Jornal PANROTAS 1.292

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R$ 11,00 - Ano 25 - nº 1.292

25 a 31 de outubro de 2017

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Networking, conteúdo, exclusividade e novos ângulos de destinos velhos conhecidos. A Imex Las Vegas foi palco da mais importante feira de Viagens Corporativas e Eventos do planeta e nós estivemos lá acompanhando o grupo de compradores brasileiros. Confira o que eles encontraram em Vegas e outras cidades dos Estados Unidos e do mundo

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Divulgação Speed Vegas

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25 a 31 de outubro de 2017 JORNAL PANROTAS

A GRANDE ORLANDO

Check-IN

Dados da região metropolitana do destino líder em visitantes nos Estados Unidos

PRINCIPAIS CIDADES: POPULAÇÃO 2,4 milhões

TURISTAS EM 2016 68 milhões

HOSPITALIDADE + de 450 hotéis e 200 mil quartos

MAIORES EMPREGADORES

EVENTOS

GASTRONOMIA

Orange County Convention Center, o segundo maior dos EUA, com mais de 650 mil m²

+ de 5 mil restaurantes

ORLANDO INTERNATIONAL – MCO

Walt Disney World Resort – 74 mil Universal Orlando Resort – 21 mil

ESPORTES

Orlando Magic (basquete), Orlando City e Orlando Pride (futebol) e mais de 170 campos de golfe

+ de 43 milhões de passageiros/ano*

Florida Hospital – 20 mil Orlando Health – 17 mil

*13o maior aeroporto dos Estados Unidos e eleito o de melhor atendimento do país **maior universidade em área nos Estados Unidos e segunda maior em número de estudantes

University of Central Florida** – UCF – 12 mil

Fontes: Orlando Economic Partnership, US Department of Labor and Statistics, Visit Orlando, Orange County Convention Center, City of Orlando, Blog Direto de Orlando (no Portal PANROTAS).

LEIA NESTA EDIÇÃO Páginas 04 e 05 Latam Airlines estreia em Melbourne e anuncia Roma, Boston e Lisboa

Páginas 06 a 08 Convenção da GTA exalta qualidade de empreender e capacitar agentes

Página 13 Caroline Putnoki substitui Jean-Philippe Pérol na Atout France

Páginas 14 e 15 Connect Meeting, o evento de Gol, Delta e Air FranceKLM ao corporativo

Página 16 Airbus torna-se majoritária em linha de produção da Bombardier

Editorial

> Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br

Retomada aérea Em meio à discussão sobre aumento (segundo o IBGE) ou redução (dados da Abear) da tarifa aérea doméstica, especialmente depois da mudança de regras no contrato com os passageiros (incluindo a questão do despacho de bagagens), a indústria de aviação no País vive um momento empolgante, em que olha para o futuro com otimismo e planos de crescimento. No doméstico e no internacional, companhias nacionais e estrangeiras já sinalizam a retomada dos negócios com aumento de oferta para este ano ou 2018, novos investimentos e a volta de um ciclo virtuoso. Dos voos internacionais da Azul e da Latam aos investimentos em Guarulhos, Recife e Fortaleza, as notícias são muito boas. Também as companhias internacionais voltam a olhar para o Brasil como uma origem de boas notícias e, além de retomar a capacidade cortada, veem as tarifas voltarem a patamares pré-crise e o mercado brasileiro novamente ser prioridade. Bom para quem ficou e apostou, ruim para quem se abateu com a crise e deixou o País. A nova fase de crescimento coincidirá com um ápice na consolidação

de empresas, em que os grupos poderosos são determinantes e mais relevantes que as alianças, grande marco dessa indústria na década de 1990. As empresas brasileiras não poderiam ficar de fora e cada uma já escolheu seu lado. Gol no grupo de Delta Air Lines e Air France-KLM (e da Skyteam). Latam no time da American Airlines, Iberia, British Airways e Qatar (além da Oneworld). Azul com suas asas estendidas do Brasil à China e contando com sinergias (e relações comerciais e financeiras) com a United e a Tap. A Avianca, que aguarda uma fusão com Avianca Internacional, também se aproxima da United e tem usado a Star Alliance para expandir sua malha e negócios. O Brasil, no entanto, ainda não ajuda como País, por ter uma agenda política travada e tensa e por não ter desenhado um plano estratégico claro para a aviação comercial. Portanto, todo esse ambiente empresarial positivo (que inclui novas concessões de aeroportos) poderá ser retardado pela burocracia e falta de prioridades do governo brasileiro. Não foi à toa que a cúpula da Latam e da American Airlines teve audiência

com o presidente Michel Temer e clamou pela aceleração do projeto de Céus Abertos (com Estados Unidos e Europa), que deveria ter começado há cerca de três anos. Enquanto o Congresso viver para apagar ou acender crises políticas, a aviação e outros setores que precisam de modernidade e mudanças, continuarão voando contra esses ventos fortes. Um ambiente de liberdade e competitividade, como vemos nos Estados Unidos, ainda vai demorar, mas se o governo ao menos não atrapalhasse e se o Congresso conseguisse dividir sua pauta entre crises política e o avanço da nação, estaríamos mais bem preparados para novas crises, mudanças e atualizações que precisam ser feitas. Por ora, todos têm mais produtos para vender e os grupos de players da aviação estão cada vez mais consolidados. Será que outros setores da cadeira produtiva de Viagens e Turismo também estão se organizando e fortalecendo na mesma velocidade? Alguns sim, outros nem de longe. O tempo, cada vez mais curto, mostrará o que acontecerá com cada um.

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UE Q A T DES

DO PORTAL

PANROTAS

De 12/10 a 18/10

1 Oito tendências hoteleiras

para ficar de olho em 2018 – em 16/10

2 Latam vai voar para Roma,

Boston e Lisboa; saiba mais em 17/10

3 Latam terá hangar de

manutenção de R$ 130 mi em GRU – em 16/10

4 Joint-venture entre Azul e

Tap deve incluir a United - em 16/10

5 Gramado (RS) vai receber

unidade do Hard Rock Café em 17/10

6 Veja os destinos mais

10 Pérol deixa Atout France;

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MEDIA PARTNER

conheça o destino do empresário – em 17/10

11 Azul terá novos voos de SP para 6 destinos durante verão – em 16/10

12 United e mais 4 aposentam o Jumbo B747; relembre – em 18/10

13 Fábio Depret (Nova Operadora) deixa o Grupo Forma – em 18/10

14 Megaempresários se únem por

trem que viajará a mil km/h – em 18/10

PARCERIA ESTRATÉGICA

ASSOCIAÇÕES

15 Tap: retomada do voo Lisboa/

Natal fica para o fim de outubro – em 13/10

vendidos no Feirão de Campinas - em 13/10

7 Furacão Ophelia chega à

Irlanda e voos são cancelados - em 16/10

8 American terá novas

frequências em GRU e GIG na alta - em 13/10

9 CVC, MGM, Flytour e muitas

outras contratam; veja vagas – em 16/10

PRESIDENTE

José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br)

CHIEF EVENTS OFFICER (CEVO) Heloisa Prass

CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa REDAÇÃO

CHIEF COMMUNICATION OFFICER (CCO) E EDITOR-CHEFE: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) EDITOR: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Coordenadores: Rafael Faustino e Rodrigo Vieira Projetos especiais: Eduarda Chagas Reportagens: Beatrice Teizen, Brunna Castro, Henrique Santiago, Karina Cedeño, Raphael Silva e Renato Machado Estagiários: Janize Viana, Leonardo Ramos, Marcos Martins, Marina Marcondes (RJ) e Victor Fernandes Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Analista: Erica Venturim Marketing Digital: Sandra Gonçalves DIREÇÃO DE ARTE Diagramação e tratamento de imagens: Erick Motta, Pedro Moreno e William Martins COMERCIAL Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Assistente Comercial: Ítalo Henrique (italo@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde | São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasília: Flavio Trombieri (flavio@panrotas.com.br) | Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (simone@panrotas.com.br) | Tel: (21) 2529-2415/98873-2415 MARKETING DE DESTINOS Pires e Associados (jeanine@pireseassociados.com.br) ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)

