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Mais de tres decadas de sucesso
CERTIFICAÇÕES
:
Em 1979, foi criado um dos produtos mais relevantes do mercado de papel no Brasil o Chamequinho. Todas as características da marca foram especialmente pensadas para atender às demandas de crianças em idade escolar entre 6 e 10 anos. O próprio nome deriva da marca “Chamex”, mostrando que é um produto com a mesma qualidade do papel para imprimir e escrever dedicado aos adultos. Com lápis, canetas e muita imaginação, Chamequinho foi suporte para o desenvolvimento de diversas gerações de crianças durante mais de três décadas. O personagem, que ilustra a embalagem do produto, se tornou um verdadeiro amiguinho para os pequenos. E, tal qual seu público-alvo, foi crescendo e se aprimorando ao longo do tempo, mas sem deixar de lado suas principais características. Após mudanças nas embalagens, em
baixo consumo de energia
Chamequinho ganhou cara nova, mais uma vez, em 2011. A mascote foi inteiramente redesenhada, seus traços ficaram arredondados e suas mãos estão mais soltas, o que a deixou livre para brincar. Sua roupa também está mais moderna com uniforme escolar e boné virado para trás, ela se torna mais próxima do dia a dia das crianças. A atual versão do Chamequinho ilustra a nova embalagem do produto, que é 100% reciclável, com sistema abre e fecha e transparente, o que permite a visualização exata da cor do conteúdo.
o c i n a g or
:
2001 e 2004,
a mascote Chamequinho foi “repaginada” pela primeira vez
em 2006. Ele recebeu roupas mais modernas, um tênis cheio de estilo e um cinto de ferramentas abastecido com lápis para garantir a diversão da garotada.
O novo layout apresenta duas opções de cenário no verso da embalagem, para que o expositor possa organizar o produto de forma criativa e o consumidor escolha o que mais gosta. As informações sobre sustentabilidade também estão exibidas didaticamente. Para saber mais sobre Chamequinho, acesse www.chamequinho.com.br. Afinal, “É mais divertido com ele”, como expressa o conceito de comunicação da marca.
IMPACTO AMBIENTAL REDUZIDO
BIODEGRADÁ VEL Crie o seu Chamequinho
SETEMBRO 2011
• Diretoria Jurídica e de Assuntos Corporativos Ricardo C. Zangirolami • Coordenação do Projeto Tayla Monteiro - Comunicação e Marketing Institucional / e-mail tayla.monteiro@ipaperbr.com • Estagiária de Comunicação Fernanda Camargo • Criação e Produção Agência Ideal • Direção de Arte e Projeto Gráfico Tom Comunicação • Coordenação Editorial Marina Rodriguez • Redação Camila Gonçalves e Marina Rodriguez • Revisão Ricardo César • Impressão Ogra • Jornalista responsável Ricardo Cesar – MTB 33669 • Colaboraram nesta edição Cesar Augusto dos Reis, diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF); Lizzi Colla, coordenadora de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da IP; Luiz Carlos Seixas, gerente de Excelência em Manufatura da IP; Marcio Moura, coordenador de Excelência em Manufatura da IP; Michelly Guimarães, analista de Marketing da IP e Miguel Magela, coordenador de Sistema de Gestão Florestal da IP • Sugestões e Correspondências Avenida Paulista, nº 37, 14° andar – CEP 01311-000
ESTA É UMA PUBLICAÇÃO MENSAL DA
Pense nisso
O Brasil é o sexto país que mais recebeu recursos para o desenvolvimento de fontes renováveis de energia em 2010, com um investimento de U$S 7,6 bilhões. Do total, 40% foram aplicados em biocombustíveis, 31% em energia eólica e 28% para outras fontes. O País subiu uma posição em relação a 2009, sinalizando a relevância das fontes renováveis para nossa economia e meio ambiente. Os dados foram divulgados no relatório Who’s Winning The Clean Energy Race?, publicado pela ONG estadunidense The Pew Charitable Trusts. O conteúdo, em inglês, pode ser acessado no endereço http://migre.me/5xXho.
