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Parte integrante do Jornal PANROTAS 1.145
S up l e m e nto Es p e ci a l PANROTA S
TECNOLOGIA Antes,
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durante
e depois
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Com a consolidação do uso da tecnologia para a venda de viagens (segmento, aliás, que vem sofrendo mudanças com a entrada de novos players na comercialização), chegou a hora de as empresas se preocuparem também com o durante e o depois. Como o passageiro está gastando seu dinheiro? O que você pode oferecer para melhorar sua experiência em viagem? Como ele fala com você, e você com ele? Há um grande desafio, para fornecedores, destinos, distribuidores, para engajar o cliente enquanto ele consome produtos e serviços. De que adianta ele baixar seu app e nunca mais abri-lo? De que adianta ter comprado agora e na próxima vez ser seduzido por um concorrente? Ou, pior, não ser reconhecido pelo seu motor de vendas? Todos querem ser como o Facebook, visitado mais de uma vez por dia pelos usuários. Ou como o Google, que tem nas mãos os hábitos de busca e consumo de viagens de bilhões de pessoas. Aprenda com eles. Mude, engaje, transformese. Há ferramentas para isso. Haverá perdas, haverá corpos boiando no espaço. Mas sem tentar, o prejuízo pode ser maior. Pense nisso: o que você não faz e poderia (e deveria fazer) para estar mais próximo e ser mais útil ao seu cliente. Você ainda está na era do voucher de papel? Abra o olho, “dinovoucher”... o futuro já começou.
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Para especialistas, pequenas e médias agências de viagens devem se preocupar apenas em formas de incrementar o relacionamento com o cliente
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guerra
não é sua
Pedir para você, agente de viagens, simplesmente esquecer o universo ultra moderno, rico em ferramentas e soluções digitais seria, no mínimo, estranho, ainda mais em um especial que fala sobre tecnologia, mas o in tuito desta reportagem é justamente esse. É estranho, sem dúvida, mas é o conselho de muitos especialistas para a indústria de viagens. A batalha pelas vendas envolve uma série de pequenos ataques, que, naturalmente, levam o consumidor para determinadas situações. Há o cliente que quer tudo muito rápido, o que prioriza a economia, aquele que quer ser tratado como rei... Cada perfil exige uma tática. É como uma guerra. E ela não é mais sua, acredite. No post “A Tecnologia vai Roubar o Seu Emprego” (21 de agosto), do blogueiro da PANROTAS e diretor do Nativoo, Cristovão Loureiro (que também assina artigo neste Suplemento Especial), fica claro que não há como frear a ofensiva web. A tecnologia chegou definitivamente ao turismo, e se você é daqueles que acham que o mercado ficou complicado, prepare-se, porque com esse pensamento, ele só tende a piorar. Mas não se desespere. Ainda há tempo de mudar. Na verdade, a hora é agora, e Loureiro deixou uma pista sobre este novo caminho. “Acredito que as agências de viagens tradicionais e as OTAs (on-line travel agencies) são coisas completamente diferentes. É um serviço especializado contra um ‘self service’, e a compa ração não é por aí. A questão é que esses ‘self services’ vão ficar cada vez melhores, as tecnologias avançam muito rapidamente e o turista é cada vez mais independente.” Ser um especialista de verdade. Essa é a palavra de ordem. E não estamos falando apenas de saber operar sistemas GDSs e outras ferramentas de reservas, porque isso hoje é o mínimo. Consultor de viagens é o profissional capaz de fazer as melhores escolhas para um cliente que quer ter uma viagem inesquecível. Sugestões certeiras e informações que vão além dos alertas sobre vistos e outros documentos também estão inseridos neste atendimento, que, aliás, deve ser estendido para dias depois do retorno do passageiro, com uma ligação final de agradecimento e análise de satisfação. E não o esqueça durante a viagem. Aplicativos, e-mail, redes sociais e até whatsapp podem ser utilizados pela agência para saber se está tudo bem na viagem e até para oferecer serviços extras. “Como prestadores de serviços, o que conta muito é a qualidade do aten dimento. Vender algo simples ou sofisticado exige o mesmo esforço. O produto, na verdade, é o que menos importa, e sim a forma como ele chega ao cliente. O consumidor tem de sonhar com o agente de viagens, tem de enxergá-lo como um porto seguro”, opina o diretor de Marketing do Grupo Trend, Vitor Bauab, que arremata: “existem dois tipos de clientes: os que precisam viajar e os que querem viajar”, dando a entender que sempre existirá o passageiro disposto a pagar por um atendimento personalizado ou simplesmente para que os processos de viagem sejam feitos para ele.
cONfiANÇA
O diretor comercial da Wooba, Jackson Fernando, reforça a tese. Para ele, a compra vem pela confiança. “Não adianta competir com as grandes OTAs. É preciso criar comunidades ao seu redor e estabelecer laços. Tecnologia sem pessoas não tem sentido algum. Hoje temos à disposição centenas de recursos de relacionamento, mas é preciso ter pessoas para operar tudo isso.”
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Luís Vabo, VP do Reserve
Para o analista de Negócios da Flytour, Carlos Barros, o contato pessoal ainda tem muito valor, e dificilmente será descartado, em especial na área de vendas. “É possível comprar um carro no site da concessionária em poucos cliques, mas o vendedor de carros segue como peça fundamental no negócio. Ele se mantém na ativa porque detém informações exclusivas e a capacidade de negociar, apresentar outras condições e produtos”, opina.
E NO cORPOR ATiVO?
O futuro dos agentes de viagens que atuam no segmento corporativo está muito claro para o vice-presidente executivo do Reserve, Luís Vabo. O profissional, segundo ele, está aos poucos transformandose em um consultor de despesas. “Tratase de um caso raro em que o especialista de uma determinada atividade é demandado pelo mercado a ampliar a abrangência dos seus serviços”, afirma Vabo. “Um importante efeito colateral deste movimento espontâneo do mercado é a aproximação do agente de viagens ao núcleo financeiro das empresas. Este fenômeno está abrindo uma série de oportunidades para as agências.”
