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ISSN 16776968

Edição 48

2,00

fevereiro 2006

Belém - Pará - Brasil

www.paramais.com.br




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A maquina do samba

ROSANGELA PETTA

Landi & Lemos, Urbanistas-Mores de Belém

Dois Antônios Josés, um de origem ilustre, outro de raízes humildes, ambos desta terra forâneos mas que se tornaram, por opção, sentimentos e contingências, paraenses, mais até que os que mais o foram, que aqui constituíram família...

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Especialista francês visita o Pará

Soure

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“A Capital do Marajó”, Soure, antes terra habitada por índios Maruanazes e Mundis da tribo Aruãns, hoje habitada ainda por pessoas fortes e valentes que constroem sua história com muitas histórias pra contar... DIRLENE SILVA & HELOISA MARTINS Pág. 12

Ah, se eu ganhasse na mega-sena

SBTVD, a Tecnologia nacional

O governo do Estado, por meio da Paratur, recebeu em Belém, recentemente, o francês Jack Lang, uma das maiores autoridades francesas nas áreas da política, cultura, literatura e educação...

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Com a proximidade do prazo para o anúncio sobre como será o Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), marcado pelo Ministério das Comunicações para este mês de fevereiro, acirram-se as disputas sobre qual tecnologia será utilizada pelo país... JONAS VALENTE

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Amazônia. A Zoeira que vem da mata

O que resta da cobertura florestal do vale do grandioso e aurífero rio dos antigos índios Tapayó, afluente do majestoso Gran Rio de Las Guerreras Amazonas, não vem escapando da ganância devastatória... CAMILLO VIANNA

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matérias

nestaedição

“Belém The Best”

Cordão do Peixe Boi 2006

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Acyr Castro aponta os melhores do cinema..

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Acyr Castro

Depressão Verônica San Sebastiande Carvalho

A Adolescência e as drogas Hélio Titan

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Escrevendo o Futuro

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O negócio não é estudar, o negócio é fazer Ricardo Jordão Magalhães a lição de casa “Sorriso Feliz”

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Agenda Cultural

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ANATEC Editora Círios S/C Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil

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Í N D I C E

PUBLICAÇÃO

ASSOCIAÇÃO DE PUBLICAÇÕES

DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, João Modesto Vianna, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; REVISÃO: Paulo Coimbra da Silva; COLABORADORES: Acyr Castro, Camillo Martins Vianna, Celso Freire, Celeste Proença, Dirlene Silva, Hélio Rodrigues Titan, Heloisa Martins, Jonas Valente, Ricardo Jordão Magalhães, Rosangela Petta, Sérgio Martins Pandolfo, Verônica San Sebastian; FOTOGRAFIAS: Arquivo Paratur, Carlos Sodré, Claudio R. Nobre, Érica Nunes, Flávia Mutran, João Travassos, J. Silva Paparazzo, João Vianna, Ronaldo Santos, Ricardo Santos; DESKTOPING: Mequias Pinheiro; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios *Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores



The Top 10 Up and Coming Destinations For 2006

“Belém The Best” By The Frommer's Staff Looking for a recommendation on the next must-see place? As the New Year approaches, it's time to consider where you'll want to go next year. We've selected 10 places that are coming into their own; they're not swarmed with tourists, and travelers can still find bargains to get there. Amador County, California; Belém, Brazil; Charleston, South Carolina; Glasgow, Scotland; Goa, India; Kenyan Game Parks; Margarita, Venezuela; Molokai, Hawaii; Ramah, New Mexico; Tasmania, Australia. Em resumo essa foi a notícia saída no Frommer's.

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Alguns exemplares do Guia Fromer’s

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Para o Frommer's, Belém é 10

Belém-Brazil

O guia turístico norte-americano, Frommer's, um dos mais vendidos no mundo, divulgou na sua edição de 01 de dezembro de 2005, a lista dos dez lugares do planeta que “vão estourar em 2006”. Na seletíssima lista, entre locais mais que badalados, ele inclui a nossa Belém do Pará, ao lado de Glasgow (na Escócia), as reserves animais do Quênia (na África), a Ilha Margarita, conhecida de muitos paraenses (na Venezuela), da Tasmânia (na Austrália), Goa (na Índia), Amador Country (na Califórnia - EUA), Charleston (na Carolina do Norte EUA), a Ilha Molokai (no Havai EUA) e Ramah (no Novo México, também nos EUA).

Pato do Imperador

Tacacá

Atrativos O Frommer's recomenda esses dez lugares por seus atrativos. De Belém, o conceituado guia elogia sua localização, “aninhada” às margens do maior rio e da maior floresta tropical do mundo, sua culinária exótica, acervo histórico e a variedade de eventos culturais. A pesca das piranhas também é relacionada. Recomenda uma esticada até a Ilha do Marajó, “a maior ilha de água doce situada na embocadura do maior rio do mundo”.

Pirarucu

A Paratur e o trade As autoridades do setor de turísmo atribuíram em grande parte a escolha aos maciços investimentos em equipamentos turísticos que a cidade ganhou nos últimos dez anos, além de verem de fato a confirmação da tendência de crescimento já detectada por estatísticas do governo estadual e da Infraero.

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Pato no Tucupi

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Nestled on the banks of the world's longest river and largest rainforest, Belém, Brazil is tropical paradise with an eclectic combination of both modern sophistication and frontier. Belem's collection of excellent restaurants utilizes local ingredients such as tropical fruits and Amazon fish to create a cuisine that is unlike anywhere in Brazil. From the Opera House, home to a variety of events each year, to the Ver-o-Peso Market on the banks of the Amazon, selling every rainforest product imaginable, to the old downtown, with a colonial fort, cathedral, and a myriad of 19th-century buildings, Belem provides new surprises for the eager explorer. It is also a great gateway to the Amazon. A Must: Belém's chief wildlife attraction is the island of Marajó, the world's largest freshwater island that sits at the mouth of the world's largest river with vast flocks of colorful wading birds, caiman, and piranha.

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Especialista francês visita o Pará O Fotos: Érika Nunes/Carlos Sodré/Flavya Mutran

governo do Estado, por meio da Companhia Paraense de Turismo (Paratur), recebeu em Belém, recentemente o francês Jack Lang, uma das maiores autoridades francesas nas áreas da política, cultura, literatura e educação. Exministro da Cultura e da Educação da França, ele foi convidado pelo governo do Estado para visitar a ilha do Marajó e Belém. Segundo Adenauer Góes, presidente da Paratur, “a visita de Lang foi oportuna no momento em que o Estado trabalha ações de promoção e fortalecimento do turismo paraense no mercado internacional, em especial na França". Lang veio de Korou, na Guiana Francesa, e foi direto para o município de Soure, no Marajó. Lá, foi recebido pelo presidente da Paratur, Adenauer Góes, e por José Varella e Maurice Gey, representantes da Universidade Livre do Marajó. Até o dia 28, Jack Lang, a esposa Monique Lang e os assessores Michèle Kokosowski e Aymeric Peniguet

O Governador Simão Jatene entrega cerâmica Marajoara para Monique Lang, Jack Lang ao centro, durante jantar oferecido pelo Governo do Estado para autoridades francesas

de Stouzt conheceram as belezas naturais da ilha, onde fizeram um city tour completo nos principais municípios, assistiram apresentação da Polícia Montada em búfalos, visitaram produção de artesanato, produção de queijo e outros locais que são referência para o turismo paraense. Também visitaram a praia do Pesqueiro, onde a Paratur e o Sebrae acabaram de lança o produto 'Vila do Pesqueiro', projeto piloto de turismo comunitário no Marajó. Na Fazenda São Jerônimo, famosa por ter sido cenário do programa 'No Limite', da Rede Globo, a comitiva fez passeios de canoa por igarapés e furos. Na Fazenda do Carmo, passeiam em búfalos, cavalo marajoara, observaram ninhal de pássaros, focagem de jacaré e outras atividades de ecoturismo.

Jack Lang, a esposa Monique Lang e Gilberto Chaves em visita ao Theatro da Paz

Turismo arqueológico No dia seguinte 28, Lang foi testemunha da assinatura de um protocolo de cooperação que dá ênfase ao turismo literário, entre as cidades de Cachoeira do Arari, berço do escritor Dalcídio Jurandir, localizado no arquipélago, e Kourou, na Guiana Francesa. O documento foi assinado pelo prefeito de Kourou, JeanEtiene Anttoanete, e Jaime Barbosa, prefeito de Cachoeira, além do presidente da Paratur, Adenauer Góes, ocorrido na Pousada dos Guarás, em Salvaterra. O prefeito de Kourou afirmou que a Amazônia tem grande importância para a região da Guiana Francesa, devido, entre outros fatores, à abrangência geográfica de localizar-se da Venezuela até o Amapá, no Brasil. Ele destacou a mobilização do governo do Pará na

O Ex-Ministro da Cultura da França, Jack Lang e sua esposa Monique Lang no Polo Joalheiro 08

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À esquerda, o prefeito da cidade Marie de Kourou, Jean-Etienne Antoinette e esposa; o reitor da Universidade Federal do Pará, Alex Fiúza; o presidente da Paratur Adenauer Gós e esposa Rosemary Góes; o Governador do Pará Simão Jatene e a Primeira-Dama Ana Jatene; Monique Lang e o ex-ministro da Cultura da França, Jack Lang; a cantora paraense Nazaré Pereira; o prefeito de Belém Duciomar Costa; o secretário de Cultura Paulo Chaves e um integrante da Comitiva francesa ao Pará após jantar oferecido pelo Governo do Estado para autoridades francesas.

busca de parcerias para o estreitamento de relações de intercâmbio. "Belém já tem uma política muito dinâmica", avaliou Jean-Etiene Anttoanete. O prefeito da cidade guianense citou como exemplo desta mobilidade a parceria entre a Guiana Francesa e a Secretaria Executiva de Educação (Seduc), a importância que vem sendo dada aos grupos folclóricos do Estado, particularmente do Marajó, e a própria divulgação em torno da beleza natural do Marajó "que alimenta e vende bem o Pará", disse ele. Sobre o protocolo de cooperação, Anttoanete lembrou

À esquerda Jack Lang, Simão Jatene, Duciomar Costa e Alex Fiúza

que a principal finalidade é "trabalharmos juntos por uma mobilização conjunta, para o desenvolvimento da Amazônia". Na cerimônia, o ex-ministro do governo francês, Jack Lang, declarou-se mais um parceiro do Estado no fortalecimento e difusão dos valores culturais do Pará. "Estou me engajando para criar uma comunidade de valores entre o Brasil e a França", disse Lang, que assim como o prefeito de Kourou, teve como intérprete José Varella, assessor da Paratur e presidente da

Jack Lang e a esposa em visita ao Marajó

Jack Lang e Nazaré Pereira p

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(TAF). E, ainda como Universidade Livre do vantagem para o Pará, a Marajó. construção da ponte do Para o ex-ministro francês, Oiapoque, que liga a Guiana a Guiana é um país de diretamente com o Amapá, distinção, assim como o estado fronteira do Pará. destino Brasil, onde há O Prefeito de Cachoeira do Arari, Jaime da Silva Barbosa; o Essas relações facilitam o valores literários, artísticos presidente da Paratur, Adenauer Góes; o ex-ministro da cultura e intelectuais que ele da França Jack Lang e o prefeito da cidade Marie de Kourou, trânsito livre de turistas Jean-Etienne Antoinette assinam acordo e n t r e e s s e s p a í s e s , considera amigos, como a de cooperação mútua no Marajó. aumentando a circulação de cantora Nazaré Pereira, o moedas fortes no Pará. ministro e músico Gilberto Gil, a escritora Zélia Gattai e até mesmo o escritor Jack Lang também foi Jorge Amado, que ele não recebido pelo governador conheceu pessoalmente, Simão Jatene, no Restô do mas admira sua obra Parque, no Parque da literária. Residência, para um Com relação ao protocolo coquetel que contou com a entre Cachoeira do Arari e apresentação musical da Kourou, Jack Lang vê uma cantora paraense Lucinnha possibilidade concreta de crescimento do turismo Adenauer Góes e Jack Lang assinam como testemunhas de Bastos e do grupo de dança acordo de cooperação mútua no Marajó. Cruzeirinho. O ex-ministro literário, "a partir de uma da França e humanista Jack Lang também anunciou, cultura e de uma tradição, e da valorização da obra do durante entrevista coletiva, no Theatro da Paz, que escritor marajoara Dalcídio Jurandir". Preferindo ser defenderá o intercâmbio de Belém com uma cidade identificado como um humanista, Jack Lang francesa. Segundo ele, pelo menos cinco cidades da agradeceu a Adenauer Góes o convite para conhecer o França guardam as mesmas características culturais, Marajó, feito há dois anos, quando ele ainda era econômicas e portuárias da capital paraense. "Não ministro na França. posso tomar a decisão de qual será essa cidade mas falo Outra prerrogativa é o fato de que a França foi especialmente pela cidade onde sou deputado, a região convidada recentemente para ser o país observador na de Bologne-sur-Mer", disse. Jack Lang explicou Organização do Tratado de Cooperação Amazônica ainda que a "idéia é ajudar na (OTCA). Tem ainda a facilidade de cooperação franco-brasileira que ligação física e geográfica com as começou em Cachoeira do Arari. opções de rotas aéreas e terrestres, A comitiva de Jack Lang também facilitadas por empresas como Air fez uma visita ao Pólo Joalheiro e Caraibes, parceira da TAM, com teve um encontro com a vôos diretos, a partir de Belém, para comunidade acadêmica e literária França, via Caribe. paraense. Ao deixar a capital Outra companhia brasileira com paraense, se comprometeu a ser o representação no Pará, com vôos embaixador do Pará na França e diretos para a Guiana Francesa, é a Jack Lang dança com bailarina do Grupo Folclórico Cruzeirinho após apresentação retornar ao Marajó. Transportes Aéreos de Fortaleza

