Jornal PANROTAS 1.289

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R$ 11,00 - Ano 25 - nº 1.289

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4 a 10 de outubro de 2017

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FAZENDO ACONTECER Em sua terceira edição, o Hiper Feirão de Viagens Flytour voltou a reunir todos os elos da cadeia do Turismo e bateu recorde de vendas, visitantes, expositores e faturamento em Santos (SP). O ousado plano do presidente da Flytour Viagens, Michael Barkoczy (foto), é um dos exemplos a serem seguidos pelo setor, que carece de pioneirismo e de líderes que acreditem em ideias disruptivas.

> Páginas 10 a 13

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A CORRIDA DA CONSOLIDAÇÃO

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A briga está intensa na consolidação aérea em 2017. O relatório Smash de janeiro a agosto não traz surpresas no top 3, com Rextur Advance, Esferatur e Flytour Gapnet, respectivamente, em um patamar acima do restante, mas o grande destaque vai para a Sakuratur, jovem no segmento, que, com alta de 239%, aparece em quarto lugar, à frente de empresas tradicionais do setor. Todo o top 15 no acumulado do ano apresenta crescimento, algumas de três dígitos, o que mostra retomada do setor em 2017. Vale lembrar que o relatório soma apenas as vendas de bilhetes aéreos internacionais de companhias estrangeiras que operam no País (exceto Iberia e British).

Check-IN 1O REXTUR ADVANCE

RANKING JANEIRO A AGOSTO (US$)

305 MILHÕES (+ 41%) 2O ESFERATUR

258 MILHÕES (+ 59%)

3O FLYTOUR GAPNET

178 MILHÕES (+ 23%)

CRESCIMENTO EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO EM 2016

4O SAKURATUR

127 MILHÕES (+ 239%)

5O ANCORADOURO 79 MILHÕES (+ 56%)

Nº DE BILHETES VENDIDOS NO TOTAL

6O SKYTEAM

78 MILHÕES (+ 67%)

1,7mi (+22%)

7O HIGH LIGHT

59 MILHÕES (+36%)

8O CONFIANÇA

54 MILHÕES (+41%)

TARIFA MÉDIA US$654

US$829

9O PICCHIONI/PVT 49 MILHÕES (+83%)

(+29%)

10 BREMENTUR O

34 MILHÕES (+65%)

11 CNT O

30 MILHÕES (+49%)

12O LTS

23 MILHÕES (+9%)

13O PRINCESS TRAVEL

22 MILHÕES (+148%)

14O TYLLER

16 MILHÕES (+33%)

15O INTERCONTINENTAL 16 MILHÕES (+306%)

Editorial LEIA NESTA EDIÇÃO Páginas 04 e 05

Operadores brasileiros vão à Suíça ver o que o Turismo do país tem de melhor

Página 06 e 07 Os planos de Fernão Loureiro como presidente da GBTA Brasil

Página 15 O Gestor: é possível controlar os imprevistos de um evento corporativo?

Páginas 16 Air France-KLM escolhe Fortaleza como seu novo hub no Brasil; saiba o que há de inédito na operação

Página 18 e 19 A movimentação da semana no Surface

> Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br

Ceará é a nova Garota do Fantástico

A política pública de Turismo no Brasil, e afirmamos isso baseados em fatos e na opinião de especialistas, é inconsistente, descontinuada e irregular. Se fosse uma companhia aérea não teria pontualidade, cancelaria voos e frequências a todo instante, sem avisar os passageiros, e, pior, muitas vezes não os levaria aos destinos prometidos. E a passagem, claro, seria a mais cara do planeta. Mais grave ainda: não seria punida pelas autoridades, quiçá recebesse uma medalha de honra ao mérito do compadrismo e da camaradagem. Isso, em todas as esferas. Ministros adoram inventar a roda e abandonar o barco por “causas maiores” antes de o veículo deslizar alguns metros. Secretários prometem colocar seus Estados no mapa (e vimos na semana passada um mapa que importa, o da maior operadora da América Latina, e também quem não está lá ou passa vergonha frente aos concorrentes). Presidentes de órgãos de Turismo conclamam o empresariado para compensar a falta de verbas, que imaginamos para onde foram, quando deveriam estar sendo aplicadas em projetos com ROI comprovado. Tudo isso para dizer que o Nordeste

brasileiro, aquele que queríamos um dia que fosse o Caribe mais ao sul, aquele onde “descobriram” (ou estragaram) o Brasil, aquele que é desejo de dez entre dez viajantes brasileiros, por bem, o Nordeste continua o mesmo e é retrato dessa política de Turismo, ou falta dela. Durante anos, reinou a Bahia na região. Mudou o governo e Pernambuco ocupou o posto. Mudou o governo, e Alagoas ameaçou decolar. Mudou o governo e o Ceará é a rainha da vez. Não necessariamente nessa ordem ou cada coisa de uma vez. Continuidade é algo que a política odeia (assinar embaixo de um projeto de um inimigo político? Nunca!!!) e o Nordeste tem inúmeros exemplos disso. O trabalho em bloco (ainda existe a CTI Nordeste?) também não funciona e até o principal evento da região, a BNTM, já foi afetado inúmeras vezes. Para acompanhar esse samba atravessado, as empresas estrangeiras contam (ou contariam) com a ajuda da Embratur, também ela vítima e algoz na falta de continuidade política, e com a expertise de seus diretores, que precisam identificar as parcerias locais adequadas para saberem o que se passa.

Hoje, os ventos sopram sobre as jangadas cearenses, que aceleram com os motores da boa vontade política. Pernambuco vem logo atrás e a Bahia ainda carece de uma chacoalhada, reposicionando Porto Seguro, construindo um centro de convenções em Salvador, e reestruturando suas principais rotas. Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Maranhão e Sergipe sofrem com a falta de malha aérea (e volume de negócios). A Air France-KLM escolheu o Ceará como hub, mas vale lembrar que empresas como American, Iberia e a própria Air France já voaram e desistiram para outros destinos no Nordeste. Apenas a Tap fincou firmemente sua bandeira, mas mesmo ela tira e coloca voos com uma flexibilidade que as boas companhias têm, mas os governos não. Esperamos que os investimentos da AF-KLM no Ceará sejam duradouros e crescentes e atraiam outros players (ouvimos falar em hub da Latam?). Que os demais destinem acordem cada vez mais. Que o Nordeste cresça unido. E que a política pública para o Turismo brasileiro... não, isso seria querer demais.