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Ao alcance A tecnologia é um desafio não só para os agentes de viagens, mas também para qual quer ser humano. Assimilar todas as ferra mentas leva talvez o mesmo tempo para que outras ferramentas surjam no mercado. É um círculo vicioso e enlouquecedor. A indústria turística, porém, está transformando opera doras, consolidadoras e grandes agências em verdadeiros especialistas em TI, capazes de oferecer ferramentas centralizadas, elabo radas especialmente para a atividade. “Ter um site é uma obrigação, e não diferencial. Hoje há inúmeras formas de ter um ambi ente web pronto em instantes, por um custo baixíssimo”, comenta Jackson Fernando, da Wooba, alertando, porém, para a utilidade que o empresário dará para este website. “Um motor de busca e venda não é garan tia de negócios para nenhuma agência de viagens. É preciso dar relevância a esta fer ramenta em outras abas do site, por exem plo. Utilize-as para falar das competências da empresa e disponibilizar/compartilhar in formações úteis para o passageiro. O agente de viagens precisa ser um especialista útil”, recomenda o diretor da Wooba. O diretor da consolidadora CNT, André Khouri, é mais incisivo ao falar do tema. Para ele, é inevitável que as agências se tornem OTAs e passem a concorrer em patamar de igualdade com as grandes marcas, desde que tenham os parceiros certos. “Queremos que os clientes comprem on-line nas agências e, mesmo assim, tenham atendimento personalizado. Falo isso porque hoje elas podem ter o mesmo valor das grandes OTAs em muitos serviços. Nós, como con solidadores, oferecemos isso. A tendência é que o movimento das on-line travel agencies volte para as agências de viagens. Antes não existiam concorren tes às grandes OTAs. Eram cinco sites para milhares de consumidores. E outra: o brasileiro gosta de com prar na agência, mas gosta também da comodidade de ver os preços na hora. Se o profissional oferecer as duas coisas, o cliente é dele”, completa o executivo. Vitor Bauab, da Trend, que fechou parceria com a CNT no produto Vitrine Mais, vai além, informando que as empresas com capacidade de investimento em tecno logia podem até mesmo levar o cliente até a porta da agência. “É o que fazemos desde que compramos o domínio passagemaerea.com.br. Garantimos, em mé dia, 30 potenciais clientes por mês à agência parceira. Em resumo, oferecemos site completo e personalizado, com conteúdo atualizado em tempo real, app com o nome da agência e o apoio de mídia. O agente de via gens só precisa se preocupar em entender as ferramen tas e se relacionar com o cliente”, completa o diretor de Marketing do Grupo Trend.
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Papel de cada um
Preocupado com o pós-venda e a administração das agências, o diretor da Monde Sistemas, Daniel Biancareli, aconselha os profissionais a escolherem um bom parceiro de tecnologia e confiarem na ferramenta, evitando ao máximo a guerra tecnológica. Biancareli acredita que o maior investimento da empresa deve ser em como trabalhar a venda. “O papel principal de uma agência de viagens é e continuará sendo oferecer um ótimo atendimento ao cliente. Se ela não tiver isso, não terá nada, pois o cliente vai para a internet e fará a compra assumindo os riscos, porque sabe que lá também não terá serviço.” Já Oskar Kedor, que comanda a Mobility, é um executivo que está sempre em busca de novi dades e tendências. O mandatário conversou com a reportagem do Jornal PANROTAS direto de Londres, no Reino Unido, logo após a realização da World Travel Market (WTM), realizada entre 2 e 5 de novembro. Kedor saiu do encontro com muitas ideias, certezas e a consciência de que o mercado brasileiro tem alguns de safios a superar. “Ficou claro que a tecnologia é como lápis e papel. Não dá pra escapar mais disso. O que precisamos trabalhar agora é a combinação entre inovação e recursos humanos. Nós, que somos os responsáveis pelo conteúdo, temos de ter o cuidado de formular um ambiente que não seja nem muito técnico, nem muito simples, afinal, estamos nos re lacionando com os agentes de viagens. No geral, precisa ser ágil e útil”, reflete. Sobre o papel dos consultores, Oskar ainda não tem uma opinião definida, pois enxerga muitas possibilidades, mas indica uma direção que pode ser interessante para o futuro. “O agente de viagens pode ganhar mercado ao se especializar em vasculhar ofertas. Acredito muito nas tarifas de última hora em um futuro próximo.”
Big data
Rastrear o consumidor é o dia a dia de muitas empresas que atuam 100% na web ou possuem ao menos um braço digital. Ter informação é ter poder, portanto, saber o que o seu cliente em potencial está buscando na grande rede é essencial para fisgá-lo no momento certo. Quem nunca procurou um modelo de tênis na internet e, logo depois, ao entrar em um site de notí cias, avistou um anúncio com o mesmo tênis em promoção? Este exemplo pode ser estendido para muitos outros segmentos que se utilizam dos rastros do internauta para conquistá-lo até o último clique. O cruzamento de dados pode gerar uma série de investidas das empresas, como disparo de e-mails a partir de uma busca sobre determinado tema no Google, surgimento de anúncios randômicos e interações via redes sociais. E este cenário está longe da acomodação. Basta imaginar, por exemplo, que vários dispositivos do lar, como geladeiras, televisores, lavadoras, cafeteiras, consoles de games, entre outros, deverão estar conectados à internet em um futuro não muito distante. Resultado: ofertas pipocando a todo instante, em todo o lugar. O diretor da Wooba, Jackson Fernando, revela que é natural o consumidor se sentir invadido em um primeiro momento, mas é um sentimento que logo será substituído com o amadurecimento do relacionamento dele com o ambiente digital. “Imaginamos o cliente saindo dessa aparente situação de desespero e assumindo uma posição de comando, entrando de vez neste jogo e estimulando as empresas a duelarem por ele”, pro jeta, explicando que a preocupação das especialistas em tecnologia deve ser entender o perfil de compra, cruzar os dados em multicanais e apresentar ao cliente (neste caso, as agências de viagens) as formas de oferecer produtos e serviços ao consumidor. A disputa promete ser acirrada entre os fornecedores, prevê o analista de Negócios da Flytour, Carlos Barros. O executivo já considera consoli dadoras, operadoras e grandes agências como verdadeiras empresas de tecnologia. “O desafio agora é colocar toda essa engrenagem em um único ambiente, centralizando as informações. O resultado disso será visível tanto para as agências como para o consumidor. Os dois terão acesso a este modelo de distribuição. Entrar no site da compa nhia aérea A, depois no site da B, sair, acessar o site do hotel A e de pois comparar com B, enfim, esse processo já é coisa do passado. Para as agências, é importante saber distinguir as ferramentas que estão sendo ofertadas, analisar qual delas se adapta melhor ao seu negó cio e se preparar para recebê-las. É uma questão de sobrevivência”, encerra ele.
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Upgrade
do mercado
Confira as últimas atualizações das principais ferramentas tecnológicas do mercado Argo IT
O provedor de soluções Argo IT está concentrando forças em duas ferra mentas recémlançadas para o merca do de viagens corporativas. São elas: o TMS Events, que permite às empresas o gerenciamento completo de even tos, desde o cadastro de briefing até a gestão de listas, e o TMS Expense, desenvolvido para garantir o cumprimento da política de gastos com viagens com total visibilidade e o gerenciamen to completo das despesas. No caso do TMS Events, é importante ressaltar também a capacidade da fer ramenta em gerenciar a logística de transporte, além do fato de possibilitar a publicação digital do evento por meio de hotsite e divulgação via e-mail marketing, com posterior pesquisa de satisfação e análise on-line de resultados. Já o TMS Expense apresenta outros diferenciais, como integração aos sistemas ERP, controle de limite ou quantidade por tipo de despesa e conciliação dos gastos com fatura do cartão de crédito corporativo. A solução possui também aplicativo mobile para prestação de contas disponível para iOS e Android. Por meio de comunicado, a Argo IT justifica os lançamentos afirmando que “em muitas empresas, perdese o controle das despesas por falta de organização ou alternativa para agilizar o processo, o que reflete diretamente na gestão financeira. O TMS Events e TMS Expense vieram solucionar esses problemas.” Informações: www.argoit.com.br
Alexandre Arruda, diretor da Argo IT
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Cangooroo
A plataforma Cangooroo, desenvolvida pela T4W e muito utilizada por operadoras de turis mo para pesquisa e reserva on-line de serviços terrestres, realizou uma série de atualizações no sistema. A começar pela inserção de novos conteúdos do GDS Travelport, por meio da Uni versal API. Com esta conexão, os clientes podem ter acesso agora a ofertas de carros e hotéis do GDS. Foram incluídos também dados da Palace Resorts, Bahia Príncipe e Hotel.Info no Custom er Communication Management (CCM). No quesito funcionalidades, a extranet de hotéis e serviços está disponível, possibilitando carre gamento de acordos próprios e de terceiros. Para os setores comercial e financeiro, as novi dades são o parcelamento com juros ajustáveis e o parcelamento flexível sem juros, que benefi cia o cliente que comprar e pagar todas as par celas antes da data da viagem. “O Cangooroo visa oferecer soluções que tragam um aumento da produtividade, com a verticaliza ção da distribuição e consequente aumento da margem de retorno para os clientes da ferramen ta”, comentou o diretor da T4W, Thiago Campos (foto). O Cangooroo tem mais de 25 mil usuários ativos e efetua uma reserva a cada dois minutos, segundos dados da própria empresa. Mais infor mações no www.cangooroo.net.
