PANROTAS 1.522

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ANO 30 | 1.522 | 30 DE MAIO A 5 DE JUNHO DE 2022

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CARIBE

O D A N I G A M I E R

Sandals mostra, a partir do Royal Bahamian, nas Bahamas, novo conceito e projetos para celebrar seus 40 anos


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21 e 22 junho 2022

CENTRO FECOMERCIO DE EVENTOS SÃO PAULO


PALESTRANTES

fórum pANROTAS 2022

/////////

Alexandre Zubaran

Andre Sena

Enjoy Hotéis e Resorts

Accor

Fabio Mader

Fabrício Amaral

GJP Hotels & Resorts

Goiás Turismo e Fornatur

Jerome Cadier

Karen Schmidt

Latam Brasil

BWH Hotel Group


PALESTRANTES

fórum pANROTAS 2022

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ICH Hotels

AVIVA

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Rodolpho Delphorno Walter Longo Omnibees

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Gastronomia


ÍNDICE

ANO 30 | 1.522 | 30 DE MAIO A 5 DE JUNHO DE 2022 | www.panrotas.com.br | R$ 11,00

Página 08

Editorial - CVC 50 anos

Página 10

Diário de uma experiência All-Inclusive nas Bahamas

Página 24

Estrellas 2022: Maiores vendedores e parceiros da Iberostar

Página 30

Linha do tempo com destaques dos 50 anos de CVC

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Editorial

CVC, 50 ANOS Parece que foi ontem, mas também em outra vida, que Guilherme e Luiza Paulus levavam grupos do ABC Paulista para Foz do Iguaçu. Que Valter Patriani dormia na fila do Canecão, no Rio de Janeiro, para comprar ingressos para os shows de Roberto Carlos e assim garantir a ida de grupos de turistas de São Paulo. Pois daquelas noites mal dormidas e do sonho (ou plano?) de ser a maior operadora do planeta, chegamos ao cinquentenário da CVC, hoje CVC Corp, conglomerado com outras marcas e uma empresa de capital aberto. Do dono único a uma empresa sem dono? Sim e não. Sim, porque os donos estão diluídos e uma variação de compra de ações pode elevar um ou outro investidor a mandante do momento. Não, porque mais que nunca, e isso seu novo CEO, Leonel Andrade, repete a cada apresentação e entrevista, o cliente é o dono. E toda a transformação (digital e de pessoas), segundo ele, está focada nesse clientecentrismo, assim como as ações de seu conselho independente. Chegar aos 50 anos é um marco não apenas para a empresa, como para o Turismo brasileiro. A CVC não somente colaborou para o desenvolvimento do setor no País, como foi decisiva em vários momentos. Toda indústria precisa de gigantes e, por diversos motivos, coube à CVC um lugar nesse “nicho”. Se o Turismo é composto principalmente de pequenas e médias empresas, um gigante como a CVC faz governos, investidores, clientes e outros segmentos olharem de forma diferente para o Turismo. Com mais respeito, com admiração, com curiosidade. A dupla Paulus-Patriani, ao lado de uma legião de discípulos, que hoje se transformaram em mestres por todo o Turismo brasileiro, foi a base de tudo isso e muitas vezes tendo a intuição e a coragem como forças motrizes. E Guilherme e Valter foram decisivos em todos os momentos até a venda da companhia. No começo do século, o fechamento da concorrente Soletur mais atrapalhou que ajudou. Iniciou-se uma onda de boatos (sem internet, sem redes sociais, só no boca a boca mesmo) de que a CVC seria a próxima a falir. Guilherme Paulus foi até a sede da PANROTAS, na avenida Jabaquara, em São Paulo, e deu uma longa entrevista com a transparência necessária naquele momento. E entre os planos, e aí são palavras de Patriani, um dos mais ousados era ter mais lojas CVC em terra que estrelas no céu. Uma meta que foi decisiva para o que a CVC é hoje e que sempre foi polêmica, pois, se nasceu agência, a empresa viu crescer o braço operadora, e com isso se aproximou dos agentes de viagens multimarca ou independentes. A convivência franquias

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e agências existe até hoje no ecossistema da CVC Corp, agora com divisões mais claras e responsáveis designados para cada grupo. E um equilíbrio de receitas, com B2B e B2C com cerca de 50% do bolo. Curiosamente, mas aí já era um pouco tarde, anos depois vários críticos do modelo de franquias da CVC acabaram lançando suas lojas próprias. Na sequência vieram os sites, os apps... e bem-vindos à multicanalidade. Já gigante, a CVC foi vendida para o fundo Carlyle, que, se por um lado se atrapalhou na gestão da companhia de início, por outro mostrou ao mundo financeiro que o Turismo existia. O agenciamento de viagens valia o investimento. Mas jamais será apagado desse período um dos maiores embaraços da história da CVC: a nova gestão do Carlyle demitiu Valter Patriani. O mea culpa e a necessidade vieram logo e ele foi recontratado e seguiu com a empresa por mais um período, colocando a casa em ordem. Vieram a abertura de capital, a compra da RexturAdvance, a criação da holding e a chegada a números estratosféricos, de vendas, lojas e colaboradores. A CVC Corp também chegou à Argentina, via aquisições, e os planos eram, uma vez mais, ambiciosos, como lá atrás, só que agora com mais estrutura e dados para orientar os passos. Chegamos a 2022 com uma nova CVC Corp? Sem dúvida. Uma empresa renascida. Renovada. Como todo o setor no mundo, a CVC viu as vendas congelarem nos primeiros meses de pandemia, com reembolsos e remarcações ditando o dia a dia. Como toda empresa de Turismo no planeta, a meta era sobreviver. Com um novo CEO, com novas pessoas, com novas regras e um novo Turismo, moldado por uma pandemia. E sobreviveu. Como o fez em toda a crise das últimas cinco décadas. Sorte? Bases sólidas? Modelo de sucesso? Liderança e imagem confiável? Boas gestões? Tudo isso e mais um pouco. Mas principalmente, pela paixão, dedicação e expertise de milhares de pessoas que por lá passaram ou lá estão. Profissionais sempre inspirados em Paulus-Patriani, que talvez nem tenham conhecido; profissionais apaixonados pelo Turismo e por entregar a cada viajante o objetivo de sua viagem, da semaninha relax em Porto Seguro ao sonho de assistir à final da Copa do Mundo; da lua-de-mel no Caribe ao romance em alto mar; da viagem assistida para o outro lado do mundo (ou mesmo aqui pertinho, na Serra Gaúcha) ao luxo dos resorts e casas. Parabéns, profissionais de Turismo que fizeram e fazem a CVC. Vocês fizeram história. E continuarão fazendo.

