Revista Papelaria e Negócios - Edição 107

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Editorial

O varejo multicanal DIREÇÃO Paschoal Sabatine paschoal@papelariaenegocios.com.br William Gimenes william@papelariaenegocios.com.br

Com o passar dos anos, diferentes aspectos influenciaram e revolucionaram os hábitos e a experiência de consumo. Hoje, com um smartphone em mãos e sem precisar sair do lugar, o consumidor pesquisa

PUBLICIDADE Marco Aurélio Sabatine marco@papelariaenegocios.com.br JORNALISTA RESPONSÁVEL Lia Freire (MtB 30.222) redacao@papelariaenegocios.com.br PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO Cristiana Lacutissa/Vitor Lacutissa CL Studio (11) 2749-0738 clstudio@terra.com.br CAPA Patricia Chammas

e compara preços, obtém as informações que precisa sobre os produtos e compra a mercadoria. Certamente, a mobilidade mexeu com a estabilidade dos varejistas, que se viram diante do desafio de elaborar estratégias capazes de agregar maior valor à experiência de consumo de seus clientes. Para que se tornem mais competitivos, os varejistas de “tijolo e concreto” precisam aderir ao comércio multicanal – ou seja, ter múltiplos canais de vendas - e oferecer uma experiência no interior da loja que seja tão atraente quanto às vantagens em comprar pela internet. Para explicar melhor o assunto, entrevistamos Rick Chavie, profissional com mais de 30 anos de experiência e atual vice-presidente da área de OmniCommerce da Hybris, empresa fornecedora de software para e-commerce e multichannel commerce, com foco em inovação, gerenciamento de informações sobre

ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Av. Alcântara Machado, 924 cj. 03 – Brás – CEP 03102-001 – São Paulo Fones (11) 3207-3896 / 3271-5867 pn@papelariaenegocios.com.br www.papelariaenegocios.com.br

produtos e vendas. Na edição da Papelaria & Negócios deste mês trazemos ainda um especial sobre o mercado de licenciamento, apresentando as novas apostas em marcas e personagens para os itens escolares e de papelaria. Também destacamos a categoria de pilhas e baterias. Em meio às tradicionais marcas, temos as novatas que vêm para oferecer novas opções aos consumidores, que cada vez mais optam pelas pilhas alcalinas e recarregáveis. Papel Craft é a papelaria que apresentamos neste mês. A loja mudou

A Revista Papelaria e Negócios é uma publicação mensal da Top Brasil Editora dirigida a lojistas e fornecedores de artigos para papelaria e informática. Circulação nacional.

O conteúdo dos artigos e as declarações textuais contidas nas reportagens da Revista Papelaria & Negócios são de responsabilidade dos articulistas e entrevistados.

o perfil de um segmento essencialmente tradicional. Concebida pelo viés do encanto, fez do design o seu aliado e mostrou que no universo do lápis, papéis e cadernos, as cores, texturas e formas despertam o lado lúdico das pessoas, independente da idade. Boa leitura!

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Sumário

08 Marketing & Negócios – As notícias que movimentam o setor.

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Entrevista – O especialista Rick Chavie fala sobre os desafios na era do varejo físico e virtual.

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Categoria de Produto – As opções oferecidas na categoria de pilhas e baterias.

24 Raio X dos Negócios – A trajetória da Papelaria Papel Craft.

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Mercado – As marcas e personagens que estarão nos itens escolares e de papelaria.

42 Fornecedor – Plavitec apresenta o seu PVC autoadesivo. 44 Informática – As novidades do segmento. 46 Prateleira – Um mix diversificado. 48 Brinquedos – O que está chegando nas lojas. CORREÇÃO Diferente do que publicamos na edição nº105, de março 2013, da Revista Papelaria & Negócios, na matéria “Os corretivos em suas variações”, o fabricante Pentel oferece ao mercado, a fita corretiva Presto, que pertence à linha Recycology e tem 73% do valor total do seu peso, excluindo as partes consumíveis, feito em material reciclado. Como divulgado, entendia-se que Presto e Recycology eram produtos distintos. Além disso, referente à certificação do INMETRO para os corretivos Pentel, a empresa esclarece que os seus produtos ainda não possuem, como publicado, mas está com o processo em andamento, aguardando os trâmites legais para a sua utilização.


Marketing & Negócios

Acrimet participa de feira no Panamá Com o objetivo de criar e estreitar seu canal de vendas nos países da América Latina e Caribe, a Acrimet participou no mês de abril, da 31ª edição da Expocomer, realizada no Centro de Convenções ATAPLA, na cidade do Panamá. A feira contou com cerca de 600 stands e foi prestigiada por mais de 22 mil visitantes. A Acrimet tem uma forte presença em toda a América Latina e mantém a estratégia de ampliar a sua atuação e se fortalecer ainda mais na região. Com três plantas industriais, o fabricante oferece aos clientes, produtos para organização e itens escolares, visando a alta qualidade, segurança e confiança. www.acrimet.com.br

Tris é sucesso no Facebook

A Acrimet participou da Expocomer, realizada no Panamá.

A fanpage da marca Tris, que pertence à Summit, vem ganhando cada vez mais fãs (atualmente são aproximadamente 15 mil) no Facebook. “Nosso objetivo por meio deste canal é falarmos diretamente com o público-alvo da marca, basicamente, crianças e adolescentes. É importante criar um conteúdo interessante para eles. Os fãs da Tris têm um engajamento espontâneo com a marca. Conseguimos fazer essa análise comparando posts em que valorizamos os nossos produtos. Os consumidores querem saber onde encontrá-los, fazem comentários com sugestões e tiram dúvidas, além de curtirem e compartilharem, é claro. E isso é muito importante para nós! Por isso, pretendemos realizar mais ações em nossa fanpage”, afirma Vanessa de Abreu Moreno, especialista de marketing da Summit. www.facebook.com/TrisOficial A fanpage da marca Tris vem ganhando cada vez mais fãs.

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Marketing & Negócios

Waleu investe em feiras Presente em diferentes feiras de negócios, a Waleu, que tem produtos para atender os mercados: Escolar, Office e de Utilidades, participou recentemente da 26ª edição da “Feira 1 a 99 Brasil”, realizada no Expo Center Norte, em São Paulo. Além de proporcionar aos clientes uma visão mais ampla da empresa e seus produtos, foi também uma ótima oportunidade para efetuar novos negócios, aprofundar o relacionamento com os clientes e ficar atenta às tendências do mercado. A Waleu participará da 27ª edição do evento, que acontecerá, em São Paulo, de 17 a 20 de outubro. www.waleu.com.br A Waleu esteve na 26ª edição da “Feira 1 a 99 Brasil”.

Está chegando a Toys, Parties & Christmas Fair De 25 a 27 de maio no Transamerica Expo Center Norte, em São Paulo, acontece a Toys, Parties & Christmas Fair, maior feira profissional dirigida de artigos natalinos da América Latina. O evento promove um encontro de negócios entre fabricantes, importadores, distribuidores e lojistas nacionais e internacionais do setor de decorações natalinas para apresentar as novidades em produtos para o varejo e garantir que os pedidos feitos sejam entregues em outubro. www.grafitefeiras.com.br

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Reciclato comemora 10 anos Desde o primeiro lote de papel cut size , em 2003, já foram produzidas pela Suzano Papel e Celulose mais 12,5 bilhões de folhas de Suzano Report® Reciclato, o equivalente a 25 milhões de resmas. Lançado inicialmente, em 2001, na versão offset, a marca conquistou o mercado corporativo dois anos depois na versão de papel cortado, como mais uma opção para o papel de qualidade, personalidade e atuação social. Disponível no formato A4, em embalagens de 500 folhas, o produto passou a ser adotado não apenas no mercado promocional, editorial e na comunicação externa, como também para a impressão de documentos internos no dia-a-dia de trabalho de empresas alinhadas com o conceito de sustentabilidade. Fabricado na unidade de Rio Verde (SP), o Suzano Report® Reciclato é composto de 75% de aparas pré-consumo e 25% de aparas pós-consumo – parte adquirida diretamente de cooperativas de catadores de material reciclável. www.suzano.com.br O Reciclato é composto de 75% de aparas pré-consumo e 25% de aparas pós-consumo.


Entrevista

A batalha pelos “corações”

e “mentes” dos consumidores Hoje, com um smartphone em mãos e

Com o passar dos anos, diferentes aspectos influenciaram e revolucionaram os hábitos e a experiência de consumo

sem precisar sair do lugar, o consumidor pesquisa e compara preços, obtém as informações que precisa sobre os produtos e compra a mercadoria. Certamente, a mobilidade mexeu com a estabilidade dos varejistas, que se viram diante do desafio de elaborar estratégias capazes de agregar maior valor à experiência de consumo de seus clientes. Para se tornarem mais competitivos, os varejistas de “tijolo e concreto” precisam aderir ao comércio multicanal – ou seja, ter múltiplos canais de vendas - e oferecer uma experiência no interior da loja que seja tão atraente quanto às vantagens em comprar pela internet. Mudar a abordagem de “nós vendemos para o cliente” para “somos parceiros do cliente para resolver seus problemas e satisfazer suas necessidades” é imprescindível na tentativa de promover o compartilhamento de informações e integrar a experiência de compra online/offline. Construir uma experiência multicanal no varejo consiste em oferecer ao consumidor uma interação convincente e consistente através dos múltiplos canais, criando um ambiente em que os clientes podem pesquisar e trocar informações sobre produtos e serviços em um canal e realizar a compra em outro. Isso

“O futuro será brilhante

incentiva o consumidor a interagir com o varejista – in-

para aqueles que notarem

dependente do canal escolhido – ao invés de dirigi-lo

a evolução do comércio

a outro.

e obscuro para aqueles

Para explicar melhor o assunto, entrevistamos Rick

que não derem início à transição para esse mundo

Chavie, profissional com mais de 30 anos de experiên-

convergente”, Rick Chavie.

cia e atual vice-presidente da área de OmniCommerce da Hybris, empresa fornecedora de software para

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e-commerce e multichannel commerce, com foco em inovação, gerenciamento de informações sobre produtos e vendas, aumento dos negócios e aperfeiçoamento do relacionamento digital com clientes de setores como varejo, indústria, telecom, software, games e mídias digitais. Revista Papelaria & Negócios - Como

as lojas

físicas podem vencer à concorrência frente às lojas virtuais?

Rick Chavie - Atualmente, 90% das transações no

“As vantagens das lojas físicas são vendas que permitem atendimento personalizado a cada cliente e a possibilidade de tocar ou provar os produtos à venda.”

varejo são realizadas em lojas físicas. No entanto, o que temos visto é um crescimento significativo do varejo online, mas há oportunidades de encontrar caminhos de crescimento que estimulam a convergência das lojas físicas e virtuais: por exemplo, a ASDA (empresa varejista britânica), descobriu recentemente que os consumidores que vão à loja física apenas para retirar um produto comprado pela internet acabam gastando, em média, £9 a mais que o programado. Diante deste cenário, a nova tendência é o Buy On-Line Pick-up In Store (Compre na Internet e Retire na Loja), considerado uma forma de convergência entre o varejo físico e o online. Revista Papelaria & Negócios - Qual é o cenário atual, na América Latina, desta concorrência entre o varejo físico e virtual?

