PANROTAS 1.501

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Edição nº 1.501 - Ano 29 | 13 a 19 de dezembro | www.panrotas.com.br

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Paulo Kakinoff, da Gol, Sidnei Piva, da Ita, John Rodgerson, da Azul, e Jerome Cadier, da Latam

O segundo dia do Fórum PANROTAS 2021 mergulhou na recuperação da aviação nacional e internacional no Brasil. Reuniu os CEOs das empresas aéreas Azul, Gol, Ita e Latam e também abordou temas como distribuição hoteleira, experiência do cliente e diversidade no Turismo e no ambiente corporativo


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13 a 19 de dezembro de 2021— PANROTAS

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ÍNDICE

nº 1.501 | 13 a 19 de dezembro de 2021 | www.panrotas.com.br

Página 05

Editorial - Turismo está refém do serviço meia boca

Página 07

Aviação nacional - O painel dos CEOs no Fórum PANROTAS

Página 18

Aviação internacional - Empresas vão retomando aos poucos

Página 22

Delta Air Lines vê retomada importante no Brasil

Página 26

CVC Corp vê o doméstico como o impulsor da retomada

Página 39

Rick Chesther - Pega a visão!

Página 41

Empresas precisam focar em estratégia digital

Página 43

A jornada do consumidor, por Arthur Blaj, da Além

Página 45

Diversidade corporativa para além do discurso

Página 54

Argentina em busca dos brasileiros

Página 57

NDC Talk Show: os benefícios e vantagens da nova linguagem

Página 60

MSC Seaside faz sua estreia no Brasil

Página 66

Congonhas-Bonito (MS), o novo voo da Gol

Página 71

Beach Park - Inaugurado toboágua inovador do DJ Alok

Página 74

Alagev pronta para 2022

PRESIDENTE

José Guillermo Condomí Alcorta GESTÃO José Guilherme Condomí Alcorta Quer receber a revista PANROTAS pelo celular? Toque aqui ou use o QR Code acima. Media Partner

TECNOLOGIA Ricardo Jun Iti Tsugawa EDITORIAL Artur Luiz Andrade Associações

Parceria Estratégica


Editorial

TURISMO ESTÁ REFÉM DO SERVIÇO MEIA BOCA Com a pandemia, as empresas da indústria de Viagens e Turismo tiveram, como tantas outras, de tomar decisões drásticas como demissões, diminuição de salários, suspensão de alguns serviços (muitos exigidos por lei), adaptação de outros e criação de novos processos dentro do que chamávamos em 2020 de “novo normal”. E os viajantes, hóspedes, clientes aceitaram bem essa mudança no ambiente dos empreendimentos turísticos. Estávamos em um cenário de exceção, de tentativa de sobreviver e viver em uma pandemia que assustou e assombrou nossas rotinas. E ainda assombra. Aos poucos, o setor vai retomando as operações em volumes pré-pandêmicos, mas ainda com algumas restrições e com uma efeito que afeta em cheio o nível de serviços e atendimento: a falta de mão de obra, qualificada e não-qualificada, que ainda não voltou por diversos motivos – da escassez de dinheiro nas empresas às oportunidades encontradas pelos ex-funcionários demitidos em outros setores ou companhias. O mundo mudou e a vida de empresas e colaboradores também. Ainda continuamos com paciência ao entrarmos em hotéis, atrações, lojas, restaurantes e percebermos um atendimento mais lento, mais atrapalhado com o cruzamento de tantos novos procedimentos. Por outro lado, a paciência é testada a todo instante pelo estresse gerado pela pandemia. Um dos motivos mais em alta para viajar é relaxar, desestressar, cuidar da saúde física e mental, ter experiências de bem-estar. Com um serviço meia boca vai ser difícil para todos os lados, pelas

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razões citadas acima e ainda pelo fato de que os colaboradores também estão pressionados e estressados e obrigados a fazer tarefas que antes dividiam com outros colegas de trabalho. Ser multitarefas, além de fazer o serviço demorar e perder qualidade, gera mais cansaço e estresse. Não é uma equação fácil de resolver, mas a paciência, a empatia e o entendimento devem ser mantras repetidos internamente antes de uma resposta mais ríspida de ambas as partes. Somos todos sobreviventes, estamos exaustos, exauridos, endividados e estressados e com soluções nada fáceis para esse problema. A hotelaria, a aviação e o Turismo em geral apostam na paixão por servir. No contato humano transformador e enriquecedor. Muitos destes apaixonados deixaram a indústria. Outros continuam, mas sobrecarregados. Novos entrantes ainda estão assustados. E o cliente cada vez mais exigente e nervoso. O Turismo de luxo e da população com maior poder aquisitivo sai na frente na retomada e com isso também aumenta a pressão sobre os serviços e o atendimento. A exigência por uma excelência de serviços em meio a uma retomada dolorosa, para alguns parece injusta, mas para outros é necessidade. Não está fácil. Mas continuaremos reféns desses gargalos por um bom tempo. Se no pré-pandemia, destinos lotados já tinham esse desafio, imaginem no verão da retomada. Paciência, meditação e sorriso amarelo... Não há muito o que fazer nesse momento. É mais ou menos como o golpe levado pela sustentabilidade durante os meses mais agudos da crise: o plástico voltou com força, embalando tudo pela frente e tivemos de conviver com isso a contragosto, por necessidade. Mas não nos acostumemos. Pois os empregos precisam retornar, assim como os sorrisos (e eles estão por aí, celebrando os reencontros), o atendimento que vai além do que está escrito nos manuais e regras das empresas e a paixão por servir, encantar e bem receber. #SomosTodosTurismo e juntos chegaremos lá.

Artur Luiz Andrade Editor-chefe e Chief Communication Officer da PANROTAS artur@panrotas.com.br

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Aviação

Victor Fernandes

PARA ONDE VOA A AVIAÇÃO NACIONAL William Waack, Paulo Kakinoff (Gol), Sidnei Piva (ITA), John Rodgerson (Azul) e Jerome Cadier (Latam) no painel de aviação nacional no 18º Fórum PANROTAS

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William Waack, John Rodgerson (Azul), Guillermo Alcorta (PANROTAS), Sidnei Piva (ITA), Paulo Kakinoff (Gol) e Jerome Cadier (Latam)

No segundo dia do Fórum PANROTAS 2021, os executivos à frente das quatro principais aéreas nacionais se reuniram para discutir a indústria. Jerome Cadier, CEO da Latam Airlines; John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas; Paulo Kakinoff, diretor-presidente da Gol Linhas Aéreas; e Sidnei Piva, CEO do Grupo Itapemirim; falaram sobre custos da operação no Brasil, viagens corporativas, retomada das viagens domésticas, Chapter 11 da Latam e mais em painel mediado pelo jornalista William Waack, que soma mais uma edição como participante do fórum. ÔMICRON Waack iniciou o painel perguntando aos executivos qual é o grau de preocupação com a nova variante Ômicron, que em cerca de duas semanas já gerou um impacto no Turismo, fazendo com que governos aplicassem restrições mais rígidas e gerando respostas de órgãos como OMS e Iata de que tais mudanças não são necessárias, já que agora foi comprava a eficácia das vacinas contra a cepa. 8

Jerome Cadier admite que é inegável que impacta os negócios da Latam e da aviação brasileira. “Nós não podemos negar que algum impacto já está tendo. O que nós precisamos entender é que os países já estão descompassados, ou seja, quando você olha a penetração de cada variante em cada país e o quanto da população se vacinou, é possível perceber que a onda (de casos) não vem na mesma intensidade e no mesmo timing. Então precisamos saber um pouco mais sobre a letalidade e efetividade das vacinas para saber se é só mais um ou se precisaremos repensar o desenvolvimento do mercado internacional". John Rodgerson concordou que impacto nas vendas será inevitável, mas já apresentou mais otimismo sobre o assunto. "Podem criticar o Brasil por muita coisa, política, câmbio do dólar, todas essas coisas. Mas somos um povo vacinado. Nós sabemos que isso é a cura. Então o fato de termos mais pessoas vacinadas, isso vai dar incentivo para que todos tomem a dose de reforço e ajudar ainda mais a nos livrar do covid-19. Na África do Sul, apenas

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23% da população foi vacinada e as pessoas que estão sendo contaminadas com a variante estão com sintomas leves, então imagina como seria se a população estivesse mais imunizada, como o Brasil. Estou mais otimista. Claro que isso vai impactar vendas, mas mais uma vez eu falo que o brasileiro gastando dinheiro dentro do País é uma boa coisa. Então vamos deixar os brasileiros viajarem domesticamente e isso vai ajudar o Brasil no curto prazo", afirmou o CEO da Azul. RETOMADA Aproveitando o gancho deixado por Rodgerson, Waack perguntou sobre o cenário de recuperação da aviação. "No mercado doméstico, a oferta pré-pandemia já voltou", afirmou Paulo Kakinoff. "A Gol já está apontando para uma retomada de 100% do mercado doméstico, considerando os níveis pré-pandemia, até o final deste ano. O internacional já vinha com uma perspectiva de retomada mais lenta e agora, com a Ômicron e o receio justificado de reguladores de diversos países, há uma tendência de se renovarem


os bloqueios fazendo com que a aviação internacional tenha uma retomada mais lenta. Mas estou otimista em função dos seguintes aspectos: um legado positivo desta pandemia é que o brasileiro nunca viajou tanto dento do País, e com essa postergação da reabertura de mercados internacionais para o Turismo, esse efeito deve continuar e a experiência tem sido boa. Isso que é o mais interessante", completou o presidente da Gol. READAPTAÇÃO DA MALHA Visando especificar seu questionamento sobre a retomada, Waack perguntou sobre a malha aérea das companhias nacionais. "No caso da Latam, nós não crescemos na mesma velocidade o internacional e expandimos muito mais o doméstico. Então, a Latam vai chegar a voar no segundo semestre de 2022 mais de 54 destinos, coisa que não fez desde a fusão com a Lan. Então, olhamos mais para o doméstico e esperamos por 2024, que é o ano projetado para a recuperação do internacional. Então, o

internacional tem facilmente mais dois anos pela frente para recuperar os níveis pré-pandemia. O doméstico não. No doméstico, 2022 já vai ser com mais passageiros do que 2019. Isso não temos nenhuma dúvida", explicou Cadier. Na sequência, Waack passou a palavra para Sidnei Piva, CEO do Grupo Itapemirim, que conta com a mais nova aérea brasileira. "Na Itapemirim, também houve uma reacomodação. Nós tínhamos 35 destinos previstos e fomos obrigados a recuar um pouco o número de cidades atendidas. Estamos atendendo 13 destinos e é isso que teremos em 2021. Estamos com a expectativa, graças às vendas e procura pelo doméstico, que no final de 2021 e começo de 2022 que o brasileiro conheça muito o próprio País. A Itapemirim está se preparando trazendo mais aeronaves e qualificar a malha trazendo mais conforto e tranquilidade para o cliente, sem cancelamentos e adiamentos. Ou seja, ter uma consistência da malha já colocada. E para 2022 sim, temos uma expec-

tativa enorme com a chegada de aeronaves, e consequentemente, muitos destinos pelo Brasil", garantiu Piva. DOMÉSTICO Voltando as atenções para Rodgerson, Waack questionou o executivo sobre as recentes notícias contemplando a Azul e o "redescobrimento do Brasil". "Uma coisa que fico indignado no Brasil é como os brasileiros ganham seu dinheiro aqui e gastam no Exterior, em Paris, em Nova York. Isso não ajuda o Brasil. O brasileiro vai para Orlando, fica um mês lá, gasta toda sua renda, mas quando viaja no Brasil, para o Nordeste, para Gramado, são apenas quatro dias de viagem. As pessoas que fazem ponte aérea têm que gastar dinheiro no Brasil. E nós, como indústria, temos que estimular isso. É o que temos feito com nossa malha, estamos abrindo voos em mais cidades para convidar mais pessoas a voarem. Temos que incentivar a viagem doméstica", explicou Rodgerson.