CNT
A Central de Negócios Turísticos, mais conhecida como CNT, negociou sua plataforma de criação de aplicativos mobile para agências de viagens com a Trend e agora ajuda na divulgação do produto Vitrine Mais. O diretor da consolidadora, André Khouri, explica que a transação teve como objetivo alcançar mais agências no Brasil, usufruindo da am pla estrutura da Trend. “Hoje somos responsáveis apenas pela atualização e gestão do motor aéreo, o restante é feito pela Trend, que é a responsável pelo produto”, explicou ele. Na parte que compete à CNT, Khouri revela que o agente de viagens tem à disposição 36 companhias aéreas espalhadas pelo globo no motor de vendas. Saiba mais sobre o Vi trine Mais na pág 12. Mais informações no www. cntour.com.br.
Flytour
O Grupo Flytour segue oferecendo tecnologia para os segmentos lazer e corporativo. Toda a movimentação gira em torno do portal flytour. com.br, que disponibiliza três canais de venda: consolidadora, corporativo e lazer. A unificação de sistemas em um mesmo ambiente faz parte de uma estratégia da companhia, que acredita que oferecer o maior número de serviços em poucos cliques seja um fator determinante para a escolha do provedor de conteúdo. De acordo com a Flytour, o portal não possui um aplicativo mobile, mas está adaptado para fun cionar em smartphones e tablets. Mais informa ções no www.flytour.com.br.
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Reserva Fácil Monde Sistemas
A Monde Sistemas, dedicada à tecnologia de gestão para agências de viagens, cumpriu a promessa feita há alguns meses e lançou um dis parador de e-mails para prospecção e pós-venda. A ferramenta não possui limite de disparo, e sim um custo por email enviado, segundo o diretor comercial da empresa, Daniel Biancareli. “Outra novidade é que o Monde está 100% hospedado na nuvem. Hoje, a agência só precisa instalar o software no computador e começar a trabalhar”, explicou ele, revelando que o sistema ganha uma versão a cada dois meses, sempre com atualizações e melhorias. “Trabalhamos em prol dos agentes de viagens, com foco exclusivo em todos os processos de gestão pós-venda, ou seja, somos um back-office com ferramentas completas para a administração do negócio.” O próximo lançamento, marcado para o primeiro semestre de 2015, será um Customer Relationship Management (CRM) que, como o próprio nome já diz, controla o relacionamento com o cli ente. A ferramenta fará análises prévenda e toda a administração da negociação que está em andamento com o cliente, auxiliando o profissional com lembretes de retorno e disponibilizando todo o histórico das tratativas. “A essência do Monde é a gestão financeira e administrativa. Não dá pra querer apenas vender mais. É preciso pensar em como lucrar mais, e uma boa administração é fundamental para isso. Oferecemos todos os mecanismos para que a agência seja uma empresa de verdade”, afirmou ele. Mais informações no www.monde.com.br.
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Reserve
Gestão de viagens corporativas é o segmento de atuação do Reserve, que completou dez anos em 2014. O sistema vem recebendo atualizações importantes nos últimos meses, sendo a última delas a entrada do Reserve Scan Reader, aplicativo para leitura e interpretação de imagens de recibos e notas de despesas. “Fora isso, integramos o app do serviço da 99Taxis ao Reserve Expense Manager, unindo as vantagens do controle au tomatizado da política de despesas da empresa ao registro de todas as informações de cada cor rida, desde a chamada do táxi até o pagamento, incluindo o mapa do trajeto, a quilometragem e o custo da corrida”, explicou o vice-presidente executivo da empresa, Luís Vabo, informando que, ainda este ano, será lançado o Reserve Fast-Scan, um novo app para as plataformas Android e iOS, que possibilita ao usuário realizar todas as operações do Reserve Expense, sistema de adiantamentos, prestação de contas e gestão de despesas corporativas, a partir da foto do recibo tirada por um smartphone. Mais informações no www.reserve.com.br.
O conglomerado Rextur Advance atua no campo tecnológico por meio do sistema Reserva Fácil, desenvolvido para consolidadores, agências de viagens e clientes corporativos que precisam pesquisar, reservar e emitir trechos aéreos, hotelaria e assistência em viagem. Segundo dados forne cidos pela empresa, ao todo são mais de 44 mil usuários ativos, que, juntos, emitiram mais de quatro milhões de bilhetes em 2013. Uma série de melhorias foram implementadas nos últimos meses, com destaque para a entrada da eHTL como fornecedora de hotelaria doméstica e da ADV Operadora na hotelaria internacional. Em ambos os casos, o sistema é capaz de criar reser vas com prazo para a emissão e impede a violação da política de viagens, bloqueando as reservas que não seguem os parâmetros definidos pelo usuário. Em breve estarão disponíveis também diversos relatórios para a gestão da agência de viagens e do cliente corporativo, assim como o Terminal Web, que dará acesso direto aos GSDs Amadeus, Galileo e Sabre. “Lançamento do produto Carro e uma ferramenta B2C também estão no nosso planejamento”, antecipou o vice-presidente comercial da Rextur Advance, Mauro Levinbook (foto). A ideia é dis tribuir a ferramenta aos agentes de viagens. Mais informações no www.reservafacil.tur.br.