Artur Luiz Andrade Editor-chefe e Chief Communication Officer da PANROTAS artur@panrotas.com.br 30 de maio a 5 de junho de 2022 — PANROTAS

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Destinos

Fabiola Bemfeito, especial para a Revista PANROTAS (Bahamas)

DIÁRIO DE UMA EXPERIÊNCIA ALL INCLUSIVE NAS BAHAMAS...

C

heguei nas Bahamas para conhecer o “reimaginado” Sandals Royal Bahamian Spa Resort & Offshore Island. Novo o hotel não é, mas parece. Tornou-se uma experiência completa até para quem gosta da noite, como eu. Os detalhes estão nessa espécie de diário de bordo, abaixo. Foram ótimos quatro dias...

Dia 1

Imigração simpática? Existe?

11h – Cheguei e me deparei com

boa vontade na Imigração, o que nem sempre acontece. Era preciso pagar a taxa do visto de saúde – que deve ser preenchido com antecedência e também pode ser paga do Brasil.

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Enquanto ouvia aquela tradicional música caribenha ao vivo de uma banda típica no aeroporto, um funcionário da Imigração e o simpático K’Nwab, do Ministério do Turismo, já me deram uma amostra de que seriam dias muito legais os que viriam. K’Nwab ainda elogiou meu inglês e fez tudo para arranhar um ‘portunhol’ com seu bom conhecimento de espanhol, não muito comum nas Bahamas. Pura gentileza, porque meu ‘portunhol’ é quase profissional e era muito capaz de conversar com o espanhol dele. As malas saírem da esteira, porém, demorou mais do que o normal. Não se pode ter tudo...


Começa a experiência

12h – Adorei sair da área interna-

cional, desembarcar e dar de cara com uma sala da Sandals, a rede hoteleira que inventou o all inclusive na Jamaica e popularizou o estilo no Caribe. Aqui, de fato, começava a experiência Sandals. Você não carrega mais a sua mala. Nem fica longe do ar-condicionado se não quiser. E todo mundo tem uma palavra para mostrar como é bom ter você ali. Sentada no sofá, conversando com outros colaboradores Sandals, uma mulher com ares de executiva e com jeito de quem dominava bem o produto, me deu a impressão de conhecê-la. Não tive certeza, porém.

Todo o azul turquesa do mar

12h30 – Deixei a sala e fui encami-

nhada para o ônibus, cujo transfer do aeroporto já está incluído na diária, claro. Os transportes são praticamente contínuos, levam no máximo 15 minutos para sair e mais 15 para chegar. Já dentro do ônibus, veio o êxtase de rever, a caminho do hotel, o quanto o mar das Bahamas tem as cores mais turquesas e mais intensas que quase todo os seus concorrentes ca-

ribenhos. Não é à toa que a Disney Cruise Line e a Royal Caribbean, para citar dois gigantes, escolheram, entre outras razões, a região para ter suas ilhas particulares.

O primeiro espumante

13h30 – Cheguei ao hotel. Não achavam minha reserva. Mas resolveram rapidamente. Tinham usado o nome do meio e errado ao soletrar Fabiola, que virou Fabiloa. Sou encaminhada para o Balmoral Club, a área mais tradicional do hotel, dedicada à sua história e a celebrar seus hóspedes mais fiéis. Há fotos da família real britânica, dos Beatles, muitas poltronas, mesas de sinuca. Como hóspede do Club Sandals, sou recebida com espumante da melhor qualidade e convidada a sentar-me. Faço check-in no tablet rapidamente nessa área exclusiva. Em seguida, usufruindo mais um pouco do all inclusive, e como meu quarto ainda não estava pronto, o que só aconteceria às 15h para manter a tradição, sou direcionada a conhecer um dos restaurantes do complexo. São 13, mas nem todos estavam abertos a essa hora – alguns só servem de noite. Bora almoçar, ainArlenes Garcia, diretora de Marketing da rede Sandals para América Latina

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da que meu sonho fosse mesmo tomar um banho e me jogar naquelas águas, da piscina ou do mar.

Encontrando companhias

14h – Pensei que mais que a vonta-

de de tomar banho, seria pior sentir tudo isso e ainda ficar com fome. Então topei o convite e pedi um restaurante de frente para o mar, o Calico Café. Frequentei-o muito enquanto estive no hotel, com sua praticidade de servir nachos, burgers, hot dogs naquela varanda quase a qualquer hora do dia. E eu não cansava de olhar as cores... Cercada pela gentileza de hostess, maitre e garçons, fui convidada a mudar de mesa. Não, ainda não era um romance local. Mas a executiva que eu havia visto no aeroporto, e que era a diretora de Marketing da Sandals para a América Latina, Arlenes Garcia... Ela que havia convidado a PANROTAS para conhecer o novo Sandals Royal Bahamian Spa Resort & Offshore Island (www. sandals.com/royal-bahamian) que, durante a pandemia, foi totalmente

Deryk Meany, Renee Deleon e Nicholas Abruscato, da rede Sandals

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“reimaginado”, como eles gostam de dizer. Reimaginado porque o hotel mudou inclusive de estilo. Arlenes me apresentou um jornalista mexicano e uma colombiana... ela em sua primeira viagem internacional. Éramos apenas três convidados. Comemos nachos, conversamos – ainda tomando Coca-cola... Depois entendemos que o hotel está praticamente lotado até dezembro. Não são poucas as razões.

Enfim, o quarto!!!

15h – Uma concierge do Balmoral Club veio me convidar a deixar o restaurante após o almoço para, amém!, ir até o quarto. Na área completamente repaginada do hotel, o apartamento tinha cara de novinho em folha. Foi reformado e estava impecável. Grande, como se espera, confortável, tinha muitas delícias no frigobar, incluindo vinhos e espumantes da Califórnia (Sandals tem parceria com a vinícola Robert Mondavi) – e muita Coca light – tudo incluído, claro. À mesa, uma porção de queijos, snacks e frutas foram só o pretexto para encontrar a tradicional carta de boas-vindas e um convite para uma massagem de nada menos que uma hora no Red Lane Spa. Oba! Os tratamentos do spa não estão incluídos na diária. Mas como convidados, tivemos mais esse mimo.

