R$ 11,00 - Ano 24 - nº 1.222 15 a 21 de junho de 2016
www.panrotas.com.br Patagônia argentina
ALTERNATIVA PRECIOSA A solução pode estar mais próxima do que imaginamos. Enquanto o dólar segue sua variação indecifrável, a Argentina reforça a imagem de vizinho e parceiro dos brasileiros que querem ter uma experiência internacional em viagens sem grandes deslocamentos. Em tempos de instabilidade econômica e política, investir ainda mais em passeios no quintal de casa pode ser a saída
> Páginas 04 a 08 Te c n o l o g i a
PARCEIRO DEFINIDO
E-Fácil escolhe Travelport para iniciar sua escalada de crescimento pela América Latina. O atendimento a outras consolidadoras é um dos próximos passos da empresa > Páginas 16 a 18
SURFACE A nova classe executiva da United, os planos de Germán Efromovich para a Argentina, a decisão da Delta em liberar o acesso ao sistema de entretenimento a bordo e muito mais! > Páginas 24 e 25
Mercado
FUSÃO
Te c n o l o g i a
Magda Nassar divide a Soft Travel, leva parte dos funcionários para a Agaxtur e torna-se vice-presidente de Marketing e Produtos da empresa da família Leone. A investida promete criar um novo grupo de viagens brasileiro. Há quem diga que outras fusões estão por vir > Páginas 19 a 22
HIGH-TECH Mais máquinas e menos pessoas. Esse é o futuro que se pode esperar dos aeroportos ao redor do mundo daqui há alguns anos. Pelo menos é o que afirma a Sita. Exemplos robóticos não faltam, como o simpático Leo (ao lado) . Conheça-o!
> Páginas 12 a 15 portalpanrotas
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Check-IN A FORÇA DO TURISMO NOS ESTADOS UNIDOS Os viajantes norte-americanos
O gasto total de viajantes domésticos e internacionais, em 2015, foi de
realizaram 2,2 bilhões de viagens pelo país em 2015,
US$ 947 bilhões no destino
incremento de 4,1% em relação a 2014.
A indústria de viagens produz mais de
8,1 milhões de empregos diretos. No total, são mais de 15,1 milhões
A cada US$ 1 milhão em vendas com Turismo,
de pessoas envolvidas de alguma forma com o setor
9 empregos são gerados
no país, número superior a qualquer outra indústria nos Estados Unidos
Os gastos com alimentação chegaram a US$235,4 bilhões
Gastos com hospedagem cresceram 7,3% em 2015, o melhor desempenho entre todas as categorias envolvendo uma viagem
no ano passado, representando
24,9% do gasto total da viagem
E d i t o r i a l > Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br
Remédios contra a falta de educação Não precisamos cavar muito profundamente para sabermos que a solução para o Brasil, para um País melhor em todas as instâncias, começa e somente será possível depois de um projeto pleno de educação. A falta desse investimento gera mais desigualdades, falta de oportunidades, desnível social, preconceitos, crime, corrupção... mortes. Não podemos ligar a TV e acharmos normal o que jogam em nossa cara: dos cofres arrombados à violência que não poupa ninguém. Queremos justiça, tolerância, oportunidades, afeto, amor, carinho com todos os cidadãos, mas sem a base da educação nada disso virá de forma sólida e definitiva. O caso do estupro coletivo de uma menor gerou protestos e campanhas, indignação e discursos, mas desde quando criminosos são atingidos (ou seja, se comovem) por tudo isso? As crianças de dez e 11 anos pegas assaltando em São Paulo estão perdidas de vez? Um projeto de educação sério e duradouro somen-
te terá os efeitos desejados em gerações futuras e, infelizmente, por ora nos restam as medidas paliativas, talvez algumas preventivas. Uma justiça mais rígida, presídios diferentes, novas leis... Mas e para as crianças e os jovens que vivem à margem e que podem ser sugados por qualquer um dos lados que os cercam? Se o filho de 11 anos não obedece à mãe, seremos nós os que iremos recuperá-lo? Não há respostas prontas, mas sabemos que as mudanças começam perto de nós, onde nossa vista alcança. Há projetos sociais e de inclusão sérios espalhados pelo Brasil, muitos em nossos bairros e comunidades, em nossos trabalhos e relações profissionais, e podemos começar por eles. O Projeto Âncora, que tem ligação íntima com o Turismo, tendo sido fundado por um ex-presidente da Abav, Walter Steurer, é um deles. O Colmeia, com apoio da Braztoa, outro. O Instituto Edo, criado por Elói Oliveira, mais um exemplo. E existem vários outros. Várias pontes
que precisam ser feitas para orientar, resgatar, salvar, recuperar jovens e crianças que, por uma série de fatores, vivem de forma desamparada e com pouca ou nenhuma oportunidade. O Turismo é uma indústria que vai até a comunidade e ajuda em seu desenvolvimento. O Turismo educa, forma mão de obra, distribui renda. Em um país menos corrupto e mais engajado em educação, cultura e respeito a seus cidadãos, nossa indústria não precisaria de pires na mão ou de convencer autoridades sobre sua importância. Teríamos ainda mais responsabilidade social, o que não diminui, porém, os pequenos e grandes gestos que temos (ou deveríamos ter) com essas iniciativas citadas e outras que visam não apenas proteger, mas criar oportunidades e um futuro melhor para crianças e jovens que serão o futuro do nosso País. Como queremos que eles cheguem lá... nesse futuro? Nós sabemos. E esperamos que um dia nossos governantes também saibam.
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Expediente PRESIDENTE José Guillermo Condomí Alcorta DIRETOR EXECUTIVO José Guilherme Condomí Alcorta DIRETORA INTERNACIONAL Marianna C. Alcorta DIRETORA DE MARKETING Heloísa Prass
S
E U Q A DEST >
DIRETOR DE TI Ricardo Jun Iti Tsugawa
DO PORTAL
PANROTAS
2/6 a 8/6
1 França inaugura o primeiro parque temático do vinho – em 3/6
2 Air France confirma fim da rota
REDAÇÃO Editor-chefe: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) Editor: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Editor Rio de Janeiro: Diego Verticchio (diego@ panrotas.com.br)
Brasília-Paris; saiba mais – em 3/6
3 Agaxtur anuncia fusão com Magda Nassar (Soft) – em 6/6
Coordenador: Danilo Alves Reportagens: Henrique Santiago, Rodrigo Vieira, Karina Cedeño, Rafael Faustino, Renato Machado, Fernanda Cordeiro (estagiária) e Roberta Queiroz (estagiária) Fotógrafos: Emerson de Souza e Marluce Balbino MARKETING Assistente: Erica Venturim Marketing Digital: Sandra Gonçalves PRODUÇÃO Gerente de Produção: Newton dos Santos (newton@panrotas.com.br) Diagramação e tratamento de imagens: Kátia Alessandra, Pedro Moreno e Thalya Brito Projeto Gráfico: Graph-In Comunicações COMERCIAL Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Tais Ballestero de Moura (tais@panrotas.com.br) EXECUTIVO SÊNIOR DE RP Antonio Jorge Filho (jorge@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1761 – Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasilia: Flavio Trombieri (new.cast@panrotas.com.br) New Cast Publicidade Ltda SRTVS - QD 701 - BL. k - Sala 624 Ed. Embassy Tower - Cep: 70340-908 | Tel : (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (sblara@seasoneventos.tur.br) Season Turismo e Marketing e Esportes Ltda R. Gal. Severiano, 40/613 - Botafogo | Cep: 22290-040 - Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 2529-2415 / 8873-2415 ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner O Jornal PANROTAS é vendido somente por assinatura. Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Lis Gráfica e Editora Ltda. (Guarulhos/SP)
PARCEIRAS ESTRATÉGICAS
MEDIA PARTNER
LACTE 11 LATIN AMERICAN CORPORATE TRAVEL & Events E XPERIENCE
ASSOCIAÇÕES
4 GRU e Congonhas ganham conexão de helicóptero – em 2/6
5 Magda sobre fusão: “não é a primeira
nem a última” – em 6/6
6 Gol inaugura voo entre Recife e Montevidéu – em 3/6
7 Sem voos regulares, aeroporto de SP busca parceiros – em 2/6
8 Delta anuncia entretenimento de graça em seus voos – em 6/6
9 Efromovich (Avianca) cria nova aérea na Argentina; saiba – em 8/6
10 Hospede-se na antiga mansão da Princesa Diana – em 3/6
11 Shopping em SP terá parque de diversões para cães – em 7/6
12 Gol e Barbados suspendem voo direto em agosto – em 2/6
13 Azul e Tap iniciam parceria em programas de pontos – em 8/6
14 Saiba como é a experiência all inclusive nos hotéis Hard Rock – em 3/6
15 Ponte transparente mais alta do mundo ficará na China – em 3/6
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Confiança de hermano >
Henrique Santiago (colaboraram Danilo Teixeira, Rafael Faustino e Rodrigo Vieira)
O
ano passado não foi fácil para o Brasil. Nem para a Argentina. Principal visitante internacional para o país sul-americano até 2014, o brasileiro sentiu o aperto da crise econômica no bolso e adiou os planos de viajar. No ano passado foram 962 mil turistas em terras argentinas, muito atrás do recorde de 1,5 milhão registrado em 2012. Na expectativa de superar as adversidades, o Instituto Nacional de
Marcela Cuesta e Roberto Palais, do Inprotur
Promoção Turística (Inprotur), em parceria com a Aerolíneas Argentinas e os Estados e as províncias do país, promoveu a quinta edição da Semana Argentina em São Paulo. O local não poderia ser outro: a Casa Argentina, na zona Sul, também lar da companhia aérea no Brasil. Entre 2 e 8 de junho, uma comitiva de profissionais da indústria falou de perto com operadores e agentes de viagens e um público diferenciado: o consumidor final. Pela primeira vez em cinco
anos, a Semana Argentina abriu as portas para aqueles que não sabem como vender ou fechar um pacote, mas adoram viajar. “Depois de fidelizar o trade com capacitação, treinamento e produtos, estava na hora de oferecer o mesmo ao público final. Queremos criar uma expectativa positiva neles sobre a Argentina porque os profissionais [da cadeia turística] já sabem como vender o destino”, justificou a diretora de Mercados do Inprotur, Marcela Cuesta.
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O tango não poderia faltar no evento
PARCERIAS
Mesmo com a presença de quem pode viajar e gastar na Argentina, o encontro reforçou, logo de início, o laço existente com o Brasil. Com a responsabilidade de retomar os 1,5 milhão visitantes – entre os nove milhões de estrangeiros – até 2019, como delegou o ministro Gustavo Santos, o Inprotur fechou parcerias com três das maiores operadoras do País: Agaxtur, CVC e Flytour Viagens. Marcela assinala que os acordos são parte de uma estratégia de comunicação tanto B2B quanto B2C. “Teremos apelo visual nas lojas da Agaxtur nos shoppings, além de mídias sociais e divulgação do destino em outros canais de comunicação. Com a Flytour Viagens, nossa estratégia envolve o feirão. A ideia é a mesma com a CVC: divulgar a Argentina por meio dos pacotes da operadora”, disse, na expectativa de embarcar 200 mil brasileiros com a “amarelinha” até 2019. Outro aperto de mão que mostra a sinergia entre ambos os destinos se dá com a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo, a Braztoa. A cidade de Buenos Aires irá receber em novembro a Convenção Braz-
Marcela Cuesta
toa. Para esse evento são esperadas cerca de 60 operadoras associadas. Além de capacitação e negócios está prevista a realização de um pós-tour e treinamentos in loco. Marcela ainda sugere a possibilidade de a Braztoa realizar uma Turismo Week, evento que disponibiliza a venda de pacotes com preços competitivos ao longo de um mês, com a Argentina no calendário.
