PANROTAS 1575

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EDIÇÃO ESPECIAL

José Guillermo C. Alcorta, fundador e presidente da PANROTAS, o jornalista William Waack, John Rodgerson, CEO da Azul, Celso Ferrer, CEO da Gol, Jerome Cadier, CEO da Latam, e José Guilherme Alcorta, CEO da PANROTAS. Os líderes das aéreas seguram réplicas da primeira edição do Guia PANROTAS em comemoração aos 50 anos da PANROTAS, que serão completados no fim de 2024

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Editorial: O Turismo não sabe brigar - e outros insights

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Como foi o seu Fórum PANROTAS?

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CEOs das aéreas brasileiras debatem o setor

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Almoço Vip Copastur

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Próximas inaugurações da Disney Destinations

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Calendário de treinamentos da Disney Destinations

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Estratégias da The Walt Disney Company Brasil

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Nizan Guanaes, o showman do Fórum PANROTAS

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Momentos do palco

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Happy hour PANROTAS e ViagensPromo

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O discurso do óbvio, com Giovanna Antonelli

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Sala vip Copastur

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Os destinos mais buscados no corporativo e no lazer

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Omnibees: “É hora de repensar a negociação na hotelaria”

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Painel: grandes players buscando expansão

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Um bate-papo com os Filhos do Turismo

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Flashes do Fórum PANROTAS

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Viagens de luxo são discutidas em painel

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Flashes do Fórum PANROTAS

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Como atrair mais estrangeiros ao Brasil?

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Grupo HBX registra crescimento no Brasil

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Flashes do Fórum PANROTAS

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PANROTAS 50 anos: homenagem da Ancoradouro

PRESIDENTE

José Guillermo Condomí Alcorta

GESTÃO

José Guilherme Condomí Alcorta

TECNOLOGIA

Ricardo Jun Iti Tsugawa

EDITORIAL

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Flashes do Fórum PANROTAS

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As oportunidades na venda de entretenimento

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Flashes do Fórum PANROTAS

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Professor HOC dá aula de geopolítica

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Flashes do Fórum PANROTAS

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Edu Lyra aborda a potência da favela

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Sabre: IA, NDC e Sustentabilidade

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Festa de encerramento PANROTAS e Ancoradouro

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O que significa sustentabilidade nas viagens?

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Argentina: mais atrativa do que nunca

Página 128

Tendências do mundo pós-global e cenários possíveis

Página 130

Distribuição aérea e terrestre debatida por gigantes

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Artur Luiz Andrade Media Partner Parceria Estratégica

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Apoio Institucional

O TURISMO NÃO SABE BRIGAR –

E OUTROS INSIGHTS DO FÓRUM

PANROTAS 2024

Mais de dois mil profissionais na plateia, a grande maioria líderes em seus segmentos de atuação e empresas, algumas dezenas de influenciadores de verdade no palco (com recorde de CEOs presentes) e conteúdo para fazer nossa mente girar, girar, girar, até parar nos temas que vamos levar para nosso dia a dia. Para alguns, mais pragmáticos, serão os insights de tecnologia, de comportamento, do que fazer nesse multiverso em que vivemos. Para outros, mais reflexivos, há um quebra-cabeças de tendências, opiniões e caminhos, que precisa ser montado e ao mesmo tempo customizado. Para os políticos, a falta de políticos no palco do fórum fala muito sobre o Turismo. Cadê a estratégia? Cadê a política de Turismo? Sim, não temos. E para os bombeiros da indústria, as ameaças e ações estão bem claras: mais lobby em Brasília, mais valorização do agente de viagens como canal de vendas, em um ambiente onde a venda direta está mais fácil (pela tecnologia) e mais ágil, mais precisão na escolha dos parceiros certos, e um olhar mais abrangente para o mundo, que, pós-globalização, caminha para um possível conflito mundial.

Céus. Muita coisa para se preocupar.

Porém, vamos com calma. Um problema de cada vez. Uma aliança para cada situação. Um só Turismo de uma vez por todas.

1. O TURISMO NÃO SABE BRIGAR

Isso porque o Turismo não se vê como um só e porque quando há implicações comerciais na necessidade de união, sempre haverá um ou dois (ou mais) que não se sente ameaçado e acaba negociando à margem. A frase “O Turismo não sabe brigar” escutei de um dos líderes da indústria, engajado na luta pelo #FicaPerse, mas que está ciente de que estamos longe ainda de uma união estratégica.

A pandemia fez o Turismo se unir para conseguir em Brasília medidas para que o setor sobrevivesse. Aparentemente conseguiu, mas nos bastidores não foi tão bonito assim:

• teve setor querendo negociar sozinho – e assim o fez;

• teve o governo achando que estava fazendo favor ao Turismo (e a prova disso é a tentativa de desarme antecipado do Perse);

• teve entidade que só apareceu para sair na foto;

• teve o G4, o G8, o G1 dentro do G20, e até o G40, com muita gente querendo aparecer quando tudo deu certo.

“GTURISMO” UM DIA SERÁ REALIDADE?

Na filosofia do “farinha é pouca, meu pirão primeiro”, o Turismo não se vê como uma indústria de setores interligados. E sim, como um salve-se quem puder. A figura de uma entidade guarda-chuva, com cunho político, que leva ao governo e qualquer outro interlocutor, demandas como indústria, parece utopia na realidade da política associativa do Brasil, onde o medo maior de algumas associações é perder verbas para seus eventos e até perder status de representante da sua classe. Quando deveria ocorrer o oposto: com uma associação, instituição, fundação, ou qualquer que seja o modelo, nomeada bombeiro preventivo e perene do Turismo, cada entidade terá mais tempo para seus associados, para seus eventos, para sua classe.

O que deve acontecer? Um começo com um G8, que, depois de muita luta, mostrará resultados e atrairá mais nomes, mais aliados... até que cheguemos ao GTurismo. Até lá, muitas vaidades hão de espernear.

O mesmo vale para a parte comercial.

BASE DE DISTRIBUIÇÃO FRAGMENTADA

Os fornecedores e parceiros, vendo a base de distribuição fragmentada e desunida, arriscam medidas que não seriam tão drásticas, se causadas somente pelas facilidades tecnológicas e mudança de comportamento do consumidor. Aí, na hora de mostrar força, sempre vai ter um dizendo: consigo fazer tudo isso com 50% menos; não cortaram tanto de mim quanto dos demais; sei como compensar isso... sem ver que o que está em jogo é todo o setor e não uma empresa ou um segmento apenas. E até quando o seu jeitinho seguirá valendo?

A última vez que vimos o Turismo unido foi quando Abavs e demais entidades peitaram as aéreas por conta do corte unilateral das condições comerciais e comissões. E lá se vão 25 anos.

De lá para cá, os mais fortes acabam furando qualquer negociação, as entidades não falam de ações comerciais (e deixam os associados morrerem por conta de ações comerciais), e a lei da selva acaba prevalecendo – que vençam os maiores.

O Turismo não sabe brigar, porque o Turismo não é unido o suficiente para entender o Turismo como um ecossistema e não como países que não fazem fronteiras. E isso acaba contaminando o governo, que não vê o Turismo ou a Aviação ou a Hotelaria ou os Eventos como setores estratégicos. Apenas como “meios”, apenas como “figurantes” de setores maiores. Sabemos que estão errados, mas, conseguimos nos unir para mostrar isso a eles?

2. O TURISMO TEM DADOS, MAS NÃO SABE ANALISÁ-LOS

A quantidade de pesquisas, dados, estatísticas que geramos no Turismo é impressionante. E as tendências e respostas para diversas perguntas estão ali, na nossa frente. Sabemos usar esses dados a nosso favor?

Ainda não. Mas estamos no caminho.

Apresentações como das empresas Omnibees, Similarweb e TRVL Lab/Phocuswright, além das palestras de geopolítica e tendências globais desenharam cenários. Quem vai unir os pontos? Quem vai pintar o quadro final? O Turismo precisa de estrategistas, de pensadores, de professores levados a sério. Mais uma ponte a ser construída.

3. CANAL INDIRETO VALORIZADO

O agente de viagens (e suas variantes de distribuidores de viagens) está valorizado. Por mais que a venda direta esteja crescendo, o canal indireto mostra a sua força e obriga fornecedores a estarem do seu lado.

Todas as empresas que subiram no palco do Fórum PANROTAS e todas as que estavam patrocinando o evento ou mesmo participando, estavam lá porque acreditam na força desse canal.

E ao não esconderem suas estratégias de venda direta ou via outros canais, mostram aos agentes de viagens e demais parceiros indiretos onde podem trabalhar mais e melhor.

Sim, há parceiros 100% B2B, especialmente operadoras e empresas de tecnologia, e eles também fazem parte da estratégica que cada agente de viagens deve montar. Quem são seus aliados? Quem são seus fornecedores preferenciais (de acordo com o que seu passageiro precisa)? Como você usa essa multicanalidade a seu favor?

QUAL É O LUGAR DO AGENTE DE VIAGENS NISSO TUDO?

Não é fácil, mas o agente de viagens tem uma grande oportunidade nesse momento, de se consolidar como travel designer ou consultant e mostrar o que pode fazer e como pode ser muito melhor que os cliques do app ou do site dos fornecedores. É na hora do problema, da viagem complexa, da adversidade, que o profissional se destaca, mas também na hora de oferecer o que só ele sabe, o que só ele tem acesso. E isso se valendo de inteligência artificial, de pesquisas, de parcerias com todos os tipos de fornecedores. De estratégia e de sua singularidades.

Como montar essa estratégia em um ambiente tão complexo? Com a ajuda de aliados (fornecedores, consultores), estudando e contando com eventos como o Fórum PANROTAS, para trazer o quadro geral do setor, para que o agente de viagens possa não apenas ocupar o seu lugar, mas ampliar sua atuação e share. E é por isso que, além dos debates do setor, trazemos insights de outras indústrias, mostramos o que os concorrentes estão preparando, analisamos o mundo e também os microambientes do Turismo.

Nas páginas seguintes, trazemos um resumo do que ocorreu nos dois dias de Fórum PANROTAS. E já estamos preparando, para os agentes de viagens travel designers consultants, um conteúdo inspirado em tudo isso para os PANRO -

TAS Next deste ano. Visitaremos Recife, João Pessoa, Maringá, Joinville, Rio de Janeiro e Campo Grande. Estaremos nas grandes feiras do setor. Traremos no Portal PANROTAS, aqui na Revista e nas redes sociais, as melhores análises, estudos, tendências e debates.

Porque, há 50 anos, batemos na tecla: #SomosTodosTurismo.

Artur Luiz Andrade Editor-chefe e Chief Communication Officer da PANROTAS artur@panrotas.com.br

Agradecemos a todos que estiveram juntos nestes dois dias, iniciando as comemorações dos 50 anos da PANROTAS

Agradecemos os nossos Patrocinadores

Aliança Institucional Premium

Silver

Tecnologia e Cenografia

Festa de Encerramento Happy Hour

Gold

Apoio Sebrae

Anfitrião da Gastronomia

Apoio MetrôSP

Hotel Oficial Apoio Apoio Institucional

Bronze Apoio

Rodrigo

COMO FOI O SEU FÓRUM PANROTAS?

Um Fórum PANROTAS com duas mil versões. Assim pode ser classificada a 21ª edição do nosso último encontro. Cada um dos dois mil profissionais que fez check-in no Golden Hall do Sheraton São Paulo WTC em 5 e 6 de março saiu de lá com ganhos distintos. É para isso que o evento é feito. Em todos os ambientes, em cada período de dois dias inteiros dedicados à indústria do Turismo, o Fórum PANROTAS entrega conhecimento de mercado, reforça certezas, surpreende, questiona, cutuca, incomoda, permite espiar a concorrência, dá ferramentas para o dia a dia, auxilia planejamentos de longo prazo e também relaxa, faz rir, promove apertos de mão, encontros, reencontros e brindes.

José Guilherme Alcorta e José Guillermo C. Alcorta, filho e pai, CEO e presidente da PANROTAS, na abertura do 21º Fórum

No check-out, a transformação de cada participante, o pensamento no que vem pela frente. Futuros, no plural, pois não há uma linha reta a ser seguida, sobretudo em uma indústria tão dinâmica, desafiadora e encantadora como a de quem realiza sonhos.

No recorde de 2.007 participantes deste ano, 871 são reais tomadores de decisões de suas empresas: sendo 252 presidentes, VPs e CEOs e 619 diretores. Assinalaram como gerentes 549 participantes, 478 em funções operacionais e 109 não se enquadram em nenhuma dessas categorias. Todos tiveram a oportunidade de ver Professor HOC dar uma verdadeira aula de geopolítica e seu impacto no Turismo, além da simpatia de Giovanna Antonelli; de acompanhar, se divertir e aprender com o showman Nizan Guanaes; de prestar máxima atenção à mesa redonda de lideranças das companhias aéreas nacionais, entre cutucões e tiradas bem humoradas; de se encantar com o

Manu Vazquez entre José Guilherme e José Guillermo C. Alcorta

José Guilherme Alcorta e Ricardo Tsugawa (PANROTAS), Luiz Araujo (Disney Destinations), Claudia Neufeld (The Walt Disney Company), Heloisa Prass, Guillermo Alcorta, Ricardo Sidaras (PANROTAS), Cinthia Douglas (Disney Destinations) e Artur Andrade (PANROTAS) com Mickey e Minnie

mundo mágico Disney, com direito a aparição de Mickey Mouse, de comparar as diferentes realidades do País com Edu Lyra...

Os estratégicos dados da Omnibees; as novidades anunciadas em primeira mão pela ViagensPromo; o cenário das viagens de luxo e do mercado argentino para o Brasil; sustentabilidade, tecnologia, mobilidade, distribuição, marketing, música e networking, muito networking, seja no Almoço Vip ou Sala Vip Copastur, no Happy Hour ViagensPromo, na festa de encerramento com a Ancoradouro, no café entre uma e outra palestra. O Fórum PANROTAS é local para inspirar, mas também para fechar negócios. É o hub onde toda a indústria quer estar. Neste ano, o evento deu o pontapé inicial para as comemorações dos 50 anos da PANROTAS. Olhos atentos para os futuros, mas sem nunca deixar de se basear no passado, afinal, no mercado de Turismo as transformações estão à nossa frente e muitas delas são motivadas pelos vários acontecimentos no Brasil e no mundo. A seguir, veja um resumo do que aconteceu nos dias 5 e 6 março de 2024 no Golden Hall do WTC Events Center. Uma recordação para quem viveu esses dois dias conosco, claro, mas também uma forma de inspirar e convidar quem não compareceu: já começamos a planejar o Fórum PANROTAS de 2025: será em 11 e 12 de março. n

Equipe da PANROTAS sobe ao palco do Fórum que celebra os 50 anos de empresa

Casa cheia para acompanhar a plenária no Fórum PANROTAS 2024

NÃO ESTÁ FÁCIL PARA AS AÉREAS

O tradicional painel do Fórum PANROTAS 2024 com os CEOs das principais aéreas brasileiras foi palco para debate sobre apoio governamental, altos custos das companhias, Chapter 11 da Gol, entraves na cadeia de produção de motores e aeronaves. John Rodgerson, da Azul, Celso Ferrer, da Gol, e Jerome Cadier, da Latam, debateram esses temas e mais em conversa mediada por William Waack, jornalista da CNN.