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04 Aviação

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> Brunna Castro – Melbourne (Austrália)

Unindo continentes Aeronave B787-9 utilizada no voo inaugural da rota Santiago-Melbourne

MAIS DE 11 MIL QUILÔMETROS SEPARAM A CIDADE DE SANTIAGO, NO CHILE, E MELBOURNE, NA AUSTRÁLIA. APE-

sar da longa distância, os dois destinos se tornaram mais próximos no último dia 5, data na qual a Latam Airlines inaugurou sua rota direta

entre as cidades no voo mais longo da história da companhia. Com um trecho de Santiago a Melbourne com duração de 15 horas, a rota será operada três vezes por semana e os planos para a operação são otimistas, uma vez que a expectativa, de acordo com o CEO

do Grupo Latam Airlines, Enrique Cueto, é de que a rota passe a ser operada diariamente. O novo voo, segundo Cueto, oferece oportunidades para que passageiros da Oceania e da Ásia visitem os destinos latino-americanos, o que contribui para estreitar os la-

ços entre os continentes. "É mais um passo para o que queremos: conectar e aproveitar que somos um grupo com presença nos países da América Latina e, juntos, estamos tratando de crescer e competir com as outras companhias aéreas do mundo", afirma o CEO. Com a inauguração da rota, a Latam também destaca a expansão da conectividade entre América Latina, Oceania e Sudeste Asiático por conta do codeshare com as companhias Qantas e Jetstar. "A ideia é que seja possível conectar facilmente, com uma parada, a todo o Sudeste Asiático por meio do codeshare ", explica o CEO. Mais de 23 mil bilhetes já foram vendidos para o voo Santiago-Melbourne desde que a operação foi anunciada, em dezembro de 2016 – e a previsão da Latam é de que 77 mil passageiros sejam transportados por ano.

NA AUSTRÁLIA

Corte da fita no portão de embarque no aeroporto em Santiago

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A nova rota da Latam não significa apenas uma boa notícia para a companhia aérea. A expectativa do Ministério do Turismo de Victoria, Estado australiano no qual a cidade de Melbourne está localizada, é de que a nova operação ajude a impulsionar o Turismo da região em relação aos países latino-americanos. "O Turismo entre a América do

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Sul e a Austrália é um caminho de duas vias. Os habitantes de Victoria amam visitar a América do Sul e vice-versa. Agora, com esses três voos adicionais, é uma oportunidade de incrementar o segmento turístico nos dois locais", afirma o ministro do Turismo e Eventos Importantes do governo do Estado de Victoria, John Eren. O principal mercado emissor de turistas para Victoria hoje é a China, que representou um total de 570 mil visitantes no ano passado. O Turismo movimenta cerca de 23 bilhões de dólares australianos na economia de Victoria, sendo responsável também por gerar cerca de 215 mil empregos – e, segundo o ministro, a expectativa é de que o valor movimentado pela atividade turística no Estado chegue a 36,5 bilhões de dólares australianos até 2025. "É um plano ambicioso, mas podemos fazer isso trazendo mais companhias aéreas para cá, assim como a Latam", explica o ministro.

EXPANSÃO INTERNACIONAL

A inauguração da operação entre Santiago e Melbourne marca mais um passo na expansão da Latam em relação a rotas internacionais. A companhia já lançou outros 11 novos voos neste ano, além da Santiago-Melbourne. No Brasil, as novidades foram Rio de Janeiro-Orlando e São Paulo-Bariloche – e a companhia ainda planeja iniciar as operações da rota Lima-Rio de Janeiro a partir de 2 de novembro. Para 2018, a Latam já planeja pelo menos nove estreias internacionais, sendo seis delas no Brasil: Brasília-Punta Cana, Florianópolis-Montevidéu, Salvador-Buenos Aires, São Paulo-Roma, São Paulo-Lisboa e São Paulo-Boston, esses dois últimos sujeitos à aprovação das autoridades para serem oficializados. Santiago-Bariloche, Santiago-Punta del Este e Lima-San José (Costa Rica) também estão na lista. “Esta expansão estratégica é possível porque seguimos atentos a todas as oportunidades de rotas sustentáveis, principalmente no nosso hub de Guarulhos, que conecta um continente ao restante do mundo. É também um claro indicador de que a reação da demanda no Brasil tem se concentrado no mercado de viagens internacionais”, informou o presidente da Latam Brasil, Jerome Cadier. A operação para Roma será iniciada em 16 de março de 2018 com três voos semanais em um Boeing 767-300. A partir de julho do

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mesmo ano, a empresa irá aumentar o número de frequências para cinco. O voo JJ8180 da Latam Brasil irá decolar Guarulhos às das quartas-feiras, sextas-feiras e domingos, e pousará em Roma às 7h55 do dia seguinte. Ao todo, a conexão entre ambos os países terá 12 horas de duração. No retorno, o JJ8181 irá partir de Roma às 10h das segundas, quintas-feiras e sábados e pousará em Guarulhos às 18h35 do mesmo dia. O percurso terá 12h35. Todos horários locais dos destinos em referência. O B767 da Latam comporta 191 passageiros na classe econômica e 30 na premium business, totalizando 221 assentos. Ao todo, a Latam, presente em seis mercados domésticos da América Latina – Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Peru –, conta hoje com mais de 1,3 mil voos diários e 67 milhões de passageiros transportados ao ano. As operações internacionais se concentram na região da América Latina e também para Europa, Estados Unidos, Caribe, Oceania e África. Com o início dos serviços para Roma, Lisboa e Boston, o Grupo Latam Airlines terá voos próprios para 143 destinos em 26 países.

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Itinerário O VOO LA 805 SAI DE SANTIAGO TODAS AS SEGUNDAS-FEIRAS, TERÇAS-FEIRAS E SÁBADOS ÀS

13h30, com chegada a Melbourne às 18h40 do dia seguinte. O retorno é feito pelo voo LA 804, que sai de Melbourne às 20h40 todas as terças-feiras, sextas-feiras e domingos, chegando a Santiago às 19h55 do mesmo dia.

