PANROTAS 1.515

ANO 30 | 1.515 | 11 A 17 DE ABRIL DE 2022

www.panrotas.com.br

A nova malha da Gol

Empresa mostra os pilares de sua nova rede, com investimento em aeroportos de alta frequência, voos ponto a ponto e nos seus hubs no País

TENDÊNCIAS DO TURISMO

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21 e 22

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junho 2022

CENTRO FECOMERCIO DE EVENTOS SÃO PAULO Premium

Gold

Silver

Espaço Anfitrião

Compensação de Carbono

Tecnologia e Cenografia

Transfer oficial

www.forumpanrotas.com.br

Gastronomia

ÍNDICE

ANO 30 | 1.515 | 11 A 17 DE ABRIL DE 2022 | www.panrotas.com.br | R$ 11,00

Página 06

Editorial - As várias e necessárias retomadas do Turismo

Página 08

CVC nomeia nova diretora de Vendas de Franquias

Página 10

Latam tem nova diretora de Vendas e Marketing

Página 12

Reunião com presidentes - Abav debate caminhos e oportunidades

Página 20

Detalhes sobre a nova malha da Gol

Página 28

Por dentro do novo prédio da CVC Corp

Página 32

Artigo - Dúvidas e respostas sobre o Perse

Página 08

Azul, Gol e Latam sobem preços das bagagens

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PRESIDENTE

José Guillermo Condomí Alcorta GESTÃO José Guilherme Condomí Alcorta TECNOLOGIA Ricardo Jun Iti Tsugawa EDITORIAL Artur Luiz Andrade

Media Partner

Parceria Estratégica

Feliz aniversário, Sakura!

Parabéns à Sakura Consolidadora pelos 47 anos e pela dedicação aos agentes de viagens.

A PANROTAS deseja vida longa à empresa paulista!

Editorial

AS VÁRIAS E NECESSÁRIAS RETOMADAS DO TURISMO No auge da pandemia, em 2020, o Festuris Gramado ousou realizar seu encontro e apontou caminhos para o Turismo. Outros eventos, como a Abav e a WTM mostravam como usar a tecnologia para manter a indústria em pé.

Chegou 2021 e a Abav Expo, agora itinerante, no Ceará, deu o start necessário para a tão aguardada retomada. Movimento que foi atrapalhado pela ômicron e pela influenza no final daquele ano e que ainda encontrava entraves no internacional. Enquanto o Brasil bombava com viagens domésticas, as viagens para o Exterior ainda tinham empecilhos, como fronteiras fechadas (Estados Unidos, Itália, países da Ásia, Argentina e Uruguai reabriram depois da feira da Abav, por exemplo), exigências de entrada (hoje praticamente só se exige o certificado de vacinação e o seguro viagem, com cada país acrescentando ou reduzindo as regras), falta de voos (a maior companhia nacional, a Latam, só voltou, em abril de 2022, com 50% dos assentos internacionais, e a Gol um pouco menos) e altos custos.

2022 então começou com as incertezas da ômicron, cancelamento de cruzeiros e dúvidas sobre a realização de eventos.

Mas o melhor aconteceu, os números da pandemia melhoraram, as máscaras caíram literalmente em eventos e cidades, e o pós-carnaval (que praticamente não existiu) foi de ânimo para o País e o Turismo.

Chegamos em abril, com uma WTM Latin America muito exitosa, fruto dessa conjunção de fatores: medidas restritivas caindo (inclusive o teste negativo para entrar no Brasil e o uso de 6

PANROTAS — 11 a 17 de abril de 2022

máscara na capital paulista), primeira grande feira de Turismo realizada em São Paulo (recebeu mais de 10 mil profissionais), profissionais com vendas aquecidas após o susto da ômicron e ávidos por negócios, novidades e capacitação, Brasil ainda em alta e internacional com uma recuperação mais acentuada, viagens corporativas de volta ao jogo, eventos já uma realidade no “novo normal” e, claro, a conexão com o mercado (nacional e internacional) e a consistência e profissionalismo do time da WTM, comandado na região por Simon Mayle e Thais Del Ben. O novo Turismo é feito de várias retomadas. São momentos que se somam uns aos outros e estão criando uma indústria de Viagens que vamos ver com mais clareza mais à frente. Retomadas que passam: 1 – Pelos eventos e ações regionais (como as feiras em Minas Gerais e São Paulo realizados pela Abav, e em breve Paraná e Ceará, ou ainda Ugart e os encontros nichados ou de empresas); 2 – Pelas novas parcerias entre as companhias e profissionais; 3 – Por um novo mindset de negócios, mesmo que com a cabeça saudosista ainda em 2019 (de-sa-pe-ga); 4 – Por ondas de adaptação – e talvez algumas restrições;

5 – Por altos custos de combustível (e consequentemente passagens aéreas, insumos e produtos ligados à viagem; 6 – Pela necessidade de mais encontros presenciais, mais produtos, mais parcerias e união e muito mais tecnologia para facilitar e potencializar tudo isso.

O Turismo vem em ondas, como o mar. Mas não pode recuar. E precisa acelerar. Eventos como a WTM Latin America são fundamentais para isso. Na próxima semana traremos nossa edição especial da feira. n

Artur Luiz Andrade Editor-chefe e Chief Communication Officer da PANROTAS artur@panrotas.com.br 11 a 17 de abril de 2022 — PANROTAS

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Mercado

NOVA LÍDER NAS FRANQUIAS CVC

Paula Rorato, nova diretora de Vendas das Franquias CVC

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A unidade de negócios B2C da CVC Corp, comandada por Daniela Bertoldo, anuncia novidades em sua estrutura organizacional. Segundo a empresa, as mudanças servem para fortalecer o suporte às franquias.