PEDIDOS AO GOVERNO

Parafraseando John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas, "o mundo foi dividido em dois após a pandemia": em países que prestaram ajuda governamental às suas companhias aéreas e em países que não fizeram o mesmo. Atualmente, Azul, Gol e Latam competem com empresas que foram subsidiadas por seus governos em rotas internacionais. Ainda assim, o principal

pedido do setor não é subsídio, mas sim políticas de desenvolvimento para a aviação que permitam reduzir o custo das operações no Brasil.

QUESTÃO É O CUSTO

Entre os altos custos, foram citados aqueles que já são tema das companhias aéreas como: câmbio, combustível e judicialização. Jerome Cadier foi o que mais insistiu na questão do custo: "O problema é o custo mais do que acesso ao crédito. Passamos por um processo duro de reestruturação, e estamos gerando caixa. Mas não estamos conseguindo crescer porque existem entraves. O Brasil perde por não ter uma perspectiva de estabilidade regulatória. Daqui a pouco vou precisar colocar manutenção de aeronaves em outros países porque os custos trabalhistas só sobem. Precisamos definir políticas para a indústria da aviação."

Victor

Fotos: Emerson de Souza

William Waack mediou painel com John Rodgerson (Azul), Celso Ferrer (Gol) e Jerome Cadier (Latam)

GOL: CHAPTER 11 SERÁ RÁPIDO

Celso Ferrer, CEO da Gol, disse estar impressionado com a maturidade do processo de recuperação judicial nos Estados Unidos e acredita que no segundo semestre já estará falando em saída bem-sucedida do processo. "Operar em um setor que não cresce, lidar com volatilidade de câmbio, além da pandemia, colocou a companhia em uma fragilidade de balanço. Então optamos pelo Chapter 11 para voltar a ter um balanço positivo. Encontramos no Chapter 11 um caminho seguro para endereçar a estrutura de capital da companhia. Plano segue sendo posicionar a companhia para o crescimento com a otimização das operações", explicou.

QUEM COMPRA QUEM?

Questionado pelo jornalista William Waack, mediador do painel, sobre movimentação recente em que avalia a compra da Gol, John Rodgerson driblou a pergunta e deu resposta política reforçando necessidade de empresas fortes. Questionado sobre as recentes investidas em lessores de aviões da Gol, Jerome Cadier reforçou sua busca por quaisquer oportunidades de contar com novas aeronaves. "Estamos olhando constantemente em busca de oportunidades. E existem oportunidades, mas cada opção precisa ser estudada. Pode não ser o preço ou o modelo ideal, mas se tem demanda precisamos colocar assento para voar", afirmou.

FALTAM AVIÕES

O CEO da Azul, John Rodgerson, explicou a falta de aeronaves em mais detalhes: "O mercado precisa entender que há falta de aeronaves e motores. Isso é um grande problema. Todos nós queremos colocar capacidade porque a demanda está muito forte, mas pensando no Brasil, você tem de ter retorno no capital investido para lutar por mais aeronaves, por mais capacidade. Como setor, temos de olhar os principais problemas que enfrentamos e atacá-los. Como setor, temos de correr atrás do capital mais barato que no Brasil. Temos aviões que estão voando dez, 11 horas por dia. Se combustível fosse mais barato, poderíamos voar 12."

Celso Ferrer, CEO da Gol

John Rodgerson, CEO da Azul

Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil

Emerson de Souza

FLASHES ALMOÇO VIP PANROTAS COPASTUR

Almoço vip do Fórum PANROTAS 2024 foi patrocinado pela Copastur

Renato Hagopian, da Qatar Airways, Manuela Vazquez, e Lucas Paci, da Tyller Consolidadora

Ricardo Sidaras, da PANROTAS, Fabiana Tourinho, da Kaluah, Claudia Brito, da Coris, e Edson Mackeenzy, da Kaluah

Edmar Bull, da Copastur, com Ana Carolina Medeiros, presidente da Abav Nacional

Perla Fernandes e Alexandre Zubaran, da Enjoy

FLASHES ALMOÇO VIP PANROTAS COPASTUR

Danillo Barbizan, da Delta, Magda Nassar, da Trade Tours, e José Guilherme, da PANROTAS

Luís Quaggio e Soraya Romano, da Ancoradouro

Eduardo Zorzanello, do Festuris Gramado, María Laura, do Visit Buenos Aires, Danielle Roman, da Interamerican, Roberto Roman, da CVC Corp, e Ivan Cadahia, da Aerolineas Argentinas

Rafael Leonildo, Marcelo Souza, Amanda Bigi, Janaina Ribeiro, Daphne Ester, Mayra Cavallari e Fernanda Garcia, da Copastur

Orestes Fintiklis, da Mondee, Ana Maria Berto, da Orienter, e Artur Andrade, da PANROTAS

FLASHES ALMOÇO VIP PANROTAS COPASTUR

Aline Mafra, da Latam, Fabiane Batista, da Latam, Harumi Burstin, da 4Minds Eventos, e Bianca Schimpl, da Latam

José Guillermo C. Alcorta autografa uma cópia da primeira edição do Guia PANROTAS

Ricardo Galvão e Eduardo Castro, da Copastur

Victor Geertshuis, Rafael Leonildo, Lina Yamagami e Paula Montagn, da Copastur

PRÓXIMAS INAUGURAÇÕES DA DISNEY

A Disney, uma das marcas mais queridas e próximas dos agentes de viagens, esteve presente em mais um Fórum PANROTAS. Na edição deste ano, a palestrante foi Claudia Neufeld, VP de Marketing da The Walt Disney Company Brasil. A executiva explicou a história da empresa, a sinergia entre as suas diferentes marcas e produtos, e, claro, as próximas novidades dos parques temáticos e cruzeiros Disney.

DISNEYLAND CALIFORNIA, EM ANAHEIM

Claudia Neufeld iniciou o giro de novidades pela Califórnia. As últimas novidades foram a área San Fransokyo, mistura de São Francisco e Tóquio que vem do filme Big Hero 6, e a renovação do hotel Paradise Pier para Pixar Place Hotel,

com temática de filmes do estúdio. Já as próximas novidades em Anaheim são a volta do show Fantasmic! em maio deste ano e a repaginação da Splash Mountain para adotar a temática de A Princesa e o Sapo com a princesa Tiana.

WALT DISNEY WORLD RESORT, EM ORLANDO

Na sequência, Claudia citou as novidades programadas em Orlando aproveitando o gancho da repaginação da Splash Mountain para Tiana's Bayou Adventure, que também chegará à Flórida este ano, no Magic Kingdom - que ganhou a montanha-russa do Tron recentemente. Já o Disney Holywood Studios terá novo musical inspirado em A Pequena Sereia no final de 2024.

Victor Fernandes

Claudia Neufeld, VP de Marketing da The Walt Disney Company Brasil

Fotos: Gute Garbelotto

O Epcot, que passa pela maior expansão de sua história, ganhou recentemente montanha-russa dos Guardiões da Galáxia, encontro com Mirabel de Encanto, atração Journey of Water inspirada em Moana, nova estátua de Walt Disney e novo show de fogos Luminous: The Symphony of Us. Para completar a grande renovação do parque, será inaugurada uma nova área para sediar grandes eventos e festivais.

ANIMAL KINGDOM

Claudia também anunciou que o Animal Kingdom, que tem em Pandora sua última grande novidade, terá novo show inspirado em Zootopia em teatro dentro da famosa Árvore da Vida e nova área. Esta última será chamada Tropical Americas e ocupará a atual Dino Land no Animal Kingdom com atrações inspiradas em Encanto e Indiana Jones.

DISNEY CRUISE LINE

Fruto de grande investimento recente, a Disney Cruise Line foi destaque na palestra de Claudia. Após a inauguração do Disney Wish em 2022, a linha de cruzeiros da Disney ganhará o Disney Treasure em 21 de dezembro de 2024 com foco na temática da aventura e exploração - novo show estilo Broadway inspirado no filme Moana; o Disney Adventure em 2025, que ficará baseado em Cingapura e fará viagens na Ásia; e um terceiro navio da linha Disney Wish a ser inaugurado também em 2025. Além disso, a companhia terá um novo destino nas Bahamas chamado Lookout Cay at Lighthouse Point com "toda a experiência das Bahamas" em junho deste ano.

Claudia Neufeld, VP de Marketing da The Walt Disney Company Brasil

Gute Garbelotto

Victor Fernandes

DISNEY TREINARÁ MAIS DE 15 MIL AGENTES NO BRASIL EM 2024

Seja on-line ou presencial, no Brasil ou em Orlando, em terra ou no mar, a Disney Destinations busca este ano ultrapassar o número de agentes de viagens brasileiros capacitados em 2023: 15 mil. Inclusive, já estão sendo programados treinamentos da Disney para 2025, porque as agendas de Thais Ramos e Barbara Modenesi, gerentes de Treinamento da Disney Destinations, já estão cheias para 2024.

"Conversando com os nossos parceiros, perce-

bemos uma grande demanda por treinamentos e tentamos sempre entender a necessidade específica daquele parceiro. Turismo tem muitas pessoas novas, então em alguns treinamentos precisamos falar o básico. Mas também existem aquelas agências mais sêniores, que já estão no mercado há um tempo, e este treinamento já não as atende. Então, temos personalizado treinamentos para atender todas as diferentes necessidades", explicou Luiz Araújo Jr., gerente de Vendas da Disney Destinations.

Luiz Araújo Jr., gerente de Vendas da Disney Destinations

Fotos: Marluce Balbino

Inclusive, dentro das parcerias estão treinamentos com CVC, Integração Trade e RCA, por exemplo. Cada uma com o modelo, o formato, ideal para as suas necessidades. "Com a CVC, por exemplo, teremos um programa de treinamento durante o ano todo com encontros semanais e a graduação do treinamento in loco em Orlando. A meta é trabalhar com cada cliente de forma customizada, atendendo suas necessidades em um trabalho tailor made", completou Araújo Jr. Além dos inúmeros treinamentos, o executivo também destacou três ferramentas para capacitação dos agentes de viagens: newsletter, Instagram e o site disneyagentesdeviagens.com.br Este último, inclusive, terá atualização até o final do ano com mais funcionalidades e conteúdos, garante o executivo.

Luiz Araújo Jr., gerente de Vendas da Disney Destinations

Thais Ramos, Luiz Araújo Jr., Barbara Modenesi e Paola Di Buono, da Disney Destinations

Emerson de Souza

Marluce Balbino

NO ESCRITÓRIO DISNEY

The Walt Disney Company é dessas empresas tão imponentes que às vezes causa até estranheza categorizá-la como "empresa". Estilo de vida, cultura... planeta Disney. Mais de dez marcas respondem para The Walt Disney Company, todas voltadas aos setores de entretenimento, comunicação, hospitalidade, bens de consumo, esportes, e muitos mais. Pixar, Marvel, Lucasfilm (Star Wars), ESPN, NatGeo, Hulu, os resorts e parques.

TUDO COMEÇOU COM AS ORELHAS DO MICKEY

No palco do Fórum PANROTAS, a VP de Marketing da Walt Disney Company Brasil, Cláudia Neufeld, mostrou um mapa desenhado pelo fundador da empresa nos anos 1950. O infográfico, publicado à época no The New York

Times, mostrava como Walt Disney pensava na empresa lá atrás. Nele, vê-se que os traços ligam todas as empresas por todas as vias. Parques com filmes, bens de consumo com gibis, desenhos animados, personagens, entretenimento... As orelhinhas deram o pontapé inicial dessa trajetória.

A PANROTAS aceitou o convite de Walt Disney Company Brasil para conhecer qual o tamanho da importância dos parques nesse contexto todo?

ECOSSISTEMA

RETROALIMENTADO

Está no nosso DNA levar visitantes para os parques e cruzeiros. Quanto mais visitantes exploram esses produtos, melhor para nós. Nossa linha de negócios é a Disney, e não

Carla Pereira, Latam Head de Marketing Consumer Products na The Walt Disney Company Brasil, Cinthia Douglas, diretora de Vendas e Marketing de Disney Destinations, e Cláudia Neufeld, VP de Marketing na The Walt Disney Company Brasil

Rodrigo Vieira

importa por onde a experiência comece. O que buscamos é ter fãs de Disney por todos os os lados. Afinal, para o fã, Disney é Disney. Então não há um foco definido para cinema, produto ou parque. Tudo se retroalimenta", esclarece Cláudia Neufeld. Carla Pereira, head de Marketing de Produtos de Consumo para América Latina da The Walt Disney Company Brasil, resume a questão com um ícone da marca. "Essa sinergia existe desde 1955, quando o parque foi lançado já com as orelhinhas [de Mickey e Minnie]. Hoje a variedade de produtos é gigantesca, e eles tangibilizam a experiência no parque. Quando o visitante sai da atração e leva um produto dela para casa, ele está levando a emoção e vai se lembrar daquele momento toda vez que ver ou usar o produto.", explica a executiva. O produto se torna uma lembrança e um convite.

"Tomamos muito cuidado para manter nosso DNA de um grupo absolutamente detalhista. Os fãs de Marvel não querem necessariamente ser atingidos por elementos Disney. Nossa missão é fazer o produto Marvel chegar até ele, mas sem misturar as coisas", continua Carla. "Assim é nos parques. Quando lançamos Star Wars: Galaxy's Edge, por exemplo, prestamos muita atenção para garantir que os produtos na área levasse o DNA de Star Wars. É um contato intenso com todas as equipes envolvidas para garantir que a experiência do brasileiro fã de Star Wars."

No último filme de Toy Story foi assim, relembra Cinthia Douglas, diretora de Vendas e Marketing da Disney Destinations. "Convidamos influenciadores para levar conteúdo dos filmes nos parques. Quando entendemos que o que fazemos é gerar conexões emocionais, tanto faz aonde a experiência começa.", afirma ela.