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10 Sabre
Entre as novas funcionalidades do GDS Sabre disponíveis no Brasil para gestão de viagens estão o Get There Visa Notifications, com informações da CIBT Visas, que integra avisos de solici tação de visto durante o processo de reserva de viagens. Novas opções de hotéis corporativos e descontos em parceria com o Hotel Reservation Service (HRS) também foram inseridos. A grande novidade, porém, foi a série de aplica tivos lançados logo após a realização do Summit Sabre/Get There, em novembro, em São Paulo. Segundo o GDS, os aplicativos prometem transformar a experiência de viagem desde seu início, ainda na fase de buscas. “O viajante que quer ser inspirado em sua busca, ao mesmo tempo que deseja um processo simples e amigável, é o seu momento de sonhar. Nossas apps apresentarão resultados em milésimos de segundos e a com pra de viagens será muito enriquecida”, analisa Luiz Ambar, VP do GDS. “Hoje estamos disponibilizando essa tecnologia no Brasil para que as em presas, desenvolvedores e viajantes sejam atores na reinvenção das viagens e do turismo.” Os novos apps estão disponíveis no developer. sabre.com, que reúne tecnologia que pode ser aplicada em agências de viagens, agências online, metabuscadores, varejo, mídias sociais e startups. Hoje, a plataforma Sabre Dev Stu dio disponibiliza mais de 150 aplicativos que permitem criar aplicações inovadoras para busca e reservas. Para o primeiro trimestre de 2015, o Sabre promete lançar para toda América Latina uma nova solução para aperfeiçoar os processos de pagamento. A ferramenta já tem até nome: Sabre Virtual Payments. Mais informações no pt.la.sabretravelnetwork.com.
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Travel Explorer
Em novembro, a Travel Explorer lançou o WTX One, ferramenta de vendas online: que está disponível gratuitamente para os agentes de viagens. A plataforma une quatro motores de conteúdo: passagens aéreas, hotéis, carros e pacotes já desenhados. São mais de 900 companhias aéreas e 200 mil hotéis que podem ser acessados pelo sistema, integrado ao Maps e Street View, assim como ao Tripadvisor. Na prática, a agência faz o cadastro gratuito no site da Travel Explorer e escolhe com qual das mais de 20 empresas parceiras deseja trabalhar. O profissional tem a facilidade de marcar os assentos das passagens sem ser direcionado para outro endereço web, assim como pode fazer o pagamento integrado na tela e emitir vouchers e e-tickets automaticamente. Outro ganho com a nova plataforma é a personalização do site, com o logo da agência e informações no front office. Mais informações no www.travelexplorer.com. br/wtxone.
Travelport
O diretor comercial de Airlines para a América Latina da Travelport, Paulo Loureiro, trabalha na divulgação da solução Travelport Rich Content and Branding, que permite às companhias aéreas venderem produtos para o mercado e varejo de forma mais eficaz por meio da personalização de exposição do produto e conteúdo. “A plataforma foi lançada este ano e possibilita aos agentes de viagens acesso exclusivo às imagens e informações mais detalhadas sobre os produtos das companhias áreas, inclusive os serviços auxiliares (ancillaries). Permite também a comparação e combinação de produtos e serviços de maneira efetiva, assim, o profissional entende melhor o que a companhia aérea está oferecendo, o que está incluso no valor do bilhete, o preço, os possíveis upgrades e os extras disponíveis”, considerou ele, informando que a Travelport possui mais de 70 companhias aéreas cadastradas com a solução Rich Content and Branding, número que segue crescendo. A ferramenta está disponível por meio do Smart point para usuários Worldspan ou Galileu. Mais informações no site www.travelport.com. dataLO55pr3v3n7ion7rav3LPOR7
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Equipe Wooba
Trend
A Trend Operadora está concentrando esforços no programa de fidelidade Trend Mega Partner, lan çado no ano passado. Por meio dele, a empresa lançou ferramentas para facilitar o dia a dia do agente de viagens, começando com o motor de vendas Vitrine, que utiliza o site da agência de via gens para apresentar o conteúdo da Trend de forma personalizada. Na sequência, foi a vez do Vitrine Mobile, um aplicativo para celulares e tablets que também é per sonalizado com o nome, logotipo e informações básicas das agências de viagens dentro do motor de vendas. A hospedagem é feita no Google Play e Apple Store e o consumidor faz a busca pelo nome da agência de viagens. “Com o passar do tempo, criamos o Vitrine Mais, que é, na verdade, um plano de contratação que oferece o site pronto e apoio de mídia para divulgação, via o site www.passagemaerea.com.br, que também é nosso. É a garantia de novos clientes”, comentou o diretor de Marketing do Grupo Trend, Vitor Bauab. O dirigente explica que o domínio é acessado por cerca de 300 mil pessoas/mês, e a cada acesso o portal identifica a localização do consumidor e exibe as ofertas em nome de uma das agências da região, escolhidas de forma aleatória pelo sistema. Se o consumidor efetuar a compra, a comissão é paga de forma integral à agência parceira. Para o segundo trimestre de 2015, a previsão é que a Trend apresente um novo sistema. “Estamos fazendo uma campanha com os profissionais e colhendo feedback sobre o que agrada e o que precisa melhorar. Queremos montar um sistema dos sonhos.” Mais informações no www.trendmegapartner.com.br.
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Wooba
A Wooba, que oferece ferramentas de gestão ex clusivas para a indústria turística, fez três lançamen tos em 2014. O primeiro trata-se de um ganho de velocidade para o motor de vendas de passagens aéreas, agora com respostas muito mais ágeis. A mesma tecnologia de desempenho foi utilizada para o lançamento do novo motor de vendas de ho telaria, seis vezes mais rápido que a versão anterior. O terceiro investimento foi direcionado para uma solução de gestão de eventos. O diretor comer cial da Wooba, Jackson Fernando, explicou que a empresa tem grande relacionamento com as consolidadoras, e foi essa aproximação que resultou na ferramenta. “Muitas empresas oferecem uma série de soluções para as agências de viagens, e, durante algumas conversas, percebemos que era necessário prover este módulo de eventos. O fato é que o grande provedor de tecnologia para as agências são os consolidadores, mais ainda que os GDSs, na minha opinião”, explicou o dirigente. Para 2015, a Wooba pretende entrar no mercado de back offices. A previsão é que a venda da nova ferramenta comece em fevereiro ou março. “A grande meta da Wooba é ter uma solução full service para o atendimento das agências de lazer, corporativas, operadoras e consolidadoras. Fecha remos este ciclo com o back office, atendendo as empresas do começo ao fim, literalmente.” Mais informações no www.wooba.com.br.
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Fique por
dentro
lugares, como elevador e smart TV, dois canais que, inclusive, já estão sendo bastante trabalhados. Confirmação de reserva via digital é outra solução que está sendo projetada para os próximos anos. “A nossa solução está aberta para novas tecnologias. Acredito que em dois ou três anos, as ferramentas terão
como carrochefe a mobilidade, por isso tudo o que estamos produzindo primeiro é feito para smartphones, de pois para outros formatos”, revelou ele, citando o sistema de gestão Bematech Hotal Special. O software é capaz otimizar a gestão de ponta a ponta, desde o back office até o front office.
Entre os principais diferenciais da plataforma está a flexibilidade, uma vez que o sistema de gestão possui diversos módulos que podem ser adquiridos separadamente, de acordo com as necessidades do es tabelecimento. Mais informações no www.bematech.com.br.