NA PRÓXIMA EDIÇÃO: Educação
Paper foi impressa em papel Chambril 240 g/m² da International Paper, com verniz localizado e aplicação de adesivos.
nao testado em animais
sustentavel s a t s e r lo f e d o j e n a m e d is e Respeito as l
comercio justo DIVISÃO JUSTA DE L
UCROS
ESTA PUBLICAÇÃO FOI IMPRESSA EM PAPEL CERTIFICADO PELO PROGRAMA BRASILEIRO DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL
RH02311_PAPER_SETEMBRO_V4.indd 2
9/23/11 4:05 PM
DECLARACOES DE BOA CONDUTA s certificações atestam as ações
das companhias com relação a aspectos ambientais, sociais e econômicos. Hoje, mais do que exigência dos consumidores e do mercado, são imprescindíveis para a saúde de qualquer empresa
Observar atentamente informações sobre os produtos antes de adquirilos é um costume cada dia mais comum entre os brasileiros. Atualmente, além do preço, são consideradas com cautela pelos consumidores a qualidade, a sustentabilidade, a procedência e a sua forma de fabricação. Esse movimento é consequência, principalmente, da relevância que as questões ambientais ganharam nas últimas décadas. Por trás da prateleira do supermercado, há uma série de práticas que o consumidor não vê, mas que agora deseja conhecer. A pesquisa Responsabilidade Social das Empresas/Percepção do Consumidor Brasileiro, realizada pelo Instituto Akatu com dados referentes a 2010, ressalta a importância da atuação responsável por parte das companhias. Na opinião de 60% dos entrevistados, as empresas sempre devem fazer mais do que está estabelecido nas leis, buscando trazer benefícios para a sociedade. Também foi constatado que 29% dos entrevistados repassam informações que aprendem sobre corporações e seus produtos ao maior número possível de pessoas. Optar por soluções sustentáveis não é uma exclusividade brasileira. De acordo com uma estimativa do Relatório Nielsen, em 2010, o mercado de produtos orgânicos ou ecofriendly – produzidos sem agredir o meio ambiente – correspondeu a cerca de U$S 420 bilhões nos Estados Unidos. Uma das formas de obter informações sobre um bem antes de adquiri-lo é prestar atenção em suas embalagens. Muitas delas exibem certificações oferecidas por instituições que atestam suas fabricações social e ambientalmente sustentáveis. Por exemplo: para garantir que os produtos consumidos não provocaram danos aos profissionais envolvidos, nem causaram sofrimento a animais, verifique o selo cruelty free (sem crueldade, em inglês) na embalagem. Também é possível procurar uma relação de empresas certificadas com o selo na internet, por meio do site da organização PETA (www.peta.org). O certificado orgânico IBD é oferecido a produtores agropecuários, de processamento e produtos extrativistas, orgânicos, biodinâmicos e de fair trade. A empresa brasileira atua há mais de vinte e cinco anos na pesquisa e desenvolvimento da agricultura orgânica e biodinâmica. Cerca de 90% dos selos que concede são destinados a pequenos produtores. Comprar um produto com tal certificado é garantia de sustentabilidade e qualidade.