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William Waack, Paulo Kakinoff (Gol) e Sidnei Piva (ITA)

CORPORATIVO Na sequência, as viagens corporativas foram abordadas por Waack. Kakinoff e Cadier afirmaram que o corporativo está em um ritmo de recuperação melhor do que o previsto há pelo menos seis meses, sendo que o CEO da Latam afirmou que por volta de 2022 e 2023 as aéreas até podem registrar um número total de viajantes corporativos maior do que em 2019, mas em share talvez não supere os passageiros de lazer. Kakinoff explicou que "estávamos muito mais pessimistas com a retomada do corporativo do que estamos agora. Até é surpreendente quando fazemos uma sub segmentação, porque pequenas e médias empresas estão viajando em um ritmo superior ao pré-pandemia. Eu diria até que hoje, a maior parte da diferença entre o que a gente voa hoje e voava antes no segmento corporativo está associada a grandes corporações que recebem das respectivas matrizes orientações que valem para o mundo inteiro, e nesse momento é compreensível que um diretor de compliance esta-

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beleça que ninguém viaja enquanto a pandemia não estiver resolvida”, avaliou. “Acredito que o Brasil tenha uma grande chance de supreendentemente liderar esse processo de retomada do corporativo devido às duas variáveis mais importantes nessa pandemia: temos um povo que quer se vacinar, está se vacinando, e tem uma disciplina, por exemplo, no uso de máscaras que muitos países não têm, só para citar um dos comportamentos requisitados pela pandemia. Corporativo está em um ritmo de retomada melhor do que o previsto, mas sem dúvida nenhuma o Turismo doméstico segue sendo nosso grande gerador de receita para o Turismo de maneira geral", completou o líder da Gol. PREÇOS Atingindo o ponto nevrálgico da conversa, como o próprio mediador William Waack brincou, os executivos foram questionados sobre a questão dos preços dos bilhetes aéreos em um cenário econômico totalmente adverso "precificado pela

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instabilidade política e pela insegurança jurídica", como descreveu o jornalista da CNN Brasil. De acordo com o IBGE, foi de 56,81% o aumento do preço das passagens aéreas em um acumulado de 12 meses. Cadier alertou para a importância de olhar primeiramente para os insumos. “O combustível subiu, em reais, 90% nos últimos 12 ou 13 meses. Quando a gente olha para o custo de mão de obra, para toda a matriz de custos, ela foi para a direção contrária, de subida muito forte. Infelizmente, isso coincidiu com volumes mais baixos para a indústria como um todo. Então, a gente tem uma pressão sim de preço". O CEO da Latam ainda disse que "enquanto não vermos o dólar voltar para patamares mais baixos, já que 60% dos nossos custos são em dólar, e enquanto não vermos o combustível voltar para um patamar mais baixo, vai ser difícil ver tarifas mais baixas. E são poucas pessoas voando no Brasil, a gente voa duas vezes menos que o Chile, por exemplo, em viagens per capita. Então, é isso que precisamos atacar. Pre-


cisamos atacar a eficiência com a qual as companhias operam aqui. E aí falamos de preço mais baixo de combustível, judicialização menor, impostos menores, ou seja, a gente precisa atacar isso, porque isso vai fazer estruturalmente com que o preço abaixe e com que mais pessoas voem". OFERTA X DEMANDA O número baixo de CPFs que viajam no Brasil foi abordado por Cadier e John Rodgerson, citando que a aviação brasileira conta com muitos viajantes recorrentes entre os 100 milhões de passagens emitidas, além da questão de passagens de ida e volta, reduzindo esse número para cerca de 12 ou 13 milhões de brasileiros viajando de avião anualmente. Seguindo essa informação, Waack questionou onde que está o ponto de equilíbrio entre oferta e demanda na aviação brasileira. "O viajante corporativo voando mais não é a solução do problema. Nos Estados Unidos, cerca de 80% das viagens são de lazer, na Europa esse número está perto de 85%. Então estimular mais o corporativo não é a solução. Nós temos que estimular o lazer no Brasil", explicou Rodgerson. Perguntado sobre uma data específica para o equilíbrio, o CEO da Azul voltou à questão dos preços e explicou que é preciso criar demanda. "Quando as pessoas vão comprar comida hoje, elas estão pagando mais. O nível de desemprego do País não caiu tanto. Os sindicatos estão passando a inflação no custo das empresas também. Então quando a gente

olha os 12 milhões de pessoas que viajam no Brasil, elas estão muito bem. Não estou chorando por elas. As pessoas reclamam do preço das passagens, mas qual é o preço da hospedagem no Nordeste agora? O preço tem nos impactado ainda mais porque nós precisamos comprar combustível, pagar tudo em dólar. Então, sim, quero ver custos menores, mas temos que ser verdadeiros com a situação. O governo não vai resolver de um dia para o outro as questões do dólar e combustível. Mas nós, como indústria, temos que estimular para que tenham mais pessoas viajando no Brasil", completou Rodgerson. Piva também abordou os preços dos bilhetes aéreos que estão sendo praticados atualmente, afirmando que o preço da ITA é justo considerando os custos. "Estamos com preços mais altos em todos os setores da economia. Todas as companhias aéreas têm cerca de 60% dos seus custos em dólar. Aí você começa a medir a oferta e demanda. Estamos em um período voltado para o lazer, para as férias, para a redenção da covid-19, onde todos querem viajar. Então hoje a procura por passagens, mesmo com os preços elevados que estamos praticando, é muito grande. A minha política de preços é justa. Os custos são lineares como todos, combustível, impostos e mão de obra. Então, medimos os custos e traçamos estratégias diferentes, mas hoje não temos muita margem de manobra com os custos. Então, acredito que as aéreas ainda estão praticando um preço um abaixo do que o custo exigiria para poder atender o cliente", explicou o executivo. 13 a 19 de dezembro de 2021— PANROTAS

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Sidnei Piva e John Rodgerson

CONSOLIDAÇÃO DE EMPRESAS Abordando mais um assunto particular da aviação, Waack questionou sobre consolidação de empresas, começando por Kakinoff, com a aquisição da Map (que pertence à VoePass) pela Gol. "O processo está andando muito bem. Ainda não temos a aprovação do órgão regulador, tampouco do Cade, dos quais esse processo depende, mas até onde nossa vista alcança esse processo está fluindo de uma maneira muito positiva, o que nos deixa com uma expectativa de aprovação. De uma maneira mais global, acredito até que esse movimento de consolidação na indústria não é decorrente da pandemia. No setor, é muito raro você encontrar uma empresa que não é fruto de aquisições e fusões. Nós mesmos somos empresas relativamente jovens na escala de tempo da indústria, mas todas nós somos resultados de fusões e incorporações. Acho que a pandemia vai acelerar esse processo. Há muitas empresas, do mundo inteiro, que se viram em uma situação mais fragilizada. Não necessariamente nós teremos aqui no Brasil”, afirmou o presidente da Gol. Kakinoff também explicou que os custos estão relacionados com esse movimento de consolidação recente. “O fato é que o setor tem o nível de endividamento elevado diante da pandemia, isso precisa ser abordado de alguma forma, e 12

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seria razoável dizer com base em observação, que hoje nossa política de preços é basicamente cobrir os custos. A capacidade de precificar só existe quando há um descasamento favorável para a demanda em relação à oferta, o que não é o caso. Todos nós temos aeronaves que estão paradas e o proprietário do avião que aluga esse equipamento para nós não deixa de cobrar pelo fato de não estarmos utilizando. O combustível também custa duas vezes em reais o que custava dois anos atrás, fazendo com que o combustível tenha atingido a porcentagem recorde de 43% dos custos operacionais. Um único insumo", explicou. Abordando consolidação de empresas com os líderes de Azul e Latam reunidos era iminente o painel repercutir as recentes investidas da Azul na concorrente, que encara o processo de Chapter 11. Questionado pelo jornalista e mediador William Waack se desistiu de comprar a Latam, Rodgerson afirmou que após as últimas negativas vai ficar de lado e assistir ao jogo. "O que quero é um mercado saudável. Se olharmos as empresas aéreas americanas, elas são subsidiadas pelo país mais rico do mundo e nós brasileiros não. Acredito que isso seja positivo para o Brasil. Quando captamos dinheiro aqui, captamos quase três vezes o custo que o ame-


ricano capta. Isso reflete no bilhete. Quando tem empresas que entram em processo de recuperação judicial, o custo do crédito fica mais caro no Brasil. Então, eu que não estou no processo, vou pagar mais caro por conta do que outras empresas fizeram no passado. Isso não é certo. Precisamos pensar diferente sobre a nossa indústria nesse sentido. Precisamos ver o que acontece. Tenho responsabilidade com acionistas e credores de olhar oportunidades que estão no mercado. Mas por enquanto vou ficar de lado e esperar pelo desenvolvimento do processo da Latam", explicou sobre o motivo para procurar a aquisição. Por sua vez, Cadier começou explicando que o Chapter 11 é uma corrida de obstáculos. "O Chapter 11 tem uma série de passos e são vários deles ao longo de vários meses. A composição acionária depende da aprovação que aguardamos entre janeiro e fevereiro, mas é muito claro que os acionistas atuais vão ser diluídos na futura composição acionária da empresa e vão entrar novos. Então vai mudar bastante, mas é preciso aguardar o momento da aprovação e ver como exatamente essa negociação vai fechar", explicou.

Abordando uma frase de Rodgerson de que a Latam ficou muito cara, Cadier explicou que é diferente ficar cara e ter gente disposta a pagar porque ela gera valor. "Ela ficou cara talvez mesmo, mas porque aproveitou o Chapter 11 para fazer a reestruturação que ela precisava fazer e conseguiu reduzir todos os custos com exceção de um, que é o custo de tripulação, que é mais alto que das demais. Mas resolvemos os outros 97% dos outros custos da companhia. Então, concordo com o John, que agora está de lado, mas está igual aqueles torcedores que participam bastante do jogo. Ele vai assistir, mas eu sei que ele vai continuar participando do jogo como ele tem feito nos últimos meses", concluiu o CEO da Latam. NOVA EMPRESA Continuando a abordar os planos da nova Latam, Waack questionou Cadier sobre a expansão da aérea no Brasil. "Quando olhamos para o tipo de destino doméstico que podemos abrir e que temos anunciado, existe um mix importante de destinos turísticos como Jericoacoara, mas também tem alguns destinos que são corporativos. Se olharmos os

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John Rodgerson e Jerome Cadier

últimos 15 anos, as viagens corporativas triplicaram. Sei que vamos transportar mais passageiros corporativos em 2022 e 2023 do que em 2019, ou seja, o número total vai subir, mas o número de turistas deve subir ainda mais. Então a gente cresce nos destinos corporativos e cresce no doméstico também", afirmou o CEO da Latam durante o painel. Após o painel, em entrevista a PANROTAS, Cadier afirmou: "A Latam é outra companhia". A aérea reconquistou a liderança do tráfego doméstico no índice da Anac, foi capitalizada e está avançando no Chapter 11, processo que permitiu a redução dos custos de 97% de suas frentes de negócio (exceto com tripulação), aumentou o número de destinos em comparação com pré-pandemia. Mas esse é só o começo, de acordo com Cadier. "Passar por Chapter 11 é uma dor necessária, que ninguém gosta ou gostaria de passar. É dolorido, é sofrido, mas sairemos desta página mais ágeis, competitivos, com ainda mais rotas, mais facilidade de achar destinos e opções. O agente de viagens será um dos principais afetados por essa transformação da Latam. Ele vai poder

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vender mais. Sabemos que o agente já está notando uma Latam mais agressiva, com vontade de crescer", afirmou. Cadier também foi perguntado se a Latam seguiria o mesmo exemplo da Gol de fazer alterações impactantes em sua malha após a alta temporada de verão, de acordo com a transformação da demanda por conta da pandemia. "A Latam já está mexendo na sua malha há meses. Estamos sendo mais agressivos, o que explica a liderança no doméstico. Em 2019, operávamos 44 destinos domésticos e encerraremos 2021 com 49. Nossa malha já está refletindo e, caso a demanda mude se porventura o corporativo ou outro motivo exigir, teremos agilidade para alcançá-lo", respondeu. EXPERIÊNCIA DO PASSAGEIRO Citando vídeos de violência a bordo e uma transição de sistema que deu errado, Waack finalizou o painel abordando a experiência do passageiro. Questionado sobre o relacionamento com o consumidor, Sidnei Piva foi o primeiro a falar. "O consumidor, com a pandemia, também ficou exigente, também busca serviço. E muitas vezes, este


cliente ficou sem atenção e evidentemente isso causa um problema para as companhias e para as agências de reacomodar e passar para esse passageiro o que está acontecendo e nem sempre é possível prestar ajuda naquele momento. É um trabalho árduo de todas as companhias e todas elas estão melhorando. Faz parte do curso. Com a maior demanda, esses casos aumentam, mas a aérea sempre tanta ajudar seu passageiro da melhor forma e para que nossos parceiros, como as agências, tenham esse respaldo. É um tema muito forte para nós. Como esse cliente terá satisfação em voar com nossa empresa?", explicou o CEO do Grupo Itapemirim. O presidente da Gol também abordou o assunto, relacionando a pandemia com alguns episódios recentes de passageiros. "O problema do passageiro indisciplinado, que é conhecido na aviação, explodiu em todo o mundo. Não sou psicólogo, mas é razoável assumir que o impacto da pandemia na di-

mensão psicológica e emocional das pessoas pode ter uma correlação direta com isso. O nível de tolerância é muito mais baixo e muitas vezes temos um nível de agressividade alto. Isso é exclusivamente delicado no Brasil por não termos até esse momento uma legislação que atua nesse sentido, ao contrário do que é visto em outras partes do mundo. Felizmente, esse tema tem ganhado tração no ambiente legislativo porque é algo que precisa ser regrado. Não pode ficar como está agora", afirmou Kakinoff. O CEO da Latam, Jerome Cadier, também abordou o assunto, afirmando que "ainda é difícil falar sobre máscaras e serviço a bordo, porque precisamos avançar na vacinação e em regras para viajar internacionalmente. Então, acredito que vivemos um momento em que é preciso um pouco de paciência, mas sim avançar nos temas de legislação do passageiro indisciplinado. Está na mesa, está sendo trabalhado, mas está demorando um pouco aqui no Brasil.n

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GOL PEDE DESCULPAS Paulo Kakinoff, presidente da Gol Linhas Aéreas

