PANROTAS 1.508

ANO 30 | 1.508 | 21 a 27 DE FEVEREIRO DE 2022

www.panrotas.com.br

am entos confirmar Os principais ev já ciais em 2022 e, n se re p es õ iç ed WTM estre, Lacte17, m se ro ei m ri p neste S Fórum PANROTA e a ic er m A n ti La uitas , tendências e m o d ú te n co o rã leva a e negócios para d es ad id n u rt o op as que encontrar e o a ej V a. ad m reto s r produtivo nesse se o m co e d as dic encontros

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PANROTAS — 21 a 27 de fevereiro de 2022

21 a 27 de fevereiro de 2022 — PANROTAS

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ÍNDICE

ANO 30 | 1.508 | 21A 27 DE FEVEREIRO DE 2022 | www.panrotas.com.br | R$ 11,00

Página 05 Editorial - Agora sim, eles voltaram

Página 06 ViagensPromo mira nos fretados para crescer

Página 08 Temporada de cruzeiros segue paralisada

Página 10 Eventos estão de volta; veja como aproveitar o melhor deles

Página 22 Sindepat Summit - veja como será o evento em Gramado (RS)

Página 26 Infográfico - o tráfego aéreo global em 2021

Página 27 IRRF - debate fala dos impactos da alíquota em 25%

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PRESIDENTE

José Guillermo Condomí Alcorta GESTÃO José Guilherme Condomí Alcorta TECNOLOGIA Ricardo Jun Iti Tsugawa EDITORIAL Artur Luiz Andrade

Media Partner

Parceria Estratégica

Editorial

AGORA SIM, ELES VOLTARAM Lacte, WTM Latin America, ILTM Latin America, Fórum PANROTAS, Abav Expo, Festuris, feiras regionais, famtours, capacitações de fornecedores, café da manhã, coquetéis, happy hours. É dada a largada para a maratona presencial da qual tanto precisávamos. E você precisa valorizar a volta do olho no olho, ainda que diante de um novo normal.

Já estamos em momento de reconstrução, que exige disposição, planejamento, paciência, jogo de cintura e empatia. Parece que faz muito tempo, nos idos 2018, 2019, quando nem imaginávamos a dimensão do que iria nos assolar. Agora, com o auxílio da ciência, passado o pior (assim esperamos), já temos diante de nós um motivo gigantesco para valorizar a socialização.

Em 2022, definitivamente, profissionais do Brasil e do mundo se encontram com outros profissionais do Brasil e do mundo. E eles têm pequenas e grandes coisas para estimar. Fornecedores divulgando oportunidades de negócios, grande parte deles com um novo viés após dois anos colocando em prática ideias que um cotidiano atribulado muitas vezes impedia. Estão em busca de velhos e novos clientes, mais vendas e mostrando como se destacam da concorrência.

E vão encontrar. Os compradores também estão ávidos por caminhos para mais vendas diante de um novo perfil de consumidor. Também precisam encontrar mais conhecimento, mais ferramentas para superar a paralisação, deixar para trás as notícias tristes que nos atormentaram durante a pandemia, mas também precisam ouvir mais, sorrir mais. Virar a página.

Será que vamos rapidamente esquecer o quanto fez falta nos encontrarmos? Ao menos tentarmos superar o "não tenho tempo para isso"? Não podemos apagar que nosso ambiente de negócios se trata de um encontro entre pessoas, com quem devemos nos relacionar de maneira profissional, mas não impessoal e fria.

Se você não está com saudade, ansiedade, se você está com preguiça de voltar a ver as pessoas, o Turismo simplesmente não é para você. Quem aí preferiu ter participado da WTM, da Abav ou de qualquer outro evento on-line às edições físicas? Vieram para somar, para acalmar, mas jamais para substituir.

Negócios não são fechados na superficialidade. Palestras ajudam a orientar, inspiram, mas diretamente não enchem o caixa. Vá às feiras, reencontre amigos, colegas, parceiros antigos, faça novos.

Alavanque novas parcerias. Olhe para as pessoas à sua frente e não apenas um número. Preste atenção nos detalhes, em suas opiniões, nas nuances. Mostre interesse, olhe nos olhos, respeite a diversidade. É óbvio que o objetivo principal de uma feira é gerar negócios, mas o caminho para que isso aconteça é totalmente humano. Vá disposto a conversar, a trocar ideias, a enxergar possíveis parcerias com seus concorrentes. Seja visto, plante a semente. Negócios são feitos em médio prazo. Foque em encontrar pessoas que agreguem, escolha bem suas relações.

Um excelente 2022 de feiras e eventos. Nos vemos por aí.

Rodrigo Augusto Vieira Editor rodrigo@panrotas.com.br

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Operadoras

Filip Calixto

VIAGENSPROMO MIRA NOS FRETADOS PARA ALCANÇAR TODO O PAÍS Renato Kido e Renato Alves, diretores da ViagensPromo

O quinto ano de atividades da ViagensPromo tem um objetivo especial, que vai além de manter a lucratividade e seguir aumentando sua base de clientes. Para 2022, a meta da operadora é crescer em tamanho de equipe, opções de produtos exclusivos e alcançar todos os Estados do Brasil com bases de atendimento.