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%)

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S

UE Q A T DES

DO PORTAL

PANROTAS

de 21/09 a 27/09

1 MP pede falência da

Nascimento e revela casos – em 22/09

2 Saiba o que pensam os 75 3

10 Gol sinaliza volta de voos para

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MEDIA PARTNER

Orlando e Miami em 2018 – em 27/09

11 Azul encomenda cinco A330-

900neo para fortalecer inter – em 21/09

Mais Poderosos do Turismo – em 27/09

12 Fortaleza será hub da Air France-

O que pensam os novos líderes da consolidação? – em 25/09

13 Abav: Gol anuncia programa de

KLM no Nordeste – em 25/09

fidelização para agências – em 27/09

4 AF-KLM: o ineditismo por trás 14 Bandeira de cartão de crédito da escolha de Fortaleza– em 25/09

nacional aposta no Turismo – em 26/09

voos de parceira colombiana – em 25/09

Brasil e aposta em mais oferta – em 21/09

PARCERIA ESTRATÉGICA

ASSOCIAÇÕES

5 Greve: Avianca Brasil assume 15 Lufthansa descarta DCC no 6 Veja as rotas internacionais em análise na Anac – em 22/09

7 Emirates passa a cobrar taxa

de combustível no Brasil – em 21/09

8 Rodgerson: Azul nunca roubou passageiros de ninguém – em 21/09

9 Primeiro dia da Abav Expo se

encaminha para o fim; fotos – em 27/09

PRESIDENTE

José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br)

CHIEF EVENTS OFFICER (CEVO) Heloisa Prass

CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa REDAÇÃO

CHIEF COMMUNICATION OFFICER (CCO) E EDITOR-CHEFE: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) EDITOR: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Coordenadores: Rafael Faustino e Rodrigo Vieira Projetos especiais: Eduarda Chagas Reportagens: Beatrice Teizen, Brunna Castro, Henrique Santiago, Karina Cedeño, Raphael Silva e Renato Machado Estagiários: Janize Viana, Leonardo Ramos, Marcos Martins, Marina Marcondes (RJ) e Victor Fernandes Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Analista: Erica Venturim Marketing Digital: Sandra Gonçalves DIREÇÃO DE ARTE Diagramação e tratamento de imagens: Erick Motta, Pedro Moreno e William Martins COMERCIAL Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Assistente Comercial: Ítalo Henrique (italo@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde | São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasília: Flavio Trombieri (flavio@panrotas.com.br) | Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (simone@panrotas.com.br) | Tel: (21) 2529-2415/98873-2415 MARKETING DE DESTINOS Pires e Associados (jeanine@pireseassociados.com.br) ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)

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04 Eventos

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> Brunna Castro — Suíça

Negócios nos Alpes passado, de profissionais de Turismo de diversas partes do mundo com um único objetivo: potencializar os negócios com a Suíça. Realizada em Davos entre os dias 10 e 13 de setembro, a Switzerland Travel Mart 2017 (STM) reuniu quase 500 profissionais de 50 países, que tiveram a oportunidade de entrar em contato com 350 fornecedores suíços – entre hoteleiros, destinos e receptivos. Durante a abertura do evento, que acontece a cada dois anos em uma cidade diferente, o CEO do Switzerland Tourism, Jürg Schmid, destacou que a edição deste ano marcou a estreia de países como Albânia, Costa Rica, Ilhas Maurício, Mongólia e Irã, que participaram pela primeira vez da STM. Como características que tornam a Suíça um destino atrativo, Schmid destacou que o país, embora pequeno – a extensão norte-sul do território é de 220 quilômetros, enquanto a extensão leste-oeste é de 346 quilômetros –, oferece "diversas atividades, culturas e línguas diferentes", permitindo que o visitante possa viajar pela diversidade da Europa sem precisar sair de lá. Para ele, o futuro

Crédito: swiss-image.ch

A CIDADE CONHECIDA POR RECEBER AS REUNIÕES DO FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL FOI A ANFITRIÃ, NO MÊS

Jürg Schmid, CEO do Switzerland Tourism, durante a abertura da STM 2017

do segmento está, em grande escala, relacionado a viagens individuais, com foco nas experiências e ligadas à natureza – esta que aparece em

destaque na promoção do país, com o slogan "Switzerland, get natural", utilizado desde 2003. Outro ponto que, segundo o CEO do Crédito: swiss-image.ch

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Switzerland Tourism, é um incentivo para as viagens no país é a conectividade do sistema de transporte público – tanto no território suíço como em relação aos outros países da Europa. Ao todo, são cerca de 29 mil quilômetros de linhas de trem, ônibus e barco espalhadas por toda a Suíça. Desde 2011, as vendas do Swiss Travel Pass – bilhete integrado para visitantes estrangeiros que permite o acesso a toda a rede de transporte público do país – cresceram 86%, o que demonstra o interesse por esse tipo de viagem por razões, destacadas por Schmid, como vistas panorâmicas, conveniência, acessibilidade e diversidade de oferta. Com tais características, o Turismo suíço tem dado bons resultados, principalmente em relação à chegada de estrangeiros. De um total de oito milhões de turistas por ano que viajam pela Suíça, seis milhões eram de outra nacionalidade, de acordo com registros de 2016. A ideia, no entanto, é aumentar cada vez mais tais resulta-

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dos – e, nesse sentido, o Brasil aparece como um mercado em potencial. Nos números registrados em 2017 até o momento, o número de brasileiros que visitam a Suíça acumula um crescimento de 20% – o que, segundo o CEO do Switzerland Tourism, é um sinal de retomada após um período no qual a nossa instabilidade econômica influenciou negativamente o fluxo de turistas. "O Turismo diz respeito a visitar e conhecer coisas novas e, para os brasileiros, a Suíça é um destino exótico, já que é muito diferente do Brasil", explica Schmid. Dessa forma, a oportunidade de "ver e tocar a neve pela primeira vez" é uma das principais razões que motivam os brasileiros a conhecerem a Suíça – sem contar, claro, com a chance de explorar as montanhas e combinar compras e entretenimento com a viagem. A conectividade trazida pelo sistema de transporte do país também faz com que a Suíça, segundo o CEO, não enfrente nenhuma concorrência direta quando o assunto é a competição para atrair brasileiros para o destino. "Nós não competimos com outros países porque os brasileiros planejam viagens combinadas. É muito comum que esses turistas venham para a Suíça e, na mesma viagem, visitem países como França, Portugal, Itália e Alemanha", explica ele. No entanto, quando o assunto é inverno e esqui, o Switzerland Tourism tem atuado para atrair visitantes que optam por viagens na América do Norte. "Temos trabalhado para educar o mercado nesse sentido, seja no contato com os compradores ou em capacitações no Brasil, principalmente em São Paulo", aponta Schmid.