Confira: Paula Rorato é promovida à diretoria de Vendas das Franquias CVC (canal direto), em substituição a Azzis Rachid, que deixou a companhia.

Paula está na CVC Corp há 11 anos, acumula experiência nas áreas de Fidelidade, Produtos Nacionais e Internacionais e, mais recentemente, estava na diretoria de Clientes, à frente das implementações de Qualidade e Pesquisas de Satisfação com Clientes e Franqueados.

A nova diretora inicia seu novo desafio em 11 de abril e atuará ao lado do diretor de Vendas Roberto Vertemati, que, além da Experimento, responde pelo atendimento às franquias CVC com intermediação de Master Franqueados.

Outra novidade está na área de Planejamento Comercial.

Até então dedicada à estrutura on-line (Submarino, CVC. com e Parcerias Bancos), a diretoria de Planejamento Comercial, liderada por Bárbara Ruiz, passa a contar com Priscila Stefanelli em seu time. A intenção da empresa é dar maior sinergia com o planejamento comercial para a marca CVC (off-line).

Já na área de Suporte ao Negócio B2C (Suporte a Vendas, Expansão/Treinamento e Trade Marketing), Viviane Pio (suporte a vendas) e Flavia Fonseca (treinamento e expansão das franquias CVC e Experimento) seguem com reporte para Daniela Bertoldo.

E, na área de Trade Marketing, Ana Paula Oliveira iniciará sua jornada na companhia em 11 de abril, como gerente executiva de Trade Marketing, tendo em sua equipe Isabela Manzini (Comunicação com as Franquias) e Paula Miolaro (Trade Marketing).

Ana Paula acumula mais de 15 anos de expertise nesta frente, com passagens pela Sephora (Portugal), Turismo Nova Zelândia e Universal Orlando Resort. Com essa alteração, a então diretora Gabriela Corbellini deixa a companhia. n

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Aviação

NOVA DIRETORA DE VENDAS DA LATAM CONTA OS PLANOS

Aline Mafra substitui Diogo Elias na diretoria de Vendas e Marketing da Latam Brasil

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Substituta de Diogo Elias no cargo de diretora de Vendas e Marketing da Latam Brasil, Aline Mafra está em transição para assumir o cargo em maio. Na companhia há 17 anos, quatro deles como gestora comercial, a executiva teve sua promoção confirmada na semana passada e traça, em entrevista à Revista PANROTAS, seus planos na nova cadeira.

“Eu desenhava a estratégia de canais, conheço o resultado e o perfil de cada empresa, dos seus clientes, mas não tenho o relacionamento com o trade e esse é o meu desafio, conhecer todos pessoalmente e

manter em alto nível essa relação, que foi um dos diferenciais da gestão do Diogo”, afirma ela.

Aline garante ter dimensão do quanto representa para a companhia essa aproximação do mercado que o antigo diretor conquistou e que a ideia é trilhar o mesmo caminho. “O canal indireto do mercado brasileiro é importante para a Latam não apenas no Brasil, mas no grupo inteiro. É um lugar para dar muita atenção. O passageiro das TMCs, por exemplo, dita o que devemos fazer em termos de conectividade, horários, produtos, preferências”, explica. Segundo ela,

50% das vendas da Latam no País vêm do canal indireto, mesmo share citado pela Gol no último fim de semana, em reunião da Abav.

Veja o que mais ela disse: CARREIRA: Aline começou na Latam como analista de precificação e depois da fusão da Tam com a Lan, passou a conhecer novas áreas, incluindo malha e o comercial. “Eu estava mapeada, pela minha experiência e senioridade na empresa para o cargo, mas foi uma surpresa e um grande desafio.”

DESAFIO DOS CANAIS: A estrutura do Comercial da Latam inclui 120 profissionais em Vendas e dez em Marketing. Segundo a nova diretora, que assume em 1º de maio, a estrutura ainda está organizada por segmentos (corporativo, consolidadoras, lazer...), mas a recente criação de holdings como a CVC Corp e a BeFly pode mudar essa organização. “O desafio é vender produtos diferentes para passageiros diferentes na mesma corporação”, explica.

MERCADO: Segundo ela, o lazer na Latam já passou os 100% das vendas pré-pandemia. No corporativo, ainda está em 80%, mas acelerando a cada mês.

DESTINOS: A disparada do combustível desacelerou os planos de novos

destinos da Latam, mas a previsão, segundo Aline, é fechar o ano com cinco novos destinos, totalizando 54.

E retomar os novos voos assim que o preço do QAV der um respiro às companhias (o que também fez as tarifas dispararem). O voo para Fernando de Noronha, por conta disso, não sai antes do final do ano. “Há espaço para crescer, a Latam está mais competitiva com o trabalho de redução de custos feito na pandemia, mas o combustível ainda está muito alto”, analisou.

PLANOS: Segundo ela, nada disruptivo está no radar e sim manter o trabalho de Diogo Elias e sua equipe, da qual ela faz parte. Seu substituto em gestão comercial será anunciado em breve.