A FAVOR DO MEIO AMBIENTE Também chamadas de “selos verdes”, as certificações ambientais são declarações formais que atestam a origem da matéria-prima que compõe os produtos e a forma como foram fabricados. Por meio delas, é possível saber mais sobre a conduta das empresas com relação à fauna, flora e população dos locais de origem dos produtos. Há certificações ambientais que são regulamentadas por instituições do governo — como a ISO 14000, controlada pelo Inmetro, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior —, mas a maioria está atrelada a organizações não governamentais (ONGs). Cada certificação estabelece padrões específicos. As empresas que desejam ter seus produtos certificados precisam adaptar suas práticas a um conjunto de normas preestabelecidas, de caráter ambiental, econômico e social. A presença dos “selos verdes”, portanto, serve como atestado para os consumidores de que determinados procedimentos foram de fato seguidos durante o processo produtivo. Muitos países da Europa, inclusive, criaram embargos contra produtos que não tinham certos cuidados. Por isso, a certificação tornou-se um pré-requisito imprescindível para companhias que desejam exportar. Algumas organizações não governamentais (ONGs) instituem os critérios a serem obedecidos e credenciam certificadores que vão aplicar nas companhias os sistemas desenvolvidos. Posteriormente, fiscalizam o emprego das normas. Um exemplo dessa forma de atuação é o FSC (Forest Stewardship Council, representado no Brasil pelo Conselho Brasileiro de Manejo Florestal). A entidade, uma organização não governamental, é formada por três câmaras: Ambiental, Social e Empresarial. Os três setores se organizaram para montar um padrão de certificação que se tornou um dos selos com maior credibilidade no mundo e um dos mais importantes para o setor florestal. Criado na década de 90, como resposta à preocupação internacional com relação à preservação de florestas de todo o mundo, o FSC foi concebido como entidade independente estabelecida por empresas e organizações sociais e ambientais de diversos países. A certificação surgiu como forma de incentivar boas práticas produtivas florestais por meio da valorização de produtos originados do manejo sustentável. Além do FSC, primeiro organismo credenciador de certificadores do mundo, há outros sistemas de certificação florestal. De acordo com a ABRAF (Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas), também se destaca, internacionalmente, o Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC), um dos maiores sistemas certificadores do mundo, com mais de 220 milhões de hectares certificados. Trata-se de uma organização não governamental dedicada a promover práticas florestais que respeitem preceitos ecológicos, sociais e éticos. Possui apoio de ONGs de grande envergadura, o que lhe proporciona muita notoriedade e ampla divulgação.
AÇÕES CORRETAS, DO PLANTIO À COLHEITA No Brasil, os sistemas de maior relevância são o FSC e o Cerflor (Programa Brasileiro de Certificação Florestal, gerenciado pelo Inmetro e reconhecido pelo PEFC). “São muito importantes para todas as empresas que atuam nos setores de papel, celulose, siderurgia, carvão vegetal, painéis de madeira industrializada e fundos de investimentos florestais”, afirma Cesar Augusto dos Reis, diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF). As duas certificações se tornaram exigência do mercado, dentro e fora do Brasil, portanto são fundamentais para as empresas do setor de papel e celulose, como a International Paper. “As certificações são importantes, inclusive, para participarmos de concorrências públicas”, afirma Luiz Carlos Seixas, gerente de Excelência em Manufatura da IP. Membro associado do FSC Brasil e integrante da subcomissão técnica de manejo florestal do Inmetro e da comissão de estudos especiais das normas técnicas de manejo florestal da ABNT, a International Paper possui os selos das certificações Cerflor, PEFC e FSC. Segundo Miguel Magela, coordenador de Sistema de Gestão Florestal da IP, as três certificações são de extrema relevância, pois se complementam no atendimento das expectativas das diferentes partes interessadas no manejo florestal da empresa. O selo do Cerflor, por exemplo, é acompanhado do logotipo do Inmetro, que gera ótima credibilidade junto ao consumidor final do mercado interno. Já os selos PEFC e FSC possuem bom reconhecimento em alguns nichos de mercado, especialmente nas exportações. Magela esclarece que as certificações Cerflor, PEFC e FSC envolvem o manejo florestal e a cadeia de custódia. A certificação