Pará+ 84

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Revista novembro 2008

Belém - Pará - Brasil

www.paramais.com.br

ISSN 16776968

Edição 84

3,00

ESPECIAL PEQUIM INCLUSÃO DIGITAL

FÓRUM DE GOVERNADORES ENCONTRO DE PRESIDENTES



o m o c a i n ô z a ! m u A i A u n ca v n ê v oc áNAS

JBANCAS


INCLUSÃO DIGITAL NA AMAZÔNIA

O FÓRUM DE GOVERNADORES NA CALIFÓRNIA

A COMITIVA PARAENSE EM PEQUIM

Com a plenária Inclusão Digital na Amazônia, foi aberta a 7ª Oficina para Inclusão Digital (OID) mostrando as especificidades da região amazônica e os desafios à inclusão digital em seus múltiplos aspectos para mais de três mil pessoas...

Pág. 20

A governadora Ana Júlia Carepa e comitiva viajaram à capital chinesa, para uma rodada de negociações e contatos com autoridades e empresários chineses que deverá resultar em mais ações de cooperação bilateral, incremento das exportações, financiamentos e parcerias em diversas áreas...

Pág. 16

Pág. 06 ENCONTRO DO COLEGIADO DOS PRESIDENTES DAS ASSEMBLÉIAS LEGISLATIVAS

1º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PLANTAS MEDICINAISE FITOTERÁPICOS

A defesa dos interesses políticos, econômicos e sociais amazônicos e o fortalecimento dos parlamentos estaduais marcaram a abertura do Encontro do Colegiado dos Presidentes das Assembléias Legislativas...

FITA 2008

Apresentar a oferta de produtos turísticos dos estados e países que compõem a PanAmazônia de forma integrada aos demais mercados turísticos nacionais e internacionais, consolidando assim a atividade turística como uma alternativa viável ao desenvolvimento sócio-econômico...

por ISRAEL PEGADO

Pág. 32

Pág. 26 Pág. 23 SOBRE HERÓIS E MITOS

HEMOPA GANHA O PRÊMIO ESTADUAL DE QUALIDADE

por TOM COELHO

Pág. 34

Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br

ÍNDICE

PUBLICAÇÃO

por VERA ROJAS

Todos nós cultivamos heróis. São pessoas que nossos olhos enxergam de forma diferenciada. Eles são mais corajosos, tenazes, perspicazes. Ta m b é m p a r e c e m maiores, por vezes até fisicamente posto que admirados pela tela da televisão, a foto no jornal, ou a imagem estampada em nossas mentes...

Pág. 46

DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; REVISÃO: Paulo Coimbra da Silva; COLABORADORES: Acyr Castro, Camillo Martins Vianna, Celeste Proença, Israel Pegado, Sérgio Martins Pandolfo, Tom Coelho, Vera Rojas; FOTOGRAFIAS: David Alves, Carlos Sodré, Cláudio Santos, Elcimar Neves/AgPa, Jean Barbosa, Júlio Correa, Lúcio Mauro, Mário Vinhas ; DESKTOP: Mequias Pinheiro; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios

OS ARTIGOS ASSINADOS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES

ANATEC ASSOCIAÇÃO DE PUBLICAÇÕES


Vamos votar na Amazônia: www.new7wonders.com

As novas sete Maravilhas Naturais do mundo f u n d a ç ã o New7Wonders abriu a votação para a escolha das Novas Sete Maravilhas Naturais do mundo (nos mesmos moldes da eleição pela internet que consagrou o Cristo Redentor entre as novas maravilhas do mundo moderno). Desta vez, a fundação New7Wonders abriu a votação para uma préseleção de monumentos naturais candidatos.O Brasil tem alguns candidatos. Na lista, aparece o aruqipélago de Fernando de Noronha, as Cataratas do Iguaçu, o Pantanal, o Pão-deAçúcar e o Rio e a Floresta Amazônica, em uma candidatura compartilhada com Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica – OTCA. Segundo os organizadores, o objetivo da nova votação global dos internautas é "fomentar a apreciação dos tesouros naturais do planeta, pois admirar a natureza é o primeiro passo para protegê-la". Duas vezes ao dia, o ranking das 77 primeiras candidaturas é atualizado no site

A

www.new7wonders.com, com as votações dos internautas. Os critérios para que um espaço natural seja elegível para sua nomeação é que não tenha sido criado nem alterado significativamente pela mão do homem por razões estéticas. Não podem ser eleitos fenômenos naturais como as luzes da aurora boreal ou estrelas cadentes, por exemplo. Entre as distintas categorias que podem participar deste concurso estão os espaços naturais, os monumentos naturais, paisagens, reservas animais, cavernas, canhões, geleiras, oásis, desertos, selvas, recifes de coral, lagos, rios e cataratas, entre outros. A etapa de indicações continuará até de dezembro de 2008. Segundo a Fundação New7Wonders, a seleção de 21 finalistas será feita, até o dia 07 de julho de 2009, por um comitê de especialistas liderado pelo ex-diretorgeral da Unesco, Federico Mayor, a partir do ranking de 77 indicados por votação na internet. Em seguida a escolha final será aberta novamente ao voto popular e eletrônico. O resultado com a lista de Novas Sete Maravilhas Naturais deverá ser divulgado até setembro de 2010. A eleição para as novas sete maralilhas naturais do mundo pode ser feita pela Internet, no site http://www.new7wonders.com.

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A comitiva paraense em Pequim Fotos: David Alves, Carlos Sodre/Ag Pa

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governadora Ana Júlia Carepa e comitiva viajaram à capital chinesa, para uma rodada de negociações e contatos com autoridades e empresários chineses que deverá resultar em mais ações de cooperação bilateral, incremento das exportações, financiamentos e parcerias em diversas áreas. É a mais completa estratégia já realizada para incrementar as relações comerciais entre o Estado do Pará e a China, atualmente nosso maior importador de produtos e matérias-primas. A viagem foi cuidadosamente preparada durante vários meses e inaugura uma ação que une esforços do setor privado e dos governos federal e estadual – a primeira iniciativa dessa envergadura na história do Pará. Precedida de numerosas negociações com os governos provinciais chineses, a missão à China reúne,

A governadora Ana Julia Carepa, recebe das mãos do embaixador do Brasil na China Clodoaldo Hugueney Filho, uma miniatura do “Ninho do Pássaro”, lembrança de Pequim

além da governadora e de quatro secretários de Estado, prefeitos, parlamentares, representantes de estatais e de empresas privadas instaladas no Pará. Entre estas últimas a Vale, a Agropalma, a Cosipar, a AmazonLog, a União das Indústrias Exportadoras de Carne do Pará (Uniec) e a construtora Villa Del Rey. A pauta inclui temas como agricultura, pesca, educação, transportes, cultura, esporte, turismo, exportação de laticínios, energia e obras de infraestrutura e atende a uma solicitação do governo federal, que recomendou aos Estados brasileiros que incrementem as relações comerciais com a China, considerada um parceiro estratégico e relevante. "O presidente Lula entende que é necessário intensificar

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Na embaixada Brasileira em Beijing...

as relações comerciais entre os países em desenvolvimento. E o Pará está entre os que saem na frente, propondo uma série de ações que vai beneficiar a todos", disse a governadora. Para o presidente da ELETRONORTE – Centrais Elétricas do Norte do Brasil, Jorge Nassar Palmeira, a viagem à China é oportunidade importante no instante em que se planeja a implantação de mais uma termelétrica no Pará. A China hoje desponta como um dos países mais avançados na área de fabricação de equipamentos para essas usinas. Já o diretor-presidente da Companhia Docas do Pará (CDP), Clythio Van Buggenhout, participará das rodadas de negócios e seminários ligados à infraestrutura portuária do Estado. O superintendente do Sebrae-Pará, Hildegardo Nunes, se reuniu com grupos e associações de micro e pequenas empresas para estabelecer futuras parcerias com as similares brasileiras. Durante oito dias, a comitiva foi a seis cidades chinesas - Beijing, Chengdu, Deyang, Hangzou, Shaoxing e Shangai para reuniões com os governadores provinciais locais, seminários de apresentação do Estado e suas potencialidades e oportunidades de investimento, além de visitas a parques tecnológicos e

A governadora Ana Julia Carepa, alguns secretários de Estado e empresários foram recebidos na embaixada brasileira pelo embaixador Clodoaldo Hugueney Filho


empresas fabricantes de tecnologia de ponta. Folhetos em mandarim e inglês foram levados especialmente para informar aos grupos de empresários e políticos chineses sobre as estatísticas de produção e as oportunidades de investimento no Pará. "Possuímos uma rica biodiversidade e reunimos todas as condições para ofertar alimentos e outras commodities para o Brasil e para o mundo", observa a governadora. Na cidade de Chengdu foi programada a assinatura de acordos de irmandade entre o Pará e a província de Sichuan, localizada no oeste da China, dentre outros acordos culturais que permitirão ações integradas entre a Universidade Federal do Pará e Universidade Estadual do Pará e a província de Sichuan.

"Essencial"

Autoridades brasileiras e chinesas participaram da assinatura do protocolo de intenções entre o Pará e o governo de Shichuan

Durante a assinatura do acordo entre a SEDECT e CCPIT de Sichuan

Estado possui um rebanho de gado superior a 18 milhões de animais, produz 1 milhão de toneladas/ano de carne (10% da produção brasileira) e tem um saldo de 650 mil toneladas anuais disponíveis para o mercado externo, além de indústrias aptas para a exportação, adequadas às exigências sanitárias internacionais. "Hoje, 46 municípios paraenses são certificados pela Organização Internacional de Epizootias como zona livre de febre aftosa com vacinação, o que representa 75% da área do Estado", disse a governadora ao embaixador. "A missão do Estado do Pará vem em um momento importante. China e Brasil juntos têm chances de superar a crise econômica internacional e ter um crescimento ainda mais espetacular que o registrado", disse o embaixador, que classificou como "essencial" a

O primeiro compromisso da governadora em território chinês foi uma audiência com o embaixador brasileiro em Beijing, Clodoaldo Hugueney. Ele elogiou a organização e as estratégias do governo paraense para fazer negócios com a China e informou que para os próximos dois anos o governo federal espera um incremento importante das parcerias sino-brasileiras. A governadora informou ao embaixador que – entre outras áreas estratégicas, como mineração, energia e pesca, por exemplo – o Pará tem interesse em exportar carne, laticínios e embutidos para a China, já que hoje o A Governadora e o conselheiro da Província de Shichuan Jiang Xianji na assinatura do protocolo de intenções entre o Pará e o governo de Shichuan

iniciativa de estreitar laços e fazer contatos diretamente com as províncias chinesas e empresários locais. "O Brasil ainda é bastante desconhecido na China e vice-versa. É com missões como essa do Pará que abriremos caminho para as parcerias que vão beneficiar as duas Nações", elogiou. Hugueney presenteou a governadora com uma réplica dourada do estádio "Ninho do Pássaro", especialmente construído pelos chineses para as Olimpíadas de 2008. Ana Júlia ofereceu ao embaixador uma coleção de artesanato paraense. Ana Júlia Carepa recebe lembrança de membro da diretoria da empresa fabricante de maquinas pesadas, China National Erzohong Group de Sichuan

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Xiao Huang manifestou interesse em trocar experiência para a implantação dos projetos de parques tecnológicos Sichuan vem se consolidando como um dos pólos chineses em ciência e tecnologia, inclusive de fabricação de satélites. Na visita à montadora publica de automóveis de Sichuan

Imprensa A governadora Ana Júlia foi entrevistada pela principal agência de Notícias da China, a Xinhua. A repórter Wang Yiduan está preparando uma ampla reportagem sobre a comitiva paraense e as rodadas de negociações em andamento.

maiores e em tempo mais reduzido. A China Erzhong emprega 6.800 funcionários, entre engenheiros, técnicos e especialistas. Instalada em uma área de 740 mil metros quadrados, possui instalações para pesquisa científica, testes de campo e produção.

Formação de joint-ventures Na cidade de Chengdu, província de Sichuan, representantes do governo do Estado e diversos empresários cumpriram uma agenda de negociações com grupos chineses que gerenciam indústrias de equipamentos pesados, de turbinas para hidrelétricas e de produtos farmacêuticos, com reais possibilidades de poderem vir a fazer joint-ventures com empresas paraenses.

Na montadora publica de automóveis de Sichuan

"Sua visita à empresa vai facilitar a cooperação no futuro", afirmou o presidente da Comissão de Promoção de Comércio da China (CCPIT) de Sichuan, Li Gang, dirigindo-se à governadora Ana Júlia. A China Erzhong emprega 6.800 funcionários, entre engenheiros, técnicos e especialistas. Instalada em

O presidente da Council For the Promotion of Internetional Trade – CCPIT, recepciona nossa governadora na província de Chengdu na China.