HOTÉiS N A OfENSiVA Durante entrevista para o Suplemento Especial Tecnologia do Jornal PANROTAS, o diretor de Negócios da Bematech, Claudio Alves (foto), revelou que os meios de hospedagem estão se movimentando para não depender mais da intermediação na venda das diárias. Segundo o dirigente, a cres cente demanda por sistemas de gestão gera autonomia para o hoteleiro re posicionar a mão de obra e direcionála para outras áreas, em especial para wWeb marketing. “A intermediação está morrendo porque hoje a venda é fatiada entre muitas empresas. Os hotéis perceberam isso e estão buscando formas de chegar diretamente ao cliente final. As OTAs dominaram o mercado e criaram dependên cia por parte dos meios de hospedagem, algo que, definitivamente, não é saudável. Esse foi o estopim, acredito”, explicou ele, completando que já visitou hotéis que possuem equipes de Marketing com jornalistas e especialistas em web dedicados exclusivamente em atrair e interagir com o consumidor. “Este movimento forçará a agência de viagens a repensar o seu modelo de atuação junto ao segmento hoteleiro. Se os agentes não buscarem essa evolução, a tendência é que não sobrevivam.” Ao comentar sobre tendências, Alves acredita que o público corporativo será atendido de forma quase que 100% automatizada em um futuro próximo, ao contrário do viajante a lazer, que con tinuará exigindo tratamento pessoal e caloroso durante a estada. “A experiência do hóspede no checkin, check-out, room service e outros serviços é a nossa preocupação, por isso criamos uma série de ferramentas para auxiliar os hotéis a evoluir neste sentido. Posso dizer que há uma forte tendência em eliminar o balcão e substituí-lo por totens de autoatendimento em empreendimentos com foco no segmento corporativo. Eliminar filas é uma prioridade”, acredita Claudio Alves. Fora isso, informações complementares sobre o meio de hospedagem estarão disponíveis cada vez mais em outros
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Conte úd o fá cil e á gil Na Mobility, a palavra de ordem é simplicidade. O site da geradora de conteúdo para locações de veículos no Brasil e no Exterior foi desenvolvido pela Wooba e, segundo o diretor da Mobility, Os kar Kedor (foto), possui todas as ferramentas para as agências. “O nosso trabalho é traduzir o con teúdo para uma linguagem que seja usual para o usuário. Trabalhamos com o GDS Amadeus para distribuir as tarifas e informações para o mercado”, comentou o executivo, revelando que este é tam bém um grande desafio. “A questão é como ter um conteúdo ágil, útil e de fácil utilização. Os grandes brokers internacionais têm soluções B2C que agar ram os clientes pelo preço, mas com pouca infor mação. Eles sabem que o cliente não vai voltar, por isso trabalham assim, diferente das agências, que precisam conversar conosco a todo instante.” Vale ressaltar que a empresa oferece comparação de tarifas e condições em mais de 75 países. Ao falar de tendências, Kedor afirma que a Mobi lity já pensa em ter uma plataforma mobile, mes mo com o atual sistema funcionando de forma amigável nos smartphones e tablets, mas a grande expectativa (e preocupação) é com um movimen to que está crescendo muito na indústria após a chegada da internet: reservas de última hora. “Os hotéis já estão vivendo essa realidade, com cli entes reservando quartos a poucos dias da viagem. É algo que teremos de nos preparar no segmento de locação de veículos. Atender o cliente em cima da hora com ofertas de oportunidade vai acon tecer em grande escala, com certeza”, finalizou ele. Mais informações no www.mobility.com.br.
T udo em um só lugar Outra empresa que tem se mostrado aliada dos hoteleiros é a Omnibees, que oferece uma solução integrada de gestão e marketing para os hoteleiros. Segundo descrição do CEO Luis Fer rinho (foto), “o Omnibees é um CRS e também um gestor de canais com motor de reservas web e um CRM para envio de campanhas e newslet ters aos hóspedes. Inclui ainda ferramentas de gestão de informação nas redes sociais e versão para mobile e tablet”. Ferrinho aposta na diversificação da rede de parceiros para ampliar a adesão dos hoteleiros. Hoje, segundo a empresa, o sistema conta com mais de 200 parceiros internacionais e 160 na cionais, entre canais on-line, operadoras, GDS’s e TMCs. “O nosso foco é ajudar os hoteleiros a crescer e aumentar as vendas, e isso nos levou a cobrir totalmente os canais de venda da distribuição hoteleira por meio de uma ferramenta simples e fácil de utilizar. Queremos ser verdadeiros parceiros de negócio dos hoteleiros e ofe recer soluções e serviços que acompanhem a evolução de negócio.” Mais informações no www.omnibees.com/br.
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lOW cOSTS cONSOlid A d AS Este é o trabalho da empresa indiana Mystifly, que já tem mais de 150 companhias aéreas de baixo custo em seu sistema, dentro de um universo que supera mil empresas. Para ter tamanha relevância, a consolidadora aliou seus diferenciais com conteúdo de GDSs (80% do Sabre) e de fornecedores locais em 70 países, um claro sinal que veio pra ficar. Prova maior foi a abertura de um escritório em São Paulo em 2014, comandado por William da Costa Silva, ex-Sabre. São três os principais produtos da Mystifly. O primeiro é o My Fare Box, que tem como públicoalvo agências de viagens, gestores e TMCs. É uma plataforma de reservas, com ênfase no grande banco de dados internacional da empresa. “O agente de viagens poderá vender Nova York-Londres ou Nova York-Dallas com preços locais”, afirmou o vice-presidente para a América Latina da companhia, Sachin Keni, em recente visita ao Brasil. Ele diz que a Mystifly garante os menores preços do mercado, com descontos entre 30% e 40%. O segundo produto é o One Point, que leva para as OTAs, por exemplo, a versão XML do My Fare Box, com as ligações e tarifas em tempo real. O terceiro item da vitrine é o Xclusive, white label para grandes empresas, como redes de agências e consolidadoras. Mais informações no www.mystifly.com.
TEcNOlOgiA úTil No universo dos eventos corporativos, a tendência é estimular cada vez os participantes a interagirem com o conteúdo apresentado e o ambi ente em que estão. O diretor da R1 Soluções Audiovisuais, Rafaelle Ce cere (foto), explica que os avanços já estão ocorrendo e podem ser vistos em encontros ao redor do mundo. Tamanha evolução só está sendo possível graças às novas tecnologias. “Aproveito para falar de uma ferra menta que desenvolvemos com base nos parâmetros do aplicativo iBeacon, da Apple. Trata-se de um software que armazena as informações bási cas dos pontos de interesse de um evento indoor e as envia ao usuário quando ele se aproximar deles. Esta tecnologia já está sendo implementa das em alguns centros de convenções e shoppings. Esta mesma ferramenta será utilizada para interagir com o participante de diversas formas. Uma delas é expor o nome do participante no telão quando ele entrar na sala, saudando-o e agradecendo a visita”, exemplificou Cecere, revelando outras novidades. “Desenvolvemos também uma plata forma web na nuvem que gerencia todas as informações dos eventos que ocorrem em um empreendi mento. É possível saber qual sala foi a mais utilizada, o número de pessoas que passaram por elas, a data mais procurada pelos organizadores, en fim, toda a gestão do setor. Já temos 16 hotéis utilizando esta ferramenta, que apelidamos de Tot3n.” O desafio que move a R1, segundo Rafaelle Cacere, é fazer as pessoas se comunicarem de fato, e, para ele, há muita tecnologia sem utilidade na indústria. “Tecnologia é bom, sim, mas precisa funcionar. Não se pode deixar de lado o que é antigo e ainda funciona. Muito se falou em eventos virtuais, mas percebemos com o tempo que será difícil substituir os encontros presenciais. Por quê? Porque eles funcionam muito bem na prática.” Mais informações no www.r1audiovisual.com.br.