O trabalho para atingir essas metas já está sendo desenvolvido. Hoje a empresa está presente em 18 Estados brasileiros e tem aumentado seu time de maneira consistente, com contratações distribuídas para operações já consolidadas e escritórios em expansão. E, do ponto de vista dos produtos, os planos também têm evoluído.

A marca lançou, já em janeiro, dois novos destinos com fretamentos visando à alta temporada, no período de 2 de outubro de 2022 até o carnaval de 2023. As novida-

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des são pacotes para João Pessoa, saindo de Belo Horizonte, e Porto Seguro (BA), saindo de Porto Alegre. A empresa também está com previsão de pacotes para Gramado (RS) com fretados, decolando de São Paulo de outubro a final de janeiro, podendo estender até o carnaval.

Esse tipo de construção de oferta é o que mais tem tido efetividade em vendas para a ViagensPromo, assim como explica um dos diretores da companhia, Renato Kido.

“Temos tido bons resultados principalmente com os voos fretados, que têm média de ocupações de 90% e fazem dos nossos produtos exclusivos”, comenta.

As viagens com voos charters - que hoje são 14 semanais - oferecidas pela empresa atualmente saem de quatro destinos: Belo Horizonte, Porto Alegre, Campo Grande e Goiânia. Mas há planos para que São Paulo entre nessa lista em breve. Por-

to Seguro (BA), Maceió, Natal e João Pessoa são, por ora, os principais destinos desses voos, mas outras cidades estão no radar para incrementar a lista.

“Nosso papel é estar ao lado do agente e abastecer o mercado com produtos diferenciados, que tragam mais vantagens competitivas e comodidade”, reforça Kido. Segundo considera o executivo, esse tipo de produto traz para o cliente final a vantagem prática do custo-benefício, o que reflete diretamente no agente no aumento das vendas. Alémdos voos e das ofertas de hotéis e resorts nos destinos, os pacotes de fretados oferecem transporte terrestre gratuito para o passageiro, o que facilita a organização da viagem e diminui os custos do viajante.

CONFIANÇA NO MERCADO Todos os projetos em andamento estão baseados na confiança de que o setor de viagens está próximo de alcançar os números que tinha no pré-pandemia, além do desempenho da companhia em 2021.

No segundo semestre do ano passado, entre os meses de agosto e novembro, a ViagensPromo informa que triplicou a sua meta de faturamento mensal ao manter o ritmo de crescimento adquirido durante o restante do ano. Esse desempenho, segundo detectou a direção da empresa, veio do aumento de busca em pacotes com destinos internacionais, porém, devido ao número crescente de casos da nova variante ômicron em escala global, os brasileiros voltaram a ficar inseguros em viajar para fora do País. Portanto, os olhos se voltaram novamente ao Turismo nacional.

“Desde 2021, sobretudo no segundo semestre, o mercado nacional já apresenta um fluxo alto com bastante gente viajando, tanto em voos regulares como nos fretamentos. Agora esperamos que esse movimento se repita nas viagens internacionais, principalmente considerando as reaberturas de fronteiras e flexibilizações nos requisitos para entrada em uma série de países”, apontou Renato Alves, também diretor da ViagensPromo.

Para Alves, o chavão de que há uma demanda reprimida esperando para viajar ao Exterior é uma realidade. “Muita gente que tinha o hábito de fazer viagens internacionais ficou recentemente por aqui, esperou o melhor momento para poder sair e agora vai voltar a viajar para fora”, reforça.

“Estamos adequando nossa oferta internacional para atender essa demanda e já estamos com bastante procura”, complementa. n

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Cruzeiros

PARALISAÇÃO ESTENDIDA

Com o avanço da vacinação no Brasil, os cruzeiros se preparavam para a retomada, e as expectativas eram de recuperação. Na temporada atual, que começou em novembro de 2021, a previsão era de transportar mais de 360 mil turistas, movimentando cerca de R$ 1,7 bilhão. O setor vislumbrava gerar mais de 24 mil empregos, envolvendo comércio, hospedagem, alimentação, transportes, serviços turísticos e receptivos. No entanto, devido ao impacto da variante ômicron, a temporada foi paralisada nos primeiros dias de janeiro.

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Depois de algumas prorrogações, havia uma volta programada para o dia 18 de fevereiro, que na semana passada foi prorrogada para 4 de março. Segundo a Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia Brasil), o prazo foi estendido para a dar continuidade "ao criterioso trabalho e discussões com as autoridades nacionais, estaduais e municipais para a retomada dos cruzeiros". Nenhum navio de cruzeiro está em atividade no País desde a primeira paralisação.

Ainda segundo a Clia Brasil, os navios estão parados porque, de acordo com a

Portaria Interministerial nº 666, publicada em 20 de janeiro de 2022, é necessário que todos os Estados e municípios que recebem os cruzeiros estejam alinhados com os requisitos que apoiam o retorno das operações e os procedimentos e exigências dos rígidos protocolos de segurança estabelecidos pela Anvisa.