A visita começou na China Erzhong, empresa estatal fundada há 50 anos e que fabrica equipamentos pesados para utilização nas indústrias aeronáutica, petroquímica, naval, siderúrgica e de geração de energia, entre outros. Essa empresa estatal – exporta seus produtos para diversos países da Europa e da Ásia – é a maior fornecedora de máquinas para as obras da China. Na siderurgia, é a empresa que alcançou os mais destacados resultados na produção de chapas de aço

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A Governadora Ana Julia Carepa e o presidente da CCPIT, Gang Li, durante a assinatura do acordo entre a secretaria de Desenvolvimento, Ciencia e Tecnologia SEDECT e a Comissão de Sichuan do China, Council For the Promotion of Internetional Trade – CCPIT de Sichuan, da Republica Popular da China, para o estabelecimento de parceria na área de comercio exterior


uma área de 740 mil metros quadrados, possui instalações para pesquisa científica, testes de campo e produção. De acordo com a governadora Ana Julia, a visita foi inspiradora: "Vir à China e ver tantas empresas jovens com tão bons resultados reforçou a nossa convicção de que o governo do Pará está no caminho certo ao incentivar a implantação de siderúrgicas em nosso Estado", afirma.

Maurílio Monteiro, secretario da SEDECT, falando sobre o protocolo de intenções

A governadora lembrou que a siderurgia abre caminho para agregar valor aos produtos que são extraídos do Pará. "A siderúrgica é um primeiro passo que abre caminho para a diversificação da produção, para atrair novas empresas para o estado e para inovação tecnológica", observou.

Energia, reunião com a Dongfang Eletric

Ouvindo explicações técnicas de diretores da fábrica de turbinas para hidrelétricas Dongfang Eletric, de Sichuan

É uma das maiores fabricantes mundiais de turbinas para usinas hidrelétricas, térmicas e a vapor, empresa que exporta para países como Estados Unidos e Canadá, e é responsável pelas máquinas da hidrelétrica de Três Gargantas, a maior do mundo. Diversas informações foram repassadas à comitiva sobre as mais recentes formas de fabricar essas máquinas e de gerar energia, utilizando alta tecnologia

Ana Júlia Carepa e Xiao Huang celebram o acordo comercial assinado entre Pará e província de Sichuan

A governadora Ana Júlia Carepa e o governo da Província chinesa de Sichuan assinaram um acordo para o estabelecimento de parceria na área de comércio exterior. O documento possibilitará um trabalho conjunto entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect) e a Comissão de Sichuan do China Council for the Promotion of International Trade (CCPIT), do governo chinês.A governadora e comitiva foram recepcionados pelo governador em exercício da província de Sichuan, Xiao Huang, em uma audiência na capital, Chengdu. Na reunião de trabalho e na recepção oferecida à governadora, Xiao Huang observou que os povos brasileiro e chinês mantêm uma sólida relação de amizade, o que possibilitou o avanço da cooperação entre os dois países. O governador em exercício agradeceu ao Brasil o apoio recebido por Sichuan após o terremoto, que destruiu parte da província no dia 12 de junho deste ano. Com uma população de 88 milhões de habitantes, Sichuan tem conquistado espaço como uma das regiões de maior desenvolvimento da China nos últimos anos, com a instalação de indústrias que vão desde manufaturados até informática, geração de energia e siderurgia. Os sinais de que a economia avança em ritmo forte - afirmou Xiao Huang - está nos números: nos primeiros nove meses do ano o PIB (Produto Interno Bruto) da província se tornou o oitavo do País. "Sichuan e o Para têm muitas semelhanças: potencial para gerar energia, reservas minerais expressivas, grande produtividade agrícola e uma cultura muito rica", ressaltou ele. De acordo com o governador em exercício, há um grande interesse por parte de Sichuan em incrementar as relações comerciais com o Brasil e, particularmente, com o Pará. Ele lembrou que, no ano passado, as exportações chinesas para o Brasil cresceram 70%, registrando este ano um incremento de 130%, e ainda há espaço para aumentar esses resultados. "Sabemos que o Brasil é um grande País e tem uma cultura maravilhosa. Acredito que teremos um grande futuro de cooperação mútua, no qual o Pará terá papel de destaque. Os empresários brasileiros encontrarão aqui as parcerias ideais", disse ele. Depois de afirmar que ficou bastante impressionado ao visitar o Brasil, em 2003, Xiao Huang - demonstrando ter amplo conhecimento sobre o Estado do Pará - destacou a importância de o Pará ser o segundo Estado brasileiro em extensão territorial, com um amplo leque de possibilidades de investimentos e parcerias. "O governo de Sichuan demonstra o apreço que tem pelo Pará ao trazer a esta reunião membros importantes do governo central, do Partido Comunista chinês, do governo da província e diversos líderes locais", informou


Universidade de Chengdu onde foi assinado o Acordo de Cooperação entre Universidade de Chengdu e o governo do Pará

Zhou Jiliu, Reitor da Universidade de Chengdu

Membros da academia da Universidade de Chengdu e da comitiva paraense

A governadora Ana Julia Carepa e reitor da Universidade de Chengdu, Zhou Jiliu participam da assinatura de um Acordo de Cooperação entre Universidade de Chengdu e o governo do Pará

Membros da academia da Universidade de Chengdu, do governo do Estado,da iniciativa privada, e políticos do Estado do Pará, participam da assinatura de um Acordo de Cooperação entre Universidade de Chengdu e o governo do Pará

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e reduzindo ao mínimo os danos ambientais. Segundo Ana Julia, a visita gerou aprendizados importantes, principalmente levando em consideração que o Brasil não fabrica turbinas para usinas a vapor e o Pará deverá receber vários projetos de geração de energia. "Gerar uma energia limpa, mitigando impactos sociais e ambientais é uma questão fundamental em nosso governo. Aprendemos muito sobre algumas tecnologias que ainda não são utilizadas no Brasil e em que a China está na vanguarda", afirmou a governadora. A convite do diretor Yang Jian Hui, a governadora deixou uma mensagem para figurar entre as das pessoas ilustres que visitaram a empresa. "Torço para que, juntos, China e Pará, possam levar energia e desenvolvimento para o nosso povo", escreveu Ana Julia.

Jorge N. Palmeira, presidente ELETRONORTE, entrega uma lembrança ao diretor da empresa de turbinas para hidrelétricas Dongfang Eletric


Fitoterápicos, visita a indústria de medicamentos Chengdu ZhongHui É uma das empresas do setor farmacêutico que mais crescem na China, a Chengdu ZhongHui Pharmaceutical Factory tem o diferencial de não se limitar somente a sintetizar medicamentos: é um dos expoentes na produção de fitoterápicos consagrados pela Medicina Tradicional Chinesa. A missão paraense conheceu as instalações e reuniu-se Recebendo uma lembrança na ChenDu ZhongHui Pharmaceutical Factory

Em reunião com diretores da ChenDu ZhongHui Pharmaceutical Factory

com os empresários e manifestou interesse em jointventures: "Dada a expertise conquistada pelos chineses nessa área e a ampla biodiversidade da floresta amazônica, temos dois elementos muito significativos que nos apontam para a possibilidade de uma parceria de ótimos resultados", afirmou o secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Pará, Maurílio Monteiro. O interesse maior do governo é em um modelo que reúna pesquisas sobre a flora da região, produção industrial de medicamentos advindos do

conhecimento tradicional das comunidades amazônicas e desenvolvimento social. Tanto a governadora Ana Julia como os secretários Maurílio Monteiro e Cassio Pereira (Agricultura) indagaram detalhes sobre controle de qualidade, pesquisas que ratificam o conhecimento tradicional, patentes e legislação internacional para regulamentação de produtos desse tipo. "Queremos para o nosso Estado um modelo que reúna, simultaneamente, atividades de distrito industrial, laboratório de pesquisa, inovação tecnológica e incubadora de empresas", explicou Ana Julia.

Em Shaoxing

A governadora Ana Júlia Carepa e Zhang Jinru, prefeito de Shaoxing, tratando de laços comerciais e parcerias com o Estado do Pará

Além de reuniões com empresários locais e rodadas de negócios, a delegação foi recebida pelo prefeito da cidade, Zhang Jinru, que homenageou os visitantes com um jantar. Shaoxing foi fundada há 2.500 anos. Recebe anualmente 22 milhões de turistas interessados em seus templos, pontes e construções antigas. Cidadeirmã de Belém tem 4,3 milhões habitantes. A economia local, baseada principalmente na indústria têxtil e na agricultura, gera um PIB de 197 bilhões de yuans. Em Shaoxing ocorreu um seminário de apresentação do Estado do Pará e foram realizadas visitas ao governo de Shaoxing e à Zona de Desenvolvimento EDIÇÃO 83 [OUTUBRO 08] Membros da comitiva em visita à ChenDu ZhongHui Pharmaceutical Factory, empresa de produtos farmacêuticos, em Sichuan

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Industrial. Nesta, há quatro principais linhas de produção: têxteis, bebida (vinho de arroz), maquinaria e aparelhos eletrônicos. Às rodadas de negócios marcadas compareceram 120 empresários chineses, que desejam fazer contatos comerciais com os paraenses. Eles conversaram com os empresários do Pará que participam da missão à China.

Têxteis e móveis Foram realizadas visitas e reuniões com duas empresas selecionadas como possíveis parceiras em jointventures: a Bole Group e a Le Suer Vidie Company. Na Bole Group – que atua no ramo da construção civil e de fabricação de móveis de luxo – a governadora foi informada que a empresa está restaurando inteiramente uma cidade chinesa e agora deverá comercializar suas ações na Bolsa de Valores. Fundada em 1996, em apenas 12 anos a empresa conseguiu se tornar uma das maiores do setor, com exportações para os Estados Unidos, Coréia e países do Oriente Médio. Instalada em uma área de 600 mil metros quadrados, a empresa busca parceiros no Pará para fabricar móveis de alta qualidade. “O Brasil nos dá boa impressão e gostaríamos de fazer negócios com os brasileiros, especialmente com os paraenses”, disse o diretor Zhang Limin. Na fábrica de têxteis La Suer, que exporta 95% de seus produtos e tem faturamento anual de 100 milhões de dólares, a delegação pode acompanhar como uma pequena fábrica familiar, iniciada em 1965, se tornou lucrativa, gerando empregos e desenvolvimento na região em que atua.

A governadora e comitiva na empresa de navegação Sino Pacific Shipbuilding Group, em Shanghai, em reunião com Simon Liang, presidente da empresa

Liang, presidente da empresa Sinopacific Shipbuilding Group. Com apenas cinco anos de existência, o grupo Sinopacific é uma das maiores empresas privadas da China e registra um dos maiores índices de crescimento do planeta: 90% ao ano. O empresário disse à governadora que tem grande admiração pela cultura latina e reafirmou seu grande interesse em instalar um estaleiro no Pará. (Deverá ser um estaleiro de grande porte em Outeiro). O Sinopacific Shipbuilding Group constrói navios de grande porte, como graneleiros, navios-tanque, petroleiros e de transporte de gás e de produtos

Em Xangai No mais importante centro comercial do País, a governadora e comitiva, foram recebidos por Simon

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A governadora Ana Julia Carepa entrega uma lembrança ao diretor presidente de empresa de navegação Sino Pacific Shipbuilding Group, Simon Liang


químicos. Utiliza tecnologia de ponta e tem um sistema de gerenciamento próprio baseado no lema simple but perfect (simples, porém perfeito)". A empresa costuma treinar todos os funcionários e terceirizados. Em Xangai, mantém uma escola técnica de alta qualidade, com três mil estudantes. A escola e outras seis empresas - das quais quatro são estaleiros - constituem o grupo. Em 2008, a empresa construiu 43 navios de grande porte e, nos últimos cinco anos, ampliou o número de funcionários de mil para 20 mil pessoas. No ano passado, as vendas chegaram a 8,4 bilhões de dólares.

Incentivo A governadora informou que o Pará está disposto a oferecer suporte a toda iniciativa que venha a beneficiar o Estado. "O governo incentiva a implantação de empresas que agreguem valor aos nossos produtos", disse Ana Julia Carepa. Ela acrescentou que o Pará dispõe de uma área adequada para a instalação de um estaleiro e convidou o presidente Simon Liang a visitar o Pará e inteirar-se dos detalhes. "O governo do Pará está à disposição do

Grupo Sinopacific para prestar todos os esclarecimentos e dar o apoio necessário a fim de que a empresa possa vir para o nosso estado e gerar empregos e bem-estar para a nossa população", reafirmou a governadora. O empresário observou que o apoio do governo estadual é um importante fator a favor da escolha do local em que será implantado o estaleiro. Ele disse que se a empresa escolher o Pará como local do novo estaleiro, vai instalar uma escola técnica no Estado, que oferecerá gratuitamente cursos técnicos de alto nível para a população local. O presidente da Companhia Docas do Pará (CDP), Clythio van Buggenhout, é um entusiasta da idéia da implantação da empresa no Pará. Ele já havia se reunido anteriormente com o empresário Simon Liang e ajudou a construir a agenda de reuniões entre a empresa e o governo do Pará.