EXPECTATIVA
Com ou sem crise nas esferas política e econômica, a Argentina carrega nos brasileiros a confiança de um ano melhor do
Argentinos e brasileiros fizeram muitos negócios
que o que passou. O secretário executivo do Inprotur, Roberto Palais, reconhece os desafios a serem superados, mas frisa que os investimentos com as operadoras e o consumidor final vão trazer um gás novo. Para a próxima temporada, o dirigente guarda a expectativa de incremento de 25% de brasileiros, que em outros números significa 200 mil visitantes. “Não digo que não estamos preocupados, mas estamos tranquilos, pois sabemos que, para os brasileiros, a Argentina continuará sendo um dos principais destinos e vice-versa. Primeiro porque a crise vai passar, segundo porque é um dos locais preferi-
dos [do nosso viajante], também pela proximidade e pela conectividade [aérea]”, avaliou. Ainda assim, o primeiro trimestre do ano pode ser considerado desastroso para o país. O órgão somou perdas de 40% de brasileiros. Marcela, porém, pontua que abril de 2016 se mostrou melhor do que o mesmo período do ano anterior. Com a ultrapassagem do Chile e seus 1,1 milhão de turistas, ela destaca que a alta se deve tanto pela proximidade geográfica quanto pelo fato de a Argentina estar mais barata para os chilenos. Por outro lado, o país se mostra um pouco mais caro para o brasileiro, segundo avaliação de Marcela.
07 A Casa Argentina foi o palco do evento
“A queda do Brasil significou muita desvantagem [diante do cenário internacional], destacou ela, salientando o crescimento tímido ano após ano até chegar a 5,9 milhões de visitantes internacionais em 2015. “Vejo que a crise não é econômica, mas de expectativas. O povo não quer fazer nada agora. Não pela falta de dinheiro ou vontade, mas pelo cenário de incertezas. Passando isso, o brasileiro vai voltar a viajar”, acredita.
MAIS EVENTOS
Em 2017, Inprotur e os demais envolvidos esperam trazer a Semana Argentina para mais uma cidade além de São Paulo, com chances de ser no Sul, Sudeste ou Nordeste. Tudo depende, claro, do alcance da malha da Aerolíneas Argentinas. Com a estreia do voo para Porto Seguro (BA) em julho, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo são os sete demais destinos para onde a empresa voa direto. Outros dois temas em discussão se referem à época do evento, se poderia ser adiantado em razão da chuva que caiu em São Paulo e prejudicou atividades externas para o cliente final. O encontro, aliás, pode ser mantido no novo modelo adotado. “No sábado, dia de temporal, recebemos mais de 300 estudantes para verem filmes e participarem de sorteios de bolsas de espanhol”, comemorou ela. A “dor de cabeça positiva” para a edição de 2017 pode esperar um pouco para ser resolvida, afinal a Argentina estará presente ao longo do ano em feiras como a Abav, Festuris de Gramado, Adventure Sports Fair e Salão do Estudante. Para Marcela Cuesta ainda há espaço de sobra para fechar mais parcerias. > Continua na pág. 08
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PARA VENDER E VISITAR Diversificar produtos é o lema da Semana Argentina. Para surpreender a indústria e o consumidor além de Buenos Aires e Bariloche, o evento contou com destinos que, aos poucos, são mais conhecidos do turista, como Tierra del Fuego e Rosário e nichos que superam os pacotes fechados, a exemplo de pesca, gastronomia e golfe. Divulgação/Inprotur
BEM-ESTAR
Quem disse que uma capital não pode ser tranquila? Buenos Aires, com seus mais de 15 milhões de moradores, promove o nicho de bem-estar por meio de atividades físicas. ONDE FAZER: Em
toda Buenos Aires QUANDO: Todo ano
AVENTURA
Caminhada, caiaque, rafting. Tudo que envolve adrenalina chama atenção. E a Argentina tem paisagens únicas para isso. Mas o país promove massivamente uma nova atração que pode surpreender qualquer viajante: a Rota 40, estrada de cinco mil quilômetros de extensão paralela à Cordilheira dos Andes.
ATRATIVOS: Corridas, caminhadas e tours de bicicleta ONDE FAZER: Nas regiões
Norte, Cuyo e Patagônia QUANDO: Todo ano ATRATIVOS: Viajar de carro,
a cavalo e até mesmo a pé
IR ALÉM: De ponta a ponta da Argentina, chegando no limite da fronteira com a Bolí-
via, a Rota 40 passa por 20 dos 33 parques nacionais e provincianos, além de ter no itinerário cinco patrimônios da Unesco, como o Parque Nacional Los Glaciares, Cueva de Los Manos e Parque Nacional Talampaya. Um total de 25 atividades, entre gastronomia, pesca e golfe, estão disponíveis para o visitante.
IR ALÉM: Apreciar o charme e a história da capital argentina, considerada por quem visita como destino de ar europeu pela sua arquitetura, é o “must ” que a porta-voz do destino, María Pierini, aponta. Atividades sustentáveis para deficientes físicos são outra facilidade promovida nos circuitos
INTERCÂMBIO
Atrás apenas dos Estados Unidos, o Brasil procura a Argentina como destino de intercâmbio. Segundo números oficiais, existe um aumento na procura de até 15% todo ano. Na média internacional, o estudante passa cerca de 75,5 noites e gasta US$ 4,1 mil durante toda sua estada. ONDE FAZER: Córdoba, Men-
doza e Rosário QUANDO: Todo ano ATRATIVOS: A Argentina só está atrás da Espanha como país de interesse para aprender a língua espanhola. Quer mais o quê?
IR ALÉM: Para o brasileiro que quer es-
tudar fora, mas tem o orçamento comprometido, os programas curtos são uma boa pedida. Isso inclui viagens de uma a quatro semanas. Além de aprender o idioma, colocar no cronograma uma visita aos atrativos da sua cidade é um diferencial também para praticar o espanhol. > Continua na pág. 10
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Divulgação/Las Leñas
NEVE
As estações de esqui estão em alta em toda temporada de inverno. Bariloche, claro, desponta como o destino favorito do brasileiro, que geralmente conhece a neve pela primeira vez e se diverte com o esporte e os tombos em temperaturas negativas. Nesta temporada foram investidos US$ 17 milhões em melhorias e atrativos. Mas existem outras opções.
ONDE FAZER: Mendoza QUANDO: 13 de junho
a 22 de setembro
ATRATIVOS: As estações de
esqui Penitentes, Los Puquios e Las Leñas
IR ALÉM: De acordo com o coordena-
dor de Mercado Brasil de Mendoza, Rodrigo Lemos, a neve traz um charme maior às vinícolas da região. Um passeio pelos espaços se faz necessário, segundo ele. Outro ponto a favor para conhecer o destino é o voo lançado pela Gol, no segundo semestre do ano passado.
Divulgação/Inprotur
PESCA ESPORTIVA
Com tantos mares e uma diversidade ímpar de peixes no Brasil, por que pescar na Argentina? A resposta é a seguinte: a truta da Patagônia fisga a vontade de qualquer entusiasta. Mas é necessário tomar cuidado. Uma vez no país, há de seguir recomendações, como pescar e carregar consigo até dois peixes. Os “filhotes”, assim digamos, devem ser poupados para crescerem.
ONDE FAZER: Litoral (Corrientes,
Santa Fé e Misiones) QUANDO: De janeiro a abril e dezembro ATRATIVOS: Pesca e pesca devolutiva de
espécies como truta, dourado e surubi
IR ALÉM: A lei argentina proíbe a pesca de maio a novembro. À parte desse período, há brasileiros, sobretudo do Rio Grande do Sul, que cruzam a fronteira em seus próprios barcos para participarem de grandes torneios.p
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Hotelaria
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> Rodrigo Vieira
Centro-Oeste de luxo NEM DAS PRAIAS, NEM DAS MONTANHAS. É NA CHAPADA DOS GUIMA-
rães, interior de Mato Grosso, onde está nascendo o multimilionário Malai Manso Resort Iate Golf Convention & Spa, de 117 hectares, que, segundo seu gerente comercial, Luciano von Bloedau, vem para ser o melhor do Brasil. Cerca de 1,2 mil passageiros poderão se hospedar entre os 353 apartamentos do empreendimento, mas uma abertura parcial, prevista para agosto, será com 153 apartamentos. O funcionamento completo está programado para ocorrer até o final do ano. “A ideia é fazer nosso réveillon 2016 ser um grande marco e um chamariz aos nossos clientes”, afirma Bloedau, ex-Mavsa e Beach Park. Cercado de uma natureza exuberante e com a presença massiva de animais livres, o Malai Manso une o moderno ao selvagem. Iates, centros de convenção, games, campo de golfe e um wi-fi de alto alcance contrastam com capivaras, emas, veados, tucanos, antas e araras por toda parte. O empreendimento está localizado em uma área de transição de pantanal, cerrado e floresta amazônica. Para aproveitamento do espaço ao ar livre, há arvorismo, percursos de aventura, esportes aquáticos, trilhas e várias outras opções. Tudo parece ser planejado para que adultos e crianças aproveitem ao máximo o calor mato-grossense (com ar-condicionado, é claro, em todas as suítes e espaços comuns). Quadras de tênis e poliesportivas, piscinas, campos de futebol, sauna, auditório para shows e eventos, jacuzzis, lago natural e outras diversas áreas de lazer e eventos são mais alguns itens feitos para atrair o turista de lazer e corporativo. A cerca de uma hora de carro do Aeroporto de Cuiabá, o empreendimento tem como alvo os hóspedes do Sudeste e do Sul do País. Luciano von Bloedau também garante que o Malai Manso também está pronto para receber estrangeiros. “Outro cliente em potencial é o empresário do agronegócio do Centro-Oeste.” Ao lado de Bloedau, o diretor
executivo João Francisco Rodrigues, também ex-Mavsa, já negocia com as principais operadoras do País. As reservas já estão abertas. “Nosso foco é o hóspede de alto poder aquisitivo, pois temos apelo de luxo, mas certamente teremos opções para agradar as outras classes.” O regime é de pensão completa – café, almoço e jantar, mas o resort não é all inclusive. Churrasqueiras em alguns dos bangalôs e outros restaurantes estarão à disposição do hóspede. Para mais informações, acesse www.malaimansoresort.com.br. p
Parte externa de um dos principais apartamentos do Malai Manso
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Rodrigo Vieira - Barcelona (Espanha)
Menos humanos
CARREGUE SUA BATERIA, CHEQUE A CONEXÃO, ENTRE COM SUA SENHA. O FUTURO DA AVIAÇÃO COMERCIAL É UM LUGAR ONDE HÁ POUCA OU QUASE NENHUMA INTERAÇÃO HUMANA EM TODA
Armin Ebrahimi, da Shocard, Jim Peters, da Sita, e Sean Farrel, da MGMT, falam sobre a possível subsituição do passaporte físico
a jornada do passageiro, de sua origem ao seu destino. Reserva, check-in, despacho de bagagens, espera do voo, recolhimento de bagens e até compras. Os usuários do transporte aéreo pelo mundo são cada vez mais autônomos, isto é, preferindo tecnologia ao contato com outras pessoas. Esta foi uma mensagem clara da Sita, empresa de Tecnologia e Infraestrutura Aeroportuária, durante o Air Transport IT Summit 2016, que aconteceu em Barcelona (Espanha), no final de maio. Mais da metade dos nove mil passageiros pesquisados em todos os continentes usa frequentemente pelo menos um processo tecnológico em algum estágio da jornada. Além disso, 91% dos passageiros que já usaram dispositivos tecnológicos em algum dos estágios nem pensam em deixar de fazê-lo. Ano passado, 80% dos passageiros registraram uma experiência positiva usando tecnologia durante a jornada aérea, número que este ano subiu para 85%. Isso mostra, segundo a Sita, que notavelmente os passageiros estão mais satisfeitos nas etapas em que eles têm mais escolha no controle de suas viagens. Ao responder apenas sobre reservas, 93% garantiram ter passado por uma experiência positiva. Segundo o estudo, “uma vez que as pessoas estão cada vez mais convergindo do ‘cara a cara’ da interação humana para o self-service oferecido pela tecnologia, elas não querem voltar atrás. Pelo contrário, a tendência é que a oferta tecnológica só cresça, pois mesmo que o passageiro não esteja satisfeito com as plataformas atuais, ele tende a achar uma alternativa em vez de optar pelo contato com outras pessoas.” A Sita ainda aponta que 92% dos passageiros adeptos ao self-service usam dispositivos digitais para reservar, dos quais 75% via website, 16% via aplicativos móveis e 1% em totens de aeroporto. “Isso mostra que os passageiros estão preferindo usar suas próprias tecnologias quando eles têm a opção”, aponta a especialista em Pesquisas da Sita, Christelle Laverriere. “Por isso, a maior satisfação com tecnologia, pelo menos por enquanto, está nos primeiros estágios da jornada, como reserva e check-in, e esse contentamento começa a cair em pontos onde o contato humano ainda é maior, como despacho de bagagens, checagem de segurança e controles de fronteira, pontos em que tecnologia ainda é limitada no mundo da aviação.”
