PANROTAS 1.513

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ANO 30 | 1.513 | 28 DE MARÇO A 3 DE ABRIL DE 2022

www.panrotas.com.br

À medida em que as viagens retornam, a maneira como elas são vendidas passa por transformação. O consumidor está mais exigente e só um ambiente completo aliado à consultoria pode satisfazê-lo. Travelport traz essa e outras tendências em novo estudo


TENDÊNCIAS DO TURISMO

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21 e 22

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junho 2022

CENTRO FECOMERCIO DE EVENTOS SÃO PAULO Premium

Gold

Silver

Espaço Anfitrião

Compensação de Carbono

Tecnologia e Cenografia

Transfer oficial

www.forumpanrotas.com.br

Gastronomia


ÍNDICE

ANO 30 | 1.513 | 28 DE MARÇO A 3 DE ABRIL DE 2022 | www.panrotas.com.br | R$ 11,00

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Editorial - Usabilidade

Página 06

Destinos - Chile retira um obstáculo para entrada

Página 07

Aviação - Latam suspende voos devido à alta do QAV

Página 08

McKinsey & Company - 10 lições deixadas pela pandemia

Página 12

Estudo - O papel das agências na recuperação do varejo de Turismo

Página 17

Agências de viagens - A nova Tunibra, um ano sem Akagawa

Página 21

Infográfico - Apps e sites de viagens mais acessados e baixados em 2021

Página 22

Aviação - Cade aprova parceria AA e Gol

Página 24

Eventos - Blue Tree inaugura novo espaço em São Paulo

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PRESIDENTE

José Guillermo Condomí Alcorta GESTÃO José Guilherme Condomí Alcorta TECNOLOGIA Ricardo Jun Iti Tsugawa EDITORIAL Artur Luiz Andrade

Media Partner

Parceria Estratégica


Editorial

USABILIDADE Sabemos por experiência própria: tem muita informação legal ou serviços no Portal PANROTAS que achamos que todo mundo conhece, que está óbvia a localização, mas quando conversamos com um amigo ou usuário, vem a pergunta: onde ficam as edições digitais? Ou ainda: como ler todas as notícias do dia? Com esses feedbacks a gente vai sinalizando melhor o site, mostrando caminhos, evidenciando serviços, divulgando mais... Mas não tem jeito, uma hora tem que dar uma mexida no site e torná-lo mais amigável de acordo com esses comentários e pedidos dos...usuários. Com os apps e sites de fornecedores deveria ser o mesmo. Basta pegar heavy users e iniciantes, por exemplo, e assisti-los fazendo uma reserva, uma alteração ou apenas uma consulta. É mais ou menos como a história antiga das poltronas de avião: não é possível que ninguém tenha sentado e visto que é apertado... Sim, sentaram, viram e decidiram o melhor economicamente para a empresa, com opções premium para quem pode pagar e seguindo as regras existentes pelo governo. Já com o app, que tem a maioria dos passos antes de se entrar no avião (independentemente da poltrona escolhida), tudo precisa ser 100% fácil e amigável. Não dá, por exemplo, para ter ações no app e outras só acessadas pelo site. Não dá para não identificar o cliente em todos os seus passos, em seu status. Não dá para não preencher facilmente no celular, com os campos se sobrepondo uns aos outros, por exemplo. Não dá para ficar toda hora preenchendo CPF ou o cartão de crédito, quando eles já foram cadastrados. Ou ficar procurando, procurando, procurando por coisas simples, como os recibos dos ancillaries. Parece o tema sustentabilidade: todo mundo defende, todo mundo gasta dinheiro para promover suas ações, mas na prática o viajante está jogando lixo onde não deve, a diversidade de funcionários está longe do ideal e só tem homem mandando e desmandando. Usabilidade, experiência do usuário (UX para os marqueteiros), uso amigável... Isso tem que ser obrigação. No Portal PANROTAS, nos sites de provedores de viagem, nos eventos... na jornada inteira de clientes e parceiros. Vamos ser mais amigáveis? Mande suas sugestões pra gente. A próxima atualização do Portal PANROTAS está perto... Contamos com vocês.n

Artur Luiz Andrade Editor-chefe e Chief Communication Officer da PANROTAS artur@panrotas.com.br

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Destinos

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O Chile derrubou a obrigatoriedade de realização do teste na chegada a seu território, desde que o visitante esteja vacinado. Ainda assim, o resultado negativo de teste PCR feito 72 horas antes do embarque continua sendo necessário. E o visitante ainda pode ser submetido a um teste aleatório no desembarque. Em voos com escala, o horário é considerado desde o último embarque. No caso de entrada por via terrestre, o período não pode ser superior a 72 horas desde a coleta da amostra. Este teste é requerido a crianças (a partir de 2 anos) e adultos.