SERVIÇO

A rota entre Santiago e Melbourne operada pela Latam é feita com a aeronave do modelo Boeing 787-9, que conta com 220 assentos na classe econômica, além de 54 assentos Espaço+ e 30 assentos na classe premium business. Por conta da duração do voo de ida, o serviço de bordo é realizado três vezes, com duas refeições e um snack. p

Enrique Cueto, CEO do Grupo Latam Airlines

HANGAR EM GRU

Na semana passada, executivos se reuniram com o presidente Michel Temer para apresentar o plano de investimento da Latam para o Brasil. A aérea construirá um novo hangar de manutenção no Aeroporto Internacional de Guarulhos, onde será implementado o Centro de Manutenção de Linha. O investimento de R$ 130 milhões, que atenderá todos os modelos de aeronaves da frota da empresa, será realizado por meio do modelo Built to Suit, o qual depende da identificação de investidores que tenham interesse em contratos de locação de longo prazo. Também foi discutido na reunião, que contou com representantes da American Airlines, o acordo de céus abertos entre Brasil e Estados Unidos. As aéreas defendem a aprovação devido às suas possíveis consequências: "promoverá o desenvolvimento do setor aéreo nacional, além de gerar crescimento econômico e estimular avanços sociais no Brasil". Latam e American dependem dessa aprovação para colocarem em prática o Joint Business Agreement, já com sinal verde da Cade. O acordo de Céus Abertos entre Brasil e Estados Unidos espra, há três anos, votação favorável no Congresso Nacional. p

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O Jornal PANROTAS viajou a convite da Latam Airlines com proteção Vital Card

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Cartões de assistência

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> Rafael Faustino — Mangaratiba (RJ)

Crescendo e empreendendo A equipe da GTA presente no Eavem 2017

ABRIR NOVOS CAMINHOS, CRIAR SOLUÇÕES, SER PIONEIROS. SE ESSES CONCEITOS PODEM SER RESUMIDOS EM

uma única palavra, provavelmente a mais indicada é: empreendedorismo. E foram alguns dos mantras citados durante o Encontro Anual de Vendas e Marketing da GTA, que teve na arte de empreender o seu tema da edição 2017. A companhia de seguro viagem – assistência já é termo em desuso no dia a dia da empresa – reuniu cerca de 60 colaboradores de sua força de vendas, entre promotores, executivos, coordenadores, supervisores e representantes, no Portobello Resort & Safari, em Mangaratiba (RJ), local que recebeu todas as nove edições do encontro. E enfatizou a ideia de que não é necessário abrir uma startup ou um negócio revolucionário para ser considerado empreendedor. “Podemos ser ‘intraempreendedores’, ou seja, pessoas que empreendem dentro de um negócio. Temos exe-

cutivos que administram carteiras cujo faturamento é maior do que o de muitas empresas. E que precisam saber se reinventar, criar coisas novas todos os dias. Temos de enxergar oportunidades onde todos veem dificuldades”, lembrou, já na abertura de Eavem, o presidente da GTA, Celso Guelfi. Para ele, empreendedorismo pode ser classificado como “criar oportunidades, enxergar o que muita gente não enxerga, atirar em um ponto futuro que parece distante, e trabalhar muito para que seja alcançado”. Se é isso que vem sendo feito na GTA, parece estar funcionando. Os resultados apresentados pelo diretor comercial Gelson Popazoglo foram dos mais animadores: no período de janeiro a setembro deste ano, comparado com os mesmos meses de 2016, houve um crescimento de 44% em vouchers emitidos. Em receita, a alta é de 16%. E a empresa superou, em todos os meses até o momento, a meta estabelecida pela direção. O presidente da GTA, Celso Guelfi

NOVIDADES

O principal empreendimento da GTA para 2018 delineado durante o encontro em Mangaratiba será uma reformulação de seu portfólio de planos: eles cairão de 55 para 32, agrupando planos semelhantes e excluindo as versões menos vendidas. “Não vamos perder vendas, mas direcioná-las a produtos mais vantajosos", explicou Popazoglo, lembrando que os 23 planos que deverão ser excluídos representam apenas 4% do volume de vendas. Paralelamente, serão acrescentados novos produtos que se diferenciam dos demais: seguro pet, para quem leva seus animais nas viagens, e prestamista, com proteção em caso de morte, invalidez ou perda de emprego prévia à viagem. A fornecedora, depois de algumas trocas de seguradoras por parte da GTA, agora é a japonesa Sompo. Para tornar a comercialização mais amigável para o agente de viagens, será criada também uma cesta virtual de compras, que permitirá combinar diferentes produtos de forma simplificada. "Se um estudante vai para um intercâmbio e o agente percebe que durante a viagem ele praticar esportes, o profissional terá essa flexibilidade para adicionar produtos adicionais dentro do plano principal que está sendo adquirido", diz o diretor comercial. Com isso, a GTA espera diversificar as vendas e também melhorar o único indicador que teve variação negativa entre 2016 e 2017: o tíquete médio, que caiu 4,6%.

FUTURO

Os profissionais do Turismo ficarão conhecendo os detalhes dessas mudanças nos já conhecidos treinamentos da GTA. A “empresa que mais capacita no

Turismo”, de acordo com Celso Guelfi, pretende bater novo recorde de profissionais treinados em 2018: de nove mil neste ano, o número deverá passar a 9,5 mil. E trata-se apenas de uma parte do investimento de R$ 2,3 milhões que a GTA deve fazer durante o ano em ações com parceiros comerciais e de relacionamento, o que inclui, como de costume, pesada presença nas principais feiras do setor. O valor previsto é 15% maior que o deste ano. As capacitações não servem apenas para tirar dúvidas sobre os produtos, mas também cumprem com outros objetivos estabelecidos: aumentar a base de clientes (subiu 7% em 2017) e, consequentemente, tornar o seguro viagem um produto desejado pelo consumidor – e não aquele detalhe que o turista deixa para tratar na última hora. Isso já vem sendo alcançado, segundo Celso Guelfi. "Quando a situação apertou, o que fizemos foi buscar novos mercados. Sabemos que apenas 30% das pessoas que viajam contratam o seguro, então procuramos alcançar novos clientes, mesmo em um momento difícil. E conseguimos", destacou. O próximo passo nessa disseminação já foi anunciado durante o próprio Eavem: a GTA voltará ao Portobello entre os dias 3 a 6 de dezembro para uma megacapacitação com 120 agentes de viagens. A seleção será feita em conjunto pela empresa de seguro viagem e o hotel, mas sabe-se que os profissionais virão de das cidades de São Paulo, Campinas (SP), região do Vale do Paraíba (SP) e Rio de Janeiro. Mais à frente, eventos semelhantes serão feitos para profissionais de outras regiões. p

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viajou a convite da GTA > Continua na pág. 08

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Flashes

1 Celso e Maria Helena Guelfi com Gelzon Popazoglo 2 Celso Tesser, Priscila Luisa de Lima, Rogerio Esteves, Paulo Artur Chagas, Brites Junior e Pedro Luis Ferreira 3 Agenor Bertoni, Marília Arcoverde, Maria Fernanda Neme e Daniel Henrique Lopes 4 Luciano Giarrochi Fernandes, da Itibam Business, fez palestras sobre gestão de carreira nos dois dias de Eavem 5 Ricardo Peixoto, do Portobello Resort & Saffari, e Gelson Popazoglo, da GTA, anunciaram um novo evento da empresa no hotel em dezembro 6 Ana Maciel é a funcionária mais antiga da GTA. No Eavem, ela recebeu homenagem especial de Celso Guelfi 7 Wilson Rodrigo Stefani, Vanilson Divino de Freitas, Rogerio Esteves, Giovani Zonaro Pereira e Cesar Barbieri Lima 8 Colaboradores da GTA puderam tirar dúvidas e interagir com as lideranças no evento 9 Josué Araújo fotografa Fernanda Coelho, Gelson Popazoglo e Flávia Aguiar 10 Os participantes do Eavem participaram também de uma atividade em conjunto para treinar o trabalho em equipe 11 Priscila de França Marques e Elisângela Lustosa com Filipe Ferraz 12 Josué Araújo e Kátia Conde vestidos à caráter na festa de Halloween que encerrou o evento 13 Celso e Maria Helena Guelfi também usaram os adereços temáticos da festa 14 Planejar o futuro e traçar estratégias no papel foram tarefas dadas pelo palestrante aos colaboradores da GTA 15 Alexandre de Moura Meneses com Carla Santiago 16 Sergio Luis Leonetti, Anderson Marques, Walter Braga, Débora Moscatiello e Rogerio Esteves 17 Francisco José Rodrigues Pierre e Fran Zerbetto na festa de Halloween

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Aviação

GOL permite conectividade nas alturas

POR MUITO TEMPO, AVIÃO FOI SINÔNIMO DE DESLIGAR OS APARELHOS ELETRÔNICOS E DESCONECTAR-SE DO QUE

acontece abaixo das nuvens. Na GOL, isso vem mudando. Com o GOL Online, a companhia aérea oferece aos clientes conectividade, além de conteúdo de entretenimento e diversão a bordo. Criada em parceria com a Gogo, empresa líder global neste tipo de solução, a plataforma permite acesso à internet. Assim, é possível visitar sites na web, ver mídias sociais, além de checar e-mails e mensagens recebidas por meio de aplicativos. Em breve a plataforma também contará com um sistema gratuito de TV ao vivo, onde o clien-

te terá acesso a diversos canais. “Buscamos oferecer soluções inovadoras e eficientes em produtos e serviços para otimizar o tempo dos nossos clientes e melhorar a experiência de viagem, desde o check-in até o desembarque. Permanecer online durante o voo é uma das vantagens ao escolher a GOL” destaca Paulo Miranda, diretor executivo de produtos e experiência do cliente da GOL.