"As operações de cruzeiros possuem características técnicas específicas, que precisam ser trabalhadas com total uniformidade em todo o território nacional", aponta a Clia Brasil.

Vale ressaltar que no Brasil os cruzeiros são o único segmento que exige comprovante do ciclo de vacinação completo e testes de 100% das pessoas que embarcam nos navios, da tripulação aos passageiros. Ainda existe a obrigação de testagem contínua a bordo, uso de máscaras, distanciamento social e menor ocupação dos navios, entre outros protocolos.

ENQUANTO ISSO, NOS ESTADOS UNIDOS Já o cenário das operações de cruzeiros nos Estados Unidos está seguindo um rumo diferente. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) retirou as viagens da categoria de risco nível 4

(muito alto) para nível 3 (alto), dias depois de atualizar as orientações contra covid-19 para viagens de cruzeiro, separando os navios em categorias como: “altamente vacinados”, “não altamente vacinados” e “padrão de excelência em vacinação”, além de flexibilizar as regras de quarentena e isolamento de acordo com a classificação do navio.

No nível 4, o CDC aconselhava para que os viajantes evitassem viagens de cruzeiro, independentemente do status de vacinação. Enquanto na designação do nível 3 pede que os cruzeiristas “certifiquem-se de que estão em dia com suas vacinas contra covid-19 antes de viajarem em navios de cruzeiro”. Mesmo com a redução do nível de risco, ainda será exigido que navios informem todos os casos de covid-19 a bordo e recomenda-se a utilização de máscara.

O órgão da indústria Cruise Lines International Association (Clia), chamou a redução do nível de risco das viagens de cruzeiro do CDC como "um passo na direção certa", em um comunicado oficial, dizendo que "reconhece a liderança e a eficácia dos protocolos de saúde e segurança do setor de cruzeiros que são incomparáveis por praticamente qualquer outro ambiente comercial". n

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Eventos Rodrigo Vieira

VOLTANDO AOS CORREDORES Agora é para valer. Depois de dois anos de incertezas sobre a realização dos eventos presenciais, chegamos a 2022 com a sensação de alívio e sobretudo com saudade de voltar a nos encontrar.

Sim, já tivemos eventos importantes principalmente no segundo semestre do ano passado, como Abav Expo, Fórum PANROTAS, Festuris, IPW e em janeiro a Fitur, mas há motivos de sobra, com o aumento da vacinação, o arrefecimento e o entendimento de como conviver com a pandemia, de que o calendário estará completo até dezembro.

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LACTE 17

Vinicius Luz

O Lacte17 é o primeiro deles. Organizado pela Alagev, o encontro é consolidado como o mais importante destinado a gestores de viagens e eventos da América Latina. Levará os melhores profissionais do segmento ao WTC Events Center, em São Paulo, em 8 e 9 de março. "Protagonismo Feminino" será o mote principal do encontro, que começa no Dia Internacional da Mulher. A conceituação do evento será ampla e terá os pilares comunidade, conexão, colaboração e construção.

Durante seus dois dias, o Lacte17 promete entregar conteúdos sobre pesquisas exclusivas, inovação gestão de tempo, política de viagens, tendências e insights de mercado, tecnologia, inteligência emocional e liderança.

Diante de um setor de viagens corporativas mais impactado pela crise do que o lazer, a Alagev vai enfocar o debate de como reduzir custos, cuidar da comunidade e fazer o gestor de viagens corporativa ser, de fato, o agente da mudança. "Tudo isso, junto e potencializando a criatividade, o conhecimento e as conexões de toda a comunidade de viagens e eventos corporativos – gestores e fornecedores –, para que cada um contribua ativamente na reconstrução de um setor transformado e sustentável para todos", afirma a diretora executiva da Alagev, Giovana Jannuzzelli.

“Outra novidade da edição deste ano é a sala de podcast. Com uma agenda robusta de gravação durante o Lacte, vamos gravar 15 episódios sobre eventos e outros 15 sobre viagens corporativas.

Teremos convidados presentes fisicamente e outros participando de forma virtual e, ao longo do ano, vamos soltando esta série nas plataformas de streaming, além de disponibilizar o vídeo no TV Alagev, no YouTube”, conclui a diretora executiva.

Gestor de viagens da Unilever, Vinicius Luz acredita que grande parte dos profissionais presentes

no evento vai buscar oportunidades na área de sustentabilidade. Segundo ele, as empresas estão pedindo isso mais do que nunca e eventos como o Lacte são fundamentais para colocar essa discussão na roda.

"Os gestores devem buscar oportunidades de novos fornecedores com o mote de sustentabilidade e redução de custo. Há muitas companhias aéreas e hotéis já se envolvendo com isso, mas outros que ainda não. Todas as empresas estão buscando alternativas para reduzir o impacto no meio ambiente e aumentar a influência positiva nas comunidades onde atuam", pondera o executivo. "Tecnologias, novas plataformas e ferramentas de comunicação virtual são apenas algumas das possibilidades que o Lacte deve trazer, além da questão do bem-estar do viajante corporativo."