Geminação

no Teatro Gasômetro

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Revista

Brevemente mais um lançamento da Editora Círios

Aguarde!


a maritim io v lu ilha f ticos maior a , s turís o o j in t a s e Mar o, um dos d sil e um lugar nd o Bra do mu ados d za e encanto r u c o r bele mais p a pela in c s a f es. que inerent o ã s e que lh

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e no que tange a ritmos, danças, depois do gostoso carimbó e lundum marajoara, o carnaval apresenta-se como uma grande paixão deste povo, que não poderia fugir as raízes de um povo brasileiro. Soure promove há vários anos um belo e tradicional carnaval, com certeza o melhor da ilha e um dos melhores do estado. No ano passado, a quantidade de foliões superou as expectativas da organização do evento que aguardava cerca de 3.000 brincantes e acabou reunindo mais de 6.000 desses foliões que vem de todos os cantos do estado e do país. Os preparativos para o carnaval deste ano já começaram há algum tempo de O carnaval de Soure leva à avenida o forma antecipada, a mais antigo vaqueiro do Marajó: P r e f e i t u r a Preto Juvêncio, 99 anos de puro vigor na passarela Municipal de Soure, através da Secretaria Municipal de Turismo, que está sob o comando de Heloísa Martins, tem

entro dessa ilha-magia encontra-se Soure, uma cidade de 147 anos, intitulada “A Capital do Marajó”. Soure, antes terra habitada por índios Maruanazes e Mundis da tribo Aruãns, hoje, habitada ainda por pessoas fortes e valentes que constroem sua história com muitas histórias pra contar. Com um povo hospitaleiro e criativo, a cidade de Soure é famosa pelo seu grande potencial turístico. Além das belas praias, fazendas, exuberante fauna e flora que encantam qualquer pessoa, essa cidade também possui como um dos principais atrativos a sua própria cultura,

Vista do coreto e da Igreja Matriz 12

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Praia da Barra Velha Orla de Soure

Praia do Pesqueiro

cuidado de cada detalhe para que o evento alcance o mesmo ou até maior sucesso que o ano passado. Neste ano, o evento também será abrilhantado com a presença dos velejadores do VIII Rallye Des lles du Soleil e VI Rallye Transamazone que estarão aportados na cidade no dia 22 de fevereiro, permanecendo aí por volta de dez dias, reforçando, desta forma, a propagação da cidade por todo mundo. O carnaval em Soure acontecerá nos dias 25, 26, 27 e

28 e serão quatro dias de muita folia e pura emoção na capital do Marajó, que receberá de braços abertos seus visitantes, proporcionando momentos de descontração e lazer durante a noite na Avenida, com o desfile dos blocos e escolas de samba da cidade e, durante o dia, as praias, fazendas, lojas de artesanatos e demais pontos turísticos estarão prontos para complementar estes dias de festa. Soure tem mostrado um considerável crescimento na

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Carroça coletora de lixo

Polícia Montada

Dira Paes num passeio de búfalo em Soure

gestão do atual prefeito, Carlos Augusto Nunes Gouveia, o Tonga, que tem se empenhado bastante para o crescimento sócio-econômico e cultural do município. Muitas mudanças vêm ocorrendo, recebendo elogios e destaque da mídia, tal como a coleta do lixo doméstico. Hoje feita por carroças puxadas por búfalos, animal de grande porte e resistência, mas de olhar meigo e dócil. Hoje são 25 famílias tirando seu sustento de um trabalho digno e eficiente. Essa foi uma inovação que Alguns dos Secretários da Prefeitura rendeu ao PreMunicipal de Soure

feito, a oportunidade de participar do Prêmio Prefeito Empreendedor do SEBRAE, por sua inovação, eficiência e originalidade. O búfalo é também estrela principal no 8º BPM (Batalhão Marajó), pois é o único comando que exerce suas funções de polícia montada, em búfalos, e esta peculiaridade tem sido observada e documentada pelos vários visitantes que passam por Soure. O animal é um símbolo de tamanha importância no Município, que no último Natal o presépio foi montado de forma bem regional pela Prefeitura O prefeito Tonga na comunidade de Tucumanduba e Secretaria Muni-

Mercado de carne depois da padronização 14

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Navio Soure, a torcida por sua reativação é grande pois se trata de transporte digno e seguro m

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O prefeito recebe Simão Jatene e o Senador Arthur Virgílio em visita a cidade de Soure

O prefeito e sua esposa ao centro com a equipe de Saúde

moradores e visitantes de Soure. Várias provas foram realizadas, como: Luta Marajoara, Corrida de Búfalos, Corrida de Caranguejeiros, Enduro do Cavalo Marajoara, Concurso da carroça mais enfeitada e outras. Os jogos foram realizados pela Prefeitura Municipal de Soure e SEEL, Secretaria Executiva de Esporte e Lazer. Foram 4 dias do mais absoluto sucesso. Dirlene Silva e Heloisa Martins

Soure

Posto Odontológico

cipal de Turismo, Esporte e Cultura. O Búfalo foi homenageado com esculturas das 4 raças (Murrah, Mediterrâneo, Carabáu, Jafarabad) trazendo inclusive o Papai Noel não no trenó, mas na carroça, que é uma das características da cidade. No Natal, em um grande evento promovido pela Prefeitura e Secretárias Municipais tendo a frente a 1ª Dama Dra. Carmem Lúcia Lima Gouveia, foram distribuídos 7.000 brinquedos, lanches e cerca de 500 cestas básicas sorteadas aos funcionários e população, além de várias outras atrações culturais. Outras mudanças têm acontecido frequentemente, como as reformas e padronização de prédios públicos e construções, como o Novo Centro Odontológico de Soure. Esporte e Lazer

Verdes campos, rara beleza Oração da Mãe Natureza Sedutora moça faceira Mística feiticeira Oásis de poesia Belo postal fantasia Luar prata cintilante Manto de estrela brilhante Raio de sol ouro puro Dona de belo futuro Lendas de amor, carimbo Pérola única Meu Marajó.

II Jogos de Identidade Cultural do Marajó

De 03 a 06 de novembro de 2005, na praia do Pesqueiro uma das mais belas do mundo foram recebidos vários atletas para a realização dos II Jogos de Identidade Cultural do Marajó, com esporte, lazer e cultura para os

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Heloisa Martins

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Cu l t u r a +

Cordãodo Peixe-boi D esde janeiro, o Instituto Arraial do Pavulagem começou seu calendário de atividades que estão ligadas aos cortejos que o Instituto realiza e também a um projeto mais amplo de formação de platéias e laboratórios de produção nas áreas de dança e ritmos. Neste ano, a novidade é a experimentação na área de cantos populares que também será ofertada em oficinas públicas (e gratuitas). O Cordão do peixe-boi é um cortejo popular com ênfase em temas ambientais, por isso o simbolismo visual relembra os antigos cordões de bicho e as brincadeiras de rua. É uma atividade artístico-cultural que se realiza em pré-carnaval. O primeiro cortejo na pauta do Arraial do Pavulagem durante o ano. O Cordão sai no dia 19 de fevereiro, da Praça do Pescador em direção à do Carmo, onde haverá show da banda Arraial do Pavulagem e convidados. 16

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Oficinas de Preparação

Cantos populares É um espaço de experimentação do canto através das cantigas populares tradicionais, como instrumento de (re) educação cultural do que temos de mais belo e significativo no mosaico rítmico da região. Nesta cena musical experimental, oferta-se ao público um diálogo através das cantigas entre o passado e o presente como forma de compreender, interagir e propagar a cantoria na rua. Instrutores: Daniele Freitas e Severo Junior Oficinas de ritmos e danças populares. O cordão do Peixe-boi é vinculado às atividades culturais de pré-carnaval, então, buscam valorizar os ritmos da época, buscando suas matrizes nos carnavais do interior do Estado. Temos o Bagué, o Carimbó em ritmos mais acelerados como símbolos deste pré-carnaval e uma rotina de aprendizado aliada a arte-educação ambiental com o

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Oficinas e ensaios abertos Em fevereiro haverá ensaio geral e oficinas de máscara abertos à comunidade em Icoaraci. (Informações com Carlos na Biblioteca Pública Avertano Rocha em Icoarací) e as oficinas de adereçagem com material reciclado no Instituto Arraial do Pavulagem. tema do Peixe-boi. Cerca de 200 participantes entre crianças, jovens,adultos e terceira idade se cadastraram, participando das oficinas

Contatos: Instituto Arraial do Pavulagem Tel: 3230-5264

AV. GENTIL BITENCOURT N° 694, ENTRE RUI BARBOSA E QUINTINO. Edição 48 - fevereiro

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Fotos: João Vianna

públicas. A este grupo juntam-se os músicos de metal que incrementam os ritmos executados pelo Batalhão da Estrela (base percussiva do Arrastão do Pavulagem)


Saúde

A Má do

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Sa

Bumbumpaticumbumprugurundum.

c o m o Ti a Ciata e Tia Fé. Para combater o preconceito, vestiamse o melhor possível. Logo foram notados pelos repórteres da área policial que circulavam por ali. E foi por meio da imprensa que as primeiras escolas de samba, como a Mangueira e a Portela, chamaram a atenção. Os sambistas cariocas do final da década de 20 se freqüentavam bastante. Nessas ocasiões, gostavam de se exibir um para o outro. Foi para esquentar o desafio entre os bambambãs que José Gomes da Costa, o Zé Espinguela, macumbeiro e mangueirense, resolveu promover uma competição para ver quem era o melhor. Marcou para o dia 20 de janeiro de 1929 o concurso entre os compositores da Deixa Falar, Mangueira e Vai Como Pode (primeiro nome da Portela). Venceu o samba de Heitor dos Prazeres, da terceira. Mas Heitor era visto como um intruso, um moço da cidade. Todos previam encrenca na entrega do prêmio, marcada para o domingo de Carnaval, em plena Praça Onze. Só que Zé Espinguela foi diplomático: apareceu com três troféus e distribuiu os outros dois como prêmios de consolação. Assim foi inaugurada a disputa entre as escolas. Em 1932 houve o primeiro desfile patrocinado, promovido pelo jornal O Mundo Esportivo, de Newton Rodrigues, irmão do teatrólogo Nelson. No ano seguinte, era vez de O Globo, o Touring Club e a prefeitura do Distrito Federal institui nem um concurso. Foi quando as escolas ficaram obrigadas a manter a ala das baianas e a bateria. Em 1935, já havia dezenove escolas. “Naquele tempo, era um sambinha de quatro linhas e o resto ia de improviso”, contou Cláudio Bernardo da Costa, o Cláudio da Portela, sócio-fundador da escola. Só em 1946 é que o sambaenredo se estabeleceu de verdade, com a estréia do compositor Silas de Oliveira na Império Serrano. Até 1930 o próprio samba era um gênero indefinido: a classificação valia tanto para o maxixe como para variações da polca e do chorinho, que podiam ser ótimos no salão, mas eram ruins para se dançar ao longo da rua. Como a batucada.