Rick Chavie - A batalha pelos “corações” e “mentes” dos consumidores vem ficando cada vez mais acirrada. Não há uma diferença evidente nas atitudes dos compradores de lojas físicas ou virtuais, mas pudemos perceber que os latino-americanos são cada vez mais adeptos da utilização das novas tecnologias que atendem suas expectativas de encontrar informações em tempo real ou ofertas personalizadas e em localidades preferenciais. Revista Papelaria & Negócios - Quais são as vantagens e desvantagens em cada modalidade de comércio?

Rick Chavie - As vantagens das lojas físicas são vendas que permitem atendimento personalizado a cada cliente e a possibilidade de tocar ou provar os produtos (ao invés de apenas vê-los por meio de imagens). Mais recentemente, as lojas físicas disponibilizaram aplicações móveis (disponíveis em tablets) que permitem acesso direto ao call center da loja para gerar uma experiência única ao cliente. Por outro lado, o potencial de alcance do comércio eletrônico vem crescen-


Entrevista do significativamente nos últimos anos, principalmente entre consumidores que utilizam smartphones e tablets, oferecendo-lhes a possibilidade de realizar compras no “mundo digital” a qualquer hora do dia, o que não seria possível no comércio físico. Revista Papelaria & Negócios - Como o lojista de um varejo físico poderá obter benefícios a partir das novas tecnologias, tais como, as aplicações móveis?

Rick Chavie - Conforme mencionado, ele pode começar oferecendo experiên-

“O potencial de alcance do comércio eletrônico cresce significativamente nos últimos anos, principalmente entre consumidores que utilizam smartphones e tablets.”

pode beneficiar-se dela?

Rick Chavie - O showrooming é baseado na ideia de que os consumidores pesquisam produtos de forma online, vão às lojas para avaliá-los e “voltam” à Internet para realizar as compras. Isso afeta o lojista se ele apenas vende o produto em loja física e não oferece outras opções de compra aos consumidores. No entanto, o lojista pode combater essa situação ao fornecer ofertas personalizadas, tais como, produto associado a serviços (ex: instalação, garantia estendida etc). Revista Papelaria & Negócios - O que significa comércio multicanal?

Rick Chavie - Significa que uma empresa varejista

cias da Internet para dentro da sua loja e

tem múltiplos canais de vendas. Além da loja física, uti-

criar uma experiência inovadora e diferen-

liza catálogo online, telefone, entre outros. Não significa

ciada para os clientes. Esse pode ser o ca-

que esses canais estejam obrigatoriamente conectados.

minho para o varejo físico se fortalecer. Revista Papelaria & Negócios - É necessário um alto

Revista Papelaria & Negócios - Quais

investimento para implementar uma estratégia multicanal?

es-

Rick Chavie - Não temos estimativas de valor. Porém,

tratégias os lojistas podem adotar para agre-

se nos basearmos nas tecnologias modernas, o inves-

gar valor à experiência do consumidor?

Rick Chavie - É possível criar valores por

timento para ter uma plataforma para servir múltiplos

meio da introdução de novas formas de per-

canais vem se tornando cada vez mais importante, pois

sonalização do atendimento. Por exemplo,

permite suporte em tempo real para os consumidores e

descobrir a preferência do consumidor por

melhores experiências para os mesmos. Para os varejis-

determinadas marcas no comércio eletrônico

tas, a plataforma deve proporcionar uma visão unificada

pode ser útil para atender suas expectativas

de pedidos, estoques, produtos, serviços e outras de-

de forma mais assertiva e, ainda, oferecer-

mandas de clientes.

lhes a possibilidade de avaliar produtos de

forma online, mesmo se estiverem compran-

Revista Papelaria & Negócios - No que consiste construir uma experiência multicanal no varejo? Quais os bene-

do em lojas físicas.

fícios desta experiência para o lojista?

Os lojistas também podem criar promoções para fidelizar os clientes, por meio de

Rick Chavie - Experiência multicanal é uma forma de

cupons digitais com “saldo” a ser resgatado

obter um suporte comum para os varejistas implemen-

nas próprias lojas ou em compras online.

tarem em diversos canais. Mas o que está emergindo é outra tendência que vai além de uma visão tecnológica

que é

e traz uma nova abordagem de modelo de negócios:

a prática do “showrroming” e como o lojista

é o OmniCommerce, que consiste na convergência do

Revista Papelaria & Negócios - O

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comércio físico e do online para fornecer ao consumidor

sociedade, caso o consumidor tenha uma má ex-

uma experiência persuasiva e diferenciada. É focado nos

periência com uma marca ou loja.

consumidores e não nos canais de venda. São oferecidos serviços combinados com produtos, promove-se assim

Revista Papelaria & Negócios - De que maneira o

uma visão cíclica (B2B2C) que conecta marcas e varejis-

comércio online e o multicanal podem ser aliados do

tas aos consumidores, independentemente das respecti-

varejo físico?

Rick Chavie - Conforme mencionei, o OmniCom-

vas localizações.

merce é a convergência entre experiência física e

Revista Papelaria & Negócios - Quais

os erros você

apontaria nas lojas físicas e que podem contribuir para que

digital, podendo gerar uma experiência muito mais rica aos consumidores.

se perca os clientes para as lojas virtuais?

Rick Chavie - Um erro comum é quando uma empresa acredita que pode vencer os desafios da experiência do

Revista Papelaria & Negócios - Na

sua opinião,

qual é o futuro do varejo físico?

cliente em lojas físicas apenas adicionando outro canal de

Rick Chavie - O futuro será brilhante para aque-

venda. Em alguns casos, o comércio eletrônico dá menos

les que notarem a evolução do comércio e obscuro

opções de “perdoar” à medida que os erros tornam-se fa-

para aqueles que não derem início à transição para

cilmente identificáveis e rapidamente compartilhados na

esse “mundo convergente”.


Categoria de Produto

Pilhas e Baterias Em meio às novas e tradicionais marcas A hora e a vez das alcalinas e recarregáveis ! Mas, o setor é democrático e há mercado para todas as demais versões de pilhas e baterias

Tendo como principal negócio as pilhas alcalinas, além é claro, das famosas pilhas comuns (zinco-carvão) que ficaram conhecidas como “As Amarelinhas”, a Rayovac®, que possui mais de 100 anos de mercado, oferece também outros tipos de pilhas como as recarregáveis e para aparelhos auditivos (setor que cresce anualmente dois dígitos), estas duas últimas apontadas como as atuais tendências do setor. “A Rayovac® segue investindo em qualidade de produto, afinal o nosso objetivo é oferecer ao consumidor a melhor pilha do mercado, com um excelente custo-benefício. Temos fábricas próprias e submetemos as pilhas a testes rigorosos. Acompanhamos as tendências do mercado, por isso, investimos tanto em novos produtos, como as pilhas para aparelhos auditivos e recarregáveis, quanto em novas categorias como das lanternas, com diversas tecnologias como as recarregáveis e LED”, cita Antonio Neto, gerente de marketing da Rayovac®, acrescentando: “quando olhamos sob o ponto de vista do lojista, a Rayovac® oferece mais oportunidades de rentabilidade, maior apoio ao PDV e excelência em serviços”. A marca pretende continuar a ampliar o mix, por isto, lança lâmpadas fluorescentes em cinco versões. “O lançamento piloto foi realizado na região Nordeste, que representa 31% dos distribuidores Rayovac® no Brasil. A aceitação foi extremamente positiva e agora a Rayovac® apresenta sua linha de lâmpadas em todo país. Tudo isso, é claro, sem deixar de As pilhas alcalinas têm uma importante demanda, ocupando o espaço deixado pelas pilhas em zincocarvão (comuns).

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“Pilha é um lado a categoria de pilhas, aliás, nosso desejo é levarmos produto de cada vez mais aos consumidores novas soluções”, enfatiza impulso, a Neto. decisão de No segmento das pilhas alcalinas, a Duracell apresenta compra é feita um extenso portfólio. Nas versões AA e AAA há as alcano PDV e o linas regulares, as recarregáveis e alcalinas Ultra Power, consumidor que têm maior durabilidade do que as regulares. “As pilhas não é fiel alcalinas têm maior durabilidade e valor agregado, possiàs marcas”, bilitando uma boa margem para os lojistas. Atualmente, somos líderes no Brasil no segmento de alcalinas, com uma Antonio Neto, da Rayovac®. participação de mercado de mais de 40% (dado calculado com base na leitura Nielsen de março/2013)”, lembra Marina Mizumoto, gerente de marketing da Duracell, que tem ainda em seu mix, as pilhas C, D, 9v e MN 21. Todos os modelos, segundo o fabricante, são submetidos a um rigoroso processo de certificação e qualidade. “Em 2013, a Duracell pretende continuar crescendo na categoria, aumentando cada vez mais a sua participação no mercado, principalmente através da conversão de consumidores de pilhas de zinco para as nossas alcalinas. Essa é a maior oportunidade para o negócio da marca no Brasil.” A Alfacell está no setor de pilhas há quase 10 anos e hoje, a categoria representa cerca de 50% do seu faturamento, tendo como objetivo estar entre as cinco melhores marcas do Brasil. Atualmente, comercializa alcalinas, comuns, recarregáveis e lithium. “Além das pilhas, estamos trabalhando com produtos que tenham sinergia com o conceito de energia como: luminárias de emergência, lanternas recarregáveis, extensões, filtros de linha e lâmpadas eletrônicas”, explica Mônica Martins, que atua no departamento de marketing “As pilhas da Alfacell. A marca no ano de 2012 teve uma importante alcalinas têm exposição ao participar de várias feiras de negócios, naexcelente cionais e regionais, além de estar presente no automobidurabilidade e lismo, patrocinando a equipe dos irmãos Wagner e Fábio valor agregado, Ebrahim, na categoria GT3.

AS NOVATAS

possibilitando uma margem maior para o

A marca Slim, conhecida até então, por suas linhas escolares e de materiais de escritório, detectou a necessidade em oferecer um produto que propiciasse uma curva de vendas linear e optou pela entrada no segmento de pilhas

lojista”, Marina Mizumoto, da Duracell.


Categoria de Produto

A marca Duracell tem uma participação no mercado de alcalinas de mais de 40%, com base na leitura Nielsen de março/2013.