do manejo florestal é o atestado de sustentabilidade sob os aspectos ambientais, sociais e econômicos do manejo florestal praticado pela IP, e a cadeia de custódia objetiva garantir que a madeira não certificada atenda a critérios mínimos de responsabilidade socioambiental e que os produtos finais da empresa contenham um percentual mínimo de matéria-prima certificada em sua composição. Além dessas certificações, a IP possui outras consideradas imprescindíveis para o setor. Uma delas é a ISO 14001, que valida todo o processo produtivo do ponto de vista da gestão ambiental, incluindo as pesquisas realizadas para aperfeiçoar as espécies cultivadas e a parte operacional das florestas plantadas. Apesar de não estarem relacionadas ao meio ambiente, a ISO 9001 e a OHSAS 18001 também são certificações importantes para a companhia. Seixas conta que a primeira é uma norma internacional, criada na década de 80, para certificar o Sistema de Gestão da Qualidade. “É uma maneira de evidenciar a qualidade do produto e do sistema produtivo”, diz. A OHSAS 18001, por sua vez, diz respeito à gestão de saúde e segurança no trabalho. Mais do que declarações formais da qualidade e procedência dos produtos, as certificações tornaram-se necessárias para a competitividade das companhias, e são resultado do conhecimento de questões sociais e
ambientais por parte da população mundial. “Sem produtos certificados, é mais difícil manter-se no mercado”, reflete Magela. Ao exemplificar as exigências a serem atendidas pela indústria, Seixas cita que vários best-sellers têm exigido certificação. "Muitos escritores determinam que seus livros sejam impressos em papel certificado. É uma mudança positiva de cultura, de conscientização das pessoas e do mercado”, conclui.
International Paper é a 1ª empresa do Brasil a receber o Ecolabel Flower O rótulo ecológico europeu foi estabelecido no ano de 1992 para incentivar a sustentabilidade de produtos e serviços. É uma garantia de que todo produto certificado é manufaturado de acordo com os princípios de redução de emissões atmosféricas (gases sulfurosos e responsáveis pelo efeito estufa), redução de emissões hídricas (compostos clorados e resíduos orgânicos), redução do consumo de energia durante o processo produtivo, redução de riscos ambientais relacionados ao uso de substâncias químicas perigosas, além da gestão de florestas sustentáveis. A fábrica de Luiz Antônio da IP acaba de receber a certificação, fato que agrega valor aos produtos da companhia e a diferencia com relação aos concorrentes.
IP lanç
tório a l e R º 1 a seu
GRI
bilidae sustenta d o ri tó la al pela Glob primeiro re s u a e s id c iu le lu e c belees estab , a IP con te por esta as diretriz n e e Em agosto u lm g ia e s d n u tal cumento o, ambien nhecida m ic o c m re ô , n de. O do I) o c R e rte da mpenho Iniciative (G ão e repo s de dese ç re ra Reporting o u d s a n e ic d m ais ios e in profission presas na e m d e o s cer princíp lh a a b m o do tra mento ue orienta m mapea o, resultad u ri é e social, q tó , la ia re h n O a de p ilidade. imensões as da com d re s á à s sustentab o a it s e a diz resp umento mente tod IP no que É um instr a . de pratica d o ã ta ç u ra d se la n ec da co a empresa ma autod e u u é q I detalhado s R o G c li idade e s os púb ilidade. “O ustentabil com todo S sustentab o g e d lo iá ra d zi, o d ção do o com Liz coordena rd , o a ll c a o de amplia C e i D z . para a va da IP , conta Liz de gestão Corporati l l relaciona” a ia rs c e o v S s n e a bilidad menta tr de. Responsa uma ferra é m é a socieda b ra m a ta p o o ri ã ç tó o rela informa e fonte de ia h n a p m co
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DECLARACOES DE BOA CONDUTA s certificações atestam as ações
das companhias com relação a aspectos ambientais, sociais e econômicos. Hoje, mais do que exigência dos consumidores e do mercado, são imprescindíveis para a saúde de qualquer empresa