Na sequência, Kakinoff foi convocado para falar sobre o já citado problema que a Gol enfrentou ao fazer a migração de sua plataforma para o Sabre. "Essa transição é uma modificação do nosso sistema de reservas, de um sistema que hoje é obsoleto para um sistema muito mais potente. Não há outra maneira de endereçar esse assunto sem fazer dois comentários: nós falhamos no processo de pré-testes da migração, especialmente no pós-vendas, e um sincero pedido de desculpas a todos. Muitos agentes sofreram nesse processo de transição. Felizmente, nós estamos na última etapa das correções e temos mais dez 10 dias (10 de dezembro) até que tudo esteja disponibilizado", afirmou o presidente da Gol, que também agradeceu a todos que foram compreensivos e prestaram apoio para que tudo funcionasse. Anteriormente ao painel, no mesmo dia, o vice-presidente de Marketing e Vendas da Gol Linhas Aéreas, Eduardo Bernardes, também pediu desculpas a agentes de viagens e clientes pelas instabilidades apresentadas nas plataformas de tecnologia da

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companhia aérea desde que foi anunciada a migração de todo seu sistema. "Reconhecemos que a migração trouxe desafios maiores do que o esperado, impactando clientes e parceiros comerciais. Nós da Gol reconhecemos essa falha e pedimos nossas sinceras desculpas. No entanto, é importante ressaltar que nenhum cliente ficou no chão e todos os voos previstos foram honrados, apesar da experiência ter sido abaixo do padrão Gol. Esta migração é dividida em etapas e obtivemos êxito na transição de dados e operacional", afirmou Bernardes. No entanto, a conclusão, prevista para 10 de dezembro, "garante que a vida tanto do agente quanto do cliente melhorará muito após esta entrega", garantiu o VP. Outra etapa aquém do que a Gol gostaria de entregar é o pós-venda, segundo Bernardes. Tanto para o cliente quanto para o parceiro comercial da aérea, a experiência oferecida pela empresa ainda está abaixo, mas o executivo assegura total dedicação para recuperar o nível de qualidade. "Estamos trabalhando nisso nos últimos 90 dias e a previsão de normalização do atendimento B2B e B2C é até 10 de dezembro", afirmou. n


PATROCINADO

Wellington Morato e Juliana Paula Anacleto

Bárbara, Eduardo e Laís Aoki

Luís Ricardo Torniero

MULTINACIONAL BRASILEIRA CHEGA A PORTUGAL E SE PREPARA PARA UM ‘NOVO’ TURISMO A Intermac, multinacional brasileira de seguro viagem com 23 anos de operação no Brasil e presente em 15 países do continente americano, se prepara para dar um salto na expansão dos negócios e consolidar seu nome para além do Atlântico. Com taxas de crescimento mensais superiores a dois dígitos na América Latina, onde busca se colocar sempre entre os três maiores competidores em cada País, a empresa chega a Portugal no início de 2022, mantendo a base em território nacional firme com uma equipe de alta performance, renovando seus serviços e produtos, estreitando os vínculos com seus clientes e registrando aumentos de 25% ao mês. Co-fundador da Intermac no Brasil, Eduardo Aoki levou à companhia a expertise de

suas filhas, a fim de fortalecer a imagem da empresa como influenciadora e direcionadora de um novo mercado de Turismo que surge neste momento póspandemia. Bárbara Aoki ocupa a posição de CFO do Grupo Intermac Latam, sendo responsável pela organização financeira e econômica da holding. Laís Aoki, CSO do Grupo, dedica-se ao desenvolvimento de estratégias de negócios e conduz a empresa em joint ventures. Ao lado do vice-presidente Wellington Morato e da diretora comercial Juliana Paula Anacleto, o CEO Luís Ricardo Torniero direciona a Intermac Brasil para seguir obstinada no zelo e bem-estar de seus clientes, buscando transformar a visão da família Aoki em resultados concretos. n

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Aviação Beatrice Teizen

AÉREAS VÃO, AOS POUCOS, RETOMANDO MALHA INTERNACIONAL Painel com Renato Hagopian (Qatar Airways), Eduardo Bernardes (Gol), Luciano Macagno (Delta), Christophe Didier (Copa Airlines) e Gonzalo Romero (Air Europa) foi mediado por Artur Andrade, da PANROTAS

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Um dos painéis mais movimentados do Fórum PANROTAS foi o sobre recuperação da malha aérea internacional no Brasil, com um bate-papo dos líderes de algumas companhias. Apesar de o surgimento da variante ômicron trazer de volta a preocupação, o setor de Viagens e Turismo já vê a retomada acontecendo, com diversas companhias aéreas recuperando suas operações. O bate-papo contou com a participação do vice-presidente global de Vendas e Distribuição da Copa Airlines, Christophe Didier, o vice-presidente de Vendas e Marketing da Gol Linhas Aéreas, Eduardo Bernardes, o diretor geral para Brasil da Air Europa, Gonzalo Romero, o managing director, Latin America, Caribbean & South Florida da Delta Air Lines, Luciano Macagno, e o diretor para América Latina da Qatar Airways, Renato Hagopian. Os executivos trouxeram uma série de informações sobre suas companhias aéreas e a jornada na pandemia de covid-19. Confira abaixo os principais pontos.

Renato Hagopian, da Qatar Airways

VAI TER VOO DA QATAR PARA O RIO? “O Brasil é um mercado que obviamente vai levar muitos viajantes para a Copa do Mundo no Catar, mas nesse momento não consigo afirmar o que será, para onde vamos. Existe um planejamento, temos planos de desenvolvimento para o Brasil, mas não consigo afirmar sobre este voo com tanta assertividade”, comentou Hagopian sobre a notícia dada pelo ministro do Turismo, Gilson Machado, de que o Rio teria um voo regular da empresa árabe. POR QUE A GOL VOARÁ PARA OS EUA SOMENTE EM MAIO? “Estamos com bastante cautela na nossa retomada internacional. Já voltamos para Montevidéu, Cancun, Punta Cana e temos programação para voltar aos Estados Unidos em maio, com nossa operação de Brasília para Miami e Orlando. Já operamos para os EUA, uma vez que nossa parceria com a American Airlines permite que a gente ofereça produtos da AA em todos os nossos canais,

com condições bem diferentes. O ponto importante é que a operação oferecida por nós em conjunto com a AA oferece 27 voos semanais e a partir de fevereiro chega a 54, maior quantidade de voos que ela já teve no Brasil para os EUA em uma semana”, contou Bernardes. DELTA JÁ TEM COUNTRY MANAGER PARA O BRASIL? “Country manager é importante, mas, com a equipe que temos, estou muito tranquilo, assim como com o resultado que estamos tendo no País. Não temos ainda, mas não estamos com falta de liderança e estamos muito bem cobertos com a gerência de Vendas de Danilo Barbizan. Até o final do ano devemos ter novidades, mas estamos fazendo todo o trabalho que deve ser feito”, pontuou Macagno. COMO ESTÁ A VENDA DA AIR EUROPA PARA O GRUPO IAG? No início deste ano, o International Airlines Group (IAG) concordou em comprar a Air Europa por 500 milhões de euros (US$ 606,7 milhões),

Eduardo Bernardes, da Gol

Gonzalo Romero, da Air Europa

Luciano Macagno, da Delta Air Lines

Christophe Didier, da Copa Airlines

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Bate-papo aconteceu na manhã do segundo dia

depois que a pandemia de covid-19 cortou o preço pela metade – sendo de 1 bilhão de euros anteriormente. “As informações que temos são as públicas, de conhecimento geral. O processo ainda está em avaliação pelas autoridades europeias, não temos mais informações sobre isso. Mas, paralelemente, nossa companhia continua voando muito forte e já recuperamos 20 destinos que voávamos para Madri”, afirmou Romero. COMO ESTÁ O HUB DO PANAMÁ DA COPA AIRLINES? “Acredito que o sucesso da Copa vem do fato de que, hoje, não há lugar mais conveniente e rápido para conectar. Não há como perder uma conexão de 35 minutos, por exemplo, pois não tem imigração ou alfândega, você vai de um portão para o outro. A vantagem é essa facilidade. Além disso, estamos investindo na nossa frota e

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já temos 13 Boeing 737 Max e encomendamos outros 71. A virada de jogo será a nossa nova classe executiva lie-flat. Todos os Max com essa cabine voarão para rotas importantes, como São Paulo, Buenos Aires, Montevidéu, Los Angeles e São Francisco”, disse Christophe. PARCERIAS Um tema em comum citado por todos os representantes das companhias aéreas foi a importância das parcerias não só nesta retomada, mas desde antes da pandemia. Por meio de acordos, as transportadoras conseguem acessar destinos que não seriam possíveis. Isto representa um movimento importante de complementaridade. “Com a parceria conseguimos trazer para os clientes o que antes não era possível. Abrimos recentemente codeshare compartilhado com a Latam e já de imediato estamos

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trazendo mais competitividade, seja para agentes de viagens, para corporativo, venda direta... Este lançamento está trazendo clientes de todo o mundo que antes não conseguiam acessar algumas rotas”, informou Macango. A parceria da Gol com a Air France-KLM também foi bastante ressaltada pelo vice-presidente de Vendas e Marketing da aérea brasileira. Com quase oito anos de existência, a relação entre as empresas é baseada na palavra “desprendimento”. “Cada companhia tem suas políticas, seu posicionamento de marca, seus produtos. Com modelos de negócios um pouco diferentes, precisamos desse desprendimento que começa com a liderança e vai para todos os times. E isso só é possível pela integração de todas as equipes. Tudo o que oferecemos é muito debatido e alinhado”, finalizou. n


FLASHES

VOZES FEMININAS NA APRESENTAÇÃO DO FÓRUM PANROTAS

Aline Bueno, da HRS

Manu Vazquez, filha de Carlos Vazquez e Leonor Bernhoeft

Heloisa Prass, da PANROTAS

Danielle Roman, da Interamerican Network

Giovana Jannuzzelli, da Alagev

Carolina Negri, do Sindepat

Silvana Fernandes, da Orinter

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Aviação Rodrigo Vieira

DELTA FELIZ COM O BRASIL Luciano Macagno

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O público brasileiro está retribuindo a confiança da Delta Air Lines no País com voos lotados. Desde novembro, quando as fronteiras dos Estados Unidos foram reabertas, até o fim do ano, poucos assentos estão disponíveis no sistema da companhia aérea, segundo seu diretor para América Latina, Caribe e Sul da Flórida, Luciano Macagno, que atribui o sucesso ao avanço da vacinação no Brasil. Atualmente, a Delta tem voos diários entre Atlanta e São Paulo, realizados pelo A330-300, aeronave na qual os produtos premium também estão sendo muito procurados, comemora o diretor. Tamanho reaquecimento permitiu à companhia antecipar a retomada dos voos entre São Paulo e Nova York-JFK, que passaram de fevereiro de 2022 para 19 de dezembro deste ano, inicialmente com três frequências semanais. Entre 21 de fevereiro e 26 de março de 2022, serão oferecidos quatro voos por semana que, entre 27 de março e 29 de maio de 2022, passarão para cinco vezes

por semana. E a Delta espera retomar o serviço entre o Rio de Janeiro e Atlanta em 18 de fevereiro de 2022. Macagno ressalta a importância dos canais indiretos no Brasil para que essas aeronaves saiam cheias na ligação com os Estados Unidos. “Estamos fazendo nossa parte, mas não dá para fazer muita coisa sem os agentes de viagens, parceiros fundamentais no mercado brasileiro. O momento é bom para os bons profissionais mostrarem seu valor. Viajar internacionalmente hoje é complexo. Há uma série de regras, preocupações e não dá para viajar sem o aconselhamento de um especialista. Falo por experiência própria: para vir ao Fórum PANROTAS dos EUA, tive de consultar minha equipe, e vale ressaltar que sou um viajante corporativo frequente”, relata o diretor. “A Delta disponibiliza ferramentas para os agentes. Tudo voltado para este canal. Não fazemos isso para o consumidor final.” O perfil do viajante que está enchen-

do os voos da Delta no Brasil, por ora, é composto principalmente de pessoas que precisam viajar para visitar parentes. O corporativo ainda está atrás na corrida, embora a malha doméstica da companhia nos EUA tenha visto mais viajantes a trabalho. Macagno conta que existe uma preocupação reforçada na Delta para identificar as melhores rotas neste momento em que o pior da pandemia já se foi. “É incontestável que a indústria aérea global foi duramente afetada pela pandemia, mas a Delta emerge dessa crise mais forte e resiliente do que nunca, focada em entregar aos clientes a excelência no serviço pelo qual a companhia é mundialmente conhecida, restabelecer sua ampla rede de destinos e renovar a frota, com a utilização de aeronaves mais econômicas em termos de combustível e que poluem menos”, afirma o executivo. No Brasil especificamente, a equipe de Marketing da Delta criou um

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Luciano Macagno

podcast especialmente voltado aos agentes de viagens, que aborda os benefícios, produtos e serviços da Delta para esses profissionais, bem como para os passageiros, e reforça a importância que a companhia credita aos agentes, bem como a confiança no mercado brasileiro, onde a Delta completará 25 anos de operações em 2022. PARCERIA COM A LATAM Ainda em relação a conectividade e malha, ele demonstra toda empolgação com as possibilidades que a parceria com a Latam entregará. “Teremos uma malha bem maior na América do Sul. Pode parecer fácil enxergar isso, mas para um norte-americano que mora no interior, ficará bem mais claro que a Delta ganha uma penetração bem maior a destinos que podem ser bem-sucedidos para nosso cliente. Desde o início estamos com uma excelente relação com a Latam, andando lado a lado com processos transparentes, de integração em todas as áreas. Apesar de estarmos sendo cuidadosos, não vemos a hora de poder entregar o melhor dessa parceria.” "A Delta e a Latam solicitaram a aprovação regulatória da Joint Venture com o Departamento de Transporte dos Estados Unidos em 2020. O processo de revisão está em andamento e esperamos receber a aprovação em 2022."