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Além disso, o esquema completo de vacinação (duas doses) deve ser homologado antes de entrar no Chile, em www.gob.cl/yomevacuno/. O período de homologação será informado ao viajante no momento de fazer a solicitação, procedimento este que pode demorar até 30 dias corridos. Estrangeiros não-residentes que cumpram qualquer requisito excepcional do Decreto 102 do Ministério do Interior podem entrar independentemente de seu estado de vacinação, mas devem passar por um teste de PCR e ficar em quarentena durante sete dias depois da chega-

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da. Crianças não residentes com menos de seis anos que não tiveram acesso à imunização também podem entrar no país. Outro requisito é o preenchimento eletrônico do formulário “Declaração Juramentada de Viajante” que deve ser feito até 48 horas antes do embarque. Os viajantes devem preencher o documento e anexar o resultado do teste PCR negativo realizado 72 horas antes do embarque. Também é necessário contratar um seguro-viagem com cobertura mínima de US$ 30 mil e que cubra qualquer despesa causada pela covid-19. n


Aviação

!"#$%&'($($)"*"+$ %,%-(./($#&&% A Latam Brasil adiou a estreia de alguns serviços domésticos e suspendeu outros, somando 21 voos impactados, com a justificativa do aumento do preço do querosene de aviação em decorrência da guerra na Ucrânia. Dez rotas foram submetidas a uma pausa e 11 rotas foram adiadas, que incluem novos destinos e novos trechos ainda não operados pela companhia. “A Latam lamenta pelo impacto causado aos clientes em função destas alterações que resultam de fatores externos alheios à sua vontade e orienta os seus clientes a acessarem o site latam.com > Minhas Viagens > Administrar Suas Viagens para saberem se o seu voo foi postergado. Ao inserir os dados da viagem, o cliente com voo alterado conseguirá visualizar o aviso sobre a modificação”, comunica a companhia aérea. “No mesmo campo do site, os clientes com voos alterados neste período poderão remarcar o voo sem multa e diferença tarifária na mesma cabine do voo original. O cliente ainda pode solicitar o reembolso sem multa. Todas essas alternativas são válidas até o vencimento do bilhete (12 meses após a data da compra).”n

Novas bases adiadas Bauru-São Paulo/Guarulhos Montes Claros-São Paulo/Guarulhos Cascavel-São Paulo/Guarulhos Caxias do Sul-São Paulo/Guarulhos Juiz de Fora-São Paulo/Guarulhos Presidente Prudente-São Paulo/Guarulhos

Detalhamento Adiado para junho Adiado para julho Adiado para julho Adiado para julho Adiado para julho Adiado para agosto

Novas rotas adiadas Porto Alegre-Curitiba Londrina-Curitiba Maringa-Curitiba Brasília-Navegantes Brasília-Palmas

Detalhamento Adiado para julho Adiado para julho Adiado para julho Adiado para julho Adiado para julho

Rotas temporariamente suspensas Brasília-Rio Branco Brasília-Uberlândia Brasília-Imperatriz Fortaleza-Maceió Fortaleza-Vitória Fortaleza-Manaus Belém-Manaus Porto Velho-Manaus Fortaleza-Belém Belém-Macapá

Detalhamento (Suspenso abril a junho) (Suspenso abril a junho) (Suspenso abril) (Suspenso abril a junho) (Suspenso abril a junho) (Suspenso abril a junho) (Suspenso abril e maio) (Suspenso abril a junho) (Suspenso abril e maio) (Suspenso abril e maio)

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Mercado

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Há dois anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a covid-19 se tornava uma pandemia. Desde então, mais de seis milhões de vidas em todo o mundo foram perdidas para a doença, e o cotidiano foi alterado de inúmeras maneiras. Alguns países estão agora recuperando um grau de normalidade, embora a ameaça de outra onda de doença induzida por variantes permaneça. Neste segundo ano de pandemia, a consultoria McKinsey & Company refletiu sobre dez coisas que o mundo aprendeu ao longo da pandemia. "Se há um tema ao longo dessas dez lições, é a necessidade de humildade. Muitas de nossas ortodoxias de décadas passadas foram derrubadas, e a necessidade de aprender continuamente nunca foi tão clara, para que possamos continuar a nos adaptar à crise de hoje e prevenir a próxima", comunicou a empresa.

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DOENÇAS INFECCIOSAS SÃO PROBLEMA As doenças infecciosas são um problema de toda a sociedade. Uma em cada 1,3 mil pessoas vivas em 2019 morreu de infecção por SARS-CoV-2, mas quando olhamos para a covid-19 no futuro, o impacto direto na saúde pode não ser o que mais lembramos. Efeitos indiretos na saúde, como resultado de cuidados preventivos e de rotina atrasados, sistemas de saúde sobrecarregados e o aumento da carga de saúde mental, podem eventualmente parecer mais significativos. As crianças – especialmente aquelas de famílias de baixa renda – sofreram danos significativos durante o fechamento prolongado das escolas. E os danos e deslocamentos econômicos que a pandemia causou diminuíram a qualidade de vida das pessoas em todo o mundo. DESENVOLVIMENTO DE VACINAS O paradigma de desenvolvimento de vacinas foi transformado para emergências e, potencialmente, para mais. Dois anos depois, é fácil esquecer o quão notável foi o desenvolvimento das vacinas contra covid-19. Passar em apenas 326 dias de uma sequência genômica para a autorização de uma vacina por uma autoridade regulatória rigorosa quebrou todos os recordes anteriores. Além disso, a ciência biomédica forneceu várias vacinas com alta eficácia contra a covid-19 grave e um forte perfil geral de segurança. A régua subiu e agora há uma discussão séria sobre o que será necessário para reduzir o tempo da sequência até a autorização para apenas 100 dias para a próxima ameaça emergente. DESIGUALDADE NO ACESSO Por outro lado, deficiências na fabricação de vacinas e distribuição equitativa exigirão mudanças sistêmicas. Apesar dos sucessos das vacinas, persistem desigualdades no acesso aos seus benefícios. A alocação é uma questão importante. Assim como a fabricação. Aumentar significativamente a capacidade global de fabricação de vacinas para emergências ajudaria a garantir acesso rápido a vacinas futuras para o maior número de pessoas. A localização da capacidade também é importante. As regiões de baixa renda estão planejando desenvolver sua própria capacidade local 28 de março a 3 de abril de 2022 — PANROTAS

