação esportiva e idiomática a férias, incluindo passeios nos parques de Orlando. A integração com jovens chineses e norte-americanos, onde o Phenomenal Soccer Camp também é comercializado, é outro argumento de venda do projeto, que inclui acomodação, alimentação, passeios e material.
Substituição
O Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb) anunciou a contratação de Orlando de Souza como novo diretor executivo da entidade. Souza assume o cargo deixado por Flávia Matos, que nos últimos três anos atuou à frente da diretoria executiva do Fohb. Formado em Administração de Empresas pela USP e Esan, com extensão em Hotelaria pela Escola de Hotelaria do Estoril, em Portugal, Souza foi diretor de Operações da Accor por 20 anos. Atuou como presidente da diretoria do SPCVB e, posteriormente, como presidente do Conselho Curador da entidade. Nos últimos anos, foi diretor de Marketing da Companhia Paulista de Turismo e Eventos (Ceptur). Orlando também integra a vicepresidência de Assuntos Turísticos e Imobiliários do Secovi-SP.
Megastore
O GRU Airport deu mais um passo na modernização do Terminal 2. O complexo aeroportuário assinou um acordo com a Dufry que prevê um aumento de 2,3 mil metros quadrados de área de vendas. A megastore contará com um Dufry Shopping e lojas last minute, situadas pouco antes do embarque do passageiro. O contrato também estende a operação de lojas de duty free e duty paid nos Terminais 2 e 3 do aeroporto até 2032. As novas áreas, que já correspondem a 50% da ocupação do espaço comercial do T2, devem ser inauguradas ainda em este ano. Dessa forma, a Dufry irá operar 16 lojas duty paid.
Ponto a ponto Novo desafio
Maurício Parise é o novo contratado da Gol Linhas Aéreas. O executivo assume a diretoria de Marketing e terá sob sua responsabilidade a gestão da área, incluindo as iniciativas relacionadas à marca, propaganda, eventos e patrocínios. Com mais de 20 anos de experiência, Parise iniciou sua carreira na American Airlines, em São Paulo, e depois ingressou na Delta Air Lines, onde permaneceu por 18 anos, com atuação no Brasil e Exterior. Maurício Parise é formado em Administração de Empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap).
Galeão terá até 90 mil passageiros por dia na Olimpíada. Blue Tree anunciou um hotel em São Caetano do Sul (SP) para 2018. ISS padronizado no Turismo é aprovado no Senado.
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Confirmado
Conforme noticiado pelo Portal PANROTAS no último dia 4, Patrick Yvars (foto) não faz mais parte do quadro de colaboradores da Disney. No último dia 16, ele foi apresentado como diretor do Visit Orlando para América Latina. O executivo oficializou a saída por meio de um comunicado ao mercado. "Queridos amigos, após 12 excelentes e memoráveis anos, chegou o momento de começar uma nova fase da minha carreira. Foi uma experiência única ter trabalhado na Disney, mas, além de tudo, me deu a oportunidade de conhecer cada um de vocês. Quero agradecer pela amizade e apoio ao longo destes anos. Trabalhar com vocês foi um grande aprendizado. Saibam que eu não vou esquecer o conhecimento que eu ganhei da minha carreira na Disney e, principalmente, minha amizade com vocês". O contato pessoal de Patrick é pnyvars@gmail.com.p
Após três anos
Fernando Sztrajtman não faz mais parte do quadro de colaboradores da Latam Arlines. O executivo, que prestava serviços à companhia desde fevereiro de 2013, deixou a aérea nos últimos dias. Fernando ocupava há três meses o cargo de gerente sênior nacional de Vendas da Latam. Segundo a assessoria de imprensa da Latam, o diretor comercial, Igor Miranda, assumirá interinamente as responsabilidades do cargo deixado por Sztrajtman.p
Ex-presidente da Anac
Marcelo Guaranys foi nomeado subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil da Presidência da República. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 19 e assinada pelo presidente em exercício Michel Temer e pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Guaranys comandou a Anac até março desde ano. Possui formação em Economia e Direito, com mestrado em Direito Público.p
25 a 31 de maio de 2016 JORNAL PANROTAS
O GESTOR
EVENTOS E VIAGENS CORPORATIVAS Edição 5 – 25 a 31 de maio de 2016
w w w. a l a g e v. o r g
Parte integrante do Jornal PANROTAS
MANTENEDORES ALAGEV
Novo biênio, novos desafios ESTÁ
FORMADA
DIRETORIA
A
NOVA
EXECUTIVA
E
CONSELHO DA ALAGEV PARA O BIÊNIO 2016-2018, COM A PRESIDENTE PATRÍCIA THOMAS, DA ACADEMIA DE VIAGENS, O VICE-PRESIDENTE
WALTER
