R$ 11,00 - Ano 25 - nº 1.294
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Durante convenção anual, em Foz do Iguaçu, Braztoa se mostra uma entidade consciente de seu papel e responsabilidades, além dos desafios a serem enfrentados e da relação com os parceiros da indústria, incluindo agentes de viagens, destinos e fornecedores
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SEGURO VIAGEM
Levantamento da GTA revela que a aquisição do seguro viagem começa a ser priorizada pelos brasileiros também em viagens pelo País. Confira os dados. DESTINO DE QUEM COMPRA SEGURO VIAGEM GTA Brasil 37,5% América do Norte 23,1% Europa 21,6% América do Sul 11,08% ONDE O BRASILEIRO USA MAIS O SEGURO VIAGEM América do Norte 28% Europa 26% América do Sul 21% Brasil 16% TIPO DE ASSISTÊNCIA UTILIZADA Assistência médica/hospitalar 59% Localização de bagagem 11,4% Orientações 11% Reembolso por cancelamento ou atraso de voo 7,6% Despesas odontológicas no Exterior 5,9% SOLICITAÇÕES MAIS RECEBIDAS Serviços de assistência médica Auxílio localização de bagagem Orientações em caso de perda de documentos Informações sobre rede de atendimento
Fonte: GTA
LEIA NESTA EDIÇÃO Páginas 04 a 07 Virginia, uma viagem ao berço da country music americana
Página 15 Com Macagno em Miami, veja como fica a estrutura da Delta na América Latina
Página 17 CVC prepara operação para “massificar” Dubai e a Ásia
Páginas 20 e 21 Operadora Europlus chega para brigar em São Paulo
Páginas 18 e 19 Royal Palm está perto de lançar o maior ballroom do Brasil
Páginas 28 a 32 Assist Card leva Top 30 a Punta Cana
Editorial
> Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br
Qualidade como default Já foi dito neste espaço e muito debatido e comentado entre os participantes de feira no Exterior, como o Brasil fica devendo em equipamentos para congressos, feiras, convenções... Sim, há produtos (bem pontuais) com qualidade, mas falta sobretudo flexibilidade, opções, equipamentos que se transformem em vários, de acordo com a necessidade do cliente, do evento e do momento. Os melhores exemplos brasileiros estão na iniciativa privada e quando partimos para a esfera pública vemos equipamentos sucateados, promessas, improvisações e até enganações em relação ao que foi prometido ao contratante. De qualquer forma, há poucas opções de equipamentos, especialmente de médio porte, com os grandes muito limitados no que pode ser feito dentro deles. Caberia também aos governos cuidar da infraestrutura no entorno dos centros de convenções: do acesso viário ao trânsito propriamente dito, do saneamento básico à segurança, mas o que vemos é um retrato do resto do
País: jeitinhos e mais jeitinhos e serviço que não é consistente, que é descontinuado nos primeiros chuviscos e que deixa muito a desejar, ameaçando a integridade e o bom funcionamento dos eventos. Isso da tecnologia aos serviços básicos. Some-se a tudo isso uma malha aérea irregular e condições que dificultam a negociação para grupos, estradas nem sempre bem cuidadas, impostos altíssimos e uma imagem ainda deturpada do que é o setor de eventos no Brasil, e esses acabam sendo realizados “na raça”, com a expertise de organizadores de eventos, especialistas e empresários do setor. Empresários como Antonio Dias, do Grupo Royal Palm, de Campinas, que inaugura em 2018 um dos mais ousados projetos de Turismo e Mice do País e da América Latina. O Royal Palm Hall impressiona pelos números, pelo tamanho, pelas dimensões da obra, mas muito mais pela qualidade, e atenção à necessidade de quem organiza eventos, algo que já é padrão e item “básico” nos
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empreendimentos Royal Palm. Além de tudo (tudo mesmo) ter sido pensado para que o evento (da montagem à experiência do mesmo, da desmontagem ao acesso) seja o mais amigável, seguro e profissional possível, o Royal Palm ainda investiu R$ 28 milhões em infraestrutura na região, incluindo um novo acesso pela rodovia Anhanguera e obras de saneamento. Impressionante, mas esperado em se tratando de Royal Palm Plaza. Um desafio e tanto para comercializar tantos espaços diferenciados, tanta flexibilidade e um novo padrão em eventos no País, mas também uma satisfação em vermos esse equipamento saindo do papel e virando realidade. O Royal Palm, o hub da Azul Linhas Aéreas, as empresas de Campinas e Região e Viracopos (que agora busca novo gestor) mostram que a união de um destino em torno do Turismo faz valer a pena. Estamos ansiosos para essa inauguração, mas já trazemos alguns detalhes nesta edição, depois de uma visita exclusiva às obras do complexo Royal Palm Hall.
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UE Q A T DES
DO PORTAL
PANROTAS
De 19/10 a 25/10
1 Confira 10 cidades que serão tendências em 2018 – em 20/10
2 Agaxtur, Copa Airlines e
muitas outras contratam – em 30/10
3 Conheça os maiores
vendedores de Assist Card; veja fotos – em 28/10
4 EUA iniciam inspeção mais
rigorosa em pax do Exterior – em 30/10
5 Morte na Rocinha: sócios de agência serão indiciados – em 26/10
6 CVC investe em Dubai como
10 Ezeiza terá comunicação em
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MEDIA PARTNER
português e aceitará real – em 31/10
11 Catalunha: por que o Turismo é a grande vítima da crise – em 31/10
12 Assist Card: os desafios de
vender seguro viagem em 2017 – em 27/10
13 Flytour Gapnet lança cartão de
pagamento virtual no Maisfly – em 27/10
14 Quer vender resorts? Veja o Guia completo da PANROTAS – em 30/10
PARCERIA ESTRATÉGICA
ASSOCIAÇÕES
15 Gol terá 1º voo internacional de Aracaju, a Buenos Aires – em 26/10
hub para Ásia; veja metas – em 1/11
7 Resorts são tema de
capacitação da MMTGapnet; participe – em 26/10
8 Caribe: como estão as ilhas
devastadas pelos furacões? – em 26/10
9 Dreamliner da British está
vindo ao Rio; veja fotos e data – em 27/10
PRESIDENTE
José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br)
CHIEF EVENTS OFFICER (CEVO) Heloisa Prass
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CHIEF COMMUNICATION OFFICER (CCO) E EDITOR-CHEFE: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) EDITOR: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Coordenadores: Rafael Faustino e Rodrigo Vieira Projetos especiais: Eduarda Chagas Reportagens: Beatrice Teizen, Brunna Castro, Henrique Santiago, Karina Cedeño, Raphael Silva e Renato Machado Estagiários: Janize Viana, Leonardo Ramos, Marcos Martins, Marina Marcondes (RJ) e Victor Fernandes Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Analista: Erica Venturim Marketing Digital: Sandra Gonçalves Assistentes de Marketing: Maíra Bocci (maira@panrotas.com.br) Renata Cruz (suportemkt@panrotas.com.br) DIREÇÃO DE ARTE Diagramação e tratamento de imagens: Erick Motta, Pedro Moreno e William Martins COMERCIAL Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Assistente Comercial: Ítalo Henrique (italo@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde | São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasília: Flavio Trombieri (flavio@panrotas.com.br) | Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (simone@panrotas.com.br) | Tel: (21) 2529-2415/98873-2415 MARKETING DE DESTINOS Pires e Associados (jeanine@pireseassociados.com.br) ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)
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D e s t i n o s > Renato Machado — Virginia (EUA)
A estrada da country music
ERA AGOSTO DE 1927 QUANDO A PEQUENA CIDADE DE BRISTOL, DIVIDIDA ENTRE OS ESTADOS DA VIRGÍNIA E TENNESSEE, RECEBEU
dezenas de visitantes de municípios igualmente inexpressivos da região. Em comum tinham na bagagem instrumentos musicais e a vontade de ganhar uns trocados prometidos pelo “homem da cidade grande”. Seu nome era Ralph Peer, que, vindo de Nova York, estava em uma caça a talentos por diversas regiões dos Estados Unidos. Faturar com o potencial musical da população local era o principal objetivo da gravadora, por isso Peer anunciou em um jornal da cidade o convite para audições, sem restrições, para quem quisesse aparecer – em troca, o produtor prometia US$ 50 por música gravada. Os 11 dias de sessões entraram para a histó-
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ria como Bristol Sessions, responsáveis pela descoberta de nomes como a família Carter e Jimmie Rodgers. Mais que isso, o encontro colocou tanto a música country como o Sudoeste da Virgínia no mapa dos Estados Unidos. Apesar da riqueza cultural e o título de “berço da música country”, a região era renegada. Mais próximo das capitais de outros sete Estados do que de Richmond, a capital virginiana, o lugar ficou por muito tempo esquecido. A partir dos anos 2000, no entanto, surgiram movimentos para resgatar as raízes de um dos gêneros musicais mais populares dos rincões norte-americanos. Um deles foi a Crooked Road, iniciativa que visa à promoção e preservação do legado cultural da região. O termo “crooked” é traduzido do inglês como “torto” ou “torcido”. O sig-
nificado do nome da organização é um jogo de palavras, explicado pelo diretor executivo Jack Hinshelwood. “É bem característico dessa região, que é montanhosa, então as estradas possuem diversas curvas”, introduz. O outro significado denota o cuidado (e a profunda compreensão) que os locais têm pela música. “A maioria das músicas possui compassos e batidas pares. Algumas melodias possuem batidas extras, então as pessoas as chamam de ‘crooked tunes’”, complementa, Hinshelwood. A Crooked Road seria então a estrada a ligar pontos importantes da trajetória musical do Sudoeste da Virgínia e, por consequência, roteirizando a incubadora de onde nasceram todas as derivações do que, de uma forma ampla, é conhecido hoje por música country – que na realidade se desmembra em gêne-
ros como gospel, old time, jug band, hillbilly, bluegrass, blues, appalachian, dentre outros. “Perceber que a região e estes lugares especiais estavam sendo utilizados para encontros musicais foi a semente da ideia de que devíamos conectá-los por um caminho”, explica Jack Hinshelwood. “Uma estrada em que as pessoas pudessem entender e imaginar, vindo não apenas por um dia, mas ficando uma semana, para ouvir a toda essa música.” As paradas em minúsculas e pitorescas cidades não distam entre si mais de duas horas de estrada e, por isso, o roteiro pelo Sudoeste da Virgínia se encaixa em uma perfeita viagem de carro. Do Brasil, é possível chegar à região em voos diretos (para Washington DC) ou com uma conexão.
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BRISTOL
No roteiro proposto aos que querem desbravar esse mundo um tanto desconhecido aos brasileiros, a viagem se inicia “onde tudo começou”. O Birth Place of Country Music Museum, aberto há três anos, é parada essencial para acessar o universo da música local – principalmente para um públi-
HILTONS
A 40 minutos de estrada a leste de Bristol fica a cidade de Hiltons, mais conhecida por ser o porto seguro da família Carter. Foi na região que o casal A.P. Carter e Sara Carter criaram a família, dedicada ao comércio e ao trabalho no campo, mas tendo como paixão a música. Naquele fatídico agosto de 1927, uma gestante Sara Carter e sua família pegaram a tortuosa e não pavimentada estrada para Bristol. Iniciava-se uma era. Em trio, que além do marido A.P. tinha a irmã de Sara, Maybelle Carter, a família teve seis faixas gravadas e entrou no universo musical norte-americano para não mais sair. Atualmente, é no Carter Family Fold (3449, A.P. Carter Highway) que é possível viver o legado dos Carter. Todos os sábados, a família promove shows (19h30, US$ 10) com artistas locais – em um
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co que não é tão familiar com o gênero. Focado nas Bristol Sessions, no museu é possível ouvir as gravações originais, assistir a filmes contando a trajetória da country music e interagir com a música (seja remixando-a, seja gravando sua própria voz nas faixas). Uma das maiores cidades do roteiro, com
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cerca de 43 mil habitantes (17 mil do lado da Virgínia, 26 mil do Tennessee), Bristol tem estrutura hoteleira para as primeiras noites. São sete mil quartos e a expectativa de mais 100 com a abertura do renovado Bristol Hotel no final de 2017. Para os que querem variar um pouco da temática musical, a cidade também é
sede do Bristol Motor Speedway, circuito que hospeda provas de Nascar (em abril e agosto) – o que demanda reservas antecipadas no período.
ambiente familiar, o que na região se traduz em encontros sem o consumo de bebidas alcoólicas – além de abrir suas dependências para a visita ao museu, com pertences originais dos primeiros Carter. Quem comanda as reuniões é a neta de A.P. e Sara, Rita Forrester. “A música americana sem a minha família não seria feita da forma que é hoje. Eles não sabiam o que estavam fazendo, mas fizeram.” Rita, que era prima em segundo grau do casal June Carter e Johnny Cash, conta que, logo após a morte de June, um já debilitado Cash esteve presente nas sessões de sábado. "Alguém comentou que a casa dele era no Kansas e ele negou. Disse 'minha casa é aqui'", emociona-se, relembrando que o episódio aconteceu no último show da vida de Johnny, no Fold.