Mimos de boas-vindas no quarto mostra o capricho na hospitalidade


Balmoral Club

O primeiro banho (de piscina) nas Bahamas

Bilhar no Balmoral Club

15h30 – E tinha mais. Na varanda,

uma piscina quase privativa foi o primeiro banho dessa minha passagem pelas Bahamas. Uma delícia ficar por ali enquanto decidia se abria o espumante, o vinho, se tomava um banho no box ou se já conhecia o spa. Ô vida difícil... O quarto tinha fartura de tomadas e cabides, o que eu adoro. E como se espera, tábua e ferro de passar roupa, secador de cabelos, roupões fofos, chinelos, espelho de aumento e muitas, muitas toalhas. Um box de bom gosto. Ah, e cafeteira, chás etc... Estiquei as pernas nas espreguiçadeiras, deixei a piscina na varanda, tomei aquele banho e saí para dar uma caminhada. Às 19h tínhamos um coquetel com a Arlenes. Aproveitei para conhecer um pouco do hotel e tirar algumas fotos. Lindas as imagens das instalações no pôr do sol. De fato, os próximos dias prometiam.

Em todas as posições

19h – No coquetel, veio nosso pri-

meiro drinque típico local. Um fruit punch, vulgo coquetel de frutas, que estava uma delícia. Fomos servidos por três pessoas, uma mulher e dois homens, muito gentis e cheio de história para contar do hotel. Só quando pedi para fotografá-los, descobri que se tratavam dos dois gerentes do hotel, Nicholas Abruscato e Deryk Meany, e da Relações Públicas, Renee Deleon.

Foi muito gentil que, no coquetel com eles, os próprios nos servissem. Mostraram que servir é uma característica muito bem resolvida na cultura Sandals. Nicholas é especializado na história do empreendimento e contou sobre as fotos que havíamos visto no Balmoral Club. Sobre o tempo que o hotel costumava receber a família real inglesa e sobre o período em que os Beatles lá ficaram para rodar seu célebre filme Yellow Submarine.

Um de dia, outro de noite, sem crianças

19h30 – Depois de algumas bruschettas, e dois fruit punches, constatei que o hotel era um de dia e outro de noite. Mudava completamente de cara e de cores com a iluminação. O jantar seria no restaurante em frente, todo envidraçado em cristal. Um tipo de cristal que permite ver dentro e fora. Lindo. Trata-se do La Plume, com seu ambiente romântico com boa parte das mesas voltada a casais. O hotel, aliás, é para casais, e não tem um desenho para famílias. Não hospeda crianças, apenas adolescentes acompanhados dos pais. É raro vê-los, porém. Confesso que gosto de férias sem aquele movimento de crianças correndo. Especialmente quando não são suas...

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Afrodisiac

20h – O drinque da noite era o

Afrodisiac. A receita, não sabemos. O efeito, pagaríamos para ver. Depois do primeiro drinque, o segundo drinque e uma French Onion Soup irresistível, resolvemos provar também um dos pratos principais, um medalhão. A sobremesa foi um crème brulée. Recomendo. Saindo do restaurante, cercada por aquela atmosfera mágica das luzes noturnas, resolvi conhecer a nova área Coconut Grove, que foi feita já para a nova versão do Royal Bahamian. Angel, uma artista que cantava Lady Gaga como poucas, já deu o tom da noite. Descobri que a nova área era mais do que agradável. Cheia de sofás e poltronas na areia para os visitantes, tinha pingue-pongue, totó (pebolim), um bar cujos assentos eram, na verdade, balanços (amei isso!!!) e aquela cenário de praia com luz da lua. Ah, claro, depois da performance da Angel, há tablados para quem quiser dançar e um DJ. É só se jogar! Totó (pebolim) no Coconut Grove

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Dia 2

Visão de expert

8h30 – Hoje era dia de conhecer o gerente geral do hotel, o experiente Adrian Whitehead. Inglês, ele praticamente nasceu em um hotel, de propriedade dos pais, já esteve em diversas empreendimentos Sandals e foi convidado para, desde novembro, comandar a “reimaginação” do Royal Bahamian. Nosso café, com essa conversa das mais agradáveis, foi no Tesoro Restaurant, um bufê self service com ampla variedade, como se espera. (Veja no box à página 23 detalhes da reinvenção do hotel).

Piscina nas varandas e camas na areia

10h – Saímos do café da manhã e,

após as despedidas, partimos para um site inspection no empreendimento, comandada pela RP Renee Deleon. Foi quando pudemos ver toda a mudança sobre a qual conversamos com o gerente Whitehead. Um total retrofit a tal reimaginação do empreendimento. Vista noturna do La Plume, todo em cristal

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Piscina na varanda do quarto

Camas na praia para casais em lua de mel

Os 13 restaurantes do hotel são novos – e todos fazem parte do conceito all inclusive. Quando muito, precisam de reserva. O mesmo aconteceu com os apartamentos, todos repaginados, e que ganharam na parte térrea uma área com piscinas exclusivas nas varandas. Assim como com os quartos de frente para o mar, que agora, além da vista deslumbrante do Mar do Caribe azul turquesa das Bahamas, também têm suas piscinas privativas. As camas na areia estão reservadas para os casais do pacote lua de mel, mas também podem ser usadas mediante reserva. São várias. Há também espreguiçadeiras com coberturas, cabanas e quiosques.

Mais novidades “reimaginadas”

11h – E, por falar nisso, do outro

lado está outro ponto alto do resort, a área para a realização de casamentos e as vilas de lua de mel, também “reimaginadas”. Tiramos diversas fotos em uma charmosa cabine telefônica cercada de flores para fotos dos casais. Há também gazebos especiais e jardins que chamam atenção pela beleza e cuidado. As piscinas centrais são duas, uma

mais movimentada e outra para quem busca paz e silêncio, uma ótima ideia. Cada uma está conectada com uma jacuzzi. Ao olhar, ainda de dia, o Coconut Grove, a área ao ar livre que não tem hora para fechar, e costuma seguir até pelo menos 2h ou 2h30 da manhã, é possível encontrar os foodtrucks já em funcionamento, a galera mandando ver no tênis de mesa e já sentadas nos sofás, poltronas e naqueles deliciosos balanços em volta do bar. Olhando para o mar, claro.

Área de casamentos e lua de mel é um convite para fotos

Hora de zarpar

12h – Hoje foi dia de passar a tarde na ilha exclusiva do Sandals Royal Bahamian, Sandals Barefoot Cay. Depois de dar um pulo na lojinha local, que tem produtos com a marca do resort, para comprar um esquecido protetor solar, foi hora de seguir para o píer e

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15h – O almoço, no Aralia House

Offshore Grill, também incluído, teve batatas fritas, nachos e costeletas (ribs) ao molho barbecue. Sobremesa eu passei por culpa, mas havia ótimas opções.