No mercado há quase 10 anos, a Alfacell comercializa alcalinas, comuns, recarregáveis e lithium.

e baterias, após muita pesquisa e observar que havia uma oportunidade deixada pelas marcas líderes e intermediárias. É nesta lacuna que a marca vem atuando desde outubro de 2012. “A capacidade do papeleiro em enxergar e desenvolver oportunidades de vendas com novos produtos continua a me encantar após 16 anos de experiência neste mercado. Nas visitações presenciais aos clientes e em conversas informais, percebo uma carência de oferta de novos itens que venham a compor volumes significativos de vendas dentro das papelarias, mas as pilhas e baterias têm esta vocação e devem assumir este posto, devido a fácil comercialização e alto giro de vendas em pequenos espaços de loja. Aferi como sendo esta categoria de produto, uma das melhores rentabilidades por metro quadrado dentro do varejo”, comenta Carlos Sodelli, gerente de vendas da MultiSlim. O portfólio da Slim é composto por pilhas AA alcalinas e pilhas comuns, em blister com 2 e 4 unidades; pilhas AAA (palito) alcalinas, em blister de 2 e 4 unidades; pilhas C alcalinas em blister com 2 unidades; pilhas D, em blister com 2 unidades e baterias 9v em blister com 1 unidade. “Nossas pilhas e baterias apresentam diferenciais na qualidade - testes em laboratórios independentes, apontam que os nossos produtos chegam a durar 25% a mais que dos concorrentes –, além do preço competitivo em relação às marcas intermediárias, com a mesma especificação técnica de produto, gerando com isso uma nova opção de escolha para os clientes. Destacamos ainda que as nossas pilhas e baterias obede-

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“Além das pilhas, estamos com itens que têm sinergia com o conceito de energia: luminárias de emergência, lanternas recarregáveis, extensões, filtros de linha e lâmpadas eletrônicas”, Mônica Martins, da Alfacell.

Em outubro de 2012, a marca Slim entrou no mercado de pilhas e baterias.

cem aos padrões e tendências ecológicas, estando livres de mercúrio e cádmio, além de uma excelente roupagem de embalagem, facilitando a identificação da marca no PDV, traduzindo o posicionamento da Slim no mercado.Para desenvolvermos as nossas pilhas e baterias, a equipe técnica da MultiSlim realizou um intenso e primoroso estudo da concorrência. Este caminho que optamos seguir mostrou-se ser uma escolha acertada”, afirma Carlos. Para estar em perfeita sintonia com o ponto de venda, a MultiSlim, por meio de seus representantes comerciais, divididos em equipes de atendimento, segmentados por canais de vendas (papelaria, informática, autoatendimento, materiais de construção e materiais elétricos), juntamente com a gerência comercial e de marketing, traçaram as necessidades e peculiaridades de cada varejo, identificando e quantificando os investimentos necessários, direcionando os recursos para propaganda, merchandising, expositores, banners e ações de vendas. “Isso nos gerou economia e precisão no emprego dos recursos em todos


Categoria de Produto

A marca Thom

os níveis do processo de comercialização da linha de pilhas e baterias, fazendo com que os produtos tivessem preços ainda mais competitivos”, justifica o gerente da MultiSlim. Atenta às atuais necessidades e tendências de mercado, a BRW Suprimentos Escolares e Escritórios, investiu 1 milhão de reais para desenvolver sua linha atual de pilhas e baterias Thom, oferecendo alcalinas AA, AAA, C, D e bateria 9v, incluindo também os testes laboratoriais e de qualidade. Em breve, lançará as baterias 12v e as pilhas recarregáveis. “A nossa pretensão é nos mantermos atualizados, deixando nossos consumidores satisfeitos. O conceito da marca é oferecer ao consumidor produtos com ótima qualidade, por preços mais acessíveis do que os apresenta-

investiu 1 milhão de reais para desenvolver sua linha atual de pilhas e baterias.

As pilhas Bic já estão entre as cinco principais marcas da categoria.

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dos no mercado. O segmento de pilhas segue a tendência da tecnologia, de maneira que se faz essencial para o funcionamento de grandes eletrônicos, bem como brinquedos, materiais de escritório e outros. Em virtude da alta demanda por pilhas alcalinas, optamos por não comercializar as comuns”, explica Ricardo Lecink, executivo da BRW Suprimentos Escolares e Escritórios, que faz questão de destacar a qualidade dos seus produtos, lembrando que os mesmos estão dentro dos padrões exigidos pela Resolução CONAMA 401/08, respeitando assim, os limites de metais pesados. Os testes laboratoriais são realizados anualmente por laboratórios credenciados pelo INMETRO, buscando oferecer ao consumidor um produto que esteja sempre dentro dos padrões exigidos pelas normas brasileiras. Por se tratar de uma marca nova e em franco crescimento, as pretensões da Thom para este ano são as melhores possíveis. “Almejamos aumentar as vendas em 80%”, afirma Ricardo. Tradicional no ramo de instrumentos para escrita, a Bic também apostou no segmento de pilhas e hoje é mais uma opção para os consumidores que buscam as alcalinas AA, AAA, C, D, baterias 9v e 12v, além da zinco-carvão (comum), nas opções AAA, AA, C e D. “A Bic é uma marca conhecida e admirada pelos consumidores, que tem como características a qualidade de seus produtos, ampla disponibilidade nos diferentes pontos de venda e confiabilidade. O nosso slogan é “Pilha Bic, como tudo que é Bic, não te deixa na mão”. O objetivo do conceito é agregar todas essas competências e reforçar ao consumidor que ele encontrará nas pilhas e baterias a mesma qualidade dos outros produtos Bic. Hoje as pilhas Bic já estão entre as cinco principais marcas da categoria e continuam conquistando novos consumidores”, justifica Felipe Favoretto, gerente de novos negócios da Bic Brasil. Em 2012, a empresa fez um investimento inédito para a linha, com patrocínios pontuais em times de futebol. Essa estratégia teve como objetivo gerar visibilidade para as pilhas Bic e estimular o interesse e curiosidade dos consumidores. Para oferecer ao mercado, a qualidade ideal, as pilhas Bic são submetidas a testes durante seu proces-


so de produção que incluem: inspeção de matéria-prima, de embalagem, de pré-acabamento, de produto finalizado e de produtos no estoque. “Além disso, são realizados testes em laboratórios independentes para avaliar o desempenho das pilhas, dentro das normas internacionais existentes, e testes de metais pesados”, explica Felipe.

AS RECARREGÁVEIS O diretor comercial e de marketing da DL Eletrônicos, Ricardo Malta, destaca que a crescente aquisição de equipamentos eletrônicos nas residências e empresas fez aumentar a demanda por pilhas e, no caso das recarregáveis, ganhou destaque por seu papel ecológico e econômico. Hoje, a DL Eletrônicos comercializa quatro tipos de pilhas recarregáveis: P9-2 (kit com 2 pilhas AAA 900 mAh), P9-4 (kit com 4 pilhas AAA 900 mAh), P25-2 (kit com 2 pilhas AA 2500 mAh) e P25-4 (kit com 4 pilhas AA 2500 mAh). Os mais recentes

Pilhas recarregáveis, apelo ecológico e econômico.


Categoria de Produto

investimentos realizados pela empresa foram em melhorias de processo para garantir a certificação do INMETRO, no sistema de atendimento ao cliente e em pesquisas de mercado. Para aferir a qualidade das pilhas que comercializa, a DL Eletrônicos efetua procedimentos de envelhecimento de produtos, em que realiza carga e descarga de diversas maneiras, acompanhado por equipamento específico em cada parte do processo. Realiza ainda a utilização das pilhas em diferentes equipamentos para atestar a durabilidade no uso comum. Estar afinado com as políticas ecológicas, quanto menos lixo produzir melhor será o planeta deixado para as gerações futuras, é a proposta da empresa Leadership, que com isso, oferece para o segmento de pilhas, modelos recarregáveis (que diminuem em 40% o lixo desses produtos). Há os modelos AA e AAA, pilhas com 2.700mAh (AA) e 1000mAh (AAA). “Acreditamos que as pilhas recarregáveis, além de serem ecologicamente corretas, também trazem enorme economia ao consumidor, que pode recarregá-las até mil vezes”, enfatiza José Augusto Kaulino, gerente comercial da Leadership. A empresa lança o carregador de pilhas, Eco Carregador, que carrega qualquer pilha alcalina. A Leadership também traz para o Brasil, o carregador de baterias 9v e o testador de pilhas e baterias. José Augusto lembra que as pilhas recarregáveis da Leadership são submetidas a um rígido controle de qualidade, tanto na produção, quanto na pós-produção. “O produto só chega à casa do consumidor se for amplamente testado e aprovado. Para se ter uma ideia deste controle de qualidade, há itens que ficaram um ano sob um rígido controle de qualidade e testes.” A Multilaser entrou no mercado de pilhas recarregáveis acompanhando a tendência de mercado. Mais uma vez, a questão da conscientização por parte do consumidor em relação aos itens que visam preservar o meio ambiente, teve um “peso” importante, assim como, o aumento cada vez maior de produtos que passaram a utilizar baterias recarregáveis, como os eletrônicos portáteis, além da grande variedade de brinquedos e acessórios em geral, como mouses sem fio, controles remotos, dentre outros.

Novidades da Leadership: Eco Carregador, carregador de baterias 9v e o testador de pilhas e baterias.

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A marca trabalha com pilhas pequenas (AA) de 2500 mAh e palito (AAA) de 1000 mAh, ambas recarregáveis, em embalagens com 2 ou 4 unidades. Além disso, há também a opção de adquirir as pilhas já com os carregadores. “As pilhas recarregáveis evoluíram bastante desde que foram lançadas. Um dos grandes avanços, sem dúvida, está na eliminação do efeito memória que impede a recarga da pilha aos níveis máximos. Todas as pilhas da Multilaser não têm efeito memória”, destaca Vanessa Yuen, gerente de produtos da Multilaser.