DISNEY É CRITERIOSA COM EXPERIÊNCIAS NO FIM DAS CONTAS É TUDO DISNEY

Ter essa múltipla variedade de marcas sob seu guarda-chuva pode facilitar o trabalho da The Walt Disney Company na conversão de clientes para cada uma delas, mas ao mesmo tempo é desafiador, sobretudo pelo conhecido critério da empresa em entregar a melhor experiência possível ao seu cliente.

Há quem ame vestir a camisa de Mickey Mouse, há quem ame as princesas, o Senhor Cabeça de Batata de Toy Story, há quem prefira ver seu time preferido na ESPN... há quem ame todas essas opções. No fim das contas, é tudo Disney.

Carla Pereira, Cinthia Douglas e Claúdia Neufeld receberam a PANROTAS no escritório de The Walt Disney Company Brasil durante o Fórum PANROTAS 2024

D23 NO BRASILPELA PRIMEIRA VEZ NA AMÉRICA LATINA

O D23 Expo é um evento bienal organizado pela The Walt Disney Company, que serve como uma celebração dos produtos, serviços e propriedades intelectuais da empresa. O nome "D23" é uma referência ao ano de fundação da Disney, 1923, por Walt Disney.

Pela primeira vez, "depois de muito esforço por parte do escritório brasileiro", o evento vem ao Brasil, e as expectativas estão elevadíssimas. Marcado para novembro, em São Paulo, o evento deve atrair fãs de toda a América Latina e promete uma experiência imersiva no universo Disney.

“É uma maneira de oferecer o 360º da Disney. O Brasil foi escolhido para ser esse palco porque tivemos resultados fenomenais com o Mundo Pixar e porque, no País, todos os eventos de grande porte que oferecem experiências estão sendo um sucesso, com muita procura”, aponta Carla Pereira.

Todas as linhas de negócios, bens de consumo licenciados e parceiros estarão expostos no D23 no Brasil. As executivas ressaltam que parcerias B2B são benvindas, mas quem não correr pode ficar para trás. "Quem tiver interesse em participar, a hora é agora. As cotas de patrocínio estão acabando. Ainda há espaços, mas depois que a formatação acabar, a oportunidade se vai", alertam. Anúncios inéditos na área de hospitalidade devem fazer parte da D23 no Brasil, conclui Cinthia Douglas.

Mickey e Minnie interagem com a plateia

NIZAN GUANAES, O SHOWMAN DO FÓRUM PANROTAS 2024

Nizan Guanaes foi uma das figuras mais esperadas no Fórum PANROTAS 2024. E o consagrado publicitário entregou as expectativas do público. Com uma das apresentações mais aclamadas do evento, o bem humorado Guanaes arrancou risadas, sem

deixar de passar sua mensagem. Em um momento em que a inteligência artificial ganha o mundo, quando diferentes modelos de trabalho convivem e no Turismo assuntos como a manutenção do PERSE geram apreensão, pensar no futuro pode ser amedrontador.

O publicitário Nizan

Guanaes no Fórum PANROTAS 2024

Fotos: Gute Garbelotto

PREPARAR PARA O FUTURO

Nizan Guanaes, então, injetou uma pequena dose de confiança no público ao mostrar que, embora seja impossível prever o futuro, existem maneiras de estar preparado para ele.

"O futuro é incompreensível, não dá para prever. A única coisa que se pode fazer é ajudar a construir o futuro e entender o seu papel nele. E é preciso pensar: qual é o tempo que você está dedicando a entender o futuro? A gente olha muito para o futuro das outras indústrias, mas tem dificuldade de ver o da nossa", apontou ele o publicitário, em meio a uma palestra recheada de histórias familiares que arrancou múltipla risadas e aplausos do público.

SAIA DA BOLHA E OUÇA AS PESSOAS

Para Guanaes, numa indústria como o Turismo, pensar no futuro deve envolver pensar com a cabeça do público, e não apenas com a sua própria.

"Não adianta querer atrair o público da

China com coisas que o chinês não gosta. Você tem que entender quem é seu público e como funciona a cabeça dele. Por isso é importante ouvir todos à sua volta, mesmo quem pensa muito diferente de você."

LIVRE-SE

DE CUSTOS

DESNECESSÁRIOS

Principal inovação digital do momento, a inteligência artificial permite a automatização de funções e, assim, uma série de economias com atividades que demandavam estruturas maiores e mais pessoas. Para ter a possibilidade de se adaptar ao futuro, diz Nizan Guanaes, é imprescindível ter flexibilidade, o que significa evitar custos desnecessários.

"O futuro não vem do jeito que você quer, mas do jeito que ele quer. E você tem que se adaptar a ele de maneira inteligente. Mas querer pensar o futuro com sua mesma base de custos de hoje, não vai dar. Pense que Davi, quando foi brigar com Golias, a primeira coisa que fez foi tirar a armadura. Era custo, peso desnecessário", aponta.

Depois de sua palestra, Nizan Guanaes foi altamente tietado pelos profissionais do Turismo e atendeu a todos com simpatia. Na foto, ele está com José Guilherme e José Guillermo C. Alcorta, da PANROTAS, e Chieko Aoki, da Blue Tree

NÃO MUDE TUDO; MANTENHA O QUE FUNCIONA

Ainda que o futuro possa ser disruptivo, ele acontece no mundo em que já vivemos, e algumas coisas dele permanecerão nesse novo momento. Por isso o publicitário aconselha a não entrar em qualquer onda de mudança, mas identificar o que é necessário preservar. Um exemplo dado por ele é o do trabalho totalmente remoto - algo que, para Nizan Guanaes, não funciona.

"Tem que escutar os outros, mas pensar com sua própria cabeça. Tudo virar home-office? Não dá, não cria cultura na empresa. Não precisa voltar a como era antes, mas as pessoas precisam ser integradas", afirma.

TENHA IMAGINAÇÃO PARA INOVAR NAS PEQUENAS COISAS

Em sua apresentação, Nizan Guanaes fez diversos elogios à resiliência do Turismo brasileiro e enfatizou que passou da hora do setor ser tema de política pública no Brasil. Contudo, o publicitário fez uma observação: as empresas do Turismo precisam ter mais imaginação para pensar em novidades.

"O Brasil tem um equipamento de Turismo espetacular, cada vez mais diversificado. Mas precisa ter mais imaginação para inovar com baixo custo. Vejam: qual foi a maior invenção da industria de malas? A rodinha", cita.

OUTROS CONSELHOS

DE NIZAN GUANAES INCLUEM:

• Tenha gente "doida" pro seu lado: às vezes, para sair da caixa, é necessário ouvir o que parece não fazer sentido no momento, mas fará sentido no futuro;

• Não deixe de estudar e se preparar: Nizan Guanaes voltou a estudar depois dos 60 anos, e se formou em Harvard num curso para grandes lideranças globais.

• Saiba o que vem por aí: a inteligência artificial está ai, e entender para onde ela caminha. "No mínimo, tenha alguém que estude e pesquise isso em sua empresa", diz.

• Saiba dizer não: "respeitar o próprio negócio, ter estratégia, é saber dizer não: quem diz sim a tudo perde margem e ganha custo. Por isso aprendam a dizer não ao que não agrega."

Colaborou Rafael Faustino, especial para a PANROTAS

Nizan Guanaes falou para um auditório cheio no Fórum PANROTAS

FLASHES PALCO FÓRUM PANROTAS

Giovanna Antonelli

Manuela Vazquez entre José Guilherme e Guillermo Alcorta, da PANROTAS

Edu Lyra, da Gerando Falcões

Alexandre Sampaio, da CNC/FBHA

Time PANROTAS sobe ao palco para celebrar os 50 anos

FLASHES PALCO FÓRUM PANROTAS

Turismo unido pede #FicaPERSE no Fórum PANROTAS 2024

Cassio Garkalns, da GKS Negócios Sustentáveis

Oskar Kedor, da Mobility

Delta e Latam realizam homenagem ao presidente e ao CEO da PANROTAS, Guillermo Alcorta, e seu filho, José Guilherme Alcorta, pelos 50 anos da PANROTAS

Danillo Barbizan, da Delta, e Aline Mafra, da Latam

FLASHES PALCO FÓRUM PANROTAS

Lizete Ribeiro, do Grupo Tauá, Alessandro Cunha, da Aviva, Alexandre Zubaran, da Enjoy, e Murilo Pascoal, do Beach Park

Guillermo Alcorta, da PANROTAS, e seu neto Gustavo

Thaís Medina, da BestBuy Travel e Business Factory

Thaís Medina, da BestBuy Travel, Heloisa Prass, da PANROTAS, Professor Heni Ozi Cukier, e Valéria, do Turismo de Fortaleza

Alessandro Cunha, da Aviva

FLASHES PALCO FÓRUM PANROTAS

Vilmara Souza, da Agaxtur

Murilo Pascoal, do Beach Park e Sindepat

Alexandre Pereira, do Turismo de Fortaleza

Lizete Ribeiro, do Grupo Tauá

Plateia do Fórum PANROTAS atenta às palavras de Nizan Guanaes

Chieko Aoki, da Blue Tree

FLASHES PALCO FÓRUM PANROTAS

Emerson Belan, da CVC Viagens

Patricia Thomas, da Omnibees

Alexandre Gehlen, do Intercity

Claudio Roberto, do Bancorbrás

Marina Colunga, diretora da Iberia para a América Latina

Aline Mafra, da Latam

FLASHES PALCO FÓRUM PANROTAS

Artur Andrade, da PANROTAS, realiza a mediação do painel com Emerson Belan, da CVC, Daniel Bicudo, da Azul, Aline Mafra, da Latam, Claudio Roberto, do Bancorbrás, Marina Colunga, da Iberia/British Airways, e Alexandre Gehlen, do Intercity

Artur Andrade, da PANROTAS, com Emerson Belan, da CVC Viagens, Alexandre Gehlen, do Intercity, Daniel Bicudo, da Azul, Aline Mafra, da Latam, Marina Colunga, da Iberia/British Airways, e Claudio Roberto, do Bancorbrás

Daniel Bicudo, da Azul Linhas Aéreas e Azul Viagens

Renan Sukevicius, da BandNews, Luti Guimarães, da BeFly, Juarez Cintra Neto, da Ancoradouro, Mônica Sousa, da Mauricio de Sousa Produções, e Wellington Melo, do Hotel Unique

Rodrigo Possatto, da Smiles Viagens

FLASHES PALCO FÓRUM PANROTAS

Carolina Sass de Haro, da Mapie e TRVL Lab

Thaís Medina, da BestBuy Travel, e Artur Andrade, da PANROTAS

Thomas Dubaere, da Accor

Simon Mayle, da ILTM, mediou painel sobre viagens de luxo no Fórum PANROTAS 2024

Maurice Padovani, da Primetour

Alex Todres, da Decolar, e Artur Andrade, da PANROTAS

FLASHES PALCO FÓRUM PANROTAS

Simon Mayle, da ILTM

John Rodgerson, da Azul

Jerome Cadier, da Latam

William Waack

Heloisa Prass, da PANROTAS, e Vilmara Souza, da Agaxtur

FLASHES PALCO FÓRUM PANROTAS

Guillermo Alcorta, da PANROTAS, William Waack, John Rodgerson, da Azul, Celso Ferrer, da Gol, Jerome Cadier, da Latam, e José Guilherme, da PANROTAS

Celso Ferrer, da Gol

Manuela Vazquez

Tania Neres, da Embratur

Alfredo Pinto, da Bain & Company

FLASHES PALCO FÓRUM PANROTAS

Giovanna Antonelli no palco do Fórum PANROTAS

Juarez Cintra, da Ancoradouro

Juarez Cintra Neto, da Ancoradouro

María Laura Pierini, do Visit Buenos Aires

Juarez Neto e Juarez Cintra, da Ancoradouro, entregam homenagem ao presidente e ao CEO da PANROTAS, Guillermo Alcorta e José Guilherme

FLASHES PALCO FÓRUM PANROTAS

Maria Laura Pierini, do Visite Buenos Aires, e Gonzalo Romero, da Air Europa

Gonzalo Romero, da Air Europa

Diego Garcia, da CVC Corp Argentina

Renato Alves, da ViagensPromo

Renato Kido, da ViagensPromo

FLASHES PALCO FÓRUM PANROTAS

Claudia Amorim (Be My Guest Viagens), José Guillermo Alcorta (PANROTAS), Regina Simões (Parcerios do Turismo), Heloisa Prass (PANROTAS) e Julia Carolina (Mais Vida Tour)

Alexandre Zubaran, da Enjoy

Andy Finkelstein, do Sabre Christiane Teixeira, da Luck Receptivo

FLASHES HAPPY HOUR PANROTAS E

VIAGENSPROMO

Carlos Prado, da Tour House, e Estela Farina, da NCL

Marco Ferraz, da Clia, e Cinthia Douglas, da Disney Destinations

Ayra Santos, Michelly Souza (Bradesco) com parte do time ViagensPromo

FLASHES HAPPY HOUR PANROTAS E VIAGENSPROMO

Renê Castro, da Tour House, e Thaís Medina, da BestBuy Travel

Vera Petrich, da CVC Corp, Raphael de Lucca, da Copa Airlines, e Debora Zanovelli, do Sabre

Daniel Matias e Aline Bueno, da Argo, e Wagner Amarelo, da BeFly

FLASHES HAPPY HOUR PANROTAS E VIAGENSPROMO

Renato Kido, Renato Alves e Valter Onishi, da ViagensPromo

Renato Kido, Renato Alves, Vanessa Stolagli e Valter Onishi, da ViagensPromo

José Guilherme Alcorta, da PANROTAS, entre Renato Alves e Renato Kido, da ViagensPromo

DISCURSO DO ÓBVIO

Quantos "nãos" você já ouviu na vida? Foi essa pergunta que conduziu o talk da atriz Giovanna Antonelli, que no Fórum PANROTAS 2024 fez um discurso sobre o óbvio, sobre aquilo que todos sabem, fazem, mas talvez não se dão conta.

RECEBEMOS NA VIDA?

"Não estou aqui para encher sua cabeça de coisas, quero falar sobre o que vocês já sabem. Quantos 'nãos' já ouvimos na nossa vida? Cheguei a conclusão de que a vida é uma sucessão de 'nãos' e o nosso grande desafio é transformá-los em 'sins'", afirmou Giovanna.