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Em 15 de novembro de 2021, as parceiras deram mais um passo importante nesse acordo e anunciaram a expansão de seu codeshare, que dará aos clientes acesso a mais de 20 rotas entre os Estados Unidos e a América do Sul, além de conexões para mais de 40 destinos na América do Sul e mais de 70 rotas domésticas dentro dos EUA. SUSTENTABILIDADE A Delta está trabalhando fortemente em outra vertente relevante para a empresa: a sustentabilidade. Em março de 2020, a aérea assumiu o compromisso de ser uma companhia aérea neutra em carbono. Para isso, anunciou investimento de US$ 1 bilhão no longo prazo, ao mesmo tempo em que continua a renovar a frota, que despenderá menos CO2, e a fechar parcerias com clientes corporativos – inclusive no Brasil, onde a Delta acaba de assinar com o banco brasileiro BTG Pactual seu primeiro acordo corporativo de combustível de aviação sustentável (SAF) na América Latina. Grandes produtores de combustível e partes interessadas em toda a indústria da aviação também são parceiros que ajudam a empresa em seu projeto para definir o próximo capítulo na aviação. n


FLASHES MARCAS NO FÓRUM PANROTAS 2021

Elo e Omnibees foram patrocinadores do evento

Recepção do Fórum PANROTAS 2021

Área de convivência do Fórum PANROTAS 2021 Painel interativo com empresas participantes do Fórum PANROTAS 2021, para identificar o ano de fundação

Ativação da Aviva no Fórum PANROTAS 2021

Ativação do Fundtur MS no Fórum PANROTAS 2021

Espaço Localiza no Fórum PANROTAS

Natanael Correa, Cristiane Cortizo, Jacqueline Ledo, Carlos Antunes, Karina Nascimento, Christophe Didier, Valéria Padilha e Raphael de Lucca, da Copa Airlines

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Operadoras

Maria Izabel Reigada, especial para a Revista PANROTAS

A VEZ DO DOMÉSTICO DE NOVO Sylvio Ferraz

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Cecilia Gorgo

Quem está no Turismo há algum tempo já vivenciou ora o “boom” dos destinos turísticos internacionais, ora a explosão das viagens domésticas. Com a flutuação cambial, os brasileiros viajam tentando extrair a maior rentabilidade possível de seus nem sempre valorizados reais. Agora, além da desvalorização da moeda, as incertezas em relação ao fim da pandemia fazem os brasileiros olharem novamente para os destinos nacionais. A CVC Corp que o diga. Segundo o diretor executivo de Sourcing da empresa, Sylvio Ferraz, 80% das vendas para esta temporada são para o Brasil, apesar da alta busca pelos destinos argentinos, após a reabertura da fronteira com o país vizinho, em outubro. “Hoje as vendas para Argentina já estão em 90% dos que vendíamos em 2019, mas o Brasil continua sendo o destino mais procurado para a temporada”, conta o executivo. Segundo Sylvio Ferraz, a demanda doméstica é tão forte que vem com novidades. Além dos destinos tradicionais do Nordeste, de Santa Catarina e do Rio de Janeiro, sempre muito buscados para o verão, a

alta demanda pelo Brasil colocou novidades no portfólio da CVC Corp, como o entorno de Jericoacoara, no Ceará. “Antes as viagens para o Ceará concentravam-se muito em Fortaleza e Jericoacoara, mas agora vemos uma demanda grande pelos destinos do entorno, como Camocim, Icaraí da Montada e mesmo Lençóis Maranhenses via Ceará”, conta Ferraz. O mesmo acontece com o entorno da capital do Rio Grande do Norte, com oferta mais completa na empresa, e com destinos de ecoturismo. “Percebemos uma tendência também por destinos mais isolados, mais distantes, como os destinos do Pará, a Chapada Diamantina, na Bahia, e Bonito (MS) e o Pantanal”, enumera. “Com a volta dos cruzeiros pelo Brasil, também já temos uma alta procura pelos navios.” No internacional, apesar do forte crescimento dos destinos argentinos, Portugal aparece em primeiro lugar nas vendas da CVC Corp, seguido pelo Caribe e pela Argentina. Estados Unidos e França “fecham” o top 5 internacional, sendo Orlando, Nova York e Miami as cidades mais procuradas nos Estados Unidos.

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Membros do Conselho Diretivo da CVC Corp com o CEO Leonel Andrade

Nesse cenário, Sylvio Ferraz acredita que o Turismo doméstico já se recupera nesta temporada, enquanto as viagens internacionais devem ganhar força em 2022. “Mas isso pressupõe um cenário parecido com o deste momento, com ampla vacinação e sem variantes novas do coronavírus”, avalia. RECEPTIVO Com o Turismo doméstico em alta, os planos para atuar com o receptivo ganham destaque. Especialmente por meio da parceria com a CVC Corp Argentina. “Queremos que o Brasil seja o primeiro destino para a CVC da Argentina. Já tivemos o Caribe e Orlando liderando esse ranking emissivo, acredito que agora seja a vez do Brasil ocupar esse lugar”, disse, lamentando a resolução do Banco Central argentino, de proibir a venda parcelada no cartão de crédito de produtos e serviços turísticos no Exterior. “Essa medida nos pegou de surpresa, mas entendemos que seria um bom momento para os argentinos visitarem o Brasil. O câmbio não é tão desfavorável para eles.”

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CVC CORP ARGENTINA Anunciada como nova diretora geral da CVC Corp Argentina há duas semanas, Cecília Gorgo assumiu também lugar no Conselho Executivo da CVC Corp. Responsável pelas empresas Ola, Bibam e Almundo, todas integradas à CVC Corp Argentina, Cecília está deixando Rosário para instalar-se em Buenos Aires. “Como em boa parte dos países, temos visto uma forte procura pelos destinos domésticos na Argentina”, conta. “A última temporada pode ser considerada de sucesso graças a uma política de Estado que estimulou as viagens domésticas, com programas como o PréViaje, com geração de crédito de 50% do valor gasto em uma viagem doméstica para utilização em outra viagem pelo país”, explica a executiva. Segundo ela, as viagens pela Argentina tiveram um

aumento do gasto médio, muito em razão da busca por destinos domésticos de luxo. “O Brasil sempre foi o destino de viagens mais importante para os argentinos. Com as fronteiras fechadas, os argentinos, que já têm as viagens como algo cultural, precisaram viajar pelo país.” Questionada sobre os impactos da normativa publicada pelo Banco Central da Argentina sobre a proibição de compras parceladas no cartão de crédito de produtos e serviços turísticos internacionais, Cecília lamentou. “Foi um grande susto, porque a medida entrou em vigência na sexta-feira, dia 26, data da Black Friday. Passamos uma madrugada atualizando os sites e canais de vendas para esse novo cenário”, disse. “Agora, estamos aguardando a derrubada dessa medida, que tenta manter divisas no país, especialmente dólares, mas que prejudica fortemente nosso setor”, completou.


FLASHES

FÓRUM PANROTAS 2021

Debora Pupo, da E-Férias, Silze Ferigato, da Sigtur Viagens, e Luis Paduan, da Casa do Turismo

Luciana Gurgel, da Ypy Viagens

Ines Melo, CEO da Unav Amanda Tunes, da Travel With Us, e Janaina Cavalcanti, da Golden Tour Viagens

Guillermo Nardi e Silvia Nardi, da Pluralis, com Gleanis Cadahia, da Pluralis Leisure, e Ivan Cadahia, da Aerolíneas Argentinas

André Pereira e Renê Castro, da Nova Operadora

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FLASHES

FÓRUM PANROTAS 2021

Carolina Dias e Renata Vuono, do Turismo de Israel

Bia Moremi e Cristiane Ramos, da Brafrika

Klysman Viau e Mauri Silva Viau, da Elite Resorts

Leonor Bernhoeft, da LTN, e Carlos Vazquez, da Travelpay

Camilla Julião, da Preferred Hotels & Resorts, Patricia Mello, da Credit Suisse, e Cibeli Marques, da TP Corporate by LTN

Karla Tanaka, da Giro Pelo Mundo Viagens, e Priscila Zarichta, da Zari Viagens

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Participantes almoçando na área de convivência do Fórum PANROTAS 2021

Bianca Fernandes e Renato Alves, da ViagensPromo


FLASHES

FÓRUM PANROTAS 2021

Altamiro Medici, da Airline Pros, e Ralf Aasmann, da Air Tkt

Fernanda Braga, da Fe Braga Tour

Filipe Vilar, da EACH-USP, Luisa Mattos, da USP, Anna Brilha, da USP, e Julia Angeli Santos, da Omnibees

Jean Philippe Perol, da Cap Amazon, e Rossana Caetano, da Invino Wine Travel Summit

Héber Garrido, do Complexo Hot Beach

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FLASHES

FÓRUM PANROTAS 2021

Juliana Andrade, da Academia de Viagens, Milena Freire Mollo, do Tivoli Mofarrej, Patricia Thomas, da Academia de Viagens e Leo Stangueti, do Tivoli Mofarrej

Renato Reis, Lucila Castro e Thais, da Vix

Rafael Biancareli, da Sonho Real Turismo, Daniel Castanho, da Ancoradouro, e Fernando Santos, da Abav SP

Eduardo Bernardes, da Gol, Marcelo Cohen, da Befly, e Alberto Fajerman, da Gol

Mario Carvalho e Adriano Araujo, da Tap

Miguel Diniz e Vanessa Esteves, da Aviva

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Roland Bonadona, da Bonadona Hotel Consulting, e Carlos Bernardo, da Accor

Luciano Guimarães e Luis Ferrinho, da Omnibees


FLASHES

FÓRUM PANROTAS 2021

Douglas Vojivoda, da Vojitour Group

Eugenio Fernandes, da Atlantic Airways

Ana Clevia, do Sebrae, com Marianna Alcorta, da Ideas4Brand Cassio Oliveira e Wagner Chaves, da Sakura

Roberto Barcelar, Ricardo Resende, Fabiana Castro e Roberto Gracioso, da Montreal Viagens

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FLASHES

FÓRUM PANROTAS 2021

Peterson Prado, da Avipam Travel

Richard Andreazza, do Clube de Lazer, com Marcel Gibin, Carlos Alberto, Nathalia Reis de Sá, Marta Ciccarelli, Luana Nogueira e Humberto Cançado, da Voetur

Eduardo Bernardes, da Gol, e Alexandre Pereira Silva, do Turismo de Fortaleza

Patricia Mello, do Credit Suisse, entre Juliana Paulo e Danillo Barbizan, da Delta

Viviane Amadei, da Best Western, Patricia Mello, da Credit Suisse, Gabriela Oliveira, da BTG Pactual, e Matt Teixeira, da Best Western

Catia Frias, da American Airlines

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Ana Maria Berto, da Orinter

Lucia Bentz, da Asa Norte Viagens, e Shirlene Espirito Santo, da Madeira Turismo


FLASHES

FÓRUM PANROTAS 2021

Diogo Elias, da Latam, entre Juarez Cintra, Juarez Neto e Daniel Castanho, da Ancoradouro

Lucila Nedelciu e Roberto Haro Nedelciu, da Raidho Viagens

Luiz Gustavo De Oliveira, do Turismo de Ilhabela, Aurelio Rufo, da prefeitura de Ilhabela, Adriana Balbo, da prefeitura de São Sebastião, Luciane Leite, do Turismo de Ilhabela e Bruno Oliveira, da prefeitura de Ilhabela

Elaine Tenerello e Felipe Gonzalez, do Visit Iguassu

Andre Sanajoti, da Confiança Turismo, Gustavo Adams, da Confiança Consolidadora, e Andre Dentzien, da Skyteam Consolidadora

Marina Figueiredo, da Pomptur, Estela Farina, da NCL, e Monica Samia, da Braztoa

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FLASHES

FÓRUM PANROTAS 2021

Luiz Araujo, da Disney, e Marcio Nogueira, da Decolar

Daniel Hirata, do Marriott São Paulo, Cleiton Silva, do Windsor Barra Hotel, e Christian Sá, da Meliá Hotels

Kellen Baldonari, do Renaissance São Paulo Hotel, entre Manoella Barcelos, Bruna Duarte, Diana Plazas, e Nina Mazziotti, da Marriott International

Helio Matsuoka, da GDN Turismo, Carlos Alberto, da Voetur, e Francisco Guardia, da DCS Plus

Rafael Diogo, Aline Mafra e Daniel, da Latam

Ivani Tassinari e Luciana Cardoso, do Mavsa Resort, Margarete Gonçalves, da Magg Turismo, Claudia Balducci, da Trinus, Valéria Chelles, produtora comercial, e Ângela Rocha, da Criar Memórias Viagens

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Rafaela Casalecchi, da Southside Travel, e Cris Mendes, da Viajar Mais

Ana Biselli Aidar, da Resorts Brasil, e Carolina Negri, do Sindepat


FLASHES

FÓRUM PANROTAS 2021

Guillermo Alcorta e seu neto mais velho, Gustavo

Fillipi Nobre, da Elo, ao lado do palestrante Rick Chesther

João Lourenço, da USP, Julia Santos, da Omnibees, Eduardo Sanovicz, da Abear, Luisa Matos, Anna Brilha e Felipe, da USP

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FLASHES

FÓRUM PANROTAS 2021

Jacqueline Ledo, da Copa Airlines, e Gabriela Neiva, da UBI Travel

Eduardo Zorzanello e Marta Rossi, do Festuris

Maria Camilla Alcorta, Guillermo Alcorta, Gustavinho, Marianna Alcorta, e Ricardo Tsugawa

Fernando Beyer, Ana Paula Maffei e Aoron Beyer, da Set2 Tec

Equipe PANROTAS no Fórum 2021

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Eduardo Silveira, da GTA, e Ines Bellini, da Mendes Tur


Trajetória Filip Calixto

PEGA A VISÃO! TUDO É VENDA!