COLOCANDO “PILHA” NO PDV Pilha é um produto que tem a compra por impulso, por isso, a decisão é feita no ponto de venda, além disso, o consumidor não é fiel às marcas, a sua decisão está baseada em tamanho, tecnologia e, por último, na marca; obrigando os fabricantes a investirem em distribuição e exposição no ponto de venda. A Rayovac®, por exemplo, investe alto em material de merchandising. Há peças grandes como battery centers, displays de balcão e carona, stoppers, wooblers, cartela falsa, plástico forração, entre outros. “Expor o produto na maior quantidade de espaços da loja é ponto chave para vencer nesse mercado, além é claro, de manter os produtos organizados, limpos e com precificação visível ao consumidor. São regras que parecem simples, mas que se não seguidas, resultam em uma queda significativa nas vendas”, afirma o gerente da Rayovac®. A gerente da Duracell, Marina, destaca que a categoria representa uma grande oportunidade para o segmento de papelarias, principalmente no período de volta às aulas, visto que mães com filhos pequenos são grandes compradoras de pilhas. “Sugerimos que as nossas pilhas estejam sempre presentes nos check outs e em diversos pontos da loja, principalmente próximas aos departamentos de eletrônicos, brinquedos e produtos para crianças e bebês. “Como grande parte das vendas da categoria é por impulso, torna-se fundamental uma boa exposição. É importante que todas as opções de pilhas estejam expostas, já que uma versão não substitui a outra”, observa Marina. Na opinião do gerente, Carlos, da MultiSlim, o manuseio do produto e a leitura dos diferenciais descritos na embalagem das pilhas e baterias são partes integrantes dos fatores

As pilhas recarregáveis da Multilaser não têm efeito memória, que impede a recarga da pilha a níveis máximos.

culminantes para a compra do cliente. “A confiança do consumidor para adquirir o produto se dá inicialmente pela escolha do estabelecimento e pela qualidade dos itens ofertados. Qualquer forma proposital ou involuntária que impeça estas condições podem colocar em risco a confiança do cliente para aquisição do produto e a consequente perda da venda.” Uma dica importante, lembrada por Mônica, profissional da Anfacell é que o lojista tenha à disposição dos consumidores um coletor para o descarte de pilhas. A empresa, atenta ao meio ambiente, disponibiliza para os seus clientes lojistas estes coletores.


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Raio X dos Negócios

Papel Craft São 10 mil itens, 100% deles com traços de design, sendo 90% produção própria.

A papelaria mudou o perfil de um segmento essencialmente tradicional. A loja concebida pelo viés do encanto, fez do design o seu aliado e mostrou que no universo do lápis, papéis e cadernos, as cores, texturas e formas despertam o lado lúdico das pessoas, independente da idade

Ao apostar no design

de papéis de presente, caixas, blocos de anotação, cadernos, lápis, álbuns de fotografia, fichários e bolsas, além de pastas e objetos de couro para escritório (um dos carros-chefes da marca), a empresária Maria Eliza Araújo mudou o perfil das papelarias no Brasil e transformou a Papel Craft em butique, onde artigos de papelaria e presentes se misturam. Nascia então, no ano de 1994, no Rio de Janeiro, a loja que buscava oferecer itens diferenciados, que agregassem design e qualidade, atendendo às necessidades e desejos dos clientes que procuravam sofisticação e inovação em artigos para escritório e papelaria. Com os anos, o portfólio foi estendido e hoje, há também bolsas (em couro e estampadas), objetos de decoração, mochilas, necessáries e, mais recentemente, camisetas e bijuterias. São 10 mil itens, 100% deles com traços de design, sendo 90% produção própria, exceto os itens de decoração e eletrônicos. Há um cuidado especial para que cada produto que leva a marca Papel Craft tenha um traço forte, muita cor e humor. “Aqui nada é convencional, porque foi por trabalhar com o design que a Papel Craft conseguiu se diferenciar em um mer-

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cado comum”, destaca Juliana Mussel, gerente de marketing e produto da Papel Craft. Para abrir o seu negócio, a empresária Maria Eliza viajou para a Europa e Estados Unidos em busca de elementos que a ajudassem a criar um conceito novo dentro do universo da papelaria. Visitou dezenas de endereços, feiras do setor e procurou aliar o fascínio das papelarias francesas à praticidade das americanas. Foi assim que nasceu o que hoje as pessoas chamam de butique de papel com objetos de design. Quando indagada sobre quais segmentos os papeleiros devem se dedicar, a gerente Juliana não demora a responder que a grande aposta é a exclusividade, “seja ela por produção própria ou pela busca na diferenciação em relação aos concorrentes.” Como toda grife, a Papel Craft pratica preços que, quando comparados aos das papelarias tradicionais, são eleva-

Criada em 1994, a Papel Craft trouxe para o mercado papelerio o conceito de butique.


Raio X dos Negócios

Design e inovação tornam os produtos da Papel Craft objetos de desejo.

dos, mas isso, não é encarado como um empecilho aos negócios, ao contrário é um dos seus diferenciais: “os clientes assimilaram o conceito de que vendemos produtos com atributos e a marca se tornou objeto de desejo”, afirma a gerente.

e os diferenciais continuam... Hoje, são sete unidades da Papel Craft no estado fluminense, quatro em São Paulo, uma em Brasília e uma em São Luís. Aproximadamente 50 pessoas trabalham no escritório e em torno de 150 nas lojas. A escolha do time de vendas também é um importante diferencial da Papel Craft. Desde o início, a equipe é formada por jovens universitários, a maioria estudantes de desenho industrial, que apreciam um bom design e fazem questão de conhe-

cer cada produto, principalmente a origem do papel. Além disso, periodicamente são submetidos a treinamentos de vendas para se atualizarem e se profissionalizarem. “Também cuidamos para que eles encontrem um ambiente em que possam crescer”, observa Juliana. Os clientes que entram na Papel Craft não se deparam apenas com um atendimento diferenciado, realizado por especialistas, toda a ambientação da loja também foi cuidadosamente projetada para que os clientes tenham uma excelente experiência de compra. A Papel Craft foi a primeira loja do segmento a usar trilha sonora exclusiva, a investir em um aroma criado sob medida e a importar papéis para criar suas linhas. Foi ainda pioneira ao lançar coleções com a mesma frequência das vitrines de moda, baseada nas tendências internacionais. Com coleções exclusivas desenvolvidas para as diferentes datas do calendário comercial, como Dia das Mães, Namorados, Natal e todas as outras, a Papel Craft capricha nas vitrines que tornam-se temáticas, atraindo com isso os clientes para o seu interior. A gerente afirma que ainda há conquistas a serem obtidas e obstáculos a serem superados neste mercado papeleiro. Cita, por exemplo, como um “dificultador” dos negócios a modernização dos hábitos de consumo, como o uso de tablets, computadores, smartphones etc, fazendo com que naturalmente haja uma diminuição no uso de produtos em papel como cadernos, blocos, cadernos de telefone e álbuns de fotos. “Tentamos driblar isso com design e inovação, fazendo com que estes itens sejam presentes e objetos de desejo, não apenas produtos funcionais de papelaria”, diz Juliana. Dentre as próximas metas e objetivos, a gerente afirma que há um desejo cada vez mais latente em impulsionar as categorias exclusivas e estabelecer no ramo de negócios o conceito store in store, que traz vantagens como corte de custos, conforto e mais opções para o consumidor, além de alavancagem de vendas e maior visibilidade das marcas. A estratégia é atrair o público e manter o cliente por mais tempo dentro da loja. São novos desafios a serem conquistados por uma marca que nasceu para ser diferente.

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Mercado

Licenças Os “pratas” da casa Um time que promete ótimo$ negócio$

Hoje em dia, ao entrar em uma papelaria não faltam opções de produtos associados a personagens e marcas, que agradam de crianças a adultos. A cada nova temporada, o mercado aguarda com expectativa as novas apostas. A maneira como o licenciamento é encarado mudou e agora é visto como parte da estratégia de marketing das empresas. No último levantamento do mercado global de licenciamento, o Brasil ocupava a quinta colocação em faturamento, atrás dos Estados Unidos, China, Canadá e México. Atualmente, acredita-se que já passamos à frente de Canadá e México. Segundo dados da ABRAL- Associação Brasileira de Licenciamento -, estima-se que em 2012 as vendas de produtos licenciados no varejo tenham movimentado 7,5 bilhões de reais. Embora não haja uma pesquisa oficial sobre o setor, sabe-se que o segmento de papelaria/material escolar ocupa o segundo lugar em termos de utilização de licenças, ficando atrás apenas da confecção. “Nos últimos anos, o mercado brasileiro de licenciamento de marcas tem apresentado um crescimento estável com média de 14% ao ano. Acreditamos que em 2013 esse crescimento seja mantido. A divulgação do licenciamento como uma importante ferramenta de marketing, debates que fomentam o setor, grandes companhias licenciando seus produtos, profissionais mais preparados e a feira brasileira de licenciamento (Expo Licensing Brasil) são alguns fatores que indicam que o mercado está progredindo. Além disso, podemos “A maneira de enxergar o afirmar que o Brasil no desenvolvimento dos licenciamento mudou. Hoje, produtos, na criatividade e adequação da mercadoria à marca é um exemplo a ser seo negócio é visto como guido”, observa Marici Ferreira, presidente da parte da estratégia de ABRAL. Por outro lado, temos ainda importanmarketing das empresas”, Marici Ferreira, presidente tes desafios a serem superados, tais como: a falta de profissionais com conhecimento da ABRAL. 28


OS RESPONSÁVEIS PELAS LICENÇAS técnico de licenciamento; uma pequena base de empresas que fazem uso do licenciamento e a falta de conhecimento do varejo para os benefícios do licenciamento como instrumento de marca.

SEM FÓRMULAS PRONTAS No mercado de licenciamento não há uma fórmula a ser seguida e que garantirá o êxito de uma marca ou propriedade, mas, seguramente, a exposição é fundamental. A propriedade além de ser conhecida pelos targets a quais se destina, deve contar com licenciados (fabricantes ou até mesmo varejistas) de peso, garantindo assim uma boa distribuição dos produtos licenciados e visibilidade no ponto de venda. “Antigamente o sucesso de uma licença estava quase sempre associado à TV e ao cinema. Hoje o cenário mudou. Há propriedades de êxito que surgiram das plataformas digitais, como o Angry Birds; do mundo esportivo, no caso do UFC e, até do contato direto com público num trabalho “corpo a corpo”, como Patati Patatá”, exemplifica Marici, que destaca ainda importantes mudanças pelas quais o setor passou e que hoje o caracteriza. O mercado, por exemplo, era antes relacionado ao segmento infantil, porém, aos poucos ganhou espaço e importância também no desejo do consumo dos adultos; outra importante mudança e evolução percebida foi com relação à organização dos licenciadores e agentes ao trabalharem com as marcas e, por último, o layout dos produtos licenciados ganham cada vez mais relevância no processo de desenvolvimento, já que antigamente era comum nos depararmos com produtos simplesmente “adesivados”.