Grupo de brasileiros presentes na Switzerland Travel Mart 2017

PARA BRASILEIROS

Em um grupo de quase 15 profissionais, os operadores brasileiros que participaram da STM 2017 buscavam estabelecer uma relação mais próxima com o destino europeu, prospectando e firmando novos negócios com fornecedores suíços. O evento, para a representante da Queensberry, Priscilla Carvalho, foi uma oportunidade de realizar encontros produtivos, buscando novos negócios e também a aproximação com novos destinos e hotéis. "A Suíça é um destino que tem crescido entre os brasileiros. Normalmente, o país é visitado em viagens combinadas com França e Alemanha por um público já experiente", explicou ela ao Jornal PANROTAS. A facilidade de locomoção, para ela, é um dos destaques do destino. "Não existe lugar melhor para realizar viagens de trem", opina. A STM 2017 também contou com uma programação focada em Mice, que rendeu bons resultados para a Mercatur, de acordo com Ilana Fin-

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Maria Corinaldesi, da Rail Europe, Ana Maria Moreschi, da Schultz Operadora, Fernanda Maldonado, do Switzerland Tourism, e Carolina Virgolino, da TT Operadora

kelstein, que participou de reuniões específicas para o segmento. Por conta do espaço "muito exclusivo e organizado", a representante elogiou o contato direto com os destinos suíços. "Nós sempre trouxemos passageiros para a Suíça, mas não é um dos principais destinos para a empresa. A participação na STM 2017, portanto, teve como objetivo estreitar esses laços", disse Ilana. Segundo ela, a Mercatur costuma trabalhar de maneira mais

próxima com países como Portugal, Itália, França e Espanha – e a ideia é expandir a atuação no território suíço. "O brasileiro ainda não tem uma cultura muito forte de visitar a Suíça", apontou Ilana, destacando a aproximação, durante a feira, de destinos como Berna e Zurique. Com vendas já consolidadas em relação a bilhetes e passes de trem na Suíça, a TT Operadora, por sua vez, foi à STM 2017 com o objetivo de entrar em contato com outros produtos, de

acordo com Carolina Virgolino. Segundo ela, reuniões com hotéis e empresas de traslados e city tour foram importantes para que a operadora possa trabalhar, no futuro, com pacotes completos na Suíça, um dos cinco principais destinos para a empresa. Além disso, Carolina aponta a intenção de desenvolver destinos menores, como uma forma de buscar diferenciais.p

--- O Jornal PANROTAS viajou a convite do Switzerland Tourism com proteção Vital Card

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corporativo

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Gente

> Karina Cedeño

Sem medir esforços FAZER COM QUE A GBTA ALCANCE NO BRASIL A DEVIDA EXPRESSIVIDADE E REFERÊNCIA COMO A MAIOR E MAIS RELEVANTE ENTIDADE DE

Fernão Loureiro, presidente da GBTA Brasil e gestor de viagens da Philips

viagens corporativas do mundo é um dos objetivos do novo presidente da associação no País, Fernão Loureiro, que deixa claro que não medirá esforços para tornar isso uma realidade. Junto ao board de oito gestores de viagens, que se reunirão periodicamente para delinear as ações da associação e acompanhá-las, Loureiro fará com que a GBTA Brasil alcance outros setores do mercado. “Pretendo estar em contato com as camadas operacionais do nosso setor (recepcionistas de hotéis, consultores de viagens das TMCs, atendentes dos aeroportos e locadoras de veículos), pois acho que são essas pessoas que fazem o mercado girar. É fundamental que aqueles que executam as nossas estratégias estejam alinhados com elas”, conta Loureiro, que tem pela frente um mandato de dois anos. Em entrevista exclusiva ao Jornal PANROTAS, ele fala sobre os planos frente à associação, que hoje conta com mais de 150 no Brasil e 750 na América Latina.

JORNAL PANROTAS — Quais são as diretrizes da sua gestão à frente da GBTA Brasil e qual é o principal papel da entidade no País e na América Latina? FERNÃO LOUREIRO — Como

presidente voluntário, irei trabalhar muito com o diretor regional, Wellington Costa, para que a GBTA alcance no Brasil a devida expressividade e referenciamento como a maior e

mais relevante entidade de viagens corporativas do mundo. Não vamos medir esforços para que isso se torne realidade, justamente porque ela tem um papel de catalisadora de Wellington Costa, Fernão Loureiro e Daniel Iacomini, diretor regional, presidente e vice-presidente da GBTA Brasil, respectivamente

discussões, mudanças e conexão entre as pessoas. Eu, o Wellington Costa e o Daniel Iacomini somos muito entrosados e com o apoio do board de gestores da GBTA Brasil — e de nossos comitês bastante qualificados — formaremos uma equipe inédita na indústria de Viagens e Eventos Corporativos. Como única associação latino-americana, de fato, uma vez que estamos presentes em oito países da região, estamos comprometidos com a nossa liderança regional e com a capacitação, certificação e o desenvolvimento profissional, sempre com base nas boas práticas de gestão.

JP — Como foi o convite para presidir a entidade e por que aceitou? LOUREIRO — O diretor regional da organização e membro do board da América Latina, Wellington Costa, me indicou para a GBTA Brasil, juntamente com o Daniel Iacomini da BRFoods (para vice-presidente), como voluntários, e a GBTA nos

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Estados Unidos aceitou a nossa indicação. Aceitamos o convite pelo momento do mercado, de qualificação dos eventos, engajamento das pessoas, entusiasmo e porque era o natural a acontecer por todo o envolvimento com a entidade e o mercado nos últimos quatro anos. Pessoalmente, aceitei pela projeção, ganho de experiência e bagagem. Gostamos muito de trabalhar e de fazer diferente, então não foi algo em que precisei pensar muito para aceitar.

fazendo tantos eventos, os temas são diversos – o que vem mudando são as maneiras de abordagem, com muita transparência da GBTA e a forma de participação dos gestores, até porque cada evento tem sua característica própria.

JP — Quantos associados a GBTA possui no Brasil? De que forma eles podem se beneficiar da associação? LOUREIRO — Temos mais de 150 no Brasil, 750 na América Latina e mais de seis mil em nível global. Entre os benefícios, estão o acesso às pesquisas,

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aos estudos, webinares, a possibilidade de realizar os cursos da Academia GBTA, e os descontos de custo de inscrição em todos os eventos globais da GBTA, além de destaque como associado, participação nos comitês, sem contar a visibilidade profissional de ser associado à maior e mais relevante organização global de viagens corporativas.