Laura Enchioglo

Fotos:

QUANTOS NÃOS JÁ

SAIBA VENDER A SI MESMO

Ela também abordou o tema vendas, e sobre saber vender a si mesmo antes de vender um produto. "Você é o seu sucesso, e eu fiz isso desde o começo da minha carreira, trabalhando no meu marketing pessoal. Quando eu falo que você é o seu sucesso, é sobre isso".

DISCURSO

DINÂMICO E INTERATIVO

Com um discurso dinâmico, bem-humorado e interativo, chamando profissionais ao palco para engajar em suas redes sociais, a atriz refletiu: "Todos vão criticar nossa vontade de sonhar, mas não dá para ouvir crítica construtiva de gente que nunca construiu nada".

QUAL O PREÇO DO SUCESSO

Ela disse ainda que tudo também tem um preço, inclusive o sucesso. "A gente não pode ter medo de se expor, de arriscar", finalizou.

FLASHES SALA VIP PANROTAS COPASTUR

Alex Todres, CEO da Decolar no Brasil, e Marcio Nogueira, diretor da HotelDo

Gustavo Esusy, da Iberia e British Airways, e Maria Laura Pierini, do Visit Buenos Aires

Luiz da Gama Mor ao lado de Heloisa Prass, da PANROTAS

Eduardo Vasconcellos, da Kontik, e Rubens Schwartzmann, da Costa Brava

Claudia Shishido e Gonzalo Romero, da Air Europa, ao lado da influencer Patty Leone

FLASHES SALA VIP PANROTAS COPASTUR

Marcus Simões, da Hotelbeds, entre Luiz Manoel e Carlos Prado, da Tour House

Ana Carolina Medeiros e Jerusa Hara, da Abav Nacional, ao lado de Augusto Bezerra e Elvio Lupo, da Localiza&Co

Alexandre Sampaio, da CNC e FBHA, e Magda Nassar, da Trade Tours

Guilherme Dietze, da Fecomercio-SP, Mariana Aldrigui, da USP, e Cassio Garkalns, da GKS Inteligência

Orestes Fintiklis, da Mondee, e Ana Maria Berto, da Orinter

Alexandre Pereira, secretário de Turismo de Fortaleza, e Guillermo Alcorta, da PANROTAS

FLASHES SALA VIP PANROTAS COPASTUR

Nizan Guanaes ao lado de Chieko Aoki, da Blue Tree Hotels, e José Guilherme Alcorta, da PANROTAS

Fabio Mader, Pablo Torres e Paula Rorato, da CVC Corp

Viviane Amadei e Keren Schmidt, da BWH Hotels

Gustavo Luck, da Luck Receptivo, e Jeanine Pires, da Pires Inteligência em Turismo

Luiz Araújo, da Disney Destinations, e Daniela Araújo, da Decolar

Luana Nogueira, da Alagev, e Danilo Barbizan, da Delta

FLASHES SALA VIP PANROTAS COPASTUR

Visitantes da Sala Vip PANROTAS Copastur ganharam brindes personalizados

Ricardo Galvão, Lina Yamaga, Rafael Leonildo, Paula Montagn e Victor Paulo Geertshuis, da Copastur

Rodrigo Possato, da Smiles Viagens

Thomas Dubaere, da Accor

FLASHES SALA VIP PANROTAS COPASTUR

Aline Mafra, diretora de Vendas da Latam Brasil

Celso Ferrer, CEO da Gol

Luciano Guimarães, da BeFly, Duda Vasconcellos, da Kontik, Sylvio Ferraz, da BeFly, e Renato Hagopian, da Qatar Airways

Murilo Pascoal, CEO do Grupo Beach Park

Parte da equipe Copastur: Victor Paulo Geertshuis, Fanny Delfino, Marcelo Souza, Mayra Cavallari, Edmar Bull, Bia Chueco e Roberto Morenghi

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OS 10 DESTINOS MAIS BUSCADOS NO CORPORATIVO E NO LAZER

A diretora de Vendas Corporativas da Omnibees, Patrícia Thomas, revelou dados da hotelaria referentes a 2023 e as projeções para este ano. O levantamento, feito com base em dados de BI da empresa, revelou o ranking dos destinos mais buscados no lazer e no corporativo.

RIO DE JANEIRO

LIDERA NO LAZER

"Em 2023, o ranking do lazer foi liderado pelo Rio de Janeiro no que se refere ao número de diárias, e vale destacar os três novos entrantes na lista, que são Foz do Iguaçu (PR), Maceió e Búzios (RJ). Este último registrou o maior aumento de room nights, enquanto o Rio de Janeiro registrou o maior aumento de tarifa média", destaca Patrícia.

Patrícia Thomas, diretora de Vendas Corporativas da Omnibees

NO CORPORATIVO, SÃO PAULO SEGUE LÍDER

São Paulo continua liderando o ranking, seguido pelo logo Rio de Janeiro, que teve um significativo aumento de 31% na quantidade de room nights; Curitiba passou Brasília na lista, sendo que esta última teve o maior aumento de diária média (+36%).

AUMENTO DE ROOM NIGHTS E TARIFA MÉDIA POR REGIÕES

No Lazer

• O Nordeste do Brasil segue liderando, com aumento de 11% no número de room nights;

• Vale destacar também a região Norte, que teve aumento de 31% na quantidade de room nights;

• No que se refere à tarifa média, as regiões com maior alta neste item foram o Nordeste e o Sudeste, ambos com +14%.

No Corporativo

"Também houve crescimento no corporativo, e este foi maior do que o registrado no lazer, com alta de 18% no número de room nights e de 19% na tarifa media", comenta Patrícia

O Sudeste continua liderando ranking, com 20% de aumento na quantidade de room nights;

Destaque também para o Centro-Oeste, que registrou o maior aumento de tarifa média (+26%).

DEMANDA FUTURA

O levantamento da Omnibees também revelou um ranking com a demanda de destinos para os próximos quatro meses, levando em conta as diárias e o tempo médio de estadia em cada um. O Rio de Janeiro saiu na liderança, seguido por São Paulo e Búzios (RJ).

Link da nota no site: https://www.panrotas.com.br/hotelaria/mercado/2024/03/ omnibees-revela-10-destinos-mais-buscados-no-corporativo-e-no-lazer_203705.html

Hospitalidade

Karina Cedeño

“É HORA DE REPENSAR A FORMA DE NEGOCIAR HOTELARIA”

As tarifas públicas são predominantes nas reservas corporativas, segundo levantamento feito pela Omnibees. De acordo com a diretora de Vendas Corporativas da empresa, Patrícia Thomas, está na hora de repensar a forma de negociar a hotelaria.

DESAPEGO DO PREÇO FIXO

“Observamos que em 2022 a tarifa pública teve predominância e em 2023 esse comportamento se manteve, respondendo por 64% do volume. A grande mensagem talvez seja: é hora de repensar a forma de negociar a hotelaria, saindo da tarifa fixa e indo para o desconto na tarifa dinâmica no corporativo. É o momento de desapegar do preço fixo, pois na hora de reserva ele nem sempre está disponível”, ressalta Patricia Thomas.

Fotos:

Gute Garbelotto

Patrícia Thomas, diretora de Vendas Corporativas da Omnibees, apresenta dados do estudo aos participantes do Fórum PANROTAS 2024

USO DO CARTÃO DE CRÉDITO JÁ PREDOMINA NAS RESERVAS

A boa notícia, segundo ela, é que tanto no lazer quanto no corporativo, o uso do cartão de crédito predomina. “Isso melhora o fluxo de caixa e traz sustentabilidade para os negócios".

COMPORTAMENTO DE COMPRA

No que se refere ao comportamento de compra, o tempo de antecedência nas compras de viagens no lazer é muito maior do que no corporativo, o que é natural, mas a antecedência do corporativo vem aumentando ano a ano. "Importante observar que, quando sobe a antecedência, sobe a taxa de cancelamento. E no corporativo isso afeta o trabalho das TMCs. Lembrando que os cancelamentos se dão por razões diferentes no corporativo e no lazer", afirma Patricia.

DIFERENÇAS NO LAZER E NO CORPORATIVO

"Também vale observar que no lazer embora o número de room nights e a tarifa média caminhem juntos, não há grandes picos na tarifa quando a demanda está maior, talvez pela antecedência de compra, que é maior. Mas no corporativo vemos uma diferença: esses dois fatores andam juntos e temos picos com as tarifas mais altas. Percebemos clientes preocupados com isso em cidades nas quais as tarifas dispararam".

Link da nota no site: https://www.panrotas.com.br/ hotelaria/mercado/2024/03/e-hora-de-repensar-a-forma-de-negociar-hotelaria-diz-patricia-thomas_203715.html

FLASHES PELOS CORREDORES

Jurema Monteiro, da Abear, entre José Guillermo C. Alcorta, da PANROTAS, William Waack, John Rodgerson, da Azul, Celso Ferrer, da Gol, Jerome Cadier, da Latam, eJosé Guilherme Alcorta, da PANROTAS

Fernando Santos, da Abav-SP, e Edmar Bull, da Copastur

Marco Ferraz, da Clia, e Cinthia Douglas, da Disney Destinations

Thalita Pinheiro, da EZLink Hotels, Marcelo Rolim, da Ancoradouro, Fernanda, da ClickBus, e Beatriz Trevizan, da ClickBus

Camila Ramos, Renata Leite, Lucilene Chaves, Amanda Luisi e Audrey, da ViagensPromo

Karen Schmidt, da BWH Hotels, Priscila Toledo, da Meliá Hotels

FLASHES PELOS CORREDORES

Ricardo Manarini, da BWH Hotels

Juarez Cintra Neto, da Ancoradouro, com Manuela Vazquez e Carlos Vazquez, da Travel Pay

Valter Onishi, Deise Gomes e Rafael Ortiz, da ViagensPromo

Nathália Pacheco, da CVC Corp, segura edição especial da Revista PANROTAS, em que ela figura como uma das líderes do amanhã

Equipe Delta/Latam no Fórum PANROTAS 2024

Thomas Dubaere e Diego Suarez, da Accor

FLASHES PELOS CORREDORES

Raffaele Cecere, do Grupo R1, e João Carlos, do Hotel Jequitimar

Adrian Bertini, do Ladevi/PANROTAS, e María Laura Pierini, do Visit Buenos Aires

Karen Schmidt, da BWH Hotels, entre Eleonora Flores, Adriana Varella, Aline Rosolem e Mônica Galvão, da WebBeds

Stefano Ross e Daniela Araujo, da Decolar

Augusto Bezerra e Elvio Lupo, da Localiza

Paulo Cruz e Anderson Salvá, da Air France-KLM

FLASHES PELOS CORREDORES

Marcela Marcolin, da Elo, eJosé Guilherme Alcorta, da PANROTAS

Leo Segantini e Rogerio Aparecido, da EZlink Hotels

Jurema Monteiro, da Abear, e Carlos Henrique, do Ministério do Turismo

Renê Amorim, da PANROTAS, Lisia Diehl e Ronaldo Beber, do Gramado Parks, Eduardo Malheiros e Fernanda Olliveira, do Grupo Wish, e João Santana, da PANROTAS

Rodrigo Caetano e Rafaelle Cecere, do Grupo R1

Hirlene Pereira, Germana e Taisa Cancela, do Sebrae

Fotos: Gute Garbelotto

Painel GRANDES PLAYERS BUSCANDO EXPANSÃO

Créditos: Gute Garbelotto

No Fórum PANROTAS 2024, as quatro maiores empresas de Turismo que atuam no Brasil - totalizando R$ 35 bilhões em vendas no País em 2023 - participaram de painel para falar sobre distribuição e mostraram seus planos de expansão. Mondee busca novas aquisições no Brasil, principalmente uma consolidadora; , já em fase de implantação; BeFly pretende expandir na América Latina, Portugal e EUA; e CVC e Decolar estão de olho na ampliação de suas lojas físicas.

MONDEE

De acordo com Orestes Fintiklis, vice chairman da Mondee, "Brasil, México e Colômbia são os grandes mercados que temos planos de expansão. São mercados dinâmicos, com oportunidades tecnológicas maiores que os EUA". Entre as oportunidades no Brasil está a sua operação dedicada ao B2B e a oportunidade de aquisições, sendo o principal foco uma consoli-

dadora no País. O objetivo de novas aquisições, principalmente uma consolidadora brasileira, está alinhado com a missão da Mondee em ter "tudo que as agências precisam para crescer", segundo o executivo.

BEFLY

Já a BeFly, detentora de 38 marcas, deverá ampliar sua internacionalização em 2024, aponta seu CEO, Marcelo Cohen. "Temos interesse em abrir operações em quatro ou cinco países da América Latina, queremos ter uma ponta em Portugal, e também duplicar nosso volume com nossa consolidadora nos Estados Unidos, a Chanteclair", afirmou. Além de buscar a internacionalização, a BeFly deve ganhar uma nova operadora em breve. "Já temos um nome que não podemos divulgar, mas estamos trazendo uma ferramenta inovadora para as agências, que está demorando um pouquinho mais por causa de sua personalização", garante Cohen.

Victor Fernandes

Painel com Mondee, Decolar, CVC Corp e BeFly teve mediação de José Guilherme Alcorta e Artur Andrade, da PANROTAS

Enquanto isso, a Decolar expandirá em 2024 aumentando seu número de lojas físicas como um complemento ao seu digital. "Tivemos muito sucesso em 2023, principalmente no segundo semestre, e com o lançamento das lojas no final do ano, vamos crescer muito mais nessa questão em 2024. Nós operamos mais de 300 pontos de vendas na América Latina. Nascemos digital, mas aprendemos a ter o fisíco como complementar", afirmou o Chief Commercial Officer do Grupo Decolar, Marcelo Grether.

Fabio Mader. "Mais de 30% do nosso cliente é capturado no marketing on-line, no digital, e termina a venda por meio de um humano na loja. Com o crescimento de tecnologia na CVC Viagens, isso permite a aceleração na abertura de novas lojas", explicou.

VALOR DO B2B

Com mais experiência no modelo de lojas físicas, a CVC Corp avança na estratégia do "figital", o híbrido de físico e digital. É o que conta o diretor sênior de Produtos e Pricing da companhia,

Em 2024, grandes fornecedores de serviços do Turismo estão voltando seus esforços para as vendas diretas para o cliente final, ou até mesmo revendo políticas de remuneração e aplicando taxas de agências de viagens. Abordando o assunto no painel, os executivos ressaltaram o valor agregado oferecido pelos agentes de viagens, que merecem respeito do setor. "O agente de viagens merece respeito e acredito que temos que buscar o diálogo para encontrar a melhor forma de remunerá-lo", afirmou o CEO da BeFly, Marcelo Cohen.