COMO USAR

Clientes podem utilizar o GOL Online do seu próprio dispositivo móvel, seja por meio de smartphones, tablets ou notebooks. Gratuitamente, é possível assistir a conteúdos do catálogo de entretenimento, acompanhar cada

quilômetro do trajeto em tempo real através do mapa de voo, além de acessar o site da companhia aérea. Para isso, basta habilitar o Wi-Fi do dispositivo móvel, conectar-se à rede da aeronave e acessar a página inicial da plataforma, onde estão todas as funcionalidades disponíveis. O acesso é bem simples e rápido e, para maiores informações, o cliente também encontra no bolsão da poltrona um cartão de instruções com todos os detalhes de como acessar, além da revista de bordo. Quem deseja estar conectado à internet durante toda a viagem pode optar por algum dos três pacotes oferecidos pela companhia aérea: Mensagens, Light (para navegação) ou Max (para streaming). Os valores variam entre

R$ 8 e R$ 60 reais, de acordo com a duração do voo e o plano escolhido. Uma vez a bordo, os clientes são informados sobre a disponibilidade do GOL Online pelos comissários. Além disso, as aeronaves que possuem o sistema são identificadas com adesivos com o logotipo do serviço. Os clientes poderão ver símbolo do GOL Online toda vez que uma aeronave cruzar os céus, já que todas elas possuem essa marca em destaque na parte de baixo do avião. Atualmente, 62 aeronaves têm o serviço GOL Online. Até 2018, a expectativa é que todas as aeronaves da frota permitam acesso à mais inovadora e completa plataforma de entretenimento do mercado.p

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corporativo

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E v e n t o s > Beatrice Teizen — Las Vegas (Estados Unidos)

Palco de networking Crédito: Divulgação Imex

Abertura da sétima edição da Imex America 2017 no Sands Expo and Convention Center, em Las Vegas, no dia 10 de outubro

Os hosted buyers tinham pelo menos oito reuniões por dia com fornecedores, como esta entre Denise Amado, da Discover Eventos e Viagens Corporativas, e o Krystal Grand and Hilton Hotels

O SEGMENTO DE REUNIÕES, INCENTIVOS, CONGRESSOS E EVENTOS É UM DOS MOTORES DA INDÚSTRIA DE VIAGENS E

Turismo. Geralmente acompanhando o fluxo da economia global, o setor de Mice costuma oscilar entre fases boas e ruins. Um grande desafio atualmente é saber como se adaptar às incertezas e agir da melhor maneira possível diante dos obstáculos, como terrorismo, epidemias, desastres naturais e crises econômicas ao redor do mundo. Como reflexo das dificuldades financeiras e políticas que não só o Brasil, mas o mundo todo está vivendo, menos eventos e viagens de incentivo estão sendo realizados. Algumas feiras e convenções diminuíram o tamanho e a quantidade de participantes também ficou menor. De acordo com o IBTM World 2016 Trends Report, a América do Norte teria um crescimento de 3% a 5% no tamanho de grupos em eventos neste ano. Este fato pôde ser visto na Imex America 2017, realizada no Sands Expo and Convention Center, em Las Vegas, Estados Unidos, de 10 a 12 de outubro. Em sua sétima edição, a feira para a indústria global de reuniões e eventos contou com mais de 3,3 mil expositores de pelo menos 150 países e mais de 12 mil participantes durante os três dias. Segundo informações da própria Imex, 2017 bateu o recorde de estandes e reuniões agendadas entre os compradores convidados e os fornecedores. O evento mostrou sua força em termos de perspectivas de negócios. Mais de

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70% dos encontros realizados foram baseados em RFPs. Foram mais de 70 mil reuniões realizadas, incluindo 60 mil apresentações individuais feitas nos estandes. “Além de pegar as informações necessárias, cheguei a fechar negócios com alguns fornecedores. Agora estou aguardando o contrato”, contou a diretora e proprietária da Discover Eventos e Viagens de Incentivo, Denise Amado, que participou da Imex pela quinta vez. Seu objetivo neste ano foi buscar mais detalhes para complementar os grupos que já estão fechados para o começo de 2018. Alguns deles irão aos Estados Unidos e, conversar com o fornecedor local pessoalmente, conhecendo e criando um relacionamento, foi fundamental. “Também busco destinos diferentes para oferecermos. O brasileiro é viciado em Estados Unidos e Europa, portanto, temos de ir atrás de coisas diferentes." Apesar de a edição deste ano ter sido considerada a maior, Denise sentiu uma diferença significativa no tamanho e movimento. Para ela, a feira já foi mais cheia. “Menos gente circulando, estandes menores e mais enxuta”, opinou. A presidente executiva da U-Biq Marketing & Eventos, Luciana Kallagian, que visita a feira todos os anos desde o lançamento, tem a mesma opinião. “A Imex America sempre foi a melhor, maior e mais organizada. No entanto, neste ano, talvez não tenha diminuído o espaço de pavilhão, mas notei as áreas dos expositores mais simples. Deve ser reflexo do que o mundo todo está

vivendo.” Luciana também procurou por cidades e países diferentes, assim como novidades, principalmente na área de tecnologia, como sistemas para gestão de eventos. Foi o mesmo caso da coordenadora de Eventos da Bristol-Myers Squibb, Carla Geronimo, que foi em busca de programas para o gerenciamento de eventos. “Ao pesquisar os expositores para fazer os agendamentos, busquei os estandes de tecnologia e achei muito interessante alguns aplicativos que permitem fazer credenciamento e registro eletrônico. Acho que esse método digital e simplificado é uma tendência que o mercado seguirá. A própria Imex acabou refletindo isso na sua maneira de registrar os participantes.” Além de fechar negócios, o evento é uma ótima oportunidade para se fazer networking e trocar cartões. Este foi, inclusive, o principal objetivo para quase todos os hosted buyers brasileiros convidados pela Las Vegas Convention & Visitors Authority (LVCVA). Com hotéis, destinos, serviços e tecnologias do mundo todo, o encontro foi palco para uma série de contatos, criação e estreitamento de relações profissionais e troca de conhecimento.