Piscinas, livros e... carnaval

16h – De volta ao hotel, fomos tomar um café, um cappuccino, na área de foodtrucks que, à noite, compõem a paisagem de Coconut Grove. Depois, paramos para um drinque à beira da piscina e ficamos impressionados com um hóspede que lia um livro, de papel, por horas dentro da água. Que bom que há pessoas que ainda leem livros! 17h – De lá, pudemos ver que, enFoodtrucks estão espalhados pelo complexo

esperar o catamarã que leva hóspedes para a ilha. Eles vêm e vão, se revezando na travessia, que dura cerca de cinco minutos. O último sai da ilha por volta das 17h, mas vale se informar, pois pode haver programação noturna por lá. O passeio é uma extensão do resort tudo incluído. Muito perto, o que soma mais facilidade a uma experiência que parece aquelas de quando compramos passeios de barco pelo Caribe para passar o dia fora – descer em uma ilha, mergulhar, almoçar, tomar um drinque e passar o dia na praia, decidindo apenas que lado do corpo deve tomar sol no momento. Ó dúvida... A ilha Sandals Barefoot Cay também foi repaginada, e agora conta com seu próprio gerente, para garantir a experiência e a nova visão Sandals aos visitantes. Lá estão praia, restaurante, bares tradicional e molhado, o Sandals Aqua Center para atividades aquáticas, entre outros.

Perfeição e culpa

13h – Mergulhamos, jogamos conversa fora, nadamos, bebemos e aproveitamos as barracas e espreguiçadeiras, que também estão na ilha. Foi um dia de férias perfeito...

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quanto o time de entretenimento preparava o ambiente com cubos coloridos para uma festa dos anos 80, o resto dos funcionários se animava para um verdadeiro carnaval, o Junkanoo!, uma espécie de festa local das Bahamas. Quase todos os colaboradores participaram do desfile de som, cores e música. Muito divertido. Para quem participa e para quem assiste.

Foodtrucks estão espalhados pelo complexo

A turma do entretenimento


Danças e performances no Sandals Royal Bahamian

Cercado de águas, mas não era navio... nem ilha

19h30 – Uma ótima sacada do Ro-

yal Bahamian foi fazer um restaurante bem rústico, no píer do hotel, de onde zarpam, por exemplo, os barcos para a ilha particular do empreendimento. O resultado é incrível. A sensação é de que se está no restaurante de um navio, cercado de águas, vinhos, drinques e delícias por todos os lados. Uma vez por lá, não perca a opção de fazer uma reserva e aproveitar Gordon’s Over the Water Restaurant & Bar. Eu fiquei no carpaccio, mas a boa pedida eram os frutos do mar com bons vinhos, claro. Esses

Gordon's Over the Water

eu aproveitei. E a sobremesa: uma cheesecake daquelas que dá para sonhar de vez em quando.

Errado, mas divertido

22h – A noite, mais que divertida, foi com músicas dos anos 80. O DJ acertou quase todas. Às vezes rolavam umas Spice Girls, bem anos 90. Mas igualmente divertido. Teve dancinha, passinho e claro que os latinos davam o tom da pista de dança. Se a gente parasse, já víamos uma galera indo dormir... Era só voltar para animar de novo. Aprendemos com os latinos-hispânicos várias versões bem engraçadas em espanhol para as músicas em inglês. Dessas que você aprende errado quando não sabe falar inglês e jura que está certo... Depois descobre que cantou errado a vida inteira. Foi muito divertido. 0h – Como ninguém é de ferro, fiz o certo. Cheguei no quarto e dei um mergulhinho naquela piscina da varanda que, de noite, parecia roxa. Era só a luz, mas era incrível.

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Dia 3

Entre porcos e tartarugas. Mas eles não vieram...

8h – Sempre achei meio estranho

Catamarã em que saímos

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essa história de nadar com os porquinhos nas Bahamas. Essa mania parece que só pegou lá. Mas pegou mesmo. É uma verdadeira febre. E tem uma razão para isso. Há uma ilha, a Big Major Cay, que é habitada somente por... porcos. Ninguém sabe dizer como eles chegaram lá, uma vez que a ilha é desabitada e os porquinhos não são nativos locais. Acredita-se que pararam por lá em consequência de um naufrágio (ou estavam fugindo de um lobo mau...). Fato é que eles ficaram, gostaram e hoje já são mais de 20 porquinhos como únicos moradores dessa ilha, parte do arquipélago de Exuma (https://www.bahamas.com/pt/ islands/the-exumas). Sim, as Bahamas têm cerca de 700 ilhas. As Exuma estão entre elas. E a Big Major Cay está em Exuma. Fato é que hoje muito gente sai de barco dos mais variados cantos das Bahamas para ver e mergulhar com os porquinhos nadadores.

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Mas não foi o meu caso. No dia do tour a Exuma, onde inclusive pode se hospedar – há toda a estrutura nas ilhas, como em várias outras das Bahamas –, uma tormenta tropical mudou o nosso curso. Mas antes disso, tomamos o café da manhã, bufê, no Kanoo Restaurante, de frente para a piscina mais calma do Sandals Royal Bahamian.

O maior catamarã

9h – Depois de tomar café, era hora

de conhecer a gerente da Island Routes (www.islandroutes.com), empresa que tem uma base no hotel e que iria operar nosso passeio. Muito simpática, Rachel Hale explicou que não seria possível conhecer os porquinhos nadadores de Exuma. Mas que faríamos um belo tour de barco em outra área e o dia não seria decepcionante. Pelo contrário. Acreditei nela. Como já disse, estava achando meio estranha essa história dos porquinhos.

10h – Partimos. Não há como negar

que olhar para o Mar do Caribe nas Bahamas é um êxtase. Não cansa a vista. Mesmo. Pode apostar – quando vir, você estará contando os diversos tons de azul quase verdes do mar. Onde ele é mais profundo, o azul é mais intenso. Onde é mais raso, o azul vai ficando transparente, em alguns casos virando verde. Foi um dia lindo, com mergulhos com snorkel, peixes coloridos, drinques também coloridos, águas nos diversos tons de azul e verde, praias de areias brancas. Tudo isso no maior catamarã que já vi. A Island Routes é uma dessas agências gigantes especializadas em passeios de mar pelo Caribe. Não apenas pelas Bahamas, mas pelos diversos destinos da região. Nesse dia, por exemplo, conhecemos Orlando, o terceiro capitão do barco, um jamaicano que estava nas Bahamas para conhecer caminhos e paradas, importado de seu país pela Island Routes justamente para comandar barcos naquelas bandas. A demanda deve estar grande... Também era o dia de conhecer as


tartarugas que nadam nos mares que cercam as ilhas. Mas esquecemos de combinar com os russos. Assim como os porquinhos, as tartarugas não vieram. Mas ok, os peixes eram coloridos o suficiente e, ao lado dos corais, alegraram nosso passeio pelo fundo do mar, nem tão fundo assim.