PARTICIPAÇÃO VIRTUAL Ainda que tenha o protagonismo presencial, a Alagev também abriu as inscrições on-line. As vagas são limitadas e os interessados devem se inscrever no link www.alagev.org/lacte17/inscricoes.

Para saber mais acesse https://alagev.org/lacte17

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CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DIVULGADA PELA ALAGEV 8 DE MARÇO (TERÇA-FEIRA) 08h00

Início do credenciamento

09h00

Abertura

09h15

A força feminina e brasileira (patrocinado por Latam Airlines)

10h00

Equidade de gênero – uma reconstrução necessária

10h10

Coffee break

10h45

Reconstrução pelas portas da inovação (patrocinado por Voll)

11h40

Open Space

12h30

Almoço

14h00

Minilabs (8 sessões simultâneas):

Papo do Conselho

Travel – Reboot: novos valores agregados da TMC (patrocinado por Copastur)

Travel – Oi C-level, eu estou aqui! – Como estar mais próximo das decisões

(patrocinado por Gol | Air France | KLM)

Eventos – Aprender com os erros? O que cada um tem a ensinar?

Carreira – Gestão do tempo: afinal quanto tempo o tempo tem?

Eventos – O papel do gestor: táticas indispensáveis para o sucesso

Eventos – Design de eventos: como criar experiências que surpreendem

Travel – Acordos fixos: mitos e verdades

16h00

Coffee break

16h30

Minilabs (8 sessões simultâneas):

Papo do Conselho

Travel – Resultados: o que a empresa espera da conta de viagens?

(patrocinado por Copastur)

Travel – Viajantes: o que define o propósito da viagem hoje?

(patrocinado por Gol | Air France | KLM)

Eventos – Eventos digitais: como montar o dream team?

Carreira – Inteligência emocional: como lidar com pressão e imprevisibilidade

Eventos – Agências de eventos: como pensar novos modelos de contratação?

Eventos – Clientes internos: como ajudar a criar um briefing dos sonhos?

Travel – Bilhetes não voados: em busca da solução

18h30

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Happy Hour

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9 DE MARÇO (QUARTA-FEIRA) 08h00

Início do credenciamento

09h00

Abertura

09h20

Histórias e narrativas: um filme do nosso trabalho

09h50

Lançamento de indicador de viagens corporativas

10h05

Coffee break

10h30

Minilabs (8 sessões simultâneas):

Papo do Conselho

Travel – Planejamento orçamentário: Socorro! Será que ainda sei fazer?

(patrocinado por Copastur)

Travel – Políticas de viagens: o que fazer se elas desaparecerem?

(patrocinado por Gol | Air France | KLM)

Eventos – Quais os resultados esperados na perspectiva da empresa?

Carreira – Liderança: como gerir times engajados

Eventos – Do operacional para o estratégico: como encurtar os caminhos para a decisão

Eventos – ESG: como criar eventos de impacto positivo

Travel – Hotelaria: novos serviços agregados para o corporativo

12h30

Almoço

14h10

Painel – Planejamento orçamentário: Socorro! Será que ainda sei fazer?

15h00

Painel – Eventos digitais: como montar o dream team?

16h00

Encerramento pela nova diretoria

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WTM LATIN AMERICA Thais Del Ben

No primeiro semestre, a principal feira do ano é a WTM Latin America, que até cogitou uma edição presencial no meio do ano passado, mas teve de recuar diante da situação da pandemia e realizou sua segunda versão on-line.

Para este retorno, de 5 a 7 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo, são esperados cerca de 500 expositores de mais de 40 países, além de oito mil visitantes únicos.

Uma das mais internacionais do Brasil, a feira dá ênfase ao modelo de reuniões individuais pré-agendadas, considerado um dos grandes diferenciais do evento e fundamental para a geração de networking e oportunidades de efetivação de negócios.

“O preenchimento correto das informações durante o credenciamento possibilita que a nossa ferramenta de agendamento de reuniões e matchmaking seja ainda mais eficiente, sugerindo aos participantes perfis adequados para se encontrarem”, aponta a gerente de Marketing da WTM Latin America, Thais Del Ben. A programação do evento contará com uma agenda focada em três pilares principais, que são Diversidade & Inclusão, Turismo Responsável e Tecnologia.

“Nós sabemos que o viajante está buscando destinos diferentes, mais seguros e preparados para receber o turista diante de um cenário de pandemia.

E, na esteira deste desejo, mais do que identificar, ele compreende e valoriza o papel do agente de viagens na sua jornada. Mais do que nunca, o pavilhão precisa ser visto como um grande potencial de relacionamento entre fornecedores e agentes”, afirma o diretor do evento, Simon Mayle.

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Simon Mayle

PRODUTIVIDADE ACIMA DE TUDO A Revista PANROTAS falou com três agentes de viagens que são presença frequente nas feiras e já confirmaram presença na WTM Latin America em 2022. “Muita saudade”, disse uma; “Eu não via a hora”, acrescentou outra; “ansiosa”, completou a terceira.