Observar atentamente informações sobre os produtos antes de adquirilos é um costume cada dia mais comum entre os brasileiros. Atualmente, além do preço, são consideradas com cautela pelos consumidores a qualidade, a sustentabilidade, a procedência e a sua forma de fabricação. Esse movimento é consequência, principalmente, da relevância que as questões ambientais ganharam nas últimas décadas. Por trás da prateleira do supermercado, há uma série de práticas que o consumidor não vê, mas que agora deseja conhecer. A pesquisa Responsabilidade Social das Empresas/Percepção do Consumidor Brasileiro, realizada pelo Instituto Akatu com dados referentes a 2010, ressalta a importância da atuação responsável por parte das companhias. Na opinião de 60% dos entrevistados, as empresas sempre devem fazer mais do que está estabelecido nas leis, buscando trazer benefícios para a sociedade. Também foi constatado que 29% dos entrevistados repassam informações que aprendem sobre corporações e seus produtos ao maior número possível de pessoas. Optar por soluções sustentáveis não é uma exclusividade brasileira. De acordo com uma estimativa do Relatório Nielsen, em 2010, o mercado de produtos orgânicos ou ecofriendly – produzidos sem agredir o meio ambiente – correspondeu a cerca de U$S 420 bilhões nos Estados Unidos. Uma das formas de obter informações sobre um bem antes de adquiri-lo é prestar atenção em suas embalagens. Muitas delas exibem certificações oferecidas por instituições que atestam suas fabricações social e ambientalmente sustentáveis. Por exemplo: para garantir que os produtos consumidos não provocaram danos aos profissionais envolvidos, nem causaram sofrimento a animais, verifique o selo cruelty free (sem crueldade, em inglês) na embalagem. Também é possível procurar uma relação de empresas certificadas com o selo na internet, por meio do site da organização PETA (www.peta.org). O certificado orgânico IBD é oferecido a produtores agropecuários, de processamento e produtos extrativistas, orgânicos, biodinâmicos e de fair trade. A empresa brasileira atua há mais de vinte e cinco anos na pesquisa e desenvolvimento da agricultura orgânica e biodinâmica. Cerca de 90% dos selos que concede são destinados a pequenos produtores. Comprar um produto com tal certificado é garantia de sustentabilidade e qualidade.
A FAVOR DO MEIO AMBIENTE Também chamadas de “selos verdes”, as certificações ambientais são declarações formais que atestam a origem da matéria-prima que compõe os produtos e a forma como foram fabricados. Por meio delas, é possível saber mais sobre a conduta das empresas com relação à fauna, flora e população dos locais de origem dos produtos. Há certificações ambientais que são regulamentadas por instituições do governo — como a ISO 14000, controlada pelo Inmetro, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior —, mas a maioria está atrelada a organizações não governamentais (ONGs). Cada certificação estabelece padrões específicos. As empresas que desejam ter seus produtos certificados precisam adaptar suas práticas a um conjunto de normas preestabelecidas, de caráter ambiental, econômico e social. A presença dos “selos verdes”, portanto, serve como atestado para os consumidores de que determinados procedimentos foram de fato seguidos durante o processo produtivo. Muitos países da Europa, inclusive, criaram embargos contra produtos que não tinham certos cuidados. Por isso, a certificação tornou-se um pré-requisito imprescindível para companhias que desejam exportar. Algumas organizações não governamentais (ONGs) instituem os critérios a serem obedecidos e credenciam certificadores que vão aplicar nas companhias os sistemas desenvolvidos. Posteriormente, fiscalizam o emprego das normas. Um exemplo dessa forma de atuação é o FSC (Forest Stewardship Council, representado no Brasil pelo Conselho Brasileiro de Manejo Florestal). A entidade, uma organização não governamental, é formada por três câmaras: Ambiental, Social e Empresarial. Os três setores se organizaram para montar um padrão de certificação que se tornou um dos selos com maior credibilidade no mundo e um dos mais importantes para o setor florestal. Criado na década de 90, como resposta à preocupação internacional com relação à preservação de florestas de todo o mundo, o FSC foi concebido como entidade independente estabelecida por empresas e organizações sociais e ambientais de diversos países. A certificação surgiu como forma de incentivar boas práticas produtivas florestais por meio da valorização de produtos originados do manejo sustentável. Além do FSC, primeiro organismo credenciador de certificadores do mundo, há outros sistemas de certificação florestal. De acordo com a ABRAF (Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas), também se destaca, internacionalmente, o Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC), um dos maiores sistemas certificadores do mundo, com mais de 220 milhões de hectares certificados. Trata-se de uma organização não governamental dedicada a promover práticas florestais que respeitem preceitos ecológicos, sociais e éticos. Possui apoio de ONGs de grande envergadura, o que lhe proporciona muita notoriedade e ampla divulgação.