ROSANGELA PETTA

F

evereiro taí e você já começa a ouvir a batucada. É impossível ficar indiferente às escolas de samba, copiadas no mundo inteiro. Há anos elas vêm se especializando em fabricar o maior show de rua que se conhece. Tudo é regido por normas rigorosas, planejado minuciosamente e produzido dentro de um cronograma rígido. Mas, para quem só vê a festa pela televisão, fica difícil compreender o que está acontecendo. Aqui você vai entender como funcionam as engrenagens do desfile. O nome “escola de samba” nasceu em 1928, no bairro carioca do Estácio, numa roda de amigos. Entre eles estava Ismael Silva, compositor com talento de sobra, tanto que até vendia algumas músicas ao cantor Francisco Alves. Mas a fama não diminuía a discriminação. Ao contrário, sambista era sinônimo de malandro e arruaceiro. E Ismael já estava cansado disso. No meio da conversa, olhou para a Escola Normal, ali na esquina, e teve a idéia: se eles eram tão bons na única coisa que sabiam fazer, por que não fundavam um grupo pacífico para mostrar sua arte? Prático, criou uma definição para o seu conjunto: “Deixa falar, nós também somos mestres. Somos uma escola de samba”. Mas Ismael só deu o nome. A agremiação que acabara de fundar não foi, de fato, a primeira do gênero. A Deixa Falar era, na verdade, um rancho, outro tipo de associação carnavalesca. A turma que realmente seria a raiz da escola de samba era outra, mais segregada ainda: os negros ligados aos cultos de origem africana. “Existe um terreiro de macumba na origem de toda escola de samba”, contou a pesquisadora carioca Marília Trindade Barboza da Silva, com dez livros publicados sobre o assunto. “Esses descendentes de escravos, vindos da Bahia ou da área rural do Estado do Rio, só tinham os atabaques para tocar. Por isso, até hoje o samba de escola é fundamentalmente voz e percussão.” Os primeiros desfiles seguiam um ritual quase religioso. A caminho da Praça Onze de Janeiro, onde faziam a folia, os batuqueiros reverenciavam cada dona de “casa de santo”, 18

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Mestre Mug, primeiro diretor de bateria da Portela. “Quem chega junto é porque é b o m mesmo e gosta de b a t e r. O ritmista não vê o carnaval, e s t á concentrado, não se diverte. Às vezes, tira sangue da mão durante o desfile.” Mestre é o título que se dá ao primeiro diretor de bateria, o maestro da escola, auxiliado por outros quatro diretores que impõem disciplina. Na Portela, por exemplo, é proibido faltar aos seis meses de ensaios técnicos e beber demais antes do desfile. “A filosofia de uma bateria é muito simples: trabalhar em conjunto”, diz Mestre Mug. “O individualista não tem lugar aqui A porta-bandeira e o mestre-sala se vestiram de rei e rainha por motivos políticos. Já que durante o Estado Novo (1937-1945) era bom louvar a história do Brasil, a fase imperial parecia perfeita para ser explorada plasticamente. Outros pesquisadores acham que a indumentária do casal expressa um desejo de valorização social. O fato é que, no começo, não havia fantasias pesadas e luxuosas. “Minha mãe costurava uma saia midi, sem armação nem bordado, e uma capinha que parecia de princesa”, disse Rivailda do Nascimento Souza, a célebre Mocinha, portabandeira da Mangueira por 60 anos. “Uma vez, um tio

permitia fabulosos improvisos de dança, o desfile das escolas acabou se tornando o favorito do público. A bateria da escola de samba é uma imensa orquestra montada só com instrumentos de percussão. Cada músico tem seu lugar para que o som saia equilibrado. O número de componentes, o tipo de instrumento e o posicionamento de cada batuqueiro depende do estilo da agremiação. Mas, basicamente, o conjunto é formado por duas fileiras de surdos de marcação nas laterais, filas de cuícas e metais (como o reco-reco e o agogô) à frente, um enorme naipe de tamborins logo atrás, um miolo de vários tipos de surdos centralizadores e, ao final, mais metais. Tida como a “alma da escola”, a bateria se transformou num modelo para exportação. A Gope, fábrica paulista de instrumentos de percussão, vende até para o Oriente. “É uma cultura que viaja em bloco”, diz Humberto Henrique Rodella, o proprietário. “Quando os japoneses levaram o nosso futebol, fizeram o pacote completo, com o carnaval e a escola de samba”. Os integrantes passaram dos 20 do princípio para até 400 hoje em dia. E sempre há mais candidatos a ritmistas. “Os novatos podem vir ensaiar, mas demora para alguém entrar numa bateria”, contou Arnaldo Manoel de Jesus, o

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meu teve a idéia de pregar umas lâmpadas com pilha na capa. Ficou engraçado.” Hésio Laurindo da Silva, o famoso Delegado, parceiro de Mocinha na escola, falou que sempre foi exigente. “No começo eu usava uma roupa cheia de broches e calça com as cores da escola. Quando os carnavalescos começaram a criar as fantasias, eu tinha que aprovar, pois eu seria o símbolo da escola”. Foi essa geração que instituiu um padrão de performance no desfile. Não há passos rígidos, tudo é improvisado. Mas existem regras. A porta-bandeira é a única que não samba: ela deve deslizar pela avenida, andar com elegância, usar sempre saltos altos (para aparecer mais), girar com graça e segurança. Cair ou deixar a bandeira esbarrar no rosto do companheiro é um desastre total. Já o mestre-sala se exibe ao máximo.. Deve cortejar e ao mesmo tempo proteger a porta-bandeira, criar movimentos ágeis ao seu redor, deixando claro que o símbolo da escola exige respeito. “Acabo fazendo uns 70 passos diferentes durante o desfile”, calcula Jerônimo da Silva, o Jerônimo da Portela, primeiro mestre-sala da escola. “Nós ensaiamos bastante, mas é para desenvolver um tipo de comunicação, de entendimento só no olhar”, completa Andréa Machado, parceira de Jerônimo. Desde 1935, quando as escolas de samba do Rio de Janeiro foram obrigadas a tirar alvará de funcionamento, sua organização interna se aperfeiçoou. Na época, Dulcídio Gonçalves, titular da Delegacia de Costumes e Diversões, colou um “grêmio recreativo” na frente do nome de cada uma delas. Toda agremiação deve ter um estatuto registrado em cartório e instalações mínimas, como quadra e barracão. A eleição do presidente se dá pelo voto direto da comunidade, mas o “regime de governo” é de cima para baixo, como a pirâmide hierárquica de uma empresa convencional. No Rio existem 44 escolas de samba. Para que as grandes não fossem voto vencido nas assembléias da Associação das Escolas de Samba, em 1984 nasceu a Liga Independente das Escolas de Samba, epicentro das 18 maiores. A entidade organiza e administra a festa na Passarela do Samba, o sambódromo da avenida Marquês de Sapucaí, na ponta do lápis. Ou melhor, na tela de vários computadores, como uma boa S/A.

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Os oito afluentes que desaguaram na avenida: Festas da Roma antiga, costumes portugueses, clubes de sátira e comemorações militares, entre outras manifestações culturais, estão na origem das escolas.

Arrastando a sandália no rancho: Os ranchos eram clubes da classe média baixa nos quais os sócios pagavam mensalidade, compravam instrumentos de corda e sopro e se organizavam para desfilar em fevereiro. O primeiro surgiu em 1872, o Dois de Ouro. Formados por homens e mulheres, as pastorinhas, arrastavam as sandálias na segunda-feira de Carnaval.

Grandes sociedades, um luxo só: Eram chamadas grandes sociedades as associações de jovens de alta classe que saiam em enormes carros alegóricos com mensagens políticas. A primeira foi o Congresso das Sumidades Carnavalescas, criada em 1855 por profissionais liberais e saudada pelo escritor José de Alencar.

Arrastando a sandália no rancho: Os ranchos eram clubes da classe média baixa nos quais os sócios pagavam mensalidade, compravam instrumentos de corda e sopro e se organizavam para desfilar em fevereiro. O primeiro surgiu em 1872, o Dois de Ouro. Formados por homens e mulheres, as pastorinhas, arrastavam as sandálias na segunda-feira de Carnaval.

Grandes sociedades, um luxo só: Eram chamadas grandes sociedades as associações de jovens de alta classe que saiam em enormes carros alegóricos com mensagens políticas. A primeira foi o Congresso das Sumidades Carnavalescas, criada em 1855 por profissionais liberais e saudada pelo escritor José de Alencar.

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O desfile chapa branca acabou no corso:

Botando o bloco na rua: Em 1848, o sapateiro José Nogueira de Azevedo Paredes saiu batendo o bumbo que, tocado na horizontal, virou o surdo de hoje. Quem quisesse, ia atrás. Assim se formaram os blocos, compostos apenas de homens. Ao redor de 1920 havia os “blocos de sujos”, dos “arruaceiros”, e os mais distintos.

A moda do corso, um desfile motorizado, foi lançada no dia 10 de fevereiro de 1907, quando o carro das filhas do presidente da República, Afonso Pena, percorreu a avenida Central (atual Rio Branco), no Rio de Janeiro de ponta a ponta, antes que elas subissem ao prédio da Comissão Fiscal das Obras do Porto para assistir à folia.

E o cordão cada vez aumentava mais:

Arrastando a sandália no rancho:

Em 1886, os jornais chamaram de cordões os “grupos de foliões mascarados e provocadores”. Saíam fantasiados, satirizando personalidades. Um mestre com apito comandava tambores, cuíca e reco-reco. O cronista João do Rio viu no cordão sinais da antiga festa de Nossa Senhora do Rosário, na qual cortejos de negros saíam sacodindo chocalhos e entoando cânticos.

Os ranchos eram clubes da classe média baixa nos quais os sócios pagavam mensalidade, compravam instrumentos de corda e sopro e se organizavam para desfilar em fevereiro. O primeiro surgiu em 1872, o Dois de Ouro. Formados por homens e mulheres, as pastorinhas, arrastavam as sandálias na segunda-feira de Carnaval.

Capoeira sem berimbau: Desde 1570, quando chegaram ao Rio de Janeiro os primeiros escravos africanos, o culto religioso na senzala envolvia batuque e dança. Os terreiros de macumba do período pós-abolição, com mistura de candomblé e catolicismo, mantiveram os atabaques, as danças e a capoeira, que emprestou seus movimentos para o mestresala das atuais escolas.

Grandes sociedades, um luxo só: Eram chamadas grandes sociedades as associações de jovens de alta classe que saiam em enormes carros alegóricos com mensagens políticas. A primeira foi o Congresso das Sumidades Carnavalescas, criada em 1855 por profissionais liberais e saudada pelo escritor José de Alencar.

Lá vai passando a procissão:

Botando o bloco na rua:

O ritual do desfile vem da Antigüidade, quando os exércitos exibiam suas prendas de guerra de volta à cidade-base. A solenidade impregnou a religião católica. No Brasil, em 1549, o padre Manuel da Nóbrega registrou a primeira procissão enfeitada de Corpus Christi. Foi das procissões que saíram as baianas, escravas enfeitadas.

Em 1848, o sapateiro José Nogueira de Azevedo Paredes saiu batendo o bumbo que, tocado na horizontal, virou o surdo de hoje. Quem quisesse, ia atrás. Assim se formaram os blocos, compostos apenas de homens. Ao redor de 1920 havia os “blocos de sujos”, dos “arruaceiros”, e os mais distintos.

A baixaria do entrudo virou confete: Na Roma antiga, os Lupercos, sacerdotes de Pã, saíam dia 15 de fevereiro só com sangue de cabra sobre o corpo, perseguindo as pessoas na rua. No Brasil, os portugueses faziam uma guerra de baldes d'água e lixo chamada entrudo, sem dança ou música. No começo do século, a “molhança” foi substituída por confete, serpentina e lançaperfume. Edição 48 - fevereiro

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E o cordão cada vez aumentava mais: Em 1886, os jornais chamaram de cordões os “grupos de foliões mascarados e provocadores”. Saíam fantasiados, satirizando personalidades. Um mestre com apito comandava tambores, cuíca i

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Brasil, os portugueses faziam uma guerra de baldes d'água e lixo chamada entrudo, sem dança ou música. No começo do século, a “molhança” foi substituída por confete, serpentina e lança-perfume.

O desfile chapa branca acabou no corso: A moda do corso, um desfile motorizado, foi lançada no dia 10 de fevereiro de 1907, quando o carro das filhas do presidente da República, Afonso Pena, percorreu a avenida Central (atual Rio Branco), no Rio de Janeiro de ponta a ponta, antes que elas subissem ao prédio da Comissão Fiscal das Obras do Porto para assistir à folia.

A armação primitiva: Nos anos 30, os sambas não tinham segunda parte: os “versadores” improvisavam depois que os puxadores entoavam um refrão de quatro linhas. À frente, uma tabuleta com o nome da escola pedia passagem, seguida da “linha de frente”, só de moças. Logo depois, vinha o primeiro casal de mestre-sala e portabandeira. Sob um caramanchão, desfilava a alta direção da escola. Uma linha de pessoas fantasiadas sambava em torno do grupo principal. No final, uma pequena bateria. Na lateral, homens vestidos de baiana protegiam a escola da multidão segurando uma corda e usando canivetes amarrados nos tornozelos.

O mestre apita e começa o aquecimento:

e reco-reco. O cronista João do Rio viu no cordão sinais da antiga festa de Nossa Senhora do Rosário, na qual cortejos de negros saíam sacodindo chocalhos e entoando cânticos.

O batuque inicial serve para os ritmistas esquentarem os punhos. Cada músico tem um lugar marcado. Conheça a distribuição dos instrumentos numa bateria de 301 componentes. Surdo de primeira - Um dos dois surdos de marcação, este é o que tem a nota mais grave e dá a primeira batida. Quando a bateria é grande, seis se alinham na lateral à esquerda da escola e cinco aparecem no meio também. Surdo de segunda - Conhecido como surdo de resposta, é menos grave que o de primeira e dá a segunda batida. São onze: seis na lateral da direita e cinco espalhados no meio da armação. Surdo de terceira - Seu papel é fazer um contraponto à conversa entre os surdos de primeira e de segunda e, por isso, é chamado de cortador. Os sete ficam estrategicamente entre os outros instrumentos pesados. Eles dão o “balanço” à marcação. Tamborim - É tocado em bloco - são 77 - logo atrás das primeiras linhas de metais e cuícas. Entre os instrumentos leves, é um dos que costumam ficar calados em algum trecho do samba-enredo para, depois, fazer improvisos. “Durinho” ou “mexido” (quando o músico fica virando o tamborim), depende do estilo do ritmista. Para potencializar seu efeito, é tocado com várias baquetas de plástico. Reco-reco - Está entre as chamadas miudezas da bateria e pelo menos quatro se encontram na primeira fila. Trata-se de um cilindro de metal aberto em uma das extremidades. Possui duas molas esticadas de ponta a ponta, na qual o

Capoeira sem berimbau: Desde 1570, quando chegaram ao Rio de Janeiro os primeiros escravos africanos, o culto religioso na senzala envolvia batuque e dança. Os terreiros de macumba do período pós-abolição, com mistura de candomblé e catolicismo, mantiveram os atabaques, as danças e a capoeira, que emprestou seus movimentos para o mestresala das atuais escolas.