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ABINGDON
No sentido oposto ao de Hiltons, a apenas 30 minutos de Bristol, fica Abingdon. Com oito mil habitantes, a cultura é um dos pontos fortes da cidade – mas neste roteiro conta como opção de pausa no itinerário musical virginiano. A grande atração é o Barter Theatre, teatro com dois palcos, capacidade para 150 pessoas e que vende cerca de 160 mil bilhetes por ano. Composto por atores profissionais, as produções são nacionalmente conhecidas pela grande qualidade. Dentre a vasta lista de artistas que saíram do Barter, consta nomes como Wayne Knight (Mr. Newman, na série Seinfeld) e Kevin Spacey (Oscar de melhor ator por Beleza Americana e estrela de House of Cards). Para os curiosos em se aprofundar ainda mais na experiência musical da Virgínia, a pedida é o Heartwood (One Heartwood Cir, VA 42210). Neste centro cultural distante poucos minutos do coração de Abingdon, são reunidos artesanato, comida e bebida, com apresentações ao vivo de bandas da região.
Southwest Virginia
Hiltons
Abingdon Bristol
Galax
GALAX
No trajeto mais longo deste roteiro, a viagem de duas horas desde Bristol leva direto a Galax, pequena cidade próxima da divisa com a Carolina do Norte. Também tão viva quanto em outros locais, a música country encontra em Galax espaço para versões mais modernas de seus acordes. Um bom exemplo está no Houston Fest, que em 2018 chega a sua oitava edição (8 e 9 de junho). O festival organizado pela brigada de incêndio local homenageia Houston Caldwell, bombeiro da cidade, amante da música country e que faleceu em um acidente em 2010 quando tinha apenas 18 anos. Durante os dois dias de festa, as atrações se dividem em cinco palcos – são mais de 50 grupos apresentando os mais variados estilos dentro da música country. Na grande área onde é sediado o Houst Fest (601 S Main St) ainda há uma feira de artesanato e grande oferta de comida (sem bebida alcóolica, como de praxe).
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FLOYD
Nesta parada a música country está em um de seus estados mais naturais: o da presença no cotidiano local. A minúscula cidade de Floyd, com 450 habitantes, é a prova viva da abrangência do estilo musical no interior norte-americano. “A música é a parte central que move a região”, afirma Dylan Locke, que comanda semanalmente o Friday Night Jamboree, tradicional reunião musical da cidade na Floyd Country Store (206, S. Locus St).
Todas as sextas-feiras, moradores de Floyd, de cidades dos arredores e curiosos se encontram na loja para celebrar a música e, principalmente, a comunidade. “Tem um apelo turístico, mas são apenas as pessoas sendo elas mesmas”, diz Locke. “É como os colonos fizeram na época deles ao chegar aqui. Trabalhamos duro e quando chega a sexta-feira, é o momento de tocar música, dançar e se divertir.” No palco, bandas locais com seus
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violinos, violoncelos e banjos em punho tocam o rítmico e dançante estilo que caracteriza a região. Mas a grande atração está no salão: a cidade inteira está lá representada. Desde o casal sexagenário que ali mora há décadas até a pequena bebê de oito meses em sua dança cambaleante de quem mal deixou de engatinhar. Um dos hinos da música country, popularizado pelos Carter na déca-
da de 1930, questiona em um cenário de perda se “o ciclo se manterá intacto” (Can the Circle Be Unbroken, 1935). Se há dúvidas quanto a proliferação do estilo e da sua importância cultural para todo os Estados Unidos, o Sudoeste da Virgínia é o local a ser visitado.
--- O Jornal PANROTAS viajou a convite do Estado da Virgínia e do IPW, voando United Airlines e com proteção GTA
CONEXÕES
A ÉR E A S DE FÁCIL ACESSO POR MEIO DE ESTRADAS INTERESTADUAIS, O SUDOESTE DA VIRGÍNIA É UM DESTINO PARA SE CONHECER DE CARRO. PARA CHEGAR À REGIÃO DESDE O BRASIL, A LIGAÇÃO É FEITA PELOS HUBS DAS GRANDES AÉREAS NORTE-AMERICANAS. Na malha da United Airlines, por exemplo, as saídas se dão por São Paulo ou Rio de Janeiro e, no total, contando conexões quando necessário, a parte aérea das viagens dura
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entre 13 e 16 horas. Do Galeão, conexões são distribuídas por Houston, e de Guarulhos, as segundas pernas saem também de Houston, mais Chicago, Nova York ou Washington. As opções de destino final são a própria capital Washington (distante seis horas do Sudoeste da Virgínia), além de cidades com tempo de estrada menor, como Charlotte, na Carolina do Norte (três horas de carro), Nashville, no Tennessee (quatro horas), e Richmond, na Virgínia (cinco horas).
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corporativo
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Aviação
> Beatrice Teizen
Crédito em reais para as PMEs Vera Buecker, a gerente de Contas Corporativas para Brasil da Tap
FOCANDO EXCLUSIVAMENTE EM PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS, A TAP AIR PORTUGAL LANÇOU NO DIA 26
de outubro, na Câmara Portuguesa, em São Paulo, seu programa corporativo de fidelidade, o Tap Corporate. Disponível via site (www.tapcorporate.com), o grande diferencial é o crédito em reais e não em pontos ou milhas, como de outras companhias aéreas. “Sabemos que o Brasil está retomando a economia aos poucos e vimos que os segmentos de pequeno e médio portes voltaram a crescer. Este é o canal em que estamos apostando muito, agora com o Tap Corporate. É um programa muito sim-
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ples de se cadastrar e de acumular saldo”, contou a gerente de Contas Corporativas para Brasil da Tap, Vera Buecker. O cadastro é fácil. O gestor nomeado pela empresa acessa o site do programa, informa dados, como nome, CNPJ, e-mail corporativo e viajantes frequentes. Ele criará um login e receberá uma corporate id (CI) para utilizar no momento da compra da passagem, seja via agente de viagens ou via site do Tap Corporate. O saldo é liberado a partir do momento que chegar a R$ 40 e tem validade de dois anos. Cada família de tarifa tem sua porcentagem de acúmulo. A Discount juntará 1%, Classic e Basic 2% e Plus, Executive e Top Executive 3%. “O saldo em reais pode ser usado parcialmente em passagens aéreas, mas também nos acessos aos lounges dos aeroportos, marcação de assentos, compra de bagagem e o serviço fast track, disponível em Lisboa”, explica Vera. É importante ressaltar que o Tap Corporate não interfere de nenhuma maneira no programa Victoria, destinado para pessoas físicas. O viajante poderá acumular milhas pessoais e juntar reais para a utilização dos créditos pela sua empresa na compra de bilhetes e outros produtos. “É um programa desenhado especialmente para o corporativo, que sabemos que possui necessidades específicas. “ Qualquer empresa pode se cadastrar (dentro do segmento de PMEs) e a meta da Tap é chegar a mil clientes em 2018. No site, as companhias usuárias poderão também colocar o perfil de suas viagens e a aérea passará a fazer um monitoramento, uma gestão e identificação de oportunidades. “Também estamos aprendendo. Vamos analisar e conhecer o cliente para, quem sabe, no futuro, criar acordos diferenciados com ele”, finaliza Vera. p
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Flashes
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Ta p C o r p o rat e
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Vera Buecker e Mario Carvalho, da Tap 2 Paula Fernandes, da Atento 3 Gisela Maranhão, da Casablanca Turismo 4 Angélica Marques, da Asperbras, e Christina Iseri, da Tap 5 Paulo Paixão, da Paixão Investimentos, e Adriana Tolentino, da Tap 6 Bruno Eisinger, do Glexyz Group, e Vera Buecker, da Tap 7 Vitor Shida, da Tap, e Hideki Mogami, da Quickly Travel 8 Rosimeire Souza e Val Souza, da Augustus 9 Loury e Sidney Pasquarelli, da Gold 10 Noémia Novaes, da Feitoria dos Becos, e Maria Oliveira, da Cestarolli 11 Roberta Chouecke e Adriano Araújo, da Tap 12 Antônio Pargana, da Cisa Trading, Mario Carvalho, da Tap, Paulo Almeida e Fernando Ramalho, ambos da Casa Dourada 13 Luiz Quaggio, da Tap, Juliana Vieira e José Eduardo Sanches, ambos da TGK 14 Edmar Bull, da Abav Nacional e Copastur, entre Francisco Guarisa e Mario Carvalho, da Tap 15 Felipe Schulhof e Cristiano Teixeira, ambos da Liner Consultoria
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Flashes Ta s t e t h e S t a rs 2
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1 Francisco Guarisa, diretor de Marketing da Tap no Brasil 2 Fabio Mader, da CVC, e Luiz Quaggio, da Tap 3 Rui Paula e seu medalhão maronês com batata rosti 4 Henrique Sá Pessoa e seu polvo com molho romanesco 5 Rui Silvestre e seu atum, ostras marinadas, couve flor e especiarias 6 Miguel Laffan e seu lombo no borrego, especiarias quentes, salada de lentilhas e alperces 7 José Avillez e sua sopa de peixe 8 Vítor Sobral e sua sopa fria de tomate, robalo marinado, mirtilos e poejo 9 Os chefs, agora na versão selfie 10 O ator Ricardo Pereira foi o mestre de cerimônias da noite 11 O vice-presidente de Marketing da Tap, Abílio Martins, e o diretor geral da Tap no Brasil, Mário Carvalho 12 Paula Ribeiro, diretora de redação da Up, entre Mário Carvalho e Abílio Martins, da Tap 13 Mário Carvalho e Abílio Martins, da Tap, entre José Guilherme Alcorta e Guillermo Alcorta, da PANROTAS 14 Bruno Oliveira, da Elo, entre José Guilherme Alcorta e Ricardo Sidaras, da PANROTAS 15 Abílio Martins, da Tap, puxa os parabéns para José Avillez, o aniversariante da noite
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COMIDA DE CHEF A EXPERIÊNCIA DO VIAJANTE SOBRE UMA NOVA CULTURA NÃO DEVE SE RESTRINGIR APENAS AO PERÍODO PASSADO NESSE DETERMINADO LOCAL. A EXPERIMENTAÇÃO, PARA A TAP AIR PORTUGAL, pode perdurar todo o processo da viagem – o que na prática, para a companhia aérea, significa viver Portugal desde os primeiros momentos a bordo de uma aeronave. “A Tap tem como missão trazer o mundo para Portugal e Europa, e levar o melhor de Portugal para o mundo”, afirmou o vice-presidente de Marketing da Tap, Abílio Martins, durante a apresentação do projeto Taste the Stars, reunião de renomados chefs portugueses na consultoria gastronômica do menu da aérea lusitana. Segundo a Tap, que anualmente transporta 12 milhões de pessoas, foram consumidos, em 2016, 14 milhões de refeições e 1,2 milhão de garrafas de vinho. Com o novo menu, que irá promover um rodízio mensal entre os chefs estrelados, a transportadora promete aprimorar ainda mais esse cartão de visitas de Portugal. Sob o comando do renomado chef Vítor Sobral, que há 16 anos auxilia a Tap no processo de construção de seus menus, formam a equipe de consultores os estrelados Michelin Rui Paula, Henrique Sá Pessoa, Rui Silvestre, José Avillez e Miguel laffan. Para Sobral, a disponibilidade e, por consequência, atenção que o passageiro dá à alimentação a bordo justificam esse requinte buscado pela Tap. “Toda a atenção do cliente está focada no que vão dar para ele”, defende, e ainda acrescenta que, nesse sentido, “a Tap sempre tratou de inovar e o Taste é uma prova disso”. Estarão nos menus da Tap nos próximos meses criações da alta gastronomia como a sopa fria de tomate, robalo marinado, mirtilos e poejo, de Vítor Sobral; o bacalhau à Brás com azeitonas explosivas, de José Avillez; ou então o lombo de borrego, especiarias quentes, salada de lentilhas e alperces, de Miguel Laffan. (Renato Machado) p
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> Marcos Martins
Viagem cada vez mais
compar tilhada
EM UM MUNDO (QUASE) DOMINADO PELOS MILLENNIALS, PÚBLICO QUE NASCEU ENTRE 1982 E 2002, AS EMPRESAS DE ECONOMIA COMPARTILHADA GANHAM CADA VEZ MAIS USUÁRIOS AO REDOR DO
mundo, seja por oferecerem experiências fora do óbvio ou simplesmente por serem mais atrativas ao bolso, de acordo com a necessidade. O modelo de negócio consiste basicamente na compra ou troca de produtos entre os consumidores, utilizando plataformas digitais – o chamado C2C ( consumer to consumer ). A Mapie, empresa brasileira de consultoria especializada em hotelaria, gastronomia, Turismo e serviços, realizou uma pesquisa com 5.828 moradores de todos os Estados brasileiros, que revelaram os seus hábitos dos últimos 12 meses. A amostragem teve 49,9% de homens e 50,1% de mulheres, sendo 31,8% com idade máxima de 35 anos. A renda familiar desse público, em maior parte, é de R$ 5 mil a R$ 9 mil (23,2%), e o nível educacional teve empate em duas categorias: ensino superior completo e pós-graduação (34% cada). Em relação aos hábitos, a maioria viaja duas ou três vezes ao ano (43,3%), seguidos dos que viajam de quatro a sete vezes (35,64%). Quase a metade dos entrevistados optou por alugar uma residência, um crescimento de 32% em relação ao ano anterior, e quase todos voltariam a utilizar esse modelo e recomendariam para os amigos. O principal motivo de compartilhar a residência com outras pessoas é o preço mais baixo (em relação à hospedagem tradicional, em hotéis), seguido da oportunidade de interagir com locais. Já os pontos que mais geram satisfação no aluguel são a localização do imóvel e a facilidade de busca e reserva, enquanto o que mais deixa irritado esse público é a qualidade da internet. Em relação às viagens corporativas, uma pequena parte alugou uma residência em viagens a trabalho, mas mais pessoas cogitam a possibilidade de utilizar o serviço para esse fim nos próximos 12 meses. As plataformas de viagens compartilhadas mais utilizadas foram o Uber, Airbnb, Cabify e Alugue Temporada. Veja mais detalhes nos gráficos.