Karla Tanaka, da Giro Pelo Mundo e Integração Trade; Livia Sá, da Go Viagens e Go Agentes; e Inês Melo, da Stanfer Turismo e Unav, são unânimes ao falar sobre a diferença que os encontros presenciais fazem aos seus negócios. Em um momento de retomada, este retorno veio a calhar.

As três agentes de viagens falaram como aproveitam da melhor maneira encontros deste tipo, e transformamos seus relatos em dicas para que você se inspire e extraia o melhor das feiras.

PERSONALIZE A SUA PROGRAMAÇÃO Confira detalhadamente a lista de expositores confirmados. Vá à feira sabendo com quem você vai se encontrar, os hotéis, destinos e produtos que possam render prospecções a seus clientes. A WTM possui o modelo de reuniões pré-agendadas, mas ainda assim é possível agendar reuniões paralelamente a essa sessão. Os fornecedores também vão ao evento com programação bem cheia e marcar alguns minutos com eles de maneira antecipada ajuda a garantir o encontro.

“Quando vamos para esses eventos, temos de estar focados em negócios. Fazer uma agenda, saber com quem quer conversar, se encontrar, entrar em contato, marcar horário, pois muitos fornecedores não têm tempo de sobra”, sugere Karla Tanaka, que vê sua participação em feiras como um investimento, e investimentos não podem ser desper-

Karla Tanaka

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diçados. “A sorte ajuda quem trabalha. Nós agentes de viagens somos empresários, temos de ter esse olhar empreendedor. Não podemos ir para fazer figuração, sem nos prepararmos. Faça uma lista e contato prévio com os parceiros com quem quer falar. O dia da feira é para colocar a cereja no bolo.”

Como exemplo, Karla menciona que antes de ir ao Fórum PANROTAS, na ocasião como Integração Trade, já sabia exatamente com quem conversar. De lá, saiu uma reunião com a Disney Destinations, e a parceria foi posta em prática neste mês. O grupo de agentes de viagens independentes anunciou uma capacitação oficial e ampla sobre os produtos da empresa norte-americana.

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DEIXE A TIMIDEZ DE LADO E FAÇA NETWORKING Ainda que com uma agenda pré-estabelecida, os encontros presenciais dão inúmeras possibilidades de conhecer o novo. Não é possível ir aos pavilhões sabendo exatamente quem cruzará seu caminho. Portanto, estar aberto a opções inéditas é fundamental.

“O presencial possibilita o networking, que é tão essencial no Turismo, mas infelizmente perdemos na pandemia e está fazendo muita falta. O contato um a um, o conhecimento de outras empresas, o comportamento dos executivos, para saber o grau de confiança que podemos depositar neles”, afirma Lívia Sá, da Go Viagens. “Feiras não são um lugar para ‘ficar no seu cantinho e ir embora’. Conhecer fornecedores e até sentir a temperatura de outras agências é muito importante.”

Lembrando, o Turismo é um setor no qual sem networking não se consegue ter boa assertividade. O networking feito hoje pode ser a resolução do seu problema amanhã. O agente de viagens não é obrigado a saber ele próprio como resolver algum imbróglio para seu passageiro, mas conhecer quem saiba é crucial.

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O MERCADO NÃO É GUERRA, RESPEITE O CONCORRENTE Agências de viagens são concorrentes, sim, mas tudo tem limite, e as possibilidades de relações ganha-ganha são sempre existentes. Elas cruzarão os corredores com você, e por que não tirar proveito disso?

“Não teve nenhum evento ao qual fui e não abri novos caminhos. Todas as feiras têm possibilidade de fazer parcerias, inclusive com outras agências”, relata Lívia Sá. “Tenho uma agência parceira da Go Viagens a quem envio toda minha emissão de aéreo, por exemplo. É bom para os dois lados."

Sobretudo em um momento como esse vivido pelo setor, olhar outras agências com empatia é mais do que um ato ético, é um ato de sabedoria. “São profissionais como nós, mas um dia ou em algumas ocasiões, podem ser nossos parceiros. Estamos sempre nos mesmos eventos, nas mesmas capacitações. Por que não olhar para o concorrente e falar ‘já te conheço, sei da sua lisura, você pode me ajudar?’”, questiona Karla Tanaka. “O importante, no fim das contas, é seu passageiro não ficar

Livia Sá

Inês Melo

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na mão. Geralmente temos estruturas enxutas, e solicitar ou oferecer ajuda pode ser importante para seus negócios. Por que não trabalhar junto?”, completa a profissional.

Inês Melo e a sua Unav é um exemplo claro disso. “Em nossa união, a abordagem é de empatia e é inestimável o ganho que todos obtivemos a partir da troca de ideias, de negócios e conceitos”, afirma. “Eu tenho minhas sócias na Stanfer, mas outras agências também já me ajudaram quando precisei em momentos de agenda ocupada, quando não podia atender a solicitação de um cliente.”