Orestes Fintiklis, vice chairman da Mondee, Marcelo Grether, Chief Commercial Officer do Grupo Decolar, Fabio Mader, diretor sênior de Produtos e Pricing da CVC Corp, e Marcelo Cohen, CEO da BeFly, entre José Guilherme Alcorta e Artur Andrade, da PANROTAS

Painel com Mondee, Decolar, CVC e BeFly

FLASHES PELOS CORREDORES

Vera Petrich, da CVC Corp, Raphael de Lucca, da Copa Airlines, e Débora Zanovelli, do Sabre

Rogério Mendes, da CVC, e Edu Lyra, da Gerando Falcões

Sandra Roscito, da BWH Hotels, entre Ana Luiza e Virginia Gutierre, do TTW Group

Lucas Paci e Flavia Pirola, da Tyller, com Manuela Vazquez, da LTN Brasil

Thiago Pereira, da Paytrack

Fabiana Tourinho e Luis Borges, da Kaluah

FLASHES PELOS CORREDORES

Juarez Cintra, da Ancoradouro, Luiz Mór, Juarez Neto, da Ancoradouro, e José Guillermo C. Alcorta, da PANROTAS

Toni Sando e Fabio Zelenski, do Visite São Paulo

Daniel Castanho, da Ancoradouro, entre Juliana Paulo, da Delta, e Carla Magalhães, da Latam

Bárbara Braga, da Setur Alagoas

Marcos Sostoa e Andrea Lima, da Localiza

Fernando Charrone, Gabriela da Silva e Paulino Duarte, do Bradesco

OS 'FILHOS DO TURISMO' E SEUS LEGADOS PARA AS EMPRESAS

Juarez Cintra Neto, Luciano Guimarães, Wellington Melo. O que esses nomes têm em comum? Todos eles são ‘filhos do Turismo’, nasceram em um setor no qual seus pais já faziam história. Mas o que esses executivos trazem às suas empresas?

BEFLY: AÇÕES PROMOVIDAS NA PRÁTICA

Ao longo do debate, ficou claro que todos os participantes trazem às suas empresas uma visão voltada ao ESG. “Na BeFly realizamos ações que conseguimos promover na prática. Por exemplo, 60% das lideranças da holding são femininas e, por meio da Vai Voando, realizamos ações em favelas e regiões menos favorecidas”, conta Luciano Guimarães, vice-presidente da BeFly e filho de Goiaci Guimarães, fundador da Rextur, hoje RexturAdvance, do grupo CVC Corp.

ANCORADOURO:

REPRESENTATIVIDADE FEMININA

As ações de ESG seguem essa mesma linha na Ancoradouro. “60% mulheres trabalham em cargos de gerência e, como disse o Luciano, é preciso sair do discurso e levar isso para a prática. O mais interessante é que, no momento em que olhamos para essa questão, ela já estava acontecendo na empresa”, conta Juarez Neto, sócio diretor do Grupo Ancoradouro, e filho de Juarez Cintra.

Mônica Sousa (Maurício de Sousa Produções), Juarez Cintra Neto (Ancoradouro), Renan Sukevicius (Bandnews), Luciano Guimarães (BeFly) e Wellington Melo (Hotel Unique) participaram do debate

HOTEL UNIQUE: AÇÕES EDUCATIVAS E PROFISSIONALIZAÇÃO

Wellington Melo, diretor geral do Hotel Unique e filho de Edmilson Nogueira de Melo, destacou as ações educativas realizadas pelo hotel, incluindo um projeto de treinamento de primeiras lideranças. “Como profissionais do setor, temos que entender a responsabilidade nessa educação e não esperar que os profissionais cheguem prontos”, destacou.

MAURÍCIO DE SOUZA PRODUÇÕES: VISIBILIDADE ÀS MULHERES

Maurício de Sousa Produções sempre trabalhou com esse viés do ESG e que realiza uma ação chamada Donas da Rua, cujo objetivo é trazer visibilidade às mulheres notáveis do Brasil e do mundo. "Há tantas personagens femininas fortes e, por meio de suas histórias, elas mostram esse poder", conclui Mônica Souza, diretora executiva comercial da Maurício de Souza Produções e filha do desenhista Maurício de Sousa.

Link da nota do no site: https://www.panrotas. com.br/beflyesg/sustentabilidade/2024/03/ os-filhos-do-turismo-o-que-eles-trazem-para-suas-empresas_203724.html

Mônica Sousa,

FLASHES PELOS CORREDORES

Viviane Amadei, da BWH Hotels, entre Vivi Martins e Juliana Andrade, da Academia de Viagens

Equipe R1 presente no Fórum PANROTAS

Paola Gomez, da República Dominicana, e Flávio de Sica, da PANROTAS

Alessandro Cunha, da Aviva

Elisa Carneiro, do Sabre

Roberto de Lucena, secretário de Turismo de São Paulo

FLASHES PELOS CORREDORES

Daniel Castanho, Roberto Garbin, Andreza Lubatsch e Luís Quaggio, da Ancoradouro

Luis Ferrinho, da Omnibees, e Ana Maria Berto, da Orinter

Vanessa Baptista, do Sebrae Piauí, e Flávia Nadler, do Sebrae Maranhão

Anderson Wolff, da Gol, Reifer Souza, da BeFly Travel, Cintia Andrade e Marcos Almeida, da Gol

Aline Mafra e Fabiane Batista, da Latam, Harumi Burstin, da 4Minds Eventos, e Bianca Schimpl, da Latam

Daniel Bressan, da CVC Corp, e Fabiane Batista, da Latam

FLASHES PELOS CORREDORES

Ewerton Araujo, Fernanda, Nath Andrade, Beatriz Trevizan e Edson Dias, da ClickBus

Barbara Picolo, da Easy Travel Shop, e André Lima, da Braztoa

Giovanna Antonelli entre Juarez Cintra e Juarez Neto, da Ancoradouro

Juliana Oliveira, Iamonike Silva e Beatriz Marques, da Expo Telecom

Marjori Schroeder, da Imaginadora, e Fabíola Bemfeito, do Metrô de SP

Alexandre Pinto e Renato Kiste, da Shift Mobilidade

FLASHES PELOS CORREDORES

Felipe Becker, da Mobility, Kelly Rodrigues, do Visite São Paulo, Caroline, do Windsor Hotéis, Isabelle Nery, do Royal Palm, Taciane Oliveira e Elenice Zaparoli, do Visite São Paulo

Marcos Sostoa, Andrea Lima, Kenya Mesquita e Juliane Bom, da Localiza

Luiz Strauss, da Abav-RJ, Fernando Santos, da Abav-SP, e Edmar Bull, da Copastur

Larissa Vieira, Caroline Ribeiro, Camila Zucoloto e Viviane Amadei, da BWH Hotels

Marlise Gasparetto, do Turismo do Mato Grosso do Sul

Waldemir Junior, Giovanna Paulineli e Jorge Souza, da Orinter

ÁSIA: A BOLA DA VEZ NO TURISMO DE ALTO PADRÃO

Em painel mediado pelo diretor da ILTM Latin America, Simon Mayle, especialistas em viagens de luxo falaram sobre o cenário atual do segmento. Quais são as principais tendências e o que os viajantes estão buscando foram alguns dos assuntos de destaque do bate-papo.

ÁSIA E TENDÊNCIAS NO BRASIL

“Quando falamos de tendências, a Ásia é a bola da vez e vem com tudo. Foi a última região a ser aberta depois da pandemia e atrai cada vez mais viajantes, porque as pessoas estão buscando novas experiências e destinos”, afirma o diretor da Superviagem, Bruno Vilaça.

VIAJANTES BUSCAM EXPERIÊNCIAS

A importância da experiência foi reforçada pela diretora da FFTravels, Fernanda Fehring. “A palavra ‘experiência’ pode parecer batida, mas é o que os viajantes estão procurando e está mais forte do que nunca. Meus clientes não pedem apenas para ir a um destino, eles sabem exatamente o que querem quando chegarem lá”, destaca Fernanda. “E é importante observar que esses clientes têm sido muito influenciados por seus filhos, que são ligados nas redes sociais e consomem conteúdos de experiência, pedindo-as aos pais”, complementa a diretora da FFTravels.

Simon Mayle (ILTM Latin America) mediou debate sobre viagens de luxo, que teve participação de Maurice Padovani (Primetour), Fernanda Fehring (FFTravels) e Bruno Vilaça (Superviagem)

Karina

AUMENTO DAS TARIFAS MUDOU PADRÃO DE COMPRA?

Simon Mayle perguntou se o aumento das tarifas influenciou na compra de viagens de luxo. O diretor executivo da Primetour, Maurice Padovani, opinou. “Quando falamos em mercado de luxo, é importante entender que a classe A tem várias subdivisões e os clientes têm diferentes perfis, momentos de vida e níveis de maturidade financeira. Nem só de bilionários é formado o Turismo de luxo. Esses viajantes continuam viajando do mesmo jeito, o que mudou foi o hábito de consumo”, destaca Maurice.

LUXO É COISA NOVA NO BRASIL

Bruno Vilaça destaca que o luxo é um assunto recente no Brasil. “Até dez anos atrás não se falava em luxo no País, isso foi uma novidade para a gente. Com a chegada da ILTM, que na época era a Travel Week, houve uma virada de chave, dando destaque a um produto cuja existência não era conhecida no Brasil”.

Link da nota no site: https://www. panrotas.com.br/viagens-de-luxo/ mercado/2024/03/asia-e-a-bola-da-vez-nas-viagens-de-luxo-confira-outras-tendencias_203737.html

Maurice Padovani (Primetour) e Fernanda Fehring (FFTravels)

FLASHES PELOS CORREDORES

Murilo Pascoal, do Beach Park, e Alessandro Cunha, da Aviva

Renato Sousa, da PANROTAS, e Claudia Brito, da Coris

Juarez Neto e Juarez Cintra, da Ancoradouro, homenageiam PANROTAS com placa entregue a José Guillermo C. Alcorta eJosé Guilherme Alcorta Alcorta

Luis Ferrinho, da Omnibees, e Alexandre Gehlen, da ICH

Bruno Heleno, da Trend, e Fernando Tanaka, da Chalinga

Fernando Padrón e Alexandre Camargo, da Assist Card

FLASHES PELOS CORREDORES

Carlos Giubine e Claudia Brito, da Coris, entre Ricardo Sidaras e Renato Sousa, da PANROTAS

Fernanda Assef, da Aviva

Luana Spinola, da Voll, Luana Nogueira, da Alagev, e Carlos Prado, da Tour House

Rafael Ferreira, da Copastur, e Guga Noronha, da Buffly

Juarez Cintra, da Ancoradouro, e José Guillermo C. Alcorta, da PANROTAS

Alexandre Sampaio, da CNC/FBHA

FLASHES

Marcelo Porto, Simone Martins, Karen Florêncio, Rafaelle Cecere, Fernanda Bargamini e Décio Sampaio, do Grupo R1

Neto Fernandes, do Visit Orlando, e Thais Ramos, da Disney Destinations

Eduardo Zorzanello, do Festuris Gramado, María Laura, do Visit Buenos Aires, Danielle Roman, da Interamerican, Roberto Roman, da CVC Corp, e Ivan Cadahia, da Aerolineas Argentinas

COMO ATRAIR MAIS TURISTAS INTERNACIONAIS AO BRASIL?

O que o Brasil deve fazer para receber mais turistas internacionais, considerando que o número de chegadas de estrangeiros permanece estagnado há muito tempo? A pergunta foi feita pelo CEO da Omnibees, Luís Ferrinho, ao CEO do HBX Group, a nova marca da Hotelbeds, Nicolas Huss.

COMUNICAÇÃO DEVE SER CLARA

Para Huss, a mensagem que os poderes públicos e as associações de Turismo passam sobre o Brasil no Exterior tem de ser muito clara, mostrando o que o País tem a oferecer a quem o visita. “Depois, é preciso investir

em infraestrutura. Locais onde falta infraestrutura têm muita dificuldade para atrair mais pessoas. Por fim, é preciso investir em segurança, principalmente nos tempos de hoje, no qual vivemos cenários de guerra, conflitos e outros problemas para os quais o turista olha e acaba readaptando seus planos para ir a lugares mais seguros”, comenta o CEO do HBX Group.

DISTRIBUIÇÃO DE VIAGENS É MUITO FRAGMENTADA

“O Brasil é um País com um dinamismo tremendo, mas a distribuição de viagens é muito fragmentada. Os esforços têm de estar alinha-

Fotos:

Nicolas Huss, CEO do HBX Group, e Luís Ferrinho, CEO da Omnibees

dos e vale lembrar que a covid-19 mudou a parte digital da compra, tornando-a cada vez mais importante”, complementa Nicolas Huss.

VIAJANTE ESTÁ NO CENTRO DAS DECISÕES

O CEO do HBX Group destacou, ainda, que o viajante está no coração dos negócios. “É preciso entender suas necessidades e motivações. Isso deve ser prioridade para nós, que trabalhamos neste setor. Além disso, o viajante está cada vez mais no controle. Durante muito tempo, dissemos a eles como viajar e hoje vemos que isso mudou bastante. Converter a viagem em uma experiência para esses viajantes é para nós, profissionais do setor, uma oportunidade tremenda”.

ATENÇÃO PARA AS TENDÊNCIAS

Huss também destacou algumas tendências no setor de viagens, como o Turismo esportivo, que atrai cada vez mais visitantes para os países, além do slow tourism, prática que se opõe ao Turismo de massa e visa valorizar a cultura e a gastronomia locais de um destino, dando também atenção a ações sustentáveis e de preservação do meio ambiente. Link da nota no site: https://www.panrotas. com.br/mercado/destinos/2024/03/o-que-o-brasil-deve-fazer-para-atrair-mais-turistas-internacionais_203669.html

GRUPO HBX REGISTRA CRESCIMENTO NO BRASIL

O Grupo HBX, nova marca da Hotelbeds criada para liderar a empresa na próxima fase de sua evolução, registrou 100% de crescimento no volume de negócios no Brasil após a pandemia.

“Para nós, o Brasil é um mercado muito importante e onde mais do que duplicamos nosso volume de negócios. Estamos no País há muitos anos e nele temos uma equipe de mais de 100 pessoas”, conta o CEO do Grupo HBX, Nicolas Huss.