Foto de Jonathan Velasquez @jonathanvez
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Divulgação Airbnb
Divulgação Cabify
INFORMAÇÕES GERAIS 46% OPTARAM POR ALUGAR UMA RESIDÊNCIA
EM VIAGEM DE LAZER (CRESCIMENTO DE 32%)
RAZÕES PARA COMPARTILHAR RESIDÊNCIA (LAZER)
97,9% VOLTARIAM A UTILIZAR ESTE FORMATO
79,3% MELHOR RELAÇÃO
87,6% RECOMENDARIAM PARA OS AMIGOS
CUSTO X BENEFÍCIO
50,8% DOS MILLENNIALS OPTARAM
67,01% MAIS LIBERDADE
62,48% FACILIDADES
PELO SERVIÇO
9,39% ALUGARAM RESIDÊNCIAS PARA
DOMÉSTICAS
59,06% MAIS PRIVACIDADE
VIAGEM DE NEGÓCIOS
23,7% REVELARAM QUE HÁ ALTA
PROBABILIDADE PARA USO CORPORATIVO
DO SERVIÇO NO PRÓXIMO ANO
50,04% PREÇO MAIS BAIXO Fonte: Mapie
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COMPRA DA VIAGEM
COMPRA DA VIAGEM
63,5% SITE DO FORNECEDOR
67,6% AGÊNCIAS DE VIAGENS ON-LINE
58,8% AGÊNCIAS DE VIAGENS ON-LINE E
METABUSCADORES
66,6% SITE DO FORNECEDOR
53,2% TELEFONE DO FORNECEDOR
49,2% OPERADORA DE VIAGENS E
50,6% E-MAIL DO FORNECEDOR
AGÊNCIA TRADICIONAL
33,9% OPERADORA DE VIAGENS E
44,2% E-MAIL DO FORNECEDOR
AGÊNCIA TRADICIONAL
42,8% TELEFONE DO FORNECEDOR
E METABUSCADORES
PONTOS QUE MAIS GERAM SATISFAÇÃO
41,2% APP DE RECOMENDAÇÕES
57,3% ATENDIMENTO DO
30,1% TOTEM PARA DESPACHO DE BAGAGEM 28,8% APP DE ENTRETENIMENTO DAS COMPANHIAS AÉREAS
52,4% ESTRUTURA FÍSICA
27% INGRESSOS E ENTRADAS VIA CELULAR
52,2% FACILIDADE DE
PESQUISA DA VIAGEM 81% OPERADORA DE VIAGENS E AGÊNCIA
TRADICIONAL
70% AGÊNCIAS DE
22,2% APPS DE GUIAS E ROTEIROS NO DESTINO
CHECK-IN E CHECK-OUT
51,1% SEGURANÇA
SAIBA MAIS EM WWW.MAPIE.COM.BR
46,5% APP DE AGÊNCIAS DE VIAGENS ON-LINE
BUSCA E RESERVA ANFITRIÃO/PROPRIETÁRIO
VIAGENS INTERNACIONAIS
49,7% TOTEM DE CHECK-IN EM COMPANHIAS AÉREAS
60,3% FACILIDADE DE
VIAGENS NACIONAIS
TECNOLOGIAS MAIS UTILIZADAS
60,4% LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL
INFORMAÇÕES GERAIS
PESQUISA DA VIAGEM 74,8% OPERADORA DE
71,7% TELEFONE DO
FORNECEDOR
VIAGENS E AGÊNCIA
TRADICIONAL
68% AGÊNCIAS DE
74,2% E-MAIL DO
FORNECEDOR
METABUSCADORES
VIAGENS ON-LINE E
65,8% SITE DO FORNECEDOR
VIAGENS ON-LINE E
METABUSCADORES
67,4% E-MAIL DO FORNECEDOR
67,1% TELEFONE DO FORNECEDOR
64% SITE DO FORNECEDOR
PONTOS QUE MAIS GERAM INSATISFAÇÃO 28,8% QUALIDADE DA INTERNET 8,8% FALTA DE SERVIÇOS 8,2% QUALIDADE DA CAMA Fonte: Mapie
PLATAFORMAS MAIS UTILIZADAS 60,6% (UBER) 23,9% (AIRBNB) 18,7% (CABIFY) 12,9% (ALUGUE TEMPORADA) 3,6% (HOMEAWAY) 3,3% (ZIPCAR)
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15 Aviação
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> Artur Luiz Andrade
DL na AL COM MAIS DE 600 FUNCIONÁRIOS DE TODAS AS ÁREAS NA AMÉRICA LATINA (EXCETO MÉXICO) E CERCA DE 1,6 MIL VOOS SEMANAIS
na região, a Delta Air Lines transferiu sua base regional de São Paulo, onde atuava o vice-presidente regional Nicolas Ferri, para Miami, onde está agora o diretor América Latina, Luciano Macagno, ex-country manager no Brasil. Ferri passou a ocupar uma posição na Delta cuindando da parceria com a Aeromexico. Em entrevista ao Jornal PANROTAS, Macagno revelou que a nova estrutura em Miami permitirá que a Delta esteja próxima de todos os mercados latinos, de grandes empresas com sede regional na cidade (cerca de 100, em sua estimativa) e das operações de cerca de 100 voos de empresas parceiras. “Miami é a capital da América Latina, por isso a Delta escolheu basear a diretoria para a região na cidade da Flórida”, disse Macagno. Segundo ele, a decisão nada tem a ver com a possibilidade de incrementar mais voos internacionais em Miami, que já conta com cerca de 500 voos semanais domésticos da Delta, incluindo os aeroportos de Fort Lauderdale e West Palm Beach. Na nova estrutura, Macagno é o diretor regional e Max Etcheverry comanda as contas multinacionais, fazendo a conexão das grandes contas latino-americanas com o resto do mundo. Ambos estão em Miami. Respondendo a Macagno, em Atlanta, o diretor Agustin Duran cuida de Caribe e América Latina. No Brasil o diretor é Fábio Camargo, que substitui Macagno. Rodrigo Bertola cuida dos demais países da região, exceto México. Ele fica baseado no Uruguai. Ambos também respondem a Luciano Macagno. O novo diretor da Delta na América Latina afirma que ainda haverá novidades na equipe. No Brasil, não há previsão de voos novos, mas ele confirma a recuperação da crise dos últimos anos no País. Cerca de 50% da venda da Delta no Brasil é feita fora do País.
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Nos demais países há um percentual maior de venda nos Estados Unidos, devido ao emissivo de americanos para a América Latina. “O Brasil é o único país onde as vendas dentro e fora são equilibradas”, afirmou. p
--- O Jornal PANROTAS viajou a convite da Delta Airlines com proteção GTA
Agustin Duran, diretor Caribe e América Latina, Luciano Macagno, diretor regional América Latina, e Max Etcheverry, responsável por contas das multinacionais latino-americanas
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Destinos
Sabores e vinhos
Argentinos
A GRANDE OFERTA DE PAISAGENS E CLIMAS DA ARGENTINA SE REFLETE NA RIQUEZA DE SUA GASTRONOMIA. PARA apresentar o que há de melhor em cada região do país, a coordenadora de Produto vinho e gastronomia do Instituto Nacional de Promoção Turística da Argentina (INPROTUR), Mercedes Blasi, propõe uma viagem pela diversidade dessa terra. Confira: Na cosmopolita Buenos Aires convergem todas as cozinhas da Argentina e do mundo. As tradicionais parrillas e os pitorescos restaurantes portenhos, ditos bodegones, garantem os mais variados cortes de carne na brasa e a saborosa e ancestral cozinha criolla. Na capital argentina, tradição mistuVinícola em Cafayate, na província de Salta
Mendoza encanta por seus vinhos e pela neve
ra-se com a cozinha moderna, em releituras criativas de receitas. Há cada vez mais polos gastronômicos pela cidade, paradas obrigatórias para os visitantes: San Telmo, Puerto Madero, Palermo e Recoleta são alguns exemplos. Durante o dia, um passeio por Tigre e San Isidro é uma boa alternativa para almoçar ao ar livre, com vista para o rio. Pelo interior da província, acolhedoras estâncias promovem apresentações de danças folclóricas e demonstrações de cavaleiros. Normalmente, nos locais é servido um grande banquete de carnes. Malbec e bife, aliás, é um clássico indiscutível da Argentina. Essa uva, que veio do sudoeste francês, chegou a Mendoza e encontrou seu lugar para expressar o melhor de si. Famosa pela neve, a cidade atrai visitantes também por seus projetos de vinho, que vão desde tradicionais e históricas vinícolas a pequenas propriedades. A cada mês de março, a cidade festeja a colheita, com diversos concertos e atividades. Mendoza fica em uma região chamada Cuyo, a maior produtora de vinho da Argentina. Para os turistas, há uma oferta variada: piquenique nas plantações de uva, visita às adegas com degustação de vinho, concertos nas fazendas, montar a própria bebida, além de outras atividades como golfe e pesca. As vinícolas têm se preparado cada vez mais para receber os visitantes, com hospedagem e serviços como spa, piscina e restaurantes. Cuyo também é conhecida por suas oliveiras. As azeitonas, verdes e pretas, e o azeite de oliva locais são importantes produtos e as plantações rendem visitas e passeios aos turistas. Viajando para o Sul, no entanto, nem tudo é Malbec. A adversidade climática da região nos presenteia com expoentes fres-
Créditos: Ministerio de Turismo de la Nación, Argentina
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Colheita em Mendoza
cos e delicados. Uvas como Chardonnay, Sauvignon Blanc, Pinot Noir e Merlot se destacam e formam o par perfeito com os frutos do mar e peixes característicos e sofisticados da Patagônia. Já no Noroeste argentino, com pequenos povoados que parecem ter parado no tempo, os visitantes podem provar a cozinha ancestral. Os seus guisados bem temperados são um maravilhoso acompanhamento para os vinhos locais, mais concentrados em sabor e com aromas perfumados. A terra também é farta em batatas, milho, mel, queijos e especiarias. Ali no Norte, é cultivada a uva Torrontés, nativa da Argentina. Floral e fresca, ela casa perfeitamente com o picante das empanadas. Jujuy em particular é uma cidade muito apreciada para a elaboração de vinhos e promete encantar os turistas. O litoral também possui uma gastronomia requintada, com receitas baseadas na pesca do rio, com muito sabor e textura. Mandioca, arroz, frutas cítricas e a nossa erva mate sagrada são outros diferenciais. Ainda que essa infusão, que tanto caracteriza o argentino, atravesse todo o país, o maior
produtor de erva mate é a província de Misiones, no Nordeste. Já no Centro, encontra-se a província de Córdoba, que possui em sua capital homônima uma infinita oferta de bares e restaurantes. Ninguém que visite a região pode deixar de experimentar as iguarias que são feitas em charcutaria, especialmente em Colonia Caroya, que possui certificação por Denominação de Origem. Na cidade Villa General Belgrano, em outubro se celebra a Festa Nacional da Cerveja, em que é possível provar uma diversidade de estilos do produto, assim como receitas típicas que homenageiam as comunidades que se instalaram no local há muitos anos. Apresentações musicais e outras atividades prometem agradar a toda a família. A Argentina se caracteriza por uma cozinha que soube manter sua tradição e os segredos culinários de seus antepassados, ao mesmo tempo em que deu as boas-vindas às outras culturas. Em todos os cantos do país, há uma paisagem para admirar, uma experiência para viver, uma receita para saborear e um vinho para desfrutar. p
INFORME PUBLICITÁRIO
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O p e r a d o r a s > Henrique Santiago
Dubai para a classe média A CVC PROMETE TORNAR DUBAI, NOS EMIRADOS ÁRABES, UM DE SEUS PRINCIPAIS PRODUTOS NOS PRÓXIMOS CINCO
anos. Por trás da ideia de realizar o tão chamado sonho, como gostam de falar seus executivos, existe uma megaoperação planejada já para o início de 2018. Peça-chave deste projeto, a Emirates Airline entra como "transportadora oficial" da CVC ao destino. A empresa brasileira irá investir fortemente não apenas na região, mas também na Ásia como um todo, sendo Dubai a porta de entrada para o continente. Em poucos meses, a CVC irá instalar uma operação 100% em português, incluindo atendimento para turistas brasileiros em Dubai e passeios com guias que falam a língua portuguesa exclusivamente para seus clientes. Essa aposta pode ser justificada em dados consolidados da Organização Mundial de Turismo (OMT). No primeiro quadrimestre deste ano, a região Ásia-Pacífico recebeu 309 milhões de visitantes internacionais, sendo responsável por 25% do total de 1,235 bilhão de viajantes no mundo. Dubai é a quarta cidade que mais recebe estrangeiros no planeta, com 15,2 milhões, atrás apenas de Bangcoc, Londres e Paris.