Rick Chesther

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Hoje apresentado como empreendedor, palestrante e consultor econômico, Rick Chesther garante que o seu pensamento essencialmente vendedor foi o atributo responsável por todas as suas conquistas. “A venda está em tudo o tempo todo e tudo é venda”, definiu durante os pouco mais de 30 minutos que falou apresentando sua história de vida no Fórum PANROTAS 2021. Famoso por consagrar bordão "Pega a Visão!", que já usava ainda quando era vendedor de água e dá título ao seu livro, lançado em 2018, o mineiro contou como a estrutura familiar ajudou no seu desenvolvimento e ressaltou uma característica indispensável para quem quer sucesso no mundo dos negócios: a resiliência. "Eu sou resultado do não que dei a todos os nãos que me deram”, disse. Introduzido no mundo das vendas como ambulante que comercializa verduras, Rick mudava de produto vendido e cidade conforme as oportunidades se apresentavam. Numa dessas mudanças chegou ao Rio de Janeiro e como vendedor de água ficou conhecido por seu trabalho e por um vídeo viralizado na internet. Logo depois passou a dividir suas experiências e ganhou mais exposição sendo garoto propaganda de marcas nacionais como Santander e 99Poupa. Na palestra durante o fórum, Chesther lem-

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brou de como construiu seu pensamento empreendedor e de preocupação que norteou sua carreira: a preocupação com o cliente e as relações. "Sabe quem salvou minha vida? A percepção da importância do cliente final. Quem salvou minha vida foi a venda”. "Quando criança meu pai me deu uma lista de coisas que mudaram meu modo de pensar e fazem diferença até hoje. Elas são: identifique o seu dom e lapide; saiba que o conhecimento praticado transforma qualquer pessoa; jamais desista do sonho; jogue em equipe; aprenda a trabalhar com venda; e saiba que quem manda na empresa é o cliente", contou. Essas lições, passadas a ele ainda na fase infantil, são o que guiam a carreira do vendedor até hoje e o que ele procura passar aos seus públicos. "Um vendedor não se motiva pelo salário. Ele se motiva pela proposta e por saber que ele pode agregar à vida daquele com quem interage", acrescenta. Chesther assegurou que esses pensamentos podem ser aplicados a todas as áreas, inclusive ao Turismo. Ele também salientou outras características fundamentais na missão de um empreendedor: a potencialidade da observação e entender que o relacionamento é poderoso. n


Mercado Beatrice Teizen

EMPRESAS PRECISAM FOCAR EM ESTRATÉGIA DIGITAL

Mariana Aldrigui, do Conselho de Turismo da FecomercioSP

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A pandemia acelerou a digitalização e a forma como consumimos conteúdos, produtos e serviços. Diante disso, é importante que os agentes de viagens, operadores, hoteleiros e toda a cadeia de Turismo foquem no consumo digital, criando estratégias para alcançar clientes cada vez mais conectados. A população digital brasileira, por exemplo, tem 126,5 milhões de pessoas, segundo o IBGE. “São 112 milhões de brasileiros usando dispositivos móveis, dos quais 78 milhões somente usam seus celulares ou tablets para acessar a internet. Whatsapp é o meio digital mais usado para compras, com 53%, seguindo pelo Instagram, com 15%. Oito em cada dez usuários de celular aumentaram suas compras pelo smartphone em relação ao início de 2021, um efeito da pandemia, mas também da educação de consumo. Por isso é preciso pensar a forma de comunicação também”, pontuou a presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, Mariana Aldrigui. Para quem compra viagens, são alguns pontos que os fazem adquirir de maneira digital. A primeira é a questão de

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poder comparar preços, sem parecer que está querendo um desconto para o vendedor que está a sua frente. Em seguida vem a possibilidade de pensar melhor, de não comprar por impulso. Analisar avaliações vem em terceiro lugar, quando o consumidor consegue ver se tal hotel faz sentido para o seu perfil. Por fim, a não vontade de interagir com as pessoas, característica que está aumentando e foi potencializada pelo isolamento social. “No entanto, vale ressaltar que comprar on-line não cabe exatamente para viagens estruturadíssimas e elaboradas, com muitas paradas e detalhes. E, sim, para viagens mais simples, com uma passagem de ida e volta e pronto, por exemplo”, disse Mariana. A presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP finalizou o painel reforçando que, para além de digitalizar, é importante sempre ter uma clara compreensão do contexto em que seus passageiros estão e o que influencia. Para acompanhar notícias e pesquisas sobre o setor, acesse: https://www. fecomercio.com.br/conselhos/conselho-de-turismo.n


Mercado Beatrice Teizen

A JORNADA DO CONSUMIDOR E A IMPORTÂNCIA DE CRIAR, ANTES DE GERAR VALOR

Arthur Blaj, da Além

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Provocação feita por Arthur Blaj

“Estamos na era do consumidor e ele, mais do que nunca, está muito empoderado. O poder está nas mãos do cliente, a dois cliques de distância. Por isso, uma boa experiência durante toda a sua jornada é um fator muito crítico e diferencial para qualquer empresa, de qualquer setor”, afirmou o empreendedor e especialista em Branding e Customer Experience Arthur Blaj, em seu painel sobre customer experience. A customer experience, a customer centricity – colocar o consumidor no centro de tudo –, é essencial nesta jornada do consumidor que Blaj comenta. Tem a ver com sentimento, com o cliente se sentindo bem e tendo clareza durante todo o processo. Para quem quer vender, é preciso gerar valor para a comunidade do seu público-alvo antes de tentar capturar valor. “As relações não podem ser só transacionais. Um bom relacionamento não pode acontecer somente na hora de vender, de negociar. Assim, será muito difícil criar valor. Não importa o tamanho da sua empresa, não tenha medo

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de dialogar com seus clientes, de igual para igual”, pontuou o empreendedor. Criar conteúdo de forma dinâmica, antes de gerar valor, pensar primeiro na comunidade e depois em como monetizar. Aproveitar o ativo proprietário que cada empresa tem, que cada uma delas domina, para criar esse valor. Essas são as dicas de ouro para quem quer dominar o customer experience. PROVOCAÇÃO Arthur Blaj também usou o espaço para fazer uma provocação: “O que a sua empresa pode fazer hoje, aproveitando os ativos e expertise que tem, para gerar valor ao seu público sem necessariamente capturar esse valor de imediato? Neste sentido, ele contou o case de sua própria empresa, a Além, marca de acessórios de viagem, que, criada logo antes do início da pandemia de covid-19, precisou repensar toda a sua maneira de atuar, já que as pessoas pararam de viajar e sequer pensavam em comprar uma mala ou outro item relacionado a viagens.

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“Na época pensamos: será que temos uma oportunidade para criar conteúdos? Subimos alguns de forma orgânica que tiveram muita relevância. Isso nos indicou que aquela comunidade estava precisando muito daquelas informações. Seguimos, então, aumentando a produtividade e a comunidade foi engajando e crescendo cada vez mais.” Blaj conta que a companhia foi ajudando as pessoas via mensagem direta nas redes sociais, o que foi dando um retorno muito positivo para a marca. E, depois de 60 dias sem faturar, mas criando postagens, se relacionando diretamente com os clientes, de forma humanizada, a empresa entendeu a mensagem que sua comunidade estava passando, e uma delas era a vontade de comprar malas com desconto. “Nesta era do consumidor, onde a Além estaria hoje se, lá atrás, não tivéssemos pensando em criar conteúdo de valor, antes de gerar valor? Pensamos primeiro na comunidade e depois pensamos em como monetizar. E deu certo”, finalizou. n


Diversidade Beatriz Contelli

PARA ALÉM DO DISCURSO:

A APLICAÇÃO DA DIVERSIDADE NA PRÁTICA Raul Almeida mediou o debate entre Rozália Del Gáudio, Daniella Donadio, Bruno Chateaubriand e Fabíola Lopes

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Raul Almeida (Accor Hotels), Rozália Del Gáudio (Localiza), Daniella Donadio (C6 Bank), Bruno Chateaubriand (jornalista), Fabíola Lopes (Unilever) e Artur Andrade (PANROTAS)

Como uma empresa pode realmente promover e incentivar a diversidade? Para responder essas e outras perguntas, representantes de cinco instituições discutiram a relação da diversidade com a melhoria dos negócios e do ambiente de trabalho. Fabíola Lopes, executiva da Unilever; Rozália Del Gáudio, diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Localiza; Daniella Donadio, gerente de Recursos Humanos do C6 Bank, e o jornalista Bruno Chateaubriand, participaram do painel mediado por Raul Almeida, embaixador do Comitê LGBTI+ na Accor Hotels. INCLUSÃO DENTRO DE CASA Um dos primeiros pontos debatidos no painel foi a necessidade de desenvolver uma cultura empresarial coerente na teoria e na prática. Baseadas em ética e respeito, o desafio encarado pelas empresas se dá principalmente em como traduzir esses valores em ações e comportamentos, tornando os serviços e produtos uma verdadeira expressão de incentivo à inclusão. Programas de capacitação, processos seletivos com cotas, parcerias com organizações não governamentais, criação de materiais e cartilhas são fundamentais para reforçar o compromisso da empresa com a diversidade

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e para elevar a autoestima de diversos profissionais em todo o País que buscam uma oportunidade no mercado de trabalho sem precisarem esconder quem são. DIVERSIDADE = GANHOS Além da Unilever, que por meio de um projeto idealizado por Fabíola, contratou vinte profissionais transexuais, o C6 Bank é outro exemplo de empresa que viu na prática como a aplicação da diversidade está relacionada com a melhoria dos negócios. Agora, a organização realiza censos para conhecer a fundo quem são os colaboradores, quais as suas necessidades e como as minorias estão representadas. Na Localiza não é diferente. Espaços contínuos de discussão de inclusão fazem parte da rotina da diretoria da rede de aluguel de carros, que entende a demanda de construir uma visão de diversidade a longo prazo, uma vez que há sempre o que aprender e que líderes engajados engajam colaboradores. “Cada pessoa é diversa e não há espaço mais privilegiado do que o Turismo. Quando viajamos, abrimos os olhos e aprendemos. É um setor muito fértil para privilegiarmos as boas ideias”, completou Rozália. n


FLASHES SALA VIP ELO

Fillipi Nobre, Pedro Nanni e Gustavo Giannetti, da Elo

Artur Andrade, da PANROTAS, e Eduardo Bernardes, da Gol

Natalia Pisoni, da Inprotur Argentina, e Daniela Araújo, da Gol Linha Aéreas

Renato Hagopian, da Qatar Airways, com Pedro Nanni e Gustavo Giannetti, da Elo

Luciano Guimarães e Juarez Neto, da Ancoradouro

Orlando Giglio, da Iberostar Hotels & Resorts, entre Pedro Nanni e Gustavo Giannetti, da Elo

13 a 19 de dezembro de 2021— PANROTAS

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FLASHES SALA VIP ELO

Charles Franken (Casa do Agente)

Milena Freire Mollo e Marco Moezinho, do Tivoli Mofarrej

Renato Hagopian, da Qatar Airways, e Carlos Antunes, da Copa Airlines

Orlando Giglio e Paula Guimarães, da Iberostar Hotels & Resorts

Carolina Moralli, da Serra Brasilis Turismo, com Tayssa Pinheiro Araujo e Germana Magalhães, do Sebrae

Wagner Figueiredo, Luiz Gustavo da Costa e Claudia Brito, da Coris

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Bruno Reis, do Emprotur RN, e Fabio Lessa, da Air France-KLM

Carol Haro, da Mapie e TRVL LAB, e Flavia Possani, da Befly


FLASHES SALA VIP ELO

Luis Ferrinho, do Omnibees, com Diana Plazas-Trowbridge e Nina Mazziotti, da Marriott

Jaqueline Rodrigues, da Queensberry, e Ana Clevia, do Sebrae

Danielle Meirelles, da FRT Operadora, com Esteban Velasquez, Patrícia Bestetti e Elisa Carneiro, da Sabre

Leonor Bernhoeft, da LTN, e Diogo Elias, da Latam

Silvia Nardi, da Pluralis, Leonor Bernhoeft, da LTN, Ana Maria Berto, da Orinter, Guillermo Nardi, da Pluralis e Catia Frias, da American Airlines