FIM DO PASSAPORTE
No que depender da Sita, a tecnologia de fronteiras é frágil apenas por tempo limitado. A questão da identificação de pessoas e da segurança nos aeroportos do mundo pode avançar e muito nos próximos anos, para a empresa. Passaportes, por exemplo, seriam um modelo de identificação pré-histórico, se um dos principais projetos apresentados no IT Summit 2016 for concretizado. Profissionais que viveram o mundo da aviação das décadas anteriores aos anos 1990 sabem o quanto a tecnologia mudou o rumo do setor e hoje encontram algo completamente distinto, um abismo em relação ao passado. Eles não ficariam espantados, portanto, se ouvissem que a identificação de fronteiras fosse feita por meio de uma combinação entre token e biometria. Como assim? Segundo a Sita, o controle de fronteira representa uma das queixas mais constantes da indústria aérea. Isso porque é de extrema importância que companhias aéreas, aeroportos, agências governamentais e outros investidores envolvidos
13 saibam quem cada passageiro de fato é. “Por mais que os passaportes atuais, com chip eletrônico, sejam melhores do que os modelos anteriores, ainda não são completamente seguros. A indústria do transporte aéreo segue vulnerável a ataques”, avaliou o diretor de Segurança da Augmentiq, uma das provedoras de serviço para a Sita, Matthew Finn. De acordo com o especialista, a tendência é que as identificações sejam cada vez mais complexas conforme a indústria avança. “Por enquanto, nem todos os players têm o mesmo grau de maturidade, mas até 2030 haverá sete bilhões de passageiros, o que acelera a necessidade de melhorias na identificação de pessoas.” Uma das mais palpáveis soluções apresentadas pela Sita no Summit 2016 vai, então, de acordo com a tendência de evitar o contato humano na jornada. Trata-se do desenvolvimento de um token, ou um código individual de passageiro, que combinado com os dados biométricos do mesmo em máquinas pelos aeroportos, evitaria a necessidade de apresentar qualquer documento durante toda a viagem. Para que um simples token seja desenvolvido e substitua um passaporte, a Sita anunciou que está explorando o potencial da tecnologia blockchain (cadeia de blocos), a mesma usada na moeda virtual bitcoin. Isso permitiria a autenticação de segurança biométrica em todas as fronteiras do mundo, o que significaria não só a proteção dos aeroportos como dos passageiros, já que seus dados pessoais não seriam
compartilhados com diversos sistemas e pessoas. Os blockchains são um sistema de contabilidade, uma maneira de esclarecer e validar um registro, uma transação. O setor de pesquisa Sita Lab, em parceria com a startup de blockchain Shocard, está pesquisando como o uso de um simples token de segurança presente em dispositivos móveis e vestíveis poderia reduzir complexidade, custo e autenticidade do passageiro durante a jornada. “A ideia é ter o passageiro apresentando um token em seus smartphones, pulseiras, relógios, óculos ou outros gadgets vestíveis. Esse token seria combinado unicamente com os dados biométricos desses passageiros. Na teoria, não importaria o lugar no mundo que o passageiro estivesse e nem de onde ele seria. Qualquer autoridade poderia simplesmente usar um scanner e analisar seu token”, previu o chefe de Tecnologia da Sita, Jim Peters. “Isso poderia ser feito sem que nenhum banco de dados jamais armazenasse qualquer dado pessoal desse passageiro.” Um dos principais pontos da tecnologia blockchain, segundo Peters, é que ela permite a “privacidade pelo design”, de maneira que os dados dos passageiros seriam criptografados, contra qualquer maneira de adulteração. O especialista ainda aponta que um dos maiores inibidores da novidade é a distinção entre os sistemas espalhados pelo mundo. “Até os dias atuais, a tecnologia per-
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Randy Pizzi, presidente da Sita para as Américas e Caribe, e Luiz Castanha, gerente de Contas da empresa no Brasil
mitiu à Sita aplicar esse processo em muitos aeroportos do mundo e em mais de 30 fronteiras internacionais. Entretanto, com composição dos sistemas atuais, isso significa que há múltiplas trocas de dados entre agências de segurança, além de diferentes maneiras de verificação, o que reduz a capacidade de existir um sistema único global”, aponta Peters. “Hoje, a tecnologia blockchain nos oferece um potencial grande de prover uma nova maneira de usar biometria.” Peters reconhece que ainda é cedo para prever uma data de efetivação, e que há vários obstáculos no caminho até a tecnologia ser implementada no
mundo todo. “Porém, o Sita Lab está analisando como a indústria pode tirar o melhor proveito dessa nova era em que os protocolos blockchain estão convencendo ser 100% seguros.”
BAGAGEM
Implementar o autosserviço no que diz respeito ao gerenciamento de bagagens tem sido um dos maiores desafios da Sita, de acordo com a empresa. Despachar e recolher as malas sem precisar pegar filas e encontrar atendentes das companhias aéreas é um dos maiores anseios atuais dos viajantes aéreos mais frequentes do mundo. No último ano, 82% dos pas> Continua na pág. 14
OS PASSAGEIROS CONECTADOS Em pesquisa realizada este ano, a Sita mergulhou profundamente nos fatores humanos e suas emoções durante a jornada aérea, isto é, desde a reserva de um voo, passando por check-in, despacho de bagagem, embarque, experiência de voo e desembarque. Tudo para compreender melhor a satisfa-
PLANEJADOR
CUIDADOSO É o perfil de quem não quer nada de negativo em sua experiência, portanto planeja com antecedência para evitar qualquer erro. Com frequência, o planejador cuidadoso checa e revisa todos os estágios de preparação de viagem. Ansiedade e apreensão tendem a ser características de seu comportamento
ção dos passageiros com as mais diversas tecnologias envolvidas no processo. Segundo a companhia, está claro que há variados estilos de passageiros, e cada um leva sua opinião e seu estilo de viagem de diferentes maneiras. Novas tecnologias para os consumidores, somadas a canais tradicionais, estão permitindo que viajantes de
distintos perfis personalizem suas jornadas como queiram de acordo com o que há à disposição. “Compreender essas preferências individuais dos clientes é essencial para entregar serviços personalizados e entregar ofertas dirigidas especificamente a eles”, apontou a especialista em Pesquisas da Sita, Christelle Laverriere.
HIPER MAL CONECTADO ACOSTUMADO Para o viajante hiper-conectado, que valoriza muito a experiência, é muito importante manter o controle e determinar seu próprio contexto. Ele não costuma ser o maior apaixonado por viagens e comumente apresenta impaciência e irritação.
São viajantes que podem arcar com um nível maior de serviço e fazer uso de facilidades como lounges vip, programa de fidelidade das companhias, etc. Eles tendem a aproveitar a viagem mais do que a média, mas regularmente encontram um misto de irritação com antecedência e alegria
34% 14% 14%
CABEÇA ABERTA Esses aventureiros estão famintos por novidades e serviços. Eles buscam experiências memoráveis, mas geralmente viajam em classe econômica, sempre em busca de pechinchas. Eles costumam se satisfazer com suas jornadas, apesar de muitos expressarem alguma apreensão.
9%
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sageiros pesquisados pela Sita despacharam pelo menos uma mala em seus últimos voos, enquanto o restante embarcou apenas com bagagem de mão. A média global do número de bagagens despachadas por passageiro nessa pesquisa foi de 1,14, sugerindo que os sistemas de bagagens existentes tomam conta de mais ou menos 3,2 bilhões de malas por ano. “O cuidado com as bagagens é um processo geralmente conduzido pela companhia aérea, o que dá ao passageiro pouca autonomia em suas escolhas”, analisou o designer de Soluções da Sita, Peter Heusden. Segundo pesquisa da Sita, cerca de 86% dos passageiros despacham suas bagagens da maneira tradicional dos aeroportos. Entretanto, os passageiros se mostram cada vez mais sedentos por tecnologia e autonomia pelo envio de seus pertences. Pouco mais da metade dos entrevistados (52%) afirmou que preferiria despachar sem assistência de um profissional, isto é, com um self-service tecnológico. Os remanescentes afirmaram que se sentem mais confiantes com a ajuda de alguém. Os mesmos entrevistados na pesquisa mostraram um grande interesse em receber notificações em seus dispositivos móveis com relação ao status das bagagens despachadas. Aliás, esse esteve entre os três principais anseios dos passageiros, que afirmaram que usariam o serviço de notificação com grande frequência. “As principais preocupações são atualizações de status da bagagem, seguido pela possibilidade de resolver um extravio via mobile e, por último, receber informações como o carrossel e o tempo de espera para recolhimento das malas.”
CRESCIMENTO
A Sita teve uma receita de US$ 1,7 bilhão em 2015, crescimento de 3,2% em relação ao ano anterior. A companhia comemorou o resultado em um ano de “volatilidade econômica e geopolítica, tal como mudanças cambiais ao redor do mundo”. “Esses resultados destacam nosso contínuo e sólido desempenho, além de um excelente balanço de caixa e praticamente nenhuma dívida. Apresentamos uma margem líquida forte, quase 10% maior do que em 2014”, afirmou o CEO da Sita, Francesco Violante.