Lá vai passando a procissão: O ritual do desfile vem da Antigüidade, quando os exércitos exibiam suas prendas de guerra de volta à cidade-base. A solenidade impregnou a religião católica. No Brasil, em 1549, o padre Manuel da Nóbrega registrou a primeira procissão enfeitada de Corpus Christi. Foi das procissões que saíram as baianas, escravas enfeitadas.

A baixaria do entrudo virou confete: Na Roma antiga, os Lupercos, sacerdotes de Pã, saíam dia 15 de fevereiro só com sangue de cabra sobre o corpo, perseguindo as pessoas na rua. No 22

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músico raspa a baqueta. Cuíca - É a única que ainda leva materiais naturais: uma vara de bambu por dentro com a ponta enfiada no couro de boi ou de cabra. Quando o ritmista esfrega um pano ao longo do bambu, produz uma espécie de gemido ou ronco e, por isso, também é chamada de roncador. As nove saem na primeira fila. Agogô - Produz o som mais agudo da bateria. Chegam a somar nove, logo na frente. É feito de dois copos cônicos moldados em ferro. O ritmista bate nos copos alternadamente, com uma baqueta de madeira ou de metal. Caixa - Faz o contrabalanço, ou seja, equilibra a batida produzida pelos outros instrumentos, dando um recheio ao som. As 43 usadas podem ser do tipo caixa de guerra ou tarol, que é mais fino. Chocalho - Também conhecido como “rocar de platineta”, é um multiplicador dos efeitos do antigo pandeiro sem pele. Posiciona-se numa larga fila no final. São nada menos que 87. Ganzá - São dois cilindros metálicos, com pedacinhos de alumínio dentro. Eles estão ligados nas extremidades por duas chapas: o músico encaixa as mãos nessas hastes e balança o instrumento para cima e para

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baixo, ritmadamente, produzindo uma espécie de som de chuva. Os treze ficam entre os metais da frente. Repique - Entre os instrumentos pesados, trinta repiques pontuam a batucada. Ficam cercado de caixas, perto de um surdo de terceira. Uma variação do repique é o repinique, que possui duas peles e pode ser mais estreito. Pandeiro - Com o crescimento da bateria, o som mais seco da batida no pandeiro ficou impossível de se ouvir durante o desfile. Por isso, virou um instrumento exclusivo do passista, que usa o pandeiro tanto para marcar o andamento de seu próprio jeito de sambar como para descrever malabarismos - o mais conhecido é girar o pandeiro sobre o dedo indicador apoiado bem no centro da pele. Apito - É a principal ferramenta do mestre e dos diretores de bateria. Servem para reger a orquestração.

Do que depende a vitória No Rio de Janeiro, os jurados dão notas de 1 a 10 a quesitos com pesos iguais. Aqui, estão numerados pela ordem de prioridade para o desempate. Tempo - A escola deve passar em no mínimo 65 minutos e, no máximo, 80. Cada 5 minutos de atraso sobre o

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prazo máximo tiram um ponto da nota final. Bateria - Deve ter no mínimo 200 ritmistas. Sobressai quem unir técnica e criatividade para levantar a arquibancada. Samba-enredo - Tem que contar o enredo ou comentá-lo, fugindo do lugar-comum. Se for fácil de cantar e tiver refrões fortes, tanto melhor. Harmonia - Testa a capacidade da escola de desfilar sem buracos entre uma ala e outra, sem correr ou amontoar os componentes. Evolução - Esta nota depende da combinação perfeita entre coreografias, canto e dança, de ponta a ponta. Enredo - É aqui que o carnavalesco sobe ou desce no ranking. Temas esdrúxulos ou complicados perdem ponto. Conjunto - É o mais subjetivo dos quesitos: mede o grau de beleza e da manutenção do nível estético ao longo do desfile. Alegoria e adereços - A escola deve trazer pelo menos seis e no máximo dez carros alegóricos, além de mostrar acessórios originais. Fantasia - Outra prova de fogo para o carnavalesco. Chama a atenção quem for mais criativo. Se fugir do enredo, a nota abaixa. Comissão de Frente - Ganha um 10 a escola que apresentar mais simpatia para saudar o público. Mestre-sala e porta-bandeira - Perde ponto o casal que tropeçar ou ficar parado. Também é grave deixar a bandeira bater no mestre-sala. Dicas do desfile-padrão O que o mestre-sala e a porta-bandeira devem fazer. O estandarte chegou: O casal é o símbolo da agremiação. Por isso, deve exibir a bandeira ao público várias vezes ao longo da avenida. A porta-bandeira pára, o mestre-sala pega delicadamente uma ponta do pavilhão e o estica. Salve simpatia! O momento de saudar os jurados é uma oportunidade para a dupla mostrar o máximo de elegância. Enquanto ela faz um leve sinal de cumprimento com a cabeça, ele faz uma reverência mais demorada, chegando ao chão.

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Efeitos especiais O “pião” é o único movimento da portabandeira e do mestre-sala que tem um nome. É quando ela gira, para fazer a bandeira flutuar, enquanto ele pula, salta e dança com leveza ao redor dela. A linha de montagem do espetáculo Todas as etapas, mês a mês, que estão por trás do carnaval feito pelas grandes escolas de samba do Rio de Janeiro. FEVEREIRO: Assim que termina o carnaval, é escolhido o carnavalesco que fará o próximo desfile. MARÇO: A diretoria da escola aprova o enredo proposto pelo carnavalesco e avalia os custos. ABRIL: Os compositores têm pouco mais de um mês para fazer o samba-enredo. MAIO: O carnavalesco leva à escola maquetes dos carros alegóricos e desenhos das fantasias. JUNHO: Quinze sambas pré-selecionados vão a concurso na quadra. Os jurados são da escola. JULHO: Com o samba-enredo escolhido, o carnavalesco faz ajustes no seu projeto. Começam os ensaios técnicos. AGOSTO: Puxador e ritmistas entram em estúdio para gravar o disco das escolas de samba. SETEMBRO: O barracão começa a construir alegorias e a confeccionar fantasias e adereços. Os ensaios são abertos ao público. OUTUBRO: Mestres-sala, porta-bandeiras, velha guarda, e crianças, que ganham a fantasia da escola, provam suas roupas. NOVEMBRO: São feitos ensaios com os protótipos de cada fantasia. DEZEMBRO: Primeiros ensaios fora da quadra: na rua, montam-se as alas e as coreografias. JANEIRO: A escola faz um ensaio-geral na Passarela do Samba, para cronometragem e ajustes. * As Escolas de Samba em sua grande maioria, exercem atualmente, a Responsabilidade Social como exercício contínuo da cidadania. Quase todas, em suas sedes, mantêm programas e projetos que visam tirar seus futuros carnavalescos das ruas, dando-lhes uma opção de futuro sadio. *Da Coordenadoria de Jornalismo da Facasper

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Ah, se eu

ganhasse na

megasena...

Quem nunca fez sua aposta e conferiu os números do jogo acumulado com imensa ansiedade que atire a primeira pedra. Até mesmo quem não enfrenta preocupações financeiras tem planos para uma possível (e sonhada) vitória na loteria.

está feita. De repente, não há mais dívidas, não há mais aflições financeiras, não há preocupação com o aumento da mensalidade escolar ou com o preço das roupas. Tudo agora está ao alcance, como o gênio que surge ao esfregar a lâmpada. Tudo isso é possível, se o indivíduo em questão for o contemplado com os seis números da cobiçada mega-sena, que insiste em acumular semana a semana, para o deleite de milhões de sonhadores que adoram a batida frase “dinheiro

m cruzeiro pela Grécia, uma mansão, uma Ferrari, jóias, viagens ao redor do mundo, sonhos... muitos sonhos. Se todos esses itens são privilégio de poucos indivíduos endinheirados, pelo menos povoam a imaginação de milhões de pessoas que adorariam gastar sem se afogar em dívidas. Afinal, sonhar não custa nada. Mas... e se esse sonho estiver próximo, palpável, quem sabe numa simples cartelinha de papel? Basta uma caneta tinta azul ou preta, marcar completamente seis quadradinhos, torcer e, quem sabe... voilá! A mágica

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leva tantas pessoas a apostarem suas esperanças num jogo com chances tão ínfimas é a pressão da sociedade de consumo. “Há um desejo e uma impulsividade de permanentes em ter cada vez mais” observa. “As pessoas estão cada vez mais solitárias, insatisfeitas e individualistas”. Para a antropóloga, há, ainda a crença de que é possível ficar rico sem esforço. Aliado a isso, existe uma desvalorização do trabalho no Brasil, conseqüência de anos de colonização e escravidão. Tudo isso é lamentável e significa um empobrecimento das práticas sociais”, avalia.

O QUE FAZER COM

TANTO DINHEIRO? Personalidades entrevistadas pela Pará + tiveram reações bem humoradas quando perguntadas sobre o que fariam se ganhassem na mega-sena. As respostas foram diversas, utilizariam o dinheiro dessa maneira... Simão Jatene - Governador do Pará - (risos) eu não pensei ainda em ganhar na mega sena. Eu só tenho tempo pra pensar no que fazer com o orçamento do estado. Paula Diocesano - Modelo: Rainha das Rainhas 2005 - Viajaria pela Europa para conhecer vários países. Ajudaria minha família e também outras pessoas menos favorecidas. Não sei se pararia de trabalhar, mas me dedicaria uma alguma atividade que eu gostasse muito. Walter Bandeira - Cantor e ator- eu não saberia o que fazer com tanto dinheiro...acho que, primeiro compraria uma casa da minha mãe. Depois e veria o que faria. Paloma Massoud - Coordenadora de Marketing - e Miss Belém 2004Em primeiro lugar tiraria looongas férias. Provavelmente em uma praia maravilhosa que me permitisse

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não traz felicidade, mas ajuda muito a conquistala”. De repente, o prêmio de R$ 1 milhão vira 20, 30, 40 milhões!!! Ninguém ganhou? “Então, vamos jogar!!!”, dizem muitos. As filas quilométricas nas lotéricas atestam o furor na caçada ao tesouro. Até que sai o resultado: “acertei um número”; “não acertei nenhum”; “quatro números... Ai! Quase...”. Depois, os perdedores torcem para que o p r ê m i o acumule uma vez mais. Mas, dessa vez, não deu: “a mega-sena saiu para um apostador”, diz o a p r e s e n t a d o r Wi l l i a m Bonner, durante o Jornal Nacional. É... O jeito é esperar acumular de novo. “Tenho convicção que, na próxima, vai chover na minha horta” afirmam os mais afoitos. Os anos passam e há também aqueles que teimam na mesma combinação, mas vêem suas chances naufragarem. É realmente tentador pensar em enriquecer tão facilmente, com um simples jogo de R$ 1,50, mas, o que parece fácil, na realidade comporta chances pra lá de remotas. Segundo cálculos da Caixa Econômica Federal, a probabilidade é de um acerto em 50 milhões. A tarefa torna-se menos penosa caso o apostador resolva cravar 15 números. Neste caso, a chance é de 1 acerto em 10 mil possibilidades. Entretanto, seria preciso desembolsar mais de R$ 7 mil na aposta. Alguém se habilita? Segundo a antropóloga Marta C. Brames, o motivo que


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Zeno Veloso- "Eu evitaria de morrer... só o fato de ter ganho na mega sena já é um bom motivo... se a pessoa não souber usar, morre cedo porque muito dinheiro não trás tanta felicidade..”

esquecer do mundo. Um lugar para escutar o som do mar, com água cristalina, areia limpinha, céu azul com o Sol absoluto e com noites iluminadas pela Lua e estrelas... Depois de “cansar de descansar" acho que estaria bem mais tranqüila para decidir o que fazer com o dinheiro. Iracema Oliveira - Radialista e folclorista - Iria viajar para a Itália com o meu grupo Frutos do Pará. Depois compraria um ônibus para levar nosso pessoal e ajudaria meus familiares. Caco Barros - Locutor - Tenho medo de ganhar na mega sena. É muito dinheiro. Mas eu faria uma festa para os meus amigos e depois viajaria pelo mundo. Ana Cruz - Servente - Compraria uma casa para mim e para minha família. O resto do dinheiro eu iria investir e pagar o dízimo. Osvaldo Bellarmino Jr. - Crítico de Cinema - Eu não jogo. Porém, se jogasse, eu viajaria por vários lugares do mundo e assistiria muitos filmes. Danilo Mendonça - Motorista - Eu compraria uma casa e investiria numa frota de Vans. Wanja Mota - Técnica em computação - Compraria uma apartamento para a minha mãe, e depois decidiria o resto! Simone Loureiro - relações Públicas - eu pagaria todos os cursos que quero fazer. Pagaria a parte educacional da minha filha até ela se formar... montaria uma ong pra a crianças compraria uma casa muito segura pra mim e para a minha família...não esqueceria dos amigos... montaria um motel,uma boate tipo sofazão e um cinema...