JP — Quais são as próximas novidades relacionadas à GBTA Brasil (eventos, projetos, lançamentos)? LOUREIRO — Além dos comitês recémanunciados e do "Education Day", também

recentemente anunciado e que ocorrerá em breve, podemos citar a retomada do roadshow da Academia GBTA e o lançamento dos webinares, por meio dos quais a GBTA tem apoiado outros players do mercado com o que faz de melhor e é imbatível: conteúdo. Apoiaremos as feiras WTM Latin America e Abav Expo e apoiamos recentemente a Conferência de Gestores da HSMai, em Belo Horizonte. Estamos aumentando a nossa estrutura para apoiar o mercado brasileiro em seu processo de profissionalização e exposição frente a outros setores da economia. outros setores da economia. p

JP — Quais são hoje os principais problemas e desafios dos gestores de viagens e por quais soluções eles mais lutam atualmente? LOUREIRO — Dentre tantos que podemos destacar, sem dúvida a conectividade entre fornecedores finais, intermediários, plataformas de gestão e a frequente dúvida se temos a melhor estratégia de sourcing e aquisição para nossas empresas (para os gestores que não se acomodam, naturalmente). Diria que nossa luta principal, atualmente, é por valores: fornecedores transparentes em suas práticas, e isso não inclui apenas remuneração, mas o relacionamento como um todo; e a valorização da nossa profissão, pois gerir viagens e eventos é relevante e estratégico, e as empresas aos poucos vão se dando conta disso no Brasil (mesmo as globais que já têm programas maduros e mais estabelecidos no País). JP — Por que há tantos eventos concorrentes sobre os mesmos temas no mercado de viagens corporativas? Você acha que falta união entre os players desse mercado? LOUREIRO — Por vivermos em uma economia de livre mercado, é natural que haja muitos eventos de diversos fornecedores e associações. Não acho ruim, acho que as forças do mercado se ajustam e haverá uma “seleção natural” dos melhores para que permaneçam. Mesmo

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10 Eventos

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> Eduarda Chagas e Raphael Silva — Santos (SP)

Fórmula do sucesso A EXPECTATIVA ERA ENORME. EM UM MOMENTO DE LENTA RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA, EM QUE OS BRASILEIROS

ainda começam a dar sinais de retomada no consumo, a Flytour Viagens bancou a terceira edição de seu Hiper Feirão, no penúltimo fim de semana de setembro, e deixou a cidade de Santos (SP) com a sensação de dever cumprido ao fim de três dias intensos no Mendes Convention Center. Aliás, este ano nem precisou de tanta coragem, após ter mostrado ao mercado e calado críticos com o sucesso das edições de 2015, quando a crise batia na porta, e 2016, quando o indesejado momento se instalou de vez em nosso País. A continuidade era esperada e foi consolidada. Além de ter entrado para o calendário oficial da cidade do litoral paulista, o evento teve recorde de público e vendas, com quase 30 mil visitantes e pouco mais de 14 mil vendas. Ano passado foram 27 mil visitantes e 12 mil vendas. Media partner do único outlet do Turismo brasileiro, o Jornal PANROTAS esteve presente durante todo o evento e pôde relatar o otimismo dos presentes, de agentes de viagens a expositores e consumidores, com organização, conteúdo, atrações e, claro, ofertas e condições de pagamento. Afinal, unir todos os elos da cadeia de Turismo para vender era o principal objetivo. A PANROTAS também produziu a revista oficial do HIper Feirão. Presidente da Flytour Viagens e idealizador do feirão, Michael Barkoczy não poupou o sentimento de orgulho ao falar do evento. “As pessoas ainda dão muito valor ao fator olho no olho. Ir ao estande, pegar informações, tirar dúvidas e então chegar ao balcão para ver um especialista transformar tudo aquilo em um pacote com descontos únicos. É a fórmula do sucesso”, afirmou Barkoczy.

Hiper Feirão de Viagens Flytour 2017 em Santos teve quase 30 mil pessoas e mais de 14 mil vendas

Além das 250 marcas expositoras, 150 agências de viagens da Baixada Santista, Grande São Paulo e interior estiveram representadas nas 200 cabines de vendas, espalhadas por um centro de atendimento de agentes e nos corredores da feira. Foram mais de 14 mil produtos vendidos para embarques nos próximos 12 meses, sendo 60% para destinos nacionais e 40% para internacionais, co m tíquete médio variando entre R$ 1,8 mil e R$ 3 mil.

AGENTES

O critério para seleção dos vendedores durante o evento é baseado em ranking de vendas anual da operadora do Grupo Flytour. Maior volume, maior chance de estar presente no outlet. Uma chance que ninguém costuma desperdiçar.

Agentes de viagens selecionados pela Flytour Viagens

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Idealizador do feirão, Barkoczy participou ativamente do evento, coordenando a equipe, apresentando sorteios e até ajudando nas vendas aos clientes

Diretor da F1 Turismo, Carlos Alberto Peyres justifica o quanto vale essa oportunidade. “Vou vender mais nos três dias do que no mês inteiro”. Já o sócio da Turismo e Viagens Pelo Mundo, de São Vicente (SP), Victor Gonçalves, foi motivado por outra razão. Ele vê a feira como oportunidade de fidelizar o cliente da Baixada Santista, já que a agência está situada em São Vicente, cidade vizinha a Santos. Mesmo contando com comissões menores para conseguir, junto à Flytour, descontos e atrair o público, os agentes participantes tiveram outros incentivos para participar do feirão, já que mais de 20 fornecedores prepararam algum tipo

de premiação aos profissionais. O Santander, por exemplo, premiou com R$ 1 mil, em todos os dias de evento, o agente que mais vendeu utilizando o Boleto Santander como meio de pagamento. Já o órgão de promoção de Bonito (MS) garantiu uma barra de ouro de cinco gramas a cada cinco pacotes ao destino.

EXPOSITORES

O trabalho dos expositores, aliás, foi o terceiro dos pilares que garantiram o sucesso do feirão, ao lado da força de venda dos agentes e das condições propostas pela Flytour Viagens para atrair os visitantes. De acordo com Barkoczy, a participação ativa das marcas foi um dos

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> Continua na pág. 12

Diretores Daniel Firmino e Marcelo Paolillo se alternavam em visitas às cabines de venda do feirão

mecanismos fundamentais para se conectar ao consumidor, mas ainda há a necessidade de mudança de comportamento, expertise mesmo, de alguns players quanto a eventos voltados ao consumidor final. O diretor de Produtos América do Sul, Caribe e Cruzeiros da Flytour Viagens, Marcelo Paolillo, cobrou mais espírito de vendedor de algumas empresas, mas preferiu não citar nomes. “Aqui, o objetivo principal não é entregar folhetos e cartões de visitas, mas sim convencer o público a viajar e para onde será a viagem”, disse Paolillo, que ainda fez uma crítica. “Os fornecedores precisam reaprender a lidar com o cliente. Eles gastam milhões em publicidade e quando estão cara a cara com o consumidor, muitas vezes não sabem o que fazer”. Mas o mesmo Paolillo que cobrou soube reconhecer exemplos positivos. Para o executivo, a Avianca, que, contou com um estande fora do espaço dedicado exclusivamente às companhias aéreas, entendeu o funcionamento do Hiper Feirão de Viagens Flytour levando uma equipe grande para atender o passageiro e se posicionar como um verdadeiro vendedor. “A companhia aérea foi ousada, mas entendeu o melhor caminho para conseguir resultados nessa feira. Seus representantes levantaram das cadeiras e tiraram os clientes dos corredores para atendê-los. Esse é o tipo de atitude que esperamos aqui.” Para Barkoczy, o Hiper Feirão é uma oportunidade de aprendizado constante, tanto ao fornecedor, que passa a entender como atingir o público final, quanto ao consumidor, que constata o trabalho do agente e do expositor para promover e vender os produtos.