O BRASIL
De acordo com o presidente da Sita para as Américas e Caribe, Randy Pizzi, o espaço para crescimento do Brasil em termos de tecnologia e infraestrutura aeroportuária é muito grande. Ele destaca o fato de o consumidor brasileiro e latino-americano ser conectado e absorver muito bem tudo o que há de tendência tecnológica pelo mundo. O grande número de millenials, geração de passageiros mais conectados, também é um ponto alto. Ainda que o País tenha sido pouco mencionado durante o IT Summit,
Pizzi nega que haja distanciamento entre a Sita e o mercado brasileiro. “A América do Sul e o Caribe são regiões muito importantes para que uma empresa internacional como a Sita implemente sua tecnologia e tenha fluência no mundo inteiro. O universo da aviação é muito conectado e dependemos de todas as regiões do mundo atualizadas e equilibradas conforme o que for surgindo de avanço”, avaliou o presidente, ainda mencionando alguns dos relacionamentos no País. “No Brasil temos parceiras como Gol e Azul que trabalham ao lado da Sita para desenvolver seu suporte tecnológico.TICKETFornecemos tecnologia para os Aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Brasília, além de mantermos diálogo com a Infraero, o que possibilita nosso crescimento e expansão nesse mercado-chave.” Um dos temas-chave do Sita Summit, o gerenciamento de bagagem é mencionado pelo diretor como item a ser implementado nos aeroportos brasileiros. Segundo ele, há um trabalho conjunto para atingir os critérios da resolução 753 da Iata, prevista para ser efetivada em 2018. Essencialmente, a resolução exige que as companhias aéreas monitorem as bagagens em todas as etapas da jornada e o status deve ser disponibilizado aos seus donos. “A Sita já oferece muitas soluções que ajudarão todos os players a ficarem regularizados com esses critérios, como o Bag Journey, que disponibiliza o status da bagagem em tempo real para aeroportos e companhias aérea por meio de um aplicativo”, aponta.
15 a 21 de junho de 2016 JORNAL PANROTAS
SE O MUNDO TIVESSE 100 VIAJANTES TICKET
RESERVA
92 TICKET
passport po rtrt pa passport po ssss pa
--- O Jornal PANROTAS
viajou a convite da Sita, com proteção GTA
BANCODEDADOS
CHECK-IN
usariam aplicativos passport po ss rtrt pa passport po ss móveis de notifi cação de pa status de bagagens
76
57 – fariam check-in sem interação humana, isto é, em dispositivos tecnológicos 14 – usariam uma estação individual para despachar bagagem
TEMPO DE ESPERA
52
achariam seguro fazer pagamentos via tecnologia, sem falar com pessoas 40 – fariam compras on-line enquanto preparam para embarcar
TICKET
EMBARQUE
usariam aplicativos móveis para receber informações de portão e status de voo
74
passport po rtrt pa passport po ssss pa
11 – usariam cartão de embarque em seus dispositivos
CRISE
Projetos são interrompidos, negociações esfriam, e o trabalho da Sita é prejudicado no Brasil em tempos de economia enfraquecida e situação política nebulosa. Quem lamenta a situação é o gerente de Contas da Sita no País, Luiz Castanha, presente no evento em Barcelona. Para ele, o fato do setor estar em marcha lenta atrapalha o andamento dos projetos da Sita. “Os números têm mostrado que o setor aéreo no Brasil como um todo está sendo afetado pelos problemas políticos e econômicos. Receosos, os fornecedores pisam no freio em momentos como esse, o que atrapalha o avanço de nossos projetos. O fato de sermos uma companhia internacional robusta, entretanto, nos favorece nesse sentido”, aponta Castanha. “Ainda assim, a Sita enxerga um potencial enorme de crescimento no Brasil.”
reservariam seus voos em plataformas de tecnologia self-service
TICKET
TICKET
A BORDO
65
passport po rtrt pa passport po ssss pa
acessariam serviços de entretenimento em seus próprios passport po rtrt pa passport po ssss pa dispositivos 46 – assistiriam a filmes a bordo usando dispositivos móveis
RECOLHIMENTO DE BAGAGEM TICKET
teriam emoções positivas se esperassem dez minutos ou menos para recolher suas malas
passport po rtrt pa passport po ssss pa
88
EXPERIÊNCIA COMPLETA
85
sairiam satisfeitos com uma viagem o TICKET mais tecnológica possível passport po rtrt pa passport po ssss pa
54 - voltariam atrás se a experiência selfservice fosse negativa
LOCALIZAÇÃO
AEROPORTOS SITA NO BRASIL:
seriam da América do Norte e Europa
ll Guarulhos ll Galeão ll Brasília ll Natal ll Porto Alegre ll Curitiba ll Salvador ll Recife ll Fortaleza ll Belém ll Manaus
17 – seriam da China 15 – seriam da Ásia/Pacífico 10 – seriam do Oriente Médio e da África 8 - seriam da América do Sul
25
15
O DESPACHO
D O FU T UR O INDO E VOLTANDO PELOS CORREDORES DO SUMMIT, LEO CHAMAVA ATENÇÃO DA MAIORIA DOS PARTICIPANTES
dias de hoje”, afirmou o futuro.” presidente da Sita para Ainda sem uma previsão a Europa, Dave Bakker. definida, a Sita garante “Leo comprovará que ro- que o Leo, feito em parbôs podem ser a chave ceria com o Aeroporto de para gerenciamento de Genebra e com a Swiss do evento. Não houve bagagens em aeropor- Air, já está em testes efequem não se interessou tos. Isso nos dá ideia do tivos e será lançado nos por uma das mais futu- que será o aeroporto do próximos meses." rísticas novidades tecnológicas apresentadas O robô Leo sendo apresentado no Sita IT no evento: um robô que Summit 2016, em Barcelona despacha bagagens. Essa inteligente máquina tem capacidade de registrar a bagagem, imprimir sua identificação, e transportar até duas malas de 32 quilos ao local designado. Trocando em miúdos, isso significa ainda mais redução de interação humana na jornada aérea. Leo é muito bem treinado. Sabe exatamente o caminho que deve percorrer para realizar o serviço e consegue se locomover em ambientes cheios, parando diante de obstáculos e pessoas. O principal diferencial de Leo para seus concorrentes é que o robô pode recolher as malas do lado de fora do aeroporto. A ideia é usá-lo para receber a bagagens nos hotéis, restaurantes, na entrada ou em outro ponto do complexo aeroportuário. Leo possui uma tela sensível ao toque, um escâner de e-tickets, uma impressora e dois compartimentos separados para carregamento das malas. Ao colocá-las, o compartimento se fecha para assegurar uma jornada tranquila. De acordo com a Sita, Leo representa um importante passo para chegar ao mundo ideal da automação em aeroportos. Como citado em todo o evento, a companhia espera automatizar o processo de bagagem da entrega até a coleta. “Por meio dessa inovação estaremos prontos para atingir um dos desafios chave que os aeroportos encontram nos
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16 Te c n o l o g i a
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>> Artur Luiz Andrade — Miami
E-Fácil Plus escolhe Travelport (para crescer)
A BRIGA ERA BOA, DAQUELAS DE GIGANTES. AMADEUS, SABRE E TRAVELPORT DISPUTANDO O TÍ-
Erica Moore (Travelport), Marco Aurélio Di Ruzze (Grupo BRT), Ricardo Lidington (E-Fácil Plus), Juarez Cintra (Ancoradouro), Cristiano Mascarenhas (PVT/Grupo Picchioni) e Luis Vargas (Travelport)
tulo de parceiro exclusivo e estratégico da E-Fácil Plus, empresa criada no ano passado pelas consolidadoras Ancoradouro, BRT e Grupo Picchioni, além da Wooba. A E-Fácil Plus vai passar a atender outros consolidadores e para isso precisava de um parceiro tecnológico. Curiosamente cada um dos sistemas é preferencial em uma das três consolidadoras (que trabalham com todos os GDSs): Amadeus na Ancoradouro, Sabre na Picchioni e Travelport na BRT. A vitória da Travelport tem a ver, segundo os dois lados da negociação, com o momento de inovação e investimentos na América Latina por parte do GDS (que não gosta mais de ser chamado assim, aliás, leia a seguir). Personalização é a palavra-chave da Travelport, e isso inclui trabalhar na mesma plataforma com todos os players, criando um ambiente mais amigável e completo para o comércio de viagens. A escolha veio também em um momento de maturação da E-Fácil Plus. Lançada em agosto e desenvolvida há um ano e meio nesse conceito agregador (antes era o sistema da Ancoradouro apenas), a E-Fácil Plus se diz pronta para atender outros consolidadores como clientes e expandir para a América Latina, começando com Argentina e Colômbia. A expertise da Travelport na região e a flexibilidade para adaptar seus produtos às necessidades de cada player, entendendo o que querem e ajudando no seu desenvolvimento, falou mais alto. "Novos consolidadores começarão a usar a E-Fácil Plus no segundo semestre. Estamos com duas negociações bem avançadas. Esse crescimento gerará segmentação para a Travelport, nosso parceiro escolhido depois de um bid do qual participaram todos os GDSs", esclareceu o diretor da E-Fácil Plus, Ricardo Lidington, em entrevista exclusiva ao Jornal PANROTAS, na semana passada, no Ritz-Carlton Key Biscayne, onde a Travelport realizou sua convenção para clientes das Américas. A PANROTAS foi o único veículo do Brasil convidado para cobrir o evento e os sócios da E-Fácil Plus chegaram um dia antes a Miami para explicar os detalhes da nova parceria, que também permitirá que o E-Fácil Plus atinja todo o Brasil (as três sócias atualmente têm maior presença em São Paulo, Minas Gerais e Paraná).
17 PACOTES TECNOLÓGICOS
FUSÃO DE EMPRESAS
Os novos clientes da E-Fácil Plus (consolidadores de médio e pequeno portes) passarão a usar as ferramentas desenvolvidas pela Travelport e se beneficiarão do Centro de Serviços Compartilhados que funciona em Campinas (SP). "As consolidadoras pequenas e médias não precisarão começar do zero com investimentos e tecnologia, nem gastar para a sua manutenção. Nós já oferecemos isso, além de soluções que vão além do front-office. Temos o motor de reservas, mas também back-office, aplicativo mobile para IOS e Android, soluções de pagamentos... ou seja, pacote completo", diz Lidington. Marco Aurélio, da BRT, acrescenta: "as consolidadoras e agências pequenas não precisarão se preocupar em ser adquiridas por outras maiores para poderem concorrer, por temerem não poder investir em tecnologia. O E-Fácil Plus oferece tudo o que precisam". "Ninguém tem o que a E-Fácil Plus tem no Brasil. Eles estão um passo adiante e ficamos muito honrados de termos sido escolhidos para participar dessa expansão no Brasil e na América Latina", acrescentou Vargas. O crescimento na América Latina deve começar com foco nas soluções de front-office. O produto corporativo, já presente no Brasil, como OBT e relatórios de pagamento, não entrará nessa primeira fase de expansão latina. Para os consolidadores que quiserem usar o E-Fácil Plus haverá duas versões: front-office (incluindo app mobile), para reserva e emissão, e o full service, que adiciona serviços como back-office, atendimento emergencial fora do horário comercial, soluções de pagamento e faturamento, entre outras. O acordo com a Travelport não mexe com os contratos que as consolidadoras donas do E-Fácil Plus já possuem com outros GDSs, mas torna a empresa preferencial nos negócios futuros. "Nossa expertise na América Latina e todo o suporte e flexibilidade que temos no Brasil e na região, além de produtos inovadores e da personalização, foram decisivos para essa escolha da E-Fácil Plus", declarou Luis Vargas.