EXPERIÊNCIAS E PARCERIAS

Experiências inovadoras são essenciais para o profissional de incentivos. O gerente de Criação da Top Service, Felipe Duarte, tinha como propósito buscar viagens realmente diferentes e

que se tornem mais atrativas no sentido cultural – como o que viu no estande da Islândia, de imersão com os Vikings, na qual o grupo pode passar um dia como parte da civilização nórdica. Falando de incentivos, Duarte acredita que, hoje em dia, a questão não é ser somente um passeio, mas ter algo que agregue, como por exemplo uma especialização, um curso, certificado ou palestra. “As empresas estão cada vez mais atrás disso. O cliente não só leva uma bagagem cultural, como também um item de peso para o currículo.” O executivo destacou também a importância de se ter um relacionamento forte com os parceiros. Desenvolver parcerias, aliás, foi um dos principais frutos das reuniões agendadas pela gerente de Eventos da Incentivare, Debora Dameto. “O principal mote do evento foi o networking e meu objetivo foi ir atrás de novos contatos.“

ORGANIZAÇÃO

Outra impressão tida pelos brasileiros foi o fato de a Imex de Las Vegas ser muito organizada, onde as informações são passadas com muita antecedência, possibilitando ao participante se programar melhor. “O nível de pessoas que participam também é muito alto. Consigo falar com fornecedores de diversos segmentos do Turismo. A feira é uma ótima oportunidade tanto para a questão de relacionamento quanto para pesquisa e novidades de mercado”, avaliou a executiva de

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VEGAS PARA O

CORPOR ATIVO O DESTINO, REPLETO DE HOTÉIS EXTRAVAGANTES, ATRAI PÚBLICOS DE TODAS AS IDADES E DIFERENTES NACIONALIDADES E, COMO NÃO PODERIA SER DIFERENTE, TEM NO CORPORATIVO UM DOS PRINCIPAIS MOTORES. “O que imaginar, pode ser feito em Vegas. Temos muitas experiências diferentes, seja na Strip ou fora, como o passeio no Grand Canyon”, contou o gerente de Mercados Especiais da LVCVA, Jim McMichael. Seja um torneio de caça-níquel entre a equipe dentro de um cassino, uma corrida com carros de luxo onde uma pulseira com GPS indica a velocidade de cada um ou um tour gastronômico por quatro restaurantes sofisticados em uma noite, é possível combinar diferentes programas para atender grupos corporativos. Las Vegas é sinônimo de negócios. McMichael afirmou que a cidade é a líder em congressos nos EUA já que, dos 250 maiores eventos do gênero do mundo, o destino é anfitrião de 57. As duas cidades norte-americanas que vêm em seguida, Orlando e Chicago, somadas, não alcançam Vegas. “Ano passado recebemos quase 43 milhões de tu-

Relacionamento da Flytour Eventos, Karine Ferreira. Karine, inclusive, já teve a experiência de participar como expositora, dentro do estande do Brasil. Desta vez, contudo, acompanhou Carla Geronimo e, juntas, buscaram detalhes que poderiam ser benéficos para o atendimento específico da conta da Bristol, seu cliente. “Há alguns congressos fora do Brasil que a empresa farmacêutica participará e, então, falamos com os CVBs destes países para saber os melhores hotéis e restaurantes em cada cidade para o grupo que levaremos”, ilustrou.

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ristas e sete milhões vieram com a finalidade de incentivo ou eventos. Ou seja, 15% dos visitantes têm perfil business.” Um ponto forte da cidade é o seu poder de transformação. O executivo deu como exemplo as pool parties que, há dez anos, não existiam e hoje são festas obrigatórias no verão, até para grupos corporativos. Concorrendo com outros lugares nos Estados Unidos, como Orlando e Nova York, e até Dubai, o fato de Las Vegas oferecer um pouco de cada destino com os hotéis tematizados soma pontos. São experiências globais dentro de um só lugar. Além disso, a flexibilidade no modelo de hospedagem e no budget é uma vantagem substancial. Não há alta ou baixa temporadas: em Vegas é alta demanda e demanda. “Se o cliente tiver flexibilidade de mudar a viagem por alguns dias, o hotel pode trabalhar com ele e oferecer o melhor preço”, explicou. Las Vegas é alcançável em termos de média tarifa e mais barata que outros destinos americanos. Com o enorme volume de quartos (cerca de 150 mil), a seleção de hotel na cidade é de alto nível, onde até mesmo os de quatro ou três estrelas podem ser equivalentes aos de cinco em muitas cidades. Conceito em alta, o compliance das empresas pode restringir um pouco o destino. No entanto, existem hotéis, passeios e opções que cabem dentro das regras. Às vezes Las Vegas pode dar a impressão de luxo, mas há diversas possibilidades que se encaixam no programa da companhia, sejam hotéis sem cassino, não fumantes e sem spa, por exemplo. “É só conversar com o cliente e desenhar uma viagem que não fuja a essas condições”, garan-

TECNOLOGIA TRAZ CONTEÚDO Em um mundo cada vez mais digital, uma tendência quente na Imex foi a tecnologia e a importância de aplicativos e sistemas funcionais não só para a gestão de eventos, como também para a de viagens de incentivo – a área reservada foi 12% maior que em 2016, com seis novas marcas. Ferramentas que agreguem diversas funções, como briefing eletrônico, credenciamento virtual, gerenciamento do trabalho

EXPERIÊNCIAS PARA

GR UP OS CONFIRA ALGUMAS POSSIBILIDADES QUE FOGEM DO TRADICIONAL OFERECIDO PELO DESTINO. Localizada a poucos minutos da Las Vegas Strip, a Speedvegas é uma pista de corrida de 2,4 quilômetros, onde é possível pilotar carros superluxuosos, como Ferrari, Lamborghini, Porsche e Corvette. Com um instrutor em cada trajeto, o objetivo é acelerar e aproveitar a adrenalina. O local está preparado para receber eventos corporativos e a realizar atividades de incentivo e team building. As salas para reuniões acomodam até mil participantes e podem ser solicitadas refeições mais simples ou um menu completo cinco estrelas. O grupo recebe uma aula privada de um piloto profissional e está pronto para usar a pista. O passeio de helicóptero até o Grand Canyon pode ser algo que muitos viajantes corporativos já tenham feito. Para algo diferente, a possibilidade de fazer um trajeto noturno sobre a Las Vegas Strip é uma opção interessante. É possível escolher uma das excursões já existentes ou criar uma experiência única e exclusiva. Por dia, a Maverick, uma das empresas que prestam o serviço, pode receber eventos de 20 a 500 participantes.

A Maverick permite colocar o logo das companhias nos helicópteros, customizar fotos e vídeos para o evento ou grupo, além de oferecer comidas e bebidas de alta qualidade e estender o tempo de voo. Na parte gastronômica, por que não experimentar até cinco restaurantes prestigiados em uma única noite? O Lip Smacking Foodie Tour faz passeios privados para grupos, oferecendo um espaço e atendimento privativo em cada um dos estabelecimentos. O pacote inclui os principais pratos e bebidas do cardápio. A cada novo restaurante, é possível sentar ao lado de uma pessoa diferente para fazer networking e trocar contatos. Os pacotes têm duração de duas horas e meia a cinco (com voo de helicóptero) e o programa pode incluir também um fotógrafo para acompanhar a excursão e registrar a atividade.p

tiu Jim McMichael. Um conselho do gerente para os compradores de programas de Mice é que eles tenham flexibilidade. “Após a confirmação de um grupo, não espere três meses para fazer a cotação. Tem de ser pelo menos um ano antes. Dependendo

do tamanho do grupo, há uma janela específica que pode ser usada.” No Brasil, o Mice de Las Vegas está sob responsabilidade de Nara Vasconcellos, da Interamerican Network, representante do destino no País. Seu e-mail é nara@interamericanetwork.com.p

das equipes e controle de budget, por exemplo, é o que muitos hosted buyers buscaram. Além disso, formas criativas de engajar o participante de um evento também foram discutidas, mostrando maneiras inovadoras de aproximar o convidado. Fazê-lo interagir com o conteúdo, e não somente marcar presença, é o que se espera para o futuro.