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para que dependam menos de acordos globais e longas cadeias de suprimentos durante a próxima crise de doenças infecciosas. CONFIANÇA A confiança é um dos requisitos mais delicados, mas cruciais, para uma resposta eficaz à pandemia. Antes da pandemia, pode-se supor que vacinas seguras que oferecem altos níveis de proteção contra uma doença frequentemente fatal e que altera a sociedade estariam em alta demanda. Em alguns países, elas foram, mas em outros, o ceticismo da vacina limitou a demanda. Nesta pandemia, como tantas outras, o sucesso na saúde pública dependeu tanto da confiança do público no governo quanto em um contrato social compartilhado entre os cidadãos. Os mesmos princípios se aplicam às empresas que decidem suas políticas de retorno ao trabalho presencial. A confiança é difícil de fabricar durante uma crise. Construir confiança em áreas específicas – incluindo a ciência biomédica – pode ser especialmente importante. MUDANÇAS RÁPIDAS Agilidade e velocidade serão a nova base para a diferenciação. A pandemia desafiou consistentemente as expectativas e nossa resposta a ela evoluiu em vários capítulos à medida em que novas informações e ferramentas se tornaram disponíveis. Evidências emergentes – sobre tópicos como os benefícios do uso de máscara, a chance de infecção repetida, o risco de novas variantes, a dificuldade de obter imunidade de grupo e os benefícios dos reforços – exigiram mudanças políticas e comportamentais. Países, empresas e outras partes interessadas tiveram que equilibrar os benefícios de incorporar novas evidências em seus planos de resposta com a confusão e frustração que mudanças frequentes podem causar. Uma pesquisa da McKinsey & Company mostra que agilidade e comunicações fortes permitiram com que algumas empresas respondessem à crise de forma mais eficaz do que outras.

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RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL A política do governo é importante, mas o comportamento individual às vezes é mais ainda. Essa dinâmica ocorreu de duas maneiras, começando com blo-

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queios e mandatos de máscaras no início de 2020. Eles foram amplamente eficazes, mas essa eficácia variou, dependendo da seriedade com que as pessoas levavam as regras e as maneiras pelas quais as pessoas se misturavam. Mais tarde naquele ano, quando fabricantes anunciaram vacinas em um período de várias semanas,

aumentaram as esperanças de que os países pudessem alcançar a imunidade de grupo rapidamente. Esse sonho não era páreo para as realidades da hesitação vacinal. Em todo o mundo, uma parte significativa da população se recusou a tomar a vacina. Isso pode ter ajudado o SARS-CoV-2 a sofrer mutações e se espalhar.


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ESCOLAS As escolas são a verdadeira base para o funcionamento da sociedade. Embora o fechamento das escolas fosse claramente necessário, “uma geração de crianças foi colocada em risco devido a isso”, e a saúde mental de muitas pessoas e lares em todo o mundo foi destruída. A aprendizagem on-line provou ser “um substituto ruim” para as salas de aula; as crianças ainda não alcançaram o aprendizado perdido. Estudantes de baixa renda estão mais atrasados do que a média. O estresse não só foi incrivelmente difícil para as crianças, seus pais e professores, mas também se transformou em ativismo político em muitos lugares, inclusive definindo eleições. AMBIENTE DE TRABALHO O trabalho nunca mais será o mesmo. O primeiro ano da pandemia provou três coisas: nossa antiga definição de trabalhadores essenciais era inadequada; os números e tipos de trabalhadores de que precisamos são profundamente diferentes agora; e a maioria dos trabalhadores do conhecimento pode fazer o trabalho em casa. No segundo ano da pandemia, pessoas de todo o espectro de renda internalizaram essas lições. Milhões se demitem — especialmente mulheres — e as pessoas que mantiveram seus empregos estão questionando as velhas suposições. Empregados e empregadores veem o mundo de forma diferente. Essa desconexão está tendo muitos efeitos. Por um lado, está aguçando a escassez de mão de obra que estava fermentando lentamente. Também está fazendo com que proprietários e ocupantes de imóveis repensem o papel do escritório. SAÚDE PÚBLICA O estímulo econômico funciona, mas apenas em conjunto com fortes medidas de saúde pública. No início de 2020, houve um debate público sobre a compensação entre proteger as pessoas do vírus e proteger a economia. Naquela época, sugerimos que essa estrutura estava errada – não há troca. Dois anos depois, os fatos são claros: nenhum país manteve sua economia funcionando bem sem controlar também a propagação do vírus. O inverso também é verdadeiro: países que lutaram para controlar o vírus sofre-