DESTINO DA MASSA
O projeto será impulsionado a partir da realização da primeira Convenção Internacional da CVC, não coincidentemente em Dubai, no Atlantis Hotel, de 2 a 3 de março de 2018. Ao todo, 1,5 mil líderes e gerentes de Vendas se reunirão para uma forte capacitação sobre o destino e a Ásia como um todo. Lá, inclusive, vão ser lançados novos produtos, como adiantou o vicepresidente da operadora, Valter Patriani. A empresa promete pacotes diferenciados
Ibrahim Salem Al-Alawi, cônsul geral dos Emirados Árabes no Brasil, Valter Patriani, da CVC, Hafsa Al Ulama, embaixadora dos Emirados no Brasil, Stephane Perard, da Emirates, e Fabio Mader, da CVC
e com preços competitivos para China, Japão e Tailândia. A partir daí, como pontuou o vice-presidente, a Ásia será “massificada” para o brasileiro. O executivo, inclusive, diz e repete que a Ásia será a grande responsável pelo fluxo de viajantes nos próximos dez, 20 anos, evidenciando os investimentos na região mais populosa do mundo. “A Ásia é o futuro e a CVC quer protagonizar esse momento”, resumiu Patriani. E essa busca pela liderança já teve seus primeiros resultados em 2016. A operadora começou a trabalhar Dubai e embarcou oito mil passageiros no ano passado. Em cinco anos, a meta é vender pacotes para 80 mil brasileiros para a Ásia como um todo, sendo que 24 mil serão somente para a cidade dos Emirados Árabes.
80 MIL EM CINCO Ainda mais para frente, está a projeção de dobrar os 80 mil nos cinco anos seguintes, chegando a 160 mil passageiros. Isso colocaria Dubai no top cinco da operadora em destinos internacionais. Para o vice-presidente, essa possibilidade está próxima da realidade. “Quando voltarmos [da convenção], vamos vender Dubai mais que pão quente”, brincou. A aposta em Dubai é do que os profissionais da CVC “vendem” o destino como uma Nova York ou Las Vegas mais atrativa e modernizada. De acordo com Patriani, endossado pelo diretor de Produtos Internacionais, Fabio Mader, o idioma não será uma barreira para o público brasileiro. Fabio Mader, Valter Patriani, Marcelo Oste e Emerson Belan, da CVC
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Embora já sejam comercializados, os novos roteiros vão ser destinados a viagens para a família, lua de mel, aventura, luxo etc. Aliás, Dubai geralmente está ligada ao luxo, mas a CVC promete quebrar mais um paradigma ao oferecer produtos acessíveis ao seu público. Um pacote completo com duração de cinco dias tem um valor médio de R$ 3,2 mil.
PREÇO EM CONTA Por se tratar de um destino historicamente de luxo, a operadora almeja desmistificar a ideia de que só viaja quem tem dinheiro. De acordo com Patriani, a hotelaria da cidade possibilita a criação de roteiros para todos os bolsos. “Dubai tem 105 mil quartos, o dobro de São Paulo. E 60% de sua hotelaria vai de uma a três estrelas. O brasileiro fica em hotéis de três, quatro estrelas. Nós vemos a cidade e nos impressionamos com aqueles palácios e tudo mais. Mas ninguém fica em um Burj Al Arab [icônico hotel cinco estrelas]. Ele foi pensado para fazer um tour”, destacou. A CVC tem uma equipe de 40 funcionários que atendem Ásia, África, Oriente Médio e Oceania. Essas áreas são supervisionadas por Nathalia Moura, que responde ao diretor de Produtos Internacionais, Fabio Mader. Patriani adianta que esse departamento crescerá em 2018, com a possibilidade de dobrar de número com equipe nos aeroportos e passeios.p
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corporativo
www.pancorp.com.br
Hotelaria
> Artur Luiz Andrade — Campinas (SP)
Plug and play Divulgação
Royal Palm Plaza
Novo acesso Anhanguera
Hotel 2
Casa de Campo
Hotel 1 Royal Palm Hall O MAIOR BALLROOM DO BRASIL JÁ TEM ENDEREÇO GARANTIDO: O ROYAL PALM HALL, NOVO CENTRO DE EVENTOS DO GRUPO
Royal Palm, de Campinas (SP), que já está quase pronto, bem em frente aos resorts Royal Palm Plaza e The Palms, e ao complexo Casa de Campo, também dedicado a eventos. E o nome desse ballroom, que terá 4,5 mil metros quadrados de área construída e pé direito de 8,3 metros, é apropriado para todo o empreendimento: Monumental. O Royal Palm Hall, cujas obras serão entregues pela construtora entre de-
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zembro e janeiro, é fruto de um investimento milionário e inédito do grupo (estima-se o valor total da obra, incluindo R$ 28 milhões em infraestrutura de acesso e nos arredores, em quase R$ 500 milhões – metade do Grupo Royal Palm, responsável por toda a parte de eventos). Um centro de eventos que vai mudar o segmento Mice na região mais uma vez, já que o grupo é referência em Campinas e no País. São 44 mil metros quadrados de área construída (em um total de 110 mil metros quadrados), com dois hotéis e uma filosofia de plug
and play : toda a estrutura necessária para a montagem do evento está lá, não é preciso levar uma parafernália para colocar o evento de pé. Da estrutura de salas, bastante completa e flexível, aos bastidores do ballroom (seja no teto ou nas instalações laterais), tudo foi pensado para o organizador do evento chegar e montar o que precisa na hora. A característica plug and play se soma a outra muito importante, a one stop shop. Segundo a diretora de Vendas e Marketing, Ana Masagão, o cliente terá apenas um contrato e um contato para A&B, espaço para eventos e hospedagem. O Royal Palm se encarrega de tudo e ainda terá parceiros oficiais na área de tecnologia e logística, como a R1. A hospedagem poderá ser feita nos dois hotéis que estarão disponíveis no complexo Royal Palm Hall (o Royal Palm Tower Anhanguera, quatro estrelas, e o Contemporâneo, três estrelas, somando 536 apartamentos) ou nos resorts Royal Palm Plaza e The Palms, bem na frente. Haverá shuttle o dia todo entre os hotéis e o acesso da Anhanguera ao complexo foi construído pelo Royal Palm e doa-
do à Prefeitura de Campinas. A flexibilidade é a terceira característica principal do projeto, que poderá receber vários eventos ao mesmo tempo, incluindo feiras com 155 estandes. Até o foyer pode ser dividido, para ter duas entradas para eventos separados. Escadas rolantes, elevadores, rampas, estacionamento para 700 vagas, heliponto, salas de apoio, salas vips, camarins e alta tecnologia completam as facilidades do Royal Palm Hall, que tem data oficial de abertura para junho do ano que vem (e os dois novos hotéis para outubro de 2018 e outubro de 2019). Confira a seguir alguns destaques e detalhes técnicos do espaço. 1—O salão Monumental, maior ballroom do Brasil, impressiona pela grandiosidade e pela estrutura que se esconde pelas paredes, chão e teto, para facilitar a vida dos organizadores de eventos. Tem 4,5 mil metros quadrados de área construída, pé direito de 8,30 metros, capacidade para receber cinco mil pessoas em auditório e nove mil pessoas para show, o que abre uma nova possibilidade de vendas para o Royal Palm (a área de entre-
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tenimento). O espaço ainda poderá atender cerca de 3,5 mil pessoas simultaneamente no almoço ou jantar, e para isso conta com cozinhas amplas e totalmente equipadas no local. O teto do ballroom possui 98 pontos de ancoragem, que aguentam até 350 quilos cada um, possibilitando montagens bem variadas do teto ao chão. A acústica do salão, com divisórias duplas, indo da parte de backstage do teto até o chão, também garante que ele possa ser subdividido, sem prejuízo para qualquer evento. 2-O conceito Plug & Play inclui infraestrutura de eletro calhas instaladas ao longo de todo salão, o que permite passagem de cabeamento de som e iluminação de forma prática e "limpa", sem que a fiação fique aparente. Também conta com infraestrutura completa para recebimento de gerador de energia externo com painéis onde se conectam os cabos dos geradores levando a energia até o salão de eventos. Os geradores também são fornecidos pelo Royal Palm Hall, dentro do conceito de facilitar a vida do organizador de eventos. O espaço conta com seis grupos de geradores STEMAC, de 700 KVA cada, para suprir toda a demanda do empreendimento, além de um sétimo gerador de 500 KVA para garantir toda a segurança do complexo, que supre todo sistema de iluminação de emergência, exaustão, extração de fumaça, detecção e combate de incêndio. E toda área onde estão instalados os geradores possui revestimento acústico e amortecedores para que o ruído não interfira os eventos. 3- Alta tecnologia de wi-fi da Cisco, que terá interconexão óptica com dupla abordagem, em um total de 70 mil metros de rede Wired CAT6, 13,6 mil metros de cabos óticos, 18 áreas técnicas e 102 pontos de acesso. Toda essa infraestrutura permitirá 600 pontos de acesso simultâneo em rede com fio e 7,5 mil acessos simultâneos pela rede sem fio. 4-Iluminação individualizada e dimerizada: toda iluminação será com lâmpadas led e dimerizadas, além de usar o Dali (Digital Addressable Lighting Interface), sistema que permite que cada lâmpada seja conectada em um computador e que sua gestão seja feita de forma individualizada.
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5-Ar condicionado com alta tecnologia italiana – Daikin, com sistema de altíssima qualidade, com compressores de alta performance e uma central de água gelada com três chillers de 330 TR (tonelada de refrigeração) cada, capacidade mais do que suficiente para suprir as exigências de todo o complexo, que em seu pico deverá usar 750 TR. 6-O Royal Palm Hall está em frente do Royal Palm Plaza e é circundado pelas rodovias Anhanguera e Santos Dumont e com fácil acesso para as rodovias Bandeirantes e Dom Pedro II, além de estar a apenas 16
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quilômetros do Aeroporto Internacional de Viracopos – o que facilita ainda mais a realização de eventos de grande porte, além de contar com um heliponto. p
INFORMAÇÕES
Com Ana Masagão no ana.masagao@royalpalm.com.br No site royalpalm.com.br/hall
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20 Operadoras
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> Raphael Silva
A nova Europlus
Irmãos e sócios da Europlus, Peter e Marilia Weber
SÃO PAULO É O INVESTIMENTO DA VEZ NA EUROPLUS. O FATO FOI REVELADO PELOS SÓCIOS, IRMÃOS E DIRETORES, PETER E
Marilia Weber, mas a ideia é quase um mantra para todos na operadora, que comemorou, com um coquetel no Sky Hall Terrace Bar, a inauguração de seu novo escritório paulistano. O movimento indica a intenção de crescer no maior mercado emissor de viajantes do País, que, curiosamente, ainda não é nem o segundo no ranking de faturamento da empresa. A sede em Porto Alegre e a filial de Florianópolis são os maiores, respectivamente. O investimento na capital paulista, porém, não é o único ato previsto pelos diretores, que fazem questão de mostrar uma nova face da operadora: a nova Europlus. “O projeto é fazer com que São Paulo se torne nosso segundo maior mercado. Isso deve acontecer já nos próximos meses”, revelou a diretora financeira Marilia. O espaço maior também dá liberdade para que a Europlus cresça operacionalmente, fato que justifica o investimento em um novo empreendimento. A operadora contará com uma
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central 24 horas por dia para atender aos agentes de viagens a qualquer momento, otimizando, assim, a experiência de venda e pós-venda. O novo escritório também será sede de uma ilha de atendimento para servir às necessidades da recém-anunciada operação de cross selling junto à Skyteam Consolidadora. “O atendimento é o nosso diferencial. Vamos criar mais bases e posições para melhorar nosso relacionamento e a experiência dos clientes”, explicou o diretor operacional Peter Weber. Segundo ele, isso será fundamental para o crescimento em um mercado tão importante como o de São Paulo e para as ambições da Europlus, que quer bater de frente com as gigantes já estabelecidas na cidade.