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FLASHES SALA VIP ELO

Guillermo Alcorta, da PANROTAS, com Catia Frias e Alexandre Cavalcanti, da American Airlines

Daniela Araújo, da Gol, Alexandre Pereira Silva, do Turismo de Fortaleza, Ricardo Sosa, do Inprotur, e Eduardo Bernardes, da Gol

Carlos Vazquez, da Travel Pay, Daniela Araujo, da Gol, Danillo Barbizan, da Delta, Juarez Neto, da Ancoradouro, e Renzo Rodrigues Mello, da Gol

Sergio Monteiro e Matheus Castro, da Reserve

Carolina Negri, do Sindepat, Antonio Henrique Borges Paula, do Senac, Ana Biselli Aidar, da Resorts Brasil, e Alexandre Sampaio, da CNC

Staff da Sala Vip Elo no Fórum PANROTAS 2021

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Alexandre Sampaio, da CNC

Ana Maria Berto e Silvana Fernandes, da Orinter


FLASHES SALA VIP ELO

Sidnei Piva e Adalberto Bogsan, da Itapemirim

Manuel Flahault, da Air France-KLM

Eduardo Zorzanello, do Festuris, Maria Camilla Alcorta, da Ideas4brand, Marta Rossi, do Festuris, e Guillermo Alcorta, da PANROTAS

Guillermo Alcorta, da PANROTAS, William Waack, da CNN Brasil, Sidnei Piva e Adalberto Bogsan, da Itapemirim

Adriana Dias, Talita Fabri, Ana Lazzaretti e Ana Zuppi, da Gol

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FLASHES SALA VIP ELO

Fábio Abud, Antonio Américo, John Rodgerson e Daniel Bicudo, da Azul Linhas Aéreas

Jerome Cadier, da Latam, e Eduardo Sanovicz, da Abear

Jerome Cadier, CEO da Latam, com o VP da Gol, Eduardo Bernardes

Ivan Cadahia, da Aerolíneas Argentinas, José Guillermo C. Alcorta, da PANROTAS, e Claudia Gonzalez, da Ladevi

Gonzalo Romero, da Air Europa, e Luciano Macagno, da Delta Air Lines

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Raul Almeida, da Accor, Fabíola Lopes, da Unilever, Bruno Chateaubriand, Daniella Donadio, do C6 Bank, e Rozália Del Gáudio, da Localiza


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Destinos

Maria Izabel Reigada, especial para a Revista PANROTAS

EM BUSCA DOS

BRASILEIROS Ricardo Sosa, secretário executivo do Inprotur

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Hugo Diaz, Natalia Pisoni e Luis Corbalan, do Inprotur

A participação do secretário executivo do Instituto Nacional de Promoção Turística da Argentina (Inprotur), Ricardo Sosa, no Fórum PANROTAS comemorou a reabertura das fronteiras argentinas: em 1º de outubro com o Brasil e outros países vizinhos e, em 1º de novembro, com os demais destinos. “Estamos aqui para mostrar que hoje, qualquer brasileiro pode visitar a Argentina, desde que tenha a pauta completa de vacinação contra covid-19 e o teste PCR negativo, com 72 horas de antecedência à viagem. São exigências comuns a muitos destinos”, disse. “Estamos animados também porque muito em breve o teste PCR não será mais exigido”, antecipou, sem falar datas. Com 80% da população vacinada com a primeira dose e 60% com vacinação completa, a Argentina quer mostrar ao mundo que está apta a receber o Turismo internacional. Para isso, aposta na chancela do World Travel & Tourism Council (WTTC), com o selo Safe Travels, obtido pelo país e por suas 23 províncias, equivalentes aos Estados brasileiros. “Agora estamos trabalhando fortemente para a recuperação da malha aérea, que começa a ser ampliada já neste mês”, disse, mencionando os voos da

Gol de São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis para Buenos Aires e a ampliação das frequências de Latam e Aerolíneas Argentinas. Ao mesmo tempo em que espera a chegada dos brasileiros, a Argentina quer manter seus cidadãos por lá. Ao menos, suas divisas. No último dia 25, o Banco Central da Argentina publicou a Comunicação A 7407, para limitar a saída de divisas (dólares) do país. Pela normativa, com vigência desde 26 de novembro, entidades financeiras e empresas não financeiras que emitem cartões de crédito não podem mais realizar financiamentos em parcelas aos passageiros com viagens ao Exterior, nem em outros tipos de serviços turísticos internacionais. Publicada um dia antes da tradicional Black Friday, a medida foi repudiada por quase todas as associações de Turismo argentino, das agências de viagens e operadoras às companhias aéreas. “Apenas os bancos estatais não vão financiar as viagens, como ocorre em muitos destinos. Com os bancos privados, nada muda”, disse o secretário do Inprotur, minimizando os impactos da medida que foi considerada um freio à recuperação do Turismo argentino.

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Unsplash

CAMPANHAS E PROMOÇÕES Para receber os turistas que começam a chegar, o Inprotur desenhou 17 roteiros naturais e oito rotas temáticas pelo país. Alguns deles já foram apresentados na Abav Expo, em outubro, e no Festuris, no mês passado. Em 2022, Ricardo Sosa diz que o Inprotur tem confirmada sua presença em todas as feiras de Turismo brasileiras. “Para o Brasil, apostamos muito nos roteiros de vinho e gastronomia. Buenos Aires e Mendoza são muito conhecidas por seus vinhos, mas temos produção em 19 províncias”, conta. A oferta noturna de Buenos Aires e os destinos da Patagônia são outros produtos formatados para atrair brasileiros. Sem representação exclusiva no Brasil, o Inprotur trabalha junto aos dez consulados argentinos no País, além da embaixada, em Brasília, para mostrar sua oferta turística por aqui. “Acredito que a recuperação do Turismo será rápida, inclusive porque o câmbio favorece a visita dos brasileiros neste momento, além de termos potencial enorme para crescer em brasileiros que nos visitam por via terrestre”, disse. “Antes da pandemia eram 421 mil brasileiros chegando assim anualmente, mas, se considerarmos somente a população dos três Estados do Sul do Brasil estamos falando de 26 milhões de pessoas”, vislumbra.

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SOCORRO AO SETOR Cerca de R$ 2,7 bilhões (ou 50 bilhões de pesos argentinos) foram distribuídos em medidas de socorro às empresas de Turismo argentinas durante a pandemia, para assegurar os cerca de 35 mil empregos que o setor gera no país. Entre os principais programas de apoio criados pelo governo central esteve o PréViaje, que poderá ser reeditado neste verão, segundo o secretário executivo do Inprotur, Ricardo Sosa. No PréViaje, o passageiro tinha assegurado 50% do total do valor gasto em sua viagem pela Argentina para utilização em uma segunda viagem pelos destinos nacionais. O crédito pode ser utilizado em empresas do setor, na gastronomia e em passeios. “O programa foi um incentivador para que os argentinos viajassem pelo país no verão passado e na temporada de julho. Cerca de 15 milhões de turistas viajaram pela Argentina no último verão, muitos deles beneficiados com o PréViaje”, disse.


Distribuição Beatrice Teizen

NDC TALK SHOW: OS BENEFÍCIOS E VANTAGENS DA NOVA LINGUAGEM DA IATA

Artur Luiz Andrade, da PANROTAS, Alexandra Cester, da Llego, Monica Nardo, José Pereira e Annette Taeuber, do Lufthansa Group, Vera Petrich, da CVC Corp, e Rafael Vieira, da Wooba

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Jefferson Simões, da Iata

O Lufthansa Group, em parceria com a PANROTAS, realizou no dia 24 de novembro o NDC Talk Show. O workshop, voltado aos agentes de viagens, tinha como objetivo mostrar e debater o NDC (New Distribution Capability) em todos os seus aspectos, reunindo visões de diferentes players, como a Iata, as companhias aéreas, representadas pelo grupo alemão, os provedores de tecnologia e os distribuidores. “O NDC nasceu da necessidade da indústria. Ele serve para melhorar a experiência do cliente, do passageiro. Como hoje temos diversos canais de venda, o viajante passa muito tempo pesquisando e verificando os produtos oferecidos pelas aéreas. A proposta da linguagem, em XML, é apresentar um conteúdo mais enriquecido e mais fácil de trabalhar”, explicou o manager Industry Relationships Americas da Iata, Jefferson Simões. Simões pontuou que o NDC tem os mesmos players, mas a conexão que se faz entre cada um é por meio da linguagem. Usan58

do o recurso, a própria aérea faz a oferta, a distribuição e carrega as informações. Quando o viajante vai consumir, ele vai até o sistema da transportadora, faz a busca e lá aparecerá a tarifa. “O agregador é a empresa de tecnologia ou a agência de viagens que conecta diretamente ao sistema da companhia aérea, ligando ao NDC. A informação que chegará no passageiro será a mesma que a companhia exibe em seu site. Mas vale ressaltar que há um custo de investimento para fazer essa conexão. NDC não é obrigatório, mas, sem ele, fica muito mais fragilizado quando você não possui todos os dados.” Em 2020, a Iata tinha como meta que as companhias aéreas se comprometessem que pelo menos 20% das transações passassem pelo NDC. Este número foi ultrapassado, chegando a quase 30%. A associação também registrou um aumento de empresas certificadas e, hoje, são mais de 60 aéreas em todos os continentes utilizando a nova linguagem.

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PRINCIPAIS BENEFÍCIOS Companhias aéreas • Conteúdo enriquecido e único dos produtos • Agilidade na disponibilização ao mercado • Ofertas customizadas e personalizadas Agentes de viagens • Acesso ao conteúdo completo e enriquecido • Comparação de preço, horário e valor agregado • Habilidade de personalizar ofertas TMCs • Reservas conforme política da empresa • Mais visibilidade e redução de custo • Melhoria nos relatórios SPRK Trabalhando com NDC já há alguns anos, o Lufthansa Group investe constantemente para oferecer a nova linguagem a clientes e parceiros. Hoje, a cada três bilhetes vendidos pelo grupo, por exemplo, um é NDC. Além disso, a companhia conta


com 5 mil agências conectadas com o padrão e mais de 80 provedores de tecnologia. Provocação feita por Arthur Blaj Diante disso, os agentes de viagens já podem aderir ao NDC Partner Program e, para isso, têm algumas opções de acesso ao programa. A executiva de Contas do grupo alemão, Mônica Nardo, apresentou as três alternativas. São elas: NDC DIRECT API Desenvolvimento próprio, com o suporte do departamento de tecnologia da companhia aérea, de acordo com as necessidades das agências de viagens; NDC VIA TECH PROVIDER Desenvolvimento do acesso da plataforma da agência ao conteúdo da aérea, por meio

de suppliers certificados pelo Lufthansa Group; SPRK Plataforma web-based do Lufthansa Group, que permite acesso simples e de forma intuitiva ao conteúdo da empresa aérea. “Nossa ferramenta SPRK é simples, de fácil manuseio, intuitiva. Nela é possível fazer desde a busca por bilhetes aéreos, até a emissão, reemissão, vendas de ancillaries e mais. Além disso, realizamos treinamentos – que, na verdade, são demonstrações de uso da plataforma – em português para que o agente aprenda todo o funcionamento”, informou Mônica. A ferramenta possibilita uma série de ações que não podem

ser feitas por meio do GDS, como a compra de bagagem extra e a remarcação de assentos. Além disso, os produtos NDC possuem a isenção da taxa de US$ 21 incluída nas emissões via sistema de distribuição global. Também oferecem condições especiais e tarifas promocionais com venda antecipada. Os agentes de viagens que desejam ter acesso ao NDC Partner Program do Lufthansa Group e à plataforma SPRK, cujo pagamento pode ser parcelado em 10 vezes sem juros, podem solicitar em www. lufthansaexperts.com. Agentes de viagens que não são Iata podem acessar os benefícios NDC do Lufthansa Group via consolidadoras. Gestores de viagens podem acessar o conteúdo via TMCs.n

Annette Taeuber, da Lufthansa, e Artur Luiz Andrade, da PANROTAS, apresentaram o NDC Talk Show

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Cruzeiros marítimos Luciano Palumbo, especial para a Revista PANROTAS