CHAPTER 11: Para Aline, a entrada no Chapter 11 foi um susto, mas o processo ocorreu no timing certo, com a reestruturação financeira acontecendo, as etapas, difíceis, sendo cumpridas, e uma Latam mais competitiva. A previsão de saída do Chapter 11 é ainda este ano.

INTERNACIONAL: A Latam já voltou para todos os destinos que tinha antes da pandemia, menos para Israel e África do Sul, que não têm previsão de retorno. Em termos de assentos disponíveis, o share está em 50% de antes da crise. n

Diogo Elias deixa a diretoria de Vendas e Marketing da Latam Brasil

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Eventos

ABAV DEBATE CAMINHOS E OPORTUNIDADES Artur Luiz Andrade - Natal (RN)

Presidentes das Abavs regionais e diretores da Abav Nacional na reunião em Natal

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Presidentes das Abavs estaduais e diretores da Abav Nacional reuniram-se no Serhs Natal, na capital potiguar, para um primeiro encontro depois da eleição do final de 2021 e do relaxamento das restrições devido à pandemia.

A presidente nacional da entidade, Magda Nassar, comandou um dia inteiro de trabalhos e também recebeu a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, e o prefeito de Natal, Álvaro Dias, e outras autoridades locais para um jantar de abertu-

Magda Nassar, presidente da Abav Nacional, e a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra

Bruno Reis, presidente da Emprotur-RN, a governadora Fátima Bezerra, o vicepresidente comercial da Gol, Eduardo Bernardes, e a secretária de Turismo do RN, Aninha Costa

ra. O vice-presidente da Gol, Eduardo Bernardes, e o editor-chefe da PANROTAS, Artur Luiz Andrade, foram convidados para fazerem apresentações aos abavianos: o primeiro falando sobre a relação da empresa aérea com os agentes e sobre a nova

malha da Gol (leia mais na página xx) e o segundo sobre a percepção do mercado em relação à associação, que atingiu 2 mil associados em todo o País (já tendo chegado a mais de 3,5 mil).

Além da parte técnica, o grupo tam11 a 17 de abril de 2022 — PANROTAS

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bém visitou o resort Ocean Palace e passou um dia em Pipa, no litoral sul do Rio Grande do Norte.

NOVOS E ANTIGOS LÍDERES O novo quadro de presidentes das Abavs mostra uma mescla salutar entre veteranos do Turismo e novas lideranças, que trazem uma visão mais moderna da entidade. E é exatamente isso do que a Abav precisa: modernizar-se, mas com os pés no chão, sabendo que é a representante da classe junto ao governo e à indústria de Viagens e Turismo, como vimos há pouco tempo nas negociações da pandemia. É a representante, mas precisa ter mais representatividade, aumentando o número de associados.

Há uma dicotomia na cabeça de muitos agentes de viagens hoje, que, não associados, sem saber como funciona e as entregas da Abav, veem a entidade como lenta e jurássica; por outro lado esses agentes sabem, e não há como ignorar, que as conquistas de MPs e ações junto ao go-

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verno, são frutos do trabalho da Abav.

Sabe o reembolso do passageiro por causa da pandemia, que você pode pagar até o fim de 2023? Agradeça à Abav. Entre outras medidas.

A associação, pelo que se viu na reunião, quer se modernizar, quer estar mais próxima dos agentes localmente e esse papel é das Abavs estaduais.

Magda Nassar investiu, nos últimos anos, na profissionalização da entidade (por exemplo, promoveu, durante a reunião, Jerusa Hara a diretora executiva), devolveu a itinerância da Abav Expo (no ano passado ocorreu em Fortaleza e este ano será em Pernambuco, de 21 a 23 de setembro) e se aproximou dos presidentes, dando mais voz a todos eles. Conseguiu unir a entidade e ser praticamente unanimidade, mas a Abav precisa pensar em um projeto a longo prazo, e Magda sabe disso. Quando seu mandato terminar, em dezembro de 2023, é preciso que os novos líderes assumam e continuem esse legado.

Nacional e regionalmente.

Eduardo Bernardes, da Gol, e Michelle Pereira, presidente da Abav-RN

10 INSIGHTS DA REUNIÃO DE PRESIDENTES DA ABAV NACIONAL 1

Magda Nassar devolveu à entidade a união, as entregas para os associados e para o setor (mesmo quem não é associado se beneficia das conquistas setoriais com o governo, por exemplo) e mostrou a relevância da entidade como representante dos agentes de viagens. Há dois grandes desafios: aumentar o número de associados e consolidar a itinerância da feira. Qual será o impacto, pós-pandemia, de não ter uma feira no principal mercado do País, São Paulo?

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Jerusa Hara, agora diretora executiva, é uma peça-chave na consolidação da feira itinerante e até na criação de novos eventos.

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A relação de transparência da Abav com fornecedores está em alto nível. Tanto Edu Bernardes, da Gol, quanto Magda Nassar confirmaram que a relação é transparente, com negociações, reclamações e problemas, mas também com avanços e conquistas. As agências de viagens respondem por 50% da venda da Gol.

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Os presidentes de Abavs estão atuantes e com boas ideias para levar mais associados à entidade e fortalecer a marca. No Ceará, haverá em junho um feirão em três cidades, com organização da Abav. Minas acabou de realizar seu evento e o Paraná organiza o tradicional salão.

Há mais articulação das Abavs com os parlamentares de seus Estados.

Também há uma busca de parcerias

Socorro de Fátima, da Abav-AP, e Omar Lins, da Abav-MT

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Grupo da Abav no Chapadão de Pipa

Artur Luiz Andrade fez uma palestra para os presidentes da Abav

locais e sinergias entre os Estados e destinos.