Cidade do mar

12h – A tripulação, muito especia-

lizada, era puro entretenimento. Do capitão aos auxiliares, todo mundo ralou muito, brincou, dançou, animou o grupo do microfone, serviu drinques e ensinou como praticar um mergulho de snorkel. Programa de sucesso, não tem como errar. Depois de passar naquelas ilhas de areias muito brancas, muito finas, águas muito transparentes de onde você não para de tirar fotos, o roteiro foi até Paradise Island. Onde está o gigantesco Atlantis. E também passou pela área central de Nassau, pela água, de onde se vê a cidade, muitos navios, pontes, hotéis, mansões e o que mais seu olho alcançar. Claro que em um país formado por 700 ilhas, sua parte central também seria cercada pelo mar.

16h – O tour durou quase o dia todo. Voltamos para o hotel. Mais um café ali, um banho de piscina acolá, um drinque em qualquer lugar e já estava na hora de tomar banho para o jantar...

Benihana exclusivo

20h – Hoje era noite de jantar no restaurante japonês do Royal Bahamian. Trata-se do Kimonos, que existe em diversas propriedades Sandals pelo Caribe. E como sou um dos poucos seres humanos que não morrem de amores pela comida japonesa, estava desanimada com a perspectiva de passar a noite inteira comendo apenas hot Filadélfia. Ainda bem que existe o saquê, pensava comigo. Mas qual não foi a minha surpresa ao descobrir que o Kimonos nada mais é do que uma ótima versão Sandals do Benihana, o restaurante japonês consagrado na Flórida onde o chef é

também um entertainer malabarista que prepara as iguarias diante dos convidados em uma chapa ao centro da mesa. Além de cozinhar com aquela facilidade na sua frente, ele mexe com todo mundo e inclui o grupo nos malabarismos – tipo, atirar e quase sempre acertar um pedaço de omelete na boca de cada um dos hóspedes. Cabem 16 pessoas em cada mesa, então misturam-se famílias e nacionalidades. Ele só pergunta se alguém não gosta de algum dos ingredientes. Todos compartilham o mesmo cardápio, que inclui um delicioso arroz com shoyu, ovos e bacon. Carne bovina, frango, porco. Camarão e lagosta. E salada... que a essa altura poucos lembram. Tudo servido com saquê ou o drinque da noite.

Chef no restaurante japonês - um showman

Talentos ocultos

0h – O dia, claro, acabou no Coco-

nut Grove. A noite era de talentos e a grande surpresa foi descobrir como tem gente que faz outra coisa, mas poderia estar cantando no Royal

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Coconut Grove de dia

Bahamian. Até a Relações Públicas, Renee, que no primeiro dia nos serviu e no segundo liderou nossa site inspection no hotel, mostrou a que veio cantando Tina Turner. Não deu para entender como ela acabou RP e não cantora. Um show.

Dia 4

Testes e foto profissional

8h – Comecei o dia na academia...

para tirar fotos. O fitness center, situado na cobertura do East Bay Village, tem uma vista toda envidraçada e sensacional para o Mar do Caribe das Bahamas. Não perca. Nem que seja para fazer como eu e apenas tirar fotos enquanto uma galera animada, que parece ter chegado às 6h, se mexe para lá e para cá.

9h – Era dia de provar que a gente

podia voltar para casa testando negativo para covid-19. O hotel disponibilizou uma área para os testes, super-rápidos. Em uma hora sai o resultado e chega diretamente no seu e-mail em rede com as autoridades locais.

Momento celebridade

10h – Fomos tomar café nova-

mente no Kanoo, que fica de frente para a piscina e muito perto da área do exame e do escritório da Island Routes, aquela do passeio de bar-

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co. E também das áreas especiais de casamento e lua de mel. Ah, não contei mais uma coisa. Os hóspedes do Royal Bahamian podem ter o seu momento celebridade sendo fotografados naquelas paisagens de cinema com uma foto produzida e feita por um fotógrafo profissional. Basta marcar na Snapshots Photoshop, que fica entre a recepção e o escritório da Island Routes.

12h – Depois de andar um pouco, parei para curtir a piscina. Uma das grandes, o que ainda não havia feito desde que tinha chegado nas Bahamas. Escolhi a mais agitada, mas para experimentar tudo, depois troquei e fiquei um pouco na mais quieta. Porque eu mereço. 14h – Depois almocei novamente no Calico, dessa vez para fugir dos nachos e experimentar um hot dog.

Spa da noite e jacuzzi

16h – De lá, com certa culpa, segui

direto para o Red Lane Spa, onde eu havia agendado o meu tratamento de 60 minutos, o Night Blooming Jasmine Massage. Nem gosto muito de jasmim, mas gosto o suficiente da noite para pagar para ver. Depois, marcamos com os amigos latinos na jacuzzi. Era bem difícil conseguir uma horinha no concorrido espaço, ainda mais com a sua ga-


bremesas – ficamos entre a torta de chocolate, a mil folhas de maçã e o creme brulée com pipoca doce. Mais uma dúvida cruel. O restaurante, além da comida deliciosa, tem o lustre mais bonito que vi nos últimos tempos. Dourado. Imponente. Imperdível. Uma vez lá, olhe para cima. Nem vai precisar. Ele toma o ambiente.

Amiga do homem

Jantar de despedida no Butch's

lera. Mas alguém foi se chegando e tomando a área. E lá estávamos nós, bebendo uns drinques pós-massagem e vendo o pôr do sol na água morna.

Destaque da noite foi o lustre

20h – Ah, que pena. Era hora do úl-

timo jantar, pelo menos dessa vez, durante a estada no Sandals Royal Bahamian. Sem covid nem nada, no dia seguinte partíamos de Nassau. A noite foi no Butch’s Island Chop House e eu estava seca por um super bife, o que encontrei por lá. Comi um delicioso New York Strip Steak. Com o drinque da noite e um bufê de so-

22h – Do restaurante, fui direto para o Coconut Grove. Para variar. Foi o programa todos os dias. Se depender de mim, a aposta do gerente geral Adrian Whitehead no conceito do local é certeira e dará outra atmosfera ao hotel. A noite foi divertida, teve aquela silent headphone party, onde a gente morre de rir vendo todo mundo dançando, cada um em uma música, mas que só ele escuta via fone. O barulho, para quem está de fora, vem apenas das risadas e de um ou outro tentando entoar as músicas que o embalam. 0h – Depois, passamos pelo tradi-

cional piano bar, no Balmoral Club, onde os Beatles tocaram. Passamos a noite cercados por aqueles “coroas” falando inglês e cantando Queen (We

O imponente lustre no Butch's

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Galera na pista de dança em Coconut Grove

are the Champions) e as muitas de Bob Marley. Adorei. Só fui embora porque fui expulsa pelo fechamento do local. Já estava até amiga do barman, claro.