Balanço Em todas as visitas, reuniões e rodadas de negócios de que tem participado, o governo do Pará ofereceu aos anfitriões chineses pastas com folhetos escritos em mandarim. O material que explica as possibilidades de negócios que interessam ao Estado e as potencialidades do Pará em recursos naturais faz parte de uma estratégia de aproximação com possíveis parceiros internacionais. A governadora Ana Julia Carepa avalia que, apesar do pouco tempo, a Missão à China já trouxe resultados positivos: "Sabemos que missões desse tipo têm caráter exploratório e só começam a produzir resultados depois de algum tempo, em geral a

Estaleiros da Sinopacific Shipbuilding Group

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médio ou longo prazo. Mesmo assim, essa viagem tem nos surpreendido positivamente por trazer, de imediato, os primeiros resultados. Tem aberto portas importantes e isso é muito encorajador", explicou. Para a governadora, é precipitado e imaturo exigir dos interlocutores internacionais respostas imediatas. "Nosso planejamento inclui o necessário tempo de maturação. É necessário conhecer os chineses, seu modo de pensar e agir, a fim de iniciar processos sólidos que resultem em benefícios para o nosso Estado", assinalou a chefe do Executivo paraense. Para isso, o governo do Estado contratou uma consultoria que assessora as rodadas de negociações e conversas com os grupos políticos e empresariais chineses. Juntaram-se ao grupo tradutores mandarim-português experientes em assessorar grupos estrangeiros em negociações com a China. Ana Julia assinala que o governo vai cumprir todos os passos do planejamento para ampliar as parcerias internacionais, mas deve ter cautela e sabedoria para lidar com as diferenças culturais e extrair o melhor resultado possível. "Estamos aprendendo muito nessa missão a um país tão diverso do nosso. Não só em termos de negociação, mas também em gestão otimizada. Os avanços que conquistamos nos permitem dizer, com segurança, que o Pará vai ganhar como parceira uma das mais promissoras economias do planeta", observa. Paulo Rocha

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Pronunciamento na Câmara Federal O deputado federal Paulo Rocha, em pronunciamento na Câmara Federal, ressaltou o incremento das relações comerciais entre a China e o Estado do Pará. O deputado informou que a governadora Ana Júlia Carepa foi recebida, em Xangai, pelo presidente da empresa Sinopacific Shipbuilding Group, Simon Liang e deste encontro "poderá resultar na instalação de um estaleiro de grande porte em Outeiro", disse o deputado Paulo Rocha. Na visita que a governadora Ana Júlia Carepa e a delegação paraense fizeram a sede da Vale, em Xangai, houve conversações sobre a exploração de minério de ferro no Pará e a construção de uma usina térmica, em Barcarena. O diretor da Vale, Guilherme Escalhão e o diretor de vendas de Minério de Ferro da Vale, na China, mostraram aos visitantes uma usina termelétrica em Xangai, semelhante à que a Vale vai instalar em Barcarena. A governadora e o presidente da Eletronorte, Jorge Palmeira, conversaram com os representantes da empresa sobre as emissões da usina, os mecanismos de compensação e os investimentos na implantação da térmica. O diretor explicou que a usina permite alto controle do enxofre e dos derivados do nitrogênio e que dispõe de tecnologia para controlar as emissões. A governadora Ana Júlia observou que espera investimentos da Vale no porto do Espadarte, que com um calado de 23 metros, será adequado para os novos navios encomendados pela Vale. Mamede também lembrou que o início da exploração da mina de Serra Sul, localizada no Pará, deverá pôr no mercado mais de 130 milhões de toneladas de minério de ferro. A governadora reafirmou a intenção do governo do estado em estimular e propor estratégias de verticalização da produção mineraria local. O Pará precisa de investimentos que agreguem valor aos nossos produtos, para não sermos sempre


exportadores de matéria-prima. Haverá uma nova missão, mas dessa vez serão representantes chineses que virão até o Pará para colocar em prática os acordos firmados nas várias rodadas de negócios realizadas nas quatro cidades visitadas pela missão paraense, finalizou o deputado Paulo Rocha.

A Comitiva Fizeram parte da delegação que participou das reuniões na China, a governadora Ana Júlia Carepa, os secretários Maurílio Monteiro (de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia), Socorro Pena (de Pesca e Aqüicultura), Cássio Pereira (de Agricultura) e Alberto Leão (de Esporte e Lazer). Também pelo governo do Estado participaram das negociações Fátima Gonçalves (Sedect), Maria de Belém (Paratur), Carlos Henrique (Secult), Antonio Fattore (CIDs), Henrique Sawaki (Pesca) e o presidente do Banpará, Edilson Rodrigues. Do governo federal: Clythio van Buggenhout (presidente da Companhia Docas do Pará) e Jorge Palmeira (da Eletronorte). A delegação conta ainda com a participação do prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho, e dos deputados estaduais Martinho Carmona (presidente da Câmara Brasil-China) e Eduardo Costa, além do vereador Everaldo Moreira, da Câmara Municipal de Belém. Entre os empresários - que viajaram custeando suas despesas – participam da comitiva Francisco Victer (Uniec),Antonio Carlos Fonseca (Villa Del Rey), Luiz Cláudio Monteiro (Cosipar), Pelagio Carvalho (Amazon Log), Marcelo Amaral e Antonio Pereira da Silva (Agropalma) e Jonas Martins (Imagem Comunicação Visual).

O retorno da Governadora ao Pará Depois de cumprir missão na China e nos Estados Unidos, a governadora, Ana Júlia Carepa, já no Pará, disse que a viagem ao exterior foi uma "vitória" para o governo do Estado, que vai estabelecer relações comerciais com os chineses. "Essa viagem abriu as portas". Otimista, Ana Júlia Carepa afirmou que o governo chinês manifestou interesse em firmar parcerias com o governo. "Nosso papel, enquanto governo, é abrir as portas para que o setor produtivo do Pará, junto com o da China, possa fazer parcerias que garantam a geração de empregos tanto aqui como na China", disse Ana Júlia. A expectativa é de que num futuro próximos os acordos possam ser celebrados. A comitiva que viajou para a China com a governadora do Pará ficou dez dias percorrendo as províncias do país, a fim de conhecer projetos e experiências bem sucedidas que poderão ser copiadas pelos paraenses. Ana Júlia Carepa informou que os chineses virão ao Estado para ver de perto a realidade local e firmar as parcerias. "A partir desse momento, não tenho dúvida de que muitos negócios e empreendimentos poderão ser feitos", disse.

A governadora Ana Júlia Carepa, após viagem internacional à China, foi recepcionada no aeroporto de Belém pelo...

Comitiva paraense em visita à empresa de fabricação de turbinas para hidrelétricas Dongfang Eletric, em Sichuan


Os governadores de Mato Grosso, Amazonas, Califórnia e Ana Júlia, do Pará, em Los Angeles

O Fórum de Governadores na Califórnia

O

governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger disse na sessão de abertura da primeira Cúpula de Governadores sobre o Clima Global, em Los Angeles, que a chegada de Barack Obama à Casa Branca representará uma mudança de políticas de proteção ambiental e luta contra a mudança climática nos Estados Unidos. Obama, que não estava presente, gravou um vídeo que foi exibido durante a reunião. Nele, prometeu dar prioridade ao meio ambiente quando tomar posse do cargo. Arnold Schwarzenegger enfatizou "Estou muito, muito feliz. Isto é muito importante para nosso país porque fomos os maiores poluentes do mundo e é questão de tempo que nós admitamos isso e trabalhemos juntos com outras nações para combater o aquecimento global", afirmou o governador. O líder republicano da Califórnia aproveitou para destacar a liderança do Estado na luta pela adoção de políticas "verdes", um processo que começou em 2006, e criticou a administração de George W. Bush neste campo.

Fotos: David Alves/Ag Pa

"Tivemos que encarar obstáculos em um patamar federal. Eles estavam tão entusiasmados com nossas propostas (quando a Califórnia se comprometeu a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa) quanto as pessoas que viram meu primeiro filme, 'Hércules em Nova York'", disse, arrancando risos da platéia.

COOPERAÇÃO Segundo o governador, devido à falta de apoio federal, a Califórnia precisou buscar cooperação com outros Estados do país e nações da América e Europa. O líder não escondeu sua satisfação com as mudanças nas políticas climáticas nos EUA, que seguirão a linha das estabelecidas por seu governo na Califórnia. "Como Barack Obama acaba de dizer (no vídeo), a futura administração adotará nossas regulações e nossas leis e isto é realmente fantástico. Quero prometer que a Califórnia está pronta para fazer o que for preciso para ajudar o presidente a seguir sua visão ambiental", afirmou. Ana Júlia Carepa, Eduardo Braga e Blairo Maggi representaram a Amazônia e o Brasil no Fórum Global de Governadores sobre Mudanças Climáticas, realizado em Los Angeles, Califórnia, promovido pelo governador Arnold Schwarzenegger. O Amapá foi representado pelo secretario de Planejamento, Antonio Carlos Pereira.

Propósito da Conferência de Governadores sobre Clima Global

A governadora Ana Júlia Carepa, entrega uma lembrança a Arnold Schwarzenegger, governador da Califórnia, durante o Fórum Global de Governadores Sobre Mudanças Climáticas

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Primeiro: facilitar um encontro de alto nível entre “líderes climáticos” governamentais e concluir uma Declaração de Conferência cooperativa sobre soluções climáticas (tais como os exemplos descritos anteriormente). Segundo: discutir a perspectiva para um acordo global


completo quanto a soluções climáticas para evitar que o mundo passe do “ponto de desequilíbrio” conforme descrito pelo IPCC.

Governadores da Amazônia defendem pagamento por serviços ambientais Detentores de mais de 50% das reservas florestais do mundo, que se encontram na Amazônia brasileira, os governadores do Pará, Ana Júlia Carepa, do Amazonas, Eduardo Braga e do Mato Grosso, Blairo Maggi defenderam o pagamento de serviços ambientais como estímulo à preservação da floresta. Os três foram unânimes em afirmar que a conservação A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa

POVOS DAS FLORESTAS

da biodiversidade e a manutenção da floresta em pé passa pela garantia da melhoria da qualidade de vida dos povos da floresta, os guardiões desse patrimônio que beneficia toda a humanidade. Os três governadores da Amazônia firmaram um protocolo de intenções sobre cooperação ambiental entre os estados da Califórnia, Illinois e Wisconsin, representados por Schwarzenegger, Rod Blagojevich e Jim Doyle, respectivamente. Também assinaram o documento os governadores da província de Aceh

A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa e os governadores Blairo Maggi, do Mato Grosso e Eduardo Braga, do Amazonas, durante o Fórum

(Indonesia), Yusuf Irwandy e o governador da Papua Nova Guiné. Os signatários se comprometeram a estabelecer metas de redução dos gases que causam o efeito estufa em 20% das suas emissões. Os estados brasileiros devem concentrar seus esforços no combate ao desmatamento, que representa 75% das emissões do Brasil, se utilizando de um instrumento denominado Redução por Desmatamento Evitado (RED, na sigla em inglês). As emissões de queimadas, por exemplo, representam 20% do gás carbônico lançado na atmosfera, duas vezes mais que todos os veículos do mundo. Em 2007 foram constatados 44 mil focos de calor no Pará. O protocolo estabelece a possibilidade de cooperação científica, tecnológica e de capacitação visando a implementação de atividades que ajudem no combate às mudanças climáticas, um esforço conjunto subnacional, liderado pelos governadores.

PRESERVAÇÃO A governadora Ana Júlia Carepa lembrou que é no Pará que está o campo de batalha na luta pela preservação da floresta. Ela disse que embora o Pará detenha o maior índice absoluto de desmatamento da Amazônia, com

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aproximadamente 24 milhões de hectares, o estado ainda detém mais da metade do seu território sob forma de áreas protegidas, seja unidade de conservação em suas diversas categorias ou Terra Indígena. Ana Júlia foi firme ao dizer que não haverá solução para a Amazônia se não houver enfrentamento à pobreza , por isso defendeu a implementação dos mecanismos de RED para ajudar os que já vivem na floresta a mantê-la em pé. A governadora relacionou as várias ações do governo estadual que terão impacto sobre o tema meioambiente, como o programa de regularização fundiária, que prevê a titulação de 7 milhões de hectares até 2010; o incentivo ao uso intensivo da terra; o monitoramento aos ilícitos ambientais; o combate ao desmatamento e às queimadas; o programa de implementação das unidades de conservação sob a gestão do Estado, notadamente na Calha Norte além do programa de restauração florestal "Um Bilhão de Árvores para a Amazônia", que prevê a recuperação de um milhão de hectares, a geração de 100 mil empregos diretos e a retenção de 400 milhões de toneladas de carbono em 20 anos. “O desenvolvimento que estamos propondo, estabelece o reflorestamento como alternativa econômica para a população do campo”, enfatizou a governadora. Ela defende ainda a valorização dos produtos da floresta, como óleos, resinas, sementes, frutas a fim de que as pessoas que vivem desses recursos tenham qualidade de vida. “As florestas do Brasil têm efeito sobre o clima do mundo, então é legítimo que os povos e os produtos sejam mais valorizados”. Ana Júlia aproveitou a oportunidade e convidou o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger para visitar o Estado do Pará em 2009, aproveitando a promoção da OTCA – Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, como – 2009, o Ano Destino Amazônia. Schwarzenegger, aceitou e prometeu ir ao Pará.

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Pará, Amazonas e Mato Grosso no Governors' Global Climate Summit

ENCERRAMENTO No encerramento da Cúpula de Governadores, no Beverly Hilton Hotel, na qual participam líderes regionais de diferentes países, entre eles o Brasil, foi assinada uma declaração que servirá como marco para a redação de um novo tratado que substituirá o Protocolo de Kioto, que expira em 2012.

CONCLUSÃO Governos de todo o mundo trabalharão arduamente para aumentarem sua eficiência energética e reduzir emissões de gases do efeito estufa. O potencial cabal destas políticas somente será efetivado se forem alavancadas estas realizações em acordos que ajudarão todas as regiões do mundo a terem sucessos idênticos e a superar o desafio da mudança climática.


Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento

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omemorado anualmente pelas Nações Unidas no dia 10 de novembro, o Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento 2008 foi totalmente integrado às comemorações do Ano Internacional do Planeta Terra. Como nos anos anteriores, nessa data estudantes, professores, cientistas e autoridades, principalmente as das áreas de Ciência e Tecnologia e Educação, reflitiram sobre o desenvolvimento da ciência como meio de promoção da paz e do desenvolvimento, visando a melhoria das condições de vida das pessoas. O Dia Mundial envolve, desde 2005, uma grande articulação com diversas instituições de ensino e pesquisa na realização de exposições, workshops, oficinas, distribuição de livros e palestras com cientistas renomados. Em 2006, além das atividades realizadas no ano anterior, também foi promovido um Concurso de Trabalhos Escritos e Desenhos para estudantes do Distrito Federal e realizada uma Sessão Solene no plenário do Senado Federal para discutir a importância da ciência. Em 2007, o Concurso voltado para estudantes do ensino médio passou a ser nacional. Foi realizada uma Audiência Pública no Senado Federal e as atividades no SENAC foram mantidas (exposições, workshops, oficinas, distribuição de livros e palestras com cientistas renomados). Em 2008, a UNESCO e seus parceiros pretenderam manter essa diversificada programação e lançarão o Concurso com o tema " Construção de um estilo de vida a ser adotado por uma sociedade consciente dos novos valores que integram o conceito de

“desenvolvimento sustentável”. Dessa forma, buscou-se celebrar, também, o Ano Internacional d o P l a n e t a Te r r a 2007/2009 (AIPT). Os parceiros da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) na celebração dessa data foram: a Academia Brasileira de Ciências (ABC); Agência Espacial Brasileira (AEB); Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica (ABIPTI); British Council; Comissão Permanente de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado Federal; Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF); Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT); Instituto Sangari; Interlegis; Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT); Ministério da Educação (MEC); Ministério da Saúde (MS); Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM); Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SE/GDF); Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC); Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); União Européia e Universidade de Brasília (UnB).

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Inclusão digital na Amazônia Fotos: Elcimar Neves/Ag Pa

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om a plenária Inclusão Digital na Amazônia, foi aberta a 7ª Oficina para Inclusão Digital (OID) mostrando as especificidades da região amazônica e os desafios à inclusão digital em seus múltiplos aspectos para mais de três mil pessoas. Paulo Lima, do Projeto Saúde e Alegria, foi o mediador da plenária que contou com a participação de Renato Francês, presidente da Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa), Jader Gama, coordenador do Projeto Puraque e Antenor Moraes, do Instituto Socioambiental (ISA). Antes da plenária, houve a apresentação do primeiro caso de sucesso inscrito na OID. Fábio Pena, coordenador da Rede Mocoronga de Comunicação, falou sobre o projeto e a rede de comunicação comunitária na Amazônia, a qual atende jovens de 34 comunidades às margens dos rios Amazonas, Tapajós e Arapiuns e municípios de Santarém e Belterra, no Pará, por meio de atividades de rádio, jornal, TV e telecentros culturais. "Nosso objetivo com a Rede Mocoronga é possibilitar que os jovens ribeirinhos tenham acesso à inclusão digital sem perder sua identidade cultural", enfatizou Fabio. Em seguida, Renato Francês deu início à

plenária falando sobre o programa Navega Pará e a importância de se criar a Rede Pública Amazônica de Inclusão Digital. "A telecomunicação é uma grande possibilidade para a integração da região e é a infra-estrutura básica para o desenvolvimento de qualquer área de conhecimento da região. Por isso, pretendemos mudar o cenário do Estado, mostrando que é possível levar internet em banda larga para todo o Pará", enfatizou o presidente da Prodepa. Atenor Moraes deu seguimento ao debate falando sobre as atividades desenvolvidas e os objetivos do Instituto Socioambiental (ISA), associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Fundado em 1994 o ISA incorporou o patrimônio material e imaterial de 15 anos de experiência do Programa Povos Indígenas no Brasil do Centro Ecumênico de Documentação e Informação (PIB/CEDI) e o Núcleo de Direitos Indígenas (NDI) de Brasília. Ambas, organizações de atuação reconhecida nas questões dos direitos indígenas no Brasil. Jader Gama, coordenador do Projeto Puraque, falou sobre as dificuldades de implantar projetos de inclusão Por ocasião do debate Inclusão Digital na Perspectiva dos Territórios


A 7ª Oficina para Inclusão Digital foi bastante concorrida

digital na Amazônia e a esperança de que esse acesso chegue a todos os cidadãos. "É triste ver que os projetos para a nossa região são quase sempre voltados para o extrativismo da floresta. Essa plenária deixa bem claro que pensamos num modelo de desevolvimento econômico pautado no conhecimento, na inclusão digital. Pois é dessa forma que haverá melhoria na qualidade de vida das pessoas", finalizou.

Segunda plenária Inclusão Digital e meio ambiente: os impactos do 'lixo tecnólogico', na qual foi debatido os impactos do chamado 'lixo tecnológico' e como o mesmo emerge como uma das principais questões ambientais do século XXI. A plenária contou com a presença de Uca Silva, pesquisadora responsável pela Plataforma Relac/Sur Corporación; Ramzy Kahhat Adedrabbo, pesquisador em resíduos eletroeletrônicos pela Universidade do Arizo; Silvano Silvério da Costa, diretor do Departamento de Ambiente Urbano (Ministério do Meio Ambiente); e Carlson Aquistapasse, representante da Cidadania Digital. Cláudio Alex da Rocha, diretor de Sistemas Computacionais da Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa), foi o mediador do debate,

Claúdio Alex Rocha, representante da PRODEPA

que contou ainda com a participação de Rossana Moura, representante do Ministério do DesenvolvimentoAgrário (MDA), Ricardo Macedo de Carvalho, representante do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro/PA), e Fábio Pena, do projeto Saúde eAlegria. Rossana Moura falou sobre o projeto Territórios digitais que surgiu em função do acúmulo de experiências adquiridas no trabalho de inclusão digital em locais de difícil acesso, como os assentamentos. Ela também agradeceu a parceria do Governo do Estado, por meio do programa Navega Pará que, junto com o MDA, possibilitou o acesso à internet para comunidades do Marajó e Eldorado do Carajás. «Para o sucesso do nosso projeto, criamos Casas Digitais, que nada mais são que infocentros ou telecentros, ou seja, espaços públicos de acesso à internet implantados em assentamentos, localidades agrícolas, indígenas e outros. Além disso, possibilitamos a formação técnica e pedagógica da comunidade, pois não queremos levar só tecnologia,

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Rossana Moura, representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário/Projetos Territórios Digitais

mas também cidadania para essas pessoas. Por isso, quanto mais distante o local e quanto maiores as suas dificuldades, melhor pra gente", ressaltou Rossana. Logo depois, Ricardo de Carvalho falou sobre o trabalho do Serpro no Brasil, ressaltando a implantação de 226 telecentros em todo o país e nove no exterior, tendo espaços no Haiti, Cuba e Angola. Segundo ele, o projeto beneficia 44 mil pessoas por meio do acesso à internet com a utilização de software livre. "No Pará, já implantamos cinco infocentros, com destaque para o de São Sebastião da Boa Vista, no Marajó, que é bem distante da capital (são mais de oito horas de viagem). E, até o final desse ano, iremos implantar mais cinco no Estado, dando prioridade às àreas rurais. Afinal, a tipicidade da região é nosso grande desafio", explicou Ricardo.

Debates Paralelo a esse debate, foi realizado o de Crimes digitais e liberdade de ação na internet, que contou com a participação de Cristine Hoepers, do Centro de

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Ricardo Carvalho, representante do SERPRO/PA, participou do debate Inclusão Digital na Perspectiva dos Territórios

Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.Br/CGI - Comitê Gestor da Internet no Brasil); João Cassino, da Cobra Tecnologia; e Everton Rodrigues, da Casa Brasil. Os palestrantes debateram sobre a legislação que pretende combater crimes pela internet como, por exemplo, a difusão de pornografia infantil, racismo, intolerância religiosa e homofobia, apontando que não se deve atropelar o direito à informação e à liberdade de expressão, e nem o direito à privacidade e à livre troca de conhecimento.


SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS

Os benefícios da fitoterapia em debate

Fotos: Carlos Sodre e Claudio Santos/AgPa; Lucio Mauro

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romover o debate sobre fitoterapia e o uso de plantas medicinais, como terapia complementar na atenção básica à saúde no Sistema Único de Saúde, com a finalidade de ampliar o debate para a elaboração da Política Estadual de Plantas Medicinais e Fitoterápicos baseada no uso sustentável, foram a intenção principal dos organizadores do 1º Seminário Estadual de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, que teve sua abertura no Hangar - Centro de Convenções & Feiras da Amazônia, o desenvolvimento do 1º Seminário aconteceu no auditório do Banco daAmazônia. O uso popular de plantas medicinais na região amazônica faz parte da cultura popular. O seminário buscou despertar o debate para a necessidade de estratégias de aproveitamento dessas potencialidades fitoterapêuticas e medicinais para ampliar as opções

terapêuticas oferecidas aos usuários da rede pública de saúde do Estado. Dados do Ministério da Saúde mostram que dos 116 programas estaduais e municipais de fitoterapia implantados no SUS, entre os meses de dezembro de 2004 e janeiro de 2005, apenas quatro são em municípios paraenses. Contou com a presença da coordenadora do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (MS), Kátia Torres, que proferiu conferência sobre o tema "Contextualização da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e sua inserção no SUS". Além de Kátia, compuseram a mesa de abertura a

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Abraão Corrêa Pantoja, secretário municipal de saúde de Gurupá; Helder Melo, coordenador geral do Fundo Ver-o-Sol da Prefeitura de Belém; Cristina Maués, coordenadora de Assistência Farmacêutica da Sespa; Kátia Torres, coordenadora do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde; e Luiz Sena, representante do Sindicato dos Médicos do Pará, na solenidade de abertura

Abraão Corrêa Pantoja, secretário municipal de saúde de Gurupá

juntamente com a Homeopatia, Acupuntura, Termalismo, e Medicina Antroposófica e, em breve, a Terapia Comunitária. Kátia disse que a Política Nacional ainda está sendo consolidada, sendo fundamentais eventos como o Seminário, para mostrar as potencialidades e experiências exitosas, mas também trocar idéias e conhecer as dificuldades. Durante três dias, o evento reuniu cerca de 300 profissionais que, além de trocarem conhecimentos sobre pesquisa e inovação tecnológica na área e as experiências exitosas em nível nacional e local,

Kátia Torres, coordenadora do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde

coordenadora estadual de Assistência Farmacêutica, Cristina Maués; o coordenador geral do Fundo Ver-oSol, da Prefeitura de Belém, Helder Melo; o representante do Sindicato dos Médicos do Pará, Luiz Sena; e o secretário municipal de Saúde de Gurupá, Abraão Corrêa Pantoja. Kátia Torres, fez uma abordagem histórica, mostrando como o Ministério da Saúde vem tratando do assunto desde 2003 com a implantação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC-SUS), na qual está inserida a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos,

No auditório do Banco da Amazônia, o 1º Seminário Internacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do Estado do Pará

Glauco Villas Boas, do Núcleo de Gestão de Biodiversidade e Saúde da Fiocruz, um dos palestrante

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Marianne Scheffer

Discutindo o uso sustentável da biodiversidade

discutiram o uso sustentável da biodiversidade, dos conhecimentos tradicionais e do patrimônio genético; e conheceram as políticas de fomento e assessoramento técnico para pesquisa, cultivo de plantas medicinais e produção de fitoterápicos. O Ministério da Saúde vai construir uma agenda de compromissos, para pactuar ações, saberes e práticas nessa área, mas, conforme Kátia Torres, a fitoterapia já O auditório do Banco da Amazônia estava lotado

está inserida no SUS em vários Estados, o que falta é organizar e harmonizar essas práticas para o alcance de um resultado mais efetivo. O seminário foi uma iniciativa de vários órgãos estaduais (Segov, Sespa, Sagri, Sema, Ideflor, PM, Sepe, Sedect, Emater e Adepará) que compõem o grupo de trabalho para elaboração de uma Política de Plantas Medicinais e Fitoterapia no Estado do Pará com base na determinação de uma política nacional. A coordenação do grupo é da Secretaria de Estado de Saúde que conta com o apoio da Secretaria de Governo para integrar as políticas setoriais na área da atenção à saúde, uso sustentável da biodiversidade, desenvolvimento tecnológico por meio de articulação com todas as demais secretarias e órgãos afins do governo do Estado.