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PRODUTOS E ATRAÇÕES

A força dos nichos foi evidente durante este feirão. Pela primeira vez, o evento contou

com um espaço exclusivamente dedicado a vender os wedding destinations, ou destinos de casamento. Com o objetivo de tirar as dúvidas dos noivos, o estande ilustra o investimento que a Flytour tem feito no seg-

mento. Em fevereiro, já havia lançado um site para o planejamento desse tipo de viagens que, segundo Paolillo, contribuiu para que cerca de 50 grupos fechassem suas cerimônias no Caribe. “O mercado estava carente de uma operadora que soubesse conversar com o agente de viagens, explicar para o profissional como vender casamentos”, justificou o diretor. O site Flytour Casas foi outra novidade. Lançado durante o evento em Santos, o serviço on-line de aluguel de residências na Flórida, Estados Unidos, conta com mais de 500 opções aos clientes, tendência quente aos que estão viajando com as famílias ao destino. “Queremos proporcionar esses momentos com toda segurança”, explica a diretora de Produtos EUA, Canadá, Europa, Ásia, África e Oceania da Flytour Viagens, Barbara Picolo.

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CARIDADE E

ENTRETENIMENTO A diretora também foi responsável pela organização da ação social que arrecadou 2,5 toneladas de alimentos não-perecíveis ao Fundo Social de Solidariedade de Santos. Junto à Universal Orlando Resort, a Flytour Viagens distribuiu copos temáticos da marca em troca de um quilo de alimentos, mas a parceria não parou por aí. Além dos brindes, a Universal também levou Gru e Minion, do desenho Meu Malvado Favorito, para interagir com o público e realizar shows ao longo do evento. Também apareceram em apresentações, personagens da Turma da Mônica - levados pelos Resorts Bourbon -, e da animação Madagascar, oferecidos pelo parque Beto Carrero World. O Beto Carrero também apostou em tecnologia para atrair o público ao estande, mas não foi o único. Óculos de realidade virtual tomaram conta do feirão, se mostrando uma ferramenta interessante na promoção de destinos e atrações. Fernando de Noronha (PE), Parque Unipraias, em Balneário Camboriú (SC), e até o Ministério do Turismo fizeram uso da realidade virtual para mergulhar o público nos produtos. “Aqui, temos que fazer com que o cliente sinta vontade de visitar o parque [Beto Carrero], então os óculos e o vagão surgem como PANROTAS produziu a revista oficial do Hiper Feirão um caminho para que eles entrem nesse nosso universo”, contou o res- “A gente tem feito esse movimento de ponsável pelo marketing do parque no ‘mini-feirões’ voltados para os agentes feirão, Junior Wilhelm. locais e tem dado muito certo”, explica Barkoczy. “A divulgação com preços atrativos faz o cliente ir lá e querer conO sucesso do Feirão Flytour tem ins- ferir. Todo mundo está sempre atrás de pirado o surgimento de outras feiras oportunidade”. Um concorrente, aliás, com a mesma dinâmica. O modelo tentou fazer algo similar em um shocomeça a dar sinais de crescimento, pping de Santos. apresentando uma nova opção aos Um exemplo de oportunidade é o Liquifornecedores, agentes e incluindo o da Viagens, realizado em maio na própria consumidor nestes eventos. Só neste cidade de Santos. Promovido por sete ano, por exemplo, a operadora já rea- agências de viagens da região, em parcelizou cerca de 30 feiras menores, em ria com a Flytour Viagens, a feira mostrou diferentes cidades brasileiras. Cabe bons resultados. “Nos três dias, nós venà operadora negociar preços com os demos no total cerca de R$ 600 mil, foi fornecedores, e às agências interessa- um número acima do que a gente espedas divulgar a novidade aos clientes. rava”, afirma o agente Atila Costa Ferreira,

TENDÊNCIA

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Coordenada pela diretora Barbara Picolo, ação da Universal levou os personagens do filme Meu Malvado Favorito ao Hiper Feirão

da Doce Ilha Turismo, que ainda revela otimismo quando a esse tipo de eventos: “Já tenho clientes do Rio de Janeiro que estão pedindo que esse feirão seja realizado lá para atender a todo o Estado”.

ATÉ CAMPINAS

Este ano, pela primeira vez, o Hiper Feirão de Viagens Flytour terá uma edição em outra cidade. De 6 a 8 de outubro, o evento estará em Campinas (SP) com metas ainda mais ambiciosas de público e vendas. “Estamos saindo de uma região que tem 1,2 milhão de habitantes para uma de 4,2 milhões de pessoas. O evento será no Expo Dom Pedro, que faz parte de um complexo cujo shopping recebe 50 mil pessoas por dia. A região tem 4,2 milhões de pessoas”, compara

BANCODEDADOS llProdutos vendidos: 14.060 – 60%

destinos nacionais e 40% internacionais (em 2016: 12 mil) Visitantes: 30 mil (em 2016: 27 mil) ll llTíquete médio: entre R$ 1,8 mil e R$ 3 mil llMarcas expositoras: 250 llPosições de venda: 200 llCaridade: 2,5 toneladas de alimentos arrecadadas.

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Barkoczy. O presidente e a organização acreditam em um número muito maior de visitantes em relação ao evento de Santos. “Estamos bem animados, muito confiantes. Tenho certeza de que vai ser um grande sucesso.”p

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Flashes Hiper Feirão de Viagens Flytour 2017 - Santos