Dia 5

Partida! De coração partido... (ou que infâmia!)

9h – O café da manhã foi no Tesoros, o mesmo em que tivemos a agradável companhia de Mr. Whitehead em estilo bufê. De lá, uma última voltinha para antecipar a saudade que eu já ia

A Sandals e os agentes

Com a Sandals na década de 1980 nasciam muitos novos conceitos na hotelaria e no Turismo em geral. Foi a rede quem garante ter criado o conceito de all inclusive, que agora chega aos 40 anos com muitos seguidores. Foi também a Sandals que criou, segundo a própria, em 1984, o bar dentro da piscina que conhecemos com o nome de “bar molhado”. Agora, aos 40, a Sandals segue amadurecendo. Praticamente tudo no resort está incluído, há serviços de mordomo, uma atmosfera especial e atrações que tornam a experiência completa. E para seguir cativando seu público, a rede conta com o agente de viagens. “As agências fazem a diferença para nós. Eles é que têm a ligação com o consumidor e que levam nossa mensagem ao hóspede. Eles que explicam ao cliente o que é vir para cá e ter uma experiência Sandals”, diz o gerente geral, Adrian Whitehead.

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sentir daquele marzão e tirar muitas fotos. Aproveitei e fiz mais algumas da piscina, do píer, do restaurante, das bandas de música e fui. Depois de me despedir da diretora de Marketing Latam, Arlenes Garcia, e da talentosa RP, Renee Deleon, que canta Tina Turner. Parti rumo ao Panamá, que conto em uma próxima matéria aqui mesmo na Revista PANROTAS. n * Viagem a convite da rede Sandals, voando Copa Airlines

NÃO SOMOS BARATOS

A diretora de Marketing e Vendas para a América Latina da Unique Vacations Inc., Sandals e Beaches, Arlenes Garcia, completa: “por isso os treinamentos que fazemos com os agentes, de torná-lo um especialista em Sandals, é tão importante. São 40 anos de apoio e suporte entre nós e os agentes”. “Não somos um produto barato, temos qualidade, atenção especial e um valor de entrega que vai além do preço. E são os agentes que conseguem falar dessa diferença e mostrar ao consumidor porque vale à pena se hospedar com a Sandals e viver a nossa experiência completa all inclusive. São eles que garantem que vamos cumprir os sonhos de seus clientes, nossos hóspedes”, continua Whitehead. Arlenes ressalta ainda o quanto os agentes fizeram a diferença com o público e os serviços na pandemia. A gente sabe...n


Um hotel reimaginado... e refeito

Como se sabe, inaugurado durante as celebrações de 40 anos da rede jamaicana, o Sandals Royal Bahamian Spa Resort & Offshore Island, em Nassau, está com instalações totalmente renovadas – ou “reimaginadas” como prefere o gerente geral, Adrian Whitehead. Tudo parece novo no resort, que aproveitou a pandemia e reabriu depois das mudanças em fevereiro. Mas não é uma mudança de decoração, reformas ou nos novos restaurantes. Trata-se de uma mudança de energia, da atmosfera do resort, para “uma nova visão, uma nova era para a Sandals”, garante Whitehead. E a nova visão não é exclusividade do Royal Bahamian, e vale para toda a rede, que optou por isso depois de analisar pesquisas com seus hóspedes e também com os consumidores em geral. “Isto é onde nosso hóspede nos trouxe e para onde intencionamos ir com ele. Queremos manter nossos clientes, claro, mas também buscamos encantar novos visitantes e garantir que estejam aqui pelos próximos 20 anos”, afirmou o gerente, acompanhado pela diretora de Marketing e Vendas para a América Latina da Unique Vacations Inc., Sandals e Beaches, Arlenes Garcia. Esse, segundo Whitehead, é um grande desafio, afinal mudar algo que trouxe a rede até aqui, com tanto sucesso, precisa ser feito com muito cuidado, para seguir cativando os que já são clientes. O público principal do resort continua sendo os casais. Não é um hotel para famílias, crianças não se hospedam – as famílias são o foco dos Beaches, outra rede da família Sandals.

SEM HORA PARA FECHAR

Assim, em uma mudança emblemática que está longe de ser e única, saiu por exemplo o anfiteatro e o fim das atividades por volta das 22h no Royal Bahamian, para dar lugar ao Coconut Grove, uma área ao ar livre que não tem hora para fechar e deve seguir até pelo menos 2h ou 2h30 da manhã. Mas a tradição também tem vez e o resort manteve seu Balmoral Club, parte de um hotel fundado na década de 1940 e que recebeu diversas vezes a família real inglesa e celebridades como os Beatles, que cá se hospedaram para gravar seu filme Help. No Balmoral Club, entretanto, há um piano bar, uma das áreas mais conhecidas do resort decorado com fotos dos Beatles e de visitantes ilustres, e um imponente salão de bilhar. O local agora também fica aberto até pouco depois da meia-noite, assim como o pub The Queen Pearl. Outra pegada.

ALL YOU NEED IS LOVE

A área para a realização de casamentos e as vilas de lua de mel também foram “reimaginadas”. Não à toa, o novo slogan da rede pega

Adrian Whitehead e Arlenes Garcia

carona em uma canção dos Beatles – “All you need is love. Everything else is included”. Para dizer, “Tudo que você precisa é o amor, todo o resto está incluído”. Os 13 restaurantes também são novos e têm seu próprio concierge culinário, para garantir que ninguém coma o que não pode ou não quer. Logo depois do “boa noite e sejam bem-vindos” de maitres e garçons, a primeira pergunta que o visitante escuta é se tem alergia ou se não come algo específico para informar os chefs. Todos os restaurantes são all inclusive, no máximo precisarão de reserva. Há também o serviço de mordomos, o Butler Elite by Sandals, disponível para determinados níveis do Club Sandals e alguns tipos de pacotes/apartamentos. E mais: o hotel repaginou sua ilha exclusiva, Braefoot Cay, situada a poucos minutos de barco do resort. O mesmo aconteceu com os apartamentos, que ganharam na parte térrea uma área com piscinas exclusivas nas varandas.