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ACYR CASTRO

ACYR CASTRO

Aponta Os Melhores do Cinema em 2005 Filmes 1) “Menina de Ouro” de Clint Eastwood 2) “Kinsey” de Bill Condon 3) “De-Lovely” de Irwin Winkler 4) “O Aviador” de Martin Scorsese 5) “Batman Begins” de Cristopher Nolan 6) “A Queda” de Oliver Hirschbiegel 7) “Old Boy” de Chan-Work Park 8) “Sin-City” de Roberto Rodrigues 9) “Sideways” de Alexander Payne 10)“Melinda e Melinda” de Woody Allen

Destaques Diretor: Clint Eastwood (“Menina de Ouro”) Roteirista: Bill Condon (“Kinsey”) Cinegrafista: Robert Richardson (“O Aviador”) Cenografia: John Hill (“De-Lovely”) Música: “De-Lovely” Score Musical: “Coisa Mais Linda” Montagem: “Batman Begins” Ator: Liam Neeson (“Kinsey”) Coadjuvante Masculino: Cilian Murphy (“Batman Begins” e “Vôo Noturno”) Atriz: Hilary Swark (“Menina de Ouro”) Coadjuvante Feminino: Lynn Redgrave (“Kinsey”) Reprise: “Desejo Humano” (1954) de Fritz Lang Da esquerda para a direita, Maiolino Miranda, Manoel Wilson dos Santos Penna, o cronista, mais à frente uma parenta de Manoel Wilson e Pedro Veriano. O Penna mora nos Estados Unidos. Apenas o dégas aqui, fundador da Associação Paraense de Críticos Cinematográficos, o Maiolino e o Pedro que atualmente preside a APCC, votamos para escolher os melhores do ano passado em reunião da associação no apagar das luzes de 2005. Uma reunião de confraternização que já entrou para a história do Pará. A “Pará +” esteve, é evidente, representada na reunião por mim. O clichê foi clicado em frente ao Palácio Lauro Sodré, Museu do Estado.

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A tecnolog JONAS VALENTE om a proximidade do prazo para o anúncio sobre como será o Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), marcado pelo Ministério das Comunicações para este mês de fevereiro, acirram-se as disputas sobre qual tecnologia será utilizada pelo país. O promissor mercado nacional, que deve movimentar mais de R$ 10 bilhões nos próximos 10 anos, vem sendo cobiçado pelos representantes dos sistemas internacionais, principalmente o europeu (DVB) e japonês (ISDB). Mas, em meio às negociações entre estes sistemas e setores do governo e do empresariado de mídia, os resultados de pesquisas feitas por universidades brasileiras podem apontar uma nova solução tecnológica tupiniquim. Segundo especialistas, é possível fazer um sistema realmente brasileiro com uso mínimo de componentes de outros países. Esta nova alternativa é resultado de quase um ano de pesquisas realizadas por 22 consórcios que envolveram pouco mais de 70 instituições de pesquisa, entre universidades e institutos e consumiram cerca de R$ 38 milhões. Os estudos trabalharam com quase todo o processo, que vai do tratamento e transmissão

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VD

i nacional

Na opinião de Gustavo Gindre, integrante da ONG Intervozes e um dos representantes da sociedade civil no Conselho Consultivo do SBTVD, a opção pela tecnologia nacional dará grandes ganhos ao país. "Com isso, geramos mão-de-obra extremamente qualificada, desenvolvemos nosso setor de pesquisa, geramos empregos, diminuímos a dependência externa e deixamos de pagar royalties de patentes". Para Celso Schroder, coordenador do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), a TV Digital com tecnologia nacional pode ser o elemento de alavancagem de uma política industrial para o país e da adoção de um novo papel nas relações econômicas globais. "Quanto mais nacionais forem as bases do SBTVD, mais autônoma será a inserção do país no mapa da geopolítica. Esta, por exemplo, foi a opção da China", cita. Segundo Fernando de Castro, que coordenou uma das pesquisas na PUCRS, é possível ter um sistema realmente brasileiro pois o país conseguiu produzir uma versão mais avançada do núcleo deste sistema, que é a modulação do sinal (estruturação dado às informações para o tráfego delas até a casa dos telespectadores). "A pesquisa resultou em soluções inovadoras, genuinamente nacionais e cujo

do conteúdo (imagens, sons e dados) até os recursos de utilização destas informações pelos usuários (incluindo os receptores e mecanismos de interatividade). O resultado das pesquisas está sendo sistematizado pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e a consolidação integrada das inovações produzidas será entregue ao Comitê de Desenvolvimento do SBTVD, formado por representantes de ministérios envolvidos no projeto, nas próximas semanas. Em entrevista à revista especializada A Rede, o assessor especial da Casa Civil André Barbosa Filho afirmou que o SBTVD é o maior projeto integrado universitário do Brasil depois do Genoma e já gerou até hoje 80 inovações, número muito alto em relação a registros de domínios e de patentes normalmente verificadas em países latino-americanos. O assessor explica quais os princípios que nortearam as pesquisas. "O SBTVD precisava o ser robusto, pois a maioria das televisões no Brasil possui antena interna, o que gera uma recepção fraca; ter interatividade, pois é aí que se gera inclusão digital; e ter baixo custo, pois a maioria dos telespectadores é de baixa e média renda".

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Inteligência brasileira

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sistema brasileiro de TV Digital terá uma parcela estabelecida como software livre. Isso significa que o sistema terá código-fonte aberto, possibilitando o livre acesso e a realização de melhorias pelos usuários. A notícia foi dada pelo professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Luiz Fernando Gomes Soares, coordenador do Laboratório TeleMídia da universidade e é um duro golpe ao sistema de software proprietário da Microsoft. Essa parte do projeto do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), chamada midleware declarativo Maestro, está sendo desenvolvida pelo convênio estabelecido entre o Laboratório TeleMídia da PUC-Rio e a Finep. Ele explicou que o midleware declarativo Maestro e a linguagem NCL são as soluções mais adequadas às condições brasileiras, tanto socioeconômicas como técnicas e topográficas. "Além de serem compatíveis com os outros sistemas existentes, são mais eficientes, foram totalmente desenvolvidos no Brasil - o que nos isenta do pagamento de royalties - e têm grande potencial exportador", afirmou. Já a opção pelo tratamento como software livre tem várias justificativas. Entre elas, o fato de possibilitar que o conhecimento seja de domínio público. O foco dos midleware existentes é a interatividade, um tipo de sincronismo de mídias que facilita o desenvolvimento das aplicações com interação do telespectador. As emissoras podem também aumentar o faturamento, através dos merchandisings, com o sistema brasileiro. Uma novela em que o ator come um pedaço de pizza, aparecerá uma pequena janela no canto da tela em que o telespectador pode acessar uma pizzaria.

Outra necessidade brasileira bem trabalhada pelos pesquisadores foi o conjunto de soluções para serviços interativos. Takashi Tome, engenheiro e especialista da área, destaca entre as inovações produzidas mecanismos que possibilitam ao telespectador criar a sua própria grade de programação (o chamado guia eletrônico de programação) e reproduzir programas de forma não-linear como é hoje e com alta interação (a chamada sincronia de mídias). Tome ressalta também os aplicativos produzidos, como serviços de correio eletrônico pela tv, acesso a informações governamentais de interesse público (o chamado governo eletrônico) e programas de finalidade educativa (como museu interativo).

desempenho é comparável e, em alguns aspectos, superior ao desempenho dos sistemas internacionais (ISDB-T, DVB-T e ATSC) já reconhecidos", afirma Castro. É da modulação que depende a força e a qualidade do sinal. Pesquisa feita pelo CPqD mostrou que a maior preocupação da população ainda é com 'chuviscos' e 'fantasmas' na imagem.

ESCOLHAS E PRESSÕES Mas a escolha de quais soluções serão utilizadas no SBTVD tem caráter mais político do que técnico. O sistema

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político. As entidades continuam criticando o ministério por não abrir o debate e envolver o conjunto da sociedade. "Não há por que definir nada agora, com pressa. A tv digital só pode ter seu início depois de uma ampla discussão com toda a sociedade. O SBTVD deve O coordenador do Grupo Gestor atender ao interesse do Sistema Brasileiro de TV público, contribuir para Digital, Augusto César Gadelha Vieira democratizar a propriedade da mídia com a entrada de novos atores e promover a diversidade cultural no Brasil", defende Gustavo Gindre, do Intervozes. Celso Schroder, do FNDC, afirma que ao contrário de um sistema baseado no padrão europeu ou japonês, era possível fazer melhores e mais amplas escolhas. Para ele, o SBTVD poderia ser para o Brasil o que foi o aço e o petróleo em outras épocas e cumprir o papel de determinante em uma nova inserção do país na O Ministro das Comunicações e c o n o m i a g l o b a l . O Hélio Costa coordenador do FNDC argumenta que o debate não poderia ficar restrito aos empresários e técnicos do governo e deveria considerar, além do aspecto econômico mais estratégico, as possibilidades de democratização da comunicação no país. No entanto, para Schroder o jogo parece decidido. "O que não esperávamos era o governo ceder ao lobby da Rede Globo pelo padrão japonês de uma forma tão escancarada como vem ocorrendo nos últimos meses. Uma vez que o governo virou as costas para os interesses que não sejam os dos "donos da mídia", à sociedade resta torcer para que a transferência de tecnologia e o pagamento de royalties, além da importação de equipamentos, não inviabilizem nossa balança comercial e nossa indústria", lamenta.

japonês é defendido pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), ligada às organizações Globo, e pelo ministro Hélio Costa. Em troca dos benefícios comerciais dado pelos fabricantes nipônicos, o Brasil adotaria a maior parte dos componentes com algumas adaptações. Desta forma, ficaria mantido o modelo com alta definição (HDTV) de imagem e mobilidade, o que beneficia os radiodifusores. Esta escolha manteria a atual distribuição de canais, e a conseqüente concentração de propriedade na mão de oito grandes grupos de mídia, e fortaleceria estes atores com a novidade de seus veículos passarem a transmitir conteúdo para celular, hoje mercado das telefônicas. De um outro lado, há setores do governo que defendem uma negociação com os europeus, cujos componentes de seu sistema (DVB) podem possibilitar avanços como convivência de programação em alta definição e definição padrão. A defesa do DVB se justificaria por promessas dos europeus de dinheiro para pesquisa e de adotar tecnologia brasileira em seu sistema. Outro ponto considerado pelos defensores de soluções ligadas ao sistema europeu é que o modelo de alta definição japonês canibalize as pequenas emissoras comerciais e emissoras educativas, universitárias e comunitárias, que não possuem condições de produzir em alta definição. Além disso, com o sinal em HDTV a 'caixinha' que irá converter o sinal digital em analógico ficará mais cara. O cenário fica complexo, pois a escolha pela tecnologia nacional não significa ignorar os outros sistemas. Há inovações produzidas em cima de partes já consagradas tanto no sistema europeu, como os aplicativos, quanto no japonês, como a proposta de modulação da Universidade Mackenzie. O desafio agora é montar o quebra-cabeça. Para Takashi Tome, apesar de não ter havido um teste reunindo todas as partes do sistema, é possível pensar em uma solução com os componentes nacionais sem abdicar do diálogo com outros padrões internacionais, pois "a maioria absoluta dos blocos é integrável e complementar".