MÚTUA COOPERAÇÃO A presidente da ABRAL, Marici, diz que a prioridade atual da entidade é o desejo de fortalecer e disseminar ainda mais a relevância do licenciamento de marcas para os mais diversos setores da economia nacional. Em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX), foi criado o projeto Brazilian Brands, que dentre algu-

Para trabalhar com as propriedades que estão em evidência, a indústria conta com os agentes licenciadores. São várias as empresas que contam com um precioso portfólio de marcas e personagens consagrados. MARCAS DERIVADAS DE GAMES GANHAM MERCADO - Tendo “preciosidades” em seu portfólio, tais como: Garfield, Snoopy, Smurfs, Betty Boop, Popeye, Asterix, propriedades derivadas de games como do Playstation, com God of War, Killzone, ModNation Racers, Twisted Metal, LittleBigPlanet, Uncharted e Gran Turismo, além das licenças da MGA (Bratz, Bratzillaz, Lalaloopsy, Little Tikes e Novi Stars), a BR Licensing conta ainda com várias outras marcas que poderão ser trabalhadas no segmento de papelaria e escolar, dentre elas, Elvis Presley, Tá Chovendo Hamburguer 2, Recruta Zero, Muhammad Ali, Arthur Caliman, apenas para citarmos alguns. “As propriedades clássicas mantém-se em alta, já que algumas empresas têm receio em apostar no novo, por isso, nossos clássicos vendem bem. Mas, também, sentimos um forte crescimento das propriedades derivadas de games e a Playstation tem uma incrível variedade, assim como, as licenças femininas sempre têm seu espaço”, analisa Glenn Migliacco, diretor de licenciamento da BR Licensing. Se o que a indústria e o varejo precisam para apostar em uma licença é saber sobre os investimentos que as propriedades receberão, a BR Licensing apressa-se em desNovas tacá-los. Smurfs, por exemplo, oportunidades terá novo filme em agosto; Elsão oferecidas vis Presley terá 9 shows em pela BR diversas cidades brasileiras e Licensing ao em outubro a exposição “Elvis mercado de Experience” chegará à Porto licenciamento. Alegre; Bratz, Lalaloopsy e


Mercado Mila, Qui Qui Biscuit, Rocker e Princess são

mas ações levará marcas brasileiras para a maior feira de licenciamento do mundo, a Licensing Expo, em Las Vegas, femininas de 18 a 20 de junho de 2013. Além disso, a diretoria já está trabalhadas atuando em duas frentes: Contribuição de Intervenção no pela agência Domínio Econômico (CIDE) e Projetos de Leis (Publicidade Andréia Boneti Infantil - PL 193/08 e Brindes - PL 1096/11). O combate à Licenciamentos. pirataria está também entre as prioridades da Abral que, em breve, apresentará um projeto focado neste problema que Novi Stars, maratinge diversos segmentos da economia. cas da MGA, teELES APOSTARAM rão investimentos em comerciais de O segmento de papelaria e material escolar, já tão habiTV, entre outras tuados a utilizarem o licenciamento, reforçam a cada tempoações. rada as suas apostas, oferecendo ao mercado uma ampla Glenn lembra variedade de produtos. que a indústria e Desde o início dos anos 80, a Tilibra utiliza em seus cadero varejo também nos, fichários, agendas e demais itens, o licenciamento como têm responsabiliuma maneira de se diferenciar e agregar valor aos produtos. dades quanto ao sucesso de uma licença. “Uma licença, por melhor Hoje são mais de 60 propriedades em portfólio, das licenque seja, nunca terá sucesso se não estiver adequada ao produto, se ças clássicas, que encantam diferentes idades, gerações e não tiver divulgação. E, no caso do varejo, um mal posicionamento que são ícones da moda, do cinema, dos gibis, ditando condentro da loja também prejudicará a propriedade, afinal, se o consuceitos, sendo referência em comportamento, que possuem midor não vê, ele não compra. Uma licença não vende sozinha apenas um recall de compradores por ser sucesso.” e consumidores (muitas veUm dos principais entraves ao usar o licenciamento, segundo o zes, das mães das crianças) às licenças de oportunidade, executivo da BR Licensing, está em dois aspectos: um se refere aos que são apropriadas para representantes de vendas. “Se eles não conhecem ou não interagem as marcas

de alguma forma com o produto licenciado, não irão vendê-lo bem”, observa Glenn. O segundo entrave é o comprador. Se ele não conhece a propriedade ou não acredita nela e o representante também não tem muitos subsídios para convencê-lo, consequentemente não irá comprá-la. “Por isso, muitas novidades “morrem na praia”, porque mal chegam ao consumidor.” No entanto, Glenn, dá um exemplo positivo de “furo a este bloqueio” e foi com a Tilibra para os cadernos God of War, da PlayStation. “A equipe da Tilibra foi fantástica e entendeu a demanda reprimida do consumidor para os cadernos derivados de games e envolveu o corpo de vendas que conhecia PlayStation, mas não conseguia entender como seria transportado para os produtos. Todas as nuances da marca e de God of War foram explicadas, assim como mostrado que é uma licença totalmente diferente de tudo que já havia passado por lá, com público-alvo diferente e novas formas de abordagem com o comprador. Com o corpo de vendas integrado com a licença, mesmo o comprador mais conservador, acabou por ficar com pelo me-

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Apostas em licenças de oportunidade e as clássicas compõem o portfólio da Tilibra.



Mercado nos uma caixa para teste. Ao ver o produto girar facilmente nas lojas, os compradores voltaram a comprar e assim a licença se mostrou um sucesso, tanto que a Tilibra já está desenvolvendo seu terceiro volta às aulas com God of War”, conta o executivo da BR Licensing. EM BUSCA DE NOVIDADES - Das marcas femininas, românticas e meigas como Mila, Qui Qui Biscuit, Rocker Girl e a gatinha Princess, às propriedades masculinas ligadas aos esportes radicais como Out Law ou relacionadas à moda como a propriedade Dudu Bertholini, a agência Andréia Boneti Licenciamentos aposta na diversidade e tem hoje 40% do seu faturamento proveniente dos clientes que atuam no segmento de artigos escolares e de papelaria. “São peças de excelente qualidade e lindíssimas, desenvolvidas por empresas como Sestini, Santino, Fuseco, Cadersil, Art Manual, Jandaia, Malas Diplomata, Lamasb,entre outros. E as nossas expectativas seguem otimistas já que ampliamos a nossa equipe, estamos representando novas marcas e entramos em setores até então pouco explorados pelo licenciamento”, afirma Andréia Boneti. A executiva lembra que para o êxito de uma propriedade são co-responsáveis a indústria, que precisa desenvolver produtos de qualidade, com comunicação visual interessante, além de investir na divulgação; o varejo que deve expor de maneira correta e chamativa; por fim, a agência de licenciamento, que deve oferecer todo o suporte necessário. “Procuramos divulgar Para os meninos, a Andréia Boneti nossas marcas e produtos por meio de publicidade em revisLicenciamentos tem a Out Law, tas setorizadas e disponibilimarca de esportes radicais. zamos todo o suporte que for necessário”, destaca Andréia.

se aproveitar de alguma situação momentânea. São os sucessos saídos dos jogos eletrônicos, do cinema e da série de TV. Para a temporada 2013 destacam-se: Carrossel, sucesso na TV brasileira; Avengers, que traz os super-heróis da série; Spider Man, outro super-herói de sucesso dos gibis e telas do cinema; Kilzone e Tapout, para meninos antenados nos universos dos jogos e lutas; Monster High, sucesso na TV e na internet; Romero Brito, ícone brasileiro quando o assunto é arte; Tokidoki, referência na moda; Valente, filme da Disney e da Pixar; e a marca UNICEF lançada em 2012, que vem com força total. “Existe uma grande oferta de licenças e o desafio é selecionar as mais adequadas ao portfólio da empresa”, declara Sidnei Bergamaschi, gerente de marketing e novos negócios da Tilibra. Segundo Karina Marchiori, gerente de produtos da Tilibra, é praticamente impossível afirmar se uma marca será ou não sucesso, mas existem métricas, variáveis e análises que ajudam a decidir em quais delas apostar. “Apesar de exigir uma estrutura e custos adicionais, temos experiência de anos no campo de licenciamentos, o que nos motiva a continuar utilizando a ferramenta como diferenciais de nossos produtos.” “É sempre um desafio lançar uma novidade no mercado, para isso, investimos constantemente em pesquisas e desenvolvimento de novos produtos”, desabafa Fernanda Braga, do departamento de marketing da Clio Style, que desenvolve mochiletes, lancheiras, mochilas, tote bags e bolsas. Atualmente são 4 licenças juvenis: Rebecca Bonbon (da mesma criadora de Hello Kitty), Freesurf ( marca de surfware), HBS (marca de proposta irreverente) e Sou

O universo

PERSONAGENS CRISTÃOS – Criada pela ARCO – Arte e Comunicação, a Turminha Mig&Meg transpôs a fronteira da literatura infantil e ganhou o mercado de licenciamento. Hoje estampa cadernos, agendas, utilidades plásticas, entre vários outros itens. “Acredito que o grande desafio do mercado esteja na quantidade de personagens “genéricos”, ou seja, aqueles que são apenas versões parecidas das licenças. O que realmente motiva alguém a pagar mais por um produto

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das lutas vem sendo apontado como uma forte tendência neste setor. Na foto,linha da TIlibra.



Mercado

Os personagens cristãos da Turminha Mig&Meg ganharam o mercado de licenciamento

com uma marca é a identificação que se tem com as marcas/personagens. Trata-se de uma relação direta de afeto que somente é obtida com um trabalho especial, geralmente demorado e custoso. Não adianta uma coleção de personagens/marcas inventados de última hora e sem expressão. Certamente estes produtos serão somente mais um nas prateleiras”, analisa Wagner Lieven, da gerência comercial da ARCO – Arte e Comunicação. BEN 10 E CIA - O personagem preferido dos meninos de 6 a 11 anos de idade, Ben 10, se consolidou como uma marca clássica e representa o maior faturamento do Cartoon Network, que segue como líder no segmento de ação para meninos e tem nos artigos escolares e de papelaria a sua segunda maior categoria em volume, sendo responsável por aproximadamente 12% do volume total do licenciamento. A propriedade Ben 10 se mantém na liderança de vendas em diversas categorias de produto, e para o próximo volta às aulas terá itens renovados. Os fabricantes Tilibra e Dermiwil prometem grandes novidades. As Meninas Superpoderosas, Toonix, Cartoon Originals, Apenas um Show, As Incríveis Aventuras de Gumball e a Hora de Aventura são as outras marcas do Cartoon. Uma das grandes apostas para 2013 é o desenho Hora de Aventura, que já está entre os programas mais assistidos do canal e mais acessados no site do Cartoon. Atualmente, oito empresas já comercializam a marca com produtos que trazem atributos como: humor, aventura, irreverência e conexão emocional com os consumidores mais exigentes e descolados. “Ainda no segmento de comédia, as propriedades Apenas um Show e O Incrível Mundo de Gumball chegam ao licenciamento também em 2013. Outra propriedade com potencial, no Brasil, é Toonix, marca digital do Cartoon que conecta as crianças ao universo virtual. Com mais de 40 milhões de combinações possíveis, cada usuário pode criar o seu Toonix e interagir em um mundo online exclusivo. Esta propriedade digital, que já faz parte do universo online de mais de 6 milhões de crianças no Brasil, estará presente em diversas categorias. As nossas marcas contarão com uma forte e massiva estratégia de ativação na TV, web, produtos licenciados, eventos e promoções no varejo”, explica Cidinha Figueira, diretora de licenciamento do Cartoon Network, que credita o