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O Rio Grande do Norte, anfitrião do evento, vive um grande momento no Turismo, tendo à frente Aninha Costa, secretária, e Bruno Reis, presidente da Emprotur. Investimento em inteligência de mercado, com dados e estatísticas para guiar as decisões, investimento em promoção e organização e formatação de produtos e nichos são os grandes destaques.

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De volta à itinerância, a Abav Expo este ano ocorre de de 21 a 23 de setembro, em Olinda e Recife, e segundo a presidente da entidade, Magda Nassar, a meta é voltar aos patamares pré-pandemia de visitação, com mais de 30 mil profissio-

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nais, dez mil em cada dia. Ainda de acordo com a presidente, 81% do espaço já está reservado e este ano serão ocupados 29 mil metros quadrados, em dois pisos. É grande a expectativa para o evento, que será o primeiro com restrições relaxadas e as cidades vivendo uma nova normalidade.

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O edital para a Abav Expo 2023 foi lançado e Magda Nassar disse que vencerá a melhor proposta para o evento, a entidade e os visitantes e expositores. “Não necessariamente é a de maior valor financeiro. O destino precisa ter estrutura, engajamento do trade local e apelo para a visitação dos participantes, entre outras demandas”, disse ela. No ano passado o evento foi em Fortaleza, e Rio, Salvador e Recife/Olinda dis-

Canindé Soares

putaram a edição de 2022, vencida por Pernambuco. Uma volta ao Rio de Janeiro pode ser a opção mais estratégica para a feira em 2023...

Mas não descartemos nada, nem continuar no Nordeste, nem um retorno pontual a São Paulo.

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A Abav tem muitas presidentes e diretoras mulheres, o que, para Magda Nassar, é motivo de muito orgulho. Ela sempre bateu na tecla da representatividade e da importância de ter mais mulheres (e minorias) à frente da entidade.

Vale lembrar que Magda é a primeira mulher a comandar a Abav em mais de 60 anos. A presidente da Abav-RN, Michelle Pereira, foi a co-anfitriã do evento e também apresentou uma diretoria com muitas mulheres.

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Dois desafios na esfera política são o já lendário IRRF sobre remessas ao Exterior (a diminuição para as agências foi vetada pelo Ministério da Economia, mas a negociação continua) e a questão da responsabilidade solidária, que tem projeto costurado pela Abav tramitando no Congresso.

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Por fim, já caminhando, esperamos, para o fim da pandemia, a Abav precisa destravar seu estatuto para poder se modernizar e atender aos anseios dos associados e até das vozes não associadas que ainda relutam a se tornar abavianas. Começar do zero?

Não. Mas olhar para a frente e não para como era a entidade ou o Turismo há 30 anos. Esse tempo não existe mais. n 11 a 17 de abril de 2022 — PANROTAS

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FLASHES REUNIÃO DA ABAV EM NATAL

Geânia Alves, da Abav-RO, e Michelle Pereira, da Abav-RN Edimilson Romão e Magda Nassar

O advogado Marcelo Oliveira e a diretora executiva da Abav Nacional, Jerusa Hara

Narcelo José, da Abav-PE, e Breno Mesquita, da Abav-PB

Luiz Strauss, da Abav-RJ, Luiz Alceu, da AbavPR, e Alberto Jorge Leite, da Abav-PI

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Lucia Bentz, da Abav-RS, e Eusilene Sousa, da Abav-RR

Rodolfo Ferreira, presidente da Abav-RO, e Maria Conceição, da Abav-SC

Rosangela Lima, da Abav-AP, e Jean Paul Gonze, da Abav-BA

FLASHES REUNIÃO DA ABAV EM NATAL

João Evaristo, da Abav-MS, Oiran Gutierrez, da Abav-MT, e Jane Bartola, da Abav-SC Peter Mangabeira, da Abav-MG, magda Nassar, Luiz Strauss, da Abav-RJ, e Jerusa

Magda Nassar, o presidente da Abav-CE, Murilo Santa Cruz, e a diretora da Abav

Gabriel Hallak, da Gol, e Levi Barbosa, da Abav-DF

Ângela Carvalho, da diretoria da Abav Nacional, e Marcos Freitas, da Abav-PE

Samuel Oliveira, da Abav-AL, e Jaime Mendonça, da Abav-AM

Rita Vasconcellos (RS), Marcia Freitas (CE) e Janete Franke (AC)

Ana Carolina Medeiros e Fred Levy, da Abav Nacional

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Nova malha Gol Artur Luiz Andrade

FOCO NA DEMANDA

Iniciada na última semana de março, a nova malha da Gol Linhas Aéreas já está a todo vapor, com previsão de média de 525 voos por dia em abril, chegando a picos de 590, segundo o vice-presidente de Vendas e Marketing da companhia, Eduardo Bernardes.

Esse volume representa 82% da capacidade operacional da Gol 20

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em abril de 2019 (contando nacional e internacional) e a previsão é fechar o ano com 110%.

Na malha de abril, contando somente os voos domésticos, a Gol já chega a 98% do volume pré-pandemia. No internacional, entre 30% e 40%, com previsão de chegar a 100% somente em 2023.

Essa nova malha representa uma

retomada estratégica da companhia, que foi bastante conservadora durante a pandemia e perdeu a liderança em participação de mercado, algo que sempre teve nos anos logo antes da pandemia.