Apesar de mais esse passo importante na história da E-Fácil Plus, com a escolha da Travelport como principal fornecedor tecnológico, as consolidadoras donas da empresa de tecnologia não veem uma fusão real a curto prazo. "Pode ser o caminho natural, mas só o tempo dirá. As empresas aéreas já nos veem como uma coisa só, apesar de negociações diferentes. Nós e a BRT, por exemplo, emitimos American no Picchioni e há outras sinergias. No momento, a fusão não é necessária,
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mas seria algo natural no futuro", disse o presidente da Ancoradouro, Juarez Cintra Filho. Também as próximas consolidadoras que se juntarem ao E-Fácil Plus não serão sócias, e sim clientes da empresa. Hoje com aéreo, hotel, cruzeiros marítimos (exclusividade entre as consolidadoras brasileiras), assistência em viagem e carro, a E-Fácil Plus lançará ainda este ano produtos de operadora no portal. "Queremos incrementar as vendas dos agentes de viagens e teremos produtos variados no E-Fácil Plus, produto pioneiro no mercado brasileiro", adiantou Cintra. O agente poderá montar pacotes diversos
utilizando o E-Fácil Plus, tendo como base produtos das operadoras das consolidadoras acionistas. "Com a Travelport, o E-Fácil Plus vai melhorar interfaces, agregar tecnologia e tornar a experiência do usuário ainda melhor do ponto de vista tecnológico", acrescenta Lidington. "A visão tecnológica e os investimentos regionais da Travelport chegaram em um momento certo, casando com os anseios e as necessidade da E-Fácil Plus e do mercado latino de viagens", finalizou o presidente da Ancoradouro. p --- O Jornal PANROTAS viajou a convite da Travelport, com proteção GTA
Roberto Hainz (PVT/Grupo Picchioni), Ricardo Lidington (E-Fácil Plus), Marco Aurélio Di Ruzze (BRT), Hugo Picchioni (Grupo Picchioni), Eraldo Palmerini (BRT), Erica Moore (Travelport), Juarez Cintra (Ancoradouro), Cristiano Mascarenhas (PVT/Picchioni) e Luis Vargas (Travelport)
BRASILEIROS E A
T R AV E L P O R T ALÉM DAS EMPRESAS DO E-FÁCIL PLUS, TAMBÉM ESTIVERAM EM MIAMI PARA O EVENTO DA TRAVELPORT REPRESENTANTES DAS EMPRESAS Confiança, High Light, LTS e Skyteam. Segundo a diretora Erica Moore, o Brasil alterna com o México, mês a mês, a terceira colocação em movimentação para a Travelport na região. A liderança é da Colômbia, seguida do Caribe. Depois aparecem Peru, Argentina e Chile. No Brasil, são cerca de mil agências de viagens clientes, usando produtos como o Smartpoint, com acesso completo via desktop ou mobile, ou o My PNR, plataforma web desenvolvida para pequenas agências, sem custo ou carência.p
BANCODEDADOS
NÚMEROS E CURIOSIDADES DA TRAVELPORT
ll Faturamento 2015: US$ 2,2 bilhões ll Presente em: 180 países ll Funcionários: 3,7 mil ll Agências no Brasil: 1 mil ll 60% da receita da Travelport vem das 160 aéreas que
assinaram com o Rich Content & Branding ll Venda de hotéis, carros e mídia digital: US$ 135 milhões no primeiro trimestre de 2016 (+23%) ll Noites de hotel vendidas em 2015: 65 milhões ll Tarifas hoteleiras vendidas: 10% a 15% maiores que na venda direta dos hotéis, devido ao acesso a contratos e ao mercado corporativo ll Oportunidade para agências: apenas 20% do que é gasto com hospedagem no mundo passa pelas TMCs, o restante é feito por conta própria pelos viajantes
p
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Equipe Travelport: Luis Vargas (Brasil), Erica Moore (diretora), Luisa Cabrera (México), José Guzman (Colômbia) e Gabriel Parra (Caribe)
Márvio Mansur (Skyteam), Luiz Vargas (Travelport), Robert Hainz (PVT/Picchioni), Cristiano Mascarenhas (PVT/Picchioni) e Ricardo Lidington (E-Fácil Plus)
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NÃO É MAIS UM GDS
Cristiano Mascarenhas (PVT/Picchioni), Hugo Picchioni, Robert Hainz (PVT/Picchioni), Eraldo Palmerini e Marco Aurélio Di Ruzzi (BRT), Luis Carlos Vargas (Travelport), Jackson Andrade (Wooba), André Fulop (High Light), Ricardo Lidington (E-Fácil Plus), Marcelo Cruz (High Light), Márvio Mansur (Skyteam), Juarez Cintra (Ancoradouro), Paulo Barbosa (Travelport) e Eduardo Picchioni (PVT/Picchioni)
"ESTAMOS REDEFININDO O COMÉRCIO DE VIAGENS". O SLOGAN DA TRAVELPORT É UM RESUMO da atual estratégia da empresa que nasceu da fusão de GDSs como o Galileo e Worldspan e que era conhecida como sistema global de distribuição. "Não somos mais um globalizador. Somos uma plataforma de comércio de viagens, e desenvolvemos soluções personalizadas para cada tipo de player. Queremos todos eles dentro da Travelport, pois entendemos suas necessidades e aplicamos", disse a diretora regional para a América Latina, Erica Moore. Seu chefe, o vice-presidente para as Américas da empresa, Bret Kidd, em apresentação à imprensa na convenção em Miami, também disse que a Travelport não usa mais a nomenclatura GDS e sim plataforma de comércio de viagens, agregando e integrando dentro dela todos os players da indústria, das agências de viagens às empresas aéreas, dos integradores aos desenvolvedores. Presente no Brasil, Argentina, Caribe, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru e Venezuela, na América Latina, a Travelport também ressalta seus investimentos na região como diferencial. "Temos 41 funcionários no Brasil, quando há quatro anos eram apenas 14. Temos uma equipe dedicada de seis funcionários que vão além da venda de produtos e que fazem consultoria para as agências e parceiros", explica. "O maior desafio na região atualmente é como atuar no mundo on-line. As empresas têm de entender que é preciso que precisam vender em múltiplos canais, entender esse novo momento, e somos especialistas nisso", disse Luis Vargas, country manager da Travelport no Brasil. Segundo ele, a Travelport, depois da fusão de Galileo e Worldspan, que atuavam no País, deu um passo para trás para voltar a crescer no Brasil. O que já está ocorrendo. O presidente da Ancoradouro, Juarez Cintra, comprova a evolução: "o investimento deles no mercado brasileiro é consistente e amplo, indo além da venda de produto", garante. "Já recuperamos share no Brasil e estamos comprometidos a longo prazo
com o País e a região. Temos poder de decisão local e produtos não apenas para todo tipo de agência, mas também para os demais players do Turismo. Nos aproximamos de integradores como a T4W, Reserve, WTS, Argo, entre outros, trabalhamos muito perto, para termos soluções que atendam seus clientes e que no final beneficiarão o consumidor", analisa o country manager. "Queremos em nossas plataformas tudo relacionado a viagens, como agregadores de hotel, carro, empresas aéreas, todos os players", completa Erica Moore, que fica baseada no México. Ainda de acordo com ela, com a recuperação da presença da Travelport nas consolidadoras e nas OTAs, a meta agora é crescer no segmento de viagens corporativas. "Já temos grandes parceiros, como a IBM e a Philips, via Flytour, e a Master Turismo, mas vamos investir e crescer mais no corporativo, e manter essa curva ascendente na consolidação", adicionou Luiz Vargas.
DIRETRIZES
Ferramentas mobile para os players da indústria de Viagens e para os usuários, segurança e variedade de métodos de pagamento, venda de ancillaries das empresas aéreas e crescimento na distribuição de produtos não aéreos são alguns dos pilares do novo momento da Travelport. A compra de empresas como a MTT, especializada em produtos mobile, e eNett, de pagamento virtual, comprovam o foco nesses vetores, assim
como a integração com o conteúdo de hotelaria da HRS. Hoje a Travelport já é a quarta maior vendedora de hotéis da indústria, líder em soluções para locação de automóveis (recentemente usada pela CVC, no Brasil) e pioneira em produtos mobile (entre os clientes estão TMCs, como a BCD Travel, aéreas, como a Aeromexico e a Singapore e OTAs). Por falar nas on-line, o maior contrato da Travelport na América Latina é com a Despegar.com/ Decolar.com, acordo que começa a ser implantado no Brasil. Um dos destaques do portfólio da Travelport é o produto Rich Content and Branding, que permite que cerca de 160 empresas aéreas, que já assinaram com a Travelport, promovam seus serviços, voos e ancillaries de forma personalizada e amigável para a indústria, assim como fazem em seus sites de venda direta. Indo além da tela tradicional de um GDS, elas oferecem aos agentes telas cheias de imagens e que podem ser personalizadas por mercado ou produtos. Algo que o NDC da Iata planeja trazer ao mercado e que a Travelport já desenvolveu. "Nenhum outro competidor tem isso", garante Bret Kidd, que diz que o GDS mais avançado nessa nova forma de expor os produtos está apenas um passo adiante da famosa tela verde dos sistemas de reservas. Na América Latina a companhia aérea que serve de modelo para essa comercialização, via Rich Content & Branding, é a colombiana Avianca, mas diversas outras também já assinaram o contrato de uso.p
Derek Sharp (VP Air Commerce da Travelport), Bret Kidd (VP Americas), Erica Moore (diretora América Latina), Luis Vargas (country manager Brasil) e Chris Engle (VP Air Services Americas)
19 Me rc a d o
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>> Rodrigo Vieira
Outro patamar “AS COMPRAS E FUSÕES NO SETOR DE TURISMO AINDA SÃO POUCAS. ESTAMOS SENTADOS vendo nossos negócios piorarem a cada dia, tudo porque não conversamos uns com os outros. Temos de fazer mais parcerias, independentemente do tipo, para aumentar lucratividade e gerar mais empregos”. A análise foi feita pelo CEO da Rextur Advance, Marcelo Sanovicz, durante o Fórum PANROTAS 2016. Ainda que o tema do painel fosse distribuição, o empresário sinalizou que o futuro das operadoras e de outros players do setor era o mesmo, isto é, dependente de junções e parcerias para não serem atropelado pelos novos modelos de concorrência. Pois três meses depois, mais uma união de dois grandes nomes do setor foi anunciada. Na semana passada, a Agaxtur anunciou fusão com parte da Soft Travel, de Magda Nassar, também presidente da Braztoa. Ela chega como vice-presidente de Marketing e Produtos da “nova Agaxtur” e se reportará diretamente ao presidente da empresa, Aldo Leone Filho. Magda destacou a pluralidade de produtos que encontrou em sua nova casa, e diz estar levando seus melhores atributos profissionais ao novo desafio. “Meu forte é trabalhar exatamente marketing e produtos e estou levando essa expertise para dentro da Agaxtur. Temos na operadora uma qualidade incrível que é essa prateleira multi-produto, desde grandes viagens internacionais até pacotes domésticos de final de semana, mas sempre com total qualidade e nível de serviço dos agentes de viagens parceiros, que são nosso principal foco”, apontou a nova vice-presidente, acrescentando o modelo tailor-made como uma das prin-
Aldo Leone Filho, presidente da Agaxtur, e Magda Nassar, nova VP de Marketing e Produtos da empresa
cipais características da Soft a serem levadas à empresa da família Leone. “A Agaxtur tem selo Virtuoso e é forte com os públicos AA, A e B, exigentes no sentido de pedir pacotes feito sob medida. Como a Soft nunca foi uma operadora de circuitos, essa será uma das minhas maiores contribuições nesse trabalho. Os clientes da Soft podem estar certos de que terão mesmo perfil de atendimento com um alcance de marca ainda maior”, completou Magda, não descartando a possibilidade de lançar uma coleção “Soft is Agaxtur”, ou “Agaxtur is Soft”. Canadá, Estados Unidos e Europa eram os líderes de vendas na Soft. Na Agaxtur, apenas o Canadá não configura essa lista, mas Magda garante que o destino está em alta no Brasil e será trabalhado com força em sua nova empresa. Seguindo tendências
divulgadas pela própria Braztoa, a Agaxtur também deve fortalecer suas vendas de Brasil. A executiva também leva consigo parte da equipe de funcionários da Soft Travel para a Agaxtur. O agora ex-sócio da Soft, Fausto Adriano, ficou com as filiais de Campinas (SP) e Campo Grande, além da outra parte da equipe da Soft. A empresa seguirá com outro nome. Para Leone Filho, essa é uma das poucas grandes fusões do mercado atualmente. O dirigente ainda passou uma mensagem otimista aos agentes de viagens franqueados e multimarcas da Agaxtur. “Cada vez mais o público, principalmente o de alto poder aquisitivo, tem voltado a buscar o agente de viagens. A internet simplesmente vende passagem e hotel, e não tem nada a ver com o modelo que apresentamos aqui. Estamos falando de consultoria,
de prestação de serviço da melhor qualidade”, comparou. “O agente, por seu lado, precisa de um operador de confiança. Ele precisa de uma empresa que tenha sistema, produto, qualidade, nome e segurança. A Agaxtur engloba tudo isso, por isso dá tranquilidade aos agentes. Somos uma operadora sólida, que não faz loucuras.”