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ram piores resultados econômicos. O tamanho do pacote de estímulo fiscal não importava muito. A capacidade de resolver simultaneamente os dois problemas, o vírus e a economia, sim. PREPARANDO PARA A PRÓXIMA Se voltaremos a enfrentar esses problemas, dependerá dos investimentos e instituições que estabelecemos agora. Além das vidas perdidas, a atual pandemia custou à economia global cerca de US$ 16 trilhões. Artigo da McKinsey & Company chamado Não é a Última Pandemia descreve como novos investimentos de US$ 5 por pessoa por ano globalmente para vigilância de doenças, sistemas de resposta “sempre ativados”, prevenção de doenças, preparação de hospitais e P&D podem ajudar a comunidade global a responder com mais eficácia à próxima grande ameaça de doenças infecciosas. A comunidade global, incluindo o G7 e o G20, começou agora a descrever a arquitetura potencial de um sistema futuro. Os países estão dedicando novos recursos ao tema. Encontrar maneiras de acompanhar a preparação e garantir que o novo financiamento seja bem gasto será fundamental. Claramente, o mundo entende que deve estar mais preparado para a próxima crise.n

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Pesquisas e Estatísticas

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Até o final de 2021, a indústria global de viagens recuperou mais de 50% de sua atividade bruta em comparação aos níveis pré-pandemia. E, se a recuperação continuar na mesma trajetória, pode chegar a 85% até o final de 2022. Comparando com apenas dois anos atrás, quando as viagens passaram de uma alta histórica para uma baixa histórica de apenas 5%, os dados são animadores. Mas à medida que as viagens retornam, a maneira como estas são vendidas também está de volta ao microscópio. A Travelport perguntou a duas mil pessoas de diferentes demografias em sete países (EUA, Reino Unido, Austrália, Hong Kong, Índia, Cingapura e Emirados Árabes Unidos) como comprar viagens se compara ao consumo de bens, serviços e ex12

periências em outros setores. Confira abaixo os dados recolhidos. SOMENTE AS AGÊNCIAS PODEM CONSERTAR O VAREJO O varejo de viagem está quebrado, mas a boa notícia é que pode ser consertado. Mas quem vai fazer a correção? A visão da Travelport é: as agências de viagens são os únicos players do mercado que são realmente capazes de fornecer os padrões modernos de varejo que outros setores prosperam. O estudo considera agências físicas e OTAs na mesma categoria. As pessoas querem uma experiência de compras de viagem onde possam pesquisar e reservar tudo em um só lugar. É por isso que as agências estão mais bem posicionadas para impulsionar a inovação em nosso setor

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e se tornarem varejistas de viagens verdadeiramente modernas. Os clientes não querem a opção mais barata. Sua principal preocupação é ver tudo o que é oferecido. E a verdade é que apenas as agências de viagens têm a amplitude de escolha para oferecer um varejo real. Elas podem oferecer mais do que qualquer site de uma companhia aérea ou hotel. Apenas 13% dos entrevistados reservariam a opção mais barata se limitasse sua escolha. VIAJAR É PRIORIDADE Viajar é a coisa mais ansiosamente esperada para se fazer em 2022. Mais do que ir a festivais de música, comer uma pizza com os amigos e ter roupas novas. As pessoas farão quase tudo o que for preciso para


poder viajar. A pesquisa aponta que os consumidores estão dispostos a dispensar as seguintes atividades por 6 meses para poder viajar: ir a shows (71%); comprar roupas novas (64%); ir a um spa (63%); ir ao cinema (60%); praticar esportes (53%); refeição em um restaurante (36%). “Embora os últimos dois anos tenham sido um desafio significativo, a indústria global de viagens recuperou mais de 50% de sua atividade até o final de 2021. Se essa tendência continuar na mesma trajetória, pode chegar a 85% de recuperação até o final deste ano. O desejo reprimido de viajar é forte. Nossos resultados demonstram isso claramente, destacando o quanto as pessoas estão dispostas a abrir mão de algumas atividades para viajar novamente”, disse Jen Catto, diretora de marketing da Travelport. COMPRAR DEVERIA SER MAIS FÁCIL Embora quase todo mundo goste de estar de férias, a experiência de compras de viagem em si não é motivo de alegria. Nos Estados Unidos, quase metade (43%) dos viajantes não gosta de reservar viagens. Se 43% dos clientes da maior região de viagens do mundo estão insatisfeitos, a indústria tem um grande problema. É fácil supor que apenas as gerações preocupadas com a tecnologia temem reservar viagens. Infelizmente não. Muitas faixas etárias e tipos de viajantes não estão gostando. Até os nativos digitais da Geração Z, que são os mais experientes em tecnologia e se sentem à vontade para comprar qualquer coisa on-line, estão insatisfeitos. 23% da Geração Z disse não gostar de reservar viagens na internet. As pessoas não estão gostando de fazer compras de viagem porque é muito complicado. Especialmente quando comparado a outros itens que eles reservam ou compram todos os dias. As viagens não estão entre as três principais experiências de compra mais fáceis, que são reservar um restaurante on-line, comprar roupas on-line, navegar e comprar produtos eletrônicos/físicos on-line. Só depois desses itens aparece Viagens. “Comprar viagens é complicado, e é por isso que a Travelport fez da simplificação do complexo ecossistema de viagens