MSC SEASIDE INICIA TEMPORADA EM ÁGUAS BRASILEIRAS

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Maior navio da temporada de cruzeiros 2021/2022 no Brasil, o MSC Seaside, da MSC Cruzeiros, trouxe um novo horizonte para os cruzeiros no País. Foram mais de 20 meses de paralisação e uma dúvida constante de como seria a retomada do segmento no período pós-pandemia. Com novidades no roteiro e protocolos de saúde e segurança bem estruturados, o navio reaquece a esperança no mercado com uma oferta de cabines, entretenimento, gastronomia e roteiros pelos mais belos pontos turísticos nos mares brasileiros. Em sua primeira saída a partir do Porto de Santos – que aconteceu dia 1 de dezembro – o mini cruzeiro de três noites do MSC Seaside visitou a Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Para as próximas viagens, o navio contará com roteiros de seis, sete e oito noites, partindo de Santos (SP) e visitando, de forma alternada, os destinos de Ilha Grande (SP), Ilhabela (SP), Ilhéus (BA), Salvador (BA) e Maceió (AL). SAÚDE E SEGURANÇA Além da obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes internos e

do distanciamento social, o ciclo completo de vacinação para passageiros maiores de 12 anos e teste negativo de covid-19 para menores de 11 anos são indispensáveis durante o embarque. Aliás, todo o processo desde o Terminal de Passageiros é bem rigoroso e contempla todos os navios da companhia para esta temporada. “Já retomamos nossas operações em diversas partes do mundo, há mais de um ano, e vamos trazer esse conhecimento e experiência para nossas viagens no País”, afirma o diretor geral da MSC Cruzeiros no Brasil, Adrian Ursilli. Outro detalhe importante sobre a segurança no MSC Seaside é que a companhia ainda realiza testes diários aleatórios em 10% dos tripulantes e 10% dos passageiros a bordo dos seus navios. Ursilli destacou ainda que o protocolo elaborado pela MSC serviu de base para a indústria de cruzeiros no mundo. “Fomos a primeira do segmento a retomar as operações no mercado mundial com o MSC Grandiosa, na Itália. Em maio desde ano começamos a retomada de

uma maneira gradual e constante. Hoje temos 13 navios em operação dos 19 que já foram entregues à companhia e a adesão total dos passageiros com relação aos protocolos e procedimentos de saúde e segurança”, diz. OPERAÇÃO Segundo ele, a MSC Cruzeiros está operando com 75% de sua capacidade total em todos os navios disponíveis em águas brasileiras. “Temos uma oferta de 104 mil cabines para a temporada. Nossa expectativa é de embarcar até 220 mil passageiros até abril de 2022”, disse Ursilli aos 250 agentes de viagens convidados para a estreia do navio em águas brasileiras. O executivo destacou ainda que a oferta é ampla para as saídas no Brasil. “Temos equipamentos com variedades de entretenimento, gastronomia, muitas cabines com varanda e uma novidade no roteiro com a inclusão de Maceió. Este é um momento de aposta e redescobrimento dos destinos brasileiros”, afirmou o executivo. Átrio do Deck, recepção, serviços e o Sunset Bar

Adrian Ursilli

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Inauguração da temporada da MSC Cruzeiros no Brasil

Na ocasião, os agentes ainda receberam treinamento sobre o equipamento, protocolos de saúde e segurança e sobre o novo tarifário da companhia para a temporada 2021/2022. POR DENTRO DO MSC SEASIDE Inspirado nos condomínios de praia de Miami, o MSC Seaside tem mais de 18 andares, onde se espalham 1.315 cabines com varanda, 111 cabines modulares (sem vista pro mar), 28 suítes com hidromassagem e outras 14 grand suítes. Mas imagine que isso não parece quase nada comparado à capacidade de 5.119 passageiros do transatlântico. A embarcação conta ainda com um teatro com capacidade para 934 pessoas (hoje operando com 75% da capacidade), além de 10 restaurantes, 17 bares e lounges, cinco piscinas, quatro toboáguas e duas tirolesas. Tudo isso em uma estrutura de 323 metros de comprimento, 72 metros de altura e 153 mil toneladas. Ele possui uma promenade externa com vista para o mar, além de amplas áreas de lazer como parque aquático, 13 hidromassagens, cinema XD, simulador de Fórmula 1, espaços exclusivos para crianças em parceria com a Lego e Chicco, além de ampla academia equipada com aparelhos de última geração. Na parte de trás do MSC Seaside fica,

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inclusive, a chamada “Ponte dos Suspiros”, uma passarela a 40 metros acima do nível do mar, com chão de vidro que faz jus ao nome. Medo não dá, mas o visual é de tirar o fôlego! Outras opções para os passageiros são as diversas lojas no centro comercial e o MSC Aurea Spa, um autêntico centro de bem-estar balinês. O navio possui dez restaurantes, sendo cinco de especialidades, entre eles o Ocean Cay, especializado em peixes e frutos do mar, e o Asian Market Kitchen, que inclui três restaurantes especializados em gastronomia pan-asiática, com

Vista de uma das piscinas do navio


Espaço para jogos dentro do MSC Seaside

Cabine

três experiências diferentes. EXPERIÊNCIA Desde a chegada para o embarque já dá pra sentir a preocupação e o cuidado da companhia com os seus passageiros. Os protocolos de saúde e segurança também são parte da experiência oferecida pela armadora italiana. Dentro do navio, o entretenimento e a gastronomia roubam a cena! São inúmeros espetáculos, shows e interações com todos a bordo, como o espetáculo Peter Punk, por exemplo. Para as opções gastronômicas não vai faltar paladar. Todos os restaurantes são amplos e com cardápios bem elaborados. Além dos regulares (que têm ótimas opções à la carte e no bufê), os passageiros embarcados poderão experimentar clássicos da culinária mundial e um espetáculo gastronômico no Teppanyak. As áreas comuns e externas também são perfeitas quando o tema é diversão. As piscinas e as festas tomam conta dos decks 8, 16, 18 e 19. O spa tem tratamentos incríveis e um atendimento personalizado. EXCLUSIVIDADE Agora, quem busca privacidade e exclusividade precisa mesmo conhecer e se hospedar no MSC Yacht Club, produto premium da MSC Cruzeiros. Ao adquiri-lo, o viajante tem direito a regalias como, por exemplo, prioridade no embarque e desembarque, área exclusiva para check-in e check-out, pacote all inclusive de bebidas (incluindo o minibar da cabine), mordomo e serviço de concierge 24 horas, restaurante, bar e piscina dedicados e uso ilimitado da área termal do MSC Aurea SPA. Além do recém-chegado MSC Seaside, o MSC Preziosa e o MSC Splendida também estarão disponíveis para os viajantes com roteiros de três a oito noites, temáticos e muitas opções de entretenimento e novos destinos pelo País.

Simulador de Fórmula 1

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O Teatro Metropolitan com a apresentação do espetáculo Peter Punk

Conheça os principais pontos do protocolo de saúde e segurança que dará suporte aos cruzeiros da MSC:

NO EMBARQUE • Todos os hóspedes com 12 anos ou mais precisarão apresentar comprovante de vacinação completa contra a covid-19, com há segunda dose ou dose única aplicada a mais de 14 dias antes do início do cruzeiro. Serão aceitos o certificado digital e comprovantes de vacinação das vacinas aprovadas no Brasil ou validadas pela OMS (para pessoas acima de 65 anos, a MSC Cruzeiros recomenda que seja tomada a terceira dose, mas este reforço não é requisito obrigatório); • Todos os hóspedes a partir de dois anos precisarão apresentar teste do tipo RT-PCR negativo feito até 72 horas ou teste de antígeno feito até 24 horas antes do embarque; • Todos os hóspedes precisarão apresentar uma apólice de seguro viagem com cobertura para a Covid-19;

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Teppanyaki, o oriental fantástio a bordo do MSC Seaside

• Triagem dos hóspedes por meio de formulário contendo informações sobre as condições de saúde do viajante. O formulário deve ser preenchido pelos hóspedes nas 6 horas que antecedem o embarque e entregue para a equipe da MSC Cruzeiros no terminal portuário, • Procedimento de embarque reformulado com processos de check-in digital e com horários de chegada no porto escalonados e pré-definidos para gerenciar o fluxo de hóspedes.

DURANTE A VIAGEM • Ocupação reduzida a 75% da capacidade de hóspedes e distanciamento social a bordo entre grupos de viajantes; • Uso de máscaras faciais em áreas públicas; • Espaços e ambientes públicos internos com capacidade reduzida; • Atividades a bordo redesenhadas para grupos menores e com reserva prévia;


• As refeições e bebidas nos restaurantes, bares e lounges serão servidas aos hóspedes em suas mesas. O restaurante buffet oferecerá um novo conceito de serviço e um novo fluxo de hóspedes para garantir o distanciamento social. Em vez de self-service, os hóspedes selecionarão o que desejam e a comida será servida no prato e entregue a eles para ser levada para a mesa. Para uma experiência sem contato, os hóspedes poderão acessar os menus dos restaurantes e bares em seus dispositivos móveis pessoais, digitalizando um QR code; • Monitoramento contínuo com testagem diária de 10% dos passageiros a bordo e de 10% da tripulação; • Tripulação treinada e equipada para atendimento, suporte e orientação dos hóspedes a bordo; • Toda a tripulação estará com o ciclo de vacinação contra a Covid-19 completo e serão testados semanalmente; • Ar 100% fresco e sem recirculação e medidas ainda mais elevadas de higienização, apoiadas pelo uso de produtos desinfetantes de nível hospitalar; • Novo Centro de Informações, acessível por telefone, que permitirá que os hóspedes liguem para o Atendimento ao Cliente para obter informações, em vez de precisar ir pessoalmente ao balcão de atendimento; • Desembarque independente dos hóspedes nos destinos, seguindo o protocolo definido e aprovado por cada cidade em seu plano de operacionalização local; • Os hóspedes que optarem por uma excursão em terra organizada pela MSC Cruzeiros terão acompanhamento e supervisão profissional e será seguido o mesmo alto padrão do protocolo aplicado a bordo; • Instalações e serviços médicos aprimorados, com equipe altamente qualificada e treinada. • Cabines dedicadas, em área restrita, disponibilizadas para permitir o isolamento de quaisquer casos suspeitos e contatos próximos, • Plano de contingência pronto para ser aplicado se um caso suspeito for identificado, em estreita cooperação com as autoridades de saúde. A PANROTAS viajou a convite da MSC Cruzeiros

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Aviação Filip Calixto

BONITO (MS) MAIS PERTO

Eduardo Calderon, da Gol, e Bruno Wendling, do Fundtur-MS

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B737 da Gol pousa em Bonito após voo inaugural partindo de Congonhas (SP)

A região de Bonito - que abrange também os municípios de Bodoquena, Miranda, Aquidauana, Jardim e Porto Murtinho -, no Mato Grosso do Sul, agora está a menos de duas horas do centro de São Paulo. O trajet o p o d e s e r fe i t o v i a a e r o p o r t o de Congonhas a partir de dois v o o s s e m a n a i s ( à s q u i n t a s - fe i ras e aos domingos) que começaram a ser operados no último d i a 2 p e l a G o l L i n h a s A éreas . A conexão direta abre, para o mais movimentado destino emissor do País, a porta de um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil, aproximando de quem mora ou passa pela capital paulista as cascatas e águas cristalinas do Centro-Oeste. Com caráter permanente, a conexão é feita por aeronaves Boeing 737-700, que têm capacidade para 138 passageiros. Na bagagem, o novo voo também leva o otimismo de todas

as partes que participaram da negociação para que a operação saísse. “Lutamos muito para que esse voo se tornasse uma realidade e hoje entendemos que ele pode ser considerado um divisor de águas para o destino, uma verdadeira conquista”, revelou o diretor presidente da Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS), Bruno Wendling. De acordo com ele, para que a rota fosse viabilizada, governo do Estado, secretarias estaduais e prefeitura bonitense tiveram que trabalhar com afinco e promover uma série de mudanças na estrutura aeroportuária. O trabalho de reestruturação incluiu, além dos equipamentos de auxílio visual à navegação aérea, reforma do terminal de passageiros (ainda em andamento), estação meteorológica e recapeamento da pista. A Gol, por sua v e z , t a m b é m c e l e -

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Bonito

brou a implementação da rota, que é a terceira para destinos sul-mato-grossenses (Campo Grande e Dourados já contam com operações da empresa). O diretor de Controle Operacional e Engenharia da aérea, Eduardo Calderon, que participou do voo de lançamento, entende que a novidade é realmente importante para a empresa, pois assim ela amplia sua oferta de rotas e coloca um novo destino no radar de viajantes que querem conhecer melhor o País. “É uma rota importante para nós e em um destino que representa muito no ecoturismo”, disse. A estrutura de receptivo e atendimento turístico da cidade também comemorou bastante a chegada da segundo companhia aérea ao destino - a Azul também voa para o município, mas a partir de Viracopos, em Campinas, com cinco frequências semanais. Os mais de 40 atrativos da região, assim como os hotéis, bares e restaurantes já fazem planos considerando o acréscimo

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de visitantes que o voo recém-chegado deve trazer. A expectativa da liderança do Turismo na região é que, já em um primeiro momento, a operação resulte em crescimento de fluxo turístico entre 5% e 10%. Essa alta fica dentro da margem estratégica desejada pelo destino, que quer aumentar a quantidade de turistas recebidos sem extrapolar o índice limite de 240 mil pessoas, número delimitado para que não haja prejuízos ambientais pelo excesso de visitantes. “Entendemos que uma novidade como essa deve ter impacto imediato. Tanto nos números gerais de visitantes chegando mas também na qualificação do público, exigindo que, ao longo do tempo, os equipamentos se aprimorem”, considera Wendling. CARBONO NEUTRO A conexão São Paulo-Bonito é especial também por ser a segunda rota 100% carbono neutro do Brasil. Assim


Eduardo Calderon, da Gol, e Jan Werner, diretor de Soluções Sustentáveis da Moss

c o m o o voos operado pela Gol entre Recife e Fernando de Noronha, a rota de São Paulo para o Mato Grosso do Sul faz par te da campanha da campanha #MeuVooCompensa, que é uma parceria da companhia aérea com a Moss, uma das maiores plataformas ambientais de créditos de carbono do mundo. A par tir dessa operação, ambas as empresas doam a todos os passageiros e à tripulação presentes nos voos da rota Congonhas-BonitoCongonhas a compensação individual da pegada carbónica deixada pelas viagens, neutralizando as emissões totais de carbono nos dois trechos com direito a cer tificado. Assim como foi no voo inaugural, n o desembarque da rota entre São Paulo e Bonito, os viajantes ganham o certificado de compensação de carbono do voo G3 1492 impresso em papel semente - um estímulo ao plantio.