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Fã de Criança (projeto do hospital GRAAC, que mobiliza pessoas no combate ao câncer infanto-juvenil) e 3 infantis: Dragon Ball Z e Naturo ( desenhos animados) e Dinotrem ( simpáticos dinossauros). As propriedades femininas como Jordana, As Bailarinas e Garota Pin Up são as novidades trazidas para a temporada de 2013 pela Art Manual, que em suas linhas de estojos escolares, necessáries e mochila infantil, conta ainda com Marvel, Bad Boy, Corinthians, Flamengo, Out Law, Mell e Be Cutie. “Quando escolhemos uma marca para fazer parte da Art Manual, sempre esperamos que seja um sucesso e dificilmente erramos. Em virtude das grandes marcas mundiais, as licenças nos dá uma importante garantia de visibilidade. Hoje, 90% dos nossos negócios vêm das propriedades e a expectativa deste ano é de aumentarmos as vendas em 15%”, justifica Maria Tereza Aquino Cesar, gerente de desenvolvimento da Art Manual. Sinergia entre as características das licenças com os produtos a serem desenvolvidos, segundo Eliane Von Muhlen Limberger, diretora comercial da Ciabrink, fabricante de quebra-cabeças, carimbos, cubos de espuma, dominós, jogo da memória, alinhavos, entre outros, é fundamental para obter êxito. A empresa lançou no final de 2012, produtos com as licenças da Nickelodeon, como Dora a Aventureira, Backyardigans e Bob Esponja, além do Smilingüido, da Editora Luz e Vida. “Optamos por trabalhar com marcas que se tornaram clássicas. Elas são bem difundidas e possuem um público definido. Mantemos os produtos por um tempo maior em circulação, o que não acontece com Da mesma criadora da Hello Kitty, Rebeca Bonbon estreia na linha da Clio Style.


Sou Fã de Criança, marca inspirada no projeto do hospital GRAAC, que mobiliza pessoas no combate ao câncer infanto-juvenil, também estampa produtos da Clio Style.

uma marca em rápida ascensão. Todos os nossos licenciados têm uma mensagem educativa e estimulam o aprendizado e a criatividade das crianças”, afirma Eliane. Como o fabricante lançou os produtos no final de 2012, neste ano optou por não adquirir novas propriedades. No entanto, haverá novidades em produtos, como os Cubos de Espuma Smilingüido Baby direcionados aos bebês e crianças de até três anos. Eliane afirma que em meio ao desafio de competir com bonecos e eletrônicos, a empresa busca por novidades, design atrativo, cores e estética estimulantes para atrair a atenção no ponto de venda. “Ao apostarmos no licenciamento aliamos os benefícios dos nossos brinquedos que são levar estímulo ao desenvolvimento e conteúdos educativos, ao mesmo tempo, que oferecemos a possibilidade da criança ter um produto do seu personagem favorito.” Outro fabricante de brinque- 90% dos negócios dos que investe no licenciamen- da Art Manual to (que representa hoje 20% das provêm do vendas da empresa) é a Nig licenciamento.

sucesso das marcas ao fato Ben 10 de que elas trazem consigo representa aspectos que as aproximam o maior do cotidiano do consumidor faturamento e isso representa um fator do Cartoon crucial para viabilizar a de- Network e se cisão de compra de um item consolidou licenciado e definir o seu como marca potencial. “Neste contexto, o clássica. Cartoon estuda e entende profundamente a criança, além de desenvolver conteúdos alinhados com a sua dinâmica, com o que ela pensa e deseja consumir. É fundamental falar a mesma língua e estar antenado para criar as conexões da marca em todos os pontos de contato com o consumidor e garantir a extensão da experiência multiplataforma para a vida real, através dos produtos licenciados.” Ainda segundo Cidinha, o Cartoon Network realiza grandes investimentos para manter relevantes as suas propriedades em todos os pontos de contato com o consumidor final. Isso inclui ações promocionais nos principais varejistas, estratégias diferenciadas de ativação por canal de distribuição e parcerias com shoppings de todo o Brasil, realizadas durante o ano com atividades lúdicas e experiência com as marcas. HERÓI BRASILEIRO – Atualmente são cerca de 600 produtos licenciados, como brinquedos, mochilas, itens de papelaria, livros, produtos “É fundamental falar executivos etc, com as marcas do piloto brasileiro Ayrton Senna e o personagem Senninha. a mesma língua e estar antenado para “São produtos licenciados que, além de qualidacriar as conexões da de, carregam consigo os valores deixados pelo tricampeão, como: superação, vitória, perfeição, marca em todos os motivação e determinação. E as empresas licenpontos de contato ciantes mostram que compartilham os princícom o consumidor”, pios de responsabilidade social do Instituto AyrCidinha Figueira, do ton Senna. A imagem de Ayrton, piloto e herói, Cartoon Network. é reverenciada em todo o mundo, gerando interesses comerciais nos quatro cantos do planeta e o Senninha é o porta-voz de seus valores junto às crianças. Após o acidente em Ímola, com a criação do Instituto, a família Senna decidiu doar 100% dos recursos originados com licenciamento de marca e imagem Ayrton Senna e Senninha ao Instituto Ayrton Senna que, por meio de programas educacionais,


Mercado Categoria de Protudo Cerca de 600 produtos carregam consigo os valores deixados pelo tricampeão, Ayrton Senna.

beneficia 2 milhões de crianças e jovens por ano em todo o Brasil”, justifica Mauro Ratto, gerente de licenciamento do Instituto Ayrton Senna. Haverá uma maior concentração de lançamentos de produtos licenciados e ações em 2014, ano em que além das atenções estarem voltadas ao Brasil em virtude da Copa do Mundo, será comemorado 20 anos do legado deixado por Ayrton Senna. Uma das novidades em artigos para papelaria, que será lançada neste mês de maio é a agenda do fabricante Pombo Lediberg com imagens do Ayrton Senna. “Queremos ampliar a gama de produtos licenciados nas duas marcas. O licenciamento de Ayrton Senna está aberto para o mundo todo. Alguns lançamentos são mundiais, outros apenas em determinada região, como Europa e Japão, onde até hoje ele é considerado um dos maiores ídolos. Senninha é vendido apenas no Brasil. Como o personagem não tem exposição na mídia, a responsabilidade social tem um peso muito grande na decisão de compra e, por isso, também focamos no licenciamento de produtos voltados ao público adulto. Para este ano, as áreas abertas ao licenciamento de novos produtos Ayrton Senna são de acessórios e de automotivos. Para Senninha, brinquedos, mochilas e alimentos”, explica Mauro. Cerca de 600 produtos carregam consigo os valores deixados pelo tricampeão, Ayrton Senna. 50 ANOS DA DENTUÇA - A Mauricio de Sousa Produções tem uma história de mais de 50 anos e conquistou neste período um importante know-how no mercado de licenças. As principais apostas para 2013 são Turma da Mônica Toy, Mônica 50 anos – que inaugura a plataforma Mônica Retrô, Neymar Jr e Pelezinho. “O mercado de licenciamento cresce a uma média de 5% nos últimos 5 anos e nosso objetivo é Mônica 50 anos, que inaugura a plataforma Mônica Retrô, chega ao mercado de licenciamento.

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As marcas que a

Brinquedos, que se posiciona Ciabrink trabalha neste mercado, com marcas possuem filosofias que tenham forte presença na mídia, principalmente na TV, semelhantes às suas. focadas em um target entre 3 Tratam de mensagens e 7 anos de idade e com con- sobre a natureza teúdo de qualidade. Nos últimos e estimulam o dois anos, destacaram-se em aprendizado. seu mix, formado por brinquedos em madeira, EVA e cartonados, Patati Patatá e Carrossel, ambos com uma significativa trajetória no mercado brasileiro. “Para a temporada 2013 iniciamos parceria com o maior clássico brasileiro infantil, Turma da Mônica, e temos ótimas perspectivas. Esta propriedade está consolidada no setor de brinquedos e com alto poder de penetração em todas as classes, além de ter o respeitável aval de Mauricio de Sousa. Trabalharemos também com a Turma da Mônica Baby, além de Chaves e Chiquititas, estes dois negociados com o SBT Licensing, assim como foi com Carrossel (que já estamos trabalhando com a perspectiva de desenho animado e grandes shows pelo país). São alternativas que deram certo para o público infantil da TV brasileira e têm ótimas oportunidades de negócios”, justifica Roberto Cadernã, diretor da Nig Brinquedos. Para a empresa, apostar no licenciamento significa alcançar o desejo das crianças, além de criar um diferencial na concorrência, principalmente com relação ao brinquedo importado. “A indústria nacional de brinquedos absorve o licenciamento de uma maneira muito rápida. A nossa preocupação é atender a demanda, respeitando a compreensão e o tempo das crianças. Temos hoje


ótimas agências de licenciamento, designers e estúdios para garantir produtos de altíssima qualidade; vamos apostar no licenciamento e preservar nossas conquistas. Com as licenças atendemos as demandas do mercado, oferecemos mais um atrativo para os lojistas e contamos com uma importante ferramenta de marketing”, analisa Cadernã, que almeja um crescimento nas vendas de 25%, em comparação a 2012. “Embora o processo de aprovação dos itens licenciados seja demorado e os valores dos royalties elevados, o que pode dificultar a sua agradabilidade em termos de preço final, vale a pena investir em licenças”, afirma Mônica Lima, do departamento de marketing da Waleu, que desenvolve réguas de 30 cm dos personagens Batman e Penelope Charmosa. “Inovação, paridade com o mix escolar e atratividade para o nosso público-alvo foram os principais aspectos que nos levaram a investir no licenciamento. As nossas expectativas são que as vendas e a distribuição Nos últimos dois anos, dos produtos licenciados cresa Nig Brinquedos çam e se consolide no mercaapostou em licenças do. Estamos caminhando para nacionais como Patati isso.” Patatá e Carrossel, que Para saber se uma licença dará certo, Andrea Medeiros, tiveram uma trajetória gerente de marketing da Sumbrilhante no mercado mit, fabricante de hidrocores, brasileiro. apontadores, lápis, borrachas e demais itens, afirma que é preci-

continuar crescendo acima dele. No ano de 2012 atingimos um aumento 10% ante 2011. E em 2013 nosso objetivo é crescer 12%. Este ano estamos desenvolvendo ações promocionais para atuar fortemente no varejo, do pequeno ao grande. Todas as campanhas serão desenvolvidas em conjunto com a indústria e varejo, para garantir que tais ações sejam bem “amarradas”, focando sempre no incremento das vendas e presença no ponto de venda”, afirma Mônica Sousa, diretora comercial da Mauricio de Sousa Produções. MARCA FICO COMEMORA 3 DÉCADAS - A marca brasileira de surfware, ligada à saúde e à natureza, que está há 30 anos no mercado, vem sendo submetida a uma constante renovação, adaptação e desenvolvimento, sem perder o seu conceito. Hoje, estampa mochilas, cadernos e vestuário. “Somos uma marca forte no segmento escolar, buscamos agora um parceiro também no setor de escrita”, diz Augusto Cesar Saldanha, gerente de licenciamento da Israco Indústria e Comércio Ltda, proprietária da marca Fico. Para o público infantil o destaque é “Fico nas ondas do surf”. Um projeto feito a quatro mãos com a TV Pinguim, criadora do “Peixonauta”. “A Fico é uma marca muito forte no mercado juvenil/adulto, com este novo projeto, abrimos um novo leque de oportunidades e estaremos atuando também no infantil”, afirma Augusto. A marca Fico almeja obter um crescimento de 20% no faturamento com novos licenciados e a marca voltada ao público infantil. “Acreditamos que o licenciamento é uma ferramenta inovadora e eficaz para a conquista e expansão de novos mercados. É a união de conhecimentos estratégicos para um fim comum de alto desempenho” observa Augusto.