TECNOLOGIA POLÍTICA X No entanto, para entidades da sociedade civil, apesar do avanço de ser considerado o uso da tecnologia nacional, a definição do SBTVD não é um debate técnico, mas

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*Jornalista

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SÉRGIO PANDOLFO serpan@amazon.com.br

Landi & Lemos,

Urbanistas-Mores de Belém*

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ois Antônios Josés, um de origem ilustre, outro de raízes humildes, ambos desta terra forâneos mas que se tornaram, por opção, sentimentos e contingências, paraenses, mais até que os que mais o foram, que aqui constituíram família, casando-se com moças da terra, guardam, em comum, semelhanças e diferenças que lhes são marcantes e até paradigmáticas. Um, Landi, de Bolonha, na longínqua e européia Itália, aqui mourejou na segunda metade do século XVIII (1753-91); outro, Lemos, da vizinha e nordestina terra dos timbiras, viveu entre nós na viragem do final do século XIX para o começo do XX (1867 a 1912). Ambos construíram palácios. O dos governadores, Palácio “Lauro Sodré”, hoje abrigando o Museu do Estado do Pará, obra magistral landiana, foi a maior construção civil do Brasil Colonial. Da lavra lemista, o “palácio da imprensa”, prédio majestoso que mandou edificar para sediar seu diário, A Província do Pará, então o de maior expressão, a mais grandiosa, guarnecida e equipada sede de jornal desta terra, localizada “na mais ampla e formosa praça da capital do Estado”; ainda nos dias correntes faustosa, adaptaram-na para acomodar a Escola Normal, depois IEP. O intendente mandou proceder, ademais, a uma enriquecedora obra de reforma e embelezamento no Paço Municipal (em seu honor, Palácio “Antônio Lemos”), o nosso Palacete Azul, que alberga o acervo do Museu de Arte de Belém (MABE). O mestre bolonhês fez, também, muitas igrejas, das mais belas, imponentes e importantes que aqui se tem, templos de devoção religiosa e gravitação turística, das quais proeminam a Sé Catedral, as de Santana, do Carmo e das Mercês e as capelas de São João, Pombo, da Ordem Terceira de São Francisco e de N. Sra. da Conceição (de que só subsistem ruínas, onde floresceu o engenho do Murutucu), todas elas jóias arquitetônicas de elevado quilate. O maranhense que cá se fez Intendente, por proficiente e diligente fez erguer muitas escolas, maioria delas ainda em plena utilização, de que sobressaem o Grupo Escolar Barão do Rio Branco, o GE Floriano Peixoto e o GE Sta. Luzia, no largo homônimo, agora Praça Camilo Salgado, que passou, a partir de 1922, a abrigar a Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará, ainda hoje sede do Curso de Medicina da UFPA. Criou o orfanato 34

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Catedral da Sé Casa das Onze Janelas

que leva seu nome, em Sta. Isabel do Pará, então pertencente ao município de Belém. Aquele magnificou a fé; estoutro ampliou foros à cerebração. Landi deu nome a logradouros: a atual Padre Prudêncio, já foi “rua do Landi” e o outrora Largo de São João, por força de lei municipal passou a denominar-se Praça Antonio José Landi; ajudou a consolidar bairro: o da Campina, que ele enriqueceu com a ereção da Igreja do Rosário dos Homens Pretos. Lemos, que empresta seu nome a uma das principais artérias de Belém, a Avenida Senador Lemos, abriu s

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e soberbas: Batista Campos, da República, D. Pedro II, das Mercês (Visconde do Rio Branco). O Mestre Landi contribuiu para a projeção e instalação da Praça do Pelourinho, não mais existente, e da atualmente denominada Praça D.Frei Caetano Brandão, o tradicional Largo da Sé, a que deu a inicial configuração e que Lemos mais tarde urbanizou. Landi erigiu quartéis e hospitais tais foram o conjunto da “caserna” (ora inexistente) para abrigar as tropas militares e o Real Hospital Militar (agora Casa das Onze Janelas), do mesmo modo que Lemos nos deu o quartel do Corpo de Bombeiros e o Asilo de Mendicidade (com Posto Médico contíguo), para acolher a velhice desamparada e enfermiça, ademais do Serviço de Verificação de Óbitos, na doca do Ver-oPeso, que a incúria administrativa fez desativar. Lemos dotou nossa urbe de um bosque, o “Rodrigues Alves”, à feição do parisiense “Bois de Bologne” . Landi manteve, enquanto viveu, extensas plantações de árvores lenhíferas e frutíferas da Amazônia, dentre as quais ele fez introduzir , pioneiramente , mudas de mangueiras que mandou buscar na Bahia, ensejando a que, 150 anos mais tarde, Lemos as utilizasse para a arborização e refrigério das inclemências de nosso clima equatoriano, característica de nossa capital, aformoseando-a com os “túneis verdes” que elas projetam. Ambos, Landi e Lemos, aqui chegaram solteiros e desapercebidos de haveres, fizeram-se ricos, famosos e cortejados, porém, conquanto o boloniense nessas condições tenha vivido até o último de seus dias, o intendente maranhense daqui saiu escorraçado e jurado de morte, findando sua frutuosa e tribulada existência longe da terra que ele tanto amou, alindou e transformou na “Petit Paris”, a terceira capital mais avançada do País, vítima da “política do ódio e da infâmia”, então reinante, e da ingratidão do povo que ele enobreceu e elevou.

Ver-o-Peso

Praça Batista Campos

ruas que compõem um bairro inteiro, o do Marco, e dotou nossa capital com duas de suas principais avenidas, que transmudaram a fisionomia citadina do início da centúria passada: as estradas “de Nazareth” e a “do Paul d'Água”, simples picadas, nem carroçáveis, viraram, como que num passe de mágica, as modernas, elegantes e de inusitada largueza, avenidas Nazaré e São Jerônimo (presentemente Av. Gov. José Malcher), por onde logo se puseram a correr os bondes elétricos, que ele também fez aqui chegar. O “Velho” Lemos construiu praças até hoje admiradas

*Menção Honrosa no II Prêmio Literário “A Gazeta”, gênero crônica, Vale dos Sinos RS -2005.

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CAMILLO VIANNA

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que resta da cobertura florestal do vale do grandioso e aurífero rio dos antigos índios Tapayó, afluente do majestoso Gran Rio de Las Guerreras Amazonas, não vem escapando da ganância devastatória. A ex-Extraordinária Última Teia Hídrica dos Trópicos que recebeu a denominação de Hiléia - mata densa DE 1968 ES ou bruta, na D tradução ao pé da letra - sofre REN SOP agora com a TA A ND introdução do O P EL A feijão soja pelos paulistas, mineiros,

particularmente no que diz respeito a esse aspecto. É praticamente impossível identificar, mesmo pelos mestres sabedores, os responsáveis pela verdadeira orquestra sinfônica, aparentemente desafinada, mas na realidade harmoniosa, nessa mistura de roncos, sibilos e tudo o mais que representa a vida silvestre em toda a sua plenitude. É aqui que entra a atracação de luta de jabutis - Geoquelônio - A história foi passada por v e t e r a n o enfermeiro do Hospital de

Amazônia A Zoeira que vem da mata

paranaenses, catarinenses, gaúchos, goianos, mato-grossenses, os mesmos que já riscaram do mapa grandes extensões do cerrado brasileiro e da Mata Atlântica, chegando ao Labirinto Umbroso através de projetos fantasiosos sob o patrocínio dos governos federal, estadual e municipal e vistas grossas de autoridades responsáveis pela preservação da Grande Dádiva Divina, impulsionados pela corrupção, incompetência e conveniência de cada qual. Uma das peculiaridades da Muiraquitania Equatorial é a zoeira que vem da mata. É sabido que a floresta, durante o dia, chega a ser razoavelmente silenciosa, o mesmo não ocorrendo a noite. A atuação da Sociedade de Preservação dos Recursos Naturais e Culturais da Amazônia (Sopren) do Centro Rural Universitário de Treinamento e Ação Comunitária (Crutac) do Projeto Rondon e do Ministério da Agricultura, responsável pelo Estabelecimento Rural do Tapajós substituto da Cia Ford Industrial do Brasil, foi pioneira na coleta de aspectos do populário do vale do Tapajós, 36

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Pedro Bandeira

Fordlândia, que, tal qual o de Belterra, era operado por médicos americanos e brasileiros, chegando a serem considerados os mais dinâmicos do país, com regime de 24 horas, no auge da instalação do Projeto de Henry Ford para o plantio de seringueiras. Vamos aos fatos. Como toda tradição que se preza esta se origina na comunicação oral, que abrange o engalfinhamento entre os dois bichos cascudos, que ocorre, invariavelmente, durante a noite e se o tempo está penumbroso, acompanhado de chuva, dessas que chamam de cabeceira, aí mesmo que a zoeira é infernal, chegando a assustar os mais sensíveis. Tudo por causa da jabota que é a fêmea da espécie. No principio, silvos, apitos, bufidos, fungadelas, sopros que vão num crescendo para ter continuidade com a batição dos cascos encouraçados, até um s

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deles desistir da contenda. O vencedor usufruirá a premiação que lhe coube, a jabota. O preparo das covas de desova pelas tartarugas fluviais gigantes da Amazônia, nos tabuleiros como os de Tapagem, Jacaré e Intendência, no Rio Trombetas, agora protegidos, lembram o zunir do vento nas praias de dunas e servem de chamamento de predadores naturais e do próprio homem. Graças ao trabalho de proteção a esse representante do Maior Viveiro da Fauna, a Podocnemis expansa está fora da lista da relação dos animais em extinção. Ao dealbar da aurora e ao por-do-sol, a passarada junta-se em árvores, agora próximas aos barracões do intruso impertinente do mestre Euclides da Cunha: é a lacuera, como é conhecida a cantoria das aves, espécie de saudação ao avermelhar do dia e ao escurecer da noite, em diferentes pontos da Amazônia. O assobio de pé-de-vento que cai de maneira súbita, esfrangalhando extensões da mata, foi observado

recentemente por pesquisadora em atividade no Pará. Associados a estes barulhos, listam-se os que resultam da fauna e flora natural ou mitológica como o assobio da Matinta Perera; o apito do Curupira; o soprar do Boto ao anunciar sua responsabilidade pela paternidade na emprenhação da cunhatã parideira; o guincho do tamanduá, nos lavrados de Roraima,

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clandestinas, colaborando dessa forma para o aumento do barulhame. Engrossando a zoeira causada pelo homem, os motores dos garimpos funcionam 24 horas, na busca do precioso metal, acionando a esquisita trapizonca de madeira, apelidada de Cobra Fumando, além do jorro das poderosas bombas bico-jato usadas para desbarrancar as lavras, espalhando o mercúrio ou azougue, o agente causador da Doença de Minamata, ainda não diagnosticada na região, de nada adiantando as advertências de especialistas paraenses para o perigo de seu aparecimento. Outro resultante do barulho-homem é o produzido pelas embarcações que percorrem o Aranhol Hidrográfico, do comandante Raimundo Moraes. Para dar saída aos motores marítimos usados no transporte de pessoal e carga, era necessário empregar o maçarico para esquentar o cabeçote. Por esse motivo eram denominados cabeças-quentes, atualmente conhecidos por cabeças-brancas da Yamaha. O uso de armas pesadas por pistoleiros especializados na eliminação de contrários, chega a lembrar espécie de treinamento para confrontos de grande envergadura. Até agora tem sido praticamente impossível, atenuar o uso abusivo da moto-serra da Sthill, do correntão, das bombas para a pesca predatória na costa e nas águas internas. Junto a esses, sons menos contundentes, porém mais degradantes, são os lamentos e gemidos que resultam do trabalho escravo dos nossos irmãos nordestinos, oriundos, principalmente, do Ceará e do Maranhão, arrebanhados para abrir a mata visando a instalação de pastagens e retirada de madeiras para fazendeiros e madeireiros oriundos de outras plagas, que se intitulam responsáveis pela integração e desenvolvimento da região; as cantorias dos remanescentes silvícolas e dos quilombolas, colocados à margem da civilização dos chamados brancos e o choro das pequenas prostitutas que mercadejam seus corpos em pontos de atração das grandes rodovias e dos acampamentos dos “novos bandeirantes”. Dá para antever que a zoeira transformar-se-á e precederá o grande silêncio. Dá para antever que o fim dos rumores naturais precederão o grande silêncio do Último Refúgio da Natureza. Caso o homo-sapiens (?) que não deve ter sido criado à imagem e semelhança de Deus, consiga se libertar da ambição desenfreada e destruidora, ainda restarão esperanças no coração dos brasileiros.

defendendo o itapicuim onde encontra o alimento; o piado noturno da coruja agourenta, premonitando a morte ou o desaparecimento de alguém; o guincho roquinho da Mapinguari no Acre e do Fonfon no Tapajós; o chamamento do dia e o anúncio do anoitecer pelo Arancuan, considerada ave sagrada pelos índios por atacar a jereraca (jararaca); o esturro dos grandes gatos pintados na defesa de seu território; relacionado ao mau agouro, o som que emitem os mutuns chegando a assustar os ribeirinhos; o estridente ganir do rato-coró; o grito estriduloso do licorne ou unicorne, passarão que se alimenta na várzea; o estalo da queda das sementes das seringueiras e das castanhas de ouriço; o marulhar das ondas dos rios de água doce; o estrondo da pororoca nos estirões fluviais e na encontroada do rio Amazonas com o Oceano e o maravilhoso cantar do pequenino Uirapuru, fazem parte dessa sinfonia da Ribalta Colossal de um Mundo Novo. Diferenciando dos barulhos que são característicos da natureza, os produzidos pelo efeito da corrupção, da ganância e da cupidez do homem em imensa irresponsabilidade para com a geração atual e as do futuro, vêm ocorrendo com maior virulência no sul e sudeste do Pará e em Rondônia, com a chegada dos colonizadores, trazendo miséria, violência, doenças e um sem número de mazelas, transformando a Região Predestinada do Novo Mundo, em verdadeiro Inferno Clorofilado sob o apavorante crepitar da mata pegando fogo. Em determinados núcleos populacionais, em horas pré-estabelecidas, novo tipo de barulho vem se tornando freqüente, lembrando os fogos de vista dos festejos juninos ou joaoninhos, como ainda se diz por aqui, mas que na realidade não passam de avisos de que a mercadoria oriunda da Colômbia, do Peru, da Bolívia, da Venezuela e de alguns fornecedores de outras regiões do País, já estão à disposição dos usuários de cocaína, maconha e outras prendas de uso crescente entre nós, uma vez que a Amazônia há muito deixou de ser área de passagem dessas e outras preciosidades. Em Itaituba, situada no rio Tapajós, durante a recente corrida do ouro ao sem número de garimpos de aluvião, o aeroporto teve a primazia de ter a maior concentração do mundo de aviões teco-tecos, ora mono, ora bi-motores, segundo informações que podem ter credibilidade. E haja barulheira nos céus e na terra produzidas pelas máquinas voadoras, muitas vezes utilizadas para contrabando de armas e drogas, mesmo com a atuação das Forças Armadas, que fazem explodir pistas 38

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Verônica San Sebastian de Carvalho - falta de energia; - culpa excessiva e/ou tendência ao suicídio”. Na depressão, há excesso de emoções pertubadoras, pensamentos negativos em relação ao mundo, ao nosso futuro e a nós mesmos, o que gera sensível redução de auto-estima e autoconfiança. Adicionalmente, observam-se problemas de relacionamento interpessoal tanto na esfera familiar quanto na sociedade em geral. É importante enfatizar, no entanto, que na maior parte dos casos há cura para as desordens depressivas. Seu tratamento é efetuado através de psico e/ou farmacoterapia. Procure o apoio de um psicoterapeuta. Ele saberá como ajudá-lo.