“Não vamos ter um crescimento desordenado. Vamos crescer onde existe demanda. O importante é nos mantermos uma empresa saudável”, disse Bernardes, em reunião da Abav Nacional em Natal. E jogando contra o projeto de qualquer companhia aérea no Brasil estão o câmbio ainda alto (apesar de recente queda) e o combustível a preços estratosféricos. Se antes da pandemia, o QAV representava 32% dos custos, hoje esse índice subiu para 52%.

As tarifas, obviamente, já subiram, e de acordo com a Gol estão maiores

que em 2019, em uma recuperação não apenas por demanda em algumas rotas, mas especialmente por causa do aumento dos custos.

Rafael Pinotti, Kamila Menezes, Gabriel Hallak, Heloisa Luvizeto, Edu Bernardes, Renzo Mello e Breno Dornelles, time da Gol na reunião da Abav

NOVA MALHA Diante desse cenário, a Gol desenhou sua nova malha doméstica, que é baseada em três pilares: • Voos de alta frequência: a empresa aumentou o número de voos nos principais mercados que têm rotas de alta demanda; • Ponto a ponto: escolha de rotas que não passam pelos hubs da empresa, oferecendo mais voos diretos para mercados locais; • Hubs: os aeroportos principais operados pela Gol ganham nova atuação. Veja abaixo algumas mudanças: Guarulhos (GRU): é o grande hub de 11 a 17 de abril de 2022 — PANROTAS

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Eduardo Bernardes fala aos presidentes e diretores da Abav

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ligação para os mercados regionais do Brasil. São 52 destinos operados, e novos devem chegar ainda este ano. Há três bancos de conexão ao longo do dia, com redução de overlap com Congonhas e mais parceria com a VoePass.

Congonhas (CGH): a malha no aeroporto central de São Paulo está mais robusta e diversa, com foco nos destinos de alta frequência, as chamadas pontes aéreas entre cidades do Sudeste, Sul e Brasília. Congonhas aparece também como bom hub de conexões, pois a quantidade de voos para 17 mercados é bem alta. O aeroporto tem ligações para Porto Alegre, Florianópolis, Navegantes, Curitiba, Bonito, Cuiabá, Campo Grande, Brasília, Goiânia, Santos Dumont (RJ), Vitória, Porto Seguro, Salvador, Maceió, Recife e Fortaleza, sendo que em 13 dos 17 mercados há mais de quatro voos por dia.

Brasília (BSB): foco em conexão para o Norte/Nordeste e mercados regionais.

Santos Dumont (SDU): a Gol divulgou que continua líder no aeroporto e que aumentou a oferta de lá para Curitiba, Florianópolis, Foz do Iguaçu, Navegantes e Porto Alegre.

Salvador (SSA): crescimento da participação do aeroporto na nova malha.

Na alta temporada de 2022, os voos via hub são 42% da malha, os voos ponto a ponto 23% e os voos de alta frequência 35%. Na baixa, esses índices são de 48% nos hubs, 12% no ponto a ponto e 35% na alta frequência.

A nova malha da Gol também aumentou o market share da companhia nos aeroportos de Porto Alegre, Confins (MG) e Curitiba. No aeroporto da capital gaúcha o share da Gol voltou a 40%, em Curitiba 39% e 18% em

INTERNACIONAL

A Gol Linhas Aéreas está operando 82% de sua malha geral prépandemia: 98% no doméstico e entre 30% e 40% no internacional. Segundo o vice-presidente de Vendas e Marketing da companhia, Eduardo Bernardes, a meta é restabelecer todos os voos e destinos existentes antes da pandemia. Não deve haver novos voos e destinos e sim reposição da malha de 2019. E isso deve se dar até meados de 2023.

Já retornaram os voos para Buenos Aires (AEP), Cancún (CUN), Montevidéu (MVD), Paramaribo (PBM) e Punta Cana (PUJ).

Os próximos retornos são: Assunção (ASU)............................abril Orlando (MCO)..............................maio Miami (MIA)..................................maio Mendoza (MDZ)................12 de junho Santiago (SCL).. quarto trim. de 2022 Lima (LIM)......... quarto trim. de 2022 Quito............................dezembro 2022

Renzo Mello, diretor de Vendas da companhia, também destacou o aumento das parcerias com a Air France-KLM (370 voos em 18 países) e American Airlines (mais 60 novos destinos agregados ao acordo).

E anunciou, ainda, que até o final do ano a frota da companhia somará 44 737MAX zero, direto da fábrica da Boeing para a Gol, totalizando 32% da frota da empresa. n 11 a 17 de abril de 2022 — PANROTAS

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Confins, comparado com os concorrentes. A empresa destaca também o aumento considerável de voos em Navegantes (SC), Goiânia e Campo Grande, incluindo ligações para Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ).

NORDESTE Se no doméstico geral a Gol, em abril, atinge 98% da oferta pré-pandemia, no Nordeste a oferta já é 105% do pré-crise. Dos 525 voos diários este mês, 123 saem do Nordeste, com aumentos de frequência em rotas como Porto Alegre-Recife, Congonhas-Recife, Fortaleza-Juazeiro do Norte, Salvador-Vitória da Conquista, entre outras.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, anunciou, na reunião da Abav Nacional, que o voo Natal-Buenos Aires volta em novemRenzo Mello, diretor da Gol

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bro, o que foi confirmado por Eduardo Bernardes.