TRABALHO JUNTO ÀS ENTIDADES DE TURISMO

O grupo tem trabalhado junto a entidades de Turismo para promover a chegada de estrangeiros no País. “E

quando digo isso, não me refiro apenas a ampliar números de visitantes internacionais, mas também fazer uma melhor segmentação, para ter o perfil de viajante adequado ao destino. Por exemplo, no Rio de Janeiro teremos um perfil de turista que não será o mesmo do Nordeste. Conseguimos fazer essa personalização por meio de nossas ferramentas tecnológicas, junto a hotéis, agências de viagens e operadores”, destaca o executivo.

TURISMO DOMÉSTICO PREDOMINA

Segundo ele, o forte do Grupo HBX não é levar turistas domésticos de um ponto do Pais ao outro, mas sim

Foto: Emerson Souza

Nicolas Huss, CEO do Grupo HBX

trazer pessoas que vêm de outros continentes. "Então, os números de turistas que trazemos serão menores do que os de viajantes domésticos, sendo por isso nossa liderança neste mercado mais qualitativa do que quantitativa, por meio da melhor segmentação do turista, que já foi citada". No Brasil, as atividades do grupo estão focadas na venda de hotéis a empresas do Turismo que dominam o mercado e reservas junto a agências de viagens.

CAPACITAÇÃO DOS AGENTES DE VIAGENS

Huss destacou o fato de que o Brasil precisa investir mais na capacitação dos agentes de viagens para que falem outros idiomas, principalmente o inglês, visando atrair mais turistas internacionais. “É fundamental que os turistas estrangeiros sintam-se mais acolhidos no Brasil. Não é uma crítica, mas sim um ponto a ser melhorado no País", afirma o CEO do Grupo HBX.

SUSTENTABILIDADE É O BÁSICO NOS HOTÉIS

Quando o assunto são os hotéis, a parte de sustentabilidade é muito importante. "O ecológico é um argumento de venda. Se os viajantes têm de optar entre um hotel normal e um engajado em questões sustentáveis, a maioria vai optar pelo último e ele vai vender mais. É preciso investir na preservação do meio ambiente, as gerações mais jovens já têm consciência disso e do peso econômico que isso representa. Nos dias de hoje, ser um hotel verde é indispensável. Isso já é o básico, e quem não faz isso, não vende".

Link da matéria no site: https://www.panrotas. com.br/hotelaria/mercado/2024/03/grupo-hbx-volume-de-negocios-cresceu-100-no-brasil-apos-pandemia_203808.html

Nicolas Huss, CEO do HBX Group, e Luís Ferrinho, CEO da Omnibees, em painel do Fórum PANROTAS 2024

FLASHES PELOS CORREDORES

Valéria Gordilho, do Armação Resort, Renato Kido, da ViagensPromo, e Helena Diogo, do Hotel Diogo

Luiz Araújo Jr, da Disney Destinations

Juarez Neto e Juarez Cintra, da Ancoradouro, com José Guillermo C. Alcorta, da PANROTAS e Ricardo Amaral, da R11 Travel

Phillip Klien, Elbert Leonardo, Ricardo Vilaronga e Edson Dias, da ClickBus

Vivi Martins, da Academia de Viagens, Ana Zuppi, da Gol, Juliana Andrade, da Academia de Viagens, e Aline Bueno, da Argo

Juliana Assumpção, da Abav-SP | Aviesp, e Toni Sando, do Visite São Paulo

FLASHES PELOS CORREDORES

Lucas Teles, Daniela Araujo, Marcelo Grether, Richard Santos e Renata, da Decolar

Fernando Guinato, do WTC, Cássio Salles, da Sakura, e Paulo Pan, da Bag Travel Agency

Ricardo Kaiser, da CVC Viagens, e Augusto Bezerra, da Localiza

José Guillermo C. Alcorta, da PANROTAS, entre Claudia Brito e Luiz Costa, da Coris

Luciane Leite, da Setur-SP, com Toni Sando e Fabio Zelenski, do Visite São Paulo

FLASHES PELOS CORREDORES

Luis Ferrinho, da Omnibees, entre Pedro Cypriano e Henrique Campolina, da Noctua

Tamires Ribeiro, Kerton Pereira,, Luciana Lentini e Fernando Guinato, do WTC

Barbara Picolo, da Easy Travel Shop, e Denise Revesz, da Hotelbeds

Rafael Leonildo, Marcelo Souza, Amanda Bigi, Janaina Ribeiro, Daphne Ester, Mayra Cavallari e Fernanda Garcia, da Copastur

Thais Ramos, Luiz Araújo Jr, Cinthia Douglas e Paola Di Buono, da Disney Destinations

Karla Kamila, da Gol, e Mauricio Anias, da Smiles Viagens

GRUPO ANCORADOURO HOMENAGEIA PANROTAS POR SEUS 50 ANOS

O Grupo Ancoradouro homenageou a PANROTAS por seus 50 anos de história. No palco, Juarez Cintra e Juarez Neto entregaram ao presidente da PANROTAS, José Guillermo C. Alcorta, e a seu filho e CEO, José Guilherme, uma placa em homenagem à empresa.

2023: UM ANO HISTÓRICO PARA A ANCORADOURO

De acordo com Juarez Cintra, 2023 foi um ano excelente e muito produtivo para a Ancoradouro. “Tivemos um crescimento 55% nas vendas em relação a 2019, que já tinha sido o melhor ano. E conseguimos reduzir os custos

em 40%, também sobre 2019. É um ano para ficar para a história”, destaca o executivo.

2024: UM ANO DE TRABALHO E DESAFIOS

Cintra também comenta que 2024 começou bem, com crescimento de 5% nas vendas em janeiro em relação ao ano passado. “Mas acreditamos que será um ano de muito trabalho e desafios. Temos falta de aviões, as companhias estão sendo pressionadas por isso e, quando falta avião, falta produto para vender".

Juarez Cintra Neto, por sua vez, contou como

Juarez Neto e Juarez Cintra, do Grupo Ancoradouro, homenageiam a PANROTAS em placa entregue a José Guillermo C. Alcorta e José Guilherme Alcorta

o Grupo Ancoradouro está se preparando para os desafios deste ano. "Viemos nos preparando durante esses 37 anos. A Ancoradouro não nasceu ontem, já passamos por muitas fases e os dois últimos anos foram os melhores”.

GRUPO APOSTA EM CONSTANTES MELHORIAS

A Ancoradouro tem buscado melhorias em tecnologias, atendimento e treinamento de funcionários, para atender melhor o agente de viagens. “Neste ano teremos quatro edições do Agente com A Gente, evento que fazemos em nossa sede em Campinas (SP), e a meta é treinar 400 profissionais neste ano. Acreditamos muito na capacitação do deles", conta Juarez Neto.

FORÇA NO ESCRITÓRIO EM SÃO PAULO

O executivo também destacou a força do escritório da empresa em São Paulo. "Vemos grandes oportunidades de crescimento no mercado em São Paulo e estamos contratando pessoas. Em relação a aquisições e parcerias, estamos estudando e pode acontecer".

Link da matéria no site: https://www. panrotas.com.br/mercado/consolidadoras/2024/03/grupo-ancoradouro-homenageia-panrotas-por-seus-50-anos_203647.html

Juarez Cintra Neto e Juarez Cintra, da Ancoradouro, e José Guilherme Alcorta, da PANROTAS

FLASHES PELOS CORREDORES

Yrwana Albuquerque, secretária de Turismo do Ceará, e Alexandre Pereira, secretário de Turismo de Fortaleza Alessandro Cunha, da Aviva, entre Gesner Galan e Flávio Monteiro, do Transamerica

Fernanda e Luciana Lentini, do WTC

Lucas Botelho, Marcelo Grether, Tiago Lopes, João Pinheiro, Bob Rossato e Alex Todres, da Decolar, e Márcio Nogueira, da HotelDO

Orestes Fintiklis, da Mondee, e Ana Maria Berto, da Orinter, com Artur Andrade, da PANROTAS

Luciana Fernandes, da BBG Brasil, e Andrea Panisset, da BeFly

FLASHES PELOS CORREDORES

Ana Karolina, da Cruzeiro Pantanal, Marlise Gasparetto, do Turismo do Mato Grosso do Sul, e Lidiane Andrade, do Promenade Hotel

Renato Kido, Renato Alves, Vanessa Stolagli e Valter Onishi, da ViagensPromo

Gisela Viellas, da Gol, e Paulo Cruz, da Air France-KLM

Christian Sá e Fernando Gagliardi, da Meliá, com Tiago Grandizoli, da Iberia/British

Luís Quaggio e Soraya Romano, da Ancoradouro

Phillip Klien e Elbert Leonardo, da ClickBus

FLASHES PELOS CORREDORES

Rogério Esteves, Celso Guelfi, Ezio Athayde e Agenor Bertoni, da GTA

Danillo Barbizan, da Delta, e Aline Mafra, da Latam

Alexandre Pereira, secretário de Turismo de Fortaleza, e Pedro Peres, da Peres Segurança

Silene Baptista, da Accor, e Carolina Cabral, do Fairmont Copacabana

José Guilherme Alcorta e José José Guillermo C. Alcorta, da PANROTAS, com Renato Kido e Mary Kido, da ViagensPromo

Marlise Gasparetto e Juliana Queiroz, do Turismo do Mato Grosso do Sul

FLASHES PELOS CORREDORES

Equipe ClickBus no Fórum PANROTAS 2024

Eduardo Nieri, do Santander, e Thais Ramos, da Disney Destinations

Giovanna Paulineli, Junior, Orestes Fintiklis, Ana Maria Berto, Jorge Souza, Vinicius Chagas, Daniel Firmino e Roberto Sanches, da Orinter

Murilo Pascoal, do Beach Park

Carlos Bernardo e Caio Conde, da Accor

Tiago Grandizoli, da Iberia/British

Painel OPORTUNIDADE NA

VENDA DE ENTRETENIMENTO

No Fórum PANROTAS 2024, a venda de entretenimento brasileiro nos canais B2B foi tema de painel com os CEOs de Aviva, Beach Park, Enjoy e Grupo Tauá: Alessandro Cunha, Murilo Pascoal, Alexandre Zubaran e Lizete Ribeiro, respectivamente. Para Murilo Pascoal, também presidente do Sindepat, há no segmento uma grande oportunidade para os agentes de viagens brasileiros.

VENDA DE PARQUES BRASILEIROS

"Vemos muitas agências de viagens especializadas em Disney e Orlando, mas existe uma oportunidade para essas empresas se especializarem em Ceará, Rio Quente, Gramado, Foz do Iguaçu e outros destinos nacionais. A distribuição de ingressos de parques nacionais é em grande parte direta, e esta é uma grande oportunidade para as agências de viagens", afirmou Murilo Pascoal, CEO do Beach Park.

FERRAMENTAS EXCLUSIVAS

Nesse sentido, os CEOs também destacaram suas ferramentas exclusivas para o B2B. "Temos estrutura para conectar o agente de viagens. Solução existe, mas precisamos especializar o agente, que deve funcionar como um concierge dos parques, que sabem como auxiliar o cliente com informações necessárias para viagem, quantidade de dias, o que fazer", afirmou Alessandro Cunha, CEO da Aviva.

ENTRETENIMENTO É FOCO

Durante o painel, os executivos também destacaram a importância do entretenimento e do storytelling para a atração de turistas e impulsionamento da ocupação e diária média dos seus hotéis. "Começamos como uma pousada, mas notamos como é a importante a geração de conteúdo para a atração dos hóspedes. Em 2018, trouxemos o entreteni-

Victor Fernandes

Lizete Ribeiro (Grupo Tauá), Alessandro Cunha (Aviva), Alexandre Zubaran (Enjoy) e Murilo Pascoal (Beach Park) discutiram entretenimento no Fórum PANROTAS 2024

Fotos: Gute Garbelotto

mento como foco para gerar desejo e demanda para os nossos empreendimentos, focando também na fidelização desse cliente", explicou Alessandro Cunha, da Aviva.

IMPULSIONANDO A EXPERIÊNCIA

Lizete Ribeiro, CEO do Grupo Tauá de Hotéis e Resorts, também defendeu os parques como catalisadores: "Uma atração pode impulsionar a ocupação e a diária média dos nossos hotéis. A partir do sucesso de Atibaia (SP), estamos inaugurando parques em nossas outras unidades. Mas o nosso negócio é para o hóspede, para melhorar sua experiência. E como nosso negócio é perto da capital, são viagens curtas de carro, então o parque também veio para aumentar o tempo de estada dos hóspedes em nosso hotel. Agora falta só gerarmos o encantamento dentro das grandes estruturas que temos no Brasil".

NOVO MULTIUSOESPAÇO EM OLÍMPIA

Alexandre Zubaran, CEO da Enjoy Hotéis e Resorts, também anunciou a Arena Olímpia em primeira mão no palco do Fórum PANROTAS 2024. O espaço multiuso, com inauguração prevista ainda para este semestre, terá 18.276 metros quadrados de área total, capacidade para 1 mil hóspedes e poderá abrigar desde leilões até shows para cinco mil pessoas, explicou o executivo.

Gute

Garbelotto

Lizete Ribeiro, do Grupo Tauá

Murilo Pascoal, do Beach Park

Alexandre Zubaran, da Enjoy

Alessandro Cunha, da Aviva

FLASHES PELOS CORREDORES

Valter Onishi, da ViagensPromo, e Cézar de Aveiro, da Avirrp

Luiz Rocha e Carollina Abud, do Palladium, e Pedro Motta, da Orinter

Ricardo Gomes, da Câmara LGBT, e Gustavo Esusy, da Iberia/British

Danillo Barbizan e Rodrigo Bertola, da Delta

Murilo Pascoal, Clarisse Linhares e Felipe Lima, do Beach Park

Agenor Bertoni, Leonardo e Celso Guelfi, da GTA, com José Guillermo C. Alcorta eJosé Guilherme Alcorta Alcorta, da PANROTAS

FLASHES PELOS CORREDORES

Ana Clévia, do Sebrae, e Alexandre Sampaio, da CNC/FBHA

Renê Amorim, da PANROTAS, e Rodrigo Possatto, da Smiles Viagens

Edson Ruy e Rafael Tobias, da Ancoradouro, Raphael de Lucca, da Copa Airlines, e Marcelo Rolim, da Ancoradouro

Manuela Bernardes, da Flytour, com Fabio Oliveira e Luti Guimarães, da BeFly

Felipe Lima, Clarissa, Clarisse Linhares, Eliz Mota e Ivan Dias, do Beach Park

Danillo Barbizan, da Delta, Eduardo Vasconcellos, da Kontik, e Rodrigo Bertola, da Delta

FLASHES PELOS CORREDORES

Gustavo Esusy, da Iberia/British, e Flavio de Sica, da PANROTAS

Artur Andrade, da PANROTAS, Camila Monaco, da The Walt Disney Company, e Cinthia Douglas, da Disney Destinations

Ricardo Manarini, da BWH Hotels

Mauricio Anias, Vanessa Furno e Rodrigo Possatto, da Smiles Viagens

Cristiano Ferri, da Amadeus, e Susana Yosa, da Delta

Agenor Bertoni, Rogério Esteves e Anderson, da GTA

FLASHES PELOS CORREDORES

Leonardo e Celso Guelfi, da GTA

Luti Guimarães, Flávio Marques, Marcelo Cohen e Sylvio Ferraz, da BeFly

Natan Correa, da Decolar, e Tiago Grandizoli, da Iberia/British

Maria Camilla Alcorta, da Ideas 4 Brand, e Giovanna Paulineli, da Orinter

Ivan Dias e Felipe, do Beach Park, com Rodrigo Possatto, da Smiles Viagens

Ricardo Amaral, da R11 Travel, e Flávio Marques, da BeFly

A INFLUÊNCIA DA GEOPOLÍTICA NO TURISMO

Durante o segundo dia do Fórum PANROTAS 2024, o professor Heni Ozi Cuckier – conhecido popularmente como professor Hoc –abriu o ciclo de palestras com uma aula sobre a influência da geopolítica no setor de Viagens e Turismo. Hoc falou sobre como as menores decisões de cada nação podem ter forte impacto no setor turístico mundial.