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O Brasil
conectado
Especializada em pesquisas e estudos no setor de Tecnologia para a Indústria de Viagens, a Pho cuswright lançou a segunda edição de seu estudo sobre Viagens On-line na América Latina, onde os mercados brasileiro e mexicano dominam, com 68% das reservas on-line na região. A previsão da Phocuswright é que, hoje líder, o Brasil seja ultra passado pelo México nos próximos dez anos. A Colômbia também ameaça. Isso porque ambos têm um mercado de viagens mais estruturado.
RECEITA DO MERCADO DE VIAGENS BRASILEIRO (EM BILHÕES DE DÓLARES) POR CANAL, 2012-2016 30.4 2012
3.8 2.7 30.4
2013
4.2 2.9 32.8
2014
5.0 3.4 34.2 5.7 3.9
2015
2016
4.5
35.9
6.4 Mercado total online direto OTA Fonte: Segunda edição do Latin American On-line Travel Overview, da Phocuswright
De acordo com o estudo, o crescimento de compra de viagens na América Latina tem como destaque uma classe média emergente, e apesar da econo mia de alguns países terem entrado em uma de saceleração (como no Brasil, com previsão de zero em crescimento este ano), o futuro é promissor tanto para os canais online quanto para os chama dos tradicionais – especialmente no Brasil. Em 2016, o número de reservas de viagens na América Latina deve chegar a quase US$ 100 bilhões, um aumento de 23% em três anos. As reservas de viagens on-line chegarão a US$ 24,4 bilhões, contra US$ 14,1 bilhões em 2012.
PENETRAÇÃO ON-LINE 2012-2016: MERCADOS DE VIAGENS DO BRASIL E DA AMÉRICA LATINA
24%
26%
21% 18% 2012
20% 2013
21% 2014
28%
23%
2015
30%
25%
2016
Brasil América Latina
Fonte: Segunda edição do Latin American On-line Travel Overview, da Phocuswright
O segmento corpora tivo lidera em vendas, mas em países como o México e a Colômbia, com uma classe média forte e ascendente, o lazer está cada vez mais disponível ao consumidor de via gens. As OTAs, segun do a Phocuswright, continuam crescendo dois dígitos ao ano.
O estudo destaca o crescimento das agências de viagens tradicionais, mas afirma que a questão na região é “quando” e não “se” haverá migração para o mundo online. O que vai acelerar ou re tardar o movimento são fatores como iniciativas e regulações governamentais, fornecedores dis postos a investir em plataformas inovadoras para os consumidores, intermediários prontos e com disposição para competir, adoção dos dispositivos móveis (compra mobile é muito baixa na região, como no Brasil, e apontada como futuro em todo o mundo), avanços em pagamento e segurança e outras pressões mercadológicas. Outro dado importante da América Latina é a liderança das empresas aéreas na venda direta ao
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consumidor, batendo qualquer outros segmento por larga distância e também as OTAs. A venda on line direta dos fornecedores chega a 59% na região, com marcas como Lan, Tam e Avianca dominando. As maiores taxas de penetração on-line na América Latina estão no Brasil e no Chile.
OPORTUNIDADES NO BRASIL
Crise? Que crise? O Brasil continua sendo uma grande oportunidade para investimentos de empresas que queiram atuar em viagens online, se jam elas desenvolvedoras, metabuscadores, OTAs, fornecedores, entre outras. E a previsão é de que as viagens cresçam nos próximos anos, com espaço de incremento para os canais online e tradicionais. Em 2013, as reservas aéreas cresceram 17%, mas 2014 não terá resultados tão bons, por causa da Copa do Mundo e das eleições, que detiveram e retardaram a volta das viagens corporativas. Já a hotelaria conseguiu bons ganhos com o Mundial de Futebol em junho e julho. As vendas das OTAs devem crescer 15% este ano no País. O estudo aponta uma perda de mercado ou crescimento das operadoras de turismo, prejudicadas pelo au mento da venda online com OTAs e fornecedores chegando agressivamente aos consumidores. Dois destaques no texto sobre o Brasil apontam a força do mercado corporativo (com a “ameaça” dos fornecedores cada vez mais próximos dos clientes, para desgosto das TMCs) e a aproximação das empresas brasileiras dos GDSs, o que abrirá as portas para a chegada de OTAs estrangeiras – as grandes ainda estão de forma tímida no País ou sequer chegaram por aqui.
O BRASIL DAS VIAGENS ON-LINE
As vendas de viagens no Brasil em 2013 atingiram, segundo a Phocuswright, US$ 30,4 bilhões, crescimento de 11% sobre 2012, parte neutralizado com a desvalorização de nossa moeda. Espera-se um crescimento menor em 2014 e 2015 (6% de aumento anual), devido a questões econômicas, com retorno expressivo das vendas somente em 2016 (dois dígitos de incremento). A penetração das vendas on-line no Brasil chegou a 24% em 2013, empatando com o líder Chile. O Brasil responde por 38% das vendas de viagens na região e por 45% das vendas on-line. México e Colômbia crescem mais rapidamente e podem ultrapassar o Brasil na próxima década, especialmente o mercado mexicano. Sites de fornecedores respondem por 60% das
SHARE DE VENDA DIRETA ON-LINE DOS FORNECEDORES BRASILEIROS (2013)
vendas online de viagens no Brasil, a grande maio ria vinda das empresas aéreas, que souberam usar a tecnologia para mostrar ao cliente final o quão fácil é fazer uma reserva de passagem aérea. A política de preços, com muitas promoções nos finais de semana e tarifas baixas para a compra antecipada, também ajudou. Em 2016, as vendas diretas on-line atingirão US$ 6,4 bilhões e as das OTAs US$ 4,5 bilhões. Em 2013, 27% das vendas das empresas aéreas no Brasil foram feitas diretamente em seus sites e apenas 12% via OTAs. Em 2016, 51% das reservas aéreas serão feitas ou diretamente nos sites das aéreas ou em plataformas web das OTAs. Dezoito por cento das vendas totais (canais on-line ou tradicionais) estariam nas mão das TMCs. Hoje o mercado corporativo responde, de acordo com estimativas da Phocuswright, por 50% das vendas da aviação no Brasil.