Além do voo de Natal para Buenos Aires, outras capitais nordestinas terão suas ligações retomadas com a capital argentina. “Estamos perto da definição. No segundo semestre iremos recomeçar as operações entre algumas capitais do Nordeste e Buenos Aires. Não dá para voltar todos os voos ainda neste ano. Quem sabe até meados de 2023? Uma frequência do Nordeste para a capital argentina custa caro. São cinco horas de voo. É muito querosene. Temos que dar passos bem sustentados”.

Da região para Buenos Aires a Gol voava, até início de 2020, a partir de sete capitais da região. Só São Luís (MA) e Teresina (PI) não tinham ligação com solo portenho. Salvador, Recife e Fortaleza tinham várias ope-

NOVO GERENTE TRADE

Gabriel Hallak, novo gerente Trade da Gol

Recém-empossado como gerente executivo de Trade da Gol, Gabriel Hallak estreou em eventos do setor no Encontro Nacional dos Presidentes Estaduais e Diretoria da Abav, que ocorreu em Natal.

“Nossa diretoria comercial foi totalmente reestruturada. A gerência executiva do Trade, por exemplo, tem apenas seis meses. Tentarei dar continuidade ao

trabalho desenvolvido pela Daniela Araújo, a quem substituo. Prometo uma gestão sem pré-conceitos”, pontuou Hallak.

O novo gestor comenta que pretende fazer um trabalho dedicado, sempre atento a novas ferramentas tecnológicas, porém bem próximo do mercado, seja focado em grandes contas ou mesmo no apoio aos players que dão seus primeiros passos.

“A principal meta é aproximar a Gol, cada vez mais, dos operadores e agentes de viagens Somos 40 executivos de conta em todo o Brasil no nosso núcleo e vamos negociar com pequenos, médios e grandes. Relacionamento bem estruturado nestes tempos de retomada é algo fundamental e já virou uma marca da Gol, reitera o novo gerente. n Colaborou Antonio Roberto Rocha

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rações semanais, enquanto Natal, João Pessoa, Maceió e Aracaju tinham, cada capital, uma frequência a cada sete dias para Buenos Aires.

Edu Bernardes, VP da Gol

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CORPORATIVO Outra boa notícia foi a volta mais consistente do corporativo depois de fevereiro. Segundo o diretor de Vendas, Renzo Mello, isso se deve ao volume de pequenas e médias empresas, à retomada dos negócios das grandes empresas, à volta de eventos e Mice e ao crescimento das viagens multipropósito,

como bleisure (lazer mais business), slow travel e o anywhere office. “A junção da negociação olho no olho e a transformação de cada indivíduo das empresas por meio das viagens, levam negócios a outros patamares.”

Ajuda no fluxo corporativo o aumento dos voos regionais com a VoePass.

Destinos já operados nessa parceria incluem Araçatuba (ARU), Araguaína (AUX), Barreiras (BRA), Cabo Frio (CFB), Joinville (JOI), Juiz de Foza (IZA), Pelotas (PET), Petrolina (PNZ), Presidente Prudente (PPB), Ribeirão Preto (RAO), São José do Rio Preto (SJP) e Uruguaiana (URG). n

Infográfico

Voos diários em abril: 525, com picos de 590 (98% do pré-pandemia)

98% Doméstico

Crescimento sobre março 2022

8%

110% Previsão fechar o ano

do pré-pandemia

40% Internacional

do pré-pandemia

Voos diários Nordeste : 123

105%

do pré-pandemia

Destinos conectados em Guarulhos (SP)

52

do pré-pandemia

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destinos

internacionais

Buenos Aires, Cancún, Montevidéu, Paramaribo, Punta Cana e Assunção

17 80% Média de ocupação

sendo 13 com mais de 4 voos por dia

Malha regional com a VoePass

Em breve

Orlando, Miami e Santa Cruz de la Sierra, em maio, Mendoza, em junho, e Santiago e Lima no final do ano

Destinos conectados em Congonhas (SP)

Crescimento sobre março 2022

42%

Araçatuba, Araguaína, Barreias, Cabo Frio, Joinville, Juiz de Fora, Pelotas, Petrolina, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Uruguaiana.

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Mercado Rodrigo Vieira

CVC CORP

DE CASA NOVA

Recepção da CVC Corp Tower, na Rua Catequese, 227, Bairro Jardim, Santo André (SP)

A CVC Corp está de casa nova.

Na segunda-feira 4 de abril, em Santo André (SP), foi inaugurado o CVC Corp Tower, novo edifício para os funcionários da maior empresa de Turismo do Brasil.

Durante a pandemia, a companhia já havia resumido sua presença física no ABC Paulista de seis prédios para um, justamente o novo edifício que, após reforma, se abre totalmente com a proposta de facilitar o modelo 28

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híbrido de trabalho aprovado no período de crise.

Profissionais de todas as empresas do grupo podem agendar visita e comparecer quando bem entenderem. Sem posições fixas de trabalho, de maneira que o colaborador leva seu equipamento para utilização na sede, o prédio de 14 andares tem várias salas de reuniões reserváveis via aplicativo, hangar com games para descontração e um pequeno auditório.

Renata Giannotti, gerente de RH, Cultura e Experiência da CVC Corp

Lounges espaçosos para ter reuniões em vários lugares possíveis

À grande maioria dos colaboradores não é obrigatória a ida ao CVC Corp Tower no dia a dia, portanto a ideia é que, uma vez lá, eles interajam para não cair na mesmice do home office.