As pessoas desistiriam das seguintes atividades pelos próximos 6 meses para viajar

Ir a shows Comprar roupas novas Ir a um spa Ir ao cinema Praticar esportes Comer fora de casa

Diferença de experiência entre comprar uma viagem e realmente viajar

Diferença de experiência

Pessoas que realmente amam viajar

Pessoas que realmente amam reservar viagens

sua missão. Com a demanda por viagens se recuperando em seu ritmo mais forte desde o início da pandemia, é imperativo que o setor ouça seus clientes. Agora é a hora de ajustarmos a oferta de viagem, colocando a conveniência do consumidor, a experiência digital e a variedade de opções acima de tudo. Ao restaurar 28 de março a 3 de abril de 2022 — PANROTAS

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a clareza, a confiança e a diversão nas compras de viagem, podemos aumentar a confiança, gerar mais negócios e inspirar a verdadeira lealdade – a referência do varejo moderno de sucesso”, explicou Jen Catto. AGÊNCIAS DE VIAGENS CONCORDAM As agências de viagens clientes da Travelport concordam que a venda de viagens deve ser muito mais simples e que a modernização do varejo de viagens os ajudará a vender mais. Três quartos (74%) dos agentes pesquisados concordam que a compra e a venda podem ser simplificadas. E 86% dos agentes concordam que a modernização os ajudará a vender mais. COMPARAÇÃO COMPLEXA A falta de transparência ao comparar ofertas está gerando complexidade nas viagens. Claro, as viagens têm sites de comparação de preços como qualquer outro setor. Mas escolher o negócio certo é muito mais do que preço, e é isso que torna as coisas mais difíceis. As famílias (o maior grupo de entrevistados, com 42%) consideram a comparação de ofertas especialmente complexa. Um terço das famílias acha difícil e demorado comparar ofertas ao pesquisar e reservar voos e hotéis. Portanto, não é à toa que um quarto (23%) das famílias não gosta de procurar e reservar viagens. OUTRAS INDÚSTRIAS FACILITAM Grandes varejistas como a Amazon ajudam os clientes a tomar decisões mostrando os produtos de maneira idêntica. Infelizmente, comparar produtos de viagem é mais parecido com avaliar opções de hipoteca ou seguro de carro. É por isso que, em média, os viajantes visitam 38 sites antes de reservar uma viagem. O veredito é: quanto menos transparente, mais complicado e menos divertido. Opções de comparação ruins também aumentam a sensação de 'custos ocultos', o que corrói a confiança. UM TAMANHO NÃO SERVE PARA TODOS Para os consumidores, o setor de viagens é ruim em lembrar suas preferências e enviar ofertas personalizadas com base em seu histórico de reservas. Al14

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Fazendo negócios no paraíso. Entre os dias 19 a 22 de Setembro acontece a ILTM North America. Tendo como pano de fundo o paraíso da Riviera Maya, México, não vai faltar inspiração para novas oportunidades de negócios. Essa é a sua chance de expor entre as marcas mais reconhecidas pelo mercado de turismo de luxo internacional e de se conectar com agências minuciosamente selecionadas dos Estados Unidos, Canadá e México. Envie um e-mail para iltmna@rxglobal.com e solicite mais informações de como expor.

RIVIERA MAYA

19 - 22 SETEMBRO 2022 #ILTMNORTHAMERICA

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Ranking das indústrias com as experiências digitais mais inovadoras

guns varejistas conhecem seus clientes bem mais profundamente. E eles sabem como direcioná-los também. Grandes varejistas de moda como Shein, Zara ou ASOS rejeitam a abordagem de tamanho único e, em vez disso, adaptam os anúncios e usam a hiperpersonalização para capturar clientes por preferências, histórico de compras e estilo individual. Mas viajar não está à altura desse padrão. EXPERIÊNCIA DIGITAL PRECISA DE ATUALIZAÇÃO Outros setores estão à frente das viagens em termos de simplicidade e inovação. As expectativas dos clientes mudaram e estão ficando mais sofisticadas a cada dia. A indústria de viagens, por outro lado, até ficou atrás do setor bancário na forma como as pessoas percebem sua inovação. Sim, ainda menos inovador do que os bancos. Os clientes estão tolerando experiências ruins de varejo só porque adoram estar de férias. Essa é uma situação arriscada. Basta um disruptor para entrar no ponto cego das viagens e representar uma ameaça real para o setor. É só ver como os bancos e as finanças tiveram que lutar para reagir a novos concorrentes. VIAGENS DE NEGÓCIOS ATRÁS DO LAZER Os viajantes de negócios também são viajantes. Eles esperam a mesma experiência ao reservar uma viagem corporativa como ao reservar uma viagem de férias. Mas eles estão confusos. 87% dizem que reservar viagens de negócios deve ser tão fácil quanto reservar férias. Mas 42% dizem que é realmente mais difícil. Os clientes da Travelport de agências de viagens reconhecem que a mudança é necessária e concordam que os padrões de varejo devem ser semelhantes em viagens de lazer e corporativas. 82% das agências de viagens corporativas dizem que o varejo digital moderno e a experiência do cliente se aplicam tanto a viagens de negócios quanto a viagens de lazer. RECOMPENSA PARA O VAREJO A referência do varejo moderno bem-sucedido é a fidelidade verdadeira e a repetição de negócios. Ao restaurar a clareza, a confiança e a diversão nas compras de viagens, pode-se aumentar a confiança e melhorar a maneira 16