Plantas Medicinais e Fitoterápicos No Ver-o-Peso, o paraiso das ervas medicinais

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Autoridades da mesa oficial na abertura do Encontro do Colegiado dos Presidentes das Assembléias Legislativas

Encontro do Colegiado dos Presidentes das Assembléias Legislativas “Produção e Meio Ambiente, Um Casamento Perfeito” defesa dos interesses políticos, econômicos e sociais amazônicos e o fortalecimento dos parlamentos estaduais marcaram a abertura do Encontro do Colegiado dos Presidentes das Assembléias Legislativas, no auditório da Alepa, em Belém. A 5ª edição do evento teve por tema “Produção e MeioAmbiente, Um Casamento Perfeito”. Além de deputados paraenses, participaram presidentes e integrantes dos parlamentos estaduais de 18 Estados. O deputado Domingos Juvenil, presidente da Assembléia Legislativa do Pará e do Parlamento Amazônico convocou os amazônidas a lutarem pelo

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desenvolvimento da maior região do País. “Temos um Estado com 1 milhão e 200 mil hectares de extensão, com uma população de mais de sete milhões de habitantes e um PIB superior a R$ 45 bilhões, impulsionado sobretudo pelas indústrias madeireira e mineradora. Tudo isso dentro de uma região grandiosa, mas que é vista pelo centro-sul como inexpressiva. Temos que mudar esta realidade e este evento pode contribuir muito para isto”, explicou Juvenil. César Halum, presidente da União Nacional dos Legislativos (Unale) destacou que “O Pará sempre contribui de forma muito positiva dentro do cenário legislativo nacional. É um estado importante e ganha cada vez mais força no País. Prova disso é este encontro para discussões políticas e ambientais. Outra contribuição deste Estado, acontecerá no ano que vem, em maio, quando sediará a 13ª Conferência Anual da União Nacional dos Legislativos”, explicou o Parlamentar. O Deputado Alberto Pinto Coelho, presidente do Colegiado dos Presidentes das Assembléias Legislativas disse que o evento é muito importante do ponto de vista político e econômico para o País e para a região norte, O deputado Domingos Juvenil, presidente da Assembléia Legislativa do Pará e do Parlamento Amazônico e o Deputado Alberto Pinto Coelho, presidente do Colegiado dos Presidentes das Assembléias Legislativas


Os parlamentares discutiram, juntos assuntos comuns às diversas regiões do País e principalmente à Amazônia

A plenária do encontro

onde boa parte das riquezas naturais brasileiras está concentrada. O governador em exercício do Pará, Odair Corrêa, usou a tribuna para falar da importância do legislativo para a defesa dos interesses do Pará e daAmazônia.

Desenvolvimento com tecnologia

PAUTA ADMINISTRATIVA ENCERRA DISCUSSÕES DO ENCONTRO

Leis que possam favorecer e incentivar as empresas a investir em Ciência e Tecnologia (C&T). Esta, na opinião do reitor da Universidade Federal do Pará, professor Alex Fiúza de Mello, deve ser a meta do Poder Legislativo para contribuir com a produção sustentável dos Estados brasileiros, particularmente, os amazônicos. Alex Fiúza de Mello, reitor da O reitor da UFPA fez a Universidade Federal do Pará palestra de abertura do 5º Encontro do Colegiado de Presidentes de Assembléias Legislativas (CPAL), hoje (07), no auditório João Batista. Fiúza de Mello destaca que o Poder Legislativo é responsável pela definição dos marcos regulatórios que vão dar os limites e as possibilidades às iniciativas ações de empreendimento. Além das leis, o Legislativo, juntamente com o Executivo deve realizar definições orçamentárias compatíveis com as necessidades de investimento em C&T, observa o professor acentuando que "não podemos depender só do Governo Federal, temos que agregar o orçamento do Estado com o da União, do contrário não venceremos o distanciamento que já temos com relação a outras regiões. C&T é competição, e competição supõe definições orçamentárias”.

A pauta administrativa foi o alvo da última reunião da programação oficial do 5º Encontro Colegiado dos Presidentes das Assembléias Legislativas, realizado na Alepa, em Belém. Os parlamentares discutiram, juntos assuntos comuns às diversas regiões do País e principalmente àAmazônia. A autonomia das prerrogativas parlamentares estaduais para legislar sobre assuntos como trânsito, saúde e educação estiveram em pauta. “Precisamos avançar em autonomia parlamentar nos Estados. E encontros como este são importantíssimos para amadurecer estes anseios”, explicou o deputado Domingos Juvenil (PMDB), presidente da Assembléia Legislativa do Pará e do parlamentoAmazônico. As questões minerárias que movem economias de Minas Gerais e do Pará, também geraram discussões. “Assinamos um protocolo de intenções para mexer na Constituição Brasileira sobre o papel de fiscalização e acompanhamento do poder legislativo estadual sobre a exploração minerária”, acrescentou o deputado paraense Juvenil. Outro assunto de interesse geral em discussão no evento foi a modernização das Assembléias Legislativas pelo Brasil. “Precisamos expandir pelo país o fundo de modernização parlamentar. Esse é um dos mecanismos existentes para angariar recursos que melhorem o trabalho de deputados, gerem agilidade e reflitam diretamente no bem estar da população”, explicou o deputado Alberto Pinto Coelho, presidente

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Mineração em pauta A mineração entrou na pauta de debate dos deputados. O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, José Carlos de Carvalho, falou sobre a experiência de Minas Gerais com o desenvolvimento sustentável. Ele disse que o Estado de Minas Gerais conseguiu avançar muito na área ambiental justamente em função dos licenciamentos ambientes e da implantação do plano de fechamento das minas. Para José Carlos de Carvalho, “o Brasil precisa desenvolver uma cultura desenvolvimento sustentável para que o meio ambiente não comprometa as futuras gerações e uma das armas para garantir isso é fazer uso da tecnologia”. A autonomia para o poder legislativo estadual legislar sobre mineração foi outro assunto que marcou os debates do V Encontro do Colegiados de Presidentes das Assembléias Legislativas. O presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Paulo Camilo Penna, afirmou que é muito importante o papel do legislativo para o desenvolvimento da área mineral. “Para que isso se concretize a legislação brasileira precisa passar por uma modernização”, opina Paulo Camillo Penna. Ele afirma que se os empresários precisam de lutar pela aplicação do desenvolvimento ambiental sustentável para que a população possa ser beneficiada com tais medidas. Paulo Camillo Penna, presidente do IBRAM , recebeu durante o Uma dessas medidas é o lançamento da Comissão Interestadual Parlamentar de Estudos evento, o título de Cidadão do Pará, solicitado pelo deputado Joaquim Passarinho e concedido pela ALEPA para o Desenvolvimento da Mineração e Preservação Ambiental da Mineração.

do Colegiado dos Presidentes das Assembléias Legislativas.

DEPOIMENTOS Deputado Grabriel Guerreiro (PA) “Vir a Amazônia e não discutir meio ambiente é paradoxal. Por isso, o tema foi muito bem escolhido. Nossa região tem de deixar de ser encarada como um problema para o País para ser vista como um celeiro de soluções. E o encontro contribuiu para isto”. Deputada Marília Pinto (RO) “Desenvolvimento econômico, exploração madeireira

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e mineral, desenvolvimento sustentável são assuntos importantes tanto para o Pará quanto para todo o resto do País. No caso do meu Estado, temos poucos anos de existência, e lutamos pelo desenvolvimento da iniciativa privada para que trabalhe em parceria com a pública e gere renda, emprego por lá. Certamente aprendemos muito com eventos como este, onde parlamentos de regiões consolidadas expõem suas experiências bem sucedidas”. DeputadoArtur Cunha (PB). “O encontro e os debates são importantes, principalmente a palestra com o reitor da UFPA (Alex

Além de deputados paraenses, participaram presidentes e integrantes dos parlamentos estaduais de 18 Estados


Domingos Juvenil, convocou os amazônidas a lutarem pelo desenvolvimento da maior região do País

Fiúza de Melo), onde será de extrema importância para o fim da degradação no Estado do Pará, que só irá acabar quando houver geração de emprego e renda para a população. Hoje uma das maiores preocupações é a exploração da Amazônia e seus recursos naturais. O homem não deve acabar com a Amazônia, e sim trabalhar para que a Amazônia dê ao homem uma melhor qualidade de vida”. Deputado Dr. Viana (MG). 1º Vice-Presidente da ALEPAdo Estado de Minas Gerais. “Os temas que serão discutidos serão de extrema importância principalmente para o Estado do Pará. Não só com relação a Amazônia, mas em especial o setor mineral no Pará, onde tem um exponencial de grande destaque no cenário nacional. Espero que com esse encontro possamos achar resultados e soluções para o melhor desenvolvimento da Amazônia, que consequentemente irá beneficiar todo o país”. Deputado JorgeAmanajás (AP) “O encontro na região amazônica é sempre importante para se fazer conhecer as questões de quem vive na Amazônia. Quem vive aqui tem que mostrar o seu ponto de vista para o resto do país. O discurso de abertura do presidente e deputado Domingos Juvenil mostra o quanto a Amazônia tem que ser melhor entendida pelo resto do mundo. Para muitos a Amazônia é só rios e florestas, mas existe uma

diversidade que precisa ser maior compreendida”. Dep. Luiza Toledo (ES) "Este é o quinto encontro dos presidentes das assembléias, acho extremamente importante pois o Brasil é um país imenso e a interação entre os poderes legislativos é muito importante porque a partir da constituição de 1988 com certeza o legislativo perdeu muito poder. Essa é uma busca. E com esses encontros buscamos o pacto federativo. E nesse momento o temos que discutir uma agenda nacional que debata os principais pontos ligados a crise mundial. Dep. César Halun – Presidente da Unale. Importante porque valoriza a região norte do Brasil. E todos nós lutamos para que haja a interiorização do desenvolvimento e redistribuição dos investimentos públicos do país. A região norte é que aquela que solicita mais aplicação desses recursos.

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Governadora homenageada pela Câmara Municipal de Belém Fotos: Claudio Santos/Ag Pa

Ana Júlia Carepa, agraciada com a Medalha do Mérito Cultural e Patrimônio de Belém, da CMB

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governadora Ana Júlia Carepa foi uma das agraciadas deste ano com a Medalha do Mérito Cultural e Patrimônio de Belém, oferecida pela Câmara Municipal de Belém entregue em uma sessão especial, a personalidades e instituições incentivadoras das artes, cultura e apoiadoras do patrimônio histórico e cultural do município. os. Ana Júlia Carepa, que se encontrava em missão governamental e empresarial à China, foi representada pelo governador em exercício, Odair Corrêa, que

recebeu a medalha das mãos dos vereadores da bancada do PMDB Paulo M a r d o c k , Va n e s s a Vasconcelos e José Scaff Filho. «É uma satisfação receber comenda de tão elevado nível, por se tratar da cultura do Estado. É necessário atender às demandas dos movimentos culturais, tanto no governo do Estado, quanto na prefeitura, assim como todos que possam ajudar", declarou Corrêa. Autor da indicação para a homenagem à governadora, Paulo Mardock destacou o empenho de Ana Júlia Carepa e do governo do Pará em prol do desenvolvimento cultural do Estado e da cidade de Belém. "Me regozijo em homenagear a governadora, que tem olhado com olhos de águia para o desenvolvimento cultural do Pará, tanto que neste momento se encontra ausente buscando trazer esse desenvolvimento cultural e logístico. Ficamos felizes que o governador em exercício, que recebe a medalha

Odair Corrêa recebeu a Medalha do Mérito Cultural e Patrimônio de Belém das mãos dos vereadores Paulo Mardock , Vanessa Vasconcelos e José Scaff Filho


O cantor e instrumentista Mestre Curica foi homenageado e homenageou os presentes

em seu nome, também venha se mostrando um entusiasta da cultura." Além de Ana Júlia Carepa, foram homenageados com a Medalha do Mérito Cultural a Associação Carnavalesca Bole-Bole, a Escola de Samba Rancho Não Posso me Amofiná, a ONG Tradição Guamaense, o Império Pedreirense, a escola Acadêmicos de Samba da Pedreira, o Coletivo Rádio Cipó, o cantor Pinduca, o cantor e instrumentista Mestre Curica e a compositora

Mestre Laurentino, outra homenagem merecida

e produtora cultural Maria de Nazaré do Ó Ribeiro. A sessão foi animada pela participação do Coral da CTbel e pelas apresentações de Mestre Laurentino,83, integrante do Coletivo Rádio Cipó, e de Mestre Curica. Criada em 2002, pela Resolução 135, a Medalha do Mérito Cultural é conferida anualmente pela Câmara Municipal de Belém, em lembrança ao Dia da Cultura, celebrado em cinco de novembro.

Fone: (91) 3248-5651 EDIÇÃO 84 [NOVEMBRO 08]

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FITA 2008 por Israel Pegado

A IV FITA – Feira Internacional de Turismo da Amazônia terá como tema “Turismo e sustentabilidade na Amazônia”

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presentar a oferta de produtos turísticos dos estados e países que compõem a PanAmazônia de forma integrada aos demais mercados turísticos nacionais e internacionais, consolidando assim a atividade turística como uma alternativa viável ao desenvolvimento sócio-econômico, além de atrair de novos e grandes investimentos à região. É com essa missão, que a Companhia Paraense de Turismo (Paratur) realiza este ano, a quarta edição da Feira Internacional de Turismo da Amazônia (FITA), no período de 04 a 07 de dezembro, no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. O público estimado para os quatro dias de encontro é de 18 mil pessoas. O evento, que conta com a promoção do Governo do Estado do Pará e apoio do Ministério do Turismo, é uma grande oportunidade para que o trade mundial possa conhecer a oferta de produtos e serviços turísticos da região amazônica. Desde sua primeira versão em 2002, A Feira fortalece a demanda de turistas nacionais e internacionais em visita a região. Voltada para operadores e agentes de viagens, representantes de empresas de transporte, hoteleiros, órgãos oficias de turismo, imprensa especializada, profissionais do setor, professores e estudantes, a estrutura da FITA inclui a Feira de Produtos Turísticos, espaços temáticos, programação técnicocientífica, Bolsa de Negócios e apresentações culturais, além de missões promocio`nais como a

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realização de famturs e press-trips. Em 2006, a Fita recebeu 120 buyers (operadores) internacionais e mais de 30 veículos de comunicação especializados em turismo, a maioria do exterior.