AÇÕES CORRETAS, DO PLANTIO À COLHEITA No Brasil, os sistemas de maior relevância são o FSC e o Cerflor (Programa Brasileiro de Certificação Florestal, gerenciado pelo Inmetro e reconhecido pelo PEFC). “São muito importantes para todas as empresas que atuam nos setores de papel, celulose, siderurgia, carvão vegetal, painéis de madeira industrializada e fundos de investimentos florestais”, afirma Cesar Augusto dos Reis, diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF). As duas certificações se tornaram exigência do mercado, dentro e fora do Brasil, portanto são fundamentais para as empresas do setor de papel e celulose, como a International Paper. “As certificações são importantes, inclusive, para participarmos de concorrências públicas”, afirma Luiz Carlos Seixas, gerente de Excelência em Manufatura da IP. Membro associado do FSC Brasil e integrante da subcomissão técnica de manejo florestal do Inmetro e da comissão de estudos especiais das normas técnicas de manejo florestal da ABNT, a International Paper possui os selos das certificações Cerflor, PEFC e FSC. Segundo Miguel Magela, coordenador de Sistema de Gestão Florestal da IP, as três certificações são de extrema relevância, pois se complementam no atendimento das expectativas das diferentes partes interessadas no manejo florestal da empresa. O selo do Cerflor, por exemplo, é acompanhado do logotipo do Inmetro, que gera ótima credibilidade junto ao consumidor final do mercado interno. Já os selos PEFC e FSC possuem bom reconhecimento em alguns nichos de mercado, especialmente nas exportações. Magela esclarece que as certificações Cerflor, PEFC e FSC envolvem o manejo florestal e a cadeia de custódia. A certificação do manejo florestal é o atestado de sustentabilidade sob os aspectos ambientais, sociais e econômicos do manejo florestal praticado pela IP, e a cadeia de custódia objetiva garantir que a madeira não certificada atenda a critérios mínimos de responsabilidade socioambiental e que os produtos finais da empresa contenham um percentual mínimo de matéria-prima certificada em sua composição. Além dessas certificações, a IP possui outras consideradas imprescindíveis para o setor. Uma delas é a ISO 14001, que valida todo o processo produtivo do ponto de vista da gestão ambiental, incluindo as pesquisas realizadas para aperfeiçoar as espécies cultivadas e a parte operacional das florestas plantadas. Apesar de não estarem relacionadas ao meio ambiente, a ISO 9001 e a OHSAS 18001 também são certificações importantes para a companhia. Seixas conta que a primeira é uma norma internacional, criada na década de 80, para certificar o Sistema de Gestão da Qualidade. “É uma maneira de evidenciar a qualidade do produto e do sistema produtivo”, diz. A OHSAS 18001, por sua vez, diz respeito à gestão de saúde e segurança no trabalho. Mais do que declarações formais da qualidade e procedência dos produtos, as certificações tornaram-se necessárias para a competitividade das companhias, e são resultado do conhecimento de questões sociais e
ambientais por parte da população mundial. “Sem produtos certificados, é mais difícil manter-se no mercado”, reflete Magela. Ao exemplificar as exigências a serem atendidas pela indústria, Seixas cita que vários best-sellers têm exigido certificação. "Muitos escritores determinam que seus livros sejam impressos em papel certificado. É uma mudança positiva de cultura, de conscientização das pessoas e do mercado”, conclui.