FUGINDO DO ÓBVIO
Esse movimento de se aproximar dos profissionais que formam a base da cadeia de distribuição da operadora não se restringe apenas à melhora no atendimento. A Europlus quer trazer uma nova sinergia, dando valor aos agentes que
Equipe responsável pelo novo escritório da Europlus em São Paulo
estão fazendo algo diferente para fugir das tradicionais brigas por preço com OTAs. “Sinto que muitos [agentes] estão perdidos após a chegada das OTAs, mas essa responsabilidade também passa por nós [operadora]”, ponderou o diretor. Segundo ele, as tradicionais capacitações, principalmente sobre destinos, já não têm o mesmo apelo. “Os agentes estão cansados de ouvir sobre as atrações de Orlando ou Miami. É preciso apostar em treinamentos diferentes. Marketing pessoal e digital, e técnicas de vendas, por exemplo, hoje são muito mais efetivos”, explicou Peter Weber, quase como um apelo por mudanças no trade. Ele ainda fez questão de citar
o projeto Agente Empreendedor, comandado pelo agente Rafael Santos, ao falar da mudança de rumo que o mercado das agências precisa tomar. A aposta em diferenciais e no mercado de São Paulo evidencia a fome por expansão dos negócios da Europlus no nacional. Após um crescimento satisfatório neste ano, o mercado paulista é visto como a "menina dos olhos" em 2018 para a operadora. Weber revelou a busca por novos colaboradores para integrar a equipe de prospecção. “Já temos um time voltado para isso no Sul e em São Paulo. Agora, quero crescer isso aqui [em São Paulo] e estender também para o Nordeste”, concluiu o diretor. p
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Flashes E u ro p l u s
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Paula Muraki e Eduardo Kagohara (Tunibra Travel) 2 Marcos Rocha e Paola Belon (Avis Budget Group) 3 Isabela Leoneti e Bruna Reis (Tourico Holidays) 4 Helen Holanda e Silvia Mendes (Pakot's Viagens) 5 Adriana e José Eduardo Miranda (Fun Factory) 6 Daniela Gouveia e Ruth Costa (Advir Turismo) 7 Laércio Henrique (Europlus) e Stefano Parziale (Gran Meliá) 8 Peter Weber (Europlus), Priscila Monteiro (World2Meet) e Federico Duarte (Team America) 9 Mayara Souza, Kleverson Guilherme e Marilia Weber (Europlus) 10 Gustavo Bizutti e Eliane Suckeveris (Beriah Viagens) ao lado de Pablo Gabriel (Europlus) 11 Bianca Santos (HotelDo) ao lado dos diretores da Europlus, Peter e Marilia Weber 12 Pablo Gabriel (Europlus) entre Aline Assoline e Clarice Rosa (Sunny Way Viagens) 13 Bianca Amorim e Fernanda Gonçalves (Nacional Inn) junto a Laércio Henrique (Europlus) e Talita Cardoso (Hotel Direto) 14 Marcos Almeida e Ricardo Jimenez (Gol) ao lado de Marilia e Peter Weber (Europlus) 15 Peter Weber (Europlus), Juan Andrade (GJP Hotels), Marilia Weber e Laércio Henrique (Europlus) 16 João Faria (Iberostar), Laércio Henrique (Europlus) Gabriela Pereira e Priscyla Itokazo (Costa do Sauípe) ao lado de Peter Weber (Europlus) 17 Amir Laila (Laila Travel), Geni Carpi Albertino e Fabiane Gabriel (Pixtur Viagens), Anderson Alves e Isaque Ribeiro (Europlus)
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Operadoras
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> Rodrigo Vieira — Foz do Iguaçu (PR)
Semeando responsabilidade
Crédito: Jean Pavão/Braztoa
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Após palestras do Seeds, associados fizeram visita panorâmica em Itaipu Binacional
Vien Jean, mencionada por Magda Nassar em um dos eventos da Convenção Braztoa 2017, em Foz do Iguaçu (PR), ilustra fielmente as pretensões da associação. A principal entidade das operadoras de viagens do Brasil vem fazendo sua parte ano a ano, desde 2005, em prol de uma causa que, se continuar sendo considerada “caretice” por alguns, pode acabar sendo tarde demais. Associados e parceiros voltaram a falar sobre o tema na semana passada na convenção anual. A Cidade das Cata-
ratas recebeu cerca de 80 profissionais para discutir, inspirar e premiar as melhores práticas de sustentabilidade no Turismo. Meio ambiente, causas humanitárias, desenvolvimento econômico e social sem efeitos colaterais. No Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento (eleito pela ONU), dados inéditos mostram o impacto positivo de uma das grandes inciativas da Braztoa sobre esses pilares: o Prêmio de Sustentabilidade, o único do gênero a receber a chancela da Organização Mundial de Turismo (OMT). As empresas e organizações premiadas desde 2011, quando a saudável competição se iniciou, passaram a dar ainda mais importância à sustentabilidade
Luciane Maria Scherer, da BWT, recebe o prêmio de Altino Voltolini, do hotel Recanto Cataratas e presidente do Iguassu CVB
econômica, social e ambiental nos seus planejamentos estratégicos, na comunicação para o público e no treinamento de suas equipes. Mais da metade delas (54%) foram além e aprimoraram seus programas, enquanto 41% ao menos mantiveram o que já faziam. “Isto é, 98% das premiadas continuam com seus programas de sustentabilidade nesses seis anos, e este é o maior presente que poderíamos receber. Que isso tenha vida longa e que o Brasil comece a acompanhar o que temos feito.” A pesquisa foi feita em parceria com a Universidade de Brasília, mais precisamente pela aluna Luanna Suellen dos Santos, em parceria com a professora Helena Costa, que ainda apontaram a reincidência de 63% (que voltaram a se inscrever no prêmio).
BWT CAMPEÃ Monica Samia e Magda Nassar, diretora executiva e presidente, respectivamente, as principais “cabeças da Braztoa”
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A BWT Operadora, de Curitiba, foi a associada campeã do Prêmio Braztoa de
Crédito: Jean Pavão/Braztoa
“SE CADA UM VARRESSE SUA CALÇADA, NO FIM DO DIA TODA RUA ESTARIA LIMPA.” A FRASE DO PENSADOR JEAN
Sustentabilidade deste ano. O troféu foi dado em reconhecimento pela campanha Better World Together, um pacote de ações em busca da prevenção do câncer, da reciclagem de material e consumo consciente, além de apoio social às comunidades locais. Um exemplo de sua busca por um mundo menos poluído é a campanha Adote uma Caneca, cujo intuito é chegar à marca zero de copos descartáveis dentro da empresa. A ação derradeira em 2017 será o Trem do Natal da Melhor Idade e das Crianças, em que são beneficiadas mais de 500 pessoas com um dia sobre os trilhos, na ferrovia que liga Curitiba a Morretes (PR). New Age e sua campanha Embarque Solidário, que recolhe amenidades de hotéis e companhias aéreas para doar a instituições carentes, e Agaxtur, com um projeto de profissionalização via EAD, foram as outras finalistas do prêmio na categoria Associados.
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O case da Pousada Piuval, de Poconé, no Pantanal mato-grossense, foi o merecedor de uma bolsa de estudos integral no curso de pós-graduação em Inovação Empreendedorismo em Negócios Turísticos Sustentáveis do Senac-SP. Além da bolsa, será produzido um vídeo pelo Ministério do Turismo, apoiador do prêmio, para divulgação da pousada e suas ações para um mundo melhor no Brasil e no Exterior. O case da empresa, que concorria na categoria Meios de Hospedagem, é o trabalho com reuso de água, reciclagem de lixo e ações socioculturais para formar novos guias de Turismo na cidade. O empreendimento se tornou referência em estações de tratamento d’água ao chegar à marca de dez mil litros reciclados por dia. Como? Toda água utilizada em pias, chuveiros e ar condicionado é reutilizada pela Piuval em vasos sanitários. E como sustentabilidade não é apenas relacionada ao meio ambiente, a pousada tem fortes ações socioculturais. Não só todos os colaboradores são da região, como a pousada é parceira do projeto Guia Mirim, para formar jovens guias no destino.
estimulando o Turismo como atividade econômica. Concorreram a Accessible Tour, de São Paulo, especialista em viagens para deficientes físicos, e a Ecoexperiências, de Florianópolis, que oferece aos turistas vivência em comunidades locais de pescadores.
PROJETOS INOVADORES
O melhor entre os três finalistas de Projetos Inovadores foi o Turismo Astronômico. Alunos do Cefet-RJ propõem roteiros para observar estrelas como forma de fomentar o Turismo em Castelos do Açu. A Uerj preencheu as duas outras vagas da final.
Crédito: Jean Pavão/Braztoa
TOP SUSTENTABILIDADE
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Eduardo Matos, proprietário da Pousada Piuval, a maior vencedora da noite
PARCEIROS DO TURISMO
Os anfitriões das Cataratas do Iguaçu S/A, com o projeto Cadeia de Valor para
a Conservação do Parque Nacional do Iguaçu, fizeram a festa como os campeões da categoria. Estância Mimosa, de Bonito (MS), e a agência Ideia Tours, do Recife, também foram à final. > Continua na pág. 24
RESORTS
O Sofitel Guarujá Jequitimar, no litoral paulista, faturou nesta categoria, com a campanha de tratamento de esgoto Emissão Zero Efluentes Líquidos. Nele, todo resíduo produzido pelos hóspedes retorna como água limpa e reutilizada em diversas outras funções, como nas torres de ar condicionado. Costão do Santinho, de Florianópolis, com equipamentos instalados no resort para economizar recursos naturais e o gerenciamento de resíduos de toda orla da praia do Santinho e da comunidade no entorno, também foi finalista na categoria. Fecha a lista o Mabu Thermas Resort, de Foz do Iguaçu, com uma gestão de sustentabilidade reconhecida e premiada. São várias ações, e o resort não para de se aperfeiçoar na área.
AGÊNCIAS DE VIAGENS
A campeã deste ano nesta categoria foi a Baluarte Pousada e Ecoturismo, que leva os visitantes para conhecer a comunidade local em Tutóia (MA),
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Crédito: Jean Pavão/Braztoa
MEIOS DE HOSPEDAGEM
O hotel Terra dos Sonhos, na Serra da Mantiqueira (MG), concorreu com a Untamed Angling do Brasil, projeto na região do rio Marié, no Amazonas, mas nenhum dos dois conseguiu superar a Pousada Piuval, grande campeã da noite.
ILHABELA
O arquipélago paulista será o anfitrião da convenção e do prêmio da Braztoa no ano que vem. Uma das metas do destino é aumentar a visitação de turistas de fora de São Paulo, que se dirigem a Ilhabela por conta própria, reservando via OTAs, sem muito aproveitamento de operadoras e agências tradicionais. A capital paulista é seu maior mercado emissor, e o interior é o segundo. A convenção pode ajudar a despertar o trabalho de operadores, na visão do presidente Michael Coleman, do Ilhabela CVB. “O trade pode preencher nossos períodos de baixa temporada, já que o destino conta hoje com média de quatro meses de alta. Eles vão se encantar com um destino reconhecidamente sustentável pela WWF e com todo paraíso natural de Ilhabela.”
FIQUE DE OLHO
Parceiro da Braztoa no projeto de sustentabilidade desde 2013, o Ministério do Turismo, além de colaborar com o prêmio, incluiu todos os projetos com mais detalhes no www.iniciativassustentaveis.turismo.gov.br. Vale a pena conferir e se inspirar.
SEEDS
Semeando a Excelência do Desenvolvimento Sustentável é a extensão para Seeds, que no domingo, primeiro dia de convenção, inspirou os associados Braztoa com apresentações sobre o tema no auditório da Itaipu Binacional, antes de levar os participantes à visita panorâmica oferecida pelo complexo. Foram palestras pontuais, ou como Magda prefere, "pilúlas de conhecimento sus-
Sempre muito bem-humorada, Magda Nassar comemorou o ano da associação que preside, e prevê um 2018 ainda melhor
BALANÇO
A NUA L
dos pacotes de lazer comercializados no Brasil (quase R$ 12 bilhões movimentados ano passado) e, no primeiro semestre deste ano, cresceu mais de 12% na comparação com o difícil período de janeiro a junho de 2016. Outro ponto crítico abordado foi em relação ao Passaporte Braztoa. O programa de fidelidade da associação para agentes de viagens pode ser descontinuado, segundo Magda Nassar, por falta de engajamento dos próprios operadores. "Falta divulgação, falta envolvimento de maneira geral do operador com o prêmio, que muitas vezes não se lembra de
realizar a simples tarefa de contabilizar a venda do agente de viagens pela sua empresa. A continuidade depende de maior engajamento do associado, pois do jeito que está, pode não valer a pena", afirmou a líder da Braztoa, reconhecendo que o assunto divide as opiniões no escritório da associação. "Uma parte quer, a outra não quer. O programa foi muito bem-sucedido, porém 'mais para o lado de lá do que de cá'." Quase quatro mil agências estão hoje cadastradas no programa. De março a setembro deste ano, mais de 5,1 mil vendas foram registradas, das quais 4.630 aprovadas, somando mais de R$ 28 milhões. Cerca de 630 treinamentos foram realizados, fora os 410 testes feitos. As três edições do Passaporte Braztoa foram vencidas com folga pela mesma agência de viagens, a Mar-tha Rio, do Rio de Janeiro. Christiana Chao,
tricampeã, fez duas voltas ao mundo e, na última edição, ganhou R$ 30 mil em crédito nas associadas. Por outro lado, os eventos do calendário Braztoa obtiveram resultado “surpreendentemente positivos este ano”, e devem continuar na toada em 2018. "Por onde passamos levamos qualificação profissional a agente de viagens de todo País e um dos resultados é o aumento da venda via operadoras no primeiro semestre”, atribui Magda. O Encontro Comercial Braztoa do Rio de Janeiro, por exemplo, teve de triplicar o tamanho em 2018 para comportar o número de agentes interessados neste que é um dos primeiros eventos do Turismo do Sudeste no ano. Do Prodigy Santos Dumont, a feira irá a Bolsa do Rio. No Sul, a parceria com a Ugart segue rendendo, e terá repeteco em 2018.
tentável", ministradas por algumas referências sobre o tema no Turismo. A coordenadora geral de Turismo Responsável do MTur, Isabel Barnasque, falou sobre o projeto Mares Limpos, que previne a poluição dos oceanos. O coor-
denador de Turismo de Itaipu, Jaime Nelson, falou sobre "a maior geradora de energia limpa e renovável do mundo, que gera emprego, renda, divulga o destino e converte todo dinheiro de seu produto turístico a causas sociais". Ronald
Sanabria, da Rainforest Alliance, esclareceu que não se pode mais ser competitivo no Turismo mundial, sejam destinos, operadoras, companhias aéreas ou qualquer outro nicho de atuação, sem práticas sustentáveis. p
AS COISAS MELHORARAM PARA AS ASSOCIADAS BRAZTOA EM 2017, E DE CARONA NESSE BOM MOMENTO, 2018 PODE MARCAR A RETOMADA DEFINITIVA DAS OPERADORAS. A ASSOCIAÇÃO RESPONDE POR 90%
--- O Jornal PANROTAS viajou a convite da Brastoa
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E NO ANO QUE VEM? GILMAR PIOLLA, DO TURISMO DE FOZ DO IGUAÇU O JORNAL PANROTAS PEDIU A ALGUNS ASSOCIADOS PRESENTES NA CONVENÇÃO BRAZTOA PELO MENOS TRÊS ARGUMENTOS PARA OS AGENTES DE VIAGENS APOSTAREM EM SUAS EMPRESAS EM 2018. DE PRODUTOS A BOAS CONDIÇÕES DE NEGOCIAÇÃO. CONFIRA ALGUMAS DICAS PONTUAIS PARA TURBINAR SUAS VENDAS JÁ A PARTIR DE 2017, AFINAL, AS VENDAS DO ANO NOVO JÁ COMEÇARAM.