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1 Bárbara Picolo (Flytour Viagens), David Leslie Benveniste (Tampa Bay) e Jussara Haddad (Consulado dos Estados Unidos) 2 Equipe Flytour ao lado do vice-prefeito de Santos, Sandoval Soares, para cor tar a fita de inauguração e dar início ao Hiper Feirão 3 Elói e Christiano Oliveira (Grupo Flytour) 4 Daniel Firmino e Júnior Lopes (Flytour Viagens) 5 Michael Barkoczy e Christiano Oliveira se juntaram aos representantes do Rio Grande do Nor te no bugue temático do destino 6 Luiz Araujo Jr. (Disney) entre Elói Oliveira e Michael Barkoczy (Flytour Viagens) 7 Maria Camilla Alcor ta (Cirque du Soleil) 8 Renato Hagopian e Carolina Tavares (Qatar Air ways) ao lado de Emerson Camilo (Flytour Gapnet) 9 Castro Alves (Vai Voando) e Reginaldo Albuquerque (Globalis), empresas do Grupo Flytour 10 Gustavo Syllos (Costa do Sauípe) e Michael Barkoczy (Flytour Viagens)11 Equipe Beto Carrero World: Carlos Cristiano, Leonardo Peclauskas, Michele Ribeiro, Rafaela Silva, Junior Wilhelm e Daniel Junior 12 Viviane Quites e Maria Soletti (United Airlines) 13 André Mattos (Luck Receptivo) e Any Brocker (Brocker Turismo) 14 Denise Revesz e Ana Fraga (Hotelbeds)15 Ludmila Bottini e Eloi D'Avila Oliveira (Grupo Flytour) 16 Levado pelo Beto Carrero World, óculos de realidade vir tual foram alternativa para atrair o viajante no feirão 17 Ar tur Andrade e José Guilherme Alcor ta (PANROTAS, media par tner do evento) 18 Considerado a principal referência por muitos profissionais de Turismo, Eloi D'Ávila Oliveira foi homenageado no evento

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Por que o seguro contra quebra de fornecedores não pode ser esquecido

Mario Montenegro Gasparini é diretor da administradora em seguros Ifaseg

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O editorial publicado na edição 1.282 da versão impressa do Jornal PANROTAS foi inteiramente dedicado à descontinuidade do seguro para quebra de operadoras e fornecedores de serviços de Turismo. A proteção havia sido lançada no final de 2015 pela Ifaseg e Braztoa, com a garantia da seguradora QBE, dentro do programa de seguros Trip Protector. Primeiramente, o texto destacou que, na época do lançamento, o mercado já clamava por um seguro contra quebra de fornecedores. Ao concluir, o artigo afirmou que o assunto “precisa ser debatido e não esquecido”.

Por concordar que o tema precisa ser debatido, a Ifaseg está respondendo a nota, primeiramente salientando que o mercado ainda clama por uma solução contra quebra de fornecedores. Isso porque os prejuízos advindos da falência de uma operadora podem representar, por exemplo, mais da metade do faturamento de um ano de uma pequena agência de viagens, que constitui mais de 35% do universo de seu setor. O efeito devastador desse tipo de falência ocorre em função de que a Justiça normalmente considera as agências responsáveis pela indenização integral do passageiro prejudicado pela quebra, não importando o fato de que obtiveram apenas uma comissão pela transação financeira. Assim, quando uma onda de falências atingiu cerca de dez operadoras no segundo semestre de 2015, as agências entraram em pânico e praticamente cessaram a distribuição de viagens. Como as operadoras dependem de uma rede de cerca de dez mil agências de viagens para distribuir a maior parte de seus produtos no Brasil, a paralisia colocou em risco todo o mercado de Turismo. A situação perdurou até o lançamento da inédita cobertura contra quebra de fornecedores de serviços de Turismo, no final daquele ano. A novidade causou grande impacto, a ponto de aliviar o mercado, que co-

meçou a se movimentar novamente. Com o tempo, os negócios voltaram, ainda que em cenário de crise financeira. Mas o mercado, no final das contas, não revelou maturidade a ponto de reunir um número mínimo de agências conscientes da necessidade de adesão. Com isso, o produto foi descontinuado. As quebras, que acontecem de forma cíclica, infelizmente voltaram a ameaçar todo o mercado de Turismo como uma bomba relógio que vai explodir e só não se sabe quando. A fim de que a proteção volte e se consolide, a Ifaseg está reestudando a solução com base em referências implantadas em outros países, bem como conversando com agências, operadoras e seguradoras. O que podemos ressaltar, nesse instante é que a afirmação de um produto de seguro às vezes leva algum tempo. O próprio Trip Protector é constituído por outras duas proteções também lançadas de forma inédita pela Ifaseg e que encontraram alguns obstáculos no início, mas que, apesar disso, prosperaram e se consolidaram. Uma das soluções é o seguro de Responsabilidade Civil Profissional para empresas de Turismo — que foi lançado em 2009 e hoje é referência em todo o mercado nacional, juntamente com o nosso serviço de atendimento ao turista insatisfeito. O mesmo aconteceu com a outra solução: o seguro para cancelamento por qualquer motivo, lançado em 2015. A Ifaseg não tem qualquer dúvida de que a proteção para a quebra de fornecedores de serviços de Turismo seguirá um caminho idêntico até a consolidação definitiva. Essa certeza advém do fato de que todos querem a solução: a agência, o operador, o passageiro e os formadores de opinião. É por isso que esse assunto não pode ser esquecido, tal como afirmou o Jornal PANROTAS em seu editorial. E é por isso que a Ifaseg jamais vai se esquecer de trabalhar todos os dias até a vitória final — que será de todo o mercado de Turismo.

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Edição 18 – 4 de outubro de 2017

w w w. a l a g e v. o r g

Parte integrante do Jornal PANROTAS

MANTENEDORES ALAGEV

> Beatrice Teizen e Karina Cedeño

Controlando imprevistos PREVENIR RISCOS E PROBLEMAS EM EVENTOS É UM TEMA QUE VEM SENDO CADA VEZ MAIS DISCUTIDO NOS ENCONTROS DO SETOR CORPORATIVO. COMO SE PREPARAR PARA QUE OS IMPREVISTOS NÃO ACONTEÇAM? É POSSÍVEL RESOLVÊ-LOS DE MANEIRA RÁPIDA? HÁ COMO TER UM CONTROLE DAS SITUAÇÕES? De acordo com a consultora em Eventos e Viagens Corporativas da Evento Único, Roberta Nonis, é preciso saber montar o acontecimento. “Os riscos vão variar pelo tipo e complexidade. Tanto na questão logística, se está fazendo evento com convidados de fora ou não, ou em questão de cenografia”, explica Roberta. Há alguns cuidados que devem ser tomados. Caso seja um evento corporativo no qual o público é funcionário da própria empresa, o risco que se corre é no deslocamento. Se algo acontecer dentro do local, seja um hotel ou espaço para convenções, a responsabilidade é do lugar. Outra questão na gestão de riscos é a de seguro do participante durante o deslocamento para um evento no Exterior, por exemplo. “Costumo fazer um seguro saúde à parte. O custo desse serviço é praticamente irrelevante para uma empresa, mas cobre uma série de serviços em casos médicos e poupa de diversos problemas.“ Ter precaução ao contratar um fornecedor e parceiro também é importante. Quando é feita a RFP, para ele conseguir a vantagem da homologação é necessário cumprir uma série de requisitos, como apresentar uma apólice de seguro que arque com diversos incidentes e que esteja nas normas

ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). “A melhor maneira de resolver um problema rapidamente é se organizando bem para que ele não aconteça. É importante fazer um ensaio geral, repassar a participação dos palestrantes, fazer antes uma reunião de alinhamento com todas as pessoas envolvidas para que todos saibam o que a equipe está fazendo durante todo o evento”, conta a consultora. Investir no preparo, organização e ensaio minimizam os riscos, mas claro que imprevistos podem acontecer. Nesses casos, há algumas formas para agir. Se houver algum problema de saúde com um participante, imediatamente uma pessoa da equipe da organização deve ser o ponto focal. É ela quem falará com a família, lidará Roberta Nonis, proprietária da Evento Único e consultora em eventos e viagens corporativas

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com um possível advogado, visando sempre o bem-estar do convidado. “No caso de algo maior, como um incêndio dentro do centro de convenções, por exemplo, a recomendação é procurar a brigada local. Ela está preparada para situações em qualquer emergência e todos os espaços e hotéis têm”, diz Roberta. A coordenadora de Eventos da GSK, Eliete Pavanelli, salienta que é essencial sempre estar preparado, e que todo tipo de risco deve ser tratado com a mesma importância. “Além de contratarmos uma ambulância para grandes eventos, por exemplo, temos também um departamento de segurança na GSK que está sempre pronto para solucionar problemas”, conta Eliete. Mas antes de qualquer coisa, segundo ela, é preciso coletar (com antecedência) todas as informações relacionadas ao local onde será realizado o evento, estando o tempo todo em contato com os organizadores e equipe de cenografia para saber se a estrutura oferece algum tipo de risco. Checar se o local possui alvará, se há extintores e saídas de emergência é fundamental. Em grandes aglomerações, como congressos, feiras e shows, é preciso estar ciente da quantidade de pessoas e do horário que elas entrarão e sairão para saber o número de catracas, por exemplo. Também é necessário ter um número de banheiros que atenda o público e sinalização.

A coordenadora de Eventos da GSK, Eliete Pavanelli

Ainda que a GSK não faça uso de ferramentas tecnológicas para prevenir riscos em eventos, a empresa está promovendo, junto à Alagev, um processo de benchmarking para identificar as tendências tecnológicas neste mercado, trazendo inclusive ideias de ações promovidas no Exterior. O mercado brasileiro ainda é bastante cru na questão de gestão de riscos. “Em outros países, esse tema é melhor e mais avançado. No entanto, na minha opinião, nos últimos três anos começamos a ter uma maior preocupação com isso, justamente por causa de incidentes que acontecem”, finaliza Roberta. p

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> Renato Machado

Deu Fortaleza

A ROTINA DO BRASILEIRO EM VIAGEM À EUROPA DEVE TER UMA MELHORA SIGNIFICATIVA A PARTIR DE MAIO DE 2018,

principalmente aqueles situados no Norte e no Nordeste. Aquelas horas a mais para conexão no Rio ou em São Paulo deixarão de ser obrigatórias, ao menos para passageiros da Air France e da KLM. Isso porque Fortaleza ganhou o páreo e foi escolhida pelo grupo franco-holandês como seu novo hub, distribuindo conexões na região com o auxílio da malha da parceira Gol – que estará mais robusta até o lançamento. A vontade das aéreas de terem um posto no Nordeste vinha ganhando força no mercado. Disputavam o projeto as capitais de Bahia, Ceará e Pernambuco. O diretor geral da Air France-KLM para a América do Sul, Jean-Marc Pouchol, frisou a importância de ter tais cidades no pleito. “É seguro dizer que tivemos um bom problema em nossas mãos, todos os três projetos fizeram sentido”, disse. Ao final, a escolha de Fortaleza se definiu por satisfazer as vontades do grupo em três quesitos: localização interna, distância para a Europa e potencial dos mercados a serem conectados. “Levamos em conta o potencial local para os residentes e o potencial para atrair os clientes europeus”, justifica o dirigente. As companhias virão a Fortaleza com cinco voos semanais. Saindo de Schiphol todas as segundas e quintas-feiras e aos sábados, a KLM ligará Amsterdã à capital cearense a bordo de seu A330-200 configurado para transportar 268 passageiros. Já a Air France surpreendeu e trará sua nova marca, a Joon, para o Brasil. A subsidiária nasceu para servir os millennials, ou seja, promete um serviço despojado e com baixo custo – mas mantendo o padrão Air France. A operação será feita às sextas-feiras e aos domingos, saindo de Paris (Charles de Gaulle) a bordo de um A340 para 278 passageiros. Essa é a primeira vez, desde 2004, quando as marcas Air France e KLM se uniram, que um destino é lançado de maneira combinada. “Começaremos desde o primeiro dia com as duas companhias operando o destino. Isso mostra a im-

Paulo Kakinoff, presidente da Gol, Jean-Marc Pouchol, diretor da Air France-KLM na América do Sul, e Camilo Santana, governador do Ceará. Nova operação do grupo europeu em Fortaleza é considerada inédita em vários sentidos

portância do mercado brasileiro para o grupo”, ponderou Pouchol. Outro ineditismo está ligado à Gol, já que é a primeira vez para a companhia europeia que o início de uma rota é feito em conjunto total com um parceiro como é a transportadora brasileira. “O momento marca uma ‘versão 2.0’ dessa parceria entre Gol e Air France-KLM, nós viemos prontos para entrar em uma nova fase dessa parceria”, afirma o presidente da Gol, Paulo Kakinoff. Com o início das operações no Nordeste, a Air France-KLM saltará para 39 voos semanais entre o Brasil e a Europa. Além das novas saídas de Fortaleza, a companhia segue com os voos do Rio de Janeiro (semanalmente, sete operados pela Air France e seis pela KLM) e São Paulo (14 pela Air France e sete pela KLM). Pouchol enfatiza que não se trata de uma troca de destinos. “Nós vamos acrescentar, não vamos substituir algo”, afirmou, adicionando que estão nos planos do grupo mais dois voos em São Paulo e um no Rio de Janeiro para o próximo verão europeu.