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stima-se que pelo menos 12% da população adulta apresentou ou apresentará um episódio de depressão clínica que justifique tratamento. O termo depressão é, em si, de difícil definição. Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, a depressão é uma “doença psiquiátrica caracterizada por humor depressivo e/ou anedonia (desinteresse geral) que persiste por pelo menos duas semanas, estando acompanhada por, o mínimo, quatro dos seguintes conjuntos de sintomas: - perda ou ganho involuntário de peso; - distúrbios do sono; - problemas psicomotores;

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e as drogas anos, e em torno de 20 milhões entre 20e 24 anos, presença Record na demografia nacional! O Conselho é dirigido principalmente para a problemática do uso indevido das drogas pela juventude e é formado por 40 representantes da sociedade civil, entre eles a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad). Mas afinal das contas, porque os jovens se drogam? De um modo genérico a causa tronco seria a existência de conflitos da adolescência, que na realidade é um problema antigo na humanidade tanto que já era assunto descrito pelo filosofo grego Sócrates (470ac322ac). Podemos enumerar a natureza desses conflitos, sem obedecer ao índice percentual: desajustes familiares; cultura alcoólica instalada na nossa sociedade; divorcio dos pais; herança genética; auto afirmação para suprimir uma insegurança de personalidade; imitação coletiva; pobreza; ansiedade da adolescência, propaganda abusiva pele televisão de bebidas alcoólicas, e por aí vai! Como ilustração

assunto que vamos abordar nesse artigo, amigos leitores de PARÁ+, infelizmente traz como substrato um dos maiores flagelos da humanidade, cujos efeitos são terrivelmente arrasadores em termos de saúde publica em todo o mundo, inclusive com grande magnitude em nosso Brasil, principalmente em nossa juventude, de acordo com dados levantados por órgãos competentes do Ministério da Saúde em nosso País. O assunto é tão grave, que o governo federal atravez de uma medida provisória, criou o Conselho Nacional de Juventude voltada para formular e criar diretrizes de ação governamental, fomentando estudos e pesquisas sobre a realidade socioeconômica da juventude brasileira. Referida medida foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 01/02/2005. Na mesma ocasião foi instalado o Programa Nacional de Inclusão de Jovens, o “Projovem”. O programa é de suma importância, pois abrange o potencial de mais de 48 milhões de brasileiros na faixa etária de 15 e 24 40

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comportamentais dos usuários em certas drogas. Maconha: Euforia, diminuição das inibições, aumento do apetite, boca seca, insônia. Depressores (álcool, barbituricos, sedativos): Sonolência, fala arrastada, embriaguez, perda de memória, labilidade de humor, depressão, desleixo. Crack ou “pedra”: Aumento dos batimentos cardíacos, hipertensão arterial, perda do apetite, irritabilidade, furtos domésticos (para comprar a droga), evolução para Paranóia. Quanto ao fumo, a cada ano o cigarro mata cerca de três milhões de pessoas em todo o mundo, sendo que esse número tende a crescer. Se esse quadro não for revertido, o tabagismo responderá por cerca de 10 milhões de mortes nos próximos 20 anos. Amigos leitores, para terminar, queremos abordar o aspecto terrível do alcoolismo. O número de dependentes do álcool (alcoolistas) cresce assustadoramente em nossa sociedade, trazendo em sua ilharga as maléficas conseqüências desse vicio: degeneração do EU; assassinatos; suicídios; acidentes de transito; perda do emprego ou abandono escolar, mortes prematuras e perda de afeto. Precisamos combater com urgência esses males, não somente nós, mas também o governo, estabelecendo medidas de prevenção educativa, esclarecedora e o mais importante: Atravez de uma lei, tornando o álcool principalmente, uma droga com controle rígido em sua propaganda; venda proibida a menores ou até a instituição de uma lei mais rígida ainda, no sentido de transformála em uma droga completamente ilícita! È extremamente difícil, pois o álcool tornou-se um componente cultural e social de nosso modo de viver, porém acho que não é impossível, quiçá talvez em um futuro próximo.

podemos citar aqui mesmo em Belém, o triste espetáculo proporcionado, sistematicamente, semanalmente às sextas feiras quando centenas de estudantes dos colégios próximos ao CAN (antigo largo de Nazaré) promovem uma bebedeira sem hora para acabar, num espetáculo de dar inveja aos bacanais romanos. E tudo isso a vista das autoridades competentes. É só vir para ver! Felizmente a coisa parece que melhorou, depois de inúmeros apelos através da mídia, inclusive desse articulista. E o mais grave de tudo, é o fato do mercado das drogas encontrar-se em crescimento acelerado, e por outro lado, cada vez menor a faixa de idade dos adolescentes que entram nesse submundo. Uma característica do adolescente, que reside em sua personalidade é a rebeldia e a crença de sua onipotência. Desafiar a morte é extremamente excitante para os jovens, e por isso acreditam que podem abusar das drogas e renunciá-las quando lhes aprouver! Na realidade, quem tem seu pulmão enegrecido pelo fumo, o seu fígado intoxicado pelo álcool, ou sua mente no rumo de uma psicose, dificilmente terá um retorno saudável e sóbrio. O Ministério de Saúde revela um dado assustador: Existem hoje no Brasil 30 milhões de fumantes, dos quais, 30 mil têm menos de 10 anos de idade. Para que nossos leitores de PARÀ+ compreendam melhor o problema, citemos o seguinte: As drogas atuam deprimindo, estimulando ou perturbando o sistema nervoso. Entre as drogas depressoras estão o álcool, a heroína, a morfina, as colas, os ansioliticos etc. No grupo dos estimulantes estão as anfetaminas (bolinhas, rebite), a nicotina, a cocaína, o LSD (alucinógeno), etc. Para nossos leitores terem uma orientação, vamos citar algumas alterações físicas e

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Educação

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professor como leitor, é pouco para uma criança que, com a orientação adequada, certamente inventa e desenvolve-se, transcendendo a clássica escrita escolar, preparando-se melhor para ler e escrever os diferentes gêneros de texto que circulam fora da escola. Para formar leitores e escritores competentes de fato, é preciso que os alunos trabalhem ao longo dos anos escolares com a maior diversidade possível de gêneros textuais, escrevendo em situações definidas, com finalidades também definidas, para serem lidos por leitores que não sejam apenas. Desde o professor. É o caso dos textos que concorrem ao Prêmio Escrevendo o Futuro o início da preparação para o concurso, orientados por seus professores, os alunos sabem que escrevem para concorrer e que seus textos serão lidos por leitores de diversas partes do país. Essa

Programa Escrevendo o Futuro, criado pela Fundação Itaú Social em 2002, tem como objetivo contribuir para o aperfeiçoamento da escrita dos alunos da 4ª e 5ª séries do ensino fundamental das escolas públicas brasileiras e para a formação de educadores, professores polivalentes e de Língua Portuguesa. A Fundação Itaú Social entende que, desta forma, contribui também para a melhoria da qualidade de ensino. Afinal, saber ler e escrever com competência é muito importante para a plenitude das pessoas, pois além de ser imprescindível para o sucesso na vida profissional, o domínio da leitura e escrita é fundamental para a constituição da cidadania. Aprender a ler e escrever e, principalmente, aprender a gostar disso, está diretamente ligado ao método de ensino. Escrever apenas como exercício escolar, de forma padronizada e mecânica, tendo somente o

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No período do Prêmio, que ocorre nos anos pares, são organizadas oficinas de leitura e escrita, realizadas pelos professores e seus alunos com a utilização do material de apoio - o Kit Itaú de Criação de Texto. O Kit é composto por três fascículos, cada um direcionando as atividades para o trabalho com um gênero textual específico. Ao final do processo de formação que acontece durante os anos pares, o programa premia nacionalmente os textos produzidos pelos alunos em oficinas realizadas nas escolas. Nos ímpares, realiza ações de formação presenciais e a distância de educadores, análise e publicação dos textos dos alunos semifinalistas e dos relatos de prática dos professores. A vencedora de nosso estado no último concurso, onde foram inscritas 104 Escolas, foi:

situação de produção certamente estimula o aluno a preparar-se para escrever um texto que impressione bem seus futuros leitores, dando conteúdo à sua escrita e, ao mesmo tempo, cuidando do modo como escreve.

Conheça os objetivos deste programa Estimular o desenvolvimento de competências de escrita, a partir de uma situação definida (prêmio), fornecendo subsídios e material de apoio pedagógico (Kit Itaú de Criação de Textos) para que os professores realizem oficinas de leitura e escrita com seus alunos. A idéia é que todos os alunos da 4ª e 5ª série se beneficiem, sendo ou não selecionados para concorrer. Contribuir para que escolas e professores revejam os métodos convencionais de ensino de escrita e passem a empregar métodos que mobilizem seus alunos para a produção e aperfeiçoamento de textos. Identificar, valorizar e divulgar textos que mostrem a competência dos alunos da escola pública no uso da língua portuguesa.

Estado do Pará Gênero: Reportagem Escola: EEFeM Prof. Bolivar Bordallo da Silva Município: Bragança Aluno: Aldo Rafael P. Fernandes Série: 5ª Professor: Josalidia Sousa dos Reis

Entenda como o Programa Escrevendo o Futuro funciona O programa se realiza em duas vertentes: o Prêmio e a Formação de professores.

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Informações sobre o Programa Escrevendo o Futuro podem ser obtidas no site www.cenpec.org.br.

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blá blá blá, blá blá blá, blá bláblá...

O negócio não é estudar,

o negócio é fazer a lição de casa!

Ricardo Jordão Magalhães

Eu tenho conta há 15 anos no Banco Itaú, e veja bem, não é qualquer Itaú, a minha gerente é do Itaú Personnalité, o banco Itaú "teoricamente" humano e com excelente atendimento. "Mas Ricardo, se o atendimento é ruim, porque você não troca de banco?", você deve estar perguntando. Trocar pelo quê?! Quais são as opções disponíveis? O banco que diz que não parece banco? O banco que diz que trabalha 30 horas? O banco que tem um rato como mascote? O banco que diz que tem no mundo inteiro menos ao lado da minha casa? Eu não! Além disso, os caras não são tão ruins assim. A tecnologia deles é boa, o site é bacana, os caixas eletrônicos funcionam, as agências são bonitas e o sistema responde razoavelmente bem. O que não funciona bem são as pessoas que falam com os clientes. Mas para esses já existe uma solução: "deletar". E pior, nesses anos todos, NENHUM profissional do mundo das finanças se aproximou de mim com um discurso RELEVANTE, PERSONALIZADO e ÚNICO. Todas as abordagens foram feitas por robôs que estudam muito bem os produtos que vendem, mas esquecem de FAZER A LIÇÃO DE CASA sobre quem eu sou, o que eu sou, o quê eu faço e o quê eu quero ANTES de PERDER O MEU TEMPO com seus discursos vazios, jabáticos e IGUAIS a tantos outros. Sábado passado, um amigo muito próximo sofreu uma violência de deixar qualquer um triste com o futuro do

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s ignorantes do Século 21 não são aqueles que não sabem ler ou escrever, mas aqueles que não conseguem DESAPRENDER o que sabem e APRENDER coisas novas, DESAPRENDER o que aprenderam e APRENDER de novo. O passado MORREU. É tempo de se perguntar o que você vai fazer de DRAMATICAMENTE DIFERENTE em 2006. Tenha CORAGEM para se REINVENTAR e começar de novo. Querida(o) Amiga(o), Eu tenho conta no mesmo banco há 15 anos. Há quatro anos eu me casei, há pouco mais de um ano nasceu a minha primeira filha. Da gerente do banco, nem flores eu recebi quando liguei para ela anos atrás para solicitar a alteração da minha conta corrente para conta-conjunta em função do meu casamento. Da gerente do banco, nem flores eu recebi quando nasceu a minha primeira filha. Da gerente do banco, eu recebo apenas telefonemas egocêntricos todo final do mês para "ajudá-la" a bater a sua meta de investimentos. Nesses anos todos, dessas ligações patéticas e pobres de conteúdo e relevância, a pior de todas, foi quando já casado, fui questionado pela gerente sobre a "grande oportunidade de negócios do mês" que o banco tinha a me oferecer: Excelentes taxas para financiamento de carros. O discurso da garota... "Ricardo, aproveita o nosso plano, me ajuda a bater a minha meta, você não pode perder essa oportunidade, imagina você dentro de um carrão esportivo, pelas ruas da cidade e blá blá blá blá blá...". Carrão esportivo??? Pelas ruas da cidade???? Será que ela esqueceu que eu estou casado? Será que um carrofamília não seria mais apropriado? 44