A marca brasileira de surfware, Fico, está há 30 anos no mercado.

TARTARUGAS NINJA – Juntam-se às consagradas propriedades Winx, Bob Esponja, Dora, a Aventureira e Backyardigans, da Viacom Brasil, distribuidora do canal Nickelodeon, as Tartarugas Ninja, que virão em diferentes produtos escolares. De acordo com Angela Cortez, diretora sênior de consumer products da Viacom Brasil, o mercado de artigos escolares e papelaria, ainda tem pouca representação para o negócio da empresa, mas aposta em um incremento a partir dos lançamentos para este ano. “A Viacom costuma


Na temporada 2013, as Tartarugas Ninja virão em diferentes produtos escolares.

manter contato com varejistas estratégicos e, com isso, quando aumenta a presença de produtos Nickelodeon no ponto de venda, desenvolvemos campanhas promocionais e concursos culturais, além de oficinas/atividades com os consumidores, sempre com o objetivo de aumentar o fluxo de pessoas no ponto de venda e alavancar as vendas”, informa Angela. Para a diretora da Viacom, as principais dificuldades que exigem esforços de todos aqueles que estão envolvidos no mercado de licenças são: enfatizar que o licenciamento é acessível para qualquer empresa; estreitar o relacionamento com varejistas para otimizar as oportunidades a curto prazo; a existência de um grande número de marcas também representa um desafio, pois o mercado precisa buscar diferenciais para facilitar a definição do sortimento e decisão de compra, além de dividir investimentos para atender todas as propriedades selecionadas e, por fim, garantir a distribuição em todo o mercado brasileiro, devido o tamanho do país”, cita Angela. DE PIN UP À PRINCESA - Criada em 2010 pela designer Edileuza Cester, Jordana nasceu para suprir a demanda de personagens morenas, com cabelos negros. A proprietária da Editér Comunicação Total, agência publicitária que atua no setor infantil há 10 anos, desenvolvendo marcas e produtos, ao criar a personagem lançou-a sob o tema

so conhecer o público e entender sobre o ambiente deste consumidor, o que é tendência etc, pois assim torna-se mais fácil prever e direcionar os investimentos em licenciamento. “Como todo ano, preocupamo-nos em renovar nosso portfólio e trazer novidades para o mercado. As escolhas sempre são embasadas no nosso público. Consideramos a idade, as preferências e o comportamento das crianças para definir com quais propriedades devemos trabalhar. Atualmente, temos em Disney, Mickey & Friends, Pooh, Toy Story, Carros, Cinderela, Princesas, Fadas e Marie. Em Mattel, Monster High, Barbie, Hot Wheels, Polly e Max Steel. Trabalhamos também os clubes Corinthians, Flamengo, Vasco, Internacional e Grêmio. Além disso, faz parte do nosso portfólio as licenças próprias que temos em parceria com a Foroni e a Sestini: Judy e Cyber Teens. O fabricante de cadernos e produtos escolares, Cadersil, trabalha com três licenças. “Escolhemos as propriedades Rocker Girl, Princess e Out Law, que estão voltadas para o público infantil e jovem, devido o apelo emocional que despertam neste tipo de consumidor. Quando pensamos em investir no licenciamento, isso aconteceu, pois desejávamos aumentar a oferta de produtos, consequentemente contemplaríamos um

Nova princesa no pedaço.

A Waleu trabalha com

Jordana Princess estará em

as licenças Penelope

álbuns de figurinhas, pratinhos,

Charmosa e Batman,

copos, lençóis, toalhas, estojos,

em suas réguas de 30

mochilas, agendas e demais

cm.

itens.

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Pin up e um guide que contava com muitos elementos, rendas, fundos e cores vibrantes.Para 2013, a proposta para a marca é o tema princesas: Jordana Princess, que está sendo comercializada pela Angelotti Licensing. Um novo guide foi desenvolvido para a personagem principal e suas amigas ( Noemi, Rebeca e Núbia). Surgiu também o príncipe Adam e seus pets. Serão diferentes produtos e categorias que trarão a nova princesa: álbum de figurinhas com 144 cromos (Deomar Editora), com comerciais no SBT e canais infantis fechados; copos, canecas, pratinhos e kits infantis e de presentes (Argos do Brasil); toalhas, lençóis, colchas e edredons (Buettner); estojos, carteiras, nécessaires e bolsas (Art Manual); agendas, cadernos universitários e colegial (São Domingos), além de mochilas (CNT Bags).

Personagem própria como Judy, criada em parceria com a Foroni e Sestini, compõe o mix da Summit.

público identificado em nosso plano estratégico de marketing que até então não atendíamos de maneira eficiente”, justifica Bráulio Carvalhal, analista de marketing da Cadersil, que em agosto de 2013 apresentará novidades ao mercado. “Não temos como saber se uma licença será um sucesso ou não, no entanto, trabalhamos arduamente para desenvolvermos temas e ícones que agradem o público”, completa. Marcas e propriedades que estejam em evidência, com respaldo de alguma mídia, que despertem no público-alvo o desejo de possuir o produto, são os aspectos que prevalecem no momento da escolha das licenças pelo fabricante de cadernos e agendas, São Domingos, que tem em seu portfólio marcas como Nicoboco, Cobra D’Água, Turma da Mônica, Precious Moments, Speedo, Harvard, Bad Cat, Mig & Meg, Olivia & Popeye, Pânico, CSI, Angel Cat Sugar, Jordana, Playboy, só para citarmos alguns. Para se ter uma ideia da importância do licenciamento para a empresa, dos 57 modelos de agendas, 29 trazem licenças. “Temos uma previsão de investimentos em royalties neste ano de 2013, de aproximadamente, R$ 1.200.000,00, entre licenças novas e as já existentes. E, dentre as novidades, destacamos: Superman, Man of Steel – o filme, Looney Tunes, Twisted Metal (conhecida franquia de jogos da Playstation) Monsuno etc. “Hoje, os negócios gerados com o licenciamento representam 30% do faturamento da São Domin-

UMA TURMA DE PESO - A Warner Bros. Consumer Products em 2013 terá o lançamento das franquias: “Homem de Aço (Superman)”, “O Hobbit” e “Gigantes do Mar (Pacific Rim)”, além do novo desenho de Batman chamado (Beware the Batman) e Super Best Friends, Joker e Catwoman (projetos especiais). “Mesmo que sejamos conhecidos por possuirmos marcas clássicas, buscamos sempre investir nas propriedades, atualizando-as com novos guides, animações, novos filmes e, principalmente, priorizando a busca do melhor parceiro licenciado para que a licença seja trabalhada em toda sua excelência, seja do storytelling no produto, seja na percepção do consumidor no ponto de venda etc”, destaca Marcos Bandeira de Mello, gerente-geral da Warner Bros. Consumer Products. E como é possível prever se uma marca/propriedade será sucesso no ramo de licenciamento? “Essa talvez seja a pergunta de 1 milhão de dólares! Todos os licenciadores esperam que uma marca nova de seu portfólio seja um sucesso em licenciamento. Porém, é muito difícil saber a receita deste sucesso porque ela muitas vezes é resultado de um conjunto de fatores, como exposição na mídia, número de produtos licenciados, personalidade, momento e adequação do personagem ao target etc. Por outro lado, muitas vezes esses fatores não são decisivos, porque algumas vezes as marcas que viram “hot” simplesmente aparecem Homem de Aço (Superman), O Hobbit e o novo desenho de Batman apresentam-se como algumas das apostas da Warner para 2013.


Mercado

Para os meninos e mesmo para as

do nada e viram uma febre, sem que tenha sido feito algum tipo de investimento específico (Ex. Galinha Pintadinha, que nasceu na internet)”, afirma Mauro. Trabalhar em parceria com a indústria e varejo a fim de impulsionar as propriedades é uma constante na atuação da Warener Bros., que possui uma equipe de marketing e trade. Além de visitar os compradores para apresentar as marcas e as novidades do ano, a empresa costuma realizar ações de incentivo às vendas, seja com os vendedores das lojas ou com o consumidor final. Isso inclui fornecimento de material de PDV, brinde para ações de compre e ganhe, concurso cultural e/ou sorteio. Já com a indústria, faz um trabalho com os vendedores/representantes, tanto de apresentação das marcas, quanto de apoio ao trade. O segmento de papelaria e artigos escolares é encarado pela Warenr Bros. como um importante “termômetro” das marcas que estão no mercado. “O setor é uma grande vitrine, e se tornou uma oportunidade para os licenciadores trabalharem em conjunto com seus parceiros e transformarem as marcas licenciadas em marcas desejadas”, opina o gerente Mauro. A Warner Bros. espera manter o seu nível de crescimento similar aos anos anteriores. Neste ano, almeja crescer cerca de 20% sobre 2012.

torcedoras fanáticas por futebol, a Summit desenvolveu linhas especiais. Atualmente está com as licenças do Corinthians, Flamengo, Vasco, Internacional e Grêmio.

gos e temos expectativa de crescimento desse percentual, tendo em vista o fato de estarmos agregando ao nosso portfólio, novas propriedades”, lembra João Antonio Corniani, gerente comercial da São Domingos. Em 2000, a Foroni passou a estampar nas capas das suas agendas, cadernos, fichários e demais itens, personagens consagrados entre o seu público-alvo e, desde então, vem contabilizando cases de sucesso, embora nesta trajetória tenham havido algumas apostas equivocadas, que rapidamente foram substituídas. Com mais de 30 licenças atuais, dentre elas, Barbie, UFC, Batman, Beyblade, Galinha Pintadinha, Carros, Everast, Hot Wheels, Moranguinho, Penelope Charminho, Paul Frank, Pucca, entre outras, a empresa atende os desejos de crianças a adultos. E há novidades como Universidade Monstros, inspirada no filme homônimo que será lançado em 2013 e Copa das Confederações, que acontece em ju-

Catwoman é mais um destaque da Warner para o setor de licenciamento.