Hangar Inaugurado em maio de 2007, o Hangar – Feira e Centro de Convenções da Amazônia, foi construído sobre a área onde funcionava o antigo Parque de Aeronáutica. O investimento de cerca de 75 milhões de reais resultou num belo e moderno projeto arquitetônico. Planejado para ser o mais completo e versátil centro de convenções do Norte do País, com infra-estrutura para realização de diferentes tipos de eventos e de qualquer porte, como feiras, congressos, convenções, encontros, seminários, simpósios, exposições e shows. O auditório central tem capacidade para 2.160 lugares, e pode ser dividido em até oito partes, tendo cada uma delas, a possibilidade de receber 220 pessoas. Além disso, o Hangar conta com 14 salas para palestras, seminários e eventos similares; praça de alimentação, com local para restaurante e lanchonetes; e área de 7,5 mil metros quadrados para feiras e exposições. O estacionamento tem capacidade para abrigar cerca de 800 carros. Assessoria de Imprensa da Paratur


Jean Barbosa

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Hemopa ganha o Prêmio Estadual de Qualidade

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Fundação Hemopa foi a grande vencedora do Prêmio Estadual da Qualidade de 2008 (PEQ/PA 2008), sendo a única organização que obteve a premiação na Faixa Prata. Foram nove candidatas, sendo que Companhia de Habitação do Estado do Pará (Cohab), Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, Hospital Ofir Loiola, Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa) e Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) foram as demais participantes que receberam reconhecimento na Faixa Bronze. A Central de Abastecimento do Pará (Ceasa) e Empresa de Processamento de Dados (Prodepa) tiveram Menção Honrosa pela participação no certame. Em ofício, Orlando Bordalo enfatiza: "Parabenizo o Hemopa pelo reconhecimento na Faixa Prata, após filtro das avaliações da Banca de Examinadores e da Banca de juízes, pela decisão de aceitar o desafio de caminhar em busca de excelência na sua gestão". É a terceira vez que o Hemopa concorre ao PEQ/PA, sendo que é a segunda vez consecutiva que conquista a premiação na Faixa Prata. A presidente do Hemopa, Maria de Fátima Pombo Montoril, afirmou que a premiação é motivo de

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por Vera Rojas

Fotos: Eliseu Dias/Ag Pa

A Governadora Ana Júlia Carepa com a presidente do Hemopa, Fatima Pombo Montoril, durante o Prêmio Estadual da Qualidade de 2008, onde a Fundação Hemopa foi grande vencedora do prêmio.

orgulho para todos que fazem parte da hemorrede estadual. A médica enfatizou ainda que a premiação atesta a sustentabilidade da qualidade das práticas de gestão dos processos, e que isso significa também o reconhecimento público da excelência da gestão totalmente voltada para satisfação do usuário cidadão, que depende dos serviços oferecidos que prima pela qualidade de seu produto final: a vida. "Hoje, posso dizer que estamos fechando o ano, literalmente com chave de ouro, porque é isso que a prata representa. Ela vem coroar não apenas a dedicação e o profissionalismo de todos que fazem parte da Fundação Hemopa, mas sobretudo o atendimento respeitoso ao cidadão, que é marca registrada da gestão participativa e transparente de um Governo voltado para seu Povo". Fátima Montoril compartilha mais essa premiação com todos funcionários. "Se uma só pessoa não realizar este esforço, o esforço dos outros de nada


adiantará. Se compreendermos a importância do desafio, se trabalhamos em sinergia, se partilhamos experiências, se coordenamos esforços, continuaremos a ter sucesso. Por isso, agradeço a cada funcionário da hemorrede. Estamos, mais uma vez, de parabéns", finalizou a presidente do Hemopa, que também felicita as demais organizações participantes do PEQ/PA. Em 1994, a Fundação Hemopa implantou seu Programa de Qualidade. De lá pra cá, os processos passaram por refinamento de suas ações, dando segurança e confiabilidade para participar das premiações estaduais, nacionais e certificações para o

reconhecimento da qualidade da gestão. Entre eles, destacamos: Prêmio Nacional da Gestão PúblicaPQGF- 2002, Faixa Bronze; Prêmio Estadual da QualidadePEQ/PA/2005- Faixa Bronze, Prêmio Estadual da Qualidade PEQ/PA- 2007 e 2008- Faixa Prata. Em março de 2009, o Hemopa estará submetendo-se a auditoria para obter a certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA).

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E-mail: serpan@amazon.com.br

Sérgio Pandolfo

DUZENTOS ANOS DA TRANSFERÊNCIA DA CORTE PORTUGUÈSA PARA O BRASIL

O embarque da corte incluía coches, carruagens, liteiras e grandes volumes encaixotados, arcas, baús e pacotes com valores e pertences dos cortesãos que iam embarcar, ademais das coleções completas da Biblioteca Real de Lisboa

Ao mudar a capital do Império Português de Lisboa para o Rio de Janeiro, o Príncipe Regente não chegava aqui como foragido ou exilado, mas como soberano em solo seu

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stamos a comemorar festivamente neste 2008, em todo o território nacional, os 200 anos da transferência da Família Real e da Corte Portuguesa para o Brasil, numa portentosa operação políticoestratégica e encetando a maior e mais arrojada navegação que o Atlântico já testemunhou, irrepetida, com a transmigração de todo o Estado português para sua maior e mais rica possessão, na lusamérica (mais de 15 mil pessoas de todas as atividades e ofícios, com seus haveres e pertences, distribuídos em cerca de 70 embarcações diversas, sem um só registro de morte ou acidente grave), fato que mudou radicalmente a rotina política, econômica e sociocultural da até então pacata colônia, influenciando decisivamente no seu desenvolvimento. Evento de magna importância para as duas pátrias, essa jogada assumida

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pelo príncipe regente do trono português, à época um dos mais importantes impérios mundiais, constituiu-se num feito monumental e episódio grandioso e logrou manter a incolumidade da monarquia lusa e de toda a vastidão multicontinental e riquíssima de seus domínios coloniais da sanha avassaladora e sanguinária do déspota nada esclarecido e potentado francês, o détraqué Napoleão Bonaparte, visto por muitos como “um Lúcifer na Terra” que pretendia “escravizar a Europa inteira”, que ceifou cabeças coroadas, extinguiu dinastias legítimas substituindo-as por parentes seus, ensangüentou e redividiu o solo europeu, fazendo cativos e pondo a seu serviço reis, rainhas, nobres, exércitos e frotas O desatinado Napoleão, tido como emissário do Demo, ensangüentou o solo europeu, infelicitando dinastias e reinos. Teve ciclo de glórias e apogeu efêmero e fim angustioso e melancólico


Rota da transmigração intercontinental da corte. A Europa de Napoleão

marítimas dos domínios por ele infelicitados. Com a medida assomada pelo regente D. João o império português não perdeu um só palmo de terra, ao inverso, até ampliou-se com a tomada da Banda Oriental (atual Uruguai), pertencente à Espanha, então coligada ao demoníaco tirano corso, e da Guiana francesa, território dalém-mar da nação litigante conquistado por forças luso-paraenses. “No Brasil, com vencer e castigar/ o pirata Francês ao mar usado” (Os Lusíadas, X-63) – premonição camoniana?

chamada “inversão política brasileira”, com repercussões sobremodo positivas para este torrão brasílico, e promovendo de fato, segundo a nossa visão pessoal e a de inúmeros historiadores sérios, comprometidos verazmente com a verdade histórica, a tão sonhada Independência nacional, formalmente conseguida em 1815 com a elevação à dignidade de Reino Unido ao de Portugal e Algarves e consolidada oficialmente aos 7 de setembro de 1822, já sob o comando de seu filho e sucessor, D. Pedro I. ”Com a chegada da Corte à Bahia de Todos os Santos começava o último ato do Brasil colônia e o 1º do Brasil independente”, reconhece o autor Laurentino Gomes. Os benefícios que advieram com a instalação da Corte no Rio de Janeiro são inquestionáveis, dado o volume de instituições para cá deslocadas, outras tantas criadas e um volume de obras públicas realizadas a fim de permitir o correto funcionamento dos serviços e a infraestrutura funcional da nova sede do Estado português, obras essas que privilegiaram o Rio de Janeiro, mas que também se estenderam a todas as demais províncias brasileiras. Só para pôr alguns eloqüentes exemplos caberia citar: ainda em Salvador o Termo de abertura dos portos brasileiros às nações amigas, a criação da Escola de Cirurgia da Bahia e um curso de agricultura. No Rio de Janeiro criou a Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica e o Jardim Botânico, para aclimatação de plantas exóticas; transferiu a Real Academia de GuardasMarinha, a Real Academia Militar, a Casa de Suplicação (Superior Tribunal do Reino), a Academia de Artilharia e O Príncipe Regente, na Bahia, Fortificações; abriu a Real Biblioteca exibe o Termo de abertura dos portos às nações amigas Pública, com a totalidade das coleções, algumas raríssimas, trazidas de Lisboa e instalou um laboratório químico.

O Regente, a bordo da nau Príncipe Real, assina o documento de criação da Escola de Cirurgia da Bahia. (Pintura alegórica, Salão Nobre da Faculdade de Medicina da UFBA - Salvador. Foto do Autor

Conquanto a verdadeira história dessa fantástica epopéia venha sendo empanada e deturpada por pseudohistoriadores em publicações de enunciado duvidoso e recurso a meias-verdades, ávidos de notoriedade e lucratividade editorial, o escritor/historiador Kenneth Light, em insuspeito testemunho nos assevera que “Os primeiros críticos, talvez por estarem próximos demais dos acontecimentos, interpretaram-nos de forma negativa: não enxergaram a grandeza e a coragem da decisão tomada por D. João, comprovada pelos eventos subseqüentes.” Por outro lado, com a mudança da sede do império lusitano para cá nosso País tornou-se seu principal reduto constitutivo e o Rio de Janeiro a capital do Reino, ocasionando a EDIÇÃO 84 [NOVEMBRO 08]

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Instalou o Real Erário (Tesouro do Reino), o Banco do Brasil, a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, depois Academia de Belas Artes, o Museu Real, o Teatro São João (à feição do de Lisboa) e uma Junta de Comércio. Licitou a abertura de fábricas em geral e Edifício primitivo do Banco do Brasil, licenciou a instalação de uma atualmente Centro Cultural, instituição fábrica de vidros, outra de pólvora e e sede igualmente comemorando uma fundição de artilharia; o bicentenário incrementou a abertura de estradas no país, incluindo uma de Goiás ao Grão-Pará, seguindo percurso igual ao da Belém-Brasília, de cerca de 800 km, para facilitar o acesso a Caiena. Instalou a Impressão Régia que passou a editar a Gazeta do Rio de Janeiro. Em Salvador, o Teatro São João, a Real Biblioteca e o jornal Idade d'Ouro do Brasil; no Maranhão o Teatro União e, em Belém, incrementou a exibição de peças eruditas (teatro, ópera, concertos de música clássica e canto lírico) na Casa da Ópera, cuja construção coubera ao arquiteto régio do Grão-Pará, Antônio Giuseppe Landi. O príncipe regente foi coroado e aclamado rei em fevereiro de 1818, como D. João VI, sendo o primeiro monarca a

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ser coroado em solo americano. D. João VI viveu e morreu como rei, enquanto a maioria das cabeças coroadas da Europa sucumbiu sob o terrible Napoleão, o qual também teve vida de glórias m u i t o c u r t a : definitivamente derrotado em Waterloo (1815) foi Jardim Botânico do Rio de Janeiro (antigo desterrado na Ilha de Santa Jardim de Aclimação de espécies exóticas). Palmeiras imperiais plantadas pessoalmente Helena, cujo degredo por D. João VI em 1808 amargou até a morte em 1821. O atilado monarca deixou aqui, nos treze anos de seu governo, um somatório de obras e realizações que até hoje são proclamadas e admiradas, por isso que a efeméride do bicentenário desse magno acontecimento tem sido marcada, nas duas pátrias, com comemorações, exposições e manifestações diversas, que animaram o autor destas linhas a também prestar sua especial homenagem à passagem dos 200 anos dessa singular epopéia por meio do poema que vai a seguir.