TRADE TECH
Ter uma tecnologia de ponta é mais um dos itens imprescindíveis para essa Agaxtur que “pensa fora da caixa”, segundo o presidente Aldo Leone Filho. E um reforço de peso foi anunciado pela operadora também na semana passada. Trata-se da Trade Tech, dos sócios Nicanor Abreu e Silvia Fagundes, que vem para ser sua fornecedora tecnológica. Silvia, contratada como diretora > Continua na pág. 20
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Nicanor Abreu, da Trade Tech, Magda Nassar, agora da Agaxtur, Silvia Fagundes, da Trade Tech e Agaxtur, com Andrea Leone, Aldo Leone, Débora Izzo e Milton Higutsi, todos da Agaxtur
de Tecnologia da Agaxtur, dividirá seu tempo entre a empresa nova e antiga. “Estamos conversando com o Nicanor [Abreu] e Silvia [Fagundes] desde o começo do ano. Precisávamos de uma empresa especialista em tecnologia para o Turismo, como eles, para fazer toda a base da Agaxtur, desde uma reforma em nosso site até uma plataforma de capacitação. É muito satisfatório ter parceiros como eles”, comemorou Leone Filho. Para Magda Nassar, a chegada da Trade Tech é fundamental para a proposta de levar a Agaxtur a outro patamar, pois serão criadas várias funcionalidades que só a operadora terá. Entre essas novas funcionalidades, está nítido no novo board da Agaxtur que a proposta é investir em sistemas para os agentes de viagens: capacitação, busca emissão e pagamentos. Novidades devem surgir nos próximos meses. “A Magda está reformulando toda gama de produtos da Agaxtur e vamos trabalhar na capacitação da nossa equipe para entrega desses produtos”,
apontou a diretora de Capacitação e Fluxo de Qualidade da empresa, Débora Izzo, sendo completada por Silvia Fagundes. “Está sendo elaborada uma plataforma muito parruda de ensino a distância para capacitarmos todas as nossas 15 lojas e os agentes multimarcas. Estamos falando de todo um plano de trabalho para atender esse que é nosso principal canal de distribuição. Essa plataforma deve ficar pronta em um mês. São 15 dias para colocar conteúdo e outros 15 para disponibilizar.” Andrea Leone ainda reforçou que os treinamentos presenciais seguirão acontecendo. “Essa plataforma está sendo lançada para ampliar a capacitação e o conhecimento dos agentes, mas seguimos com uma agenda muito grande de workshops e treinamento”, afirmou. “Já temos notado um aumento expressivo em vendas após a mudança de nossa agenda de capacitação física. Tivemos um aumento em vendas no último mês de 30% vindo dos agentes do interior de São Paulo, e crescimento de 25% na capital.”
Nicanor Abreu, da Trade Tech, esclarece que sua operadora, Trade Tours, não está envolvida na fusão
A nova diretora de Tecnologia ainda concluiu que a nova plataforma terá um perfil omni-channel, ou multicanal, ou seja, feito para que os ambientes físico e virtual se cruzem. “Não seremos um simples plug and play. Daremos todas as informações para agentes de viagens e consumidores terem tudo em mãos para realizar suas vendas ou viagens. Vamos oferecer uma navegabilidade muito clara e processos mais simples. Esta plataforma permite reunir todo o fluxo. A ideia é que o agente possa fazer a consulta, emissão e pagamentos de forma simples, segura e com a credibilidade da marca Agaxtur”
SEM CONFUSÃO
O outro sócio da Trade Tech, Nicanor Abreu, ressaltou que a parceria não envolve a operadora do grupo Trade Tours. “A Trade Tech é um braço da Trade Tours. Ela já existia, e é a única com o direct connect da Disney. Esse é o primeiro passo da Trade Tech fora da Trade Tours e estamos animados com os futuros resultados. Vamos fornecer tecnologia
Atrás, Nicanor Abreu, da Trade Tech; à frente, Aldo Leone Filho, Andrea Leone, Débora Izzo, Magda Nassar e Silvia Fagundes, da Agaxtur
para a empresa de um amigo, para uma grande empresa do setor, além de ter um perfil completamente distinto da Trade Tours. A ideia aqui é juntar cérebros”, garantiu Abreu. “A Trade Tech não está sendo comprada pela Agaxtur, e sim prestando serviço.” Quando questionado se sua operadora pode ser a próxima a se fundir com a Agaxtur, Abreu negou. “No momento essa ideia ainda não está em pauta, mas nunca sabemos como as coisas ocorrem no futuro.” Até agosto a Agaxtur deve se posicionar como um grupo mais diversificado e forte na indústria de Viagens e Turismo, mas os detalhes ainda são mantidos sob sigilo. De acordo com os principais envolvidos, não há como traçar uma estimativa de impacto que a fusão traz ao mercado.
NEM PRIMEIRA, NEM ÚLTIMA Agora na vice-presidência de Marketing e Produtos da Agaxtur, Magda Nassar, acredita que fusões como a da sua atual empresa com parte da Soft Travel são uma tendência clara no mercado. Segundo a também presidente da Braztoa, mais movimentações como essa devem acontecer em breve no Turismo, pois ou as empresas unem suas forças e canais de distribuição, ou se sustentam com excelência em nichos. “Não é a primeira fusão e não será a última. O mercado no mundo todo está se transformando. É preciso ter humildade e inteligência para aprender isso. Hoje, ou você tem um nicho específico muito bem definido ou você decide juntar forças, ideias, e habilidades para ser grande e aumentar seu canal de distribuição”, aponta Magda. “Outras junções devem acontecer, sim, é tendência. Ou você é uma empresa de nicho ou tem de buscar uma distribuição maior, buscar expandir, criar, ser mais competitivo.”p > Continua na pág. 22
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15 a 21 de junho de 2016 JORNAL PANROTAS
QUEM É QUEM RECONHECIDA POR SER UMA EMPRESA DE GESTÃO FAMILIAR, A AGAXTUR SEGUE COM o “DNA Leone”, mas cada vez mais profissionalizada, segundo a VP Administrativo e de RH, Andrea Leone. “A Agaxtur vem cada vez mais se
profissionalizando, balanceando gestão familiar com profissionais capacitados do trade, como já era com Jarbas e Milton como sócios”, explica, referindo-se a Jarbas Correa Júnior e Milton Higutsi. “A chegada de Magda e o suporte da Tra-
de Tech são muito bem-vindos para continuarmos nos atualizando, pois o mercado caminha em altíssima velocidade. Estamos todos muito felizes com a união de todas essas cabeças criativas, cada um em sua área.”
NOVO QUADRO: PRESIDENTE
Aldo Leone Filho
VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO E DE RH
VICE-PRESIDENTE FINANCEIRO E CFO
VICE-PRESIDENTE DE MARKETING E PRODUTOS
VICE-PRESIDENTE DE VENDAS
VICE-PRESIDENTE DE OPERAÇÕES E MARÍTIMO
Andrea Leone
Marcelo Leone
Magda Nassar
Jarbas Correa Júnior
Milton Higutsi
DIRETORA DE CAPACITAÇÃO E FLUXO DE QUALIDADE
DIRETORA DE TECNOLOGIA
DIRETOR FINANCEIRO
Débora Izzo
(segue na diretoria da Trade Tech)
Silvia Fagundes
Pietro Santos
De acordo com Magda, a ideia é levar à Agaxtur uma inteligência maior a partir da união de cabeças experientes no Turismo. “Juntar o que cada um de nós tem de melhor. Esse novo grupo
da Agaxtur trabalha junto, cada um em áreas pré-definidas, e dentro do que fazemos de melhor vamos trabalhar. Estamos muito empolgados e cheios de ideias com essa nova proposta. Va-
DIRETOR DE ATENDIMENTO E VENDAS A AGÊNCIAS
Carlos Braga Júnior
mos juntar quem é melhor em cada aspecto. Os melhores em tecnologia são a Trade Tech e uma das grandes referências de operadoras no mercado que fogem de circuitos é a Agaxtur.p
Hotelaria
Aniversário de butique COM UMA ESTÉTICA MODERNA E AO MESMO TEMPO SOFISTICADA, O 248 FINISTERRA HOTEL se destaca pela qualidade de seus serviços e atenção personalizada que ofrece aos hóspedes. Este ano, o empreendimento celebra uma década de existencia e traz promoções e beneficios aos clientes. Localizado no bairro de Palermo, o 248 Finisterra soube se converter ao longo dos anos em um verdadeiro lar para os turistas que visitam Buenos Aires. O edificio conta com dez quartos (divididos nas categorias standart, superior, de luxo e suíte), com isolamento acústico, ar-condicionado de última geração, Smart TV de 40 polegadas e conexão wi-fi gratuita. Isso tudo além de business center, wine bar, biblioteca e jacuzzi ao ar livre, entre outros serviços. “Aproveitei o imóvel, que pertence à minha familia há muitos anos para construir a este empreendimento, tendo em vista um hotel que oferecesse atendimento bastante personalizado e fosse um lugar onde o hóspede se sentisse em casa. Assim, comecei a trabalhar com arquitetos na reforma dos ambientes e a definir o estilo do hotel, que atendería ao perfil de cliente europeu. Pouco tempo antes de abrir as portas do empreendimento, hospedamos um jornalista do The New York Times, que publicou nossos serviços na seção de turismo do
jornal, e assim começamos a receber viajantes norte-americanos e de todos as partes do mundo. Hoje, o hotel atende os segmentos de lazer, negócios e turismo médico”, relata a proprietária do empreendimento, Celia Saragovi. Ela explicou que, ao longo destes dez anos, o mercado local passou por diversas situações. “Muitos hotéis butique fecharam as portas nos últimos tempos, mas temos expectativas de que o Turismo se recu-
pere a partir da queda do dólar. Estamos muito orgulhosos do nosso produto, e nossas equipes sempre trabalharam de forma integrada e comprometida com o projeto. Construímos uma relação muito pessoal com os clientes, e conseguimos nos posicionando bem no mercado, sendo hoje um produto reconhecido”, finaliza a proprietária, ressaltando que a competição com hospedagens informais tem sido um grande desafio enfrentado.