Moda

Finanças

Restaurantes

Turismo

Eletrônica

Seguros automotivos

como as viagens são percebidas em comparação com outros setores. Seja olhando para um conteúdo melhor, merchandising moderno ou mais foco no cliente, a prioridade deve estar na entrega de valor ao longo da vida. Este é o caminho para relacionamentos melhores e de longo prazo com os clientes e quebrar o ciclo de reaquisição que assola todo o setor de viagens. A indústria já foi vista como pioneira no varejo – na verdade, as passagens aéreas foram os primeiros itens a serem vendidos on-line. E as viagens podem ser líderes novamente. Mas precisamos aprender fora da nossa zona de conforto e tirar lições dos grandes varejistas de outros setores. E precisamos vender para os clientes da maneira que eles querem e esperam. O varejo em outros lugares está avançando constantemente. Se as empresas de viagens não seguirem o exemplo, seremos deixados para trás para sempre. Temos uma oportunidade única de ter o produto dos sonhos para vender e pessoas que estão desesperadas para comprá-lo. Então, vamos sair do nosso próprio caminho e vendê-lo direito.n

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Agências de viagens

!"#$%!"&'#()*!+"'," !#$"-.,"!/!0!1! Sandro Jodai, diretor de Inbound, Talita Barreto, diretora comercial e Eventos, Edu Tsutsumi, diretor comercial, e Eduardo Kagohara, diretor de Operações da Tunibra Company

Em novembro de 2020, a família Akagawa deixava o comando da Tunibra, uma das agências de viagens mais tradicionais do País, e repassava a empresa a colaboradores. A Tunibra Travel passou a ser Tunibra Company, ainda na Praça da Liberdade, na capital paulista, em imóvel vizinho. E, com poucos profissionais novos e muito antigos, esse novo CNPJ completou um ano de existência. Ricard Akagawa e sua família não têm mais qualquer relação com o negócio, não estão mais presentes no dia a dia da empresa, mas o executivo é tido como o grande mestre da Tunibra Company, além de ter passado ao outro lado do balcão para ser um dos maiores clientes da agência de viagens. Móveis, decoração, aparato tecnoló-

gico e... talentos. Akagawa pavimentou a estrada para que colaboradores de confiança assumissem uma marca de 71 anos. A Tunibra é uma verdadeira escola para profissionais, que costumavam trilhar longos cursos na agência, uma tradição do mundo corporativo asiático. Os principais executivos da agora Tunibra Company têm pelo menos uma década de casa. Há profissionais com mais de 30 anos vestindo a camisa. “Somos totalmente alinhados com a filosofia, história e valores da Tunibra Travel. Este grupo recebeu a importante missão da família Akagawa de liderar e comandar a empresa e seus colaboradores por um novo caminho”, aponta comunicado da empresa ao trade. Na Praça da Liberdade, em São Paulo,

uma nova Tunibra está se preparando para a retomada das viagens, para a reabertura do Japão e para... atacar, ousar, crescer. "Essa nova Tunibra é igual à anterior em muitas coisas, mas se tem algo que nos diferencia é a nossa ferocidade para entrar nos BIDs, crescer, aparecer para o mercado, conquistar contas corporativas e de lazer", distingue Sandro Jodai, diretor de Inbound da Tunibra Company. "Além disso, deixar de ter uma administração familiar permitiu com que nos aproximássemos do cliente. Hoje eles chegam com sugestões e problemas e podemos ter mais agilidade para ajustar as coisas." DECISÃO DE ABRIR NA PANDEMIA Completar um ano ao mesmo tempo

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Equipe Nacional, internacional, Financeira e Documentação no escritório da Tunibra Company, na Praça da Liberdade

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em que a pior crise do Turismo global completa dois é desafiador, principalmente com o cenário de fronteiras japonesas fechadas e da queda do corporativo, as duas grandes forças da Tunibra. Entretanto, conforme o setor dá sinais de retomada, também dá a agência, que recomeçou com quatro funcionários, os diretores, e já quintuplicou este número, a maioria de reintegrações de ex-funcionários da Tunibra Travel. "Repatriamos o time que era da outra empresa, pois já tínhamos entrosamento profissional, processual, confiança e laços afetivos. O público oriental tem muitas particularidades, e nosso diferencial é tratar com esses clientes. Temos pessoas como a Helena e a Paula, em nosso Atendimento, com mais de 30 anos de experiência na Tunibra", explica a diretora comercial e de Eventos Talita Barreto. Os resultados estão aparecendo e logo esses mais de 20 profissionais devem se tornar de 30, 40... e contando. Espaço no escritório existe e, afinal, que empresa precisa de tantos metros quadrados em tempos de trabalho híbrido? "Aprendemos muito com os clientes e colegas japoneses a darmos um passo de cada