Las Vegas mostrou-se solidária, tranquila e repleta de turistas e viajantes corporativos. Apesar de a segurança ter sido reforçada em alguns pontos, como na própria Imex, o número de policiais e viaturas nas ruas não aparentava ser excessivo. O destino conseguiu se reerguer rapidamente após esse que foi o maior ataque com armas de fogo do país, e segue sendo importante tanto para o mercado americano de lazer quanto para o de negócios. p

SEGURANÇA

Uma semana após o ataque de um atirador ocorrido do Mandalay Bay, no qual 58 pessoas foram mortas e mais de 500 ficaram feridas,

--- O Jornal PANROTAS viajou a convite da Las Vegas Convention & Visitors Authority

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Alejandro Merino, do Meliá Hotels International 2 Foram mais de 3,3 mil expositores de pelo menos 150 países 3 Lydia Sanders, Mary Schattenberg e Jessica Teetaert, do Hyatt Hotels Corporation 4 Ed Morais e Cristina Pereira, da Bem São Paulo Experiências e DMC, no estande do Brasil 5 Carla Geronimo, da Bristol-Myers Squibb, e Karine Ferreira, da Flytour Eventos, no canto à direita, durante apresentação do estande da Holanda 6 Felipe Duarte, da Top Service, em uma reunião com o estande de práticas sustentáveis para eventos, Meetgreen 7 O grupo de hosted buyers brasileiros e mexicanos participaram de algumas apresentações em conjunto, como esta no estande de Las Vegas 8 O grupo na experiência da Speedvegas. Felipe Duarte, da Top Service, Denise Amado, da Discover, Karine Ferreira, da Flytour Eventos, Carla Geronimo, da Bristol-Myers Squibb, Debora Dameto, da Incentivare, e Nara Vasconcellos, da Interamerican 9 Karine Ferreira, da Flytour Eventos, e Carla Geronimo, da Bristol-Myers Squibb, na apresentação do destino Dubai 10 Denise Amado, da Discover Eventos e Viagens de Incentivo, à direita, em uma palestra no espaço da Austrália 11 John Sieroslawski, do Loews Hotel 12 Luciana Kallagian, da U-Biq Marketing & Eventos, visita a feira todos os anos desde o lançamento 13 James Delmar, Maria Grasso e Tim Haggerty, do Philadelphia CVB 14 Hosted buyers brasileiros, mexicanos e americanos se reuniram para o tour gastronômico Lip Smacking Foodie Tour

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> Rodrigo Vieira

Da Cap Amazon à Atout France O TURISMO DA FRANÇA NO BRASIL TEM NOVO COMANDO. CAROLINE PUTNOKI, FUNDADORA DA AGÊNCIA DE REPRE-

sentação e Marketing Cap Amazon, foi anunciada como diretora do Atout France para América Latina. Ela substitui Jean-Philippe Pérol, seu marido, que desde 1998 é o diretor do órgão, atuando, neste tempo, em Nova York e no Brasil. Caroline já dirigiu a Atout France em Montréal, no Canadá, de onde pediu licença em 2010. A empresária, originária da Guiana Francesa, chegou ao Brasil em 2011, e iniciou sua trajetória no País com a Cap Amazon. "Enfrentei inúmeros desafios. Construí uma nova rede de contatos em um setor que me era desconhecido, em um novo país e em uma língua cujas sutilezas eu ainda não dominava", relembra Caroline. Ela crê, no entanto, que rapidamente a Cap Amazon soube se mostrar à altura dos desafios e conduzir projetos de eventos gastronômicos e turísticos já relacionados à França. A empresa agora fica sob direção de René Pérol e Jean-Bruno Gillot, este último com foco em Turismo. Os desafios certamente continuarão existindo no novo posto de Caroline, mas a boa notícia é que a França vive seu melhor momento no Brasil. Este ano deve fechar em alta de aproximadamente 30% no número de emissões do nosso mercado ao país europeu, cifra que dará conta de recuperar as duras quedas sofridas nos dois anos anteriores. "Nosso principal concorrente são os Estados Unidos, pois nenhum outro país tem oferta tão completa em termos de destino turístico. E o novo primeiro ministro colocou o Turismo em pauta oficial, pela primeira vez reunindo ministros e governadores para falar especificamente sobre o assunto", avalia Pérol. Por sua vez, ele levará seus mais de 40 anos de experiência profissional à Amazônia, onde se dedicará às áreas de cruzeiros fluviais e Turismo sustentável, cenário no qual a embarcação Belle Amazon, ope-

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rada exclusivamente pela Turismo Consciente, é protagonista. Pérol é idealizador do produto, e pretende aproveitar de sua bagagem no cenário internacional para trazer estrangeiros a usufruir do Belle Amazon. Sua proposta é oferecer um produto exclusivo em que os roteiros sejam voltados às comunidades locais, para que o turista viva as experiências autênticas de uma região tão mítica. p

Caroline Putnoki, nova diretora da Atout France para América Latina, com Guillermo Alcorta, da PANROTAS, e Jean-Philippe Pérol, seu antecessor

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corporativo

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E v e n t o s > Beatrice Teizen e Rodrigo Vieira

Conexão com o cliente UM DOS PRINCIPAIS MOTIVOS QUE LEVARAM A GOL À LIDERANÇA DAS VIAGENS CORPORATIVAS NO BRASIL,

segundo seu presidente, Paulo Kakinoff, é a aproximação da aérea de tal setor, com agências e os gestores das empresas. Claro, adequação de malha, wi-fi a bordo, revitalização dos lounges e, ainda mais importante, as parcerias internacionais, também são ingredientes desta receita, que foi posta à mesa no começo do mês, em São Paulo. Na ocasião, Gol, Delta e Air France-KLM chamaram seus principais parceiros corporativos para a segunda edição do Connect Meeting. Mais importante do que o networking entre os próprios players deste mercado, para a Gol, é a oportunidade de dialogar com executivos de alto calibre. "Esse feedback foi essencial para chegarmos onde estamos. Cerca de cinco anos atrás, quando formamos o atual time

O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, em sua apresentação de abertura

executivo da Gol, o objetivo principal era manter a veia inovadora que a companhia sempre teve, e definimos que ouvir o mercado de maneira horizontalizada era fundamental nesse processo", avaliou Kakinoff na abertura

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poderá fazer alterações necessárias, por exemplo, sem ter de passar pela aprovação do gestor”, apresentou o gestor de viagens da empresa de bebidas, Hitalo Leite. Ele participou da discussão com os profissionais de Siemens e Unilever, Luana Nogueira, e Vinicius Luz, respectivamente. Um ponto importante também levantado por eles foi a percepção do que melhor atende os funcionários da empresa. “Dentro da Unilever, todas as tarifas são sem direito ao despacho de bagagem, pois apenas 40% despacha. Por que vou ter negociação desse tipo? É importante identificar esses detalhes”, explicou Luz. A transparência de dados, como os serviços auxiliares, é fundamental no

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Wouter Vermeulen e Jean-Marc Pouchol, da Air France-KLM, Paulo Kakinoff e Rogério Guerra, da Gol, e Guilherme Alcorta, da PANROTAS 2 Paulo Kakinoff e Eduardo Bernardes, presidente e vice-presidente da Gol 3 A jornalista Maria Prata com Fábio Camargo, da Delta 4 Carlos Schwartzmann, da Costa Brava, Gervásio Tanabe, da Abracorp, e Daniel Iacomini, da BRF 5 Daniele Sebastiani e Gabriela Oliveira, do BTG Pactual 6 Sérgio Sanches, da Alatur JTB, Washington Alves, da Flytour, e Fabiano Villoslada, da Syngenta 7 Denis Neves e Fernando Sampaio, da Tour House 8 Juliane Castiglione, da Gol, e Heloisa Prass, da PANROTAS 9 Helen Assis, da Air France-KLM, Paula Peroni e Gustavo Pereira, da Delta, Gloria Barros e Jean-Marc Pouchol, da Air France-KLM, Nelson Oliveira, da CWT, e Lilia Melo e Gisele Ornellas, da Gol