JOGO DE PODER

Logo no início de sua palestra, o professor Hoc citou o jogo de poder entre as nações como forma mais antiga de se pensar a geopolítica. Parcerias, comércio, taxação, embargos e até mesmo declarações de guerra mudam todo o cenário global, sobretudo no setor de viagens. Um exemplo disso é como a guerra entre Rússia e Ucrânia encareceu, e muito, o preço das passagens de avião, além de levar a Europa para uma crise de abastecimento de gás natural. Os russos, por sua vez, eram os principais turistas de diversas regiões da Europa e Ásia, como Turquia, que sofreu queda desses visitantes com a guerra.

GEOGRAFIA

As questões territoriais

também são essenciais na hora de analisar a tomada de decisões das nações. Hoc lembrou que a questão geográfica está em constante mudança, com países que deixaram de existir, e outros que conquistaram sua independência. Essas mudanças constantes nas fronteiras entre os países levam a conflitos, como aconteceu com a Rússia, que em 2014 anexou a Criméia, parte pertencente do Império Russo – e da ex União Soviética – que foi entregue de volta aos ucranianos como gesto de boa fé do ex-presidente russo Boris Yeltsin.

POLÍTICA

É ela que define tudo o que o setor de viagens necessita: preços de passagens, fluxo de pessoas, manutenção ou negligenciamento de produtos e atrativos turísticos, valor da alimentação, da hospedagem, entre outros aspectos. Um exemplo forte de como a política pode influenciar no setor turístico de um País é a Argentina, que hoje sofre uma grande crise econômica, mas que, por conta da desvalorização de sua moeda, se tornou extremamente atrativa para visitação pelos seus países vizinhos.

Com recursos gráficos, o professor Hoc explicou as questões geográficas e políticas que influenciam o setor de viagens em escala global

Fotos: Gute Garbelotto

USO DA FORÇA

Citando o sociólogo Max Weber em sua obra “A política como vocação”, o professor Hoc lembrou que uma das definições de Estado criadas pelo estudioso alemão é a de "uma comunidade humana detentora do monopólio do uso legítimo da força física”. Sendo assim, um Estado só pode ser considerado forte e soberano se ele é o único a controlar o uso da força em seu território. Como exemplo de Estados que fracassaram nesse quesito estão a Somália, cujas águas são dominadas por piratas e até mesmo o Brasil, que enfrenta graves problemas de segurança pública de-

vido ao poder e influência de suas facções criminosas.

LINHAS DE COMUNICAÇÃO

Por fim, o professor lembrou que a geopolítica pode ser resumida em "linhas de comunicação" e "centro de recursos", ou seja, existem linhas de comunicação que conectam os países, por modal terrestre, aéreo ou marítimo e essas mesmas linhas servem para acessar os chamados centros de recursos, sejam eles recursos econômicos, culturais, gastronômicos, entre outros. Quem controla as linhas de comunicação, terá poder sobre os recursos por ela conectados.

“A geopolítica é a combinação de dois campos de estudo: geografia e política. A ideia de misturar esses dois temas facilita prever o que pode acontecer no mundo”, explica o professor Heni Ozi Cuckier.

Gute Garbelotto

FLASHES PELOS CORREDORES

Bruno Wendling faz vídeo personalizado para o Fórum PANROTAS

Laercio Ananias, da Infotera, Ana Maria Berto, da Orinter, e Beatriz Costa, do Protect Group

Lidiane Andrade, do Promenade Hotel, entre Marlise Gasparetto e Juliana Queiroz, do Turismo do Mato Grosso do Sul

Roberta Barreto, do Sesc, e Antônio Mello, da CNC

Antônio Mello, da CNC, Roberta Barreto, do Sesc, Aline Lopes, da CNC, e Helena Krause, do Villa do Vale Boutique Hotel

Mary Kido, Renato Kido, Bianca Fernandes, e Renato Alves, da ViagensPromo

FLASHES PELOS CORREDORES

Antônio Mello, da CNC, Daniela Maia, do Turismo do Rio de Janeiro, e Nilo Sergio Felix, da Setur-RJ

Fabiane Batista, da Latam, e Juliana Paulo, da Delta

Equipe Delta no Fórum PANROTAS 2024

Camila Monaco, da The Walt Disney Company, e Cinthia Douglas, da Disney Destinations

Carla Magalhães e Lívia Dias, da Latam

Jurema Monteiro, da Abear, e Heloisa Prass, da PANROTAS

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A POTÊNCIA DA FAVELA

A ONG Gerando Falcões com seu fundador, Edu Lyra, debateu a potência das favelas, inclusive para o Turismo, no Brasil.

PARA ONDE VAMOS?

A partir de suas vivências pessoais, Lyra – figura admirada por muitas personalidades do trade de Turismo, inclusive – discursou a partir de um lema: "Não importa da onde você vem, e sim para onde você vai".

IMAGINAÇÃO E EMPREENDEDORISMO

Segundo ele, o empreendedorismo precisa de imaginação. "Sou apaixonado pelo futuro. Se ficarmos presos no passado, a gente não sai do lugar. O empreendedor vive da imaginação, é sobre ressignificar as coisas", disse.

COMBATE À POBREZA

A Gerando Falcões, idealizada em 2011, trabalha no combate à pobreza dentro das favelas. Para tanto, acredita na potência destes espaços. Hoje, a ONG está presente em milhares de favelas em mais de 25 Estados. "É olhar para esse País e não aceitar que a favela é uma coisa ruim. Favela é uma potência", afirmou.

CONECTAR FAVELAS E NEGÓCIOS

Para Edu Lyra, a favela é uma plataforma. Ao ‘plugá-la’ com negócios no Brasil, se cria um mundo de possibilidades: "Se você pega essa plataforma e pluga com negócios no Brasil, você gera Turismo, futuro, imaginação", finalizou Edu Lyra.

Edu Lyra, fundador da ONG Gerando Falcões

IA, NDC E SUSTENTABILIDADE

O QUE SÃO

TENDÊNCIAS?

Em sua segunda participação no Fórum PANROTAS, Andy Finkelstein, VP sênior de Vendas e Entrega de Agências Globais do Sabre, abordou as principais tendências em tecnologia e inovação para o Turismo. Finkelstein abordou inteligência artificial generativa, dinâmicas de distribuição aérea – incluindo o NDC –, formas de pagamento digitais e sustentabilidade; e avaliou se estes temas são hype (moda ou especulação) ou se são uma realidade para o setor. Para começar, Finkelstein deu a sua explicação do que são tendências: "As tendências são uma confluência de movimentos geopolíticos, condições ambientais, contextos econômicos, as mais recentes inovações e outros fatores. No Turismo, em última análise, tudo se resume a duas coisas: como os viajantes desejam consumir as viagens, e como os fornecedores desejam envolver os viajantes".

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

GENERATIVA: REALIDADE

Abordando a inteligência artificial, a qual considera uma realidade no Turismo, Andy Finkelstein explicou que por um lado existem oportunidades para casos de uso internos e externos, e na outra dimensão há aplicativos de inteligência de dados (grandes modelos de dados) e aplicativos de inteligência de linguagem, que se concentram no processamento de linguagem natural e na geração de imagens/vídeos. No espaço das viagens, ele afirma que há aplicações emergentes para a inteligência linguística, mas, para além dos chatbots e da pesquisa, ainda estão mais longe da realidade.

Andy Finkelstein, VP de Vendas e Entrega de Agências Globais da Sabre

Fotos: Gute Garbelotto

DINÂMICAS DA DISTRIBUIÇÃO AÉREA, OU MELHOR, NDC: REALIDADE

Atualmente, o Sabre tem 19 companhias aéreas com NDC em operação, incluindo companhias aéreas importantes para o mercado da América Latina, como American Airlines, Aeromexico e Avianca. "Apesar de atualmente transacionarmos apenas em percentagens de um dígito, temos mais de 40% do nosso volume de aéreo NDC ativado hoje e projetamos que esse número cresça para 70% até ao final de 2024. A questão está na adoção pelo resto do ecossistema. A decepção até agora é que a promessa da NDC ainda não se concretizou. Há pouca diferenciação acontecendo, mas continuamos esperançosos", disse.

PAGAMENTOS EM BLOCKCHAIN: HYPE

"A criptomoeda foi amplamente rejeitada como uma forma séria de pagamento", disse Finkelstein. Para o especialista, a regulamentação governamental, a falta de padrões, entre outras coisas, impedem a penetração significativa dos pagamentos de viagens na criptografia, especialmente para viagens corporativas. "Há algum movimento por parte dos governos e dos bancos centrais para tornarem digitais as suas próprias moedas, e isto é algo promissor, mas ainda é incipiente", completou. No entanto, o especialista explicou que existe uma solução de pagamentos que já é uma realidade: o pagamento digitalizado.

SUSTENTABILIDADE: REALIDADE

Após inteligência artificial e NDC, a terceira realidade foi a sustentabilidade. O executivo mostrou como o Sabre integrou o Travel Impact Model do Google para mostrar as emissões de CO2 nos resultados de compras, proporcionando aos viajantes informações, transparência e opções de escolha. "O modelo cobre 99% das opções de voo para que os viajantes possam obter as informações de que precisam", explicou. Com o tempo, o Sabre pretende apresentar opções de filtragem e classificação para maior flexibilidade e controle, além de colabor com outras marcas líderes de viagens.

Gute Garbelotto

Gute Garbelotto

FLASHES FESTA DE ENCERRAMENTO PANROTAS ANCORADOURO

Trícia Neves, da Mapie, e Ana Fusquine, da Pmweb

Luana Nogueira, da Alagev, e Luana Spinola, da Voll

Aline Bueno, da Argo, e Juliana Costa, da Lemontech

Roberto Garbin, Juarez Neto, Andreza Lubatsch e Daniel Castanho, da Ancoradouro

Juarez Neto, da Ancoradouro, e Jaqueline Pajoni, da Luxury Travel

FLASHES FESTA DE ENCERRAMENTO PANROTAS

José Guilherme Alcorta, da PANROTAS, e Juarez Neto, da Ancoradouro

Chopp para comemorar o sucesso do Fórum PANROTAS na festa de encerramento

Jerusa Hara, da Abav Nacional, e Teresa Cristina, da Carnaval Turismo

Cassio Oliveira e Wagner Chaves, da Sakura Consolidadora, Juarez Cintra, da Ancoradouro, e Joaquim Domingos, da Azul

FLASHES FESTA DE ENCERRAMENTO PANROTAS ANCORADOURO

Alexandre Cordeiro, da ViagensPromo e Travel Tech Hub, com

Valéria Pereira e Alexandre Lança, da Affinity

DJ Zé Pedro anima festa de encerramento patrocinada pela Ancoradouro

Silvia Arias, do Thermas Hot World, e Flávia Raia, do Hot Beach, com Cássia Dantas e Rosanne Matta, do Parquetur

Artur Andrade, da PANROTAS, Rafael Amorim, Vivi Martins, da Academia de Viagens, e Sheila Nassar, da Abav Nacional

O QUE UMA VIAGEM SUSTENTÁVEL SIGNIFICA? ESTUDO REVELA

No Fórum PANROTAS 2024, a Mapie, por meio da participação de sua sócia-diretora, Carolina Sass de Haro, revelou dados de uma pesquisa inédita da PhocusWright sobre sustentabilidade nas viagens. O estudo revelou a discrepância entre crença e ação quando o assunto é sustentabilidade no Turismo, e respondeu à pergunta: viajantes sabem o que uma viagem sustentável significa?

PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS SÃO APENAS AMBIENTAIS?

A resposta é que, para os viajantes, práticas sustentáveis estão ligadas à parte ambiental, e elas são relacionadas a fatores simples, como:

• Recolher lixo;

• Desligar luzes e ar condicionado ao sair;

• Evitar troca de enxoval diária;

• Reciclar;

• Evitar plástico de uso único;

• Priorizar o transporte público.

Alguns aspectos culturais/sociais reconhecidos foram respeitar costumes e tradições locais e obedecer regras de onde ir.

MEIOS DE HOSPEDAGEM

A pesquisa também revelou que há uma discrepância entre crenças e vontades da ação final quando o assunto é sustentabilidade. No meio de hospedagem, por exemplo, 50% dos viajantes disseram ser provável a escolha do empreendimento baseado no seu cuidado com o meio ambiente, apesar do preço. No entanto, apenas 8% realmente colocam a sustentabilidade no top 5 fatores que influenciam essa escolha quando há mesmo preço, localização e conforto.

TRANSPORTES

A realidade é parecida quando o assunto é transporte. Por isso, o painel também contou com um bate papo com Oskar Kedor, CEO da Mobility, e Pablo Toledo, CMO da BYD. Para Kedor, o primeiro passo é a conscientização e preparo do agente de viagens para que, além de tudo, o aluguel de um carro elétrico não se torne um problema para o cliente.

A pesquisa apontou que a escolha de meios de transportes sustentáveis, quando orientado para sustentabilidade, tem números mais favoráveis.