TEIXEIRA, DO GRUPO TX, E O DIRETOR FINANCEIRO RAFFAELE CECERE, DA R1 AUDIOVISUAL. Patrícia listou entre suas prioridades o fortalecimento dos comitês e maior sinergia entre eles, ações para captar mais associados, maior proximidade com os mantenedores da associação, e claro, o Lacte, cuja 12ª edição deve acontecer em fevereiro de 2017. “Mapeamos o planejamento e os temas de interesse de cada comitê para identificar os pontos de interseção e trabalhar projetos em conjunto. Nem sempre o trabalho de um comitê é passado para outro, e na Alagev temos toda a cadeia produtiva de viagens e eventos corporativos, clientes e fornecedores; precisamos explorar essa diversidade e promover networking, a troca de experiências e melhores práticas”, explica a nova presidente. Como exemplo de temas relevantes e comuns, Patrícia cita a utilização de tecnologia para otimização da gestão de viagens, o papel da TMC, revisão de política de viagens e tendências em eventos. Ela ainda acrescenta que o segmento de viagens e eventos corporativos sofreu forte impacto com a atual crise. “Em tempos assim, ter uma rede de relacionamento para fazer benchmarking e entender o que outros gestores estão fazendo é um diferencial”, aponta. “Da mesma forma, o ambiente propicia oportunidades para os fornecedores apresentarem soluções diferentes, que vão ao encontro da expectativa dos clientes de otimizar despesas. Afinal, será que a única saída é a redução de preço? Tenho visto alternativas bem interessantes para agregar valor à negociação!”
Diretoria e parte do conselho da Alagev 2016/2018 Raffaele Cecere, Jessica Fabbrini, Ana Masagão, Vivviâne Martins, João Bueno, Patrícia Thomas, Walter Teixeira, Ana Prado, Ana Panneitz, Paula Braga e Matt Teixeira
ARTIGO
QUAL O FUTURO DA GESTÃO DE VIAGENS CORPORATIVAS?
por Patrícia Thomas
Difícil responder a essa pergunta e não falo isso por conta dos cenários político e econômico, mas sim levando em consideração o momento de ruptura que vive o segmento de viagens corporativas. Antes, o papel de cada player era muito claro, cada um na sua seara: TMCs, consolidadores, operadores, tecnologia e fornecedores (hotéis, companhias aéreas, locadoras, meios de pagamento etc). Hoje cada um faz um pouco de tudo e, além disso, surgiram novos players, novos canais de distribuição e compra, novos produtos e serviços, uma infinidade de apps, economia compartilhada, bleisure (business + leisure)... Essa lista é muito extensa, mas sem dúvidas exige amadurecimento da indústria para definição de novos modelos de negócio e de processos. Outro fator que também tem influenciado o modelo de gestão é a mudança do papel dos viajantes corporativos. Não que os interesses e motivos da viagem tenham mudado, mas a forma de buscar informação, reservar e comprar ficou diferente! Eles estão conectados 24/7, têm acesso à informação muito mais rapidamente e, por conta disso, ficaram mais antenados, exigentes e participativos. Dessa forma, as políticas de viagens, antes mandatórias e restritivas, dão espaço para uma política mais flexível que proporciona uma melhor experiência ao viajante. Quebra de paradigma? Talvez, mas estudos comprovam que atualmente as metas de savings são norteadas pelo engajamento do viajante e não mais por política mandatória. Um assunto muito debatido durante a convenção da Acte, que apresentou
painéis superinteressantes sobre a nova forma de medição de performance do gestor de viagens dentro das empresas. Entre os quatro pilares do futuro da gestão de viagens – análise diferenciada de dados, inovações da indústria, traveler centricity (foco do viajante) e desenvolvimento profissional – traveler centricity é o mais desafiador! É necessário encontrar o ponto de equilíbrio entre a satisfação e o engajamento do viajante X atender a necessidade da empresa, que passa por controle e redução de custo, sem deixar de lado a gestão de risco. Para isso é fundamental entender o perfil da empresa, o perfil do viajante e também o perfil do negócio. Essa análise deve ser bem criteriosa e a partir daí é possível elaborar uma política de viagens e estabelecer um programa de parcerias com fornecedores. Como fazer tudo isso? É nesta fase que entra o último pilar: desenvolvimento profissional. O mercado de viagens é dinâmico e exige cada vez mais, por parte dos gestores, uma atualização constante e conhecimento técnico. É preciso implementar uma metodologia de trabalho, criar processos, analisar dados, utilizar indicadores de performance, estabelecer um plano de comunicação, relacionamento com stakeholders, entender o mercado e muito mais! Nesse sentido, a Alagev espera colaborar com seus associados através da sua missão de conectar o mercado de eventos e viagens, com foco do cliente, compartilhando melhores práticas, promovendo a capacitação e o desenvolvimento da indústria.