Connect Meeting

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AUTONOMIA AO GESTOR

Além de reunir grande parte dos gestores e agentes de viagens corporativas mais importantes do Brasil, o Connect Meeting levou ao palco alguns painéis e discussões acerca deste universo. Um deles discutiu a importância de dar autonomia ao colaborador da empresa nos processos de sua viagem. “Na Red Bull temos a cultura do viajante ser responsável pelo seu deslocamento. Se ele tem autonomia, ele terá acesso aos aplicativos e

Hitalo Leite, da Red Bull, Luana Nogueira, da Siemens, e Vinicius Luz, da Unilever

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do evento. “O que podemos fazer por vocês?”

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momento da negociação. As políticas de viagens de algumas empresas se adequam e outras não. “Como facilitar no entendimento do usuário, com a existência de tanta diferenciação?”, questionou Luana. “Hoje temos uma política recomendada", acrescentou Hitalo Leite. "É complicado entender a necessidade do viajante, mas nos baseando em números tentamos tomar a decisão certa, como por exemplo disponibilizar passagens com e sem bagagem.” Já na Unilever, os serviços auxiliares são responsabilidade do viajante. Ele que prestará contas depois, via reembolso.

gestor por trás dela." Para Luis Vabo, a relação entre agências e fornecedores de tecnologia está ficando mais madura, e o papel da agência começa a mudar. "Há uma discussão na redução do fee das agências por conta dos OBTs, mas ao mesmo tempo essa TMC tem de se reinventar. Muitas vezes os papéis se confundem com o do travel manager. Quer dizer, este conflito existe, mas os OBTs não são os culpados", afirmou, endossado por Alexandre Arruda. "OBTs resolveram muitos problemas

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Luis Vabo, do Reserve, Humberto Batista, da Avipam, Maria Cecilia Matiuzzo, da Ericsson, Gregório Polaino, da Alatur JTB, Maria Prata, jornalista, e Alexandre Arruda, da Argo Solutions

e levaram a discussão às melhores práticas. Essas ferramentas eliminaram muitos dos problemas operacionais.

Vai dos profissionais se reinventarem e saberem usar a seu favor", concluiu o executivo da Argo.p

TMCS VS. OBTS

Benefícios e conflitos na relação entre agências de viagens corporativas e TMCs com as ferramentas de reservas online (OBTs) também foram assunto no Connect Meeting deste ano. Por ter sido mediado pela jornalista do Globo News Maria Prata, que não é necessariamente uma especialista no assunto, o painel levou tom de certa forma didático em determinados momentos. Pelo lado dos fornecedores de tecnologia, representaram Alexandre Arruda, da Argo Solutions, e Luis Vabo, do Reserve. Expondo a opinião dos gestores e agências corporativas estavam Gregorio Polaino, da Alatur JTB, Humberto Batista, da Avipam, e Maria Cecilia Mattiuzzo, da Ericsson. Embora tenha nascido para agregar conteúdo de distintos fornecedores, os OBTs hoje são sinônimos de gestão. Os especialistas relembraram a importância da Gol, pioneira em web service no Brasil, neste contexto. Em relação ao patamar que o mercado brasileiro se encontra na comparação com o internacional, os profissionais disseram que temos necessidade de controle mais complexa do que a maioria dos mercados estrangeiros, onde há mais simplicidade nos processos. Para Gregorio Polaino, os OBTs já alcançaram um nível avançado no Brasil, mas ainda tem muito a evoluir. "Conforme forem avançando, teremos de mudar nossos modelos de negócio", afirmou o executivo. "E a satisfação do usuário têm muito a ver com essas mudanças, pois o OBT é a ferramenta que ele vê, e muitas vezes ele nem reflete que existe uma agência ou um

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Airbus e Bombardier parceiras

O NEGÓCIO NÃO FOI PARA FRENTE CERCA DE DOIS ANOS ATRÁS, QUANDO A AIRBUS TENTOU NEGOCIAR UMA PAR-

ticipação na unidade de produção dos modelos C-Series da Bombardier, mas agora a parceria de fato acontecerá. Na semana passada, a empresa canadense revelou a negociação de 50,01% das ações da C-Series Aircraft Limited Partnership, unidade de produção e comercialização dos jatos, com a Airbus, então consolidada como acionista majoritária. A aquisição pela Airbus surge em um momento em que a Bombardier encontra problemas para competir com a Boeing no mercado norte-americano, principal comprador dos jatos C-Series. Com o aumento de 300% no imposto de importações, a empresa canadense viu as vendas caírem drasticamente nos últimos meses. O diretor executivo do Grupo Airbus, Tom Enders, vê a parceria como “uma vitória para ambos os lados”. A Airbus garantirá apoio em Vendas e Marketing para alavancar a comercialização dos jatos da Bombardier, que manterá 31% das ações da unidade C-Series, enquanto o governo de Quebec, no Canadá, terá 19%. O negócio entre as empresas, porém, não envolverá investimento em dinheiro. A companhia, com sede em Toulouse, na França, vê a oportunidade como complemento para um mercado ainda ausente em seu portfólio. Com aviões para comportar entre 150 e 240 passageiros, os jatos da Bombardier surgem para suprir uma demanda de aeronaves para 100150 viajantes. A expectativa é de fabricar seis mil unidades nos próximos 20 anos. Esse foi um dos temas mais repercutidos na semana passada no setor de aviação, e não é para menos. O negócio afeta todo o mundo, incluindo a Embraer. “Se tecnicamente os jatos da Embraer são superiores, na esfera econômica, a entrada de um peso-pesado como a Airbus no mercado pode prejudicar a fabricante brasileira”, analisa o engenheiro aeronáutico formado pelo ITA e presidente da Vinci Aeronáutica, Shailon Ian. Ian ainda crê que o acesso a

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financiamento e recursos para desenvolvimento de aeronaves C-Series são fatores que compõem o provável acirramento da competição entre essas corporações. O outro componente seria a otimização da frota em torno de um único fornecedor. "A disputa por espaço no mercado de aviação comercial é intensa e cada centavo faz a diferença", conclui o especialista.p

Parceria entre Airbus e Bombardier envolve a família C-Series, da fabricante canadense

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Eventos

Fit 2017: maior e melhor

EM SUA 22a EDIÇÃO, A FEIRA INTERNACIONAL DE TURISMO DA AMÉRICA LATINA (FIT), EM BUE-

nos Aires, terá este ano a participação de mais sete países em relação a 2016. Vários deles, a exemplo de Japão, Indonésia, Butão, Tanzânia e Áustria, estreiam na feira argentina. Outros, como Itália, voltarão após várias edições ausentes. No total, 40 nações e 24 províncias locais vão expor seus produtos. As autoridades da Fit também confirmaram que este ano não haverá categoria de país convidado. “Este é o encontro mais importante do Turismo da Argentina, valorizado pelos principais players do Turismo não só nacionais, mas também, cada vez mais, em nível internacional”, comemora o presidente da Federação Argentina de Empresas de Viagens e Turismo (Faevyt) e da Fit, Fabricio Di Giambattista. Paralelamente ao evento, será realizado um Congresso de Turismo Sustentável, organizado pela própria Faevyt, enquanto a seção Fit Tech estará integrada ao Pavilhão Internacional. A 22ª Fit também terá presença da Associação de Centros de Idioma da Argentina realizando treinamentos sobre Turismo idiomático e intercâmbios. Como já é praxe, quatro auditórios exclusivos receberão conferências e seminários. Este ano a feira acon-