Laura

Fotos: Gute Garbelotto

Carolina Sass de Haro, da Mapie

No caso de destinos, a proporção crença x ação foi um pouco diferente. 50% dos entrevistados apontaram preferir visitar destinos menos conhecidos e tumultuados e 29% afirmou ficar em áreas menos conhecidas para evitar multidões. Mesmo assim, viajantes não entendem a dispersão de destinos como sustentabilidade.

DESTINOS DE QUEM É ESSA

RESPONSABILIDADE?

Para a pesquisa, o governo é o grande responsável para a redução de carbono no Turismo. Os viajantes, no entanto, ficam em terceiro lugar.

Neste sentido, a questão que fica é: como reduzir essa discrepância entre crença e ação que o estudo apontou? Para a Mapie, alguns pontos precisam ser levados em conta:

• Aumentar opções sustentáveis;

• Fazer com que seja fácil de encontrar opções sustentáveis;

• Mostrar que a sustentabilidade pode ser acessível;

• Ajudar a compreender que sustentabilidade vai além do ambiental.

Carolina Sass de Haro, da Mapie, Oskar Kedor, da Mobility, e Pablo Toledo, da BYD

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Venda os melhores destinos de ecoturismo do mundo, tendo Mato Grosso do Sul em destaque em seu catálogo de produtos.

O Pantanal, a maior planície alagável do mundo, possui uma rica fauna e flora em seu habitat natural e as fazendas pantaneiras oferecem pensão completa e alguns passeios de ecoturismo como: safáris fotográficos, cavalgadas, birdwatching, além de outras atividades dentro da rotina da fazenda. Já em Bonito/Serra da Bodoquena, o primeiro destino de ecoturismo carbono neutro do mundo, eleito por 17 vezes o melhor destino de ecoturismo do Brasil pelos leitores da revista Viagem & Turismo, você pode oferecer experiências únicas em um destino organizado, com guias especializados em atrativos naturais e perfeito para toda a família. Atividades como flutuações e mergulhos em águas cristalinas, contemplação em grutas e trilhas com banhos em cachoeiras lindíssimas são alguns dos atrativos que vão encantar seu cliente. Aproveite os períodos de baixa temporada para montar pacotes com valores atrativos. Inclua o melhor do ecoturismo em suas ofertas, com opções de voos com pouso nos principais destinos de natureza

Proporcione experiências Únicas em Bonito/Se

a da Bodoquena e no Pantanal

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Destinos seguros com guias de turismo especializados; Atividades para toda a família;

Cerca de 2h de voo partindo de Congonhas ou Campinas.

voos para mato grosso do sul

Brasília/Campo Grande-MS 2 Todos os dias

Guarulhos/Campo Grande-MS 5 Todos os dias

Congonhas/Campo Grande-MS 3 Todos os dias

Campinas/Campo Grande-MS 4 Todos os dias

Curitiba/Campo Grande-MS 1 Todos os dias

Cuiabá/Campo Grande-MS 1 Todos os dias

Congonhas/Bonito-MS 1 Quintas e domingos

Campinas/Bonito-MS 1 Terças, quintas sábados e domingos

Campinas/Corumba-MS 1 Terças, quintas sábados e domingos

Campinas/Ponta Porã-MS 1 Todos os dias

Campinas/Três Lagoas-MS 1 Todos os dias

Acompanhe tudo sobre

Mato Grosso do Sul aqui:

@visitmsoficial

ARGENTINA: MAIS ATRATIVA A BRASILEIROS DO QUE NUNCA

A Argentina, seus atrativos e sua relação com o mercado brasileiro foram temas de painel mediado por Aldo Leone Fillho, presidente da Agaxtur, com participação de Diego Garcia, diretor executivo da CVC Corp na Argentina, Gonzalo Romero, diretor geral da Air Europa no Brasil e country manager da companhia na Argentina, e Maria Laura Pierini, gerente de Promoção do Visit Buenos Aires.

COMPORTAMENTO DO VIAJANTE ARGENTINO MUDOU

“Hoje se observa um comportamento diferente desse viajante, que agora está muito mais centrado nas experiências e busca viajar por diferentes motivações. Uma delas é

acompanhar shows e grupos musicais pelo mundo, por exemplo, mas temos observado também um fenômeno novo, no qual o passageiro viaja para comemorar seus 50 anos ou dos amigos, em grupos grandes. O Brasil precisa olhar para essas novas tendências e saber aproveitar oportunidades", destaca Gonzalo.

BRASIL: PRINCIPAL DESTINO EMISSOR

O Brasil continua sendo o principal destino emissor para a Argentina, de acordo com o diretor executivo da CVC Corp na Argentina, Diego Garcia. "Isso aconteceu em 2023 e deve continuar em 2024”.

Fotos:

Diego Garcia (CVC Corp na Argentina), Maria Laura Pierini (Visit Buenos Aires), Gonzalo Romero (Air Europa) e Aldo Leone Filho (Agaxtur)

MUITO ALÉM DE BUENOS AIRES

A principal escolha dos brasileiros é Buenos Aires, mas a Argentina vai muito além de sua capital. “O brasileiro gosta muito de esquiar em Bariloche e de desfrutar dos lagos do Sul da Patagônia no inverno, além de outros destinos e atrativos”, destaca Garcia. Segundo ele, das 20 principais rotas entre a Argentina e o mundo, seis são para o Brasil. “Dentre elas, a principal é entre o aeroporto Aeroparque e São Paulo, que é a que mais passageiros transporta todos os anos", aponta.

ATRATIVOS ARGENTINOS PARA BRASILEIROS

Diante dos comentários negativos relacionados à Argentina, seja pelo câmbio ou por questões econômicas e políticas, Maria Laura afirma que o país continua de braços abertos aos turistas e cheio de atrativos. “Às vezes, a mídia reflete uma realidade que não é verdade. Buenos Aires está aberta e linda como sempre. Sabemos que o brasileiro é apaixonado pela Argentina e o turista tem cada vez mais motivos para ir para lá, como a gastronomia, com restaurantes com estrelas Michelin, e novos hotéis”.

Link da matéria no site: https://www.panrotas. com.br/mercado/destinos/2024/03/comportamento-do-viajante-argentino-mudou-e-brasil-deve-se-atentar-a-isso_203651.html

TENDÊNCIAS DO MUNDO PÓS-

GLOBAL E

CENÁRIOS POSSÍVEIS

Após-globalização já é uma realidade. Depois de um período de crescimento elevado, o comércio global começou a desacelerar a partir de 2008 e as restrições comerciais aprovadas nos últimos anos ficaram mais fortes, fazendo com que o trânsito global de mercadorias e serviços desacelerasse. Esse cenário econômico global foi explicado pelo office head da América do Sul da empresa de consultoria Bain & Company, Alfredo Pinto.

Diante desse panorama, o especialista destacou que há três cenários possíveis para o futuro, sendo eles:

GUERRA FRIA 2.0

Neste cenário, EUA e Europa permanecem alinhados em aliança ocidental baseada em valores, juntamente com outras democracias, como Austrália, Nova Zelândia, Canadá e Japão. Enquanto isso, potências em ascensão sem alinhamento claro (como Índia e Brasil), serão forçados a se posicionar e escolher um lado.

AMÉRICA ISOLADA EM UM MUNDO MULTIPOLAR

Custos de financiamento do sistema aumentam, se deslocando mais para frentes cibernéticas e espaciais, anulando vantagem do Canadá/México/ Atlântico/Pacífico como vizinhos. Além disso, o interesse dos EUA em defender a globalização se deteriora, percebendo a globalização beneficiando principalmente a Europa.

Karina Cedeño

Fotos:

Gute Garbelotto

Alfredo Pinto, office head da América do Sul da empresa de consultoria Bain & Company

ASCENÇÃO DA CHINA, DECLÍNIO DO OCIDENTE

Colapso do poder ocidental devido a tensões internas em meio a uma crise econômica ou política, reduzindo significativamente o poder dos Estados Unidos e da União Europeia. A China assume uma posição prioritária e o papel do ocidente se torna muito limitado nos assuntos mundiais, além das exportações culturais.

MUNDO

PÓS-GLOBAL

É MAIS CARO

Alfredo Pinto destacou que é preciso lembrar que o mundo pós-global é mais caro, por conta da inflação. E que os governos cada vez menos hesitarão em usar instrumentos regulatórios para direcionar suas economias, investimentos, infraestrutura e indústria. “A grande reflexão é: sua empresa está preparada para lidar com essas tendências? Sabendo que não temos uma resposta do que vai acontecer, como as nossas decisões constroem uma capacidade de adaptação?", questionou o especialista durante o evento.

Link da notícia no site:

https://www.panrotas.com.br/mercado/economia-e-politica/2024/03/quais-sao-as-tendencias-do-mundo-pos-global-veja-3-cenarios-possiveis_203636.html

MELHOR CANAL É O QUE CLIENTE QUER COMPRAR

Qual o melhor canal de distribuição no Turismo? Qual o futuro deste canal? Este foi um dos temas debatidos por representantes de aéreas, operadoras e hoteleiros no palco do segundo dia de Fórum PANROTAS 2024. Seja qual for, o painel, moderado pelo editor-chefe da PANROTAS, Artur Andrade, trouxe um ponto em comum: o melhor canal é aquele em que o cliente quer comprar. Por isso, a excelência em todos eles é importante.

“Acreditamos muito no modelo físico e estamos levando a tecnologia aos agentes. Estamos em uma jornada fígital (híbrido entre físico e digital) muito grande. Por isso, acredito que são canais complementares. De cada dez pessoas que vão nas nossas lojas, sete já passaram antes no site, por exemplo”, contou o diretor geral da CVC Viagens, Emerson Belan. Na hotelaria, apesar de as relações serem mais pessoais, a mistura com a tecnologia não é diferente. O CEO da Intercity Hotéis, Alexandre Gehlen, reforçou que o setor hoteleiro é um se-

tor de pessoas. Por isso, a distribuição passará por tecnologia, mas sempre pautada por seres humanos. “A tecnologia veio para nos auxiliar a estar mais presente na vida dos hóspede, e isso abrange os canais”, pontuou.

CANAL VS PERSONA

Outro ponto em comum foi o perfil do viajante – grande parte do que vai ditar onde ele vai comprar sua viagem ou reservar seu hotel. “Depende muito da persona. Para cada público entendemos a melhor forma de vender. Cada cliente também sabe a melhor forma que quer ser atendido. As ferramentas tecnológicas favorecem, mas a humanização, o relacionamento com o agente, é o mote de crescimento da nossa operadora”, disse o diretor geral de Negócios da Bancorbrás, Claudio Souza Filho.

O diretor de Marketing da Azul e diretor geral da Azul Viagens, Daniel Bicudo, ressaltou que, para ter sucesso em

qual for o canal, é preciso ter em mente onde o cliente quer comprar. “Tem personas que gostam de comprar no on-line, que são mais autodidatas, entendem do destino e vão atrás. Outras preferem o expertise do agente para comprar de forma mais completa. Nossa estratégia é muito no canal físico, mas sem ter conflito com os digitais”, afirmou.

DISTRIBUIÇÃO NA AVIAÇÃO

A diretora de Vendas e Marketing da Latam Brasil, Aline Mafra, pontuou que cada vez mais será mandatório focar no desenvolvimento digital, pois as entregas tecnológicas precisam ser simples e funcionais.

“É preciso ter um digital impecável, mas o físico nunca vai deixar de existir. Seja pela faixa etária ou pela facilidade pelo aplicativo. Quem compra pelo canal físico quer ter a tranquili-

Emerson Belan (CVC Viagens), Daniel Bicudo (Azul e Azul Viagens), Aline Mafra (Latam Brasil), Claudio Souza Filho (Bancorbrás), Marina Colunga (Iberia/British) e Alexandre Gehlen (Intercity) falam sobre distribuição com Artur Andrade, da PANROTAS

Moderado por Artur Andrade (PANROTAS), painel contou Daniel Bicudo (Azul e Azul Viagens), Emerson Belan (CVC Viagens), Aline Mafra (Latam Brasil), Marina Colunga (Iberia/British), Alexandre Gehlen (Intercity) e Claudio Souza Filho (Bancorbrás)

dade e facilidade de ouvir algumas regras e políticas”, destacou Aline.

O futuro da Iberia/British Airways é indiscutivelmente tecnológico, segundo a diretora comercial para América Latina e Caribe da aérea, Marina Colunga, mas com o componente das relações interpessoais muito forte que não vai desaparecer.

“Na América Latina, no Brasil, temos uma distribuição impulsionada por um motor que seguirá crescendo, focado na tecnologia, mas muito impulsionado pelas agências e interação entre as pessoas. O físico não vai deixar de existir, é muito relevante na compra de viagens. E nossa aposta no Brasil está forte este ano, com um crescimento de 41% na nossa oferta de assentos no País”, contou Marina.

NCD

O NDC, que não é novidade e sim realidade na aviação, apesar de ainda estar em um passo mais lento no Brasil, também esteve em pauta. Para quem vende viagens, é um dos canais disponíveis e requer conhecimento para ser utilizado. Para as companhias aéreas, principalmente, significa a possibilidade de oferecer melhores ofertas, mais personalizadas, da maneira que o passageiro procura.

“NDC é um dos focos da Iberia e British Airways, apesar de infelizmente no Brasil estar em um ritmo mais devagar do que em outros países. Temos o compro-

misso claro de avançar a passos curtos, mas firmes, com o objetivo de penetrar no mercado de NDC. Vamos sempre trabalhar com agências e intermediários para que eles possam migrar para o digital, usando como uma vantagem competitiva”, explicou Marina. A diretora de Vendas e Marketing da Latam Brasil contou que há 15 anos a companhia trabalha com a conexão direta. Sobre o NDC, implementado pela aérea em 1º de maio de 2023, a executiva disse que a empresa está tendo uma penetração cada vez mais amigável e está confiante no processo.

E A LATAM TRAVEL?

Em um momento do painel, Artur Andrade questionou sobre o fim da unidade da Latam Travel, única loja própria no Brasil, que fechou as portas em 2020. À época, a companhia informou que a medida fazia parte da nova estratégia da operadora da Latam de se dedicar ao atendimento como uma OTA e via call center.

“Quando falamos de operadora, não sou a melhor vitrine para um passageiro que não seja um ‘Latam lover’. Uma OTA e CVC tem um portfólio mais amplo para o passageiro que quer olhar competitividade, por exemplo. Além disso, a questão da loja física, o marketing, todo esse custo, vou competir com as grandes do mercado. Por isso, decidimos ficar com a operadora no canal on-line, que não compete”, explicou Aline Mafra.

Foto: Emerson Souza