O TRANSLADO DA CORTE PORTUGUESA PARA O BRASIL Mil oitocentos e oito, ano de magna alteza: após um translado afoito chega a Corte Portuguesa. Premida por força bruta do corso Napoleão, que queria, a toda custa, expandir o chão bretão O usurpador Bonaparte, usando estuante agrura, quis ver subir o estandarte francês à maior altura A francofônica troupe, ao atravessar a Espanha já rendida sob muque, mas também com artimanha Pôs seu fraco rei a ferros nas masmorras de Paris, deixando seu povo aos berros contra o rei que o corso quis Entrou no reino joanino suportando mil tropeços e com esforço asinino do Trono chega aos cabeços Ocorre que a lusa gente de priscas eras sustinha cos ingleses lealmente trato de ajuda na rinha D.João e a corte lusa já longe iam no Tejo

e a ver navios a intrusa franca gente olha o cortejo A vinte e dois de janeiro aporta em solo baiano; quase dois meses inteiros pra atravessar o oceano No soteropolitano chão deste solo heróico o Regente lusitano arrebata o povo estóico Aqui chegado o Regente toma sábias decisões: nossos portos abre urgente para as amigas nações Franqueando os portões do Reino às transas comerciais, abole, num primo treino, monopólios coloniais Na Boa Terra ainda por outra régia medida um curso médico brinda ao Brasil, quase à saída Foi para o Rio de Janeiro a capital brasileira e a oito de março o Outeiro da Glória tem vista inteira Chegava o Regente ao Rio, soberano em solo seu; foragido não se viu nem exilado se deu

O Regente D. João, com sábia medida e boa, evitou que o Trono grão virasse um domínio à-toa São os cortesãos quinze mil, que vêm nos barcos singrantes, juntar-se ao povo do Rio, cinqüenta mil habitantes Vêm trazendo toda sorte de recursos e pessoas, médicos, entes de porte, conselheiros, normas boas De Lisboa pro Brasil a capital foi mudada não passando a Corte à vil condição de subjugada A sede então do reinado, o Brasil sendo de fato, atos, leis, tudo assinado pra que o Rio tenha bom trato

o Arsenal de Marinha, e com sutil estratégia as Belas Artes aninha Um Real Jardim Botânico pra receber toda planta do mundo transoceânico criou e nos hoje encanta Para aclimatar as castas de imperiais palmeiras planta aléias duplas, bastas, já relíquias sobranceiras Igualou num Reino Unido o Brasil a Portugal, que de colônia que há sido passa, agora, a principal Com tais medidas tomadas, mais outras tantas havidas, o Brasil teve mudadas fundamente as suas vidas.

Palácios, Igreja, usina, a Biblioteca Real e um curso de Medicina, o segundo, assim, pra tal Criou o Judiciário e do Comércio uma Junta; com olhar extraordinário Conselhos e Banco ajunta

Chegada da Família Real de Portugal ao Rio de Janeiro (07/03/1808). A nau Príncipe Real acaba de fundear; o Vice-Rei e nobres se aproximam para ir a bordo. A nau inglesa Marlborough e o Forte de Villegaignon Instalou a Impressão Régia, disparam uma salva. Pintura de Geoff Hunt, R.S.M.A. Coleção particular de Kenneth Light *Médico e escritor – SOBRAMES

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Camillo Vianna

Fazendo chem

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ara princípio de conversa, e a de bem da verdade, não sabemos nem como começar, ou seja, como escrever a palavra chave do tema considerado, isto é, se chem fica assim como está grafado, se leva um n no fim ou se ainda cabe um i. O negócio encrenca mais ainda ao procurarmos escavacar nos arraiais da gramática, quando e como foi que o tal chem apareceu. Pelo jeito, e sem nenhuma afirmativa doutoral, parece que tudo começou exatamente no decorrer da Segunda Grande Guerra Mundial. Vamos aos fatos, que logicamente parecem não ser contestados por aqueles que acham que assim devam proceder em defesa da língua pátria. Os chamados aliados precisavam de apoio logístico e Val-deCans vinha mesmo a calhar, pois o campo de aviação já existia, só faltando alguns arremates para transformá-lo em praça de guerra, de retaguarda, naturalmente. Dizem os viventes e os sobreviventes de tal acontecimento, que os nacionais, agregados em atividades de construção de infraestrutura, tinham por lazer catar excedentes que os norteamericanos descartavam, jogando em uma espécie de lixeira. Daqui prá frente, nem mesmo sabemos se os sobrinhos do Tio Sam

A origem do chem

Exatamente como os famosos incentivos fiscais, característica fundamenta da fase ditaa de Integração da Amazônia, que como perdão da palavra e mal comparando, não deixa de ser um chem, desses dos mais representativos. Basta conferir. Por falar nisso, Delenda Jari. ** Em 1980

Urubu em Val-de-Cans

também foram os responsáveis pelo que passou a ocorrer, pois no exato momento da coleta, procuravam imitar os urubus que em igual atividade de sobrevivência se davam a mesma faina, passando a arremedar o grito que no caso seria o da própria ave, portanto chen, chem ou chein. A guerra acabou e o hábito já transformado em tradição, continuou com modificações bem significativas. Para começar, os que compravam gado caído nas embarcações que atravessavam a baía de Marajó, deixaram de ser denominados de urubus, para serem conhecidos por chens. Lógico que o florescente comércio prosperou e o chem fluvial passou a ser uma espécie de matadouro, dentro do próprio Curro de Belém, lugar de abate oficial. Nas décadas de cinquenta e sessenta, fazer chem na gíria rodoviária paraense, representava o aproveitamento de viatura oficial ou mesmo particular, para executar atividade não programada pelos responsáveis, que como o correr dos tempos ganhou institucionalização, podendo mesmo se considerada precursora das atuais mordomias.

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Compravam gado caído nas embarcações

*SOPREN/SOBRAMES


Acyr Castro

O Sonho Republicano

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ue República é essa em que vivemos ou contudo é a lógica ou a falta dela que (des) governa o país e as fingimos que? Certamente não é aquela com províncias de cabo a rabo. que sonharam os republicanos históricos que, O que fazer para estancar a sangria? Quando a revista estiver nas para configurá-la, tiveram por bem derrubar bancas já estará delineado na Nação o definitivo mapa político um Imperador (dom para os próximos quatro anos em todas as Pedro II) que governava igualzinho ao cidades: por estas sofridas bandas, que fazem os presidentes nascidos e sabermos já quem será o novo prefeito (o criados pela monarquia passaram a mesmo que já está mudando a fisionomia Alfred Hitchcock fazê-lo sob Deodoro da Fonseca e da capital ou o novo que promete mudar Floriano Peixoto. para ver como que ficará) e tudo Uma republiqueta que Ruy Barbosa caminhará, como de costume, nestas condenou sempre, e com ele, Campos terras do sem fim. Sales e Benjamin Constant. Uma Que Deus esteja conosco, que nos arme de republicazinha capaz de, no primeiro bom humor e absoluta coragem, para alarme, passar a se firmar pela lei da encarar a novidade (?) mapeando uma espada e não pela espada da lei. Foi crise que não é só local, é mundial, eu assim desde o começo, e, de diria. Que o Presidente dos Estados quartelada em quartelada, chegamos Unidos, Deus queira que Barak Obama, o a 1937 (o Estado Novo de Getúlio jovem senador que tem tudo para por um Vargas e Magalhães Barata) e ao basta na atual crise ou ao menos Estado Novíssimo (?) de 1964. minimizá-la. São os nossos votos. Não nos Hoje, mais do que sempre, governa o custa esperar, não é que fazemos desde o “sabe com quem está falando” e o dia em que saímos do ventre materno? “quem não tem poder que obedeça e Mês passado o Círio de Nossa Senhora de pronto”, está acabado. Nazaré revificou a fé e a veneração em que temos a nossa Assaltos, raptos, seqüestros, assassinatos, incompetência e Padroeira. Agora nos preparamos para o Natal o nascimento de ausência de um mínimo de respeito para com a dignidade das Jesus e façamos por merecer mais essa oportunidade de pessoas e os direitos civis imperam de ressurreição para todos os irmãos. alto a baixo, de norte a sul, de leste a Agradeçamos a dádiva da vida e partamos oeste, desimportando quem esteja para reconstruir, a partir de nós mesmos, a sendo ferido ou qual seja o motivo democracia, o sistema político e social, disso. Hoje, como nunca, quem gritar fazendo da nossa uma república de verdade “pega bandido”, não sobra (quase) temos todo dever de, isto sim, esperar com fé ninguém, meus caros e amáveis e confiança. leitores dos amigos Ronaldo e Rodrigo (*) Jornalista e Escritor Hühn. Não é um absurdo, apenas;

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Governo inicia o 1º Parque de

Laboratório de Alta Tensão dará autonomia em energia ao Pará

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om o objetivo de fomentar ciência, tecnologia e inovação para fortalecer o novo modelo de desenvolvimento do Pará, foi dado início, com o lançamento da pedra fundamental, o Laboratório de Alta Tensão do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá, na Universidade Federal do Pará (UFPa), na avenida Perimetral. O secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, o reitor da UFPa, Alex Fiúza de Melo, e o diretor da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Laércio Sequeira, assinaram o convênio. Maurílio Monteiro ressaltou a criação pelo governo do estado de uma rede de pesquisa em energia, articulando ciência, tecnologia e inovação com o cotidiano dos paraenses. Na primeira etapa do laboratório - construção do prédio - serão investidos R$ 8 milhões. Outros R$ 8 milhões serão liberados para a compra de equipamentos, de acordo José Júlio Lima, secretário com a professora de de Estado de Planejamento, Engenharia Elétrica, Brígida Orçamento e Finanças, Rocha, coordenadora do representou a governadora Ana Júlia Carepa laboratório. No local será

O reitor da Universidade Federal do Pará, Alex Fiúza de Melo, assinou contrato garantindo o início das obras do PCT, no auditório do Núcleo de Altos Estudos da Amazônia – NAEA, da UFPA

A cerimônia de lançamento da pedra fundamental PCT do Guamá, na UFPA

produzida energia de alta e extra tensão, além de produtos de alta tensão, como isoladores, transformadores e pára-raios. O laboratório terá capacidade para produzir 1 megavolts de energia (um milhão de volts). Para fazermos uma idéia da potência do laboratório, a linha de alta tensão da Eletronorte carrega 550 mil volts. "Com esse laboratório, a região Norte terá autonomia de produção, passa a ser exportadora de energia para as demais regiões do país e vai possibilitar a agregação de valores aos produtos da Amazônia, como o minério", explicou a professora. Com o laboratório, os produtos fabricados no Pará ganharão certificação para exportação internacional. Para se ter idéia da importância do laboratório, atualmente, para realizar ensaios e reconhecer oficialmente um equipamento elétrico de grande porte

Maurílio Monteiro, secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, assinando o contrato

Laércio Cequeira, representante da Financiadora de Projetos e Pesquisas – Finepe, garantiu e avalizou


Ciência e Tecnologia do Pará

Fotos: Elcimar Neves/Ag Pa

empresas, empregos de qualidade, e garantindo renda para trabalhadores do Pará. Os benefícios serão vistos não só nas empresas, mas nas residências do Norte e do restante do Brasil", frisou o secretário.

Pesquisa Laércio Sequeira acredita que a construção desse laboratório quebra uma "lógica perversa, baseada no fato de não haver investimento em pesquisa no Autoridades na solenidade realizada no auditório do NAEA Norte por falta de pesquisador, e por não haver pesquisador - como transformadores utilizados em usinas também não havia investimento em pesquisa". Ele hidrelétricas - a indústria paraense precisa enviar o elogiou o esforço do governo em trabalhar com redes produto para o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica de instituições para fomentar o dese-nvolvimento da (Cepel), no Rio de Janeiro. O tempo gasto com o região. processo de homologação é de aproximadamente oito Alex Fiúza de Melo fez referências aos professores que meses. ajudaram a produzir o projeto do laboratório, "O esforço do governo é dinamizar um conjunto de destacando a importância de os paraenses assumirem a ações voltadas à transferência de energia e tecnologia responsabilidade pelo desenvolvimento da Amazônia. para a economia paraense. O caminho foi dado para a "Isso é positivo. A Amazônia tem que inventar seu criação de um sistema de inovação que conta com a desenvolvimento, não há futuro para o Brasil sem a parceria de homens e mulheres, governo, instituições e Amazônia", ressaltou, elogiando a iniciativa dos empresas. Essa é uma mudança concreta de secretários de governo que também são professores da paradigma", reforçou Maurílio Monteiro. UFPa. No laboratório serão desenvolvidas técnicas para a O secretário de Planejamento, Orçamento e Finanças, transformação de energia de alta voltagem em José Júlio Lima, representou a governadora Ana Júlia qualidade de vida. São os primeiros passos para a Carepa no evento. "Diminuir o déficit social, gerir o construção do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá. Estado e criar inovação para o futuro são ações "Em breve estaremos exportando energia, políticas do atual governo, pois não adianta parques conhecimento com inovação, qualificação de tecnológicos se a população não tiver saúde básica", frisou o secretário. Para ele, o governo dá a mesma dignidade ao "pequeno" trabalhador e ao "doutor" mais graduado. O diretor do Instituto de Tecnologia da UFPa, José Augusto Barreiros, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), José Conrado, compuseram a mesa.

Parques Lançamento da pedra fundamental do laboratório de Alta Tensão do Parque de Ciência e Tecnologia – PCT, do Guamá

O Parque de Ciência e Tecnologia Guamá é um dos três que o governo estadual vai construir no Pará, como parte da implantação de um novo modelo de EDIÇÃO 84 [NOVEMBRO 08]

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Imagem de projeção do Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá

desenvolvimento, baseado na produção de tecnologia e na inovação. O laboratório de alta tensão capacitará profissionais e apoiará empresas locais no desenvolvimento da região. O PCT Guamá estará concluído em 2009. Uma de suas atividades é a pré-incubação e a incubação de empresas de base tecnológica, para que sejam auto-sustentáveis: a receita própria virá do aluguel dos espaços para as empresas, do resultado das pesquisas, das patentes e da locação para empresas de serviços, como agências bancárias e restaurantes.