Terceira cidade com maior volume de visitantes no Brasil, Foz do Iguaçu não para de se renovar, segundo o secretário de Turismo da cidade. O destino, que tem vocação natural para Turismo e sustentabilidade, deu um salto nos últimos anos graças à união entre setor público e privado. i“Temos novos atrativos lançados este ano que seguem com apostas para 2018, a exemplo do Bar de Gelo, além da segunda embarcação do Porto Kattamaram, e ambos ganharam grande apelo do público”, afirma o secretário. iAcaba de ser lançado o Passaporte 3 Maravilhas, com o qual o turista compra, de uma só vez, a entrada para três atrativos da cidade: a Itaipu Binacional, as Cataratas do Iguaçu e o Marco das Três Fronteiras. Somando os descontos e outras vantagens, a economia passa dos 30%. Eles são vendidos nos guichês dos próprios atrativos. i“Nossa rede hoteleira está em franco crescimento, e empreendimentos moderníssimos, a exemplo do Vivaz Cataratas e do novo Bourbon, estão sendo lançados mês a mês”, aponta Piolla. iO golfe não para de crescer no País, e o Wish Foz do Iguaçu conta com um dos campos mais completos do Brasil.
LUCIANE LEITE, DA WTM LATIN AMERICA iA área corporativa estará
mais forte do que nunca, com capacitações certificada (na feira de 2018) para gestores de viagens em parceria com a GBTA Brasil e a Avianca, que levará executivos de várias partes do País. Abracorp e o Travel Management Group também entram como parceiros. iMaior destaque à hotelaria Priscila Bures, da CVC, com independente, com um lounge Luciane Leite dedicado a empreendimentos desatrelados às grandes redes, isto é, hotéis, pousadas, resorts e hostels que atuam de forma individual nos mercados nacional e internacional. O espaço terá 32 metros quadrados de área e tem o apoio da ABIH Nacional. “É uma demanda que vem sendo solicitada pelos participantes, e certamente será um sucesso, pois o número de agentes de viagens que trabalha com a hotelaria independente é enorme.” iOutro pavilhão que promete é o de destinos. “Há surpresas vindo por aí. Reuniremos expositores inéditos de destinos que são muito fortes no mercado brasileiro. O País voltou a atrair o interesse das empresas internacionais.”
SILVIA FAGUNDES, DA TRADE TOURS iA única operadora de viagens
(B2B) no mundo a desenvolver o Disney Direct Connect. A venda de hotéis e ingressos para os produtos Disney terá ainda mais força em 2018, segundo Silvia. A Trade Tours é uma das principais referências do Brasil em venda de Orlando, e isso inclui os grandes parques, hotéis, receptivos e passeios. Magda Nassar e iO novo portal de carros da operadora Silvia Fagundes, da Trade Tours vem com força total no ano que vem. “As maiores locadoras do mundo estão on-line em nossa plataforma. O brasileiro está cada vez mais aderindo à cultura do aluguel de veículos, e o agente de viagens e nossa ferramenta para esse fim nunca esteve tão fácil de usar.” iDurante a Abav Expo, a Trade Tours lançou uma parceria com agentes de viagens para colocar sua tecnologia via API, como white label, em seus portais, ou utilizar como usuário, reservando para seus clientes. Com a funcionalidade, desenvolvida pela Trade Tech, braço de tecnologia da operadora, as agências podem optar se vendem diretamente on-line seus hotéis, ingressos, carros e outros produtos separadamente ou em pacote.
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NATALIA PISONI, DO TURISMO DA ARGENTINA O bom momento do país vizinho como destino é nítido pela quantidade de novas companhias aéreas, incluindo low costs, interessadas em seu mercado. Ações como a isenção do IVA em hospedagem de estrangeiros e isenção de vistos a mercados-chave deram outra atmosfera para a Argentina, acompanhada do novo momento político com a administração de Mauricio Macri. Para se ter uma ideia, a cada dez visitantes internacionais registrados este ano em Buenos Aires, três são brasileiros, mas a Inprotur pretende mostrar em 2018 que não vive apenas da capital federal. i“O Norte, por exemplo, impulsionado pelos novos voos de Jujuy (veja na página 34) vai encantar o brasileiro com sua oferta cultural, natural e gastronômica. São totalmente diferentes de Buenos Aires”, afirma Natalia. iA Inprotur há pouco lançou roteiros de “povos autênticos”, com a intenção de colocar o interior do país em evidência e contrastá-lo com o portenho. “A diversidade do povo argentino é impressionante. O país tem uma cultura riquíssima e, conforme mudam suas paisagens, mudam também os povos”, avalia Natalia. “O povo da região patagônica, o do norte, de Chubut, de Mendoza... Nossa diversidade é tão rica quanto a brasileira, e o visitante daqui precisa conhecê-la.” iEscapadas: com novos voos lançados e outros próximos de serem anunciados, a Argentina se torna uma opção para os feriados em 2018. “Este ano cresceu muito o interesse pelas escapadas na Argentina. Estamos mais próximos de São Paulo e do Sul do Brasil do que o Nordeste, e vender Argentina para roteiros curtos é uma excelente opção.” iA área andina é outra aposta, com visita à montanha 7 Cores e degustação dos chamados vinhos de altura.
SHIRLEI ROCHA, DA TURNET iAmérica do Sul, principalmente
Buenos Aires, Peru e Chile, terão continuidade nos bloqueios aéreos. “Nossas tarifas estão excelentes para 2018.” iNordeste: a Turnet vem ainda mais forte em Porto de Galinhas (PE), na Bahia, com ênfase para os resorts como Iberostar Praia do Forte e Grand Palladium, além Shirlei Rocha, da Turnet, com Ronald Sanabria, da Rainforest Alliance, e Monica de Maragogi, “com excelente condições de Samia, da Braztoa aéreo inclusive na alta”. i Um nicho quente para 2018 são os produtos termais, como em Caldas Novas (GO) e Foz do Iguaçu (PR). “Principalmente para grupos de terceira idade”.
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MARILIA ZAZZERA DE MELO, DA INCOMUM VIAGENS Com força principalmente junto aos agentes de Santa Catarina, a operadora destaca atributos como relação de confiança com fornecedores e agentes de viagens. iA empresa seguirá apostando em um grande número de bloqueios aéreos em 2018, com os quais garante um “preço muito competitivo”. i“Temos um poder decisório ágil em função da proximidade com fornecedores e proprietários do mercado”, ressalta Marilia. iFlexibilidade na venda, devido à facilidade na montagem dos pacotes. separadamente ou em pacote.
RICARDO ALVES, DA VELLE REPRESENTAÇÕES A representante de marcas como Amawaterways, Uniworld, Avalon, Emerald, Scenic e Poseidon está otimista com 2018. iA Scenic vai inaugurar o Eclipse em agosto do ano que vem. A armadora vende a embarcação como “o primeiro iate de exploração do mundo”, e garante que o produto segue seus padrões de luxo, com decoração, serviços e alta gastronomia. O seis estrelas terá sua primeira jornada entre Atenas e a costa italiana, mas a América do Sul também fará parte de suas jornadas, entre novembro e dezembro, a caminho de Ushuaia, provavelmente com paradas em Valparaíso, no Chile, e Guaiaquil, no Equador. iA Amawaterways, companhia de maior força da Velle no Brasil, comemorou o sucesso de seu programa de bem-estar lançado este ano, o que se tornou uma aposta óbvia para 2018. “O que começou com o Amalyra se ampliou para algumas outras embarcações, mas no ano que vem metade da frota da Amawaterways contará com o programa”, afirma Alves. iCruzeiros fluviais ainda são um produto a ser explorado no Brasil. “Vem ganhando força, algo que nos anima muito, mas ainda tem muito chão para o produto se consolidar no País”, comemora.
INGRID DAVIDOVICH, DA NEW AGE iPacote de Dubai com Rússia, por mais
inusitado que possa soar, vendeu tanto em 2017 a ponto de ter de ampliar uma saída. “Programamos duas, mas terminamos o ano com três saídas completas. Ouve-se muito sobre inovação, sobre entender o que o cliente quer, e a New Age acertou em cheio casando esses dois destinos bem diferentes no mesmo produto. Em Dubai tem toda a megalomania e o luxo árabe, enquanto na Rússia é um roteiro voltado a cultura, história e arte”, afirma Ingrid. “Guias falando português são diferencial, ainda mais nesses destinos mais complexos. Os agentes podem apostar em mais saídas casadas de Dubai e Rússia em 2018.” iA linha Entre Amigos é outro argumento de vendas, com saídas em português, para o ano que vem, na África do Sul, contemplando Cidade do Cabo, Joanesburgo e safáris. “Esse é um produto que não teve este ano, mas certamente virá forte em 2018.” iDestinos que acompanham a New Age desde a fundação da empresa, 30 anos atrás, voltarão a ter várias saídas em 2018, como é o caso de Turquia, Israel, Egito e Grécia. Essa será mais uma linha com várias saídas em português. “Israel terá muitas festividades no ano que vem, e estamos preparando diversos bloqueios para contemplar os brasileiros que vão ao destino para participar dessas comemorações.” iExóticos: o Peru cresceu 20% em 2017 sobre um 2016 que já havia sido muito positivo para o destino. “Vamos seguir apostando, pois é um destino que só nos deu alegria este ano e certamente continuará em linha ascendente.”
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ESTELA FARINA, DA NORWEGIAN CRUISE LINE iO tão aguardado lançamento
do Norwegian Bliss será em 2018. Trata-se da 16a embarcação da companhia, que navegará para o Alasca e o Caribe a partir de junho, partindo de Seattle, nos Estados Unidos. “É um produto cuja experiência foi elevada, reunindo os melhores recursos de toda nossa frota”, aponta. Algumas de suas atividades são pistas de kart, tiro a laser, parque aquático com escorregadores que ultrapassam os limites do cruzeiro, spa, barbearia, além de restaurantes e bares temáticos. iO produto de cruzeiros de alto padrão no Exterior continua ganhando força no mercado brasileiro, e assim deve continuar em 2018, principalmente dando prosseguimento às capacitações do trade. “Navegar, destravar, multiplicar. Estamos trabalhando nessa base. Quanto mais o mercado aprende sobre nossa linha de produtos, mais os agentes vendem e os cruzeiristas se encantam.”
MARINA BARROS, DE FORT LAUDERDALE O destino está ganhando sua identidade e sendo cada vez mais diferenciado da vizinha de Miami. iA hotelaria de Fort Lauderdale está ganhando novos empreendimentos nos últimos anos, “novidades essas que surpreenderam os agentes de viagens nos últimos famturs que realizamos”, afirma Marina. iA tarifa hoteleira do destino é muito mais baixa em relação a Miami, o que torna Fort Lauderdale ainda mais propício à família ou a grupos que vão em grande volume. iMuita gente não sabe, mas grandes referências das compras, como o Sawgrass Mills e Galleria Mall estão localizados em Fort Lauderdale, muitas vezes confunfidos com Miami. “E compras, não custa lembrar, é uma das atividades preferidas dos brasileiros.”
EMERSON SANGLARD, DA COPA AIRLINES iEm dezembro deste ano estreiam
voos de seu hub, na cidade do Panamá, a Denver, nos Estados Unidos, além de Mendoza, na Argentina, que estreará ainda em novembro. iEm 2018, a Copa deverá voltar a ter uma operação igual ou talvez superior ao que possuía antes da crise econômica - de 96 frequências em 2015, hoje são 90, com as duas Jaqueline Ledo e que estrearam recentemente em Brasília. Emerson Sanglard iSão Paulo-Panamá, a partir de 2018, ganhará a operação dos B737-800 Max que a companhia receberá no ano que vem. “São Paulo é uma de nossas rotas mais cheias, e com essa mudança terá mais conforto e recursos à disposição.”