SEM DETALHES

Pelos resultados, pode-se dizer que essa nova visão deve estar bastante acertada, considerando a ocupação garantida e confirmada de mais de 90% do empreendimento já até dezembro. Whitehead também adianta, mas faz suspense, que em breve o hotel ganhará novos apartamentos. Diferente de tudo que se viu até hoje, garante, sem poder, de acordo com ele, dar mais detalhes. n E-mail de Arlenes Garcia: agarcia@uvi.sandals.com

Mais informações, clique aqui

Na ilha exclusiva do hotel, a Barefoot Cay

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Hotelaria Rodrigo Vieira, Iberostar Praia do Forte (BA)

ESTRELLAS VOLTAM A BRILHAR NO IBEROSTAR BAHIA

Divulgação

Maiores vendedores e parceiros da Iberostar em 2021 confraternizam no Iberostar Praia do Forte, na Bahia

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O

s campeões de venda e alguns dos maiores parceiros da Iberostar no Brasil foram recebidos com um fim de semana ensolarado no complexo da rede espanhola na Bahia, em maio. O Iberostar Praia do Forte novamente foi palco do Estrellas, que em sua 15ª edição já é uma tradição no calendário do Turismo no País. Neste ano, a novidade foi a inclusão

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da categoria Hotéis Iberostar no Caribe, que premiou os parceiros que mais venderam as 20 unidades da rede na região. Abreu, CVC e Orinter levaram o troféu, assim como o de Top Operadoras. A Iberostar contou com a presença de lideranças importantes no Brasil, como o diretor de Operações Brasil, Ramón Girón, o diretor do Iberostar Selection Praia do Forte, Arnaud Le


Divulgação

Lanchon, o diretor do Iberostar Bahia, Philip Van Liefland, o diretor do Iberostar Heritage Grand Amazon, Winfried August, além dos diretores BDM Latam, João Abegão, e do diretor comercial Brasil, Orlando Giglio. Este último contou que as empresas Estrellas representaram 65% das vendas da rede no País e ressaltou a importância de tê-los sempre perto, em relação de forte parceria. "Operadoras e agências de viagens são essenciais para nosso êxito no Brasil. Estamos vivendo um momento de plena retomada, e contar com a parceria dessas empresas premiadas é crucial", afirmou Giglio. A 15ª edição do Estrellas foi ainda uma maneira de mostrar aos principais parceiros a organização do complexo baiano diante de tanta alta na procura por este tipo de produto. Os dois hotéis estão com altíssima ocupação, cheios de família e atividades durante o dia todo. O Iberostar Praia do Forte reabriu em setembro de 2020, e o Iberostar Bahia um mês depois. "Desde então, nos beneficiamos muito desta tendência do brasileiro descobrindo o próprio País. A satisfação do hóspede está muito alta, pois temos diversas opções de atividades a céu aberto. É o que eles vêm procurando na re-

tomada das viagens", completou o diretor comercial. A ocasião também foi ideal para mostrar as inovações que vêm sendo feitas no clube de praia do Star Prestige do Iberostar Selection Praia do Forte. O grupo investe, neste ano, US$ 60 mil para renovar o espaço. As vendas desse serviço que a rede oferece para quem quer se sentir mais exclusivo dobraram, se comparadas a 2019. As Estrellas também puderam conhecer de perto os dois restaurantes especialidades, um italiano

Divulgação

Ramon Girón, Arnaud Le Lanchon, Philip Van Liefland, Orlando Giglio e João Abegão, da Iberostar

Fim de semana de sol recebeu as Estrellas no Nordeste, enquanto uma frente fria avançava sobre o Sul e o Sudeste. Foi o timing perfeito

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Divulgação Estrellas foram recebidas com coquetel no Star Prestige

no Iberostar Bahia, e um mexicano no Iberostar Selection Praia do Forte, recém-inaugurados. As Estrellas usufruíram da infraestrutura all-inclusive do Complexo Iberostar Praia do Forte, que inclui restaurantes com diversas opções gastronômicas, bares, piscinas e muitas opções de entretenimento. Os convidados ainda desfrutaram de aula de yoga no ginásio Fit & Fun e muita música boa ao vivo tanto no coquetel de abertura quanto na noite de premiação. WAVE OF CHANGE Foi também oportunidade de sentirem a experiência de uma rede que busca entregar metas importantes de sustentabilidade. Pequenos gestos, como a eliminação de garrafas plásticas nos quartos (há garrafas de vidro disponíveis e o hóspede as enche em bebedouros no corredor), dispositivos de uso único para amenidades nos banheiros, separação do lixo, entre outros detalhes são sentidos pelos clientes, o que de maneira alguma atrapalha a experiência, adicionando propósito e cooperação com o meio ambiente. O Grupo Iberostar, por meio de seu movimento Wave of Change, reali-

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zou nos últimos anos grandes ações para a conservação do meio ambiente e para a luta contra as mudanças climáticas. Em 2020, a rede hoteleira eliminou de toda a sua operação e de seus mais de 100 hotéis ao redor do mundo todos os plásticos de uso único. A empresa segue focada nos seguintes pilares, consolidados em sua Agenda 2030: operar sob os parâmetros da economia circular, zerar emissões de carbono das operações, previsto para 2030; estar livre de resíduos até 2025; ampliar o consumo responsável de peixes e frutos do mar e melhorar a saúde costeira em todos os ecossistemas ao redor de seus hotéis. RETOMADA E ABERTURAS No último semestre, a Iberostar abriu novos hotéis em Cuba e Peru, reabriu seu hotel de Nova York, fechado em função da pandemia, e redesenhou sua maneira de fazer casamentos no México e Caribe. O destaque fica para a inauguração de um novo hotel cinco estrelas localizado à beira-mar, em outubro de 2021, no bairro de Miraflores, em Lima (Peru). No fim de dezembro, foi inaugurado


OS PREMIADOS TOP 10 Complexo Iberostar Praia do Forte Abreu Azul Viagens BWT Operadora CVC Corp Europlus FRT Operadora Grupo BRT Litoral Verde Orinter RCA Operadora ViagensPromo