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Fit se consolidou como um dos maiores eventos do Turismo latino-americano

tece entre 28 e 31 de outubro no La Rural. Na ocasião, a compra de entradas e estará disponível em uma loja oficial no Mercado Libre. As rodadas de negócios de 2017 acontecem em uma ação conjunta da Fit e da Câmara Argentina de Turismo (Cat), que preveem 15% mais en-

contros do que em 2016, ano em que mais de 3,5 mil foram registrados. Até o momento, há cerca de 390 vendedores e 150 compradores confirmados. Pelo bom momento que vive a Argentina e pela chegada de várias companhias aéreas de baixo custo no país, muitos pensavam que a Fit seria o melhor mo-

mento para desenvolver negócios com essas low costs, mas a presença das mesmas está descartada, apesar da tentativa, por parte da organização, de contar com elas. “Teria sido o momento ideal para essas aéreas se apresentarem ao trade, mas não foi dessa vez”, lamentou um dos organizadores. p

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SurFACE André Pereira, da Nova Operadora, e Fábio Depret

Depret deixa Grupo Forma

Mais um entrante

O Grupo Forma se despede de Fábio Depret. O profissional iniciou sua trajetória na empresa há mais de 16 anos, onde atuou, entre outras posições, como diretor comercial e de Marketing. Em março do ano passado, assumiu a diretoria dos mesmos departamentos da Nova Operadora e da Steel Consolidadora, ambas do grupo. De acordo com Depret, a decisão foi feita em comum acordo. O Grupo Forma agradeceu a prestação de serviço do executivo durante todos esses anos e informou que André Pereira continua à frente na direção da Nova Operadora.

Trio brasileiro

O receptivo North America Destinations, na Flórida, reforça suas operações no mercado latino-americano com três executivos. A direção de Vendas estará agora sob o comando de Osmar DaCosta, profissional com passagens por Soletur, CVC, Pirate’s Dinner Adventure e Wato Tours, este último um receptivo em que era sócio-proprietário. Outro ex-Soletur contratado é Sergio Pires, que era responsável pela extinta operadora na Flórida. O terceiro nome é de Daniel Silva, que ficará encarregado por grupos, também focado no mercado latino. A presidente da companhia, Maria Hulsewe, aposta no fortalecimento do mercado e na retomada de crescimento em 2018. “Essa é a razão do nosso otimismo e investimento.”

Já parceira da Tap na Star Alliance, a United Airlines pode ser incluída na possível joint-venture entre a companhia portuguesa e a Azul, que já vem sendo planejada há um mês. O vice-presidente de Rede e Gerenciamento de Receitas da Tap, Elton D'Souza, elogiou esse tipo de acordo e afirmou que as JVs permitem muito mais controle do que as alianças aéreas. Além da United, a chinesa Hainan Airlines, que já voa entre Portugal e a China, também aparece como possível integrante do acordo. Vale lembrar que o CEO da Azul, David Neeleman, tem participação na Tap por meio do consórcio Atlantic Gateway, que também tem relações estreitas com os chineses.

Efeito Trump?

O Brasil enviou 111 mil turistas aos Estados Unidos em maio deste ano, 22,3% menos na comparação com o quinto mês do ano passado. No total, mais de 5,9 milhões de visitantes internacionais desembarcaram no país neste período, queda de 8,5% em comparação com maio de 2016. Desse número, 1,58 milhão foram provenientes do Canadá e 1,39 milhão do México, uma queda de 6,1% e 10,6%, respectivamente. Reino Unido, Japão, China e Alemanha completam, respectivamente, o ranking. Já no acumulado preliminar do ano (janeiro a maio), os Estados Unidos tiveram 28,1 milhões de chegadas de não-residentes, uma queda de 2,8% em relação ao ano passado. Desse número, o Brasil é responsável por 604 mil turistas, uma queda de 15,1%.

Entre John Hulsewe e Maria Hulsewe, da North America Destinations, os contratados Sergio Pires e Osmar DaCosta

Edmilson Romão ao lado dos diretores eleitos para o biênio 2017/19 da Abav-SP

Ponto a ponto A AIT Operadora reabriu sua filial em Vitória e anunciou o ex- High Light e Aerolíneas Jader Barcelos para atendimento nacional e internacional. A Accor anunciou Jarves Rockenbach como gerente geral do Pullman São Paulo Ibirapuera, ex-Pullman Guarulhos Airport. Após Curitiba, Gramado (RS) receberá um Hard Rock Cafe.

Abav-SP 2017-2018

Concorrente única à Abav-SP, a Chapa Conexão foi eleita para a gestão entidade para o biênio entre 2017 e 2019. Edmilson Romão, da L'Equipe, substitui Marcos Balsamão na cadeira de presidente, e assume imediatamente “com foco na prestação de serviços aos proprietários das agências de viagens”. A vice-presidência administrativa fica com Juarez Cintra Filho (Ancoradouro) e o Financeiro fica com Francisco Leme da Silva (Jet Stream). O conselho deliberativo é composto por 14 nomes, e, o fiscal, por três titulares e um suplente. 

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O Porto Seguro praia Resort contratou Xandão Delporto para gerente comercial e Francisco Henriques para a gerência executiva. 

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corporativo

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Atlantica segue reestruturando

A reformulação do board da Atlantica Hotels continua. A rede contratou Daniel Bulgueroni (foto) para a posição de diretor de Marketing. Desde que Annie Morrissey deixou a cadeira de VP de Vendas e Marketing, a Atlantica a substituiu por Leonardo Rispoli que, em comum com Bulgueroni, tem o fato de nunca ter atuado diretamente no Turismo. Pouco antes, o ex-Costa do Sauípe Guilherme Martini foi contratado pela rede hoteleira para ser o novo diretor de operações, futuramente assumindo como COO. Bulgueroni acumula passagens pela Equifax, Time for Fun, Serasa Experian e Laureate International Universities. Nesse período, ele trabalhou com Vendas e Marketing de produtos e serviços, tendo migrado por setores de Finanças, Entretenimento e Educação. 

VP da Alagev

Eduardo Murad é o novo vicepresidente da Alagev, e conduzirá a entidade ao lado do presidente, Rodrigo Cezar, até abril de 2018, encerramento do biênio. Sua seleção foi feita em Assembleia Geral Extraordinária, presidida pelo presidente do Conselho, João Bueno, na semana passada. Murad é diretor de Vendas da HRS para América Latina e tem nome mais do que conhecido na Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas. Presidiu a entidade no biênio 2014/2016 e já foi membro do Conselho.

Rio busca Mice

Pela primeira vez, o Rio CVB está presente na maior feira de Turismo da Ásia, a ITB Asia, nesta semana, em Cingapura. Em sua décima edição, o encontro terá em 2017 especial foco nos mercados corporativo e Mice, alvos do interesse da entidade fluminense, que participa do encontro em busca de aproximação de tais mercados. A participação da cidade na feira faz parte do plano estratégico 2017/2018 do Rio CVB, focado em permitir à entidade entender o objetivo de cada associado e mapear seus mercados prioritários. “Juntos com Grupos e Eventos, o setor representa 63,85% da demanda de ações que devemos atingir”, conclui a presidente-executiva do Rio CVB, Sonia Chami. 

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