PROMOÇÃO
Para celebrar os dez anos de operação, o hotel dará 10% de desconto aos hóspedes que efetuarem reservas diretas, e sorteará uma estada para duas pessoas para aqueles que postarem as melhores fotos ou textos mais criativos sobre o hotel nas redes sociais. p
INFORMAÇÕES www.248finisterra.com.
SurFACE
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Fernando Fischer e Juan Pablo de Vera
Mudança no comando Revolução na executiva
Com a promessa de mudar o conceito de classe executiva no mundo da aviação, a United lançará em dezembro deste ano a Polaris Business Class, e deu uma prévia dos componentes que os novos espaços ostentarão tanto a bordo quanto no novo lounge do aeroporto de Chicago. Os assentos da United Polaris vão oferecer acesso direto ao corredor em uma cama que reclinável em 180°. Cada um contará com luzes de com intensidade ajustável, apoio lombar com um toque, tela individual de 16 polegadas com alta definição, divisórias eletrônicas de privacidade, entre outros itens. Além das cabines pessoais, diversas outras amenidades foram criadas pensando no sono profundo dos passageiros. A United Polaris servirá mais de 300 destinos em mais de 50 países.
A Reed Exhibitions Alcantara Machado anunciou a promoção de Fernando Fischer como presidente da empresa no Brasil. Seu antecessor, Juan Pablo de Vera, assume como vice-presidente sênior de Desenvolvimento de Negócios para a América Latina. Ambos se reportarão ao atual presidente para as Américas (RX Américas), Hervé Sedky. Antes de ingressar na Reed Exhibitions, Fischer atuou como diretor executivo de diversos setores e países e também no desenvolvimento de startups. Ele vai liderar a estratégia de foco no apoio aos setores e clientes, diversificação de portfólio e desenvolvimento de marcas fortes de eventos.
De graça
A Delta Air Lines anunciou que irá disponibilizar sem custos o acesso a seu serviço de entretenimento de bordo. Passageiros de voos de aeronaves de duas classes, ou seja, cerca de 90% da frota da empresa, terão acesso total ao Delta Studio a partir de 1º de julho. A novidade servirá tanto para rotas domésticas quanto para internacionais. Segundo a Delta, mais de mil aeronaves da empresa possuem entretenimento de bordo, fazendo com que ela seja a companhia com a maior frota equipada em todo o mundo. Além do sistema de entretenimento acoplado à traseira das poltronas em aproximadamente 400 aeronaves, o Delta Studio também pode ser acessado via streaming por meio de laptops, dispositivos móveis e tablets.
Diretores
O Hotel Urbano nomeou dois novos diretores que estarão à frente da área comercial da agência de viagens on-line: Osmar de Carvalho (à esquerda) chega para assumir a direção comercial; já Rodrigo Catarcione assume o cargo de diretor de Planejamento e Operações. Eles ficarão responsáveis pelo relacionamento com os hotéis e demais fornecedores. Com 54 anos, Osmar Fonte traz na bagagem mais de 25 anos de experiência em gestão de equipes e desenvolvimento de novos negócios. Com passagens por Booking e Trend, entre outras, sua missão será fortalecer o posicionamento do Hotel Urbano como principal canal de vendas on-line para viagens e com a melhor proposta de valor para o hoteleiro. Já Rodrigo Catarcione, de 39 anos, tem como desafio aprimorar os produtos oferecidos, elevando a experiência dos clientes. Catarcione tem no currículo passagens pelas empresas XP Investimentos e Firjan/Senai, entre outras.
Ponto a ponto Contra o terror
Ameaças consecutivas levaram o governo francês a lançar um aplicativo de celular para alertar franceses e estrangeiros de ataques terroristas. De acordo com os criadores, o app dispara uma mensagem aos usuários sempre que houver “suspeita de ataque”. A ferramenta também avisará os usuários sobre “acontecimentos inesperados”. Um exemplo desses acontecimentos é o “rompimento das defesas contra inundações”. A ideia é que as mensagens apareçam no aplicativo em menos de 15 minutos depois do acidente ser confirmado pelas autoridades. Os avisos serão personalizados conforme a geolocalização do usuário – que deve ser ativada por franceses e estrangeiros para que a tecnologia funcione.
Foi aprovada a MP que aumenta a participação de capital estrangeiro de 20% para até 49%. O projeto segue para a Câmara e o Senado. A Delta Air Lines retomará, em 26 de março do ano que vem, a rota entre Bruxelas e Atlanta (Estados Unidos). A capital paulista foi considerada a cidade mais inteligente do Brasil, segundo ranking divulgado pela Urban Systems.
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Turismo interno
A crise econômica, a alta do dólar e o investimento dos próprios profissionais do Turismo na promoção de destinos nacionais formaram um novo cenário. A pesquisa Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem apontou que 79,7% daqueles que pretendem viajar nos próximos seis meses irão desembarcar dentro do País. O resultado do estudo do Ministério do Turismo é 5,6 pontos percentuais superior ao registrado no mesmo intervalo do ano passado. Na comparação entre maio de cada ano, este foi o quarto crescimento consecutivo do índice.
Nova aérea
Presidente do Synergy Group, holding que controla a Avianca, Germán Efromovich terá uma nova companhia aérea no mercado argentino, segundo noticiou o La Agencia de Viajes. Ainda sem nome definido, o irmão do presidente da Avianca Brasil, José Efromovich, tem chamado a empresa de misteriosa de “Enigma Air”, e diz que ela será “pequena, mas poderosa”. Para isso, ele pretende investir cerca de US$ 100 milhões na aérea, que começaria a operar em dezembro deste ano com quatro a seis aeronaves. Até 2018, a intenção é que esse número cresça para 18 unidades. “Não vamos ser os maiores, mas tentaremos ser os melhores. Pequenos, mas poderosos”, apostou o magnata do setor aéreo. A intenção de Efromovich é colocar a nova companhia como alimentadora da Aerolíneas Argentinas, com hubs em Córdoba e Buenos Aires. Como já possui na Argentina a Macair, companhia que pertencia ao presidente do país, Mauricio Macri, ele tem a vantagem de não precisar obter novas licenças e autorizações no país. “Entrar assim no mercado argentino significa poupar o ano e meio que toma a criação de uma startup”, disse.
8 a 14 de junho de 2016 JORNAL PANROTAS
Visit Florida ...................................................... 28 St. Petesburg/Clearwater .......................... 30 Seaworld ............................................................ 31 The Palm Beaches ......................................... 32 Hollywood .......................................................... 34 Kissimmee ........................................................ 35
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Destinos
Diversão adulta
Bahama Bob e seus vários tipos de rum
A FLÓRIDA TEM NÃO SÓ OS PARQUES DE DIVERSÃO MAIS DESEJADOS DO MUNDO, MAS também diversos pontos para os adultos aproveitarem ótimos drinques e deliciosas cervejas. E, ainda por cima, podem conhecer bares com uma história riquíssima, donos carismáticos e com uma verdadeira história cultural por trás da atração boêmia. Em Tampa, há pelo menos cinco bares que, além de boas bebidas, possibilitam uma vista surpreendente para quem os visita. O Fly Bar é um deles, com vista panorâmica no centro da cidade e agitação que cresce após as 23h. A equipe de bartenders faz drinques personalizados com os ingredientes que os clientes indicarem, criando bebidas verdadeiramente artesanais. Uma sugestão da casa é o The Gallagher, uma mistura feita com Hendricks Gin, melancia fresca, chili tailandês e lima-da-pérsia. Em St. Petersburg, o bar The Canopy, na badalada Beach Drive, oferece tanto o grau de privacidade quanto o grau de visibilidade que você deseja, sendo ladeado por cabanas particulares. Outra vantagem são os confortáveis sofás colocados em frente a modernas fogueiras elétricas, tornando aceitável permanecer ao ar livre até durante os meses mais frios.
É o caso do The Rum Bar at the Speakeasy Inn, em Key West, onde cabem apenas 12 pessoas. Mas os sortudos que entram lá acabam batendo papo com gente de toda parte do mundo, trocando histórias e falando sobre suas preferências com relação aos drinques preparados por Bahama Bob, um famoso mecânico de corridas norte-americanas que trocou as pistas de corridas pelo balcão. O bar ostenta nada menos que 240 tipos de rum, e foi apontado como um dos 15 melhores do mundo pelo Caribbean Journal. “Em dias de grande movimento, preparo quase 100 mojitos e outros tantos drinques Painkiller, mas nenhuma bebida é diluída nem leva gelo em excesso. Se você quiser tomar um drinque preparado de acordo com a receita original e meticulosamente elaborado, este é o lugar certo”, diz Bahama Bob. O bar começou a crescer em 2010, quando Bob foi convidado para ser membro do RumXP – um painel internacional de especialistas em rum. Aceitou o convite e começou a trabalhar em âmbito nacional e internacional como jurado em concursos e eventos ligados ao rum, sempre aperfeiçoando sua nova arte. Dificilmente será possível encontrar melhor lugar para tomar um bom rum em qualquer outro destino do mundo.
PARA POUCOS
BEBIDA E CULTURA
Há opções que são verdadeiros achados para os frequentadores de bares.
Outros passeios são verdadeiramente culturais. Como as destilarias da
Drinques e bebidas artesanais vêm se tornando verdadeiras atrações turísticas na Flórida
Flórida, que produzem uísques e outras bebidas artesanais com um gosto que não se encontra nas grandes marcas. Um exemplo é a St. Augustine Distillery, localizada em uma antiga fábrica de gelo (de quase 100 anos de idade) em Saint Augustine, e que foi transformada em uma sofisticada destilaria que hoje recebe cinco mil visitantes por mês. Lá é feita uma vodca bastante apreciada pelos turistas, além de oferecer um ambiente educativo, com vídeos e visitas guiadas, que mostram a história do local e da bebida. Depois da visita, os participantes
provam amostras em um bar à antiga, o que evoca uma era passada em que os fazendeiros incentivavam grande parte da produção de bebidas alcoólicas neste Estado. O Turismo das destilarias foi facilitado depois que foi rejeitada uma lei da época proibicionista nos Estados Unidos, e que tornava ilegal para esses estabelecimentos venderem e realizarem degustações em suas dependências. Agora, a Flórida segue os passos de outros Estados, como a Califórnia, que fazem desse negócio um relevante atrativo para atrair visitantes de outras regiões.p
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Destinos
Agito garantido NÃO HÁ NADA COMO ESTAR SENTADO NA PRAIA DE AREIA AÇUCARADA, OBSERVANDO AS ÁGUAS CRISTALINAS DO GOLFO DO MÉXICO, MAS VOCÊ PODE FAZER MAIS DO QUE APENAS APRECIAR A VISTA. DE PADDLEBORDING PARA PARASAILING, EXISTEM TODOS OS TIPOS DE MANEIRAS DE APROVEITAR A ÁGUA POR CIMA OU POR DENTRO!