International Paper é a 1ª empresa do Brasil a receber o Ecolabel Flower O rótulo ecológico europeu foi estabelecido no ano de 1992 para incentivar a sustentabilidade de produtos e serviços. É uma garantia de que todo produto certificado é manufaturado de acordo com os princípios de redução de emissões atmosféricas (gases sulfurosos e responsáveis pelo efeito estufa), redução de emissões hídricas (compostos clorados e resíduos orgânicos), redução do consumo de energia durante o processo produtivo, redução de riscos ambientais relacionados ao uso de substâncias químicas perigosas, além da gestão de florestas sustentáveis. A fábrica de Luiz Antônio da IP acaba de receber a certificação, fato que agrega valor aos produtos da companhia e a diferencia com relação aos concorrentes.
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Em 1979, foi criado um dos produtos mais relevantes do mercado de papel no Brasil o Chamequinho. Todas as características da marca foram especialmente pensadas para atender às demandas de crianças em idade escolar entre 6 e 10 anos. O próprio nome deriva da marca “Chamex”, mostrando que é um produto com a mesma qualidade do papel para imprimir e escrever dedicado aos adultos. Com lápis, canetas e muita imaginação, Chamequinho foi suporte para o desenvolvimento de diversas gerações de crianças durante mais de três décadas. O personagem, que ilustra a embalagem do produto, se tornou um verdadeiro amiguinho para os pequenos. E, tal qual seu público-alvo, foi crescendo e se aprimorando ao longo do tempo, mas sem deixar de lado suas principais características. Após mudanças nas embalagens, em
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Chamequinho ganhou cara nova, mais uma vez, em 2011. A mascote foi inteiramente redesenhada, seus traços ficaram arredondados e suas mãos estão mais soltas, o que a deixou livre para brincar. Sua roupa também está mais moderna com uniforme escolar e boné virado para trás, ela se torna mais próxima do dia a dia das crianças. A atual versão do Chamequinho ilustra a nova embalagem do produto, que é 100% reciclável, com sistema abre e fecha e transparente, o que permite a visualização exata da cor do conteúdo.
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em 2006. Ele recebeu roupas mais modernas, um tênis cheio de estilo e um cinto de ferramentas abastecido com lápis para garantir a diversão da garotada.
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SETEMBRO 2011
• Diretoria Jurídica e de Assuntos Corporativos Ricardo C. Zangirolami • Coordenação do Projeto Tayla Monteiro - Comunicação e Marketing Institucional / e-mail tayla.monteiro@ipaperbr.com • Estagiária de Comunicação Fernanda Camargo • Criação e Produção Agência Ideal • Direção de Arte e Projeto Gráfico Tom Comunicação • Coordenação Editorial Marina Rodriguez • Redação Camila Gonçalves e Marina Rodriguez • Revisão Ricardo César • Impressão Ogra • Jornalista responsável Ricardo Cesar – MTB 33669 • Colaboraram nesta edição Cesar Augusto dos Reis, diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF); Lizzi Colla, coordenadora de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da IP; Luiz Carlos Seixas, gerente de Excelência em Manufatura da IP; Marcio Moura, coordenador de Excelência em Manufatura da IP; Michelly Guimarães, analista de Marketing da IP e Miguel Magela, coordenador de Sistema de Gestão Florestal da IP • Sugestões e Correspondências Avenida Paulista, nº 37, 14° andar – CEP 01311-000
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Pense nisso
O Brasil é o sexto país que mais recebeu recursos para o desenvolvimento de fontes renováveis de energia em 2010, com um investimento de U$S 7,6 bilhões. Do total, 40% foram aplicados em biocombustíveis, 31% em energia eólica e 28% para outras fontes. O País subiu uma posição em relação a 2009, sinalizando a relevância das fontes renováveis para nossa economia e meio ambiente. Os dados foram divulgados no relatório Who’s Winning The Clean Energy Race?, publicado pela ONG estadunidense The Pew Charitable Trusts. O conteúdo, em inglês, pode ser acessado no endereço http://migre.me/5xXho.
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