Embora existam algumas baias, o espaço é mais aberto do que um escritório corporativo tradicional. "É um ambiente para incentivar as reuniões", explica a gerente de RH, Cultura e Experiência da CVC Corp, Renata Giannotti.

Isso explica a quantidade de lounges e espaços comunitários aos colaboradores. O prédio é também dividido por vidros, para dar facilidade à conexão visual entre os espaços, além de ser multicolorido em seus vários andares. A intenção, explica a diretora de Gente e Sustentabilidade da

Colaboradores não têm baia fixa no novo prédio. Basta levar seus equipamentos e escolher onde se sentar

Praticamente todo canto da CVC Cop Tower tem locais como esse, para encorajar os encontros

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CVC Corp, Paula Domingues, é fazer do edifício uma vitrine dos valores da companhia, traduzida em um ambiente para colaboração e cooperação.

"A nova cultura organizacional da CVC Corp é centrada no sonho, e sonhos são coloridos. A CVC Corp Tower, portanto, foi renovada para refletir a nossa cultura e pensando na experiência dos nossos colaboradores, em um aspecto moderno, acessível e garantindo o melhor fluxo de informação e integração de todos". A intenção do imóvel é mostrar a colaboradores, parceiros, acionistas e clientes que a empresa trabalha

CVC Corp Tower já fechado para visitantes, depois das 18h

Espaços coloridos e equipados para reuniões

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e entrega transparência e agilidade.

Os valores e as missões da empresa estão distribuídos pelas paredes de todos os andares.

Renata Giannotti diz que a pandemia acelerou um processo que já estava sendo testado na empresa. Para a gerente de RH, Cultura e Experiência da CVC Corp, o modelo híbrido é o que mais se adapta no atual cenário da empresa e dá um ganho de produtividade importante aos colaboradores. "A ideia é que a aparição no prédio seja opcional, queremos os nossos profissionais se sentindo à vontade", explica.

A maior parte dos andares é praticamente igual: salas de reuniões de vários tamanhos, nomeadas com palavras que refletem os valores da

CVC Corp, uma pequena copa com máquina de café e água, banheiros masculino, feminino e unissex e cabines individuais de trabalho para uma reunião. Na decoração, nos espaços e na forma de incentivar a interação, a CVC Corp Tower tem um padrão de ambientes do que se conhece das startups de tecnologia e coworking.

Aliás, por falar em tecnologia, o escritório da CVC na avenida Paulista, o Hub, lançado exclusivamente para funcionários da área digital da empresa, agora pode receber qualquer colaborador CVC. Ele se torna basicamente uma extensão do prédio de Santo André, para qualquer colaborador. Basta acessar o app.

PREOCUPAÇÃO COM A SUSTENTABILIDADE A CVC Corp Tower conta com elementos naturais que foram inseridos no projeto. Segundo Paula Domingues, eles têm como objetivo favorecer a sustentabilidade – seguindo o valor “norteados pela sustentabilidade” -, o que também está refletido em outras iniciativas, como utilização reduzida de plástico, escolha de tintas à base de água e de materiais biodegradáveis e com origem certificada, entre outras. O imóvel do CVC Corp Tower é alugado e fica na Rua Catequese, 227 - Jardim, Santo André. n

Na cobertura, espaço para descompressão e relaxamento

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Artigo FABIO MONTEIRO LIMA é advogado, sócio da Lima e Volpatti Advogados Associados.

DÚVIDAS E RESPOSTAS SOBRE O PERSE 1- O QUE É O PERSE (PROGRAMA ESPECIAL DE RETOMADA DO SETOR DE EVENTOS E TURISMO). Aprovado no dia 18 de março de 2022 o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) trará fôlego para o setor de Eventos, impactado diretamente pela pandemia do coronavírus (SARS-CoV-2), com a criação de incentivos fiscais, indenizações de até 2,5 bilhões para o setor de eventos e financiamentos como o Pronampe.

2- QUEM TEM DIREITO AO PERSE? São consideradas integrantes do setor de Eventos pessoas jurídicas, empresas e entidades sem fins lucrativos que exercem as seguintes atividades, direta ou indiretamente.

• Realização ou comercialização de congressos; • Feiras; • Eventos esportivos, sociais, promocionais ou culturais; • Feiras de negócios; • Shows, festas, festivais, simpósios ou espetáculos em geral; • Casas de eventos, buffets sociais e infantis; • Casas noturnas; • Casas de espetáculos; • Hotelaria em geral; 32

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• Administração de salas de cinema.

• Prestação de serviços turísticos, conforme o art. 21 da Lei nº 11.771, de 17 de setembro de 2008.

3- QUEM FAZ A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TURÍSTICOS? O último item da lista acima está descrito nas atividades atividades previstas no art. 21 da Lei Geral do Turismo: I – meios de hospedagem; II – agências de turismo; III – transportadoras turísticas; IV – organizadoras de eventos; V – parques temáticos; e VI – acampamentos turísticos.

Parágrafo único. Poderão ser cadastradas no Ministério do Turismo, atendidas as condições próprias, as sociedades empresárias que prestem os seguintes serviços: I – restaurantes, cafeterias, bares e similares; II – centros ou locais destinados a convenções e/ou a feiras e a exposições e similares; III – parques temáticos aquáticos e empreendimentos dotados de equipamentos de entretenimento e lazer; IV – marinas e empreendimentos de apoio ao turismo náutico ou à pesca desportiva;

V – casas de espetáculos e equipamentos de animação turística; VI – organizadores, promotores e prestadores de serviços de infra-estrutura, locação de equipamentos e montadoras de feiras de negócios, exposições e eventos; VII – locadoras de veículos para turistas; e VIII – prestadores de serviços especializados na realização e promoção das diversas modalidades dos segmentos turísticos, inclusive atrações turísticas e empresas de planejamento, bem como na prática de suas atividades.