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vez, estudando cada decisão, para que seja construído um caminho confiável e duradouro. Pés no chão. Nossas perspectivas são de médio prazo", afirma Talita. Com a saída da família Akagawa, a manutenção dos clientes mais fiéis foi o maior cuidado dos novos executivos para a abertura da nova Tunibra. Sem eles, a empresa teria de começar do zero, e não faria sentido manter a identidade. "Os colaboradores confiaram em nós, os clientes chancelaram a existência da agência e essa dedicação só tem dado fôlego para acreditarmos que, tão logo o fluxo de viagens aumente, a retomada dos eventos se fortaleça e mais contas corporativas contratem nossos serviços, nós temos tudo para voltar a ser uma referência nacional no setor", pondera o diretor de Operações Eduardo Kagohara. "E não podemos deixar de falar dos nossos fornecedores que, mesmo com o novo CNPJ, mantiveram o crédito, a julgar pelo histórico da Tunibra e pela confiança nos executivos que passariam a tocar a empresa", ressalta Sandro Jodai. Conseguir a emissão IATA também foi outra conquista do novo CNPJ. Oficialmente aberta em fevereiro de 2021, a Tunibra Company quadruplicou o número de


transações em dezembro, na comparação com o mês de inauguração. "Novas contas estão nos encontrando, vindo por meio de indicação, o que é muito importante para nós. Nossa carteira cresce no corporativo e, portanto, estamos crescendo e contratando", completa o executivo, que tem no PanEmpregos, serviço do Portal PANROTAS, uma ferramenta aliada para realizar o serviço. NICHOS E CONHECIMENTO TÉCNICO O segredo do sucesso de uma agência de viagens, na visão de Eduardo Kagohara, está nos nichos. "Obviamente as coisas mudaram muito de sete décadas atrás, quando a Tunibra dava seus primeiros passos, para cá. À época uma agência dependia de emissão só de bilhetes para obter sucesso. Hoje, uma agência de viagens depende dos nichos, pois comprar ponte aérea qualquer um consegue. Portanto, sempre estamos encorajando os colaboradores a abusar do conhecimento técnico que eles têm às mãos. Dicas de viagens e OTAs estão por todos os lados, mas quem tem o equilíbrio entre a informação de confiança e o conhecimento são os bons profissionais", diz o diretor de Operações. OS NEGÓCIOS DA TUNIBRA O melhor da nova Tunibra ainda não pôde ser entregue. O Japão, ainda não totalmente aberto para visitantes internacionais, representa de 25% a 30% do fluxo corporativo da empresa. É um número considerável, principalmente tendo em vista que a agência atende muitos expatriados. "Em meio a isso tudo, abrimos uma nova frente, a de Concierges, para atender as necessidades de empresas em questões específicas ao expatriado. São pessoas que vêm morar no Brasil e precisam de estrutura, apoio idiomático, cultural. Ajudamos esse japonês expatriado em absolutamente tudo que ele precise: desde a compra de um remédio até serviço de cartório, transporte, aluguel de imóveis, entre outras inúmeras opções. É um serviço 24 horas em que pesa principalmente o idioma. Todo os profissionais do atendimento internacio-

Sandro Jodai, Eduardo Kagohara, Edu Tsutsumi e Talita Barreto, os quatro diretores que foram incumbidos da missão de continuar com o nome Tunibra Ricard, Henrique, Angela e Felipe Akagawa, a família que decidiu deixar a Tunibra a colaboradores

nal da Tunibra falam japonês", explica Talita Barreto. O Concierge é ainda um serviço novo, mas oferece boas expectativas para a empresa. No ano passado, foram cerca de 280 atendimentos registrados e, para este ano, com maior amadurecimento desta frente de negócio, o volume deve crescer. Entre doméstico e internacional, o corporativo detém 80% da importância de receita para a Tunibra, incluindo viagens, eventos, docu-

mentação e conciergeria. Lazer e vistos detêm o restante e são voltados principalmente a clientes corporativos fiéis à agência e incumbe a ela as férias de suas famílias. "Há famílias que estão conosco na sua terceira geração", conta Eduardo Kagohara. "A Tunibra tem uma veia asiática, mas o nosso corporativo é o que manda nas nossas viagens. Com o Japão fechado durante a pandemia, o que nos deu fôlego foram as viagens corporativas domésticas enquanto o lazer

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zerou. O nosso forte, a esta altura, se tornou a demanda corporativa local. O CADERNINHO DO JAPÃO Segundo os diretores, a Tunibra Company tem o que é carinhosamente chamado de "caderninho do Japão". O telefone da empresa toca diariamente com consumidores que sonham em viajar à terra do sol nascente e pedem informações sobre fronteiras, previsões, documentação e vistos. O contato deles está lá, anotado. "'Me avise quando reabrir', eles pedem", conta Talita Barreto. "Quando o Japão de fato abrir as fronteiras, esperamos estourar em vendas. Vamos trabalhar em cima deste caderno de prospecção", completa a diretora. Por este motivo, o setor de documentação é um pilar de muita rentabilidade à Tunibra. Uma viagem ao Japão exige trâmites e documentos específicos. "Não é qualquer um que consegue ir para lá, mesmo em uma pequena viagem a lazer, quanto menos em uma viagem complexa, como para morar lá, visitar parentes, etc. Graças à nossa parceria com a Tunibra Japão, somos especialistas nisso", acrescenta Talita. Tóquio, Nagoia e Hamamatsu são as bases da Tunibra Japão. Trata-se de uma companhia de japoneses, com quem o pai do ex-presidente da Tunibra Travel deu início a uma parceria há décadas. Independente da brasileira, a Tunibra Japão conta com a homônima daqui para receber japoneses e resolver entraves no negócio, enquanto ajuda, lá da Ásia, clientes da Tunibra paulistana com contratos de trabalho, documentação e outros assuntos. Vizinha da Tunibra Travel, a Tunibra Company fica na Praça da Liberdade, 130 - cj 1709-1712 Para mais informações, acesse: www.tunibra.com.br 20