O GESTOR
EVENTOS E VIAGENS CORPORATIVAS
Palavra de conselheiro Ana Luiza Masagão Rio Quente Resorts
“
Essa mudança de conselho chegou em um momento oportuno, já que o cenário é desafiador ao setor de viagens corporativas e novos ares trazem novas ideias e soluções. Tenho muita expectativa na nova equipe formada, nos comitês, que são a alma da Alagev, além da nova gerente executiva, Marisa Scortecci. Outro ponto importante é sair um pouco do universo da associação. Por que não dialogar com players que não fazem parte da Alagev? Por que não sair um pouco do universo dos comitês e pensar além? Momentos de crise pedem isso.
”
Marcel Frigeira IBM
Jessica Fabbrini Hyatt
“
Comecei no comitê de hotelaria da associação e na sequência integrei o de incentivo, que é onde estou agora. Um dos meus principais esforços será na articulação dos comitês para que haja uma sinergia entre eles, pois há muitos assuntos em comum e vários pontos de vista, dependendo da área de cada player.
”
Paula Braga
“
Como parte do CE-30 da Alagev e agora como nova conselheira, pretendo canalizar meus esforços nessa reestruturação da entidade, além de realizar algumas modificações em termos de comitê, que deve ser muito discutido no próximo biênio. Nosso principal papel é de aportar valor ao mercado.
”
“
Na posição de novo conselheiro e integrante do CE-30, minha expectativa é de que todos consigamos consolidar a Alagev e o próprio comitê como referencial para todo mercado de viagens corporativas. O objetivo é que todos os profissionais da área possam achar as melhores práticas de aprendizado e de divisão das funções. A Alagev tem muito a oferecer em benchmarking e networking, e essas são práticas com muito potencial de serem aproveitadas.
”
Raffaele Cecere R1 Audiovisual
“
Temos um ciclo inteiro de viagens corporativas dentro da Alagev, o que mostra a importância da entidade. Hotéis, companhias aéreas, fornecedores, eventos, clientes... Um dos principais objetivos para esse próximo biênio é criar uma sinergia entre os comitês responsáveis por essas áreas. O debate entre eles tem altíssimo nível, já que a associação reúne grandes referências do mercado de viagens corporativas
”
Diretoria Executiva Alagev | 2016 - 2018 Presidente Patrícia Thomas Academia de Viagens Vice-Presidente Walter Teixeira Grupo TX Presidente do Conselho Viviânne Martins Academia de Viagens Conselheira Ana Cláudia Panneitz Pfizer Conselheira Ana Luísa do Prado Sygenta Conselheiro Eduardo Murad Junior HRS Conselheiro Matt Teixeira Best Western Conselheiro Paulo Daniel da Silva Anglo American Conselheiro Rodrigo Cezar Roche
Cargo Diretor Financeiro Conselheira Conselheira Conselheiro Conselheiro Conselheira
Novos integrantes Nome Raffaele Cecere Ana Luiza Masagão Jéssica Fabbrini João Bueno Marcel Frigeira Paula Braga
Empresa R1 audiovisual Rio Quente Resorts Hyatt Resorts Brasil IBM
Troca na Alagev As mudanças na Alagev não ficam restritas apenas à diretoria e conselho. Há quatro anos como gerente executivo da associação, Paulo Amorim anunciou sua saída para dar lugar a Marisa Scortecci, ex-Flytour Amex. Amorim agradece à Alagev e afirma que a entidade agregou muito a sua carreira profissional. Ele ainda não revelou para onde irá no futuro. Marisa já está à frente do gerenciamento da entidade, com sua agenda de eventos, reuniões e projetos especiais. Seu e-mail é marisa@alagev.org.