Top Hotéis Caribe Abreu CVC Orinter

também o Coral Level no Iberostar Selection Esmeralda, na ilha de Cayo Cruz, em Cuba. Para completar as novidades, em fevereiro desse ano, o Iberostar 70 Park Avenue, em Nova York, foi reaberto. O grupo também redefiniu sua oferta de casamentos. Apresentado como Weddings By Iberostar, as Imagined By You, o novo programa de casamentos e lua de mel, projetado para os hotéis no México, República Dominicana e Jamaica, tem o objetivo de enriquecer a experiência e promover a sustentabilidade. A empresa decidiu eliminar os pacotes de casamento mantidos por outras redes de hotéis e oferecer uma oferta mais personalizada, em vez de proporcionar uma experiência fechada. São os casamentos sem pacotes pré-definidos, o Weddings Unpacked. Já com o Ever Green Weddings, é possível organizar celebrações com uma pegada de carbono neutra. Outro destaque é o Wedding Week, que proporciona aos noivos e seus convidados aproveitar por mais

VEJA QUEM LEVOU O TROFÉU (EM ORDEM ALFABÉTICA)

OTAs Brasil

TOP Grupos & Eventos Iberostar Heritage Grand Amazon

Booking.com Decolar Expedia Hurb Zarpo

Akarui De Bem com a Vida Uneworld

Operadoras de Receptivo

Parceiros Iberostar

Infinitas Travel Itaparica Journeys

Arena Grou Receptivo Spa Collection TAO Engenharia TCH Turismo Vitalmed Zum Brazil

TOP Grupos & Eventos - Complexo Iberostar Praia do Forte Eliana Viagens Infinita Estratégia Jumitur Limatur Origami Eventos

tempo a estada, estendendo a experiência por mais dias com um roteiro personalizado para cada grupo. Os casais também podem desfrutar da experiência romântica do Iberostar com as opções para Pedidos de Casamento e Luas de Mel. n

Divulgação

Aula de yoga no complexo Fit & Fun foi parte da programação da Estrellas

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FLASHES ESTRELLAS IBEROSTAR 2022

Alexandre Fernandez, Peter Weber e Juliana Pinheiro, da Europlus, na categoria Top Operadoras, com Orlando Giglio, diretor comercial da Iberostar no Brasil Rafael Ortiz e Renato Kido, da ViagensPromo (Top Operadoras)

Sylvio Ferraz, Marcela Sacramento e Fabrício Romero (Top Operadoras e Top Hotéis Caribe)

Waldemir Junior, da Orinter (Top Operadoras e Top Hotéis Caribe)

Marcos Bizzoto, da Abreu (Top Operadoras e Top Hotéis Caribe)

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Gabriel Cordeiro, da BWT Operadora (Top Operadoras)

Andrea Pessoa, da FRT Operadora (Top Operadoras)

Aline Lima, Cristina Yoshida e Lucio do Carmo, da Azul Viagens (Top Operadoras)


FLASHES ESTRELLAS IBEROSTAR 2022

Renata Colla Bufarat, da Decolar (Top OTAs)

Fabian Azzali, da Litoral Verde (Top Operadoras), recebe a premiação das mãos de Orlando Giglio

Julia Loyola, Aline Melo e Ullians Batista, da Booking.com (Top OTAs)

Wilson Marques, da BRT (Top Operadoras)

Rafaela Vila Barbosa, da Expedia (Top OTAS)

Paulo Pimentel, da Hurb (Top OTAs)

Daniela Duregger, da Zarpo (Top OTAs)

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Infográfico

CVC 50 ANOS 1998

1983

1978

Inauguração das primeiras lojas fora do ABC Paulista - nas cidades de Santos, no litoral paulista, e em São José dos Campos, no interior paulista

Início da organização de grupos de viagem atendendo principalmente aos grêmios de funcionários das indústrias do ABC Paulista

1992

1981 1972

Fundação da CVC – Em Santo André (SP), organizando excursões rodoviárias

A CVC começou a fretar aviões para uso exclusivo de seus passageiros - as primeiras viagens foram para Maceió, Natal, Porto Seguro, Serra Gaúcha e para a Pousada do Rio Quente

Surgimento dos primeiros pacotes de viagem com transporte aéreo - início da democratização das viagens de lazer de avião

2016 2015

Início das aquisições – Entrada em segmentos complementares ao de lazer. Compra da totalidade da Submarino Viagens e de 51% da RexturAdvance

Capital pulverizado – A companhia deixa de ter um controlador único. Ano de aquisição da Experimento Intercâmbio Cultural

CVC Corp – A companhia lança uma marca corporativa e adota estrutura matricial. Ano de aquisição de mais 2 marcas, a Visual e a Trend, e dos 49% restantes da RexturAdvance

2018

Aquisições no Exterior – Compra de importantes players no mercado argentino – Bibam Group e Ola

Fonte: CVC Corp

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1997

Começou a vender pacotes para Europa e Ásia

Primeira loja em shopping center - enquanto as agências funcionavam em prédios e horários comerciais, a CVC foi pioneira ao apostar em novo canal de distribuição de produtos turísticos no varejo. Inaugurava, em 1998, sua primeira loja em shopping center, no Shopping Plaza Sul, em São Paulo. Era o início da estratégia de facilitar o acesso do brasileiro ao turismo – e de promover as viagens no varejo

2019 – 2017

O maior grupo de Turismo do Brasil se tornou cinquentenário em 28 de maio. Conheça um pouco dessa história

PANROTAS — 30 de maio a 5 de junho de 2022

Expansão da operação – Liderança no mercado de viagens corporativas – aquisição de 100% da Esferatur e da Almundo

2021 2020

Nova gestão na CVC – Construção de bases para geração de valor e preservação do negócio

2013

Abertura de capital – A CVC estreia negociação de ações na Bolsa de Valores

2009

Nova Gestão – Adquirida por um dos maiores fundos de Private Equity do mundo mundo, o Carlyle

Criando o futuro – Protagonista do ecossistema de Turismo e compromisso com a Sustentabilidade. Aquisição do restante da Ola e da VHC. Sustentabilidade. Aquisição do restante da Ola e da VHC

2022

CVC Corp investe em participação no aplicativo WeTrek, voltado a viajantes independentes. Também anuncia que será o ano de maior investimento da história da companhia, com expectativa de superar em 20% o montante de R$ 134 milhões investidos em 2021, que já foi o recorde da empresa. Ano em que a CVC completa 50 anos e anuncia campanha de celebração de aniversário que será encampada pela cantora Ivete Sangalo e terá ações durante o ano todo



DOAÇÕES DE TELEFONE FIXO E PÓS-PAGO*: 0500 12345 05 - para doar R$ 5* 0500 12345 20 - para doar R$ 20* 0500 12345 40 - para doar R$ 40* *Telefone fixo: R$ 0,39/minuto + impostos Telefone móvel: R$ 0,71/minuto + impostos

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