MARTIN JENSEN, DA QUEENSBERRY A operadora é conhecida principalmente por Austrália, mas aposta forte em outros produtos em 2018. iO produto África volta com tudo no ano que vem, segundo Jensen. “Alguns destinos do continente demonstraram retomada em 2017, portanto, não há como não acreditar neles no ano novo.” iGrupos de Brasileiros Pelo Mundo na Itália: a Queensberry terá, no país europeu, sete roteiros regionais. Vêneto, Londa, Toscana, Piemonte, Calábria e Rubia. iNova Zelândia também vem mais forte em 2018. “Casar os dois destinos da Oceania tem sido uma atividade de maior adesão entre os passageiros Queensberry. “O pacote conjunto está mais reforçado, com o mínimo de seis dias para cada.”
iMelbourne, com a Latam Airlines, via Chile, é um argumento natural para a venda dos destinos mais fortes da Queensberry. p
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28 Cartões de assistência
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> Henrique Santiago — Punta Cana (República Dominicana)
Ao lado do agente
Encontro reuniu mais de 50 participantes, entre staff e premiados
O TRABALHO DE PERTO COM O AGENTE DE VIAGENS TEM SIDO PRIORIDADE DESDE QUE ALEXANDRE CAMARGO ASSUMIU O
cargo de country manager, ou gerente geral, da Assist Card para o Brasil. Há cerca de um ano e meio nessa posição, ele viu na figura de Cleiton Feijó, ex-Nascimento, hoje diretor comercial para São Paulo e Rio de Janeiro, juntamente com Marcelo Turek, responsável pelas áreas comerciais do restante do País, a liderança necessária para investir em seu parceiro. Uma prova disso foi apresentada de 25 a 29 de outubro, quando a Assist Card levou seus 30 maiores vendedores em uma viagem de premiação em Punta Cana, na República Dominicana. Ao longo de quatro dias, os profissionais, que vieram de consolidadoras, corretoras de seguros a agências de viagens on-line (OTAs), se hospedaram no Royal Turquesa Grand Palladium e puderam desfrutar do mar caribenho, da hospitalidade local e de suas paisagens únicas. Os 30 maiores emissores de seguros viagem se destacaram dian-
te de mais de seis mil pontos de vendas espalhados pelo Brasil, segundo Camargo. O enfoque nesse intermediário será reforçado pelo menos três próximos anos, apontou o gerente geral. Esse investimento é justificado pelos números de performance da empresa ao longo de 2017. De janeiro a setembro deste ano, a Assist Card alcançou resultados que apontam não só a recuperação, mas um reavivamento surpreendente até para os executivos mais otimistas. Em relação ao mesmo período, o volume de vendas cresceu 52% e responde por uma alta de R$ 6 milhões quando comparado a todo 2016.
A FORÇA DO INTERMEDIÁRIO
O agente de viagens é um dos grandes responsáveis pelo "desempenho formidável", como classificou Camargo. Ele ainda destaca que 65% das vendas de seguros são feitas pelo intermediário, enquanto os 35% restantes estão direcionados ao seu canal de vendas próprio.
Alexandre Camargo, gerente geral da Assist Card para o Brasil
Atualmente, a Assist Card tem três lojas, sendo uma na avenida Paulista, em São Paulo, uma dentro do Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos, e uma em Belo Horizonte. “Sempre trabalhamos com o agente e discutimos muito como intensificar esse trabalho. Com ele se desenvolvendo, vamos nos desen-
volver juntos”, disse “Nós temos uma política muita séria de igualdade de canais. O preço da loja da do aeroporto vai ser o mesmo do agente de viagens. Estamos muito focados em mantê-lo competitivo. Não é porque eu vendo direto que vou vender mais barato. Temos mais um canal de vendas. > Continua na pág. 30
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Efetivamente, quando o passageiro chega ao aeroporto, após comprar passagem, hotel e afins, ali [na loja] eu dou a última possibilidade de compra de seguro”, discorreu ele. Esse estreitamento de relações aparenta estar mais forte do que nunca desde que a empresa argentina se instalou no Brasil, há 41 anos, cinco anos após sua fundação. Entre os premiados há empresas que trabalham exclusivamente com Assist Card como fornecedora de seguro viagem. Para Camargo, eles são líderes não apenas por aqui, como também na América Latina. “Nossa liderança se baseia em volume de vendas, penetração de mercado, abrangência e rede de prestadores”, garantiu, dando destaque também à presença na Espanha e na Ásia.
"TÁ TRANQUILO"
Um dos motes da Assist Card é levar a cabo o slogan “Viaje tranquilo”. Com ele, a companhia pretende entregar ao consumidor a tranquilidade necessária após ter em mãos um voucher que pode ser utilizado em assistência médica, perda de bagagem ou até mesmo no falecimento de um parente. Mas o que a empresa faz para seu cliente viajar totalmente tranquilo? A tecnologia tem um papel essencial nisso, como explica Alexandre Camargo. “O nosso diferencial é o aplicativo, que conta com autosserviço e o viajante pode pedir assistência médica no seu celular sem fazer uma ligação internacional. Basta apenas informar sua localização e os sintomas”, explicou. “Nós transmitimos essa tranquilidade em lidar com problema. Em uma viagem para outro país com cultura diferente, se busca essa tranquilidade em um receptivo que fale seu idioma, um guia ou uma empresa que fale seu idioma. Isso também está no seguro viagem. O app traz contatos em português, a possibilidade de falar com a central, enfim, tudo isso faz parte do conceito de viajar tranquilo”, concluiu. Essa transmissão de calmaria em viajar acontece muito mais em voos para fora do Brasil. Historicamente pensado para deslocamentos internacionais, a Assist Card tem nessa fatia de 70% a 80% das vendas. Mas o nacional tem crescido e, com ele, a maior adesão ao aplicativo em casos emergenciais. “Tem crescido e muito a procura pelo nacional em eventos corporativos. As empresas perceberam a importância de ter um grupo de duas ou três mil pessoas seguradas”, analisou.
NO TOQUE DO APP
Não são só facilidades no atendimento médico que o aplicativo da Assist Card oferece ao seu usuário. Há funções que incluem, por exemplo, a geolocalização e a informa-
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O TOP 30 ASSIST CARD APRESENTOU SEUS MAIORES VENDEDORES. A DIVERSIDADE DE PLAYERS SURPREENDE, COM DESTAQUE PARA AGÊNCIAS DE PEQUENO PORTE E CONSOLIDADORAS COMO A REXTUR ADVANCE.
Consolidação Rextur Advance
Corretoras de seguros Landseg
Corretoras de seguros BR Insurance
Para não ranquear de acordo com performance em vendas, a empresa definiu os vitoriosos em duas categorias: maior crescimento em vendas e maior volume de vendas. Apenas a Cali Cultural e a Experimento, ambas de intercâmbio, não compareceram à ocasião. Veja os vencedores a seguir:
Agências de viagens AG5 Agência Viajar Áurea Tur SR Tur Taruman Viagens TW Viagens Virazóm Viagens
Operadoras Flytour Viagens Orinter Tour & Travel Viagens Master
MAIOR CRESCIMENTO Corporativo Flytour Viagens Pinheiro Machado Flytour Viagens Maringá Turismo
Intercâmbio Intercultural MVP
Agências de viagens O Tripulante RCI Travel Intercâmbio Egali Hello Study
MAIOR VOLUME Corporativo Avipam
Agências on-line Belvitur Compara Online Espanha Fácil Real Seguro Viagem Viajanet
é apenas um problema mais simples e é preciso entrar em hospital, esperar horas em filas e afins. Um problema simples pode ser resolvido on-line”, analisou. Para 2018, os planos são de manter a base e não ousar muito. As diretrizes de reforço de vendas com agentes de viagens estão mantidas. Ao que tudo indica, não deve haver nenhuma contratação nos próximos meses, mantendo a es-
trutura de 160 funcionários em todo o Brasil. O aumento em vendas deve se repetir, mas não com a mesma proeminência de 2017. Os dois dígitos devem ser alcançados, mas não com os mesmos 50%, indica Alexandre Camargo. Existe uma possibilidade também de abrir uma nova loja própria em um aeroporto, mas nada concretizado até o momento. O novo capítulo do Top 30 As-
Os vencedores levaram para casa esse troféu
ção de pontos turísticos de cidades e até mesmo cupons de desconto em outlets para brasileiros em Miami ou Orlando, nos Estados Unidos. Em breve, ainda que sem data, o app vai ganhar uma facilidade já presente em outros mercados: a telemedicina. Por meio dela, o cliente tem acesso a uma rede de contatos com médicos on-line e encaminha ali mesmo a situação. “Isso é fantástico porque às vezes
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Mayra Jacob, da Viajanet, foi um dos destaques da OTAs Verônica Prado, da Rextur Advance, recebe o prêmio de consolidadora
sist Card já está garantido para 2018. Aliás, se serão mantidos os 30 agentes de viagens ou se o número aumentará, ainda não está definido. Todo o planejamento, incluindo destino e data, são mantidos sob total segredo. Que continuem as vendas. p
--- O Jornal PANROTAS viajou a
convite da Assist Card
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Adriano e Ana Badaró, da BR Insurance 2 Alan Roman, da Flytour Viagens, com Camila Brito, da Taruman Viagens e Herbert Oliveira, da RCI Travel Silmara Torres, da Assist Card, pronta para o mergulho 4 Antônio Aragão, da AG5, de Salvador 5 Bruno Paulo, da MVP Exchange 6 Valeria Diaz, da Compara Online, Carlos Rueff e Mateus Barbosa, os dois da Assist Card 7 Alexandre Camargo, da Assist Card, e Viviane Aires, do Grand Palladium 8 Cleiton Feijó, Mauricio Valacco e Alexandre Camargo, da Assist Card 9 Carmen Bueno, da Avipam, e Isabella Lourenço, da Áurea Tur 10 Kassiano Kreusch e Jessé Correia, da Assist Card 11 Liliana Gonzalez, da Assist Card, aproveita o mar caribenho 12 Marcelo Turek, da Assist Card, e Talita Rosa, da Virazóm 13 Marion Gott, da Intercultural, Silvia Sarmento, da SR Travel, e Ana Mércia, da Espanha Fácil 14 Mauricio Valacco e Alexandre Camargo, da Assist Card 15 Mayra Jacob, do Viajanet, e Verônica Prado, da Rextur Advance 16 Paulo Zamboni, da Belvitur, com Daniel Dias, da Viagens Master
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Hotelaria
Assinatura Best Western EM BUSCA DE REPRESENTAÇÃO NOS DIVERSOS NÍVEIS DE SEGMENTAÇÃO DA INDÚSTRIA HOTELEIRA, A BEST WESTERN
Hotels & Resorts acaba de anunciar o lançamento da BW Signature Collection by Best Western, sua nova soft brand, que atenderá propriedades da categoria upper midscale. “Um número cada vez maior de hotéis na América do Norte e em outros continentes têm se tornado independentes por buscar mais flexibilidade e liberdade diante dos requisitos das marcas, mas eles também procuram uma fonte alternativa de negócios, um programa de fidelidade e um sistema de reservas robusto”, defende o presidente e CEO da Best Western, David Kong, ressaltando o espaço que existe neste segmento. “Não há ninguém oferecendo uma soft brand no upper midscale no momento, então, ao diversificar nossas ofertas neste espaço, fica clara a oportunidade que temos de ganhar uma fatia do mercado e expandir.” Com a chegada do BW Signature Collection, categorizado em upper midscale, a Best Western complementa as soft brands voltadas para upscale e upper upscale (BW Premier Collection) e upper economy e midscale (Sure Stay Collection by Best Western). A rede projeta que, até 2020, o portfólio BW Signature Collection chegue a 100 propriedades.