4- QUAIS SÃO AS VANTAGENS PARA ESTAS EMPRESAS? • Renegociação de dívidas tributárias e não-tributárias, com desconto de até 70% sobre o valor total, e prazo de 145 meses para quitação.

• Alíquota ZERO, por 60 (sessenta) meses, nos seguintes tributos • PIS/PASEP • COFINS • CSLL • IRPJ • INDENIZAÇÃO, para empresas com perda de faturamento acima de 50% entre 2019 e 2020, referente às despesas com folha de pagamentos, respeitado o teto global de 2,5 bilhão de reais.

• Subprograma de financiamento no Pronampe • Acesso ao Programa de Garantia de Setores Críticos (PGSC) para garantia de financiamento privado às entidades do setor.

• Prorrogação da validade de certidões negativas.

5- COMO SABER SE A MINHA EMPRESA/ENTIDADE TEM DIREITO?

O Ministério da Economia publicou a lista completa dos CNAES – Código Nacional de Atividade Econômica – que se enquadram nas previsões da Lei. Acesse a tabela completa neste link.

6- EXIGÊNCIAS DO CADASTUR? Vale notar que para as atividades dos incisos I, II e III, basta o enquadramento entre o CNAE informado à Receita Federal, constante do CNPJ e o CNAE previsto na Portaria do Ministério da Economia.

As entidades do parágrafo único do art. 21 da Lei Geral de Turismo, precisam ainda demonstrar que estavam com cadastro regular no Cadastur em 03/05/2021, nos termos da Portaria ME 7.163/2021.

Porém, a Lei 14.148/2021 (PERSE) não exige expressamente este cadastro, apenas o exercício da atividade, o qual pode ser comprovado por outros meios. Caso sua empresa não disponha deste cadastro, recomenda-se que consulte um advogado para averiguar as medidas possíveis.

Veja no quadro comparativo no final deste artigo.

Para as empresas que se enquadram nas hipóteses acima, recomenda-se tratar com o seu advogado especialista para verificar a vantagem deste enquadramento e a possível modificação dos cálculos destes impostos mediante aplicação, nas declarações cabíveis, da alíquota zero prevista em lei.

Outra exigência questionável é a necessidade de a empresa estar em atividade e cadastrada em 3/5/2021, data de publicação original da lei, embora a norma legal não explicite este requisito. n

Atividades de Registro obrigatório

Atividades de Registro opcional

• I - meios de hospedagem; • II - agências de Turismo • III - transportadoras turísticas; • IV - organizadores de eventos; • V - parques temáticos; e • VI - acampamentos turísticos

• I - restaurantes, cafeterias, bares e similares; • II - centros ou locais destinados a convenções e/ou a feiras e a exposições e similares; • III - parques temáticos aquáticos e empreendimentos dotados de equipamentos de entretenimento e lazer; • IV - marinas e empreendimentos de apoio ao turismo náutico ou à pesca desportiva; • V - casas de espetáculos e equipamentos de animação turística; • VI -organizadores, promotores e prestadores de serviços de infraestrutura, locação de equipamentos e montadoras de feiras de negócios, exposições e eventos; • VII - locadoras de veículos para turistas; e • VIII -prestadores de serviços especializados na realização e promoção das diversas modalidades dos segmentos turísticos, inclusive atrações turísticas e empresas de planejamento, bem como a prática de suas atividades.

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Aviação

DESPACHOS MAIS CAROS

Azul, Gol e Latam aumentaram o preço do transporte das bagagens despachadas. A Gol, nos voos que não oferecem o despacho gratuito das malas, passou, desde o último dia 5, a cobrar preços que variam de R$ 95 (1ª bagagem) a R$ 250 (3ª a 5ª), nos voos domésticos; e de R$ 199 a R$ 650, nos voos internacionais. Os preços anteriores eram, respectivamente, de R$ 80 a R$ 250, e de R$ 100 a R$ 650.

“A Gol afirma que o reajuste nos valores para o despacho de bagagens se deve ao atual cenário de aumento de custos na aviação comercial, e ainda como forma de adequação aos valores praticados pelo mercado”, destacou a aérea em nota.

A Latam elevou o preço para o despa34

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cho de bagagens no último dia 14 de março, mas apenas para os voos nacionais. O valor mínimo passou de R$ 65 para R$ 75, e o valor máximo continuou em R$ 160. Segundo a Latam, a guerra na Ucrânia impactou diretamente o preço do petróleo e, consequentemente, o preço do querosene da aviação, e nos custos da empresa. “Esse cenário também impacta em aumento de preços das passagens e serviços adicionais da ordem de 25% a 30%”.

A empresa Azul elevou, em 7 de março, o preço da primeira bagagem: o valor mínimo passou de R$ 80 para R$ 90 em trechos domésticos. O preço máximo continua em R$ 250. Nos trechos internacionais, não houve alteração dos preços.n

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Dias 28 e 29

de abril em Águas de Lindóia/SP

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PANROTAS — 17 a 23 de janeiro de 2022