HOTELARIA
A venda de hotéis cresceu 6% em 2013 e atingiu US$ 12,5 bilhões. Tornou-se prioridade para as redes hoteleiras atrair mais vendas para seus própri os canais on-line, mas os índices ainda são baixos e as OTAs tomaram a frente. Um hotel midscale no Brasil, de acordo com o estudo, tem 35% das vendas via TMCs, quatro vezes mais que um hotel similar na Europa. Outro player importante no País, acrescentando mais um intermediário no processo de distribuição é o consolidador de hotéis. Trinta por cento dos hóspedes no País reservam diretamente em sites diretos dos hotéis e 26% em OTAs. Um dos motivos: evitar as taxas cobradas pelas agências online, segundo o estudo. Ainda assim, a hotelaria brasileira tem apenas 3% de sua receita via canais diretos e 13% via OTAs. Em grandes redes, o share de OTAs pode cair para 5%, pois essas investiram mais e melhor na venda direta. Hóspedes que pagam mais por suas diárias ainda preferem TMCs e agências de viagens, espe cialmente os viajantes corporativos. Mais de 70% da hotelaria brasileira (cerca de 450 mil empreendimentos) é independente, com 12% de share nas mãos de redes nacionais e 16% nas internacionais. Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo têm as maiores diárias médias do País e entre as redes, a Accor domina a oferta com mais de 30 mil quartos. Segundo as redes hoteleiras que ope ram no País, 15% dos hóspedes em 2013 eram estrangeiros, 60% corporativos, 20% a lazer e 10% grupos e participantes de eventos. Na América Latina, porém, quando o assunto é hotelaria, o destaque é o México. O país responde por altíssimos 41% da receita de US$ 41,1 bilhões em reservas hoteleiras na região (dados de 2013).
FORMA DE RESERVA DE HOTÉIS 4%
< 1% 9%
4%
18% companhias aéreas hotéis operadoras locadoras de veículos
87%
Fonte: Segunda edição do Latin American On-line Travel Overview, da Phocuswright
30%
22% 26%
website do hotel OTA telefone agência de viagens outra
Fonte: Segunda edição do Latin American On-line Travel Overview, da Phocuswright
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CRESCIMENTO TÍMIDO
Uma outra pesquisa, feita pelo meio de pagamento virtual Paypal, em parceira com a Ipsos Mori, mostra que o setor de Viagens e Transportes é o que terá menor crescimento nas vendas on-line em 2015 no Brasil. Com previsão de incremento de 10% no próximo ano, ficará atrás de outros nove, como o segmento de Produtos para Bebês/Crianças, liderando com 18%, e Gêneros Alimentícios, com 17%. Dois motivos principais explicam essa performance, segundo o diretor de Marketing do Paypal para América Latina, Renato Pelissaro. “Houve um boom de investimento dos e-commerce brasileiros de turismo nos últimos anos para atrair o consumidor, principalmente com publicidade. Agora que as OTAs estão consolidadas no mercado e possuem uma ampla base de consumidores, o investimento será aplicado apenas na manutenção dessa base”, analisa. “A isso é somado o fato de que outras categorias, como Produtos para Bebês/Crianças, Vestuário e Saúde têm players novos no mercado, que devem, então, ter maior crescimento.” O estudo ainda aponta que a categoria Viagem e Transporte é a penúltima no quesito “compras no Exterior”, com apenas 13% dos produtos comprados fora do Brasil. No geral, o consumidor brasileiro tem preferência pelo on-line pelos seguintes: permite comprar a qualquer hora e em qualquer lugar; auxilia na pesquisa e escolha de itens para comprar na loja; poupa tempo e possibilita aquisições no conforto doméstico.
CONFIRA O RANKING COMPLETO DA PREVISÃO DE CRESCIMENTO DAS CATEGORIAS NO MEIO ON-LINE EM 2015
18% Produtos
para Bebês/Crianças
17% Gêneros Alimentícios, Comida, Bebida e Álcool
16% Lazer, Hobbies, & Atividades ao Ar Livre
14% Saúde e Beleza
11% Eletrônicos de Consumo
13% Roupas, Calçados e Acessórios 11% Ingressos para Eventos 13% Entretenimento
10% Viagem & Transporte
11% Artigos Domésticos
16% Outros Fonte: Paypal
OTAS NO BRASIL Estimativa de participação de mercado (2013)
6%
5%
3%
7%
41%
20% 19% Decolar Submarino Viagens Booking.com Hotel Urbano Viajanet Hoteis.com Outros Fonte: Segunda edição do Latin American On-line Travel Overview, da Phocuswright
OPERADORAS
O estudo começa o capítulo operado ras falando do domínio da CVC, que tem 40% do mercado. A Phocuswright também destaca os investimentos e o crescimento da CVC na venda online, algo que até então não era prioridade para a empresa, que conta com mais de 800 lojas. Segundo os dados da pesquisa, as vendas online na CVC crescem dois dígitos, mas a penetra ção ainda é baixa, com 4% apenas. Há destaque ainda para a rede de dis tribuição das operadoras, que incluem agências próprias, agências multimarcas, gestores corporativos e TMCs, organizadores de eventos, entre outros. As OTAs são apontadas como grandes novos competidores das operadoras, mesmo que algumas usem essas em presas em busca de conteúdo. A Phocuswright compara o setor de operadoras no País com o do Reino Unido, onde há dois grandes grupos verticais, a Tui e a Thomas Cook, controlando boa parte do share de mercado. Ambas com estratégias agressivas para investimentos online. Segundo a Thomas Cook, 50% de seus viajantes farão suas reservas on-line até o final de 2015. A previsão da Phocuswright é que esse índice no Brasil chegue a 12% em 2016. A Phocuswright é representada no Brasil pela Mapie e mais detalhes so bre a pesquisa podem ser consegui dos com a diretora Carolina Sass de Haro pelo email carolina@mapie. com.br.
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Haverá vencedores e perdedores
A Phocuswright Conference, cuja edição 2015 ocorre de 17 a 19 de novembro, na Flórida, apontou as tendência da indústria de viagens para os próximos anos, especialmente em distribuição, consolidação de players, novos produtos (ou novas formas de vender e organizar produtos) e hábitos do consumidor. Tudo, claro, tendo a tecnologia como base e motor de trans formação. Confira algumas a seguir.
DISRUPÇÃO
Muitas vezes a tecnologia vem para ajudar na evolução de alguns processos e produtos. Em outras, traz novidades que somam na indústria. Mas há casos sim de ruptura, de abandono do que era feito antes. No mínimo, um alerta para como as coisas estão sendo feitas. Ou você muda ou está fora. Dois casos muito falados no evento da Phocus wright foram o Uber e a Airbnb, ambos causando
desconforto com modelos pré-existentes, no primeiro caso o setor de transporte (principalmente os táxis) e no segundo com a hotelaria. Uma das startups premiadas no evento, a Passport Card International, trouxe ares novos para o consolidado setor de assistência ao viajante. A empresa promete o pagamento em tempo real do aten dimento médico e de emergências em geral dos passageiros que adquirirem esse seguro saúde. O agente de viagens que vender para um cliente recebe a comissão (cerca de 25%) para sempre, a cada viagem desse passageiro, mesmo que ele mude de agência para comprar as próximas viagens. Saiba mais em www.passportcard.com.
B2B
As aplicativos b2b passaram a ganhar a atenção das empresas de tecnologia, depois de um excesso de apps exclusivos para o público final. Sinal de que as relações de negócios entre empresas continuam em alta.
ORGANIZAR
As empresas buscam organizar segmentos e pro cessos fragmentados, especialmente na hotelaria, operadoras, em revenue management e na am pliação do leque de produtos vendidos. Ah sim, e organizar os dados que os clientes dão “de graça” > e, às vezes, sem querer às empresas.