ORIENTE SEU CLIENTE SOBRE A PARTICIPAÇÃO NA FEIRA Seu passageiro prestes a embarcar ou aquele cliente que já está em um destino e precisa de suporte não é obrigado a saber que você está participando de um evento. Para poder explorar intensamente as feiras e os encontros presenciais, orienteos sobre as datas em que não poderá atendê-lo integralmente e deixe seus parceiros, sejam sócios ou, como mencionado acima, outras agências, sobre como agir em caso de urgência.

MensagensautomáticasnoWhatsApp e e-mail são ferramentas que auxiliam nestes casos, mas é possível fazer mais, deixando o terreno pronto para situações como essas.

“Achar que vai conseguir trabalhar durante uma feira é ilusão. Nesses casos, você não vai conseguir aproveitar suas reuniões da melhor maneira e tampouco atender o cliente como ele merece. Deixe todas as partes cientes do que está acontecendo”, sugere Lívia Sá.

Para Karla Tanaka, esse é um dos maiores desafios dos agentes de viagens durante a participação em uma feira. “Não adianta ir à feira e não desapegar dos negócios. Aqui tem de prevalecer o bom senso, saber conversar com o cliente e tentar abordá-lo corretamente ao dizer ‘calma, você já vai ser atendido, logo pegarei seu caso’. Porém, se for uma urgência extrema, não tem jeito, vai ser preciso parar e resolver, afinal o cliente é prioridade. É estressante, mas o celular precisa estar na mão o tempo todo.”

Ademais, capacitação é vista como algo positivo pelos clientes. Saber que seu consultor está procurando novas ideias, produtos e roteiros é sempre reconfortante.

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LEVE SEU CLIENTE ÀS FEIRAS, MAS SE MANTENHA ABERTO Não no sentido de levar presencialmente, claro, afinal estamos falando de eventos B2B, mas é importante levar suas personas aos eventos.

“Sei quem são e do que gostam meus passageiros mais frequentes. Tenhoos em mente para despertar em mim que novidades podem ser oferecidas”, afirma Karla Tanaka. “No entanto, ainda que saiba das suas personas, não fique restrito apenas a elas, senão vai acabar restringido seu leque de novos negócios, e as feiras são justamente para conhecer o diferente.”

Inês Melo relata que sempre foi especialista em viagens de grupo, um modelo que continua enfraquecido desde o início da pandemia. A partir de agora, ela vai mais aberta a novas propostas, pois ainda não há previsão de quando os grupos grandes voltarão a buscá-la para fechar negócios.

“Antigamente eu ia às feiras focada nos destinos aos quais meus grupos tinham interesse. Desde o início da pandemia, as viagens que tenho vendido são individuais, então meu comportamento nas feiras presenciais mudou”, afirma a agente.

ABRA SEU INSTAGRAM Poste fotos e vídeos no seu Instagram e/ou na conta da sua agência sobre as novidades que estão acontecendo na feira. Essa é uma grande possibilidade de despertar o desejo em seus clientes.

“Já consegui muitas vendas mostrando as feiras nas minhas redes sociais”, conta Lívia Sá. “Faço fotos e vídeos dos estandes, pequenas entrevistas com executivos de hotéis. Receber mensagens imediatas de clientes interessados é bem comum. O mundo dos estandes é comum para nós, mas diferente para os clientes”, completa.

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TENDÊNCIAS DO TURISMO

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21 e 22 junho 2022

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CENTRO FECOMERCIO DE EVENTOS SÃO PAULO

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ANOTE O QUE É MAIS IMPORTANTE Nunca se esqueça de levar um caderno, um bloco ou um dispositivo móvel para anotar o que de mais importante se encontra durante um evento. Os asteriscos ajudam a organizar a mente e mantê-la ativa sobre as principais possibilidades de negócio. Novidades, nomes, telefones, e-mails, ideias... deixe registrado o que é mais importante.

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O PÓS-FEIRA É VITAL Tão importante quanto estar na feira é o follow-up no momento certo. A partir de suas anotações, entre em contato rapidamente com os profissionais envolvidos.

“As semanas pós-feira são fundamentais para concretizar os negócios. Não adianta se preparar antes, conversar durante e perder o contato depois. É como a relação com o cliente: se você demora muito para mandar as informações e o orçamento, ele acaba desistindo e fechando por outras maneiras. Faça valer o tempo investido mandando e-mail, mensagens e telefonemas. Faça as pessoas se lembrarem de você enquanto a relação é recente”, indica Karla Tanaka.

Lívia Sá concorda. “É muito comum ver agentes voltarem animados dos eventos, mas colocar tudo em um canto e voltar para a vida real. Os contatos mais frutíferos durante a feira têm de ser feitos rapidamente.”

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SEGURANÇA NUNCA É DEMAIS Estamos mais confiantes em viajar e nos encontrar, mas a pandemia ainda não acabou. Vista sua máscara, mantenha o distanciamento físico sempre que possível e lave suas mãos. Além disso, todos os eventos sérios do Turismo exigirão comprovante de vacinação completa antes da entrada. Esteja com sua carteirinha em mãos, atualizada, se possível com as doses de reforço.