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Minutos depois dessa ligação, o celular toca de novo, "E aí, já fez a transferência? Estou com o seu fillho, vou matar...", "Vá para inferno!!!", disse o meu amigo terminando a ligação. O bandido não voltou a ligar. O quê a história desse bandido tem a ver com a gerente do banco? O bandido faz MAIS LIÇÃO DE CASA do que a gerente do banco! O cara sabe o nome do filho do meu amigo, onde ele estuda, conhece a situação da gravidez da mulher, tem o número do celular do meu amigo, e USA - infelizmente - a informação que tem para VENDER os serviços do lado negro da força. Se o bandido que é o bandico consegue FAZER SUA LIÇÃO DE CASA, por que uma garota com terninho bege, na avenida paulista, no ar condicionado, computador com monitor de 19 polegadas e mouse sem fio, sistemas de informação sofisticado, dinheiro no bolso e carreira no currículo não consegue fazer? A vida inteira você vai ouvir gente dizendo a você que ninguém pode se dar ao luxo de parar de estudar, entretanto, MUITO MAIS IMPORTANTE do que estudar todos os dias, É FAZER A LIÇÃO DE CASA TODOS OS DIAS. Se você vai se encontrar com uma pessoa amanhã da manhã, mas não tem certeza se o quê você vai falar é RELEVANTE para e s s a p e s s o a , simplesmente não visite essa pessoa, não ligue para essa pessoa, não envie e-mails para essa pessoa, NÃO SAIA DO SEU CARRO, NÃO DEIXE O SEU ESCRITÓRIO até que você esteja realmente PREPARADO com um discurso RELEVANTE para vender. FAÇA A SUA LIÇÃO DE CASA!!! Não me apareça na minha frente com um caderno de anotações em branco, e a mais infâme das perguntas do mundo dos negócios na ponta da língua, "Posso te ajudar? Você está precisando de alguma coisa?" FAÇA A SUA LIÇÃO DE CASA!!!! Eu não sei o que eu quero!!! Eu não sei o que eu preciso!!! Eu não sei o que eu faço!!! Se você que é o ESPERTO o ESTUDIOSO e o SABIDÃO não sabe, quem vai saber? Foi para isso que você veio!!! Para CRIAR e INVENTAR, levar as boas novas e entusiasmar as pessoas, PERSONALIZAR e ser DRAMATICAMENTE DIFERENTE. NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA!

ser humano. Lá estava ele no conforto da sua casa, quando as duas horas da manhã, o celular toca: "Rodrigo, aqui é o Freitas. Eu estou com o seu filho. Você tem trinta minutos para transferir 10 mil reais para a minha conta ou eu mato ele. E não desliga o telefone, senão eu mato o seu filho. Transfere o dinheiro enquanto você fala comigo. E não desliga o telefone senão eu mato ele (dizia repetidamente o bandido)". "Mas..., o quê..., como..., quando..., quê filho?", perguntava o meu amigo atordoado com a conversa. "Eu peguei o Bruno. Na saída do Ibmec (faculdade que ele estuda) hoje de tarde", disse o Elias Maluco Cover, "E mais, só não peguei a sua mulher porque ela está grávida de oito meses, e talvez não fosse sobreviver ao susto", completou o bandido, "E vamos parando com essa conversa fiada, cadê o dinheiro, deposita logo ou eu mato o Bruno". "10 mil reais não é simples de conseguir, eu preciso de tempo", dizia o meu amigo tentando ganhar tempo para pensar no quê fazer e como fazer. "Não me interessa, não desliga o telefone, fala comigo, ou eu mato o seu filho", enquanto isso, em segundo plano, o meu amigo ouvia o som de tiros. "O que foi isso?", perguntou, "Nada, apenas uma briga aqui na favela", "Cadê o dinheiro? Já transferiu?". Ao perceber que a sua demora em fazer a transferência só irritava cada vez mais o bandido, o meu amigo decidiu por realmente fazer o pagamento. "Não desliga, transfere logo!". "Calma, eu vou até o meu quarto onde está o computador para fazer a transferência do dinheiro", "Não desliga! Não desliga!", "Calma, tudo vai acabar bem". Enquanto caminhava pelo corredor em direção ao quarto, a ligação caiu. O meu amigo não pensou duas vezes, discou o número do celular do filho, "Alô?", "Bruno, é você?", "Sim pai sou eu", "Você está bem???!!! Onde você está???!!!", "Eu estou na casa da minha namorada. Sim, eu estou bem, está tudo ótimo. Por que você está ligando a essa hora?", "Nada filho, é que eu TE AMO, e queria ver se você está bem".

E-Mail e Messenger: ricardom@bizrevolution.com.br Edição 48 - fevereiro

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Saúde +

“Sorriso

Feliz” O projeto “Sorriso Feliz” prevê o atendimento de crianças nas escolas dos bairros da Terra Firme e Pedreira e do município de Santo Antônio de Tauá. A ação é uma realização do Laboratório de Educação Ambiental da Universidade do Estado do Pará através do referido projeto que terá a finalidade de possibilitar o acesso à higiene bucal, assim como treinar os pais para que a higiene ocorra cotidianamente. As mudanças dos hábitos de higiene ao longo dos anos são um dos fatores mais significativos para que o homem de hoje viva mais. Com essas mudanças, ele adquiriu aprendizagem com relação aos padrões nutritivos de sua alimentação e a cuidar melhor da higiene de seu próprio corpo. A influência que as condições de saneamento básico tem sobre a saúde da população é notória. Em relação às crianças, essas condições estão diretamente ligadas aos índices de mortalidade infantil. E como a questão de saneamento está associada à renda da população, o Brasil é um dos campeões mundiais de parasitoses e verminoses, e as maiores das vítimas são as crianças. A higiene dos filhos é uma tarefa dos pais, pois é somente aos 6 anos é que a criança está madura para cuidar de sua própria higiene pessoal, e os pais não devem passar a responsabilidade antes que elas estejam preparadas. Para que a criança seja bem educada em higienização e desenvolva bons hábitos é necessário que ela receba informações e exemplos. Assim, as crianças devem aprender desde a sua primeira infância não somente a importância da higiene do próprio corpo, mas como aprender e praticar os bons hábitos de higiene pessoal. A higiene pessoal é 46

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um processo de acumulação de conhecimentos sobre a própria limpeza do corpo do indivíduo, a qual é resultante da constatação de que numerosos agentes infecciosos como bactérias e vírus se encontram dispersos no meio ambiente. A partir disso, inúmeras doenças infecciosas podem ser evitadas mantendo o corpo livre desses agentes por meio de medidas básicas de higiene. As doenças que estão relacionadas à ausência de bons hábitos de higiene pessoal são principalmente as doenças da boca ou orais, de pele e também algumas verminoses e parasitoses. As doenças orais são as cáries dentárias, a placa bacteriana, as doenças da gengiva, o tártaro, as infecções orais como aftas e candidíase, sensibilidade e mau hálito. Tais doenças podem ser evitadas através de um cuidado diário preventivo que inclui a prática da escovagem dos doentes e o uso de fio dental corretamente. As doenças da pele são as dermatoses, as foliculites, o impetigo, a larva geográfica, a micose de praia etc. Estas doenças podem ser evitadas por meio de banhos diários com o uso de sabonete que por sua vez age como um desinfectante para a pele, bem como por meio da proteção dos pés, mantendo-os calçados. O piolho também afeta a pele, o chamado couro cabeludo, e as crianças são as principais vítimas desse

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parasita. P a r a combatê-lo é necessária a utilização de um shampo especial, além da atenção diária dos pais sobre o comportamento da criança. As verminoses e outras parasitoses podem ser combatidas através de hábitos como lavar as mãos com sabão sempre antes das refeições e após usar o banheiro. Enfim, para que a qualidade de vida seja mantida é importante que tais hábitos de higiene sejam também praticados no ambiente residencial do indivíduo.

aberto para as escolas interessadas em aplicá-lo. Saúde é meio ambiente. Caroline Dias Pastana, Isabel Brandão, Lucinda Fragoso Monfort e Jaqueline Barleta (UEPA) CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL Orientadora: Ms. Andréa Fagundes Contato: eng_carolpastana@yahoo.com.br

Atividades a serem realizadas: Prática de escovagem e uso do fio dental corretamente; Assistir a um filme sobre como tomar um banho corretamente; Fixar cartazes ilustrados com bons hábitos de higiene pessoal; Distribuir folders; Atividade de pintura e desenhos ilustrando o que informado às crianças; O projeto será executado em fevereiro deste ano e está em

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Referências Bibliográficas: www.fozdoiguacu.pr.gov.br/noticias/link22.htm (28/11/05) Www.colgate.pt/oralcare/oral_hygiene_basics/art_good_oral_hygi ene.shtml (28/11/05) www.netkids.com.br/educacao/conhecimento/webquest/publicac oes/saude/higiene/barra.htm (30/11/05)

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BELÉM 10

Rainha das Rainhas Assembléia Paraense Tel: (91) 3224-3661 / 3216-1000/ 1129 Fax: (91) 3228-0864

ABEL FIGUEIREDO 05 a 12/03

INHANGAPI 08

SANTA IZABEL 08

II Copão Intermunicipal de Clubes Estádio Britão Tel: (94) 3342-1122 Fax: (94) 3342-1122

IV Inhangapi Folia Espaço Cultural Tel: (91) 3809-1159 Fax: (91) 3809-1160

Carnaval Praça Matriz Tel: (91) 3744-4433 Fax: (91) 3744-4433

BELÉM 09 a 08/03

CASTANHAL 19

BREVES 21 a 23

Folia do Aleixo Camping Ibirapuera Tel: (91) 3721-1338 Fax: (91) 3721-1447

Breves Folias Avenida Rio Branco Tel: (91) 3783-1109 (r: 42) 3783-3500

Naïf - Acervo Lígia Simonan Visitação - Tv. Pe. Eutíquio, 1309 Tel: (91) 3242-9455 www.ccbeu.com.br


SALINÓPOLIS 23 a 28

Belém 14 a 21

Feira do Sal - Edição de Carnaval Orla do Maçarico Tel: (91) 3423-5353 Fax: (91) 3423-5353

Curso de Introdução à Animação Laboratório de Multimídia do Curso de Artes Visuais da Unama / Campus Alcindo Cacela) Tel: (91) 4006-2937 / 4006-2900

BELÉM 24 a 28

CAMETÁ 24 a 28

Mostra Audiovisual do IAP Teatrinho do IAP. Entrada franca praça Justo Chermont, 236, Tel: (91) 4006-2930/2931

Carnaval “Belém Paz e Alegria” Aldeia Cabana e nos Distritos de Mosqueiro, Icoaraci e Outeiro Tel: (91) 4008-9416 Fax: (91) 4008-9423

Carnaval Praças, clubes e praias da cidade Tel: (91) 9162-3630 9963-6632

SANTARÉM 24 a 28

SANTARÉM 24 a 28

VIGIA 24 a 28

Carnalter 2006 Principais ruas da Vila de Alter do Chão Tel: (93) 3523-2799 / 3523-2968

Carnaval Praça da Independência Tel: (91) 3731-2330 Fax: (91) 3731-2330

Carnaval Orla do Maçarico e Praia do Atalaia Tel: (91) 3423-5353 Fax: (91) 3423-5353

Belém 21 a 23

Cristoval Estádio Municipal Jader Barbalho Fone: (93) 3 523-7493 Fax: (93) 3523-7493

As ilustrações usadas nestas páginas são meramente ilustrativas

SALINÓPOLIS 21 a 24


BELÉM até 08/03

CASTANHAL 25 a 28

CURUÇÁ 25 a 28

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Programa Caixa de Adoção de Entidades Culturais 2ª edição Inscrições Edital e formulários no site: www.caixa.gov.br/acaixa/ asp/cultura.asp

Carnaval Municipal e Carnaval do Apéu Praça Inácio Gabriel Tel: (91) 3721-7309 / 3711-7137

Carnaval Curuçaense Principais ruas da cidade Tel: (91) 37221527 Fax: (91) 3722-1569

MARABÁ 25 a 28

MARAPANIM 25 a 28

São Paulo até 28

Carnaval Corredor da Folia Avenida Antônio Maia Velha Marabá Tel: (94) 3321-1829/2243

Carnarimbó Orla de Marudá Tel: (91) 3723-1170/ 8161-0045 Fax: (91) 3723-1170

II Prêmio Anatec de Mídia Segmentada - Inscrições Tel: (91) 3801-2843 3034-4566 www.anatec.org.br

IGARAPÉ-MIRI 26 a 01/03

SÃO PAULO até 15/06/06

SOURE 26 a 28

Prêmio ECO Inscrições www.amcham.com.br Tel/Fax: (11) 5180-3758

Concursos Carnavalescos de Escolas de Samba, Blocos e Rainhas das Rainhas. Sambódromo Tel: (91) 3741-1437

Carnaval Centro Cultural Tel: (91) 8142-7389




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