Soto e Weedon Island são locais ideais para remar, oferecendo sombra e uma experiência única de perto com a vida selvagem costeira.
MERGULHO E SNORKEL
Uma vez que você sabe o caminho de volta em terra, há todo um outro mundo para explorar ao largo da costa. O Golfo do México é o DT Sheridan, um rebocador que afundou em 80 pés da água fora de Indian Rocks Beach. Aqui você vai encontrar garoupas, peixes vermelhos, amberjack e muitos outros peixes, que é por isso que é um favorito com mergulhadores. Fort De Soto é um outro ponto popular, onde o sistema de recife inclui tanques do Exército dos EUA que foram aposentados depois da tempestade no deser-
to. A uma profundidade de 30 pés, eles suportam uma impressionante variedade de vida marinha.
CANOA, CAIAQUE E PADDLEBOARD
CICLISMO EM ST. PETE/CLEARWATER
Se você quiser ficar um pouco mais perto da natureza, não há melhor maneira do que alugar uma canoa, caiaque ou paddleboard. Na água, você pode remar por manguezais intrincados, deslizar sobre fundos de gramíneas e interagir com golfinhos brincalhões. Voê pode até ver um ou dois peixe-bois. Os mangues com trilhas tranquila em Fort De
Andar de bicicleta é uma maneira popular e divertida para explorar a área e há uma abundância de caminhos para levá-lo onde quer que você vá. Pedalar ao longo da Caminhada da praia em Clearwater Beach, em parques como Fort De Soto, sobre pontes de área ou através do centro de St. Pete. Um grande destaque é o Pinellas Trail, que oferece 38 milhas de ciclismo.
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Parques temáticos
Mako inaugurada O SEAWORLD INAUGU- os tubarões e por que esses animais são tão imporROU NO ÚLTIMO DIA 10 A tantes para o meio ambiente. Conforme os visitanMAKO, UMA MONTANHA- tes vão se aventurando na fila da Mako, eles desrussa eletrizante com 61 metros de altura que atinge até 118 quilômetros por hora em um trilho de 1.451 metros de extensão. Com o nome em homenagem ao tubarão mais rápido do mundo, a Mako é a mais alta, mais rápida e mais longa montanha-russa de Orlando. “Na Mako, todos viverão a experiência de ser um superpredador atravessando a água em alta velocidade e perseguindo presas ao longo de um imenso arrecife, “ explicou o diretor de Criação de Atrações do Seaworld, Brian Morrow. As curvas fechadas e a velocidade da Mako são inspiradas na vida real. O tubarão mako é conhecido por sua velocidade, pelos enormes saltos e pela habilidade de rapidamente mudar de curso enquanto persegue uma presa. “É uma mescla selvagem de medo, emoção e diversão”, define Morrow. A nova montanha-russa é um das poucas verdadeiras hypercoasters do mundo, nomeadas assim por serem extremamente rápidas, com quedas íngremes e subidas e descidas que proporcionam a sensação de gravidade zero. A Mako foi fabricada pela Bolliger & Mabillard, que já elaborou outras atrações no Seaworld Orlando e no Busch Gardens Tampa.
ÁREA TEMÁTICA A Mako é a peça central da Shark Wreck Reef – uma área temática que contempla atrações emocionantes e educacionais, enquanto envolve os visitantes em um mundo do fundo do mar. A área de mais de oito mil metros quadrados tem a temática de tubarões, comportando também o Shark Encounter, Sharks Underwater Grill, lojas de presentes e diversas experiências educacionais sobre os animais. Lá, além de se divertir, os visitantes aprendem sobre o impacto que homem tem sobre
cobrem um sistema de som único, que incrementa ainda mais a experiência. Uma trilha sonora original segue durante a jornada, desde a entrada, passando pela estação de embarque nos carrinhos, até a subida que os levará ao topo da primeira montanha.p
Mako é a montanha-russa mais alta, longa e rápida de Orlando
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Destinos
Ofertas especiais
De frente para a praia, o Eau Palm Beach Resort & Spa é conhecido pelo luxo
PASSAR DIAS INESQUECÍVEIS EM UM HOTEL DE LUXO, À BEIRA DE UMA BELA PRAIA OU PISCINA, NUNCA FOI TÃO SIMples. O Eau Palm Beach Resort & Spa lançou uma promoção em que o hóspede que ficar pelo menos duas noites no local ganhará mais uma de graça. E ainda com vista oceânica, admirando na primeira fila o espetáculo que é o mar desse que é um dos destinos mais especiais da Flórida. Quem aproveitar a promoção terá acesso a quartos renovados, uma praia privada, clubes para crianças e adolescentes, restaurantes com vista para o mar e opções próximas para compras, entre outros atrativos. Os hóspedes ainda poderão aproveitar para conferir de perto os tratamentos de primeira linha do Eau Spa, recentemente premiado com o selo cinco estrelas da Forbes Travel Guide. É um dos únicos 47 com esse reconhecimento em todo o mundo, e torna o Eau Palm Beach Resort & Spa um dos únicos — são apenas oito, no total — hotéis independentes dos Estados Unidos que receberam esse selo tanto para as hospedagens quanto para o spa. A promoção vale para reservas a partir de 1º de junho, e está sujeita à disponibilidade dos quartos. Essa não é a única ação comercial promovida atualmente pelo Eau. Outro benefício
disponibilizado pelo resort é conceder 20% de desconto em reservas feitas com antecedência de pelo menos 60 dias. Vale a pena se programar antecipadamente, deixar a procrastinação de lado e conferir esse hotel cinco estrelas com preços especiais. Acesse www.eaupalmbeach.com para saber mais sobre as promoções.
DESCONTOS EM COMPRAS
Melhor do que aproveitar uma promoção no resort cinco estrelas, é combinar isso a descontos de até 70% nas marcas mais procuradas em todo o mundo. No Palm Beach Outlets, único shopping de outlets do condado de Palm Beach,
isso é possível. São mais de 100 lojas oferecendo preços mais que especiais a todos os turistas, de marcas como Nike, Guess, Levi’s, Tommy Hilfiger, Under Armour. Essas e outras tantas estão no local à disposição do público. É provável que, visitando lojas, pesquisando e comprando, vá bater aquela fome. E no Palm Beach Outlets há opções de primeira linha para todos os momentos gastronômicos. Algumas redes que estão ali são Red Robin Gourmet Burgers e B.J.’s Restaurant & Brewhouse. Aproveite ainda os chocolates deliciosos da Lindt Chocolate, e diversas outras opções culinárias. Não importa se o visitante é dos mais apressados ou procura um menu completo, no Food Pavilion do shopping, há
opções que agradam a todos. Ao visitar o Palm Beach Outlets, não deixe de pegar seu livro de presentes e descontos, para ter acesso a ainda mais benefícios nas centenas de lojas do empreendimento. Ele pode ser encontrado no setor de serviço ao consumidor do shopping.
FÉRIAS
P ER FEI TA S O CLIMA, A HISTÓRIA, AS PRAIAS, A AVENTURA. PALM BEACHES É UM DESTINO PERFEITO PARA AS
férias porque une todas essas características. No instante em que o viajante chega, ele tem em mãos vastas opções de experiências que, ao final, o deixarão sedentos por alguns dias a mais. São 75 quilômetros de praias que vão das mais tranquilas às agitadas. Aproveite ainda campos de golfe, incluindo o primeiro percurso de 18 buracos da Flórida. Se é para assistir as estrelas mundial do esporte ou arriscar suas próprias tacadas, poucos destinos são tão propícios para o golfe como Palm Beaches. Venha para o destino e crie sua própria viagem tropical.
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Destinos
A tranquilidade de
Hollywood
ENTRE FORT LAUDERDALE E MIAMI ESTÁ HOLLYWOOD, UMA PRAIA CLÁSSICA DA FLÓRIDA QUE ENCANTA VISITANTES DESDE 1920. A PRAIA DE HOLLYWOOD CONTA com um calçadão que se estende à beira-mar por quase cinco quilômetros, citado como um dos melhores dos Estados Unidos pela revista Travel + Leisure e o jornal USA Today. Paraíso para os que gostam da brisa do mar no rosto enquanto praticam uma caminhada, ou curtem um passeio de bicicleta, o trajeto possui diversos restaurantes e cafés ao longo do caminho. A proximidade do mar e o estilo de vida tranquilo fazem da praia de Hollywood um daqueles destinos que não se pode deixar de visitar. A gastronomia de primeira linha, pequenas pousadas e os hotéis históricos dão ainda uma atmosfera familiar ao local, que contará com o novo Jimmy Buffett´s Margaritaville Hollywood Beach Resort no próximo verão americano. Durante o ano todo, diversas atrações pelo calçadão, centro histórico, Centro de Arte e Cultura de Hollywood e Artspark, no Young Circle, proporcionam entretenimento em família e atividades noturnas para diversos tipos de visitantes. No transporte, o serviço de bonde leva os turistas de um lado ao outro, oferecendo uma experiência completa. Já o Water Táxi (táxi aquático), com três paradas, garante uma vista única da costa do sul da Flórida.p
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Destinos
Parque
renovado DESTINO CADA VEZ MAIS PROCURADO NA FLÓRIDA, KISSIMMEE TERÁ
ainda mais atrativos neste verão norte-americano. O parque de diversões Old Town USA recebeu nada menos que US$ 10 milhões em investimentos, foi rejuvenescido e volta a ser uma das grandes atrações da Flórida Central, quase trinta anos após ser inaugurado. Novas lojas e opções de gastronomia e uma área totalmente remodelada de shows e eventos de entretenimento estão entre as novidades do espaço. Além, é claro, das já tradicionais opções de diversão para toda a família, que incluem show de mágica e mais de 50 tipos de máquinas de jogos que dão prêmios aos participantes. As melhorias são fruto de uma parceria do Old Town USA com a Fun Spot America Theme Parks. A empresa irá levar quatro novos brinquedos ao novo setor de entretenimento do parque, além de preparar uma nova atração, que acaba de ser inaugurada: o Head Rush 360, onde os aventureiros irão fazer rotações completas em um passeio cheio de adrenalina.
MUITO MAIS
E o parque é só um dos vários motivos que turistas têm para visitar Kissimmee, que também está próxima dos principais resorts de entretenimento de Orlando. Você pode curtir a natureza, observando crocodilos de perto, curtir um brinde de champanhe enquanto dá uma volta de balão, ou sentir a emoção de uma tirolesa entre árvores bem altas. Para proporcionar esses passeios, o Experience Kissimmee ajuda visitantes a obter fácil acesso não só em viagens puramente de lazer, mas também para quem está na região a negócios ou para conferir eventos esportivos. Planeje suas férias em Kissimmee hoje mesmo, acessando www. experiencekissimmee.com.p
Tem diversão para toda a família no Old Town USA
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