Licenças que contemplam os públicos infantil e jovem são as apostas da Cadersil.

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As propriedades vindas de games ganham destaque, como Twisted Metal, uma conhecida franquia da Playstation. Linha produzida pela São Domingos.

nho de 2013. “As nossas expectativas são muito boas com relação aos negócios gerados com o licenciamento. Neste ano, iremos ofertar com exclusividade, por exemplo, a licença da Copa das Confederações. Além disso, apostamos que a diversificação da nossa linha será um sucesso”, afirma Marici Foroni, diretora de marketing da indústria Foroni. A executiva destaca que basicamente, o que os motiva a investir em licenciamento é a possibilidade de oferecer um produto diferenciado. “Além de investirmos em novas propriedades, também passamos a adotar a tecnologia para proporcionar um diferencial ainda maior aos nossos produtos. Esse é o caso dos cadernos Hot Wheels e Fiat,que vêm com exclusivo jogo Foroni para IOS e Android e a oportunidade de interagir com as redes sociais Twitter e Facebook”, cita Marici. A diretora afirma

Lançamentos no portfólio da São Domingos: Looney Tunes e Man of Steel.

que neste setor de licenciamento, o que ainda poderia ser melhorado é com relação aos tipos de contratos, pois eles são muito burocráticos na sua avaliação, bem como as aprovações dos produtos. Além disso, o aspecto financeiro também merece atenção, já que algumas empresas colocam royalties acima da média. Outro ponto importante é conhecer melhor o processo das leis trabalhistas e jurídicas do Brasil, que são bem diferentes de outros países. “Para o produto ter sucesso não depende apenas do licenciamento, temos que nos focar tanto no desenvolvimento quanto no preço final.”

A cada temporada, a Foroni aposta em novas propriedades, que somam mais de 30 em seu portfólio.


Fornecedor

Fábrica da Plavitec, que oferece ao mercado o PVC autoadesivo reposicionável, Plastcover.

Autoadesivos

Plastcover As opções para proteger, mudar e personalizar

A versatilidade no emprego do PVC autoadesivo o torna um item indispensável nas prateleiras das papelarias. Sua indicação de uso para os trabalhos artísticos e escolares, permite ainda revestir móveis, prateleiras, livros, cadernos e o que mais se desejar. Dentre os fabricantes do produto está a Plavitec, com o seu Plastcover, o PVC autoadesivo reposicionável. Inovar e renovar a linha são aspectos frequentes nos negócios da Plavitec, que oferece mais de 70 modelos de estampas, entre as linhas infantis, flores e frutas, madeira,

objetos

mármore, metalizado, colorido opaco e cristal (transparente). São encontrados em rolos de 45cm x 25m (apenas linha cristal), 45cm x 10m e 45cm x 2m. Para o volta às aulas 2013 foram lançados 16 modelos, que também atendem

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ao setor de artesanato. “Nos últimos anos estamos

mercial da Plavitec, destacando que para

investindo bastante no mercado de artesanato, par-

este ano, a empresa tem boas expectativas

ticipamos de feiras do setor - recentemente estive-

de negócios, um incremento de 10% em re-

mos na Rio Artes Manuais, que aconteceu no Rio de

lação a 2012.

Janeiro e foi um sucesso, com público recorde - e com publicidade nas revistas setorizadas. Houve um aumento considerável na utilização do produto por este mercado. São feitos revestimentos em caixas, eletrodomésticos, móveis, diferentes peças artesanais etc”, observa Débora Venditto, supervisora co-

A Plavitec oferece mais de 70 modelos de estampas, entre as linhas infantis, flores e frutas, madeira, mármore, metalizado, colorido opaco e cristal (transparente).


Informática Fone de ouvido dobrável A Dazz lança o fone de ouvido Bluetooth, com bateria interna recarregável, funcionamento em uma distância de até dez metros, microfone embutido, estrutura dobrável, ajuste de altura e cancelamento de ruídos externos. www.dazz.net.br

Caixas de som com design diferenciado As caixas de som mini Racoon e mini Robô, da Maxprint, ambas disponíveis na cor branca, são portáteis e ideais para reproduzir músicas a partir de MP3/MP4 players, notebooks e outros dispositivos. Contam com 2W RMS de potência e acompanham adesivos decorativos para personalização. www.maxprint.com.br

Mochila traz capa de chuva embutida A mochila Terra, da Targus, é ideal para levar com segurança os portáteis de até 16 polegadas com a vantagem de proteção contra a água, já que traz uma capa de chuva embutida. Com diversos bolsos e um dedicado para aparelhos sonoros e fones de ouvido, possui ainda dois bolsos para garrafas e compartimentos frontais de fácil acesso. www.targus.com/br

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Mouse e teclado laváveis Fabricados em silicone, o mouse óptico Mobimouse e o teclado maleável de alta resistência Teclamax, distribuídos pela Mobimax, são indicados para uso em ambientes como hospitais, garantindo maior proteção contra sujeiras, já que são laváveis, resistentes e praticamente indestrutíveis. www.mobimax.com.br

Caveiras e paetês em novo case O Case Caveira da Leadership possui design moderno com detalhes em paetês. Compatível com iPad e notebook de 14’’, protege os gadgets no maior estilo. www.leadership.com.br


Prateleira

Fazendo arte com estilo Todo ano a DAC lança a sua coleção de aventais infantis. Com bolsos e laváveis, há estampas para meninas e meninos, com temas como futebol, monstrinhos, fundo do mar, animais e princesas. www.dac.com.br

Nova opção em pasta aba elástico Confeccionadas em material diferenciado, com espessura mais grossa, o que segundo o fabricante garante mais resistência, as pastas aba elástico da DAC estão disponíveis, sem e com lombo de 2, 3 e 4 cm, nos formatos mini e ofício, em sete opções de cores. www.dac.com.br

Almofadas para carimbo A Flexograff Máquinas Importação e Exportação Ltda, que tem uma importante participação no mercado de carimbos e insumos para carimbarias, apresenta as almofadas da linha Nykon. Fabricadas em material de alta qualidade, a marca aposta em embalagem com 12 almofadas, que se torna um prático display para exposição no ponto de venda. www.flexograff.com.br

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Embalagem com exclusivo bico automisturador Loctite Instant Mix, a cola epóxi transparente, da Henkel, apresenta bico automisturador, que é encaixado na ponta da seringa, fazendo a mistura automática da resina e do endurecedor. Inovador, o bico de longo alcance garante o máximo de praticidade e precisão às aplicações. www.henkel.com.br

Marcador de texto gel Com características como maciez, não seca (pode ficar destampado) e não mancha a folha (e nem passa para o outro lado), o Marcador texto Super Gel, da Faber-Castell, não requer tempo de secagem e permite marcações de áreas maiores. Disponível nas cores: amarelo, verde e rosa www.faber-castell.com.br

Delícias de Chef Mais do que um caderno de receitas, Delícias de Chef, da Rotermund, traz dicas para a montagem de mesas, sugestões de harmonização de vinhos, tabela de pesos e medidas dos alimentos, guias de queijos, vinhos, massas, carnes e temperos, além de 96 folhas para registrar e avaliar receitas. O produto pode ser personalizado. www.rotermund.com.br

Transparência e melhor aderência em cola quente Novidade no portfólio da Rendicolla, a cola quente Cristal, em bastão, tem aplicação diversa, sendo ideal para colagem artesanal. De acordo com o fabricante, o produto oferece uma melhor aderência, derrete com facilidade e tem aparência transparente, como o seu próprio nome sugere. www.rendicolla.com.br


Brinquedos

Fantasia do Iron Man Para os meninos, o super-herói Iron Man terá novidades eletrizantes. A Yellow apresenta uma fantasia exclusiva do personagem, que vem com reator de luz. www.yellowbr.com.br

Avião da Hello Kitty Em meio às opções de brinquedos inspirados na mais famosa gatinha, Hello Kitty, a DTC traz o Avião Fofura Hello Kitty, que possui grandes portas para a criança brincar no seu interior, trazendo diversos acessórios e três personagens. www.dtctoys.com.br

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Furby está de volta A nova geração de Furby é uma combinação de programação interativa com engenharia robótica. Ele se desenvolve de acordo como é tratado. Suas emoções são expressadas por meio da voz, movimentos corporais e pelo olhar (são duas pequenas telas de LCD). Furby fala “Furbish”, porém, à medida que a criança brinca, ele aprende o português. A Hasbro lançou um aplicativo para os sistemas iOS e Android, que permite alimentar virtualmente o brinquedo, dentre várias outras funções. www.hasbro.com

Travesseiro de Corrida A Girotondo traz o Travesseiro de Corrida nas versões: tartaruga e joaninha. A base do brinquedo tem rodinhas removíveis e o bichinho pode ser levado na mão, o que permite à criança tanto brincar, quanto dormir com o produto. www.girotondo.com.br


Brinquedos

Turma da Mônica em mais de 70 brinquedos Tem muita novidade da Turma da Mônica chegando. A Mauricio de Sousa Produções anuncia mais de 70 brinquedos. Alguns exclusivos em comemoração aos 50 anos da personagem (como a reedição da boneca Mônica, lançada na década de 60). Haverá ainda, carrinhos de controle remoto, baralho, laptop infantil, jogos e muito mais. www.turmadamonica.com.br

Serviço Entrevista

Hybris www.hybris.com/pt

Raio X dos Negócios Papel Craft www.papelcraft.com.br

Mercado

Abral www.abral.org.br Andréia Boneti www.andreiaboneti.com Art Manual www.artmanual.com.br BR Licensing www.brlicensing.com.br Cadersil www.cadersil.com.br

Cartoon Network www.cartoonnetwork.com.br Ciabrink www.ciabrink.com.br Clio Style www.cliostyle.com.br Editér Comunicação Total www.editer.com.br Fico www.fico.com.br Foroni www.foroni.com.br Instituto Ayrton Senna www.sennastore.com.br Mig & Meg www.migmeg.com.br Mauricio de Sousa Produções www.turmadamonica.com.br Nickelodeon

www.mundonick.com Nig Brinquedos www.nigbrinquedos.com.br São Domingos www.saodomingos.ind.br Summit www.summit.com.br Tilibra www.tilibra.com.br Waleu www.waleu.com.br Warner Bros. Tel.: (11) 2133-2900

Fornecedor

Plavitec www.plavitec.com.br

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Categoria de Produto Alfacell www.alfacell.com.br Bic www.bicworld.com BRW www.brwmarcas.com.br DL Eletrônicos www.dl.com.br Duracell www.duracell.com.br Leadership www.leadership.com.br Multilaser www.multilaser.com.br MultiSlim www.multislim.com.br Rayovac www.rayovac.com.br



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