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PANROTAS — 21 a 27 de fevereiro de 2022

19º FÓRUM PANROTAS Depois de uma edição realizada no segundo semestre no ano passado, devido à pandemia, o Fórum PANROTAS volta a ser realizado na primeira metade do ano em 2022. Acontecerá em 21 e 22 de junho, no Centro Fecomércio de Eventos, em São Paulo.

Em sua 19ª edição, o evento promete manter sua posição de um dos mais importantes encontros da indústria do Turismo brasileiro. Novamente exibirá cases de diferentes modelos de negócios que estão sendo reinventados pela tecnologia e o impacto do consumidor conectado em diferentes plataformas de comunicação.

Palestras e painéis discutem o papel da liderança dentro das organizações, trazendo em cada edição as tendências do marketing, distribuição, sustentabilidade, tecnologia e análises sobre comportamento do consumidor.

Saiba mais em forum.panrotas.com.br n

21 a 27 de fevereiro de 2022 — PANROTAS

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Entrevista Victor Fernandes

A RETOMADA DOS PARQUES E DO SINDEPAT SUMMIT

Carolina Negri Sindepat

Nos dias 23 e 24 de março, o Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat) volta a realizar seu evento anual, desta vez na Serra Gaúcha. A última edição do Sindepat Summit foi realizada em 2019, em Brasília e não aconteceu no ano passado por conta da pandemia.

Neste ano, será realizado no Wish Serrano, em Gramado (RS), e já está com as inscrições abertas, com desconto até 25 de fevereiro. Em função dos protocolos de covid-19, a capacidade do evento será reduzida e a associação recomenda àqueles que desejam participar, que garantam sua inscrição o quanto antes.

Em entrevista à Revista PANROTAS, Carolina Negri, presidente executiva do Sindepat, compartilhou detalhes sobre o evento.

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Revista PANROTAS: Quais são as expectativas para o Sindepat Summit 2022?

CAROLINA NEGRI: Depois de dois anos sem o evento devido à pandemia, já que a nossa proposta é um evento anual, o foco desse ano é o Turismo doméstico. O mercado interno está se destacando como uma tendência bem forte e o conteúdo das palestras o terá como base. Apesar disso, muitas empresas internacionais estarão presentes no summit como expositores, confiando no potencial do Turismo do Brasil.

PANROTAS: Quais assuntos a programação abordará?

CAROLINA: Focando no doméstico, um dos assuntos será cluster de en-

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tretenimento em painel que abordará o desenvolvimento da Serra Gaúcha, um case importante para a gente que trata sobre parques e atrações, já que a região é muito rica de atrativos. Outro assunto é a questão da importância dos parques nacionais brasileiros e como a união públicoprivada está transformando esse potencial em realidade. Além disso, teremos alguns painéis pocket trazendo o retrato dos investimentos do segmento no País, ainda sem palestrantes confirmados.

PANROTAS: A última edição do evento foi em 2019, pré-pandemia. Quais serão as diferenças do evento em um cenário de protocolos e incertezas?

CAROLINA: Do ponto de vista dos

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protocolos, vamos seguir estritamente o que o governo do Rio Grande do Sul estiver pedindo no momento.

Hoje, os protocolos exigem uso de máscara, distanciamento e apresentação da carteira de vacinação.

PANROTAS: E quais são as novidades desta edição do Summit?

CAROLINA: Quanto às novidades para essa edição, adicionamos dois itens: rodadas de negócios em um local mais reservado em que as empresas podem fazer esse contato próximo e ter condições especiais de negociação; e visitas técnicas em uma região super rica de parques e atrações para ver a mecânica do funcionamento desses atrativos.

As visitas técnicas serão realizadas no dia 25 de março, após o evento, e visitaremos o Bondinho Aéreo e o Alpen Park em Canela na parte da manhã, e o Aquamotion e Snowland em Gramado à tarde. Esse conhecimento técnico de atrativos é interessante para o nosso público.

PANROTAS: Como aconteceu a escolha da Serra Gaúcha como sede do Summit?

CAROLINA: A proposta do Sindepat é que o summit seja um evento itinerante, e em 2021 tivemos a oportunidade de fazer um roadshow em Gramado, no Wish Serrano, onde será o evento. E ficamos muito surpresos como a região está desenvolvido na questão de opções de entretenimento aliado às belezas naturais. Muitas opções de restaurantes, comércio, hotéis. E por isso optamos por fazer o summit lá. Precisamos fazer um evento lá para mostrar não só para o Brasil, mas para os expositores internacionais, como a região está desenvolvida, como o Brasil tem investido no setor.

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PANROTAS: Quais são as expectativas do Sindepat para o evento?

CAROLINA: Estamos confiantes. Como todos os eventos que estão acontecendo, ficamos com aquele receio em função da pandemia, que ainda não acabou de fato. Mas estamos muito confiantes e trabalhando para ter um evento com em torno de 300 pessoas, que é nossa média das outras edições.

Todos com quem falamos estão bem ansiosos, então vai ser emocionante se reencontrar depois de todo esse tempo.