Editais O governo do estado lançou sete editais voltados para o fomento de ciência e tecnologia, pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa). De acordo com o diretorpresidente da Fundação, Ubiratan Holanda, essa ação representa o compromisso do governo com o Sistema Paraense de Inovação (Sipi). "Com o lançamento destes editais, a Fapespa avança ainda mais na construção da sua missão, que é fomentar a

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pesquisa em ciência, tecnologia e desenvolvimento", disse. Durante a reunião do Conselho Superior da Fundação foram lançados os editais sobre "Redes laboratório terá capacidade cooperativas de pesquisa Opara produzir 1 megavolts de energia Outra vista científic a, tecnológica e de inovação em áreas de interesse do sistema paraense de inovação", no valor de R$ 10 milhões; "Programas de pósgraduação Stricto Sensu", no valor de R$ 1 milhão; "Programa de apoio à publicação de revistas, livros, periódicos e editoração eletrônica", R$ 500 mil; "Programa de apoio a projetos de pesquisa e extensão tecnológica inovadora à agricultura familiar", R$ 1,2 milhão; "Programa paraense de apoio à pesquisa na empresa", R$ 1,8 milhão; "Infocentros do programa Navegapará: ações colaborativas para a cidadania digital", R$ 600 mil, e "Programa de apoio a grupos de pesquisa vinculados a programas de pós-graduação", no valor de R$ 2 milhões. O edital para a seleção de projetos para o programa de apoio à agricultura familiar foi aprovado com elogios dos conselheiros em relação à preocupação do governo Área onde será implantado em apoiar o setor. Ainda foram abertos outros editais: "Programa de desenvolvimento cientifico regional"; "Programa de apoio à participação em eventos científicos e tecnológicos"; "Programa Pará Faz Ciência na Escola" e "Programa de apoio à realização de eventos de CT&I no ensino básico".


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Banco da Amazônia, como principal indutor do desenvolvimento da Região e instituição que prima pela Responsabilidade Social por Excelência, realiza mais uma vez a Campanha Natal Solidário, com o tema “Solidariedade – entre nessa onda”, para a arrecadação de brinquedos, roupas, calçados e alimentos não-perecíveis que serão doados a entidades assistenciais e comunidades carentes em toda a região, beneficiando milhares de crianças e adolescentes em situação de risco, idosos e indigentes. Neste ano, a meta é mais ousada e visa angariar mais de 100 mil donativos, superando os 118 mil arrecadados em 2007, o recorde da gincana, que beneficiou cerca de 300 entidades. Para tanto, a instituição conclama seus colaboradores, clientes, parceiros e a sociedade de um modo geral a participarem de mais uma campanha de responsabilidade social, quer seja com o trabalho voluntário, quer doando, quer divulgando.

Há diversas formas de participar da gincana natal solidário, mas o importante é pensar na atitude positiva e no gesto de amor ao próximo que o envolvimento neste projeto proporciona. O bom de tudo é que a recompensa é instantânea e é obtida com os gestos de agradecimento das crianças, adolescentes e idosos beneficiados. A Gincana Natal Solidário vem sendo realizada desde 2004, onde já foi arrecadado mais de 365 mil donativos, dentre roupas e calçados em bom estado de uso, brinquedos e alimentos não perecíveis, entre outros donativos. Portanto, conforme retrata o tema da gincana deste ano “Solidariedade – entre nessa onda”, convidamos você a fazer parte desta história, participando efetivamente dessa grande corrente de solidariedade e amor ao próximo. Procure uma das agências do Banco da Amazônia até o dia 20/12/08 e faça sua doação para aqueles que mais necessitam.

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Sobre Heróis

e Mitos por Tom Coelho

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odos nós cultivamos heróis. São pessoas que nossos olhos enxergam de forma diferenciada. Eles são mais corajosos, tenazes, perspicazes. Também parecem maiores, por vezes até fisicamente, posto que admirados pela tela da televisão, a foto no jornal, ou a imagem estampada em nossas mentes. São capazes de feitos incríveis, suportam – e superam – grandes adversidades e alcançam resultados extraordinários. À tradição grega, mortais divinizados por atos de nobreza. Quando pequenos, elegemos pais, irmãos ou avós representantes desta casta. Espelhamos muitos de nossos comportamentos e valores a partir dos exemplos por eles destilados. Mas na idade adulta, muito embora a influência familiar de outrora permaneça impregnada em nosso íntimo, passamos a adotar outros modelos, em geral oriundos do meio social e, em especial, profissional. Arquitetos têm como ícones Le Corbusier e Oscar

Niemeyer; pintores, Vincent Van Gogh e Pablo Picasso; amantes do jazz, Sarah Vaughan e Charlie Parker; educadores, Jean Piaget e Paulo Freire. Experimente fazer este exercício. Escolha uma carreira qualquer e com certeza você encontrará alguns nomes notáveis. Como tudo na vida, a presença destes expoentes tem aspectos positivos e negativos. O lado bom é que servem como referência, parâmetro de conduta e exemplo de excelência. Mas há uma face ruim. Por serem tidos semideuses, parecem denotar um padrão inatingível para pessoas normais tal qual nós. Você olha para eles e seus inventos e declara: “Esplêndido! Eu gostaria de poder fazer igual...”. Diante disso, você se apequena e se constrange. (Ralph Waldo Emerson) Vou lhes contar o que aprendi acerca de heróis. Quando iniciei minha carreira de escritor, visitava o texto de outros profissionais e me perguntava quando teria igual qualidade editorial. Eu os via publicar em dezenas de veículos enquanto meus singelos e esporádicos textos atingiam um restrito círculo de amigos e

"Todo homem é um herói e um oráculo para alguém."

Oscar Niemeyer

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Paulo Freire

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imaginava que não seria possível ir muito além. Comecei também a ministrar palestras. E assistindo às apresentações de outros colegas chegava mesmo a envergonharme do trabalho que Sarah Vaughan desenvolvia. Meus slides eram pobres; minha presença de palco, discreta. Tempos depois vi meus artigos atingirem centenas de veículos em mais de uma dezena de países. O conteúdo tornou-se mais objetivo e prazeroso à leitura. O mesmo aconteceu com as palestras que ganharam dinamismo e desenvoltura. E aqueles que outrora eram meus mitos, passaram a dividir laudas e anfiteatro comigo. Alguns se tornaram amigos. Outros me pediram conselhos. No final, mostraram-se todos, sem exceção, feitos de carne e osso. Mas somos bichos picados pelo inseto da impermanência e não aprendemos a aproveitar o momento presente. Viajamos num trem em alta

velocidade sem apreciar a paisagem. Colocamos todas as nossas fichas no vagão do futuro e não desfrutamos do trajeto. Isso tudo pode ser traduzido pela velha metáfora segundo a qual fixamos o olhar na copa da árvore, ignorando a floresta. Por isso, aprenda a olhar não apenas para frente, mas também para trás. Observe o quanto do caminho você já percorreu. Não há combustível melhor do que saborear os frutos de sua evolução. E olhe também para os lados. Acompanhe o que seus concorrentes estão fazendo, mas não se deixe influenciar por isso. Dê atenção ao que é imperativo e ignore todo o resto. Siga as batidas do seu coração. Shakespeare dizia que “heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências”. Somos heróis de nós mesmos. Um momento a mais de coragem. Cinco minutos a mais de perseverança. São estes os ingredientes que fazem a diferença. Formado em Economia pela FEA/USP, Publicidade pela ESPM/SP, especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP, é consultor, professor universitário, escritor e palestrante. Diretor da Infinity Consulting, Diretor Estadual do NJE/Ciesp e VP de Negócios da AAPSA. tomcoelho@tomcoelho.com.br

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No Mundo da

Vejo pessoas que investem tempo e recursos em busca de exposição na mídia impressa ou na televisão apenas para aplacar suas vaidades. Buscam os famigerados quinze minutos de notoriedade alardeados por Andy Warhol, mas costumam nem chegar perto disso

a i s a t n Fa por Tom Coelho*

notícia chega por e-mail e com caráter de comunicado. Uma entidade supostamente sem fins lucrativos, da qual você nunca ouviu falar, informa que sua empresa foi laureada com um prêmio de excelência. Fruto de pesquisa realizada junto a pessoas desconhecidas, com critérios igualmente ignorados, sua companhia recebe o título de “Destaque do Ano”, ou algo parecido, o que lhe conferirá um interessante diferencial competitivo. Todavia, para receber as honras, será necessário contribuir “com uma pequena quantia em dinheiro” destinada à o rg a n i z a ç ã o d a f e s t a d e premiação, na qual representantes de empresas de todo o país, dos mais variados segmentos da Economia, receberão uma placa comemorativa, alguns flashes, matéria paga em uma revista de

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qualidade editorial duvidosa e um belo coquetel. Sem o pagamento da cota determinada, a distinção é transferida para seu concorrente direto. Prêmios e pesquisas de fachada são comuns. Há empresas constituídas apenas com o propósito de auferir lucro mediante a realização de investigações que proporcionam resultados superficiais a partir de metodologia discutível, criando prêmios e editando revistas para tornar público uma sucessão de mentiras. E, não raro, são patrocinadas por empresários inescrupulosos, dispostos a satisfazerem suas vaidades pessoais e corporativas. Neste contexto, o executivo desavisado é alvo fácil, enaltecido pela força da comunicação, do marketing eficiente que respalda estas ações, estimulando-o a alimentar este sistema na expectativa de elevar a marca da companhia que representa. Não percebe que ao fazer isso age como corruptível, legitimando a ação do corruptor. E coloca em risco sua imagem e sua marca, associada que fica à ilicitude do


As ilusões perdidas são verdades encontradas.” (Multatuli)

Andy Warhol

processo. O véu pode, quando menos se espera, cair, deixando nu o rei. Diga-me com quem andas e eu te direi quem és. Decerto que temos instituições que realizam pesquisas idôneas, pautadas por métodos estatisticamente adequados, e empresas que promovem concursos reconhecidos como dignos e respeitáveis. Mas aos

olhos do consumidor, é tarefa árdua separar o joio do trigo, distinguindo fato de ilusão. Analogamente, vejo pessoas que investem tempo e recursos em busca de exposição na mídia impressa ou na televisão apenas para aplacar suas vaidades. Uma batalha por uma fração de segundos na telinha ou uma imagem de poucos centímetros, perdida em meio a Multatuli uma única página de centenas de publicações do mercado. Buscam os famigerados quinze minutos de notoriedade alardeados por Andy Warhol, mas costumam nem chegar perto disso. Salustiano dizia que “todo homem é o arquiteto de sua própria fortuna”. As ilusões vêm da imaginação, as verdades dos fatos e os erros de nós mesmos. Formado em Economia pela FEA/USP, Publicidade pela ESPM/SP, especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP, é consultor, professor universitário, escritor e palestrante. Diretor da Infinity Consulting, Diretor Estadual do NJE/Ciesp e VP de Negócios da AAPSA

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ALMEIRIM 01 a 09

DEZE

Festividade de Nossa Senhora da Conceição Praça do Centenário FONE/FAX: (93) 37371313 / 3737-1307 dcultalmerim@hotmail. com

MBR

MÃE DO RIO 07 Círio de Nossa Senhora de Nazaré Principais avenidas da cidade FONE/FAX: (94) 3444-1184 / 3444-1295 / 3444-1294 / 3444-2599

SANTA IZABEL 08 Círio de Nossa Senhora da Conceição Distrito de Caraparú FONE/FAX: (91) 37441453 / 3744-1198 / 3744-1245 pmsipa@terra.com.br

AUGUSTO CORRÊA 11 e 12 Corrida de Aventura Urumajó, Bragança e Tracuateua FONE/FAX: (91) 3482 1650 / 3482 -1151

O QUATIPURU 07 Círio de Nossa Senhora da Conceição Vila de Boa Vista FONE/FAX: (91) 38222233 / 3822-2058 / 9964-3149 antoniorenan@correios. net.br

SANTARÉM 08 Festividade de Nossa Senhora da Conceição - Padroeira Praça Monsenhor José Gregório FONE/FAX: (93) 3523-3939 / 35222738 / 3522-5181 / 8801-6158

BRASIL NOVO 12 a 14 Festa de Exposição Agropecuária Parque de Exposição FONE/FAX: (93) 3514-1164/3514-1165 www.brasilnovo.pa.gov.br

SALVATERRA 07 a 14 Círio de Nossa Senhora da Conceição Principais ruas da cidade FONE/FAX: (91) 88125315 / 3765-1281

ANAJÁS 10 a 25 Festividade do Glorioso Menino Deus Salão Paroquial e Igreja Matriz FONE: (91) 3605-1334 FAX: (91) 3605-1334

BELÉM 04 a 07 Feira Internacional de Turismo da Amazônia – FITA Hangar Centro de Convençõeses da Amazônia FONE/FAX: (91) 3223-1932 / 3242-1118 www.paraturismo.pa.gov.br

OURÉM 08 Festividade de Nossa Senhora da Conceição Igreja Matriz FONE/FAX: (91) 8119-6751/ 3467-1128 prefeituraourem@yahoo.com.br

ANANINDEUA 10 Cantata de Natal Arena Yamada FONE/FAX: (91) 3255-9792 / 30732133 / 3073-2111 ascom.pma@gmail.com

MEDICILÂNDIA 12 e 13

BOM JESUS DO TOCANTINS 13 a 14

Festival de Folclore Escola Municipal Abraham Lincoln FONE/FAX: (93) 3531-1500 / 3531-1345 semecmed@yahoo.com.br

Moto Fest Avenida Jarbas Passarinho FONE/FAX: (94) 3341-1150 / (91) 9149-8014 www.bomjesusdotocantins.pa.gov.br




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