GOL CONECTA

“Sem a Gol, não teríamos este projeto hoje.” Palavras de Jean-March Pouchol, que mostra a importância da companhia aérea brasileira na implementação do hub em Fortaleza. Acessar mercados mais distantes pela malha da Gol é o objetivo do grupo. De acordo com o presidente da aérea brasileira, Paulo Kakinoff, 30% dos passageiros oriundos da Europa em codeshare conectam dentro do Brasil pela Gol. Com a responsabilidade de dar sequência aos voos dos passageiros da Air France-KLM, a empresa pretende se mexer. Até maio de 2018, data de início das novas operações, Kakinoff promete que a Gol expandirá as ligações em Fortaleza em 35% — acréscimo de 51 voos diários para mais de dez destinos. Belém, Manaus, Recife e Salvador, ele garante, estão entre eles, além da retomada de rotas como Natal-Fortaleza. Outro trunfo do projeto é o remanejamento de voos para mais bem se encaixarem com as chegadas internacionais – reduzindo, assim, o tempo de conexão. Com estudos de viabilidade operacional e uma relação próxima com a

Destino Origem Companhia

Frequências

Aeronaves

Assentos

CDG AF/Joon

2/7 (Sextas e Domingos)

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278 assentos

3/7 (Segundas, Quintas e Sábados)

A330

268 assentos

FOR

AMS

KLM

Fraport AG, concessionária que gerencia o Aeroporto Internacional Pinto Martins, a operação promete ter “a menor conexão de doméstico para internacional do mercado brasileiro”, nas palavras de Kakinoff, que, em previsão, calcula os tempos de conexão em torno de uma hora. “Esse será um dos hubs mais atraentes em elapse time, entre os mais curtos períodos de conexão em mercados relevantes”, continua. “Será um hub atraente até mesmo para os paulistas”, defende, sobre a possível rota Congonhas-Fortaleza-Paris, levando em conta o atual deslocamento dentro de São Paulo em voos saindo de Guarulhos. As aéreas prometem que em breve os bilhetes já poderão ser adquiridos pelos canais de venda da Gol e da Air France-KLM.

CEARÁ COMEMORA

Também presente no anúncio, o governador do Ceará, Camilo Santana, comemorou a conquista e disse que “quem ganha não é só Fortaleza ou o Ceará, quem ganha é o Nordeste e o Turismo brasileiro”. Durante o encontro, Paulo Kakinoff ainda brincou que o cearense era uma das autoridades que mais tinham marcado presença em São Paulo nas últimas semanas, diante das visitas e negociações com a Air France-KLM. Camilo Santana foi questionado sobre a capacidade e estruturas do aeroporto internacional de Fortaleza, concedido em julho à administração da Fraport AG. O governador lembrou o Programa de Investimentos Obrigatórios que faz parte do contrato de concessão, citando que a expectativa é de que os investimentos em melhorias cheguem à casa dos R$ 2 bilhões.p

A340 da Joon será usado de Paris a Fortaleza

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SurFACE Fly to ur Ga p n et c o nt ra t a e x - R e x t ur A d va n c e

A Flytour Gapnet foi à concorrente direta Rextur Advance buscar seu novo gerente operacional para Minas Gerais. Trata-se de Fernando Monteiro, que atuou 11 anos como coordenador operacional da consolidadora do Grupo CVC para o mercado mineiro. A contratação vem acompanhada de uma reestruturação da Flytour Gapnet em Minas. Rafael Calabria (à direita, com Monteiro) fica responsável pelo Comercial, com quatro executivos sob seu comando: Alessandra Polonio, Thaiana Miranda, Leandro Leite e Wellington Coutinho. Anote os contatos de Fernando Monteiro: fernando.monteiro@ftgp.com.br, (31) 98802-4208 e (31) 4501-5010.

Fl o rip a A irp o r t O Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, ganhará dez portões de embarque equipados com pontes cobertas (fingers), das quais três internacionais, além de oito novas esteiras de bagagem e um estacionamento, com mais de 2,5 mil vagas, a partir de 2018. A área do terminal catarinense deve quadriplicar para 41 mil metros quadrados, atingindo uma capacidade de oito milhões de passageiros anuais. Isso porque a Zurich Airport, empresa que assumirá 100% do aeroporto de janeiro em diante, oficializou o projeto chamado Floripa Airport. Além das operações tradicionais, a expectativa é de que o aeroporto se torne uma atração local, com centros comerciais e opções de entretenimento, eventos e exposições.

De volta à rot in a ?

Os gastos de brasileiros no Exterior totalizaram US$ 1,7 bilhão em agosto, aumento de 35% sobre o mesmo mês em 2016, e a receita com turistas estrangeiros caiu 24%, chegando a US$ 455 milhões. Vale lembrar que em agosto de 2016 ocorreu parte dos Jogos Olímpicos, o que impactou tanto o inbound quanto o outbound. No acumulado do ano: salto de US$ 9,2 bilhões em 2016 para US$ 12,4 bilhões em gastos de brasileiros no Exterior e queda de US$ 4,2 bilhões para US$ 3,9 bilhões na receita de estrangeiros em nosso território. 

To p S e ll e rs A M R e s o r t s

CVC, Zarpo, Trend Operadora, Flytour Viagens e Orinter, respectivamente. Este é o ranking das operadoras que mais venderam AM Resorts em 2017 até setembro. O Unlimited Top Sellers 2017 ainda premiou Aeromexico, Copa Airlines e American Airlines pelo desempenho no acumulado do ano, além dos players de nicho lua de mel e casamentos Be Happy Viagens e Cheers Travel, respectivamente. Apenas até setembro, a AM Resorts cresceu 187% no Brasil, em relação ao mesmo período no ano passado. Zoetry, Secres, Breathless, Dreams, Now e Sunscape são algumas das marcas do grupo, que no Brasil é representada por Ney Humberto Neves, da Imaginadora. 

Ponto a ponto Fabio Costa está de volta à Intermac para exercer a função de gerente regional São Paulo, Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Bauru (SP) e Sul de Minas. Australianos poderão emitir vistos eletrônicos ao Brasil a partir de 21 de novembro. Canadenses, norte-americanos e japoneses terão direito à facilidade a partir de janeiro. Ex-Belmond, Hyatt e Tivoli, Marco Amaral é o novo vice-presidente de Desenvolvimento para Portugal da Minor Hotels.

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corporativo

www.pancorp.com.br

Thais Delben, Claudia Delfino e Luciane Leite, da Reed Exhibitions, responsável pela WTM, com Wellington Costa, da GBTA Brasil

Corporativo na WTM 2018

Organizado pela Alagev, o próximo Lacte será realizado de 25 a 27 de fevereiro de 2018, em São Paulo, novamente no hotel Grand Hyatt São Paulo. É a 13ª edição do evento, que, neste ano, aconteceu em março e, agora, volta para o segundo mês do ano. O encontro passará a ser de novo de domingo a terça-feira; no Lacte 12, foi de quarta a sexta-feira. p

Fábio Rossi, diretor executivo da Flytour Eventos

Flytour Eventos em ascensão

A Flytour Eventos divulgou na última semana os números do primeiro semestre do ano. No período, esse que é um dos braços corporativos do Grupo Flytour contou com crescimento de 16% contra 2016, chegando a um faturamento de aproximadamente R$ 100 milhões. Os principais responsáveis pelo resultado foram os setores farmacêutico e de incentivo, que, juntos, representaram quase 60% da receita total. Em seguida, apareceu a indústria, com 16,3%; aéreo, 13,9%; criação, produção e brindes, com 5,1%; e os demais setores, somando os 6,1% restantes. A Flytour Eventos também é responsável pelo Hiper Feirão de Viagens Flytour (confira na página 10 a 13).p

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