A volta é sempre muito feliz e o nosso setor tem coisa nova surgindo sempre.

Os investimentos continuaram mesmo com a pandemia, apostando no Turismo doméstico.

PANROTAS: Como está sendo o desempenho dos parques e atrações turísticas brasileiras no verão?

CAROLINA: Não posso dizer que é um quadro geral do País, porque varia por região e o quanto o destino é dependente da malha aérea, que ainda não está totalmente recuperada. Mas, de maneira geral, os números estão bem próximos do que foi 2019. Alguns associados sinalizaram que o tíquete médio, no vácuo entre as ondas da delta e da ômicron no final de 2020, estava um pouco acima do pré-pandemia e isso ainda se mantém. As pessoas estão viajando e estão dispostas a gastar mais nas viagens.

PANROTAS: Quais as perspectivas para o setor em 2022?

CAROLINA: Estou esperançosa. A questão da vacinação trouxe uma paz maior para circularmos e o que temos observado é que os cancelamentos acontecem quando as pessoas testam positivo para covid-19, mas as pessoas estão nesse movimento de voltar a viajar e gastar com entretenimento. A vacinação fez reverter o quadro gerado pela pandemia.n

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Infográfico

O SETOR DE TRANSPORTE AÉREO EM 2021 Tráfego global de passageiros apresenta queda em relação a 2019, mas melhora em comparação a 2020.

No Brasil, o mercado doméstico teve queda de 27,2%.

Fonte: IATA

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Economia e Política

MUITOS ADJETIVOS NEGATIVOS, SÓ UM MOTIVO: IRRF

Incompreensível, nociva, prejudicial, discriminatória, erro e exemplo da ignorância do governo sobre o func i o n a m e n t o d o Tu r i s m o . F o i a s s i m que especialistas denominaram a alíquota de 25% do Imposto de Renda Retido na Fonte sobre remessas ao Exterior durante live do Bússola.

O encontro virtual foi realizado com Gustavo Dias, diretor do Expedia Group na América Latina; Mariana Aldrigui, presidente do Conselho de Tu r i s m o d a F e c o m e r c i o S P ; e C a r l o s Augusto Daniel Neto, sócio do escrit ó r i o D a n i e l & D i n i z A d v o c a c i a Tr i b u -

tária. A moderação foi feita por Rafael Lisbôa, diretor da Bússola.

"De maneira bastante simples, há ainda uma tremenda ignorância do ponto de vista legislativo de como a i n d ú s t r i a d o Tu r i s m o f u n c i o n a n o Brasil. Com a pandemia, a coleção de camadas ruins e deletérias para emp r e s a s d o s e t o r d e Tu r i s m o e m p a r ticular afeta muitas famílias e áreas inteiras no País. E esta tributação prejudica ainda mais empresas brasileiras, que movimentam a economia brasileira, com empregos no Brasil. Na minha cabeça, ainda é in-

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compreensível. Esta alíquota estimula que os viajantes façam negócios direto com fornecedores internacionais, apenas prejudicando todo o setor e empresas que podem se beneficiar e movimentar a economia nacional sendo o intermédio destas compras de viagens internacionais", afirmou Mariana Aldrigui.

A tributação também foi considerada por Daniel Neto como "um tipo de discriminação que sai da esfera política, e vai para a esfera de capacidade de consumo, gerando um efeito nocivo". E nociva para os dois lados da moeda, de acordo com os especialistas. Mariana Aldrigui mencionou que a alíquota "passa a compreensão e r r a d a d e q u e o Tu r i s m o é f e i t o p o r uma elite que precisa ser sobretaxad a" , s e n d o q u e e s s a e l i t e t e m c a r t ã o internacional e capacidade financeira d e r e a l i z a r c o m p r a s e m d ó l a r, d i r e t o com fornecedores internacionais, e até mesmo à vista.

No entanto, as famílias com menor capacidade de consumo são ainda mais prejudicadas, já que o IRRF a 25% é "s o b r e o v a l o r i n t e i r o d a r e s e r v a e n ã o só sobre a comissão, tornando inviável a coleta de reais aqui no Brasil e dificultando o parcelamento em reais para o viajante, por exemplo. Esse pagamento, quando inviabilizado em r e a i s , f e c h a a c a d e i a d e Tu r i s m o p a r a novos clientes que não podem realizar as compras em moeda internacional", explicou Gustavo Dias. Neto complementou afirmando que famílias de classe baixa "têm direito de ir para a Disney também, de comprar aquele pacote da agência parcelado em 12 vezes para viajar para o Exterior".

To d o s o s t r ê s c o n v i d a d o s d a l i v e d i s seram esperar que o governo volte atrás sobre essa tributação, com Daniel Neto inclusive dizendo que o ideal seria uma tributação inferior a 6%. Sendo realista, Mariana Aldrigui sabe que, se correr tudo certo, o processo de revisão do texto demorará ao menos seis meses, o que será mais complicado por se tratar de ano de eleições. Gustavo Dias, no entanto, defendeu que o real impacto ainda está por vir com a retomada em maior escala das viagens internacionais. n

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