"É com grande satisfação que concluímos com sucesso o primeiro voo da segunda rota carbono neutro do Brasil: Congonhas-Bonito. Bonito evoca o respeito ao meio ambiente, u m a v i r t u d e d e fe n d i d a p e l a c o m p a n h i a” , r e f o r ç a C a l d e r o n . D I C A S D E B O N ITO Das muitas opções que os turistas podem encontrar em Bonito, as principais são de parques e complexos que literalmente mergulham o viajante nas belezas da região. Va l e d e s t a q u e e s p e c i a l p a r a : • Parque Nacional Serra da Bodoquena, em Bodoquena. Nesse complexo, que tem centenas de cavernas, são seis cachoeiras, estrutura d e hospedagem e uma série de opções de lazer com tirolesa, passeio de barco, quadras de futevôlei e beach tennis e mais.

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Buraco das Araras

Estancia Mimosa

Parque Nacional Serra da Bodoquena

Menu Experiência Regional

• Recanto Ecológico Rio da Prata, na cidade de Jardim. O complexo oferece rotas de flutuação e mergulho que podem ser percorridas observando a vida aquática da região. Também é nesse empreendimento que fica a Lagoa Misteriosa. • Estância Mimosa Ecoturismo, em Bonito. O mix de Mata Atlântica e Cerrado oferece vistas difíceis de esquecer em um percurso com nove cachoeiras, observação da fauna regional, passeio de barco e muito mais. • Buraco das Araras, em Jardim. A atração é bem adequada a quem gosta de observar o comportamento animal. A partir de mirantes é possível ver como as araras, de variados tipos, fizeram da região seu lar e como elas vivem.

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• Promenade Bonito All Suites. Inaugurado em novembro, o novo hotel de Bonito chega com 78 apartamentos de 30 metros quadrados cada um e o trio de estar próximo tanto do centro da cidade e do aeroporto quanto das estradas que levam às atrações naturais da cidade. • Menu Experiência Regional no Marruá Hotel. Sylvio Trujillo, chef do restaurante Marruá, de Bonito, foi o responsável por idealizar e montar um cardápio preparado especialmente para quem quer conhecer a gastronomia da região. A opção pode ser degustada em três ou seis tempos e inclui bebidas que harmonizam com cada prato. A PANROTAS viajou a convite da Gol e da Fundtur-MS n


Parques aquáticos Victor Fernandes

TOBOÁGUA E BALADA EM UM SÓ Murilo Pascoal e Ednilton Soarez, do Beach Park, com Alok

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Tobomusik. Esse foi o nome escolhido pelo Beach Park e pelo co-criador Alok para o primeiro toboágua musical da América Latina. Considerado um toboágua de nível moderado de adrenalina, no Tobomusik o visitante percorrerá uma altura de 13 metros, com três diferentes percursos que levam cerca de 22 segundos. Cada um dos tubos, conta com diferentes combinações de recortes gráficos, translúcidos e multicoloridos, que proporcionam sensações visuais diversas em cada trajeto. A descida acontece em um tapete, de bruços, enquanto músicas selecionadas pelo músico Alok tocam. A atração foi inaugurada no último dia 5 com direito a show do DJ e produtor em evento exclusivo para convidados prévio a abertura do parque aquático para os visitantes. No evento em questão, o CEO do Beach Park, Murilo Pascoal, agradeceu a parceria com o Alok no processo de desenvolvimento do Tobomusik antes do artista se apresentar por uma hora para influenciadores e celebridades, como Sasha Meneghel, Ágatha Moreira, Camilla de Lucas, João Pedrosa, Elana Valenaria, Gleici Damasceno, Thais Braz, Álvaro, Rafa Uccman, Matheus Mazzafera, Lívian Aragão e Thaynara OG. "No Beach Park, nós temos um DNA inovador, procuramos sempre criar coisas novas, desenvolver atrações e estar sempre inovando. Fomos atrás da última novidade do setor e vimos esse toboágua com luzes e efeitos especiais dentro. E pensamos que se tivesse luz, seria legal que tivesse som também, que aí recriamos uma balada e conseguimos uma energia bem legal. Pensando nisso, nos perguntamos quem escolheria as músicas que tocaria no Tobomusik, quem vai ser nosso parceiro nesse brinquedo, a melhor pessoa do mundo para esse projeto, e só tinha um nome: Alok. Nem conseguimos pensar em uma segunda opção. Queria agradecer ao Alok e sua equipe por aceitar essa parceria", afirmou Murilo Pascoal aos convidados.

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Murilo Pascoal, CEO do Beach Park

Tobomusik conta com diferentes efeitos visuais


Tobomusik é a nova atração do Beach Park

O CEO do Beach Park, Murilo Pascoal, também disse que está entrando no período de férias e verão com reservas acima de 2020 e até mesmo do que em 2019, e que a nova atração ajudará muito nesta retomada dos visitantes ao complexo em Aquiraz (CE). "Sempre que inauguramos um novo brinquedo, crescemos uns 10%, então a expectativa é que seja daí para mais por trazer o Alok junto. O processo começou há 2 anos e meio e foi muito legal criar o brinquedo em conjunto com o artista. Ele vive de inovação e nós também. É o primeiro da América Latina, e talvez até do mundo, nesse modelo, com luzes e música", afirmou Murilo. O músico Alok também celebrou a parceria e afirmou que assim que viu a proposta do brinquedo, quis participar do projeto. "Quando tive o primeiro contato com o Tobomusik foi interessante porque eu sempre tive a tecnologia como uma grande aliada na minha carreira. E esse é um toboágua bem tecnológico, com música. Fiz uma playlist com mais de 30 músicas pensando no que as pessoas gostariam de ouvir ao descer o brinquedo", afirmou o DJ e produtor. Além de músicas para a descida, Alok também preparou uma playlist para a fila de espera, que foi ambientada como uma pista de dança para que os visitantes já entrem no clima de festa do brinquedo.

Alok, co-criador do Tobomusik

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EVENTOS E VIAGENS CORPORATIVAS

www.alagev.org | Edição 53 33 – 13 26 de dedezembro fevereirode de2021 2020 Parte integrante da Revista PANROTAS

MANTENEDORES ALAGEV

Roberta Moreno e Giovana Jannuzzelli, presidente e diretora executiva da Alagev, respectivamente

ALAGEV: PRONTA PARA 2022 As viagens corporativas foram profundamente afetadas pela pandemia de covid-19 – e isso não é segredo para ninguém. Países fecharam suas fronteiras, escritórios migraram para o home-office e os deslocamentos a trabalho por muito tempo ficaram pausados ou extremamente reduzidos. O setor e seus profissionais aproveitaram para aprender novas habilidades, se reinventar e assumir um papel de ainda mais responsabilidade diante de todos os desafios. E foi exatamente isso que a Alagev fez a partir de março de 2020. 74

Em meio a um cenário de muito medo e incertezas, a associação latino-americana voltada à gestão de eventos e viagens corporativas fortaleceu seu relacionamento com todos os players da indústria, capacitou, profissionalizou, compartilhou conhecimento, criou eventos digitais, realizou mais de 50 reuniões virtuais das comunidades, três globais híbridas, criou duas novas comunidades (CTIE e GVNE), passando de dez para 12 – com uma terceira para ser anunciada em breve –, e se viu em uma posição ainda mais multisetorial.

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Também investiu em seu canal no YouTube, o TV Alagev, trazendo uma série de conteúdos, destacando suas comunidades. Em 2021, até o momento, foram 115 vídeos publicados, com lives, eventos e outros tipos de encontros. “Nesses quase dois anos, estreitamos ainda mais o laço com nossos associados e parceiros, expandindo para Brasil. Essa criação de laços era até uma necessidade que as pessoas tinham. Ter a oportunidade de conversar com quem compra e vende viagens e eventos corporativos e ali ter uma noção de como se


preparar, como se comportar. Fomos para um lugar de vínculo que provavelmente nunca teríamos chegado se não fosse a pandemia”, conta a diretora executiva da entidade, Giovana Jannuzzelli. Inclusive, Giovana assumiu o cargo na diretoria executiva, tornando-se o principal nome à frente da associação, em março deste ano, refletindo em todas essas mudanças pelas quais a Alagev passou. Logo depois, Sandra Veloso entrou para atuar como Community manager & Events e uma nova estagiária, vinda por meio do programa de estágio da Skal, passou a integrar a equipe. No ano que vem haverá ainda a mudança da gestão da diretoria, com novos nomes assumindo em 1º de maio e o anúncio do novo(a) presidente, vice-presidente e diretor(a) financeiro(a) sendo feito no segundo dia de Lacte, como é tradicionalmente. “O Edu (Murad) saiu, a Gi assumiu, a Sandra entrou... também temos um novo conselho que assumiu para o biênio 2021/2023 e, no ano que vem, deixo o cargo de presidente da associação. Deixarei um legado muito importante para trás, de tudo que trabalhamos neste período de crise. É bom entrar pessoas novas, pois elas trazem novos olhares, ideias e sugestões. Temos um plano estratégico forte e que continuará sendo seguido. Além disso, é muito interessante alternarmos o conselho com a presidência, assim, o histórico de quem já estava atuando permanece, mesmo que outras pessoas entrem”, pontua a atual presidente da Alagev, Roberta Moreno. LACTE Carro-chefe da entidade, o Lacte 16, que ocorreu em março de 2021, reuniu o maior público de sua história: 2,6 mil participantes. Realizado em formato híbrido, contou com eventos popups ainda em 2020, outros no início do ano e a novidade do multihub, de onde o encontro foi transmitido simultaneamente de diferentes locais em São Paulo e no Rio de Janeiro. Para o Lacte 17 a Alagev já tem data e espaço definidos: será nos dias 8 (Dia da Mulher, reforçando a impor-

tância da força feminina na entidade e em todo o trade) e 9 de março, no WTC Events Center, em São Paulo. Além de seguir o mesmo conceito de já começar a jornada ainda neste ano, a novidade é que a edição será presencial, com vagas limitadas para até 600 pessoas. A mensagem será Build Back Better Together (BBB, na sigla em inglês) e as inscrições podem ser feitas em www.alagev.org/lacte17. “O objetivo da jornada virtual é unir Brasil e América Latina. Estamos trabalhando muito forte em divulgar o Lacte na região latino-americana, com painelistas também de lá e o evento todo traduzido para o espanhol. Será um encontro para abrir o nosso trade e dar início à temporada de 2022. Os gestores de viagens poderão se encontrar com os fornecedores, patrocinadores terão a oportunidade de rever as pessoas, fazer contato, entender como cada empresa está funcionando depois destes dois anos... Não será no Golden Hall, vamos para um espaço menor, com inscrições limitadas, para podermos fazer tudo no mesmo piso. Vale ressaltar também que vamos adotar todos os protocolos que forem instituídos à época”, conta Giovana. A edição de 2021 será presencialmente em São Paulo, mas terá toda uma camada virtual para alcançar profissionais latino-americanos. Além disso, um país da América Latina também sediará o Lacte, nos mesmos dias e

Giovana Jannuzzelli, da Alagev


horários. “É a nossa retomada da presença na América Latina fisicamente”, comemora a diretora executiva.

EVENTOS E VIAGENS CORPORATIVAS

www.alagev.org | Edição 33 – 26 de fevereiro de 2020 Parte integrante da Revista PANROTAS

COMPARTILHAMENTO

MANTENEDORES Outra tecla ALAGEV que a Alagev também bate

muito é a de compartilhar conhecimento e informações em prol de todo o setor de viagens e eventos corporativos. No site da entidade, é possível encontrar a seção “Biblioteca” para acessar todos os papers, conteúdos educacionais, pesquisas e outros materiais compilados pela associação. O importante é munir o profissional deste mercado com dados e dar mais acessibilidade para ele entrar e consultar. “Na nossa biblioteca tem muito conteúdo produzido pelas comunidades. Nossa perspectiva é trazer ainda mais este tipo de material, deixar mais relevante, mostrar que é aberto, que qualquer um pode acessar, não somente os membros. Os documentos são construídos pelos nossos associados, representando o olhar de multisetorialidade da nossa entidade. A construção é sempre em conjunto, nunca é unilateral”, informa Giovana. A associação marcou ainda presença em mídias fora do trade com as edições da pesquisa “Tomada de informações sobre o impacto do coronavírus”. Segundo Giovana, esse feito foi importante no sentido de a Alagev se tornar uma fonte de consulta de dados e números, trazendo a relevância para o setor ver como o trabalho associativo é importante. Ano que vem a entidade pretende também ter uma agenda de pesquisas, incluindo o Índice Alagev, para nortear o mercado. Também haverá um cronograma de cursos de viagens e eventos coporativos, com metodologia para compartilhamento de conteúdo. “Temos um profundo agradecimento por todos os voluntários que estão com a gente. Agradecemos também os mantenedores, todo o apoio à causa associativa, ao olhar ao trade. Os apoiadores, os parceiros... Não tínhamos como terminar o ano sem deixar essa palavra de agradecimento”, finaliza.n

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Roberta Moreno, da Alagev


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