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Infográfico

TRAVEL TRENDLINES 2022 A Apptopia publicou, em seu relatório Travel Trendlines 2022, dados dos apps e sites de viagens mais acessados e baixados em 2021 Veja alguns highlights:

Top 10 Apps de Viagens Mais Baixados

1 – Google Maps (106 milhões)

Maiores grupos de OTAs nos EUA

4 – Google Earth (57 milhões)

Expedia Group, 48,8% de share, dona de Expedia, Vrbo, Hotels.com, Hotwire, Orbitz, Travelocity e Trivago

5 – Airbnb (44 milhões)

Booking Holdings, 28,5%, dona de

6 – DiDi (27 milhões)

Booking.com, Priceline, Kayak e Agoda

7 – Bolt (25 milhões)

Airbnb, 22,7%, cona de Airbnb e HotelTonight

8 – Lyft (23,3 milhões)

Top apps que não pertencem a esses 3 grupos:

9 – Where is my Train (23,1 milhões)

Hopper, Skyscanner, TripAdvisor e Skiplagged

2 – Uber (94 milhões) 3 – Booking.com (63 milhões)

10 – Grab (23 milhões)

Apps com maiores crescimentos • Hopper: 494%* •

Expedia: 49%

Hotwire: 33%

Booking: 23%

Skyscanner: 19%

*A OTA Hopper não apenas liderou em crescimento no ano passado como passou o Airbnb e se tornou a agência on-line com mais usuários ativos por mês.

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Aviação

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) publicou a aprovação, sem restrições, do investimento acionário da American Airlines na Gol Linhas Aéreas. "A operação visa à expansão da oferta de voos no corredor Brasil – Estados Unidos", aponta comunicado do Cade. American e Gol têm assinado um acordo definitivo. O compromisso inclui um investimento no montante de US$ 200 milhões, pela aérea norte-americana, em 22,2 milhões de novas ações preferenciais a serem emitidas pela Gol em um aumento de capital, representando uma participação de 5,2% nos direitos econômicos derivadas das ações da companhia. n


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Eventos

!"#"$%&'()" %*$&+"$'(,-" O Grupo Chieko Aoki Management Company lançou mais um espaço de eventos na capital paulista. Trata-se do Blue Tree Transatlântico Convention Center, localizado no Club Transatlântico, no núcleo empresarial Nova Berrini, na Chácara Santo Antônio, em São Paulo. O espaço também se privilegia de proximidade a uma unidade hoteleira do grupo, o Blue Tree Verbo Divino. “O novo espaço tem o objetivo de encantar e surpreender o cliente. O local foi totalmente revitalizado com uma perspectiva tecnológica e moderna. É mais uma opção para a realização de eventos, além do Villa Blue Tree e dos espaços em nossos hotéis”, comentou Chieko Aoki, presidente do grupo e da rede Blue Tree Hotels, que comemorou a praticidade e completude do novo espaço que gerenciará. O Convention Center trabalha com a união de três culturas: a estrutura tradicional alemã existente no empreendimento, a hospitalidade japonesa e a receptividade brasileira. “Com a retomada dos eventos, vimos a oportunidade de ampliar os negócios e inovar. Nós trabalharemos com os pilares do bem-receber, bem-servir e bem-cuidar e estamos muito entusiasmados para promover encontros de sucesso”, completou Chieko. O espaço tem área de 1,8 mil metros quadrados, com restaurante, bar, 12 salas modulares,

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Otto Baumgart, presidente do Club Transatlântico, e Chieko Aoki, presidente do Grupo Chieko Aoki Management

auditório, salão, entradas independentes e a possibilidade de atender mais de 1,5 mil pessoas simultaneamente. Seu salão principal tem pé direito de seis metros, palco de mais de 50 metros quadrados, dois camarins, além de iluminação natural (terraço e janelas), estacionamento privativo com manobrista e vagas internas. O local tem suporte interno com programa de qualidade de alimentos acompanhado por enge-

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nheira alimentar e nutricionista, duas cozinhas, padaria, confeitaria e garde manger, comportando múltiplas montagens de buffet. O ambiente conta também com a assinatura de alimentos e bebidas do Noah Gastronomia, marca culinária presente no Villa Blue Tree e em cinco unidades da Blue Tree Hotels – Alphaville, Faria Lima, Morumbi, Paulista e Verbo Divino, todas em São Paulo. Para mais informações, o telefone é (11) 2179-3400. n


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