A RTIGO
Cristovão Loureiro, diretor da Nativoo e blogueiro do Portal PANROTAS
Mobile, mobile, mobile... e a China
Pela primeira vez pude participar da Phocuswright Conference, principalmente convencido pelo Philip Wolf, fundador do evento e que esteve no Fórum PANROTAS deste ano. Enfim, posso dizer que o evento foi sensacional. É possível encontrar e con versar com as pessoas mais influentes do mercado de turismo mundial e ver as principais inovações que estão vindo por aí. O primeiro dia da conferência teve 32 empresas de diversos tamanhos apresentando suas inovações tecnológicas exclusivamente em viagens. É incrível como é possível ver o futuro do mercado em dis tribuição, tecnologia, marketing, inteligência e estratégia. O Innovation Summit, como é chamado, é uma competição de startups de altíssimo nível, de diferentes tamanhos e tempo de vida, de pro jetos pequenos a inovações de gigantes, como a Amadeus. Os outros dois dias são de palestras dos principais executivos da indústria, com foco em tecnologia, como Homeaway, Priceline/Booking, Kayak, Tripadvisor, Orbitz, entre tantas outras. Os principais destaques que pude retirar do conteúdo apresentado nos três dias foram:
MOBILE
Um dos pontos fortes, como sempre, foi o mobile, comentado em praticamente todas as palestras. A maioria das empresas está com estratégias e cres cimento claros em mobile, já considerando percen tuais altos de suas receitas vindas desse canal. O Homaway, por exemplo, que disse não acreditar muito no aluguel de casas por temporada em dis positivos móveis (isso há alguns anos), agora espera atingir 50% do seu tráfego via mobile. O Kayak
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anunciou que todos os seus principais esforços em 2015 vão ser no mobile. Daren Huston, CEO da Booking.com, comentou que mobile é crítico como novo canal de distribuição. Para completar, a Expedia, também por meio de seu CEO, Dara Khosrowshahi, informou que o aplicativo de mais sucesso do grupo é o da Hotels.com, provavelmente por hotéis terem maior conversão no mobile, e foi enfático em sua entrevista: “the travel industry is going global and mobile” (a indústria de viagens está no caminho global e mobile).
INVESTIMENTOS
Em uma das melhores palestras da conferência, o CEO da Homeaway anunciou o investimento de US$ 20 milhões no Gogobot, aproveitando para mostrar a integração das empresas, unindo aluguel de temporada a perfis de viajantes. Isso mostra a força do mercado de viagens americano, com muitas empre sas listadas na bolsa girando valores altos de investimento e aquisições. Joel Cutler, do General Catalyst e um dos primeiros investidores do Kayak, comentou que o momento para investir em tecnologia para viagens é extremamente interessante. Muitas plataformas gigantes estão para aparecer, como a Uber, por exemplo. Os consumidores estão adotando novas tecnologias muito rapidamente e irão adotar duas vezes mais rapidamente no próximo ano.
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Esse é um dos grandes diferenciais do evento, principalmente no Innovation Summit. É possível ver os mais diferentes tipos de tecnologia, como a
da startup Options Away, que se baseando em milhares de correlações e inteligência de dados consegue segurar uma tarifa de aéreo por até 21 dias antes de efetuar a compra, basta o cliente pagar uma pequena taxa para garantir o preço. Outra empresa que chamou a atenção foi vencedora de um dos prêmios, a Vacations Future. A startup encontrou um nicho de mercado dentro do fluxo de negócios de empresas como Airbnb e Homeaway, que conectam proprietários de quartos, casas e apartamentos com pessoas que buscam hospedagem. Pois bem, a Vacations Future criou um marketplace de gerentes de propriedades, para administrar os locais, já que seus donos têm dificuldade e obviamente não conseguem gerenciá-los tão bem quanto um hotel.
MERCADO CHINÊS
Não estava acompanhando o turismo na China e fiquei surpreso com a palestra do CEO da CTrip, maior OTA do país. Segundo ele, “somente” dez milhões de chineses estiveram em um cruzeiro e esse mercado vai crescer dez vezes nos próximos anos. Além disso, James Liang comentou que o mercado mobile chinês é três vezes maior que o americano e que o aplicativo da CTrip está na frente de qualquer outra OTA. Mostrou ainda que nos últimos anos o mobile foi responsável por 40% do crescimento do negócio. A Expedia está investindo na China para concorrer com o CTrip, uma briga de gigantes em um mercado super fechado. E a CTrip se aliou à Royal Caribbean para garantir expertise no segmento de cruzeiros. A briga vai ser boa.
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ENGAJAMENTO Especialmente durante a viagem. Quem vendeu, quem hospeda, quem transporta, quem leva para passeios precisa estar perto do cliente durante sua estada no destino. E os destinos também têm o desafio de interagirem com os visitantes durante a via gem. Para isso, apps e plataformas tecnológicas servem para oferecer serviços e produtos, conhecer mel hor o cliente e seus hábitos e analisar cada passo e escolha do mesmo.
ALGORITMOS
São citados a todo momento para, juntamente com a expertise de viagens dos profissionais contratados, anteciparem os próximos passos do consumidor.
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MAIORES DESAFIOS
Na hotelaria fragmentada e muitas vezes acuada na mão de grandes players, no setor de operações e receptivo (ainda longe do mundo on-line), na força crescente dos fornecedores, que querem resolver tudo dire tamente com o consumidor final.
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Confira mais tendências e cases apresentados na Phocuswright Conference no Portal PANROTAS (www.panrotas.com.br).
CONSOLIDAR E INTEGRAR
Servem para informações, pontas soltas no processo, facilitar o percur so da venda via tecnologia.
INTERMEDIAÇÃO
Se antes apenas o agente de viagens era intermediário na cadeia de viagens e turismo, hoje a tecnologia criou uma geração de Gremlins, que se multiplicam a cada nova ideia. Todos são tudo e querem um naco a caminho do consumidor. Aliás, uma empresa ter múltiplos papeis também é tendência. Vejam os casos dos metabuscadores investindo em reservas, do Tripadvisor lançando seu botão de vendas e de outros players invadindo a área outrora reservada de alguns.
EXPEDIENTE PRESIDENTE: José Guillermo Alcorta DIRETORA EXECUTIVA: Marianna Alcorta DIRETORA DE MARKETING: Heloísa Prass DIRETOR ADMINISTRATIVO:
José Guilherme Alcorta DIRETOR TI: Ricardo Jun Iti Tsugawa EDITOR-CHEFE: Artur Luiz Andrade (Artur@panrotas.com.br) TEXTOS: Renê Castro e Artur Luiz Andrade COORDENAÇÃO: Alice Isshiki de Rezende TRATAMENTO DE IMAGENS: Kátia Alexan-
dra e Rodrigo Mota
DIAGRAMAÇÃO: Graph-In Comunicação PRÉ-IMPRESSÃO: Rodrigo Mota GERENTE DE PRODUÇÃO:
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EXECUTIVOS DE CONTAS:
Antonio Jorge Filho (jorge@panrotas.com.br), Paula Monasque (paula@panrotas.com.br), Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br), Ricardo Sídaras (rsidaras@panrotas.com.br), Tais Ballestero de Moura (tais@panrotas.com.br), Simone Lara (sblara@seasonsporttour.com), Helene Chalvire (helene@panrotas.com.br) (11)2764-4800 www.panrotas.com.br
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