Killington Mountain Lodge, em Vermont, é o primeiro hotel a aderir à BW Signature Collection by Best Western
acesso às praticidades e robustez da estrutura comercial e o know how da Best Western. “O grupo Sure Stay é uma das marcas de hotel que mais crescem nos Estados Unidos, e tem chamado a atenção de investidores internacionais”, afirma o CEO.p
SURE STAY
A white label da Best Western, aliás, ganhou um balanço após seu primeiro ano de atividade. Atualmente, 33 hotéis compõem o portfólio do novo grupo, cujas em propriedades são categorizadas em classic economy (Sure Stay by Best Western), premium economy (Sure Stay Plus Hotel by Best Western) e upper economy/ lower midscale (da já citada soft brand Sure Stay Collection by Best Western). Há contratos assinados para a adesão de mais 44 hotéis independentes que buscam ter
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34 Aviação
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> Henrique Santiago
Ao norte e adiante BUENOS AIRES, BARILOCHE, MENDOZA, USHUAIA E ALGUNS OUTROS DESTINOS COMPÕEM OS PONTOS DE IN-
teresse do brasileiro na Argentina. A terra dos hermanos é muitas vezes a primeira experiência internacional. A prova está nos números: a cada dez estrangeiros em Buenos Aires, três são brasileiros. Em números absolutos, a capital argentina recebeu até julho deste ano 288,8 mil brasileiros. De longe, somos o principal mercado para o destino portenho. O Chile, outro vizinho, enviou mais de 102 mil visitantes até o mesmo período. Juntos, Estados Unidos e Canadá são responsáveis por 135,9 mil entradas, segundo números da Ente de Turismo da Cidade de Buenos Aires. Mas não é só de Casa Rosada, Praça de Maio, Puerto Madero e La Boca que vive a Argentina. A partir de 2018, os brasileiros vão ganhar uma nova opção de destino: Jujuy. O nome pode não parecer muito familiar, mas a província localizada no Norte tem motivos de sobra para encantar o público. Com início em 6 de janeiro, a Aerolíneas Argentinas conectará pela primeira vez de maneira direta Brasil a Jujuy a partir do aeroporto de Guarulhos (SP), uma vez por semana, exclusivamente aos sábados – 13, 20 e 27 de janeiro e 3, 10 e 17 de fevereiro. A ação só se concretizou graças aos esforços do governo de Jujuy, a agência de marketing Vida Latam e o pool de operadoras brasileiras que, inclusive, já comercializam o produto, do qual fazem parte: Ancoradouro, Ambiental, Agaxtur, BWT, Flytour Viagens, Interpoint, New Age, Soul Traveler, TGK, Uneworld, Venturas e Visual. Em entrevista ao Jornal PANROTAS, o ministro de Cultura e Turismo de Jujuy, Carlos Oehler, afirmou que a novidade não só irá beneficiar a província, como também as vizinhas Salta e Tucuman, essas um pouco mais conhecidas do
O ministro Carlos Oehler se junta ao governador de Jujuy, Gerardo Morales, e Diego Garcia, da Aerolíneas
mercado brasileiro. “Ainda somos novos para o Brasil, pouco conhecidos, mas temos muito a oferecer. Temos paisagens únicas, como a Quebrada de Humahuaca, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, gastronomia e música diferentes”, resumiu o político.
NÃO É SÓ JUJUY
A proximidade geográfica com as duas províncias já mencionadas fez com que o planejamento estratégico de Jujuy aponte para uma estada média de sete noites na Argentina. A ideia é combinar o roteiro com três dias em Salta e dois dias em Tucuman, ou o período inverso. Além disso, o deserto do Atacama, no Chile, e Uyuni, na Bolívia, podem ser acessados em pouco mais de três horas e meia de carro e, portanto, ser uma opção diferenciada para quem quiser conhecer três países em uma só oportunidade. “Queremos menos tango e mais carnavalito”, brincou, referindo-se à dança tradicional de Jujuy em comparação a Buenos Aires, mas comple-
Badino aposta na expansão da parceria nos próximos anos
tando em seguida que as viagens à capital são “muito importantes” para o desenvolvimento da indústria. Os números mais recentes apontam que a província argentina tem pouco mais de 700 mil moradores e recebeu 950 mil turistas em 2016. Embora os dados deste ano não estejam atualizados, Oehler explica que 15% do total de visitantes, ou 140 mil, são estrangeiros e, dessa parcela, saem cerca de 50% de brasileiros, ou seja, aproximadamente 70 mil.
PROJETO HUB
Oehler aponta que, mesmo sendo um destino novo, o Brasil é o maior público internacional para Jujuy
A rota São Paulo-Jujuy será feita a bordo de um Boeing 737-800, com 170 assentos e o novo sistema de entretenimento da Aerolíneas. Antes mesmo de estrear, a companhia aérea já recebe questionamentos sobre a efetivação de um voo regular em um breve futuro. O trajeto de ida tem duração de duas horas e 15 minutos, cerca de 15 minutos a menos do que São Paulo-Buenos Aires.
“É um projeto piloto que vamos avaliar se funcionar bem. Com o fim dos voos, vamos sentar de novo para estudar”, declarou o gerente comercial da empresa, Diego Garcia, ao refletir sobre os 1,2 mil assentos disponíveis de janeiro a fevereiro do próximo ano. Uma das cabeças envolvidas no projeto de Jujuy, o diretor da Vida Latam, Bebe Badino, é um dos que mais apoiam a continuidade do voo. A frequência regular é, para ele, um sonho a ser concluído ainda em 2018, se possível, mas ele quer mais. “Queremos tornar o Aeroporto Internacional Governador Horacio Guzmán um hub para o Norte da Argentina.” O portão de entrada para o Brasil seria mantido em Guarulhos e uma possibilidade viável para o acréscimo de voos seria com um estreitamento no codeshare com a Gol, parceira estratégica da Aerolíneas em diversas cidades do País. p > Continua na pág. 36
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Lançamento do voo São Paulo - Jujuy
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1 Ana Carina Homa, da Landscape, e Eduardo Barbosa, da Flot 2 Nathalie Smith e Beatriz Arnao, da Stella Barros 3 Fabio Vazzi, da Soul Traveler 4 Diego Garcia, da Aerolíneas, e Gerardo Morales, governador de Jujuy 5 Glen Camper e Vanessa Veiga, ambos da Ambiental 6 Ivan Blanco, da Aerolíneas Argentinas, e Fabio Mader, da CVC 7 Ivan Blanco, da Aerolíneas, com Marcio Oliveira e Leandro Reis, da Agaxtur 8 Jota Marincek e Leonardo Monteiro, os dois da Venturas 9 Marcelo Paolillo, da Flytour Viagens, entre Ivan Blanco e Diego Garcia, da Aerolíneas Argentinas 10 Mariano Creo, da Aerolíneas, entre Marcos Bednarski e Pablo Monti, do Consulado Geral da Argentina 11 Silvia Hackmann, da Trend, José Eduardo Sanches, da TGK, Jaqueline Rodrigues, da MGM, Samantha Macedo, também da TGK, e Wellington Fonseca, da Queensberry 12 Rhayner Sousa, representante da BWT, e Rafael Fernandez, da Decolar.com
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Eventos
Andes: inovação em tarifas e taxas de ocupação recorde A ANDES LÍNEAS AÉREAS SE CONVERTEU EM UMA DAS COMPANHIAS AÉREAS MAIS ESCOLHIDAS PELOS VIAJANTES EM ROTAS NA-
cionais. Isto está refletido em dados divulgados pela Empresa Argentina de Navegación Aérea (Eana), que comprovam os 7% de share no mercado doméstico e recordes consecutivos na taxa de passageiros transportados. “Nos sentimos orgulhosos em saber que são muitos os passageiros que nos escolhem para voar pelo país. Isso não tem a ver apenas com nossas tarifas competitivas, mas que também a aviação deixou de ser algo inalcançável ou simplesmente aspiracional. São muitos os que voam pela primeira vez e o fazem pela Andes”, disse o gerente geral da Andes Líneas Aéreas, Horacio Preneste. O gerente comercial da companhia, Bernardo Racedo Aragón, detalhou o crescimento da aérea, citando “crescimentos de 396% no número de passageiros em relação ao ano anterior e estamos voando com taxas de ocupação de 84%”. “Batemos o recorde de passageiros transportados na história da Andes e as reservas de feriados prolongados nos geram ocupação total praticamente em todos os nossos destinos”, conta. Atualmente, a Andes dispõe de seis
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MD-83 e dois Boeing 737-800, e continua contratando profissionais, desde pilotos, comissários de bordo, mecânicos, equipes administrativas e de sistemas para responder a essa demanda elevada. “Temos muitos desafios, desde conter a demanda, nos consolidar em cada destino, como também seguir evoluindo quanto à qualidade do serviço prestado. Para alcançar
estes objetivos, fortalecemos nosso time com profissionais qualificados que nos acompanham neste crescimento”, explica Aragón. Finalmente, foi estabelecido um novo sistema de reservas e comercialização que propõe tarifas básicas, intermediárias e premium. Para agilizar processos nos aeroportos, em qualquer uma das categorias é oferecido o check-in on-line gratuito.
“Com isto, queremos garantir que o passageiro pague apenas o serviço que utilizará, aprofundando nossa política de acesso e tarifas inteligentes. Se trata de uma mudança cultural que está sendo bem aceita pelos nossos passageiros e que tratamos de deixar claro como melhor aproveitar as diferentes classes tarifárias”, conclui o gerente comercial. p
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SurFACE
BWT nos EUA
Um milhão no verão
A alta temporada aumentará consideravelmente o volume de voos da Gol. De dezembro a fevereiro, a companhia contará com sete mil voos extras, ou mais de um milhão de assentos adicionais. São serviços partindo de 43 destinos de lazer, como as mais procuradas cidades do Nordeste. Ainda assim, o destaque são os mais de 800 voos extras para a Argentina, Chile e Caribe. Apenas para destinos argentinos, serão cerca de 630 novas operações a Buenos Aires, Rosário, Córdoba e Mendoza. A capital chilena terá, além da nova rota para Salvador, o aumento de frequência nos voos diretos partindo de São Paulo e Rio de Janeiro. O destino da companhia no Caribe, Punta Cana, foi contemplado com 28 operações adicionais no período, partindo de São Paulo. Eduardo Kina (Alatur JTB), Fernanda Almeida (55 Destinos) e Gilmar Caldeira (Honour) durante almoço realizado hoje para agentes de viagens em São Paulo
A BWT Operadora está focada em sua ampliação internacional, e contratou Alessandra Fernandes (foto) para seu escritório nos Estados Unidos. Alessandra tem passagens por Embratur, Tam e Turismo de Mato Grosso do Sul. De acordo com o diretor da operadora paranaense, Adonai Aires de Arruda Filho, "esta não é uma contratação para vendas, mas sim para abertura de mercado, capacitação e representação de destinos e produtos".
O gosto do agente
Interface mais interativa, autonomia para vender pacotes e circuitos 100% on-line, incluindo a emissão de voucher para o cliente. Essa é a proposta da 55 Destinos com o seu novo portal, lançado no fim de outubro. A operadora de lazer do grupo Alatur JTB dá a opção ao agente escolher entre sugestões de pacotes já prontos ou montar o seu próprio, conforme a demanda do passageiro. O site também disponibiliza mais de mil possibilidades de roteiros e mostra promoções de passagens aéreas e meios de hospedagem (podendo estes últimos serem localizados em um mapa). Por fim, a empresa também está apostando na venda de pacotes para a Copa do Mundo 2018, que é feita por meio da agência Honour, braço de viagens de incentivo da Alatur JTB.
Disneyland 4 Estrelas
O Disneyland Resort, na Califórnia, ganhará uma nova opção de hospedagem a partir de 2021. A construção de um novo hotel quatro estrelas na parte oeste do Downtown Disney District foi anunciada recentemente, e marcará a inauguração de uma nova porta de entrada para o complexo. O empreendimento contará com 700 quartos e promete um design diferente de tudo o que já existe na cidade de Anaheim.
Ponto a ponto A Gol começou a voar de Aracaju a Buenos Aires todos os sábados, com escala em Salvador.
Nova força no aéreo
A Trend Operadora incluiu em seu sistema tarifas áreas jamais vistas na empresa. A companhia não confirma oficialmente, mas isso já é um sinal claro de sinergia com o Grupo CVC, incluindo a operadora CVC e a Rextur Advance, que propiciam uma atuação que a Trend jamais teve no aéreo. Em um comunicado oficial breve, o vice-presidente de Vendas e Marketing da Trend, Mario Antonio Couto (foto), diz apenas que “essa novidade chega para dar mais um fôlego ao setor de viagens, favorecendo seus mais de 14 mil agentes de viagens clientes". “Estamos sempre procurando acrescentar mais facilidades e valor ao trabalho da agência, que pode efetuar a compra no nosso moderno portal 100% on-line”, afirma. O Jornal PANROTAS também apurou que pela primeira vez a Trend terá tarifas até 20% menores que a concorrência, incluindo em grandes players, como as aéreas americanas.
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O ex-BWT Fábio Andrade é o novo gerente comercial da Confiança em Florianópolis. Ex-Accor e Zii Hotéis, Claudemilson Vieira é o novo diretor de Operações da HPlus. A partir de fevereiro, Porto Alegre-Panamá com a Copa Airlines vai de um voo diário para 11 semanais
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corporativo
www.pancorp.com.br
Reserve atualiza plataforma
O sistema para controle e gerenciamento de viagens corporativas Reserve Expense & Travel acaba de lançar uma nova plataforma. A versão, lançada no início de 2015, foi reformulada para se tornar mais rápida e intuitiva, visando à otimização e à interatividade. A ideia é aumentar o engajamento e potencializar a experiência do usuário. A nova ferramenta será disponibilizada para todos os usuários, que terão suas versões atualizadas ao longo do mês de novembro. Os clientes poderão também fazer um tour virtual por meio de um tutorial disponível no próprio sistema.
Grupo Flytour: cartões virtuais e mais eventos
A consolidadora Flytour Gapnet, do CEO Emerson Camilo (foto), lançou recentemente em seu sistema Maisfly uma funcionalidade para gerar cartões de pagamento virtuais. A funcionalidade, elaborada em parceria com a empresa de soluções de pagamentos Wex, gera um número exclusivo para cada transação, feito para garantir a segurança do usuário contra fraudes, uma das grandes preocupações do setor. Já o braço de eventos do grupo, a Flytour Eventos, acaba de criar o serviço de produção de brindes corporativos. A estimativa é que o número de eventos cresça 14% neste ano e espera-se que o faturamento seja de R$ 190 milhões.
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